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PRÁTICAS DE LETRAMENTO MULTIMODAIS EM AMBIENTE DIGITAL REPENSANDO A EDUCAÇÃO DE SURDOS Aryane Santos Nogueira Doutoranda do Departamento de LinguísCca Aplicada InsCtuto de Estudos da Linguagem – IEL / UNICAMP NOGUEIRA, Aryane Santos. Práticas de letramento
multimodais em ambiente digital: uma possibilidade para
repensar a educação de surdos. Revista Intercâmbio, v.
XXVIII: 19-45, 2014. São Paulo: LAEL/PUCSP.
Contexto educacional dos surdos •  Pesquisas na área de educação de surdos à modificações no ensino •  Lei no.10.436 – 24 de abril de 2002 •  Decreto no. 5.626 – 22 de dezembro de 2005 •  Grandes narraCvas / representações sobre o surdo e a surdez à barreiras no processo de educação ü Visão transdisciplinar de LinguísCca Aplicada ü  Novos letramentos ü  SóciosemióCca MulCmodal Prá7cas letradas mul7modais •  Com o advento das novas tecnologias e da internet, deparamo-­‐nos com múlCplas semioses operando simultaneamente e podemos afirmar que isto vem modificando nossas formas de aprender, de conhecer e de fazer (cf. KNOBEL e LANKSHEAR, 2002). •  Processos de produção de significados em que instrumentos mul7semió7cos (texto, imagens, vídeos, sons) estão em interação. ü  Vídeos do YouTube •  Envolvem diferentes procedimentos e aCvidades em que operam variados produtos semió7cos resultando em materiais que comunicam e produzem significados. •  Vídeos postados à maior veiculação do material e parCcipação (aCva) dos espectadores Comentários Produção de novos materiais Por que olhar para essas prá7cas? •  Rosa e Cruz, 2001; Garcêz, 2006; Campos e Silveira, 2007; Garcêz e Maia, 2009; Neves, 2009; Machado e Feltes, 2010, Festa, 2013; entre outros. ü  Uso das TICs como recurso viável para a comunicação, parCcipação social e aprendizagem (novas informações, Português, Libras) de surdos. Por que olhar para essas prá7cas? •  Ganhos epistêmicos (Moita Lopes, 2010): ü práCcas como par7cipação social e a7vismo polí7co ü para repensar a práCca educaCva com alunos surdos em sala de aula, quesConando a forma como ela vem acontecendo, porque observamos o uso de diferentes recursos semió7cos em interação para produção de significados. Por que olhar para essas prá7cas? ü possibilidade de deslocamento do olhar para o aluno surdo como aquele que está sempre à margem das produções em sala de aula. ü Formação de professores para esse contexto ü Produção de materiais por / para surdos Surdofobia nº 001 13 de setembro de 2010 Atenção à escolha das palavras, Cpografia, cores e efeitos de movimento funcionando de maneira retórica (SELIGER, 2008). Surdofobia nº 001 Atenção mais importante pra surdos. o que é Surdofobia? aproveito que explicar pra surdos. ok! por favor, vocês podem informar pra todos surdos ou ouvintes. ok! abraços...Vamos contra a luta SURDOFOBIA E HOMOFOBIA. Quero sem homofobia sem surdofobia... SIM RESPEITO DIREITO HUMANO. Abraços. PEDRO Surdofobia nº 001 “Ele é gay! Que medo, ele é gay, eu não sabia!” “Então, por exemplo, troca... [e se fosse] surdo, então?” Surdofobia nº 001 •  Recurso imagéCco à evidências visuais para validar preocupação com o tema (DOVE, 2012; KJELDSEN, 2012) •  Recursos gestuais •  Efeitos de transposição de tela Surdofobia nº 001 ParCcipação via comentários
MUITO BOM ISSO!
(Comentário enviado por Tadeu)
Ola Pedro, conheço vc lembra de mim..sou Silvio. Gostaria de explicar uma
coisa... a palavra FOBIA está ligado a medo de alguma coisa, preconceito ..
mas SURDOFOBIA é mais ou menos pessoas que tem medo ou nao gostam de
surdos, nao tem nada com surdo gays, é somente s surdo..entendeu?
(Comentário enviado por Silvio)
RE: HOMOFOBIA E SURDOFOBIA 002 14 de setembro de 2010 RE: HOMOFOBIA E SURDOFOBIA 002 •  Exposição de argumentos contrários à definição de surdofobia apresentada no vídeo Surdofobia no. 001. RE: HOMOFOBIA E SURDOFOBIA 002 •  Efeitos simples de transição •  Palavras-­‐chave em vermelho RE: HOMOFOBIA E SURDOFOBIA 002 Homo/fobia Surdo/fobia Audismo •  Caráter argumentaCvo ü  Vídeo Surdofobia no. 001 •  Recursos semióCcos à recursos retóricos; sensibilizar e persuadir a audiência •  Discurso npico em língua de sinais (Roy (1989); Bienvenu (1993) e ChrisCe et al (2006) ) ü  Vídeo RE: HOMOFOBIA E SURDOFOBIA 002 •  Condutor da organização do vídeo à discuCr e esclarecer o tema •  Preso ao modelo clássico de argumentação Considerações Finais •  Os surdos têm se uClizado da tecnologia e dos novos letramentos como forma de fazer polí7ca, o que viabiliza a defesa de pontos de vista e a possibilidade de ação no mundo para transformá-­‐lo por meio de uma nova forma de parCcipação social: •  Contato com outros discursos •  Produtores de discursos (Braga, 2010) •  Novo: visibilidade das interações •  Novo: alargamento da rede de pessoas envolvidas na interação Considerações Finais •  Uso de possibilidades mulCssemióCcas para comunicar e construir significados. •  Entender essas novas formas de construção de significados ocasionadas pelo uso sociais das tecnologias, sobretudo sobre como mobilizar recursos visuais em favor dos argumentos, pode ser um ponto de parCda para professores e profissionais que atuam no contexto da surdez. Considerações Finais •  Grande diferença para a educação de surdos: não haverá apenas a ênfase na modalidade escrita da língua para a construção de significados, mas todas as outras modalidades serão entendidas como parte de um amplo conjunto de recursos disponíveis. •  Alunos surdos usuários de uma língua viso-­‐gestual: novas formas de engajamento dos alunos nas aCvidades em sala de aula.