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ESTUDO PROSPECTIVO DA PRODUÇÃO DE CARNE DE COELHO Valterney Lima Deus – [email protected] Programa de Pós-graduação em Ciência de Alimentos – Universidade Federal da Bahia Adriana Pereira Coelho Santos – [email protected] Programa de Pós-graduação em Ciência de Alimentos – Universidade Federal da Bahia Elizabete Soares Contrim – [email protected] Programa de Pós-graduação em Ciência de Alimentos – Universidade Federal da Bahia Camila Graça Pinheiro – [email protected] Programa de Pós-graduação em Ciência de Alimentos – Universidade Federal da Bahia Resumo— O ritmo de vida moderno exige cada vez mais praticidade e com isso há demanda pelo surgimento de novas tecnologias que sejam capazes de suprir o novo perfil de demandas. Novas tecnologias que permitam, por exemplo, a melhoria do aproveitamento de carcaças de animais de descarte, utilizando-as na produção de artigos alimentícios como salsichas e hambúrgueres, surgem como forma de redução de custos industriais. A carne de coelho apresenta um excelente potencial para a produção de derivados cárneos, visto às suas características nutricionais e sensoriais. Esta apresenta elevado valor protéico, baixo teor de gordura e baixo teor de colesterol e, com isso, representa uma excelente opção para pessoas que buscam uma dieta saudável com baixo conteúdo calórico sendo recomendada para crianças, idosos e convalescentes. Nesta perspectiva, o aproveitamento da carne de coelho se mostra como medida de manutenção economicamente viável de empresas, além deste produto apresentar potencial para produção de derivados cárneos com diferencial organoléptico e elevado valor biológico. Neste contexto, o objetivo desta prospecção foi fazer um levantamento da produção de carne de coelho e do estado da técnica do processamento e desenvolvimento de novos produtos com esta matéria-prima. Palavras-Chave— Carne de coelho, processamento, prospecção, tecnologia. Abstract— The rapid paste of modern life requires more practicity each day, and in addition, the demand for the rise of new Technologies that be able to supply the new types of demands. New technologies that aloud, for example, the effectiveness of using waste animals carcasses in the production of food items such as sausages and hamburgers, arise as a way of industrial costs reduction. Rabbit meat has an excellent potential for the production of meat and meat products, as their nutritional and sensory characteristics. This presents a high-protein, low-fat and low cholesterol content and, therefore, represents an excellent option for people seeking a healthy diet with low calorie content, being recommended for children, elderly and convalescent. From this point of view, the use of rabbit meat shows as a measure of maintenance economically viable of companies, in addition this product proves potential for the production of meat products with differential organoleptical and high biological value. In this context, the aim of this prospection was do a rising of production of rabbit meat and the prior art from processing and development of new products with this raw material. Keywords— Rabbit meat, processing, prospection, technology Proceeding of ISTI/SIMTEC – ISSN:2318-3403 Aracaju/SE – 24 a 26/09/ 2014. Vol. 2/n.1/ p.018-026 D.O.I.: 10.7198/S2318-3403201400020003 18 I. INTRODUÇÃO Os continentes Asiático, Americano e Europeu são os de maiores destaque no efetivo dos rebanhos de coelhos apresentando os valores de 56,04%, 29,23% e 13,19%, respectivamente (FAO, 2013). Ainda no que se diz respeito à produção de carne de coelho observa-se através do senso realizado pelo IBGE (2012) que a cunicultura brasileira apresentou um decréscimo na quantidade de cabeças entre os anos de 2006 a 2010, com os valores passando de 299.738 para 226.359, nota-se apenas um leve aumento no ano de 2011 (233.707). A carne de coelho pode ser considerada mais nutritiva que de outras espécies por ser rica principalmente em proteínas, ser magra e possuir baixo teor de colesterol, com valores de 21,79g/100g de proteína e 2,32g/100g de lipídios totais (USDA, 2012). De acordo com a Associação Científica Brasileira de Cunicultura - ACBC (2010), uma das opções de alimentação, onde a relação ácidos graxos saturados/ácidos graxos insaturados é menor, é a carne de coelho, quando comparada com a carne bovina. A carne de coelho tem uma menor quantidade de colesterol (50 mg/100 g produto) em comparação à carne bovina (140 mg/ 100 g). A relação ômega 6/ômega 3 é de 5,9, sendo próxima à relação necessária destes lipídios para um homem de 70 quilos, que é de 5. Apresenta também boa quantidade de proteína (25,50%) em relação à bovina (18%). O principal motivo pelo qual esse tipo de carne não é consumido em escala comparável às carnes mais comuns na alimentação do brasileiro é a pouca produção e a falta de organização no setor, fazendo com que haja dificuldade em difundir o hábito do consumo e em divulgar as qualidades desta carne (TAVARES, 2007). Os resultados da análise cromatográfica realizados por Tejada e Soares (1995) indicaram que a carne de coelho possui quantidades elevadas de ácidos graxos: oléico, linoléico, linolênico, araquidônico e dos ácidos saturados palmítico e esteárico. De acordo com os resultados esta deve ser recomendada para o uso alimentar na nutrição humana, pelo alto valor protéico, baixo teor em gorduras e fonte substancial de ácidos graxos polinsaturados, podendo melhorar a qualidade da dieta humana. Segundo Vieira (2012) a carne de coelho é notoriamente apreciada por suas propriedades nutricionais e dietéticas, todavia a qualidade desta não inclui somente as propriedades nutricionais, mas também as características sensoriais incluindo a aparência (cor e consistência da carne), textura (tenro e suculento) e odor (sabor e aroma), o que depende muito do tempo, das condições de estocagem. Ao decorrer dos anos um novo modo de vida vem se instalando nos centros urbanos e assim exigindo cada vez mais praticidade. Nesse sentido, as alternativas tecnológicas surgiram com a finalidade de atender a demanda, além disso, possibilita agregar valor à matéria-prima inicial, facilita a comercialização e melhora o aproveitamento das carcaças de animais de descarte. As tendências dentro do processamento de carnes estão ligadas à linha de produção de salsicha e hambúrguer, que permitem grande redução nos custos industriais (LIMA e OLIVEIRA, 2005; ROMANELLI, CASERI e LOPES FILHO, 2002). A carne de coelho apresenta um excelente potencial para a produção de derivados cárneos, além de possuir, também, elevado valor biológico por conter aminoácidos essenciais, alto teor de potássio, fósforo e magnésio; possui elevado valor protéico, baixo teor de gordura e baixo teor de colesterol e, com isso, representa uma excelente opção para pessoas que buscam uma dieta saudável com baixo conteúdo calórico sendo recomendada para crianças, idosos, convalescentes (TAVARES et al., 2007; TEJADA e SOARES, 1995). Neste cenário, para manutenção das empresas numa situação economicamente viável, num ambiente de competitividade, faz-se necessário o fator inovação. Desta maneira, estudos prospectivos buscam agregar valor às informações do presente, transformando-as em conhecimento de modo a contribuir na construção de estratégias e identificação de rumos e oportunidades futuras influenciando de forma significativa na indústria, na economia ou na sociedade como um todo, e para que isto seja alcançado os documentos de patentes tornam-se uma excelente ferramenta, pois apresentam boas condições de pesquisa (ANTUNES, GIANNINI e BORSCHIVER, 2000; QUINTELLA et al., 2011). Sendo assim, a presente prospecção teve como objetivo mapear a produção, as pesquisas desenvolvidas e patenteadas no banco de dados do Banco Europeu de Patente (EPO) a fim de verificar a frequência de depósitos e as perspectivas sobre o processamento de carne de coelho. Proceeding of ISTI/SIMTEC – ISSN:2318-3403 Aracaju/SE – 24 a 26/09/ 2014. Vol. 2/n.1/ p.018-026 D.O.I.: 10.7198/S2318-3403201400020003 19 II. METODOLOGIA A prospecção foi realizada com base nos depósitos de patentes no Banco Europeu de Patente European Patent Office (EPO) e no banco de dados do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) do Brasil. Para o levantamento de documentos de patentes relacionados ao processamento de carne de coelho foram utilizadas as palavras chaves “meat”, “processing” e “rabbit” para pesquisa no EPO e as palavras “carne” e “coelho” no banco de dados INPI, sendo consideradas válidas as patentes que citassem esses termos nas categorias título e/ou resumo. Foi analisado o número de patentes depositadas por País e a evolução anual. Também foi analisado o número das patentes por código de classificação, inventores e depositantes. A pesquisa foi realizada no mês de agosto de 2013 e abrangeu o período de 1993 a 2012. Os resultados foram apresentados na forma de gráficos para discussão das possibilidades tecnológicas que a pesquisa apresenta. III. RESULTADOS E DISCUSSÃO A Prospecção Tecnológica permite o levantamento de todas as tecnologias existentes, identificando o estágio de maturidade da tecnologia em questão e como ela se insere na sociedade. A fim de verificar o número de patentes depositadas referente a essa temática, foi realizada uma pesquisa com palavras-chave distintas. O resultado revelou a existência de um total de 64 patentes depositadas na base europeia – Especenet, sendo “meat and rabbit and processing” a palavra-chave no campo título e resumo. Para “meat and rabbit” foi encontrada 472 registros de patentes (Tabela 1). TABELA 1 BUSCA DE PATENTES DEPOSITADAS NOS BANCOS DE DADOS POR PALAVRAS-CHAVE. Meat X X X Rabbit X X X X X Processing X X X X Total 56.582 472 6.177 4.356 131 100.000 64 Fonte: Banco de Dados do Banco Europeu de patentes (EPO). Quanto ao número de patentes por código de maior relevância referente ao processamento da carne de coelho, verificou-se que o A23L corresponde ao maior número de patentes, o qual se destina a alimentos e produtos alimentares, ou não alcoólicos, seu preparo ou tratamento, modificação das qualidades nutritivas, tratamento físico, conservação dos alimentos ou produtos alimentícios em geral. A interpretação do gráfico permite afirmar, que dentre as subdivisões o maior número de patentes se refere ao código A23L1/314, com 38 registros e está relacionado à utilização de novos aditivos ou composição destes para o processamento (Figura 1). Figura 1. Preparações para finalidades alimentares e produtos alimentícios – A23. Em que (L): produtos alimentícios ou bebidas não-alcóolicas, seu preparo ou tratamento, modificação das qualidades nutricionais; tratamento físico, conservação de alimentos ou produtos alimentícios em geral; (B): conservação, amadurecimento químico de frutas ou legumes; produtos conservados, amadurecidos ou enlatados; (B4/005): Conservação por aquecimento; (L1/317): Produtos à base de carne triturada ou emulsificada, incluindo salsichas; Carne reconstituída a partir de produtos de carne triturada (B4/00): Métodos gerais para conservação de carnes e linguiças, peixes ou produtos à base de peixe; (L1/212): Preparação de frutas ou legumes; (L1/311): Farinha ou pó de carne; Grânulos, aglomerados ou flocos; (L1/31): Produtos à base de carne; Farinha de carne; (L1/318): Pedaços de carne amaciados ou flavorizados; Soluções para maceração; (L3/00): Conservação de alimentos ou produtos alimentícios, em geral, p. ex., Proceeding of ISTI/SIMTEC – ISSN:2318-3403 Aracaju/SE – 24 a 26/09/ 2014. Vol. 2/n.1/ p.018-026 D.O.I.: 10.7198/S2318-3403201400020003 20 pasteurização, esterilização, especialmente adaptada a alimentos ou produtos alimentícios; (L1/29): Modificações nas qualidades nutritivas de alimentos; Produtos dietéticos; (L1/314): Contendo aditivos. Fonte: Banco Europeu de Patente (EPO) (2013) A evolução anual de patentes (Figura 2) mostra que a tecnologia apresenta três períodos de acúmulo da proteção, apesar do número reduzido de documentos. Essa etapa é importante para a pesquisa e desenvolvimento tecnológico do processamento da carne de coelho, mostrando ser área promissora e com grande possibilidade de investimentos. Os anos de maiores destaque foram o de 2005 como o que deteve mais depósitos, totalizando de 16 patentes, 1999 e 2010 com 10 registros em cada ano, e 2011 com 8 patentes depositadas. Nos anos de 1993, 1998, 2001, 2002, 2004 houve apenas 1 registro, em 2007 e 2012, 2 registros e nos anos de 2008 e 2009, 5 e 6 registros, respectivamente. Proceeding of ISTI/SIMTEC – ISSN:2318-3403 Aracaju/SE – 24 a 26/09/ 2014. Vol. 2/n.1/ p.018-026 D.O.I.: 10.7198/S2318-3403201400020003 21 Figura 2. Evolução anual dos depósitos de patentes sobre processamento de carne de coelho na Base Europeia entre os anos de 1993 e 2012. Fonte: Autoria Própria (2013). Dentro desses termos pode-se observar também a distribuição de patentes por país depositante, onde a China e a Federação Russa são os únicos países detentores de patentes da área (Figura 3). Figura 3. Depósitos de patentes relacionadas ao processamento da carne de coelho por país de origem. Fonte: Autoria Própria (2013). Proceeding of ISTI/SIMTEC – ISSN:2318-3403 Aracaju/SE – 24 a 26/09/ 2014. Vol. 2/n.1/ p.018-026 D.O.I.: 10.7198/S2318-3403201400020003 22 Entre os inventores mais produtivos destacam-se Kvasenkov Oleg Ivanovich com 24 patentes e Kas Janov G. I. com 9 patentes, ambos da Federação Russa (Figura 4). Este resultado está em concordância com a organização que mais se destaca como maior depositante, a Kvasenkov Oleg Ivanoviche com 15 patentes depositadas. A empresa Univ Kubansk é a segunda maior depositante com um total de 9 patentes (Figura 5). Apesar de a China ser o país com maior porcentagem de patentes, os inventores e as empresas depositantes que mais se destacam até o momento são provenientes da Federação Russa. Oleg Ivanovich é um dos poucos inventores que possuem muitas patentes. A quantidade de patentes que pertencem a esse pesquisador chega aos milhares e as áreas de aplicações são diversas. Figura 4. Distribuição dos documentos de patentes por inventores com maior número de patentes depositadas na Base Européia. Fonte: Autoria Própria (2013) Na Figura 5 observa-se que 35 empresas depositaram apenas uma patente e as empresas Hua Weng e Yonghong Liu, duas e três, respectivamente, o que demonstra que nenhuma empresa tem o monopólio das tecnologias referente ao processamento da carne de coelho. É possível perceber que pesquisas científicas e tecnologias desenvolvidas acontecem de forma independente na maioria das vezes. Grande parte das universidades e empresas de fomento não protegem invenções com a finalidade de suas tecnologias serem transferidas e patenteadas para benefício coletivo. Proceeding of ISTI/SIMTEC – ISSN:2318-3403 Aracaju/SE – 24 a 26/09/ 2014. Vol. 2/n.1/ p.018-026 D.O.I.: 10.7198/S2318-3403201400020003 23 Figura 5. Distribuição de documentos de patentes sobre processamento de carne de coelho depositados na Base Européia por tipo de depositante. Fonte: Autoria Própria (2013) A Cunicultura tem a vantagem de oferece ao produtor diversas alternativas para aproveito do animal. Além da carne, a rentabilidade da cunicultura comercial é resultado da comercialização da pele (casacos, golas, punhos, artesanatos e cola), pêlo (feltros e artesanato), cérebro (medicamentos), orelhas (fabricação de gelatinas), carcaça (farinha), esterco (adubos e rações para outros animais) e sangue (soro). Do volume total (Figura 6) de patentes depositadas no banco de dados EPO relacionadas ao campo de aplicação da carne de coelho, 91% refere-se à produção para indústria de processamento de alimentos, 3% de artigo para indústria têxtil e 6% para indústria farmacêutica. Figura 6. Patentes depositadas no banco de dados EPO relacionadas ao campo de aplicação da carne de coelho. Fonte: Autoria Própria (2013) Proceeding of ISTI/SIMTEC – ISSN:2318-3403 Aracaju/SE – 24 a 26/09/ 2014. Vol. 2/n.1/ p.018-026 D.O.I.: 10.7198/S2318-3403201400020003 24 O Brasil ainda possui uma participação muito inferior comparada a Rússia e China, a pesquisa na base de dados INPI utilizando os termos “carne and coelho” apresentou apenas uma patente depositada referente à utilização de carne cunicular como insumo para caldo desidratado do depositante e inventor Jesse James Ferreira da Silva do estado Paraná. A criação de coelhos bem organizada e com finalidade comercial, surgiu no Brasil a partir de 1957 no Estado de São Paulo e, em 1970, neste mesmo Estado, foi criada a primeira unidade industrial. (TVARDOVSKAS E SATURNINO, 2007). No país, o consumo da carne de coelhos é ínfimo quando comparado com o da carne bovina, suína e da avicultura, sendo cerca de 120 gramas per capita/ano segundo a Associação Científica Brasileira de Cunicultura - ACBC (2010). Este fator deve-se principalmente ao desconhecimento do produto, ao rótulo de produto exótico e ao preço da carne, sendo este mais elevado devido à baixa demanda. IV. CONCLUSÃO A partir da análise dos resultados, verificou-se que o uso da carne de coelho para a produção de derivados cárneos é ainda pouco explorado, o que torna uma das oportunidades para pesquisa e desenvolvimento (P&D) e tendo um alto potencial para gerar inovação, já que, é uma matriz pouco explorada. Uma vez que o panorama atual para esse tipo de produto é o de acúmulo de conhecimento, ocorre a tendência de, gradativamente, o número de depósitos serem aumentado gerando uma nova perspectiva a respeito do que se pesquisa sobre a carne de coelho e principalmente sobre o que é produzido a partir dela. REFERÊNCIAS ANTUNES, A. M. S.; GIANNINI, R. G.; BORSCHIVER, S. Tendências Tecnológicas de Polietilenos e Polipropileno através da Prospecção em Documentos de Patente nos Estados Unidos e Europa ¾ 1990/1997. 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