Abordagem conceptual

Transcrição

Abordagem conceptual
Natação
ç para bebés
SESSÃO nº 1
Psicologia do desenvolvimento da
criança – diferentes perspectivas
Marta Martins
1
1.
2.
3.
1
Terminologia:
Natação para bebés
Adaptação ao meio aquático para bebés
Actividades aquáticas para bebés
Educação aquática para bebés
Abordagem conceptual
3 fontes de energia para o desenvolvimento
Maturação do SNC
1
FB Externo
3
FB Interno
2
(Brazelton, 1986)
2
Abordagem conceptual
Cada vez que uma criança atinge um novo
objectivo o seu sistema de feedback interno
diz
“Conseguiste! Agora continua.”
Abordagem conceptual
C. Primitivo
Neocortex
3
Abordagem conceptual
(McGraw, 1939)
Abordagem conceptual
Recém-nascidos
perfeitamente adaptados às imersões, reagindo sempre sem
vestígios de tosse ou stress.
4 meses
movimentos desorganizados, numa tentativa de alcançar a
superfície através de um movimento de rotação em torno do
eixo loingitudinal. Engolem muita água durante a imersão,
acompanhada de tosse quando emergem
Início do 2º ano de vida
o bebé recupera os movimentos organizados, que o fazem
deslocar na água, sendo no entanto estes movimentos menos
automatizados do que na primeira fase: estes agora servem
para o conduzir para determinado objectivo.
4
Abordagem conceptual
z
A relação entre o cérebro primitivo e o
neocortex é fundamental p
para
compreender o comportamento
humano.
z
As interpretações de McGraw são
essenciais p
para compreender
p
como os
seres humanos não perderam
realmente os seus institntos,
particularmente aqueles controlados
pela parte primitiva do cérebro.
Abordagem conceptual
Maturacionismo (Gesell, 1928)
Enquanto o SN não está apto a criança não
está apta;
p o desenvolvimento segue
g uma
sequência ordenada por etapas devido a
alterações maturacionais do SN
z
McGraw Nature/Nurture
Dentro dos limites maturacionais, um
ambiente adequado pode promover uso
mais
i eficiente
fi i t d
das capacidades
id d e exibição
ibi ã
de competências avançadas;
Opõe-se a Watson que exige
condicionamento (comportamentalista – a
importância do estímulo);
E a Gesell que diz “...esperem”
z
5
Abordagem conceptual
Vygotsky e o construtivismo social
(1925):
O contexto social como meio de
desenvolvimento conferindo uma
importância relativa à componente
biológica
A criança constrói o seu conhecimento;
A lilinguagem d
desempenha
h um papell
central no desenvolvimento
z
Abordagem conceptual
z
Vygotsky
Teoria do desenvolvimento cognitivo
O desenvolvimento cognitivo resulta
da interacção entre as crianças e
as pessoas com quem mantêm
contacto.
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Abordagem conceptual
Piaget e o cognitivismo (1966):
Criou os ESTÁDIOS DE DESENVOLVIMENTO
z
11-15 anos
Operações formais
•Estádio Pré-verbal;
•Existência de objectos
limitada ao campo perceptivo
da criança;
•Predomínio da exploração ao
acaso
•Desenvolvimento de
conhecimento prático básico
que será base do futuro
conhecimento simbólico.
0- 2 anos
7-11 anos
Sensorio- motor
Operações concretas
2-7 anos
Pré operacional
Abordagem conceptual
Piaget e o cognitivismo (1966):
Criou os ESTÁDIOS DE DESENVOLVIMENTO
z
11-15 anos
Operações formais
•Início da linguagem
organizada e da função
simbólica
•Predomínio de orientação
perceptiva
•A ausência de pensamento
lógico impede a actuação por
dedução
•Orientação para objectivos
simples
•Processos primitivos de
tentativa e erro
0- 2 anos
7-11 anos
Sensorio- motor
Operações concretas
2-7 anos
Pré operacional
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Reflexos
Ao nascer,, o bebés possui
p
reflexos que
q deixam de se
observar no decorrer dos primeiros 6 meses de vida.
Se exercitados em meio aquático adequado podem
transformar-se em reflexos condicionados e actos
voluntários, conservando o seu gosto pela água e
sentido de equilíbrio.
São potenciais elementos de desenvolvimento quando
devidamente estimulados (Moreno, 2005)
Reflexos
Reflexos primitivos (e.g.reflexo de Moro )
são constituidos por respostas involuntárias, muitas das quais evidentes
ainda
i d antes
t d
do nascimento.
i
t A
Apresentam
t
uma grande
d consistência
i tê i e
tendem a desaparecer progressivamente.
Reflexos posturais (e.g. reflexo de paraquedas)
podem ser incorporados em comportamentos voluntários elaborados
mais tarde, constituindo unidades ou estruturas coordenativas
elementares a partir das quais são possíveis organizações mais
complexas do comportamento.
Reflexos locomotores (e.g. reflexo de marcha)
estão possivelmente associados a manifestações comportamentais de
locomoção, como o rastejar ou a marcha.
(Haywood, 1986)
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Reflexos Primitivos
Reflexo de Moro:
observável até ao 2º ou 3º mês
consiste numa resposta de abdução rápida seguida de extensão dos
membros superiores com abertura das mãos.
mãos Pode ser elicitado pela
movimentação da cabeça ou por estímulos inesperados. É um reflexo
associado à capacidade de alerta e permite observar a tonicidade
muscular e a simetria da resposta.
Reflexo tónico assimétrico do pescoço:
ao rodar a cabeça para um lado, a extensão dos músculos do pescoço
origina a flexão do braço e por vezes do joelho contrário. É
f
frequentemente
observado
b
d em repouso e desaparece
d
ao fim
fi do
d 2º-3º
2º 3º
mês. É considerado um reflexo postural e assimétrico.
Reflexos Primitivos
z
Magnet Reflex
z
Pull to sit
Reflexo de preensão palmar:
consiste numa resposta de flexão dos dedos quando é exercida pressão
na palma da mão.
Reflexo
R
fl
d
de orientação
i t ã d
da b
boca ""rooting
ti reflex":
fl "
a estimulação táctil peri-bucal produz uma orientação da boca para o lado
do estímulo com elevação do lábio superior. Parece importante na
alimentação por amamentação tal como o reflexo de sucção,
desencadeado pelo contacto da boca com objectos.
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Reflexos Primitivos
Reflexo de marcha:
quando a criança é suportada numa posição vertical e mantém contacto
dos pés com uma superfície podem surgir movimentos alternados dos
membros inferiores, com uma morfologia geral semelhante à marcha.
É visível a partir da 2ª semana de vida e normalmente desaparece ao
2º mês.
Sucking reflex
Crawling reflex
Galant reflex
Reflexos
Reflexo de endireitamento da cabeça e do tronco
Reflexo de endireitamento da cabeça e do tronco 2:
Reflexo natatório:
é observável quando o bebé é colocado em contacto com a água total ou
parcialmente. Consiste em movimentos segmentares alternados com
acentuado carácter rítmico. São
S
registados até cerca do 5ºº mês. No
início um reflexo de bloqueio respiratório pode ser visto associado a
este reflexo.
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Reflexos
Reflexo de páraquedas:
aparece entre os 6 e os 9 meses e consiste numa extensão protectora
dos braços quando o bebé, em suspensão ventral, é baixado
rapidamente.
Reflexos
Reflexo de Babinski:
o estímulo é uma pancada firme no bordo interno do pé, de trás para a frente, e a
resposta é uma flexão ou extensão do dedo grande do pé ou de todos os dedos. É
um reflexo que persiste pela vida fora ainda que a àrea sensível do pé seja
progressivamente reduzida
reduzida.
Reflexo de Babkin:
quando as palmas das duas mãos são fortemente pressionadas surge uma resposta
composta por flexão da cabeça, abertura da boca e fecho dos olhos. Pode ser
observado no recém-nascido e normalmente desaparece por volta do 4º mês.
Reflexo de fuga: "withdrawal reflex":
quando a p
q
planta do p
pé é estimulada com um objecto
j
agudo
g
ap
perna correspondente
p
flecte, afastando o pé do motivo de de dor.
Reflexo Palpebral:
Consiste em manter os olhos abertos em meio subaquático.
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