Jornal On-Line 11

Transcrição

Jornal On-Line 11
Codesa faz bonito e prova a
grandeza capixaba
Nos dias 24, 25, e 26 de abril foi
realizada em São Paulo, no Transamérica Expo Center, a 13º Feira Intermodal South América. A Companhia
Docas do Espírito Santo – Codesa esteve presente pela sétima vez e chamou
a atenção de quem passava.
O estande da Codesa era de
70m2, amplo, moderno e funcional, perfeito para oferecer aos clientes todo o
conforto necessário para tomar decisões importantes. No estande foi
colocada uma foto de 6 m do canal de
Vitória que se tornou um ponto turístico
à parte. A Companhia recebeu elogios
não só pela beleza da cidade, mas
também pela qualidade dos serviços
Stand do Porto de Vitória na Feira Intermodal de 2007
oferecidos pelo Porto.
A Codesa levou para o evento seis empresas
fosse um dos mais procurados por investidores
parceiras do ramo de logística e comércio exterior:
interessados em negócios no Espírito Santo.
Portocel, Sea World, Oiltanking, Poseidon, Intervix
Neste ano a Feira Intermodal contou com 400
e Multilifit, além das entidades governamentais
empresas expositoras e recebeu mais de 40 mil
Bandes e Alfândega do Porto de Vitória. Todo o
visitantes, número superior ao registrado na edição
investimento da Codesa fez com que seu estande
anterior, que foi de 38 mil.
Por
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eficiente
O Porto de Vitória bateu um recorde em movimentação de cargas, no último dia 12 de abril, onde
foram operadas 28.123 toneladas de granito num prazo de dois dias e meio. Foram feitos 10 mil toneladas
por dia, um número nunca feito antes.
Esta excepcional ação só foi possível devido a um guindaste
com capacidade de içar 70 toneladas que a operadora portuária
Sea World importou da Itália. Depois de carregado o navio Malaspina
Castle seguiu para o Porto de Marina Carrara localizado na Itália .
Pensando em acelerar cada vez mais o processo de
movimentação de cargas , a Sea World já encomendou mais um
guindaste, este com capacidade de içar 100 toneladas.
Maio de 2007
Parcerias no Porto de Vitória resultam
alianças no Comércio Exterior
No dia 2 de maio a Companhia Docas do
Espírito Santo – Codesa recebeu uma comitiva
composta por representantes nacionais e internacionais com o objetivo de firmar parcerias comerciais. O grupo contou com representantes
nacionais de empresas como a agência Poseidon, a multinacional Oiltanking, Multilifit, o
assessor de Desenvolvimento do Estado do
Espírito Santo, e representantes franceses do
Porto de Dunkerque.
Segundo Henrique Zimmer, Diretorpresidente da Codesa, a intenção é ter uma
visão global dos Portos do Estado do Espírito
Santo. A participação em prestação de serviços
gerais da Codesa no Porto de Vitória em relação
aos outros Portos arrendados era de 24,67% e
passou a ser de 39% nos arrendamentos.
O Porto de Dunkerque, localizado no norte
da França, próximo à fronteira da Bélgica, tem
por sorte seu desvio marítimo, que facilita o
tráfego das embarcações. Cerca de 600 a 700
navios passam nessa rota por hora. Ele possui
100 milhões de consumidores e abrange os
países Bélgica, França e Inglaterra. O Porto
possui 7 mil equitares com 17km de extensão,
sendo que 3 mil são para desenvolvimento
portuário e logístico
Na região leste do Porto são exportados
carvão, granel líquido, cereais, açúcar e
madeira, e na área central são exportados
produtos petrolíferos. Esse ano o Porto bateu
recorde de exportação no valor de 36.520
milhões de toneladas.
O Porto de Dunkerque está em primeiro
lugar em exportações com o Brasil, totalizando
7,5 milhões de toneladas. Sendo o minério de
ferro o principal vinculo com o Brasil.
A agência Poseidon é um operador portuário que faz agenciamento marítimo tendo
como representante na reunião a Diretora
Comercial Jeovita Damasceno. De segmento
internacional, ela opera com cargas gerais,
exportando para países como Estados Unidos e
norte da Europa.
Representaram a Oiltanking, a Assistente
Administrativa Juliana Albuquerque e Martin
Redivo, Gerente de Projetos. A empresa
trabalha com modal logístico, granéis líquidos e
futuramente exportará álcool do Brasil
especialmente dos Estados de Goiás, Minas
Gerais e Espírito Santo, com previsão para julho
do próximo ano.
Luiz Pegneau, Gerente Comercial e Pedro
Paulo Fatorelli Carneiro, ambos da Multilift, afirmaram
que a intenção da empresa é operar para três usinas
das quais são clientes e fazer a transferência de
serviços prestados para o Porto de Dunkerque.
Atualmente são exportadas cargas gerais para
diversos países, como Índia e Alemanha.
Estas parcerias são positivas e na opinião
da diretora Administrativa e Financeira da
Codesa, a parceria do Porto de Vitória com o
porto de Dunkerque, pode ser o começo de
outras parcerias que se encontram em fase de
conversações.”Toda parceria é bem vinda”,
destacou a diretora.
A diretoria executiva da Codesa recebe a comitiva.
Maio de 2007
Os amarradores e o Porto:
uma relação de dependência
Nem navio, nem cais. Nem
corda, nem cabeço. O principal
componente na atracação de uma
embarcação é o amarrador!
Esses profissionais, que
podem ficar até quatro horas
encarregados da amarração de
um único navio, possuem a tarefa
de atracar e desatracar as embarcações em um porto, fazer manobras avante, ré, flutuante entre
outras. O trabalho começa com o
lançamento de um cabo chamada ‘retinida’ de dentro do navio
para o cais. A retinida é composta
por uma bolota de ferro com peso
médio de meio quilo na ponta.
Depois disso, os amarradores
puxam as cordas e as encapelam
no cabeço. Parece simples, mas
a tarefa de um amarrador exige
conhecimento dos perigos de
acidentes que podem ocorrer e
muita atenção às cordas, já que
um único cabeço pode suportar
cordas de até duas embarcações
e os cabos têm que estar ‘safos’
para que na hora da desamarração não haja confusão e o navio
certo seja liberado.
Além de uma rotina exigente,
os amarradores enfrentam outras
dificuldades. Para o Presidente do
foto: arquivo Sindicato dos Amarradores Portuários do ES
Amarradores em ação no Cais Comercial do Porto de Vitória
Sindicato dos Amarradores de Navio
do ES, Adair Coelho de Araújo,
esses trabalhadores sofrem discriminação com relação às outras
categorias de portuários: “Somos a
única categoria que tem permanência de 24h no cais. A sala base
não tem ventilação e não oferece
nenhum conforto, mas na parede
dos demais trabalhadores tem café,
água gelada, ar condicionado e se
não embarcam vão para suas
casas. Já os amarradores têm que
permanecer na sua base devido à
disponibilidade, pois mesmo não
entrando ou saindo navio pode haver
trabalho de manobra”. destacou.
Adair
foto: arquivo Sindicato dos Amarradores Portuários do ES
Coelho ainda
ressalta que
há dias em
que não há
serviço e o
trabalhador
fica esperando em vão e,
além de não
receber, tem
que arcar com
Grupo de amarradores portuários
despesas de transporte e
alimentação.
No entanto, a função desses
profissionais é tão importante
quanto as outras porque é com
eles que começa e termina a atracação de um navio. “O trabalho do
complexo portuário começa com
a atividade de amarração dos navios, as outras categorias só embarcam depois que ela termina”,
afirma o Presidente do Sindicato.
Segundo os números do Sindicato, há hoje 115 amarradores na
ativa. “Antigamente éramos muitos,
mas parte abandonou porque não dava para ter uma vida digna. Os que
restaram permanecem até hoje e o
mais novo tem 45 anos”, conta Coelho. Para ele, esses trabalhadores não
abandonam a atividade por medo de
não conseguirem ingressar no mercado de trabalho devido à idade.
“É inacreditável que dentro de
um complexo portuário que gera renda para o estado e para a união ainda
exista uma categoria tão marginalizada quanto à nossa”, reflete Edmilson
Maciel Passos, Diretor do Sindicato.
Maio de 2007
Funcionários cada v
ez Gente nossA
ve
mais motivados
A Codesa proporcionou, do dia
18 de março a 4 de maio deste ano,
um curso de motivação e comprometimento para seus colaboradores.
O curso que ocorreu no Auditório do
Alice Vitória Hotel , no Centro, teve
como objetivo motivar os colaboradores da empresa, estimular seu
comprometimento com a organização, além de oportunizar novas
aprendizagens.
O curso teve duração de dois
dias com uma carga horária de 15
horas para cada turma, pois os
colaboradores foram divididos em
4 turmas , sendo que de cada setor
teria que ter pelo menos um
participante.
O evento teve como palestrante o Professor Universitário Valdeci Auer, psicólogo e instrutor de
treinamento de várias empresas.
Valdeci abordou vários termas como: sensibilizar os colaboradores
para as mudanças de atitudes que
auxiliam na otimização de resultados e promovam a elevação da auto estima individual e coletiva; como gerar comprometimento
e resultados em si mesmo e
em outras pessoas.
A imersão ocorreu de
forma tranqüila e harmônica,
pois todos os colaboradores
estavam interessados em
aprender. Alguns funcionários
que participaram do curso
afirmam que o saldo foi positivo.
Segundo Tereza Cristina, funcionária da Codesa e técnica de
nível médio que atua no gabinete
da presidência, a iniciativa da empresa em ter proporcionado o curso
foi excelente, a empresa poderia
fazer mais vezes, pois foi pouco
tempo para aprender. Ela ainda
acha que o palestrante soube passar muito bem a mensagem, deixou
os funcionários bem à vontade para
manifestarem suas opiniões: “eu já
praticava o que foi ensinado, mas
estou praticando ainda mais”.
Para Geraldo Rodrigues, funcionário da Codesa e técnico de nível médio operador de foto cópias,
o curso foi muito bom, porém foi
pouco tempo para aprender: “a Codesa teria que fazer este curso pelo
menos durante um mês com aulas
três vezes por semana, assim poderíamos aprender muito mais”.
Ao término do curso observamos uma renovação na empresa,
pois os funcionários saíram motivados a exercer a dinâmica estudada.
Nome:
Romildo Pinto
Ribeiro
Nascimento:
17/05/1953
Formação:
Superior em
Contabilidade
Tempo de casa:
17 anos
(de 1983 a 1990 e
de 1997 a 2007)
Cargos no
currículo:
Analista de Sistema
Cargo atual:
Analista de Sistema
Fato marcante:
“O regresso a
Codesa após a
demissão ocorrida
no Plano Collor”
Importância do
Porto:
“Com o trabalho no
Porto pude sustentar
minha família com
dignidade. Agora,
quase todos já
encaminhados,
posso me dedicar ao
hobby do
motociclismo
estradeiro”
Colaboradores da Codesa mais
incetivados para trabalhar

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