MS Clipping - Moore Stephens
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07 de março de 2013 MS Clipping Moore Stephens PRECISE. PROVEN. PERFORMANCE. Edição Diária ÍNDICE LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA .....................................................................................................................................................................2 Senado aprova resolução para que sistema tributário nacional seja avaliado anualmente (Agência Brasil) .................................2 Dilma faz opção pela desoneração tributária (Valor Econômico) ........................................................................................................2 Dilma quer cortar tributo de ônibus e diesel (Folha de S. Paulo) ........................................................................................................3 PLR: mudanças valem só para a declaração de IR 2014 (uol.com.br).................................................................................................4 RECURSOS HUMANOS / TRABALHISTA ...............................................................................................................................................4 Acordos salariais estão mais difíceis e pagam aumento real menor (Valor Econômico)..................................................................4 Dilma aceita discutir redução de jornada (Valor Econômico) ..............................................................................................................6 Rendimento de mulheres subiu mais que o dos homens em 2012 (O Estado de S. Paulo) .............................................................6 CONTABILIDADE / AUDITORIA ...............................................................................................................................................................7 Sociedade em Conta de Participação (Portal de Contabilidade) .........................................................................................................7 MP 579 traz ganho contábil de R$ 102 milhões para a EDP (Valor Econômico).................................................................................8 OUTROS ASSUNTOS ...............................................................................................................................................................................8 Na renda fixa, liquidez é fundamental (Valor Econômico) ....................................................................................................................8 Copom mantém juros em 7,25% ao ano (Folha de S. Paulo) ................................................................................................................9 Fluxo comercial positivo não chega a mexer com o câmbio (Valor Econômico) .............................................................................10 Famílias de renda mais alta sustentam o consumo nos EUA (The Wall Street Journal) .................................................................10 Genpact, da Índia, reforça negócios no mercado brasileiro (Valor Econômico) ..............................................................................11 Sobre a Moore Stephens Auditores e Consultores A Moore Stephens é uma das maiores redes de auditoria, consultoria e outsourcing contábil do mundo. A empresa é formada por aproximadamente 630 escritórios e está presente em mais de 100 países. Está entre as 12 maiores posições no ranking mundial, com faturamento anual de mais de US$ 2 bilhões. A Moore Stephens Auditores e Consultores presta serviços em auditoria, consultoria tributária e empresarial, tecnologia de informação, outsourcing de serviços contábeis, tributários e administrativos, e corporate finance. Há ainda determinadas divisões, com estruturas próprias, criadas para atendimento de interesses específicos, como a Divisão de Auditoria Interna e a Divisão de Small Business, entre outras. 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O objetivo será analisar o desempenho das administrações tributárias da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios e a adequação dos tributos às necessidades orçamentárias, à justiça fiscal e ao equilíbrio federativo. Para fazer a avaliação, a CAE deverá cobrar uma vez por ano relatórios dos entes federados e do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) que demonstrem as receitas tributárias, as renúncias fiscais e toda a movimentação tributária. O projeto é do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Ele alega que a avaliação não deve se restringir apenas à análise da legislação e dos resultados financeiros da arrecadação. “A funcionalidade do sistema tributário se revela na sua aptidão de tornar efetivos os princípios constitucionais, de ser compreendida pelo contribuinte, de respeitar o equilíbrio federativo e de harmonizar-se com os direitos estrangeiros. Em suma, funcional é o sistema tributário que permite o financiamento dos serviços públicos, mas não impede o desenvolvimento econômico nacional”, escreveu o senador na justificativa do projeto. Os órgãos da administração direta e indireta terão prazo até 15 de março de cada ano para enviar a documentação exigida pela CAE, para a avaliação. A partir daí, a comissão deverá fazer audiências públicas até 30 de abril para ouvir a sociedade sobre sugestões e críticas à situação tributária do país. Por fim, um relatório deverá ser produzido e votado pela comissão até 30 de junho de cada ano. As consultorias do Senado também deverão elaborar pareceres e estudos técnicos para subsidiar as discussões entre os senadores. O desempenho das administrações tributárias será avaliado quanto ao custo da administração e o montante arrecadado, o desempenho da fiscalização, qualidade do atendimento ao contribuinte, gasto com educação fiscal, entre outros. Além disso, a legislação em vigor também deverá ter sua eficácia analisada pelos senadores. O relatório final e conclusivo sobre a situação do sistema tributário nacional deverá ser encaminhado anualmente à Presidência da República, à Câmara dos Deputados, às assembleias legislativas estaduais e à Câmara Legislativa do Distrito Federal, aos tribunais de contas e aos municípios. Por se tratar de projeto de resolução, ele seguirá direto para promulgação e valerá a partir da data de publicação no Diário Oficial do Senado Federal. Fonte: Agência Brasil (06/03/2013). MS News - Abril de 2012 Dilma faz opção pela desoneração tributária Por Ribamar Oliveira O pacote de desonerações do PIS e da Cofins que o governo prepara, e que será divulgado brevemente, é muito forte. A pedido dos ministros da Fazenda, Guido Mantega, e do Planejamento, Miriam Belchior, o relator da proposta orçamentária, senador Romero Jucá (PMDBRR), reduziu a previsão de receita desses dois tributos, feita inicialmente pelo próprio governo, em R$ 18,3 bilhões - esse é o custo fiscal do pacote. Para se ter uma ideia do que isso significa, toda a desoneração da folha de pagamentos de 42 setores da economia custará R$ 16 bilhões aos cofres públicos neste ano, segundo previsão que consta do Orçamento. O próprio governo parece ter intensificado, ao longo dos últimos meses, o seu entusiasmo com as desonerações tributárias. A proposta orçamentária inicial, encaminhada em agosto do ano passado, não previa o pacote de desoneração do PIS e da Cofins. Ele surgiu em dezembro, quando os ministros Mantega e Belchior enviaram pedido ao Congresso para que fosse feita uma redução de R$ 9,8 bilhões na estimativa de receita dos dois tributos. O governo disse que os setores da economia a serem beneficiados ainda seriam definidos. Nesta semana, Belchior e Mantega pediram nova redução da estimativa de receita do PIS-Cofins, agora de R$ 8,5 bilhões, elevando o valor da renúncia de receita desses dois tributos, com os benefícios tributários que serão concedidos, para R$ 18,3 bilhões. O novo pedido dos dois ministros revelou o tamanho do pacote de desoneração do PIS-Cofins em gestação dentro do governo. Pacote do PIS-Cofins custará R$ 18,3 bilhões neste ano Ainda se sabe muito pouco do pacote de desonerações do PIS-Cofins. É certo que o governo pretende isentar os produtos da cesta básica desses dois tributos. É considerado muito provável que o governo isente também o setor de etanol. Ontem, a jornalista Claudia Safatle, do Valor, informou que o governo pretende reduzir ou eliminar a incidência do PIS-Cofins sobre alguns preços administrados, entre eles o óleo diesel, com o objetivo de conter a inflação. A desoneração prevista do PIS-Cofins não está relacionada com a reforma desses dois tributos, em estudo na Secretaria da Receita Federal desde 2011. Fonte da área econômica informa que o governo poderá até mesmo encaminhar o projeto de lei com a simplificação do PIS-Cofins ao Congresso neste ano. Mas as novas regras só entrariam em vigor, na melhor hipótese, em 2014. Assim, a eventual perda de receita com essa reforma só poderia constar da proposta orçamentária do próximo ano. O pacote do PIS-Cofins parece conter benefícios tributários horizontais (ou seja, para todos), como é o caso da cesta básica, e verticais, beneficiando setores específicos. A preocupação do governo está relacionada (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo) 2 MS Clipping Moore Stephens 07/03/2013 Moore Stephens com a diminuição dos atuais custos de produção e da carga tributária, reconhecidamente elevada no Brasil, em comparação com a qualidade dos serviços públicos que ela financia. No ano passado, houve um acalorado debate dentro do governo sobre a intensidade com que deveriam ser feitas as desonerações tributárias. A ala que defendia uma redução da meta de superávit primário neste ano para ampliar o espaço fiscal das desonerações terminou vencendo. A presidente Dilma Rousseff foi convencida dessa estratégia, cujo objetivo é reduzir os custos de produção e estimular os investimentos. A adesão de Dilma ficou claro em sua mensagem ao Congresso Nacional, de fevereiro passado. MS News - Abril de 2012 Outra redução do superávit primário será feita por conta de aumento de várias despesas. A proposta orçamentária prevê desconto da meta de R$ 25 bilhões para acomodar a elevação de gastos de investimento e custeio. Assim, com redução de R$ 45 bilhões, o superávit do governo central (Tesouro, BC e Previdência) cairia de R$ 108,1 bilhões para R$ 63,1 bilhões, ou algo como 1,3% do PIB, contra uma meta formal de 2,15% do PIB. Os Estados e municípios, cuja meta formal é de 0,95% do PIB, poderiam aumentar o resultado dos 0,49% do PIB no ano passado para 0,6% do PIB neste ano. Nesse cenário, o superávit primário de todo o setor público cairia de 3,1% do PIB (meta formal da LDO) para 1,9% do PIB. Fonte: Valor Econômico (07/03/2013). Nela, Dilma disse que pretende avançar mais nas desonerações, "em parceria com o Congresso Nacional e com os Estados e municípios", aprovando "novas e importantes medidas para que o Brasil tenha uma política tributária mais justa para os cidadãos e mais favorável ao investimento". A opção pelo caminho da desoneração tributária está clara na proposta orçamentária deste ano. Um levantamento feito pelo Tesouro Nacional, e encaminhado ao Congresso em anexo ao relatório de avaliação do cumprimento das metas fiscais de 2012, estima em R$ 34,4 bilhões a perda de receita neste ano com as medidas de desonerações aprovadas no ano passado. Nesse valor não foi incluído o custo da substituição da contribuição previdenciária patronal sobre a folha de salários por uma contribuição sobre o faturamento. Na proposta orçamentária deste ano, o governo estimou que a perda de receita com a desoneração da folha poderá chegar a R$ 16 bilhões. Além disso, é preciso incluir o custo do pacote do PISPasep, de R$ 18,3 bilhões, e a perda de receita de R$ 2 bilhões com o Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ), decorrente do programa cultura do trabalhador, disciplinado pela Lei 12.761, e do programa de participação dos trabalhadores no lucro das empresas, definido pela Medida Provisória 597/2012. O total das desonerações neste ano atinge, portanto, R$ 70,7 bilhões. A previsão para o custo fiscal das desonerações precisa, no entanto, ser relativizada, pois ela depende dos critérios adotados no cálculo, entre eles a previsão de crescimento da economia para o período. O importante é observar que a opção do governo pela desoneração tributária tem impacto direto na meta de superávit primário deste ano. Dito de outra forma: o governo decidiu usar um pedaço da meta fiscal para fazer as desonerações. Isso será possível, porque a LDO será alterada para que o desconto da meta seja elevado dos atuais R$ 45,2 bilhões para R$ 65,2 bilhões. Assim, por conta das desonerações, o governo poderá reduzir o superávit primário em até R$ 20 bilhões. 3 Dilma quer cortar tributo de ônibus e diesel Equipe econômica, que já decidira zerar PIS e Cofins da cesta básica, agora planeja desonerar transporte coletivo O governo prepara nova rodada de desonerações para ajudar no combate à inflação e estender o benefício da redução de tributos mais diretamente à baixa renda, depois de ações na área para aquecer a economia. A equipe presidencial já decidiu isentar o etanol e os produtos da cesta básica da cobrança de PIS/Cofins, medidas que serão adotadas até o fim do semestre. E estuda reduzir ou isentar da cobrança dos dois tributos o diesel e o setor de transporte coletivo urbano (ônibus e metrô). A desoneração dos produtos da cesta básica será divulgada até o início de maio e vai custar aos cofres públicos mensalmente entre R$ 250 milhões e R$ 300 milhões. Assessores presidenciais admitem que, no caso da cesta básica, além de beneficiar diretamente a população, a medida ajuda a conter a inflação num momento em que ela supera 6% em 12 meses. A ministra Miriam Belchior (Planejamento) disse ontem que o governo decidiu adicionar mais R$ 10 bilhões como "reserva de espaço" para as desonerações neste ano. Com isso, o limite previsto no Orçamento irá a R$ 36,1 bilhões. Transporte A desoneração para o transporte coletivo é a que está em fase mais inicial de estudo e o prazo de adoção depende do espaço fiscal disponível pelo governo. A presidente Dilma, porém, está decidida a adotar a medida. A avaliação do Planalto é que, até aqui, as desonerações focaram beneficiar mais diretamente o setor produtivo e que seria a hora de estender o benefício à baixa renda. (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo) MS Clipping Moore Stephens 07/03/2013 Moore Stephens De forte apelo eleitoral, pois permitiria reduzir ou evitar aumentos nas passagens de ônibus ou metrô, a medida pode ser baixada em 2014, ano de eleição presidencial. MS News - Abril de 2012 Desta forma, sobre uma base de cálculo menor, aumentam as chances de se pagar menos imposto ou restituir parte do que foi retido no ano passado. No caso do etanol e do diesel, a desoneração visa dar alívio de caixa para a Petrobras e reduzir impacto de reajuste de preços de combustíveis no médio prazo. O governo quer tornar o preço do etanol mais competitivo e reduzir a importação de gasolina. Entenda o novo cálculo Fonte: Folha de S. Paulo (07/03/2013). Por exemplo, se uma pessoa receber R$ 8.000, terá isenção sobre a parcela de R$ 6.000 e pagará 7,5% sobre os R$ 2.000 excedentes, isto é, pagará imposto apenas sobre o que ultrapassar o limite de isenção. PLR: mudanças valem só para a declaração de IR 2014 A partir de 1º de janeiro de 2013, uma nova forma de cobrança do Imposto de Renda sobre PLR (participação nos lucros e resultados) trouxe economias significativas para o bolso dos trabalhadores brasileiros. A partir deste ano, estão isentos do imposto os benefícios de até R$ 6.000. Outra importante mudança trazida pela Medida Provisória 597/12 foi a forma de cobrança do imposto, que passou a ser tributado exclusivamente na fonte e deixou de integrar a base de cálculo na Declaração de Ajuste Anual. Um alerta: as mudanças recentes só terão reflexo na declaração do IR 2014, que terá como base os rendimentos obtidos no ano calendário de 2013. De acordo com Joaquim Adir, supervisor nacional do Imposto de Renda da Receita Federal, para as declarações do IR 2013 os rendimentos de PLR continuam sendo somados aos demais rendimentos tributáveis do contribuinte. A razão é simples: a declaração reflete os movimentos ocorridos em 2012, e, portanto, vale a lei antiga. O que são rendimentos tributados exclusivamente na fonte? Os rendimentos tributados exclusivamente na fonte são aqueles cujo imposto é recolhido diretamente pela fonte pagadora, o que significa que o contribuinte não precisa pagá-lo novamente. Ao fazer a declaração, é necessário somar todos os rendimentos tributáveis obtidos no ano anterior (salário, férias, pensão etc.) e subtrair as despesas dedutíveis por lei (gastos com dependentes, saúde, educação etc.). Sobre essa base de cálculo, aplica-se então a Tabela Progressiva do Imposto de Renda. Assim como já acontece com o 13º terceiro salário, prêmios de loterias, entre outros, esses valores são calculados separadamente dos rendimentos tributáveis e por essa razão não compõem a somatória de renda do contribuinte. Pela nova regra, os valores de PLR de até R$ 6.000 ficam isentos do imposto e a tributação só acontecerá sobre o que exceder este valor. Fonte: uol.com.br (06/03/2013). RECURSOS HUMANOS / TRABALHISTA Acordos salariais estão aumento real menor mais difíceis e pagam As negociações salariais de janeiro e fevereiro prenunciam um ano de reajustes mais modestos para os trabalhadores. De um lado, o empresariado, reticente diante do desempenho fraco da economia em 2012 e do ritmo de retomada ainda incerto neste ano, não tem se mostrado disposto a aumentar os salários como nos anos anteriores. A inflação em alta, por outro lado, tem ajudado a corroer os ganhos reais pleiteados pelas categorias. Em janeiro de 2012, o INPC acumulado nos 12 meses anteriores era de 5,63%. No mesmo período deste ano, o percentual ficou um ponto maior - 6,63%. Poucas categorias representativas têm data-base no primeiro bimestre. Clemente Ganz Lúcio, diretor-técnico do Departamento Intersindical de Estudos e Estatísticas Socioeconômicas (Dieese), ressalva que a dificuldade em negociar os reajustes anuais com os sindicatos patronais deve variar entre os setores. "A indústria teve um ano complicado, por isso, enfrentará pleitos mais difíceis". Construção, comércio e serviços, com performance melhor, têm margem maior para negociar. O ponto crítico no curto prazo, reitera, é a inflação relativamente alta, que compromete o ganho real dos aumentos. Depois de reivindicar 10,51% de reajuste, o Sindicato dos Trabalhadores em Processamento de Dados e Tecnologia da Informação do Estado de São Paulo (Sindpd) fechou as negociações salariais no fim do mês de janeiro com correção de 7%. O resultado representa um ganho real de 0,8% ante o INPC acumulado nos 12 meses anteriores a dezembro, 0,6 ponto percentual menos do que o registrado em 2012. Os pisos salariais dos quatro setores representados - office boy (R$ 755), administrativo (R$ 840), digitador (R$ 1.055) e técnico (R$ 1.170) cresceram entre 8,1% e 9,4% neste ano. (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo) 4 MS Clipping Moore Stephens 07/03/2013 Moore Stephens O Sindicato dos Sapateiros do Município de Franca passou por uma negociação dura, com uma semana de greve, e acordou com a entidade patronal, na última segunda-feira, 8,5% de aumento até junho, quando o reajuste passará para 9%. A categoria pedia 10% de avanço sobre o atual piso, de R$ 751,50. A remuneração dos calçadistas terá aumento real de 2,37% sobre o INPC acumulado nos 12 meses anteriores a janeiro, de 6,63%, percentual semelhante ao atingido em 2012. O pleito continua em aberto para o Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações do Estado de São Paulo (Sintetel), cujas negociações têm data-base em janeiro. O setor de teleatendimento, o primeiro a debater o reajuste, pede ganho real de 5% sobre a inflação. No ano passado, a categoria teve 2,7% de aumento real sobre o piso e apenas a reposição da inflação para as demais faixas salariais. O ano também começou difícil para os sindicatos que negociam aumento salarial no primeiro bimestre no Sul do país. Os metalúrgicos de Jaraguá do Sul (SC) e os trabalhadores de empresas de transporte coletivo de Porto Alegre, com data-base em janeiro e fevereiro, respectivamente, também fecharam acordos com ganhos reais inferiores aos de 2012. Os primeiros acertaram 7,5% de aumento, índice semelhante ao de 2012, mas com ganho real ligeiramente inferior - com o aumento do INPC acumulado nos 12 meses anteriores de 6,1% para 6,2% de um ano para outro, o percentual recuou de 1,3% para 1,2%. O vice-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos local, Silvino Völz, afirma que muitas empresas acabam dando reajustes superiores ao índice negociado para segurar os trabalhadores, que podem encontrar emprego com facilidade em cidades próximas como Joinville e Garuva, mas não querem se comprometer com índices maiores no acordo coletivo. Em Porto Alegre, os trabalhadores das empresas de ônibus pediram reajuste de 30%, mas tiveram correção de 7,5% em fevereiro, assim como em 2012. Como o INPC cresceu, de 5,6% para 6,6% no acumulado dos 12 meses anteriores, o ganho real caiu de 1,8% para 0,8% neste ano. Com o reajuste, os salários iniciais dos trabalhadores subiram para R$ 1,9 mil (motoristas) e R$ 1,1 mil (cobradores). Em Bento Gonçalves (RS), o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário (SitracomBG) conseguiu apenas repor a inflação calculada pelo INPC, de 6,6%. Em 2012, a categoria teve reajuste de 7,8%, aumento real de 2%. Os funcionários das indústrias de móveis da mesma cidade ainda tentam elevar a proposta patronal, equivalente ao INPC puro, depois do ganho real de 2% obtido em 2012. MS News - Abril de 2012 decidiram buscar acordos mais conservadores para não ficar "amarradas" a percentuais mais elevados no caso de uma nova quebra das expectativas. Apesar disso, ressalva Franzoi, as empresas continuaram contratando em 2012, mesmo que em ritmo inferior ao do ano anterior, e os salários médios vêm crescendo acima dos índices previstos nos acordos coletivos como forma de retenção de funcionários num quadro de disputa por mão de obra. "Os sindicatos não devem se apressar para fechar as negociações", aconselha o supervisor do Dieese, confiante num desempenho mais favorável da economia nos próximos meses. Estão em aberto ainda as negociações na Bahia. Em Salvador, o Sindicato dos Trabalhadores da Indústria da Construção Civil (Sintracom-BA) está longe de um acordo e próximo de uma greve. De acordo com a assessoria de imprensa da entidade, o sindicato patronal oferece reajuste total de 4%, bem distante do pleito da categoria, que quer 14%. No ano passado, a negociação foi fechada em 9,47%. Na vizinha Camaçari, o sindicato local, que representa os trabalhadores da construção civil de onze municípios da Grande Salvador, pede 18% de aumento nominal, enquanto que os patrões acenam com 10%. O acordo fechado no ano passado concedeu reajuste de 9%. No Paraná, os trabalhadores de asseio e conservação, que somam cerca de 50 mil pessoas, foram os primeiros a fechar acordo salarial, na virada do ano, antes da database, em fevereiro. Eles acertaram 12,46% de aumento sobre o piso, que passou a R$ 803. No começo de fevereiro, os vigilantes de Curitiba e região fizeram seis dias de greve e garantiram a reposição da inflação. Vão receber 6,63% de aumento, dividido em três vezes, mas eles comemoraram outras conquistas. "No nosso entendimento foi muito bom", disse Ademir Pincheski, secretário-geral do sindicato da categoria, sobre a garantia de 30% de adicional de periculosidade. O mais recente acordo foi fechado no dia 27 pelos trabalhadores da indústria gráfica do Paraná. A data-base é janeiro e eles vão receber 7,5% de reajuste, com ganho real de 1,3%. O supervisor técnico do Dieese no Paraná, Sandro Silva, diz que as negociações já concluídas não servem de parâmetro para o que virá pela frente, porque levam em conta adicionais de risco, no caso dos vigilantes, e prestação de serviço para órgãos públicos, com asseio e conservação. "Existe a expectativa de que os trabalhadores continuem conquistando aumentos reais, talvez em patamares menores", diz ele, citando o reajuste do salário mínimo e a alta da inflação. Fonte: Valor Econômico (06/03/2013). Segundo o supervisor técnico do Dieese no Rio Grande do Sul, Ricardo Franzoi, depois da frustração das projeções sobre o crescimento da economia em 2012, as empresas 5 (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo) MS Clipping Moore Stephens 07/03/2013 Moore Stephens Dilma aceita discutir redução de jornada O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, disse ontem que a presidente Dilma Rousseff abriu negociação em torno de diversos temas da pauta sindicalista, entre os quais a redução da jornada de trabalho sem diminuição de salário e o fim do fator previdenciário. De "resultado imediato" da reunião ocorrida no Palácio do Planalto, Freitas citou o compromisso de regulamentação da Convenção 151 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que estabelece a negociação coletiva no serviço público. Para ele, trata-se de "um primeiro passo". "Agora, temos de chegar a um acordo e levar ao Congresso", afirmou. Caberá aos parlamentares aprovar as regras que serão propostas por um grupo de trabalho. Freitas relatou também que a presidente se comprometeu a acelerar a reforma agrária, não apenas doando terras, mas assegurando condições de trabalho aos agricultores do campo, com apoio e programas sociais. Sobre a resistência dos sindicalistas às mudanças propostas pelo governo ao setor portuário, Dilma disse assegurar que não haverá prejuízo aos trabalhadores. Durante a reunião, os sindicalistas apresentaram estudos sobre situações semelhantes em outros países. Dilma ainda disse "com todas as letras" considerar importante que seja debatida a ratificação da Convenção 158 da OIT, que trata da demissão imotivada e rotatividade de trabalho, sobretudo diante da situação de praticamente pleno emprego no Brasil. "Ela disse que a rotatividade atrapalha o país", relatou Freitas. "Garantiu-se que nós teremos um processo de negociação em torno desses temas e que essa não foi apenas uma reunião para receber os representantes da marcha [das Centrais Sindicais]. Vamos ter uma negociação em torno desses temas, muito provavelmente nós temos no 1º de maio o resultado dessa negociação", disse Freitas, ressaltando que a própria presidente lembrou que "negociação não significa que vá se conseguir todos os pontos reivindicados". A presidente também pediu ajuda aos sindicalistas na defesa da destinação dos recursos originados da exploração de petróleo para a educação, assegurando a previsão de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para o setor. O movimento sindical que está unido desde o segundo mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e subiu sem fissuras no palanque de Dilma, ameaça se dividir na sucessão presidencial de 2014. MS News - Abril de 2012 Rendimento de mulheres subiu mais que o dos homens em 2012 O rendimento médio real por hora no mercado de trabalho da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) subiu mais para as mulheres do que para os homens na passagem de 2011 para 2012, de acordo com levantamento divulgado nesta quarta-feira (6) pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e feito em razão do Dia Internacional da Mulher, celebrado na sexta-feira (8). Para as mulheres, o valor por hora ficou em R$ 8,24 em 2012, alta de 5,8% ao verificado em 2011. Já para os homens passou a equivaler a R$ 10,70, avanço de 5,2% na mesma base de comparação. No entanto, segundo a pesquisa, essa pequena diferenciação no ritmo de crescimento dos rendimentos do trabalho pouco impactou na aproximação entre os rendimentos feminino e masculino: em 2011, o rendimento médio por hora das mulheres correspondia a 76,6% do recebido pelos homens, proporção que passou para 77% em 2012. A taxa de desemprego total das mulheres em 2011 e 2012 permaneceu estável em 12,5%, a menor da última década, enquanto a dos homens subiu de 8,6% para 9,4% no mesmo período, o segundo aumento nos últimos dez anos - também houve avanço na passagem de 2008 para 2009, de 10,7% para 11,6%. Serviços O avanço da taxa de participação feminina no mercado de trabalho da RMSP, que passou de 55,4% em 2011 para 56,1% em 2012, deveu-se principalmente ao desempenho positivo dos serviços. O porcentual de participação das mulheres no setor de serviços avançou 3,8% na passagem de 2011 para 2012. Segundo o levantamento, apesar de a construção ter registrado alta de 6,8%, ainda é muito reduzida a presença feminina nesse setor apenas 0,8% -, enquanto nos serviços é de 69,8%. Já a taxa de participação masculina no mercado de trabalho da RMSP ficou praticamente estável, ao passar de 71,3% em 2011 para 71,5% em 2012. O aumento do nível de ocupação para os homens também se concentrou nos serviços (2,8%) e na construção (3,9%). De acordo com a pesquisa, para ambos os sexos houve queda no nível de ocupação na indústria de transformação e no comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas. Em relação às mulheres, o decréscimo na indústria de transformação (-2,6%) e no comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (-3,1%) foi mais intenso do que para os homens (-1,1% e -2,4%, respectivamente). Fonte: O Estado de S. Paulo (07/03/2013). Fonte: Valor Econômico (06/03/2013). (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo) 6 MS Clipping Moore Stephens 07/03/2013 Moore Stephens CONTABILIDADE / AUDITORIA MS News - Abril de 2012 responsabilidade do sócio ostensivo, usando inclusive o mesmo DARF. A DCTF também é única. Sociedade em Conta de Participação Prejuízo fiscal Quando duas ou mais pessoas, sendo ao menos uma comerciante, se reúnem, sem firma social, para lucro comum, em uma ou mais operações de comércio determinadas, trabalhando um, alguns ou todos, em seu nome individual para o fim social, a associação toma o nome de sociedade em conta de participação, acidental, momentânea ou anônima; esta sociedade não está sujeita às formalidades prescritas para a formação das outras sociedades, e pode provar-se por todo o gênero de provas admitidas nos contratos comerciais. Ocorrendo prejuízo fiscal na SCP, este não pode ser compensado com o lucro decorrente das atividades do sócio ostensivo, muito menos do sócio oculto e nem com lucros de outras SCP, eventualmente existentes sob a responsabilidade do mesmo sócio ostensivo. Este somente é compensável com lucros fiscais da própria SCP, observado o limite de 30%, cuja regra também é aplicável às demais empresas. São reguladas pelos artigos 991 a 996 do Novo Código Civil (Lei 10.406/2002). O aporte de recursos para a formação do "capital" da SCP, efetuado pelos sócios ocultos e pelo sócio ostensivo, são tratados como participações societárias permanentes, inclusive sujeitas à equivalência patrimonial quando relevantes em coligada ou controlada. Na Sociedade em Conta de Participação, o sócio ostensivo é o único que se obriga para com terceiro; os outros sócios ficam unicamente obrigados para com o mesmo sócio por todos os resultados das transações e obrigações sociais empreendidas nos termos precisos do contrato. A constituição da Sociedade em Conta de Participações (SCP) não está sujeita às formalidades legais prescritas para as demais sociedades, não sendo necessário o registro de seu contrato social na Junta Comercial. Normalmente são constituídas por um prazo limitado, no objetivo de explorar um determinado projeto. Após, cumprido o objetivo, a sociedade se desfaz. Resultado, escrituração e tributação das SCP Os resultados das SCP devem ser apurados pelo sócio ostensivo, que também é responsável pela declaração de rendimentos e pelo recolhimento dos tributos e contribuições devidos pela SCP. A escrituração das operações da SCP poderá, à opção do sócio ostensivo, ser efetuada nos livros deste ou em livros próprios da SCP. Quando utilizados os livros do sócio ostensivo, os registros contábeis e as demonstrações financeiras deverão estar destacados, de modo a evidenciar o que é registro de uma ou de outra sociedade. Da mesma forma, no Livro de Apuração do Lucro Real, as demonstrações para a apuração do lucro real devem estar perfeitamente destacadas. O lucro real da SCP, juntamente com o IRPJ e a Contribuição Social sobre o Lucro (CSLL), uma vez que esta não possui CNPJ, são informados e tributados em campo próprio, na mesma declaração de rendimentos do sócio ostensivo. Capitalização Distribuição de lucros Os lucros da SCP, quando distribuídos, sujeitam-se às mesmas regras estabelecidas para a tributação na distribuição de lucros das demais sociedades. São isentos do imposto de renda: - os lucros e dividendos efetivamente pagos a sócios, acionistas ou titular de empresa individual, que não ultrapassem o valor que serviu de base de cálculo do imposto de renda da pessoa jurídica tributada com base no lucro presumido, deduzido do imposto correspondente (Lei nº 8.981, de 1995, artigo 46); - os lucros ou dividendos calculados com base nos resultados apurados a partir do mês de janeiro de 1996, pagos ou creditados pelas pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real, presumido ou arbitrado (Lei 9.249/1995, artigo 10). Separação contábil de receitas e despesas – Sócio Ostensivo No plano de contas, cria-se um subgrupo especial de receitas e despesas, visando facilitar a apuração do resultado da SCP. Opção pelo lucro presumido das SCP A partir de 01.01.2001 as SCP, por força da IN SRF 31/2001, podem optar pela tributação pelo lucro presumido, observadas as hipóteses de obrigatoriedade de observância do regime de tributação com base no lucro real. Fonte: Portal de Contabilidade (03/2013). O IRPJ, a CSLL, o PIS e a COFINS são pagos conjuntamente com os valores respectivos, de 7 (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo) MS Clipping Moore Stephens 07/03/2013 Moore Stephens MP 579 traz ganho contábil de R$ 102 milhões para a EDP A EDP Energias do Brasil contabilizou no quarto trimestre de 2012 um ganho contábil de R$ 102,4 milhões devido às mudanças instituídas pela Medida Provisória 579, que estabeleceu as regras para a renovação das concessões do setor elétrico. Uma delas foi a definição do conceito de Valor Novo de Reposição (VNR) para calcular o percentual não depreciado dos ativos até o término da concessão. É esperado que outras empresas, sobretudo as geradoras, como a Eletrobras, tenham de efetuar baixas contábeis em seus ativos para ajustá-los ao VNR. Segundo a EDP, a empresa reajustou em R$ 24,5 milhões os ativos financeiros da distribuidora EDP Bandeirante e em R$ 77,9 milhões os ativos da distribuidora de energia EDP Escelsa. “Conforme definido na Medida Provisória nº 579, os ativos da concessão passam a ser indenizados considerando o Valor Novo de Reposição - VNR, o mesmo utilizado nos processos de revisão tarifária das distribuidoras de energia para a definição da Base de Remuneração Regulatória, onde o valor apurado e considerado para constituição do novo ativo financeiro refere-se ao percentual não depreciado dos ativos até o término da concessão”, informou a EDP Energias do Brasil em comunicado sobre o resultados do quarto trimestre de 2012. MS News - Abril de 2012 Os tomadores de recursos, entretanto, valorizam a possibilidade de manter os empréstimos pelo maior tempo possível. Quanto mais dilatado for o prazo para o pagamento dos financiamentos, maior a tranquilidade para executar os projetos que foram planejados. A pressão por renovar frequentemente as linhas de crédito pode inviabilizar o desenvolvimento de empreendimentos complexos. O caso típico são os negócios que dependem de vultosas aplicações em infraestrutura. Construir uma usina hidrelétrica ou organizar uma empresa de exploração de petróleo são exemplos de atividades que exigem tempo para maturação. A quantidade de obras para tornar o empreendimento viável é grande e a execução, demorada. Para tentar conciliar a preferência pela liquidez dos aplicadores com a necessidade de alongamento dos prazos de captação exigidos pelos empreendedores, uma saída é transformar os empréstimos de longo prazo em títulos negociados no mercado secundário. O objetivo é dar aos investidores uma saída, a preços de mercado, caso precisem se desfazer do investimento. Numa estrutura financeira deste tipo, se o detentor do título de renda fixa precisar vender o ativo, poderá negociá-lo no mercado secundário. O desconto - ou eventual prêmio - em relação ao valor de face da aplicação dependerá das condições de mercado daquele momento. Fonte: Valor Econômico (06/03/2013). OUTROS ASSUNTOS Na renda fixa, liquidez é fundamental Por Marcelo d'Agosto Para a maioria dos investidores, a liquidez das aplicações de renda fixa é fundamental. O conforto de contar com a possibilidade de resgatar os recursos aplicados a qualquer momento tem valor elevado. Muitas vezes, supera até uma eventual rentabilidade extra oferecida por uma modalidade sem liquidez. Em diversas situações, a decisão mais prudente pode ser aceitar retornos menores, tendo como contrapartida o conforto de dispor dos recursos a qualquer hora. O máximo de flexibilidade admissível é ficar sujeito a algum prazo de carência para o resgate, desde que não seja muito longo. Existem motivações que justificam a preferência pela liquidez. Necessidades específicas do investidor, imprevisibilidade do fluxo de caixa ou a falta de confiança na capacidade do credor de honrar os compromissos assumidos são alguns exemplos. Essa é a essência do fundo de infraestrutura que está sendo estudado pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), conforme reportagem de Luciana Seabra, do Valor, publicada ontem. Para o aplicador, a lógica do investimento no fundo de infraestrutura é semelhante à dos portfólios imobiliários, modalidade que atualmente ganhou muita popularidade. Com a importante diferença de que o fundo de infraestrutura terá prazo de vencimento e, como consequência, um determinado período de desinvestimento. A proposta para criação do fundo de infraestrutura é liderada pelas empresas de gestão de recursos. Não é por acaso que, cada vez mais, os administradores de investimento estão avançando sobre as atividades típicas das instituições financeiras. Isso tem acontecido, principalmente, nos países desenvolvidos, nos quais a crise financeira foi mais grave e a capacidade de empréstimo dos bancos foi reduzida. Para suprir uma lacuna do mercado, surgiram diversos fundos de investimento com características especiais, pensados para atender a demanda por financiamentos das empresas privadas. No Brasil ainda estamos longe do mercado mundial. A (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo) 8 MS Clipping Moore Stephens 07/03/2013 Moore Stephens maior parte dos recursos para financiamentos dos projetos de longo prazo ainda é fornecida pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). E os bancos comerciais, até por não terem sido afetados pela crise financeira tão fortemente, ainda possuem capacidade para ampliar os repasses. Com o crescimento da economia, porém, a tendência é que nem os bancos estatais nem os privados tenham capital suficiente para financiar todos os empreendimentos planejados. A mobilização do capital dos investidores pelas empresas de gestão de recursos tende a ser fundamental para sustentar o aumento da capacidade de produção. A ideia de conciliar os interesses dos aplicadores com a demanda das empresas privadas, conforme vem sendo desenvolvida pela Anbima, é boa. Nos fundos de infraestrutura, desde que as cotas possam ser negociadas em bolsa, a iniciativa tende a aumentar a liquidez das aplicações e contribuir para a evolução do mercado. A maior liquidez, combinada com algum tipo de benefício fiscal - como a isenção do Imposto de Renda - tende a atrair novos participantes para o mercado. E a transparência dada pela existência de cotações diárias para os papéis vinculados a projetos de longo prazo aumenta o grau de fiscalização e auditoria dos empreendimentos. O desenvolvimento dos produtos de previdência seguiu um roteiro semelhante. Quando os Fundos de Aposentadoria Programada Individuais (FAPIs) foram criados, o investidor só podia sacar os recursos depois de passados anos desde o primeiro aporte. Sem liquidez, o mercado não deslanchou. A partir da mudança da legislação e a criação dos Planos Geradores de Benefícios Livres (PGBL), a previdência privada passou a atrair o interesse dos investidores. MS News - Abril de 2012 Copom mantém juros em 7,25% ao ano Taxa básica é mantida pela terceira reunião seguida, em cenário de baixo crescimento e aumento da inflação O Banco Central manteve ontem, em decisão unânime, o juro básico da economia brasileira, a taxa Selic, em 7,25% ao ano. Foi a terceira reunião seguida do Copom (Comitê de Política Monetária) em que a taxa -que está no menor nível da história- foi mantida. O último corte, de 7,5% para 7,25%, ocorreu em outubro de 2012. Desde agosto de 2011, a Selic caiu 5,25 pontos percentuais, em dez reduções consecutivas. "O comitê irá acompanhar a evolução do cenário macroeconômico até sua próxima reunião, para então definir os próximos passos na sua estratégia de política monetária", informou o órgão. A decisão confirmou a principal aposta de economistas, que ganhou mais força após a divulgação do fraco desempenho da economia brasileira no ano passado -com expansão de 0,9% em 2012, abaixo das estimativas. Além do PIB) fraco, pressões políticas do governo por juros baixos também foram apontadas por especialistas para justificar a manutenção da Selic no patamar atual, apesar da alta da inflação. "Prevalece no governo a visão de que a inflação irá retomar a queda no segundo semestre, quando se espera que os efeitos da desvalorização do real [em relação ao dólar] percam força", diz Luciano Rostagno, estrategistachefe do Banco WestLB do Brasil. "A presidente Dilma já discursou em público a favor da manutenção do juro por um longo período de tempo", acrescenta Elad Revi, analista da Spinelli Corretora. Um aumento de juros, porém, caso a inflação não ceda, não é descartado. Hoje os FAPIs praticamente acabaram e os PGBLs incluindo a variante dos VGBLs - já começam a rivalizar com os planos de aposentadoria oferecidos pelos tradicionais fundos de pensão. Na avaliação de Samy Dana, professor da FGV (Fundação Getulio Vargas), caso a inflação pressione, o Copom poderá subir a Selic já na próxima reunião, em abril. Trajetória semelhante também pode acontecer com os fundos de infraestrutura. "A inflação neste ano deve ficar em 5,8%, bem próxima do teto da meta estipulada pelo governo, que é de 6,5%." Marcelo d'Agosto é economista especializado em administração de investimentos com mais de 20 anos de experiência no mercado financeiro. Thais Zara, economista-chefe da Rosenberg & Associados, acredita que, na próxima reunião, o Copom deverá subir a Selic em 0,25 ponto percentual, para 7,5% ao ano. "Além disso, vemos mais duas altas de 0,5 ponto percentual, em maio e em julho, o que levaria a Selic para 8,5% ao ano no fim de 2013." Fonte: Valor Econômico (06/03/2013). Já Alcides Leite, economista e professor da Trevisan Escola de Negócios, afirma que o governo "está aceitando uma inflação mais alta, desde que ela não supere o teto 9 (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo) MS Clipping Moore Stephens 07/03/2013 Moore Stephens da meta". Para o especialista, o juro básico poderá ser mantido até o fim do ano. Fonte: Folha de S. Paulo (07/03/2013). MS News - Abril de 2012 R$ 1,95 e R$ 2 no qual vem operando há mais de um mês. Kfoury não vê espaço para novas valorizações do real por entender que o governo continuará atuando para manter a taxa nessa banda informal. Fluxo comercial positivo não chega a mexer com o câmbio "Acho difícil cair abaixo de R$ 1,95 nos próximos meses e acho que vai subir até o fim do ano", disse, estimando que o dólar feche 2013 a R$ 1,99. Após oito meses mostrando saldos consistentemente negativos, o Brasil voltou a receber entradas líquidas de recursos pela conta comercial, que registra as operações contratadas para comércio exterior. O saldo em fevereiro ficou positivo em US$ 690 milhões, puxado por ingressos líquidos de US$ 1,719 bilhão apenas na semana passada. Um olhar mais atento dos números mostra que a recuperação do fluxo ocorreu mais pela queda das importações do que pelo crescimento das exportações. As contratações de câmbio para importação totalizaram US$ 14,922 bilhões no mês passado, queda de 23,9% em relação ao volume de janeiro (US$ 19,603 bilhões). As exportações, por outro lado, cresceram para US$ 15,612 bilhões, alta de 5,2% em relação ao mês anterior (US$ 14,847 bilhões). Especialistas de mercado estimam que a queda nas importações deve ter refletido menores contratações por parte da Petrobras. Conforme nota o tesoureiro de um banco nacional, o aumento do preço do diesel anunciado pela estatal na terça-feira à noite também pode ajudar a desinflar na margem as importações da estatal. Isso porque o preço maior eventualmente reduziria a demanda pelo combustível, diminuindo assim a necessidade de importação pela companhia. O resultado do fluxo, porém, teve impacto limitado sobre os negócios com câmbio ontem, que acompanharam de perto o desempenho do dólar no exterior. A moeda subiu 0,20%, para R$ 1,969. Dados melhores que o esperado de emprego nos EUA acabaram puxando a demanda por dólares no mundo, alimentando a valorização da moeda americana ante seus principais pares, incluindo o real. "O mercado interpretou os dados de trabalho nos EUA como algo positivo e que pode levar o Fed a reverter antes do esperado suas medidas de afrouxamento quantitativo", disse Luciano Rostagno, estrategista-chefe do Banco WestLB. O fato de a moeda oscilar próxima do centro da banda informal, entre R$ 1,95 e R$ 2, com o mercado respeitando seus limites, facilita que o câmbio siga de perto a tendência externa, disse Rostagno. "Como o câmbio está muito perto do centro [da banda informal], acaba refletindo com mais precisão os movimentos lá de fora do que quando está mais próximo dos limites dela", disse Rostagno. "Perto dos limites, o mercado atua mais influenciado pelo receio de que o BC possa atuar." Fonte: Valor Econômico (06/03/2013). Mas as exportações também podem ajudar a melhorar o saldo comercial nos próximos meses, na esteira dos aumentos dos embarques de soja, cuja safra este ano deve bater recorde. As vendas externas do complexo de soja nos dois primeiros meses deste ano geraram receita de US$ 1,265 bilhão. A estimativa é que boa parte desse valor provavelmente já tenha sido contratada cerca de seis meses antes, tanto por Adiantamento sobre Contratos de Câmbio (ACC) quanto por Pagamento Antecipado (PA), sendo que a contratação da operação de câmbio tem mais peso. Ao longo de 2013, porém, as receitas com a venda de grão, farelo e óleo de soja devem totalizar US$ 30,245 bilhões, conforme previsão da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove). "E um volume considerável pode ser contratado nos próximos meses", diz um outro profissional, chamando atenção para a pressão de baixa que esse fluxo pode exercer sobre o dólar. O superintendente do departamento econômico do Citibank no Brasil, Marcelo Kfoury, diz acreditar que mesmo com as receitas bilionárias das exportações do complexo soja, o dólar continuar preso ao intervalo entre Famílias de renda mais alta sustentam o consumo nos EUA Impostos em alta. Salários em baixa. Preços da gasolina subindo. Restituição dos impostos adiada. Ainda assim, os consumidores americanos até agora parecem não ter se abalado. Por trás desse aparente paradoxo, está um setor de consumo cada vez mais dividido em dois: o das famílias mais ricas, que estão gastando mais, encorajadas pelo aumento do valor dos imóveis e pela alta no mercado de ações; e o das mais pobres, que, atingidas pela alta dos impostos e dos preços, estão economizando. "As pessoas que estão na metade superior da distribuição de renda estão bem. Elas estão gastando o suficiente para manter a economia respirando", disse Mark Zandi, economista-chefe da Moody'sMCO +0.52% Analytics. "Mas a metade inferior vem tendo que apertar o cinto." A boa notícia para a economia é que as famílias ricas dão um impulso desproporcional ao consumo. As que estão entre as 20% com maior renda respondem por cerca de (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo) 10 MS Clipping Moore Stephens 07/03/2013 Moore Stephens 38% de todos os gastos, segundo dados do Departamento do Trabalho dos Estados Unidos, quase tanto quanto as incluídas nos primeiros 60% da escala de renda. Até agora, os escalões superiores têm sido capazes de suportar a carga. Os gastos dos consumidores nos EUA aumentaram a uma taxa dessazonalizada de 0,2% em janeiro em relação a dezembro, informou na sexta-feira o Departamento de Comércio. A confiança do consumidor subiu em fevereiro para o seu mais alto nível desde novembro, segundo a Universidade de Michigan, crescimento que foi empurrado pelas famílias mais ricas. Há motivos para duvidar que essa tendência continue. O crescimento econômico estava estagnado ao fim de 2012 — a produção do quarto trimestre cresceu a uma taxa anualizada de apenas 0,1%, divulgou na semana passada o Departamento de Comércio — e a maioria dos economistas acredita que permaneceu baixo no início de 2013. Qualquer ímpeto pode ser ameaçado pelo chamado "sequestro", o corte automático de gastos do governo que entrou em vigor na sexta-feira. Os consumidores de baixa renda estão particularmente sob pressão. O ano começou com o fim da redução de impostos na folha de pagamento, o que atingiu praticamente todos os trabalhadores, mas teve maior impacto sobre os das faixas média e baixa. O golpe do imposto foi rapidamente seguido por um salto nos preços da gasolina — que aumentou cerca de US$ 0,13 o litro neste ano até agora —, que também atingiu com força os que ganham pouco. Enquanto isso, o Internal Revenue Service, agência equivalente à Receita Federal, tem atrasado a restituição de alguns impostos, o que pode gerar cortes de despesas entre os que dependem desse dinheiro para fechar as contas ou para fazer compras de maior vulto, como a de um carro novo ou de eletrodomésticos. Os varejistas que atendem aos consumidores americanos de baixa e média renda já estão sentindo os efeitos. No mês passado, tanto a Wal-Mart Stores Inc. WMT -0.46% quanto a Target Corp. TGT -0.84% alertaram sobre o início vagaroso de 2013, citando a alta da gasolina e do imposto na folha de pagamento entre as maiores preocupações. Outras empresas sofreram impactos semelhantes. "Sobrecarregados e preocupados; é assim que caracterizamos o consumidor agora", disse a investidores Bob Sasser, diretor-presidente da varejista de preço baixo Dollar Tree Inc., DLTR -1.15% durante uma teleconferência na semana passada. As vendas mais fracas dos varejistas voltados para a baixa renda são inevitáveis, disse Ian Shepherdson, economista-chefe da Pantheon Macroeconomic Advisors, que classificou o fim da redução do imposto da folha de pagamento como "uma flecha apontada diretamente para o coração da base de clientes deles". 11 MS News - Abril de 2012 O golpe econômico irá reverberar nos próximos meses, alertou Shepherdson. "Quando o consumidor dos EUA sofre um choque de fluxo de caixa, normalmente há um atraso de dois a cinco meses para que isso chegue aos gastos", disse ele. As famílias de renda mais alta têm seus próprios desafios, especialmente o fim dos cortes de impostos para os americanos mais ricos feitos no governo do ex-presidente George W. Bush. Mas outros fatores estão conspirando a favor delas. Famílias mais prósperas tendem a ter imóveis e ações e então a se beneficiar desproporcionalmente da recente recuperação dos preços do setor imobiliário e do mercado de ações. E muitas delas receberam um estímulo extra no fim de 2012, quando as empresas pagaram dividendos especiais para evitar pagar mais impostos. Steve Sadove, diretor-presidente da rede de varejo de luxo Saks Inc., SKS +0.81% disse a investidores na semana passada que espera crescimento nas vendas entre 3% e 5% em 2013, apesar do que chamou de "ligeiro malestar"com relação ao aumento de impostos. Mesmo os mais ricos, porém, obtêm a maior parte da sua renda por meio do trabalho. Isso significa que, no longo prazo, o que importa mais para o gasto dos consumidores é o emprego. O mercado de trabalho tem estado no limbo recentemente, com a taxa de desemprego emperrada em pouco menos de 8%. Os próximos dados do Ministério do Trabalho, que serão divulgados na sexta-feira, ajudarão a indicar se os americanos de classe média irão seguir seus compatriotas mais ricos a caminho do shopping, ou se a resistência que têm demonstrado desaparecerá no posto de gasolina. Fonte: The Wall Street Journal (06/03/2013). Genpact, da Índia, reforça negócios no mercado brasileiro Criada em 1997, como uma unidade de serviços internos da General Electric (GE), a indiana Genpact começou a ampliar suas fronteiras oito anos depois. O grupo americano percebeu, na época, que o potencial de crescimento do negócio poderia aumentar muito se os serviços pudessem ser oferecidos a outras companhias. A Genpact passou, então, a atuar como uma empresa separada, com foco na terceirização de processos de negócios (BPO, na sigla em inglês). Independente, a Genpact definiu a internacionalização como uma de suas prioridades. É sob essa estratégia que a empresa pretende, agora, reforçar os negócios no Brasil, onde tem atuação desde o fim de 2011. A principal investida é a construção de um centro de serviços no país. A previsão é de que a unidade entre em operação ainda neste ano. O valor do aporte não é revelado, mas a companhia pretende contratar cerca de 300 funcionários para a nova estrutura até o fim do ano. (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo) MS Clipping Moore Stephens 07/03/2013 Moore Stephens Atualmente, a Genpact tem 70 funcionários no país e um centro de menor porte em São Paulo. A empresa já está a procura de um local - fora da capital paulista - para instalar a nova unidade. MS News - Abril de 2012 "A América do Sul e, em particular o Brasil, era nossa última fronteira. A ampliação da operação local é resultado direto de clientes globais da Genpact que têm negócios no país e começaram a demandar esse investimento", disse Affonso Nina, vice-presidente de negócios para a América Latina e gerente-geral da Genpact para o Brasil. Da base atual de 700 clientes globais, 120 empresas têm subsidiárias no mercado brasileiro, afirmou o executivo. Os centros de serviços são uma parte essencial no modelo de negócios de uma empresa de BPO. Nesse mercado, os prestadores de serviços assumem a responsabilidade por diversas atividades de seus clientes. A relação inclui contas a pagar, folha de pagamento, recursos humanos e gestão fiscal. A partir de uma análise inicial dos processos feitos pelos clientes, as empresas de BPO definem e implantam softwares para tornar essas operações mais eficientes. Grande parte desses serviços é prestada remotamente. Segundo dados da empresa de pesquisas Gartner, o mercado de BPO movimentou US$ 4,8 bilhões no Brasil em 2012, com projeção de crescer de 5% a 8% neste ano. Diante dessas projeções e das próprias demandas dos clientes, Nina disse que o número de profissionais contratados para o novo centro pode chegar a 1,5 mil funcionários, em médio prazo. "Obviamente, pelo tempo de operação, o resultado local da Genpact ainda é pequeno, mas temos a expectativa de triplicar a receita no país neste ano e em 2014", disse o executivo. A receita da subsidiária brasileira não é revelada. Em 2012, a Genpact apurou uma receita global de US$ 1,9 bilhão, com crescimento de 18,8% sobre 2011. A companhia reportou um lucro líquido de US$ 178,2 milhões, frente ao ganho de US$ 184,3 milhões de um ano antes. Os planos para a operação brasileira incluem possíveis aquisições, disse Nina. O foco serão pequenas empresas especializadas na prestação de serviços de BPO para determinados segmentos econômicos, não revelados. "A princípio, não há nada formal ainda, mas nosso radar está ligado", afirmou o executivo. Fonte: Valor Econômico (06/03/2013). **************************************************** (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo) 12
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