39ª Semana 24/02/2014 à 28/02/2014
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39ª Semana 24/02/2014 à 28/02/2014
NOVO NOVO 39° INFORMATIVO SEMANAL – Valor ATR Safra Acumulado até Fev.: 0,4553– Valor ATR de Fev./14: 0,4867 - Matéria da Reuters com o tema “Safra de cana 14/15 do centro-sul cairá para 570 mi t, diz Copersucar”, Por Caroline Stauffer; - Circular da Consecana com os preços referentes ao mês de fevereiro de 2014; ACONTECEU * No dia 26/02/2014, aconteceu em Ipeuna uma reunião entre os fornecedores e a Usina São João, onde foram apresentados os detalhes para a próxima safra, tais como data de inicio e perspectivas. O Penatti comentou sobre a situação do mercado e o que esperar dessa safra. Também falou do valor do ATR do açúcar e etanol, os quais tem uma projeção de melhoria para a próxima safra. ARARAS PIRACICABA www.cana.com.br AVARÉ TIETE www.orplana.com.br COSMÓPOLIS LARANJAL PAULISTA CAMPINAS OUTRAS CIDADES www.udop.com.br www.cepea.com.br STA. CRUZ PALMEIRAS www.somarmeterorologia.com.br www.brasilagro.com.br * No dia 27/02/2014 aconteceu em Tietê na Igreja do São Roque no Bairro Valarim a coleta itinerante, onde foram coletadas aproximadamente 1,5 toneladas de embalagens vazias; * No dia 27/02/2014 aconteceu no Auditório da UFSCAR em Araras – SP a “II Semana do Fornecedor” onde tivemos várias palestras abrangendo os mais variados assuntos. * No dia 27/02/2014 Penatti esteve presente na Orplana na reunião do grupo técnico da Canatec; * No dia 28/02/2014 aconteceu na Fazenda Boa Vista com a presença do Grupo São Martinho, o dia de campo com os fornecedores, voltado para colheita mecanizada - operação e manutenção de colhedoras. Alguns dos temas tratados foram: elevador (regulagens / lavagem), corte de base (funcionamento / troca de faquinhas), chassis (limpeza / layout de mangueiras / vazamentos), kit de combate a incêndio / aspectos e modificações para garantir a segurança, simulador de colheita, curva abc de custos relativos a manutenção de colhedoras, principais fornecedores e prestadores de serviços relacionados a manutenção, viva cana (programa da usina para orientação de colheita, visando diminuir o pisoteio e melhoria da colheita), qualidade de matéria prima, regularidade de entrega e produtividade de colheita - conceito de colheitabilidade; PRÓXIMOS EVENTOS * Estão abertas as inscrições para o 16º Seminário de Mecanização e Produção de Cana de Açúcar do Grupo IDEA. O evento, que acontece nos dias 26 e 27 de março no Centro de Eventos Taiwan em Ribeirão Preto, tem o objetivo de debater o processo de mecanização dos canaviais e sua evolução ano a ano, sempre apresentando soluções para aumentar a competitividade do negócio da cana de açúcar. Em 2014, o evento conta com a presença do produtor e consultor australiano David Cox, que vai mostrar suas últimas inovações para a mecanização. Sua empresa, a Davco Farming, é internacionalmente reconhecida por desenvolver tecnologia de ponta para a mecanização da produção da cana de açúcar, na cidade de Ayr, estado de Queensland. Simultaneamente ao 16º Seminário acontecerá a 5ª Mostra de Máquinas e Equipamentos Canavieiros. É a oportunidade de ter acesso a informação de primeira e tecnologia de ponta, tudo no mesmo lugar. Mais informações e inscrições no site: www.ideaonline.com.br Telefone: (16) 3514 0631 | 3211 4770. E-mail: [email protected] MATÉRIA ESPECIAL 2014 COMEÇA COM O PÉ ESQUERDO PARA AS EXPORTAÇÕES DO AGRO BRASILEIRO Marcos Fava Neves Professor titular de planejamento na Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA/USP), Campus de Ribeirão Preto Este 2014 começou frio, além de seco. As exportações do agro (US$ 5,87 bilhões) se comparadas com o mesmo período de 2013 (US$ 6,58 bi), tiveram queda de 10,8%. Apesar de um menor valor exportado em relação ao mesmo período do ano passado, em 2014 as exportações foram responsáveis por um saldo positivo na balança do agro de US$ 5,41 bi, porém um valor 14,0% inferior a janeiro de 2013. Se continuarmos nesse ritmo, fecharíamos 2014 com um montante de apenas US$ 70 bi, porém cabe ter a esperança que janeiro de 2013 tivemos uma exportação de US$ 6,58 bi e fechamos 2013 com a incrível cifra de US$ 99,9 bilhões. Os demais produtos brasileiros fora do agro tiveram um aumento de 8,2% nas exportações (US$ 9,39 bi em 2013, para US$ 10,16 bi em 2013), isso levou a participação do agronegócio nas exportações brasileiras diminuir (36,6% em relação as exportações totais do Brasil). Neste janeiro, os 10 campeões no aumento das exportações em relação a 2013 foram respectivamente: farelo de soja (aumentou US$ 162,2 milhões em relação a janeiro de 2013), celulose (US$ 149,1 mi), carne bovina in natura (US$ 49,6 mi), óleo de soja em bruto (US$ 33,5 mi), outros couros/peles bovinos curtidos (US$ 26,0 mi), bovinos vivos (US$ 23,1 mi), leite em pó (US$ 73,7 mi), soja em grãos (US$ 17,6 mi), couros/peles de bovinos preparados (US$ 17,0 mi) e pimenta piper seca, triturada ou em pó (11,0 mi). Estes 10 juntos foram responsáveis por um aumento de aproximadamente US$ 510,7 milhões nas exportações do agro de janeiro. A variação dos preços médios (US$/tonelada) foram as seguintes: outros couros/peles bovinos curtidos (21,4%), pimenta piper seca, tritu rada ou em pó (19,5%), couros/peles de bovinos preparados (3,5%), farelo de soja (1,7%), celulose (-2,9%), carne bovina in natura (-4,6%), bovinos vivos (-6,4%), óleo de soja em bruto (-20,3%), soja em grãos (-20,0%) e leite em pó (41,4%). Os 10 principais produtos que diminuíram as exportações e contribuíram negativamente para a meta foram: milho (queda de US$ 373,9 milhões), açúcar refinado (US$ 141,7 mi), café verde (US$ 129,4 mi), trigo (US$ 126,5 mi), açúcar de cana em bruto (US$ 109,8 mi), álcool etí lico (US$ 107,5 mi), algodão não penteado nem cardado (US$ 88,4 mi), suco de laranja (US$ 47,0 mi), carne de frango in natura (US$ 30,4) e carne de suína in natura (US$ 14,5 mi). Juntos estes produtos contribuíram para a redução nas exportações na ordem de US$ 1,17 bilhão. No cenário dos mercados de destino dos produtos do agro brasileiro, os 10 principais países que mais cresceram suas importações foram: Países Baixos (US$ 147,8 milhões a mais que em janeiro de 2013), China (US$ 76,9 mi), Vietnã (US$ 64,2 mi), Argélia (US$ 53,8 mi), Malásia (US$ 49,9 mi), Hong Kong (US$ 44,4 mi), Iêmen (US$ 38,4 mi), Irã (US$ 36,3 mi), Índia (US$ 34,1 mi) e Emirados Árabes (US$ 32,2 mi). Juntos, estes dez países que mais cresceram, foram responsáveis pelo aumento de US$ 577 ,9 milhões. O Brasil também perdeu vendas em alguns mercados, com destaque para Japão (US$ 220,7 milhões a menos que em janeiro de 2013), Coréia do Sul (US$ 200,8 mi), Estados Unidos (US$ 167,0 mi), Arábia Saudita (US$ 75,5 mi), Israel (US$ 74,5 mi), Espanha (US$ 73,6 mi), Reino Unido (US$ 49,5 mi), Rússia (US$ 48,6 mi), Lituânia (US$ 33,7 mi) e Marrocos (US$ 29,9 mi). Juntos, estes países foram responsáveis pela diminuição de US$ 973,9 milhões nas exportações brasileiras em relação a janeiro de 2013. 2014 começa com o pé esquerdo em relação a 2013. Tivemos uma esfriada em relação ao mesmo período do ano passado. Porém nota-se uma diversificação nos mercados de destino das exportações, assim como no ano anterior, onde os países da Ásia e Oriente Médio vem ganhando maiores participações na pauta brasileira, mas também importantes mercados tradicionais voltaram a ganhar força para as exportações ao agro do Brasil. O país perdeu importantes mercados, principalmente Estados Unidos e Rússia, entre outros. Neste mês a Ásia foi o grande destaque, com os países que mais aumentaram as importações do Brasil e também os que mais deixaram de importar. Tivemos a queda nas exportações milho, que foi um grande precursor das exportações de 2013. Apesar do deslize de janeiro, temos um cenário otimista, onde o Brasil sustenta a cada dia sua posição como grande vendedor mundial de alimentos e tem garantido um saldo positivo para a balança comercial do agronegócio brasileiro e garantindo também um saldo positivo para a balança com ercial do país. Agora é esperar o desempenho nos próximos meses, confiando na máxima que... o dólar encontra -se em um bom patamar de preços para a exportação, maiores que 2013 e que o ano só começa após o carnaval. Estamos confiantes nos US$ 110 bi para 2014. MATÉRIA TÉCNICA PARCERIA ENTRE CLIMAONLINE, COPLACANA E ASSOCIAÇÃO Buscando cada vez mais deixar os fornecedores de cana informados e com o máximo de embasamento possível para tomada de decisões sobre negócio, a COPLACANA e a AFOCAPI montaram uma parceria com o CLIMAONLINE. Nesse projeto estão sendo instaladas várias estações meteorológicas para uso dos fornecedores de cana, técnicos e outros. Abaixo orientaremos como podemos ver os dados: O Climaonline é um site de serviços sobre informações microclimáticas em tempo real. Por meio de uma rede de estações agrometeorológicas automáticas e um poderoso software de monitoramento remoto, foi desenvolvido um pacote de serviços, denominado DRIA (Dispositivo Remoto de Informações Agrometeorológicas), pensando em todo público interessado em acompanhar as variações do microclima em diversas regiões geográficas. Todas as estações agrometeorológicas são georreferenciadas, indicadas por um marcador, com o logotipo da Anova Tecnologia, empresa responsável pelo desenvolvimento e manutenção do site do Climaonline. As estações são automáticas e enviam informações a cada minuto para nosso servidor de dados. Assim, a cada minuto, nosso usuário terá informações novas sobre o comportamento de um determinado microclima ou região geográfica. Para saber as condições do tempo no local designado pelo marcador, basta acessar o mapa de estações agrometeorológicas - SigDria -, clicar sobre ele e ver um resumo da condição no momento. Na caixa de diálogo que irá abrir, aparecerá um link para o monitor remoto da estação agrometeorológica. Basta clicar para visualizar com detalhes o comportamento do microclima e os gráficos dos dados históricos de cada variável. Para acessar os dados das estações, clique no link abaixo e ao abrir o mapa clique na estação ( ) desejada. www.climaonline.com.br/dria/sig/ CLIQUE AQUI SEMANAS 1 - 38