Em português - Komatsu Forest

Transcrição

Em português - Komatsu Forest
INTERNATIONAL MAGAZINE
No 3 • 2007
Máquina usada:
um bom negócio
VALMET 378
Descasca onde as
10 outras falham
LEIA MAIS
Máquinas de alto
desempenho
18
O empreiteiro florestal Geoff Proud prefere máquinas com potência e velocidade que sejam um prazer de dirigir. Tanto na estrada quanto na floresta.
• Forwarder para danos mínimos ao solo 4 • Trio de testes de tecnologia 8
• Estável em todas as condições 24• Sucesso para o Centro de Máquinas Usadas 30
komatsuforest.com
Twin Forestry
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Mais do ‘Komatsu
Way’ na Valmet
s clientes da Komatsu Forest
agora podem ver claramente os resultados das iniciativas
pela qualidade dos últimos anos. ‘Quality comes in red’ tornou-se uma questão
clara tanto para os clientes quanto para
a nossa empresa. A longo prazo, o nosso foco nas melhorias em nossas operações foi incrementado pela incorporação
da vasta experiência em qualidade do proprietário japonês Komatsu. Com a implementação do know-how japonês em nosso
negócio, combinamos a vasta experiência
com máquinas f lorestais da Valmet com o
know-how de qualidade da Komatsu para
produzir máquinas pesadas do mais alto
padrão.
Basicamente, o Komatsu Way é um
espírito de produção. Ele nos ensina a pensar, a nos comportar e como agirmos ao
encarar questões do dia a dia.
O Komatsu Way evoluiu a partir de
muitos anos de experiência nos setores de
construção, mineração e equipamentos
utilitários, áreas nas quais a Komatsu vem
obtendo muito sucesso, devido, em grande
parte, à comprovada qualidade e confiabilidade dos seus produtos.
Acredito que, com a implementação
mais efetiva desse espírito nos processos
de desenvolvimento, produção e suporte
de produtos na Valmet, poderemos atender melhor aos nossos clientes e fornecer
produtos com ainda mais qualidade e confiabilidade.
Mais especificamente, enfatizo a importância de ‘Encontrar fatos’, ‘Visualizar
O
fatos’, ‘Planejar baseado em fatos’ e ’Ação
mais rápida’ para solucionar os problemas dos clientes. Se todos os funcionários
implementarem ativamente essas idéias,
a Valmet produzirá verdadeiros produtos
Dantosu, que possuem recursos inigualáveis e exclusivos.
Também estou convencido que a frase ‘Quality comes in red’ e o conceito do
‘Komatsu Way’ representam dois lados
da mesma moeda – a capacidade de construir as máquinas florestais mais produtivas do mercado para os nossos satisfeitos clientes.Também estou convencido que
a frase ‘Quality comes in red’ e o conceito
do ‘Komatsu Way’ representam dois lados
da mesma moeda – a capacidade de construir as máquinas florestais mais produtivas do mercado para os nossos satisfeitos
clientes. r
ÍNDICE
Forwarder para danos mínimos
ao solo
4
Clientes em foco
7
Trio de testes de tecnologia
8
Novo chassi
9
Descasca quando outros falham
10
Valmet 941 na Espanha
13
Máquina usada: um bom
negócio para Magnus
14
Recorde de produção na Indonésia 17
Ele dirige máquinas
de alto desempenho
18
Lama e chuva
20
Medição aérea a laser
22
Estável em qualquer circunstância 24
Toshio Miyake
Sistemas de corte parte 3
28
Sucesso para o Centro
de Máquinas Usadas
30
Problemas de desbaste
para biomassa
32
Relatos
33
Presidente,
Komatsu Forest
INTERNATIONAL MAGAZINE
Editor: Roland Lundqvist
[email protected]
Editor: Anders Pauser
[email protected]
Endereço: Just Forest, Komatsu Forest AB
Box 7124, SE-907 04 Umeå, SUÉCIA
Contato: Telefone +46 90 70 93 00,
fax +46 90 12 04 60
Internet: www.komatsuforest.com
Produção: AB Nordreportern
Redatores : Gunnar Andersson, Anders Pauser,
Erik Säfvenberg e Alexandra Sievers
Fotografia: Anders Pauser, Erik Säfvenberg, Gunnar Andersson, Ralf Richter
Layout e original: Fredrik Lundell
Impressão: Ågrens Tryckeri, Örnsköldsvik, Suécia
Papel: Gotic Silk gramatura 130
Tiragem: 47 000
Idiomas: sueco, finlandês, inglês, alemão, francês, português, espanhol e russo
O conteúdo pode ser citado se a fonte for indicada.
komatsuforest.com
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VALMET 890
Tendo investido em uma combinação de
forwarders Valmet 890 junto com fellerbunchers e escavadeiras com processadores, a Norm Kalyn Logging Ltd., do norte
do Canadá, conseguiu atender a exigências ambientais rigorosas. Além do mais,
os forwarders contribuíram com a alta
produtividade.
Forwarders
reduzem danos
ao solo
4
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Uma área de extração que
receberá grande preocu
paç ão com o meio
ambiente.
o caminho para o local
de extração onde a
Norm Kalyn Logging
Ltd. trabalha no momento, nas
florestas da Columbia Britânica, passamos por uma serraria
grande em Makezie que recebe 280.000 metros cúbicos de
madeira por ano, parte da qual
chega de barco pelo lago adjacente. Por conta de exigências
ambientais rigorosas da serraria com certificação ambiental, o
proprietário da Norm Kalyn Logging, Gary Kalyn, aumentará a
produção utilizando o método
de corte no sistema cut-to-length (CTL). A explicação é simples
– os forwarders com rodas utilizados neste método causam significativamente menos danos ao
solo do que os skidders comuns.
Gary Kalyn é um cliente fiel da
concessionária Terratech há muitos anos e continuou sendo cliente depois que ela tornou-se uma
concessionária Valmet há alguns
anos. Junto com isso, ele também adotou os forwarders da Val-
N
Gary Kalyn entende que tem grandes vantagens ambientais na utilização dos harvesters Valmet.
met. Ele agora tem um Valmet
890.1 e dois Valmet 890.2s que,
em conjunto e geralmente trabalhando dois turnos, transportam
os troncos derrubados pelos dois
fellers-bunchers da empresa e
três Komatsu PC200 com processadores. A madeira, que inclui
pinheiros e abeto, é muito áspera
para utilizar harvesters de garra
simples.“Os forwarders têm uma
altíssima capacidade e são maiores e mais potentes do que os que
eu tinha antes,” diz Gary Kalyn.
“Essas máquinas também são
muito confortáveis para os operadores.”
Encontramos um operador
muito satisfeito de um dos 890.2
no meio do seu turno de trabalho. Duncan McMacnair transporta a madeira processada por
um dos três Komatsu PC200 da
empresa. Ele opera a máquina
há dois anos e tem onze anos de
experiência com o método cutto-length. Com o seu estilo eficiente de operação, ele consegue
transportar cerca de 28 cargas
por dia, somando um total de 700
metros cúbicos de madeira em
um turno de oito horas. Ele também comenta sobre a grua CRF
14 que, com a sua extensão de até
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VALMET 890
Duncan Macnair tem prazer
de dirigir o Valmet 890.2.
dez metros, oferece um alcance
mais do que suficiente.
“Também estou impressionado com o baixo consumo de
combustível do Valmet 890.2,”
diz Duncan McMacnair. “Em
média, consumimos 14 litros
por hora, geralmente em solo
macio. Essa é uma máquina
que realmente recomendo para
condições de solo macio. Também pode carregar até 30 metros
cúbicos.”O método cut-to-length é uma boa opção para a Norm
Kalyn Logging Ltd. A meta atual
é de aumentar um pouco os volumes de derrubada, aumentando
os dias de produção de 160–180
para 200 dias.
“Uma estação de trabalho
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maior com o mesmo parque de
máquinas é o mais importante para nós, assim como manter o tempo ocioso curto,” diz
Gary Kalyn. “Essa seria a melhor
maneira de aumentar a eficiência. Uma produção contínua
também é importante para utilizar ao máximo os seis caminhões
para a extração de madeira.” Ele
usa dois carregadores Komatsu PC270 por vez para carregar
os caminhões, mas também vê
a vantagem dos forwarders 890
poderem carregar diretamente, se necessário.“Se conseguirmos sempre entregar a madeira às serrarias sem interrupções,
estaremos fazendo um bom trabalho” diz Gary Kalyn. r
Clientes em foco
O trabalho de todos é
importante para se atingir a melhor qualidade possível. Porém, às
vezes é difícil de se ver
o seu próprio papel no
processo. Mas isso tudo
vai mudar agora, com
o departamento de GQ
elevando a consciência
de garantia de qualidade ao mais alto nível.
a Komatsu Forest, a
garantia de qualidade é
um processo contínuo,
com todas as unidades enfocadas em uma mesma meta. Entretanto, às vezes é difícil de se ver
o todo e entender a sua própria
participação nele. Para aumentar a consciência e o envolvimento, Bertil Lindgren e Anneli Sandberg-Jakobsson foram nomeados como responsáveis pelo
novo Departamento de Garantia
N
de Qualidade – ou GQ –, que irá
coordenar, apoiar e estimular a
garantia de qualidade em todo o
grupo Komatsu Forest.
“A garantia de qualidade
deve ser um processo sistemático e contínuo, não uma série de
medidas de urgência. Com a nossa abordagem holística, iremos
coordenar um trabalho metódico
de garantia de qualidade, assim
como introduzir sistemas para
apoiar trabalhos de melhorias no
dia-a-dia, com base no feedback
dos clientes”, explica Anneli Sandberg-Jakobsson.
O CLIENTE É rei e devemos ana-
lisar as suas necessidades e trabalhar para atender às suas
expectativas.
“Uma tarefa importante do
novo Departamento de GQ será
encontrar um método de trabalho ainda melhor para coletar e
conferir as opiniões dos clientes
de todos os mercados”, diz Bertil
Anneli Sandberg-Jakobsson e Bertil Lindgren são os responsáveis
pelo novo Departamento de GQ que coordenará a garantia de qualidade em todo o gupo da Komatsu Forest.
Lindgren.
Uma outra importante tarefa
será aumentar a consciência de
garantia de qualidade por toda a
organização e da interação entre
diferentes processos.
“Uma das nossas tarefas principais será a de coordenar toda
a garantia de qualidade que já é
conduzida no grupo e criar um
sistema de negócio que abrange
o grupo inteiro”, explica Bertil. r
Trabalhos em andamento
as duas unidades de
produção em Umeå,
Suécia e Shawano,
EUA, já existe um sistema de
garantia de qualidade estruturado e sistemático do fornecedor
para o cliente. Um marco importante do processo de produção é
a documentação e o desenvolvimento de sistemas de gestão dos
negócios, como ISO 9001 e ISO
14001.
Tanto em Umeå quanto em
N
Shawano, por exemplo, é utilizado um controle de qualidade
interno para apoiar e desenvolver
os colaboradores e os fornecedores em seu trabalho para garantir a qualidade adequada. Uma
parte desse trabalho é documentar e lidar com quaisquer desvios.
Para certificar que todos os produtos atendem às necessidades
dos clientes, também são realizadas verificações finais antes dos
produtos saírem das fábricas. r
Fábrica da Komatsu Forest em Umeå, Suécia.
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Fredrik Sundling
Os integrantes da equipe de testes são Torbjörn Mattsson, Mikael Sundling
e Fredrik Sundling.
Trio de testes
de tecnologia
Talvez você o reconheça
dos folhetos dos nossos
produtos, onde ele
normalmente aparece
atrás dos controles. Do
contrário, ele trabalha
nos bastidores. Fredrik
Sundling começou
como operador de testes
na Valmet há oito anos.
Agora, são três operadores de teste em tempo
integral.
redrik Sundling trabalha na floresta há mais
de 40 anos. Ele tem a
sua própria empreiteira, a Sundlings Skogsservice
AB, desde 1973. Fredrik já realizou testes de produto e de funcionalidade em máquinas Valmet e cabeçotes há muitos anos
e, durante os últimos oito anos, a
Sundlings Skogsservice vem tra-
F
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balhando com exclusividade em
testes de desenvolvimento para a
Komatsu Forest.
”Nós temos visto as atividades de testes aumentarem substancialmente nos últimos anos”,
diz Fredrik.
ALÉM DO FREDRIK, a equipe de testes conta com o seu filho, Mikael Sundling e Torbjörn
Mattsson. O Fredrik se concentra
mais nos forwarders, enquanto
que Mikael cuida dos harvesters.
Mikael também realiza a maioria dos testes de TI e sistemas de
informação. Torbjörn é o mais
novo integrante e testa forwarders e harvesters.
”Apesar de cada um ser especializado até certo ponto, é um
trabalho com muita variedade”, Mikael explica.Os testes de
campo são uma parte importante das atividades de garantia de
qualidade e desenvolvimento da
Komatsu Forest. Todos os testes
incluem três etapas. A primeira
é um teste de funcionalidade na
fábrica, enquanto que a segunda envolve testes de curto e longo prazo realizados pela Sundlings Skogsservice. É aqui que a vasta experiência do Fredrik no trabalho com máquinas florestais se
paga.”Quando testamos os recursos e a durabilidade, operamos
as máquinas da mesma maneira
exigente com que trabalhávamos
como empreiteiros florestais”,
Fredrik explica.
Todos os três, Fredrik, Mikael e Torbjörn fazem ajustes e
sugerem mudanças nas máquinas durante os testes. Além disso, eles recebem visitas freqüentes dos engenheiros de projeto da
fábrica. Todos os testes são cuidadosamente documentados e relatados à fábrica. r
Sobre o
Fredrik
Sundling
IDADE: 58 anos
RESIDÊNCIA: Tvärålund, Suécia
FAMÍLIA: Esposa, quatro filhos
e sete netos
INTERESSES DE LAZER: Família, questões rurais e política
Três
perguntas
rápidas
1. A sua máquina
predileta da Valmet?
Valmet 860.3 com grua de 10
metros (33 pés), ProTec e plataforma de carga flexível LoadFlex.
2. O que a floresta representa para o senhor?
Além da família e o tempo de
lazer, tudo gira em torno do
meu trabalho. Após 40 anos,
me dei conta que a floresta e
eu somos um só.
3. Qual é a melhor parte
do seu trabalho?
Trabalho variado, estar na
floresta, a diversidade e o
contato com outras pessoas.
Novo chassi
As máquinas da Komatsu
Forest agora se baseiam
em novos chassis e esteiras produzidas pelo
Komatsu Group. Testes
indicam que o novo
conjunto de material
rodante, projetado para
a difícil realidade da
floresta, é mais durável.
conjunto de material
rodante produzido pela
Komatsu já está em
uso na produção das máquinas
Valmet 445FXL e Valmet 475FXL
da Komatsu Forest. O exclusivo
material rodante apresenta várias
O
melhorias para enfrentar a difícil realidade do trabalho na floresta. As melhorias incluem a bitola
mais larga das esteiras (”de classe mundial”) e sapatas das esteiras mais espessas e resistentes
para obtenção de maior estabilidade e tração. Os rolos da esteira
também estão mais resistentes,
assim como os comandos finais
que, em uma bancada de testes,
apresentaram uma durabilidade
25 por cento maior. O eixo intermediário da esteira também foi
reforçado para manter a tensão
da corrente mais ajustada. Essas
melhorias aumentam a durabilidade do conjunto de material
As sapatas da esteira
estão disponíveis em
diferentes larguras.
PODEMOS PERGUNTAR...
rodante e fornecem uma vida útil
mais prolongada.
Os novos conjuntos de material rodante são mais longos, o
que aumenta ainda mais a estabilidade e reduz a pressão no
solo. A unidade da esteira pode
ser encomendada com um deslizador superior ou rolos superiores.
Como antes, cada esteira possui um sistema hidráulico de loop fechado independente. O sistema distribui a potência
com eficiência entre as funções
da grua e das esteiras, garantindo, assim, a maior produtividade
possível. r
Comando final
reforçado e
novo desenho
do chassis.
Deslizador de apoio ou
rolos opcionais.
Desenhos dos novos
chassis da Komatsu.
Eixo intermediário da esteira
maior com regulador de corrente mais robusto.
INFORMAÇÕES
VELOCIDADE DE DESLOCAMENTO: 4,6–5,3 km/h (2,9–3,3 mph) dependendo do modelo da máquina
LARGURA DA ESTEIRA: 600 mm (23-5/8 in), 700 mm (27-5/8 in)
PESO DO CONJUNTO DE MATERIAL RODANTE: Valmet 445 FXL 11.539 kg (25.439 lbs)
Valmet 475FX/FXL 13.205 kg (29.112 lbs)
…A BERND RAUSER, chefe
do centro de distribuição
europeu da Komatsu Forest.
Como estão as
vendas na Europa?
As vendas vão bem, e não somente na Alemanha e na República Tcheca, onde a tempestade Kyrill teve um grande efeito nas vendas. Os negócios na França, Suíça e Áustria também vão bem. Na Croácia, a Komatsu Forest recentemente fechou um contrato de
importância estratégica em um
processo de aquisição do estado. As nossas novas operações
na Irlanda também começaram
muito bem. A Finlândia será o
maior mercado este ano, pois
a demanda por máquinas tem
sido ótima nos primeiros meses de 2007.
Quais as máquinas
mais populares?
Dentre os harvesters, o Valmet 911 claramente é o campeão, apesar do 941 também
ser muito popular no mercado
europeu.
O Valmet 840 é o nosso forwarder campeão de vendas, apesar
de estarmos vendendo cada
vez mais o Valmet 860.
Quais são as
expectativas
para o futuro?
Temos uma perspectiva muito otimista. A madeira voltou
a ser popular e as tempestades dos últimos anos contribuíram para a atual demanda por
máquinas, apesar de que preferíamos ter a mesma demanda
sem desastres naturais. Os proprietários de florestas, empreiteiros florestais, fabricantes e o
comércio de madeira são mais
beneficiados por uma demanda
constante e previsível.
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Um Valmet 445 EXL com cabeçote de corte 378 provou ser uma excelente combinação
para o corte de eucalyptus globulus em terreno íngreme, no leste da Austrália.
A CASCA QUANDO
OUTROS FALHAM
10
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O trabalho conjunto de um Valmet 378 e um Valmet 445EXL na Timbercorp, na Austrália, provou ser uma combinação muito produtiva.
os últimos dez anos,
foram plantadas mais
árvores no leste da Austrália que nos 120 anos anteriores. A nova legislação favoreceu o
plantio de árvores em terras agricultáveis. Em conseqüência, existem hoje 165 mil hectares (aproximadamente 410 mil acres) de
eucalipto só no leste da Austrália e
há fortes indicativos de que mais
100 mil hectares (aproximadamente 250 mil acres) serão plantados com eucalipto nos próximos quatro anos. Esses números
podem ser comparados com os
100 mil hectares de florestas plantadas em 120 anos, antes do grande avanço dos últimos dez anos.
N
COMO A maioria das espécies é
de eucalyptus globulus, ou simplesmente eucalipto, há uma grande demanda por cabeçotes de
corte capazes de colher e descascar madeira dura. O eucalipto é
uma espécie muito difícil de descascar e o globulus é a mais difícil de todas, portanto há um desafio exigente. E, ainda mais, só
a madeira com no máximo 0,5
por cento de casca remanescente pode ser fornecida à indústria
de madeira.
Essencialmente, a Timbercorp participou do desenvolvimento do Valmet 378 desde o início e está impressionada com
o fato de o cabeçote atender às
especificações originais e com a
colaboração estabelecida com a
Komatsu Forest.
“É muito bom que a equipe
de P&D tenha ouvido os clientes
ao desenvolver o cabeçote” disse
Tom Browning, da Timbercorp.
TOM EXPLICA que o cabeçote está muito bem adaptado às
condições especiais de corte de
madeira dura, do eucalipto em
particular. O cabeçote não é só
robusto e potente; ele também é
ágil e tem diversas funções produtivas.
Um dos recursos exclusivos
é que o cabeçote pode descascar uma árvore em uma só passada. O fato de não ter de fazer
várias passadas na árvore economiza tempo e reduz o desgaste
da máquina e do cabeçote de corte. Obtém-se o descascamento
em parte pelos rolos de alimentação, que são ajustados em um
ângulo oblíquo na direção opos-
ta, forçando assim a saída da casca da árvore. Os rolos de alimentação são montados desalinhados, não exatamente em oposição uns aos outros. Isso faz com
que o cabeçote ignore os eucaliptos torcidos, tortos e deformados e reduz a carga nos motores
dos rolos de alimentação. Além
disso, Tom explica que o sistema Maxi da máquina direciona o
fluxo hidráulico para os motores
dos rolos de alimentação, resultando em um cabeçote potente
mesmo quando a pressão hidráulica for limitada.
“O Valmet 378 mostra exatamente aquilo que os engenheiros
podem obter ao trabalhar em conjunto com os usuários”, diz Tom.
Kevin Klunie, da Cempac,
prevê um grande mercado para
INFORMAÇÕES
o Valmet 378, já que ele é o único cabeçote de corte produzido
em massa, desenvolvido especificamente para esse tipo de madeira dura. A Cempac usou o cabeçote de corte Valmet 378 com um
Valmet 445EXL por 800 horas
e Kevin ficou satisfeito com os
resultados da produção.
“A qualidade e a velocidade do
descascamento são excepcionalmente boas. E o cabeçote é surpreendentemente ágil, considerando sua robustez. É um excelente cabeçote de corte. Já que a
combinação de máquinas com o
Valmet 378 funcionou tão bem,
decidimos duplicar o sistema em
diversas outras unidades. Inclusive abrimos a casa para apresentar nossa experiência favorável
com o cabeçote” revela Kevin. r
Timbercorp
A Timbercorp é uma empresa de investimentos que financia e gerencia projetos agrícolas de larga escala em nome de seus investidores.
Por exemplo, a empresa desenvolveu e agora gerencia doze por cento
das florestas de eucalipto na Austrália. O portfólio da Timbercorp também inclui plantações de oliveiras e pomares de amendoeiras.
A Timbercorp tem cerca de 15.000 investidores, emprega diretamente mais de 180 funcionários e é responsável por mais de 1.500
empreiteiros e seus funcionários em toda a Austrália.
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O Valmet 911.3 usado para o segundo desbaste na Dohnt & Co, em área localizada no sudeste da Austrália, realmente impressionou o CEO
da empresa, Philip Dohnt.
Harvester de desbaste
impressiona na Austrália
Muito impressionado. Esse é o veredito de
Philip Dohnt, CEO da
Dohnts & Co, sobre o seu
Valmet 911.3, recentemente adquirido.
“É produtivo e muito
rápido” diz ele.
lançamento do novo
harvester de pneus
Valmet na Austrália
foi um dos motivos pelo qual a
O
INFORMAÇÕES
Dohnts & Co comprou um novo
Valmet 911.3 – e isso superou
todas as expectativas. A máquina
realmente impressionou. Equipado com um cabeçote de corte
Valmet 360.2, a máquina é usada
para o segundo desbaste em florestas de Pinus radiata no sudeste da Austrália. Essa máquina,
entregue em abril, provou ser
muito produtiva.
“Ela é no mínimo 30 por cento mais eficiente do que os mode-
L. V. Dohnt & Co. Pty. Ltd:
As máquinas da empresa incluem um 911, um 911.3, dois 890, dois
892, dois 445EXL e um 890.3 encomendado
Com exceção do Valmet 890, as máquinas Valmet são usadas principalmente para o segundo desbaste no sudeste da Austrália, com
85.000 toneladas de um corte total de 610.000 toneladas, sendo a
maior parte usada para cavacos de madeira.
12
JUST FOREST NO 3 • 2007
los anteriores. E mais, ela proporciona boa economia de combustível e é fácil de operar. Estou muito impressionado com a máquina”, diz Philip.
GRAÇAS À otimização realiza-
da pelo computador do harvester, com suas prioridades de diâmetro pré-programado, o trabalho de desbaste ficou otimizado.
Agora os operadores podem se
concentrar no corte das árvores
selecionadas, o que é essencial
para um bom desbaste.
“Com a otimização, uma
máquina que já era eficiente
ficou ainda mais eficiente”, relata Philip.
Também está impressionado
com os forwarders que, segundo
ele, proporcionam boa estabilidade e facilidade de uso, especialmente o novo Valmet 890.3, tes-
tado recentemente por ele.
“Trabalhando com os novos
forwarders, parece que, no final
do dia, você recém começou a
trabalhar, ao invés de cochilar
de tanto cansaço”, explica Philip. Ele representa a sexta geração
de Dohnts que trabalham com
a empresa familiar Dohnt & Co,
fundada em 1932 e que comemora seu 75o aniversário este ano.
ANTES, A EMPRESA cortava
uma grande quantidade de pinus
no sistema CTL, embora os pedidos atualmente sejam, na grande maioria, de corte de árvores
inteiras com um feller-buncher.
Mas com as novas e produtivas
máquinas florestais, o CTL voltou à agenda.
“As novas máquinas oferecem o desempenho correto”, diz
Philip. r
O Valmet 941 na Espanha
Acomodar três pessoas na
cabine de um Valmet 941
para fins de treinamento
não é nenhum problema.
O primeiro Valmet 941 novo entregue na Espanha. Da
esquerda para a direita: instrutor Roger Sandemo, CEO
da Hitraf Cesar Sanches, técnicos da Hitraf Daniel Facorro
e José Luis Castiñeras e o proprietário da máquina Rául
Granjo (sentado no harvester).
Pela primeira vez, um
Valmet 941 foi vendido
na Espanha. A máquina
é utilizada para cortar
espécies como choupos,
com um cabeçote 370E
equipado com serra de
topo.
ma máquina nova com
o porte e produtividade
do Valmet 941 na Espanha é um grande avanço. Após
os incêndios florestais do verão
passado no norte da Espanha, a
demanda geral por máquinas florestais aumentou, apesar de ser
a primeira vez que uma máquina florestal desse porte foi entregue naquele país.Esse Valmet
941 vem equipado com um cabe-
U
çote Valmet 370E. A capacidade
do harvester e o cabeçote equipado com serra de topo provaram
ser uma combinação produtiva
para o proprietário da máquina,
Raúl Granjo.Raúl dirige a Maderas y Chapa Grami S.L, com operações em Benavente. A companhia corta principalmente
choupos, no norte da Espanha.
O choupo, assim como muitas
outras espécies de folhas largas,
normalmente tem um tronco
que, eventualmente, se divide em
vários outros. A serra de topo fornece uma vantagem para processar árvores com bordaduras, pois
o cabeçote não precisa ser girado para processar a seção superior do tronco principal. Com um
simples aperto de um botão, a
izar o pro ces cort ar choupos. Para otim
O har ves ter é utilizado para
eçote Valmet 350 E
cab
um
com
o
ipad
equ
samento, o har ves ter vem
com serra de topo.
serra de topo corta o tronco principal no ponto de ramificação,
perto das facas de corte. Deste
modo, o choupo pode ser cortado
tanto para a extração de madeira
quanto para biomassa.
Durante o treinamento, a
cabine demonstrou oferecer
outras vantagens, além do conforto e nivelamento. O seu tama-
INFORMAÇÕES
nho permite que instrutores,
operadores e empreiteiros estudem a máquina e os seus controles todos juntos. Foi oferecida
uma semana de treinamento na
máquina e, de acordo com o instrutor, Roger Sandemo, os operadores aprenderam rapidamente
como lidar com a máquina e seus
recursos. r
Hitraf, S.A
Concessionário oficial na Espanha desde 2002. Já vendeu 50 máquinas, novas e usadas.
JUST FOREST NO 3 • 2007
13
MÁQUINA USADA:
um bom negócio para Magnus
Magnus Larsson, empreiteiro florestal sueco, optou por combinar máquinas novas e
menores com máquinas usadas e maiores para aumentar a produtividade e a abrangência das suas operações. Com essa combinação, a empresa montou uma linha
moderna de máquinas capaz de realizar uma variedade de tipos de trabalhos.
14 JUST FOREST NO 3 • 2007
O 941 de Magnus Larsson é equipado com um cabeçote 370.2 com um
motor de sabre personalizado que opera a corrente de sabre a uma velocidade constante, não importando a resistência, para evitar os projéteis
de corrente quebrada.
um dia quente de verão
nas redondezas da cidade de Jönköping, Suécia. Não há nem um sopro de brisa e nem os insetos têm disposição de zunirem como fazem normalmente. Em uma grande área
de floresta derrubada pelo vento,
com pinheiros e abetos pesados
espalhados pelo chão da floresta,
há um Valmet 941. Magnus Larsson, o empreiteiro que adminis-
É
INFORMAÇÕES
tra a Vaggeryds Skogstransporter
e opera a máquina com freqüência, desce do harvester. Ele explica que o trabalho é urgente.
”O mais importante é cortarmos e descascarmos a madeira derrubada pelo vento antes do
besouro da casca do abeto atacar. Depois de removida a casca, a madeira seca rapidamente
evitando que o besouro a perfure”, Magnus explica. O trabalho
de corte na confusão de troncos
coloca o harvester à prova. Magnus está muito satisfeito com a
sua aquisição. Ele explica que
uma máquina equivalente, nova,
teria custado quase o dobro. O
Valmet 941 que ele recebeu no
começo do ano foi feito em 2003.
O cabeçote de corte, um Valmet
370.2, é mais novo e marcava
1.500 horas quando foi entregue.
HÁ UM toque de orgulho quan-
do Magnus fala do seu harvester ‘novo’. Ele acha, por exemplo, que a grua é perfeita e sua
mobilidade tão boa quanto a
do seu antigo Valmet 921, bem
menor. Além do mais, a economia de combustível é tão boa,
que ele consegue manter a média
de 0,5 a 0,9 litros por metro cúbico cortado, dependendo do diâmetro médio dos troncos.
“Em vez de investir em um
cabeçote novo para o meu antigo
Valmet 921, consegui um harvester ‘novo’ e eficiente, com milhares de horas de vida útil produtiva restantes e desembolsando
Vaggeryds skogstransporter
5 funcionários, com um administrador de meio turno. Desbasta aproximadamente 35.000 m3 e corta
aproximadamente 50.000 m3 de volume sólido de madeira por ano. Possui as seguintes máquinas Valmet: 901.3 4x4, 901 mais antigo, 830.3 novo, 890.1 e 941 usados.
Magnus Lars son está muito
usa satisfeito com as máquinas
das que comprou.
quase a mesma coisa”, diz Magnus. “Talvez seja o melhor negócio que já fiz”.
E, AO MUDAR para o Valmet
941, o Magnus também ganhou vários recursos modernos e
importantes, como computador
de bordo, GPS e o conforto bastante melhorado da cabine. Para
Magnus, isso significa ir para
uma nova geração de harvesters,
com todas as vantagens conferidas tanto para ele quanto para as
empresas às quais ele presta serviços de corte.
Magnus é empreiteiro florestal desde 1972 e, até cinco anos
JUST FOREST NO 3 • 2007 15
Christofer Larsson mostra a floresta derrubada pelo vento, com árvores espalhadas por toda a área.
um interRaymond Gus tafs son tem
Valme t 890.1
valo no calor, ao lado do
AC e as corque opera. A unidade de
arder fazem a
tinas reflexivas do forw
ável dentro do
vida ficar mais confort
.
ine
cab
da
fora
que
atrás, administrava a empresa
junto com um sócio. Depois da
morte do seu sócio, Magnus dirige a empresa e seus cinco funcionários sozinho. Como todas
as suas máquinas são utilizadas
em turnos únicos, uma máquina totalmente nova não seria economicamente viável. Magnus
seguiu o mesmo raciocínio quando comprou um Valmet 890.1
modelo 2004. Ele substitui um
Valmet 860 mais antigo, aumentando muito a produtividade da
frota de máquinas da empresa,
permitindo que eles aceitassem
trabalhos maiores e mais abrangentes.
Fazer transporte em uma área
de parques, com exigências de
mínimos danos ao solo, não seria
possível com uma máquina grande como o Valmet 890. O Valmet
830.3, novo e menor, por outro
lado, está perfeitamente adequado à tarefa e, com sua grande facilidade de manuseio, pode
ser conduzido pelas ruas de terras estreitas, ladeadas de postes,
da área protegida. Magnus considera que os seus Valmet 901.3 e
16 JUST FOREST NO 3 • 2007
Valmet 830.3 são muito produtivos para os seus tamanhos e bem
adequados para desbaste e corte em terrenos pequenos. Magnus diz que muitos empreiteiros
arriscam com gastos excessivos
em máquinas novas e caras pois
há muito trabalho, depois das
tempestades recentes, mas acha
que mais empreiteiros deveriam
planejar as suas aquisições tendo
em mente uma possível queda
de demanda. Ele também acha
que um investimento em uma
máquina deve ser avaliado por
um período de cinco a seis anos.
“É importante ter uma perspectiva de longo prazo ao comprar máquinas novas. A decisão
de combinar máquinas novas e
usadas aumentou minha produtividade e me permitiu aceitar
uma variedade maior de trabalhos sem contrair dívidas muito
grandes”, diz Magnus. r
O operador de forwarder Niklas
Sturesson se desloca agilmente
nas estradas florestais estreitas,
na área de parques dos arredores
de Jönköping.
A Komatsu Forest realizou uma cerimônia para
homenagear os operadores por atingirem um
novo recorde de produção. O recorde de transporte foi conquistado na Indonésia em condições muito difíceis.
Recorde de produção
na Indonésia
Recentemente, um
Valmet 890.2 atingiu
um novo recorde de
produção na PEC Tech
Services Indonesia
(PTSI). O resultado –
24.664 metros cúbicos
em um mês – foi atingido com 506,5 horas
de baldeio. Isso corresponde a uma produção
média de 48,7 metros
cúbicos por hora.
forwarder que bateu o
recorde marcava cerca de 5.300 horas no
momento do registro, tendo sido
entregue pela concessionária
P.T. United Tractors em junho
de 2006. A PTSI já encomendou
mais oito novos Valmet 890.3
para serem entregues durante o ano.
O forwarder que bateu o
O
recorde baldeou troncos de acácia de quatro metros de comprimento e os deslocou em média
400 metros sob condições difíceis em Sumatra, Indonésia.
Uma caixa de carga sob medida possibilitou o carregamento
de cargas completas de 18 toneladas, apesar dos troncos tortos.
“Em essência, os forwarders operam sem parar e atingimos alta
eficiência permitindo que os quatro operadores revezem os turnos e descansem o suficiente.
Com isso, aumentamos a segurança e a produtividade”, diz
Adin Jull, Gerente da Divisão de
Corte da PTSI.
A Komatsu Forest realizou
uma cerimônia para homenagear os operadores por atingirem
um novo recorde de produção e
por sua contribuição geral para
o desempenho da PTSI, assim
como para destacar o potencial
oferecido pelo Valmet 890.
O recorde foi atingido em
condições muito difíceis, pois a
PTSI faz o corte próximo à linha
do Equador, em um clima extremamente quente e úmido. O solo
argiloso, combinado com chuvas fortes, torna as condições ainda mais difíceis. Entretanto, o
recorde foi quebrado em terreno menos inclinado do que onde
os operadores normalmente trabalham.
As condições na área são muito benéficas para a acácia, de
crescimento rápido, permitindo
INFORMAÇÕES
que ela cresça da muda até a árvore pronta para o corte em apenas
5 ou 6 anos.
A PTSI é uma das principais
empreiteiras que trabalham para
a Riau Andalan Pulp & Paper. A
empresa vai cortar mais de três
milhões de metros cúbicos de
acácia nas plantações da província de Riau. No total, a PTSI possui onze forwarders da Valmet,
sendo cinco Valmet 860 marcando 22.000 horas, quatro Valmet
890.2 marcando 11.000 horas
e dois Valmet 890.2 marcando
5.000 horas de trabalho. r
P.T United Tractors
Operações primárias na Indonésia. Mais de 8.000 colaboradores. O
maior concessionário Komatsu no mundo. Vendas particularmente altas de máquinas de mineração. Também realiza operações de mineração por contrato.
JUST FOREST NO 3 • 2007 17
DESEMPENHO
Geoff Proud prefere máquinas com alto desempenho. Fora do trabalho, ele dirige um Porsche 911. Para obter produtividade na floresta, ele fica no controle de um Valmet 890.3 ou Valmet 941. Potência,
velocidade e prazer de dirigir – as características que estas máquinas têm em comum criam seguidores entusiasmados e fiéis.
18
JUST FOREST NO 3 • 2007
Há dez anos, em 1997, as
máquinas de Geoff Prous foram
apresentadas na Just Forest. Na
época, eram o seu Porsche 911
antigo e um Valmet 911.
o escolher uma
máquina, Geoff procura por qualidade,
velocidade e potência, seja para produtividade na
floresta, seja para o prazer de
dirigir em seu tempo livre. Essas
prioridades, mais uma vez, fizeram dele um orgulhoso proprietário de um Porsche 911 Turbo.
As mesmas prioridades que, junto com seus irmãos, o mantém
fiel à Valmet há mais de 20 anos.
Geoff optou por aderir a máquinas de alto desempenho e ele não
é o único que tem essa prioridade na Grã-Bretanha. Em 2005,
praticamente uma em cada três
máquinas vendidas era um Valmet 941 e, agora, o Valmet 890.3
é o forwarder de 18 toneladas
mais vendido na Grã-Bretanha.
A
EM 1985, Geoff comprou a pri-
meira máquina Valmet, um 872
K com cabeçote Tappio. Desde
então, várias máquinas já passaram pelas suas mãos, inclusive um Valmet 632, um Valmet
832, um Valmet 862 e um Valmet
838. Há uma certa nostalgia em
seu olhar e um calor em sua voz
quando ele fala do Valmet 838.
“Em termos de custo-benefício, pode muito bem ser o
melhor forwarder já fabricado”,
diz Geoff.
Agora, entretanto, Geoff está na frente das suas maio-
Terrenos íngremes não são problema algum para o 890.3. A Escócia
tem vastas áreas florestais com áreas bastante acidentadas.
res e mais potentes máquinas.
Ambas têm altíssimo desempenho. Também há comparações
interessantes a serem feitas. O
torque é uma delas. O motor turbo diesel do Valmet 890.3 produz 1.000 Nm completos a 1.500
RPM, comparado com os meros
620 Nm a 1.950–5.000 RPM do
Porsche. Se compararmos com
o harvester de Geoff, um Valmet
941, a diferença é ainda maior,
com seus imponentes 1.300 Nm
de torque a 1.500 RPM.
A capacidade de içamento da
grua do Valmet 890.3 permite
que ele ice o Porsche e o coloque
na caixa de carga. Se houvesse
espaço, este forwarder teria capacidade de carga para onze veículos como esse. O cabeçote Valmet 370.2 conectado ao harvester
pesa quase o mesmo que o Porsche e, ainda assim, a grua do harvester tem um funcionamento
suave, apesar do peso do cabeçote junto com o da árvore que está
processando.
Em um terreno a ser cortado
ao norte de Moffat, sul da Escócia, os irmãos de Geoff estão trabalhando: Leonard no forwarder
e Malcolm no harvester. Leonard
Proud está muito satisfeito com
o 890.3 novo que está operando. Dentre as muitas mudanças,
ele gosta do novo projeto da cabine e considera que o acesso sob
o capô do motor melhorou muito, especialmente para a troca
de filtros. Ele também demonstra como navega com facilidade
no terreno íngreme para cortar,
mesmo com carga total.
NOS ÚLTIMOS anos, Geoff tem
trabalhado cada vez mais em sua
propriedade, onde possui uma
fazenda e um centro esportivo com ginásio e piscina coberta. Conseqüentemente, ele passa
a maior parte do trabalho florestal para os irmãos Malcolm e Leonard. Hoje ele opera o seu Valmet 941 somente três noites por
semana. O conforto, a visibilidade e a capacidade facilitam o trabalho. Os faróis de xenônio quase
que transformam a noite em dia.
Ele só tem elogios quanto aos
seus Valmet 890.3 e Valmet 941.
Ele está particularmente satisfeito com a boa economia de combustível do harvester e a estabilidade do forwarder.
“O forwarder é estável até dirigindo em terrenos íngremes.
Também oferece boa mobilidade
eira
Leonard Proud separa a mad
já na caixa de carga.
em solo macio, assim como em
terreno íngreme”, diz Geoff.
Geoff optou por trocar as suas
máquinas com freqüência, a cada
dois ou três anos, de modo que
ele tem as máquinas mais novas
e produtivas disponíveis, o que
também significa boa confiabilidade e poucos problemas.
“Se acontecer qualquer coisa de errado, recebo ajuda imediatamente”, diz Geoff antes de
sair em disparada em seu Porsche amarelo em direção a outra
de suas máquinas de alto desempenho: o seu Valmet 941. r
JUST FOREST NO 3 • 2007
19
Os cinqüenta e po
ucos centíme tros
de lama não são
o Valmet 86 0.1, qu
problema para
e avança metodica
mente carregand
completa.
o a sua carga
Muitos empreiteiros florestais europeus
estão acostumados a condições de solo
macio e lama profunda. Logo, eles sabem
que a escolha do forwarder certo para o
serviço é importante. A mobilidade dos
forwarders da Valmet é um dos seus grandes diferenciais, diz o empreiteiro florestal John Walton, que corta madeira para
celulose em Carlisle, no noroeste da
Inglaterra.
Estacionado em uma ladeira íngreme, o Valmet 860.1 recebe o carregamento de madeira para celulose na sua caixa de carga estendida.
Lama e chuva
m grande parte da Europa, as florestas para corte
crescem em solo macio,
sobre o qual é difícil dirigir. Tais
solos incluem fundos de antigos mares e lagos e terra cultivável. Para melhorar as condições de condução, são muito usados tapetes de relva nesses terre-
E
20
JUST FOREST NO 3 • 2007
nos. A Inglaterra é um dos muitos países onde a terra com pouca
aderência faz com que a escolha
do forwarder certo seja crucial.
A WALTON Logging Limited corta abetos bastante agrupados
com um Valmet 941, no noroeste da Inglaterra. Atrás do 941 vai
um Valmet 860.3 – 8 x 8. Quando
se fica em pé na lama, se afunda
até a altura dos canos das botas
e é muito difícil levantar os pés
novamente. O forwarder aparece de uma clareira, sobe um morro e segue adiante firmemente. Os tapetes de relva, que deveriam melhorar as condições do
solo, estão fortemente compactados no solo e acabam contribuindo muito pouco. Mas, o forwarder segue adiante.
Um fator importante quando se manobra em condições
tão precárias de solo é o porte do bogie, que proporciona ao
forwarder a sua grande altura
Tanto John Walton quanto o
operador de forwarders Gavin
Potts apreciam a capacidade do
forwarder da Valmet de manobrar, mesmo em más condições
do solo.
O operador do harvester Tim Machalm trabalha com alta velocidade
e eficiência e tenta colocar um tapete de relva grosso para o forwarder rodar por cima.
do solo por toda a sua extensão.
Além disso, a ampla suspensão
do bogie e suas características de
manobrabilidade garantem que a
potência seja sempre concentrada à frente, movendo a máquina
para a frente e para fora da lama,
não a deixando atolar nela.
A estabilidade também é
necessária para manter a velocidade, assim como um centro de
gravidade favorável, mesmo com
carga total.
O EMPREITEIRO florestal John
Walton tem 24 anos de experiência e explica que, no momento,
estão cortando madeira para celulose em uma floresta estatal para
a Comissão Nacional de Atividades Florestais da Inglaterra. John
foi uma das primeiras pessoas na
Grã-Bretanha a comprar um har-
vester de garra simples. Entretanto, foi só em 2003 que ele comprou a sua primeira máquina da
Valmet, um 921, e, agora, nove
das suas treze máquinas florestais são da Valmet.
“Duas coisas me fizeram
começar a comprar máquinas da
Valmet. A introdução do Valmet
941 e o meu velho amigo Colin
Robertson ter entrado na Komatsu Forest. As máquinas da Valmet são confiáveis, possuem gruas fortes, grande conforto para
o operador e boa visibilidade.
Além do mais, o forwarders oferecem bom custo-benefício e os
mecânicos que prestam serviços de manutenção nunca estão a
mais de uma hora de distância”,
diz John.
Ele acha que os forwarders da
Valmet oferecem excelente mobi-
lidade, especialmente em terreno
macio. Tanto John quanto o operador do forwarder, Gavin Potts,
acham que o veículo se comporta muito bem em terrenos íngremes também.
A falta de operadores capacitados na Grã-Bretanha significa
que os empreiteiros geralmente seguem as sugestões dos operadores na escolha das máquinas. Cada vez mais operadores
de John estão adotando a Valmet,
enviando uma mensagem clara:
INFORMAÇÕES
Essas máquinas são apreciadas.
A BOa experiência com a Valmet
levou à aquisição de duas máquinas novas, um Valmet 860.3 e
um Valmet 911.3. John tem altas
expectativas de produtividade das
máquinas, especialmente o Valmet 911.3.
“Oferece bom valor por metro
cúbico processado e tem a capacidade hidráulica necessária. Ele
é bastante adequado para trabalhos menores”, diz John. r
Walton Logging Limited
Possui treze máquinas, nove das quais são Valmet: quatro 941s, um
890.2, dois 860.1s, um 860.3 e um 911.3.
Tem dezesseis funcionários, sendo treze operadores, dois lenhadores
e um capataz responsável por garantir as reservas de óleo e peças sobressalentes. A esposa do John, Lynn, também trabalha no escritório.
Todas as máquinas são utilizadas em turnos únicos de dez horas.
Cada operador trabalha de 50 a 60 horas por semana.
Corta um total de 210.000 toneladas para vários clientes e finalidades, inclusive a processadora de cavacos de madeira Egger e florestas
estatais.
JUST FOREST NO 3 • 2007
21
Medição aérea a laser
– o melhor
A varredura aérea a
laser é a melhor técnica de análise remota para estimar os
estoques de madeira e a altura das árvores, segundo pesquisa da Universidade
Sueca de Ciências
Agrárias, SLU (Sveriges
Lantbruksuniversitet).
á uma necessidade constante de se
mapear as f lorestas. Para se planejar
medidas de silvicultura de longo prazo, são necessários dados
sobre a f loresta até o nível do
H
chão. O método mais comum
de se coletar dados sobre as f lorestas é a realização de inventários de campo. Porém, os inventários de campo exigem muita
mão-de-obra e são relativamente caros para área maiores. É por
isso que os dados coletados de
análises remotas com diferentes
instrumentos, em helicópteros,
aviões ou satélites, são importantes para complementar os inventários de campo. Mattias Magnusson, pesquisador do Departamento de Gestão de Recursos Florestais e Geomática na
Universidade Sueca de Ciências Agrárias, escreveu uma tese
comparando diferentes métodos
Modelo de altura produzido com a varredura a
laser, mostrando os topos das árvores (abeto)
22 JUST FOREST NO 3 • 2007
de análise remota e concluiu que
a varredura aérea a laser é com
certeza a melhor técnica de análise remota para estimar estoques de madeira e a altura das
árvores.
“Isto é importante para todos
os proprietários de f lorestas,
pois envolve a gestão f lorestal e
o retorno financeiro”, Mattias
declara.
INFORMAÇÕES
Uma silvicultura mais eficaz
significa que se pode aumentar a
produção de madeira.
“O acesso a informações vem
aumentado de forma dramática,
mas devemos lembrar-nos que
há um ponto limite a partir do
qual a descrição mais detalhada
de uma f loresta não é mais economicamente viável”, diz Mattias. r
Análise de silvicultura remota
A análise remota é um nome genérico para métodos diferentes utilizados à distância para colher informações sobre florestas, terrenos, espelhos d’água e condições atmosféricas. No contexto florestal, a análise pode ser usada, por exemplo, para produzir dados de propriedades
florestais, stands ou árvores individuais. Essas informações podem,
então, ser utilizadas no planejamento da gestão florestal.
SÉRIE Controle do cabeçote
O controle do cabeçote Maxi oferece distintas funções inteligentes –
configurações simples que otimizam e simplificam o trabalho do
operador. Nesta edição, concluiremos nossa série sobre controle do
cabeçote abordando algumas das
funções do Maxi que controlam o
processamento.
Parte 5 Controle de Processamento
TALVEZ A MAIS importante é a função de
AO SE TRABALHAR em f lorestas onde as
fazer o acabamento do processamento de
uma árvore sem a necessidade de inclinar o cabeçote para cima. Um aperto rápido na inclinação faz o acabamento da árvore
e o processamento da árvore seguinte pode
começar imediatamente, sem o cabeçote
inclinar para cima nem para baixo.
árvores já foram derrubadas, alguns modelos de cabeçote têm um sensor fotoelétrico opcional que pode ser usado para zerar
as medidas de comprimento quando o tronco da árvore passa por ele. Se o cabeçote possuir um sensor fotoelétrico, certifique-se de
que esteja ativado.
AO PROCESSAR UMA f loresta pré-derrubada, em algumas situações é mais adequado
inclinar o cabeçote para baixo manualmente, sem fechar o cabeçote ao pegar as árvores
do solo. Também é bom poder controlar os
pares de facas individualmente ao inclinar o
cabeçote para baixo para pegar as árvores do
solo. Entretanto, lembre-se de utilizar essas
funções somente ao trabalhar em uma f loresta já derrubada, pois o não fechamento
do cabeçote ao derrubar representa um risco à segurança.
OUTRA FUNÇÃO útil no processamento da
madeira derrubada é poder fazer um corte limpo e reto na altura da raiz da árvore. O
comprimento do corte limpo, isto é, o comprimento da peça a ser cortada para que a
ponta fique reta, também pode ser pré-ajustado.
AO PROCESSAR f lorestas derrubadas, em
algumas situações pode ser desejável atrasar o fechamento das facas durante o fechamento manual quando o cabeçote estiver
inclinado para baixo. O fechamento das
facas pode ser atrasado somente na posição
inclinada para cima ou quando a alimentação estiver inativa, o que significa um atraso
mesmo na posição inclinada para baixo.
UMA OUTRA FUNÇÃO inovadora é a capaci-
dade de abrir as facas traseiras quando um
comprimento negativo for alimentado. Ao
se alimentar a árvore para trás e para fora do
cabeçote, fica mais fácil se as facas traseiras
puderem ser abertas de modo que o tronco
não fique preso atrás das facas quando a alimentação para a frente reiniciar.
É possível encontrar mais informações sobre como modificar essas configurações
no manual do computador de bordo do Valmet 350-370.
JUST FOREST NO 3 • 2007 23
ESTÁVEL
em qualquer circunstância
Uma máquina florestal que é estável – e dá essa sensação de
estabilidade – oferece segurança, mais conforto, um melhor
ambiente de trabalho e maior produtividade. Vamos ver os princípios da estabilidade.
rabalhar em uma
máquina que parece instável leva a vários problemas tanto para o operador como para o
proprietário do veículo. Além
do medo constante do operador de capotar, que leva a reações
do corpo para contrabalançar
a instabilidade, normalmente a velocidade do trabalho sofre
impacto. Conseqüentemente, pode causar fadiga precoce
do operador, levando à redução
da produtividade. É por isso
que é importante garantir que
uma máquina seja a mais estável possível, o que pode ser difícil quando há vários fatores a ser
considerados ao combinar-se
f lexibilidade com estabilidade.
Antes de apresentar a solução, deve-se explicar as leis da
gravidade. Todos já ouviram
falar de Newton e da maçã que
caiu da árvore. As leis da gravidade de Newton ainda se aplicam e tornam possível medir a
estabilidade.
Como exemplo, consideraremos um forwarder com seu centro de gravidade entre os supor-
T
10
toneladas
1 metro
24
JUST FOREST NO 3 • 2007
O ângulo entre o centro de gravidade e o limite mínimo externo
de capotagem determina o ângulo no qual a máquina poderia
capotar. A distância entre esses
dois pontos também determina a
intensidade da força lateral que a
máquina pode suportar.
tes dos fueiros. A altura do centro de gravidade é diferente nos vários forwarders. Um Valmet LoadFlex com plataforma estendida, por exemplo, abaixa consideravelmente o centro de gravidade. Imagine uma linha reta subindo das rodas, o
limite mínimo de capotagem do forwarder, e uma linha até o centro de gravidade.
O ângulo entre essas linhas imaginárias é
o ângulo máximo de inclinação no qual o
forwarder permanece estável.
TAMBÉM SE APLICA o seguinte: Se o
forwarder pesar 10 toneladas e a distância entre o centro de gravidade e o limite
mínimo externo de capotagem for de um
metro, a máquina pode suportar um deslocamento do centro de gravidade de dez
toneladas por metro antes de capotar. O
valor tonelada-metro é calculado multiplicando-se a distância em metros entre
o centro de gravidade e o limite mínimo
externo de capotagem pelo peso da máquina. Alcança-se dez toneladas-metro de força no seguinte exemplo. O carregador, a
madeira na garra e a garra propriamente
dita, pesando uma tonelada a uma distância de dez metros fora da máquina.
Os mesmos princípios se aplicam aos
harvesters. Apesar de os forwarders normalmente trabalharem com o carregador
ao lado da máquina, os harvesters também trabalham com a grua estendida para
fora, exigindo assim estabilidade na parte dianteira, principalmente em declives.
Para obter o máximo possível de estabilidade, deve ser
usado o máximo possível de
peso da máquina para estabilizar o conjunto.
As máquinas Valmet são
reconhecidas por sua estabilidade. Diversos sistemas
engenhosos garantem que
tanto os harvesters como os
forwarders sejam seguros
até mesmo em condições que
normalmente apresentariam
um risco de capotagem.
Harvesters
COMO UM CABEÇOTE
pode pesar tanto quanto um
carro de tamanho médio, são
aplicados requisitos rígidos
no sistema de estabilização.
Quando um harvester ou forwarder estiver parado,
todos os limites de capotagem da máquina funcionam
para manter o máximo de estabilidade para a máquina.
JUST FOREST NO 3 • 2007
25
As máquinas Valmet têm uma
solução eficiente e muito bem
estudada.
Os harvesters são equipados com um estabilizador e não
com uma junta articulada, significando que toda a máquina,
inclusive o reboque traseiro e
seu peso, funcionam para manter a estabilidade, mesmo que
a grua esteja acoplada à seção
da estrutura, de peso menor. O
estabilizador garante que a seção
do motor, mais pesada, ajude
sempre a manter toda a máquina estável.
O ponto de montagem de
retração da grua também leva o
centro de gravidade para a frente da linha central da máquina,
garantindo estabilidade até mesmo em ladeiras.
Ao operar o harvester, os circuitos hidráulicos dos cilindros
de inclinação e do eixo são ativados e ajudam a manter a estabilidade. Quanto mais o centro
de gravidade for deslocado para
o lado, juntamente com a grua,
mais alta será a força de contrabalanço do eixo traseiro. Quando a máquina pára de processar as árvores, uma válvula elétrica corta o f luxo de óleo entre
os circuitos hidráulicos para tornar o eixo traseiro rígido. Depois
disso, a máquina obtém a estabilidade máxima, já que todos
os limites inferiores externos de
capotagem funcionam juntos.
Para garantir um ambiente confortável para o operador, o
piso da cabine é mantido o mais
nivelado possível, seja qual for
a situação. O sistema detecta o
grau de inclinação do harvester
e faz a compensação para a grua
e a cabine em todas as direções,
aumentando ainda mais a estabilidade da máquina. Isso tudo é
feito automaticamente, proporcionando um ambiente de trabalho calmo e seguro ao operador.
26
JUST FOREST NO 3 • 2007
Barra transversal
da direção
Junta articulada
da direção
Com uma junta articulada da direção, o centro de gravidade da área que apóia a carga move-se no mesmo
plano da carreta dianteira. Esse não é o caso de uma
barra transversal da direção, porque o centro de gravidade da área que apóia a carreta dianteira move-se no
mesmo plano da carga, o que pode deslocar o centro de
gravidade para fora do corpo da máquina.
Forwarders
OS FORWARDERS Valmet pos-
suem um design articulado com
uma junta articulada da direção, amortecida hidraulicamente, para tornar a direção responsiva e flexível. A junta articulada
da direção permite que a carreta
dianteira contribua com o peso da
carga, já que em situações extremas a carga tenta mudar a posição
da carreta dianteira, que é contrabalançada pelo peso do motor.
As seções da cabine e da caixa de carga são equipadas com
limitadores físicos na forma de
batentes de metal que se encaixam se o ângulo entre as duas
seções ficar muito grande, permitindo que o peso do reboque traseiro e da carreta dianteira contribua com o aumento de
estabilidade.
Quando a máquina pára, a
junta articulada fica rígida por-
que uma válvula elétrica corta o
f luxo de óleo entre os cilindros.
Isso aumenta a estabilidade, que
é particularmente importante ao
se carregar o primeiro conjunto
de toras. Depois de carregar um
ou dois conjuntos, a estabilidade
aumenta consideravelmente. O
Valmet LoadFlex também abaixa
o centro de gravidade da carga,
aumentando ainda mais a estabilidade. r
Dicas para uma operação estável
• A junta articulada de um forwarder só ficará rígida quando a máquina estiver parada e a transmissão estiver em posição neutra. Conseqüentemente, é importante não deixar o pé sobre o pedal ao carregar.
• O sistema adicional de estabilização do harvester funciona de modo ideal quando a máquina estiver parada. Uma sugestão é não movimentá-la e processar ao mesmo tempo, em terreno difícil.
•Tanto nos forwarders como nos harvesters, ao operar em uma ladeira, a máquina deve ser inclinada na forma de V com o ponto intermediário para cima, na direção da descida. O motivo disso
é que a base é ampliada, reduzindo o risco de capotagem.
• Ao operar em uma ladeira geralmente estamos submetidos a maior risco de capotagem e, onde
for possível, o forwarder não deve ser manobrado em terreno íngreme.
• Para aumentar a estabilidade ao carregar ou cortar, a máquina pode ser inclinada em ângulo, em
forma de V, fora da área de trabalho, para aumentar a estabilidade.
• Ao dirigir em terreno íngreme, subindo ou descendo ladeiras, é importante manter a máquina –
forwarder ou harvester – o máximo possível em linha reta.
Melhoria colaborativa
Melhoria contínua enfocada em benefícios
para os clientes. Com
um esforço conjunto
chamado Kaizen, uma
estratégia de qualidade japonesa, fábricas,
fornecedores de serviços e clientes estão
continuamente refinando e melhorando os
cabeçotes.
Kaizen é uma estratégia de qualidade estabelecida que, basicamente, enfoca a melhoria contínua. Nada é perfeito, logo, todos
os produtos e processos de fabricação podem ser melhorados e
mais eficazes se todos, desde o
fabricante, o concessionário, até
o cliente final, trabalharem com
a mesma meta – o máximo de
benefícios para o cliente.
As opiniões e necessidades
dos clientes têm alta prioridade
na garantia de qualidade. Para se
utilizar as informações dos usu-
O
ários de forma eficiente, são realizadas reuniões freqüentes com
clientes, técnicos da fábrica e
concessionários para discutir
produtos individuais.
“Isso permite que as fábricas obtenham informações extremamente valiosas sobre os produtos, embora para se atingir os maiores benefícios possíveis para o cliente é importante que melhoremos os processos de apoio aos concessionários e clientes também”, explica Erik Anens, chefe do planejamento do serviço de atendimento ao cliente.
Na prática, pode-se verificar se
um cabeçote atende às exigências
do cliente, combina com seus
métodos de trabalho e com as
instalações para prestação de serviços do concessionário da marca ou se atende às expectativas no
fornecimento de peças sobressalentes. Envolve também aproveitar ao máximo as novas idéias.
“Reunindo-nos em torno de
um produto, podemos ver como
cada peça pode contribuir para
aumentar os benefícios para o
cliente, o que, na prática, significa maior lucratividade para ele”,
diz Erik.
No método Kaizen, um aspecto importante do trabalho de
melhoria sistemática é o fato de
ser um processo contínuo. O trabalho sempre girará em torno
do planejamento de novas soluções que serão testadas e avaliadas antes de resultarem em
melhorias.
“Se não fizermos um esforço
contínuo para encontrar melhorias que tornem os nossos cabeçotes ainda mais rentáveis para
os clientes, eles nunca serão
clientes totalmente satisfeitos”,
Erik declara. r
Kaizen
O Kaizen é uma combinação das palavras japonesas Kai,
que significa caminho, e Zen, que significa bom. Simplificando, Kaizen diz respeito a esforçar-se por melhorias
contínuas. Nenhum processo em uma empresa pode ser
considerado perfeito; todos os processos podem ser melhorados. O ciclo PDCA, Planejar – Desenvolver – Controlar – Agir, é uma parte importante do Kaizen.
Depois, o processo volta ao início, enfocando novos
problemas, dificuldades e oportunidades para melhoria
contínua em um circulo infinito.
Como você acha que o enfoque da Komatsu Forest em melhoria contínua aprimorou a qualidade dos cabeçotes Valmet?
Planejar
Desenvolver
Agir
Conferir
The colour
of quality
JAN GUNNAR ANDERSSON,
Suécia, Bramac Skog AB
Valmet 370.2 em um Valmet 941
MAGNUS ERIKSSON,
Suécia, Amos Skogstjän
st
Valmet 360.2 em um Valm AB,
et 911
“Tenho usado o cabeçote para o corte
final há cerca de um ano e funciona muito bem. É potente, tem boa tração e realiza medições com precisão. Também
é altamente confiável. Tivemos alguns
poucos problemas mas, honestamente,
não consigo me lembrar da última vez
que tivemos algum tempo de inativida-
“Também tive a primeira
versão des te cabeçote e, depois de
cerca de 3.0 00
horas com o Valmet 360
.2, eu diria que
são dois cabeçotes bastan
te diferentes. O
360.2 é fantástico. Nós o
utilizamos para
a extração final com árvore
s de diâmetros
pequenos e não tivemos
nenhum proble ma que possamos relatar.
É confiável e
altamente produtivo ao me
smo tempo”,
diz Magnus.
de”, diz Jan.
JUST FOREST NO 3 • 2007
27
3
SISTEMAS INTERNACIONAIS DE EXTRAÇÃO
MÉTODOS
– de extração para condições extremas
A extração quase sempre é realizada sob condições muito especiais e incomuns, como em terreno extremamente íngremes ou em pântanos. Isso exige inúmeros sistemas de máquinas muito especiais para
cortar de modo econômico. Reunimos um resumo de alguns desses sistemas.
Este é o terceiro e último artigo de uma série de três e aborda diversos sistemas de corte usados para
atender a requisitos especiais.
SISTEMAS PARA TERRENO ÍNGREME
Sistema de cabos para terreno íngreme
Em terreno íngreme, onde a operação segura de máquinas com pneus e esteiras é muito difícil, é usado um sistema de cabos para içar a madeira.
As árvores são derrubadas pelos lenhadores ou, em determinadas circunstâncias, com um feller-buncher de nivelamento ou um harvester. Depois, a
madeira é puxada para uma estrada que acompanha o declive através de um sistema de cabos colocados na ladeira. Os métodos convencionais são
usados para processar as toras na área de descarga. Isso normalmente significa uma escavadeira equipada com um cabeçote de corte.
Mais comumente utilizado em: regiões montanhosas da América do Norte, Nova Zelândia e dos alpes europeus
Sistema de cabos para terrenos extremamente íngremes
Em terreno extremamente íngreme, onde não podem ser usadas máquinas móveis, usa-se o corte manual, feito pelos lenhadores, e diferentes sistemas de cabo para o transporte da madeira. Isso geralmente envolve uma ou duas torres com um sistema de cabos. Há muitas variações desse sistema, com arraste das toras pela ladeira, através do cabo, ou com o movimento
delas com um carro motorizado suspenso ao longo dos cabos esticados.
Em terreno muito acidentado ou quando se processa madeira de diâmetro muito grande, é usado um sistema completo de
cabos com muitos cabos e anéis a fim de reunir e arrastar as toras para um local mais plano ou para a parte lateral da estrada. A derrubada e o desgalhe, assim como a amarração com cabos, é feita pelos lenhadores. A vantagem é que essa madeira
pode ser cortada em um terreno impossível de se trabalhar de outra maneira.
Mais comumente utilizado em: regiões montanhosas da América do Norte, Nova Zelândia e dos alpes europeus.
28
JUST FOREST NO 3 • 2007
Sistema de transporte para solo em más condições
São usadas máquinas com pneus largos ou esteiras para cortar em pântanos. Estão disponíveis forwarders e rebocadores com
pneus extremamente largos ou duplos, de até 170 cm (67 polegadas), que são usados para manobras em terreno fofo ou para
evitar danos ao solo em áreas sensíveis e protegidas.
Mais comumente utilizado na: Austrália e sudeste da Ásia.
Sistema de extração para solos de más condições
O shovel logging é usada para mover as toras em áreas com solo em más condições. As máquinas de esteiras com longas gruas e calços carregam
as toras sobre as áreas pantanosas. Uma vez em chão firme, o skidder usualmente apanha e arrasta as toras para a área de descarga.
Mais comumente utilizado na: América do Norte.
Sistema com rebocadores para CTL
Em algumas partes do mundo, é usado um híbrido baseado em skidder e forwarder, conhecido como piggyback. O skidder carrega um conjunto de toras de dois metros (seis pés) em seu cabo, como se fosse uma mochila. Esse é um método de transporte com skidder em circunstâncias onde as toras devem ser cortadas curtas para serem extraídas da floresta. O descascamento é feito manualmente na floresta e o transporte final é feito por caminhões com as toras colocadas transversalmente.
Mais comumente utilizado no: sudeste da Ásia.
Extração com máquinas personalizadas
Este método usa máquinas personalizadas para terreno íngreme. Um feller ou harvester fabricado especialmente, como o Valmet 911X3M, derruba as árvores e serra ou faz o corte transversal da
madeira em toras. Os conjuntos são içados para uma área de descarga, possivelmente por um sistema de cabos descrito acima. A madeira depois é movida para um local mais plano ou encaminhada a outra área de descarga. A vantagem desse sistema é que ele envolve menos trabalho manual em relação a outros sistemas de cabos.
Mais comumente utilizado em: regiões montanhosas da América
do Norte e dos alpes europeus
Içamento por helicóptero
Em terreno extremamente íngreme, pode ser usado um helicóptero
para içar as árvores, uma a uma ou em conjunto, até uma área de descarga, onde as árvores são desgalhadas e cortadas em tábuas. As árvores geralmente são derrubadas por lenhadores com motosserras, mas às vezes é usado um harvester para ladeiras extremamente íngremes para montar os conjuntos de peso exato e reduzir o número de homens no solo. As árvores são presas manualmente ao
guincho do helicóptero. Um método relativamente caro e mais adequado para madeira de alta qualidade.
Mais comumente utilizado no: oeste do Canadá e na costa noroeste dos Estados
Unidos (Pacífico) e nos Alpes Europeus.
JUST FOREST NO 3 • 2007
29
O número de vendas de máquinas usadas dobrou
em apenas um ano. O Centro de Máquinas Usadas
na Alemanha é um sucesso imediato. Novas instalações estão sendo preparadas para triplicar a área de
exibição de máquinas.
me cânicos em
oriental inclui cinco
usadas na Alemanha
nas
qui
má
de
tro
O novo cen
l.
seu quadro de pes soa
SUCES SO
para o Centro de Máquinas Usadas
ois anos atrás, foi
inaugurado um
centro europeu
totalmente novo
para máquinas usadas. Tudo
para ajudar os clientes a encontrar a máquina usada certa, de
forma rápida e simples. O centro
está localizado em Hartmannsdorf, Alemanha Oriental, estrategicamente posicionado a poucos
D
30
JUST FOREST NO 3 • 2007
quilômetros das fronteiras com a
República Tcheca e a Polônia. O
Centro de Máquinas Usadas foi
um sucesso imediato e as vendas
de máquinas usadas dobraram
no primeiro ano.
AGORA, a Komatsu Forest vai
abrir as portas de um centro de
máquinas usadas três vezes maior que será um ponto de encon-
Thomas Hoppe, à esquerda, foi
designado por Berndt Rauser, CEO
do Centro de Distribuição Europeu
da Komatsu Forest, para gerenciar o
novo centro de máquinas usadas.
tro para todos que estejam procurando por uma máquina florestal usada.
O novo centro fica a apenas 200
metros de distância do centro original e possui 3.700 metros quadrados de espaço de exposição.
O centro de máquinas usadas colabora com as vendas
da Komatsu Forest na Suécia,
Noruega, Finlândia e Reino Uni-
do, possibilitando encontrar
uma ampla variedade de máquinas de vários países diferentes.
Além da área de exposição, o centro também oferece um campo
de treinamento e demonstração,
uma oficina com espaço para
seis máquinas, 150 metros quadrados de salas de aula para treinamento interno e de clientes e
salas de reuniões para receber os
Máquinas
osição, o Centro de
ina Além da área de exp
a e ins talações de tre
cin
ofi
a
um
com
ta
Usadas con
dimensões .
mento com amplas
clientes.
Até agora, tivemos muitos
clientes da Alemanha e da República Tcheca, apesar de que, agora, nos concentraremos mais na
Europa Central e Oriental,” relata Thomas Hoppe, chefe do novo
centro de máquinas usadas que
terá uma inauguração aberta ao
público neste outono europeu
(primavera brasileira). r
JUST FOREST NO 3 • 2007
31
O desbaste para biomassa normalmente inclui o primeiro desbaste de florestas de árvores pequenas bastante agrupadas. Um estudo realizado na Finlândia demonstra que os danos à floresta são consideravelmente mais comuns no desbaste para biomassa do que no desbaste
regular.
É mais difícil desbastar
madeira fina para biomassa
O desbaste aumenta na Finlândia e
também os relatórios de danos causados durante o desbaste. Entretanto, a maior
parte dos danos ocorre durante o desbaste
para biomassa. Os relatórios de dados foram
feitos em quatro de dez
trabalhos de desbaste para biomassa quando a agência central
de desenvolvimento
florestal da Finlândia,
a Tapio, analisou os
danos florestais.
o ano passado, o número de trabalhos de
desbaste na Finlândia que relatou tais danos alcançou um nível mais alto que nos
anos anteriores. Foram relatados danos superiores a um em
quatro trabalhos de desbaste e
N
32
JUST FOREST NO 3 • 2007
os números em desbaste para
biomassa foi quase quatro em
dez. Os relatórios mais comuns
foram altas incidências de danos
às raízes e troncos e florestas
com menos árvores remanescentes do que o recomendado.
“Naturalmente, é difícil evitar
os danos completamente, mas
o objetivo deve ser a minimização da extensão”, diz Kjell Sundsten, engenheiro florestal do Centro Florestal de Kusten, em Vasa,
Finlândia.
NA FINLÂNDIA, a tendência é de
menos desbaste, principalmente devido ao aumento da demanda de madeira. Isso também
aumenta a importância da qualidade do trabalho de desbaste
desenvolvido.
De acordo com o estudo, há
diversas causas para os danos
às raízes e troncos. Uma delas
é a derrubada de árvores durante o corte, que danifica as árvo-
res remanescentes, mas o mais
comum é o dano às raízes e troncos em conseqüência do transporte da madeira.
O motivo para danos mais
profundos, provocados pelo
desbaste para biomassa, é que
esse desbaste é sempre inicial,
enquanto o desbaste regular
pode ser inicial ou secundário.
“O desbaste para biomassa quase sempre é realizado precocemente, portanto a floresta
contém árvores menores e mais
agrupadas. Isso, é claro, significa mais danos às árvores remanescentes. Portanto, é importante que os operadores, tanto
do forwarder como do harvester,
tenham o conhecimento necessário sobre desbaste” diz Kjell.
A época também é importante para o resultado final do desbaste. Se os proprietários de florestas fizerem o desbaste no
momento certo, os danos às raízes e troncos podem ser reduzi-
dos consideravelmente.
“De maneira geral, o desbaste deve ser evitado na primavera,
quando a seiva é produzida, porque isso deixa os troncos muito
sensíveis”, explica Kjel.
O INVERNO é a melhor época
para fazer o desbaste. Com neve
e geada protegendo-as, há menos
danos às raízes, reduzindo o risco de apodrecerem depois.
O estudo também demonstra
que geralmente poucas árvores
são deixadas em pé.
“Isso provavelmente acontece
porque houve uma redução nas
recomendações sobre a quantidade remanescente de árvores
em pé. Mas devemos nos lembrar que uma plantação escassamente preenchida não faz uso
total do potencial de crescimento
oferecido pela floresta”, diz Kjell.
“E mais, a floresta fica mais suscetível aos danos causados pelas
tempestades.” r
JUST FOREST NO 3 • 2007
32
CASOS E RELATOS
Nesta seção, a revista Just Forest apresentará casos e relatos antigos e atuais. O editor agradece o envio de novas
idéias para publicação. Envie suas dicas ou histórias para o endereço [email protected] (em inglês).
O OR
GULH
O DE
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lavras um Valme roucom
t
’Harv
Será
esters 941 e
qu
Valm
lor do e isso vai
et’
aume
carro
ntar o .
?
va-
Estilo trabalhoso
de corte manual
dos anos 50
VOCÊ JÁ PENSOU em como os tempos eram difíceis antigamente? Era
assim que as coisas eram feitas quando as árvores precisavam ser derrubadas rapidamente para abrir caminho para uma usina de geração
elétrica. Talvez com muita brutalidade para a ciência florestal de hoje,
que requer consciência ecológica.
Cortando
debaixo d’água
AS NOVAS REPRESAS para geração de energia elétrica envolveram ocasionalmente a colocação
de amplas áreas de florestas debaixo d’água. A água cobre uma grande quantidade de madeira
valiosa. Essa madeira poderá flutuar na superfície depois, inesperadamente, colocando um sério
risco de ferimentos ou danos, por exemplo, aos pescadores amadores e suas embarcações. Portanto, por que não cortar essa madeira com um submarino robô? Na realidade, isso foi feito em
alguns lugares.
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33
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Forwarders
830
840
890
860
860
840
890
Harvesters
901
901
425
425
EX10
911
911 X3M
425 EX/425 EXL
Non-leveling/Leveling
445 EX/445 FXL
Non-leveling/Leveling
941
415 EX
475 EX/475 FXL
Non-leveling/Leveling
Harvester heads
330
34
350
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360
370
370E
378
380
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CROATIA
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of Komatsu France s.a.
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Fellers
415 EX
425 EX/425 EXL
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LATVIA
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LITHUANIA
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RUSSIA
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SLOVAKIA
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SPAIN
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SWITZERLAND
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35
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