Na Trincheira 098 - Sindicato dos Bancários e Financiários de

Transcrição

Na Trincheira 098 - Sindicato dos Bancários e Financiários de
Ano III
No 98
04/08/2009
Gerente estadual da Cassi
responde perguntas
do Sindicato
Leia na pág. 04
AGORA É PREPARAR A LUTA!
Bancários de Bauru aprovam pautas de luta do MNOB
Assembleia votou índices de reposição incluindo as perdas salariais e PLR linear
A assembleia do dia 30
de julho foi um show de democracia. Os bancários de
luta, de novo, provaram que
na base do Sindicato dos
Bancários de Bauru e Região/Conlutas, a pauta rebaixada da governista CUT,
que apresenta um índice medonho de 10% de reajuste,
não tem vez!
Os bancários aprovaram
as pautas alternativas do
MNOB (Movimento Nacional
de Oposição Bancária) que
serão entregues à Fenaban
(Federação Nacional dos Bancos) e às direções do Banco
do Brasil (BB) e da Caixa Econômica Federal (CEF). Os sindicatos do Rio Grande do Norte e do Maranhão também
aprovaram as mesmas pautas. Já os bancários da Bahia
e do Ceará, percebendo o tamanho do rebaixamento do
índice proposto pelos cutistas
pelegos, rejeitaram a pauta
da governista Contraf-CUT.
Parabéns!
Nas pautas do MNOB
constam índices de reajuste
de 24% para os bancários de
todos os bancos mais reposição das perdas salariais de
50,49% para os funcionários
do BB e 60,84% para os da
CEF. Outras reivindicações
são PLR de 25% do lucro líquido distribuído linearmente,
licença maternidade de seis
meses, campanha salarial todos os anos, contratação de
mais bancários, isonomia,
estabilidade no emprego, fim
das demissões imotivadas,
segurança bancária, fim das
terceirizações etc.
A assembleia desautorizou a Contraf-CUT e a Contec a negociarem com os banqueiros e o governo Lula em
nome dos bancários de Bauru e decidiu que o Sindicato
dos Bancários de Bauru e
Região/Conlutas contribuirá financeiramente com a
campanha alternativa do
MNOB.
O sindicato deverá protocolar na próxima semana as
pautas da Fenaban, CEF e BB.
14 DE AGOSTO É DIA
NACIONAL DE LUTA
Bancários, petroleiros,
trabalhadores dos Correios e
demais categorias farão um
grande dia nacional de manifestações no próximo 14 de
agosto. A unidade dos trabalhadores é fundamental nesse momento. Os bancários
entram em campanha salarial reivindicando melhores
salários, mais empregos, fim
das demissões, das terceirizações etc. O governo Lula,
mergulhado em denúncias de
corrupção no Senado, protege os caciques do PMDB e nada
faz para melhorar a vida dos
brasileiros. Aliado à pelega
CUT, só promove ataques e
concede benefícios aos banqueiros, grandes empresários
e ao FMI. O Sindicato dos Bancários de Bauru e Região/Conlutas chama todos os bancários a participar desse grande
dia de luta e das atividades
programadas pela entidade e
pela Conlutas Regional.
Maioria esmagadora dos
bancários presentes à
assembleia aprovou as
pautas de luta do MNOB; no
destaque, diretor Marcos
Lenharo denuncia mais
peleguismo da Contraf-CUT
nessa campanha salarial
PAPAGAIADA
“Os bancários
querem 6% ou 7%
de aumento de
salário.”
Tadeu (des)Aparecido Barbosa, após um período
de ausência, apareceu na assembleia de
aprovação de pauta defendendo a indenfensável
pauta cutista, que tem o ridículo índice de 10%,
legitimação da terceirização e outras aberrações.
O papagaio de pirata teve a coragem de dizer
que os bancários querem apenas 6% ou 7% de
reajuste. Tal afirmativa foi baseada na fajuta
pesquisa cutista. Lógico, que a pauta cutista na
assembleia de luta em Bauru, obteve apenas dois
votos: o do papagaio Tadeu e de outro diretor
cutista, Felipe Neri. Vexame!
2
NA TRINCHEIRA
Conlutas Bauru exige de Rodrigo Agostinho medidas
contra a crise em prol dos trabalhadores
Uma das reivindicações é que o dinheiro adquirido pela prefeitura com a venda da folha de pagamento dos servidores municipais
para a CEF seja revertido para a valorização dos serviços e servidores públicos
No dia 28 de julho, representantes da Conlutas Regional Bauru entregaram ao
prefeito Rodrigo Agostinho
(PMDB) uma moção contendo uma série de exigências
para amenizar os efeitos causados pela crise econômica
mundial sobre os trabalhadores bauruenses.
Conforme o coordenador
da Conlutas Regional e diretor do Sindicato dos Bancários de Bauru e Região,
Paulinho Martins, o prefeito
analisou o documento e agendou uma próxima reunião
para daqui a 15 dias. De imediato, Rodrigo descartou qualquer possibilidade de vetar o
aumento na tarifa do transporte coletivo argumentando
que isso está em contrato com
as empresas do setor e que
o número de usuários está
muito reduzido. "Se o prefeito tivesse vontade política, ele
teria o poder de vetar o aumento abusivo, beneficiando
os trabalhadores empregados, desempregados, todos
aqueles que dependem do
transporte coletivo e foram os
mais atingidos pela crise econômica mundial, seja pelos
baixos salários pagos pelos
seus patrões, seja pelas taxas de juros escorchantes a
que são submetidos pelos
bancos, comércio etc", explica Paulinho.
Entre outras medidas exigidas pela Conlutas Bauru
estão a isenção imediata da
tarifa de água e IPTU para os
desempregados; continuação
e ampliação das cestas básicas para os catadores de lixo
reciclável; suspensão do pagamento da dívida junto à
Cohab para aqueles que estão fora do mercado de trabalho; plano de obras públicas para sanar os problemas
urgentes da cidade como também para a reintegração da
mão de obra desempregada
por meio de abertura de mais
concursos públicos e que o
dinheiro adquirido pela prefeitura por meio da venda da
conta bancária dos servidores
municipais junto à CEF seja
revertido para a valorização
dos serviços e servidores públicos.
Para o Sindicato dos
Bancários de Bauru e Região/Conlutas, é fundamental que o prefeito implemente políticas para combater os
malefícios da crise econômica, que já desempregou mais
de 34 mil bauruenses. Basta
vontade política, Rodrigo!
DIREITOS RESGUARDADOS
Justiça concede
liminares contra novo
HolandaPrevi
Durante reunião promovida pela Secretaria de Previdência Complementar na
quarta-feira passada, 29 de
julho, o vampiro espanhol
Santander se recusou a negociar as mudanças que impôs unilateralmente ao HolandaPrevi.
Entretanto, a despeito da
postura arrogante e intransigente do banco, o Poder Judiciário brasileiro tem assegurado, em diversas regiões
do país, os direitos daqueles
que ingressaram no plano de
previdência complementar do
Banco Real até o último dia
31 de maio.
Até o momento, as liminares preservam os direitos
dos participantes do HolandaPrevi de nove bases sindicais.
São elas: Apucarana (PR),
Campo Mourão (PR), Cascavel (PR), Juiz de Fora (MG),
Londrina (PR), Nova Friburgo
(RJ), Paranavaí (PR), São Leopoldo (RS) e Sul Fluminense (RJ).
O Departamento Jurídico
do Sindicato dos Bancários de Bauru e Região/Conlutas, que também ajuizou
ação exigindo a manutenção
dos direitos dos participantes
do plano, ainda espera a decisão da Justiça local.
Paulinho Martins,
diretor do Sindicato
dos Bancários,
entrega a moção ao
prefeito Rodrigo
Agostinho. Ele foi
acompanhado dos
colegas da Conlutas
Regional Bauru
CAMPEONATO DE FUTSAL 2009
a
Veja os resultados da 5 rodada e os
classificados para a próxima fase
RESULTADOS DA 5a RODADA (01/08)
09:00
10:00
11:00
12:00
13:00
N.Cx. Serag
0 x 5
N.Cx. B.V.
11 x 7
N.Cx. Agudos W.O. x W.O.
CEF Gilie
4 x 3
ABN Real
3 x 15
Santander
Bradesco Rodrigues
Unibanco
Bradesco Agência
Banco do Brasil
Depois de cinco rodadas, a fase classificatória chegou ao
fim. Agora, a partir de sábado, os jogos serão eliminatórios
(quartas-de-final). Até o momento, os artilheiros são: 1) Carlos
Eduardo (Bradesco Rodrigues), com 17 gols; 2) Alan Cesar
(Santander), com 12 gols; 3) Diego (Nossa Caixa Serag), com
11 gols; e 4) Heberson (Unibanco), com 10 gols.
QUARTAS-DE-FINAL (08/08)
09:00
10:00
11:00
12:00
Santander
Banco do Brasil
Bradesco Rodrigues
Unibanco
x
x
x
x
N.Cx. Serag
CEF Gilie
N.Cx. Bela Vista
Bradesco Agência
CLASSIFICAÇÃO
1o lugar
Santander (15 ptos.)
2o lugar
Banco do Brasil (12 ptos.)
3o lugar
Bradesco Rod. (12 ptos.)
4o lugar
Unibanco (10 ptos.)
5o lugar
Bradesco Ag. (9 ptos.)
6o lugar
N.Cx. Bela Vista (6 ptos.)
7o lugar
CEF Gilie (3 ptos.)
8o lugar
N.Cx. Serag (3 ptos.)
9o lugar
ABN Real (1 pto.)
10o lugar
N.Cx. Agudos (0 pto.)
3
NA TRINCHEIRA
ATOS SECRETOS
Dirigentes cutistas recebem benesses no BB
No último dia 22, os delegados sindicais do Banco do
Brasil de São Paulo (das regionais Oeste, Sul e Av. Paulista) pediram formalmente a
saída de Marcel Barros, secretário geral e coordenador
da comissão de negociação
da Contraf/CUT. Esse dirigente sindical cutista foi promovido pelo BB em janeiro, passando de caixa executivo para
uma comissão equivalente à
AP-6, o que significa que está
recebendo um salário de R$
7,6 mil. Marcel foi comissionado sem sequer estar trabalhando, pois encontrava-se liberado para o exercício de atividade sindical.
No último mês, a diretora do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Ana Paula
Domeniconi, também ascendeu meteoricamente na carreira, passando de caixa exe-
cutivo a assessora sênior da
Diretoria de Mercados e Capitais, com o mesmo salário
de R$ 7,6 mil. A promoção de
Ana Paula se deu no primeiro
dia em que voltou para a
base, recebendo em seguida
nova liberação do trabalho.
Caso semelhante de comissionamento ocorreu no Rio
de Janeiro em novembro de
2008, quando Sérgio Farias,
diretor geral de finanças da
Federação dos Bancários do
Rio de Janeiro e Espírito Santo, escriturário do BB, retornou ao banco por um dia para
receber uma comissão AP10, em seguida sendo liberado novamente para ocupar o
cargo na Federação. O mais
escandaloso é que Marcel,
Ana Paula e Sérgio são representantes dos funcionários do
BB na mesa de negociação.
O fato é revoltante. En-
quanto a maioria do funcionalismo trabalha duro nas
agências, tem perdas salariais em mais de 90% e se veem
travados na mesma agência
por dois anos, a direção petista do BB vai comissionando
e liberando dirigentes sindicais cutistas para enganar os
bancários e ajudar o patrão
Lula.
Para Paulo Tonon, diretor do Sindicato de Bauru/
Conlutas, "o comissionamento sem critério de sindicalistas liberados e membros da
comissão de negociação, rompe com a independência dos
nossos negociadores".
Pelego em Bauru
Em Bauru, há um caso
semelhante aos favorecidos
pela diretoria do BB. Assim
que ocorreu a incorporação da
Nossa Caixa pelo Banco do
Brasil, o diretor pelego e cutista Tadeu Barbosa foi liberado pela Fetec/CUT, sem legitimação de assembleia.
A liberação do cutista
Tadeu é uma mera troca de
favores: ele fica sem trabalhar e retribui divulgando as
papagaiadas da governista
Contraf-CUT aos bancários de
Bauru, como a defesa de índice de reajuste salarial rebaixado e tentando travar
qualquer iniciativa de luta do
sindicato.
O Sindicato dos Bancários de Bauru e Região/
Conlutas exige a imediata
saída de todos os dirigentes
cutistas comissionados injustamente pelo BB e agraciados
com liberações fantasmas
pelas governistas Contraf e
Fetec/CUT. É preciso acabar
com essa pouca vergonha no
movimento sindical! Xô, CUT!
O pelego Tadeu Barbosa
envergonha o sindicalismo
de luta de Bauru: cutista,
governista foi agraciado
com uma liberação sem
legitimidade no BB
VAMPIRO ESPANHOL
CHEGA DE EXPLORAÇÃO NA CEF
Santander lucra R$ 1,06 bi e
prepara venda de ações
Plenária decide lutar
contra hora extra
O Santander divulgou o
balanço do primeiro semestre na quarta-feira passada,
29 de julho. Segundo o banco espanhol, devido a fatores
extraordinários como, por
exemplo, a amortização do
ágio pela compra do Banco
Real, o lucro foi de R$ 1,058
bilhão. Excluindo esses fatores, o lucro líquido recorrente foi de R$ 1,874 bilhão, 13%
maior do que o apurado no
mesmo período do ano passado.
Entretanto, é importante
destacar que os valores anunciados escondem a verdadeira – e muito confortável – situação do banco no Brasil.
Isso porque as provisões para
os chamados devedores duvidosos foram elevadas em
nada menos que 57,9% no semestre. No fim de junho, elas
somavam R$ 4,9 bilhões. Ou
seja: só por precaução, o
Santander separou e guardou
mais de R$ 2,8 bilhões.
Reportagem da Folha de
S.Paulo do último dia 30 informou que "depois da Espanha, o Brasil foi o país que
mais contribuiu com o lucro
global, respondendo por 21%
do total em euro".
Futuro próspero
Mas ainda há mais um
detalhe: Alfredo Sáenz, diretor-executivo do grupo Santander, disse na Espanha que
o banco vai fazer uma oferta
pública de ações no Brasil. O
total oferecido será de até
15%. De acordo com O Estado de S. Paulo, "nas contas
do analista João Augusto Salles (...) significa que a oferta
pode chegar a R$ 10,7 bilhões, o que a configuraria na
maior da história do País".
Se isso realmente acontecer, o valor de mercado do
Santander saltará para R$ 85
bilhões. Ou seja: vai superar
o Bradesco (R$ 81 bi) e deixar bem longe o Banco do Brasil (R$ 59 bi), ficando atrás
apenas do Itaú Unibanco.
Para o Sindicato dos
Bancários de Bauru e Região/Conlutas, esses números todos mostram que a avalanche de demissões no primeiro trimestre – cerca de
novecentas só na base do sindicato pelego de São Paulo,
Osasco e região – não tinha
motivo para acontecer. Em
Bauru, o banco espanhol é o
campeão em assédio moral
por cumprimento de metas.
Atuando dessa maneira,
o Santander mostra que não
tem um pingo de responsabilidade social. Veio para o Brasil para explorar os trabalhadores e enviar o dinheiro do
povo para a matriz. Mais respeito, vampiro espanhol!
Na última quinta-feira, os
empregados da Caixa Econômica Federal se reuniram no
Sindicato dos Bancários de
Bauru e Região/Conlutas
para discutir o grave problema
da falta de trabalhadores nas
agências bauruenses. Nas últimas semanas, um fiscal da
Delegacia Regional do Trabalho visitou várias unidades da
CEF e verificou que as reclamações dos bancários são procedentes.
A direção do banco aprovou a contratação de 22 bancários, 13 deles já em agosto.
Apesar disso, a plenária decidiu que as fiscalizações devem
continuar, pois o número de
trabalhadores é insuficiente
para resolver o problema.
Ação Civil Pública
Após a vitória jurídica proibindo o fracionamento da jornada, o Sindicato prepara uma
ação civil pública proibindo
qualquer hora extra nas agências da CEF.
Papagaiada
Os pelegos da CUT de
Bauru não participaram da plenária do Sindicato e ainda marcaram reuniões na casa do patrão para defender o rebaixado PCS apresentado pela direção petista do banco. Marcaram ainda plenária no Sindicato dos Metalúrgicos. Que vergonha, cutistas!
No congresso nacional da
CEF, a Apcef, a Fetec e os cutistas de Bauru defenderam a
mesa única de negociação e
foram contra a reivindicação
das perdas salarias. Em SP, não
tiveram coragem de convocar
assembleia para debater essas
pautas com a categoria. Agora, têm a cara-de-pau de vir a
Bauru com esse discurso rebaixado. Xô, cutistas!
4
NA TRINCHEIRA
VAMOS TIRAR A CASSI DA U.T.I.
Gerente estadual da Cassi responde perguntas do Sindicato
A pedido do Sindicato dos Bancários de Bauru e Região/Conlutas, David Salviano, gerente estadual da Cassi, respondeu por e-mail algumas
dúvidas levantadas pelos funcionários do BB. O Sindicato torna públicas as respostas e continuará cobrando soluções para todos os problemas
da Cassi. Caso os bancários não se sintam contemplados com as respostas, queiram comentá-las ou tiverem novas dúvidas, basta entrar em
contato conosco pelo e-mail [email protected], que daremos sequência a este debate.
1. Por que está havendo descredenciamento em larga escala de médicos, clínicas e hospitais conveniados no
Estado de São Paulo? Acompanhamos através de nossa Área Negocial os pedidos de descredenciamento que recebemos, procurando
entrar em contato com os prestadores e tentando demovê-los do pedido de saída da rede.
Este é o padrão para todas as ocorrências da
espécie. Não existem formalizações junto a
esta Unidade que corroborem a informação de
descredenciamento em larga escala. Todos os
problemas que nos foram apontados, ou dos
quais tivemos conhecimento por qualquer via
foram tratados e gerenciados.
2. Qual o motivo de não haver médicos especialistas credenciados nas cidades de menor porte? A concentração
de profissionais médicos nas cidades de grande porte é uma das maiores dificuldades enfrentadas tanto pelo Sistema Público quanto
pelas organizações que atuam na Saúde Suplementar. As diretrizes da CASSI estão apontadas para que credenciemos todos os que manifestarem interesse em participar de nossa
rede e possuam a documentação legal exigida
pelos órgãos encarregados da vigilância sanitária e regulamentação do Setor.
3. Como resolver o problema da
grande defasagem na quantidade/qualidade de hospitais e pronto-atendimentos conveniados, principalmente
em Botucatu, onde o caso é grave? Sempre que existirem serviços que atendam às exigências da Vigilância Sanitária e que desejem
participar da rede CASSI, nós estaremos abertos à negociação e ao credenciamento. Pedimos que nos sejam enviados os serviços de
Botucatu que desejam participar da rede e imediatamente entraremos em contato para abertura das negociações.
4. Por que há dificuldade no credenciamento de novos profissionais da
área médica? Havia uma grande dificuldade
em São Paulo para o credenciamento por conta da não emissão (ou da demora em fazê-lo)
dos Alvarás definitivos pelas prefeituras para
os serviços e consultórios. Este é um documento legal exigido pela legislação vigente. Por
conta da realidade específica, pedimos autorização à SEDE e já obtivemos de trabalhar com
os protocolos de entrada o que resolve a questão.
5. Por que não estão sendo credenciados os médicos indicados pelos empregados na ocasião do recadastramento? A condução dos credenciamentos
oriundos da campanha está sendo feita pela
NA TRINCHEIRA
SEDE, e à medida que a documentação é recebida efetuamos os credenciamentos. Pedimos
que sejam indicados os casos concretos para
verificarmos se existem pendências que possamos abreviar.
6. O que será feito para ampliar a
capilaridade da rede credenciada, melhorando a prestação de serviço nas cidades menores? Conforme falamos na reunião realizada em Bauru, efetuamos após nossa posse a divisão de toda a rede credenciada
e também das regiões estratégicas do estado
de São Paulo, em NOVE carteiras, cada uma
delas conduzida por um Executivo de Negócios, com alçadas definidas em Ordem de Serviço. Os trabalhos de mapeamento estão sendo
realizados com a inestimável ajuda do Conselho de Usuários e seus diversos representantes locais.
7. Como pôr fim às deficiências, e até
mesmo à inexistência, dos serviços de
remoção (ambulâncias), principalmente nas cidades do interior do estado? A
partir da identificação de empresas que prestem tais serviços, entramos em contato com
elas e propomos o credenciamento junto à
CASSI. Pedimos que sejam indicados os casos
que esse Sindicato tem conhecimento para iniciarmos o processo negocial.
8. Como explicar a demora no pagamento dos médicos credenciados, o
que desestimula o credenciamento e
acentua o descredenciamento de profissionais? A reformulação ocorrida nas centrais de pagamento no ano passado gerou problemas que buscamos identificar e mapear, após
a nossa posse aqui em SP. Recebemos autorização e estamos trabalhando com 11 analistas
de contas, com prazo estimado de 90 para resolução das pendências existentes.
9. Por que há demora no agendamento de consultas com alguns especialistas? O processo de pagamento não prevê
rotinas diferenciadas para pagamento de consultas. Pedimos que sejam enviados os casos
concretos para identificarmos os problemas e
providenciarmos as soluções que forem cabíveis.
10. Por que a rede credenciada da
Cassi recebe valores mais baixos que
os de mercado? Conforme explicado na reunião em Bauru esta questão é incorreta. Os
diversos valores e as condições de pagamento
de honorários assumidos pelas organizações
de autogestão ainda são melhores do que àquelas praticadas pelas empresas de mercado. Não
é correto efetuar-se este diagnóstico apenas
examinando-se o preço unitário
da Consulta,
por exemplo.
11. O
que será
feito para
ampliar o
quadro de
funcionários e o horário
de
atendimento na
CliniCassi Bauru? A Diretoria Executiva informou no ano passado, quando da apresentação em Outubro da nova estrutura, que periodicamente estaria revendo as estruturas e
adequando-as aos índices de utilização e volume apresentados.
12. Por que há um problema crônico no credenciamento de médico anestesista na cidade de Bauru? Os anestesistas que não pertencem a quadros fechados de
hospitais, não aceitam trabalhar sob os preços
estabelecidos para todo o mercado pelo Conselho Federal de Medicina, através da CBHPM.
Por isso não se credenciam para planos de saúde de qualquer natureza, em praticamente todo
o território nacional, preferindo cobrar diretamente de seus pacientes os valores dos honorários. Não é um problema específico de Bauru, ou tampouco de São Paulo, ou mesmo da
CASSI. É uma questão nacional que vem sendo discutida pela UNIDAS com a CFM e AMB há
diversos anos.
13. Por que, nos casos de cirurgias
eletivas, o clínico geral costuma negar
procedimentos indicados por médicos
especialistas? É possível tornar claros
os critérios de avaliação? A rotina de perícias não é esta. Para melhor responder precisaríamos dos casos concretos para entendermos de que critérios de avaliação a pergunta
está tratando.
14. Por que os profissionais médicos não têm interesse em fazer consultas, em detrimento de demais procedimentos necessários ao tratamento dos
empregados? Todos os profissionais médicos estão aptos a realizar consultas. Porém,
por decisão pessoal alguns privilegiam a realização dos procedimentos cirúrgicos. Em todos
os casos onde somos informados de recusa,
buscamos entrar em contato com o prestador
e tentar resolver os problemas específicos.
Jornal do Sindicato dos Bancários e Financiários de Bauru e Região. Jornalista Responsável: Isabel Carvalho
(MTb 22.188). Redação: Isabel Carvalho e Diego Teixeira (MTb 41.429). Periodicidade: Semanal. Sede: R. Marcondes Salgado, 4-44, Centro CEP 17010-040 - Bauru/SP. Fone: (14) 3222-7270. Fax: (14) 3222-7853. Subsede Santa Cruz do Rio Pardo: R. Marechal Bittencourt, 414, Ed.
San Rafael, Sala 103. Fone: (14) 3372-5600. Site: www.seebbauru.com.br ou www.seebbauru.org.br E-mail: [email protected]
No dia 18 de junho, os diretores do
Sindicato Paulo Tonon e Marcos
Lenharo cobraram de Salviano e da
diretora Denise Viana soluções para os
problemas da Cassi
15. Qual o motivo da grande demora no reembolso dos procedimentos pagos pelos empregados? Houve atraso no
ano passado, por parte da Unidade SP, em gravar os pedidos de Livre escolha no sistema, o
que gerou a demora no reembolso. Conseguimos regularizar todas as pendências que encontramos ao tomar posse em SP e modificamos o fluxo de recepção para evitarmos novas
ocorrências da espécie.
16. Por que as informações sobre a
rede credenciada e para a rede credenciada estão totalmente desatualizadas? A rede credenciada ainda não atualizou
seus dados junto à CASSI. Somente tomamos
conhecimento de mudanças de endereço quando pedimos a atualização dos alvarás, o que é
feito anualmente. Os casos que nos são informados por nossos usuários são objeto de imediato contato para a regularização.
17. Como solucionar os problemas
de falta de clareza e de objetividade no
Fale com a Cassi? A Unidade SP modificou o
fluxo interno de respostas, a partir de Maio
deste ano, e estamos treinando nossos funcionários para que o retorno ao nosso associado seja o mais claro e informativo possível. É
um trabalho de médio prazo e que se aperfeiçoará com a evolução da capacitação que estamos realizando desde Abril deste ano.
18. Por que a rede credenciada está
desinformada sobre utilização dos formulários de consultas e exames? Todas
as informações acerca dos formulários impostos pela ANS (denominado de Padrão TISS)
estão disponíveis na INTERNET, tanto no site
da ANS quanto em diversos lugares. Desde
2007 não existem formulários diferentes para
cada operadora, pois foram unificados. Se a
rede atende outras operadoras, ela usa o mesmo tipo de formulário TISS para consultas e
exames, pois está é a obrigação resultante da
Lei.

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