o homem como um ser relacional

Transcrição

o homem como um ser relacional
EQUIPE:
MOVIMENTO FAMILIAR CRISTÃO
Data:
Reunião nº
Local:
TEMA: O HOMEM COMO SER RELACIONAL
Ano:
Acolhida
Oração Inicial
A nossa vida é um permanente exercício de sociabilidade.
Charles Fourier (primeiro psicólogo da psicologia em grupo) afirma:
“O homem, pela sua natureza psicológica, é um ser social, mais exatamente um ser grupal”.
¾ Ele está em contínuo processo de inteiração com o outro;
¾ Um ser de relações, de diálogo, de participação e de comunicação;
¾ Ser social, que se traduz no cotidiano, através da vida em grupo;
¾ Através dessa convivência, passa a concretizar a sua existência, produzindo
recriando e realizando-se nas suas relações com o outro!
Surgem, assim, os fenômenos grupais: pessoas que se juntam, com objetivos definidos
(ou não), defendendo causas, criando projetos, desenvolvendo ações sociais
comunitárias, cumprindo ordens,”jogando conversa fora”, enfim, buscando ou
desenvolvendo os mais variados objetivos.
“Ninguém é bom ou excelente apenas sozinho: há sempre alguém, um referencial,
um suporte, uma estrutura, que incentiva e impulsiona para a realização”.
Moscovici apresenta um conceito sobre pessoas juntas – enquanto grupos e enquanto
equipes:
“Especialistas em desenvolvimento humano afirmam que grupos caminham juntos, mas
não se afinam. Já, as equipes, compreendem seus objetivos e engajam-se em alcançá-los
de forma compartilhada, há comunicação verdadeira, as opiniões divergentes são
estimuladas de forma sadia, existe confiança mútua entre seus membros, os riscos são
assumidos juntos, as habilidades de uns possibilita o complemento das habilidades dos
demais... enfim, há respeito, mente aberta e cooperação”.
¾ Líderes talentosos buscavam parceiras e conselhos: Moisés, que se juntou a Arão
(seu irmão), procurou aconselhar-se com Jethro (seu sogro), deu ouvidos à
sensibilidade de Séfora (sua esposa) e aliou-se ao hábil Josué (seu amigo).
¾ Jesus, mesmo verbalizando: “todo o poder me foi dado no céu e na terra...” formou
uma equipe. Recrutou homens bem diferentes, em conhecimento intelectuais,
capacidade de liderança e temperamentos, para uma missão: difundir o Evangelho
em Jerusalém, Samaria e até os confins da terra.
“Na vida, na família, nas escolas, nos grupos de trabalho ou lazer, nas empresas, as
ações isoladas tornam mais difícil o alcance dos objetivos. E, em plena virada do
milênio, quando se prega que o grande diferencial competitivos serão as pessoas, os
relacionamentos, a afetividade, a parceria e o companheirismo; nas escolas ainda se
incentivam veementemente a competitividade e o talento individual”.
Num trecho do filme “Bem Hur”, Judah Benhur (Charton Heston), retornando do seu
período como escravo acorrentado nas Gales, descansava à sombra de uma palmeira e
assistia a uma corrida de bigas. Junto dele, o velho Balthazar ouviu-o comentar,
enfaticamente, como grandes conhecedores daquele esporte, que os cavalos não
conseguiriam fazer a curva. Ao tempo que o proprietário esbravejava com o treinador,
Balthazar aproximou-se e apresentou Bem Hur e contou-lhe o comentário que este
havia feito. O árabe, pasmo e curioso, indagou-lhe sobre o que ele achava de seus
cavalos. Ao que Judah lhe respondeu “você tem excelentes cavalos, isoladamente...
porém, eles não formam uma equipe”.
Não são o porte, as características, natureza das atividades, tamanho físico, quantidade
de pessoas, entidade religiosa ou qualquer ajuntamento de gente que faz ser uma equipe
ou ter umas equipes coesas, produtivas, comprometidas, bem relacionadas entre si,
autodirigidas... Felizes!
O que faz um grupo ser uma equipe começa por liderança:
¾ ... que cativa e se sente responsável por quem cativou;
¾ ... que incentiva, enaltece e elogia o processo e os resultados do trabalho realizado;
¾ ... líder-gente, convivendo, sentindo, cuidando, gerindo e gerando novos líderes;
¾ ... líderes que se sensibilizam, amam e tem consciência de que o amor – pelas
pessoas e por aquilo que realizam – é a alavanca da valorização humana;
¾ ... líderes que exercem o papel de educador (coaching) e acreditam que o trabalho
em equipe (team work) é o caminho mais eficaz para a excelência na organização.
“Gente gosta de ser bem tratada, notada, admirada... valorizada...”
“Disparada”...gado a gente marca, tange, ferra, engorda e mata, mas com gente, é
diferente!
Os princípios elementares do sucesso do trabalho em equipe, vão extraí-lo mais uma vez,
da própria Bíblia:
¾ “Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor remuneração do seu trabalho.
Se caírem, um ajuda o outro a se levantar... Se dormirem juntos, um esquentará o
outro... Se alguém atacar um, o outro interfere e os dois dominarão mais
facilmente... Isto, porque o cordão de três dobras é mais difícil de se romper”.
(Excertos de Eclesiastes 4:9-12).
ENQUANTO grupos, ou segmentos sociais onde as pessoas estão inseridas, a distribuição
e bastante vasta. Porém, em linhas gerais, os grupos pelos quais passam todos os homens,
ao longo de suas vidas, são:
Grupos Familiares: primeira inteiração comunitária do indivíduo – origens dos valores,
normas e condutas – são à base de tudo.
Grupo da Escola: Têm como característica a emancipação do indivíduo e orientação para
que ingresse na vida profissional – é o processo institucional da educação.
Grupo de Trabalho: Formados por pessoas de fábricas, escritórios, comércio, hospitais,
segmentos de profissionais autônomos, associações, etc.
Grupos Religiosos: Fé que as pessoas professam, sistemas de crenças – comunidade de
seguidores de determinadas doutrinas.
Grupos Filantrópicos: Onde pessoas se mobilizam para objetivos sociais, comuns,
campanhas de solidariedade e apoio às comunidades carentes, etc.
Grupos de Lazer: Diversões, esportes, programas de incentivo a melhoria da qualidade de
vida, turismo, recreação, relacionamentos sociais e afetivos.
Bibliografia: MOSCOVI, Felá APUD MILITÃO, Albinegor & Rose: Jogos, Dinâmicos &
Vivências Grupais-RJ-Qualitymark,2000, FOURIER, Charles APUD MILITÃO, Albinegor
& Rose Jogos, Dinâmicas & Vivências Grupais – RJ-Qualitymark,2000; MILITÃO,
Albinegor & Rose: Jogos, Dinâmicos & Vivências Grupais – RJ –Qualitymark, 2000.
Reflexão:
“Em alguns desses grupos o homem escolhe pertencer; noutro, ele se engaja e faz deles a
razão do seu viver”.
Para Refletir e debater:
¾ Fazemos conta de quando somos grupos ou quando formamos equipes?
¾ Onde os encontramos?
¾ Discutir as evidências dos pressupostos!
Oração Final
Avisos
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