Em português - Komatsu Forest

Transcrição

Em português - Komatsu Forest
I N T E R N AT I O N A L M A G A Z IMAGAZINE
NE
No 4 • 2 0 0 5
INTERNATIONAL
Novas oportunidades na Finlândia
Três empreiteiros finlandeses relatam
como as novas tendências estão lhes
proporcionando oportunidades de
crescimento em novas direções.
Página 11
3x.3
Incremento
na produção
Quando o empreiteiro Tomas
Samuelsson comprou um Valmet 941,
sua produtividade aumentou muito.
Página 32
Três novos
forwarders
LEIA MAIS
Limites de emissão mais rígidos .. 16
Neve repleta de ação.................... 20
Máquinas usadas em destaque .... 31
Jari Alahuhtala ............................... 35
Ajude-nos a
melhorar a Just
Forest ainda mais !
est, existe há
a os clientes da Komatsu For
A Just Forest, a rev ista par
indo o desenexib
,
útil
oferecer uma rev ista
alg uns anos. O objetivo é
informações
t,
me
Val
os
dut
pro
dos
s
not ícia
volv imento de máquinas e
finalidade
sem
tes
san
e assuntos interes
a com os
atuais sobre o setor f lorestal
nci
eriê
exp
sua
re
sob
s
dos cliente
comercial, além de relatos
produtos Valmet.
pre pode ser
do objetivo, uma rev ista sem
Mesmo estando próximos
.
nte
orta
imp
tão
opinião é
apr imorada. Por isso, a sua
ar em Pesquisa
w.komatsuforest.com, e clic
Que tal visitar nosso site, ww
opinião?
Just Forest para nos dar sua
que fornecerem
bem-vindas, embora todos
As respostas anônimas são
o de 200 6 par tireir
feve
de
28
de contato até
seus nomes e informações
s atraentes.
a chance de ganhar prêmio
ciparão de um concurso com
ados no site em março.
Os vencedores serão div ulg
o!
Obrigado por sua colaboraçã
Visite
komatsuforest.com
Pesquisa Just Forest
Obrigados por um
ano extraordinário
E
u gostaria de encerrar 2005 agradecendo aos clientes que adquiriram as máquinas Valmet e elevaram nossa participação de mercado e
volume de vendas. Eu também gostaria de
agradecer a todos os meus colegas, nossos funcionários e fornecedores pela sua
participação no nosso sucesso. A Komatsu
Forest produziu um resultado financeiro
muito bom em 2005.
Isso nos encoraja e confirma que estamos seguindo o caminho correto para
alcançarmos nosso objetivo futuro mútuo,
que é fornecer aos nossos clientes máquinas ainda mais produtivas e atendimento
de alta qualidade. Entretanto, precisamos
receber mais opiniões dos clientes sobre
nossos produtos.
No nossa preparação para o futuro, iniciamos um projeto para aprimorar a eficiência da produção na unidade de Umeå.
O objetivo é duplicar a capacidade de produção, reduzindo o tempo de produção
desde o pedido até a entrega e aprimorar a
qualidade dos produtos empregando equipes de inspeção independentes.
Esse trabalho já começou e será concluído no início de 2006. Esperamos iniciar um projeto similar na unidade de
Shawano em 2006. Além de aperfeiçoar
nossas instalações de produção e o layout
de produção, certamente continuaremos
a nos concentrar no aperfeiçoamento da
qualidade geral. O departamento especial
de controle de qualidade, criado em 2004,
está começando a apresentar resultados.
As opiniões dos nossos revendedores e
clientes apresentam sinais muito positivos do aprimoramento da qualidade.
Como você provavelmente este-
ja ciente, foi necessário aperfeiçoar nosso desempenho ambiental para atender
às regulamentações do Tier III em muitas regiões do mundo. Estamos trabalhando vigorosamente para lançar todos os
produtos com motores compatíveis com
o Tier III e esses lançamentos começarão
no ano que vem.
Nessa edição, você também poderá
ler sobre a nova série de forwarders Valmet .3 (ponto 3). Esses forwarders apresentam novas cabines que proporcionam
um local de trabalho ainda mais confortável e eficiente. Alguns modelos têm gruas novas e mais fortes, bem como motores
novos, compatíveis com as regulamentações do Tier III. Espero que você considere essa notícia uma boa indicação da futura Komatsu Forest.
Vamos torcer por uma tendência positiva contínua em 2006 e espero que você
visite a unidade na Suécia e fique surpreso com as mudanças que fizemos. r
SUMÁRIO
Três novos forwarders
4
Foco no operador
6
Novas cabines nos forwarders
7
Empreiteiros aproveitam
novas oportunidades
11
Quanto mais, melhor
12
Muitos parceiros
14
Tal pai, tal filho
15
Limites de emissão mais rígidos
para motores a diesel
16
A Web – um recurso importante
18
Neve repleta de ação
20
Úmido, íngreme e cansativo
24
Depois da chuva, vem o sol
26
Mangueiras novas e aprimoradas 28
Hideki Yamada
CEO
da,
Komatsu Forest AB
Perfil distinto é destaque
da ProSelect
34
Mercado expansivo de Jari
35
Plantações locais protegem
a matéria-prima
36
INTERNATIONAL MAGAZINE
Editor: Roland Lundqvist
[email protected]
Redator: Anders Pauser
[email protected]
Endereço: Just Forest, Komatsu Forest AB, Box
7124, SE-907 04 Umeå, Suécia
Contato: Telefone +46 90 70 93 00,
fax +46 90 19 16 52
Internet: www.komatsuforest.com
Produção: AB Nordreportern
Autores: Gunnar Andersson, Anders Pauser
Fotografia: Gunnar Andersson, Anders Pauser,
Jostein Skeidsvoll
Layout e design: Fredrik Lundell
Impressão: Cidade de Tryckeri, Umeå, Suécia
Papel: Gotic Silk 130 gram
Tiragem: 33,000
Idiomas: Sueco, finlandês, inglês, alemão, francês e português
O conteúdo pode ser citado se a fonte for indicada.
komatsuforest.com
JUST FOREST NO 4 • 2005
3
840.3 860.3 890.3 840
840.3
Três novos
Três novos forwarders alavancam o
transporte de madeira e permitem
atingir novas metas. Equipados com
novos recursos, os modelos Valmet
840, 860 e 890 fazem com que o transporte de madeira atinja um nível
superior de desenvolvimento.
4
JUST FOREST NO 4 • 2005
O
s forwarders da Valmet são considerados produtos aprimorados e altamente desenvolvidos - os sistemas básicos de
equipamento, os suportes e as
gruas. Mesmo assim, a Komatsu Forest investe continuamente no desenvolvimento e, sem
dúvida, na melhoria das máquinas quanto à tecnologia e à interação com o operador.
Os três forwarders da Val-
met (Valmet 840, Valmet 860
e Valmet 890) estão agora atualizados com novos recursos e
melhorias, sendo que no próximo ano os modelos passarão
a ser designados como 840.3,
860.3 e 890.3, respectivamente.
“Um dos principais fatores
que levamos em consideração
durante o desenvolvimento dos
novos forwarders foi manter o
foco no operador”, diz Ola Boström, chefe de desenvolvimento
0.3 860.3 890.3 840.3
860.3
890.3
pontos
de produto da Komatsu Forest.
“Como a parte técnica dos
forwarders é muito bem desenvolvida, beneficiamos os operadores com condições que permitam que eles tenham o máximo desempenho possível.”
AS MELHORIAS mais notáveis
podem ser observadas na cabine. As instruções fornecidas
aos projetistas e técnicos foram:
encontrar formas de aprimorar o conforto e o campo de
visão do operador. Esses objetivos foram alcançados por meio
de determinadas medidas, por
exemplo, através da compactação dos painéis na cabine, tornando-os menores.
“Estas importantes melhorias
afetam diretamente a capacidade
do operador de aumentar a produtividade”, explica Ola Boström.
Os três modelos de forwarders também foram aprimorados quanto à facilidade de manobra. Por exemplo, o layout do
teclado do sistema de controle e da direção foram ajustados
de forma a exigir menos movimentos do operador. Além disso, foram desenvolvidos outros
aspectos técnicos dos forwarders. O Valmet LoadFlex, com
recursos como relatórios de pro-
dução com volumes e pesos
de carga, está agora disponível para os três forwarders. O
Valmet 840.3 e o Valmet 860.3
estão equipados com gruas mais
extensas e, portanto, possuem
maior capacidade de elevação.
Os modelos 860.3 e 890.3 têm
novos mecanismos com certificação Tier 3, fornecendo assim
maior torque e melhor controle
de emissão de escape.r
JUST FOREST NO 4 • 2005
5
840.3 860.3 890.3 840
Foco no operador
É importante que os forwarders sejam operados por
profissionais qualificados.
Para que o trabalho seja
bem-sucedido é necessário
um ambiente adequado. Por
isso nos focalizamos primeiro na cabine quando desenvolvemos os novos forwarders da Valmet.
T
odos os empreiteiros desejam
operadores competentes pois
o desempenho deles está diretamente relacionado à produtividade do forwarder. Por isso é tão importante fornecer as condições necessári-
6
JUST FOREST NO 4 • 2005
as para que o operador possa executar
um bom trabalho. O maior destaque
da nova série de forwarders da Valmet são as melhorias na cabine, todas
desenvolvidas para minimizar a carga
de trabalho do operador.
O AMBIENTE DA CABINE tam-
bém foi aprimorado em vários aspectos. A parte interna, por exemplo, é
muito mais espaçosa. Isso foi possível através da compactação das superfícies internas e não pelo aumento das
dimensões externas. Com o melhor
aproveitamento das dimensões internas há mais espaço para importantes
opções adicionais.
A visibilidade foi outra melhoria significativa para os operadores. Os painéis
agora são menores e possuem pára-sol
integrado.
OUTRO aspecto de grande relevância
para os operadores é a manobra. Nos
novos forwarders, o posicionamento dos botões no painel de controle foi
aprimorado. Os botões utilizados com
maior frequencia estão mais acessíveis. Com isso, o resultado é uma
manobra mais eficiente, sem exigir
tantos movimentos manuais. Agora,
todos os botões para acessar os menus
estão localizados no teclado direito,
agilizando assim a navegação.r
0.3 860.3 890.3 840.3
Novos detalhes da cabine
Pára-sol
O NOVO pára-sol está integrado
nos painéis. Com isso, a visibilidade é aprimorada.
Fusíveis
UM COMPARTIMENTO ESPECÍFICO facilita a verificação ou a substituição dos
fusíveis.
Espaço de armazenamento
ESPAÇO PROJETADO ESPECIALMENTE para uma impressora de
papel A4, prateleira, suportes no teto e suporte para kit de primeiros socorros.
Tapetes
AGORA é possível optar por tapetes removíveis, facilitando a limpeza da cabine.
Teclado
Aquecedor e
refrigerador
OS BOTÕES UTILIZADOS COM
MAIOR FREQUENCIA estão mais
acessíveis.
OS NOVOS OPCIONAIS são: um
aquecedor de alimentos e um refrigerador de bebidas.
JUST FOREST NO 4 • 2005
7
840.3 860.3 890.3 840
Grua mais extensa
e mais robusta
A grua funciona como uma extensão do
braço do operador. Nos novos forwarders da Valmet, as gruas são mais
extensas, robustas e seguras.
T
anto o Valmet 840.3
como o Valmet 860.3
possuem gruas mais
extensas. Isso significa que o
alcance foi ampliado para 25,6
pés com a grua telescópica e
para 31,5 pés com a grua combinada. Até mesmo a força nas
novas e mais extensas gruas aumentou: de 92 para 106
kNm no Valmet 840.3 e de 105
para 115 kNm no Valmet 860.3.
O torque giratório também
aumentou.
A MANOBRA da grua foi apri-
morada com o acréscimo de um
amortecedor à grua telescópica. O resultado é uma manobra
mais leve e confortável.
No Valmet 840.3 e no Valmet 860.3, o aumento na efi-
840.3
• Manobra mais eficiente
• Menu de navegação mais rápido
• Velocidade do motor mais estável
• Fácil acesso ao botão de limpeza rápida do pára-brisa
• Monitoramento do nível de resfriamento
• Relatórios de produção com pesos e
volumes
• Sensor de aviso da escada
• Espaço projetado especialmente para
impressora
• Nova rotina para descarregamento
• Registro simplificado de classificação
• Configurações do diferencial mais
flexíveis
• Tier 3
• Melhor controle de emissão de escape
• Maior torque
Outro
• Nova bomba hidrostática
• Novo design do tanque hidráulico
• Amortecimento eletrônico na direção
• Lubrificação mais fácil
• Grua externa e cilindros de elevação
aprimorados
Motor
• Tier 3
• Melhor controle de emissão de escape
• Maior torque
• Parte interna mais ampla
• Ambiente ideal para o operador
• Ambiente ideal para o operador
• Tapetes removíveis (opcional)
• Melhor espaço de armazenamento
• Fácil acesso aos fusíveis
• Painéis menores e novo espaço para
equipamentos adicionais
Direção e sistema
de controle
• Manobra mais eficiente
• Menu de navegação mais rápido
• Velocidade do motor mais estável
• Fácil acesso ao botão de limpeza rápida do pára-brisa
• Monitoramento do nível de resfriamento
• Relatórios de produção com pesos e
volumes
• Sensor de aviso da escada
• Espaço especialmente projetado para
impressora
• Nova rotina para descarregamento
• Registro simplificado de classificação
• Configurações do diferencial mais flexíveis
890.3
Grua
JUST FOREST NO 4 • 2005
Maior alcance
Maior força de elevação
Maior torque giratório
Manobra mais eficiente
Lubrificação mais fácil
Roteamento de mangueiras aprimorado
Grua externa e cilindros de elevação
aprimorados
• Válvula da grua maior
rança também é maior. Para
aumentar a segurança em todos
os novos modelos do forwarder,
o número de pontos de lubrificação foi reduzido e centralizado, simplificando assim a
manutenção e a assistência. r
Cabine
Outro
• Nova bomba hidrostática
• Valmet LoadFlex disponível
• Novo design do tanque hidráulico
• Amortecimento eletrônico na direção
Motor Outro
• Manobra mais eficiente
• Menu de navegação mais rápido
• Velocidade do motor mais estável
• Fácil acesso ao botão de limpeza rápida do pára-brisa
• Monitoramento do nível de resfriamento
• Relatórios de produção com pesos e
volumes
• Sensor de aviso da escada
• Espaçoespecialmenteprojetado para a
impressora
• Nova rotina para descarregamento
• Registro simplificado de classificação
• Configurações do diferencial mais flexíveis
•
•
•
•
•
•
•
Direção e sistema
de controle
Direção e sistema
de controle
8
Maior alcance
Maior força de elevação
Maior torque giratório
Manobra mais eficiente
Lubrificação mais fácil
Roteamento de mangueiras aprimorado
Grua externa e cilindros de elevação
aprimorados
• Parte interna mais ampla
• Ambiente ideal para o operador
• Ambiente ideal para o operador
• Tapetes removíveis (opcional)
• Novos espaços para armazenamento
• Fácil acesso aos fusíveis
• Panéis menorese novo espaço para
equipamentos adicionais
Grua
Grua
•
•
•
•
•
•
•
860.3
Cabine
Cabine
• Parte interna mais ampla
• Ambienteideal para o operador
• Ambienteideal para o operador
• Tapetes removíveis (opcional)
• Melhor espaço de armazenamento
• Fácil acesso aos fusíveis
• Painéis menores e novo espaço para
equipamentos adicionais
ciência foi obtido por meio da
melhoria no roteamento de
mangueiras, tanto entre o equipamento e a grua quanto na
grua em geral. Com o aprimoramento da grua externa e dos
cilindros de elevação, a segu-
• Amortecimento eletrônico na direção
A FLEXIBILIDADE
prepara o caminho dos robôs
Uma caixa de carga ampla e inferior, com grandes divisórias, aumenta a versatilidade do transporte. Isso é mostrado em um estudo conduzido pela Skogsforsk, a fundação de pesquisa sueca.
Os resultados preparam o caminho para o descarregamento auxiliado por robôs.
F
orwarders com caixas de
carga amplas e inferiores além de divisórias,
como o Valmet 890 com Valmet
LoadFlex, permitem mais flexibilidade ao transporte. E o mais
importante, com as divisórias,
vários tipos de madeira podem
ser carregados juntos, mantendose separados. O suporte amplo e
inferior permite até mesmo que
o forwarder seja dirigido mais
rapidamente na floresta.
A FUNDAÇÃO SUECA de pesqui-
sa, Skogforsk, realizou um estudo para analisar quanto tempo é
necessário para descarregar cargas de espécies diferentes, cargas
mistas com divisórias e cargas
mistas sem divisórias. O estudo mostra que demora o mesmo tempo para descarregar cargas de espécies diferentes e cargas mistas com as divisórias. As
cargas mistas sem as divisórias
demoram mais tempo.
De acordo com a Skogforsk,
isso abre a possibilidade para
otimizar o transporte. O tempo
total gasto com transporte pode
ser reduzido ao transportar cargas de espécies individuais em
plantações densas e duas ou
três cargas de espécies em plantações mais ralas. Dessa forma,
o suporte ficará totalmente carregado antecipadamente.
TALVEZ o mais interessante seja
que os resultados, de acordo com
a Skogforsk, indicam que o des-
Uma solução possível para descarregamento auxiliado por robôs
usando uma seção central da caixa de carga, a qual automaticamente
se eleva para permitir acesso da garra à madeira serrada.
Quando a seção central estiver vazia, a garra poderá acessar as
seções laterais.
carregamento pode ser automatizado quando o controle da
extremidade da grua por máquinas for possível. Um robô poderá descarregar um veículo sem
operador ou o sistema de controle regular da máquina poderá
ajudar o operador a descarregar
com maior automação.
O ESTUDO DA Skogforsk foi
realizado sob condições f lorestais suecas. O estudo
pressupõe que o tempo para
descarregar um forwarder de
tamanho médio é de aproximadamente 1/3 do ciclo total de
transporte. Uma maneira possível de tornar o transporte de
madeira mais eficiente e econômico seria o uso de um veículo sem operador descarregado por uma grua automatizada.
Os pesquisadores da Skogforsk
dizem que os resultados do
estudo indicam que esse robô
poderia descarregar uma caixa
de carga com a mesma rapidez
que um operador de forwarder
experiente.
De acordo com o modelo
proposto pelos pesquisadores,
o robô descarregaria primeiro
a seção central do suporte. Se
esta seção for automaticamente suspensa para liberar as laterais, a garra poderá facilmente apanhar um feixe de madeira serrada. Todas as vezes em
que um feixe for descarregado,
a seção do suporte deverá ser
elevada até que ele esteja vazio.
Esse processo também libera as
seções laterais do suporte para
o descarregamento. r
JUST FOREST NO 4 • 2005
9
Valmet ProSelect – acessórios e produtos de consumo
para máquinas florestais profissionais
Com o ProSelect, estamos nos concentrando muito em produzir acessórios e produtos de consumo
para as máquinas florestais profissionais. A gama de produtos se baseia em uma seleção de itens
da mais alta qualidade, desenvolvidos para a marca Valmet e outras marcas de máquinas florestais
profissionais.
A oferta será expandida gradualmente de acordo com a demanda dos clientes.
komatsuforest.com
Na Finlândia, existe uma clara tendência das empresas florestais de
terceirizar uma ampla e crescente variedade de tarefas para empreiteiros. Isso significa mais responsabilidade mas também novas oportunidades para os empreiteiros. A Just Forest se reuniu com alguns empreiteiros finlandeses que tiveram a oportunidade de desenvolver suas
empresas, embora em direções um pouco diferentes.
Empreiteiros
aproveitam novas
oportunidades
JUST FOREST NO 4 • 2005
11
QUANTO
mais, melhor
Simo Kuittinen atende às necessidades dos clientes. Isso significa que ele
agora possui aproximadamente 25 máquinas florestais e em torno de 50
funcionários trabalhando em mercados finlandeses e internacionais.
A
tendência na Finlândia é de que as
empresas f lorestais terceirizem cada
vez mais determinadas tarefas
da atividade de colheita. Hoje,
a empresa empreiteira de Simo
Kuittinen executa todas as etapas, desde o planejamento da
colheita até o fornecimento da
madeira correta para a fábrica.
“As únicas questões realmente ainda pendentes são
quando teremos controle sobre
a compra e quando as fábricas
irão abrir suas portas e permitir
que possamos fornecer a madeira livremente”, diz Simo.
O PRINCIPAL CLIENTE
da empresa na Finlândia é a
empresa f lorestal Metsäliitto.
A empresa de Simo, a Koneurakointi S. Kuittinen Oy, tem a
maioria dos contratos no norte de Karelia e Savolax, ao leste da Finlândia. Os contratos
mais importantes nesta região
permitiram que a empresa crescesse continuamente. A empre-
sa é agora uma das principais
protagonistas e um importante
empregador local.
Aos 15 anos, Simo começou
a operar a máquina florestal de
seu pai. Em 1974, ele se tornou
sócio de seu pai e, desde 1980,
conduz sozinho a empresa. As
operações começaram a crescer
lentamente na década de 80. No
final de 1980, Simo possuía oito
máquinas florestais. No início
da década de 1990, ele investiu
em caminhões para transportar as máquinas. Em 1997, ele
tomou outra decisão importante
ao aceitar o primeiro contrato no
exterior, na República Tcheca.
Após o contrato experimental na República Tcheca, a Alemanha se tornou o nosso principal mercado no exterior. Realmente foi uma oportunidade
que o impulsionou no mercado
internacional.
Desde então, suas máquinas já trabalharam na Suécia
e, mais recentemente, atuaram
também após a violenta tempestade que atingiu grande par-
Simo Kuittinen prevê um futuro brilhante para os empreiteiros que trabalham com máquinas florestais. Ele acredita que no futuro os empreiteiros finlandeses irão ampliar seus serviços, controlando cada vez
mais os vínculos na cadeia, da floresta à fábrica, e assim tornando-se
fornecedores completos.
12
JUST FOREST NO 4 • 2005
Simo pode planejar as tarefas de
colheita no seu escritório. O sistema computadorizado está completamente integrado ao sistema da
empresa florestal Metsäliitto.
O transporte de máquinas é um importante aspecto do planejamento da colheita. A foto
mostra um forwarder recém-chegado para o transporte da próxima tarefa.
te do sul da Suécia no início do
ano. Simo disse que os riscos
envolvidos ao trabalhar no mercado internacional são relativamente pequenos.
“Quando iniciei o trabalho
na Alemanha era somente para
clientes desconhecidos, com freqüência de pequeno porte. Agora a maioria dos meus clientes
são renomados e de grande porte, e são os mesmos que solicitam serviços repetidamente”,
ele explica. “Geralmente assinamos contratos de seis meses.”
A MAIORIA das tarefas envol-
ve transporte de madeira, mas
Simo gostaria que as operações
envolvessem também a colheita. No momento, a Simo possui
somente operadores finlandeses
trabalhando no exterior, mas
ele gostaria de encontrar operadores locais qualilificados.
Uma grande vantagem do
trabalho no exterior é o aumento da segurança para a empresa.
“Temos relativamente poucos clientes locais.”
A empresa de Simo também
possui caminhões para transporte de madeira. Quando a
empresa f lorestal Metsäliitto
decidiu minimizar suas operações de transporte, Simo aproveitou a oportunidade para atuar nessa área.
“Os clientes desejam soluções completas... é simples
assim. Eles desejam alguém
que gerencie todo o processo”,
ele explica.
Tal desejo fez com que a
empresa de Simo integrasse
seu sistema de informática às
empresas f lorestais. Dessa forma, Simo gerencia todo o planejamento e a logística do trabalho de colheita. O sistema pos-
No leste da Finlândia, a colheita no arquipélago é
um trabalho diário. A foto mostra um dos harvesters do empreiteiro Esa Majoinen no seu caminho
de volta à terra firme.
sui informações sobre os produtos adquiridos pela empresa f lorestal e sobre as necessidades da fábrica. Tais informações são utilizadas para planejar e estabelecer prioridades de
trabalho com diversos produtos
para colheita.
SIMO diz que a rentabilidade
dos empreiteiros que trabalham
sob o atual sistema da indústria
f lorestal está limitada. Ele acredita que o futuro dos negócios
depende das novas formas de
crescimento.
“No momento, nossos contratos de colheita fora da Finlândia estão em crescimento”, ele confirma. “No ano passado, operamos três sistemas
com duas máquinas na Suécia.
A intenção é nos tornarmos um
fornecedor completo. No futuro, por exemplo, poderemos ofe-
recer mais serviços de gerenciamento f lorestal, como preparação do solo, plantação, plantio,
corte e desbaste. A longo prazo,
penso que os empreiteiros serão
responsáveis até mesmo pela
aquisição de f lorestas.” r
Dados
Koneurakointi S.
Kuittinen Oy
• Aproximadamente 50 funcionários.
• Dez harvesters, treze forwarders, cinco caminhões e dois
rebocadores.
• Quinhentos contratos de colheita por ano.
• Média de corte de bloco:
25.000 pés cúbicos.
• Total da colheita anual: 16 a
17,5 milhões de pés cúbicos.
• Também fazem colheita no
arquipélago e transportam
madeira pelo oceano.
JUST FOREST NO 4 • 2005
13
Muitos parceiros
A empresa florestal
resolveu concentrar
sua colaboração em
um importante parceiro na região. O empreiteiro Jari Myller decidiu subcontratar outros
fornecedores e assim
gerenciar o volume de
colheita.
N
a região leste da Finlândia é bem comum
que as empresas f lorestais colaborem com empresas que possam lidar com a
colheita em grandes áreas f lorestais. Jari Myller possui
somente uma pequena empresa
empreiteira de máquinas f lorestais, denominada Koneurakointi, com apenas três máquinas.
No entanto, junto com outros
dois empreiteiros subcontratados, ele pode fazer a colheita de
uma grande parte das f lorestas
na região, a qual engloba três
distritos municipais da cidade
finlandesa de Karelia.
“É claro, eu poderia ter esco-
lhido desenvolver minha própria empresa, mas achei melhor
fazer parceria com as outras
empresas detentoras de conhecimento da região”, afirma Jari.
Ele acredita que o sistema
com um empreiteiro principal
e vários subcontratados beneficia os empreiteiros f lorestais na
região. Se os volumes de colheita diminuírem durante um
determinado período, será mais
fácil dividir o trabalho entre
diferentes empreiteiros.
“Eu sinto que é meu dever
passar trabalho aos empreiteiros subcontratados, de forma
que cada um tenha a oportunidade de sobreviver do ponto de
vista econômico”, explica Jari.
JARI POSSUI contratos somen-
te com a empresa florestal UPM.
No momento, ele efetua colheitas de aproximadamente 4,6
milhões de pés cúbicos por ano,
dos quais 2,5 milhões de pés
cúbicos fazem parte da colheita final e o restante é desbaste.
No entanto, a tendência é de que
O empreiteiro Jari Myller opta por
um caminho alternativo quando os
volumes de colheita aumentam. Ele
tem negócios relativamente pequenos, então trabalha com empreiteiros subcontratados para atender à
necessidade.
14
JUST FOREST NO 4 • 2005
os volumes de colheita sejam
concentrados em um pequeno
número de empreiteiros.
“Tenho um contrato de dois
anos com a UPM, restando aproximadamente seis meses para o
término”, ele explica. “Às vezes
eu gostaria que o prazo do contrato fosse maior; assim eu me
sentiria mais seguro para expandir meus empreendimentos.”
aumentar a rentabilidade. Isso
requer custos reduzidos através de otimização e melhorias
no planejamento da colheita”,
explica Jari. “Além disso, não
podemos esquecer que o tipo de
blocos de colheita alocado pelos
compradores da empresa f lorestal também é um fator de rentabilidade decisivo.” r
JARI CONSIDERA que é natural
ampliar as operações ao assinar
o próximo contrato, tanto em
termos de maiores volumes de
colheita como pela ampliação da
oferta de seus serviços. Embora essa necessidade não signifique que a empresa irá expandirse significativamente. Ao contrário, ele gostaria de desenvolver
ainda mais a empresa por meio
do envolvimento dos empreiteiros subcontratados.
“Mesmo se eu obtivesse uma
posição um pouco melhor com
a empresa f lorestal ao me tornar um importante parceiro colaborativo, seria difícil
Dados
Koneurakointi
• A Koneurakointi, empresa de
Jari Myller, possui dois harvesters e um forwarder. No total eles requerem cinco operadores.
• Os dois empreiteiros subcontratados têm entre eles quatro
máquinas: um harvester, dois
forwarders e um combi.
• O contrato com a UPM inclui a
colheita e o transporte da madeira para a rodovia principal,
mas não para a fábrica.
Metsä Majoinen, a empresa de Esa Majoinen, é uma empresa familiar que envolve de fato toda a família. Seus três filhos, Timo, Sami e Niko, trabalham na empresa e eventualmente tomam conta do trabalho quando Esa decide diminuir sua carga de trabalho.
Tal pai, tal filho
Novas máquinas e uma nova loja. O empreiteiro de máquinas
florestais, Esa Majoinen, fez importantes investimentos nos últimos
anos, a fim de lidar com o aumento no volume de colheitas.
I
ndependente do fato de
você ser dono de uma
empresa de grande porte ou ser um pequeno protagonista na rede de serviços, em
algum momento você precisará
passar os negócios para a próxima geração. Se esse for o caso,
você investiria?
“Quando você sabe que
alguém mais deseja continuar
os negócios, é empolgante fazer
novos investimentos pois você
sabe que a empresa continuará
crescendo”, diz Esa Majoinen.
METSÄ MAJOINEN , a empresa
de Esa Majoinen, é uma empresa familiar que envolve de fato
toda a família. Seus três filhos,
Timo, Sami e Niko, operam
máquinas f lorestais enquanto
sua esposa, Paula, é responsável pela parte administrativa e
financeira.
“Somente nossa filha de 12
anos, Mira, ainda não está interessada nas máquinas f lorestais
– pelo menos até agora”.
A EMPRESA teve um excelen-
te desenvolvimento nos últimos anos. O aumento nos volumes de colheita levou a empresa
a aceitar uma grande parte dos
crescentes contratos de colheita na região próxima a Rääkkylä
e Tohmajärvi. A empresa f lorestal Metsäliitto é sem dúvida o
maior cliente do Esa. Até agora
o Esa decidiu manter o trabalho
da colheita sob sua supervisão
direta, permitindo que a empresa crescesse. Com três harves-
ters e dois forwarders, a empresa tem de cinco a seis funcionários em tempo integral e um
determinado número de funcionários de meio turno.
“Quando os custos crescem
tão rapidamente, é extremamente difícil cobrir as despesas
gerais. Então, como conseqüência, pode ser necessário desenvolver a empresa de forma diferente”, explica Esa.
NÃO HÁ DÚVIDA DE que todos
os três filhos desejam trabalhar na empresa e conseqüentemente assumir a direção. Ao
acompanhar o crescimento da
empresa, eles também tiveram
a oportunidade de crescer.
“Isso é uma grande vantagem, pois não há cursos para
prepará-los para a vida de
empreiteiro”, diz Esa rindo.
ELE ESTÁ CONTENTE por
saber que os filhos desejam
dirigir a empresa quando for o
momento apropriado. Para que
isso seja possível, eles se tornarão sócios e acionistas da
empresa primeiro. Como proprietário, ele recomenda aos
meninos que participem na
indústria, mas como pai ele diz
que às vezes se pergunta se é
uma escolha sábia.
“É quase uma opção de vida,
e esta empresa tem sido meu
projeto de vida, mas eu não
tento inf luenciá-los, apenas
os apóio. Eles devem ser capazes de fazer o trabalho do jeito
deles”, conclui Esa. r
JUST FOREST NO 4 • 2005
15
Os limites de emissão prejudiciais dos motores das máquinas
florestais a diesel serão reduzidos em várias etapas até 2014. As
diretrizes da União Européia requerem reduções significativas na
emissão de óxido nítrico, hidrocarboneto e partículas.
o
ã
s
s
i
m
e
e
d
s
o
t
i
s
i
u
Req uentes
l
o
p
e
d
S
O
D
I
G
Í
R
l
e
s
S
e
i
I
d
a
s
e
MA
r
o
t
o
m
para
N
as diretrizes emitidas pela União
Européia aproximadamente há
um ano, os requisitos para as
máquinas f lorestais com motores de 172 a 302 hp serão reduzidos em três fases, Tier 3, 4 e
5, até 2014. Nos motores que
produzem menos de 172 hp, os
requisitos mais rígidos acontecerão um ano depois nas
duas primeiras fases. Isso significa que todos os forwarders e harvesters Valmet, exceto os forwarders menores, Val-
met 830 e Valmet 840, devem
ter motores menos poluentes
que atendam aos requisitos do
Tier 3 até 2006. Os requisitos
envolvem a redução da emissão
de óxido nítrico, hidrocarboneto e partículas em comparação
aos níveis atuais. A emissão de
monóxido de carbono, por outro
lado, será afetada apenas por
poucas variações.
UM OBJETIVO A LONGO pra-
zo da transição em fases na
emissão de poluentes dos motores é a harmonização com os
Informações
Requisitos de emissão de poluentes para motores a diesel
Tier 3
Requisitos de emissão de
poluentes para motores a diesel dos veículos off-road na
De 172 a 302 hp
Europa e nos Estados Unidos
2006–2016.
16
JUST FOREST NO 4 • 2005
Tier 5
NMHC + NOx / PM [g/kWh]
4.0/0.20
< 172 hp
2006
Tier 4
2.19/0.025
4.0/0.30
2007
2008
2009
2010
0.59/0.025
3.49/0.025
2011
2012
2013
0.59/0.025
2014
2015
2016
Exemplos de
medidas para
atender ao Tier 3:
requisitos da América do Norte.
A idéia é simplificar o processo para que os fabricantes de
máquinas atendam aos mercados europeu e da América do
Norte sem fazer modificações.
A introdução dos primeiros
requisitos mais restritos, o Tier
3, ocorrerá em 1° de janeiro de
2006 para os motores de 172 a
302 hp e em 2007 para motores
inferiores a 172 hp. Os motores
fabricados após a introdução do
Tier 3 devem reduzir principalmente a emissão de óxido nítrico e hidrocarboneto. Os limites
anteriores de 6,0 g/kWh do óxido nítrico e de 1,0 g/kWh dos
hidrocarbonetos serão combinados em um limite único de
4,0 g/kWh. As novas regulamentações não serão, entretanto, aplicadas aos motores fabricados antes da introdução dos
novos limites e mantidos em
estoque pelos fabricantes. Esses
motores poderão ser vendidos
por mais dois anos.
O cumprimento dos requisitos para motores do Tier 3 exige principalmente o aperfeiçoamento da injeção de combustível. Os motores do Tier 3 serão
adaptados com um eixo comum,
que proporciona injeção mais
precisa de combustível, além de
válvulas eletrônicas que proporcionam combustão mais precisa. As câmeras de combustão
foram aperfeiçoadas e funcionam com intercoolers, que oferecem mais densidade ao ar,
que por sua vez, contribui para
a combustão mais completa.
OS MOTORES dos forwarders
e harvesters com rodas Valmet
são fabricados pela Sisu Diesel
(anteriormente Valmet Diesel),
uma empresa na vanguarda da
redução de emissão de poluentes. Além de adaptar os motores
com a tecnologia do eixo comum
e injeção eletrônica de combustível, a pressão dos injetores foi
aumentada e o consumo de óleo
reduzido com anéis de pistão e
revestimentos aprimorados nos
cilindros. Uma vantagem para
o setor de máquinas florestais é
que geralmente o setor de caminhões deve atender os padrões
antecipadamente, dessa forma a
tecnologia já foi usada e aperfeiçoada. Uma desvantagem geral
das emissões menos poluentes
é que os motores correm o risco
de perder potência, o que deve
ser compensado pelo aumento
da saída de potência inicial. Isso
pode levar ao maior consumo de
combustível e aumento na emissão de dióxido de carbono. Outra
desvantagem é que o custo dos
motores aumenta à medida que
a tecnologia é aperfeiçoada.
A próxima fase, Tier 4, será
aplicada aos motores de 172 a
1
Pressão alta para tornar
a injeção de combustível
mais exata.
2
Eixo comum para tornar
a injeção de combustível
mais suave.
3
Injeção eletrônica de
combustível, conhecida
por EEM.
4
Anéis de pistão mais
apertados e com revestimento nos cilindros.
5
Intercooler para aumentar o fluxo de ar.
302 hp a partir de 2011 e para
motores inferiores a 172 hp um
ano depois. Ainda não se tem
conhecimento da tecnologia
que será usada para atender a
esses requisitos, mas é provável
que filtros de partículas sejam
necessários quando o limite
para partículas cair de 0,2 g/
kWh para 0,025 g/kWh. O nível
permitido de óxido nítrico será
de 2,0 g/kWh e o nível permitido de hidrocarboneto será de
0,19 g/kWh.
A FASE FINAL , Tier 5, será
introduzida em 2014, com
requisitos muito restritos para
a emissão de poluentes. O único requisito a ser alterado é o do
óxido nítrico, que será reduzido
de 2,0 g/kWh para 0,19 g/kWh.
Até 2009, a quantidade de
enxofre não deve ultrapassar 10
ppm, o que estabelecerá exigências
aos fabricantes de combustíveis. r
JUST FOREST NO 4 • 2005
17
www.komatsuforest.com
– um canal importante
Está on-line e pronto para atendê-lo. O
site da Komatsu Forest tem mais informações e é muito mais fácil de usar.
O
18
JUST FOREST NO 4 • 2005
site da Komatsu
Forest, fácil de utilizar e com muito conteúdo, agora está disponível na
Internet.
“As mudanças que fizemos
ao conteúdo e funcionalidade foram drásticas e o site agora tem a mesma aparência que
outros materiais de marketing”,
explica Pelle Hjelm, gerente de informações da Komatsu
Forest. “Como o site é um canal
significativo para informações
e marketing, é importante que
seja consistente”.
O site do grupo tem mais
conteúdo. Há vários portais de
informações na página do grupo e um dos objetivos principais é que o acesso às informações sobre produtos e contatos
seja rápido e fácil. Isso é importante porque nós temos muitas empresas de vendas espalhadas pelo globo e precisamos
acomodar os vários idiomas
dos nossos clientes e mercados.
Por exemplo, todos os folhetos
dos produtos podem ser visualizados ou descarregados como
arquivos PDF.
A ESTRUTURA DO SITE está
OS OUTROS aprimoramen-
centralizada na página inicial
do grupo, que inclui informações gerais sobre a Komatsu
Forest. Nela, há nove sites diferentes e específicos por setor de
atividade, com material específico para cada um dos setores.
“Todos os sites têm perfil
uniforme e a mesma estrutura
básica, mas o conteúdo varia de
acordo com a região – a empresa é global”, continua Pelle.
tos incluem a distribuição
mais rápida de informações na
empresa e a divulgação de notícias mais importantes sobre os
produtos, a empresa e o mercado.
“Também é possível encontrar a edição atual e as anteriores da Just Forest”, afirma Pelle. “Além disso, toda a linha de
itens de vestuário e presentes da
Valmet Shop está disponível”. r
PAPOFLORESTAL
China:
oportunidade e ameaça
G
eralmente as pessoas
estão entusiasmadas
quanto à grande oportunidade da China como mercado de produtos f lorestais: A
China é o quinto maior importador de produtos f lorestais e o
principal importador de toras
de madeira mole e madeira de
lei, madeira serrada e celulose.
Na última década, a taxa anual das importações de produtos
de madeira da China aumentou 13,8%, com valores superiores a US$ 2 bilhões entre 2002
e 2005.
Entretanto, para alguns países, o crescimento surpreendente da China significa mais ameaça que oportunidade. A China usa suas importações crescentes de toras e madeira serrada para produzir bens para
exportação e atualmente lidera o
mundo na exportação de mobília e pisos de madeira e é a terceira maior exportadora de compensados. A China é a segunda
maior fornecedora de produtos
de madeira para os Estados Unidos, atrás apenas do Canadá. E
levando em consideração os produtos de papel, os Estados Unidos têm atualmente um déficit
comercial com o país!
DESSA MANEIRA, a China
pode ser tanto uma oportunidade quanto uma ameaça para
os extratores em todo o mundo, dependendo dos produtos
e recursos envolvidos. Para os
extratores, é bom compreender a origem das toras da China e como isso pode ser forçado a mudar.
A Rússia é com certeza a
maior fonte de toras de madeira
mole da China e seu predomínio está aumentando em 2005.
De 1999 a 2003, as fontes russas foram responsáveis por 85
a 90% das importações de toras
de madeira molde da China. A
participação da Rússia aumentou para 92% em 2004 e para
mais de 94% em 2005. Esse
domínio não é surpreendente, quando consideradas as vantagens competitivas: os países
vizinhos importadores pagam
apenas a metade do IVA das
importações internacionais; o
frete ferroviário é consideravelmente mais barato que o frete
marítmo e 90% das toras russas chegam na China por ferrovia e as toras russas atendem
com mais facilidade os requisitos fito-sanitários chineses.
Entretanto, os esforços para
estimular o processamento na
Rússia já estão em andamento
há algum tempo, ainda assim a
maioria dos novos investimentos na Sibéria e especialmente
no extremo oriente russo parece estar sendo aplicada a novos
equipamentos para extração,
não em novas fábricas.
Se o processamento ocorrer,
será em fábricas que produzem
toras para novo processamento
na China.
Desta forma, parece provável que a China continuará a ser
a rota pela qual volumes crescentes de madeira russa chegam aos mercados internacionais, uma ameaça aos outros
países que tentam fornecer para
o Japão, Estados Unidos e outros
principais mercados importadores. Isso pode afetar bastante as
exportações de madeira serrada
escandinavas e dos países bálticos, que focalizam nesses mercados com madeira de qualidade similar.
A CHINA TAMBÉM É a prin-
cipal importadora de toras de
madeira de lei do mundo e a
Rússia em 2005 tornou-se a
maior fornecedora da China.
De modo geral, o sudeste asiático ainda é a fonte dominante de toras de madeira de lei da
China, fornecendo aproximadamente 52% do total das importações de 2005, em comparação com os 25% da Rússia. A
África foi uma fonte importante, mas sua participação na China foi reduzida para 14% e será
reduzida ainda mais. A função
da China em termos de produtos de madeira de lei é ambígua: o país atualmente é o principal importador de madeira
de lei serrada dos Estados Unidos, sendo um importante mercado para esse setor, mas as
Bob Flynn
Wood Resources International
Fonte: Global Trade Atlas
O autor não é funcionário da
Komatsu Forest e as opiniões deste artigo são de sua exclusiva responsabilidade. O conteúdo desse documento não tem nenhuma ligação com a Komatsu Forest.
exportações de mobília e pisos
da China para os Estados Unidos forçaram o fechamento de
vários produtores americanos.
Na medida que a China processa toras ilegais de madeira de
lei do sudeste asiático ou Rússia
e exporta esses produtos para
os Estados Unidos, pode haver
impacto negativo sobre os extratores dos Estados Unidos.
A EXTRAÇÃO ILEGAL está
aumentando e a China está percebendo cada vez mais que os
clientes querem garantias de
que os produtos que adquirem
não utilizam madeira de fontes ilegais. Os processadores chineses resistiram às exigências
da certificação, mencionando
os custos e a falta de preocupação do cliente. Mas os chineses
se adaptam rapidamente e se os
clientes principais insistirem em
madeira de fontes legais, isso
pode fazer com que a demanda
chinesa por toras e madeira serrada mude para países com fiscalização mais eficiente. r
JUST FOREST NO 4 • 2005
19
A pleno vapor nos Snowcross World Championships. A finlandesa Janne Tapio liderou na maior classe e foi coroada campeã mundial.
Neve repleta
de ação
Muitas pessoas querem mais
esportes na neve. É por isso
que o snowcross e outros eventos com snowmobiles (veículos
para neve) estão atraindo cada
vez mais competidores e espectadores. Nos últimos anos, novos
eventos desafiaram a popularidade do snowcross e enduro.
20
JUST FOREST NO 4 • 2005
As coisas podem ficar difíceis nas competições um a um no snowcross.
P
ara quem trabalha em florestas e
tem interesse em
esportes motorizados, o snowmobile é uma forma prática e divertida de locomoção. Levando em consideração o grande interesse por snowmobiles, não é uma surpresa
que diferentes eventos de competição com snowmobiles estejam crescendo em popularidade.
Há quatro disciplinas na Escandinávia e várias classes a serem
abertas, com máquinas modificadas e motores com potência superior a 1.000 cc. Os eventos mais espetaculares são snowcross e hill climb (escalada de
colinas), embora enduro e drag
racing também atraiam muita atenção. Os competidores de
hill climb e enduro geralmente
são encontrados na Escandinávia, enquanto os de snowcross e
drag racing são muitos na América do Norte também.
O SNOWCROSS é um evento de
competição muito rigoroso, que
exige alto nível de preparo físico. Os principais competidores
são esportistas bem treinados
de elite. Com máquinas extremamente modificadas e saltos
com alturas de 9 a 15 metros
que se prolongam de 40 a 50
metros em extensão, esse é um
esporte extremamente exigente. Em termos de esforço físico, uma competição de sno-
wcross pode ser comparada a
uma corrida de esqui. Enquanto
uma corrida de esqui dura dois
minutos, cada páreo de snowcross dura vinte minutos. Os
principais pilotos geralmente
competem profissionalmente.
Janne Tapio, a atual campeã da
maior classe, por exemplo, pilota para a Lynx.
O EVENTO competitivo de
snowmobile com crescimento mais rápido atualmente é o
hill climb. Um dos motivos é a
facilidade com que os espectadores podem acompanhar todos
os quatro snowmobiles competidores nos páreos individuais à medida que sobem em
zigue zague. Esses eventos exigem muita técnica e testam os
limites das habilidades dos pilotos. Uma vantagem do esporte é que uma competição dura
apenas três horas, mesmo que
haja 120 competidores.
O enduro é o evento de competição mais antigo e tem origem no primeiro tipo de evento
para snowmobiles, a corrida de
longa distância, tendo a primeira competição escandinava sido
realizada em 1966. Naquela
época, os snowmobiles tinham
motores com oito cavalos de
potência e as competições eram
feitas em uma distância de 80
a 96 quilômetros. Atualmente,
os eventos de enduro substituíram as corridas de longa distân-
muito longos.
cross podem ser
Os saltos do snow
cia e uma competição pode ser
comparada a um rally moderno,
com uma quantidade de rotas
especiais que devem ser percorridas o mais rápido possível.
Cada rota abrange uma distância de 19 a 40 quilômetros.
O DRAG RACING é um even-
to popular de snowmobiles que
pode ser realizado no verão,
na grama ou areia. Esse esporte é mais popular na América
do Norte e a maior competição
mundial anual, Haydays, é realizada em Minneapolis. É lá que
os verdadeiros e grandes snowmobiles competem percorrendo
152 metros o mais rápido possível. A G-force pode ser fenomenal, acelerando de 0 a 60 km/h
em um segundo. r
JUST FOREST NO 4 • 2005
21
PODEMOS
PERGUNTAR…
…CESAR SANCHEZ,
CEO da Hitraf na
Espanha
Como foram os negócios no ano passado?
Esse foi o nosso melhor ano - tanto para máquinas novas, quanto
usadas – desde que nos tornamos
revendedores Valmet em 2002. As
máquinas que nós vendemos incluem vários harvesters 911 e 921
e forwarders 860 usados. O Valmet
911 é o modelo mais popular e nós
vendemos várias unidades usadas.
Também vendemos vários forwarders novos, principalmente os modelos 840.2 e 860.1.
Por que o interesse pelas máquinas
Valmet aumentou?
A introdução de várias regulamentações tornou ainda mais difícil
para que nossos clientes encontrassem trabalhadores florestais
para a colheita manual. Esses trabalhadores foram trazidos de Portugal e da Europa Oriental. Atualmente, os clientes têm de comprar
mais máquinas.
Qual é a expectativa
para o ano que vem?
Provavelmente venderemos mais
máquinas usadas e um pouco menos de máquinas novas. O apoio financeiro que os compradores puderam solicitar da União Européia
será cancelado em etapas, dessa forma muitos optarão por investir menos. O aumento no interesse
por biocombustíveis também nos
proporciona muita confiança nos
forwarders equipados com o sistema de fardos WoodPac e estamos discutindo sobre esses pacotes com vários clientes.
22
JUST FOREST NO 4 • 2005
Investimento na
ampliação da produção
A Komatsu Forest está
expandindo a produção
na unidade de Umeå. O
resultado será o aumento da capacidade e
qualidade mais alta. A
produção mais eficiente também reduzirá os
prazos de entrega.
A
grande demanda
das máquinas f lorestais da Komatsu Forest inspirou a
gerência da empresa a ampliar
a capacidade de produção em
30%.
“A decisão evoluiu com o
tempo”, explica o gerente de
produção Jonas Jonsson. “Nesse contexto, ter acesso ao knowhow e experiência de produção
e controle de qualidade da nossa
proprietária, a Komatsu, é uma
grande vantagem. A Komatsu implementou vários projetos
similares ao atual em andamento na unidade de Umeå”.
A REORGANIZAÇÃO das ins-
talações de produção deve ser
concluída em março do próximo ano. Além disso, todo o projeto será implementado ao longo
de uma produção integral, o que
exige muito em termos de planejamento e preparação.
A EXPANSÃO inclui mudar
para a chamada produção em
fases com intervalos de montagem determinados. Além disso,
a quantidade de f luxos de trabalho será reduzida na produção
das máquinas. O novo método
de produção incluirá três f luxos de trabalho. A produção de
cabeçotes mudará para outro
prédio, com alterações similares
no f luxo de produção.
um forte grupo de controle de
qualidade que testará e ajustará as máquinas para aprimorar
a qualidade.
A oportunidade de aperfeiçoamento na qualidade da produção é uma das principais vantagens da nova estrutura, de acordo com Jonas. A qualidade será
aprimorada em parte por meio
do melhor controle sobre os f luxos de materiais e em parte por
meio do grupo de teste isolado
que monitorará todas as máquinas e executará mais testes sistemáticos que antes.
A PRODUÇÃO das máquinas e
cabeçotes em fases ocorrerá em
uma quantidade de estações de
trabalho, sendo que cada tarefa será desempenhada em uma
estação específica e concluída
em um número determinado de
horas, depois disso a máquina
passará para a próxima estação
de trabalho.
“Todas as estações de trabalho estarão associadas a uma
quantidade de estações de prémontagem”, explica Jonas. “A
submontagem estará mais bem
preparada que antes e a montagem final incluirá menos etapas de controle de qualidade.”
A produção será apoiada por
O NOVO INVESTIMENTO
reduzirá pela metade o tempo
de montagem e diminuirá os
prazos de entrega. Simplificando, o investimento elevará a eficiência da produção.
“Outro resultado é que poderemos fabricar cabeçotes maiores, com até cinco toneladas”,
afirma Jonas.
Jonas vê somente vantagens
em um investimento como esse.
A reorganização mais recente e importante ocorreu há cinco
anos e a produção precisa progredir para atender às demandas dos
clientes em termos de qualidade
e prazos de entrega curtos. r
SUGESTÕES E CONSELHOS
Just Forest submete a este título sugestões práticas e conselhos dirigidos a todos os usuários de máquinas florestais Valmet.
A redação agradece todas as idéias sobre que temas escrever. Envie sua sugestão ou pergunta a [email protected].
Atualização para aprimorar
a coleta de troncos
A COLETA DE TRONCOS AGORA PODE ser aprimorada em um cabeçote de harvester Valmet série
900 por meio da adaptação de um acumulador ao cilindro de facas de poda do cabeçote. O kit do acumulador, disponível para os cabeçotes Valmet 945.1, 960 e 965, inclui um acumulador de 725 psi (50
bars), conectores e instruções para montagem.
A adaptação do kit oferece ao cabeçote aprimoramento na coleta de troncos e, com isso, aumento na extensão e diâmetro. Os benefícios são obtidos porque o acumulador oferece mais pressão uniforme às facas.
Observe, entretanto, que mesmo com a adaptação, a calibração regular continua importante para
a obtenção dos melhores resultados possíveis em relação às medidas.
G
13
5
00
7
A Hydrostat
A Hydrostatic
01
7
3
00
2
6
B Hydrostat
B Hydrostatic
30
1
8
A. Agg.retur
A Drain head
25
Till hydraultank
To hydraulic tank
M1
12
O resfriamento
hidráulico do óleo
aumenta a vida útil
UM KIT DE RESFRIAMENTO HIDRÁULICO DO ÓLEO agora está
disponível para as máquinas Valmet 921.1 e 921 (.)C fabricadas
entre 2002-2003. O kit inclui um resfriador do óleo (sem termostato) e uma unidade de termostato externo idêntica à existente
no Valmet 911.3.
O resfriador do óleo é muito eficiente e aumenta a vida útil
do óleo consideravelmente. A temperatura mais estável do óleo,
mesmo sob condições de calor, também reduz o desgaste dos
componentes, como as bombas. Muita economia pode ser feita.
B Kylpump
B Coolant pump
JUST FOREST NO 4 • 2005
23
Chuvas muito fortes atingiram o fiorde norueguês onde Roar Sollid operou seu Valmet 921 praticamente todos os dias no verão e outono passados.
Úmido, íngreme
e cansativo
Em meio ao fiorde norueguês, um Valmet 921 está ocupado fazendo a
colheita. O terreno é árduo. “Quando estamos na pior fase, temos de
fazer a derrubada manualmente antes do processamento”, explica o
empreiteiro Roar Sollid.
24
JUST FOREST NO 4 • 2005
Noruega
Sunndal
As atribuições
da Sollid Skog AS
estão no distrito de
Sunndal, localizado
em County Möre
e em Romsdal em
Vestland, Noruega.
Como a Roar Sollid substituiu o cabeçote anterior do harvester por
um novo Valmet 360.1, a produção aumentou consideravelmente, em
grande parte devido à eficiência técnica do novo cabeçote.
O
céu está carregado e cinza e apesar de ser uma
tarde do começo de setembro, parece que a
escuridão já começou a cobrir
na f loresta. Tendo a íngreme
lateral da montanha por trás e
o fiorde Tingvoll abaixo, Roar
opera um Valmet 921 com o
novo cabeçote 360.1.
“Essa área produzirá aproximadamente 2.550 metros cúbicos (90.000 pés cúbicos). Ela
provavelmente esteja dividida
meio a meio entre pinheiros e
abetos. Eu diria que aproximadamente 1/4 se tornará madeira
para celulose”, explica.
A empresa Sollid Skog AS
pertence a Roar e a seu irmão
Björn Kåre. Quando iniciaram
a empresa em 1987, ofereciam
colheita manual, tendo comprado sua primeira máquina,
um Valmet 902, em 1991. Atualmente, eles têm um Valmet
921, um forwarder Valmet 860,
uma escavadeira e caminhões
para o transporte das máquinas.
O INVESTIMENTO em seu pri-
meiro harvester impulsionou
a empresa. O setor f lorestal na
região de Vestland tem uma
longa história e está entre os
mais antigos na Noruega. Tradicionalmente, os proprietários
de f lorestas em County Möre e
Romsdal são poucos, mas muito ativos. Na véspera do anonovo em 1992, a área foi atingida por uma tempestade, tendo
muitos proprietários de f lores-
tas sofrido grandes danos em
suas propriedades. Para Roar
e seu irmão Björn, entretanto,
isso significava grande quantidade de trabalho.
“Havia aproximadamente dez ou doze equipes com
máquinas trabalhando nessa
pequena região”, recorda Roar.
A SOLLID SKOG extrai aproxi-
madamente 19.800 metros cúbicos (700.000 pés cúbicos) de
madeira serrada por ano, quase
o equivalente à toda a colheita
do distrito de Sunndal. A maior
parte da madeira é levada por
barco, tanto para exportação,
quanto para as fábricas de celulose norueguesas.
O cabeçote anterior do harvester havia sido substituído
por um novo Valmet 360.1 quase um ano antes.
“Ele funcionou muito bem e
eu não tenho dúvida de que nós
aumentamos nossa produção
simplesmente por substituir o
cabeçote”, afirma Roar.
Tecnicamente, o cabeçote é
extremamente eficiente e adequado ao corte final com que a
Sollid Skog mais trabalha. Roar
indica que o cabeçote tem muitas outras vantagens também.
“O sistema Maxi realmente facilita a seleção de diferentes
funções do cabeçote e isso ajuda a aumentar a produtividade.
Poder executar tarefas simples
na cabine, como determinar a
pressão da faca, ajuda muito”,
explica.
Entretanto, os harvesters
nem sempre podem ceifar em
todos os lugares. Os terrenos
muito íngremes demandam
derrubada manual para que o
harvester possa ser usado para
processar os troncos.
“Nós usávamos ganchos para
trabalhar em declives íngremes,
mas já não acho isso uma boa
idéia”, revela Roar. r
JUST FOREST NO 4 • 2005
25
Depois da chuva,
vem o sol
O sol volta a brilhar
para Per Inge
Löberg. Um novo
forwarder e um
novo cabeçote
ajudaram a elevar
a produtividade em
20%.
teiros das f lorestas norueguesas no verão e outono passados. Quase diariamente a chuva
inundou o solo.
“Parece que esse é o primeiro dia ensolarado desde julho”,
disse Per Inge Löberg quando a
Just Forest o visitou.
O
SAS oferecem aos empreitei-
s deuses do tempo
realmente não favoreceram os emprei-
AS FLORESTAS NORUEGUE-
ros terrenos muito difíceis em
alguns lugares, com condições
de solo típicas das f lorestas
naturais e trechos com declives
precariamente íngremes.
Per Inge, junto com Björn
Vongraven, dirige a empreiteira florestal Gauldal Skog AS.
As operações estão baseadas
em Röros e as tarefas geralmente se localizam em um raio de
96 quilômetros do vilarejo. A
empresa trabalha quase exclusivamente para uma associação
local de proprietários de florestas (Skogsägarföreningen Nord).
Além de Per Inge, que opera
o harvester, e Björn, que opera um forwarder Valmet 860.1,
a empresa tem um funcionário
permanente e dois funcionários
em meio turno, que trabalham
quando necessário.
EM JULHO, a empresa rece-
beu um novo Valmet 941 com
o cabeçote 370. Após 300 horas
de funcionamento, Per Inge
pode afirmar que a produtividade aumentou em comparação
à do Valmet 911.1 com o cabe-
Röros
26
JUST FOREST NO 4 • 2005
Röros é o centro de operações da Gauldal Skog. Röros
está localizada no alto das
montanhas norueguesas e
trabalhos em altitudes de
800 a 1.000 metros (2.600 a
3.300 pés) acima do nível do
mar não são incomuns.
çote 360 usado anteriormente,
embora essa combinação fosse
altamente produtiva.
“Eu diria que aumentei
minha produtividade em pelo
menos 20%”, afirma Per Inge.
Ele sente que o Valmet 941 é
bem adequado ao terreno, que
geralmente exige o alcance total
do cilindro.
“Com o 941, tenho potência
total em todo o alcance”, afirma.
A ESTABILIDADE É outro fator
que Per Inge destaca como
importante para poder usar o
alcance total. Ele também elogia o grande aprimoramento da
cabine em comparação com a
máquina anterior, em termos
de visibilidade e conforto.
“Agora posso levar meu
almoço comigo”, graceja Per
Inge.
Na Noruega, muitos locais
de colheita são relativamente pequenos. A média da Gauldal Skog é de aproximadamente 255 metros cúbicos (9.000
pés cúbicos). Como resultado,
grande parte do tempo é usada
no transporte das máquinas em
estradas ruins. Apesar disso,
a Gauldal Skog efetua colheita de aproximadamente 39 mil
metros cúbicos (1,4 milhão de
pés cúbicos) por ano.
“No entanto, planejamos
nossas atribuições com muito cuidado, o que consome tempo”, afirma Per Inge. r
Trezentas horas de funcionamento são suficientes para Per
Inge Löberg. Ele já pode afirmar que o novo Valmet 941 com o
cabeçote 370.1 aumentou a produtividade.
Björn Vongraven dirige a
Gauldals Skog AS com Per
Inge Löberg. Björn opera o
forwarder da empresa.
JUST FOREST NO 4 • 2005
27
A nova mangueira por cima.
Mangueiras novas e
Maior qualidade e
mais flexibilidade.
O novo padrão da
mangueira hidráulica proporciona maior vida útil e
desempenho aprimorado.
28
JUST FOREST NO 4 • 2005
C
onforme previamente relatado na
Just Forest, os cabeçotes dos harvesters Valmet 360.2 e Valmet 370.2
foram aperfeiçoados de diversas
formas para tornarem-se mais
produtivos por meio do desempenho aprimorado.
Um exemplo é a nova mangueira entre a extremidade do
cilindro e o cabeçote, o que
proporciona maior proteção à
mangueira e facilita sua troca.
Outro exemplo são as mangueiras hidráulicas entre os motores de alimentação e o conjunto
de válvulas, que também foram
redirecionadas para minimizar
o risco de rupturas e retardar
o desgaste. O sistema hidráulico também foi aprimorado
para aumentar a vida útil dos
motores hidráulicos, cilindros e
outros componentes.
OUTRO DETALHE de gran-
de importância para a confiabilidade do cabeçote é a qualidade das mangueiras hidráulicas. As falhas nas mangueiras
são geralmente comuns. Aproximadamente 1/5 do tempo de
inatividade das máquinas se
deve a problemas nas mangueiras e mais da metade dessa ina-
NOVIDADES
A extração da madeira não piora as inundações
A alegação de que a
extração da madeira contribui para desastres com inundações é um
mito, de acordo com um relatório da Organização para a Agricultura e Alimentação (FAO) da
ONU. O relatório mostra que
as florestas não oferecem proteção durante inundações extremas, como as ocorridas em
conjunto com o furacão Stan
na América Central. Os críticos
alegavam que as árvores podiam absorver grandes quantidades de água e ajudar a drenar o excesso de água mais rapidamente. O relatório também
se opõe à alegação de que as
florestas nas áreas com rios e
baixadas atuam como esponjas
gigantes e que absorvem quantidades grandes de água, suficientes para evitar as inundações. O relatório aponta que
a quantidade de inundações
não aumentou nos últimos 100
anos.
Os pontos de conexão das mangueiras dos motores de alimentação foram redesenhados para oferecer proteção máxima às partes com maior tendência a danos.
aprimoradas
tividade é devida a danos nas
mangueiras na extremidade do
cilindro.
“A combinação de um novo
método de construção e a qualidade aperfeiçoada das mangueiras aumenta dramaticamente a
confiabilidade geral do cabeçote”, afirma Per Hedström, diretor de pesquisa e desenvolvimento da Komatsu Forest.
As mangueiras hidráulicas
são classificadas de acordo com
a pressão, da classe um a quatro. A Komatsu Forest está alterando o padrão das mangueiras em todas as classes de um
(com o menor grau de pressão)
para quatro (com o maior grau
de pressão).
“As novas mangueiras são
mais fortes e mais f lexíveis”,
afirma Per.
Maior flexibilidade significa que as novas mangueiras
hidráulicas podem ser curvadas
em um arco muito menor. Além
da maior resistência ao desgaste, contra a abrasão, por exemplo, isso reduz o risco de falha
nas mangueiras e os respectivos
vazamentos de óleo. Todos os
componentes usados nas novas
mangueiras são de melhor qualidade e o processo de fabricação delas é mais confiável. Combinados, esses fatores proporcionam um desempenho muito
melhor. r
Floresta de Robin
Hood preservada
A famosa Floresta de
Sherwood na Inglaterra, conhecida por muitos como o lar de Robin Hood,
se tornará uma reserva natural
regional. O trabalho para decidir como implementar a proteção e a conservação já está em
andamento.
Acordo para evitar
extração ilegal de
madeira
Malásia e Indonésia
estão se empenhando
contra a extração ilegal de madeira. Ambos os países enfrentam problemas sérios de comercialização de madeira contrabandeada e extraída de maneira ilegal. Os dois
países assinaram um acordo
que requer que a Indonésia estabeleça uma quantidade de
postos fiscais pelas quais deve
passar a madeira exportada
para a Malásia. A madeira que
não passar por um posto fiscal
será considerada ilegal.
Como as flores sabem
quando devem desabrochar
As pesquisas duraram
setenta anos, mas agora
os cientistas sabem
como as flores sabem
quando é o momento
para desabrochar. Essa
descoberta pode até se
provar importante para
o setor florestal.
O
Os pesquisadores utilizaram
uma pequena amostra da
planta Arabidopsis thaliana
na pesquisa. As descobertas
do grupo de Ove Nilsson
mostram que esses resultados se aplicam a plantas
totalmente diferentes também, como os álamos.
30
JUST FOREST NO 4 • 2005
s pesquisadores do
Umeå Plant Science Center na Swedish University of Agricultural Sciences, SLU, fizeram um
grande avanço na compreensão de como o desabrochar das
plantas é controlado. Um artigo na renomada revista internacional Science relata como uma
pequena molécula que se forma
nas folhas das plantas pode ser
transportada para a parte superior dos brotos em crescimento,
onde estimula a formação dos
botões das f lores. Esse conhecimento oferecerá novas oportunidades para o controle do desabrochar das plantas, algo de
importância vital para o setor
f lorestal, por exemplo.
“Munidos com esse conhecimento, os produtores agrícolas têm novas oportunidades
para controlar e adaptar o desabrochar das plantas, o que é de
grande interesse para a agricultura e que pode ter importância na otimização na produção
de f lorestas”, afirma o professor
Ove Nilsson, que levou o grupo de pesquisas a publicar esses
resultados pioneiros.
Ove explica que a produção de
florestas fica para trás em comparação com a produção agrícola.
“Veja, por exemplo, o milho
e o tomate e a forma como se
parecem atualmente em comparação com as espécies originais.
Mas, quando se trata de árvores que não foram plantadas, a
princípio elas parecem idênticas às encontradas na Era Glacial”, afirma.
O PROBLEMA DA produção de
f lorestas é que as árvores pertencem ao grupo de plantas que
demoram mais para desabrochar e, como a produção é obtida por meio do cruzamento de
espécies, todas as etapas do processo de produção demoram
muito tempo e ninguém teve a
perseverança necessária.
“Agora, entretanto, podemos produzir ferramentas que
podem reduzir o processo de
produção de árvores em um
coeficiente de aproximadamen-
te vinte”, afirma Ove.
Todos nós estamos cientes
do fato de que plantas diferentes desabrocham em épocas diferentes do ano. É extremamente importante para a sobrevivência das plantas que elas desabrochem exatamente no momento certo durante a estação para
assegurar que possam cruzar
com outras da mesma espécie.
As folhas produzem uma substância denominada florigen que
é transportada para a parte superior dos brotos em crescimento, onde estimula a formação dos
botões das flores.
O grupo de pesquisas liderado pelo professor Nilsson identificou uma molécula mensageira formada por um gene e
a atividade desse gene é determinada pela duração do dia.
Quando o gene é ativado, a
molécula mensageira é produzida e transportada para as pontas dos brotos, onde estimula
com muita eficácia a formação
dos botões das f lores. r
Informações
Umeå Plant Science Center
O UPSC é um centro para pesquisas experimentais em plantas e foi fundado em 1999 em uma colaboração entre o Department of Forest Genetics and Plant Physiology da Swedish University of Agricultural Sciences e o Department of Plant Physiology da Umeå University. O UPSC é
um centro de excelência e um dos ambientes de pesquisa mais avançados da Europa para a pesquisa botânica. O UPSC é o local de trabalho
de aproximadamente 170 pessoas de 25 nacionalidades diferentes.
Joerg Dinkelaker é o responsável pelo centro europeu da Valmet para a venda de máquinas usadas.
Máquinas usadas
em destaque
Chemnitz
Chemnitz, no leste da Alemanha, será um novo centro europeu para
a venda de máquinas florestais usadas da Komatsu Forest GmbH.
C
om o crescimento nas
vendas das máquinas
novas, nos próximos
anos veremos um aumento das
máquinas usadas disponíveis,
além de redução na demanda. Isso implica o risco de muitas boas máquinas usadas não
serem encontradas por proprietários em potencial.
Para que os clientes encontrem com facilidade a máquina
usada correta, em 1° de janeiro de 2006, a Komatsu Forest
na Alemanha abrirá um novo
centro europeu para a venda de
máquinas usadas. Esse centro
de distribuição será em Chemnitz, Alemanha, onde as máquinas f lorestais usadas de vários
países serão reunidas. Inicialmente haverá entre 12 e 18
máquinas expostas no centro de
máquinas usadas, que fica perto da via expressa para Dresden, a apenas 64 quilômetros
da República Tcheca e a 96 quilômetros da fronteira com a
Polônia.
“Acredito que muitos clien-
tes se beneficiarão com a capacidade de viajar para um local
central na Europa para ver uma
ampla variedade de máquinas
usadas”, afirma Joerg Dinkelaker, que gerenciará o centro
de vendas de máquinas usadas.
Além de alemão, Joerg também fala inglês, espanhol e russo.
“Seremos muito ativos nos
mercados da Europa Oriental”,
explica Joerg.
As informações sobre todas
as máquinas usadas da Komatsu Forest estarão disponíveis no
site do grupo, com várias funções de pesquisa para auxiliar
os compradores em potencial.
“Os compradores poderão
ver todas as máquinas usadas
que tivermos em toda a Europa”, explica Christer From,
coordenador do empreendimento das máquinas usadas na sede
da Komatsu Forest em Umeå,
Suécia.
OS CLIENTES PODEM pes-
quisar, por exemplo, de acordo
com o tipo de máquina, faixa de
preço, equipamento ou marca,
tendo as informações disponíveis na maioria dos idiomas.
“Quanto mais um cliente
souber sobre as máquinas, mais
fácil será encontrar a máquina correta para suas necessidades”, afirma Christer. “Portanto,
haverá descrição técnica, fotos
e opções de equipamentos para
todas as máquinas - tudo em
diversos idiomas. Se um cliente encontrar uma máquina que
o interesse, bastará entrar em
contato com o revendedor local,
que entrará em contato com o
revendedor no respectivo país.
Obviamente, os clientes também podem entrar em contato
com a respectiva empresa revendedora diretamente”. r
LOCAL DE ENCONTRO
Apresentações dos equipamentos atuais, conferências e outros eventos poderão ser encontrados em www.komatsuforest.com e nas páginas
do país e da região específica.
m
tsuforest.co
www.koma
JUST FOREST NO 4 • 2005
31
Tomas Samuelsson observou aumento na produtividade desde que comprou um Valmet 941 com o cabeçote 370.
O Valmet 941
elevou a produção
Quando o empreiteiro sueco Tomas Samuelsson comprou um Valmet 941 para sua
empresa, a produtividade passou por grande crescimento. Agora, dois forwarders são
necessários para acompanhar o harvester.
T
omas Samuelsson
estava visivelmente satisfeito quando
o encontramos em
uma f loresta devastada fora de
Växjö no sul da Suécia. Tomas
estava ocupado efetuando a
colheita com seu Valmet 941,
em conjunto com um cortador
manual equipado com uma serra elétrica. Falando francamen-
32
JUST FOREST NO 4 • 2005
te, Tomas acentua o aumento na produtividade quando
investiu nas máquinas Valmet
alguns anos atrás, embora o
aumento real tenha sido obtido
com o Valmet 941 adquirido em
julho de 2004.
Tomas é proprietário da
empresa TS Skogsavverkningar
AB, sediada em Mariannelund
no sul da Suécia. Suas máqui-
nas são um Valmet 911.3 de
2003, agora adaptado com um
novo cabeçote 350, e um Valmet
941. O transporte é feito por
empreiteiros subcontratados.
“Antes, também tínhamos
um forwarder, mas queríamos reduzir nossos custos operacionais, já que o trabalho de
transporte não era tão lucrativo quanto a colheita”, explica
Tomas.
“Então, em 2004, vendi um
forwarder para um operador
que agora acompanha nosso
Valmet 911. Utilizamos empreiteiros subcontratados totalmente independentes para o transporte com o nosso Valmet 941,
sendo que geralmente precisamos de dois forwarders.
A TS Skogsavverkningar AB
tem quatro operadores incluindo
Tomas, bem como dois cortadores manuais para poder oferecer
aos clientes um serviço melhor,
principalmente no corte e no
plantio. Ter cortadores manuais na folha de pagamento foi
uma vantagem real no trabalho
de corte executado após as fortes tempestades que assolaram a
Suécia em janeiro de 2005.
TOMAS é proprietário da
empresa desde 1990 e no início
de 1991 comprou um Valmet
828. O primeiro Valmet 911 da
empresa foi adquirido em 1994,
seguido por um Valmet 840 em
1997. Após as primeiras máquinas Valmet, entretanto, Tomas
decidiu experimentar a Timberjack.
“Mas, assim que a Valmet lançou uma grua com 10
metros (36 pés), comprei um
Valmet 911 novamente [em
2003]. Estou extremamente
satisfeito com o modo de dirigir, o nivelamento e o fato de
que a grua gira com a cabine.
Isso tira parte da tensão do trabalho; não fico mais tão cansado após um dia de trabalho”,
afirma Tomas.
Em agosto, Tomas comprou
um cabeçote Valmet 350 para o
911 e já sente que obtém muito
mais da máquina. Ele ainda não
tem um cálculo exato, pois tem
o cabeçote há pouco tempo. O
objetivo, entretanto, é aumentar
a produtividade em 15 a 20%.
“Sinto que estamos a caminho desse objetivo”, diz. “O
cabeçote e a máquina parecem
mais sincronizados desde que
compramos o 350. O cabeçote tem um excelente funcionamento”.
ELE TAMBÉM VÊ uma vanta-
gem no fato deste cabeçote ter
mais condições de lidar com
árvores maiores durante o desbaste.
Tomas está muito satisfeito
com o Valmet 941, o qual elogia
muito. Excluindo alguns problemas dos dentes no sistema
computadorizado, a máquina
funcionou perfeitamente durante as 3.500 horas cronometradas
até agora.
“O Valmet 941 é uma máquina surpreendentemente ágil e
não ocupa muito mais espaço
que o 911 nas investidas”, diz
Tomas. “A cabine é fantástica,
com muito espaço”.
A produtividade aumentou significativamente desde que o 941 foi adicionado
às máquinas. Tomas concorda com o cálculo sugerido pelo
instituto de pesquisa Skogforsk, que é um aumento de produtividade de aproximadamente 20 a 30 por cento. Nas f lorestas suecas devastadas pelo vento, a produção da empresa está
variando entre 19 e 25 metros
cúbicos (700 a 900 pés cúbicos)
por hora.
A TEMPESTADE TROUXE con-
siderável lucro para a TS Skogsavverkningar AB, principalmente porque a empresa rece-
Andreas Andersson corta manualmente para a TS Skogsavverkningar AB.
beu tarefas contínuas. Outra
explicação é que o serviço fornecido pela Komatsu Forest
funcionou bem e as peças de
reposição estavam prontamente disponíveis, apesar da grande
demanda em virtude de todas
as máquinas estarem limpando
as f lorestas após as tempestades
de janeiro na Suécia.
“Também sou rígido em
relação ao serviço planejado”,
enfatiza Tomas. “Agendamos
um técnico pelo menos uma
vez por mês para inspeção completa. Isso, em conjunto com a
boa disponibilidade das peças
de reposição e as máquinas confiáveis e produtivas, nos rendeu
bons lucros”. r
JUST FOREST NO 4 • 2005
33
Perfil distinto
é destaque da
ProSelect
A ProSelect, marca dos acessórios e produtos consumíveis da
Komatsu Forest, recebeu um perfil mais distinto. Novas exposições destacarão os produtos em lojas de serviços em todo o
mundo. A idéia é facilitar para que os empreiteiros das máquinas
florestais encontrem os acessórios corretos e de alta qualidade.
O
lançamento da marca ProSelect na Elmia
Wood deste ano foi
acompanhado por vendas rapidamente crescentes. A campanha de marketing mais recente da Komatsu Forest envolve
o lançamento de uma estratégia de exibição distinta para os
produtos da marca ProSelect. A
estratégia se baseia em um sistema de exibição bem planejado para todos os postos revendedores, objetivando a facilida-
de para os clientes finais.
“Queremos criar um perfil evidente que os nossos clientes possam reconhecer”, explica Jörgen Nilsson, responsável
pelo empreendimento. “Criamos um novo logotipo vermelho para facilitar a identificação
por parte dos clientes.”
Os principais produtos ProSelect serão expostos em vários
grupos diferentes, como serras, lubrificantes (graxas e óleos
hidráulicos) e filtros originais.
DE ACORDO com Jörgen, a
ambição é instalar os novos
expositores em todos os 26
locais revendedores na Suécia
até o fim do ano, seguido pelo
restante da Escandinávia e Alemanha até junho do ano que
vem.
“Distribuiremos muitos
recursos para o treinamento da equipe de vendas”, enfatiza Jörgen. “Com a marca ProSelect, as equipes de venda podem
ampliar suas ofertas. Elas poderão ouvir mais as necessidades
e opiniões dos clientes, já que
os produtos ProSelect são as
escolhas naturais para todos os
clientes - independente de operarem máquinas Valmet”.
Ele enfatiza que a marca ProSelect significa qualidade e que esses produtos com
alta qualidade são cuidadosamente selecionados para ajudar os empreiteiros a aumentar a produtividade. Tal objetivo
será atingido facilitando o reconhecimento dos produtos pelos
clientes em todos os lugares. O
logotipo vermelho e a estrutura de exibição serão usados em
todas as lojas de serviços.
“A ProSelect já foi bem recebida pela equipe de vendas,
obtendo amplo apoio em seu
trabalho”, diz Jörgen.
“Os clientes compreenderão
que os produtos foram selecionados por profissionais”, continua. “E nós expandiremos gradualmente a variedade.” r
Décimo aniversário na Alemanha
A Komatsu Forest GmbH, empresa de vendas
alemã da Komatsu Forest, comemorou seu décimo ano como subsidiária em 24 de setembro. A
comemoração incluiu música e demonstrações de
máquinas em Oberthulba.
O
berthulba é um local
central na Alemanha
e foi escolhido para
que o máximo de clientes possível pudesse participar da comemoração. Ao todo, cerca de 700
a 800 visitantes estiveram no
campo de esportes que foi palco para as máquinas e uma tenda gigante para a festa. Durante o dia, dois músicos populares
34
JUST FOREST NO 4 • 2005
e um malabarista divertiram
os visitantes. Com o anoitecer,
o momento foi para dançar ao
som de uma banda.
EM MEIO AO LINDO clima
de fim de outono, os visitantes
também tiveram a oportunidade de conhecer melhor várias
máquinas. A organização incluiu os forwarders Valmet 830.1,
840.2 e 860.1 e os harvesters
Valmet 901.3, 911.3 e 941. Uma
escavadeira Komatsu PC 228
equipada com o cabeçote Valmet
370E também estava exposta. As
máquinas foram demonstradas
em todo desempenho em uma
floresta próxima. r
Jari Alahuhtala
Dados
sobre Jari
Alahuhtala
CARGO:CEO da Komatsu Forest
Oy da Finlândia
NO CARGO DESDE: 1988
IDADE: 50 anos
MORA EM: Tampere
FAMÍLIA: Esposa e duas filhas,
de 22 e 20 anos.
MELHOR PARTE DO TRABALHO: Conhecer os clientes e trabalhar com a equipe. Os desafios do mercado são elementos
estimulantes.
LAZER: Andar de bicicleta e esquiar. Viagens para pescaria na
Lapônia e na Rússia.
Três
perguntas
rápidas
1. Máquina Valmet
favorita?
A 911.3, porque o modelo 911 tem uma longa história. Quando o conceito foi lançado em 1984, no formato do
901, revolucionou o mercado. Atualmente, é uma máquina muito eficiente quando em conjunto com o cabeçote 350, principalmente no
desbaste.
2. O que a floresta
representa para
você?
Eu fui criado em uma fazenda da família, dessa forma, a
floresta sempre foi uma parte
da minha vida. Sempre gostei
muito da floresta.
3. O que a Komatsu
representa para
você?
A Komatsu é a melhor proprietária que poderíamos ter.
Eu aprecio a atitude dos japoneses em relação à administração de uma empresa, com
decisões rápidas. Acho que a
presença da Komatsu prenuncia o aprimoramento da nossa qualidade. Tendo a Komatsu como nossa proprietária, o
futuro parece muito brilhante.
Ser o CEO da Komatsu Forest Oy na Finlândia significa viajar muito para Jari Alahuhtala.
Aqui, ele está visitando Elmia Wood no começo deste ano.
Jari tem um
grande mercado
Jari Alahuhtala, CEO da
Komatsu Forest Oy na
Finlândia, viaja muito.
Mas, ele também é
responsável pelo maior
mercado individual
geográfico da Komatsu
Forest. O mercado
dele inclui Rússia e os
Estados Bálticos.
J
ari é o CEO da Komatsu Forest Oy na Finlândia
desde 1992 e está muito
tranqüilo quanto ao fato de que
isso envolve alguns desafios
sérios. A concorrência no mercado interno da Finlândia tem
sido acirrada há muito tempo e
o mercado é relativamente estático. A disputa pela participação no mercado é acirrada, mas
Jari sente que com a Komatsu como nova proprietária, a
Komatsu Forest está bem equi-
pada para fortalecer sua oferta
de produtos.
UM DESAFIO igualmente gran-
de é utilizar o potencial oferecido pelos mercados em crescimento nos Estados Bálticos e, ainda mais, na Rússia.
Até o momento, os negócios
estão indo bem para a Komatsu
Forest nessas áreas, embora Jari
observe que a finalização das
transações demanda muitas viagens e contatos com os clientes.
“Viajar para a Rússia é sempre uma aventura”, afirma
Jari. “Muitas viagens de trem
a locais em que não é possível
chegar por avião duram aproximadamente trinta horas.”
NO ENTANTO, Jari gosta muito
de se encontrar com os clientes
e ajudá-los nesses locais mais
exóticos. Ele se beneficia mui-
to de sua ampla experiência e
know-how em associar soluções
financeiras viáveis.
“Cada projeto é único”, afirma. “O mais importante é compreender a situação e as necessidades do cliente. É por isso
que investimos muito no treinamento da equipe na Rússia e
nos Estados Bálticos.”
JARI SALIENTA com prazer
que o contato com os clientes é
um dos pontos principais em
ser CEO.
“O contato com os clientes também produz opiniões
sobre como aprimorar a utilização técnica das máquinas”, afirma Jari. “E sinto que podemos
inf luenciar a fábrica em Umeå
em determinada proporção para
adaptar as máquinas às condições operacionais dos nossos
clientes.” r
JUST FOREST NO 4 • 2005
35
O Katrina devastou florestas
As primeiras estimativas
após o furacão Katrina
nos Estados Unidos indicam 19 bilhões de pés de tábua (66
milhões de metros cúbicos) de floresta devastada pelos ventos. Isso
é o equivalente a 25 milhões de toneladas de papel ou 800.000 casas. As plantações de pinheiros em
terras privadas sofreram os piores danos.
A extração de
plantações que
suprirá a indústria
em Heywood não
iniciará até o final
de 2006. Mas, no
oeste da Austrália,
a Timbercorp já
extrai eucalipto
com o Valmet 425
EX.
A China é uma das principais importadoras de
madeira de lei
A China é uma das maiores importadoras mundiais
de madeira de lei dos Estados Unidos. O volume das importações aumentou 29% no ano passado. A maioria é composta de
carvalho, imbuia, álamo amarelo,
amieiro, cerejeira e acerácea. Os
fabricantes chineses usam a madeira importada para mobília e pisos, entre outros itens.
Canadá investe em florestas suburbanas
A Tree Canada Foundation
quer apresentar novos
métodos para florestas
suburbanas no Canadá. A fundação
verificou seu programa nacional de
florestas suburbanas e distribuirá
recursos financeiros para os municípios para demonstrações do novo
método. O objetivo é aumentar a
proporção de florestas suburbanas
para melhorar a qualidade de vida
de 80% da população que reside
em áreas urbanas.
Japão combate a extração ilegal de madeira
Uma nova política ajudará a impedir a compra de
madeira serrada extraída
de maneira ilegal no Japão. Conhecida como lei de compra verde, ela
impedirá que a madeira serrada extraída de maneira ilegal seja introduzida nas organizações públicas.
36
JUST FOREST NO 4 • 2005
Plantações locais protegem
a matéria-prima
Demanda do mercado de papel e celulose
mundial está crescendo em grande proporção. Os planos para
uma nova fábrica de
papel e celulose na
Austrália incluem assegurar o suprimento da
matéria-prima por meio
de contratos de longo
prazo com os produtores
locais de eucalipto.
F
oi iniciado o planejamento para a construção de uma fábrica de papel e celulose em Heywood, sudeste da Austrália. O
plano a longo prazo é que as
grandes plantações de eucalipto da área forneçam a matéria-prima para a fábrica. Plantações pertencentes às fábricas,
como um método para assegurar o abastecimento de matéria-prima, já são difundidas em
outros mercados, como o Brasil.
As fábricas brasileiras de papel
geralmente são proprietárias
de plantações e dos parques de
máquinas usados para sua colheita. Na Austrália, entretanto, o conceito difere um pouco. Nesse caso, a empresa Timbercorp concordou em fornecer a matéria-prima às fábricas
de papel e celulose. A Timbercorp já gerencia 85.000 hectares de Eucalyptus Globulus, que
até o momento foi simplesmente exportado como lascas de
madeira para uso na indústria
de papel global, principalmente na Ásia. Agora, a idéia é
usar 50.000 desses hectares
para atender às necessidades
da fábrica planejada para Heywood. De acordo com os planos,
as plantações produzirão um
total de 1,7 milhão de toneladas
de lascas de madeira por ano.
Os cálculos indicam que aproximadamente 700.000 toneladas
serão usadas pela futura fábrica
de papel em Heywood. O restante continuará sendo exportado. A Timbercorp não possui
a terra, mas foi contratada para
gerenciar tudo, do financiamento e plantio à colheita, produção das lascas da madeira e
venda. r
Informações
Eucalyptus Globulus
O Eucalyptus Globulus é considerado uma das melhores espécies para a produção de papel de alta qualidade para impressão e escrita. Isso ocorre porque a espécie é altamente produtiva, tem fibras fortes
e uma cor base muito branca. Além disso, pode ser extraído em um período relativamente curto – cerca de dez a
doze anos.
CASOS
Nesta seção, a revista Just Forest apresentará casos e relatos antigos e atuais. O editor agradece o envio de novas idéias
para publicação. Envie suas dicas ou histórias para o endereço [email protected] (em inglês).
Máquinas
personalizadas
HÁ ALGUNS personagens reais e interessantes que trabalham na área
florestal. Por que não personalizar
suas máquinas florestais com pintura? Como fez Hassela Skogsentreprenad AB, na Suécia. Eles personalizaram a pintura do seu novo Valmet 911.3.
Você conhece alguma outra máquina
bem decorada? Envie suas fotos para
[email protected].
Sem
opaerador
ESSE VEÍCULO PARECIDO COM UM FUSCA poderia ser uma máquina florestal sem operador do
futuro. A idéia é muito estimulante. A foto mostra
uma maquete feita pelo estudante Pontus Unger no
Umeå Institute of Design.
Mudança de endereço
Sua revista está sendo entregue no endereço errado? Sua revista está demorando para chegar? Você conhece
mais gente que deseja receber a Just Forest? Entre em contato com nosso escritório de vendas mais próximo.
Austrália
Marina Kirpichnikov
[email protected]
Fax +61 2 9647 2540
Finlândia
Antero Siuro
[email protected]
Fax +358 32658324
Espanha
Cesar Sanchez
[email protected]
Fax +34.986 58 23 89
Brasil
Marília dos Santos
[email protected]
Fax +55 41 6673100
França
Martine Thuriault
[email protected]
Fax +00 33 130 905 144
Suécia
Veronica Kjellen
[email protected]
Fax +46.171 41 67 80
Chile
Alfonso Solar
[email protected]
Fax +56 41 92 53 55
Itália
Fabrizio da Fré
[email protected]
Fax +39 0438 430115
Alemanha
Silke Brückner
[email protected]
Fax +49 7454 960218
Inglaterra
Stewart MacGregor
[email protected]
Fax +44 1228 792388
Noruega
Mona Andersson
[email protected]
Fax +47 62572954
EUA
Nate Burton
[email protected]
Fax +1.715.524 7833
JUST FOREST NO 4 • 2005
37
Komatsu Forest AB
Box 7124,
SE-907 04 Umeå
Sweden
ps.pondus:
ADVANTAGE ECO-TRACKS
1
2
1. ECO-TRACK™
Our most popular tracks.
Suitable for most ground
conditions.
2. ECO OF
Suitable for rocky, hilly and
muddy terrain. Also suitable for
demanding winter conditions.
3
3. ECO BALTIC
Suitable for very soft ground
conditions.
� Reduced fuel consumption
� Increased load capacity
� Improved traction
� Reduced wear on tires and machinery
� Prolonged working season
� Reduced ground disturbance thanks to reduced ground pressure and
better flotation on soft ground
ECO-TRACKS from Olofsfors are the world’s most popular tracks for forestry
machinery and a very easy way of optimizing your investment in machinery.
Why dig yourself in when you can float on top?
www.olofsfors.se • Tel +46 (0)930-39600

Documentos relacionados

941 no topo - Komatsu Forest

941 no topo - Komatsu Forest em um Komatsu PC200, esse cabeçote demonstrou ser produtivo, seguro e sólido. a ilha de Sumatra, o Valmet 378 é usado com espécies que propõem um verdadeiro desafio de extração, como a acacia mangi...

Leia mais

Em português - Komatsu Forest

Em português - Komatsu Forest clara tanto para os clientes quanto para a nossa empresa. A longo prazo, o nosso foco nas melhorias em nossas operações foi incrementado pela incorporação da vasta experiência em qualidade do propr...

Leia mais

komatsuforest.de

komatsuforest.de Elmia Wood, a mais importante feira comercial do setor florestal, já passou e 50.000 visitantes de todos os pontos desse setor internacional vieram à Suécia. A Elmia Wood foi de fato um grande suce...

Leia mais

4 - Komatsu Forest

4 - Komatsu Forest • Valmet 941 com nova opção de lança 21 • Manipulação genética altera atividade florestal 30 komatsuforest.com

Leia mais

Valmet - Komatsu Forest

Valmet - Komatsu Forest Novo centro fortalece o treinamento no uso de produtos

Leia mais

international magazine

international magazine 1. Um Valmet 445 em produção. 2. A produção dos chassis de algumas máquinas sobre esteiras da Valmet é terceirizada. 3. Tom Furdek gerencia a produção na unidade de Shawano. Ele supervisa 42 operár...

Leia mais

Em português - Komatsu Forest

Em português - Komatsu Forest Teste de carregamento automático

Leia mais

Em português - Komatsu Forest

Em português - Komatsu Forest Manutenção adequada para melhores medidas de comprimento

Leia mais