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Instituto de Educação Tecnológica
Pós-graduação
Gestão de Projetos em Construção e Montagem - Turma nº05
23 de maio de 2015
PRODUTIVIDADE NA CONSTRUÇÃO E MONTAGEM:
Influências e Fatores que afetam a Produtividade em Projetos de
Construção e Montagem.
Tairine Silva Gonçalves
Engenheira de produção
[email protected]
Tássia Dias Figueredo
Engenheira Civil
[email protected]
RESUMO
O presente trabalho apresenta um panorama sobre análise da produtividade em Projetos de
Construção e Montagem e mais especificamente a influência, análise e efeitos dela nesse
tipo de projeto, e principalmente os mais diversos fatores e parâmetros relacionados com os
recursos produtivos e as condições que interferem na produtividade do setor.
Palavras-chave: Produtividade. Projetos. Construção. Montagem.
1 INTRODUÇÃO
O mercado cada vez mais competitivo, as mudanças econômicas e os inconstantes cenários
políticos têm exigido cada vez mais das empresas de construção e montagem o
desenvolvimento de metodologias executivas audaciosas e principalmente uma gestão
apurada dos recursos tecnológicos e humanos utilizados.
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De acordo Fernandes (2005), a construção e montagem compreendem a última etapa da
implantação de um projeto, e abrange um prisma variado de atividades, envolvendo as
disciplinas obras civis, estruturas metálicas, equipamentos, caldeiraria, tubulação, elétrica e
automação, para as quais são disponibilizados tanto recursos humanos como materiais.
Diferentemente da indústria, que segundo Peinado e Graeml (2007) é setor para o qual o
aumento da produtividade se deu por meio da automatização e padronização de seus
processos e utilização cada vez menor de pessoas, tendo em vista a intensificação do uso
de tecnologias modernas e da automação da produção, no setor de projetos conforme
explica Almeida (2009), os recursos humanos representam de 40% a 60% dos custos totais
dos projetos eletromecânicos, sendo que estes são caracterizados ainda em conformidade
com Peinado e Graeml (2007), “pela singularidade, apresentação de sequência lógica e
progressiva, com recursos limitados e suas atividades não são permanentes”. De modo que
o capital intelectual e os índices de produtividade da mão de obra são os principais fatores
de agregação de valor para montagem.
O mercado da construção e montagem sempre ficou caracterizado como uma área de baixa
produtividade da mão de obra, muito devido aos diversos fatores não só associados a sua
execução e qualificação dos seus recursos humanos. Há tempos a produtividade vem sendo
estudada e causando preocupação aos gestores de área, e hoje com a competitividade em
alta esta preocupação vem aumentando de modo que ações devem ser tomadas para a
garantia de melhores resultados, sobretudo na busca da minimização dos esforços do
capital humano.
Segundo Joaquin Maia, diretor da Associação Brasileira de Engenharia Industrial,
(em:<http://www.obra24horas.com.br/noticias/produtividade-da-construcao-e-montagemindustrial-no-brasil-e-menor-que-em-outros-paises>. Acesso em: 29 out. 2014), qualquer
atividade de montagem industrial realizada no Brasil consome mais horas de trabalho que a
mesma etapa realizada nos Estados Unidos. Essa diferença de produtividade é um dos
fatores que impactam negativamente a competitividade da indústria de construção e
montagem brasileira.
Qualquer país que tenha o objetivo de melhorar e aumentar o nível de padrão de vida da
sua população de forma estável precisa necessariamente gerar esforços para a melhoria da
produtividade de suas atividades. Esse aumento na produtividade pode ser obtido tanto com
a melhoria dos processos e atividades como na implantação de novas tecnologias
executivas. Utilizar os recursos materiais e humanos de forma racional promove uma
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redução nos custos dos serviços tornando as organizações mais produtivas e
consequentemente mais competitivas. Ou seja, o aumento da produtividade reduz custos e,
por conseguinte produz preços mais baixos.
É preciso encontrar as melhores práticas para execução dos projetos de construção e
montagem a fim de conseguir otimizar tantos recursos materiais quanto recursos humanos e
com isso conseguir melhores desempenhos e consequentemente melhores resultados em
prazo e custo.
Entender e estudar a produtividade nesse segmento pode significar para os gestores do
setor ter informações melhores e mais qualificadas para gerar um planejamento de
qualidade e consequentemente uma melhor tomada de decisão no decorrer dos contratos.
Vale a pena ressaltar que o estudo da produtividade é extremante relevante não só para as
empresas do setor como para o país como um todo. Avançar no estudo de melhores
produtividades na Construção e Montagem no Brasil colaborará para uma melhor
competitividade das empresas e um avanço significativo na economia do país, visto que a
Construção e Montagem tem participação expressiva no PIB nacional.
2 JUSTIFICATIVA
Pretende-se através desse trabalho de pesquisa, avaliar a influência da produtividade no
segmento de projetos construção e montagem, assim como os impactos decorrentes de seu
desempenho. “Evidenciando que as ações de melhoria da produtividade dependem em
grande medida do diagnostico que as próprias empresas têm da questão”. (Câmara
Brasileira de Indústria e Construção - 2014 pag13).
Iremos também abordar os mais diversos fatores e parâmetros relacionados com os
recursos produtivos e as condições que interferem na produtividade no âmbito dos projetos
de Construção e Montagem.
A escolha dessa abordagem se faz necessário visto que os índices de produtividade da
construção e montagem se mostram bem aquém dos índices de produtividade encontrados
em outros tipos de indústria.
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Para Contador (1994), é notória a importância do estudo e investimento para aumento da
produtividade, visando eliminar o desnível de competitividade que separa a indústria
brasileira da internacional.
Por fim, espera-se com realização desse estudo contribuir de forma expressiva para gerar
conhecimentos na busca da melhoria da produtividade, principalmente no que se refere a
influência dela nos resultados dos projetos de Construção e Montagem.
3 DESENVOLVIMENTO
3.1. Conceito de Projetos Industriais e Produtividade
Setor de construção e montagem industrial compreende a todos os tipos de instalações
industriais, não se resumindo apenas a implantação de novas unidades fabris, mas também
a projetos de expansão, reformas e manutenções. A partir desta concepção, observa-se a
relevância da gestão dos serviços relacionados à engenharia, visando a congruência e
integralização das diversas atividades que compõem o escopo do projeto, assim como o
otimizado aproveitamento dos recursos e melhoria dos índices de produtividade
(FERNANDES, 2005).
Para Peixoto e Gomes (2006), “nas definições de produtividade em sua maioria, aborda-se
termos como lucratividade, eficiência, efetividade, valor, qualidade, inovação e qualidade de
vida no trabalho, como também se pode combinar variáveis específicas de efetividade
humana e organizacional. ”
Conforme Costas (2014), a produtividade é um indicador que dá a medida da eficiência do
trabalho em cada lugar, a qual está sujeito a variações devido os diversos aspectos que
afetam seus índices. Para Contador (1994), “a produtividade é a relação entre os resultados
da produção e os recursos produtivos a ela aplicados e é medida em três níveis: da
operação, da empresa e da nação. ”
“O termo produtividade abrange diferentes conceitos: produtividade
do trabalho, produtividade do capital físico, produtividade de um
processo produtivo, produtividade de um insumo. Todos os conceitos
expressam aspectos específicos. Em outras palavras, a escolha do
conceito e a medida de produtividade podem variar conforme os
objetivos da análise” (Câmara Brasileira de Indústria e Construção,
2014, Pág. 9).
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3.2. Importância da Produtividade na Construção e Montagem de Projeto
Para Porter (1990a, 1990b), citado por Contador (1994), "o único conceito significativo de
competitividade nacional é o de produtividade, entendida esta como o valor da produção
realizada por unidade de trabalho ou de capital. Como o principal objetivo de um país é
proporcionar um elevado padrão de vida para seu povo, obtê-lo depende da produtividade
com a qual o trabalho e o capital nacionais são empregados".
Atualmente o termo produtividade não se trata apenas de um índice da produção, mas é um
elemento fundamental para análise das estratégias de mercado, para o qual é
imprescindível o desenvolvimento de metodologia inovadoras para gestão dos projetos de
construção e montagem. Sendo que estes denotam de alta complexidade no que diz
respeito a aspectos de engenharia e gestão, onde processo de inovação é vital para
aquisição dessas vantagens competitivas (Steingraber e Gonçalves, 2013).
3.3. Produtividade e Mão de Obra
Historicamente a produtividade sempre foi um aspecto avaliado por todos os setores, e com
o advento da globalização e com o mercado cada vez mais capitalista e consumidores cada
vez mais exigentes, a preocupação com a disponibilização de produtos e serviços para o
consumidor em tempo hábil e com a qualidade necessária, tornou-se vital para a
sobrevivência das empresas, onde a “preocupação com as condições nas quais o operário
executa a sua tarefa contribuiu para sistematização do processo produtivo, o que propiciou o
avanço nos estudos e pesquisas relacionados à satisfação do trabalhador” (Sampaio citado
por Barzellay e Longo, 2011).
Como já exposto anteriormente a produtividade é a relação entre a quantidade produzida
por operário na unidade de tempo. Percebe-se então que a produtividade não está ligada
apenas a recursos tecnológicos ou equipamentos, mas o aspecto mais importante a ser
avaliado é a mão de obra. Neste contexto, percebe-se que o setor de construção e
montagem pela complexidade requer a utilização de mão de obra qualificada nas atividades
afins, sendo que a motivação no trabalho e a satisfação dos operários com o ambiente,
consequentemente irá impactar na diminuição das interrupções no processo, absenteísmo e
acidentes e/ou doenças ocupacionais, diminuindo também o custo final da operação
(Barzellay e Longo, 2011).
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3.4. Produtividade e tecnologia
Conforme Juarez Araújo, citado pela Exame (2014), “empresas brasileiras estão mais
maduras e mais preocupadas em melhorar seus processos, e um aspecto que crescerá
ainda mais em 2015 é consultoria para aumentar a
produtividade. ” Isso se deve a
observância de que o desenvolvimento de equipamentos e ferramentais que proporcionam o
aumento da produtividade que é primordial na corrida industrial, visando com isto a
utilização otimizada de todos os recursos disponíveis para a produção com o mínimo de
desperdício.
Segundo Moreira e Rodrigues (2002), citado por Peixoto e Gomes (2006), a inovação
tecnológica é o principal fator para o aumento da produtividade, e com isto contribui para
melhoria da capacidade de atuação da empresa no mercado global. Em concordância,
Schumpeter, apud OCDE (2004, p. 32), citado por Peixoto e Gomes (2006) as “inovações
radicais provocam grandes mudanças no mundo, enquanto inovações incrementais
preenchem continuamente o processo de mudança”.
3.5. Medição dos Índices de Produtividade
A medição da produtividade é um item indispensável para a busca da otimização do
processo de produção, ela proporciona a verificação de como estamos utilizando os
recursos. Segundo Santos (1996), seja qual for a técnica utilizada, para proceder a um
diagnóstico do processo de produção, o que importa é registrar o que o trabalhador está
fazendo no exato momento da observação, sem se importar sobre o que ele fez um instante
atrás ou o que vai fazer no instante seguinte.
A aferição em campo da produtividade é de extrema importância para as empresas de
Construção e Montagem. Sua correta medição fará com que a empresa tenha uma base de
dados com valores reais da produtividade das equipes, proporcionando orçamentos que
mais se aproximem da realidade de cada obra. A falta da real produtividade das equipes
poderá causar desvios sérios nos custos dos projetos e nas margens da empresa, podendo
inclusive acarretar na não sobrevivência da mesma.
Os indicadores a serem considerados para o levantamento dos dados e para mensuração
dos índices de produtividades diz respeito ao número de funcionários envolvidos na
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atividade, ao tempo de execução da atividade, ao tempo de transporte do material até o
local de execução, a definição do material e dos equipamentos empregados, etc.
Portanto, ter instrumentos adequados para mensuração desses indicadores de medição é
indispensável para o cálculo dos índices. A correta aferição deles proporcionará um
planejamento adequado e uma tomada de decisão acertada para o sucesso do projeto.
Muitas empresas utilizam índices de produtividades de obras semelhantes, mas sem
considerar e analisar as peculiaridades de cada projeto acabam utilizando índices
inconsistentes. É sabido que os índices de produtividade são dados estimados, com base na
análise das atividades a serem executadas e nas condições envolvidas. Esses índices
certamente deverão ser ajustados ao longo da obra, e esses ajustes serão indispensáveis
para o replanejamento durante obra e para tomada de ação a fim de manter o projeto dentro
dos custos e do prazo previamente acordados.
Segundo o estudo da EY sobre produtividade na construção civil: desafios e tendências no
Brasil, com relação ao uso e acompanhamento de indicadores de produtividade (Gráfico 4),
foi verificado que uma parcela importante dos profissionais (41%) indicou não utilizar
indicadores de forma consistente. Os principais indicadores utilizados são de produção em
m2 por dia (21%) e de produção em m2 por recurso de mão de obra empregado (20%). Nas
entrevistas pessoais foi identificado que a baixa utilização de indicadores é atribuída à
dificuldade de coleta de dados e de comparação entre empreendimento, que podem ter
características muito específicas, diferentes para cada obra. Além disso, a qualificação da
mão de obra e os métodos empregados variam conforme as empresas subcontratadas em
cada obra.
GRÁFICO 1 - Utilização de indicadores de produtividade
Fonte: EY, 2014, p.6
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Segundo Mattos e Delarue, as fontes de desvio verificadas entre as produtividades
estimadas e aquelas efetivamente comprovadas em campo pode-se destacar:

Falta ou baixa disponibilidade de operários qualificados;

Absenteísmo da mão de obra;

Falta de treinamento adequado;

Falta de motivação das equipes;

Consideração ou não do retrabalho;

Falta de supervisão adequada das equipes de trabalho;

Divergência entre as condições climáticas consideradas;

Interferências externas;

Aceleração dos serviços;

Impacto cumulativo de alterações de projetos;

Falta de planejamentos adequado das atividades;

Consideração de produtividades de obras semelhantes, não considerando as
peculiaridades do atual projeto.
Hoje pode-se encontrar no mercado literatura específica do setor de Construção e
Montagem que disponibilizam uma base de dados com informação de produtividades
mínima, média e máxima de diferentes serviços, assim como uma lista com os fatores que
facilitam ou dificultam a execução da tarefa. Essas informações servem como base de
referência para balizar as produtividades das empresas. Porém, vale salientar que as
empresas deverão ao longo dos projetos calcular seus próprios índices e considerar as
variáveis de cada empreendimento.
3.6. Influência da Produtividade nos Projetos de Construção e Montagem: Impactos
decorrentes da Baixa produtividade
No mundo da Construção e Montagem há muito vem se falando da produtividade no
canteiro e de como buscar melhorá-la ao longo do e do tempo nos projetos. O setor de
Construção e Montagem no Brasil sempre se caracterizou pelo emprego de técnicas e
equipamentos ultrapassados e pelo emprego de uma mão de obra desqualificada.
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Também a falta de intercâmbio entre empresas e a falta de investimento na busca de
melhores produtividades, durante muito tempo gerou a aplicação nos canteiros de obras de
conhecimentos empíricos, apenas como fruto de tentativas e erros, sem muito estudo e
investimentos.
Outro fator importante é que os projetos de engenharia, sem uma relação direta com o
canteiro de obras, não buscavam soluções voltadas para uma maior produtividade, sem a
preocupação de aplicar e desenvolver novos métodos construtivos, pelo contrário,
multiplicou-se os métodos a anos utilizados, simplesmente pelo bom domínio do fazer, sem
levar em consideração tempo e custo na execução.
No Brasil, há uma escassez de dados sobre produtividade não só de da mão-de-obra, como
o uso de materiais, uso de equipamentos e outros índices para mensurar as diferenças entre
as técnicas construtivas, afim de confrontar as vantagens oferecidas por cada um.
Na percepção de Macedo (2002), no panorama competitivo vivenciado pelas organizações,
sem produtividade ou sem a eficiência do processo produtivo, dificilmente uma empresa vai
ser bem-sucedida ou até mesmo sobreviver no mercado (BUENO; MORAES, 2010).
O grau de produtividade de um agente econômico (pessoa, empresa, país, etc.) é, regra
geral, um dos melhores indicadores para a medição do nível de eficiência e eficácia do
mesmo.
A eficiência significa realizar um trabalho correto, otimizando os recursos materiais,
humanos e financeiros. Por sua vez, eficácia consiste em desempenhar um trabalho que
alcance totalmente o resultado, finalizando o que se propôs a realizar. Dessa forma,
eficiência diz respeito ao uso de recursos, enquanto eficácia aos resultados obtidos
(MENEZES; ROCHA, 2013).
A construção e Montagem a muito tempo tem ficado aquém de outras industrias levando em
consideração a relação eficiência e eficácia. Como a produtividade está diretamente lingada
aos custos da produção, uma vez que quanto maior a eficiência e eficácia (maior a
produtividade), menor o tempo para executar o serviço e consequentemente menor os
custos totais.
Nas definições de produtividade em sua maioria, abordam-se termos como lucratividade,
eficiência, efetividade, valor, qualidade, inovação e qualidade de vida no trabalho, como
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também se podem combinar variáveis específicas de efetividade humana e organizacional
(BUENO; MORAES, 2010). Diante disso, podemos inferir que baixa produtividade pode
acarretar baixa lucratividade, baixa eficiência, baixa efetividade, baixo valor, baixa
qualidade, baixa inovação, etc.
Segundo estudo da EY sobre produtividade no Brasil, os custos crescentes e o seu impacto
na margem já seriam suficientes para despertar maior preocupação das empresas do setor
com o tema produtividade. Somam-se a isso outros fatores identificados, como : • a carência
de mão de obra especializada para o setor não somente exerce pressão nos custos, mas
também limita o potencial de crescimento das empresas e impacta os prazos de entrega dos
empreendimentos; • o aumento da complexidade dos negócios devido à gestão de múltiplas
obras simultâneas resultante do crescimento das empresas nos últimos anos, aliado ao
cenário de restrição de recursos, exige melhor cumprimento de prazos para que oscilações
de planejamento em um empreendimento não impactem os demais.
Os impactos desse atraso na melhoria do processo produtivo no setor de projetos de
Construção e Montagem ficam claros diante dessa abordagem. A baixa produtividade
poderá trazer consequências severas para as empresas, como as destacadas abaixo:
 Baixa lucratividade;
 Baixa competitividade;
 Baixo crescimento;
 Aumento nos prazos de execução das obras;
 Perda de mercado;
 Falência;
 Entre outras.
Aumentar a produtividade significa viabilizar o contínuo crescimento do setor, a melhoria de
lucratividade das empresas e também a melhoria no PIB Nacional, visto que o aumento a
produtividade é uma questão de sobrevivência para empreses e para o país.
3.7. Fatores relacionados com os recursos produtivos e as condições que interferem na
Produtividade
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Na Construção e Montagem, se as características dos serviços fossem sempre as mesmas,
a produtividade seria constante. No entanto, nesse setor, muitos fatores interferem na
execução de um determinado serviço. A disponibilidade de materiais e equipamentos, a
complexidade das tarefas e até o pagamento em dia afetam o trabalho dos profissionais,
aumentando ou diminuindo sua produtividade.
A produtividade está diretamente ligada a utilização dos recursos produtivos disponíveis. A
melhor ou pior utilização desses recursos fará com que a empresa tenha melhor ou pior
desempenho. Entre os recursos produtivos de uma empresa de construção e montagem
podemos destacar: espaço físico, ferramentas, equipamentos, mão-de-obra, insumos,
técnicas de gerenciamento, horário de trabalho, entre outros.
Dentre os recursos produtivos a mão de obra é o recurso produtivo que deve-se dar maior
atenção, visto que esse recurso além de corresponder a uma porcentagem significativa nos
custos da obra, e sem eles não existe projeto, ainda envolve questão subjetivas
influenciados pelo comportamento dos empregados como motivação e esforço, assim como
questões como capacidades e níveis de competência. Sendo que esses dois últimos são
facilmente desenvolvidos através da formação técnica e educação continuada. Esses
investimentos têm sido intensivos nos últimos anos, mudando o grau de instrução do
trabalhador de forma significativa como mostram os gráficos abaixo.
GRÁFICO 2 - Grau de Instrução do Trabalhador formal da Construção: 2003 e 2009
Fonte: Rais (Ministério do Trabalho e Emprego)
Nota: Gráfico retirado do documento da CBIC - A produtividade na Construção civil brasileira, p.45.
O resultado da produtividade da mão-de-obra, especialmente nesse setor, interfere
diretamente no custo e prazo da obra, levando em consideração as etapas envolvidas no
processo produtivo, daí se ressaltar a importância do planejamento como fundamental nas
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etapas da construção da obra por influenciar diretamente no desempenho do setor
produção, obtendo aumento da produtividade, diminuição de perdas na produção agregando
qualidade aos produtos (FORMOSO, 2001).
O uso de equipamentos é outro recurso que merece atenção nas obras de construção e
montagem, principalmente pelo fato de que seu uso muitas vezes pode substituir a mão de
obra especializada e atingir um nível de produtividade, na maioria das vezes, muito maior
que pela utilização apenas da mão de obra. A sua utilização também pode proporcionar a
redução significativa nos custos da obra, se utilizado de maneira adequada.
Atualmente é possível observar progressivamente uma modernização dos equipamentos
nos canteiros de obra, conforme pode-se verificar segundo pesquisa mostrada no gráfico
abaixo.
Tal avanço era represado de certa forma por dois fatores: Mão-de-obra muito
barata, em oposição ao investimento alto para aquisição de equipamentos, e pesados
impostos de importação destes mesmos equipamentos. Esse cenário vem mudando ao
longo dos anos com o aumento dos salários da mão de obra e com a facilitação do crédito
para obtenção de máquinas e equipamentos, inclusive incentivos governamentais para
compra de maquinário e equipamentos nacionais.
GRÁFICO 3 - Investimento em Máquinas e Equipamentos a partir de 2007 em relação
ao período anterior
Fonte: FGV
Nota: Gráfico retirado do documento da CBIC - A produtividade na Construção civil brasileira, p.39.
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A qualidade dos insumos utilizados na execução das atividades também pode ser de
extrema relevância para a facilitação e velocidade com que se executa uma tarefa, ou seja,
para a produtividade de um serviço. Insumos de baixa qualidade podem prejudicar a
execução, dificultando sua aplicação e manuseio.
Além do aumento da produtividade está ligado a melhor ou pior utilização dos recursos
produtivos, é também consequência da utilização otimizada e integrada de diversos outros
fatores, como por exemplo:

Capacitação e treinamento da mão-de-obra: O investimento em treinamento e
capacitação é essencial em projetos de Construção e Montagem, especialmente
quando falamos de uma mão de obra ainda pouco qualificada como é a do setor.
Para buscar produtividades mais elevadas treinar e capacitar a mão de obra é uma
ação essencial, juntamente com o enfoque na motivação das equipes. Pessoas
motivadas produzem mais e com melhor qualidade. Também utilizar o horário de
trabalho de forma a expurgar paradas desnecessárias mantém o ritmo e acelera a
execução. Logo, existem 5 maneiras de aumentar a produtividade da mão-de-obra.
São elas: a mudanças nos métodos, o treinamento para a tarefa, o aumento de
ritmo, a redução do tempo improdutivo e a motivação da equipe.

Processo Construtivos utilizados: A execução de uma atividade pode ser realizada
das mais diversas maneiras, entretanto é necessária a análise da maneira mais
produtiva para se executar determinada atividade. Nos últimos anos, esforços estão
sendo realizados no sentido da modernização do setor da construção e montagem, o
investimento em novos processos produtivos através de inovação e tecnologia
cresceu significativamente no setor, conforme pode ser visto no gráfico abaixo. A
necessidade de construir em prazos menores e reduzindo os custos, tem
impulsionado as empresas a desenvolver novas tecnologias construtivas que
otimizam tempo, diminuem gastos e mantêm a qualidade.
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GRÁFICO 4 - Investimentos em processos produtivos a partir de 2007 em relação ao
período anterior
Fonte: FGV
Nota: Gráfico retirado do documento da CBIC. A produtividade na Construção civil brasileira, p.45.

Layout do Canteiro de Obras: A distribuição do layout do canteiro da obra é extrema
importância para facilitar a circulação e o não cruzamentos das atividades e para a
diminuição do esforço da mão de obra. A disposição das máquinas, ferramentas e
equipamentos facilita o trabalho, diminui o tempo de movimentação e transporte e
consequentemente melhora a produtividade no canteiro. Introduzir máquinas e
equipamentos com a utilização adequada no canteiro proporcionará um aumento
efetivo de eficiência e eficácia no processo de produção.

Práticas Gerenciais de Controle: Gerenciar o projeto de forma adequada também
coopera para melhores produtividades. O acompanhamento criterioso da produção,
especialmente dos índices de produtividade in loco, o melhor controle da sequência
dos métodos e processos construtivos, assim como o controle do estoque, melhoram
significativamente o controle do projeto e consequentemente impactam em ações
que colaboram para otimizar a produtividade dos projetso. É tanto mais comum hoje
em dia a utilização de softwares para ajudar no melhor controle gerencial.

Incentivos Motivacionais: Motivar os empregados tem sido uma prática cada vez
mais constante em projetos de Construção e Montagem, sendo necessária a
valorização da mão de obra para conseguir melhores resultados, afim de ser mais
competitivos no mercado. O principal meio para se buscar essa valorização tem sido
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através de programas de produtividades por metas, assim o empregado ou equipe
são premiados com incentivos financeiros caso consigam atingir as metas propostas
pela empresa. Vale ressaltar que a motivação da mão de obra vai além de incentivos
financeiros, passa também por questões como oportunidades de crescimento
profissional, por condições mínimas de higiene, segurança, alimentação e convívio
social dentro do canteiro, além disso as metas a serem atingidas precisam ser
factíveis.

Estrutura Organizacional da Empresa: Estruturas organizacionais bem definidas são
primordiais. Os níveis hierárquicos têm que ser bem definido e sem muitos níveis
para não haver dificuldade nas informações e instruções a serem passadas para
quem precisa receber a mensagem. A falta de uma estrutura organizada, enxuta e
bem definida prejudica a agilidade da empresa, a tomada de decisões no momento
correto e causa perdas na comunicação, na produtividade e
consequentemente na
lucratividade.

Nível de Detalhamento do Projeto: Quanto mais detalhado e claro para a mão de
obra o projeto estiver, maior a facilidade de execução. Projetos com pouco
detalhamento tendem a causar dúvidas e confusões, podendo gerar execuções
incorretas e retrabalhos. Não só ocorrerá perda de tempo tentando entender o que
realmente tem que ser feito como perda de tempo no caso de refazer o serviço.
Nesse caso, projetos com detalhamento adequado contribuem para uma melhor
produtividade.

Nível de Planejamento e Controle: Planejar e Controlar nada mais é do que antecipar
os acontecimentos de forma que se possa tomar ações adequadas e em tempo hábil
para que tudo ocorra conforme previsto. Planejamento e controle devem sempre
andar de mãos dadas em um projeto, e deve envolver desde o nível estratégico e
tático como no nível operacional. Um bom planejamento e a programação de um
projeto levam ao seu controle, permitindo avaliar a qualidade do que foi planejado e
programado, ressaltando que a falta de planejamento e controle levam a deficiências
dos serviços e baixa produtividade do setor.
Ainda podemos citar alguns fatores que influem na produtividade no setor de Construção e
Montagem como, a alta rotatividade da mão de obra, diminuindo assim a curva de
aprendizagem, a quebra no ritmo de execução, a falta de supervisão adequada (mestre e
encarregados), o absenteísmo, o ambiente físico, as condições climáticas, as formas de
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aquisição dos recursos adotados, fatores externos como acontecimentos na vida pessoal do
empregado, as formas de aquisição de recursos adotados, falta de materiais e equipamento,
falta de instruções, problemas relacionados à continuidade de tarefas, etc.
Em uma pesquisa da EY com executivos do setor de construção consultados, sobre a
importância relativa de impacto na produtividade (GRAFICO 5), foram elencadas as
principais causas de impacto, conforme gráfico ao lado. Sendo a baixa qualificação da mão
de obra e a falta de métodos de gestão apropriados os maiores vilões dos projetos.
GRÁFICO 5 - Importância relativa de impacto na produtividade hoje
Fonte: EY, 2014, p.7
Ainda de acordo com o estudo da EY, foram identificados e definidos quais seriam as
principais alavancas para aumentar a produtividade, conforme QUADRO 1. Essa
organização de sete alavancas relevantes de produtividade visa possibilitar que as
empresas e os profissionais visualizem e avaliem os esforços para ganhos de produtividade
de maneira abrangente.
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Quadro 1 - Alavancas da Produtividade
Fonte: YE, 2014, p. 5
Assim, a produtividade é influenciada por inúmeros fatores que vão desde a ações diretas
das empresas até a fatores que não são geradas por ações diretas dela, e que o controle é
um pouco mais difícil. O que é importante dizer, é que a grande maioria desses fatores
podem ser mapeados e ações, como mostradas na tabela acima, podem ser tomadas para
minimizar ou mesmo sanar o problema. Os fatores que não são diretamente ligados a ações
das empresas e mais difíceis de ser controlados, podem ser minimizados através
planejamento adequado, buscando com isso níveis cada vez maiores de produtividade.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Pode-se perceber ao longo dos últimos anos uma corrida das empresas de Construção e
Montagem em busca da melhoria de eficiência e eficácia nos seus processos produtivos.
Mas, essa evolução vem ocorrendo ainda de forma lenta e gradual, e nem mesmo os
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avanços tecnológicos e as novas tecnologias de construção conseguiram melhorar
intensivamente a produtividade nos canteiros.
Os estudos vêm mostrando os principais fatores de impacto na produtividade do setor e as
ações mais relevantes para melhorar essa mesma produtividade, mas ainda poucas
empresas, as maiores e mais preocupadas com planejamento estratégico das atividades
dentro da obra, tem conseguido avanços significativos de produtividade, se comparada aos
outros tipos de indústria.
Mesmo que incipiente, melhorias foram conseguidas nos últimos anos. Entre as melhorias
podemos destacar:

Gradual ganho de produtividade;

Maior intercâmbio entre os especialistas do setor;

Empresas mais comprometidas com a qualidade gerencial;

Redução dos acidentes de trabalho.
A evolução da indústria da construção e montagem deve acontecer sim através de ações
organizacionais e operacionais massivas, que objetivem aumentar progressivamente os
níveis de produtividade e qualidade, consequentemente incrementando os níveis de
industrialização.
Podemos inferir que ainda temos muito a avançar no estudo e desenvolvimento para
melhorar a produtividade no Brasil, especialmente nos projetos de Construção e Montagem.
A industrialização da construção nos moldes das industrias de bens de consumo ainda não
é uma realidade, visto as características única desse tipo de indústria.
Espera-se que a Industria de Construção e Montagem no Brasil venha a conseguir atingir os
níveis de empresas do mesmo setor nos países mais desenvolvidos, e consigam com isso
ganhar competitividade para ocupar de igual para igual fatias também do mercado
internacional.
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Jorge. Tecnologias da Montagem Eletromecânica FURG-CTI. Rio Grande, 2009.
19
AZEVEDO,
Márcio.
Produtividade
na
construção
civil.
Disponível
em:
<
http://www.ecivilnet.com/artigos/produtividade_na_construcao_civil.htm >.
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2015
Autorização de Divulgação do Artigo Técnico
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TRABALHO.
BELO HORIZONTE, 09 / 05 /2015
CURSO: Gestão de Projetos em Construção e Montagem
TURMA: T05
SEMESTRE/ANO: 1 / 2015
TÍTULO DO TRABALHO:
A Produtividade na Construção e Montagem

Influências e Fatores que afetam a Produtividade em Projetos de Construção e
Montagem
NOME DOS PARTICIPANTES (LEGÍVEL)
Tairine Silva Gonçalves
Tássia Dias Figueredo
ASSINATURA

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