1 HORSES`S LIFE

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1 HORSES`S LIFE
HORSES’S LIFE
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HORSES’S LIFE
HORSES’S LIFE
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Conselho Editorial
A meta da nossa revista Horse’s
Life é tornar-se preferência (e referência) para todas as pessoas
que gostem de cavalos, independente de modalidade, raça ou região do país.
Nosso objetivo é falar do mundo
do cavalo e daquilo que o cerca, já
que a vida das pessoas do cavalo
costuma estar entrelaçada com todas as coisas que tenham alguma
relação com cavalos. Por exemplo,
buscando inovar estamos trazendo uma matéria sobre pick-ups; esperamos que gostem!
Quando circulo pelos eventos, percebo que estamos no
caminho certo, pelo comentário das pessoas que recebem a revista em casa, pelo nosso mailing que cresce
a cada dia, pela solicitação espontânea de empresas e
prestadores que querem anunciar com a gente. Buscamos tudo que dê prazer e conforto ao leitor, pois um dos
objetivos da revista Horse´s Life é que ela seja uma revista de colecionador. É uma satisfação para nós saber que
a Horse’s está chegando a um número cada vez maior
de casas, integrando mais e mais coleções de “revistas de
cavalo”. Também por isto, vocês verão que além das coberturas de eventos daremos um espaço crescente a matérias e conteúdos de valor permanente, fazendo com
que a revista se torne também uma fonte de referência.
Ao mesmo tempo, mantemos a agilidade na cobertura de eventos. Dois Potros do Futuro, ANCA e Corrida,
aconteceram no fim-de-semana do fechamento desta
edição, e trabalhamos dia e noite (literalmente...) para
que estas notícias de última hora chegassem às suas
mãos com a máxima rapidez. Diversificando sempre,
nesta edição também falaremos sobre os esportes
equestres olímpicos, onde o cavalo se torna nosso maior
astro, nos enchendo de fascinação.
A Horse’s Life ainda é jovem, e tem muito para crescer.
Mas isto também significa que ela tem a flexibilidade
e a capacidade de adaptação para evoluir a cada dia,
tornando-se uma revista de cavalos, feita por gente do
cavalo, para quem gosta de cavalos.
Boa leitura, e mandem suas sugestões!
Endereço:
Abraços,
Adriane Passos
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HORSES’S LIFE
Rua Treze de Maio, 133
sala 12 - Cep 13270-020
Centro - Valinhos - SP
Fone: 19 3929-8808
[email protected]
www.horseslife.com.br
Palavra do editor
CULTURA EQUESTRE
De onde se origina a cultura equestre de um país, ou de um povo?
Na minha opinião, de um componente bastante objetivo: do grau
de dependência que aquele povo tem ou tinha dos cavalos para
sobreviverem. Quando perder ou inutilizar um cavalo significa a
própria morte , é claro que os cuidados com o bem-estar dos animais têm que ser cultivados em detalhe, nas mais diversas pessoas
– assim gerando a tal cultura equestre.
Por exemplo: a Europa continental foi marcada por guerras de
fronteira durante séculos e até milênios. País que não soubesse se
defender seria derrotado, e anexado, rapidinho; por isso estes países tinham haras estatais, com a criação de cavalos em mãos do
governo, já que os cavalos eram arma de guerra imprescindível. E
quem ficasse sem cavalo já era um derrotado por definição.
Outro exemplo vem dos Estados Unidos, e da conquista do oeste americano. Todos já vimos
nos faroestes da TV a cena do ladrão de cavalos sendo enforcado – pelo que consta, roubar
um cavalo de outra pessoa era crime capital, pois para um ser humano, ficar a pé nas regiões áridas do meio-oeste era sentença de morte segura. E migrantes e colonizadores que não
cuidassem de seus cavalos na longa travessia do continente corriam risco de simplesmente
não chegarem lá: sobrevivência e bem-estar dos cavalos não podiam ficar em segundo plano.
Como teria sido a situação no Brasil, país que em sua maior parte nunca teve guerra de
fronteiras, nem falta de espaço, e apenas vegetação e água abundantes ao invés de desertos? É sabido que os cavalos não desempenhavam papel fundamental nas explorações
dos bandeirantes – provavelmente até atrapalhariam, num ambiente natural quente e
úmido, mais florestal do que de pradaria, e ainda por cima cortado por rios em quantidade, que se ofereciam como vias fluviais naturais. Talvez o cavalo, em boa parte do país,
nunca tenha sido imprescindível na sobrevivência de nossa população.
A nossa cultura equestre é rica e diversificada, com os Crioulos dos Pampas, as raças
marchadoras do Brasil central, as raças regionais de cada bioma único – por exemplo, o
cavalo Nordestino e o Pantaneiro. Tudo isso veio se misturar, em tempos mais recentes,
com a expansão dos cavalos de esporte e lazer, moldados seja pela herança norte-americana das modalidades western, seja pela tradição europeia dos esportes clássicos. Tudo
isto pode e deve se unir numa legítima cultura brasileira do cavalo, que lança mão de todos os elementos de origem externa que lhe pareçam sábios, úteis, adequados. Exatamente como a nossa vocação para o sincretismo sempre tem feito com a maioria das coisas.
A cultura equestre brasileira não precisa copiar modelos, e sim criar sua própria, e extraordinária, identidade: a do Brasil a cavalo. Aqui na Horse’s Life queremos ser parte
desta trajetória.
Abraços,
Claudia Leschonski
Editora Técnica
EXPEDIENTE
Arte Comercial Editora Gráfica
Conselho Editorial - Adriane Passos MTB 33783 • Diretora Executiva - Carmencita Camargo Simone • Editora Técnica
- Claudia Leschonski • Repórter - Vanessa Baialuna, Susi Freitas e Regiane Cavagna • Editor de Arte - Raphael
Simone Neto • Designer Gráfico - Felipe Camargo Simone, Ocilas Teixeira • Fotógrafos - Adilson Silva, Álvaro Maya,
Beto Negrão, Gerson Verga, Miguel Oliveira, Maciel Scarparo, Paula da Silva e Ringo • Contato de Publicidade Kátia Regina • Financeiro - Camila Camargo Simone Kriegel • Impressão - Type Brasil • Tiragem - 5.000 exemplares
• Colaboradores - Aluisio Marins, Gilson Vendrame, Jacira Rodrigues e Nilson Ricartes.
Reproduções totais ou parciais das matérias, bem como de fotos aqui publicadas só serão permitidas mediante autorização dos
editores. As informações contidas nas páginas de Publicidade são de inteira responsabilidade dos anunciantes. Textos assinados
por colaboradores não expressam necessariamente a opinião da revista.
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Endereço:
Rua Treze de Maio, 133
sala 12 - Cep 13270-020
Centro - Valinhos - SP
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CAPA
O garanhão Steppin Off Sparks
filho de Wimpys Little Step,
ficará alojado no Haras Villa San Jose,
apenas nesta temporada de monta.
Contatos: (11) 9608-9594/7887-8146
Foto: Waltemberry
Sumário
22
82
42
38
88
Pg. 22 - Pelo Mundo
Pg. 82 - Na Lida
Pg. 38 - Rodeio
Pg. 88 - Carga Pesada
Genética, nutrição e muito capricho
para garantir crinas e caudas exuberantes
Bulldog, laço em dupla e três tambores na
24ª Festa do Peão de Boiadeiro de Americana
O correto cabresteamento dos potros jovens lança as bases
para uma carreira bem-sucedida do cavalo adulto.
O lançamento inédito de uma pick-up média
da Volkswagen agita o segmento
Pg. 42 - Esportes Internacionais
Volta e meia ouvimos que determinado esporte equestre
já está se tornando olímpico. Como funciona esta qualificação?
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Agro News
Escritório de negócios para
cavalo é novidade em São Paulo
Há 22 anos no mercado de cavalos, como competidor e criador, Paulo Luciano Pellim
lançou recentemente um escritório de negócios para cavalos. O Good Old Boys Ranch,
localizado em São Paulo, funciona como uma assessoria, consultoria e também um
Haras, onde é oferecida toda prestação de serviço relacionada a animais de prova, ou
seja, principalmente às raças Quarto de Milha e Paint Horse. Entre elas estão a compra e venda de animais, importação e exportação, criação e muitas outras opções. O
escritório atende clientes em todo o país.
LTANCY
BREEDING, CONSU
& ADVISEMENT.
Pellim afirma que prestou esse tipo de serviço a vida toda, pois, os amigos sempre o
procuravam quando o assunto era cavalo. Então ele resolveu formalizar o trabalho.
Nos primeiros 60 dias de funcionamento, o escritório comercializou 18 animais, entre
potros, animais de prova e embriões. Agora, a expectativa é efetivar a importação de 3 éguas,
com ganhos entre 80 e 120 mil dólares em Apartação na NCHA (Estados Unidos). Segundo o empresário, a idéia é atender essa
fatia do mercado, que é deficitário desse tipo de serviço.
O espaço, decorado à caráter, está aberto a visitas, que podem ser agendadas pelo telefone (11) 3104-8438. O Good Old Boys
Ranch fica na Avenida Brigadeiro Luiz Antonio, 300, conjunto 123, bairro Bela Vista-SP. Mais informações também podem ser
obtidas no site www.goodoldboysranch.com.br.
Transferência de embriões
em discussão
Transferência de embriões foi tema de Audiência Pública promovida
pela ABQM.
A reunião promovida pela Diretoria Executiva da ABQM
com o propósito de aprovar uma nova regulamentação sobre transferência de embriões foi realizada dia 1º de junho,
no salão nobre do Parque da Água Branca (SP), e contou
com a presença de criadores, proprietários e profissionais
ligados ao Quarto de Milha.
Presidida pelo presidente Paulo Farha e pelo superintendente técnico, dr. Jarbas Bertolli, a solenidade foi realizada através de uma Audiência Pública. Além da transferência de embriões, estavam em pauta também os critérios
para utilização de éguas receptoras e taxas cobradas
para registros dos produtos gerados, a partir da próxima
estação de monta.
“Foi importante ouvir os interessados, que tiveram a oportunidade de se manifestar e apresentar suas propostas
para posterior avaliação pela Diretoria Executiva na reunião do dia 15 de junho. Em seguida, os pareceres serão
encaminhados ao Conselho de Administração”, disse o
presidente Paulo Farha.
fonte: ABQM
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Classificado Virtual
O portal Mercado Equestre contém classificados de equinos
de todas as raças, tornando-se interessante opção para quem
quer comprar ou vender cavalos. A pesquisa é fácil e dinâmica,
podendo ser detalhada para se chegar ao produto desejado
(raça, modalidade, idade, etc.). “Estamos no ar desde o inicio
de março de 2010 e recebendo cerca de 400 acessos diários”,
informa Marco Aurélio Bandeira, administrador do website.
“Não efetuamos a venda, e não cobramos comissões, apenas
mostramos as melhores opções de negócio. O contato é direto
entre comprador e vendedor”.
O website também divulga produtos, empresas e profissionais
relacionados ao mercado equestre. “Queremos contribuir para
o crescimento do setor, que é um dos que mais cresce no país”,
diz Bandeira.
O valor do anúncio destacado é de R$ 50,00; já o anúncio simples custa R$ 20,00, ambos válidos por 100 dias. “Se o animal
for vendido antes do prazo de vencimento do anúncio, o cliente
pode substituí-lo por outro até vencer o contrato”, explica o empresário. “E se quiser anunciar muitos cavalos, temos pacotes
promocionais”.
O administrador do portal explica
que são disparados e-mails com
novidades sobre os animais anunciados quinzenalmente para cerca
de 70 mil criadores. Ele garante que
“atingimos o público-alvo de maneira direta”.
Acesse: www.mercadoequestre.com.br
Agro News
Caballiana Fair fecha parceria com Equitana,
a maior feira de cavalos do mundo
Em sua primeira edição, a Caballiana Fair que acontece nos dias 14 e 15 de agosto no Sheraton São Paulo WTC Hotel, na Capital paulista, vai contar com parceria da alemã Equitana, a maior e mais tradicional feira de cavalos do mundo.
A parceria - numa iniciativa da representante da Equitana no Brasil, Patrícia Opik, e Fabio Wolff, idealizador e organizador da
Caballiana Fair - possibilitará a troca de informações e experiência, além da presença de estande da Equitana – que acontece
em março de 2011 em Essen, Alemanha - na Caballiana, e vice-versa.
Diferente de eventos do gênero realizados no Brasil, a Caballiana Fair se propõe a debater o setor e levar informação e a experiência de renomados profissionais do cavalo para um público formado por criadores, proprietários, profissionais de diferentes
segmentos que atuam no mercado de cavalos, além de cavaleiros e amantes destes animais.
Setor em crescimento no Brasil – 3º maior plantel mundial com quase 6 milhões de animais – a equinocultura tem exigido cada
vez mais profissionalismo em todas as suas ramificações. No I Seminário Caballiana uma variedade de temas serão abordados
por especialistas e personalidades não só do setor, mas do mundo empresarial também.
A entrada na feira de negócios é gratuita e uma oportunidade de se conhecer as novidades das indústrias veterinária e de ração.
Realizado paralelamente, o Congresso de Veterinária Equina da CBH/FEI reúne mais de 600 profissionais, expõe cerca de 100
trabalhos científicos e traz três tops mundiais entre os palestrantes: David Evans, da Austrália, um dos maiores especialistas
do mundo no desenvolvimento dos estudos de fisiologia do exercício e treinamento em cavalos; Alberto Liñeiro, da Argentina,
referência na América do Sul quando o assunto é fisioterapia e reabilitação de cavalos atletas, e o norte-americano Jack Snyder,
chefe da equipe do Hospital Olímpico desde 1988 e Delegado Veterinário no Pan do Rio 2007.
A Caballiana Fair e o I Seminário Caballiana são idealizações da Wolff Sports & Marketing que também organiza o VI Congresso
de Medicina Veterinária em parceria com a Federação Equestre Internacional (FEI), Confederação Brasileira de Hipismo (CBH) e
Sociedade Paulista de Medicina Veterinária.
Os eventos contam com apoio do Jockey Club de São Paulo, Canal Rural, além de mais de trinta patrocinadores.
Alterações no GTA
para Equídeos
Nova regulamentação para a emissão
da Guia de Transporte Animal para Equídeos
Na última semana de abril, o Departamento de Saúde Animal, órgão vinculado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, aprovou a possibilidade de constarem em uma única Guia de Trânsito Animal (GTA) espécies diferentes, no caso de equinos,
asininos e muares, quando estes animais pertencerem a um mesmo proprietário e com a mesma origem e destino.
A solicitação foi feita pelo presidente da ABCCMM, Sr. Magdi Shaat, coordenador da Câmara Técnica de Equideocultura da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, com o objetivo de reduzir custos aos proprietários dos animais, já
onerados com outras taxas do setor.
O diretor do Departamento de Saúde Animal, Jamil Gomes de Souza, informou que as alterações solicitadas pela Câmara, e aprovadas pela Divisão de Sanidade de Equideos, Caprinos, Ovinos e Abelhas, serão incorporadas à próxima versão do Manual GTA
Equídeos.
Fonte: Equipe CavaloWeb
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Vitrine
Divulgação
O coquetel que custa
US$ 55.000 a taça
Por quê o absurdo do preço? Por conta de diamantes, claro. O coquetel
mais caro do mundo traz, no lugar da popular azeitona, um anel de diamantes. Quem quiser presentear, vai até o bar da Harvey Nichols, em Manchester, na Inglaterra, e solicita ao barman Jay Malik um deles. Um cofre especial
atrás do bar tem várias opções de anéis de ouro branco e diamantes, indo
de “meros” US$ 27.000,00 até os US$ 55.000,00. O coquetel é acompanhado até a mesa por guardas de segurança…
Os sapatos mais caros do mundo:
US$ 2 milhões
Pisar em dinheiro é fácil, qualquer um pode pegar uma cédula
de R$ 1 e colocar sob o pé… Mas, pisar em US$ 2 milhões
é para poucos, se é que exista algum doido, ou doida, que
arcaria pagar este valor por um pisante. O designer Stuart
Weitzman inspirou-se nas pantufas de rubi do Mágico de Oz
para criá-los usando fios de platina e 642 rubis.
O saquinho de chá que vale
US$ 15.200
Para celebrar o aniversário da PG Tips, uma popular marca inglesa de chás, a
joalheria Boodles criou este pequeno saco de chá. Foram necessários três meses
para fazer a mão a pequena jóia com 280 diamantes. Segundo o porta-voz da PG
Tips: “Como é o nosso 75º aniversário, quisemos fazer algo especial para lembrar
às pessoas o quanto elas amam uma xícara de chá inglês.”
A casa de
US$ 142,2 milhões
Muito conhecida, esta é a casa conhecida como “Updown Court”, e fica em
Windlesham (Surrey, Inglaterra). São 103 ambientes (entre quartos e salas), cinco piscinas, um heliponto. Tudo isto em uma área de 23 hectares. A
revista Forbes a aponta como a casa mais cara do mundo. É aconselhável
aproveitar e comprar um GPS para guia-se dentro dela…
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De cara com...
Foto Miguel Filho
Luiz Vicente
NOS CAMINHOS DO RODEIO
Ideias e atitudes do fundador da Rodeo Way
L
A partir de um depoimento prestado à equipe HL
uiz Vicente é economista formado pela Universidade Mackenzie (São
Paulo – SP). Sua principal atividade profissional é a Assessoria Financeira, além do que ele desenvolve a administração de ativos tais como
as marcas Rodeo Way e a Rodeo Way Import. O surgimento da Rodeo
Way, conhecida marca de vestuário e artigos de moda western e country, se deu a partir de uma conversa entre Luiz, seu filho Marcelo e o amigo Chicão, numa época em que só havia a Tassa. Considerando que o mercado aceitaria mais uma marca, eles fundaram a Rodeo Way, no primeiro ano em parceria
com Adriano Moraes. No princípio também a fábrica era de propriedade da
família, que depois preferiu ficar apenas com a marca e terceirizar a produção.
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Rodeo Way e Rodeo Way Import
Porto Feliz e arredores: A Kentucky brasileira
Após diversas fases em sua trajetória, a marca Rodeo Way
hoje é líder do segmento. Investe bastante em marketing,
com ações como: patrocinadora oficial da ABQM, campanhas no Canal Rural, anúncio nas revistas, renovação da
equipe de laçadores, entre outros. Luiz Vicente afirma que:
“para mim e o Marcelo, a Rodeo Way é motivo de grande
satisfação, não só pelo aspecto financeiro, como de posicionamento de mercado. A marca é tão forte que somos mais
conhecidos por Luiz da Rodeo Way e Marcelo da Rodeo
Way. Nosso sobrenome poucos sabem.”
Não é de hoje que é sabido que todo o “eixo Castello – Raposo”, os municípios paulistas em torno de Sorocaba, Itu,
Boituva, Porto Feliz, Tatuí, Araçoiaba, Itapetininga, entre
tantos outros, tem talvez a maior concentração de cavalos
de qualidade do Brasil, reunindo as mais diversas raças e
modalidades. A inauguração do Haras Raphaela, somado
a endereços famosos tais como Rancho das Américas (também em Porto Feliz) e Haras Fazenda Bela (Capela do Alto)
reforçou ainda mais esta tendência. Por esta razão, Itu foi
escolhida para sede tanto do Haras quanto para a Rodeo
Way Import.
Na opinião do empresário, esta realidade será cada vez
mais explorada, com provas, criadores e empresas do setor
chegando à região. A pergunta que não apenas Luiz Vicente, mas muitos investidores do setor se fazem é porque
tudo isto, que em outros países é até gerador de potencial
turístico (vide o Kentucky nos EUA ou a região de Samur
na França, por exemplo), mas por aqui é solenemente ignorado pela mídia. Talvez, nas palavras de Vicente, “seria
necessário um esforço conjunto do setor para mostrar o
quanto a indústria do cavalo movimenta, uma ação de certo modo política, para que também as prefeituras se mexam neste sentido”.
A novidade do momento é a Rodeo Way Import, projeto
que focaliza na importação de equipamentos que ninguém
traz para o Brasil, tais como selas da Álamo e selas sem
armação da Ilison e outros. Segundo Vicente, esta empresa
está se viabilizando muito mais rápido do que era esperado.
Presença em eventos
Luiz Vicente foi um dos organizadores da prova de laço em
dupla que aconteceu recentemente no Haras Raphaela. O
sucesso foi tanto que a segunda edição já foi marcada para
os dias 19 e 20 de março de 2011, com premiação superior
à anterior. O nome mudará para Prova de Laço em Dupla
Rodeo Way - Haras Raphaela. Ainda para 2010, há previsão de marcar presença como patrocinadores, ou presença
em eventos, através da Rodeo Way Import.
Nova vida na ABQM
Atualmente, pelo foco no investimento na empresa de importação, a família Vicente optou por reduzir o plantel de
animais, retendo apenas os cavalos de Laço em Dupla e
alguns de Três Tambores. Dentro do projeto Rodeo Way
Import, existe também a negociação de importação de animais voltados para Três Tambores. Os cavalos agora ficam
em Itu, onde também há uma pista de laço em dupla.
O apoio de Luiz Vicente a Paulo Farha é de conhecimento
geral. Em suas palavras: “Acho que estamos apenas no começo desta nova administração, mas já se nota um padrão
para melhor nos processos internos da ABQM. Ainda falta
muito, e tenho ajudado quando sou solicitado. Acho que é
obrigação de todos os quartistas ajudarem até com críticas,
pois nosso objetivo é a melhoria e valorização da raça. Espero num futuro próximo ver a ABQM captar patrocínios
maiores e melhores, assim podendo aumentar a premiação
e os eventos”.
Nas pistas, a composição do time da Rodeo Way é a seguinte: Vagner Simionato, André Coelho, Simone Zamora, Keyla Polizelo e Bruna Tedesco, nos Três Tambores;
Renata Ricci e Eduardo Salgado, em Rédeas; Aldair José
da Silva e Everton Chiozini, no Laço em Dupla; e Serginho
Araújo, na Apartação. Marcelo Vicente também continua
participando de algumas provas, quando a agenda permite, já que as empresas tomam cada vez mais de seu tempo.
Para finalizar, a equipe Horse’s Life agradece a atenção
que nos foi dada pelo empresário e quartista apaixonado,
Luiz Vicente, encerrando com suas palavras: “Gostaria de
agradecer o apoio da minha família, Olivia, Marcelo, Cristina, minhas netas Maria e Clara, que são a razão do meu
entusiasmo, e que nos momentos bons e ruins deram-me o
suporte necessário. E a Deus, que tem sido extremamente
bondoso tocando minha vida de maneira especial.”
Atuação no esporte
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Coluna
O pensamento
dos cavalos
Foto cedida
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S
Por Aluisio Marins, MV
omos todos acostumados a ver cavalos na rua, nas hípicas, nos
sítios e fazendas. Grandes e fortes criam-nos imagens e passam
idéias de rusticidade e robusteza. Ao mesmo tempo são belos,
formosos com crinas ao vento, fazendo com que uma forma diferente de animal apareça em nossa visão. De diferentes pelagens, geram cores que combinam com a natureza e com os ambientes em
que vivem. Se perguntarmos para a maioria das pessoas, talvez esta será
a descrição que encontraremos. Mas, existem muito mais coisas em um
cavalo do que somente cores, patas, crinas e tamanho. Existe dentro de
um cavalo algo diferente, que não estamos acostumados e ver por ai. Um
“kit” se é que podemos chamar assim, que vem com todos os cavalos, e
que acabam por apaixonar as pessoas que encontram-se à sua volta. Todo
o qualquer cavalo já nasce com este kit básico, que é fruto de estudos ao
redor do mundo, na tentativa de se entender mais os motivos pelos quais
os cavalos são domesticados, são utilizados no esporte e lazer, e principalmente, por que nos apaixonamos tanto pelos cavalos.
Cavalos são animais de defesa. São comidas de outros bichos da natureza,
e por isso possuem instintos que os tornam especialistas em fuga e medo.
Têm medo das coisas que não conhecem e fogem quando em perigo.
Sempre pensam assim, a não ser em 2 situações que conhecemos muito:
quando são ensinados pela quebra do medo tornado isto em confiança e
quando se relacionam com outros seres vivos puros, inocentes e principalmente honestos e limpos de maldade. O citado “kit básico” que os cavalos possuem ainda é formado por mais algumas características que fazem
destes animais ainda mais especiais e apaixonantes, como por exemplo, a
honestidade nos atos, a cumplicidade com o próximo membro do grupo,
a confiança pelo conforto, o respeito pelos indivíduos mais experientes.
Os cavalos ainda possuem uma característica interessante: são animais
que julgam as coisas por duas formas: o que eles entendem e aceitam e o
que eles não entendem e não aceitam. Isto significa que quando um cavalo não entende ou não aceita algo, ele não faz e diz isto ao seu próximo
com toda a calma e clareza. Não possuem “meias palavras”, não são de
enganar ou de ficar protelando uma informação ou causa. Além disso,
ainda tem mais: quando aprendem a confiar em algo ou alguma situação,
entregam-se com o coração para sempre fazerem o melhor.
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Manejo
As necessidades
nutricionais
dos cavalos
Compreender o sistema digestivo
do cavalo é essencial para preservar
a saúde dos animais
Autora: Claudia Leschonski
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A
s necessidades dos cavalos
Todo proprietário de cavalos que cuida de seus animais com carinho e responsabilidade quer dar a eles
tudo de que precisam, dentro das diferentes condições de manejo as quais são sujeitos cavalos de diversas raças e utilizados nos mais diversos esportes e
finalidades Brasil afora. E nesta busca, surge uma dúvida a qual
não acomete apenas cavaleiros e criadores iniciantes, mas também pessoas experientes, e até profissionais da indústria do cavalo: como diferenciar o essencial do opcional e do supérfluo?
Algumas necessidades elementares são compartilhadas por todos os cavalos: acesso permanente a água e volumoso de qualidade, instalações seguras, pastagens ou piquetes onde eles
possam passar em liberdade uma parte do dia, na companhia
de outros cavalos. Cavalos de todos os tipos também precisam
de cuidados sanitários, tais como vermifugaçoes e vacinas, e
de manejo incluindo acompanhamento veterinário e casqueamento ou ferrageamento periódicos. Cavalos de montaria ou
de esporte devem ser treinados pelo profissional de cada modalidade, éguas reprodutoras têm que ser alojadas em haras
de qualidade para poderem produzir bons potros, e assim por
diante.
Dentre as práticas do manejo de cavalos instituídas pelo ser
humano, uma bastante controversa é a nutrição, onde às vezes o único consenso entre especialistas parece ser que todos os
animais precisam comer, mas comer o quê? Pasto verde, feno
ou alfafa? Ração industrializada, misturas caseiras ou aveia?
O sal mineral é necessário ou opcional? E da vasta gama de
suplementos oferecidos no mercado – vitaminas, minerais, aminoácidos, entre tantos – como saber quais cavalos precisam de
qual tipo de produto? Como decidir as condições e freqüência
em que estes produtos serão fornecidos?
Este é de fato um assunto muito extenso, que será nosso tema
em uma série de novos artigos aqui na Horse’s Life. Para começar, acompanhe abaixo algumas dicas sobre os fundamentos da
nutrição equina.
ALGUMAS NECESSIDADES NUTRICIONAIS DOS CAVALOS
Cavalos precisam ter água fresca e 6
Profissionais especializados, tais 9
Sempre se deve obedecer o in1limpa
sempre a disposição.
como veterinários, zootecnistas e tervalo de uma hora antes e depois
de gramínea de quali2dade,Volumoso
seja pasto verde ou feno, é o
agrônomos, precisam sempre ser consultados para determinar o regime
nutricional ideal para cada cavalo.
alimento mais importante para todo
cavalo.
“ideal” de volu7mosoO fornecimento
para cavalos é à vontade, ou
e éguas reprodutores, po3trosCavalos
em crescimento, animais em trabalho intenso, recuperando-se de enfermidades ou geriátricos precisam
de energia e proteína em quantidades superiores àquelas encontradas
nos volumosos, os quais têm que ser
fornecidos por um concentrado de
boa qualidade e na quantidade correta.
solos brasileiros são de modo
4geralOs deficientes
em elementos macro- e microminerais nas quantidades necessárias aos eqüinos, por isso
o fornecimento diário de sal mineralizado é aconselhado para todos os
cavalos.
seja, aquilo que os animais devem
ingerir. Uma boa quantidade também pode ser bem calculada considerando 2% do peso vivo do animal
em matéria seca, ou seja, 8 kg diários
de matéria seca (M.S.) de volumoso
para um cavalo de 400 kg. ATENÇÃO: considerando o teor de umidade tanto de pasto verde quanto de
feno, isto corresponde a 30 a 40 kg
de pasto verde ou capineira (= capim
cortado e oferecido fresco), ou 12 kg
de feno. Muito mais do que a maioria dos cavalos estabulados recebe – e
aí já está uma das principais causas
das cólicas que acometem os cavalos:
a quantia insuficiente de volumoso
que recebem.
conceito moderno de nutrição
10de Oequinos
preconiza “quanto mais
Muitos de nossos cavalos aliam ca- 8
A quantidade padrão de forne5racterísticas
próprias com o ambien- cimento de concentrado (rações cote em que vivem de uma maneira tal
que a utilização de suplementos nutricionais se torna para eles imprescindível, como diferencial para que
se atinja a performance esperada. Algumas destas características são precocidade genética, trabalho intenso,
clima tropical e deficiências minerais
em grãos e gramíneas, entre outras.
do fornecimento de concentrado e
as sessões de treinamento, pois cólicas graves podem acontecer quando
esta regra não for obedecida. Assim,
cavalo que ganha ração ao meio-dia
não deve trabalhar depois das onze
horas, e só voltar a trabalhar após a
uma da tarde.
merciais, mistura caseira, grãos em
geral...) é de 1% do peso vivo, ou
seja, 4 kg diários para um cavalo de
400 kg. Este total deve ser dividido
em três refeições diárias, também
para minimizar o risco de cólica.
volumoso de boa qualidade melhor”
e também “as menores quantidades
possíveis do melhor concentrado
possível”. Ou seja, no fornecimento
de concentrado, as misturas baratas
– tais como aquelas muito tradicionais, com mistura de rolão de milho,
farelo de trigo, etc – devem ser evitadas a todo custo. As mesmas causam sobrecarga gástrica por amidos,
induzindo a cólicas fermentativas. As
rações modernas de alto teor energético são preferíveis, minimizando
o risco digestivo. Vamos enfatizar:
quanto menos ração o cavalo comer,
para suprir sua demanda energética, melhor. Um quilo de ração cara
é melhor que dois quilos de ração
barata, pois confere nutrição tão boa
ou melhor, sem a sobrecarga inerente aos amidos “vazios”.
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Pelo mundo
BELAS CRINAS,
LONGAS CAUDAS
C
Genética, nutrição e muito capricho
para garantir crinas e caudas exuberantes
Autora: Equipe HL, a partir de material gentilmente cedido pela Revista NRHA Reiner (EUA)
auda e crina bem cuidadas caracterizam todo belo cavalo. Especialmente quando se trata de cativar o olho do juiz, como
na conformação, pois além de tudo são indicativos aos cuidados que o proprietário tem com a saúde os cuidados gerais
deferidos aos seus animais. Também na Rédeas, crinas e caudas abundantes valem quase que pontos extras. Círculos
rápidos, paradas profundas e spins eletrizantes são acentuados por caudas embandeiradas e longas crinas esvoaçantes.
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HORSES’S LIFE
Princípios gerais da boa toalete
Todo programa de “cuidados de beleza para cavalos” tem tanto princípios
gerais quanto particularidades locais.
Por exemplo, há diferenças no preparo de cavalos no clima quente e seco
do sertão nordestino, no calor úmido
do litoral, ou ainda nos invernos frios
do Sul. Cavalos encocheirados precisam de cuidados diferentes daqueles
que ficam expostos ao sol por várias
horas diárias.
Um ponto de partida pode ser observar os profissionais bem-sucedidos de
sua região, perguntando com educação e jeito para ir aprendendo algumas dicas e segredos do sucesso. Mas
antes de tudo, vale revisar os princípios gerais da limpeza, manejo e toalete de cavalos.
Beleza cavalar
Há diversos fatores genéticos influenciando beleza e aparência
dos cavalos. Os appaloosas tendem a ter caudas curtas e crinas
finas, enquanto Paints e quartos-de-milha os têm mais longos
e espessos. Em todo caso, uma bela pelagem começa com um
bom programa de nutrição. O volumoso precisa ser complementado com um concentrado bem equilibrado. É interessante
ter um bom teor de vitaminas do complexo B, especialmente
biotina, ou usar um suplemento comercial para cascos.
Manutenção constante
Não há como escapar da manutenção constante nos cuidados com crina e cauda. Escovação diária e banho regular com
shampoo removem sujeira, suor, detritos cutâneos e outras impurezas que enfraquecem os pêlos. A limpeza também previne
dermatites por fungos e bactérias, que causam danos à pelagem
e aos pêlos longos de crinas e caudas. Muitos profissionais gostam de banhar os cavalos uma vez por semana, dando atenção
especial aos pêlos longos com shampoo e condicionador. Numa
rotina menos intensa de trabalho, pode ser possível usar shampoo a cada quinzena, porém enxaguar com água corrente após
cada treino, e aplicar desembaraçador à base de silicone conforme a necessidade. Em geral, quanto mais quente o clima, maior
a necessidade de cuidados de higiene – também por causa da
maior incidência de insetos.
Sinal amarelo para pentes e escovas
Uso agressivo de escovas duras e especialmente de pentes danifica os pêlos longos da crina e cauda, e deve ser abolido totalmente, pois especialmente a cauda vai perdendo fios, afinando
e encurtando com muito mais velocidade do que se dá o cresciHORSES’S LIFE
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mento natural da “cabeleira equina”.
Para a crina, pode ser usada uma escova de cabelo humana,
de cerdas médias. Pentes, ainda que úteis para desembaraçar,
precisam ser usados com cuidado, sempre com a crina limpa
e junto com condicionar ou desembaraçador. Pente e escova
jamais devem ser tracionados com força. É interessante usar as
Prevenindo danos
Muitos fatores ambientais podem prejudicar a pelagem, e a luz
solar intensa está entre eles. Confinar os cavalos em cocheiras
permanentemente prejudica a sua saúde, mas quando necessário podemos utilizar os piquetes apenas de manhã bem cedo
“
USO DE PENTES
DANIFICA OS PÊLOS
LONGOS DA
CRINA E CAUDA
mãos antes da escova, desembaraçando os piores nós e emaranhados. Apenas quando é possível correr os dedos da mão,
sem forçar, por toda a extensão de crina ou cauda, é indicado
prosseguir com a escova.
A escovação deve acontecer das pontas para a base, dedicando-se com cuidado a cada emaranhado. Depois desta primeira
passada, o processo é repetido, agora da raiz para as pontas.
É importante incluir todos os fios, não apenas as camadas superficiais, e começar no ponto onde o fio emerge da pele. Esta
escovação estimula os folículos pilosos, remove as células mortas, e ativa a produção de óleos naturais, deixando a pelagem
mais brilhante. Mesmo com tudo isso, é importante ser sempre
cuidadoso e não exagerar!
Repetindo: o uso de pentes na cauda é contra-indicado, pois
eles arrancam os fios longos. O mesmo procedimento da crina
deve ser usado, começando com as mãos e seguindo com uma
escova do tipo humano. Em geral, estes cuidados mais intensivos devem se limitar à preparação para eventos, pois feitos diariamente, sempre acabam quebrando alguns dos fios da cauda.
É melhor segurar na outra mão o segmento de cauda com que
se está trabalhando, ao invés de deixá-lo pender ao natural, pois
o peso da cauda e a ação da gravidade intensificam a pressão da
escova e o risco de quebra de fios.
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HORSES’S LIFE
ou no final do dia. Bloqueador solar em spray também pode
ser utilizado (prática que não é habitual no Brasil, mas muito
comum nos EUA).
Quando há cavalos mantidos em grupo, volta e meia um deles
gosta de mascar crinas e caudas dos demais. Nestes casos, pode
ser necessário aplicar um repelente de gosto amargo – mas não
pode ser tóxico, nem causar irritação à pele! Outras opções são
malhas de proteção especiais para “treinar” a crina a permanecer na posição desejada, ou ainda o uso de “meiões” para
acondicionar as caudas no dia-a-dia, assim mantendo-as limpas
e desembaraçadas. No entanto, o uso destes equipamentos, de
tecido ou neoprene, também pode agravar a infestação de bactérias, ou seja, eles precisam ser higienizados com frequência,
e não podem ser usados no animal sujo. Para serem colocadas
nos “meiões”, as caudas devem estar limpas, secas, e trançadas,
porém sem apertar demais a trança. Alguns treinadores não
gostam dos meiões, considerando que os mesmos promovem
quebra dos fios. Outra opção é manter as crinas trançadas, uma
vez que elas estejam longas o bastante.
E o comprimento da cauda? Em geral, para cavalos de rédeas
é considerado correto mantê-la na altura do boleto, logo acima
das skid boots. Ela pode ser cortada reta ou ter a extremidade
desfiada, de acordo com a preferência pessoal.
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MAQUIAGEM
E PRODUÇÃO
DE CAVALOS
por Jacira Rodrigues
O embelezamento de cavalos
para leilões e outros eventos
é um setor em expansão.
expositor, vendedor, dependendo do evento. A
resposta do público tem sido muito boa. No último leilão Two Brothers, por exemplo, a equipe
Jacira Beauty recebeu muitos elogios.
Jacira Rodrigues e seu marido José Carlos
têm uma carreira conjunta de quase trinta
anos na indústria brasileira do cavalo. Hoje
eles são proprietários do centro de treinamento JCR RANCH, que treina cavalos para
apartação. Faz parte da estrutura o Jacira
Beauty Show Horse, que é um prestador
de serviços do JCR Ranch, embelezando e
produzindo cavalos para eventos. A Horse’s
Life pediu a Jacira que compartilhasse um
pouco de sua experiência com nossos
leitores, falando deste setor que tem tudo
para crescer, por ser ainda pouco comum
no Brasil, ainda que este tipo de prestação
de serviço já seja muito comum em outros
países. Confiram abaixo.
Horse’s Life (HL): Fale sobre a origem
deste serviço que presta atualmente, de
maquiagem e produção de cavalos. De
onde veio a idéia, como foi implantado, a
reação do público, evolução, etc.
Jacira Rodrigues (JR): Comecei em 2007 quando o Décio, gerente do Think A Mite Ranch me
convidou para ajudar a equipe dele no leilão.
Começava aí. Fui amadurecendo a ideia, sendo que é uma prestação de serviços que inclui vários segmentos, todos visando dar mais
praticidade, com profissionalismo, ao criador,
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HORSES’S LIFE
(HL): Qual o perfil de seus clientes? Com
que tipo de eventos trabalha?
(JR): Ainda são poucos, por ser um segmento
novo no mercado, mas são de ponta, o que faz
toda a diferença e muito me honra. O Think A
Mite foi onde tudo começou, depois veio o Two
Brothers e o Rancho Coyote. Nossa equipe faz
a média de 35 cavalos por leilão.
Nosso perfil típico de cliente são pessoas práticas, empreendedoras e que têm visão de mercado. A Jacira Beauty oferece um pacote de
serviços bem variados para leilões, sendo o
mais requisitado a maquiagem.
(HL): Poderia dar algumas dicas para
quem deseja “dar um trato” no visual de
seu cavalo?
(JR): Seja lá o que você faça, faça com amor,
que é o principal ingrediente para qualquer trabalho e qualquer profissão. Isto também eu
aprendi com os cavalos.
(HL): Há algum outro comentário que gostaria de fazer?
(JR): Gostaria de agradecer aos clientes de
Jacira Beauty Show Horse e à minha equipe
maravilhosa, e a todos aqueles que caminham
conosco. E em especial, ao dono e Senhor de
todas as coisas, que me diz todos os dias “Você
pode, você consegue”.
Serviço: Jacira Beauty Show Horse
(14) 3847-1001 / 9735-9747 / 9656-1658
[email protected] / www.jcrranch.com.br
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Festa de Lançamento
Personalidades
1
2
Momentos de descontração no Lançamento
do garanhão Steppin Off Sparks, no Haras
Villa San Jose, dia 19 de junho na
cidade de Porto Feliz/SP
Foto 01
José Paulo e Nelsinho Rodrigues
Foto 02
Gilson Vendrame e Daniela
Foto 03
Loly e Marcos
Foto 04
Zeca Pucci e Raphael
3
Foto 05
Karoline e Tânia Rodrigues
Foto 06
João Felipe, Bolo e Ricardo Soncini
Foto 07
José Paulo, Georgia, Filiphi e Patrick
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5
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Evento
FESTA DO PEÃO
DE BARRETOS
A
Anuncia novidades da edição 2010
maior Festa do Peão da América Latina chega a
sua 55ª edição com várias novidades em sua programação que inclui atrações musicais, culturais,
esportivas, gastronômicas, infantis e, claro, muito
rodeio. De 19 a 29 de agosto, a Festa acontece
no Parque do Peão de Barretos e espera um público de mais de 800 mil pessoas com 11 dias de atividades
intensas.
A programação musical é anunciada com um tom eclético,
que vai do pop rock ao sertanejo universitário com encontros inéditos. Quem abre o evento é a cantora Ana Carolina
(dia 19). No mesmo dia também há show de Inimigos da HP,
depois vem Victor & Leo, Exaltasamba e Tom & Arnaldo
(dia 20), Banda Restart e Alexandre Peixe (dia 21), Fernando & Sorocaba e Zé Henrique & Gabriel (dia 22), Dejavu
do Brasil e Bonde do Forró (dia 23), Thales & Thiago (dia
24), Cesar & Paulinho, Sergio Reis e Gian & Giovani (dia
25), Eduardo Costa (dia 26), João Bosco & Vinicius e Hugo
Pena & Gabriel (dia 27), Luan Santana, Jorge & Mateus,
Matogrosso & Mathias e João Carreiro & Capataz (dia 28)*.
O presidente da Festa Marcos Murta enfatiza que este é só
o começo: mais nomes devem ser confirmados e a grade
geral artística deve chegar a mais de 100 shows musicais em
quatro diferentes palcos espalhados pelo Parque do Peão.
COMPETIÇÕES NACIONAIS E INTERNACIONAIS ESQUENTAM A DISPUTA NO BARRETÃO
Entre as novidades deste ano nas competições esportivas
está a realização do Mundialito de Três Tambores. Pela primeira vez o Brasil sediará a competição que contará com
representantes de nove países: China, Itália, Holanda, Austrália, Espanha, Estados Unidos, Panamá, Uruguai e Brasil.
No ano passado, uma dupla brasileira foi a grande campeã
do Mundialito que aconteceu na Itália. As disputas válidas
pelo Mundial no Brasil acontecem de 25 a 29 de agosto.
Outra novidade será a disputa do Campeonato Top Brasil
Interestadual de Montarias em Touros. Treze estados brasileiros disputarão a competição com seus times compostos
de cinco atletas de 23 a 25 de agosto. Os estados em disputa
serão São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso
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HORSES’S LIFE
do Sul, Goiás, Paraná, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro,
Espírito Santo, Bahia, Rondônia, Amapá e Santa Catarina.
As três melhores equipes terão vaga garantida no 18º Barretos International Rodeo, que acontece no segundo final
de semana da festa barretense. No ano passado Barretos foi
sede da Copa do Mundo de Montarias em Touro e neste
ano retoma o formato tradicional do Barretos International
Rodeo.
Entre os países já confirmados no torneio internacional estão: Estados Unidos, Itália e França. As disputas vão acontecer de 26 a 29 de agosto.
CIRCUITO BARRETOS DE RODEIO
Além destas disputas, a arena do Estádio de Rodeios de
Barretos receberá no primeiro final de semana da Festa –
19 a 22 de agosto – a disputa da final do Circuito Barretos
de Rodeio. O campeonato passou por mais de 30 cidades
brasileiras e os vencedores de cada etapa disputam a final
em Barretos.
Mais informações e a programação atualizada da
55ª Festa do Peão de Barretos estão disponíveis no
www.independentes.com.br
Estância 4M prepara
Semana do Cavalo 2010
Entre os dias 04 e 12 de setembro, a Estância 4M estará
realizando mais uma Semana do Cavalo com muitas atividades na programação como: palestras, clínicas, cursos,
provas uncionais, galeria de garanhões e reprodutoras e
ainda o 4º Leilão 4M & Convidados.
Devido ao sucesso do evento no ano passado, a Estância 4M resolveu ampliar
a programação e já lançar a Semana do Cavalo 2010, que irá acontecer entre
os dias 04 e 12 de setembro. Este ano serão mais dias de realização e mais atividades englobadas, como palestras e cursos, além de provas de Laço de Bezerro
e Laço em Dupla acrescidas à programação das competições de Apartação e
3 Tambores, já realizadas no ano passado. O evento irá acontecer no Rancho
Quarto de Milha, em Presidente Prudente/SP.
No dia 04, a programação começa com uma importante prova de Laço: o 5º
Potro do Futuro da ANLB – Associação Nacional de Laço de Bezerro. Dando
continuidade à modalidade, no dia 05, acontece a 8ª etapa do Campeonato Nacional e também a chegada da Cavalgada Independência no Rancho
Quarto de Milha com almoço, tendo no cardápio Boi no Rolete.
A partir da segunda-feira, dia 06, começam as clínicas e palestras. A primeira
delas é sobre Doma Racional com o juiz Celso Cuba, além de palestra sobre
Manejo Reprodutivo de Equinos, com o doutor Valsair Pessoa.
No dia 07 tem início a 1ª Copa Independência de Laço em Dupla e também o
lançamento da Galeria de Garanhões e Reprodutoras. Dia 08, Clínica de Casqueamento e Correção de Potro, com Celso Cuba e Palestra sobre Sanidade
Equina, com a veterinária Pollyana Braga.
A modalidade Apartação também será tema de clínica na Semana do Cavalo.
Dia 09, o treinador Serginho Araújo ministra o curso para os interessados e
Celso Cuba volta a ministrar curso falando sobre Conformação (Aprumos).
Ainda no dia 09, Marcos Girotti fará uma clínica de Preparação de Animais
para Leilão.
No dia 10, acontece a 2ª Etapa do Campeonato Paulista de Apartação da
Anca 2010/2011. No mesmo dia, Vagner Simionato ministra Clínica da modalidade 3 Tambores e, à noite, apresentação dos animais do 4º Leilão Estância 4M e Convidados.
Dia 11 continua a 2ª etapa do Campeonato Paulista de Apartação e a Clínica
de 3 Tambores, sendo que a noite acontece o 4º Leilão Estância 4M & Convidados.
Finalizando a programação, no domingo, dia 12, estará acontecendo a 3ª Prova Haras Gasparim de 3 Tambores.
Na Galeria de Garanhões e Reprodutoras, os organizadores ressaltam que
contarão com a participação dos animais: Jay Proud, Sonora Song 2I, A Latte
Blue e Tilly Playboy, já confirmados no evento.
Também como novidade este ano acontecerá uma Oficina do Couro, que tem
como objetivo aumentar a renda familiar ou apenas montar objetos para uso
pessoal. Na oportunidade, os participantes aprenderão a classificar a qualidade
do couro, além de produzir chaveiros, chinelos, cintos e bainha para canivete
e facas, entre outros.
Mais informações e a programação
completa poderão ser obtidas no site:
www.estancia4m.com.br
Cruzeiro Marítimo
do Quarto De Milha
Não haverá cavalos a bordo,
mas este cruzeiro será o agito
da temporada do QM.
Todos já participaram de leilões de elite, sofisticados, luxuosos e até temáticos, mas com
certeza um leilão de cavalos realizado a bordo
de um navio de cruzeiro de luxo é um conceito bem diferente, e uma experiência nova e
inesquecível para os participantes. E o convite de estar presente se estende a todos que tenham tempo e vontade de participarem do II
VIRTUAL OCEAN VELOCITY SALE, dia
10/12/10, SEXTA-FEIRA - 20:00, promovido pelo Haras Fazenda Regina (Beto Abdalla)
e Haras Canarim (Cezar Machado), durante o Cruzeiro Marítimo do Quarto de Milha
no Navio Grand Mistral, no período de 09 a
12/12/2010. Certamente, a repercussão positiva será ainda maior que aquela registrada por
ocasião da primeira edição deste tipo de leilão.
A transmissão do leilão ocorrerá ao vivo pelo
Agrocanal no dia 10/12/2010 direto do Restaurante Pátio Havana em Búzios, com realização da MBA Leilões. Refeições e bebidas estarão incluídas no pacote. Maiores informações e
reservas podem ser obtidas através dos contatos
abaixo:
Danielle Antunes
International House
Cel: (14) 9776-6012
Nextel: (14) 7834-4313
ID 119*108044
[email protected]
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Evento
33º Campeonato Nacional
do Quarto de Milha
Cerca de 5 mil inscritos, do Brasil e do Exterior,
rumam a Avaré na disputa por R$ 600 mil em premiações
O
33º Campeonato Nacional da Raça Quarto de Milha, realizado pela Associação Brasileira de Criadores de Cavalo Quarto de Milha (ABQM), entre os dias 10 a 17 de julho,
no Parque de Exposições Dr. Fernando Cruz Pimentel (Emapa), atraiu muitos competidores até a cidade de Avaré (SP). Cerca de 5 mil inscritos, do Brasil e do Exterior,
entraram na disputa pelos R$ 600 mil em premiações.
Avaliado pela ABQM como o maior evento do ano, o Campeonato Nacional reúne cerca de 1.900
animais em competições, entre os melhores do país. Isso sem contar os maiores cavaleiros, amazonas, treinadores, proprietários e criadores.
Além da premiação, que foi de encher os olhos, o Campeonato Nacional preparou 680 troféus para
marcar as provas de Maneabilidade e Velocidade, Cinco Tambores, Working Cow Horse, Seis Balizas, Laço de Bezerro, Laço em Dupla (Pé e Cabeça), Rédeas, Três Tambores, Western Pleasure,
Team Penning, Apartação, Ranch Sorting, Conformação e agora o oficializado Bulldog.
Leilões
Com o apoio da entidade quartista, o Campeonato Nacional sediou ainda oito leilões, entre eles o
da própria ABQM, que foi remodelado e apresentou uma nova dinâmica. Entre as novidades do
novo formato destaca-se o sistema de vendas. Os animais licitados têm um tempo máximo de três
minutos para serem arrematados. Um painel de tempo, com contagem regressiva, dispara no momento em que o animal entra no palco. Quando faltam 15 segundos para terminar, é disparado um
aviso sonoro, avisando que o tempo está acabando. Ao se esgotarem os três minutos, o aviso sonoro
é acionado novamente e o leiloeiro bate o martelo, finalizando a venda. Vale esclarecer que o tempo
de licitação é de no máximo três minutos, porém, não é necessário todos os animais usarem esse
tempo para serem arrematados. Quando ocorrer de os lances se esgotarem antes dos três minutos,
o leiloeiro pode bater o martelo e finalizar a venda.
A outra grande novidade é que todos os animais vendidos e liberados pela leiloeira são imediatamente transferidos para o nome do comprador com Alienação Fiduciária. A alienação fica registrada no certificado de registro do animal e a transferência de propriedade definitiva só ocorrerá após
a liquidação da dívida. Assim o comprador impedido de negociar o animal antes da quitação da
dívida, mas podendo usufruir dele, conforme artigo 55 do regulamento do registro genealógico da
Raça Quarto de Milha.
A volta do Leilão Oficial tem como objetivo principal
oferecer ao associado uma opção mais acessível para
a venda de seus animais, com toda a transparência e
segurança dos leilões oficiais da ABQM.
Confira a programação completa no site:
www.abqm.com.br
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Rodeio
Leandro César com GENERAL garatiu a laçada certa para levarem o título de Campeões
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Show de velocidade
em Americana
Bulldog, laço em dupla e três
tambores na 24ª Festa do Peão
de Boiadeiro de Americana
E
Fotos Adilson Silva
ntre os dias 10 e 13 de junho, as provas de
Bulldog, Três Tambores e Laço em Dupla
deram um verdadeiro show de velocidade
durante a 24ª Festa do Peão de Boiadeiro
de Americana. Foram momentos de muita expectativa, tanto para os participantes quanto
para o público. Esta festa de Americana, vem se consagrando como uma das mais importantes e tradicionais do país, tendo nesta edição um público de mais
de 300 mil pessoas, num clima aliando descontração
com emoção.
Ao todo, 29 bulldogueiros disputaram a 3ª etapa
da ANB (Associação Nacional de Bulldog). Renato
Finazzi Júnior, de Barretos, conquistou o primeiro
lugar. O segundo ficou com Cesar Brosco, de Avaré, em terceiro José Ricardo Macedo, de Presidente
Prudente, em quarto lugar Cláudio Mota Cardoso,
de Bauru e, por último, Bruno Cerigatto, também
de Presidente Prudente. Na oportunidade, também
foi realizada a 8ª etapa da Copa Barretos de Bulldog.
Já nos Três Tambores, 40 meninas disputaram o título de 2010. A grande vitoriosa da modalidade foi
Thaissa David, de São Paulo. Em segundo lugar ficou Gabriela Zampiere Ferro, de São Pedro, em terceiro Rafaela Cristina Laturragh, de Indaiatuba, em
quarto lugar ficou Isabela Roslolen, de Sumaré e, em
quinto, Rafaela Fenley Fortunato, de Americana.
FESTA DE AMERICANA SE CONSAGRA
COMO UMA DAS MAIS IMPORTANTES DO PAÍS
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O Laço em Dupla somou 70 inscrições e também gerou expectativa dentre os participantes. No entanto, a dupla vencedora foi Carlos André de Castro e Leandro Cesar Silva,
ambos de General Salgado. O segundo lugar ficou com José
Aparecido Mendonça e Germano Cavalheiro, de Pindamonhangaba e Itu, o terceiro com Guilherme Rocha e Everton
Chiozzini, de São José do Rio Preto e Mirassol, o quarto lugar
ficou com Cleber Zanovello e Leandro César Silva, de Floreal
e General Salgado e, em último, a dupla Diego Hespanhol e
Leandro Hespanhol, de Sumaré.
Time da Rodeo Way em boas colocações
Buscando aliar a imagem do atleta com a da marca, a Rodeo
Way patrocina alguns nomes de maior expressão no cenário
nacional, iniciativa que proporciona uma boa visibilidade para
os atletas e tem ajudado a formar ídolos em nosso país. E nas
provas cronometradas de Americana não foi diferente. Cesar
Brosco e Everton Chiozzini garantiram uma das 10 vagas na
final do Bulldog e Laço em Dupla, respectivamente.
O Laço em Dupla foi a primeira prova da fria noite de domingo. Laçando com Guilherme Rocha, de São José do Rio Preto, Everton Chiozzini, de Mirassol, tinha a menor somatória, e
entrou para a final em primeiro lugar. Já no brete, sabiam que
precisavam de um tempo inferior a 4s60 para serem os campeões. Mas não deu, e com a soma final de 14s92 terminaram o
rodeio em terceiro lugar.
Já César Brosco, que liderava o ranking nacional até a etapa de
Americana, marcou 4s69 na final, o menor tempo do domingo no Bulldog, e esperou Renato Finazzi se apresentar. Se seu
companheiro fizesse um tempo maior que 5s85 o título ficaria
com ele. Entretanto, Finazzi marcou 5s25 e César terminou a
competição como vice-campeão de Americana em 2010. Tanto César como Everton somam títulos importantes na carreira,
consagrando-se como ídolos do esporte country.
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Bulldog foi destaque nas cronometradas
de Americana
Por mais um ano a Associação Nacional de Bulldog esteve presente no rodeio de Americana, realizando a 3ª etapa do campeonato. Outra vez, sucesso! Presença de 29 buldogueiros, muitos
nomes novos na modalidade e um verdadeiro show de raça, precisão, técnica e velocidade. A modalidade mais radical do rodeio
levantou as arquibancadas. Renato Finazzi Junior foi o grande
campeão da etapa, somando pontos importantes no ranking.
Como em todos os rodeios, a etapa da ANB contou com três
eliminatórias nas manhãs de quinta, sexta e sábado e três classificatórias nas noites de quinta, sexta e sábado. A final aconteceu
no domingo, entre dez classificados. Os finalistas foram determinados pela somatória dos tempos da manhã e noite. E, para
a classificação final, contava ainda o tempo de domingo.
Tendo garantido sua presença na final já no primeiro dia, com
a soma 9s81, Renato esperou o desenrolar da prova. Muito bem
classificado, ele entrou para a final em primeiro. Ele sabia que
precisava marcar um tempo inferior a 5s85. César Brosco, outro super campeão do Bulldog, tinha acabado de fazer 4s69 e
apertou a decisão.
E quando o locutor Alessandro Mendes anunciou o tempo de
Renato, bastou comemorar, emocionado. Com o 5s25 da final,
a somatória de Renato foi 15s06. Agora ele tem 8100 pontos
no ranking e assumiu a liderança. César, que era o líder, agora
passou para segundo lugar, com 5910 pontos.
De acordo com Renato Finazzi, a maior dificuldade desta prova
foi a posição do brete, já que os animais não saiam em direção
reta. Neste caso, ele destacou o trabalho do esteira Nildevar
Vieira, que ajudou no direcionamento dos bois. Quanto à definição da competição, Finazzi garantiu estar bem preparado.
“Além disso, eu estava bem montado, o que facilitou que eu
ganhasse”, disse. Esta foi a 2ª vez que Finazzi vence um campeonato em Americana. Ele levou para casa uma moto e uma sela.
Renato Finazzi Jr com POCO DUN IT
(na esteira Nildevar)
Americana sedia Copa Barretos de Bulldog
Os organizadores da Copa Barretos de Bulldog aproveitaram
a Festa do Peão de Americana para realizar a 8ª etapa da temporada. Inicialmente programada para acontecer somente em
Barretos e São José do Rio Preto, a Copa ganhou força e já faz
etapas em alguns rodeios, o que tem ajudado a firmar a modalidade no Brasil. E esta foi a primeira vez que Americana fez
parte do circuito.
Para definir a classificação final da etapa, levou-se em conta três
tempos, dos três dias de eliminatórias. Quem já tinha se classificado para a final do rodeio (e por isso não correria a eliminatória no
dia seguinte), corria um boi após a prova da manhã. A etapa foi
marcada pelo clima do rodeio, que é diferente de outros eventos.
O campeão de Americana pela Copa Barretos foi Francisco Tapparo Ito, de São José do Rio Preto, SP, com soma de 16s31.
Ele vem liderando o ranking e agora tem 2850 pontos. Renato
Finazzi ficou em segundo, com 17s35, seguido por Rodrigo Peres, em terceiro, com 21s33, Gabriel Pranuvi, em quarto, com
22s13, e Cesar Brosco, em quinto, com 132s31.
A próxima etapa da Copa acontece de 23 a 25 de julho, no rodeio de Vargem Grande do Sul. Tanto a Copa como o Campeonato Nacional ANB terminam no grande rodeio de Barretos,
em Agosto.
Mais informações, como ranking e calendário completos:
www.renatofinazzi.com.br
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Esportes Internacionais
QUERO SER OLÍMPICO!!
Volta e meia ouvimos que determinado esporte equestre
já está se tornando olímpico. Como funciona esta qualificação?
N
Autora: Claudia Leschonski
o mundo do cavalo há uma grande diversidade de esportes equestres – alguns federados, outros não.
Algumas modalidades são olímpicas, outras fazem parte do elenco de disciplinas dos Jogos Equestres
Mundiais. E no Brasil, como é a situação? O que é regido pela Confederação Brasileira de Hipismo?
E as federações estaduais? Como uma disciplina equestre se torna olimpica?
Vamos tentar elucidar um pouco todo este panorama, começando de cima para baixo: pela Federação Equestre Internacional (FEI). Antes, vamos à definição de alguns termos da maneira como serão usados
neste texto:
• equitação: é toda montaria executada com técnica, independente da modalidade, e mesmo que não seja competição. Existe a equitação western, a equitação campeira, a equitação clássica, sempre seguindo os preceitos de
treinamento, o uso de equipamentos e indumentária, a funcionalidade, de cada tipo de cultura equestre.
• hipismo: é o esporte equestre de competição, ou seja, o exercício da equitação em provas e concursos. No Brasil,
há uma tendência geral de considerar “hipismo” sinônimo de salto, o que não é bem verdade – o salto é uma
modalidade de hipismo. É perfeitamente correto, apesar de pouco usual, considerar a prova de rédeas uma modalidade hípica – portanto, hipismo.
• Esporte federado: é uma modalidade que seja chancelada por uma Federação Estadual ou Confederação Nacional, ou seja, por uma entidade oficial de esporte. Muitos esportes ainda não reconhecidos por uma Federação
têm Associações próprias, tais como a ANCA, por exemplo (Associação Nacional do Cavalo de Apartação).
• FEI – órgão máximo do esporte equestre internacional, que regulamenta, coordena e executa a realização de
provas hípicas em todos os continentes. Atualmente, SETE modalidades equestres são chanceladas pela FEI:
• Nos esportes clássicos: salto, adestramento e CCE (concurso completo de equitação)
• No western: rédeas
• Outros: volteio, enduro e atrelagem
• Além disso, a realização de atividades para-equestres de competição (adestramento e atrelagem), voltadas
para pessoas com necessidades especiais, também é atribuição da FEI.
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HORSES’S LIFE
Há mais de um século, as Olimpíadas são o evento máximo de
quase todos os esportes favoritos nos mais diversos países. Os Jogos Olímpicos têm um carisma, um brilho todo próprio, que os
torna o evento máximo e mais aguardado, talvez de todo o mundo, uma vez que são maiores até do que a Copa do Mundo de
futebol, e que acontecem apenas de quatro em quatro anos. Consoante à origem européia das Olimpíadas, os esportes equestres
olímpicos são apenas três: adestramento, salto e CCE. Mas... de
algumas décadas para cá, tem havido muita controvérsia sobre se
a Olimpíadas devem ou não ter disciplinas hípicas: seja por causa
do custo envolvido, seja por conta do crescente deslocamento das
sedes olímpicas para além do eixo Europa – América do Norte
(ou seja, países sem tradição equestre nem interesse maior por
esportes equestres passam a sediar Olimpíadas), ou ainda devido
à crescente preocupação internacional com o bem-estar animal,
que faz com que em determinados círculos o próprio uso do cavalo em esportes, visando tão-somente o prazer e a satisfação humanos, chega a ser questionado, e às vezes de maneira bastante
veemente. Seja como for, é sabido que determinadas esferas do
COI (Comitê Olímpico Internacional) gostariam de afastar os cavalos de vez das Olimpíadas. Encontram oposição não apenas do
poder da FEI, desde sempre vinculada às casas reais europeias (e
portanto ao poder político do velho continente), mas também de
fatores financeiros puros e simples, à medida que a procura por
cobertura televisiva (e portanto de público e de patrocinadores)
dos eventos equestres continua sendo muito forte.
Fazendo o balanço de prós e contras, quem é do ramo costuma
afirmar que para que um novo esporte equestre seja admitido
nas Olimpíadas, outro tem que sair. Quem seriam os postulantes
– o enduro financiado pelos sheiks dos emirados, a modalidade
Rédeas encampada pelos milionários texanos? Nesta hipótese,
sua oposição seria o CCE, que tem ferrenhos defensores entre a
nobreza europeia (e portanto na FEI), mas que também é o mais
cotado para ser defenestrado, em que pesem os custos elevados
para realização de uma prova, o número reduzido de países praticantes, os riscos para cavalo e cavaleiro... enfim, a última palavra
de tudo isto está longe de ter sido escrita.
Neste cenário é que foram criados, há mais de vinte anos, os Jogos
Equestres Mundiais (JEM, ou WEG), também realizados a cada
quatro anos, e que agora em 2010 acontecerão em Lexington
(Kentucky, EUA). Eles englobam todas as modalidades chanceladas pela FEI, e há quem diga que foram, desde o início, criados
para se tornarem a “alternativa equestre” às Olimpíadas,que passariam a não mais ter cavalos. Mas, se é que havia esta intenção,
ao menos por enquanto esta mudança não aconteceu, e os WEGs
e Olimpíadas continuam existindo lado a lado, ambos atraindo a
elite dos esportes equestres internacionais.
Para todos os esportes que ambicionam o selo “olímpico”, tais
como rédeas e enduro, e mais recentemente o tambor, é necessária tanto paciência quanto um trabalho de base e de marketing
muito bem organizados, bem como compreender os elementos
envolvidos: o equilíbrio entre praticantes, dirigentes, organizado-
res, público, mídia e patrocinadores. O patrocinador quer exposição da marca = a divulgação na mídia. Esta exige interesse do
público, que por sua vez quer ser informado a respeito dos eventos. Nos países de grande cultura equestre, a pressão popular pelo
bem estar animal também é muito forte. Questões como doping,
métodos extremos de treinamento, e até o manejo dos cavalos de
esporte (ex.: confinamento permanente, afastando-os de suas condições naturais de vida) contribuem para que as pessoas tenham
uma imagem negativa do esporte equestre, o que passa a diminuir
o interesse da mídia e dos patrocinadores.
Outro aspecto é a chamada “televisibilidade” de um esporte. Um
argumento a favor de salto e CCE é que eles são muito plásticos,
bonitos e emocionantes de assistir mesmo para quem não conhece as regras. Já o adestramento é considerado “chato” de assistir,
por longos períodos, até por quem é do ramo, quanto mais por
quem não conheça a modalidade. É questionável até que ponto
o enduro, por exemplo, seria “emocionante” para o público – e
portanto gerador de receita, de venda tanto de ingressos quanto
de direitos de transmissão.
A questão olímpica não é fácil. Dirigentes e atletas de modalidades que queiram assegurar uma vaga têm que estar bem assessorados, e preparados para entenderem que, além de seu
cavaleiro, o dorso de um cavalo olímpico carrega a tradição da
cultura equestre de seu país, e também considerações políticoeconômicas de ramificações muito mais profundas do que possa parecer à primeira vista. Numa visão pragmática, a primeira
coisa a fazer é buscar o reconhecimento nacional e internacional
de cada modalidade, e depois a chancela da FEI. A inclusão nos
Jogos Equestres Mundiais é etapa imprescindível para qualquer
esporte hípico que sonhe em ser olímpico.
A autora integrou o grupo de apoio da equipe brasileira de CCE em duas Olimpíadas – Atlanta 1996 e Hong
Kong 2008.
Adestramento - Jefferson Sgnaolin com Escudeiro nos
Jogos Olímpicos de 2008, Hong Kong (Equipe Brasileira de CCE)
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HORSES’S LIFE
HORSES’S LIFE
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Apartação
Fotos Ringo
Aroldo Marcelino é
penta-campeão
do Futurity de Apartação
O 22º Potro do Futuro de Apartação contou com 114 conjuntos inscritos.
Realizado pela Associação Nacional do Cavalo de Apartação (ANCA) entre os
dias primeiro e quatro de julho, o evento reuniu os apaixonados pela
modalidade na Fazenda Barrinha, em Espírito Santo do Pinhal/SP
U
m evento grandioso que, além do grande número de
inscrições, contou com público prestigiando a festa
que se transformou a 22ª edição do Potro do Futuro da
Anca, na Fazenda Barrinha, na paulista Espírito Santo
do Pinhal. A final, realizada no sábado, foi festiva o cavaleiro Aroldo José Marcelino venceu a competição
na categoria Aberta apresentando Miss Sweet Money (Spooky
And Smart x Shorty Be Sweet). É o quinto título do competidor,
que nesta edição tirou a nota 75 do americano Todd Williamson.
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HORSES’S LIFE
A prova teve R$ 150 mil em prêmios e foi muito disputada. As
competições deram início a mais um ano hípico na modalidade.
Aroldo e Miss Sweet Money fizeram a maior nota já na primeira
bateria da final, entre os 21 finalistas da prova, levando o delírio
o público que estava na torcida. Eles conquistaram prêmio de R$
20 mil pelo campeonato.
Na categoria Aberta Limitada, Adriano Almir Batista foi o campeão com Missys Pretty Cat (Pretty Boy Cat x Missy Bravo Safari), de propriedade de Leonardo Chaves Zapala Pimental, o can-
tor Léo, da dupla Victor e Léo. Ele tirou 73 pontos e conquistou o inédito título.
Lineu Ferraz Neto levou mais um título na categoria Non Pro com Miss Gay Lena (Play At Second
x Miss Gay Hickory), obtendo 72 pontos. Na comemoração, o competidor lembrou que já venceu o
Super Stakes e que agora falta pouco para a conquista do Derby e assim vencer a tríplice coroa.
Na categoria Amador, o competidor Antônio Carlos Prata Garcia Lopes, o Toni de Londrina, levou o
troféu apresentando Miss Ofa Jay (Son Ofa Jay x Haidas Sugar Tari),com a marca de 72 pontos.
Segundo os diretores da Anca, o Potro do Futuro foi mais um grande show de emoção, atendendo
todas as expectativas de uma grande prova. A locução ficou por conta de Edson Antônio.
A partir de agora, os apartadores voltam-se para o Campeonato Nacional da raça Quarto de Milha,
que acontece de 10 a 17 deste mês. A primeira etapa do ano hípico de Apartação acontecerá na cidade
paranaense de Sertanópolis, válida pelo Campeonato Paranaense de Apartação.
Em agosto, dias 06 e 08, acontece o I Potro do Futuro da Associação Brasileira dos Treinadores do
Cavalo de Apartação – ABTCA, que será realizado no recinto Melo Moraes, na cidade paulista de
Bauru, durante a Expo Bauru 2010. No final de semana seguinte, dias 13 e 14 é a vez da 1ª etapa do
Campeonato Paulista da modalidade e, de 02 a 04 de setembro acontece a 2ª edição do Potro do Futuro Mineiro e Good Old Boys Ranch.
Mais informações no site: www.anca.com.br
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Conheça aqui como ficaram as colocações
do 22º Potro do Futuro de Apartação:
Categoria Aberta
1º Miss Sweet Money (Spooky And Smart x Shorty Be Sweet), Aroldo José Marcelino (Armando Costa Filho, Espírito
Santo do Pinhal/SP), 75 pontos - R$ 20 mil
2º Royalty River (Pepto Red Boy x Riverside), Gildo Antônio Vendrame (Angela Muniz Barreto Otsuka, Descalvado/
SP), 72 pontos – R$ 15 mil
3º GF Fire Star (Play Like A Star x Instantly Peppy), Antônio Sérgio de Araújo (Flávio Rogério Sala, Umuarama/
PR), 71 pontos – R$ 10 mil
4º Miss Spooky Cat (Spooky And Smart x QHR Miss Comanchecat), ARoldo José Marcelino (Armando Costa Filho,
Espírito Santo do Pinhal/SP), 70 pontos – R$ 8 mil
5º Miss Spooky Reybecca (Spooky And Smart x Hey
Reybecca), Aroldo José Marcelino (Armando Costa Filho,
Espírito Santo do Pinhal/SP), 69 pontos – R$ 6.500,00
5º Chakira Roosters (Roosters Tru Luck x Miss Dark
Moon), Gildo Antônio Vendrame (José Divino Neves, Franca/SP), 69 pontos – R$ 6.500,00
7º GF Freckles Dual Cat (Catability x Freckles Dual), Gildo
Antônio Vendrame (Angela Muniz Barreto Otsuka, Descalvado/SP), 68 pontos – R$ 3.500,00
7º GF Speedy Cat (Catability x Elans Miss HIckory), Fábio
Berestino (Luiz Manoel Tranquilini, Tapiratiba/SP), 68
pontos – R$ 3.500,00
7º GF B Malu Cat (Catability x Peps Gypsy Jay), Antônio
Sérgio de Araújo Júnior (Vicente Moreno Pereira da Silva,
Valinhos/SP), 68 pontos – R$ 3.500,00
7º Beth Dual (Smokin Duehickey x Beth Garnet), Luis Fernando Taboga (Roberto Carlos Botelho Júnior, São Carlos/
SP), 68 pontos – R$ 3.500,00
Aberta Limitada
1º Missys Pretty Cat (Pretty Boy Cat x Missy Bravo Safari),
Adriano Almir Batista (Leonardo Chaves Zapalá Pimentel,
Uberlândia/MG), 73 pontos – R$ 5 mil
2º Heavens Wish RE (Cat Ichi x CDs From Heaven), Samuel Pereira Silva (Álvaro Luis Afonso Simões, Tatuí/SP),
72 pontos – R$ 3 mil
3º Play Boy Guns (Powder Playboy x Playguns And Roses),
Advanilson José do Nascimento (Fábio Romeiro Guaraná,
Campo Limpo Paulista/SP), 71,5 pontos – R$ 2 mil
4º Star Chick Girl TMR (Freckles Nevada x Smart Cat
Olena), José Carlos Rodrigues Filho (Ana Cristina Pereira
da Silva, Campo Grande/MS), 71 pontos – R$ 1.500,00
4º TT Uniquepistol Dan (Highbrowlittlepistol x Tiny Tilly),
Samuel Pereira Silva (Suzana da Veiga Cheuiche, Porto
Alegre/RS), 71 pontos – R$ 1.500,00
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HORSES’S LIFE
Non Pro
1º Miss Gay Lena (Play At Second x Miss Gay Hickory),
Lineu K. Ferraz Neto (o mesmo, Piracicaba/SP), 72 pontos
– R$ 9 mil
2º Lili Star Jay FFB (Son Ofa Jay x Topstar Jay), Thais Dalasta Camillo (José Amaury Camillo, Brotas/SP), 67 pontos
– R$ 5.400,00
3º TT Smartunolena Dan (Smart Stylish Lena x Tiny Tilly),
Henrique Dias Pessoa (Ana Cristina Pereira da Silva/Haroldo de Araújo Pessoa Sobrinho, Campo Grande/MS e
Bauru/SP), 62 pontos – R$ 3.600,00
4º Play Boy Guns (Powder Playboy x Playguns And Roses),
Fábio Romeiro Guaraná (o mesmo, Campo Limpo Paulista/SP), 60 pontos – R$ 2 mil
4º Royalty River (Pepto Red Boy x Riverside), Angela Muniz Barreto Otsuka (a mesma, Descalvado/SP), 60 pontos
– R$ 2 mil
Amador
1º Miss Ofa Jay (Son Ofa Jay x Haidas Sugar Tari), Antônio
Carlos Prata Garcia Lopes (o mesmo, Londrina/PR), 72
pontos – R$ 4 mil
2º GF Speedy Cat (Catability x Elans Miss HIckory), Luiz
Augusto Ribeiro Tranquilini (Luiz Manoel Tranquilini,
Tapiratiba/SP), 67 pontos – R$ 2.400,00
3º Haidas Doc’s Oak (Haidas Little Doc x Doc’s Bonita),
Norberto Soares Leite (o mesmo, Campo Grande/MS), 66
pontos – R$ 1.600,00
4º He Is A Cat (Smooth As A Cat x Smart Peppy Oak),
Fernando Teixeira Lemos (o mesmo, Araçatuba/SP), 62
pontos – R$ 1.250,00
5º Pep’s Brow Cat (Hobby Cat Olena x Pep’s Jazzabel), Ruy
Alberto Salvado da Costa (o mesmo, São Paulo/SP), 60
pontos – R$ 416,66
5º Smart Lil Pep (Haidas Little Doc x Smart Lena DP),
Norberto Soares Leite (o mesmo, Campo Grande/MS), 60
pontos – R$ 416,66
5º GF B Malu Cat (Catability x Peps Gypsy Jay), Vicente
Moreno Pereira da Silva (o mesmo, Valinhos/SP), 60 pontos
– R$ 416,66
Corrida
Mr Holland Blue
é o campeão do GP ABQM Potro do Futuro
O Jockey Club de Sorocaba sediou três grandes disputas no dia 04 de julho:
os Grandes Prêmios ABQM Potro do Futuro, Rainha e Rei da Velocidade.
O
Após a classificação de seis animais para a
disputa da final do Grande Prêmio ABQM
Potro do Futuro, o cavalo Mr Holland Blue
(Jess Louisiana Blue x Bela Empress Ease),
de propriedade do cearense Cláudio Machado Rocha, venceu a competição. De
criação do Haras Fazenda Bela, o animal conquistou a
marca de 21s54, nos 402 metros do páreo. Conduzido
pelo jóquei G. Costa, a vitória do cavalo proporcionou
grande comemoração no Jockey Club de Sorocaba. A
dotação foi de R$ 155 mil.
Na segunda colocação ficou Saigon Only (Nordick Only
VM x Dashing And Daring), de propriedade do Stud
DNA Racing e criação do Haras Rancho das Américas,
com o tempo de 21s74. E, em terceiro lugar, Garoto For
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HORSES’S LIFE
Fotos Eduardo Custódio
Me (Corona For Me x Hello Cash II), de Érico de Oliveira Braga e criação de Gianni Franco Samaja, com a
marca de 21s81.
Favor verificar se realmente os primeiro e segundo lugares tiveram o mesmo tempo?!
Ao todo, o Potro do Futuro de Corrida teve 30 animais
inscritos nas classificatórias, considerada uma das mais
fortes competições dos últimos anos, pois contou com
a participação de animais recordistas e os favoritos se
confirmaram para a grande final, que foi um sucesso.
Rainha da Velocidade
Outra importante disputa no dia foi o GP ABQM Rainha da Velocidade, na disputa dos 301 metros, com
prêmio de R$ 25 mil. Cinco éguas participaram do
Fanfarra For Me vencedora do
GP ABQM Rainha da Velocidade
Vencedor do Grande Prêmio ABQM Potro do Futuro - Mr Holland Blue
páreo que foi vencido por Fanfarra
For Me (Corona For Me x Atacama
Bryan SA), com o tempo de 16s70.
Treinada por Rivail Rosa, a égua foi
conduzida pelo jockey M. Pereira.
Ela é de propriedade do Stud DNA
Racing e criação de Gianni Franco
Samaja.
Na segunda colocação do páreo ficou For Tears Win (Apollo VM x
Heavenly Win), de propriedade do
Stud Los Muchachos e criação do
Haras Fazenda Bela, com o tempo
de 16s76. Ainda na casa dos 16 segundos, a importada Beleevn (Chicks Beduino x Imjumpn), de propriedade do Haras São Matheus ficou na terceira colocação com 16s89.
Rei da Velocidade
A coroa de Rei da Velocidade ficou com Fast Pass Jess (Feature Mr
Jess x The Sweetest Ever). Com dotação de R$ 25 mil, três cavalos
disputaram o páreo de 301 metros. De propriedade do Haras Sans
Souci e criação do Haras Flor do Campo, o novo Rei da Velocidade
O novo Rei da Velocidade - Fast Pass Jess
foi treinado por S. R. Souza e conduzido pelo jóquei C. Jesus, que fez
a marca de 16s67. Na segunda colocação ficou Full Metal Jacked (Jess
Louisiana Blue x My Favorite Toll), do Stud Santa Cruz de La Sierra
e criação do Haras Flor do Campo, com o tempo de 16s78.
Fechando o páreo, Corona Dandy PK (Corona For Me x Xa Xa
Xa SA), animal de propriedade de Júlio Climaco e da criação de
Plínio de Rezende Kiehl, ficou com a terceira colocação, alcançando
a marca de 16s99.
HORSES’S LIFE
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Freio de Ouro
Freio sem Freios na
EXPOINTER 2010
O
Em sua 29ª edição, a final do Freio de Ouro
deverá reunir 15 mil espectadores
Freio de Ouro é, no Brasil, a maior e
mais popular prova equestre de uma
única raça – do cavalo Crioulo, patrimônio cultural e histórico do Rio
Grande do Sul. Neste ano, a emocionante disputa abrirá a programação da
Expointer – a famosa e tradicional Exposição Internacional de Animais, Máquinas, Implementos e
Produtos Agropecuários, realizada como sempre no
Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio – RS.
De 26 de agosto a 05 de setembro, 48 fêmeas e 48
machos participarão da final da disputa dos Freio
de Ouro, Freio de Prata e Freio de Bronze 2010.
Na competição serão definidos também o Ginete do Ano e o Domador do Ano. Esta será a 29º
edição da modalidade, que deverá
reunir cerca de 15 mil pessoas em
torno das pistas de prova.
Os concorrentes que chegam à
grande final se qualificaram ao longo
de 42 etapas credenciadoras realizadas em Brasil, Uruguai e Argentina,
com a participação de 900 animais,
além de outras 11 Credenciadoras
de Inéditos, no Brasil, com 366
animais presentes. Após passarem
pelas Credenciadoras, foram selecionados em 12 classificatórias
(Brasil, Uruguai e Argentina) com
457 concorrentes presentes. Neste
estágio, os concorrentes representavam 245 expositores. E já
por passarem por todos estes
“filtros”, já é considerado um
grande trunfo a própria chegada à final em Esteio.
52
HORSES’S LIFE
O Freio de Ouro é uma modalidade que alia a avaliação de qualidades morfológicas e funcionais, comprovando as habilidades de cavalo e ginete através da
reprodução, nas pistas de provas, dos trabalhos cotidianos do campo. Nas suas diversas etapas, são testadas a doma, a resistência, a docilidade, a aptidão e
a coragem, que formam o perfil funcional do cavalo
Crioulo.
UM POUCO DA HISTÓRIA
O primeiro esboço do que hoje é o Freio de Ouro
ocorreu no ano de 1977 na 1ª Exposição Funcional
de Jaguarão, RS, uma mostra modesta, mais ou menos improvisada, com um número reduzido de participantes, mas um grande sucesso. Naquele momento,
os criadores de cavalos Crioulos perceberam que o desenvolvimento da raça precisava passar pela promoção de provas funcionais. Até então, demonstrações
desse tipo não faziam parte do calendário oficial da
raça, existindo apenas julgamentos morfológicos.
Em 1980, a 3ª Funcional conseguiu atrair a atenção
do país inteiro, sendo visitada pelo então presidente
da República, João Batista Figueiredo, um aficionado por cavalos. No ano do cinqüentenário da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos
- ABCCC, 1982, o então presidente da entidade, Gilberto Azambuja Centeno, oficializou a prova campeira que seria realizada durante a Expointer. O Freio
de Ouro foi inspirado nas exposições funcionais de
Jaguarão, que passou a ser uma etapa classificatória,
tal como Pelotas e Bagé. No ano seguinte, Uruguaiana
também integrou essa lista.
No primeiro ano com três classificatórias participaram 12 animais, competindo sem distinção de gênero.
O primeiro campeão foi Itaí Tupambaé, filho de La
Invernada Hornero (consagrado reprodutor da raça)
e Preciosa dos Cinco Salsos, do criador Oswaldo Pons, um dos
grandes crioulistas em todos os tempos. A partir daí, firmava-se o
Freio de Ouro, considerado o grande acontecimento da maior raça
de eqüinos do Rio Grande do Sul.
A partir de 1983, a prova do Freio de Ouro foi batizada com o
nome de Roberto Bastos Tellechea, como homenagem póstuma
àquele incentivador da raça Crioula. Em 1990, houve outra grande
perda com o falecimento do veterinário Flávio Bastos Tellechea, e
a partir daí, a prova Freio de Ouro passou a levar o nome dos dois
irmãos, “Flavio e Roberto Bastos Tellechea”.
Desde então, houve várias mudanças relacionadas ao crescimento
da prova e dos adeptos da raça. Hoje são mais de 50 etapas Credenciadoras, bem como 11 Classificatórias em Rio Grande do Sul,
Santa Catarina, Paraná e São Paulo, além de duas Internacionais,
antes da grande final em Esteio. Outra mudança foi a divisão em
categorias de machos e fêmeas a partir de 1994.
A RAÇA CRIOULA
O Crioulo, conhecido como o “Pequeno Grande Cavalo das Américas”, descende dos cavalos Andaluzes e Lusitanos trazidos para a
América pelos colonizadores no século XVI. Estes tinham sangue
dos cavalos berberes, vindos do norte da África com os muçulmanos (mouros) que dominaram a Península Ibérica por oito séculos.
O criador e historiador da raça, Floriano Aguilar Chagas, revela
que descendentes desses cavalos integram tanto os atuais Mustangs
dos Estados Unidos, quanto o Mesteño do México, o Paso Fino do
Peru, o Morochuca boliviano, além claro do Crioulo, criado em
Paraguai, Uruguai, Argentina, Chile e Brasil.
Desde a primeira metade do Século XVI, cavalos ibéricos se espalharam pela Costa Atlântica da América do Sul. Segundo Floriano,
eram fundamentais como único meio de transporte terrestre, para
as guerras e para os serviços nas estâncias. Espalharam-se cavalos
mansos por todos os quadrantes do Continente e, passados os anos,
as tropilhas de cavalos domesticados aumentaram. Alguns foram
abandonados e muitos fugiram e se dispersaram e, em liberdade,
se multiplicaram. Conforme estudo do historiador, tiveram maior
proliferação nas férteis planícies do Cone Sul do Continente Americano, formando imensos rebanhos selvagens.
Muitos desses cavalos selvagens foram cair nas mãos dos indígenas,
que se tornaram exímios cavaleiros e nas suas andanças espalharam
e mesclaram essas cavalhadas. E assim formou-se a raça Crioula
que, em consequência das condições de sua própria formação, pela
seleção natural, com o aperfeiçoamento fisiológico e sobrevivência
dos mais aptos, tem características muito especiais.
O superintendente do Serviço de Registro Genealógico da
ABCCC, veterinário Gilberto Loureiro de Souza, explica que esta
seleção natural fixou no cavalo Crioulo a condição de suportar tanto as altas como as baixas temperaturas, viver, procriar e ter longevidade, alicerçado somente nas condições ambientais. Segundo
ele, estes aspectos de enorme importância tornam o cavalo Crioulo
inigualável.
Já no início do Século XX, grupos de criadores, selecionadores do
cavalo Crioulo, organizaram os parâmetros para a formação de
uma “base” de animais, o que se tornaria o início do padrão racial.
Logo mais, formaram-se comissões para eleger os cavalos que deveriam integrar o grupo base, para isto deslocando-se por diversas
regiões gaúchas onde houvesse populações expressivas de cavalos.
Estes 22 agropecuaristas gaúchos fundaram, em 28 de fevereiro de
1932, a Associação de Criadores de Cavalos Crioulos, em Bagé,
RS. Posteriormente, a entidade passou a se denominar Associação
Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos - ABCCC, e ganhou
sede definitiva em Pelotas, RS.
“
O Freio de Ouro
comprova as habilidades
de cavalo e ginete
ABCCC CONGREGA CRIADORES
A entidade que congrega os criadores da raça Crioula e tem a responsabilidade pelo seu rumo é a Associação Brasileira de Criadores
de Cavalos Crioulos - ABCCC, com sede em Pelotas, RS. Atualmente (até 30/07/2009), ela atende 2500 sócios, em um rebanho
de mais de duzentos mil equinos vivos em 26 estados brasileiros,
além de Uruguai, Argentina, Chile, Paraguai, França, Itália, México, Portugal e Estados Unidos. Existem ainda 72 núcleos regionais
de criadores e quatro Associações estaduais (São Paulo, Paraná,
Santa Catarina e Brasília). O quadro de técnicos da ABCCC é formado por 17 profissionais que atendem todo o Brasil.
HORSES’S LIFE
53
Laço Comprido
É FESTA DE LAÇO!
mas tudo conforme as regras
Conheça o regulamento das provas de laço comprido
C
omo todo esporte, o Laço Comprido também tem normas e regras a serem seguidas. Todo laçador que deseja participar
de competições deve obedecer aos regulamentos descritos no Clube de Laço, conforme o estatuto da Federação.
Cada Clube de Laço possui uma diretoria, eleita a
cada ano pelos sócios. Esta diretoria cumpre o mandato de um ano, sendo composta pelos seguintes
membros: Patrão de Honra, Patrão, Capataz, Tesoureiro, Primeiro Secretário, Segunda Secretário, Peão
Orador, Peões Efetivos, Delegado e Conselheiro. Pode
haver variações destes membros de acordo com o estatuto de cada clube.
Na data do evento, os integrantes de cada clube vão
chegando aos poucos, acomodando-se, organizando
seus animais e tralhas, instalando as cozinhas e fazendo as inscrições para as provas.
Antes do inicio das competições é necessária a aferição dos laços, ou seja, medir, marcar e verificar os laços. Todos os laços são assinalados com tinta colorida
na marca dos oito metros, que é o tamanho obrigatório da armada.
Logo ao amanhecer, iniciam-se
as competições. Os laçadores se
posicionam com o laço de armada de oito metros. Na entrada do
brete, o fiscal mede as rodilhas,
que são as voltas menores feitas
no laço, junto da armada. Elas
devem ser quatro e possuir no
mínimo 25 cm.
Quando o laçador está pronto,
ele pede a solta do boi, e com o
animal em movimento, o laçador começa a bolear o laço na
tentativa de realizar a laçada
antes da linha dos cem metros.
Até este ponto, a armada já deve
ter sido jogada e o laçador deve
fechar a laçada, tentando cerrar
nos dois chifres ou nas orelhas
do animal antes que ele entre no brete que se encontra no final da pista. Se a armada der certo é positiva,
conferindo pontos ao laçador; do contrário é negativa.
Assim que o boi entra no brete, outro peão retira o
laço. Para auxiliar os juízes na certificação da armada,
54
HORSES’S LIFE
Autor: Nilson Ricardis
há no final da pista um peão montado a cavalo, que
através de duas bandeiras, vermelha e branca, indica
o resultado da armada aos juízes. Este peão é chamado de bandeirinha.
Os pontos adquiridos pelo laçador somam-se na tentativa de disputar os seguintes troféus: “Taça de Ouro”,
“Taça de Prata” e “Taça de Bronze”. Estas são entregues após o término da competição, na solenidade
de encerramento da festa. Há também troféus para
categorias especiais de laçadores, tais como: Peão Letrado, Amazona mirim, Amazona adulta, Veterano,
Patrão, Pai e Filho, entre outras. Existe também uma
modalidade tipicamente Sul-Mato-Grossense, a “Bagualhada”, disputada entre duplas.
Algumas informações importantes:
Uniforme: É obrigatório o uso, que consiste em camisa com gola e com emblema que identifique o Clube
de Laço ao qual pertence o laçador. Num mesmo dia,
todos os laçadores de um clube têm que usar uniforme idêntico. O laçador deverá laçar com a camisa
abotoada e por dentro das calças, sob pena de ter anulada sua armada pela Comissão Julgadora.
Equipe: Cada Clube de Laço poderá apresentar tantas Equipes de cinco laçadores quantas puder. Cada
equipe terá cinco laçadores, sendo um Capitão, duas
Duplas e um Presilha. O número mínimo de laçadores por Equipe é de quatro. Abaixo deste número, os
competidores serão inscritos na Categoria Individual.
Pista de laço: As pistas devem ter medidas mínimas de
135 (cento e trinta e cinco) metros de comprimento
por 40 (quarenta) metros de largura, ter os bretes de
solta e o “abre bois” iguais, tanto para os laçadores
canhotos, como para os destros. Devem incluir também medidores de rodilhas e de armadas, para todas
as categorias de laçadores.
Além de literalmente girarem em torno das laçadas,
as festa de laço são também grandes eventos familiares, especialmente nas finais. Formam-se grandes
torcidas constituídas por familiares e amigos dos laçadores, com muita música, especialmente sertaneja e
regional. Outro ponto alto são as comidas típicas, tais
como churrasco e arroz carreteiro, além do chimarrão e do tererê. Assim, a interação das festas é tanto
de competição como de festa, sempre prevalecendo
o entretenimento e a brincadeira com os amigos, nas
dezenas de clubes de laço existentes Brasil afora.
HORSES’S LIFE
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Laço de Bezerro
Laçadores invadem
Mandaguari – Paraná!
68 competidores participaram da 3ª Etapa do Campeonato Nacional da ANLB, em Mandaguari-PR.
A
Fazenda Alegria (Mandaguari-PR) sediou no dia
5 de junho a 3ª Etapa do Campeonato Nacional
da Associação Nacional do Laço de Bezerro. Ao
todo, 68 competidores participaram da disputa,
vindos de muitos municípios do estado de São
Paulo, tais como Presidente Prudente, Araras,
Campinas, São Paulo, São João da Boa Vista e São José do
Rio Preto, além de concorrentes do Rio de Janeiro e do Paraná. E a disputa dos bezerreiros está cada vez mais acirrada.
Esta etapa já é tradição, realizada anualmente na Fazenda
Alegria. Como de hábito, contou com excelente estrutura
organizacional, além da alta qualidade dos bezerros, que foram gentilmente fornecidos pela Fazenda Bartira. De acordo
com o vice-presidente da ANLB, Antonio Carlos Nahime, a
etapa de Mandaguari proporcionou aos competidores todas
as condições ideais desejadas por aqueles que participam de
uma prova de laço de bezerro. “Essas condições de pista, bezerro, manejo e organização de extrema qualidade, assegura56
HORSES’S LIFE
Fotos Miguel Oliveira
ram a todos os competidores um nivelamento de condições,
de forma a prevalecer nos resultados apenas a condição técnica de cada conjunto laçador-cavalo”, disse.
Esta Etapa do Campeonato distribuiu uma premiação total
de R$ 28 mil. Como é de tradição, após a prova foi oferecido um delicioso churrasco de costela, confraternização que
coroou o trabalho executado.
As expectativas agora se voltam para a 4ª etapa do Campeonato, que será realizada no dia 21 de Agosto, no Rancho
Bonanza, em Guararema-SP. Desta vez, Nahime espera um
número ainda maior de competidores, em razão do local da
prova ser mais acessível à maioria dos participantes. Além
disso, o acesso ao Rancho é muito bom e a pista, onde serão
realizadas as provas, é coberta.
Este ano, o Campeonato da ANLB está privilegiando os
campeões, vice-campeões e terceiros lugares de cada etapa
com uma premiação diferenciada, cujo valor é bastante significativo.
CONFIRA OS RESULTADOS:
Categoria Master
1º Fábio Malanconi (Bonie Olena) Média dos três rounds . .15,85
2º José Astor Baggio Júnior (Funny Pepto) Média .............................22,45
3º José Maria Ramos Amorim (Makening Cactus) Média .............................49,95
Categoria Amador
1º João Otávio Pereira (Very Special Key TMR) 2º Alexandre Peres (Barcool)
3º Bruno Renna (Miss Get)
4º Maurício José Ferreira (No Pine)
Média dos três rounds . .10,95
Média ..............................11,36
Media ..............................12,61
Média ..............................12,69
Categoria Profissional
1º Luis Carlos Pereira (Extrema) 2º Paulo Saraiva (Miss Jet)
3º Márcio Peres (Half Poco)
4º Mário Francisco (Redlena)
Média dos três rounds . ... 9,20
Média ..............................10,06
Média ..............................10,47
Média ..............................10,56
Categoria Iniciante
1º José Astor Baggio Neto (Doctor Pepper TMR) Média dos três rounds . .12,08
2º Nicholas Collard (Hurican)
Média ..............................13,42
3º José Maria Ramos Amorim (Makening Cactus) Média ..............................13,50
4ºAdriano Tamiazzi (Phanter Jet)
Média ..............................14,25
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HORSES’S LIFE
HORSES’S LIFE
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Laço de Bezerro
Copa União
se destaca com premiação fixa
A
4ª Etapa distribuiu R$14.500 entre os vencedores das provas de laço de bezerro
Copa União de Laço de Bezerro se destaca por
sua premiação fixa. Assim como as outras, a 4ª
Etapa, realizada no dia 19 de junho, no Haras
Guerreiro, distribuiu R$ 14.500 entre os vencedores das categorias Master, Iniciante, Amador
e Aberto. A prova, que contou com 74 inscritos,
foi dedicada ao proprietário do Haras, Fernando Quartucci,
que completou idade nova. No final da competição, um belo
churrasco marcou a comemoração.
De acordo com um dos organizadores da Copa, José Ricardo
Diacov da Cunha, este campeonato ganhou uma nova regra,
onde o laçador pode laçar em até dois cavalos até o final,
pontuando em conjunto. “Introduzimos essa idéia no Laço
de Bezerro para que, quem sabe, no futuro, ela seja incorporada na ABQM, semelhante a outras modalidades”.
Para o vencedor da categoria amador, Moacir Ferreira Neto,
a prova proporcionou igualdade entre todos os competidores, por causa do gado, que foi padrão. “Era uma bezerrada
nova, boa, que exigiu bastante dos cavalos”, disse. Moacir
contou que deu sorte, pois montou sua própria égua, à qual
já está acostumado. “Ela estava bem preparada, o que me
ajudou a ganhar”.
Em segundo lugar no Amador, Gustavo Diacov elogiou a
Copa. “Agora o Campeonato está mais forte. Antes, a premiação era pequena e o competidor não sabia o quanto ia
ganhar”, ressaltou, salientando ainda o fato da competição
abranger dois cavalos por laçador. “Nesta prova tivemos um
nível bom de bezerrada, no mesmo padrão, e deu para sentir
quem laça bem de verdade”.
Ao todo, o campeonato conta com 5 etapas, sendo que a última acontecerá no dia 28 de agosto, no Rancho Bonanza, em
Guararema - SP. Para esta grande final, os organizadores estão programando uma grande festa. O local conta com uma
pista coberta e ótima infraestrutura.
Confira os resultados da etapa:
Categoria Iniciante
1º lugar - Valdemir Costa, com o cavalo Golden
média dos 3 rounds 17,07
2º lugar - Nicholas Colard, com o cavalo Borboleta
média dos 3 rounds 20,94
3º lugar - Valdemir Costa, com o cavalo Bar’s Wizz
média dos 3 rounds 22,15
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HORSES’S LIFE
Foto Miguel Oliveira
Profissional
1º Paulo Saraiva, com o cavalo Billy Gray
média dos 3 rounds 9,02
2º Paulo Saraiva, com o cavalo Sovage
média dos 3 rounds 9,08
3º Marcos Alan, com o cavalo Racker Doc
média dos 3 rounds 9,20
Amador
1º Moacir Ferreira Neto, com o cavalo Melody
média dos 3 rounds 12,91
2º Gustavo Diacov, com o cavalo Letica
média dos 3 rounds 13,21
3º Jair Lima, com o cavalo Mr Roan Pine
média dos 3 rounds 24,00
Master
1º Fábio Malancoli, com o cavalo Cat Action Cody
média dos 3 rounds 18,22
2º Francisco Pimentel, com o cavalo Boy
média dos 3 rounds 49,19
3ºFernando Pires, com o cavalo Apolo
média dos 3 rounds 58,21
Mirim
1º Gabriel Parizzi, com o cavalo No Pinne
média dos 3 rounds 56,58
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Laço em Dupla
Torneio Açúcar
Alto Alegre
comemora 10 anos com recorde
de premiação e inscrições
Realizado entre os dias 25 e 27 de junho, o 10º Torneio Açúcar Alto Alegre
de Laço movimentou o Rancho Quarto de Milha, em Presidente Prudente.
Foram mais de 1600 inscrições e uma premiação recorde de R$ 230 mil.
Fotos Miguel Oliveira
“U
m verdadeiro sucesso!”, assim os organizadores do
Torneio Açúcar Alto Alegre de Laço de Bezerro
e Dupla definem a comemoração dos 10 anos da
competição. Credibilidade e organização, além da
ótima premiação, marcam o evento que acontece
todos os anos no último final de semana do mês de
junho. Issao Kusahara Júnior e Lincoln Figueiredo, organizadores da
prova, ressaltam que o Torneio este ano bateu recorde de público com
mais de 1600 inscrições, e de premiação com a distribuição de R$ 230
mil aos campeões e melhores colocados.
Segundo Issao, o evento foi excelente. “Foi o maior Torneio que fizemos nestes 10 anos de realização. Tudo transcorreu da melhor forma
62
HORSES’S LIFE
Confira aqui os resultados finais e
a premiação oferecida a cada categoria:
Laço em Dupla
Somatórias 4 e 5
1º Cristiano JS, Margo Jay WS e Danilo Parrodi, Bannel da DM,
soma de 20,79 e média de 6,93 (R$ 15 mil)
2º Rodrigo Maia e Tiago Xampu, soma de 14,22 e média de 7,11 (R$ 15 mil)
3º Hugo Rangel e Juninho Andrade, soma de 14,57 e média de 7,29 (R$ 8 mil)
4º Babalu e André Mori, soma de 22,17 e média de 7,39 (R$ 5 mil)
5º Sílvio Zotarelli e Stenio, soma de 15,03 e média de 7,52 (R$ 4 mil)
6º Luiz Cuba e André Mori, soma de 22,85 e média de 7,62 (R$ 3 mil)
7º Cristiano JS e Marrom Goiânia, soma de 15,31 e média de 7,66 (sela)
Aberta
possível, em termos de organização, estrutura e, para
comemorar, contamos com mais de 1600 inscrições,
um recorde, pois superamos em muito o ano passado
quando tivemos 1250 laçadas. Acreditamos que este
aumento se deu porque temos credibilidade na realização da prova e também pela alta premiação que oferecemos. No ano passado o Torneio deu R$ 150 mil em
prêmios e este ano passamos para R$ 230 mil. São R$
80 mil a mais”.
O Rancho Quarto de Milha esteve lotado nos três dias
de prova, com laçadores provenientes das mais diversas
regiões do país, inclusive de estados longínquos como
o Acre, distante mais 3500 km. Como o Torneio completou 10 anos, sempre realizado no mesmo período, os
laçadores já reservam a data para participar da prova,
pois sabem da organização do evento e também da alta
premiação que é superada a cada ano.
“Acreditamos que estes são fatores que fazem o sucesso da nossa competição. As pessoas já aguardam nossa prova e sempre esperam por novidades na premiação. Por ser uma edição especial, onde completamos
10 anos, tínhamos que oferecer algo maior e tivemos
a repercussão na grande participação dos competidores. Agora já começamos a pensar na prova do ano que
vem”, disse Issao.
Para 2011, os organizadores contam que criarão um
espaço dedicado às crianças que sempre marcam presença na prova, com brincadeiras e opções de entretenimento para a garotada, com o patrocínio da Classic.
1º Rodrigo Teodoro, Lad Zorro Skippy e Juninho Testa, Docs One Badger,
soma de 24,19 e média de 6,05 (R$ 10
2º Mané Procópio e Juninho Testa, soma de 25,29 e média de 6,32 (R$ 6
3º Cleber Zanovelo e Nikinho, soma de 26,2 e média de 6,55 (R$ 4
4º Juninho Positel e Bruno Luz, soma de 26,24 e média de 6,56 (R$ 3
5º Athos e Nikinho, soma de 26,38 e média de 6,60 (R$ 2
mil)
mil)
mil)
mil)
mil)
Somatória 8
1º João Henrique, La Kazuca e Renatinho Calderan, Page Stars,
soma de 27,26 e média de 6,82 (R$ 15 mil)
2º Alfredo Ferri e Marcelo Silva, soma de 27,60 e média de 6,90 (R$ 10 mil)
3º Neguinho Prudente e Fernando Padovan, s oma de 29,11 e média de 7,28 (R$6 mil)
4º Guto e Marcelo Silva, soma de 29,71 e média de 7,43 (R$ 5 mil)
Somatória 6
1º Cristiano JS, Margo Jay WS e Danilo Parrodi, Bannel da DM,
soma de 22,05 e média de 7,35 (R$ 15 mil)
2º Luiz Cuba e Tufão, soma de 23,59 e média de 7,86 (R$ 10 mil)
3º Alan Bressanin e João Vinícius, soma de 24,18 e média de 8,06 (R$ 6 mil)
4º Renan Rodrigues e Jr Lopes, soma de 24,57 e média de 8,19 (R$ 5 mil)
5º Danilo Nunes e Rodrigo Viero, soma de 24,61 e média de 8,20 (sela)
Somatória 11
1º Henrique Santana, Onix Chick AUF e Fernando Gandolfo, Miss Paloma,
soma de 26,62 e média de 6,66 (R$ 15
2º Jorge Cury e Everton Chiozzini, soma de 26,77 e média de 6,69 (R$ 10
3º Mané Procópio e Diego Toledo, soma de 27,25 e média de 6,81 (R$ 6
4º Helião de Lima e Daniel Alfaro, soma de 27,97 e média de 6,99 (R$ 5
Laço de Bezerro
Categoria A
1º
2º
3º
4º
5º
Flávio de Oliveira, Handle Paint, Alexandre Peres, Barco, Matheus Bovo, Little Fantastic HDN, Mário Francisco, Redlena, João Paulo Corral, King, Categoria B
1º
2º
3º
4º
5º
Júnior Testa, Phillip Moon, Bruno Rena, Chick, Alexandre Peres, Barco, Diego Araújo, Guerreiro, Thiago Baylein, Aruã, Categoria C
1º
2º
3º
4º
5º
Thiago Bayerlein, Aruã, José Maria Ramos Amorim, Makena Cactus, Adriano Tamiazi, Panther Jet, Sílvio Verruma, Norbert Jay, Miguel Molo, Beth Jhoni AK, mil)
mil)
mil)
mil)
8,506 (R$ 3 mil)
9,133 (R$ 2 mil)
9,540 (R$ 1.500,00)
9,543 (R$ 1200,00)
9,563 (R$ 800,00)
9,58 (R$ 3 mil)
9,74 (R$ 2 mil)
10,53 (R$ 1.500,00)
10,57 (R$ 1.200,00)
10,77 (R$ 800,00)
10,890 (R$ 2100,00)
11,390 (R$ 1800,00)
11,795 (R$ 1.500,00)
12,430 (R$ 1 mil)
13,300 (R$ 700,00)
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Laço em Dupla
2ª etapa
CPLD 2010
distribuirá R$ 90 mil em prêmios
Muita emoção à vista na etapa de Maringá do CPLD
J
á está tudo pronto para a 2ª Etapa do Circuito Paranaense de Laço
em Dupla 2010. As provas acontecerão nos dias 14 e 15 de agosto,
no Parque de Exposições Francisco Feio Ribeiro, em Maringá-PR e
prometem muita emoção. Serão distribuídos R$ 90 mil em prêmios.
Nesta etapa, haverá mudança no horário da somatória 11, que ocorre
no sábado, às 9 horas. O parque de exposições estará aberto na sexta-feira para
receber os animais da competição e as inscrições também vão começar a ser
feitas neste dia, das 18 às 22 horas. No sábado, elas serão realizadas das 7 às
8:30. Para agilizar as inscrições, um novo software também foi implantado, o
que deixará o trabalho mais simples. Com essa mudança, as provas somatórias 4 e 5 terão início mais cedo e os competidores correrão durante
o dia. Haverá prova de cavalete, com premiação, para as crianças,
bem como vários cursos durante o dia, ministrado por laçadores
famosos.
A primeira Etapa da CPLD, realizada nos dias 20 e 21 de março, reuniu 1.038 competidores e distribuiu R$ 90 mil em prêmios, entre eles 6 motos, 1 trailer e 1 carro 0 km. O evento
contou com a presença de Gary Poythress, um dos fundadores da United States Team Roping Championships (USTRC) e também um dos responsáveis pela organização do
handicap nos EUA, que elogiou a habilidade dos laçadores.
Segundo ele, os amadores brasileiros podem competir em
igualdade com os milhares de amadores dos Estados Unidos. O norte-americano veio acompanhado de sua esposa
Jean Poythress, proprietária do Ready 2 Rope Ranch, onde
cria gado da raça Corriente - gado vindo do México, especial para Team Roping, e que é fornecido para as provas da
USTRC pelo rancho. Jean também compete em laço em dupla.
Competidores de vários Estados estão participando da disputa, cuja
3ª etapa e grande final já está marcada para os dias 19, 20 e 21 de novembro. As provas também serão
realizadas no Parque de Exposições,
em Maringá-PR e prometem muita
adrenalina.
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Rédeas
REDEEIROS LIGANDO
AS TURBINAS!
ANCR se prepara para Potro do Futuro e Campeonato Nacional
Por Equipe HL, a partir de dados cedidos pela ANCR e pelo Sr. Peter Christians
A
modalidade rédeas continua em pleno crescimento no Brasil. Este ano a ANCR estará pagando a
maior premição desde a sua fundação ha 21 anos:
R$ 150.000,00 para o Campeonato Nacional e Potro do Futuro.
Os eventos acontecerão na Fazenda Barrinha, em Espírito
Santo do Pinhal (SP), entre 28 de julho e 1º de agosto.
Estamos com 10 núcleos e com a possibilidade de criar mais
um núcleo em Uberaba/MG. Este ano acontece a primeira
competição nacional entre Núcleos e com certeza para o ano
que vem teremos grandes novidades para o fomento, sempre
através dos núcleos.
Futurity da ANCR
Junto à primeira classificatória do Potro do Futuro acontecerá a prova 6º FUTURITY HARAS DAN - GP REMINIC
N DUNIT, que foi cancelada quando deveria acontecer em
Bauru no dia 5 de junho, em função da chuva da noite anterior. Durante o evento, se dará também a eleição da nova
diretoria, com o mandato da antiga se encerrando no final de
julho de 2.010.
Muita expectativa também por conta do aguardado programa de “nominação de potros”, cujo funcionamento será detalhado na ocasião da assembléia.
Para mais informações, acesse www.ancr.org.br
Preparativos para Kentucky
Também já está formada a equipe brasileira que irá disputar os Jogos Equestres Mundiais em na região de Lexington (Kentucky,
EUA), que acontecerão de 25 de setembro
a 10 de outubro neste ano. Nosso país será
representado pelos cavaleiros Paulo Koury
Neto, João Antônio Salgado, João Felipe
Lacerda e Wellington Teixeira.
Potro do Futuro ANCR 2010
As expectativas da Associação para este ano
são excelentes, esperando-se recorde de inscrições devido à excelente premiação oferecida. Em consequência, também o público
presente deverá ser bastante grande. São
prometidas grandes novidades no atendimento e facilidades para o público presente.
Além da primeira Copa Inter-Núcleos, haverá muitos principiantes competindo pela
primeira vez, o que é muito importante
para a qualquer modalidade. A prova será
julgado por 5 juízes, sendo que a maior e
menor nota será descartada, valendo para o
competidor a soma das 3 notas que sobram.
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Foto Adilson Silva
Peter Christians - Presidente da ANCR
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Team Penning
4ª Etapa
da Liga Leste Paulista
352 inscritos disputam R$ 14 mil em prêmios
F
oi no Rancho Brisighello, em Mococa/SP, que 352 competidores participaram da
4ª Etapa do Campeonato 2010 da Liga Leste Paulista de Team Penning. As provas
aconteceram no dia 12 de junho, em seis categorias. Ao todo foram distribuídos R$
14.200,00 em prêmios, além de R$ 4 mil para o destaque da raça Árabe.
Uma das inovações da Liga neste Campeonato foi a criação do handicap por cavaleiro, de acordo com seu nível técnico no Team Penning e por performance obtida em provas
da ABQM. Johnny Noronha, tesoureiro da Liga, explicou o funcionamento do sistema. Por
exemplo, na categoria Amador só podem se inscrever cavaleiros com handicap 1 e 3. Já na
categoria Intermediária, a somatória dos handicaps de todos os cavaleiros do time não pode
ultrapassar 11. Na categoria Aberta correm todos os handicaps, ou seja, 1, 3, 5 e 7. Nas demais
categorias não se aplica o handicap, sendo levada em consideração a idade dos cavaleiros.
Com esta inovação, a Liga registrou um aumento de 20% no número de inscrições, em relação
ao Campeonato de 2009. “Antes, somente os profissionais acabavam ganhando as provas e
percebemos uma evasão dos novatos. Agora, com a criação das categorias, eles trocam experiências”, disse Noronha.
Fotos cedidas
Confira as próximas etapas da Liga:
• 5ª Etapa - Cajuru:
24 de Julho
• 6ª Etapa Jaguariúna:
11 de setembro
• 7ª Etapa: Espírito Santo do Pinhal:
16 de outubro
• 8ª Etapa e Final: Poços de Caldas:
30 de outubro
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RESULTADOS DA 4ª ETAPA
Categoria Mini-mirim
Categoria Aberta
Categoria Mirim
Categoria Amador
Categoria Master
Categoria Intermediaria
Categoria Cavalo Árabe
Categoria Jovem
1º lugar
Tomaz Ruiz, Pedro Ruiz e João Vitor
Campinas/Cosmopolis
2º lugar
Guilherme Quilice, Arthur Maziero e Pedro Maziero
Mococa
3º lugar
João Vitor , Gabrielle Hammam, Roberto Joia Carvalho Filho
Limeira
1º lugar
Pedro Ruiz, Gustavo Hammam, Eduardo Leite Oliveira
Limeira
2º lugar
Fábio Prátola, Bárbara Brisighello, Lucio Queiroz
Mococa e Passos-MG
3º lugar
Neto Biasoto, Bárbara Brisighello e Vinicius Maldonado
Mococa /Pinhal e Rio Pardo
1º lugar
Neneo Tranquiline, Mauricio Carvalho Dias, Silvio Pratola
Tapairatiba, Mococa e Poços de Caldas
2º lugar
Sandra Sanches, Isidoro Soares ,Mauricio Carvalho Dias
Jaguariúna /Pontal /Jaguariúna
3º lugar
Luis Claudio Mollo, Homero Mollo, Miguel Mollo
São João da Boa Vista
1º lugar
Pedro Cossulin, Gabriel Nicolas e Paula Vergueiro
Jaguariúna /Rio Pardo
2º lugar
Amim Jabur Filho, Tito Vergueiro , Isa Vergueiro
Espírito Santo do Pinhal
3º lugar
Adelson Gonçalvez, Guilherme Gonçalvez e Paulo Sapience
Cajuru /Ribeirão
1º Lugar
Bryan Eysink, Felipe Ribeiro e Fernando Ribeiro
Holambra /Espírito Santo do Pinhal
2º Lugar
Adelson Gonçalvez , Guilherme Gonçalvez e Paulo Sapience
Cajuru / Ribeirão
3º Lugar
Neneo Tranquiline, Lucas Hisbek e Guto Tranquiline
Tapiratiba / Cajuru
1º lugar
Cassiano Eduardo, Luciano Queiroz e Leandro Queiroz
Passos -MG
2º lugar
Francisco Ferreira , Thais Ferreira e Fernanda Ferreira
Cajuru
3º lugar
Lucio Queiroz, Luciano Queiroz e Leandro Queiroz
Passos
1º lugar
Lucas Hisbek, Arhur Hisbek, Carolina Lopes
Cajuru
2º Lugar
Ariel Sacilotto, José Faccione Neto, Roney Van Leewen
Arthur Nogueira/ Jaguariúna/Holambra
3º lugar
Pedro Cossulin,Gabriel Nicolas e Paula Vergueiro
Rio Pardo/ Jaguariúna
1º lugar
Leonardo Batistela, Ariel Sacilotto, Natan Arnez
Holambra /Engeneiro Coelho/ Arthur Nogueira
2º lugar
Neto Biasoto, Pedro Balducci e Ernesto de Almeida
Pinhal /Poços
3º lugar
Paulo C. Ferreira Jr, Matheus Vicente, Paula Eysink
Holambra/Campinas
HORSES’S LIFE
69
Vaquejada
Fábio Filmagem e
o Portal Vaquejada
No Nordeste, depois do futebol a vaquejada é o maior esporte,
envolvendo público, show, e também muito dinheiro
O
Equipe HL, a partir de depoimento prestado por Fábio Leal Guerra
Foto cedida
nde quer que haja vaquejada Brasil afora (e, claro, no Nordeste
em particular), Fábio Leal Guerra é conhecido como Fábio Filmagem. Ele é idealizador e proprietário do Portal Vaquejada, o
maior e mais respeitado site dedicado à vaquejada. Conheça mais
sobre este empresário inovador e criativo, e sobre seus projetos
para o futuro.
Residente em Campina Grande – PB, Fábio é formado em administração
de empresas. Antes, trabalhou em almoxarifado e indústria, e nos finais de
semana fazia filmagens de casamentos, aniversários, e outros eventos sociais.
Começou a fazer filmagem em vaquejadas em 1996, e também uma espécie
de “tira-teima”, pois em alguns casos o olho nu não é o bastante para decidir se “valeu o boi”, sendo necessário recorrer ao vídeo. Começou a ficar conhecido como Fábio Filmagem. Após dois anos, fez um estúdio móvel num
ônibus, com um sistema de link pelo qual era possível assistir as
derrubadas dos bois nos caminhões dos competidores. Depois,comprou um sistema de som de pista que levava som ambiente por
todo o parque de estacionamento dos caminhões.
O Portal Vaquejada (www.portalvaquejada.com.br ) foi ao ar a partir de
2004, pois até aí não existia um site especializado, com constante atualização de informações, que estivesse realmente “na veia” do esporte. Fábio atribui ao incansável trabalho de sua equipe o sucesso do
portal; o mesmo é atualizado diariamente com noticias, resultados
das competições, ranking nacional dos vaqueiros, equipes, esteiras
e cavalos, bem como fotos dos eventos com que temos parceria. O
portal tem uma média de 3500 a 4000 visitas por dia, numa média
mensal de 80 mil acessos.
Em março de 2010, Fábio lançou a primeira edição do Anuário de
Vaquejada, com 3.500 exemplares. Foi um sucesso tão grande que se
tornou a origem da Revista Vaqueirama, também dedicada exclusivamente ao universo dos vaqueiros, detentora do slogan “Para Quem Ama
Vaquejada”, e com uma tiragem de 4.000 exemplares.
Fábio também é muito conhecido por conta do “Melhores do Ano”,
evento que é considerado o Oscar da Vaquejada, e que neste ano já
está em sua sexta edição. Será transmitido ao vivo, com duração de
uma hora e meia, pelo Canal Terra Viva no próximo mês de dezembro, em parceria com a Leilão Aliança / Portal. São premiados os melhores profissionais do ano do esporte, tais como locu70
HORSES’S LIFE
tor, juiz, secretária, entre outros; e também os melhores parques,
melhores circuitos profissionais e amadores. O título é conferido
através de pesquisa de opinião. O ponto alto é o ranking nacional,
onde por pontuação são premiadas melhores equipes, vaqueiros,
esteiras, nas categorias tanto amador quanto profissional.
“
Creio que seja importante
a união dos grandes promotores
de eventos, buscando antes de mais
nada a unificação do regulamento.
Até o momento, o ranking profissional é liderado pelos vaqueiros Celso Vitorio e Neco Menezes. As melhores equipes
são Pq. Divina Luz (Arapiraca, AL) e Grupo Clovis Paiva/Pq.
Millane(Caruaru, PE). Dentro do prêmio, neste ano será promovido o Campeonato Portal Vaquejada de cavalos de vaquejada,
com 25 etapas em todo o Brasil e uma premiação de três milhões
de reais. Neste campeonato, iremos conhecer os melhores cavalos
de vaquejada do Brasil.
Outra novidade capitaneada por Fábio é que em breve será lançado o site www.tvvaquejda.com.br, exclusivamente para vídeos
transmitidos ao vivo das vaquejadas, com direito a entrevistas,
videocassetadas, final das disputas, e muito mais. A estreia está
prevista para o final do mês de julho.
Perguntado sobre alguns dos nomes da vaquejada que mais admira, Fábio cita os vaqueiros Celso Vitorio (Alagoas), Alex Araújo
(Rio Grande do Norte) e Neco Menezes (Bahia). Como grandes
cavalos do momento, cita a égua American Winner (Haras Show
– SP), o cavalo Rick Toro ( Grupo Canário Veículos – PE), e Atração Streaking (Clóvis Paiva – PE).
Segundo Fábio, “no Nordeste, depois do futebol a vaquejada é
o maior esporte, envolvendo público, show, e também muito dinheiro. Por exemplo, a agenda do Portal registrou em 2009 435
vaquejadas por todo o Brasil, com premiação de 10 a 200 mil
reais por vaquejada. Nossa equipe trabalha em uns 50 eventos
por ano. No entanto, quanto mais crescer, mais o esporte precisará de organização e regulamentação. Também os patrocínios
são importantes. Nas grandes vaquejadas, é preciso rever o tempo
total de duração do evento, e seguir buscando público. Este é um
esporte genuinamente brasileiro, com suas raízes no Nordeste.
Creio que seja importante a união dos grandes promotores de
eventos, buscando antes de mais nada a unificação do regulamento. Só com isto, teremos um grande futuro para o esporte, e
poderemos fazer uns 30 grandes eventos por ano, incluindo um
“Brasileirão de Vaquejada”.
Mais informações: www.portalvaquejada.com.br
HORSES’S LIFE
71
Western Pleasure
Empenho dos admiradores
pode garantir o
retorno da modalidade
As especulações sobre o desaparecimento definivo da modalidade de
Western Pleasure nos principais campeonatos brasileiros não desmotivam
seus admiradores que aos poucos vêem garantido seu ressurgimento.
Q
uando já parecia fadada ao esquecimento
no Brasil, a modalidade Western Pleasure
retoma pouco a pouco seu espaço, graças
à dedicação de seus admiradores. Neste
ano, volta a fazer parte do Campeonato
Nacional da ABQM e AQHA - Trabalho e
Conformação, um dos maiores eventos da raça Quarto
de Milha do país, que acontecerá de 10 a 17 de julho,
no Parque de Exposições Dr. Fernando Cruz Pimentel
(Emapa), na cidade de Avaré (SP).
Western Pleasure é uma das modalidades com maior
número de participantes em eventos internacionais realizados pela AQHA, mas nos últimos anos teve baixas
significativas no Brasil. No Nacional 2009, realizado
em abril, não obteve nenhuma inscrição, mas retornou
ao calendário na Copa dos Campeões em outubro do
mesmo ano, inclusive com a volta do treinador Gilson
Vendrame às competições da modalidade.
O treinador e competidor Gilson Vendrame, consagrado nas modalidades de Rédeas e Conformação, e que
hoje é um dos grandes admiradores e incentivadores à
volta do Western Pleasure, acredita que o retorno é gradativo. Gilson afirma, com organização e incentivo, a
modalidade aos poucos retomará seu espaço como era
há 15 anos, quando as competições tinham um grande
número de inscritos.
Neste Nacional, Gilson competirá mais uma vez com o
potro de sua propriedade OKLEY JAC DUNIT, mesmo animal com o qual disputou a Copa dos Campeões
do ano passado. Gilson confirma também a participação de seu cliente Marcos Tancini Mimbrone.
Gilson conta que sua credibilidade nas provas de Western retomou força em 2008, quando foi campeão pela
AQHA com o potro americano PLAY TO SHINE no
Campeonato Internacional realizado na Argentina.
72
HORSES’S LIFE
“Neste Internacional competi em Rédeas e decidi participar também da modalidade de Western Pleasure, com
um potro que havia montado apenas por 15 dias, e
ganhei as duas provas. A prova de Western teve cerca de
20 competidores e fui campeão, então me empolguei”.
Segundo Gilson, o Western Pleasure é uma prova completa e de grande importância no preparo para as competições em geral, permitindo introduzir os animais nas
pistas de competição numa mais leve e menos exigente.
Em especial para o treinamento de Rédeas, o Western
Pleasure oferece parâmetros de como flexionar um cavalo para que ele ande com a cabeça baixa e as rédeas
soltas, mantendo trote e galope de maneira harmônica.
Para o treinador, o ressurgimento do Western Pleasure
está no caminho certo, e tanto as Associações quanto os
competidores estão querendo que a modalidade cresça. “Estou preparando mais animais para competir. O
importante é mantermos o interesse e a divulgação da
modalidade, e o próximo passo é fazer uma reunião,
criando uma associação que organize
e incentive novos competidores”
concluiu.
Neste Nacional, as provas de
Western Pleasure serão realizadas no dia 13/07 às 15 horas na Pista de Boi, com premiações pala ABQM e
AQHA nas categorias Aberta, Amador e Jovem.
Working Cow Horse
Working Cow Horse no
Rancho Santo Lázaro
O Núcleo QM de Ribeirão Preto realiza segunda etapa de WCH
C
Fotos cedidas
om o apoio do Rancho São Lázaro de propriedade de
Waldemar Balbo e do Centro de Treinamento Fernando Godoy, o NQM-RP realizou no dia 30 de Maio a
segunda etapa do 18° Circuito Regional de Working
Cow Horse.
Sempre com o intuito de trazer novos adeptos, o Núcleo inclui também as categorias principiantes, para que os competidores que estão
começando possam disputar a prova em condição de igualdade. “Ficamos muito felizes, pois tivemos sete inscrições nas categorias principiantes, vindas de competidores novos e que estão encantados com
a modalidade”, afirma diz Leonel Waldrighi Neto, diretor do núcleo.
E para incentivar ainda mais, o Núcleo contou mais uma vez com a
parceria da TIM, que presenteou aos campeões das categorias Aberta
Principiante, Amador Principiante e Amador com aparelhos celulares, que se somaram aos belíssimos troféus, tudo marcando este dia
tão especial.
Vale lembrar que o NQM-RP foi o primeiro núcleo do Brasil, além
da ABQM, a realizar provas de Working Cow Horse oficiais. Este já é
este o quinto campeonato, e a atividade deste grupo com certeza muito colaborou para o crescimento desta modalidade, que é ao mesmo
tempo técnica e bonita.
Na terceira etapa, ainda a ser marcada, a somatória dos resultados
conferirá aos campeões e reservados campeões a classificação para a
Copa dos Campões ABQM 2010.
RESULTADOS
Aberta Junior
Campeão: Ken Freckles HSC/ Fernando Godoy
Reservado Campeão: Smart Doc Lena/ Pedro Ribaldo
Aberta Senior
Campeão: Smart Mega/ Fernando Godoy
Reservado Campeão: Sidekick Wimp/ Fernando Godoy
3° Lugar: Doc’s Paradise HDN/ Fernando Godoy
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HORSES’S LIFE
Amador
Campeão: Doc’s Paradise HDN/ Raphael Waldrighi
Reservado Campeão: Sidekick Wimp/ Raphael Waldrighi
3° Lugar: Jay Circle Doc/ Raphael Waldrighi
Aberta Principiante
Campeão: Jay Circle Doc/ Ricardo Larossa
Reservado Campeão: Uncle Mega/ Antonio Silva
3° Lugar: Ken Freckles HSC/ Ricardo Larossa
Amador Principiante
Campeão: Sandstone Doc 2F/ Jordana Marangueti
Reservado Campeão: Leader Smarvel YM/ Fernando M Pereira
3° Lugar: Cannon Doc/ Fernando M Pereira
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76
HORSES’S LIFE
SPECIAL RANCH
F
Rancho Oásis
Por: Equipe HL
Os sonhos de um apaixonado por cavalos se tornaram
realidade num oásis dedicado ao quarto-de-milha
oi a admiração pela beleza dos cavalos que fez com que Carlos Eduardo Guida Gaspar, proprietário do Rancho
Haras Oásis, em Jaguariúna, fizesse deste mundo um de seus negócios preferidos. Há pouco mais de 12 anos, mesmo
sem conhecer o assunto, o empresário começou a comprar cavalos, no começo de diversas raças. O primeiro animal
que adquiriu foi um pônei, para a filha Bruna. Dali para montar seu próprio haras foi uma questão de tempo.
Hoje, além de criatório, o local também promove o turismo rural, e pelo terceiro ano consecutivo sedia o Oásis
Horse Show, que além de realizar provas de Rédeas, Apartação e Três Tambores, reúne criadores de outras localidades, durante um Leilão que é considerado o ponto alto do evento. Nesta ocasião, cerca de 5 mil pessoas por dia
prestigiam o evento e aproveitam para conhecer o local, que alia beleza, conforto e infra-estrutura, em uma ótima
opção de lazer para toda a família.
HORSES’S LIFE
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Como tudo começou...
Gaspar, de 50 anos, nasceu em Lucélia-SP e reside em Jaguariúna. Formado em Direito, trabalha na Câmara Municipal de
Campinas, além de administrar sua empresa de Transportes de
Turismo e o Haras.
O empresário sempre teve uma verdadeira adoração por cavalos. Nas visitas ao sítio da família, ele gostava de lembrar as
histórias de quando era adolescente, e as aventuras no meio rural. A partir daí, a esposa Tânia o incentivou a comprar um
cavalo. “Ele gostava e falava tanto sobre o assunto que percebi
que tínhamos que comprar um cavalo”, diz ela. Depois daquele
primeiro pônei, há uns doze anos, foi comprado o sítio que se
tornaria o Rancho Oásis.
DEDICAÇÃO E COMPETÊNCIA
SÃO REQUISITOS QUE
NÃO FALTAM QUANDO SE
FALA DA EQUIPE DE
PROFISSIONAIS DO RANCHO.
Conhecimento
Como não entendesse nada de cavalos, no começo Gaspar começou a comprar animais indiscriminadamente, utilizando a
beleza das pelagens e do porte como requisito principal. Mas
foi aprendendo entre a compra de um cavalo e outro, ouvindo
histórias do meio, aproveitando os leilões, sempre em busca de
algo mais.
E foi em uma dessas ocasiões que o empresário conheceu a família Diniz, que acabou lhe dando uma grande assessoria sobre
o assunto. “Eles me ofereceram o Absolute Melodys” conta o
empresário, “um Quarto de Milha alazão, me aconselhando a
focar o trabalho em uma única raça. No início, não gostei muito
do cavalo, pois sempre preferi pelagens diferentes, como o tordilho, ou o baio amarilho.” Mas o alazão surpreendeu e durante
três anos ganhou muitas provas de Rédeas. Isto despertou o
interesse da jovem Bruna, que hoje é competidora da modalidade. A família foi fazendo amizades e criando vínculos, o que
foi essencial para que eles seguissem em frente.
Dificuldades e o início da criação
A maior dificuldade encontrada pela família, ao longo desta trajetória, foi comprar bem os animais. “E isto persiste até hoje. A
gente nunca vê tudo do cavalo”, afirma Gaspar, acrescentando
que comprar um animal de prova é um risco muito grande, por
serem animais caros. “No caso dos Três Tambores, por exemplo, tem animal que custa R$ 100 mil. É um esporte caro”,
completando que além da boa genética ele sempre procura a
beleza.
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HORSES’S LIFE
Há seis anos, o Rancho deixou de ser um mero local para abrigar os animais e passou a funcionar também como um criatório.
O principal garanhão é o Jump Shot(Fishers Dash x Scoops Of
Luck), além dos garanhões de trabalho Absolute Melodys VSJ
( Melodys Dun It x Lady Doc GDF) e Topsail Dun It DAR
(Country Dun It x Taffy Whiz It). Os filhos dos garanhões estão
em treinamento, sendo preparados para a venda. Hoje, o mercado tem grande procura por animais prontos, sempre difíceis
de serem encontrados.
O garanhão recém-importado Ima Bad Beau( Dash For Cash
x Easy Jet) também já está no Haras e será lançado no Leilão,
durante o Oásis Horse Show, em setembro.
Estrutura
O Rancho Oásis possui uma área total de 4
alqueires, divididas em:
• 30 baias de alvenaria
• 20 piquetes
• 1 pista para treinamento e prova Rédeas
• 1 pista para treinamento e provas de Tambor
• 1 Redondel
Outras 50 baias de alvenaria estão em
fase de construção, para abrigar animais durante os leilões realizados no
local.
Equipe
Dedicação e competência são requisitos
que não faltam quando se fala da equipe de profissionais do Rancho. Nos Três
Tambores, Bruno Ribeiro atua como
treinador, sendo também o principal
assessor e colaborador de Gaspar. Nas
provas de Rédeas, a responsabilidade
é de Henrique Ribeiro, junto com o
auxiliar Fernando (Fefê). Lucas Botega
é quem cuida da parte de reprodução
de animais e Dr. Serafim dos cavalos
atletas, além de vários veterinários, que
também dão suporte no cuidado com os
animais. O administrador é Natalício
Costa. Roger Barral é o assessor internacional, tanto para exportação quanto
importação de animais.
Turismo Rural
Um dos destaques do Rancho é o Turismo Rural, que recebe alunos de escolas
de toda a região para passar um dia diferente e conhecer de perto a vida no
campo. É um trabalho que acontece há
oito anos, coordenado por Tânia, que
conta que a idéia de promover ações voltadas para as crianças
surgiu de conversas com amigas professoras. “Elas visitavam o
rancho e me perguntavam por que eu não utilizava o espaço
para fazer algo voltado à educação, a fim de mostrar a vida no
meio rural”, disse. A partir daí, ela começou a estudar o assunto
e fez um teste, com alunos da escola da filha. “Eu não sabia bem
como ia funcionar”, ressaltou. Após a experiência, ela fez curso
de turismo e de preparação com crianças. Levou dois anos até
que o racho ficasse adequado ao projeto pedagógico que tinha
elaborado, se adequando às necessidades do público infantil.
Além de ponto alto de convidar a garotada para montar a cavalo, Tânia conta que o projeto destaca todas as características da
vida no campo. “Os alunos comem pão caseiro e tiram a verdu-
ra da horta, num trabalho de alimentação saudável”, salienta.
Mas o mais importante, segundo ela, é mostrar para as crianças
a importância do respeito com o homem do campo, pois sem
este, a vida nas cidades seria impossível.
O projeto trabalha também a questão da preservação do meio
ambiente e das espécies animais. “Explicamos às crianças, por
exemplo, que não podemos pegar qualquer animal e levá-lo
para casa, já que os bichos também têm o direito a seu modo
de vida próprio.”
O projeto, que faz parte da rotina do Rancho, atende alunos de escolas de várias localidades. Para participar, os interessados podem
entrar em contato pelos telefones (19)3388-1878 ou (19) 7813-3243.
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Garanhões
IMA BAD BEAU - USA
Oásis Horse Show
Gilson Diniz foi o grande incentivador da primeira edição do
Oásis Horse Show, em setembro de 2008. Na época, foram realizadas provas de Rédeas, Team Penning e Três Tambores. Devido ao sucesso, o evento ganhou sua segunda edição, com provas de Rédeas, Três Tambores e Apartação. Este ano, a terceira
edição chega para consolidar o sucesso do evento, que recebe
cada vez mais participantes.
Para Gaspar, estrutura e logística são as maiores preocupações.
“A grande falha no mundo dos cavalos é a falta de infra-estrutu-
TOPSAIL DUN IT DAR
ra, tais como banheiros adequados, restaurantes, áreas de descanso, já que se trata de um ambiente que recebe a família”,
analisa. Por isso, todos os detalhes estão sendo estudados e pre-
JUMP SHOT
parados para receber um público de mais de 5 mil pessoas por
ABSOLUTE MELODYS VSJ
80
HORSES’S LIFE
dia, durante a 3ª edição do Oásis Horse Show, que acontece de
17 a 19 de setembro. O restaurante, que vai funcionar para o
Momentos 2009
almoço e jantar, e monitores para as crianças já estão confirmados. Além disso, haverá stands, com expositores em geral.
Este ano, o evento sediará provas de Rédeas, Três Tambores e
Apartação, com mais de R$280 mil em premiações nas diversas
categorias e divisões de tempo, com mais de 250 conjuntos premiados só na prova de tambor. A prova de Três Tambores será
realizada pela Associação Brasileira dos Treinadores de Baliza
e Tambor, a de Rédeas pela ANCR e a de Apartação ficará
por conta de Rafael Simone. A novidade é que este ano haverá
tira-teima de Rédeas, com 10 premiações, além da inserção da
categoria Feminina.
Na quinta-feira, um jantar dançante, com a banda Clip, dará início ao evento. Na sexta-feira, começam as provas de Três Tambores, Rédeas e Apartação. No sábado, acontece o leilão de cavalos,
uma fusão do racho Oásis com Beto Duwell, momento bastante
esperado. Na oportunidade, serão oferecidos animais importados
e haverá também o lançamento de garanhões do rancho. No domingo, acontecerá a prova de Ranch Sorting.
Para mais detalhes, visite o site
www.ranchooasis.com.br .
HORSES’S LIFE
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Na Lida
O primeiro
CABRESTEAMENTO
O correto cabresteamento dos potros jovens lança as bases
para uma carreira bem-sucedida do cavalo adulto.
E
m muitas circunstâncias, é preferível cabrestear um potro novo bem antes da
idade de doma montada – não apenas
os potrinhos destinados à conformação,
mas também todos aqueles sujeitos a um
sistema de manejo intensivo ou semi-confinado, especialmente em pequenas propriedades, onde haja
poucos potros.
Muitos treinadores gostam de colocar as “bases” do
cabresteamento, e da dessensibilização, no potrinho
ao longo das primeiras semanas de vida. Assim já começa a ser possível o trabalho do ferrador, o eventual
tratamento com vermífugo e vacinas, e um trato mais
“personalizado” do potro no dia-a-dia. Segundo esta
linha de raciocínio, é interessante que o potro esteja
cabresteando bem já antes da desmama, pois do con82
HORSES’S LIFE
Por: Aluísio Marins e Claudia Leschonski
trário se torna muito difícil ou até perigoso manejá-lo
depois que tiver sido afastado da mãe. Querer ensinar na mesma época da desmama pode intensificar o
stress, e resultar em risco maior de lesões ou doenças.
Vale ressaltar que há outros treinadores ou criadores
que preferem lidar com os potrinhos o mínimo possível antes da idade da doma montada, afirmando ser
melhor que a interação social entre os potros e cavalos, a qual constitui as bases do futuro trabalho com o
ser humano, não seja acrescida da pressão de treinamento. Não importa qual sua filosofia de trabalho ou
o sistema que você preferir, importante mesmo é agir
com conhecimento de causa, bom senso e simpatia
pelo potrinho, que se encontra apenas no começo de
uma longa jornada de aprendizado.
Neste artigo, o veterinário e treinador de cavalos Aluísio Marins, da Universidade do Cavalo, nos mostra a técnica por
ele utilizada para o primeiro cabresteamento de potros já um
pouco mais velhos, na faixa dos três a sete meses. As sessões
de trabalho devem ser curtas, de quinze minutos no máximo,
mas sempre revestidas de calma e tranquilidade. É melhor
não fazer o trabalho do que fazê-lo com pressa. Tampouco é
necessário que seja diário – os potrinhos têm uma memória
muito boa, e as lições iniciais ficam gravadas por toda a vida,
mesmo que tenha se passado um intervalo considerável. O
mais indicado é trabalhar o potrinho alguns minutos por dia
na primeira fase, e depois seguir por algum tempo em dias
alternados, ou duas a três vezes por semana, até que o animal chegue ao nível desejado de treinamento para aquela
fase. É preciso ter cuidado com a possibilidade do “excesso
de dessensibilização”, quando os cavalos começam a ignorar
os comandos dados pelo ser humano, e podem até tentar inverter a ordem de dominância. Na dúvida, peça a opinião de
um treinador mais experiente, e também observe o trabalho
de vários bons profissionais do cavalo, para assim ir definindo
suas próprias opiniões e a linha de trabalho mais alinhada
com as mesmas.
Nesta série de fotos, Aluísio nos mostra o trabalho com um
potrinho entre três e quatro meses, que nunca antes havia
sido cabresteado. É importante usar um cabresto de corda
macia, de tamanho adequado, porém com um cabo grosso o
bastante para não lesionar as mãos do treinador. Os cabrestos do tipo usado no horsemanship natural são preferíveis, e
em todo caso é melhor que o cabo esteja preso diretamente ao cabresto, ao invés de através de mosquetões ou outras
partes de metal, pois estas apresentam potencial adicional de
lesão para o potrinho.
Sequência de fotos do primeiro Cabresteamento
FOTO 1 - Num primeiro momento, procuramos nos aproximar do potro e ganhar sua confiança. Caso se trate, como
aqui, de um potrinho ainda ao pé da mãe, a mesma deve
ficar nas proximidades, acalmando mãe e filho e permitindo
que este último se concentre melhor na lição.
FOTO 3 - Em resistências do potro, é preciso trabalhar
oferecendo-lhe o alívio de pressão toda vez que ele se virar
com a cabeça de frente para o treinador. Esta é a base não
apenas do cabresteamento, mas também do futuro trabalho
montado, evitando os animais “duros de pescoço” e aqueles
que caem de paleta.
FOTO 2 - O primeiro contato com a corda deve ser no pescoço, não na cabeça. Ambas as extremidades do cabo são
mantidas nas mãos, sem atar, sempre pronto a soltar se houver risco de acidente. Acidentes até fatais podem acontecer
se o potro bater a nuca no chão, por isso todo cuidado é
pouco.
FOTO 4 - Uma vez que o nível de tensão do potro tenha
diminuído, podemos colocar o cabresto na cabeça, cuidando para amarrá-lo na altura certa, e não longo demais. A
posição correta é quando a corda do focinho fica bem no
limite entre a cartilagem nasal e o osso, um dedo abaixo da
extremidade da ganacha.
HORSES’S LIFE
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FOTO 5 - o mesmo trabalho de flexão lateral que já havia
iniciado com a corda no pescoço agora deve seguir com o
cabresto. Jamais podemos entrar num cabo de guerra com
o potrinho, porém suas resistências, que certamente virão,
devem ser suavemente anuladas desequilibrando o animal
lateralmente, ou seja, flexionando o pescoço para as laterais.
Ceder a pressão à menor tentativa de acerto por parte do
potrinho logo fará com que ele compreenda, e passe a buscar
alívio cada vez mais rápido. Em nenhuma hipótese o treinador deve dar trancos ou puxões fortes na corda, porém
apenas procurando trazer a cabeça para o lado, e aliviando a
tração assim que o potro tentar fazer a transferência de peso
na direção desejada.
FOTO 6 - Eventualmente, desta flexão lateral se desenvolverão os primeiros passos do potro andando para a frente – não
puxando sua cabeça em linha reta, e sim o trazendo alternadamente da esquerda para a direita, bem lentamente, um
passo de cada vez, e com intervalos para relaxar, agradando
o potro repetidas vezes. O desequilíbrio lateral faz com que
ele leve o anterior interno à frente, e assim acabará caminhando, como que cambaleando da esquerda para a direita.
Com o tempo, o treinador vai fazer com que esta “linha
sinuosa” fique cada vez mais reta. Isto pode ser feito em alguns dias, uma semana ou vários meses – não há regra fixa,
e a única diretriz é manter o potrinho em níveis mínimos de
stress, em sessões curtas de trabalho, e repetindo sem perder
a paciência, até ele entender o que se pede. Não pode existir
um cavalo refinado sem um treinador refinado.
“
Não pode existir
um cavalo refinado
sem um treinador refinado
FOTO 7 – 431 - Sempre que necessário, o conforto da
proximidade da mãe pode ser usado como reforço positivo. Uma égua que se relaciona bem com pessoas também
é importante para ter um potro confiante e disposto a interagir com o ser humano.
Para maiores informações, acesse
www.universidadedocavalo.com.br
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Shopping Rural
BONÉS RADADE
Nutracêuticos Vetnil:
A marca Radade atua no segmento country desde
Pulmonil Gel e Pulmonil Pó Oral são indicados para eqüinos
que apresentem patologias respiratórias. Devido à capacidade
broncodilatadora e espasmolítica, são destinados ao tratamento
das enfermidades respiratórias caracterizadas por espasmos
bronquiais. Coadjuvante no tratamento de pneumonias,
bronquites, profilaxia de reações alérgicas
causadas por agentes ambientais
(poeira do feno ou serragem).
Ensaios clínicos demonstraram
notável melhora em casos de
hemorragias pulmonares.
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a eliminação do catarro.
A marca do cowboy na cabeça da galera
1994. Foi a pioneira no Brasil a confeccionar
bonés neste estilo, caracterizado por bordado
encorpado,combinações de cores fortes, e motivos
country, ou de rodeio. Para ver a coleção e saber
mais detalhes, acesse www.radade.com.br .
Divulgação
linha respiratória
Divulgação
Artesãs fazem colares com crina de cavalo no RS
Crinas de cavalos são usadas para fazer colares no Rio Grande do Sul. Na região amazônica, existe o artesanato com cipós. Escamas de tilápia se transformam em bolsas e pulseiras
em Mato Grosso do Sul. Roupas, acessórios e itens de decoração têm toques regionais
bastante característicos. Mas imagine poder comprar produtos feitos de matérias-primas
originalmente brasileiras, de diferentes regiões, em um único lugar.
O Projeto Talentos do Brasil reúne 2 mil
artesãs e artesãos de 12 estados e 15 grupos na Cooperativa Nacional Marca Única.
“Os produtos que são expostos e vendidos
em eventos, e podem também ser encomendados pelo site da cooperativa, são
feitos com as mais diversas matérias-primas e técnicas, já que a ideia é reunir talentos característicos de cada estado”, diz
Patrícia Guimarães, coordenadora do Talentos do Brasil e consultora do Minis- tério
Colar feito com crina de cavalo, a R$ 94
Bolsa e pulseiras feitas com escamas de tilápia, a R$ 120 e
do Desenvolvimento Agrário.
R$ 20, respectivamente
Até este domingo (30), o Talentos do Brasil expõe e comercializa produtos no 5º Salão
do Turismo no Centro de Convenções do Anhembi, em São Paulo. “Esse projeto existe desde 2005 e o nosso desafio é gerar emprego e
renda para os agricultores.”
Para turistas brasileiros e estrangeiros, segundo Patrícia, o produto de moda artesanal brasileira tem forte apelo. “Esses produtos têm
destaque porque caracterizam as regiões”, diz. As peças expostas vão desde vestuário a acessórios como bolsas, chapéus, echarpes,
vestidos e bijuterias.
Atualmente, o Talentos do Brasil une artesãs e artesãos do meio rural do Amazonas, Bahia, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais,
Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Tocantins.
O projeto conta ainda com a participação de estilistas e designers reconhecidos nacional e internacionalmente, que compartilham sua
experiência junto aos artistas adequando os produtos às exigências do mercado.
(Foto: Sérgio Amaral)
Foto Sérgio Amaral
Matérias-primas de todo o Brasil viram artesanato nas mãos de agricultoras. Cooperativa reúne 2 mil artistas de 12 estados brasileiros.
Fonte: globo.com
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Carga Pesada
Novidades
no segmento de
pick-ups médias
O lançamento inédito de uma pick-up média
da Volkswagen agita o segmento
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Fotos cedidas
VW Amarok. Um novo conceito de tecnologia,
conforto e economia
Com tecnologia inovadora, elevados padrões de segurança e desempenho excelente em consumo e ergonomia, a Volkswagen passa
a atuar no segmento de pick-up médias, com a nova Amarok. Sendo a primeira a ser desenvolvida na Alemanha, conta com motores
TDI econômicos e os mais altos níveis de segurança ativa e passiva,
despontando um novo conceito de tecnologia, conforto e economia.
A nova pick-up possui 5,23 m de comprimento e motor turbodiesel de alta tecnologia, confiável, econômico e com baixo índice de
emissões. O TDI 2.0 com 120 kW / 163 cv e injeção common-rail
conta com dois turbocompressores sequenciais, que disponibilizam
um torque de 400 Nm a apenas 1.500 rpm. Câmbio manual de 6
velocidades, tração 4x4 e um tanque de combustível de 80 litros,
possibilitando viagens de mais de 1.000 km sem necessidade de reabastecimento, também são algumas das características.
No Brasil, inicialmente será disponibilizada ao mercado a Amarok
Highline, com mais conforto. O modelo conta com retrovisores externos parcialmente cromados, detalhes cromados no exterior e interior e molduras das caixas das rodas alargadas, pintadas na cor da
carroçaria, alojando rodas de alumínio de 18 polegadas. A versão
topo de linha é caracterizada, também, pelo painel de instrumentos
com cor de fundo exclusiva, ar-condicionado digital (Climatronic),
revestimento dos bancos e detalhes de acabamento em couro e sistema de som mais sofisticado.
Além dos equipamentos de série, a Amarok conta também com
uma variada lista de acessórios, como estribos laterais, capota marítima, “santantonio”, protetor de
caçamba, ganchos
de reboque, e rodas de liga leve de
19 polegadas.
Ficha técnica do Amarok
Motor
frontal, longitudinal, 4 cilindros, diesel, common-rail
Cilindrada
1 968 cm3
Diâmetro x curso
81 x 95,5 mm
Potência
163 cv a 4 200 rpm
Torque
40,8 mkgf a 1 750 rpm
Câmbio
manual de 6 marchas, tração integral
Dimensões
comprimento, 525 cm; largura, n/d; altura, n/d; entre-eixos, n/d
Porta-malas/caçamba
1047 litros
Tanque de combustível
100 litros
Pneus
245/65 R17
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S 10, favorita tradicional
Ranger, com design renovado
Para quem prefere as nacionais, na linha Chevrolet, a S 10 une
desempenho e conforto. Líder de vendas há 14 anos, é o único
modelo do segmento disponível também com motorização Flexpower. Sua suspensão traseira tem amortecedores de alta performance e também conta com o Trac-Lock, o sistema de controle
anti-deslizante das rodas traseiras. Isso e muito mais na linha
mais completa da categoria. Seja qual for o modelo: S 10 Colina,
S 10 Tornado Cabine Dupla, S 10 Executive Cabine Dupla ou
Advantage, a regra é agradar.
Já a linha Ford apresenta a Ranger 2011, cujo modelo é apontado como o mais forte, robusto e completo do mercado. Com
diversas configurações, a pick-up vem pronta para atender às
mais variadas necessidades. Contando com um design renovado, a Ranger Cabine Simples tem uma nova versão Sport, que
dispões de uma lista de série ainda mais completa, aliada a um
visual mais moderno e jovial. A Nova Ford Ranger 2010 Cabine
Simples está disponível nas seguintes configurações: motores Duratec 2.3L Gasolina ou Powerstroke 3.0L Diesel com tração 4x2
ou 4x4. Motor Diesel Power Stroke 3.0L Electronic e Sistema
Common Rail. Potência de 163 cv e torque de 38,7 kgfm garantem força em qualquer situação.
90
Ficha técnica da S 10
Ficha técnica da Ranger
Motor
Motor
Dianteiro longitudinal, Turbo Diesel Electronic,
4 cilindros em linha
Dianteiro, longitudinal, 4 cilindros em linha, 24 V,
turbo variável, injeção direta eletrônica, diesel
Cilindrada
Cilindrada
2405 cm3
2968 cm3
Diâmetro x curso
Diâmetro x curso
87,5 x 100 mm
87,5 x 94 mm
Potência
Potência
141 cv a 5200 rpm
163 cv a 3800 rpm
Torque
Torque
34,7 kgfm a 1800-2400 rpm
38,7 mkgf a 1600 rpm
Câmbio
Câmbio
Manual de 5 velocidades “overdrive”
manual de cinco marchas, tração 4x2 e 4x4, com reduzida
Dimensões
Dimensões
comprimento, 526 cm, largura, 173,4 cm, altura 170,4 cm
comprimento, 514 cm, largura, 180 cm, altura, 177 cm
Porta-malas/caçamba
Porta-malas/caçamba
860 litros
844 litros
Tanque de combustível
Tanque de combustível
80 litros
75 litros
Pneus
Pneus
Radiais 225/75 R15 ou 235/70 R16
245/70 R16
HORSES’S LIFE
HORSES’S LIFE
91
Minha História
Foto cedida
Tammy
Repolho
Como é ser profissional do cavalo em Manaus,
capital do Amazonas
Por: Equipe HL, a partir de depoimento prestado por Tammy Repolho
A
MAZONA NA AMAZÔNIA
Horse’s Life (HL): Tammy, conte para nós de como
chegou a esta atividade no mundo dos cavalos?
Tammy Repolho (TR): A primeira vez que montei em
um cavalo foi aos 20 anos de idade, em um trabalho de campo da
faculdade de geologia. Hoje estou com 43 anos e nunca mais deixei
de montar, foi uma paixão a segunda vista, pois na primeira vez foi
tão vergonhoso que nem vale a pena contar. No ano seguinte minha
mãe e eu já tínhamos cavalos estabulados em cocheiras em Manaus.
Meu primeiro cavalo veio para minha mão como potro de três anos
e ficou comigo até os 12 anos, e até hoje foi meu principal cavalo. Formei-me geóloga, casei, tive filho. Em 93 minha mãe e eu montamos
uma loja de produtos veterinários e equestres, e daí para patrocinar
aulas e eventos hípicos foi um passo, já que eu também participava de
cavalgadas e competições de salto.
Minha relação profissional com a equitação começou através da organização de eventos, em especial competições de salto. Como meu
atual marido também é uma pessoa muito apaixonada por cavalos,
logo tínhamos uma chácara e mais cavalos, e logo meu filho também
começou a montar. Por volta de 2001 arrendamos uma hípica, onde
até então eu era cliente enxerida, daquelas que dão palpite em tudo.
Fui percebendo a diferença no desenvolvimento das crianças e adolescentes que frequentavam a escolinha, e também o bem que o convívio com o cavalo fazia para o meu filho. Percebi que eram crianças
mais autoconfiantes, desencanadas, de bem com a vida e auto-estima
elevada, que junto a seus cavalos aprendiam lições únicas, muito difíceis de serem ensinadas pelos pais no dia-a-dia. Até comecei a dar
algumas aulas de equitação, mas tudo isso era ainda uma atividade
secundária. Eu ainda não vivia de cavalos.
No início de 2005 fiz um curso para instrutores em São Paulo e no final daquele ano decidi que era isso que eu queria fazer. Larguei todas
minhas outras atividades, e meu foco de trabalho passou a ser uma
escola de equitação que oferecesse equitação, equoterapia e equitação lúdica. Montado o projeto, consegui uma estrutura pequena e
compacta em um bairro nobre e central de Manaus, graças ao apoio
do Sr. Nissim Pazuello. Associei-me ao CEMA, Centro de Equoterapia Manaus, que estava desativado. Entrei com os cavalos e equipamentos, reativamos a equipe de trabalho e em 2007 começamos
a operar no novo endereço. Em 2009 fiz o curso de equitador para
equoterapia na ANDE - Brasil, e a cada dia que passa acredito mais
que “Cavalos Educam e Multiplicam Aptidões”.
92
HORSES’S LIFE
“
TORNAR-SE EQUITADOR
É MUITO MAIS DO QUE
SABER MONTAR
HL: Em sua formação, quem foram pessoas de destaque?
TR: Minha mãe, Simey Peixoto, que incentivou e participou do início dessa paixão; meu segundo marido, João Ricardo, companheiro
sempre e em todos os momentos a cavalo; minha amiga Claudia Leschonski, que me ajudou na busca por uma educação equestre; e todos
os meus mestres na equitação e na equoterapia.
HL: Fale dos pontos altos de sua carreira.
TR: Nenhum em especial, mas muitos a cada dia: todos os sorrisos,
abraços, beijos e carinhosos “tias” que recebo de meus alunos, e a
amizade e confiança incondicional deles.
HL: Fale sobre seus cavalos mais importantes, ou aqueles
que mais a marcaram.
TR: Apache foi meu primeiro cavalo, companheiro de muitas vitórias (cada salto um obstáculo transposto) de coração enorme. A
Nikita foi o animal de maior porte que já tive, e o mais gostoso de
montar. Era delicada, de temperamento difícil, mas ao mesmo tempo
deliciosa. A Aembé Apuá foi o melhor cavalo que pude proporcionar
para meu filho, companheira de muitos anos dele, até que ele parou
de montar e competir por uma escolha pessoal, devido ao vestibular.
Sempre foram grandes amigos.
HL: Quais são seus planos para o futuro?
TR: Continuar com o desenvolvimento do Centro de Equoterapia
Manaus e transformá-lo em uma OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público), criando uma equipe multiprofissional
capaz de dar o maior desenvolvimento possível à equitação, equoterapia e cultura equestre em nossa região.
HL: Que conselho ou palavra de aviso daria a quem está
começando nesta área?
TR: Instrutor de equitação é uma profissão não formalizada no Brasil, o que não quer dizer que um profissional não deva investir continuamente em sua formação seja pessoal, seja profissional. Lembrar
sempre que instruir quer dizer ter paciência, e entender a dificuldade
enfrentada pelos outros. Tornar-se equitador é muito mais do que
saber montar. Um instrutor precisa gostar de pessoas e entendê-las;
gostar de cavalos e entendê-los; e saber unir ambas as coisas com o
melhor resultado global.
HL: Há alguma outra observação que gostaria de fazer?
TR: Cavalo é o melhor investimento que se pode fazer no desenvolvimento pessoal de um filho. É mais que aula de idiomas, é mais
que terapia, ajuda no desenvolvimento global do indivíduo. Ter um
cavalo é caro, mas as aulas em uma escola de equitação se tornam
uma pechincha na relação custo-benefício, vale 100% a pena. Você
não precisa investir em um equino atleta de alta performance, basta
promover a equitação em seu conceito mais básico e já vai ser capaz
de perceber muita diferença naqueles que estão no caminho de se
tornar “pessoas do cavalo”.
TAMMY REPOLHO
• Nome pelo qual é conhecida no meio: Tammy Repolho
• Estabelecimento equestre onde atua: Centro de Equoterapia Manaus
Escola de Equitação Nissim Pazuello
• Função / profissão: Equitadora e Diretora Administrativa
• Tempo de atividade: 07 anos
Para contatos e informações:
[email protected]
http://escoladeequitacao.blogspot.com
HORSES’S LIFE
93
Minha História
Didi
de Almeida
Conheça mais sobre a vida do “seu”
Didi de Almeida, verdadeiro homem do cavalo
Por: Equipe HL, a partir de entrevista do Sr. Aparecido Manoel de Almeida
H
orse’s Life (HL): Seu Didi, conte um pouco de
sua história pra gente.
Didi de Almeida (DA): Desde criança convivi com
cavalos porque meu pai foi tropeiro Brasil afora a vida
inteira. Em 2005 chegou no Rancho um amigo, Carlos
Eduardo de Almeida, que queria treinar laço de bezerro porque ia
competir na Nacional da ABQM. Foram nove dias começando a treinar às cinco da manhã. Valeu a pena, pois o Carlos foi para a prova e
ficou campeão na sua categoria. Aí me animei e comecei a girar umas
cordas, mas só fui começar a laçar em 2008.
HL: Em sua formação, quem foram pessoas de destaque?
DA: Quando decidi que ia laçar, muitas pessoas me ajudaram, e
muitos criticaram, mas como sou 100% deficiente auditivo, só presto
atenção no que me interessa. Meu professor foi o Du VT que teve
muita paciência comigo, corrigindo meus erros e o principal, aguentando com bom humor os meus ataques de raiva quando não dava
certo...
Meus filhos Jonas e Andréa colaboraram bastante, desde a época em
que eu fazia Hipismo e Team Penning, agora eles estão se empenhado para que me reconheçam como o Cavaleiro de Laço MAIS VELHO DO BRASIL – se bem que eu gostaria de ser o mais novo...
HL: Como foi seu trajeto até se tornar um competidor em
laço de bezerro?
DA: No começo foi muito difícil porque eu não tinha cavalo de laço,
mas tive muita sorte, porque o Jonas comprou um cavalo QM para
ele, mas eu tomei posse do animal e comecei a treinar laço com ele.
Ainda demorou bastante tempo pra criar coragem e ir para a minha
primeira prova, e estou até hoje aprendendo com os mais experientes.
HL: Fale sobre o seu cavalo. O que ele representa para você?
DA: Meu cavalo é um quarto de milha baio que se chama GOLD
AMERICAN AD (America Chick AD x Italian AD, Gouty JA). A chegada do baio no rancho mudou a minha vida, porque eu estava sem
motivação pra continuar o que eu fazia, estava pensando em parar com
tudo. Hoje acho que os dias de treino e as datas das provas demoram
muito a chegar, fico ansioso esperando a hora de entrar na pista.
HL: E você está preparando algum outro animal?
DA: Estou preparando um potro de três anos, o COLORADO FAILAS (Garth Dockie x Luana Dancer, Effort’s Dancer KRB), mas ainda não decidi o que ele vai fazer.
94
HORSES’S LIFE
Foto cedidas
HL: Quais foram os pontos altos da sua trajetória com cavalos até agora?
DA: Para mim sempre foi muito prazeroso trabalhar com cavalos.
Mesmo quando não dava muito certo, eu achava que o dia seguinte
seria melhor. Montei Mangalarga muito tempo, preparando-os para
fazer o Registro Definitivo, e ficava muito feliz, porque o Juiz sempre
dizia que meus cavalos eram bem equitados. Tive também uma fase
muito boa na Hípica de Limeira, da qual sou um dos fundadores;
fiquei lá por 20 anos e lá fiz muitos amigos.
HL: Fale sobre seus cavalos mais importantes, ou aqueles
que mais o marcaram?
DA: Quando eu era garoto tive um cavalo PUNGA, era um pequeno amarilho muito esperto e manso, andava nele sem rédeas, convivi
com ele muitos anos e tenho muita saudade dele. Também tive uma
égua pampa mestiça com Inglês que comprei para fazer hipismo rural, a qual depois passei para meu filho mais novo, Artemus, que até
aí nunca tinha montado. Depois ele nunca mais parou, se revelou um
ótimo cavaleiro fazendo parte da equipe olímpica de CCE, e também obteve classificações no Panamericano. Hoje ele é dono do seu
próprio manège, em Itu, é professor de equitação, prepara cavalos e
cavaleiros, acumulou na sua vitoriosa carreira muito títulos, mas eu
acho que se não fosse a aquela égua mestiça inglesa, ele não teria se
tornado o profissional que é... e se eu viver 100 anos não vou esquecêla jamais...
HL: O que lhe dá maior prazer na prática do Laço de Bezerro?
DA: Quando vai chegando o dia da prova eu vou ficando muito ansioso, quero que chegue logo a hora de laçar. Tudo é muito emocionante, desde a chegada ao recinto, as provas, o encontro com os
amigos, muita corda girando, muito cavalo esbarrando, eu agradeço
demais quando eu faço uma boa laçada e o pessoal aplaude, é uma
adrenalina só, e quando um e outro me cumprimenta eu me sinto
realizado!
HL: Quais são seus planos para o futuro?
DA: Eu estava muito ansioso para laçar no Congresso Brasileiro do
QM, o que devido à chuva acabou não sendo possível. Agora estou
aguardando o Campeonato Nacional, onde quero ver se realizo o
meu sonhos de ser o Laçador mais Velho da ABQM. Não tenho
grandes pretensões porque sei das minhas limitações, mas estou me
esforçando muito preparando um cavalo, quero ver se consigo laçar
na categoria Técnica da AQHA. Se eu conseguir, é mais um sonho
realizado...
HL: Que conselho daria a quem está começando nesta área?
DA: Para os novatos meu conselho é que, se você tiver certeza de que
é isso mesmo que quer, procure alguém competente para orientá-lo,
nunca ache que a gente aprende sozinho... Procurar ajuda é ter humildade pra aprender com quem sabe mais do que a gente, e treinar
muito, ver muitos vídeos de laço e também treinar muito o cavalo.
HL: Há alguma outra observação que gostaria de fazer?
DA: Tenho observado que os melhores laçadores têm sempre um
tempinho para ajudar os outros, orientando no giro da corda, no arremesso, e no preparo dos cavalos. Pude perceber que é um grupo
muito unido, parece uma família. Fiquei muito Feliz em entrar para
essa nova família, e se Deus me ajudar vou ficar bastante tempo com
eles, aprendendo SEMPRE!!!
HORSE’S
DIDI FERRADOR
• Nome completo: Aparecido Manoel de Almeida
• Idade: 71 anos
• Nome pelo qual é conhecido no meio: Didi “Véio do Rancho Goiano”
• Estabelecimento equestre onde atua: Rancho Goiano, Limeira – SP
• Profissão: ferrador e preparador de cavalos
• Tempo de atividade: 38 anos
CONTATOS:
Aparecido Manoel de Almeida - DIDÍ
Rancho Goiano - R. Laurentina Sampaio Saar, 290
Chácara Antonieta - Limeira - SP
Fone: (19) 3441-5167
Andréa de Almeida
Fone: (19) 3451-7312 - Cel: (19) 9219-1826
“
HOJE ACHO QUE OS DIAS DE
TREINO E AS DATAS DAS PROVAS
DEMORAM MUITO A CHEGAR...
Life
ASSINATURA
PERFORMANCE & VELOCIDADE
Nome:
Endereço:
Cidade:
E-mail:
Tel.: (
UF:
CPF:
)
Cel.: (
Boleto bancário
)
Pagamento à vista
Data:
/
/
Recebi o valor de R$ 198,00 (cento e noventa e oito reais) referente a um ano de assinatura da revista HORSE`S LIFE a partir desta data.
Assinatura:
Data:
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Fale conosco! Pelo Tel.: ( 19 ) 3929 8808 com Camila ou e-mail: [email protected]
HORSES’S LIFE
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Star Horse Matriz
FICHA TÉCNICA
Nome: HONOR EASE
Filiação: Holland Ease x Honor A Princess
(Requested Hono)
Nascimento: 18/02/1995
Pelagem: Castanho
Criador: Iversen R. Craig
Proprietário: Edson Favreto
Linhagem: Corrida
96
HORSES’S LIFE
A chegada de
Honor Ease
Considerada a mais importante filha de Holland Ease
do mundo, a reprodutora Honor Ease chega ao Brasil
para incrementar o plantel da modalidade
3 Tambores e da linhagem de velocidade.
F
Foto Beto Orsi
ilha de Holland Ease e Honor A Princess, a reprodutora Honor Ease
foi importada pelo criador Edson Favreto e chega ao Brasil no segundo semestre do mês de julho, com grandes expectativas, já que é a
fêmea número um em ganhos nos Estados Unidos. Segundo Luciano
Beretta, da Lub Breeding, onde o animal ficará alojado, a campanha
da reprodutora é incrível, além de ser a melhor filha de Holland Ease,
é a terceira melhor dos filhos do garanhão.
O criador Edson Favreto comprou a égua por indicação de Bangal, brasileiro radicado nos EUA, com o objetivo de servir especificamente os grandes cavalos que
estão chegando ao país. “Ela é diferente, além de ser uma castanha que chama a
atenção, tem grandes vitórias em seu currículo e dos produtos que teve nos EUA,
já conquistou mais de U$ 200 mil em prêmios. O objetivo aqui é produzir embriões que serão destinados para a corrida e para os 3 Tambores”, disse Beretta.
Durante sua campanha nas pistas, Honor Ease correu 33 vezes, tendo grandes
marcas como 16 vezes a primeira colocação; seis vezes, segundo lugar; e quatro
vezes a terceira colocação. No total, ganhou U$ 368 mil em prêmios, durante
mais de três anos que esteve em campanha.
“O interessante deste animal é que ela correu praticamente durante quatro anos
consecutivos, o que mostra uma vida útil muito longa, fato difícil de termos nos
cavalos de corrida. Para isto ela precisa ser boa de índole e boa de aprumo, sem
qualquer defeito de comportamento. O que é melhor ainda é que ela transmite
estas características a seus filhos”, explicou Luciano.
A primeira corrida de Honor Ease aconteceu em 10 de setembro de 1998 e a
última em primeiro de janeiro de 2001. É uma égua que comprova ter muita
regularidade em sua vida esportiva e o que chama a atenção dos interessados
na modalidade 3 Tambores, que precisam de animais com estas características.
Nascida em 18 de fevereiro de 95, Honor Ease tem índice de velocidade de 109.
Dentre as principais vitórias ganhou: West Texas Country Futurity (grupo 1);
West Texas Derby; American Quarter Horses Fundation; American Directors
Quarter Horses e ainda a quinta colocação no Campeonato Mundial; o 3º lugar
no All American Derby, e o 4º lugar no All American Futurity, a prova mais importantes dos Estados Unidos.
Assim que terminou a campanha nas pistas, Honor Ease foi destinada para a
reprodução, Apesar da idade, ela começou a produzir apenas em 2005, já que
correu até 2001. Mesmo assim, seus produtos alcançaram mais de U$ 200 mil
em premiação nos EUA.
Honor Ease será apresentada no Brasil no próximo dia 13 de setembro, o Leilão Lub Racing, organizado pela MBA Leilões. A ocasião será comercializado o
ventre para livre acasalamento, além da formação de embriões para a corrida e
os 3 tambores.
Mais informações: Luciano Bereta -(15) 9700-5871 / 9700-5869
HORSES’S LIFE
97
Star Horse Garanhão
O importado
Somebody Smart
Filho do número um da Apartação, Smart Little Lena, o garanhão Somebody Smart é de criação
da Russ And Jill Miller (Saint Anthony/USA) e foi importado pelos criadores Antônio Carbonari
Netto, Jayme Toledo de Resende e Erik Carbonari para investimento na modalidade.
A
Nascido em 01 de março de 91, o alazão Somebody Smart é ganhador de U$ 95,539.00 em provas da
NCHA – National Cutting Horse Association. No Brasil há dois anos, o garanhão foi localizado nos EUA e
oferecido aos atuais proprietários por All Dunning, um
dos maiores horsemanship da América. Atualmente ele está alojado no Rancho das Américas, e será cotizado, já que no primeiro
ano de comercialização vendeu 75 coberturas no Leilão Minas
Horse Show, em 2008.
“Eu passei duas temporadas nos EUA com All Dunning e quando
98
HORSES’S LIFE
falei sobre o animal com os amigos que me iniciaram na apartação, Erik e Antônio Carbonari, nos interessamos em sua compra.
Principalmente porque o Somebody tem todos os itens necessários para ser um garanhão completo”, ressaltou Jayme.
Com morfologia exemplar e genética excelente, Somebody Smart
é um cruzamento do consagrado Smart Little Lena em égua Son
O Sugar, o mesmo cruzamento de Smart Lil Ricochet e Smart
Lil Scoot. Ganhador nas pistas americanas e finalista dos grandes
eventos da Apartação, o garanhão também é um grande produ-
FICHA TÉCNICA
Nome: SOMEBODY SMART
Filiação: Smart Little Lena x A Busy Body (Son O Sugar)
Nascimento: 08/3/1991
Pelagem: Alazão
Criador: Russ And Jill Miller - Saint Anthony - USA
Proprietários: Antonio Carbonari Netto,Jayme Toledo de Resende e Erik Carbonari
Linhagem: Apartação
tor. Seus filhos, além do sucesso nas pistas, apresentam morfologia
exemplar. São fortes, dóceis e de uma beleza ímpar, características
que já vem sendo comprovadas por todos que já tem seus filhos
nascendo no Brasil.
“O Somebody Smart teve sua vida reprodutiva, assim como a
campanha dos seus filhos, na costa oeste, não tendo a oportunidade de cobrir éguas de renome no Texas. E, com raras exceções,
seus produtos não foram treinados pelos grandes nomes americanos da Apartação, o que torna os números de seus filhos ainda
mais expressivos. E aqui, muita gente acreditou neste sonho meu
e dos Carbonari, pois tivemos recorde nacional de vendas de coberturas num dia de leilão. Recorde este que até hoje é nosso”,
explicou Jayme.
Já como destaque no Brasil, a sua primeira filha a competir no
Brasil, Star Over Somebody, de propriedade do Antonio Carbonari, com apenas um ano de treinamento, acabou de marcar a
maior somatória da classificatória do Potro do Futuro da ANCA:
145,5 pontos, o que dá uma mostra do que está por vir em breve.
Dentre os ganhos de seus descendentes estão: Somebodys Gold
(nascido em 99) ganhador de U$ 91,537.52; Somebodys Mojo
Fotos Álvaro Maya
(nascido em 2000), ganhador de U$ 68,264.68; Hickory Somebodysmart (nascido em 2001), ganhador de U$ 104,256.90; Somebodys Busy Playin (nascido em 2001), ganhador de U$ 80,615.39; Lite
Somebodys Star (nascido em 2004), ganhador de U$ 64,391.43.
“
O Somebody Smart
se destaca pela quantidade
de filhos com campanhas
de destaque
Agora o objetivo é cotizá-lo no Brasil, pois a procura por coberturas é grande e seus proprietários acreditam neste tipo de comercialização, já que mais pessoas podem se beneficiar deste importante garanhão da modalidade Apartação.
Mais informações (11) 4538-5311 ou
no site www.ranchocoyote.com.br
HORSES’S LIFE
99
Veterinária
Imagem ilustrativa
GASTRITES E ÚLCERAS:
seu cavalo corre risco?
Doença relacionada a stress pode desencadear cólicas fatais
A
s úlceras gástricas e do intestino delgado acontecem em
equinos de uma maneira muito semelhante àquela observada nos seres humanos. Em ambos, as maiores causas são vida estressante e uma alimentação incorreta – e
também em ambos, estes fatores costumam existir em
associação.
A mais freqüente causa de gastrite e úlcera gástrica nos equinos é a falta de volumoso, e a segunda causa mais comum é o stress emocional.
A maioria dos cavalos mantidos confinados é sujeita a uma combinação destes dois fatores, e por isso o índice de gastrites e úlceras chega a
90% dos cavalos de jockey clubes e 75% dos animais de hípicas.
Diferentes de outras espécies, os equinos não se desenvolveram para
terem uma ou mais “refeições” ao dia, porém para se alimentarem de
maneira contínua, tendo sempre algum conteúdo gástrico e intestinal.
Por isso mesmo, a secreção dos sucos digestivos é ininterrupta. Quando o manejo humano interfere nesta maneira natural de alimentação, os elementos ácidos destas secreções entrarão em contato com
as paredes “vazias” de estômago e intestino, assim causando irritação
química, que pode evoluir para gastrite (inflamação crônica) e depois
para ulcerações. Estas lesões são pequenos ferimentos na mucosa, que
se não tratados podem aprofundar-se, afinando a parede gástrica e/
100 HORSES’S LIFE
Autora: Claudia Leschonski
ou intestinal até perfurá-la. Este tipo de úlcera profunda, associada
à dor e aos distúrbios digestivos por ela causados, pode resultar em
ruptura estomacal, condição sempre fatal nos equinos.
O uso indiscriminado e sem orientação médico veterinária de alguns
medicamentos, especialmente das NSAIDs (drogas antiinflamatórias
não-esteroidais, tais como fenilbutazona e flunixin meglumine) também causa úlceras e agravam aquelas já existentes.
Também os potros jovens são sujeitos às úlceras; nesta categoria animal, o surgimento do problema costuma estar relacionado a uma
desmama abrupta de animais anda pouco adaptados à ingestão de
grande quantidade de volumoso, de novo evidenciando o problema
da associação de stress emocional com a pouca ingestão de volumoso.
No Brasil, o diagnóstico das úlceras muitas vezes é sintomático; apenas
o exame com endoscópio por fibra ótica dá certeza sobre a presença
da doença, mas este equipamento, adaptado para uso em equinos, é
muito raro em nosso país. O tratamento se baseia em adequações do
manejo dos animais, associado à administração de drogas que inibem
a acidez das secreções digestivas, das quais o omeprazol e a ranitidina
estão entre os mais utilizados. Um clínico veterinário especializado
em equinos deverá ser chamado para examinar o seu cavalo e, se for o
caso, prescrever o regime de tratamento mais indicado.
1
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ALGUNS FATOS SOBRE ÚLCERAS E GASTRITES
As úlceras podem surgir muito rapidamente: estudos comprovam alterações patológicas da mucosa gástrica sadia em três a cinco dias de
manejo crítico – tal como pouco volumoso na dieta ou uso repetido de
NSAIDs.
Algumas drogas antiinflamatórias e analgésicas são menos irritantes
à mucosa gástrica do que outras. Por exemplo, a monofenilbutazona é
bem menos irritante do que a fenilbutazona.
O veterinário deve considerar a possibilidade de existência de úlcera
na presença dos seguintes sinais clínicos: perda de peso, pelagem feia,
ligeira anemia; cólicas recorrentes sem causa clara, que podem desaparecer e voltar a surgir com intervalo de dias; fezes pastosas. Ainda,
ranger de dentes, apetite seletivo, e outros sinais de desconforto abdominal leve, sem chegar a ser detectada “cólica” propriamente dita. A
existência de manejo deficiente nos quesitos “stress emocional e volumoso” reforça a hipótese diagnóstica.
A pesquisa de sangue oculto nas fezes, feita por laboratório veterinário,
também ajuda a diagnosticar uma possível úlcera, ainda que possa haver outras causas para este problema.
Uma possibilidade sem contra-indicações é fazer o diagnóstico terapêutico, instituindo-se tratamento específico para úlcera gástrica (por exemplo, através do uso de omeprazol em dosagem terapêutica) durante
30 a 60 dias, e observando a resposta clínica e sintomática do paciente.
6
Para cavalos em regime intenso de treinamento, viagens e competições,
bem como aqueles que por alguma razão precisem receber tratamento
com NSAIDs com duração superior a cinco dias (manqueiras, lesões
musculares, etc), recomenda-se o fornecimento de omeprazol em dosagem preventiva, ao longo do período de risco, e até duas semanas após
o término do mesmo.
7
A úlcera gástrica pode acometer potrinhos na época do desmame, sendo
um dos grandes responsáveis pelo mau desenvolvimento dos equinos
nesta faixa etária. Devemos desconfiar de potrinhos cujo desenvolvimento esteja inferior àquele de seus companheiros, e também daqueles
que passam muito tempo deitados (após os seis meses de idade), apáticos, e lentos ao comer a ração.
8
As cólicas recorrentes típicas de cavalos portadores de úlcera costumam
se agravar ao longo do tempo, podendo se tornar fatais se a úlcera não
for tratada. Muitas cólicas gástricas evoluindo para ruptura e óbito são
causadas por úlceras que passaram desapercebidas, enquanto o cavalo,
na fase mais branda da enfermidade, era classificado como “predisposto
a cólicas leves” pelos seus responsáveis.
9
Nenhum tratamento de úlcera será bem-sucedido em longo prazo se
não fizer parte de um esquema de adaptações de manejo que respeite
a natureza intrínseca dos equinos, com suas necessidades emocionais
e fisiológicas.
HORSES’S LIFE 101
102 HORSES’S LIFE
HORSES’S LIFE 103
Produtos e Serviços
Imagem ilustrativa
UM SEGURO
para o seu CAVALO!
Conheça os benefícios que a contratação de um seguro
pode proporcionar a você e seu cavalo
S
Autor: Faina Duarte, MV
eguro de vida de animais – o que é e para que serve
O seguro de animais garante a indenização ao proprietário quando da morte de
um animal segurado, desde que esta morte seja em decorrência dos riscos cobertos,
durante a vigência da apólice e conforme as condições gerais e especiais da apólice.
Além da cobertura básica de vida, que, no caso de equinos cobre também o transporte, existem coberturas adicionais passíveis de contratação, tais como: reembolso clínico, reembolso cirúrgico, reembolso de necrópsia, incapacidade reprodutiva por doença ou acidente,
seguro de prenhez e produto ao pé, seguro contra incapacidade funcional, etc.
O grande benefício de se contratar um seguro de vida de animais é a indenização do valor
segurado quando do sinistro ocorrido com seu animal, permitindo a reposição do mesmo. Isto
permite a recomposição financeira deste proprietário sem lhe aumentar o ônus, já que a perda
de um animal querido com certeza implica um grande sofrimento sentimental.
O custo do seguro dependerá de algumas variáveis, tais como espécie animal, idade, raça,
utilização, localização geográfica no país, coberturas adicionais, etc. O prêmio final do seguro
incluirá ainda o custo de emissão da apólice e o IOF, podendo ser parcelado em até cinco vezes
sem juros.
104 HORSES’S LIFE
Como contratar?
Inicialmente procedemos a uma cotação no sistema de cálculo da
seguradora, necessitando de dados básicos do animal, tais como
nome, raça, data de nascimento, utilização, local de alojamento,
além do valor pretendido para o seguro. Poderão também ser contratadas coberturas adicionais dependendo do interesse e necessidade do proprietário.
Ao transformar esta cotação em proposta, serão necessários os dados completos do segurado, além de informações adicionais sobre
o animal. Enviamos, para a seguradora a documentação exigida:
• proposta assinada pelo segurado ou pelo corretor de seguros habilitado junto à seguradora;
• cópia do registro do animal;
• atestado veterinário (em formulário próprio da seguradora) emitido pelo veterinário assistente do animal ou do
local de alojamento;
• cópia de hemograma completo realizado em amostra coletada no mesmo dia do exame veterinário;
• cópia do exame de AIE, em caso de animais sem registro,
necessário para a identificação completa do animal;
• histórico reprodutivo e/ou de desmpenho em provas ou
exposições, contendo o máximo de informações possível;
• nota, recibo de compra ou outro comprovante de compra.
Em geral, dentro de até uma semana há uma resposta. Pode ser
que a seguradora não aceite o valor pretendido para o animal, o
que exigirá uma concordância formal do proprietário com o valor aceito. O animal estará efetivamente segurado a partir das 24
horas do dia da aceitação formal da proposta, com o seguro tendo
vigência é de um ano. Existe também uma opção de contratação
de seguro para prazos curtos.
O animal estará efetivamente segurado a partir das 24 horas do
dia da aceitação formal da proposta pela seguradora, sendo que
a vigência usual é de um ano. Existe também um seguro para
prazos curto.
O que fazer em caso de sinistro?
Comunicar à seguradora, assim que possível, o sinistro ocorrido,
via ligação telefônica, disponível para atendimento 24 horas ao
dia, 365 dias ao ano. Logicamente, nos casos de emergência, providenciar o atendimento veterinário de qualidade ao animal é a
prioridade, buscando a manutenção da integridade física e a vida
do mesmo.
Nos casos de morte do animal, a primeira providência, o mais
rápido possível, é providenciar um veterinário, à escolha do segurado, para realizar a necrópsia do animal, a qual deverá ser
acompanhada de fotografias. Durante esta necrópsia, o veterinário
deverá proceder à coleta de fragmentos de órgãos para realização
de exame histopatológico, a fim de auxiliar/comprovar a ‘causa
mortis’. Este veterinário deverá emitir um ‘Laudo de Necrópsia’ o
mais completo possível e se houve atendimento ao animal em vida
deverá haver um ‘Laudo de Atendimento Clínico’, relacionando o
atendimento, diagnóstico e tratamento efetuados. Os custos destes
procedimentos são por conta do segurado, porém podem ser co-
bertos pela contratação da cobertura adicional de reembolso de
necrópsia, a um custo hoje de R$ 25,00 (independente do valor do
animal) com reembolso de até R$ 500,00. Além disso, o proprietário deverá efetuar a baixa por morte no registro do animal junto
à associação de registro respectiva, anexando esta baixa junto à
documentação do sinistro. Após a entrega da documentação completa à seguradora, o prazo regulamentar para liquidação é de até
30 dias corridos.
Nos casos de sinistro por cirurgia, perda de função reprodutiva ou
por incapacidade funcional, a documentação é específica, sendo,
em linhas gerais, constituída por laudos veterinários e/ou hospitalares, exames laboratoriais, radiológicos ou de ultra-som, conforme a solicitação de cada caso.
Vale a pena contratar?
Nossa experiência de quinze anos no ramo de seguros, após a contratação de seguro para enorme quantidade de animais e com vários sinistros ocorridos e liquidados pelas companhias, nos permite
afirmar, com convicção, que o seguro de vida de animais é uma
ferramenta de proteção financeira de grande valia ao proprietário
de animais de elite ou de elevado valor econômico. Particularmente àqueles de elevada performance e, naturalmente, de alta estima,
já que o aspecto financeiro da perda dos mesmos será bastante
aliviado com a indenização proporcionada pelo seguro.
É de suma importância a contratação de uma apólice de forma
competente, com coberturas adequadas ao interesse e à necessidade do proprietário, executadas por um profissional experiente
em veterinária e conhecedor do produto ‘seguro de animais’,
para garantir que a cobertura contratada seja a mais adequada
a cada caso.
O custo-benefício é bastante positivo para a operação envolvida,
tornando o produto bastante acessível. E a liquidação dos sinistros
é tranquila de se conduzir, bastando seguir a orientação de seu
consultor de seguros de animais.
Faina Duarte é veterinário formado pela UFU (Uberlândia). Clínico de campo de bovinos e equinos durante 15 anos, inspetor oficial da ABQM desde 1984 e da
ABCPaint desde 1992, Juiz oficial da ABQM de 1991 a
2000, Jurado efetivo da ABCZ desde 2005.
No seguro de animais desde 1996, havendo trabalhado com todas as seguradoras do ramo (COSESP, INTERATLÂNTICO, PORTO SEGURO E BRASILEIRA
RURAL e UBF SEGUROS), desde a formatação da proposta de seguro até a emissão da apólice, bem como
no assessoramento da documentação nos casos de sinistro.
[email protected]
Fone: (34) 9118-6020.
HORSES’S LIFE 105
PERSONALIDADES
Personalidades
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4
5
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7
8
106 HORSES’S LIFE
9
Foto 01
Issao Kusahara Jr.
Foto 02
Jorge Luis, Rosana Arsentales, Alexis, Emilia
e Gabriela da Agência Idéias e Desenhos
Foto 03
Cleber Zanovelo
10
11
Foto 04
Philipe, Leandro, Marcel e Leandro
Foto 05
Alessandro Mendes e Juliana Balbo
Foto 06
Família Duprat
Foto 07
Marcio Bueno, André Coelho, Joyce Loomis e
Aluisio Marins
14
12
13
Foto 08
Marcelo Delchiaro e Alexandre Fontenelles
Foto 09
Anderson, Jamil Buchala, Durval, Virgilio,
Daniel e Mateus
Foto 10
Cidão, Dailton Marin, Guto e Fernando
Botteon
Foto 11
Rodrigo e Zé Miguel Hadad
Foto 12
Luciano e Guto
15
Foto 13
Sergio Cassius e Gilmar Garcia
Foto 14
Loly e Simone
Foto 15
Ignez e Marcelo da MBA Leilões
Foto 16
Meninas do tambor
18
Foto 17
Renata Ricci
16
17
Foto 18
Rogerio mendes e Nubia
HORSES’S LIFE 107
Classificados
108 HORSES’S LIFE
Classificados
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telefones:
(11) 7864-3559
(11) 7854-0185
HORSES’S LIFE 109
110 HORSES’S LIFE
CALENDÁRIO DE EVENTOS
Data
Evento
Local
Cidade
17/07/10
GP Super Stakes /GP Pre. do Jockey
Club -III Derby -Class.
Jockey Club de Sorocaba
Sorocaba/SP
22 a 25 de julho de
2010
Team Roping Expomutum
Parque de Exposições
Mutum/MG
Carlos Loss
(27) 9813-3812 24/07/10
25º Vaquejada de Assaré
Parque
Vicente Liberalino
Assaré/CE
Pablo Pinheiro
(88) 9917-4264 24/07/10
Campeonato Paranaense de
Apartação 2010 / 2011 - 1º Etapa
Local a Definir
ANCA
(19) 3661-4615 25/07/10
III Prova de Laço em Dupla
cidade Canção
Sociedade Rural
de Maringá
Maringá/PR
Thiago Menezes
(43) 9116-2050 28/07 a 01/08/2010
Potro do Futuro ANCR - 2010
Campeonato Nacional ANCR - 2010
Fazenda Barrinha
Espírito Santo do Pinhal /SP
ANCR
(19) 9199-9279 31/07/10
GP Taça de Ouro Bronze -Class./GP
São Paulo -I Tríplice -Class. /GP Pres. Jockey Club de Sorocaba
do Jockey Club - III Derby
Contato
Telefone
(15) 3293-1177 Sorocaba/SP
(15) 3293-1177 06 a 08 de agosto
de 2010
I Potro do Futuro da ABTCA Edição Futurity 2010
Recinto de Exposição
Mello de Moraes
Bauru/SP
ANCA
(19) 3661-4615 07/08/10
8º Campeonato Nacional de
Laço de Bezerro - 4º Etapa
Rancho Bonanza
Guararema/SP
ANLB
(12) 3652-4117 07 e 08 de agosto
de 2010
I Etapa XXIX Campeonato
Paranaense -APQM
Parque de Exposições de
Maringá
Maringá/PR
Karina
(44) 3228-8099 07/08/10
III Etapa Circuito Central Paulista de
Team Penning
Rancho Angela
Cordeiropolis/SP
Everton
(19) 9684-2696 13 a 15 de agosto
de 2010
I Etapa do IV Campeonato NBHAParaná
Rancho Faria
Apucarana/SP
Helen Haraczuk
(43) 3033-6336 13 e 14 de agosto
de 2010
I Etapa Campeonato Paulista
ANCA 2010 /2011
Local a Definir
ANCA
(19) 3661-4615 14/08/10
GP Taça de Bronze -Final / GP
São Paulo -Tríplice - Final
Jockey Club de Sorocaba
Sorocaba/SP
21 e 22 de agosto
de 2010
NSBQM - Núcleo Sul Brasileiro QM
Campina Grande do Sul
Curitiba/PR
28/08/10
GP Taça de Prata - Class. /
GP Brasil -II Tríplice -Class.
Jockey Club de Sorocaba
Sorocaba/SP
30/08 a 01/09/2010
I Etapa do XV Campeonato Núcleo
Bauruense do Cavalo QM
Recinto Mello Moraes
Bauru/SP
Núcleo Baurense do
Cavalo Quarto de Milha
(14) 3236-2883 02 a 04 de setembro
de 2010
II Potro do Futuro Mineiro Good
Old Boys Ranch de Apartação
2010/2011
Recinto de Exposições
Iturama/MG
ANCA
(19) 3661-4615 02 a 06 de setembro
de 2010
IV Copa H3P
Parque de Exposições
Independência
São Luis/MA
Talib Naufel
(98) 8401-0804 02 a 05 de setembro
de 2010
Vaquejada Maria do Carmo
Parque Maria do Carmo
Serrinha/BA
Carlinhos Serra
(71) 3341-0023
(15) 3293-1177 Otávio Ferreira
(41) 9147-2552 (15) 3293-1177 HORSES’S LIFE 111
112 HORSES’S LIFE

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