Em português - Komatsu Forest

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Em português - Komatsu Forest
INTERNATIONAL MAGAZINE No 4 • 2007
SUCESSO
da família francesa
18
Florestas do futuro
VALMET 350.1
De onde serão extraídas? Um exame
das tendências florestais atuais.
Está ainda melhor
4
LEIA MAIS
• Sucesso da Valmet na conclusão de importante teste em madeira 16
• Vibrações das máquinas florestais 22 • Os clientes são o segredo 29 • Banda larga a bordo 31
komatsuforest.com
A "QUALIDADE" DEIXA UMA IMPRESSÃO DURADOURA
Conhecemos a floresta. Conhecemos
também os desafios do trabalho actual na
floresta. Sabemos ainda que a qualidade
das máquinas actualmente disponíveis,
exigem o equipamento de pneus adequados
ao bom desempenho das suas tarefas.
Ao longo de várias décadas temos vindo a
desenvolver e a fabricar pneus para a
floresta. Acreditamos firmemente em que
ao investirmos na qualidade, estamos a
optar por uma escolha certa e sábia.
Eurovidal Lda.
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w w w. n o k i a n t y r e s . c o m / h e a v y t y r e s
Un año fuerte
n muchos sentidos, 2007 ha sido
un año positivo, para mí, como
nuevo Director Gerente de Komatsu Forest, y para la empresa. Todos los
mercados, excepto el estadounidense,
están viviendo una fase de alta coyuntura.
Para nosotros, igual que para los demás
colegas del sector, el reto no ha sido vender una suficiente cantidad de máquinas
sino poder responder al máximo a la enorme demanda. Hemos tratado por todos los
medios de satisfacer las necesidades del
cliente de nuevas máquinas y estamos trabajando a pleno para aumentar nuestra
capacidad de producción.
Una mayor capacidad de producción
es necesaria a largo plazo, ya que todos los
análisis indican que la necesidad de materias primas en la industria forestal permanecerá constante. Como uno de los mayores fabricantes de máquinas forestales del
mundo, podemos esperar un período de
auge de cuatro-cinco años más. Los demás
sectores que dependen de materias primas pronostican una alta coyuntura hasta
el año 2015, si bien si pueden producirse
algunas pequeñas bajas.
Por esa razón, Komatsu Forest continuará con un intenso desarrollo de productos. Europa y Norteamérica son importantes mercados de volumen para nosotros, pero también Rusia y Sudamérica, Asia y China han crecido fuertemente en los últimos años. Nuestro objetivo es
poder satisfacer todas las necesidades del
mercado
y durante 2008 adoptaremos una serie
E
de medidas con ese fin. Entre otras cosas,
podemos mencionar que nuestro trabajo para mejorar la calidad continúa, que
el soporte de productos se perfeccionará y, como mencioné anteriormente, que
ampliaremos nuestra capacidad de producción.
Además, continuaremos nuestro trabajo para preservar el medio ambiente con
máquinas de bajo consumo para reducir el
impacto ambiental. El medio ambiente es
crucial para Komatsu Forest y con el desarrollo de métodos de tala esperamos poder
contribuir a una explotación forestal más
respetuosa del entorno que nos rodea.
Con todos los recursos que pensamos
invertir, estoy convencido de que el año
2008 tiene todas las posibilidades de ser
tan positivo lo ha sido 2007. r
ÍNDICE
350.1 ainda melhor
4
França – o terceiro maior
produtor de madeira da Europa
6
Nova organização proativa
7
Controle em cada estágio
8
A família Dubuis escolheu a Valmet 10
445FXL apresenta o novo
material rodante
12
Notícias do mercado
14
Cinco tendências florestais
18
Maior extração no futuro
20
Novo MaxiL
21
A técnica do motorista e o desenho
da máquina são importantes para
reduzir os estresse físico
22
Desbaste, um assunto controverso 26
Toshio Miyake
Os clientes são essenciais
29
As máquinas florestais
necessitam de banda larga
31
Web site popular
32
Presidente,
Komatsu Forest
INTERNATIONAL MAGAZINE
Editor: Roland Lundqvist roland.
[email protected]
Editor: Anders Pauser
[email protected]
Endereço: Just Forest, Komatsu Forest AB,
Box 7124, SE-907 04 Umeå, Suécia
Contato: Telefone +46 90 70 93 00,
fax +46 90 12 04 60
Internet: www.komatsuforest.com
Produção: AB Nordreportern
Autores: Gunnar Andersson, Anders Pauser,
Erik Säfvenberg Fotografia: Anders Pauser, Erik
Säfvenberg, Gunnar Andersson
Layout e original: Fredrik Lundell
Impresso por: Ågrens Tryckeri, Örnsköldsvik,
Suécia
Papel: Gotic Silk gramatura 130
Tiragem: 47,000
Idiomas: sueco, finlandês, inglês, alemão, francês, português, espanhol e russo
O conteúdo pode ser citado se a fonte for indicada.
komatsuforest.com
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• 2007
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VALMET 350.1
350.1 ainda melhor
O campeão de vendas, Valmet 350.1, foi modernizado ainda mais, com
novos recursos que incluem medidas de comprimento refinadas, um
novo tipo de rolo de alimentação e design melhorado as facas.
s melhorias contínuas são uma parte importante da
garantia de qualidade da Komatsu Forest. A busca por maiores aprimoramentos e melhorias nos produtos da
empresa é essencial para a satisfação dos clientes. No caso do
novo cabeçote de corte do Valmet
350.1, isso significa uma série de
atualizações. As mais recentes
foram implementadas no início
de 2007, e chegou a hora novamente. Grandes melhorias tornaram o 350.1 da Valmet, usado
nos harvesters Valmet 901 e 911,
ainda mais resistentes, mais confiáveis e mais eficientes.
“Os novos recursos e melhorias são o resultado natural do
trabalho contínuo e sistemático de desenvolvimento de produto e garantia de qualidade,”
diz Gunnar Nilsson, gerente de
produto dos cabeçotes de corte
da Komatsu Forest.
Todos os cabeçotes de corte da Valmet se baseiam em
A
Novo design do rotator
4
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um design básico comprovado,
que vem sendo refinado repetidas vezes com o tempo. O Valmet 350.1 está bem consolidado e é popular em muitos mercados, mas é mais popular na
Escandinávia, onde é usado principalmente para desbaste e extração final mais leve. A estrutura
pequena e compacta deste cabeçote de corte o tornam ágil, fornecendo uma relação ideal entre
resistência e peso.
O VALMET 350.1 atualizado pos-
sui um rotator aprimorado, um
novo design da articulação de
inclinação, cilindros de inclinação reposicionados, uma montagem de bloco de válvulas redesenhada e rotação de mangueira
melhorada. As facaspossuem um
formato modificado e o cabeçote
encontra-se disponível com uma
nova faca de poda adicional montada na estrutura. Além disso,
o capô do motor da serra e a caixa de serra foram alterados para
melhorar o desempenho. r
Nova articulação de inclinação
VALMET 350.1
Visão geral dos novos recursos:
Novo design do rotator
Articulação de inclinação recém desenvolvida
Novo tipo de roda de medição
Roteamento melhorado das mangueiras do motor do rolo
Nova unidade de serra
Montagem extra resistente do bloco de válvulas
Vedação modificada do capô do motor da serra
Nova opção de rolo de alimentação
Novo design de faca
Opção de faca de corte extra montada na estrutura
Cilindros de inclinação reposicionados
Design alterado da caixa de serra, permitindo mais espaço para troncos
Novo tipo de roda de medição
Novo roteamento de mangueira do rolo de alimentação
Nova unidade de serra mais resistente (360.2)
Novo design de
faca
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França
Terceira maior floresta da Europa
Com um corte de madeira de cerca
de 45 milhões de metros cúbicos,
a França possui a terceira maior
indústria florestal da Europa.
o total, a França
possui 37 milhões
de acres (15
milhões de hectares) de florestas. Dessas terras,
25 milhões de acres (10 milhões
de hectares) pertencem a cerca de dez milhões de pessoas,
enquanto que o restante são florestas estatais. A França possui três principais regiões florestais: nordeste, planalto central
e sudoeste. A florestas decídu-
N
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as cobrem 50 por cento e as coníferas, os outros 40 por cento. Do
total extraído, 70 por cento são de
desbaste e os outros 30 por cento
são de corte final, trabalho que é
realizado pelos 1.400 forwarders,
60 harvesters e 1.450 rebocadores atualmente em operação nas
florestas francesas.
Os volumes de vendas de
máquinas florestais manteve-se
relativamente constante nos últimos anos, com cerca de 100 har-
vesters, 150 forwarders e 60 rebocadores vendidos a cada ano. Atualmente, a Komatsu Forest é uma
das maiores fornecedoras de
máquinas florestais para o mercado francês.
A França é um mercado relativamente maduro de máquinas florestais, ainda que a mecanização ainda não se equipare
com a Escandinávia. Atualmente, a mecanização é de cerca de
55 por cento. O índice mais alto
de mecanização, de 80 por cento, está nas florestas coníferas
do sudoeste da França. Devido à
grande quantidade de florestas
decíduas, a mecanização nunca
atingirá um nível tão alto quando na Escandinávia e ainda existem quase 10.000 lenhadores trabalhando na França. Porém, há
potencial para mecanização crescente, especialmente nas florestas coníferas do centro e nordeste francês. r
Jean-Pierre Carrère, proprietário da Cema.
Nova organização proativa
Em 1º de julho, a
Komatsu Forest introduziu uma nova organização de vendas de máquinas florestais no mercado francês. Com o apoio
de dois distribuidores,
há expectativas de que
as vendas aumentem.
s vendas na França estão
incluídas no centro de
distribuição europeu
da Komatsu Forest e a organização de vendas na França é dirigida pelo gerente de marketing
Régis Jutier. No total, quatro pessoas trabalham no escritório da
Komatsu Forest na França localizado em Aubergenville, nos arredores de Paris. Além do gerente de marketing, o departamento
também conta com um gerente
A
de manutenção e peças sobressalentes, Primo Fasolo.
As vendas no campo, junto
com o fornecimento de manutenção e peças sobressalentes,
são gerenciadas por dois distribuidores, Matfor Service, no norte da França, e Cema, na região
sul do país.
A Matfor Service é propriedade do importante distribuidor
Payen e tem sua sede em Molsheim, perto de Estrasburgo.
A empresa atende a seus clientes da Valmet em três oficinas de
manutenção, com três vendedores viajantes.
Ao sul, a Cema possui cinco
oficinas e, se incluirmos o proprietário Jean-Pierre Carrère, três pessoas na equipe de vendas. A sede
da Cema é em Egleton, a cerca de
100 km (60 milhas) a sudoeste de
Clermont-Ferrand. A Cema tem
ampla experiência anterior com
máquinas da Valmet. r
Homem da Valmet em posição de poder
O gerente de marketing
da Komatsu Forest na
França, Régis Jutier, é
presidente da ASCODIF,
a associação comercial
francesa de fabricantes e distribuidores de
máquinas florestais. Em
suas funções, ele está
envolvido em muitas
questões importantes do
setor e atua como intermediário com as agências governamentais.
ASCODIF tem 27 associados atualmente, inclusive os principais fabricantes e distribuidores de máquinas florestais que atuam no mer-
A
cado francês. Jutier foi eleito presidente da associação em 2005
para um mandato de três anos.
“Agimos como um elo entre
os associados e os dois ministérios responsáveis pelo nosso
setor,” diz Jutier. “Fazemos lobby
em favor de melhorias na educação florestal e, inclusive, trabalhamos com questões do mercado de trabalho e legislação.”
Uma área importante na qual
a ASCODIF atua é nos preços de
máquinas usadas, principalmente com a tentativa de criar tabelas
de preços universais. No próximo
ano, a associação pretende revisar o sistema educacional, pois
existem muitas escolas florestais com programas de qualidade
muita baixa.
A ASCODIF também está
envolvida em discussões sobre
subsídios para a aquisição de
máquinas com recursos da UE,
uma questão que Jutier acredita
ser muito importante.
Por fim, a ASCODIF organiza feiras comerciais de máquinas
florestais. r
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Ent. Chadelar é o maior empreiteiro florestal da França. O modelo comercial de
sucesso do proprietário Gilles Chadelat baseia-se em manter o controle sobre cada
estágio do processo de corte. E as 15 máquinas florestais Valmet são a parte mais
importante desse processo.
Controle em cada estágio
carreira do Gilles na
indústria de máquinas florestais tem
tido sucesso desde
que ele se sentou pela primeira vez nos controles de um rebocador há mais de 30 anos. Hoje
ele é diretor da maior empresa
de máquinas florestais da França, com 65 funcionários e cinco
áreas de atuação. A maior divisão é a de contratação de máquinas florestais, que representa 70
por cento das operações e possui 15 máquinas Valmet (inclusive uma Timbco 425) e três rebocadores em sua frota. A empresa corta 150.000 metros cúbicos
por ano.
A
ALÉM DISSO, a empresa de Gilles possui 14 caminhões, uma
oficina, uma serraria e máquinas
de construção rodoviária para os
cerca de 25 km (15-16 milhas) de
ruas que pavimenta por ano. Ele
inclusive compra áreas florestais
para cortar.
“Manter o controle de cada
estágio do processo de corte facilita muito as negociações com os
clientes. Simplificando, o tamanho é uma vantagem e fica mais
fácil manter os preços”, diz Gilles.
Encontramos Gilles em uma
clareira na região central montanhosa da França, com flores-
Gilles Chadelat, um dos empreiteiros de máquinas florestais de
maior sucesso na França.
8
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tas densas, perto de Claviéres.
A empresa comprou um grande terreno de floresta estatal ali,
que está sendo desbastada com
um dos dois Valmet 911.3s novos
da empresa. É o desbaste inicial
de uma floresta de 17 anos, com
árvores de 20 a 25 cm (8 a 10 pol.)
de diâmetro, cuja madeira vai
direto para a serraria. No total, o
operador Jerome Amouroux corta cerca de 1.750 a 1.800 árvores,
ou 10 metros cúbicos de madeira, a cada dia em turno único, o
único sistema de turnos usado
na França.
“Estou operando a máquina
há três meses e o Valmet 911.3
é um prazer de usar, com bom
conforto. Gosto do nivelamento automático, especialmente em
terreno montanhoso, com declives que excedem os 20 graus”,
diz ele. ”Considerando o terreno
íngreme, o consumo de combustível é bom, de 10 litros (2-2/3 de
galões) por hora. Também gosto
do sistema Maxi, que aumenta a
eficiência.”
O proprietário Gilles aprecia o aumento de 30 a 35 por cento de produtividade que o novo
Valmet 911.3 fornece, em comparação com o Valmet 911.1 antigo da frota da empresa. Ele já
tem encomendado outro Valmet
911.3 a ser entregue no próximo
outono europeu.
ENT. CHADELAT segue a estraté-
gia de trocar algumas máquinas
por ano e, no futuro, Gilles Chadelat acredita que poderá realizar
o mesmo trabalho com menos
harvesters, à medida que a produtividade aumenta continuamente.
A sua empresa, que vem crescendo de forma gradativa, possui
máquinas Valmet desde que ele
comprou o primeiro Valmet 901
em 1990. Sua decisão de seguir
investindo em máquinas Valmet
baseia-se nas fortes relações que
ele estabeleceu com os distribuidores e o bom funcionamento
dos serviços. Além disso, Chadelat e os operadores gostam da boa
visibilidade e produtividade que
as máquinas Valmet oferecem.
“Todos aqui conhecem os
pontos fortes de cada máquina”,
diz Gilles. “É importante conhecer as máquinas e os nossos técnicos e operadores gostam muito
da Valmet.”
Gilles gosta do seu trabalho,
mesmo com o mercado francês sendo um ambiente difícil
e a indústria oferecendo peque-
Jerome Amouroux opera o seu novo Valmet 911.3 há três meses e
está muito contente com o conforto, a visibilidade e o sistema Maxi.
nas margens. Ele evidentemente está contente que o seu conceito de negócios funciona tão bem
e está satisfeito com a sua organização eficaz de máquinas de
transporte na região relativamen-
DADOS
te limitada onde a empresa opera. Ter máquinas confiáveis que
sempre podem ser levadas para
onde houver trabalho incentiva Gilles a encarar o futuro com
confiança. r
A frota de Chadelat
Dentre os harvesters há três Valmet 911.1s, três Valmet 921s e dois
Valmet 911.3s. Os forwarders incluem um Valmet 890.1, um Valmet
860.1, um Valmet 840 e dois Valmet 860s. Novos Valmet 911.3 e Valmet 860.3 já foram encomendados.
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Da década de 60 até hoje. A máquina florestal do passado era uma ’carreta’, hoje, é um Valmet 941. Jean Pierre Dubuis, fundador da empresa, junto com o seu filho Didier, que administra as operações atualmente.
A família Dubuis
escolheu a Valmet
Um investimento no harvester mais potente do mercado, o Valmet 941,
abriu novas possibilidades para a empresa de Didier Dubuis em árvores
decíduas densas. A empresa de máquinas florestais é uma das mais antigas da França e vem sendo parcialmente mecanizada desde os anos 60.
10
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O Valmet 941 é uma máquina muito eficaz em plantações de choupo.
ncontramos Didier
Dubuis no meio de
uma área de cultivo
de choupos o oeste de
Brives, onde o Valmet da empresa está cortando árvores enormes
eficientemente. Na beira da floresta, casualmente há uma antiga ’carreta’, um tipo de caminhão
elevador com guincho. Esses dispositivos eram acoplados a tratores agrícolas e usados para transportar toras. O pai de Didier, Jean
Pierre, tinha uma máquina dessas quando fundou a empresa
em 1962. Hoje, seu pai está aposentado, mas ainda ajuda ocasionalmente e apareceu quando a
Just Forest estava de visita.
“Comecei a trabalhar na
empresa em 1987”, conta Didier.
“Compramos a nossa primeira máquina Valmet em 1998, um
Valmet 860, e, desde então, estamos com a Valmet.”
E
HOJE A EMPRESA corta 60.000
metros cúbicos e transporta
75.000 metros cúbicos de madeira por ano, parte disso sob contrato com outros empreiteiros. No
total, Didier tem nove funcionári-
os que operam três harvesters da
Valmet - um 911, um 921.1 e um
941. Dubuis também tem quatro forwarders da Valmet, dois
840.2s, um 860.1 e um 860.3.
Muito contente, Didier já fez o
pedido de outro Valmet 860.3.
Ao discutirmos a frota, Didier
não pôde deixar de mencionar as vantagens do Valmet 941,
uma força motriz capaz de cortar com eficiência mesmo em terreno íngreme. A máquina é usada para cortar madeira dura também, mesmo com esse tipo de
corte rendendo menos e exigindo muito da máquina. Na plantação de choupos que estava sendo
cortada durante nossa visita, as
árvores tinham diâmetros de 40 a
45 cm (16 a 18 pol.), embora isso
não representasse um problema.
“Em uma plantação de choupos como essa, os galhos grossos são duros, mas a máquina
faz um bom trabalho”, comentou
o operador Laurent Plaisse. “É
uma máquina realmente potente
que encara todos os tipos de árvores. Gosto de usar a máquina em
declives e o modo como a cabine
rotativa mantém o cabeçote sem-
pre na frente é uma grande vantagem.”
DIDIER É UM grande defen-
sor das máquina Valmet com
as quais o seu pessoal está muito satisfeito. Ele diz que o serviço
tem sido excelente desde que a
empresa investiu na primeira
máquina Valmet 860.
“Comprei porque tinha uma
boa descrição no papel”, explica Didier. “E o Valmet 941 comprovou ser tão bom na realidade
que continuei com ele. O Valmet
941 é um bom exemplo de uma
máquina que realmente atende
às expectativas.” r
Laurent Plaisse aprecia o Valmet 941 pela sua potência e eficiência,
mesmo em terreno íngreme.
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445 FXL com material
rodante novo
O novo Valmet 445 FXL oferece aos clientes da Komatsu Forest uma máquina bem equipada para condições florestais exigentes. O 445 FXL tem um sistema de esteiras florestais mais longas e comandos finais projetados e fabricados
pela Komatsu, além de sua carroceria redesenhada.
O Valmet 445 FXL é o
segundo modelo de
feller-buncher fornecido com o sistema de
esteiras florestais projetado e fabricado pela
Komatsu.
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O novo Valmet 445 FXL apresenta
diversos aprimoramentos com o objetivo de aumentar a produtividade e a
confiabilidade.
alteração mais importante é o sistema de
esteiras que fornece maior grau de inclinação da
esteira (ampliado para 228 mm
(9 pol). A agilidade e a estabilidade da máquina melhoraram
com a colocação de esteiras e
sapatas mais robustas. Além disso, o 445 FXL incorpora comandos finais florestais projetados e
fabricados pela Komatsu. Cada
esteira tem seu próprio comando de loop fechado independente, separado do circuito da grua,
o que possibilita operação simultânea das esteiras e das funções
da grua. Os comandos de esteira
de loop fechado também proporcionam frenagem hidrostática
em ladeiras e permitem a recuperação de energia ao estacionar.
Esse sistema é padrão na maioria das máquinas Valmet com
esteiras garantindo produtividade máxima.
“A unidade da esteira foi projetada, testada e desenvolvida
exclusivamente para a floresta,e
apresenta componentes mui-
A
to resistentes”, explica o gerente
de produtos Yasu Tanaka. “Entre
outras coisas, observamos uma
maior confiabilidade no novo
comando florestal da Komatsu”.
A carroceria do 445 FXL
foi redesenhada para melhorar
a segurança. O nivelamento da
cabine em quatro posições é obtido por meio de dois cilindros,
com uma inclinação máxima à
frente de 27°, aumentando a estabilidade da máquina em ladeiras
íngremes e reduzindo o cansaço do operador. As gruas do 445
FXL também foram modernizadas para atender às exigências
dos acessórios de corte atuais.
O Valmet 445 FXL é uma
máquina muito eficiente no consumo do combustível, equipada com motor QSC de 8,3 litros,
compatível com Cummins Tier
3, produz 300 hp. O sistema de
controle e a calibração do motor
proporcionam uma resposta
rápida.
O sistema de refrigeração foi aprimorado e proporciona maior espaçamento entre as
aletas, reduzindo o acúmulo de
detritos e simplificando a limpeza. Em conjunto com a ventoinha
reversa, mantém-se a máquina
sempre refrigerada.
O 445 FXL possui como opcional um novo resfriador da bomba
de óleo da caixa de câmbio, a qual
resfria o óleo da bomba da caixa
de câmbio e aumenta a vida da
selagem da caixa de câmbio e das
bombas hidráulicas.
O Valmet 445 FXL possui
fácil manutenção, tem pontos de
lubrificação centralizados e pon-
tos de manutenção diária de fácil
acesso.
Cabine espaçosa, silenciosa
e confortável, dá excelente visibilidade e controles ergonomicamente posicionados, maximizando a eficiência do operador.
“Com o novo Valmet 445 FXL,
podemos oferecer uma máquina altamente produtiva, com o
melhor material rodante do mercado”, comenta Yasu. “É uma
máquina que fornece a segurança e o desempenho que os clientes da Komatsu esperam”. r
INFORMAÇÕES TÉCNICAS
Valmet 445 FXL
PESO SEM O CABEÇOTE:
30.390 kg (67.000 lb)
MOTOR:
Cummins QSC Tier 3, 8,3 litros
POTÊNCIA:
300 HP a 2.000 rpm
TORQUE:
1.356 Nm (1.000 lb-ft) a 1.500 RPM
CAPACIDADE DO TANQUE DE COMBUSTÍVEL:
700 litros
LARGURA DA MÁQUINA: 3.140 mm sapatas de garra única de 600 mm
VELOCIDADE MÁX.:
5,3 km/h
ESFORÇO DE TRAÇÃO:
33.710 kg
ESTEIRA
comprimento 4,871 m (15’8” ft), sapatas de 60 ou 70 cm
PRESSÃO SOBRE O SOLO: 8,74 psi com 600 mm, 7,62 psi com 700 mm
ALCANCE MÁX.:
6.530 mm lança Power Link de 4 barras
NIVELAMENTO DA CABINE:
Dianteiro 27°, traseiro 5°, lateral ±20°
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Os 3.000 metros quadrados do centro de máquinas florestais na Finlândia já estão já estão em atividade.
Mais de 650 pessoas de vários países participaram
da grande cerimônia de abertura do novo centro de
máquinas florestais.
Inaugurado centro de máquinas florestais
OS 3.000 metros quadrados do
centro de máquinas florestais de
Pirkkala, no interior de Tampere, Finlândia, já estão atuando com
capacidade total. Mais de 650 convidados da Finlândia, outros países da Escandinávia, países bálticos e Rússia participaram da inau-
guração e ouviram os discursos
de Toshio Miyake, CEO da Komatsu Forest, Timo Ylänen, CEO da
Komatsu Forest Oy e o espetácu-
lo da cantora pop finlandesa Laura
Voutilainen. O centro de máquinas
florestais é um núcleo de operações
da Komatsu Forest na Finlândia. r
Timo Ylänen, novo CEO da
Komatsu Forest Oy.
Novo CEO na Finlândia
DESDE 1º DE OUTUBRO, Timo Ylänen (44) é o novo CEO da Komat-
su Forest Oy,. Timo tem ampla experiência internacional no setor de
máquinas florestais e entra na Komatsu Forest vindo da John Deere,
onde dirigiu as vendas de máquinas florestais da empresa a revendedores europeus.
“A oportunidade de trabalhar na Valmet e suas máquinas florestais de
alta qualidade e alto potencial é um desafio estimulante”, disse Timo. r
Reunião de distribuidores em Riga
A REUNIÃO anual de distribui-
dores europeus de máquinas Valmet aconteceu em Riga, capital
da Letônia. Representantes de 19
distribuidores reuniram-se para
discutir problemas de mercado,
estratégias e atividades no mercado europeu. Na reunião, Berndt
Rauser entregou o prêmio de
revendedor europeu do ano. O
14
JUST FOREST NO 4 • 2007
Golden Bogie deste ano foi Cesar
Sanchez, da importadora espanhola HITRAF. r
A reunião de distribuidores
europeus em Riga contou com a
participação de 19 revendedores
da Europa.
Clientes muito
importantes
escolhem a Valmet
TRINTA MÁQUINAS florestais foram ent-
regues, decorrentes de três grandes contratos fechados na Alemanha e na Áustria
pela empresa alemã de vendas, a Komatsu Forest GmbH. Um cliente que adquire quase uma dezena de máquinas não é
algo normal no mercado alemão e, nesses
casos, o serviço de alta qualidade da Komatsu Forest GmbH pesou bastante a favor da
Komatsu quando as vendas foram efetuadas. Os três clientes são a ÖBf AG, companhia florestal austríaca de economia mista, a BaySF, companhia florestal estatal da
Bavária, e uma grande serraria do leste da
Alemanha. A ÖBf AG, por exemplo, adquiriu sete forwarders e quatro harvesters,
enquanto a serraria do leste da Alemanha
adquiriu diversos harvesters Valmet 941. r
“Estou convencido de que
os principais clientes vêem
as vantagens de nosso
conceito abrangente, que
combina máquinas produtivas e serviço de qualidade”,
disse Jürgen Munz, CEO
da Komatsu Forest Gmbh.
“Portanto, muito provavelmente teremos também
grandes vendas no futuro”.
Valmet em foco na convenção florestal espanhola
PELA SÉTIMA VEZ, a convenção
O Valmet 941 com cabeçote 370E demonstrou sua produtividade a
curiosos na Asturforesta, Espanha.
florestal espanhola Asturforesta foi realizada perto da cidade de
Tineo, no norte da Espanha, próximo às fronteiras da França e de
Portugal. A Valmet destacou-se na
convenção, que é realizada a cada
dois anos, com suas demonstrações realizadas sob condições realistas, assistidas por muitas pes-
soas. As demonstrações atraíram um grande público que queria ver, dentre outras máquinas,
o Valmet 840.3, o Valmet 941 e o
Valmet 911.3 X3M. Muitos visitantes também foram ao stand
da exposição, onde uma das atrações era o simulador Valmet
Oryx. A convenção contou com
15.000 visitantes profissionais e
mais de 120 expositores. r
JUST FOREST NO 4 • 2007
15
Sucesso da Valmet na
conclusão de importante
teste em madeira
A melhor medida de comprimento e o melhor corte transversal. Valmet deixa a concorrência para trás em um importante teste em madeira.
Sistema de máquina 1
Sistema de máquina 2
Sistema de máquina 3
Sistema de máquina 4
Valmet 941/370.2
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
Resultados da medida de comprimento. As barras representam a porcentagem de troncos com variação
de ± 2 cm (0,78”). A linha vermelha mostra o nível médio dos cinco sistemas de máquinas em 2006. A linha
verde é a meta do setor florestal sueco.
cada cinco anos,
a fundação sueca
de pesquisa florestal Skogforsk realiza
um teste abrangente de importante. Foram comparados sete
diferentes sistemas de máquinas
em áreas como a medida de comprimento e o diâmetro, o valor do
corte transversal e o corte transversal de comprimento fixo. Terceiro teste realizado com a Valmet e a Skogforsk provou que os
harvesters em geral demonstram
melhoria contínua na valorização
da madeira.
A
16
JUST FOREST NO 4 • 2007
Boas medidas de comprimento e diâmetro são pré-requisitos
para se extrair o máximo valor da
madeira. Se as máquinas medirem corretamente, a eficiência do corte transversal é maior.
A Komatsu Forest foi representada por um Valmet 941 equipado com um cabeçote de corte
Valmet 370.2 e um computador
de harvester Valmet Maxi. Essa
combinação demonstrou ser vencedora tanto na medida quanto
no corte transversal. O sistema
de máquinas Valmet foi o melhor
de sua classe na medida de com-
primento. 93% de todos os troncos ficaram dentro do intervalo
correto de comprimento.
“Ao ajustar velocidade de avanço lento, obtivemos um desempenho muito melhor que nossos
principais concorrentes na precisão da medida de comprimento”,
disse Per Annemalm, gerente de
produtos da Komatsu Forest.
OS PESQUISADORES da Sko-
gforsk concluíram os testes com
os sistemas de medição que
tinham no momento. Para fazer
medições mais exatas, precisarão
utilizar novas técnicas que usam
sensibilidade remota ou com
“menos toques”.
De acordo com o teste, a
medida de diâmetro atual da Valmet é confiável e foi refinada e
melhorada desde o teste anterior.
A melhoria deve-se a fatores que
incluem melhor controle, componentes tecnológicos aprimorados, nova calibração por “análise
de regressão” e máquinas mais
fortes. A eficiência do corte transversal indica o valor que o harvester consegue extrair de cada
árvore, em relação ao valor ideal,
NOTÍCIAS
Permitido apenas
o corte de árvores
grandes
O governo de Moçambique aprovou uma
lei que permite o corte apenas de certas espécies de
árvore, cujo tronco esteja acima de determinado diâmetro.
A primeira-ministra Luisa
Diogo disse à Agência de Informações de Moçambique que a
lei garante o novo crescimento e a sustentabilidade, assegurando as necessidades do
setor.
Proteção de florestas
- nova fonte de lucros
se forem conhecidos o comprimento e o diâmetro da árvore. Os
testes mostram que a eficiência
do corte transversal geralmente é boa e a Valmet está entre os
melhores sistemas de máquinas.
Os pesquisadores também relataram que a Valmet forneceu eficiência de corte transversal muito alta (99,1%) e, mais uma vez,
foi a melhor de todas.
“É difícil fazer muito mais
progressos no valor dos cortes
transversais e talvez nem mesmo seja lucrativo para os proprie-
tários de florestas, pois o computador é obrigado a calcular
ainda mais alternativas, o que
pode limitar a produtividade da
máquina e, assim, aumentar os
custos do corte”, explica Per.
ALÉM DISSO, extrair o máxi-
mo valor não é o único objetivo. Também é importante fornecer o que as serrarias e o setor
necessitam. Com o corte transversal de comprimento fixo, o
harvester atende às necessidades dos clientes e o nível de efici-
ência aqui indica o quanto o corte transversal de madeira corresponde aos comprimentos desejados. Cada sistema de máquina foi testado com 800 troncos e
o sistema da máquina Valmet fez
o corte transversal em mais de
90% deles de maneira ideal, de
acordo com as instruções de corte transversal.
“Obtivemos rapidamente o
corte transversal de comprimento fixo desejado e permanecemos
nesse nível durante todo o teste”,
disse Per. r
Os proprietários de
florestas da Finlândia estão tendo novas oportunidades de lucro em
seus negócios. O METSO, programa de biodiversidade nas
florestas do sul da Finlândia,
foi bem-sucedido ao conseguir que muitos proprietários
de florestas avaliassem medidas alternativas à produção tradicional de madeira. A proteção voluntária de florestas gera
vantagens econômicas iguais
à silvicultura, preservando a
natureza intacta para as futuras gerações. Leva cerca de 50
anos para que o desbaste proporcione retorno econômico
real e, para muitos proprietários de florestas, deixar as coisas como estão é uma alternativa que estimula uma boa
consciência.
Nova fábrica de compensado na Sibéria
A maior fábrica de
compensado da Sibéria e do ExtremoOriente está sendo construída em Krasnoyarsk, em 2007.
A meta é produzir compensado suficiente para consumir
250.000 metros cúbicos de coníferas e 100.000 metros cúbicos de bétula anualmente. Cerca de 800 pessoas trabalharão
nas instalações de produção.
JUST FOREST NO 4 • 2007
17
CINCO TENDÊNCIA
Onde as florestas serão cortadas no futuro? O consultor florestal internacional Jonas Jacobsson cita cinco tendências que
determinam de onde virá a matéria-prima do setor no futuro.
erca de um terço da superfície da Terra é constituído de
áreas florestais e o cinturão
perene setentrional tornou os EUA,
o Canadá e a Escandinávia importantes produtores de matéria-prima
para a indústria florestal. A opinião
de Jacobsson é que mudanças na posse de áreas florestais influenciarão o
local da extração de florestas no mundo. Ele cita cinco tendências claras que
influenciam o desenvolvimento de
várias maneiras.
De acordo com Jacobsson, cerca
de 85% das florestas do mundo pertencem ao Estado. Atualmente, a tendência mais importante e influente é
o aumento da privatização das florestas. Isso envolve principalmente a venda de áreas florestais pelo Estado, mas
também a devolução de florestas confiscadas aos seus proprietários.
Jacobsson acredita que a acelerada
tendência de privatização influenciará
o local de corte das florestas no futuro.
“A longo prazo, uma estrutura diferente de propriedade tornará novas
áreas para corte uma possibilidade
muito mais atraente. Quando a Rússia e a China abrirem mais suas fronteiras, tornar-se-ão importantes países
florestais”, diz Jacobsson.
Os enormes recursos florestais da
Rússia são extremamente importantes
para o futuro e, mesmo que o estoque
de madeira seja pequeno em termos
de volume por hectare, existem muitos hectares de áreas florestais.
“Se a questão jurídica for esclarecida e novas regras forem estabelecidas, os participantes talvez queiram iniciar investimentos em infraestrutura, necessários para acessar os
consideráveis recursos de madeira”,
diz Jacobsson. r
C
18
JUST FOREST NO 4 • 2007
Ecologistas
comprando florestas
Embora ainda seja muito raro, algumas organizações ecológicas
compram florestas para protegêlas da extração de madeira. Nos
EUA, por exemplo, a Nature Conservancy adquire terra no próprio
país e no exterior.
Venda de florestas corporativas
É cada vez mais comum grandes empresas florestais
privadas venderem florestas a investidores institucionais. A tendência começou nos EUA, há cerca de 10
anos, principalmente porque a floresta é considerada um investimento seguro, com um valor que freqüentemente oscila diferente das flutuações do mercado de ações.
Essa tendência tem se difundido no Canadá e
na Escandinávia e, de acordo com Jacobsson, muito provavelmente vai ser cada vez mais comum em
todo o mundo.
AS FLORESTAIS
Plantio de novas florestas
Devolução de florestas confiscadas
Outra tendência de privatização agora observada em vários
países do antigo bloco socialista é a devolução de propriedades florestais confiscadas aos respectivos donos.
A China já tem grandes áreas de florestas recentemente cultivadas, embora possam ser florestas protegidas
para corte. A América do Sul tem grandes áreas de cultivo e as condições adequadas para o plantio de muitas
outras florestas. Há chuvas suficientes e muitas áreas
que foram devastadas há muito tempo.
Contudo, existem fatores que podem impedir tal
empreendimento. A disputa pela terra está aumentando, o que causará aumento dos preços. Isso já está
sendo observado no Chile, enquanto no Brasil, por
exemplo, o interesse pelas áreas de cultivo de cana-deaçúcar para produção de etanol pode levar a um aumento no preço da terra. Em várias partes do mundo
talvez seja cada vez mais difícil plantar novas florestas
grandes. A costa leste do sul da África abriga uma área
com chuvas suficientes, mas não há mais terras disponíveis e, na Austrália, grandes partes do continente são
secas demais.
Privatização de florestas estatais
Uma das tendências é a venda de florestas estatais ao setor privado. Podem ser áreas de cultivo,
como na Austrália, ou propriedades florestais, como na Suécia. Contudo, o mais importante, de acordo com Jacobsson, é a tendência de privatização na Rússia e na China.
A Rússia está formulando novas formas contratuais de colaboração em longo prazo entre o Estado e as empresas privadas, que podem levar à privatização das propriedades. Os contratos de longo
prazo com empresas privadas também estão em discussão no Canadá e as autoridades da China estão avaliando diferentes modelos de privatização.
JUST FOREST NO 4 • 2007
19
Maior extração no futuro
Os volumes de extração aumentarão no futuro, principalmente na
Rússia, na América
Latina e na China.
Atualmente, o crescimento das florestas
ultrapassa o aumento
da extração em todas as
regiões não-tropicais.
Essa é a conclusão de
um relatório dos analistas da empresa finlandesa Pöyry.
relatório sobre tendências do setor florestal
começa em 2004 e fornece um quadro claro dos recursos e tendências florestais globais. A extração global atinge
3,45 bilhões de metros cúbicos e,
disso, 51% são usados para queima e aquecimento, enquanto 4%
vão para a indústria. Da madeira utilizada pela indústria, 995
milhões de metros cúbicos vão
para serrarias e 545 milhões de
metros cúbicos para a indústria
do papel.
Apesar dos altos volumes de
extração, o crescimento absoluto
das florestas é positivo em todas
as áreas não-tropicais. Isso se dá
principalmente na Rússia, onde
o aumento da extração em potencial é muito grande. A pior situação é observada na Oceania e na
África, onde as enormes extrações de madeira para uso como
combustível causam uma queda
coletiva nos recursos florestais.
Uma observação interessante é
que os volumes de extração no
Canadá estão no mesmo nível do
crescimento, enquanto nos EUA
o crescimento supera a extração.
O relatório da Pöyry conclui
que as necessidades de madei-
O
20
JUST FOREST NO 4 • 2007
ra em todas as áreas de refino
industrial aumentarão até 2015.
A maior parte desse crescimento é para celulose e revestimentos
de madeira. O aumento está estimado em 300 milhões de metros
cúbicos, calculando-se a partir
de 2000.
Também está previsto que os
volumes de extração globais continuem aumentando até 2020.
A extração aumentará princi-
palmente na América Latina e
na Rússia. Para atender a essa
demanda, a área total de plantações de crescimento rápido
deverá quase dobrar entre 2005
e 2020. Estima-se que as áreas
de cultivo de florestas representem cerca de 60% do aumento no
volume de extração. Na América Latina, quase todos os aumentos na extração procedem de áreas de cultivo. À medida que os
volumes de extração aumentam,
o mesmo acontece com a mecanização florestal. A mecanização tem mais força na América
Latina, na Europa Oriental e no
sudeste asiático. O grau de mecanização também será afetado por
tradições locais, espécies de árvores e condições do solo. O relatório foi compilado pelo dr. Hubert
Röder da Pöyry Forest Industry
Consulting. r
600000
Aumento até 2020
500000
Volume de extração em 2004
400000
300000
200000
100000
0
Países
Europa
escandinavos Ocidental
Rússia
Europa
Oriental
América
do Norte
América
do Sul
Oceania
China
Aumento da mecanização
• À medida que os volumes de extração aumentam, o mesmo acontece com a mecanização.
• O grau de mecanização está aumentando principalmente na América Latina, na Europa Oriental e no sudeste asiático.
• O grau de mecanização depende das tradições locais, das espécies de árvores e das condições do solo.
• O grau de mecanização já é muito alto na Escandinávia e só poderá ser ampliado se as autoridades tomarem iniciativas para aumentar os volumes de extração.
• As variações na mecanização entre os países são grandes. Por exemplo, na Espanha, em Portugal e na Itália, as máquinas florestais só são usadas em áreas de cultivo, enquanto os proprietários de florestas particulares usam mão de obra com motosserra.
• Muitos mercados revelam uma grande necessidade de máquinas florestais simples e econômicas. O treinamento de operadores é uma questão importante.
PODEMOS
PERGUNTAR...
…TIMO KORHONEN,
gerente de vendas,
Komatsu Forest Oy,
Finlândia.
Novo sistema de controle
de forwarder integra cadeia
de abastecimento completa
O relatório da produção da cadeia de abastecimento de fibras
de madeira agora está
concluído. O MaxiL é
um novo aplicativo de
software para forwarder
que mostra até mesmo
onde estão localizadas
as pilhas de toras.
cadeia de abastecimento de harvesters, forwarders, do setor florestal
precisa de uma seqüência detalhada e ininterrupta de relatórios da
produção, desde a derrubada até o
desbaste. Até recentemente, havia
uma lacuna na seqüência de relatórios de produção, pois os forwarders só podiam registrar e relatar
o volume de cada variedade. Agora
essa lacuna foi eliminada.
Um novo padrão impulsionou
o desenvolvimento de relatórios
de produção de forwarders. Com o
novo aplicativo MaxiL da Valmet,
os volumes e as variedades trans-
A
Como estão as vendas na Finlândia?
Nos últimos anos, reforçamos
nossa posição no mercado da
Finlândia e esperamos continuar essa tendência neste ano
e no próximo. Em termos absolutos, o mercado finlandês
cresceu nos últimos dois anos
e meio e, graças às mudanças
de condições de mercado, esperamos ver também a continuidade do crescimento no
ano que vem.
De que modo
o mercado mudou?
O MaxiL é um aplicativo independente. Todas as informações sobre
a madeira transportada são inseridas pelo usuário. Isso inclui detalhes das coordenadas da área de descarga, junto com o volume
transportado, as espécies e a variedade.
portadas podem ser associados a
uma área de descarga em particular, um destino escolhido ou uma
posição geográfica.
“O usuário descreve e registra
a madeira transportada de acordo
com a espécie, variedade e localização”, explica Per Annemalm,
gerente de produtos da Komatsu
Forest.
Com o MaxiL, o forwarder
pode usar seus arquivos .prl para
relatar as posições exatas usando
as coordenadas de cada área de
descarga às margens da estrada.
Isso significa um manuseio mais
eficiente em cada etapa do caminho. O MaxiL da Valmet é uma
opção que atualmente só está disponível para o mercado sueco. r
A Finlândia importará menos
madeira da Rússia, devido às
novas taxas de importação.
Isso significa uma necessidade
de aumentar a extração na Finlândia, o que significa um aumento na demanda de novas
máquinas. Contudo, a extração adicional na Finlândia não
apenas abrangerá o corte final,
mas até mesmo um grande
volume de desbaste. Em conseqüência, estamos aguardando um maior aumento na demanda de máquinas menores,
como o Valmet 830.3, o Valmet
840.3, o Valmet 911.3 e o Valmet 901.3.
Vocês também estão
se reorganizando?
Abrimos um novo centro de
máquinas florestais que será
um importante núcleo para
nossas operações na Finlândia.
Isso nos permite concentrar
todos os nossos esforços no
mercado finlandês, ponto positivo para os clientes finlandeses que notarão a diferença!
JUST FOREST NO 4 • 2007
21
A TÉCNICA
DE CONDUÇÃO
E A MÁQUINA
são importantes para baixas vibrações
Ser sacudido no assento é um dos problemas mais preocupantes no ambiente de trabalho de muitos operadores de máquinas florestais. Porém, um operador pode desempenhar um papel decisivo na minimização dos efeitos na carroceria, ao manter uma boa
postura de trabalho. Explicamos o que são as vibrações e mostramos como uma máquina com baixas vibrações torna os operadores mais eficientes.
A técnica de condução do
operador influencia bastante
a magnitude das trepidações.
É por isso que é importante
dirigir de forma sensata
22
JUST FOREST NO 4 • 2007
e um operador de
máquina florestal precisa trabalhar eficientemente durante todo o
turno sem se cansar, o ambiente de trabalho deve permitir uma
boa postura e reduzir as vibrações. A boa postura no trabalho
se revelou de grande importância no modo como as vibrações
afetam o operador. Conseqüentemente, é importante ter uma
cabine bem projetada, que possa ser ajustada para garantir uma
boa postura.
S
OPERADOR MAIS INFLUENTE
Um dos fatores de maior influência na determinação da magnitude das vibrações geradas
por uma máquina é o operador.
Uma técnica de condução suave, o assento do motorista corre-
tamente ajustado e uma boa saúde geral mantêm as vibrações e
seus efeitos em um grau mínimo. Um operador em boa forma física e saudável pode suportar melhor as vibrações do que
alguém em má forma física. A
exemplo: uma pessoa que pesa
120 kg é mais suscetível às vibrações do que um operador que
pesa 70 kg.
A minimização das vibrações e das trepidações melhora o ambiente de trabalho. Muito poucas vibrações do motor são
transferidas para a cabine – as
vibrações causadas pela condução e pela carga têm mais impacto. As vibrações verticais têm
pouco efeito sobre o operador. As
vibrações laterais e frontais/traseiras têm o maior impacto e as
trepidações mais importantes
a serem evitadas são aquelas de
menos de 10 Hz. Hz é uma unidade para medir vibrações por
segundo. Vibrações muito lentas,
com freqüências de menos de 1
Hz, podem causar náusea, como
o enjôo em um barco ou ao viajar de carro.
MÁQUINAS ESTÁVEIS
VIBRAM MENOS
Uma máquina estável ajuda de
modo geral a reduzir as vibrações. Na edição anterior da Just
Forest, examinamos os princípios existentes por trás da estabilidade, e as máquinas da Valmet
são famosas por sua estabilidade.
Os harvesters Valmet são
equipados com um estabilizador,
o que significa que a máquina
inteira, incluindo o reboque traseiro e seu peso, trabalham para
manter a estabilidade. As vibrações e trepidações são geralmente menores em um harvester,
pois a máquina freqüentemente fica parada enquanto trabalha,
embora os sistemas de harvester também garantam a estabilidade ao se percorrer distâncias
mais curtas. Os forwarders são
construídos para serem conduzidos com grandes cargas e, assim,
a velocidade e a técnica de condução afetam bastante a magnitude ou amplitude das vibrações.
O design articulado dos forwarders da Valmet, com uma junta articulada da direção, amortecida hidraulicamente, os torna estáveis e reduz as vibrações,
produzindo amplitudes menores. Quando um harvester está
processando troncos e quando um forwarder está carregan-
A
C
B
As vibrações podem ser descritas como o movimento de uma
posição de repouso (A) por uma certa distância até um ponto final
(B), seguido de um movimento na direção oposta, passando pela
posição de repouso original. O movimento continua até um segundo
ponto final (C), onde pára e volta em direção à posição de repouso.
O período de tempo (T) é o tempo que leva para a ação de oscilação
completar esse movimento inteiro, enquanto a amplitude é a distância de A a C.
a
B
A
t
C
T
JUST FOREST NO 4 • 2007
23
Reduzindo as vibrações
Uma cabine ergonomicamente projetada, com um assento ajustado
corretamente, reduz os efeitos das vibrações.
do, as máquinas se mantêm estáveis. Máquinas estáveis são um
dos principais fatores para manter baixas as vibrações e o apoio
estável do assento do condutor
também ajuda a reduzi-las. Um
assento com apoio instável pode
aumentar as vibrações.
SOBRE AS VIBRAÇÕES
Normalmente, as vibrações
são divididas em dois tipos principais, vibrações no corpo todo
(vibrações e trepidações) e vibrações locais, embora focalizemos
aqui o tipo de vibração no corpo
inteiro, o principal nas máquinas
florestais. As vibrações no corpo
inteiro ocorrem quando a estrutura em que nos sentamos ou
nos apoiamos se move ou balança para a frente e para trás como
um pêndulo e esse movimen-
to pode ser descrito por meio de
medidas físicas.
A primeira medida é a amplitude, a magnitude da vibração.
A amplitude é expressa em milímetros, embora em uma máquina florestal ela possa ser até de
um metro (quase 40 polegadas). A
outra medida é a freqüência, que
descreve com que regularidade a
vibração ocorre em uma unidade
de tempo. A freqüência é expressa
em Hz ou vibrações por segundo.
Outras características que contribuem para o efeito são o tempo total de duração das vibrações,
a direção e o tipo de vibração. Os
tipos de vibração são divididos em
diferentes grupos. Por um lado
temos as vibrações previsíveis e,
por outro, temos as vibrações aleatórias, que são mais comuns nas
máquinas florestais. r
Dirija de forma sensata
• Compatibilize a velocidade de sua condução com o
terreno.
• Dirija com cuidado em terreno íngreme, pois a postura de seu corpo pode ser afetada adversamente.
Dirigir em terreno plano tem menos impacto sobre
a posição do corpo.
• Dirija suave e uniformemente. Isso também reduz o
consumo de combustível e o desgaste da máquina.
• Trabalhe com movimentos de grua/guindaste suaves e flexíveis.
Saúde pessoal e ambiente de trabalho
• Varie sua postura de trabalho para evitar tensão nas
articulações e nos músculos.
• Ajuste o assento e os controles de acordo com sua
altura e peso.
• Mantenha-se em forma. Isso permitirá que você reduza melhor os efeitos em seu corpo.
• Faça pausas regulares.
Ajuda da máquina
• RPMs mais baixas significam menos vibração.
• Substitua o assento, se estiver velho. Um assento gasto e um apoio fraco aumentam as vibrações e
tornam difícil ajustá-lo corretamente.
• As máquinas maiores geralmente fazem o corpo vibrar menos do que as pequenas.
Os efeitos das vibrações
no corpo inteiro
Quando alguém fica sujeito às vibrações de corpo inteiro, os músculos se contraem. Isso afeta tudo, desde os batimentos cardíacos até a pressão e o equilíbrio do sangue. É impossível prever o que será mais seriamente afetado pelas vibrações. Cada um reage de uma maneira diferente a elas.
24
JUST FOREST NO 4 • 2007
ProSelect – novos sabres
e correntes Valmet
A linha de produtos
ProSelect da Valmet
está sempre aumentando. Agora estão presentes vários modelos de
sabres e correntes para
sabres e atende uma
grande variedade de
cabeçotes.
marca ProSelect da Valmet agora oferece uma
variedade mais ampla
de sabres e correntes com alto
desempenho. Novas ofertas
foram acrescentadas aos itens
especialmente projetados para as
máquinas Valmet. Com sua sólida experiência como fabricante
de cabeçotes, a Valmet entende
muito bem o projeto de sabres e
A
correntes com desempenho excelente e seguro.
O sabre ProSelect da Valmet têm várias características
para garantir o uso e o desempenho longo e seguro. São otimizados para obter a máxima estabilidade, enquanto uma liga de aço
especial garante excelente flexibilidade. Um tratamento a quente exclusivo torna o sabre rígido e
robusto, sendo que a montagem
tem orifícios, em vez de fendas,
para propiciar um ajuste mais
estável e uma vida útil mais prolongada. Os sulcos otimizados
da corrente aumentam o fluxo
de óleo e garantem que ela passe pelos sulcos de forma constante. Calços de metal revestido na
roda dentada da ponta protegem
os mancais e propiciam uma vida
útil mais prolongada do que as
rodas dentadas normais. O Sabre
está disponível em três tamanhos
de montagem, 10 mm, 15 mm e
3/4”. As correntes de sabre ProSelect são feitas de acordo com
o modelo de sabre a fim de oferecer excelente desempenho da
serra. As correntes de sabre são
duráveis e fáceis de manter, são
projetadas para propiciar uma
vida útil mais longa, com longos
intervalos de afiação, obtidos em
parte pela afiação após o ajuste.
As correntes são fabricadas com
uma liga de níquel e aço especial,
com revestimento de cromo duro
para proporcionar mais durabilidade e excelentes características
de serração. Além disso, os rebites montados na fábrica e previamente lubrificados aumentam
ainda mais a vida útil. As correntes estão disponíveis nas bitolas
1,6 e 2 e para barras serrilhadas
de 3/4”. r
Tudo que você precisa, no momento certo.
Conhecimento e experiência. Estes são os componentes básicos do ProSelect, nossa exclusiva linha
de acessórios e materiais de consumo para máquinas florestais. O principal objetivo do ProSelect é dar
aos nossos clientes condições de aumentar sua lucratividade. Proporcionando, excelente qualidade e
acessibilidade assim como uma variedade completa de produtos. Os principais benefícios para o cliente são os
minimizados tempos de parada, assim como o desempenho e a vida útil otimizados de sua máquina florestal.
As florestas nos EUA e Canadá tem um alto risco de incêndio. Para reduzir esse risco, cerca de 190 milhões de acres de floresta
foram identificados necessidade de desbaste ou desmatamento.
Desbaste
– um assunto controverso
O interesse no desbaste e nos combustíveis para biomassa está aumentando na América
do Norte e na Europa. Nos EUA, a redução do risco de incêndio tem alta prioridade,
enquanto no Canadá o objetivo é interromper a propagação do besouro do pinheiro. Na
Europa, assim como na América do Norte, a demanda de combustível de biomassa tem
aumentado o interesse no desmatamento e no corte de árvores de pequeno diâmetro.
26
JUST FOREST NO 4 • 2007
Normalmente, o desbaste é realizado como uma medida de silvicultura, assim como para aumentar a extração de
produtos florestais (principalmente madeira para celulose).
interesse no desbaste está aumentando em grande parte do mundo, mas por diferentes motivos.
Na Europa, a demanda do mercado por combustível de biomassa está impulsionando o desenvolvimento, enquanto na América do Norte os freqüentes incêndios de florestas e a proliferação
do besouro do pinheiro foram os
indicadores da tendência.
Para reduzir o risco de grandes incêndios, principalmente no oeste dos EUA, a colheita de biomassa deve aumentar. A Healthy Forests Initiati-
O
ve (Iniciativa para Florestas Saudáveis), assinada pelo presidente
Bush em 2004, enfatiza a necessidade de reduzir a proporção de
material combustível nas florestas. O presidente Bush disse, por
exemplo, que “Desbastando nossas florestas, reduziremos o risco
de incêndios catastróficos” e que
“Precisamos desbastar nossas
florestas na América”. Um total
de 190 milhões de acres de áreas florestais foi identificado com
risco de incêndio, devido ao desbaste insuficiente.
Uma técnica usada para reduzir rapidamente o risco é fazer
barreiras esparsas contra incên-
dios. São áreas onde árvores
menores, madeira morta, vegetação rasteira e gravetos são retirados, enquanto as árvores maduras e saudáveis, que demoram
mais a incendiar-se, são deixadas. Essas áreas dão aos bombeiros mais tempo para combater um incêndio, retardando seu
avanço. Há muito desbaste atualmente sendo feito por lenhadores com serras elétricas.
NA COSTA OESTE, a oeste da
cordilheira Cascade Range, as
áreas florestais contêm grandes
quantidades de material combustível, com cerca de 50 tone-
ladas de biomassa por acre (120
toneladas por hectare); e a leste da cordilheira, onde o clima é
mais seco, cerca de 30 toneladas
de biomassa por acre (70 toneladas por hectare). Atualmente, a
maior parte do material de áreas desbastadas e vegetação rasteira retirada é colocada em pilhas
altas e queimada durante o inverno, quando há menos risco de
incêndios. Também são usados
incêndios controlados para reduzir o volume de material combustível.
Embora os incêndios sejam
um motivo importante para o
maior interesse no desbaste nos
JUST FOREST NO 4 • 2007
27
Há muito material combustível nas florestas da América, com
quase 50 toneladas de biomassa por acre (120 toneladas por
hectare).
EUA, a infestação de besouros
do pinheiro é o motivo no Canadá. O desbaste de árvores danificadas e a rápida remoção de
madeira infestada é importante na luta para deter a propagação
do besouro.
O DESBASTE está aumentando
igualmente na Europa, embora
principalmente devido à maior
demanda de combustível de biomassa e novos métodos de coleta estejam surgindo. Antti Asikainen, professor do instituto Metla de pesquisa florestal, acredita que o interesse na madeira de
pequeno diâmetro extraída com
acumuladores com capacidade
para várias árvores, assim como o
desmatamento de florestas mais
antigas, aumentará. Asikainen
sustenta a teoria de que a demanda por combustível de biomassa
não tem sido o motivo principal
na América do Norte.
“A América do Norte, e até
mesmo a Rússia, têm muitas florestas e retiram toda a bioenergia de que precisam de serrarias,
sem precisar cortar especificamente a floresta para obter combustível de biomassa”, explica ele.
Don Gosnell, do Ministério de Florestas e Cordilheiras
da Colúmbia Britânica, Cana-
28
JUST FOREST NO 4 • 2007
dá, confirma essa idéia e explica que a maioria das serrarias usa
os resíduos da serração, como
serragem, cavacos de madeira e
até mesmo casca, para produzir
calor e eletricidade, pois é preciso lidar com o material de uma
maneira ou de outra. Contudo,
de acordo com Gosnell, a eletricidade é tão barata (cerca de 3,5
centavos de dólar por kilowatthora) que não é lucrativo produzi-la a partir de resíduos, caso
tenham que ser transportados
para a usina geradora.
ASIKAINEN, por outro lado, vê o
desenvolvimento ganhando força na Europa, com cada vez mais
países da Europa Central, inclusive a Itália, a Áustria e até a Polônia, cortando madeira redonda
e coletando resíduos de florestas
simultaneamente. Os cavacos de
madeira geralmente são produzidos em áreas de descarga, antes
do transporte. Asikainen também vê um maior interesse por
tocos na Europa, os quais têm
maior valor energético do que
outros resíduos florestais.
Rolf Björheden lidera um projeto de combustível de biomassa
no instituto de pesquisas sueco
Skogforsk e acredita que o desenvolvimento deve ser no sentido
O Canadá produz enormes quantidades de resíduos provenientes
das serrarias. O volume é tão grande que atualmente não é lucrativo
coletar biomassa das florestas.
Novas variedades serão manipuladas pelas máquinas já existentes,
em paralelo com a coleta convencional.
de uma maior otimização e integração do manejo do combustível de biomassa com outra administração florestal. Björheden
acredita que a coleta de biomassa será integrada com outra coleta usando as máquinas existen-
tes, uma questão com que Asikainen também concorda, acrescentando que a previsão é a de que as
máquinas florestais convencionais, com as adaptações necessárias para manipular biomassa,
são o caminho a ser tomado. r
Os clientes são essenciais
Ela trabalha para a
empresa há 30 anos e
conhece as operações
por dentro. Christin
Davidsson é gerente de
garantia de qualidade da
fábrica de Umeå, Suécia.
“Trabalhar com questões de qualidade tendo
a Komatsu como chefe é
muito estimulante”, diz
ela.
hristin Davidsson
é gerente de garantia de qualidade na
fábrica de Umeå
há cerca de um ano. Entrou na
empresa há 30 anos e já trabalhou em muitos departamentos.
“É muito empolgante trabalhar com qualidade, pois a
Komatsu tem ampla experiência e uma fantástica tradição de
garantia de qualidade sistemática
desde os anos 60”, diz Christin.
Uma das motivações no trabalho de Christin é tornar os clien-
C
tes orgulhosos por possuírem
um produto Valmet. Ela tem 27
colegas no departamento para
ajudá-la a conseguir isso.
“Nosso trabalho de garantia de
qualidade recebe o apoio e o comprometimento da diretoria executiva e isso confere grande importância ao nosso trabalho”.
A função de Christin desempenha um papel importante atualmente
“É importante gerar comprometimento e aumentar a consciência da qualidade em toda a
empresa”, explica Christin. “Quero que a Komatsu Forest seja
um membro valioso da família
Komatsu, em termos de garantia
de qualidade”.
A garantia de qualidade exige
paciência e perseverança. Christin possui as duas qualidades.
“Leva tempo para ver os resultados de nosso trabalho e, para
termos sucesso, precisamos trabalhar todos os dias e nunca nos
esquecermos que a experiência
do cliente com o produto é nosso guia”. r
Christin Davidsson
Sobre Christin
Davidsson
FUNÇÃO: Gerente de garantia de qualidade
NO CARGO DESDE: 1977
IDADE: 47 anos
MORA EM: Umeå, Suécia
FAMÍLIA: Duas filhas adolescentes
MELHOR PARTE DO TRABALHO: Trabalho de
equipe em uma empresa global com experiência e foco que permite o desenvolvimento
contínuo de minha função.
LAZER: Leitura, viagens, caminhadas e diferentes formas de exercício.
Três perguntas rápidas
1. O que a floresta representa para você?
Para mim, a floresta é tanto um projeto de trabalho a longo prazo como um prazer, é algo que devemos cultivar para o futuro.
2. O que a Komatsu representa para você?
Uma perspectiva a longo prazo e consciência na qualidade tendo em vista o cliente.
3. Qual é sua máquina predileta?
Eu diria que é a Valmet 911, pois é um produto que existe há
muito tempo, mas que ainda está se desenvolvendo de acordo
com as expectativas dos clientes.
JUST FOREST NO 4 • 2007
29
O transporte otimizado poupa
dinheiro e preserva o meio ambiente
Um sistema de gerenciamento de logística para o transporte
de produtos florestais
desenvolvido na Suécia
pode economizar até
um quinto nos custos de
transporte.
s custos de transporte do setor florestal
representam muito
dinheiro. Somente na Suécia, a
cada ano, o transporte do setor
florestal custa cerca de SEK
4 bilhões (US$ 625 milhões),
que representa cerca de 25
por cento dos custos totais do
setor. O setor florestal também
é o maior transportador da
Suécia, sendo que dos 550.000
km (340.000 milhas) de estradas da Suécia, mais da metade,
cerca de 310.000 km (190.000
milhas) são formados por estradas florestais. Normalmente,
essas estradas florestais estão
em más condições e, durante a primavera, quando o solo
descongela, podem haver restrições no seu uso para transporte. Como conseqüência, é importante que as empresas florestais
saibam quais estradas podem
ser usadas.
Há alguns anos, foi criado um
banco de dados das estradas florestais nacionais, contendo todas
as informações sobre as estradas
florestais, desde os pesos brutos e acessibilidade até os limites de velocidade. Com o banco
de dados das estradas, o instituto
de pesquisas florestais Skogforsk
desenvolveu um método para otimizar as rotas de transporte florestal que comprovadamente tor-
O
30
JUST FOREST NO 4 • 2007
Bertil Liden, pesquisador de
logística do Skogforsk, explica
que é impossível um gerente
de logística memorizar todas
as informações necessárias.
Portanto, são necessárias ferramentas.
nou o transporte florestal até 20
por cento mais eficiente. Além
disso, o ambiente também é preservado, com menos emissões.
A FERRAMENTA se chama
RottOpt e ajuda a planejar as
rotas diárias para uma frota de
veículos, cobrindo períodos de até
sete dias. Com o banco de dados
das estradas e algoritmos avançados, é possível calcular a rota
mais eficiente para cada veículo.
Para que o programa possa
ajudar a tomar as decisões corretas, os dados inseridos devem ser
corretos. Por exemplo, o sistema
de relatórios usado pelos forwarders deve funcionar corretamente. A otimização exige um inventário preciso dos volumes e variedades disponíveis nos terrenos à
beira das estradas. Outro dado de
entrada processado pelo programa inclui as necessidades da serraria com detalhes das cotas diárias e os custos de operação por
hora e quilômetro de cada veícu-
A otimização do transporte de várias maneiras permite maior
economia. O Skogforsk da Suécia já demonstrou economias de
até 20 por cento.
lo. Para o sistema funcionar de
maneira ideal, os veículos devem
cobrir grandes áreas para criar
um maior número de alternativas que reduzam cargas vazias e
aumentem a eficiência. r
Os forwarders rodam
vazios mais da metade
do tempo nos EUA
O TRANSPORTE VEM receben-
do atenção nos EUA também.
Resultados preliminares de um
estudo conduzido por WSRI, o
Instituto de pesquisas de fornecimento de madeira, no sul dos
EUA, demonstraram que os
caminhões de madeira viajam,
em média, 60 km (40 milhas)
até a serraria, com uma média
de 45 por cento da quilometragem diária carregados. Além
disso, os primeiros resultados
indicam que os caminhões de
madeira andavam totalmente
carregados somente 25 por cento do tempo em que o motor
estava funcionando. Os dados
da pesquisa estão sendo coletados por meio de sistemas GPS
e balanças com registro remoto
de dados, instalados nos caminhões. Também estão sendo
coletados dados sobre o movimento das máquinas. Os primeiros resultados do estudo
mostram que o planejamento de transporte pode aumentar a proporção de quilômetros com carga total para uma
melhor utilização dos recursos.
Outros estudos do WSRI abordam o tempo de movimentação
na serraria. r
As máquinas florestais
necessitam de banda larga
A necessidade de trocar
informações entre os
elos da cadeia de produção da indústria florestal vem aumentando
rapidamente. Com a
banda larga integrada,
as máquinas florestais
podem desempenhar
um papel ainda maior.
ada vez mais, o trabalho florestal vem sendo
mecanizado, principalmente com as máquinas empregando o sistema cut-to-length. A mecanização com máquinas florestais modernas também
aumentam as possibilidades na
cadeia de abastecimento de fibras
do setor florestal.
”As máquinas florestais, são
unidades produtoras móveis usadas na cadeia de abastecimen-
C
to de fibras e há uma necessidade crescente de enviar e receber
informações dentro dela”, diz Per
Annemalm, gerente de produção
da Komatsu Forest.
TAIS INFORMAÇÕES incluem,
por exemplo, arquivos de dados
de produção, instruções de corte
transversal e arquivos de mapas
GIS/GPS. Outra oportunidade é a comunicação em tempo
real com os sistemas de negócios dos clientes relatando, por
exemplo, níveis de estoque, trabalho restante, horas da folha de
pagamento ou status das máquinas. Em muitas partes do mundo, as condições precárias de
infra-estrutura de TI atrapalham
essas comunicações, das quais
a Komatsu Forest é uma força
impulsora.
O setor florestal global tem
necessidades de comunicação
variáveis. Um pré-requisito é o
acesso a telefones em todos os
locais de trabalho. Acesso a emails e uma conexão de Internet
razoavelmente rápida também
são necessários.
“Já existe a necessidade de
comunicação de voz em todo o
mundo, que é importante para
itens como a melhoria da segurança na floresta. Mas, se o setor
florestal deve tirar vantagem
total do potencial da tecnologia
da informação, o acesso à transmissão de dados em ambientes
móveis é de igual importância”,
diz Per.
Há dois problemas principais
de TI que devem ser resolvidos
para atender às necessidades do
setor florestal global. O primeiro é a cobertura total para possibilitar a banda larga móvel e o
segundo é a capacidade de transmissão suficiente.
Existem várias soluções técnicas possíveis para a banda larga móvel. A técnica européia de
GSM está bem consolidada em
muitos países, mas oferece capacidade insuficiente de transmissão. A técnica 3G UMTS oferece alta capacidade, mas cobertura precária em áreas rurais. Na
Finlândia, o setor florestal está
focado no WIMAX, um padrão
de rede sem fio com capacidade para banda larga, enquanto
que na Suécia, uma rede móvel
de banda larga está sendo estabelecida, com base no desenvolvimento da tecnologia americana CDMA 2000, denominada
CDMA 450. As técnicas via satélite fornecem grande cobertura,
mas capacidade de transmissão
limitada e um preço alto. r
JUST FOREST NO 4 • 2007
31
Web site recebe cada vez mais visitantes
Os visitantes parecem
apreciar o web site da
Komatsu Forest. As
informações dos produtos da Komatsu Forest
e, principalmente, os
vídeos dos produtos, são
os conteúdo mais visitados. Isso é demonstrado por uma pequena
prévia da pesquisa na
Web realizada durante
este semestre.
urante este periodo, a
Komatsu Forest realizou uma pesquisa na
Web para detectar o que os visitantes acham do Web site. O que
satisfaz e o que pode ser melhorado. Para ajudar-nos a tornar o
Web site o melhor e mais interessante a todos os visitantes.
A pesquisa foi realizada pela
Internet e todos os visitantes
foram convidados a participar.
Quando esta edição foi preparada, os resultados da pesquisa não
haviam sido totalmente analisados, mas algumas tendência cla-
D
ras já puderam ser observadas.
Muitos visitantes estão envolvidos com o setor florestal e visitam o Web site no trabalho. Muitos visitantes retornam ao site
várias vezes por semana
e parece que muitos deles
encontram as informações que
buscam. As informações mais
procuradas são informações
gerais sobre a Komatsu Forest e
nossos produtos, enquanto que
os vídeos dos produtos são particularmente interessantes. A classificação geral do Web site parece
boa, ou até muito boa.
Mais da metade dos visitantes
também visitam os sites regionais. r
Vídeos sobre operadores satisfeitos
Vídeos que mostram as máquinas trabalhando e clientes satisfeitos explicando por que escolheram a
Valmet. No site de campanhas da Internet da Komatsu Forest há algo destinado a cada um que procura
a Komatsu Forest.
site refional oferece
informações de grande interesse para os
clientes e outras pessoas interessadas. Entrevistas em vídeo com
treze clientes de todo o mundo
nas quais eles nos dizem o que
pensam sobre suas máquinas,
falando de produtividade, segurança, ergonomia, qualidade e
muito mais.
Você pode até assistir a vídeos das máquinas trabalhando para
O
Foto de casamento
o se casar, você deseja um
dia maravilhoso e um lindo
álbum de fotos para guardar com
carinho.
Se você trabalha em um distribuidor Valmet, não há dúvida de
como vai querer se lembrar desse
A
32
JUST FOREST NO 4 • 2007
dia. Quando o mecânico holandês
Hendrie van Ee se casou em 28 de
setembro, ele queria um Valmet
830.3 vermelho e brilhante na foto.
“Quality comes in red” é um
bom prenúncio de um casamento feliz. r
ter uma idéia de como elas funcionam. Também há informações
sobre a empresa Komatsu Forest
com explicações sobre o que é
importante para nós e apresentando os nossos valores corporativos.
Você pode fazer download de
imagens e toques para celulares
ou tentar jogar diferentes jogos.
O site pode ser acessado a partir da página inicial do site internacional da Komatsu Forest,
www.komatsuforest.com. r
CASOS E RELATOS
Nesta seção, a revista Just Forest apresentará casos e relatos antigos e atuais. O editor agradece o envio de novas
idéias para publicação. Envie suas dicas ou histórias para o endereço [email protected] (em inglês).
ProTec para
forwarders
EXISTEM INCONTÁVEIS aplicações para o sistema de proteção de mangueiras ProTec
da Valmet. A empresa sueca Nora Buss comprou o ProTec para um dos seus forwarders utilizados para transportar resíduos florestais e Jan Pettersson está mais do que
satisfeito com o investimento.
“Logo vai dar o retorno”, diz Jan. “Antes, tínhamos em média uma quebra de mangueira por semana. Desde que instalamos o ProTec, não houve nenhuma. Além disso,
tanto a conexão quanto o rotador vão durar muito mais, já que não há dobras quando
comprimimos a carga de resíduos.”
Um dia agradável de trabalho
EM TODOS AS EMPRESAS , o horário de almoço é algo
que se espera ansiosamente. Principalmente porque é
uma chance de fazer uma pausa, recarregar as baterias
e, talvez, bater um bom papo. Na Escandinávia, normalmente as pessoas usam uma marmita e almoçam em
uma cabana na f loresta, na cabine da máquina ou – no
verão – ao ar livre. Na Alemanha, as pessoas normalmente vão para a “hospedaria” mais próxima.
Na França, a arte de aproveitar o almoço ao máximo é
mais que dominada, como a Just Forest constatou depois
de realizar um trabalho lá. Os trabalhadores f lorestais
se encontram em um restaurante local. Normalmente
há um menu fixo - com até cinco pratos regados a vinho.
Não é raro que seja servido um delicioso pato e uma
tábua de queijos inigualável. Depois de uma refeição dessas, a produtividade simplesmente tem que melhorar. r
JUST FOREST NO 4 • 2007
33
Not all products are available in all markets
Forwarders
830
840
890
860
860
840
890
Harvesters
901
901
425
425
EX10
911
911 X3M
425 EX/425 EXL
Non-leveling/Leveling
445 FXL
Leveling
941
415 EX
475 EX/475 FXL
Non-leveling/Leveling
Harvester heads
330
34
350
JUST FOREST NO 4 • 2007
360
370
370E
378
380
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Fellers
415 EX
425 EX/425 EXL
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