Contrarriando a natureza na OU-EI-ESS EIRINA

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Contrarriando a natureza na OU-EI-ESS EIRINA
Contrarriando a natureza na OU-EI-ESS EIRINA
Sex, 01 de Fevereiro de 2013 19:17
Contrariando a natureza?
Gremista não poder fazer avalanche é o mesmo que proibir cachorro de latir
Havia um tempo no planeta terra, em que os povos de dividiram em pros e contras, livres e
presos, bons e ruins, comunistas e capitalistas. Cada um falava mal do outro, badalava suas
qualidades e escondia seus defeitos.
Em uma cidade chamada Berlim, a coisa ficou mais explícita ainda, dividida no meio, do lado
esquerdo parecia um quartel e do lado direito parecia um bordel. Enquanto de um lado era só
“ordem unida” e “parada militar”, do outro lado era “festerê” e “show de roque”.
Dizem que até os cães tinham atitudes diferentes em cada lado do muro (esqueci de escrever
antes, que tinha um muro).
Esta historinha ocorreu em um beco fétido da periferia de Berlim (aqui entre nós, pode haver
algum sentimento terceiromundista que ache Berlim não tenha periferia, nem beco).
Um cachorro, gordinho, bem asseado, com pelo aparado, coleira de identificação e brinco na
orelha fugiu do lado oriental e se juntou com outra turma de cachorros dos becos da periferia
de Berlim Ocidental.
Os novos amigos estavam de forma lamentável, como todo vira-latas, sarnentos, magros e
com moscas rodeando-os. Quando eles viram aquele janota, todo arrumadinho, perguntaram
de onde ele estava vindo e ele apontou pro outro lado do muro, “de La”, latiu ele sem muita
saudade. Os outros se alvoroçaram com a novidade: “conta para nós: é verdade que lá a vida
é muito boa
?”; Ele começou a descrever
o paraíso: “
tenho direito a
dois baldes de ração todo dia, um osso de meio metro pra enterrar no quintal e outro para roer
e exercitar os dentes, uma casinha de cachorro com aquecimento central, direito de, todo dia
de manhã, correr atrás de um gato, pago pelo estado, por um quilômetro e meio
”.
“Noooossa! Que vida boa! Aqui, como se pode ver, a vida não é fácil, dar duro atrás de comida,
dormir ao relento no frio e achar um osso é quase impossível... Está difícil de entender, tendo
tudo isso lá, por que você fugiu?"
“É que lá, cachorro não pode latir!”
Lembrei-me desta fábula ao ouvr hoje de manhã que vão proibir a “avalanche dos gremistas na
hora do gol”. Umas das raras coisas de boa plástica que ocorre em estádios, não deveria ser
usada para escamotear uma falta de plano ou falha de engenharia. Qualquer ocorrência,
acidente, correria ou pressão por resultados que pode ocorrer no “olímpico 2", vai derrubar
aquilo de novo. Não será necessário nenhum gol para isso!
Na “Oueiess Eirina” ao invés de reforçar a proteção ou criar uma outra forma de garantir o
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sagrado ato humano de se expressar, enche de cadeirinhas e proíbe a coreografia?
Bola fora!
E olha que eu sou colorado de carteirinha e tenho história escrita para mostrar, mas, não posso
deixar de notar que isso não é uma questão GRENAL e sim, de falta de respeito a alguns seres
humanos, mesmo que alguns deles sejam delinqüentes juramentados e que já causaram
alguns sofrimentos a gremistas decentes. Estes, entrega-se para a justiça (parece que uns
trinta já estão embretados, certo?) e aos demais, que se crie equipamentos que permita se
expressarem livremente, na forma criativa qe criaram para comemorar seus gols.
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