Page 1 Faculdade de Economia Universidade Nova de Lisboa
Transcrição
Page 1 Faculdade de Economia Universidade Nova de Lisboa
Faculdade de Economia Universidade Nova de Lisboa Calculo II Exame de 1a Epoca, 7 de Junho de 2002 O exame e const<tuido por cinco perguntas. Responda a cada quest~ ao em folhas separadas. N~ ao se esqueca de identi car todas as folhas. N~ ao ser~ ao feitos esclarecimentos individuais sobre as quest~ oes durante o exame. A durac~ ao do exame e de 3 horas. Bom trabalho! 1. Considere a func~ao f (u; v) = h(uv; u2 + v 2 ), com h(x; y) homogenea de grau 2, de classe C 2. Sabe-se que @2h (2; 4) @x2 = @2h @x@y (2; 4) (a) Determine h(2; 4) e (b) Calcule @f @u (1; 1) e = @2h (2; 4) @y 2 =1e @h @y (2; 4) = 3. @h @x (2; 4). @2f @u@v (1; 1). 2. Seja F (K; L) uma func~ao de produc~ao de classe C 2 . Considere o problema de escolha dos inputs que maximiza as receitas do produtor e que garante simultaneamente que os custos associados ao plano de produc~ao sejam iguais a C0 , sendo p, w e r o preco do output, trabalho e do capital, respectivamente. (a) Formalize o problema e escreva a respectiva func~ao lagrangeana. Deduza as condic~oes de 1a ordem. (b) Em que condic~oes e poss vel escrever K, L e como func~ao de C0 , w e r, numa vizinhanca de um ponto que satisfaca as condic~oes de 1a ordem (Para simpli car assuma p = 1)? (c) E em que condic~oes se garante a exist^encia de soluc~ao para o problema em causa? 3. Apos ter incendiado o gabinente do Mr.Burns, incluindo o proprio, Homer Simpson foi nalmente despedido. Para manter a sua linda barriga e obrigado a montar uma fabrica de donuts. Para tal, disp~oe semanalmente da forca de trabalho do seu lho, Bart, de 60 1 kg de farinha e de 70 ovos. Segundo a sua inteligente lha Lisa e poss vel fabricar 2 tipos de donuts: glazed e roundies, com as seguintes receitas: Glazed Donuts: Roundies Donuts: 10 unidades necessitam de: 10 unidades necessitam de: 4 ovos; 10 ovos; 3 kg de farinha; 5 kg de farinha; e a sua confecc~ao demora 1 hora e a sua confecc~ao demora 2 horas A Lisa ja fez um pequeno estudo do mercado dos donuts e conclu u que e poss vel vender cada dezena de glazed donuts por 40 u.m. e cada dezena de roundies donuts por 70 u.m. Sabe tambem que se representar por x1 a quantidade de glazed donuts (em dezenas) e por x2 a quantidade de roundies donuts (em dezenas) produzidos por semana que os custos associados a obtenc~ao dos restantes ingredientes s~ao dados pela func~ao seguinte: C1 (x1 ; x2 ) = 2x1 + x22 O Bart exige que o numero maximo de horas semanais de trabalho seja 15 e que lhe seja pago, em unidades monetarias, o quadrado do numero de dezenas de donuts que ele produzir, ou seja, o seu ordenado semanal e dado por: C2 (x1 ; x2 ) = (x1 + x2 )2 O Homer esta obviamente interessado em maximizar a sua barriga, o que felizmente corresponde a maximizac~ao do lucro desta empresa familiar. (a) Ajude-os na formalizac~ao do problema e escreva as condic~oes de Kuhn-Tucker que lhe est~ao associadas. (b) Comente a seguinte a rmac~ao: \A soluc~ao do problema do Homer tem que satisfazer as condic~oes de Kuhn-Tucker. Para alem disso, um ponto que satisfaca as condic~oes de Kuhn-Tucker e um maximo global estrito" (c) O Homer ja perguntou a Lisa se ela tinha alguma sugest~ao para resolver o seu problema, e a resposta foi a seguinte: Se o Bart trabalhasse mais horas aumentar amos de certeza as nossas receitas. Por outro lado, n~ao iremos necessitar de toda a farinha dispon vel mas para maximizarmos 2 o nosso lucro teremos que produzir donuts de ambos os tipos e utilizar todos os ovos dispon veis. Usando as condic~oes de Kuhn-Tucker, veri que se a Lisa tem raz~ao e calcule os valores optimizantes das variaveis de decis~ao e dos multiplicadores de Lagrange. (d) A Marge, a m~ae do Bart, descobriu uma nova receita para confeccionar glazed donuts em que se utilizam apenas 3 ovos, no entanto tem que comprar um ingrediente adicional que custa 1 u.m. por cada dezena de donuts glazed produzidos. Sera que a fam lia Simpson devera optar por utilizar esta nova receita? (Sugest~ao: utilize o Teorema do Envelope) 4. Considere o integral RR f (x; y)dxdy onde a regi~ao de integrac~ao, D, e de nida da forma D seguinte: D = f(x; y) : x+2 y x + 4; x 2 y xg (a) Represente gra camente a regi~ao D. (b) Calcule a area da regi~ao de integrac~ao usando integrais duplos. 5. Seja D um aberto de Rn , f : D ! R uma func~ao diferenciavel tal que: jf (x) f (y)j c kx yk ; 8x; y 2 D (c > 0) Mostre que, fv' (x) c kvk 6. O comportamento da economia da ilha dos Pica-Pedra e descrita pelas seguintes equac~oes: 8 > > Y (t) = C(t) + I(t) + G(t) > < C(t) = Y (t) > > > : I(t) = C(t) onde Y (t), C(t); I(t) s~ao o rendimento, consumo e investimento no per odo t, respectivamente; Gt s~ao as despesas publicas que s~ao uma variavel exogena; e positivas com < 1. (a) Usando as equac~oes anteriores derive a seguinte diferencial: Y (t) 1 Y (t) = 3 1 G(t) e s~ao constantes (b) Resolva a equac~ao diferencial de Y . 4 Faculdade de Economia Universidade Nova de Lisboa C¶alculo II ¶ Correc»c~ao do Exame de 1a Epoca, 7 de Junho de 2002 1. (a) Como h ¶e de classe C 2 temos que @h @x ¶e de classe C 1 . Assim sendo, tanto a fun»c~ao h como esta sua derivada parcial s~ao fun»c~oes diferenci¶aveis. Por outro lado, sendo h homog¶enea de grau 2, @h @x x ¶e homog¶enea de grau 1, e pela f¶ormula de Euler temos: @2 h @2h @h (x; y) + y (x; y) = 1 ¢ (x; y) @x2 @x@y @x No ponto (x; y) = (2; 4) 2 @ 2h @2h @h @h @h (2; 4) + 4 (2; 4) = 1 ¢ (2; 4) , 2 £ 1 + 4 £ 1 = (2; 4) , (2; 4) = 6 2 @x @x@y @x @x @x Uma vez que, a fun»c~ ao h ¶e diferenci¶avel e homog¶enea de grau 2, a seguinte igualdade ¶e v¶alida: x @h @h @h (x; y) + y (x; y) = 2 ¢ (x; y) @x @y @y No ponto (x; y) = (2; 4) 2 @h @h (2; 4) + 4 (2; 4) = 2 £ h(2; 4) , h(2; 4) = 12 @x @y (b) Se (u; v) = (1; 1), ent~ ao (x; y) = (1; 2). Usando a regra de deriva»c~ao da fun»c~ao composta, temos que: @f @h @x @h @y (1; 1) = (1; 2) £ (1; 1) + (1; 2) £ (1; 1) = @u @x @u @y @u @h @h = (1; 2) £ vj(1;1) + (1; 2) £ 2uj(1;1) = @x @y @h @h = (1; 2) + 2 (1; 2) @x @y Para calcularmos @h @x (1; 2) e @h @y (1; 2), recorremos ao facto destas fun»c~oes serem ambas homog¶eneas de grau 1. Assim, @h @h 1 1 (1; 2) = ( ¢ 2; ¢ 4) = @x @x 2 2 1 µ ¶1 1 2 @h (2; 4) = 3 @x Por processo semelhante se concluiria que Voltando atr¶ as, ¯camos com Falta agora obter o valor de @f @u (1; 1) @h @y (1; 2) = 32 : = 6. @ 2f @u@v (1; 1). Voltando a utilizar a regra de deriva»c~ao da fun»c~ ao composta: @2f (1; 1) = @u@v = " = (1;1) # @h @2h @x @2h @y (1; 2) + vj(1;1) (1; 2) (1; 1) + (1; 2) (1; 1) + 2 @x @x @v @x@y @v +2uj(1;1) = ¸0 ¯¯ ¯ ¯ v¯ @h @h (x; y) £ v + (x; y) £ 2u @x @y " @x @2 h @y @2 h (1; 2) (1; 1) + 2 (1; 2) (1; 1) @y@x @v @y @v " # " # @h @2 h @2 h @2h @2h (1; 2) + (1; 2) + 2 (1; 2) + 2 (1; 2) + 2 (1; 2) @x @x2 @x@y @y@x @y 2 # Utilizando o facto de que as derivadas parciais de 2a ordem de h s~ao homog¶eneas de grau 0 temos que, @2h @2h 1 1 (1; 2) = ( ¢ 2; ¢ 4) = 2 @x @x2 2 2 µ ¶0 1 2 @2 h (2; 4) = 1 @x2 De igual modo obtemos, @ 2h @2 h @2h (1; 2) = (1; 2) = (1; 2) = 1 @x@y @y@x @y 2 (Nota: Assim, @ 2h @y@x = @ 2h @x@y pois h 2 C 2 ) @2 f (1; 1) = 3 + [1 + 2 £ 1] + 2 [1 + 2 £ 1] = 12 @u@v 2. (a) O problema formaliza-se da seguinte forma: max pF (K; L) K;L s:a: rK + wL = C0 A fun»c~ ao lagrangeana do problema ¶e: L(K; L; ¸) = pF (K; L) + ¸(C0 ¡ rK ¡ wL) 2 As condi»c~ oes de primeira ordem s~ao: 8 > > > < > > > : @L @¸ = C0 ¡ rK ¡ wL = 0 @L @F @K = p @K (K; L) ¡ ¸r = 0 @L @F @L = p @L (K; L) ¡ ¸w = 0 (b) Vejamos se ¶e poss¶ivel escrever K, L e ¸ como fun»c~ao de C0 , w e r, numa vizinhan»ca do ponto que satisfaz as condi»c~ oes de primeira ordem. Seja ¶ µ @F @F (K; L) ¡ ¸r; (K; L) ¡ ¸w : H(C0 ; r; w; ¸; K; L) = C0 ¡ rK ¡ wL; @K @L i. No ponto que satisfaz as condi»c~oes de primeira ordem temos que H(C0 ; r; w; ¸; K; L) = (0; 0; 0): @F @F ao de @K (K; L) e @L (K; L) s~ 1 classe C uma vez que todas ii. Como a fun»c~ ao de produ»c~ ao ¶e de classe C 2 sabemos classe C 1 . Mas, isso implica que a fun»c~ao H ¶e de as fun»c~ oes componentes resultam da subtrac»c~ao de fun»c~oes de classe C 1 : iii. O jacobiano da fun»c~ ao H em rela»c~ao a ¸; K; L ¶e dado por: ¯ ¯ ¯ ¯ ¯ ¯ ¯ ¯ ¯ @H1 @¸ @H2 @¸ @H3 @¸ @H1 @K @H2 @K @H3 @K @H1 @L @H2 @L @H3 @L ¯ ¯ ¯ ¯ ¯ ¯ 0 ¯ ¯ ¯ ¯ ¯ = ¯ ¡r ¯ ¯ ¯ ¯ ¯ ¯ ¡w ¡r @ 2F @K 2 @ 2F @L@K @2 F @K@L @2F @L2 @2F w2 @K 2 ¯ ¯ ¯ ¯ 2 @2 F @2 F @ 2F ¯ 2@ F + rw ¡ w2 ¡ r = ¯ = rw ¯ @K@L @L@K @K 2 @L2 ¯ ¯ @2F , pois F 2 C 2 : @L2 Logo, para que as condi»c~ oes do teorema da fun»c~ao impl¶icita sejam satisfeitas ¶e = 2rw necess¶ ario que, 2rw @ 2F ¡ @L@K ¡w ¡ r2 2 @2F @2 F 2@ F ¡ w2 ¡ r 6= 0 @L@K @K 2 @L2 (c) O problema em causa ¶e um problema de maximiza»c~ao com uma restri»c~ao de igualdade. Assim, para veri¯carmos se o ponto que satisfaz as condi»c~oes de 1a ordem ¶e ou n~ao um maximizante temos que analisar a analisar hesseana orlada: 2 6 6 0 H = 6 ¡r 4 ¡w ¡r @2 F @K 2 @ 2F @L@K ¡w @ 2F @K@L @ 2F @L2 3 7 7 7 5 Para que o ponto de estacionaridade seja um maximizante ¶e necess¶ario que jHj tenha o mesmo sinal de (¡1)m+1 . O que signi¯ca que o problema s¶o tem solu»c~ao se 2rw 2 @2F @2 F 2@ F ¡ w2 ¡ r >0 @L@K @K 2 @L2 3 3. (a) O problema do Homer Simpson pode formalizar-se da seguinte forma: ³ ´ max 40x1 + 70x2 ¡ 2x1 + x22 ¡ (x1 + x2 )2 x1 ;x2 , max 38x1 + 70x2 ¡ x21 ¡ 2x22 ¡ 2x1 x2 x1 ;x2 s:a: 4x1 + 10x2 70 3x1 + 5x2 60 x1 + 2x2 15 x1 ¸ 0; x2 ¸ 0 A fun»c~ ao lagrangeana do problema ¶e: L(x1 ; x2 ; ¸1 ; ¸2 ; ¸3 ) = 38x1 + 70x2 ¡ x21 ¡ 2x22 ¡ 2x1 x2 + ¸1 (70 ¡ 4x1 ¡ 10x2 ) +¸2 (60 ¡ 3x1 ¡ 5x2 ) + ¸3 (15 ¡ x1 ¡ 2x2 ) As condi»c~ oes de Kuhn-Tucker s~ao: 8 > > > > > > > > > > < > > > > > > > > > > : @L @x1 = 38 ¡ 2x1 ¡ 2x2 ¡ 4¸1 ¡ 3¸2 ¡ ¸3 @L @x2 = 70 ¡ 4x2 ¡ 2x1 ¡ 10¸1 ¡ 5¸2 ¡ 2¸3 @L @¸1 = 70 ¡ 4x1 ¡ 10x2 ¸ 0; @L @¸2 = 60 ¡ 3x1 ¡ 5x2 ¸ 0; @L @¸3 = 15 ¡ x1 ¡ 2x2 ¸ 0; 0; @L x1 ¸ 0; x1 @x = 0; 1 @L 0; x2 ¸ 0; x2 @x = 0; 2 @L ¸1 ¸ 0; ¸1 @¸ = 0; 1 @L ¸2 ¸ 0; ¸2 @¸ = 0; 2 @L ¸3 ¸ 0; ¸3 @¸ = 0; 3 (b) Como as tr^es restri»c~ oes s~ ao lineares a restri»c~ao de quali¯ca»c~ao ¶e satisfeita. Logo, as condi»c~ oes de Kuhn-Tucker s~ ao necess¶arias. Para veri¯car se s~ao su¯cientes basta mostrar que a fun»c~ ao objectivo ¶e c^oncava, uma vez que as restri»c~oes s~ao lineares e, por conseguinte s~ ao convexas. A matriz hessiana da fun»c~ ao objectivo ¶e: 2 H=4 Os menores principais s~ ao: jH1 j = ¡2 e ¡2 ¡2 ¡2 ¡4 3 5 jH2 j = jHj = (¡2)(¡4) ¡ (¡2)(¡2) = 4: 4 Como os menores principais alternam de sinal, a come»car no sinal negativo, podemos concluir que a matriz hessiana ¶e de¯nida negativa o que implica que a fun»c~ao objectivo ¶e estritamente c^ oncava. (c) Se a Lisa tiver raz~ ao: x1 + 2x2 = 15, 3x1 + 5x2 < 60, 4x1 + 10x2 = 70 e x1 ; x2 > 0. @L Se 3x1 + 5x2 < 60, a condi»c~ ao de complementaridade ¸2 @¸ = 0 implica que ¸2 = 0. 2 Para al¶em disso, o facto de x1 ; x2 > 0, implica que @L @x1 = @L @x2 = 0. Destes factos resulta que: 8 > > > > > > > > > > < x1 + 2x2 = 15 4x1 + 10x2 = 70 ¸ =0 2 > > > > > 38 ¡ 2x1 ¡ 2x2 ¡ 4¸1 ¡ 3¸2 ¡ ¸3 = 0 > > > > > : 70 ¡ 4x2 ¡ 2x1 ¡ 10¸1 ¡ 5¸2 ¡ 2¸3 = 0 , 8 > > x1 = 5 > > > > > > x =5 > > < 2 ¸ =2 1 > > > > > ¸2 = 0 > > > > > : ¸3 = 10 O ponto (x1 ; x2 ; ¸1 ; ¸2 ; ¸3 ) = (5; 5; 2; 0; 10) satisfaz todas as condi»c~oes de KuhnTucker. (d) Designemos o n¶ umero de ovos necess¶ario µa confec»c~ao glazed donuts por p, e consideremos p um par^ ametro do problema. A fun»c~ao lagrangeana pode escrever-se: L(x1 ; x2 ; ¸1 ; ¸2 ; ¸3 ; p) = 38x1 + 70x2 ¡ x21 ¡ 2x22 ¡ 2x1 x2 + ¸1 (70 ¡ px1 ¡ 10x2 ) +¸2 (60 ¡ 3x1 ¡ 5x2 ) + ¸3 (15 ¡ x1 ¡ 2x2 ) Pelo teorema do envelope, sabemos que: @¦¤ @L = = ¡¸¤1 x¤1 = ¡10: @p @p Logo, se p diminuir 1, a varia»c~ao aproximada no lucro m¶aximo ¶e: d¦¤ = @¦¤ dp = ¡10 £ (¡1) = 10: @p Como teriam que comprar 5(=x¤1 ) doses do tal ingrediente o lucro da empresa teria ainda um aumento de 5(=10-5) u.m.. 4. (a) A regi~ ao de integra»c~ ao est¶ a representada na ¯gura seguinte: 5 4 3 2 1 0 1 2 x 3 4 -1 -2 (b) A rela»c~ ao entre as vari¶ aveis ¶e descrita pela fun»c~ao: 8 8 < u=y¡x < x= , : v = y+x : y= u+v 2 v¡u 2 O determinante da matr¶iz jacobiana desta fun»c~ao ¶e: ¯ ¯ ¯ ¯ ¯ ¯ ¡1 2 1 2 1 2 1 2 ¯ ¯ ¯ ¯ = ¡1 ¯ 2 ¯ Logo,pela f¶ ormula do m¶etodo de substitui»c~ao: A= ZZ D ¯ Z0 Z4 ¯ ¯ 1¯ ¯ 1@x@y = 1 ¯¡ ¯¯ @v@u = 2 2 ¡2 2 5. A express~ ao que nos permite determinar a derivada direccional no ponto x segundo o vector v ¶e a seguinte: f(x + tv) ¡ f(x) t fv'(x) =lim t!0 Pela informa»c~ ao que nos ¶e dada no enunciado podemos a¯rmar que: jf(x + tv) ¡ f(x)j c kx + tv ¡ xk = c ktvk = c ¢ jtj ¢ kvk Assim, 6. ¯ ¯ ¯ ¯¯ f(x + tv) ¡ f (x) ¯¯ jf(x + tv) ¡ f(x)j ¯ ' ¯ ¯fv (x)¯ = ¯¯lim ¯ =lim t!0 t!0 t jtj 6 lim t!0 c ¢ jtj ¢ kvk = c kvk jtj (a) 8 > Y (t) = C(t) + I(t) + G(t) > > < > > > : C(t) = °Y (t) ¢ , I(t) = ® C (t) 8 ¢ > Y (t) = °Y (t) + ® C (t) + G(t) > > < > > > : ¢ ¢ Derivando ambos os membros da 2a equa»c~ao temos que: C (t) = ° Y (t). Substituindo na 1a equa»c~ ao ¯camos com: ¢ ¢ Y (t) = °Y (t) + ®° Y (t) + G(t) ,Y (t) ¡ 1¡° 1 Y (t) = ¡ G(t) ®° ®° (b) Iremos em primeiro lugar encontrar a solu»c~ao geral da equa»c~ao homog¶enea: 0 ¢ ¢ 1 1¡° 1¡° Y (t) A Y (t) =P Y (t) = 0 , = ,P@ Y (t)¡ ®° Y (t) ®° Y (t) ¢ µ 1¡° ®° ¶ 1¡° , Y (t) = k1 e ®° Se considerarmos G(t) constante: Uma solu»c~ ao part¶icular desta equa»c~ao ¶e: Y (t) = 1 ¡ ®° G(t) ¡ 1¡° ®° = 1 G(t) 1¡° Ent~ ao, a solu»c~ ao geral da equa»c~ao diferencial ¶e: Y (t) = 1¡° 1 t G(t) + k1 e ®° 1¡° Se n~ ao considerarmos G(t) constante: Para obter uma solu»c~ ao part¶icular da equa»c~ao diferencial original, podemos procurar uma fun»c~ ao do tipo: Y (t) = e 1¡° t ®° ¢ f(t) Que ter¶ a como primeira derivada: ¢ Y (t) = 1¡° 1 ¡ ° 1¡° e ®° t ¢ f (t) + e ®° t ¢ f 0 (t) ®° Substituindo na equa»c~ ao original, 1¡° 1 ¡ ° 1¡° 1 ¡ ° 1¡° 1 e ®° t ¢ f(t) + e ®° t ¢ f 0 (t) ¡ e ®° t ¢ f(t) = ¡ G(t) , ®° ®° ®° 7 t 1¡° , e ®° t ¢ f 0 (t) = ¡ , f 0 (t) = ¡ , f (t) = ¡ 1 G(t) , ®° 1 ¡ 1¡° e ®° t G(t) , ®° µ ¶ 1¡° 1 P e¡ ®° t G(t) + k2 ®° Assim, uma solu»c~ ao part¶icular ser¶a: µ 1¡° 1 1¡° Y (t) = ¡ e ®° t ¢ P e¡ ®° t G(t) ®° P ¶ e a solu»c~ ao geral ser¶ a: Y (t) = ¡ µ ¶ 1¡° 1¡° 1 1¡° e ®° t ¢ P e¡ ®° t G(t) + k1 e ®° t ®° 8