Em português - Komatsu Forest

Transcrição

Em português - Komatsu Forest
INTERNATIONAL MAGAZINE No 2 • 2008
Maior colheita
na Finlândia
20
Nova máquina
prepara o caminho
LEIA MAIS
O primeiro a possuir o
novo harvester
10
O empreiteiro de máquinas florestais Mats Mörk
de Kalix, norte da Suécia, é um dos primeiros
proprietários do novo harvester Valmet 911.4.
Valmet 830.3 um sucesso na Finlândia 15 • Novo simulador para harvester da Valmet 16
• Rússia, um mercado forte 24 • LoadFlex Bio 28
komatsuforest.com
komatsuforest.com
Clientes em foco
N
ossas novas máquinas já estão
no mercado e têm sido muito bem recebidas pelos clientes nas exposições da Europa e da América do Norte.
Todos os produtos novos, lançados este
ano, são os primeiros resultados concretos de uma nova metodologia de desenvolvimento e planejamento de produtos.
O fato de tomarmos emprestada a tradição industrial japonesa desempenhou um
papel fundamental nessas iniciativas e sei
que nosso foco em garantia de qualidade
e satisfação do cliente é muito bem recebido.
A próxima parada para nossos mais
novos produtos é a convenção FinnMetko, na Finlândia e na Expoforest, no Brasil. Minha esperança é que os clientes da
Finlândia e dos outros países escandinavos já tenham percebido nosso foco cada
vez maior na garantia de qualidade e na
satisfação do cliente. Um foco que forneceu resultados concretos em forma de produtos de valor e credibilidade ainda maiores. As máquinas florestais Valmet têm
uma forte tradição na indústria florestal
escandinava. Unindo a inovação sueca e o
comprovado sucesso da tradição industrial
japonesa, tenho certeza de que poderemos
lidar com essa admirável herança e continuar melhorando a marca Valmet.
Nossa estratégia de desenvolvimento de produtos coloca ainda maior ênfase
no desenvolvimento de produtos, orientado pelas necessidades do consumidor. No
Japão, chamamos isso de Dantotsu. Significa que as máquinas Valmet sempre
devem ter algumas características especiais que os clientes solicitem e que a concorrência não possa oferecer em suas
máquinas em um período de dois ou três
anos. Desta forma, a Valmet sempre pode
estar um passo à frente da concorrência e
ter certeza de atender às necessidades do
consumidor. r
ÍNDICE
Educação na Finlândia
4
Uma máquina perfeita para a floresta 8
Mats, o primeiro a possuir
o novo harvester
10
Exposição de sucesso na Romênia
13
Dicas e conselhos
14
Valmet 830.3, um sucesso
na Finlândia
15
Novo simulador para
harvesters da Valmet
16
Começo firme com máquinas usadas 18
Toshio Miyake
Presidente,
Komatsu Forest
Nova máquina prepara o caminho
20
A FXL sobe facilmente
as montanhas do Tennessee
22
Valmet 890.3 agora com
suportes hidráulicos
23
Rússia, um mercado forte
24
ProSelect
26
LoadFlex Bio
28
Fantástica subida nas ladeiras
da Noruega
30
Teste de carregamento automático
32
Grande interesse nas
novas máquinas
34
INTERNATIONAL MAGAZINE
Editor: Roland Lundqvist roland.
[email protected]
Editor: Gunnar Andersson
[email protected]
Endereço: Just Forest, Komatsu Forest AB,
Box 7124, SE-907 04 Umeå, Suécia
Contato: Telefone +46 90 70 93 00,
fax +46 90 12 04 60
Internet: www.komatsuforest.com
Produção: AB Nordreportern
Autores: Gunnar Andersson, Anders Pauser,
Erik Säfvenberg
Fotografia: Anders Pauser, Erik Säfvenberg,
Gunnar Andersson
Layout e original: Fredrik Lundell
Impressão: Ågrens Tryckeri, Örnsköldsvik,
Suécia
Papel: Gotic Silk 130 gramas
Tiragem: 47.000
Idiomas: sueco, finlandês, inglês, alemão, francês, português, espanhol e russo
O conteúdo pode ser citado se a fonte for indicada.
komatsuforest.com
JUST FOREST NO 2
• 2008
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Aprender algo novo sempre leva tempo. Transformar-se em um operador de máquinas florestais profissional e especializado requer experiência prática. Na Finlândia, eles sabem como
treinar operadores de máquinas florestais.
EDUCAÇÃO
– O melhor treinamento do mundoning
O
que faz do treinamento finlandês em máquinas florestais o
melhor do mundo?
”Os cursos de máquinas
florestais começaram nos anos 60 e receberam financiamento do estado desde o começo. Durante os cursos, são oferecidos aos alunos estágios de operação de máquinas florestais modernas. Nossos instrutores atualizam
com freqüência seus próprios conhecimentos
e estão profundamente comprometidos com
o treinamento de outras pessoas em máquinas florestais. Os programas de máquinas florestais têm funcionado como modelos educacionais em outras áreas. Somos precursores
nas áreas de trabalho em rede com o comércio e a indústria e na adoção de novos ambientes de aprendizagem”, explica o Diretor Tommi Anttonen, professor de sociologia educacional na Universidade de Joensuu.
O DESAFIO DO treinamento é pesquisar o
que é importante e concentrar-se nos aspectos adequados. De acordo com o Professor
Anttonen, isso significa a operação da máquina e a comunicação com os proprietários
de florestas. O papel central da escola é dar
suporte ao desenvolvimento de uma identidade profissional. O Professor Anttonen enfatiza os dois lados dessa moeda: além do profissionalismo aprimorado, os alunos também
adquirem habilidades que os ajudam na vida
e no trabalho. Para a maioria dos alunos, a
escola é como um segundo lar, um lugar onde
você aprende a se comunicar e cuidar de você
mesmo e dos seus amigos.
Você não pode aprender isso em um livro. O
treinamento prático é necessário.
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JUST FOREST NO 2 • 2008
Os simuladores permitem o estudo de um processo completo de trabalho, desde o planejamento da plantação destinada para a derrubada
até o corte e o transporte local. Os alunos aprendem métodos corretos e seguros de trabalho no simulador, na sala de aula, e dessa forma
podem transferir facilmente esses conhecimentos para o mundo real e as máquinas reais. A sala do simulador da Valtimo também é utilizada no período noturno, quando os alunos treinam em grupos, preparando-se para a futura carreira.
”A indústria ajuda no crescimento pessoal e, se tudo der certo, você continuará fazendo parte dela. O orgulho profissional é adquirido por meio de conhecimento, autocrítica
e experiência. Você pode se orgulhar de suas
habilidades e desempenho profissionais.
Reconhecer suas próprias necessidades de
desenvolvimento faz parte das tarefas de um
profissional.”
A força do treinamento finlandês em
máquinas florestais reside na cooperação
bem-sucedida com vários empreiteiros de
máquinas florestais. Tudo que os alunos
aprendem é colocado em prática regularmen-
INFORMAÇÕES Treinamento em
máquinas florestais na Finlândia
São oferecidos programas de máquinas florestais e mecânica em oito escolas na Finlândia.
A escola disponibiliza especialização como operador de máquina florestal, operador de harvester, condutor de caminhões transportadores de madeira ou mecânico de
máquinas florestais. Os programas também oferecem a oportunidade de especialização em diferentes marcas de máquinas. Uma parte importante dos programas é a experiência de trabalho, que também pode ser realizada no exterior. O treinamento de jovens contém um sistema de exames independentes, o que significa que os alunos podem testar seus conhecimentos em exercícios práticos e em ambientes reais de trabalho. O treinamento é gratuito e as escolas da Finlândia podem oferecer alojamento e
refeições aos alunos. As escolas da indústria florestal também oferecem cursos para
adultos, além dos jovens. As escolas também disponibilizam cursos para operadores
profissionais de máquinas florestais, equipes de serviços e para os operadores de sistemas de computador de harvesters.
te. Os módulos de experiência de trabalho são
muito populares e vários alunos obtêm futuros empregos por meio deles.
A escola de máquinas florestais Valtimo é
uma dessas várias escolas da Finlândia. O forte da Valtimo são alunos capacitados pelos
quais os empregadores já mostram muito
interesse antes mesmo da formatura.
”A maioria dos alunos já definiu a profissão que vai seguir quando chega aqui, o que
garante uma grande motivação nos estudos.
Em termos educacionais, o ponto forte da Valtimo é a sólida teoria combinada com a aplicação prática.”
A VALTIMO TEM dez simuladores que repre-
sentam uma parte importante dos programas. Um dos professores da escola, Mikko Saarimaa, participa do projeto MetViro, que
é uma colaboração entre várias escolas de
máquinas florestais. O projeto abrange tudo,
de planejamento educacional, aprendizagem
baseado na Internet até educação técnica. Um
professor motivado é um vínculo importante entre o ambiente virtual de aprendizagem e
os alunos, diz o Diretor Anttonen.
”É necessário um professor ativo e solícito
para aproveitar ao máximo as oportunidades
educacionais do ambiente virtual de aprendizagem. Um aluno sozinho no mundo digital não aprenderá muito mas, com a correta
orientação, a aprendizagem avança melhor.
Com um simulador, é importante aprender
em um ambiente seguro, pois isso ajuda no
processo de aprendizagem.”
A Valtimo tem muitos anos de experiência
no uso de simuladores no processo educacional. De acordo com o professor Reijo Korhonen, o treinamento com simulador fornece
aos alunos uma boa base em áreas como operação da máquina, ajustes, comunicação de
dados e solução de problemas.
”Este método é muito eficaz pois o aluno pode, mais tarde, complementar o treinamento inicial no simulador com a prática em
uma máquina real.” r
A operadora de máquinas florestais Anne Tietäväinen pretende se formar em mecânica de serviços na Valtimo.
”A indústria de máquinas florestais
é minha opção perfeita.”
Anne Tietäväinen, 19, está participando do programa de máquinas florestais na Valtimo. Ela acha
que esta é a indústria adequada
para ela. Anne fez o treinamento como operadora de máquina
florestal e, como seu interesse
aumentou, continuou os estudos,
especializando-se como mecânica da Valmet.
A
nne Tietäväinen está muito feliz
com os conhecimentos básicos que aprendeu na escola Valtimo. O conhecimento prévio
de máquinas florestais não era um requisito
para ingressar.
”Eu nunca tinha visto uma máquina florestal nem um motor desmontado antes de
começar o curso, mas tomei o exemplo dos
professores especialistas e sua atenção aos
detalhes. Este é um setor de habilidades artesanais e aprender leva tempo. Ler a respeito
não é suficiente. Você tem que praticar”, ela
explica.
No programa de operadores havia poucas
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Professores dedicados, inúmeros recursos e
longa tradição transformaram o treinamento
finlandês em máquinas florestais numa verdadeira pérola. Discutindo as oportunidades
oferecidas pelo ensino virtual, vemos aqui
o chefe de departamento Reijo Hiltunen
(esquerda), a orientadora educacional Eija
Kropsu, o Diretor Tommi Anttonen e o professor Mikko Saarimaa, que participa no
desenvolvimento do ambiente de ensino
virtual MetViro.
mulheres na turma da Anne, mas no programa
de serviços ela só tem colegas do sexo masculino. O trabalho de operador ou mecânico pode
ser feito tanto por homens como por mulheres.
”Até agora não houve nada que eu não
pudesse fazer por ser mulher. Os músculos
não são o fator mais importante nesta profissão. A indústria de máquinas florestais é perfeitamente adequada para mulheres.”
ANNE TEM EXPERIÊNCIa tanto em provas
tradicionais como em provas práticas. Qual é
a melhor alternativa, em relação ao seu treinamento?
”Definitivamente as provas práticas, pois é
difícil demonstrar conhecimento só no papel.
E você aprende no mundo real, preparando-se
e fazendo as provas práticas. Você lembra o que
aprendeu porque não é só memorizar coisas.”
Anne se sente confortável cercada de motores e tecnologia. Quais são as expectativas para
o futuro dessa mulher jovem e capaz?
”A indústria florestal é definitivamente
minha atividade. É a escolha certa, pois meu
interesse continua aumentando. Depois do
programa de mecânica, vou me inscrever na
universidade para continuar meus estudos”. r
Anne Tietäväinen vai estar muito ocupada na
indústria de máquinas florestais. O programa
de mecânica termina com aproximadamente
dez exames independentes. Ela gosta de poder
demonstrar suas habilidades na prática.
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O corte anual na Finlândia crescerá de 55 milhões para cerca de 65
milhões de metros cúbicos. A maior parte desta madeira é cortada em solo
de turfa macia. A pressão sobre o solo tem sido um tópico muito discutido
em conjunto com o corte em solo de turfa. O fator mais importante na redução da pressão sobre o solo é o peso real da máquina quando está carregada. É a opinião de Timo Korhonen, gerente de vendas na Finlândia.
TIMO KORHONEN
Uma máquina perfeita
para a floresta
A
pressão da máquina sobre
o solo pode ser reduzida,
por exemplo, aumentandose a área das esteiras que colocam o
peso da máquina e sua carga em contato com o solo. Em outras palavras,
quanto mais largas e longas forem
as esteiras ou os pneus, menor será
a pressão sobre o solo. Em termos
dos efeitos sobre o manejo da máqui-
na e a capacidade de manobra, é difícil determinar os limites na largura e
comprimento da esteira/pneu e isso
é assunto de debate atualmente na
Finlândia.
Paralelo a isso, as fábricas exigem estradas de faixa mais larga
para transportar mais efetivamente
a madeira da floresta. Antes a tecnologia das máquinas era adaptada às
normas existentes. Será que agora as
regras para a silvicultura estão sendo
modificadas para se adaptar às soluções técnicas, de melhor ou pior qualidade, nas máquinas? Esse não seria
o caso.
O CORTE EM solo de turfa com
freqüência exige o desbaste das árvores pequenas no solo macio. Normalmente essas áreas não são cortadas, pois é mais fácil cortar árvores em áreas com melhor manejo. A
crescente demanda de madeira para
uso doméstico criou uma situação
em que também devem ser cortadas
árvores de florestas localizadas em
solo de turfa macia. É necessário cortar o ano inteiro, mas o verão oferece
as melhores condições de corte.
A indústria florestal enfrentou
problemas com máquinas especiais,
pois houve pouco trabalho para mantê-las ocupadas, portanto elas são
usadas sob condições não lucrativas
financeiramente. As máquinas florestais pequenas são um exemplo.
Para corte raso elas não são tão econômicas como as máquinas maiores,
porque têm menos capacidade de carga e gruas menos potentes. Ao reali-
O forwarder Valmet 830 com esteiras
traseiras EcoMagnum e esteiras dianteiras EcoTrack, personalizado para a
Finlândia. A folga da esteira é limitada.
8
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zar o desbaste em menor escala sobre
terreno macio essas limitações não
existem mais. As pilhas de madeira para celulose são pequenas e fáceis
de manusear com uma grua menor e
um veículo de carga menor é suficiente, pois um veículo maior seria inadequado devido às condições do solo.
Uma máquina florestal pequena
é rápida e ágil. O peso total da máquina, ou seja, sua capacidade junto com
o peso da carga e a distribuição do
peso são o mais importante ao operar
em terreno macio. Por exemplo, um
Valmet 830.3, que definitivamente é
a mais leve, comparada com máquinas similares de outros fabricantes,
pesa 12 toneladas métricas sem esteiras nem correntes. Seu peso total com
esteiras, correntes e uma carga de 7
toneladas métricas é de 21 toneladas
métricas.
O harvester Valmet 901.4 pesa cerca de 15 toneladas métricas, totalizando 17 toneladas métricas com esteiras e correntes. O peso do harvester é
menos importante, comparado com
um forwarder, porque é sempre mais
leve que o forwarder carregado. A distribuição do peso da máquina e de
outros equipamentos também conta. As características mais importantes para um harvester são eficiência,
alcance e boa estabilidade.
AS EXIGÊNCIAS sobre a eficiência
aumentam, pois nem sempre há trabalho suficiente para utilizar a capacidade total da máquina em áreas
menores. O corte deve ser eficiente e é
melhor obtido quando você pode trabalhar diretamente a partir de estradas de faixas espaçadas a intervalos
de 20 metros. A máquina motriz deve
ser estável com um bom alcance para
fazer o corte em lugares difíceis. A
estabilidade aumenta a eficiência e a
qualidade de trabalho, tornando o trabalho mais eficiente e preciso. Os galhos e as copas podem ser colocados
nas trilhas da floresta durante o corte
para proteger as raízes das árvores.
Na Finlândia, a necessidade de
corte extensivo em solo de turfa foi
INFORMAÇÕES Pressão sobre o solo
Existem várias fórmulas para calcular a pressão sobre o solo. Uma das mais
comuns para máquinas esteiradas com bogies é:
P=
F
(1,25 x R + L) x B
P = Pressão sobre o solo
F = Peso sobre a esteira, kg
R = Diâmetro do pneu, m
L = Distância entre os cubos da roda da esteira, m
B = Largura da esteira, m
De acordo com esse cálculo, a pressão sobre o solo é de aproximadamente 0,30 kg/cm2 para um Valmet 830.3 com uma carga de 7 toneladas métricas,
presumindo-se que ela seja a mesma na frente e atrás com um povoamento
estimado de 15 por cento.
Existem outras formas para calcular a pressão sobre o solo. O cálculo da
pressão sobre o solo, como no exemplo anterior, fornece uma orientação,
mas a determinação de um valor exato para a pressão sobre o solo como limite para o corte é questionável. Máquinas diferentes comportam-se de forma diferente sob diferentes condições. O planejamento e o corte no momento
certo é o mais importante, independentemente da máquina utilizada. A habilidade do operador e seu conhecimento das condições pode resolver muitos
dos problemas relacionados com as ”condições de maciez”. Os proprietários
florestais certamente terão opiniões sobre as máquinas que devem ser utilizadas para cortar suas florestas.
um desenvolvimento relativamente
inesperado para todos. Também nos
apressamos a cobrir esta necessidade
pois as máquinas de corte podem ser
máquinas padrão corretamente equipadas para operar em terreno macio.
O corte também deve ser realizado de
acordo com as atuais práticas de silvicultura. Deve-se lembrar que os terrenos macios geralmente estão localizados perto de áreas com solo mineral firme e bom, o que significa que
as mesmas máquinas podem ser utilizadas para cortar nos dois tipos de
solo. É possível usar as máquinas de
acordo com as atuais regulamentações e não será necessário mudá-las
para que se adaptem às máquinas.
Isso significa que máquinas leves
mas eficientes e estáveis garantem o
melhor resultado, em termos de economia e desempenho.
O Valmet 901.4 e o Valmet 830.3
são máquinas leves para seu porte.
Quanto ao equipamento, um novo
tipo de esteira tem ajudado a reduzir
consideravelmente a pressão sobre
o solo. O uso de esteiras geralmente
pode diminuir a pressão sobre o solo
pela metade comparado ao uso sem
esteiras.
A pressão sobre o solo é afetada
pelo peso total da máquina, ou seja,
seu peso próprio mais o peso da carga
em qualquer equipamento, a distribuição do peso entre as partes dianteira e traseira da máquina, o tamanho da área de contato com o solo e o
povoamento estimado. r
O harvester Valmet
901 com esteiras
EcoMagnum e rodas
EcoMagnum, personalizado para a
Finlândia. A máquina está equipada
com rodas dianteiras de 710 x 22,5 e
rodas traseiras de
650 x 26,5 A folga
do eixo traseiro é
limitada.
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O empreiteiro sueco Mats Mörk é um dos primeiros a receber um novo Valmet 911.4. O novo design do bogie, a cabine e o sistema de
controle são os novos recursos com os quais ele está muito satisfeito.
Mats, o primeiro a possuir
o novo harvester
O empreiteiro de máquinas florestais Mats Mörk de Kalix,
norte da Suécia, é um dos primeiros proprietários do novo
harvester Valmet 911.4.
”Essa máquina não impõe limites à produtividade de um
operador altamente capacitado”, diz Mats.
10
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O NOVO VALMET 911.4
• Enfrenta melhor os terrenos íngremes e as condições desfavoráveis
do solo. O Valmet Comfort Bogie é
um aperfeiçoamento do comprovado design de bogie da Valmet e
combina agora maior capacidade
de operação em terrenos íngremes
com boa capacidade de manobra
em terrenos macios. O arco alto
da roda e a ampla suspensão do
bogie foram mantidos e, juntos,
oferecem distribuição homogênea
de pressão sobre o solo, percurso
estável e maior estabilidade.
M
ats Mörk administra sua própria empresa de máquinas florestais há onze anos. Por ser um dos
operadores de máquinas florestais mais qualificados da Suécia, com medalhas dos campeonatos europeu e sueco, ele é exigente na escolha dos operadores que contrata.
”Depois de dirigir o novo Valmet 911.4, posso confirmar a excelente capacidade e superior
produtividade da máquina. Essa máquina não
impõe limites à produtividade de um operador
altamente capacitado”, diz Mats.
Mörks Skogsmaskiner, o nome da sua
empresa, tem três grupos de máquinas.
Setenta por cento dos contratos da empresa são de corte raso e o restante de desbaste.
Entre seus clientes estão as empresas florestais Billerud e SCA assim como a serraria local
Rolf Såg, que agora faz parte do Setra Group.
”Adicionamos mais um grupo em agosto
passado para atender à demanda”, diz Mats.
Ele ainda não teve muito tempo para operar seu novo 911.4, mas já experimentou as
vantagens do novo harvester.
”O novo design do bogie, a cabine e o sistema de controle serão muito úteis”, diz Mats.
MATS DIZ QUE o manejo é completamen-
te diferente com o novo bogie. A capacidade
de manobra e a estabilidade são efetivamente
muito melhores.
”Você percebe isso até em terrenos um pouco mais exigentes. O novo 911 continua subindo onde antes apenas o 941 conseguia ir.”
O Valmet Comfort Bogie é uma versão
aperfeiçoada do comprovado design de bogie
• Tem uma nova cabine mais ampla
do que nunca. Com visibilidade,
qualidade do ar e ergonomia melhoradas, essa cabine ajuda a aumentar a produtividade.
• Tem o novo sistema de controle
MaxiXplorer. O hardware é mais
avançado e oferece maior capacidade e velocidade. O modo de trabalho é completamente novo e as
funções que foram aperfeiçoadas
incluem o traçamento e o gerenciamento de trabalhos que ficaram
mais intuitivos, avançados, flexíveis e rápidos.
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A cabine maior e mais confortável é outro novo recurso do Valmet 911.4 que convenceu Mats
Mörk a fazer um pedido da máquina. Há mais espaço e o ambiente da cabine é muito melhor,
diz ele.
da Valmet, que mantém o arco alto da roda
e a ampla suspensão do bogie. Juntos, esses
recursos garantem distribuição homogênea
de pressão sobre o solo, percurso estável e
maior estabilidade. A tração também aumentou, o que contribui para uma melhor capacidade de manobra.
”Você obtém melhor aderência em terreno
difícil, o que significa que pode alcançar as florestas com maior rapidez. A produção é significativamente melhor”, diz Mats
O NOVO VALMET 911.4 tem um novo sistema de controle, o MaxiXplorer, com um novo
modo de trabalho e funções aperfeiçoadas
INFORMAÇÕES
para gerenciamento de trabalhos e de traçamento, entre outros. Mats acha que o layout
do modo de trabalho é lógico e o traçamento mais rápido com medição de comprimento mais precisa.
”No geral, o MaxiXplorer é um sistema
mais avançado, e mesmo assim é fácil de usar,
que é o mais importante para os operadores”,
diz Mats.
A cabine maior e mais confortável é outro
novo recurso do Valmet 911.4 que convenceu
Mats a fazer um pedido da máquina.
”Agora é como sentar em um Valmet 941.
Há mais espaço e o ambiente da cabine é muito melhor.” r
Mörks Skogsmaskiner AB
Mats Mörk fundou a Mörks Skogsmaskiner AB em 1997. Ele é proprietário da empresa e a administra, contando com um de seus irmãos entre os sete funcionários. Mats tem um Valmet
911.4, um Valmet 911.3, e um Valmet 941. Ele também tem um Valmet 860.1, um Valmet 860.3 e
um Valmet 890.3. Mats ganhou os campeonatos de forwarders sueco e europeu em 2002.
12
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PODEMOS
PERGUNTAR...
…TIMO YLÄNEN,
CEO da Komatsu Forest
na Finlândia.
Qual é a situação
do mercado na
Finlândia?
”Atualmente boa. O ano passado foi recorde, portanto será difícil repetir, mas eu espero que
este ano seja o segundo melhor
da história”.
Como acredita que
se desenvolverá o
mercado este ano?
Sucesso na Romênia
Quatrocentos visitantes foram
conferir a exposição de máquinas
da Komatsu Forest na Romênia
A
demonstração das máquinas Valmet
foi feita em Piatra Neamt, nos Cárpatos. Quase 400 pessoas participaram do
evento de dois dias que apresentou máquinas
para os sistemas cut-to-length e full length. No
local havia um Valmet 860.3 com garra em forma de pinça e um guincho, um Valmet 911.3 e
duas máquinas usadas.
A Romênia tem 6,4 milhões de hectares
de floresta, correspondendo a 27 por cento da
superfície do país. Um terço dessas florestas são
coníferas, a maior parte localizada nas montanhas. Em 2006, foram cortados 17 milhões de
metros cúbicos de madeira e o crescimento anual é de 30 milhões de metros cúbicos.
Nos próximos dois anos, prevê-se que o mercado romeno necessite de 15 a 20 forwarders e
cerca de 5 harvesters. Albert Serban, da Alser
Forest, é o representante de vendas da Komatsu
Forest na Romênia. Os serviços de manutenção
e peças sobressalentes são fornecidos por outro
parceiro colaborador. r
”O mercado teve um desempenho muito bom até agora,
mas estou um pouco preocupado com a queda devido à restrição na produção da indústria
florestal.”
”Por outro lado, o corte doméstico aumentará, principalmente o desbaste. Isso se deve,
por exemplo, à diminuição nas
importações da Rússia. Portanto, em geral, tenho uma boa
sensação e penso que este será
outro ano forte para as vendas
de máquinas florestais na Finlândia.”
Haverá alguma
campanha especial
de marketing na
Finlândia em 2008?
”Participaremos da convenção
FinnMetko e exibiremos todos
os nossos modelos novos. Também tivemos uma mostra itinerante para dar aos clientes
a oportunidade de ver os novos forwarders e harvesters de
perto.”
”E no ano passado mudamos para as novas instalações,
construídas especialmente para
nós, um investimento de quatro
milhões de euros.”
JUST FOREST NO 2 • 2008
13
DICAS E CONSELHOS
A Just Forest pretende utilizar este espaço para publicar dicas e conselhos práticos para os usuários de máquinas florestais Valmet.
Os editores ficarão felizes em publicar qualquer uma de suas idéias. Envie suas dicas ou questões a [email protected].
Ferramentas de poda afiadas
aumentam a produtividade
Manter as facas do cabeçote bem
afiadas aumenta o desempenho da máquina e do operador. O
desgalhamento avança constantemente e não há necessidade de
repetir o processo ou reverter o
cabeçote. As bordas de corte das
facas de desgalhamento podem
ser afiadas rapidamente à mão.
ta. E a madeira de ramos rachados ou suja é
considerada de menor qualidade e reduz a
produtividade do harvester. Sempre comece
verificando as facas de desgalhamento quanto a danos por compressão. Essas irregularidades são facilmente solucionadas com um
martelo.
M
mento deve ser adaptado ao trabalho de corte. Se você não tiver certeza do ângulo certo
que deve usar, entre em contato com o revendedor mais próximo para obter mais informações. As facas podem ser afiadas manualmente com a ferramenta adequada. Para alterações maiores, como mudar o ângulo da bor-
anter a ferramenta de corte do
cabeçote aumenta a produtividade bem como sua vida útil. As
ferramentas de poda com manutenção deficiente podem quebrar ou rachar a copa de
árvore, deixando madeira valiosa na flores-
!
Lembre-se que sempre há exceções e que as facas de desgalhamento precisam ser
manuseadas de forma diferente para cada trabalho. Também lembre-se de usar equipamento de proteção ao amolar ferramentas de desgalhamento.
Madeira desgalhada com facas de desgalhamento bem afiadas e mantidas.
Aqui os galhos não estão rasgados e não
há necessidade de reversão.
14
O ÂNGULO DE corte das facas de desgalha-
da ou alterar a forma das facas, use um disco abrasivo. Lembre-se que o disco abrasivo
raspa as facas agressivamente e pode reduzir
consideravelmente a borda.
Para apenas afiar as facas de desgalhamento use uma lima plana ou o
chamado”riffler” (lima curva).
As facas de desgalhamento traseiras do
cabeçote podem ser afiadas da mesma forma
que as facas dianteiras, embora uma borda
oposta relativamente grande seja afiada com
mais freqüência. Se as árvores a serem cortadas tiverem galhos mais finos e não tiverem
nós, as facas traseiras podem ser arredondadas para reduzir o atrito com a casca, causado
pela fricção na reversão. r
JUST FOREST NO 2 • 2008
Ao utilizar um disco abrasivo ou amolador de
ângulo, é melhor usar um disco rígido para evitar o chamado ”bico de falcão”, que é quando a
borda de corte se curva.
Para ajudar a ferramenta de desgalhamento a aderir ao tronco, amole uma
pequena borda oposta no lado interno da
ferramenta de poda.
A demanda de forwarders
em operações de desbaste na
Finlândia nunca foi tão grande
como agora, o que aumentou as
vendas do Valmet 830.3.
”Os clientes perceberam que é
uma máquina ágil e rápida, com
boa capacidade de manobra,
que também tem capacidade de
carga igual à de um forwarder
de tamanho médio”, diz Timo
Korhonen, gerente de vendas da
Komatsu Forest Oy, Finlândia
O
trabalho de desbaste está acelerado
na Finlândia. Uma das principais
causas são os enormes aumentos de impostos na Rússia que acabarão com
grande parte das exportações para a Finlândia
no final de 2008, aumentando a lucratividade
do desbaste na Finlândia. Por trás do aumento das atividades de desbaste cresce o interesse por forwarders para operações de desbaste.
Isso transformou o especialista em desbaste
Valmet 830.3 no centro das atenções.
A velocidade, agilidade e ampla capacidade de carga do Valmet 830.3 são três razões de
peso para o sucesso na Finlândia.
Valmet 830.3,
um sucesso na
Finlândia
NÃO APENAS É ÁGIL e rápido, com uma
capacidade não esperada pelo seu porte, também está no mercado finlandês há muito
tempo e tem um histórico de produtividade
comprovada.
”Os forwarders Valmet têm uma boa reputação na Finlândia e o fato de que o Valmet
830.3 é uma máquina consagrada é uma boa
razão para muitos clientes escolherem este
forwarder agora”, diz Timo Korhonen, gerente de vendas da Komatsu Forest Oy, Finlândia.
Outro fator importante é o bom manuseio
do Valmet 830.3 em terreno úmido. A pressão sobre o solo, relativamente baixa e de distribuição homogênea, permite o transporte mesmo durante as épocas do ano em que
o solo está mais úmido. Como Timo Korhonen explica:
”Grande parte das florestas da Finlândia
tem solo de turfa, com uma camada fina e
seca de superfície cobrindo o leito totalmente
molhado do solo. A capacidade de manobra é
outro importante fator para a alta produtividade, especialmente porque vários empreiteiros
não podem fazer cortes durante todo o ano
devido às condições desfavoráveis do solo”. r
JUST FOREST NO 2 • 2008
15
Novo simulador
para harvesters
da Valmet
O NOVO SIMULADOR para harvesters da Val-
met precisa do mesmo espaço que um palete europeu. Isso facilita a carga e o transporte para qualquer lugar do mundo. O simulador também tem um design atraente e baseiase no novo sistema de controle MaxiXplorer
da Valmet, o mais moderno sistema do mercado. O MaxiXplorer é encontrado nos novos harvesters Valmet, mas você também pode testar
outras máquinas no simulador. Por exemplo,
você pode testar os forwarders Valmet e o cabeçote PS.
16
JUST FOREST NO 2 • 2008
Outra característica nova é o chassi, que tem
um design aperfeiçoado para guardar os componentes eletrônicos, que agora estão embaixo do assento.
NA FRENTE do operador está a tela de 50 pole-
gadas, em lugar do projetor e tela normais. O
simulador será utilizado, por exemplo, pelos
alunos que aprendem como operar as máquinas e por grandes empresas, com suas próprias
máquinas, para treinar o pessoal. O simulador
é produzido pela Oryx. r
Feira florestal em Tartu,
um sucesso da Valmet
A FEIRA FLORESTAL EM TARTU, Estônia,
foi um sucesso para a Komatsu Forest. Apesar do inverno úmido e quente que obrigou a
praticar fechamentos das estradas florestais e
encerrar o trabalho em março, muitos visitantes ficaram interessados nas máquinas florestais Valmet.
A forte posição da Valmet no mercado na
Estônia é baseada principalmente em uma
boa rede de serviços. Existem quatro empresas de serviços locais e todas trabalham com
máquinas Valmet há muitos anos. A feira ofereceu à Valmet a oportunidade de apresentar
o forwarder 830.3, que é uma máquina popular nos países bálticos devido à sua inteligência e pouco peso. E é de fácil manuseio no
solo macio e úmido das florestas bálticas.
Outras máquinas apresentadas na feira: o
Valmet 840.3, que é popular para desbaste, e
o robusto harvester Valmet 911.3, que oferece
ampla capacidade de corte e desbaste.
A apresentação do novo sistema de contro-
le Valmet MaxiXplorer foi um enorme sucesso. O sistema é utilizado em harvesters e é o
mais moderno do mercado. Alguns clientes
disseram ”é mais do que imaginávamos”.
A nova série Valmet.4 (ponto quatro) foi
apresentada em fotos e vídeos. Os modelos novos e atualizados atraíram grande parte da atenção, muitos devido às novas melhorias, particularmente o sistema MaxiXplorer,
as cabines espaçosas e a disponibilidade para
vários idiomas. r
Treinando os treinadores
UM GRUPO DE instrutores das empresas de
vendas da Komatsu Forest na Noruega, Inglaterra, Irlanda, França, Finlândia e Alemanha participaram de um curso sobre bombas
hidráulicas e motores hidráulicos na fábrica da Sauer Danfoss. O grupo recebeu aulas
teóricas sobre as funções dos componentes
e aulas práticas sobre identificação e solução
de problemas e reparos. O curso faz parte da
estratégia de treinamento de longo prazo do
centro de distribuição europeu. r
JUST FOREST NO 2 • 2008
17
18
JUST FOREST NO 2 • 2008
Pascal Laporte gosta
de dirigir seu Valmet
840.2 e de ser um
prestador de serviços com máquinas
florestais.
Começo firme
– com máquinas usadas
Como muitos outros, o prestador de serviços de máquinas florestais francês Pascal Laporte
começou com máquinas usadas. Ele comprou sua primeira máquina, um Valmet 921.1, em 2004.
O objetivo do investimento em máquinas usadas é realizar uma operação de escala relativamente pequena com lucratividade estável e depois atualizar as máquinas gradativamente.
A
empresa de Pascal Laporte trabalha principalmente com desbaste na região
de Sarl no maciço central francês. Pascal é um típico prestador de serviços de máquinas francês,
que começou sua carreira como operador de forwarder em 1982 e fundou sua própria empresa em 1986.
Contratou seu primeiro funcionário
em 1998 e hoje a empresa tem quatro
máquinas, com dois Valmet 840.2 e
um Valmet 921.1. Pascal ainda trabalha como operador de forwarder e fica
feliz de conduzir seu Valmet 840.2.
Ele acha que é importante continuar trabalhando como operador e também administrar sua empresa para
que cresça com estabilidade.
”Achei natural começar com
máquinas usadas e depois gradativamente, à medida que o capital
aumentava, fazer a transição para
máquinas novas”, Pascal explica.
“Comprei minha primeira máquina,
um Valmet 921.1, em 2004 e recentemente encomendei um novo Valmet 911.3”.
Ele vê vantagens em uma linha
de máquinas novas: por um lado,
a redução nos custos de manutenção e o aumento na produtividade,
por outro, a melhor imagem que isso
representa. Naturalmente, os operadores também se beneficiam com
máquinas novas.
AS MÁQUINAS devem trabalhar o
ano todo, aproximadamente 2.000
horas, e um harvester produz cerca de 30.000 metros cúbicos por ano
no desbaste. A empresa geralmente trabalha o ano todo. Pascal é subempreiteiro de duas serrarias na área
e, como tal, recebe trabalhos de corte
regularmente.
”Estes clientes são bons, pagam
bem e nos fornecem muito trabalho”,
diz Pascal. ”A estratégia deles é usar
cinco ou seis subempreiteiros confiáveis e somos um desses fornecedores.”
Pascal gosta dos Valmet e de operar seu 840.2. Ele está muito entusiasmado com a grua CRF7 e sua garra G40. Esta é uma combinação flexível que oferece alta produtividade,
mesmo nos pequenos lotes de corte nos quais eles trabalham com freqüência.
O porte da empresa, com quatro
máquinas e quatro operadores, é suficiente para ele. Se expandisse mais,
ele não poderia trabalhar tanto no
campo e as operações seriam mais
vulneráveis.
”Se nós crescêssemos mais, existiria uma grande pressão contínua
de novas encomendas”, diz Pascal.
”Diante disso, eu prefiro manter nossos clientes regulares e passar o tempo
na floresta com a minha máquina”. r
Quando visitamos
Pascal Laporte, ele estava esperando a entrega
de um novo Valmet
911.3, uma máquina perfeita para desbaste.
JUST FOREST NO 2 • 2008
19
FXL corta faixas de
domínio para linhas de
energia com domínio
B
rian Worthington, superintendente e operador de máquinas da
Moosehead Harvesting tem sua
base em Lincoln, New Hampshire, USA. Worthington é um entusiasmado defensor do ‘estilo Timbco’ das máquinas Valmet para derrubada de árvores. Ao ser
perguntado sobre a última aquisição da sua
empresa – um 475FXL – ele disse: ”Há muita
20
JUST FOREST NO 2 • 2008
coisa boa na engenharia da Komatsu!”
Worthington, de 35 anos, coloca paixão e
intensidade no seu trabalho. Ele começou a
trabalhar com extração de madeira aos quatorze anos e começou a operar um feller buncher aos dezoito. Declara com orgulho que
cortou com Timbcos durante toda a sua carreira, inclusive um T425; dois T445; um
445EXL; um 475EXL e, agora, o novo 475FXL.
Também teve a oportunidade de usar um dos
primeiros 445FXL por pouco tempo e ficou
muito impressionado.
A Moosehead trabalha com extração e desmatamento. Sua especialidade é o corte de
faixas de domínio para linhas de energia em
todo o nordeste dos Estados Unidos com seu
Valmet 475EXL e um novo 475FXL. Com dois
modelos para comparar e praticamente uma
Worthington não tem
palavras suficientes
para as esteiras,
rolos, protetores
contra rochas, deslizadores, roldanas e
molas da Komatsu,
tudo impressionante,
segundo ele.
Worthington gosta da força e maior capacidade da ‘Grua poderosa’.
vida inteira de experiência, pedimos a opinião
de Brian sobre a série FXL.
“Gosto muito!”, diz ele. O FXL é mais estável. A diferença é quase como mudar para
um tamanho maior, por exemplo de um 445
para uma máquina de oscilação traseira 475.
Isso é como da noite para o dia. A mudança
do modelo 475EXL para o 475FXL representa
uma enorme diferença.”
Ele continua: “Existem muitas coisas que
fazem uma máquina muito melhor. Realmente gosto das melhorias no material
rodante. Foi replanejado e posso ver que tem
um design muito mais resistente. Um operador experiente sentirá a influência da Komatsu imediatamente.”
O Valmet 475FXL, o maior da Komatsu
Forest, é produzido em Shawano, Wisconsin, Estados Unidos. Com comandos de esteira hidrostática independentes, inclinação da
cabine e rotação contínua de 360°, o design foi
criado para corte de árvores inteiras com alta
produtividade em condições exigentes.
OS NOVOS recursos do FXL estão principal-
mente na plataforma giratória e embaixo –
as esteiras têm 45 cm (18”) a mais e são mais
pesadas, o design do chassi é novo e os componentes do sistema de nivelamento são muito maiores. As esteiras são as maiores da
indústria em um feller-buncher.
Brian diz: ”Para nós, que trabalhamos em
ladeiras íngremes e solo rochoso, o aumento do peso realmente ajuda na estabilidade.”
Ele enfatiza: “O peso adicional (cerca de 4
toneladas) está embaixo, perto do solo, onde
é necessário.
O EXL da empresa tem a grua padrão de
9,4 m (31 pés) até a árvore, mas o FXL é equipado com a robusta grua de 8,5 m (28 pés)
até a árvore. Worthington estava preocupado com a perda de alcance com a nova grua,
mas essa preocupação desapareceu. Diz ele:
”Eu gosto da potência extra. Vejo grande vantagem para o que fazemos. Tenho cerca de
8.000 libras (3,6 t) de cabeçote. A poderosa
grua suporta a carga de trabalho”.
BRIAN APRECIA as ‘conchas de moluscos’
incluídas que se abrem para fornecer plataformas de trabalho, para os componentes
hidráulicos e o motor Tier3 Cummins QSL de
9 litros e 330 cavalos (máximo). ”No passado,
às vezes tínhamos problemas de resfriamento, mas esses problemas acabaram. Agora,
o óleo é todo filtrado e resfriado. Isso é realmente uma vantagem da Komatsu!”
Worthington conclui: “Há diversas melhorias sutis que fazem a diferença. Realmente toda a máquina ficou melhor. Estou muito
impressionado com as máquinas FXL e posso dizer que eu operei todos os modelos Valmet”. r
Brian Worthington, da Moosehead
Harvesting, fala da sua máquina
Valmet favorita.
JUST FOREST NO 2 • 2008
21
O 445FXL reposiciona uma árvore para permitir que o
rebocador possa puxá-la com mais facilidade para o
pátio.
O operador, Ray Thompson dirige uma das máquinas FNT 445FXL.
Otimismo e os novos
FXLs ajudam a subir as
montanhas do Tennessee
A
FNT Logging and Land Clearing, com sede em Crossville, Tennessee, Estados Unidos, recentemente adicionou dois
Valmet 445FXLs à sua frota. Desde o
começo, a empresa ficou impressionada com o desempenho da máquina. A maior parte do trabalho do FNT
é cortar madeira para celulose e serrar toras da combinação de pinheiros e madeiras duras, encontrada nas
ladeiras íngremes dos Apalaches.
Floyd Turner em
pé sobre a esteira
Komatsu de uma
das suas novas
máquinas 445FXL.
22
AS LADEIRAS COM freqüência ultra-
passam 50%, o que requer a capacidade total de nivelamento dos FXLs.
O material rodante mais pesado das
máquinas acrescenta estabilidade e
aumenta a variedade de cortes. Hoje,
quando o clima ajuda, é comum que
JUST FOREST NO 2 • 2008
a empresa corte e envie até 80 caminhões de carga por semana.
Madeireiro e proprietário da
segunda geração, Floyd Turner tem
uma longa história com Timbcos, ele
previu que o material rodante maior
e os novos recursos ajudariam seus
operadores a cortar mais durante os
turnos de 10 horas. Floyd diz: “O FXL
corta onde os rebocadores não conseguem ir. Às vezes, o operador faz viagens de ida e volta para que o rebocador possa apanhá-las e tenhamos
mais troncos para vender.”
O operador de Floyd, Ray Thompson, já cortou com os dois feller bunchers, dos tamanhos 425 e 445. Ele
acha que o peso adicional do material
rodante Komatsu acrescenta segurança e estabilidade. Thompson diz:
“A diferença é evidente, as esteiras
são mais longas e a máquina sobe
melhor, tem força.” E acrescenta: “O
layout da cabine é perfeito, ela é espaçosa. Também gosto da grua reforçada: é mais firme e eu posso sentir a
diferença.”
FLOYD ADQUIRIU OS FXLs do seu
distribuidor Komatsu Forest, Power
Equipment em Knoxville. Está satisfeito com o serviço e gosta que seu
representante de vendas, Larry Prater, conheça a floresta.
Floyd conclui, ”Estou otimista sobre
nosso futuro com essas máquinas.
Gosto da união da Komatsu com a Valmet. É uma empresa global com experiência, recursos e máquinas florestais
que podem ser úteis para nós”. r
Os novos controles são utilizados para manobrar os
suportes. Os controles dos
lados esquerdo e direito
do suporte de carga estão
nos painéis de controle
esquerdo e direito, respectivamente.
podem
já que os suportes de cada lado
o LoadFlex ainda mais flexível,
Os suportes hidráulicos tornam
radamente.
ser levantados e abaixados sepa
Valmet 890.3 agora com
suportes hidráulicos
Um Valmet 890.3 equipado
com Valmet LoadFlex agora
pode ter suportes hidráulicos de altura ajustável.
Os Valmet 840.4 e 860.4 já
foram disponibilizados
com os novos suportes há
algum tempo. Os suportes
hidráulicos tornam o corte
ainda mais fácil, já que a
altura dos suportes é facilmente ajustada.
C
omo os Valmet 840.4 e
860.4, o 890.3 agora pode
ser equipado com LoadFlex com suportes hidráulicos. Basicamente, o LoadFlex utiliza suportes de carga controlados em paralelo com juntas extras que podem ser
estendidas, tornando a plataforma
mais ampla que o normal. Uma nova
característica do Valmet LoadFlex é a
inclusão de suportes hidráulicos de
altura ajustável. Os suportes hidráulicos tornam o corte de madeira e resíduos florestais ainda mais eficiente, já que a altura dos suportes é facilmente ajustada.
Os suportes são controlados com
o MaxiForwarder. Os botões do painel
de controle, localizados no assento
do operador, podem ser usados para
levantar e abaixar os suportes durante a carga e descarga e cada lado pode
ser controlado separadamente.
O Valmet LoadFlex permite que
o forwarder leve sempre sua carga máxima. A rampa também pode
ser estendida para cobrir toda a largura do suporte. O LoadFlex aumenta a largura do suporte do forwarder
em 1,4 metros (55 polegadas), abaixando também o centro de gravidade
do forwarder. Isso melhora de forma
significativa a estabilidade e permite maiores velocidades de transporte
com cargas mais pesadas. Os suportes hidráulicos podem ser abaixados
ainda mais que os suportes ajustados
manualmente, o que também abaixa
a altura do percurso percorrido pela
grua. Isso também melhora o centro
de gravidade da máquina e facilita o
transporte em um rebocador.
Graças à função de pesagem do
sistema LoadFlex, o operador nunca enfrenta o risco de sobrecarga no
suporte. Com os relatórios de produção do sistema, o operador pode
registrar facilmente o volume de produção de cada espécie e classificação
de árvore com grande precisão. Essas
informações podem ser impressas
depois em um relatório e/ou salvas
em um arquivo de produção. r
Novos
recursos
do Valmet
LoadFlex
• Suportes hidráulicos
de altura ajustável
• Suportes controlados
via MaxiForwarder
• Os suportes podem
ser mais abaixados
que os modelos anteriores
JUST FOREST NO 2 • 2008
23
RÚSSIA
um mercado forte
As florestas da Rússia estão crescendo a uma velocidade impressionante e o mercado de
máquinas florestais CTL está em expansão. Isso é mostrado em um novo estudo do instituto
finlandês de pesquisas Metla.
O
mercado russo de máquinas florestais está em forte ascensão,
impulsionado pela necessidade de
modernização. O desenvolvimento é muito
dinâmico nessas amplas florestas, que fornecem de 700 a 800 milhões de metros cúbicos
de madeira por ano.
Só na região de Leningrado, serão necessárias pelo menos 30 a 40 - talvez até 60 - novas
máquinas florestais por ano no futuro próximo. Isso é mostrado em um relatório preparado pelos pesquisadores Yuri Gerasimov
e Timo Karjalainen do instituto finlandês de
pesquisas Metla que faz parte de um projeto que está avaliando o mercado de máquinas
florestais na Rússia.
A REGIÃO de Leningrado é considerada uma
região importante no mercado de máquinas
florestais da Rússia devido à grande produção
de produtos florestais na região. Essa é uma
região que também experimentou uma tran-
sição relativamente rápida para o sistema cutto-length, que foi simplificada pela boa infraestrutura já existente.
Os pesquisadores prevêem que haverá
necessidade principalmente de harvesters,
forwarders e outras máquinas utilizadas para
CTL. Atualmente, a maioria dos empreiteiros
emprega outros métodos de corte mas, ante
os atuais volumes de corte, um terço dos trabalhos na região de Leningrado poderia ser
feito com o sistema escandinavo de CTL. De
CARÉLIA
São Petersburgo
ARCANGEL
REGIÃO DE
LENINGRADO
REPÚBLICA
COMI
VOLOGDA
Moscou
24
JUST FOREST NO 2 • 2008
O projeto de pesquisa do instituto finlandês de pesquisas Metla
está avaliando o mercado de máquinas florestais na Rússia. Até
agora o projeto estudou a região de Leningrado e continua com
Arcangel, República Comi, Vologda e Carélia.
acordo com o estudo, esse terço corresponde
a 41 empresas e essas empresas precisariam
de 270 máquinas, com as dez maiores empresas representando metade da demanda.
OS PESQUISADORES também afirmam, que
se todo o corte permitido fosse completamente realizado, dois terços das máquinas florestais poderiam empregar o método CTL.
De acordo com o estudo, isso representaria
70 empresas com uma necessidade de 500 a
770 máquinas. Aqui, também, os dez maiores empreiteiros representam cerca da metade das máquinas.
Os pesquisadores do Metla estudaram
apenas a região de Leningrado, mas os resultados indicam um possível crescimento em
CTL em várias outras regiões da Rússia, mas
não na Sibéria.
”As condições da Sibéria são muito diferentes, comparadas com o resto da Europa e
o noroeste da Rússia. A Sibéria tem grandes
extensões sem estradas adequadas, que são
um pré-requisito para o CTL. As florestas siberianas, em grande parte, não são cultivadas.
Isso significa que, por enquanto, a tecnologia
antiga funciona melhor. Os métodos de corte
na Sibéria, em sua maioria, ainda fazem parte
de antigas tradições”, diz Timo Karjalainen.
De acordo com Yuri Gerasimov, se o siste-
ma CTL vai ganhar mais abrangência na Rússia, serão necessários desenvolvimentos em
várias frentes.
O MÉTODO deve ser comercializado, são
necessários mais operadores qualificados e
os serviços de pós-venda e logística devem
funcionar bem. Além disso, são necessárias soluções alternativas de financiamento e
as máquinas precisam estar equipadas para
lidar com as condições russas. Isso significa levar em consideração espécies de árvores
especiais, o terreno macio, a baixa qualidade
do combustível e do óleo e as condições limitadas de manutenção das máquinas. r
Komatsu Forest na Rússia
Para satisfazer ao interesse geral nas máquinas florestais e no sistema cut-to-length, a Komatsu Forest abriu um novo escritório em São Petersburgo, a segunda maior cidade da
Rússia com 4,5 milhões de habitantes. Atualmente, a equipe do escritório é composta de 20
pessoas que trabalham nas áreas de marketing, treinamento, suporte técnico e peças sobressalentes. A área de armazenamento central para todo o mercado russo situa-se em São
Petersburgo. A Komatsu Forest já possui um escritório de representação em Moscou que,
juntamente com o novo escritório em São Petersburgo, atende a todos os revendedores da
Rússia, da Carélia a Khabarovsk.
300
250
Quantidade
Empresa
Harvesters
200
Forwarders
Caminhões transportadores de madeira
150
100
O gráfico abaixo apresenta a demanda de máquinas CTL na região
de Leningrado com base em três
possíveis cenários diferentes, ou
seja, os níveis atual, permitido e potencial de corte.
50
Atual
Permitido
Potencial
JUST FOREST NO 2 • 2008
25
ProSelect
As populares
caixas de filtros
”tudo em um”
Mais e mais pessoas descobrem os kits de filtros Valmet para os intervalos de manutenção de 1.000
horas, recomendados nos manuais de manutenção. Os kits de filtros incluem todos os filtros que você
precisa, um fato apreciado pelos proprietários das máquinas de todo o mundo.
O
s kits de filtros Valmet foram projetados para
facilitar a manutenção, com um kit de filtros
específico para cada modelo de máquina. O kit
de filtros para o intervalo de manutenção de 1.000 horas
segue a agenda recomendada no manual de manutenção e contém todos os filtros necessários para o período,
inclusive os filtros que precisam de troca após 500 horas,
por exemplo. Um kit de filtros pode conter filtros de óleo
hidráulico, filtros de ar do motor, filtros de combustível,
filtros de óleo do motor e filtros da cabine.
Todos os filtros são originais Valmet, com a garantia de
que foram testados e aprovados sob as mesmas condições
exigentes que todos os demais componentes das máquinas Valmet. r
Urs Engeli, da Suíça, gostaria de ver mais kits de peças sobressalentes.
Johann e Maria Schwarz sempre adquirem peças sobressalentes originais Valmet, inclusive os kits de filtros.
O EMPREITEIRO SUÍÇO Urs Engeli trabalha para várias empre-
MARIDO E MULHER, Johann e Maria Schwarz, administram a
sas e proprietários florestais privados nos arredores de Müllheim,
onde sua empresa presta principalmente serviços de desbaste, mas
também opera em corte. Em outras palavras, os trabalhos são variados e por essa razão ele tem dois forwarders e um harvester: um Valmet 840.1, um Valmet 840.3 e um Valmet 911.3, que Urs opera. A
empresa tem três funcionários.
Urs elogia o fato de os kits garantirem que nenhum filtro seja
esquecido durante a manutenção. Ele é cliente da Valmet desde
1998 e o serviço confiável é uma importante razão para sua fidelidade contínua à marca Valmet.
empresa Schwarz-Holz GmbH em Pilgersdorf, no leste da Áustria,
perto da fronteira com a Hungria.
Eles têm uma variedade de máquinas Valmet, inclusive um Valmet 830.1, um Valmet 840.2, um Valmet 860.1, um Valmet 911.1,
dois Valmet 911.3s e um Valmet 901.
A família Schwarz foi um dos primeiros clientes do distribuidor
austríaco Karner u. Berger e permanece como cliente fiel da Valmet
por mais de dez anos. A família compra os kits de filtros para todas
suas máquinas e todas as peças sobressalentes adquiridas são originais da Valmet, incluindo sabres e correntes. Johann gosta de poder
comprar um kit de filtros em vez de encomendar diversos filtros em
separado.
JONAS SKYTTMO, do norte da Suécia, traba-
lha com preparação do solo e colheita e sua
empresa tem dois Valmet 941s, um Valmet
890.2, um Valmet 890.3, um Valmet 911 e um
Valmet 860.
Ele considera que a grande vantagem dos
kits de filtros é que você adquire todos os filtros necessários para a manutenção de 1.000
horas, facilitando-a e reduzindo os custos.
Também é uma forma fácil de cumprir as
recomendações de manutenção em relação à
qualidade e ao intervalo da manutenção.
Jonas Skyttmo, da Suécia, elogia o fato de
os kits incluírem um completo conjunto de
filtros para o intervalo de 1.000 horas.
JUST FOREST NO 2 • 2008
27
Como a carga é pesada no suporte de
carga, a função de pesagem do LoadFlex
é precisa e fácil de usar.
As informações são exibidas por operador (coluna esquerda) e por trabalho
(coluna direita).
No pátio, o computador registra a diferença no peso, bem como o
volume de produção.
A pesagem fornece
controle total
A função de pesagem do Valmet LoadFlex é um sistema eficiente e fácil de usar para relatórios de produção. Isso se deve ao procedimento de pesagem, que é simples, mas altamente preciso.
O
MaxiForwarder contém
uma função de pesagem
integrada ao sistema. O
Maxi controla rapidamente a pesagem
da madeira no suporte de carga do
forwarder com maior precisão que os
outros tipos de sistemas de pesagem.
O operador só precisa registrar as
mudanças de espécies ou classificação
de árvores – o sistema faz o resto.
Como o peso é medido na plataforma, o operador não precisa alterar o método de trabalho, compara-
28
JUST FOREST NO 2 • 2008
do com uma máquina sem balanças integradas. Funciona da seguinte forma:
Primeiro, é definida a área para a
qual é necessário um relatório de produção. Depois é especificada a espécie e a classificação das árvores. O
relatório de produção é criado em um
pátio onde o operador usa os painéis
de controle para selecionar a classificação e as espécies a ser descarregadas e o computador registra a diferença de peso como o volume de produ-
ção. Pode ser determinada a densidade de cada espécie de árvores.
No modo de condução, a tela exibe
o número de cargas, a produção em
quilos ou metros cúbicos (de acordo
com a preferência), a distância média
de transporte, o tempo de execução,
a produção por hora e o consumo de
combustível por hora. Essas informações também são exibidas por operador e por trabalho. Os relatórios de
status e produção também podem ser
impressos e salvos em um arquivo. r
komatsuforest.com
Entre os primeiros do mundo a operar os controles do novo forwarder Valmet 860.4 estavam o empreiteiro Monrad Lassemo e seus
operadores experientes em Grong, na Noruega. Depois de operar
em um terreno extremamente íngreme e úmido, eles ficaram
impressionados com a estabilidade e a habilidade na subida.
”Com o LoadFlex e o novo bogie, a máquina tem um desempenho
muito bom tanto na subida como na descida das ladeiras íngremes,” diz Monrad.
Fantástica subida nas
ladeiras da Noruega
N
os arredores de Grong, no norte da Noruega, perto da fronteira com a Suécia, Monrad Lassemo está ocupado transportando uma encomenda de corte raso. Monrad
tem um Valmet 890.2 e um Valmet 941 que
são utilizados exclusivamente para corte raso
e, como os lotes geralmente são pequenos, ele
tem um rebocador para transportar as máquinas entre as encomendas. E, além disso, possui escavadeiras para abrir estradas florestais.
A área onde está trabalhando com o novo
Valmet 860.4 não é apenas extremamente íngreme, é também úmida, contribuindo com as condições bastante difíceis. É tão
escorregadia que a mais leve derrapagem
pode fazer a máquina fugir do controle. Mas
graças ao novo design do bogie do Valmet, o
contato e a pressão contra o solo são melhorados radicalmente e isso é de grande importância ao operar nesses terrenos íngremes.
Monrad tem vasta experiência com os primeiros modelos Valmet 860, com os quais
trabalhou antes de investir no seu Valmet
890.2.
”O novo bogie oferece à máquina uma
habilidade de subida extremamente boa. A
pressão distribuída contra o solo também torna as descidas de ladeiras muito mais fáceis,
O novo Valmet 860.4 tem um design do bogie
que fornece pressão contra o solo distribuída
de maneira mais uniforme. Monrad Lassemo
está impressionado com a capacidade de
subida da máquina e também com seu nível
de segurança e estabilidade ao descer ladeiras
íngremes.
30
JUST FOREST NO 2 • 2008
Há uma belíssima vista esperando por aqueles que sobem a ladeira. É extremamente íngreme e
escorregadio aqui e o Valmet 860.4 realmente testa a própria habilidade. O manuseio é seguro, rápido e eficiente.
mesmo com carga completa”, diz Monrad.
O manuseio é mais seguro, rápido e mais
eficiente. Ele também está impressionado
com a enorme diferença desde a instalação do
LoadFlex. Como o LoadFlex abaixa o centro
de gravidade da carga, aumenta a estabilidade e oferece operação mais segura nas ladeiras, mesmo ao atravessá-las. Agora Monrad
decidiu equipar suas futuras máquinas com
o LoadFlex. Além disso, nunca encomendará uma máquina sem o ProTec. A localização
das mangueiras internas reduz enormemente o risco de rompimento da mangueira, comparado com uma grua sem o ProTec.
OUTRA NOVA característica do Valmet 860.4
são os suportes hidráulicos de altura ajustável. Essa é uma função que Monrad considera
mais vantajosa que ele pensava ser.
”A possibilidade de abaixar os suportes
permite que você opere a grua a alturas muito mais baixas que o normal. Isso torna a operação de carga mais rápida, aumenta a estabilidade da máquina e melhora a geometria da
grua ao carregar em terrenos íngremes”, diz
Monrad, e explica que a operação da grua em
terrenos íngremes é completamente diferente da realizada em terreno plano.
Em terrenos íngremes a grua geralmente é utilizada para levantar a carga na lateral
e não para cima. Aqui é onde os suportes de
altura ajustável entram em ação. Outra vantagem é a capacidade de ajustar cada lado separadamente. O ajuste em si é rápido e fácil.
Como os suportes podem ser abaixados
mais que os suportes ajustados manualmente, também é mais fácil transportar a máquina em um rebocador, pois o centro de gravidade é mais baixo.
ALÉM DISSO, o Valmet 860.4 tem uma nova
transmissão que oferece novas características
de manuseio.
”A máquina tem maior capacidade de
manobra e apresenta maior força de tração. O
programa de direção é muito bom, o melhor
de todas as máquinas Valmet que eu operei.
E agora você pode operar lentamente quase sem virar as rodas, o que é vital para manter o controle em ladeiras íngremes e úmidas. Se uma roda perder a tração, a máquina
pode perder completamente o controle. Essa
máquina também é mais forte com maior
força de tração”, diz Monrad, que está muito
satisfeito com a máquina.
”O Valmet 860.4 é o melhor forwarder de
médio porte que a Valmet já produziu”. r
Monrad Lassemo diz que o Valmet 860.4
é o melhor forwarder de médio porte
que a Valmet já produziu.
JUST FOREST NO 2 • 2008
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Teste de carregamento automático
Até mesmo pequenos avanços
na operação automática da grua
teriam um considerável efeito no
ambiente de trabalho do operador. Um grupo de pesquisadores
fez progressos desenvolvendo um
sistema de teste para o carregamento automático do forwarder.
N
o âmbito do programa sueco IFOR para veículos off-road
inteligentes (uma colaboração
que lidera o mundo em gerenciamento florestal automatizado), um grupo de alunos apresentou com sucesso um
sistema de demonstração para carregamento automático de toras. Os alunos, auxiliados
por pesquisadores em ciências da computação, aplicaram a física e a eletrônica e, com
equipamento de grua emprestado, trabalharam na Smart Crane Labs. O sistema pode
lidar com tarefas de rotina, como mover uma
tora de um lugar para outro. A importância
da automação é cada vez maior em muitas
indústrias que lutam para aumentar a produtividade e a durabilidade do equipamen-
to e talvez até melhorar o ambiente de trabalho. Até mesmo pequenos avanços na automação são importantes, já que manobrar
uma grua é um trabalho difícil. Pode levar até
três anos para dominar as técnicas necessárias para operar um harvester ou um forwarder. Enquanto se aprende, a produção é reduzida e os custos aumentam. A redução da curva de aprendizagem, bem como a melhoria
do ambiente de trabalho, exige maior automação.
NO INÍCIO deste ano, os pesquisadores
demonstraram que o sistema pode realizar
movimentos de grua mais rápidos e mais
suaves que os dos operadores humanos. O
sistema pode ser utilizado para controlar a
inclinação da grua, no qual o operador manobra a grua com controles simples que determinam os movimentos desta, ou automatizar
determinadas tarefas de rotina.
Essas podem ser tarefas pequenas e repetitivas adequadas à automação. O cenário utilizado no sistema de demonstração é este: o
operador do forwarder agarra o tronco, coloca a carga em automático e descansa um pou-
Pesquisadores, representantes dos consumidores
e alunos na frente de um forwarder que no futuro
poderá estar equipado com uma grua controlada por
computador. Leonid Freidovich, Kjell Rönnholm, Anton
Shiriaev, Ian Manchester, Pedro La Hera e Simon
Westerberg.
32
JUST FOREST NO 2 • 2008
co enquanto a grua calcula um caminho, de
sua posição atual até o suporte de carga, que
evite qualquer obstáculo. Depois disso, o sistema manobra a garra pelo caminho escolhido e pára imediatamente abaixo do suporte
de carga com o tronco orientado em direção
à carga. O operador então coloca o tronco no
suporte de carga e o solta. A grua pode retornar automaticamente a garra para a última
posição, se necessário.
”Definimos os princípios para uma grua
automatizada, mas toda a tecnologia necessária ainda não está disponível. O maior desafio é o sensor visual utilizado para localizar e
interpretar obstáculos e objetivos”, diz Martin
Servin, diretor do IFOR e representante do
grupo de consumidores.
UM SISTEMA suficientemente robusto, para
usar na produção da vida real, ainda está longe de ser concretizado. O computador não
consegue determinar especificamente o tipo
de obstáculos a ser evitados e com que tipos
ele pode forçar a passagem como, por exemplo, se houver um arbusto ou uma colheitadeira no caminho. r
CASOS E RELATOS
Nesta seção, a revista Just Forest apresentará casos e relatos antigos e atuais. O editor agradece o envio de novas
idéias para publicação. Envie suas dicas ou histórias para o endereço [email protected] (em inglês).
simplesmente
continua
funcionando…
Valmet de boa
fabricação
QUALQUER UM QUE tenha
brincado com Lego, ou visitado uma das muitas Legolands,
sabe que é possível fazer quase qualquer coisa com esses
famosos blocos de construção
e aqui há mais uma prova disso. Um apaixonado pela construção com Lego construiu um
modelo Valmet 445EXL baseado na foto de uma revista.
Uma foto de um dos modelos
Valmet detalhado em escala
1:50 e ele colocou até os adesivos e o nivelamento. Considerando a foto, ele fez um trabalho extraordinário.
…e funcionando
A vida útil normal de um forwarder é de 15.000 horas ou mais. Multiplique
isso por três e você ainda não conseguirá ter o número de horas
acumuladas pelo Valmet 860 de Raymond-Marie Savard.
E
sta máquina está trabalhando desde 1993 e não podemos dizer que ela
raramente teve momentos fáceis. Apesar de tudo, o 860 de Raymond-Marie Savard
ainda continua funcionando e já tem incríveis 50.000 horas de trabalho. O forwarder é
utilizado exclusivamente na região de Charlevoix, no leste do Canadá, uma área montanho-
sa castigada por longos invernos com queda
pesada de neve e condições adversas.
SAVARD TRABALHA para AbitibiBowater,
mas agora seu filho Stephane faz o trabalho e
cuida bem das máquinas. Seu 860 ainda está
funcionando com a maioria dos componentes
originais, inclusive o motor. r
JUST FOREST NO 2 • 2008
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Grande interesse
Houve muito interesse quando os novos harvesters e forwarders Valmet foram apresentados à mídia pela primeira vez.
Jornalistas de sete países viajaram até Umeå, Suécia para
conferir todos os novos modelos.
?
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O
s três novos harvesters, Valmet
911.4, Valmet 901.4 e Valmet 941.1
e os dois novos forwarders, Valmet 860.4 e Valmet 840.4, foram apresentados à mídia internacional em 15 de abril. Não
menos de 15 jornalistas de sete países diferentes estava em Umeå. Após uma apresentação da Komatsu Forest, da fábrica, e – natural-
mente – das novas máquinas, o grupo foi conduzido à floresta para conferir as máquinas.
”Estamos muito satisfeitos com o interesse mostrado pela mídia de toda Europa em
nossas novas máquinas”, diz Roland Lundqvist. ”Considero isso a confirmação de que
tivemos sucesso em desenvolver novos recursos, que são exclusivos no mercado”. r
Quais dos vários novos recursos você acha mais interessante?
DIETER BIERNATH
ERKKI EILAVAARA
ROLF SEGERSTEDT
Alemanha
Editor chefe,
Forstmaschinen Profi
Finlândia
Editor chefe, Revista
Koneyrittäjä
Suécia
Jornalista, Tidningen
Skogsland
”Acho o novo design do
bogie, o Valmet Comfort
Bogie, no Valmet 911.4 e
os forwarders muito interessantes. O Valmet LoadFlex com suportes hidráulicos também é um
desenvolvimento interessante.”
”O operador é realmente o
centro das atenções. Com a
combinação de várias melhorias sutis, por exemplo,
o novo sistema de controle
MaxiXplorer, que é fácil de
usar e as cabines dos harvesters mais amplas e com
maior visibilidade”
”Primeiro, penso que o trabalho de garantir a qualidade
parece ter sido feito com sucesso. Dos novos recursos, o
ambiente de trabalho das novas cabines parece melhor. O
novo bogie e o MaxiXplorer
são outros desenvolvimentos
interessantes.”
JUST FOREST NO 2 • 2008
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