Valmet - Komatsu Forest
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I N T E R N AT I O N A L M A G A Z IMAGAZINE NE No 2 • 2 0 0 5 INTERNATIONAL Timbco Investindo em Valmet A maior fabrica de celulose da Alemanha est· investindo na colheita com 8 maquinas Valmet, além de outros equipamentos. Pagina 14 W O SH M E I T Mais escolhas O Valmet LoadFlex3 e o rebocador flexÌvel possibilitam o carregamento e descarregamento mais rapidos. Pagina 4 Leia mais Um ano com a Komatsu ........... 8 ELMIA WOOD 2005 Coordena o na Europa Central ........................ 16 ProSelect – tudo que vocÍ precisa ............................. 24 Novo rebocador ...................... 28 A "QUALIDADE" DEIXA UMA IMPRESSÃO DURADOURA Conhecemos a floresta. Conhecemos também os desafios do trabalho actual na floresta. Sabemos ainda que a qualidade das máquinas actualmente disponíveis, exigem o equipamento de pneus adequados ao bom desempenho das suas tarefas. Ao longo de várias décadas temos vindo a desenvolver e a fabricar pneus para a floresta. Acreditamos firmemente em que ao investirmos na qualidade, estamos a optar por uma escolha certa e sábia. Eurovidal Lda. Estrada Nacional N:o 118 ao km 30,5 Apartado 84 2135 Porto Alto Portugal tel. 351 2 63 650 300 fax 351 2 63 650 309 Komatsu Forest Ltda Gal. Lucas de Almeida Guimares, 211 83323-130 Pinhais Brazil Tel +55 41 667 2828 Fax. +55 41 667 3100 Nokian Forest King F Nokian Tyres plc, P.O.Box 20 FIN-37101 Nokia Tel. +358 3 340 7111, fax +358 3 342 0101 Ampliamos o nosso foco E stá se aproximando o momento da principal conferência do setor f lorestal e, evidentemente, a Komatsu Forest estará presente. A Elmia Wood é a maior feira f lorestal mundial, com cerca de 50.000 visitantes de todos os cantos do mundo, sendo portanto uma importante vitrine global. Após pouco mais de um ano com a Komatsu como proprietária, será estimulante apresentar a Komatsu Forest ao setor f lorestal internacional como o fornecedor completo que efetivamente somos. Nós tornamos mais claros nossos objetivos futuros. Trabalhamos continuamente para desenvolver a empresa e nos empenhamos para torná-la ainda melhor. Conseguimos isso com inúmeros esforços, como colocar um maior foco sobre a qualidade, área em que a nossa longa tradição japonesa de garantia sistemática da qualidade será de grande utilidade. Colocamos mais ênfase na garantia da qualidade com nossos Sistema de Gerenciamento de Qualidade Total. A qualidade é algo que permeia todas as nossas operações – do desenvolvimento até a produção, aos serviços e ao fornecimento de peças de reposição. Aprendemos que o setor f lorestal tem exigências severas e que as condições de operação de cada cliente podem variar consideravelmente. Mas uma coisa é certa. Nos- INTERNATIONAL MAGAZINE Editor: Roland Lundqvist [email protected] Redator: Anders Pauser [email protected] Endereço: Just Forest, Komatsu Forest AB, Box 7124, SE-907 04 Umeå, Suécia Contato: Telefone +46 90 70 93 00, fax +46 90 19 16 52 sos clientes poderão sempre confiar nas as máquinas Valmet. Também nos empenhamos para a transformação em um fornecedor completo com cobertura global. Já somos um fornecedor com uma oferta abrangente, podendo oferecer as máquinas f lorestais Valmet e as máquinas sobre esteiras da Komatsu ao setor f lorestal do mundo inteiro. No entanto, gostaríamos de oferecer aos nossos clientes ainda mais. Este é o motivo de ampliarmos nossa oferta de produtos para nos tornarmos um fornecedor completo. Aqueles que puderem nos visitar na Elmia Wood verão que estamos no caminho certo.r Conteúdo LoadFlex3 aumenta a escolha 4 Mais forte e mais durável 6 Um ano com a Komatsu 8 Estratégia clara para o sucesso12 A maior fábrica de papel e celulose da Alemanha investe na Valmet 14 Cabeçote de fragmentação 18 Caçando ursos em um rio distante 20 ProSelect – tudo o que você precisa 24 Sistema de comércio eletrônico sob medida 25 Novo centro fortalece o treinamento no uso de produtos 26 Hideki Yamada CEO da Komatsu Forest AB Novo rebocador 28 Desbate rápido e lucrativo 29 Feito sob medida para terrenos íngremes 30 Pressão menor reduz o descascamento 36 Timbco Internet: www.komatsuforest.com Impressão: Tryckeri City, Umeå, Suécia Produção: AB Nordreportern Papel: Gotic Silk gramatura 130 Autores: Gunnar Andersson, Anders Pauser, Roger C Åström Tiragem: 33,000 Fotografia: Gunnar Andersson, Anders Pauser, Nate Burton, Roger C Åström, Marcus Gustafsson português Layout e design: Fredrik Lundell Idiomas: sueco, finlandês, inglês, alemão,francês e O conteúdo pode ser citado se a fonte for indicada. JUST FOREST NO 2 • 2005 3 LoadFlex3 aumenta a oferta Escolher o Valmet LoadFlex3 ê uma opã o de liberdade. Este rebocador flexivel torna mais rapido o carregamento e o descarregamento. V almet LoadFlex È um sistema rebocador f lexîvel adequado a todos os forwarders Valmet. Seu design È simples e completamente mec‚nico, o que o torna robusto e muito confiavel. Basicamente, o LoadFlex È composto por rebocadores controlados de forma paralela com eixos extras que se dobram para fora, tornando o rebocador mais amplo do que o normal. As paredes laterais tambÈm se ajustam, de modo que o volume da carga pode ser maximizado. A tampa traseira tambÈm se estende para fora para cobrir o rebocador ampliado. Com o LoadFlex, o rebocador do forwarder se torna 1,4 metros maior (cerca de 55 pole- gadas). O carregador pode ser facilmente dividido em diversas seÁıes para diferentes tipos de produto. O Valmet LoadFlex contribui para um carregamento e um descarregamento mais rapidos, uma vez que o cilindro opera em ciclos mais curtos e as divisıes do rebocador mantÍm a carga em ordem. A velocidade do transporte È tambÈm maior, uma vez que o centro de gravidade aumenta a estabilidade. O programa de pesagem MaxiScale, que acompanha o LoadFlex, ajuda a otimizar a carga do forwarder, sem exceder a capacidade de peso da m·quina. Ela È capaz mesmo de relatar o volume exato de cada tipo de carga. r Maxi constrói pontes O setor florestal cada vez exige mais dos empreiteiros. O sistema de controle Maxi da Valmet ajuda os operadores a planejar, revisar e gerar relatórios sobre sua produçäo. Os diferentes estagios de produçäo do setor f lorestal näo säo mais ilhas soltas. O setor quer madeira mais nova e os clien- 4 JUST FOREST NO 2 • 2005 tes querem mais informaÁıes sobre como o processo da colheita. Maxi È a denominaçäo genÈrica do sistema de infor- maçäo e controle da Valmet. Com esses sistemas, o operador tem acesso a diversos programas para tarefas como controle da maquina, gerenciamento de lista de preÁos, GIS e acompanhamento tanto da produçäo quanto da operaçäo. O MaxiHarvester 3.7 È o pacote de programas mais recente do sistema Maxi da Valmet. O sistema de controle tambÈm oferece a oportunidade de usar medidas de harvester com qualidade garantida para aumentar a confiabilidade da medida. Isto significa que o Maxi-Harvester seleciona de forma aleatória amostras de arvores para serem medidas. O operador È o primeiro a ser avisado atravÈs da tela de que Mais rapido, mais facil e melhor Näo È mais necessario lubrificar manualmente as maquinas florestais Valmet. Com um sistema de lubrificaçäo central automatico, a lubrificaçäo agora È mais facil, mais rapida e melhor. U m sistema de lubrificaçäo central que lubrifica automaticamente esta agora disponÌvel como um opcional em todos os harvesters Valmet. Quando chegar o outono europeu, estara tambÈm disponÌvel em todos os forwarders. Desde o inÌcio do ano, o sistema de lubrificaçäo esta disponÌvel como um opcional para os harvesters e o interesse dos clientes tem sido grande. O sistema de lubrificaçäo centralizado È composto de pequenos tanques de graxa e uma bomba que fornece a graxa para todos os pontos que devem ser lubrificados na maquina em intervalos regulares. Ha cinco pontos de distribuiçäo na maquina. Desses pontos, a graxa È levada para os eixos, pivÙs e outras partes móveis com encaixes engraxados, por exemplo. O intervalo de bombeamento da graxa È facilmente definido por meio de um controle no tanque de lubrificante. Todas as mangueiras säo posicionadas em areas protegidas para evitar rupturas. O sistema de lubrificaçäo automatico centralizado significa que ja näo È necessario lubrificar com uma pistola de graxa. Isto economiza um tempo valioso. AlÈm do mais, a lubrificaçäo È enormemente melhorada com o sistema automatico, ja que a maquina È lubrificada com mais regularidade e em movimento, o que melhora a distribuiçäo do lubrificante.r a arvore que esta sendo cortada vai para a amostragem após o processamento de alguns troncos. O operador, entäo, mede novamente o tronco com um calibrador como um sistema normal. O MaxiHarvester tambÈm foi ampliado com uma analise de regressäo, a qual, basicamente, oferece uma calibragem mais exata de todo o intervalo de di‚metro. A calibragem È muito mais rapida e requer menos medidas do calibrador. O aplicativo MaxiA, usado para criar e editar listas de preÁos, È uma parte totalmente integrada do sistema Maxi. O operador simplesmente clica no menu para editar a lista de preÁos. Se houver alteraÁıes, o arquivo È salvo e o computador de cortes transversais È atualizado automaticamente com a nova lista de preÁos.r JUST FOREST NO 2 • 2005 5 Novos modelos da linha do Valmet Forte e confiável .2s Quatro recursos novos e importantes 1. Nova mangueira hidráulica entre o eixo e o cabeçote. 2. Nova mangueira hidráulica dos motores de alimentação para o comando de válvulas. 3. Sistema hidráulico aprimorado. 4. Novo compartimento para sensores . 4 Agora estamos preparados para apresentar aos clientes as novas versões dos Valmet 360 e 370. Com uma longa lista de aperfeiçoamentos, o Valmet 360.2 e o Valmet 370.2 são companheiros ainda mais confiáveis para a floresta. 3 1 2 O s Valmet 360 e 370 são a parte principal da ampla oferta de cabeçotes da Valmet. Esses cabeçotes se baseiam em designs básicos bem testados, que foram aprimorados e modificados ao longo dos anos. Estamos agora prontos para lançar as próximas versões desses cabeçotes, o Valmet 360.2 e o Valmet 370.2. Ambos foram criados desde o início para serem robustos, confiáveis e produtivos. A base de montagem, as partes móveis e a mon- 6 JUST FOREST NO 2 • 2005 tagem do motor são todas muito sólidas e o conjunto de válvulas, as mangueiras e o computador de bordo estão bem protegidos. E este é o conceito ao que os projetistas e técnicos da Komatsu Forest aderiram para desenvolver ainda mais 32 aspectos desses cabeçotes. Tudo para tornar os cabeçotes altamente produtivos, com um aproveitamen- to maior da capacidade máxima. Um exemplo é a nova mangueira entre a extremidade do cilindro e o cabeçote, o que proporciona uma proteção maior à mangueira e facilita sua troca. As mangueiras hidráulicas entre os motores de alimentação e o conjunto de válvulas também foram modificadas para minimizar o risco de rupturas e o desgaste. O sistema hidráulico foi aprimorado para aumentar a vida útil dos motores hidráulicos, cilindros e outros componentes. Os novos compartimentos para os sensores de diâmetro do cabeçote, localizados nos eixos das facas dianteiras, foram equipados com controles para simplificar os ajustes e a manutenção..r UM CABEÇOTE PARA CADA NECESSIDADE Um especialista em desbaste Em muitos lugares, a necessidade de desbaste é grande. Com o novo Valmet 330.2, o desbaste é rápido e fácil. O VALMET 330.2, feito sob medida para o harvester Valmet 901, é um cabeçote leve para desbaste, que tem como suas principais características a velocidade e a confiabilidade. O cabeçote 330 está disponível com braços de apenas uma faca ou com braços com garras. Qualquer que seja o modelo, o novo Valmet 330.2 é um cabeçote de desbaste leve, flexível e de fácil manutenção. Um design simples com uma construção robusta garante seu máximo aproveitamento. O Valmet 330.2 está agora disponível com motores de alimentação, facas de poda modificadas para melhor contato e corte, bem como um rotor mais compacto, que também está equipado com um rolo giratório. Isso permite um ângulo de inclinação maior no eixo de suspensão. Além disso, o tanque de óleo lubrificante fica integrado ao eixo. Cabeçote flexível com equilíbrio perfeito O cabeçote Valmet 350 de baixo peso combina potência e peso em um ótimo equilíbrio. Isto faz que o cabeçote seja super versátil – adequado tanto para o desbaste quanto para a extração final. O VALMET 350 é um cabeçote multifacetado, que oferece um equilíbrio perfeito entre força, velocidade e peso. Isto permite que o cabeçote dê conta facilmente tanto do desbaste quanto da extração final. Para conseguir isso, o cabeçote tem um design poderoso e compacto, que proporciona a relação ideal entre potência e peso. Com sua grande força de tração, alto desempenho e estrutura pequena, é um cabeçote ágil e eficaz. Com três rolos de alimentação bem efi- cientes e quatro poderosos motores, a alimentação é rápida e suave. Além disso, há quatro facas de excelente formato para proporcionar uma boa qualidade de poda e uma grande exatidão. O Valmet 350 também possui uma grande unidade de corte para a derrubada e processamento rápido. A estrutura estável e com componentes bem protegidos, assim como um resistente rotor com mancal giratório, garantem o máximo rendimento. Um cabeçote para as tarefas mais duras O Valmet 370E é de grande resistência, havendo sido projetado para máquinas sobre esteiras. Para dar conta de condições difíceis, é um cabeçote sólido e robusto. O VALMET 370E é um cabeçote forte e confiável, baseado na comprovada tecnologia do Valmet 370.1. O 370E foi projetado especialmente para as máquinas sobre esteiras. O cabeçote 370E tem um chassi robusto e uma montagem resistente, feita para lidar com as demandas de trabalho em máquinas sobre esteiras. O dispositivo de derrubada é reforçado para lidar com árvores grossas. A montagem do motor do rolo de alimentação é especialmente resistente, assim como a base de montagem de todas as partes móveis. A mangueira é bem protegida e a unidade de corte é robusta o suficiente para enfrentar os desafios físicos apresentados pela máquina. O cabeçote tem cinco facas de poda projetadas de forma personalizada e testadas no Brasil, para lidar com os duros desafios associados ao descarregamento de eucaliptos. Também é possível montar uma serra na parte superior do Valmet 370E. A capacidade de cortar em ambos os lados do cabeçote acelera a colheita. Também podem ser montadas facas para processamentos especiais. Escavadeiras preparadas para a floresta O Um novo kit de instalação possibilita a montagem de cabeçotes de harvester sobre escavadeiras. O kit oferece uma solução completa e comprovada que transforma uma escavadeira normal em uma máquina florestal. kit de instalação é adaptado especialmente às escavadeiras da Komatsu e funciona com todos os cabeçotes da série 300 da Valmet. O kit é fornecido de forma completa com instruções de instalação e diagramas hidráulicos e elétricos. O kit de instalação fornece todos os componentes necessários – do adaptador entre o cilindro da escavadeira e o cabeçote até as tubulações e tubos para personalizar a parte hidráulica. A extremidade do cilindro é equipada com um adaptador de cabeçote especial e quatro tubos hidráulicos especialmente criados e fixados na parte de baixo do braço da escavadeira. Uma coifa de proteção secio- nada e durável reduz o risco de que objetos estranhos e folhas secas entrem pelas saídas de ar e pelo compartimento do motor. Para uma segurança ainda maior do operador, as portas são equipadas com uma chave de segurança e o pára-brisas foi substituído por um vidro de segurança com a espessura de 15 mm. r JUST FOREST NO 2 • 2005 7 Um ano com a Komatsu Forest A Komatsu Forest continuará a ser independente e o sistema cut-to-length é o caminho certo a ser seguido, mas levará algum tempo até que o setor florestal o adote. Essas foram algumas das experiências que Hideki Yamada teve em seu primeiro ano como CEO da Komatsu Forest. J á passou um ano desde que a fabricante japonesa de máquinas para construção Komatsu Ltd assumiu como proprietária. O motivo foi que a Komatsu queria entrar para o setor f lorestal e a marca Valmet era um nome estabelecido que garantia a entrada. Hideki Yamada foi a pessoa a quem os novos proprietários confiaram a responsabilidade de liderar as operações da Komatsu Forest. 8 JUST FOREST NO 2 • 2005 “Na Valmet Komatsu, obtive tanto a perícia técnica quanto uma importante experiência industrial”, explica Hideki, CEO da Komatsu Forest. A experiência anterior da Komatsu com a cultura escandinava era limitada, mas Hideki acha que a colaboração entre os japoneses e os escandinavos está funcionando muito bem. “Há muitas semelhanças entre as nossas culturas”, disse ele. Por outro lado, Hideki descobriu que os clientes do setor da construção e os do setor f lorestal são diferentes. O mercado de máquinas para a construção é relativamente maduro, enquanto que o mercado de máquinas f lorestais ainda está passando por uma ampla expansão e um rápido desenvolvimento. “Isto significa que estamos recebendo continuamente pedidos de nossos clientes do setor f lorestal, o que nos dá mais oportunidades de desenvolvimento”, explica. Hideki está convencido de que a Komatsu Forest precisa manter uma total responsabilidade por esse segmento dentro da organização da Komatsu. “Se continuarmos por este caminho, alcançaremos uma boa posição como uma divisão independente na organização Komatsu, no mesmo nível das outras duas, a de equipamentos para a construção e a de equi- Nyheter pamentos de mineração”, raciocina. Ao mesmo tempo, ele vê que a localização da Komatsu Forest em Umeå, na Suécia, é uma vantagem evidente. A estratégia global da Komatsu inclui operar dentro dos maiores mercados. “A Escandinávia é um grande e importante mercado, com um nível muito alto de conhecimento e experiência no setor f lorestal, o que é muito valioso para a Komatsu Forest e os clientes conquistados na região”. Um fator muito importante é que o sistema cut-to-length nasceu na Escandinávia. Hideki acredita que esse sistema é o futuro da extração de madeira. A Komatsu esperava que o sistema cut-to-length emplacasse em mais mercados em um ritmo relativamente rápido, mas alterou parcialmente essa estratégia. “A longo prazo, o sistema cut-to-length é a única forma de prosseguir no desenvolvimento de máquinas f lorestais”, ele disse. “Mas até lá, temos de continuar a desenvolver máquinas também para o método que lida com a árvore inteira, assim como produtos para modificar as máquinas de construção. Devemos ser fornecedores de linhas completas, que apresentem uma base única para os clientes”, ele disse. Isto significa que a Komatsu Forest irá ampliar sua oferta de produtos. O primeiro ano também mostrou que há muitas sinergias que podem nos beneficiar. As máquinas f lorestais Valmet são vendidas por meio de empresas de vendas estabelecidas da Komatsu em mercados que são novos para a Valmet. Lugares como a Indonésia, o Chile e a Rússia. Mas a Komatsu também pode se beneficiar da forte presença da Valmet no Brasil, por exemplo, e vender mais máquinas para a construção. OUTRAS SINERGIAS são a consolidação de componentes em máquinas f lorestais e de construção civil e a economia de custos por meio de volumes de produção aumentados. Mas talvez a sinergia mais importante seja relativa à qualidade. Com a tradição industrial japonesa como garantia de qualidade reconhecida, a Komatsu tem uma boa reputação que pode beneficiar a Komatsu Forest. “Erguemos a nossa bandeira da qualidade e tornamos a garantia da qualidade algo mais sistemático com a experiência e a especialidade d a Komatsu no trato dessas questões”, explicou Hideki. Isto significa que a qualidade é agora vista com uma perspectiva mais ampla e que o trabalho com a qualidade enfoca tudo, desde o desenvolvimento até o suporte ao cliente. “Deve-se poder esperar a mesma qualidade em uma máquina f lorestal e em outra de construção”, explica. O CEO da Komatsu Forest acha que o mercado mundial para máquinas f lorestais oferece um grande potencial de desenvolvimento. Apenas um quinto da colheita f lorestal mundial é feito de forma mecanizada. Hideki acredita que as condições de trabalho na extração manual levarão a mecanização adiante. Simplesmente vai ser difícil recrutar força de trabalho para fazer o trabalho f lorestal manualmente, levando-se em conta a segurança do trabalhador, por exemplo. Outro fator importante no desenvolvimento de máquinas f lorestais é o fato de que as empresas f lorestais procuram ter mais lucratividade. “Haverá a necessidade de técnicas mais eficazes para atender às necessidades dos clientes”, comenta Hideki. Neste contexto, ele considera que a localização da Komatsu Forest em Umeå, na Suécia é a melhor. “A Escandinávia é ainda nosso principal mercado e temos também boas oportunidades de investir em desenvolvimento técnico, recrutando pessoal com o conhecimento necessário”. r Komatsu Forest tem o presidente novo da placa Y oshinori Komamura foi indicado como o novo presidente do conselho na Komatsu Forest. Ele foi responsável pela Divisão de mineração e construção da Komatsu em diversas operações no exterior durante muitos anos, incluindo o recente cargo como presidente da Komatsu Europa até o final de março de 2005. Yoshinori é o sucessor de Aoyagi, que foi presidente da Komatsu Forest desde que foi fundada. Grande projeto no setor florestal europeu A fundação de pesquisa sueca Skogforsk atuará como coordenadora de um dos maiores projetos de pesquisa já feito na UE com florestas e o setor florestal em geral. O projeto denominado Eforwood durará quatro anos e visa produzir ferramentas para analisar as oportunidades de promover o dsenvolvimento sustentável nas florestas da UE e no setor florestal em geral. O projeto envolverá 35 organizações de 18 países e o orçamento planejado é de 19 milhões de euros, o equivalente a 24,6 milhões de dólares . Apagar incêndios reduz o efeito estufa Com o combate e a extinção efetiva dos incêndios florestais, é possível reduzir as emissões de gases responsáveis pelo efeito estufa. Foi o que disse Brian Stocks, especialista em incêndios florestais do Serviço Florestal do Canadá, à agência Reuters. O número de incêndios está aumentando gradualmente devido aos acampamentos ou causado por pessoas que intencionalmente incendeiam as florestas. Somente os incêndios nas florestas canadenses lançaram na atmosfera 150 milhões de toneladas de dióxido de carbono – em comparação com os 730 milhões de toneladas geradas pelas indústrias no país. Pior ainda foram os amplos incêndios na Indonésia no final do século 20, que liberaram 2,6 bilhões de toneladas de dióxido de carbono. Mas é possível evitar os incêndios com o planejamento florestal adequado, assim como monitoramento, educação e tempos de resposta mais rápidos. JUST FOREST NO 2 • 2005 9 Jonas Järnö é responsável pela garantia da qualidade na Komatsu Forest de Umeå. Garantia de qualidade de longo prazo A Komatsu Forest está investindo cada vez mais recursos em garantia da qualidade. A ampla experiência de garantia da qualidade da Komatsu é muito conveniente aqui. “Em geral, adotamos a forma japonesa de trabalhar com as questões de qualidade,” diz Jonas Järnö, gerente de garantia da qualidade da Komatsu Forest. K omatsu trabalha sistematicamente com a garantia da qualidade, ou QA (do inglês, quality assurance), desde a década de 60. Essa experiência agora beneficia bastante a Komatsu Forest, 10 JUST FOREST NO 2 • 2005 ao investir em mais desenvolvimento de nossos esforços de garantia da qualidade. A meta a longo prazo é ser a número um em controle de qualidade no setor de máquinas f lorestais. O departamento de controle de qualidade está instala- do no novo prédio de serviços de suporte ao cliente na unidade de Umeå. Uma parte importante da garantia da qualidade é cuidar de todos os problemas reportados pelos revendedores, de forma sistemática, garantindo ainda que as medidas corretivas serão tomadas. “Se forem pequenas falhas, trata-se de encontrar uma solução rapidamente e implementá-la,” diz Jonas. “Se surgir um problema maior, precisamos de uma abordagem mais abrangente para resolver o problema. Atribuímos tarefas àquelas partes da operação em questão como , por exemplo, design, compras, produção ou suporte ao cliente.” O número de pessoas que trabalha com questões relacionadas com a qualidade aumentou desde que a Komatsu se tornou a proprietária. Quatro pessoas trabalham com questões relacionadas à garantia. Uma vez que as principais falhas são com freqüência ligadas à garantia, é bom que essa função esteja dentro do departamento de QA, que assegura que todos os problemas serão enviados a quem possa corrigi-los. Mas a garantia da qualidade entra em jogo muito mais cedo dentro do processo de produção. Por exemplo, quatro pessoas verificam se as mercadorias dos fornecedores atendem às especificações estabelecidas. Além disso, há uma pessoa que trabalha como o braço direito no departamento de controle de qualidade, quando se trata de garantir a qualidade dos fornecedores. A meta é chegar a tempos de resposta mais rápidos e garantir que as informações sobre o problema sejam rapidamente reportadas à pessoa ou ao departamento certo. Em cada um dos departamentos estão sendo estabelecidos, de modo mais padronizado, procedimentos para o gerenciamento de problemas . E há sempre um gerente de qualidade para cada segmento de desenvolvimento e manufatura de produtos. Ele sente que exatamente agora os ânimos estão para cima quando se fala sobre o compromisso dos funcionários para se concentrar nas questões de qualidade. “O compromisso é alto e parece bom poder contar com a experiência da Komatsu japonesa nessa área”, diz Jonas. “E, na verdade, não é tão difícil. É só uma questão de ouvir, medir, analisar, consertar e acompanhar.” r at E Join u on lmia W s Sta nd ood 818 TRELLEBORG TWIN FORESTRY IS FOR REAL. EFFICIENT. COMFORTABLE. STRONG. 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Concentrando-se em empregar pessoas especializadas, a empresa cresceu e – em pouco mais de 20 anos – chega a 40 funcionários com 17 Valmets em sua linha de máquinas. A s coisas andaram rápido para Thomas Hubert e sua empresa, a Hubert Forst GmbH, perto de Munique. Quando ele decidiu investir em máquinas f lorestais e fez seu primeiro investimento de 600 mil marcos alemães na compra de um harvester Valmet 901 de seis rodas no ano de 1993 , ele tomou um rumo com sua família sem saber na verdade para onde estava indo. Tudo que ele sabia era que tinha de entrar no jogo cedo, quando a mecanização começava a acelerar. 12 JUST FOREST NO 2 • 2005 Hoje, 24 anos depois, as serras elétricas ainda fazem parte do trabalho, juntamente com os três Valmet 921 da empresa, mais três Valmet 911, um Valmet 901 e um Valmet 801 Combi. As explicações são muitas. Por exemplo, o desbaste compreende 95% do trabalho da empresa e, na Alemanha, as estradas de desbaste não podem estar a menos de 30 metros umas das outras, o que significa que o harvester não pode atingir todas as áreas f lorestais. Além disto, o terreno íngreme exige o uso de serras elétricas em determinadas áreas. “Nem todos os empreiteiros alemães têm pessoal com serras elétricas, mas queremos fazer um trabalho realmente bom, mesmo que seja um pouco mais caro”, explica Thomas. “Além do mais, em alguns locais, os troncos são excessivamente grandes para o harvester.” Um encontro com Thomas rapidamente leva a uma conversa sobre como administrar uma empresa e sobre a importância do enfoque no cliente. Thomas está claramente convencido e, desde o início de sua empresa, ele se concentra em um conceito multifacetado. Um deles é a crença de que um empreiteiro de uma f loresta privada pode apenas sobreviver a longo prazo se seus clientes estiverem satisfeitos, um motivo pelo qual se deve atuar como um consultor também. É importante dar um bom aconselhamento, não simplesmente tentar ganhar o máximo possível, mas, em vez disso, criar relacionamentos duradouros. Uma outra faceta é ser uma empresa completamente independente sem ligações com um único cliente ou algum outro conglomerado. Neste aspecto, é importante ter uma boa equipe. “Investi em seis líderes de equipe de modo que podemos realmente ajudar nossos clientes da melhor forma possível”, comenta Thomas. Ele também investiu para ser uma empresa completa, que funciona com uma ampla base de clientes que vai do governo alemão até clientes individuais. Além disto, eles podem trabalhar nas montanhas, cuidar do transporte e organizar as plantações. A PERSPECTIVA de longo pra- zo é muito importante para Thomas. Esse é o motivo pelo qual ele insistiu no Valmet desde que começou a investir no sistema de máquinas. Há um distribuidor Valmet próximo à empresa dele que presta bons serviços. “Buscamos o melhor serviço possível e temos colaborado desde então”, disse Thomas. “Sou da opinião de que, se juntos podemos resolver de uma boa maneira os problemas que sempre surgem, por que não continuar? Fico feliz em admitir que às vezes sou um pouco duro com a Komatsu Forest, mas até agora eles sempre resolveram as coisas da melhor forma possível. É verdade que as f lorestas da Bavária impõem duras demandas sobre as máquinas e as adaptações.” Thomas em geral investiu em máquinas ligeiramente pequenas e sua frota de forwarders inclui cinco Valmet 840, dois Valmet 830 e dois Valmet 820. Carregados, os Valmet 860 e 890 são muito pesados para o uso, devido ao volume anual de chuvas que chega a 1.300 mm (51 polegadas) na área. Por outro lado, um grande harvester como o Valmet 941 poderia ser interessante se os volumes de colheita fossem suficientemente grandes, de acordo com Thomas. QUANDO ENCONTRAMOS Thomas a uns vinte quilômetros de Garmisch-Partenkirchen, um Valmet 921 de quatro anos estava em atividade fazendo o desbaste em um terreno íngreme, juntamente com alguns poucos homens com serras elétricas. Apesar da inclinação, todos parecem sentirse seguros com a máquina, que consideram bem estável. Thomas também enfatiza a estabilidade com o cilindro estendido como uma das principais vantagens da máquina Valmet. O forwarder ainda não chegou, uma vez que houve queda de neve no começo da semana e o chão está muito escorregadio para um forwarder. A empresa de Thomas tem crescido bastante e a cada vez que eles precisaram comprar novas máquinas, consideraram que faziam o correto. Para Thomas, é importante sempre ir em frente, sem se importar se a questão é crescer ou desenvolver operações de alguma outra forma. r Cada equipe de trabalho tem um caminhão de peças de reposição da Komatsu Forest GmbH. Aqui podemos ver também o chefe da equipe, Wolfgang Ritter. Thomas Hubert (à direita), conversando com o operador de harvester, Anton Riegner, e o chefe da equipe, Wolfgang Ritter. Um Valmet 921 operando em uma floresta perto de GarmischPartenkirchen. 95% do trabalho de extração na Alemanha é de corte. Dados Hubert Forst GmbH Proprietários: Thomas Hubert e seu pai Número de funcionários: 40 Máquinas: Três Valmet 921, três Valmet 911, um Valmet 901, um Valmet 801 Combi, cinco Valmet 840, dois Valmet 830 e dois Valmet 820 JUST FOREST NO 2 • 2005 13 Zellstoff Stendal produz 550.000 toneladas de celulose por ano. A maior fábrica de ce investe em Valmet Quando a maior fábrica de celulose da Alemanha, a Zellstoff Stendal GmbH, foi inaugurada, a Komatsu Forest forneceu oito máquinas para suas operações de colheita. O grupo americano Mercer está por trás do empreendimento de construção da maior fábrica de celulose da Alemanha em Stendal, a oeste de Berlim, a um custo de um bilhão 14 JUST FOREST NO 2 • 2005 de euros. A unidade foi recentemente autorizada a funcionar e tem uma produção anual de 550.000 toneladas de celulose. O empreendimento significou a criação de postos de trabalho para muitos desempregados da antiga Alemanha oriental. 560 foram contratadas diretamente pela fábrica nos setores de transporte e compras, e pelo menos o dobro foi contratado pelas empresas que trabalham para a fábrica. Os 560 funcionários incluem 44 operadores de forwarder e harvester, que operam sua própria frota de 22 máquinas, fornecendo cerca de 10% dos 9.000 metros cúbicos de madeira e lascas consumidos pela Zellstoff Stendal todos os dias. Eles trabalham na subsidiária ZS Holz GmbH, que é responsável pelo transporte e pelo fornecimento de matéria-prima na forma de madeira e lascas, com as próprias máquinas e caminhões da subsidiária. O CHEFE DOS setores de colheita e transporte e também responsável pelas máquinas f lorestais é Martin Gehringer, que explica que o investimento em máquinas próprias da empresa corresponde ao desejo de maior f lexibilidade e capacidade de atender aos aumentos temporários na demanda ou obtenção de determinados materiais. Além disto, a empresa quer ter um maior contato com os extratores para entender melhor as condições dos empreiteiros. O investimento inclui máquinas compradas dos três maiores fabricantes. A Komatsu Forest forneceu quatro Valmet 840.2, três Valmet 911.1 e um Valmet 901.3. “O solo é muito arenoso na parte leste da Alemanha e a madeira é pequena, por isso quisemos máquinas menores”, explica Martin. “Ampliamos os forwarders Valmet em 60 centímetros (23,5 polegadas) entre os vagões para evitar cargas pendentes e para ganhar espaço para duas toras de três metros Martin Gehringer, chefe do setor de compras e de transporte de madeira, com seus colegas Ronny Pötzsch (à esquerda) e Ronny Köppen. Duas das máquinas Valmet compradas pela fábrica de celulose Zellstoff Stendal. lulose da Alemanha (10 pés). Isto também significa que as máquinas não sulcam o solo, reduzindo o risco de danos ao terreno.” O conceito inclui ter três fabricantes concorrentes, o que garante um melhor serviço. Até o momento, Martin está muito satisfeito com o serviço da Komatsu Forest. De forma sábia, eles escolheram as diferentes regiões geográficas de acordo com a forte presença de serviços já estabelecida pelos diferentes fabricantes. Por exemplo, as máquinas da Komatsu Forest são operadas nas regiões ao sul da área da colheita, cujas fronteiras têm 320 kilômetros (200 milhas) de extensão. “Escolhemos também três fornecedores, porque nenhum deles sozinho poderia fornecer as 22 máquinas tão rapidamente quanto precisávamos. E poderíamos afetar muito o mercado se escolhêssemos apenas um fornecedor”, disse Martin. “Conforme as coisas estão agora, continuaremos a investir nas três marcas.” “São máquinas boas e fáceis de operar”, comenta Martin. “Temos uma pickup de serviços totalmente equipada para cada máquina com um tanque auxiliar de 400 litros (100 galões) de combustível e até o momento tem dado certo” ELE OBSERVA que a idéia de ELE ACHA que as máquinas Valmet em geral têm cabines boas e ergonômicas, com boa visibilidade. Martin também vê vantagens em uma cabine e um cilindro que rodam juntos. Com esse design, o operador sempre está de frente para o seu trabalho e sua visão pela janela direita da cabine fica parcialmente bloqueada pelo cilindro, em vez da visão através da janela da frente da cabine. ter máquinas de três fabricantes diferentes atraiu muito a atenção na Alemanha, especialmente quando eles investiram no treinamento de jovens operadores para trabalhar com essas máquinas. Isso gerou o interesse para muitas pesquisas. Desde que eles começaram a comprar as máquinas em 2004, a produtividade – conforme o esperado – subiu rapidamente e eles agora estão saindo do ver- melho e entrando nos eixos. “Estamos ainda desenvolvendo as habilidades de nossos operadores e ensinandoos a economizar tempo, como quando eles mudam de turno em um sistema de dois turnos”, explicou Martin. “Ainda é possível economizar mais tempo, mas em termos gerais nossos operadores são duas vezes mais produtivos do que eram há um ano.” “Ainda há muito para desenvolver e estamos trabalhando em um sistema de GPS para ajudar os caminhões que transportam as toras a encontrarem as estradas certas na floresta”, diz Martin. “Em termos gerais, tivemos de estabelecer as operações em um tempo relativamente curto, mas agora vamos bem.” r JUST FOREST NO 2 • 2005 15 Vöhringen Bernd Rauser é o responsável pela Komatsu Forest GmbH e, conseqüentemente, pelos empreendimentos da Komatsu Forest na Europa Central. Coordenação na Europa Central Desde o final de 2004, as operações da Komatsu Forest no mercado da Europa Central têm sido gerenciadas pela empresa de vendas alemã em Vöhringen, sob o comando de Bernd Rauser. A lógica que reside por trás disto é a localização central da empresa e a proximidade do mercado, o que significa que as peças de reposição chegam aos clientes mais rapidamente.. A mecanização do setor f lorestal europeu é cada vez mais acelerada. E a velocidade não é menor nos antigos países do Leste Europeu. Para atender tais Dados Komatsu Forest GmbH LOCALIZAÇÃO: Vöhringen perto de Stuttgart, Alemanha CEO: Bernd Rauser NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS: 34 MANUTENÇÃO DE PEÇAS DE REPOSIÇÃO: A Komatsu Forest se encontra em onze países da Europa Central 16 JUST FOREST NO 2 • 2005 necessidades, a Komatsu Forest concedeu a representação de suas operações na Europa Central, exceto os países bálticos e a Rússia, à empresa comercial alemã Komatsu Forest GmbH, sob a liderança do CEO Bernd Rauser. A idéia central é estar perto do mercado, que colhe um total de 180 milhões de metros cúbicos por ano. Apenas a Alemanha colhe 46 milhões de metros cúbicos de madeira. “De modo geral, isto envolve um mercado composto por 25 países, 17 deles membros da UE, 18 idiomas e 13 moedas”, disse Bernd. “Consideramos importante coordenar nossos esforços por meio de demonstrações, folhetos e - naturalmente - suporte. Seremos vistos e atuaremos como uma única empresa em todos os nossos mercados.” A KOMATSU FOREST GmbH tem no momento 34 funcionários que trabalham basicamente com o mercado alemão. Na maioria dos outros mercados, a empresa trabalha por meio de distribuidores, que conhecem bem seus mercados. Bernd Rauser e a Komatsu Forest GmbH apóiam os distribuidores. A Komatsu Forest GmbH é responsável pelas entregas de peças de reposição em muitos dos países da Europa Central, algo que foi transferido com sucesso de Umeå, na Suécia, para Vöhringen, para economizar tempo. O armazém de peças de reposição de Vöhringen comporta 11.000 peças e pode despachar peças no dia seguinte para os clientes com pedidos feitos até as 16:30. Diversos mercados estão em crescimento, mas o mercado dominante ainda é a Alemanha, onde 700 máquinas Valmet estão em operação. “Somos fortes na Alemanha em número de máquinas, mas nossa melhor parcela de merca- do é a Áustria, com 40 a 50%”, disse Bernd. ESTE ANO, Bernd prevê um recorde na Alemanha, embora o potencial futuro seja consideravelmente maior. Isto se deve principalmente ao nível relativamente baixo de mecanização. Apenas cerca de 40% da extração é feita com sistemas mecanizados, em comparação com os 95% registrados nos países escandinavos. Os pesquisadores acreditam queé possível chegar a 70% de mecanização na Alemanha - muito mais não será possível devido ao diâmetro dos troncos e aos terrenos íngremes. As f lorestas são com freqüência bem densas e por vezes de mata cerrada, com 300 a 350 metros cúbicos por hectare, algo que exige muito dos harvesters e, ainda mais, dos cabeçotes. Bernd está feliz por ter o Valmet 941 como uma máquina feita para as árvores toscas encontradas na Europa Central. A máquina que mais vende, no entanto, é o harvester completo Valmet 911.3. A ambição no futuro é crescer e conquistar muitos mercados para ficar menos vulnerável às flutuações econômicas de diferentes países. Os objetivos incluem aumentar o volume das vendas tanto de máquinas novas quanto de usadas e introduzir novos produtos no mercado, como o novo rebocador dos EUA. “Também temos uma grande vantagem em ter a Komatsu como proprietária, uma vez que começamos a vender as escavadeiras Komatsu equipadas com cabeçotes de harvester, como a Komatsu PC228 com o Valmet 370E”, comentou Bernd, que vê o futuro com muito otimismo. Outro desafio é o dos países que compõem o antigo bloco do Leste Europeu, cujo nível de mecanização é baixo. São mercados cujo volume ainda é pequeno mas que têm um grande potencial de crescimento. Entretanto alguns obstáculos devem ser superados, e isso leva tempo. “No entanto, o setor global de papel e celulose começou a investir nesses países e isso irá direcionar o desenvolvimento”, disse Bernd. r Acompanhe o fluxo da madeira com Lukas A Komatsu Forest GmbH na Alemanha desenvolveu uma plataforma baseada na Internet chamada Lukas, que possibilita acompanhar o fluxo da madeira da floresta até o consumidor final. Os que estiverem conectados ao Lukas podem acompanhar o processo de colheita através de seus computadores. T estes estão sendo realizados com o Lukas, com 78 usuários na Alemanha. Rüdiger Staib, chefe de desenvolvimento do Lukas, espera que tudo esteja concluído a tempo de lançar o programa no final do verão europeu. Lukas é uma sigla que vem do alemão “Logistik und Kommunikationsplattform zur Arbeitsprozesssteuerung”. Baseia-se em tecnologia GPS, bancos de dados e mapas digi- tais, em que uma área f lorestal a ser colhida é inserida com uma ordem de trabalho que contém os detalhes da extração, o volume da madeira, os tipos de produto e o local do descarregamento. Por exemplo, o chefe da equipe pode sugerir onde os caminhões de transporte da extração devem recolher a madeira extraída e as diferentes áreas protegidas. Quando a equipe de trabalho chega, é possível fazer o download das informações em seus computadores e começar a trabalhar. Quando a madeira é extraída, os outros participantes no f luxo da madeira, como a serraria, podem ver o que está pronto e rapidamente recolher os produtos de interesse. Antes era necessário esperar a inspeção final do chefe da equipe. Com o Lukas, pode-se ganhar bastante tempo. Até mesmo os motoristas dos caminhões de transporte de material extraído sabem aonde ir e economizam tempo, uma vez que sabem quando um determinado volume está pronto para a coleta. “É suficiente se o harvester e o forwarder fizerem, a cada noite, o download das operações do dia”, informa Rüdiger. Sistemas similares ao Lukas já estão disponíveis no mercado, mas nenhum está baseado na Internet e é independente da marca de máquina utilizada. A vantagem dessa plata- forma é que o acompanhamento da madeira é melhor administrado e, portanto, economiza tempo. Isto, por sua vez, significa que todas as partes envolvidas no acompanhamento da madeira ganharão dinheiro com o Lukas. r A tela do computador mostra, a todas as pessoas que estiverem conectadas ao Lukas, como está progredindo o trabalho de colheita. JUST FOREST NO 2 • 2005 17 Todo o carregamento é elevado e descarregado em dois minutos. Nos testes, um forwarder Valmet 840 foi usado; com o tamanho justo e capaz de dar conta de cargas de até dez toneladas. Cabeçote de fragmentação – novo mercado para as combis Foram feitos na Finlândia testes bem-sucedidos com o Valmet 801 Combi equipado com uma unidade de fragmentação. Com a produtividade de pelo menos 24 metros cúbicos de lascas por hora, um novo mercado está sendo aberto em um país cuja necessidade de biocombustível está em rápida expansão. T estes com uma máquina combinada (combi) e um cabeçote de fragmentação foram feitos por algum tempo na Finlândia - os resultados foram muito bons. Basicamente, o conceito se baseia em um Valmet 801 Combi equipado 18 JUST FOREST NO 2 • 2005 com um fragmentador conectado na frente, uma tubulação de aproximadamente 30 cm através da qual as lascas são impelidas com ar comprimido até um tanque de lascas de 28 metros cúbicos montado sobre o suporte traseiro. “Todos os componentes são de fácil montagem e desmontagem com conectores padrão”, explica Antero Siuro, gerente de informações da Komatsu Forest Oy, na Finlândia. “Desenvolvemos este novo conceito com uma unidade de fragmentação junto com Sakari Kulju e há diversas soluções patenteadas.” O cabeçote pode serrar tanto árvores mais largas quando cortar árvores mais finas. É equipado com um dispositivo adicional para lidar com vários tipos de árvores e pode agarrar até dez árvores menores de uma só vez. Duas unidades de corte diferentes acomodadas no mesmo cabe- çote com apenas 4,5 cm de diferença e bem protegidas são algo realmente revolucionário. O cabeçote fica no cilindro da combi de 10 metros, que alimenta o fragmentador com as árvores extraídas. “A combi e a unidade de fragmentação têm exatamente as mesmas características que uma combi normal e compõem uma máquina de desbaste muito boa”, comenta Antero. “Adequa-se bem à Finlândia, mas também a outros mercados, cuja necessidade de desbaste é maior e onde há necessidade de biocombustível de lascas de madeira. Quando o tanque está cheio, ele é elevado a 4 m e esvaziado em dois minutos em um forwarder, liberando-se duas travas na parte inferior do tanque. Nos testes, um forwarder Valmet 840 foi usado, com o tamanho justo e capaz de dar conta de cargas de até dez toneladas. A configuração também incluía trailers ou contêineres de 13 m para o transporte para uma das muitas unidades de energia combinada elétrica e térmica ou para uma unidade a ponto de ser terminada. Uma característica da unidade de fragmentação, junto com a combi, é que não há motores ou dispositivos hidráulicos. Em vez disso, um motor hidroestático é usado unicamente para ligar o fragmentador, enquanto a máquina está parada ou de vez em quando, se ela estiver em movimento. Isto significa que o fragmentador fica ligado continuamente, mas com diferentes configurações de energia, de modo que a fragmentação pode ocorrer mesmo quando se está em movimento. “A produtividade é comprovadamente muito boa e nunca esteve abaixo de 24 metros cúbicos de lascas por hora, apesar das f lorestas menos densas encontradas no norte da Finlândia. Mais ao sul, esperamos poder chegar a níveis de produtividade de até 36 metros cúbicos de lascas por hora”, diz Antero. De acordo com os cálculos, a linha base da lucratividade é um índice de produção de 17 metros cúbicos de las- cas por hora. Outra vantagem é que a essa produção é possível o ano inteiro. Antero salienta que o Valmet 801 Combi é a máquina certa para a fragmentação e que, em princípio, levase apenas uma hora para adaptar o equipamento de fragmentação. “Sabemos que uma usina elétrica e térmica combinada de tamanho médio precisa entre 100.000 e 200.000 metros cúbicos de lascas por ano”, afirma Antero. Uma combi com um cabeçote de fragmentação pode produzir 50.000 metros cúbicos por ano, o que significa que são necessárias apenas algumas poucas máquinas para alimentar a usina combinada. Sendo assim, não é de se surpreender que haja o interesse neste tipo de máquina.” r Dados Lascas na Finlândia O cabeçote alimenta o fragmentador montado na parte da frente com as árvores extraídas. O uso da bioenergia está aumentando na Finlândia. Em 2001, 20% de toda a energia da Finlândia foi produzida utilizandose combustível obtido da floresta. O número de usinas de energia combinada que pode ser ativado com uma mistura de 80% de turfa e 20% de lascas de madeira fresca está atualmente em expansão. A adição de lascas de madeira aumenta a energia extraída da turfa, apesar do conteúdo de umidade dos fragmentos de madeira ser de 50%. Novas exigências legais sobre o desbaste estimulam esse desenvolvimento e permitem um aumento considerável no uso de lascas de madeira. JUST FOREST NO 2 • 2005 19 Longínqua e silenciosa. Assim é a natureza nas florestas do norte do Canadá. Caça aos ursos em rios distantes A caça a ursos na floresta canadense envolve uma série de aspectos, mas alguém deve se perguntar se Lars-Gunnar Mårtensson poderia não ter tido uma experiência fora do comum quando ele abateu seu primeiro urso-negro no Canadá. ”Há 80.000 ursos-negros e 4.000 lobos em Alberta,” diz Oscar, nosso guia, quando o helicóptero aterrisou após um vôo de quase 113 km, direto para a região de Fort McMurray, no norte de Alberta, no Canadá. O nosso grupo estava composto por quatro caçadores e dois guias. Dez dias de remo em canoas, caça e vida selva- 20 JUST FOREST NO 2 • 2005 gem nos aguardam. Um novo tipo de caça para todos nós. Nenhum dos caçadores suecos caçou um urso antes. AS TÁTICAS DE CAÇA são na verdade muito simples. À tarde, sentamos nas canoas, remamos ou descemos com a corrente à procura de ursos-negros que pudessem aparecer ao longo das margens. Como tínhamos três canoas, começamos em intervalos de meia hora. Quase às oito da noite, paramos de remar e acampamos. Então, tivemos a oportunidade de sentar e espreitar junto ao rio até escurecer. Às quatro horas da manhã, já estava claro o suficiente para sentar e aguardar durante outro par de horas. O meio do dia, era a hora para dormir e descansar, antes que as canoas fossem outra vez colocadas na água para um trecho novo e emocionante da viagem, com os rif les a postos. Na primeira manhã, remei com o Lars-Gunnar, subindo a corrente do rio Firebag. O trecho de água estava calmo e se movia devagar, tornando fácil navegar contra a corrente. À distância, ouvímos o som de Tom-Erik Fredriksson chamando passarinhos. Tom-Erik havia estado remando no rio Richardson durante dez dias e, então, juntou-se ao grupo após apenas um dia de descanso. Um cancelamento de última hora no grupo nos teria causado maiores problemas, se Tom-Erik não tivesse concordado em juntarse a nós. QUANDOR RETORNAMOS ao acampamento, Ulf Österby, um jovem caçador de Halmstad, na Suécia, tinha algo para contar. Ele tinha ficado de guarda no acampamento e, de sua posição no alto de um morro de areia, ele conseguia observar toda a redondeza. Do outro lado do rio havia uma lagoa e um dos guias, Oscar, juntamente com Tom-Erik tinham remado até lá para tentar encontrar lobos e ursos. Meia hora depois eles tinham parado de procurar, quando Ulf viu um lobo se aproximando furtivamente. O lobo viu a canoa dos caçadores e imediatamente desapareceu na segurança da f loresta. ”O lobo é incrivelmente desconfiado”, disse Oscar. ”Quando você vê um lobo, pode estar certo de que ele já o viu. Se você vir um lobo a pouco mais de 250 metros de distância, atire imediatamente.” Duas vezes por ano lobos e ursos são caçados no rio Firebag. Às vezes, quando o nível da água está baixo ou quando há muitos caçadores registrados, também é possível caçar no rio Richardson. Esse rio fica um pouco mais ao norte e corre por terrenos mais planos, o que dá aos caçadores uma chance maior de observar as redondezas. A maior parte das f lorestas que atravessamos, durante os mais de 190 km feitos a remo, estava completamente intocada pela tecnologia f lorestal moderna. Por outro lado, as queimadas na f loresta tinham deixado seu rastro. É bastante comum que ocorram tempestades elétricas, sem chuvas concomitantes, nas f lorestas do Canadá. Quando elas ocorrem nos períodos quentes, o risco de incêndio nas f lorestas é grande. APÓS TRÊS DIAS de remar e de ficar à espreita intensivamente esperando a caça, o desejo de ver um urso foi se tornando incrivelmente forte. Cada manhã e cada noite, víamos rastros de ursos e lobos, mas não havíamos visto nenhum urso vivo. O vento forte soprava constantemente e decidimos ficar mais uma noite se o vento não amainasse. Como se fosse uma ordem, o vento começou a acalmar naquela tarde e lá pelas quatro horas o tempo estava perfeito. Colocamos as canoas na água e o primeiro a entrar no rio foi Lars-Gunnar, acompanhado do guia Jordan. Eu fui na última canoa junto com o guia Oscar e não havíamos chegado a remar sequer uma hora quando tivemos o nosso primeiro encontro com um urso. ”Abatam o primeiro urso que avistarem” havia sido o conselho dado pelo homem que havia organizado a viagem, Raimo Kanninen, antes de sairmos da empresa. Eu segui o conselho e, com um tiro quase na altura da cabeça, o primeiro urso da minha vida de caçador caiu como uma pedra. A distância era de cerca de 36 metros e era um urso pequeno. Nós o carregamos até a canoa e continuamos a remar. Cerca de dez minutos depois do meu tiro, Lars-Gunnar avistou um urso que dormia às margens do rio. Jordan e Lars-Gunnar já o tinham passado, quando LarsGunnar o descobriu. Jordan conseguiu virar a canoa na corrente e remou freneticamente para não perder a chance do Lars-Gunnar Mårtensson ferve pedras para se livrar da umidade em suas botas. tiro. O urso nem desconfiava do que estava prestes a acontecer. Lars-Gunnar tentou freneticamente acordar o urso que estava dormindo, mas após quatro assobios sem nenhum efeito, Jordan pegou o remo e bateu forte na água. O urso-negro acordou e olhou atordoadamente na direção da correnteza. O tiro de Lars-Gunnar com uma Weatherby 300 o atingiu na garganta. ”Estava a uns 64 metros”, declarou, radiante, o atirador, quando chegamos ao local do tiro. O urso ficou onde estava e Lars-Gunnar deu o tiro de misericórdia quando chegou em terra firme. À noite, Tom-Erik nos contou a respeito da temporada anterior quando, da canoa, abateu um urso, de modo semelhante ao de Lars-Gunnar. Quando ele alcançou a margem, não havia urso algum e, ao procurar a pista do o urso, o animal repentinamente se levantou na relva a menos de 5 metros de distância. Tom-Erik atirou imediatamente e o urso Oscar Agnemark, cozinheiro e guia de caça canadense, ficou a cargo da maior parte das tarefas do acampamento durante a caçada. JUST FOREST NO 2 • 2005 21 caiu morto. Mais tarde, eles viram que o primeiro tiro não havia acertado. nas margens com um filhote recém-nascido. À NOITE, quando acampamos, NATURALMENTE, os ursos- negros podem ser perigosos. Seu comportamento é imprevisível, para se dizer o mínimo. A história de dois noruegueses que tinham abatido um urso e o carregaram para a canoa foi o ponto alto da semana. Após remar um pouco, um caçador diz para o outro, que está sentado de costas para o urso: ”Ele está respirando!” O urso não estava morto e as chances de dar um tiro para matar em uma canoa de plástico não são muito boas. Aceleradamente, os rapazes chegaram até a terra, descarregaram o urso, antes de abatê-lo para sempre. O trecho seguinte em canoa foi preenchido com várias experiências selvagens. Depois de uma hora remando, LarsGöran viu um lince chapinhando na beira do rio. Logo depois de uma curva no rio, passamos perto de um alce deitado aproveitei para ir a um barranco mais alto para, com binóculos, procurar ursos. Após meia hora, vi um movimento na beira do rio uns duzentos metros à frente. Um lobo! Após alguns minutos de tensão, o lobo apareceu. O lobo caiu com o tiro, mas infelizmente rolou pelas cachoeiras e desapareceu no meio das ondas. Como eu estava em um lado do rio e o lobo, do outro, não havia chance de correr e tentar salvar meu prêmio. Os rapazes no acampamento ouviram o tiro e ficaram sem entender nada quando eu contei, de longe, que o lobo tinha desaparecido na correnteza. OS ÚLTIMOS dois dias da viagem foram passados em uma parte relativamente calma de Firebag. Depois de quase 200 km remando, tínhamos visto quatro ursos e abatido dois. Tom-Erik havia avis- Uma proteção temporária contra o vento e uma boa fogueira mantêm os caçadores aquecidos e eliminam grande parte da umidade de suas roupas. tado dois ursos mas, como ele tinha a esperança de achar um urso maior, deixou-os ir embora e preferiu apenas filmá-los em vídeo. À noite, assistimos boquiabertos os ursos na tela da câmera de vídeo e tivemos alguma dificuldade para entender como ele pôde deixá-los passar, uma vez que os achamos bem grandes. Todos concordaram que havíamos vivido algo verdadeiramen- te especial e realizado uma bela caçada. O sentimento de estar no meio da floresta é, talvez, a melhor lembrança de todas. A sensação de saber que o rio é o único caminho que existe para sair da floresta é algo impossível de experimentar estando em casa. O sentimento de, pela primeira vez na sua vida de caçador, poder viajar cerca de 320 km sem ver uma única área devastada, vale muito a pena. r Lars-Gunnar Mårtensson com seu belo urso-negro. O resultado de dez dias remando em canoas no rio Firebag no norte do Canadá. 22 JUST FOREST NO 2 • 2005 Grandes investimentos no controle do cilindro O controle do cilindro regulado por computador com um único joystick poderá ser realidade em breve para forwarders e harvesters. Destinado a acelerar esse desenvolvimento há outro milhão de dólares para um projeto de pesquisa sobre controle de cilindros da Universidade de Umeå. A pesquisa sobre sistemas de regulação computadorizados para o controle de cilindros está sendo realizada no IFOR, Intelligenta Fordon Off-Road (veículos off-road inteligentes), um projeto em colaboração entre o Instituto de Tecnologia de Umeå, a Universidade Sueca de Ciências Agrícolas, a Fundação de Pesquisa Skogforsk e os fabricantes e usuários da região, como a Komatsu Forest. O principal objetivo do controle do cilindro é aumentar a produtividade da máquina f lorestal. Com um controle inteligente do cilindro, os pesquisadores acreditam que a operação do mesmo será mais rápida e os operadores ficarão menos cansados – dois importantes fatores para o aumento da produtividade. “E, é claro, ficará muito mais fácil operar as máquinas f lorestais, o que significa um tempo de aprendizagem mais cur- to. Apenas com essa solução, tornamos o controle do cilindro algo tão fácil que mesmo uma criança conseguiria fazêlo”, diz Kalle Prorok, pesquisador e coordenador de laboratório do projeto. Até o momento, o projeto de controle do cilindro envolveu principalmente encontrar soluções geométricas em um ambiente de laboratório. O laboratório contém um cilindro de forwarder de 5 metros (16,5 pés) e os sensores e detectores nos eixos do cilindro são conectados a um computador. Os pesquisadores descobriram como fazer para que o cilindro, com a ajuda de sensores e detectores, calcule sua posição. Essas informações especificam as coordenadas espaciais do cilindro. “Testamos com os opera- dores da Komatsu Forest nesse ponto”, disse Kalle. “O resultado que tivemos foi que o controle não era bom o suficiente. Dentre outras coisas, o regulador causou algumas pequenas oscilações.” Por isto, a etapa seguinte do projeto será encontrar uma solução mais avançada que leve em conta fatores adicionais, como a carga da máquina e o terreno. Isto será feito primeiro no laboratório. Depois haverá pelo menos dois anos de testes de campo antes de que uma solução interessante esteja disponível para os fabricantes. r Dados Projeto: Cilindro inteligente para uso florestal • O projeto se inclui na iniciativa do IFOR de veículos off-road inteligentes. • A Komatsu Forest investiu cerca de 280.000 dólares na fase inicial do projeto. • O projeto recebeu agora outros 978.000 dólares. • O gerente de projetos é Anton Shiriaev, professor do Departamento de Física Aplicada e Eletrônica. • A equipe do projeto também conta com Kalle Prorok, coordenador de laboratório, o pesquisador Anders Sandberg e os colaboradores de pesquisa Pedro Xavier Miranda la Hera e Uwe Mattin. JUST FOREST NO 2 • 2005 23 PONTO DE ENCONTRO Próximos eventos de 2005 Europa NordCon De 26 a 28 de maio Jönköping, Suécia www.elmia.se/nordcon Elmia Wood DE 1 a 4 de junho Jönköping, Suécia www.elmia.se/wood InterLes 2005 De 14 a 17 de junho São Petersburgo, Rússia A Komatsu Forest está agora lançando uma ampla oferta de acessórios e produtos ProSelect. Essa oferta irá fornecer aos empreiteiros florestais profissionais tudo que é necessário para manter e otimizar o trabalho com suas máquinas. Asturforesta De 23 a 25 de junho Tineo Astúrias, Espanha www.asturforesta.com Foire de Libramont De 29 de julho a 3 de agosto Libramont, Bélgica Forstmesse Luzern De 18 a 21 de agosto Messegelände, Suíça www.fachmessen.ch/forst WoodTec De 7 a 10 de setembro Sopron, Hungria Bioenergy in Wood Industry Conferência de 2005 De 12 a 15 de setembro Jyväskylä, Finlândia Les 5èmes Forestières en Limousin Massif de Chabrières De 16 a 18 de setembro GUERET (Creuse), França Rossiiskij Les 2005 9 de dezembro Vologda, Rússia América do Norte Midw Sawmill Woodlot & Logging Equip Expo De 3 a 4 de junho Youngstown, Ohio, EUA Expo 2005, Forest Products Expo Atlanta De 23 a 25 de junho Georgia, EUA LOGFOR De 8 a 10 de setembro Cidade de Québec, Canadá Lake State Logging Congress De 8 a 10 de setembro Marquette, Michigan, EUA América do Sul Seminário Florestal Junho Belo Horizonte, Brasil Expocorma DE 10 a 14 de novembro Concepción, Chile www.expocorma.cl 24 JUST FOREST NO 2 • 2005 O ProTec será introduzido como um acessório na linha ProSelect. ProSelect – tudo que você precisa O ProSelect foi apresentado aos distribuidores e proprietários de máquinas na feira comercial Elmia Wood. A linha está mais do que completa, o objetivo é ter uma linha competitiva disponível na maior parte das oficinas de serviços até o final do ano. Jörgen Nilsson está dirigindo o projeto, com sua experiência em compra e venda de peças de reposição. “Queremos oferecer uma loja ‘total’ com produtos da mais alta qualidade, como garras, barras, filtros, kits de filtros e óleos. A coordenação global significa que podemos oferecer preços muito competitivos.” Um dos produtos mais interessantes da linha ProSelect é o ProTec. Com suas mangueiras protegidas, essa solução elimina a ruptura de mangueiras na extremidade do cilindro. O ProTec só esteve disponível antes em máquinas Valmet novas, mas está agora sendo introduzido como um acessório, que pode ser adaptado a todos os tipos de cilindros e garras. O ProTec é um grande avanço, uma vez que a ruptura de mangueiras hidráulicas em geral ocorre na extremidade do cilindro. Com o ProTec, você pode dar adeus a todas as paradas desnecessárias e aos derramamentos de óleo associados com a ruptura de mangueiras. Jörgen vê com bons olhos a expansão bem-sucedida da linha de produtos ProSelect. Dentre outras coisas, ele entrevistará um grande número de representantes de vendas de empresas e distribuidores sobre seu acessório e as necessidades e exigências de bens consumíveis, com o objetivo de ajustar a linha, durante seu lançamento ao longo de 2005. “Sempre há necessidade de otimizar o trabalho da máquina”, diz. “E é nisto que a linha ProSelect vai ajudar. Uma grande parte da linha estará até mesmo adaptada a máquinas de outras marcas.” r Melhores serviços com o sistema de comércio eletrônico A Komatsu Forest está prestes a ter um novo sistema online, o Valmet eSupport, para os distribuidores e as oficinas autorizadas. O sistema dá rápidas respostas sobre preços, níveis de estoque e especificações de peças de reposição e acessórios. A Komatsu Forest há tempos trabalha no desenvolvimento de um novo sistema de comércio eletrônico para suas empresas de vendas e distribuidores no mundo inteiro. O objetivo é produzir uma solução independente dos sistemas de negócios utilizados pelas diversas empresas e oferecê-lo em vários idiomas. Os pedidos devem ser gerenciados com a menor demora administrativa possível. O sistema já está em uso na Suécia e no Reino Unido. Em agosto, ele estará online nos EUA e na Alemanha e um pouco mais tarde em outros países em que a Komatsu Forest opera. “O Valmet eSupport é um sistema online no qual os usuários podem receber diferentes níveis de autorização”, explica Lars Örtengren, o gerente de projetos da Komatsu Forest. ”Isto significa que o usuá- rio pode acessar rapidamente as informações sobre peças de reposição e acessórios, 24 horas por dia. Quando um pedido é feito, um relatório de entrega é enviado por e-mail. O VALMET eSupport foi pro- jetado para ser rápido, de fácil utilização e simples de navegar. Para essa finalidade, ele inclui mecanismos de pesquisa para itens padrão e acessórios. Ele fornece um arquivo de especificação e o catálogo eletrônico de peças de reposição, o ESS, é uma parte integrada. “Com o Valmet eSupport, temos uma ferramenta para ajudar a melhorar nossa oferta de serviços”, comenta Lars. ”A longo prazo, nossos clientes se beneficiarão bastante do Valmet eSupport.” r Novo centro de máquinas usadas A procura por máquinas usadas é grande em diversos mercados em crescimento da Europa Central. Como resultado, a Komatsu Forest GmbH da Alemanha estabelecerá um ponto central de vendas perto de Chemnitz, na parte oriental da Alemanha, para as máquinas usadas. O interesse por máquinas usadas é consideravelmente maior na Europa Central do que na Escandinávia. Na Escandi návia, as máquinas usadas são em geral comercializadas quando as novas máquinas são vendidas. E os distribuidores da Komatsu Forest às vezes têm problemas para encontrar um mercado para esses harvesters usados. Na Europa Central, em particular nos países do antigo bloco do Leste Europeu, a situação se inverte. Os empreiteiros preferem começar com uma máquina usada e compram uma nova quando o negócio já está mais estabelecido. A demanda por máquinas usadas é, conseqüentemente, bem alta. Por outro lado, demora muito tempo para que um empreiteiro se desloque e examine as possíveis compras e não há sites de Internet especializados em máquinas f lorestais usadas. Esse é o motivo pelo qual a Komatsu Forest GmbH da Alemanha abriu um cen- tro para máquinas usadas em Chemnitz, perto da Polônia e da República Tcheca, no último outono. O novo showroom de máquinas usadas será mantido por um único funcionário. As máquinas terão diversas procedências e, por exemplo, o mercado escandinavo pode precisar de ajuda para reverter o f luxo de máquinas usadas quando for concluído o trabalho de limpeza das f lorestas derrubadas pelos ventos durante as fortes tempestades de janeiro.r JUST FOREST NO 2 • 2005 25 Novo centro fortalece o treinamento no uso de produtos O novo Centro de Treinamento da unidade da Komatsu Forest de Umeå, na Suécia, está pronto. O novo e espaçoso centro de treinamento também abriga uma oficina para técnicos. O pessoal que trabalha com questões de qualidade e suporte técnico também está no novo edifício. A s novas instalações dão uma impressão positiva e renovada. Uma das extremidades abriga dois andares de escritórios claros e envidraçados com um jardim luminoso. Na outra extremidade há uma grande sala para o pessoal, um salão para conferências que pode ser dividido em dois com um painel deslizante e uma ofi- cina arejada, onde as máquinas podem ser demonstradas durante o treinamento de técnicos. O Centro de Treinamento também abriga vários simuladores. A área total construída é de 960 metros quadrados (10.333 pés quadrados). ”Nossa tarefa tem sido disseminar o conhecimento para as empresas de vendas e treinar seus técnicos de forma constante”, explica Erik Anens, chefe de suporte técnico e treinamento. O Centro de Treinamento tem 28 escritórios, um prêmio para o pessoal que antes estava em um escritório único sem divisórias, em um corredor. No momento, há quatro pessoas trabalhando diretamente com treinamento e doze ligadas a suporte técnico e serviços, assim como diversos funcionários na garantia da qualidade, um setor em pleno crescimento, e nos departamentos que lidam com garantia. O NOVO CENTRO DE Treina- mento fica ao lado dos terrenos da unidade. Isso torna mais fácil dirigir novas máquinas diretamente da unidade para a oficina de demonstração. ”A proximidade é importante porque trabalhamos muito ligados à produção e ao design, e estamos envolvidos com os novos projetos desde as etapas iniciais. No total, cerca de 200 pessoas serão treinadas por ano. Os técnicos virão a Umeå para treinamento duas vezes por ano. Os novos técnicos também realizam suas primeiras semanas de treinamento básico aqui. ”É bom ter acesso a uma oficina grande e moderna, onde sobra espaço mesmo quando há uma máquina no local. As antigas instalações eram muito pequenas.” ”O desenvolvimento de máquinas está muito acelerado hoje, tornando o treinamento constante cada vez mais importante.” Erik acha que o bom ambiente de trabalho é uma das principais vantagens do novo edifício, que também foi projetado tendo em vista o meio Erik Anens é o chefe de suporte técnico e de treinamento na unidade da Komatsu Forest, de Umeå, na Suécia. Aqui Erik mostra a sala de simuladores do novo Centro de Treinamento. ambiente. As luzes, por exemplo, são ativadas por sensores de movimento, para economizar energia elétrica. ”O Centro de Treinamento oferece um ambiente bastante confortável e estimulante.” Quando encontramos três das quatro pessoas que são responsáveis pelo treinamento, elas nos contaram que estão satisfeitas com seu novo local de trabalho. ”É muito bom que os serviços e o suporte técnico, a garantia e o treinamento estejam todos sob o mesmo teto e próximos da unidade”, disse o instrutor Roger Sandemo. ”Simplifica as coisas.” r A nova oficina de máquinas é muito espaçosa. Aqui vemos os instrutores Martin Isaksson e Roger Sandemo. 26 JUST FOREST NO 2 • 2005 ps.pondus: ADVANTAGE ECO-TRACKS 1 2 1. ECO-TRACK™ Our most popular tracks. Suitable for most ground conditions. 2. ECO OF Suitable for rocky, hilly and muddy terrain. Also suitable for demanding winter conditions. 3 3. ECO BALTIC Suitable for very soft ground conditions. � Reduced fuel consumption � Increased load capacity � Improved traction � Reduced wear on tires and machinery � Prolonged working season � Reduced ground disturbance thanks to reduced ground pressure and better flotation on soft ground ECO-TRACKS from Olofsfors are the world’s most popular tracks for forestry machinery and a very easy way of optimizing your investment in machinery. Why dig yourself in when you can float on top? www.olofsfors.se • Tel +46 (0)930-39600 NOVO REBOCADOR A Komatsu Forest ampliou sua linha de produtos com um rebocador, o Valmet 765, e já há muito interesse nessa máquina poderosa. O Valmet 765 é o primeiro rebocador daKomatsu Forest e faz parte da estratégia da empresa de ampliar sua linha de produtos para atender às necessidades do mercado. Esse modelo está disponível em duas versões, arco de função simples e arco de função dupla. “Há uma grande procura por rebocadores no mercado americano, onde temos clientes nos perguntando a respeito de diversas alternativas”, menciona Leif Magnusson, CEO da Komatsu Forest LLC. O Valmet 765 é uma máquina que permite colher árvores inteiras. A máquina pode ser entre- 28 JUST FOREST NO 2 • 2005 gue com dois tamanhos diferentes de garra, uma garra padrão com 123 polegadas e área de carregamento de 11,7 pés quadrados e uma garra com 127 polegadas e área de carregamento de 14,9 pés quadrados. As garras podem rodar 360 graus e são muito fáceis de operar. Não há mangueiras externas que possam se romper. Ambas as alternativas de arcos possuem um sistema de cilindro único bem protegido (com temporizador) para as duas garras. O Valmet 765 é uma máquina estável com um centro de gravidade baixo - graças à contribuição de uma longa base de rodas e de eixos de roda também largos. A distância em relação ao solo é de 25,5 polegadas com pneus padrão de 30,5 x 32. O eixo de articulação do rebocador facilita a manobra ágil. Trata-se de uma máquina potente acionada por um motor Cummins QSB 5.9L desenvolvendo 205 CV de potência a 2.200 rpm. A velocidade máxima é 18 milhas/hora com seis velocidades para frente e três em ré do conversor de torque, com transmissão Powershift. Os lados direito e esquerdo de cada eixo são equipados com discos de freio duais para uma frenagem eficaz. O Valmet 765 tem bom rendimento com combustíveis e está disponível com um tanque principal de 78 galões e um tanque auxiliar de 50 galões. Esse modelo tem o mesmo padrão de cabine de todas as máquinas Valmet, oferecendo, entre outras coisas, controle de temperatura e uma ótima visibilidade graças às grandes janelas e ao capô inclinado. Todos os botões e controles estão ergonomicamente posicionados para serem operados da forma mais confortável possível. A cabine atende a todas as exigências dos padrões de segu- rança aplicáveis. A segurança contra incêndio também é boa. O sistema de água pressurizada opcional para apagar o fogo inclui válvulas, mangueiras e um regulador para a extinção rápida do fogo, reduzindo o risco do operador e da máquina. O Valmet 765 é simples de operar e a cabine pode ser inclinada para facilitar o acesso à transmissão e ao conjunto de transmissão. r Dados técnicos Valmet 765 Motor: Cummins QSB 5.9L Potência: 205 hp a 2.200 rpm Base de rodas: 151 polegadas Eixo das rodas: 128,5 polegadas Tanque: 78 galões, tanque auxiliar de 50 galões Vel. máxima: 18 milhas/h Com suas três rodas, o Valmet 603 é uma máquina rápida para o desbaste duro. Kevin e Kyle Pack administram a Pack Brothers Logging no estado da Carolina do Norte, EUA. Desbaste rápido e rentável A empresa Pack Brothers Logging, da Carolina do Norte, nos EUA, está satisfeita com seu primeiro Valmet 603, uma máquina econômica, usada principalmente para o desbaste pesado. A Pack Brothers Logging opera no coração do sul, nas montanhas Smokey, no estado da Carolina do Norte. Há muito tempo a empresa é cliente da Komatsu Forest e possui, dentre outras máquinas, três Timbcos – um 430, um 445c e um 445d. Os proprietários, Kevin e Kyle Pack, há seis anos administram sua empresa segundo o modelo americano tradicional, com feller-bunches, tratores de reboque, guindastes car- regadores e trituradores/podadores. Eles também possuem seis caminhões para extração e uma escavadeira para a construção de estradas. Atualmente eles têm oito funcionários. A MAIS NOVA aquisição para a linha é o Valmet 603 de três rodas, que pode ser descrito como um feller-buncher, que é levado até as árvores para derrubá-las com sua lâmina grande de 18 polegadas rodando a 1.150 rpm. Depois as árvores são empilhadas, em um feixe pronto para ser transportado pelo rebocador para o local em que a madeira será cortada e carregada em caminhões de transporte. Quando os encontramos sete meses depois eles continuavam satisfeitos com a máquina, que tem sido usada principalmente para o desbaste em plantações, e que funciona com muita agilidade graças à sua única roda traseira e ao baixo peso. Os irmãos Pack relatam que perceberam um aumento de 10% na produção para as madeiras mais estreitas e que isto, juntamente com o preço mais baixo da máquina, aumentou a lucratividade de forma considerável, apesar do aumento no preço dos combustíveis. É fácil ver que é assim quando observamos a rapidez com que o operador trabalha e como o 603 está em movimento constante, tratando de acompanhar o rebocador que coleta a madeira. Até o momento, a necessidade de serviços tem sido mínima e quase não há períodos sem atividade. A maior parte envolveu a substituição dos dentes da serra nos intervalos de 300-500 horas, o que faz parte da manutenção regular. A substituição leva de 4 a 6 horas. “O Valmet 603 é fácil de operar com seus controles simples – dois pedais e dois joysticks”, disse Kyle. ”É rápido e estável, mesmo em terrenos íngremes. Nunca houve qualquer risco de tombamento.” Em um dia bom, o 603 pode produzir cerca de dez cargas de caminhão, o equivalente a umas 216 toneladas. A média semanal é de 1.100 toneladas, o que permite obter uma boa lucratividade, apesar da queda do preço da madeira, observada na região nos últimos anos. Hoje a Pack Brothers Logging é uma empresa lucrativa, mas ainda enfrenta muitos grandes desafios. Um desses desafios é a queda contínua dos preços, o que exige aumentar cada vez mais a produtividade. Outro desafio é o fato de que o grande proprietário da f loresta, para o qual a empresa mais trabalha, está vendendo suas terras. “Estamos analisando diferentes soluções, mas, como a nossa reputação é boa o suficiente, não teremos problemas para encontrar novos clientes”, disse Kyle. r JUST FOREST NO 2 • 2005 29 O Valmet 911 X3M é muito conveniente para os terrenos íngremes da Escócia. Feito sob medida para terrenos íngremes Na Escócia existe um grande interesse pelo Valmet 911 X3M. A empresa florestal escocesa G Booths & Sons é a primeira naquele país a investir no modelo X3M para a extração em terrenos extremamente íngremes, onde seu peso relativamente baixo permite uma alta produtividade. A bela Escócia não apenas cativa seus visitantes com suas paisagens maravilhosas e sua aridez – também impõe desafios duros por causa de sua topografia. O terreno íngreme significa um desafio a ser vencido pelos empreiteiros f lorestais do país, dos quais se espera um trabalho com alta produtividade. É, portanto, bem compreensível que o interesse em máqui- 30 JUST FOREST NO 2 • 2005 nas sobre esteiras seja tão grande, visto que tais máquinas oferecem uma mobilidade bem maior em terrenos íngremes do que aquelas sobre rodas. O HARVESTER com pneus de borracha Valmet 911 vendeu muito bem na Escócia e agora o interesse tem aumentado pela versão personalizada sobre esteiras, o 911 X3M, chamado de ‘911 Extreme’. Uma empresa que percebeu as vantagens dessa máquina foi a G Booth & Sons, administrada por Stewart e Gordon Booth. Eles tem sido há tempos clientes fiéis da Valmet e encomendaram, dentre outras máquinas, um 941, quando visitaram a unidade de Umeå em. Em julho de 2004, eles compraram seu primeiro 911 X3M, uma máquina que vimos no último outono, quando estáva- mos na extração final em um terreno íngreme fora de Glencoe, no norte de Escócia. Uma indicação da boa mobilidade da máquina em terrenos íngremes foi a difícil e úmida escalada da encosta da montanha para entrevistar o operador Jim Melvin sobre a máquina. “O 911 X3M é consideravelmente melhor em terrenos íngremes do que todas as máquinas sobre rodas que já PODEMOS PERGUNTAR... …TORE WAARA, CEO da Komatsu Forest A/S, na Noruega. “O Valmet 911 X3M é muito melhor em terrenos íngremes do que qualquer uma das máquinas sobre rodas que já operei”, disse Jim Melvin, da G Booth & Sons. operei”, disse Jim, quando o encontramos no alto da montanha. “Sou capaz de trabalhar em ladeiras com mais de 30 graus de inclinação sem problemas, quando as condições do solo estão bem e a superfície permite. A tração da máquina engrenada na descida é de 40 tons, o que é impressionante e mais do que suficiente para o terreno mais íngreme que se encontrar.” O Jim enfatiza inclusive a excelente estabilidade da máquina, obtida, entre outras coisas, pela ampliação em 50% da área de contato com o solo, substituindo-se as rodas pelas esteiras. Ao mesmo tempo, o peso de três toneladas das esteiras baixou o centro de gravidade, melhorando ainda mais a estabilidade, apesar de um aumento de 15 cm (6 pol) na distância em relação ao solo. Jim está satisfeito com sua máquina, embora ele quisesse uma cabine ligeiramente maior. Quando a máquina está parada, as condições na cabine são melhores do que em máquinas sobre rodas. No entanto, as coisas são um pouco mais agitadas durante a operação. Jim acha que o nivelamento automático é uma grande vantagem. “As esteiras são consideravelmente melhores para o terreno e causam menos danos do que as máquinas sobre rodas”, diz Jim, testemunha da facilidade com que sulca o solo vermelho e leve da Escócia OUTRA EXPLICAÇÃO para os baixos níveis de danos ao solo é que, apesar do peso da esteira, a máquina é mais leve do que as máquinas sobre esteiras da concorrência. Isso reduz os danos, uma vez que a máquina escorrega e gira menos. De acordo com Jim, a X3M é uma máquina muito produtiva e fácil de manobrar no terreno. Ele elogia o design do joystick, com o qual está muito satisfeito. O manuseio leve, o amplo alcance do braço e a capacidade da máquina de escalar – tudo contribuiu para a alta produti- vidade. Jim conseguiu produzir 80 toneladas diárias durante o desbaste e de 100 a 150 toneladas por dia em extração final, algo com que está satisfeito, apesar de suas longas jornadas de trabalho, de dez a doze horas, seis dias por semana. “Estou muito satisfeito com a máquina e a boa visibilidade que facilita a operação do braço CRH 18”, afirmou. “Tivemos a máquina apenas por três meses, mas, da minha experiência, acho que muitas outras empresas deveriam adquirir um 911 X3M, se estiverem extraindo em terrenos íngremes.” r Dados técnicos Valmet 911 X3M Um 911 4wd modificado 40-ton de força de tração Suporta 80% de declive Alta produtividade de 14–28 m3/h Ouvi dizer que os negócios foram bons este ano, não é mesmo? Nos últimos seis meses, tivemos vendas consideravelmente melhores do que em qualquer outro semestre. Uma explicação é que a extrema fixação de preços dos últimos anos está tendendo a uma orientação de custos mais regular, outro motivo evidente é um melhor panorama econômico. Mas há também um grande interesse em nossos produtos. Você tem alguma outra explicação para esse sucesso? Tivemos o maior estímulo após a demonstração em campo com o sucessor do 921, o Valmet 911.3 com um cabeçote de 360.1. Tanto a máquina quanto o cabeçote tiveram boas críticas. Quando começaram a se espalhar no mercado os comentários sobre a capacidade da máquina e seus recursos, muito mais gente manifestou interesse. Também se fala em mais desbaste, de modo que pode haver uma nova temporada para os Valmet 901.3 e 840.2. O que o futuro imediato nos reserva? Pretendemos contratar um novo assistente de serviços administrativos para liberar mais tempo de nossos técnicos para que trabalhem com nossos clientes. Isto pode inclusive trazer um melhor gerenciamento e acompanhamento das encomendas vindas dos clientes. JUST FOREST NO 2 • 2005 31 Problemas com falta de sinal no celular e comunicação de dados lenta. O setor florestal escandinavo quer saber há tempos qual será o futuro das soluções de comunicação nas áreas rurais. A solução pode ser uma nova rede digital que agora vem para desafiar a rede GSM já estabelecida. 3G rural desafia a GSM O acesso à rede de difusão e telefonia celular é um fator importante para tornarmos as comunicações móveis no setor f lorestal escandinavo muito mais eficientes. Até agora, a rede GSM tinha sido a solução predominante para o tráfego de voz em particular, mas um grande problema é a falta de cobertura na zona rural. A empresa Nordisk Mobiltelefon espera agora fornecer telefonia móvel e comunicação de dados para a zona rural na Escandinávia. A empresa já obteve uma licença para instalar redes celulares digitais na Noruega e na Suécia e agora espera garantir uma licença na Finlândia. No momento da redação deste artigo, a distribuição de licenças na Finlândia ainda não tinha sido decidida. A NOVA REDE celular digital, que está sendo chamada de 3G rural, substituirá a rede NMT colocada em operação na Suécia em 1981. Esta rede está qua- 32 JUST FOREST NO 2 • 2005 se fechada na Finlândia e fechará em 2007 na Suécia. A 3G rural estará localizada na freqüência de 450 MHz e cobrirá quase toda a Noruega e 80% da Suécia. Ainda não se sabe a cobertura na Finlândia. A rede NMT analógica tem ainda aproximadamente 130.000 clientes na Suécia. Todo o setor f lorestal escandinavo compõe um importante grupo de clientes da Nordisk Mobiltelefon. A idéia é que a 3G rural não seja usada unicamente para tráfego telefônico, mas também para tráfego de dados. Na Finlândia, a idéia vai ainda mais longe, de modo que a 3G rural seja usada principalmente em banda de freqüências largas sem fio em áreas rurais. A rede GSM atual, que foi lançada no início dos anos 90, ainda não tem cobertura suficiente, particularmente nas áreas rurais da Suécia. Ela tem boa cobertura nas áreas rurais da Finlândia, mas na Suécia a rede GSM cobre apenas 70% do país, principalmente as áreas densamente povoadas. A 3G urbana está ainda em projeto e cobrirá cerca de 25% da área da Suécia e ainda menos na Finlândia. A ameaça da 3G rural acelerou a promessa de expansão da rede GSM na Suécia. A TeliaSonera prometeu expandir sua rede GSM na Suécia para 90% da cobertura em quatro anos. Além disso, eles fornecerão redes GSM com tecnologia Edge para aumentar a velocidade da transferência de dados. Isso permite velocidades de dados da ordem de 200 KB por segundo para a recepção e 100 KB por segundo para a transmissão. UMA VANTAGEM DA rede GSM é que já existem telefones celulares que suportam GSM, Edge e a 3G urbana.. Sendo assim, você necessita apenas um aparelho. A tecnologia 3G na zona rural é uma variante da tecnologia americana CDMA 2000 e é chamada CDMA 450. Isto proporciona maior velocidade de dados do que com as redes GSM com tecnologia Edge, mas não há no momento telefones que possam utilizar GSM, 3G urbana e CDMA 2000 no mesmo aparelho e, mesmo quando houver tais telefones, a opção de escolha será menor. Ainda não é possível saber se a expansão da rede GSM é uma promessa para os clientes ou um golpe para frear o progresso da 3G rural. Felizmente, pelo menos uma rede celular digital com alta disponibilidade em áreas rurais estará disponível no futuro próximo. r Dados Rede digital 450 • A rede digital 450 pode ser encontrada no momento em 20 países, dentre os quais se incluem a China, Rússia, Romênia, Polônia, Portugal, Brasil e Tibete. • A tecnologia que será usada é chamada de CDMA 450 e se baseia na tecnologia americana CDMA 2000. • A freqüência de banda é de 450 MHz. • A velocidade de dados iniciará em 150 kilobits por segundo. • Além de voz e dados, os serviços oferecidos são os adicionais mais comuns, tais como SMS, MMS, e-mail e navegação em wap/web. Cobertura na Escandinávia Finlândia Noruega • A Nordisk Mobiltelefoni promete que a 3G rural terá 80% de cobertura por condado na Suécia. Para a Noruega, eles prometem uma cobertura ainda melhor.. Suécia • A TeliaSonera prometeu que a rede GSM na Suécia, após a expansão, cobrirá quase 90% do país. Na Finlândia, a rede GSM oferece 97% de cobertura e na Noruega é também bastante elevada. • A 3G urbana cobrirá aproximadamente 25% da Suécia, após a expansão total. Na Finlândia e na Noruega, a cobertura será ainda mais baixa. O setor florestal é um vencedor Duas operadoras de telecomunicações concorrentes na área rural podem criar uma situação muito positiva para o setor florestal na Escandinávia. “Não parece muito promissor, mas se elas mantiverem suas promessas pode ser muito bom”, disse Bertil Lidén, especialista em logística do Instituto de Pesquisas Sueco Skogforsk. A té uma época não muito distante, as chances de um bom serviço de telecomunicações nas áreas rurais, particularmente na Suécia, não eram tão promissoras. Mas com a Nordisk Mobiltelefon como nova parceira na Noruega, na Suécia e talvez mesmo na Finlândia, essa situação mudou rapidamente. Há agora uma chance de que as áreas rurais ganhem dois sis- temas de funcionamento. Além da instalação da 3G rural, como é chamada a nova rede digital 450, na Noruega e na Suécia, a Finlândia já tem uma rede GSM com boa cobertura. Além do mais, a TeliaSonera está agora prometendo uma expansão da rede GSM sueca. “Na minha opinião, a concorrência é boa. Se apenas os planos das operadoras forem realizados, haverá dois sistemas para atender as necessidades do setor f lorestal”, disse Bertil. DE ACORDO com Bertil, o setor f lorestal na Escandinávia tem três necessidades básicas quando se trata de comunicação móvel. Primeiro, deve haver acesso a telefones em todos os locais de trabalho. Em segundo lugar, deve ser possível e utilização de e-mail. Em terceiro lugar, deve haver acesso à Internet móvel com velocidade de transmissão de pelo menos 144 kilobits por segundo, que é o limite da 3G. “Basicamente, precisamos de comunicação de voz para algumas coisas como segurança na f loresta, mas também é importante a possibilidade de transmitir dados em ambientes móveis”, colocou Bertil. A COBERTURA atual das comunicações móveis é um problema principal nas áreas rurais da Escandinávia, apesar de que a situação é melhor na Finlândia do que na Suécia. “O setor f lorestal prioriza a cobertura, uma vez que há uma grande necessidade de comunicação em qualquer lugar em que cresçam f lorestas. Quando se trata de transferência de dados, não há no momento grande quantidades sendo enviadas, portanto a velocidade ainda não é um problema”, explicou ele. Mas, no futuro, a capacidade de transmitir dados rapidamente pode ser importan- te. Por este motivo, as soluções técnicas diferentes em que se baseiam as redes GSM e 3G rural não são um aspecto menor. A expansão do GSM ocorrerá com a tecnologia Edge, enquanto a 3G rural se baseará em uma variante da tecnologia CDMA 2000 americana, chamada de CDMA 450. “De uma perspectiva puramente técnica, o CDMA 450 é um 3G mais genuíno, enquanto o GSM com a tecnologia Edge é o que poderíamos chamar de 2.5G”, diz Bertil. HÁ O RISCO de que a rede GSM fique desatualizada em poucos anos, já que as necessidades do setor f lorestal de uma rápida transferência de dados provavelmente aumentará. “Tecnicamente, o CDMA 450 tem mais potencial de desenvolvimento e é visto por muitos como um investimento mais seguro para o futuro”, concluiu Bertil. r JUST FOREST NO 2 • 2005 33 Os troncos deixados nas clareiras tornam-se um excelente habitat para muitos besouros ameaçados de extinção. Troncos são bons para os insetos Os troncos deixados nas clareiras são bons para a biodiversidade. Um novo relatório do Instituto de Pesquisa Skogforsk sobre o setor florestal da Suécia e da Universidade Sueca de Ciências Agrícolas demonstra que os troncos são usados por um grande número de insetos, muitos deles raros. A s árvores mortas são um importante fator para a sobrevivência de muitos insetos que vivem na madeira. Ao mesmo tempo, as modernas técnicas f lorestais fazem com que muito pouca madeira morta fique nas f lorestas. Como resultado, no início dos anos 90, o setor f lorestal sueco começou a deixar os tocos de árvores nas clareiras. Cada toco é um pedaço de tronco de pelo menos 1,5m de altura, que é deixado de pé na extração. O toco deve ser preferencialmente o resto de uma árvore grossa com pouca qualidade no rizoma. 34 JUST FOREST NO 2 • 2005 A teoria se baseava no fato de que, se as árvores derrubadas pelos ventos e que ficam no lugar se tornam o habitat para uma rica variedade de insetos, os tocos que fossem deixados no lugar também deveriam melhorar as condições para muitos insetos. Também se sabe que as áreas expostas ao sol e que contêm madeira morta são benéficas para muitas espécies de insetos. “Foi fruto do acaso, já que sabíamos que, das 2.000 espécies que vivem na f loresta e que estão na lista de organismos seriamente ameaçados, 500 são besouros que vivem na madeira”, explica Jan Weslien, chefe do programa de pesquisa sobre Natureza e Meio Ambiente, em Skogforsk, e um dos relatores do novo documento. O relatório, baseado em seis publicações científicas e doze anos de estudo, também mostra que a teoria dos tocos tem funcionado melhor do que qualquer expectativa. O método foi estabelecido de forma muito rápida na Suécia e, em um só estudo, foram encontradas 300 espécies diferentes de besouro, 40 delas na “lista vermelha” de éspecies ameaçadas. “Sabemos agora que os tocos, tanto das árvores decíduas quanto das coníferas, são um meio para o desenvolvimento de um grande número de besouros que vivem na madeira”, comenta Jan. Os pesquisadores encontraram a maior parte das espécies raras em tocos de álamo. Elas também foram encontradas em outros tipos de árvores menos comuns e, por esse motivo, Jan assinala a importância de não deixar apenas os tocos das árvores mais comuns (o abeto sueco, o pinheiro escocês e as bétulas). Outro aspecto a ser tido em consideração é que demora algum tempo até certas espécies aparecerem. Por exemplo, na primeira clareira em Grangärde, Dalarna, na Suécia, uma espécie muito rara de besouro apareceu depois de dez anos. Com base no estudo dos troncos, os pesquisadores podem agora ver, após as recentes e fortes tempestades na Suécia, uma chance para a biodiversidade e os insetos que vivem na madeira. Todas as árvores derrubadas pelos ventos oferecem tocos naturais em muito locais. Por último, Jan enfatizou que os troncos não são senão uma das muitas medidas que podem ser tomadas para beneficiar a biodiversidade. Há muitas espécies que se desenvolvem em ambientes diferentes dos tocos que ficam ao sol. r Conselhos para quem deixa os troncos • Deixe troncos de tipos de árvores variados • Eles devem ter pelo menos 1,5m (5 pés) de altura • Tente escolher as árvores com falhas de qualidade no rizoma. • Escolha tocos realmente grossos, se não puder encontrar tocos finos. • Escolha tocos em clareiras e nas margens da floresta para estimular o crescimento de espécies que procuram calor e luz solar. • Limpe ao redor dos tocos e eles serão úteis para os insetos por muitos anos. SUGESTÕES E CONSELHOS Just Forest submete a este título sugestões práticas e conselhos dirigidos a todos os usuários de máquinas florestais Valmet. A redação agradece todas as idéias sobre que temas escrever. Envie sua sugestão ou pergunta a [email protected]. Configurações para impressões confiáveis DESDE 2004, os harvesters Valmet vêm equipados com impressoras coloridas. A instalação feita na fábrica permite que a impressora mande informações sobre os níveis de tinta dos cartuchos. A desvantagem dessa configuração é que a comunicação com a impressora pode por vezes falhar, se não forem tomadas as medidas corretas. Todos os novos harvesters Forest são equipados com impressoras coloridas HP Deskjet 450. Por padrão,a impressora é instalada na unidade, com o uso de uma porta chamada LPT1. No entanto, também pode haver a conexão com uma porta virtual chamada de Dot4. O programa Toolbox possibilita ver os níveis de tinta do cartucho. Uma desvantagem disso é que o computador por vezes perde comunicação com a impressora e as impressões ficam bloqueadas. Não se trata de um problema sério e ele pode ser contornado facilmente. Em princípio, isso pode ser feito de duas maneiras, sendo que a mais fácil delas é tomar uma medida temporária na fila de impressão do programa Toolbox, retendo assim o monitoramento dos níveis de tinta e do status da impressora. A outra possibilidade é desligar a função de monitoramento de tin- ta e, dessa forma, evitar a necessidade de intervenções futuras. No entanto, a vantagem do monitoramento do nível de tinta é que você não precisa se preocupar com o risco de não poder imprimir por falta de tinta. Abaixo, utilizaremos telas da interface do computador para descrever os dois métodos. Medidas temporárias para manter o monitoramento do nível de tinta 2 3 1 Clique em ‘Try again’(tente novamente) na janela ‘HP dj450 toolbox’(caixa de ferramentas da HP dj450) para iniciar a comunicação. A comunicação deve voltar, as impressões anteriores devem ser feitas e o status deve ser como vemos aqui. 4 Se a impressão ainda falhar, verifique a fila de impressão. Abra o programa Toolbox, selecione ‘hp deskjet’ no menu, depois ‘hp deskjet 450 printer Toolbox’. 5 Medidas para desativar completamente o status da impressora e o monitoramento do nível de tinta Reinicie os documentos que não puderam ser impressos. Outra alternativa é limpar a fila de impressão e fazer novas impressões. 1 Abra a janela de impressoras e faxes. Abra a página de propriedades da impressora. 3 2 Escolhe a aba para as portas onde carrinho da porta em ”Dot4”. 4 5 Role a lista à direita até LPT1 e marque essa seleção. Clique em Apply (aplicar). Teste a impressora, imprimindo uma página. JUST FOREST NO 2 • 2005 35 Notícias G8 luta contra a extração ilegal O comércio ilegal de madeira na África movimenta cerca de 15 bilhões de dólares. 40% da madeira é exportada para os países do G8, ou seja, Canadá, França, Itália, EUA, Alemanha, Japão, Rússia e Reino Unido. Os departamentos de assistência ao desenvolvimento e ao meio ambiente desses países estão agora estimulando medidas para deter o comércio ilegal. O setor russo de produtos da madeira está crescendo Espera-se um aumento de 5% da produção de derivados da madeira em 2005 e 2006. Os fatores a desencadear esse aumento são as exportações para a China e a demanda de madeira na Rússia, cuja economia está crescendo rapidamente. O país pretende investir em produtos florestais altamente refinados para serem exportados para a UE e na exportação de madeira serrada, compensada e tábuas para a China, o restante da Ásia e os EUA. A Rússia tem cerca de 25% das reservas florestais do mundo e colheu cerca de 81 milhões de metros cúbicos em 2004, o que corresponde a 25% da madeira possível. Monumentos antigos protegidos com uma nova técnica Na Suécia, mais da metade de todos os monumentos antigos estão danificados pelas práticas florestais. Mas, com a tecnologia moderna, os danos podem ser limitados. Em uma recente conferência na Suécia, Lars Ohlin da empresa Korsnäs explicou como os operadores de máquinas florestais podem evitar danos a objetos que precisam de proteção. Korsnäs tem um sistema que usa GPS e dados de mapas atualizados regularmente. Os projetistas da empresa fornecem medidas para ajudar os operadores a tomar as decisões corretas. 36 JUST FOREST NO 2 • 2005 Pressão mais baixa reduz o descascamento A pressão mais baixa nos rolos de alimentação e facas reduz o descascamento. Isto foi demonstrado em um novo estudo do instituto finlandês de pesquisa florestal Metla. O estudo finlandês foi feito em colaboração com os fabricantes de máquinas f lorestais, dentre eles a Komatsu Forest, e as empresas f lorestais Metsäliitto, Stora Enso e UPM-Kymmene. O estudo demonstra que, reduzindose a pressão sobre os rolos de alimentação e as facas de poda, pode-se reduzir consideravelmente o descascamento. Com a pressão mais baixa possível e as facas de poda afiadas e mol- dadas corretamente, o descascamento pode cair pela metade. O descascamento reduz o valor de refino da madeira devido aos danos naturais ou mecânicos. Quando os rolos de alimentação e as facas de poda passam sobre a superfície da madeira, as cascas são às vezes retiradas. Facas cegas podem também fazer os ramos se quebrarem em vez de serem cortados, com freqüência com cascas a reboque. Na Escandinávia, o problema com o descascamento ocorre o ano todo, mas é mais notável quando as árvores estão produzindo seiva, entre maio e a metade do verão (boreal). Nessa época, temos o pico do descascamento, uma vez que a coesão entre a madeira e a casca é mínima. O estudo foi feito por Harri Liiri, Antti Asikainen e Ari Erkkilä, baseando-se em análi- ses de fotos digitais e na poda em condições laboratoriais. Os resultados mostram que a redução nas pressões do rolo de alimentação e da faca, respectivamente, levou a um descascamento menor. A pressão da faca foi da maior importância. Se esta for reduzida em um terço de sua configuração normal, o descascamento pode cair quase à metade. A pressão mais baixa da faca não tem impacto negativo significativo sobre a qualidade da poda. Reduzindo-se a força da poda, o descascamento é reduzido. O ângulo de corte da faca de poda e o formato da faca também afetam a força do corte. Com o aumento dos ângulos de corte das facas de poda de zero a 30 graus, a força do corte necessária é reduzida em 25%. Afiar a parte mais baixa das facas também pode reduzir a força de corte necessária. r CASOS Nesta seção, a revista Just Forest apresentará casos e relatos antigos e atuais. O editor agradece o envio de novas idéias para publicação. Envie suas dicas ou histórias para o endereço [email protected] (em inglês). Qual é o seu tipo? Agora você pode descobrir que tipo de proprietário florestal você é. Uma tese da Universidade Sueca de Ciências Agrícolas mostrou que, em geral, os proprietários de florestas podem ser classificados em cinco categorias diferentes. Dê uma olhada para ver se você é tradicionalista, ambientalista, economista, proprietário passivo ou proprietário de base ampla. TradicionaEconomista lista Ambientalista Proprietário Proprietário de base ampla passivo IDADE: Meia idade Jovem Jovem Varia Varia PROPRIEDADE: Propriedade herdada Propriedade grande Propriedade comprada Propriedade herdada Propriedade herdada FUTURO: Deseja que os filhos tomem conta Considera a venda Considera a venda Desinteressado Deseja que os filhos tomem conta VIVE: Na propriedade På fastigheten Na cidade Não na propriedade Na propriedade OBJETIVO: Pensa deixar uma bela floresta O fator econômico é sempre mais importante Proteção cultural e do meio ambiente Nenhum Proteção ambiental e retorno financeiro ECONOMIA: Menos de 10% da renda vem da floresta A floresta representa a maior parte da renda Muito pouca renda vem da floresta Uma pequena parte da renda vem da floresta A maior parte da renda vem da floresta Mudança de endereço Sua revista está sendo entregue no endereço errado? Sua revista está demorando para chegar? Você conhece mais gente que deseja receber a Just Forest? Entre em contato com nosso escritório de vendas mais próximo. Inglaterra Portugal Stewart MacGregor [email protected] Fax +44 1228 792388 Antonio Ramalho [email protected] Fax +351.244 685959 Austrália Finlândia Espanha Marina Kirpichnikov [email protected] Fax +61 2 9647 2540 Antero Siuro [email protected] Fax +358 32658324 Cesar Sanchez [email protected] Fax +34.986 58 23 89 Brasil França Suécia Marília dos Santos [email protected] Fax +55 41 6673100 Martine Thuriault [email protected] Fax +00 33 130 905 144 Veronica Kjellen [email protected] Fax +46.171 41 67 80 Chile Itália Alemanha Alfonso Solar [email protected] Fax +56 41 92 53 55 Fabrizio da Fré [email protected] Fax +39 0438 430115 Silke Brückner [email protected] Fax +49 7454 960218 Dinamarca Noruega EUA Michael Husfeldt [email protected] Fax +45 7634 3201 Mona Andersson [email protected] Fax +47 62572954 Nate Burton [email protected] Fax +1.715.524 7833 JUST FOREST NO 2 • 2005 37 Wheeled product line Not all products are available in all markets 901 901 801 Combi 330DUO Production units Komatsu Forest AB Phone: +46 90 70 93 00 www.komatsuforest.com Komatsu Forest LLC North America Phone: +1 715 524 2820 www.komatsuforest.com Timbco Sales companies and dealers EUROPE AUSTRIA Karner und Berger GmbH Phone: +43 2769 84571 www.valmet.at BELGIUM Komatsu Forest GmbH Phone:+49 74549 6020 www.komatsuforest.de CROATIA Iverak d.o.o. Phone: +385 1 291 0399 www.iverak.hr CZECH REPUBLIC Komatsu Forest Phone: +420 272 701 621 www.komatsuforest.cz 38 350 840 830 860 330 911 890 860 360 370 370E 380 385 DENMARK NETHERLANDS UNITED KINGDOM IDAHO Valtra Denmark A/S Phone: +45 76 343 2000 www.valtra.com W. van den Brink Phone: +31 3184 56 228 www.lmbbrink.nl Komatsu Forest Ltd Phone: +44 1228 792 018 www.komatsuforest.com ESTONIA NORWAY UNITED STATES Modern Machinery – Pocatello Phone: +1 208 233 5345 www.modernmachinery.com Ami Logging OU Phone: +372 562 41192 www.komatsuforest.fi FINLAND Komatsu Forest Oy AB Phone: +358 3265 8311 www.komatsuforest.fi FRANCE Komatsu Forest A/S Phone: +47 62 57 8800 www.komatsuforest.no POLAND Agrex Arcon Sp. z o.o. Phone: +48 226 410 505 www.agrex-arcon.pl Komatsu Forest, Devision of Komatsu France s.a. Phone: +33 1 30 90 51 00 www.komatsuforest.com PORTUGAL GERMANY RUSSIA Komatsu Forest GmbH Phone: +49 74549 6020 www.komatsuforest.de Komatsu Forest Oy Ab Phone: +7 095 258 1428 www.komatsuforest.fi HUNGARY SLOVAKIA Kuhn Phone: +36 128 980 80 www.kuhn.hu ITALY Imai Phone: +39 04 38 43 0171 www.imai.it Sefoeste Lda Phone: +351 244 68 91 00 www.komatsuforest.com Komatsu Forest GmbH Phone: +49 7454 960 20 SPAIN Hitraf S.A. Phone: +34 986 582 520 www.hitraf.com SWEDEN ALABAMA Cotton-Hutcheson, Inc. Phone: +1 251 578 1812 www.cotton-hutcheson.com G&S Equipment Phone: +1 334 365 5192 Warrior Tractor Equipment Phone: +1 255 233 1914 ARIZONA Dodd Diesel Phone: +1 800 821 5921 ARKANSAS Warrior Tractor Co. Phone: +1 870 367 3497 CALIFORNIA Sierra Machinery Services Inc. Phone: +1 916 655 3077 www.sierramachinery.com COLORADO Dodd Diesel Phone: +1 800 821 5921 Modern Machinery – Boise Phone: +1 800 221 5211 www.modernmachinery.com KENTUCKY Lyons Sawmill & Logging Equip Inc – Circleville OH Phone: +1 740 474 6028 LOUISIANA Warrior Tractor Co. Phone: +1 870 367 3497 MAINE The Oliver Stores Phone: +1 207 778 6595 www.theoliverstores.com MASSACHUSETTS Barry Equipment Co. Phone: +1 508 949 0005 MICHIGAN Roland Machinery Company Phone: +1 906 786 6920 www.rolandmachinery.com MINNESOTA Silva Serviss Ltd. Phone: +371 50 21754 www.komatsuforest.fi SweLog Skogsmaskiner HB Phone: +46 171 41 67 70 www.sweloghb.com CONNECTICUT Barry Equipment Co., Inc. Phone: +1 508 949 0005 Road Machinery and Supplies Phone: +1 218 741 9011 www.rmsequipment.com LITHUANIA SWITZERLAND FLORIDA MISSISSIPPI W Mahler AG Phone: +41 1 763 5090 www.wmahler.ch Cotton-Hutcheson, Inc. Phone: +1 334 578 1812 www.cotton-hutcheson.com Power Equipment – Saltillo Phone: +1 662 869 0283 www.powerequipco.com LATVIA Lifore Ltd Phone: +370 5 2602 061 www.komatsuforest.fi JUST FOREST NO 2 • 2005 395 Waters Truck & Tractor-Meridian Phone: +1 601 693 4807 www.waterstruck.com MONTANA Modern Machinery – Billings Phone: +1 406 252 2158 www.modernmachinery.com Modern Machinery – Missoula Phone: +1 406 523 1100 www.modernmachinery.com NEBRASKA Black Hills Timber Equipment Phone: +1 605 578 2003 NEW HAMPSHIRE Barry Equipment Co., Inc. Phone: +1 508 949 0005 The Oliver Stores Phone: +1 800 339 6595 www.theoliverstores.com NEW MEXICO Dodd Diesel Phone: +1 800 821 5921 NEW YORK CJ Logging Equipment Inc. – Boonville Phone: +1 315 942 4756 Lyons Sawmill & Logging Equipment Inc. – Little Valley Phone: +1 716 938 9175 Tracked Product line Timbco 911 X3M 603 941 425 425 EX10 Harvester 415 EX Harvester or Feller 840 425 EX Harvester or Feller 425 EXL Harvester or Feller 890 445 EX Harvester or Feller 445 EXL Harvester or Feller 475 EX Harvester or Feller 945 960 OHIO Lyons Sawmill & Logging Equipment Inc. – Circleville Phone: +1 740 474 6028 OREGON Modern Machinery – Eugene Phone: +1 541 688 7321 www.modernmachinery.com Modern Machinery – Portland Phone: +1 503 255 7841 www.modernmachinery.com PENNSYLVANIA Lyons Sawmill & Logging Equipment Inc. – Brookwood Phone: +1 814 849 4073 Lyons Sawmill & Logging Equipment Inc. – Allenwood Phone: +1 570 538 2504 RHODE ISLAND Barry Equipment Co., Inc. Phone: +1 508 949 0005 SOUTH DAKOTA Black Hills Timber Eqpt Phone: +1 604 291 6021 TENNESSEE Power Equipment – Knoxville Phone: +1 865 577 5563 www.powerequipco.com 475 EXL Harvester or Feller Model 233 Power Equipment – Nashville Phone: +1 615 213 0900 www.powerequipco.com Power Equipment – Memphis Phone: +1 901 346 9800 www.powerequipco.com Modern Machinery – Kent Phone: +1 253 872 3530 www.modernmachinery.com Coneco Equip – Fort McMurray Phone: +1 780 791 0616 Modern Machinery – Spokane Phone: +1 509 535 1654 www.modernmachinery.com Coneco Equip – Red Deer Phone: +1 403 340 8343 WEST VIRGINIA BRITISH COLUMBIA Terratech Equip – Langley Phone: +1 604 532 8324 www.terratech.ca Power Equipment – Chattanooga Phone: +1 423 894 1870 www.powerequipco.com Lyons Sawmill & Logging Equipment Inc. – Sutton Phone: +1 304 765 3810 Power Equipment – Kingsport Phone: +1 423 349 6111 www.powerequipco.com Roland Machinery Company Phone: +1 906 786 6920 www.rolandmachinery.com Terratech – Cranbrook Phone: +1 250 489 1715 UTAH WYOMING Dodd Diesel Phone: +1 800 821 5921 Black Hills Timber Equipment Phone: +1 605 578 2003 Terratech – Prince George Phone: +1 250 564 8841 VERMONT WISCONSIN Barry Equipment Co., Inc. Phone: +1 508 949 0005 CANADA The Oliver Stores Phone: +1 800 339 6595 Coneco Equip – Edmonton Phone: +1 780 451 2630 www.coneco.ca VIRGINIA Lyons Sawmill & Logging Equipment Inc. Phone: +1 304 765 3810 WASHINGTON Modern Machinery – Chehalis Phone: +1 360 748 4421 www.modernmachinery.com ALBERTA Coneco Equip – Calgary Phone: +1 403 569 1109 Coneco Equip – Grande Prairie Phone: +1 780 532 9410 Coneco Equip – High Level Phone: +1 780 926 2501 Terratech – Campbell River Phone: +1 250 286 0694 Terratech – Kamloops Phone: +1 250 374 6961 Coneco Equip – Fort St. John Phone: +1 250 785 8161 www.coneco.ca Coneco Equip – Fort Nelson Phone: +1 250 774 3215 MANITOBA Terratech Equip – Winnipeg Phone: +1 204 487 1050 www.terratech.ca NEW BRUNSWICK, PRINCE EDW. ISLAND & NOVA SCOTIA Equipement Fédéral – Fredericton Phone: +1 506 457 5544 www.federal-equip.com NEWFOUNDLAND & LABRADOR YUKON Equipement Fédéral – Paradise Phone: +1 709 782 2151 www.federal-equip.com Coneco Equip – Whitehorse Phone: +1 867 667 7368 www.coneco.ca SOUTH AMERICA ONTARIO BRAZIL Equipement Fédéral – Timmins Phone: +1 705 264 4300 www.federal-equip.com CHILE Terratech Equip – Thunder Bay Phone: +1 807 939 2262 www.terratech.ca Komatsu Forest Ltda. Phone: +55 41 667 2828 www.komatsuforest.com Komatsu Chile S.A. Phone: +56 419 253 01 www.kch.cl OTHER MARKETS AUSTRALIA QUEBEC Equipement Fédéral – Quebec Phone: +1 418 654 0245 www.federal-equip.com SASKATCHEWAN Terratech Equip – Saskatoon Phone: +1 306 931 0044 www.terratech.ca Terratech Equip – Estevan Phone: +1 306 634 3108 Komatsu Forest Pty Ltd Phone: +61 2 9647 3600 NEW ZEALAND Komatsu NZ +(64)-9-277-8300 www.komatsu.com.au SOUTH AFRICA Barlows Equipment Co. Phone: +27 8332 74 17 SOUTHEAST ASIA Terratech Equip – Regina Phone: +1 306 359 3121 Komatsu Forest Pty Ltd Phone: +61 2 9647 3600 www.komatsuforest.com NORTH WEST TERRITORIES INDONESIA Coneco Equip – Yellowknife Phone: +1 867 669 0738 www.coneco.ca PT United Tractors Tbk Phone: +62 21 460 5959 www.unitedtractors.com JUST FOREST NO 2 • 2005 39 Komatsu Forest AB Box 7124, SE-907 04 Umeå Sweden ps.pondus: A nova geração de produtos Nova série de rotatores com amortecedor de giro MPB Os rotatores mais confiáveis do mercado, com MPB – Multi Plate Brake ( freio múltiplo ), para alto e uniforme efeito de frenagem, ciclos de trabalho mais suaves, montagem mais rápida,e manutenção mais simples. São esses fatores que, em conjunto, asseguram um considerável aumento de produção e melhor economia total. A nova geração de rotatores Indexator, compactos e de fácil manutenção, têm patente requerida e design protegido. E são os rotatores do futuro agora. Indexator é o mais tradicional e mais experiente fabricante de rotatores para máquinas florestais, carga em geral e manuseio de materiais, bem como do Rototilt®, para trabalhos de escavação. Nossos produtos se encontram em mais de 40 países. Tel +46 (0)933-148 00 • Fax +46 (0)933-148 99 • www.indexator.se
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