REVISTA QUIXOTE.indd - Quixote Comunicação

Transcrição

REVISTA QUIXOTE.indd - Quixote Comunicação
APRESENTAÇÃO
Há pouco mais que um ano – exatamente no dia 12 de março de 2007 – abríamos as portas da Art&C Mossoró, em salas alugadas no Shopping Oásis, de estimulante
nome. Para nos apresentarmos e divulgar nossa chegada, criamos uma campanha baseada
em jornal, rádio e outdoor, que consistia na apresentação do nosso cartão de visitas e
referências comerciais. “Lembra daquela campanha? Foi a gente que fez”, este era o mote.
Colocamos nas ruas a primeira grande ação de outdoor já feita no mercado, de um modo
que toda a cidade foi coberta com peças da nossa campanha. Depois disto, instalar placas
de outdoors pela cidade inteira virou prática comum. A repercussão foi feliz. A Art&C
mostrava a que vinha. Aos poucos, com intenso trabalho, fomos conquistando importantes
clientes e realizando destacados trabalhos. Os contratempos não foram poucos, e nem se
esperava que fossem. Os obstáculos, no entanto, um a um foram sendo vencidos.
A Art&C Mossoró conta com clientes de grande porte no mercado local (e até
estadual) e tem uma equipe que não deixa a desejar a nenhuma agência do estado. Não
é a toa que de Mossoró, esta é a única agência de comunicação a receber um prêmio Bárbaro na edição de 2007, um dos mais importantes do mercado regional. Hoje, passada
a experiência dos primeiros passos e prestes a irmos para uma sede maior, mais espaçosa,
situada na rua João da Escóssia, em frente ao Nogueirão, e tendo participado de inúmeros projetos para vários clientes, a sensação é de que teriam se passado 10 anos em 1,
adaptando a promessa de JK. Isso seria impossível sem a significativa confiança dos clientes,
o empenho da equipe e o compromisso dos parceiros, veículos e fornecedores. E é a eles
que dedicamos esta publicação.
Nas páginas que seguem, vocês, caros leitores, encontrarão descrições, quase confidências de muitos dos trabalhos que realizamos nesse período. Além de variedades acerca
do mundo do marketing e da propaganda. Essa revista é na verdade, uma festa. Uma
celebração deste primeiro ano de atividades, que se transformará em muito mais. Espero que
gostem do que verão e estamos de portas abertas para recebê-lo e conversar mais sobre o
que não foi escrito aqui. Obrigado pela leitura.
Expediente
comunicação
QUIXOTE EM REVISTA É UMA PUBLICAÇÃO
DA AGÊNCIA QUIXOTE COMUNICAÇÃO.
Igor Rosado – Diretor e Editor
Revisão – Diego Góes
Diagramação – Pablo Allende
Ilustrações – Pablo Allende e Thayne Albano
Capa – Thayne Albano
Anúncios – Nilo Thiago e Diego Góes
Cases – Igor Rosado e Ivan Chaves
AS OPINIÕES EXPRESSAS NOS ARTIGOS NÃO CORRESPONDEM NECESSARIAMENTE À OPINIÃO DA REVISTA.
PORTANTO, SÃO DE INTEIRA RESPONSABILIDADE DE
SEUS AUTORES AS INFORMAÇÕES, FATOS E CONCEITOS
PRESENTES NOS SEUS RESPECTIVOS TEXTOS.
ANÚNCIO AO MERCADO
Caro amigo(a),
A Art&C Mossoró completou um ano de
atuação no mercado de Mossoró neste março último. Desde o início, este projeto encabeçado pelos
publicitários Arturo Arruda e Igor Rosado, manifestou a intenção de mexer com o mercado local de
propaganda. Fazendo, com os mais altos índices de
profissionalismo, um trabalho que ganhasse destaque
no mercado e desse novo significado ao formato de
relacionamento entre clientes, veículos, fornecedores
e agências na cidade. Neste período de um ano,
foram motivos de orgulho para a Art&C a realização
de diversos projetos, como a criação e coordenação
de campanhas publicitárias de lançamentos imobiliários, como o Golden Park, o Sunville e o Varandas
do Nascente.
Campanhas que repercutiram com bastante
intensidade e deixaram os clientes satisfeitos com
os resultados. Tivemos também o show de presença conquistada pela Rede A Construtora na Ficro
2007, quando o estande da marca foi um dos mais
prestigiados, motivados por ações criadas e executadas pela equipe da agência, em conjunto com o
cliente. Há os cases do Cacim, do Colégio Pequeno
Príncipe (que aumentou em quase 30% o número
de matrículas em 2008 em relação ao ano anterior,
tendo como apoio uma campanha criada pela agência). Mais recentemente, registramos a conquista das
contas da Potyran e da Ficro 2008. Tivemos esses e
muitos outros casos que sinalizam que a nossa missão
está sendo cumprida, a passos cuidadosos e firmes.
Missão que seria impossível sem a ajuda e incentivo
dos nossos grandes parceiros, que são os veículos,
gráficas, produtoras, fotógrafos e todos que fazem a
cadeia de construção publicitária.
Mas, ao mesmo tempo em que comemora
um ano de atividades com esse portfólio de ações
a apresentar, a Art&C Mossoró também passa por
momentos de transformações internas. Primeiro, com
a aquisição da plataforma Mac, da Apple, que sig-
nifica um grande diferencial na oferta de qualidade de
trabalhos aos clientes. Segundo, com a mudança para
uma sede maior e mais ampla, em prédio localizado
na Av. João da Escóssia, onde funcionou a locadora S Vídeo e mais recentemente a agência 4Midia.
Este prédio, que está sendo totalmente modificado
para atender ao nosso estilo de trabalho, será brevemente a nossa próxima casa. Em terceiro, e por fim, a
Art&C Mossoró aproveita o momento para anunciar
mudanças na sua marca e forma de gestão.
Em junho, a Art&C Mossoró possou a ser
a Quixote Comunicação. Mantendo a mesma equipe e a mesma metodologia de trabalho e respeito
a clientes e parceiros. A Quixote Comunicação,
ao invés de ter participação acionária da Art&C,
passará a ter com ela uma relação de acordo operacional. O publicitário Igor Rosado permanecerá respondendo pelas atividades da “nova” agência que
surge na cidade. E com uma estrutura apta a oferecer
em Mossoró o suporte que os clientes da Art&C
de Natal tem, caso precisarem. Em contrapartida,
a Quixote Comunicação manterá com a Art&C um
contínuo relacionamento de troca de experiências.
Porque, assim como era um mantra para a Art&C
Mossoró, também será para a Quixote Comunicação a noção de que a VIDA é a nossa maior matériaprima, para assim conseguirmos criar campanhas que
façam a diferença.
Agradecemos o apoio que sempre tivemos
dos nossos parceiros e reforçamos os laços que farão
do mercado mossoroense, um mercado cada vez melhor de se trabalhar.
Atenciosamente,
Arturo Arruda Câmara
Diretor da Art&C
Igor Rosado do Amaral
Diretor da Quixote Comunicação
cases
SUMÁRIO
A importância de abrir
com chave de ouro
PONTUAL EMPREENDIMENTOS E
CONSTRUÇÕES
Um grande destaque, para
uma grande marca
REDE A CONSTRUTORA
Quando tradição vira
mudança
MONTEC
30min para mudar de vida
CURVES
O presente do seu futuro
CPP
Na varanda com o pé
direito
RIMOL
A cerveja mais gelada da
cidade
CANDIDU’S
Potyran e as mulheres
POTYRAN
A farmácia dentro do
hipermercado
HYPERPHARMA
Um olhar para os lados
VODAFONE
Um império de criatividade
XXI FICRO
Ambientes pensados
BENTEC
10
12
16
20
22
24
28
30
32
34
38
40
PROMESSA DE UM MUNDO NOVO
SUCO DE TANGERINA
CADA VEZ MAIS ÚNICO
QUAL É A SUA?
Making of: o que acontece
por trás de uma campanha
publicitária
Dinamismo da 95FM agrada
diferentes públicos
A melhor impressão para você
46
47
48
50
51
52
54
56
58
60
62
66
68
70
74
diversos
artigos
A visão de quem está dentro
desde o início
Pipoca e guaraná
Do escritório para a garagem
Sangue, suor e lágrimas
Criatividade planejada
Presença
A publicidade na Internet
Marketing para gerar negócios
Competitividade e o desenvolvimento de Mossoró
Agora é Quixote
Obamamania: o poder da
imagem e a conquista do voto
Movimento no mercado de
Mossoró
Mídia digital
Nem Olivetto, nem Nizan:
James Stephens
Isso pode! Isso não pode!
O marketing em essência
Mercado central
Prêmio Bárbaro
Humor
Mostruário de peças
Equipe
Mostruário
Gráfica Nacional
45
75
76
94
100
78
80
81
83
85
entrevistas
88
92
98
Kleber Silveira
LOJA DO PAPAI
Patrícia Barbosa
MOSSORÓ WEST SHOPPING
08
42
entrevista
Quixote Comunicação
“Kleber Silveira”
Quando começou, era ‘A Triunfante’, em
1952. Em 1978 ela virou a ‘Loja do
Papai’. Em 2008, comemorando os 30
anos da mudança do nome e com 3
lojas distribuídas na cidade de Mossoró,
a empresa passa a contar com a
terceira geração familiar. E é com um
representante desta geração que a
Quixote em Revista conversa. Kleber
Silveira é um dos dirigentes da rede e
trilha os passos iniciados pelo seu avô,
Lúcio Silveira.
Loja
Quais são os objetivos
Papai para 2008?
da
do
As Lojas do Papai passam por
um momento de ampliação na estrutura de suas 3 unidades. Desde 2007
nós tomamos medidas para aumentar nossa área de atendimento ao
cliente. A Loja 1 (Matriz) remodelou
o seu layout e praticamente dobrou o
seu espaço físico. Na loja 2, esse trabalho foi desenvolvido com a aquisição de um novo anexo para atender
um segmento do nosso mix. Na loja
Center, a área interna ganhou um
novo espaço para proporcionar um
ambiente mais amplo aos consumidores. Nosso propósito é dinamizar
e ofertar maior conforto. Este ano
vamos climatizar as lojas, começando pela loja 1, com as demais dando
seqüência a esse trabalho. Este é um
grande projeto que temos para esse
ano. A idéia é consolidar o espaço
que conquistamos nos últimos anos,
oferecendo melhores recursos para
o nosso atendimento.
O
que aconteceu com a con -
corrência ao longo dos últimos
tempos ?
Como
vocês enxergam o
cenário de concorrência ?
A concorrência está cada vez
mais agressiva. O associativismo de
pequenas empresas é uma das adaptações para enfrentar esse cenário
no varejo. Outra realidade é a fidelização de clientes, o que qualifica
quem oferta o produto e quem seEntrevista
gue um padrão, onde o consumidor
identificará com facilidade. O consumidor está cada vez mais atento, o
que exige dos lojistas a ampliação de
volume e o diferencial nos serviços.
Como ocorrem as decisões de
Loja do Pa-
marketing dentro da
pai ?
Nós sempre contamos com o
apoio de consultorias externas que
nos auxiliam a planejar e executar
ações de marketing. As decisões são
tomadas em consenso por toda a diretoria, visando atender aos anseios
que temos como um todo. Quando
temos um plano de ações resolvido,
acompanhamos também em conjunto as etapas de execução. Muitas
vezes contamos com consultorias
especificas para layout de loja, fachada, assim por diante. As principais decisões são tomadas internamente.
hoje ?
Como
você vê a
Mossoró
do
Papai
Que
tem planos
de expansão para outras cidades ?
mensagem você passaria
para o empresário que quer inves tir em
de
Mossoró hoje é dotada de vários empreendimentos que alavancaram o crescimento da cidade, seja
no setor da indústria, do comércio e
na construção civil. É um resultado
muito positivo. Temos que ver com
muita animação esses últimos dez
anos que temos vivido.
A Loja
Essa é uma proposta que nós
temos a médio prazo. O intuito de
ir para outras cidades pólos, abrindo
unidades em mercados importantes
como Pau dos Ferros e Caicó. Primeiro vamos investir na nossa estrutura em Mossoró, para depois
desenvolver a cobertura geográfica,
expandido a rede para outros centros. Queremos melhorar ainda mais
a qualidade do nosso atendimento.
Uma outra idéia é a de construir
uma loja âncora, ou uma megastore,
com estacionamento próprio, amplo espaço físico, enfim, um modelo
padrão. Mas essa é uma questão que
ainda não está resolvida. A marca
Loja do Papai tem muito reconhecimento nas cidades do estado, onde
podemos aproveitar essa imagem
para aumentar nossa presença, consolidando ainda mais nossa posição.
Mossoró?
Mossoró é sinônimo de crescimento e reflexo do desenvolvimento. Diante de muitas dificuldades,
em um tempo em que a cidade estava estagnada, muitos comerciantes
mossoroenses foram para o corpo a
corpo com o cliente, apostaram suas
fichas e hoje colhem frutos de muito trabalho, diante da confiança do
potencial da cidade. Mossoró ganha
um ar contemporâneo e mostra-se
aos investidores como um celeiro
de grandes oportunidades.
Q u i x o t e e m R e v i s t a | pg. 09
A importância
de abrir com
Chave de
Ouro
importantes lançamentos imobiliários e
atende a importantes empresas do mercado de materiais de construção, como
a Rede A Construtora e a Concret prémoldados.
O primeiro lançamento a gente
nunca esquece. A máxima vale para a
Art&C Mossoró, que agora é Quixote
Comunicação, e sua primeira campanha
para um empreendimento imobiliário.
O Golden Park abriu as portas do setor
da construção civil para a agência, que
depois disso já participou de mais dois
cASES
Golden Park abriu as
portas do setor da
construção civil para
a agência.
O lançamento do Golden Park foi
cuidadosamente elaborado para transformar em sucesso, um projeto construído
| Pontual Empreendimentos e Construções
evento de lAnçAmento do golden pArk
para ser um diferencial no mercado mossoroense. A Empreendimentos queria
mostrar ao mercado da cidade, a que vinha. E conseguiu.
A campanha teve início no evento
de lançamento, no Requinte Buffet. Entre outras surpresas, foi exibido um vídeo
de apresentação, que buscou estreitar os
laços entre o perfil do projeto e a “biografia” do público-alvo. O tema “Você
merece Golden Park” evocou a trajetória
de vida que leva as pessoas a usufruir uma
moradia confortável, segura, próxima dos
principais pontos da cidade e adequada
para a criação de filhos jovens.
A campanha teve seqüência com
peças de mídia exterior, jornal e impres-
sos. Em menos de dois meses, 70% do
empreendimento já estava vendido. Um
trabalho como o que foi feito para o Golden Park seria impossível sem a seriedade, o compromisso e confiança entre todos que participaram do projeto: Pontual
Empreendimentos, Módulo Engenharia,
Dobe Arquitetura, MN Imóveis e Quixote Comunicação.
Brinde entre os pArCeiros do empreendimento
Q u i x o t e e m R e v i s t a | pg. 11
Grande
Marca
Um
destaque, para uma
grande
O que fazer quando simplesmente estar lá, já não é o bastante? Esta era
a pergunta que circulava pelos corredores da diretoria da Rede A Construtora. Convocada a criar um plano de
participação para a Rede na 20ª Ficro
– a Feira da Indústria e Comércio da
Região Oeste – um dos mais importantes eventos da área realizados no estado, a Art&C Mossoró, que agora se
chama Quixote Comunicação passou
a estudar as principais características
do cliente, seus atributos mais fortes e
seus problemas comunicativos, ou seja,
as questões que precisavam ser resolvidas através da comunicação e as opor-
cASES
| Rede A Construtora
A Rede A Construtora é
um dos maiores grupos
varejistas de material
de construção do
Nordeste.
mApA de distriBuição dA rede
AssinAturA Big ComprA
Grande do Norte, da Paraíba e do Ceará, tem como força o alcance da sua
atuação e a diversidade do seu mix de
produtos. A partir desse perfil, criamos
o slogan “Tá aqui, tá ali, tá em todo lugar”. Foi a idéia que pontuou as nossas
ações.
páginA do proJeto de sinAliZAção dos stAnds dA fiCro 2007
tunidades que o evento oferecia.
A Rede A Construtora é um dos
maiores grupos varejistas de material
de construção do Nordeste. Presente
em diversas cidades dos estados do Rio
Ao invés de um estande na feira,
portanto, a Rede A Construtora montou quatro. Três convencionais, espalhados pelas ruas montadas e um principal, com 80m², todos com ambientação
projetada pela arquiteta Fernanda Gurgel. Assim, a Rede A Construtora estava em todo os lugares da feira, do
mesmo modo que ocorre com seus
Q u i x o t e e m R e v i s t a | pg. 13
CAmpAnhA em todo lugAr: outdoor duplo
pontos-de-venda espalhados pelos três
estados. Mas não parou por aí. O atendimento e a importância que são dadas
aos consumidores foram simbolizadas
pela instalação de um tapete vermelho
que os conduzia até o estande principal.
Logo vermelho, a cor do bom atendimento, a cor da Rede A Construtora.
CAmpAnhA em todo lugAr:
frAme do vt instituCionAl
CAmpAnhA em todo lugAr:
frAme do vt instituCionAl
cASES
| Rede A Construtora
CAmpAnhA em todo lugAr: BAnner pArA pdv
O ponto alto da participação, no
entanto, foi a realização da promoção
que chamamos de “Big Compra Rede
A Construtora”. Montamos no estande
principal, um ambiente todo fechado,
com paredes transparentes, que fazia
referência a um reality show. Ali, durante 2 dias, dez participantes ficaram
confinados para disputar um prêmio
de R$ 3.000,00 oferecidos pela mar-
ca. Foi a sensação da feira. O estande ali, tá em todo lugar”, que teve seqümais comentado e mais visitado, como ência com a instalação de outdoors
não poderia ser diferente, foi o da Rede pela cidade, de peças nos pontos-de-
CAmpAnhA em todo lugAr: outdoor simples
A Construtora. Essa ação mostrou ao venda e a veiculação de spot em rádios
mercado uma forma de fazer mais do e comerciais de televisão. Os próprios
funcionários da rede participaram da
que simplesmente “estar”.
campanha, numa demonstração do
O conjunto de ações marcou o prestígio daqueles que fazem o contato
lançamento da campanha “Tá aqui, tá direto com o consumidor.
CAmpAnhA entregA em todo o rn: outdoor simples
Q u i x o t e e m R e v i s t a | pg. 15
Tradição
Mudança
Quando
vira
dado ao longo de décadas de atividade,
não foi bastante para fazê-la se acomodar com a posição que ocupa. O ano
de 2007 foi um ano de investimentos
e inovações, quando a empresa investiu no modelo Bosch de Truck Service,
adquirindo bandeira e equipamentos
da sólida indústria multinacional e implantou a Montec Truck Service, oferecendo serviços de ponta ao mercado
de caminhões – que não é pequeno,
A Montec dispensa apresenta- diga-se de passagem.
ções, já que é uma das maiores e mais
tradicionais empresas do setor de retíPara se ter uma idéia, apenas o
fica para motores de caminhões da Re- setor salineiro é responsável pelo trângião Nordeste. O seu sucesso consoli- sito de mais de 300 carretas diárias que
cASES
| Montec
fazem transporte na região de Mossoró. Trata-se de um imenso mercado
que precisa de agilidade e bons serviços para continuar funcionando. Foi
aspecto limpo que as novas tecnologias
proporcionam. Modernos equipamentos e equipe treinada, transformaram
oficinas e retíficas em ambientes quase
tão limpos quanto um supermercado.
A precisão dos equipamentos fazem
O seu sucesso concom que os serviços sejam muito mais
solidado ao longo de
eficientes do que já foram no passado
décadas de atividade
recente. Treinamento dos funcionários
não foi bastante para
de acordo com os padrões da Bosfazê-la se acomodar
ch complementam o quadro que faz
da Montec uma das grandes do setor.
com a posição que
Transmitir tudo isso era a tarefa da coocupa.
municação. A Quixote Comunicação
nisso que a Montec investiu. Para fazer entendeu o recado e criou uma camválido esses investimentos – e numa panha justa, na medida dos objetivos e
demonstração de cuidado e atenção características do cliente.
com os seus clientes – a marca procurou a Art&C Mossoró para planejar,
criar e executar uma estratégia de contato com o mercado para lançar a nova
empreitada.
O plano de comunicação contemplou a instalação de outdoors nos pontos estratégicos das estradas que dão
acesso à cidade, a instalação de material
de merchandising, com banners e faixas nos pontos de vendas, atendimento
ao consumidor e também o envio de
mala-direta através dos Correios para
um elaborado mailing de clientes preferenciais. Essas foram ações decisivas
para a comunicação dos novos investimentos feitos pela empresa.
As peças foram marcadas pela sobriedade e clareza que a situação pedia.
Mesmo assim, primaram pela leveza e
BAnner do pdv
Q u i x o t e e m R e v i s t a | pg. 17
30 minutos
para mudar
de
Vida
num sistema de treinamentos com sessões de exercícios que duram 30 minutos por dia e se repetem 3 vezes por
semana. Se fosse apenas isso seria fácil.
A Curves não possui equipamentos de
uma academia normal. Para se obter resultados satisfatórios com esse modelo
de treino, eles usam equipamentos especialmente desenvolvidos para a anatomia feminina, movidos a resistência
hidráulica. Como é que faríamos para
vender um negócio desses? Como despertar o interesse de um mercado que
Mas a Curves não é uma acade- desconhecia completamente a marca,o
mia normal. Trata-se de um modelo método e os equipamentos utilizados?
voltado exclusivamente para mulheres, A resposta foi: ousar. Primeiro montaUma franquia americana que
contava, na época, com mais de 10 mil
unidades espalhadas pelo mundo. Um
sinônimo de sucesso em diversas regiões do planeta, mas que no Rio Grande
do Norte tinha índice zero de share of
mind. O mercado simplesmente ignorava a existência da marca. O desafio da
nossa agência: lançar a marca da Curves
em Natal, representada por dois franqueados, um no bairro de Petrópolis e
outro no bairro de Lagoa Nova.
cASES
| Curves
mos um mix de comunicação formado
por ações de guerrilha e comunicação
de mídia exterior. Outdoors duplos instalados em pontos estratégicos chamavam a atenção do fluxo de pessoas por
vias movimentadas da capital potiguar.
Essa abordagem encaminhou centenas
de interessadas para o site da Curves,
onde elas puderam fazer um cadastro
e entrar em contato com as unidades
Sistema de treinamentos com sessões de
exercícios que duram
30 minutos por dia e
se repetem 3 vezes
por semana.
lheres vestindo calças bem maiores do
que o seu tamanho original, sugerindo
que elas teriam perdido peso através
do método da Curves, já que vestir a
roupa, antes ajustada, e perceber que
ela está ficando folgada é um momento
marcante.
Ação de guerrilha da Curves nas ruas de Natal: prêmio de prata no Bárbaro 2007
da cidade. Para ter uma idéia, a média
de contatos, que era de 12 por semana,
passou a ser em média de 48 para cada
uma das unidades. Em paralelo, diversas
ações de panfletagem diretamente nas
residências ajudou a impulsionar os resultados.
Fomos direto ao benefício, ao
emocional da consumidora, para demonstrar o que o nosso cliente, a
Curves, poderia proporcionar a ela. A
iniciativa foi um sucesso copiado por
unidades Curves de diversas outras cidades do país, com a anuência da então
Art&C Mossoró e das unidades Curves
Além disso, uma tática de guer- de Natal.
rilha que acabou gerando um prêmio
Bárbaro para a Art&C Mossoró, que
agora se chama Quixote Comunicação
foi motivo de grande destaque. Qual
o grande momento de quem precisa
perder peso? Qual é uma das grandes
satisfações de quem luta contra a balança? Foram as questões que fizemos uns
aos outros. O resultado foi uma série de
distribuições de panfletos realizada em
sinais de trânsito, onde colocamos mu- G
:
arotas vestiam calças folgadas para simular que perderam peso recall da marca
Curves aumentou depois desta ação
Q u i x o t e e m R e v i s t a | pg. 21
Presente
Futuro
O
do seu
A conta do Colégio Pequeno Príncipe, por si só, já traz um diferencial. O
produto educação não é como os outros que podemos determinar valores.
Ele não é palpável, tem uma resposta a
longo prazo e o seu curso é muito influenciado pela relação aluno/colégio.
Em reunião, a equipe da então Art&C
Mossoró, que agora é Quixote Comunicação e o cliente determinaram juntos
montar a campanha. Ela teve como objetivo principal a matrícula e foi dividida
em duas etapas. A primeira, atingiu os
pais mostrando confiança e qualidade
na educação. A segunda, teve como
foco diretamente os filhos, os alunos,
que com idades entre 13 a 17 anos já
mostram grande poder de decisão na
família. Fazer uma campanha em duas
etapas tem os seus motivos.
A
publicidade
só
mostrou o que realmente o colégio é: um
potencial.
De acordo com o IBOPE, “hoje
os pais dão real importância às opiniões
dos filhos. Isso faz com que os adolescentes participem ativamente das decisões de compra de produtos”. Os pais
cASES
| Colégio Pequeno Príncipe
podem até vetar a decisão do filho, mas
a escolha de onde vai estudar é deste
último. Por isso, a primeira etapa da comunicação é para conquistar os pais e a
segunda para mostrar que o CPP é um
colégio “descolado” e com resultados.
ações de guerrilha. Na Festa de Natal
do colégio, realizada no Hotel Villa Oeste, colocamos um cupido que entregava
recadinhos. Bastava escrever e mostrar
o alvo que lá ia o cupido do CPP. Essa
ação causou grande aproximação com o
nosso target. Em janeiro, aproveitando o
Com o target definido e o brie- veraneio e a parceria com uma grande
fing pronto, a agência começou o traba- rádio da cidade, conseguimos montar
lho criativo e veio a idéia de montar dois uma blitz na entrada de Tibau, point dos
filmes que pudessem deixar claro, que o mossoroenses. Distribuímos panfletos e
nosso cliente não é só um colégio que se squeezes de uma forma descontraída,
preocupa com o resultado do vestibular, bem humorada e com informações immas também com o futuro do seu filho. portantes que fazem do Colégio PequeO mote principal é o passar do tempo, no Príncipe um diferencial no ramo de
porém lições como cuidar do mundo, ensino.
ser uma boa pessoa aparecem nos dois
vídeos produzidos pela agência. Os
O resultado veio com o final das
trinta anos de tradição também faz di- matrículas. O empenho da então Art&C
ferença na hora de apresentar o colé- Mossoró e da equipe do CPP que trabalharam bastante quando muita gente estava de férias, fez com que 30% do número de alunos do ano de 2008 fossem
novatos, identificando um crescimento
de 10% em relação ao ano passado. Dados impressionantes para quem entende
de educação. A publicidade só mostrou
o que realmente o colégio é: um potencial. Do ponto de vista do marketing, o
atendimento é uma grande ferramenta
para segurar os clientes. Isso foi provado
C
s
:
vt
nesse case. A publicidade levou pessoas
gio. Com esses vts (como chamamos os interessadas nas matrículas e a excelenvídeo-tapes) conseguimos conquistar a te equipe comandada por Alexandrino
simpatia dos pais, concluíndo a primeira e Alexandre Burlamaqui captaram e
etapa. Já a segunda, tinha que ter um di- firmaram os frutos. Objetivo mais uma
álogo jovem. A ilustração foi a forma de vez atingindo. Agora é agir em um novo
entrosamento entre a galerinha e o CPP. desafio; a comemoração dos 30 anos do
Nessa fase usamos VT, spot, panfleto e Colégio Pequeno Príncipe.
AmpAnhA
egundos Aluno plAntA
mudA de árvore em frAme do
instituCionAl
Q u i x o t e e m R e v i s t a | pg. 23
Varanda
direito
Na
com o pé
Entrar em um mercado em expansão, na hora certa e do jeito certo.
Este era o objetivo da Rimol e da Metro
Quadrado, quando decidiram lançar um
empreendimento de alto padrão em
Mossoró (categoria onde a referência
cASES
| Rimol Imóveis
imediata é a Massai, empresa paraibana
sinônimo de empreendimentos de qualidade). A Rimol – tradicional imobiliária
da cidade, mas com pouca experiência
no setor de residenciais verticais – e a
Metro Quadrado – marca de credibilidade no mercado natalense, mas desconhecida em Mossoró – para fazerem
jus às trajetórias que têm seguido, não
podiam errar.
Pensando nisso, realizaram um
planejamento que se ateve aos mínimos
detalhes: desde a escolha das arquitetas, Kristine Shelman e Carla Cantídio,
até a escolha da agência que faria o lan-
çamento do empreendimento, então
Art&C Mossoró, que agora se chama
Quixote Comunicação. O projeto das
arquitetas (inovador para o mercado
potiguar, seguindo tendências modernas, embora contando com um visual
clássico) teria que ter um lançamento, que desse o posicionamento que
o produto precisaria ter para informar
o mercado e cativar os consumidores
alvo.
É possível afirmar, seguramente, que o lançamento do Varandas
do Nascente foi um
dos mais bem organizados do mercado
imobiliário
mossoroense.
nhecido de todos. O objetivo da ação
era neutralizar a grande quantidade de
lançamentos que seriam realizados na
Ficro. Queríamos que o nosso público
– motivado pela expectativas das nossas ações – esperasse um pouco mais
antes de decidir a compra de um imóvel nas características do que estávamos oferecendo. Um vídeo de quinze
segundos também fez parte das táticas
executadas na feira.
O passo seguinte era preparar o
clima para o lançamento através de atividades de pré-lançamento. Nesta fase
as informações já estavam mais claras.
Se no teaser apenas informávamos a
localização do imóvel, neste momento
já entregamos o nome do residencial,
Varandas do Nascente, e o seu projeto
ousado e atraente.
As procuras por reservas já comeE foi assim que aconteceu. Agên- çavam a fazer parte da rotina da imobicia e cliente sentaram para montar as liária Rimol. Distribuímos encartes com
ações bem antes do lançamento. Ape- imagens gerais do projeto. Blitzes fosar de ter sido apresentado à cidade ram realizadas nos principais pontos de
apenas em novembro, desde agosto, fluxo da cidade e o projeto do Varandas
as ações de teaser e pré-lançamento já já tomava conta das atenções. O objetiapareciam. Na Ficro foram realizadas vo era chegar ao lançamento com uma
ações de panfletagem, dando foco à quantidade razoável de unidades vendiprivilegiada localização do empreendi- das. Os esforços surtiram efeito.
mento – em rua nobre entre os limites
dos bairros de Nova Betânia e AboliNo dia 12 de novembro, dia do
ção.
lançamento oficial, o Varandas do
Nascente já chegava a quase 30% das
Assim, pretendíamos avisar aos vendas realizadas, além de reservas
consumidores, que em breve teríamos programadas. O lançamento, coroado
uma novidade para eles, num local co- por um belo evento idealizado por
Q u i x o t e e m R e v i s t a | pg. 25
Chrystian de Saboya nos pátios da TCM, interativa, que consistiu num jogo cujos
atraiu gente de diversas rodas da comu- movimentos levavam o jogador a um
nidade mossoroense e foi marcado pela
beleza e bom gosto. Os convites para
o evento e os folders do Varandas do
Nascente contaram com uma produção de alta qualidade e formatos diferenciados criados pela Art&C Mossoró
e executados pela Gráfica Nacional.
Jogo nAs mesAs dA prAçA de AlimentAção do mossorÓ West shopping ApresentAvA os
AtrAtivos do vArAndAs do nAsCente
passeio pelos atrativos do empreendimento. Também no shopping, foi montado um estande de vendas e apresentação do projeto.
É possível afirmar, seguramente,
que o lançamento do Varandas do Nascente foi um dos mais bem organizados
do mercado imobiliário mossoroense,
respeitando a qualidade e a credibilidade dos empreendedores e do projeto
oferecido.
Jogo de mesA do vArAndAs do nAsCente
O próximo passo foi montar um
plano de manutenção que pegasse carona no lançamento e desse sustentação às ações de vendas. Nesta fase,
além das mídias tradicionais, ocupamos
espaços alternativos no Mossoró West
Shopping, adesivando cinqüenta mesas
da praça de alimentação com uma peça
cASES
| Rimol Imóveis
O conjunto dessas ações, fez
com que a Rimol e a Metro Quadrado
entrassem definitivamente com o pé
direito no setor de empreendimentos
verticais em Mossoró e, no centro de
tudo, estava uma imensa e confortável
varanda, com vista para o nascente.
Q u i x o t e e m R e v i s t a | pg. 26
A
Cerveja
mais gelada
da
Cidade
O Candidu’s Restaurante é um dos
mais tradicionais da cidade. A comida regional e a cerveja gelada já viraram marca
registrada em toda a região. Mas foi percebido que as pessoas ainda se perdiam
para chegar ao restaurante. De imediato,
a equipe da então Art&C Mossoró, que
agora é Quixote
Comunicação, sugeriu uma comunicação visual um
pouco mais agressiva, onde entraria sinalização de
postes indicando o
caminho e sinaliza-
cASES
| Candidu’s Restaurante
A comida regional e a
cerveja gelada já viraram marca registrada
em toda a região.
ção no ponto de venda interno e externo. E assim começou o trabalho.
Para não perder o charme da panela de barro, foi decidido que toda a comunicação teria as formas boleadas do
símbolo da comida regional. Dito e feito:
até os postes de indicação tinham o formato do utensílio doméstico.
Q u i x o t e e m R e v i s t a | pg. 28
Na parte externa, o patrocínio de
uma boa cerveja ajudou a iluminar a placa, de onde da entrada da rua já dá para
notá-la. No local, queríamos continuar
com a idéia de rústico e decidimos fazer
toda a sinalização com legítimas panelas
de barro. Mas para nossa surpresa, o barro não passou sustentabilidade e acabou
rachando, também, a nossa confiança na
idéia. Mas o job não podia morrer ali. O
cliente não poderia sair prejudicado. Novamente a equipe da agência sugere uma
segunda alternativa.
Já que toda comunicação externa
estava sendo feita em PVC, um material
plástico, porque não colocar na parte interna também? Assim misturava o rústi-
co com uma pitada de moderno. E assim
foi feito. Tínhamos resolvido o problema.
Colocamos direção e organização para
os clientes dentro do próprio restaurante.
Um grande feito do Candidu’s Restaurante no ano de 2007 foi a conquista
do 2º lugar no Festival de Gastronomia
da cidade. A então Art&C Mossoró organizou uma panfletagem, convidando os
mossoroenses a comparecerem ao stand
na praça de eventos, lugar onde foi realizado o festival. Com os pontos fortes do
restaurante na cabeça, a criação da agência exaltou a comida regional e a cerveja
estupidamente gelada. Essa é mais uma
parceria que deu certo.
Potyran
e as
mulheres
Março foi o mês que a Art&C
Mossoró, atual Quixote Comunicação,
conquistou a conta da Potyran, uma
das mais importantes concessionárias
da Chevrolet.
Fizemos uma ação voltada para
o público feminino, programada pela
General Motors do Brasil (GM), homenageando o Dia Internacional da Mulher. Palestras sobre mecânica básica,
juntamente com moda e estética foram
ministradas no que foi chamado de
‘Clínica de Serviços Chevrolet Especial
para Mulheres’. Essas ações fizeram o
mês da concessionária Chevrolet mui-
cASES
| Potyran
O slogan usado pela
Potyran Chevrolet é
“Conte Comigo”. E
é essa frase que a
Quixote Comunicação
usa como lema aos
clientes e amigos.
to mais feminino.
A Quixote Comunicação ficou
responsável pela mídia local, seguindo
o padrão sugerido pela Level, agência
da GM Nordeste. Adaptando a ação
Q u i x o t e e m R e v i s t a | pg. 30
setor de marketing da GM. Após isso,
foi montado um esquema de cobertura simples, mas funcional, atingindo o
público-alvo.
CAmpAnhA ClÍniCA de serviços Chevrolet
espeCiAl pArA mulheres: frAme do vt.
a nível local, foi fechada uma parceria
com o Centro de Estética Salutaris,
oferecendo também sessões de massagens e limpezas de pele.
Para definir a comunicação,
houve uma reunião através de vídeoconferência com os responsáveis pelo
A Quixote Comunicação propôs
um plano até o final do ano para Potyran. Nele foram abordados datas e
eventos especiais como os 25 anos da
concessionária, a Grande Chance Potyran, entre outros.
O slogan usado por essa grande marca é “Conte Comigo”. E é essa
frase que a Quixote Comunicação usa
como lema aos clientes e amigos, para
mostrar o quanto está honrada em colaborar com o seu sucesso.
A
Farmácia
dentro do
Hipermercado
Construir uma marca não é tão
simples como a maioria das pessoas
acham. É preciso lembrar que a logomarca deverá ser um dos primeiros contatos do consumidor com a
empresa. É ela que vai acompanhar
por muito tempo o crescimento e o
direcionamento juntamente com os
consumidores.
moderna – com preocupação direta
em cada cliente – a equipe da Art&C
Mossoró, que agora é Quixote Comunicação pegou o desafio de montar a
Decididos, os jovens empresários Fernanda Karina e Rondinelle
Cunha, resolveram entrar com o pé
direito no mercado das drogarias.
Como a experiência no mercado foi
a base para construir uma empresa
identidade visual e a comunicação da
farmácia.
cASES
| Hyperpharma Drogarias
A Hyperpharma chegou para facilitar a
vida de seus clientes.
Estudando cores, formas e
impacto, foi sugerido um layout arrojado, com uma tipologia de fácil
Q u i x o t e e m R e v i s t a | pg. 32
assimilação e um símbolo com alta
pregnância. Foram dias de pesquisa e
muito trabalho, mas totalmente compensados com a satisfação do cliente.
Foi feita uma ação de adesivagem
de chão para apresentar a nova identidade visual aos consumidores, tendo
como conceito a facilidade para o público do hipermercado que desejava
comprar remédios e antes tinha que
se deslocar. A Hyperpharma chegou
para facilitar a vida de seus clientes.
É usado até hoje uma seqüênEra o primeiro passo da Hyper- cia bi-mensal de encartes, que além
pharma Drogarias. Em um instante, de levar as melhores promoções, faz
o ponto de venda simpático e acon- a comunicação direta com o públicochegante dentro do hipermercado se consumidor. Levando informações
fez notar com a comunicação visual de tele-entrega, horário de funcionadiferente tomando conta da vitrine, mento, entre outras. O encarte é uma
permitindo ao consumidor uma iden- ponte direta entre a empresa e consumidor.
tificação rápida com a marca.
Q u i x o t e e m R e v i s t a | pg.
Olhar
Lados
Um
para os
Nós, da Quixote Comunicação, já dissemos em algum lugar que
a vida é a nossa principal materiaprima. Não era brincadeira. Além de
aproveitar ao máximo a experiência
que a equipe adquire e o que é resgatado com os clientes, também temos
o hábito de trocar experiências com
agências de outros mercados, com diferentes vivências e formas de trabalho.
Em Lisboa, Portugal, o contato com
a Brandia Central – ligada a um grande nome mundial da propaganda, a
BBDO, que no Brasil é sócia da Almap, uma das mais criativas agências
brasileiras – rendeu o seguinte relato,
feito pelo diretor de arte brasileiro,
Tiago Prandi, que há 3 anos vive na
capital lusitana.
Além do relato, trazemos aos
leitores da Quixote Em Revista as
No Brasil, é comum a troca imagens da campanha e a ficha técnide impressões com agências de São ca, com os nomes dos principais enPaulo, como a StrawberryFrog, a MCI volvidos na ação. Eis o relato:
Consultoria e a Duda Propaganda.
cASES
| Vodafone
“Tudo começou da cabeça do
Tomás que chegou na agência (Brandia) como novo redator e dupla do diretor de criação. Ele tinha essa idéia
já há alguns anos, quando viu que a
Brandia Central tinha – e ainda tem
– a conta da YORN, um tarifário da
Vodafone. Ele me contou e pensamos
juntos como fazer a direção de arte,
quantas peças e como desenvolver o
conceito: “Vodafone Mobile Music. A
tua vida, as tuas músicas”.
Para
alegria
da
agência, a campanha
foi desenvolvida como
um projeto novo que o
cliente precisava fazer
urgente. Foi a famosa
campanha no lugar
certo, na hora certa.
Sem brincadeira: passaram-se
6 meses para a campanha ser apresentada, já que a Brandia tem apenas
a conta de um tarifário da Vodafone
e não a conta institucional – que era
onde se inseria a proposta conceitual
que estávamos elaborando. Era preciso impressionar o cliente e contar
direito o conceito da campanha para
que ele pudesse passar essa bola para
a gente.
As peças foram feitas com
banco de imagem (o que dispensa a
produção de fotos específicas para a
campanha) e com a verba super curta
para não chegarmos com uma proposta que, depois de aprovada, não
pudesse ser desenvolvida – afinal,
tanto aqui em Lisboa como em Mossoró ou no resto do mundo inteiro,
as coisas precisam ser feitas com os
pés no chão, e quase sempre a verba
dos clientes é menor do que o quanto
atinge nossas idéias.
Mas para alegria da agência, a
campanha foi desenvolvida como um
projeto novo que o cliente precisava
fazer urgente. Foi a famosa campanha no lugar certo, na hora certa. Em
Portugal era inverno e impossível de
fazer as fotos. O Marco Dias (nosso
diretor de criação) pega o projeto e
chama a KryptonPhoto para desenvolver. E é feita a proposta de irmos
para Marrocos fotografar – a grande
loucura. Infelizmente eu não pude ir.
Estava lá o Marco e a KryptonPhoto. Tínhamos duas imagens fechadas: a primeira era o modelo em
cima do carro e a segunda era construir uma ponte para o corredor, mas
queríamos uma terceira foto. No dia
das fotos aparece uma mulher sozinha em cima de um camelo na praia
(lembre-se: estavam no Marrocos. E
isso só poderia acontecer lá ou em
Genipabu!).
A KriptonPhoto - Rogério e o
Fred, fotógrafos da campanha,
Q u i x o t e e m R e v i s t a | pg. 35
junto do Marco fizeram
a foto da mulher com o
camelo e completaram a
campanha com as 3 peças que estávamos querendo.
Depois, Tomás termina de fazer o texto – que
entra na barra vermelha
com as músicas referentes
a cada peça. Ele imaginou
uma música para corrida
e diálogos de um celular;
músicas e conversas de um
gajo – ou melhor, de um rapaz – que senta em cima do
carro para pensar na vida e
(não sei como, mas ele conseguiu) bolar uma música e
o texto para uma mulher
que está em cima de um
camelo. Depois de pósprodução e provas e mais
provas, acabamos com
mais um trabalho feito
pela Brandia Central.
Inspirador, não?
Quixote
Comunicação, parabéns
pelo primeiro ano de
atividades.
Espero
que seja o primeiro
de muitos. Mandem
seus causos que a
gente espalha aqui
por Lisboa também.”
A
núnCios dA
vodAfone
Q u i x o t e e m R e v i s t a | pg. 37
Um
Império
de Criatividade
Em uma tarde de terça-feira, a
equipe publicitária da ainda Art&C Mossoró (hoje Quixote Comunicação) recebe um convite para participar da concorrência para a FICRO 2008 organizada
pela Associação Comercial e Industrial
de Mossoró – ACIM – com o seu atual
presidente, Vilmar Pereira, e comitiva.
As melhores agências locais confirmaram presença e em dias diferenciados apresentaram estratégias, materiais
publicitários, plano de ação, orçamentos
e conceitos criativos. Logo depois, vem
a confirmação: Art&C Mossoró conquista a conta do evento.
cASES
| XXI FICRO
Um
plano
bem
elaborado com um
amplo alcance, junto
com uma estratégia
bem persuasiva e
a idéia criativa de
grande
pertinência
fez a diferença na
escolha
da
nova
agência.
Um plano bem elaborado com um
amplo alcance, junto com uma estratégia
bem persuasiva e a idéia criativa de grande pertinência fez a diferença na escolha
da nova agência. Foram dias pensando
e analisando o mote de abordagem da
campanha.
nejamento foi notada a colaboração dos
veículos locais.
A feira completa 21 anos de existência este ano e precisava crescer, ir
além da capital do Oeste potiguar. Necessitava mostrar o seu tamanho real
e a sua movimentação de mais de dez
milhões de reais para o Nordeste inteiro. Foram com essas características que
a criação da Quixote Comunicação se
permitiu ir ao outro lado do mundo buscar o tema principal de suas peças.
Destaque também para o site da
feira: “www.ficro.com.br”. A home page
é uma ferramenta de comunicação interativa de grande alcance com o público
selecionado. Um espaço de comunicação
direta com o expositor: lá você encontra
o mapa da feira, manual do expositor,
fotos dos estandes e informações para
quem vai colocar a sua empresa nesse
grande evento.
O tema escolhido foi CHINA. O
ótimo momento da economia chinesa
faz ligação direta com uma feira de negócios. As Olimpíadas que acontecem no
mês de agosto, mesmo mês que acontecerá a FICRO 2008, vão atrair os olhares
do público para a cultura daquele país.
Esses fatores foram de grande importância na criação de toda a campanha.
Sabendo o mote criativo, agora
era necessário montar o plano de mídia.
Para identificar o público e os veículos
de comunicação utilizados, a estratégia
foi dividir a campanha em três partes: a
primeira é prospectar expositores em
ações de níveis locais, estaduais e regionais, como a Veja Nordeste. A segunda,
para atrair visitantes, teve o foco de alcance local com alto nível de freqüência.
E a terceira é para os dias do evento,
com comunicação interna e flashes ao
vivo das rádios, televisões e cobertura
direta dos jornais. Desde o início do pla-
Site da FICRO
Um mix comunicativo eficiente,
uma equipe comercial ágil coordenada
por Glênio Diniz e um toque detalhista e extremamente especial de Milene
Melo formam um conjunto vitorioso
para a feira, tornando-a um Império de
sucesso. Menos de um mês após o seu
lançamento, 1/3 dos estandes já estavam
vendidos.
Agora é só esperar e fazer bons
negócios.
Outdoor triplo, grande destaque em Natal
Q u i x o t e e m R e v i s t a | pg. 39
Ambientes
pensados
outdoor duplo Com Aplique em 3d: mÓveis Bonitos e que ChAmAm A Atenção em quAlquer lugAr.
foto: AleXAndre pinto
Todo mundo quer móveis bem elaborados e bonitos na sua casa. Foi essa
afirmação que levou a equipe da Quixote Comunicação a mostrar os móveis da
Bentec nas ruas. Após ter montado um
folder de apresentação da empresa - que
circulou em uma das principais revistas locais - um grandioso outdoor foi colocado
em ponto estratégico, próximo ao shopping, e chamou a atenção de todos.
Os parceiros Edmilson Serigrafia e Repet tiveram muito trabalho ara
dar forma à idéia inovadora da agência,
cASES
| Bentec
O outdoor encanta
com a beleza dos
móveis.
mas os esforços valeram a pena. O outdoor encanta com a beleza dos móveis
gigantes, baseados na linha da fábrica Bentec.
Tá vendo? Móveis de qualidade não
importa onde está: pode ser na sua casa
ou no outdoor eles sempre vão ficar bonitos.
Q u i x o t e e m R e v i s t a | pg. 40
entrevista
Quixote Comunicação
Patrícia,
inauguração
shoPPing,
aPós
do
QuaL o
um
ano
da
mossoró West
baLanço Que vo-
cês faZem entre o Que era esPerado
e o Que aconteceu?
“Patrícia Barbosa”
Ao completar
um ano de funcionamento, o Mossoró
West Shopping já mostrou que veio
para ficar. A rápida evolução do seu
aparelhamento e da formação do mix de
lojas (com novas unidades se instalando
e outras ampliando seu espaço) nos
mostra a aceitação do mercado e traz
perspectivas para o que vem por aí.
Para falar sobre isso, conversamos com
Patrícia Barbosa, Gerente de Marketing
do empreendimento.
Neste tempo de funcionamento do shopping, nós percebemos os
acontecimentos de forma muito positiva. O nosso planejamento, desde
o operacional até o de marketing,
passando pelo administrativo e financeiro, é baseado em números, dados
reais de outras experiências e características do mercado, com alguma
margem de erro. O que nós temos
visto é que os resultados foram além
do que esperávamos. O mercado
de Mossoró estava pronto, mas não
estava sendo explorado. Havia a carência de um centro de compras,
de lazer e de entretenimento, que
é o Mossoró West Shopping. Com a
nossa chegada, além das pessoas que
já tinham a experiência de comprar
em shoppings de outras cidades, tivemos também a aceitação daquelas
pessoas que não tinham o hábito de
freqüentar centros com o nosso formato. Isso colaborou para o fato de
termos, até o final de 2007, a abertura de três vezes o número de lojas
com o qual abrimos as portas. Fora
as aberturas de 2008. Comparando
esses números com os de outros empreendimentos, temos um resultado
além da média.
esses
resuLtados Levaram o
dePartamento de marketing a to-
Entrevista
mar
“desvios
de rota”, alterando
o que foi planejado inicialmente?
O planejamento de marketing
é feito a partir de indicativos nacionais e informações sobre empreendimentos semelhantes. À medida que
entramos em funcionamento, obviamente, passamos a acrescentar nesse planejamento as particularidades
locais para que as estratégias fossem
adaptadas à realidade que estava sendo percebida. Uma coisa que eu posso destacar é em relação à freqüência
do shopping, do comportamento do
consumidor. Nós tínhamos analisado a média nacional, vendo casos de
outros empreendimentos, como funciona a freqüência de dias e horários
de visitação, qual o comportamento
do consumidor dentro do shopping.
Estudando a realidade de Mossoró,
nós verificamos que os dados estavam desatualizados. Assim, tivemos
que alterar a forma de abordagem a
esse consumidor, por causa do comportamento específico do consumidor daqui.
Nós
vimos, mais no início e
precisa do shopping. Nós não vemos essa concorrência excludente.
Eles se complementam. Um auxilia
o outro. São alternativas diferentes
colocadas ao público consumidor. As
pessoas têm necessidades e anseios
diferentes. Lógico que, se eu não
falar no empreendimento como um
todo, e analisando lojas específicas, a
gente vê que pode haver, sim, grandes diferenças que afetam a decisão
de compra. Aí você tem o shopping
que tem estacionamento, ambientes
climatizados, segurança e outras facilidades. Um indicativo desse aspecto
de complemento é comprovado pelo
fato de muitas grandes lojas terem
unidades tanto no centro quanto no
shopping, numa mesma cidade. Muitos comerciantes tiveram receio de
comprar lojas no início, preferindo
esperar um pouco para ver como seria o desenvolvimento. Outros não,
tiveram coragem e apostaram nesse
formato logo no início. O Mossoró
West Shopping vem para fortalecer
o comércio varejista da região. E não
para restringir.
Como
funciona a formação
menos agora, um certo receio en-
do mix de lojas?
tre o que a gente conhece por
não conseguir espaço na praça de
“co-
mércio de centro” e a abertura do
shopping.
Como vocês encaram esse
paralelo? O que significa esse contraponto shopping-centro?
Nós entendemos que o shopping necessita do comércio do centro da mesma forma que o centro
Por exemplo, quem
alimentação e quiser instalar um
restaurante no shopping, tem essa
possibilidade?
Desde o planejamento arquitetônico do shopping, esse mix é definido. Nós temos padrões nacionais
que funcionam como ponto de partiQ u i x o t e e m R e v i s t a | pg. 43
da. Dependendo da região, as alterações são feitas. Levam-se em conta
diversos fatores, como o clima da região e os hábitos do consumidor que
interferem nessa definição. Especificamente em relação à praça de alimentação as restrições são maiores,
até por medidas de segurança. Nós
não podemos ter pontos de gás em
qualquer lugar do shopping. A nossa praça está completa, mas temos
um planejamento de expansão que
pode abrir mais espaços para a praça
de alimentação. Quando tivermos o
atual projeto completo, começaremos a pensar nessa ampliação. Porque a idéia não é simplesmente abrir
lojas, mas abrir lojas que atendam à
necessidade do consumidor.
No
comércio de centro não
há como ter controle de concorrência.
Por isso que temos, por
exemplo, as ruas de óticas, rua de
material de construção, de instrumentos musicais, enfim, são formações que acontecem naturalmente.
No shopping, como funciona essa
definição, qual o controle de concorrência que é feito?
Esse controle é feito dentro do
planejamento de mix. Além de vermos onde a operação vai estar localizada, também estudamos qual o
número de unidades de um mesmo
setor pode ser instalada. Nós somos
um shopping regional, que faz com
que tenhamos uma grande diversidade de ramos de atividade, diferenEntrevista
temente de um shopping de bairro,
que são mais específicos, por exemplo. Nossa intenção é que as lojas que
se estabeleçam no shopping tenham
condições de se manter. Nós não estimulamos a concorrência, ou o canibalismo, como se chama vulgarmente no varejo. Nosso planejamento de
mix sustenta isso. Se o público tem
como absorver duas lojas de material esportivo, então só permitimos a
instalação de duas lojas desse ramo.
A não ser que mudanças de cenário
local permitam alterações nesses limites.
Vocês
são exemplos de empre-
endedores de fora que perceberam
o momento de
Mossoró
e região e
resolveram investir na cidade.
que vocês diriam para outros
O
in-
vestidores de fora que não tenham
ainda visto o atual estágio por
qual passamos?
Mossoró tem sido percebida
como uma oportunidade de mercado e eu lamento muito que ainda haja
resistência a isso. A nossa chegada,
mas também a chegada de outros
empreendimentos, traz uma nova
realidade para a cidade. Nossa intenção e nosso desejo é que os investidores locais percebam isso com mais
atenção, ajam com mais afinco e não
fiquem esperando que os que são de
fora venham e assumam um mercado
que pode ser aproveitado pelos daqui da região, caso tenham um comportamento mais confiante.
Q u i x o t e e m R e v i s t a | pg. 44
Por Marcel Duarte
Gerente de Produção da Repet
A visão
de quem
está dentro
desde o início
A questão de fortalecer a imagem da
marca é de suma importância, pois quando
conseguimos mostrá-la bem, automaticamente se cria uma memória fotográfica no subconsciente humano. Memória esta que nos
faz lembrá-la quando deparamos com algum
produto ou slogan associado, podendo ser
até da concorrência. A comunicação visual
consegue fazer perfeitamente essa ponte entre marca e cliente, procurando sempre inovar
com maneiras interessantes e objetivas para
expor as marcas e seus produtos.
O mercado de comunicação visual está passando por um processo de
evolução diária, sempre aparecendo
novidades. Agora lançaram o adesivo
refletivo que recebe impressão digital.
Ele é uma excelente forma de mídia para
a turma que trabalha com arquitetura e
paisagismo, já que as novidades – como
papéis de parede, pisos e adesivos que
aderem a diversas superfícies rugosas
como pré-moldados – dão um efeito
muito legal.
É claro que com a globalização e a
internet os empresários locais, como todo
mundo, estão mais sintonizados nas tendências mercadológicas, fazendo com que eles
cuidem melhor da sua identidade visual. Há
dez anos não se cogitava nem a possibilidade de anunciar uma marca na TV, pois não
cabia no orçamento de merchandising das
empresas. Hoje ficou mais acessível, pois na
cidade contamos com o trabalho das agências
publicitárias que facilitam o relacionamento
das empresas com os meios de comunicação
e propagandas em geral, sempre procurando atingir o cliente certo com a mídia certa.
Uma década atrás, essa relação de empresas
com produtores se limitava à rádio e oficinas,
como serigrafia e placas, não existiam.
A cada dia que passa, o mercado exige mais dos birôs de impressão,
fazendo com que eles invistam em material humano (para melhorar a produção
e acabamento) e em maquinário específico (aumentando assim a qualidade do
produto final e, por incrível que pareça,
diminuindo o preço, fazendo com que
aumente as cartela de clientes). Pelo
fato do preço estar mais acessível, os
birôs atingiram uma fatia do mercado
que não investiam em mídia visual, pois
achavam caro. E hoje não só a grandes
empresas que podem ter uma fachada
bonita, mas qualquer empresa de diversos segmentos (lanchonetes, magazines,
escritórios, escolas, etc).
ARTIGOS
Q u i x o t e e m R e v i s t a | pg. 46
Pipoca
e guaraná
Estamos vivendo uma revolução silenciosa na publicidade. Não, nada de piquetes,
canhões ou guerras (pelo menos até o fechamento desta edição). A forma de se fazer publicidade está mudando aos poucos. Mas isso
não começou hoje. A primeira vez que notamos
foi no final de 2005, quando uma
bola, uma trave e os pés do
Ronaldinho Gaúcho viraram
notícia. Literalmente.
Jornais, programas de tv, mesa-redonda,
internet, revistas, praça,
salão, trabalho, escola.
Em todos os lugares
o assunto era o mesmo: como era possível
fazer aquilo? Os publicitários do mundo inteiro também fizeram esta pergunta, mas
com outro sentido: como era
possível fazer um comercial de
mais de um minuto ser veiculado
gratuitamente no horário nobre em
diversas tvs do planeta?
A resposta é simples: tornando a publicidade entretenimento ou, em um termo mais
técnico e sisudo, branded entertainment. A
cena de Ronaldinho, aparentemente sem cortes,
acertando a trave quatro vezes e recebendo a
bola de volta é entretenimento puro e simples.
como se fosse um jogo sendo transmitido pela
ARTIGOS
Diego Goes
Redator Quixote Comunicação
tv ou mesmo os melhores momentos do futebol
de domingo.
O consumidor está se cansando de
ver publicidade com cara de publicidade. Os
norte-americanos, como sempre, que começaram esta nova fase. Um gravador de sinais televisivos de lá – chamado TiVo
– permite programar os
seus programas preferidos e gravá-los. Só um
detalhe: o TiVo também
permite pular os comerciais, mesmo que seja
ao vivo. Assim, muitos
anunciantes começaram
a buscar alternativas a
este bloqueio através de
comerciais de 1 segundo
(!!!) coladinhos com as
vinhetas de aberturas dos
programas.
O telespectador está voltando a encarar a publicidade como uma
forma de intrusão – não era à toa que muita
gente chamava os comerciais de reclames. E a
melhor forma de mudar este conceito é transformando o modo de se fazer comerciais. Não
apenas tornando-os mais criativos e engraçadinhos, mas sim mais interessantes e inteligentes,
como se fossem curta-metragens.
Passa a pipoca, por favor.
Q u i x o t e e m R e v i s t a | pg. 47
ARTIGOS
Tecladista da banda Los Beatos
Igor Rosado
Do
escritório
para a
garagem
Você pergunta a qualquer um da
turma que faz a Quixote comunicação se
o negócio dele (ou dela) é propaganda
e ele vai responder: “é sim!”. Acontece
que no fundo, no fundo, o que mais tem
a ver com o nosso negócio é a paixão. É
com isso que a gente trabalha e é isso que
faz a gente querer trabalhar. E foi a paixão
pelas coisas que fez com que a Quixote
comunicação decidisse montar a primeira
banda de uma agência de propaganda da
cidade.
Sim, agora, definitivamente, nós
jogamos música, como se diz dos times
de futebol que arrebentam nos gramados.
Quando termina o expediente, os computadores são desligados e os papéis, trocados. Quem é diretor de arte vira guitarrista, quem é redator vira produtor e quem é
atendimento vira chefe de fã-clube. Surge
então Los Beatos.
Beatles do Paraguai, devotos de
Paul e companhia, amantes da música boa
e eterna, publicitários que sonhavam em
ser ídolos da música pop: tudo isso em
uma salada paraguaia chamada Los Beatos. Formada por publicitários doidos por
propaganda, doidos por cinema, doidos
por música, enfim, muito doidos, mesmo.
como se não bastassem as horas e horas
de trabalho todos os dias, ainda inventam
de fazer serão na garagem do escritório
para transformar em música toda a energia
acumulada por canções ouvidas no som
do computador, do carro, do mp3 player,
do rádio de casa...
Klayton, Rodrigo, Thayne, Igor e
Odilan formam Los Beatos. Para arrumar
um jeito de incluir os Rolling Stones, eles
inventaram a Língua Solta Produções. A
Los Beatos estreou dia 8 de maio, no
lançamento da Ficro e depois disso não
parou mais. Já fizeram duas edições do
candidu´s cavern club, e inauguraram a
boate Ônix. Além de terem feito no dia 6
de junho ao ‘Ensaio na calçada’ em frente
ao novo prédio da agência, uma espécie
de show/ ensaio inspirado no concerto
no Telhado que os Beatles promoveram
em 1969. E quando forem contratar vão
ter que conversar com o nosso Brian Epstein, o Nilo Thiago, coordenador da produtora que leva o nome que faz referência
à marca dos Stones. Uma baita de uma
língua solta.
como toda boa história, os Los
Beatos começa sem pé nem cabeça, sem
motivo evidente ou segundas intenções.
Igor pede para que a banda o dispense
nos finais-de-semana: gosta de viajar e
alega que, como os Beatles nem tecladista
tinham, ele também não fará muita falta.
Já Thayne diz que, para tocar as músicas
dos Rolling Stones, o teclado é muito importante. Igor sente um pouco de raiva
de Mick Jagger. Mas a raiva logo passa
ao ouvir – e depois tocar – uma versão
totalmente “Los Beatos” de Sympathy for
the Devil.
Mas nada vem do nada. Diego, o
produtor de conteúdo da banda, assiste ao filme que fala das vidas (no plural,
mesmo) do poeta Bob Dylan, “Eu Não
Estou Lá” e chega a conclusão de que,
meu Deus, esse cara não pode ficar de
fora. O repertório ganha “Like a Rolling
Stone”. Será que Bob Dylan gostaria
do que os Los Beatos fizeram com a sua
música? Não importa. A homenagem é
sincera. Assim nasceu a Los Beatos. O
fã-clube, liderado pelo nosso Homem do
Atendimento Ivan chaves, está em polvorosa.
Q u i x o t e e m R e v i s t a | pg. 49
og
yFr
a
Red
r
ndo trawber
egu
io S PeraltaS
r
é
t
As tor da
,
e
u
g
San uor
s
s
a
m
i
r
g
á
l
e
Dizem que nada
na vida vem de gr
aça.
Quem conhece
Ig
or Rosado do A
por tabela, a histó
maral e,
ria da Art&C Mos
soro, que agora é
Quixote Comunica
ção, sabe o quan
to isso é verdade.
Igor é um obstina
do. Um sujeito ex
tremamente talentoso, inteligente
e bom caráter. M
as a característica
que eu mais admi
ro nele é a obsti
nação. A garra.
A disposição pa
ra transformar tra
nqüilidade em su
e suor em vitórias
or
. E boa propagan
da só é feita sem
esforço em nove
la das sete. Na
vida real ela exig
sangue, suor e lág
e
rimas. É uma ativi
dade para apaixonados. Para bata
lhadores. Para ta
rados. É preciso
talento. Mas é es
ter
sencial ter paixão.
Ninguém cria um
a boa campanha
técnica, ou uma
só com
boa estratégia só
com inspiração. A
boa propaganda
nasce do exercício
diário. Das 8 da
manhã às 7 da no
ite e, muitas veze
s, das 7 da noite
às 8 da manhã. A
boa propaganda
leva tempo. Dedicação. É escrita co
m o coração. Requ
er esforço. Vida.
E é impossível da
r vida a algo sem
dar também uma
boa dose de paixã
o.
Igor é movido a pa
ixões. A desafios.
que o levou à pr
Foi isso
opaganda e é iss
o que o conduz
que quer que ele
no
faça. Durante quas
e 3 anos eu e Igor
dividimos apartame
nto em São Paulo
e eu pude assistir
de camarote a um
a parte incrível de
sua vida. Assistir
Igor correr atrás
dos seus sonhos
era o combustível
diário que eu prec
isava para correr
atrás dos meus.
ARTIGOS
Muita gente sabe
da história que le
encontrar Duda M
vou Igor a
endonça, mas eu,
que estava lá, sei
que, na verdade,
aquela foi a histó
ria que levou Dud
a encontrar Igor.
a
Nessa época, Ig
or tinha grudado
diante de sua cama
à parede
um cartaz que ele
mesmo escrevera
e dizia algo como
“Você está longe
da sua família,
dos seus amigos
e das coisas que
mais ama. Faça va
ler à pena.” Toda
s as manhãs, ante
s de sair de casa
ele lia aquilo e pa
,
rtia. À noite, qu
ando voltávamos
nos encontrar, Igor
a
sempre tinha dado
um novo passo.
Profissional e pess
oalmente. Era um
cara mais preparado. Mais vivido.
Um sujeito capaz
de sonhar com os
olhos abertos aq
uilo que para a ma
ioria só podia se
visto nas ante-sala
r
s do sono. Foram
dias e passos como
aqueles que o le
varam a estar on
de ele se encont
hoje. E, se ao le
ra
r isto, você por
ac
aso imaginou que
ele já chegou lo
nge, permita-me
uma correção: Ig
está apenas no co
or
meço.
O caminho dele
é longo. E os pa
levaram tempos at
ssos que o
rás a deixar sua
terra, sua família
seus amigos quer
e
idos, ainda o leva
rão a lugares infin
tamente mais dista
intes. Como eu se
i disso? Com o
tempo a gente ap
rende a reconhec
er aquelas pessoa
que todas as ma
s
nhãs saem de ca
sa dispostos a fa
seu dia valer à pe
zer
na.
Parabéns, Igor.
E, sobretudo, pa
Quixote Comunica
rabéns à
ção.
Q u i x o t e e m R e v i s t a | pg. 50
Criatividade
planejada
Igor Rosado
Publicitário
A Quixote Comunicação traz para
Mossoró um estilo moderno de fazer propaganda. Além de contar com equipamentos
de última geração, como os computadores
iMac – que facilitam e melhoram a qualidade
do que é criado – a Quixote terá estrutura física e know-how para realizar estudos
sAlAs pArA reAliZAção de grupos de disCussão
de mercado que orientem as estratégias de
marketing dos nossos clientes. Para isso, na
nossa nova sede, contaremos com uma sala
para a realização de focus-group, ou grupo
de discussão, que consiste num método de
pesquisa qualitativa que permite à agência
e cliente saberem exatamente a temperatura
do mercado, do cenário competitivo, dos
anseios dos consumidores, enfim: as possibilidades são infinitas.
A estrutura para a realização de gru-
ARTIGOS
pos de discussão é encontrada em grandes
institutos de pesquisa com freqüência, mas
dificilmente uma agência de propaganda
conta com um recurso poderoso como
este. No Rio Grande do Norte, a Quixote será a primeira. Nenhuma outra agência
do estado tem, em sua própria sede, este
sAlA dA CriAção equipAdA Com
mAC: úniCA nA CidAde
recurso de pesquisa que facilita e qualifica
de forma poderosa as técnicas de planejamento de comunicação. A Quixote está
montando em Mossoró um formato de
atendimento e gestão de marketing e propaganda que só pode ser visto em grandes
centros. Isto é respeito pelo mercado, mas,
sobretudo, consciência de que para prestar
um bom serviço faz-se necessário o investimento nos melhores recursos disponíveis.
A Quixote respeita seus clientes. A Quixote acredita em Mossoró
Q u i x o t e e m R e v i s t a | pg. 51
Editora da Revista Presença
Por Marilene Paiva
PRESENÇA
Pensar é transgredir. Lya Luft já usou
essa expressão. Mas é exatamente assim que
a gente começa a perceber como se concretizam os desejos. E Fernando Pessoa vai mais
longe. Na segunda parte do Mar Portuguez:
“Deus quer, o homem sonha, a obra nasce...”
A comunicação sempre esteve presente em minha vida, na sala de aula, recebendo e transmitindo, numa atividade constante
de emissão e recepção de conhecimentos.
Só que, o tempo vai passando e os desafios tomam outras dimensões, cores e tribos.
Quando surgiu o primeiro curto circuito
(jornalzinho que circulava nos corredores do
centenário Diocesano Santa Luzia entre os
anos de 1992 e 1996) a antena disparou.
ARTIGOS
Ops, é por aí! No curto circuito, movimentávamos quase mil alunos por edição. Era uma
festa. Quantos e quantos nomes hoje atuam
na imprensa potiguar que foram estimulados
pelo amador curto circuito?
E assim tudo começou.
Do estudantil para o profissional. Na
interinidade do Teens & Tais, da Gazeta do
Oeste, enquanto George Azevedo curtia férias na Suíça. Textos curtos, voltados para o
leitor adolescente. Quase uma extensão da
sala de aula. Não foi difícil. Um belo dia,
recebi um telefonema de Gilberto de Sousa,
então diretor-presidente do Jornal de Mossoró (hoje, correio da Tarde) convidando
para assumir a coluna social do semanário
que estava para nascer. Aí, sim! Bateu
Q u i x o t e e m R e v i s t a | pg. 52
um medão enorme!!!Agora era para valer,
nada de passageiro - tudo na vida é - mas
algo real, palpável. Fui. Deu certo. Deu tão
certo, que novos convites surgiriam. Através
de Carlos Santos e César Santos. Um ano
depois, chegou o convite para o Jornal de
Fato. Um desafio a mais. Mais uma criança
para nascer, mais um veículo para a gente formar - e informar - ao lado de uma equipe séria e comprometida. Um nome. Por que eu?
Questionei aos Santos? Ah, meus amores,
os dois levantaram argumentos tão convincentes, que aceitei...
De semanário para diário, foi um pulo.
Eita... O lance de ter informações diárias...
Como seria? A cadernetinha de notas, a
idéia de buscar colaboração com os alunos e
colegas professores, tirar leite de pedra... E
eu me joguei.
O nome Presença chegou assim de
mansinho... Inspirado na revista literária
Presença, lançada em Coimbra, no ano de
1927, por José Régio e que tinha o gênio
Pessoa como um dos colaboradores. Quanta pretensão! Editar uma revista inspirada no
maior de todos, no múltiplo em si mesmo.
Quatro anos planejando. Consultas aos amigos. Será que vai? Foi. Taí, com periodicidade. Dois anos circulando. Na busca de uma
identidade editorial que mescla, informação e
entretenimento.
Jornal e revista. Bom demais. Aí...
veio o mais difícil de todos. A televisão. O
medo do microfone, da imagem, da voz, de
tudo... Zilene e Milton Marques. O convite. A reunião. O desafio de apresentar um
programa numa TV a Cabo. Mais uma vez a
emoção. Marilene Paiva entrava para a mídia
como um produto, uma marca. Assusta isso,
claro! O novo sempre assusta. E a TCM
conseguiu popularizar a colunista. Envolveu.
a
n
e
d
a
d
i
:
c
t
i
l
e
b
n
A Pu Inter das
o
i
f
a
s
e ssoró
D
o
v
o
n
o as de Mo
i
c
n
ê
ag
A
comunicação na
Internet começa a se profissionalizar em Mossoró. A chegada dos blogs
com toda a força nas eleições de 2006,
mais o surgimento de portais e outros mecanismos da grande rede, criam um novo e
promissor mercado para as agências de publicidade locais: a propaganda na infovia.
com um mercado de características
tão peculiares como o de Mossoró, este é,
para mim, o grande desafio das agências:
abrir os olhos do empresariado local para a
importância destas ferramentas de comunicação.
como ex-editor-chefe de dois dos
quatro jornais diários de Mossoró, posso dizer por conhecimento, que os blogs profissionalizados têm hoje uma audiência equivalente
a das páginas dos veículos impressos. Aliado
a isso, o jornalismo praticado por estes novos
veículos têm trazido uma gama significativa
da massa produtiva da cidade a reproduzir as
suas notícias. Em outras palavras, quem lê jor-
ARTIGOS
nal
também
lê
blog e influencia na vida da
cidade. E mais do que isso: a repercussão das notícias da infovia têm sido instantânea e vira notícia na mesma manhã, na mesma
tarde ou na mesma noite, nas rádios locais e
até nas emissoras de televisão.
cito, como exemplo, um caso que
cobri no nosso jornal-blog pedrocarlos.com
a respeito do pagamento de Bolsa-Família a
uma pessoa ligada a um político de Pau dos
Ferros. Publiquei a notícia por volta das 19h
e antes mesmo das 20h30, todos os envolvidos, incluindo-se a secretária de Ação
Social responsável pela concessão do benefício, já tinham nos procurado para dar as suas
versões.
É bem verdade que os veículos da
Internet precisam ainda se profissionalizar no
ponto de vista comercial. Precisam ter um
departamento, pessoas que pensem no seu
marketing e trabalhem-o de forma a vender a
imagem destes novos veículos.
Eu diria que hoje nós vivemos duas situações completamente inversas. Temos os jornais convencionais: impressos, profissionaliza-
s
.com
arlo arlos
ro Co pedroc
d
e
P tor d
Dire
dos
e buscando o mercado de
forma agressiva, mas com conteúdo deixando
a desejar, por falta de condições financeiras
para manterem a grande estrutura que têm; e
por outro lado os blogs e portais, “enxutos”,
com excelente conteúdo e ao mesmo tempo
ainda a se profissionalizarem no ponto de
vista comercial.
É claro que existem exceções entre os jornais convencionais e alguns veículos têm buscado um diferencial. cito como
exemplo o correio da Tarde, esse projeto
ousado capitaneado pelo professor Wálter
Fonseca que criou o primeiro jornal com duas
redações, uma em Natal e outra em Mossoró. O diferencial do correio, além de ser
vespertino, é o fato de que cobre igualmente
as duas principais cidades do Estado, coisa
que nenhum outro jornal fez até hoje. Essa
filosofia tem mostrado que é acertada, tanto
que a tiragem do correio é hoje a maior de
Mossoró e está a caminho de brigar com os
jornais de Natal por um pedaço importante
do mercado de lá.
Como dá para ver não há e nem haverá - pelo menos a meu ver - o risco de uma
mídia suprimir a outra. Acho que embora os veículos da Internet estejam em grande ascensão,
eles
irão
ocupar um
espaço
que já é deles: o da notícia escrita em cima
da hora, o conteúdo multimídia exclusivo,
além de outros produtos que dizem respeito
ao jornalismo como podcasts, comentários,
dentre outras possibilidades.
Não vejo, em um futuro próximo,
como termos tantos veículos impressos.
Acho que alguns ficarão pelo caminho. Mas
isso também não é nenhum bicho-papão.
com a Internet ou não, alguns veículos que
pararam no tempo acabariam por sucumbir.
É a seleção natural das coisas. Também no
jornalismo.
E quanto às agências, estas devem
desde já iniciar um estudo científico mais
aprofundado, a partir de pesquisas sérias e
idôneas, em torno do poder de repercussão
dos blogs e sites. Não dá mais para eles não
existirem em seus planos de mídia. É uma
questão também natural.
Q u i x o t e e m R e v i s t a | pg. 55
Gerente Geral do Hotel VillaOeste
Diego Saboya Coelho
Marketing
para gerar
negócios
Não é novidade para ninguém o
papel fundamental que a comunicação e
o marketing tem hoje dentro de qualquer
empreendimento, não importando seu tamanho nem ramo de negócios. Não importa ter o produto ou prestar o serviço, é
preciso que seu público-alvo saiba disso.
Reputação e imagem sempre foram importantes na gestão de qualquer negócio, mas
enquanto antigamente, especialmente em
cidades pequenas (como há muito Mossoró deixou de ser), os donos ou gestores
das empresas poderiam pessoalmente assegurar os consumidores da idoneidade ou
qualidade de suas ofertas, hoje a situação
não poderia ser mais diferente. Hoje tudo
cresceu: as próprias empresas, a complexidade do mercado, o número de consumidores, e, mais importante, o número de
concorrentes que disputam por sua preferência e seu dinheiro. Por mais que essa
reputação conquistada ao longo de anos,
seja uma ótima base para se construir uma
marca, hoje são necessárias mensagens
promocionais customizadas, para um target cada vez mais exigente e heterogêneo,
divulgadas através de uma mídia cada vez
mais fragmentada.
Se antes era possível atingir seu
público-alvo com alguns anúncios na mídia
ARTIGOS
tradicional,
o que
f a z e r
quando
esse público
começa a trocar a
leitura diária dos jornais por uma navegada
pelos portais de informação? Quando o
blog tem mais peso que a coluna impressa? Quando o podcast vale tanto quanto
o rádio e quando o horário nobre é controlado pela audiência?
Numa análise superficial, pode até
parecer natural uma empresa cuidar da sua
própria publicidade. Afinal, toda empresa
sabe de suas necessidades e de suas dificuldades, conhece bem sua concorrência e
melhor ainda seus clientes. Por que não,
então, administrar ela mesma sua comunicação? Por que contratar um “estranho”
para falar por ela (e a um custo considerável)? Enquanto a maioria das empresas,
nem ao menos pensaria em fazer sozinha o
trabalho do seu advogado ou contador, a
comunicação muitas vezes é deixada para
amadores, profissionais não especializados
de dentro da empresa ou alguém de fora, escolhido
através de um processo
de seleção que parece
levar em conta apenas
o custo.
à vontade para interferir na escolha de um
layout, para trocar fotos, vetar a escolha
de modelos, intervir na redação de textos
e slogans. De pouco adianta contratar uma
empresa se ela não consegue desempenhar
sua função por interferência do cliente.
O mercado
publicitário
hoje em dia,
impulsionado
pela fragmentação da mídia
e do público, lida com
conceitos e ferramentas alheios
aos conhecimentos de muito empresários, como análise PEST, análise SWOT, share of mind, planos
de mídia, branding. Afinal, há outras
coisas que também exigem nossa atenção:
negociações com fornecedores, estratégias
de vendas, treinamento e motivação da
equipe de colaboradores, fluxo de caixa,
investimentos, logística, processos, controle de qualidade. É essa a hora de pedir
ajuda a uma agência.
É preciso sensibilidade para reconhecer o talento e opiniões da agência, é
preciso respeito aos profissionais especializados, às suas habilidades, suas idéias.
Até porque, como todo tipo de consultoria externa, esses profissionais muitas
vezes nos fazem enxergar nossa situação
por uma perspectiva nova, nos mostrando
detalhes que não conseguimos ver por estarmos muito envolvidos no dia a dia da
operação. É preciso também transparência
por parte da empresa e dos veículos: a
agência precisa ter acesso às informações
reais acerca da situação do empreendimento para desenvolver soluções eficazes. A
agência precisa ser tratada como parceira.
De outra forma, corre-se o risco de pôr
todo esse esforço a perder.
Selecionada a agência, o que o
anunciante deve fazer? Basicamente, interferir o mínimo possível. Exponha suas
necessidades, relate seus desafios de comunicação, estabeleça um orçamento, faça
um briefing completo e deixe a agência
fazer o que ela sabe fazer melhor, o que
ela foi contratada para fazer: exercitar a
criatividade de sua equipe, para encontrar
a melhor solução para o seu negócio.
Assim como geralmente não se
muda a receita de um medicamento, não
se distorce o conteúdo de um contrato e
não se altera as medidas de um projeto arquitetônico, não deveríamos nos sentir tão
O mercado local conta com uma
abundância de veículos influentes e de
circulação bem estabelecida, anunciantes
de peso e um mercado consumidor de tamanho considerável. Em suma: todos os
ingredientes para um mercado publicitário
forte e atuante. No entanto, ainda vemos
empresas que consideram a publicidade
como um mal necessário, ou, o que é pior,
um gasto, e não um investimento. Devemos dar chance para que esses profissionais
possam mostrar seu talento, otimizando
cada centavo de nossas verbas, elaborando estratégias eficientes e desenvolvendo
campanhas criativas e impactantes. O
mercado, e nossos resultados financeiros,
só têm a ganhar.
Q u i x o t e e m R e v i s t a | pg. 57
Competitividade
e o Desenvolvimento
de Mossoró
Dirceu Simabucuru
Diretor Superintendente InterTV Cabugi
com uma população com mais de
232 mil habitantes, Mossoró é a segunda
maior cidade do estado, com 60 mil domicílios com TV, e um pólo econômico para
toda a região do interior do RN. Sua estrutura atende não só à população da cidade,
como também vários municípios vizinhos.
Somente estas características já colocariam
a cidade como alvo de empresas de todo
o país para instalarem suas filiais. No entanto, há outros
fatores que fazem de Mossoró o próximo endereço
de várias empresas.
como tem
ocorrido nos últimos anos em Natal,
onde várias empresas têm se instalado,
principalmente na
área
do varejo (te-
ARTIGOS
mos, por exemplo, o surgimento, nos últimos meses, de mais quatro supermercados
na cidade – duas novas unidades do Bom
Preço que se somam a outras três já instaladas, mais uma unidade do Extra, e também
mais uma do Atacadão). Outro segmento
que também dá sinal de forte expansão em
Natal é no ramo de imóveis, onde várias
imobiliárias e construtoras locais estão se
juntando a empresas com atuação nacional.
As mais cobiçadas grifes da área de confecção também já tem Natal como alvo, e
teremos, em breve, uma unidade da Tok &
Stok, já anunciada por seus proprietários.
Isso tudo, é resultado do aumento do poder de compra dos consumidores da Região Nordeste e da maior
oferta de crediário no mercado. Este feGastos com veículos próprios = 385%
Matrículas e mensalidades = 378%
Vestuário confeccionado = 334%
Manutenção do lar = 333%
Higiene e cuidados pessoais = 329%
(Fonte: Brasil em Foco)
nômeno é o mesmo que ocorreu no início
da década no sul do país, onde o poder
de consumo das classes D e E foi potencializado devido à estabilidade econômica
e aos excelentes resultados na agricultura.
Ocorre agora uma saturação nos mercado
do Sul e Sudeste, e o crescimento das empresas nestas regiões tende a ser mais caro
devido à alta competitividade. O crescimento econômico no Nordeste passa então
a ser a um investimento com retorno certo
para as empresas. Devido a estes fatores é
que assistimos a um crescimento vertiginoso
no consumo da região, com recordes de
venda batidos a todo momento.
Os dados que temos demonstram,
por exemplo, o vigor do consumo que
Mossoró e região estão atravessando neste
momento:
São fatores como estes que têm levado as empresas a ter como novo alvo a
cidade de Mossoró. Os investimentos já
começaram e devem se intensificar no
decorrer deste ano.
Este cenário deve mudar
completamente a forma como as
empresas de Mossoró vêm enfrentando a concorrência até hoje. As
empresas locais vão competir com
empresas nacionais, que investem
em marketing e Brading (marca).
Investem para criar um
diferencial competitivo, investem para ter
uma identidade com
o consumidor, inves-
tem para sua marca ter empatia com os
consumidores, enfim, investem para ter o
seu market share (fatia de mercado) garantido e ampliado.
As empresas locais podem e devem
competir no mesmo nível. Investir em suas
marcas não requer grandes somas: requer
planejamento e profissionalismo. Há inúmeros casos de empresas locais que estão
enfrentando a concorrência das grandes
empresas com muito sucesso. Elas conservam a preferência do consumidor local e a
percepção de alto valor agregado de suas
marcas. Investem em comunicação através
de agências competentes, mantêm em seus
quadros profissionais da área de marketing
e uma permanente monitoração dos seus
concorrentes e do segmento em que atuam.
É necessário fazer o dever de casa
logo, antes da concorrência chegar,
conquistar a preferência do consumidor pela identidade de sua marca.
Tentar manter clientes com oferta de
preços baixos, bom atendimento,
crédito, etc. é oferecer commodities, ou seja, todos oferecem a
mesma coisa, não há diferencial
competitivo nisto. criar uma relação de preferência dos consumidores pela marca requer tempo
e investimento: quanto mais tarde se fizer, mais caro e urgente
será. Não há muito tempo e
há um enorme mercado potencial para quem acordar
para este novo momento.
Q u i x o t e e m R e v i s t a | pg. 59
Agora é
Quixote
Joselito Soares
Gerente Comercial TCM
Parabenizar a agência de comunicação
Art&c Mossoró, que agora é Quixote comunicação, pelo seu primeiro aniversário é um
prazer enorme, já que podemos compartilhar
esta alegria de um ano com muito sucesso
agregado a um grande trabalho realizado na
cidade. Sabemos que esta agência veio somar ao mercado mossoroense. Sentimos-nos
linsonjeados com esta parceria, que a TcM
– Tv cabo de Mossoró - tem acolhido com
muita honra.
É indispensável registrar o resultado
dos trabalhos e projetos da Quixote comunicação (junto às empresas que hoje fazem
parte da sua cartela de clientes) por uma
equipe competente e de um excelente profissionalismo. Fatos
como estes, têm
ajudado no
crescimento da cidade,
proporcionando
um desenvolvimento
gigantesco
na área mercadológica.
Por isso, enfatizamos este
crescimento através da chegada destas grandes empresas
– tanto locais como
de outras cidades –
com foco para uma
nova realidade que
vive o mercado
atualmente.
ARTIGOS
Os resultados são reais e têm feito
com que o cliente invista cada vez mais na
marca dos seus produtos, surtindo resultado bastante representativo e satisfatório,
acreditando sempre em uma nova Mossoró.
Dentro deste novo conceito mercadológico,
observamos alguns segmentos em destaque,
como por exemplo, construção civil e imobiliário, rede alimentícia e confecções.
Esta é a real situação de Mossoró,
uma cidade que a cada dia que passa, tem
um crescimento bem acentuado, mostrando
sua força na economia, desenvolvimento,
cultura e turismo. As empresas, o governo,
o município e toda a sociedade empresarial acreditam que Mossoró ainda tem muito mais para crescer e se destacar diante de
outras cidades.
Este é o nosso orgulho, pois
os números são
apontam para um
reais e
nho muito maior.
camiNós,
da TcM canal
10, somos testemunhas desta
mudança, já
que ela teve
efeito em um
pequeno espaço de tempo
e percebemos
o crescimento
da nossa cartela
de clientes com a total satisfação em
divulgar o seu
produto.
Q u i x o t e e m R e v i s t a | pg. 60
DISQUISIÇÃO NA INSÔNIA
DRUMMOND
QUE
É LOUCURA: SER CAVALEIRO ANDANTE
OU SEGUI-LO COMO ESCUDEIRO?
DE NÓS DOIS, QUEM O LOUCO VERDADEIRO?
O QUE, ACORDADO, SONHA DOIDAMENTE?
O QUE, MESMO VENDADO
VÊ O REAL E SEGUE O SONHO
DE UM DOIDO PELAS BRUXAS EMBRUXADO?
EIS-ME,
TALVEZ, O ÚNICO MALUCO
E ME SABENDO TAL, SEM GRÃO DE SISO
SOU
—
QUE DOIDEIRA
—
UM LOUCO DE JUÍZO.
M
ic
Doc hael C
ente
h
UnP arles
Mos
soró
,E
Obam
o po amania
e a c der da im:
onqu
a
ista d gem
o vot
o
spec
ialis
ta e
mM
kt -
UFC
Nos Estados Unidos, a eleição presidencial segue com as prévias para as convenções de agosto, mas já existe o maior destaque da campanha eleitoral: o senador Barack
Obama. Mesmo se não for eleito para disputar a presidência pelo Partido Democrata, será
a grande estrela da disputa política.
site do CAndidAto BArACk oBAmA
surgiu a “onda” que pode levar à casa Branca
o primeiro presidente negro da história americana.
Sereno, tranqüilo e como marca pessoal o “otimismo” do slogan da campanha:
“change – we can believe in” (Mudança
– nós podemos acreditar). Um ex-ministro
afirma que Obama possui uma “magia”, principalmente ao se aproximar das pessoas. Daí
ARTIGOS
O consultor William Thourlby no livro
“Você É o Que Você Usa” chama a atenção
para uma realidade: nunca a imagem foi tão
importante para o sucesso pessoal, profissional e político.
Ao longo do tempo alguns bordões
surgiram, como “A primeira impressão é a que
fica”. Expressão que vale até hoje. causar
uma excelente impressão é um momento úni-
co; não existe segunda chance. Em meados
dos anos 80, um comercial de TV mostrava
um ambiente empresarial em que o chefe elogiava a camisa do funcionário: “Bonita camisa,
Fernandinho!”, frase que virou brincadeira no
colégio e no trabalho quando um sujeito aparecia com camisa nova. Em seguida, outra
peça publicitária fortaleceu o discurso com o
“O mundo trata melhor quem se veste bem”.
Na época, prevalecia quem tivesse a melhor
retórica, a arte da eloqüência. O encantamento era através da palavra. A retórica foi o
primeiro “diferencial” para comunicar-se com
as massas. Hoje com o auxílio da neurolinguística, alguns políticos fazem dessa técnica
um ponto forte.
No Brasil, o ex-presidente Juscelino
Kubitschek é até hoje considerado como a
maior celebridade política, pois sabia utilizar
a comunicação ao seu favor. Naturalmente
um comunicador, carismático, visitava obras e
almoçava com os operários. conseguia parar
grevistas para ouvi-lo e ser o centro das atenções em festas promovidas até por adversários
políticos.
Uma boa imagem não corresponde ao
aspecto estético ou físico, mas a um conjunto
de características e cuidados: desde saber ouvir, passando pela maneira como se comporta, o tom da voz, o vestuário adequado ao
ambiente, entre outras. Além da percepção
que as pessoas fazem do caráter e da personalidade.
Na atividade política, percebemos
que a mudança ou aperfeiçoamento de imagem tornou-se estratégia para a conquista de
espaços e, consequentemente, de votos. É
parte integrante do marketing e da comunicação política.
Os precursores do marketing político surgiram por volta do século 6 a.c. no
estabelecimento da democracia em Atenas.
oBAmAmAniA: CAndidAto É CompArAdo A John kennedY em populAridAde
A barba feita, ternos bem cortados,
os discursos e uma mensagem positiva foram
essenciais para a mudança da imagem do exmetalúrgico Luiz Inácio Lula da Silva chegar à
presidência da República.
Nos Estados Unidos, a chamada
“Obamamania” é considerada equiva-
Q u i x o t e e m R e v i s t a | pg. 63
lente ao sentimento provocado por John
Kennedy, um dos mais populares presidentes
americanos. Kennedy gostava de cativar a opinião pública. Obama conquistou a imprensa
americana.
Kennedy conquistava multidões. Obama é recordista em arrecadações on-line e o
seu site é o mais acessado pelos eleitores. Até
o dia 01 de março contabilizava mais de um
milhão de contribuintes. A coleta de dinheiro
nos Estados Unidos é tendência para os resultados das urnas - quem contribui, vota.
Na próxima eleição brasileira seguem
as determinações da justiça, advindas do último pleito, restringindo uma série de ações
na promoção e visibilidade do candidato.
Em contrapartida, novas possibilidades para
outros canais e estratégias. Eis um grande
desafio para os assessores e principalmente
para o político, que necessariamente terá que
adaptar-se às novas situações. Agora será ele,
“o cara”, o principal responsável pela mobilização, no popular “juntar gente”. Afinal,
os “showmícios” já não são mais permitidos.
Nada de bandas, artistas, humoristas, nem
“voz e violão”.
A campanha americana é um reflexo comum ao nosso meio. A valorização da
imagem é resultado das atitudes, estilo, personalidade e o carisma do político, gerente,
diretor, professor, médico ou qualquer outro
profissional.
ARTIGOS
Portanto, a comunicação adequada,
a postura e a maneira de interagir com os
eleitores, serão determinantes para transmitir
confiança e credibilidade, pontos essenciais
na conquista do voto. A prova disso, é que
a personalidade, o carisma e o otimismo são
peças-chave para o “fenômeno Obama”.
Q u i x o t e e m R e v i s t a | pg. 64
Mo
me vim
rca en
Mo do d to
sso e
ró
G
Quando recebi a notícia
da abertura da então
Art&c Mossoró, que agora
se chama Quixote comunicação,
fiquei bem feliz em saber que a agência
de Igor Rosado iria mexer com o mercado da
publicidade na terra de Santa Luzia. É tanto, que
já faz um ano que está sempre conquistando mais clientes, como os lançamentos imobiliários que já fez e o cuidado
de contas como a da Rede A construtora.
Di eor
re gi
to
r d ano
aT A
rá ze
fe ve
go
d
M o
od
as
no
com a Tráfego Models, não tenho do que reclamar: apenas só
elogios!!! como o próprio publicitário Igor Rosado uma vez comentou:
“Estamos tentando profissionalizar o
nemercado. Por isso sempre procuracessidamos trabalhar com profissionais,
de de formar
como os modelos da agência
um
time de modelos
Tráfego”. Realmente, ele falou
para trabalhos locais, como
e vem cumprindo sua palada loja Tráfego, hoje em dia, a
vra. É tanto, que quando
Maison
Tráfego. Para isso, criou
contrata um modelo para
o
concurso
Tráfego Look e fez sua
estrelar uma campanha,
primeira edição em 1993. Daí foram
já envia todo o cronosurgindo os modelos da agência. Paralegrama, com horário
lamente,
criou o Top Face e em 2005,
do salão de belesua
primeira
edição, elegeu Lílian Moura
za, a produção,
(que, inclusive, já fez parte da equipe da
o fotógrafo
Art&c Mossoró).
ou câmera,
local da
Em 2000, a Tráfego Models montou
gravação,
g
escritório na capital potiguar, e daí pra frente, a
enfim...
agência vem crescendo bastante. Por lá, realizamos
Tudo que um bom trabalho precisa. Além
o
Natal Shopping Fashion, Natal Fashion Week e os
de modelos para campanhas publicitámelhores
desfiles e trabalhos publicitários. O mais recente
rias, a Quixote comunicação sempre
evento foi o concurso Miss Rio Grande do Norte 2008,
contrata nossos modelos para trano dia 28/02, no Versailles/Tirol.
balho de recepção em eventos de
seus clientes, como para outros
Voltando ao Tráfego Look: desde a edição 2006 o
trabalhos de divulgação.
concurso virou internacional e leva os vencedores para seguir carreira fora do pais. No total, 14 modelos já fizeram trabalhos no
A Tráfego Models
Japão,
Tailândia, Suíça, Itália e África do Sul.
foi lançada por George
Azevedo em meados
Em Mossoró, um dos principais eventos da Tráfego Models é
dos anos 90, que viu a
o Mossoró Fashion Week, a semana de
eorgiAno prepArA modelo
ARTIGOS
moda da terra de Santa Luzia, que sempre acontece em novembro.
A Tráfego Models, como representante
do Palmolive Mega Model, conseguiu eleger a
potiguar clarice Mousinho como a grande vencedora nacional da categoria comercial e assinou
contrato de US$ 100 mil. Atualmente Mousinho encontra-se na capital paulista a trabalho para
o Mega Brasil.
modelos trágego look
Para esses modelos chegarem tão longe é
preciso muita preparação. Eles passam por aulas
de passarela, postura, fotografia e tudo que merece para se tornar uma excelente profissional.
Quando algum cliente precisa de trabalho, solicita um cast (seleção) ou apenas escolhe
através do site da agência www.trafegando.com.
E quando um modelo não se enquadra no perfil
do cliente, damos sugestões para melhor agradar a
todos. Por exemplo, tem modelos que trabalham
melhor com passarela, já outras com fotografia e
outras com recepções de eventos.
Não podemos deixar de destacar a importância de um modelo profissional para uma família.
Tem modelos que chegam a faturar mais alto do
que a renda mensal até dos pais, mesmo com os
cachês não muito altos do mercado de Mossoró.
Os que trabalham mais, são os que têm mais disponibilidade e assim conseguem semanas em que
trabalham todos os dias.
fotogrAfiA: ClAriCe mousinho
Q u i x o t e e m R e v i s t a | pg. 67
Consultor de Mídia Digital.
Beto Toledo
Mídia
digital
Muito se fala na publicidade da
web, mas pouco se faz e
pouco se investe. O
que acontece são
visões equivocadas
de como mostrar a
cara na internet e as
empresas erram, não
têm retorno e
acabam voltando às mídias
tradicionais.
Há aquelas
que nem se
arriscam e ficam no modelo
tv-rádio-jornal-revistaoutdoor.
Primeiro
de
tudo: é preciso avaliar a sua empresa e
seu
público-alvo.
Nem sempre é válido
anunciar na internet, como às vezes
não vale anunciar
na tv. Tudo é uma
questão do que
você vai comunicar e, principalmente,
ARTIGOS
quem você quer que ouça. Para melhor
investir sua verba publicitária, deve-se
pensar bem em quem você quer que receba sua mensagem, onde eles estão e do
que eles gostam.
A atenção das pessoas está dividida. Nós somos multitarefa, ou seja, fazemos várias coisas de uma vez. Dirigimos
e falamos ao celular com o rádio ligado;
assistimos tv lendo jornal; visitamos sites
conversando no Msn com a tv ligada, enquanto comemos. Então com tanta coisa
pedindo atenção, como a sua marca pode
ser notada? Estando no lugar certo, na
hora certa.
É assim que funcionam os links patrocinados: através de palavras-chave, a
propaganda que aparece é próxima do
que você procura. A chance do interesse
da pessoa casar com o oferecimento da
propaganda é maior. É uma propaganda
pró-ativa, que vai ao encontro com o in-
teresse do espectador.
Não pense que links patrocinados funcionam somente no Google: muitos portais já ‘casam’ a
propaganda com o
conteúdo de uma
notícia ou de um
vídeo.
Anunciar
na internet dá
mais trabalho
estratégico.
É
preciso
traçar o perfil
e utilizar ferramentas que
encontrem
este
usuário. Na internet é
possível aparecer apenas para uma mulher
de 20 a 25 anos, que mora em São Paulo
e quer viajar de férias para o Nordeste.
O Msn atinge 30 milhões de usuários no Brasil, sendo que o país tem 40
milhões de usuários de internet (quase
toda população on-line do país está em
contato com o Msn). Mas isso não significa que o seu anúncio precisa aparecer
para todo mundo. como o sistema tem
o perfil de cada usuário, você monta seu
target e ele aparece somente para quem
faz parte da sua escolha.
comparando com a tv, é como
anunciar no intervalo da novela, mas cada
pessoa assiste a um comercial diferente,
de acordo com o seu perfil.
Já reparou que quando você deseja
trocar de carro, muitos anúncios aparecem? Você começa a reparar nas ruas e
acha que todo mundo tem um carro igual
ao que você quer? E quando espera um
filho? Parece que tudo a sua volta só
fala disso. Enfim, no seu dia-a-dia, seus
interesses mudam e sua atenção se volta
para coisas que você não reparava. Os
anúncios de carros sempre estavam lá, mas
você não estava interessado e por isso não
reparava.
A internet tem o poder de buscar pessoas que estão interessadas no seu
produto, pois ela cruza dados em tempo
real automaticamente, trazendo para o
usuário coisas que o interessam.
São tantos dados que o Google chega a corrigir o que você procura:
“Você quis dizer: ____”. Não é chute: é
um estudo coletivo dos usuários de internet. Quando você se conecta, o Google
te acompanha e vai atribuindo a você palavras-chave de acordo com os sites que
você acessa. Desta forma ele te conhece
mais do que você mesmo e entrega conteúdo e anúncios de acordo com o seu
perfil.
Por isso, para anunciar na internet
é preciso criar uma estratégia e isso dá
trabalho. cobre da sua agência um planejamento, pois agora é a hora de entrar
nessa.
Q u i x o t e e m R e v i s t a | pg. 69
Nem Olivetto,
nem Nizan:
James Stephens
Ricardo Amado
Ricardo Amado é Diretor de Criação da Morya Comunicação, Bahia
Nasci em 1960. E desde que me entendo como gente que a televisão exerce
em mim um poder quase sobrenatural. Sério! Lembro
como se fosse agora,
do momento em que
a primeira tv entrou
lá em casa e se
instalou como um
totem no melhor
lugar da nossa
sala. E que eu
nunca mais saí
da frente dela.
Exceto quando a
tv pifava - e tv a
válvula (sim, eram
a válvula) - pifava
pra caramba. Momento triste ver a
tv saindo da sua casa
nas mãos dos caras da
oficina de conserto. Um
verdadeiro cortejo fúnebre. Sim, porque
você sabia que ela
tava indo, mas nunca
sabia quando voltava. Bom, mas dizia
eu que nos tornamos,
desde então, a tv e eu,
eu e a tv, uma coisa só.
Indivisível.
Acho que sou míope desde os treze anos
de idade porque passei
boa parte dos meus
dias com a cara colada na tela. comia na frente da tv. Dormia na frente da tv. Até o dever
de casa, quando eu fazia, fazia vendo tv. E
os anos sessenta e setenta foram simplesmente mágicos para quem estava
com os olhos grudados no tubo
de imagem (era assim que se chamava a tela na época). Passou
de tudo ali, diante da minha
fuça de menino ligadíssimo no
mundo à volta. com quatro,
cinco anos vi o homem pisar
na Lua; vi a Jovem Guarda
nascendo; o Tropicalismo,
os festivais da canção. Lembro com clareza de detalhes:
desde caetano acertando tudo
num programa chamado “Essa
Noite se Improvisa” (Jota Silvestre, o apresentador, mandava uma palavra e os
cantores concorrentes tinham
que cantar
uma música
que contivesse
a bendita), até
caetano berrando
seu discurso furioso em
meio a “É Proibido Proibir”.
A
televisão
teve, seguramente, um
papel essencial na minha formação. E digo formação não apenas
cultural. Formação como ser humano
Ricardo Amado
Diretor de Criação da Morya Comunicação, em Salvador, Bahia.
Trabalhou também na Propeg, na DM9DDB, na Duda Mendonça e na
Draft/FCB de Lisboa. Foi parceiro de criação de Duda Mendonça e
Nizan Guanaes. Já esbarrou algumas vezes com o Olivetto por eventos
do mercado. Até hoje, no entanto, ainda espera o James Stephens
aparecer, para lhe mostrar o portifolio e trocar umas idéias sobre
propaganda e mulheres feiticeiras.
Ah, também é um torcedor fanático da Quixote Comunicação
mesmo. Devo muito do meu bom caráter aos
heróis da Sessão da Tarde, que, diferente dos
de hoje em dia, além de músculos, tinham
sempre um exemplo de boa conduta a dar pra
rapaziada. Eram justiceiros, entende? Caras
que praticavam e pregavam a justiça em vários
níveis e em qualquer situação. Fosse combatendo bandidos, fosse na hora de aplicar um
corretivo, fosse beijando a sua pequena, fosse
dando a mão ao inimigo caído. E, sobretudo,
na hora da lição de moral que em geral fechava
cada capitulo.
Falo de sujeitos como Daniel Boone,
Batmasterson, Daquitare, Dom Diego de La
Vega (ou Zorro, como preferir), de Almirante Nelson, de Cobausque, Flash Gordon,
Ted Boy Marino, Klark Kent e muitos outros.
Duros. Mas do bem. E não eram só os de
carne-e-osso que eram exemplo de conduta
não. Os espaciais, os especiais, os meio-homem-meio-fera, meio-homem-meio-máquina,
meio-homem-meio-peixe, meio-homem-meiocoisa, meio-homem-meio-monstro, meiohomem-meio-robô, meio-homem-meio-fogo,
meio-homem-meio-morcego, também mandavam muito bem. Falo da fantástica legião dos
Heróis Marvel.
Criaturas como Homem de Ferro,
Hulk, Príncipe Namor, Homem Aranha ou a
Coisa e o seu Quarteto Fantástico. E Batman.
Definitivamente, Batman. Seres que vieram
ao mundo com a missão de salvá-lo e que,
de lambuja, salvavam quem dentro dele estivesse também. E aí se incluem também os
heróis japas e estranhos, mas que igualmente
praticavam o bem sem olhar a quem. Figuras
em eterna vigília contra o mal. Como o Robô
Gigante e National Kid, por exemplo. É claro
que todos os aqui citados não fugiam de nenhuma parada, encaravam meliantes de todo
tipo, espécie, figura e origem e nunca tinham
o menor medo de nada. (Bom, se tinham não
demonstravam).
Cada série de herói tinha um clipezinho
de abertura e uma musiquinha que era puro jingle. E jingle de primeiríssima qualidade. Quem
assistiu lembra de versos como: “Toni Estark
tira onda que é cientista espacial/ Mas também
é Homem de Ferro, atômico, genial.” Ou de:
“No Velho-Oeste ele nasceu/ E entre bravos
se criou/ Seu nome lenda se tornou”.
Agora, a bem da verdade, reputo boa
parte dos meus conhecimentos, dos meus critérios, das minhas verdades, dos pilares que
definiram e sustentam meu caráter, a alguns
seriados específicos da Sessão da Tarde. São
eles: Perdidos no Espaço, Terra de Gigantes
e Túnel do Tempo. A um deles, em especial,
agradeço a inequívoca definição da minha vocação profissional, já ali pelos dez/onze anos
de idade. Falo do genial, do mágico, do lúdico, do absolutamente moderno para a época,
do super bem escrito e roteirizado, sem um diálogo sequer fora do lugar, do hiper-divertido
e surpreendente “A Feiticeira”.
Mesmo quem não viu a série no original, em preto-e-branco, ou colorida pelos
computadores como – graças à Santa Clara
da Televisão – ainda passa hoje em dia,
conhece um pouco da história: feiticeira faceira, caída na terra por acaso, mexia o narizinho
graciosamente e a tudo transformava. Tinha
uma mãe bruxa que se chamava Endora, uma
filhinha linda de nome Tabatha e uma vizinha
abelhuda, a Sra. Kravitz. Acontece que a Feiticeira, personagem principal da trama, era casada com um publicitário. Isso mesmo, um cara
da criação. James Stephens, diretor de criação da Macman e Tate. Então, as melhores
histórias sempre envolviam ou mesmo giravam
em torno das agruras do trabalho do James e
da eterna pressão que lhe fazia o seu patrão, o
senhor Larry Tate.
O enredo, via de regra, movia-se a
prazos apertadíssimos, clientes estranhos, estranhas mulheres de clientes estranhos, títulos,
slogans, imagens, embalagens, estratégias de
lançamento, todo tipo de produto e serviço,
briefings inexistentes, verbas apertadas, meios,
métodos, pesquisas e as recorrentes crises
criativas de James, o Diretor de criação. Parece-lhe familiar? claro que sim. É exatamente a
historia da sua, da nossa vida. E eu comecei a
vivê-la muito, muito antes de pisar o pé numa
agência do mundo real. Eu era uma espécie de
estagiário do James. E, como bom estagiário,
seu fiel seguidor. Sofri junto com ele a cada
campanha não aprovada, a cada idéia que não
chegava, a cada prazo que estourava e em todas, todas as vezes que ele adentrou à sala de
reunião da Macman e Tate – pasta de layouts
debaixo do braço e seu Tate fungando-lhe o
cangote – para mais uma apresentação. Ela na
TV, eu no tapete da sala.
Muitas vezes tentei, do meu posto,
mandar-lhe uma idéia, um caminho, a solução.
Mas o meu método de franzir a testa com
toda força e olhar fixamente para o centro da
tela parecia nunca funcionar. O fato é que James, talvez o último dos publicitários movidos
a ética pura, sofria para encontrar o caminho
criativo para certas campanhas. Principalmente
aquelas em que ele não acreditava totalmente
nos benefícios do produto. E, muitas vezes, a
solução vinha como mágica, com a providen-
cial ajuda do narizinho da sua esposa Samantha, a Feiticeira.
Passam os anos. como James, torneime publicitário, um diretor de criação. Um
dia, quando vivia e trabalhava em Portugal,
fui convidado a falar em um encontro de publicidade numa faculdade do Porto. Ao fim
da minha palestra, abre-se a célebre rodada
de perguntas. Por ser eu um brasileiro, óbvio,
a primeira pergunta veio formulada exatamente assim: “Sr. Amado, poderia nos dizer qual
publicitário foi ou é o verdadeiro farol da vossa
carreira, qual deles mais o inspirou e definiu o
vosso estilo? O Nizan, ou o Olivetto?”
Num átimo, toda a história que narrei
aqui me veio à cabeça em turbilhão. Minha
vida e as bases da minha formação profissional
rebobinadas a mil, bem ali, em frente aos estudantes e jovens publicitários portugueses. A
TV entrando lá em casa, as séries, os heróis...e
James. Que assim como todos os outros, nunca mentia. Mesmo que isso lhe custasse a cabeça. Ou o cliente. Franzi a testa com toda
força, olhei fixamente para o autor da pergunta
e respondi sem vacilar: - James Stephens.
Houve um segundo de silêncio. Em seguida, todo o auditório explodiu numa retumbante gargalhada. Até as poltronas sorriam.
Tentei explicar, mas acho que ninguém ouviu
“É que foi com o James, na Macman e Tate,
que aprendi que a boa propaganda deve ser
pertinente, científica, adequada, focada, etc.
Mas nunca, nunca mesmo, pode deixar de ser
mágica”.
!
e
d
o
o
o
o
Isso pIsso NÃO POOOODE!
leira
Marta Esca MPM
opaganda
de pr
ra na agência
eviso
Jornalista/R
Tomei emprestado o bordão usado pela
talentosa e rechonchuda humorista pernambucana Fabiana Karla para dar título a esta breve
dissertação/reflexão sobre comunicação, tema
deveras abrangente dentro do qual tentarei focar a linguagem publicitária.
Vocês devem ter achado muito formal
ou antiquado o tipo de linguagem que adotei
pra começar. concordo plenamente. Eu também poderia dizer a mesma coisa da seguinte
forma: “Aí, saca aquela paradinha que aquela
mina gordinha fala na TV? Na moral, vou usar
pra levar um papo sobre o lance da redação em
publicidade.”
Também concordo que exagerei. Mas
fiz de propósito. Estas duas formas de dizer
a mesma coisa mostram que a linguagem nos
oferece inúmeras possibilidades de emitir uma
mensagem. Mas para que exista comunicação é
fundamental que essa mensagem seja assimilada
pelo nosso interlocutor.
D e
novo em outras palavras:
comunicação
é troca de
informação e
ARTIGOS
ela só acontece quando o leitor/ouvinte/espectador entende o que estamos querendo dizer.
Não vale entender um pouquinho, mais ou menos ou entender outra coisa. A flecha deve ser
certeira.
A quantidade de informações que recebemos da hora que acordamos até a hora
que vamos dormir (ops, enquanto dormimos
continuamos a recebê-las!) faz com que tenhamos que ser cada vez mais rápidos para captar
e dar conta de processar todo esse repertório.
E com isso nossa linguagem falada/escrita vem
sofrendo mudanças profundas para se adaptar
à comunicação instantânea praticada em nossos
dias.
Aposto que vocês devem estar se perguntando onde fica a publicidade nessa história. Sabemos que atuamos em um dos segmentos de negócios mais lucrativos, e que quando
criamos e produzimos
anúncios, outdoors,
filmes, etc. O objetivo é vender algum
produto/serviço ou
fortalecer determinada marca. Não
temos a pretensão
de fazer literatura,
mas não podemos
esquecer que a partir
Q u i x o t e e m R e v i s t a | pg. 74
do momento que veiculamos mensagens direcionadas ao público que nos interessa estamos
fazendo comunicação, e isso pressupõe alguma
responsabilidade social.
A linguagem usada pela publicidade
deve ser acessível, persuasiva, simples, direta.
Alcançar esses atributos não é tarefa fácil. E
os redatores publicitários ainda têm o desafio
de serem criativos, leves, bem-humorados.
Isso tudo somado a um ritmo alucinante e uma
quantidade quase sempre abusiva de trabalho,
além da interferência dos clientes, hoje uma
constante.
Pronto! Feita a defesa de nossos colegas escribas, é perfeitamente compreensível
que em um cenário destes o nível de autocrítica
fique um pouco afrouxado, principalmente se
o escrivinhador for acometido da pior cegueira
que pode atacar todos os homens: a vaidade.
Quando vitimado por essa doença o sujeito
passa a achar que tudo o que ele faz é bom.
Bom não, excelente. “Du caralho”, costumam
bradar. Muita calma nessa hora!
ria ser, em termos ideais, o grande parceiro do
redator, seu braço (ou mão) direito e anjo da
guarda. Quando se consegue estabelecer essa
cumplicidade, o resultado é sempre positivo.
Mas quando o poder do ego e a insegurança
os separam, todos perdem. Não pode haver
disputa onde se soma conhecimento, cada um
respeitando seus limites. Tudo coroado pelo
santo remédio conhecido como bem senso
(produto raro no mercado).
E em tempos de globalização é preciso realmente vivenciar que estamos conectados
uns aos outros e usufruir essas conexões para
trocar experiências, discutir pontos de vista,
ouvir opiniões, aprender e se inspirar com os
outros e com o mundo. Se nos isolarmos e nos
tornarmos reféns de nossos egos, aí não haverá
comunicação, cuja essência reside na troca e na
liberdade.
Um novo personagem surge nessa
trama. Justiceiro da gramática e da ortografia e
zelador do bom entendimento, o revisor deve-
Segundo o publicitário inglês Mark
Tutssel, “o mercado vive a Era das Pessoas, na
qual a criatividade tem de fazer conexão com
os consumidores que, por sua vez, devem ser
recompensados pelo tempo que gastam vendo
publicidade. Por isso devemos oferecer a eles
um entretenimento criativo e inteligente”.
Humor
A morte de uma idéia
Eu a achava linda,
Mas veio o
diretor de criação
e a matou.
ora...
e, e encantad
deslumbrant
FICRO 2008 - folder
PONTUAL - folder
MONTEC - anúncio de revista
CACIM - folder
ESPAÇO FARMA - banner
OESTANO GÁS - banner
ESPAÇO CRIANÇA - panfleto
POTYRAN - panfleto
golden park
FUJIFILM - anúncio jornal
REDE A CONSTRUTORA - anúncio revista
RIMOL - folder
BENTEC - folder
CURVES - panfleto
CANDIDU`S - panfleto
DUSKÁ - folder sunville
CPP - anúncio revista
LITTLE`S - panfleto
RIMOL - folder varandas
HYPERPHARMA - panfleto
LMECC - anúncio
MAMY KIDS - panfleto
GOLDEN DUNES - banner
SENSACIONALLY - sacola
O Marketing
em Essência
Lahyre Rosado Neto
Publicitário
com o valor que o consumidor dá à marca; a
PRAÇA, onde o produto vai ser vendido
e a PROMOÇÃO (ou comunicação),
que precisa mostrar todas as qualidades e
vantagens do produto. Qualquer um dos
compostos aplicado isoladamente provavelmente não dará resultado.
Falar de marca, comunicação, estratégia,
enfim, ferramentas do marketing não é tarefa fácil.
Imagine que a palavra marketing representa um guarda-chuva e debaixo dele você tem todo um processo, que vai desde aquela idéia do que poderia
vir a ser um bom produto, até chegar à pós-venda,
fidelização do cliente ou fortalecimento da marca. É
muita coisa pelo meio do caminho.
O básico no composto do marketing são
os famosos 4 “Ps”. O PRODUTO, com qualidade; o PREÇO, que precisa ser ajustado de acordo
ARTIGOS
Outro pensamento básico muito
utilizado hoje em dia é o “pensar global, agir
local”. Por exemplo, a coca-cola não utiliza a
mesma estratégia de comunicação no Japão,
Noruega e Brasil. No estado do Maranhão
ela comprou o Guaraná Jesus, já que não
conseguia entrar naquele mercado e para impedir que o Jesus fosse para outros estados. Outro
exemplo é o Nescafé, que tem fórmulas diferenciadas em cada país, de acordo com o paladar de
cada população.
Há correntes de estudiosos que afirmam
que o indivíduo vive intensamente o mito da liberdade individual ou, ainda, que ele nunca foi tão livre
em suas escolhas privadas e públicas. O mercado
está completamente segmentado. cada consumidor
quer o produto à sua maneira. Até os carros estão
vindo cada vez mais com opcionais e possibilidades
de ajustes para agradar o máximo de “tribos” possíveis. À exceção das commodities, a produção hoje
é voltada para o consumidor final. É importante
determinar quem é o público prioritário.
Além do calor, do sal, das frutas e do
petróleo, Mossoró é conhecida como cidade libertária, batalhadora. Possui em sua história pontos
importantes que ilustram essa fama. Libertou os escravos antes da Lei Áurea; foi onde Celina Guimarães, primeira eleitora da América Latina, emitiu
seu título; onde aconteceu o Motim das Mulheres;
foi Mossoró que botou Lampião e seu bando para
fora, debaixo de bala e coragem; são de Mossoró
a primeira Governadora do Estado e a primeira Senadora da República pelo RN.
São muitos os exemplos sobre características mossoroenses. Não saberia dizer se, em conseqüência disso ou paralelo a isso, Mossoró tem
experimentado nos últimos anos mudanças significativas no seu dia-a-dia, principalmente no que diz
respeito ao crescimento econômico e oferecimento
de novos produtos e serviços, fruto da concorrência entre players locais e os que para aqui vieram
nos últimos anos. São empresas dos mais diversos
ramos.
No ramo da comunicação, tivemos a chegada de novos jornais, FM’s e uma tv a cabo, o
que contribuiu para aumentar e melhorar as possibilidades de comunicação oferecidas ao mercado. É
daqui também o primeiro canal de televisão aberto
do interior do estado. A TV Mossoró (canal 07
na tv aberta e 34 na TCM), pertencente à Fundação Vingt Rosado, que, seguindo o mesmo espírito
empreendedor, e acreditando nos valores democráticos e libertários do povo mossoroense, vai ao ar
com o principal objetivo de levar educação, lazer e
informação à população em geral, da zona urbana
e rural.
Em uma nova fase, iniciada em 01 de março de 2007, a TV Mossoró tem dado passos
importantes para a consolidação desse sonho do
povo mossoroense. Hoje conta com programação
de até 9,5 horas diárias de produção local AO
VIVO, além de algumas reprises. Nos demais horários, retransmite a Rede Gênesis de Televisão.
A sua programação é voltada realmente
para a população mossoroense. Os programas tratam de esporte, cotidiano, economia, polícia, entrevistas, música, educação, família, lazer, diversão
e alguns são desenvolvidos pela iniciativa privada.
Há ainda programas em desenvolvimento que abordarão outros assuntos, sempre levando em conta o
que é de interesse para os telespectadores.
Sempre acreditando que a imprensa e os
veículos de comunicação, educativos ou comerciais,
têm responsabilidade social – além de ser um dos
pilares da democracia – a TV Mossoró está empenhada em sempre levar a informação verdadeira e
fiel aos fatos para sua programação, além de apoiar
iniciativas que visem o bem estar da população,
fazendo assim, com que a mesma tenha acesso a
um material de qualidade e honesto, fortalecendo,
assim, sua credibilidade.
Saindo do global, dos 4 “Ps”, passando
pela segmentação, “pensar global, agir local”, chega-se à nossa realidade. Ao nosso dia-a-dia. São 4
jornais impressos diariamente, duas FMs comerciais,
duas FMs educativas e mais algumas comunitárias,
várias rádios AM, uma TV a Cabo e uma TV
aberta.
Um mercado altamente competitivo,
onde além dos muitos concorrentes e da disputa de
mercado, muitas vezes desleal, ainda é necessário
convencer os empresários e comerciantes locais de
que investir em propaganda não é caro, e ainda,
mostrar que se investirem em publicidade pelo canal certo na hora certa terão retorno garantido. A
comunicação é uma poderosa ferramenta estratégica
e quando trabalhada corretamente deve ser considerada investimento – e não despesa.
Q u i x o t e e m R e v i s t a | pg. 79
Mercado
Central
Igor Rosado
Diretor Quixote Comunicação
Entre julho de 2005 e maio de 2006, publiquei todos os sábados
artigos no Jornal De Fato em uma coluna chamada Mercado Central.
Toda semana trazia assuntos ligados a comunicação, tecnologia, comportamento
de consumidor e tendências de marketing. Tendo como critério a atemporalidade dos temas,
selecionei alguns destes artigos para compor a seção Mercado Central
da Quixote Em Revista.
PROMESSA DE UM MUNDO
NOVO:
O mundo é plano. Muitos já estavam
percebendo que o mundo deixou de ser uma
grande massa redonda. Mas quem
decretou isso publicamente foi
o jornalista americano Thomas L. Friedman, ganhador
de três prêmios Pullitzer,
um dos mais importantes
do mundo para o jornalismo. De acordo com o seu
livro, “The world is flat”
(“O mundo é plano”, na
sua versão traduzida), o
desenvolvimento do
fluxo de informações conquistado
pela Internet foi
o estopim junto
às movimentações
ocorridas depois
ARTIGOS
da Segunda Guerra Mundial, num novo processo de globalização que fez com que todos
os nossos conceitos de distância e espaço
precisassem ser revistos.
No livro (cuja leitura eu recomendo) ele avalia
minuciosamente – e com
um tom eminentemente
jornalístico e
investigativo
– o que está
acontecendo
com as relações
de trabalho após as
revoluções nas comunicações. E cita exemplos: como
o do contador indiano que preenche as declarações de imposto de
renda de americanos sem precisar sair da
Índia. Enquanto os escritórios de contabili-
dade estão fechados nos EUA, contadores
indianos trabalham nas contas de americanos
do outro lado do mundo (onde é dia por
causa do fuso horário) da mesma forma que
assistentes de executivos de grandes empresas montam apresentações em Bangalore, na
Índia, enquanto seus chefes dormem em chicago (é noite nos EUA e manhã na Índia).
O Fórum Econômico Mundial,
que se realiza todos os anos na Suíça*, foi
revelador para quem ainda não entende o
que está acontecendo. A Índia e a china
foram os grandes destaques. Apostas para
o futuro, a partir dos processos que estão
acontecendo agora. Eles já entenderam que
o mundo ficou plano. Entenderam que todos
estão, cada vez mais, em condições parecidas
de competitividade e que assim as distâncias
diminuíram. Pode ser um pouco complicado
para entender, mas pense em como era a situação de trabalho para as pessoas há 60 anos
e como é hoje, como um diploma universitário fazia a diferença, porque poucos tinham,
e o que é hoje, quando ter um diploma é o
básico.
Assim, uma grande massa de empregos que no passado estava completamente
vinculada ao lugar da compra de serviços,
pode agora existir a milhares de quilômetros
de distância, e o seu resultado não perde
em qualidade, ou melhor: muitas vezes até
ganha. Penso por um minuto se isso realmente
acontece e vejo o meu amigo carlos Alexandre, engenheiro de software que mora e estuda em Melbourne, na Austrália, mas trabalha
em diversos lugares, inclusive Natal e São
Paulo. E o melhor: sem sair da sua mesa.
Uma rápida olhada na lista das 10
empresas mais influentes do mundo dá uma
noção: Google, Apple, Skype, Starbucks,
Ikea, Nokia, Yahoo, Firefox, eBay, Sony.
Nada menos que 8 delas são de Internet ou
de comunicação em geral. As coisas não estão mais difíceis. Estão diferentes. Ter sucesso
não está mais difícil do que era há 40 anos.
Acontece que hoje para conseguir resultados, você tem que fazer coisas diferentes e
não o que se fazia há 40 anos. Onde estão
a Volkswagen e a GM nessa lista?
No passado nossos professores de
história nos ensinavam que a queda de constantinopla encerrou a Idade Média e abriu a
Idade Moderna. Acredito sinceramente que
daqui a uns 200 anos os professores dos
nossos tataranetos ensinarão que a popularização da Internet marcou o fim da Idade
contemporânea. Isto é, se os nossos tataranetos tiverem aulas de história como as que
tivemos.
O SUCO DE TANGERINA:
Quando alguém quer comprar alguma
coisa, ela quer uma solução. Ela nem precisa ter exatamente um problema, mas ela
precisa de uma solução. Se ela comprar um
medicamento, provavelmente quer evitar ou
curar uma doença.
Se comprar um
tênis de corrida, quer
um calçado mais
adequado
para praticar o esporte. O
benefício
central é
o que ela
procura.
Quando
vários pro-
Q u i x o t e e m R e v i s t a | pg. 81
dutos oferecem o mesmo benefício central,
com mesma forma e conteúdo, ele vira um
commodity, uma coisa comum, de baixa diferenciação. com quase nenhuma diferença
entre o que é oferecido, como as pessoas decidem onde comprar serviços ou produtos?
Cada vez mais empresas e marcas investem na oferta de atributos externos aos
produtos em si. Porque as pessoas procuram
benefícios centrais, mas decidem levando
muito mais em conta o que está além dele.
Veja a creche que oferece monitoramento em
tempo real aos pais para que possam acompanhar o dia da criança pela Internet, quase
como um Big Brother (tanto o da Globo
quanto o do Orwell). Os acessórios – ou
benefícios estendidos – são o que cada vez
mais pesa na hora da decisão. A loja que
fecha mais tarde, ou a que abre mais cedo,
o posto de lavagem que pega e devolve o
carro no endereço do cliente, a livraria que
tem lugares confortáveis para que os clientes
leiam trechos de livros e revistas e por aí vai.
Muitas vezes esses acessórios, ou
benefícios estendidos, nem são tão tangíveis
ou objetivos. O que exatamente faz um lugar ser o ponto de encontro dos intelectuais,
dos descolados ou dos marombeiros. Muitas
vezes o que sustenta um restaurante não é
o prato razoável que ele oferece. Às vezes
o segredo está no detalhe. Na agilidade do
garçom em tirar o seu pedido, no ar-condicionado que funciona de verdade ou na sobremesa que só eles sabem fazer.
conheço um restaurante perto de
onde eu trabalho que normalmente se espera
de 10 a 15 minutos por uma mesa, todos os
dias, em qualquer dia da semana. As opções
de comida são normais, o atendimento é ali,
um pouco abaixo da média, e quando o dia é
ARTIGOS
quente o lugar parece um forno. Mas, mesmo
assim, quem conhece o suco de tangerina de
lá nem se importa com o resto. É engraçado
ver o corre-corre de garçons com copos da
bebida alaranjada andando entre as mesas.
Há uns 20 dias o restaurante não tem servido mais suco de tangerina, porque não é
época da fruta. Não é à toa que as antes
disputadas mesas, hoje sobram pelos cantos.
Descobrir maneiras de tornar os produtos mais atraentes, acaba sendo mais função
do varejo do que da indústria, porque é lá
no final, no ponto-de-venda, que a decisão
acontece. Esperar que a boa idéia desperte a
vontade do consumidor de comprar o produto ou serviço venha só dos seus fornecedores
industriais é uma brecha ao seu concorrente,
que vai se sentir livre para oferecer o mesmo
produto ou serviço, com um acessório muito
mais eficaz do que o seu.
CADA VEZ MAIS ÚNICO:
E os grandes se comportarão como
pequenos. Uma maneira pela qual as grandes
empresas aprenderam a prosperar em um mundo onde todos podem estar em qualquer lugar, ainda que virtualmente, foi se habituando
a agir como se fossem pequenas. Ao permitir
aos seus clientes agir como grandes, tendo
comportamentos de compra e administração
de seus negócios que não seriam possíveis há
poucos anos em virtude das necessidades de
produção em escala.
É assim que grandes marcas estão fazendo para ficar mais próximas dos seus consumidores, tentando torná-los mais fiéis aos
produtos que oferecem. Tratando-os como
se fossem únicos. Um exemplo do que pode
ser isso: a Starbucks, grande marca de cafeterias com lojas em diversos países, garante
Q u i x o t e e m R e v i s t a | pg. 83
que é possível montar mais de 19 mil combinações de café com os menus disponíveis em
suas lojas. Isso é capacidade de se ajustar aos
gostos individuais.
Não é de hoje que as grandes montadoras já oferecem a possibilidade de o cliente
montar o seu carro, item a item, de acordo
com suas preferências. São inúmeras variações, em um processo fortemente impulsionado pela Internet, capaz de vencer os limites
práticos impostos aos estoques das revendas,
que restringem as quantidades e a diversidade de modelos ofertados. Imagine a mercearia
da esquina na pequena cidade, que quebra
os lotes ou as embalagens de produtos para
poder atender exatamente a necessidade ou
a demanda dos seus clientes na quantidade
que ele precisa.
Recursos modernos de logística e
troca de informações facilitaram muito esse
processo, interligando de maneira muito mais
eficaz os elementos da cadeia de produção.
Fornecedores de estofados
sabem imediatamente
que um cliente está
pedindo um carro
com determinado
tipo de acabamento e já informam
seus fornecedores
da
necessidade
de produzir aquele
material. Quando o
consumidor encerrou
a compra, confirmando o pedido, as coisas
já estão funcionando
para atendê-lo do
jeito que ele espera. Ao contrário
do que se poderia
ARTIGOS
supor, toda essa tecnologia não só agiliza o
ciclo como também barateia o custo da produção e facilita o planejamento. Para que ter
milhares de itens se você pode ter só o que
o seu cliente quer comprar?
É interessante refletir sobre esse tema
quando muitas vezes ainda temos dificuldades
para pedir até as combinações de comida que
gostaríamos de ter num restaurante. como em
tudo, a idéia de marketing um-a-um não é
uma regra geral e absoluta. Mas é um caminho que pode se aplicar a quase todos os
tipos de negócios e a perfis de empresas,
a não ser que o forte dela seja exatamente
não ter uma estratégia de personalização, o
que na verdade é bem possível de acontecer.
Mas se esse não é o seu caso: comece a
enxergar o seu cliente como único e ele vai
te agradecer.
QUAL É A SUA?
Você já parou, de verdade, para pensar em que trabalha, em qual é mesmo o seu negócio? Um sorveteiro
que acredita que seu negócio é
apenas colocar bolas de sorvete
num copinho, provavelmente
está indo de mal a pior ou,
possivelmente, nem desconfia
de que muita sorte ou alguma
característica não reconhecida
por ele próprio o fez sobreviver até hoje. E acredite: não
é o fato de ele saber colocar
uma bola de sorvete numa
casquinha.
A Olivetti
durante muito
tempo acreditou que
Q u i x o t e e m R e v i s t a | pg. 85
o seu negócio era fabricar máquinas de escrever. Assim, pagava competentes técnicos
para que pesquisassem e desenvolvessem máquinas mais modernas e eficazes. Hoje todos
usamos computadores. A Basf poderia ter
acreditado que um dos seus negócios fosse
fabricar fitas cassete. E seria pega de surpresa
pelo CD. A Petrobras há algum tempo já não
fala só em petróleo: “O desafio é a nossa
energia” é o seu slogan. E pesquisam intensamente novos recursos e não só novas formas
de encontrar e explorar petróleo.
Pense nas últimas vezes em que
você comeu em um restaurante. Pense no
que o levou até lá. Será que foi a comida?
Mesmo sabendo que a maioria dos restaurantes não tem uma cozinha mais limpa que
a da sua casa? Um dono de restaurante
não acredita realmente que o seu negócio
seja só fazer refeições.
Empresas e marcas que identificam a
essência do que oferecem e, a partir disso,
passam a nortear suas decisões, parecem
estar num caminho muito mais promissor,
sobretudo em tempos de inovações tão
rápidas e abundantes como se vive hoje.
Há pouco mais de um século, antes da
popularização dos automóveis, tudo o que
os consumidores queriam, quando se falava
em locomoção, era que alguém inventasse
charretes mais ágeis ou algo que pudesse ajudar os cavalos a serem mais velozes.
Já se pode imaginar o que aconteceu com
quem investiu no ramo, não é?
Uma maneira simples de descobrir
o que se oferece é ir direto ao benefício.
Sim, porque na verdade não se compra
um livro, e sim a história que ele conta.
Se a Olivetti tivesse ficado atenta a esses
movimentos, hoje compraríamos computa-
ARTIGOS
dores Olivetti e não Toshiba ou Compaq.
A Kodak sabe disso. Em vez de acreditar
que era boa em fotografia química convencional e que deveria insistir nisso, contra a
onda digital, a marca dona de uma poderosa rede de distribuição, assumiu que o
seu negócio era o de “registro de imagens”
e investiu no desenvolvimento de modelos
digitais com a sua marca. Fechou o ano
de 2004 como líder do mercado nacional,
com 19% das vendas, superando a Sony,
num mercado que vem dobrando a cada
ano desde 2003.
Os jornais têm sentido isso na pele.
Como sabem que será muito difícil dialogar com as gerações que estão aprendendo
a se informar na tela de um computador,
buscam, já há alguns anos, se adaptar aos
novos meios que, num futuro não muito
distante, vão prevalecer em relação aos
tradicionais. Noticias em tempo real, com
linguagens e formatos diferenciados para
atender à velocidade dos acontecimentos,
textos objetivos. Assim como os jornais, ou
numa intensidade até maior, uma vez que
esses são diários, as revistas semanais têm
sofrido para chegar às bancas com cheiro
ainda de atuais. Como as coisas estão, em
dois dias nas bancas suas notícias já ficam
“velhas”.
Quando assumem que o seu negócio é o de prover os leitores de informação, que essa é a sua competência, as
coisas ficam muito mais claras e aquele
comportamento de rigidez (sobretudo se
falarmos em empresas familiares, em geral
mais resistentes a mudanças) se transforma numa busca concentrada na procura em
construir do melhor jeito, no formato mais
eficiente, aquilo que é, de verdade, o produto oferecido.
Q u i x o t e e m R e v i s t a | pg. 86
Making of:
o que acontece por trás
de uma campanha publicitária
Lopes
Ricardolicitário
o
Fotógraf
Pub
mAquiAdorA prepArA modelo pArA As fotos de umA CAmpAnhA
Quando passamos pelas ruas da cidade e nos encantamos com as propagandas dos
imensos outdoor´s – sempre colocados em lugares estratégicos; com textos fortes, curtos e
ARTIGOS
diretos; exibindo aquelas fotos de belas mulheres, homens de corpos esculturais; sanduíches
que dão água na boca; perfumes que deixam
a impressão de que sentimos a sua fragrância –
não nos damos conta de quantas pessoas estiveram envolvidas naquela campanha publicitária
e nem muito menos o que cada um fez para
que o resultado final fosse alcançado, ou seja: o
sucesso de vendas de um determinado produto
ou negócio.
Essa colocação serve para qualquer
tipo de mídia, desde a propaganda televisiva
até o mais simples panfleto promocional: sempre há nos bastidores uma legião de pessoas
que são os profissionais diretos ou terceirizados
das agências de publicidade – estas, sim, as
grandes responsáveis pela imagem de empresas
e produtos.
Num mundo tão competitivo como o
nosso, todo empresário deve ter em mente que
o seu crescimento comercial está diretamente
ligado à forma como o seu produto é apresentado ao público; às estratégias de venda que
cada produto deve ter para alcançar aquela fatia
da população disposta a comprar, e se possível,
se fidelizar, com o uso da mercadoria divulgada:
seja comida, imóveis, rações, enfim, tudo, tudo
mesmo que se pretenda vender ou lançar no
mercado. E não temos como negar que a forma
mais óbvia de se alcançar os resultados almejados é contratando uma agência de publicidade,
que é imprescindível nas transações comerciais.
Pronto, hora de colocar a mão na massa. Todos se juntam e começam a desenvolver
a campanha: são publicitários de criação, rotei-
Instruções precisas para o trabalho sair bem feito são importantes
ristas, jornalistas, diagramadores, maquiadores,
produtores, figurinistas, fotógrafos, dentre
O processo inicia-se com uma conversa
informal entre as partes, para que o publicitário
possa ouvir do empresário quais suas aspirações
e metas a serem atingidas. Depois desta etapa é
marcada uma reunião com a direção da empresa
e os profissionais de marketing, onde a agência
apresenta a sua proposta de mídia que, depois
de analisada e discutida as mudanças, passa
pela aprovação do cliente para que possa ser
executada pela agência contratada.
Cabelereira cuida da modelo antes das filmagens
Q u i x o t e e m R e v i s t a | pg. 89
tantos. Eu, como fotógrafo que sou, vou entrar
aqui mais especificamente na parte referente às
fotografias publicitárias.
como tudo no mundo da propaganda
ocorre de forma bastante rápida, com os fotógrafos não poderia ser diferente. Geralmente
quando recebemos o telefonema da agência nos
comunicando que precisam de uma foto com
determinadas características, logo somos alertados que o tempo é curto, que temos que ir à
agência para determinar como faremos as fotos e
que tipo de pessoa vamos contratar para execução do projeto.
Se a foto for com pessoas felizes por estarem comprando um imóvel, essas pessoas devem
aparentar uma determinada idade, ter filhos em
tal faixa etária, estar bem vestidos e obviamente,
satisfeitos. Todos os detalhes são checados: a maquiagem (parte importantíssima do processo), a
forma de se sentar, o ângulo a ser visto, a luz que
incidirá sobre eles, se a foto vai ser externa ou em
estúdio e muitos outros pequenos detalhes, que
no final fazem a diferença.
sempre com um maquiador(a), uma assistente de
produção, um auxiliar de serviços gerais além de,
é claro, toda a equipe da agência, pois são eles
os donos da idéia e quem melhor podem sugerir
mudanças e sugestões no set.
Quando as fotos são de produtos, temos que ter cuidados redobrados: devemos fazer
a checagem de todos os detalhes – tanto do
equipamento quanto do set de produção em si –
observar se a embalagem não tem nenhum defeito
(se por acaso tiver, entra aí o diretor de arte com
as correções no Photoshop).
Antes: imAgem dA piZZA sem trAtAmento de photoshop
Eu sou o fotógrafo, mas para que as fotos
supram as necessidades do cliente é necessário
a ajuda de algumas pessoas. Tenho que estar
depois: imAgem dA piZZA ApÓs trAtAmento. Cores mAis vivAs
Assistente prepArA modelo pArA As fotos
ARTIGOS
No caso de cervejas e sorvetes (ou qualquer outro produto refrigerado), temos que ser
rápidos, já que são produtos facilmente perecíveis.
etApAs do trAtAmento dA imAgem AtrAvÉs do photoshop
Também devemos dar aquela deliciosa aparência
com as gotinhas “de suor” que na realidade são
formadas com uma mistura de água e glicerina,
para dar uma fixação melhor das gotas nas garrafas,
latas ou similares (neste caso, os produtores ficam
em cima checando tudo para que o objetivo seja
o mais real possível).
como você pode notar, quando se trata
de foto publicitária o que faz a diferença são os
mínimos detalhes. O resultado só é alcançado em
sua plenitude quando feito em equipe. Por isso,
equipe responsável pelA produção e figurino dos modelos puBliCitários
pimentA: solução Com águA e gliCerinA pArA dAr A idÉiA de gotinhAs “de suor”.
logo abaixo mostrarei algumas fotos de making of,
para que você possa ter a noção da importância
destes profissionais que trabalham nos bastidores,
que são imprescindíveis no tipo de trabalho que
exerço.
Q u i x o t e e m R e v i s t a | pg. 91
Dinam
ismo
da 9
5FM
difer
ente agrada
s púb
licos
Man
oel
Rib
Dire
eiro
tor d
como
r
o
FM
espon Emissora fo
sável
pela p i fundada h
rofissi
á
onaliz cinco ano
ação d
s
a rádi e é aponta
o mos
d
soroen a
se.
Mossoró está em festa. No próximo
mês de julho, a Rádio Abolição/95 FM comemora 5 anos de sucesso junto ao público
de todas as idades, levando música, informação, entretenimento e muitos prêmios aos
seus ouvintes.
Esse ano, a emissora que contribuiu
para a profissionalização da rádio mossoroense, trazendo equipamentos de última geração
e ouvindo a opinião do público, através de
pesquisas diárias, inova mais uma vez e já começa o ano em clima de festa.
Desde o início do mês de março, a
emissora está com uma nova roupagem, novas
vinhetas, novas trilhas, novos programas e a
melhor programação musical do rádio da Região Oeste do Rio Grande do Norte.
A 95 FM preparou ainda muitas surpresas para seus ouvintes, como as grandes
promoções que a emissora realiza ao longo
ARTIGOS
Net
a 95
de todo o
ano, sorteando aparelhos de
dvd´s, TV´s de
29 polegadas, viagens,
micaretas dentro e fora do
estado, cd´s, entre outros.
PROGRAMAÇÃO MUSICAL:
Forró, axé, pagode, dance, samba,
MPB, música eletrônica, funk, rock, sertanejo, música romântica, trilhas, música internacional, artistas da terra. Esses e muitos outros
estilos musicais fazem parte da programação
da 95 FM.
Em 2008, a emissora assumiu o
compromisso de ser ainda mais eclética e
lançou o desafio de ser a primeira rádio
em Mossoró a tocar os maiores sucessos
nacionais.
Além dos programas com estilo definido, como o Forró do Juvenal, Música
Potiguar Brasileira, Ritmo da Noite, Jovem
Guarda, Bombando.com, Amor Perfeito –
Roberto Carlos, a 95 FM possui horários
de programação diversificada, onde o ouvinte
tem a oportunidade de escolher seus cantores
e músicas preferidas.
JORNALISMO E PRESTAÇÃO DE
SERVIÇO:
Desde a sua fundação, a 95
FM sempre investiu para ter um
jornalismo ético e atuante. Tanto
que reserva em sua programação,
4 programas diários de notícias:
Jornal da Manhã; Bom dia,
Mossoró; Jornal do Meiodia e o Jornal 95, que
levam aos ouvintes as
principais notícias da
cidade, da região,
do estado e do
país, entrevistas
sobre os mais diferentes assuntos de interesse dos ouvintes e fazendo ainda uma análise
sobre o reflexo desses acontecimentos no diaa-dia da população.
Além dos noticiários, a emissora conta
ainda com uma unidade móvel, que informa
os ouvintes sobre os fatos no momento e local do acontecimento, através dos Plantões
Jornalísticos, que podem ser inseridos na 95
FM a qualquer momento, independente de
dia ou hora.
Esse compromisso já rendeu à 95
FM diversos prêmios nos principais concursos de jornalismo da cidade, como
o Dorian Jorge Freire, promovido pela
Prefeitura de Mossoró, e o prêmio de
Jornalismo da Universidade do Estado
do Rio Grande do Norte.
Q u i x o t e e m R e v i s t a | pg. 93
EQUIPE
culublicitário. Fez fa
Social na ESPM,
ão
aç
ic
un
om
c
e
d
dade
que
quase advogado,
em São Paulo. O
ano,
Direito no quarto
largou o curso de
marmo consultor de
co
m
bé
m
ta
ha
al
trab
de
6 anos. Participou
keting político há
ive
pelo Brasil, inclus
s
ha
an
p
m
ca
s
sa
diver
.É
sidente em 2002
a de Lula para pre
ão.
uixote comunicaç
Q
a
d
r
to
ire
d
e
sócio
Igor Rosado, é p
pg. 97
o pela
publicitário formad
s,
e
av
h
C
an
Iv
rande
Estado do Rio G
Universidade do
ue
sa
grossense de ng
do Norte. Matoa.
tin Já
de família nordes
arretado, por ser
esso e
visão, jornal impr
le
te
em
ou
lh
ba
tra
de
atua em agências
há mais de 3 anos
lo
cu
rrí
Ainda tem no cu
publicidade locais.
ut
O io da central do
o Ouro do prêm
ios de
estudantil, seminár
door na categoria
s no
st
e algumas pale ra
marketing político
caré de
iança, tinha um ja
cr
o
nd
ua
Q
r.
to
se
ento da
é sócio e atendim
estimação. Hoje
ação.
un
Quixote com ic
Maria Izabel (Bel), é uma mistura de sangue
nordestino com tempero paraense. Sonha
em terminar a
graduação em publicidade e propaganda na
UERN. Além
de trabalhar na Quixote como atendimento,
ela também
gerencia uma loja no Mossoró West Shoppin
g. Imagina
que deve ser mais fácil ter dois maridos que
se dividir entre
dois empregos. Seu maior orgulho é ser pub
licitária, mas
ainda pretende ser chefe de cozinha algum
dia (função que
exerce divinamente bem, diga-se de passagem
). Sua maior
habilidade é sorrir.
Marissol Machado (Sol), carioca de
lense
nascimento, pernambucana de criação, nata
de
mais
co
pou
há
apaixonada, residente em Mossoró
ão
seleç de
4 meses. Atleta dedicada, ex-jogadora da
(esporte
basquete do RN, apaixonada por hipismo
seus
entre
que
me
assu
que praticou a vida inteira),
E,
ade.
licid
grandes amores estão os cavalos e a pub
uma
,é
como todo bom profissional de comunicação
rick e
Kub
s
loso
fabu
s
pelo
cinéfila inveterada. Louca
pela
anos
5
há
Almodóvar. Formada em publicidade
Quixote
UNP – Universidade Potiguar – chegou à
dimento e
comunicação para integrar a equipe de aten
agência.
da
ento
planejam
Nilo Thiago,
graduando em publicidade e propaganda pela
UERN, tem dois anos de
experiência no mercado
local com direção de
arte. Tem cursos variados
na área de informática,
hardware e comunicação.
Não nega seu lado geek e
agora se atreve a direcionar
seus estudos pra área de
web-design e otimização
em sistemas de busca.
<meta name=”keywords”
content=”direção de arte,
publicidade, web”>
nde, formadoçãem
Pablo AllSoecia
l com habilita o
comunicação
Propaganda pela
em Publicidade e
arte
como diretor de
UERN, trabalha
cias na
ên
ag
2
r
po
u
sso
há 2 anos. Já pa
na
uma delas, iniciou
cidade onde, em
ão
uç
od
pr
de
e
sistent
profissão como as
ncias na
riê
pe
ex
es
nt
rta
de Ivan. Teve impo
rrículo
ndo-se em seu cu
faculdade, destaca
io
rád
na
e
N
STUER
os períodos no FE
ento
im
ec
nh
co
la
mu
cu
A
Universitária FM.
p,
ho
os
ot
área, como Ph
em softwares da
da
cio
só
É
c.
ign e et
corelDraw, InDes
ação.
nic
mu
co
e
Quixot
Diego G
oes , é o
primeiro (e,
até o momen
to,
único) public
itário daltôni
co
formado em
com
Social pela U unicação
ERN. É
apaixonado
por Kubrick,
Dostoiévski
e Winehouse.
Já fez peças
geniais, digna
s
de prêmios,
mas como nã
o
tomou nota
delas na mes
ma
hora, perdeu
a ch
ir à cannes re ance de
ceb
Já sonhou em er o leão.
se
cineasta e do r pediatra,
no de locad
ora.
como não p
ôde ser nenh
um
dos três, viro
u publicitário
.É
sócio e redat
or da Quixo
te
comunicação
.
Tha
yne Albano, diretor de arte e ilustrador, atua no
mercado há três anos com passagem em algum
as agências da
cidade. Participou em 2007 do maior even
to de Photoshop da
América Latina, o PHOTOSHOP cON
FERENcE em São
Paulo. Teve uma pequena passagem na DM9
(literalmente passou
em frente do prédio). Acumula conhecimento
em softwares da
área, como Photoshop, corelDraw, Ilustrator,
InDesign, After
Effects, Premiere, Flash, Maya e etc. É pai
de Matheuzinho,
eterno apaixonado por sua esposa Fernanda
e sócio da Quixote
comunicação.
pg. 99
Emily Dayseou,tunabrsco de
ida
no dia 31 de
uxas
1986, dia das br
um
o,
sm
me
e, por isso
ra
go
A
a.
sso
encanto de pe
o
sin
en
do
e
nt
lui
é conc
ria
blicitá .
superior. Será pu
vel para
Isso já era previsí
tendo em
quem a conhece,
sempre
de
vista a criativida
filmes
ra
do
A
evidente nela.
o, é
mp
te
no
m
de viage
seriados,
louca por séries e
to antigos,
tanto atuais quan
últimos.
mas prefere estes
fazer os
e
Ama yakissoba
ase um
qu
á
outros rirem. H
ão na
uç
od
pr
e
ano é mídia
ção.
ica
un
om
c
e
Quixot
Nayana Gurgel, é estudante de comunicação Social
com
habilitação em Publicidade e Propaganda.
Divide suas tardes entre
o estágio voluntário na Quixote e os traba
lhos da faculdade. Tem
pretensões de seguir carreira acadêmica embo
ra ame clima de agência.
Talvez se mude para longe, talvez não. Talve
z tenha filhos, talvez
não. Mas no final, a publicidade é certa em
seu futuro.
ga (Lau),
Laudiceya Nr óe bQre
ualidade de Vida,
formada em Laze
rcado
. Trabalhou no me
pelo cEFET/RN
os, nas
atal durante 5 an
publicitário de N
mento
ão, mídia, atendi
funções de produç
rtamento
e, cuida do depa
e financeiro. Hoj
o.
xote comunicaçã
financeiro da Qui
A melhor Impressão
para Você
Equipe Gráfica
gAlpão - áreA de impressão
A Gráfica Nacional tem um parque gráfico moderno e ser moderna é
oferecer aos clientes a garantia do melhor trabalho, no tempo certo, no melhor acabamento do mercado. É oferecer a melhor solução, em tudo o que
faz.
Nosso parque gráfico assegura
controle total nas etapas de pré-impressão, impressão e acabamento.
ARTIGOS
Nossa história começa em 1924,
quando o visionário João Mozart da
Silva, o Mouzinho, funda em Ipu, no
interior do ceará, a Tipografia Ipuense. Transportada de trem para Fortaleza
em 1951, a tipografia segue um novo
rumo. Seu filho, Luiz Mozart, inova em
serviços e tecnologia transformando a
Tipografia Ipuense na Gráfica Nacional.
Nasce uma nova marca de qualidade na
indústria gráfica brasileira.
gAlpão - áreA ACABAmento
De lá pra cá, o investimento em equipamentos, alta tecnologia, soluções e atendimento de
primeira, feita através de 3 gerações, tornam cada
vez mais a Gráfica Nacional em sinônimo de qualidade no setor, imprimindo sua marca no cenário
local, regional e nacional.
A Gráfica Nacional atua, através de uma
logística integrada, incluindo frota própria garantindo entrega rá[ida, nos estados do ceará, Rio
Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco com
perspectiva de aumentar o leque de atendimento
para todo o Nordeste. E hoje, a empresa atende
os mais diferentes pontos, já que está situada em
local estrategicamente privilegiado.
doBrA e vinCo
Sendo o nosso foco principal a satisfação dos
clientes gerando resultados sustentáveis para seus
sócios, parceiros e sociedade.
Ser reconhecida no Nordeste até 2016
como a melhor empresa do ramo gráfico, valorizando e investindo continuamente no potencial humano e em tecnologia de ponta, sendo uma instituição visionária rentável com compromisso ambiental
e social. A melhor impressão é a que fica.
A Gráfica Nacional garante o melhor resultado porque tem atendimento diferenciado. Nossa
equipe de consultores vai até os clientes e acompanha, passo-a-passo, todas as etapas do trabalho
de forma personalizada. Assim, o cliente ganha
tempo e nós, oferecemos o que ele mais precisa.
guilhotinA
Garantir a prestação de serviços gráficos
com qualidade, através da utilização de elevados
conceitos de mercado, competência e tecnologia.
ApliCAção de verniZ
Q u i x o t e e m R e v i s t a | pg. 103
FOLDER VARANDAS DO NASCENTE
FOLDER VILLA DOMANI
MANUAL QUINTAS DO LAGO
FOLDER CEARÁ MUSIC
EMBALAGENS
CONVITES
imPrimimoS maiS Que QuaLiDaDe. DeixamoS
tamBÉm a marCa Da ConFiança em noSSoS
traBaLHoS.
• POSSUÍMOS A MAIOR TECNOLOGIA DE IMPRESSÃO PLANA DA HEIDELBERG: IMPRESSORA
SPEED MASTER 74-4, COM VELOCIDADE DE 15
MIL FOLHAS/H
• GARANTIMOS A MELHOR QUALIDADE EM MÉDIAS
E GRANDES TIRAGENS
• DENSITÔMETRO
• IMPRESSORES QUALIFICADOS
agora
é
comunicação

Documentos relacionados