Documento Base do IDSUS
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Documento Base do IDSUS
2 Presidenta da República a Dilma Roussseff Ministro da a Saúde Alexandre Pa adilha SecretáriaE Executiva Márcia Aparrecida do Ama aral Secretário d de Atenção à à Saúde Helvécio Mirranda Magalh hães Júnior Secretário d de Ciência, T Tecnologia e IInsumos Estrratégicos Carlos Augussto Grabois G Gadelha Secretário E Especial de S Saúde Indíge ena Antônio Alvees de Souza Secretário d de Gestão Estratégica e P Participativa a Luiz Odoricoo Monteiro dee Andrade Secretário d de Gestão do o Trabalho e da Educaçãoo na Saúde Milton Arrud da Martins Secretário d de Vigilância a em Saúde Jarbas Barboosa da Silva Jú únior 3 Expediente Coordenaçção de Elab boração Afonso Teixxeira dos Reiis Márcia Aparecida do Am maral Paulo de Taarso Ribeiro de Oliveira Equipe de Elaboração o Adla Marqu ues de Almeid da Lacerda Afonso Teixxeira dos Reiis Daniel Alvão de Carvalh ho Júnior Eucilene Alvves Santana Porto Nádia Mariaa da Silva Maachado Paulo de Taarso Ribeiro de Oliveira Paulo Eduardo Guedes SSellera Priscila Crisstina Ramos Lima Regina Marria Mello Colaborad dores Ana Estela H Haddad Ana Maria R Ramalho Orttigão Farias Ana Paula C Cerca Antônio Berrtholasce Cinthia Lociiks de Araújo o Edson Hilan n Gomes de L Lucena Fausto Pereeira dos Santtos Gilson Leitee de Oliveira José Carlos de Moraes Juan Jose Co ortez Escalan nte Luis Cláudio o Ribeiro Neeves Luis Gustavvo Caiaffa De Sousa Maria Beatrriz Kneipp Dias Maria da Co onceição Cav valcanti Maga alhães Maria do Caarmo Estevess Maria Inez P Pordeus Gad delha Nereu Henrrique Mansan no Regina Marria de Aquino o Xavier Regina Vian nna Brizolaraa Renata Florrêncio Santiaago Ricardo Aleexandre Ribeeiro Neves Samantha C Cristina Paschoal Wellington Mendes Carv valho Zulmira Maaria de Araújo o Hartz Com mitê Técnico o Assessor p para acom mpanhamen nto do Proggrama de Avalliação para a Qualificaação do SUS S Adriaana Nunes de Oliveira Adriaano Massuda a Afonso Teixeira d dos Reis Alcin ndo Antônio Ferla Celesste de Souza Rodrigues Denise Motta Dau u Francisco Viacava Heider Aurélio Piinto Hudsson Pacífico d da Silva Isabeel Maria Vilas Boas Senraa José Carlos de Mo oraes José Ênio Servilha Duarte Juran ndi Frutuoso o Silva Kamiila Matos de Albuquerquue Luciaana Mendes Santos Servoo Luiz Augusto Faccchini Marília Sá Carvalho Nilo Bretas Júnior Otaliba Libânio d de Morais Paulo o de Tarso Ribeiro de Oliiveira Reyn naldo Fernan ndes Robeerto Passos N Nogueira Rômulo Paes de S Souza Sérgiio Nogueira S Seabra Sibelle Gonçalves Ferreira Sigisffredo Luis Brenelli Conssultor de An nálise de Dado os e Estatís stica Renaato Martins A Assunção 4 Sumáriio Apresenta ação .................................................................................................................................................................... 6 6 Introdução o .......................................................................................................................................................................... 7 7 I. Modelo d de Avaliaçã ão de Desem mpenho do SUS .................................................................................................. 9 9 II. Constru ução do IDSUS .............................................................................................................................................. 11 1 III. Indicad dores que C Compõem o o IDSUS ............................................................................................................... 14 4 IV. Método os Estatísticcos, Parâme etros e Pon ntuação do IDSUS ...................................................................... 16 6 4.1) Méttodos Estatíísticos Aplicados na Con nstrução do IDSUS ............................................................................ 16 6 4.2) Parrâmetros Ad dotados para a o Cálculo d do IDSUS ................................................................................................ 16 6 4.3) Mun nicípios de R Referência p para os parââmetros de aacesso à Ate enção Ambuulatorial e Ho ospitalar dee Média a Alta Complexidade ................................ .................................................................................................................. 17 7 4.4) Pon ntuação Utiliizada no Cállculo do IDSSUS ............................................................................................................ 18 8 V. Grupos Homogêne eos ............................................................................................................................................... 19 9 VI. Aprese entação doss Resultados do IDSUS ....................................................................................................... 22 2 Bibliografi fia Consulta ada .............................................................................................................................................. 23 3 Anexo I – F Ficha dos In ndicadores ............................................................................................................................. 24 4 Anexo II – Indicadore es Utilizado os na Formaação dos Grrupos Homogêneos ........................................... 33 3 5 Aprese entação A criação ee consolidaçção do Siste ema Único d de Saúde (SU US) garantiu u, a milhõess de brasileiros, acesso o gratuito a diversos tip pos de serviiços de saúd de, fato quee, antes da Constituiçãoo Federal de 1988, eraa privilégio d de parcelas da populaçã ão que estavvam vinculaadas ao merrcado formaal de trabalh ho. Ao longo o dos mais d de 20 anos de organiza ação e estru uturação do o SUS, inúm meros desafi fios foram superados s e e outros aind da permaneccem. Na atualidaade, o tema da gestão na saúde gan nha potênciaa política. Ne esse contextto, a regulaçção estatal éé imprescind dível e intransferível. Pa ara isso, a p perspectiva e consolidaçção da gestãão baseada em metas ee resultados são essenciiais para garantir a maaior transparência da ag genda públiica. Constru uir e utilizarr oramento e a avaliação, qu ue expresseem o passado o, o presentte e o futuro o do Sistemaa indicadores de monito Único de Saúde, visando à maior efetividadee das ações de saúde ao os seus usuuários, é, enttão, um doss grandes deesafios a sereem abraçados por um ín ndice voltad do para o desempenho ddo SUS. A consolidaação de índices e indica adores sociaais deve esttar intrinseccamente ligaada à modernização do o Estado braasileiro, neesse sentido, é essen ncial a garrantia, incorporação ee observância: (i) do o planejamen nto como ferramenta de gestão em m um espaço o de tempo p plurianual; (ii) da impo ortância doss relatórios d de gestão; (iii) ( do foco o na avaliaçção dos prog gramas gov vernamentaiis por parte e das váriass instituiçõess de auditoria e de controle, aalém da av valiação da a satisfaçãoo do usuário; (iv) do o aprimoram mento do con ntrole sociall; (v) da neccessidade dee avaliação e e monitoram mento consta antes; e (vi)) da incorporração das váárias modalidades de teecnologia daa informação o, que possibbilitem a tra ansparênciaa pública e a rapidez no fluxo de info ormações. Assim – co omo vem acontecendo em diversoos setores públicos no os quais a uutilização de d índices e e indicadores adquirem papel dinâ âmico e releevante na av valiação e, por conseguuinte, na effetivação dee melhorias nas políticaas de educa ação, morad dia e bem estar e dos cidadãos –, o IDSUS materializa o o esforço daa presidentaa Dilma Ro ousseff e d deste Minisstério da Sa aúde, no s entido de estabelecerr parâmetross objetivos, que norteiem os in nvestimento os no SUS por parte do Estado brasileiro,, contribuind do para umaa prestação de serviços públicos dee saúde adeq quados e efeetivos. Diante dissso é que ap presentamos o Índice de Desempenho do SUS (IDSUSS), pactuado de formaa tripartite eentre gestorres da saúde dos muniicípios, estaados e governo federal,, como um importantee recurso parra a formulaação e execu ução de polííticas públiccas de saúde e. O intuito éé permitir uma aferição o contextualiizada do deesempenho do sistema de saúde quanto q ao acesso – pottencial ou obtido o – e à à efetividadee da atenção o básica; ate enções ambu ulatorial e h hospitalar; e e urgências e emergênccia, em cadaa município, estado, regiião, bem com mo na esferaa nacional. Ministro da Saúdee 6 Resumo o O IDSUS viisa uma avaaliação: (i) d do desempe nho do SUS S nos municípios, regionnais de saúde, estados,, regiões braasileiras e no Brasil, qua anto ao cum mprimento d de seus prin ncípios e direetrizes; (ii) do acesso ee efetividadee nos diferentes níveiis de atençção: básica,, especializada ambulaatorial e hospitalar h e e urgências ee emergências; (iii) que detecte d eficiências, visando me elhorias e nnão para cla assificar (iv)) expressa por meio de indicadoress simples e ccompostos; (v) atrelada a ao pacto dde comprom missos entree as esferas de gestão do d SUS. O núcleo n desssa avaliação é o "SUS que q atende os residenttes de cadaa município brasileiro", contempllando a Attenção Bássica, realiza ada no muunicípio e a Atenção o Especializaada, Ambulaatorial e Ho ospitalar, reaalizada tantto no próprrio municípiio, quanto nas n cidadess polos de um ma região, d de um estad do ou nacion nal. Os resu ultados IDSU US apontaraam que o SU US tem maiss problemas de acesso o, menor na atenção básica e mais m acentu uado na esspecializada,, indicando o deficiências na regionalização. Sin nalizou maiior deficiênccia da atençção especiallizada na re egião Norte,, Nordeste ee Centro Oesste do que n na Região Su udeste e Sull do Brasil. M Mais que um m ranking e menos quee uma expliccação exausstiva, o IDS SUS oferecee uma visão o aproximada do SUS,, permitindo instaurarr práticas d de avaliação o e monito oramento p para identiificar os principais p pproblemas do SUS e,, principalm mente, para rrepor a necessidade de p pactos entree os gestores, com metaas e comprom missos paraa a contínua construção o de um SUS S que respoonda mais aos a direitos de cidadannia e de saúde do povo o brasileiro. 7 Introdu ução No Brasil, aas políticas públicas têm caminhad do para a aplicação a e a a validação de indicado ores aptos a a avaliarem aa qualidade seja na áre ea da educaação, do meio ambiente e, da econom mia ou mesmo na áreaa social. Conttudo, vale reessaltar que a qualidad de deve ser considerad da como um m conceito dinâmico a a ser consta antemente reconstruíd do. Desta foorma, analissar a qualid dade da saúúde no Brassil, requer a a adoção de uma metodologia dinâm mica, que ab branja os diversos aspectos, objetoos e objetivo os do que see entende co omo qualidaade e que possa ser recconstruída de acordo com c a evoluução das en nfermidades,, tecnologiass e serviços o ofertados pe elo Sistema Ú Único de Saú úde, de suass corresponddentes basess de dados ee o mais importante, com m que se tom ma como neccessidade e ccomo direito o à saúde, coonceitos tam mbém sociaiss e históricoss. Tem‐se um m bom exem mplo no tra abalho deseenvolvido pelo p Ministé ério da Eduucação, que selecionou u indicadores para a criação de um m índice aptoo a auxiliar a comunida ade escolar a avaliar e melhorar a a qualidade d das escolas e da rede de d ensino b brasileira. Ao o compreen nder seus poontos fortess e fracos, a a escola tem m condições de intervir para melhoorar a qualiidade do seu ensino, coonforme seu us próprioss critérios e prioridadess (MEC, 2007). De form a análoga, eentretanto v voltada paraa a saúde e p para o bem‐‐ estar da po opulação brrasileira, a busca b de ind dicadores de d desempen nho do SUS,, apresenta objetivos e e finalidadess semelhantees. O interesse em torno da avalia ação e mon nitoramento o de políticcas e proggramas sociiais tem see intensificad do a partir d da década de e 90. Na áreea da saúde, essa discussão tomou ccorpo no ano 2000 com m o lançameento do “Th he World Health H Rep ort 2000 – – Health Sy ystems: Im mproving Pe erformance”” (Relatório M Mundial da Saúde 2000 – Sistemas de Saúde: M Melhorando o o Desempenhho). Essa pu ublicação daa Organizaçãão Mundial d de Saúde, q que analisa ee compara os aspectos o dos sistemaas de saúde e em todo o o mundo, refforçou a neccessidade de e se avaliar oo desempenho do SUS. Em 2001, eembasada em m uma prop posta canadeense feita so ob a ótica da a equidade, uma rede b brasileira dee pesquisado ores do cam mpo da saú úde coletivaa elaborou uma nova metodologiaa de avalia ação para o o sistema brasileiro. O resultado r desse trabalh ho foi o Pro ojeto Desen nvolvimentto de Meto odologia de e Avaliação do Desemp penho do Sistema S de Saúde Bra asileiro (PR ROADESS),, um modelo avaliativo o baseado em m quatro dim mensões: (i)) determinaantes de saú úde; (ii) cond dições de saaúde na pop pulação; (iii)) estrutura d do sistema d de saúde; e (iv) desempeenho do sisttema de saúde. Diante deste cenário, desde inicio da gestãoo 2011‐2014 4, no intuito de desenvvolver uma Política dee Monitoram mento e Avaliação para o Sistema Ú Único de Saaúde, a Secrretaria‐Execcutiva do Ministério daa Saúde (MS)), por interm médio de seu u Departam ento de Mon nitoramento o e Avaliaçãão do SUS (D Demas), vem m caminhand do para consstituir o Sisttema de Moonitoramentto e Avaliaçã ão para a Quualificação d do SUS, quee têm como p pressuposto os: A cconstrução do d enfoque avaliativo na construçção e efetiv vação de poolíticas públlicas, com a a imp plementação o de processsos de monittoramento ee avaliação d dessas; Quee esse foco aavaliativo essteja em con nsonância e imbricado ccom a definiição da políttica publica,, com m seu planejjamento e orrçamentaçã o; 8 Quee o monitoraamento e a avaliação, e mbora facess de um messmo processso, têm espe ecificidades.. Ao monitoram mento cabe acompanhaar todo o processo p de e implemenntação de um u plano e e con nsequentemente de seus produtos, possibilitan ndo alertas o ou identificaação de prob blemas paraa corrreções. À av valiação cab be apreciar,, analisar e julgar a eficciência, a efficácia e efe etividade daa política públicaa implementada e conseequentemen nte seus os iimpactos. E ambos, sub bsidiando oss pro ocessos de d decisão e gesstão da políttica pública. Dessa form ma, o Sistemaa de Monitoramento e A Avaliação paara a Qualificação do SU US está sendo delineado o para conterr: O m monitoramen nto do Plano o Estratégicco do Ministéério da Saúd de Índ dice de Desempenho do Sistema Ún ico de Saúde ‐ IDSUS Pro ograma Naccional de Ava aliação dos SServiços de Saúde Pessquisas de A Avaliação do acesso aos serviços e satisfação do os usuários Pro ograma de A Avaliação da Gestão do SSUS Pro ograma Naciional de Mellhoria do Accesso e da Qu ualidade da Atenção Báásica (PMAQ Q) Assim, o Ministério da Saúde dese envolveu e aapresenta o Índice de D Desempenh ho do SUS (IIDSUS), quee visa uma aavaliação: (i) do desem mpenho do SSUS nos municípios, reg gionais de ssaúde, estad dos, regiõess brasileiras e no Brasil, quanto ao a cumprim mento de seeus princípios e diretrrizes; (ii) do d acesso e e efetividadee nos diferentes níveiis de atençção: básica,, especializada ambulaatorial e hospitalar h e e urgências ee emergências; (iii) que detecte d eficiências, visando me elhorias e nnão para cla assificar (iv)) expressa por meio de indicadoress simples e ccompostos; (v) atrelada a ao pacto dde comprom missos entree as esferas d de gestão do o SUS. O núcleo dessa avalliação é o "SUS que atende os residentess de cada município brasileiro",, contemplan ndo a Atenção Básica, realizada n no municípiio e a Atenção Especiaalizada, Amb bulatorial e e Hospitalar,, realizada tanto t no prróprio muniicípio, quan nto nas cida ades polos dde uma reg gião, de um m estado ou n nacional. Vale ressaaltar que o o IDSUS fo oi embasad do em um processo de pactuaçção – entre gestores,, nidade cien trabalhado ores, usuário os e membro os da comun ntífica –, de fforma a garaantir que a seleção dass dimensões e dos indicaadores ocorresse de forrma transparente e obje etiva. Parte integgrante do Siistema de Monitoramen M nto e Avaliaação para a Qualificaçãão do Sistem ma Único dee Saúde, o ID DSUS realizaa uma avalia ação pretérrita do SUS, visando sub bsidiar açõees, presente es e futuras,, dos gestorees municipaais, estaduaiss e federais,, a fim de meelhorar a qu ualidade doss sistemas de serviços ee a saúde doss brasileiross. 9 Índice d de Desem mpenho d do Sistem ma Único d de Saúde e (IDSUS)) – uma avaliação e em prol d da efetiva ação dos princípios do SU S Tem sido ggrande o con nsenso e a defesa discurrsiva do Sisttema Único de Saúde (SSUS), mas o B Brasil aindaa não efetivo ou plenamen nte os princcípios da un niversalidad de do acesso o, da integraalidade, da igualdade e e equidade d da atenção à saúde, conssagrados na Constituiçãão de 1988 e e na Lei 8.0880, de 1990. Os princípiios do SUS v vêm de uma formataçãoo dada pelass políticas so ociais unive rsalistas de seguridadee social, exiggentes na formulação f e na impleementação de políticass de saúde que sejam m realmentee públicas, dee todos e paara todos, e q que, de fato,, efetivem a saúde como o direito soccial e de cida adania. Desde iníccio do sécullo XX, quan ndo se pod de falar de uma prese ença mais ssignificativa do Estado o Brasileiro n na oferta dee serviços públicos de ssaúde, a meesma tem sido desigual l entre classses sociais ee territórios e nem sem mpre integral. Em 2011,, cerca de 75% 7 da população brassileira (média nacional;; variando de 94,2% no estado do A Acre, a 55,6% % em São P Paulo) contava apenas ccom os serviiços do SUS,, enquanto q que o restan nte tinha, ta ambém, cob bertura de serviços s mé édico‐hospittalares gara antidos pelo o financiameento privado o (custeio direto d ou poor planos de d saúde ind dividual, fam miliar e de empresas).. Assim, se p pode afirmarr que esse é o sistema d de serviços d de saúde bra asileiro, resuultante das orientaçõess mais universalistas, dee outras mais corporativvas (sindical) e daquelas dadas pelaas políticas econômicass muito em vog ga no Brasill, nos anos 1 1990. e sociais neeoliberais, m Este quadrro, marcado o pela não efetivação da universaalidade e da integraliddade, pode ser melhorr compreend dido por avaaliações que e visem veriificar o grau u de cumprimento dos princípios e diretrizess do SUS. É nesta persp pectiva que se inscrevve o Índice de Desempenho do Sisstema Único de Saúdee (IDSUS). 2. Objetiivos do ID DSUS O principaal objetivo do d IDSUS é é avaliar o desempenh ho do SUS, quanto ao cumprimen nto de seuss princípios: universalid dade do accesso, integgralidade da d atenção, equidade e de suas diretrizes:: quização, comando únicco por esferaa de gestão e responsabbilidade tripartite. regionalizaação, hierarq Em síntesee, o IDSUS teem como fin nalidades: (i)) avaliar o d desempenho o do SUS no s município os, regionaiss de saúde, estados, reggiões e no país; (ii) avvaliar o aceesso e a efe etividade noos diferente es níveis dee atenção: báásica, especiializada amb bulatorial e hospitalar ee urgências e emergênccias; (iii) exp pressar essaa avaliação p por meio de d indicado ores simplees e compo ostos; (iv) detectar ddeficiências, visando a a implementtação de mellhorias e não o apenas paara classificaar; (v) fazer uma avaliaçção atrelada a a um pacto o de compro omissos, poiis os indicad dores do ID DSUS terão metas defin nidas no Conntrato Orga anizativo dee Ação Públiica (COAP),, que visa organizar aas ações e serviços de e saúde esppecializadoss em redess regionalizaadas e hierarrquizadas, segundo o Deecreto nº 7.508, de 28 d de junho de 2011. Na perspecctiva de av valiar o dessempenho d do SUS, quaanto ao cum mprimento de seus prrincípios daa universalid dade do acesso e integrralidade da atenção, nãão cabe outrra avaliaçãoo se não um ma que tentee medir a disstância entrre o SUS existente e o SSUS ideal: aq quele que attenderia a ttodos os bra asileiros em m todas suas necessidadees de ações e serviços d de saúde. 10 Assim, quaase todos oss indicadores do IDSU US, que avaliam o acessso obtido, ttêm, como numerador,, dados sobrre procedim mentos de saúde prod duzidos parra os habita antes de deeterminado município,, atendidos pelo SUS e, e como den nominador, dados refeerentes a to odos os habbitantes de esse mesmo o município; não excluin ndo aqueles habitantes que, além d do SUS, contam com coobertura de serviços dee saúde, finaanciados priivadamente. No acessoo potencial, de forma semelhante, s , no numera ador está o o número de equipes bássicas e no de enominadorr toda a pop pulação do m município. O IDSUS sse propõe a a avaliar o desempenh ho do SUS, quanto ao o acesso pootencial ou obtido e a a efetividadee das açõess de saúde. Ao mesmoo tempo, a partir de uma u avaliaçção pretéritta, o IDSUSS pretende ssubsidiar açções, presen ntes e futurras, dos gestores mun nicipais, estaaduais e fe ederais, quee possam meelhorar o accesso e a qu ualidade doos serviços públicos p de saúde, nos s diversos te erritórios e,, consequenttemente, contribuir parra elevar os níveis da saaúde dos bra asileiros. Não é objeetivo do IDSSUS avaliar todos t os as pectos do SUS S como os de tempo de deslocamento e dee espera, sattisfação do u usuário, qua alidade e cu ustos dos serrviços de sa aúde e eficiêência do sistema. Essess itens, juntaamente com m o IDSUS, irão comporr o Sistema de Avaliaçã ão para a Q Qualificação do Sistemaa Único de Saaúde (projetto em elaborração pelo M Ministério da Saúde). Definidos eesses objetiv vos, deve ficcar claro quee, também, n não é objetiv vo do IDSUSS avaliar tod do o sistemaa de serviçoss de saúde brasileiro, no seu com mponente público p e no os seus com mponentes privados: o o sistema dee saúde suplementar, dos planoss de saúdee e o custe eado pelo ddesembolso o direto do o consumido or. 3. Objeto os da Ava aliação O núcleo eelementar da d avaliação o realizada p pelo IDSUS é o “SUS que q atende os residenttes de cadaa município b brasileiro”, pois contem mpla, além d da atenção básica (toda realizada noo município o), a atenção o especializaada, ambulattorial e hosp pitalar, realiizada tanto no próprio município, quanto a en ncaminhadaa e realizada em outros m municípios pólos de um ma região, dee um estado ou nacionall. ativo, é imp portante resssaltar que o o IDSUS nãoo avalia, iso oladamente,, Em decorrência dessee foco avalia apenas o siistema públlico de saúd de existente nos territórrios dos municípios, maas toda a rede pública1, , integrada ee hierarquizzada, segund dos os níveiss de atenção o, organizad das nas regiõões de saúde e até paraa além dessaas. Isto é, avalia o co onjunto de ações e serviços de saúde artiiculados em m níveis dee complexidaade crescentte, com a fin nalidade de garantir a integralidade da assistêência à saúde, enquanto o Rede de Atenção à Saú úde, como de efinida, no D Decreto nº 7.508/11. Assim, o ID DSUS, tendo o como a menor m unid ade avaliad da o “SUS que q atende os residenttes de cadaa município brasileiro” (que inclui toda atençãão regionalizada), avalia, também, o desempenho do SUSS nos estado da média, dos os, regiões e e na União, por meio d d resultad dos da aval iação do SU US em cadaa município, ponderada pelas respectivas popu ulações. Desde sua constituição o, o SUS é de responsab bilidade trip partite, isto é, existe um ma corresponsabilidadee de gestão municipal, estadual e federal. Poortanto, a avaliação a do o IDSUS nãoo se refere apenas ao o 1 Inclui toda rrede privada ccontratada pelo o SUS. 11 desempenh ho de uma esfera de ge estão, mas ssim ao deseempenho do o SUS sob aa gestão doss três entess federativoss. Coerente co om ojetivo eexplicitado n no tópico 2, a avaliação do IDSUS não tem com mo objeto a a assistência àà saúde obtid da, de form ma particularr, por parceela da popullação reside ente em cadda município o brasileiro,, seja ela cussteada pelo desembolso o direto, ou por meio do os planos prrivados de ssaúde; não ssignificando o isso uma n negação dessa realidade do sisteema de saú úde brasileirro, nem deesconsideran ndo que oss resultados dos indicaadores do IDSUS I – qu ue têm com mo parâmettros a atennção a toda a população o brasileira –– possam serr cotejados com a coberrtura pela asssistência prrivada à saúúde. 4. O Mod delo Avalliativo Após sua fo ormulação iinicial, o mo odelo de avaaliação do d desempenho o do SUS foii colocado e em consultaa pública (dee abril a jun nho de 2011 1), da qual p participaram m 52 pessoa as com 130 contribuiçõ ões. A partirr dessas – allém das adv vindas do Co omitê Técniico Assessorr do Program ma, de técnnicos e de diirigentes do o MS – o mod delo avaliatiivo foi sendo o lapidado. O Projeto Desenvolviimento de Metodologiaa de Avaliaação do De esempenho do Sistema a de Saúdee Brasileiro (PRO‐ADESS), da Asso ociação Brassileira de Pós P Graduaçção em Saúúde Coletiva a (Abrasco),, coordenado o pelo Instittuto de Com municação e Informação o Científica e e Tecnológicca em Saúde e (ICICT), daa 2 Fundação O Oswaldo Cru uz (Fiocruz)) , serviu coomo referencial para o m modelo de aavaliação uttilizado pelo o IDSUS. Dessa form ma, inspirad da no PRO‐ADESS, A aavaliação dee desempen nho do IDSSUS fixou co omo foco a a avaliação d do cuidado eem saúde, p por meio dee indicadorees capazes d de mensurarr o acesso p potencial ou u obtido e a eefetividade das ações e serviços dee saúde, regiionalizados e realizadoss nos níveis da Rede dee Atenção à SSaúde, para os residente es de cada m município brrasileiro. O modelo aavaliativo do IDSUS con nta com um m bloco de caracterizaçã ão, segundoo a homogen neidade doss municípioss brasileiros, que foram agrupados em relação às semelhanças socioecconômicas, do perfil dee mortalidad de infantil e da estrutura a do sistemaa de saúde eexistente no território m municipal. Baseado n nas três dim mensões do o PRO‐ADSE ESS (Determ minantes da a Saúde, Coondições de e Saúde daa População e Estruturra do Siste ema de Sa úde), esse bloco tem m por objettivo fazer uma brevee contextualiização do desempenho d o encontrad do no “SUS que atende os residenntes de cada a município o brasileiro”,, portanto um recurso d de análise doos resultado os, não sendo utilizado ppara avaliar ou pontuarr nho do SUS.. o desempen 2 Projeto abrangente que propõe uma artticulação perti nente de dime ensões essenciais para avaliaação dos sistem mas de saúde ee de suas comp plexidades (VIA ACAVA et al, 20 004). 12 5. Indica adores Importantee ressaltar que q o IDSUS não é um ma pesquisaa ou entrevista direta ccom o usuá ário do SUS.. Trata‐se dee uma avaliação do SUS S que atend de aos residentes de cada municíp io brasileiro o, com basee nos dados dos Sistemaas Nacionaiss de Informaação de Saú úde, fornecid dos pelos geestores do SUS, além dee 3 utros Sistem mas de Inforrmações Naccionais . dados de ou Todos os d dados usado os foram sub bmetidos a aanálises esttatísticas, visando identtificar impre ecisões e só ó foram utilizados aqueeles que aprresentaram maior grau u de consisttência e fideedignidade. Com esses,, foram testaados várioss indicadore es, sendo seelecionados aqueles qu ue se mostrraram maiss confiáveis,, relevantes e calculáveiis para todos os municíp pios brasileiiros. Como o IDSSUS avalia o o “SUS que a atende os reesidentes de cada municcípio brasileeiro” incluin ndo não só aa atenção reaalizada no m município co omo toda ateenção region nalizada e h hierarquizadda, essa exig ge que todoss os indicad dores sejam m calculadoss segundo a residência do usuá ário e paraa todos os municípioss brasileiros.. Esse critérrio impediu u a utilizaçãão de dadoss e indicado ores que, em mbora pertinentes, não o 3 Fonte de daados dos indicaadores do IDSU US: Cadastro N Nacional de Esttabelecimentoss de Saúde (CN NES); Sistema d de Informação o Ambulatorial (SIA); Sistemaa de Informaçã ão de Agravos de Notificação o (SINAN); Sistema de Inform mação do Progrrama Nacionall de Imunizaçãão (SI‐PNI); Sistema de Inform mação Hospitaalar (SIH); Siste ema de Inform mação sobre Moortalidade (SIM M); Sistema dee Informação ssobre Nascido o Vivo (SINA ASC); Institutoo Brasileiro de Geografia e Estatísticaa (IBGE); e Ministério M do o Desenvolvimeento Social e C Combate a Fom me (MDS). 13 dispunham m da inform mação do município dee residência do usuário o, não perm mitindo, porrtanto, seuss cálculos paara todos os municípios brasileiros.. Os indicadores do IDSSUS tiveram m como fon te: áreas téécnicas do Ministério M dda Saúde, o Pacto pelaa Saúde, Indiicadores e Dados D Básiccos da Redee Interagenccial de Inforrmações paara a Saúde (Ripsa) e o o PRO‐ADESSS. Vários ind dicadores dessas fontess foram testtados com rrelação à suua validade, viabilidade,, confiabilidaade e relevâância. Vale, aindaa, ressaltar que o IDSU US foi embaasado em um m processo o de consultta e pactuação – entree gestores, trrabalhadorees, usuários e membross da comun nidade cienttífica –, de fforma a garrantir que a a seleção dass dimensõess e dos indicadores ocorrresse de forrma transpa arente e objeetiva. Os dados d disponíveis, p para todos o os municípioos brasileiro os, não perm mitiram seleecionar indiccadores quee medissem todos os aspectos a do o acesso, en ntendido co omo a ofertta de açõess e serviços de saúdee organizado os para peermitir a superação de barreirras geográficas, finannceiras, cullturais quee comprometem a aten nção igualitária e adeq quada aos usuários; de d forma siintética, ao aceso quee de à capacid dade do siste ema de saúd de em garantir o cuidado necessárioo em tempo oportuno ee correspond com recurssos adequad dos. Assim, o ID DSUS conta ccom indicadores que afeerem o: Aceesso Potenciial, aquele q que permitee inferir a oferta potenccial de atenndimentos. E Exemplo: oss ind dicadores dee cobertura p pelas equipees básicas dee saúde e Aceesso Obtido, isto é aqu uele que poode ser med dido por meio m dos ateendimentos realizados.. Exeemplo: os indicadores ra azões de proocedimentos habitante/ /ano. A ausênciaa de dadoss, para a maioria m doss município os brasileiro os, também m não perm mitiu o uso o indicadores que medissem outros aspectos d da qualidad de, assim prriorizou‐se uum dos eixos clássicoss utilizados p para mensurrar desempe enho dos seerviços de saaúde, qual se eja: Efetividade: en ntendida co omo a caraccterística qu ue mostra o o grau com m que serviçços e açõess atin ngem os resultados esperados. Exem mplo: baixaa proporção de internaçções sensíveis à atenção o bássica, alta cob bertura vaciinal, baixa p proporção de óbitos nass internaçõees por infartto agudo do o mio ocárdio. A inexistên ncia de baase de dados nacionall impediu que fossem m selecionaados indicadores maiss relevantes quanto às aações de Vig gilância à Saaúde, restrin ngindo o con njunto de in dicadores a ao núcleo daa assistênciaa à saúde, no os níveis de ccomplexidad de. O IDSUS nãão conta com m indicadore es de gestãoo (planejamento, financiamento, reecursos, etc.)). Tomou‐see como pressuposto qu ue o bom desempenho no cuidado à saúde traz, t implíccito, indícioss de gestão o adequada o ou vice‐verssa. No entan nto, admite‐sse que serão o necessária as avaliaçõees compleme entares quee cotejem os resultados do desemp penho de aceesso e efetiv vidade com níveis de fiinanciamentto, recursoss disponíveiss e eficiênciaa da gestão. Para a avaaliação de desempenh ho do SUS, focada no cuidado em m saúde, fo foram selecionados 24 4 indicadores (14 de aceesso potenciial ou obtidoo e 10 de efeetividade), d distribuídos entre a aten nção básica,, alar e a urgêência e emerrgência (Qua adro a seguiir). as atençõess ambulatorrial e hospita 14 6. Metod dologia d do IDSUS:: Métodoss Estatístticos, Parrâmetross e Pontu uação 6.1 Métodos Estattísticos Ap plicados n no Cálculo o dos Indiicadores S Simples Para o cálcu ulo dos indiicadores sim mples do IDSSUS foram ad dotadas as sseguintes meetodologias: Pad dronização o Indireta por Faixa Ettária e Sexo o: Ajusta os indicadoress de forma a a diminuir aa inflluência caussada pela composição quantitativaa diferencia ada das faixxas etárias e sexo, quee 15 exisste entre as populaçõess dos municíípios. Como referência p para essa paadronização o foi usada aa média dos resu ultados (porr faixa etáriaa e sexo), do respectivo indicador, nno Grupo de e Municípioss de Referência para os parrâmetros dee acesso à Atenção A Amb bulatorial e Hospitalar de Média a a Altaa Complexid dade, (ver item 6.3.1). Bay yes Empíriico: Busca diminuir oo efeito da variação do d resultaddo de indiccadores em m peq quenas popu ulações. Este e método coonsidera: o evento (óbito, internaçção, etc.), o ttamanho daa pop pulação e a média das p populações semelhantees. Para a ma aioria os inddicadores do IDSUS, foii usaada a média dos grupos de municíp ios homogêneos (ver item 7 abaixoo) por região o brasileira. Média de 3 an nos: Soma dos dados d de 3 anos / / população de 2010 x 3. Forma adicional a dee con ntornar os pequenos números ee efetuar o cálculo de e todos os indicadore es, para oss mu unicípios braasileiros com m populaçãoo pequena. P Períodos av valiados: 20007 a 2009: Indicadoress com m dados dass doenças (SINAN) e d e óbitos (SIIM); 2008 a a 2010: indiicadores com m dados dee nasscidos (SINA ASC), dos atendimento a os (SIA e SIH). S Exceçã ão para maamografia, número dee equ uipes (CNES) e Imunizaçções (SI‐PNII), para os q quais foram u usados apennas os dadoss de 2010. 6.2 Méto odos Esta atísticos Aplicados A no Cálcu ulo dos In ndicadorees Compo ostos porr Nível de Atenção e e para o ID DSUS Para a com mposição doss indicadore es compostoos ou índicess de acesso e efetividadde por nível de atenção,, foi usado: Tesste de Corrrelação Lin near Simplees: por meio do qual fo oram seleciionados os indicadoress sim mples que ap presentaram m maior corrrelação entree si (positiva a ou negativva). Para atribu uir pesos aos indicadore es simples, aa fim de se cchegar aos ííndices de aacesso e efettividade porr nível de Ateenção, e dessses para se obter o IDS US, adotou‐se a metodo ologia: Aná álise de Componente es Principaais (PCA – – Principal Component t Analysis): técnica daa estaatística mulltivariada usada u para transformar variáveis originais eem outras variáveis v dee mesma dimenssão com men nor perda p possível da in nformação. Pode ser uttilizada para a geração dee índ dices e agrup pamento de e dados. A aanálise agru upa os dados de acordoo com sua variação, v ou u sejaa, segundo sseu comportamento deentro da pop pulação estu udada. Por eexemplo, pa ara o IDSUS,, quaanto maior aa variação d de um indicaador simples, quanto m mais heterogêêneo foi o resultado do o ind dicador entrre os municcípios, maioor foi o pesso atribuído o àquele inddicador parra formar o o ind dicador composto e vice‐versa: quaanto mais homogêneo h foi o resulttado, menorr foi o peso o atriibuído. A nota dad da ao “SUS que atende e os residen ntes de cadaa município” foi obtidaa a partir do indicadorr simples, cu ujo resultado o dividido p pelo parâmeetro deu a n nota para ca ada indicadoor. A esses indicadoress simples, sãão atribuído os pesos pe elo métodoo da Análisee de Componentes Prrincipais, e formam oss indicadores compostos ou índicess de acesso potencial o ou acesso ob btido e, índiices de efetiividade, noss níveis da ateenção à saúd de. diferentes n Exceção à p ponderação pelo métod do PCA foi oo Índice de E Efetividade da Atenção Básica em ccujo cálculo o foi desconttado 0,15 po onto, na nota a do indicad dor “Proporçção de intern nações senssíveis à aten nção básica”,, 16 para cada p ponto perdiido da nota de 0 a 10 n nos indicado ores “Taxa d de incidênciaa de sífilis ccongênita” ee “Proporção o de cura de casos novos de tubercu ulose pulmo onar bacilífera”. De forma semelhante, para os in ndicadores “Proporção o de cura dos casos noovos de hanseníase” e e “Coberturaa em menores de 1 ano o da vacina ttetravalentee”, para os q quais, para cada ponto perdido daa nota de 0 aa 10, foi desscontado 0,1 1 ponto no indicador “P Proporção d de internaçõões sensíveiis à atenção o básica”. Esste formato o de ponde eração foi necessário, dado a relevância ddesses indicadores naa efetividadee da atençãão básica, ao mesmoo tempo em m que a aplicação a ddo método PCA ficou u comprometida por não o existirem ccasos notificcados em todos os municípios brasiileiros. Outra exceeção à ponderação pelo o PCA foi aoo cálculo do Índice de Atenção A a Saaúde Bucal,, no qual oss pesos foram m definidos pela Coord denação da A Atenção à Saúde Bucal do MS. Desssa forma, fo oi atribuído:: 15% peso p para a “Méd dia da ação ccoletiva de eescovação deental superv visionada”; 115% para a “Proporção o de exodonttia em relaçção aos proccedimentos””; e 70% paara a “Coberrtura popullacional estiimada pelass equipes báásicas de saaúde bucal”. essa exce ção se deu,, também, pela p inadeqquação de se s aplicar o o método PCA A. Os pesos d dos indicado ores simpless que forma m a nota oss indicadore es compostoos por nível de atenção o são mostraados no quad dro a seguir. 17 Aos índicess por nível d de complexidade, repreesentados p pelas letras A A, B, C, D e E são atribu uídos pesoss pela Análisse de Compo onentes Prin ncipais (PCA A) para resu ultar nos resspectivos índdices de Ace esso do SUSS 18 e de Efetiviidade do SUS, que por sua vez, tamb bém pelo PC CA, resultam m no índice dde Desempe enho do SUSS (IDSUS). É o que mostrra a figura ab baixo. nentes Principais, os pessos foram seempre dadoss pelo primeeiro compon nente e essee Na Análise de Compon e 50% da vvariabilidadee dos indica adores simpples ou com mpostos quee com poderr de capturaar acima de entraram n na composição desse primeiro p coomponente (menor pro oporção de variância do d primeiro o componentte foi de 54,5% e a maio or foi de 82,9 9%). 6.3 Parâm metros Ad dotados p para o Cállculo do ID DSUS Parâmetro os são referrenciais, co om algum vvalor atribu uído, necessários paraa julgar detterminadoss fatos. Eless não representam ap penas umaa referênciaa técnica, mas aondee se quer chegar. Oss parâmetro os não são v valores defin nitivos. Eles são ob bjetivos posssíveis com possibilidaade de alteração futura a, na medidaa em que essses valoress forem alcaançados pello desempenho do SUSS, na maiorria dos mun nicípios. O IIDSUS, em relação r aoss indicadorees conhecido os, adotou p parâmetross aceitos naccional e inte ernacionalm mente, tais como: Exaame citopato ológico de colo de útero: u um exame a cada três an nos para mullheres de 25 a 59 anos. Mam mografia: um m exame de e rastreamen nto a cada d dois anos parra mulheress de 50 a 69 anos. Tub berculose e Hanseníase: Mais de 85 5 e 90% de ccura, respecttivamente. Pro oporção de p parto norma al: Mais de 7 70%. Pro oporção de ó óbitos nas in nternações p por infarto aagudo do miocárdio: Meenos que 10%. Quanto aos indicadorres que medem o acessso potenciial: “Cobertura populaacional estim mada pelass equipes báásicas de saúde” e “Cobertura p opulacional estimada pelas equiipes básicas de saúdee bucal”, o M Ministério da Saúde, já j vinha tr abalhando com uma referência de cobertu ura de umaa Equipe de Saúde da Família F (ES SF), para caada 3.450 habitantes h e e na Portarria Nº 2.027 7, de 25 dee agosto de 2 2011, recom menda uma equipe parra cada 3.00 00 habitante es. 19 Como os d dois indicaadores de acesso a poteencial do IDSUS, além m das ESF, contam, também, oss profissionaais médicoss e dentistas das unid dades básicas de saúde não perrtencentes às ESF, foii tomado co omo referên ncia de cobe ertura uma equipe parra cada 3 m mil habitantees e foi esta abelecido o o parâmetro o de 100% d de coberturra para as eequipes básicas com m médicos e dee 50% para as equipess de Saúde B Bucal, em co onformidade com a pollítica da Ateenção Básica em Saúdee. Em relação o aos indicaadores de acesso obtid o, da atenção ambulatorial e hosppitalar de média m e altaa complexidaade, foram elaborados parâmetro s calculados a partir da d média dee um agrup pamento dee municípioss brasileiros, denominad do municípiios de referêência. 6.3.1 Mun nicípios de e Referênccia para oss Parâmetrros de Ace esso à Aten nção Ambu ulatorial e e Hospitala ar de Média a Alta Co omplexidaade Os municíp pios de referrência são o grupo form mado por mu unicípios, que têm uma eestrutura de e sistema dee saúde maiss completa, d de forma a e evitar o viés dos baixos rresultados d dos indicadoores devido à à deficiênciaa de oferta dee serviços. O Os critérios u utilizados, sim multaneameente, para essta seleção fo foram: Pop pulação maior que 50 m mil habitantees. Índ dice Socioeco onômico (usado para eencontrar oss grupos homogêneos dde municípiios – item 7 7 abaaixo) acima d de 0,45. Pro oporção de ó óbitos de cau usa desconh hecida meno or que 15%. Cob bertura de 5 50% ou maiss da populaçção por equiipes da aten nção básica. Pro odução de procedimenttos ambulatooriais de méédia e alta ccomplexidadde maior qu ue o número o de p procedimen ntos destinad dos à populaação residen nte. Pro odução de in nternações SUS de méd dia, alta com mplexidade e e obstétricaas maior que o número o de iinternações destinados à populaçãoo residente.. Cap pacidade de realizar 0,0 08 internaçãão por habittante ano, ou u mais, paraa a populaçã ão residentee cob berta exclusiivamente pe elo SUS (sem m plano priv vado de saúd de). Cap pacidade de realizar 0,0 04 internaçãão habitante ano, ou maiis, para todaa sua popula ação. Mortalidade in nfantil menor que 17 po r mil nascid dos vivos. A partir do os critérios aacima detalh hados, foram m selecionados 60 mun nicípios, cujaas caracteríísticas estão o no quadro a seguir. 20 Para o cálcculo dos resultados do os indicadorres de acesso (razões de procedim mentos amb bulatorial e e hospitalar de média e e alta comp plexidade poor habitantee ano) dos municípioss de referên ncia – cujass médias forram tomadaas como parrâmetros paara a avaliaçção do acessso obtido dde todos os municípioss brasileiros –, foram padronizados como num merador: o número de procedimeentos realiza ados para a a população residente, e como den nominador: o total da população coberta excclusivamentte pelo SUSS (sem plano o privado dee saúde). Este cálculo o permite veerificar, de fforma mais jjusta, a razãão entre o qu ue foi ofertaado aos usuá ários do SUSS e a populaçção com maaior probabiilidade de u usar o SUS, n nesse conju unto de munnicípios, uma vez que o o objetivo era encontrarr um parâme etro mínimoo de oferta – – limiar abaixo do qual oos valores decrescentess mostrariam m maior probabilidad p de de estaar ocorrend do deficiên ncia de aceesso. Conta abilizar no o denominad dor a populaação coberta a por planoss de saúde privados dim minuiria os reesultados dessa razão. Em torno d de 2% da po opulação com planos prrivados hospitalares usa o SUS (méédia de resssarcimentoss dos planos privados, ao SUS, pelo fato dos ben neficiários ccom plano hospitalar terrem sido intternados no o SUS, segundo dados daa Agência Na acional de Saaúde Suplem mentar). 6.4 Pontu uação Utilizada no Cálculo d do IDSUS A pontuação ou notaa dos indicadores do IDSUS é uma u proporção do ressultado em relação ao o parâmetro.. Ou seja, elaa é igual ao resultado d do indicadorr, em cada m município, ddividido pelo o respectivo o parâmetro do indicado or. plicado por 1 10, forma um ma nota de 0 a 10 para cada indicaador simpless e mostra aa Esse quocieente, multip distância en ntre a situaçção atual e a a situação d esejada. As notas são se empre um ddecimal dos parâmetross e, se multip plicadas porr 10, dão o percentual doos parâmetrros. As notas, obtidas para cada indica ador simpless, por meio d da ponderaçção pelo méétodo PCA, rresultam em m índices de acesso poteencial ou obtido e efetivvidade nos diferentes n níveis de ateenção e esse es, também,, pelo PCA, rresultam no IDSUS. 21 Vale destaccar, ainda, q que a nota d do desempen nho do SUS nos estados, regiões e na União fo oi dada pelaa média pond derada da n nota do IDSU US nos muniicípios pelass respectiva as populaçõees, conforme detalhado o na fórmulaa a seguir. ∑ ∑ = % da p população o de cadaa municíp pio em re elação à ppopulação o conside erada (esttado, regiião ou pa aís) × IDSU US no muunicípio Onde: % d da populaçãão considera ada para os eestados = (p pop. de cada município)//(pop. do esstado). % d da populaçãão considera ada para as rregiões = (po op. de cada município)//(pop. da região). % d da populaçãão considera ada para o paaís = (pop. d de cada mun nicípio)/(popp. brasileira a). 7. Grupo os Homog gêneos d de Municíípios É notório q que o Brasill é um país de dimensõões e diverssidades conttinentais. O modo de produção, ass condições d de trabalho e o modo d de vida conttinuam a seer o patamarr para se enntender o qu ue acontecee com a saúd de da populaação. Contudo, eesse processso não po ode ser reeduzido a um simple es modelo de polarizzação entree desenvolvimento e su ubdesenvolv vimento, riq queza e pob breza. Para analisar a situação da saúde do o Brasil, devvem ser con nsiderados fatores f de rrisco, morbiidade e mortalidade cootejados com m variáveiss como gêneero, faixas etárias, educcação, rendaa, trabalho, acesso a be ens e serviçços, situação o regional e e ambiental, entre outro os. A complexiidade do pro ocesso demográfico, so cial e sanitáário do país demanda quue sejam co onsideradas,, para cada quadro esspecífico, a dinâmica ee a compleexidade, a diferenciaçãão e a esp pecificidade,, atentando‐‐se para a necessidade crescente d de uma sinto onia mais fina e de umaa adequação o localizadaa de diagnóstticos para a formulação o de políticass públicas equânimes. Diante deste cenário, seria inadeq quado fazerr uma classiificação, em m ordem creescente ou decrescente, d , apenas com m a nota do o IDSUS do “SUS que aatende os residentes r dos d 5.564 m municípios brasileiros”. b . Assim, com mo um recu urso de anállise comparrativa dos resultados r da d avaliaçãoo, os municípios foram m unicípios, que foram agrupados segundo suas s simila aridades, noos Grupos Homogêneos de Mu m encontrado os por meio da utilizaçã ão de três índ dices: Índ dice de Desenvolvimento o Socioecon nômico (IDSE E). Índ dice de Cond dições de Saú úde (ICS). Índ dice de Estru utura do Sisttema de Saú úde do Município (IESSM M). Esses índicces (Quadro o 5) resulta aram da po nderação de d indicadorres simples dada pelo método daa Análise de Componenttes Principaiis (PCA). 22 Dessa form ma, para encontrar os Grupos Hom mogêneos de d Municípiios, primeirramente os municípioss foram sepaarados em dois subcon njuntos, quee atendem ou não aos seguintes critérios: (ii) Índice dee Estrutura d do Sistema de Saúde do o Municípioo (IESSM) m maior que 0,01 (isto é, m municípios com 1% ou u mais da esttrutura dos municípios brasileiros com IESSM igual a 1, ou seja, aqueeles com mais estruturaa de atenção o especializaada ambulattorial e hosp pitalar) e (iii) Município os que conttam com ho ospitais com m capacidadee de realizarr duas ou ma ais internaçõões por dia. Esses dois critérios peermitiram se elecionar os municípioss brasileiros responsáveeis por maiss de 97% dee toda produ ução públicaa especializada, ambulattorial e hosp pitalar, do pa aís. Em seguid da os dois subconjunto s os foram su ubmetidos à Análise de d Cluster ppelo métod do Kmeans,, resultando na distribu uição dos 5..564 municíípios e 1 teerritório estadual (Fernnando de No oronha) em m seis grupos homogêneeos, de acordo com a classificaçãão recebida nos índicess (IDSE, ICS S e IESSM),, conforme o o quadro a seguir. Com relaçãão aos índicees de desenv volvimento socioeconômico (IDSE)), de condiçõões de saúd de (ICS) e dee estrutura d do sistema d de saúde municipal (IES SM), os parââmetros ado otados foram m: 23 Índ dice de Dese envolvimen nto Socioecconômico (IIDSE): Prod duto Internoo Bruto (PIB B) per capita a igual ou maiorr que o perccentil 97% dos municíp pios brasile eiros e perceentual de fa amílias com m Bollsa Família igual a nenhuma (0%) fa família receb bendo bolsa família. Índ dice de Con ndições de Saúde (IC S): embora tenham sid do feito tesstes com vá ários outross ind dicadores, ap penas a taxa a de mortaliidade infanttil foi capaz de discriminnar as diferrenças entree os municípios brasileiros.. Para o cállculo desse indicador foram f usadoos os dadoss diretos do o Sisttema de In nformações sobre Morttalidade (SIIM), sem qualquer corrreção de subregistro. s . Porrtanto, busccando conto ornar as baaixas taxas devido a essse subregisstro e como forma dee menor que oito mortess mellhor discrim minar os municípios, foii adotado o parâmetro d de igual ou m parra cada mil ccrianças nasscidas vivas. Índ dice de Estrrutura do Sistema S dee Saúde do Município (IESSM): m média, dos indicadoress usaados nesse índice, encon ntrada nos m municípios de referênccia para os pparâmetros de acesso àà nção ambulatorial e hosspitalar de m aten média a altaa complexida ade. 8. Resulttados O IDSUS, ccomo uma avaliação de d desempeenho do SUS, não se resume r a u ma nota ún nica, mas é é composto p pela nota dee quatorze iindicadoress de acesso ee dez indica adores de effetividade, d distribuídoss nos níveis d de atenção, cuja avaliação é expresssa pelas nottas de cinco indicadoress compostoss: Índ dice Acesso p potencial ou u obtido na A Atenção Bássica. Índ dice Acesso o obtido na Attenção Ambu ulatorial e H Hospitalar de Média Com mplexidade.. Índ dice Acesso obtido na A Atenção Amb bulatorial e Hospitalar de Alta Com mplexidade,, Referênciaa de M Média e Altaa Complexid dade e Urgên ncia e Emerg gência. Índ dice de Efetiv vidade da Attenção Básicca. 24 Índ dice de Efetiv vidade da Attenção de M Média e Alta Complexida ade, Urgênciia e Emergên ncia. Esses cinco o índices peermitem, ain nda, o cálcu ulo do Índicce de Acesso o potencial ou obtido do d SUS, quee avalia o accesso, em geeral, e o cá álculo do Ín dice de Efeetividade do o SUS, que aavalia a efe etividade daa atenção, tam mbém, como média gerral. Os resultad dos da avaliaação feita pe elo IDSUS fooram georefferenciados, o que possiibilitou a construção dee mapas do IDSUS. Essess mapas são como um c onjunto de ffotografias p panorâmicaas do SUS, atté 2010, quee permitem vver deficiências do acessso e de efetiividade das atenções: básica, especcializada am mbulatorial ee hospitalar, além da urgência u e emergênciaa – atenções essas rea alizadas tannto nos mu unicípios dee residência dos usuáriios do SUS, quanto noos municípios para onde esses sãão encaminhados paraa receberem atenção esp pecializada. Tal qual um ma fotograffia panorâm mica, o IDSU US não mostra detalhess e, portantto, não avallia todos oss programas e ações do SUS. Algum mas partes d dessas "fotog grafias" pod dem não esttar bem nítidas, porém,, pode‐se affirmar que, como aproximação, eelas mostraam pontos positivos ee deficiências do SUS:: importantees subsídios para uma g gestão planeejada com foco em melhorias. Os mapas do IDSUS permitem p ve er a situaçãão do “SUS que atende os residenntes de cada a município o brasileiro",, em cada um m desses 7 indicadores compostos ou índices. O mapa a sseguir (Figu ura 2) traz uma visão panorâmicaa do “SUS que atendeu os residentes de cadaa município brasileiro”, até 2010. Com C uma ráápida obserrvação, se pode identifiicar o padrã ão laranja e e vermelho p para a regiãão Norte, am marelo e laraanja para o Nordeste e e Centro‐Oesste, e o padrão verde ee amarelo paara as regiõees Sudeste e Sul. Esse mesm mo foco perm mite ver pa adrões de c ores (notass do IDSUS) de alguns estados desstoantes do o padrão da região a qu ue pertencem m como Acrre, Rondônia, Amapá e Rio de Janeeiro, que ap presentam a a predominâância das corres amarela e laranja. 25 O mapa da figura 3 mo ostra o Índicce de Aceso àà Atenção Básica em cada municípiio brasileiro o, resultantee dos indicaadores “Cob bertura pop pulacional eestimada peelas equipes básicas dde saúde”, “Proporção o nascidos viivos de mães com 7 ou m mais consulttas de pré‐n natal” e do Ín ndice de Ateenção a Saúd de Bucal. Pode‐se veer a predominância da ccor azul (noota de 8 ou m mais) nas re egiões Sul, SSudeste, Cen ntro Oeste ee Nordeste, ccontrastando a região N Norte, onde h há maior heterogeneida ade das corees (notas). Nota‐se tam mbém a existência de m municípios ccom baixo ÍÍndice de Accesso à Atennção Básica, mostradass pelas coress laranja e veermelha (no otas de 4 a 4 4,99 e menorr que 4, resp pectivamentte). 26 O mapa d da figura 4 mostra o Índice de Aceso à Atenção A Am mbulatorial e Hospitall de Médiaa Complexidaade em cad da município brasileirro, compostto pelos indicadores: “Razão de exames dee mamografia realizados em mulhe eres de 50 a 69 e a população p da mesma faaixa etária”, “Razão dee exames cito opatológicos do colo do o útero em mulheres de 25 a 59 an nos e a poppulação da m mesma faixaa etária”, “Raazão de pro ocedimentos ambulato riais selecio onados de média m compplexidade e e população o residente” e “Razão dee internações clínico‐cir úrgicas de m média complexidade e ppopulação re esidente”. Nesse map pa, destaca‐sse o padrão vermelho ((notas abaixxo de 4) na rregião Nortee, o padrão vermelho ee laranja (no otas abaixo d de 5) nas regiões Centroo‐Oeste e Nordeste e o padrão laraanja amarelo o com áreass verdes clarras e escurass e alguns po ontos azuis nas regiões Sul e Sudeste. 27 O mapa daa figura 5 traz o Índice de Aceso àà Atenção Am mbulatorial e Hospital de Alta Com mplexidade,, Referência e Urgência e Emergênccia em cada município b brasileiro, co omposto pellos indicado ores: “Razão o de procedim mentos amb bulatoriais d de alta comp plexidade seelecionados e populaçãoo residente””, “Razão dee internaçõess clínico‐cirrúrgicas de alta compllexidade, po or habitante”, “Proporrção da Cap pacidade dee realizar prrocedimento os ambulato oriais de méédia compleexidade parra não residdentes”, “Prroporção daa capacidadee de realizaar procedim mentos amb bulatoriais de d alta com mplexidade para não residentes”, r , “Proporção o da Capaciidade de re ealizar inte rnações de média com mplexidade para não residentes”,, “Capacidad de de realizaar internações de alta coomplexidade para não rresidentes” ee “Proporçã ão de acesso o hospitalar d dós óbitos p por acidente e”. Nesse mapa há a predominância d da cor verm melha (notas abaixo de 4 4) para todaas regiões, com exceção o do estado d de São Paullo com padrrão laranja e amarelo, com alguns verdes e azzuis. A regiã ão norte do o 28 estado do Rio Grandee do Sul, os o estados d de. Paraná e Santa Ca atarina aparrecem com o SUS em m m alguns verd des. municípioss nas cores laaranja e verrmelha, com O mapa daa figura 6 trraz o Índice da Atençãoo Básica, um m indicador composto ccalculado, por p meio daa Análise dee Componen ntes Princip pais, com oos indicadorres “Coberttura populaacional estim mada pelass equipes básicas de saú úde”, “Índice e de Atençãoo a Saúde Bu ucal”, “Proporção nasci dos vivos de mães com m 7 ou mais cconsultas dee pré‐natal” e o Índice d e Efetividad de da Atençã ão Básica. Esse Índicee da Atenção o Básica, em mbora não teenha entrado o no cálculo do IDSUS, ttraz uma vissão de como o está a situ uação da ateenção básicca nos “SUSS que atend de os reside entes dos m municípios brasileiros”, b , mostrando o que o acessso e a efetividade da ateenção básicaa, na maioria a dos municcípios, tem n nota de 8 ou u mais (cor aazul), mas taambém mosttrando algun ns em cor veermelha, larranja e amarrela (abaixo da nota 6) 29 O mapa da figura 7 traaz o Índice d da Atenção de Média e Alta Complexidade, am mbulatorial e e hospitalarr (MAC), um indicador ccomposto ca alculado pella PCA com os indicado ores: “Propoorção de parrto normal”,, “Proporção o de óbitos eem menoress de 15 anoos nas Unidaades de Tera apia Intensiiva (UTIs)”, “Proporção o de óbitos n nas internaçções por infarto agudoo do miocárrdio (IAM)”, Índice Aceesso obtido na Atenção o Ambulatorial e Hospitaalar de Méd dia Complexiidade e o Ín ndice Acesso o obtido na A Atenção Am mbulatorial ee Hospitalar de Alta Com mplexidade, Referência de Média ee Alta Compllexidade e U Urgência e E Emergência.. Esse Índicee da Atenção o MAC, embora também m não tenha sido usado para o cálcuulo do IDSU US, traz umaa visão de ccomo está a a situação de acesso e efetividad de da atençção especiaalizada, amb bulatorial e e hospitalar. Abaixo de 4 (vermelh ho) está a região Nortee. Abaixo dee 5 (vermellho e laranj a), estão o Nordeste e e Centro‐Oesste. Também m mostra as regiões Su ul e Sudestte (exceto norte n de Miinas, Estado o do Rio dee 30 Janeiro e su ul do Rio Graande do Sul) com predoominância d das cores laranja e amarrela (notas 4 4 a 4,99 e dee 5 a 5,99), com alguns p poucos em cor verde (noota de 6 a 6,,99). A tabela a sseguir traz aa distribuiçã ão do “SUS q que atende o os residentess de cada muunicípio bra asileiro” porr grupo hom mogêneo de municípios e faixa de n notas do IDS SUS. Há uma predominnância nas fa aixas de 5 aa 5,9 e 6 e 6,9 9 (mais de 6 64%, em tod dos os grupoos). Há uma ten ndência decrescente da a nota (maioores percenttuais de municípios nass faixas abaiixo de 5) naa medida em m que se vai do grupo 1 (mais rico ee com mais estrutura M MAC) para o grupo 6 (m mais pobre ee sem estruttura MAC), d destacando a pior situaação no grup po 4 (localizzados 66% no Nordestte e 16% no o Norte). 31 Também see destaca a relativa mellhor situaçãão do grupo 5 (localizad dos 43% no Sul e 37% n no Sudeste)) com perceentuais de municípioss com notaas intermeediárias sem melhantes aaos gruposs 1 e 2 e e apresentan ndo o maior percentual de municípiios com notaas entre 7 e 7,9, no resppectivo grup po. Outra form ma de ver os resultad dos do IDSU US, em quee, concisame ente, detectta‐se as differenças dee desempenh ho entre “SSUS que atende os reesidentes dee cada mun nicípio brassileiro”, mo ostrando ass semelhançaas quanto aos a pontos positivos p e negativos em e relação a a cada um ddos 24 indiccadores e 7 7 indicadores compostoss do IDSUS, consiste em m recorrer à análise por cluster. Dessa form ma, nos gráfficos e tabelas seguinte s foi usada a Análise de d Cluster p elo método Kmeans, a a mesma usaada para parrear os municípios segu undo suas seemelhanças nos Grupos Homogêneo os (item 7). Esse métod do encontraa grupos ho omogêneos entre as unidades u an nalisadas, laançando várrios valoress hipotéticoss dos resulttados dos indicadores dessas unidades analiisadas e tesstando quaiis unidadess analisadas têm valoress próximos à àqueles valoores hipotétiicos. Os valores finais dos indicadoress usados, em m torno do qual são agrupadas a aas unidades analisadas,, estão próxiimos dos valores médio os do clusterr formado po or essas unidades. O gráfico a seguir ap presenta a análise porr cluster do os 5.563 municípios m bbrasileiros quanto aoss os que resulltam no IDSSUS. No eixo o Y está a escala e de 0 a 10 das notas dessess indicadores composto índices. No o eixo X, da eesquerda pa ara direita, eestão índicees por nível de atenção,, os índices de acesso ee efetividadee total e o ID DSUS. As linhas ID D1 a ID6 caracterizaram m os clusterrs de municípios quanto o ao desemppenho em cada um doss indicadores compostoss (notas médias do clusster em negrrito) e do ID DSUS (notas médias noss retânguloss brancos). A linha azu ul (ID1) reprresenta o clluster de mu unicípios naa melhor posição e a veermelha (ID6) o clusterr na pior situ uação. As demais d repre esentam as situações intermediáriias, em ordeem decrescente (ID2 a a ID5). 32 Ao observaar o gráfico 1, pode‐se v ver que os ggrupos 1,2,3 3 e 5 têm bo om acesso n a atenção básica, o ID4 4 acesso méd dio e ID6 co om baixo acceso. Já no aacesso na m média complexidade am mbulatorial e e hospitalar,, em melhorr situação esstá apenas o o ID1, fican do em posição média IID2 e ID4 e com baixo acesso ID3,, ID5 e ID6. xidade ambu ulatorial e h hospitalar, to odos estão aabaixo de 5, ficando em m Quanto ao acesso na aalta complex torno da m média 3,8 os ggrupos 1,2 e e 3 e em torn no da médiaa 1,8 os grup pos 4,5 e 6. m torno da nota 7. Quanto à effetividade to otal, a média a dos clusterrs se mostro ou muito homogênea, em Cada um dos gruposs pode ser analisado segundo seeus pontos positivos e negativos, em suass semelhançaas e diferenças e o que d deve ser priiorizado. Uma visão complemen ntar a esse g gráfico é dad da pela tabeela 2 que mo ostra que a m maioria dos municípioss das regiõess Norte e Nordeste N esttá nos grupoos ID5 e ID D6, com as menores m méédias de IDS SUS. Nessess grupos vivem 26,5% da d populaçã ão brasileiraa, 80% e maais exclusivamente cobberta pelo SUS. Notávell está o ID3 que emboraa tenha méd dia do IDSUSS ligeiramen nte maior qu ue o ID4, teem maior pe ercentual dee população exclusivameente SUS. 33 Os gráficoss, a seguir, aapresentam m a análise p por cluster dos 5.563 m municípios brasileiros quanto aoss indicadorees simples de d acesso, que q resultam m no correspondente indicador ccomposto ou índice dee acesso por nível de ateenção. No eixo Y eestá a escalaa de 0 a 10 d das notas deesses indicaadores de accesso. No eixxo X, da esq querda paraa direita, esttão os indicaadores simp ples de acessso e o correespondente índice por nnível de aten nção. As linhas 1 1 a 6 caractterizaram os o clusters d de municípios quanto ao desemp enho em ca ada um doss indicadorees simples d de acesso (n notas médiaas do cluster em negritto), do correespondente e índice porr nível de atenção (notaas médias nos retângullos brancos)), cotejados com um inndicador de efetividadee do nível dee atenção (ú última posiçã ão X ligada pela linha p pontilhada d da mesma coor). O gráfico 2 2 mostra qu ue os grupo os B1 e B2 têm boa nota nos ind dicadores C obertura po opulacionall estimada p pelas equipees básicas d de saúde (Coobert. AtBaas) e no Índice da Atennção à Saúde e Bucal (At.. SBucal), m mas o B2 tem m menor no ota no Pré‐N Natal e baixxa nota no Índice de E Efetividade da Atenção o Básica (5,6 6), cuja notta é dada principalme p ente pelo In ndicador Ra azão das Innternações Sensíveis à à Atenção Báásica, indicando que ocorrem o mu uitas dessass internaçõe es aos residdentes dos municípioss pertencenttes a esse grrupo. O grupo B B3 mostra maior m regullaridade daas notas do os indicadorres, em torrno de 7. O O grupo B4,, embora ten nha maior n nota de Cobertura da A Atenção Básica que o B3 3, tem menoor nota do q que esse no o Índice da A Atenção à Saúde Bucal,, O B5 tem nota entorn no de 5 na C Cobertura dda Atenção Básica e no o Índice da A Atenção à Saaúde Bucal e e o B6 com aas notas maais baixas em m todos os iindicadores de acesso. 34 A tabela 3 complemen nta as inform mações do ggráfico 2, m mostrando que os municcípios nos g grupos B1 ee B2, com m melhor acessso na aten nção básica,, estão em todas as regiões, desstacando‐se as regiõess pios no B1 e a região N Sudeste e SSul com maaior número o de municíp Nordeste coom o maior número dee municípioss no B2, aqu uele que tem m baixa efetiividade na aatenção básiica. Nota‐se tam mbém, que embora seja menor o número dee município os nos grupoos B5 e B6,, os de piorr acesso na aatenção básica, eles con ncentram 48 8% da popu ulação brasilleira. Com o co otejamento da nota de d acesso na atenção o básica com o perccentual da população o exclusivam mente SUS, eem cada gru upo, pode s e ter uma aaproximação de quanddo o SUS esttá deixando o descobertaa a populaçãão que só te em o SUS paara a atençãão básica, tendo a nota 10, com o a atingimento o de 100% d dos parâmettros de cada a um dos ind dicadores de acesso, qu ue são de 1000% de cobertura paraa atenção báásica, 50% d de cobertura a para a saú de bucal e d de 90% para a o pré‐nataal. 35 O Gráfico 3 3 mostra qu ue todos oss grupos tem m nota baixxa no Razão o de proceddimentos am mbulatoriaiss selecionado os de médiaa complexid dade e popu ulação resid dente (MCam mbul). O MCC1 é o que tem t melhorr nota no ind dicador Razzão de mamografias (M Mamograf), fficando o MC C2 com a noota 4,2, MC3 3 com 2,9 ee MC4, MC5 ee MC6 com n nota de 1,3 e e menos. Nos indicad dores Razão o de exames citopatológgicos do colo o do útero (C Cito) os gruppos 1,2, 4 e 5 têm notass acima de 7 7, o MC3 com m 5,5 e o MC6 M com 3,8 8. Já quanto o a Razão de e internaçõees clínico‐ciirúrgicas dee média com mplexidade (MCHosp) oss grupos 1,2 2, 3 e 4 têm notas acima a de 6,9 e MCC5 e MC6 co om 4,6 e 4,8 8 respectivam mente. Desp ponta o grup po 4 com a m melhor médiia em MChosp. No cotejam mento do aceesso à media a complexid dade com o iindicador Ta axa de partoos normais, nota‐se quee com melho ores notas esstão os grup pos 4,5 e 6 ee como menores notas e estão os gruupos 1,2 e 3, invertendo o a posição d de melhor sittuação dada a do MC1 ao MC6. 36 Completando as inform mações do g gráfico 3, a tabela 4 mo ostra que a maioria doss município os estão noss grupos 4, 5 5 e 6, com os o piores Ín ndice Acessoo obtido na Atenção Am mbulatorial e Hospitala ar de Médiaa Complexidaade (AcessM MCAH), que e concentraam 37% daa população o brasileira, a, sendo ma ais de 90% % (exceto MC C6) exclusivaamente SUS. Os grupos 2 e 3, que ttem AcessMCAH médio,, concentram m 58% da p população bbrasileira, de estacando o o menor percentual de população p exclusivame e ente SUS, no o MC3. O MC1, de melhhor acesso, tem apenass 4,8% da po opulação braasileira, com m maior partte dos municcípios nas re egiões Sude ste e Sul. Com o cottejamento da d nota de e acesso ob btido na Attenção Amb bulatorial ee Hospitalarr de Médiaa Complexidaade com o percentual p da populaçãão exclusivaamente SUS, em cada ggrupo, pode se ter umaa aproximaçãão de quando o SUS está e deixand do descoberrta a popula ação que sóó tem o SUS para essaa atenção de média complexidade, ttendo a notaa 10, com o aatingimento o de 100% ddos parâmettros de cadaa ndicadores de acesso, que são d de 100% de d coberturra da popuulação para a Razão dee um dos in ntos ambulatoriais selecionados d procedimen de média co omplexidade e Razão dde internações clínico‐‐ cirúrgicas d de média co omplexidade e, 70% paraa o de Razão de mamografias e dee 90% para o Razão dee exame citop patológico. 37 A tabela 5, a seguir, peermite um a aprofundameento na anáálise da situa ação da cob ertura, basttante crítica,, com os exaames de mamografia para p as mullheres brasileiras, com mo apontadaa pelo gráficco 3 e pelo o cotejamentto dos resulttados dos Ín ndices de accesso à média complexidade dos grrupos, com a a população o exclusivam mente SUS, na n tabela 4. Os dados d da Pesquisa Nacional po or Amostra de Domicíliios (PNAD ‐ ‐ Suplemento o Saúde) mo ostram que, no Brasil, em m 2008, 54,2 23% das mu ulheres de 5 9 a 69 anos fizeram um m exame de m mamografia nos últimoss 2 anos. A reegião Sudeste é a que ap presentou m maior proporrção, igual aa 63,77%, a rregião Sul – ffoi de 55, 09 9%. A região Norte apressentou o resultado maiss baixo, 35,26 6%. No paream mento dos daados da PNA AD ‐ Suplem mento Saúdee de 2008 e e os dados ddo SIA de 2010 e 2011 1 (cobertura em 2 anos)), para o ind dicador Razãão de exames de mamo ografia realiizados em m mulheres dee 50 a 69 e a população d da mesma fa aixa etária, p pode‐se verrificar que em m torno de 223% dos exames foram m realizados no SUS, pod dendo‐se infferir que em m torno de 3 30% dos exa ames foram realizados através doss planos privvados de saú úde ou de forma particu ular (desemb bolso direto o). 38 Preocupantte o fato daa média, no o Brasil, de não realizaação do exa ame e de rrealização em períodoss maiores qu ue 2 anos, ter t sido em torno de 4 46%, com deestaque parra região Noorte (64%) e Nordestee (60%), perrcentuais mu uito elevado os para a nãão realizaçãão de forma a adequada desse exam me básico dee rastreamen nto do câncer de mama a. Todos es ses resultad dos estão ab baixo do paarâmetro de efinido paraa este indicad dor, no IDSU US, que foi d de 70 examees para cada 100 mulherres. O gráfico 4 4 mostra quee o acesso a a urgência ee emergência medido pe elo indicadoor Proporçã ão de acesso o hospitalar dos óbitos p por acidente e (AcessoUrgg) está maiss homogêneo entre os ggrupos 1, 2, 3 e 5 (notass 5,9 a 7) e m mais baixo no AC4 e AC6 6 (nota 5,3 ee 4,7). O indicador Razã ão de internaações clínico o‐cirúrgicass de alta com mplexidade, por habitan nte (Rz_Int_A _AC) está meelhor no G1, médio no AC2 e AC3 e baixo noss grupos 4, 5 5 e 6. Já quaanto ao indiicador Razãão de proced dimentos am mbulatoriaiss de alta complexidadee selecionado os e populaçção residentte, a nota esttá média no o AC1 e AC2 e baixa nos grupos 3, 4, 5 e 6. O pareameento do Índiice Acesso obtido o na A Atenção Amb bulatorial e Hospitalar de Alta Com mplexidade,, Referência de Média e Alta Complexidade e U Urgência e Em mergência ccom um indiicador de effetividade, o o e menores de 15 anoos, nas Unid dades de Terapia Inten siva (UTI), mostra quee Proporção de óbitos, em om notas bo oas nos grup pos 1, 2, 3 e 5 5 e média nos grupos 4 e 6. esse está co 39 Completando as inform mações do gráfico 4, a tabela 6 mostra m que a a maioria doos municípiios está noss grupos 4,5 e 6, de pio or acesso a Alta A Compleexidade Am mbulatorial e e Hospitalarr, em grand de parte dass regiões Norte, Nordeste e Centro Oeste e com m 42 % da população b brasileira. P Por outro la ado estão oss municípioss das regiõess Sudeste e Sul, maioriaa nos gruposs 1, 2 e 3 e cchama atençção os grupo os 1 e 2 quee concentram m mais de 50% da população b rasileira e tem os me enores perccentuais de e população o exclusivam mente SUS. Esses são os 974 municíípios mais populosos e q que tem maais estrutura a da atenção o especializaada, localizad da em seus tterritórios. Com o cotejamento da nota de e acesso oobtido na Atenção A Am mbulatorial e Hospitallar de Altaa Complexidaade com o percentual p da populaçãão exclusivaamente SUS, em cada ggrupo, pode se ter umaa aproximaçãão de quando o SUS está e deixand do descoberrta a popula ação que sóó tem o SUS para essaa atenção esspecializadaa de alta co omplexidadee, tendo a nota 10, com o atinggimento de 100% doss parâmetross de cada um dos indicadores d de acesso à à Urgência, Alta compplexidade Hospitalar H e e Ambulatorial, estabeleecidos para 1 100 % de coobertura da população rresidente. 40 O IDSUS permite, tam mbém, a apresentação d de gráficos de linhas co om os resulltados dos indicadoress simples, po or município o e por região de saúdee. Um exemplo dessa fo orma de aprresentação é dado pelo o gráfico 5. E Esse traz o ID DSUS de mu unicípios daa região do X Xingu, no esttado do Parrá, todos carracterizadoss como grup po homogên neo 6 (GH6)), portanto, municípioss de baixo desenvolvim mento socio oeconômico,, relativas alltas taxas dee mortalidad de infantil e quase sem estrutura de atenção esspecializada a (MAC). No o entanto po ode‐se ver que estão distintos noos resultad dos dos indicadores: CCobertura populacionall estimada p pelas equipees básicas de e saúde (Cob b. AtBas), Ín ndice de Ate enção á Saúdde Bucal (Ín ndice SBuc),, Proporção nascidos viv vos de mãess com 7 ou m mais consulltas de pré‐n natal (Pré‐N Natal), Razão o de examess citopatológgicos do collo do útero o (Rz Citoloogia), Razão o de interna ações clínicco‐cirúrgicas de médiaa complexidaade (Rz Int.M MédiaC). Quanto aoss indicadorees, Razão de e procedimeentos ambullatoriais selecionados dde média complexidadee (Rz PAmb MédiaC), Razão R de exames e de mamografiaa (Rz Mamograf); Razzão de proccedimentos,, ambulatoriiais e hospiitalares, de alta compleexidade seleecionados (Rz ( PAmb A AltaC e Rz Int I AltaC) e e Proporção de acesso h hospitalar dó ós óbitos poor acidente (Pr AcessH Ob Acid), o SUS nesses municípioss obteve nottas baixas e próximas, m mostrando d dificuldadess de acesso semelhantee. Também a apresentam m ligeira sem melhança, com pequen nas diferençças, quanto o aos indica adores de efetividade: Índice dee Efetividadee da Atenção o Básica (Effetiv AtBas),, Proporção de parto no ormal (Partoo Norm); Prroporção dee óbitos em m menores dee 15 anos na as Unidades de Terapia Intensiva – UTIs (Pr Obb M15 UTI); Proporção o de óbitos n nas internaçõ ões por infarto agudo d do miocárdio o – IAM (Pr O Ob Int IAM).. Esse gráfico o mostra com mo o IDSUS, mais do quee apresentar diferenças precisas enntre o SUS qu ue atende oss residentes desses mun nicípios, permite questioonar essa reealidade: por que municcípios tão semelhantes,, de uma m mesma regiãão de um estado, e têm diferenças tão expresssivas no ddesempenho o de algunss indicadoress? Também,, pode‐se afiirmar que essse quantum m de inform mação trazidaa pelo IDSUS, permitiráá um planejaamento e a a fixação de e metas paara o COAP P, considera ando êxitos e dificulda ades dessess municípios. Por exemp plo, poder‐se e‐ia fixar co mo meta a n nota 8 para a coberturaa de equipess básicas dee 41 saúde e de saúde bucall, visto que o os municípioos de Vitóriaa do Xingu e Senador Jossé Porfírio já á obtiveram m mo pode serr adotado paara a fixação de metas pa ara demais iindicadores. notas próxiimas. O mesm A leitura do os resultado os por meio da análise d de cluster, m mostra de fo orma rápidaa, as diferençças entre oss clusters dee municípioss, permitindo mapear, eem cada município do g grupo, quaiss são seus po ontos fortess e fragilidad des, nos in ndicadores simples s e ccompostos. O gráfico de linha, c om os resu ultados doss indicadores simples do o SUS em m municípios dee uma mesm ma região de e saúde, perrmite o refin namento do o olhar paraa as diferen nças entre os o SUS quee atende oss residentess desses muunicípios, seus s pontoss positivos e negativos. A Ambas as visões podem m subsidiar aaos gestoress federal, esttaduais e mu unicipais no o estabelecim mento das prioridades d de ação que visem melh horias. Os resultad dos do Índice do Dessempenho do SUS (ID DSUS) são apresentado a os segundo o SUS quee acontece no município o, estado e u união e, aind da, na regiãão, microrre egião e na reegional de ssaúde. Além m disso, o ressultado pode ser visualiizado, em foorma de tab belas ou em forma de caartogramas dinâmicos4, , 4 Para a consttrução dos cart togramas dinâmicos foi utilizzado o I3GEO, um software liivre de georrefferenciamento o. 42 disponíveiss na interneet por meio o do Portal do Ministéério da Saúde: www.saaude.gov.br/ /idsus paraa consulta do o público em m geral. 9. Algum mas consiiderações em rela ação às críticas ao o IDSUS No dia priimeiro de março m de 2012, 2 o Min nistério da Saúde publicou os reesultados do o Índice dee Desempenh ho do Sistem ma Único de Saúde (IDSSUS). Como ÍÍndice, expresso pela noota de 0 a 10 0, oferecia aa possibilidaade de ordeenar, de forma decresscente, os resultados ou de fazeer um rank king, o quee prontamen nte fizeram o os meios de e comunicaçção e, muitoss o fizeram, utilizando oos grupos h homogêneoss de municíp pios, um reecurso de análise doss resultadoss que comp para os muunicípios se emelhantes,, proposto p pela metod dologia do IDSUS. Ap pesar disso, não falta aram compaarações ap pressadas e e inadequadaas. Em vista da grande reepercussão d do ranking eentre os mu unicípios e e em respostaa a crítica a esse, faz‐see necessário deixar bem m claro: a classificação não é o objetivo do IDSUS, sobrettudo quando o se toma o o município, isoladamen nte, isto é, quando se considera como c único responsávvel pelos ressultados do o IDSUS, a esstrutura do ssistema de ssaúde existe nte no território do mu unicípio e o ggestor muniicipal. Reiterando o, o objetivo o do IDSUS S é avaliar o SUS (qu uanto ao cu umprimentoo de seus princípios p e e diretrizes) e o objeto da avaliaçã ão é o “SUS que atendee os residen ntes de cadaa município brasileiro”,, contemplan ndo, além da Atenção o Básica (tooda realizada no mun nicípio), a A Atenção Especializada,, Ambulatorial e Hospittalar, realiza ada tanto n no próprio município, m quanto q a quue é encaminhada paraa outros mun nicípios, pólos de uma rregião, de um m estado ou nacional. Uma críticaa possível ao os indicadorres do IDSU S é que exisstem indicad dores melhoores do que os usados ee que os dad dos, usados para o cálculo dos ind dicadores seelecionados, portariam muitas inco onsistênciass como subrregistros, vieses dados pelo pagam mento por procedimen p ntos, dados referentes apenas aoss atendimenttos realizad dos pelo SUS S, entre outtros. Essa é o que se po ode conside rar, uma crrítica que see toma como o o parâmeetro o ideal,, ou seja, see não se ussa o melhorr dado, sem mpre há inadequação e e inconsistên ncia. É óbvio qu ue existem in ndicadores melhores qu ue os usado os pelo IDSU US. Poderia se citar os indicadoress que medem m sobrevidaa de algumas doenças crônicas (n neoplasias, doenças reenais, cardio ovasculares,, etc.) ou in ndicadores baseados b em m dados in ndividualizad dos que permitem maapear todo o itinerário o terapêutico o, incluindo o os temposs gastos em m cada etap pa e assim aferir a quualidade das linhas dee cuidado. No entanto esta e crítica desconsider d ra um dos critérios c clásssicos de seeleção dos indicadores, i , que é sua vviabilidade. De nada ad dianta escolh her um conjjunto de ind dicadores iddeais, para o os quais não o se tem basee de dados, levando em m conta o objjeto de avaliiação do IDS SUS: “SUS quue atende oss residentess de cada mu unicípio brassileiro”. Ficou claraa a opção feiita na constrrução do ID DSUS: usar os dados disp poníveis apóós análises estatísticas,, que visaram m identificaar imprecisõ ões, utilizand do aqueles q que apresen ntaram maioor grau de cconsistênciaa e fidedignid dade. Com eesses dados, foram testtados várioss indicadore es, sendo sellecionados a aqueles quee se mostrarram mais co onfiáveis, re elevantes e calculáveiss para todos os municíípios brasileiros. Além m disso, o bo om uso de indicadores e a induçãoo política que o IDSUS pode prom mover contribuirão, em m muito, paraa o aprimoraamento da ccoleta e da q qualidade daas bases dad dos nacionaiis. 43 Outra crítica ao IDSSUS é que ele usa p parâmetros aplicados a todas aas regiões brasileiras,, es dessas. desconsideerando as esspecificidade Em conform midade com m as diretrize es da atençãão básica, deefinidas pelo o Ministério da Saúde, a adotou‐se oss parâmetross de 100% cobertura com c as equ uipes básicas de saúde e de 50% ppara equipe es de saúdee bucal, conssiderando um ma equipe p para cada 3 m mil habitanttes. Os parâmettros de rastrreamento do os cânceres de mama e colo do úterro, assim com mo para a ta axa de parto o normal foraam definido os em conforrmidade com m parâmetrros internaciionais, enquuanto os parrâmetros dee proporção de cura de T Tuberculose e e Hanseníaase adotaram m‐se referên ncias e objettivos naciona ais (mais dee 80% de curra), objetivo alcançável ccom os med dicamentos d disponíveis e e no uso estrratégias de e enfrentar oss insucessos de tratamen nto como a d dose superviisionada, busca de aband dono, etc. do acima, a avaliação do d acesso ob btido à assisstência amb bulatorial e hospitalar, de média e e Como citad alta compleexidade, de todos os mu unicípios braasileiros, tev ve com parâ âmetro a méédia do que foi ofertado o aos residen ntes dos municípios bra asileiros seleecionados como tendo o o menor défficit de ofertta para essee tipo de assiistência, em m relação a seus residen ntes que maiis provavelm mente usariaam o SUS (ccálculo dado o pelo númerro de proced dimentos re ealizados paara a população residente dividido ppela popula ação cobertaa exclusivam mente pelo SU US ‐ sem pla ano privado de saúde). Tomando eessa média d de oferta, co omo uma priimeira aproxximação às necessidadees da popula ação, dessess municípioss selecionados, por tais procedimen ntos especiaalizados, busscou‐se aval iar o quanto o que o SUS,, em todos o os município os brasileiro os, estava diistante dessa oferta média, ou seja,, quanto que e população o residente em cada município m estava e consseguindo ob bter de ace esso na Attenção Amb bulatorial e e Hospitalar de Média a a Alta Complexidade, sseja por meeio da prod dução no prróprio município e, ou u regionalizaada. Importantee lembrar, n na discussão de parâmettros, que esses não pod dem ser diferrentes para brasileiros,, pelo motivvo de resid direm em te erritórios d diferentes ou o por quallquer outroo motivo (rraça, renda,, educação, eetc.), pois seeria uma in nconstitucion nalidade, ferindo o Art. 5º da consstituição brasileira quee diz “Todos são iguais p perante a lei, sem distin nção de quaalquer natureza..”. e o innciso IV do A Artigo 7º daa Lei nº 8.08 80, de 19 dee Setembro de 1990 ‐ “igualdade da assistên ncia à saúdee, sem preconceitos ou u privilégios de qualquerr espécie”. Não se devvem confund dir parâmetrros, tomado s como melh hores resulttados esperaados e alcan nçáveis paraa os indicado ores; com ass metas. Esssas, sim, devvem ser regiionalizadas, enquanto eetapas necesssárias paraa se atingir o os parâmetrros, que devem ser univversais. As m metas devem m se adequaar às especifficidades do o “SUS que atende os residentes de cada m município brrasileiro”, isto é, adeqquar às facilidades ou u dificuldadees de cada m município, re egião ou estaado brasileirro, em ating gir os parâm metros. não levam Também, ccomo respo osta a essa a crítica, dee que os parâmetros p m em consiideração ass especificidaades region nais, pode‐se e argumentaar que os in ndicadores de acesso, ppotencial e obtido, porr nível de attenção med dem genericcamente, a capacidade de oferta de d ações e serviços de e saúde, naa atenção básica e especcializada am mbulatorial ee hospitalar, permitindo o identificar déficits ou adequaçõess ponderiam menos m ou m mais as neceessidades ep pidemiológiccas específicas de cadaa assistenciaais, que resp território. 44 Em outras palavras, oss indicadore es de acessoo do IDSUS ssão mais sen nsíveis às vaariações da oferta (quee d serviços de saúde d do que paraa que se desstinam essess serviços, ou o seja, suaa condicionaa o acesso) de especificidaade. Sem um u mínimo o de acessoo, há comprometimentto de repoosta às especificidadess epidemioló ógicas. Outro argu umento de defesa é que, nada imped de que se ussem outros iindicadores complemen ntares, maiss específicos e mesmo n não contemp plados pelo IIDSUS, paraa efeito de planejamentoo e pactuaçã ão de metass entre os geestores do SUS, S sendo exatamente e esse o desenho que esstá se buscaando efetiva ar por meio o dos Contraatos Organizzativos da Ação A Públicca – o novo formato ju urídico de ppactuação en ntre as trêss esferas de ggestão do SU US, definido pelo Decretto 7.508. Outra críticca ao IDSUSS seria que e ele teria usaado inadequ uadamente o projeto PR RO‐ADESS. A reposta éé que, de fato, o IDSUS ttem como fu undamento teórico o P PRO‐ADESS, pois utilizaa as três dim mensões (1)) determinan ntes de saúde; (2) condições de s aúde na população e (3) ( estruturra do sistem ma de saúdee para caractterização do os município os quanto a semelhançaas (grupos homogêneoss) e toma a 4 4ª dimensão o ‐ desempen nho do sisteema de saúde, como focoo para avaliar o acesso obtido ou ppotencial e a efetividadee da atenção o no “SUS que q atende os o residentees de cada município brasileiro”, contemplan ndo tanto a a atenção esp pecializada, ambulatorial e hospitaalar, realizad da no município, quantoo a aquela re ealizada noss municípioss de referênccia (atenção o regionalizaada). Por outro llado, o IDSU US não é uma a cópia do P PRO‐ADESS, não utiliza todos os inddicadores selecionadoss pelo PRO‐A ADESS (pelo o motivo de muitos ind dicadores selecionados pelo PRO‐A ADESS não te erem dadoss que permittam o cálculo para todos os municíp pios brasileiros) e, o ma ais significattivo, o IDSUS não tem o o mesmo objjetivo e objeeto do PRO‐‐ADESS. Pod de‐se afirmaar que o principal objettivo do PRO O‐ADESS é aa construção o de uma metodologia m de avaliaçãão de todo o sistema de d saúde, inncluindo a análise doss determinan ntes de saúd de; das cond dições de saú úde da popu ulação, de esstrutura e ddesempenho o do sistemaa de serviçoss de saúde. D Decorrente d disso pode‐sse afirmar q que o objeto do PRO‐AD DESS, aplicad do ao Brasil,, seria a análise, que perrmite a avalliação de tod do o Sistem ma de Saúde Brasileiro, ccomtemplan ndo mais do o e serviço dee saúde, tantto públicos q quanto privaados. que a análise apenas do sistema de ficativa do ID DSUS em reelação ao PR RO‐ADESS, é é que o IDSSUS foi desenhado paraa Outra diferrença signifi expressar a avaliação o de desem mpenho doo sistema de d serviçoss de saúdee públicos, quanto ao o cumprimen nto dos prin ncípios e diretrizes doo SUS, por meio de vá ários índicess, ou seja, indicadoress compostos, resultantees da ponde eração pela Análise de Componen ntes Princippais, de 24 indicadoress simples, no o qual cada indicador recebe uma nota de 0 aa 10 que é, ssempre, um decimal do o parâmetro o (Ex: a notaa 5 x 10 significa s 50% % do parâm metro). No PRO‐ ADESS não há qualquer proposta p dee comparaçãão com parâm metros e pontuação. A metodolo ogia do IDSU US inclui o agrupamentto dos mun nicípios hom mogêneos, coomo recurso o de análisee dos resultaados e como o recomendação da mellhor compaaração do de esempenho do “SUS que atende oss residentes de cada município m brrasileiro”, coonsiderando o as características dee semelhançça entre oss municípioss. Também fo oi veiculadaa a crítica qu ue indicadorr composto,, por misturrar indicadoores que me edem coisass muito disttintas, ocasiiona a perda da espeecificidade de cada medida. m Há que se notar que naa metodologiia do IDSUS, para a construção doss indicadores compostoss ou índicess de acesso p potencial ou u acesso obtiido e índices de efetivid dade, nos diiferentes nív veis da aten nção à saúdee, foram sele ecionados ee 45 agrupados,, por meio do d método estatístico d da correlaçãão linear simples, os inndicadores que tinham m maior correelação entree si. Outra caraccterística daa metodolog gia do IDSUSS, que buscou minimizarr a perda daa especificidade de cadaa medida, foii o fato de que para a An nálise de Coomponentess Principais os pesos forram sempre e dados pelo o primeiro co omponente com poder de capturarr acima de 5 50 % da variabilidade ddos indicado ores simpless ou compostos que entrraram na co omposição d desse primeiro componente, buscanndo, assim ccapturar, ao o máximo, ass variações m medidas porr cada indicaador simplees na composição do resspectivo índice. Sobressai a crítica ao o IDSUS de e que indiccadores com mpostos não consegueem retratar realidadess históricas, complexas, múltiplas e dinâmicaas e que, o mais adequ uado é conttar com um m painel dee indicadores, que aléém de pe ermitir incclusão de indicadores segundoo as particularidadess epidemioló ógicas de caada territóriio, permitem m o monito oramento de etalhado seggundo a esp pecificidadee medida porr cada indiccador. A resp posta a essaa crítica é que o IDSUS se propõe aa ser ao mesmo tempo,, mínimo oito não apenass um indicad dor compossto, mas no m o indicadore es compostoos e também m um painell de indicad dores, formaado pelos vinte v e quaatro indicad dores simples e outroos complem mentares, jáá definidos pelo painel de indica adores quee serão usados para avaliação e monitoramento do o cumprimen nto de metass do Contratto Organizattivo da Ação o pública. Poder‐se‐iaa contra argumentar, se s será usaado um painel de indicadores poorque usar indicadoress compostos, que aglutiinam em um m único, várrios indicad dores simples? A respoosta é que, exatamentee pelo poderr de síntese,, viabilizada a por uma cconsagrada metodologia estatísticaa que busca a capturar o o máximo de diversidaade medida a pelos divversos indiccadores sim mples, os inndicadores compostoss permitem u uma apreensão, rápida e mais qualiitativa, da reealidade ava aliada, ofereecendo subsídios para aa escolha doss rumos neccessários para alterar aq quela realidade no sentido dos objeetivos propo ostos. Deve ficar b bem claro, n não é apena as uma nota ou o conjun nto de pouca as notas, quue no máxim mo medem aa distância en ntre o encon ntrado (aind da que com algum grau de imprecissão) e o espperado ou de esejado, quee necessidadee e a intenção, dos gesttores do SUS de contarr podem norrtear a tomaada de decissões. Daí a n com o IDSU US, e, também m, com o pa ainel de indi cadores, aléém de outrass informaçõ es estratégicas. Por fim, oss indicadorees composto os, assim coomo os simp ples, devem ser tomadoos como “in ndicadores”,, pistas, med didas aproxximadas, ma arcadores dee alguns aspectos da realidade, r reelevantes pa ara sujeitoss sociais em situação, in nteressados em determ inadas mud danças dessa a realidade e não como o explicação o exaustiva d da realidadee como um to odo. 10. Conssideraçõe es finais à guisa d de conclu usão O modelo avaliativo do d IDSUS in ndepende daa existênciaa – no muniicípio, estaddo ou região o – de umaa estrutura d de serviços de saúde ne ecessária à aatenção inteegral, visto que o ofereecimento de tal atenção o deve ser orrientado pelas diretrizes organizatiivas de descentralização o, hierarquizzação e regionalização. Ou seja, no os município os em que se e realiza apeenas a atençção básica, o o desempennho do SUS é é dado, pelaa atenção báásica municiipal e pelas atenções esspecializadaas, ambulato orial e hospiitalar region nalizada, dee corresponssabilidade d do gestor mu unicipal, esttadual e fedeeral por meiio do planejjamento parra a atenção o (PPI) estaddual, e da effetivação daa especializaada regionalizada; da Prrogramaçãoo Pactuada e Integrada e política de regulação d da atenção à saúde regioonalizada. 46 Há que se rressaltar, oss resultados do IDSUS, p publicados eem 2012, re eferem‐se aoos dados do o período dee 2007 a 2010, portantto, indicam a situação do “SUS qu ue atendeu os residenntes de cada a município o brasileiro” até 2010. Esses E resulttados devem m ser tomados como resultados r aaproximados de toda a a história dee construção o do SUS e não apenaas como ressultado de uma u ou da última gestão do SUSS municipal, estadual e ffederal. Dev ve‐se salienttar também que eles nã ão contempllaram as me elhorias quee podem ter ocorrido no os anos de 2 2011 e 201 2 (os dadoss desses ano os ainda nãoo estavam ccompletos àà época da pu ublicação do os resultado os do IDSUS)). A atribuiçãão de pesos aaos 24 indiccadores quee compõem o o IDSUS, porr meio da Annálise de Co omponentess Principais mostrou‐see pertinente e método q que aponta as diferenças entre oo “SUS que e atende oss residentes de cada mu unicípio brassileiro”, as d diferenças de acesso e e efetividade ttanto entre os níveis dee atenção qu uanto entre as regiões.. Os indicad dores compostos do ID DSUS advinddos da apliccação dessee método, a construção dos mapass do IDSUS,, a análise dos d resultad dos por cluusters de municípios, a a análise doss resultados dos indicad dores simplees do SUS em m cada mun nicípio de um ma região de e saúde, porr meio de gráficos de linha; l perm mitem desveendar as iniquidades que q devem ser supera adas, isto é,, possibilitam m buscar maaior equidad de no SUS. De forma ggeral, os prim meiros resu ultados IDSU US apontaram que o ma aior problem ma do SUS, a ainda é o dee acesso, quee a atenção o básica, na maioria doos municípios brasileirros está mellhor do que e a atenção o especializaada. Assim, o o IDSUS apo ontou que m muito deve ser melhorad do na regionnalização, issto é, que see deve melho orar o acesso de resid dentes em c idades que não têm a atenção esppecializada,, às cidadess vizinhas, co om mais infrraestrutura de média e alta compleexidade, amb bulatorial e hospitalar, assim como o melhorar o o acesso dos residentes desses mun nicípios polo os de referên ncia. O IDSUS apontou os municípios, que além da atenção especializa ada, tem deeficiências, também, t naa atenção báásica, e que a deficiênccia da atençção especiallizada é maior nas regiiões Norte, Nordeste e e Centro Oesste do que naas regiões Sudeste e Sull do Brasil. É provável que as notaas dadas pello IDSUS sej am próximaas daquelas que as pesssoas dariam ao SUS quee diretamentee com os usuários u do SUS tem apontado a a a as têm ateendido. Várrias pesquissas feitas d dificuldadee de obter atendimento a o, principallmente nas especialida ades médicaas e para os exames e e tratamento os mais com mplexos, espe ecializados ee caros. Esses mesmos inquéritos m mostram qu ue a maioriaa dos entreviistados, uma vez obtendo a atençãão, relata sattisfação com m o atendim mento. O IDSUS mostrou u algo pareciido, que o acesso à aten nção básica está mais fáácil, que o a acesso aos sserviços de d diagnóstico,, terapias am mbulatoriaiis e interna ações espe cializadas, mostrando também qque a efetividade doss atendimenttos está maiis igual entre o SUS em cada município, com melhores notaas do que ass de acesso. A gestão do o Ministério o da Saúde, de 2011‐20 014, definiu o IDSUS co omo referên cia para se estabelecerr compromisssos, entre as a três esfe eras de gesttão do SUS e que, os in ndicadores ddo IDSUS, a a partir doss resultados encontrado os (até 2010) para o “SU US que atend de os reside entes de cadda município o brasileiro”” serão a basse para se pactuar p mettas, no Conttrato Organiizativo da Ação A Públicaa (COAP). Dessa forma,, independen ntemente do d resultado o do IDSUSS, até 2010 0, todos os municípioss, incluindo o a atenção o regionalizaada a que esses recorre em (portantto, abarcando responsa abilidades ddas gestões estaduais),, poderão paactuar metaas de melho orias para ccada um doss indicadore es do IDSUSS (além de metas paraa outros indiicadores complementares, como oo da implan ntação do SA AMU, da Attenção à Saú úde Mental,, entre outro os). Esse dev ve ser o prin ncipal desdoobramento do IDSUS e não a meraa classificaçã ão pela notaa de 0 a 10. 47 O Ministériio da Saúde pode decidiir por algum ma premiaçãão por desem mpenho, a ppartir dos re esultados do o IDSUS, mass ela deveráá se dar segundo o alcaance de mettas, isto é, d da mudança do estágio encontrado o pela avaliaação até 2010 (ou subsequentees) para um ma situação o melhor. Portanto, não n haveráá penalização o para um m IDSUS ba aixo, mas oos gestoress receberia am incentivvos proporccionais aoss percentuais de alcancee das metass. É importa nte ressaltaar que não h haverá metaas nacionaiss, uniformess para todos, mas meetas region nais, pactuaadas nos Colegiados C Regionais, por meio do COAP,, consideran ndo as dificu uldades e esspecificidadees do SUS n nos municípios e regiõees de saúde. Tais metass devem ser entendidass com passo os para se aatingir objettivos, expre essos pelos parâmetross, estes sim,, nacionais. Enquanto iindicador co omposto, exp presso pelass notas, de 0 0 a 10, o IDS SUS permitee a todos, ind dependentee do grau de escolaridad de, ter uma medida de ccomo está aatenção realizada pelo SSUS, no mun nicípio ondee ele mora, in ncluindo qu uando ele prrecisar ser aatendido em m outro mun nicípio. Essee conhecime ento rápido,, dado pela n nota do “SUSS que atende os residen ntes de cadaa município brasileiro” ppoder ser um m poderoso o instrumentto de cobraança por melhorias, seeja por quallquer cidadão, seja po r aquele qu ue está noss Conselhos d de Saúde. Assim podem mos dizer qu ue as notas d do IDSUS (qu ue não é úniica, mas várias notas dee acesso e effetividade da d atenção básica b e esp pecializada) são fortes catalizadorees de mobillização e dee defesa do SSUS, em proll de melhoriias da atençãão à saúde p prestada porr esse. Essa característica dee síntese, pe ercepção e mobilização o, também se fez pressente no me eio político:: executivo, llegislativo ee gestores do o SUS. Podee‐se afirmar que desde ssua criação, poucas vezzes o SUS foii objeto de ttanta preocu upação por parte dos p prefeitos, veereadores, d deputados, ggovernadore es e mesmo o no governo o federal. Em mbora a preocupação coom as eleiçõ ões municipais, de 20122, a avaliaçã ão do IDSUS,, ao apontar as dificuldaades do SUS,, põe em pau uta a necesssidade de ações para supperá‐las. Mais do qu ue um rankin ng, mais do que um con njunto de daados ou indicadores, maais do que u um conjunto o de fotografias, menoss do que um ma explicaçção exaustiv va, a tentattiva do IDSSUS é de fo ormular um m conjunto de questionaamentos sob bre a realidaade do “SUS S que atende e os residenntes de cada a município,, região ou estado braasileiro”, instigando, a partir de um quantu um qualificcado de infformação, o o planejamen nto das resp postas e solu uções. Comoo texto que o oferece uma a visão aproxximada do S SUS, espera‐‐ se que o IDSUS se co onsolide com mo uma dass práticas de d avaliação o e monitorramento no sentido dee identificar os principaiis problema as do SUS e, p principalmeente, reponh ha a necessiddade de pactos entre oss gestores, ccom metas e comprom missos para a contínua construção o do SUS quue responda mais, aoss direitos de cidadania ee de saúde do povo brassileiro. Dessa form ma, a susteentabilidade e da avaliaçção feita pelo IDSUS requer – ppor meio de d gestores,, representaantes e resp pectivos con nselhos gesstores do Sistema S Único de Saúdde – um co ompromisso o compartilh hado entre aas três esferras de gestãão para supeerar as deficciências e aalcançar os p princípios ee diretrizes, conforme estabelecido e o para todass as ações e e políticas de d saúde preevista na le egislação do o Sistema Ún nico de Saúd de (SUS). 48 Bibliog grafia Co onsultad da BRASIL. Agêência Nacionaal de Saúde Suplementar. Programa dee Qualificação o da Saúde Suuplementar – Qualificação o das Operaadoras: Rio o de Jane eiro: ANS, 2010. Dissponível em m http://ww ww.ans.gov.b br/portal/site// qualificacao//pdf/Texto_Baase_Aval_Dess_IDSS_200900811.pdf BRASIL. Min nistério da Saaúde. Secreta aria‐Executivaa. Departameento de Apoio o à Gestão Deescentralizad da. 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