Diagnóstico por Imagem do Fígado - Departamento de Diagnóstico

Transcrição

Diagnóstico por Imagem do Fígado - Departamento de Diagnóstico
Diagnóstico por Imagem do Fígado
- 2012 Prof. Dr. Giuseppe D’Ippolito
Dr. Lucas Torres – Dra. Elisa Brentas
Departamento de Diagnóstico por Imagem
www.unifesp.br/ddi/abdome
Métodos de Diagnóstico por Imagem
• RX simples
• Arteriografia
• Ultrassonografia
• Tomografia Computadorizada
• Ressonância Magnética
• Medicina Nuclear
Princípio Imagenológico
• RX:
radiação ionizante
• Arteriografia: realce vascular
• US:
formação de ecos
• TC:
densidades tomográficas
• RM:
intensidade de sinal de RM
• MN:
captação de radiofármaco
APARELHO DE ULTRASSONOGRAFIA
US: capacidade de formar ecos
ANECOGÊNICO
HIPOECOGÊNICA
ISOECOGÊNICA
HIPERECOGÊNICA
Cisto simples: anecogênico
Sólido ou líquido espesso: hipoecogênico
Sólido ou hematoma: isoecogênico
Sólido: hiperecogênico
Calcificação: Hiperecogênica com sombra acústica posterior
Exemplos de lesões sólidas
• Tumores benignos

Hemangioma

Adenoma hepático

Hiperplasia nodular focal
• Tumores malignos

Hepatocarcinoma

Metástase
Massa hiperecogênica com calcificação: focos hiperecogênicos com
sombra acustica posterior
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
• Princípio de formação da imagem: Raios-x
• Avalia o grau de penetração dos raio-x emitidos,
que varia de acordo com densidade (número
atômico do elemento), representando
graficamente por uma escala em diferentes tons
de cinza.
Tomografia Computadorizada
Ar
-1000
gordura
-100
-10
liquido
zero
sólido
+30
calcificação
+150
+500
osso e
metal
+1000
UH
•
Densidades Tomográficas: Unidades Hounsfield (UH) Escala arbitrária
Tomografia Computadorizada
• Densidades Tomográficas: número atômico

Hipodenso

Isodenso

Hiperdenso
Hipodensa
Isodenso (sem contaste EV)
Hipodenso (com contraste EV)
TC Axial
TC Helicoidal
TC Multislice
TOMOGRAFIA MULTISLICE
TC Multislice: Vantagens
• Maior rapidez
• Melhor definição
• Menos artefatos
• Maior extensão de estudo
• Mais indicações
Colono-TC
Adenoca transverso
TC de abdome
• Protocolo

Contraste V.O.: Positivo ou negativo
Tomografia Computadorizada
• Protocolo

Contraste V.O.: Positivo ou negativo

Contraste I.V. (iodado)

Fase sem contraste

Fase Arterial (30 seg.)

Fase Portal (60 seg.)

Fase de Equilíbrio (180 seg.)
Densidade hepática (UH)
Contrastação hepática
125
100
75
Realce max.
50
25
30
60
90
120
Tempo (seg)
150
180
210
5 minutos
60 segundos
Abdomem 4 fases
S/ contraste
5.0ml/seg,
Total 96ml
20 -40 seg
40 – 120 seg
120 - 360 seg
Contra-indicações ao contraste iodado EV
• Absolutas

Alergia grave ao Iodo: edema de glote, choque

IRA (sem possibilidade de diálise)
• Relativas

Alergia moderada ao Iodo

Asma/bronquite

ICC grave

IRC

Gestante

Uso de metformina (suspender)
Ressonância Magnética
Vetores dos prótons de hidrogënio
orientados aleatóriamente
Vetores dos prótons de hidrogënio
submetidos a um campo magnético
Ressonância Magnética
• Intensidade de Sinal de RM: prótons de H

Ausência de sinal

Hipointenso

Isointenso

Hiperintenso
Ressonância Magnética
• Imagens ponderadas em T1: Líquido “preto”.
• Imagens ponderadas em T2: Líquido “branco”
T1
T2
Diagnóstico por Imagem do Fígado: Roteiro
• Anatomia
• Lesão cística
• Segmentação
• Lesão sólida
• Dimensões
• Lesão benigna
• Contornos
• Lesão maligna
• Textura
• Indicações
VB
AD
VCI
E
D
RD
Pontos de referência anatômica
Pontos de referência anatômica
VB
VP
VCI
Ao
Pontos de referência anatômica
VCI
Ao
Pontos de referência anatômica
FLF
Importância da segmentação hepática
• Identificação e acompanhamento do nódulo hepático
(reprodutibilidade)
• Planejamento de conduta para o tumor hepático

Ex.: Dependendo do número e localização das lesões
pode se optar por diversos tipos de tratamento
• Volumetria hepática e planejamento cirúrgico

Ex.: Transplante intervivos
Diagnóstico por Imagem do Fígado
• Segmentação: segundo Goldsmith e Woodburne (1957)

LHD / LHE / Lobo Caudado

LHE: Segmento Lateral / Segmento Medial

LHD: Segmento Anterior / Segmento Posterior

* Lobo de Riedel
Segmentação segundo Couinaud e Bismuth: mais
utilizada porém mais complexa, usando mesmos
pontos de referência anatômica.
Teste o seu conhecimento: Em que segmento se encontra a lesão?
Diagnóstico por Imagem do Fígado
• Dimensões

LHE: 5 – 6 cm (diâmetro antero-posterior)

LHD:


15 – 16 cm (diâmetro longitudinal)

Polo inferior do rim direito
Lobo Caudato/LHD < 1/3 (relação transversal)
5-6 cm
Diagnóstico por Imagem do Fígado
• Contornos

Lisos e Regulares

Bosselados*/ Lobulados

Nódulos / Massas

Hepatopatia crônica (ex: cirrose)
* Bossagem: contornos proeminentes
Diagnóstico por Imagem do Fígado
• Textura

Homogênea ( TC: igual ou > que o baço)


Fígado muito + denso que o baço = acúmulo de metal

Ferro (Hemocromatose);

Cobre (Dça de Wilson)
Fígado muito – denso que o baço = acúmulo de
gordura


Esteatose
Heterogênea
Fígado normal
Fígado com esteatose
Fígado normal
Aumento da densidade hepática.
TC SEM CONTRASTE
ESTEATOSE
HEMOCROMATOSE
Diagnóstico por Imagem do Fígado
• Textura

Homogênea ( TC: igual ou > que o baço)

Heterogênea

Hepatopatia crônica (ex: cirrose)

Doença metastática

Processo infeccioso (ex: microabscessos)
Nódulos de Regeneração
Abscessos fúngicos no HIV+
Metástases de Ca coloretal
Características da Lesão Hepática Focal
• Cística
• Sólida

Hipovascular

Hipervascular
• Calcificada
• Gordura +
Lesão Cística

US:
anecogênica e com reforço
acústico de parede posterior

TC:
hipodensa, sem realce,
densidade: -10 á +30 UH

RM:
hipointensa em T1 e
hiperintensa em T2
VB
Anecogênico
e com reforço de parede posterior
Hipodenso,
sem realce, densidade: -10 á +30 UH
T1
T2
Gd
Cisto simples x Cisto complexo
• Cisto típico x Cisto atípico
• Classificação válida para qualquer sítio anatômico
• Cisto simples:

Conteúdo líquido homogêneo

Paredes finas e contornos regulares

Sem septos, vegetações ou calcificações
• Cisto complexo

Não preenche 1 ou + critérios de cisto simples
Cisto complexo
Lesão hipoecogênica, de contornos lobulados, paredes espessas e conteúdo
heterogëneo.
Cisto simples x Cisto complexo
Exemplos de lesões císticas
• Cistos simples:

Cisto epitelial

Hamartoma biliar
• Cistos complexos

Cisto hidático

Abscesso

Metástase cística (ex.: ca de ovário)
Lesão Sólida

US:
Hipo / Iso / Hiperecogênica

TC:
Hipo / Iso / Hiperdensa, com
realce (> 20 UH) pós contraste

RM: com realce pós contraste
Hipoecogênica
Isoecogênica
Hiperecogênica

Hipondensa

Isodensa

Hiperdensa

Com realce
Realce
pós contraste
Lesão hipervascular x hipovascular
Lesão Calcificada
• US:
hiperecogênica, com sombra posterior
• TC:
hiperdensa, densidade >150 UH
• RM:
hipointensa em T1 e T2 (sem sinal)
Sinais de malignidade
• Sinal do halo ou alvo ou “olho de boi”
• Compressão extrínseca sobre vasos
• Compressão extrínseca sobre ductos biliares
• Trombose venosa
• Retração da cápsula hepática
• Lesão com calcificação
Sinal do alvo ou “olho de boi”
.
• Crescimento rápido da lesão
• Compressão ou infiltração do parênquima hepático adjacente
• Necrose central
Indicações de Exames Imagenológicos
•
Dimensões hepáticas
•
Lesão hepática focal

Detecção

Caracterização
•
Doença hepática difusa
•
Trauma
•
Hipertensão portal
•
Malformações congênitas
Vantagens e limites de cada método
US
TC
RM
+
+++
++++
++++
++
+
CONTRAINDICAÇÕES
-
++
+
COMPLICAÇÕES
-
++
-
OPERADOR
DEPENDENTE ???
++++
++
+++
SENSIBILIDADE
ESPECIFICIDADE
+
+++
++++
CUSTO
DISPONIBILIDADE
Algoritmo de Imagem na Doença Hepática
US
TC
RM
MN
Arteriografia
A imagem abaixo representa um fígado:
a)normal.
b)esteatótico
c)com alteração na sua forma e do seu contorno
2
?
• Qual sequência está sendo utilizada?
• Qual patologia está sendo evidenciada?
Quais as características da lesão hepática
focal ?
• Esta lesão apresenta carcterísticas
benignas ou malignas?

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