- Fontoura Virtual

Transcrição

- Fontoura Virtual
GARCIA, I.C.; ALEXANDRE, M.C.; PEREIRA, L.T.; MANOEL, D.B.M.; SANTOS, L.A. do; CARDOS, A.L.;
SILVA, L.A. da; Parâmetros qualidade de vida e aptidão física de alunos em idade escolar na cidade de Içara/SC, Coleção Pesquisa em Educação Física,
Várzea Paulista, v. 14, n. 04, p.139-148, 2015. ISSN; 1981-4313.
Recebido em: 28/07/2015
Parecer emitido em: 25/09/2015 Artigo original
PARÂMETROS QUALIDADE DE VIDA E APTIDÃO FÍSICA DE
ALUNOS EM IDADE ESCOLAR NA CIDADE DE IÇARA/SC
Israel Cardos Garcia1
Marcelo Cunha Alexandre1
Luana Tortelli Pereira,2
Danna Barbosa Moneretto Manoel2
Luis Afonso do Santos1
Ana Lucia Cardos1
Luciano Acordi da Silva2
1
Grupo de pesquisa em Educação Física Escolar (GPEFE) - Unesc
Grupo de Pesquisa em Exercícios de aquáticos avançados (GPEAA) - Unesc
2
RESUMO
Objetivo do estudo foi verificar parâmetros sobre qualidade de vida e aptidão física em escolares.
Foram avaliados 30 alunos com idade entre 13 e 14 anos. Como instrumento de pesquisa, foi utilizado o
questionário do perfil do estilo de vida proposto por (NAHAS, 2003), e à bateria de teste do (PROESP-BR,
2012) organizado por (Gaya et al., 2012). Nossos resultados demonstram que: 1) No componente nutrição
77% dos escolares incluem às vezes cinco porções de frutas e verduras diariamente; 2) Componente atividade
física 74% sempre praticam exercícios que envolvem força e alongamento muscular; 3) Comportamento
preventivo 91% não fumam e nem ingerem álcool; 4) Relacionamentos 70% dos escolares afirmam que
sempre faz parte do seu comportamento atividade com os amigos, esportivas e em grupos; 5) Controle
de estresse, 57% das crianças, sempre conseguem equilibrar o tempo dedicado ao estudo em relação o
tempo de lazer; 6) Na flexibilidade, a maioria das meninas 83% e meninos 92% estão dentro do limite da
zona saudável (ZS), recomendada pelo PROESP. 7) Na resistência abdominal 92% das meninas e 75% dos
meninos não alcançaram a (ZS). 8) Na força explosiva, 92% das meninas e 83% dos meninos estão dentro
da (ZS). Como conclusão, apontamos que, os aspectos de qualidade de vida de maneira geral encontramse satisfatórios, contudo os componentes de atividade física e hábitos nutricionais necessitam de possíveis
intervenções. Em relação aos parâmetros de aptidão física em sua maioria apresentam resultados acima da
média. Entretanto a resistência abdominal deve ser melhorada.
Palavras-chave: Atividade física. Estudantes e Saúde.
PARAMETERS OF QUALITY OF LIFE AND PHYSICAL FITNESS
OF STUDENTS OF A MUNICIPAL SCHOOL IN IÇARA/SC
ABSTRACT
Studies have shown that the quality of life and physical fitness among schoolchildren have declined
considerably in recent years. The aim of this study was to determine parameters of quality of life and physical
fitness of students. The sample totaled 30 students aged between 13 and 14 years, of which 15 were males
and 15 were females. As a research tool, we used the lifestyle-profile questionnaire proposed by Nahas (2003)
and the series of tests of PROESP-BR (2012). Our results demonstrate the following for each component: 1)
Nutrition – 77% of the students sometimes have five servings of fruits and vegetables per day; 2) Physical
activity – 74% always do exercises involving muscle strength and stretching; 3) Preventive behavior – 91%
neither smoke nor drink alcohol; 4) Relationships – 70% of the students say that sports, and activities with
friends and groups are always part of their behavior; 5) Stress control – 57% of children always manage to
balance the time dedicated to their studies and leisure time; 6) Flexibility – most girls (83%) and boys (92%)
are within the health zone (HZ) range recommended by PROESP; 7) abdominal strength – 92% of girls and
75% of boys did not reach the HZ; 8) Explosive power – 92% of girls and 83% of boys are in the HZ. In
conclusion, our results show that quality of life and physical fitness in general are satisfactory.
Keywords: Physical fitness, Students, Health
Coleção Pesquisa em Educação Física - Vol. 14, n. 4, 2015 - ISSN: 1981-4313
139
INTRODUÇÃO
A qualidade de vida (QV) tem sido definida como a percepção subjetiva do sujeito em relação a sua
posição de vida, considerando seus objetivos, expectativas, padrões e preocupação (WHOQOL,1995). Por
diferentes perspectivas o termo QV tem sido associado à saúde do indivíduo, considerando principalmente
o bem estar emocional, físico e social (MINAYO, HARTZ e BUSS, 2000; ALLYNE 2001). Diversos estudos
têm utilizado a QV, como objeto de avaliação em diferentes áreas, inclusive pesquisas relacionadas à saúde
de escolares (LUGUETTI, NICOLAI e BÕHME, 2010; MCGEE et al., 2006; HAMLIN, ROSS e HONG, 2003).
Já a aptidão física (AF) pode ser considerada como a habilidade de realizar as tarefas diárias com vigor
e prontidão (DOREA, 2004). Dados na literatura reportam que os índices satisfatórios de AF voltados à saúde
oferecem proteção ao surgimento e desenvolvimento de diversas patologias (DAVISON et al., 2007; DUMITH,
AZEVEDO JÚNIOR e ROMBALDI, 2008). Especificadamente, a AF inclui a resistência cardiorrespiratória,
resistência muscular, força muscular, potência muscular, velocidade, flexibilidade, agilidade, equilíbrio,
tempo de reação e composição corporal. (CORBIN, LINDSEY e WELK, 2000). É fato que melhores índices
de força/resistência muscular, flexibilidade e cardiorrespiratórios, assim como níveis compatíveis de gordura
corporal, estão diretamente associados com menores ricos do surgimento e desenvolvimento de doenças
degenerativas (VAN et al., 2006; DUMITH, AZEVEDO JÚNIOR e ROMBALDI, 2008)
Esta preocupação com a QV e aptidão física de escolares torna-se uma questão de grande importância
social, que leva o surgimento de diversas pesquisas com o propósito de investigar diversos aspectos de QV,
tais como nível de atividade física, comportamentos preventivos, hábitos nutricionais, relacionamentos e
controle do estresse (MCGEE et al., 2006; HAMLIN, ROSS e HONG, 2003). É fato que diversos estudos
apontam para o declínio nos índices de qualidade de vida e aptidão física de crianças e adolescentes
evidenciando estudos de caráter longitudinal (HAMLIN, ROSS e HONG, 2003), transversal (DOREA, 2004;
TOMKINSON, OLDS e GULBIN, 2003) e misto (FERREIRA, MAIA e LOPES, 2003).
Um dos pilares da educação física é ensinar hábitos saudáveis que contribuam de maneira significativa
na qualidade de vida presente e futura das crianças em idade escolar (LUGUETTI, NICOLAI e BÕHME, 2010;
HAMLIN, ROSS e HONG, 2003). Entretanto, alguns estudos apontam para um declínio nos índices de AF
de crianças e adolescentes (TOMKINSON, OLDS e GULBIN, 2003; FERREIRA, MAIA e LOPES, 2003). Cabe
destacar que até o presente momento, em nossa região (Içara/SC), não temos conhecimento de estudos que
investigaram parâmetros de qualidade de vida e aptidão física em escolares.
Partindo do pressuposto, de que jovens escolares podem adquirir comportamentos e hábitos não
positivos durante a infância, que influenciam de maneira negativa os aspectos de qualidade de vida e aptidão
física, o presente estudo teve como objetivo verificar os aspectos relevantes de qualidade de vida e aptidão
física de alunos da escola municipal Quintino Rizzieri da cidade de Içara/SC.
METODOLOGIA
Desenho do estudo: Adolescentes do município de Içara matriculados em uma escola municipal e
frequentadores regulares das aulas de educação física participaram do estudo. Primeiramente foi entregue a
coordenação da escola uma carta explicando o intuito da pesquisa. Após a autorização, foi realizado o contato
prévio com os alunos e entregue um termo de consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), que foi levado para
a casa e assinado pelos pais, concordando de forma voluntaria que seu filho poderia participar do estudo.
Sendo assim, as crianças foram alocadas em uma sala e submetidas a responderem o questionário de Perfil
do Estilo de Vida individual e testes de aptidão físicos específicos para escolares. Após este procedimento
os resultados foram tabelados, calculados e analisados posteriormente.
Caracterização dos sujeitos: Participaram de forma voluntária desse estudo transversal, 30 alunos
do 8º ano, sendo 18 do sexo feminino e 12 do sexo masculino com idades entre 13 e 14 anos. A quantidade
de alunos foi estabelecida de acordo com o método de conveniência (IRIGARAY e SCHNEIDER, 2008).
Critérios de inclusão: Para participar do estudo foram observados os seguintes critérios: 1) Estar
devidamente matriculados na escola. 2) Estar cursando o 8º ano de maneira regular; 3) Ter entre 13 e 14
anos; 4) Não possuir histórico de alguma patologia que pudesse interferir nos resultados.
Instrumento da pesquisa: Foi utilizado o questionário denominado Perfil do Estilo de Vida Individual,
publicado por (NAHAS, BARROS e FRANCALACCI, 2000). Este questionário é derivado do Pentáculo do
Bem Estar, sendo um instrumento simples, auto administrativo, que possuem cinco aspectos fundamentais do
estilo de vida dos escolares que afetam a saúde geral e está associado ao bem estar psicológico e a diversas
140
Coleção Pesquisa em Educação Física - Vol. 14, n. 4, 2015 - ISSN: 1981-4313
doenças crônicas degenerativas. O questionário é composto de 15 itens. Estes itens estão agrupados em cinco
grandes categorias. 1) Nutrição “3 itens”; 2) Atividade física “3 itens” 3) Comportamento preventivo “3 itens”;
4) Relacionamento social “3 itens” e 5) controle de estresse “3 itens”. O preenchimento do questionário é
realizado da seguinte forma de acordo com a escala: (0) absolutamente não faz parte do seu estilo de vida;
(1) às vezes corresponde ao seu comportamento; (2) quase sempre verdadeiro no seu comportamento; (3)
a afirmação é sempre verdadeira no seu dia a dia; faz parte do seu estilo de vida. Em anexo o questionário
para melhor entendimento.
Protocolo dos testes
Todos os testes seguiram as diretrizes do Projeto Esporte Brasil (PROESP-BR). É um instrumento de
apoio aos professores de educação física de escolas brasileiras, que possui em sua base de dados indicadores
de desenvolvimento corporal e motor de jovens entre 6 e 17 anos das escolas brasileiras. O PROESP sugeri,
através de um método, a realização de testes físicos que podem ser plicados nas escolas brasileiras. Os testes
do PROESP foram escolhidos por seus critérios de autenticidade cientifica (GAYA et al., 2012).
Teste de Flexibilidade (Sentar-e-alcançar): Material: Fita métrica e fita adesiva. Aplicação: Estender
uma fita métrica no solo de mais ou menos 60cm. Na marca de 38 cm desta fita colocar um pedaço de fita
adesiva de 30cm perpendicular. A fita adesiva deve fixar a fita métrica no solo. O sujeito a ser avaliado deve
estar descalço. Os calcanhares devem tocar a fita adesiva na marca dos 38 centímetros e estarem separados
30 centímetros. Com os joelhos estendidos e as mãos sobrepostas, o avaliado inclina-se lentamente e estende
as mãos para frente o mais distante possível. O avaliado deve permanecer nesta posição o tempo necessário
para a distância ser anotada. Serão realizadas duas tentativas (figura 1). O resultado é medido em centímetros
a partir da posição mais longínqua que o aluno pode alcançar na escala com as pontas dos dedos.
Teste de resistência abdominal (Situp): Material: colchonetes e cronômetro. Aplicação: O aluno
se posiciona em decúbito dorsal com os joelhos flexionados a 45 graus e com os braços cruzados sobre o
tórax. O avaliador, com as mãos, segura os tornozelos do estudante fixando-os ao solo. Ao sinal o avaliado
inicia os movimentos de flexão do tronco até tocar com os cotovelos nas coxas, retornando a posição
inicial (não é necessário tocar com a cabeça no colchonete a cada execução). O aluno deverá realizar o
maior número de repetições completas em 1 minuto. O resultado é expresso pelo número de movimentos
completos realizados em 1minuto.
Teste de força explosiva de membros superiores (arremesso do medicineball): Material: Uma trena e
um medicineball de 2 kg. Aplicação: A trena é fixada no solo perpendicularmente à parede. O ponto zero
da trena é fixado junto à parede. O aluno senta‐se com os joelhos estendidos, as pernas unidas e as costas
completamente apoiadas à parede. Segura a medicineball junto ao peito com os cotovelos flexionados. Ao
sinal do avaliador o aluno deverá lançar a bola à maior distância possível, mantendo as costas apoiadas
na parede. A distância do arremesso será registrada a partir do ponto zero até o local em que a bola tocou
ao solo pela primeira vez. Serão realizados dois arremessos, registrando‐se para fins de avaliação o melhor
resultado. Sugere‐se que a medicineball seja banhada em pó branco para facilitar a identificação precisa
do local onde tocou pela primeira vez ao solo. A medida será registrada em centímetros com uma casa
após a vírgula.
Análise dos dados
Foram aplicadas estatística de média e percentual total dos valores. Os resultados dos testes foram
calculados e analisados pelo programa de cálculo e estatística Excel (16.0). Foi utilizado o teste T para
comparação das médias, e o nível de significância com p<0.05. Após este procedimento foi transformados
em tabelas e gráficos os resultados.
RESULTADOS
Aspectos de qualidade de Vida
De acordo com a tabela 1, na componente nutrição nossos resultados apontam que 77% dos alunos
responderam que às vezes incluem ao menos cinco porções de frutas e verduras diariamente, 13 % não
incluem, 10% quase sempre e nenhum responderam sempre faz parte de seu comportamento. Quanto a
Coleção Pesquisa em Educação Física - Vol. 14, n. 4, 2015 - ISSN: 1981-4313
141
ingestão de alimentos gordurosos, 47% responderam que às vezes, 30% quase sempre, 16% que sempre e
apenas 7% que não faz parte de seu comportamento. Em relação a quem faz entre quatro a cinco refeições
variadas ao seu dia, 20% responderam que às vezes faz parte de seu comportamento este tipo de atitude,
33% responderam quase sempre e 37% que sempre. NO componente atividade física nossos resultados
mostram que 17% não realizam pelo menos 30 minutos de atividade física moderada ou intensa por cinco
ou mais dias na semana, 20% responderam às vezes, 30% quase sempre e 33% que sempre. Em relação a
quem prática ao menos duas vezes por semana exercícios que envolvam força e alongamento muscular 74%
sempre, 20% quase sempre e 6% as vezes. Em relação aos alunos que no seu dia a dia caminham ou pedalam
como meio de transporte, 40% responderam que às vezes, 40% quase sempre, 10% que sempre e 10% que
não faz parte de seu comportamento. No comportamento preventivo, sobre o aspecto se “você conhece
sua pressão arterial, seus níveis de colesterol e procura controlá-lo” 67% dos escolares não, e 33% as vezes.
Em relação “você não fuma e ingere álcool com moderação” 91% sempre, 3% quase sempre, 3% as vezes e
3% não. Em relação “ você sempre usa sinto de segurança” 87% sempre, 7% não, 3% as vezes e 3% quase
sempre. Nos relacionamentos, foi possível constatar que a maioria dos alunos, isso representa 67% sempre
procuram cultivar amigos e estão satisfeitos com seus relacionamentos e 33% quase sempre. Na questão
sobre, “faz parte do seu comportamento”, reuniões com amigos, atividades esportivas em grupo, participação
em associações, 70% disse que sempre, e 20% que quase sempre procuram por esse propósito e 10% não.
Relacionando ao assunto sobre “os alunos serem ativos em sua comunidade, sentindo-se útil no seu ambiente
social”, 53% responderam quase sempre, 37% sempre e 7% às vezes buscam essa conduta. No controle do
estresse, “em relação ao tempo que os alunos tiram para relaxar “pelos mesmo cinco minutos todos os dias”,
40% responderam quase sempre, 27% às vezes e 27% sempre. No quesito de “manter uma discussão sem
se alterar mesmo quando contrariado”, 47% responderam às vezes conseguem esse comportamento e 47%
quase sempre. No quesito sobre equilibrar o tempo dedicado ao trabalho com o tempo dedicado ao lazer,
57%dos alunos responderam que sempre tem este comportamento, 33% responderam quase sempre, 10%
às vezes e nenhum deles responderam que não faz parte de seu estilo de vida.
Teste de flexibilidade
Os resultados de acordo com o gráfico 1, demonstram que 83% das meninas estão dentro do limite
de zona saudável (ZS) e as outras 17% estão abaixo do limite. Os rapazes ficaram com 92% dentro do limite
de ZS, e 8% abaixo do limite indicado pelo PROESP.
Teste de resistência abdominal
Nossos resultados (gráfico 2) demonstram 92% das meninas não alcançaram a ZS e apenas 8%
alcançaram. Nos meninos 75% não alcançaram a ZS e 25% alcançaram o limite.
Teste de força explosiva
De acordo com o gráfico 3, 92% das meninas estão dentro do limite da ZS e as outras 8% estão
abaixo do limite. Os meninos 83% estão na ZS, enquanto que 17% se encontram abaixo do limite.
DISCUSSÃO
Com base nos nossos achados apontamos que: 1) No componente nutrição 77% dos escolares
incluem às vezes cinco porções de frutas e verduras diariamente; 2) No componente atividade física, 74%
sempre praticam exercícios que envolvem força e alongamento muscular; 3) No comportamento preventivo,
91% não fumam e nem ingerem álcool; 4) Em relação aos relacionamentos, 70% dos escolares afirmam que
sempre faz parte do seu comportamento atividade com os amigos, esportivas e em grupos; 5) No controle
de estresse, 57% das crianças, sempre conseguem equilibrar o tempo dedicado ao estudo em relação o
tempo de lazer. 6) Em relação a valência física de flexibilidade, a maioria das meninas 83% e meninos 92%
estão dentro do limite da ZS, recomendada pelo PROESP sugerindo bons resultados; 7) Sobre a resistência
abdominal 92% das meninas e 75% dos meninos não alcançaram a ZS, mostrando baixos níveis de resistência
muscular localizada; 8) Na força explosiva, 92% das meninas e 83% dos meninos estão dentro na ZS,
demonstrando que a maioria crianças se encontram dentro da faixa recomendada.
142
Coleção Pesquisa em Educação Física - Vol. 14, n. 4, 2015 - ISSN: 1981-4313
De acordo com (NAHAS, 2003), há milhares de anos o ser humano tem observado os efeitos
positivos de uma boa alimentação na prevenção e cura de doenças. Em relação ao componente nutrição,
nossos resultados (Tabela 1) apontam que 77% dos adolescentes, relatam que às vezes incluem ao menos
cinco porções de frutas e verduras diariamente. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS)
algumas recomendações são essenciais para a qualidade da alimentação nos escolares, tais como, evitar
excesso de gorduras, aumentar o consumo de hortaliças e frutas, limitar a ingestão de sal (sódio), açucares
livres, e obter um equilíbrio no peso corporal dentro dos padrões de referência da (OMS).
Tabela 1. Aspectos de qualidade de vida de escolares.
Não
As vezes
Quase sempre
Sempre
Quesito A
13%
77%
10%
0
Quesito B
7%
47%
30%
16%
Quesito C
10%
20%
33%
37%
Quesito D
17%
20%
30%
33%
Quesito E
0%
6%
20%
74%
Quesito F
10%
40%
40%
10%
Quesito G
67%
33%
0
0
Quesito H
91%
3%
3%
3%
Quesito I
7%
3%
3%
87%
Quesito J
0%
0%
33%
67%
Quesito K
10%
0%
20%
70%
Quesito L
0%
7%
53%
37%
Quesito M
6%
27%
40%
27%
Quesito N
3%
47%
47%
3%
Quesito O
0%
10%
33%
57%
Nutrição
Atividade Física
Comportamento preventivo
Relacionamentos
Controle de estresse
Nota: Jovens escolares com idade de 13anos matriculados no 8ª ano do ensino fundamental estudantes
da Escola municipal Quintino de Rizzieri/Içara Santa Catarina.
A atividade física tem sido caracterizada como qualquer movimento corporal produzido pelos
músculos esqueléticos que resulta num aumento do gasto energético acima dos níveis de repouso
(CASPERSEN, POWELL e CHRISTENSEN, 1985). Sobre a componente atividade física nossos resultados
apontam que 74% das crianças, responderam que sempre praticam exercícios que envolvem força e
alongamento muscular. Segundo (NAHAS, 2003), para muitas pessoas, iniciar a prática de atividade física
regular não é uma tarefa fácil, requerendo certo esforço individual. Entretanto ao perceber os benefícios da
atividade física para a saúde, muitas crianças podem ficar motivadas, para dar continuidade nesse processo
(MATSUDO, MATSUDO e NETO, 2000).
Coleção Pesquisa em Educação Física - Vol. 14, n. 4, 2015 - ISSN: 1981-4313
143
Atualmente não se podem estudar comportamentos relacionados à saúde sem incluir certos
elementos preventivos que passaram a ser fundamentais na sociedade moderna. Nossa pesquisa buscou
identificar certos comportamentos preventivos que alteram a qualidade de vida das pessoas. Nossos resultados
apontam que 91% dos escolares, afirmar que não fumam e ingerem álcool com moderação. De acordo
com (NAHAS, BARROS e FRANCALACCI, 2000), os comportamentos preventivos devem incluir: uso de
cinto de segurança e a forma defensiva de dirigir; usar protetor solar e preservativo; observação de princípios
ergonômicos; uso de equipamentos de segurança no trabalho, não fumar e não beber.
O relacionamento social é um dos componentes mais importantes do pentáculo. Nos últimos
20 anos, várias pesquisas envolvendo pacientes e indivíduos em risco para doenças crônicas (AIDS,
câncer, renais), produziram relatos de que o comportamento das pessoas pode predizer a incidência ou
reincidência dessas doenças. Nossos resultados apontam que, 70% dos adolescentes, relatam que sempre
faz parte do seu comportamento encontro com amigos, atividades esportivas em grupo e participação em
associações. Com essa integração social as crianças e adolescentes passam a sentirem-se realizado por
estarem bem consigo e com harmonia entre os seus valores, cultura e hábitos. Cabe salientar que nos dias
atuais o relacionamento social está perdendo espaço para a tecnologia, fazendo com adolescentes e jovens
tenham amigos virtualmente, sem conhecê-los pessoalmente, colocando em risco sua saúde e segurança.
(ARMBUSTER e GLADWIN, 2001)
Em relação ao último componente avaliado “controle do estresse”, nossos resultados afirmam que,
57% dos adolescentes sempre conseguem equilibrar o tempo dedicado ao trabalho com o tempo dedicado
ao lazer. Em se tratando do período de vida dos voluntários da pesquisa (adolescentes de 13 a 14 anos),
este número é compreensivo. Segundo (SAMULSKI, NOCE e CHAGAS, 2009), o estresse é a interação do
indivíduo com o seu meio ambiente físico e sociocultural. De acordo com (SELYE, 1974) um dos pioneiros
no estudo do estresse, existem duas formas de estresse. O eu stress (positivo e estimulante) e o distress
(negativo e desgastante). Existem evidências suficientes para afirmar que as emoções associadas ao distress
como raiva e agressividade principalmente – são extremante prejudiciais a saúde e podem matar (ANDREWS,
2003). Por outro lado, sabe-se que o bom humor representa uma das formas mais eficazes de se lidar com
situações de estresse. É de apontar ainda que a capacidade de manter o equilíbrio (isso se aprende com o
tempo) representa o segredo para se lidar com o stress.
A avaliação da aptidão física de crianças e adolescentes com aspectos socioculturais relativamente
semelhantes são de suma importância para produção de conhecimento atualizado e específico a
determinada população, tendo em vista que diferenças geográficas, sociais e culturais podem interferir
nos valores apresentados (BÖHME, 2003; NAHAS, 2001). Segundo (SOUZA, PEREIRA e RODRIGUES,
2007), a flexibilidade pode ser entendida como uma qualidade motriz depende da elasticidade muscular
e da mobilidade articular, verificada pela amplitude máxima de movimento, sem que ocorra lesões.
Nossos resultados (Figura 1), demostram que tanto meninas como meninos estão dentro da ZS. Diversos
estudos mostram resultados similares, com meninos e meninas de faixa etária parecida (SOUZA, PEREIRA
e RODRIGUES, 2007).
Figura 1. Teste de flexibilidade de sentar e alcançar.
Nota: Jovens escolares com idade de 13anos matriculados no 8ª ano do ensino
fundamental estudantes da Escola municipal Quintino de Rizzieri/Içara Santa
Catarina. A diferença significativa (p.<0.05) e em relação a zona saudável vs
abaixo da zona.
144
Coleção Pesquisa em Educação Física - Vol. 14, n. 4, 2015 - ISSN: 1981-4313
Um baixo nível de flexibilidade pode acarretar um maior risco de lesões e diminuição da resistência
muscular local (HERNANDES JUNIOR, 2000; WEINECK, 1999). Nesta via, (CHAGAS e BHERING, 2004)
apontam que a flexibilidade tem sido um importante componente para caracterização do nível de aptidão
física relacionado ao desempenho motor.
A resistência abdominal tem sido utilizada como parâmetro neuromuscular voltado a saúde, tendo
em vista que seu elevado tônus está associado diretamente a manutenção da postura corporal e redução
do aparecimento de dores lombares (NAHAS, 2001). Nossos resultados (Figura 2) reportam que a maioria
das meninas como os meninos não alcançaram a ZS.
Figura 2. Teste de resistência abdominal.
Nota: Jovens escolares com idade de 13anos matriculados no 8ª ano do ensino
fundamental estudantes da Escola municipal Quintino de Rizzieri/Içara Santa
Catarina. A diferença significativa (p.<0.05) e em relação a zona saudável vs
abaixo da zona.
Alguns estudos apontam para resultados positivos, enquanto outros negativos neste quesito (GUEDES,
2007; MIKKELSSON et al., 2006; OKANO et al., 2001). As diferenças podem estar relacionadas às idades,
localidade onde vivem (cidade/campo), e por fim década avaliada. Valores inadequados de fortalecimento
da musculatura abdominal podem estar associados a possíveis doenças relacionadas a incapacidade de
suportar a coluna adequadamente, devido a musculatura fraca de região abdominal. O desenvolvimento de
força abdominal contribui como fator determinante na manutenção ou no aumento da massa óssea. Em vista
destes aspectos podemos ressaltar a importância desta variável como indicadora de saúde (NIEMAN, 1999).
O desempenho motor pode ser descrito como a capacidade de realizar atividades que despendem
empenho muscular maior, sobretudo, na realização de trabalho (HEYWARD, 2004). Nossos resultados
(figura 3) demonstram que ambos (meninas e meninos) apresentam níveis de força explosiva dentro da ZS.
Figura 3. Teste de força explosiva.
Nota: Jovens escolares com idade de 13anos matriculados no 8ª ano do
ensino fundamental estudantes da Escola municipal Quintino de Rizzieri/
Içara Santa Catarina. A diferença significativa (p.<0.05) e em relação a
zona saudável vs abaixo da zona.
Coleção Pesquisa em Educação Física - Vol. 14, n. 4, 2015 - ISSN: 1981-4313
145
Lorenzi et al., (2005) e Silva et al., (2012) demonstram resultados quanto a força explosiva similar ao
nosso estudo. A força explosiva muscular é um componente da aptidão física importante, sendo necessários
níveis mínimos para realização de atividades diárias. (MORROW et al., 2003), reportam que é importante
avaliar a força pelo fato de ser essencial tanto para aptidão física relacionada a saúde, quanto para o
desempenho atlético, auxiliando também na identificação de talentos esportivos.
CONCLUSÃO
Através do estudo, foi possível concluir que o perfil do Estilo de Vida dos alunos de maneira geral
encontra-se satisfatório. Especificadamente sobre os componentes, nutrição, atividade física e estresse
as respostas foram razoáveis, necessitando de possíveis intervenções. No caso dos relacionamentos e
comportamento preventivo os dados mostram um perfil bastante positivo. Em relação aos parâmetros de
aptidão física tanto as meninas como os meninos em sua maioria apresentam resultados acima da média nos
quesitos flexibilidade e força explosiva. Entretanto em relação a resistência abdominal ambos os sexos devem
melhorar este quesito. Esperamos que esta pesquisa possa contribuir para que profissionais de educação
física utilizem as práticas adotas, a fim de mensurar e sugerir possíveis práticas pedagógicas que contribuam
para QV de seus alunos. Salientamos ainda a importância de desenvolver novos estudos com o tema, nas
escolas da região a fim de diagnosticar precocemente falhas nos parâmetros de aptidão física que possa ser
corrigido a tempo pelos professores de educação física.
REFERÊNCIAS
ANDREWS, S. Stress a seu favor: como gerenciar sua vida em tempos de crise. São Paulo: Àgora, 2003.
ALLYNE, G.A.O. Health and the quality of life. Rev Panam Salud Publica. v.9, n.1, p.1-6, 2001.
ARMBUSTER, B., GLADWIN, L.A .More than fitness for older adults–a wholeistic” approach to wellness.
ACCM’S Health & Fitness Journal. v.5, n 2, p.6-12, 2001.
BÖHME, M.T.S. Relações entre aptidão física, esporte e treinamento esportivo. Revista Brasileira Ciência e
Movimento. v.11, n.3, p.97-104, 2003.
CASPERSEN, C.J., POWELL, K.E., CHRISTENSEN, G.M. Physical activity, exercise, and physical fitness:
definitions and distinctions for health-relates research. Public Health Reports. v.100, n.2, p.172-179, 1985.
CHAGAS, M.H.; BHERING, E.L. Nova proposta para avaliação da flexibilidade. Revista Brasileira de Educação
Física e Esporte. v.18, n. 3, p. 239-48, 2004.
CORBIN, C.B., LINDSEY, R., WELK, G. Concepts of physical fitness: active lifestyles for wellness. 10. ed.
New York: McGraw Hill, 2000.
DAVISON, K.K., WERDER, J.L., TROST, S.G., BAKER, B.L., BIRCH, L.L. Why are early maturing girls less
active? Links between pubertal development, psychological well-being, and physical activity among girls at
ages 11 and 13. SocSci Med. v. 64, n.12, 2391-404, 2007.
DÓREA, V.R. Aptidão física e saúde: Um estudo de tendência secular em escolares de 7 a 12 anos de
Jequié (BA). (Tese – Doutorado – Programa de Pós graduação da Escola de Educação Física e Esporte). São
Paulo: Universidade de São Paulo; 2004.
DUMITH, S.C., AZEVEDO JÚNIOR, M.R., ROMBALDI, A.J. Aptidão física relacionada à saúde de alunos
do ensino fundamental do município de Rio Grande, RS, Brasil. Rev Bras Med Esporte. v.14, p.454-9, 2008.
FERREIRA, J.V., MAIA, J.A.R., LOPES, V.P. A mixed-longitudinal study of somatic growth, physical activity,
health related physical fitness and motor co-ordination in children from Viseu. Portugal. Revista Portuguesa
de Ciências do Desporto. v. 3, n. 2, p155-6, 2003.
GAYA, A., LEMOS, A., GAYA, A., TEIXEIRA, D., PINHEIRO, E., MOREIRA, R. PROESP-BR - Projeto Esporte
Brasil: Manual de testes e avaliação. Versão 2012.
GUEDES, D.P. Implicações associadas ao acompanhamento do desempenho motor de crianças e
adolescentes. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte. São Paulo, v.2 n.21, p.37-60, dez. 2007.
146
Coleção Pesquisa em Educação Física - Vol. 14, n. 4, 2015 - ISSN: 1981-4313
SELYE, H. Stress without distress. USA: New American Library, 1974.
HAMLIN, M., ROSS, J., HONG, S.W. Health-related fitness trends in 6- to 12-year-old New Zealand
children from 1984-85 to 2000. J Sports Sci. v.21, n.4, p.273-82, 2003. HERNANDES JUNIOR, B.D.O. Treinamento Desportivo. 2. ed. Rio de Janeiro. Sprint, 2002.
HEYWARD, V. Avaliação física e prescrição de exercício físico: técnicas avançadas. 4. ed. Porto Alegre:
ed. Artmed; 2004.
IRIGARAY, T.Q., SCHNEIDER, R.H. Impacto na qualidade de vida e no estado depressivo de idosas
participantes de uma universidade da terceira idade. Estudos de Psicologia I. Campinas. v.25, n.4, p.517525, 2008.
LORENZI, T., GARLIPP, D., BERGMANN, G., MARQUES, A.C., GAYA, A., TORRES, L., et al. Aptidão Física
relacionada ao desempenho motor de crianças e adolescentes do Rio Grande do Sul. Revista Perfil. VII,
n.7, p. 22-30, 2005. LUGUETTI, C. N., NICOLAI RÉ, A. H., BÕHME, M. T. S. Indicadores de aptidão física de escolares da região
centro-oeste da cidade de São Paulo. Revista Brasileira de Cineantropometria e Desempenho Humano.
Florianópolis, v. 12, n. 5, p. 331-337, 2010.
MATSUDO, S.M., MATSUDO, V.K.R., NETO, T.L.B. Efeitos benéficos da Atividade Física e Saúde Mental
Durante o Processo de Envelhecimento. Revista Brasileira de Atividade Física e Saúde. v.5, n.2, p.60-76,
2000.
MCGEE, R., WILLIAMS, S., HOWDEN-CHAPMAN, P., MARTIN, J., KAWACHI, I. Participation in clubs and
groups from childhood to adolescence and its effects on attachment and self-esteem. J Adolesc. v.29, n.1,
p1-17, 2006.
MINAYO, M.C.S., HARTZ, Z.M.A., BUSS, P.M. Qualidade de vida e saúde: um debate necessário. Ciência
& Saúde Coletiva. Rio de Janeiro, v.5, n.1, p.7-18, 2000.
MIKKELSSON, L.O., NUPPONEN, H., KAPRIO, J., KAUTIAINEN, H., MIKKELSSON, M., KUJALA, U.M.
Adolescent flexibility, endurance strength, and physical activity as predictors of adult tension neck, low back
pain, and knee injury: a 25 year follow up study. Br J Sports Med. v.40, n. 2, p. 107-13, 2006.
MORROW, J.R., JACKSON, A.W., DISCH, J.G., MOOD D.P. Medida e avaliação do desempenho humano.
Porto Alegre: Artmed; 2003.
NAHAS, M.V. Atividade Física, Saúde e Qualidade de Vida. Conceitos e Sugestões para um Estilo de Vida
Ativo. Londrina: Midiograf; 2001.
NAHAS, M.V.; BARROS; M.V.G., FRANCALACCI, V. O Pentáculo do Bem-Estar – base conceitual para a
avaliação do estilo de vida de indivíduos ou grupos. Revista Brasileira Atividade Física & Saúde. v. 5, n. 2,
p. 48-59, 2000.
NAHAS, M. V. Atividade física, saúde e qualidade de vida: conceitos e sugestões para um estilo de vida
ativo. Londrina: Midiograf, 2003.
NIEMAN, D. C. Exercício e saúde Exercício e saúde Exercício e saúde: como se prevenir de doenças usando
o exercício como seu medicamento. Tradução de Marcos Ikeda. São Paulo. p. 3 a 20. Manole, 1999.
OKANO, A.H.; ALTIMARI, L.A.; DODERO, S.R.; COELHO, C.F.; ALMEIDA, P.B.L.; CYRINO, E.S. Comparação
entre o desempenho motor de crianças de diferentes sexos e grupos étnicos. Revista Brasileira de Ciência
e Movimento. v.1, n.9, p39-44, 2001.
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE – OMS. Resolução CE122. R9 - Saúde das pessoas idosas, 2005.
Disponível em: <http://amro.who.int/portuguese/gov/ce/ce122_fr.pdf>. Acesso em: 16 nov. 2014.
SAMULSKI, D.M.; NOCE, F.; CHAGAS, M.H. Estresse. In: SAMULSKI, D. M. Psicologia do esporte: conceitos
e novas perspectivas. 2. ed. Barueri: p. 231-264. Manole, 2009.
SILVA, W.G., ARAÚJO R.G., LIRA, N.G., PINHEIRO, D.R., SOUSA, S.C. Desempenho Motor de jovens
escolares do Estado da Paraíba. Coleção Pesquisa em Educação Física. v.11, n.1, p. 141-148, 2012.
Coleção Pesquisa em Educação Física - Vol. 14, n. 4, 2015 - ISSN: 1981-4313
147
SOUZA, V.F., PEREIRA, V., RODRIGUES, C.R. Análise Comparativa da Flexibilidade Entre Escolares dos
Gêneros masculino e feminino do município de Maringá – PR. Coleção Pesquisa em Educação Física. v.6,
p.41-46, 2007.
TOMKINSON, G.R., OLDS, T.S., GULBIN, J. Secular trends in physical performance of Australian children.
J Sports Med Phys Fitness. n.43, p.47-80, 2003.
VAN, D.E.N., BERG, L., COETZEE, B., PIENAAR, A.E. The influence of biological maturation on physical
and motor performance talent identification determinants of USA provincial girl tennis players. J Hum Mov
Stud. n.50, v.4, p.273-90, 2006.
WHOQOL Group. The World Health Organization quality of life assessment (WHOQOL): position paper
from the World Health Organization. Soc Sci Med. v.41, n.10, p.1403-140, 1995.
WEINECK, J. Biologia do Esporte. São Paulo: Manole, 1999.
Órgão de fomento: Fapesc, Cnpq e Capes.
Av. Universitária, 1105
Bairro Universitário
Criciúma/SC
88806-000
148
Coleção Pesquisa em Educação Física - Vol. 14, n. 4, 2015 - ISSN: 1981-4313

Documentos relacionados

- Fontoura Editora

- Fontoura Editora Fortaleza – UNIFOR. Esse estudo é de uma abordagem quantitativa cuja amostra foi formada no total por 20 sujeitos de ambos os sexos. Foram avaliadas a composição corporal (Índice de Massa CorporalI...

Leia mais