Valmet - Komatsu Forest

Transcrição

Valmet - Komatsu Forest
I N T E R N AT I O N A L M A G A Z IMAGAZINE
NE
No 2 • 2 0 0 5
INTERNATIONAL
Timbco
Investindo
em Valmet
A maior fabrica de celulose da
Alemanha est· investindo na
colheita com 8 maquinas Valmet,
além de outros equipamentos.
Pagina 14
W
O
SH M E
I
T
Mais escolhas
O Valmet LoadFlex3 e o rebocador flexÌvel possibilitam o carregamento e descarregamento
mais rapidos.
Pagina 4
Leia mais
Um ano com a Komatsu ........... 8
ELMIA WOOD 2005
Coordena o na
Europa Central ........................ 16
ProSelect – tudo que
vocÍ precisa ............................. 24
Novo rebocador ...................... 28
A "QUALIDADE" DEIXA UMA IMPRESSÃO
DURADOURA
Conhecemos a floresta. Conhecemos também os desafios do
trabalho actual na floresta. Sabemos ainda que a qualidade
das máquinas actualmente disponíveis, exigem o equipamento
de pneus adequados ao bom desempenho das suas tarefas.
Ao longo de várias décadas temos vindo a desenvolver e a
fabricar pneus para a floresta.
Acreditamos firmemente em que ao investirmos na qualidade,
estamos a optar por uma escolha certa e sábia.
Eurovidal Lda.
Estrada Nacional
N:o 118 ao km 30,5 Apartado 84
2135 Porto Alto
Portugal
tel. 351 2 63 650 300
fax 351 2 63 650 309
Komatsu Forest Ltda
Gal. Lucas de Almeida Guimares, 211
83323-130 Pinhais
Brazil
Tel +55 41 667 2828
Fax. +55 41 667 3100
Nokian Forest King F
Nokian Tyres plc, P.O.Box 20
FIN-37101 Nokia
Tel. +358 3 340 7111, fax +358 3 342 0101
Ampliamos
o nosso foco
E
stá se aproximando o momento da principal conferência
do setor f lorestal e, evidentemente, a Komatsu Forest estará presente. A Elmia Wood é a maior feira f lorestal mundial, com cerca de 50.000
visitantes de todos os cantos do mundo, sendo portanto uma importante vitrine global. Após pouco mais de um ano
com a Komatsu como proprietária, será
estimulante apresentar a Komatsu Forest
ao setor f lorestal internacional como o
fornecedor completo que efetivamente
somos.
Nós tornamos mais claros nossos
objetivos futuros. Trabalhamos continuamente para desenvolver a empresa e nos
empenhamos para torná-la ainda melhor.
Conseguimos isso com inúmeros
esforços, como colocar um maior foco
sobre a qualidade, área em que a nossa
longa tradição japonesa de garantia sistemática da qualidade será de grande utilidade. Colocamos mais ênfase na garantia da qualidade com nossos Sistema de
Gerenciamento de Qualidade Total. A
qualidade é algo que permeia todas as
nossas operações – do desenvolvimento até a produção, aos serviços e ao fornecimento de peças de reposição. Aprendemos que o setor f lorestal tem exigências severas e que as condições de operação de cada cliente podem variar consideravelmente. Mas uma coisa é certa. Nos-
INTERNATIONAL MAGAZINE
Editor: Roland Lundqvist
[email protected]
Redator: Anders Pauser
[email protected]
Endereço: Just Forest, Komatsu Forest AB,
Box 7124, SE-907 04 Umeå, Suécia
Contato: Telefone +46 90 70 93 00,
fax +46 90 19 16 52
sos clientes poderão sempre confiar nas
as máquinas Valmet.
Também nos empenhamos para a
transformação em um fornecedor completo com cobertura global. Já somos um
fornecedor com uma oferta abrangente, podendo oferecer as máquinas f lorestais Valmet e as máquinas sobre esteiras
da Komatsu ao setor f lorestal do mundo
inteiro. No entanto, gostaríamos de oferecer aos nossos clientes ainda mais. Este é
o motivo de ampliarmos nossa oferta de
produtos para nos tornarmos um fornecedor completo.
Aqueles que puderem nos visitar na
Elmia Wood verão que estamos no caminho certo.r
Conteúdo
LoadFlex3 aumenta a escolha
4
Mais forte e mais durável
6
Um ano com a Komatsu
8
Estratégia clara para o sucesso12
A maior fábrica de papel
e celulose da Alemanha
investe na Valmet
14
Cabeçote de fragmentação
18
Caçando ursos em
um rio distante
20
ProSelect – tudo o que
você precisa
24
Sistema de comércio eletrônico
sob medida
25
Novo centro fortalece o treinamento no uso de produtos
26
Hideki Yamada
CEO
da Komatsu Forest AB
Novo rebocador
28
Desbate rápido e lucrativo
29
Feito sob medida
para terrenos íngremes
30
Pressão menor reduz
o descascamento
36
Timbco
Internet: www.komatsuforest.com
Impressão: Tryckeri City, Umeå, Suécia
Produção: AB Nordreportern
Papel: Gotic Silk gramatura 130
Autores: Gunnar Andersson, Anders Pauser,
Roger C Åström
Tiragem: 33,000
Fotografia: Gunnar Andersson, Anders Pauser,
Nate Burton, Roger C Åström, Marcus Gustafsson
português
Layout e design: Fredrik Lundell
Idiomas: sueco, finlandês, inglês, alemão,francês e
O conteúdo pode ser citado se a fonte for indicada.
JUST FOREST NO 2 • 2005
3
LoadFlex3
aumenta a oferta
Escolher o Valmet LoadFlex3 ê uma opã o de liberdade. Este rebocador
flexivel torna mais rapido o carregamento e o descarregamento.
V
almet LoadFlex È um
sistema rebocador f lexîvel adequado a todos
os forwarders Valmet. Seu
design È simples e completamente mec‚nico, o que o torna
robusto e muito confiavel.
Basicamente, o LoadFlex È
composto por rebocadores controlados de forma paralela com
eixos extras que se dobram
para fora, tornando o rebocador mais amplo do que o normal. As paredes laterais tambÈm se ajustam, de modo que
o volume da carga pode ser
maximizado. A tampa traseira tambÈm se estende para fora
para cobrir o rebocador ampliado. Com o LoadFlex, o rebocador do forwarder se torna 1,4
metros maior (cerca de 55 pole-
gadas). O carregador pode ser
facilmente dividido em diversas
seÁıes para diferentes tipos de
produto.
O Valmet LoadFlex contribui para um carregamento e
um descarregamento mais rapidos, uma vez que o cilindro opera em ciclos mais curtos e as
divisıes do rebocador mantÍm a
carga em ordem. A velocidade
do transporte È tambÈm maior,
uma vez que o centro de gravidade aumenta a estabilidade.
O programa de pesagem
MaxiScale, que acompanha o
LoadFlex, ajuda a otimizar a
carga do forwarder, sem exceder a capacidade de peso da
m·quina. Ela È capaz mesmo
de relatar o volume exato de
cada tipo de carga. r
Maxi constrói pontes
O setor florestal cada vez exige mais dos
empreiteiros. O sistema de controle Maxi
da Valmet ajuda os operadores a planejar, revisar e gerar relatórios sobre sua
produçäo.
Os diferentes estagios de produçäo do setor f lorestal näo säo
mais ilhas soltas. O setor quer
madeira mais nova e os clien-
4
JUST FOREST NO 2 • 2005
tes querem mais informaÁıes
sobre como o processo da colheita. Maxi È a denominaçäo
genÈrica do sistema de infor-
maçäo e controle da Valmet.
Com esses sistemas, o operador
tem acesso a diversos programas para tarefas como controle da
maquina, gerenciamento de lista de preÁos, GIS e acompanhamento tanto da produçäo quanto da operaçäo.
O MaxiHarvester 3.7 È o
pacote de programas mais
recente do sistema Maxi da
Valmet. O sistema de controle tambÈm oferece a oportunidade de usar medidas de harvester com qualidade garantida para aumentar a confiabilidade da medida. Isto significa
que o Maxi-Harvester seleciona de forma aleatória amostras
de arvores para serem medidas.
O operador È o primeiro a ser
avisado atravÈs da tela de que
Mais rapido,
mais facil e
melhor
Näo È mais necessario lubrificar manualmente as maquinas florestais Valmet. Com
um sistema de lubrificaçäo central automatico, a lubrificaçäo agora È mais facil, mais
rapida e melhor.
U
m sistema de lubrificaçäo central que lubrifica automaticamente esta agora disponÌvel como um opcional em todos os
harvesters Valmet. Quando chegar o outono europeu, estara
tambÈm disponÌvel em todos os forwarders. Desde o inÌcio do ano,
o sistema de lubrificaçäo esta disponÌvel como um opcional para os
harvesters e o interesse dos clientes tem sido grande.
O sistema de lubrificaçäo centralizado È composto de pequenos
tanques de graxa e uma bomba que fornece a graxa para todos os
pontos que devem ser lubrificados na maquina em intervalos regulares. Ha cinco pontos de distribuiçäo na maquina. Desses pontos,
a graxa È levada para os eixos, pivÙs e outras partes móveis com
encaixes engraxados, por exemplo.
O intervalo de bombeamento da graxa È facilmente definido por
meio de um controle no tanque de lubrificante. Todas as mangueiras säo posicionadas em areas protegidas para evitar rupturas.
O sistema de lubrificaçäo automatico centralizado significa que
ja näo È necessario lubrificar com uma pistola de graxa. Isto economiza um tempo valioso. AlÈm do mais, a lubrificaçäo È enormemente melhorada com o sistema automatico, ja que a maquina È
lubrificada com mais regularidade e em movimento, o que melhora
a distribuiçäo do lubrificante.r
a arvore que esta sendo cortada
vai para a amostragem após o
processamento de alguns troncos. O operador, entäo, mede
novamente o tronco com um
calibrador como um sistema
normal.
O MaxiHarvester tambÈm
foi ampliado com uma analise de regressäo, a qual, basicamente, oferece uma calibragem mais exata de todo o intervalo de di‚metro. A calibragem
È muito mais rapida e requer
menos medidas do calibrador.
O aplicativo MaxiA, usado para criar e editar listas de
preÁos, È uma parte totalmente integrada do sistema Maxi.
O operador simplesmente clica
no menu para editar a lista de
preÁos. Se houver alteraÁıes,
o arquivo È salvo e o computador de cortes transversais È atualizado automaticamente com a
nova lista de preÁos.r
JUST FOREST NO 2 • 2005
5
Novos modelos da linha do Valmet
Forte e confiável .2s
Quatro recursos
novos e importantes
1. Nova mangueira hidráulica entre o eixo e o
cabeçote.
2. Nova mangueira hidráulica dos motores de
alimentação para o comando de válvulas.
3. Sistema hidráulico aprimorado.
4. Novo compartimento para sensores .
4
Agora estamos
preparados para
apresentar aos
clientes as novas
versões dos Valmet
360 e 370. Com
uma longa lista de
aperfeiçoamentos, o Valmet 360.2
e o Valmet 370.2
são companheiros
ainda mais confiáveis para a floresta.
3
1
2
O
s Valmet 360 e 370
são a parte principal da ampla oferta de cabeçotes da Valmet.
Esses cabeçotes se baseiam em
designs básicos bem testados,
que foram aprimorados e modificados ao longo dos anos.
Estamos agora prontos para
lançar as próximas versões desses cabeçotes, o Valmet 360.2 e
o Valmet 370.2. Ambos foram
criados desde o início para
serem robustos, confiáveis e
produtivos. A base de montagem, as partes móveis e a mon-
6
JUST FOREST NO 2 • 2005
tagem do motor são todas muito
sólidas e o conjunto de válvulas,
as mangueiras e o computador
de bordo estão bem protegidos.
E este é o conceito ao que os
projetistas e técnicos da Komatsu Forest aderiram para desenvolver ainda mais 32 aspectos
desses cabeçotes. Tudo para tornar os cabeçotes altamente produtivos, com um aproveitamen-
to maior da capacidade máxima.
Um exemplo é a nova mangueira entre a extremidade do
cilindro e o cabeçote, o que proporciona uma proteção maior
à mangueira e facilita sua troca. As mangueiras hidráulicas
entre os motores de alimentação
e o conjunto de válvulas também foram modificadas para
minimizar o risco de rupturas e
o desgaste. O sistema hidráulico
foi aprimorado para aumentar
a vida útil dos motores hidráulicos, cilindros e outros componentes. Os novos compartimentos para os sensores de diâmetro do cabeçote, localizados nos
eixos das facas dianteiras, foram
equipados com controles para
simplificar os ajustes e a manutenção..r
UM CABEÇOTE PARA CADA NECESSIDADE
Um especialista em desbaste
Em muitos lugares, a
necessidade de desbaste é grande. Com
o novo Valmet 330.2,
o desbaste é rápido
e fácil.
O VALMET 330.2, feito sob medida para o
harvester Valmet 901, é um cabeçote leve
para desbaste, que tem como suas principais características a velocidade e a confiabilidade.
O cabeçote 330 está disponível com braços de apenas uma faca ou com braços com
garras.
Qualquer que seja o modelo, o novo Valmet 330.2 é um cabeçote de desbaste leve,
flexível e de fácil manutenção. Um design
simples com uma construção robusta garante seu máximo aproveitamento.
O Valmet 330.2 está agora disponível com motores de alimentação, facas de
poda modificadas para melhor contato e
corte, bem como um rotor mais compacto,
que também está equipado com um rolo giratório. Isso permite um ângulo de inclinação maior no eixo de suspensão. Além disso, o tanque de óleo lubrificante fica integrado ao eixo.
Cabeçote flexível com equilíbrio perfeito
O cabeçote Valmet
350 de baixo peso
combina potência e
peso em um ótimo
equilíbrio. Isto faz que
o cabeçote seja super
versátil – adequado
tanto para o desbaste
quanto para a extração final.
O VALMET 350 é um cabeçote multifacetado, que oferece um equilíbrio perfeito entre
força, velocidade e peso. Isto permite que o
cabeçote dê conta facilmente tanto do desbaste quanto da extração final. Para conseguir isso, o cabeçote tem um design poderoso e compacto, que proporciona a relação
ideal entre potência e peso. Com sua grande
força de tração, alto desempenho e estrutura pequena, é um cabeçote ágil e eficaz.
Com três rolos de alimentação bem efi-
cientes e quatro poderosos motores, a alimentação é rápida e suave. Além disso, há
quatro facas de excelente formato para proporcionar uma boa qualidade de poda e uma
grande exatidão. O Valmet 350 também possui uma grande unidade de corte para a derrubada e processamento rápido. A estrutura estável e com componentes bem protegidos, assim como um resistente rotor com
mancal giratório, garantem o máximo rendimento.
Um cabeçote para as tarefas mais duras
O Valmet 370E é
de grande resistência, havendo sido
projetado para máquinas sobre esteiras. Para dar conta
de condições difíceis, é um cabeçote sólido e robusto.
O VALMET 370E é um cabeçote forte e confiável, baseado na comprovada tecnologia do Valmet 370.1. O 370E foi projetado especialmente
para as máquinas sobre esteiras. O cabeçote
370E tem um chassi robusto e uma montagem
resistente, feita para lidar com as demandas
de trabalho em máquinas sobre esteiras.
O dispositivo de derrubada é reforçado
para lidar com árvores grossas. A montagem
do motor do rolo de alimentação é especialmente resistente, assim como a base de montagem de todas as partes móveis. A mangueira
é bem protegida e a unidade de corte é robusta o suficiente para enfrentar os desafios físicos apresentados pela máquina.
O cabeçote tem cinco facas de poda projetadas de forma personalizada e testadas no
Brasil, para lidar com os duros desafios associados ao descarregamento de eucaliptos.
Também é possível montar uma serra na
parte superior do Valmet 370E. A capacidade de cortar em ambos os lados do cabeçote
acelera a colheita. Também podem ser montadas facas para processamentos especiais.
Escavadeiras preparadas para a floresta
O
Um novo kit de instalação possibilita a montagem de cabeçotes de
harvester sobre escavadeiras. O kit oferece
uma solução completa e
comprovada que transforma uma escavadeira
normal em uma máquina florestal.
kit de instalação é adaptado especialmente às escavadeiras da Komatsu e funciona
com todos os cabeçotes da série
300 da Valmet. O kit é fornecido de forma completa com instruções de instalação e diagramas hidráulicos e elétricos.
O kit de instalação fornece todos os componentes necessários – do adaptador entre
o cilindro da escavadeira e o
cabeçote até as tubulações e
tubos para personalizar a parte
hidráulica.
A extremidade do cilindro é
equipada com um adaptador de
cabeçote especial e quatro tubos
hidráulicos especialmente criados e fixados na parte de baixo
do braço da escavadeira.
Uma coifa de proteção secio-
nada e durável reduz o risco de
que objetos estranhos e folhas
secas entrem pelas saídas de
ar e pelo compartimento do
motor. Para uma segurança ainda maior do operador, as portas
são equipadas com uma chave de segurança e o pára-brisas
foi substituído por um vidro de
segurança com a espessura de
15 mm. r
JUST FOREST NO 2 • 2005
7
Um ano com
a Komatsu Forest
A Komatsu Forest continuará a ser independente e o sistema cut-to-length é o caminho
certo a ser seguido, mas levará algum tempo até que o setor florestal o adote.
Essas foram algumas das experiências que Hideki Yamada teve em seu primeiro ano
como CEO da Komatsu Forest.
J
á passou um ano desde
que a fabricante japonesa
de máquinas para construção Komatsu Ltd assumiu como
proprietária. O motivo foi que
a Komatsu queria entrar para o
setor f lorestal e a marca Valmet
era um nome estabelecido que
garantia a entrada.
Hideki Yamada foi a pessoa a quem os novos proprietários confiaram a responsabilidade de liderar as operações da
Komatsu Forest.
8
JUST FOREST NO 2 • 2005
“Na Valmet Komatsu, obtive tanto a perícia técnica quanto uma importante experiência
industrial”, explica Hideki, CEO
da Komatsu Forest.
A experiência anterior da
Komatsu com a cultura escandinava era limitada, mas Hideki
acha que a colaboração entre
os japoneses e os escandinavos
está funcionando muito bem.
“Há muitas semelhanças
entre as nossas culturas”, disse ele.
Por outro lado, Hideki descobriu que os clientes do setor da
construção e os do setor f lorestal são diferentes. O mercado de
máquinas para a construção é
relativamente maduro, enquanto que o mercado de máquinas
f lorestais ainda está passando
por uma ampla expansão e um
rápido desenvolvimento.
“Isto significa que estamos
recebendo continuamente pedidos de nossos clientes do setor
f lorestal, o que nos dá mais
oportunidades de desenvolvimento”, explica.
Hideki está convencido de
que a Komatsu Forest precisa
manter uma total responsabilidade por esse segmento dentro
da organização da Komatsu.
“Se continuarmos por este
caminho, alcançaremos uma
boa posição como uma divisão
independente na organização
Komatsu, no mesmo nível das
outras duas, a de equipamentos
para a construção e a de equi-
Nyheter
pamentos de mineração”, raciocina.
Ao mesmo tempo, ele vê que
a localização da Komatsu Forest
em Umeå, na Suécia, é uma
vantagem evidente. A estratégia
global da Komatsu inclui operar
dentro dos maiores mercados.
“A Escandinávia é um grande e importante mercado, com
um nível muito alto de conhecimento e experiência no setor
f lorestal, o que é muito valioso para a Komatsu Forest e
os clientes conquistados na
região”.
Um fator muito importante é que o sistema cut-to-length
nasceu na Escandinávia. Hideki
acredita que esse sistema é o
futuro da extração de madeira.
A Komatsu esperava que o sistema cut-to-length emplacasse
em mais mercados em um ritmo relativamente rápido, mas
alterou parcialmente essa estratégia.
“A longo prazo, o sistema
cut-to-length é a única forma
de prosseguir no desenvolvimento de máquinas f lorestais”,
ele disse. “Mas até lá, temos de
continuar a desenvolver máquinas também para o método que
lida com a árvore inteira, assim
como produtos para modificar as máquinas de construção. Devemos ser fornecedores
de linhas completas, que apresentem uma base única para os
clientes”, ele disse.
Isto significa que a Komatsu
Forest irá ampliar sua oferta de
produtos.
O primeiro ano também
mostrou que há muitas sinergias que podem nos beneficiar.
As máquinas f lorestais Valmet são vendidas por meio de
empresas de vendas estabelecidas da Komatsu em mercados que são novos para a Valmet. Lugares como a Indonésia, o Chile e a Rússia. Mas a
Komatsu também pode se beneficiar da forte presença da Valmet no Brasil, por exemplo, e
vender mais máquinas para a
construção.
OUTRAS SINERGIAS são a
consolidação de componentes
em máquinas f lorestais e de
construção civil e a economia
de custos por meio de volumes
de produção aumentados. Mas
talvez a sinergia mais importante seja relativa à qualidade.
Com a tradição industrial japonesa como garantia de qualidade reconhecida, a Komatsu tem
uma boa reputação que pode
beneficiar a Komatsu Forest.
“Erguemos a nossa bandeira da qualidade e tornamos a
garantia da qualidade algo mais
sistemático com a experiência
e a especialidade d a Komatsu
no trato dessas questões”, explicou Hideki.
Isto significa que a qualidade é agora vista com uma perspectiva mais ampla e que o trabalho com a qualidade enfoca
tudo, desde o desenvolvimento
até o suporte ao cliente.
“Deve-se poder esperar a
mesma qualidade em uma
máquina f lorestal e em outra de
construção”, explica.
O CEO da Komatsu Forest
acha que o mercado mundial
para máquinas f lorestais oferece um grande potencial de
desenvolvimento.
Apenas um quinto da
colheita f lorestal mundial é
feito de forma mecanizada.
Hideki acredita que as condições de trabalho na extração
manual levarão a mecanização
adiante. Simplesmente vai ser
difícil recrutar força de trabalho
para fazer o trabalho f lorestal
manualmente, levando-se em
conta a segurança do trabalhador, por exemplo.
Outro fator importante no
desenvolvimento de máquinas f lorestais é o fato de que as
empresas f lorestais procuram
ter mais lucratividade.
“Haverá a necessidade de
técnicas mais eficazes para
atender às necessidades dos
clientes”, comenta Hideki.
Neste contexto, ele considera que a localização da Komatsu Forest em Umeå, na Suécia é
a melhor.
“A Escandinávia é ainda nosso principal mercado e temos
também boas oportunidades de
investir em desenvolvimento
técnico, recrutando pessoal com
o conhecimento necessário”. r
Komatsu Forest tem o presidente novo da placa
Y
oshinori Komamura foi indicado como o
novo presidente do conselho na Komatsu Forest. Ele foi responsável pela Divisão de
mineração e construção da Komatsu em diversas operações no exterior durante muitos anos,
incluindo o recente cargo como presidente da
Komatsu Europa até o final de março de 2005.
Yoshinori é o sucessor de Aoyagi, que foi
presidente da Komatsu Forest desde que foi
fundada.
Grande projeto
no setor florestal
europeu
A fundação de pesquisa sueca Skogforsk
atuará como coordenadora de um dos maiores projetos de pesquisa já feito na UE
com florestas e o setor florestal em geral. O projeto denominado Eforwood durará quatro
anos e visa produzir ferramentas para analisar as oportunidades de promover o dsenvolvimento sustentável nas florestas da UE e no setor florestal
em geral. O projeto envolverá
35 organizações de 18 países e
o orçamento planejado é de 19
milhões de euros, o equivalente
a 24,6 milhões de dólares .
Apagar incêndios
reduz o efeito estufa
Com o combate e a
extinção efetiva dos
incêndios florestais, é
possível reduzir as emissões de
gases responsáveis pelo efeito estufa. Foi o que disse Brian
Stocks, especialista em incêndios florestais do Serviço Florestal do Canadá, à agência
Reuters. O número de incêndios está aumentando gradualmente devido aos acampamentos ou causado por pessoas que intencionalmente incendeiam as florestas. Somente os
incêndios nas florestas canadenses lançaram na atmosfera 150 milhões de toneladas de
dióxido de carbono – em comparação com os 730 milhões de
toneladas geradas pelas indústrias no país. Pior ainda foram
os amplos incêndios na Indonésia no final do século 20, que liberaram 2,6 bilhões de toneladas de dióxido de carbono. Mas
é possível evitar os incêndios
com o planejamento florestal
adequado, assim como monitoramento, educação e tempos
de resposta mais rápidos.
JUST FOREST NO 2 • 2005
9
Jonas Järnö é responsável pela garantia da qualidade na Komatsu Forest de Umeå.
Garantia de
qualidade de
longo prazo
A Komatsu Forest está investindo cada vez
mais recursos em garantia da qualidade. A
ampla experiência de garantia da qualidade da Komatsu é muito conveniente aqui.
“Em geral, adotamos a forma japonesa de
trabalhar com as questões de qualidade,”
diz Jonas Järnö, gerente de garantia da
qualidade da Komatsu Forest.
K
omatsu trabalha
sistematicamente com a garantia da qualidade,
ou QA (do inglês, quality assurance), desde a década de 60.
Essa experiência agora beneficia bastante a Komatsu Forest,
10
JUST FOREST NO 2 • 2005
ao investir em mais desenvolvimento de nossos esforços de
garantia da qualidade. A meta a
longo prazo é ser a número um
em controle de qualidade no
setor de máquinas f lorestais.
O departamento de controle de qualidade está instala-
do no novo prédio de serviços
de suporte ao cliente na unidade de Umeå. Uma parte importante da garantia da qualidade
é cuidar de todos os problemas
reportados pelos revendedores,
de forma sistemática, garantindo ainda que as medidas corretivas serão tomadas.
“Se forem pequenas falhas,
trata-se de encontrar uma solução rapidamente e implementá-la,” diz Jonas. “Se surgir um
problema maior, precisamos de
uma abordagem mais abrangente para resolver o problema. Atribuímos tarefas àquelas partes da operação em questão como , por exemplo, design,
compras, produção ou suporte
ao cliente.”
O número de pessoas que
trabalha com questões relacionadas com a qualidade aumentou desde que a Komatsu se tornou a proprietária. Quatro pessoas trabalham com questões
relacionadas à garantia. Uma
vez que as principais falhas são
com freqüência ligadas à garantia, é bom que essa função esteja dentro do departamento de
QA, que assegura que todos
os problemas serão enviados a
quem possa corrigi-los. Mas a
garantia da qualidade entra em
jogo muito mais cedo dentro
do processo de produção. Por
exemplo, quatro pessoas verificam se as mercadorias dos fornecedores atendem às especificações estabelecidas. Além disso, há uma pessoa que trabalha
como o braço direito no departamento de controle de qualidade, quando se trata de garantir
a qualidade dos fornecedores.
A meta é chegar a tempos de
resposta mais rápidos e garantir que as informações sobre
o problema sejam rapidamente reportadas à pessoa ou ao
departamento certo. Em cada
um dos departamentos estão
sendo estabelecidos, de modo
mais padronizado, procedimentos para o gerenciamento de
problemas . E há sempre um
gerente de qualidade para cada
segmento de desenvolvimento e
manufatura de produtos.
Ele sente que exatamente agora os ânimos estão para
cima quando se fala sobre o
compromisso dos funcionários
para se concentrar nas questões
de qualidade.
“O compromisso é alto e
parece bom poder contar com
a experiência da Komatsu japonesa nessa área”, diz Jonas. “E,
na verdade, não é tão difícil. É
só uma questão de ouvir, medir,
analisar, consertar e acompanhar.” r
at E Join u
on lmia W s
Sta
nd ood
818

TRELLEBORG TWIN FORESTRY IS FOR REAL. EFFICIENT. COMFORTABLE. STRONG.
With Trelleborg Twin Forestry on your machine you can carry
out the job even more efficiently and smoothly and – at the
same time – preserve the woodland. We test and develop tires
in your working environment: snow and ice, stones and tree
stumps, day and night. Whether you opt for complete wheels or
new tires, you will obtain increased pulling power and lower
operating costs as part of the bargain.
Trelleborg Industri AB
Business Unit Agri & Forest Tires Europe
SE-231 81 Trelleborg, Sweden
Tel: +46 (0)410 510 00, Fax: +46 (0)410 139 96
www.trelleborg.com/wheelsystems
Thomas Hubert é um empreiteiro alemão de sucesso, que investiu para ajudar seus clientes da melhor forma possível.
Uma estratégia clara
para o sucesso
Com muita persistência, o empreiteiro florestal Thomas Hubert, da Bavária, na
Alemanha, manteve-se firme para colocar sempre os clientes em primeiro lugar.
Concentrando-se em empregar pessoas especializadas, a empresa cresceu e – em
pouco mais de 20 anos – chega a 40 funcionários com 17 Valmets em sua linha de
máquinas.
A
s coisas andaram
rápido para Thomas
Hubert e sua empresa,
a Hubert Forst GmbH, perto de
Munique. Quando ele decidiu
investir em máquinas f lorestais
e fez seu primeiro investimento de 600 mil marcos alemães
na compra de um harvester Valmet 901 de seis rodas no ano de
1993 , ele tomou um rumo com
sua família sem saber na verdade para onde estava indo. Tudo
que ele sabia era que tinha de
entrar no jogo cedo, quando a
mecanização começava a acelerar.
12
JUST FOREST NO 2 • 2005
Hoje, 24 anos depois, as serras elétricas ainda fazem parte do trabalho, juntamente com
os três Valmet 921 da empresa,
mais três Valmet 911, um Valmet 901 e um Valmet 801 Combi. As explicações são muitas.
Por exemplo, o desbaste compreende 95% do trabalho da
empresa e, na Alemanha, as
estradas de desbaste não podem
estar a menos de 30 metros
umas das outras, o que significa que o harvester não pode
atingir todas as áreas f lorestais.
Além disto, o terreno íngreme
exige o uso de serras elétricas
em determinadas áreas.
“Nem todos os empreiteiros alemães têm pessoal com
serras elétricas, mas queremos
fazer um trabalho realmente bom, mesmo que seja um
pouco mais caro”, explica Thomas. “Além do mais, em alguns
locais, os troncos são excessivamente grandes para o harvester.”
Um encontro com Thomas
rapidamente leva a uma conversa sobre como administrar uma
empresa e sobre a importância
do enfoque no cliente. Thomas
está claramente convencido e,
desde o início de sua empresa, ele se concentra em um conceito multifacetado. Um deles é
a crença de que um empreiteiro de uma f loresta privada pode
apenas sobreviver a longo prazo se seus clientes estiverem
satisfeitos, um motivo pelo qual
se deve atuar como um consultor também. É importante dar
um bom aconselhamento, não
simplesmente tentar ganhar o
máximo possível, mas, em vez
disso, criar relacionamentos
duradouros. Uma outra faceta é
ser uma empresa completamente independente sem ligações
com um único cliente ou algum
outro conglomerado. Neste
aspecto, é importante ter uma
boa equipe.
“Investi em seis líderes de
equipe de modo que podemos
realmente ajudar nossos clientes da melhor forma possível”,
comenta Thomas.
Ele também investiu para
ser uma empresa completa, que
funciona com uma ampla base
de clientes que vai do governo
alemão até clientes individuais.
Além disto, eles podem trabalhar nas montanhas, cuidar do
transporte e organizar as plantações.
A PERSPECTIVA de longo pra-
zo é muito importante para
Thomas. Esse é o motivo pelo
qual ele insistiu no Valmet desde que começou a investir no
sistema de máquinas. Há um
distribuidor Valmet próximo à
empresa dele que presta bons
serviços.
“Buscamos o melhor serviço
possível e temos colaborado desde então”, disse Thomas. “Sou
da opinião de que, se juntos
podemos resolver de uma boa
maneira os problemas que sempre surgem, por que não continuar? Fico feliz em admitir que
às vezes sou um pouco duro
com a Komatsu Forest, mas até
agora eles sempre resolveram
as coisas da melhor forma possível. É verdade que as f lorestas da Bavária impõem duras
demandas sobre as máquinas e
as adaptações.”
Thomas em geral investiu em máquinas ligeiramente
pequenas e sua frota de forwarders inclui cinco Valmet 840,
dois Valmet 830 e dois Valmet
820. Carregados, os Valmet 860
e 890 são muito pesados para
o uso, devido ao volume anual de chuvas que chega a 1.300
mm (51 polegadas) na área. Por
outro lado, um grande harvester como o Valmet 941 poderia
ser interessante se os volumes
de colheita fossem suficientemente grandes, de acordo com
Thomas.
QUANDO ENCONTRAMOS
Thomas a uns vinte quilômetros de Garmisch-Partenkirchen, um Valmet 921 de quatro anos estava em atividade
fazendo o desbaste em um terreno íngreme, juntamente com
alguns poucos homens com
serras elétricas. Apesar da inclinação, todos parecem sentirse seguros com a máquina, que
consideram bem estável. Thomas também enfatiza a estabilidade com o cilindro estendido como uma das principais
vantagens da máquina Valmet.
O forwarder ainda não chegou,
uma vez que houve queda de
neve no começo da semana e o
chão está muito escorregadio
para um forwarder.
A empresa de Thomas tem
crescido bastante e a cada vez
que eles precisaram comprar
novas máquinas, consideraram
que faziam o correto. Para Thomas, é importante sempre ir
em frente, sem se importar se
a questão é crescer ou desenvolver operações de alguma outra
forma. r
Cada equipe de trabalho
tem um caminhão de
peças de reposição da
Komatsu Forest GmbH.
Aqui podemos ver também o chefe da equipe,
Wolfgang Ritter.
Thomas Hubert (à direita), conversando com o operador de harvester,
Anton Riegner, e o chefe da equipe, Wolfgang Ritter.
Um Valmet 921 operando em uma floresta perto de GarmischPartenkirchen. 95% do trabalho de extração na Alemanha é de corte.
Dados
Hubert Forst GmbH
Proprietários: Thomas Hubert
e seu pai
Número de funcionários: 40
Máquinas: Três Valmet 921,
três Valmet 911, um Valmet
901, um Valmet 801 Combi,
cinco Valmet 840, dois Valmet
830 e dois Valmet 820
JUST FOREST NO 2 • 2005
13
Zellstoff Stendal produz 550.000 toneladas de celulose por ano.
A maior fábrica de ce
investe em Valmet
Quando a maior
fábrica de celulose da Alemanha,
a Zellstoff Stendal
GmbH, foi inaugurada, a Komatsu
Forest forneceu
oito máquinas para
suas operações de
colheita.
O
grupo americano Mercer está por
trás do empreendimento de construção da maior
fábrica de celulose da Alemanha em Stendal, a oeste de Berlim, a um custo de um bilhão
14
JUST FOREST NO 2 • 2005
de euros. A unidade foi recentemente autorizada a funcionar e tem uma produção anual de 550.000 toneladas de celulose. O empreendimento significou a criação de postos de trabalho para muitos desempregados da antiga Alemanha oriental. 560 foram contratadas diretamente pela fábrica nos setores
de transporte e compras, e pelo
menos o dobro foi contratado
pelas empresas que trabalham
para a fábrica. Os 560 funcionários incluem 44 operadores
de forwarder e harvester, que
operam sua própria frota de 22
máquinas, fornecendo cerca de
10% dos 9.000 metros cúbicos
de madeira e lascas consumidos
pela Zellstoff Stendal todos os
dias. Eles trabalham na subsidiária ZS Holz GmbH, que é responsável pelo transporte e pelo
fornecimento de matéria-prima na forma de madeira e lascas, com as próprias máquinas
e caminhões da subsidiária.
O CHEFE DOS setores de
colheita e transporte e também
responsável pelas máquinas f lorestais é Martin Gehringer, que
explica que o investimento em
máquinas próprias da empresa corresponde ao desejo de
maior f lexibilidade e capacidade
de atender aos aumentos temporários na demanda ou obtenção de determinados materiais.
Além disto, a empresa quer ter
um maior contato com os extratores para entender melhor as
condições dos empreiteiros.
O investimento inclui máquinas compradas dos três maiores
fabricantes. A Komatsu Forest
forneceu quatro Valmet 840.2,
três Valmet 911.1 e um Valmet
901.3.
“O solo é muito arenoso na
parte leste da Alemanha e a
madeira é pequena, por isso
quisemos máquinas menores”,
explica Martin. “Ampliamos os
forwarders Valmet em 60 centímetros (23,5 polegadas) entre
os vagões para evitar cargas
pendentes e para ganhar espaço
para duas toras de três metros
Martin Gehringer, chefe do setor de compras e de transporte de madeira, com seus
colegas Ronny Pötzsch (à esquerda) e Ronny Köppen.
Duas das máquinas Valmet compradas pela fábrica de celulose Zellstoff Stendal.
lulose da Alemanha
(10 pés). Isto também significa
que as máquinas não sulcam o
solo, reduzindo o risco de danos
ao terreno.”
O conceito inclui ter três
fabricantes concorrentes, o
que garante um melhor serviço. Até o momento, Martin está
muito satisfeito com o serviço da Komatsu Forest. De forma sábia, eles escolheram as
diferentes regiões geográficas de acordo com a forte presença de serviços já estabelecida pelos diferentes fabricantes. Por exemplo, as máquinas
da Komatsu Forest são operadas nas regiões ao sul da área
da colheita, cujas fronteiras têm
320 kilômetros (200 milhas) de
extensão.
“Escolhemos também três
fornecedores, porque nenhum
deles sozinho poderia fornecer as 22 máquinas tão rapidamente quanto precisávamos. E
poderíamos afetar muito o mercado se escolhêssemos apenas
um fornecedor”, disse Martin.
“Conforme as coisas estão agora, continuaremos a investir nas
três marcas.”
“São máquinas boas e fáceis
de operar”, comenta Martin.
“Temos uma pickup de serviços
totalmente equipada para cada
máquina com um tanque auxiliar de 400 litros (100 galões) de
combustível e até o momento
tem dado certo”
ELE OBSERVA que a idéia de
ELE ACHA que as máquinas
Valmet em geral têm cabines
boas e ergonômicas, com boa
visibilidade. Martin também
vê vantagens em uma cabine
e um cilindro que rodam juntos. Com esse design, o operador sempre está de frente para
o seu trabalho e sua visão pela
janela direita da cabine fica parcialmente bloqueada pelo cilindro, em vez da visão através da
janela da frente da cabine.
ter máquinas de três fabricantes
diferentes atraiu muito a atenção na Alemanha, especialmente quando eles investiram no
treinamento de jovens operadores para trabalhar com essas
máquinas. Isso gerou o interesse para muitas pesquisas. Desde que eles começaram a comprar as máquinas em 2004, a
produtividade – conforme o
esperado – subiu rapidamente e
eles agora estão saindo do ver-
melho e entrando nos eixos.
“Estamos ainda desenvolvendo as habilidades de nossos operadores e ensinandoos a economizar tempo, como
quando eles mudam de turno em um sistema de dois turnos”, explicou Martin. “Ainda é
possível economizar mais tempo, mas em termos gerais nossos operadores são duas vezes
mais produtivos do que eram
há um ano.”
“Ainda há muito para desenvolver e estamos trabalhando em
um sistema de GPS para ajudar
os caminhões que transportam
as toras a encontrarem as estradas certas na floresta”, diz Martin. “Em termos gerais, tivemos
de estabelecer as operações em
um tempo relativamente curto,
mas agora vamos bem.” r
JUST FOREST NO 2 • 2005
15
Vöhringen
Bernd Rauser é o responsável pela Komatsu Forest GmbH e, conseqüentemente, pelos empreendimentos da Komatsu Forest na Europa Central.
Coordenação
na Europa Central
Desde o final de 2004, as operações da Komatsu Forest no mercado da Europa
Central têm sido gerenciadas pela empresa de vendas alemã em Vöhringen, sob o
comando de Bernd Rauser. A lógica que reside por trás disto é a localização central
da empresa e a proximidade do mercado, o que significa que as peças de reposição
chegam aos clientes mais rapidamente..
A
mecanização do setor
f lorestal europeu é
cada vez mais acelerada. E a velocidade não é menor
nos antigos países do Leste Europeu. Para atender tais
Dados
Komatsu Forest GmbH
LOCALIZAÇÃO: Vöhringen
perto de Stuttgart, Alemanha
CEO: Bernd Rauser
NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS: 34
MANUTENÇÃO DE PEÇAS DE
REPOSIÇÃO: A Komatsu Forest
se encontra em onze países da
Europa Central
16
JUST FOREST NO 2 • 2005
necessidades, a Komatsu Forest
concedeu a representação de
suas operações na Europa Central, exceto os países bálticos e
a Rússia, à empresa comercial
alemã Komatsu Forest GmbH,
sob a liderança do CEO Bernd
Rauser. A idéia central é estar
perto do mercado, que colhe
um total de 180 milhões de
metros cúbicos por ano. Apenas
a Alemanha colhe 46 milhões
de metros cúbicos de madeira.
“De modo geral, isto envolve um mercado composto por
25 países, 17 deles membros da
UE, 18 idiomas e 13 moedas”,
disse Bernd. “Consideramos
importante coordenar nossos
esforços por meio de demonstrações, folhetos e - naturalmente - suporte. Seremos vistos e atuaremos como uma única empresa em todos os nossos
mercados.”
A KOMATSU FOREST GmbH
tem no momento 34 funcionários que trabalham basicamente com o mercado alemão. Na
maioria dos outros mercados,
a empresa trabalha por meio
de distribuidores, que conhecem bem seus mercados. Bernd
Rauser e a Komatsu Forest
GmbH apóiam os distribuidores. A Komatsu Forest GmbH
é responsável pelas entregas
de peças de reposição em muitos dos países da Europa Central, algo que foi transferido
com sucesso de Umeå, na Suécia, para Vöhringen, para economizar tempo. O armazém de
peças de reposição de Vöhringen comporta 11.000 peças e
pode despachar peças no dia
seguinte para os clientes com
pedidos feitos até as 16:30.
Diversos mercados estão
em crescimento, mas o mercado dominante ainda é a Alemanha, onde 700 máquinas Valmet estão em operação.
“Somos fortes na Alemanha
em número de máquinas, mas
nossa melhor parcela de merca-
do é a Áustria, com 40 a 50%”,
disse Bernd.
ESTE ANO, Bernd prevê um
recorde na Alemanha, embora o potencial futuro seja consideravelmente maior. Isto se deve
principalmente ao nível relativamente baixo de mecanização.
Apenas cerca de 40% da extração
é feita com sistemas mecanizados, em comparação com os 95%
registrados nos países escandinavos. Os pesquisadores acreditam queé possível chegar a 70%
de mecanização na Alemanha
- muito mais não será possível
devido ao diâmetro dos troncos e
aos terrenos íngremes.
As f lorestas são com freqüência bem densas e por vezes
de mata cerrada, com 300 a 350
metros cúbicos por hectare,
algo que exige muito dos harvesters e, ainda mais, dos cabeçotes. Bernd está feliz por ter o
Valmet 941 como uma máquina feita para as árvores toscas
encontradas na Europa Central.
A máquina que mais vende, no
entanto, é o harvester completo
Valmet 911.3.
A ambição no futuro é crescer e conquistar muitos mercados para ficar menos vulnerável às flutuações econômicas de
diferentes países. Os objetivos
incluem aumentar o volume das
vendas tanto de máquinas novas
quanto de usadas e introduzir novos produtos no mercado,
como o novo rebocador dos EUA.
“Também temos uma grande vantagem em ter a Komatsu
como proprietária, uma vez que
começamos a vender as escavadeiras Komatsu equipadas com
cabeçotes de harvester, como a
Komatsu PC228 com o Valmet
370E”, comentou Bernd, que vê
o futuro com muito otimismo.
Outro desafio é o dos países que compõem o antigo bloco do Leste Europeu, cujo nível
de mecanização é baixo. São
mercados cujo volume ainda é pequeno mas que têm um
grande potencial de crescimento. Entretanto alguns obstáculos devem ser superados, e isso
leva tempo.
“No entanto, o setor global
de papel e celulose começou a
investir nesses países e isso irá
direcionar o desenvolvimento”,
disse Bernd. r
Acompanhe o fluxo da madeira com Lukas
A Komatsu Forest
GmbH na Alemanha
desenvolveu uma
plataforma baseada
na Internet chamada
Lukas, que possibilita
acompanhar o fluxo da
madeira da floresta até
o consumidor final. Os
que estiverem conectados ao Lukas podem
acompanhar o processo de colheita através de
seus computadores.
T
estes estão sendo realizados com o Lukas,
com 78 usuários na
Alemanha. Rüdiger Staib, chefe
de desenvolvimento do Lukas,
espera que tudo esteja concluído a tempo de lançar o programa no final do verão europeu.
Lukas é uma sigla que vem
do alemão “Logistik und Kommunikationsplattform zur
Arbeitsprozesssteuerung”.
Baseia-se em tecnologia GPS,
bancos de dados e mapas digi-
tais, em que uma área f lorestal a ser colhida é inserida com
uma ordem de trabalho que
contém os detalhes da extração,
o volume da madeira, os tipos
de produto e o local do descarregamento. Por exemplo, o chefe da equipe pode sugerir onde
os caminhões de transporte
da extração devem recolher a
madeira extraída e as diferentes
áreas protegidas.
Quando a equipe de trabalho
chega, é possível fazer o download das informações em seus
computadores e começar a trabalhar. Quando a madeira é
extraída, os outros participantes no f luxo da madeira, como
a serraria, podem ver o que está
pronto e rapidamente recolher
os produtos de interesse. Antes
era necessário esperar a inspeção final do chefe da equipe.
Com o Lukas, pode-se ganhar
bastante tempo. Até mesmo os
motoristas dos caminhões de
transporte de material extraído
sabem aonde ir e economizam
tempo, uma vez que sabem
quando um determinado volume está pronto para a coleta.
“É suficiente se o harvester e
o forwarder fizerem, a cada noite, o download das operações do
dia”, informa Rüdiger.
Sistemas similares ao Lukas
já estão disponíveis no mercado, mas nenhum está baseado na Internet e é independente da marca de máquina utilizada. A vantagem dessa plata-
forma é que o acompanhamento da madeira é melhor administrado e, portanto, economiza tempo. Isto, por sua vez, significa que todas as partes envolvidas no acompanhamento da
madeira ganharão dinheiro
com o Lukas. r
A tela do computador mostra, a
todas as pessoas
que estiverem
conectadas ao
Lukas, como está
progredindo o trabalho de colheita.
JUST FOREST NO 2 • 2005
17
Todo o carregamento é elevado e descarregado em dois minutos. Nos testes, um forwarder Valmet 840 foi usado; com o tamanho justo e capaz de
dar conta de cargas de até dez toneladas.
Cabeçote
de fragmentação
– novo mercado para as combis
Foram feitos na Finlândia testes bem-sucedidos com o Valmet 801 Combi equipado com
uma unidade de fragmentação. Com a produtividade de pelo menos 24 metros cúbicos
de lascas por hora, um novo mercado está sendo aberto em um país cuja necessidade
de biocombustível está em rápida expansão.
T
estes com uma
máquina combinada
(combi) e um cabeçote de fragmentação foram feitos por algum tempo na Finlândia - os resultados
foram muito bons. Basicamente, o conceito se baseia em um
Valmet 801 Combi equipado
18
JUST FOREST NO 2 • 2005
com um fragmentador conectado na frente, uma tubulação de
aproximadamente 30 cm através da qual as lascas são impelidas com ar comprimido até um
tanque de lascas de 28 metros
cúbicos montado sobre o suporte traseiro.
“Todos os componentes são
de fácil montagem e desmontagem com conectores padrão”,
explica Antero Siuro, gerente de
informações da Komatsu Forest
Oy, na Finlândia. “Desenvolvemos este novo conceito com
uma unidade de fragmentação junto com Sakari Kulju e há
diversas soluções patenteadas.”
O cabeçote pode serrar tanto
árvores mais largas quando cortar árvores mais finas. É equipado com um dispositivo adicional para lidar com vários tipos
de árvores e pode agarrar até dez
árvores menores de uma só vez.
Duas unidades de corte diferentes acomodadas no mesmo cabe-
çote com apenas 4,5 cm de diferença e bem protegidas são algo
realmente revolucionário. O
cabeçote fica no cilindro da combi de 10 metros, que alimenta
o fragmentador com as árvores
extraídas.
“A combi e a unidade de
fragmentação têm exatamente as mesmas características
que uma combi normal e compõem uma máquina de desbaste muito boa”, comenta Antero. “Adequa-se bem à Finlândia,
mas também a outros mercados, cuja necessidade de desbaste é maior e onde há necessidade de biocombustível de lascas
de madeira.
Quando o tanque está cheio,
ele é elevado a 4 m e esvaziado em dois minutos em um
forwarder, liberando-se duas
travas na parte inferior do tanque. Nos testes, um forwarder Valmet 840 foi usado, com
o tamanho justo e capaz de dar
conta de cargas de até dez toneladas. A configuração também
incluía trailers ou contêineres
de 13 m para o transporte para
uma das muitas unidades de
energia combinada elétrica e
térmica ou para uma unidade a
ponto de ser terminada.
Uma característica da unidade de fragmentação, junto com
a combi, é que não há motores
ou dispositivos hidráulicos. Em
vez disso, um motor hidroestático é usado unicamente para
ligar o fragmentador, enquanto a máquina está parada ou de
vez em quando, se ela estiver em
movimento. Isto significa que
o fragmentador fica ligado continuamente, mas com diferentes configurações de energia, de
modo que a fragmentação pode
ocorrer mesmo quando se está
em movimento.
“A produtividade é comprovadamente muito boa e nunca esteve abaixo de 24 metros
cúbicos de lascas por hora, apesar das f lorestas menos densas
encontradas no norte da Finlândia. Mais ao sul, esperamos
poder chegar a níveis de produtividade de até 36 metros cúbicos de lascas por hora”, diz
Antero.
De acordo com os cálculos, a linha base da lucratividade é um índice de produção
de 17 metros cúbicos de las-
cas por hora. Outra vantagem
é que a essa produção é possível o ano inteiro. Antero salienta que o Valmet 801 Combi é a
máquina certa para a fragmentação e que, em princípio, levase apenas uma hora para adaptar o equipamento de fragmentação.
“Sabemos que uma usina
elétrica e térmica combinada de
tamanho médio precisa entre
100.000 e 200.000 metros cúbicos de lascas por ano”, afirma
Antero. Uma combi com um
cabeçote de fragmentação pode
produzir 50.000 metros cúbicos por ano, o que significa que
são necessárias apenas algumas
poucas máquinas para alimentar a usina combinada. Sendo
assim, não é de se surpreender
que haja o interesse neste tipo
de máquina.” r
Dados
Lascas na Finlândia
O cabeçote alimenta o fragmentador montado na parte da frente com as árvores extraídas.
O uso da bioenergia está aumentando na Finlândia. Em 2001,
20% de toda a energia da Finlândia foi produzida utilizandose combustível obtido da floresta. O número de usinas de energia combinada que pode ser ativado com uma mistura de 80%
de turfa e 20% de lascas de madeira fresca está atualmente em
expansão. A adição de lascas de
madeira aumenta a energia extraída da turfa, apesar do conteúdo de umidade dos fragmentos
de madeira ser de 50%. Novas
exigências legais sobre o desbaste estimulam esse desenvolvimento e permitem um aumento considerável no uso de lascas
de madeira.
JUST FOREST NO 2 • 2005
19
Longínqua e silenciosa. Assim é a natureza nas florestas do norte do Canadá.
Caça aos ursos
em rios distantes
A caça a ursos na floresta canadense envolve uma série de aspectos, mas alguém deve
se perguntar se Lars-Gunnar Mårtensson poderia não ter tido uma experiência fora do
comum quando ele abateu seu primeiro urso-negro no Canadá.
”Há 80.000 ursos-negros e
4.000 lobos em Alberta,” diz
Oscar, nosso guia, quando o
helicóptero aterrisou após um
vôo de quase 113 km, direto
para a região de Fort McMurray,
no norte de Alberta, no Canadá.
O nosso grupo estava composto por quatro caçadores e
dois guias. Dez dias de remo
em canoas, caça e vida selva-
20
JUST FOREST NO 2 • 2005
gem nos aguardam. Um novo
tipo de caça para todos nós.
Nenhum dos caçadores suecos
caçou um urso antes.
AS TÁTICAS DE CAÇA são na
verdade muito simples. À tarde,
sentamos nas canoas, remamos
ou descemos com a corrente à
procura de ursos-negros que
pudessem aparecer ao longo das
margens. Como tínhamos três
canoas, começamos em intervalos de meia hora. Quase às
oito da noite, paramos de remar
e acampamos. Então, tivemos
a oportunidade de sentar e
espreitar junto ao rio até escurecer. Às quatro horas da manhã,
já estava claro o suficiente para
sentar e aguardar durante outro
par de horas. O meio do dia, era
a hora para dormir e descansar, antes que as canoas fossem
outra vez colocadas na água
para um trecho novo e emocionante da viagem, com os rif les
a postos.
Na primeira manhã, remei
com o Lars-Gunnar, subindo a
corrente do rio Firebag. O trecho de água estava calmo e se
movia devagar, tornando fácil
navegar contra a corrente. À
distância, ouvímos o som de
Tom-Erik Fredriksson chamando passarinhos. Tom-Erik havia
estado remando no rio Richardson durante dez dias e, então,
juntou-se ao grupo após apenas
um dia de descanso. Um cancelamento de última hora no
grupo nos teria causado maiores problemas, se Tom-Erik não
tivesse concordado em juntarse a nós.
QUANDOR RETORNAMOS
ao acampamento, Ulf Österby,
um jovem caçador de Halmstad, na Suécia, tinha algo para
contar. Ele tinha ficado de guarda no acampamento e, de sua
posição no alto de um morro
de areia, ele conseguia observar toda a redondeza. Do outro
lado do rio havia uma lagoa e
um dos guias, Oscar, juntamente com Tom-Erik tinham remado até lá para tentar encontrar
lobos e ursos. Meia hora depois
eles tinham parado de procurar, quando Ulf viu um lobo se
aproximando furtivamente. O
lobo viu a canoa dos caçadores e
imediatamente desapareceu na
segurança da f loresta.
”O lobo é incrivelmente desconfiado”, disse Oscar. ”Quando você vê um lobo, pode estar
certo de que ele já o viu. Se você
vir um lobo a pouco mais de
250 metros de distância, atire
imediatamente.”
Duas vezes por ano lobos e
ursos são caçados no rio Firebag. Às vezes, quando o nível
da água está baixo ou quando
há muitos caçadores registrados, também é possível caçar
no rio Richardson. Esse rio fica
um pouco mais ao norte e corre por terrenos mais planos, o
que dá aos caçadores uma chance maior de observar as redondezas.
A maior parte das f lorestas
que atravessamos, durante os
mais de 190 km feitos a remo,
estava completamente intocada
pela tecnologia f lorestal moderna. Por outro lado, as queimadas na f loresta tinham deixado
seu rastro. É bastante comum
que ocorram tempestades elétricas, sem chuvas concomitantes,
nas f lorestas do Canadá. Quando elas ocorrem nos períodos
quentes, o risco de incêndio nas
f lorestas é grande.
APÓS TRÊS DIAS de remar
e de ficar à espreita intensivamente esperando a caça, o desejo de ver um urso foi se tornando incrivelmente forte. Cada
manhã e cada noite, víamos rastros de ursos e lobos, mas não
havíamos visto nenhum urso
vivo. O vento forte soprava constantemente e decidimos ficar
mais uma noite se o vento não
amainasse. Como se fosse uma
ordem, o vento começou a acalmar naquela tarde e lá pelas
quatro horas o tempo estava
perfeito. Colocamos as canoas
na água e o primeiro a entrar
no rio foi Lars-Gunnar, acompanhado do guia Jordan.
Eu fui na última canoa junto com o guia Oscar e não havíamos chegado a remar sequer
uma hora quando tivemos o
nosso primeiro encontro com
um urso.
”Abatam o primeiro urso
que avistarem” havia sido o conselho dado pelo homem que
havia organizado a viagem, Raimo Kanninen, antes de sairmos
da empresa.
Eu segui o conselho e,
com um tiro quase na altura da cabeça, o primeiro urso
da minha vida de caçador caiu
como uma pedra. A distância
era de cerca de 36 metros e era
um urso pequeno. Nós o carregamos até a canoa e continuamos a remar.
Cerca de dez minutos depois do
meu tiro, Lars-Gunnar avistou
um urso que dormia às margens do rio.
Jordan e Lars-Gunnar já o
tinham passado, quando LarsGunnar o descobriu. Jordan
conseguiu virar a canoa na corrente e remou freneticamente para não perder a chance do
Lars-Gunnar Mårtensson ferve pedras para se livrar da
umidade em suas botas.
tiro. O urso nem desconfiava do
que estava prestes a acontecer.
Lars-Gunnar tentou freneticamente acordar o urso que estava dormindo, mas após quatro
assobios sem nenhum efeito,
Jordan pegou o remo e bateu forte na água. O urso-negro acordou e olhou atordoadamente na
direção da correnteza. O tiro de
Lars-Gunnar com uma Weatherby 300 o atingiu na garganta.
”Estava a uns 64 metros”,
declarou, radiante, o atirador,
quando chegamos ao local do
tiro. O urso ficou onde estava e Lars-Gunnar deu o tiro de
misericórdia quando chegou
em terra firme.
À noite, Tom-Erik nos contou a respeito da temporada
anterior quando, da canoa, abateu um urso, de modo semelhante ao de Lars-Gunnar.
Quando ele alcançou a margem, não havia urso algum e,
ao procurar a pista do o urso,
o animal repentinamente se
levantou na relva a menos de 5
metros de distância. Tom-Erik
atirou imediatamente e o urso
Oscar Agnemark, cozinheiro e guia de caça canadense, ficou a cargo da maior parte das tarefas
do acampamento durante a caçada.
JUST FOREST NO 2 • 2005
21
caiu morto. Mais tarde, eles
viram que o primeiro tiro não
havia acertado.
nas margens com um filhote
recém-nascido.
À NOITE, quando acampamos,
NATURALMENTE, os ursos-
negros podem ser perigosos.
Seu comportamento é imprevisível, para se dizer o mínimo.
A história de dois noruegueses
que tinham abatido um urso e
o carregaram para a canoa foi
o ponto alto da semana. Após
remar um pouco, um caçador
diz para o outro, que está sentado de costas para o urso:
”Ele está respirando!”
O urso não estava morto e
as chances de dar um tiro para
matar em uma canoa de plástico não são muito boas. Aceleradamente, os rapazes chegaram até a terra, descarregaram
o urso, antes de abatê-lo para
sempre.
O trecho seguinte em canoa
foi preenchido com várias experiências selvagens. Depois
de uma hora remando, LarsGöran viu um lince chapinhando na beira do rio. Logo depois
de uma curva no rio, passamos perto de um alce deitado
aproveitei para ir a um barranco mais alto para, com binóculos, procurar ursos. Após meia
hora, vi um movimento na beira do rio uns duzentos metros
à frente. Um lobo! Após alguns
minutos de tensão, o lobo apareceu. O lobo caiu com o tiro,
mas infelizmente rolou pelas
cachoeiras e desapareceu no
meio das ondas. Como eu estava em um lado do rio e o lobo,
do outro, não havia chance de
correr e tentar salvar meu prêmio. Os rapazes no acampamento ouviram o tiro e ficaram sem entender nada quando eu contei, de longe, que o
lobo tinha desaparecido na correnteza.
OS ÚLTIMOS dois dias da
viagem foram passados em
uma parte relativamente calma de Firebag. Depois de quase 200 km remando, tínhamos visto quatro ursos e abatido dois. Tom-Erik havia avis-
Uma proteção temporária contra o vento e uma boa fogueira mantêm
os caçadores aquecidos e eliminam grande parte da umidade de suas
roupas.
tado dois ursos mas, como ele
tinha a esperança de achar um
urso maior, deixou-os ir embora e preferiu apenas filmá-los
em vídeo. À noite, assistimos
boquiabertos os ursos na tela
da câmera de vídeo e tivemos
alguma dificuldade para entender como ele pôde deixá-los passar, uma vez que os achamos
bem grandes.
Todos concordaram que havíamos vivido algo verdadeiramen-
te especial e realizado uma bela
caçada. O sentimento de estar
no meio da floresta é, talvez, a
melhor lembrança de todas. A
sensação de saber que o rio é o
único caminho que existe para
sair da floresta é algo impossível de experimentar estando em
casa. O sentimento de, pela primeira vez na sua vida de caçador, poder viajar cerca de 320
km sem ver uma única área
devastada, vale muito a pena. r
Lars-Gunnar Mårtensson com seu belo urso-negro. O resultado de dez dias remando em canoas no rio Firebag no norte do Canadá.
22
JUST FOREST NO 2 • 2005
Grandes investimentos
no controle do cilindro
O controle do cilindro regulado por computador com um único
joystick poderá ser
realidade em breve para
forwarders e harvesters.
Destinado a acelerar
esse desenvolvimento há outro milhão de
dólares para um projeto de pesquisa sobre
controle de cilindros da
Universidade de Umeå.
A
pesquisa sobre sistemas de regulação computadorizados para o
controle de cilindros está sendo
realizada no IFOR, Intelligenta Fordon Off-Road (veículos
off-road inteligentes), um projeto em colaboração entre o Instituto de Tecnologia de Umeå, a
Universidade Sueca de Ciências
Agrícolas, a Fundação de Pesquisa Skogforsk e os fabricantes e usuários da região, como a
Komatsu Forest.
O principal objetivo do controle do cilindro é aumentar a
produtividade da máquina f lorestal. Com um controle inteligente do cilindro, os pesquisadores acreditam que a operação
do mesmo será mais rápida e os
operadores ficarão menos cansados – dois importantes fatores para o aumento da produtividade.
“E, é claro, ficará muito mais
fácil operar as máquinas f lorestais, o que significa um tempo de aprendizagem mais cur-
to. Apenas com essa solução,
tornamos o controle do cilindro algo tão fácil que mesmo
uma criança conseguiria fazêlo”, diz Kalle Prorok, pesquisador e coordenador de laboratório do projeto.
Até o momento, o projeto
de controle do cilindro envolveu principalmente encontrar soluções geométricas em
um ambiente de laboratório. O
laboratório contém um cilindro
de forwarder de 5 metros (16,5
pés) e os sensores e detectores
nos eixos do cilindro são conectados a um computador. Os pesquisadores descobriram como
fazer para que o cilindro, com a
ajuda de sensores e detectores,
calcule sua posição. Essas informações especificam as coordenadas espaciais do cilindro.
“Testamos com os opera-
dores da Komatsu Forest nesse ponto”, disse Kalle. “O resultado que tivemos foi que o controle não era bom o suficiente.
Dentre outras coisas, o regulador causou algumas pequenas
oscilações.”
Por isto, a etapa seguinte
do projeto será encontrar uma
solução mais avançada que leve
em conta fatores adicionais,
como a carga da máquina e o
terreno. Isto será feito primeiro no laboratório. Depois haverá pelo menos dois anos de testes de campo antes de que uma
solução interessante esteja disponível para os fabricantes. r
Dados
Projeto: Cilindro inteligente para uso florestal
• O projeto se inclui na iniciativa do IFOR de veículos off-road inteligentes.
• A Komatsu Forest investiu cerca de 280.000 dólares
na fase inicial do projeto.
• O projeto recebeu agora outros 978.000 dólares.
• O gerente de projetos é Anton Shiriaev, professor
do Departamento de Física Aplicada e Eletrônica.
• A equipe do projeto também conta com Kalle Prorok, coordenador de laboratório, o pesquisador Anders Sandberg e os colaboradores de pesquisa Pedro Xavier Miranda la Hera e Uwe Mattin.
JUST FOREST NO 2 • 2005
23
PONTO DE
ENCONTRO
Próximos eventos de 2005
Europa
NordCon
De 26 a 28 de maio
Jönköping, Suécia
www.elmia.se/nordcon
Elmia Wood
DE 1 a 4 de junho
Jönköping, Suécia
www.elmia.se/wood
InterLes 2005
De 14 a 17 de junho
São Petersburgo, Rússia
A Komatsu Forest
está agora lançando uma ampla oferta de acessórios e
produtos ProSelect.
Essa oferta irá fornecer aos empreiteiros florestais profissionais tudo que
é necessário para
manter e otimizar o
trabalho com suas
máquinas.
Asturforesta
De 23 a 25 de junho
Tineo Astúrias, Espanha
www.asturforesta.com
Foire de Libramont
De 29 de julho a 3 de agosto
Libramont, Bélgica
Forstmesse Luzern
De 18 a 21 de agosto
Messegelände, Suíça
www.fachmessen.ch/forst
WoodTec
De 7 a 10 de setembro
Sopron, Hungria
Bioenergy in Wood Industry
Conferência de 2005
De 12 a 15 de setembro
Jyväskylä, Finlândia
Les 5èmes Forestières en Limousin
Massif de Chabrières
De 16 a 18 de setembro
GUERET (Creuse), França
Rossiiskij Les 2005
9 de dezembro
Vologda, Rússia
América do Norte
Midw Sawmill Woodlot & Logging
Equip Expo
De 3 a 4 de junho
Youngstown, Ohio, EUA
Expo 2005, Forest Products Expo
Atlanta
De 23 a 25 de junho
Georgia, EUA
LOGFOR
De 8 a 10 de setembro
Cidade de Québec, Canadá
Lake State Logging Congress
De 8 a 10 de setembro
Marquette, Michigan, EUA
América do Sul
Seminário Florestal
Junho
Belo Horizonte, Brasil
Expocorma
DE 10 a 14 de novembro
Concepción, Chile
www.expocorma.cl
24
JUST FOREST NO 2 • 2005
O ProTec será introduzido como um acessório na linha ProSelect.
ProSelect
– tudo que você precisa
O
ProSelect foi apresentado aos distribuidores e proprietários de
máquinas na feira comercial
Elmia Wood. A linha está mais
do que completa, o objetivo é ter
uma linha competitiva disponível na maior parte das oficinas
de serviços até o final do ano.
Jörgen Nilsson está dirigindo o projeto, com sua experiência em compra e venda de peças
de reposição.
“Queremos oferecer uma
loja ‘total’ com produtos da
mais alta qualidade, como garras, barras, filtros, kits de filtros
e óleos. A coordenação global
significa que podemos oferecer
preços muito competitivos.”
Um dos produtos mais interessantes da linha ProSelect é o
ProTec. Com suas mangueiras
protegidas, essa solução elimina a ruptura de mangueiras na
extremidade do cilindro. O ProTec só esteve disponível antes
em máquinas Valmet novas,
mas está agora sendo introduzido como um acessório, que
pode ser adaptado a todos os
tipos de cilindros e garras.
O ProTec é um grande avanço, uma vez que a ruptura de
mangueiras hidráulicas em
geral ocorre na extremidade do
cilindro. Com o ProTec, você
pode dar adeus a todas as paradas desnecessárias e aos derramamentos de óleo associados
com a ruptura de mangueiras.
Jörgen vê com bons olhos
a expansão bem-sucedida da
linha de produtos ProSelect.
Dentre outras coisas, ele entrevistará um grande número de
representantes de vendas de
empresas e distribuidores sobre
seu acessório e as necessidades
e exigências de bens consumíveis, com o objetivo de ajustar a
linha, durante seu lançamento
ao longo de 2005.
“Sempre há necessidade de
otimizar o trabalho da máquina”, diz. “E é nisto que a linha
ProSelect vai ajudar. Uma grande parte da linha estará até
mesmo adaptada a máquinas de
outras marcas.” r
Melhores serviços com o sistema de comércio eletrônico
A Komatsu Forest está
prestes a ter um novo
sistema online, o Valmet
eSupport, para os distribuidores e as oficinas
autorizadas. O sistema dá rápidas respostas sobre preços, níveis
de estoque e especificações de peças de reposição e acessórios.
A
Komatsu Forest há tempos trabalha no desenvolvimento de um novo
sistema de comércio eletrônico para suas empresas de vendas e distribuidores no mundo inteiro. O objetivo é produzir
uma solução independente dos
sistemas de negócios utilizados
pelas diversas empresas e oferecê-lo em vários idiomas. Os
pedidos devem ser gerenciados
com a menor demora administrativa possível.
O sistema já está em uso na
Suécia e no Reino Unido. Em
agosto, ele estará online nos
EUA e na Alemanha e um pouco mais tarde em outros países em que a Komatsu Forest
opera.
“O Valmet eSupport é um
sistema online no qual os usuários podem receber diferentes níveis de autorização”, explica Lars Örtengren, o gerente
de projetos da Komatsu Forest.
”Isto significa que o usuá-
rio pode acessar rapidamente
as informações sobre peças de
reposição e acessórios, 24 horas
por dia. Quando um pedido é
feito, um relatório de entrega é
enviado por e-mail.
O VALMET eSupport foi pro-
jetado para ser rápido, de fácil
utilização e simples de navegar.
Para essa finalidade, ele inclui
mecanismos de pesquisa para
itens padrão e acessórios. Ele
fornece um arquivo de especificação e o catálogo eletrônico
de peças de reposição, o ESS, é
uma parte integrada.
“Com o Valmet eSupport,
temos uma ferramenta para
ajudar a melhorar nossa oferta de serviços”, comenta Lars.
”A longo prazo, nossos clientes se beneficiarão bastante
do Valmet eSupport.” r
Novo centro de máquinas usadas
A procura por máquinas usadas é grande em
diversos mercados em crescimento da Europa
Central. Como resultado, a Komatsu Forest GmbH
da Alemanha estabelecerá um ponto central de
vendas perto de Chemnitz, na parte oriental da
Alemanha, para as máquinas usadas.
O
interesse por máquinas usadas é consideravelmente maior
na Europa Central do que na
Escandinávia.
Na Escandi návia, as máquinas usadas são em geral comercializadas quando as novas
máquinas são vendidas. E
os distribuidores da Komatsu Forest às vezes têm problemas para encontrar um mercado para esses harvesters usados.
Na Europa Central, em particular nos países do antigo bloco
do Leste Europeu, a situação se
inverte. Os empreiteiros preferem começar com uma máquina usada e compram uma nova
quando o negócio já está mais
estabelecido. A demanda por
máquinas usadas é, conseqüentemente, bem alta.
Por outro lado, demora muito tempo para que um empreiteiro se desloque e examine as possíveis compras e não
há sites de Internet especializados em máquinas f lorestais
usadas. Esse é o motivo pelo
qual a Komatsu Forest GmbH
da Alemanha abriu um cen-
tro para máquinas usadas em
Chemnitz, perto da Polônia e
da República Tcheca, no último
outono.
O novo showroom de máquinas usadas será mantido por
um único funcionário. As
máquinas terão diversas procedências e, por exemplo, o mercado escandinavo pode precisar
de ajuda para reverter o f luxo
de máquinas usadas quando for
concluído o trabalho de limpeza
das f lorestas derrubadas pelos
ventos durante as fortes tempestades de janeiro.r
JUST FOREST NO 2 • 2005
25
Novo centro fortalece o treinamento
no uso de produtos
O novo Centro de
Treinamento da
unidade da Komatsu
Forest de Umeå, na
Suécia, está pronto. O novo e espaçoso centro de treinamento também
abriga uma oficina para técnicos. O
pessoal que trabalha com questões de
qualidade e suporte técnico também
está no novo edifício.
A
s novas instalações dão
uma impressão positiva e renovada. Uma das
extremidades abriga dois andares de escritórios claros e envidraçados com um jardim luminoso. Na outra extremidade há
uma grande sala para o pessoal,
um salão para conferências que
pode ser dividido em dois com
um painel deslizante e uma ofi-
cina arejada, onde as máquinas podem ser demonstradas
durante o treinamento de técnicos. O Centro de Treinamento também abriga vários simuladores. A área total construída é de 960 metros quadrados
(10.333 pés quadrados).
”Nossa tarefa tem sido disseminar o conhecimento para
as empresas de vendas e treinar
seus técnicos de forma constante”, explica Erik Anens, chefe de
suporte técnico e treinamento.
O Centro de Treinamento tem 28 escritórios, um prêmio para o pessoal que antes
estava em um escritório único sem divisórias, em um corredor. No momento, há quatro
pessoas trabalhando diretamente com treinamento e doze ligadas a suporte técnico e serviços,
assim como diversos funcionários na garantia da qualidade,
um setor em pleno crescimento,
e nos departamentos que lidam
com garantia.
O NOVO CENTRO DE Treina-
mento fica ao lado dos terrenos da unidade. Isso torna mais
fácil dirigir novas máquinas
diretamente da unidade para a
oficina de demonstração.
”A proximidade é importante porque trabalhamos muito
ligados à produção e ao design,
e estamos envolvidos com os
novos projetos desde as etapas
iniciais.
No total, cerca de 200 pessoas serão treinadas por ano. Os
técnicos virão a Umeå para treinamento duas vezes por ano.
Os novos técnicos também realizam suas primeiras semanas
de treinamento básico aqui.
Ӄ bom ter acesso a uma oficina grande e moderna, onde
sobra espaço mesmo quando
há uma máquina no local. As
antigas instalações eram muito
pequenas.”
”O desenvolvimento de
máquinas está muito acelerado
hoje, tornando o treinamento
constante cada vez mais importante.”
Erik acha que o bom
ambiente de trabalho é uma das
principais vantagens do novo
edifício, que também foi projetado tendo em vista o meio
Erik Anens é o chefe de suporte
técnico e de treinamento na
unidade da Komatsu Forest, de
Umeå, na Suécia. Aqui Erik mostra
a sala de simuladores do novo
Centro de Treinamento.
ambiente. As luzes, por exemplo, são ativadas por sensores
de movimento, para economizar energia elétrica.
”O Centro de Treinamento
oferece um ambiente bastante
confortável e estimulante.”
Quando encontramos três
das quatro pessoas que são responsáveis pelo treinamento,
elas nos contaram que estão
satisfeitas com seu novo local
de trabalho.
Ӄ muito bom
que os serviços e o suporte técnico, a garantia e o treinamento
estejam todos sob o mesmo teto
e próximos da unidade”, disse o instrutor Roger Sandemo.
”Simplifica as coisas.” r
A nova oficina de máquinas é
muito espaçosa. Aqui vemos os
instrutores Martin Isaksson e
Roger Sandemo.
26
JUST FOREST NO 2 • 2005
ps.pondus:
ADVANTAGE ECO-TRACKS
1
2
1. ECO-TRACK™
Our most popular tracks.
Suitable for most ground
conditions.
2. ECO OF
Suitable for rocky, hilly and
muddy terrain. Also suitable for
demanding winter conditions.
3
3. ECO BALTIC
Suitable for very soft ground
conditions.
� Reduced fuel consumption
� Increased load capacity
� Improved traction
� Reduced wear on tires and machinery
� Prolonged working season
� Reduced ground disturbance thanks to reduced ground pressure and
better flotation on soft ground
ECO-TRACKS from Olofsfors are the world’s most popular tracks for forestry
machinery and a very easy way of optimizing your investment in machinery.
Why dig yourself in when you can float on top?
www.olofsfors.se • Tel +46 (0)930-39600
NOVO REBOCADOR
A Komatsu Forest
ampliou sua linha
de produtos com um
rebocador, o Valmet
765, e já há muito
interesse nessa
máquina poderosa.
O Valmet 765 é o primeiro
rebocador daKomatsu Forest
e faz parte da estratégia da
empresa de ampliar sua linha
de produtos para atender às
necessidades do mercado. Esse
modelo está disponível em duas
versões, arco de função simples
e arco de função dupla.
“Há uma grande procura por rebocadores no mercado
americano, onde temos clientes nos perguntando a respeito
de diversas alternativas”, menciona Leif Magnusson, CEO da
Komatsu Forest LLC. O Valmet
765 é uma máquina que permite colher árvores inteiras.
A máquina pode ser entre-
28
JUST FOREST NO 2 • 2005
gue com dois tamanhos diferentes de garra, uma garra
padrão com 123 polegadas e
área de carregamento de 11,7
pés quadrados e uma garra com
127 polegadas e área de carregamento de 14,9 pés quadrados. As garras podem rodar 360
graus e são muito fáceis de operar. Não há mangueiras externas que possam se romper.
Ambas as alternativas de arcos
possuem um sistema de cilindro único bem protegido (com
temporizador) para as duas garras.
O Valmet 765 é uma máquina estável com um centro de
gravidade baixo - graças à contribuição de uma longa base de
rodas e de eixos de roda também largos. A distância em
relação ao solo é de 25,5 polegadas com pneus padrão de
30,5 x 32. O eixo de articulação
do rebocador facilita a manobra ágil.
Trata-se de uma máquina
potente acionada por um motor
Cummins QSB 5.9L desenvolvendo 205 CV de potência a
2.200 rpm. A velocidade máxima é 18 milhas/hora com seis
velocidades para frente e três
em ré do conversor de torque,
com transmissão Powershift.
Os lados direito e esquerdo de
cada eixo são equipados com
discos de freio duais para uma
frenagem eficaz.
O Valmet 765 tem bom rendimento com combustíveis e
está disponível com um tanque
principal de 78 galões e um tanque auxiliar de 50 galões.
Esse modelo tem o mesmo
padrão de cabine de todas as
máquinas Valmet, oferecendo,
entre outras coisas, controle de
temperatura e uma ótima visibilidade graças às grandes janelas e ao capô inclinado.
Todos os botões e controles
estão ergonomicamente posicionados para serem operados da
forma mais confortável possível. A cabine atende a todas as
exigências dos padrões de segu-
rança aplicáveis. A segurança
contra incêndio também é boa.
O sistema de água pressurizada opcional para apagar o fogo
inclui válvulas, mangueiras e
um regulador para a extinção
rápida do fogo, reduzindo o risco do operador e da máquina.
O Valmet 765 é simples de
operar e a cabine pode ser inclinada para facilitar o acesso à
transmissão e ao conjunto de
transmissão. r
Dados técnicos
Valmet 765
Motor:
Cummins QSB 5.9L
Potência:
205 hp a 2.200 rpm
Base de rodas:
151 polegadas
Eixo das rodas: 128,5 polegadas
Tanque:
78 galões,
tanque auxiliar de 50 galões
Vel. máxima:
18 milhas/h
Com suas três rodas, o Valmet 603 é uma máquina rápida para o desbaste duro.
Kevin e Kyle Pack administram a Pack
Brothers Logging no estado da Carolina do
Norte, EUA.
Desbaste rápido
e rentável
A empresa Pack
Brothers Logging,
da Carolina do
Norte, nos EUA, está
satisfeita com seu
primeiro Valmet
603, uma máquina
econômica, usada
principalmente para
o desbaste pesado.
A
Pack Brothers Logging opera no coração do sul, nas montanhas Smokey, no estado da
Carolina do Norte. Há muito
tempo a empresa é cliente da
Komatsu Forest e possui, dentre outras máquinas, três Timbcos – um 430, um 445c e um
445d. Os proprietários, Kevin
e Kyle Pack, há seis anos administram sua empresa segundo
o modelo americano tradicional, com feller-bunches, tratores de reboque, guindastes car-
regadores e trituradores/podadores. Eles também possuem
seis caminhões para extração
e uma escavadeira para a construção de estradas. Atualmente
eles têm oito funcionários.
A MAIS NOVA aquisição para
a linha é o Valmet 603 de três
rodas, que pode ser descrito
como um feller-buncher, que é
levado até as árvores para derrubá-las com sua lâmina grande
de 18 polegadas rodando a 1.150
rpm. Depois as árvores são
empilhadas, em um feixe pronto para ser transportado pelo
rebocador para o local em que a
madeira será cortada e carregada em caminhões de transporte.
Quando os encontramos sete
meses depois eles continuavam
satisfeitos com a máquina, que
tem sido usada principalmente
para o desbaste em plantações,
e que funciona com muita agilidade graças à sua única roda traseira e ao baixo peso. Os irmãos
Pack relatam que perceberam
um aumento de 10% na produção para as madeiras mais estreitas e que isto, juntamente com
o preço mais baixo da máquina, aumentou a lucratividade
de forma considerável, apesar
do aumento no preço dos combustíveis. É fácil ver que é assim
quando observamos a rapidez
com que o operador trabalha e
como o 603 está em movimento constante, tratando de acompanhar o rebocador que coleta a madeira. Até o momento, a
necessidade de serviços tem sido
mínima e quase não há períodos sem atividade. A maior parte envolveu a substituição dos
dentes da serra nos intervalos de
300-500 horas, o que faz parte da
manutenção regular. A substituição leva de 4 a 6 horas.
“O Valmet 603 é fácil de operar com seus controles simples
– dois pedais e dois joysticks”,
disse Kyle. ”É rápido e estável,
mesmo em terrenos íngremes.
Nunca houve qualquer risco de
tombamento.”
Em um dia bom, o 603 pode
produzir cerca de dez cargas de
caminhão, o equivalente a umas
216 toneladas. A média semanal
é de 1.100 toneladas, o que permite obter uma boa lucratividade, apesar da queda do preço da
madeira, observada na região
nos últimos anos.
Hoje a Pack Brothers Logging é uma empresa lucrativa, mas ainda enfrenta muitos grandes desafios. Um desses desafios é a queda contínua
dos preços, o que exige aumentar cada vez mais a produtividade. Outro desafio é o fato de
que o grande proprietário da
f loresta, para o qual a empresa mais trabalha, está vendendo
suas terras.
“Estamos analisando diferentes soluções, mas, como a nossa
reputação é boa o suficiente, não
teremos problemas para encontrar novos clientes”, disse Kyle. r
JUST FOREST NO 2 • 2005
29
O Valmet 911 X3M é muito conveniente para os terrenos íngremes da Escócia.
Feito sob medida para
terrenos íngremes
Na Escócia existe um grande interesse pelo Valmet 911 X3M. A empresa florestal escocesa G Booths & Sons é a primeira naquele país a investir no modelo X3M para a extração em terrenos extremamente íngremes, onde seu peso relativamente baixo permite
uma alta produtividade.
A
bela Escócia não apenas cativa seus visitantes com suas paisagens maravilhosas e sua aridez – também impõe desafios
duros por causa de sua topografia. O terreno íngreme significa um desafio a ser vencido pelos empreiteiros f lorestais
do país, dos quais se espera um
trabalho com alta produtividade. É, portanto, bem compreensível que o interesse em máqui-
30
JUST FOREST NO 2 • 2005
nas sobre esteiras seja tão grande, visto que tais máquinas oferecem uma mobilidade bem
maior em terrenos íngremes do
que aquelas sobre rodas.
O HARVESTER com pneus de
borracha Valmet 911 vendeu
muito bem na Escócia e agora o interesse tem aumentado
pela versão personalizada sobre
esteiras, o 911 X3M, chamado
de ‘911 Extreme’.
Uma empresa que percebeu
as vantagens dessa máquina foi
a G Booth & Sons, administrada por Stewart e Gordon Booth.
Eles tem sido há tempos clientes fiéis da Valmet e encomendaram, dentre outras máquinas, um 941, quando visitaram
a unidade de Umeå em.
Em julho de 2004, eles compraram seu primeiro 911 X3M,
uma máquina que vimos no
último outono, quando estáva-
mos na extração final em um
terreno íngreme fora de Glencoe, no norte de Escócia.
Uma indicação da boa mobilidade da máquina em terrenos
íngremes foi a difícil e úmida
escalada da encosta da montanha para entrevistar o operador
Jim Melvin sobre a máquina.
“O 911 X3M é consideravelmente melhor em terrenos íngremes do que todas as
máquinas sobre rodas que já
PODEMOS
PERGUNTAR...
…TORE WAARA,
CEO da Komatsu
Forest A/S, na
Noruega.
“O Valmet 911 X3M é muito melhor em terrenos íngremes do que qualquer uma das máquinas sobre rodas
que já operei”, disse Jim Melvin, da G Booth & Sons.
operei”, disse Jim, quando o
encontramos no alto da montanha.
“Sou capaz de trabalhar em
ladeiras com mais de 30 graus
de inclinação sem problemas,
quando as condições do solo
estão bem e a superfície permite. A tração da máquina engrenada na descida é de 40 tons,
o que é impressionante e mais
do que suficiente para o terreno mais íngreme que se encontrar.”
O Jim enfatiza inclusive a excelente estabilidade da
máquina, obtida, entre outras
coisas, pela ampliação em 50%
da área de contato com o solo,
substituindo-se as rodas pelas
esteiras. Ao mesmo tempo, o
peso de três toneladas das esteiras baixou o centro de gravidade, melhorando ainda mais
a estabilidade, apesar de um
aumento de 15 cm (6 pol) na
distância em relação ao solo.
Jim está satisfeito com sua
máquina, embora ele quisesse
uma cabine ligeiramente maior.
Quando a máquina está parada, as condições na cabine são
melhores do que em máquinas
sobre rodas. No entanto, as coisas são um pouco mais agitadas
durante a operação.
Jim acha que o nivelamento
automático é uma grande vantagem.
“As esteiras são consideravelmente melhores para o terreno
e causam menos danos do que
as máquinas sobre rodas”, diz
Jim, testemunha da facilidade
com que sulca o solo vermelho
e leve da Escócia
OUTRA EXPLICAÇÃO para os
baixos níveis de danos ao solo é
que, apesar do peso da esteira, a
máquina é mais leve do que as
máquinas sobre esteiras da concorrência. Isso reduz os danos,
uma vez que a máquina escorrega e gira menos.
De acordo com Jim, a X3M
é uma máquina muito produtiva e fácil de manobrar no terreno. Ele elogia o design do joystick, com o qual está muito satisfeito. O manuseio leve, o amplo
alcance do braço e a capacidade
da máquina de escalar – tudo
contribuiu para a alta produti-
vidade. Jim conseguiu produzir 80 toneladas diárias durante o desbaste e de 100 a 150
toneladas por dia em extração
final, algo com que está satisfeito, apesar de suas longas jornadas de trabalho, de dez a doze
horas, seis dias por semana.
“Estou muito satisfeito com
a máquina e a boa visibilidade
que facilita a operação do braço
CRH 18”, afirmou. “Tivemos a
máquina apenas por três meses,
mas, da minha experiência,
acho que muitas outras empresas deveriam adquirir um 911
X3M, se estiverem extraindo
em terrenos íngremes.” r
Dados técnicos
Valmet 911 X3M
Um 911 4wd modificado
40-ton de força de tração
Suporta 80% de declive
Alta produtividade de 14–28 m3/h
Ouvi dizer que os
negócios foram
bons este ano, não é
mesmo?
Nos últimos seis meses, tivemos
vendas consideravelmente melhores do que em qualquer outro semestre. Uma explicação é
que a extrema fixação de preços
dos últimos anos está tendendo
a uma orientação de custos mais
regular, outro motivo evidente é
um melhor panorama econômico. Mas há também um grande
interesse em nossos produtos.
Você tem alguma
outra explicação para
esse sucesso?
Tivemos o maior estímulo após a
demonstração em campo com o
sucessor do 921, o Valmet 911.3
com um cabeçote de 360.1. Tanto a máquina quanto o cabeçote
tiveram boas críticas. Quando começaram a se espalhar no mercado os comentários sobre a capacidade da máquina e seus recursos, muito mais gente manifestou interesse.
Também se fala em mais desbaste, de modo que pode haver uma
nova temporada para os Valmet
901.3 e 840.2.
O que o futuro imediato nos reserva?
Pretendemos contratar um novo
assistente de serviços administrativos para liberar mais tempo
de nossos técnicos para que trabalhem com nossos clientes. Isto
pode inclusive trazer um melhor
gerenciamento e acompanhamento das encomendas vindas
dos clientes.
JUST FOREST NO 2 • 2005
31
Problemas com falta de sinal no celular e comunicação
de dados lenta.
O setor florestal escandinavo quer saber há tempos
qual será o futuro das soluções de comunicação nas
áreas rurais.
A solução pode ser uma nova rede digital que agora
vem para desafiar a rede GSM já estabelecida.
3G rural
desafia a GSM
O
acesso à rede de
difusão e telefonia celular é um
fator importante para tornarmos as comunicações móveis no setor f lorestal escandinavo muito mais eficientes. Até agora, a rede GSM
tinha sido a solução predominante para o tráfego de voz em
particular, mas um grande problema é a falta de cobertura na
zona rural.
A empresa Nordisk Mobiltelefon espera agora fornecer
telefonia móvel e comunicação de dados para a zona rural
na Escandinávia. A empresa já
obteve uma licença para instalar redes celulares digitais
na Noruega e na Suécia e agora espera garantir uma licença na Finlândia. No momento
da redação deste artigo, a distribuição de licenças na Finlândia
ainda não tinha sido decidida.
A NOVA REDE celular digital,
que está sendo chamada de 3G
rural, substituirá a rede NMT
colocada em operação na Suécia em 1981. Esta rede está qua-
32
JUST FOREST NO 2 • 2005
se fechada na Finlândia e fechará em 2007 na Suécia.
A 3G rural estará localizada na freqüência de 450 MHz
e cobrirá quase toda a Noruega
e 80% da Suécia. Ainda não se
sabe a cobertura na Finlândia.
A rede NMT analógica
tem ainda aproximadamente 130.000 clientes na Suécia.
Todo o setor f lorestal escandinavo compõe um importante grupo de clientes da Nordisk
Mobiltelefon. A idéia é que a 3G
rural não seja usada unicamente para tráfego telefônico, mas
também para tráfego de dados.
Na Finlândia, a idéia vai ainda mais longe, de modo que a
3G rural seja usada principalmente em banda de freqüências
largas sem fio em áreas rurais.
A rede GSM atual, que foi
lançada no início dos anos 90,
ainda não tem cobertura suficiente, particularmente nas áreas rurais da Suécia. Ela tem boa
cobertura nas áreas rurais da
Finlândia, mas na Suécia a rede
GSM cobre apenas 70% do país,
principalmente as áreas densamente povoadas. A 3G urbana
está ainda em projeto e cobrirá
cerca de 25% da área da Suécia
e ainda menos na Finlândia.
A ameaça da 3G rural acelerou a promessa de expansão da rede GSM na Suécia. A
TeliaSonera prometeu expandir
sua rede GSM na Suécia para
90% da cobertura em quatro
anos. Além disso, eles fornecerão redes GSM com tecnologia
Edge para aumentar a velocidade da transferência de dados.
Isso permite velocidades de
dados da ordem de 200 KB por
segundo para a recepção e 100
KB por segundo para a transmissão.
UMA VANTAGEM DA rede
GSM é que já existem telefones
celulares que suportam GSM,
Edge e a 3G urbana.. Sendo
assim, você necessita apenas
um aparelho.
A tecnologia 3G na zona
rural é uma variante da tecnologia americana CDMA 2000
e é chamada CDMA 450. Isto
proporciona maior velocidade
de dados do que com as redes
GSM com tecnologia Edge, mas
não há no momento telefones
que possam utilizar GSM, 3G
urbana e CDMA 2000 no mesmo aparelho e, mesmo quando
houver tais telefones, a opção de
escolha será menor.
Ainda não é possível saber
se a expansão da rede GSM é
uma promessa para os clientes
ou um golpe para frear o progresso da 3G rural. Felizmente, pelo menos uma rede celular
digital com alta disponibilidade
em áreas rurais estará disponível no futuro próximo. r
Dados
Rede digital 450
• A rede digital 450 pode ser
encontrada no momento em
20 países, dentre os quais se
incluem a China, Rússia, Romênia, Polônia, Portugal, Brasil e Tibete.
• A tecnologia que será usada
é chamada de CDMA 450 e
se baseia na tecnologia americana CDMA 2000.
• A freqüência de banda é de
450 MHz.
• A velocidade de dados iniciará em 150 kilobits por segundo.
• Além de voz e dados, os serviços oferecidos são os adicionais mais comuns, tais
como SMS, MMS, e-mail e
navegação em wap/web.
Cobertura
na Escandinávia
Finlândia
Noruega
• A Nordisk Mobiltelefoni promete que a 3G rural terá 80% de
cobertura por condado na Suécia. Para a Noruega, eles prometem uma cobertura ainda
melhor..
Suécia
• A TeliaSonera prometeu que
a rede GSM na Suécia, após a
expansão, cobrirá quase 90% do país. Na Finlândia, a rede GSM oferece
97% de cobertura e na Noruega é também bastante elevada.
• A 3G urbana cobrirá aproximadamente 25% da Suécia, após a expansão
total. Na Finlândia e na Noruega, a cobertura será ainda mais baixa.
O setor florestal é um vencedor
Duas operadoras de
telecomunicações
concorrentes na área
rural podem criar uma
situação muito positiva
para o setor florestal na
Escandinávia.
“Não parece muito
promissor, mas se
elas mantiverem suas
promessas pode ser
muito bom”, disse Bertil
Lidén, especialista em
logística do Instituto
de Pesquisas Sueco
Skogforsk.
A
té uma época não muito distante, as chances de um bom serviço de telecomunicações nas áreas rurais, particularmente na
Suécia, não eram tão promissoras. Mas com a Nordisk Mobiltelefon como nova parceira na
Noruega, na Suécia e talvez
mesmo na Finlândia, essa situação mudou rapidamente.
Há agora uma chance de que
as áreas rurais ganhem dois sis-
temas de funcionamento. Além
da instalação da 3G rural, como
é chamada a nova rede digital
450, na Noruega e na Suécia,
a Finlândia já tem uma rede
GSM com boa cobertura. Além
do mais, a TeliaSonera está agora prometendo uma expansão
da rede GSM sueca.
“Na minha opinião, a concorrência é boa. Se apenas os
planos das operadoras forem
realizados, haverá dois sistemas
para atender as necessidades do
setor f lorestal”, disse Bertil.
DE ACORDO com Bertil, o
setor f lorestal na Escandinávia tem três necessidades básicas quando se trata de comunicação móvel. Primeiro, deve
haver acesso a telefones em
todos os locais de trabalho. Em
segundo lugar, deve ser possível
e utilização de e-mail. Em terceiro lugar, deve haver acesso à
Internet móvel com velocidade
de transmissão de pelo menos
144 kilobits por segundo, que é
o limite da 3G.
“Basicamente, precisamos
de comunicação de voz para
algumas coisas como segurança na f loresta, mas também é
importante a possibilidade de
transmitir dados em ambientes
móveis”, colocou Bertil.
A COBERTURA atual das
comunicações móveis é um problema principal nas áreas rurais da Escandinávia, apesar de
que a situação é melhor na Finlândia do que na Suécia.
“O setor f lorestal prioriza a
cobertura, uma vez que há uma
grande necessidade de comunicação em qualquer lugar em
que cresçam f lorestas. Quando se trata de transferência
de dados, não há no momento grande quantidades sendo
enviadas, portanto a velocidade ainda não é um problema”,
explicou ele.
Mas, no futuro, a capacidade de transmitir dados rapidamente pode ser importan-
te. Por este motivo, as soluções técnicas diferentes em
que se baseiam as redes GSM
e 3G rural não são um aspecto menor. A expansão do GSM
ocorrerá com a tecnologia Edge,
enquanto a 3G rural se baseará
em uma variante da tecnologia
CDMA 2000 americana, chamada de CDMA 450.
“De uma perspectiva puramente técnica, o CDMA 450 é
um 3G mais genuíno, enquanto
o GSM com a tecnologia Edge
é o que poderíamos chamar de
2.5G”, diz Bertil.
HÁ O RISCO de que a rede
GSM fique desatualizada em
poucos anos, já que as necessidades do setor f lorestal de uma
rápida transferência de dados
provavelmente aumentará.
“Tecnicamente, o CDMA 450
tem mais potencial de desenvolvimento e é visto por muitos como um investimento mais
seguro para o futuro”, concluiu
Bertil. r
JUST FOREST NO 2 • 2005
33
Os troncos deixados nas clareiras tornam-se um excelente habitat para muitos besouros ameaçados de extinção.
Troncos são bons para os insetos
Os troncos deixados
nas clareiras são bons
para a biodiversidade. Um novo relatório
do Instituto de Pesquisa
Skogforsk sobre o setor
florestal da Suécia e
da Universidade Sueca
de Ciências Agrícolas
demonstra que os troncos são usados por um
grande número de insetos, muitos deles raros.
A
s árvores mortas são
um importante fator
para a sobrevivência de
muitos insetos que vivem na
madeira. Ao mesmo tempo, as
modernas técnicas f lorestais
fazem com que muito pouca
madeira morta fique nas f lorestas. Como resultado, no início dos anos 90, o setor f lorestal
sueco começou a deixar os tocos
de árvores nas clareiras. Cada
toco é um pedaço de tronco de
pelo menos 1,5m de altura, que
é deixado de pé na extração. O
toco deve ser preferencialmente o resto de uma árvore grossa
com pouca qualidade no rizoma.
34
JUST FOREST NO 2 • 2005
A teoria se baseava no fato
de que, se as árvores derrubadas pelos ventos e que ficam no
lugar se tornam o habitat para
uma rica variedade de insetos, os tocos que fossem deixados no lugar também deveriam melhorar as condições para
muitos insetos. Também se
sabe que as áreas expostas ao
sol e que contêm madeira morta são benéficas para muitas
espécies de insetos.
“Foi fruto do acaso, já que
sabíamos que, das 2.000 espécies que vivem na f loresta e que
estão na lista de organismos
seriamente ameaçados, 500 são
besouros que vivem na madeira”, explica Jan Weslien, chefe
do programa de pesquisa sobre
Natureza e Meio Ambiente, em
Skogforsk, e um dos relatores
do novo documento.
O relatório, baseado em seis
publicações científicas e doze
anos de estudo, também mostra
que a teoria dos tocos tem funcionado melhor do que qualquer expectativa. O método foi
estabelecido de forma muito
rápida na Suécia e, em um só
estudo, foram encontradas 300
espécies diferentes de besouro,
40 delas na “lista vermelha” de
éspecies ameaçadas.
“Sabemos agora que os
tocos, tanto das árvores decíduas quanto das coníferas, são um
meio para o desenvolvimento de
um grande número de besouros
que vivem na madeira”, comenta Jan.
Os pesquisadores encontraram a maior parte das espécies
raras em tocos de álamo. Elas
também foram encontradas em
outros tipos de árvores menos
comuns e, por esse motivo, Jan
assinala a importância de não
deixar apenas os tocos das árvores mais comuns (o abeto sueco, o pinheiro escocês e as bétulas).
Outro aspecto a ser tido
em consideração é que demora algum tempo até certas espécies aparecerem. Por exemplo, na primeira clareira em
Grangärde, Dalarna, na Suécia, uma espécie muito rara de
besouro apareceu depois de dez
anos.
Com base no estudo dos
troncos, os pesquisadores
podem agora ver, após as recentes e fortes tempestades na Suécia, uma chance para a biodiversidade e os insetos que
vivem na madeira. Todas as
árvores derrubadas pelos ventos oferecem tocos naturais em
muito locais.
Por último, Jan enfatizou
que os troncos não são senão
uma das muitas medidas que
podem ser tomadas para beneficiar a biodiversidade. Há muitas espécies que se desenvolvem
em ambientes diferentes dos
tocos que ficam ao sol. r
Conselhos para quem
deixa os troncos
• Deixe troncos de tipos de árvores
variados
• Eles devem ter pelo menos 1,5m (5
pés) de altura
• Tente escolher as árvores com falhas de qualidade no rizoma.
• Escolha tocos realmente grossos,
se não puder encontrar tocos finos.
• Escolha tocos em clareiras e nas
margens da floresta para estimular
o crescimento de espécies que procuram calor e luz solar.
• Limpe ao redor dos tocos e eles
serão úteis para os insetos por muitos anos.
SUGESTÕES E CONSELHOS
Just Forest submete a este título sugestões práticas e conselhos dirigidos a todos os usuários de máquinas florestais Valmet.
A redação agradece todas as idéias sobre que temas escrever. Envie sua sugestão ou pergunta a [email protected].
Configurações para impressões confiáveis
DESDE 2004, os harvesters Valmet
vêm equipados com impressoras coloridas. A instalação feita na fábrica
permite que a impressora mande informações sobre os níveis de tinta
dos cartuchos. A desvantagem dessa
configuração é que a comunicação
com a impressora pode por vezes falhar, se não forem tomadas as medidas corretas.
Todos os novos harvesters Forest
são equipados com impressoras coloridas HP Deskjet 450. Por padrão,a
impressora é instalada na unidade,
com o uso de uma porta chamada
LPT1. No entanto, também pode haver a conexão com uma porta virtual
chamada de Dot4. O programa Toolbox possibilita ver os níveis de tinta
do cartucho. Uma desvantagem disso
é que o computador por vezes perde
comunicação com a impressora e as
impressões ficam bloqueadas.
Não se trata de um problema sério
e ele pode ser contornado facilmente. Em princípio, isso pode ser feito de
duas maneiras, sendo que a mais fácil
delas é tomar uma medida temporária
na fila de impressão do programa Toolbox, retendo assim o monitoramento
dos níveis de tinta e do status da impressora. A outra possibilidade é desligar a função de monitoramento de tin-
ta e, dessa forma, evitar a necessidade
de intervenções futuras. No entanto, a
vantagem do monitoramento do nível
de tinta é que você não precisa se preocupar com o risco de não poder imprimir por falta de tinta.
Abaixo, utilizaremos telas da interface do computador para descrever os
dois métodos.
Medidas temporárias para manter
o monitoramento do nível de tinta
2
3
1
Clique em ‘Try
again’(tente
novamente) na
janela ‘HP dj450
toolbox’(caixa
de ferramentas da HP dj450)
para iniciar a comunicação.
A comunicação
deve voltar, as
impressões anteriores devem
ser feitas e o
status deve ser
como vemos
aqui.
4
Se a impressão ainda falhar, verifique
a fila de impressão.
Abra o programa Toolbox, selecione ‘hp deskjet’ no menu, depois
‘hp deskjet 450 printer Toolbox’.
5
Medidas para desativar completamente o
status da impressora e o monitoramento
do nível de tinta
Reinicie os documentos que não puderam ser impressos. Outra alternativa é limpar a fila de impressão e fazer novas impressões.
1
Abra a janela de impressoras e faxes.
Abra a página de
propriedades da
impressora.
3
2
Escolhe a aba para as portas onde carrinho da porta
em ”Dot4”.
4
5
Role a lista à direita até LPT1
e marque essa seleção. Clique em Apply (aplicar).
Teste a impressora, imprimindo uma página.
JUST FOREST NO 2 • 2005
35
Notícias
G8 luta contra a
extração ilegal
O comércio ilegal de
madeira na África movimenta cerca de 15
bilhões de dólares. 40% da madeira é exportada para os países do G8, ou seja, Canadá,
França, Itália, EUA, Alemanha,
Japão, Rússia e Reino Unido. Os
departamentos de assistência
ao desenvolvimento e ao meio
ambiente desses países estão agora estimulando medidas
para deter o comércio ilegal.
O setor russo de produtos da madeira
está crescendo
Espera-se um aumento de 5% da produção
de derivados da madeira em 2005 e 2006. Os fatores a desencadear esse aumento são as exportações para a
China e a demanda de madeira
na Rússia, cuja economia está
crescendo rapidamente. O país
pretende investir em produtos
florestais altamente refinados
para serem exportados para a
UE e na exportação de madeira serrada, compensada e tábuas para a China, o restante da
Ásia e os EUA.
A Rússia tem cerca de 25%
das reservas florestais do mundo e colheu cerca de 81 milhões de metros cúbicos em
2004, o que corresponde a 25%
da madeira possível.
Monumentos antigos
protegidos com uma
nova técnica
Na Suécia, mais da metade de todos os monumentos antigos estão
danificados pelas práticas florestais. Mas, com a tecnologia
moderna, os danos podem ser
limitados. Em uma recente conferência na Suécia, Lars Ohlin
da empresa Korsnäs explicou
como os operadores de máquinas florestais podem evitar danos a objetos que precisam de
proteção. Korsnäs tem um sistema que usa GPS e dados de
mapas atualizados regularmente. Os projetistas da empresa
fornecem medidas para ajudar
os operadores a tomar as decisões corretas.
36
JUST FOREST NO 2 • 2005
Pressão mais baixa
reduz o descascamento
A pressão mais
baixa nos rolos de
alimentação e facas
reduz o descascamento. Isto foi
demonstrado em
um novo estudo do
instituto finlandês
de pesquisa florestal Metla.
O
estudo finlandês foi
feito em colaboração
com os fabricantes de
máquinas f lorestais, dentre eles
a Komatsu Forest, e as empresas f lorestais Metsäliitto, Stora
Enso e UPM-Kymmene. O estudo demonstra que, reduzindose a pressão sobre os rolos de
alimentação e as facas de poda,
pode-se reduzir consideravelmente o descascamento. Com
a pressão mais baixa possível e
as facas de poda afiadas e mol-
dadas corretamente, o descascamento pode cair pela metade.
O descascamento reduz o
valor de refino da madeira devido aos danos naturais ou mecânicos. Quando os rolos de alimentação e as facas de poda
passam sobre a superfície da
madeira, as cascas são às vezes
retiradas. Facas cegas podem
também fazer os ramos se quebrarem em vez de serem cortados, com freqüência com cascas
a reboque.
Na Escandinávia, o problema com o descascamento ocorre o ano todo, mas é mais notável quando as árvores estão produzindo seiva, entre maio e a
metade do verão (boreal). Nessa época, temos o pico do descascamento, uma vez que a coesão entre a madeira e a casca é
mínima.
O estudo foi feito por Harri Liiri, Antti Asikainen e Ari
Erkkilä, baseando-se em análi-
ses de fotos digitais e na poda
em condições laboratoriais.
Os resultados mostram que
a redução nas pressões do rolo
de alimentação e da faca, respectivamente, levou a um descascamento menor. A pressão
da faca foi da maior importância. Se esta for reduzida em um
terço de sua configuração normal, o descascamento pode cair
quase à metade. A pressão mais
baixa da faca não tem impacto negativo significativo sobre
a qualidade da poda. Reduzindo-se a força da poda, o descascamento é reduzido. O ângulo
de corte da faca de poda e o formato da faca também afetam a
força do corte. Com o aumento
dos ângulos de corte das facas
de poda de zero a 30 graus, a
força do corte necessária é reduzida em 25%. Afiar a parte
mais baixa das facas também
pode reduzir a força de corte
necessária. r
CASOS
Nesta seção, a revista Just Forest apresentará casos e relatos antigos e atuais. O editor agradece o envio de novas idéias
para publicação. Envie suas dicas ou histórias para o endereço [email protected] (em inglês).
Qual é o
seu tipo?
Agora você pode descobrir que tipo de proprietário florestal você é. Uma tese da Universidade Sueca de Ciências Agrícolas mostrou que, em geral, os proprietários de florestas podem ser classificados
em cinco categorias diferentes. Dê uma olhada para ver se você é tradicionalista, ambientalista, economista, proprietário passivo ou proprietário de base ampla.
TradicionaEconomista
lista
Ambientalista
Proprietário Proprietário
de base ampla
passivo
IDADE:
Meia idade
Jovem
Jovem
Varia
Varia
PROPRIEDADE:
Propriedade herdada
Propriedade grande
Propriedade comprada
Propriedade herdada
Propriedade herdada
FUTURO:
Deseja que os filhos tomem conta
Considera a venda
Considera a venda
Desinteressado
Deseja que os filhos tomem conta
VIVE:
Na propriedade
På fastigheten
Na cidade
Não na propriedade
Na propriedade
OBJETIVO:
Pensa deixar uma
bela floresta
O fator econômico é sempre mais importante
Proteção cultural e
do meio ambiente
Nenhum
Proteção ambiental e
retorno financeiro
ECONOMIA:
Menos de 10% da renda vem da floresta
A floresta representa a
maior parte da renda
Muito pouca renda vem da floresta
Uma pequena parte da
renda vem da floresta
A maior parte da renda
vem da floresta
Mudança
de endereço
Sua revista está sendo entregue no endereço errado? Sua
revista está demorando para
chegar? Você conhece mais
gente que deseja receber a
Just Forest? Entre em contato com nosso escritório de
vendas mais próximo.
Inglaterra
Portugal
Stewart MacGregor
[email protected]
Fax +44 1228 792388
Antonio Ramalho
[email protected]
Fax +351.244 685959
Austrália
Finlândia
Espanha
Marina Kirpichnikov
[email protected]
Fax +61 2 9647 2540
Antero Siuro
[email protected]
Fax +358 32658324
Cesar Sanchez
[email protected]
Fax +34.986 58 23 89
Brasil
França
Suécia
Marília dos Santos
[email protected]
Fax +55 41 6673100
Martine Thuriault
[email protected]
Fax +00 33 130 905 144
Veronica Kjellen
[email protected]
Fax +46.171 41 67 80
Chile
Itália
Alemanha
Alfonso Solar
[email protected]
Fax +56 41 92 53 55
Fabrizio da Fré
[email protected]
Fax +39 0438 430115
Silke Brückner
[email protected]
Fax +49 7454 960218
Dinamarca
Noruega
EUA
Michael Husfeldt
[email protected]
Fax +45 7634 3201
Mona Andersson
[email protected]
Fax +47 62572954
Nate Burton
[email protected]
Fax +1.715.524 7833
JUST FOREST NO 2 • 2005
37
Wheeled product line
Not all products are available in all markets
901
901
801 Combi
330DUO
Production units
Komatsu Forest AB
Phone: +46 90 70 93 00
www.komatsuforest.com
Komatsu Forest LLC
North America
Phone: +1 715 524 2820
www.komatsuforest.com
Timbco
Sales companies
and dealers
EUROPE
AUSTRIA
Karner und Berger GmbH
Phone: +43 2769 84571
www.valmet.at
BELGIUM
Komatsu Forest GmbH
Phone:+49 74549 6020
www.komatsuforest.de
CROATIA
Iverak d.o.o.
Phone: +385 1 291 0399
www.iverak.hr
CZECH REPUBLIC
Komatsu Forest
Phone: +420 272 701 621
www.komatsuforest.cz
38
350
840
830
860
330
911
890
860
360
370
370E
380
385
DENMARK
NETHERLANDS
UNITED KINGDOM
IDAHO
Valtra Denmark A/S
Phone: +45 76 343 2000
www.valtra.com
W. van den Brink
Phone: +31 3184 56 228
www.lmbbrink.nl
Komatsu Forest Ltd
Phone: +44 1228 792 018
www.komatsuforest.com
ESTONIA
NORWAY
UNITED STATES
Modern Machinery
– Pocatello
Phone: +1 208 233 5345
www.modernmachinery.com
Ami Logging OU
Phone: +372 562 41192
www.komatsuforest.fi
FINLAND
Komatsu Forest Oy AB
Phone: +358 3265 8311
www.komatsuforest.fi
FRANCE
Komatsu Forest A/S
Phone: +47 62 57 8800
www.komatsuforest.no
POLAND
Agrex Arcon Sp. z o.o.
Phone: +48 226 410 505
www.agrex-arcon.pl
Komatsu Forest, Devision of
Komatsu France s.a.
Phone: +33 1 30 90 51 00
www.komatsuforest.com
PORTUGAL
GERMANY
RUSSIA
Komatsu Forest GmbH
Phone: +49 74549 6020
www.komatsuforest.de
Komatsu Forest Oy Ab
Phone: +7 095 258 1428
www.komatsuforest.fi
HUNGARY
SLOVAKIA
Kuhn
Phone: +36 128 980 80
www.kuhn.hu
ITALY
Imai
Phone: +39 04 38 43 0171
www.imai.it
Sefoeste Lda
Phone: +351 244 68 91 00
www.komatsuforest.com
Komatsu Forest GmbH
Phone: +49 7454 960 20
SPAIN
Hitraf S.A.
Phone: +34 986 582 520
www.hitraf.com
SWEDEN
ALABAMA
Cotton-Hutcheson, Inc.
Phone: +1 251 578 1812
www.cotton-hutcheson.com
G&S Equipment
Phone: +1 334 365 5192
Warrior Tractor Equipment
Phone: +1 255 233 1914
ARIZONA
Dodd Diesel
Phone: +1 800 821 5921
ARKANSAS
Warrior Tractor Co.
Phone: +1 870 367 3497
CALIFORNIA
Sierra Machinery
Services Inc.
Phone: +1 916 655 3077
www.sierramachinery.com
COLORADO
Dodd Diesel
Phone: +1 800 821 5921
Modern Machinery – Boise
Phone: +1 800 221 5211
www.modernmachinery.com
KENTUCKY
Lyons Sawmill & Logging
Equip Inc – Circleville OH
Phone: +1 740 474 6028
LOUISIANA
Warrior Tractor Co.
Phone: +1 870 367 3497
MAINE
The Oliver Stores
Phone: +1 207 778 6595
www.theoliverstores.com
MASSACHUSETTS
Barry Equipment Co.
Phone: +1 508 949 0005
MICHIGAN
Roland Machinery
Company
Phone: +1 906 786 6920
www.rolandmachinery.com
MINNESOTA
Silva Serviss Ltd.
Phone: +371 50 21754
www.komatsuforest.fi
SweLog Skogsmaskiner HB
Phone: +46 171 41 67 70
www.sweloghb.com
CONNECTICUT
Barry Equipment Co., Inc.
Phone: +1 508 949 0005
Road Machinery and
Supplies
Phone: +1 218 741 9011
www.rmsequipment.com
LITHUANIA
SWITZERLAND
FLORIDA
MISSISSIPPI
W Mahler AG
Phone: +41 1 763 5090
www.wmahler.ch
Cotton-Hutcheson, Inc.
Phone: +1 334 578 1812
www.cotton-hutcheson.com
Power Equipment – Saltillo
Phone: +1 662 869 0283
www.powerequipco.com
LATVIA
Lifore Ltd
Phone: +370 5 2602 061
www.komatsuforest.fi
JUST FOREST NO 2 • 2005
395
Waters
Truck & Tractor-Meridian
Phone: +1 601 693 4807
www.waterstruck.com
MONTANA
Modern Machinery
– Billings
Phone: +1 406 252 2158
www.modernmachinery.com
Modern Machinery
– Missoula
Phone: +1 406 523 1100
www.modernmachinery.com
NEBRASKA
Black Hills Timber
Equipment
Phone: +1 605 578 2003
NEW HAMPSHIRE
Barry Equipment Co., Inc.
Phone: +1 508 949 0005
The Oliver Stores
Phone: +1 800 339 6595
www.theoliverstores.com
NEW MEXICO
Dodd Diesel
Phone: +1 800 821 5921
NEW YORK
CJ Logging Equipment Inc.
– Boonville
Phone: +1 315 942 4756
Lyons Sawmill & Logging
Equipment Inc. – Little
Valley
Phone: +1 716 938 9175
Tracked Product line
Timbco
911 X3M
603
941
425
425
EX10
Harvester
415 EX
Harvester or Feller
840
425 EX
Harvester or Feller
425 EXL
Harvester or Feller
890
445 EX
Harvester or Feller
445 EXL
Harvester or Feller
475 EX
Harvester or Feller
945
960
OHIO
Lyons Sawmill & Logging
Equipment Inc. – Circleville
Phone: +1 740 474 6028
OREGON
Modern Machinery
– Eugene
Phone: +1 541 688 7321
www.modernmachinery.com
Modern Machinery
– Portland
Phone: +1 503 255 7841
www.modernmachinery.com
PENNSYLVANIA
Lyons Sawmill &
Logging Equipment Inc.
– Brookwood
Phone: +1 814 849 4073
Lyons Sawmill & Logging
Equipment Inc. – Allenwood
Phone: +1 570 538 2504
RHODE ISLAND
Barry Equipment Co., Inc.
Phone: +1 508 949 0005
SOUTH DAKOTA
Black Hills Timber Eqpt
Phone: +1 604 291 6021
TENNESSEE
Power Equipment
– Knoxville
Phone: +1 865 577 5563
www.powerequipco.com
475 EXL
Harvester or Feller
Model 233
Power Equipment
– Nashville
Phone: +1 615 213 0900
www.powerequipco.com
Power Equipment
– Memphis
Phone: +1 901 346 9800
www.powerequipco.com
Modern Machinery – Kent
Phone: +1 253 872 3530
www.modernmachinery.com
Coneco Equip
– Fort McMurray
Phone: +1 780 791 0616
Modern Machinery
– Spokane
Phone: +1 509 535 1654
www.modernmachinery.com
Coneco Equip – Red Deer
Phone: +1 403 340 8343
WEST VIRGINIA
BRITISH COLUMBIA
Terratech Equip – Langley
Phone: +1 604 532 8324
www.terratech.ca
Power Equipment
– Chattanooga
Phone: +1 423 894 1870
www.powerequipco.com
Lyons Sawmill & Logging
Equipment Inc. – Sutton
Phone: +1 304 765 3810
Power Equipment
– Kingsport
Phone: +1 423 349 6111
www.powerequipco.com
Roland Machinery
Company
Phone: +1 906 786 6920
www.rolandmachinery.com
Terratech – Cranbrook
Phone: +1 250 489 1715
UTAH
WYOMING
Dodd Diesel
Phone: +1 800 821 5921
Black Hills Timber
Equipment
Phone: +1 605 578 2003
Terratech – Prince George
Phone: +1 250 564 8841
VERMONT
WISCONSIN
Barry Equipment Co., Inc.
Phone: +1 508 949 0005
CANADA
The Oliver Stores
Phone: +1 800 339 6595
Coneco Equip – Edmonton
Phone: +1 780 451 2630
www.coneco.ca
VIRGINIA
Lyons Sawmill & Logging
Equipment Inc.
Phone: +1 304 765 3810
WASHINGTON
Modern Machinery
– Chehalis
Phone: +1 360 748 4421
www.modernmachinery.com
ALBERTA
Coneco Equip – Calgary
Phone: +1 403 569 1109
Coneco Equip
– Grande Prairie
Phone: +1 780 532 9410
Coneco Equip – High Level
Phone: +1 780 926 2501
Terratech – Campbell River
Phone: +1 250 286 0694
Terratech – Kamloops
Phone: +1 250 374 6961
Coneco Equip – Fort St. John
Phone: +1 250 785 8161
www.coneco.ca
Coneco Equip – Fort Nelson
Phone: +1 250 774 3215
MANITOBA
Terratech Equip – Winnipeg
Phone: +1 204 487 1050
www.terratech.ca
NEW BRUNSWICK, PRINCE
EDW. ISLAND & NOVA SCOTIA
Equipement Fédéral
– Fredericton
Phone: +1 506 457 5544
www.federal-equip.com
NEWFOUNDLAND
& LABRADOR
YUKON
Equipement Fédéral
– Paradise
Phone: +1 709 782 2151
www.federal-equip.com
Coneco Equip – Whitehorse
Phone: +1 867 667 7368
www.coneco.ca
SOUTH AMERICA
ONTARIO
BRAZIL
Equipement Fédéral
– Timmins
Phone: +1 705 264 4300
www.federal-equip.com
CHILE
Terratech Equip
– Thunder Bay
Phone: +1 807 939 2262
www.terratech.ca
Komatsu Forest Ltda.
Phone: +55 41 667 2828
www.komatsuforest.com
Komatsu Chile S.A.
Phone: +56 419 253 01
www.kch.cl
OTHER MARKETS
AUSTRALIA
QUEBEC
Equipement Fédéral
– Quebec
Phone: +1 418 654 0245
www.federal-equip.com
SASKATCHEWAN
Terratech Equip – Saskatoon
Phone: +1 306 931 0044
www.terratech.ca
Terratech Equip – Estevan
Phone: +1 306 634 3108
Komatsu Forest Pty Ltd
Phone: +61 2 9647 3600
NEW ZEALAND
Komatsu NZ
+(64)-9-277-8300
www.komatsu.com.au
SOUTH AFRICA
Barlows Equipment Co.
Phone: +27 8332 74 17
SOUTHEAST ASIA
Terratech Equip – Regina
Phone: +1 306 359 3121
Komatsu Forest Pty Ltd
Phone: +61 2 9647 3600
www.komatsuforest.com
NORTH WEST TERRITORIES
INDONESIA
Coneco Equip – Yellowknife
Phone: +1 867 669 0738
www.coneco.ca
PT United Tractors Tbk
Phone: +62 21 460 5959
www.unitedtractors.com
JUST FOREST NO 2 • 2005
39
Komatsu Forest AB
Box 7124,
SE-907 04 Umeå
Sweden
ps.pondus:
A nova geração
de produtos
Nova série de rotatores com amortecedor
de giro MPB
Os rotatores mais confiáveis do mercado, com MPB – Multi Plate Brake ( freio
múltiplo ), para alto e uniforme efeito de frenagem, ciclos de trabalho mais suaves,
montagem mais rápida,e manutenção mais simples.
São esses fatores que, em conjunto, asseguram um considerável aumento de
produção e melhor economia total.
A nova geração de rotatores Indexator, compactos e de fácil manutenção, têm
patente requerida e design protegido. E são os rotatores do futuro agora.
Indexator é o mais tradicional e mais experiente fabricante de rotatores para
máquinas florestais, carga em geral e manuseio de materiais, bem como do
Rototilt®, para trabalhos de escavação. Nossos produtos se encontram em mais
de 40 países.
Tel +46 (0)933-148 00 • Fax +46 (0)933-148 99 • www.indexator.se

Documentos relacionados

4 - Komatsu Forest

4 - Komatsu Forest Conhecemos a floresta. Conhecemos também os desafios do trabalho actual na floresta. Sabemos ainda que a qualidade das máquinas actualmente disponíveis, exigem o equipamento de pneus adequados ao b...

Leia mais

Komatsu Forest Brasil # 29

Komatsu Forest Brasil # 29 Nokian Heavy Tyres é líder no mercado global de pneus florestais. A empresa produz pneus especiais para máquinas florestais que usam o método CTL (cut-to-lenght), desenvolvido nos países nórdicos, ...

Leia mais

international magazine

international magazine Grandes negócios no Brasil

Leia mais

komatsuforest.de

komatsuforest.de Elmia Wood, a mais importante feira comercial do setor florestal, já passou e 50.000 visitantes de todos os pontos desse setor internacional vieram à Suécia. A Elmia Wood foi de fato um grande suce...

Leia mais

941 no topo - Komatsu Forest

941 no topo - Komatsu Forest em um Komatsu PC200, esse cabeçote demonstrou ser produtivo, seguro e sólido. a ilha de Sumatra, o Valmet 378 é usado com espécies que propõem um verdadeiro desafio de extração, como a acacia mangi...

Leia mais

Em português - Komatsu Forest

Em português - Komatsu Forest No nossa preparação para o futuro, iniciamos um projeto para aprimorar a eficiência da produção na unidade de Umeå. O objetivo é duplicar a capacidade de produção, reduzindo o tempo de produção des...

Leia mais

Em português - Komatsu Forest

Em português - Komatsu Forest vesters, 150 forwarders e 60 rebocadores vendidos a cada ano. Atualmente, a Komatsu Forest é uma das maiores fornecedoras de máquinas florestais para o mercado francês. A França é um mercado relati...

Leia mais

komatsuforest.com

komatsuforest.com Cumpre com os requisitos ............................. 20 Cabeçote de desbaste completamente novo ...................................... 22 Novo motor com E3-Power ............................ 24 N...

Leia mais

maior de todos - Komatsu Forest

maior de todos - Komatsu Forest em franco crescimento................................... 20 Um cabeçote confiável agora ainda melhor.......................................... 24 Configurações corretas economizam combustível.........

Leia mais