Diâmetro da veia jugular interna

Transcrição

Diâmetro da veia jugular interna
Modelo experimental estável de
aneurisma sacular em artéria
carótida de suínos utilizando
veia jugular interna
Autor: Severino Lourenço da Silva Júnior
Orientador: Guilherme Benjamin Brandão Pitta
Maceió
2013
CoAutores • 
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Adamastor Humberto Pereira Aldemar de Araújo Castro Maria Helena Tavares de Matos Fábio Duque Silveira Leonardo Torres Magalhães José Adolfo Hurt Almeida de Moraes Emmylena Karina Cordeiro Machado Carlos Wagner Souza Wanderley Camila Meirelles de Souza Silva Luciana da Paz dos Santos João Nicolle Tupiná Nogueira 2 Instituição •  Universidade Federal do Rio Grande do Sul 3 1. Introdução
1.1 Contexto •  Há grande dificuldade em estudar o tratamento dos aneurismas cerebrais devido a sua raridade em animais que potencialmente serviriam como modelos experimentais naturais (Massoud, 1995) Massoud TF, Guglielmi G, Ji C, Vinuela F, Duckwiler GR. Experimental saccular aneurysmsReview of surgically-construced models and their laboratory applications. Neuroradiology
1995 Feb;37(2):176.
4 1. Introdução
1.1 Contexto •  Assim, maiores conhecimentos, dependem da disponibilidade de modelos experimentais de pesquisa que se assemelhem à sua morfologia e fisiologia (Guglielmi, 1994) Guglielmi G, Ji C, Massoud TF, Kurata A, Lownie SP, Vinuela F, et al. Experimental saccular
5 aneurysms II. A new model in swine. Neuroradiology. 1994 Oct;36(7):547-50.
1.2. Hipótese •  A freqüência de perviedade em
aneurismas carotídeos de suínos
confeccionados experimentalmente
com segmento de veia jugular interna
é de 90%.
6 1.3. Objetivo •  Determinar a
freqüência de
perviedade em aneurismas
carotídeos de suínos confeccionados
experimentalmente com segmento de
veia jugular interna.
7 3. Material e Métodos •  Aprovado pelo Comitê de Ética em Estudos
Humanos e Animais da Universidade Federal do
Vale do São Francisco, Petrolina, PE sob
protocolo n⁰03031103.
8 3.1. Tipo de estudo •  Estudo descri^vo para o desenvolvimento de um modelo experimental em animais. •  Estudo prospec^vo, randomizado, u^lizando angiografia (teste padrão-­‐ouro). 9 3.2.Local
•  Laboratório de Cirurgia Experimental da
Universidade Federal do Vale do São Francisco,
Petrolina, PE.
•  Instituição pública e terciária
10 3.3. Amostra
3.3.1. Critérios de inclusão •  Suínos (Sus domesticus) da raça Landrace
3.3.2. Critérios de exclusão
•  Animais doentes ou que apresentem
modificações na anatomia das estruturas a
serem abordadas
•  Peso menor que 25 kg ou maior que 50 kg
11 3.3.3. Amostragem
•  Amostra não-probabilística por conveniência
3.3.4 Termo de consentimento livre e
esclarecido
•  Não se aplica 12 3.4. Procedimentos •  Preparo do Animal
− Dieta zero por 12 horas
− Pesagem
•  Anestesia geral com isoflurano
•  Cirurgia
− Incisão cervical em linha mediana
13 Dissecção de veia jugular interna e artéria carótida
comum direita 14 •  Arteriotomia em elípse
15 Confecção de fístula entre veia jugular interna e artéria
carótida comum direita 16 Ligadura de veia jugular interna confeccionando bolsa
venosa (aneurisma) 17 •  Revisão e hemostasia
•  Cervicorrafia
•  Recuperação anestésica (6 horas)
18 3.5. Variáveis
3.5.1. Variável primária
•  Frequência de perviedade aneurismática
–  Avaliada através de angiografia realizada 6
dias após a confecção do aneurisma
19 3.5.2 Variáveis secundárias •  Média do tempo de confecção do
aneurisma
•  Média de diâmetro da artéria carótida
comum
•  Média de diâmetro da veia jugular interna
•  Média do tempo de clampeamento da
artéria carótida comum
•  Frequência de infecção pós-operatória
20 3.6. Método estatístico 3.6.1. Cálculo do tamanho da amostra
•  Determinado de forma arbitrária baseando-se em
estudos experimentais realizados previamente
•  O tamanho da amostra igual a 12 (Yapor, 1991;
German, 1954; Black, 1963; Byrne, 2004)
Yapor W, Jafar J, Crowell RM. One-stage construction of giant experimental aneurysms in dogs.
Surg Neurol. 1991 Dec;36(6):426-30.
German WJ, Black SPW. Experimental production of carotid aneurysms. N Engl J Med. 1954 Jan
21;250(3):104-6.
Black SPW. Experimental saccular aneurysm by an arterio-venous fistula method. Mo Med. 1963
Apr;60(4):340-3.
Byrne JV, Hubbard N. A novel two-stage technique for construction of experimental aneurysms. AJNR
Am J Neuroradiol. 2004 Feb;25(2):319-21.
21 3.6.2 Análise Estatística
•  Coleta de dados
–  Realizada num formulário padronizado
•  Armazenamento dos dados
–  Realizada numa planilha de dados eletrônica
(Microsoft Excel® 2007. Redmond, WA, EUA)
22 3.6.2 Análise Estatística
•  Estatística descritiva
–  Utilizado intervalo de confiança de 95%
(Gardner, 1989)
•  Aplicativo utilizado
–  GraphPad Instat® Versão 3.06 de 32 bit para
Windows (criado em 5 de setembro de 2003).
Gardner MJ, Altman DG. Statistics with confidence. London: British Medical Journal; 1989.
23 3.6.2 Análise Estatística
•  Testes estatísticos utilizados
–  Teste T Student emparelhado para análise das
variáveis numéricas
–  Teste exato de Fisher para análise das variáveis
categóricas
24 4. Resultado
4.1 Desvios da pesquisa
•  Não houve perda de animais
Confecção do aneurisma n = 12 6 dias Estudo angiográfico n = 12 25 4.2 Características da amostra
26 4.2 Características da amostra
Houve aumento significante do peso
(p=0,04) no
intervalo de 6 dias entre a confecçao do aneurisma e a
realização da angiografia
27 4.3 Variáveis
4.3.1. Variável primária
Exemplo de aneurisma pérvio à angiografia 28 4.3 Variáveis
4.3.1. Variável primária
Exemplo de aneurisma parcialmente trombosado 29 4.3 Variáveis
4.3.1. Variável primária
Exemplo de aneurisma totalmente trombosado 30 Painel mostrando a angiografia de cada um dos suínos envolvidos na pesquisa 31 4.3 Variáveis
4.3.1. Variável primária 32 4.2 Variáveis
4.2.2. Variáveis secundárias
Variáveis núméricas
Média
Intervalo de
Confiança de
95%
Limite
Inferior
Limite
Superior
Tempo de confecção do aneurisma (min)
130,75
115,33
146,16
Tempo de clampeamento (min)
33,83
30,77
36,89
Diâmetro da artéria carótida comum (mm)
5,33
4,83
5,82
Diâmetro da veia jugular interna (mm)
6,00
5,61
6,38
33 4.2 Variáveis
4.2.2. Variáveis secundárias
Nº de suínos(%)
Intervalo de Confiança de
95%
Limite Inferior Limite Superior Infecção
2(16.6) 2 48 34 4. Conclusão
A freqüência de perviedade em
aneurismas carotídeos de suínos
confeccionados experimentalmente
com segmento de veia jugular interna
é de 83%.
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