BIXO DO MATO - Revista Ecocerrado

BICHO
DO MATO
ULISSES AESSE
Ararajuba
APARÊNCIA
Parece um papagaio amarelo, é uma ave muito
bonita, suas penas são das cores amarelo ouro
e verde bandeira. Na verdade ela é basicamente
amarela e o verde só aparece nas pontas de fora
das asas. Por causa de suas cores é chamada de
ave símbolo do Brasil.
As perninhas da Ararajuba são rosadas, seu bico
é curvo e cinzento e tem um circulo branco em
volta dos olhos.
ONDE VIVE?
Essas aves só existem no Brasil. Na floresta, elas
vivem em bandos de 4 a 10 aves e gostam de
ficar onde a mata é alta, tem muitas árvores,
bem protegidas.
ALIMENTAÇÃO
Na hora de comer, elas procuram as árvores altas
e as palmeiras porque seu alimento preferido são
as sementes e frutos oleosos. Entre todos o que
elas mais gostam é o coquinho do palmito juçara.
No zoológico, elas comem sementes como alpiste
e girassol, mas é importante comer legumes,
verduras e frutas (especialmente maçã). Também
gostam de milho verde e amendoim.
HÁBITOS
São muito sociáveis e mesmo quando estão
com filhotes, não atacam. Elas vivem sempre
em grupos e são barulhentas. Quando estão se
alimentando, costumam estar junto com outras
espécies de papagaios.
Acordam cedo e ficam acordadas o dia todo para
ir dormir a noite.
Usam sempre o bico para ajudar a escalar os
galhos das árvores. Têm facilidade de imitar a
voz humana e gostam muito de brincar.
REPRODUÇÃO
É impossível saber qual é o macho e qual é a fêmea porque na aparência eles são iguais. Podem
pôr 2 ou 3 ovos e só a fêmea choca, ela só sai
do ninho para se alimentar. O ninho é feito em
buracos de árvores altas ou galhos grandes e os
casais costumam usar o mesmo ninho todo ano.
Os filhotes são parecidos com os adultos, mas
suas penas são esverdeadas,n°de filhotes entre
dois e tres filhotes.
PREDADORES
Alguns macacos, tucanos e cobras atacam os ninhos para devorar os ovos, mas o principal predador é o homem. A ararajuba está ameaçada
de extinção não só por causa da destruição
da floresta mas, principalmente por causa
dos traficantes de animais exóticos
SETEMBRO/OUTUBRO REVISTA ECO - 13