1976_Informações sobre Sérgio Caparelli

Transcrição

1976_Informações sobre Sérgio Caparelli
PRESIDÊNCIA
DA
U P O B U O A
SERVIÇO NACIONAL D E I N F O R M A Ç Õ E S
AOINCIA DE P O R T O A L E G R E
..IlfflflmçlQ
!008C 6 8 1 2 . 4 . 7 6
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9 ABR 76
AS3TBTT0
- SÉRGIO CAPAEE1LI - gOITtA 3A l a i P l g / P A
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oo
ÍEESHÊBC1A - INFO n6 451/L9/APA/3ITI d e 1 8 3ET 7 4
DIJÜSÍO
-
AC/SKI
1.
3st
A g ê n c i a encaminha c o p i a d e jma s é r i e d e reporfragepn e s c r i t a s /
p o r S3HGI0 0APA3EHI e p u b l i c a d a s n o s d i a s 1 5 , 1 6 e 17 H à l 7 6 n o Ka
t u t i m 3?,:/PA.
2.
Xts a n e x o , a n á l i s e da p r o p a g a n d a e o ó p i a do p r o n t u á r i o de SÉRGIO CAPAE3LII,—"
1
CONFIDENCIAL
BOIS
Por Sérgio
A esquerda de quem entra, o Ar- jão caíé, ç5o, levavam de tudo que tinha. .Asera isso ^ não existe mais, Ninmasém Nosso Senhora do Brasil mostra
guém. teta dinheiro. Chegam com umas
ym quadro colorido, dividido em duas
noi,,* abarrotadas na m?.o pedem Cr$
parFes: na primeira, um homem gordo
1,00 S» açúcar, sete ou oito batatas, um
• sovado, nariz vermelho e olhar autopunhao-,v de arroz. A gente de dinheiro
cwffiante esparrama «eu corpo numa
poltrona, com as mãos entrelaçadas no
sumiu, aV sumiu, mas sumiu mesmo;
peito:
• •
—- Eu vendo a dinheiro, dir a leSem dinheiro p a r a p ã o
ge.-Ja.
No quadro à direita o homenilnho
No armazém
Senhora do Brada gravura se mostra perdido e Insil paasam diariamente os dramas da
quieto. De sua figura- simplória se despopulação da vila n a x . d i n h e i r o par*
prende um ar de preocupação, de fraçgmprar ea_ alimentos. que subiram mulcasso, de decadência. Senfa-se numa
to — e continuam a subir — ccnduzincaííira atrás ,do balcão € lê a legenda:
do a um procosso de apressada mudança
— Eu vendo firdo.
de p-jdríes. aüxentares e de quantidade ,
Dona Gonçalina Almeida Soar-M, a
adquirida
proprietária do armazém e da gravura,
O mr-rido de dona Gonçalina trabatbttrva suas prateleiras, quase vazias c
lha fora. Ela cuida da venda, podendo
dii que não vende a dinheiro nem fiado:
âúier com precisão o que acontece, o que
— _Ninguém Nm dinheiro p r i
leva à mudança desses padrões alimencwprar.
.
- • tares e »ias conseqüências:
— Atem de cctr.prar em menor quanO armi zém fica situado na Vila Santidade, estão mudando de qualidade.
t a l e r e z a . As últimas chuvas alagaram
» tua. Na peça escura do armazém, Também, com.esses preços. Que mudou,
mudou, jsem precisara explicar.. Basta oalçuns pacotes de açúcar se misturam
aos de fubá. empurrando para ©5 cantos lhar prá fora e ver o jeito d>csa gente.
Café não existe mais. .Quem vai como ç:e resta: latas de óleo de soja, tableprar .café por_Crjj4.00 Q.qaHa? Ninguém.
tes de caldo de galinha, envelopes de
Só se for louco. Multa gente subõtitul
Q-Suco, erva para ehimarrio e, pelo
por
.erva mate..Custa Cr$ 2£Q e dá para
chio, engradad<vi i!e garrafas vazias. Se
muitas vezes. Ovos também sumiram.
comunica diretamente com a sala de estar onde sua mãe e as trés alanças asQuanto ao pio. dona Oonçalina exahiem televisão.
plica qu* desistiu de encomendar ao padeiro: .até o último aumento vendia qua— Estou no n»gôolo há u m seis a R « Antes, cada freguês comprava um. se 15 quilos por dia Com os preços
mais altos a quantidade diminuiu. TodoU ou tréa quilos ae arroz, massa, fei-
Capareüi
gr?,mas de óleo de soja. Ê dor.i Gonçalina que explica:
— Qv.ern se acostuma ccn pedidos
de 100 grama* tfe açúcar, Cr> 1.00 de
arroz ou uni punhado de erva-mate r.&o
se surpreende quando alguém c h í j i cem
um caneco ou copo de vidro e pede que
seja enohido de óleo até a metade. Por
Isso vendo a granel: Pr? 0,70 cada cem
gramas.
.Morrer de fonre_é o. que..não .acontece na y.Ua . Sar»'->\ JTereza. .Nisso Dona
Gonçzlina é categórica:
• — Quem nSo t^ni n i d a se ajilU,
pede prô vizinho ou arruma outra coisa.
Todo mundo tem saudades da_í-.n;pQ.f'i
A r r o z com sebo
feijão, mex-.'o antes de ir p,>ra o traba"èá dez anos atrás, jebo_era um dos lho. Isso t< .n. Mas o que fazír. X.anmelhorei produtos para limpar bota de dam .dizendo .que .vai-PiorarDona Gonçalaína npíia o cotovelo no
peão de estância e de estancieiro. proteprato da balança e pensa um pouco. Sua
ger os gomos e as costuras de bola de
futebol ou para.se deixar no canto da mãe entra no armazém, vinda da sila,
e
pergunta
as Txvas. Uma e trinta. "Encasa para atrair formiga. Oom o tempo,
ele * n t r o j obrigatoriamente no cardápio tão deve ser hora da novela diz. Medas famílias maLi pobres, que não têm xe no botão do rádio, procurando sindinheiro para comprar óleo ou banha tonizar. O filho da proprietária do armazém espicha o pescoço por trás do
animal. Alguns pratos:. arroz com .sebo,
feijão com *ebo. sopa de sebo derretido balcão.
com batata inglesa..
•
Mãe. tá i»a hc-ra da escola?
Resoonde que não.*1"
Essa trajetória do sebo como produ— Veja só. Faz. cinco anos. tinha
to Inferior até o prato do consumidor
acompanhou a queda do poder aquiMtiyo_ mais de 20 fregueses de caderno. Agora
da maior parte da população e o en- s<i tenho cinco e sempre sem dinhfiro
durecimento dos gêneros .alimentícios. para paçar a conta no fira da -semana
Quem coivscgue um dinheiro .extra, si- Uns C»-f 80.00 cada um. E são vá pentuando se numa faixa de consumo re- sar que essa cnlda nas vendas significa
que o armazém »al mal: a m á i jemos ura
gular para a vila. vai até o Armazém
Nossa Senhora do Brasil e pede algumas dos de maior movimento aqui na vila
dos' os dias, às nr.ee da manhã, o psdiro deixava só cinco quilos. Jfeio novo
.umento. Ninguém mais quis saber de
pão. O padeiro deixava os cinco quilos c
no outro dia recolhia a mesma quantidade
pois ninguém compra-a. Donaa Gonçalin a . achou que era prssagelro. Experimentou mais alguns dias e, como tudo continuou na mesma, chamou o padeiro:
- O senhor me desculpe, não dá. Todo
dia traz pão, leva pão, traz pão, leva pão.
Quem sabe n í o deixa mais?"
O padeiro conco.rdou, J j dUsç__qUfi nos.
outros w n a z é n s da vila acontecia a mesma coisa.
,
1/
\
'
CONTINUAÇÍO...
1
A MENINA DESMAIOU NA AULA. ERA
UMA DAS QUE ESTAVAM SEM COMER
nm'mrln fptto
presidente dft
vivT.wãn ili iúslli-irrt ilf Nll!j'l( toill.V
TCm»
QIIO
— Professora, sal atrasado (te CM»
Orupo F/z-olar DA Vila flanta T«T*V,-» »
e nflo deu fcir.po da mftc fazrr o
nunca f a l l a m _ ta aulas, mís .io enf
ntmoço. SerA que «obrou Alguma coisa t dias dc chuva. Antes da entrada cada
da merenda da manhA prA mim co]M'T ' CM t o T a
IH>I>IIIIICIIQ J ü L l l l L Ü
aluno rcecbc um copo dc leite. As •
.rfo-.rolnr
-'.ofld.
mer.
A
mftc
nunca
faz
comida
na
ho-idade.
horas ccmcm merenda, que pode wr
il<. :niiri«;,'»n serviu apenas paru 1c- Ta cortai
um prato de sopa:
y n n l y al'<imas dúvidas sobre o dç«
— Um dia tem c a n j a de ga>'nha.
Exemplo 3
irni yolv i nn-nto ceoni'núro
bra- llelro
no outro carrotelro. depois polenta
rorrr.s^.iicIcnLc dcdivolviA professora Adellna Bueno conver- com guisadlnho e assim por diante,
mi-nlo mrinl;
sa com a professora Tcrezlnha Dolsan
explica a profeí-sora Ncci Santos. To— O problema 6 tanto mais grave
«obre o problcola da fome entre os a- do mundo come e ainda pede repe*
quando se snbc que a população inlunos do Orupo Escoltá:
tlçfio.
fantil ein Idade préoscolar represenAdrllnni Sim. acho que uma mePora, batendo os p i s na madetra
ta 21 .Ca por ernto da populaçAo do
nina
desmaiou
dc
fome
ha
hora
da
do corredor, as crianças vio cheganpais.
a ula.
do. Quase n e n h u m a perde a oportuKm outra* palavras, exl.stem no
T<Vc7.iiih»: Quem Nfto esteu lem- nidade dc olhar para a cozinha, para
Brasil perto de 11 milli6es da crianbrada leste caso, JA vl tanta coisa 'saber se tem gente trabalhando. Caça* d<v nutridas. P a r a Eullna Romeo.
wyw desmaio acho que nilo houve.
fo contr&rlo. p a r a cada um deles se"o problema se situa mais na prerá mais u m dia de dificuldades.
cariedade sócio-econOmlca de grande
Adrlina: Claro que houve. Pol afaixa da populaçAo brasileira e tnmquela menina Irmft do Edmllson. não
— Por c a u s a de.ws problemas, r*
bi-m na carência dc nutricionistas te Cem br as.
filuno« .tcm difiouídadw dc aprender,
para orientar o povo".
Terczlnha: N6o estou bem lembraA maioria fica pelo menos tr{« aso*
No momento cm que entram na < da.
Adrlina; o r a . a filha daquela mu- na primeira série.
escola, grande parte dessas crianças
lher cheia de filhos.
passam a .r-e alimentar um pouco
Quem f a l a é a professora Ned .
Tere/lnlia: Ah, bom. AgorA estou
mrlhor, devido a existência da _ro<£
Santos.. E a..dificuldade_d< aprendl_renda enrolar. O Orupo Escolar Nos- me lembrando. É. Foi no meio da J^dO-.Ae expllcji pela desnutrição na
sa Senhora do Drasli. na VIJa Banta aula que ela desmaiou.
Ulndt.-.pre-cscolar . quando" o c^rebro^
Teresa. é um boin exemplo de como
TYla faHa dc alimentaçfto em caia
riflo pode se desienvohfcr t fica cora •
te processa a alimentaçfto desses est para fugir da fome, os alunos do
Jc5ôc«_ irr ever&lvci».
colar ca.
Exemplo 1
A nula começa. Pouco* minutos, de- •
pois, um dos Alunos levanta o braço.
— Professora. preciso sair um pouco.
Ela se surpreende. As crianças estiveram no recreio até bem poucos
Instantes. E justamente uRora, o Jofiozinho. lá no canto, cqulllbrando-se
«obre dois cambitos que nem poreocm
I pernas, |Kd:ndo para sair.
— Mas pra que queres sair.
— Beber áííua, professora.
— E nflo teve tempo de tomar água?
— NAo, professora, fi que ainda nfio__
comi nada b o j í e bebendo Água ,j>.
cs'iO»MEO fica pesado, mais.cheio e a,
tente nfto„íica zonzo. .
A professora suspende a aula. manda alRiiím comprar pAo com manteiftt r distribui p.tra quem, como JoAozlnho, velo'para a escola dc barriga
vazia.
Exemplo 2
Nem V m a aula começa « JA cs LA
de pé uma das crianças, filando do
problema que *e repete diariamente
rnm ele;
/
As estatísticas provam: o~~
brasileiro se alimenta m a l
Pesquisadores,
nutricionistas,
èspeci>!Ut«Vs cm saúde pública e
políticos costumam dizer que o
p-oblema da desnutrição n o Rio
G r a n d e do Sul — n o ano p a g a d o
morreram mais de 500 crianças
antes de atingir o primeiro ano
de idade por anemia e desnutrição — é devido a cousas sócioeconóaiicas.
• Gonçalina Almeida Soares, t trãs do balcão - de seu armazém,
não entende muito bem o que sej a - causa sócio-econòmica:
— P r a mim Isso é muito mais
simples. Enquanto diminuía min h a freguesia que nao podia comprar comida por falta de dinheir o aumentou o número de pessoas que todos os dia* encheo posto de sailde. J r l a n ç a aqui
passa doente a maior p a r t e do
tempo.
Subemprego
Essas ca-usas econômicas são
explicadas numa linguagem mais
quantitativa pelos dados do .Inst i t u t o Brasileiro de Geografia e
Estatística I I B O E ) . Segundo pes-~
quisa feita e m 181*3, 14,5 por cen- .
to da população empregeda ganhava menos do que o saláriomínlmo e um total de 43,3 por
cento do pessoal empregado tin h a vencimentos a ' é u m saláriomíni/r.o (Ver tabela' abaixo).
Os dados revelados pelo IBGE
se referem apen-is a pessoas e m pregadas na época da pesquisa,
quando cerca de 43 por cento recebia o salário-mínlmo ou menos. Ê preciso acrescentar estes números a grande população
cm sub empregos ou slmplesmen- _
te desempregada. Igualmente gan h a n d o menos de um saláriomínlmo mensal.
Com base nesta realidade se
explicam multas mudanças de
hábito entre a população. Em
1913, um boletim do I B G E Indicava o. Jeropa-.de . trabalha que
n2<IUSle_A0Q- « a n r e r s s i r i o par».
pni trabalhador ««T^uirfr Crrto*
b f n s tido* como IndlspensIveH à
l l i m e n U ç l o , c o M o n c e mostra n
tabela abaixo.
Desestímulo
Em 1&Ô3. esta mesma pessoa
deveria t r a b a l h a r cerca de .três
horas p a r a c o m p r a r o mesnv
quilo de c a r n e . A queda do pode.
aquisitivo iniciada n e s t a épaca e
acentuada n e s últimee dez^anqs,
segundo o D e p a r t a m e n t o Intersindical de Estatísticas e Estudos Sóclo-Econômlcos iDTEESEi,
faz com que o trabalhador necessite hoje d e t r a b a l h a r quase oltp._horas p a r a . comprar a .carne,
considerada necessária a sua alimentação. P a r a c o m p r a r uma dúzia de ovos deve t r a b a l h a r quatro, horas, a a i u l s l ç ã o de um litro de leite . e x i s e . u m a ht>ra_dé
trabalho c u m quilo de p ã o duas
horas.
Estas c a u s a s s ã o as mesmas explicadas
la r e n d e i r a Gonçalina
da Vila S a n t a Tereza, só que
reforçeda por n ú m e r o s . Assim, a
çopulaçâo p r o c u r a substitutivos,
compra em m e n o r quantidade ou
deixa de se a l i m e n t a r com o mesmo p a d r ã o qualitativo.
T a m b é m e m termos econômico», existe u m a explicação para
o ' f a t o do p ã o t e r desaparecido
da venda Nossa S e n h o r a do Brasil a Julgar p e ' a s p a ' a v r « s do representante d o Ministério da Aqricuttura do Brasil n a Reunião
La tino-Americana do T r i c ° „ realizada h á pouco mais de um ano.
•òdy_,R'\ul d a SUva. falava sobre
^ I m p o s s i b i l i d a d e a curto prazo
4c. K m . a u m e n t o da. produçJÍQ . nacional de trigo " n a s maiores
quantidades pc-síve!-;**:
- - E n q u a n t o isso não ocorre,
deveríamos f a z e r como o mlfilstro de M i n a s e Energia fez em
rel-ição aos combustíveis; ..dçsesr
t^piutar o c o n s u m o do_prod'j'o a ;
txaiéjjlfl-aunientQ_de.prcco-, Então, à s e m e l h a n ç a da_iPi2li!\«*.
X demanda cUminuiria.
É preciso trabalhar bem mai?
Cidade
C w n e de
»a c a
t • (qnílo)
Porto Alegre
São Paulo
São P a u l o
Natal
lh39min
lhSãmin
lh26min
5h02min
L^lte
(litro)
37min
38min
38min
,lh31min
rio
(qailo)
(dúila)
l»t*/2mJn
»iV,mlo
•Tilmiji
F O N T E : Boletim E s t á t i s t i c o d o I B G K , |-,vj7
lhISrnin
lhllrr.ji
SOmin
3h47min
Os salários pagos no Brasil
Remun-rflçáo
empregado.
mensal,
exclusivamente
dinheiro, do
pes=cal
Número
Grupo Salarial
t e pessoas
Até 1 4 d o j m . (78 cruzeiros)
700.2S9
De 1 ' a 1/2 (78 a 156 cruzeiros
1.731.705
10 5
De 1/2 a 1 (156 a 3 i 2 crueziros)
4.8Í5.437
2S7
De 1 a 2 (312 a 604 eruleirosi
4.800.251
29 0
De 2 a 3 (624 a 935 cruzeiros)
)
^.coe
11 6
Dc 3 a 5 (936 a 1.560 cruzeiro.»)
1.3SO.S15
De 5 a 7 (1.5-30 a 2.184 cruzeiros)
«30.815
D í 7 a 10 (2.1C4 a 3.120 cruzeiros)
3C6.583
23
De 10 a 15 (3.120 a 4.650 cruzeiros)
8.3S5
13
De l f a 30 (4.630 a 9.360 cru?eiro-0
163 831
10
Mais de 30 ( a c i m a d e 9.360 Cruziero»)
30.1S6
02
Não-declarado
10.312
0.1
TOTAL D E P E S S O A S OCTL*PADAS
16.S3S.54S
100
B a « do cálculo: C r $ 312,00 — o ma!,!
°r
salário-mínimo
vigente
na época d a pesquisa. 1973.
F o n t e : Pesquisa N a c i o n a l por AmoM
^e Domicilie* íPNAD^ —
IBGE ~ p-.b' ,-;v!r> e:n Veja, d »__ ü i f x »
CONTINUAÇÃO 4 •
A cada «no, r e p o t e m - s o a j n o t i c i a s s o b r o . o x c e d o i v t o t .
<le alimentação n o R i o G r a n d o d o S u l .
PATA oslo
aiio, ost.t p r e v i s t o u m o x c o d o n t o t i o c a r n o o do
Arroz: "Estes o x c o d o n t o » d c v o r l a m r o c o b e r
subsídios do G o v o r n o , A f i m d o q u o sou» p r o ç o *
possam c o n c o r r o r no m o r c a d o i n t o r n n c i o n n l o
serem o x p o r t . i d o s " , d l r e m o$ p r o d u l o r o * e m
entrevistas no» m o i o » d o c o m u n i c a ç ã o .
A p u l i w j r f o M a r q u e » , m ó d i c o d o M i n i s t é r i o dA Saúde,
t e m um.i o p n i ã o d i f o r e n t o d o q u o s o j a e x c e d e n t e
e do seu d r s t i n o :
to (fntrevhla, rc-ferlu ee k ' f i l n
mundial (In alimentas dl/s-ndo
fl"'> ja._J5rrv«)J. p o d n \ . U r a r _ gron^
<ir proveito d w U .•ihic.'.r,o
tiver .imii i11riú.-iirln* _ullin«-nt(rlft
ljjan_inãtaíadft . c . i w n car>íwidadi>
ijp /iiiprlr o jngrenjlo. Fica clara
k kléiit de (|UA mJilImrfltflft d»-,
yetn . triucr . luceoa, «Uvüaa,-<quU
lIl>rlo Mft balnnça (lc pagamentos,
1»or c-*-m jupoeloi. acentua
Ttiil Morais, juijtlfIcnm r.t>. mi rx• norfcy^i-clljnnórlMÓca^o^wi*-.
mojpniduto. n u m mcnno ano ÍLv
lorizar c g a n h a r prrços, Jncentl.»
vos a.. produL(/i_didcidoa .AO mcirc a d a . e x t e r n o : "O próprio «flj» u '
eom t o d a
a mia potoncialí<f.vle
nutritiva. u&a_é_.£xi}lorado~C(/mQ
u m a possibilidade dc í a w r fronto aos naVrni p r o b l r m i u do
tmlrlcfta. m u Mm como uma al-.
t e n t a t i v a de l u c r o rftpido. e
vndo p a r a im multinacionais _qu«
— E m p r l m i r o l u q a r , n ã o se p o d o f a l a r e m excodento»
Snií
n u m País e m q u o a p e n a s p a r c e l a ,
m i n o r i t á r i a do sua p o p u l a ç ã o so a l i m e n t a b e m ,
l Todos os países d o s o n v o l v i c f o s h o j o c m d i a só
• e x p o r t a m a l i m e n t o s , d o p o l s d o g a r a n t i r e m q u o polo
menos h m a i o r i a a b s o l u t a d o s u a p o p u l a ç ã o «vleja
assegurada q u o t a a l i m o n t a r a d e q u a d a , t e n d o e m
v l s t * p r i n c i p a l m e n t e a sua m ã o - d e - o b r a • a sua
Infância, d r n t r o d o s o b | o l l v o » d o m a n f o r a I n d u s t r i a
como Ativldado p r i n c i p a l .
E acrosconta:
Nestes casos, q u a n d o se f a l a
onn
do
FAlar «IW.OrncCl'»'.,Ir
C O N T R A O I Ç O E S
E n t r e a s eoníeqiiAnclwi ImedloIoa drASft e.straURla, Rui cita o*
f>cldente.s d e trnballio flue ocorr e m eom operftrlos mal allmentodõs. lcaicaJcctcbrala..lric.vcriiv;cU-.
ttWL_Cüançaíi e .altos. liidlcca_dc
fvpsfip escolar, baixos Índices de
exportação,
10 cria i m p l i c i t a m e n t e p o r i q o s o p r o c o d o n t o : . o
estar v l r a r d o as costas p a r » o s o u
p_rópVio Pals o seu p o v o . .
,
Para A*uln«ldo Marques, estarf
riitrlna que se repetem nos Jornls. no ríldlo c n a televisivo
Aumenta PosMhlUilntlo do F.x- '
pnrtaç.io do Carne G a ú c h a p a r »
pnmpa, FM. P.3.7G: E x p « r U dor CononnU eom Governos Soja nV «rrá rxp<M<iail» a bona P r c "
FM. 0.3.76: Produtor q u e r
liberdade p w a exportar exerden-,
<«•-. ilr arroz. FM. 7.1.76) trazem
ou n o aspecto de Injustiça:
— O nosso arroz. nfto.pede „fi©m-_:
pciir eom os prcf.os-lntcrnaclo-. .
nnl.i e tem que « r subsidiado.,
t-to í. os produtores
recebem.%
auxilio do Governo. Como o G o verno nfio 6 empresa e p o r t a n to nfto lem dinheiro. _ç*lC_'í\!L&
fatalmente d a i dlnponlblHdaáOL
do povo, KntiVo, em u m a só medida. configuram-se duos injuatlç&a claramente f l a g r a n t e s :
j . Parte do nosso povo fica prt-_
yada dc_R»rcci4vcL_flU0la
pnlórica, .
3. Ainda paga & m i n o r i a p r o dutora por eatC privaçílo.
Quer dizer: j>aga p a A _ n f t Q
comef.
•
M U I T A S
Sul, rQj»llylil'..teJtl>taUK
a e n f r e n t a r o.s problema*
de um
Tais como o Brasil.
Ê por Isso que a Coníeríncl»
d.ia Nações U n i d a s «cbre allmcntacilo e Agricultura, r e a l ç a d a em
Hot Sprlncts. nos Estado» Unidos. Indicou q u c j > _cau.«a primor•dlal d a f o m e e da ..ma. nulrlçAo;
Q | ' pobreiaT Ynú11nerA produtlr
•mais alimentos se OÍ homen» e
ns n a ç õ e s nfto providenciarem no
f e n t l d o de que oa mercado» pooabsorví-lo".
Bom
£ c o m e n t a n d o estas observações da ONU que Aguinaldo SllA L I M E N T O COMO LUCRO
' va d l i :
P r e o c u p a d o eom os reflexos d t • — A endo inMante.e.cni_CBdn_
d e s n u t r i d o entre a populaçilo,' re-.jlfto_ji_Br.QilUÇfto__ncrlcola. pertencente acs grupos...econômicos
UilL-MoruJa. desenvolve uma i>csé _vcndidft_jR_atí exportada .para.
qulna que tem por titulo Prnjoo e x t e r i o r N a q u e l e mesmo insto dc EslraUfleaçii© Social ti Nível d c Nutriçfio do Operário In- ""tnric o "naquela mesma zona, a
d u s t r i a l do Porto Alepro. preten^ . dlsnutrlçfto troa prejuízo» ^ populaçAo numa proporçfto alard c m l o relnrlonjir. o efitndo. nutrlelonnl do trnbalh&doL.<*>m suíLa^ mante. exibidas pelas próprias
pcscotui q u e produrJram aqueles
tuaçfio Rociai.
bons — inüialM4ürcjL_JUXfti3_C
— Ô ministro de Minas e En e r g i a , pldrenVl Uckl. em rcc:rb_ s^a.^ f a m l ü M
tom u m exeedenje. de. produtos.
nllmontielos, concorda o «oc.lólo.
CO BuL.Morals._da Unlvcr.sldndc.
f e d e r a l , do filo Cirande do ,Pui.
é mais que uma inconcrufncia.
c l i c r a a ser uma nbevrnção.
• Q l i ò m cst \ M\torl7.fl d a .d_lzeT_
que existe excedente de arroz ou.
ele carne quando os .dado* da. S t
crclaria da Bnüdo .lndlcaiu.auc
mais
rrlaneaã morrem dO
desnutrlçflo e onemla .antes _ do
a t i n g i r o.s primeirosJl2_Ittèjç4JÍJL^
VWa?". i n d a g a ele.
•
1
tado
lei
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o r i g i n a !
parcialmente
tura
completa
d e s t e
I l e g í v e l
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,„ i c r o f i I magen,,
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possTve.
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microficha.
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8 0 0 GRAMÀS POR UM QUILO. 0 CONSUMIDOR PERDE SEMPRE
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.definido. emjgJpnomia_ co-.
m o u m b e m econômico ff<ca;so.« possuidor
d e p r e ç o . T o d o indivíduo que quiser çons u m í - l o deve ter u m a renda, o que nem
j r a p r e a c o n t e c e . Es»a renda (leve ser utlUs&da n o seu pagamento.
I s s o significa, que embora a_ajimen;
t a ç â o s e j a u m direito inalienáveis diz o soê i ó i o g o j & i i JÚ2Z&2- - n a realidade e nas c o n ;
^tr.gências de nc.^o sistema econômico cxisteu-Uma. contradição que leva a camadas en o r r a e s d a população a baixos niveis de
n u t r i ç ã o , à doença* e à j n o r t e pela teme.
E s t a contradição se 'acentua toda vez
q u e o s i s t e m a produtivo, além de enxergar
n o . e l ü n e r - í o . ap.? n a ym V, bem., çap a3. í ç traÇfC_lucrQ,_ procura enganar o consumidor a
r e s p e i t o d a quan?ld*ade ou qualidade vendid a . U m d o s . exemplas mais claros íci o
a c o n t e c i d o em fina do ano passado, quando
f o i d e s c o b e r t o que diverso* empresários enp n a v a m o consumidor, vendendQ.laUs^àe.
é J e o _ c c m conteúdo marcado em um litro,
j n a s qu ç _ n a _ v < rdade , M i r t i e n t a m n . u m a .
q u a n t i d a d e menor.
O J o r n a l do Brasil Indicou uma lista de
p r o d u t o s em que as indústrias nSo cump r i a m a s n o r m a s do Instituto Nacional de
pesos e M e d i d a s . Além disso. muitas out r a s l o g r a v a m o c o n s u m i d o r vendwido em
Quantidade e peso Inferior a o anunciado na
e m b a l a g e m . P o r e x e m p l o ; u m garraíâo com
cinco litros c o m p o r t a v a a p e n a s 4.60 litros
e " u m g a r r a i ã o de t r ê s " t i n h a só 2,70 litros.
TODOS TÊM
der a p a n e i , * r . u , ^ c o m e ç a r a t e r v i e r
peco pacote i>f i pr^ l a t a .
chego a i ê . 4 « . „ . r 0 e-nvpa^oíadT d.a
que dete ser
»v»
empregado,
que vai dar um jau,,. g
cw
cos são tão t> í u , ' « « " r a q - j e r t m « r : e cer o
p, r yÍQ m e n o r q u a n u i a de nos pecc/t4.
t a n d o só o p r e j u í z o dos o u t r o s 200 gramas
que s u m i r a m n o a r . O u n o bolso do empacotador.
P a r a ete Isso n i o a c o n t e c e s ó com o arroz. Muitos o u t r o s p r o d u t o s t a m b é m térn o
dom de quilos com o i t o c e n t o s g r a m a s , litros
cjue n â o são litros.
— Se compro a ' g u m a coisa p a r a ten-
PREJUÍZO
F a t o s c o m o e « e s se repetem diariament e . A n t ô n i o r o r . s e c a , proprietiriojjQ.Ajma.*érn Estrela..nq..balrr.o_.Mer.ino. Deus. a«r.
m a que n ã o s ó os consumidores que váo ao
s u p e r m e r c a d o f a z e r c o m p r a s sofrem prejuízos, m a s t a m b é m os d o n o s de armazém que
t e n d e m a g r a n e l a pessoas que nào téra recursos p a r a a d q u i r i r u m pacote fechado:
— M u i t a s p«Asc«is n ã o têm condições de
c o m p r a r u m quilo de arroz ou feljáo. A '
gente resolve erses casos vendendo 100 gram a s p a r a u m . 200 a o u t r o . Agora n í o vendo m a i s . D e s o - b r i que u m pacote de um
quilo de a r r o z i-ontém só umas 800 gramas,
à s vezes 900. P o r i s o , depois de atender
©Ko * nove f r e g u e s e s que compram 100 gTam a s c a d a u m . 14 *e foi o quilo Inteiro dei-
Pwo
broto
Prfjj
Ao
enTOttârio
Dentlíriclo . . . . .
ôieo de s o j a
Azeite de o j v e i r a
Arroz
Feijão p r e t o
5ôU g
250.0 e
9903
g
409.6 g
4202 g
139 4 g
960:m3
14S.04 g
1.0 kg
990.0 g
151.0
4,6
»;
4.9
22 i
91
K.2
52.04
Papel higiênico .
Sabão em pó
•
Leite (In n a t u r a )
340.0 *
1.000 ml
33.9
4.6
l e i t e em pó
Margarina
Farinha de t n g o
Macarrão
•3
3.4
485
2.8
g
g
g
t
g
g
g
g
C
Qoantidadi
liquida
derlarid»
400.0 g
2500 g
1.0
400.0 g
4000 g
K«.0 g
900 csrJ
700 mil '
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1.0 kg
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Menos comida para a família
de João. 0 dinheiro é pouco
— Pois eu JA abandonei doto çuro çomer h/»m umn vez por
vicia* brabas: café e chimniráo. . IpjlQ que recebo. fiel que dnoul
Joflo Carlos Rnndon pronuncia umas duas somanãn "Vou levar a
em!» paTavrns como sc tirasse vianda nó com arroz c uma. batauma cnr«a de cima dos ombros linhas r, mais para o fim do mfa,
e aqueles dois vicio* hralios se Q arroz. Por tvio tive o cuidado
constituíssem numa mancha, nô» 'diTcomprar Joelno de vaca para
doa ou crime que o iria levar à dar um gostlnho melhor.
perdlçfto. Entfto ele escuta o baDos Cr$ «00.00 que Jofto Ratirulho da frltura no fogão a gás: don recebeu um dia ente*, CTÍ
é a Atanacllda preparando 0 50,00 foram empregados na com
peixe.
pra dc alimentos. .Explica oue
— Hoje vamoe ter um banque- ghslou Çrf 200,00L_a_mals que no
te nqiil cm casa. Recebi ontem é. m(-n anterior c qüc a quantidade
foL menor
sou guarda de um ponto dc ven- de artigos comprados,
e_dc..qualldadc_Jnícj , Jon; "Costu.
da na Prola de Delas.
Os três filhos, cm volta do uma mava comprar melo quilo de carm u i reH^nda, de madeira cot ne, toda vez que recebia salário.
muni, olhem parn o prato cheio Ontem comprei peixe porque a
dc arroz que Atanacllda deixou' carne sobe todo dia'
para cada um, menos paar o filho menor, ainda multo pequeno.
SEM DINHEIRO
A casa dc Jofto Carlos fica locaTARA CAFÉ
lizada na Vila Santa Tercza. entre tantas outras de madeira.
Vai dlz-endo que os gastos com
"Bllmentoçfto têm subido multo r
—- Pois 6. um bnnquctc.
— EstA quase pronto, diz Ata- volta a falar nos doía vícios a
bandonatfos «chlmorrfto e café)
nacllda.
O cheiro do peixe frito «c topa- ressaltando que "Atanacllda Um
lha na pequena cozinha. Atana- multo gosto para o café. por Isse
cllda «e vira: tem nas inflai um bó eu abandonei o vicio" .
— Sou da Barra do Quaraí.
prato cheio, que leva até o ccn
tro da mesn>. Depois, limpa as
Joflo Randon fali» que é
mftos no Avental. O* dois guris Borra do Quarat e «c\n olhas
grudam os olhos no peixe o nfto 'iluminam, transportando-o para
tiram. O pai belisca uma ponta: , dez anos atrás, quando deixou de
"Ilum, multo gostosoI" Os guris ser caseiro num» cstftncla para
levam a mfio. Joflo CaVlo* nfto "vir a Porto Alegre procurar reralha. Eles também beliscam.
curso".
— Açora sei que lá está tam— Cuidado, está quente, diz
bém difícil. Mas tinha comido ft
Atanacllda.
vontade, enrne, multa carne. Sabe. .nçho qn.C_.no Brasil yal ficar
UMA VEZ POR MfcS
Igual ao Uruguai. Eá em vez de(
No centro da mesa, mn eoncc.o CaíóJ)cLCm.COC"a._Darrctdo_. com
dc Q f.iico espera pela sede doa cliocolnlc. Aqui vni ser Igualzinho,
guris, de Joflo Carlos ftandon, de ninguém tem dinheiro pora pagar
Atanacllda. Enquanto Is-so. os J3l$ 24,00 pnf.qnllo de café.
Atanncllda também pega
trfi* vfio mordendo o pedaço dc
peixe, devagar, a fim dc aprovei- • prato e vai comer. Escolhe um
tar todo o gasto possível, c de pedaço dc peixe e senta. Jofto
Carlos
volta R falar nos dois quivez em quando misturam com
uma ganfada de arroz branco.- los d c J o e l h o d o VBCA q u e c o m
Atanacllda ainda nfto sentou. De prou por Cr$ 7,00, no supermerpé, ela olha a cxprcssfto dc cada cado.
— Onde é que está? pergunta
um, no movimento do» maocilares: o menor mexer de músculos, para Atanacllda.
_ Tu Já mostrou prA eles, houm franzir de testa ou dc lábias,
qualquer gesto ela saberá interAh, é.
pretar se seu trabalho n\cnsal dc
Um dos guris pede que lhe ín
fritar uns pedaços de peixe foi
cham do novo o copo com <
aprovado pelos comcnsals.
— Com o preço que cfitá_prOi_ Q-Suco.
. . c o n t i n u a ç ã o .
. .
P a r a comer, operário gasta
mais da metade do salário
U m a pesquisa í c l t a em 1070 polo fosíic oonstlUiida apenas do m a professor jNelson Emílio MlehcL rido o mull. -r, o percentual gasto em allmentaçfto fléava
em
do i n s t i t u t o dc._EgsguL s ?.8» F c o :
nômlons da_ Unlvcwldnde Fcdc^ 37.03 por ce.ito: as famílias com
três ccmponcntea. 40.55;
eom
rnO_
Hto O r a n d o do _Sul, Inquatro'. 43W1 por cento: com cindicava q u e o o r ç a m e n t o familiar
co 47,48 por cento; com sei* o
dc 525 família* dc operários da
I n d ú s t r i a dc t r a n s f o r m a ç ã o de
mi.is. 40,05, Isto 6 mcir.de do orP o r t o Alcrcre se distribuía com
çamento era gasto p a r a allmenu m a m é d i a dc 41^9„I>or
eento. . tar a família.
p a r a nllmcntocfio. 13.30 P™"
P a r a etc " à medida que cresto p a r a habltnçfio. fl.r.O por ccnto
ce o tamanho da família maior
p a r a o ve.stuArio 7.70 por conto
gn.sto em termos relativos 6 e f e p a r a saúde c
higiene pessoal.
tuado. Explica-se este compor4.04 por c c n t o p a r a f u m o c betamento pelo fato de que u m
bida 5.17 por e n t o p a r a energia
aumento do número de pessoas
c combustíveis, 0.30 por r e n t o
o b r i g a ' a maiores gastos p a r a ap a r a previdência c sindicalismo,
tender uma do»i neccsR'dode* fui.'
6.10 por c c n t o p a r a
transporta
«lamentais da vida h u m a n a , a
coletivo e 3.70 por conto para ealimentaçAo. visto que o salArlo
dueaçAo e rccrcaçAo.
do chefe da família permaneça
constante".
«
Exintla, s e g u n d o o <vt,.do, u m a
Hoje. famílias eom aU» quot e n d ê n c i a a o a u m e n t o do indlcc
1
ttajycroJíiQaJft-E^^" m a t s d e
de gastoa corA alimenta^Ao n a
m e d i d a em que . c r c a d a o núme- ,60 por cento de «eusjalArloa^na^
ro do m e m b r o a d a família. Se .SSWWliJâJÚKNBSS*
• ll(í/
FOLHA DA MANHA
PORTO
-
17
ALEGRE
MAU
76
-
oeirsçess memfms,
uma
; má •
O O
-A
Por Sórgio
Caparclli
O Rin Grande do Sul 4 um do» maioret p r o d u t o r e s b r a t i l e l volvimer- !í>„(la_llnrjingcnt. e
m de deficiências nutricionais,
ro» de « r n » , »o|a, trigo, milho, arroz, leito, ovo», alftunt d o s ali- ' f o n » a vil»» de coneeltas verbais t
especialmente da vitamina B13.
mente.» da maior poder nutritivo • riqueza de proteína». A meComo um grupo, as crianças des- ' á c i d o fóiioo e feiro. Destas, a acanização da» Areai agrícola» aumentou a produção, levando mui*
nutridas ficam atrasadas na l i n n r m i a de ferro tem aido a de
l a t p e i i o t » a falar em superprodução ou excedente, como v e m a .
guagem
cm
aproxlmadamento
m a i o r Incidência de gravidade:
c o n t e c e n d o agora no c*»o do a r r o i .
<*>ls nwvxs. Na Idade de um ano,
m u l l t e r c s em Idade dc procrlar,
ns ci lam as Item alimentadas a nit ge.stantea. aa crianças, e um
U m traçado do orAfico d* mortalidade I n f a n t U n o E s t a d a a«rprcAcnta-m um desenvolvimento • I m p o r t a n t e fator de mortalidade
v* para contradizer uma aparente '.uporproduçáo. Alam d i s t o , teinfantil.
n u n d o a* Naçòes Unida», a de»nutrlÇfto torna Inválida a oitavo "da linguagem equivalente a 334
dias, comparados com os 280 dias
p a r t o do» latino americano». No Rio Crando do Sul A m u i t o grar..
do grupo faminto. Km três anos,
<le o n ú m e r o da criança» com letõet cerebral* por causa d a ali2. D e n t r e todas as deficiências
a diforonça é, do 007 dias p a r a
m e n t a ç ã o deficiente.
vltAminlcas, a mola importante
637.
— Não existo uma segunda chance, Uma criança com alie m t e r m o s de saúde pública é a
m e n t a ç ã o deficiente nunca detonvolveri sua capacidade m e n t a l do
Vitamina A. 33 a 50 por cento
f o r m a inteqrsl
A» Implicações d e t t a situação t ã o a t t u s t a d o r a i : '
das crianças que nofrem de de.Para n _.Oir..vnlwçfto ..Mundial,
dil.av_.de desnutrição e pobreza t e encadeiam conduzindo a u m
ficiência gravo de vitamina A
de Saúde, a oitava parte das la-,
t o f r i m o n t o pntsoal a mal-ettar crônico, afirma Roacr Lewln, n a
m
o r r e m ou perdem a visáo para
tüio-ame ;icanofl_./Ao„.dcflclcnteq.
revi»ta l'.*ycholoi:y Today.
j n c n tais _ iK>r . problemas de • des- o rosto d a vida.
tiütricfio. B s t a . m6dla..fteyc,
B . O . CrapR. um pesquisador . os resultados de Oragg afio c r u 3. O Jí<id0_CIlfi£mlCQ.é causaabaixo fia hraulleira ç q>i a«M».
australiano,' desenvolveu um traciais e necessitam dc ser c o n f i r do pela carência dc lodo. Pode
baiho paciente para descobrir a s
mados: "Nas cérebros mal n u t r i «cr facilmente eliminado pela aimplicações existentes num iódas realmente f a l t a quase a m e diçAo deste elemento no sal dorebro mal alimentado. Com um
tade do «tias lnterconcxócA (ou
Desnutrição
móstlco. APCSfiT_dç_fPÍllÇ?o_.sim.
microscópio ele investigou o córmesmo a décima p a r t e ) , t r a z e n Pl«L_ft .Saúde ..Pública até aior».
protáiao-calórica
tex cerebral de ratos mal ali- • do conseqüências
assustadoras
foi I n e f t f l e n t ^ ç ^ ü p g r á j p .
m e n t a d o s dcíxle que nasceram.
para a funçfto cerebral. .O pia?
Me contou «. niuncro de trans- neta pode /•o tornar o a m b i e n t e ,
P a r a o Rio Grande do Sul. exmLv.to de impulsos nervoMís por
social de, uma geraçáo dc d e f l c e t u a n d o a influência da fome
c|i.s Iri-1') afirma que a princiminuU) ia.*» sinopses) no córtex
ejentes mental.';, levando-se
em
r o s u r g i m e n t o e acravamento de
pal defl jéncla ê a d c n u t r l ç f t o
iUj.U-a a n i m a ' * de.Miut.rldo* e encon/.ideraçfio 300 mllhóen dc c r i a n naMlClkCOllirJcit; " Ê m sua f o r - . outra.* doenças ou o retardamencontrou u m a reduçáo de 40 por
ças m a k a l i m e n l . d a s .
t o m e n t a l de milhares, p<»r de.*ma; mali crave, chega a atingir
cento dos Impulsos nervosos em
nutriçfto, pode-se construir a taf*or outro lado existe u m a rc- .três a ,'<tc j i q r . cento., dos..crtan«'
r-^nçlVo aos ralon bem alimenta-,
bela que e*tá nesta página sobre
laçfio entro alimcntnçáo e llnças em idade pií.ocolivr".
t\r*.
a evolnçAo de., mortos , por jle«guagem. Çravlto e P ^ l J r a r d l o
jiut ricúo. j k v s j i i t l m w . anai. fi
rr.tudaram a nutrição e desenC.unplio aponta algumas conpreciso
levar cm con^deraçáo
volvimento mental
relacionada
arqUênci is:
(»ernç;"ío
q u e .doenças.lnfccclo;n.?.. re«i\iní
com fatores sociais e económlfcáveís pelo mais a n o j n d u c »!e.
ele d c f i c i c n f c f t
1. As pnem|as. eom larga Inm o r t a l i d a d e infantil, tçm _uma.
cltiê; .-ia entre homens mulheres
— A maior descoberta foi o
g r a n d e rclaçíio com <Íe«nutrlção.
I*or Íam, afirma Jtoger l/rwin,
efeito da .de^inutrlçfto. n o - i t e c n : . o crianças. Km gerâl, originam-
. * / CONTINUAÇAO
Uma panela de sopa: o café,
o almoço c a janta dc Dina.
r»iiií\ n o d i i i p i e ^ t e m AO an<vi u
fn« tcd<* im d. as uma panela iie"
«••nu que sewê «1<> enW da.UIA.
n M , «liiioc» r |uni a p n r a ns três
••»'•»»
t»<>hn i(,i,. r ià . tudo
perdido. |tnls M nitiuivAit vnl pio
•— N u m
VAI?
Tom filho ó r w i a a n a d o no hospllnl com um nome estrai.lio <k
doenças quo Os médicos c h a m a m
nilocanllopailn rhagAsIca e quo
ela, Dlna Rodrigues, irnduz paro "doença que e^so Mchlnho
barbeiro póp po ao ligue c m a t a *
o eoroçAo" f nue,. a.pei{lgtc opde^
VJSnÚdQ PllWea fo| Ihfiglnwg de
ilXütLlcA.lfl :nper.nr da «xtrema •
faellfdndc", segundo J . u r Soares,
SceretArlo do Saúde.
— O
Denl.ro de seu barraco, Dlna
diz "que bom vocês terem vindo,
m a s aaslm <5 Impossível, _nlnEü^mjigll^nta comer sopa d c b.v
( a t a com coldlnho de coldo
K n o r r todos os djas, essas crlanços vAo ncohor ficando frnco.s".
E entAo vai otó a coxlnha, pedindo desculpas porque o b a r r o co ê humilde, e destampa u m a
enorme panela onm sopa de botola: nem t e m aparece o f u n d o
da panela, uma das crianças a bre u n s olhos grandes p a r a se
certificar de quo a «npa 6 a mesm a que comeu n a Janta, almoço
e café da monbd daquele dia,
Janta, alfflflffo c café da manh&
de ontem, dos dias anteriores, e
assim por dlnnte, até chegar reis
meses otrAs quando seu pai Paulo Rodrigues, d e proflssAo verdurelix), pegou
mlocardlopatla
chagA-Hea e foi dcscnganndo por
u m a Junta <J° cinco médicos.
"Como 6 que vou foaer a g o r a ? "
pergunta dOna D l n a .
Muitas f r u t a »
"NAo sei, nRo sei* ela repete
botando uns olhos tristes n a s três
crianças qite Paulo Rodrljniea
deixou. Impedido de a? l e v a n t a r
AS cinco pvA orreor cavalo n a
eorroea e viajar otê o b a i r r o
MoivfScrrot cheio do eouve. alface, pcnlno, tomate, eebolo c,
quem «nbe , encomendas
elals.
Mas os netos de Dlna consomem multas fruta». F r u t a s me." •
mo?
le, o n d e vai ter prA cachorro?
Meu eornçAo dAl multo do ver e.
Io g a n i n d o do P i n e , mos o que
f a z e r ? Canhonro, hoje, lem de a-,
prendei- a ser Indi-pendente. Viver p->r .'.eus inV,|»il«is meios". Se
t - m q u a t r o i*enios, pode multo
bem Indialiior nas latas de lixo
p a r a con/iegulr gonha-pAo.
I l u d a s no rosto
D l n a jwina um pouco. Ho lad o do forn da porta, o varal da
eniToça d o verdurelro cruza em
dlognnal a p o n t a n d o para o oKo,
a p n r t e trnrelra da carroça encostada n o chAo.
— Q u a n d o eu era moça. tinha
m u l t a r a i v a do cachorro vim Int a : viviam f u ç a n d o n o lixo. Mas
o s e n h o r sabe. agora até a sente é v l r a - l n t a . F. como é que vou
t e r ralvft do gente virando lixo?
Os cr, nnos de Dlna lhe purêr u m rugas no rosto c por trAs
de óculos d c giau montC-m a vista Inquieta, cor/cudo do eaohorr o n o c a n t o ao varal âa carroça. d c IA ao vídeo frio da tevê.
S u a s mil o* seguram os Joelhos.
E>fA c u r v a d a , a voe é baixa e
se pareço moto com lomentaçAes
a um alguém Impessoal, que por
s e r ela, meoma, a vida o mundo. a s três crianças ou o vira.
latas.
— TA t u d o perdido, num tA?
— M c odosculpe, doriA Dlna
m a s nfio tem um p u n h a d m h o de
ar roa ptA m e emprestar? perg u n t a u m a m u l h e r dc mela Idade. pelo ourtlda e eom os cabelos envoltos n u m lenço encardldo.
—' Vê se me f a x ' o favor porfluc. o . t ó a n o c l soiu tm tem, e n Aq
voltoq a t é . a g o r a . . . Ah. senhora tA d e visita, mia.desculpe Incotnodar.
— NAo, oomadre, entra, a cana é s u a .
Tildo e s t á d i t o
A c o m a d r e e n t r o u . 80 que ao
ver nft vlsllon na casa de dona
D l n a perdeu a compo'tura, vacilou n o s palavras, fez mela volt a e qulA Abandonar a sala.
— N u m tem problema, comad r e . fique A vontade. Só que
— Sim. De tarde os guris m u doram do café para frutas, p e r - , nAo powio tc arfender como quer i a . E m todo caso, posso lhe dar
que goftiam mais. Ah. o s e n h o r
u n s t a b l e t e s dc caldo dc carne.
nflo está entendendo direito.
O que vai f a z e r hoje? Sopa?
NAo estou falando de f r u t j - f r u ta. Falo .de Q-Suco, com sabor
— Ê comadre, o que se pode
d« f r u t a . . F r u t a - f r u t a . n f t o . co;
f a z e r ? Soç>a. Ê Isso, sopa.
memos. e*tA multo c a r a .
As d u a s foram p a r a a coziDa cozinha Dlna pas^a p o r a
n h a . Dc IA chcfrou o' ruído de
A «ala. Cadeiras toscas, mesa
g a v e t o s se abrindo, e o barulho
gnfrfa. paredes de madeira apo- • mctAlIco de uma l a t a . E a voa
drceldn e um a r dc de.*olaçAo ord a oomadre, que dizia.
ganlwda. <ty c f t < : a pobre com uma mAo dedicada p a r a c u i d a r de
— Com isso me anlvo por hotaido, AlA tclevIsAn:
je, d o n a d o n a Dlna. Tenho IA
u m n s cinco batatas^_pelo„men<n.
— Comprei prl Paulo. TA doÍM_1UitI" vAo dc ostôuioco-Icrnu.
ente, coMndlnho, queria »e disi|o vender Jornal.
trair um pouoo.
K saiu.
Um cachorro magro a der.pelado pAe o foelnho prA denlro,
e *>lii para ver a receptividade.
Como u velha íiAo Rrlta. levanta a primeira pata. a s e c u n d a :
enlra. Procura sair do campo d e
vtsAo de Dlna p a r a um «nnto.
M»« a vellio cstA a t e n t a .
—
ejichorre af. por exemplo." Re nAc tem o>inldo i*'A xen-
tm
1
—
D l n a Jtodrlpues, de flfl anca,
m o r a d o r a d a Vila S a n l a Tere/o.
n que fax todos os dias uma panela de íopo que oen-e de café
d a mnnhft, almoço e J.mta para
AS Irê.-. cilnnçns e acha que cstA
tiMo perdido pois a RltuaçAo vat
p i o r a r xtada mola tom a d l m
p a r q u e , c>m a e n t r a d a da comodiv tudo foi dito.
•C0!#I(mAÇ?,Ó
...
Anemia como causa de muitas mortes
No ano
uno posado
pasndo pial*_<le
m m , ,ie Mo
wvi -criança*
n
. ^
...
.
^
sem bem alimentadas? .A.jespiv-.la parcce
r . £ m j n e n m . d ç J 2 m ™ do Idade morreram
m crianças, ainda, aujtjrieam eom „
no Hlo Orando rto Sn] j>or_anrmla t - t e i m " • ' « L E Í o , em grande nilmero do casos. Apesar
dar
facilidades
que
o
progresso
tíenleo
IrJsflo. de um total de nproxlmadamenu no- 'st.o vivas mas sua., dificuldade, d e " i p r e n .
trouxe no combste íts outras doenças,'no
ve mil morlea por causas diversas, Aconteder, seu retardamento mental ( u m . prova
ee que a fome, « d e s n u t r i ç ã o e a anemia • nio Grande do Sul ^ t n x a dc mortaUiails.
p
mn^lj
.por_anemla^_riesniitrl£.fio__se_manL
multas vezes aparecem disfarçadas em ounÚtrtr«7°,,7
<" l™.
nutrição
náo pode ser mcdld»
a p c n»
a , dcsem
H™JM»L.c4Avcl,
com
um!
.
n
u
m
c
m
t
j
i
c
k
t r a , doenças ou facilitam seu surgimento
SUcnoporçcntiial mente.
ou agravamento.
í f í " 5 " * m < " U s de fome Z
Esses percentuais seriam multo malorci'
Wo Grande do Sul. H a envolve u m problema social multo mala amplo, i j j n » de
enso fossem «crescidos
dos problemas de
De acordo eom o «ervlco rtr fntnHlHIra
crianças cuja causa da moi'.e foi outra, mas
h i um grande núJl«nente_çontraillç6o_comM noticias de exoe.
e.ue
a
anemia
e
a
desnutrição
agiram
eomo
mero de crianças que -mnucm._dc_dcsldraieforco. como c o caso de jiw içns Infccclp.
•Uçâo^Morrcrlam da mesma foi-ma se fosm itâ_Jlll>5KUl!St_í_jnuUnj_iiitraa.
Mais fie sete por cento 110
Estado morrem por
Martall.iaite Infantil „o Rio Grand, do Sal
nere, de um ano de acordo eom aa causas, em
Todas as.causas
F.itnrtos mdrblrton mal definidos . . '
Tortas «.s causas menos catiulm mór- '
bldos mo) definido.
Doenças Infecciosos e pariullArllLs . .
Causaa de mortalidade pcrlntal „
[
noenços do aparelho respiratório . .
He-mitriçA. e anemia
Anomalias congênita* , , • . , , , , , , , ,
Meningite
Outras . . ^
,
Fonte: Tnrilenrtoren social, do nfí, d
Estatístico.
Anemia e desnutrição, duas
causas <cla moxte de crianças
mHH^i!^,
.Iclndr
• ,.6M'
ln anU1 n o m
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eul Por anemia * <*s.
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Foih.-: DIvIsAo de E-tar.MIra ,1a s e l a r i a da s n u õ í ;
, l*n»»X»o de menores a? u m ,„„ rte Idade m o n o . por decnutrl.çflo c anciuya. c«n rclaçflo u mortalidade infantil em geral.
Cansa
•
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~ ã f j
ilm"
Desnutrição
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'««5
Anemias
0,31%
0.M--
o,07r.
Ponto: Divisão de B u t l s t h s d , sroreuiria de saúde.
0.15%
-3--:"">I0 CAPA .: r .LI, .•l.vu-nüb d o
: ts e s q u e r d i s t a s , t o v o
-ão no movimon
t o (..;, . . . n t i l o r s l a ó i f f i t i a - o e o o:., «suuouo lOtori-.:; u:rto co;: . r á r j
ao
atual
r e . ; i m o n o t a i s . P r a t i c a ura j f f i t a l i i ; : n o i n e o c r u i i u l o s o , p r o c u n - n d o e v i d e n c i a r
ar. d e f i c i ê n c i a s d a n o s u o r e a l i d . u l è n a c i o n a l , c 0 p o s s í v o l q u e - - i t a j a
fae e n d o p: r t c .lo «si ooquoma o u b v o r s i v o n a i m p r e n s a
co: :'?r;i1jQ
-A-, i \ ' p o r t a g c n s
t o a ari: n n t o n :
-
p u b l i c a d a s noa d i a s 1 5 ,
1 6 o 1 7 HAB 7 6 e x p l o r a i s o.j s a g u i n
-
C o n t r : i ; : . o _ c n t r o 00 o s o e d e n t o s ile a l i m e n t a ç ã o o a má a l i i i è a t a ç S o do p o v o
D i u t i l i z a ç ã o da s o j a ;
Lucros r á p i d o s na s o j a por empresas r i u l t i n a c i o n a i s ;
V . :
o a g r í c o l a pertencente aos grupos econômicos;
N u t r i ç ã o d e f i c i e n t e dc ' - ' a b a l h a d o r o s u a a t u a ç ã o s o c i a l ;
P r o b l e m a s d a f o m e : a c i d e n t e s do t r a b a l h o , l e s õ e s c e r e b r a i s , e v a s ã o e s c o l a r , b a i x . . í n d i c e de c r e a t i v i d a d e e n t r e 0 3 j o v e n s ;
2 s o a s 3 e z de d _ H h * Í r o |
Queda do p o d e r a q u i s i t i v o d o . p o v o ;
C a r e s t i a , p r e ç o do c a f é ;
P . c à u ç ã o 110 c o n s u m o do p ã o ;
A l i m e n t a ç ã o p r ó - e o o c l a r deficiente e a d i / i c u l d a d e n o a p r e n d i z a d o ; ^
P e s q u i s a I 3 S 3 / 1 9 7 3 : t e m p o d e t r a b a l h o n e c e s s á r i o p a r a a q u i s i ç ã o de l \ k g
de c a r n e ;
iSa
I
C r í t i c a a o G o v e r n o p o r d e s a s t i m u l a r o o o n s u m o d e g a s o l i n a a t r a v é s do a u mento ;
" o r t a l i d a d e i n f a n t i l no 3 3 E s t a t í s t i c a da Sec Saúde/.-:5) 5
C;,:3: l / C p a r t e d o s L a t i n o - A m e r i c a n o s s ã o d e f i c i e n t e s m e n t a i s ;
I n c a p a c i d a d e da Saúde P u b l i c a de e r r a d i c a r a d o e n ç a de C h a g a s ;
Anemia e D e s n u t r i ç ã o ;
ALCANCE
As r e p o r t a g e n s possuo.. conteúdo s e m e l h a n t e a o s p r e c o n i z a d o s p e l a s t é c n i c a s
da G u e r r a R e v o l u c i o n a r i a , ou m a i s p r e c i s a m e n t e , d e n t r o d a s A t i v i d a d e s
Destrui; i v a n , v i s a n d o :
1 ) D o f o r i r a r a i m a g f j j do G o v e r n o e a u t o r i d a d e s ;
2 ) P r e p a r o p s i c o l ó g i c o da m a s s a ao i n f l u i r , p r e p a r a r e t e n v a r m a n i p u l a r a
opinião pública;
3 ) A t i n g i r o s e n t i m e n t a l i s m o , c a r a c t e r í s t i c a d o m i n a a t e do p o v o b r a s i l e i r o ;
Aproveitar as desigualdades s o c i a i s ;
5 ) E v i d e n c i a r o p a d e c i m e n t o e s o f r i m e n t o do p o v o ;
6) E s t i m u l a r a d e s e s p e r a n ç a no f u t u r o ;
7 ) I n t o x i c a r o l e i t o r com t é c r ; ^ B a i n s i d i o s a a manobra d e u o i a s - v e r d a d e s ;
8 ) E x p l o r a r pontor; s u c e p t í v e i s de a t a q u e i a a d m i n i s t r a ç ã o p ú b l i c a .
77,fC T JL0
TOLHA DA K A l f H l , j o r n a l d a C i a J o r n a l í s t i c a C a l d a s J ú n i o r , d i r i g i d o p e l o s r
i'I . "SI., ; o
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. tira,-;-.- , eom l i n h a d e c c . t . v i s a n d o /
p e n e t r a r ' 1 e i se-,es .nonos f a v o r e c i
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«7*"t e a c i e n a l n e n o o u n ã o , o s t á i n t o x i c a n d o um p o v o q u o ni.o . JSSUÍ i . n d a o e a
• f r i t o c r í t i c o Voa o r i e n t a d o c a p a s do d i u o r n i r e n t r o o a a n s a o l o n u l i a m o /
do:'.a, j ó g i o o e a i n f o r m a ç ã o v e r d a d e i r a .
•ÇpKITO
- :!enPAt..a r e p e r c u s s ã o f o i a s s i n a l a d a .
- A r o p e r c n o o t t o do uma o c r i e d e r o p o r t a c n s d e s t a n a t u r e z a , n o w i u l n o n t e , n ã o
o i s o l a a . T a i o í e p o r t a p . o n s , em d o o e s d i á r i a s , s ã o um p o d e r o s o i n s t r u m e n t o
n a f o r m a ç ã o da o p i n i ã o p ú b l i c a , c o n t r a a s v e r d a d e i r a s m e t a s o r e a l i z a ç õ e s
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F t l o í o f i a da OPRQS, Cui .o
Jornalismo. !ío t
v a i s o J o r n a i z i : hor:. JJoiitt .;•-. e s q u e r d i s t a e «se
s u a s o p i n i õ e s r s . . c r d í s t a s no .Torr.alglnfcc.
- Cr- 1 9 . 2 / 3 1 7 / 6 8 ) ( f b r.o 0 M . / 7 6 )
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g o l l c : t a r a j u d a p a r a . a CKUACA, a q u a l o s t á com sou r o s u r a r . V - r~.
v i a s -Io f a c h a r , por não t e r
r c M Í » vorbes.
- 0 r e f e r i d o r e s t a u r a n t e p r o p o r c i o n a r e f e i ç õ e s g r á t i s a ral =
de 160 e s t u d m t e s e , a t u a l m e n t e , e s t á vivendo com « r e n d a /
das prorsoçoes s o c i a l " da d i r e t o r i a .
- ( r r 1°.2/189/09)
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(SS D9.2/Z::/FA/27 K a i
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. ( f b Nb
O855/7Í)
6 9 - Srr._03 Out 69 - Premiado r.o C o n c u r s o
DC I / R S
39 ''ar
71
a f .-i/s::!
de Reportagens p o r
c a s l ã o da I Semana dos S s t u d o s d e J o r n a l i s m o promovida p e l a
7.«ECOS ( J o r r . a l i s m b PUC) 9 " J o r n a l do P r a s i l " . I aluno
do
3® ano d© J o r n a l i s m o da UFRÔS.
- (3S 1 9 . 2 / / i 3 1 / 6 9 ) ( f b n? C8S7/76)
- Sa O/t K a r 71 - R e s i d i a em | p ? (
r u a R i a c h ü e l õ h® l T r - ~ . /
' o r - o u - s e
em
1970»
Jornalismo pela
:eão
" o i /
l o c a l i z a d o
e nem
- (S" Cl/117/71)
-
a 7 J u l 72'
APA/SNI
(S.l
o b t i d a s
m u
ocupação
1
( f b
0 ' r 8 / 7 é ) '
19.2/CP/PS/16• " a r
- Ete 2 0
-lata,
a
v e r - s g ,
de C i ê n c
71)
( f b
rf
J u l 72 - Remet.-nte de c a r t
p r o f e s s o r a FRI2D» RSSLSr]
para doutorado,• n q I n s t i t u
i a s
da I n f o r m a ç ã o
e p a r a
t
e
atfvidadçs
a
postada
em P ' . P T Ç .
J n c t a
0 r.omina-io p r e t e n d e
insta»
t o
Francês d
I r n r - n s a
7
a l
s o l í c i t a
s
p r o f e s s o r a '
7RISDA, que c o n s i g a
j u n t o
aos
1 I L V I 0 0UKCAH, uma d e c l a r a ç ã o
p r o f e s s o r e s
1 ST
do Dcpartaríert o
-li
I n t e r e s s e
U n i v e r s i d a d e
-ento
d e l e
onde
( S o r r i o ) ,
c o n « t é
como
s e d o D e p ; r t a . - : e n t o cm q u e
" r a n ç a .
:: . G 3 0 t r a b a l h a
e
o
p r o f e s s o r ,
ô crismo
e s t u d a ,
o
em
V.Pr".
de
futuro
rara
tanto
rp--; o
l.
J o r r a l l s m o
ar>r
c
> v o i t i
In*oi
fsç-j o r e f e r i d o curso
n a
d i v i d i n d o
seu tempo
e n t r e
r»0S o PARIS, p o i s não f o i
c o n t e m p l a d o
em f i n s
de 1971,
Cr? /1.000,00
como p r ê m i o
portarre"
sobre P . A l e c r e ,
n a t r o c í n a d o
r e l a
- Cm 2 0 J u l 7 2 - 0
nominado
XRIRINHA, D i r e t o r
Chefe dos
a t u a i s .
0860/76)
com b o l s a ,
" a n h o u
em c o n c u r s o
de
Preí
" u n i c l r - . í .
remoteií c a r t a
de
C o n t í n u o s
d e z:.,
P,'.-:l r a r a
""ÍT
s c l l c l t s r . l o oòõ
l h e m a n d a s s e o maior n ú m e r o p o s s í v e l
da reportaitens cue
« i e
havia
e s c r i t o quando
a q u i em P o r t o
Alerre/Í«s t .teve e
c o l a borou
para
9 coluna
" C a r t a s " ,
s s r . t l d s p o r * R l x e l r i n l n .
Cs
t r a b a l h o s
sao n e c e s s á r i o s
p a r a que S o r r i o pos^a m o s t r a r
'-•erevia
(colaborava)
n u um j o r n a l
que tinha
Inflnônc* .
ctr
l o c l . e d j i o , n a ü n i v e r s l d a ò • • • di
' "
7 " , oncontra-se
t u d a r d o . Como c o l a b o r a r ã o , S o r r i o : nd i na cai
:. s o
roa p u b l i c a d a s na c o l u n a do i » o i x ç i r l n h a , duas r e e l
içSb r j /
p r i m e i r a
s o b r e o' r u s d a
;tv M a u á
onde cor:clui que 'dereisda
' m t a
" . I t a de v e r ^ o n h . ,
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nece
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i n a p a r . t a p a - l a s ; 1 tr « T j r l a ,
' i r.s do e s t u d o p e l e s ü r a . o s
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CARDO e ADEMAR, e n d e r e ç a d a p a r a o r.c I S S / f P a r d a r na r u a ' 1
rur;uai/P..AlR"ro, cor
i: "SEROIO C PíREIJ.I ó urr. r - ' r e i r o
t r a b a l h o u m u l t o tempo . i ZV, em P o r t o Al<?f»ra/ft"'. ÍTo j - n - . : - ; ido e l e v e i o p a r a a TltlBOrA , ""rilQns, onde t r a b a j h o u •:•»' ou
t r o lado da ç o i s a , como e n t r e g a d o r de J o r n a i s . Afora e s t á 7
cm PARIS".
- Em 07 J , p j 7.': - Iri
X E m B R . e r / i a c a r t a ao n o r i r a d o j
residente a rua Cícero
Ahrnnrts n f 2 0 7 / 1 1 , M e n i r o > : s - F o t o ilcgret "J- e s t á s
melhor adaptado ra
ri'1'.'".
- Sm 29 Mal 7'l - O norftiriado, de S!t0 J0C<V00o.".'
ri:"',
enviou
c a r t a d e s t a d a t a a MARILENA MARASCA, r e s i d e n t e a r u a l e ã o /
X I I I ç C V I / h ? n / C a p i t a l , onde c o m e n t a : C O . - " , • : " ' ; ' . é o
ánlr
co p a i s da América L a t i n a c u j a c o n s t i t u i ç ã o p r o í b e a exi.stm
c i a de EXBRCEÜ0". 0 nomglado remete um h o r ó s c o p o em e s p a n l â
a MARII.ENA KARAC.CA, com d e s t i n o a JüAREZ / '.:"Oi 70 ' """"ri' 00'
FOSSECA, no Q u a l se e n c o n t r a m g r i f a d o s v á r i o s " r e c h o s
ir
l o c a d o s em s e q u e n e i a produzem o t e x t o a b a i x o , com e v i d e n t e /
v
s e n t i d o p o l í t i c o : "VENU3 se a p r o x i m a . T e r a s g r a n d e s p o s s 1 4
l i d a d e s no a m o r . F e c e s s i t a s a r a r e v i n c u l a r seu ; r : r r a ac~'*r
t r a n s c e n d e n t e s no s e u dos e n v o l v i m e n t o s o c i a l , não d ê d e r . - /
a l a d a i m p o r t â n c i a a s e u s p r o b l e m a s e c o n ô m i c o s . ri ando
c o r - /
p r s o n d e s ç u e ^ a s o l u ç ã o não se j-'de o b t e r d e forma r e s - o a l
/
mas se l i d a r á - a i s i a ç ã - do t e u s i n d i c a t o . A s o r t e ° s t l « j t
t i r o , os a s t r o s t e s o r r i e m , d e v e s a p r o v e i t a r e s t a c h a n c e r~
ça l i g a r p e l a s , p e s s o a s mais d e s a m p a r a d a s . -á?"RF0 m dou de
o r b i t a . Uma semana p a r a conhecimento de r.ovas r e s s o a s . F ã o /
d e v e s e n c e r r a r - t e em t i i r e s m o . T r a t e de a s s i m i l a r a q u e l a s 1
d e l a s que f a l a m <*o um; maior j u s t i ç a s o c i a l " .
~
- ( S C . 3 / 6 2 6 / 7 / ' ) ( f b nc 0P.63/76)
( S Q , 3 / t t f o nfi 2 / i 3 / 7 / j ) ( f b nf OF6I:/76)
im 26 Mar 7' - I , v $ ' :r> " T SSSS, m c a r t a enviada d e P ' R I "
/KUKÇS , p a r a o nominado r e d e que ê l e dê um a b r a ç o n o s
"sa
canas'; do ACT0NI0 da ZERO/PA, PSPRUCA e JUAREZ..., s e n d o q u e
to ú l t i m o t r a t a - s e do jI oa rt tn a l if sç t ha .77T.1PT77
JÜAREZ Jt™n?,TTO
A í r O F I OT=' B I T T S F - / /
C0URT FDF3ECA.
- Sm 29 Mal, 7ít - SÍROIO CAPAREIXI de CãC .TOSS/COCriA RICA, t
viou c a r t a a MARIIOTA MARASCA, r e s i d e n t e à Rua Leão XTII r J
121/J<2
- F0RT0 ALE0RF/RS, comentando a remessa anexa d e u r /
h o r o s c o g o , c o s t a r r i q u e n h o , c u j o t e y t o a d a p t a d o tem evidentes
c o n o t a ç o e s p o l í t i c a s . Comenta também sua e s t a d a er: C03°A _
com um • a l a y r o a d o p r ó p r i o de elementos que u t i l i z a m d r o a l u c i n ó : » e n a s como ri"'a.
C C . 3 / I n f o nC 21&/VÓ
Éfb n» O P Ó ' i / 7 6 )
- Sm 01 J u l 7 ' : _ - C r.c
: para detenção d e ,
r t i f i e e d o do Re
(SC.3/637/7Ü)
Ce -,~o 7/1 -
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o envio V - a t a r i a : ' ,
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i n t e r n a c i o n a i s , p r i n c i p a l m e n t e do c e n á r i o e u r o p e u , p a r a pub l i c a ç ã o em j o r r a i ou r e v i s t a , conforme sur,-estão do' JU'-.'•''}'.
p r o p õ e r e c e b e r 210 ( d u z e n t o s e e l n o o e n t a ) d ó l a r e s - , - r
-ês'
a c e i t a n d o c o n t r a p r o p o s t a p r o p o r c i o n a l ao número -'o r r a t é r Í B
a sgrom encaminhadas ao j o m a l ZR/PA. Confirma a s i t u s ! 2"0 T
, coro c o r r e s p o n d e n t e d CíTDAC j ' ; TCP, -- P'.T ]
s o l i c i t a u r g e n t e r e s p o s t a r . e r a t i v a ou p o s i t i v a c-m vir
l e f i n i r as p o s s i b i l : • . - os de sua por: sr.ínola c r T ' I S .
l i z o u no e n v e l o p e o e n d e r e ç o : TT'* EA " V" ZE3 (SC) - '
Lc P r i n c é - 75006 - p:RÍS/7E "CE,
P.A/PA,
-
uai
( c C , 3 / I n f o " 332j/APA/7/1)
( f b r.p C 8 S 6 / 7 6 )
13 S e t 7k - Em 2Í> Cot 7/4 - "m c a r t a d e ' 0 7 "'ar 7/4, d i r i g i d a nor T
APA/SHI MENEZES ao nominado, f o i c i t a d o o nome de OlACI CÁMPCS A I , . /
VES, d e t i d a p e l o D 0 I 3 / R S . em 15 de J a n e i r o de 1972, na rcs<
donoia de MAECELINO SâB;.T«U RUAS, onde foram l o c a l i z a d o s 7
panfletos subversivos.
(SC.3/Info
2/
Set
7b
APA/SKI
nü ü l 3 / A P A / 7 i i )
( f b ftP 0 8 6 8 / 7 5 )
- Em 2/i Cot 7U - 0 nominado é c i t a d o em c a r t a d a t a d a da 13
dc Setembro de 197/', p r o c e d e n t e de PíRIS/FRAHfA, e n v i a d a poi
IETAIJEA MENEZES, a s u a mãe - MiRTHA MENEZES r - s i d e n t e
ePorto Alegre/RS: "0 C.FAEELLI e s t á levando p a r a a ^ - ' - . o r a u
c a s t a n h o l a s uue c o m p r a i na ESPAFH 1 pa:'a l h e r.and a r " . Pa
c a r t a a d e s t i n a t á r i a comenta sua vida na ' • r a n ç a a • u p l a n o
futuro.
- ( S C . ~ / I n f o n" 'iaã/APA/7li) ( f b n« 0869/76)
Ml Out 7it - "m l/i Out 7h - 0 numinado de r e g r e s s o da ' r a n ç a , '""viou /
A IA / 3 I I I
: ' r t a datada de 07 Out 7b. à I,nrÍK5* MENEZES, r e s - i l e r . t
em /
PARIS/FRANÇA, comentando sua viagem o c o l o c a n d o a d<--stínatá
"*•• que e c o r r e s p o n d e n t e da "FOLHA DA MAi:::VPA/RS" na, u e l ê
a par dos s e u s t r ,ba 1 bos^publicados no r - f e - i d o j o r - /
|ecomend|Bdo p,™. e u e , além do s e t o r do r o l ' : : ' - , i r ; - f r a n c e s a , CC) d e d i e u e a o u t r o s domír,ios: a c r i s e : s a l i : . - ~
j c r i s e de CHIPRE, a s f i n a n ç a s alemãs, e o u t r o s a s s u n t o s .
- (SC.3/983/7/;)
18 Out
7)'
APA/SNI
o/;
.i
;;ov
7'1'
I
08 "ov » •
,,
./•;.,I
(fb
nP
0870/76)
- ( S C . p / I r f o n« /;8/|/30/APA/7/4) ( f b no 0 ^ 7 0 / 7 6 )
18 Out 7b - E s t a ' , ; " n c á a sueero a c o n f e c ç ã o
.eosti
. a r i o s a serem e r - e n c h i d o s por elementos s u s p e i t o s no Ext
q
r i o r , sob c o n t r o l e do MINISTÉR® DA RELAÇÕES
:RI0RES.
Dentro os e l e m e n t o s e u e cr', Iveram ou estavam r.o Ext a r i o r P
t a e a - f i e o e p i g r a f a d o , na época em Porto A l e r r e / R S ,
-
(SC.3//199/7/4)
<( f- b
-
0871/76)
Nov 7U - 0 no:- r.ado e n c o n t r a - s e em PORTC
trai-.alhaijdo na FOI.HA D
.'IÍ5/PA, J o r n a l -'a Cl ,
\ CALDAS JÍKICH , j u n t mente com ZELIA LEAL, cor
. I.OS P e i t o s por e s t a u l t i m a em c a r t a d 1 r í g i d a
Oii
( S c J j J J i f o 521/30/Al A / 7 / 1 ) í . n f 0 ° - • / • / ' )
Em 00 Out 7/: - ? ' s rr r , o r t a p o n r . r l o n o r r . l r
.
I as 29 •: 30 na 0I.. - V, :-A. . "I/PA, r r :'v
CPTC 10 r/to PEDRO , er PORTO ALSQRE/RS, d e r o n s t i
icrupuloÁ o o uno de maios I. l. ít c i .t ,o s p a : . •..
Ismo, l e v a n t a i dr t o d a a sori ?
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V . PA/7/1)
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Jos p a r t i c i p a n t e s dn I V o r r x a "PCrtr.visão E x t r a 1 ' , na "'7 n j fV
. l o r a - O a n a l 10, que s v: c o r a ter.4 á s I r r e m l j r i f l B d o s p r a t i "
e a f l a s no Orupo H o s p i t a l -a C o n c e i ç ã o p o l o S r . JAir.T; BOEtíAlE
AK3I0A. (Info)
- ( f / ' 19.ii/099/7/i) ( f b r i
067h/76)
0r: :íar 75
Sn O j Mar 75 - .0 (oair.-.^o I c i t a d o cr. c a - t a 4 t t t 4 a de 2 o
MB/SKI
_'o J a r . e i r o de. 1975, ue ni v i ad d. aJ de
ib PORCO . L3QP.
- r . VP.S,
v
. rroorr íZj Í U
/
LEAL a REMI ANTÔNIO B A t O W O . r e s i d e n t e em P . n h / F R S i r Ç í : " >
«o f o i t u a v i a j e m a PORTUGAL? CafmVíLLI não f i c o u porouo r.S>
c o n s e g u i u e m p r e s e m i o r n . i l . Não e s t a v a a fim do f i c a r
y a n d o pratos*. Mas e s t a c h e i o , d e POA e Quer c a i r r a r a o
não nas c o n d i ç õ e s /
de " c o i m l e " oue o l
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: ao . . ' / o a - r.ir-. ', ; r e m e t e n t e /
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1 J t u a ç ã s e s q u e r d i s t a ^ g f O I K A OS
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Porto
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20 Nbv 75 - F i g u r a c o t » S u p l e n t e do Conselho 'd- »dm5-/
n i s t r a ç ã o da C9H>E?.â5I74 ÈXB JOV;. '.LISTAS 0 3 PORTO iKfftlVft'?
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- ( s s 1 9 . 1 / 7 0 1 / 7 5 ) ( f b r.e OS77/76)