rosa bengala
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ANTÍGENO ROSA BENGALA 1. FINALIDADE Antígeno acidificado e tamponado destinado a triagem sorológica da brucelose por soroaglutinação direta em cartão. 2. INTRODUÇÃO O Antígeno Rosa Bengala é usado na triagem, e os casos positivos detectados devem ser confirmados por outra prova sorológica mais específica. 3. IMPORTÂNCIA CLÍNICA A brucelose é uma doença infecciosa de origem animal causada por um cocobacilo Gram negativo do gênero Brucella, adquirida normalmente pela ingestão de leite e derivados contaminados, e por este fato o sorodiagnóstico torna-se um recurso laboratorial muito importante. 4. AMOSTRA a- Preparo do paciente Apesar do jejum prévio não ser necessário, recomenda-se que o paciente seja instruído a manter jejum prévio de 8-12h , de modo a evitar fenômenos como a lipemia . b- Tipos de amostra Soro recém-coletado e separado o mais rapidamente possível após a coleta, isento de hemólise, lipemia ou contaminação microbiana. c- Armazenamento e estabilidade o o A amostra conserva-se até 24h na temperatura ambiente, 5 dias em geladeira (2-8 C) ou congelado (abaixo de 0 C) para períodos superiores. d- Critérios para rejeição Rejeitar os soros que se apresentarem hemolisados, lipêmicos ou com sinais de crescimento bacteriano ou fúngico. e- Precauções e cuidados especiais - Evitar congelamentos e descongelamentos sucessivos; - Todas as amostras devem ser manipuladas com extrema cautela, pois podem veicular diversas doenças infecto-contagiosas (hepatite, SIDA etc.). Seu descarte deve ser feito preferencialmente após sua autoclavação devendo-se evitar seu descarte diretamente no meio ambiente. Igual cuidado se recomenda no descarte de outros materiais como ponteiras plásticas, agulhas e seringas. 5. INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE O PRODUTO a- Registro no Ministério da Saúde: 100.970.10033. b- Princípio de técnica O soro do paciente é colocado em contato com o Antígeno Rosa Bengala. No caso da amostra possuir anticorpos específicos da brucelose, desenvolve-se uma reação de aglutinação visível a olho nu em intensidade variável. O pH ácido do antígeno inibe aglutininas inespecíficas e a IgG2, detectando assim principalmente a IgG1. Levieux e cols. (1974) demonstraram que há também reação com a IgM. c- Reagentes - Antígeno Rosa Bengala Suspensão de Brucella abortus cepa 1119-3 em concentração de 8% em tampão pH 3,65 corada com Rosa Bengala.Titulado frente a um soro da OMS detectam-se anticorpos específicos a partir de 25 UI/mL. d- Armazenamento e estabilidade - Para fins de transporte, o conjunto reagente pode permanecer até 72h em temperatura ambiente . No laboratório deverá ser mantido em geladeira (2-8 oC) , permancendo assim estável até a data de validade expressa em rótulo. Não congelar nenhum dos componentes. Se em qualquer momento do transporte ou armazenamento o antígeno for submetido a temperaturas inferiores a 0 oC, este irá apresentar auto-aglutinação. e- Precauções e cuidados especiais - Manter o frasco sempre fechado e com o conta-gotas cheio, de maneira a evitar ressecamento do antígeno; - O reagente se destina ao uso diagnóstico in vitro, não devendo ser ingerido ou entrar em contato com a pele e mucosas; - Deve-se evitar o uso de materiais que possam contaminar os reagentes, tais como ponteiras plásticas de micropipetador reaproveitadas. 6. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS (porém não incluídos) - Lâmina branca com delimitações; - Amostras de controle positiva e negativa; - Centrífuga; - Pipetas graduadas; - Bastões homogeneizadores; - Fonte luminosa com luz branca incidente. 7. PROCEDIMENTO TÉCNICO a- Deixar que reagentes e amostra adquiram a temperatura ambiente antes da análise; b- Pipetar para as demarcações da lâmina 0,03 mL de controle negativo, controle positivo e amostra; c- Agitar o frasco da suspensão vigorosamente até sua homogeneização e a seguir adicionar uma gota desta aos controles e amostra; d- Homogeneizar com bastões apropriados os controles e amostra; e- Agitar a lâmina em movimentos circulares suaves por 4 minutos, podendo-se usar um agitador de Kline ou similar em velocidade de 10-12 rotações por minuto. f- Analisar os resultados a olho nu (não usar microscópio) sob uma fonte de luz branca incidente de boa intensidade: - O controle positivo deverá apresentar aglutinação; - O controle negativo não deverá apresentar aglutinação; - Amostras que não apresentarem aglutinação visível serão consideradas não reagentes; - Amostras que apresentarem aglutinação visível, serão consideradas reagentes; - Precauções e cuidados especiais - Homogeneizar como explicado no item “c” o antígeno antes da prova; - Usar lâminas limpas, secas e desengorduradas; - Nos climas secos usar câmara úmida para evitar ressecamento das partículas; - Recomenda-se o uso dos controles em cada bateria de testes realizada. 8. RESULTADOS - Positivos Reportar como “amostra analisada reagente ”; - Negativos Reportar como “amostra analisada não reagente”. Os resultados obtidos pela presente metodologia podem não corresponder aos obtidos por outras técnicas. O resultado obtido pela presente metodologia pode ser positivo antes que os testes padrão de soroaglutinação alcancem títulos que caracterizem a amostra como suspeitas ou positivas. A reação positiva com a presente metodologia indica a presença de IgG1 na amostra, alta probabilidade de se encontrar a Brucella nas secreções ou tecidos ou ainda que o paciente infectado é um excretor em potencial. 9. LIMITAÇÕES DO MÉTODO Pacientes que foram vacinados podem apresentar reação falso positiva. Pacientes com infecções por outras espécies de Brucelas como a B. canis podem eventualmente apresentar positividade na presente metodologia, apesar de ser um caso raro. - Interferentes Maiores detalhes podem ser obtidos com a leitura dos textos de Young e Tietz. 10. CONTROLE DA QUALIDADE - Materiais necessários Amostras de controle positivas e negativas. - Periodicidade Realizar o controle da qualidade para cada novo lote, e a cada bateria de testes. - Interpretação e avaliação Uma vez que a função do controle de qualidade é garantir que o material usado esteja fornecendo resultados compatíveis com os esperados, e dentro de um padrão de desempenho, espera-se que o controle positivo apresente aglutinação e que o controle negativo não apresente aglutinação. Dispondo-se de amostras de controle com título conhecido, pode-se aferir o título e com isto a sensibilidade do material, em periodicidade a ser estabelecida pelo próprio laboratório conforme sua rotina. 12. GARANTIA DA QUALIDADE A Laborclin obedece o disposto na Lei 8.078/90 - Código de Defesa do Consumidor. Para que o produto apresente seu melhor desempenho, é necessário : - que o usuário conheça e siga rigorosamente o presente procedimento técnico; - que os materiais estejam sendo armazenados em condições adequadas; - que os equipamentos e demais acessórios necessários estejam em boas condições de uso e manutenção. Antes de ser liberado para venda, cada lote do produto é submetido a testes específicos, que são repetidos periodicamente até a data de vencimento expressa em rótulo. Os certificados de análise de cada lote podem ser solicitados junto ao SAC - Serviço de Assessoria ao Cliente, bem como em caso de dúvidas ou quaisquer problemas de origem técnica, através do telefone 0800-410027. Quaisquer problemas que inviabilizem uma boa resposta do produto, que tenham ocorrido comprovadamente por falha da Laborclin serão resolvidos sem ônus para o cliente. 13. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. Rose, J. et al.: Am. Vet. Res., 550-555, 1957. 2. Nicoletti, P.: Javma, 1778-1783, 1967. 3. Morgan, W. et al:The veterinary record, 85, 636-641, 1969. 4. Pilet, C. et al.: Cah. Med. Vet., 41,5-19, 1972. 5. Toma, B. et al.: Med. et Mal. Infect., 2, 25-32, 1972. 6. Olascoaga, R.C. Centro Panamericano de Zoonosis, OPS/OMS. 7. Levieux, D. Ann. Rech. Veter. 5(3), 343-353, 1974. 8- Tietz, N.W. Clinical guide to laboratory tests, 3rd ed., 1985. 9- Young, D.S. Effects drugs on clinical labortaory tests, 4th ed., 1995. 10- Young, D.S. Effects os preanalytical variables on clinical laboratory tests, 2nd ed., 1997. SERVIÇO DE ASSESSORIA AO CLIENTE 0800-410027 LB 171004 - Rev. 03 - 09/03 LABORCLIN PRODUTOS PARA LABORATÓRIOS Ltda. Rua Cassemiro de Abreu, 521 Pinhais/PR - CEP. 83.321-210 CNPJ: 76.619.113/0001-31 - Insc. Est.: 13700129-26 Resp. Téc. : Elisa H. Uemura CRFPR 4311 www.laborclin.com.br INDÚSTRIA BRASILEIRA
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