5.Reunião de Comissão_Cedro
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5.Reunião de Comissão_Cedro
TECNOLOGIA E VIDA Cedro Australiano (Toona ciliata) Características gerais e botânicas: Planta da família Meliaceae; Altura varia entre 20 a 35 m; Tronco ereto e cilíndrico; Folhas compostas paripinadas (30 a 50 cm); Frutos: cápsulas lenhosas e elipsóides; Ocorrência do Cedro Australiano Porque introduzir a espécie no Brasil: - Latitude – adaptação; - Hypsipylla grandella X Hypsipylla robusta; - Qualidade da madeira; Hypsipylla robusta A introdução Introduzido no Brasil pela Aracruz Celulose nos anos 80; A cultura se desenvolveu no Espírito Santo, através de fomento florestal; Com o crescimento do mercado florestal e seus produtos, vem se tornando uma espécie alternativa para produção de madeira para serraria; Hoje é amplamente conhecida no Brasil; A espécie também é cultivada na Argentina, na região de Misiones; Exigências climáticas: Na Austrália: regiões de 50 a 1.500m de altitude; regime pluviométrico de 800 a 2.500 mm/ano; 2 a 6 meses de estiagem; geadas leves de curta duração. Na prática... Bom desenvolvimento: MG, BA, ES, RJ, GO, MT, MS, SP, PR produtividade até 20m3/ha/ano. Cedro Australiano – madeira estável, leve, bonita e trabalhável. Movelaria; Forros; Molduras; Confecção de moldes; Instrumentos musicais; Uso naval; Guarnições; Laminação (torneamento ou faqueamento); Acabamentos em construção civil; Lenha. A História do Cedro na Austrália Espécie descoberta em 1788 pelos europeus: “Red gold” Em 1910 já não existiam mais áreas viáveis para exploração; A madeira foi usada pelos ricos, pela realeza e exportada para a Europa, tendo amplos usos; A exploração predatória causou grandes impactos ambientais e afetou diretamente os povos aborígenes. Collection Powerhouse Museum, Sydney, 1924 Anéis de crescimento marcam eventos da história australiana entre 1628-1918 9 Richmond River Historical Society Inc. 1890-1910 - Atherton 10 JoeyOxley Library, State Library of Queensland 1890 – Richmon river, NSW Collection Powerhouse Museum, Sydney, 1924 11 Árvore de cedro de 350 anos 12 Historic Photograph Collection, Macleay Museum, University of Sydney Fazenda Farley, 1900 Alguns usos da madeira na Austrália Sydney Town Hall 14 Research Library, Historic House Trust 15 Research Library, Historic House Trust 16 Research Library, Historic House Trust 17 Government House, WA 18 Research Library, Historic House Trust 19 Research Library, Historic House Trust 20 Catedral de Saint Marie, Sydney 21 Foto: Eduardo Stehling 22 A Bela Vista Florestal é pioneira e maior produtora de cedro do país. 2003 – início da produção de mudas. 2005 – necessidade de evitar sementes comerciais – ORIGEM DO PROBLEMA. 2006 – início das pesquisas. Os primeiros plantios, feitos por semente, mostravam pouca uniformidade, baixa produtividade e grande sensibilidade às pragas e doenças. Muitos erros cometidos por inadequação do manejo e do material genético. Em 2006 a BV Florestal decidiu investir em um programa inédito de melhoramento genético e clonagem de cedro australiano. Tudo começou em 2006, quando a BV percorreu toda a costa leste da Austrália em busca das melhores matrizes de cedro disponíveis no mundo. Ao todo, foram importadas sementes de 16 origens (procedências) e 100 matrizes de cedro australiano, contemplando diferentes latitudes, altitudes, precipitações e biomas australianos. Testes de progênies de Cedro Australiano nas regiões bioclimáticas de Mata Atlântica e Cerrado, em Minas Gerais. Plantios realizados em Campo Belo – MG. 28 Plantios para testes realizados em João Pinheiro/Piumhi/Jequitaí – MG. Prof. Sebastião Rosado realizando medição em João Pinheiro: idade 17 meses; altura 3,8 m. Visão geral do sítio de melhoramento no ambiente cerrado (João Pinheiro) 29 Diferenças entre parcelas em teste de progênies. Progênie selecionada Progênie descartada Diversas linhas de pesquisa; - nutrição - manejo florestal - qualidade e usos da madeira 3 doutorados; 6 mestrados e 15 monografias 7 pesquisas em andamento Crescimento e nutrição mineral de mudas de Cedro Australiano. Testes de nutrição em casa de vegetação – UFLA. Testes nutricionais em campo; 4 anos de pesquisa. 32 Avaliação não destrutiva das propriedades da madeira de árvores vivas. 1 Stress Wave 2 Piludin 3 Resistógrafo 4 Extensômetro 33 Qualidade e rendimento da madeira de plantações de 18 anos de idade de Cedro Australiano provenientes do Espírito Santo. Unidade de Desdobro e Secagem da Madeira UFLA. Caminhão carregado com toras de cedro. 34 Desdobro em serra de fita. Peças de cedro desdobradas. Estudos de usinagem e acabamento superficial da madeira de Cedro Australiano para confecção de Produtos de Maior Valor Agregado (PMVA). Laboratórios de caracterização mecânica e usinagem da madeira e 35 equipamentos para testes de resistência mecânica – UFLA. PROCESSO DE CLONAGEM - miniestaquia 1) Minijardim de cultivares 4) Plantio de miniestacas 2) Matrizes de um cultivar no minijardim 5) Mudas na casa de vegetação (estufa) para enraizamento 3) Miniestaca de uma matriz 6) Estacas enraizadas (mudas) PROCESSO DE CLONAGEM - miniestaquia 7) Aclimatação em casa de Sombra (1 semana) 10) Plantio de mudas 8) Crescimento em pátio (4 meses) 9) Rustificação para plantio (2 semanas) 11) Período de implantação da Floresta (cerca de 3 anos) 12) Floresta de cedro australiano de 4 anos Com o apoio da Universidade Federal de Lavras, o resultado foi a criação de materiais genéticos superiores, nos seguintes aspectos: O CEDRO CLONAL DA BV Taxa de crescimento em diâmetro acentuada, gerando maior volume de madeira. O CEDRO CLONAL DA BV Resistência a pragas e doenças. Psilídeo branco O CEDRO CLONAL DA BV Plantas com fuste reto - a forma adequada para serraria. O CEDRO CLONAL DA BV Materiais mais rústicos: Melhor adaptação em áreas de baixa fertilidade. Melhor desempenho em regiões de baixa precipitação. Resistência moderada à escaldadura de caule. O CEDRO CLONAL DA BV Homogeneidade entre as plantas, simplificando a desrama e otimizando o manejo da floresta. Mudas clonais com 18 meses. Mudas clonais com 30 meses. No campo, a produtividade das mudas clonadas chega a ser entre 120% e 200% maior que o material produzido por sementes. Mudas de semente (à esquerda) A BV tem projetos de plantio de mais de 500 hectares de cedro australiano, sendo 50 ha em Campo Belo, junto ao nosso viveiro de mudas, aberto à visitação, no sudoeste de Minas Gerais. Nossos clientes já plantaram mais de quatro mil hectares de cedro em diversos estados. Os talhões plantados vão desde a idade de 30 dias até 9 anos. Nossa capacidade de produção já chega a 1,5 milhão de mudas por ano. Consórcio - agricultura 48 Cedro Australiano e café 49 Madeira de cedro irrigado aos 7 anos de idade – Pirapora/MG 50 51 52 53 54 55 Recepção BV Florestal – o Cedro Australiano já é uma realidade. Estamos prontos para mostrar o pioneirismo de nosso trabalho e as características excepcionais do cedro australiano clonado – único no Brasil e no mundo. A história do cedro australiano no Brasil está sendo reescrita. Para saber mais, visite a BV e conheça nossa estrutura e plantios. TECNOLOGIA E VIDA www.belavistaflorestal.com.br
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