Resumos dos pôsters do III Simpósio

Transcrição

Resumos dos pôsters do III Simpósio

Resumos
de
pôsteres
1
1)
RESUMO
THIAGO
DE
SÁ .......................................8
Indução
de
apoptose
em
células
de
leucemia
humana
pela
LQB
118,
um
novo
composto
com
estrutura
pterocarpanoquinona ....................................................................... 8
Bacelar,
T.S1,
Netto
C.D.2,
Costa,
P.R.R.2,
da
Silva
A.J.M.2,
Rumjanek
V.M.1 .................................. 8
2)
RESUMO
BRENDA
BUCCO ....................................9
Análise
imunohistoquímica
da
expressão
da
proteína
p16
em
pacientes
com
lesões
intra­epiteliais
escamosas
de
alto
grau
de
colo
de
útero
e
infecção
pelo
Papillomavirus
Humano.................................................................................................................... 9
Brenda
Maiolino,
Fernanda
Lattario,
Yara
Furtado,
Nathalie
Canedo,
Gutemberg
Almeida,
Roberto
José
Lima
e
Maria
da
Glória
da
Costa
Carvalho. ................................................................... 9
3)
RESUMO
ANDREIA
OLIVEIRA .......................... 11
ATIVIDADE
ANTITUMORAL
DO
IXOLARIS,
UM
INIBITOR
DO
FATOR
TECIDUAL,
NO
1
1
2
MODELO
DE
MELANOMA
MURINO.
Oliveira,
A.S. ;
Lima,
L.G. ,
Francischetti,
I.M.B. ,
1
Monteiro,
R.Q. ...................................................................................................................................11
4)
RESUMO
GLEICE
GRAÇA
ROCHA..................... 12
Estudo
da
atividade
anti­MRP1
de
triterpenos
pentacíclicos
isolados
da
Cecropia
lyratoloba
(Embaúba) ......................................................................................................................12
Autores:
G.
G.
Rocha,
M.
Simões,
R.
R.
Oliveira,
M.
C.
Kaplan,
C.
R.
Gattass;
UFRJ,
Rio
de
janeiro,
Brasil......................................................................................................................................12
5)
RESUMO
ANNELISE
FORTUNA ........................ 13
Diferenças
Biológicas
das
Subpopulações
Celulares
CD24+
e
CD44+
da
Linhagem
de
Câncer
de
Mama
Humano
T47D....................................................................................................13
Ana
Paula
D.
N.
de
Barros#,
Anneliese
Fortuna#,
Araci
Rondon,
Gabriel
A.
C.
Veranio‐Silva,
Tatiana
C.
Sampaio,
Radovan
Borojevic,
Maria
Isabel
D.
Rossi .................................................... 13
6)
RESUMO
KELLY
ARAUJO
LÚCIO ...................... 14
Efeito
do
Acido
Olenólico
no
desenvolvimento
de
metástases
pulmonares. ................14
Kelly
A.
Lúcio
(PG)1,
Gleice
G.
Rocha
(PG)1,
Janaina
Fernandes
(PQ)1,
Leonardo
Monção
(PG)2,
Christina
M.
Takiya
(PQ)2
e
Cerli
R.
Gattass
(PQ)1............................................................... 14
7)
RESUMO
ANGELICA
DUTRA
OLIVEIRA ......... 15
HUMAN
GLIOBLASTOMA
CELL
LINES
A172
AND
U87­MG
EXPRESS
FUNCTIONAL
PROTEASE­ACTIVATED
RECEPTORS
1
AND
2
(PAR­1
AND
PAR­2)...................................15
Mariano-Oliveira A1,
Oliveira
AD1,
Bakker­Abreu
I2,
Scharfstein
J2,
Monteiro RQ1,
1Instituto
de
Bioquímica
Médica,
&
2Instituto
de
Biofísica
Carlos
Chagas
Filho;
Universidade
Federal
do
Rio
de
Janeiro,
Rio
de
Janeiro.......................................................15
2
8)
RESUMO
EDUARDO
SALUSTIANO
JESUS
DOS
SANTOS ........................................................................ 16
A
Pterocarpanoquinona
LQB
118:
das
Plantas
a
Patente.....................................................16
Salustiano,
E.J.1,
Netto,
C.D.2,
Dumas,
M.L.1;
Bacelar,
T.S.1;
da
Silva,
A.J.M.3;
Costa,
P.R.R.3;
Rumjanek,
V.M.1 ................................................................................................................................................ 16
9)
RESUMO
GRAÇA
BARUQUE .............................. 17
A
subpopulação
de
células
CD56dim
está
diminuída
no
sangue
periférico
de
pacientes
com
Anemia
de
Fanconi ...................................................................................................................17
G.A.
Baruque1;
M.A.
Bitencourt2;
R.
Pasquini2;
M.T.L.
Castelo‐Branco3;
Franklin
Rumjanek1
&
V.M.
Rumjanek1 ..................................................................................................................... 17
10)
RESUMO
LÍVIA
GUIMARÃES .......................... 19
AVALIAÇÃO
DO
PERFIL
DE
RESISTÊNCIA
E
DA
RESPOSTA
AO
ÁCIDO
POMÓLICO
EM
UMA
NOVA
LINHAGEM
DE
GLIOBLASTOMA
MULTIFORME .................................................19
Lívia
Paes
T.
P.
Guimarães
(G),
Janaina
Fernandes
(PQ),
Cerli
Rocha
Gattass
(PQ).
Laboratório
de
Imunologia
Celular,
IBCCF,
UFRJ ............................................................................... 19
11)
RESUMO
JANAÍNA
FERNANDES.................... 20
Relationship
between
topological
polar
surface
area
and
substrate
transport
by
multidrug
resistance
associated
protein
1
(MRP1/ABCC1) ................................................20
Janaina
Fernandes
&
Cerli
Rocha
Gattass ............................................................................................. 20
12)
RESUMO
CAROLINE
ARAUJO
RAMOS.......... 20
Resveratrol
Alter
Viability,
Cell
Cycle
and
Phosphorylation
Profile
of
Mammary
Cancer
Cells..........................................................................................................................................21
Ramos,
C.A.1,
Casanova,
F.2,
Costa,
D.C.2,
Silva‐Neto,
M.A.C.2,
Silva,
J.L.2,
Fialho.
E.1 ............. 21
13)
RESUMO
VIVIANE
DE
SOUZA
SILVA ............ 22
Explorando
Genomas:
Estrutura­Função
de
Proteínas
Humanas
Relacionadas
ao
Câncer. ...................................................................................................................................................22
Viviane
S.
Silva
e
Marcius
S.
Almeida ....................................................................................................... 22
14)
RESUMO
HÉLIO
DOS
SANTOS
DUTRA ........ 23
SUBPOPULAC¸
˜OES
DE
LINF´OCITOS
CD4
EM
PACIENTES
COM
MIELOMA
M´ULTIPLO­
INFLUˆENCIA
DA
MANUTENC¸
˜AO
COM
TALIDOMIDA
E
DEXAMETASONA
AP´OS
TRANSPLANTE
DE
CTH.....................................................................................................................23
GAC
Verˆanio‐silva1,
RJP
Magalh˜aes1,
I
Dines1,
MF
Melo1,
WA
Pulcheri1,
MID
Rossi2,
A
Maiolino1,
R
Borojevic2,
HS
Dutra2......................................................................................................... 23
15)
RESUMO
BRUNA
FORTUNATO
NOVIS ........ 25
EFEITOS
DA
MODULAÇÃO
DA
ATIVIDADE
DA
PGP
NA
VIABILIDADE
CELULAR,
CICLO
CELULAR
E
EXPRESSÃO
DA
PROTEÍNA. ......................................................................................25
3
Bruna
Fortunato
Novis,
Nathalia
Daflon
Yunes,
Vivian
M.
Rumjanek.
Laboratório
de
Imunologia
Tumoral,
Instituto
de
Bioquímica
Médica,
UFRJ. ....................................................... 25
16)
RESUMO
DYANNA
GALAXE
DE
MATOS
E
NATHASSYA
ACCIOLY
LINS
VIDAL
RODRIGUES
........................................................................................ 26
O
Papel
do
Supressor
Tumoral
RB
em
Câncer
e
Inflamações
Crônicas ...........................26
Dyanna
Galaxe
de
Matos*1,
Nathassya
Accioly
Lins
Vidal
Rodrigues*1,
Rossana
C.
Soletti1,
Heitor
Siffert
Pereira
de
Souza2,
Vivaldo
Moura
Neto1,
Helena
L.
Borges1 ........ 26
17)
RESUMO
ROSSANA
COLLA
SOLETTI ........... 27
Translocação
de
beta­catenina
é
regulada
por
retinoblastoma
e
confere
resistência
tumoral
frente
ao
TNF­alfa. ............................................................................................................27
Rossana
C.
Soletti1,
Helena
L.
Borges1,
Vivaldo
Moura
Neto1,
Jean
Y.
J.
Wang2 ...................... 27
18)
RESUMO
ROBERTA
FACCION ........................ 28
Lack
of
prognostic
impact
of
Inhibitor
of
Apoptosis
Protein
Survivin
in
Childhood
Medulloblastoma ...............................................................................................................................28
FACCION,
RS1,2;
FERREIRA,
RM3; GRABOIS, MF3; FONSECA,
T4,5;
OLIVEIRA,
JA6;
MAIA,
RC1........................................................................................................................................................................... 28
19)
RESUMO
ANA
PAULA
DINIZ
ANO
BOM....... 30
Tumor
Suppressor
p53
WT
and
R248Q
Core
Domain
Aggregation
at
Low
pH .............30
Ano
Bom,
A.P.D.1,2;
Sanches,
D.1,
Braga
C.A.1,
Gava,
L.M.3,
Ramos,
C.H.I3,
Cepeda,
A.O.T.
3,
Cordeiro,
Y.4
&
Silva,
J.L.1 ............................................................................................................................... 30
20)
RESUMO
MATHEUS
DUMAS........................... 31
Avaliação
da
toxicidade
da
pterocarpanoquinona
sintética
LQB
118
em
camundongos
sadios.........................................................................................................................31
Dumas,
M.L.1;
Salustiano,
E.J.1;
Netto,
C.D.2;
Costa,
P.R.R.3;
da
Silva,
A.J.M.3;
Rumjanek,
V.M.1 ....................................................................................................................................................................... 31
21)
RESUMO
MORGANA
GUIMARÃES
SOARES 33
EFEITO
DO
ANTICOAGULANTE
IXOLARIS
NO
CRESCIMENTO
TUMORAL
DE
GLIOMAS
HUMANOS
IMPLANTADOS
EM
ENCÉFALO
DE
ROEDORES ....................................................33
Guimarães-Soares, M1.
Carneiro‐Lobo,
T2,
Konig,
S3.
Monteiro,
RQ.1 ................................ 33
22)
RESUMO
PAULA
SEIXAS
COSTA.................... 35
Antitumor
Effects
of
Resveratrol
on
MCF­7
Cells
occur
through
Casein
Kinase
II
Activity
Inhibition..............................................................................................................................35
Seixas‐Costa,
P¹;
Carneiro,
A.B²;
Silva–Neto,
M.A.C².,
Silva,
J.L².;
Fialho,
E.¹........................... 35
23)
RESUMO
DEBORAH
BIASOLI ......................... 36
4
ANÁLISE
do
papel
DA
PROTEÍNA
rb
na
viabilidade
de
células
de
glioblastoma. .........36
Biasoli
D,
Soletti
RC,
Fonseca
AC
,
Furtado
M,
Moura‐Neto
V,
Borges
HL................................ 36
24)
RESUMO
1:
RACHEL
SIQUEIRA
DE
QUEIROZ
SIMÕES
MARINS ........................................................ 38
ANÁLISE
COMPARATIVA
DOS
AMPLICONS
DETECTADOS
EM
NOVOS
TIPOS
DE
HPV
E
ENTRE
DIVERSOS
HOSPEDEIROS
UTILIZANDO
OLIGONUCLEOTÍDEOS
DEGENERADOS.
..................................................................................................................................................................38
Rachel
Siqueira
de
Queiroz
Simões
Marins1 ......................................................................................... 38
25)
RESUMO
2:
RACHEL
SIQUEIRA
DE
QUEIROZ
SIMÕES
MARINS ........................................................ 40
CARACTERIZAÇÃO
DO
GENOMA
COMPLETO
DE
NOVOS
SUPOSTOS
TIPOS
DE
PAPILOMAVÍRUS
DETECTADOS:
PERSPECTIVAS ....................................................................40
Rachel
Siqueira
de
Queiroz
Simões
Marins1 ......................................................................................... 40
26)
RESUMO
VICTOR
FREITAS
DE
MELO .......... 42
PERFIL
DE
EXPRESSÃO
DE
PROTEÍNAS
RELACIONADAS
À
RESISTENCIA
À
APOPTOSE
DE
UMA
LINHAGEM
DE
LINFOMA
DIFUSO
DE
GRANDES
CELULAS
B ................................42
Melo,
V.F.1,2
,
Faccion,
R.S.2,3,
Vasconcelos,
F.C.2,4
e
Maia,
R.C.2....................................................... 42
27)
RESUMO
MARINA
DAS
NEVES
GOMES........ 43
CORRENTE
ELÉTRICA
CONTÍNUA
DE
BAIXA
INTENSIDADE
E
SEU
POTENCIAL
MUTAGÊNICO
E
GENOTÓXICO........................................................................................................43
Marina
das
Neves
Gomes1*,
Janine
Simas
Cardoso2,
Venício
Feo
da
Veiga3,
Alvaro
Augusto
da
Costa
Leitão2
&
Carla
Holandino
Quaresma1.................................................................................. 43
28)
RESUMO
RAFAELA
MUNIZ
DE
QUEIROZ.... 45
ESTUDO
DA
INFLUÊNCIA
DO
FATOR
INDUZIDO
POR
HIPÓXIA,
HIF­1α,
E
DO
ESTRESSE
OXIDATIVO
NA
MODULAÇÃO
DA
GLICOPROTEÍNA­P
EM
CÉLULAS
DE
LEUCEMIA
MIELÓIDE
CRÔNICA...........................................................................................................................45
Rafaela
Muniz
de
Queiroz
,
Giselle
Pinto
de
Faria,
Flavia
C.
Vasconcelos,
Raquel
C.
Maia,
Jolie
K.
Kwee. ...................................................................................................................................................... 45
29)
RESUMO
NATHALIA
DA
G.
AMADO ............. 47
O
flavonóide
isoquercitrina
inibe
a
proliferação
de
Glioblastoma
através
da
via
de
Wnt..........................................................................................................................................................47
Nathália
da
G.
Amado;
Débora
M.
Cerqueira;
Bárbara
Fonseca;
Joaquim
Silva;
Fábio
Menezes;
Vivaldo
Moura‐Neto;
José
Garcia
Abreu. ........................................................................... 47
30)
RESUMO
RENATA
ZARDO............................... 48
NOVOS
DERIVADOS
DA
ISATINA
APRESENTAM
AÇÃO
ANTITUMORAL
CONTRA
TUMOR
ASCÍTICO
DE
EHRLICH......................................................................................................48
5
ZARDO,
RS1;
SILVA,
BV2;
ANDRADE,
SYR1;
GARDEN,
SJ2;
VIOLANTE,
FA2;
PINTO,
AC2;
FERNANDES,
PD1.............................................................................................................................................. 48
31)
RESUMO
Roris,
S.M.,......................................... 50
IMPLANTAÇÃO
ESTEREOTÁXICA
DE
UMA
LINHAGEM
DE
GLIOBLASTOMA
HUMANO
EM
CÉREBROS
DE
CAMUNDONGOS
IMUNOCOMPETENTES:
UM
MODELO
PERTINENTE
PARA
O
ESTUDO
IN
VIVO
DO
CRESCIMENTO
TUMORAL .......................................................50
Roris,
S.M.,
König,
S.,
Programa
de
Oncobiologia‐UFRJ/
ICB......................................................... 50
32)
RESUMO
ROBERTO
IRINEU
DA
SILVA ........ 52
Characterization
of
impact
of
polymorphisms
in
XPA,
XPD,
XRCC1,
XRCC3
and
RAD51
DNA
repair
genes
in
both,
risk
for
susceptibility
and
early
response
to
chemotherapy
in
Childhood
patients
with
Acute
lymphoblastic
Leukemia................................................52
33)
RESUMO
RODRIGO
SILVA
DE
SANT’ANNA 54
Análise
do
secretoma
da
saliva
de
indivíduos
com
leucoplasia.........................................54
SANTANA,
R.S.
(IC)1;
CAMISASCA,
D.R.1,3;
GONÇALVES,
L.R.4;
DIAS,
F.5;
CHAVES,
S.Q.L.2;
BROWN,
G.A.1;
PEREIRA,
D.A.1 .................................................................................................................... 54
34)
RESUMO
MARCIA
GRACINDO
DA
SILVA .... 56
ANÁLISE
FUNCIONAL
DE
MODELO
DE
CARDIOPATIA
DILATADA
INDUZIDA
POR
DOXORRUBICINA. ................................................................................................56
35)
RESUMO
CLARISSA
RODRIGUES
NASCIMENTO ............................................................. 58
PRODUTOS
TUMORAIS
MODULAM
A
PRODUÇÃO
DE
CITOCINAS
DURANTE
A
DIFERENCIAÇÃO
DE
CÉLULAS
DENDRÍTICAS
HUMANAS ......................................................58
Nascimento,
C.R.,
Motta,
J.M.G.,
Rumjanek,
V.M................................................................................... 58
36)
RESUMO
CARLOS
GARCIA .............................. 59
Differential Proteome Analyses of Serum from Patients with Hodgkin's Lymphoma
According to Epstein-Bar Virus Status..........................................................................................59
Musacchio,
J.G.1,
Fischer,
J.S.G.2,
Garcia,
C.H.S.2,
Carvalho,
P.C.3,
Scheliga
A.4,
Vieira,
F.M.A.C.1,
Morais,
J.C.O.5,
Domont,
G.B.2,
Spector,
N.1,
Carvalho,
M.G.C.6 ................................... 59
37)
RESUMO
DANIELLY
CRISTINY
FERRAZ
DA
COSTA........................................................................... 60
Cellular
and
Structural
Modulation
of
p53
Tumor
Suppressor
Protein
by
Resveratrol
..................................................................................................................................................................60
Costa,
D.
C.
F.1,
Casanova,
F.1,
Fialho,
E.
2,
Silva,
J.
L.1.......................................................................... 60
38)
RESUMO
PALOMA
S.
SOUZA .......................... 61
6
Vincristina
induz
apoptose
em
linhagem
de
leucemia
mielóide
crônica
através
da
modulação
de
xiap
e
abcb1.............................................................................................................61
Souza,
P.S.1,2,
Vasconcelos,
F.C.1,2;
Nestal
de
Moraes,
G.1,2;
Reis,
F.R.S.1,2;
Silva,
K.L.1,2;
Maia,
R.C.1......................................................................................................................................................................... 61
39)
RESUMO
MARCELO
SOARES
DA
MOTA
E
SILVA ............................................................................ 62
Estudo
do
polimorfismo
dos
genes
GSTM1
e
GSTT1
em
DNA
circulante
de
pacientes
portadores
de
Glioblastoma
multiforme ...................................................................................62
Marcelo
Soares
da
Mota
e
Silva
(mestrando)
e
Dra.
Maria
da
Glória
da
Costa
Carvalho .. 62
40)
RESUMO
MONICA
FARAH
PEREIRA ............ 64
Pterodon
pubescens
Induces
Cell
Cycle
Arrest
By
Reducing
NF­kB
Activation............64
Pereira,
M.F.(1);
Martins,
T.M.(1);
Silva,
M.C.C.(1);
Dalmau
S.R.(1);
Barja‐Fidalgo,
C.(2);
Albano,
R.M.(1)
;
Coelho,
G.P.C.(1)
and
Sabino,
K.C.C.(1) ........................................................................................ 64
41)
RESUMO
MARIANA
CHANTRE
JUSTINO..... 65
GENES
DE
REPARO
DE
DNA
HUMANO
DIFERENCIALMENTE
EXPRESSOS
E
A
SUA
CORRELAÇÃO
COM
O
GRAU
DE
MALIGNIDADE
DOS
TUMORES
DE
BEXIGA....................65
Mariana
Chantre
Justino1,2,
Claudia
de
Alencar
Santos
Lage2,
Constança
Britto3,
Angélica
Cardoso3,
Raul
Quirino
4,
Antônio
Augusto
Ornellas4,
Alvaro
Leitão2,
Gilda
Alves1. ........... 65
42)
RESUMO
DAVY
RAPOZO ................................. 67
EFEITO
DA
LESÃO
TÉRMICA
NA
GÊNESE
DO
CARCINOMA EPIDERMÓIDE
DE
ESÔFAGO
..................................................................................................................................................................67
Luis
Felipe
Ribeiro
Pinto*
1,5,
Rapozo
DCM1,
Blanco
T1,
Gonzaga
IM1,
Benjamin
C2,
Canetti
C3,
Barja‐Fidalgo
TC4 ....................................................................................................................................... 67
7
1) RESUMO THIAGO DE SÁ
Indução
de
apoptose
em
células
de
leucemia
humana
pela
LQB
118,
um
novo
composto
com
estrutura
pterocarpanoquinona
Bacelar,
T.S1,
Netto
C.D.2,
Costa,
P.R.R.2,
da
Silva
A.J.M.2,
Rumjanek
V.M.1
1
Instituto de Bioquímica Médica, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de
Janeiro, Brasil.
2
Núcleo de Pesquisas de Produtos Naturais, Universidade Federal do Rio de
Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil.
As leucemias são caracterizadas pelo acúmulo de células anormais na medula
óssea. O tratamento dessa doença consiste principalmente de ciclos de
quimioterapia, os quais podem causar a seleção e expansão de células
resistentes. O fenômeno de resistência a múltiplas drogas (MDR) é a principal
causa de falhas no tratamento do cancer. Ele compreende fatores como
superexpressão de proteínas anti-apoptóticas, mutações em P53, extrusão de
quimioterápicos pelos transportadores ABC, entre outros. Novos compostos estão
sendo sintetizados a fim de superar o fenótipo MDR e o objetivo desse trabalho foi
analisar o efeito desse composto em linhagens de leucemia, além de entender
seu mecanismo morte. As células de linhagens foram crescidas em meio RPMI
com 10% de soro. Células Mononucleares de sangue periférico (PBMC) foram
obtidas de doadores saudáveis, separadas por gradiente de ficoll e ativadas com
adição de fitohemaglutinina (PHA). Para o ensaio de viabilidade as células foram
incubadas em diferentes concentrações do composto e mensuradas pelo método
de MTT em 72h. Para os ensaios de apoptose, de mudança no potencial de
membrana mitocondrial (MMP) e de ativação de caspase-12 as células foram
incubadas com o composto e depois marcadas com anexina-V/Pi (para apoptose)
ou Dioc6 (para MMP) e um inibidor de caspase-12 marcado. As células também
foram incubadas com anti-ABCB1 para detecção dessa proteína MDR. O
composto testado mostrou valores de Ce50 em torno de 3.5mM contra leucemias,
provocando apoptose, alterações no MMP e ativação de caspase-12, além de
inibir a expressão de ABCB1 em 72h. De acordo com os dados, esse novo
composto mostrou efeito citotóxico em linhagens de leucemia humana, causando
apoptose nessas células. O composto também apresentou baixa toxicidade contra
PBMC ativados, podendo ser um bom candidato para o tratamento de leucemias.
8
2) RESUMO BRENDA BUCCO
Análise
imunohistoquímica
da
expressão
da
proteína
p16
em
pacientes
com
lesões
intra‐epiteliais
escamosas
de
alto
grau
de
colo
de
útero
e
infecção
pelo
Papillomavirus
Humano
Brenda
Maiolino,
Fernanda
Lattario,
Yara
Furtado,
Nathalie
Canedo,
Gutemberg
Almeida,
Roberto
José
Lima
e
Maria
da
Glória
da
Costa
Carvalho.
Introdução: O câncer do colo do útero é a segunda causa de mortalidade dentre os cânceres em
mulheres de 20-39 anos e envolve vários estágios de desenvolvimento que progridem de lesões
escamosas de alto grau até carcinoma. Há evidências moleculares crescentes que vinculam o
Papillomavirus Humano (HPV) como o agente etiológico do câncer cervical, sendo esse vírus
encontrado em aproximadamente 95-100% dos cânceres cervicais. Dados experimentais mostram
que o produto do oncogene E7 do HPV pode interromper o ciclo celular ao se ligar à proteína
retinoblastoma, que é degradada, levando ao aumento da proteína supressora de tumor p16,
provavelmente uma resposta compensatória aos distúrbios celulares provocados pelos oncogenes
virais. Entre os mecanismos envolvidos na inativação do gene p16 e com provável ação
oncogênica tem-se a metilação, quem vem sendo estudada nessas lesões embora os resultados
ainda sejam controversos. Objetivo: Investigar a metilação do gene p16 e a expressão da sua
proteína em pacientes com lesão intra-epitelial escamosa de alto grau do colo uterino e sua
relação com a presença de infecção pelo HPV. Materiais e Métodos: Foram analisadas 17
amostras de pacientes com lesão de alto grau do colo uterino. A avaliação da presença de
infecção pelo HPV foi feita por reação da polimerase em cadeia (PCR) e o produto foi analisado
por eletroforese em gel de poliacrilamida corado pelo nitrato de prata. Para o estudo da metilação
do gene supressor de tumor p16, foi utilizado o DNA extraído das mesmas amostras e tratado pelo
método do bissulfito (PCR metilação-específica). A expressão de p16 foi avaliada por
imunohistoquímica com utilização de anticorpo monoclonal anti-p16 e sistema de detecção de
imunoperoxidase em polímero. Resultados: Foi observada a presença de infecção pelo HPV em
100% das amostras avaliadas. A expressão da proteína p16 foi positiva em 94,11% dos casos
(16/17) e foi encontrada metilação no gene p16 em 58,82% dos casos (10/17). Conclusão: A
infecção pelo HPV se mostrou um fator etiológico importante nas lesões cervicais, estando
intimamente relacionada à expressão compensatória da proteína p16 nessas alterações. O fato da
metilação do gene ter sido encontrada em casos que apresentavam expressão da proteína pode
ser explicado pela possibilidade de apenas 1 alelo estar metilado mas o outro estar funcionante,
resultando em proteína expressa. Outra explicação seria a existência de heterogeidade
populacional dentro das neoplasias malignas, resultando de subclones portadores de diferentes
alterações genéticas e metabólicas em diferentes áreas do tumor. Esse resultado sugere que a
metilação da região promotora do gene p16, associada a inativação do gene, pode estar
associada a um pior prognóstico. Além disso, a imunohistoquímica para p16 pode ser sugerida
como marcador para screening de displasia e câncer cervical.
9
Agradecimentos:CNPq e Fundação do Câncer /programa oncobiologia.
10
3) RESUMO ANDREIA OLIVEIRA
ATIVIDADE
ANTITUMORAL
DO
IXOLARIS,
UM
INIBITOR
DO
FATOR
TECIDUAL,
NO
MODELO
DE
MELANOMA
MURINO.
Oliveira,
A.S.1;
Lima,
L.G.1,
Francischetti,
I.M.B.2,
Monteiro,
R.Q.1
1 Instituto de Bioquímica Médica, UFRJ-RJ; 2 National Institutes of Health, MD-USA
Objetivo: Melanoma é um tipo de câncer altamente metastático e existe uma forte
evidência que seu comportamento procoagulante contribua para esse padrão agressivo.
Neste contexto, é hipotetizado que anticoagulantes possam atenuar a progressão
tumoral. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da proteína anticoagulante exógena,
Ixolaris, no modelo de melanoma murino, utilizando as células B16F10. Métodos: A
expressão de Fator Tecidual (FT) nas células B16F10 foi mostrada por citometria de
fluxo. Ativação do Fator X (FX) pelo Fator VIIa (FVIIa) foi visualizada através de ensaio
enzimático. O efeito antitumoral do Ixolaris no melanoma foi avaliado por injeção
subcutânea das células B16F10 em camundongos C57/BL6 e os pesos tumorais foram
determinados após 18 dias. Análises estatísticas (ANOVA) foram utilizadas para
estabelecer diferenças entre os grupos (controle e tratados com Ixolaris). Resultados:
Análises de citometria de fluxo mostraram que as células B16F10 expressam
constitutivamente a proteína iniciadora da cascata de coagulação, FT. Como observado
em ensaio funcional (ativação de FX pelo FVIIa na presença de células tumorais), Ixolaris
bloqueia atividade de FT, tanto humano quanto murino. Nos ensaios in vivo, o tratamento
foi iniciado no 3º dia após inoculação subcutânea, sendo os animais tratados diariamente
com Ixolaris (50 ou 250 µg/kg, i.p.), Os tumores foram mensurados depois de 15 dias.
Uma significante diminuição no tamanho do tumor foi observada para ambas doses de
Ixolaris (58% e 28%, respectivamente), quando comparados com controle. Conclusão:
Em conjunto, nossos dados indicam que Ixolaris é um potente agente antitumoral in vivo,
atuando nas propriedades procoagulantes de B16F10, resultando dessa forma na
redução do crescimento tumoral. Suporte: CNPq, FAPERJ, FUJB.
11
4) RESUMO GLEICE GRAÇA ROCHA
Estudo
da
atividade
anti‐MRP1
de
triterpenos
pentacíclicos
isolados
da
Cecropia
lyratoloba
(Embaúba)
Autores:
G.
G.
Rocha,
M.
Simões,
R.
R.
Oliveira,
M.
C.
Kaplan,
C.
R.
Gattass;
UFRJ,
Rio
de
janeiro,
Brasil
A expressão do fenótipo de resistência a múltiplas drogas (MDR) continua sendo um dos
maiores obstáculos ao sucesso do tratamento do câncer. Um tumor MDR apresenta resistência
cruzada a um amplo espectro de quimioterápicos funcionalmente e estruturalmente diferentes. O
aumento da expressão de proteínas da família ABC é um dos mecanismos mais observados em
neoplasias MDR. Essas proteínas, entre elas, a Pgp/ABCB1 e a MRP1/ABCC1, funcionam como
bombas que retiram o quimioterápico de dentro das células tumorais, impedindo, assim, que
atinjam a concentração intracelular eficaz. Evidencias mostram que o aumento da expressão de
proteínas MRP no tumor é um marcador de prognóstico negativo para os pacientes. A inibição
farmacológica da atividade destas proteínas continua sendo uma estratégia possível para a
reversão desta resistência. No entanto, são muito poucos os inibidores específicos e efetivos
disponíveis para a modulação desta família de proteínas. Neste trabalho foi estudado o efeito
inibidor de diversos triterpenos (AE, AT, 2AT, 3AT, AP, ISO) isolados da C. lyratiloba sobre a
atividade das proteínas MDR, Pgp/ABCB1 e MRP1/ABCC1. Para isso, células de uma linhagem
expressando a proteína Pgp/ABCB1 (Lucena-1) e de uma linhagem expressando a proteína
MRP1(B16/F10) foram incubadas com substratos fluorescentes específicos na presença ou
ausência de inibidores especificos (verapamil para Pgp e MK571 para MRP1) ou de um dos
compostos em estudo. Após 30 minutos de incubação, a intensidade de fluorescência foi
analisada por citometria de fluxo. Os resultados mostram que, em comparação com o verapamil, o
tratamento de células que expressam Pgp/ABCC1 com os triterpenos causou apenas um pequeno
efeito no acúmulo do substrato. No entanto, todos os triterpenos levaram a uma inibição relevante
da atividade da MRP1/ABCC1. Além disso, o efeito dos triterpenos acetilados (2AT e 3AT) foi
superior ao do MK571, indicando que a adição do grupamento acetila aumenta o potencial
inibitório dos triterpenos. Tendo em vista o efeito inibitório do 3AT sobre a MRP1 avaliou-se sua
capacidade em sensibilizar um tumor que expressa essa proteína a um quimioterápico. Para isso
a linhagem B16F10 foi co-tratada com 3AT e o quimioterápico doxorubicina e o efeito desse
tratamento foi avaliado por citometria de fluxo. Os resultados mostraram um efeito citostático, com
parada do ciclo celular em G2/M, indicando que o 3AT é capaz de sensibilizar uma linhagem
resistente a drogas anti-neoplásicas. Tratamento de A549 com 3AT mostrou que enquanto no
tratamento com MK571 o aumento no acúmulo do substrato (CF) permaneceu elevado, o
tratamento com 3AT induziu apenas um pequeno aumento no acúmulo do substrato. Assim, como
a A549 expressa diferentes proteínas da família MRP/ABCC (MRP1-5) esse resultado indica que o
3AT inibe a MRP1, mas não tem efeito sobre as outras MRPs presentes nesta linhagem. Em
resumo, os dados apresentados nesse trabalho mostram que os triterpenos da C.lyratiloba são
capazes de inibir a MRP1, que a acetilação aumenta essa atividade e que o 3AT é capaz de
sensibilizar um tumor que expressa essa proteina. Portanto, além de seu possível uso como
adjuvante na terapia de tumores MRP1, o 3AT também poderá ser uma importante ferramenta
para o estudo das propriedades desta proteína.
Financiamento: CNPq, FAF/Onco, FAPERJ, FINEP (NQTN).
12
5) RESUMO ANNELISE FORTUNA
Diferenças
Biológicas
das
Subpopulações
Celulares
CD24+
e
CD44+
da
Linhagem
de
Câncer
de
Mama
Humano
T47D.
Ana
Paula
D.
N.
de
Barros#,
Anneliese
Fortuna#,
Araci
Rondon,
Gabriel
A.
C.
Veranio‐Silva,
Tatiana
C.
Sampaio,
Radovan
Borojevic,
Maria
Isabel
D.
Rossi
Programa de Bioengenharia, Instituto de Ciências Biomédicas e Hospital
Universitário Clementino Fraga Filho, UFRJ.
#
Estes autores contribuíram igualmente para o trabalho.
A expressão de CD24, uma proteína glicosilada também denominada HSA
(heat stable antigen) que se liga à membrana celular através de GPI
(glycosylphosphatidyl inositol), parece distinguir células epiteliais luminais e não
luminais e células mioepiteliais em tecido glandular murino. Além disto, sua
expressão tem sido associada a um prognóstico menos favorável por sua função
em diversos processos, como adesão e metástase. No entanto, células com
propriedades de células-tronco tumoral de câncer de mama humano, capazes de
originar micrometástases de medula óssea, apresentam fenótipo CD44+CD24Lo/-.
A expressão destes marcadores em linhagens celulares derivadas de tumor de
mama humano ainda não está bem caracterizada.
A expressão de CD24 e CD44 na linhagem de câncer de mama humano
T47D foi investigada por citometria de fluxo. Diferenças funcionais de células
selecionadas em citômetro de fluxo equipado com cell sorter (MoFlo, Unidade
Multiusuário de Citometria de Fluxo, UFRJ) foram avaliadas em culturas
tridimensionais em matrigel e com esferóides de fibroblasto de pele e de estroma
de medula óssea humanas. Os esferóides constituem um modelo de invasão
tumoral in vitro, previamente estabelecido pelo grupo. Verificou-se que as células
T47D são heterogêneas quanto à expressão de CD24 e CD44. Além disto, as
células CD24+ formaram estruturas semelhantes a ácinos nas culturas com
matrigel e as células CD44+ túbulos com inúmeras ramificações. Nas co-culturas
com esferóides observou-se um limite nítido entre as células CD24+ e os
esferóides de fibroblasto e medula óssea. No entanto, estes limites não foram
observados nas co-culturas com células CD44+, sugerindo que estas foram
capazes de invadir os esferóides. Estes resultados indicam que as subpopulações
CD24+ e CD44+ da linhagem T47D se distinguem também quanto ao
comportamento biológico. Estudos in vivo serão realizados para avaliar o
potencial tumorigênico das duas subpopulações.
13
6) RESUMO KELLY ARAUJO LÚCIO
Efeito
do
Acido
Olenólico
no
desenvolvimento
de
metástases
pulmonares.
Kelly
A.
Lúcio
(PG)1,
Gleice
G.
Rocha
(PG)1,
Janaina
Fernandes
(PQ)1,
Leonardo
Monção
(PG)2,
Christina
M.
Takiya
(PQ)2
e
Cerli
R.
Gattass
(PQ)1.
1
Laboratório
de
Imunologia
Celular,
Instituto
de
Biofísica
Carlos
Chagas
Filho,
e
2Laboratório
de
Patologia
Celular,
Instituto
de
Ciências
Biomédicas,
UFRJ,
Rio
de
Janeiro.
Metástases
são
uma
das
principais
causas
de
mortalidade
em
câncer.
As
metástases
tumorais
são
o
resultado
final
de
uma
série
de
etapas
complexas
envolvendo
interações
tumor‐hospedeiro.
Vários
estudos
indicam
que
a
resistência
a
múltiplas
drogas
(MDR),
favorece
o
desenvolvimento
de
metástases.
De
fato,
a
observação
de
que
cerca
de
50%
dos
pacientes
com
câncer
que
inicialmente
respondem
ao
tratamento
recidivam
e
morrem
por
metástases
generalizadas,
tem
sido
atribuída
ao
desenvolvimento
do
fenótipo
de
resistência
a
multiplas
drogas
(MDR).
Embora
a
MDR
possa
ser
causada
por
vários
fatores,
um
dos
mecanismos
de
MDR
mais
bem
conhecidos.,
é
a
expressão
de
proteinas
da
família
ABC
(Pgp,
MRP1,
BCRP)
que
ativamente
transportam
o
quimioterápico
para
fora
da
célula,
impedindo
desse
modo,
que
ele
atinja
uma
concentração
letal.
Portanto,
a
identificação
de
compostos
capazes
de
reverter
o
fenótipo
MDR
e
de
inibir
o
desenvolvimento
de
metástases,
é
de
grande
interesse
clínico.
Em
etapas
anteriores
desse
trabalho
mostramos
que
o
ácido
oleanólico
(AO),
um
triterpeno
presente
numa
grande
variedade
de
plantas,
é
capaz
de
matar
linhagens
tumorais
que
expressam
o
fenótipo
MDR.
O
objetivo
desse
trabalho
é
avaliar
a
capacidade
do
AO
em
inibir
o
desenvolvimento
de
metástases
induzidas
por
células
MDR.
O
melanoma
murino
B16F10
foi
a
linhagem
utilizada
no
trabalho.
A
expressão
de
proteinas
MDR
pelo
melanoma
foi
investigada
por
citometria
de
fluxo
em
células
marcadas
com
anticorpos
específicos
para
as
proteinas.
Para
indução
de
metástases,
grupos
de
animais
C57Bl6
foram
inoculados
iv
com
106
células
do
melanoma
e
3
dias
mais
tarde,
tratados
com
veículo
ou
A0
(5
ou
10
mg
kg‐1
dia‐1)
por
2
semanas.
No
170
dia
os
animais
foram
eutanasiados,
o
número
de
metástases
contado
e
os
pulmões
fixados
para
processamento
histológico.
Os
resultados
obtidos
mostram
que
o
melanoma
B16F10
possue
expressão
intrínseca
de
MRP1.
Apesar
disso,
o
tratamento
com
o
AO
reduz
a
viabilidade
das
células
do
melanoma.
Em
modelos
experimentais
o
tratamento
com
AO
inibe
o
desenvolvimento
de
metástases
pulmonares.
O
processamento
histológico
do
pulmão
dos
animais
mostra
que
essa
inibição
está
associada
à
redução
do
tamanho
e
número
das
metástases.
Em
conjunto,
os
resultados
mostrando
que
além
de
citotóxico
para
linhagens
MDR
o
AO
inibe
o
desenvolvimento
de
metástases,
sugere
que
a
inclusão
desse
composto
nos
esquemas
de
tratamento
de
tumores
MDR
possa
ajudar
a
diminuir
a
incidência
de
recidiva
e
talvez
prevenir
o
desenvolvimento
de
metástases.
Apoio:
FAPERJ,
CAPES,
FAF/Onco
and
FINEP
(NQTN).
14
7) RESUMO ANGELICA DUTRA OLIVEIRA
HUMAN
GLIOBLASTOMA
CELL
LINES
A172
AND
U87‐MG
EXPRESS
FUNCTIONAL
PROTEASE‐ACTIVATED
RECEPTORS
1
AND
2
(PAR‐1
AND
PAR‐
2).
Mariano-Oliveira A1,
Oliveira
AD1,
Bakker‐Abreu
I2,
Scharfstein
J2,
Monteiro RQ1,
1Instituto
de
Bioquímica
Médica,
&
2Instituto
de
Biofísica
Carlos
Chagas
Filho;
Universidade
Federal
do
Rio
de
Janeiro,
Rio
de
Janeiro.
Malignant gliomas are the most common primary brain tumor in adults. These tumors are
characterized by rapid cell proliferation and a marked propensity to invade and damage
surrounding tissues, and are among the most vascularized tumors. These processes are
intimately related to a class of G protein-coupled receptors, named Protease-Activated
Receptors (PARs), that function as cell-surface sensors for coagulant proteases like
thrombin, factor VIIa, factor Xa, as well as other proteases associated with the tumor
microenviroment. PAR activation may elicit several signal transduction pathways including
the production of inositol triphosphate and increase in intracellular Ca+2 levels. In this
study, we investigated the expression and function of PAR-1 and PAR-2 in the human
glioblastoma cell lines, A172 and U87-MG. Flow cytometric and western blotting analysis
demonstrated that A172 and U87-MG cells constitutively express both receptors. Assays
employing the Ca+2-sensitive fluorescent dye Fura-2/AM, showed that thrombin increase
the intracellular Ca+2 levels (peaked with 40 [Ca+2]i AFU to U87-MG and 50 [Ca+2]i AFU to
A172). Also, agonist peptide Trap-1, dramatically increase the intracellular Ca+2 levels on
both cells lines (peaked with 54 [Ca+2]i AFU to U87-MG and 100 [Ca+2]i AFU to A172).
Furthermore, both PAR-1 and PAR-2 agonist peptides induce an enhanced on Erk-2
phospholarylation in U87-MG and in A172 cells lines. All experiments were carried in
triplicate. We conclude that glioblastoma cell lines express functional PAR-1 and PAR-2
receptors. These receptors might be involved in glioblastoma biology.
Supported by: CNPq, CAPES, FAPERJ, FAF-Onco.
15
8) RESUMO EDUARDO SALUSTIANO JESUS DOS SANTOS
A
Pterocarpanoquinona
LQB
118:
das
Plantas
a
Patente
Salustiano,
E.J.1,
Netto,
C.D.2,
Dumas,
M.L.1;
Bacelar,
T.S.1;
da
Silva,
A.J.M.3;
Costa,
P.R.R.3;
Rumjanek,
V.M.1
Laboratório
de
Imunologia
Tumoral,
IBqM,
UFRJ1;
Instituto
de
Química,
Departamento
de
Química
Orgânica,
UFRJ
‐
Macaé2;
Laboratório
de
Química
Bioorgânica,
NPPN,
UFRJ3.
Pterocarpanos
são
substâncias
naturais
pertencentes
ao
grupo
dos
flavonóides,
de
reconhecida
importância
devido
às
suas
atividades
farmacológicas,
como
ação
anti‐ofídica,
anti‐HIV
e
antitumoral.
Quinonas,
encontradas
em
diversos
organismos
na
natureza,
possuem
função
fisiológica
atuando
na
cadeia
respiratória
ou
na
fotossíntese
como
carreadores
de
elétrons
ou
como
cofatores
na
coagulação
sanguínea.
Muitas
quinonas
apresentam
ainda
atividade
antiproliferativa.
Com
base
nessas
substâncias,
uma
nova
classe
de
moléculas
sintéticas,
híbridas
entre
pterocarpanos
e
quinonas,
foi
proposta
pelo
nosso
grupo,
dando
origem
a
pterocarpanoquinona
de
código
LQB
118.
Buscando
compreender
o
mecanismo
de
ação
desse
novo
composto,
uma
série
de
experimentos
foi
realizada.
Para
tal,
foram
utilizadas
diferentes
linhagens
tumorais:
leucemias
mielóides
(K562,
Lucena‐1
e
FEPS),
linfóides
(Daudi,
Raji
e
Jurkat)
e
promielocítica
(HL60),
além
de
adenocarcinomas
de
pulmão
não‐
pequenas
células
(A549
e
H460),
carcinoma
de
pequenas
células
(GLC‐4)
e
melanoma
(B16‐F10).
A
viabilidade
celular
foi
analisada,
e
a
substância
LQB
118
mostrou
se
mostrou
eficaz
contra
diferentes
linhagens
tumorais,
superando
alguns
dos
mecanismos
mais
comuns
associados
ao
fenótipo
de
multirresistência
(MDR).
As
substâncias
pareceram
ainda
levar
as
células
à
morte
celular
apoptótica,
com
fragmentação
de
DNA.
Não
foi
observado
efeito
tóxico
em
linfócitos
ativados
com
o
mitógeno
fitohemaglutinina,
além
de
ensaios
in
vivo
não
terem
mostrado
toxicidade
contra
os
principais
órgãos
linfóides
de
camundongos,
sugerindo
menos
efeitos
colaterais.
De
acordo
com
os
dados
obtidos
supôs‐se
que
os
compostos
testados
apresentem
potencial
uso
clínico,
uma
vez
que
a
substância
LQB
118
se
apresentou
eficaz
e
pouco
agressiva
contra
células
sadias.
Além
disso,
outros
efeitos
farmacológicos
vêm
sendo
descritos
por
outros
grupos
de
pesquisa
associados
ao
Programa
de
Oncobiologia.
Em
destaque,
um
possível
efeito
antiinflamatório,
que
poderia
ser
somatório
no
tratamento
do
câncer,
e
um
efeito
leishmanicida,
expandindo
o
espectro
de
ação
desse
composto.
Um
total
de
cinco
artigos
científicos
relacionados
com
os
novos
compostos
foram
publicados,
e
outros
três
se
encontram
em
fase
final
de
preparação.
Esses
resultados
deram
origem
a
uma
patente,
intitulada
“Novos
Compostos
da
Família
das
Pterocarpaquinonas,
Processo
de
Produção,
Composição
Farmacêutica
Contendo
os
Novos
Compostos
da
família
das
Pterocarpaquinonas,
Usos
e
Método
Terapêutico”,
sob
o
registro
INPI
020080139198.
Apoio
Financeiro:
CNPq,
FINEP,
FAPERJ.
16
9) RESUMO GRAÇA BARUQUE
A
subpopulação
de
células
CD56dim
está
diminuída
no
sangue
periférico
de
pacientes
com
Anemia
de
Fanconi
G.A.
Baruque1;
M.A.
Bitencourt2;
R.
Pasquini2;
M.T.L.
Castelo‐Branco3;
Franklin
Rumjanek1
&
V.M.
Rumjanek1
1
Instituto de Bioquímica Médica/ CCS – UFRJ; 2Serviço de Transplante de Medula Óssea /
Hospital de Clínicas – UFPR; 3Departamento de Histologia e Embriologia/ICBCCS/UFRJ, Brazil
Anemia de Fanconi (AF) é uma doença rara de instabilidade genômica, com alta
predisposição ao desenvolvimento de câncer. Muito pouco foi explorado até o momento
sobre o comprometimento do sistema imunológico desta doença. Os poucos resultados
envolvendo estudos de caso e familiares apontam para alterações do sistema imune, sendo
que algumas irregularidades parecem incluir a atividade reduzida das células natural killer
(NK). As células NK têm função importante na defesa do organismo contra o
aparecimento de células malignas. No sangue periférico, estas células compõem por volta
de 15% dos linfócitos, correspondendo à presença de duas subpopulações, caracterizadas
pela presença da expressão de CD56 na superfície: CD56dim (~90%) e CD56bright (~10%).
As células CD56dim são naturalmente mais citotóxicas, e expressam maiores níveis de
receptores Ig-like e do receptor CD16 (FCγ III) do que as células CD56bright. Em
contrapartida, as células CD56bright são responsáveis pela produção de citocinas após
ativação de monócitos e estão presentes predominantemente nos tecidos e linfonodos.
Nosso estudo envolveu a análise destas subpopulações de NK, além das populações de
células CD4+ e CD8+, por técnica de citometria de fluxo com marcação de superfície com
anticorpos específicos, no sangue periférico de 48 pacientes com anemia de Fanconi e 13
controles sadios. Os resultados mostraram que estes pacientes possuem níveis diminuídos
de células NK, especificamente da subpopulação CD56dim (p<0,019). Embora não
estatístico, observamos uma média inferior nos casos clínicos onde havia
comprometimento na medula óssea (pancitopenia e aplasia), com relação aos casos em que
a medula ainda estava sadia. A razão de células CD4+/CD8+ não foi diferente entre o grupo
17
de pacientes com FA analisados e os controles. Como a literatura em FA sugere que as
citocinas pró-inflamatórias TNF-α e INF-γ estão aumentadas no plasma/soro de pacientes
com FA, investigamos a subpopulação de células Th2 através da análise de TGF-β e IL-10
no plasma destes pacientes. Não observamos alteração dos níveis de TGF-β, mas 25% dos
pacientes apresentaram aumento na expressão de IL-10. Nossos resultados sugerem que o
sistema imune destes pacientes é disfuncional, e que os níveis diminuídos de células
CD56dim podem representar mais um fator de risco para o desenvolvimento de câncer em
FA. Acreditamos que o entendimento dos mecanismos e fatores que governam o
desenvolvimento das subpopulações de células NK será importante para o entendimento
das suas funções in vivo, especialmente no desenvolvimento das neoplasias.
Apoio:
FAPERJ,
CNPq
e
FINEP
18
10) RESUMO LÍVIA GUIMARÃES
AVALIAÇÃO
DO
PERFIL
DE
RESISTÊNCIA
E
DA
RESPOSTA
AO
ÁCIDO
POMÓLICO
EM
UMA
NOVA
LINHAGEM
DE
GLIOBLASTOMA
MULTIFORME
Lívia
Paes
T.
P.
Guimarães
(G),
Janaina
Fernandes
(PQ),
Cerli
Rocha
Gattass
(PQ).
Laboratório
de
Imunologia
Celular,
IBCCF,
UFRJ
Gliomas
são
tumores
do
Sistema
Nervoso
Central
(SNC)
que
se
originam
de
astrócitos,
oligodendrócitos
ou
de
seus
precursores.
Os
astrocitomas
são
classificados
em
quatro
graus
clínicos,
sendo
o
grau
IV
ou
Glioblastoma
Multiforme
(GBM)
o
mais
comum
e
agressivo
desses
tumores.
A
pouca
eficiência
da
quimioterapia
no
tratamento
dos
tumores
do
SNC
deve‐se
em
grande
parte
à
baixa
penetração
dos
fármacos
no
tecido
cerebral
e
à
resistência
a
múltiplas
drogas,
fenótipo
mediado
também
pelas
proteínas
da
superfamília
ABC,
como
a
glicoproteína
P
(Pgp/ABCB1),
a
proteína
associada
à
multirresistência
(MRP1/ABCC1)
e
a
proteína
de
resistência
em
câncer
de
mama
(BCRP/ABCG2).
Estas
proteínas
são
capazes
de
remover
ativamente
quantidades
significativas
de
uma
variedade
de
drogas
das
células,
impedindo
que
o
fármaco
atinja
sua
concentração
letal
e,
desse
modo,
prevenindo
a
morte
celular.
O
ácido
pomólico
(AP)
é
um
triterpeno
obtido
a
partir
de
folhas
de
abajerú
(Chrysobalanus
icaco)
que
apresentou
atividade
tumoricida
contra
linhagens
sensíveis
e
resistentes
a
múltiplas
drogas
(com
superexpressão
de
Pgp,
MRP1
e
das
proteínas
antiapoptóticas
Bcl‐2
e
Bcl‐xL
e
Survivina),
num
processo
mediado
pela
via
mitocondrial
e
dependente
de
caspases.
Esse
conjunto
de
dados
evidenciou
o
potencial
desse
composto
para
o
tratamento
de
tumores
que
expressam
o
fenótipo
MDR,
como
o
GBM.
Este
trabalho
visa
caracterizar
o
perfil
de
resistência
de
uma
linhagem
de
glioblastoma
multiforme
(BGV)
obtida
através
de
biópsia
de
paciente
e
investigar
a
atividade
antitumoral
do
ácido
pomólico
(AP)
sobre
essa
linhagem.
Para
atingir
estes
objetivos,
a
expressão
e
a
atividade
das
proteínas
relacionadas
ao
fenótipo
MDR
(Pgp,
MRP1)
foi
avaliada
por
citometria
de
fluxo
usando‐se
anticorpos
monoclonais
específicos
e
sua
atividade
foi
avaliada
medindo‐se
o
acúmulo
dususbstrato
específicos
na
presença
ou
ausência
de
inibidores
das
proteinas.
Efeiro
do
AP
na
viabilidade
celular
e
indução
de
apoptose
foi
medida
por
MTT
e
fragmentação
de
DNA.
O
resultados
já
obtidos
mostraram
que
o
GBV
não
expressa
Pgp
mas
expressa
MRP1
ativa.
O
AP
é
capaz
de
inibir
a
viabilidade
e
induzir
apoptose
nas
células
de
GBM.
Trabalhos
em
andamento
para
avaliar
a
expressão
de
proteinas
anti‐apoptóticas
deverão
complementar
a
caracterização
do
perfil
de
resistência
da
linhagem.
A
resistência
a
vários
quimioterápicos
também
será
avaliada.
19
11) RESUMO JANAÍNA FERNANDES
Relationship
between
topological
polar
surface
area
and
substrate
transport
by
multidrug
resistance
associated
protein
1
(MRP1/ABCC1)
Properties
of
multidrug
resistance
associated
protein
1
(MRP1/ABCC1)
substrates
Janaina
Fernandes
&
Cerli
Rocha
Gattass
The
multidrug
resistance
phenomenon
(MDR)
impairs
drug
efficiency,
leading
to
chemotherapeutic
failure
and
hence
causing
a
strong
impact
on
disease
outcome
and
patient
survival.
MDR
can
be
mediated
by
several
mechanisms,
including
the
overexpression
of
efflux
pumps
belonging
to
the
superfamily
of
the
ATP‐binding
cassette
proteins.
Multidrug
resistance
associated
protein
(MRP1/ABCC1)
is
one
of
the
transporters
thought
to
be
responsible
for
the
resistance
of
tumor
cells
to
several
chemically
and
functionally
unrelated
drugs.
It
has
been
suggested
that
MRP1
can
transport
the
drug
alone
or
the
drug
conjugated
to
(GSH)
or
glucuronide
or
co‐transported
with
these
last
two.
However,
despite
all
investigations
performed
to
understand
MRP1
functionality
and
specificity,
the
reason
for
its
substrate
promiscuity
remains
unclear.
In
an
attempt
to
get
some
insight
into
MRP1
transport
properties
we
carried
out
a
careful
analysis
of
the
chemical
properties
of
substances
reported
in
the
literature
as
MRP1
substrates.
The
data
obtained
support
the
hypothesis
that
MRP1
pumps
out
substrates
with
high
topological
polar
surface
area
(TPSA)
values,
while
compounds
with
low
TPSA
values
are
not
transported.
Furthermore,
the
data
are
consistent
with
the
suggestion
that
the
conjugation
of
antitumor
drugs
to
GSH
increases
their
TPSA
values,
favoring
the
transport
of
the
GS
conjugates.
These
observations
may
have
an
important
impact
on
drug
discovery,
especially
for
the
design
and
selection
of
anti‐MRP1
compounds,
since
it
will
allow
the
prediction
of
which
compounds
have
the
potential
to
be
transported
by
MRP1
independently
of
their
biological
activity
(antibacterial,
antiviral,
or
antitumoral)
or
chemical
class
(antracyclines,
taxanes,
etc).
Supported
by
CNPq/PNPD,
FAPERJ,
FINEP
(NQTN),
FAF/Onco.
12) RESUMO CAROLINE ARAUJO RAMOS
20
Resveratrol
Alter
Viability,
Cell
Cycle
and
Phosphorylation
Profile
of
Mammary
Cancer
Cells
Ramos,
C.A.1,
Casanova,
F.2,
Costa,
D.C.2,
Silva‐Neto,
M.A.C.2,
Silva,
J.L.2,
Fialho.
E.1
1
DNBE, Instituto de Nutrição Josué de Castro,UFRJ;
2
Instituto de Bioquímica Médica, UFRJ.
Phosphorylation events in cellular signaling cascades triggered by a variety of
cellular stimuli modulate protein function, leading to diverse cellular outcomes
including cell division, growth, death, and differentiation. Abnormal regulation of
protein phosphorylation due to mutation or overexpression of signaling proteins
often results in various disease states, like cancer. trans-Resveratrol is a
polyphenolic compound that seems to provide a protective effect against several
types of cancer. The aim of this work was to investigate the effects of different
concentrations of resveratrol on the viability, cell cycle and determine its effects on
the phosphorylation profile of MCF-7 cells. LDH (lactate dehydrogenase) release
assay showed that resveratrol decreased the cell viability of MCF-7 cells (IC50 =
100-150 µM). Based on flow cytometry analysis, 100 µM of resveratrol arrested
cell cycle in the G1-S phase and, probably, it might contribute to decrease cell
proliferation. Protein profile by SDS-PAGE was not modified by resveratrol
treatment. Although, western blot analysis showed changes in the expression of
phosphorylated proteins in tyrosine residues of high molecular mass and decrease
the expression of some phosphorylated proteins in serine residues. These data
suggest that resveratrol may have beneficial effects if used as a chemopreventive
agent for breast cancer.
Supported by CAPES and FAPERJ.
Keywords: resveratrol, cell cycle, phosphorylation and breast cancer.
21
13) RESUMO VIVIANE DE SOUZA SILVA
Explorando
Genomas:
Estrutura‐Função
de
Proteínas
Humanas
Relacionadas
ao
Câncer.
Viviane
S.
Silva
e
Marcius
S.
Almeida
Instituto
de
Bioquímica
Médica,
Centro
Nacional
de
Ressonância
Magnética
Nuclear,
UFRJ,
Rio
de
Janeiro,
Brasil.
E‐mail:
[email protected]
Este
projeto
representa
uma
iniciativa
no
genoma
estrutural
do
câncer
em
humanos.
O
objetivo
deste
trabalho
é
a
caracterização
de
proteínas
relacionadas
com
o
câncer
através
da
determinação
da
estrutura
3D
destas
em
solução
usando
Ressonância
Magnética
Nuclear
(RMN).
Usando
a
ferramenta
“SAGE
anatomical
viewer”
onde
pode
ser
indicada
a
abundância
de
ESTs
(“expressed
sequence
tags”)
em
diversos
tecidos
humanos,
foram
identificados
aproximadamente
100
alvos
de
um
total
de
729
genes
cujos
produtos
ainda
não
foram
bem
caracterizados,
porém
que
apresentam
uma
alta
variação
de
expressão
gênica
em
tecidos
humanos
normais
em
comparação
com
neoplasias.
Deste
grupo
inicial,
foram
selecionamos
15
alvos
para
estudos
estruturais
por
espectroscopia
de
RMN
em
solução,
uma
vez
que
não
apresentaram
similaridade
de
seqüência
de
aminoácidos
significante
com
alguma
proteína
cuja
estrutura
3D
já
tenha
sido
determinada,
tinham
menos
do
que
25
kDa
e
não
possuíam
segmentos
de
seqüência
de
aminoácidos
transmembrana.
A
sub‐clonagem
destes
alvos
foi
realizado
por
PCR
(“polymerase
chain
reaction”)
de
forma
a
se
permitir
a
expressão
heteróloga
em
Escherichia
coli.
Em
seguida,
os
alvos
foram
avaliados
segundo
os
seguintes
critérios
experimentais:
1‐
seleção
de
clones
com
a
seqüência
correta;
2‐
condição
de
expressão
heteróloga
que
levasse
à
maior
produção
de
proteína
recombinante
solúvel;
3‐
o
perfil
cromatográfico
em
coluna
de
filtração
em
gel,
que
indicasse
que
a
proteína
recombinante
estivesse
preferencialmente
em
estado
monomérico
e,
4‐
a
construção
que
apresentasse
o
melhor
enovelamento,
quando
avaliado
por
espectros
de
1D
1H‐
RMN.
Até
o
momento,
baseado
nestes
critérios
experimentais
foram
identificadas
5
proteínas
com
um
alto
nível
de
expressão
solúvel
em
E.
coli.
A
estrutura
3D
de
um
destes
alvos
(NM_032324)
já
foi
determinada.
E
o
segundo
alvo,
(NM_014380)
que
esta
envolvido
em
apoptose,
foi
purificado
por
afinidade
ao
níquel
e
por
cromatografia
de
gel
filtração.
Análise
da
estrutura
3D
por
1D
1H‐NMR
e
dicroísmo
circular
revela
que
esta
proteína
possui
grande
conteúdo
de
regiões
desestruturadas
além
de
algumas
estruturas
em
folha
beta
e
alfa
hélice.
A
ligação
desta
proteína
com
o
receptor
(p75‐NTR)
pode
ser
mapeada
por
RMN,
através
da
perturbação
do
deslocamento
químico
do
p75
no
complexo.
Espectros
adicionais
de
RMN
estão
sendo
coletados
para
a
completa
caracterização
estrutural
do
complexo
formado
em
solução.
22
14) RESUMO HÉLIO DOS SANTOS DUTRA
SUBPOPULAC¸
˜OES
DE
LINF´OCITOS
CD4
EM
PACIENTES
COM
MIELOMA
M´ULTIPLO‐
INFLUˆENCIA
DA
MANUTENC¸
˜AO
COM
TALIDOMIDA
E
DEXAMETASONA
AP´OS
TRANSPLANTE
DE
CTH
GAC
Verˆanio‐silva1,
RJP
Magalh˜aes1,
I
Dines1,
MF
Melo1,
WA
Pulcheri1,
MID
Rossi2,
A
Maiolino1,
R
Borojevic2,
HS
Dutra2
1Hospital
Universit´ario
Clementino
Fraga
Filho
‐
UFRJ
2Instituto
de
Ciˆencias
Biom´edicas‐UFRJ
INTRODUC¸
˜AO:
A
talidomida
e
a
dexametasona
s˜ao
medicamentos
utilizados
isoladamente
ou
em
combina¸c˜ao
no
tratamento
de
manuten¸c˜ao
em
pacientes
com
mieloma
m´ultiplo
submetidos
ao
transplante
aut´ologo
de
c´elulastronco
hematopo´eticas
(TCTH).
A
a¸c˜ao
destes
medicamentos
sobre
o
sistema
imune
pode
influenciar
no
desfecho
do
tratamento.
Os
linf´ocitos
CD4+
apresentam
fun¸c˜oes
cr´ıticas
para
a
resposta
antitumoral,
e
podem
ser
afetados
por
agentes
imunomoduladores.
Nosso
objetivo
foi
quantificar
as
subpopula¸c˜oes
de
linf´ocitos
CD4+
(CD38+,
HLA‐DR+
e
CD25+)
no
sangue
de
pacientes
transplantados
que
estejam
nas
fases
pr´e
e
p´os‐tratamento
de
manuten¸c˜ao.
MATERIAL
E
M´ETODOS:
Foram
inclu´ıdos
14
indiv´ıduos
saud´aveis
(GS),
13
pacientes
no
cent´esimo
dia
ap´os
TCTH
(grupo
pr´e‐manuten¸c˜ao
PREM)
e
17
no
esquema
de
manuten¸c˜ao
com
dexametasona
(9)
ou
dexametasona
e
talidomida
(8)
(grupo
p´os‐manuten¸c˜ao
POSMD
e
POSMDT,
respectivamente).
A
contagem
absoluta
e
relativa
dos
linf´ocitos
foi
feita
em
contador
automatizado.
As
subpopula¸c˜oes
de
linf´ocitos
CD3+/CD4+
foram
analisadas
por
citometria
de
fluxo
quanto
a
express˜ao
de
CD25,
CD38
e
HLA‐DR.
RESULTADOS:
Encontramos
menor
quantidade
de
linf´ocitos
CD3/CD4
nos
grupos
PREM
168
(77
‐
307)
/mm3,
POSMD
253
(37
‐
571)/mm3
e
POSMDT
209
(116
‐
458)/mm3
quando
comparamos
com
indiv
´ıduos
saud´aveis
858
(294
‐
1392)/mm3).
Os
valores
absolutos
de
linf´ocitos
CD3+/CD4+/CD25+
e
CD3+/CD4+/CD38+
foram
reduzidos
ap´os
o
TCTH
(PREM)
e
mesmo
no
tratamento
de
manuten¸c˜ao
(POSMD
e
POSMDT).
A
diferen¸ca
destes
grupos
com
o
GS
foi
proporcional
`a
redu¸c˜ao
observada
na
popula¸c˜ao
de
linf´ocitos
CD3+/CD4+.
As
subpopula¸c˜oes
CD3+/CD4+/CD25Hi
e
CD3+/CD4+/HLA‐DR+
n˜ao
apresentaram
valores
absolutos
alterados,
ou
seja,
os
valores
eram
equivalentes
ao
GS
31
(4,7
‐
60)/mm3
e
50
(31
‐
136)/mm3,
respectivamente.
Entretanto,
estas
duas
subpopula¸c˜oes
apresentaram
valores
percentuais,
entre
as
c´elulas
CD3+/CD4+,
mais
elevados
no
grupo
POSMDT
16
(8,2
‐
23)
%,
48
(42
‐
91)%
que
no
grupo
POSMD
7,4
(3,3
‐
12)%,
30
(16
‐
46)%.
CONCLUS˜AO:
As
subpopula¸c˜oes
de
linf´ocitos
CD4+
apresentam
um
padr˜ao
divergente
na
reconstitui¸c˜ao
p´os
TCTH.
Nos‐
23
1
sos
resultados
sugerem
que
a
reconstitui¸c˜ao
das
subpopula¸c˜oes
de
linf´ocitos
CD3+/CD4+/CD25+
e
CD3+/CD4+/CD38+
´e
significativamente
afetada
ap´os
o
TCTH
e
n˜ao
sofre
influˆencia
pelo
tratamento
com
a
Dexametasona
ou
a
Talidomida.
Entretanto
as
subpopula¸c˜oes
CD3+/CD4+/CD25Hi
e
CD3+/CD4+/HLADR+
s˜ao
rapidamente
reconstitu´ıdas
p´os
TCTH
e
a
expans˜ao
destas
subpopula
¸c˜oes
pode
ser
influenciada
pelo
tratamento
com
a
Talidomida.
A
rela¸c˜ao
deste
efeito
com
a
resposta
ao
tratamento
deve
ser
investigada.
2
24
15) RESUMO BRUNA FORTUNATO NOVIS
EFEITOS
DA
MODULAÇÃO
DA
ATIVIDADE
DA
PGP
NA
VIABILIDADE
CELULAR,
CICLO
CELULAR
E
EXPRESSÃO
DA
PROTEÍNA.
Bruna
Fortunato
Novis,
Nathalia
Daflon
Yunes,
Vivian
M.
Rumjanek.
Laboratório
de
Imunologia
Tumoral,
Instituto
de
Bioquímica
Médica,
UFRJ.
A resistência a múltiplas drogas (MDR) é considerada uma das maiores causas de
fracasso da quimioterapia. Algumas células tumorais expressam proteínas
transportadoras capazes de extruir diversas drogas, diminuindo dessa forma a
concentração intracelular de quimioterápicos resultando no fenótipo MDR. Esses
transportadores pertencem a família dos ABC transportadores no qual a glicoproteína-P
(Pgp) é a mais estudada.
Alguns estudos sugerem que uma diminuição da expressão da Pgp pode está
relacionada ao aumento da proliferação celular, assim como o aumento da expressão
está relacionado à parada do ciclo celular, porém ainda não está claro, em células
tumorais, se alguma fase específica do ciclo está relacionada ao aumento da expressão
da Pgp e se a modulação da própria proteína pode afetar a proliferação celular.
Portanto o objetivo do nosso trabalho foi avaliar os efeitos da modulação da atividade
da Pgp na viabilidade, no ciclo celular e na expressão da própria proteína. Para isso nós
mantivemos células da linhagem Lucena, que possui o fenótipo MDR, em cultura na
presença de vincristina (quimioterápico substrato da Pgp, pelo qual essa célula foi
selecionada e mantida), na presença de verapamil (inibidor da Pgp) ou na ausência de
ambos. Utilizamos células mantidas nessas diferentes condições por diferentes períodos
de tempo e comparamos a expressão da Pgp através da marcação da proteína com
anticorpo fluorescente e avaliamos a proporção de células nas diferentes fases do ciclo
celular através da quantificação de DNA nuclear, ambos foram quantificados por
citometria de fluxo, posteriormente, analisamos a viabilidade celular por ensaio de MTT.
Os experimentos mostraram que as células mantidas sem vincristina ou verapamil
apresentam aumento na viabilidade após dez dias de cultura nessa condição, porém não
foi visto nenhuma diferença na expressão da proteína ou no perfil do ciclo celular nas
diferentes condições.
O aumento da viabilidade visto nos experimentos pode ser devido a aumento na
proliferação dessas células ou a ausência de morte das células que possivelmente se
tornaram sensíveis a vincristina, por isso nosso próximo objetivo será avaliar o perfil de
proliferação dessas células e a atividade da Pgp.
Suporte Financeiro: CNPq e FAPERJ.
25
16) RESUMO DYANNA GALAXE DE MATOS E NATHASSYA ACCIOLY LINS
VIDAL RODRIGUES
O
Papel
do
Supressor
Tumoral
RB
em
Câncer
e
Inflamações
Crônicas
Dyanna
Galaxe
de
Matos*1,
Nathassya
Accioly
Lins
Vidal
Rodrigues*1,
Rossana
C.
Soletti1,
Heitor
Siffert
Pereira
de
Souza2,
Vivaldo
Moura
Neto1,
Helena
L.
Borges1
1Instituto de Ciências Biomédicas, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de
Janeiro, RJ, Brasil, 21940-590
2 Hospital Universitario Clementino Fraga Filho, Rj, Brasil, 2194-1913
* autores contribuíram igualmente para o trabalho
Inflamações do sistema digestivo contribuem para o desenvolvimento de câncer.
Retocolite ulcerativa inflamatória (RCUI) e Doença de Crohn (CD) são dois tipos comuns
de inflamações intestinais crônicas. No esôfago, o refluxo de ácido clorídrico oriundo do
estômago pode ocasionar o Esôfago de Barret, no qual após uma esofagite inicial, ocorre
uma substituição gradual do epitélio escamoso por um epitélio colunar, semelhante a
morfologia do tecido do estômago. Pacientes portadores de RCUI, CD ou Esôfago de
Barret apresentam maior propensão ao desenvolvimento de adenocarcinomas.
A proteína de retinoblastoma (RB) é importante reguladora do ciclo celular e da
morte celular por apoptose. Durante a apoptose, RB é destruída através da clivagem no
sítio C-terminal por caspases, e para que a proliferação ocorra, RB é inativado por
fosforilação. O camundongo mutante no alelo do gene Rb-1, chamado de Rb-MI, foi
construído de modo a conferir `a proteína RB resistência à clivagem por caspases. O
epitélio intestinal de animais Rb-MI é resistente à apoptose induzida por TNF-alfa (agente
inflamatório). Nós demonstramos que Rb-MI pode funcionar como promotor tumoral, em
conjunto com mutação em outros supressores de tumor.
Neste trabalho investigamos se RB participaria do processo de indução de
tumor frente ao ambiente inflamado no sistema digestório, analisando: i) uma possível
correlação entre o grau de inflamação e o aumento da expressão de RB em amostras de
biópsias de pacientes portadores de RCUI, DC, esofagite, esôfago de barrett e
adenocarcinoma,; ii) a expressão de RB no tecido intestinal de camundongos selvagens e
Rb-MI, após um protocolo de indução de tumores intestinais associados à inflamação.
Resultados preliminares obtidos através de imunoperoxidase e imunofluorescência em
biópsias de esôfago mostraram um aumento gradual da expressão de RB em esofagite e
esôfago de Barret, respectivamente, quando comparados ao tecido esofágico normal. Em
relação ao intestino, os resultados obtidos a partir de biópsias mostraram que a
expressão da proteína RB em tecidos inflamados na DC é 2,5 vezes maior que no tecido
normal. Não se observou diferença na expressão de RB em tecidos acometidos por RCUI
em relação a tecidos não inflamados. Estes resultados sugerem que a proteína RB possa
ser utilizada como marcador para distinguir a inflamação do tipo DC da RCUI, patologias
de difícil diagnóstico. Diferentes modelos de indução de câncer por inflamação em
animais selvagens e Rb-MI serão realizados com a perspectiva de confirmar os mesmos
resultados obtidos com o uso de biópsias, e de analisar o papel de RB no processo
cancerígeno induzido por inflamação.
26
17) RESUMO ROSSANA COLLA SOLETTI
Translocação
de
beta‐catenina
é
regulada
por
retinoblastoma
e
confere
resistência
tumoral
frente
ao
TNF‐alfa.
Rossana
C.
Soletti1,
Helena
L.
Borges1,
Vivaldo
Moura
Neto1,
Jean
Y.
J.
Wang2
1
Instituto
de
Ciências
Biomédicas,
Universidade
Federal
do
Rio
de
Janeiro,
Rio
de
Janeiro,
RJ,
Brasil,
21940‐590
2
Moores
Cancer
Center,
University
of
California
San
Diego,
La
Jolla,
CA,
92093
A
proteína
supressora
de
tumor
retinoblastoma
(RB)
bloqueia
a
progressão
do
ciclo
celular
e
foi
recentemente
descrita
também
como
inibidora
da
morte
celular
por
apotose.
Durante
a
progressão
do
ciclo
celular,
a
proteína
RB
é
inativada
por
fosforilação,
e
durante
a
morte
celular,
RB
é
destruída
através
da
clivagem
no
sítio
C‐terminal
por
caspases.
Geramos
um
camundongo
mutante
no
alelo
do
gene
Rb‐1
no
sítio
C‐terminal
de
Rb
(Rb‐MI),
tornando‐o
resistente
à
clivagem
por
caspases.
Demonstrou‐se
que
o
epitélio
do
cólon
de
camundongos
Rb‐MI
é
resistente
à
morte
celular
induzida
por
inflamação
sistêmica
gerada
por
injeção
de
lipopolissacarídeo.
Rb‐MI
também
promove
a
formação
de
adenomas
no
cólon
de
camundongos
nocautes
para
o
supressor
de
tumor
p53.
Sabe‐se
que
a
inflamação
crônica
da
mucosa
intestinal
é
um
fator
que
predispõe
ao
câncer
de
cólon.
Portanto,
investigamos
o
papel
de
Rb‐MI
em
um
modelo
de
câncer
de
cólon
associado
à
inflamação,
utilizando
azoximetano
(AOM),
um
carcinógeno
específico
para
o
cólon,
e
dextran
sulfato
de
sódio
(DSS),
um
agente
que
promove
irritação
na
mucosa
intestinal.
Camundongos
Rb+/+,
Rb+/MI
e
RbMI/MI
sofreram
uma
injeção
i.p.de
AOM,
seguida
por
7
dias
de
tratamento
com
DSS
3%
na
água
de
beber.
Vinte
semanas
depois,
os
camundongos
foram
sacrificados
e
os
cólons
removidos
e
processados.
O
protocolo
AOM‐DSS
induziu
adenomas
em
aproximadamente
80%
dos
animais,
sendo
que
a
mutação
Rb‐MI
não
alterou
a
incidência
e
o
tamanho
dos
tumores.
Análises
imunohistoquímicas
e
bioquímicas
mostraram
que
adenomas
de
animais
Rb+/+,
Rb+/MI
e
RbMI/MI
possuem
níveis
similares
de
atividade
proliferativa
(PCNA,
ki67
e
ciclina
D1).
Dado
que
o
desenvolvimento
de
câncer
de
cólon
é
em
grande
parte
regulado
por
beta‐catenina,
analisamos
a
expressão
dessa
proteína
nos
tumores
gerados
após
o
protocolo
AOM‐DSS.
Em
relação
aos
tumores
selvagens,
os
Rb‐MI
tiveram
uma
redução
significativa
na
expressão
de
beta‐catenina
nuclear.
Injeções
i.p.
de
TNF‐alfa
induziram
morte
em
células
normais
do
epitélio
do
cólon
(visualizada
por
ensaio
de
TUNEL),
mas
não
em
células
tumorais
de
animais
Rb+/+.
TNF
i.p.
não
induziu
morte
celular
em
tecidos
normais
ou
tumorais
do
cólon
de
camundongos.
Esses
dados
sugerem
que
a
clivagem
de
RB
por
caspases
é
necessária
para
a
morte
de
células
epiteliais
do
cólon
induzida
por
TNF.
Ainda,
tumores
de
cólon
de
animais
selvagens
desenvolvem
resistência
à
morte
celular
induzida
por
TNF,
ao
acumularem
beta‐catenina
nuclear.
Células
da
linhagem
de
câncer
de
cólon
humano
HCT‐116
tratadas
com
um
inibidor
específico
de
GSK‐3β
(que
induz
acúmulo
de
β‐catenina
nuclear)
tornaram‐se
mais
resistentes
à
morte
induzida
por
TNF/CHX.
Esses
resultados
sugerem
que
o
acúmulo
de
beta‐
catenina
nuclear
contribui
para
a
resistência
das
células
tumorais
do
cólon
frente
ao
TNF.
27
18) RESUMO ROBERTA FACCION
Lack
of
prognostic
impact
of
Inhibitor
of
Apoptosis
Protein
Survivin
in
Childhood
Medulloblastoma
FACCION,
RS1,2;
FERREIRA,
RM3; GRABOIS, MF3; FONSECA,
T4,5;
OLIVEIRA,
JA6;
MAIA,
RC1.
1‐
Laboratório
de
Hematologia
Celular
e
Molecular,
Hospital
do
Câncer,
HCI,
INCA.
2‐
Programa
de
Pós‐Graduação
em
Ciências
Biológicas
‐
Fisiologia,
Instituto
de
Biofísica
Carlos
Chagas
Filho,
UFRJ.
3‐
Serviço
de
Pediatria,
Hospital
do
Câncer
I,
HCI,
INCA.
4‐
Divisão
de
Anatomia
Patológica,
INCA.
5‐
Programa
de
Pós‐Graduação
em
Patologia,
UFF.
6‐
Serviço
de
Neurocirurgia,
Hospital
do
Câncer
I,
HCI,
INCA.
Introduction:
Medulloblastoma
(MDB)
is
the
most
common
central
nervous
system
neoplasia
in
childhood,
accounting
for
about
20%
of
all
intracranial
tumors
in
children.
It
is
a
highly
aggressive
disease
and
five‐year
survival
rate
is
around
60%.
Due
to
the
high
rate
of
mortality
and
treatment‐related
morbidity,
the
identification
of
clinical
and
biological
factors
that
can
help
predict
treatment
response
could
lead
to
a
more
accurate
selection
of
patients
who
can
benefit
from
a
more
aggressive
therapy
as
well
as
improve
risk
stratification.
Recently,
Inhibitor
Apoptosis
Proteins
(IAPs)
have
emerged
as
a
promising
prognostic
factor
in
several
tumor
types
due
to
its
rare
expression
in
differentiated
adult
tissues.
Survivin
is
an
antiapoptotic
IAP
family
member
and
its
subcellular
localization
appears
to
contribute
to
tumor
progression
where
cytoplasmic
Survivin
has
an
antiapoptotic
effect
while
nuclear
Survivin
favors
cell
proliferation.
However,
Survivin
subcellular
localization
prognostic
value
is
likely
to
depend
on
tumor
type
biological
features.
And
so,
childhood
medulloblastoma‐specific
Survivin
subcellular
localization
pattern
and
prognostic
value
must
be
elucidated.
Objectives:
To
analyze
Survivin
expression
and
subcellular
localization
in
a
series
of
41
pediatric
MDB
tumor
samples.
The
whole
set
of
patients
received
standard
treatment.
Methods:
Immunohistochemical
detection
of
Survivin
was
performed
with
an
anti‐
Survivin
specific
primary
antibody
(Sigma).
The
detection
system
used
was
the
labeled
straptavidin
biotin
with
a
coupled
HRP‐peroxidase
method
(LSAB2
–
Dako).
Results
were
visualized
and
registered
in
an
Eclipse
E200
Nikon
microscope
connected
to
a
digital
sight
system.
Tumor
sections
were
evaluated
for
both
intensity
(none
to
4+)
and
percentage
of
nuclear
and/or
cytoplasmic
staining.
Statistical
analysis
was
performed
in
SPSS
software.
Results:
Clinical
data
showed
our
series
is
representative
of
the
disease.
Survivin
expression
ranged
from
completely
absent
to
fully
present
in
a
notably
higher
pattern
of
nuclear
localization
than
cytoplasmic
(19/41
28
versus
4/41,
respectively).
Survivin
expression
and
subcellular
localization
did
not
predict
ten‐year
overall
survival,
metastasis
status
at
diagnosis
or
relapse
(p>0,05).
Conclusions:
We
observed
that
Survivin
can
localize
to
either
the
nucleus
or
the
cytoplasm
in
MDB
cells.
Moreover,
we
showed,
in
a
homogeneously
treated
set
of
patients,
that
Survivin
may
not
be
used
as
an
overall
survival
predictor
factor
for
childhood
MDB.
Therefore,
biological
prognostic
factors
for
this
disease
remain
to
be
elucidated.
Financial
Suport:
Programa
de
Oncobiologia
da
Universidade
Federal
do
Rio
de
Janeiro.
29
19) RESUMO ANA PAULA DINIZ ANO BOM
Tumor
Suppressor
p53
WT
and
R248Q
Core
Domain
Aggregation
at
Low
pH
Ano
Bom,
A.P.D.1,2;
Sanches,
D.1,
Braga
C.A.1,
Gava,
L.M.3,
Ramos,
C.H.I3,
Cepeda,
A.O.T.
3,
Cordeiro,
Y.4
&
Silva,
J.L.1
1
Instituto
de
Bioquímica
Médica,
UFRJ,
RJ;
2
Instituto
de
Imunobiológicos,
Biomanguinhos,
FIOCRUZ,
RJ;
3
Instituto
de
Química,
Departamento
de
Química
Orgância,
UNICAMP,
SP,
4
Departamento
de
Fármacos,
Faculdade
de
Farmácia,
UFRJ,
RJ
p53
is
a
nuclear
tumor
suppressor
phosphoprotein.
The
major
role
of
p53
in
normal
cells
is
to
induce
cell
cycle
arrest
or
apoptosis
in
response
to
cellular
stress.
p53
function
is
lost
in
over
50%
of
human
cancers
evidencing
the
role
of
p53
in
tumorigenesis.
Actually,
accumulation
of
wild
type
p53
has
been
described
in
various
cancers.
Our
group
has
demonstrated
that
the
core
domain
of
p53
(p53C)
can
form
aggregates
after
mild
perturbation
at
pH
7.2.
Recent
studies
have
also
shown
that
the
p53
C‐terminal
and
N‐terminal
domains
can
undergo
amyloid
aggregation
in
vitro.
We
describe
here
that
fibrillar
and
less
structured
aggregates
occur
after
pressure
or
heat
denaturation
of
wt
p53C
and
mutant
R248Q
at
pH
7.2
or
5.0.
We
observed
that
p53C
forms
thioflavine‐T
positive
aggregates
and
we
note
by
circular
dichroism
an
increase
of
β‐sheet
secondary
structure.
The
aggregates
were
characterized
by
electron
microscopy
and
presented
a
characteristic
X‐ray
diffraction
pattern
of
amyloid
fibers.
In
addition,
p53
aggregates
at
pH
7.2
can
interact
with
oligomer‐specific
antibody
as
shown
by
dot
blot
assay.
Moreover,
we
observed
that
fibrillar
and
less
structured
aggregates
were
toxic
to
cells
by
live
dead
assay.
Taken
together,
our
data
suggest
that
cancer
may
involve
the
aggregation
of
the
inactive
p53
into
fibrils.
30
20) RESUMO MATHEUS DUMAS
Avaliação
da
toxicidade
da
pterocarpanoquinona
sintética
LQB
118
em
camundongos
sadios
Dumas,
M.L.1;
Salustiano,
E.J.1;
Netto,
C.D.2;
Costa,
P.R.R.3;
da
Silva,
A.J.M.3;
Rumjanek,
V.M.1
1
Laboratório de Imunologia Tumoral, Instituto de Bioquímica Médica, UFRJ; 2Laboratório
de Química Orgânica, Instituto de Química, UFRJ; 3 Laboratório de Química Bioorgânica,
Núcleo de Pesquisas de Produtos Naturais, UFRJ.
O câncer é uma malignidade de difícil tratamento e ainda há uma grande busca
por novos candidatos a quimioterápicos. Muitos compostos naturais tem dado origem a
quimioterápicos por apresentarem conhecido efeito antitumoral. Dentre estes destacase a família dos pterocarpanos, isoflavonóides com capacidade de provocar cisão na
fita de DNA, e das quinonas, conhecida pela capacidade de induzir estresse oxidativo.
Baseado nestes compostos foi proposto uma molécula sintética híbrida formada por
grupos químicos das duas substâncias, sendo denominada LQB 118. Este composto
sintético pertence ao novo grupo das pterocarpanoquinonas e foi selecionado a partir de
ensaios in vitro em diferentes linhagens celulares. Baseado na sua estrutura química
sugere-se que ele atue por estresse oxidativo e alquilação. Além disso, apresentou
baixa toxicidade in vitro contra células sadias, o que possibilita estudá-lo como um
possível quimioterápico de uso clínico.
Este trabalho visa avaliar a toxicidade do composto LQB 118 in vivo através de
injeções intraperitoniais em camundongos suíços. Foram feitas injeções intraperitoniais
de duas concentrações da LQB 118 (5 µM e 100 µM) em camundongos suíços adultos
de dois meses, e foi acompanhado o ganho de peso e o comportamento destes
animais. Em paralelo, outro grupo de animais recebeu uma dose aguda de LQB 118
(100 µM) e a hematopoese e linfopoese desses animais foram avaliadas extraindo-se o
timo, baço e medula óssea para contagem de células, com o objetivo de avaliar a
toxicidade do composto contra esses órgãos, normalmente afetados por agentes
quimioterápicos.
De acordo com os resultados obtidos, pode-se observar que a substância LQB 118
não demonstrou uma toxicidade alta para o organismo dos camundongos adultos, visto
que a sua administração por via intraperitonial não pareceu alterar o ganho de peso dos
animais quando comparados ao grupo controle. Mais experimentos são necessários
para comprovar este dado. Ainda neste contexto, observou-se que uma dose aguda de
LQB 118 na maior concentração não apresentou toxicidade contra as células dos
31
órgãos dos animais 24 e 72 horas após a injeção. Experimentos no tempo de 14 dias
após a injeção foram feitos, porém ainda não foram obtidos resultados conclusivos. Isto
sugere que a substância sintética LQB 118 possivelmente não apresenta toxicidade
significativa, demonstrando boa perspectiva de uso na clínica.
32
21) RESUMO MORGANA GUIMARÃES SOARES
EFEITO
DO
ANTICOAGULANTE
IXOLARIS
NO
CRESCIMENTO
TUMORAL
DE
GLIOMAS
HUMANOS
IMPLANTADOS
EM
ENCÉFALO
DE
ROEDORES
Guimarães-Soares, M
1
.
Carneiro‐Lobo,
T2,
Konig,
S3.
Monteiro,
RQ.1
1
Instituto de Bioquímica Médica, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de
Janeiro, Brasil, 2Instituto de
CiênciasBiomédica, Universidade federal do Rio de Janeiro.
Diversos estudos sugerem o envolvimento de proteínas da coagulação sanguínea na
biologia tumoral. Estes achados têm servido como base para propor a utilização de
moléculas anti-hemostáticas, em particular os anticoagulantes, como possíveis agentes
terapêuticos para auxiliar o tratamento do câncer. O glioblastoma multiforme (GBM), a
forma mais agressiva dos gliomas (OMS grau IV), é comumente associado a estados de
hipercoagulação, sugerindo que os mecanismos vaso-oclusivos e pró-trombóticos sejam
fortemente relacionados ao seu crescimento acelerado. De fato, os níveis de expressão
do Fator Tecidual (TF), proteína responsável por iniciar as reações da coagulação
sanguínea, estão fortemente correlacionados com o grau histológico de malignidade dos
gliomas, sendo frequente a presença de trombos vaso-oclusivos no GBM. Dados
previamente obtidos por nosso grupo mostraram que a linhagem celular de GBM humano
U87-MG, que apresenta uma potente atividade pró-coagulante, resulta na formação de
tumores quando inoculada subcutaneamente em camundongos nude. O crescimento
tumoral in vivo foi inibido em resposta ao tratamento com Ixolaris (250 µg/kg/dia), um
potente inibidor exógeno da coagulação sanguínea. Neste contexto, o presente estudo
teve como linha principal de investigação avaliar se o efeito do Ixolaris se estenderia ao
modelo ortotópico de GBM, isto é, após a implantação intracerebral de células tumorais.
Nossos objetivos nesse trabalho foram: 1- Estabelecer um modelo in vivo de implantação
estereotáxica de células da linhagem U87-MG no encéfalo de ratos e camundongos que
reproduzissem as características histológicas do GBM humano; 2- Avaliar o efeito do
Ixolaris na sobrevida desses animais. A implantação de células U87-MG no encéfalo de
ratos ou camundongos resultou na formação de tumores com características
histopatológicas típicas do GBM, destacando a presença de áreas de necrose e de
células com arranjo em pseudopaliçada. Observou-se a evolução fatal de cerca de 60%
dos camundongos inoculados com células tumorais, com sobrevida média de 39,5 dias
33
pós-cirurgia. Um aumento relevante da sua sobrevida foi observado em resposta ao
tratamento dos animais com Ixolaris na dose de 250 µg/kg/dia, com mais de 88% dos
animais vivos até o final do experimento (16/18). Assim concluímos que o Ixolaris pode
ser um agente promissor no tratamento do GBM humano. 34
22) RESUMO PAULA SEIXAS COSTA
Antitumor
Effects
of
Resveratrol
on
MCF‐7
Cells
occur
through
Casein
Kinase
II
Activity
Inhibition
Seixas‐Costa,
P¹;
Carneiro,
A.B²;
Silva–Neto,
M.A.C².,
Silva,
J.L².;
Fialho,
E.¹
¹ Departamento de Nutrição Básica e Experimental, INJC, UFRJ; ² Instituto de Bioquímica
Médica, UFRJ.
Resveratrol is a phytoalexin found in grapes and other foods that has been shown to have
anticancer and anti-inflammatory effects. Protein kinase II (CKII) is a serine/threonine
protein kinase found in all eukaryotes cells that plays a critical role in cell proliferation and
oncogenesis In the present study, we investigated that effect of resveratrol, at least in
part, may occur through an inhibition on CKII activity on breast cancer MCF-7 cells. The
cells were treated with different concentrations of resveratrol (0 – 400 µM) during 24h and
48h of growth. The MCF-7 viability was decreased in a time and dose dependent manner
with an IC50 of 238µM and 151 µM for 24 and 48 hours respectively. The toxicity observed
with 100µM to 300 µM was partially reverted when the resveratrol was removed to the cell
culture. Considering that CKII has emerged as a key protein involved in cell growth and
proliferation we examined the effect of resveratrol on the phosphorylation of substrates by
endogenous CKII in MCF-7 cell treated with 50 and 200 µM of resveratrol. These results
show that concentrations of resveratrol that induce decreased of cellular viability is
associated with inhibition of CKII activity. On the other hand, western blotting does not
demonstrated the difference on CKII expression in the cells treated with resveratrol.
Taken together, these results suggest that resveratrol decrease the breast cancer MCF-7
cellular viability, at least in part, through the inhibition of CKII activity but not your
expression.
Keywords: MCF-7cells, resveratrol, casein kinase II
Supported by FAPERJ, CAPES and CNPq
35
23) RESUMO DEBORAH BIASOLI
ANÁLISE
do
papel
DA
PROTEÍNA
rb
na
viabilidade
de
células
de
glioblastoma.
Biasoli
D,
Soletti
RC,
Fonseca
AC
,
Furtado
M,
Moura‐Neto
V,
Borges
HL.
Instituto de Ciências Biomédicas, Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Cerca de 90% dos glioblastomas apresentam mutações em proteínas da via de
sinalização de RB (retinoblastoma), levando à inativação de RB por hiperfosforilação,
com o conseqüente aumento na proliferação celular. Além de inibir a progressão do ciclo
celular, recentemente foi demonstrado um papel de RB como importante bloqueador da
morte celular por apoptose. Perguntamos se este papel de RB anti-apoptótico poderia
ocorrer em glioblastomas e se tal função aconteceria com RB mesmo no seu estado
hiperfosforilado, supostamente inativado. Esta hipótese, se comprovada, atestaria uma
importância de RB no desenvolvimento tumoral de glioblastomas, justificando porque
nesses tumores a hiperfosforilação da proteína RB é mais freqüente do que a inativação
gênica do gene Rb-1. Para tal, silenciamos a expressão de RB em células de linhagem
de glioblastoma que o apresenta hiperfosforilado, e comparamos a resposta em termos
de viabilidade entre as células silenciadas e as parietais.
Neste contexto, as linhagens de glioma humano U87 (ATCC) e GBM95 e
astrócitos corticais de camundongos neonatos foram cultivadas em meio DMEM/F12 com
10% de SFB. Foi feita detecção de RB e RB hiperfosforilado através de western blot
(proteína total) ou imunocitoquímica. U87 foi transfectada com siRNA anti-RB usando o
reagente RNAiFect (Qiagen) e amostras de proteína foram coletadas 24, 48 e 72 horas
após a transfecção. O knock-down de RB foi mais eficiente no tempo de 24 hs (59%).
Assim, U87 foi submetida ao mesmo processo, e, 24 horas após a transfecção, foi feito
tratamento com 0,1 µM do quimioterápico VP-16 (Etoposídeo). Depois de 24 horas de
tratamento, então, procedeu-se a análise da viabilidade pelo método do MTT,
comparando as células com RB silenciado e as parietais.
As linhagens tumorais testadas apresentaram expressão nuclear e
citoplasmática de RB, enquanto os astrócitos mostraram marcação mais nuclear. As
médias do percentual de marcação de RB nas linhagens tumorais (82 ± 4%) e em
astrócitos (76 ± 3%) foram similares, enquanto o nível de fosforilação de RB foi maior nas
linhagens tumorais (72 ± 2%) se comparado com células glias normais (20 ± 3%). Esses
resultados foram refletidos no ensaio de western blot, onde observou-se níveis maiores
de RB em seu estado hiperfosforilado nas linhagens tumorais (57%), comparado com os
astrócitos (40%). Células U87 submetidas ao silenciamento de RB apresentaram menor
viabilidade (44,9%) que as parietais (64,1%), quando tratadas com VP-16 (Etoposídeo).
Portanto, as linhagens analisadas, tanto a comercial (U87) quanto a produzida no
laboratório a partir de tumor brasileiro (GBM95), apresentam o padrão de modificação na
via de sinalização de RB característico de glioblastomas, ou seja RB, inativado por
hiperfosforilação.Esses dados preliminares indicam que a presença de RB é importante
na resistência de glioblastomas a etoposídeo. Pretendemos comprovar este resultado e
36
testar esse papel de RB frente a outros agentes indutores de morte celular usando a
mesma metodologia.
37
24) RESUMO 1: RACHEL SIQUEIRA DE QUEIROZ SIMÕES MARINS
ANÁLISE
COMPARATIVA
DOS
AMPLICONS
DETECTADOS
EM
NOVOS
TIPOS
DE
HPV
E
ENTRE
DIVERSOS
HOSPEDEIROS
UTILIZANDO
OLIGONUCLEOTÍDEOS
DEGENERADOS.
Rachel
Siqueira
de
Queiroz
Simões
Marins1
1
Doutora em Ciência Animal, Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy
Ribeiro, Campos dos Goytacazes, RJ, Brasil.
O papilomavírus (PV) é um vírus oncogênico com genoma DNA de fita dupla que
acomete uma vasta gama de hospedeiros. Pela diversidade de espécies
estudadas, e pela padronização da técnica para a pesquisa do HPV, tomaram-se
como base os parâmetros moleculares do gene L1, por ser a região mais
conservada e estável do genoma viral. A pesquisa do PV tem sido, geralmente,
realizada a partir da detecção de sequências de DNA viral em amostras de
papilomas bovinos [1], isolados de lesões orais de animais silvestres [2], swabs
epiteliais íntegros de animais australianos [3] e swabs da mucosa genital de
primatas não-humanos [4]. O presente trabalho detectou prováveis novos tipos de
PV em isolados de espécies animais da fauna brasileira com e sem manifestação
clínica da infecção viral. O produto amplificado, utilizando oligonucleotídeos
degenerados revelou fragmentos de diferentes tamanhos nas amostras de
sangue de acordo com a espécie investigada. Essas variações também foram
encontradas no estudo sueco, ao detectarem 12 novos prováveis tipos de HPVs
com variações dos tamanhos de 434, 437, 440 e 446 bp dos amplicons gerados
[5]. Os mesmos autores associam o HPV-40 com o fragmento de 740 bp, e o
HPV-58 com 264 bp, sendo que a maioria dos HPVs analisados amplifica um
fragmento de 478 bp, utilizando o par de iniciadores degenerados FAP59/FAP64.
Em recente pesquisa do Ursus maritimus papillomavirus 1 (UmPV-1), foram
encontradas múltiplas bandas com tamanhos variáveis de 500, 700, 1.500, 2.300
e 2.600 bp [2]. Outros pesquisadores, também utilizaram o mesmo protocolo de
PCR para amplificação do gene L1 e detectaram 11 novos tipos de BPVs,
apresentando variação de fragmentos de 405 a 416 bp [1]. Conforme a pesquisa
americana, nova infecção pelo PV foi detectada na espécie Trichechus manatus
latirostris, amplificando fragmento com 478 bp utilizando o par de
oligonucleotídeos MY09/MY11 [6]. Em amostra de Koala, identificada como KoPV,
foi detectado banda de 440 bp, utilizando os mesmos oligos utilizados no presente
estudo [3]. Nesse contexto, os oligonucleotídeos degenerados FAP59/FAP64,
empregados no presente trabalho, desenhados a partir de amostras tumorais
humanas, foram extensíveis para a pesquisa em outras espécies, identificando
38
supostos novos tipos de PV, o que reflete na diversidade molecular do vírus em
espécies diversas tanto em pesquisas com humanos quanto com animais.
Referências
[1] OGAWA, T., TOMITA, Y., OKADA, M., et al. Journal of General Virology, 85:21912197, 2004.
[2] STEVENS, H., RECTOR, A., BERTELSEN, M.F., et al. Veterinary Microbiology,
129:108-116, 2008.
[3] ANTONSSON A., McMILLAN, N.A.J. Journal of General Virology, 87:3195-3200, 2006.
[4] MELLO, W. A. Universidade Federal do Pará, Belém, 115p, 2005.
[5] FORSLUND, O., ANTONSSON, A., NORDIN, P., et al. Journal of General
Virology, 80: 2437-2443, 1999.
[6] WOODRUFF, R.A., BONDE, R.K., BONILLA, J.A., et al. Journal of Wildlife
Disease, 41:437-441, 2005.
39
25) RESUMO 2: RACHEL SIQUEIRA DE QUEIROZ SIMÕES MARINS
CARACTERIZAÇÃO
DO
GENOMA
COMPLETO
DE
NOVOS
SUPOSTOS
TIPOS
DE
PAPILOMAVÍRUS
DETECTADOS:
PERSPECTIVAS
Rachel
Siqueira
de
Queiroz
Simões
Marins1
1
Doutora em Ciência Animal, Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy
Ribeiro, Campos dos Goytacazes, RJ. Email: [email protected]
Estudos epidemiológicos da biologia do câncer e da virologia molecular
demonstram a grande diversidade da família viral nas infecções do papilomavírus
humano (Human papillomavirus - HPV) e em novos tipos diagnosticados no
campo da Medicina Humana e Veterinária. O vírus do papiloma alcançou grande
importância durante as últimas décadas, devido à alta prevalência mundial e ao
reconhecimento do HPV na gênese do câncer de colo de útero, como também
associado a outros tumores humanos. A presença de diferentes tipos virais
carcinogênicos do HPV tem sido detectada em amostras de animais por meio de
estratégias moleculares no screening teste em diferentes espécimes biológicos. A
proposta deste trabalho baseia-se em estratégia molecular de amplificação do
gene L1 empregando múltiplos iniciadores degenerados capazes de identificar
não apenas os tipos virais já descritos, como também, detectar novos prováveis
tipos virais. Com esta proposta espera-se a caracterização do genoma completo
(aproximadamente 8 kbp) de novos tipos de papilomavírus a partir do emprego de
enzimas de restrição, clonagem e sequenciamento do DNA viral em isolados de
amostras nativas brasileiras. Pelos ramos filogenéticos dos 16 gêneros do PV,
pretende-se avaliar uma possível infecção cruzada pela transmissão interespécies
e o consequente surgimento de novos tipos virais carcinogênicos. Após a coleta
de material e identificação das amostras biológicas de pacientes humanos e
mamíferos não-humanos, será realizada a extração de DNA utilizando o QIAamp
DNA blood mini kit seguindo protocolo do fabricante. Após a etapa de extração,
será realizada a reação de PCR com emprego de múltiplos iniciadores (multiply
primed rolling-circle amplification - RCA) utilizando o TempliPhi 100 amplificação
kit (Amersham Biosciences), seguindo o protocolo RCA. Em seguida, para
investigar a amplificação de DNA de PV, 2µL do produto de RCA será digerida
utilizando um painel de enzimas de digestão (10 unidades de BamHI, EcoRI,
HindIII, SalI e XbaI). Para confirmar que a banda amplificada é realmente de DNA
do PV, será realizada PCR com oligonucleotídeos degenerados específicos: ARE1F2/AR-E1R3 (371bp); AR-L1F1/AR-L1R3 (600bp); AR-L1F1/AR-L1R5 (974bp);
FAP59/FAP64 (478bp). Após a amplificação, os fragmentos serão purificados
40
através da extração das bandas específicas de PV usando o QIAquick gel
extraction kit (QIAGEN), para serem clonados e posteriormente sequenciados.
Seguem-se as etapas de transformação
ransformação do DNA e clonagem. Cada
fragmento será clonado com 10µL do produto de RCA digerido com as
respectivas enzimas e os fragmentos de DNA do PV serão inseridos no vetor
plasmidial pUC18. Um clone contendo o fragmento de 8kbp será selecionado para
cada genoma do PV de interesse. O novo genoma completo será determinado
pelo sequenciamento de cada clone de DNA utilizando os mesmos
oligonucleotídeos da reação de PCR. As sequências serão alinhadas com o
auxílio das ferramentas de bioinformática e a árvore filogenética construída a
partir dos alinhamentos de nucleotídeos usando o método Neigborning-joining que
agrupa PVs de diferentes gêneros.
41
26) RESUMO VICTOR FREITAS DE MELO
PERFIL
DE
EXPRESSÃO
DE
PROTEÍNAS
RELACIONADAS
À
RESISTENCIA
À
APOPTOSE
DE
UMA
LINHAGEM
DE
LINFOMA
DIFUSO
DE
GRANDES
CELULAS
B
Melo,
V.F.1,2
,
Faccion,
R.S.2,3,
Vasconcelos,
F.C.2,4
e
Maia,
R.C.2
1
Faculdade de Ciências Biológicas – UNIRIO, Rio de Janeiro/RJ. 2Laboratório de
Hematologia Celular e Molecular – HCI – INCA, Rio de Janeiro/RJ. 3Programa de PósGraduação em Ciências Biológicas - Fisiologia – IBCCF – UFRJ, Rio de Janeiro/RJ.
4
Programa de Pós-Graduação em Oncologia – INCA, Rio de Janeiro/RJ
Introdução: A linhagem celular Toledo é oriunda de um linfoma difuso de grandes
células B (LDGCB). Porem, pouco se sabe quanto ao se perfil de expressão de proteínas
relacionadas à resistência à apoptose, principal causa da falha do tratamento. Objetivos:
Caracterizar a linhagem com relação à expressão e à localização subcelular das
proteínas relacionadas à resistência à apoptose c-IAP1, XIAP, survivina, ABCB1, ABCC1,
p53 e Bcl-2. Metodologia: A expressão e a localização das IAPs foram visualizadas por
imunocitoquímica. A expressão de ABCB1, ABCC1, p53, Bcl-2 e a atividade das
ATPases, foram analisadas por citometria de fluxo. A atividade de ABCB1 e ABCC1 foi
detectada pelo ensaio de efluxo de Rhodamina-123 (Rho-123) com e sem tratamento
com os moduladores Ciclosporina A (CSA) e Verapamil (VRP). Os pontos de corte
previamente estabelecidos foram: >1,1 para ABCB1, ABCC1 e Rho-123, >1,5 para p53
(avaliados pela media de intensidade de fluorescência – MIF) e >20% de células positivas
para Bcl-2. Resultados: A análise imunocitoquímica revelou expressão de todas as IAPs
analisadas na linhagem. Em relação à localização subcelular, apenas c-IAP1 se localizou
no núcleo das células tumorais enquanto XIAP e survivina foram detectadas no
citoplasma. Pela análise por citometria de fluxo foi detectada a expressão de ABCB1
(MIF=1,71 DP=0,29), ABCC1 (MIF=2,34 DP=0,24), p53 (MIF=1,61 DP=0,15) e Bcl-2
(92,94% DP=4,7%). Além disso, a pré-incubação com ambos os moduladores CSA
(MIF=2,52 DP=0,16) e VRP (MIF=2,38 DP=0,06) foi capaz de reter a Rho-123 nas células
tumorais, evidenciando a atividade das bombas de efluxo. Conclusão: O conjunto de
resultados mostrou que a linhagem celular Toledo é um excelente modelo para o estudo
da resistência multifatorial em LDGCB.
Apoio Financeiro: FAPERJ, FAPERJ-APQ1, SWISSBRIDGE Foundation, FINEP e
CNPq.
42
27) RESUMO MARINA DAS NEVES GOMES
CORRENTE
ELÉTRICA
CONTÍNUA
DE
BAIXA
INTENSIDADE
E
SEU
POTENCIAL
MUTAGÊNICO
E
GENOTÓXICO
Marina
das
Neves
Gomes1*,
Janine
Simas
Cardoso2,
Venício
Feo
da
Veiga3,
Alvaro
Augusto
da
Costa
Leitão2
&
Carla
Holandino
Quaresma1
1
Laboratório Multidisciplinar de Ciências Farmacêuticas, Faculdade de Farmácia- Universidade Federal do
Rio de Janeiro
Av. Professor Rodolfo Rocco , s/n – Centro de Ciências da Saúde - Bloco B, sub-solo, sala 011. Ilha do
Fundão CEP: 21941-590 - Rio de Janeiro (RJ)
2
Laboratório de Radiobiologia Molecular do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho, Universidade Federal
do Rio de Janeiro. Av. Carlos Chagas Filho, s/n – Centro de Ciências da Saúde - Bloco G, sub-solo, sala G0031. Ilha do Fundão CEP: 21941-902 - Rio de Janeiro (RJ)
[email protected]
Palavras chave: eletroterapia, corrente elétrica contínua, mutagenicidade, genotoxidade.
Correntes elétricas contínuas de baixa intensidade veem sendo estudadas por seu efeito
bactericida, fungicida, antiinflamatório, cicatrizante e antitumoral. O uso de correntes elétricas
contínuas de baixa intensidade (CE) para a destruição de tumores constitui a chamada
eletroterapia tumoral (ETT). Vários são os mecanismos descritos para a atividade antitumoral de
CE, dentre os quais destaca-se: a geração de produtos de eletrólise, com variação do pH; a
formação de microtromboses, que inviabiliza a nutrição dos tumores; a ativação do sistema
imunológico; a eletroosmose; a apoptose e a necrose celular. A ETT possui muitas vantagens
atraentes, como: ausência de efeitos colaterais, baixa ou nenhuma toxidez ao tecido são, baixo
custo e alta eficácia contra tumores sólidos, especialmente. Entretanto, não existe, até o presente
momento, nenhum estudo que comprove ou descarte o potencial mutagênico e genotóxico desta
terapia. No presente trabalho, avaliamos o potencial mutagênico e genotóxico da CE.
Os métodos utilizados para verificação do potencial mutagênico realizados até o presente
S
R
momento foram: o ensaio com rifampicina (Rif  Rif ) e a comparação de curvas de
sobrevivência entre cepas bacterianas selvagens e deficientes em mecanismo de reparo. Para a
medida do potencial genotóxico foi realizado o teste de indução lisogênica e a sobrevivência de
fagos, com restauração pela célula hospedeira. Em todos os ensaios, as suspensões bacterianas
e de bacteriófago foram estimuladas com uma corrente elétrica contínua de 2 mA em tempos de 3,
6 e 9 minutos de estimulação. Os testes foram realizados em um sistema experimental composto
de uma placa de 24 poços adaptada com eletrodos de platina dispostos simetricamente, onde os
poços foram interligados em série por pontes de papel de filtro, permitindo que a suspensão
celular mantenha contato com três situações experimentais distintas: fluxo anódico (FA), fluxo
eletro-iônico (FEI) e fluxo catódico (FC). Este sistema foi alimentado com uma fonte de corrente
elétrica contínua acoplada a um multímetro.
43
Os resultados deste estudo indicam que a corrente elétrica contínua de baixa intensidade
não apresenta efeito genotóxico ou mutagênico nas condições experimentais testadas. Novos
experimentos estão sendo realizados para a confirmação destes resultados que fornecerão dados
inéditos a compreensão dos mecanismos de ação envolvidos com a eletroestimulação.
Apoio Financeiro: Faperj, FUJB, CNPq.
44
28) RESUMO RAFAELA MUNIZ DE QUEIROZ
ESTUDO
DA
INFLUÊNCIA
DO
FATOR
INDUZIDO
POR
HIPÓXIA,
HIF‐1α ,
E
DO
ESTRESSE
OXIDATIVO
NA
MODULAÇÃO
DA
GLICOPROTEÍNA‐P
EM
CÉLULAS
DE
LEUCEMIA
MIELÓIDE
CRÔNICA.
Rafaela
Muniz
de
Queiroz
,
Giselle
Pinto
de
Faria,
Flavia
C.
Vasconcelos,
Raquel
C.
Maia,
Jolie
K.
Kwee.
Introdução: A Leucemia Mielóide Crônica (LMC) é caracterizada pela expansão
clonal de células da linhagem granulocítica sem a perda da capacidade de diferenciação.
Quando não se é possível , ou aconselhado, o transplante de medula óssea o tratamento é
realizado através de quimioterapia, porém no curso do tratamento, muitos pacientes
acabam desenvolvendo o fenômeno MDR (Multidrug Resistance) passando a não
responder mais ao medicamentos. Dentre os vários fatores envolvidos nessa resistência,
estão as proteínas transportadoras de membrana da família ABC tais como glicoproteína P
(Pgp). Essas proteínas atuam como bombas de efluxo e extruem o medicamento do
ambiente intracelular evitando seu acúmulo e consequentemente seu efeito na célula
tumoral. Estresse oxidativo, através das espécies reativas de oxigênio (ROS) e hipóxia,
através do fator induzido por hipóxia (HIF-1α), tem sido relatados como fatores de
resistência em diversos tumores malignos, mas os estudos se focam principalmente em
tumores sólidos. Objetivo: Neste trabalho, estudamos os possíveis mecanismos de
modulação da Pgp por hipóxia e estresse oxidativo na LMC. Métodos: Foram utilizadas
duas linhagens celulares de LMC, K562 e a sua variante que superexpressa a Pgp, K562Lucena1 (Lucena) sob incubação ou não com inibidores de antioxidantes (butionina
sulfoxamina (BSO) e aminotriazol (AT)) ou com o mimetizador de hipóxia, Cloreto de
Cobalto, CoCl2. Ensaios de viabilidade celular foram realizados pelo método colorimétrico
MTT (570nm). A detecção das proteínas HIF-1α, e Pgp, foi realizada por citometria de
fluxo, assim como a funcionalidade da Pgp e a detecção de ROS. Resultados: A expressão
da Pgp na Lucena foi seis vezes maior que a encontrada na K562 conferindo uma
resistência superior a 70% em até 72 horas de cultivo com a vincristina (quimioterápico
45
substrato da Pgp). O aumento dos níveis intracelulares de ROS por inibição simultânea dos
antioxidantes GSH e catalase aumentou a morte celular na Lucena independente da
presença da vincristina nas concentrações de 12 – 60 nM.. A expressão do HIF-1α nas
células K562-Lucena 1 mostrou-se maior que nas células K562, entretanto, não houve
alteração quanto a expressão do HIF-1α na presença de CoCl2 nas duas linhagens. Quando
comparada a expressão de HIF-1α nas células K562-Lucena 1 cultivadas com CoCl2 (10 e
100 µM) e com os inibidores dos antioxidantes verificamos que a expressão de HIF-1α
aumentou em todas as condições e foi até 150% maior nas células cultivadas com BSO
sugerindo não só a participação do ROS mas também da glutationa na modulação da
expressão do HIF-1α. Nas mesmas condições foi vista a atividade da Pgp que diminuiu em
todos os tratamentos, principalmente quando incubadas com 100 µM de CoCl2 e com AT e
BSO onde o efluxo de Rodamina reduziu em 60%. A formação intracelular de ROS nas
células K562-Lucena1 foi detectada nas condições de hipóxia e em presença dos inibidores
de antioxidantes sendo observado, em todas as condições, aumento de ROS intracelular em
mais de 400%. E, os maiores níveis de ROS foram observados nas células cultivadas em
10 µM de CoCl2 e nas duas condições onde a catalase foi inibida (AT e AT+BSO).
Conclusão: A partir dos dados obtidos foi visto a presença da proteína HIF-1α
independente do ambiente hipóxico, inclusive sendo possível uma participação da
glutationa nessa modulação. Além de que a modulação da atividade de Pgp por ROS
parece levar à uma diminuição da viabilidade celular. Finalmente, os resultados alcançados
com a K562-Lucena1 sugerem uma possível correlação inversa entre estresse oxidativo e
condição de hipóxia e a atividade da glicoproteína-P.
46
29) RESUMO NATHALIA DA G. AMADO
O
flavonóide
isoquercitrina
inibe
a
proliferação
de
Glioblastoma
através
da
via
de
Wnt.
Nathália
da
G.
Amado;
Débora
M.
Cerqueira;
Bárbara
Fonseca;
Joaquim
Silva;
Fábio
Menezes;
Vivaldo
Moura‐Neto;
José
Garcia
Abreu.
Flavonóides são compostos polifenólicos abundantes em frutas e vegetais
capazes de influenciar tumorigênese. O Glioblastoma Multiforme Humano (Gbm) é o mais
malígno tumor de linhagem astrocitária, sendo bastante agressivo, com alta capacidade
proliferativa e invasiva. Embora flavonóides como a quercetina tenham sido apontados
como candidatos promissores no tratamento anti-cancer, pouco se sabe sobre os efeitos
e
mecanismos
de
ação
da
isoquercitrina.
Este trabalho investigou ação do flavonóide isoquercitrina em células de
Glioblastoma Multiforme Humano (Gbm) e seu envolvimento com a via de sinalização
Wnt.
Para analisar a ação desse flavonóide as células foram tratadas por 24, 48 e 72h
nas concentrações de 25, 50 e 100µM com o flavonóide isoquercitrina isolado das partes
aéreas de Hyptis fasciculata e com os flavonóides comerciais quercetina, rutina e
isoquercitrina. Com o objetivo de analisar os possíveis efeitos nas células de Gbm
realizou-se ensaio de proliferação com [3H]-timidina e ensaio de viabilidade celular. Os
flavonóides quercetina e rutina somente afetaram a proliferação das células de Gbm após
tratamentos superiores a 24h. Entretanto, concentrações crescentes de isoquercitrina
isolada em nosso estudo e comercial inibiram 50% da proliferação de células Gbm em
24h e aproximadamente 90% em 72h sem afetar a morfologia e a viabilidade celular.
Análise por western blotting de proteínas envolvidas no ciclo celular e apoptose em Gbm
tratados com isoquercitrina revelou que os níveis de ciclina D1 diminuíram enquanto os
níveis de p27 aumentaram, sugerindo que a ação da isoquercitrina ocorre no ciclo celular.
Além disso, o tratamento com a isoquercitrina não foi capaz de induzir a expressão de
caspase 3 clivada, indicando que a isoquercitrina não induz a morte celular das células
Gbm. Observamos ainda que a distribuição da proteína β-catenina foi modificada do
núcleo para o citoplasma após tratamento com isoquercitrina. Além disso, através de
western blot foi possível observar que o tratamento reduziu os níveis da proteína βcatenina nuclear sem alterar os níveis totais desta proteína. O tratamento com a
isoquercitrina também reduziu os níveis da proteína GSK-3β, sugerindo que a
isoquercitrina regula negativamente a via canônica de Wnt.
Esses resultados mostram que o flavonóide isoquercitrina é capaz de
promover diminuição significativa da proliferação de células de Gbm, sem induzir
apoptose e atuando em mecanismos envolvidos diretamente no ciclo celular e
possivelmente envolvendo a via Wnt/β-catenina.
47
30) RESUMO RENATA ZARDO
NOVOS
DERIVADOS
DA
ISATINA
APRESENTAM
AÇÃO
ANTITUMORAL
CONTRA
TUMOR
ASCÍTICO
DE
EHRLICH
ZARDO,
RS1;
SILVA,
BV2;
ANDRADE,
SYR1;
GARDEN,
SJ2;
VIOLANTE,
FA2;
PINTO,
AC2;
FERNANDES,
PD1.
1Laboratório
de
Farmacologia
da
Inflamação
e
do
Óxido
Nítrico,
ICB;
2Instituto
de
Química.
Universidade
Federal
do
Rio
de
Janeiro.
Introdução: A isatina (1H-indol-2,3-diona) é uma molécula versátil que apresenta várias
atividades biológicas, incluindo ação anti-proliferativa e pró-apoptótica. Esta flexibilidade
sintética permite a síntese de uma grande variedade de derivados. O Tumor ascítico de
Ehrlich (TAE) é um tumor derivado de adenocarcinoma murino, de crescimento rápido e
agressivo. O objetivo deste trabalho foi avaliar uma possível atividade antitumoral de
novos derivados da isatina no modelo de TAE in vivo e in vitro.
Métodos: In vitro: Células do TAE foram coletadas a partir de camundongos Swiss (2528g), contadas, plaqueadas na concentração de 106 células/mL em RPMI/ 10% soro fetal
bovino e incubadas a 370C/5%CO2. As células foram incubadas com veículo
(DMSO/RPMI), derivados da isatina (ISA003, ISA085, ISA147, ISA160 e ISA162), à 10,
30 e 100 µM. Após 6 ou 12 h, as células foram contadas pelo método de exclusão com
azul de tripan (n=4, cada um em triplicata). In vivo: 0.5 x 106células de TAE foram
injetadas intraperitonealmente em camundongos Swiss (20-25g, n=5-8). Após 24h e
durante 9 dias consecutivos, os camundongos receberam tratamento oral do veículo
(DMSO/TWEEN80), derivados da isatina (ISA003, ISA085, ISA147, ISA160 e ISA162), à
10, 30 e 100 mg/kg e vincristina (0,5 mg/kg, i.p). No 10°dia os animais foram sacrificados,
o líquido ascítico coletado e contado o número total de células do líquido ascítico (LA). O
número de total de leucócitos do sangue (S) e do lavado de medula (LM) também foram
determinados. Os resultados foram expressos como média±desvio padrão. Análise
estatística foi realizada por ANOVA seguida de Bonferroni (*p<0.001).
Resultados: Após 6 and 12h as células do TAE cresceram 121% e 93.5% (2.4±0.1x10 6
cel/mL e 1.9±0.05 x106 cel/mL, respectivamente). A Incubação com ISA003 reduziu a
proliferação celular em 8.3% (2.2±0.08 x106 cel/mL) e 2.1% (1.83±0.05 x106 cell/mL),
para 6 e 12 horas, respectivamente. ISA147 reduziu a proliferação celular em 40.4%
(1.43±0.05*x106 cel/mL) e 41.2% (1.1±0.08* x106 cel/mL). ISA160 reduziu a proliferação
em 1.2% (2.4±0.16 x106 cel/mL) e 25.1% (1.4±0.08*x106 cel/mL) e a ISA162 reduziu a
proliferação em 31.3% (1.67±0.05* x106 cel/mL) e 15.2% (1.47±0.21x106 cel/mL). A
administração oral do veículo resultou em 9.5±0.2X107; 5.1±0.24 e 2.3±0.3 cel/mL no LA,
S e LM, respectivamente. A Vincristina reduziu a contagem aos valores de: 0.6±0.09*;
48
0.8±0.6*; e 0.6±0.2* cel/mL, respectivamente. ISA003 inibiu o número de células totais no
AL em 36.8% (6.8±0.5*x107cel/mL); no S em 44.4% (2.5±0.1*x107cel/mL cell/mL) e no ML
em 36.2% (1.3±0.3*x107cel/mL). ISA147 inibiu o número de células totais no AL em
47.8% (5.0±0.2*x107cel/mL); no S em 65.3% (1.6±0.3*x107cel/mL cell/mL) e no LM em
38.1% (1.3±0.3*x107cel/mL). ISA160 inibiu o número de células totais no AL em 43.2%
(5.4±0.3*x107cel/mL); no S em 82.2% (0.8±0.1*x107cel/mL) e no LM em 81.9% (0.4±0.01*
x107cel/mL). ISA162 inibiu o número de células totais no AL em 40.4%
(6.6±0.3*x107cel/mL); no S em 82% (0.76±0.05* x107cell/mL) e no LM em 80.9%
(0.4±0.04* cel/mL).
Discussão: Os novos derivados da isatina demonstraram capacidade de reduzir a
proliferação celular in vitro, exceto a ISA003. In vivo, os derivados da isatina reduziram o
crescimento do tumor ascítico de Ehrlich, apresentando uma significativa redução do
número de leucócitos totais no sangue e na medula óssea. A ISA147 foi o derivado que
apresentou os melhores resultados tanto in vitro como in vivo.
Suporte financeiro: CAPES, CNPq e FAPERJ.
49
31) RESUMO Roris, S.M.,
IMPLANTAÇÃO
ESTEREOTÁXICA
DE
UMA
LINHAGEM
DE
GLIOBLASTOMA
HUMANO
EM
CÉREBROS
DE
CAMUNDONGOS
IMUNOCOMPETENTES:
UM
MODELO
PERTINENTE
PARA
O
ESTUDO
IN
VIVO
DO
CRESCIMENTO
TUMORAL
Roris,
S.M.,
König,
S.,
Programa
de
Oncobiologia‐UFRJ/
ICB
A alta agressividade dos tumores cerebrais primários de origem glial (gliomas),
bem como as limitações dos recursos para o seu tratamento (complexidade funcional do
órgão, limitação do crescimento pela caixa craniana e contexto imunológico específico),
tornam fundamental o desenvolvimento de modelos de estudo intracerebrais. Frente às
dificuldades e ao alto custo de manutenção de camundongos imunodeficientes nos
nossos biotérios, objetivamos estabelecer um modelo de crescimento tumoral
intracerebral em camundongos imunocompetentes.
Três diferentes concentrações de células da linhagem de glioblastoma humano
U87 (0,25.106, 0,5.106 e 1,0.106 células em 3 µl de meio de cultura sem soro, na
velocidade de 0,15 µl por minuto) foram injetadas no caudado-putâmen de camundongos
suiços machos e adultos. No periodo de 100 dias após a cirurgia, >56% dos animais
tiveram uma evolução fatal (n=55), correlacionada com a presença de uma massa
tumoral observável macroscópicamente no exame pos-mortem. Nossos resultados
mostram que a injeção de 0,5.106 células U87 é a mais pertinente para o estabelecimento
do modelo: (i) esses animais apresentaram uma média de sobrevida pós-cirurgia de 39
dias (com 42% de sobrevida até o 100°
dia)(n=26), contra, respectivamente, 49 e 55
dias para as injeções de 0,25.106 (n=11) e 1,0.106 células U87 (n=18); (ii) a análise por
coloração hematoxilina-eosina do tecido cerebral desses animais mostrou características
histológicas similares às do tumor primário humano, tais o fenótipo invasivo e a
organização em pseudopaliçadas das células tumorais, àreas de hemorragia e de
necrose.
Concluimos que a injeção estereotáxica de células tumorais humanas da linhagem
U87 em cérebro de camundongos suiços imunocompetentes consiste num modelo in vivo
50
de baixo custo e pertinente para o estudo da biologia tumoral dos gliomas.
Apoio financeiro FAPERJ-APQ1.
51
32) RESUMO ROBERTO IRINEU DA SILVA
Characterization
of
impact
of
polymorphisms
in
XPA,
XPD,
XRCC1,
XRCC3
and
RAD51
DNA
repair
genes
in
both,
risk
for
susceptibility
and
early
response
to
chemotherapy
in
Childhood
patients
with
Acute
lymphoblastic
Leukemia
Irineu
R‐S1,2,3;
Lage
C1;
Ornellas
MH3;
Dobbin
J2;
Britto
C4;
Cardoso
A4;
Apolinário
TF2,3;
Hatagima
A5;
Leitão
A1
and
Alves
G2
1
–
Laboratório
de
Radiobiologia
Molecular
–
IBCCF;
2
–
Laboratório
de
Genética
Aplicada
‐
Serviço
de
Hematologia
do
INCa;
3
–
Departamento
de
Patologia
e
Laboratório
–
Uerj;
4
–
Laboratório
de
Biologia
Molecular
e
Doenças
Endêmicas
‐
Instituto
Oswaldo
Cruz;
5
–
Laboratório
de
Genética
–
Instituto
Oswaldo
Cruz
[email protected][email protected]
DNA
repair
mechanisms
constitute
in
a
cellular
response
to
DNA
damage
and
they
are
implicating
in
the
restoration
of
normal
sequence
and
structure
of
this
macromolecule.
Thus,
these
mechanisms
play
a
central
role
in
maintaining
the
integrity
of
the
genome
preventing
mutation
and
cancer
by
identifying
and
removing
damaged
DNA
that
was
produced
by
environmental
carcinogens
or
products
generated
by
cellular
metabolism
oxidative. Because
of
this,
genetic
polymorphisms
in
these
genes
that
affect
repair
capacity
of
their
correspondent
enzymes
have
been
considerated
as
important
factors
not
only
for
individual
variation
related
to
childhood
acute
lymphoblastic
leukemia
(LLA)
risk
but
also
for
individual
response
of
childhood
patients
treated
with
chemotherapy. Association
between
cancer
susceptibility
and
common
polymorphisms
in
several
DNA
repair
genes,
including
XPA
and
XPD
from
the
Nucleotide
Excision
Repair
mechanism
(NER),
in
XRCC1
from
the
Base
Excision
Repair
mechanism
(BER),
as
well
as
in
RAD51
and
XRCC3
from
the
Recombination
Repair
mechanism
(HRR),
suggested
some
allelic
variant
might
be
responsible
for
lower
repair
capacity
leading
to
lesions
in
DNA.
This,
by
its
turn,
would
generate
cancer
cells
by
occurring
of
mutations
in
genes
involved
in
proliferation,
survival
and
apoptosis.
Regarding
studies
about
outcome
of
individuals
submitted
to
chemotherapy
against
various
types
of
cancer,
it
is
indicated
that
allelic
polymorphism
associated
with
optimal
DNA
repair
capacity
increases
the
survival
of
tumor
cells
by
decreasing
of
chemotherapy‐induced
DNA
damage
in
its
genome. On
the
contrary,
carriers
of
the
variant
allelic
with
sub‐optimal
DNA
repair
capacity
showed
more
chemotherapy‐induced
DNA
damages,
with
subsequently
more
tumor
cell
death
with
a
putative
better
clinical
outcome.
Facing
these
informations,
we
decided
to
analyze,
by
PCR‐RFLP
analysis,
the
association
between
polymorphisms
of
five
DNA
repair
genes
(XPA
G23A,
XPD
Lys751Gln,
XRCC1
Arg399Gln,
XRCC3
Thr241Met
and
RAD51
G135C)
and
LLA
risk
performing
a
case‐control
study
(n
=
50
and
n
=
59,
respectively).
Additionally,
the
influence
of
52
these
same
polymorphisms
in
modulation
of
early
outcome
developmented
in
patients
(n=
35)
with
LLA
submitted
to
chemotherapy
were
observed.
Results
from
this
work
suggest
that
variant
polymorphisms
associated
with
low
capacity
repair
in
XRCC3
(241Met,
RR=1,7
e
OR=1,9),
RAD51
(RAD51C,
RR=
2,6
e
OR=3,4)
and
XPD
(751Gln,
RR=1,7
e
OR=2,2)
were
significative
occurrence
in
case
group
being
this
in
according
with
previous
studies
in
opposite
to
XPA
(5´UTR
G,
RR=
0,55
e
OR=
0,78)
and
XRCC1
(399Gln,
RR=
0,84
e
OR=0,72)
genes,
that
were
not
significantly
associated
with
LLA
risk
in
this
group.
Regarding
the
impact
of
polymorphisms
in
these
genes
in
modulation
of
early
response
to
chemotherapy,
it
was
demonstrated
that
allelic
polymorphisms
associated
with
optimal
DNA
repair
capacity
for
XPA,
XRCC3
and
RAD51
genes
were
significantly
associated
with
resistance
to
this
therapy
phase
(OR
values
were
respectively
equal
to
3,60;
2,63
and
2,80
).
In
conclusion,
it
was
demosntrated
in
this
work
that
polymorphisms
associated
with
reduced
DNA
repair
capacity
in
XPD,
XRCC3
and
RAD51
genes
constitute
a
significant
risk
factor
for
LLA.
Additionaly,
it
was
showed
that
optimal
DNA
repair
capacity
in
XPA,
XRCC3
and
RAD51
are
implicated
in
resistance
to
chemotherapy.
53
33) RESUMO RODRIGO SILVA DE SANT’ANNA
Análise
do
secretoma
da
saliva
de
indivíduos
com
leucoplasia
SANTANA,
R.S.
(IC)1;
CAMISASCA,
D.R.1,3;
GONÇALVES,
L.R.4;
DIAS,
F.5;
CHAVES,
S.Q.L.2;
BROWN,
G.A.1;
PEREIRA,
D.A.1
1
‐
Laboratório
de
Genética
Aplicada,
Serviço
de
Hematologia,
Instituto
Nacional
do
Câncer,
HC
I,
RJ,
Brasil.
2
‐
Programa
de
Pós‐Graduação
em
Patologia,
Universidade
Federal
Fluminense
(UFF),
RJ,
Brasil.
3
‐
Patologia
(Bucodental),
Universidade
Federal
Fluminense
(UFF),
RJ,
Brasil.
4
‐Laboratório
de
Química
de
Proteínas,
Departamento
de
Bioquímica,
Instituo
de
Química,
Universidade
Federal
do
Rio
de
Janeiro
(UFRJ),
RJ,
Brasil.
5
‐
Serviço
de
Cabeça
e
Pescoço,
HC
I,
Instituto
Nacional
do
Câncer,
HC
I,
RJ,
Brasil.
Introdução:
O
diagnóstico
de
leucoplasia
oral
ainda
é
definido
por
exclusão
de
qualquer
outra
lesão
branca
conhecida
e
é
conhecida
como
o
precursor
mais
usual
de
lesões
epiteliais
na
cavidade
oral.
Objetivo:
Esse
estudo
tem
como
objetivo
comparar
um
pool
de
saliva
de
pacientes
com
leucoplasia
oral
e
de
um
grupo
controle
através
da
eletroforese
de
géis
2D
para
procurar
possíveis
proteínas
específicas
da
doença
Metodologia:
O
grupo
leucoplasia
foi
composto
por
10
pacientes
(4
do
sexo
masculino
e
6
do
feminino,
±
73,7
anos)
com
diagnóstico
confirmado
por
teste
histopatológico.
Os
pacientes
foram
selecionados
do
Serviço
de
Estomatologia
da
Odontoclínica
Central
do
Exército
(OCEx,
RJ
–
Brasil)
e
no
INCA.
Todos
os
pacientes
tiveram
a
saliva
coletada
por
5
minutos,
no
mínimo
uma
hora
depois
da
última
refeição.
A
saliva
dos
indivíduos
controles,
dez
adultos
não
fumantes,
foi
coletada
neste
mesmo
procedimento.
Inibidor
de
protease
e
EDTA
foram
adicionados
às
amostras,
que
posteriormente
foram
submetidas
à
centrifugação
e
foram
estocadas
a
‐80º
C.
A
concentração
de
proteínas
foi
determinada
através
do
kit
Bio‐Rad
DC‐Protein
Assay.
As
proteínas
foram
precipitadas
com
acetona
gelada
e
1
mg
do
total
de
proteínas
salivares
foram
separadas
através
da
eletroforese
com
gel
2D
com
a
abrangência
do
pH
entre
3
e
10
(fita
de
18
cm).
A
demarcação
dos
spots
e
o
matching
foram
efetuados
através
do
software
ImageMaster
5.0.
A
identificação
das
proteínas
foi
feita
pelo
espectrômetro
de
massa
MALDI‐TOF‐TOF
e
os
dados
foram
analisados
utilizando
o
banco
de
dados
não‐redundantes
de
proteínas
do
software
Mascot.
54
Resultados
e
perspectivas:
Uma
média
de
226
spots
foram
identificados
nos
3
géis
do
grupo
leucoplasia
e
uma
média
de
262,3
spots
no
grupo
controle.
Cinco
spots
foram
analisados
como
diferencialmente
expressos,
estando
em
quantidade
aumentada
na
leucoplasia.
Apolipoproteína‐
A1
e
Cistatina‐1
são
as
proteínas
mais
significativas
entre
elas.
Diferenças
entre
o
perfil
protéico
dos
géis
2D
na
comparação
entre
o
grupo
leucoplasia
e
o
grupo
controle
podem
ser
observadas.
A
validação
por
Western‐Blot
dos
dados
obtidos
com
amostras
de
novos
indivíduos
pode
revelar
a
importância
destas
proteínas
nas
leucoplasias
orais.
55
34) RESUMO MARCIA GRACINDO DA SILVA
ANÁLISE
FUNCIONAL
DE
MODELO
DE
CARDIOPATIA
DILATADA
INDUZIDA
POR
DOXORRUBICINA.
Silva,
M.G.1,3,
Tavares,
D.F.
1,
Galina
Filho,
A.2,
Mattos,
E.C.3,
Carvalho,
D.P.1,
Pereira,
J.C.2,
dos
Santos,
R.S.2,
Costa,
M.E.W.F1,
Kurtenbach,
E.1
1
Instituto
de
Biofísica
Carlos
Chagas
Filho,
UFRJ
2
Instituto
de
Bioquímica
Médica,
UFRJ
3
Ecodata
Exames
Médicos,
ECODATA
Palavras‐chave:
cardiopatia,
doxorrubicina,
ecocardiografia,
hipotireodismo,
mitocôndria
OBJETIVOS:
A
doxorrubicina
tem
seu
uso
limitado
pela
possibilidade
de
indução
de
cardiomiopatia
dilatada
cujos
mecanismos
ainda
não
são
totalmente
esclarecidos
(Eur.
J.
Cardiothoracic.
Surg.
30:
611,
2006).
Este
trabalho
teve
como
objetivo
reproduzir
e
analisar
aspectos
funcionais
em
modelo
animal
de
toxicidade
cardíaca
relacionada
com
a
doxorrubicina.
MÉTODO:
Ratos
Wistar
com
4
meses
de
idade
receberam
doxorrubicina
por
via
intraperitoneal
em
dose
cumulativa
de
7,5
ou
20
mg/Kg,
ou
solução
salina.
RESULTADOS:
A
função
mitocondrial
foi
avaliada
em
fragmento
de
tecido
cardíaco,
por
oximetria
de
alta
resolução,
tendo
sido
observada
uma
redução
da
variação
do
consumo
de
oxigênio
após
a
administração
de
inibidor
do
complexo
I
mitocondrial
(rotenona),
indicando
comprometimento
deste
complexo,
em
ambos
os
grupos
que
receberam
doxorrubicina,
em
relação
ao
grupo
controle
(31,24
±
7,45
e
38,22
±
29,64
vs
146,18
±
39
mg.min;
p<0,01).
O
comprometimento
ventricular
esquerdo
foi
avaliado
por
ecocardiograma.
Nos
animais
que
receberam
20
mg/Kg
(n=9)
foram
detectados
aumento
do
diâmetro
sistólico
final
do
ventrículo
esquerdo
(0,47
±
0,089
vs
0,41
±
0,057
cm,
p<0,05);
redução
da
relação
entre
os
diâmetros
da
aorta
e
do
átrio
esquerdo
(0,766
±
0,17
vs
1
±
0;
p<0,05)
e
redução
da
fração
de
ejeção
do
ventrículo
esquerdo
(63
±
4
vs
76
±
5%,
p<0,05).
Em
animais
que
desenvolveram
falência
cardíaca
foi
notado
padrão
de
hipotireodismo
de
origem
periférica,
com
elevação
do
nível
sérico
de
hormônio
tireoestimulante
(25,4
±
5,5
vs
0,54
±
0,21
ng/dL,
p<0,001)
e
redução
de
tiroxina
(0,59
±
0,07
vs
3,48
±
1,29
μg/dL,
p<0,001,
n=4
em
cada
grupo).
O
perfil
de
expressão
gênica
de
enzimas
participantes
do
sistema
de
degradação
proteica
da
ubiquitina‐
proteassoma
foi
avaliado
no
tecido
cardíaco,
por
PCR
em
tempo
real.
Foi
observada
indução
dos
genes
de
MuRF
1
e
atrogina
1
em
ambos
os
grupos
experimentais,
dose‐relacionada,
além
de
perfil
bimodal
da
expressão
de
MuRF
2,
com
repressão
na
presença
da
menor
dose
e
indução
no
grupo
que
recebeu
20
56
mg/Kg
de
doxorrubicina
(p<0,05).
CONCLUSÃO:
Foi
reproduzido
modelo
de
toxicidade
cardíaca
por
doxorrubicina
em
ratos,
observando‐se
alteração
funcional
mitocondrial
em
baixa
dose,
antes
do
desenvolvimento
de
falência
cardíaca,
e
que
persistiu
após
ser
estabelecida
uma
dilatação
e
disfunção
sistólica
do
ventrículo
esquerdo
acompanhada
de
alteração
funcional
tireoideana.
Em
ambas
as
doses
de
doxorrubicina
também
foi
notada
alteração
do
perfil
de
expressão
gênica
de
enzimas
do
sistema
da
ubiquitina‐proteassoma
no
tecido
cardíaco.
Apoio
Financeiro:
CNPq
e
FAPERJ
57
35) RESUMO CLARISSA RODRIGUES NASCIMENTO
PRODUTOS
TUMORAIS
MODULAM
A
PRODUÇÃO
DE
CITOCINAS
DURANTE
A
DIFERENCIAÇÃO
DE
CÉLULAS
DENDRÍTICAS
HUMANAS
Nascimento,
C.R.,
Motta,
J.M.G.,
Rumjanek,
V.M.
Instituto de Bioquímica Médica, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro,
Brasil.
Tumores sólidos criam em torno de si um microambiente com características
immunossupressoras. Entre os mecanismos de escape tumoral, estão as alterações em
células dendríticas (DCs), impedindo, assim, uma resposta imune eficaz contra o tumor.
O objetivo desse estudo é avaliar a diferenciação de DCs sob a influência de produtos de
células leucêmicas. Para isso, monócitos obtidos de doadores saudáveis foram cultivados
na presença de IL-4 e GM-CSF, estímulos para a sua diferenciação em DCs imaturas.
Durante esse processo, os monócitos perdem a expressão de CD14 e passam a
expressar CD1a. Sobrenadantes de K562, uma linhagem derivada de leucemia mielóide
crônica, foram adicionados à cultura de monócitos em diferenciação e a expressão de
CD14 e CD1a analisada por citometria de fluxo após 5 dias em cultura. Na presença dos
produtos tumorais, a expressão de CD14 se manteve alta enquanto a expressão de
CD1a se manteve baixa. Além disso, os monócitos que foram estimulados a se
diferenciar em DCs na presença do sobrenadante tumoral, secretaram mais IL-1β e TNFα. A adição de IL-1β exógena à cultura de monócitos em diferenciação mimetizou o efeito
do sobrenadante tumoral. Esses resultados sugerem que produtos de células leucêmicas
interferem na diferenciação de monócitos em células dendríticas, estimulando a secreção
de citocinas inflamatórias por essas células.
58
36) RESUMO CARLOS GARCIA
Differential Proteome Analyses of Serum from Patients with Hodgkin's
Lymphoma According to Epstein-Bar Virus Status
Musacchio,
J.G.1,
Fischer,
J.S.G.2,
Garcia,
C.H.S.2,
Carvalho,
P.C.3,
Scheliga
A.4,
Vieira,
F.M.A.C.1,
Morais,
J.C.O.5,
Domont,
G.B.2,
Spector,
N.1,
Carvalho,
M.G.C.6
1
Hematology Service, Federal University of Rio de Janeiro (UFRJ), Rio de Janeiro
(RJ), Brazil; 2Department of Biochemistry, Chemistry Institute, UFRJ, RJ, Brazil;
3
Systems Engineering and Computer Science Program, UFRJ, RJ, Brazil; 4Oncology
Service, National Institute of Cancer, RJ, Brazil; 5Pathology Department, UFRJ, RJ,
Brazil; 6Institute of Biophysics Carlos Chagas Filho, UFRJ, RJ, Brazil.
Hodgkin’s Lymphoma (HL) is a malignant lymphoid tumor with cure rates close to
90%. Such neoplasy has been extensively investigated regarding a causal infection
character. The Epstein-Barr Virus (EBV), a lymphotropic herpesvirus, came out as likely
etiologic agent. EBV is widespread in about 90% of human population and it is associated
with 50% of HL cases. Scientific investigations attempt to clarify the influence of EBV and
bystanders through the pathophysiology of HL, notwithstanding, which mechanisms might
be involved in pathogenesis of EBV-negative HL remains to be elucidated. With this aim,
the present study was carried out to identify the differences in the serum protein from
patients with HL and from health individuals according to EBV status using twodimensional gel electrophoresis analysis and mass spectrometric identification. Proteins
with different amount among groups of study were excised for identification. Those
proteins were CFB, ITIH4, HP, HPX, A1BG, SERPINA3, plasminogen, alpha-1B
glycoprotein, alpha-1 antichymotrypsin, serum fibrinogen beta and gamma chains. Most of
them are related to inflammatory response and its pattern among the groups shows
remarkable qualitative differences. As far as we know, no proteomic approach yet
published has correlated the EBV-positive and EBV-negative forms of HL with respect to
their protein pattern. Such comparative results may be disease elucidative and,
furthermore, contributive to better understanding of the association of EBV to the HL
pathogenesis.
Key Words: Epstein-Barr virus, Hodgkin’s Lymphoma, Mass Spectrometry,
Proteome, Serum.
Supported by: CAPES, CNPq, FAPERJ and Genesis Molecular Biology
Laboratory.
59
37) RESUMO DANIELLY CRISTINY FERRAZ DA COSTA
Cellular
and
Structural
Modulation
of
p53
Tumor
Suppressor
Protein
by
Resveratrol
Costa,
D.
C.
F.1,
Casanova,
F.1,
Fialho,
E.
2,
Silva,
J.
L.1
1
2
Instituto de Bioquímica Médica, IBqM, UFRJ.
Instituto de Nutrição Josué de Castro, INJC, UFRJ.
Resveratrol, a dietary constituent found in grapes, berries and peanuts, is one of the most
promising agents for cancer prevention. The anti-tumoral activity of this compound is
based on its capacity to inhibit diverse cellular events during all three stages of
carcinogenesis (initiation, promotion and progression). The p53 tumor suppressor protein
plays an essential role in preventing cancer development, by inducing cell cycle arrest or
apoptosis in response to cellular stress. Resveratrol has been shown to induce p53
accumulation in different tumor cell lines. However, the mechanisms by which this
compound modulates p53 activity are not completely understood. Firstly, we tested the
effects of resveratrol on MCF-7 human breast cancer cells, which expresses constitutively
wild type p53. MTT reduction cell viability assay showed that resveratrol promoted a
cytotoxic effect on MCF-7 cells in a dose and time dependent manner. Resveratrol in a
concentration of 150µM was able to impair 60% and 75% of cell growth after 24 and 48
hours of treatment, respectively. In addition, resveratrol (50-200µM) increased p53 protein
levels in MCF-7 cells after 24 hours of treatment, without altering p53 transcript levels. In
order to investigate a possible interaction between resveratrol and p53, we performed
structural analysis using fluorescence spectroscopy. Resveratrol promoted a decrease in
fluorescence intensity of both purified p53 core domain and full length p53. Taken
together, our results provide evidence that resveratrol possibly induces the stimulation of
p53 protein levels in MCF-7 cells by regulating post-transcriptional cellular processes.
Moreover, structural data suggest that resveratrol might directly modulate p53 function by
interacting with this protein.
Keywords: resveratrol, MCF-7, p53.
Supported by IMBEBB, FAPERJ and CNPq.
60
38) RESUMO PALOMA S. SOUZA
Vincristina
induz
apoptose
em
linhagem
de
leucemia
mielóide
crônica
através
da
modulação
de
xiap
e
abcb1
Souza,
P.S.1,2,
Vasconcelos,
F.C.1,2;
Nestal
de
Moraes,
G.1,2;
Reis,
F.R.S.1,2;
Silva,
K.L.1,2;
Maia,
R.C.1
1
Laboratório
de
Hematologia
Celular
e
Molecular
–
Hospital
do
Câncer
I,
INCA,
Rio
de
Janeiro,
Brasil;
2
Programa
de
Pós‐Graduação
em
Oncologia
–
INCA,
Rio
de
Janeiro,
Brasil;
Introdução:
A
superexpressão
da
glicoproteína
P
(Pgp)
e
das
proteínas
inibidoras
da
apoptose
(IAPs)
–
survivina
e
XIAP
–
podem
conferir,
em
células
tumorais,
o
fenótipo
de
resistência
a
múltiplas
drogas
(MDR).
Pgp
é
uma
proteína
transmembrana
de
efluxo,
codificada
pelo
gene
ABCB1.
Entretanto,
alguns
estudos
têm
demonstrado
que
além
da
sua
localização
na
membrana
plasmática,
a
Pgp
pode
estar
localizada
em
organelas
citoplasmáticas.
O
objetivo
deste
estudo
foi
determinar
a
relação
entre
Pgp/ABCB1
e
as
IAPs
(XIAP
e
survivina)
mediante
um
estímulo
farmacológico.
Além
disso,
nós
objetivamos
esclarecer
a
relação
entre
a
localização
subcelular
da
Pgp
com
a
apoptose.
Materiais
e
Métodos:
A
linhagem
K562
(leucemia
mielóide
crônica
humana)
foi
incubada
com
600nM
de
vincristina
(VCR)
nos
tempos
de
0h,
2h,
6h,
8h,
18h
e
24h.
A
morte
celular
foi
avaliada
através
do
ensaio
de
anexina
V/
Iodeto
de
propídeo
(PI),
ativação
caspase
3
e
fragmentação
do
DNA,
por
citometria
de
fluxo.
O
ciclo
celular
foi
avaliado
pela
marcação
de
PI,
por
citometria
de
fluxo.
As
expressões
de
RNAm
de
ABCB1,
XIAP
e
survivina
foram
avaliadas
por
PCR
em
tempo
real
e
as
expressões
protéicas
por
imunofluorescência
e
Western
blot.
Resultados:
O
tratamento
com
VCR
foi
capaz
de
induzir
um
perfil
apoptótico,
na
linhagem
K562,
a
partir
de
8h
de
incubação
e
direcionou
a
uma
parada
no
ciclo
celular
na
fase
G2/M
(8h
‐
35%,
18h
‐
60%
e
24h
‐
62%).
Foi
possível
verificar
um
aumento
na
expressão
do
RNAm
da
XIAP
entre
2h
e
6h
(18x)
de
incubação
com
VCR,
seguido
de
uma
redução
progressiva
até
24h
(5x).
Essas
alterações
também
foram
observadas
nos
níveis
protéicos
da
XIAP.
A
expressão
do
RNAm
da
survivina
aumentou
nos
tempos
de
2h
(1,5x)
e
6h
(2x),
diminuiu
nos
tempos
de
8h
e
18h,
e
voltou
a
aumentar
em
24h
(2,5x).
Os
níveis
protéicos
de
survivina
variaram
a
partir
de
18h
mantendo‐se
com
maior
expressão
protéica
até
24h.
Em
adição,
o
cultivo
da
K562
na
presença
de
VCR
induziu
um
aumento
progressivo
na
expressão
do
RNAm
de
ABCB1,
a
partir
de
8h
de
incubação,
sendo
possível
detectar
um
aumento
de
119x
em
24h.
O
ensaio
de
imunofluorêscencia
demonstrou
a
expressão
da
Pgp
no
núcleo
e
no
citoplasma
das
células
K562.
61
Conclusões:
A
linhagem
K562
apresentou
um
perfil
de
resistência
a
apoptose
associada
à
expressão
gênica
e
protéica
da
XIAP.
Entretanto,
a
diminuição
de
XIAP
favoreceu
a
ativação
de
caspase‐3
e
consequentemente
a
apoptose.
O
aumento
da
expressão
de
survivina
nos
tempos
mais
tardios
não
preveniu
a
apoptose,
sugerindo
sua
associação
com
a
parada
do
ciclo
celular.
Além
disso,
a
superexpressão
do
RNAm
de
ABCB1
seguido
da
localização
nuclear
e
citoplasmática
não
conferiu
resistência
as
células
K562.
A
correlação
inversa
entre
as
expressões
gênicas
de
XIAP
e
ABCB1
diante
de
estímulo
farmacológico
indica
que
a
interação
entre
as
IAPs
e
a
Pgp
necessita
ser
mais
explorada
no
contexto
da
quimiosensibilidade
e
quimioresistência.
Apoio
Financeiro:
FINEP,
FAPERJ‐APQ1,
FAPERJ‐PENSARIO,
Fundação
Swissbridge.
39) RESUMO MARCELO SOARES DA MOTA E SILVA
Estudo
do
polimorfismo
dos
genes
GSTM1
e
GSTT1
em
DNA
circulante
de
pacientes
portadores
de
Glioblastoma
multiforme
Marcelo
Soares
da
Mota
e
Silva
(mestrando)
e
Dra.
Maria
da
Glória
da
Costa
Carvalho
Laboratório de Controle da Expressão Gênica – IBCCF
Contatos: [email protected]
RESUMO
Polimorfismos são variações na seqüência de nucleotídeos do DNA
genômico, tais como deleções, inserções, duplicações e outras. Os
polimorfismos podem ou não provocar alteração na função protéica e no
fenótipo. Eventualmente pode ocorrer a deleção de ambos os alelos de um
determinado gene. Neste caso, a proteína que seria codificada, caso o gene
estivesse presente, não será expressa. Esta situação (deleção homozigótica) é
bastante freqüente para alguns genes, dentre os quais o GSTT1 e o GSTM1
que são genes que codificam enzimas de detoxicação (glutationa S-transferase
teta 1, e glutationa S-transferase mu 1, respectivamente). Considerando que as
enzimas de detoxicação têm um papel fundamental na biotransformação de
xenobióticos (muitos deles cancerígenos), a falta da expressão destas pode
62
acarretar uma menor proteção e conseqüentemente uma maior
susceptibilidade ao desenvolvimento de doenças de perfil citotóxico, em
especial, o câncer. Este trabalho se propôs a traçar o perfil genotípico de uma
determinada população de pacientes portadores de tumores cerebrais do tipo
glioblastoma multiforme (GBM) para os genes GSTT1 e GSTM1. Esta análise
foi realizada a partir de DNA circulante, que é o DNA que circula livre no
plasma sanguíneo, ou seja, é encontrado fora das células.
Sabe-se que tanto nos indivíduos saudáveis quanto naqueles portadores de
neoplasias malignas, pode ser encontrado DNA na forma livre em seu plasma
sanguíneo (DNA circulante); porém muitos trabalhos têm demonstrado que no
caso dos portadores de câncer, os níveis de DNA circulante são em geral bem
mais altos, e representam as alterações genéticas que ocorrem no tumor. A
partir deste contexto, este trabalho se propõe a analisar o polimorfismo dos
genes citados fazendo uso de fragmentos de DNA circulante no plasma
sanguíneo, os quais podem refletir eventos oncológicos que ocorram no tumor
63
40) RESUMO MONICA FARAH PEREIRA
Pterodon
pubescens
Induces
Cell
Cycle
Arrest
By
Reducing
NF‐kB
Activation
Pereira,
M.F.(1);
Martins,
T.M.(1);
Silva,
M.C.C.(1);
Dalmau
S.R.(1);
Barja‐Fidalgo,
C.(2);
Albano,
R.M.(1)
;
Coelho,
G.P.C.(1)
and
Sabino,
K.C.C.(1)
(1)
Departamento de Bioquímica; (2) Departamento de Farmacologia e Psicobiologia,
IBRAG, UERJ
The use of plant as a source of substances with anti-tumor effects has been demonstrated
as potential alternative for treating cancer. Pterodon pubescens (Sucupira branca), a
native plant from Brasil, is popularly known by the anti-arthritic properties of the ethanolic
extract of its seeds (OPp). Anti-proliferative effects on leukemic cell have been
demonstrated. In this work the OPp was sub-fractioned pursuing a sample with higher
biological action and the effects on cell cycle of leukemic cells and on expression of NFkB and cyclins were demonstrated. OPp was obtained by treating seeds with ethanol (15
days). OPp was fractionated (partition) with hexan and the hexan fraction (Hex) was subfractionated (silica column) with different eluents resulting in eight sub-fractions (SF1-8).
SF5 showed a major peak in chromatographic profile (GC) and higher cytotoxic effects
(MTT method) on K562 cells. SF5 (30 µg/mL) reduced cell viability by 83 ± 1% (p<0,001)
in 48h and induced cell cycle arrest (flow cytometry) in G1 phase, increasing the cell
number in this phase (68 ± 13%, p < 0.05). SF5 increased cyclin D1 and reduced cyclin
E2 mRNA levels (RT-PCR) in 12h. NF-κB protein level (Western blotting) was also
decreased in nucleus after 4h of treatment. This bio-guided fractioning of OPp resulted in
a less complex sub-fraction and with more potent effect than the original one. Inhibition of
NF-κB activation and deregulation of the cyclins D1 and E2 mRNA metabolism, both cell
cycle regulatory proteins, seems to be some molecular mechanisms involved in SF5
induced cell cycle arrest. Financial Support: FAPERJ, CAPES, CNPq, UERJ.
64
41) RESUMO MARIANA CHANTRE JUSTINO
GENES
DE
REPARO
DE
DNA
HUMANO
DIFERENCIALMENTE
EXPRESSOS
E
A
SUA
CORRELAÇÃO
COM
O
GRAU
DE
MALIGNIDADE
DOS
TUMORES
DE
BEXIGA
Mariana
Chantre
Justino1,2,
Claudia
de
Alencar
Santos
Lage2,
Constança
Britto3,
Angélica
Cardoso3,
Raul
Quirino
4,
Antônio
Augusto
Ornellas4,
Alvaro
Leitão2,
Gilda
Alves1.
1
Laboratório
de
Genética
Aplicada,
INCA;
2Laboratório
de
Radiobiologia
Molecular,
IBCCFº,
UFRJ;
3
Laboratório
de
Biologia
Molecular
e
Doenças
Endêmicas,
FIOCRUZ
/
RJ;
4Serviço
de
Urologia
do
INCA.
INTRODUÇÃO: O câncer de bexiga é a quarta neoplasia sólida mais diagnosticada,
sendo o segundo tumor urológico mais frequente em homens, perdendo apenas para o
câncer de próstata. Em mulheres, representa o 8º tumor maligno mais prevalente. Suas
causas são multifatoriais, sendo o tabagismo e a exposição às aminas aromáticas
consideradas as mais importantes. A exposição prolongada das células da mucosa urotelial
às substâncias mutagênicas e carcinogênicas presentes na urina pode resultar em acúmulo
de lesões no material genético e desencadear transformação maligna. Os mecanismos de
reparo de DNA humano são considerados críticos para a manutenção da estabilidade
genética das células do indivíduo, podendo levar à morte celular ou à transformação
maligna quando ausentes ou deficientes. Nesse contexto, alterações no perfil de expressão
dos transcritos dos genes de reparo de DNA podem contribuir tanto para a estabilidade
quanto para progressão dos tumores de bexiga.
OBJETIVO: Determinar a quantidade relativa dos transcritos dos genes de reparo de
DNA humano APE1, XRCC1, POLB e POLK através de Real-Time PCR e estabelecer se
há relação com os diferentes graus de malignidade dos tumores de bexiga.
METODOLOGIA: As amostras foram divididas em baixo grau (BG) de malignidade e
alto grau de malignidade (AG). Foram observados 20 casos de reincidência e 6 casos de
óbito. Os procedimentos moleculares incluíram a extração de RNA total (Trizol® Invitrogen), seguida de síntese de cDNA e reações de Real Time PCR (metodologia SyBr
Green). A calibração do controle endógeno (gene de expressão constitutiva) foi feita em
função da expressão do gene GAPDH. Com os dados obtidos, foi comparado o perfil de
expressão dos tumores de baixo grau (BG) versus os tumores de alto grau (AG) de
malignidade.
RESULTADOS: Foram analisadas 17 amostras de tumores BG e 16 de tumores AG, total
33. A proporção de sexo observada foi aproximadamente 3: 1, sendo 26 homens e 7
mulheres. Observamos que os tumores AG exibem maior expressão dos transcritos APE1
(p=0,0055), XRCC1 (p=0,0033), POLB (p=0,0009) em relação aos tumores BG. No
entanto, a expressão dos transcritos de POLK foi menor em tumores de AG (p=0,0185).
Nossos resultados sugerem correlação significativa entre os níveis de expressão de mRNA
65
e o grau de malignidade dos tumores de bexiga. A expressão diferencial entre os tumores
de baixo e de alto grau de malignidade pode interferindo no comportamento clínico dos
tumores.
CONCLUSÃO: Embora deficiências nos processos de reparo de DNA aumentem o risco
de transformação maligna, a eficiência na capacidade de reparo de DNA das células
tumorais pode estar envolvida no risco de progressão e metástase. A elevada expressão dos
genes de reparo de DNA pode estar associada à resistência aos tratamentos de
quimioterapia e de radioterapia pela correção mais eficaz dos danos advindos desses
processos terapêuticos.
66
42) RESUMO DAVY RAPOZO
EFEITO
DA
LESÃO
TÉRMICA
NA
GÊNESE
DO
CARCINOMA EPIDERMÓIDE
DE
ESÔFAGO
Luis
Felipe
Ribeiro
Pinto*
1,5,
Rapozo
DCM1,
Blanco
T1,
Gonzaga
IM1,
Benjamin
C2,
Canetti
C3,
Barja‐Fidalgo
TC4
1- Universidade do Estado do Rio de Janeiro, IBRAG-Bioquímica.
2- Universidade Federal do Rio de Janeiro, ICB, Farmacologia.
3- Universidade Federal do Rio de Janeiro, IBCCF, Biofísica.
4- Universidade do Estado do Rio de Janeiro, IBRAG, Farmacologia.
5- Instituto Nacional de Câncer / Coordenação de Pesquisa. Rua André Cavalcante 37,
Centro, Rio de Janeiro.
* [email protected]
O carcinoma epidermóide de esôfago é um dos tipos de câncer mais letais e comuns no
mundo. Algumas áreas do sul da América do Sul, do cinturão Asiático e da Europa
apresentam uma alta incidência deste tipo de tumor. Vários agentes etiológicos estão
envolvidos com o desenvolvimento desta doença no Brasil, como o álcool, o tabaco e o
consumo de chimarrão. Estudos epidemiológicos indicam que a contribuição do
chimarrão está associada à lesão térmica decorrente da temperatura e volume no qual é
consumido. Entretanto, existem poucos estudos experimentais sobre o efeito do
chimarrão ou da lesão térmica no câncer de esôfago. Para isto, desenvolvemos um
modelo de carcinogênese esofágica para avaliar a contribuição de injúria térmica
esofágica na indução tumoral. Esta injúria é induzida pela administração intra-esofágica
de água a 70ºC, três vezes por semana, em camundongos com dois meses de idade. Os
animais também foram tratados com N-nitrosodietilamina (NDEA), um carcinógeno
esofágico, com a administração ad libitum em diferentes doses. Os animais foram
tratados por até 32 semanas. A avaliação histológica foi feita pela coloração com
hematoxilina-eosina. A associação da contribuição da expressão de NF-κB e TNF-α para
a indução de tumores foi realizada por imunohistoquímica com anticorpos contra a
subunidade p65 do NF-κB e TNF-α. Os animais tratados com água a 70ºC não
desenvolveram tumores esofágicos. Porém, os animais tratados com administração intraesofágica de água a 70ºC concomitante com administração de NDEA desenvolveram
tumores esofágicos em maior número e/ou em tempo mais curto do que somente com a
administração da NDEA. O grupo tratado com água a 70ºC apresentou uma necrose
inicial que evoluiu para uma inflamação aguda que foi resolvida em 8 semanas.
Entretanto, no grupo que foi tratado com água a 70ºC e NDEA, o processo inflamatório se
67
tornou recorrente e houve um retardo na regeneração epitelial. Os grupos tratados com
NDEA a 10 ou 40 ppm, apresentaram imunomarcação para a subunidade p65 do NF-κB
e para o TNF-α. Esta marcação foi intensificada nos grupos tratados com água a 70ºC
concomitante com NDEA a 10 ou 40 ppm. Assim, nossos dados indicam que o
tratamento de camundongos com a infusão intra-esofágica de água a 70ºC, três vezes
por semana, por até 32 semanas, não induz tumores esofágicos, mas provoca inflamação
recorrente com alterações pré-neoplásicas e epiteliais que contribuem para a
carcinogênese induzida pela NDEA, potencializando a mesma.
68


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