AMIGÃO Out - Amigão do Pastor

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AMIGÃO Out - Amigão do Pastor
O AMIGÃO do Pastor
Um Periódico em Prol da Pregação do Evangelho de Jesus Cristo - VOL. 21 - Nº 10 OUT/11
TRABALHE!
Dr. Bob Jones
“O preguiçoso não lavrará por causa do
inverno, pelo que mendigará na sega, e
nada receberá.” Provérbios 20.4
Quem quiser ser um bom vendedor, basta estudar a Bíblia. Ela nos ensina mais senso comum e praticidade do que qualquer
outra literatura do mundo.
No versículo acima Deus está afirmando
que se você der as costas a um trabalho difícil, passará fome um dia ou alguém terá de
alimentar você.
Todos os fracassados que conheci na
vida eram pessoas que desistiram perante
as dificuldades.
Por exemplo, alguém começa a estudar
na Universidade Bob Jones, mas se rebela
contra a direção. Logo esse aluno apresenta uma desculpa para largar o curso, uma
desculpa para voltar para a casa da mamãe.
Muitos estudantes apresentam os motivos
mais piegas imagináveis.
Certa vez um aluno preguiçoso explicou:
“Deus está me mandando voltar pra casa e
cuidar da minha mãe. Meu pai, coitadinho,
precisa muito de mim”. A única coisa errada
com o rapaz era sua enorme preguiça de estudar.
Nada me irrita mais do que ouvir alguém
apresentar uma desculpa sagrada para fazer
algo que não é nada sagrado, ou oferecer
uma desculpa santa para não realizar um
trabalho santo. Estou cansado dos fingidos
e tapeadores que encontro pela vida!
As coisas mais valiosas deste mundo
são difíceis. Explique-me os tipos de dificuldades que atravessam sua vida e eu lhe direi quem você é.
Lemos em Provérbios sobre um homem
que se levanta de manhã e diz: “Tem um
leão lá fora”, e volta para a cama, cobre a
cabeça e cai no sono de novo. Que o leão
devore outra pessoa.
Olhe, se há um leão nas ruas, levantese!
O preguiçoso se levanta e reclama:
“Está muito frio pra eu lavrar a terra”. Mas
quando a colheita chegar e os lavradores
ao redor tiverem fartura de alimento, ele
passará fome. Quem lavrou no frio terá o
que comer mais tarde.
Uma grande porcentagem da raça humana é dependente de alguém. E, geralmente,
isto acontece porque as pessoas não lavraram a terra no inverno.
Certamente encontramos dificuldades
na vida. Quanto maior for o propósito de
Deus em sua vida, maior será a dificuldade.
Estude as biografias de homens que transformaram o mundo para Deus; todos eles
atravessaram dificuldades. A estrada para o
sucesso não é coberta de flores.
Fui ouvir o músico polonês Paderewski;
minha expectativa era ficar entediado até a
morte. Eu, homem pobre do interior, sem nenhuma instrução musical; porém minha
alma se enlevou. Nunca me esquecerei de
como o meu coração se encheu de alegria
enquanto o grande pianista tocava e eu ouvia sua música maravilhosa. Segundo dizem, Paderewski viajava de trem, levando
seu piano num vagão especial, e passava
muitas horas, todos os dias, ensaiando
suas peças musicais.
Muitas pessoas não se tornam
musicistas porque têm preguiça de praticar
o instrumento. Têm corações musicais, mas
dedos preguiçosos!
O grande problema da maioria das pessoas é a preguiça, e nada mais. Gente preguiçosa até o último fio de cabelo, que não
quer nada com nada – e ponto final! Alguém tem de alimentá-los.
Estou simplesmente dizendo que Deus
afirma que quem tem preguiça de arar no inverno pedirá esmola no tempo da colheita.
Aprendam a lavrar quando está frio.
Não busquem conforto, um lugar macio
para se sentar. Tem gente que não quer outra coisa a não ser se sentar.
Às vezes, na Universidade Bob Jones,
aparece um aluno muito santo. O fulano
adora cantar, dar testemunho e fazer longas
orações. Mas assim que o pomos para trabalhar, sua temperatura espiritual desaba.
Alguém chega para ele e diz: “É hora de estudar, filho. Vamos lá; abra os livros. Você
sabe o que tem de ser feito”. O aluno não
vai dar muitas “glórias e aleluias” quando
estiver com o nariz no livro de matemática.
Sei bem como ele se sente. Nunca dei
glórias quanto tinha de resolver um problema de geometria! Quando você tem de “cravar o cérebro” no Grego, não quer saber de
“amém, irmão”.
Não tenho muito respeito por quem grita “aleluia” numa reunião, mas não se comporta honestamente, com fidelidade, na sala
de aula.
Mesmo que você esteja num seminário
que acredita na “boa e velha religião” e na
sensatez comum do dia a dia, um “amém”
não substitui o esforço sobre os livros.
Você limpa o suor da testa sempre que precisar. Quem não gosta de trabalhar, deve
procurar um lugar que não exija tanto.
O estudante sério não tem tempo para
“zoar”. Ele se cansa tanto que sua língua,
de modo figurativo, se arrasta no chão. Não
estou exagerando, não. Se você não pôs a
mão no arado, não venha implorar por um
bocado de nosso trigo no tempo da colheita. Não me venha com esta: “Quero um
pouco de comida”. Coma sua própria
gororoba. Se você é preguiçoso demais
para arar a terra quando está fazendo frio,
então vai passar fome.
O apóstolo Paulo disse: “Quem não trabalha, que não coma”.
Mel Trotter afirmou: “Já vi muito religioso imprestável, mas nunca vi um cristão vagabundo em minha vida”.
Atenção! Nunca soube que Deus tenha
decepcionado alguém que tenha trabalhado, orado e confiado.
O lema de nossa universidade durante
este ano é ore. Ore! Mas não retiramos a
palavra trabalhe do vocabulário da universidade.
Ouvi falar de uma pequena escola cujo
lema era “O trabalho vence”. Deus não fará
por você aquilo que você mesmo pode fazer. Digo sempre aos velhos e novos alunos: “Deus não vai dominar a Matemática
por você”.
Certo dia um aluno me procurou e disse:
“Estou orando para que Deus me ajude a
passar no teste”.
Respondi: “Ele não levantará uma palha
por você. O Deus Poderoso não vai apoiar
sua preguiça”.
Continuação na página 3
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O AMIGÃO do Pastor
CHAMADO P
ARA
PARA
CONQ
UIST
AR ALMAS
CONQUIST
UISTAR
Austin L. Sorenson
Editorial
Prezado leitor,
Se há uma coisa que a igreja está deixando
de lado é o evangelismo. Notamos que
jovens e adultos estão sempre prontos a
participar de programações festivas da igreja;
mas quando são convocados para o trabalho
de visitação, distribuição de folhetos, etc, não
comparecem. Não vemos mais crentes nas
tardes de domingo batendo nas portas para
anunciar a CRISTO como antigamente.
Missionários que nos visitam, dizem que boa
parte das igrejas não conntribuem com
missões ou contribuem irrisoriamente. Alguns
dizem que as igrejas estão mais preocupadas
hoje com a construção de templos. Não há
nada de errado em construir templos, afinal a
igreja precisa se reunir no templo. O problema
é que não estão dando prioridade à salvação
de almas. O artigo da página 2, “Chamado
para conquistar almas”, é de fundamental
importância. Conquistar almas é uma das
grandes prioridades do ministério. Precisamos
transmitir essa verdade à igreja local, e
praticá-la. Boa leitura. Pr. Cleber R. Neves
Ganhar almas para Cristo é um ministério dos seres humanos; os anjos não participam desta tarefa gloriosa. O fruto de um
cristão é outro cristão. É um pecado da pior
espécie não permitir que almas perdidas ouçam a mensagem do evangelho.
Lemos em Daniel 12.3: “Os entendidos
pois resplandecerão, como o resplendor
do firmamento; e os que a muitos ensinam
a justiça refulgirão como as estrelas sempre e eternamente”.
O chamado para ganhar almas vem de
cima: do Pai em seu divino amor, do Filho
em sua divina compaixão, do Espírito Santo
em sua divina chamada. Recusar-se a obedecer a este chamado nada mais é do que
se rebelar e desobedecer.
O chamado vem de fora — do perdido a
caminho de uma eternidade sem Cristo.
O chamado vem de dentro — de seu espírito testemunhando juntamente com o Espírito Santo.
O chamado vem de baixo — de nossos
queridos no Inferno. Ouça suas súplicas:
“E disse ele: Rogo-te pois, ó pai, que o
mandes a casa de meu pai” (Lc 16.27).
Todo o Céu e a terra nos convocam a resgatar os que perecem.
A Palavra de Deus nos instrui sobre a
conquista de almas. Veja que tipo de pescadores de homens devemos ser:
1. O pescador verdadeiro tem de estar
disposto a realizar este trabalho (Sl
51.12,13).
2. O pescador consciente equipa-se
para a tarefa (Zc 4.6; At 17.11).
3. O pescador sensato vai atrás das
pessoas (At 8.29,30).
4. O pescador bem-sucedido usa a
“isca” certa (Hb 4.12).
5. O pescador sábio mantém-se longe
dos holofotes (Jo 12.32; At 8.35).
6. O pescador paciente sabe a hora certa de puxar (2Tm 2.24,25).
7. O pescador fiel será recompensado
(Pv 11.30).
(Sword of the Lord)
O ALCOOLISMO NÃO É
PLANEJADO
Quando eu trabalhava com a Associação Cristã de Moços de Chicago, todos os
dias eu fazia um rodízio pelos bares distribuindo convites para a reunião de homens.
Certa vez dei de cara com um jovem que
havia conhecido no estado americano de
Iowa. Ele estava meio bêbado. Enquanto
conversávamos, um infeliz totalmente embriagado, arruinado entrou no bar. Eu disse
ao meu amigo que se ele persistisse na bebida, acabaria igual àquele desditoso bêbado. O jovem riu e disse que jamais se tornaria alcoólatra.
Um ano mais tarde, ele estava arruinado, sem emprego, e com a família arruinada.
Reúna todos os bêbados do mundo e
todos lhe responderão, ao serem inquiridos, que nunca planejaram ser bêbados.
Todos começaram bebendo com moderação.
(Billy Sunday - Sword of the Lord)
A igreja anda tão subnormal que se um
dia voltar ao normal do Novo Testamento
as pessoas irão achá-la anormal.
(Vance Havner)
O AMIGÃO do Pastor
Um Periódico em Prol da Pregação do Evangelho de Jesus Cristo
Batista, Fundamentalista
Expediente: Editor Chefe: Pr. Jaime King. Editor: Pr. Cleber Rodarte Neves. Assistentes: Ana Lúcia de Almeida Rodarte, Patrícia
Elaine King. Arte: Pr. Cleber Rodarte Neves. Ofertas podem ser enviadas através de ordem de pagamento na conta número 295-4,
agência 0103, oper. 003, da Caixa Econômica Federal ou cheque nominal à Editora Maranata. Correspondência: Caixa Postal 74,
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Amigão do Pastor, somente se responsabilizam pela publicação de artigos que solicitarem previamente aos seus autores. A
responsabilidade pelos artigos assinados é dos seus próprios autores, não expressando necessariamente a posição dos editores
deste periótico.
O AMIGÃO do Pastor é um ministério da Editora Maranata.
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O AMIGÃO do Pastor
OTIMIST
A
OTIMISTA
“Outro dia eu conheci um verdadeiro
otimista”, contou um médico. “É um homem
para quem tiro o chapéu sem vacilar. Ele
perdeu uma perna num acidente de trem.
Quando o resgate chegou, o homem disse:
‘Graças a Deus, foi a perna com reumatismo!’”
(Sword of the Lord)
“trabalhe” (da p[agina 1)
Imagine alguém que não estudou orando assim: “Senhor, eu morri de preguiça de
estudar, mas gostaria de sua ajuda”. Deus
responderia: “Não vou ajudar coisa nenhuma. Não endosso a sua preguiça”. Deus
não fará por você o que você mesmo pode
fazer.
Você se põe a atravessar a rua e ora:
“Vou fechar os olhos e, Senhor Deus, cuide
de mim. Confio no senhor”. Tente, e um
louco passa por cima de você com o carro
dele. Você será atropelado dos dois lados.
Se quiser atravessar a rua, abra bem os dois
olhos e ore também — e mesmo assim um
motorista sem noção pode matá-lo!
Amanda Smith, uma mulher extraordinária usada por Deus de modo maravilhoso
— uma simples lavadeira e empregada —
um dia descobriu que estava surda de um
ouvido. Ela ficou chateada e pediu que
Deus a curasse. Ela continuou orando e pe-
dindo para ser curada, mas o caso só piorava.
Certo dia Amanda foi ao médico. “Doutor, pedi que Deus me curasse, mas ele não
me ouviu. Espero que o senhor me ajude”.
Ela foi sensata, e orou a Deus, mas foi
procurar um médico, e pediu: “Doutor, olha
dentro deste ouvido e veja o que tem lá”. O
médico retirou um pouco de cera, e a audição voltou ao normal. Amanda explicou: “O
problema foi que eu queria que o Senhor lavasse meus ouvidos por mim!”
Algumas pessoas querem que Deus trabalhe no lugar delas. Deus não vai limpar
seus ouvidos por você. Lave seus próprios
ouvidos sujos! Não peça que Deus passe
as suas calças. Ele não é seu passador de
roupa. Se você tem preguiça demais para
isto, ou para levar suas calças ao tintureiro,
Deus vai deixar você andar todo amassado
por aí!
Uma senhora matriculou o filho em nossa escola. O menino era intratável. A mãe
me escreveu uma carta dizendo que estava
orando para que o filho se endireitasse.
Respondi-lhe: “Seu filho não precisa de
oração; ele precisa é de uma mãe firme com
uma vara em mãos”.
Deus não vai disciplinar seu filho por
você, e a criança partirá o seu coração porque você deixou de discipliná-la. O Deus
que eu adoro tem bom senso. O Deus a
quem sirvo tem sabedoria infinita. Deus envia os raios de sol. Deus envia a chuva.
Deus nos dá a terra. Deus nos dá força física para lavrar a terra. Se somos preguiçosos
demais para lavrar o campo, o Deus Todopoderoso não vai fazer nascer nenhum grão
quando a colheita chegar.
Agora, vamos ao que interessa. Ninguém nunca me acusou de ser preguiçoso,
mas eu sou. Já fui acusado de tudo neste
mundo, menos de ser preguiçoso e covarde. Nunca fujo de uma briga e nunca fui
acusado de ser preguiçoso. Mas sou preguiçoso. Todo mundo tem preguiça. Não
gosto de estudar. Nesse Verão, suei muito
em meu escritório, quando daria tudo para
tirar umas belas férias.
Talvez você tenha dado pra trás em alguma coisa que devia fazer, mas não quis.
Talvez você seja do tipo que só faz o que
tem vontade, e deixa por fazer o que não lhe
agrada. Continue assim, e você nunca chegará a nada nesta vida; o Deus Poderoso
não permitirá.
Alguns estudantes só fazem as matérias
que gostam. Este é o grande erro da sociedade moderna. Em nossa universidade,
todo mundo tem de estudar alguma matéria
a qual odeia. Todos os alunos têm de fazer
algo que detesta, e não adianta chorar. Se
Os cães se sentem no mundo porque
este é o único mundo em que vão viver.
Não nos sentimos em casa neste mundo
porque fomos criados para um mundo
melhor.
(Vance Havner)
você nunca estuda as matérias que detesta,
tem coisa errada com seu caráter. No antigo
sistema de educação, a escola dizia o que
aluno tinha de estudar. O antigo sistema
também funcionava.
Segundo Deus, por que o homem tem
de mendigar? Porque não quis sair no frio.
Oração: Nosso Pai Celeste, livra-nos da
preguiça mental. Livra-nos da preguiça física. Livra-nos da preguiça espiritual. Alguns
de nós temos preguiça até de orar. Ajudenos a lavrar durante os dias frios. Impeçanos de parar quando o sol está muito quente. Ajude-nos a não desistir de estudar Matemática ou Ciência ou Literatura ou História ou seja lá o que for. Ajude-nos a fazer o
que o senhor quer que façamos. E que em
Continuação na próxima página
Não trocamos um aperto de mão com o
punho fechado.
(Golda Meir - Timeless Treasures)
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O AMIGÃO do Pastor
“trabalhe!” (da página 3)
sua companhia, Senhor, sejamos vitoriosos,
para que no tempo da colheita possamos
juntar muitos feixes para a sua glória. Pedimos em nome de Jesus. Amém.
(Sword of the Lord)
“ATÉ O DIA EM Q
UE...
”
QUE...
UE...”
Dave Hunt
Em 1983 escrevi um livro chamado “Paz,
Prosperidade e o Holocausto Iminente”
[não publicado no Brasil]. O primeiro capítulo foi intitulado “Um cenário contraditório”, e foi baseado em minha compreensão
da Bíblia. De acordo com minhas lembranças a situação do meu país era sombria. As
taxas de juro eram altíssimas, o mercado de
ações estava em baixa, e os entendidos previam uma queda financeira que deixaria todas as quedas anteriores com cara de prosperidade. O mercado imobiliário estava parado, com milhares de casa à venda e apartamentos desocupados. Os best-sellers nas
livrarias evangélicas eram livros que falavam sobre “a morte do dólar, o colapso financeiro internacional iminente, o ataque
pendente da União Soviética sobre Israel”
etc. O sentimento prevalecente era de melancolia e ruína.
Nesse primeiro capítulo, afirmei, com
base na Bíblia, que as previsões dos pessimistas estavam erradas: a política do governo iria funcionar, a prosperidade estava a
caminho e não havia nenhuma invasão iminente contra Israel. À época, sem que eu
soubesse, os soviéticos haviam estocado
armas no Líbano para suprir um exército invasor de um milhão de soldados. Os israelenses apreenderam tudo — uma carga
imensa — depois de invadir o Líbano em
junho de 1982 com o objetivo de estancar o
bombardeio contra Israel e subjugar o terrorismo.
Este “cenário contrário” manteve-se
verdadeiro durante 25 anos. Então acontece
o quase-colapso financeiro mundial recente, depois de anos de construção da “prosperidade” sobre uma dívida impossível de
ser paga. Problemas sérios levaram bancos
e empresas à falência, deixaram milhares de
pessoas desempregadas e causaram impacto negativo em milhões de trabalhadores
sérios. Claro que os problemas estão sendo
“resolvidos” com a impressão de dinheiro
sendo feita pelo Governo e o acúmulo de
dívidas. Para onde isto está nos levando?
Muita gente teme um novo desastre
econômico de proporções gigantescas. No
entanto, a maioria dos economistas duvida
que isto venha a acontecer, por causa dos
novos regulamentos que estão sendo postos em prática. Além e acima dos problemas
financeiros mundiais, meu interesse verdadeiro está no Arrebatamento, que, segundo
continuo pensando, irá acontecer a qualquer momento.
Cristo afirma que os dias que antecederem o Arrebatamento serão iguais aos dias
de Noé e de Ló. Mas embora aqueles dias
tenham sido de imoralidade repulsiva, Jesus
não mencionou o fato. Leiam o que ele afirmou:
E, como aconteceu nos dias de Noé, assim será também nos dias do Filho do Homem. Comiam, bebiam, casavam e davamse em casamento, até ao dia em que Noé
entrou na arca, e veio o dilúvio e consumiu a todos. Como também da mesma maneira aconteceu nos dias de Ló: comiam,
bebiam, compravam, vendiam, plantavam
e edificavam. Mas, no dia em que Ló saiu
de Sodoma, choveu do céu fogo e enxofre,
consumindo a todos. Assim será no dia em
que o Filho do Homem se há de manifestar
[...] Por isso, ficai também vós
apercebidos; porque, à hora em que não
cuidais, o Filho do Homem virá (Lc 17.2630; Mt 24.37-39,44).
No caso de Noé e Ló, o julgamento e a
destruição vieram imediatamente após os
fieis terem sido retirados do lugar. Mas
aquele cenário não se encaixa no que a Bíblia diz que acontecerá depois do Arrebatamento: mais prosperidade e até maior perseguição aos judeus no mundo inteiro.
Nenhuma ilustração do Antigo Testamento descreve perfeitamente a profecia integral do Novo Testamento. Nos dias de
Noé e de Ló a frase “até ao dia” ou “no dia
em que” significava um período de 24 horas. No Novo Testamento o “dia do Senhor” que começa com o Arrebatamento,
inclui a Grande Tribulação e o Milênio, e
termina no novo céu e na nova terra.
A advertência de Cristo está baseada
no fato de que o Arrebatamento (“Noé entrou na arca [...] Ló saiu de Sodoma”) pegará de surpresa até mesmo os cristãos
professos! Será uma ocasião em que o retorno de Cristo — para levar seu povo à
casa de seu Pai onde “já muitas mansões”
(Jo 14.1-3) — será a última coisa que a maioria dos cristãos estará esperando que
aconteça. A falsa prosperidade fará com
que muitos cristãos relutem em trocar o
mundo pelo céu (“Que o Arrebatamento
aconteça antes de eu morrer, mas não agora!”). Será uma continuação do espírito de
Laodiceia, que teve papel de destaque na
apostasia em que a igreja se afundou mais
ainda desde o fim da Segunda Guerra Mun-
dial.
Podemos quase afirmar que esse espírito tem estado presente desde o início da
igreja, logo após Cristo ter voltado para o
céu, depois de passar, em seu corpo
ressurreto, 40 dias com seus discípulos. Foi
uma ocasião gloriosa para os surpresos
discípulos conhecerem o Senhor de um jeito novo, para que qualquer sombra de dúvida fosse removida de suas mentes, para
que começassem a cumprir a “grande comissão” que Jesus havia lhes dado.
Por mais estranho que pareça, mesmo
diante da oposição e perseguição ferrenhas, os milhares de novos discípulos não
estavam ansiosos para deixar seus lares e
ocupações em obediência ao comando de
Jesus logo antes de partir, “Ide por todo o
mundo, pregai o evangelho...” (Mc 16.15).
Ainda era bastante confortável permanecer
em Jerusalém. Foi necessário que a “grande
perseguição” após o apedrejamento de Estêvão espalhasse os discípulos “pelas terras da Judeia e Samaria...” (At 8.1). Longe
de se esconderem, como os Onze haviam
feito no dia da ressurreição, “os dispersos
iam por toda a parte [‘não dando seus testemunhos’ mas] anunciando a palavra” (At
8.4). A igreja floresceu debaixo da perseguição. Foi uma época de crescimento verdadeiro, e que o “movimento de crescimento
da igreja” (que Schuller afirmou ter começado e do qual, segundo ele, Bill Hybels foi o
seguidor mais bem-sucedido) acabou corrompendo.
Desde o início, a “prosperidade” tem
sido uma condição perigosa para a maioria
dos cristãos. O evangelho “riqueza e
saúde...peça e tome posse” que alguns
pastores foram aprendendo e passando
adiante, afirmando que o Senhor os mandou pregar, está sendo promovido por heContinuação na próxima página
A SABEDORIA DE SALOMÃO
“A morte e a vida
estão no poder da
língua…”
PROV. 18:21
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O AMIGÃO do Pastor
que isto acontece, mas sei que o pedaço de
ferro nunca dará um bom par de ferraduras”.
O cristão apontou um monte de sobras
de ferro junto à porta de sua oficina e disse:
“Quando tenho nas mãos um pedaço de
ferro que não pega o formato nem é
maleável, eu o jogo no monte de sobras, Ele
nunca servirá pra nada”.
E continuou: “Sei que Deus tem me
mantido no fogo das aflições, e tenho sentido suas marteladas. Todavia, se ele vai me
transformar naquilo que devo ser, não me
importo. E em meio a essas tribulações, minha oração é esta: ‘Senhor, prove-me da
maneira que lhe agradar, mas não me atire
no monte de sobras’”.
(Autor desconhecido)
“até o dia” (da página 4)
A HISTÓRIA DO
FERREIRO
Esta é a história de um ferreiro que entregou seu coração a Jesus.
Embora tivesse uma vida mais santificada, ele não havia prosperado materialmente.
Na verdade, parece que mais problemas,
aflições e perdas lhe sobrevieram desde sua
conversão. Parece que tudo dava errado.
Certo dia um amigo não crente foi lhe
fazer uma visita. Enquanto conversavam, o
amigo mostrou-se solidário com suas aflições, e comentou: “Acho estranho que
você sofra tantas aflições logo após uma
conversão tão séria. Não tenho a intenção
de abalar sua fé em Deus ou coisa parecida.
Mas você tem a ajuda e orientação de
Deus, e mesmo assim as coisas continuam
piorando. Fico me perguntando o porquê
disso tudo”.
O ferreiro não respondeu imediatamente, e era claro que ele havia se perguntado a
mesma coisa antes. Finalmente ele respondeu: “Olha aqui este ferro frio que vou usar
pra fazer um par de ferraduras. Sabe como
voufazer isto? Deixo um pedaço de ferro no
fogo até ficar vermelho, quase branco com
a quentura. Depois martelo o ferro sem dó
nem piedade para conseguir o formato que
desejo. Depois, mergulho o ferro num balde
de água fria para que fique maleável. Aí, coloco no fogo outra vez e martelo mais um
pouco. E continuo assim até que o trabalho
esteja pronto”.
E o ferreiro continuou: “Algumas vezes
encontro um pedaço de ferro que não
agüenta o tratamento. O calor, as marteladas e o frio são demais para ele. Não sei por
réticos e fraudulentos de vários níveis em
seus programas de televisão. Este suposto
“evangelho” sempre foi errado, mas com a
televisão e as publicadoras “evangélicas”
promovendo-o junto a uma igreja apóstata,
a mentalidade mortal de Laodiceia, que há
muito vem germinando, está agora em plena
floração. Ser “rico, prosperar e não ter falta
de nada”, algo desconhecido do “pequeno
rebanho” que Cristo deixou na terra quando partiu, e a quem ele prometeu o reino (Lc
12.32), tornou-se um sinal da bênção de
Deus para a “indústria do crescimento
igrejeiro” de nossos dias.
O Arrebatamento é uma esperança quase esquecida. A maioria dos cristãos se
sente confortável demais neste mundo para
trocá-lo pelo céu. Mateus 24 é um capítulochave para entendermos a época do Arrebatamento. O versículo 34 tem gerado controvérsias “daquelas”: “Em verdade vos
digo que não passará esta geração sem que
tudo isto aconteça”. O mesmo ensino aparece em Lucas 21.34. A controvérsia está
centralizada no significado da frase “esta
geração”. Existem três possíveis interpretações para ela.
1. Os preteristas afirmam que quando
Jesus disse “esta geração”, ele se referia à
população daquela época, e que a profecia
de Mateus 24 foi cumprida naquela geração
durante a tomada e destruição de Jerusalém
no ano 70 d.C. O erro desta interpretação é
óbvio porque naqueles dias a carne toda
não corria o perigo de desaparecer (Mt
24.22) na ponta dos arcos, flechas, espadas
e lanças. As armas de hoje tornariam a terra
numa bola de fogo, destruindo todo tipo de
vida, evaporando silenciosamente no espaço. Muitas outras coisas estavam incluídas
na advertência de Cristo, coisas que não
aconteceram naquela época: a maior tribulação que os judeus já sofreram (v. 21, desde
então superada pelo Holocausto, com
acontecimentos piores a caminho, resultando em completo arrependimento e na salvação de Israel, Zc 12.8—13.9). Ainda mais,
nenhum dos acontecimentos previstos nos
versículos 27-31 ocorreu no ano 70 d. C.
2. Outros acham que Jesus se referia à
geração que vivia no mundo quando Israel
retornou à sua terra em 1948. Como definir
“geração” neste sentido? Certamente não
incluiria quem não tivesse nascido ainda.
Tem de ser uma geração já estabelecida e
ainda viva — e esta em está quase desaparecendo.
Em minha opinião, Jesus não estava se
referindo a nenhuma dessas interpretações
acima. Há um terceiro possível significado,
que, com todo respeito, lhes apresento. A
chave está na maneira em que Jesus, João
Batista e Pedro usaram a palavra “geração”.
A Bíblia explica a si mesma: “raça de víboras” (Mt 3.7;12.34;23.33; Lc 3.7); “maligna é
esta geração” (Lc 11.29); “geração má e
adúltera” (Mt 12.39); “geração má” (Mt
12.45); “geração má e adúltera” (Mt 16.4);
“geração incrédula” (Mc 9.19); “geração incrédula e perversa” (Mt17.17; Lc 9.41); “geração adúltera e pecadora” (Mc 8.38); “geração perversa” (At 2.40).
A Bíblia indica que, embora muitos judeus viessem a ser salvos individualmente,
Israel como um todo continuaria na descrença e rebeldia contra o Deus de Abraão,
Isaque e Jacó. Quando Israel irá, finalmente,
se arrepender e voltar à fé no único e verdadeiro Deus, o Deus de Israel? Só depois
que os exércitos do mundo, liderado pelo
Anticristo no Armagedom, tiverem levado
Israel à beira da derrota. Será nesta ocasião
que o próprio Cristo em sua “segunda vinda” retornará de modo visível ao mundo e
destruirá os inimigos de Israel (“e todo olho
o verá, até quantos o traspassaram. E todas
as tribos da terra se lamentarão sobre ele”,
Ap 1.7).
Israel inteiro se arrependerá de ter abandonado o Senhor dos exércitos, rejeitado e
crucificado seu Messias, e “todo o Israel
será salvo...” (Rm 11.26). Haverá um choro
sem precedentes em Israel (Zc 12.10—13.1)
quando todos os judeus perceberem que
Jesus Cristo, aquele que eles crucificaram e
desprezaram desde o início, morreu por
seus pecados e é o Redentor anunciado
por seus profetas.
Quanto à igreja, qualquer pessoa que
conheça a Bíblia tem lamentado o fato de
que há décadas estamos mergulhando de
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OUT/11
O AMIGÃO do Pastor
MENINAS E MENINOS
A doce vovó estava participando de todas as festividades do casamento do neto.
Foi ao chá de cozinha da noiva, às festividades programadas pelas famílias e observou atentamente a animação dos noivos à
medida que o grande dia se aproximava.
A vovó, que havia experimentado 50
anos de vida conjugal, conhecia as lutas, as
alegrias, as tristezas e a diversão da vida a
dois. Ela havia passado por tudo isto.
Quando o neto lhe pediu um conselho
sobre a ocasião, a vovó respondeu: “Se há
uma coisa que eu diria a um jovem casal é
isto: depois da cerimônia, vem o casamento”.
(Sword of the Lord)
“até o dia” (da página 5)
maneira sistemática e cada vez mais profunda numa apostasia que poucos homens e
mulheres de Deus teriam imaginado há somente uns cinqüenta anos. Há um monte de
causas, todavia a maior delas é a rejeição
sofrida pela Palavra de Deus em nossos
dias, até mesmo por gente que se intitula
cristão, e até por muitos líderes de igreja. O
que Deus inspirou “homens santos” a escrever, letra que compõem o cânon bíblico,
é menosprezado como algo entediante e
que, portanto, deve ser apresentado em maneiras que apelem à mentalidade de hoje em
dia. Cinema, televisão e DVDs dramatizam,
aos montes, o conceito “e assim diz o Senhor”. Nada de mal em gravar a Palavra de
Deus em DVD. No entanto, é abominação
apresentar a Bíblia deslocada de suas palavras santas e puras, usando uma
dramatização feita num DVD. Imaginem o
tamanho do orgulho de uma pessoa que
tenta “melhorar” a Palavra de Deus! Esses
revisores, em vez de melhorar, na verdade
A professora mandou que a classe escrevesse uma composição sobre “meninos
e meninas”. Esta foi a composição de uma
das garotinhas:
“As pessoas são compostas de meninas e meninos, homens e mulheres. Os meninos não servem pra nada até crescerem e
se casarem. Homens que não se casam também não servem pra nada. Os meninos são
uns tremendos de uns chatos. Eles querem
tudo o que veem, desde que não seja sabonete. Minha mãe é menina, e meu pai é menino. Mulher é uma menina crescida que
tem filhos. Meu pai é um homem tão legal
que eu acho que ele só pode ter sido menina quando era menino.”
banalizam, mutilam e destroem o que Deus
falou.
Muitos cristãos, e especialmente seus
filhos, são tão encantados com a TV que
não conseguem se sentar tranquilos para
ler a Bíblia. Cristo é chamado de “a Palavra
de Deus”. Ele é a “Palavra viva”, a “palavra de verdade” (Sl 119.43), “palavra devida” (Fp 2.16). Nunca é chamado de “imagem da verdade. Somos todos “gerados de
novo [...] pela palavra de Deus [...] a
palavra...evangelizada” (1Pe 1.23,25). A Bíblia está repleta de versículos assim.
Vamos modernizar um pouco para a
nova geração: “gerados de novo pelo DVD
de Deus...o DVD vivo...o DVD da
verdade...o DVD que foi evangelizado, etc”.
Paulo mandou que Timóteo pregasse “a
palavra” (2Tm 4.2). Ele não disse: “Revise
ou dramatize a palavra!” Isto não é questão
de semântica. É a diferença entre o jeito de
Deus e o jeito do homem, entre vida e morte!
Não ousemos sucumbir à apostasia que
invadiu a igreja. Como Amós declarou, existe fome da Palavra de Deus — não porque
ela está indisponível aos leitores famintos,
mas porque não está sendo pregada em
FALANDO AOS
PECADORES
Durante umas férias de verão, o famoso
advogado americano Dabiel Webster (17821852, ia todos os domingos a uma pequena
igreja no interior do país. Sua sobrinha lhe
perguntou por que ele assistia aos cultos
daquela igrejinha quando não dava a mínima aos sermões bem mais elaborados das
igrejas de Washington.
“Em Washington”, ele explicou, “eles
pregam para Daniel Webster, o estadista. O
pastor daquela igrejinha prega para Daniel
Webster, o pecador, sobre Jesus, o Salvador”.
(Sword of the Lord)
muitas igrejas, igrejas que até recentemente
eram sadias na doutrina e pregavam a Palavra no poder do Espírito Santo. O rebanho
está sendo alimentado com “traduções” espúrias. É lógico, então, que presenciemos
“uma fome [...] de ouvir as palavras do Senhor” (Am 8.11). Além de a Palavra de Deus
não estar sendo pregada, muitos dos que
acham que a estão pregando usam “Bíblias” falsas, em detrimento de suas almas e
das almas de seus ouvintes.
Eugene Peterson é um destes casos. Ele
ousa chamar “A Mensagem” [publicada no
Brasil pela Editora Vida], de “outra versão
da Bíblia” quando, na verdade, ela perverte
a Bíblia! Por meio de um de nossos periódicos, eu soube de algumas concessões que
Rick Warren tem feito em relação ao evangelho, e isto me parte o coração. Reluto em
OUT/11
O AMIGÃO do Pastor
A RESPIRAÇÃO DE DEUS
O vento que estava ajudando o garotinho a mandar sua pipa lá para cima começou a
morrer de repente. O menino implorou: “Ai, Deus, não sei o que o senhor está fazendo,
mas não pare de respirar agora, por favor”.
Como é bom confiar em Deus nas coisas grandes e nas pequenas. Nenhum problema é
grande demais para o poder do Senhor. Ninguém é insignificante demais para sua misericórdia. Seus ouvidos nunca ficam surdos. Seus olhos nunca ficam cegos. Seu coração
nunca endurece. Seu cérebro nunca para de funcionar. E suas mãos nunca deixam de se
estender para ajudar quem tem fé nele.
Que bom que Deus não vai parar de respirar agora, não é mesmo?
(Sword of the Lord)
“até o dia” (da página 6)
equiparar Warren aos inimigos da verdade
que estão mesma categoria de Peterson,
mas A Mensagem continua sendo sua “Bíblia” favorita. Rick Warren tem influenciado
milhões de pessoas a seguir seu exemplo
da maneira que ele segue Peterson. Parece
que ele agora acredita que é mais importante alimentar e curar as almas perdidas para
viverem nesta vida, por intermédio de um
programa que atende pessoas carentes nas
áreas mais necessitadas do globo, do que
lhes dar o evangelho para viverem por toda
a eternidade; acredita que é mais favorável
lhes oferecer bênçãos físicas e passageiras
do que levá-las para o céu.
Temos de nos perguntar continuamente
se acreditamos verdadeiramente que Nosso
Senhor Jesus Cristo é o único caminho para
o céu e se vivemos de acordo com seus
mandamentos. Será que podemos afirmar
como Paulo: “Não me envergonho do evangelho de Cristo”? Acreditamos mesmo que
este evangelho é o “poder de Deus para a
salvação de todos os que creem e que, sem
Cristo, o mundo está perdido? Será que o
pleno e maravilhoso significado desta verdade criou raiz em nossos corações e mentes? Pergunto primeiro a mim mesmo.
Em suas publicações, nossa denominação tem exposto plena e repetidamente o
falso evangelho do catolicismo que continua enviando milhões para o inferno. No
entanto, apesar das excelentes explanações
feitas também por outros, o “evangelho”
católico ganha aceitação cada vez mais ampla entre os evangélicos. Tivemos muitos
escritores e líderes confiáveis que se opunham ferrenhamente ao catolicismo. Hoje
em dia, raramente alguém faz objeção a este
sistema religioso que, provavelmente, tem
mandado tanta gente para o inferno quanto
para o Islamismo.
É muito cansativo ficar lembrando evangélicos que vão de Billy Graham a Rick
Warren que o catolicismo está sendo a condenação de bilhões de pessoas — especialmente quando estes dois homens convencem a igreja evangélica que o catolicismo é
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outro caminho para o céu.
Não é verdade que na “grande comissão” Jesus mandou os discípulos irem por
todo o mundo e pregar o evangelho a toda
a criatura? O mandamento foi revogado?
De jeito nenhum. A ordem é a mesma para
os cristãos de hoje. Mas que evangelho devemos pregar? O evangelho foi tão deturpado, comprometido e “catolicisado” que o
poder de Deus para a salvação foi retirado
dele para que ninguém se ofenda. Será que
as pessoas que estão no inferno nos agradeceriam por tê-los poupado da ofensa que
os levaria para o céu?
Será que, por puro egoísmo, não
estamos impedindo que o evangelho chegue aos não salvos? Será que não nos envergonhamos da porta estreita que o evangelho nos obriga a apresentar àqueles que
preferem a porta larga da destruição? A Bíblia é clara: “O receio do homem armará laços, mas o que confia no Senhor será posto
em alto retiro”.
O tempo é curto e a eternidade é para
sempre. Temos de reexaminar nossos corações e passar a viver como se realmente
acreditássemos nisso.
(do jornal “The Berean Call”)
NUNCA SOZINHOS
O sistema moral da Bíblia não é baseado
na opinião da maioria, mas na revelação de
Deus, e em quase todas as situações esses
princípios opõem-se visivelmente aos padrões morais de qualquer geração. O cristão
faz parte da minoria, e se vive para Deus,
ele tem de estar fora do círculo aprovado
pela sociedade.
O chavão “todo mundo faz isso” não é
totalmente verdadeiro porque, na realidade,
nem todo mundo esta agindo desse ou daquele jeito. Existem muitos homens e mulheres de valor neste mundo imoral que
continuam vivendo de acordo com os padrões morais da Bíblia. Assim, mesmo que
façamos parte da minoria, não estamos
nunca sozinhos.
(Paul Smith)
Deus usa coisas fragmentadas, quebradas, É o solo partido que produz a colheita.
São as nuvens fragmentadas que produzem
a chuva. É o grão esmigalhado que produz
o pão, e é o pão partido que nos dá forças.
É o vidro quebrado de alabastro que libera
o perfume. Foi Pedro que, chorando amargamente (despedaçado), voltou com mais
poder do que nunca.
(Anônimo)
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OUT/11
O AMIGÃO do Pastor
QUEM SABE, SABE
O QUE VEIO PRIMEIRO:
A GALINHA OU O O
VO?
OV
Um jovem descrente disse a uma senhora idosa: “Eu já acreditei na existência de
Deus, mas depois que comecei a estudar Filosofia e Matemática, fiquei convencido de
que Deus não passa de uma palavra sem
sentido”.
“Bom”, respondeu a velhinha, “nunca
estudei essas coisas, mas como você estuda, será que pode me dizer qual é a origem
deste ovo?”
“Ora! Veio da galinha, claro”, respondeu
o jovem.
“E de onde a galinha veio?”
“De um ovo, né.”
A senhora perguntou: “Quem veio primeiro, o ovo ou a galinha?”
“A galinha, naturalmente”, o moço replicou.
“Ah, então a galinha não precisou de
um ovo para existir?”
“Desculpe. Eu quis dizer que o ovo veio
primeiro.”
“Neste caso, você está afirmando que o
ovo existiu sem a galinha?”
O jovem hesitou: “Bom, veja só — ou
seja — claro que a galinha veio primeiro!”
“Muito bem”, respondeu a idosa.
“Quem criou aquela primeira galinha de
onde os ovos e as outras galinhas vieram?”
“O que a senhora quer dizer com tudo
isso?”, o jovem perguntou.
“Simplesmente isto: Aquele que criou a
primeira galinha ou o primeiro ovo também
criou o mundo. Você não consegue explicar
nem a existência de um ovo ou de uma galinha sem Deus, mas quer que eu acredite
que sabe explicar a existência de um mundo
inteiro sem ele!”
(Sword of the Lord)
O general americano do passado Stonewall Jackson estava em campanha num vale.
Certa noite, o general precisava atravessar seu exército para o outro lado do rio, então
mandou que os engenheiros abrissem um caminho para que a artilharia e as carroças passassem.
O general também convocou o chefe das carroças, que era um ferreiro, e deu-lhe instruções para que atravessasse o comboio o mais rápido possível.
Os engenheiros foram trabalhar usando todos os seus métodos e conhecimentos no
planejamento de uma ponte. O ferreiro, sabendo apenas que algo teria de ser feito da maneira mais prática, juntou um grupo e, com toras e pedras, improvisou uma ponte.
Antes do alvorecer, o ferreiro acordou o general e disse: “General, já atravessamos todas as carroças e a artilharia”.
Surpreso, o general perguntou: “Cadê os engenheiros?”
O ferreiro respondeu: “Continuam lá na barraca desenhando e planejando uma ponte”
Nunca, como hoje em dia, tivemos tantos peritos ao redor de uma mesa desenhando e
fazendo planos. Precisamos é de alguns ferreiros que nos leve a atravessar o rio.
(Vance Havner)
GO
TEIRA NO TET
O . O
GOTEIRA
TETO
AZER?
QUE F
FAZER?
Quando o teto do quartel apresentou
goteiras durante uma chuvarada, alguém foi
atrás de um dos funcionários civis para que
o reparo fosse feito. Depois de meia hora
um carpinteiro apareceu. Ao ver a água no
assoalho, o carpinteiro escolheu a maior
broca de sua caixa de ferramentas e fez um
buraco no meio da poça!
É uma boa ilustração de alguém que trata os efeitos e não a causa do problema.
Qualquer um que “fura buracos no meio da
poça” como forma de atacar o pecado, em
vez de reparar o teto, é tão insensato quanto esse carpinteiro.
João Batista percebeu a necessidade de
irmos à raiz do pecado: “E também agora
está posto o machado à raiz das árvores”
(Mt 3.10). O coração humano é mau (Jr
17.9), portanto necessita do novo nascimento (Jo 3.3,5,7). Reforma exterior é inútil.
Deixar de cometer esse ou aquele pecado
não resolve o problema do pecador; ele pre-
cisa é de uma nova natureza.
“Assim que, se alguém está em Cristo,
nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo” (2Co 5.17).
(Christian Victory)
RIR É O MELHOR
REMÉDIO
“Essa noite eu sonhei que você me deu
uma boa grana para eu gastar em roupas”, a
esposa contou ao marido. “Você não vai
querer estragar meu sonho, vai?”
O marido respondeu: “Claro que não,
meu bem. Pode ficar com a grana”.
(Sword of the Lord)

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