Newsletter 98
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Agroindústria Alimentos Bebidas Vestuário e Calçados Comércio Materiais de Construção Química e Petroquímica Energia Mineração e Siderurgia Bens de Capital Autopeças Transportes Tecnologia da Informação Imobiliário Serviços Financeiro Outros Setores Ambiente Macroeconômico e de Investimentos Como esperado, nestas últimas semanas o lado real da economia tem assimilado de forma mais concreta os riscos e prejuízos antecipados pelos mercados financeiros. Em média, hoje já se espera que o crescimento da economia brasileira em 2009 fique abaixo dos 3%, sendo incômoda a velocidade com que os ajustes vêm se impondo em alguns setores da economia. E ainda tem a questão inflacionária, que devido a sua dependência com relação à taxa de câmbio, hoje também se afigura um assunto pouco confortável para o cenário de médio prazo. Mas, de um modo geral, a abordagem da política econômica brasileira aos novos desafios internacionais tem sido apropriada. Evidentemente que isso não neutraliza os efeitos negativos do macroambiente. Mas, tanto quanto possível, as sinalizações atuais devem mesmo ser no sentido de se compensar perdas de mercado externo com incentivos à demanda interna. Quanto a isso, é importante termos em mente que a natureza e as soluções relativas à atual crise diferem (e muito) do que se viu nas crises enfrentadas pela economia brasileira desde meados da década de 90. Quanto ao ambiente de negócios e investimentos, naturalmente que ele também já reflete a perda de dinâmica econômica. Diversos projetos foram adiados e a restrição financeira hoje inibe muitas propostas de incorporação. Mas até mesmo crises oferecem oportunidades. Principalmente para players capitalizados, visto que, de um modo geral, os preços se tornam convidativos. E não menos oportunos também se tornam alguns acordos de joint venture e até mesmo de fusões. Detectamos movimentos como estes nas notícias destas últimas semanas, embora, claro, a tônica predominante tenha sido mesmo a de redução na quantidade de projetos e de retração nas tomadas de decisão. CENÁRIO ECONÔMICO 2005 2006 2007 2008* 2009* PIB (PM) - Var % 2.9 3.8 5.4 5.2 2.8 Inflação IPCA - Var % 5.7 3.1 4.4 6.4 5.3 2.341 2.138 1.771 2.20 2.15 Tx de Juros Nominal - % Acum. Ano 19.0 15.1 11.9 12.6 13.8 Dívida Pública - % PIB 46.5 44.9 43.2 38.5 38.0 Saldo Comercial - US$ Bilhões 44.7 46.1 40.2 23.6 13.7 Trans. Corrente - US$ Bilhões 14.0 13.3 4.9 -30.0 -30.0 Investimentos Diretos - US$ Bilhões 15.1 18.8 35.0 35.0 25.0 Tx de Câmbio - R$/US$ Fim Ano * Fonte: Relatório de Mercado - Banco Central do Brasil - 28/11/2008 Topo Agroindústria | A Tortuga, fabricante de suplementos minerais para nutrição animal, adquiriu os ativos da PCS Fosfatos Brasil, empresa da canadense Potash. Esta foi a primeira incorporação realizada pela Tortuga. Com ela, a empresa amplia em 50% sua capacidade produtiva de fosfato bicálcico. O valor da transação não foi divulgado, mas é avaliado entre R$ 90 m e R$ 100 m. Os ativos incorporados abrangem duas fábricas, localizadas em São Vicente (SP) e em Lavras (MG). | A anglo-suíça Syngenta, uma das maiores empresas de defensivos agrícolas e sementes do mundo, anunciou sua estréia na produção de mini-mudas para cana-de-açúcar no Brasil. O projeto foi iniciado há dois anos e exigirá investimento total de US$ 100 m até 2010. Serão instaladas quatro unidades de produção de mudas, já estando definidas uma para SP e outra para o Centro-Oeste. | A Monsanto, líder global em biotecnologia para a agricultura, também anunciou sua estréia no mercado de cana-de-açúcar, em mais uma investida do setor de defensivos e sementes no segmento de biocombustíveis. A empresa norte-americana adquiriu a CanaVialis e a Alellyx, ambas da Votorantin Novos Negócios e voltadas para o melhoramento genético e estudos biotecnológicos da cana. O negócio foi fechado por US$ 290 m (cerca de R$ 616 m). Com a aquisição, a Monsanto amplia o seu portfólio em processos convencionais e de transgenia, até então restritos à soja, milho e algodão. | A norte-americana Cargill pretende ampliar a capacidade de moagem de cana-de-açúcar da Usina Cevasa, de Patrocínio Paulista (SP). A Cargill detém 63% de participação na Cevasa que, além da produção de álcool, também desenvolverá produção de açúcar a partir de 2010. O valor dos investimentos não foi confirmado pela Cargill, mas é estimado em R$ 190 m. | A norte-americana Archer Daniels Midland (ADM) confirmou sua intenção de produzir álcool no Brasil. Para tanto, a empresa anunciou joint venture com o grupo Cabrera e irá construir duas usinas de etanol, num investimento total de US$ 520 m, sendo US$ 370 m de sua responsabilidade. A ADM é hoje a maior produtora de etanol à base de milho dos EUA. Das duas usinas brasileiras, uma está em construção na cidade de Jataí (GO) e deverá iniciar produção em 2009. A outra será instalada em Limeira do Oeste (MG) e começa a operar em 2010. A ADM será sócia majoritária no projeto de Jataí e minoritária na unidade mineira. Topo Alimentos | A Laticínio Jussara, de Patrocínio Paulista (SP) alterou seus planos de construir uma unidade em MG e optou por adquirir uma planta já pronta. Com isso, em janeiro a empresa deverá inaugurar uma unidade em Araxá, antes pertencente ao Laticínio Letícia. O investimento será da ordem de R$ 35 m e, inicialmente, a unidade irá processar apenas leite longa vida. Mas em meados de 2009 ela também deverá produzir iogurtes e queijos e, em 2010, leite condensado. Esta é a primeira unidade mineira da Jussara e o valor da transação com o Laticínio Letícia não foi divulgado. | A Laticínios Bom Gosto e a Líder Alimentos decidiram fundir suas operações, transação esta que será realizada por troca de ações entre os acionistas controladores. A Bom Gosto possui sede em Tapejara (RS) e a Líder Alimentos em Lobato (PR). Juntas, as duas empresas possuem 17 plantas industriais distribuídas no RS, PR, SP, MG e MS. Ela supera a Parmalat e passa a ocupar a quarta posição entre as maiores captadoras de leite no País, atrás da Nestlé, da Perdigão (Eleva) e da Itambé. O BNDESPar, que hoje possui 23% da Bom Gosto, fará um aporte de capital na nova empresa em valor não divulgado. | O Frigorífico Minerva anunciou o início de suas atividades em dois novos Estados. Foram inaugurados centros de distribuição no ES e em SC, visando atingir o pequeno e médio varejo destas regiões. Atualmente a rede de distribuição do Minerva abrange os Estados de SP, MG, PR, GO e DF. Os dois novos Estados foram escolhidos por terem pouca presença dos principais concorrentes e por disporem de importantes sistemas portuários. Isso deve facilitar não apenas as exportações da empresa, mas também a distribuição no País de produtos provenientes do Chile, Argentina e Uruguai. | A Bertin Alimentos, por meio da Bertin&Merlo (B&M), pagou € 17 m para ficar com 50% da Riggamonti, maior produtora de bresaola da Itália. A B&M é uma empresa de distribuição focada no mercado europeu, na qual a Bertin detém 50% de participação. A decisão de entrar no capital da Riggamonti, que possui 40% do mercado italiano de bresaola (fabricada com cortes de coxão mole), visa agregar valor aos produtos da Bertin. | O BNDESPar vai injetar R$ 450 m no capital do Frigorífico Independência, passando a deter até 33% de seu capital, dependendo da performance do frigorífico em 2009. O BNDES já possui participação no setor de carnes bovinas no País, com um total de 19,4% do capital do JBS-Friboi, 14,66% do Marfrig e 21,46% do Bertin. A subscrição de ações no Independência será realizada em duas etapas, sendo uma de R$ 250 m neste ano e outra de R$ 200 m em 2009. O Frigorífico Independência hoje conta com 14 unidades de abate e para 2009 prevê a abertura de mais duas plantas, sendo uma em Pontes e Lacerda (MT) e a outra em Pires do Rio (GO). | A Coasul, cooperativa de São João (PR), pretende investir R$ 80 m na construção de um frigorífico de aves e de uma fábrica de ração. O cronograma da unidade prevê sua inauguração em 2010, com ampliação em 2012. Já a Cocari, do município paranaense de Mandaguari, reserva investimentos de R$ 75 m em seu novo abatedouro de frangos e mais R$ 15 m numa unidade de rações. A construção irá começar em 2009, com inauguração prevista para 2011. | A Globoaves, que recentemente entrou na produção de frangos, suínos e embutidos, está investindo R$ 17 m para também atuar no abate e processamento de patos. A empresa mantém uma parceria com a Villa Germânia neste segmento avícola e os investimentos visam a construção de um frigorífico. A intenção da Globoaves é vender o produto principalmente no mercado europeu. A nova unidade ficará em Indaial (SC), sede da Villa Germânia, e está prevista para iniciar atividades no segundo semestre de 2009. A parceria da Globoaves e da Villa Germânia abrange diversos segmentos não tradicionais, como marrecos, coelhos, codornas, galinhas d'angola e frangos caipira. Topo Bebidas | A francesa Danone entrou no mercado brasileiro de águas minerais com a aquisição da Icoara Indústria de Águas, de Jacutinga (MG). No Brasil, as atividades da Danone concentram-se no segmento de lácteos (principalmente iogurtes). Mas mundialmente, inclusive na Argentina e no México, a empresa é líder no setor de águas minerais, com marcas famosas como Evian e Volvic. O valor da aquisição é estimado em aproximadamente R$ 8 m e o primeiro lançamento da empresa no setor será o da marca BonaFont. | Os acionistas da cervejaria norte-americana Anheuser-Busch aprovaram a oferta de compra feita pela belgo-brasileira InBev em julho, o que dá origem à ABInBev, maior grupo cervejeiro do mundo. O negócio de US$ 52 bilhões foi aprovado por 68,76% dos controladores da Anheuser-Busch. A nova empresa nasce com dívidas de US$ 65 bilhões, cuja administração e redução será tarefa prioritária. Tanto que a ABInBev já prepara a venda de até US$ 15 bilhões em negócios secundários presentes em sua estrutura, tais como os parques de diversões SeaWorld e Busch Gardens, além de fábricas de embalagens, participações e outros negócios periféricos. A capitalização também deverá contar com uma emissão primária de ações. A nova cervejaria reúne marcas como Brahma, Antarctica, Skol, Quilmes, Stella Artois, Beck's, Budweiser e, possivelmente, as marcas da mexicana Modelo, que resiste em manter sua sociedade com a Anheuser-Busch após a incorporação da empresa. Topo Vestuário e Calçados | A grife de jeanswear Ellus passará por uma cisão e dará independência a sua segunda marca, a 2nd Floor, criada há dois anos. A 2nd Floor terá unidades próprias e suas primeiras lojas serão inaugurada em 2009 em Belo Horizonte (MG) e em São Paulo (SP). O objetivo é chegar a 30 unidades em cinco anos, com investimentos orçados em R$ 40 m. A nova grife, assim como a Ellus, pertence ao grupo Inbrands, que tem como sócio o fundo Pactual Capital Partners (PCP). | A São Paulo Alpargatas, controlada pelo Grupo Camargo Corrêa, concluiu a aquisição de 60,1% do capital da Alpargatas Argentina por US$ 84 m. A Alpargatas Argentina é a maior empresa de calçados e têxteis do País vizinho e, com seu controle, a São Paulo Alpargatas torna-se a maior fabricante de calçados da América do Sul. No final de 2007 a São Paulo Alpargatas iniciou a incorporação da Alpargatas Argentina adquirindo 34,5% de suas ações. A nova subsidiária acrescenta sete fábricas de calçados e quatro de artigos têxteis aos seus ativos. Topo Comércio | A Lojas Renner, rede varejista com foco na Região Sul, desistiu de incorporar a rede Leader, que hoje possui 40 lojas. A transação havia sido anunciada em março e em setembro seu preço foi confirmado em R$ 670 m. Com a desistência, a Leader volta-se agora para seu plano de crescimento orgânico, que prevê a abertura de quatro novas lojas até o final deste ano e de pelo menos três unidades em 2009. A Leader possui atuação centrada na venda de vestuários e a maioria de suas lojas fica no RJ. | A BFFC, controladora da marca de fast food Bob's, fechou acordo com o Grupo de Empresas Doggis (GED), líder em serviços de alimentação no Chile, visando a internacionalização de suas marcas. A BFFC trará ao Brasil a rede Doggis, maior fast food especializado em hot dog da América Latina, e cederá a rede Bob's para ser explorada no Chile. A expectativa da BFFC é inaugurar cerca de 40 pontos-de-venda Doggis em cinco anos. No mercado chileno, está prevista a abertura de 29 lojas Bob's até 2013. Cada empresa terá 20% de participação nos negócios com sua marca no mercado de seu sócio. | Com investimentos de R$ 30 m, a rede de farmácias Pague Menos, a maior do País, está inaugurando sua nova central de logística e armazenagem em Fortaleza, CE. O centro de distribuição estará apto a abastecer até mil lojas com medicamentos, produtos de higiene pessoal e cosméticos, sendo que atualmente o grupo conta com 297 pontos de vendas em 73 cidades de 24 Estados e do DF. Topo Materiais de Construção | A norte-americana Louisiana-Pacific iniciou suas atividades produtivas em território brasileiro. Em maio a empresa adquiriu 75% da unidade de painéis estruturais tipo OSB da chilena Masisa em Ponta Grossa (PR), planta esta agora operacionalizada. O foco da unidade é o segmento de construção a seco, sem uso de água e cimento, apenas com placas sob medida. Atualmente a Louisiana-Pacific conta com 21 fábricas, distribuídas nos EUA, Canadá e Chile. | Um mês após adquirir as operações da Provinil, de São José dos Pinhais (PR), a belga Aliaxis anunciou planos para triplicar as atividades da fabricante brasileira de tubos e conexões. Os investimentos serão de R$ 40 m em dois anos e abrangem modernização e desenvolvimento de produtos. A Aliaxis é uma das maiores fabricantes mundiais de produtos hidráulicos plásticos e seu foco no Brasil serão as áreas de infra-estrutura, irrigação, drenagem e principalmente predial. Na América Latina a empresa atua em 12 países e irá concorrer com a Tigre e a Amanco. Topo Química e Petroquímica | A alemã Evonik (ex-Degussa) tem planos de investir € 45 m em uma nova fábrica no RS, com operações previstas para o início de 2011. Nela será produzido peróxido de hidrogênio, produto branqueador de celulose a ser utilizado principalmente pelo complexo de papel e celulose daquele Estado. Se confirmada, a unidade deverá começar a ser erguida em meados de 2009 junto ao Pólo Petroquímico de Triunfo. | A Unigel fechou a compra da fábrica de estireno da norteamericana Dow na Bahia, a antiga Estireno do Nordeste (EDN) em Camaçari. A intenção da Unigel é reativar a unidade até o final do ano. O valor da transação não foi divulgado, mas é estimado em aproximadamente R$ 100 m. Com a nova unidade, a Unigel, que já controla a Companhia Brasileira de Estireno (CBE), torna-se a maior produtora brasileira de monômero de estireno, matéria-prima para a fabricação de poliestireno (resina utilizada em embalagens descartáveis, aparelhos de TV, CDs e outros). | O Grupo Vicunha, controlador da Companhia Têxtil do Nordeste (Citene), vendeu para a Petroquisa (Petrobras) sua participação nos projetos petroquímicos para produção de insumos à indústria têxtil em Pernambuco. Com isso, a Petroquisa fica como única acionista remanescente do empreendimento, que visa a criação de uma indústria têxtil integrada no Nordeste. Os investimentos no projeto são estimados em US$ 1 bilhão. Na transação, a Citene alienou metade do controle da Petroquímica Suape (produtora de PTA) e 60% da Companhia Integrada Têxtil de Pernambuco (Citepe), que visa a fabricação de polímeros e filamentos de poliéster. O valor da venda foi de R$ 31,2 m. | A alemã Lanxess concluiu a reorganização operacional e integração da Petroflex em sua plataforma global. A Petroflex, fabricante de borracha sintética, foi incorporada pela Lanxess no final de 2007. Desde então, foram adquiridas participações de acionistas minoritários; unificadas atividades fabris nas plantas de Duque de Caxias (RJ), Triunfo (RS) e Cabo de Santo Agostinho (PE); interrompidas linhas específicas; e fechadas subsidiárias internacionais. A marca Petroflex dará lugar a uma nova marca, que abrangerá toda a linha da Lanxess no Brasil. A empresa alemã é a maior produtora mundial de borracha sintética, produto utilizado em pneus, chicletes, calçados e outros. Topo Energia | A Aneel realizou novo leilão de transmissão de energia e licitou a construção de subestações e linhas de conexão para usinas de biomassa, PCHs e para as Hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau no Rio Madeira. De um modo geral, saíram vencedoras empresas de capital espanhol e nacional, sendo destaque, neste último caso, as empresas estatais. A Região Centro-Oeste, onde se situam as plantas de biomassa e as PCHs, receberá investimentos totais da ordem de R$ 1 bilhão por parte da Cobra, Elecnor e do consórcio formado por Furnas, Delta Construções e Fuad Rassi Engenharia. Já a transmissão de energia gerada no Rio Madeira contará com duas linhas ligando Porto Velho (RO) a Araraquara (SP) e investimentos totais da ordem de R$ 7 bilhões. Uma das linhas será executada pelo Consórcio Madeira (Cteep, Furnas e Chesf) e a outra pelo Consórcio Norte-Brasil (Eletrobrás, Eletronorte, Abengoa e Andrade Gutierrez). | O Grupo União está investindo cerca de R$ 15 m para dobrar a produção de sua planta de biodiesel, a Binatural, em Formosa (GO). A unidade utiliza como matéria-prima óleo de algodão, de soja e sebo e suas atividades serão ampliadas a partir de dezembro. No setor de energia o grupo atua por meio da União Energia, que também possui participação na Destilaria Alda, de Goiás, além de pequenas centrais hidrelétricas. Topo Mineração e Siderurgia | A MMX Mineração e Metálicos, empresa controlada pela EBX, anunciou a aquisição dos direitos minerários de ferro em duas unidades no Chile. A operação também abrange opção de compra de outras duas jazidas. As unidades foram assumidas pela subsidiária Minera MMX de Chile e irão custar US$ 53,5 m (incluindo o exercício das opções). Deste montante, US$ 26 m já foram pagos. Outros US$ 17 m estão previstos pela MMX para o mapeamento geológico e licenciamento ambiental da exploração. | A Cosipa, subsidiária da Usiminas, anunciou a aquisição de 49% de participação na Dufer, empresa distribuidora e transformadora de bobinas de aço em São Paulo. A participação pertencia ao grupo alemão ThysenKrupp e custou R$ 92,4 m à Cosipa, que agora passa a deter 100% da Dufer. O setor de serviços e distribuição de aços no Brasil vem passando por um processo de consolidação. A própria Usiminas hoje detém 64% da Rio Negro e 50% da Fasal e cogita-se que ela deva incorporar totalmente estas companhias. Recentemente, a ArcelorMittal adquiriu participação na Manchester Tubos e na Gonvarri. Hoje, as quatro maiores fabricantes de aços no Brasil (ArcelorMittal, Gerdau, Usiminas e CSN) dominam 47% da distribuição. | O grupo Açotubo está incorporando a Artex, empresa especializada na distribuição de chapas de aço inoxidável. Com isso, além de ingressar num segmento em que ainda não atuava, a Açotubo também amplia sua capacidade de distribuição, a qual abrange produtos de aço carbono, tubos e aço inoxidável. A distribuição de chapas de aço inox da Artex atualmente foca os mercados de bebidas, alimentos e químico, sendo que a Açotubo pretende investir R$ 25 m na modernização e ampliação de suas atividades. O valor da aquisição não foi divulgado pelas empresas. Topo Bens de Capital | Com a desvalorização cambial, a coreana Hyundai Heavy Industries estuda antecipar a instalação de sua linha de montagem no Brasil para o final de 2009. Antes, a empresa avaliava a questão com sua distribuidora local, a Brasil Máquinas (ligada à trading Comexport), para após 2012. O local mais provável da unidade é o município de Sorocaba (SP). Se concretizada, a nova linha da empresa de infra-estrutura deverá abastecer o mercado de toda a América Latina e exigirá investimentos de US$ 50 m. Atualmente a Hyundai Heavy Industries vende escavadeiras, pá-carregadeiras, colheitadeiras e empilhadeiras no Brasil. | A Ebse Engenharia de Soluções, empresa controlada pelo Grupo MPE, pretende investir cerca de R$ 44 m até 2011 para ampliar sua capacidade produtiva de tubos de aço com costura destinados ao setor de petróleo e gás. Os planos envolvem novas parcerias com a holandesa Frames para o desenvolvimento de projetos especiais. A Ebse possui fábrica no Rio de Janeiro (RJ) e busca acesso à Baía de Guanabara. Dos investimentos previstos, cerca de R$ 29 m visam a compra imediata de novos equipamentos, ficando os R$ 15 m restantes para máquinas e melhorias nos próximos três anos. | A Adira, fabricante portuguesa de máquinas de corte de chapas de aço, vai investir € 10 m na construção de uma unidade em Porto Alegre (RS). O investimento será realizado ao longo dos próximos cinco anos. As máquinas fabricadas pela empresa são utilizadas na produção de automóveis, autopeças, eletrodomésticos e no setor de construção civil. Topo Autopeças | Com investimentos de € 7 m, ainda não concluídos, a fabricante brasileira de autopeças Sabó já iniciou a produção em sua primeira fábrica na China. De lá, a empresa deverá fornecer peças para sistemas de transmissão a serem utilizados pela alemã Volkswagen em seus projetos regionais. Atualmente a Sabó possui fábricas na Europa, Estados Unidos e Argentina. No Brasil a empresa possui duas fábricas. | A Tuper, fabricante de escapamentos automotivos da marca Sicap, adquiriu sua concorrente Vanzin Automotive. O objetivo da Tuper é crescer no segmento de reposição e o valor da aquisição não foi divulgado. Com a Vanzin, a Tuper passa a deter cerca de 35% do mercado de escapamentos para reposição no País. Atualmente a Vanzin conta com quatro centros de distribuição (SP, SC, PR e RS) e unidades fabris em SC, SP e PR, os quais se somam aos nove CDs e ao parque industrial em São Bento do Sul (SC) da Tuper. | O Grupo Bosch fechou acordo para a incorporação da Hofmann do Brasil, empresa líder na fabricação de equipamentos para alinhamento de direção, balanceamento de rodas e montagem e desmontagem de pneus. Com o negócio, a Bosch pretende fortalecer suas atividades no setor de equipamentos de teste e diagnóstico veicular, complementando seu portfólio de produtos para oficinas mecânicas credenciadas e independentes. A Hofmann possui sede em São Paulo (SP) e terá sua marca preservada pela Bosch. O valor do negócio não foi divulgado. | A Borrachas Vipal, fabricante de produtos para reforma de pneus e câmaras de ar e com sede em Nova Prata (RS), anunciou a compra de 49% da Duroline, de Caxias do Sul (RS). A Duroline fabrica materiais de fricção para freios de veículos pesados. O valor da transação não foi divulgado, mas ela será efetivada via capitalização da Duroline. A intenção das duas empresas com a transação é explorar sinergias no mercado automotivo de reposição, notadamente em suas operações internacionais. Topo Transportes | A Companhia Brasileira de Offshore (CBO), empresa controlada pelo grupo Fischer, pretende investir US$ 896,5 m nos próximos anos para crescer e se verticalizar. O montante inclui a modernização do estaleiro Aliança, de Niterói (RJ), também controlado pelo grupo. Um dos focos do programa será a expansão da frota da empresa de 13 para 35 navios. A CBO é especializada no apoio à exploração e produção de petróleo e gás. Outros focos do investimento serão o setor de construção e reparo de embarcações, processamento de aço e, futuramente, até mesmo administração de terminais de apoio offshore em portos do País. | A GP Investimentos está saindo do bloco de controle da América Latina Logística (ALL), onze anos após o leilão de privatização da Rede Ferroviária Federal. A gestora de fundos de private equity anunciou a venda de suas ações ordinárias para o fundo BRZ ALL, da gestora de fundos BRZ, que também é administrada pela GP. A GP já havia vendido parte de suas ações na ALL, mas ainda detém 18,6% que integram o bloco de controle da empresa. O valor da operação está entre R$ 300 m e R$ 330 m. O BRZ ALL é formado basicamente por fundos de pensão, dentre os quais a Petros (Petrobras), a Funcef (Caixa Econômica Federal), a Forluz (Cemig), a Postalis (Correios), a Valia (Vale do Rio Doce) e a Sabesprev (Sabesp). | A Eurocopter, empresa do consórcio europeu EADS (European Aeronautics Defence and Space), irá assumir o controle da Helibras, fabricante brasileira de helicópteros com sede em Itajubá (MG). A Eurocopter tem sede na França e pretende transferir parte de suas linhas para fora da Europa. Atualmente ela detém 45% do capital da Helibras e deverá adquirir cerca de 34% de ações hoje pertencentes ao grupo brasileiro Bueninvest. A Helibras é a única fabricante de helicópteros da América Latina. | A OAS, a Setal e a Piemonte estão se unindo para lançar o Estaleiro da Bahia, um projeto de US$ 400 m em Maragogipe, BA. A OAS tem origem na área de construção pesada, a Setal no setor de óleo e gás e a Piemonte é uma empresa de investimentos. O novo estaleiro será voltado para a construção de petroleiros, plataformas, sondas de perfuração e navios de apoio offshore. Ele deve ser o segundo maior do setor no País, atrás apenas do Atlântico Sul, em PE. Para a Setal e a OAS o projeto representa um retorno à área de construção naval, sendo que cada uma terá 45% do Estaleiro da Bahia. A Piemonte terá os 10% restantes do empreendimento, o qual deverá ser inaugurado no final de 2010. | A mineradora canadense Adriana Resources vai investir um total de US$ 750 m para instalar um porto na Baía de Sepetiba, RJ. O projeto será executado pela subsidiária Brazore e envolve duas fases, sendo que a primeira exigirá aporte de US$ 225 m. O objetivo do empreendimento é a exportação de minério de ferro e o início de suas operações está previsto para 2011. A segunda fase, orçada em US$ 525 milhões, deverá ser concluída em 2012 e prevê a construção de um túnel sob o canal e sob a ilha de Itacuruçá, com a instalação de correias de transporte. Topo Tecnologia da Informação | A Symetrix, fabricante norte-americana de chips, firmou joint venture com o grupo brasileiro Encalso-Damha para construir uma fábrica de semicondutores em São Carlos (SP). Os investimentos iniciais, nos três primeiros anos, serão da ordem de US$ 150 m. O foco da unidade será o atendimento do mercado interno de chips de memória utilizados em bilhetes de metrô e ônibus e na rastreabilidade de animais. O início da construção deverá ser no segundo semestre de 2009 e a inauguração está prevista para meados de 2011. | A Contax, prestadora de serviços de call center ligada ao Grupo Telemar, anunciou a criação da Todo, empresa voltada à terceirização de serviços de tecnologia da informação (TI). A Todo terá sede em São Paulo e filiais no Rio de Janeiro (RJ), Florianópolis (SC) e Recife (PE). Em um primeiro momento ela deverá receber investimentos da ordem de R$ 10 m. Topo Imobiliário | A Latin America Hotels (LA Hotels), empresa de hotelaria da gestora de fundos GP Invetiments, adquiriu 100% da Bonaparte Hotéis, que administra seis empreendimentos no Paraná. Com isso, a LA passa a gerir 26 hotéis e torna-se, com menos de um ano de atividades, a quarta maior empresa do setor, atrás das redes Accor, Atlantica e Othon. A Bonaparte pertencia ao grupo LN e sua aquisição abrange a propriedade de quatro hotéis e o direito de administração em outros dois. O valor da aquisição não foi divulgado. Além de investidora em ativos do setor, a LA também é administradora de hotéis, que hoje somam 26 unidades. | E em leilão de ações realizado pela Invest Tur, no qual foram disponibilizados 10,8% de seu capital, a LA Hotels também assumiu uma fatia de 6,07% da empresa. A Invest Tur desenvolve empreendimentos imobiliários turísticos e é focada na construção de resorts e condomínios de segunda residência. Ela atua com diversas bandeiras, dentre as quais Txai, Böná, Golden Tulip, Tivoli e outras. Além de assumir participação em seu capital, a LA Hotels ainda negocia um acordo para possivelmente se fundir com a Invest Tur. | As incorporadoras Agra e Cyrela desfizeram o acordo fechado em junho para a união de suas atividades. Com a operação, avaliada em R$ 1,5 bilhão, a Agra seria 100% incorporada pela Cyrela. A desistência e a crise econômica também fizeram a Agra reduzir sua projeção de novos lançamentos imobiliários em 2008, de R$ 2,1 bilhão para R$ 1,4 bilhão, montante que deverá ser mantido em 2009. A redução nos lançamentos segue a tendências de outras empresas do setor, como a Abyara, CR2, Even, Inpar e Eztec. Os controladores da Agra, decidiram, ainda, realizar um aumento de capital da ordem de R$ 100 m, decisão esta semelhante à também já adotada pela Even e pela Rossi. | A Equity International, maior acionista individual da incorporadora imobiliária Gafisa, anunciou um aporte de US$ 50 m na empresa. Com isso, sua participação no capital da Gafisa irá ampliar-se de 13,7% para 18,7%. A Gafisa é especializada no setor residencial e recentemente incorporou a Tenda, voltada para imóveis de menor padrão. Atualmente a Equitiy International possui diversas participações imobiliárias no Brasil, como na Bracor (imóveis comerciais e industriais), BR Malls (shopping centers) e AGV Logística. | A Camargo Corrêa Desenvolvimento Imobiliário (CCDI), incorporadora do grupo Camargo Corrêa, desembolsou R$ 12,4 m por mais 19% do capital da HM Engenharia, construtora focada em imóveis para baixa renda. A CCDI entrou no segmento em 2007, quando adquiriu 51% da HM. Em abril ampliou sua participação na empresa para 81% e agora detém a totalidade de seu capital. A atuação da HM concentra-se em São Paulo e recentemente vem focando o interior do Estado. | A Bracor está investindo R$ 500 m em um centro empresarial nas proximidades do Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP). Este será o maior aporte da empresa em um projeto desde sua criação, em 2006. O empreendimento contará com galpões, centros de distribuição e prédios de escritórios, além de um hotel cuja bandeira ainda encontra-se em negociação. No geral, a maior parte dos prédios será construída no sistema build-to-suit (sob medida para o locador). Topo Serviços | A Anhanguera Educacional anunciou a aquisição da LFG, empresa líder no segmento de cursos de pós-graduação e preparatórios a distância no Brasil. A Anhanguera deverá desembolsar, inicialmente, R$ 80 m na aquisição, dos quais R$ 30,7 m em caixa, R$ 40 m em ações e R$ 9,3 m em dívidas assumidas. Também estão previstos pagamentos semestrais (estimados em aproximadamente R$ 5,5 m) até 2013 e mais uma parcela de R$ 100 m ao final do período. Com a transação, a Anhanguera torna-se líder no ensino superior privado do País. Desde que realizou seu IPO em 2007, a Anhanguera já incorporou 18 instituições de ensino. | A Diagnósticos da América (Dasa) anunciou a aquisição da Maximagem, rede de exames por imagem com sete unidades em São Paulo (SP). A transação custou R$ 36,2 m à Dasa. Atualmente a Dasa tem 40% de seu faturamento decorrente de diagnósticos por imagem (radiologia, ultrassom e outros) e 60% de análises clínicas. Sua intenção, que acabou por motivar a incorporação da Maximagem, é ampliar a divisão de imagens. | A Medial Saúde pagou R$ 18 m pelo laboratório SAE-Serviços de Análises Especializadas. A aquisição foi realizada por meio da UN Diagnósticos, divisão da Medial voltada para a área de medicina diagnóstica. O SAE possui dez unidades laboratoriais e foco no segmento de medicina do trabalho e serviços para outros laboratórios. Com a operação, a Medial passa a somar 56 laboratórios, dos quais 11 em hospitais e 25 em centros médicos próprios. | As redes de locadoras de DVD 100% Vídeo e Megamil Vídeo decidiram fundir suas atividades e formarão uma nova empresa, gestora de suas 120 lojas no País. A transação não envolveu dinheiro, apenas troca de ações entre as duas empresas, que iniciaram seus negócios em Campinas (SP). Atualmente, a Megamil possui 32 lojas e a 100% Vídeo possui 88 unidades. Os planos envolvem a abertura de mais 100 novos pontos, sendo 40 lojas com a bandeira da 100% Vídeo e 60 com a marca Megamil. Topo Financeiro | O Itaú e o Unibanco, respectivamente segundo e quarto maiores bancos privados do Brasil, anunciaram a fusão de suas atividades, na maior transação do setor no País. A operação não prevê desembolsos, apenas troca de ações. Juntas, as duas instituições possuem valor de mercado de US$ 51,1 bilhões e formam o maior banco brasileiro e décimo-quarto do mundo. Em ativos, o novo banco terá R$ 575,1 bilhões, à frente dos R$ 422,7 bilhões do Bradesco e dos R$ 416,5 bilhões do Banco do Brasil (BB). Em princípio as marcas deverão ser preservadas, sendo ambas subordinadas à nova Itaú Unibanco Holding. Esta última será controlada pela IU Holding, na qual a Itaúsa terá 50% das ações ordinárias, 100% das preferenciais e 66% do capital total, ficando a Unibanco Holdings com 50% das ordinárias e 33% do capital total. A IU terá 51% das ações ordinárias e 26% do capital total da Itaú Unibanco Holding. A fusão também cria a maior emissora de cartões de crédito do País (34% do mercado), à frente do BB e do Bradesco. Dentre as instituições varejistas parceiras do novo gigante financeiro, destacam-se Lojas Americanas, Pão de Açúcar, Magazine Luiza, Ponto Frio, Lojas Marisa e Ipiranga. O novo banco também será líder local na gestão de recursos de terceiros e em private banking, com R$ 244,8 bilhões de recursos administrados. | E o Unibanco também anunciou a compra da participação de 48% da norte-americana American International Group (AIG) na Unibanco Seguros e Previdência (antiga Unibanco AIG). A participação foi precificada em US$ 820 m. Mas como a AIG ficará com a participação do Unibanco na AIG Brasil Companhia de Seguros (empresa de seguros não-operacional, mas já autorizada), o montante líquido a ser pago pelo banco brasileiro será de US$ 805 m. A joint venture entre Unibanco e AIG foi firmada em 1997 e hoje ela detém 8% do mercado. A AIG foi uma das instituições financeiras mais atingidas pela crise das hipotecas no mercado norte-americano. | O Banco do Brasil (BB) fechou a compra de 71% das ações do banco estatal paulista Nossa Caixa por R$ 5,386 bilhões. A investida é estratégica para o BB, após a fusão do Itaú e do Unibanco, pois fortalece sua posição no mercado paulista, o maior do País e onde antes ocupava a quarta posição em número de agências. O BB passa agora a 1324 agências, a maior rede do Estado. Em termos de ativos totais, contudo, com a Nossa Caixa o Banco do Brasil passa a somar R$ 512 bilhões em ativos, ainda abaixo dos R$ 575 bilhões do Itaú Unibanco. A Nossa Caixa dará ao BB cerca de R$ 16 bilhões em depósitos judiciais (um dos fundings mais baratos do mercado) e a conta-salário dos funcionários públicos estaduais. O pagamento ao Governo de SP será realizado em dinheiro e em 18 parcelas a partir de março de 2009. Outros R$ 2,6 bilhões ainda poderão ser gastos pelo Banco do Brasil em oferta pública pelas ações de minoritários da Nossa Caixa. | A holandesa Aegon e a brasileira Mongeral decidiram formar joint venture para atuar no seguro de vida e previdência, ramo de especialização da Mongeral. Na transação, a Aegon irá comprar 50% da Mongeral, que por sua vez fará um aporte de R$ 30 m no negócio. O início das operações da nova seguradora será a partir de 2009 e cada sócia terá 50% de participação. A Aegon é um dos maiores grupos seguradores do mundo. | A corretora inglesa Icap está assumindo a brasileira Arkhe, numa transação de US$ 17 m, mais parcela atrelada ao desempenho da instituição. A Arkhe tem atuação centrada na BM&F e em 2007 foi a quarta maior corretora em contratos negociados. Em volume financeiro, ela ocupa a quinta posição. A intenção da Icap, que é a maior corretora do mundo em negócios eletrônicos, é desenvolver uma plataforma de negociação de ações na Bovespa, ampliando a atuação de sua nova subsidiária. Topo Outros Setores | A Procter & Gamble do Brasil confirmou investimentos de R$ 45 m para construir uma fábrica de absorventes e fraldas em Maceió, AL. Atualmente, a empresa de bens de consumo conta com quatro fábricas no País: Louveira e Anchieta (SP), Salvador (BA) e Manaus (AM). Também está construindo uma quinta unidade no Rio de Janeiro, que no ano que vem receberá outros R$ 50 m para ampliações. A unidade alagoana começará a ser construída em agosto de 2009 e abastecerá o consumo da Região Nordeste, hoje atendido pela unidade de Louveira. A P&G atua no Brasil com 13 marcas de consumo, dentre as quais Gillette, Oral-B, Duracell, Pampers e Always. | O fundo Gávea Investimentos fechou acordo para a compra de uma participação de 12,64% no capital da RBS Comunicações, holding que controla cerca de 90% dos negócios do grupo RBS. A RBS atualmente controla 18 emissoras de TV afiliadas à Rede Globo, 25 estações de rádio e 8 jornais, dentre outras propriedades, com foco na Região Sul do País. O valor da transação não foi divulgado, sendo que ela representa a estréia do Gávea na área de mídia. Os recursos obtidos pela RBS serão utilizados na expansão de suas atividades. | A Prolagos, concessionária de serviços de água e esgoto no litoral Norte do RJ, deve investir R$ 68 m no triênio 2008-2010. O objetivo é ampliar o fornecimento de água e serviços de saneamento básico. Com isso, os investimentos da Prolagos desde o início de sua concessão, em 1998, somará cerca de R$ 300 m. Já em 2009 a empresa espera chegar a 100% de esgoto coletado e tratado em Cabo Frio, principal cidade atendida. A Prolagos hoje é controlada pela holding Cibe Participações e Empreendimentos (Bertin e Equipav), que a adquiriu no ano passado do grupo Águas de Portugal. | A Vale do Rio Doce anunciou a aquisição da Petroleum Geoscience Technology (PGT), empresa do RJ especializada em análise de dados em bacias petrolíferas. O valor pago pela mineradora será de R$ 15 m, em parcelas até 2013. O objetivo da Vale é ampliar seus investimentos em petróleo e gás, sendo que a empresa já vem participando dos últimos leilões da ANP e inclusive, já possui atividade perfuradora em sociedade com a Shell no litoral do ES. A Vale também anunciou a aquisição de 25% de participação em um bloco exploratório na Bacia de Santos. A fatia pertencia à espanhola Repsol, que permanece com outros 25% da concessão. O restante do bloco pertence à britânica BG, operadora do projeto. | Com investimentos da ordem de R$ 180 m, a Vivo está expandindo sua atuação na Região Nordeste com o início de atividades em PE e CE. Em ambos Estados, os serviços GSM da operadora atenderão os municípios próximos das capitais. As licenças foram adquiridas pela Vivo por R$ 85 m em leilão da Anatel no final de 2007. Os aportes contemplam implementação de rede e estabelecimento de estrutura de varejo. Até o final do ano, a intenção da empresa é também estabelecer operações em AL, PB, PI e RN. Topo A BRASILPAR possui mais de 25 anos de experiência em assessoria a fusões e aquisições, avaliação de projetos e negócios e gestão de capital de risco. Já acumulou transações que somam mais de US$ 3 bilhões. Seus atuais serviços englobam: assessoria em compra, venda e associações entre empresas; atração de sócios e levantamento de capital para projetos e empresas; desenvolvimento de planos de negócios e assessoria estratégica; assessoria em investimentos em novos negócios; aconselhamento financeiro e estratégico em geral. Alberto Ortenblad Filho [email protected] Daniel Chama Baldin [email protected] Jorge Troyko [email protected] Luis Fernando Amatti Salem [email protected] Luiz Eduardo do Amaral Costa [email protected] Luiz Roberto Carvalho Pereira [email protected] Marco Antonio dos Reis Serra [email protected] Marcos Levy [email protected] Paulo Vasquez Varela [email protected] Tom Waslander [email protected] Av. Presidente Juscelino Kubitschek, 28 - 8o andar 04543-000 - São Paulo - SP Tel.: (011) 3709-4270 | Fax : (011) 3709-4288 www.brasilpar.com.br O boletim NEGÓCIOS E INVESTIMENTOS é editado bimestralmente pela Brasilpar Serviços Financeiros. Diretores Responsáveis: Marco Antonio Serra e Alberto Ortenblad Filho. O cenário econômico contido neste boletim refere-se a consulta de opiniões do Banco Central do Brasil e pode ser modificado sem prévia comunicação. A Brasilpar não se responsabiliza pela utilização comercial ou financeira dessas previsões. Os projetos e valores de investimentos das empresas citadas neste boletim referem-se aos divulgados nos principais meios jornalísticos. A Brasilpar não se responsabiliza pela veracidade das informações. Não é permitida a reprodução sem autorização da Brasilpar. A Brasilpar respeita a sua privacidade e é contra o SPAM. Topo
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