Formação para os Discípulos Missionários

Transcrição

Formação para os Discípulos Missionários
Escolla Disc
cípuloss Missio
onários
Form
mação para
a os Discípu
ulos Missiionários
MOMEN
NTO DE ORAÇÃO
O
O:
Invocação da Santííssima Triindade canntando:
Reza-se a oração ao
a Espíritoo Santo em
m forma de
d preces
- Vinde, Espírito de
d Sabedooria!
Instrui o meu coração, para que eu saaivá estimaar e amar os bens ccelestes e antepô-los a
todos os bens
b
da teerra. Canteemos:
SPÍRITO SANTO VEM, VE
EM ILUM
MINAR.
VEM ES
- Vinde, Espírito de
d Entend
dimento!
Iluminai a minha mente, para
p
que entenda e abrace todos os mistérioss
alcançar um
u pleno conhecim
mento Vossso, do Pai e do Filhoo. Cantem
mos:
e mereeça
d Consellho!
- Vinde, Espírito de
Assisti-m
me e todoos os neegócios desta
d
vidaa instávell, tornai-m
me dócil às Vosssas
inspiraçõões e guiiai-me seempre pello direito
o caminhoo dos diivinos maandamentoos.
Cantemos:
d Fortaleeza!
- Vinde, Espírito de
Fortaleceei o meu coração em
m todas as perturbaçções e advversidades,, e daí a minha
m
almaa o
valor neccessário paara resistirr a todos os
o inimigos. Cantem
mos:
d Ciência!
- Vinde, Espírito de
Fazei-mee ver a vaaidade de todos os bens passsageiro deste
d
munddo, para que
q não use
u
deles sennão para Vossa
V
maioor gloria e minha sallvação. Caantemos:
d Piedad
de!
- Vinde, Espírito de
Vinde mora no meeu coraçãão e inclinnai-o para a verdaddeira piedaade e San
nto Amor de
Deus. Caantemos:
d Santo Temor dee Deus!
- Vinde, Espírito do
Cuidai daa minha vida
v
com o Vosso Santo Am
mor, de modo
m
que tenha sem
mpre a Deeus
presente e evite tudo
t
o quue possa desagradaar aos olhhos de Suua Divinaa Majestadde.
Cantemos:
Canto dee escuta:
DEIXA-M
ME FICA
AR EM PA
AZ SENH
HOR, PAR
RA ESCU
UTAR TU
UA PALA
AVRA, NO
N
CORAÇÃ
ÃO DO MEU
M
SILÊ
ÊNCIO, DEIXA-ME
D
E FICAR EM PAZ. (2x)
Ler: At 2,1-4
Pai Nossoo
1
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MISSÃ
ÃO NA BÍBLIA
Nãoo podemos falar de miissões sem falar de Bííblia. Foi neela que tudoo começou.. As primeiiras
histórias doos missionáários já têm início no Antigo
A
Testaamento e se estendem aaté o Novo Testamento
T
o.
A MISSÃ
ÃO NO ANTIGO
A
T
TESTAM
MENTO
No Antigo Teestamento, o trabalho missionário
m
o era necesssário para qque o ser hu
umano tiveesse
conhecimeento do proojeto de Deeus e o connhecesse meelhor. Desdde a desobeediência dee Adão e Eva,
E
quando o pecado
p
entroou no munddo, o homem
m se viu neccessitado dee guias, cuja missão seeria de orienntálo no cam
minho do Seenhor. Por isso veio a certeza de
d que Deus não abanndonaria a humanidade
h
e à
condenação e à morte.
No decorrer dos tempos, Deus age com
c
misericórdia e soolicitude, reaaliza nova aliança com
mo
povo e o conduz
c
atravvés de Moiisés até a Terra Prometida e a libeertação. Parra manter seu
s povo fieel à
Aliança, Deus
D
chama profetas paara serem a sua voz no
n meio do povo. A m
missão dos profetas
p
era de
denunciar as transgreessões à leei e as injuustiças sociiais. Por esstarem denuunciando as
a injustiçass e
anunciandoo a mensaggem salvíficca de Deus, sempre en
ncontraram obstáculos
o
e dificuldad
des diante dos
d
dirigentes da sociedadde.
Algguns foram exilados e torturados
t
e mesmo asssim, testem
e,
munharam coom a dor e o sofrimentto a
mensagem
m de Deus e prepararam
m ao povo a vinda do “Príncipe
“
daa Paz”, cujoo caminho será
s
preparaado
por João Batista,
B
o úlltimo profetta do Antigoo Testamen
nto e o prim
meiro do Novvo Testamen
nto. Ele serrá o
único que anunciará
a
e verá a cheggada do Meessias.
A MISSÃ
ÃO DE JE
ESUS
milde, viveu na
Boaa parte e daa missão dee Jesus estáá demonstraada na Bíblia. Jesus nnasceu hum
pobreza e morreu
m
com
mo o pior seer humano. Mas demon
nstrou que era
e o único ser perfeito
o, morreu para
p
nos livrar do pecado, demonstroou que nós podemos allcançar a vida eterna, que podem
mos amar e ser
amados.
A missão
m
de Jeesus teve in
nício com seeu batismo aos 30 anoss de idade. A
Antes disso
o, recebeu uma
u
formação familiar, ou seja, atraavés da coonvivência com seu pai
p adotivo e com sua mãe Marria,
aprendeu os
o valores fundamentais da vidaa humana: o trabalho, a convivêência, a so
olidariedadee, a
obediênciaa etc. Depoiis de ser battizado por João
J
Batistaa, Jesus, passsou a atuarr na vida pú
ública juntoo às
pessoas maais humildees e discrim
minadas: parralíticos, su
urdos, mudoos, cegas, leeprosos... caaminhou junnto
com seus discípulos,
d
n fez disttinção entree ser human
não
no, não discrriminou aquuele que pecava, resgattou
os pecadorres, devolveendo-lhes a dignidade de
d viver.
Vejjamos ondee se encontraa o trecho bíblico
b
que relata o ressumo da práática de Jesu
us: Lc 4,14--21
(meditar e conversar sobre
s
o textoo).
Nessta passagem, Jesus annunciou seuu programaa de vida. Retomou
R
o texto do liv
vro do proffeta
Isaias 61,1-2, que anunciava
a
a ação do Messias ju
unto aos poobres e oprrimidos. Jeesus aplicouu a
mensagem
m de Isaias a si mesm
mo, assuminndo-a na reealidade do seu tempoo. Anunciou
u e revelouu a
chegada doo Reino de Deus, a libbertação da opressão ecconômica aos
a pobres e da opressãão política aos
a
cativos.
A prática
p
de Jesus
J
se inniciou na Galileia,
G
reg
gião, na épooca, essencialmente ru
ural, mas com
espírito miissionário, tendendo-se
t
e a expandiir aos povoss. Jesus nãoo optou porr outras posssibilidades de
sua época. Não quis ser
s sacerdote, nem escrriba, nem do
outor ou lettrado. Não qquis ser fariiseu e tambbém
rejeitou a busca
b
da sanntidade seguundo eles. Não
N quis serr governantte nem políttico e rejeito
ou esse tipoo de
poder. Jesu
us quis ser e foi profeta.
2
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Naqquele tempoo, todos espperavam o Reino, a viinda de um Messias gllorioso. Jesus anunciouu o
Reino e afi
firmou que Ele
E estava no
n meio de nós.
n O esforrço a ser feiito consistiaa em acolheer esse Reinno e
se comprom
meteu com ele: “Mudeem de vida e acreditem na Boa Nova” (Mc 1,115).
O Reino
R
de Deus foi o teema preferiddo de Jesuss, envolvenddo todo seuu ministério
o, depois Ele o
buscava coom base na realidade
r
doo povo.
Jessus acolheu
u os margin
nalizados, ofereceu lu
ugar aos quue não tinham lugar na
n convivênncia
humana, acolheu
a
aquueles que não
n eram acolhidos:
a
os pecadorres, os paggãos, os saamaritanos, os
impuros, os
o leprosos,, os possesssos, os marrginalizadoss, os doentees de todo tipo, mulheres, criançças,
colaboradoos do impéério (publiccanos e soldados), os pobres (poovo sem pooder). Jesus não excluuiu
ninguém. Pelo
P contrárrio, começoou sua práticca, a práticaa do Reino, com os excluídos.
Suaa opção foi clara, com
mo também devia ser cllara a convversão para o Reino dee Deus: nãoo se
apoiar no sistema
s
quee marginalizzada as pesssoas. Jesus, denuncianddo as injustiiças, convid
dou as pessooas
a se definirr diante doss valores do amor e da justiça.
j
Porr que o Rein
no de Deus foi o tema preferido de
d Jesus?
Porrque este erra o objetivoo de sua vinnda a terra:: estabeleceer o Reino dde Deus enttre as pessooas.
“Para isso,, eu nasci e vim ao muundo” (Jo 188,37). É verrdade que Jeesus curou, resolveu prroblemas, mas
m
isso não fooi o objetivoo principal. Seu propóssito foi estab
belecer o Reeino de Deuus como verrdadeiro moodo
de vida.
Alggumas pesssoas aceitarram a propposta; outraas a rejeitaaram. Jesuss realmentee foi sinal de
contradiçãoo (cf. Lc 2,,34). Aos discípulos
d
quue queria segui-lo, advvertiu que sse preparassem, pois eles
e
também iriiam sofrer a mesma conntradição naa prática do
o Reino (Cf.. Mc 10,30)).
A ação
a
de Jesuus, defendenndo a vida, assinalou que
q Ele veioo “para que todos tenhaam vida e vida
v
em abundâância” (Jo 10,10).
Os Evangelhoss, assim, appresentam um
u itinerário
o da práticaa de Jesus: iiniciou-a co
om a pregaçção
j
com o povo que o escutava e o acomppanhava; dirrigiu-se deppois
na Galileiaa; sentiu-se à vontade junto
para Jerusaalém, onde se encontrrava o centrro do podeer civil e o Templo, e lá acabou vítima de sua
s
própria preegação, senddo condenado à morte.
Deppois da resssurreição, Jesus
J
pediu a seus disccípulos quee o esperasssem na Gallileia. A paartir
dali, mandou os seguidores a anuunciar a Boaa Notícia a todas
t
as criaaturas.
f
os da primeiraa hora, são
o chamadoss a
Os discípulos e as discíppulas de hooje, como fizeram
s program
ma: dar a vida em defeesa da vida de muitos.
assumir o seu
A MISSÃO
O NAS PR
RIMEIRAS COMUNIDADES CR
RISTÃS
Apóós a morte e ressurreiição de Jessus, os seuss seguidorees e seguidooras se esp
palharam peelas
aldeias da Galileia, Saamaria, Sul da Ásia, noorte da Áfricca e Europaa. Nasceram
m, então, peq
quenos gruppos
que começçaram a se reunir
r
nas caasas ao redoor das diferentes tradiçções sobre JJesus, relativ
vas a sua viida,
ensinamenntos e milaggres. Cada grupo
g
tinha o seu jeito de se organnizar e o seuu jeito de co
ontar a mesma
história.
Os textos quee estão no Novo
N
Testaamento antees de serem
m escritos, foram viveenciados peelas
comunidaddes. Quandoo os cristãoss se reuniam
m, recordavam a mortee e ressurreiição de Jesu
us, louvavam
ma
Deus, partiilhavam o pão
p e procurravam pôr os
o bens em comum
c
(cf. At 2,42-477).
Olhando mais
m de pertto a vida daas primeirass comunida
ades
p
doos bens: erram comunidades pob
bres, que dispunham
d
aapenas de recursos bem
b
A partilha
limitados, salvo alguumas doaçõões generossas. Cada uma
u
trabalhhava para sseu sustentto. Se alguuém
necessitassse, alguns vendiam
v
beens para ajuudá-lo. Foii criado um
m sistema dde partilha e de vivênncia
fraterna peelo qual see colocava e se tiravaa conforme as necessiidades. As comunidad
des mais ricas
3
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repartiam com
c
os carrentes. Assim
m se deu nas
n coletas para
p
ajudar a comuniddade de Jeru
usalém (cf. At
11,29).
Nesssa época, o cristianismo começaava a ser discriminado
d
o pelo podeer romano e era minorria.
Muitas coiisas deviam
m ser resolviidas internaamente, especialmente no relacionnamento com
m os escravvos
cristãos, os
o doentes, as viúvas e todos oss carentes (cf. At 6,1-6;11,29;200,33-35 e Tg
T 5,4-5). “A
multidão dos
d fiéis tinhha tudo em comum, forrmavam um
m só corpo e uma só alm
ma (At 4,32)).
A iggualdade daas relações: as comuniidades ficav
vam geralm
mente nas ciddades, com a participaçção
dos campooneses dos arredores. O poder era
e exercido
o de formaa comunitárria. Todo ministério,
m
em
qualquer nível
n
era vistto como um
m serviço daa comunidad
de e nunca exercício dee poder, na fidelidade das
d
recomendaações de Jessus (cf. Mt 20,24). Oss apóstolos e discípulos de Jesus ttinham a prreocupação de
ficar unidoos a uma Iggreja maior. Sabemos, pelas tradiçções posteriiores, que oos bispos eram escolhiddos
pelas comuunidades. Ninguém
N
pooderia recebber a orden
nação de biispo, presbíítero ou diáácono sem ser
chamado por
p uma Igreeja particulaar.
A celebração
c
do culto: os
o cristãos se reuniam
m em dias e horas fixxas, de aco
ordo com suuas
possibilidaades. Muitos grupos coontinuavam respeitando o sábado, principalm
mente onde a pressão dos
d
judeus era maior. Aoss poucos, paassaram a se reunir aoss domingos, dia da Resssurreição. Começavam
ma
reunião coom a leituraa das Escrituuras, testem
munhas da vida
v
de Crissto e as “m
maravilhas” que
q o Espírrito
operava neeles. Faziam
m várias orações, entoavvam cântico
os e salmoss, abrindo esspaço para a pregação e o
aprofundam
mento da féé e a catequese. A Eucaaristia era celebrada
c
dee vez em quuando e tinh
ha um caráteer ,
e profundoo de fé, poiss Cristo se fazia
fa presentte na comun
nidade por meio
m da parrtilha do pão
o e da vida.
O partir
p
do pãão: o “partirr do pão”, no
n ambientee judaico, faazia parte doo ritual iniccial da refeiçção
comum nas casas (cf. At 2,46b) e não Templo. O chefe de família tomava nass mãos um pedaço
p
de pão,
p
d
àss pessoas que
q estavam
m à mesa (ccf. Sl 127,2
2). A refeiçção
Dava graçças a Deus, partia e distribuía
fraterna doos cristãos possibilitav
p
va aos mem
mbros mais pobres
p
ter a sua porçãão diária dee alimento (cf.
(
1Cor 11,211). Mais tarrde, essa reffeição recebbeu o nomee de Eucarisstia, tonanddo-se assim,, um momennto
central na vida
v da com
munidade crristã.
O
noo início, as
a comuniddades particcipavam daa oração nno Templo, mas se tem
t
A Oração:
informaçãoo de que as comunidaddes se reuniiam também
m para rezarr nas casas ((cf. At 2,2). A oração era
momento fundamental na vidaa da comuunidade, esspecialmentte em situaações impo
ortantes e de
dificuldadee (cf. At 1,224;4,30-34;66,4;7,59-60;11,5;12,5.1
12;13,3).
A missão:
m
Havvia grande dinamismo
d
missionário
o. O conteúúdo da misssão era a Paalavra de Deeus
(cf. At 200,32). Os seeguidores e seguidoraas de Jesus anunciavam
m a Palavrra enquanto
o enfrentavvam
dificuldadees, perseguiições e até prisões,
p
sem
m desanimarr (cf. At 4,177;7,12.58;12,1-3;16,19
9-24).
A memória
m
doss ensinamenntos dos apóstolos: fazzia-se a mem
mória dos ensinamento
os de Jesus (cf.
(
At 8) paraa praticá-loos. Essa meemória posssibilitou qu
ue as comuunidades começassem a derrubar os
muros quee separavam
m as pessooas em purras e impu
uras (cf. At
A 10,28.34-35). O testemunho das
d
comunidaddes e o anúnncio da morrte e ressurrreição (cf. At
A 2,22-24) causavam impacto no
os ouvintes (At
(
4,33).
As primeiras comunidade
c
es cristãs erram comuniidades da Palavra. Entrre elas e atrravés delas,, “a
Palavra dee Deus cresscia e se multiplicava
m
a” (At 12,24
4). Tendo que fugir ddas persegu
uições, eles se
dispersavam e “iam dee um lugar para
p outro, anunciando
o a Palavra”” (At 8,4).
Os discípulos e as discípuulas de Jesuss tinham cerrteza de quee a Boa Nottícia é capazz de responder
aos anseios mais proffundos das pessoas de qualquer cultura,
c
raçaa e lugar. O
Onde era beem acolhidaa, a
4
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Palavra de Deus transformava, reenovava, libbertava. O anúncio
a
da Palavra
P
de D
Deus signifiicava a certeeza
e que Jesuss, em sua morte
m
e ressuurreição, é o único e deefinitivo Sallvador da huumanidade.
A proclamação
p
o da Palavrra era a cattequese bássica dos priimeiros misssionários e missionáriias.
Não se perrdiam no annúncio de outras
o
coisaas que pudeessem afastar ou encobbrir a belezza do enconntro
com a Palaavra da salvvação.
Outtra caracterrística da Iggreja dos primeiros
p
teempos é o testemunhoo. Anúncio
o da palavraa e
testemunhoo de vida sãão inseparávveis. Quem
m anuncia a Palavra devve pagar carro por isso: perseguiçõões,
prisões, calúnias, expuulsões e até a própria morte.
m
A fé em
e Cristo é tão valiosaa que é prefe
ferível perdeer a
vida a fraqquejar na obediência a Palavra.
P
O testemunho não diz resppeito a umaa ideia, um conjuntos
c
d verdades,, um doutrin
de
na. Trata-see de
testemunhaar a pessoa,, a obra e o projeto de Jesus
J
de Naazaré, mortoo e ressuscittado. O testtemunho nãão é
privilégio ou obrigaçãão de algunns, mas de todos os seeguidores de
d Jesus. Coomo o Mestre deu a vida
v
q quer vidda em abunndância paraa todos, asssim seus seguidores sãão chamadoos a
pelo projetto do Pai, que
dar a vida pelo
p Mestree e pelos poobres.
Senndo Igreja da
d Palavra e do Testeemunho, ass primeiras comunidaddes cristãs eram também
os
Igreja da Missão.
M
Im
mpelidos pello Espírito, que é forçça motora de todo dinnamismo missionário,
m
primeiros cristãos
c
eraam pessoas que saiam, iam, partiaam. Não eraa pessoas accomodadas a estruturaas e
esquemas, atreladas a conquistas e ganhos passados. Não ficavaam paradas em sacristiias, esperanndo
pelo povo. Eram pessooas da rua, as praças, de
d viagens.
O ministério
m
d missionários e misssionárias era
dos
e o mais valorizado.
v
Entrar em contrato com
c
outros povvos e cultuuras, aprennder a falar em outra
as línguas para podeer comunica
ar a Palavvra,
despojar-se da próprria pátria para
p
viajar pelo
p
mundo
o, dar testeemunho de Cristo até os confins da
terra..., eraam os desaffios das prim
meiras comunidades.
O horizonte
h
deelas não eraa a paróquiaa ou própriaa cidade. Seeu horizontee era o mun
ndo! Em pouuco
tempo, alcançaram o mundo
m
de então.
e
Muitííssimas cidaades foram tocadas pello impacto do
d Evangelho.
p
c
cristãos,
invvertia-se o processo do
d massacree das cultu
uras feito pelo
p
Com a miissão dos primeiros
Império Romano. Em
m vez de accabar com as
a culturas dos povos, como fazeem todos oss impérios, de
ontem e dee hoje, o Evvangelho exaalta, valorizza e purificaa as culturass.
A CONVER
RSAR EM GRUPOS::
PERGUNTAS PARA
m o texto que
q acabamo
os de ler?
1 – O que apreendemos com
2 – Para ser miissionário, quais
q
qualiddades são neecessárias?
3 – Como podeemos ser missionários
m
de verdade no mundo de hoje?
Partilhar
M 28,16-20
Oração: Mt
Reffletir o penssamento: “N
Não é o missionário qu
ue leva o Evvangelho, m
mas é o Evan
ngelho, a foorça
de Deus, que
q põe o miissionário a caminhar. E sem esta marca, não há apóstoloo em missão
o”
Oração do Pai Nosso e Ave Mariia (de mãos dadas)
5
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MISSÃ
ÃO E PA
ARTIL
LHA
Sabemos que
q a missãão da Igrejaa é evangellizar, ou seeja, anunciaar o amor e a paz a tod
das as pessooas.
Jesus, o Bom
B
Pastoor e grand
de Mission
nário do Pai,
P
quer colocar-se
c
a serviço da vida. Nos
N
Evangelhoos é comum
m ver Jesus presente na
n vida de muitas
m
pesssoas, em esspecial na vida
v
dos mais
m
e em diverrsos lugares. A vida no
simples e sofredores,
s
ova de Jesu
us Cristo aatinge o serr humano por
p
inteiro e desenvolve
d
em plenituude a existêência human
na em sua dimensão ppessoal, fam
miliar, sociaal e
cultural. Só assim serrá possível perceber quue Jesus Crristo e nossso salvador em todos os
o sentidos da
palavra e manifestar
m
q a vida em
que
m Cristo cuura, fortalece e humanizza.
Seer discípuloo missionárrio de Cristo e entrarr no movim
mento da vid
da de Jesuss que arma sua
s
tenda entree os pobres e excluídos deste munndo, anunciiando-lhes a boa-nova do Reino, que
q passa pela
p
cruz, mas não
n terminaa nela e, sim
m, na ressurrreição.
PROJETO
O MISSION
NÁRIO E SUAS
S
DIM
MENSÕES
A condiçõess de vida de
As
d muitos abandonado
a
s, excluídos e ignoraddos em sua miséria e dor
d
contradizem
m a esse proojeto do Paii e desafiam
m os cristãoss a um maioor comprom
misso a fav
vor da cultu
ura
Se
da vida. O reino de vida que Cristo
C
veio trazer
t
e inccomparável com essas situações desumanas.
d
pretenderm
mos fechar os
o olhos diaante dessas realidades,, não somoss defensores da vida do
d Reino e nos
n
situamos no
n caminho da morte.
O projeto de
d Jesus é instaurarr o Reino de Deus. Por isso, pede a seu
us discípullos:
"Proclamem
m que está chegando o reino dos céus"
c
(Mt 10,7).
1
Trata--se do Reino da vida. A proposta de
Jesus Criisto aos noossos povoos é a oferrta de vida plena para todos. Por isso, as atividaddes
missionáriaas da Igrejaa devem deeixar transparecer essaa atrativa offerta de vidda mais dign
na, em Crissto,
para cada homem
h
e mulher.
m
Seer batizadoo é trazer como
c
marcca o espíritto missionáário. O Conncílio Vaticcano II afirm
ma:
"Toda a Iggreja é missiionária e a obra
o
da evanngelização é um dever fundamenttal do povo de Deus" (A
AG
35). A misssão desacoomoda e noos faz perceeber ao red
dor de nós as
a necessidaades do anú
úncio de Jesus
tanto para um mundoo descristiaanizado bem
m como diaante de tanntas dores ddo ser hum
mano. O appelo
omos conviidados a serr autênticas testemunhaas e
"queremoss ver Jesus" (Jo 12,21) continua reessoando. So
promotoress da novidaade do Evanngelho. Os leigos e leiigas, cada vez
v mais, toomam conscciência de sua
s
missionariedade. Perrcebem quee por sua vocação
v
esp
pecifica vivvem seu pap
apel eclesial, de maneeira
especial, no
n esforço de
d transform
mar a socieddade segund
do o Evangeelho de Jesuus.
U
COM
MUNIDADE PAROQ
QUIAL MIS
SSIONÁRIIA SOLIDÁ
ÁRIA A SE
ERVIÇO DA
D
3 - POR UMA
VIDA
"Q
Queremos ver
v Jesus" (Jo
( 12,21). Ele
E continu
ua ressoandoo em nossoos corações e nos recorrda
que o com
mpromisso de anunciaar o Evanggelho é dev
ver de toda a Igreja e nos conv
vida a serm
mos
promotoress da novidaade de vidaa, permeadaa de relaçõ
ões autênticas, em com
munidades alicerçadas
a
no
Evangelhoo. Estas considerações evocam o mandato
m
miissionário reecebido porr todos os batizados
b
e por
p
toda a Igrreja, que, porém,
p
não se pode realizar de maneira crrível, sem uuma profun
nda converssão
pessoal, coomunitária e pastoral. Efetivamennte, a conscciência do chamado a anunciarr o Evangellho
estimula não
n apenas os fiéis, mas
m todas ass comunidaades diocesaanas e parooquiais a um
ma renovaçção
integral e a abrir-se seempre maiss a cooperaçção mission
nária entre Igrejas,
I
para promoverr o anúncio do
evangelho no coração de todas ass pessoas, povos, culturras, raças e nacionalidaades.
A conversãoo para a coomunhão requer
r
esp
pírito de paartilha, solidariedadee e atitude de
serviço a vida.
v
A connversão a coomunhão se concretiza e se toma visível
v
no seerviço a vid
da. O discípuulo
missionárioo está convvencido quee o fracasso, a morte, a tristeza e a dor não teem a últimaa palavra, pois
p
6
Escolla Disc
cípuloss Missio
onários
Form
mação para
a os Discípu
ulos Missiionários
Deus tem um
u piano para
p
a sua obra
o
da criação e para a humanidaade, especiaalmente parra os pobress: a
vida em abbundância. O discípullo missionáário é segu
uidor de Jeesus, viventte e venced
dor da morrte.
Segui-lo siignifica collocar-se a serviço da vida
v
em pleenitude parra todos.
E vida para toodos. Ninguuém pode fiicar excluíd
do, pois todoos somos fillhos do messmo Deus. Dar
D
continuidade a missãoo de Jesus a serviço da
d vida exig
ge que a Igrreja se desinnstale do co
omodismo, do
estancamennto e da inndiferença que
q a leva a passar a margem do
d sofrimennto dos pob
bres de nossas
comunidaddes. A missão implica trabalhar para a pro
omoção e a dignidade da pessoa humana, que
q
tem seu fu
undamento no fato de sermos criiados a ima
agem e sem
melhança dee Deus.
4- MISSÃ
ÃO E PART
TILHA: PR
RECISAMO
OS PARTIL
LHAR A PARTIR
P
DE
E NOSSA POBREZA
AE
A PARTIR
R DA ALE
EGRIA DE NOSSA FE
E
N partilha dos
Na
d bens e das
d palavrass, na solidariedade com
m os crucifiicados, na sobriedade
s
d
dos
peregrinos, a Igreja se
s renova constantemente. Em su
ua ação evaangelizadoraa, a Igreja não
n pode ceder
a tentação de reduzir a sua missãão a um meero projeto de
d bem-estaar material ou a iniciattivas de orddem
política ouu social esqquecendo toodas as suaas preocupaações espirittuais e religgiosas. Porr outro ladoo, a
evangelizaação seria inncompleta se
s não considerasse a ligação
l
enttre o Evanggelho e a vida,
v
pessoaal e
social da humanidad
h
de. A fé sem
m obras é moorta (cf. Tg 2). Entre evvangelizaçãão e promoçção humanaa ha
uma profunnda ligação (cf. EM 311) por que:
- Aquele que
q é evan
ngelizado vive
v
numa determina
ada realidaade, com seeus problemas sociaiis e
econômicoos;
- Toda reaalidade criaada é envollvida pelo piano
p
da reedenção;
- A maior ordem do evangelho é a ordem da caridad
de;
A atuação daa Igreja no campo soccial não pode restringiir-se a dar coisas, mass a doar dee si
mesma, nuum empenhoo evangélicoo de promoção da vidaa em todas as
a suas dimeensões.
A vivência da
d dimensãoo sócio-trannsformadoraa não podee reduzir-se a um pequ
ueno grupo de
cristãos, organizados nas chamaadas pastoraais sociais. E precisoo que toda a Igreja assuma
a
com
mo
missão a defesa
d
e a promoção da vida em
m todas ass suas dimeensões. Nennhuma form
mação ou açção
organizadaa da Igreja pode apagar a necesssidade do testemunho pessoal dee cada cristão e cristã.. A
caridade em
m primeiro lugar.
5- TRABA
ALHO EM GRUPOS
Dividir em peequenos gruupos e refletir a questões abaixo:
1) Partilharr o que enteendemos doo estudo feitto
2) As atividades missiionárias de nossas com
munidades esstão promovvendo vidass? Sim? Não
o? Como?
3) Como sãão os gestoss solidários da vida misssionária dee nossa Igrej
eja?
4) O que falta
f
para quue as missõões sejam mais
m particip
pativas, soliidárias, frateernas, liberttadoras ... ? O
que e comoo vamos asssumir de concreto?
6. MENSA
AGEM FIN
NAL
O (a) missioonário (a) é alguém coom capacidaade de escuuta e diáloggo, que sabe adaptar-se a
outras cultuuras descobbrindo seus valores sem
m sentir-se superior
s
a ninguém.
n
Teem convicçõ
ões profunddas,
porém, nem
m por isso considera-se
c
e o único poossuidor da verdade.
O (a) missionário (a) considera a pessoa o centro de tudo, e aprende a valorizarr a
d povo e seer rodeado por
p eles.
hospitalidaade e a acolhhida dos poobres. Por issso, gosta daa presença do
O (a) missioonário (a) não
n vive a margem
m
dos problemaas do seu poovo nem caai em atituddes
paternalistaas. Leva naa sua formaação uma grrande sensib
bilidade humana e soccial com um
m forte sentido
7
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onários
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mação para
a os Discípu
ulos Missiionários
da justiça e da verdadde. Ele sabbe que os pobres são os
o preferidoos de Jesus,, e a eles se entrega sem
condições.
d situação em
e que vivee, O(a) missionário(a) sabe aguenntar os mom
mentos difíceeis,
Consciente da
m horários.
sem desistiir. Faz-se prresente quanndo precisaam dele, porrque sabe quue a sua misssão não tem
A paciência e uma das virtudes mais mission
nárias. Caminhar com uum povo e colocar-se no
ritmo de suua história implicam saaber esperarr com paciên
ncia o que vai
v aconteceer.
A fé em Deuus e o amorr profundo e pessoal a Cristo susttentam o miissionário. Se
S não houvver
fé, não ha missão.
m
Da fé nasce suua paixão peelo anúncio do Evangellho.
Enncontramoss Deus e Cristo
C
nos pobres,
p
noss que sofreem e morreem, já que eles São OS
preferidos de Deus. Com
C
eles o (a) missionáário (a) perccorre os cam
minhos do E
Evangelho, amando,
a
com
mo
Jesus, ate o fim.
A oração alim
menta cadaa dia a fé doo (a) missio
onário (a). Na
N oração e na escuta da Palavra de
Deus, o (a)) missionáriio (a) aprende a construuir o Reino,, com persevverança e cooragem.
M
Missão,
cruz e missionáário formam
m um trio in
nseparável, como a vidda de Jesus.. Não ha ouutro
caminho possível paraa percorrer. Dizia Daniiel Combon
ni que "a missão nasce e cresce aoss pés da cruuz".
A consistênncia e a pacciência são frutos
f
de um
ma cruz aceita com aleggria.
A credibilidaade do (a)) missionárrio (a) apoia-se no teestemunho de vida, ate
a as últim
mas
consequências. Necesssita de muuita paciênccia consigo mesmo paara começaar de novo cada dia sem
desanimar frente aos fracassos.
f
De mãos daddas reza-se a oração doo Pai Nosso
o e uma Avee Maria Conclui-se com
m o abraço da
paz e com um canto fiinal
8
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a os Discípu
ulos Missiionários
TEOLO
OGIA DOS
D
DIISCÍPU
ULOS MISSIO
M
ONÁRIO
OS
AÇÃO DOS DISCÍPU
ULOS MIS
SSIONÁRIO
OS
1. FORMA
A vocação e o comprom
misso de seer hoje discíípulos e missionários de Jesus Cristo
C
requ
uer
uma clara e decidida opção pelaa formação dos memb
bros de nosssas comuniddades a favo
or de todoss os
batizados, qualquer quue seja a fuunção que desenvolvem
m na Igreja. Com Jesuss podemos desenvolver
d
r as
potencialiddades que esstão nas pesssoas e form
mar discípullos missionáários.
O seguimentto e fruto de
d uma fasccinação quee responde ao
a desejo dde realizaçãão humana, ao
desejo de vida plena. O discípu
ulo é alguéém apaixon
nado por Cristo
C
a q
quem recon
nhece comoo o
panha.
mestre que o conduzz e o acomp
N processoo de formaçção de disccípulos misssionários destacamos
No
d
s aspectos fundament
f
tais
que apareccem de manne ira diverssa em cada etapa
e
do cam
minho, mass que se com
mplementam
m intimameente
e se alimenntam entre si:
s
O Encontro com Jesuss Cristo: Aqueles
A
quee serão seuss discípuloss já buscam
m (cf. Jo 1,338),
mas é o Seenhor quem os chama: "Segue-mee" (Mc 1,14; Mt 9,9). E necessárioo descobrir o sentido mais
m
profundo da
d busca, assim
a
comoo é necessárrio proporccionar o enccontro com
m Cristo quee dá origem
m a
iniciação cristã.
c
Este encontro
e
deeve se renovvar constan
ntemente pelo testemunnho pessoal, pelo anúnncio
e pela açãoo missionáriia da comunnidade.
A Conversãoo: E a respoosta inicial de quem escutou o Seenhor com aadmiração, crê n'Ele pela
p
ação do Espírito, deccide-se ser seu amigo e ir após Ele,
E mudanddo sua form
ma de penssar e de vivver,
aceitando a cruz de Crristo, conscciente de quue morrer paara o pecadoo e alcançarr a vida. No
o Batismo e no
sacramentoo da reconciiliação se attualiza, paraa nós, a redeenção de Crristo.
O Discipulad
do: A pessooa amadurecce constanteemente no conhecimen
c
nto, amor e seguimento
s
o de
Jesus Mesttre, aprofunnda no mistéério de sua pessoa, de seu exempllo e de sua ddoutrina. Paara isso são de
fundamenttal importânncia a cateqquese perm
manente e a vida sacram
mental, quee fortalecem
m a converssão
inicial e permitem quue os discíppulos missioonários posssam persevverar na vidda cristã e na missão em
meio ao muundo que noos desafia.
A Comunhãão: Não poode existir vida cristãã fora da comunidade
c
e, seja nas famílias, nas
n
paróquias, nas comuunidades de
d vida coonsagrada, nas comunnidades de base, outtras pequennas
comunidaddes e movim
mentos. Com
mo os primeeiros cristão
os, que se reuniam
r
em
m comunidad
de, o discípuulo
participa na
n vida da Igreja
I
e no encontro com os irmããos, vivendo o amor dde Cristo naa vida fraterrna
solidária, na
n comunhãão. Ele tam
mbém é acompanhado e estimuladdo pela com
munidade e seus pastoores
para amaduurecer na viida do Espírrito.
A Missão: O discípulo, a medida que conhece e ama a seuu Senhor, experimentaa a necessidaade
de comparrtilhar com outros a suua alegria de ser enviado, de ir aoo mundo paara anunciarr Jesus Crissto,
morto e resssuscitado, a fazer reallidade o am
mor e o serviiço na pessooa dos maiss necessitad
dos, a constrruir
o Reino dee Deus.
2 - UMA FORMAÇÃ
F
ÃO INTEG
GRAL, QUE
ERIGMÁT
TICA E PE
ERMANEN
NTE.
A missão priincipal da formação
f
é ajudar os membros
m
daa Igreja a sse encontra
ar sempre com
c
Cristo, e assim recoonhecer, accolher, inteeriorizar e desenvolveer a experiiência e oss valores que
q
constituem
m a própria identidade
i
e missão crristã no mun
ndo.
Poor isso, a formação
f
o
obedece
a um processo integraal, ou seja,, que comp
preende várrias
dimensões, todas harm
monizadas entre si em
m unidade vital.
v
Na base destas ddimensões está
e a forca do
anúncio quuerigmático. O poder do
d Espírito e da Palavraa contagia as
a pessoas e as leva a escutar
e
a Jesus
Cristo, a crrer nEle com
mo seu Salvvador, a recconhecê-Lo como quem
m dá o plenoo significad
do a suas viddas
e a seguir seus
s
passos.
O anúncio se
s fundameenta no fatoo da presen
nça de Criisto Ressusscitado hojee na Igreja e é
fator imprrescindível no processso de formaação de discípulos e missionárioos. Ao messmo tempoo, a
9
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mação para
a os Discípu
ulos Missiionários
formação é permaneente e dinâmica, de accordo com o desenvolvvimento das pessoas e como servviço
m as exigências da hiistória.
que são chamadas a prrestar em meio
U
Uma
formaçção atenta as
a dimensõees diversas, abrange diversas
d
dim
mensões qu
ue deverão ser
integradas harmonicam
mente ao loongo de toddo o processso de form
mação. Trataa-se da dimeensão humaana
comunitáriia, espirituaal, intelectuaal, comunitáária e pastorral-missionáária.
A Dimensãoo Humana e Comuniitária: Tend
de a acomppanhar proocessos de formação que
q
levam a peessoa a assumir a próppria históriaa e a curá-la, com o objetivo
o
de se tomar capaz
c
de viver
como cristtão em um mundo
m
plurral, com equuilíbrio, forrtaleza, sereenidade e libberdade intterior. Trataa-se
de desenvoolver personnalidades quue amadureççam em con
ntato com a realidade e abertas ao Mistério.
A Dimensãoo Espirituall: E a dimeensão formaativa que fuunda o ser ccristão na experiência
e
de
Deus maniifestado em Jesus e quee o conduz pelo
p Espíritto através dos
d caminhoos de um am
madurecimennto
profundo.
A Dimensãoo Intelectu
ual: O enccontro com
m Cristo, Palavra
P
feitta carne, potencializa
p
a o
dinamismoo da razão que
q procura o significaddo da realid
dade e se abrre para o M
Mistério.
A Dimensãoo Pastoral e Missionáária: Um au
utêntico caaminho entãão preenchee de alegriaa e
esperança o coração e leva o criistão a anunnciar a Crissto de maneeira constannte em sua vida e em seu
s
ambiente. Desperta uma
u
inquietuude constannte pelos distanciados
d
e pelos quue ignoram o Senhor em
suas vidas..
U
Uma
formaçção respeittosa dos prrocessos: Chegar
C
a alltura de um
ma vida nov
va em Crissto,
identificanndo-se profuundamente com
c
Ele e suua missão.
U
Uma
formaçção que con
ntempla o acompanha
a
amento doss discípuloss: Cada seto
or do Povo de
Deus requeer que a pesssoa seja accompanhadaa e formadaa de acordo com a pecuuliar vocaçãão e ministéério
para o quall tenha sidoo chamada.
U
Uma
formaçção na espiiritualidadee da ação missionária
m
a: E necessáário formarr os discípuulos
em uma esspiritualidadde da ação missionária
m
a que se basseia na dociilidade ao im
mpulso do Espírito,
E
a sua
s
potência dee vida que mobiliza
m
e transfigura
t
t
todas
as dim
mensões da existência.
3 - MISSÃ
ÃO NO CO
ORAÇÃO DA
D IGREJA
A
A Igreja locaal é a comuunidade reuunida num lugar
l
determ
minado em volta de um
m altar, istoo e,
n mistério pascal
p
de Cristo,
C
a suaa vida ofereccida ao Paii por nós.
centrada no
N revelaçãoo bíblica, a missão
Na
m
estáá intimameente relacioonada a hisstória na da
a salvação, ao
desejo de Deus
D
de "quue todos os homens sejjam salvos e cheguem ao conhecim
mento da veerdade." (1T
Tm
2,4) Por issso a missãoo está ligadaa ao envio: "Ide,
"
fazei discípulos
d
m
meus
todos Os pOVOS
S, batizandoo-os
em nome do
d Pai, e doo Filho, e do
d Espírito Santo, ensiinando-os a observar tuudo quanto
o vos mandeei."
(Mt 28,19--20) Esse ennvio justificca e motiva a missão daa comunidadde cristã.
A Igreja é tooda mission
nária em seeus membro
os que agem
m de diversoos modos, de
d acordo com
a multipliccidade e a vaariedade doos carismas e dons. E em cada um de seus meembros que a comunidaade
cristã colocca-se a servviço da evanngelização e é enviada para
p pregarr o Evangelhho a toda crriatura.
A grande missão
m
da Iggreja concrretiza-se na
a preocupaação com a pessoa humana em sua
s
totalidadee. A Igreja deve
d
permannecer semprre a serviço
o da pessoa humana,
h
coolaborando concretame
c
ente
para a liberrtação da huumanidade.. B preciso, pois, proclamar corajoosamente a necessidadee de libertaçção
da pessoa humana, a fim de quee se possa superar a situação
s
de injustiça qque exclui cada
c
vez mais
m
pessoas doo acesso aoss bens indisppensáveis a uma vida digna.
d
A Igreja missionária
m
a serviçoo do Evan
ngelho faz dela umaa de suas características
fundamenttais. Optar pelo
p pobre é condição necessária
n
e irrenunciáável do carááter evangélico da açãoo da
Igreja. "Daaí" a necesssidade de uma
u
conversão de tod
da a Igreja para uma opção prefferencial peelos
pobres. Em
m sua missãão, a Igrejaa, além do anúncio daa dignidade da pessoa humana, deve
d
denuncciar
todas as foormas de opressão.
o
Uma Igreja verdadeira
amente miissionária é aquela que
q anunciaa a
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Form
mação para
a os Discípu
ulos Missiionários
h
qu
ue ele é filho de Deus em Cristo, aquela qu
ue se comprromete com
m a libertaçção
cada ser humano
de toda a humanidad
h
de.
A Igreja locaal é a Igrejaa diocesana. Ela tem a cor e o sabor da terra em que som
mos inserim
mos.
Mas ela tem sua exprressão concrreta na paróóquia ou co
omunidade, onde cada um de nós foi batizaddo e
onde o Sennhor entra em
e contato conosco
c
parra nos comu
unicar o seuu amor. E naa Igreja loccal que Criisto
nos convooca, nos reefine em coomunhão e nos envia
a em missão. Pelo B
Batismo, cad
da um de nos
n
embarca nesta
n
Igreja e toma-se, com todos os outros batizados,
b
u escolhiddo de Deus para levar ao
um
mundo a Boa
B Noticia do seu amoor.
5 - TRABA
ALHO EM
M GRUPOS
S:
Para refletiirem as queestões abaixo:
1. Em quee nossas com
munidades ainda preciisam caminh
har para cooloca em prrática os ensinamentos de
Jesus?
2. De que maneira
m
enccontramos com
c
Jesus no
n mundo dee hoje?
CONCLU
USÕES E CONSIDER
C
RAÇÕES
Paara encerrarr a reflexãoo deste encoontro de ho
oje vamos conhecer
c
alggumas caraacterísticas dos
d
discípulos missionárioos.
SMO: a attividade miissionária precisa
p
ser entendida e assumid
da a partir da
1- CRISTOCENTRIS
centralidadde de Jesus Cristo e de seu Reino.
2- ECLES
SIALIDADE
E: a missãoo encontra sua autenticidade na doação
d
ecleesial e no amor
a
a todaa e
qualquer coomunidade..
3- ABERT
TURA SEM
M FRONTEIIRAS: o am
mor de Jesus não tem froonteiras nem
m muros.
4- POBRE
EZA: o missionário assume a pobbreza como
o condição de vida quee traz um êxodo
ê
diárioo e
permanente de si mesm
mo, de sua cultura e háábitos e das segurançass.
5- REALIS
SMO: a misssão exige capacidade de superar idealismoss, fantasias, preconceito
os para quee se
perceba e assuma
a
a realidade e cuultura dos povos.
p
6- PERIFE
ERIA: a misssão exige capacidade
c
e coragem de
d optar pelas periferias e pelos po
obres.
7- PROVIS
SORIEDAD
DE: a missãão exige moovimento, dinamicidad
d
de, descentrralização, deslocamento e
um despojaamento conntinuo das am
mbições e projetos
p
pesssoais.
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M
MINISTÉ
ÉRIOS DA
D VISITAÇÃO
O, ACOLHIDA E DA BÊNÇÃO
B
O
Miinistério a Acolhidaa:
Cosstumamos dizer
d
sempre que o povvo brasileiro
o é acolhedoor, sobretuddo os de cid
dades menorres.
Tem uma canção quee diz: “quanndo menor a casinha, maior
m
simpaatia...” Nãoo por acaso o Brasil é um
u
país formaado de gentee vinda de todos
de
t
os laddos. Por isso mesmo toodos sentem
m também necessidade
n
acolhida. A atitude de acolhiimento evaangélico reequer uma sensibilidaade e, aciima de tuudo,
disponibiliidade em accolher de foorma criativaa e amável as pessoas. Já imaginaaram o que isso significca?
Recebemos melhor ass pessoas quuando deixamos Deus aparecer em nós. É ppreciso que eu desapareeça
para que Deus
D
possa agir na minnha pessoa. O missionáário deve estar sempree em harmo
onia com Deeus
para que o acolhimentto aconteça e transform
me a vida daas famílias que
q visitamoos.
nistério da Visitação:
Min
O ato
a de visitaar tem um significado
s
h
humano
pro
ofundo. A pessoa
p
se deefine e adqu
uire identidaade
ao estabeleecer relacioonamentos com
c
os quee a cercam.. Na verdadde, visitamoos e somoss visitados por
p
todas as cooisas e estabbelecemos relações
r
com
m elas. Visitar é entrarr em comunnhão com to
odas as coissas.
A visita tem
m o poder de
d restaurarr vidas, refaazer os laçoss quebradoss, aproximarr os inimigo
os, estabeleecer
o diálogo e a paz. O mundo da pós-modernnidade vem
m passando por enormees mudançaas que alterram
profundam
mente a vida humana. Com o addvento de modernas
m
teecnologias da comuniccação comoo a
televisão, internet, teelefonia e celular,
c
houuve uma reevolução noos relacionaamentos. No
N entanto, as
a
disso, os aparelhhos de com
municação não
n
pessoas exxperimentarram a soliddão e o isoolamento. além
possibilitam
m perceberr detalhes como a magia
m
do ollhar, o timbbre da vozz, o calor do toque e a
intimidadee. Só o encoontro pessoal possibilitta essas coiisas. Além disso, na cuultura urban
na atual, tannto
nas megalóópoles quannto nos pequuenos centrros urbanos,, as pessoass vivem cadda vez mais no anonim
mato
e na massiificação, em
m se preocuuparem umaas com as outras.
o
Nestte contexto o ministériio da visitaçção
ganha um valor enorm
me, não só como
c
instruumento misssionário de evangelizaçção, mas dee humanizaçção
mesmo.
OB
BJETIVOS DA
D VISITA
AÇÃO:
Misssão é soliddariedade: sempre que possível o(a) missioonário(a) deeve dispor-sse a ajudarr as
famílias doo seu setor a resolvereem seus prooblemas tan
nto eclesiais quanto soociais. Deveem manifesstar
SOLIDAR
RIEDADE. Uma
U
das coisas mais importantees nas Santaas Missões Populares (SMP) são as
visitas dos missionárioos nas famílias.
Nass paróquiass da Arquiddiocese em que foram realizadas as SMP, taanto os (as)) missionárrios
(as), quanto às famíliaas visitadas testemunhaam que estas são o pontto alto de toodo o trabalho da SMP.
As visitas deveem ser umaa ação em nome da Ig
greja: quanndo falamoss em visitass missionáriias,
dentro de um
u projeto maior das Missões Poopulares, nãão falamos das visitas comuns que fazemos uns
u
aos outros e que tem também um
m grande vaalor. As vissitas missionárias deveem ser uma ação eclesial,
feitas em nome
n
da Igrreja, mais especificame
e
ente de umaa paróquia, comunidadde ou diocese. Para isso é
necessário constituir um grupo missionáriio que receba formaçção adequaada, seja co
onhecido pela
p
comunidadde e desennvolva umaa espirituallidade próp
pria. É preeciso que cada missionário estteja
consciente de que faz um trabalhoo em nome da Igreja e deixe isso bem
b claro.
Queem deve teer prioridadde nas visittas: ao orgaanizar as visitas
v
quem
m o faz, sejja o Conselho
Missionáriio ou a com
munidade, prrocure ser unniversal, ou
u seja, dirigiir-se a todoss sem exceçção. Esse é um
u
pressuposto evangélicco. No entaanto, evangéélica também é a preddileção de Jesus pelos mais pobrees e
13
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onários
Form
mação para
a os Discípu
ulos Missiionários
sofredores. Da mesmaa forma devvemos ir aoo encontro dos doentes, dos recém
m chegadoss, das famíllias
mados e doos abordados por pesso
oas de outraas igrejas. E
Esses são oss que estão em
enlutadas, dos desanim
d Igreja ouu mesmo peerder a fé. Dar
D
situação dee risco, tantto de desinttegração soccial quanto de mudar de
prioridade a esses é de
d suma im
mportância por que deemonstra a solidariedadde da Igreja para os que
q
sofrem ou estão em riisco. Seria interessantee desenvolv
ver mesmo atividades
a
eespeciais co
om tais gruppos
de pessoas, como a visita do Santtíssimo aos que não po
odem sair dee casa, confi
fissões e com
munhão.
PA
ASSOS PA
ARA REA
ALIZAR UMA
U
BO
OA VISIT
TA
Anttes da visitaa, preparar--se espirituaalmente e psicologicam
mente para iir ao enconttro do irmãão e
da irmã:
1º passo:
p
Sauddação inicial (A paz estteja contigo! ou A paz de Nosso Senhor estejaa nesta casaa!)
2º passo:
p
Identtificar-se (ppode ser com
m a camisetaa, ou cruzinnha ou terçoo, ou Bíblia))
3º passo:
p
Apreesentar-se (ffalar seu nome, da paró
óquia que reepresenta, objetivo da visita)
v
4º passo:
p
Connversar sobbre a vida (conhecerr a família, quais as alegrias e as angusttias
vivenciadaas ali);
5º passo:
p
Oraação Inicial:: (Perguntaar se a família aceita rezar,
r
e poossível, fazeer uma oraçção
bonita e um
ma breve refflexão da Palavra de Deus);
D
6º passo:
p
Diallogar e esccutar (falar claro, com
m simplicidaade, carinhoo, amor, fallar aquilo que
q
Deus quer e não aquillo que lhe convém,
c
sabber ouvir e guardar
g
seggredos, pois a discrição
o é a qualidaade
mais aprecciada na vida das pessoas);
7º passo:
p
Ser amigo (soorrir para toodos, cham
má-los pelo nome, eloggiar, evitar críticas, esstar
pronto paraa ajudar e seer simpáticoo);
8º passo:
p
Bênnção da caasa (se a faamília deseejar fazer a bênção daa casa com
m uma oraçção
espontâneaa ou uma orração preparrada antes, não
n esqueceer de levar água
á
benta).
OR
RIENTAÇÕES:
- Se encontrarrem as casaas fechadas, voltar outtra hora, deeixar recadoos com o vizinho,
v
ou até
b
debaaixo da portaa dizendo que
q passou por
p ali;
colocar u bilhete
- Em casa de pessoas
p
quee professam
m outra fé (rreligião), see for recebiido, entrar e rezar junto e
não provoccar conflitoss discutindoo sobre religgião;
- Esstar sempre disposto paara atender alguns caso
os especiais;
- Ser um mennsageiro da paz e da justiça
j
(nun
nca esquecer que voccê, missionáário (a), é um
u
d paz na viida das pesssoas).
promotor da
MINISTÉRIO DA BÊN
M
NÇÃO (OB
BJETIVOS
S)
IMPO
ORTÂNCIA
A DA BEN
NÇÃO
O Ritual
R
de Bênçãos
B
da Igreja afirm
ma que a “F
Fonte e origgem de toda bênção é deus, benddito
acima de tuudo, o Deuus de bondadde, que fez todas as co
oisas para cobrir
c
de bêênçãos as su
uas criaturass, e
que semprre as abenççoou, mesm
mo depois da
d queda do
o homem, em sinal dde misericórrdia”. Afirm
ma,
portanto quue toda bennção vem dee Deus em favor
f
de suaas criaturass por misericcórdia e não
o depende dos
d
bons mérittos das mesm
mas. A Igreeja Católica tem antiga tradição dee dar bênçãoos em diverssas situaçõees e
muitos exeemplos dos benefícios que trazem. Além dos ministros ordenados,
o
a Igreja sem
mpre ensinouu o
povo a peddir e concedder a bênçãoo, sobretudoo os pais, paadrinhos e parentes
p
aos filhos e fam
miliares. Allém
disso, no Brasil
B
passou-se a insstituir ou reeconhecer ministros
m
leeigos que hhajam de acordo
a
com as
orientaçõess da Igreja. O Diretóriio Pastoral e Sacramen
ntal da Arquuidiocese dde Pouso Allegre, além de
14
Escolla Disc
cípuloss Missio
onários
Form
mação para
a os Discípu
ulos Missiionários
confirmar tudo isso, fala
f
que o nosso
n
povo valoriza muito
m
as bênnçãos e tem
m o costumee de recorreer a
ficio divino, e isso de faato é comprrovado por ttodos nós.
“benzedorees” em buscca do benefi
É im
mportante esclarece
e
quue muitos benzedores
b
não
n conceddem bênçãos em nome de Deus, mas
m
para fins luucrativos. Usam
U
símbolos não religiosos e con
nfundem muitas
m
pessoaas com palaavras de medo,
malignas, fazendo-ass acreditar que estãoo possuídaas pelo demônio... P
Por outro lado, existtem
“benzedeirras”,muitas vezes pessooas idosas, com
c
uma esspiritualidadde profundaa, que aconsselham a paartir
da Palavraa de Deus e das Oraçõees da Igreja,, que usam símbolos reeligiosos coomo sinal do
o próprio deeus
e que não têm interessse algum de
d se autoprromoverem.. Nelas poddemos confiiar, pois são
o instrumenntos
de Deus e fonte de bênnçãos.
Tam
mbém já é costume
c
e tem
t
feito beem, de acord
do com as avaliações
a
ppastorais, por ocasião das
d
visitas das Santas Misssões Populares, concedderem a Bêênção às fam
mílias visitadas, bem co
omo a todass as
suas coisaas: casa, annimais e peertencentes.. Para isso o padre da
d paróquiaa deve antees, instruir os
“missionárrios” no Minnistério da Bênção (um
ma missa dee envio), prooporcionar--lhe formação adequadda e
dar-lhes oss instrumenttos necessárrios: um reccipiente dig
gno para porr água e rituual de bênçããos para leiggos
(este pode ser uma sim
mples folha de papel addequado). Continuando
C
o, o Ritual aapresenta Jeesus Cristo, em
sua Encarnnação comoo a maior bênção de Deus Pai ao mundo, pois o seuu Mistério Pascal vem
m a
Salvação da
d humanidaade. Afirmaa ainda que bênção é: bendizer
b
a Deus
D
pela bondade de suas
s
obras, é a
gratidão doo homem paara com Deeus comuniccando os beenefícios divvinos para ccom as pesssoas e todass as
criaturas, e a bênção nos vem através dos sacramentos
s
s que são a maior fontee do amor de
d Deus sobb a
ação do Esspírito Santoo em nossass vidas.
15
Escolla Disc
cípuloss Missio
onários
Form
mação para
a os Discípu
ulos Missiionários
O QUE DIZ
D A DO
OUTRIN
NA DA IGREJA
I
A SOBRE
E:
1º TEMA:
T
OS
S IRMÃOS DE
D JESUS
S
Muuitas vezes se
s questionaa se Maria foi sempre virgem e quem
q
são oss irmãos dee Jesus citaddos
em algumaas passagens da Bíblia.
O Catecismo
C
d Igreja Caatólica nos diz que: “O
da
O nascimentto de Jesus deve ser en
ntendido com
mo
uma obra divina que ultrapassa toda a com
mpreensão e toda possiibilidade huumana. O que
q foi geraado
nela vê doo Espírito Santo. Eis que a Virrgem conceeberás e daarás a luz uum Filho (Mt
(
1,23). “O
aprofundam
mento de sua
s fé na maternidade
m
e virginal leevou a Igreeja a confeessar a virg
gindade reaal e
perpétua de
d Maria, mesmo
m
no parto
p
do Fiilho de Deu
us feito hom
mem”. A L
Liturgia da Igreja celebbra
Maria com
mo sempre virgem.
v
Mass mesmo assim vão con
ntra isso dizzendo que a própria Bííblia apreseenta
os irmãos de
d Jesus.
Leiitura Bíblicaa: ler: Mt 133,54-58 e Mc
M 6,1-4
ÃOS?:
Quaal a explicaação para essa terminologia IRMÃ
Na linguagem bíblica IRM
MÃOS é freequentemen
nte usado em
m lugar de primos, parrentes. Falaa-se
d Jesus: Tiiago e José, que são fiilhos de um
ma Maria diiscípula de Jesus, que é chamada na
de irmos de
passagem da
d crucificaação como “a
“ outra Maaria”. São parentes
p
próóximos de JJesus. Outraa prova distto é
que a Bíblia diz irmãoos de Jesus neste sentiido, não de filhos geraddos por Maaria ou por José.
J
Segunndo
Santo Agostinho sobree Maria dizz: “Virgem concebeu,
c
virgem
v
deu a luz, virgem
m permanecceu”.
IRM
MÃO: a pallavra hebraica “Ha” é geralmentee traduzida para “irmãoo”. Já que o hebraico e o
aramaico (no
( qual o evangelho
e
seegundo Matteus foi esccrito) possueem bem meenos palavraas que o ingglês
ou o portuuguês, os juudeus daquuele tempo empregavaam essa pallavra num ssentido mais amplo para
p
expressar parentesco.
p
Não existiaam termos em
e hebraico
o para exprressar os differentes nív
veis e graus de
parentescoo. “Irmão” pode
p
significcar os filhoss do mesmo
o pai e todos os membrros masculin
nos do mesm
mo
clã ou triboo.
Parra refletir:
1 – Você se deeixa levar pelo
p
que os outros falam
m a você soobre a Sagrrada Escritu
ura, ou procura
estudar e procura
p
expllicações parra suas dúviidas?
2 – Após este estudo quaal será sua resposta àq
queles que dizem que Jesus teve outros irmããos
biológicos??
2° TEMA: O USO DE
E IMAGE
ENS
Muuitos irmãoss nossos de
d outras confissões religiosas,
r
d
dizem
que nós católicos adoram
mos
imagens, ou
o as idolatramos, maas quem dizz isso, se utiliza
u
da visão
v
fundam
mentalista que utiliza da
Sagrada Esscritura com
mo quer. Senndo assim cabe
c
a nós um
u estudo mais
m cuidadooso, acerca deste assunnto.
UM
M FATO DA
A VIDA: Dona
D
Maria, tem muita devoção poor Santa Ritta, e para ela a santa é um
u
exemplo de vida a serr seguido, mas
m certo dia recebeu uma
u visita em
m sua casa que lhe dissse que ela não
n
deveria terr imagens, por
p isso era proibido poor Deus e estava na Bíblia e lhe m
mostrou umaa passagem
m da
Sagrada Escritura. Doona Maria ficou muitoo preocupad
da e sem reeação para argumentarr. Dona Maaria
procurou o seu párocoo que lhe deeu a explicaçção necessáária.
A passagem
p
quue mostraraam a Dona Maria
M
foi Êxodo
Ê
20,4, onde está eescrito: “Nãão farás para ti
escultura alguma
a
do que
q está em
m cima nos céus, ou abaixo
a
sobree a terra, ouu nas águass, debaixo das
d
águas”, quando se lê essa
e passageem isoladam
mente do co
ontexto, logoo se pensa qque Deus esstá proibinddo a
m
equivvocado, essa questão tem
t
questão daas imagens. Que lê dee modo isollado, comprreende de modo
todo um coontexto. Deus não é inccoerente, elle proíbe ap
penas fazer imagens
i
de deuses falssos e adorá--los
16
Escolla Disc
cípuloss Missio
onários
Form
mação para
a os Discípu
ulos Missiionários
como faziaam alguns povos, issoo se evidenccia nas passsagens: “N
Não adores nnenhum ou
utro deus” (Ex
(
34,14) ou “Não
“
farás para
p ti deuss fundido” (E
Ex 34,17).
Em
m outras passsagens tem
mos o própriio Deus maandando quue se faça im
magens em
m determinaddas
situações.
LEI
EITURAS BÍBLICAS:
B
Êxoodo 25,18-229 / Númeroos 21,8-9 / 1Reis
1
6,23-3
35
As imagens para algumaa pessoas sãão os único
os livros quue também os pobres e analfabeetos
dispõem, na
n benção do
d ritual rom
mano diz: “N
Nós vos ped
dimos que abençoeis
a
e santifiqueis esta imaggem
feita para recordar
r
e honrar
h
o vossso Filho Unnigênito e nosso
n
Senhoor Jesus Criisto”. Ou sej
eja, as imageens
querem noos levar até Deus e asssim, as imaagens dos santos e porr seus exem
mplos nos ajudam
aj
a vivver
melhor o Evangelhoo. Assim coomo temoss as fotogrrafias, imaggens de heeróis, busto
os de pessooas
importantees e que noss levam a recordá-las; as
a imagens dos
d santos e santas queerem nos reccordar pessooas
que servem
m de exempplos para nóós e que é possível todos chegarm
mos até Deeus. Não ass adoramos,, as
utilizamos como mem
mória para recordar
r
os santos, Maaria, Jesus, etc. As estáátuas não valem pelo que
q
são feitas, valem peloos exemploss de vida doos amigos de
d Deus e Ele
E não prooibiu de fazer imagens. A
Bíblia diz isso
i
como vimos.
v
É UM
MA QUEST
TÃO QUE A PRÓPRIA
A BÍBLIA R
RESPOND
DE.
Parra refletir:
1 – Com relaação às imaagens diverrsas, qual sua
s posiçãoo frente a nossos irm
mãos de outtras
confissões religiosas? O que vocêê falaria a eles sobre ass imagens?
3º TEMA: A DEVOÇÃ
ÇÃO AOS SANTOS
S E À VIRGEM MA
ARIA
Danndo continuuidade ao noosso enconttro queremo
os refletir soobre a devooção aos san
ntos e à Marria.
Vamos perrceber qual a postura daa Igreja Cattólica e, porr conseguintte qual devee ser também
m a nossa.
A Igreja
I
Católlica em seuus ensinameentos jamaiss coloca a devoção
d
aoss santos aciima do culto a
Deus. A adoração
a
é feita pelos cristãos soomente a Deus,
D
pois Ele
E é por eexcelência digno
d
de tooda
adoração.
c
aos saantos é ato público
p
de veneração.
v
Trata-se de uma memóória ou reco
ordação. Sannto
O culto
ou santa é todo cristtão que sabbe viver o seu batism
mo e dar tesstemunho dde Jesus Crristo e do seu
s
Evangelhoo no mundo.. Alguns sanntos foram até grandess pecadores, mas se converteram radicalment
r
te a
Deus e ao próximo.
p
Poor isso, eless são modelos de santid
dade, modello de vida.
Quaando a com
munidade reconhece
r
q de fato
que
o um irmãoo ou irmã nna fé, viveeu de maneeira
exemplar a sua fé, seeu batismo e testemunnhou com attos ou até com
c
a próppria vida o Evangelho de
Jesus, a comunidade o declara “santo”, isto é,
é modelo de
d vida cristã e digno dee imitação.
n
de santos
s
canonnizados oficcialmente, ou
o seja, recoonhecido peela Igreja, é muito grannde;
O número
porém o número
n
de santos
s
declaarados tais pelas comu
unidades tam
mbém é muuito grande! Toda pesssoa
que vive dee forma ativva e coerentte sua fé é digna
d
de imiitação, é moodelo.
No campo religioso a uttilização de símbolo é constante. Podemos dizer que a devoção aos
a
santos podde ser com
mprovada jáá na Igreja pós-apostó
ólica, princiipalmente ppor pinturaas de santoss e
orações aos mártires gravadas
g
nas catacumbaas cristãs dee Roma.
A partir
p
dessaa caminhadda histórica e teológicca é que a Igreja Catóólica propõ
õe os santos à
veneração da comuniidade. No entanto,
e
a pessoa
p
que faz do sannto o pontoo primordiaal de sua féé, é
idolatra.
Muuitos católiccos, por falta de formaçção religiossa, tanto teoológica com
mo bíblica, tem mais am
mor
nos “seus”” santos do que em Deeus. Nunca participam
m da vida daa comunidaade ou da Eucaristia;
E
n
não
lêem a Palaavra de Deuus, são avesssos a todo tipo
t
de form
mação religiosa, são alieenados... mas
m não deixxam
17
Escolla Disc
cípuloss Missio
onários
Form
mação para
a os Discípu
ulos Missiionários
de fazer as
a suas novvenas e devvoções aos santos, e até com suuperstições acreditam em correnntes
milagrosass! A Igreja Católica
C
nunnca ensinouu e defendeu
u tal atitudee. Pelo contrrário, semprre censurouu tal
procedimennto como coontrário à Bíblia
B
e à teoologia.
Parra refletir:
1 – A devoção aos santos é comum em
m nosso meeio? Você teem algum saanto de devo
oção?
2 – A Igreja Católica
C
nãão condena a devoção aos santoss, mas alertta os cristãos a conhecer
cada vez mais
m os seus ensinamenntos. Qual o perigo do exagero
e
no culto aos saantos?
A devoção
d
a Virgem
V
Marria é também
m muito praaticada e viivenciada poor todos os cristãos. Com
efeito, a Virgem
V
Maria é reconhhecida e honnrada como
o verdadeiraa Mãe de D
Deus e do Redentor.
R
Ella é
também veerdadeirameente a Mãe de todos os cristãos, membros
m
daa Igreja. Maria, Mãe de
d Cristo, Mãe
M
da Igreja.
A devoção
d
a Nossa
N
Senhhora está inntimamente ligada ao culto
c
cristãoo. Ela é veerdadeirameente
honrada coom um cultoo especial pela
p Igreja. Desde muitto tempo a Santíssima Virgem é venerada
v
sobb o
título de “Mãe
“
de Deeus”, sob cuuja proteçãão os fiéis se
s refugiam
m suplicantees em todoss os perigoos e
necessidaddes. Apesar da atenção especial à Maria, tal devoção
d
jam
mais consistte na adoração prestadda a
Santíssimaa Trindade. A devoçãoo à Maria see expressa nas
n festas litúrgicas a ela dedicad
da e na oraçção
mariana, taal como o Santo Rosáriio, “resumoo de todo o Evangelho”
E
”.
No dia 31 de maio, a Iggreja celebrra a Festa da
d Visitaçãoo de Nossaa Senhora, encerrando as
comemorações mariannas do mêss de maio. Neste
N
dia reecordamos a visita feitta por Mariia a sua priima
Isabel (Lc 1,39-44).
Parra refletir:
1 – Por que Maria
M
é tãoo querida por
p nós crisstãos católiicos? Qual é o sentido
o da visita da
Virgem Maaria a Isabeel?
2 – A devoçãoo a Maria deve
d
nos coonduzir a Jeesus. Por quue a missãoo da Igreja deve ser uma
u
perene “viisitação”?
4º TEMA: A EUCARIISTIA
Eu sou o pãão vivo, desscido do céu
u. Quem coome desse ppão viverá eternamente
e
e. E
Dissse Jesus: “E
quem comee a minha carne
c
e bebee o meu sanggue terá a vida
v eterna”.
A Eucaristia
E
é o coração e ápice da vida
v da Igrejja, pois nelaa Cristo asssocia sua Igrreja e todoss os
seus membbros a seu sacrifício dee louvor e dee ação de grraças ofereccido uma veez por todass na cruz a seu
s
Pai; por seuu sacrifício ele derrama as graças da salvação
o sobre o seu corpo quee é a Igreja.
A celebração
c
e
eucarística
c
comporta
seempre: a pro
oclamação da
d Palavra dde Deus, a ação
a
de graças
a Deus Paii por todos os seus benneficios,sobbretudo pelo
o dom do seeu Filho, a consagraçãão do pão e do
vinho e a participação
p
o no banquete litúrgico pela recepçção do Corppo e Sanguee do Senhor..
Porr meio da consagração opera-se a transubstan
nciação do Pão e do V
Vinho no Co
orpo e Sanggue
de Cristo. Sob as espéécies consaggradas do pão
p e do vin
nho Cristo mesmo,
m
vivoo e glorioso
o esta preseente
de maneira veradeiraa, real e suubstancial, seu corpo e seu sanggue, com suua alm e sua
s divindaade.
Enquanto Sacrificio, a Eucarisia é também
m oferecida em reparração dos ppecados do
os vivos e do
E
ou
o temporaiis.
defuntos, e para obter de Deus beenedificios Espírituais
Texxtos da Bíbllia que ilum
minam a vidaa:
Maateus 26,26-28 / João 6,,52-58
18
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a os Discípu
ulos Missiionários
c
s uma ouu duas espéccies não con
sob
nstitui diferrença essencial, pois caada pedaço de
A comunhão
pão e em cada gota de vinho consagradoos recebem
mos Jesus innteiro, vivoo e ressusccitado. Se não
n
comerdes a carne do Filho
F
do hom
mem e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós.
v
Parra refletir e conversar:
c
1. Qual
Q
o valoor que vocêê tem dado a Eucaristiia em sua vida?
v
Tem sido verdad
deiro alimennto
espiritual que
q nos dá força
f
na cam
minhada terrrena?
5º Tema:
T
BAT
TISMO DE CRIANÇA
C
S
O Santo
S
Batissmo é o fuundamento de toda vid
da cristã, a porta que abre acessso aos dem
mais
sacramentoos. Pelo battismo somoos libertadoss do pecado
o e regeneraados como filhos de Deus,
D
tornam
monos membrros de Cristto, somos inncorporadoss à Igreja e feitos
f
particcipantes de ssua missão.
Can
nto:
Eu te peço dessta água quee tu tens. / És
É água vivaa meu Senhoor.
Tennho sede, teenho fome de
d amor. / E acredito deesta fonte dee onde venss.
Venns de Deus, estás em Deus,
D
também és Deus e Deus conttigo faz um só.
Eu, porém,, que vim daa Terra e voolto ao pó quero
q
viver eternamente
e
e ao lado Teeu.
És água viva, És vida noova e todo dia
d me batizas outras vez.
Me fazes renascer,
r
m fazes revviver e querro água dessta fonte dee
me
onde vens
Porr nascerem com uma natureza
n
hum
mana decaíd
da e manchhada pelo peecado origin
nal, ambém
m as
crianças prrecisam do novo
n
nascim
mento no Baatismo, a fim
m de serem
m libertos doo poder das trevas e serrem
transferidaas para o domínio
d
da liberdade dos filhos de Deus, para o qual todos oss homens são
s
chamados.
g
p
pura
da graçça da salvaçção é particcularmnentee manifesta no Batismo
o de criançaas.a
A gratuidade
prática de batizar as crianças
c
é uma
u
tradiçãoo imemoriaal da Igreja. É atestada desde o século II. Maas é
bem possívvel que dessde o inícioo da pregaçção apostóliica, quandoo casas inteeiras recebiaam o Batsm
mo,
também see tenha batizzado as criaanças. O Baatismo é a fonte
f
da vidda nova em Cristo, fontte esta da qual
q
brota toda a vida cristãã.
mo
Parra que a graça batismall possa deseenvolver-se,, é importannte a ajuda ddos pais. Esste é também
papel do padrinho e/oou madrinhaa, que devem
m ser cristão
os firmes, capazes
c
e prrontos a aju
udar o batizaado
em sua cam
minhada cristã.
Texxto da Bíbliia que ilumina a vida:
Can
nto:
1. Eu
E vim paraa escutar. Tua
T palavra, tua palavraa, tua palavrra de amor.
2. Eu gostoo de escutarr. Tua palavvra, tua palaavra, tua palavra de amoor.
3. Eu queroo entender melhor.
m
Tuaa palavra, tuua palavra, tua
t palavra de amor.
No texto que irremos ouvirr procuremoos percebe qual
q é o dessejo de Jesuus – Mt 28,1
16-20
19
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cípuloss Missio
onários
Form
mação para
a os Discípu
ulos Missiionários
Parra refletir e conversar::
1 – Qual a impportância doo Batismo?
2 – Como verddadeiros crisstãos temoss ajudado oss batizados a crescerem
m firmes na fé?
Can
nto:
Sim
m, eu queroo que a luz de Deus qu
ue um dia em
e mim briilhou,
jamais se esconda
e
e não
n se apaggue em mim
m o seu fulg
gor.
Sim, eu qu
uero que o meu Amorr ajude o meu
m irmão
a caminhaar guiado por
p tua mãoo. Em tua lei, em tua luz,
l Senhorr!
6° Tema:
T
Celibbato dos Padres e Religgiosos
Vam
mos refeltirr um pouco sobre o celiibato dos saacerdotes orrdenados e rreligiosos. Na
N linguageem
mais comuum diz-se quue o celibatoo é o fato de os consag
grados a Deuus não podeerem casar. Todos os
ministros ordenados
o
d Igreja latiina, como exceção
da
e
dos diáconos permanentes
p
s, normalmeente são
escolhidos entre homeens fiéis quee vivem com
mo celibatárrios e que querem
q
guarrdar o celibaato “por cauusa
do Reino dos
d céus” (M
Mt 19,12).
O celibato
c
é um
u dom e um
u chamaddo, uma graaça especial que Deus concede àq
queles que Ele
E
escolhe parra se consaggrarem totaalmente a Deeus e aos ho
omens. O ceelibato é um
m sinal destaa nova vidaa da
qual o minnistro d Igrreja é consaagrado; aceeito com co
oração alegre, ele anunncia de mo
odo radiantee o
Reino de Deus.
D
A esccolha do cellibato não é uma negaçção do amorr, negação dda afetividaade humana ou
do valor doo matrimônio.
O celibato
c
é uma
u
opção livre
l
por um
ma forma de
d amor differente do ccasamento. De
D fato, Jesus
não casou,, mas nem por isso deeixou de am
mar. Amou a todos, a tal ponto, que foi cap
paz da entreega
máxima daa vida sobree o lenho daa cruz: “Nãoo há maior amor
a
que daar a vida pellos amigos”” (Jo 15,13).
A lei do celibaato é, sem dúúvida, uma determinaçção disciplinnar da Igrejaa, mas que se
s fundameenta
no sentido da consagrração que alguém
a
faz de
d si mesm
mo a Deus. Nas
N Igrejas Orientais, está em viggor,
há séculoss, uma discciplina difeerente: enquuanto os Bispos só sãão escolhiddos entre os celibatáriios,
homens caasados podem ser orddenados diááconos e padres. Estaa prática é considerad
da legítima no
Oriente; essses padres exercem, um
m ministério muito útill no sei da sua
s comuniddade.
O celibato doos presbíterros, por ouutro lado, é muito hoonrado nas Igrejas orrientais, e são
s
numerososs os qe escoolhem livrem
mente viverr o celibato,, por causa do Reino dde deus. No Oriente com
mo
no Ocidentte, aquele que
q recebeu o sacramennto da ordem
m não pode mais se cassar.
Caanto: Toda bíblia é coomunicação, de um Deus
D
amor,, de um Deeus irmão. É feliz quem
crê na revvelação, queem tem deu
us no coraçção.
Jessus Cristo é a palavrra, Pura im
magem de Deus Pai. Ele é vidaa e verdade, a suprem
ma
caridade.
Lerr na Bíblia: Mt 19,10-112
Parra refletir e conversar::
1 – Por que os padres e reeligiosos (ass) não se cassam?
2 – Como deveemos comprreender o ceelibato?
Cannto:
20
Escolla Disc
cípuloss Missio
onários
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mação para
a os Discípu
ulos Missiionários
Me chamaste para
p
caminh
har na vida contigo,
c
Decidi para
a sempre se
egui-te, não voltar
v
atrás.
Me puseste
e uma brasa
a no peito e uma flecha na alma, é
Difícil agora
a viver sem lembrar-me
e de ti.
Te amarei, Sen
nhor (bis), eu
u só encontro
A paz e a alegria
a
bem perto de ti (2x)
21
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cípuloss Missio
onários
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ulos Missiionários
SANTA
AS MIS
SSÕES POPUL
LARES
S
1 - O QUE
E SÃO AS SANTAS
S
M
MISSÕES
P
POPULAR
RES?
Missão... Misssão... O quue é Missão??
M
Jáá ouvimos muito esta palavra e com sentid
dos diferenntes: missõees militaress, econômiccas,
políticas, paterna,
p
matterna. Missãão, neste senntido, é vistta como enccargo, incum
mbência, serrviço...
M hoje vaamos refletiir sobre a missão
Mas
m
evangelizadoraa. Esta adquuire um seentido especcial
porque é a mesma missão de Jesus, o Cristto: "O Espíírito do Sennhor está soobre mim, porque
p
ele me
ungiu paraa evangelizzar os pobrres; enviou--me para liibertar os oprimidos...
o
." (Lc 4,18
8-19). Nós, os
batizados, somos envviados em missão,
m
asssim como os
o profetas e os apósttolos foram
m escolhidos e
enviados. Na
N Bíblia encontramo
e
os inúmeros exemplos como: Abrraão, Moiséés, Isaias, Jeeremias, Ruute,
João Batistta, Pedro, Paulo...
P
Enntendemos que a missãão é populaar porque nãão é tarefa somente
s
doos missionárrios ordenaddos
(padres, biispos, etc.),, mas de toodos os batiizados. As Santas Misssões Popullares são: Uma
U
sacudiida:
Sacudir é acordar,
a
e tomar
t
conscciência do mundo
m
que nos rodeia,, daquilo quue somos e queremos ser.
s
Olhemos pra
p vida do povo, da nossa
n
socieddade, do lug
gar onde mooramos, do mundo em
m que vivem
mos.
Louvamos e agradeceemos o que ha de bom. Mas tudo está
e 100%?? Ha coisas erradas? Qu
uais? Será que
q
a sociedade não está precisando
p
d uma sacuudida?
de
A
Andemos,
a
agora,
pelaas paróquiaas, diocesee, nossas comunidadees, pastoraais, gruposs e
movimentoos eclesiais. Tem muitta gente deedicada e co
omprometidda; tanta grratuidade e generosidaade;
celebraçõees vivas, diizimo cresccendo. Mass, está tud
do 100%? Será que nnossas com
munidades não
n
precisam de
d uma sacuudida de vezz em quandoo?
E nós? Não precisamoss de uma saacudida na nossa vidaa pessoal? Q
Que sentido
o dou a minnha
vida?
OS PASSO
OS DA MIS
SSÃO
1°. Pré-miissão - Projetando os sonhos: "Eiss que eu env
vio meu meensageiro a ttua frente, e ele preparrara
o caminho diante de ti"
t (Lc 7,27)). A Pré-Miissão é o prrimeiro grannde momennto da Missãão e, como tal,
merece seer bem prepparado. Esse momentto correspo
onde ao tem
mpo de prreparação para
p
a Misssão
propriamennte dita. O tempo dee duração dependerá do que o grupo achhar que forr preciso para
p
encaminhaar e organizzar todas as atividades e passos da preparaação dos m
missionários e também da
comunidadde onde vai acontecer a Missão.
2°. A misssão - Concreetizando os sonhos: "N
Não ardia em
m nós o nossso coração quando elee nos falava no
caminho e nos expliccava as Escrituras?" (Lc
(
24,32). A Missãoo é o segunndo e o maais importaante
momento. E neste moomento quee se vai conncretizar e executar tuudo que foii pensado na
n Pré-Misssão,
junto aos missionários
m
s escolhidos (zona ruraal, centro urrbano, escoolas ou cidade de interiior). E horaa de
viver com a comunidaade todas ass atividades pensadas e preparadass anteriormeente.
3°. A Pós--missão - Acreditando
A
o nos sonhoos e querend
do sonhar novamente:
n
"Eu os desstinei para ir
i e
dar frutos, e que o fruuto de vocêês permaneçça" (Jo 15,16). A Pós--Missão é o terceiro e talvez o mais
m
duradouro dos três momentos. A Pós-Missãão é o que vem
v
depoiss, é o momeento seguin
nte a Missãoo e,
assim com
mo os dois momentos
m
a
anteriores,
e
exige
que sejam
s
pensaadas atividaades que gaarantirão a sua
s
realização.. O tempo para
p
a Pós-M
Missão nãoo se limita a um, dois, três meses.. Dependeráá, portanto, do
que o gruupo missionnário e a comunidadde definirem
m durante a Missão como con
ntinuidade das
d
atividades..
ALGUMA
AS PISTAS
S PA RA AU
UXILIAR A PRÉ-MIISSÃO
22
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cípuloss Missio
onários
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a os Discípu
ulos Missiionários
a. Sensibillização da comunidade
c
e: através de
d panfletos nas casass pelo menoos uma sem
mana antes da
visita, avissos nas celebbrações e enncontros dee pastorais, bilhetinhos
b
na catequesse, informattivo paroquuial,
visitas as escolas,
e
hom
milias centraadas na pesssoa de Jesuss e em seu Reino.
R
b. Formaçãão bíblico-ppastoral paraa os missionnários: é o que
q estamoss fazendo, a fim de falaarmos a luzz da
Palavra de Deus.
c. Divulgarr as Missões Popularess nos meios de comuniccação: rádioos, jornais, m
murais, faix
xas etc.
ALGUMA
AS PISTAS
S PARA AU
UXILIAR A MISSÃO
O
A programaçção das Sanntas Missõess Popularess (SMP) serrá de acordoo com o plaanejamento de
cada paróqquia. E muitto importannte que se reespeite a reaalidade de cada comuniidade, suas expectativaas e
dificuldadees. Eis algum
mas sugestõões:
a. Iniciar com a celebrração de envvio dos misssionários (v
ver oração de
d envio no final do liv
vreto);
b. Reunir o povo, os trrabalhadorees pela manhhã, nas capeelas, ruas, loocais de trabbalho;
c. E imporrtante que todas
t
as fam
mílias sejam
m visitadas,, mesmo aqquelas que nnão forem católicas, mas
m
aceitarem a visita;
d. Visitar escolas,
e
hosspitais, cadeeias, crechess, asilos, alb
bergues, cassas de recupperação etc.
e. Se encoontrar a cassa fechada, voltar depoois ou deixar um recaado com um
m vizinho, ou
o debaixo da
porta;
f. Promoveer encontross com criançças, jovens,, casais, trab
balhadores e comunidaades;
g. Levar innformações ao Conselhho da Comuunidade a respeito de prroblemas faamiliares, peessoas doenntes
ou que nãoo receberam
m os sacrameentos, fim de
d que este continue
c
o acompanham
a
mento.
PISTA PA
ARA AUXIILIAR A PÓ
ÓS-MISSÃ
ÃO
Organizar grupos
g
ou equipes missionárias
m
s com aquueles que se desperttaram paraa o
compromissso missionnário durantte o processo das Misssões Popullares, suscittando a criaação de novvos
serviços, como forma de incentivvo e engajam
mento dessaas pessoas.
A fim de ilusstrar o mom
mento da misssão na sua prática, eis uma sugestão de como
o se fazer uma
u
boa visita missionária
m
a e quais as surpresas
s
quue o mission
nário pode encontrar nno momento
o da visita.
EN
NCENAÇ
ÇÃO SO
OBRE CO
OMO RE
EALIZA
AR AS V
VISITAS
S NAS
SAN
NTAS MIISSÕES
S POPUL
LARES
Neste pequueno teatro será repressentado dois momentos distintos de como see proceder em
e uma vissita
para as Santas Missõees Serão doois casais dee missionárrios, cada um
u ira visitaar uma fam
mília. Um caasal
i
e fará tudo conforme as
a recomend
dações. Já o outro vai de improviiso, sem terr-se
será bem informado
preparado para o trabbalho, aquelle que achaa que não precisa
p
de formação
f
e acha que sabe
s
tudo. Nas
N
visitas aparrecerão atituudes corretaas e incorretas de uma visita missiionária.
Personageens: Narrador, Paulo, Cássia,
C
Renaato, Marina, Dona Tereeza e Dona Cida.
Tempo aprroximado: 30
3 Minutos
Narrador:: Para alguuns: ser missionário
m
é ter que aceitar! Mas
M para ooutros ser missionárioo é
simplesmeente ser, pois no Batissmo já fom
mos marcado
os com a grande
g
Misssão de acollher, anunciiar,
testemunhaar e promovver a comunnhão. Ser missionário
m
não é fácil,, todos nós sabemos disso, mas com
fé e corageem caminhaaremos bem
m e conseguiiremos fazerr com que o Projeto dee Deus acon
nteça!
Cássia: Nossa
N
que leegal são noossos padres' Parece que
q estão firmes e connfiantes nesste projeto tão
intenso e im
mportante. Não
N vejo a hora de cheegar na prim
meira casa e conhecer dde pertinho a família.
23
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Marina: Não
N vejo o porquê daa empolgaçção, Cássiaa. Se eu fosse você jáá ia esperaando as porrtas
fechadas, aqueles
a
viraa-latas morrdendo a caanela, sem falar
f
naqueelas brigas dde marido e mulher, que
q
homem esttá bêbado e xinga todo mundo!
Paulo: Maas são nessses lugares onde existtem brigas e problemaas que deveemos evang
gelizar, minnha
amiga Marrina! São neesses lugarees que nossaa presença e principalm
mente nossa ação são neecessária
Renato: Tá bom, chegga de conveersa, vamos logo que ass 16h tem joogo da Palm
meiras!
Cássia: Tuudo bem, vãão vocês pela rua de cim
ma, e Paulo
o e eu: comeeçamos pelaa de baixo. No final deelas
nos enconttramos paraa, se, Deus quiser,
q
comeemorar nossso primeiro dia de visitta!
Marina: Ou
O se não foor o ultimo!
Um dos caasais sai e o outro bate na porta dee uma famíllia, a casa de
d Dona Terreza.
f
Afinnal, começçava ali um
ma das maiis lindas e importantees atitudes do
Narrador:: E lá se foram.
missionárioo: ir avante ao encontroo dos irmãoos que sem dúvida
d
os essperam!
Paulo: Dona Tereza, Dona
D
Terezza!
Tereza: Jáá tenho Bíbllia, saco de batatas, redde de dormirr, laranja e queijo!
q
Paulo: Nãão Dona Terreza, querem
mos conversar com a senhora...
s
N estamoss vendendo nada... apennas
Não
queremos conversar
c
com a senhoora um pouqquinho.
Cássia: See a senhora não
n puder, podemos
p
vooltar outra hora,
h
não tem
m importânncia.
Tereza: Enntra aí, se não
n for agoraa, outro dia vocês vão voltar
v
mesm
mo... O que vocês querem?
Paulo: Tuddo bem com
m a senhora??
Tereza: Ah,
A vai indo... marido doente,
d
meuu filho deseempregado e minha filhha acho quee está gráviida,
sabe né... Uns
U problem
minhas da vida!
v
Paulo: Enttendo perfeeitamente Dona Tereza! Todos nóss temos nosssos problem
mas, nossoss defeitos, mas
m
não podem
mos desanim
mar, temos que
q ser firmees!
Cássia: Olha,
O
nós soomos Missiionários. Meu
M nome é Cássia e este e meuu companheiro, o Pauulo.
Viemos aqqui com muiita alegria visitar
v
a senhhora para co
onhecê-la melhor!
m
Paulo: Nóós estamos juntos,
j
uniddos com muuitas pessoaas, inclusivee com Pe. L
Lucas e o Pe.
P Sergio para
p
visitar vocês e de alguuma forma tentar
t
ajudaar as famíliaas.
Cássia: Doona Tereza, quem moraa com você?
Tereza: Ali,
A como euu já disse, aqui
a
nesta pequenina caasa moram quatro filhaas e, duas delas,
d
tem dois
d
filhos cadaa uma. Estam
mos sofrenddo muito poorque dois netos
n
meus são usuárioos de drogass. A gente não
n
sabe mais o que fazeer. Meu maarido está muito
m
doentee e eu é quue sustento todo esse povo
p
com um
u
salário de faxineira.
f
Paulo: Elees nunca proocuram ajudda? Eles nãoo querem to
omar um novvo rumo naa vida? Seráá que não esstão
precisandoo de um "em
mpurrãozinhho"?
Tereza: Elees não dão abertura praa gente connversar. Quaando tocamoos no assunnto desse rev
voltam e saaem
dando chutte pra todo o lado.
Cássia: Nunca
N
devem
mos desistiir, D. Terezza. Coloque-se acima dos probleemas! A seenhora é uma
u
mulher de fé e, por isso, a senhora é majorr que as su
uas dificuldaades. Não eestá tudo teerminado, não.
n
Jesus é a nossa
n
esperaança! Será que
q podemoos voltar mais tarde ouu num outroo dia em qu
ue eles estejam
aqui? Poddemos convvidar alguém
m da Pastooral da Sob
briedade ouu do Amorr Exigente pra vir junnto
conosco?
Tereza: Vem
V
numa hora
h
que elles estejam bem, semp
pre na partee da tarde. Quem sabee eles escuttam
vocês. Quee bom! Foi Deus
D
que ennviou vocêss na minha casa!
c
Estava sem esperrança!
A conversaa continua.... Encerra--se a visitaa com a orração, convvidando os membros que estiverrem
presentes a rezarem juuntos. Verifficar o modeelo de oraçã
ão para os missionário
m
os no final deste
d
materiial.
Após a oraação, os perrsonagens saem, e entraa o outro ca
asal batenddo em outra casa.
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Narrador:: Alguns, innfelizmente não enxerggaram a gran
nde importâância que e ser mission
nário. Encarram
como se fosse
f
mais um "trabaalhinho quee pediram para fazer na Igreja"" e não sab
bem que esta
e
maravilhossa atitude de
d evangelizzar é a pedrra que cadaa um ira collocar para a construção
o do Reino de
Deus!
Marina: Ih,
I acho que não tem ninguém, vamos
v
pra outra,
o
pelo menos e uuma casa a menos, asssim
iremos maiis cedo embbora!
Renato: Aquela
A
tem, escuta a música...
m
olhha o bom go
osto que estta família teem... Você conhece
c
quuem
mora aqui?? Parece quee é uma tal de Dona Ciida, diz ser encrenqueirra!
Marina: Oh
O de casa, tem
t alguém
m aí?
Dona Cidaa: Quem inccomoda?
Renato: Olha
O Marinaa, a véia vem
m vindo, o que
q é que nó
ós vamos faalar?
Marina: Você
V
não treeinou Renatto? Deus doo céu!
Dona Cidaa: O que voocês querem
m?
Renato: Na
N verdade,, não quereemos nada, sei que esttamos incom
modando, m
mas e que estamos aqqui,
porque noss pediram prra saber
da vida da senhora, o que a senhoora faz, o quue come, o que
q bebe, o que assistee, tudinho!
Dona Cidaa: Por acasoo vocês são repórter doo Datena?
Renato: Não,
N Não, ollha temos crrachá, expliica pra eles, Marina, Marina...
M
Marina: Sei.
S .hum. .qque horas .... Tudo bem
m.. Se vai a missa
m
hoje?? Fazer o quue ne? Minh
ha filha, hojje é
domingo!
E
Dona Cida ... Vam
mos começçar nossa ag
gradável connversa, mass antes, a seenhora tem TV
T
Renato: Então
aqui? E quue eu queria ver quanto tá o jogo?
Marina: Agora
A
não Renato.
R
Donna Cida, a senhora
s
pod
deria nos recceber pra reezar o Pai-N
Nosso e bennzer
sua casa coom a água benta
b
que troouxemos? Temos
T
muittas casas praa visitarmoss hoje aindaa!
Dona Cidaa: Podem siim! Vamos....
Marina: Ahhhhhhhhh
A
hh! Meu Deeus, olha a poeira
p
do ch
hão da casa!! Ah não vaamos ficar aqui
a
mesmo!
Narrador:: A particippação comoo missionárrio é sem dúvida impportante. E a contribu
uição para que
q
possamos fazer
f
de nossso povo um
m povo connsciente de seu
s valor deentro do Proojeto de Deu
us! A "plannta"
do Projeto de Deus essta ai, foi enntregue na mão
m de cad
da um de voocês! Jesus é nosso eng
genheiro e nos
n
somos seuss pedreiros,, então, junttos vamos construir
c
um
ma obra cheiia de portass, para que todos
t
entrem
me
assim fazerrmos uma única
ú
moradda, cheia de coisas boass!
Renato: Acolher:
A
Som
mos uma grande famíllia e não po
odemos deiixar que esssa família seja
s
diminuuída
pouco a poouco. E é attravés da accolhida quee nos juntarremos cada vez mais ppara que o Reino
R
de Deeus
seja repletoo de amor e carinho.
Marina: Anunciar:
A
P
Proclamar
não é só grittar em voz alta para que
q todos esscutem. Jr além
a
e fazeer o
Reino de Deus aconntecer. Fazzer com quue sua Pallavra cheguue não apeenas nos ouvidos,
o
m
mas,
mente, no corração de cada um de seeus filhos!
principalm
Cássia: Teestemunhar: Eu sou seer missionárrio, eu querro ser missionário! Issoo são frasess de quem não
n
compreenddeu o verdadeiro cham
mado dc Jesuus. Nós, com
mo vossas testemunhas
t
s vivas, tem
mos que .dizzer:
Eu sou Misssionário!
Paulo: Com
munhão: Crrescer em nossa
n
missãoo e uma etap
pa difícil e precisamos
p
da forças. Mas
M o que nos
n
alegra é quue não estaamos sozinhhos, somos uma equip
pe, uma turm
ma Na verddade, somo
os uma família
unidos a um
m só corpo que tem como cabeça Jesus Cristo
o
Musica: à escolha
e
A
Após
a encennação, deixaar os particiipantes do encontro
e
com
mentar sobrre a apresen
ntação.
4- TRABA
ALHO EM GRUPOS
25
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a os Discípu
ulos Missiionários
(D
Dividir os paarticipantess em grupos de 4 a 7 peessoas e reflletir logo appós,faz-se ap
plenária):
1. Quais foraam as conquuistas de nosssa paróquiaa com as miissões popuulares?
2. Quais as dificuldades
d
que enfrenttamos para realizar as santas
s
missõões em nosssa paróquiaa?
mos para daar continuidaade nesse trrabalho?
3. Que sugesttões nos tem
ÃO FINAL
L
5- ORAÇÃ
Todos: Dai-m
me, Senhor um coraçãoo missionáriio, que trabalhe apaixoonadamente para constrruir
o
es e estruturras, situaçõões e ambieentes, Igrejaas e Religiõões,
o Reino dee Deus: nass pessoas, organizaçõe
raças e culturas, povos e nações. Dai-me, Seenhor, um co
oração misssionário, quue saiba ouv
vir o clamorr do
povo e trabbalhar juntoo com os mais
m pobres por
p trabalho
o digno e saalário justo,, comida, saaúde e alegrria,
terra e cassa, justiça, paz e pão, vida e espperança, igu
ualdade, caarinho e am
mor. Dai-mee, Senhor, um
u
coração missionário,
m
t
casa, campo e bens, pai e mãe,
m
irmãoos e
que tenha a coragem de deixar terra,
amigos, peela causa da
d evangelizzação e da missão no Brasil e allém fronteirras. Dai-mee, Senhor, um
u
coração missionário,
m
que busca crescer no ardor pela missão, naa eficácia dee novos méétodos, no uso
u
adequado de
d novas exxpressões! Dai-me,
D
Sennhor, um coração missiionário, com
m os limites da igreja e do
Reino de Deus,
D
com a humildadde e a santiddade dos saantos, com a bravura e a coragem
m dos mártirres.
Amém!
26

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