Coleção - Rimowa

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Coleção - Rimowa
RIMOWA – Coleção 2016
Coleção
[email protected] / www.rimowa.com
Sujeito a alterações. Venda exclusiva através de
revendedores selecionados e lojas RIMOWA.
2016
A perfeição da beleza
A gueixa Azusa com
a TOPAS TITANIUM.
Mais a partir da página 30.
Japão
Uma cerejeira em flor desponta
sobre os telhados de Kyoto.
36°12'17"N
138°15'10"L
KONNICHIWA
Desde sempre, viajamos para descobrir o mundo. A cada passo
Porém, antes de mais nada, gostaríamos de apresentar-lhe nas
que damos, ampliamos o nosso horizonte. Esse fascínio pela
próximas páginas uma visão sobre um outro mundo: o dos nossos
descoberta é o que nos importa, e é o que queremos que carregue
valores e convicções. Esperamos que você experimente um pouco
consigo junto com as nossas malas de viagem.
da paixão pela descoberta que define a RIMOWA.
A LIMBO em uma casa de chá tradicional em Shizuoka.
É por isso que vamos fazer uma viagem de descobertas partindo
THERE IS A WORLD AHEAD.
do nosso próprio catálogo. Desta vez, fomos para o Japão e visitamos
pessoas e lugares que representam o inconfundível caráter do país.
Imagens e relatos emocionantes vieram à tona; eles abordam de
uma maneira bem diferente o fascínio por essa terra. É com grande
orgulho que faço aqui uma menção à parceria com a NATIONAL
GEOGRAPHIC Alemanha, que conferiu uma importância ainda
maior à nossa jornada pelo Japão.
Dieter Morszeck
A MARCA RIMOWA
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RIMOWA –
VIAJANDO COM ALTO ESTILO.
Viajar é viver a liberdade. É viver a coragem, é viver a curiosidade.
Para os nossos clientes do mundo inteiro, as malas RIMOWA
tornaram-se sinônimo de viagem — minuciosas, inspiradoras e
apaixonantes. Uma reputação pela qual trabalhamos todos os dias
pois, sendo uma empresa com mais de 100 anos de tradição, a
RIMOWA sabe como as mudanças são incessantes. O mundo está
mais próximo, o modo de viajar está mudando e, assim, as necessidades
dos passageiros também. No entanto, existem valores que são
claramente imutáveis para a RIMOWA, que constituem o DNA da
nossa marca e definem cada um dos nossos passos.
Eles são a inspiração, a excelência e o espírito pioneiro, aos quais
devemos a nossa posição única no fascinante mundo das viagens
e descobertas. São a base do ímpeto incansável que nos leva a
pensar de uma forma visionária, a questionar o status quo e a
experimentar coisas novas para ampliar os horizontes. Nas próximas
páginas, você vai saber um pouco mais sobre como esses valores
nos estimulam a criar malas que se tornaram, para pessoas no
mundo inteiro, uma indispensável companheira de viagem.
A INSPIRAÇÃO ENCONTRA
QUEM PROCURA POR ELA.
Quando em movimento, passamos a entender realmente o que
significa a ausência de fronteiras. Para que isto aconteça, só é
necessário um simples desejo: o de descobrir o que o mundo ainda
tem para oferecer. Uma sensação forte o bastante que nos impulsiona
a andar e a deixar para trás os caminhos que já conhecemos. Para
a RIMOWA, a saudade não é somente um ponto de partida mas
também um impulso para a ação. Queremos inspirar nas pessoas a
curiosidade pela vida e a descoberta de novos horizontes, porque
acreditamos que aqueles que crescem além de si mesmos enxergam
mais do que o seu próprio redor.
O QUE NOS ESTIMULA – A INSPIRAÇÃO
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O QUE NOS ESTIMULA – A EXCELÊNCIA
08 / 09
QUANDO A EXCELÊNCIA
VIRA ATITUDE.
Experiência e ambição. Dois pontos de vista opostos mas que
somente juntos expressam a nossa definição de excelência: a busca
permanente da perfeição. O caminho daquele algo a mais. Um
caminho que, com um alto padrão de qualidade, não pode ser
trilhado sozinho. Para uma empresa que é como um cartão de
visitas da “engenharia alemã”, a qualidade é algo muito normal. E
nós vamos em frente. Nunca estamos satisfeitos. Porque queremos
ver mais nos nossos produtos. Porque a produção de malas na
RIMOWA não é somente um processo artesanal, e sim a expressão
de uma postura que quer criar algo especial. É assim que, de
artesãos, viramos artesãos artistas. De que outra forma se pode
descrever a interação perfeita de mais de 200 peças, ou o resultado
de mais de 90 procedimentos que combinam a mais avançada
tecnologia com a precisão de um verdadeiro trabalho feito à mão?
O que merece a nossa maior atenção? Cada detalhe.
Ter uma visão clara também significa olhar mais de perto. Procurar
a grandeza das coisas pequenas. Seja na roda, na alça ou mesmo
nos rebites — para a RIMOWA, perder-se em detalhes não é nenhum
pedantismo narcisista. É uma pretensão que se reflete no serviço:
dedicamos a máxima atenção até mesmo aos menores consertos.
Para todos os funcionários da RIMOWA, não é só uma questão de
cumprir com as expectativas dos clientes, mas superá-las — e a
longo prazo. No fim das contas, longa duração é um valor que cada
uma das malas da RIMOWA traz consigo.
PORQUE O ESPÍRITO PIONEIRO
NÃO CONHECE FRONTEIRAS.
ETH Biblioteca, Zurique, Acervo fotográfico
O QUE NOS ESTIMULA – O ESPÍRITO PIONEIRO
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O que acontece com alguém que é o primeiro a chegar no topo,
que dá o primeiro passo em um terreno desconhecido, que ultrapassa
as fronteiras do que nos é familiar? Para o pessoal da RIMOWA,
não é só uma expectativa intensa ou uma inquietação nervosa,mas
sim o que desperta a sua paixão. Uma paixão que esperamos que
os nossos clientes também sintam quando estiverem viajando com
as nossas malas. Ela se manifesta na RIMOWA sob a forma de um
espírito pioneiro visionário. É o espírito de um pensamento que cria
soluções e que mostra para todo o setor qual o caminho a seguir. Assim,
a RIMOWA produziu na década de 1950 a primeira mala de alumínio,
uma referência, que reúne leveza e estabilidade. E no começo do
novo século, elevou ainda mais os padrões ao apresentar a primeira
mala de policarbonato.
A coragem da RIMOWA em ousar fazer coisas novas revolucionou a
Membros da expedição na frente do aeroplano Junkers, na estação transmissora.
Da esquerda para a direita: Dr. Kurt Wegener, A. Neumann, H. H. Hammer, F. Duus.
Acima: W. Löwe, Holbein, Wedekind.
arte da fabricação de malas. E é assim até hoje, como prova o
fecho TSA inovador, com tecnologia de fecho cilíndrico ABUS, ou
o sistema Multiwheel®, que torna o transporte e a manobra das
malas algo particularmente cômodo. É assim que a RIMOWA
permanece fiel aos seus modelos — os grandes pioneiros da aviação —
e continua a ampliar as fronteiras do que se considera “possível”.
A HISTÓRIA DA RIMOWA –
O DESTINO É A VIAGEM.
1919
2000
Em 1919, a RIMOWA testemunha o nascimento de uma obra-prima técnica, que iria marcar
A RIMOWA celebra o novo milênio com uma inovação que mudaria tudo: Dieter Morszeck
para sempre a empresa: é apresentado ao público o primeiro avião de passageiros totalmente
cria a primeira coleção de malas de viagem leves de policarbonato – e revoluciona a indústria.
Quando se experimenta um pouco da paixão, ela permanece, assim como a curiosidade e o
metálico do mundo, o Junkers F13. Sua forma e material inspiraram a RIMOWA de modo
Este material, conhecido no setor de construção de aeronaves, é extremamente forte e
espírito desbravador. Ou como as malas de viagem da RIMOWA, que vêm resistindo há
permanente, e em especial a aparência marcante do F13, que veio a ser o modelo do design
resistente a batidas apesar do seu pouco peso. Viajar adquiriu ainda mais leveza.
mais de 100 anos ao desgaste de inúmeras viagens, e também às provas do tempo. As célebres
com frisos icônico da mala de alumínio.
malas com frisos são atemporais e são também o resultado de uma história única.
2003
1937
As malas RIMOWA começam a ser cobiçadas em todo o mundo, e a consequência é a sua
O baú de metal leve da RIMOWA para viagens ultramarinas uma novidade mundial que
expansão contínua em nível internacional. Em 2003, é aberta a primeira loja em Hong Kong
revolucionou a produção de malas de viagem, chegando inclusive a ter repercussão na
e seguem-se outras em Xangai, Nova Iorque, Milão e Colônia — um total de 120 lojas que
alta sociedade — em pouco tempo, as malas passaram a ser símbolo de status e objeto de
representam um dos global players mundiais.
desejo da socialite internacional.
2015
1950
Em 2015, a RIMOWA dá novas asas ao sonho de voar, algo que tinha afetado a história
Richard Morszeck, filho do fundador, que deu o nome à RIMOWA
e criou a mala com frisos.
1950 marca o início de uma nova era para a RIMOWA. A primeira mala de alumínio surge com
da empresa de uma forma tão decisiva. A opinião pública mundial testemunha a volta do
a TOPAS, embelezada com os célebres frisos. A reluzente mala de viagem prateada tornou-se um
RIMOWA F13, uma réplica do célebre avião de passageiros Junkers F13.
ícone de viagem — abrindo o caminho para que a RIMOWA se tornasse uma marca mundial.
2016
1898
1976
O fabricante de malas de viagem coloca mais uma vez a sua capacidade de inovação à
Com o objetivo ambicioso de Paul Morszeck de criar as malas de viagem mais modernas da
Em 1976, Dieter Morszeck prova de novo que tem um dom para as tendências certas. A mala
prova com a solução inteligente para malas de viagem, a RIMOWA Electronic Tag. O sistema
sua época, começa uma fascinante história de sucesso, cujo primeiro capítulo foi escrito em uma
de metal TROPICANA permite que os equipamentos delicados dos fotógrafos e equipes de
inteligente permite o check-in confortável das malas, mesmo em casa ou na estrada, com o
fábrica de malas em Colônia — o berço da RIMOWA (marca registrada de Richard Morszeck).
filmagem fiquem bem protegidos contra entrada de água, umidade, calor tropical ou frio
Smartphone, o que prova mais uma vez que a RIMOWA participa com liderança na criação do
A mala de couro criou, naquela época, uma tradição que faz parte da nossa promessa de
ártico. Suas características fazem dela um objeto desejado e cobiçado entre profissionais
futuro da viagem.
qualidade até hoje: peso mínimo com a maior estabilidade possível.
da cena criativa internacional.
HISTÓRIA
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RIMOWA ELECTRONIC TAG
É A VIAGEM DESPREOCUPADA.”
O FUTURO DA
VIAGEM CONFORTÁVEL.
Graças à RIMOWA Electronic Tag - a mais recente inovação da RIMOWA - as pessoas
seu smartphone à sua mala equipada com a RIMOWA Electronic Tag. A transmissão
podem agora fazer o check-in da sua Smart Bag através de um dispositivo inteligente
leva apenas alguns segundos. Em seguida, os dados da mala são exibidos no módulo
em casa e despachá-las no aeroporto em questão de segundos.
de dados e a mala inteligente, que estará com o check-in feito, pode ser entregue
nos pontos automáticos ou semiautomáticos do aeroporto em questão de segundos.
A RIMOWA Electronic Tag conta com uma tecnologia digital diretamente integrada
aos modelos de malas RIMOWA selecionados. A RIMOWA Electronic Tag substitui as
As principais companhias aéreas oferecerão aos seus passageiros, já a partir de 2016,
triviais etiquetas de papel por uma digital, integrada ao módulo de dados da mala.
esta nova comodidade, que é possível graças à RIMOWA Electronic Tag. As demais
Os dados digitais exibidos correspondem exatamente aos mesmos dados da etiqueta
companhias deverão implantar também a nova tecnologia em breve.
de papel utilizada atualmente. A adaptação do analógico para o digital é, portanto,
muito simples. E o mesmo vale para o seu uso: no futuro além do cartão de embarque
digital, as companhias aéreas fornecerão aos passageiros, com malas de viagem digitais,
dados do voo reservado. O envio dos dados poderá ser feito com apenas um click de
“A VIAGEM MODERNA
www.rimowa-electronictag.com
ELECTRONIC TAG
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NO CORAÇÃO DA
SOLIDEZ E DA MUDANÇA –
A RIMOWA NO JAPÃO.
Imaginação fértil em prática: O famoso arquiteto Toyo Ito
no seu escritório em Tóquio. Mais a partir da página 80.
Um dos últimos fabricantes de sombrinhas
tradicionais do Japão, Kotaro Nishibori.
Mais a partir da página 60.
Um país cheio de contrastes, mas que ainda possui sua própria harmonia. Uma ilha que, apesar de todas as
influências do Oriente e do Ocidente, sempre preservou a sua identidade única. O Japão é um lugar
de encontros que só aqui são possíveis. Em praticamente nenhuma outra cultura a tradição e a modernidade
se conectam de uma maneira tão impressionante, criando pontes entre valores antigos e novas perspectivas. Seja nas colinas cobertas de névoas, nas ruas iluminadas com neon, nos trens de alta velocidade ou
nos ateliês de costura de quimonos — o dinamismo do Japão cativa o viajante a cada nova experiência.
Acompanhe a nossa coleção RIMOWA 2016 pelo país que não se encaixa em nenhum rótulo, mas que é
inconfundivelmente uma coisa: fascinação pura.
O embranquecimento da pele é um dos rituais fixos de uma gueixa.
Mais a partir da página 30.
O célebre diretor Takeshi Kitano em
primeiro plano. Mais a partir da página 24.
Sushi para a hora do almoço em Kyoto.
O horizonte matinal de
Tóquio. Quase 38 milhões
de pessoas vivem na
região metropolitana.
FASCINANTE JAPÃO
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O Festival anual Fukagawa Hachiman em
Tóquio, onde os carregadores de santuários
são borrifados com água benta.
FASCINANTE JAPÃO
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FASCINANTE JAPÃO
20 / 21
A movimentação das carpas
coloridas nas redondezas do
templo budista de Asakusa.
FASCINANTE JAPÃO
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Preparando atum nas
primeiras horas da manhã.
O polvo é só uma das incontáveis
iguarias do mercado de peixes Tsukiji,
em Tóquio.
Imagem à direita: Cozinhando a sopa
Miso em um restaurante de Kyoto.
TAKESHI KITANO, DIRETOR / TÓQUIO
35°39'29.6"N
139°43'49.2"L
TOPAS
A MAIOR
FORÇA É A
FORÇA DE CARÁTER.
Permanecer fiel a si mesmo mas sem estagnar é o requisito
que também está por trás da coleção de malas TOPAS.
Inspirada pela aeronave Junkers F13, a primeira mala de
alumínio da RIMOWA uniu, já naquela época, a máxima
estabilidade e o mínimo peso — impressionando os
Takeshi Kitano contempla o
Roppongi Hills de Tóquio.
passageiros do mundo inteiro. A mala com os frisos inconfundíveis foi e continuará sendo desenvolvida, e apesar
disso — ou exatamente por isso — nunca perdeu seu status
de ser um clássico. E assim, o silêncio de Kitano soa um
pouco como um agradecimento silencioso, pois o respeito
também não precisa de muitas palavras.
A presença de Takeshi Kitano não precisa de muitas palavras,
pois se revela especialmente nos momentos em que ele
está em silêncio. É o tipo de carisma percebido quando se
fala de personalidades originais e unânimes. Isso faz com
que o encontro entre Kitano, o mais distinto diretor do
Japão, e a mala TOPAS, a célebre mala de viagem da
RIMOWA, seja muito emocionante. Ambos passaram por
muitas transformações nos seus caminhos e ainda assim
permanecem únicos.
Kitano ficou famoso no Japão como comediante e
apresentador, mas era apenas o começo de uma carreira
com muitas facetas sem precedentes. Contra todas as
expectativas e receios dos fãs e dos críticos, Kitano virou
cineasta e criou alguns dos registros mais impressionantes
e sinceros do cinema japonês. Kitano é conhecido também
como autor, ensaísta e pintor, e embora revele muito de
si através do seu trabalho, o mestre silencioso sempre
guarda alguma coisa sobre si mesmo.
Dois modelos da TOPAS
com Multiwheel®.
TOPAS
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TOPAS
A ORIGINAL INCONFUNDÍVEL.
Tudo em ordem: graças ao sistema
Flex-Divider system ajustável à medida.
Em 1950, uma mala causou um verdadeiro frisson: A TOPAS – primeira mala da RIMOWA com
Toda as malas TOPAS estão equipadas com o sistema Multiwheel®, que garante a fácil movimentação
os icônicos frisos que lembram a lendaria aeronave F13 o primeiro avião de passageiros totalmente
das quatro rodas de alta qualidade. Outro ponto extra para uma viagem tranquila fica por conta
metálico do mundo. A ideia fundamental de construir com peso mínimo une esses dois clássicos.
da alça Add-a-Bag, à qual pode ser incorporada uma mala adicional. Mas é ainda mais fácil: com
a nova tecnologia digital RIMOWA Electronic Tag, você pode fazer o check-in da sua mala TOPAS
Continuamos desenvolvendo a original, que ainda hoje é a mala de viagem mais leve e estável
tranquilamente, em qualquer lugar, por meio de Smartphones e despachá-la no aeroporto em
da sua categoria. A concha robusta de alumínio e magnésio protege muito bem o seu conteúdo.
questão de segundos. Mais informações na página 14.
Para que tudo chegue exatamente como foi colocado, ela tem duas Flex-Divider individuais e
ajustáveis que permitem a perfeita organização interna.
A propósito: a sua TOPAS fica ainda mais exclusiva porque, depois de algumas viagens, vai se
formando uma pátina fascinante e personalizada na superfície de alumínio.
A alça telescópica
ajustável na altura
desejável proporciona
uma maior agilidade.
Pronta para o futuro. A TOPAS
com a tecnologia Electronic Tag.
TOPAS
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AZUSA, GUEIXA / KYOTO
35°00'00.9"N
135°46'46.1"L
TOPAS TITANIUM
A ELEGÂNCIA É A ÚNICA
BELEZA IMUTÁVEL.
A maquiagem tradicional desempenha um papel decisivo,
como é o caso da maquiagem branca oshiroi, por exemplo,
que realça o rosto da gueixa à luz de velas. Essa espécie
de máscara também tem a intenção de transmitir uma
sensualidade sutil, já que muito poucas partes da pele
estão diretamente expostas ao olhar. Um encanto que
combina perfeitamente com o estilo das TOPAS TITANIUM.
A cor refinada e os detalhes sutis, mas exclusivos, são
a expressão de uma estética que não precisa ser indiscreta.
No entanto, não é possível resistir ao efeito que as gueixas
e a TOPAS TITANIUM provocam, em qualquer época que
você acredite estar.
Ao ver as gueixas passeando pelo bairro histórico de Kyoto,
a sensação que se tem é a de imortalidade. O Ishibe Alley,
com as suas tradicionais tavernas e casas de chá, parece
não ter mudado quase nada desde a época imperial.
Segurar uma das malas TOPAS TITANIUM nos traz de volta
para o agora, mas ela não parece estar fora de lugar. Isto
deve-se à mesma elegância atemporal que irradia uma
gueixa — uma beleza que não precisa de tendências nem
modas para fascinar. Assim, a TOPAS TITANIUM figura
como uma das malas mais populares entre os amantes
Um encontro com
a gueixa Azusa nas
ruelas de Ishibe
Alley em Kyoto.
do refinamento em todo o mundo. É um contraponto à
produção em massa da nossa época.
A antiga tradição das gueixas também está longe de ser
um fenômeno de massas. Em Kyoto, só umas cem mulheres
estão em processo de aprendizagem. Além de costumes
como a cerimônia do chá ou a dança, elas também aprendem
a se tornar belezas impecáveis.
A peruca da gueixa é elaborada com
uma grande atenção ao detalhe.
A colocação de um quimono exige
o máximo cuidado e concentração
por causa das complicadas técnicas
de amarrar e dobrar.
TOPAS TITANIUM
ÚNICA EM SUA CATEGORIA.
Design e conforto ao mais alto nível — a inconfundível coleção TOPAS continua luxuosamente
o princípio de organização, graças ao Flex-Divider system ajustável de acordo com as suas neces-
com a TOPAS TITANIUM. Com o look requintado na cor titânio, as malas demonstram de uma
sidades e que oferece muito espaço com o saco para roupas* e o saco para roupa suja e sapatos.
forma muito especial o seu estilo exclusivo, sem precisar abrir mão da robustez comprovada
da TOPAS.
Outros pontos extras em termos de comodidade são a alça Add-a-Bag para o fácil transporte de
uma mala adicional, o sistema Multiwheel® e a alça telescópica ajustável, que permite visivelmente
A sofisticada cor titânio confere aos contornos elegantes e ao típico design da TOPAS um luxuoso
maior liberdade de movimento. Os fechos inovadores com TSA LOCK®, inclusive na Beauty Case,
caráter único, que fica ainda mais refinado com a pátina personalizada que vai se formando depois
completam o equipamento de primeira da linha TOPAS TITANIUM.
de algumas viagens. Percebe-se a requintada diferença também no interior: a TOPAS TITANIUM é
forrada com um revestimento de alta qualidade de jacquard de poliéster. Nota máxima também para
*A partir do tamanho 63; exceto os tamanhos Sport 75 e Sport 80.
Os interiores luxuosos não estão
somente dentro de quatro paredes.
Uma mala adicional que pode ser
diretamente anexada à mala principal.
Leve, estável e elegante em todos os aspectos.
Com Electronic Tag incorporada.
TOPAS TITANIUM
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YUSUKE YATSUHASHI, DESIGNER / TÓQUIO
35°40'11.0"N
139°42'28.8"L
TOPAS STEALTH
Hoje, a KURO está estabelecida como uma marca de
jeans que, com cada uma das suas coleções, consolidou
a reputação do Japão como um fornecedor mundial de
O PRETO NÃO É UMA COR.
É UMA POSTURA.
brim de alta qualidade. Ver um pouco dos seus bastidores
deixa claro o motivo: a elaboração de um jeans KURO a
partir do zero leva cerca de meio ano. Os componentes
são fabricados em várias fábricas distribuídas pelo
Japão. Uma parte deles em antigos teares, que foram
restaurados especialmente para este trabalho. A máxima
consideração e esmero estão presentes em cada ponto,
cada lavagem e cada corte, porque Yatsuhashi quer que
a compra de um jeans KURO seja um investimento a longo
prazo no próprio estilo. Por trás disso, há a convicção de
que ninguém precisa de muitos jeans em sua vida, e sim
dos certos. Quanto à mala, muitas vezes é suficiente só
uma — desde que seja RIMOWA.
O designer-chefe Yatsuhashi na frente de uma das
vitrines da KURO em Harajuku, Tóquio.
Se o preto — em japonês, kuro — é uma cor ou, na verdade,
a falta dela, é uma controvérsia bem conhecida. Contudo,
Yusuke Yatsuhashi não tem essa dúvida. Para ele, o preto
é um efeito, e isso é o que importa. É o contraste com
a luz, a definição de impenetrável. Entretanto, não há
nenhuma cor (in) existente que nos provoque tantas
associações ou que seja tão adequada para um estilo
soberano. Para a RIMOWA, o resultado do fascínio pelo
preto é a TOPAS STEALTH, a interpretação mais exclusiva
da coleção TOPAS. O preto do alumínio se destaca, é cheio
de contrastes e mesmo assim tem uma elegância simples.
Na verdade, Yatsuhashi nunca criou uma mala, mas ele tem
a mesma inspiração que está por trás da TOPAS STEALTH.
Yatsuhashi cria jeans que combinam o chique urbano com
a sofisticação do design japonês e com uma extraordinária
atenção à qualidade. E frequentemente são pretos. Por
isso, não é uma casualidade que o nome da marca para a
qual Yatsuhashi trabalha como designer-chefe seja KURO.
Yatsuhashi escolhendo
modelos de brim.
TOPAS STEALTH
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TOPAS STEALTH
ELEGÂNCIA EXCLUSIVA.
Combinando o inconfundível caráter da original com a parte externa em alumínio anodizado
A alça telescópica retrátil e o sistema Multiwheel® proporcionam ainda mais comodidade, permi-
preto, a TOPAS STEALTH define outro ponto de destaque da coleção TOPAS, que naturalmente
tindo que a TOPAS STEALTH seja transportada sem esforço.
inclui materiais de alta qualidade, acabamento preciso e uma apresentação requintada.
Uma TOPAS STEALTH está sempre bonita. Depois de algumas viagens, vai se formando uma
Por fora, ela transmite à primeira vista a impressão de exclusividade, confirmada pela sofisticação
fascinante pátina personalizada no alumínio anodizado preto. E por falar em beleza, a Beauty
dos menores detalhes internos. O sistema ajustável Flex-Divider system permite que você faça a
Case também está elaborada com requintadas divisórias e recursos para a fixação de recipientes
mala com a quantidade exata de bagagem que quiser. Por outro lado, o saco para roupa* e o saco
delicados e frascos.
Os inovadores fechos de combinação
numérica TSA podem ser abertos e
fechados nos controles de segurança,
sem danificar a mala.
para roupa suja e sapatos garantem que tudo esteja no lugar certo. A alça Add-a-Bag, discretamente
incorporada à superfície externa, permite anexar uma mala adicional diretamente à mala principal.
*A partir do tamanho 63; exceto os tamanhos Sport 75 e Sport 80.
A alça telescópica retrátil
é fácil de manusear.
TOPAS STEALTH
com Electronic Tag.
Sempre precisa: A Business Multiwheel® com
muito espaço e compartimentos práticos.
TOPAS STEALTH
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Alunos treinando em uma
escola de Kendo em Kyoto.
KENGO KIMURA, DESIGNER DE MOTOS CUSTOMIZADAS/ HIROSHIMA
34°21'10.2"N
132°26'4 4.6"L
CLASSIC FLIGHT
OS CLÁSSICOS NÃO
ACOMPANHAM O TEMPO, MAS
SIM DEIXAM MARCAS NELE.
É por isso que as motos Heiwa acabaram encontrando no
mundo todo amantes de motos que seguem o seu sonho.
O próprio inventor segue uma filosofia que acredita que
só se pode criar algo novo e emocionante respeitando os
clássicos e vivendo com paixão. Ele não é o único que tem
esta ambição. Foi assim que a RIMOWA desenvolveu a
O conceito de liberdade tem muitas interpretações, mas
CLASSIC FLIGHT. A coleção retrô de alumínio que combina
pode ser demonstrado, sem sombra de dúvida, quando se
a nostalgia com os mais modernos conceitos. A mala é
observa Kengo Kimura trabalhando. Para ele, a liberdade
uma reminiscência da época pioneira da aviação, porém,
é o ponto de partida e de chegada do seu trabalho.
é totalmente compatível com as demandas das viagens
Autonomia é um princípio de vida. A oficina da sua loja Heiwa
modernas. O ponto de chegada e de partida dessas
Motor­cycles, em Hiroshima, é uma mistura de antiguidades
demandas é, naturalmente, a liberdade, a liberdade de ir
e motos do estilo da década de 1950. Lá, Kimura fabrica
motos exatamente do jeito dele, interpretando as clássicas
motos vintage de uma forma moderna e purista mas sem
para onde e como quiser. E assim, no final do dia, Kimura
Kengo Kimura é quem faz o primeiro
test drive de uma nova moto HEIWA.
deixar que elas percam o seu caráter icônico. A forma e o
material são reduzidos aos seus princípios essenciais, e
mesmo assim continuam sendo algo de inegável beleza.
O proprietário da HEIWA Motorcycles
em sua bancada de trabalho.
Nostalgia com
interpretação moderna:
a CLASSIC FLIGHT.
vai com a sua moto pelas estradas costeiras, sempre com
a certeza de que sua liberdade está bem na sua frente.
Kimura só fabrica de
20 a 25 motos por ano.
CLASSIC FLIGHT
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CLASSIC FLIGHT
TRADICIONALMENTE MODERNO.
Parte externa prateada em alumínio e magnésio reluzente, estrutura marcante com frisos RIMOWA
sistema Flex-Divider system* com ajuste individual e o TSA LOCK® inovador oferecem o mais
combinados com alças de couro requintadas e duráveis — a CLASSIC FLIGHT reúne a aparência
alto nível de conforto. Tradição e modernidade também são encontradas nas malas menores da
clássica dos primórdios da aviação com as características de uma moderna mala de viagem premium.
CLASSIC FLIGHT, que podem ser levadas como bagagem de mão nas viagens aéreas sem nenhum
problema. A Attaché Case dispõe de compartimentos multifuncionais práticos, onde podem
As malas feitas à mão da coleção CLASSIC FLIGHT mostram uma elegância atemporal e ao mesmo
ser guardados importantes acessórios de viagem como o laptop e o celular, que estarão sempre
tempo as funcionalidades contemporâneas. O visual clássico é enfatizado pelas cantoneiras alumínio
à mão.
polido, o forro exclusivo e as cintas de estilo nostálgico. Enquanto os detalhes inovadores do
sistema Multiwheel® para o fácil transporte, a alça telescópica ajustável na altura desejável, o
*As cintas de estilo nostálgico em uma parte da mala e o sistema Flex-Divider system com ajuste
individual na outra.
A tradição encontra o moderno:
De um lado alça de couro, do
outro alça telescópica ajustável
na altura desejável.
Detalhe especial: A imagem dos aviões cunhada
nos rebites da CLASSIC FLIGHT.
A CLASSIC FLIGHT está disponível
em vários modelos e tamanhos.
CLASSIC FLIGHT
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O trem de alta velocidade shinkansen
desliza pela vibrante Tóquio.
SHINKANSEN / FUKUYAMA
34°29'20.6"N
133°21'40.1"L
ATTACHÉ / PILOT
SÓ A PRECISÃO
PODE
DEFINIR PADRÕES.
Diariamente, 400.000 passageiros viajam
nos trens que ligam Tóquio e Osaka.
O mundo dos negócios japonês gira depressa. Tudo está
em movimento. A ATTACHÉ e a PILOT, pastas e malas
executivas profissionais da RIMOWA, acompanham esse
ritmo. Ambas as coleções são perfeitamente compatíveis
com as exigências da vida empresarial moderna. Para
os japoneses, as sincronias perfeitas são uma condição
essencial para fazer negócios, especialmente no que diz
respeito à pontualidade. Tudo o que for diferente disso é
considerado uma enorme insolência. Muitos estrangeiros
não conseguem acreditar quando ficam sabendo que o
trem de alta velocidade shinkansen atrasa, na média anual,
só alguns segundos, e não minutos.
Nada deve abalar o trajeto. Tudo deve funcionar com precisão e
Esse trem, que parece tão futurista com o seu bico alon-
sem nenhum problema. Mesmo durante a condução, não deve
gado, é o símbolo do progresso tecnológico no Japão e
haver nada que possa perturbá-la.
o orgulho de toda a nação, algo que pode ser observado,
entre outras coisas, pelo tamanho respeito e cuidado
O ruído é semelhante ao das bibliotecas e a velocidade que é
dedicados a ele. Quando o shinkansen entra na estação,
claramente maior do que 300 km por hora é percebida apenas
os funcionários da estação ferroviária se inclinam para
quando se vê pela janela a paisagem correndo. No final do dia,
cumprimentá-lo e os condutores são extremamente
trata-se principalmente da pontualidade, porque o progresso
meticulosos em relação ao local em que o trem estacionará,
no Japão não espera.
para que as portas se abram exatamente onde as marcas
indicam.
Especialista em viagens de negócios:
PILOT.
ATTACHÉ / PILOT
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ATTACHÉ / PILOT
PARA AS MAIS ALTAS EXIGÊNCIAS PROFISSIONAIS.
Com a ATTACHÉ, você sempre estará organizado e elegante em qualquer reunião de negócios.
A PILOT proporciona uma perfeita organização e um acesso rápido ao conteúdo. A parte superior
Seu design atemporal de alumínio já impressiona só ao olhar. O interior arrojado e inteligente
prática permite o acesso direto pela parte de cima a documentos e demais itens. A divisória removível
com espaço para laptop e muitos outros acessórios importantes a tornam companheira ideal
e a bolsa para laptop e cabos dividem seu interior de uma maneira ideal.
Perfeição até o último detalhe:
Sistema de compartimentos
na parte superior. Interior
perfeitamente estruturado.
dos executivos.
Todos os modelos da coleção PILOT estão equipados com uma alça telescópica ajustável na
As cômodas funcionalidades da ATTACHÉ incluem também um seguro sistema de fecho de
altura desejável e o comodíssimo sistema Multiwheel® para um transporte sem esforço. As quatro
combinação numérica com fecho duplo e uma abertura automática de alta qualidade. Além disso,
rodinhas permitem que a mala seja conduzida facilmente em todas as direções. E não só por pilotos.
todas as Attaché Cases possuem uma bolsa para laptop e uma alça a tiracolo ajustável.
A coleção PILOT é ideal na apresentação de executivos em viagens de negócios.
ATTACHÉ / PILOT
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Sempre tenha uma mão livre,
graças à alça a tiracolo ajustável.
O sistema de fecho de combinação numérica, o fecho duplo e
a abertura automática proporcionam uma grande segurança.
Organização é o princípio do mundo executivo.
Com ATTACHÉ, sem problema.
Antes de poder entrar em um
templo japonês, é necessário fazer
um ritual lavando as mãos.
Um olhar sobre a
floresta de bambu
Sagano, em Kyoto.
KOTARO NISHIBORI, FABRICANTE DE SOMBRINHAS / KYOTO
35°02'01.0"N
135°45'09.2"L
SALSA
NADA É MAIS DIFÍCIL
DE CONSEGUIR DO QUE
A LEVEZA.
O que a madeira ancestral do bambu e o material inovador
de policarbonato de alta tecnologia têm em comum não
é perceptível à primeira vista. Só que nesse caso, deve-se
confiar menos nos olhos e mais nas mãos, pois elas entendem
melhor o que une estes dois materiais: a robustez que
sempre será leve e móvel e jamais pesada. Características
perfeitas para produtos que proporcionam uma proteção
forte, mas que não são limitadores. Como a SALSA, a
O seu trabalho é parte desta mudança contínua. A empresa
primeira mala de policarbonato. O peso mínimo e maior
Hiyoshiya de Kyoto é uma das últimas que ainda cultiva
durabilidade possível fazem da SALSA uma das coleções de
o antigo ofício da produção de sombrinhas no Japão.
malas mais populares da RIMOWA. Assim como a wagasa,
Nishibori assumiu o negócio, adormecido, que pertencia
a sombrinha japonesa da manufatura Hiyoshiya. Mais de
ao seu sogro e o despertou. Ele experimentou novas
50 varas finas de bambu são trabalhadas e proporcionam
estabilidade sem fazer com que a sombrinha fique muito
Cada passo do trabalho requer uma
habilidade delicada.
desenvolvendo com constância a ideia das sombrinhas
rígida. A flexibilidade é um mantra para o seu criador
wagasa. No entanto, manteve sempre um princípio fixo:
Kotaro Nishibori. Ou, com as suas próprias palavras: “Se
a estabilidade e a leveza não podem entrar em confronto
a inovação continua, torna-se uma nova tradição.” Para
em nenhuma sombrinha, assim como , em nenhuma mala,
Nishibori, a tradição não é algo fixo, mas que muda, que
como a SALSA. Neste caso, Nishibori pode confiar em
precisa mudar para permanecer intacta.
suas mãos.
Policarbonato na sua forma
mais bonita: a SALSA.
O criador de sombrinhas Kotaro
Nishibori misturando a cola.
técnicas, combinou materiais clássicos e inovadores e foi
SALSA
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SALSA
SALSA. A PRIMEIRA MALA DE POLICARBONATO DO MUNDO.
Peso mínimo, máxima robustez. As soluções triviais não satisfazem as mais altas exigências em
As vantagens do policarbonato como material para a coleção SALSA são óbvias. Leves, firmes e
malas de viagem. Por isso, a RIMOWA apresentou no ano 2000 uma revolucionária inovação:
flexíveis, as malas enfrentam bravamente as maiores dificuldades das viagens. E para que todos os
a SALSA, a primeira mala de policarbonato.
desejos também sejam atendidos em termos de conforto, a mala SALSA tem uma alça telescópica
ajustável na altura desejável que permite um manuseio sem esforço, além do sistema de rodas
O policarbonato é tão leve e durável que foi incorporado na fabricação de aviões como o material
Multiwheel® que proporciona uma facilidade ideal para movimentá-la. Além disso, você pode
ideal. Com alta tecnologia e resistente aos raios ultravioleta e a temperaturas de + 125º C até – 100ºC.
usar a nova tecnologia digital RIMOWA Electronic Tag para fazer o check-in da sua mala SALSA
Além disso, o policarbonato é caracterizado pela sua grande flexibilidade, pois cede à pressão e
tranquilamente, em qualquer lugar, por meio de celulares e despachá-la no aeroporto em questão
logo retoma a sua forma original.
de segundos. Mais informações na página 14.
O fecho inovador TSA integrado pode ser
aberto sem dificuldades nos controles de segurança.
Um interior sofisticado
caracteriza a SALSA.
O sistema Multiwheel® com suas rodas
de fácil deslizamento permite uma grande
facilidade para movimentar a mala.
Estão disponíveis quatro cores charmosas para a SALSA:
Matte Black, Matte Blue, Matte Carmona Red e Matte Bronze.
Electronic Tag opcional.
SALSA
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REI SHITO, BLOGUEIRA DE MODA/ TÓQUIO
35°39'55.2"N
139°42'14.2"L
SALSA DELUXE
As imagens de Rei Shito têm uma missão: fazer com que a
suposta rotina vire algo especial. Ela é uma das fotógrafas
de rua mais famosas do Japão e descobriu muitas tendências com o seu blog “Style from Tokyo”, contribuindo
enormemente para a moderna consciência de moda do
país. Ela conseguiu isso por causa do seu próprio estilo
confiante, mas também, porque as suas fotografias não
mostram só a superfície. Com um clique, ela consegue
registrar cada personalidade por um momento. Ela
documenta o inconfundível, geralmente encontrado nas
nuances e nas coisas pequenas que as tornam especiais.
Por isso, para Shito, a SALSA DELUXE é perfeita para se
fotografar. A mala que entende tudo de moda, com seus
refinados detalhes, combina perfeitamente com as esquinas
da Cat Street em Harajuku, pois o bairro fashion de Tóquio
é um lugar de individualismo vivo e um caldeirão de energias
criativas. Às vezes surpreendente, às vezes reservado, mas
sempre idiossincrático — entre o convencional e a vanguarda, aqui tudo parece ser possível. A SALSA DELUXE é
QUANDO O ESTILO É MAIS DO
QUE UM MOMENTO.
outro destaque fascinante nesta imagem. Para Rei Shito,
Harajuku é a verdadeira passarela quando se fala de moda
no Japão. É como se a dinâmica da capital se condensasse
neste bairro e fizesse com que as pessoas aqui sempre
estivessem um passo à frente das tendências — e inclusive,
do seu próprio caminho.
As ideias se cruzam com Rei Shito, quase sempre,
nas redondezas da Cat Street em Harajuku.
SALSA DELUXE
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SALSA DELUXE
ROBUSTA COM MUITO CONFORTO.
Como evolução da primeira mala de policarbonato SALSA do mundo, as malas da coleção SALSA
Na 3-Suiter SALSA DELUXE com sistema bicameral, você pode separar as suas roupas dos
DELUXE convencem pelas excelentes vantagens que este material de alta tecnologia oferece:
demais acessórios de viagem com cuidado. A SALSA DELUXE HYBRID, inovadora combinação de
peso mínimo,máxima robustez.
policarbonato e keprotec® durável, reforçada com fibra da marca* Kevlar®, proporciona uma
comodidade ainda maior. Os espaçosos bolsos frontais desta luxuosa variedade permitem que você
A coleção SALSA DELUXE tem ainda mais para oferecer: características luxuosas, como a alça
tenha os acessórios de viagem importantes sempre ao alcance, sem precisar abrir a mala.
telescópica ajustável e o sistema de rodas fazem que cada viagem seja um momento de relax.
Com a alça Add-a-Bag integrada à superfície da mala, é possível anexar uma bagagem de viagem
adicional diretamente à mala principal, transportando-a confortavelmente.
*DuPont™ e Kevlar® são marcas registradas da DuPont™ ou de uma de suas afiliadas.
Os espaçosos bolsos frontais
da SALSA DELUXE HYBRID
garantem que você tenha os
acessórios de viagem importantes
sempre ao alcance, sem precisar
abrir a mala.
A alça Add-a-Bag permite prender
uma mala adicional diretamente na
mala principal.
Quatro sublimes opções de cores: Brown, Oriental Red, Yachting Blue e Black.
Electronic Tag opcional. Mais informações na página 14.
A 3-Suiter, com sistema bicameral,
permite o acesso separado às roupas
e aos acessórios de viagem, e inclui
também um saco para roupa com um
porta-camisas integrado.
SALSA DELUXE
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RIE YASUMI, POETISA / HOKKAIDO
43°04'43.0"N
142°35'42.2"L
SALSA AIR
Nas entrelinhas: Rie Yasumi sempre encontra
a inspiração na natureza.
Na arte da poesia japonesa, o que ficou por dizer é quase
sempre tão importante quanto o que foi dito. Os poemas
curtos, chamados haiku ou senryū, são compreensíveis
somente com as vivências do próprio leitor, cujo universo
Um mar de nuvens invade o vale
da varanda de Unkai.
emocional preenche as lacunas, dando ao texto o sentido
e também um pouco da sua própria intimidade. A reflexão
sobre a saudade da vontade de viajar da poetisa Rie Yasumi
é um claro exemplo. Embora a tradução do texto original
nunca possa ser plena, as palavras escassas têm a capacidade
de desencadear uma força dentro de nós:
– Faça do coração, que anseia pela distância,
o seu companheiro de viagem. –
Quem ler esta poesia de relance poderá até achá-la trivial,
mas quem permitir que ela produza um efeito dentro de si
reconhecerá a sua profundidade. A arte da omissão requer
A SALSA AIR foi produzida justamente com este entendi-
um entendimento sensível e preciso sobre o essencial.
mento. Seu peso extremamente reduzido faz dela a mala
mais leve da RIMOWA. A SALSA AIR não omite nada. Ela
mostra tudo o que os clientes esperam de um produto
RIMOWA. O aumento da leveza permite uma descontração
A ARTE DA OMISSÃO.
em cada viagem, o que dá espaço à inspiração. E quem
sabe, até para escrever seu próprio poema.
SALSA AIR
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SALSA AIR
VIAJAR FICOU AINDA MAIS FÁCIL.
Estabilidade ainda maior e peso ainda menor do que as malas da outra coleção SALSA? Nada é
Nas duas metades da mala há coberturas de rede com zíper, que permitem uma fixação segura do
mais leve do que a SALSA AIR. Em comparação com a clássica coleção SALSA, as malas SALSA AIR
conteúdo e um prático acesso pelos dois lados. Um forro tão arejado como resistente, que remete
são 30% ainda mais leves. É quase impossível uma mala de policarbonato pesar menos do que isso.
à seda de paraquedas, realça o caráter exclusivo da SALSA AIR.
A leveza tem muitos atributos que fazem com que as viagens não só sejam mais fáceis, como
Levar a bordo menos peso, sem precisar abrir mão de nada? Está nas suas mãos. Com a SALSA
também mais confortáveis. A alça mono telescópica ajustável na altura desejável, por exemplo,
AIR ULTRALIGHT superleve, não haverá nenhum problema com a bagagem de mão. E para os
proporciona a facilidade de manobrar ideal por meio do sistema Multiwheel® com deslizamentos
pequenos companheiros de viagem recomendamos a SALSA AIR MINI que, com a sua leveza, faz
suaves em todas as direções.
da viagem uma grande diversão.
Facilidade de manobrar ideal a SALSA AIR
possui uma alça mono telescópica ajustável
na altura desejável.
Pensamento prático: As duas metades da
mala têm coberturas de rede com zíper
integrado.
Silenciosa e ágil:
Sistema Multiwheel®.
Não pesa quase nada. Muitas opções de cores: SALSA AIR nas cores de tendência:
Guards Red, Navy Blue, Ultra Violet, Ice Blue e Lime Green.
SALSA AIR
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Há muitos jardins de templos fascinantes no
centro histórico de Kyoto.
Não se deve deixar de visitar uma olaria
tradicional em Kyoto.
TOYO ITO, ARQUITETO / TÓQUIO
35°40'25.5"N
139°45'56.3"L
BOLERO
CADA VISÃO
PRECISA DO
SEU ESPAÇO.
e que o faz entender a arquitetura não como uma vã
finalidade em si mesma, mas como algo que deve estar
sempre alinhado com as necessidades das pessoas. O que
inicialmente parece banal, é na verdade o cerne de uma
filosofia que sempre se questionou continuamente.
A RIMOWA vem demonstrando, há mais de 100 anos,
que esse tipo de pensamento leva ao sucesso. E à uma
mala de viagem que combina estética excepcional com
o mais alto nível de funcionalidade — a BOLERO. A mala
de policarbonato tem, pelos seus incontáveis atributos,
uma grande flexibilidade, seguindo, no entanto, uma clara
linguagem de design. Ela demonstra que a beleza pode ser
Luz e sombra, peso e leveza estão muito próximos na
muito prática, bem no estilo de Toyo Ito.
arquitetura. E em Tóquio, talvez um pouco mais ainda. A
urbanização extrema da metrópole faz com que tudo
esteja muito perto. Quem conseguir um espaço livre deve
ser capaz de se impor ou de ter uma visão do espaço que está
ocupando. Toyo Ito tem muitas dessas visões e as colocou
em prática. Em 2013, ele recebeu o Pritzker, o prêmio mais
importante para os arquitetos.
Seus projetos trouxeram à cidade um jogo especial de
luz e formas, como as cores brilhantes que reluzem pelas
altas janelas arqueadas da biblioteca da Faculdade Tama
de artes, ou mesmo a leveza com que o edifício Mikimoto
se alonga pelo céu de Tóquio. As janelas da fachada são
inspiradas nas bolhas que saem da água. Dentro delas, a
luz brilha como quando atravessa as copas das árvores. Ito
coloca um pouco de brincadeira no seu trabalho, algo que
remete a uma ingenuidade proposital
Grandes projetos não surgem
apenas na maquete.
Toyo Ito examina as
últimas criações.
BOLERO
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BOLERO
A UNIÃO DO ÚTIL AO AGRADÁVEL.
Leve, consistente e prática em todos os detalhes. A linha BOLERO, desenvolvida especialmente
a facilidade para transportar. Com a alça a tiracolo, fica muito fácil levar uma mala BOLERO.
para os passageiros executivos, combina as típicas vantagens da mala de policarbonato com
O interior, revestido com jacquard de poliéster, garante a organização em toda a linha. Os modelos
destaques funcionais que deixam as viagens ainda mais confortáveis. O espaçoso bolso frontal
BOLERO Notebook e BOLERO Business Multiwheel®possuem ainda um bolso integrado para
em keprotec® resistente, reforçado com fibras da marca Kevlar® permite manter os documentos
laptops. Tudo junto, bem arrumado e transportado confortavelmente — as viagens de negócios
da viagem, dos negócios ou mesmo o jornal ao alcance da mão. Perder tempo, para abrir e fechar
podem ser bastante agradáveis.
Graças à alça telescópica ajustável
na altura desejável, a BOLERO
segue sempre adiante.
as malas, durante a viagem ou para procurar as coisas, já ficou no passado. A alça mono telescópica
ajustável na altura desejável proporciona a facilidade ideal para manobrar, e o sistema Multiwheel®
*DuPont™ e Kevlar® são marcas registradas da DuPont™ ou de uma de suas afiliadas.
Com o bolso frontal prático você
tem tudo ao alcance da mão, sem
precisar abrir a mala.
Verdadeiro talento para a organização.
BOLERO
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STÉPHANE DANTON, SOMMELIER DE CHÁS / TSUCHIYA
35°03'4 4.2"N
138°04'34.9"L
LIMBO
ENTRE MUNDOS.
Muitas vezes pode-se criar algo especial a partir de áreas
sommelier veio para o Japão no início da década de 1990 e
em tensão. É o caso da coleção de malas LIMBO, que
aprendeu rápido a identificar as diferenças entre as duas
combina o policarbonato e o alumínio — o melhor de
culturas. Ele notou que uma das tradições mais fascinantes
dois mundos. A leve concha possui o suporte de uma ar-
do país, o chá verde, despertava pouco interesse nos
mação forte, isso dá a LIMBO o equilíbrio. Este equilíbrio
estrangeiros e nos jovens japoneses. Mudar esse panorama
também é o que determina a vida de Stéphane Danton,
foi como um chamado para o homem de Lyon.
uma pessoa com um sentido apurado para as proporções
certas. Isso se reflete no seu trabalho como especialista e
Danton decidiu abrir a sua própria sala de chá, a Ocharaka,
embaixador do chá japonês. Mas, principalmente, na sua
no bairro de Kichijoji em Tóquio.
rotina diária como um francês em Tóquio. O experiente
Alumínio e policarbonato em
perfeita sintonia.
Aqui, ele cria variedades modernas que estabelecem um
diálogo entre os sabores orientais e ocidentais e que
aproxima novamente os jovens japoneses da sua própria
cultura. Para Danton, o caminho é o dos sentidos. Sua
experiência degustando vinhos o levou a ensinar aos seus
clientes também sobre os aromas dos chás, aprofundando
a sua própria compreensão sobre os ingredientes,
escolhidos por ele com muita precisão e dedicação, algo
que o conduz aos lugares mais remotos do país. Assim,
ele pode ser encontrado muitas vezes longe da grande
cidade de Tóquio, em lugares que possuem a sua própria
harmonia. Danton gosta de estar nos arrozais e de desfrutar
do silêncio original, enquanto perde a vista no verde
exuberante das colinas. Ele mesmo, um francês no Japão,
passou a formar parte do equilíbrio que torna este país
tão único. Único como o equilíbrio entre o policarbonato e o
alumínio da LIMBO.
LIMBO
O MELHOR DE DOIS MUNDOS.
Alumínio e policarbonato — dois materiais de alta tecnologia que a RIMOWA conhece como
carregadas podem ser transportadas sem esforço. E a alça Add-a-Bag permite anexar uma mala
nenhuma outra marca. Sua inteligente combinação na coleção LIMBO faz com que as vantagens
adicional diretamente à mala principal. Mala de viagem especial, comodidade especial: a LIMBO
de ambos os materiais sejam realmente eficientes.
Business Multiwheel® tem compartimentos bem definidos, a Beauty Case possui divisórias inteligentes
para cosméticos e a Attaché Case muitos acessórios úteis. Os fechos de alavanca embutidos na
A armação resistente produzida a partir de uma liga de alumínio e magnésio forma uma estrutura
armação possibilitam a criação de uma combinação numérica pessoal, a tecnologia TSA também
estável para as superfícies leves e firmes de policarbonato da mala. Por trás do design elegante e
garante a máxima segurança. Falando em comodidade: equipado com a nova tecnologia digital
característico, ocultam-se funções que garantem a tranquilidade antes da viagem. Assim, por
RIMOWA Electronic Tag, você pode fazer o check-in da sua LIMBO tranquilamente, em qualquer
exemplo, você pode ajustar o interior exatamente de acordo com o volume da sua bagagem com
lugar, usando um smartphone, podendo despachá-la no aeroporto em questão de segundos. Mais
o sistema retrátil Flex-Divider system. Com o sistema Multiwheel®, até mesmo as malas mais
informações na página 14.
A LIMBO reúne os materiais mais modernos
na elaboração das malas.
Escolha fascinante: Cores Creme White,
Granite Brown, Carmona Red, Night Blue e Black.
Com a Electronic Tag incorporada.
LIMBO
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JOTARO SAITO, DESIGNER DE QUIMONOS/ KYOTO
35°06'30.6"N
135°56'49.2"L
BOSSA NOVA
PERFEIÇÃO
NÃO SE ALCANÇA,
SE CRIA.
Não é só o glamour que faz as criações de Saito serem
Se hoje contemplamos um quimono como uma composição
é graças a Jotaro Saito, que o converteu em obra-prima,
cobiçados objetos de prestígio. Os trajes feitos à mão são
conferindo uma nova leveza à complexa interação de cores
consideradoso mais alto padrão de qualidade no setor
e padrões, camadas e dobras. Com isso, os quimonos, que
têxtil. Os ricos bordados, os requintados corantes e os
eram considerados antiquados por todos, passaram a
tecidos primorosos são uma expressão do perfeccionismo
se destacar inclusive nas passarelas. Ele foi o mais jovem
meticuloso do designer.
designer de quimonos do Japão a apresentar o seu primeiro
desfile de moda, aos 27 anos. Agora, as suas coleções são
Com a BOSSA NOVA, a RIMOWA conseguiu uma outra
uma presença permanente da Semana de Moda de Tóquio,
interpretação dessa paixão pelo detalhe, como o forro de
e elas fizeram com que os quimonos renascessem de
alta qualidade ou os refinados pespontos decorativos, que
uma maneira bem diferente das celebrações solenes
cumprem com o luxo prometido. O espírito da perfeição
e folclóricas.
Jotaro Saito sentado com seus esboços.
é onipresente em Kyoto, berço das antigas tradições
japonesas. Mas é um sentimento tranquilo, marcado mais
pela calma e prudência do que por receios ou restrições.
É também o lugar onde Saito aprendeu com seu pai a arte da
elaboração dos quimonos, na qual se fundem continuamente
o Japão antigo e o novo. Ele cria uma visão pura, mas que
está sempre mudando. E isso, nos inspira sempre.
A luxuosa seda recebe
sua pintura.
BOSSA NOVA
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BOSSA NOVA
BOSSA NOVA
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ALTA QUALIDADE EM TODA A COLEÇÃO.
Luxuosa, clássica e com uma grande atenção ao detalhe - a BOSSA NOVA estabelece diferenciais
Add-a-Bag integrada na superfície da mala aumenta a capacidade de anexar uma mala adicional à
especiais. Materiais de alta qualidade, acabamento preciso e policarbonato na refinada cor verde
mala principal sem nenhum esforço.
Jet Green transmitem exclusividade à primeira vista, além da alça acolchoada feita de couro
elegante e durável, agradável ao toque. Inclui um marcante pesponto decorativo, que também
Os fechos inovadores com TSA LOCK® são um alívio no aeroporto, pois podem ser abertos e
dá refinamento ao couro de alta qualidade colocado nas cantoneiras da BOSSA NOVA.
fechados nos controles de segurança pelo agentes de segurança, sem que a mala seja danificada.
A BOSSA NOVA com a RIMOWA Electronic Tag
leva você para o futuro da viagem confortável.
O fato de poder fazer o check-in da sua mala BOSSA NOVA apenas com um clique da sua casa
A atenção aos detalhes caracteriza igualmente seu interior, totalmente revestido com matelassê,
ou de qualquer outro lugar e despachá-la sem esperas no aeroporto também deixará você muito
que lembra a seda de paraquedas. O sistema Flex-Divider garante a organização na mala, e a alça
tranquilo. A nova RIMOWA Electronic Tag com tecnologia digital faz com que isso seja possível.
Mais informações na página 14.
A elegante cor Jet Green
combinada com Green ou Beige.
Os acessórios detalhados de alta qualidade são um reforço
consistente e ao mesmo tempo um verdadeiro atrativo.
O interior está totalmente revestido
com matelassê.
A DESCOBERTA COMO PRINCÍPIO -
RIMOWA NATIONAL
GEOGRAPHIC.
A melhor maneira de descobrir o mundo é viajar com uma mala
E mesmo hoje, em que cada metro de terra parece estar
Junto com a repórter Sonja Blaschke e o fotógrafo Mike
RIMOWA. Ou com uma revista da NATIONAL GEOGRAPHIC.
rigorosamente documentado, a NATIONAL GEOGRAPHIC
Yamashita, nas páginas seguintes acompanhamos duas pessoas
É que os 33 homens que, em 1888, deram vida à National
consegue encontrar fotos e histórias que provocam em nós
que conhecem profundamente o Japão e que, mesmo assim,
Geographic Society, em Washington D.C., não pretendiam
o desejo de viajar para lugares que nunca visitamos. Assim,
ficam fascinados por este país a cada vez. Temos a certeza
nada menos do que aumentar e disseminar os conhecimentos
seria lógico que a RIMOWA e a NATIONAL GEOGRAPHIC
de que você vai achar a leitura tão estimulante quanto nós.
de geografia. Com suas reportagens, levavam os leitores em
Alemanha finalmente se unissem em busca da inspiração
No início do catálogo, Dieter Morszeck cumprimentou você
expedições espetaculares, que mostravam a grandeza de
que faz o mundo ser para nós algo tão surpreendente.
com um konnichiwa. Agora, gostaríamos de nos despedir
aventuras longínquas.
também com um sayōnara.
TEXTO: SONJA BLASCHKE FOTOS: MICHAEL YAMASHITA
A beleza
desconhecida
Há mais de uma década que nossa repórter, uma
alemã, vive no Japão. Onde ela iria para conseguir
sentir o caráter original desta cultura ancestral?
Em que lugares este país está em harmonia com ele
mesmo? Uma viagem de descobertas
Os japoneses adoram o esplendoroso jogo de cores das estações. Quando os plátanos ganham tons
de laranja e vermelho no outono, essas cores voltam a aparecer por toda a parte, até nas decorações
das sobremesas.
100 nat iona l ge ogr a ph ic
102 104 Páginas 102/103: Existem pequenos lugares perto de Kaga Onsen, na costa oeste, que têm fontes de água quente,
como Yamanaka Onsen. A cultura do banho remonta a mais de 1300 anos de história. Os hóspedes pernoitam em
alojamentos tradicionais, chamados ryokan. No Ryokan Hoshi (foto), os visitantes são recepcionados com uma xícara
de chá verde.
Páginas 104/105: Há 350 anos, o Hamarikyu Park foi construído no centro de Tóquio para os shoguns, poderosos
senhores feudais. Hoje em dia, os habitantes de Tóquio desfrutam aqui da tranquilidade à sombra dos arranha-céus.
À esquerda: A metrópole de Kobe, na costa sul de Honshu, é um dos portos marítimos mais importantes do Japão.
É desta região que provém a carne bovina tão apreciada por gourmets de todo o mundo. O bairro de Sannomiya (foto)
é conhecido pelos jovens, que gostam de se encontrar aqui para cantar nos karaokês.
E
stou sentada em um tapete de feltro vermelho num chão feito de esteiras de palha
de arroz. Esta casinha de chá fica em uma
pequena ilha rodeada por uma lagoa. Minha
ligação com a costa são apenas algumas
pontes estreitas de cedro, cobertas de glicínias. Pelas
portas corrediças abertas sopra uma brisa que traz o
cheiro do mar. Uma moça com um traje como os que
usam os monges zen para as suas atividades traz uma
bandeja laqueada preta e vermelha e coloca-a na minha
frente com delicadeza. “Dozo – tenha a bondade”, diz, e
curva-se. Trinta e sete milhões de pessoas me rodeiam
nesta zona metropolitana, mas nesse exato momento elas
estão muito longe. Estou no meio de Tóquio, no centro da
capital japonesa, mas aqui, nesta pequena ilha no parque
Hamarikyu, reinam a serenidade e a tranquilidade.
Em algumas pedras da água verde-clara descansam
alguns patos sonolentos. Na beira, há uma garça-real
cinzenta que observa com os olhos arregalados como
os peixinhos pulam fora da água. Por trás desse idílio,
estendem-se nas alturas as torres de vidro futuristas do
moderno bairro de Shiodome.
Quando vim pela primeira vez da minha Alemanha
natal para Tóquio há mais de dez anos, eu tinha imaginado um Japão assim supermoderno em todos os sentidos.
Uma nação de alta tecnologia, o local de nascimento
dos robôs, a pátria das empresas de artigos eletrônicos
mundialmente conhecidas. Com o tempo, aprendi que
este país tem muito mais para oferecer e que é também
incrivelmente tradicional e antiquado. Desde a década
de 1970, não mudou quase nada na província. Até hoje,
a única maneira de entrar em contato com muitas instituições não é o e-mail, mas sim o fax.
Corto com cuidado um doce de mousse de feijão vermelho adzuki em pedacinhos e os como deliberadamente
com toda a calma. Coloco a tigela de cerâmica clara com
chá verde matcha na palma da minha mão e bebo três ou
quatro goles. Depois da doçura do mousse de feijão, que
foi feito com tanto cuidado para que tivesse a aparência
de uma maçã com folhas e joaninhas, o gosto do chá de
folhas esmagadas com um batedor de bambu é particularmente forte.
N
as muitas viagens que eu fiz por todo o país, gostaria de ter ficado mais tempo em alguns lugares.
Eles exerceram um fascínio em mim, que permanece na minha mente até hoje. Mas agora quero voltar,
quero sentir uma vez mais os motivos que me trouxeram
a Onsen, um dos balneários japoneses mais tradicionais
da costa oeste, para descansar... Saber por que Omori,
uma cidadezinha remota cheia de História e histórias,
que para mim virou um símbolo do Japão, acabou ficando
ultrapassada na selva urbana mundial por tanto tempo...
E eu gostaria de mergulhar mais uma vez com os golfinhos,
porque a primeira vez foi simplesmente inesquecível.
Na casa de chá, eu faço uma lista unindo pontos no
mapa, planejando o meu trajeto. Já em casa, arrumo uma
pequena mala. Na manhã seguinte vamos para estes três
lugares que combinam o melhor que o Japão tem para
oferecer: fontes de água quente e artesanato, cultura e
Japão 107
À esquerda: Um bosque de bambu nas margens do
povoado de Omori, na costa oeste. O nome do lugar
significa “bosque grande”.
À direita: O Chef Hiroyuki Atsuzawa, concentrado na
preparação da carne de Kobe. Ele explica que os
iniciantes não podem tocar nessa iguaria e que devem
primeiro praticar com o tofu. O restaurante Kobe
Plaisir serve a autêntica carne de Kobe, que provém
exclusivamente do gado de Tajima, ao norte de
Kobe, abatido há menos de 45 dias.
História, natureza e aventura.
O meu primeiro destino é Yamanaka Onsen, onde é
muito fácil de chegar com o trem de alta velocidade
shinkansen, a partir de Tóquio. Ele percorre primeiro os
subúrbios da capital e, depois, as cidades da província.
Por aqui e ali, entre os túneis, vou observando os vales
montanhosos com as casas tradicionais. Pego o trem
regional para Kaga Onsen, em Kanazawa. De lá, ele vai
para as fontes termais que os monges descobriram há
1300 anos, mas que caíram no esquecimento e só foram
redescobertas por acaso há 800 anos: alguém reparou que
uma garça-real esquentava as suas patas na água quente,
e isso tinha que ser agradável para os humanos também.
Em Yamanaka Onsen, as acomodações estão em só
uma das margens do rio. Na outra, há apenas natureza.
“Às vezes aparece algum urso por aqui, dos arbustos. Os
hóspedes que têm o quarto virado para o rio veem às
vezes também macacos ou cabras montanhesas”, conta
Makoto Kamide, de 74 anos, que passou toda a sua vida
aqui e se lembra de como brincava no verão quando era
108 nat iona l ge ogr a ph ic
criança. “Nós dávamos nomes para os rochedos. Esse aqui
era o Rochedo do Diabo”, diz ele, apontando para um
bloco de pedra cheio de plantas no rio. Segundo ele, a
correnteza era tão forte ali pertinho que só as crianças
mais velhas eram autorizadas a nadar.
H
á mais ou menos um século existe uma trilha por
todo o desfiladeiro Kakusenkei. Acompanhados
pelo minmin, o canto das cigarras, subimos nas
raízes das árvores. Na primavera, as cerejeiras florescem
e convidam os visitantes para observá-las durante o
hanami, o festival de cerejeiras em flor. E no outono,
verde-claro dos plátanos se transforma em um brilhante
laranja-avermelhado.
Por trás de uma curva, vejo na margem do rio os
grandes guarda-sóis vermelhos das populares casas de
chá Kakusenkei Kawadoko, abertas somente na estação
quente. Casais e famílias com crianças tomam seus chás
e bolos, sentados em plataformas de madeira, na sombra.
Eu me sento também. À esquerda, o rio murmura suave-
mente; à direita, uma fina cachoeira se derrama em uma
lagoa. Uma pequena estatueta do deus guardião Jizo,
suspensa numa cavidade do rochedo, olha por nós
enquanto tomamos nossas bebidas.
Kamide dirige a minha visão para as bonitas louças
envernizadas. É uma das especialidades do lugar, que só
tem 10 000 habitantes. Porém, em nenhum outro lugar
no Japão são produzidos tantos utensílios envernizados.
Sempre me impressiono cada vez que eu vejo como os
artesãos transformam um simples pedaço de madeira em
uma delicada tigela de arroz ou em um copo elegante,
requintados pela seiva da árvore-da-laca, urushi, depois
de inúmeras etapas. A pureza e o refinamento do trabalho
são inigualáveis.
Em Yamanaka Onsen, os visitantes podem tentar fazer
diversos tipos de artesanato. Hoje, é o jovem torneiro de
madeiras Hirokazu Kitano quem me orienta. Primeiro,
ele coloca uma barra de madeira bruta no torno. Apoio o
meu pé em um pedal, e o bloco de madeira na minha
frente começa a girar. Juntos, usamos uma ferramenta
Parece um povoado saído
dos contos do tempo dos
guerreiros samurais - uma
era que já terminou há
150 anos no Japão.
110 nat iona l ge ogr a ph ic
afiada, enquanto Kitano conduz a minha mão, e puxamos
a faca intencionalmente para a direita. Chovem lascas na
mesa de trabalho. Repetimos esses passos muitas vezes,
até que a forma que eu tinha imaginado vai surgindo
devagarzinho. Por último, gravo no fundo da tigela o meu
nome em japonês. Kitano, que tem 22 anos, assume os
últimos retoques e faz o polimento interno da tigela. Nem
muito grossa, nem muito fina. É aí que está a maestria.
A liderança tecnológica do Japão deve muito a uma
tradição secular de artesanato, e isso é motivo de orgulho.
Cerâmica, arte em papel, laqueados... Os japoneses alcançaram uma maestria incomparável na arte de trabalhar
com materiais difíceis. Este conhecimento é protegido e
acarinhado como um tesouro nacional. Ninguém mais
está tão obcecado com os detalhes e se esforça tanto na
busca da perfeição. Ao olhar para os artigos de verniz e
de cerâmica, penso que eles só podem ter sido feitos por
uma máquina. Tudo é tão incrivelmente impecável - mas
feito à mão mesmo.
No dia seguinte, compro uma eki-ben na estação, uma
caixa cheia de especialidades regionais, ideais para viajar
de trem. Tenho um dia longo pela frente, até à prefeitura
de Shimane, a oeste. A cidade que me espera não só é uma
das mais belas do país, ela tem também uma história
fascinante. O shinkansen passa pela antiga cidade
imperial de Kyoto e pela cidade portuária de Kobe, a
caminho de Hiroshima. De lá, um ônibus interurbano
vai me deixar em pouco menos de três horas no interior
mais profundo do Japão. Nuvens brancas se espalham
pelas encostas das montanhas. Passo por campos de arroz
e bosques de bambu, pelas sepulturas dos antepassados
nas beiras dos bosques e pelas antigas casas de campo
com suas telhas reluzentes marrons e pretas. Os
japoneses chamam estas paisagens de satoyama, onde
as pessoas e a natureza vivem em simbiose. Por aqui só
passa quem tiver algum destino.
O
meu se chama Omori, um povoado de 400
habitantes perto da antiga mina de prata Iwami
Ginzan. Omori significa “bosque grande”. O
nome é bem apropriado para o lugar, rodeado por uma
densa floresta. A maioria das casas de um ou dois andares
estão bem juntinhas em uma pequena rua estreita e
inclinada com pouco mais de um quilômetro de comprimento. Parece que tudo é uma única peça. As fachadas
são pintadas de branco ou de amarelo-ocre e revestidas
de madeira escura. Na frente delas, há folhagens em vasos
de barro. Em alguns telhados foi colocada a cabeça de
Ebisu, um dos sete deuses da sorte. Seu rosto sorridente
protege os habitantes contra o mal. Quase não tem
nenhum carro. Um coro de insetos acompanha o sussurrar
de um pequeno riacho que atravessa a cidade.
Parece que este povoado dos contos dos livros veio do
tempo dos guerreiros samurais - uma era que já terminou
há 150 anos no Japão. À medida que eu ando pelas ruas
estreitas, começo a acreditar na antiga riqueza da região
e a sentir o que ela significava. No início do século XVII,
um terço da prata que circulava em todo o mundo provinha do Japão, e a maioria daqui.
Sumi Ito é o meu guia pelos caminhos estreitos no
bosque. Por aqui e por ali, degraus íngremes e desgastados. A luz de um ou outro raio de sol bate no chão. O
senhor de 68 anos me mostra pequenos blocos de pedra
cobertos de musgo à beira do caminho. “Estas são sepulturas antigas que devem ter deslizado para baixo das
encostas.” Deparamo-nos com uma calha de pedra,
utilizada para os rituais de purificação antes da oração.
É bem possível que tivesse por aqui mais de cem templos
no período Edo (1603-1868). A partir de suas ruínas,
foi feita uma estimativa de que haveria aqui mais de
200 000 habitantes nos séculos XVI e XVII, o auge
de Iwami Ginzan.
H
á mais ou menos uns 20 anos, as antigas minas
foram redescobertas, mas apenas dois dos estimados 600 poços e túneis estão abertos ao
público. Em um deles, de nome Ryugenji, Ito consegue
ficar de pé, eu preciso inclinar a cabeça. Trabalhar na
mais profunda escuridão não era para os fracos. Ito me
mostra uma conchinha em forma de cone cheia de óleo
Em 2007, a Unesco confere à antiga mina
de prata de Iwami Ginzan e à paisagem
cultural nas suas redondezas o cobiçado
selo de Patrimônio Mundial, incluindo
também Omori, atualmente um povoado de
apenas 400 habitantes e próximo da mina.
Antigamente, chegaram a viver na região
até 200 000 pessoas, algo difícil de acreditar
quando olhamos para os pequenos arrozais
(página esquerda, à esquerda) e densos
bosques. Quem visita Omori, com suas lindas
casas restauradas, fachadas de madeira e
telhados reluzentes (acima), sente-se como
se revivesse os jardins tradicionais (página
esquerda, à direita) do período Edo (16031868), considerada uma época de florescimento cultural no Japão.
Japão 111
À esquerda: Um posto de comida na rua em Kobe
oferece pratos chineses como tantanmen, uma
sopa de macarrão, bolinhos cozidos no vapor e
pato à Pequim. Os japoneses têm o costume
de comer diretamente nesses postos, já que não
é bem visto comer andando.
Acima: A ilha vulcânica de Mikurajima, a 200 km ao sul de Tóquio, é famosa pelos grandes
golfinhos nariz-de-garrafa, uma espécie de golfinho com focinho curto e que chega a medir
entre 2 e 4 metros de comprimento. Nos últimos 20 anos, os visitantes podem mergulhar e
nadar com os animais - em todas as condições meteorológicas. Durante a visita de nossa
repórter, os resquícios de um tufão causaram uma instabilidade do mar.
Japão 113
114 Páginas 114/115: Momento de descontração com chá verde e e bolo em
Yamanaka Onsen.
À esquerda: Na penumbra das cavernas de Gohyaku Rakan, os visitantes olham à luz
das velas as 500 estátuas de pedra de monges budistas. Cada uma é um pouco
diferente da outra. Dizem que cada visitante pode encontrar uma estátua parecida a
um membro da família falecido.
Ao centro: A estética japonesa na entrada de uma antiga casa samurai em Omori:
Antigamente, esta entrada só podia ser utilizada por hóspedes muito importantes e
pelo senhor da casa.
À direita: Na entrada das casas japonesas, as pessoas tiram os sapatos e colocam
pantufas, como aqui na entrada de um ryokan.
vegetal. Com uma “lâmpada” dessas, os mineiros podiam
saber também se havia suficiente oxigênio no ar. Para
proteger os pulmões da poeira, untavam as máscaras com
um espesso creme de ameixas verdes. As minas perderam
sua importância no final do século XIX, e as pessoas procuraram trabalho noutros lugares. Como a mina, tudo o
que a tornou possível caiu no mais escuro esquecimento.
Foi graças a Toshihiro Nakamura, um artesão e empresário de cabelos brancos que fabrica próteses, que
Omori passou de um povoado decadente a uma dica
secreta para quem procura descanso e para os amantes
da natureza. Aqui, não há lojas de conveniência nem
grandes redes ou supermercados sempre abertos. Assim,
uma cidade fantasma tornou-se um lugar onde é possível
um relaxamento total. Muitos jovens vêm até aqui para
apreciar a qualidade de vida. Eles encontram trabalho no
setor de turismo ou na própria empresa de Nakamura,
que tem cerca de 80 trabalhadores em tempo integral ou
de meio período, incluindo muitas mulheres. Até bem
pouco tempo, o jardim de infância quase chegou a fechar,
e agora cuida de 13 crianças. “Isso é como um sonho,
116 nat iona l ge ogr a ph ic
chego até a ficar emocionado”, diz Nakamura.
O senhor de 67 anos quer “criar uma cidade onde as
pessoas gostem de morar.” Os recém-chegados indicam
que ele já está quase alcançando esse objetivo. Um mestre
padeiro e uma confeiteira formados na Alemanha e que
vivem em Tóquio querem se mudar para Omori com os
filhos, no outono, e abrir seu próprio negócio.
Eu gostaria muito de poder ficar mais tempo em
Omori. Para mim, é um dos lugares mais bonitos de todo
o Japão. Nesse lugar, a elegância simples da arquitetura
tradicional japonesa que me fascina desde a infância continua existindo. Mas devo voltar para Tóquio, porque para
o final da minha viagem tenho reservada uma pequena
aventura: nadar com os golfinhos no mar.
M
eu destino são as ilhas Izu. Estão a poucas
horas de distância de Tóquio, por ferry, e
oferecem o equilíbrio perfeito para a pulsante
vida da metrópole. Uma das minhas ilhas preferidas é
a Mikurajima, que tem forma de bolinho inglês e está
no topo de um vulcão adormecido. Ela mede só 5,5 km
de diâmetro e é famosa pelos seus bosques virgens,
água limpa e golfinhos nariz-de-garrafa. Há 20 anos são
oferecidos passeios para ver e nadar com os mamíferos
marinhos em seu ambiente natural.
À tarde, encontro meus companheiros de aventura,
um grupo heterogêneo e variado, mulheres e homens
entre os 20 e pouco e os 40 e poucos anos. É do Takeshiba
Pier que saem os ferrys que vão durante a noite para as
longínquas ilhas Izu.
Mizuki Nakagawa nos acompanha. A jovem bronzeada de 21 anos ama os golfinhos desde que visitou um
aquário com sua avó, quando era pequena. Em Tóquio,
frequentou uma escola onde aprendeu tudo sobre
golfinhos: “Eu poderia ficar falando só sobre isso durante
24 horas! Realizei meu sonho.”, acrescenta com um
sorriso no rosto.
Na manhã seguinte, às seis horas, o ferry chega a
Mikurajima. À medida que eu vou andando pela gangway
com a minha bagagem, ela é sacudida para os lados pelas
rajadas de vento. Nossos anfitriões na Miura Minshuku,
uma pensão gerenciada por uma família, nos dizem que
os ventos fortes são resquícios do tufão 13. Eles recomendam que a gente nade só uma vez com os golfinhos e
pegue o ferry do meio-dia de volta para Tóquio, senão
poderemos ficar presos na ilha por um tempo indefinido.
“Vamos em um santuário rezar para que a gente possa
nadar com os golfinhos hoje”, diz a nossa guia turística,
com com um jeito sério e brincalhão. “Quem não reza, não
vê os golfinhos.” Depois disso, colocamos rapidamente as
nossas roupas de neopreno e as nadadeiras e subimos em
um barquinho. Quando deixamos a proteção do porto,
o mar agitado começa a sacudir o barco. Enquanto
procurávamos as barbatanas dos golfinhos, me agarrei
com força no banco e na borda do barco, desejando não
ser arremessada para o mar pela próxima onda.
A umas poucas centenas de metros, aparecem outros
dois barcos, e pessoas com trajes de neopreno pulam no
mar. “Iruka!” Golfinhos!, gritou Nakagawa de repente. “Aí
vêm eles!” E nos diz energicamente para não tocar os
animais de jeito nenhum. “Se eles quiserem brincar, eles
virão sozinhos para perto de vocês”.
Deslizei para fora do barco. Estamos em agosto, e a
água é agradavelmente quente. Com o snorkel na boca e
a máscara de mergulho no rosto, nadei para longe do
barco e logo enxerguei os corpos brilhantes no profundo
azul do mar. Mais ou menos uma dúzia deles nadou na
minha frente e embaixo de mim, alguns em pares e outros
juntos em pequenos grupos. O seu encanto e a sua curiosidade brincalhona são sempre impressionantes. Em uma
viagem anterior, pude inclusive ouvir o canto deles
debaixo d´água. Eram sons que pareciam uma risadinha.
Depois de umas duas horas, tomamos o caminho de
volta. Nós gritávamos eufóricos em coro enquanto o
barco voava sobre as cristas das ondas. Um pouco antes
de regressar, recebemos inclusive a visita inesperada de
dois golfinhos curiosos.
Há alguns anos, o
jardim de infância quase
chegou a fechar; agora
cuida de 13 crianças.
D
e volta ao porto, um trabalhador vem até nós
e diz só uma palavra: “Kekko”. O ferry foi
cancelado. Isso não é nada raro em Mikurajima.
A ilha tem só um pequeno porto para os barcos de pesca,
mas não para grandes ferrys. Nossa guia sugeriu que
fôssemos em um barco de pesca para a ilha vizinha
Japão 117
Komatsu
Kaga Onsen
Mar do Japão
JAPÃO
(Mar do Leste)
Honshu
Oda
Omori e Iwami
Ginzan Mina
Hiroshima
Kobe
Kyoto
Tóquio
Yokohama
Nagoya
Osaka
Shikoku
Fukuoka
JAPÃO
Ryokan Hoshi
Yamanaka Onsen
Izu
Ilha
Miyakejima
Mikurajima
Kyushu
OCEANO PACÍFICO
0 km
100
Tóquio
LONGO ARQUIPÉLAGO ISOLADO
Ferramentas de pedra com 40 000 anos são os
testemunhos do primeiro povoamento do arquipélago
japonês. De 14 500 a 300 a.C., os povos caçadores
e coletores Jomon dominaram o território. Por volta do
final do século VI, o Japão implementa o budismo,
influenciado pela China. Depois de séculos de guerra,
por volta de 1600 o país passou a viver uma era
bastante pacífica de 250 anos, o período Edo. O líder
do clã Tokugawa daquela época fez com que o Japão
se fechasse para o exterior. O país só voltou a abrir
suas portas em meados do século XIX, em virtude da
pressão econômica estrangeira. Atualmente, o Japão
é uma das principais nações industrializadas.
MAPA
FRAGMENTO
À DIREITA
À noite, nos sentamos com
os nossos chás e cervejas
sob as estrelas. Que 24 horas
mais intensas!
O país
das mil ilhas
HOSPEDAGEM: Os bairros de Ginza, Shibuya, Asakusa e
Shinjuku são bem práticos para os turistas. As redes de hotéis
econômicos são a Richmond (richmondhotel.jp), Unizo (hotelunizo.com),
Dormy Inn (hotespa.net/dormyinn) e Sunroute (sunroute.jp). Dica
O Japão estende-se por mais de 3800 km em diferentes zonas
para quem procura sossego: “The Agnes Hotel” (agneshotel.com).
climáticas, de subárticas a subtropicais. O país é formado por
COMER: No mercado de peixes Tsukiji existem inúmeros sushi
quatro ilhas principais: Hokkaido, Honshu, Shikoku e Kyushu e
bars. O restaurante Shutoku Nigokan serve um sushi especial: o
por milhares de pequenas ilhas. Um terço dos 127 milhões de
arroz é temperado com vinagre de arroz feito com uma antiga receita
japoneses vive na região metropolitana de Tóquio. Aqui você
de 400 anos (6-26-6 Tsukiji, Chuo Ward, Tel. 03-5565-3511).
poderá encontrar dicas de viagens para os locais mencionados
VIVENCIE: O Hamarikyu Park é um dos mais belos jardins
no texto.
de Tóquio. Na entrada, podem-se obter guias de áudio e
vídeo gratuitamente.
VIAJAR PARA O JAPÃO
de Miyakejima. Não é de se estranhar que os ferrys sejam
cancelados lá.
Infelizmente, não podíamos permanecer no convés do
barco de pesca. “Senão, vocês vão cair no mar!”, adverte
Nakagawa. Relutante, sigo os demais para o interior do
barco. Lá é baixo e depois de poucos minutos fica tão
quente como uma sauna. Suados, nos seguramos nos
bancos e no casco. Sou arremessada contra a dura parede
de trás sem parar, e penso que vou ficar com hematomas,
com certeza. Alguns passageiros tentavam não enjoar,
mas no meu caso era o meu coração que batia acelerado
depois do primeiro susto. “Ganbatte” , aguenta, sussurro
para mim enquanto me abano com o meu caderninho.
Depois de intermináveis 60 minutos, vejo aparecer pela
janelinha o contorno alongado da ilha de Miyakejima.
À noite, nos sentamos com os nossos chás e cervejas
sob as estrelas. Um bando de gatos nos rondava, especulando sobre os aperitivos do jantar. Kazuhisa Okamoto,
um arquiteto de 36 anos, fala com o coração aberto:
“É como se a gente tivesse nadado com os golfinhos há
três dias, e não hoje de manhã.”, e todos concordamos.
Que 24 horas mais intensas!
Na manhã seguinte, pegamos o ferry para Tóquio.
Naquele navio grande, quase não percebíamos que o mar
continuava bravo. Penso nas aventuras pelas quais
acabei de passar. Nem mesmo no organizado Japão, onde
os motoristas se desculpam se o trem atrasa dois minutos,
as coisas nem sempre saem conforme o planejado. “Nós
não conseguimos lutar contra a natureza”, disse Miyuki
Nakagawa. Em um país como o Japão, tão sujeito aos
caprichos da natureza, é preciso uma certa serenidade.
Na manhã seguinte eu já estava de volta na minha casa,
só que por dentro eu continuava naquelas muitas horas
no mar. Da sacada do décimo andar, olhava para o porto
de Tóquio. Se eu ficasse um pouquinho na ponta dos pés,
podia ver as luzes da Rainbow Bridge na baía de Tóquio.
Passamos embaixo dela quando saímos para ir para as
ilhas. À distância, o apito de um navio me chamava para
a próxima viagem pelo Japão.
O meio de transporte mais utilizado no Japão é o trem. A rede está
perfeitamente desenvolvida, e os trens são pontuais.
É fácil viajar para o Japão mesmo sem saber o idioma. Os
Yamanaka Onsen
japoneses são hospitaleiros e prestativos. Em função das
COMO CHEGAR: Kaga está de Tóquio aproximadamente
Olimpíadas 2020 em Tóquio, há cada vez mais placas em inglês.
três horas e meia de trem. De lá, chega-se ao destino em cerca de
Roubos e crimes são muito raros. Convites podem ser aceitos com
20 minutos de ônibus ou táxi.
tranquilidade. Central de Turismo do Japão: www.jnto.go.jp/eng/
HOSPEDAGEM: Todos os oito quartos do Ryokan
Koorogiro (koorogirou.jp) foram lindamente renovados há pouco
QUANDO IR
tempo. Alguns têm uma banheira particular de águas termais
COMER: O Café Juru do casal Ando é famoso pelos seus
O país é especialmente bonito na época do florescimento das
no lado de fora. O preço da hospedagem (o equivalente a cerca
deliciosos cardápios de almoço. Está localizado a 50 metros do
cerejeiras (março/abril) e no outono, quando a folhas vão se
de 220 euros por pessoa) inclui duas refeições fartas.
Yuzuriha em direção ao centro, em uma bifurcação da estrada.
descolorindo. As festas tradicionais (matsuri) e os espetaculares
COMER: A especialidade do restaurante Ganba
fogos de artifício (hanabi) animam os verões abafados. A
(koorogirou.jp/ganba) é o prato kKaisendon: peixe cru e
Mikurajima
fina camada de neve em Hokkaido atrai esquiadores de todo o
frutos do mar com arroz fermentado.
A escola de mergulho True North (truenorth.jp) oferece pacotes
mundo. É recomendável evitar a “Golden Week” em abril/maio, a
VIVENCIE: Os visitantes podem experimentar fazer o
de viagem para a observação de golfinhos: ferrys, hospedagem,
época do festival dos mortos “O-Bon” em agosto e os dias
artesanato local, como a tornearia em madeira em Rokuro no Sato
equipamentos, guia de turismo e diversas refeições.
próximos da virada do ano - pois todo o Japão está nas ruas.
Kogei no Yakata (parada número 10, Fone: 0761-78-2278).
DICA: Essa viagem não deve ser agendada pouco antes de
MANUAL DE ETIQUETA
Omori
Ser calmo e gentil, desculpar-se e agradecer constantemente abre
COMO CHEGAR: Às 10h e às 14h55 sai um ônibus
o melhor é esperar ou ir de helicóptero (tohoair.co.jp/english/shuttle)
muitas portas. Pequenos presentes pela retribuição de favores
interurbano de Hiroshima para Omori que passa por Oda. A viagem
até Miyakejima, a ilha vizinha.
são bem-vistos, mas não significa que as pessoas esperem por
dura cerca de três horas.
EXPERIMENTAR: Na loja de souvenirs há dois sabores de
eles. Não é comum dar gorjeta.
HOSPEDAGEM: O hotel Yuzuriha (yuzuriha- ginzan.jp) é
sorvetes feitos com ingredientes locais: kabosu, uma fruta cítrica, e
tradicional por fora e moderno por dentro.
ashitaba, uma planta medicinal com gosto de chá verde.
AVISO LEGAL:
118 nat iona l ge ogr a ph ic
Tóquio
INFORMAÇÃO DE VIAGEM
national geographic alemanha
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a empresa apoiou mais de 11 000 expedições e projetos de investigação que
contribuíram, de forma decisiva, para o nosso conhecimento atual sobre a
Terra, os mares e o universo.
voltar do Japão pois os ferrys para Mikurajima são frequentemente
cancelados devido às tempestades. Para os que sofrem de enjoos,
Esta reportagem foi produzida pela NATIONAL GEOGRAPHIC e
NATIONAL GEOGRAPHIC TRAVELER. É um produto editorial. O fato
de que a NATIONAL GEOGRAPHIC disponibilize informação
sobre os conteúdos que apresenta não significa em nenhum
caso que os recomende.

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