Ebook Mobuss CS6 [2]

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Ebook Mobuss CS6 [2]
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CANTE
SUMÁRIO
Introdução
Desperdício de recursos no canteiro de obras
Baixa rentabilidade do empreendimento
Gestão baseada em indicadores de produtividade
Gestão da Qualidade no canteiro de obras
Demora na atualização de dados reais
Complexa e burocrática alocação de pessoal da obra
Altos níveis de retrabalho
Confiabilidade das informações não é máxima
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Introdução
A elevada competitividade no setor da construção civil e o aumento das exigências por
parte dos consumidores exigem que ferramentas de gestão sejam desenvolvidas para
garantir o controle e o atingimento de melhores resultados neste mercado. Pensando nisso,
a engenheira Auriciane Fachini desenvolveu um projeto para garantir a “Gestão por
indicadores de controle para o
canteiro de obras”, os resultados
deste projeto foram apresentados no
Núcleo de Conteúdo da Feicon 2013.
O trabalho reuniu os resultados
gerados pela implantação da solução
Mobuss Construção nos canteiros de
obras da construtora. Alguns slides da
apresentação da engenheira foram
disponibilizados ao decorrer do
eBook para melhor ilustrar os
resultados obtidos.
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Esse projeto vai de encontro com o que buscam construtoras de todo o mundo. Com um
mercado globalizado e altamente competitivo, o principal objetivo das construtoras é
desburocratizar e agilizar o processo de realização das etapas de uma construção,
utilizando um sistema informatizado de gestão para a obra.
Para selecionar os indicadores certos para a implantação do sistema, uma série de fatores
deve ser levada em consideração. São eles:
Estar alinhado com os objetivos estratégicos, fatores críticos e de sucesso da empresa;
Representar o processo ou produto a que está se referindo;
Gerar menos custo do que o benefício que vem de retorno. Investimentos em coleta,
processamento e avaliação devem ser menores do que os benefícios alcançados com o
sucesso desse indicador;
Permitir a análise com base em procedimentos rotineiros da empresa
Ser de fácil entendimento;
Permitir a comparação com desempenho de outras empresas ou outros setores;
Ser possíveis de se testar e de se modificar;
Permitir melhorias contínuas para validação.
De acordo com o modelo de Sink e Tuttle (1993), para a implementação dos sistemas
deve-se considerar o planejamento de coletas, o processamento das informações e a
avaliação e resolução da situação encontrada.
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É importante ressaltar que os sistemas de medição de desempenho ou produtividade
podem gerar desconforto e resistência se apresentados como modelos de punição.
O ideal é que a implantação venha como modelo de mudança na rotina e nos hábitos das
pessoas, e para isso é necessária participação dos colaboradores envolvidos e a explicação
exaustiva dos objetivos.
Na sequência, veja alguns dos principais obstáculos encontrados por gestores na
realização de suas obras e suas possíveis soluções.
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Desperdício de recursos no
canteiro de obras
Há muitas possibilidades de perda de recursos, como transporte incorreto de materiais por
trajetos inadequados, blocos estocados incorretamente, material entregue em uma
quantidade menor que a solicitada, perdas no recebimento, gesso inutilizável devido ao
endurecimento, repintura precoce, entre muitos outros fatores. Uma solução é o
planejamento de longo prazo.
Veja abaixo o exemplo trazido pela engenheira civil Dayana Bastos Costa, em pesquisa do
NORIE/UFRGS.
Fonte: "Medição de desempenho para empresas de construção civil" (2005), Dayana Bastos Costa, Eng. Civil, NORIE/UFRGS
A programação de recursos permite formalizar contratos de longo prazo com os
fornecedores, o que por sua vez permite adequar as condições de pagamentos ao fluxo de
caixa.
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Baixa rentabilidade do
empreendimento
A falta de planejamento resulta em uma baixa rentabilidade da obra. Muitos erros no
decorrer da construção - padrões que não são seguidos, perda de materiais e atrasos - são
alguns dos motivos para a perda de recursos, fazendo com que aquele empreendimento
não gere lucros ou não seja rentável futuramente.
Devem ser analisadas todas as oportunidades viáveis para a aplicação de recursos,
possibilitando o retorno do investimento. Deve-se buscar a melhor opção para gerar um
maior retorno econômico-financeiro, permitindo também a mensuração do ganho real.
Por isso, o planejamento antecipado
traz
inúmeros
benefícios,
estabelecendo padrões para o
controle da obra e reduzindo a
probabilidade de erros na execução
do projeto, prevendo-os antes que
aconteçam e calculando seu impacto,
como mostrado no slide abaixo da
apresentação da engenheira Auriciane
Fachini.
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Outra ação positiva é estabelecer um cronograma a ser seguido em todas as etapas da
construção, bem como fazer análises parciais entre o que foi executado e o planejado
durante o dia a dia nas obras. Isso garante um maior gerenciamento de custos e riscos.
Dois indicadores que precisam ser acompanhados para garantir a relação entre
planejamento e entrega são:
PPC (Percentual de Planejamento Concluído): monitora a eficácia do planejamento em
relação à obra como um todo ou para cada equipe de trabalho ou sub-empreiteiro;
PPDB (Percentual de Pacotes Bem Definidos): mede a definição dos pacotes de
trabalho, sendo importante no inicio da implementação do sistema.
Segundo indica a engenheira Dayana Bastos Costa, no artigo Medição de desempenho para
empresas de construção civil (2005): "a análise desses indicadores ocorre nas reuniões
semanais para o planejamento de curto prazo e fecham o ciclo de planejamento e controle
através da avaliação das equipes de produção com relação ao cumprimento das metas do
planejamento do período seguinte".
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Esse ponto é ilustrado da seguinte forma na apresentação de Auriciane:
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Gestão baseada em indicadores
de produtividade
Os indicadores de produtividade são fundamentais para o bom andamento da obra. Ao
monitorar os principais serviços obtêm-se um melhor controle do desempenho,
produtividade, consumo de materiais e distribuição de mão de obra.
O apontamento é a verificação de quanto trabalho foi executado diariamente e quando ele
é realizado. Os engenheiros e envolvidos na obra passam então a confiar nesses
indicadores. Com o uso do indicador PPC, citado no item anterior, é possível extrair um
gráfico de barras, como este abaixo, que apontará as causas do não cumprimento de partes
dos pacotes de trabalho ou perdas de prazo, por exemplo.
Fonte: "Medição de desempenho para empresas de construção civil" (2005), Dayana Bastos Costa, Eng. Civil, NORIE/UFRGS
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A partir disso são obtidas melhores informações para o processo de planejamento da obra.
Quanto mais precisos forem os dados sobre a produtividade, melhor será o planejamento,
o gerenciamento de custos e a programação da obra.
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Gestão da Qualidade no
canteiro de obras
Nos dias atuais ainda são muitos os gestores que realizam suas atividades com
metodologias datadas.
Primeiro é feita a visita ao canteiro de obras para que dados sejam coletados manualmente,
com papel e caneta. Depois, organiza-se em planilhas digitais para analisar os resultados e
elaborar relatórios de qualidade. Por esse processo demandar um tempo considerável, essa
avaliação - para saber se a obra estava progredindo dentro dos padrões de qualidade
desejado - acontecia em média a cada 30 dias, apenas.
Por esses fatores, nem sempre a empresa e seus gestores tomavam as decisões mais
vantajosas possíveis, uma vez que todos os problemas gerados ao longo das semanas eram
avaliados com maior propriedade apenas nos últimos dias de cada mês.
Com o software Mobuss Construção o processo pode ser automatizado, gerando economia
de tempo e permitindo uma análise rápida e precisa das informações. Dessa forma,
problemas são visualizados em tempo real, garantindo mais eficiência nas correções
necessárias para manter os padrões de qualidade.
Se houver uma não conformidade, ela será corrigida hoje e não daqui algumas semanas, o
que trabalha a favor do prazo para a conclusão da obra, como demonstrado no projeto da
engenheira Fachini.
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Demora na atualização de
dados reais
Com planilhas desatualizadas, gestores não têm total controle sobre a obra. Problemas que
aconteciam no início do mês só seriam resolvidos no final deste. Ao analisar os dados uma
vez por semana - e não uma vez por mês - o levantamento do custo é efetivo. Isso torna
possível o redirecionamento de acordo com as necessidades que forem surgindo, como
aponta a imagem abaixo:
O Mobuss Construção possibilita
o conhecimento, a fim de saber
se a equipe atrasou em algum
momento a execução da obra,
permitindo que ações rápidas
possam ser tomadas para
garantir a entrega dentro do
prazo estipulado inicialmente.
Um exemplo é o gráfico que
mostra a evolução do produzido
na obra diariamente versus a
meta de produção definida para
cumprir o planejado.
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É possível também perceber uma melhora da produtividade no decorrer da obra. Com o
Mobuss Construção o colaborador vai diretamente ao canteiro com um tablet ou
smartphone. Coleta todas as informações necessárias, faz registro fotográfico das
irregularidades e as ações são tomadas imediatamente. Ele pode fazer o envio dessas
informações para o escritório e os gestores verão como está o problema na realidade tudo
em tempo real.
Isso permite a redução da equipe
e o melhor aproveitamento de
todos os profissionais para
diminuição de custos e aumento
da agilidade nos processos.
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Complexa e burocrática
alocação de pessoal da obra
Ao adotar um processo de planejamento que funcione para focar a gestão dos custos e
produtividade, é possível definir uma quantidade por dia e fazer o acompanhamento diário
do desempenho da mão de obra. Ao obter todas as informações sobre o que está sendo
realizado, o responsável tem o poder de tomar decisões, a fim de corrigir os desvios que
ocorreram ou possam acontecer.
Ao utilizar o Mobuss Construção, o gestor pode acompanhar o real status dos diversos
processos considerados críticos sem a necessidade de contatar o engenheiro para saber se
o canteiro esta seguindo o cronograma do planejamento.
Quando ocorrer um erro, o gestor pode alocar profissionais para cada parte da obra,
atribuindo-lhes suas devidas funções. Quanto menor for o tempo para identificar o erro,
mais rápido ele será consertado. Isso evita o retrabalho e reduz o tempo perdido na obra.
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Altos níveis de retrabalho
Além da automatização no processo de inspeção, essa mobilidade trouxe uma maior
facilidade na identificação e redução de retrabalhos. Quem corre contra o tempo necessita de
informações rápidas e de fácil obtenção, devido à alta concorrência no setor da construção
civil.
Por isso, erros na obra e desperdícios devem ser evitados. Com as novas soluções de gestão de
obras, as pranchetas foram trocadas por aplicativos, que são capazes de fazer medições,
solicitar materiais e muitas outras consultas.
O Mobuss Construção permite a
avaliação
das
informações
de
produtividade e retrabalho. O foco da
identificação
das
atividades
de
retrabalho é para reduzir os custos
extras com material e mão de obra
utilizados. Confira a medição feita pela
engenheira Auriciane.
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Confiabilidade das
informações não é máxima
A falta de informações precisas e totalmente corretas pode causar grandes prejuízos,
acarretando perdas de recursos e de tempo.
A vantagem da mobilidade é que a informação está disponível em tempo real, além de ser
confiável, podendo ser acessada em qualquer horário e lugar. Isso permite que as empresas
sejam eficientes e flexíveis.
Numa reunião, por exemplo, ao invés de ver dados coletados dias atrás, é possível coletar
dados em tempo real.
Para obter sucesso no gerenciamento de custos e prazos, é necessário ter uma interação
rápida e dinâmica entre as equipes multidisciplinares e da operação da obra. Com a
mobilidade, essa interação é possível.
O Mobuss Construção é uma solução mobile para o setor da Construção Civil, utilizado em
dispositivos móveis como smartphones e tablets por profissionais que estão
acompanhando os processos da obra diretamente do canteiro. Com o Mobuss Construção
é possível recolher, em tempo real, dados que servirão como subsídio para redução de
custos, sustentabilidade ambiental e tomadas de decisão com mais qualidade e agilidade.
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Sobre a Teclógica
Este eBook foi produzido pela Teclógica, empresa com mais de 20 anos de história,
especializada na entrega de estruturas e estratégias em tecnologia de informação. Na área
de mobilidade corporativa, soma mais de 10 anos de experiência em projetos focados na
otimização de processos, aumento de eficiência e retorno de investimento.
Nossa equipe está à disposição para tirar
dúvidas. Entre em contato conosco.
Referências bibliográficas
SINK, D. Scoot, TUTTLE, Thomas C. Planejamento e medição para a performance. Trad.
Elenice Mazzili e Lúcia Faria Silva. Rio de Janeiro: Qualitymark Editora, 1993.
COSTA, D. B. Medição de Desempenho para Empresas de Construção Civil. Universidade
Federal do Rio Grande do Sul. 2005.

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