Republicanos apostam no extremo e atacam

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Republicanos apostam no extremo e
atacam economia de Obama
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04 de novembro de 2011 • 12h57
18h40 Obama: pré-candidatos republicanos
espantam eleitorado latino
14h55 Se for eleito, Romney preparará EUA 'para guerra' contra Irã
09h50 EUA: Rick Perry comete gafe histórica em debate republicano
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Romney, Cain, Bachmann, Obama, Paul, Perry e o instruso Terry; um ano para uma (talvez) nova Casa Branca
Foto: Diego Medina/Arte/Terra
Os nomes são muitos. As ideias, similares. O objetivo, o mesmo. E a tarefa, difícil.
O que John McCain não conseguiu em 2008, algum dos quase dez postulantes republicanos tentará em 2012. Mas neste domingo, quando exatamente um ano separará os Estados Unidos das eleições presidenciais de 6 de novembro de 2012, e enquanto Obama já prepara sua campanha pela reeleição, muito há para ser resolvido e arquitetado para que um republicano volte a ocupar a Casa Branca.
Até agora, a linha de argumentação adotada por todos os pré-candidatos republicanos é uma só: ataque à política econômica de Obama adornada com valores tipicamente republicanos, como o papel da família e a importância da religião. O problema é que, seguindo este perfil, os postulantes republicanos, além de tender para um perfil extremo do partido, correm o risco de não angariar os votos necessários para derrotar Obama.
"O Partido Republicano está com problemas", analisa Sean Purdy, professor canadense do Departamento de História Americana da Universidade de São Paulo. "Não conseguiu ainda escolher um candidato que tenha uma presença razoável no cenário político, e o fato é que, cada vez mais, as pessoas estão reconhecendo que as políticas do Partido Republicano não vão resolver a crise."
O andamento da política americana já deixou claro que a economia será o papel chave das eleições, de modo similar a como o McCain não conseguiu engatar seus argumentos para convencer o eleitorado de que havia um futuro republicano pós-George W. Bush. Com base nisso, todo time republicano montou suas campanhas
sobre slogans similares, desde o motivador "Recupere a América agora" até o atacante "Obama não está funcionando".
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Por baixo das frases de efeito, no entanto, o que se encontram são planos ainda pouco desenvolvidos de solução para a crise econômica. Todos principais candidatos exigem a redução de Washington e o corte nos impostos. Prometem a criação de empregos através de uma percepção da mágica do mercado livre. Advogam o fim da invasão do privado pelo Estado. No final, complementam o programa de governo com medidas conservadoras, como oposição ao aborto e ao casamento homossexual.
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Esta postura próxima à ala extrema-direita dos republicanos e afastada do centro moderado pode custar ao
Partido Republicano a eleição. "O Partido Republicano não tem um candidato moderado como McCain foi em 2008. Eu acho que o GOP vai perder as eleições não tanto por causa do Obama, mas porque não tem um nome capaz de agradar a gregos e troianos", estima Arthur Ávila, professor de Histórias dos Estados Unidos nas Faculdades Porto-Alegrenses (Fapa).
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Romney com leve vantagem
Até agora, quem leva certa vantagem e mais consegue se aproximar do centro moderado é Mitt Romney, exgovernador do Massachusetts (2003-2007). Com histórico na iniciativa privada, o ex-governador é o que mais se aproxima de Obama em uma eventual disputa (uma pequisa da Pew Research indicou ambos com 48% em um
confronto cara-a-cara.
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Mas Romney, que tem também seus rompantes de extremismo religioso (recentemente discursou que Deus criou os Estados Unidos para liderar o mundo), é seguido muito de perto por Rick Perry, herdeiro de Bush no governo do Texas; por Michelle Bachmann, a Sarah Palin 2.0; e por Herman Cain, o mega-empresário das pizzas que recentemente foi acusado de crimes sexuais.
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O perfil teoricamente mais moderado de Romney se confirmou numa enquete CNN/Time, que mostrou que,
embora somente um terço do eleitorado republicano tenha escolhido seu candidato, Mitt Romney lidera sobre seus rivais em quatro Estados-chave: New Hampshire, Carolina do Sul, Iowa e Flórida.
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Uma pesquisa publicada no dia 18 de outubro pela CNN/ORC International mostra cenário similar: 51% dos entrevistados na ocasião acreditavam que Romney ganhará as primárias, derrotando com folga Cain (18%) e Perry (14%). (Na mesma pesquisa, Cain ganhou como o candidato mais "agradável", com 34% dos votos, contra 29% de Romney e 13% de Perry. Ron Paul, o veterano da vez, não aparece em nenhuma posição expressiva.)
"Mitt Romney quase venceu as primárias contra John McCain nas eleições passadas. Ele é, até agora, o que mais levantou dinheiro. É considerado por muitos como sendo o favorito para vencer as primárias e ter mais chances de derrotar Barack Obama. Isso ocorre pois ele tem a habilidade de atrair votos de setores nãoconservadores e do centro", explica Kamy Akhavan, presidente da ProCon.org, grupo de observação da política americana.
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Até as primárias, que devem escolher o desafiante de Obama na primeira metade de 2012, Romney e companhia muito terão a fazer: convencer os descrentes na política americana, atualmente representados na massa do Occupy Wall Street, que eles possuem a solução para a crise.
Mais que isso, precisarão mostrar que, apesar do extremismo do Tea Party, que tanto marcou a política recente dos republicanos, eles são capazes de unificar centro e extremo e fazer aquilo que Obama, com toda sua popularidade, lábia de Harvard e apoio no Congresso, não conseguiu.
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