IU CE Alfa Amilase
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ALFA AMILASE 11.001.00 FINALIDADE Kit destinado à determinação da atividade enzimática da alfa-amilase no soro, plasma, urina, líquido ascítico e Pleural. PRINCÍPIO DO MÉTODO Este kit utiliza o substrato GalG2-CNP (2-cloro-4-nitrofenil-galacto piranosil maltodiose) que é diretamente hidrolisado pela α - amilase da amostra produzindo cloronitrofenol (CNP). O CNP absorve luz em 405 nm, e a velocidade de aparecimento da cor é diretamente proporcional à atividade enzimática. Alfa-amilase GalG2–CNP GalG2 + CNP COMPOSIÇÃO DOS REAGENTES Tampão MES 50 mmol/L pH 6,00; Cloreto de sódio 70 mmol/L; Cloreto de Cálcio 6 mmol/L; GalG2-CNP 2,22 mmol/L; Azida Sódica 0,095%. CONDIÇÕES DE ARMAZENAMENTO E ESTABILIDADE • Estabilidade: Estável até a data de validade do kit que está impressa no rótulo da embalagem. • Não usar reagentes cuja data de validade tenha expirado. • Conservar de 2 a 8 ºC. • Os reagentes devem permanecer fora da temperatura especificada somente o tempo necessário para a realização dos testes. • Não congelar e manter ao abrigo da luz. MATERIAL NECESSÁRIO NÃO FORNECIDO Espectrofotômetro ou fotômetro para leitura em 405 nm. Banho de água, termostatizado a 37 ºC. Pipetas de vidro e/ou automáticas. Relógio ou Cronômetro. Tubos de ensaio. CUIDADOS E PRECAUÇÕES • O kit destina-se somente para uso diagnóstico in vitro. As amostras a serem analisadas devem ser tratadas como material potencialmente infectante. • Utilizar os EPI’s de acordo com as Boas Práticas de Laboratório Clínico. • Descartar as sobras das reações de acordo com as Boas Práticas de Laboratório Clínico (BPLC) e Programa de Gerenciamento de Resíduos de Serviço de Saúde (PGRSS). • As informações de Descarte, Segurança e Primeiros Socorros estão descritas na Ficha Individual de Segurança de Produtos Químicos (FISPQ) deste produto, disponível em www.biotecnica.ind.br ou pelo telefone (35)3214-4646. • Não misturar reagentes de lotes diferentes. • Não trocar as tampas dos frascos dos reagentes, a fim de evitar contaminação cruzada. • Não usar o reagente quando este apresentar característica visual em desacordo com o especificado na FISPQ do produto. • Evitar deixar os reagentes fora das condições de armazenamento especificadas, quando os mesmos não estiverem em uso. • Usar pipetas de vidro e ponteiras descartáveis específicas para cada amostra, controle, padrão/calibrador e reagente. • O nível de água do banho-maria deve ser superior ao dos tubos de ensaio que contém as reações. • Cuidados a serem tomados para evitar a contaminação do R1: Não pipetar o reagente com a boca, não soprar, não usar material contaminado com saliva e suor, não conversar próximo ao frasco destampado já que quantidades microscópicas de saliva e suor podem deteriorar o reagente. Recomenda-se o uso de luvas de látex e depois de utilizar o R1 tampar, proteger da luz e conservar de 2-8°C. AMOSTRA - PREPARO E ESTABILIDADE • Soro e Plasma (heparina): A α-amilase é estável por 7 dias se conservada em temperatura de 2 a 8 ºC. • Urina: Utilizar amostra colhida no período de 24 horas, não havendo necessidade de adicionar conservantes. - Retirar uma alíquota e centrifugar por 10 minutos a 3000 rpm. - Utilizar o sobrenadante para proceder o ensaio. A α-amilase é estável por 7 dias de 2 a 8 ºC após ajuste do pH para 7,0 usando HCl 0,1N ou NaOH 0,1N. • Líquido Ascítico e Pleural - Centrifugar por 10 minutos a 3000 rpm. - Utilizar o sobrenadante para proceder o ensaio. PROCEDIMENTO TÉCNICO A) PREPARAÇÃO DOS REAGENTES Reagente pronto para uso. O reagente fechado é estável até a validade impressa no rótulo se armazenado de 2-8° C. Após aberto o reagente é estável 30 dias desde que tampado imediatamente após o uso e armazenado de 2-8°C. Dur ante o manuseio os reagentes estão sujeitos a contaminações de natureza química e microbiana que podem provocar redução de estabilidade. OBS: A absorbância do reagente superior a 0,600 em 405 nm, zerado com água purificada indica deterioração do mesmo. BIOTÉCNICA IND.COM. LTDA. Rua Ignácio Alvarenga nº 96, Vila Verônica, Varginha MG BRASIL CEP: 37026-470 Tel/fax: +55 35 3214 4646 www.biotecnica.ind.br B) PROCEDIMENTO 1. Pré-aquecer o Reagente durante três minutos a 37 ºC. 2. Pipetar em um tubo de ensaio: Volume R1 1,0 mL Amostra 10 µL 3. Homogeneizar e inserir no porta-cubetas termostatizado. 4. Após 1 minuto anotar a absorbância inicial (A0) e efetuar novas leituras após mais 1, 2 e 3 minutos (A1, A2 e A3 respectivamente). PROCEDIMENTO DE CALIBRAÇÃO/CÁLCULOS Usando as leituras das absorbâncias, calcular a média da variação da absorbância por minuto (∆A/min): (∆A/min) = (A1 - A0) + (A2 - A1) + (A3 - A2) 3 A atividade da α-amilase na amostra é calculada pela multiplicação do ∆A/min pelo seguinte fator: Amilase (U/L) = ∆A/min x 6196 Exemplo: A0 = 0,200 A2 = 0,214 A1 = 0,207 A3 = 0,220 ∆A/min = (0,207 - 0,200) + (0,214 - 0,207) + (0,220 - 0,214) 3 ∆A/min = 0,007 Amilase (U/L) = 0,007 x 6196 = 43,37 U/L Amilase Urinária/Hora Amilase Urinária/Hora (U/h) = Amilase (U/L) x volume urinário (mL) 1000 x tempo de coleta (h) OBS: Para cálculo de Fator nas adaptações em analisadores automáticos utilizar coeficiente de absortividade do GalG2-CNP = 16,3. SENSIBILIDADE E LINEARIDADE - Sensibilidade Metodológica: Calculado: 6,19 U/L Experimental: 3,167 U/L - Linearidade: 1000 U/L Para valores superiores, diluir a amostra com NaCl 150 mM (0,9%), realizar nova dosagem e multiplicar o resultado obtido pelo fator de diluição. LIMITAÇÕES DA TÉCNICA • Anticoagulantes Fluoreto, oxalato, citrato e EDTA interferem produzindo resultados falsamente diminuídos. • Hemólise, Icterícia e Lipemia Hemoglobina > 180 mg/dL Bilirrubina > 20 mg/dL Triglicérides > 1500 mg/dL • Medicamentos - Valores falsamente elevados: Meperidina, codeína, morfina, álcool, diuréticos, salicilatos e tetraciclina. CONTROLE DA QUALIDADE Todo laboratório clínico deve manter um programa de controle interno da qualidade que defina claramente os objetivos, procedimentos, normas e critérios para limites de tolerância, ações corretivas e registro das atividades. Ao mesmo tempo, deve ser mantido um sistema definido para monitorar a variabilidade analítica que ocorre em todo sistema de medição. O uso de controles para avaliar a imprecisão das determinações deve ser prática rotineira no laboratório. Sugere-se usar um controle na faixa de referência ou no nível de decisão e outro controle com valor em outra faixa de significância clínica. A aplicação do sistema de regras múltiplas de Westgard para avaliação do estado de controle também é recomendável. O laboratório deve participar de programas de controle externo de qualidade a fim de verificar a exatidão de seus resultados. Têm-se como exemplo os programas oferecidos pela SBAC (Sociedade Brasileira de Análises Clínicas) e SBPC (Sociedade Brasileira de Patologia Clínica). Para Calibração e Controle Interno de Qualidade Laboratorial recomenda-se o uso do soro calibrador e dos soros controle abaixo: Soro Calibrador - Autocal H Soro Controle Normal - Quantinorm Soro Controle Patológico - Quantialt 13.002.00 13.003.00 13.004.00 Revisão: 03 - ABRIL/2014 VALORES DE REFERÊNCIA Apresentação 2 37 ºC Soro/Plasma < 86 U/L Urina < 470 U/L Líquido Ascítico 20 a 104 U/L Líquido Pleural 20 a 104 U/L Estes valores são unicamente para orientação, sendo recomendável que cada laboratório estabeleça seu próprio intervalo de referência. Conversão para Unidade do Sistema Internacional (SI): Amilase (U/L) x 0,017 = Amilase (µKat/L) CARACTERÍSTICAS DE DESEMPENHO Repetibilidade A realização de 20 determinações de uma mesma amostra em um mesmo dia, com valores dentro da faixa de referência mostrou um Coeficiente de Variação de 3,81%. Reprodutibilidade A realização de 10 determinações de uma mesma amostra, analisada em dias diferentes mostrou um Coeficiente de Variação de 2,04%. Especificidade Analítica A comparação com um método similar, já validado, mostrou um coeficiente de correlação, r, igual a 0,995 a partir de amostras obtidas de pacientes de ambulatório. A equação de regressão obtida foi Y = 1,0031 X - 3,3254. SIGNIFICADO CLÍNICO A α-amilase é uma hidrolase que tem a função de degradar complexos de carboidratos. São conhecidas duas isoenzimas: a pancreática e a salivar que estão presentes na proporção de 40:60 em indivíduos sadios. As dosagens da amilase sérica e urinária são amplamente utilizadas no diagnóstico de doenças do pâncreas, bem como na investigação da função pancreática. Na maioria dos pacientes com pancreatite aguda, seus níveis séricos elevam-se de 2 a 12 horas após o início do episódio, atingindo pico em 24 horas e retornando ao valor normal entre 48 e 72 horas. A magnitude da elevação sérica não é diretamente relacionada com a gravidade do envolvimento pancreático, mas indica, com grande probabilidade, um diagnóstico de pancreatite aguda. Aumentos da amilase sérica não são necessariamente devidos à pancreatite. Tumores de pulmão e de ovário podem produzir hiperamilasemia em torno de 50 vezes maior que o valor de referência. Na insuficiência renal está aumentada em proporção à extensão do comprometimento renal. Amilase sérica normal pode ser encontrada em pacientes com pacreatite aguda (em torno de 20%). Em episódios agudos de pancreatite crônica, níveis de amilase podem estar ligeiramente aumentados, porém, freqüentemente, permanecem em níveis normais. A amilase pode ligar-se a proteínas (ex: imunoglobulinas), formando complexos de alto peso molecular denominados macroamilases. Isso é caracterizado por amilase sérica elevada e urinária normal e pode ocorrer em indivíduos sadios sem significado clínico. Níveis aumentados Parotidite Pancreatite aguda Macroamilasemia Gravidez ectópica Oclusão mesentérica Queimaduras graves Lesão de glândula salivar Doença intra-abdominal (peritonite, apendicite aguda etc.) Intoxicação alcoólica Insuficiência renal grave Obstrução das vias biliares Obstrução intestinal Obstrução do canal pancreático Câncer de pâncreas Cetoacidose diabética Neoplasias (pulmão ou ovário) Níveis diminuídos Insuficiência pancreática Fibrose cística avançada Hepatopatias graves AMILASE URINÁRIA Aproximadamente 25% da amilase sérica é normalmente excretada na urina e, portanto, elevações séricas se refletem na mesma. A amilase urinária parece atingir níveis mais elevados que persistem por períodos mais longos, quando comparada com a amilase sérica. A determinação da amilase urinária é utilizada principalmente na monitorização de pacientes submetidos a transplante de pâncreas onde um bom prognóstico é esperado na ocorrência de valores bastante elevados. A relação entre a amilase e a creatinina (clearance de amilase) auxilia no diagnóstico diferencial da macroamilasemia (clearance muito baixo). A relação normal é de 1% a 4%. Encontra-se aumentada na pancreatite aguda, diminuída na macroamilasemia e normal ou pouco diminuída na hiperamilasemia salivar. OBSERVAÇÕES 1. O laboratório deve estabelecer os requisitos químicos, microbiológicos e de partículas para a água antes do seu uso para cada uma das suas aplicações e deve definir as especificações ou tipos de água que os atenda. Uma vez que a pureza necessária tenha sido definida, o sistema de purificação deve ser validado e é importante garantir que a água obtida continue a atender às especificações por meio de verificações periódicas. 2. A limpeza e secagem adequadas do material usado são fatores fundamentais para a estabilidade dos reagentes e obtenção de resultados corretos. os resultados. Assim, é fundamental estabelecer um programa de controle da qualidade da água. APRESENTAÇÕES 30 testes Apresentação 1 R1 2 x 15 mL de 1 mL R1 4 x 15 mL 60 testes de 1 mL GARANTIA DE QUALIDADE Antes de serem liberados para o consumo, todos os reagentes Biotécnica são testados pelo Departamento de Controle de Qualidade. A qualidade dos reagentes é assegurada até a data de validade mencionada na embalagem de apresentação, desde que armazenados e transportados nas condições especificadas. Os dados relativos ao Controle de Qualidade deste produto (lote impresso nas etiquetas dos frascos de reagentes) podem ser solicitados em: [email protected] AUTOMAÇÃO Este procedimento é automatizável na maioria dos analisadores. Os protocolos estão disponíveis em www.biotecnica.ind.br SAC - SERVIÇO DE ATENDIMENTO AO CONSUMIDOR Qualquer dúvida na utilização deste kit, entrar em contato com a Assessoria Científica da Biotécnica Ltda, através do telefone +55 35 3214 4646 ou pelo email [email protected] REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS • WINN-DEEN, E.S. et al. Development of a direct assay for α -amylase. Clin. Chem. v.34, n.10, p.2005-2008,1988. • RAUSCHER, E. et al. Optimized conditions for determining activity concentration of α -amylase in serum, 1,4-α-D-4nitrophenylmaltohepatoside as substrate. Clin. Chem., v.31, n.1 p.14-19, 1985. • YOUNG, D.S. Effects of drugs on clinical laboratory tests - vol. 2, 5 ed. Washington DC: AACC Press, 2000. • WESTGARD, J. O. et al. A multi-rule shewhart chart quality control in clinical chemistry. Clin. Chem. v.27 p.493-501, 1981. RESPONSABILIDADE TÉCNICA Dr. Gilson Sério Pizzo - CRF MG - 5310 MS 80027310202 TABELA DE SÍMBOLOS INTERNACIONAIS SÍMBOLO IDIOMA Português English Español Português English Español Português English Español Português English Español Português English Español Português English Español Português English Español Português English Español Português English Español Português English Español Português English Español Português English Español Português English Español Português English Español Português English Español Português English Español Português English Español Português English Español Português English Español Português English Español DEFINIÇÃO Consultar Instruções de Uso Consult instructions for use Consultar la metódica Código Code Código Número de lote Batch code Denominación de lote Para uso diagnóstico in vitro For in vitro diagnostic medical device Para uso em diagnostico in vitro Conteúdo do kit Contents of kit Contenido del estuche Conteúdo suficiente para <n> testes Contains sufficient for <n> tests Contenido suficiente para <n> ensayos Calibrador Calibrator Calibrador Controle Control Control Padrão Standard Patrón Reagente e seu número/abreviação Reagent and its number/abbreviation Reactivo e su número/abreviación Limite de temperatura Temperature limitation Temperatura límite Data limite de utilização (último dia do mês) Use by (last day of the month) Estable hasta (ultimo día del mes) Fabricado por Manufactured by Elaborado por Risco biológico Biological risk Riesgo biológico Corrosivo Corrosive Corrosivo Tóxico Toxic Tóxico Inflamável Flammable Inflamable Nocivo / Irritante Harmful / Irritant Nocivo / Irritante Material reciclável Recyclable material Material reciclable Não descartar diretamente no ambiente Dispose properly Desechar adecuadamente
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