Na Trincheira 098 - Sindicato dos Bancários e Financiários de
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Na Trincheira 098 - Sindicato dos Bancários e Financiários de
Ano III No 98 04/08/2009 Gerente estadual da Cassi responde perguntas do Sindicato Leia na pág. 04 AGORA É PREPARAR A LUTA! Bancários de Bauru aprovam pautas de luta do MNOB Assembleia votou índices de reposição incluindo as perdas salariais e PLR linear A assembleia do dia 30 de julho foi um show de democracia. Os bancários de luta, de novo, provaram que na base do Sindicato dos Bancários de Bauru e Região/Conlutas, a pauta rebaixada da governista CUT, que apresenta um índice medonho de 10% de reajuste, não tem vez! Os bancários aprovaram as pautas alternativas do MNOB (Movimento Nacional de Oposição Bancária) que serão entregues à Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) e às direções do Banco do Brasil (BB) e da Caixa Econômica Federal (CEF). Os sindicatos do Rio Grande do Norte e do Maranhão também aprovaram as mesmas pautas. Já os bancários da Bahia e do Ceará, percebendo o tamanho do rebaixamento do índice proposto pelos cutistas pelegos, rejeitaram a pauta da governista Contraf-CUT. Parabéns! Nas pautas do MNOB constam índices de reajuste de 24% para os bancários de todos os bancos mais reposição das perdas salariais de 50,49% para os funcionários do BB e 60,84% para os da CEF. Outras reivindicações são PLR de 25% do lucro líquido distribuído linearmente, licença maternidade de seis meses, campanha salarial todos os anos, contratação de mais bancários, isonomia, estabilidade no emprego, fim das demissões imotivadas, segurança bancária, fim das terceirizações etc. A assembleia desautorizou a Contraf-CUT e a Contec a negociarem com os banqueiros e o governo Lula em nome dos bancários de Bauru e decidiu que o Sindicato dos Bancários de Bauru e Região/Conlutas contribuirá financeiramente com a campanha alternativa do MNOB. O sindicato deverá protocolar na próxima semana as pautas da Fenaban, CEF e BB. 14 DE AGOSTO É DIA NACIONAL DE LUTA Bancários, petroleiros, trabalhadores dos Correios e demais categorias farão um grande dia nacional de manifestações no próximo 14 de agosto. A unidade dos trabalhadores é fundamental nesse momento. Os bancários entram em campanha salarial reivindicando melhores salários, mais empregos, fim das demissões, das terceirizações etc. O governo Lula, mergulhado em denúncias de corrupção no Senado, protege os caciques do PMDB e nada faz para melhorar a vida dos brasileiros. Aliado à pelega CUT, só promove ataques e concede benefícios aos banqueiros, grandes empresários e ao FMI. O Sindicato dos Bancários de Bauru e Região/Conlutas chama todos os bancários a participar desse grande dia de luta e das atividades programadas pela entidade e pela Conlutas Regional. Maioria esmagadora dos bancários presentes à assembleia aprovou as pautas de luta do MNOB; no destaque, diretor Marcos Lenharo denuncia mais peleguismo da Contraf-CUT nessa campanha salarial PAPAGAIADA “Os bancários querem 6% ou 7% de aumento de salário.” Tadeu (des)Aparecido Barbosa, após um período de ausência, apareceu na assembleia de aprovação de pauta defendendo a indenfensável pauta cutista, que tem o ridículo índice de 10%, legitimação da terceirização e outras aberrações. O papagaio de pirata teve a coragem de dizer que os bancários querem apenas 6% ou 7% de reajuste. Tal afirmativa foi baseada na fajuta pesquisa cutista. Lógico, que a pauta cutista na assembleia de luta em Bauru, obteve apenas dois votos: o do papagaio Tadeu e de outro diretor cutista, Felipe Neri. Vexame! 2 NA TRINCHEIRA Conlutas Bauru exige de Rodrigo Agostinho medidas contra a crise em prol dos trabalhadores Uma das reivindicações é que o dinheiro adquirido pela prefeitura com a venda da folha de pagamento dos servidores municipais para a CEF seja revertido para a valorização dos serviços e servidores públicos No dia 28 de julho, representantes da Conlutas Regional Bauru entregaram ao prefeito Rodrigo Agostinho (PMDB) uma moção contendo uma série de exigências para amenizar os efeitos causados pela crise econômica mundial sobre os trabalhadores bauruenses. Conforme o coordenador da Conlutas Regional e diretor do Sindicato dos Bancários de Bauru e Região, Paulinho Martins, o prefeito analisou o documento e agendou uma próxima reunião para daqui a 15 dias. De imediato, Rodrigo descartou qualquer possibilidade de vetar o aumento na tarifa do transporte coletivo argumentando que isso está em contrato com as empresas do setor e que o número de usuários está muito reduzido. "Se o prefeito tivesse vontade política, ele teria o poder de vetar o aumento abusivo, beneficiando os trabalhadores empregados, desempregados, todos aqueles que dependem do transporte coletivo e foram os mais atingidos pela crise econômica mundial, seja pelos baixos salários pagos pelos seus patrões, seja pelas taxas de juros escorchantes a que são submetidos pelos bancos, comércio etc", explica Paulinho. Entre outras medidas exigidas pela Conlutas Bauru estão a isenção imediata da tarifa de água e IPTU para os desempregados; continuação e ampliação das cestas básicas para os catadores de lixo reciclável; suspensão do pagamento da dívida junto à Cohab para aqueles que estão fora do mercado de trabalho; plano de obras públicas para sanar os problemas urgentes da cidade como também para a reintegração da mão de obra desempregada por meio de abertura de mais concursos públicos e que o dinheiro adquirido pela prefeitura por meio da venda da conta bancária dos servidores municipais junto à CEF seja revertido para a valorização dos serviços e servidores públicos. Para o Sindicato dos Bancários de Bauru e Região/Conlutas, é fundamental que o prefeito implemente políticas para combater os malefícios da crise econômica, que já desempregou mais de 34 mil bauruenses. Basta vontade política, Rodrigo! DIREITOS RESGUARDADOS Justiça concede liminares contra novo HolandaPrevi Durante reunião promovida pela Secretaria de Previdência Complementar na quarta-feira passada, 29 de julho, o vampiro espanhol Santander se recusou a negociar as mudanças que impôs unilateralmente ao HolandaPrevi. Entretanto, a despeito da postura arrogante e intransigente do banco, o Poder Judiciário brasileiro tem assegurado, em diversas regiões do país, os direitos daqueles que ingressaram no plano de previdência complementar do Banco Real até o último dia 31 de maio. Até o momento, as liminares preservam os direitos dos participantes do HolandaPrevi de nove bases sindicais. São elas: Apucarana (PR), Campo Mourão (PR), Cascavel (PR), Juiz de Fora (MG), Londrina (PR), Nova Friburgo (RJ), Paranavaí (PR), São Leopoldo (RS) e Sul Fluminense (RJ). O Departamento Jurídico do Sindicato dos Bancários de Bauru e Região/Conlutas, que também ajuizou ação exigindo a manutenção dos direitos dos participantes do plano, ainda espera a decisão da Justiça local. Paulinho Martins, diretor do Sindicato dos Bancários, entrega a moção ao prefeito Rodrigo Agostinho. Ele foi acompanhado dos colegas da Conlutas Regional Bauru CAMPEONATO DE FUTSAL 2009 a Veja os resultados da 5 rodada e os classificados para a próxima fase RESULTADOS DA 5a RODADA (01/08) 09:00 10:00 11:00 12:00 13:00 N.Cx. Serag 0 x 5 N.Cx. B.V. 11 x 7 N.Cx. Agudos W.O. x W.O. CEF Gilie 4 x 3 ABN Real 3 x 15 Santander Bradesco Rodrigues Unibanco Bradesco Agência Banco do Brasil Depois de cinco rodadas, a fase classificatória chegou ao fim. Agora, a partir de sábado, os jogos serão eliminatórios (quartas-de-final). Até o momento, os artilheiros são: 1) Carlos Eduardo (Bradesco Rodrigues), com 17 gols; 2) Alan Cesar (Santander), com 12 gols; 3) Diego (Nossa Caixa Serag), com 11 gols; e 4) Heberson (Unibanco), com 10 gols. QUARTAS-DE-FINAL (08/08) 09:00 10:00 11:00 12:00 Santander Banco do Brasil Bradesco Rodrigues Unibanco x x x x N.Cx. Serag CEF Gilie N.Cx. Bela Vista Bradesco Agência CLASSIFICAÇÃO 1o lugar Santander (15 ptos.) 2o lugar Banco do Brasil (12 ptos.) 3o lugar Bradesco Rod. (12 ptos.) 4o lugar Unibanco (10 ptos.) 5o lugar Bradesco Ag. (9 ptos.) 6o lugar N.Cx. Bela Vista (6 ptos.) 7o lugar CEF Gilie (3 ptos.) 8o lugar N.Cx. Serag (3 ptos.) 9o lugar ABN Real (1 pto.) 10o lugar N.Cx. Agudos (0 pto.) 3 NA TRINCHEIRA ATOS SECRETOS Dirigentes cutistas recebem benesses no BB No último dia 22, os delegados sindicais do Banco do Brasil de São Paulo (das regionais Oeste, Sul e Av. Paulista) pediram formalmente a saída de Marcel Barros, secretário geral e coordenador da comissão de negociação da Contraf/CUT. Esse dirigente sindical cutista foi promovido pelo BB em janeiro, passando de caixa executivo para uma comissão equivalente à AP-6, o que significa que está recebendo um salário de R$ 7,6 mil. Marcel foi comissionado sem sequer estar trabalhando, pois encontrava-se liberado para o exercício de atividade sindical. No último mês, a diretora do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Ana Paula Domeniconi, também ascendeu meteoricamente na carreira, passando de caixa exe- cutivo a assessora sênior da Diretoria de Mercados e Capitais, com o mesmo salário de R$ 7,6 mil. A promoção de Ana Paula se deu no primeiro dia em que voltou para a base, recebendo em seguida nova liberação do trabalho. Caso semelhante de comissionamento ocorreu no Rio de Janeiro em novembro de 2008, quando Sérgio Farias, diretor geral de finanças da Federação dos Bancários do Rio de Janeiro e Espírito Santo, escriturário do BB, retornou ao banco por um dia para receber uma comissão AP10, em seguida sendo liberado novamente para ocupar o cargo na Federação. O mais escandaloso é que Marcel, Ana Paula e Sérgio são representantes dos funcionários do BB na mesa de negociação. O fato é revoltante. En- quanto a maioria do funcionalismo trabalha duro nas agências, tem perdas salariais em mais de 90% e se veem travados na mesma agência por dois anos, a direção petista do BB vai comissionando e liberando dirigentes sindicais cutistas para enganar os bancários e ajudar o patrão Lula. Para Paulo Tonon, diretor do Sindicato de Bauru/ Conlutas, "o comissionamento sem critério de sindicalistas liberados e membros da comissão de negociação, rompe com a independência dos nossos negociadores". Pelego em Bauru Em Bauru, há um caso semelhante aos favorecidos pela diretoria do BB. Assim que ocorreu a incorporação da Nossa Caixa pelo Banco do Brasil, o diretor pelego e cutista Tadeu Barbosa foi liberado pela Fetec/CUT, sem legitimação de assembleia. A liberação do cutista Tadeu é uma mera troca de favores: ele fica sem trabalhar e retribui divulgando as papagaiadas da governista Contraf-CUT aos bancários de Bauru, como a defesa de índice de reajuste salarial rebaixado e tentando travar qualquer iniciativa de luta do sindicato. O Sindicato dos Bancários de Bauru e Região/ Conlutas exige a imediata saída de todos os dirigentes cutistas comissionados injustamente pelo BB e agraciados com liberações fantasmas pelas governistas Contraf e Fetec/CUT. É preciso acabar com essa pouca vergonha no movimento sindical! Xô, CUT! O pelego Tadeu Barbosa envergonha o sindicalismo de luta de Bauru: cutista, governista foi agraciado com uma liberação sem legitimidade no BB VAMPIRO ESPANHOL CHEGA DE EXPLORAÇÃO NA CEF Santander lucra R$ 1,06 bi e prepara venda de ações Plenária decide lutar contra hora extra O Santander divulgou o balanço do primeiro semestre na quarta-feira passada, 29 de julho. Segundo o banco espanhol, devido a fatores extraordinários como, por exemplo, a amortização do ágio pela compra do Banco Real, o lucro foi de R$ 1,058 bilhão. Excluindo esses fatores, o lucro líquido recorrente foi de R$ 1,874 bilhão, 13% maior do que o apurado no mesmo período do ano passado. Entretanto, é importante destacar que os valores anunciados escondem a verdadeira – e muito confortável – situação do banco no Brasil. Isso porque as provisões para os chamados devedores duvidosos foram elevadas em nada menos que 57,9% no semestre. No fim de junho, elas somavam R$ 4,9 bilhões. Ou seja: só por precaução, o Santander separou e guardou mais de R$ 2,8 bilhões. Reportagem da Folha de S.Paulo do último dia 30 informou que "depois da Espanha, o Brasil foi o país que mais contribuiu com o lucro global, respondendo por 21% do total em euro". Futuro próspero Mas ainda há mais um detalhe: Alfredo Sáenz, diretor-executivo do grupo Santander, disse na Espanha que o banco vai fazer uma oferta pública de ações no Brasil. O total oferecido será de até 15%. De acordo com O Estado de S. Paulo, "nas contas do analista João Augusto Salles (...) significa que a oferta pode chegar a R$ 10,7 bilhões, o que a configuraria na maior da história do País". Se isso realmente acontecer, o valor de mercado do Santander saltará para R$ 85 bilhões. Ou seja: vai superar o Bradesco (R$ 81 bi) e deixar bem longe o Banco do Brasil (R$ 59 bi), ficando atrás apenas do Itaú Unibanco. Para o Sindicato dos Bancários de Bauru e Região/Conlutas, esses números todos mostram que a avalanche de demissões no primeiro trimestre – cerca de novecentas só na base do sindicato pelego de São Paulo, Osasco e região – não tinha motivo para acontecer. Em Bauru, o banco espanhol é o campeão em assédio moral por cumprimento de metas. Atuando dessa maneira, o Santander mostra que não tem um pingo de responsabilidade social. Veio para o Brasil para explorar os trabalhadores e enviar o dinheiro do povo para a matriz. Mais respeito, vampiro espanhol! Na última quinta-feira, os empregados da Caixa Econômica Federal se reuniram no Sindicato dos Bancários de Bauru e Região/Conlutas para discutir o grave problema da falta de trabalhadores nas agências bauruenses. Nas últimas semanas, um fiscal da Delegacia Regional do Trabalho visitou várias unidades da CEF e verificou que as reclamações dos bancários são procedentes. A direção do banco aprovou a contratação de 22 bancários, 13 deles já em agosto. Apesar disso, a plenária decidiu que as fiscalizações devem continuar, pois o número de trabalhadores é insuficiente para resolver o problema. Ação Civil Pública Após a vitória jurídica proibindo o fracionamento da jornada, o Sindicato prepara uma ação civil pública proibindo qualquer hora extra nas agências da CEF. Papagaiada Os pelegos da CUT de Bauru não participaram da plenária do Sindicato e ainda marcaram reuniões na casa do patrão para defender o rebaixado PCS apresentado pela direção petista do banco. Marcaram ainda plenária no Sindicato dos Metalúrgicos. Que vergonha, cutistas! No congresso nacional da CEF, a Apcef, a Fetec e os cutistas de Bauru defenderam a mesa única de negociação e foram contra a reivindicação das perdas salarias. Em SP, não tiveram coragem de convocar assembleia para debater essas pautas com a categoria. Agora, têm a cara-de-pau de vir a Bauru com esse discurso rebaixado. Xô, cutistas! 4 NA TRINCHEIRA VAMOS TIRAR A CASSI DA U.T.I. Gerente estadual da Cassi responde perguntas do Sindicato A pedido do Sindicato dos Bancários de Bauru e Região/Conlutas, David Salviano, gerente estadual da Cassi, respondeu por e-mail algumas dúvidas levantadas pelos funcionários do BB. O Sindicato torna públicas as respostas e continuará cobrando soluções para todos os problemas da Cassi. Caso os bancários não se sintam contemplados com as respostas, queiram comentá-las ou tiverem novas dúvidas, basta entrar em contato conosco pelo e-mail [email protected], que daremos sequência a este debate. 1. Por que está havendo descredenciamento em larga escala de médicos, clínicas e hospitais conveniados no Estado de São Paulo? Acompanhamos através de nossa Área Negocial os pedidos de descredenciamento que recebemos, procurando entrar em contato com os prestadores e tentando demovê-los do pedido de saída da rede. Este é o padrão para todas as ocorrências da espécie. Não existem formalizações junto a esta Unidade que corroborem a informação de descredenciamento em larga escala. Todos os problemas que nos foram apontados, ou dos quais tivemos conhecimento por qualquer via foram tratados e gerenciados. 2. Qual o motivo de não haver médicos especialistas credenciados nas cidades de menor porte? A concentração de profissionais médicos nas cidades de grande porte é uma das maiores dificuldades enfrentadas tanto pelo Sistema Público quanto pelas organizações que atuam na Saúde Suplementar. As diretrizes da CASSI estão apontadas para que credenciemos todos os que manifestarem interesse em participar de nossa rede e possuam a documentação legal exigida pelos órgãos encarregados da vigilância sanitária e regulamentação do Setor. 3. Como resolver o problema da grande defasagem na quantidade/qualidade de hospitais e pronto-atendimentos conveniados, principalmente em Botucatu, onde o caso é grave? Sempre que existirem serviços que atendam às exigências da Vigilância Sanitária e que desejem participar da rede CASSI, nós estaremos abertos à negociação e ao credenciamento. Pedimos que nos sejam enviados os serviços de Botucatu que desejam participar da rede e imediatamente entraremos em contato para abertura das negociações. 4. Por que há dificuldade no credenciamento de novos profissionais da área médica? Havia uma grande dificuldade em São Paulo para o credenciamento por conta da não emissão (ou da demora em fazê-lo) dos Alvarás definitivos pelas prefeituras para os serviços e consultórios. Este é um documento legal exigido pela legislação vigente. Por conta da realidade específica, pedimos autorização à SEDE e já obtivemos de trabalhar com os protocolos de entrada o que resolve a questão. 5. Por que não estão sendo credenciados os médicos indicados pelos empregados na ocasião do recadastramento? A condução dos credenciamentos oriundos da campanha está sendo feita pela NA TRINCHEIRA SEDE, e à medida que a documentação é recebida efetuamos os credenciamentos. Pedimos que sejam indicados os casos concretos para verificarmos se existem pendências que possamos abreviar. 6. O que será feito para ampliar a capilaridade da rede credenciada, melhorando a prestação de serviço nas cidades menores? Conforme falamos na reunião realizada em Bauru, efetuamos após nossa posse a divisão de toda a rede credenciada e também das regiões estratégicas do estado de São Paulo, em NOVE carteiras, cada uma delas conduzida por um Executivo de Negócios, com alçadas definidas em Ordem de Serviço. Os trabalhos de mapeamento estão sendo realizados com a inestimável ajuda do Conselho de Usuários e seus diversos representantes locais. 7. Como pôr fim às deficiências, e até mesmo à inexistência, dos serviços de remoção (ambulâncias), principalmente nas cidades do interior do estado? A partir da identificação de empresas que prestem tais serviços, entramos em contato com elas e propomos o credenciamento junto à CASSI. Pedimos que sejam indicados os casos que esse Sindicato tem conhecimento para iniciarmos o processo negocial. 8. Como explicar a demora no pagamento dos médicos credenciados, o que desestimula o credenciamento e acentua o descredenciamento de profissionais? A reformulação ocorrida nas centrais de pagamento no ano passado gerou problemas que buscamos identificar e mapear, após a nossa posse aqui em SP. Recebemos autorização e estamos trabalhando com 11 analistas de contas, com prazo estimado de 90 para resolução das pendências existentes. 9. Por que há demora no agendamento de consultas com alguns especialistas? O processo de pagamento não prevê rotinas diferenciadas para pagamento de consultas. Pedimos que sejam enviados os casos concretos para identificarmos os problemas e providenciarmos as soluções que forem cabíveis. 10. Por que a rede credenciada da Cassi recebe valores mais baixos que os de mercado? Conforme explicado na reunião em Bauru esta questão é incorreta. Os diversos valores e as condições de pagamento de honorários assumidos pelas organizações de autogestão ainda são melhores do que àquelas praticadas pelas empresas de mercado. Não é correto efetuar-se este diagnóstico apenas examinando-se o preço unitário da Consulta, por exemplo. 11. O que será feito para ampliar o quadro de funcionários e o horário de atendimento na CliniCassi Bauru? A Diretoria Executiva informou no ano passado, quando da apresentação em Outubro da nova estrutura, que periodicamente estaria revendo as estruturas e adequando-as aos índices de utilização e volume apresentados. 12. Por que há um problema crônico no credenciamento de médico anestesista na cidade de Bauru? Os anestesistas que não pertencem a quadros fechados de hospitais, não aceitam trabalhar sob os preços estabelecidos para todo o mercado pelo Conselho Federal de Medicina, através da CBHPM. Por isso não se credenciam para planos de saúde de qualquer natureza, em praticamente todo o território nacional, preferindo cobrar diretamente de seus pacientes os valores dos honorários. Não é um problema específico de Bauru, ou tampouco de São Paulo, ou mesmo da CASSI. É uma questão nacional que vem sendo discutida pela UNIDAS com a CFM e AMB há diversos anos. 13. Por que, nos casos de cirurgias eletivas, o clínico geral costuma negar procedimentos indicados por médicos especialistas? É possível tornar claros os critérios de avaliação? A rotina de perícias não é esta. Para melhor responder precisaríamos dos casos concretos para entendermos de que critérios de avaliação a pergunta está tratando. 14. Por que os profissionais médicos não têm interesse em fazer consultas, em detrimento de demais procedimentos necessários ao tratamento dos empregados? Todos os profissionais médicos estão aptos a realizar consultas. Porém, por decisão pessoal alguns privilegiam a realização dos procedimentos cirúrgicos. Em todos os casos onde somos informados de recusa, buscamos entrar em contato com o prestador e tentar resolver os problemas específicos. Jornal do Sindicato dos Bancários e Financiários de Bauru e Região. Jornalista Responsável: Isabel Carvalho (MTb 22.188). Redação: Isabel Carvalho e Diego Teixeira (MTb 41.429). Periodicidade: Semanal. Sede: R. Marcondes Salgado, 4-44, Centro CEP 17010-040 - Bauru/SP. Fone: (14) 3222-7270. Fax: (14) 3222-7853. Subsede Santa Cruz do Rio Pardo: R. Marechal Bittencourt, 414, Ed. San Rafael, Sala 103. Fone: (14) 3372-5600. Site: www.seebbauru.com.br ou www.seebbauru.org.br E-mail: [email protected] No dia 18 de junho, os diretores do Sindicato Paulo Tonon e Marcos Lenharo cobraram de Salviano e da diretora Denise Viana soluções para os problemas da Cassi 15. Qual o motivo da grande demora no reembolso dos procedimentos pagos pelos empregados? Houve atraso no ano passado, por parte da Unidade SP, em gravar os pedidos de Livre escolha no sistema, o que gerou a demora no reembolso. Conseguimos regularizar todas as pendências que encontramos ao tomar posse em SP e modificamos o fluxo de recepção para evitarmos novas ocorrências da espécie. 16. Por que as informações sobre a rede credenciada e para a rede credenciada estão totalmente desatualizadas? A rede credenciada ainda não atualizou seus dados junto à CASSI. Somente tomamos conhecimento de mudanças de endereço quando pedimos a atualização dos alvarás, o que é feito anualmente. Os casos que nos são informados por nossos usuários são objeto de imediato contato para a regularização. 17. Como solucionar os problemas de falta de clareza e de objetividade no Fale com a Cassi? A Unidade SP modificou o fluxo interno de respostas, a partir de Maio deste ano, e estamos treinando nossos funcionários para que o retorno ao nosso associado seja o mais claro e informativo possível. É um trabalho de médio prazo e que se aperfeiçoará com a evolução da capacitação que estamos realizando desde Abril deste ano. 18. Por que a rede credenciada está desinformada sobre utilização dos formulários de consultas e exames? Todas as informações acerca dos formulários impostos pela ANS (denominado de Padrão TISS) estão disponíveis na INTERNET, tanto no site da ANS quanto em diversos lugares. Desde 2007 não existem formulários diferentes para cada operadora, pois foram unificados. Se a rede atende outras operadoras, ela usa o mesmo tipo de formulário TISS para consultas e exames, pois está é a obrigação resultante da Lei.
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