informativo semanal agl - AGL - Associação Gaúcha de Laticinistas

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informativo semanal agl - AGL - Associação Gaúcha de Laticinistas
INFORMATIVO SEMANAL AGL
Sumário
RIO GRANDE DO SUL .............................................................................................................................. 3
Laticínios do Sul do país querem formar associação.................................................................................... 3
Produção/RS .............................................................................................................................................. 4
A Produção de leite no sul do País continua a crescer e se mantém à frente de MG ................................... 4
SANTA CATARINA ................................................................................................................................... 5
Preços do leite melhoram para produtor rural ............................................................................................ 5
Produtores de leite do vale pedem apoio na SDR ....................................................................................... 6
PARANÁ ................................................................................................................................................. 7
Maringá ganha Centro de Excelência em Tecnologia do Leite ..................................................................... 7
BRASIL .................................................................................................................................................... 8
Preços seguem em alta, mas mercado sinaliza estabilidade para dezembro ............................................... 8
Leite vindo do Uruguai deixa preço 20% mais barato no noroeste paulista ................................................. 9
Leite/PE.....................................................................................................................................................10
Convênio/AL..............................................................................................................................................10
Feira/MS ...................................................................................................................................................11
Produtos lácteos ficaram mais caros no varejo em novembro ...................................................................11
Produtividade da mão-de-obra do leite no Brasil, um fator limitante à competitividade nacional. .....12
Resultados ................................................................................................................................................12
Conclusões ................................................................................................................................................14
MERCOSUL ............................................................................................................................................15
Boas perspectivas para o mercado leiteiro do Mercosul. ...........................................................................15
Argentina: “Brasil nos limita a venda de leite em pó por motivos políticos”. ..............................................16
É provável que o setor leiteiro do Uruguai reduza ritmo de crescimento ...................................................17
Boas perspectivas para o mercado leiteiro do mercosul ............................................................................18
Alegre, 07 de Dezembro de 2012.
INFORMATIVO SEMANAL AGL
Colômbia ...................................................................................................................................................19
Colombia: senado analizó blindaje al sector lácteo ....................................................................................19
Venezuela: con MiGurt esperan duplicar consumo de yogur .....................................................................20
Mundo ..................................................................................................................................................21
Americanos se opõem aos limites de produção de leite estabelecidos pelo Governo .................................21
Leite nas Escolas/NZ ..................................................................................................................................22
Grecia: la leche ya es un lujo......................................................................................................................23
Informações ..........................................................................................................................................24
Selo da agricultura familiar conquista consumidores: ................................................................................24
Companhia lança leite com vodka sabor morango para adultos .................................................................25
Incra simplifica regras para certificação de imóveis rurais ..........................................................................25
Variados tipos de queijo chamam atenção no Brasil Rural Contemporâneo ...............................................26
Queijo de leite de cabra ............................................................................................................................27
Grupo alerta para quantidades excessivas de sal no queijo ........................................................................27
Novo Queijo Gran Capitán .........................................................................................................................28
Alegre, 07 de Dezembro de 2012.
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RIO GRANDE DO SUL
Laticínios do Sul do país querem formar associação
As indústrias de laticínios da região Sul pretendem criar uma associação para ganhar maior poder de
barganha nas negociações com as grandes redes de supermercados. A nova entidade também vai buscar
a criação de um "marco regulatório" para evitar distorções de preços no setor e já pediu a realização de
uma audiência pública sobre o assunto na Câmara dos Deputados, disse Darlan Palharini, secretário
executivo do Sindilat-RS, que representa o setor no Rio Grande do Sul. De acordo com ele, os sindicatos
das indústrias de Santa Catarina (Sindileite-SC) e do Paraná (Sindileite-PR) já fazem parte do
movimento. O próximo passo será buscar a adesão de representantes dos produtores nas reuniões de
dezembro do Conselho Estadual do Leite (Conseleite) de cada um dos três Estados, explicou. A principal
queixa do setor, conforme Palharini, é que os grandes supermercados forçam as indústrias a baixar as
tabelas do leite longa-vida (UHT), em alguns casos a níveis até inferiores aos custos de produção, para
fazer promoções agressivas com o produto e estimular a venda de outros lácteos. Com isso, as indústrias
não conseguem repassar os aumentos dos preços dos insumos e das matérias-primas e muitas delas
estão com a situação financeira "comprometida", explicou o executivo. Palharini não revelou valores
absolutos, mas acrescentou que os preços do leite UHT vendido pela indústria para o atacado e o varejo
permaneceram estáveis ao longo deste ano no Rio Grande do Sul, mesmo na entressafra de janeiro a
abril. Já o preço médio por litro in natura ao produtor subiu 8,6% de janeiro a novembro, para R$ 0,70,
enquanto nos supermercados o valor médio por litro cobrado do consumidor passou de R$ 1,70 para R$
1,83 no mesmo período, segundo a Associação Gaúcha de Supermercados (Agas). Conforme o
presidente da Agas, Antônio Cesa Longo, se a nova associação tiver como único objetivo "forçar o
aumento de preços" do leite, ela vai se "frustrar" porque valores são estabelecidos de acordo com "a
oferta e a procura". De acordo com ele, neste caso os primeiros a "furar" o objetivo da futura associação
serão provavelmente as próprias indústrias que estiverem com estoques elevados. A estimativa do
Sindilat-RS é que a produção de leite in natura na região Sul deve crescer 9% neste ano, para quase 12
bilhões de litros, enquanto em todo o país o volume deve avançar 4,5%, para 33,4 bilhões de litros. Nos
três Estados do Sul, onde existem cerca de 500 indústrias e cooperativas de laticínios em operação,
cerca de 50% da matéria-prima captada é transformada em leite longa-vida, calcula a entidade. Fonte:
Valor Econômico
Alegre, 07 de Dezembro de 2012.
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Produção/RS
O governo do Estado faz os ajustes finais no Programa Mais Leite, que criará mecanismos de incentivo à
produção, afirmou o coordenador técnico da Câmara Setorial do Leite, João Milton Cunha. Segundo ele, o
leite é um dos 22 produtos considerados prioritários pelo governo, por envolver mais de 100 mil
famílias na produção de 9,5 milhões de litros/dia, em um setor que responde por 2,7% do PIB gaúcho.
Os números poderiam ser maiores. Dados do Sindilat-RS apontam um potencial produtivo de 14
milhões de litros/dia, que poderia ser atingido em cinco anos com o estímulo à exportação de
excedentes, já que o Rio Grande do Sul absorve apenas 40% da produção local. Fonte: Canal do Produtor
A Produção de leite no sul do País continua a crescer e se mantém à frente de
MG
Segundo Leite Brasil, os estados da região sul cresceram 6,4% em 2011, enquanto os mineiros registraram
4,4%
Minas Gerais continua na segunda posição no ranking nacional dos maiores produtores de leite. É o que
mostra recente levantamento feito pela Leite Brasil, associação que representa os produtores nacionais, com
base nos resultados da Pesquisa da Pecuária Municipal, divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística).
Os estados do sul mantêm a liderança desde 2007, quando tinham participação de 28,7% na produção
brasileira, contra 27,8% do estado mineiro. Em 2011, a participação foi de 31,9% em comparação aos 27,3%
registrados por Minas Gerais.
De acordo com a associação, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, estados que compõem a região sul
do País, registraram crescimento na produção de leite de 6,2%, 6,3% e 6,8%, respectivamente, o que fez com
que a região chegasse à marca de 6,4% em 2011. Com o índice, mantêm-se à frente de Minas Gerais (4,4%).
Os números do sul superam, inclusive, a média nacional, que no período registrou aumento de 4,5%.
O crescimento nos números estende-se também ao consumo de leite na região. Os estados do sul detêm os
maiores níveis de consumo domiciliar de produtos lácteos, de acordo com a última edição da Pesquisa de
Orçamentos Familiares (POF), divulgada pelo IBGE, em 2011. Enquanto o consumo de leite por pessoa ao ano
atingiu 81 litros em Minas Gerais, a média nos estados do sul foi de 105 litros.
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Para Jorge Rubez, presidente da Leite Brasil, outro fato relevante da estatística é a produção média de leite
por cabeça de gado. “Na região sul, são produzidos cerca de 2.471 litros vaca/ano, enquanto que em Minas
Gerais, cada animal produz cerca de 1.555 litros vaca/ano. Outro fator que justifica o forte desempenho dos
estados é o investimento em tecnologia para a produção do leite e a preocupação com bons indicadores
zootécnicos”, afirma.
Fonte: CDN Comunicação Corporativa
SANTA CATARINA
Preços do leite melhoram para produtor rural
O aumento do consumo e a redução da produção - em razão da estiagem que atingiu o centro-oeste
brasileiro e o sul do País - provoca, agora, elevação do preço pago aos produtores rurais pelo leite entregue
nos laticínios catarinenses. O Conselho Paritário Produtor/Indústria de Leite do Estado de Santa Catarina
(Conseleite) projetou em R$ 0,7042/litro o preço de referência para o leite padrão, mas o mercado está
pagando acima de R$ 0,8430 em razão da escassez do produto. O Conselho definiu neste mês os três valores
de referência para o leite: R$ 0,8098 para aquele acima do padrão; R$ 0,7042 para o padrão e R$ 0,6402 para
o leite abaixo do padrão. Em relação ao mês anterior, os preços cresceram em 1,1% e a tendência é
permanecerem estáveis. O presidente do Conseleite e vice-presidente da Federação da Agricultura e
Pecuária do Estado de Santa Catarina (FAESC), Nelton Rogério de Souza, explica que os preços estão
aquecidos porque a demanda das indústrias está forte. A seca que assolou o território catarinense neste ano
não reduziu a produção estadual que, ao contrário, registra 9% de crescimento, mesma taxa de expansão
verificada em 2011. A ampliação da base produtiva do leite decorre do fato de gerar renda mensal, ao
contrário das lavouras e da pecuária intensiva. No mercado real, os criadores estão recebendo valores
maiores que, em razão da qualidade, da quantidade e de outras condições. A atividade leiteira continua
sendo uma excelente fonte de renda para os produtores rurais catarinenses. As famílias brasileiras estão
ampliando o consumo de produtos lácteos de maior valor agregado e de melhor qualidade à medida que
aumentam sua renda. Este cenário é observado principalmente nas classes C, D e E, que também estão
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dispostas a pagar mais caro por estes itens, mesmo que isso resulte na elevação dos gastos. Essa tendência
foi confirmada pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) em parceria com o Centro de
Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq),
da Universidade de São Paulo (USP). Na classe C, o levantamento aponta que o aumento de 1% da renda
gera incremento de 0,4% no consumo e uma elevação de 1,14% nas despesas com estes produtos. Nas
classes D e E, o mesmo ganho de 1% na renda amplia o consumo em 0,6% e os gastos em 1%. Fonte:
Milkpoint
Produtores de leite do vale pedem apoio na SDR
Araranguá – O secretário do Desenvolvimento Regional de Araranguá, Heriberto Afonso Schmidt,
acompanhado do diretor geral da SDR, Agenor Biava, recebeu na tarde desta segunda-feira, produtores de
leite da comunidade de Sanga da Toca I, representantes da Associação Litoral Leite.
Junto com o vice-Prefeito de Araranguá e Prefeito eleito, Sandro Maciel e do engenheiro agrônomo da
Uneagro (Cooperativa dos Engenheiros Agrônomos e de Profissionais em Desenvolvimento Rural e Ambiental
de Santa Catarina), Zaqueu Cristiano, os produtores pediram para que o secretário regional verifique a
possibilidade da cedência de um terreno de propriedade do Estado localizado às margens da BR-101, na
Sanga da Toca, para a instalação de uma usina de processamento de leite.
“A Associação realiza um belo trabalho e iremos verificar junto ao Governo do Estado a possibilidade de
cedência do terreno, para que os trabalhos dos produtores possam crescer ainda mais”, disse o secretário
Regional.
Eles expuseram que hoje a produção de cerca de 180 mil litros é processada em outros Municípios, como
Sombrio, Rio Fortuna e Braço do Norte. “A instalação de uma usina no Município irá valorizar o produtor e
fomentar a produção de leite em Araranguá”, conta o vice-presidente da Associação, Jailson Réus.
Segundo o engenheiro agrônomo da Uneagro, há cerca de 50 produtores Associados à Litoral Leite, fundada
em 2009. “A usina poderá ainda realizar o processamento de frutas e hortaliças e abrigar uma garagem de
máquinas e uma unidades demonstrativa”, relatou Zaqueu. Fonte: Portalacteo
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PARANÁ
Maringá ganha Centro de Excelência em Tecnologia do Leite
No último dia 4, na Fazenda Experimental de Iguatemi (FEI), foi inaugurado o Centro Mesorregional de
Excelência em Tecnologia do Leite (Bloco Z-108). Na edificação, de 476,42 m², funcionará um Laboratório de
Análises de Leite, um Laboratório de Análise de Nutrição e Forragem para vaca leiteira, e um auditório para
80 pessoas, além de estufas, banheiros e copa.
A UEM foi contemplada com R$ 1,8 milhão, para colocar em funcionamento um dos oito Centros
Mesorregionais de Excelência em Tecnologia do Leite instalados no Paraná. Os recursos são originários do
Finep e Fundo Paraná, com contrapartida da UEM. O custo final da obra ficou em R$ 385 mil, e o restante dos
recursos foram utilizados para cobrir gastos com aquisição de equipamentos.
Na solenidade de inauguração, o professor do Departamento de Zootecnia (DZO) e coordenador do Núcleo
Pluridisciplinar de Pesquisa e Estudo da Cadeia Produtiva do Leite (Nupel), Geraldo Tadeu dos Santos,
explicou que o objetivo do Centro é articular esforços de equipes de pesquisadores, extensionistas e
acadêmicos de pós-graduação e de graduação, para produzirem mais e melhores resultados em atividades
organizadas de pesquisa, desenvolvimento e inovação, além de prestar assistência direta e indireta aos
produtores de leite.
Tadeu ainda ressaltou que a inauguração do Centro coroa os esforços e bons resultados conquistados pelos
membros do DZO e Programa de Pós-Graduação em Zootecnia (PPZ) da UEM. O diretor do Centro de
Ciências Agrárias (CCA) da UEM, Julio César Damasceno, louvou o objetivo da Secretaria da Ciência,
Tecnologia e Ensino Superior do Paraná (Seti) em investir em pesquisas relacionadas à agricultura,
lembrando que o estado é o segundo maior produtor de leite do Brasil.
O reitor da UEM, Julio Santiago Prates Filho, agradeceu o empenho e compromisso com o ensino superior
por parte da Seti, que soube enxergar a produção do conhecimento como uma maneira de alavancar o
potencial econômico do Paraná e gerar bem-estar para a sociedade. O secretário de Ciência, Tecnologia e
Ensino Superior do Paraná, Alípio Santos Leal Neto, foi enfático ao dizer que os investimentos feitos na UEM
pela Seti são resultado do grande esforço e determinação que a Universidade vem demonstrando em
continuar crescendo. O secretário ainda ressaltou que o governo tem a obrigação de aproximar a academia
do setor produtivo, para que ambos trabalhem juntos em prol do desenvolvimento. Fonte: Bem Paraná
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BRASIL
Preços seguem em alta, mas mercado sinaliza estabilidade para dezembro
No mês de novembro, o preço recebido por produtores pelo leite entregue em outubro teve aumento de
1,5% (ou 1,3 centavo por litro) frente ao mês anterior, indo para a média de R$ 0,8221/litro (valor líquido),
segundo levantamentos do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP. O
preço bruto foi de R$ 0,8952/litro. Essas médias são ponderadas pela produção de leite nos estados do RS,
PR, SC, SP, MG, GO e BA.
Em relação ao mesmo período do ano anterior, o preço médio ficou praticamente estável, apresentando leve
recuo de 0,1% em termos reais (ou seja, descontando-se a inflação do período - IPCA até outubro/12).
Pesquisas do Cepea, no entanto, mostram que os custos de produção estão quase 20% maiores. Os preços
do milho continuam subindo, enquanto o preço do farelo de soja, mesmo em queda no mês de outubro, vale
quase o dobro que há um ano. Além disso, no início de 2013, deve haver novo aumento dos custos em
função do reajuste do salário mínimo.
Pesquisadores do Cepea observam que o comportamento dos preços recebidos pelo leite em novembro foi
atípico para o período. Normalmente, com a chegada das chuvas na primavera, em outubro, já é maior a
disponibilidade de leite, o que tende a pressionar as cotações. Neste ano, entretanto, o volume mais baixo
de chuvas combinado aos custos mais elevados da produção de leite têm limitado o avanço da produção.
A oferta diminuiu nos três estados do Sul. De acordo com o Índice de Captação de Leite do Cepea (ICAPLeite), entre setembro e outubro, a captação média diária naquela região caiu quase 5%. A redução ocorreu
devido ao atraso das pastagens de verão, ocasionado pelo frio intenso e chuvas insuficientes nos últimos
meses. Já em Goiás, houve aumento em torno de 4% (principalmente na região sul do estado); em Minas
Gerais, houve alta de quase 3% e, em São Paulo, o índice permaneceu praticamente estável. No balanço dos
sete estados desta pesquisa, o ICAP/Cepea recuou 0,4%.
No segmento de derivados lácteos, agentes consultados pelo Cepea já relatam aumento da oferta de leite
em novembro. Até o final deste mês, entretanto, os preços permanecem firmes. No atacado paulista, o
preço médio do leite UHT em novembro (cotado até o dia 29) teve aumento de 2,2% em relação a outubro,
passando para a média de R$ 1,93/litro (valor inclui frete e impostos cobrados no estado). No caso do queijo
muçarela, houve alta de 4,7% na comparação mensal, com média de R$ 11,67/kg em novembro. Essa
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pesquisa é feita diariamente com laticínios e atacadistas e tem o apoio financeiro da Organização das
Cooperativas Brasileiras (OCB) e da Confederação Brasileira de Cooperativas de Laticínios (CBCL).
A maior parte dos laticínios/cooperativas consultados pelo Cepea (54% dos entrevistados, que representam
63% do volume de leite amostrado) acredita que os preços do leite ao produtor permanecerão estáveis em
dezembro (produção entregue em novembro). Para 29% dos agentes (que respondem por 21% do volume da
amostra), deve haver alta de preços e 16% dos consultados (responsáveis por 16% do volume de leite
amostrado) acha que deve haver queda.
AO PRODUTOR – De acordo com os levantamentos do Cepea, o estado de Goiás apresentou aumento de
1,8% no preço líquido do leite, que foi para R$ 0,8731/litro em novembro – o maior valor entre os estados da
“média nacional”. Em Minas Gerais, o acréscimo foi de 1,7%, com a média a R$ 0,8374/litro. No estado
paulista, a média foi de R$ 0,8498/litro, aumento de 0,9% frente a outubro.
No Sul do País, o preço médio líquido do Paraná aumentou 1,4%, com a média chegando a R$ 0,7967/litro.
No Rio Grande do Sul, com acréscimo de 1,2%, o litro teve média de R$ 0,7548 e, em Santa Catarina
, houve alta de 0,8%, com média de R$ 0,7946/litro.
O Espírito Santo foi o único estado a ter diminuição de preço, entre os 11 atualmente acompanhados pelo
Cepea. A queda foi de 1,2% entre outubro e novembro, com a média (valor líquido) passando para R$
0,7908/litro. No Rio de Janeiro, houve acréscimo de 1,8%, com o litro a R$ 0,9026. Em Mato Grosso do Sul, a
alta foi de 2,2%, com média de R$ 0,7247/litro.
Na Bahia, o preço médio foi de R$ 0,8110/litro em novembro, leve aumento de 0,3% frente a outubro. No
Ceará, a variação foi semelhante, de 0,4%; a média esteve em R$ 0,8550/litro. Fonte: CEPEA
Leite vindo do Uruguai deixa preço 20% mais barato no noroeste paulista
Em agosto de 2011, litro custava em média R$ 1,99; agora sai por R$ 1,49.Produtores do país vizinho
conseguem vender o produto mais em conta.
Depois que o Uruguai começou a exportar leite para o Brasil, o preço está em média 20% mais barato na
região noroeste paulista. A novidade, que animou as donas de casa, desagradou os produtores da região.
Na casa da empresária Suzi Concenza, de São José do Rio Preto (SP), o café da manhã sem leite não tem
graça. Os quatro filhos adoram. Resultado: são três litros consumidos todos os dias. “Essa diminuição de
custo foi interessante para a gente que consome bastante”, diz a empresária.
O leite é um alimento que faz parte do dia a dia. A boa notícia é que está mais barato colocar ele na mesa.
Em agosto de 2011, o litro custava em média R$ 1,99. E este ano a situação é bem diferente. O produto está
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até R$ 0,50 mais barato. Em alguns supermercados de Rio Preto o leite de saquinho pode ser encontrado por
até R$ 1,49.
A explicação para essa queda nos preços é a entrada de leite do Uruguai no Brasil. Os produtores do país
vizinho conseguem vender o produto mais em conta e as indústrias de alimento do noroeste paulista
preferem comprar de lá e não do mercado interno. “Os grãos no mundo todo subiram, principalmente o
milho e a soja, isso faz o custo de produção aumentar para o produtor brasileiro. Em contrapartida, a gente
sabe que entra discriminadamente leite do Uruguai de produtores que são subsidiados pelo governo do
Uruguai. Então é uma concorrência desleal”, diz Carlos Frederico Mansor, presidente da Associação dos
Produtores de Leite. Fonte: G1
Leite/PE
A seca que atinge o Nordeste vem fazendo suas vítimas. Pequenos e grandes pecuaristas estão lidando como
podem com o prejuízo. Houve uma queda de 60% na produção de leite, o que obriga alguns fazendeiros a
buscar o sustento de outra forma. Em Pernambuco, eram produzidos 2,3 milhões de litros de leite/ dia.
Atualmente, são apenas 900 mil. Postos de recebimento e resfriamento de leite estão fechando as portas.
Luciente Celestina é funcionária de uma fazenda que antes, chegava a produzir 7.500 litros de leite/dia. Hoje,
está abandonada. O dono, Reginaldo Barros de Oliveira, precisou vender 430 animais. As dívidas não
paravam de crescer. Só de ordenhadeiras e tanques de resfriamento de leite são mais de R$ 300 mil. Dos 60
funcionários ficaram apenas seis. Ele diz que ainda sofre muito por isso, mas tem certeza que vai superar.
Fonte: G1/PE
Convênio/AL
O fortalecimento da Cadeia Produtiva do Leite e Derivados de Alagoas é o objetivo do novo convênio firmado
entre a Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico (Seplande), o Sebrae/AL e a
Federação das Indústrias do Estado de Alagoas (FIEA). “Através dessa parceria, os esforços serão
concentrados para criar um ambiente favorável ao estabelecimento de acordos de cooperação técnica e
comercial entre instituições públicas e privadas, com ênfase no desenvolvimento da cadeia produtiva do
leite”, garantiu o secretário, Luiz Otavio Gomes. O superintendente do Sebrae/AL, Marcos Vieira, afirma que
o convênio beneficiará, principalmente, os pequenos produtores de leite e laticínios de pequeno porte, visto
que estas são as duas categorias mais numerosas. Fonte: Primeira Edição/AL
Alegre, 07 de Dezembro de 2012.
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Feira/MS
A cidade de Iguatemi, no extremo sul do Estado, será entre os dias 6 e 9 de dezembro, a capital sul-matogrossense do leite, com a realização da IV Feira do Leite do Território da Cidadania Cone Sul. Iniciada no
primeiro ano da administração do prefeito José Roberto Arcoverde (PSDB), a Feira do Leite já faz parte dos
calendários oficiais de eventos do Município e do Estado e reúne milhares de pessoas que de uma forma ou
de outra participam da cadeia produtiva do leite. Uma extensa programação foi organizada para acontecer
durante os quatro dias da festa. Segundo o prefeito o evento é a vitrine de produtos e novidades
tecnológicas, com exposições e comercializações de máquinas e equipamentos, além de serem ofertados
cursos de qualificação para a produção de derivados do leite. Fonte: Sul News/MS
Produtos lácteos ficaram mais caros no varejo em novembro
Grupo dos queijos puxou para cima os preços dos lácteos, com alta de 8,5% em relação ao começo do mês.
Na segunda quinzena de novembro, o preço dos produtos lácteos subiu 0,6%, considerando a média de
todos produtos lácteos pesquisados, na comparação com a primeira quinzena do mês.
Os maiores ajustes foram para o grupo dos queijos, cuja alta foi de 1,7%, segundo levantamento da Scot
Consultoria.
O quilo do queijo prato ficou cotado em R$ 27,81, valor 8,5% maior em relação ao começo de novembro.
Esse preço, no entanto, é 1,4% menor ao que o consumidor pagava no mesmo período de 2011.
A captação de leite já apresenta elevação em algumas das principais bacias produtoras, como em Minas
Gerais e São Paulo, o que tende a ser um fator baixista para as próximas cotações. Fonte: Scot Consultoria
Vaca Louca
Exames realizados em uma vaca morta aos 13 anos no Paraná poderão causar sérios problemas à cadeia
produtiva de carne bovina brasileira. Suspeitava-se que o animal tivesse morrido de raiva, mas as primeiras
análises obtidas pelo Ministério da Agricultura identificaram a presença do príon, uma forma de proteína que
é o agente patogênico do mal da "vaca louca" (encefalopatia espongiforme bovina), moléstia
neurodegenerativa que pode ser transmitida ao homem na forma da doença de Creutzfeldt-Jakob. O
ministério deverá se pronunciar oficialmente nesta sexta-feira sobre o caso. Os técnicos da Pasta
aguardavam uma contraprova do tecido do cérebro do animal para tirar quaisquer dúvidas sobre a
ocorrência da doença e adotar as providências necessárias, uma vez que a doença costuma provocar
barreiras comerciais amplas e duradouras à carne bovina do país no exterior. Fonte: Valor Econômico
Alegre, 07 de Dezembro de 2012.
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Produtividade da mão-de-obra do leite no Brasil, um fator limitante à
competitividade nacional.
Resultados
A pesquisa teve grande participação da região Centro-Sul do Brasil, Minas Gerais (34,3%), Goiás, Rio Grande
do Sul, São Paulo (com 11,4% de participação cada um) e Paraná (9,6%) sendo os cinco estados com o maior
número de respostas de produtores. O sistema de produção majoritariamente utilizado foi o de pastejo
(44,6% do total), no entanto, a cada aumento no nível de produção em litros/dia, os sistemas de semiconfinamento e confinamento obtiveram maior importância, chegando a não haver propriedades utilizando
o sistema de pastejo no maior estrato produtivo (produção acima de 5.000l/dia). Também houve a
predominância de fazendeiros com menor volume de produção, 44,6% afirmaram produzir menos que
500l/dia.
A tabela abaixo apresenta os dados sobre produtividade obtidos na pesquisa em litros/homem/dia:
A produtividade geral (ponderada pela produção) da mão-de-obra contratada nas fazendas participantes foi
de 592,6l/h/dia. No entanto, a amplitude entre as faixas extremas de produtividade (Fazendas com
produções menores que 500l/dia comparadas às com produção maior que 5000l/dia) foi de 539,9 l/h/dia, ou
seja, tal amplitude foi próxima ao próprio índice de produtividade observado no pesquisa, o que demonstra a
discrepância da eficiência do trabalho nos estratos mais produtivos. Ao considerarmos a mão-de-obra
familiar no cálculo da produtividade, o índice geral cai 28,3%, demonstrando o peso desta variável no cálculo
da produtividade da mão-de-obra. A tabela abaixo apresenta a queda da produtividade por estrato de
produção ao considerarmos a mão-de-obra familiar na análise. É nítida a importância deste parâmetro nas
propriedades de menor escala, chegando a causar uma queda de 41,3% na produtividade da mão-de-obra
Alegre, 07 de Dezembro de 2012.
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nas fazendas com produção entre 500-1.000l/dia. Este impacto é mais expressivo até a faixa de 2.500l/dia,
havendo uma grande redução do efeito da mão-de-obra familiar acima desta faixa.
Segundo dados de 2009 da IFCN (International Farm Comparison Network) publicados no "Panorama do
Leite" da Embrapa Gado de Leite , a produtividade da mão-de-obra (com a mão-de-obra familiar inclusa) no
Brasil foi de 486 l/homem/dia. Considerando a diferença de metodologias (o IFCN utiliza fazendas típicas das
regiões Sul e Sudeste a partir de determinado número de vacas, ao passo que em nossa amostragem foram
os leitores que voluntariamente participaram), é possível inferir que a ordem de grandeza foi semelhante.
Já segundo a pesquisadora da Embrapa, Rosangela Zoccal, em comentário feito no artigo relativo aos custos
da mão-de-obra, os valores gastos com mão-de-obra representam 31% do custo total de produção em uma
fazenda com produção diária de 82 litros; 18% em uma com produção de 545 litros/dia e 12% em um sistema
que produza 2.649 litros/dia. A produtividade do trabalho observada, segundo ela, foi de, respectivamente,
82 litros/homem/dia; 182 litros/homem/dia e 324 litros/homem/dia, valores sensivelmente mais baixos do
ue os nossos e os do IFCN, indicando que a realidade pode ser ainda pior. A comparação com os outros
países demonstra a baixa produtividade da mão-de-obra brasileira: Alemanha, Argentina e EUA apresentam
eficiência entre 90 e 110% maior no trabalho, quando comparadas aos dados resultantes de nossa pesquisa.
Já a Nova Zelândia, maior exportador de lácteos do mundo, possui produtividade quase 5 vezes maior que os
425,1 l/homem/dia encontrados na pesquisa.
Alegre, 07 de Dezembro de 2012.
INFORMATIVO SEMANAL AGL
Conclusões
A análise dos dados obtidos mostra que temos dois "Brasis" em termos de produção de leite: um voltado à
produção de subsistência e baixa profissionalização da atividade e outro com eficiência muito maior, voltado
à comercialização em maior escala. No entanto, a conclusão geral é uma só: estamos um passo (ou mais)
atrás dos demais países produtores de leite, inclusive de países do Cone Sul. Nossas fazendas mais eficientes
- com produção diária maior que 5.000 litros - apresentaram um índice de produtividade 20% menor que o
apresentado pela Argentina, um dos principais países que vem ganhando espaço no mercado brasileiro de
lácteos. A baixa eficiência do trabalho torna-se ainda mais importante se considerarmos a valorização do
salário mínimo na última década, muito acima da valorização do preço do leite. A profissionalização da
atividade, buscando maiores índices de mecanização, produtividade da mão-de-obra, sistemas produtivos
adequados à realidade nacional e modelos de gestão eficientes, deve ser a meta do produtor de leite
nacional para competir no mercado. Caso contrário, os baixos índices de rentabilidade observados
contribuirão para que o setor lácteo tenha dificuldades não só de recuperar a competitividade internacional,
como também garantir a elevação desejada da produção interna, uma vez que atividades concorrentes
podem se tornar mais rentáveis.
Alegre, 07 de Dezembro de 2012.
INFORMATIVO SEMANAL AGL
MERCOSUL
Boas perspectivas para o mercado leiteiro do Mercosul.
Diante do crescimento sustentado e da solidez da produção de leite, alguns países do mercosul, como Chile,
Uruguai e Argentina teriam grandes possibilidades de êxito no setor leiteiro, de acordo com o engenheiro
agrônomo e diretor da Infortambo Alejandro Sanmartino.
Sanmartino destacou que o “Chile tem um sistema produtivo ordenado e ideias claras sobre crescimento.
Creio que Uruguai, Argentina e Chile têm perfis muito similares e grandes possibilidades de serem
protagonistas do mercado leiteiro da região”.
Com relação ao setor leiteiro do Uruguai, ele explicou que está se encaminhando à exportação e ao
crescimento. Em 2011 o país aumentou sua produção em mais de 20% com relação ao ano anterior, quando
apenas se esperava um aumento de 10% a 12%.
Sobre a Argentina, ele disse que embora o país esteja com um modelo cada vez mais intensivo, possui muitas
incertezas no cenário político, o que torna ainda mais desafiadora sua produção leiteira.
O Brasil, por sua vez, estaria fazendo outro caminho, segundo Sanmartino. “O Brasil é hoje um mercado com
custos muito desfavoráveis, não conseguindo ser competitivo para exportar seus excedentes. De fato, não
têm excedentes”.
Quanto ao mercado dos Estados Unidos, ele disse que “possui um modelo altamente competitivo e uma
grande escala que assusta nossas realidades”.
Para Sanmartino, o mercado leiteiro estaria exibindo uma mudança em seu modelo. “É um modelo que já
está instalado, em maior escala, com maior produção e maior intensificação, porque tem que competir com
outros usos intensivos da terra, como produção de soja ou cana de açúcar”.
“Há uma clara tendência a um maior uso de recursos por unidade de superfície. Não vejo os produtores
produzindo a mesma quantidade de leite por hectare nos próximos anos. Vejo-os produzindo mais por uma
necessidade de progredir e de crescer. Não imagino que cheguem a ter um sistema com a mesma
quantidade de vacas, devem se tornar mais eficientes, pela lógica do que está ocorrendo a nível mundial. As
fazendas leiteiras, ou crescem ou vão para trás”.
Alegre, 07 de Dezembro de 2012.
INFORMATIVO SEMANAL AGL
San martino disse que o mercado mundial se torna cada dia mais complexo e desafiador devido às mudanças
climáticas, à volatilidade dos mercados ou as eventuais complicações para inserir o recurso humano em
modelos cada vez mais intensivos. Ele prevê que a atividade leiteira é “o ouro branco dessa época”,
considerando que o mundo demandará cada vez mais alimentos e leite, em particular.
“O setor leiteiro é uma atividade que combina recursos humanos, animais, vegetais, tecnologia,
biotecnologia, especialistas e muito mais. Não há atividade no mundo que integre tantas áreas e disciplinas
como o setor leiteiro”. Fonte: Portalechero
Argentina: “Brasil nos limita a venda de leite em pó por motivos políticos”.
Em 31 de outubro venceu o último acordo que estabelece um número máximo de 3.600 toneladas mensais
de exportação de leite em pó ao país vizinho. A Argentina quer aumentar esse número para 5.000 toneladas,
mas o Brasil tem outro plano: o licenciamento de compras a alguns importadores para concentrar a
demanda e gerenciar os preços. Depois de tantas idas e vindas em 2011, Argentina e Brasil aceitaram
estabelecer 3.600 toneladas por mês para a exportação de leite em pó. A proposta nacional foi de 4.000
toneladas, mas os brasileiros deixaram claro que seu limite era inferior a esse número, posição que eles
mantem até hoje. “Eles temem que, por Argentina ser um grande produtor de laticínios junto com o Uruguai
e com o Chile, tomaremos uma parte muito forte do seu mercado e, consequentemente, prejudique seus
produtores locais.”
Em 31 de outubro venceu este último acordo e mesmo que tenha sido prorrogado até o fim do mês, apenas
esta semana começaram a mover as licenças de importação no Brasil. Paulón detalhou que a Confederação
de Agricultura e Pecuária (CNA), a Organização das Cooperativas de Leite do Brasil (OCB) e a Federação de
Cooperativas Brasileiras de leite, pediram um prazo para dialogar com o Ministério do desenvolvimento de
indústria e comércio Exterior do Brasil sobre as suas condições para chegar a um novo acordo com a
Argentina. “Eles querem ser os que concedem aos exportadores os números. Dessa maneira, as licenças
teriam pouquíssimos importadores que terminariam concentrando a demanda e gerenciando obviamente os
preços”, assegurou Paulón.
Afirmou também que a Argentina se opõe a essa condição e que este ano buscará subir o número a 5.000
toneladas mensais de exportação ao Brasil. O certo é que hoje já não somos seu principal provedor de leite
em pó. Ao longo do ano, nosso país vendeu ao Brasil cerca de 29.000 toneladas de leite em pó, enquanto o
Uruguai superou 35.000 toneladas. Em 2009, quando o nosso maior sócio do MERCOSUL começou a impor as
taxas para a exportação, chegamos a vender cerca de 44.000 toneladas. Esse mesmo ano, o Uruguai apenas
Alegre, 07 de Dezembro de 2012.
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superava 22.000 toneladas. Nem Chile nem Uruguai estão presos a nenhum acordo. “Querem-nos limitar
cada vez mais por motivos políticos.” Fonte: Portalacteo.
É provável que o setor leiteiro do Uruguai reduza ritmo de crescimento
O setor leiteiro do Uruguai continuará crescendo, mas possivelmente a um ritmo anual menor. Nos últimos
24 meses, o volume de leite produzido aumentou quase 25% e o crescimento foi quase sem endividamento.
O setor leiteiro uruguaio é hoje o exemplo de integração e crescimento produtivo por excelência na
agropecuária local. Grande parte do crescimento é apoiado pelas denominadas mega fazendas.
Para muitos analistas, esse tipo de produtor está com uma taxa de crescimento que manterá os dois dígitos.
Porém, também há outro tipo de produtor que há algum tempo estão com a produção parada e não estão
dispostos – seja por sua idade avançada ou pela falta de liquidez – a seguir o ritmo que demanda sustentar
um crescimento como o que vem ocorrendo.
Até agora, o setor leiteiro cresceu sem endividamento, mas, esse último segmento de produtores seria o que
está consumindo capital próprio e, se tem dívidas, é a curto prazo. “Nos anos 80 e 90, cresceram com
créditos mais brandos, com dois anos de graça, com quatro ou cinco amortizações que permitiram uma
mudança no sistema de produção. Hoje, para mudar o sistema de produção, como exige o momento, esses
créditos não estão na praça e não está no ânimo de muitos produtores de leite fazer empréstimos
convencionais”, disse o presidente da Câmara Uruguaia de Produtores de Leite, Horacio Leániz.
“É provável que o ritmo de crescimento se desacelere”, disse o assessor da Associação Nacional de
Produtores de Leite, Daniel Zorrilla. Há duas razões fundamentais para que isso ocorra. “Financeiramente, a
coisa começará a complicar e custará mais seguir nesse caminho ao ritmo que vínhamos crescendo”. Em
segundo lugar, porque esse crescimento ocorreu, praticamente com aumento na produção individual das
vacas e por meio de incorporação de concentrados nas dietas. Esse processo está chegando a um limite.
Certamente, de agora em diante, terá que crescer aumentando o número de vacas em ordenha, que é o que
não ocorreu nos últimos anos. É provável que o crescimento seja mais lento, ainda que superando a média
anual que vinha sendo registrada até o momento (8%).
Há alguns limitantes do ponto de vista reprodutivo para seguir crescendo. “Há de melhorar os indicadores e
há limitantes quanto à intensidade com que se faz a recria”, disse Zorrilla. Esse é um elemento que “precisa
se resolver, mas que certamente não se fará com a velocidade com que se fez essa incorporação de
concentrados na alimentação de vacas leiteiras”, admitiu ele.
Alegre, 07 de Dezembro de 2012.
INFORMATIVO SEMANAL AGL
Segundo dados do Instituto Nacional de Leite (Inale), até o mês de agosto foram enviadas às plantas 169,5
milhões de litros, um volume que já é 12,8% superior ao registrado no mesmo período do ano anterior.
Fonte: El País Digital
Boas perspectivas para o mercado leiteiro do mercosul
Diante do crescimento sustentado e da solidez da produção de leite, alguns países do mercosul, como Chile,
Uruguai e Argentina teriam grandes possibilidades de êxito no setor leiteiro, de acordo com o engenheiro
agrônomo e diretor da Infortambo Alejandro Sanmartino.
Sanmartino destacou que o “Chile tem um sistema produtivo ordenado e ideias claras sobre crescimento.
Creio que Uruguai, Argentina e Chile têm perfis muito similares e grandes possibilidades de serem
protagonistas do mercado leiteiro da região”.
Com relação ao setor leiteiro do Uruguai, ele explicou que está se encaminhando à exportação e ao
crescimento. Em 2011 o país aumentou sua produção em mais de 20% com relação ao ano anterior, quando
apenas se esperava um aumento de 10% a 12%.
Sobre a Argentina, ele disse que embora o país esteja com um modelo cada vez mais intensivo, possui muitas
incertezas no cenário político, o que torna ainda mais desafiadora sua produção leiteira.
O Brasil, por sua vez, estaria fazendo outro caminho, segundo Sanmartino. “O Brasil é hoje um mercado com
custos muito desfavoráveis, não conseguindo ser competitivo para exportar seus excedentes. De fato, não
tem excedentes”.
Quanto ao mercado dos Estados Unidos, ele disse que “possui um modelo altamente competitivo e uma
grande escala que assusta nossas realidades”.
Para Sanmartino, o mercado leiteiro estaria exibindo uma mudança em seu modelo. “É um modelo que já
está instalado, em maior escala, com maior produção e maior intensificação, porque tem que competir com
outros usos intensivos da terra, como produção de soja ou cana de açúcar”.
“Há uma clara tendência a um maior uso de recursos por unidade de superfície. Não vejo os produtores
produzindo a mesma quantidade de leite por hectare nos próximos anos. Vejo-os produzindo mais por uma
necessidade de progredir e de crescer. Não imagino que cheguem a ter um sistema com a mesma
quantidade de vacas, devem se tornar mais eficientes, pela lógica do que está ocorrendo a nível mundial. As
fazendas leiteiras, ou crescem ou vão para trás”.
Sanmartino disse que o mercado mundial se torna cada dia mais complexo e desafiador devido às mudanças
climáticas, à volatilidade dos mercados ou as eventuais complicações para inserir o recurso humano em
Alegre, 07 de Dezembro de 2012.
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modelos cada vez mais intensivos. Ele prevê que a atividade leiteira é “o ouro branco dessa época”,
considerando que o mundo demandará cada vez mais alimentos e leite, em particular.
“O setor leiteiro é uma atividade que combina recursos humanos, animais, vegetais, tecnologia,
biotecnologia, especialistas e muito mais. Não há atividade no mundo que integre tantas áreas e disciplinas
como o setor leiteiro”. Fonte: Portalechero
Colômbia
O ministro da Agricultura da Colômbia, Juan Camilo Restrepo Salazar chamou a atenção para o aumento das
importações de lácteos, no cumprimento de acordos comerciais firmados com diversos países. Destaca as
importações procedentes do Chile, Argentina e Equador, que subiram de três mil toneladas, em 2011, para
fechar 2012, com 16 mil toneladas. Esta importação excessiva está distorcendo o mercado de produtos
lácteos, e pode pressionar para baixo o preço ao produtor e causar desempregos no país, lembrou Salazar. O
ministro pede maior controle na alfândega para equilibrar o mercado e proteger a renda das 350.000
famílias rurais do país. Fonte: The Dairy
Colombia: senado analizó blindaje al sector lácteo
Según informó la presidenta de la célula legislativa, Myriam Paredes, la reunión de ayer fue el resultado de
una iniciativa aprobada la semana pasada en el Congreso y en la que se comprometieron a evaluar la
situación del sector lechero en el país con miras a blindarlo ante una eventual aprobación del Tratado de
Libre Comercio con la Unión Europea, además se revisó el avance y ejecución del Conpes 7536, que pasó a
segundo debate, y que está relacionado con ese TLC.
Los senadores que participaron en esta primera mesa técnica de trabajo solicitaron al Ministerio de
Agricultura adoptar políticas que garanticen la disminución de los precios de los insumos para el sector
lácteo.
El Gobierno Nacional se comprometió, de otra parte, a incluir al sector lácteo dentro del Contrato Plan para
proporcionarle mayores recursos económicos y planes técnicos especiales que permitan su fortalecimiento y
desarrollo. El acuerdo de compromisos derivado de esta mesa de trabajo contempla, igualmente, una política
de reactivación del sector lácteo mediante programas de asociatividad y capacitación y un plan de acción de
renovación de pastos y de genética con la puesta en marcha y refinanciación de centros de investigación y
experimentación como el de Obonuco, Nariño.
Alegre, 07 de Dezembro de 2012.
INFORMATIVO SEMANAL AGL
El plan de internacionalización del sector lechero será complementado con acciones gubernamentales, como
por ejemplo el fortalecimiento del Puerto de Buenaventura dentro de la estrategia trazada de convertirlo en
el primer puerto de exportación del Pacífico colombiano. Fonte: El Nuevo Siglo, Colombia.
Venezuela: con MiGurt esperan duplicar consumo de yogur
Este mes sale al mercado de la Gran Caracas el primer yogur de larga duración que no requiere refrigeración
para conservarse por lo menos durante 6 meses. Se trata de MiGurt, producto elaborado por Empresas Polar
en alianza con el Grupo Leche Pascual y para lo cual inauguraron recientemente una planta con una inversión
de 630 millones de bolívares, en Valencia, en una extensión de 50.000 metros cuadrados.
La fábrica tiene una capacidad para procesar 53 millones de kilos y en una primera fase producirá 14 millones
de kilos. El mercado venezolano de yogur es de 60 millones de kilos y con MiGurt, Polar y Pascual esperan en
3 años ser los líderes en la categoría y duplicar el consumo por persona al año, que está actualmente en 3
kilos.
“Venimos a competir con MiGurt en un mercado que tiene mucha expectativa de crecimiento, donde el
consumo per cápita de yogur puede llegar a duplicarse en poco tiempo. Estoy convencido de que llegaremos
a liderar el mercado de yogures en Venezuela”, expresó Lorenzo Mendoza, presidente de la junta directiva
de Empresas Polar.
Dijo que MiGurt es un producto de excelente calidad y asequible al presupuesto del venezolano. Se colocará
en bodegas, tiendas, panaderías, supermercados independientes y de cadena, autofarmacias y en más de
120.000 puntos de venta, con un precio que será 20% más económico que el resto de los productos que hay
en el mercado. Esperan que para el 21 de enero se comercialice en todo el país.
“La idea es lograr a mediano plazo un portafolio de 40 productos distintos de yogur de larga duración”,
agregó Mendoza.La presentación en vaso de 125 gramos de yogur batido costará 5 bolívares más IVA y el
yogur con trozos de frutas 5,54 bolívares y vendrá en los sabores de fresa, durazno, piña, fresa con cambur,
piña con cambur. Posteriormente se lanzará al mercado la variedad ligera y combinada con cereales
tradicionales, hojuelas azucaradas y para niños. También se conseguirá la presentación de 750 gramos.
Fonte: El Nacional, Venezuela
Alegre, 07 de Dezembro de 2012.
INFORMATIVO SEMANAL AGL
Ecuador tiene todo el potencial para producir más leche
Actualmente los ganaderos producen 4 millones de litros de leche diariamente, el lácteo alcanzan
únicamente para el consumo local, para exportar y obtener en los mercados un pago justo.
Sin embargo, la aspiración del sector es incrementar la producción “ya que ese es el principal activo que
tiene el país y que constituye el mejor seguro de soberanía alimentaria”.
Asimismo, Grijalva señaló que la capacitación junto a la asistencia técnica por parte de la AGSO ha llegado
hacia todos los sectores especialmente de pequeños productores, con lo cual no solamente se ha fortalecido
el mejoramiento productivo de la leche sino también la calidad de vida de los productores, incentivando aún
más a producir mejor.
“Los procesos de inclusión de pequeños productores seguirán creciendo en la medida que los mercados
crezcan”. Fote: Radio Sucre, Ecuador
Mundo
Americanos se opõem aos limites de produção de leite estabelecidos pelo
Governo
Uma nova pesquisa feita nos Estados Unidos mostrou que 81% dos americanos concordam que os
produtores individuais deveriam ter liberdade de decidir o quanto querem produzir de leite e não ter um
limite determinado por uma política governamental.
A pesquisa, que foi conduzida online dentro dos Estados Unidos de 11 a 15 de outubro de 2012 e contou com
a participação de 2.094 pessoas de 18 anos ou mais realizado pela Harris Interactive a pedido da Associação
Internacional de Alimentos Lácteos (IDFA, sigla em inglês). A pesquisa também descobriu que 74% dos
americanos acreditam que os preços do leite devem se basear em quanto os consumidores estão dispostos a
pagar. Somente 9% acham que os preços do leite deveriam ser determinados por politicas do Governo.
Alegre, 07 de Dezembro de 2012.
INFORMATIVO SEMANAL AGL
“Está claro que os americanos realmente acham que o Governo Federal deveria ficar de fora do sistema de
fixação de preços do leite”, disse a presidente e diretora executiva da IDFA, Connie Tipton. “Os lácteos são
alimentos básicos e uma fonte primária de nutrientes essenciais para 10 milhões de americanos. Aumentar
artificialmente os preços do leite através da manipulação do mercado, como proposto na Lei de Segurança
dos Lácteos da Farm Bill (Lei Agrícola), prejudica os consumidores e isso prejudica os contribuintes”, disse
ela.
A maioria dos americanos reconhece a necessidade do Governo de ajudar os produtores de leite de alguma
forma. A pesquisa mostrou que 52% dos americanos apoiam o fornecimento de ajuda financeira através de
seguros subsidiados pelo governo – frequentemente chamados como seguro de controle de risco ou margem
– para proteger os produtores contra perdas catastróficas. Somente 8% disseram que os produtores
deveriam ser ajudados por politicas do Governo que manteriam os preços mais altos, limitando o quanto de
leite os produtores produzem. Quarenta por cento dos americanos não apoiam nenhuma opção.
As atuais propostas na Farm Bill requerem que os produtores limitem o leite que produzem em troca do
acesso ao seguro de margem. A proposta que forneceria cobertura de seguro sem restringir a capacidade dos
produtores de decidir o quanto de leite produziriam – Goodlatte-Scott Amendment -, deverá ser considerada
quando a Câmara dos Deputados do país retomar as discussões da Farm Bill.
“A Goodlatte-Scott fornece uma opção que beneficia produtores, consumidores e contribuintes”, disse
Tipton. A emenda representa uma oportunidade para permitir que a indústria de lácteos cresça. “Ela não
penalizaria os produtores de leite se aumentassem a produção e ajudaria a manter os preços dos produtos
lácteos dos Estados Unidos mais competitivos no mercado mundial”.
A pesquisa também mostrou que 74% dos americanos não estão cientes de que as regulamentações de
fixação de preços já mantêm o preço do leite nas lojas maior do que seriam sem as regulamentações. “O
preço do leite ainda está baseado nas regulamentações ultrapassadas desenvolvidas nos anos trinta que não
têm conexão com os mercados de hoje”, disse Tripton. “A realidade é que cada vez que uma família compra
leite, paga uma sobretaxa e não obtém nenhum benefício”. Fonte: The Sacramento Bee
Leite nas Escolas/NZ
As crianças da Ilha Norte da Nova Zelândia estão consumindo mais leite, tanto nas escolas como em casa,
desde a implantação do Programa Leite nas Escolas da Fonterra no início de 2012, conforme avaliação
independente da Universidade de Auckland. A pesquisa foi encomendada pela Fonterra, para observar o
impacto que o programa está causando. “Houve aumento de 28% no número de estudantes que relataram
beber leite, cinco ou mais vezes por semana”, destacou o professor Cliona Ni Mhurchu, chefe da equipe de
Alegre, 07 de Dezembro de 2012.
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trabalho. Além disso, saltou de 66 para 77%, o percentual de crianças que declararam beber leite pelo menos
duas vezes por dia. Fonte: Rural News
Grecia: la leche ya es un lujo
Por muchas razones 2012 es un año horribilis para Grecia. Lo fue desde el principio, cuando organismos
internacionales y empresas auditoras le auguraban un panorama sombrío. Una de las auditoras, Ernst &
Young, aseguró a mitad de año que los salarios bajarían un 23% en el país heleno, es decir, pasarían de
17.024 a 13.167 euros. Un duro golpe a la maltrecha economía griega.
Con la disminución de salarios es casi imposible que no baje el consumo, algo que resulta más grave cuando
se trata de alimentos de primera necesidad como frutas o lácteos, cuyos precios en Grecia son los más altos
de Europa.
Según datos de Eurostat, los productos lácteos costaron un 31,5% más que la media europea en 2011. Hoy
un litro de leche vale 1,50 euros en Grecia, algo difícil de asumir para muchas familias con niños.
Ante esta situación, el Gobierno griego ha anunciado que comenzará a distribuir fruta y leche gratis en los
colegios a partir de febrero. Y todo ello gracias a un programa impulsado por la Unión Europea. El objetivo asegura el ministro de Educación griego, Constantinos Arvanitopoulos- es el de combatir la desnutrición
infantil, algo que están percibiendo en las escuelas del país. Un problema inédito en la Europa occidental y
más propio de otras zonas del planeta. Fonte: La Gaceta, España
Alegre, 07 de Dezembro de 2012.
INFORMATIVO SEMANAL AGL
Informações
Selo da agricultura familiar conquista consumidores:
O Selo de Identificação da Participação da Agricultura Familiar (Sipaf), do Ministério do
Desenvolvimento Agrário (MDA), tem ajudado a expandir a comercialização de centenas de produtos
originados da agricultura familiar brasileira. Para o apicultor da Cooperativa dos Pequenos Produtores
de Iporá (Coopercoisas) Vicente Pinheiro, em Iporá (GO), o motivo da aceitação do público é simples.
“Tudo na vida é feito por meio de códigos. As grandes empresas têm os delas e por que a gente não pode
ter o nosso também? Os produtos com o Selo vendem muito mais. O público quer saber a origem do
alimento, quer ter isso assegurado”.
Criado há quatro anos, a iniciativa identifica os produtos de origem majoritária da agricultura familiar e
amplia a visibilidade de empresas e empreendimentos que promovem a inclusão econômica e social dos
agricultores familiares. “O selo oferece valor e reconhecimento aos produtos da agricultura familiar
expostos nas prateleiras. Muitas vezes, as pessoas compram os produtos e não sabem que eles são da
agricultura familiar, não sabem que tem o esforço de uma família, do trabalho dos produtores, por trás
daquele produto. O selo leva ao consumidor essa informação, o que pode resultar na preferência.
Acreditamos que o selo pode ser um diferencial na hora da compra. Nossa intenção é conquistar o
coração do consumidor por aquilo que representa a agricultura familiar”, explica o diretor do
Departamento de Geração de Renda e Agregação de Valor da Secretaria da Agricultura Familiar
(SAF/MDA), Arnoldo de Campos Vicente conta que a Coopercoisas adquiriu a certificação no mesmo ano
que a iniciativa foi instituída pelo MDA. Desde então, as vendas do empreendimento aumentaram
significativamente. “Posso falar, sem dúvida, que as vendas aumentaram mais de 40%. O Selo passa
muita credibilidade para os clientes, que já sofreram, inclusive, com alguns casos de compra de mel
falso.”
Formada por mais de 350 agricultores familiares, a cooperativa hoje comercializa os produtos em
exposições de todo o País, além de supermercados, farmácias e também para o Programa de Aquisição
de Alimentos (PAA).
Distante de Iporá, o Selo também ajuda a impulsionar as vendas de deliciosas conservas feitas de
vegetais – como cebola, abobrinha, beterraba e picles – pelo empreendimento familiar Produtos
Klasener, no município de Capitão Leônidas Marques (PR). “Você coloca o produto no mercado e já
chama a atenção das pessoas. Já tive contato com um médico de outra região que comprou nossas
Alegre, 07 de Dezembro de 2012.
INFORMATIVO SEMANAL AGL
conservas só por causa do selo”, ressalta a produtora Noeli Klasener Giraldi, que mantém junto com o
esposo e o filho dos Produtos Klasener.
Sipaf: Instituído em 2009 pelo MDA, o Sipaf é válido por cinco anos, período que pode ser renovado. A
concessão é feita pelo ministério e por instituições públicas e privadas parceiras do MDA. Os
interessados em obter a certificação devem estar com a documentação em dia: Cadastro Nacional da
Pessoa Jurídica (CNPJ), em caso de empreendimento, e Cadastro de Pessoa Física (CPF), em casos de
pessoas físicas. Os que possuem Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP) devem estar dentro do prazo de
validade. Fonte: Portal do Ministério do Desenvolvimento Agrário
Companhia lança leite com vodka sabor morango para adultos
A Adult Beverage Company, companhia de Nova York por trás dos produtos que tiveram um enorme sucesso,
o Adult Chocolate Milk e o Adult Limeade, anunciou recentemente o lançamento do novo produto dessa
linha: o Adult Strawberry Milk, ou, Leite Sabor Morango para Adultos.
O produto combina o sabor do leite cremoso com morango com vodka, criando uma sensação única de sabor
para consumidores adultos. O Adult Strawberry Milk oferece aos consumidores um produto pronto para
beber, que pode ser consumido puro, com gelo ou usado em cocktails. O produto não requer refrigeração e é
vendido em garrafas de vidro estilo retrô. Fonte: Milkpoint
Incra simplifica regras para certificação de imóveis rurais
O Incra divulgou oficialmente (4/11/2012) em seu site a informação de que realizou as alterações na norma e
que, em uma semana, mais de 600 processos foram certificados. Com a nova norma publicada no Diário
Oficial da União, a expectativa do órgão é certificar 4 mil imóveis até o final de dezembro e 20 mil até o final
de fevereiro de 2013.
De acordo com o Incra, a intenção com as novas regras é diminuir o passivo de processos de certificação
esperando por análise. Segundo o órgão, além das alterações previstas na Norma de Execução 105, estão
sendo realizados estudos buscando outras formas de melhorar os procedimentos referentes à certificação.
De acordo com a norma de certificação de imóveis rurais, cabe ao Incra verificar se a área não se sobrepõe a
nenhuma outra propriedade constante do cadastro de georreferenciamento e averiguar se o memorial
descritivo atende às exigências técnicas. Também cabe ao Incra a notificação ao interessado em caso de
indeferimento do pedido.
Alegre, 07 de Dezembro de 2012.
INFORMATIVO SEMANAL AGL
A notificação deve conter todas as inconsistências encontradas e será enviada por correio eletrônico e por
carta registrada ao interessado, que terá 60 dias, contados da data do recebimento da carta registrada, para
manifestar-se sob pena de arquivamento.
A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) divulgou uma nota em que elogiou a simplificação
das regras. A CNA avalia que a medida vai acelerar os processos de certificação. "Até agora, a análise era
feita de forma detalhada, sem que o Incra contasse com um número adequado de técnicos para avaliar os
pedidos, situação que comprometia o andamento dos processos, trazendo insegurança jurídica para o
campo", disse a presidente da CNA, senadora Kátia Abreu por meio da nota. Fonte: Agrosoft
Variados tipos de queijo chamam atenção no Brasil Rural Contemporâneo
Uma das novidades nessa edição da Feira Nacional da Agricultura Familiar e Reforma Agrária – Brasil Rural
Contemporâneo 2012 é a Casa do Queijo. Com 11 empreendimentos produtores de queijo, o espaço permite
ao visitante degustar uma enorme variedade do produto de diferentes regiões do País. São formas e sabores
variados produzidos pelas mãos de quem têm conhecimento tradicional na arte de fazer queijo.
Serrano, provolone, coalho, parmesão, temperado e muito mais. Quem visitar a Feira poderá experimentar
diversos sabores e não apenas na Casa do Queijo. É possível encontrá-los também nos outros espaços
destinados aos estados. O agricultor Luis Carlos Cordova, 43 anos, é um exemplo de quem segue a tradição
da família. Da Serra Catarinense, município de Lages (SC), Luis Carlos produz há 20 anos o queijo serrano.
Feito de leite fresco, o queijo serrano tem sabor diferente e chama a atenção dos visitantes. Luis Carlos
participa pela primeira vez da Feira e afirma ter a intenção de fazer parte da próxima. Ele conta que o
produto tem história centenária. “É um tipo de queijo tradicional produzido nas serras do país. Na Serra
Catarinense é o preferido”, relata. O agricultor produz cerca de 700 peças de queijo por mês e trouxe uma
parte para o visitante da Casa do Queijo experimentar.
E como não poderia faltar, o queijo mineiro também está representado no espaço. O agricultor Geraldo
Martins, 37, do município de Medeiros (MG), trouxe o queijo Canastra. Ele representa a Associação dos
Produtores de Queijo Canastra (Aprocan) que esteve presente em todas as edições da Feira. “Eu vim pela
primeira vez, mas a associação faz questão de participar, é uma feira maravilhosa”, ressalta.
Para Geraldo, que cresceu vendo seus pais trabalharem na produção de queijo, não teria outra profissão a
não ser essa. “Desde os meus 16 anos faço queijo”, confessa. Ele explica que o processo de fabricação do
produto, derivado do leite, funciona por meio da concentração, coagulação e eliminação do soro.
Fonte: Ministério do Desenvolvimento Agrário
Alegre, 07 de Dezembro de 2012.
INFORMATIVO SEMANAL AGL
Queijo de leite de cabra
Um empreendimento promissor e saudável. Observa-se, nos últimos anos, um crescente aumento de
interesse dos criadores na implantação de projetos de caprinocultura leiteira em suas fazendas. Na América
do Sul, o país que se apresenta mais preparado em rebanho com aptidão leiteira é o Brasil. Para ilustrar o
potencial do mercado e a capacidade de absorção, no que se refere aos derivados do leite, no Brasil, das
240.000 toneladas de queijo de leite de vaca produzidos anualmente, considera-se 95% como consumo
popular (prato, mussarela, parmesão, minas etc), enquanto 5% referem-se a queijos tidos como
especialidades. Nessa área, o queijo de leite de cabra assume grande importância, pois é a fatia do mercado
que se mostra bastante lucrativa, fazendo-o ser competitivo em relação ao preço do leite de vaca. (CPT)
Grupo alerta para quantidades excessivas de sal no queijo
A organização Consenso e Ação sobre o Sal e a Saúde (Cash, na sigla em inglês) alertou recentemente para as
excessivas e desnecessárias quantidades de sal sendo utilizadas na produção de diferentes tipos de queijo, o
que pode ser prejudicial a quem sofre de pressão alta.
O grupo analisou 722 porções de queijo medidas em 30 gramas e descobriu que muitas delas continham
mais sal que um pacote de salgadinhos. Os tipo mais salgado foi o roquefort, com 1,06g de sal a cada 30g. Os
dois próximos da lista são o feta e o halloumi.
O instituto britânico analisou 30 variedades de queijo durante quatro meses e descobriu que os tipos com
menos sal são a muçarela, o emmental e o wensleydale. Mas também foram encontradas grandes variações
entre marcas diferentes, mas da mesma variedade, como ocorreu com o gorgonzola e o cheddar.
Segundo o Cash, a ingestão diária de sal deve ser inferior a 6g por dia, cerca de uma colher de chá. O grupo
ainda pediu aos consumidores que reduzam a quantidade consumida por dia e que, se fosse necessário, que
diminuíssem as porções de queijo de suas dietas.
Graham McGregor, presidente da instituição, informou que mesmo as reduções pequenas podem ser
significativas. "Para cada grama a menos que a população ingere, podemos evitar 12 mil ataques cardíacos,
derrames e paradas cardíacas, metade dos quais seria fatal", disse ele, afirmando ainda que "a indústria do
queijo precisa cooperar." Especialistas, porém, lembraram que o queijo é um alimento nutritivo e que suas
propriedades não podem ser confundidas com as do sal. "O queijo fornece uma série de nutrientes, incluindo
proteínas, vitaminas e minerais como o cálcio. O sal é uma parte do processo de produção de queijo. Não é
Alegre, 07 de Dezembro de 2012.
INFORMATIVO SEMANAL AGL
acrescentado pelo sabor, e sim por razões técnicas e de higiene", afirmou Judith Bryans, diretora do Diary
Council, ONG que analisa os produtos lácteos na Grã-Bretanha. Fonte: Estadão
Novo Queijo Gran Capitán
Gran Capitán é o primeiro queijo para tapas! Um queijo espanhol, com um sabor muito apreciado pelos
portugueses. O queijo GRAN CAPITÁN é ideal para ser consumido em tapas, acompanhado de diferentes
tipos de pão, de presunto ou fruta…! É um queijo que se adapta na perfeição aos hábitos da vida moderna.
Experimente uma conversa animada à volta de tapas feitas com queijo GRAN CAPITÁN. Desfrute da diversão
e do convívio com amigos e família, ingredientes indispensáveis para uma receita de vida com sabor!
O queijo GRAN CAPITÁN está à venda pré-cortado em triângulos, o formato ideal para preparar um delicioso
prato de tapas – ideias variadas para petiscos saborosos e prontas em poucos minutos!
Produzido na região de Castilla La Mancha, combina tradição e modernidade.
O meticuloso processo de cura do queijo GRAN CAPITÁN durante 3 meses, tem como resultado um queijo de
sabor intenso e com uma textura inconfundível, que respeita o aroma da tradição manchega e seduz os
paladares mais exigentes.
Está à venda nos super e hipermercados tanto no balcão de queijos e charcutaria como no linear de livre
serviço, uma gama muito completa que vai ao encontro dos gostos e das necessidades dos consumidores
portugueses, a um preço muito acessível – p.v.p recomendado 3,79€ unidade para “tapas”.
GRAN CAPITÁN vai estar em destaque nos pontos de venda, com degustações, oferta de vales de desconto e
oferta de várias peças de loiça de barro, o que vai de encontro à utilização do queijo GRAN CAPITÁN em
tapas e acompanhado de um bom vinho! Fonte: Correio Da Manha
Alegre, 07 de Dezembro de 2012.

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