Manual do Formando

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Manual do Formando
CURSO DE CRIAÇÃO E DINAMIZAÇÃO DE EMPRESAS DE BASE TECNOLÓGICA
RECURSOS TÉCNICOS PARA O EMPREENDEDORISMO DE BASE TECNOLÓGICO
COORDENAÇÃO DO CURSO
Prof. Doutor Ricardo Rodrigues
PORQUÊ O CURSO DE CRIAÇÃO E DINAMIZAÇÃO DE EMPRESAS DE BASE TECNOLÓGICA?
A criação de Empresas de Base Tecnológica (EBT) assume especial importância para o
desenvolvimento económico e social das regiões, sobretudo pela sua capacidade de gerar
emprego e riqueza. A flexibilidade de actuação, que normalmente caracteriza este tipo de
empresas, facilita a sua adaptabilidade às necessidades do mercado e o surgimento de inovações,
via desenvolvimento de novos produtos, serviços e processos.
Neste contexto, as EBT necessitam de utilizar ferramentas capazes de as ajudar a atingir os
seus objectivos com eficiência, criando mais valor para os seus clientes e obtendo vantagens
competitivas. Tendo em vista uma perspectiva orientada para a inovação, para a qualificação
dos recursos humanos, para o fomento do empreendedorismo, para a gestão estratégica das
organizações e para a orientação para o mercado, propõe-se um programa de formação em
Criação e Dinamização de Empresas de Base Tecnológica, destinado a técnicos, animadores e
consultores externos.
O presente programa de formação insere-se no projecto CAIE (Centro de Apoio à Inovação e ao
Empreendedorismo), que foi criado em parceria com o Parkurbis, a Global Change, a Universidade
da Beira Interior, o Município da Covilhã, a ANIL, a AECBP, a ANJE e a Câmara do Comércio Luso
Alemã. O CAIE visa fomentar o empreendedorismo e promover a criação e desenvolvimento de
EBT.
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RECURSOS TÉCNICOS PARA O EMPREENDEDORISMO DE BASE TECNOLÓGICO
Uma das linhas orientadoras deste projecto é a Dinamização Empresarial e Apoio ao Investimento.
Para a sua consecução estão previstas, entre outras actividades, a “Criação de um modelo de
consultoria, formação e apoio técnico a EBT” e a “Formação de formadores, animadores e
técnicos”. O objectivo é criar uma metodologia de aconselhamento, consultoria, e formação,
originando um modelo de serviço de apoio à constituição e desenvolvimento de EBT.
O curso de Criação e Dinamização de Empresas de Base Tecnológica é uma iniciativa desenvolvida
pela UBI, com o apoio dos parceiros do Projecto CAIE e financiado pelo Programa Comunitário
EQUAL.
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RECURSOS TÉCNICOS PARA O EMPREENDEDORISMO DE BASE TECNOLÓGICO
Prof. Doutora Maria José Silva
Bem-vindos ao CURSO DE CRIAÇÃO E DINAMIZAÇÃO DE EMPRESAS DE BASE TECNOLÓGICA.
Os novos desafios que se colocam às empresas de Base Tecnológica em Portugal exigem visão
estratégica, orientação para o mercado, empreendedorismo e inovação. O projecto CAIE visa
fomentar o empreendedorismo e criar condições que garantam o apoio a empresas de base
tecnológica, desde o desenvolvimento da ideia de negócio até à implementação e desenvolvimento
da empresa.
O presente curso representa uma importante inovação na formação ministrada na área do
empreendedorismo de base tecnológica. O impulso para a sua criação nasceu da preocupação
de formar e dotar animadores e consultores externos de competências e conhecimentos que
permitam identificar e diagnosticar quais os problemas com que as EBT se deparam, bem como
propor medidas correctivas e implementar soluções para esses problemas. Muitas destas
empresas, cujo crescimento nem sempre é assente em critérios de rentabilidade e optimização
de recursos, têm vindo a enfrentar uma série de problemas que necessitam se ser analisados.
Essa análise, que poderá ser levada a cabo por um consultor externo, e a respectiva assessoria,
poderão conduzir à resolução do problema e a melhorias na performance da organização.
Assim, através do CURSO DE CRIAÇÃO E DINAMIZAÇÃO DE EMPRESAS DE BASE TECNOLÓGICA,
pretende-se:
• Dotar os formandos de competências técnicas e práticas e de instrumentos de gestão e
marketing, de modo a que estes sejam capazes de assessorar as EBT, diagnosticando os seus
problemas e auxiliando na procura activa de soluções para resolução dos mesmos;
• Promover e disseminar metodologias de consultoria que conduzam à criação e desenvolvimento
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de start-ups de base tecnológica;
• Informar, formar, assessorar e apoiar os formandos de forma contínua e integral na sua
actividade de apoio às EBT.
Conscientes da relevância e actualidade do tema, esperamos que este curso possa contribuir
decisivamente para o desenvolvimento e para a utilização de metodologias de apoio à criação
e dinamização de empresas inovadoras e start-ups de base tecnológica.
A todos, muito obrigada pela participação.
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RECURSOS TÉCNICOS PARA O EMPREENDEDORISMO DE BASE TECNOLÓGICO
CONTACTOS:
A coordenação do curso, dos formadores, dos formandos e de todas as entidades envolvidas,
estará a cargo do Prof. Doutor Ricardo Rodrigues e da Prof. Doutora Maria José Silva, que
acompanharão as actividades lectivas do curso, bem como o processo de tutorias.
Todas as solicitações e dúvidas referentes ao funcionamento da formação devem ser-lhes
dirigidas.
PROF. DOUTORA MARIA JOSÉ SILVA
TELEFONE - 275 319 651
EMAIL - [email protected]
MORADA:
Universidade da Beira interior
Unidade das Ciências Sociais e Humanas
Gabinete 3.13
Estrada do Sineiro
6200 - 209 Covilhã
PROF. DOUTOR RICARDO RODRIGUES
TELEFONE - 275 319 648
EMAIL - [email protected]
MORADA:
Universidade da Beira Interior
Unidade das CIências Sociais e Humanas
Gabinete 3.32
Estrada do Sineiro
6200 - 209 Covilhã
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organização da formação
Descrição e Funcionamento do Curso
Os quinze módulos que compõem o Curso de Criação e Dinamização de Empresas de Base
Tecnológica pretendem fornecer aos formandos um conjunto de ferramentas que lhes permitam
mais facilmente diagnosticar e apontar soluções para os problemas encontrados em Empresas
de Base Tecnológica (EBT), cuja especificidade requer efectivamente um conhecimento mais
aprofundado de determinadas áreas como a gestão e o marketing.
Assim, serão abordadas temáticas como a Inovação e Empreendedorismo; Estratégia e
Competitividade; Propriedade Industrial e Transferência de Tecnologia; Internacionalização e EBT;
Qualidade e Satisfação de Clientes; Orientação para o Mercado; Produtos e Marcas; Negociação
Comercial; Logística e Supply Chain Management; Plano de Marketing e Comunicação; Inteligência
Organizacional; Apoios e Incentivos Comunitários para EBT; Contabilidade, Fiscalidade e Avaliação
de Empresas; e Financiamento das EBT. Por último, também será ministrado aos formandos
um módulo de formação conducente à elaboração do Relatório da EBT.
Na formação será aplicada uma metodologia do tipo “Formação-Acção”, com horas de formação
em sala, intercaladas com horas de tutorias personalizadas.
Os módulos foram distribuídos ao longo de um período que irá de 18 de Setembro a 11 de
Dezembro de 2006. O curso decorrerá em horário pós-laboral, das 17h00 às 20h00, todas as
segundas-feiras durante o período em que vigore a formação. Excepcionalmente, nas duas
primeiras semanas, as sessões presenciais também terão lugar à terça-feira.
Em cada semana funcionará um ou dois módulos diferentes, cuja duração da sessão de formação
será de 3 horas. No final de cada sessão serão fornecidos os conteúdos da formação e uma
lista de questões a cada grupo de trabalho, que servirá de apoio ao diagnóstico. Posteriormente
será efectuada a apresentação de soluções para os problemas encontrados na EBT, e propostas
medidas que visem a melhoria de desempenho das empresas. Os conteúdos e a lista de questões
serão ajustados ao tempo do curso de forma a dar melhor resposta às necessidades dos
participantes.
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Cada formador disponibilizará 3 horas de tutoria por cada equipa. Durante essa semana, cada
equipa deverá combinar previamente com o formador responsável pelo módulo, o horário das
tutorias.
O número de inscrições é limitado, conduzindo à formação de 3 equipas de trabalho com 3/4
elementos, designadamente três formandos e um responsável da empresa EBT. Cada equipa
irá debruçar-se sobre uma EBT contactada para o efeito.
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local de funcionamento do curso
Funcionamento do Curso
Para o bom funcionamento dum curso desta natureza é necessário adaptar as infra-estruturas
do local às actividades a desenvolver, no decorrer do curso. Assim, o local onde o curso é
leccionado terá que ter à disposição os meios necessários para preparar os formandos num
ensino de qualidade, privilegiando a aprendizagem do formando de uma forma autónoma,
designadamente:
• Salas de formação, devidamente equipadas com meios informáticos e software especializado,
e meios audiovisuais;
• Biblioteca especializada, equipada com ferramentas multimédia e acesso a bases de dados
nacionais e internacionais;
• Gabinetes de apoio técnico e administrativo nas acções de formação;
• Auditórios, zonas de lazer, como bares e cantinas.
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composição do curso
Os módulos que integram o presente curso, o nome dos formadores responsáveis pela formação
e a duração dos módulos, em horas, quer da formação em sala, quer das tutorias, são os que
se apresentam na tabela seguinte.
MÓDULO
FORMADOR
FORMAÇÃO
EM SALA
TUTORIAS
Inovação e empreendedorismo
Maria José Silva
3
3
Estratégia e Competetividade
João Ferreira
3
3
Propriedade Indistrual e
Transferência de Tecnologia
Dina Pereira
3
3
Internacionalização e EBT
Mário Raposo
3
3
Qualidade e Satisfação de Clientes
Helena Alves
3
3
Orientação para o Mercado
Ricardo Rodrigues
3
3
Produtos e Marcas
Paulo Duarte
3
3
Negociação Comercial
Logística e Supply Chain
Management
Plano de Marketing e Comunicação
João Leitão
3
3
Susana Azevedo
3
3
Arminda do Paço
3
3
Paulo Pinheiro
3
3
António Pires
3
3
3
3
3
3
3
3
Inteligência Organizacional
Apoios e Icentivos Comunitários
para EBT
Contabilidade, Fiscalidade e
Avaliação de Empresas
Financiamentos das EBT
Relatório da EBT
10
Maria José Silva
Paulo Seguro*
Maria José Silva
João Chendo*
Pedro Silva*
Pedro das Neves
Maria José Silva
Ricardo Rodrigues
Arminda do Paço
Total de Horas
10
45
55
* ORADOR CONVIDADO
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Calendarização do curso
Exemplo de calendarização:
Datas importantes
SESSÃO INICIAL:
SESSÃO FINAL:
Sessões de Formação
Sessões de Tutoria
Horário de Tutorias:
Será aconselhável que cada equipa tenha 3 horas de tutoria por módulo de formação. É
conveniente que as equipas combinem com o formador responsável de cada módulo o horário
de tutoria.
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Horário de Formação:
SET - 06
HORAS
17:00
18:00
18:00
19:00
19:00
20:00
OUT - 06
SEGUNDA
18
TERÇA
19
SEGUNDA
25
TERÇA
26
IE
EC
PITT
I
QSC
OM
PM
NC
LSCM
IE
EC
PITT
I
QSC
OM
PM
NC
LSCM
IE
EC
PITT
I
QSC
OM
PM
NC
LSCM
NOV - 06
HORAS
17:00
18:00
18:00
19:00
19:00
20:00
SEGUNDA SEGUNDA SEGUNDA SEGUNDA SEGUNDA
2
9
16
23
30
DEZ - 06
SEGUNDA SEGUNDA SEGUNDA SEGUNDA SEGUNDA SEGUNDA
6
13
20
27
4
11
PMC
IO
AIC
CFA
FEBT
REBT
PMC
IO
AIC
CFA
FEBT
REBT
PMC
IO
AIC
CFA
FEBT
REBT
Legenda:
IE
- Inovação e Empreendedorismo
EC
- Estratégia e Competitividade
PITT
I
- Propriedade Industrial e Transferência de Tecnologia
- internacionalização
- Qualidade e Satisfação dos Clientes
- Orientação para o Mercado
QSC
OM
PM
NC
- Produtos e Marcas
- Negociação Comercial
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LSCM - Logística e Supply Chain Management
PMC - Plano de Marketing e Comunicação
IO
AIC
- Negociação Organizacional
- Apoios e Icentivos Comunitários para EBT
CFA - Contabilidade, Fiscalidade e Avaliação
FEBT - Financiamento das EBT
REBT - Relatório da EBT
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contactos dos formandos
NOME
INTITUIÇÃO
CONTACTOS
TELF TELM
EMAIL
NOME
EBT
CONTACTOS
TELF TELM
EMAIL
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conteúdos pedagógicos
Inovação e Empreendedorismo
OBJECTIVOS
- Estimular e difundir uma cultura empreendedora e de inovação.
- Apoiar a formanda ou formando a descobrir e identificar as suas capacidades e potencialidades
empreendedoras.
- Fornecer a formação e desenvolvimento de competências empreendedoras.
- Fornecer a formação e desenvolvimento de competências de inovação.
- Fornecer conhecimentos que permita constituir a equipa de trabalho e analisar equipa
empresarial.
- Conseguir que consideram a criação do próprio emprego como uma boa opção profissional
para o futuro.
- Contribuir para a criação de novas empresas.
- Desenvolver e participar em redes empreendedoras.
PROGRAMA
1. Inovação e Empreendedorismo: Importância
2. Empreendedorismo
3. Inovação Empresarial
4. Redes empreendedoras e o papel da equipa empresarial
BIBLIOGRAFIA ADOPTADA
Hisrich, R. Peters, M. Shepherd, D. (2005): Entrepreneurship. Empreendedores, 6ª Edição McGrawHill, Madrid.
Tidd, Joe; Bessant, John e Pavitt, Keith (2003): Gestão da Inovação: Integração das Mudanças
Tecnológicas, de Mercado e Internacionais, Lisboa, Monitor.
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Timmons, J.e Spinelli, S, (2003) New Venture Creation: Entrepreneurship for the 21st Century
6ªEd.,Londres, UK: Prentice-Hall.
Bhidé, Amar (1996): The Questions Every Entrepreneur Must Answer. Harvard Business Review.
Carson, David; Cromie, Stanley; McGowan, Pauric e Hill, Jimmy (1995): Marketing and
Entrepreneurship in SMEs - An Innovative Approach, Londres, UK: Prentice-Hall.
Estratégia e Competitividade
OBJECTIVOS
O módulo de Estratégia e Competitividade Empresarial tem como principal objectivo transmitir
um conjunto de conceitos, instrumentos e técnicas de análise, de modo a permitir aos formandos
compreender e alargar o seu leque de conhecimentos nesta área científica. Pretende-se que
os formandos possam interiorizar e integrar os conhecimentos adquiridos e sejam capazes de
aplicar mediante situações específicas as ferramentas adequadas, e desse modo dotar os
formandos de competências de natureza estratégica, nomeadamente:
- Elaboração do diagnóstico estratégico;
- Formulação de uma estratégia
- Determinação da vantagem competitiva;
- Análise estrutural de um sector.
PROGRAMA
I - ANÁLISE ESTRATÉGICA E COMPETITIVIDADE EMPRESARIAL
1– Estratégia Competitiva: Conceitos Centrais
2 – Modelo de Planeamento Estratégico Aplicado
3 – Modelos de Análise da Concorrência
4 – Análise Estrutural de um Sector
5 – Análise Interna e Vantagem Competitiva
6 - Tecnologia e Vantagem Competitiva
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BIBLIOGRAFIA ADOPTADA
ANSOFF, Igor (1977): “Estratégia Empresarial”, Ed. McGraw-Hill, S. Paulo.
DÉTRIE, Jean-Pierre et al. (1993): “ Strategor - Estratégia, Estrutura, Decisão, Identidade, Política
Global de Empresa”, Lisboa, D. Quixote.
FREIRE, Adriano (1997): "Estratégia: Sucesso em Portugal", Edições Verbo.
MARTINET, A.Ch. (1992): "Estratégia", Edições Sílabo, Lisboa.
MINTZBERG, Henry (1995): “Estrutura e Dinâmica das Organizações”; Dom Quixote, Lisboa.
PORTER, Michael (1990): “The Competitive Advantage of Nations”; the Macmillan Press Lda,
London.
PORTER, Michael, E. (1980): Competitive Strategy, Nova Iorque, The Free Press.
PORTER, Michael, E. (1985): Competitive Advantage, Nova Iorque, The Free Press.
RELATORIO MONITOR COMPANY (1994): Construir as Vantagens Competitivas de Portugal”; Edição
do Fórum para a Competitividade.
Propriedade Industrial e Transferência de Tecnologia
OBJECTIVOS
Pretende-se que o formando desenvolva as seguintes competências:
- Transferência de conhecimentos sobre as diferentes modalidades de protecção da propriedade
industrial, formas de registo, organismos a quem recorrer;
- Relacionar as patentes com as modalidades de transferência de tecnologia e o apoio à criação
de empresas de base tecnológica e spin-offs;
- Identificar e utilizar as modalidades de negociação da transferência tecnológica, nomeadamente
os contratos e os licenciamentos.
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PROGRAMA
1. Definição de Propriedade Industrial
2. Mecanismos de defesa da Propriedade Industrial (Patente, Marca, Desenho, Modelo)
3. Como registar os mecanismos
4. As patentes e a transferência de tecnologia académica (NEOTEC)
5. Spin-offs académicos e a influência do registo de propriedade
6. Comercialização e licenciamento da investigação
7. Incentivos relativos à Propriedade Industrial (SIUPI)
8. Os papéis do GAPI e da OTIC
BIBLIOGRAFIA ADOPTADA
INPI, 2005, Código Português da Propriedade Industrial, Lisboa
INPI, 2003, Proteger as invenções – Patentes e modelos de utilidade, Lisboa
INPI, 2003, Proteger os sinais distintivos do comércio – Marcas, Lisboa
INPI, 2003, Proteger os sinais distintivos do comércio – Nomes e insígnias de estabelecimento,
Lisboa
INPI, 2003, Proteger o design – Desenhos ou modelos, Lisboa
ALMEDINA, 2003, Inovação, Transferência de Tecnologia e Concorrência, Lisboa
Sítios de interesse
http://europa.eu.int/comm/research/headlines/news/article_06_01_16_en.html
http://inpi.pt
http://epo.org
http://protoneurope.org
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RECURSOS TÉCNICOS PARA O EMPREENDEDORISMO DE BASE TECNOLÓGICO
Internacionalização e EBT
OBJECTIVOS
Apresentar a temática da internacionalização da empresa e a sua importância na gestão
empresarial, em resultado do actual contexto de globalização das economias dos países.
PROGRAMA
1. O processo de internacionalização da empresa.
2. A selecção de mercados internacionais.
3. Formas de acesso aos mercados internacionais.
4. Benefícios, custos e riscos de internacionalização.
5. O Marketing Mix internacional.
BIBLIOGRAFIA ADOPTADA
Dias, Álvaro Lopes (2005): “Princípios de marketing internacional”; Editora; Lidel.
Keegan, J. Warren (2005): “Marketing Global”; Prentice-Hall, 7ª Ed.
Viana, Carlos; Hortinha, Joaquim (2002): “Marketing Internacional”; Ed. Sílabo; L. da 2.ª Edição.
Freire, Adriano (1995): “Estratégia Sucesso em Portugal”; Ed. Verbo.
Raposo, Mário (1994): “Análise da Internacionalização das Actividades das Empresas: Evidências
Empíricas do Sector Têxtil”; Tese de Doutoramento – UBI.
Qualidade e Satisfação de Clientes
OBJECTIVOS
- Perceber a importância de satisfazer os clientes;
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- Compreender aos vários elementos relacionados com a qualidade e a satisfação dos clientes;
- Ser capaz de detectar erros e falhas no processo de produção/prestação do serviço;
- Ser capaz de medir as percepções de qualidade dos clientes;
- Ser capaz de medir a satisfação dos clientes.
PROGRAMA
1. A importância de satisfazer os clientes
2. A satisfação dos clientes e as suas componentes
3. A medição da satisfação dos clientes
4. A medição da qualidade do serviço
BIBLIOGRAFIA ADOPTADA
- Lovelock, Cristopher; Wright, Lauren (1999): Principles of Service Marketing and Management,
Prentice Hall.
- Lovelock, Cristopher (2002): Services marketing, People, Technology, strategy, Prentice Hall.
Fourth edition.
- Zeithaml, Valerie; Bitner, Mary Jo (2003): Services Marketing: Integrating Customer Focus across
the Firm. McGraw-Hill, International Edition.
- Hoffman, Douglas; Bateson, John (2002): Princípios de Marketing de Serviços, conceitos,
Estratégias e Casos, Thomson, 2ª edição.
- Grönroos, Christian (2001): Services Management and Marketing: A Customer Relationship
Management Approach. Wiley, Second Edition.
- Oliver, R. (1997): Satisfaction - a behavioral perspective on the consumer, Irwin, McGraw-Hill.
- Swartz, Teresa; Iacobucci, Dawn (2000): Handbook of Services Marketing and Management,
Teresa A. Swartz and Dawn Iacobucci, Editors. Sage Publications.
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CURSO DE CRIAÇÃO E DINAMIZAÇÃO DE EMPRESAS DE BASE TECNOLÓGICA
RECURSOS TÉCNICOS PARA O EMPREENDEDORISMO DE BASE TECNOLÓGICO
Orientação para o Mercado
OBJECTIVOS
Com este módulo pretende-se que os formandos conheçam o conceito de orientação para o
mercado, saibam avaliar o nível de orientação para o mercado de uma organização e saber quais
as consequências de se ser orientado para o mercado.
PROGRAMA
1. Definindo o mercado
2. O conceito de orientação para o mercado
3. Geração de informação
4. Disseminação de informação
5. Acção sobre o mercado
6. Consequências da Orientação para o Mercado
BIBLIOGRAFIA ADOPTADA
Baker, William E.; Sinkula, James M. (1999); "Learning Orientation, Market Orientation, and
Innovation: Integrating and Extending Models of Organizational Performance."; Journal of Market
Focused Management; 4(4; october); 295-308
Barrett, Hilton; Weinstein, Art (1998); "The Effect of Market Orientation and Organizational
flexibility on Corporate Entrepreneurship"; Entrepreneurship Theory & Practice; 23(1; fall); 5770
Deshpandé, Rohit (1999); Developing a market orientation; Thousand Oaks, US: Sage Publications
Drucker, Peter F. (1954); The Practice of Management; New York, NY, US: Harper & Row
Im, Subin; Workman, John P. (2004); “Market Orientation, Creativity, and New Product Performance
in High-Technology Firms”, Journal of Marketing, 68(Apr); 114-132
Jaworski, Bernard J.; Kohli, Ajay K. (1993); "Market Orientation: Antecedents and Consequences";
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CURSO DE CRIAÇÃO E DINAMIZAÇÃO DE EMPRESAS DE BASE TECNOLÓGICA
RECURSOS TÉCNICOS PARA O EMPREENDEDORISMO DE BASE TECNOLÓGICO
Journal of Marketing; 57(Jul); 53-70
Kohli, Ajay K.; Jaworski, Bernard J. (1990); "Market Orientation: The Construct, Research Propositions,
and Managerial Implications"; Journal of Marketing; 54(2; Apr); 1-18
Kohli, Ajay K.; Jaworski, Bernard J.; Kumar, Ajith (1993); "MARKOR: A measure of Market
Orientation"; Journal of Marketing Research; 30(4; Nov); 467-477
Kotler, Philip; Armstrong, Gary (2001); Principles of Marketing, 9th International Edition; Upper
Saddle River, New Jersey, US: Prentice Hall
Narver, John C.; Slater, Stanley F. (1990); "The effect of a Market Orientation on Business
Profitability"; Journal of Marketing; 54(Oct); 20-35
Produtos e Marcas
OBJECTIVOS
1. A compreensão do conceito multidimensional do produto.
2. Compreender as diversas opções estratégicas e políticas para a gestão da carteira de produtos.
3. Entender a importância da marca para o produto, os seus componentes e as diversas
oportunidades e desafios que esta coloca aos gestores.
PROGRAMA
1 – O produto, conceito, classificação e ciclo de vida.
2 – Estratégias de gestão da carteira de produtos.
3 – O papel da marca na abordagem ao mercado.
BIBLIOGRAFIA ADOPTADA
Assael, Henry (1998): Consumer behavior and marketing action, South-Western College Publishing,
Cincinnati, Ohio.
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CURSO DE CRIAÇÃO E DINAMIZAÇÃO DE EMPRESAS DE BASE TECNOLÓGICA
RECURSOS TÉCNICOS PARA O EMPREENDEDORISMO DE BASE TECNOLÓGICO
Cagan, Jonathan; Vogel, Craig M. (2002): Creating Breakthrough Products, Prentice Hall, New
Jersey.
Keller, Kevin Lane(2003): Strategic Brand Management - Building, Measuring and Managing
Brand Equity, 2ª Edição, Prentice Hall, New Jersey.
Lehmann, Donald R. (1997): Product Management, Second Edition, Irwin, Chicago.
Lilien, Gary L.; Rangaswamy, Arvind (1999): New Product and brand management, Addison
Wesley.
McMath, Robert M.; Forbes, Thom (1998): What Were They Thinking?, Times Business, New
York.
Negociação Comercial
OBJECTIVOS
- Identificar os diferentes tipos de negociação e de negociadores, e as fases do processo negocial,
no contexto empresarial;
- Aplicar as estratégias e as técnicas de preparação, de condução e de auto-avaliação das
negociações, em função das pessoas, objectos e objectivos envolvidos;
- Conhecer os mecanismos disponíveis para intervenção de terceiros no âmbito de processos
negociais.
PROGRAMA
1. Negociação
2. Processos Negociais Interpessoais
3. Processos Negociais de Grupo
4. Intervenção de Terceiros na Negociação
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CURSO DE CRIAÇÃO E DINAMIZAÇÃO DE EMPRESAS DE BASE TECNOLÓGICA
RECURSOS TÉCNICOS PARA O EMPREENDEDORISMO DE BASE TECNOLÓGICO
BIBLIOGRAFIA ADOPTADA
Carvalho, J. (2004):Negociação, Edições Sílabo, Lisboa.
Jesuino, J. (1992): A Negociação - Estratégias e Tácticas, Colecção Textos de Gestão, Texto Editora,
1.ª Edição, Lisboa.
Leitão, J. (2005): Tópicos de Negociação, Universidade da Beira Interior, Departamento de Gestão
e Economia, Texto de Apoio - N.º M - 02/2005, Setembro de 2005, Covilhã.
Lewicki, R.; Saunders, D.; Minton, J.; Barry, B. (2003): Negotiation: Readings, Exercises, and
Cases, Fourth Edition, McGraw-Hill.
Lewicki, R.; Saunders, D.; Minton, J. (2001): Essentials of Negotiation, Second Edition, McGrawHill.
Morgado, P. (1994): O Processo Negocial - Dez Etapas para o Sucesso, McGrawHill de Portugal,
Lisboa.
Logística e Supply Chain Management
OBJECTIVOS
- Compreender o papel da logística no meio empresarial
- Conhecer as especificidades associadas à gestão das diferentes actividades logísticas
- Reconhecer a importância da Supply Chain Management no momento actual de intensa
competitividade.
PROGRAMA
1. Logística Empresarial
2. Gestão de Actividades Logísticas
3. Suplly Chain Management
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RECURSOS TÉCNICOS PARA O EMPREENDEDORISMO DE BASE TECNOLÓGICO
BIBLIOGRAFIA ADOPTADA
Bozarth, Cecil, Introduction to operations and Supply chain Management with advanced Decision
Support Tools, Prentice Hall, 2006.
Christopher, Martin, Logistics & Supply Chain Management: creating value-adding networks (3rd
Edition), Financial Times Prentice Hall, 2005.
Murphy, Paul. R. and Wood, Donald, Contemporary Logistics, 8ª Edition, Prentice Hall, 2003.
Coyle, John J. Bardi, Edward J. and Langley, John, Management of Business Logistics: A Supply
Chain Perspective, 7TH Edition, Thomson Learning, 2002.
Plano de Marketing e Comunicação
OBJECTIVOS
- Contribuir para o reconhecimento da importância da elaboração de um plano de marketing e
comunicação nas EBT;
- Fornecer os conhecimentos e as ferramentas necessárias à elaboração de um plano de
marketing adequado a cada EBT, que contemple todas as etapas relevantes (diagnóstico,
implementação, avaliação e controlo);
- Sistematizar, no plano de marketing e comunicação, alguns dos conhecimentos apreendidos
ao longo do curso.
PROGRAMA
1. O Plano de Marketing
1.1. Definição
1.2. Importância
1.3. Tipos
1.4. Processo de planeamento
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RECURSOS TÉCNICOS PARA O EMPREENDEDORISMO DE BASE TECNOLÓGICO
2. Desenvolvimento do Plano de Marketing e Comunicação com Aplicação às EBT
2.1. Fases genéricas do plano
2.2. Estrutura
BIBLIOGRAFIA ADOPTADA
Ambrósio, Vicente (1999): Plano de Marketing Passo a Passo - Um Roteiro Prático para Lançar
com Sucesso Produtos, Serviços e Ideias, Editor: Diversos.
Hiebing, Roman G.; Cooper, Scott W. (2003): The Successful Marketing Plan, McGraw-Hill.
Hiebing, Roman; Cooper, Scott W. G. (2004): The One-Day Marketing Plan , McGraw-Hill.
Kotler, P. (2000) – Administração de Marketing, 10ª Ed., Prentice Hall Europe.
Lindon, Denis; Lendrevie, J.; Lévy, J.; Dionísio, P.; Rodrigues, Joaquim V. (2004): Mercator XXI,
Teoria e Prática do Marketing, 10ª Ed., Dom Quixote.
Nunes, João Coelho (2002): Plano de Marketing - Estratégia em Acção, Dom Quixote.
Parmerlee, David (2000): Preparing the Marketing Plan, McGraw-Hill.
Thuillier, Pierre (1995): Do Estudo de Mercado ao Plano de Marketing, CETOP.
Westwood, John (1999): Como Redigir um Plano de Marketing, Publicações Europa-América.
Wood, Marian (2004): El Plan de Marketing. Guía de Referencia, Prentice Hall, Madrid.
Wood, Marian (2003): Marketing Plan: A Handbook with Marketing Plan, Prentice Hall.
Inteligência Organizacional
OBJECTIVOS
Proporcionar uma visão global da importância e do papel do conhecimento e da sabedoria nas
empresas de base tecnológica. O aluno deve desenvolver capacidades e atitudes, que lhe
permitam entender a relação entre conhecimento e tecnologia. Os alunos deverão:
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RECURSOS TÉCNICOS PARA O EMPREENDEDORISMO DE BASE TECNOLÓGICO
- Compreender a importância da gestão do conhecimento nas empresas de base tecnológica;
- Identificar o nível de sabedoria empresarial das organizações;
- Estabelecer as relações entre os diversos itens da matriz da inteligência organizacional de
North;
- Perceber a importância do factor humano no trabalho de conhecimento de uma empresa.
PROGRAMA
1. Conhecimento e sabedoria: conceitos fundamentais
2. O conhecimento e a base tecnológica das empresas
3. A sabedoria empresarial
4. A matriz da inteligência de North
BIBLIOGRAFIA ADOPTADA
Davenport, Thomas H. e Prusak, Laurence (1998): Working Knowledge – How organizations
manage what they know, Harvard Business School Press, Boston
Nonaka, Ikujiro e Takeuchi, Hirotaka (1995): The Knowledge-creating company: How Japanese
companies create the dynamics of innovation, Oxford University Press, Oxford
North, Klaus e Pöschl, Alexander (2003): “Un test de inteligencia para las organizaciones”,
Dirección del conocimiento: Desarrollos teóricos y aplicaciones, editado por Ricardo Hernández
Mogollón, ediciones La Coria, Trujillo, pp. 183 - 192
Apoios e Incentivos Comunitários para EBT
OBJECTIVOS
Os objectivos deste módulo consistem na transmissão de conhecimentos sobre apoios e incentivos
comunitários disponíveis para a área das EBT. Pretende-se que os formandos desenvolvam
competências e conhecimentos que lhes permita, após estudo, identificação e diagnóstico da
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RECURSOS TÉCNICOS PARA O EMPREENDEDORISMO DE BASE TECNOLÓGICO
ideia/empresa, prestar adequado aconselhamento na área dos apoios/incentivos comunitários
em processos de constituição e/ou desenvolvimento de EBT, nomeadamente:
- Reconhecer e avaliar da possibilidade de enquadramento em face da oportunidade de
investimento;
- Identificar o sistema de apoio potencial;
- Explicar detalhadamente o sistema de incentivos;
- Efectuar uma primeira aproximação acerca da possibilidade de apoio;
- Efectuar um cálculo aproximado sobre os incentivos potenciais;
- Aconselhar alternativas.
PROGRAMA
1. Sistema de Incentivos a Pequenas Iniciativas Empresariais - SIPIE
2. Sistema de Incentivos à Modernização Empresarial - SIME
3. Sistema de Incentivos à Economia Digital - SIED
4. Sistema de Incentivos à Modernização Empresarial – Desenvolvimento Internacional – SIME
Internacional
5. Sistema de Incentivos à Modernização Empresarial – I & DT – SIME I&DT
6. Programa QUADROS
7. Programa INOV – Jovem
8. Inovação Financeira para o Mercado das PME – INOFIN / FINICIA
BIBLIOGRAFIA ADOPTADA
Portaria nº 88-D/2006, de 24/Jan. – SIPIE;
Portaria nº 130-A/2006, de 14/Fev. – SIME;
Portaria nº 88-A/2006, de 24/Jan. – SIED;
Portaria nº 88-E/2006, de 24/Jan. – SIME Internacional;
Portaria nº 88-C/2006, de 24/Jan. – SIME I&DT;
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RECURSOS TÉCNICOS PARA O EMPREENDEDORISMO DE BASE TECNOLÓGICO
Portaria nº 1502/2002, de 14/Dez. com as alterações que lhe foram introduzidas pela Portaria
nº 1257/2003 de 05/Nov. – QUADROS;
Portaria nº 586-A/2005, de 08/Jul. – INOV – Jovem;
Legislação dispersa;
Documentos de trabalho e divulgação.
Contabilidade, Fiscalidade e Avaliação de Empresas
OBJECTIVOS
- Conhecer conceitos, métodos e critérios necessários à preparação e divulgação da informação
contabilística;
- Elaborar e interpretar as principais demonstrações financeiras;
- Conhecer a realidade fiscal portuguesa e proceder ao enquadramento fiscal da empresa;
- Conhecer alguns dos benefícios fiscais e sociais;
- Analisar a situação económica e financeira da empresa;
- Calcular alguns indicadores económicos e financeiros.
PROGRAMA
1. Noções de Contabilidade Geral
2. As principais peças contabilísticas
3. Enquadramento fiscal da actividade da empresa: IRC, IVA e outros impostos
4. Benefícios fiscais e sociais
5. Avaliação da empresa
BIBLIOGRAFIA ADOPTADA
Neves, João Carvalho das Neves (2002): Avaliação de Empresas e Negócios; 1ª edição; Lisboa;
McGraw-Hill de Portugal.
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Borges, A.; Rodrigues, A.; Rodrigues, R. (2005): Elementos de Contabilidade Geral; 22ª Edição;
Lisboa; Áreas Editora.
Borges A.; Ferrão M. (2005): A Contabilidade e a Prestação de Contas; 9ª Edição; Lisboa; Áreas
Editora.
Borges A.; Ferrão M. (2005): Manual de Casos Práticos; 9ª Edição; Lisboa; Áreas Editora.
Código das Sociedades Comerciais, CIRC e CIVA, Estatuto de Benefícios Fiscais
Plano Oficial de Contabilidade (Áreas Editora)
Financiamento das EBT
OBJECTIVOS
- Conhecer as diferentes modalidades de financiamento e as principais fontes de capital;
- Proceder ao estudo das modalidades de financiamento utilizadas e analisar se são as mais
adequadas;
- Conhecer os principais problemas com que as empresas se deparam, no âmbito do financiamento;
- Criar redes com instituições de crédito e bancárias e obter conhecimentos sobre as soluções
que oferecem às EBT.
PROGRAMA
1. Formas de financiamento
2. Origem de financiamento
3. Principais fontes de financiamento
4. Problemas e financiamento
BIBLIOGRAFIA ADOPTADA
BASTARDO, Carlos e António Gomes MOTA (1990): O Financiamento e as Aplicações Financeiras
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das Empresas; 1ª edição; Texto Editora.
MENEZES, H. Caldeira (1996): Princípios de Gestão Financeira; 6ª edição; Editorial Presença.
NEVES, João Carvalho das (2000): Análise Financeira: Vol. I - Técnicas Fundamentais; 12ª Edição;
Texto Editora.
NEVES, João Carvalho das (2002): Avaliação de Empresas e Negócios; McGraw-Hill.
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ficha técnica
TITULO
“CURSO DE CRIAÇÃO E DINAMIZAÇÃO DE EMPRESAS DE BASE TECNOLÓGICA”
RECURSOS TÉCNICOS PARA O EMPREENDEDORISMO DE BASE TECNOLÓGICO
CONCEPÇÃO E PRODUÇÃO:
CAIE – CENTRO DE APOIO À INOVAÇÃO E AO EMPREENDEDORISMO
PARCERIA DE DESENVOLVIMENTO
Parkurbis, Parque de Ciência e Tecnologia da Covilhã, SA
Município da Covilhã
Universidade da Beira Interior
Global Change Consultores
ANIL – Associação Nacional dos Industriais dos Lanifícios
AECBP – Associação Empresarial da Covilhã, Belmonte e Penamacor
ANJE – Associação Nacional dos Jovens Empresários
CCI-LA – Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã
COORDENAÇÃO
Parkurbis, Parque de Ciência e Tecnologia da Covilhã, SA
Universidade da Beira Interior
AUTORES
Mário Raposo
Maria José Silva
Ricardo Rodrigues
COLABORAÇÕES
Carla Fernandes
CONCEPÇÃO GRÁFICA E DESIGN
LOBBY PRODUCTIONS
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CONTACTOS DA ENTIDADE INTERLOCUTORA
Pedro Farromba
Parkurbis, Parque de Ciência e Tecnologia da Covilhã, SA
6200-865 Covilhã
Telefone: + 351 275957000
Fax: +351 275957005
Site:
WWW.PARKURBIS.PT
E-mail:
[email protected]
EDIÇÃO EXPERIMENTAL
Dezembro de 2007
CO-FINANCIAMENTO

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