Em português - Komatsu Forest
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I N T E R N AT I O N A L M A G A Z IMAGAZINE NE No 4 • 2 0 0 5 INTERNATIONAL Novas oportunidades na Finlândia Três empreiteiros finlandeses relatam como as novas tendências estão lhes proporcionando oportunidades de crescimento em novas direções. Página 11 3x.3 Incremento na produção Quando o empreiteiro Tomas Samuelsson comprou um Valmet 941, sua produtividade aumentou muito. Página 32 Três novos forwarders LEIA MAIS Limites de emissão mais rígidos .. 16 Neve repleta de ação.................... 20 Máquinas usadas em destaque .... 31 Jari Alahuhtala ............................... 35 Ajude-nos a melhorar a Just Forest ainda mais ! est, existe há a os clientes da Komatsu For A Just Forest, a rev ista par indo o desenexib , útil oferecer uma rev ista alg uns anos. O objetivo é informações t, me Val os dut pro dos s not ícia volv imento de máquinas e finalidade sem tes san e assuntos interes a com os atuais sobre o setor f lorestal nci eriê exp sua re sob s dos cliente comercial, além de relatos produtos Valmet. pre pode ser do objetivo, uma rev ista sem Mesmo estando próximos . nte orta imp tão opinião é apr imorada. Por isso, a sua ar em Pesquisa w.komatsuforest.com, e clic Que tal visitar nosso site, ww opinião? Just Forest para nos dar sua que fornecerem bem-vindas, embora todos As respostas anônimas são o de 200 6 par tireir feve de 28 de contato até seus nomes e informações s atraentes. a chance de ganhar prêmio ciparão de um concurso com ados no site em março. Os vencedores serão div ulg o! Obrigado por sua colaboraçã Visite komatsuforest.com Pesquisa Just Forest Obrigados por um ano extraordinário E u gostaria de encerrar 2005 agradecendo aos clientes que adquiriram as máquinas Valmet e elevaram nossa participação de mercado e volume de vendas. Eu também gostaria de agradecer a todos os meus colegas, nossos funcionários e fornecedores pela sua participação no nosso sucesso. A Komatsu Forest produziu um resultado financeiro muito bom em 2005. Isso nos encoraja e confirma que estamos seguindo o caminho correto para alcançarmos nosso objetivo futuro mútuo, que é fornecer aos nossos clientes máquinas ainda mais produtivas e atendimento de alta qualidade. Entretanto, precisamos receber mais opiniões dos clientes sobre nossos produtos. No nossa preparação para o futuro, iniciamos um projeto para aprimorar a eficiência da produção na unidade de Umeå. O objetivo é duplicar a capacidade de produção, reduzindo o tempo de produção desde o pedido até a entrega e aprimorar a qualidade dos produtos empregando equipes de inspeção independentes. Esse trabalho já começou e será concluído no início de 2006. Esperamos iniciar um projeto similar na unidade de Shawano em 2006. Além de aperfeiçoar nossas instalações de produção e o layout de produção, certamente continuaremos a nos concentrar no aperfeiçoamento da qualidade geral. O departamento especial de controle de qualidade, criado em 2004, está começando a apresentar resultados. As opiniões dos nossos revendedores e clientes apresentam sinais muito positivos do aprimoramento da qualidade. Como você provavelmente este- ja ciente, foi necessário aperfeiçoar nosso desempenho ambiental para atender às regulamentações do Tier III em muitas regiões do mundo. Estamos trabalhando vigorosamente para lançar todos os produtos com motores compatíveis com o Tier III e esses lançamentos começarão no ano que vem. Nessa edição, você também poderá ler sobre a nova série de forwarders Valmet .3 (ponto 3). Esses forwarders apresentam novas cabines que proporcionam um local de trabalho ainda mais confortável e eficiente. Alguns modelos têm gruas novas e mais fortes, bem como motores novos, compatíveis com as regulamentações do Tier III. Espero que você considere essa notícia uma boa indicação da futura Komatsu Forest. Vamos torcer por uma tendência positiva contínua em 2006 e espero que você visite a unidade na Suécia e fique surpreso com as mudanças que fizemos. r SUMÁRIO Três novos forwarders 4 Foco no operador 6 Novas cabines nos forwarders 7 Empreiteiros aproveitam novas oportunidades 11 Quanto mais, melhor 12 Muitos parceiros 14 Tal pai, tal filho 15 Limites de emissão mais rígidos para motores a diesel 16 A Web – um recurso importante 18 Neve repleta de ação 20 Úmido, íngreme e cansativo 24 Depois da chuva, vem o sol 26 Mangueiras novas e aprimoradas 28 Hideki Yamada CEO da, Komatsu Forest AB Perfil distinto é destaque da ProSelect 34 Mercado expansivo de Jari 35 Plantações locais protegem a matéria-prima 36 INTERNATIONAL MAGAZINE Editor: Roland Lundqvist [email protected] Redator: Anders Pauser [email protected] Endereço: Just Forest, Komatsu Forest AB, Box 7124, SE-907 04 Umeå, Suécia Contato: Telefone +46 90 70 93 00, fax +46 90 19 16 52 Internet: www.komatsuforest.com Produção: AB Nordreportern Autores: Gunnar Andersson, Anders Pauser Fotografia: Gunnar Andersson, Anders Pauser, Jostein Skeidsvoll Layout e design: Fredrik Lundell Impressão: Cidade de Tryckeri, Umeå, Suécia Papel: Gotic Silk 130 gram Tiragem: 33,000 Idiomas: Sueco, finlandês, inglês, alemão, francês e português O conteúdo pode ser citado se a fonte for indicada. komatsuforest.com JUST FOREST NO 4 • 2005 3 840.3 860.3 890.3 840 840.3 Três novos Três novos forwarders alavancam o transporte de madeira e permitem atingir novas metas. Equipados com novos recursos, os modelos Valmet 840, 860 e 890 fazem com que o transporte de madeira atinja um nível superior de desenvolvimento. 4 JUST FOREST NO 4 • 2005 O s forwarders da Valmet são considerados produtos aprimorados e altamente desenvolvidos - os sistemas básicos de equipamento, os suportes e as gruas. Mesmo assim, a Komatsu Forest investe continuamente no desenvolvimento e, sem dúvida, na melhoria das máquinas quanto à tecnologia e à interação com o operador. Os três forwarders da Val- met (Valmet 840, Valmet 860 e Valmet 890) estão agora atualizados com novos recursos e melhorias, sendo que no próximo ano os modelos passarão a ser designados como 840.3, 860.3 e 890.3, respectivamente. “Um dos principais fatores que levamos em consideração durante o desenvolvimento dos novos forwarders foi manter o foco no operador”, diz Ola Boström, chefe de desenvolvimento 0.3 860.3 890.3 840.3 860.3 890.3 pontos de produto da Komatsu Forest. “Como a parte técnica dos forwarders é muito bem desenvolvida, beneficiamos os operadores com condições que permitam que eles tenham o máximo desempenho possível.” AS MELHORIAS mais notáveis podem ser observadas na cabine. As instruções fornecidas aos projetistas e técnicos foram: encontrar formas de aprimorar o conforto e o campo de visão do operador. Esses objetivos foram alcançados por meio de determinadas medidas, por exemplo, através da compactação dos painéis na cabine, tornando-os menores. “Estas importantes melhorias afetam diretamente a capacidade do operador de aumentar a produtividade”, explica Ola Boström. Os três modelos de forwarders também foram aprimorados quanto à facilidade de manobra. Por exemplo, o layout do teclado do sistema de controle e da direção foram ajustados de forma a exigir menos movimentos do operador. Além disso, foram desenvolvidos outros aspectos técnicos dos forwarders. O Valmet LoadFlex, com recursos como relatórios de pro- dução com volumes e pesos de carga, está agora disponível para os três forwarders. O Valmet 840.3 e o Valmet 860.3 estão equipados com gruas mais extensas e, portanto, possuem maior capacidade de elevação. Os modelos 860.3 e 890.3 têm novos mecanismos com certificação Tier 3, fornecendo assim maior torque e melhor controle de emissão de escape.r JUST FOREST NO 4 • 2005 5 840.3 860.3 890.3 840 Foco no operador É importante que os forwarders sejam operados por profissionais qualificados. Para que o trabalho seja bem-sucedido é necessário um ambiente adequado. Por isso nos focalizamos primeiro na cabine quando desenvolvemos os novos forwarders da Valmet. T odos os empreiteiros desejam operadores competentes pois o desempenho deles está diretamente relacionado à produtividade do forwarder. Por isso é tão importante fornecer as condições necessári- 6 JUST FOREST NO 4 • 2005 as para que o operador possa executar um bom trabalho. O maior destaque da nova série de forwarders da Valmet são as melhorias na cabine, todas desenvolvidas para minimizar a carga de trabalho do operador. O AMBIENTE DA CABINE tam- bém foi aprimorado em vários aspectos. A parte interna, por exemplo, é muito mais espaçosa. Isso foi possível através da compactação das superfícies internas e não pelo aumento das dimensões externas. Com o melhor aproveitamento das dimensões internas há mais espaço para importantes opções adicionais. A visibilidade foi outra melhoria significativa para os operadores. Os painéis agora são menores e possuem pára-sol integrado. OUTRO aspecto de grande relevância para os operadores é a manobra. Nos novos forwarders, o posicionamento dos botões no painel de controle foi aprimorado. Os botões utilizados com maior frequencia estão mais acessíveis. Com isso, o resultado é uma manobra mais eficiente, sem exigir tantos movimentos manuais. Agora, todos os botões para acessar os menus estão localizados no teclado direito, agilizando assim a navegação.r 0.3 860.3 890.3 840.3 Novos detalhes da cabine Pára-sol O NOVO pára-sol está integrado nos painéis. Com isso, a visibilidade é aprimorada. Fusíveis UM COMPARTIMENTO ESPECÍFICO facilita a verificação ou a substituição dos fusíveis. Espaço de armazenamento ESPAÇO PROJETADO ESPECIALMENTE para uma impressora de papel A4, prateleira, suportes no teto e suporte para kit de primeiros socorros. Tapetes AGORA é possível optar por tapetes removíveis, facilitando a limpeza da cabine. Teclado Aquecedor e refrigerador OS BOTÕES UTILIZADOS COM MAIOR FREQUENCIA estão mais acessíveis. OS NOVOS OPCIONAIS são: um aquecedor de alimentos e um refrigerador de bebidas. JUST FOREST NO 4 • 2005 7 840.3 860.3 890.3 840 Grua mais extensa e mais robusta A grua funciona como uma extensão do braço do operador. Nos novos forwarders da Valmet, as gruas são mais extensas, robustas e seguras. T anto o Valmet 840.3 como o Valmet 860.3 possuem gruas mais extensas. Isso significa que o alcance foi ampliado para 25,6 pés com a grua telescópica e para 31,5 pés com a grua combinada. Até mesmo a força nas novas e mais extensas gruas aumentou: de 92 para 106 kNm no Valmet 840.3 e de 105 para 115 kNm no Valmet 860.3. O torque giratório também aumentou. A MANOBRA da grua foi apri- morada com o acréscimo de um amortecedor à grua telescópica. O resultado é uma manobra mais leve e confortável. No Valmet 840.3 e no Valmet 860.3, o aumento na efi- 840.3 • Manobra mais eficiente • Menu de navegação mais rápido • Velocidade do motor mais estável • Fácil acesso ao botão de limpeza rápida do pára-brisa • Monitoramento do nível de resfriamento • Relatórios de produção com pesos e volumes • Sensor de aviso da escada • Espaço projetado especialmente para impressora • Nova rotina para descarregamento • Registro simplificado de classificação • Configurações do diferencial mais flexíveis • Tier 3 • Melhor controle de emissão de escape • Maior torque Outro • Nova bomba hidrostática • Novo design do tanque hidráulico • Amortecimento eletrônico na direção • Lubrificação mais fácil • Grua externa e cilindros de elevação aprimorados Motor • Tier 3 • Melhor controle de emissão de escape • Maior torque • Parte interna mais ampla • Ambiente ideal para o operador • Ambiente ideal para o operador • Tapetes removíveis (opcional) • Melhor espaço de armazenamento • Fácil acesso aos fusíveis • Painéis menores e novo espaço para equipamentos adicionais Direção e sistema de controle • Manobra mais eficiente • Menu de navegação mais rápido • Velocidade do motor mais estável • Fácil acesso ao botão de limpeza rápida do pára-brisa • Monitoramento do nível de resfriamento • Relatórios de produção com pesos e volumes • Sensor de aviso da escada • Espaço especialmente projetado para impressora • Nova rotina para descarregamento • Registro simplificado de classificação • Configurações do diferencial mais flexíveis 890.3 Grua JUST FOREST NO 4 • 2005 Maior alcance Maior força de elevação Maior torque giratório Manobra mais eficiente Lubrificação mais fácil Roteamento de mangueiras aprimorado Grua externa e cilindros de elevação aprimorados • Válvula da grua maior rança também é maior. Para aumentar a segurança em todos os novos modelos do forwarder, o número de pontos de lubrificação foi reduzido e centralizado, simplificando assim a manutenção e a assistência. r Cabine Outro • Nova bomba hidrostática • Valmet LoadFlex disponível • Novo design do tanque hidráulico • Amortecimento eletrônico na direção Motor Outro • Manobra mais eficiente • Menu de navegação mais rápido • Velocidade do motor mais estável • Fácil acesso ao botão de limpeza rápida do pára-brisa • Monitoramento do nível de resfriamento • Relatórios de produção com pesos e volumes • Sensor de aviso da escada • Espaçoespecialmenteprojetado para a impressora • Nova rotina para descarregamento • Registro simplificado de classificação • Configurações do diferencial mais flexíveis • • • • • • • Direção e sistema de controle Direção e sistema de controle 8 Maior alcance Maior força de elevação Maior torque giratório Manobra mais eficiente Lubrificação mais fácil Roteamento de mangueiras aprimorado Grua externa e cilindros de elevação aprimorados • Parte interna mais ampla • Ambiente ideal para o operador • Ambiente ideal para o operador • Tapetes removíveis (opcional) • Novos espaços para armazenamento • Fácil acesso aos fusíveis • Panéis menorese novo espaço para equipamentos adicionais Grua Grua • • • • • • • 860.3 Cabine Cabine • Parte interna mais ampla • Ambienteideal para o operador • Ambienteideal para o operador • Tapetes removíveis (opcional) • Melhor espaço de armazenamento • Fácil acesso aos fusíveis • Painéis menores e novo espaço para equipamentos adicionais ciência foi obtido por meio da melhoria no roteamento de mangueiras, tanto entre o equipamento e a grua quanto na grua em geral. Com o aprimoramento da grua externa e dos cilindros de elevação, a segu- • Amortecimento eletrônico na direção A FLEXIBILIDADE prepara o caminho dos robôs Uma caixa de carga ampla e inferior, com grandes divisórias, aumenta a versatilidade do transporte. Isso é mostrado em um estudo conduzido pela Skogsforsk, a fundação de pesquisa sueca. Os resultados preparam o caminho para o descarregamento auxiliado por robôs. F orwarders com caixas de carga amplas e inferiores além de divisórias, como o Valmet 890 com Valmet LoadFlex, permitem mais flexibilidade ao transporte. E o mais importante, com as divisórias, vários tipos de madeira podem ser carregados juntos, mantendose separados. O suporte amplo e inferior permite até mesmo que o forwarder seja dirigido mais rapidamente na floresta. A FUNDAÇÃO SUECA de pesqui- sa, Skogforsk, realizou um estudo para analisar quanto tempo é necessário para descarregar cargas de espécies diferentes, cargas mistas com divisórias e cargas mistas sem divisórias. O estudo mostra que demora o mesmo tempo para descarregar cargas de espécies diferentes e cargas mistas com as divisórias. As cargas mistas sem as divisórias demoram mais tempo. De acordo com a Skogforsk, isso abre a possibilidade para otimizar o transporte. O tempo total gasto com transporte pode ser reduzido ao transportar cargas de espécies individuais em plantações densas e duas ou três cargas de espécies em plantações mais ralas. Dessa forma, o suporte ficará totalmente carregado antecipadamente. TALVEZ o mais interessante seja que os resultados, de acordo com a Skogforsk, indicam que o des- Uma solução possível para descarregamento auxiliado por robôs usando uma seção central da caixa de carga, a qual automaticamente se eleva para permitir acesso da garra à madeira serrada. Quando a seção central estiver vazia, a garra poderá acessar as seções laterais. carregamento pode ser automatizado quando o controle da extremidade da grua por máquinas for possível. Um robô poderá descarregar um veículo sem operador ou o sistema de controle regular da máquina poderá ajudar o operador a descarregar com maior automação. O ESTUDO DA Skogforsk foi realizado sob condições f lorestais suecas. O estudo pressupõe que o tempo para descarregar um forwarder de tamanho médio é de aproximadamente 1/3 do ciclo total de transporte. Uma maneira possível de tornar o transporte de madeira mais eficiente e econômico seria o uso de um veículo sem operador descarregado por uma grua automatizada. Os pesquisadores da Skogforsk dizem que os resultados do estudo indicam que esse robô poderia descarregar uma caixa de carga com a mesma rapidez que um operador de forwarder experiente. De acordo com o modelo proposto pelos pesquisadores, o robô descarregaria primeiro a seção central do suporte. Se esta seção for automaticamente suspensa para liberar as laterais, a garra poderá facilmente apanhar um feixe de madeira serrada. Todas as vezes em que um feixe for descarregado, a seção do suporte deverá ser elevada até que ele esteja vazio. Esse processo também libera as seções laterais do suporte para o descarregamento. r JUST FOREST NO 4 • 2005 9 Valmet ProSelect – acessórios e produtos de consumo para máquinas florestais profissionais Com o ProSelect, estamos nos concentrando muito em produzir acessórios e produtos de consumo para as máquinas florestais profissionais. A gama de produtos se baseia em uma seleção de itens da mais alta qualidade, desenvolvidos para a marca Valmet e outras marcas de máquinas florestais profissionais. A oferta será expandida gradualmente de acordo com a demanda dos clientes. komatsuforest.com Na Finlândia, existe uma clara tendência das empresas florestais de terceirizar uma ampla e crescente variedade de tarefas para empreiteiros. Isso significa mais responsabilidade mas também novas oportunidades para os empreiteiros. A Just Forest se reuniu com alguns empreiteiros finlandeses que tiveram a oportunidade de desenvolver suas empresas, embora em direções um pouco diferentes. Empreiteiros aproveitam novas oportunidades JUST FOREST NO 4 • 2005 11 QUANTO mais, melhor Simo Kuittinen atende às necessidades dos clientes. Isso significa que ele agora possui aproximadamente 25 máquinas florestais e em torno de 50 funcionários trabalhando em mercados finlandeses e internacionais. A tendência na Finlândia é de que as empresas f lorestais terceirizem cada vez mais determinadas tarefas da atividade de colheita. Hoje, a empresa empreiteira de Simo Kuittinen executa todas as etapas, desde o planejamento da colheita até o fornecimento da madeira correta para a fábrica. “As únicas questões realmente ainda pendentes são quando teremos controle sobre a compra e quando as fábricas irão abrir suas portas e permitir que possamos fornecer a madeira livremente”, diz Simo. O PRINCIPAL CLIENTE da empresa na Finlândia é a empresa f lorestal Metsäliitto. A empresa de Simo, a Koneurakointi S. Kuittinen Oy, tem a maioria dos contratos no norte de Karelia e Savolax, ao leste da Finlândia. Os contratos mais importantes nesta região permitiram que a empresa crescesse continuamente. A empre- sa é agora uma das principais protagonistas e um importante empregador local. Aos 15 anos, Simo começou a operar a máquina florestal de seu pai. Em 1974, ele se tornou sócio de seu pai e, desde 1980, conduz sozinho a empresa. As operações começaram a crescer lentamente na década de 80. No final de 1980, Simo possuía oito máquinas florestais. No início da década de 1990, ele investiu em caminhões para transportar as máquinas. Em 1997, ele tomou outra decisão importante ao aceitar o primeiro contrato no exterior, na República Tcheca. Após o contrato experimental na República Tcheca, a Alemanha se tornou o nosso principal mercado no exterior. Realmente foi uma oportunidade que o impulsionou no mercado internacional. Desde então, suas máquinas já trabalharam na Suécia e, mais recentemente, atuaram também após a violenta tempestade que atingiu grande par- Simo Kuittinen prevê um futuro brilhante para os empreiteiros que trabalham com máquinas florestais. Ele acredita que no futuro os empreiteiros finlandeses irão ampliar seus serviços, controlando cada vez mais os vínculos na cadeia, da floresta à fábrica, e assim tornando-se fornecedores completos. 12 JUST FOREST NO 4 • 2005 Simo pode planejar as tarefas de colheita no seu escritório. O sistema computadorizado está completamente integrado ao sistema da empresa florestal Metsäliitto. O transporte de máquinas é um importante aspecto do planejamento da colheita. A foto mostra um forwarder recém-chegado para o transporte da próxima tarefa. te do sul da Suécia no início do ano. Simo disse que os riscos envolvidos ao trabalhar no mercado internacional são relativamente pequenos. “Quando iniciei o trabalho na Alemanha era somente para clientes desconhecidos, com freqüência de pequeno porte. Agora a maioria dos meus clientes são renomados e de grande porte, e são os mesmos que solicitam serviços repetidamente”, ele explica. “Geralmente assinamos contratos de seis meses.” A MAIORIA das tarefas envol- ve transporte de madeira, mas Simo gostaria que as operações envolvessem também a colheita. No momento, a Simo possui somente operadores finlandeses trabalhando no exterior, mas ele gostaria de encontrar operadores locais qualilificados. Uma grande vantagem do trabalho no exterior é o aumento da segurança para a empresa. “Temos relativamente poucos clientes locais.” A empresa de Simo também possui caminhões para transporte de madeira. Quando a empresa f lorestal Metsäliitto decidiu minimizar suas operações de transporte, Simo aproveitou a oportunidade para atuar nessa área. “Os clientes desejam soluções completas... é simples assim. Eles desejam alguém que gerencie todo o processo”, ele explica. Tal desejo fez com que a empresa de Simo integrasse seu sistema de informática às empresas f lorestais. Dessa forma, Simo gerencia todo o planejamento e a logística do trabalho de colheita. O sistema pos- No leste da Finlândia, a colheita no arquipélago é um trabalho diário. A foto mostra um dos harvesters do empreiteiro Esa Majoinen no seu caminho de volta à terra firme. sui informações sobre os produtos adquiridos pela empresa f lorestal e sobre as necessidades da fábrica. Tais informações são utilizadas para planejar e estabelecer prioridades de trabalho com diversos produtos para colheita. SIMO diz que a rentabilidade dos empreiteiros que trabalham sob o atual sistema da indústria f lorestal está limitada. Ele acredita que o futuro dos negócios depende das novas formas de crescimento. “No momento, nossos contratos de colheita fora da Finlândia estão em crescimento”, ele confirma. “No ano passado, operamos três sistemas com duas máquinas na Suécia. A intenção é nos tornarmos um fornecedor completo. No futuro, por exemplo, poderemos ofe- recer mais serviços de gerenciamento f lorestal, como preparação do solo, plantação, plantio, corte e desbaste. A longo prazo, penso que os empreiteiros serão responsáveis até mesmo pela aquisição de f lorestas.” r Dados Koneurakointi S. Kuittinen Oy • Aproximadamente 50 funcionários. • Dez harvesters, treze forwarders, cinco caminhões e dois rebocadores. • Quinhentos contratos de colheita por ano. • Média de corte de bloco: 25.000 pés cúbicos. • Total da colheita anual: 16 a 17,5 milhões de pés cúbicos. • Também fazem colheita no arquipélago e transportam madeira pelo oceano. JUST FOREST NO 4 • 2005 13 Muitos parceiros A empresa florestal resolveu concentrar sua colaboração em um importante parceiro na região. O empreiteiro Jari Myller decidiu subcontratar outros fornecedores e assim gerenciar o volume de colheita. N a região leste da Finlândia é bem comum que as empresas f lorestais colaborem com empresas que possam lidar com a colheita em grandes áreas f lorestais. Jari Myller possui somente uma pequena empresa empreiteira de máquinas f lorestais, denominada Koneurakointi, com apenas três máquinas. No entanto, junto com outros dois empreiteiros subcontratados, ele pode fazer a colheita de uma grande parte das f lorestas na região, a qual engloba três distritos municipais da cidade finlandesa de Karelia. “É claro, eu poderia ter esco- lhido desenvolver minha própria empresa, mas achei melhor fazer parceria com as outras empresas detentoras de conhecimento da região”, afirma Jari. Ele acredita que o sistema com um empreiteiro principal e vários subcontratados beneficia os empreiteiros f lorestais na região. Se os volumes de colheita diminuírem durante um determinado período, será mais fácil dividir o trabalho entre diferentes empreiteiros. “Eu sinto que é meu dever passar trabalho aos empreiteiros subcontratados, de forma que cada um tenha a oportunidade de sobreviver do ponto de vista econômico”, explica Jari. JARI POSSUI contratos somen- te com a empresa florestal UPM. No momento, ele efetua colheitas de aproximadamente 4,6 milhões de pés cúbicos por ano, dos quais 2,5 milhões de pés cúbicos fazem parte da colheita final e o restante é desbaste. No entanto, a tendência é de que O empreiteiro Jari Myller opta por um caminho alternativo quando os volumes de colheita aumentam. Ele tem negócios relativamente pequenos, então trabalha com empreiteiros subcontratados para atender à necessidade. 14 JUST FOREST NO 4 • 2005 os volumes de colheita sejam concentrados em um pequeno número de empreiteiros. “Tenho um contrato de dois anos com a UPM, restando aproximadamente seis meses para o término”, ele explica. “Às vezes eu gostaria que o prazo do contrato fosse maior; assim eu me sentiria mais seguro para expandir meus empreendimentos.” aumentar a rentabilidade. Isso requer custos reduzidos através de otimização e melhorias no planejamento da colheita”, explica Jari. “Além disso, não podemos esquecer que o tipo de blocos de colheita alocado pelos compradores da empresa f lorestal também é um fator de rentabilidade decisivo.” r JARI CONSIDERA que é natural ampliar as operações ao assinar o próximo contrato, tanto em termos de maiores volumes de colheita como pela ampliação da oferta de seus serviços. Embora essa necessidade não signifique que a empresa irá expandirse significativamente. Ao contrário, ele gostaria de desenvolver ainda mais a empresa por meio do envolvimento dos empreiteiros subcontratados. “Mesmo se eu obtivesse uma posição um pouco melhor com a empresa f lorestal ao me tornar um importante parceiro colaborativo, seria difícil Dados Koneurakointi • A Koneurakointi, empresa de Jari Myller, possui dois harvesters e um forwarder. No total eles requerem cinco operadores. • Os dois empreiteiros subcontratados têm entre eles quatro máquinas: um harvester, dois forwarders e um combi. • O contrato com a UPM inclui a colheita e o transporte da madeira para a rodovia principal, mas não para a fábrica. Metsä Majoinen, a empresa de Esa Majoinen, é uma empresa familiar que envolve de fato toda a família. Seus três filhos, Timo, Sami e Niko, trabalham na empresa e eventualmente tomam conta do trabalho quando Esa decide diminuir sua carga de trabalho. Tal pai, tal filho Novas máquinas e uma nova loja. O empreiteiro de máquinas florestais, Esa Majoinen, fez importantes investimentos nos últimos anos, a fim de lidar com o aumento no volume de colheitas. I ndependente do fato de você ser dono de uma empresa de grande porte ou ser um pequeno protagonista na rede de serviços, em algum momento você precisará passar os negócios para a próxima geração. Se esse for o caso, você investiria? “Quando você sabe que alguém mais deseja continuar os negócios, é empolgante fazer novos investimentos pois você sabe que a empresa continuará crescendo”, diz Esa Majoinen. METSÄ MAJOINEN , a empresa de Esa Majoinen, é uma empresa familiar que envolve de fato toda a família. Seus três filhos, Timo, Sami e Niko, operam máquinas f lorestais enquanto sua esposa, Paula, é responsável pela parte administrativa e financeira. “Somente nossa filha de 12 anos, Mira, ainda não está interessada nas máquinas f lorestais – pelo menos até agora”. A EMPRESA teve um excelen- te desenvolvimento nos últimos anos. O aumento nos volumes de colheita levou a empresa a aceitar uma grande parte dos crescentes contratos de colheita na região próxima a Rääkkylä e Tohmajärvi. A empresa f lorestal Metsäliitto é sem dúvida o maior cliente do Esa. Até agora o Esa decidiu manter o trabalho da colheita sob sua supervisão direta, permitindo que a empresa crescesse. Com três harves- ters e dois forwarders, a empresa tem de cinco a seis funcionários em tempo integral e um determinado número de funcionários de meio turno. “Quando os custos crescem tão rapidamente, é extremamente difícil cobrir as despesas gerais. Então, como conseqüência, pode ser necessário desenvolver a empresa de forma diferente”, explica Esa. NÃO HÁ DÚVIDA DE que todos os três filhos desejam trabalhar na empresa e conseqüentemente assumir a direção. Ao acompanhar o crescimento da empresa, eles também tiveram a oportunidade de crescer. “Isso é uma grande vantagem, pois não há cursos para prepará-los para a vida de empreiteiro”, diz Esa rindo. ELE ESTÁ CONTENTE por saber que os filhos desejam dirigir a empresa quando for o momento apropriado. Para que isso seja possível, eles se tornarão sócios e acionistas da empresa primeiro. Como proprietário, ele recomenda aos meninos que participem na indústria, mas como pai ele diz que às vezes se pergunta se é uma escolha sábia. “É quase uma opção de vida, e esta empresa tem sido meu projeto de vida, mas eu não tento inf luenciá-los, apenas os apóio. Eles devem ser capazes de fazer o trabalho do jeito deles”, conclui Esa. r JUST FOREST NO 4 • 2005 15 Os limites de emissão prejudiciais dos motores das máquinas florestais a diesel serão reduzidos em várias etapas até 2014. As diretrizes da União Européia requerem reduções significativas na emissão de óxido nítrico, hidrocarboneto e partículas. o ã s s i m e e d s o t i s i u Req uentes l o p e d S O D I G Í R l e s S e i I d a s e MA r o t o m para N as diretrizes emitidas pela União Européia aproximadamente há um ano, os requisitos para as máquinas f lorestais com motores de 172 a 302 hp serão reduzidos em três fases, Tier 3, 4 e 5, até 2014. Nos motores que produzem menos de 172 hp, os requisitos mais rígidos acontecerão um ano depois nas duas primeiras fases. Isso significa que todos os forwarders e harvesters Valmet, exceto os forwarders menores, Val- met 830 e Valmet 840, devem ter motores menos poluentes que atendam aos requisitos do Tier 3 até 2006. Os requisitos envolvem a redução da emissão de óxido nítrico, hidrocarboneto e partículas em comparação aos níveis atuais. A emissão de monóxido de carbono, por outro lado, será afetada apenas por poucas variações. UM OBJETIVO A LONGO pra- zo da transição em fases na emissão de poluentes dos motores é a harmonização com os Informações Requisitos de emissão de poluentes para motores a diesel Tier 3 Requisitos de emissão de poluentes para motores a diesel dos veículos off-road na De 172 a 302 hp Europa e nos Estados Unidos 2006–2016. 16 JUST FOREST NO 4 • 2005 Tier 5 NMHC + NOx / PM [g/kWh] 4.0/0.20 < 172 hp 2006 Tier 4 2.19/0.025 4.0/0.30 2007 2008 2009 2010 0.59/0.025 3.49/0.025 2011 2012 2013 0.59/0.025 2014 2015 2016 Exemplos de medidas para atender ao Tier 3: requisitos da América do Norte. A idéia é simplificar o processo para que os fabricantes de máquinas atendam aos mercados europeu e da América do Norte sem fazer modificações. A introdução dos primeiros requisitos mais restritos, o Tier 3, ocorrerá em 1° de janeiro de 2006 para os motores de 172 a 302 hp e em 2007 para motores inferiores a 172 hp. Os motores fabricados após a introdução do Tier 3 devem reduzir principalmente a emissão de óxido nítrico e hidrocarboneto. Os limites anteriores de 6,0 g/kWh do óxido nítrico e de 1,0 g/kWh dos hidrocarbonetos serão combinados em um limite único de 4,0 g/kWh. As novas regulamentações não serão, entretanto, aplicadas aos motores fabricados antes da introdução dos novos limites e mantidos em estoque pelos fabricantes. Esses motores poderão ser vendidos por mais dois anos. O cumprimento dos requisitos para motores do Tier 3 exige principalmente o aperfeiçoamento da injeção de combustível. Os motores do Tier 3 serão adaptados com um eixo comum, que proporciona injeção mais precisa de combustível, além de válvulas eletrônicas que proporcionam combustão mais precisa. As câmeras de combustão foram aperfeiçoadas e funcionam com intercoolers, que oferecem mais densidade ao ar, que por sua vez, contribui para a combustão mais completa. OS MOTORES dos forwarders e harvesters com rodas Valmet são fabricados pela Sisu Diesel (anteriormente Valmet Diesel), uma empresa na vanguarda da redução de emissão de poluentes. Além de adaptar os motores com a tecnologia do eixo comum e injeção eletrônica de combustível, a pressão dos injetores foi aumentada e o consumo de óleo reduzido com anéis de pistão e revestimentos aprimorados nos cilindros. Uma vantagem para o setor de máquinas florestais é que geralmente o setor de caminhões deve atender os padrões antecipadamente, dessa forma a tecnologia já foi usada e aperfeiçoada. Uma desvantagem geral das emissões menos poluentes é que os motores correm o risco de perder potência, o que deve ser compensado pelo aumento da saída de potência inicial. Isso pode levar ao maior consumo de combustível e aumento na emissão de dióxido de carbono. Outra desvantagem é que o custo dos motores aumenta à medida que a tecnologia é aperfeiçoada. A próxima fase, Tier 4, será aplicada aos motores de 172 a 1 Pressão alta para tornar a injeção de combustível mais exata. 2 Eixo comum para tornar a injeção de combustível mais suave. 3 Injeção eletrônica de combustível, conhecida por EEM. 4 Anéis de pistão mais apertados e com revestimento nos cilindros. 5 Intercooler para aumentar o fluxo de ar. 302 hp a partir de 2011 e para motores inferiores a 172 hp um ano depois. Ainda não se tem conhecimento da tecnologia que será usada para atender a esses requisitos, mas é provável que filtros de partículas sejam necessários quando o limite para partículas cair de 0,2 g/ kWh para 0,025 g/kWh. O nível permitido de óxido nítrico será de 2,0 g/kWh e o nível permitido de hidrocarboneto será de 0,19 g/kWh. A FASE FINAL , Tier 5, será introduzida em 2014, com requisitos muito restritos para a emissão de poluentes. O único requisito a ser alterado é o do óxido nítrico, que será reduzido de 2,0 g/kWh para 0,19 g/kWh. Até 2009, a quantidade de enxofre não deve ultrapassar 10 ppm, o que estabelecerá exigências aos fabricantes de combustíveis. r JUST FOREST NO 4 • 2005 17 www.komatsuforest.com – um canal importante Está on-line e pronto para atendê-lo. O site da Komatsu Forest tem mais informações e é muito mais fácil de usar. O 18 JUST FOREST NO 4 • 2005 site da Komatsu Forest, fácil de utilizar e com muito conteúdo, agora está disponível na Internet. “As mudanças que fizemos ao conteúdo e funcionalidade foram drásticas e o site agora tem a mesma aparência que outros materiais de marketing”, explica Pelle Hjelm, gerente de informações da Komatsu Forest. “Como o site é um canal significativo para informações e marketing, é importante que seja consistente”. O site do grupo tem mais conteúdo. Há vários portais de informações na página do grupo e um dos objetivos principais é que o acesso às informações sobre produtos e contatos seja rápido e fácil. Isso é importante porque nós temos muitas empresas de vendas espalhadas pelo globo e precisamos acomodar os vários idiomas dos nossos clientes e mercados. Por exemplo, todos os folhetos dos produtos podem ser visualizados ou descarregados como arquivos PDF. A ESTRUTURA DO SITE está OS OUTROS aprimoramen- centralizada na página inicial do grupo, que inclui informações gerais sobre a Komatsu Forest. Nela, há nove sites diferentes e específicos por setor de atividade, com material específico para cada um dos setores. “Todos os sites têm perfil uniforme e a mesma estrutura básica, mas o conteúdo varia de acordo com a região – a empresa é global”, continua Pelle. tos incluem a distribuição mais rápida de informações na empresa e a divulgação de notícias mais importantes sobre os produtos, a empresa e o mercado. “Também é possível encontrar a edição atual e as anteriores da Just Forest”, afirma Pelle. “Além disso, toda a linha de itens de vestuário e presentes da Valmet Shop está disponível”. r PAPOFLORESTAL China: oportunidade e ameaça G eralmente as pessoas estão entusiasmadas quanto à grande oportunidade da China como mercado de produtos f lorestais: A China é o quinto maior importador de produtos f lorestais e o principal importador de toras de madeira mole e madeira de lei, madeira serrada e celulose. Na última década, a taxa anual das importações de produtos de madeira da China aumentou 13,8%, com valores superiores a US$ 2 bilhões entre 2002 e 2005. Entretanto, para alguns países, o crescimento surpreendente da China significa mais ameaça que oportunidade. A China usa suas importações crescentes de toras e madeira serrada para produzir bens para exportação e atualmente lidera o mundo na exportação de mobília e pisos de madeira e é a terceira maior exportadora de compensados. A China é a segunda maior fornecedora de produtos de madeira para os Estados Unidos, atrás apenas do Canadá. E levando em consideração os produtos de papel, os Estados Unidos têm atualmente um déficit comercial com o país! DESSA MANEIRA, a China pode ser tanto uma oportunidade quanto uma ameaça para os extratores em todo o mundo, dependendo dos produtos e recursos envolvidos. Para os extratores, é bom compreender a origem das toras da China e como isso pode ser forçado a mudar. A Rússia é com certeza a maior fonte de toras de madeira mole da China e seu predomínio está aumentando em 2005. De 1999 a 2003, as fontes russas foram responsáveis por 85 a 90% das importações de toras de madeira molde da China. A participação da Rússia aumentou para 92% em 2004 e para mais de 94% em 2005. Esse domínio não é surpreendente, quando consideradas as vantagens competitivas: os países vizinhos importadores pagam apenas a metade do IVA das importações internacionais; o frete ferroviário é consideravelmente mais barato que o frete marítmo e 90% das toras russas chegam na China por ferrovia e as toras russas atendem com mais facilidade os requisitos fito-sanitários chineses. Entretanto, os esforços para estimular o processamento na Rússia já estão em andamento há algum tempo, ainda assim a maioria dos novos investimentos na Sibéria e especialmente no extremo oriente russo parece estar sendo aplicada a novos equipamentos para extração, não em novas fábricas. Se o processamento ocorrer, será em fábricas que produzem toras para novo processamento na China. Desta forma, parece provável que a China continuará a ser a rota pela qual volumes crescentes de madeira russa chegam aos mercados internacionais, uma ameaça aos outros países que tentam fornecer para o Japão, Estados Unidos e outros principais mercados importadores. Isso pode afetar bastante as exportações de madeira serrada escandinavas e dos países bálticos, que focalizam nesses mercados com madeira de qualidade similar. A CHINA TAMBÉM É a prin- cipal importadora de toras de madeira de lei do mundo e a Rússia em 2005 tornou-se a maior fornecedora da China. De modo geral, o sudeste asiático ainda é a fonte dominante de toras de madeira de lei da China, fornecendo aproximadamente 52% do total das importações de 2005, em comparação com os 25% da Rússia. A África foi uma fonte importante, mas sua participação na China foi reduzida para 14% e será reduzida ainda mais. A função da China em termos de produtos de madeira de lei é ambígua: o país atualmente é o principal importador de madeira de lei serrada dos Estados Unidos, sendo um importante mercado para esse setor, mas as Bob Flynn Wood Resources International Fonte: Global Trade Atlas O autor não é funcionário da Komatsu Forest e as opiniões deste artigo são de sua exclusiva responsabilidade. O conteúdo desse documento não tem nenhuma ligação com a Komatsu Forest. exportações de mobília e pisos da China para os Estados Unidos forçaram o fechamento de vários produtores americanos. Na medida que a China processa toras ilegais de madeira de lei do sudeste asiático ou Rússia e exporta esses produtos para os Estados Unidos, pode haver impacto negativo sobre os extratores dos Estados Unidos. A EXTRAÇÃO ILEGAL está aumentando e a China está percebendo cada vez mais que os clientes querem garantias de que os produtos que adquirem não utilizam madeira de fontes ilegais. Os processadores chineses resistiram às exigências da certificação, mencionando os custos e a falta de preocupação do cliente. Mas os chineses se adaptam rapidamente e se os clientes principais insistirem em madeira de fontes legais, isso pode fazer com que a demanda chinesa por toras e madeira serrada mude para países com fiscalização mais eficiente. r JUST FOREST NO 4 • 2005 19 A pleno vapor nos Snowcross World Championships. A finlandesa Janne Tapio liderou na maior classe e foi coroada campeã mundial. Neve repleta de ação Muitas pessoas querem mais esportes na neve. É por isso que o snowcross e outros eventos com snowmobiles (veículos para neve) estão atraindo cada vez mais competidores e espectadores. Nos últimos anos, novos eventos desafiaram a popularidade do snowcross e enduro. 20 JUST FOREST NO 4 • 2005 As coisas podem ficar difíceis nas competições um a um no snowcross. P ara quem trabalha em florestas e tem interesse em esportes motorizados, o snowmobile é uma forma prática e divertida de locomoção. Levando em consideração o grande interesse por snowmobiles, não é uma surpresa que diferentes eventos de competição com snowmobiles estejam crescendo em popularidade. Há quatro disciplinas na Escandinávia e várias classes a serem abertas, com máquinas modificadas e motores com potência superior a 1.000 cc. Os eventos mais espetaculares são snowcross e hill climb (escalada de colinas), embora enduro e drag racing também atraiam muita atenção. Os competidores de hill climb e enduro geralmente são encontrados na Escandinávia, enquanto os de snowcross e drag racing são muitos na América do Norte também. O SNOWCROSS é um evento de competição muito rigoroso, que exige alto nível de preparo físico. Os principais competidores são esportistas bem treinados de elite. Com máquinas extremamente modificadas e saltos com alturas de 9 a 15 metros que se prolongam de 40 a 50 metros em extensão, esse é um esporte extremamente exigente. Em termos de esforço físico, uma competição de sno- wcross pode ser comparada a uma corrida de esqui. Enquanto uma corrida de esqui dura dois minutos, cada páreo de snowcross dura vinte minutos. Os principais pilotos geralmente competem profissionalmente. Janne Tapio, a atual campeã da maior classe, por exemplo, pilota para a Lynx. O EVENTO competitivo de snowmobile com crescimento mais rápido atualmente é o hill climb. Um dos motivos é a facilidade com que os espectadores podem acompanhar todos os quatro snowmobiles competidores nos páreos individuais à medida que sobem em zigue zague. Esses eventos exigem muita técnica e testam os limites das habilidades dos pilotos. Uma vantagem do esporte é que uma competição dura apenas três horas, mesmo que haja 120 competidores. O enduro é o evento de competição mais antigo e tem origem no primeiro tipo de evento para snowmobiles, a corrida de longa distância, tendo a primeira competição escandinava sido realizada em 1966. Naquela época, os snowmobiles tinham motores com oito cavalos de potência e as competições eram feitas em uma distância de 80 a 96 quilômetros. Atualmente, os eventos de enduro substituíram as corridas de longa distân- muito longos. cross podem ser Os saltos do snow cia e uma competição pode ser comparada a um rally moderno, com uma quantidade de rotas especiais que devem ser percorridas o mais rápido possível. Cada rota abrange uma distância de 19 a 40 quilômetros. O DRAG RACING é um even- to popular de snowmobiles que pode ser realizado no verão, na grama ou areia. Esse esporte é mais popular na América do Norte e a maior competição mundial anual, Haydays, é realizada em Minneapolis. É lá que os verdadeiros e grandes snowmobiles competem percorrendo 152 metros o mais rápido possível. A G-force pode ser fenomenal, acelerando de 0 a 60 km/h em um segundo. r JUST FOREST NO 4 • 2005 21 PODEMOS PERGUNTAR… …CESAR SANCHEZ, CEO da Hitraf na Espanha Como foram os negócios no ano passado? Esse foi o nosso melhor ano - tanto para máquinas novas, quanto usadas – desde que nos tornamos revendedores Valmet em 2002. As máquinas que nós vendemos incluem vários harvesters 911 e 921 e forwarders 860 usados. O Valmet 911 é o modelo mais popular e nós vendemos várias unidades usadas. Também vendemos vários forwarders novos, principalmente os modelos 840.2 e 860.1. Por que o interesse pelas máquinas Valmet aumentou? A introdução de várias regulamentações tornou ainda mais difícil para que nossos clientes encontrassem trabalhadores florestais para a colheita manual. Esses trabalhadores foram trazidos de Portugal e da Europa Oriental. Atualmente, os clientes têm de comprar mais máquinas. Qual é a expectativa para o ano que vem? Provavelmente venderemos mais máquinas usadas e um pouco menos de máquinas novas. O apoio financeiro que os compradores puderam solicitar da União Européia será cancelado em etapas, dessa forma muitos optarão por investir menos. O aumento no interesse por biocombustíveis também nos proporciona muita confiança nos forwarders equipados com o sistema de fardos WoodPac e estamos discutindo sobre esses pacotes com vários clientes. 22 JUST FOREST NO 4 • 2005 Investimento na ampliação da produção A Komatsu Forest está expandindo a produção na unidade de Umeå. O resultado será o aumento da capacidade e qualidade mais alta. A produção mais eficiente também reduzirá os prazos de entrega. A grande demanda das máquinas f lorestais da Komatsu Forest inspirou a gerência da empresa a ampliar a capacidade de produção em 30%. “A decisão evoluiu com o tempo”, explica o gerente de produção Jonas Jonsson. “Nesse contexto, ter acesso ao knowhow e experiência de produção e controle de qualidade da nossa proprietária, a Komatsu, é uma grande vantagem. A Komatsu implementou vários projetos similares ao atual em andamento na unidade de Umeå”. A REORGANIZAÇÃO das ins- talações de produção deve ser concluída em março do próximo ano. Além disso, todo o projeto será implementado ao longo de uma produção integral, o que exige muito em termos de planejamento e preparação. A EXPANSÃO inclui mudar para a chamada produção em fases com intervalos de montagem determinados. Além disso, a quantidade de f luxos de trabalho será reduzida na produção das máquinas. O novo método de produção incluirá três f luxos de trabalho. A produção de cabeçotes mudará para outro prédio, com alterações similares no f luxo de produção. um forte grupo de controle de qualidade que testará e ajustará as máquinas para aprimorar a qualidade. A oportunidade de aperfeiçoamento na qualidade da produção é uma das principais vantagens da nova estrutura, de acordo com Jonas. A qualidade será aprimorada em parte por meio do melhor controle sobre os f luxos de materiais e em parte por meio do grupo de teste isolado que monitorará todas as máquinas e executará mais testes sistemáticos que antes. A PRODUÇÃO das máquinas e cabeçotes em fases ocorrerá em uma quantidade de estações de trabalho, sendo que cada tarefa será desempenhada em uma estação específica e concluída em um número determinado de horas, depois disso a máquina passará para a próxima estação de trabalho. “Todas as estações de trabalho estarão associadas a uma quantidade de estações de prémontagem”, explica Jonas. “A submontagem estará mais bem preparada que antes e a montagem final incluirá menos etapas de controle de qualidade.” A produção será apoiada por O NOVO INVESTIMENTO reduzirá pela metade o tempo de montagem e diminuirá os prazos de entrega. Simplificando, o investimento elevará a eficiência da produção. “Outro resultado é que poderemos fabricar cabeçotes maiores, com até cinco toneladas”, afirma Jonas. Jonas vê somente vantagens em um investimento como esse. A reorganização mais recente e importante ocorreu há cinco anos e a produção precisa progredir para atender às demandas dos clientes em termos de qualidade e prazos de entrega curtos. r SUGESTÕES E CONSELHOS Just Forest submete a este título sugestões práticas e conselhos dirigidos a todos os usuários de máquinas florestais Valmet. A redação agradece todas as idéias sobre que temas escrever. Envie sua sugestão ou pergunta a [email protected]. Atualização para aprimorar a coleta de troncos A COLETA DE TRONCOS AGORA PODE ser aprimorada em um cabeçote de harvester Valmet série 900 por meio da adaptação de um acumulador ao cilindro de facas de poda do cabeçote. O kit do acumulador, disponível para os cabeçotes Valmet 945.1, 960 e 965, inclui um acumulador de 725 psi (50 bars), conectores e instruções para montagem. A adaptação do kit oferece ao cabeçote aprimoramento na coleta de troncos e, com isso, aumento na extensão e diâmetro. Os benefícios são obtidos porque o acumulador oferece mais pressão uniforme às facas. Observe, entretanto, que mesmo com a adaptação, a calibração regular continua importante para a obtenção dos melhores resultados possíveis em relação às medidas. G 13 5 00 7 A Hydrostat A Hydrostatic 01 7 3 00 2 6 B Hydrostat B Hydrostatic 30 1 8 A. Agg.retur A Drain head 25 Till hydraultank To hydraulic tank M1 12 O resfriamento hidráulico do óleo aumenta a vida útil UM KIT DE RESFRIAMENTO HIDRÁULICO DO ÓLEO agora está disponível para as máquinas Valmet 921.1 e 921 (.)C fabricadas entre 2002-2003. O kit inclui um resfriador do óleo (sem termostato) e uma unidade de termostato externo idêntica à existente no Valmet 911.3. O resfriador do óleo é muito eficiente e aumenta a vida útil do óleo consideravelmente. A temperatura mais estável do óleo, mesmo sob condições de calor, também reduz o desgaste dos componentes, como as bombas. Muita economia pode ser feita. B Kylpump B Coolant pump JUST FOREST NO 4 • 2005 23 Chuvas muito fortes atingiram o fiorde norueguês onde Roar Sollid operou seu Valmet 921 praticamente todos os dias no verão e outono passados. Úmido, íngreme e cansativo Em meio ao fiorde norueguês, um Valmet 921 está ocupado fazendo a colheita. O terreno é árduo. “Quando estamos na pior fase, temos de fazer a derrubada manualmente antes do processamento”, explica o empreiteiro Roar Sollid. 24 JUST FOREST NO 4 • 2005 Noruega Sunndal As atribuições da Sollid Skog AS estão no distrito de Sunndal, localizado em County Möre e em Romsdal em Vestland, Noruega. Como a Roar Sollid substituiu o cabeçote anterior do harvester por um novo Valmet 360.1, a produção aumentou consideravelmente, em grande parte devido à eficiência técnica do novo cabeçote. O céu está carregado e cinza e apesar de ser uma tarde do começo de setembro, parece que a escuridão já começou a cobrir na f loresta. Tendo a íngreme lateral da montanha por trás e o fiorde Tingvoll abaixo, Roar opera um Valmet 921 com o novo cabeçote 360.1. “Essa área produzirá aproximadamente 2.550 metros cúbicos (90.000 pés cúbicos). Ela provavelmente esteja dividida meio a meio entre pinheiros e abetos. Eu diria que aproximadamente 1/4 se tornará madeira para celulose”, explica. A empresa Sollid Skog AS pertence a Roar e a seu irmão Björn Kåre. Quando iniciaram a empresa em 1987, ofereciam colheita manual, tendo comprado sua primeira máquina, um Valmet 902, em 1991. Atualmente, eles têm um Valmet 921, um forwarder Valmet 860, uma escavadeira e caminhões para o transporte das máquinas. O INVESTIMENTO em seu pri- meiro harvester impulsionou a empresa. O setor f lorestal na região de Vestland tem uma longa história e está entre os mais antigos na Noruega. Tradicionalmente, os proprietários de f lorestas em County Möre e Romsdal são poucos, mas muito ativos. Na véspera do anonovo em 1992, a área foi atingida por uma tempestade, tendo muitos proprietários de f lores- tas sofrido grandes danos em suas propriedades. Para Roar e seu irmão Björn, entretanto, isso significava grande quantidade de trabalho. “Havia aproximadamente dez ou doze equipes com máquinas trabalhando nessa pequena região”, recorda Roar. A SOLLID SKOG extrai aproxi- madamente 19.800 metros cúbicos (700.000 pés cúbicos) de madeira serrada por ano, quase o equivalente à toda a colheita do distrito de Sunndal. A maior parte da madeira é levada por barco, tanto para exportação, quanto para as fábricas de celulose norueguesas. O cabeçote anterior do harvester havia sido substituído por um novo Valmet 360.1 quase um ano antes. “Ele funcionou muito bem e eu não tenho dúvida de que nós aumentamos nossa produção simplesmente por substituir o cabeçote”, afirma Roar. Tecnicamente, o cabeçote é extremamente eficiente e adequado ao corte final com que a Sollid Skog mais trabalha. Roar indica que o cabeçote tem muitas outras vantagens também. “O sistema Maxi realmente facilita a seleção de diferentes funções do cabeçote e isso ajuda a aumentar a produtividade. Poder executar tarefas simples na cabine, como determinar a pressão da faca, ajuda muito”, explica. Entretanto, os harvesters nem sempre podem ceifar em todos os lugares. Os terrenos muito íngremes demandam derrubada manual para que o harvester possa ser usado para processar os troncos. “Nós usávamos ganchos para trabalhar em declives íngremes, mas já não acho isso uma boa idéia”, revela Roar. r JUST FOREST NO 4 • 2005 25 Depois da chuva, vem o sol O sol volta a brilhar para Per Inge Löberg. Um novo forwarder e um novo cabeçote ajudaram a elevar a produtividade em 20%. teiros das f lorestas norueguesas no verão e outono passados. Quase diariamente a chuva inundou o solo. “Parece que esse é o primeiro dia ensolarado desde julho”, disse Per Inge Löberg quando a Just Forest o visitou. O SAS oferecem aos empreitei- s deuses do tempo realmente não favoreceram os emprei- AS FLORESTAS NORUEGUE- ros terrenos muito difíceis em alguns lugares, com condições de solo típicas das f lorestas naturais e trechos com declives precariamente íngremes. Per Inge, junto com Björn Vongraven, dirige a empreiteira florestal Gauldal Skog AS. As operações estão baseadas em Röros e as tarefas geralmente se localizam em um raio de 96 quilômetros do vilarejo. A empresa trabalha quase exclusivamente para uma associação local de proprietários de florestas (Skogsägarföreningen Nord). Além de Per Inge, que opera o harvester, e Björn, que opera um forwarder Valmet 860.1, a empresa tem um funcionário permanente e dois funcionários em meio turno, que trabalham quando necessário. EM JULHO, a empresa rece- beu um novo Valmet 941 com o cabeçote 370. Após 300 horas de funcionamento, Per Inge pode afirmar que a produtividade aumentou em comparação à do Valmet 911.1 com o cabe- Röros 26 JUST FOREST NO 4 • 2005 Röros é o centro de operações da Gauldal Skog. Röros está localizada no alto das montanhas norueguesas e trabalhos em altitudes de 800 a 1.000 metros (2.600 a 3.300 pés) acima do nível do mar não são incomuns. çote 360 usado anteriormente, embora essa combinação fosse altamente produtiva. “Eu diria que aumentei minha produtividade em pelo menos 20%”, afirma Per Inge. Ele sente que o Valmet 941 é bem adequado ao terreno, que geralmente exige o alcance total do cilindro. “Com o 941, tenho potência total em todo o alcance”, afirma. A ESTABILIDADE É outro fator que Per Inge destaca como importante para poder usar o alcance total. Ele também elogia o grande aprimoramento da cabine em comparação com a máquina anterior, em termos de visibilidade e conforto. “Agora posso levar meu almoço comigo”, graceja Per Inge. Na Noruega, muitos locais de colheita são relativamente pequenos. A média da Gauldal Skog é de aproximadamente 255 metros cúbicos (9.000 pés cúbicos). Como resultado, grande parte do tempo é usada no transporte das máquinas em estradas ruins. Apesar disso, a Gauldal Skog efetua colheita de aproximadamente 39 mil metros cúbicos (1,4 milhão de pés cúbicos) por ano. “No entanto, planejamos nossas atribuições com muito cuidado, o que consome tempo”, afirma Per Inge. r Trezentas horas de funcionamento são suficientes para Per Inge Löberg. Ele já pode afirmar que o novo Valmet 941 com o cabeçote 370.1 aumentou a produtividade. Björn Vongraven dirige a Gauldals Skog AS com Per Inge Löberg. Björn opera o forwarder da empresa. JUST FOREST NO 4 • 2005 27 A nova mangueira por cima. Mangueiras novas e Maior qualidade e mais flexibilidade. O novo padrão da mangueira hidráulica proporciona maior vida útil e desempenho aprimorado. 28 JUST FOREST NO 4 • 2005 C onforme previamente relatado na Just Forest, os cabeçotes dos harvesters Valmet 360.2 e Valmet 370.2 foram aperfeiçoados de diversas formas para tornarem-se mais produtivos por meio do desempenho aprimorado. Um exemplo é a nova mangueira entre a extremidade do cilindro e o cabeçote, o que proporciona maior proteção à mangueira e facilita sua troca. Outro exemplo são as mangueiras hidráulicas entre os motores de alimentação e o conjunto de válvulas, que também foram redirecionadas para minimizar o risco de rupturas e retardar o desgaste. O sistema hidráulico também foi aprimorado para aumentar a vida útil dos motores hidráulicos, cilindros e outros componentes. OUTRO DETALHE de gran- de importância para a confiabilidade do cabeçote é a qualidade das mangueiras hidráulicas. As falhas nas mangueiras são geralmente comuns. Aproximadamente 1/5 do tempo de inatividade das máquinas se deve a problemas nas mangueiras e mais da metade dessa ina- NOVIDADES A extração da madeira não piora as inundações A alegação de que a extração da madeira contribui para desastres com inundações é um mito, de acordo com um relatório da Organização para a Agricultura e Alimentação (FAO) da ONU. O relatório mostra que as florestas não oferecem proteção durante inundações extremas, como as ocorridas em conjunto com o furacão Stan na América Central. Os críticos alegavam que as árvores podiam absorver grandes quantidades de água e ajudar a drenar o excesso de água mais rapidamente. O relatório também se opõe à alegação de que as florestas nas áreas com rios e baixadas atuam como esponjas gigantes e que absorvem quantidades grandes de água, suficientes para evitar as inundações. O relatório aponta que a quantidade de inundações não aumentou nos últimos 100 anos. Os pontos de conexão das mangueiras dos motores de alimentação foram redesenhados para oferecer proteção máxima às partes com maior tendência a danos. aprimoradas tividade é devida a danos nas mangueiras na extremidade do cilindro. “A combinação de um novo método de construção e a qualidade aperfeiçoada das mangueiras aumenta dramaticamente a confiabilidade geral do cabeçote”, afirma Per Hedström, diretor de pesquisa e desenvolvimento da Komatsu Forest. As mangueiras hidráulicas são classificadas de acordo com a pressão, da classe um a quatro. A Komatsu Forest está alterando o padrão das mangueiras em todas as classes de um (com o menor grau de pressão) para quatro (com o maior grau de pressão). “As novas mangueiras são mais fortes e mais f lexíveis”, afirma Per. Maior flexibilidade significa que as novas mangueiras hidráulicas podem ser curvadas em um arco muito menor. Além da maior resistência ao desgaste, contra a abrasão, por exemplo, isso reduz o risco de falha nas mangueiras e os respectivos vazamentos de óleo. Todos os componentes usados nas novas mangueiras são de melhor qualidade e o processo de fabricação delas é mais confiável. Combinados, esses fatores proporcionam um desempenho muito melhor. r Floresta de Robin Hood preservada A famosa Floresta de Sherwood na Inglaterra, conhecida por muitos como o lar de Robin Hood, se tornará uma reserva natural regional. O trabalho para decidir como implementar a proteção e a conservação já está em andamento. Acordo para evitar extração ilegal de madeira Malásia e Indonésia estão se empenhando contra a extração ilegal de madeira. Ambos os países enfrentam problemas sérios de comercialização de madeira contrabandeada e extraída de maneira ilegal. Os dois países assinaram um acordo que requer que a Indonésia estabeleça uma quantidade de postos fiscais pelas quais deve passar a madeira exportada para a Malásia. A madeira que não passar por um posto fiscal será considerada ilegal. Como as flores sabem quando devem desabrochar As pesquisas duraram setenta anos, mas agora os cientistas sabem como as flores sabem quando é o momento para desabrochar. Essa descoberta pode até se provar importante para o setor florestal. O Os pesquisadores utilizaram uma pequena amostra da planta Arabidopsis thaliana na pesquisa. As descobertas do grupo de Ove Nilsson mostram que esses resultados se aplicam a plantas totalmente diferentes também, como os álamos. 30 JUST FOREST NO 4 • 2005 s pesquisadores do Umeå Plant Science Center na Swedish University of Agricultural Sciences, SLU, fizeram um grande avanço na compreensão de como o desabrochar das plantas é controlado. Um artigo na renomada revista internacional Science relata como uma pequena molécula que se forma nas folhas das plantas pode ser transportada para a parte superior dos brotos em crescimento, onde estimula a formação dos botões das f lores. Esse conhecimento oferecerá novas oportunidades para o controle do desabrochar das plantas, algo de importância vital para o setor f lorestal, por exemplo. “Munidos com esse conhecimento, os produtores agrícolas têm novas oportunidades para controlar e adaptar o desabrochar das plantas, o que é de grande interesse para a agricultura e que pode ter importância na otimização na produção de f lorestas”, afirma o professor Ove Nilsson, que levou o grupo de pesquisas a publicar esses resultados pioneiros. Ove explica que a produção de florestas fica para trás em comparação com a produção agrícola. “Veja, por exemplo, o milho e o tomate e a forma como se parecem atualmente em comparação com as espécies originais. Mas, quando se trata de árvores que não foram plantadas, a princípio elas parecem idênticas às encontradas na Era Glacial”, afirma. O PROBLEMA DA produção de f lorestas é que as árvores pertencem ao grupo de plantas que demoram mais para desabrochar e, como a produção é obtida por meio do cruzamento de espécies, todas as etapas do processo de produção demoram muito tempo e ninguém teve a perseverança necessária. “Agora, entretanto, podemos produzir ferramentas que podem reduzir o processo de produção de árvores em um coeficiente de aproximadamen- te vinte”, afirma Ove. Todos nós estamos cientes do fato de que plantas diferentes desabrocham em épocas diferentes do ano. É extremamente importante para a sobrevivência das plantas que elas desabrochem exatamente no momento certo durante a estação para assegurar que possam cruzar com outras da mesma espécie. As folhas produzem uma substância denominada florigen que é transportada para a parte superior dos brotos em crescimento, onde estimula a formação dos botões das flores. O grupo de pesquisas liderado pelo professor Nilsson identificou uma molécula mensageira formada por um gene e a atividade desse gene é determinada pela duração do dia. Quando o gene é ativado, a molécula mensageira é produzida e transportada para as pontas dos brotos, onde estimula com muita eficácia a formação dos botões das f lores. r Informações Umeå Plant Science Center O UPSC é um centro para pesquisas experimentais em plantas e foi fundado em 1999 em uma colaboração entre o Department of Forest Genetics and Plant Physiology da Swedish University of Agricultural Sciences e o Department of Plant Physiology da Umeå University. O UPSC é um centro de excelência e um dos ambientes de pesquisa mais avançados da Europa para a pesquisa botânica. O UPSC é o local de trabalho de aproximadamente 170 pessoas de 25 nacionalidades diferentes. Joerg Dinkelaker é o responsável pelo centro europeu da Valmet para a venda de máquinas usadas. Máquinas usadas em destaque Chemnitz Chemnitz, no leste da Alemanha, será um novo centro europeu para a venda de máquinas florestais usadas da Komatsu Forest GmbH. C om o crescimento nas vendas das máquinas novas, nos próximos anos veremos um aumento das máquinas usadas disponíveis, além de redução na demanda. Isso implica o risco de muitas boas máquinas usadas não serem encontradas por proprietários em potencial. Para que os clientes encontrem com facilidade a máquina usada correta, em 1° de janeiro de 2006, a Komatsu Forest na Alemanha abrirá um novo centro europeu para a venda de máquinas usadas. Esse centro de distribuição será em Chemnitz, Alemanha, onde as máquinas f lorestais usadas de vários países serão reunidas. Inicialmente haverá entre 12 e 18 máquinas expostas no centro de máquinas usadas, que fica perto da via expressa para Dresden, a apenas 64 quilômetros da República Tcheca e a 96 quilômetros da fronteira com a Polônia. “Acredito que muitos clien- tes se beneficiarão com a capacidade de viajar para um local central na Europa para ver uma ampla variedade de máquinas usadas”, afirma Joerg Dinkelaker, que gerenciará o centro de vendas de máquinas usadas. Além de alemão, Joerg também fala inglês, espanhol e russo. “Seremos muito ativos nos mercados da Europa Oriental”, explica Joerg. As informações sobre todas as máquinas usadas da Komatsu Forest estarão disponíveis no site do grupo, com várias funções de pesquisa para auxiliar os compradores em potencial. “Os compradores poderão ver todas as máquinas usadas que tivermos em toda a Europa”, explica Christer From, coordenador do empreendimento das máquinas usadas na sede da Komatsu Forest em Umeå, Suécia. OS CLIENTES PODEM pes- quisar, por exemplo, de acordo com o tipo de máquina, faixa de preço, equipamento ou marca, tendo as informações disponíveis na maioria dos idiomas. “Quanto mais um cliente souber sobre as máquinas, mais fácil será encontrar a máquina correta para suas necessidades”, afirma Christer. “Portanto, haverá descrição técnica, fotos e opções de equipamentos para todas as máquinas - tudo em diversos idiomas. Se um cliente encontrar uma máquina que o interesse, bastará entrar em contato com o revendedor local, que entrará em contato com o revendedor no respectivo país. Obviamente, os clientes também podem entrar em contato com a respectiva empresa revendedora diretamente”. r LOCAL DE ENCONTRO Apresentações dos equipamentos atuais, conferências e outros eventos poderão ser encontrados em www.komatsuforest.com e nas páginas do país e da região específica. m tsuforest.co www.koma JUST FOREST NO 4 • 2005 31 Tomas Samuelsson observou aumento na produtividade desde que comprou um Valmet 941 com o cabeçote 370. O Valmet 941 elevou a produção Quando o empreiteiro sueco Tomas Samuelsson comprou um Valmet 941 para sua empresa, a produtividade passou por grande crescimento. Agora, dois forwarders são necessários para acompanhar o harvester. T omas Samuelsson estava visivelmente satisfeito quando o encontramos em uma f loresta devastada fora de Växjö no sul da Suécia. Tomas estava ocupado efetuando a colheita com seu Valmet 941, em conjunto com um cortador manual equipado com uma serra elétrica. Falando francamen- 32 JUST FOREST NO 4 • 2005 te, Tomas acentua o aumento na produtividade quando investiu nas máquinas Valmet alguns anos atrás, embora o aumento real tenha sido obtido com o Valmet 941 adquirido em julho de 2004. Tomas é proprietário da empresa TS Skogsavverkningar AB, sediada em Mariannelund no sul da Suécia. Suas máqui- nas são um Valmet 911.3 de 2003, agora adaptado com um novo cabeçote 350, e um Valmet 941. O transporte é feito por empreiteiros subcontratados. “Antes, também tínhamos um forwarder, mas queríamos reduzir nossos custos operacionais, já que o trabalho de transporte não era tão lucrativo quanto a colheita”, explica Tomas. “Então, em 2004, vendi um forwarder para um operador que agora acompanha nosso Valmet 911. Utilizamos empreiteiros subcontratados totalmente independentes para o transporte com o nosso Valmet 941, sendo que geralmente precisamos de dois forwarders. A TS Skogsavverkningar AB tem quatro operadores incluindo Tomas, bem como dois cortadores manuais para poder oferecer aos clientes um serviço melhor, principalmente no corte e no plantio. Ter cortadores manuais na folha de pagamento foi uma vantagem real no trabalho de corte executado após as fortes tempestades que assolaram a Suécia em janeiro de 2005. TOMAS é proprietário da empresa desde 1990 e no início de 1991 comprou um Valmet 828. O primeiro Valmet 911 da empresa foi adquirido em 1994, seguido por um Valmet 840 em 1997. Após as primeiras máquinas Valmet, entretanto, Tomas decidiu experimentar a Timberjack. “Mas, assim que a Valmet lançou uma grua com 10 metros (36 pés), comprei um Valmet 911 novamente [em 2003]. Estou extremamente satisfeito com o modo de dirigir, o nivelamento e o fato de que a grua gira com a cabine. Isso tira parte da tensão do trabalho; não fico mais tão cansado após um dia de trabalho”, afirma Tomas. Em agosto, Tomas comprou um cabeçote Valmet 350 para o 911 e já sente que obtém muito mais da máquina. Ele ainda não tem um cálculo exato, pois tem o cabeçote há pouco tempo. O objetivo, entretanto, é aumentar a produtividade em 15 a 20%. “Sinto que estamos a caminho desse objetivo”, diz. “O cabeçote e a máquina parecem mais sincronizados desde que compramos o 350. O cabeçote tem um excelente funcionamento”. ELE TAMBÉM VÊ uma vanta- gem no fato deste cabeçote ter mais condições de lidar com árvores maiores durante o desbaste. Tomas está muito satisfeito com o Valmet 941, o qual elogia muito. Excluindo alguns problemas dos dentes no sistema computadorizado, a máquina funcionou perfeitamente durante as 3.500 horas cronometradas até agora. “O Valmet 941 é uma máquina surpreendentemente ágil e não ocupa muito mais espaço que o 911 nas investidas”, diz Tomas. “A cabine é fantástica, com muito espaço”. A produtividade aumentou significativamente desde que o 941 foi adicionado às máquinas. Tomas concorda com o cálculo sugerido pelo instituto de pesquisa Skogforsk, que é um aumento de produtividade de aproximadamente 20 a 30 por cento. Nas f lorestas suecas devastadas pelo vento, a produção da empresa está variando entre 19 e 25 metros cúbicos (700 a 900 pés cúbicos) por hora. A TEMPESTADE TROUXE con- siderável lucro para a TS Skogsavverkningar AB, principalmente porque a empresa rece- Andreas Andersson corta manualmente para a TS Skogsavverkningar AB. beu tarefas contínuas. Outra explicação é que o serviço fornecido pela Komatsu Forest funcionou bem e as peças de reposição estavam prontamente disponíveis, apesar da grande demanda em virtude de todas as máquinas estarem limpando as f lorestas após as tempestades de janeiro na Suécia. “Também sou rígido em relação ao serviço planejado”, enfatiza Tomas. “Agendamos um técnico pelo menos uma vez por mês para inspeção completa. Isso, em conjunto com a boa disponibilidade das peças de reposição e as máquinas confiáveis e produtivas, nos rendeu bons lucros”. r JUST FOREST NO 4 • 2005 33 Perfil distinto é destaque da ProSelect A ProSelect, marca dos acessórios e produtos consumíveis da Komatsu Forest, recebeu um perfil mais distinto. Novas exposições destacarão os produtos em lojas de serviços em todo o mundo. A idéia é facilitar para que os empreiteiros das máquinas florestais encontrem os acessórios corretos e de alta qualidade. O lançamento da marca ProSelect na Elmia Wood deste ano foi acompanhado por vendas rapidamente crescentes. A campanha de marketing mais recente da Komatsu Forest envolve o lançamento de uma estratégia de exibição distinta para os produtos da marca ProSelect. A estratégia se baseia em um sistema de exibição bem planejado para todos os postos revendedores, objetivando a facilida- de para os clientes finais. “Queremos criar um perfil evidente que os nossos clientes possam reconhecer”, explica Jörgen Nilsson, responsável pelo empreendimento. “Criamos um novo logotipo vermelho para facilitar a identificação por parte dos clientes.” Os principais produtos ProSelect serão expostos em vários grupos diferentes, como serras, lubrificantes (graxas e óleos hidráulicos) e filtros originais. DE ACORDO com Jörgen, a ambição é instalar os novos expositores em todos os 26 locais revendedores na Suécia até o fim do ano, seguido pelo restante da Escandinávia e Alemanha até junho do ano que vem. “Distribuiremos muitos recursos para o treinamento da equipe de vendas”, enfatiza Jörgen. “Com a marca ProSelect, as equipes de venda podem ampliar suas ofertas. Elas poderão ouvir mais as necessidades e opiniões dos clientes, já que os produtos ProSelect são as escolhas naturais para todos os clientes - independente de operarem máquinas Valmet”. Ele enfatiza que a marca ProSelect significa qualidade e que esses produtos com alta qualidade são cuidadosamente selecionados para ajudar os empreiteiros a aumentar a produtividade. Tal objetivo será atingido facilitando o reconhecimento dos produtos pelos clientes em todos os lugares. O logotipo vermelho e a estrutura de exibição serão usados em todas as lojas de serviços. “A ProSelect já foi bem recebida pela equipe de vendas, obtendo amplo apoio em seu trabalho”, diz Jörgen. “Os clientes compreenderão que os produtos foram selecionados por profissionais”, continua. “E nós expandiremos gradualmente a variedade.” r Décimo aniversário na Alemanha A Komatsu Forest GmbH, empresa de vendas alemã da Komatsu Forest, comemorou seu décimo ano como subsidiária em 24 de setembro. A comemoração incluiu música e demonstrações de máquinas em Oberthulba. O berthulba é um local central na Alemanha e foi escolhido para que o máximo de clientes possível pudesse participar da comemoração. Ao todo, cerca de 700 a 800 visitantes estiveram no campo de esportes que foi palco para as máquinas e uma tenda gigante para a festa. Durante o dia, dois músicos populares 34 JUST FOREST NO 4 • 2005 e um malabarista divertiram os visitantes. Com o anoitecer, o momento foi para dançar ao som de uma banda. EM MEIO AO LINDO clima de fim de outono, os visitantes também tiveram a oportunidade de conhecer melhor várias máquinas. A organização incluiu os forwarders Valmet 830.1, 840.2 e 860.1 e os harvesters Valmet 901.3, 911.3 e 941. Uma escavadeira Komatsu PC 228 equipada com o cabeçote Valmet 370E também estava exposta. As máquinas foram demonstradas em todo desempenho em uma floresta próxima. r Jari Alahuhtala Dados sobre Jari Alahuhtala CARGO:CEO da Komatsu Forest Oy da Finlândia NO CARGO DESDE: 1988 IDADE: 50 anos MORA EM: Tampere FAMÍLIA: Esposa e duas filhas, de 22 e 20 anos. MELHOR PARTE DO TRABALHO: Conhecer os clientes e trabalhar com a equipe. Os desafios do mercado são elementos estimulantes. LAZER: Andar de bicicleta e esquiar. Viagens para pescaria na Lapônia e na Rússia. Três perguntas rápidas 1. Máquina Valmet favorita? A 911.3, porque o modelo 911 tem uma longa história. Quando o conceito foi lançado em 1984, no formato do 901, revolucionou o mercado. Atualmente, é uma máquina muito eficiente quando em conjunto com o cabeçote 350, principalmente no desbaste. 2. O que a floresta representa para você? Eu fui criado em uma fazenda da família, dessa forma, a floresta sempre foi uma parte da minha vida. Sempre gostei muito da floresta. 3. O que a Komatsu representa para você? A Komatsu é a melhor proprietária que poderíamos ter. Eu aprecio a atitude dos japoneses em relação à administração de uma empresa, com decisões rápidas. Acho que a presença da Komatsu prenuncia o aprimoramento da nossa qualidade. Tendo a Komatsu como nossa proprietária, o futuro parece muito brilhante. Ser o CEO da Komatsu Forest Oy na Finlândia significa viajar muito para Jari Alahuhtala. Aqui, ele está visitando Elmia Wood no começo deste ano. Jari tem um grande mercado Jari Alahuhtala, CEO da Komatsu Forest Oy na Finlândia, viaja muito. Mas, ele também é responsável pelo maior mercado individual geográfico da Komatsu Forest. O mercado dele inclui Rússia e os Estados Bálticos. J ari é o CEO da Komatsu Forest Oy na Finlândia desde 1992 e está muito tranqüilo quanto ao fato de que isso envolve alguns desafios sérios. A concorrência no mercado interno da Finlândia tem sido acirrada há muito tempo e o mercado é relativamente estático. A disputa pela participação no mercado é acirrada, mas Jari sente que com a Komatsu como nova proprietária, a Komatsu Forest está bem equi- pada para fortalecer sua oferta de produtos. UM DESAFIO igualmente gran- de é utilizar o potencial oferecido pelos mercados em crescimento nos Estados Bálticos e, ainda mais, na Rússia. Até o momento, os negócios estão indo bem para a Komatsu Forest nessas áreas, embora Jari observe que a finalização das transações demanda muitas viagens e contatos com os clientes. “Viajar para a Rússia é sempre uma aventura”, afirma Jari. “Muitas viagens de trem a locais em que não é possível chegar por avião duram aproximadamente trinta horas.” NO ENTANTO, Jari gosta muito de se encontrar com os clientes e ajudá-los nesses locais mais exóticos. Ele se beneficia mui- to de sua ampla experiência e know-how em associar soluções financeiras viáveis. “Cada projeto é único”, afirma. “O mais importante é compreender a situação e as necessidades do cliente. É por isso que investimos muito no treinamento da equipe na Rússia e nos Estados Bálticos.” JARI SALIENTA com prazer que o contato com os clientes é um dos pontos principais em ser CEO. “O contato com os clientes também produz opiniões sobre como aprimorar a utilização técnica das máquinas”, afirma Jari. “E sinto que podemos inf luenciar a fábrica em Umeå em determinada proporção para adaptar as máquinas às condições operacionais dos nossos clientes.” r JUST FOREST NO 4 • 2005 35 O Katrina devastou florestas As primeiras estimativas após o furacão Katrina nos Estados Unidos indicam 19 bilhões de pés de tábua (66 milhões de metros cúbicos) de floresta devastada pelos ventos. Isso é o equivalente a 25 milhões de toneladas de papel ou 800.000 casas. As plantações de pinheiros em terras privadas sofreram os piores danos. A extração de plantações que suprirá a indústria em Heywood não iniciará até o final de 2006. Mas, no oeste da Austrália, a Timbercorp já extrai eucalipto com o Valmet 425 EX. A China é uma das principais importadoras de madeira de lei A China é uma das maiores importadoras mundiais de madeira de lei dos Estados Unidos. O volume das importações aumentou 29% no ano passado. A maioria é composta de carvalho, imbuia, álamo amarelo, amieiro, cerejeira e acerácea. Os fabricantes chineses usam a madeira importada para mobília e pisos, entre outros itens. Canadá investe em florestas suburbanas A Tree Canada Foundation quer apresentar novos métodos para florestas suburbanas no Canadá. A fundação verificou seu programa nacional de florestas suburbanas e distribuirá recursos financeiros para os municípios para demonstrações do novo método. O objetivo é aumentar a proporção de florestas suburbanas para melhorar a qualidade de vida de 80% da população que reside em áreas urbanas. Japão combate a extração ilegal de madeira Uma nova política ajudará a impedir a compra de madeira serrada extraída de maneira ilegal no Japão. Conhecida como lei de compra verde, ela impedirá que a madeira serrada extraída de maneira ilegal seja introduzida nas organizações públicas. 36 JUST FOREST NO 4 • 2005 Plantações locais protegem a matéria-prima Demanda do mercado de papel e celulose mundial está crescendo em grande proporção. Os planos para uma nova fábrica de papel e celulose na Austrália incluem assegurar o suprimento da matéria-prima por meio de contratos de longo prazo com os produtores locais de eucalipto. F oi iniciado o planejamento para a construção de uma fábrica de papel e celulose em Heywood, sudeste da Austrália. O plano a longo prazo é que as grandes plantações de eucalipto da área forneçam a matéria-prima para a fábrica. Plantações pertencentes às fábricas, como um método para assegurar o abastecimento de matéria-prima, já são difundidas em outros mercados, como o Brasil. As fábricas brasileiras de papel geralmente são proprietárias de plantações e dos parques de máquinas usados para sua colheita. Na Austrália, entretanto, o conceito difere um pouco. Nesse caso, a empresa Timbercorp concordou em fornecer a matéria-prima às fábricas de papel e celulose. A Timbercorp já gerencia 85.000 hectares de Eucalyptus Globulus, que até o momento foi simplesmente exportado como lascas de madeira para uso na indústria de papel global, principalmente na Ásia. Agora, a idéia é usar 50.000 desses hectares para atender às necessidades da fábrica planejada para Heywood. De acordo com os planos, as plantações produzirão um total de 1,7 milhão de toneladas de lascas de madeira por ano. Os cálculos indicam que aproximadamente 700.000 toneladas serão usadas pela futura fábrica de papel em Heywood. O restante continuará sendo exportado. A Timbercorp não possui a terra, mas foi contratada para gerenciar tudo, do financiamento e plantio à colheita, produção das lascas da madeira e venda. r Informações Eucalyptus Globulus O Eucalyptus Globulus é considerado uma das melhores espécies para a produção de papel de alta qualidade para impressão e escrita. Isso ocorre porque a espécie é altamente produtiva, tem fibras fortes e uma cor base muito branca. Além disso, pode ser extraído em um período relativamente curto – cerca de dez a doze anos. CASOS Nesta seção, a revista Just Forest apresentará casos e relatos antigos e atuais. O editor agradece o envio de novas idéias para publicação. Envie suas dicas ou histórias para o endereço [email protected] (em inglês). Máquinas personalizadas HÁ ALGUNS personagens reais e interessantes que trabalham na área florestal. Por que não personalizar suas máquinas florestais com pintura? Como fez Hassela Skogsentreprenad AB, na Suécia. Eles personalizaram a pintura do seu novo Valmet 911.3. Você conhece alguma outra máquina bem decorada? Envie suas fotos para [email protected]. Sem opaerador ESSE VEÍCULO PARECIDO COM UM FUSCA poderia ser uma máquina florestal sem operador do futuro. A idéia é muito estimulante. A foto mostra uma maquete feita pelo estudante Pontus Unger no Umeå Institute of Design. Mudança de endereço Sua revista está sendo entregue no endereço errado? Sua revista está demorando para chegar? Você conhece mais gente que deseja receber a Just Forest? Entre em contato com nosso escritório de vendas mais próximo. Austrália Marina Kirpichnikov [email protected] Fax +61 2 9647 2540 Finlândia Antero Siuro [email protected] Fax +358 32658324 Espanha Cesar Sanchez [email protected] Fax +34.986 58 23 89 Brasil Marília dos Santos [email protected] Fax +55 41 6673100 França Martine Thuriault [email protected] Fax +00 33 130 905 144 Suécia Veronica Kjellen [email protected] Fax +46.171 41 67 80 Chile Alfonso Solar [email protected] Fax +56 41 92 53 55 Itália Fabrizio da Fré [email protected] Fax +39 0438 430115 Alemanha Silke Brückner [email protected] Fax +49 7454 960218 Inglaterra Stewart MacGregor [email protected] Fax +44 1228 792388 Noruega Mona Andersson [email protected] Fax +47 62572954 EUA Nate Burton [email protected] Fax +1.715.524 7833 JUST FOREST NO 4 • 2005 37 Komatsu Forest AB Box 7124, SE-907 04 Umeå Sweden ps.pondus: ADVANTAGE ECO-TRACKS 1 2 1. ECO-TRACK™ Our most popular tracks. Suitable for most ground conditions. 2. ECO OF Suitable for rocky, hilly and muddy terrain. 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