programa - Companhia Nacional de Bailado

Transcrição

programa - Companhia Nacional de Bailado
DIRECÇÃO ARTÍSTICA
LUÍSA TAVEIRA
ROMEU
E JULIETA
Coreografia John Cranko
Música Serguei Prokofiev
Argumento John Cranko segundo William Shakespeare
Cenografia João Mendes Ribeiro
Figurinos, Adereços, Decoração de Carros, Panejamento
e Quarto de Julieta António Lagarto
Imagens Daniel Blaufuks
Desenho de luz Cristina Piedade
Ensaiadores Cristina Maciel, Adeline Charpentier,
Rui Alexandre, Fernando Duarte
ORQUESTRA SINFÓNICA PORTUGUESA
Direcção musical Joana Carneiro
(Dezembro 2011, Teatro Nacional de São Carlos)
Estreia absoluta (versão John Cranko)
Itália, Veneza, Ballet do Teatro alla Scala, 25 de Julho 1958
Estreia CNB
Lisboa, Centro Cultural de Belém, 21 de Dezembro 2001
I ACTO
II ACTO
III ACTO
JOHN CRANKO
Cena 1 – Mercado
Cena 1 – Mercado
Cena 1 – Quarto de Julieta
É madrugada em Verona. Romeu (filho de Lord
Na praça do mercado assiste-se a uma grande festa de
No quarto de Julieta, os amantes acordam com o
John Cranko nasceu em Rustenburg, África do Sul,
Montéquio) declara o seu amor a Rosalinda. Com o
Carnaval. Romeu mostra pouca vontade de se juntar
nascer do sol. Romeu deixa Julieta e abandona Verona
no dia 15 de Agosto de 1927. Descendendo de uma
nascer do dia, a praça do mercado enche-se de gente
aos festejos. A ama de Julieta encontra-o e dá-lhe uma
sob sentença de exílio. Lord e Lady Capuleto entram
família com passado teatral, iniciou a sua forma-
e inicia-se uma rixa entre membros das famílias rivais,
carta, onde Julieta lhe pede que vá ao seu encontro no
com Páris, mas Julieta rejeita-o.
ção em dança na Universidade da Cidade do Cabo
Capuletos e Montéquios. Entra o Duque de Verona e
jardim de Frei Lourenço.
COREOGRAFIA
e foi aí que apresentou o seu primeiro trabalho, The
Cena 2 – Jardim de Frei Lourenço
Soldier’s Tale, uma coreografia a partir de uma suite
No seu desespero Julieta procura Frei Lourenço e este
de Stravinski. Apesar de ter nascido na África do Sul,
dá-lhe uma poção que a deixará num estado de morte
a carreira de Cranko conheceu os seus melhores
aparente. Frei Lourenço diz-lhe que Romeu irá ao seu
anos na Europa, especialmente no Reino Unido e
encontro no túmulo de família e então poderão fugir
na Alemanha, onde os seus talentos coreográficos
juntos.
foram merecidamente elogiados e reconhecidos.
adverte-os para o facto de que, se o conflito continuar,
ele deverá puni-los, em último caso mesmo com a
morte. Romeu e os seus amigos Benvólio e Mercúcio,
Cena 2 – Jardim de Frei Lourenço
Em segredo, Frei Lourenço casa Romeu e Julieta.
relutantes, fazem as pazes com Tibaldo (da família dos
Cena 3 – Mercado
Capuletos).
No auge dos festejos Romeu regressa à praça do
Cena 2 – Jardim de Julieta
mercado. Tibaldo desafia-o mas Romeu recusa-se a
Julieta recebe de sua mãe o primeiro vestido de baile.
lutar. Mercúcio, irado, inicia um duelo com Tibaldo mas
Cena 3 – Quarto de Julieta
nuou os seus estudos na escola do Sadler’s Wells
Irá conhecer o Duque Páris, de quem ficará noiva no dia
ferido por este, morre. Em desespero, Romeu vinga a
Julieta aceita casar com Páris. Assim que se encontra de
Theatre Ballet. Fez também parte do elenco desta
seguinte. Terminará assim a sua infância.
morte do seu amigo matando Tibaldo.
novo a sós, toma a poção e é mais tarde encontrada,
companhia, mas a partir de 1949 decidiu dedicar-se
supostamente morta, pela sua família e amigos.
exclusivamente à coreografia. Para o Sadler’s Wells
Cranko chegou a Londres ainda adolescente e conti-
Cena 3 – Entrada da casa dos Capuletos
Theatre Ballet e para o Royal Ballet, companhia
Os Capuletos organizam um grande baile. Chegam os
Cena 4 – Jazigo da família Capuleto
residente em Covent Garden, John Cranko criou
convidados, entre os quais Rosalinda. Romeu, Benvólio
Romeu, que nunca chegou a receber a mensagem de
vários bailados, nomeadamente um pas-de-deux
e Mercúcio, mascarados, seguem-na.
Frei Lourenço a explicar o plano, acredita que Julieta está
de A Bela e o Monstro (1949), com música de Maurice
morta. Dirige-se ao jazigo dos Capuletos, encontra
Ravel, Harlequin in April (1951), com música de Richard
Cena 4 – Baile
Páris amargurado, e mata-o. Após um último abraço à
Arnell, Bonne Bouche (1953) uma comédia para a qual
Julieta dança com Páris mas assim que o seu olhar
sua amada, Romeu crava o seu punhal no seu próprio
utilizou música de Arthur Oldham e ainda Pineaple
encontra o de Romeu, o amor nasce à primeira vista.
coração. Julieta acorda e vê o seu amado morto.
Poll (1951), utilizando música de várias óperas de
Tibaldo, suspeitando da verdadeira identidade de
Incapaz de suportar a vida sem ele, suicida-se.
Arthur Sullivan, seleccionadas e
arranjadas por
Romeu tenta separá-los, mas o pai de Julieta impede-o,
Charles Mackerras e The Lady and the Fool (1954),
obedecendo às leis da hospitalidade.
sendo a música também um arranjo de Mackerras
mas desta vez a partir de Verdi. Estes dois últimos
Cena 5 – Varanda do Quarto de Julieta
bailados sobreviveram e continuaram no repertório
Na varanda do seu quarto Julieta sonha com Romeu.
da companhia. Em 1957, coreografou a sua primeira
Ele aparece no jardim, encoberto pela noite, e juntos
grande produção, o bailado The Prince of Pagodas,
declaram amor eterno.
para o qual Benjamin Britten escreveu a partitura.
Cranko aceitou também encomendas de outras
companhias, criando duas obras para o Ballet Rambert (agora denominado Rambert Dance Company),
La Belle Hélène para a Ópera de Paris e Romeu e Julieta
para companhias estrangeiras, dirigiu a primeira
de Prokofiev para o Ballet do Teatro alla Scala, de
produção da ópera de Benjamin Britten, Sonho de
Milão. Nesta produção Cranko escolheu para Julieta
uma Noite de Verão, em Aldeburgh (1960) e coreogra-
a bailarina Carla Fracci, então com 21 anos. Em 1961,
fou e dirigiu duas revistas londrinas, Cranks (1955) e
John Cranko aceitou a oferta para o cargo de director do
New Cranks (1960). Foi no entanto com os bailados de
Ballet de Estugarda sucedendo-se a Nicolas Beriozoff,
enredo, de carácter narrativo e dramático que John
pai de Svetlana Beriosova, (para quem ele tinha
Cranko se consagrou como coreógrafo memorável.
criado The Prince of Pagodas) e conseguiu transformar
Ele possuía a invulgar capacidade de conseguir lidar
aquela companhia alemã numa das mais prestigia-
com várias formas fossem elas tragédia, comédia,
das mundialmente, prestigio esse que permanece.
drama ou romance. Obras como Onegin, The Taming
No início deste processo Cranko decidiu convi-
of the Shrew, Romeu e Julieta, Carmen, Poème de l’Extase
dar alguns solistas de reconhecido talento como
e Traces tornaram-se verdadeiros símbolos do baila-
Richard Cragun, Birgit Keil, Egson Madsen e Márcia
do, a nível internacional.
Haydée (que viria a ser a sua musa de inspiração)
Contrariamente a muitos outros coreógrafos, John
para dançarem na sua companhia. Foi para estes
Cranko não achava essencial que um bailarino
mesmos bailarinos que Cranko criou um bailado,
tivesse “um corpo ideal” ou uma técnica brilhante
Initials RBME, utilizando o Concerto nº 2 para Piano, de
pois para ele era mais importante a personalidade
Brahms, como tributo pelo seu excelente trabalho
e singularidade de cada um, facto que alimentaria
na companhia. Grande parte do sucesso das remo-
a sua imaginação e criatividade enquanto coreogra-
delações feitas por Cranko após a sua chegada ao
fava. John Cranko faleceu no auge do seu poder cria-
Ballet de Estugarda deveu-se à prioridade e impor-
tivo, aos 45 anos, vitima de ataque cardíaco, durante
tância que ele deu à formação de equipas eficientes,
um voo de regresso de uma digressão aos Estados
a quem distribuiu responsabilidades.
Unidos da América. /
Cranko teve também o cuidado de dar uma importância especial ao método de ensino utilizado na
companhia e para isso convidou Anne Wooliams,
uma professora britânica com quem viria a fundar
a Cranko Ballet School, em 1964, ainda hoje em
actividade.
John Cranko criou uma série de obras para o Ballet
de Estugarda ao longo dos 12 anos da sua direcção
artística: Daphnis et Chlóe (1962, Maurice Ravel),
Romeu e Julieta (1962, Serguei Prokofiev), Jeu de Cartes
(1965, Igor Stravinski), Opus 1 (1965, Anton Webern),
Mozart Concerto (1966), The Interrogation (1967, B.A.
Zimmermann), Brouillards (1970, Claude Debussy).
envolveu-se também na remontagem de bailados
© Ricardo Brito
Durante a sua permanência em Londres, Cranko
SERGUEI PROKOFIEV
DIRECÇÃO MUSICAL
MÚSICA
Joana Carneiro é Directora Musical da Sinfónica de Ber-
Serguei Prokofiev nasceu em 1891, na cidade ucraniana
keley e Maestrina Convidada da Orquestra Gulbenkian.
de Sontsovka. A sua mãe, uma pianista de talento, foi a
Nascida em Lisboa, estudou viola de arco antes de se
sua primeira tutora. Aos 13 anos entrou para o Conser-
diplomar em Direcção de Orquestra na Academia Nacio-
vatório de São Petersburgo. Viajou para a Europa Oci-
nal Superior de Orquestra, em Lisboa. Possui o Mestrado
dental, em 1914, onde encontraria os compatriotas Igor
em Direcção de Orquestra da Northwestern University e o
Stravinski e Serguei Diaghilev. Ala e Lolli é o resultado da
Doutoramento pela Universidade de Michigan. Em 2002
primeira encomenda do empresário que, porém, aca-
foi “American Symphony Orchestra League Conducting
bou por rejeitá-la pelas parecenças com A Sagração da
Fellow” na Filarmónica de Los Angeles. Trabalhou com
Primavera, de Stravinski. Em 1918, viaja para os Estados
maestros como Esa-Pekka Salonen, Kurt Masur e Chris-
Unidos da América, onde enfrentou críticas aos seus
toph von Dohnányi. Dirigiu a Filarmónica de Londres
trabalhos, considerados irreverentes, e foi apelidado de
como uma das três maestrinas escolhidas para a Allianz
“pianista bolchevista”. A ópera O Amor das Três Laranjas,
Cultural Foundation International Conductors Academy.
encomenda da Ópera de Chicago, é uma das suas com-
Como assistente de Esa-Pekka Salonen, trabalhou com
posições de renome, desse período. De regresso a Paris,
a Ópera de Paris na estreia mundial de Adriana Mater de
em 1921, num segundo convite de Les Ballets Russes, es-
Kaija Saariaho. Desenvolvendo crescente actividade no
treou Chout. Ao longo de vários anos manteve-se ausen-
domínio da ópera, dirigiu A Flowering Tree, de John Adams,
te da Rússia. Após a morte da sua mãe e o nascimento
na Ópera de Chicago, na Cite de la Musique, em Paris, e
do seu primeiro filho, escreveu a Sinfonia nº2, por enco-
na Ópera de Cincinnati, bem como Julie, de Philippe Boes-
menda de Koussevitski. A estreia da mesma, em 1925,
mans, em Bolzano. Foi também da sua responsabilidade
motivou Diaghilev a sugerir a Prokofiev a criação de
a direcção musical das encenações de Peter Sellars para as
um bailado a partir de um tema soviético. O resultado
obras Oedipus Rex e Sinfonia dos Salmos, de Stravinski, apre-
seria Le Pas d’Acier, coreografado por Leonide Massine.
sentadas no Festival de Sidney 2010 e distinguidas com o
No início dos anos 30 regressou ao seu país e foi então
Prémio Helpmann. Entre os prestigiados agrupamentos
que compôs Romeu e Julieta. Em resposta à encomenda
que já dirigiu destacam-se o Ensemble Orchestral de Paris,
original pelo Ballet Kirov, em 1934, Prokofiev sugeriu
as Sinfónicas de Norkkoping, de Praga, de São Paulo, de
utilizar, como tema, a história de Shakespeare. Mas o
Porto Rico, de Indianápolis, do Teatro la Fenice na Bienal
Kirov e posteriormente o Ballet Bolshoi rejeitariam a
de Veneza, as Orquestra de Câmara de Los Angeles e de
sua proposta. Só em 1938 a obra viria a ser estreada na
Macau ou a Orquestra de Pequim. Para breve anunciam-
Ópera de Brno, em Praga, com coreografia de Ivo Vana
-se as estreias com as Sinfónicas de Detroit e da Carolina
Psota. O sucesso alcançado alteraria a decisão inicial do
do Norte bem como a direcção da Royal Phillarmonic
Ballet Kirov que solicitou a Prokofiev a apresentação do
Orchestra, com Renée Fleming como solista, na Nova
bailado. A estreia, com coreografia de Levrovski, ocor-
Ópera Real de Oman. Em Março de 2004, Joana Carneiro
reu em 1940. Ainda durante os anos da guerra Proko-
foi agraciada pelo Presidente da República Portuguesa
fiev escreveu a famosa ópera Guerra e Paz, o bailado
com a Comenda da Ordem do Infante D. Henrique. /
Cinderela e a Sinfonia nº5. Morreu em 1953, em Moscovo. /
© Ricardo Brito
JOANA CARNEIRO
JOÃO MENDES RIBEIRO
ANTÓNIO LAGARTO
DANIEL BLAUFUKS
CRISTINA PIEDADE
CENOGRAFIA
FIGURINOS
IMAGENS
DESENHO DE LUZ
Arquitecto, em 1986, pela Faculdade de Arquitectura
Figurinista, cenógrafo e artista plástico. Formou-se, em
Daniel Blaufuks tem trabalhado na relação entre
Nasceu em Lisboa, em 1967. Estudou iluminação em
da Universidade do Porto, onde leccionou entre 1989
Londres, no Royal College of Art e na St. Martin’s School
fotografia e literatura, através de obras como My
Portugal, Espanha e Estados Unidos. Leccionou em
e 1991. Doutorado em Arquitectura, especialidade
of Art, após ter frequentado a Faculdade de Arquitectu-
Tangier com o escritor Paul Bowles. Mais recen-
Portugal, Estados Unidos, Inglaterra e Finlândia.
Teoria e História, pela Universidade de Coimbra,
ra de Lisboa. Foi director do Teatro Nacional D. Maria II,
temente, Collected Short Stories apresentou vários
Trabalhou em inúmeros espectáculos e festivais,
2009. Professor Auxiliar no Departamento de Arqui-
em 2004 e 2005 e subdirector entre 1989 e 1993. Dirigiu
dípticos fotográficos numa espécie de “prosa de ins-
de teatro, dança e música, apresentados em toda
tectura da Faculdade de Ciências e Tecnologia da
o Festival Internacional de Teatro – FIT, Lisboa, de 1990 a
tantâneos”, um discurso baseado em fragmentos
a Europa, Brasil, Estados Unidos, África e Austrália.
Universidade de Coimbra, na cadeira de Projecto.
1995. Ao longo de uma carreira de 33 anos, o seu traba-
visuais, que insinuam histórias privadas a caminho
Das criações de luz para dança e teatro relevo
Reconhecido com diversas distinções e prémios:
lho de cenografia e figurinos para teatro, dança, ballet e
de se tornarem públicas. A relação entre o público e o
para O Cansaço dos Santos de Clara Andermatt, O
Prémio Architécti, Lisboa, 1997 e 2000; Highly
ópera, têm sido apresentados em Portugal, nos Teatros
privado tem sido, aliás, uma das constantes interro-
Sorriso da Gioconda, Leonardo, Puro Sangue/Mulheres
Commended, AR awards for emerging architecture,
Nacionais de São Carlos, D.Maria II e S. João, pela Com-
gações no seu trabalho. Utiliza principalmente a fo-
e Realidade Real de Lúcia Sigalho, Encaramelado de
Londres, 2000; Prémio Diogo de Castilho, Coimbra,
panhia Nacional de Bailado – cenários e figurinos de A
tografia e o video, apresentando o resultado através
Aldara Bizarro, Um golpe de sorte numa mera crise não
2003 e 2007; Premis FAD d’Arquitectura i Interiorisme,
Bela Adormecida, Giselle e O Lago dos Cisnes, e figurinos
de livros, instalações e filmes. O seu documentário
é suficiente, Babilónia de Teresa Prima/João Galante,
Barcelona, 2004; Gold Medal for Best Stage Design,
de Romeu e Juleta – e no Ballet Gulbenkian, no CCB, e
Sob Céus Estranhos foi recentemente apresentado no
Espiões Agentes Duplos e outros caracteres suspeitos
11th
ainda em salas no Reino Unido, Paris, Turim, Madrid e
Lincoln Center em Nova Iorque. Algumas das suas
de João Galante, Carlota Lagido e Filipa Francisco,
and Theatre Architecture – Prague Quadrennial
São Paulo. Entre os mais recentes trabalhos destacam-
últimas exposições foram no Centro de Arte Moder-
Ever Wanting de Paula Castro, Terra Plana e Minimally
2007, Praga, 2007; Prémio AICA 2007, Associação
-se Don Giovanni, de Mozart, com encenação de Maria
na, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, Palazzo
Invasive de Paulo Henrique, Primeiro nome: Le (baseado
Internacional de Críticos de Arte/Ministério da
Emília Correia, e Máquina de Somar, de Joshua Schmidt e
delle Papesse, Siena, LisboaPhoto, Centro Cultural
no desenho original de Miran Sustersic), Dom São
Cultura, 2008; IV Prémio Enor, na categoria Portugal,
Jason Loewith, encenado por Fernanda Lapa. Criou para
de Belém, Lisboa, Elga Wimmer Gallery, New York,
Sebastião, Gust, More; e À Força de Francisco Camacho,
Vigo, 2009. Nomeado para o European Union Prize
encenações de Alain Ollivier, Nuno Carinhas, Cornélia
Photoespaña, Madrid. /
e em co-criação, Apetite, Pop Corn de António Feio,
for Contemporary Architecture – Mies Van Der Rohe
Géiser, João Grosso, Carlos Pimenta, Fernando Gomes
Award, Barcelona, 2001, 2005 e 2011; finalista da II e IV
e Cândida Vieira e coreografias de Robert Cohan, Vasco
Gomes, Ao Vivo e Comédia Off de Paulo Ribeiro, Jump-
Bienal Iberoamericana de Arquitectura e Engenharia
Wellenkamp, Olga Roriz, Paulo Ribeiro, Ted Brandson,
up-and-Kiss-me, Confidencial, O Amor ao canto do bar
Civil, Cidade do México e Lima, 2000 e 2004; fina-
John Cranko, Georges Garcia e Mehmet Balkan. Foi au-
vestido de negro, Pedro e Inês, Nortada e PETS de Olga
lista dos Premis FAD d’Arquitectura i Interiorisme,
tor dos cenários de A Viúva Alegre, de Franz Léhar, ence-
Roriz. Para além dos já citados destacam-se ainda
Barcelona, 1999, 2001, 2002, 2004 e 2006. Em 2006
nado por Jorge Lavelli para a Ópera de Paris. Entre 1975
colaborações com coreógrafos e encenadores como
foi distinguido pela Presidência da República com a
e 1981, colaborou com o arquitecto inglês Nigel Coates.
Vera Mantero, José Laginha, João Fiadeiro, Sílvia Real,
Comenda da Ordem do Infante D. Henrique. /
Foi distinguido, entre outros, com os Prémios Se7e de
Sofia Neuparth, Rui Nunes, Madalena Victorino,
Ouro, Garrett e da Associação Portuguesa de Críticos de
Fiona Wright, Howard Sonenklar, Jessica Levy, Joana
Teatro. Expôs no Museu de Serralves, no Festival de Al-
Providência, Margarida Bettencourt, Nigel Chemock,
mada, na Galeria da Triennale em Milão, nas Experimen-
Miguel Pereira e Rui Lopes Graça. É desde 2004
ta Design de 1999 e 2005, no PoNTI de 1999, no CCB, na
Directora Técnica da Companhia Nacional de Bailado,
Galeria Luís Serpa, em Lisboa, na Alternativa Zero e em
para cujo reportório desenhou luzes dos bailados
galerias em Londres, Nova Iorque e Florença. É docente,
Giselle, Requiem, Romeu e Julieta, 7 Silêncios de Salomé,
na Escola Superior de Teatro e Cinema, da Licenciatura e
Lento para Quarteto de Cordas, O Quebra-Nozes e Noite
do Mestrado em Design de Cena. /
de Ronda. /
International
Exhibition
of
Scenography
Conversas da treta de António Feio e José Pedro
ROMEU
E JULIETA
RUI ESTEVES
complexa trama alia o erro humano à mais desmesu-
filme insípido com Di Caprio apenas como chamariz de
rada luta entre o amor e a impossibilidade que conduz
bilheteira; por fim, Martin Madden realiza Shakespeare
a uma inevitável fatalidade. Ingredientes ideais e mais
in Love (1998) que se torna num curioso e brilhante exer-
que suficientes para que o teatro de ópera lhe dedi-
cício de cinema (7 Óscares) enquanto nos vai contando
casse, pelo menos, quatro óperas dignas de menção:
quão apaixonado estava o próprio dramaturgo durante
Giulietta e Romeo (Vaccai, 1825), I Capuleti ed i Montecchi
a escrita do seu “Romeu e Julieta”.
(Bellini, 1830), Roméo et Juliette (Gounod, 1867) e Romeo
und Julia (Sutermeister, 1940). Nenhuma destas obras
Recuando, propositadamente, uns anos, impõe-se
– apenas o último acto da ópera de Vaccai conheceu
recordar a noite de 26 de Setembro de 1957, no Winter
nos seus dias alguma notoriedade graças à cantora
Garden Theatre de Nova Iorque, quando, em plena
Maria Malibran – parece ter assegurado uma presença
Broadway, se estreia o músical West Side Story. Seguindo
algures entre 1591 e 1596, ao escrever a última frase
mais ou menos regular nos palcos de ópera. Ainda no
de muito perto o modelo de Romeu e Julieta, o poema de
pródiga em incontáveis narrativas – reais ou imaginá-
da sua tragédia Romeu e Julieta, ela viria a ser, a par de
século XIX, Berlioz e Tchaikovski, dois compositores
Stephen Sondheim, a coreografia de Jerome Robbins
rias – que relatavam discórdias entre facções rivais ou
Hamlet e de Rei Lear, a sua obra mais popular. Porém,
entre tantíssimos, inspirados pela história, compu-
e a música de Leonard Bernstein popularizaram para
entre famílias ilustres; a causa de todas as dissidên-
antes dele já Ovídio (Metamorfoses) narrara os desa-
seram uma sinfonia dramatique e uma fantasia,
sempre a história trágica dos dois jovens apaixonados
cias assentava, invariavelmente, na luta pelo poder
mores de Tisbe e Píramo, em 1476 Salernitano dava-
respectivamente.
de Verona. O drama de Shakespeare transita então das
ou pelo amor, arrastando consigo ódios políticos,
-nos conta do infortúnio entre Gianozza e Mariotto
pactos sangrentos ou paixões impossíveis. Comum
e Dante mencionara, na Divina Comédia a rivalida-
No século XX, o tema inspirou dois nomes maiores do
entre grupos inimigos – para o quarteirão degradado
ao desfecho brutal de todas estas disputas seria a
de entre Capuletos e Montéquios. Assim sendo,
jazz: Duke Ellinton (The star-crossed lovers) e Peggy Lee
do Upper West Side, em Nova Iorque. Capuletos e
resolução inevitavelmente dramática a que os inter-
Shakespeare não foi original ao contar-nos a paixão
(sublime em Fever) e ainda autores populares tais como
Montéquios são agora os gangues rivais dos Jets e dos
venientes principais estariam destinados: ao exílio, ao
desafortunada dos dois jovens enamorados verone-
The Supremes, Bruce Springsteen, Tom Waits, Dire
Sharks, e Romeu e Julieta chamam-se simplesmente
veneno, ao claustro ou ao punhal.
ses; afinal não fez mais do que dramatizar a tradução
Straits e Lou Reed!
A Antiguidade Clássica, e Itália em especial, foi
ruelas e praças de Verona – onde se ajustam contas
de Arthur Brooke da novela de Matteo Bandello (1554)
Tony e Maria. West Side Story, para além de ter constituído um ponto de viragem na história do músical
As ruas da Roma pré-imperial conheceram os tumul-
intitulada Giulietta e Romeo, acrescentando, porém,
Com o advento do cinema no início do século XX,
norte-americano, sequencia toda uma narrativa músi-
tos entre os Horácios e os Curiácios, e as da Florença
pormenores muito relevantes a personagens e em
Méliès, o “alquimista da luz”, realizou para os estúdios
co-teatral com o pulsar inovador de uma linguagem
medieval as escaramuças nocturnas entre os Monaldis
particular à Ama e a Mercúcio. E, ao completar a
Edison/Vitagraph o primeiro “Romeu” do celulóide,
universal, agora acrescida de ingredientes que apelam
e os Filippeschi ou ainda os massacres entre as facções
sua obra, o mais ilustre dramaturgo da era isabelina
registo infelizmente desaparecido. Em 1936, Cukor reali-
e se enquadram na perfeição nos problemas de uma
políticas dos Gibelinos e dos Guelfi; todavia seria mais
fixou para a posteridade uma obra que viria a tornar-
za para a MGM um hollywoodesco “Romeu” (a preto e
nova geração: emigração, racismo, disputa do territó-
a norte, em Verona, que as rivalidades entre as casas
-se sinónimo do amor impossível, da redenção pela
branco, claro), com dois protagonistas cuja idade tota-
rio urbano. O amor que Tony/Romeu sente por Maria/
rivais dos Capuletos e dos Montéquios (“Two households,
morte voluntária e violenta, em suma, um verdadeiro
lizava os 75 anos, donde pouco credíveis nos ímpetos
Julieta fá-los desafiar as suas respectivas famílias, os
both alike in dignity” – como as descreveria mais tarde
maná de inspiração para a literatura vindoura. Por
e fulgores juvenis exigidos para os respectivos papéis.
seus amigos e o seu mundo social. Em 1961 a peça é
Shakespeare) protagonizariam o epítome da rivalidade
cá, apenas Camilo rondou de muito perto o drama
Renato Castellani, em 1954, assina outra versão para o
fielmente transportada para o ecrã, e será o próprio
entre bandos e as consequências trágicas de um amor
de Shakespeare; Amor de Perdição narra o ódio visce-
cinema (Grand Prix de Veneza), na qual brilha essencial-
Jerome Robbins a supervisionar, ao lado de Robert Wise
juvenil entre Romeu, um Montéquio, e Julieta, uma
ral entre Botelhos e Albuquerques, de onde emerge,
mente o Frei Lourenço de John Gielgud. Franco Zeffirelli,
– o realizador –, todas as filmagens dos números músi-
adolescente da casa dos Capuletos.
pungente e trágico, o amor de Simão e Teresa.
em 1968, retoma o tema da peça de Shakespeare e
cais. Mera curiosidade: todos os exteriores que envol-
filma um “Romeu e Julieta” vibrante, colorido, sexuado
viam cenas com coreografia de Robbins tiveram de ser
O jovem William Shakespeare – então nos alvores da
Até aos nossos dias, o filão dramático da peça de
e juvenil. A “Julieta” de Olivia Hussey ainda hoje comove.
filmados em tempo recorde; o quarteirão do West Side
sua carreira literária – decerto não adivinhou quando,
Shakespeare parece não querer esgotar-se; a sua
Em 1996, Luhmann actualiza o tema e decide rodar um
tinha de ser demolido para ali se construir o
Lincoln Center que iria albergar, entre outras instituições, a Metropolitan Opera e o New York City Ballet.
de Fonteyn na sublime “cena do balcão”? Como ficar-
DIRECÇÃO ARTÍSTICA Luísa Taveira
mos indiferentes à sinceridade e à devoção com que
BAILARINOS PRINCIPAIS Adeline Charpentier; Ana Lacerda; Barbora Hruskova; Filipa de Castro; Filomena Pinto; Inês Amaral; Peggy
ambas dançam?
Konik; Alen Bottaini; Alexandre Fernandes; Carlos Pinillos; Fernando Duarte; Mário Franco*; Tomislav Petranovic** BAILARINOS
SOLISTAS Fátima Brito; Isabel Galriça; Mariana Paz; Paulina Santos; Leonor Távora; Solange Melo; Brent Williamson; Luis d’Albergaria;
A música de Bernstein e a coreografia de Robbins
Maxim Clefos; Rui Lopes Graça BAILARINOS CORIFEUS Andreia Pinho; Annabel Barnes; Catarina Lourenço; Irina de Oliveira; Maria
foram dois dos mais importantes e indesmentíveis
Aos dois coreógrafos já mencionados, juntam-se, entre
contributos para o sucesso desta revisitação “popular”
muitos, John Cranko e Maurice Béjart. Cranko estreia a
do drama de Shakespeare. Contudo, outras músi-
sua versão do Romeu e Julieta com o Alla Scala Ballet, em
cas e sobretudo outros coreógrafos vieram trazer a
Veneza (1958), remonta-a mais tarde para o Stuttgart
Romeu e Julieta leituras de grande elegância e lirismo
Ballet, em 1962, e a ZDF capta-a exemplarmente em
no domínio do bailado clássico. Teríamos de esperar
vídeo com Márcia Haydée. Maurice Béjart cria a sua
pelo século XX – e sobretudo por Serguei Prokofiev
versão para os Ballet du XXème Siècle, com música de
– para podermos ouvir a mais genial e bela partitu-
Berlioz, e que Lisboa viu no Coliseu na famosa noite
MESTRES DE BAILADO Cristina Maciel (coordenadora); Maria Palmeirim ENSAIADOR Rui Alexandre ADJUNTO DA DIRECÇÃO
ra para bailado clássico alguma vez composta – a
de 6 de Junho de 1968. Em 1981 a CNB dança a versão
ARTÍSTICA João Costa COORDENADORA MUSICAL Ana Paula Ferreira COORDENADORA ARTÍSTICA EXECUTIVA Filipa Rola
da Sagração da Primavera é toda uma outra história.
de George Skibine que a RTP regista em vídeo com
INSTRUTOR DE DANÇA NA PREVENÇÃO E RECUPERAÇÃO DE LESÕES Didier Chazeu PIANISTAS CONVIDADOS João Paulo Soares***;
Terminada a obra em Setembro de 1935, o Bolchoi
Maria José Branco e Miguel Lyzarro, juvenis e vibran-
Jorge Silva***; Viviena Tupikova*** PROFESSOR CONVIDADO Vladimir Petrunin***
rejeita-a por considerá-la impossível de ser dançada.
tes. Porém, são as coreografias de MacMillan e Cranko
Em 1940, o Kirov, bem mais avant garde decide estrear
que, por méritos distintos, permanecem no reportório
João Pinto; Marta Sobreira; Seongwan Moon; Armando Maciel; Freek Damen; Miguel Ramalho; Pedro Mascarenhas; Tom Colin;
Xavier Carmo CORPO DE BAILE África Sobrino; Anabel Segura; Anna Blackwell; Carla Pereira; Catarina Grilo; Charmaine Du Mont;
Elsa Madeira; Filipa Pinhão; Florencia Siciliano; Helena Marques; Henriette Ventura; Inês Moura; Isabel Frederico; Margarida Pimenta;
Maria Santos; Marina Figueiredo; Mónica Garcia; Sílvia Santos; Susana Matos; Victoria Monge; Yurina Miura; Christian Schwarm; Filipe
Macedo; Frederico Gameiro; João Carlos Petrucci; José Carlos Oliveira; Mark Biocca; Nuno Fernandes; Ricardo Limão; Samuel Retortillo
BAILARINOS ESTAGIÁRIOS Maria Betoret; Diego Borelli de Sousa; Dominic Whitbrook; Gyorgy Baán
OPART E.P.E.
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Vogal César Viana; Vogal João Villa-Lobos DIRECÇÃO DE ESPECTÁCULOS Directora Margarida
o bailado não obstante as discussões entre o compo-
regular das grande companhias de dança. MacMillan
sitor e Leonid Lavroski, o coreógrafo. Galina Ulanova
pela sua visão negra e marginal do drama, pela plastici-
foi a primeira Julieta; em 1956, a produção é filmada e
dade nos pas-de-deux e nas cenas de conjunto, por uma
percorre o mundo dando a conhecer não só a arte de
sensualidade sempre presente; Cranko – que revisita
Ulanova e de Iuri Zhandiv (Romeo) como a partitura
Shakespeare em 1969 para coreografar A Fera Amansada
sector); Paulo Fernandes Sector de Luz Vítor José (chefe de sector); Pedro Mendes Sector de Palco Ricardo Alegria** DIRECÇÃO DE
de Prokofiev. Em 1966, também para o cinema e diri-
– sobretudo pelo lirismo gestual que dispensa qualquer
CENA Director Henrique Andrade; Vanda França (assistente / contra regra) Conservação do Guarda-Roupa Carla Cruz (coordenadora)
gida por Paul Czinner, é imortalizada a coreografia de
tipo de pantomima, assim como por um entendimento
DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO Coordenadora Cristina de Jesus; Laura Pinto (assistente) Canais Internet João Duarte
Kenneth MacMillan com o par de eleição do momen-
perfeito da partitura em função do desenvolvimento
Mendonça Vídeo e Arquivo Digital Marco Arantes Design João Campos*** Relações Institucionais Venâncio Gomes Bilheteira
to: Margot Fonteyn e Rudolf Nureiev. Dois registos
do drama. Ana Lacerda e Fernando Duarte repetem os
Luísa Lourenço; Rita Martins; Susana Clímaco; Ana Rita Ferreira CENTRO HISTÓRICO Nuno Pólvora; Fernando Carvalho; Maria Luísa
há muito disponíveis em DVD e que merecem uma
papéis titulares na produção estreada em 2001 e, por
Carles; Anabela Pires DIRECÇÃO FINANCEIRA E ADMINISTRATIVA OPART Directora Sónia Teixeira; Albano Pais (tesoureiro); António
brevíssima reflexão: para os espectadores de dança
todas estas as razões, Romeu e Julieta de John Cranko
Pinheiro; Edna Narciso; Fátima Ramos; Marco Prezado (TOC) EXPEDIENTE E ARQUIVO Susana Santos; Carlos Pires; Miguel Vilhena;
de hoje, a arte de Ulanova e Fonteyn provoca alguma
é um feliz regresso à Companhia Nacional de Bailado.
Artur Raposo (motorista) LIMPEZA E ECONOMATO Lurdes Mesquita; Maria Conceição Pereira; Maria de Lurdes Moura; Maria do
incredulidade dada uma aparente precariedade técni-
E a todos nós. /
ca de ambas. Melhor explicando, para as exigências
técnicas actuais que atingiram, dir-se-ia, padrões
quase olímpicos, torna-se incómodo aceitar hesitações, imprecisões e arabesques que não excedam os
Mendes; Carla Almeida (coordenadora); Bruno Silva (digressão e eventos); Natacha Fernandes (assistente); Lurdes Almeida
(assistente administrativa) ATELIER DE COSTURA Paula Marinho (coordenadora); Adelaide Pedro Paulo; Glória Bento; Cristina
Fernandes; Conceição Santos DIRECÇÃO TÉCNICA Directora Cristina Piedade; João Carlos Andrade (coordenador técnico) Sector
de Maquinaria Alves Forte (chefe de sector); Miguel Osório; Carlos Reis Sector de Som e Audiovisuais Bruno Gonçalves (chefe de
Céu Cardoso; Maria Isabel Sousa; Maria Teresa Gonçalves DIRECÇÃO DE RECURSOS HUMANOS OPART Directora Sofia Dias; Sofia
Março 2011
Teopisto; Vânia Guerreiro; Zulmira Mendes GABINETE DE GESTÃO DO PATRIMÓNIO Nuno Cassiano (coordenador); Daniel Lima; João
Alegria; Manuel Carvalho GABINETE JURÍDICO OPART Fernanda Rodrigues (coordenadora); Anabela Tavares; Inês Amaral; Juliana
Mimoso***; Sandra Correia Secretária do Conselho de Administração Regina Sutre PROCEDIMENTOS INSTITUCIONAIS Egídio
Heitor***; Raquel Maló CONSULTORES EM ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA Ricardo Telles de Freitas; Nuno Jorge da Silva Moura
OSTEOPATA Vasco Lopes da Silva*** SERVIÇOS DE FISIOTERAPIA Helena Carvalho / Fisiogaspar***
noventa graus. Mas quem não deixará de comover-se
com toda a gestualidade de Ulanova (o seu modo de
correr pelo palco lembra “uma corça acossada”, como
definiu Rosenthal) ou com a sensualidade latente
* Bailarido cedido temporariamente ao Teatro Nacional de São João
** Licença sem vencimento *** Prestadores de serviço
TEATRO NACIONAL DE SÃO CARLOS
10 - 22 DEZEMBRO 2011
dias 10, 16, 17, 20, 21 e 22 às 21h;
dias 11 e 18 às 16h ­­(Tardes Família)
ESCOLAS dias 14 e 15 às 15h
TEATRO MUNICIPAL DE ALMADA
29 E 30 DEZEMBRO 2011, 21H
TEATRO CAMÕES
09 - 19 FEVEREIRO 2012
dias 09, 10, 11, 17 e 18 às 21h;
dias 12 e 19 às 16h ­­(Tarde Família)
ESCOLAS dia 16 às 15h
BILHETEIRAS E RESERVAS
TEATRO CAMÕES Quarta a domingo 13h às 18h (01 NOV - 30 ABR); 14h às 19h (01 MAI - 31 OUT)
Dias de espectáculo até meia-hora após o início do espectáculo // Telef. 218 923 4 77
TEATRO NACIONAL DE SÃO CARLOS Segunda a sexta 13h às 19h // Telef. 213 253 045
TICKETLINE www.ticketline.pt // Telef. 707 234 234; LOJAS ABREU, FNAC, WORTEN, EL CORTE INGLÉS, C.C. DOLCE VITA
CONTACTOS
TEATRO CAMÕES Passeio do Neptuno, Parque das Nações, 1990 - 193 Lisboa // Telef. 218 923 470
INFORMAÇÕES AO PÚBLICO
É expressamente proibido filmar, fotografar ou gravar durante os espectáculos; É proibido fumar e comer/beber dentro da sala de
espectáculos; Não se esqueça de, antes de entrar no auditório, desligar o seu telemóvel; Os menores de 3 anos não poderão assistir
ao espectáculo nos termos do dec. lei nº116/83 de 24 de Fevereiro; O programa pode ser alterado por motivos imprevistos.
Espectáculo M/6
Apoios à divulgação:
xiiistudios.com
Capa © António Júlio Duarte
Não é permitida a entrada na plateia enquanto o espectáculo de bailado está a decorrer (dec. lei nº315/95 de 28 de Novembro);
www.cnb.pt // www.facebook.com/cnbportugal
Patrocínio:

Documentos relacionados

programa - Companhia Nacional de Bailado

programa - Companhia Nacional de Bailado e Vasco Wellenkamp desenham uma façanha conjunta, unificada pela composição musical e interpretação de Bernardo Sassetti e dançada pelo elenco da companhia. Logo depois, em Julho, e ao cabo de mais...

Leia mais