Outubro - Gazeta Valeparaibana

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Outubro - Gazeta Valeparaibana
Gazeta Valeparaibana
OUTUBRO 2008
Ano 1 - nº 10
Horto Florestal
LESTE
ACORDO ORTOGRÁFICO
Winston Churchill adotou o sobrenome de Charles Morin, em suas atividades como pintor de quadros. Mais,
Churchill ladrilhou sua própria casa. Saiba mais...
PÁGINA 3
Terapia dos Cristais.
Página 4
Empatia e Doação
Página 5
Morre “Tibiriçá” a confissão
Página 6
O fim das Reduções
Página 7
Este foi um trabalho desenvolvido entre todos os países
onde a língua Portuguesa é falada e escrita, afim de facilitar e de homogeneizar a escrita. Isto é importante para a
efetivação de tratados, contratos e relações internacionais. O Brasil foi um dos países que mais lutou por este acordo. Veja mais sobre este assunto na página 5.
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AQUECIMENTO GLOBAL
Minhas lembraças
“crônicas de Lisboa”
Página 8
Previsões e Soluções
OUTUBRO 2008
Gazeta Valeparaibana
Página 2
Brasil! - Como vamos e para onde vamos.
Filipe de Sousa
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João Filipe Frade de Sousa
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Tribuna Popular
Coronelismo
O surgimento do Coronelismo remonta aos tempos da colonização do território brasileiro. Com a segmentação do Brasil em Capitanias Hereditárias e o
surgimento do Donatário, a Coroa Portuguesa punha em voga as bases do
coronelismo, inconscientemente. O donatário e logo após os donos das Sesmarias - possuidores de grandes fazendas agrárias ou não - passaram a exercer
poder absoluto sobre os seus bens, transformando-os em propriedades agroeconômicas inabaláveis. Analisando-se a situação perceber-se-á que a Independência do Brasil em nada alterou a condição destes coronéis, que se sentiam donos de fato destas grandes glebas de terra.
O titulo de Coronel sancionava definitivamente o poder dos Oligarcas - eles
deixavam de ser apenas uma autoridade de fato para serem, também, de direito, com aprovação total do Governo central. Com tanto poder nas mãos os
Oligarcas resolveram financiar as campanhas políticas de seus afilhados,
conquistando a faculdade de acaudilhar a Guarda Nacional e obtendo autoridade para obrigar o povo e os escravos a manter a ordem e a obediência Com o advento da República, a Guarda Nacional é extinta, contudo os Coronéis sustentam o domínio e o poder sobre suas terras e os limites de sua influência. O regime representativo é implantado e o direito ao voto ampliado, os
partidos políticos e as eleições se fortalecem.
O domínio dos Coronéis, consistia em controlar os seus eleitores, todos eles
tinham o seu “CURRAL” eleitoral, ou seja, os eleitores eram obrigados a
votar sempre nos candidatos impostos por eles, os Coronéis. Este voto ficou
conhecido como “Voto de Cabresto”. Cabia a seus jagunços (Cabos Eleitorais) controlarem os votos, através da coação física, caso os eleitores fossem
contra as aspirações dos Coronéis. Eram inclusive punidos. O prestigio de um
Coronel era proporcional ao número de votos que ele conseguia arrebanhar
junto aos seus; esta era a única maneira de alcançar o que ele desejava junto
aos governantes Estaduais, Federais e de resgatar seus domínios.
O Coronelismo foi substituído nos dias de hoje pelo poder econômico. Só mudou o nome mas na realidade, a forma, continua a mesma. Quem tem maior
poder econômico de barganha e de compra, ganha a eleição.
A história evoluiu ganhando cara nova, a troca de favores só muda seu jeito
de ser, ou seja, a vaga na escola passa a ser conseguida por intermédio de
algum vereador conhecido, a rede de água e esgoto ou a instalação de energia
elétrica, agora alçada do Governo Federal, poderá ser facilitada através de
algum deputado federal.
As privatizações destacam-se no novo cenário político , os parlamentares contratam cabos eleitorais para ocuparem cargos importantes e não tão importantes em organismo públicos e com a finalidade de atuarem nas comunidades rurais - os “currais comunitários”, cultivados pelos “coronéis modernos”,
que se escondem atrás de novas funções - de vereadores, prefeitos, deputados
e senadores. No nordeste, o coronelismo ainda com referências histórias iguais aos tempos do Brasil Colônia, ainda impera, a troca de favores predomina e a distribuição de cargos aos protegidos é uma constante, sem falar nas
fraudes freqüentes, nas quais os mortos votam, assinaturas são falsificadas,
entre outras falcatruas.
Fonte: Miriam Ilza Santana /www.infoescola.com/história/coronelismo
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Filipe de Sousa
BRINCANDO DE MÉDICO, hoje em dia...
- Onde tu estavas? - Pergunta a mãe à menininha.
- No quarto, brincando de médico com o Joãozinho. Ele
era o médico e eu a paciente.
A Mãe aflita, dá um grito e um salto da cadeira.
- Brincando de médico????
- Médico da Prefeitura, mãe... ele nem me atendeu....
Me restou pouco espaço, mas o espaço que me restou é seguramente
suficiente para afirmar: “Sem Educação não existe democracia,
igualdade, justiça social e muito menos, progresso político, social e
econômico em nenhuma nação”. Mas, também me lembro de uma
outra afirmativa “Cada Povo tem o governo que merece...”. Reclamar
depois, não adianta. Afinal, você teve toda a liberdade para votar e, a
escolha foi sua. Por isso, faça uso de seu voto e de sua inteligência.
Não se deixe manipular. Seu voto é muito importante e, você, deve
cuidar dele com o mesmo cuidado e zelo, quanto cuida de seu filho e,
com a mesma preocupação de acerto, como decide sobre o futuro de
sua família. Vereador, político, que lhe apresentar pujança econômica, com muitas bandeiras, muitos carros, muita fartura, de certo, não
está nem ai para o social, afinal de contas, o que ele fez, além de ganhar muito dinheiro? Quantas vezes visitou seu bairro e o que fez por
ele? Você o conhece? O que ele já fez pelo social? - Pense nisso.
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Gazeta Valeparaibana
OUTUBRO 2008
Página 3
Grandes Nomes - Grandes Obras
SIR.WINSTON CHURCHILL
Continuação
Em princípios de 1917, uma comissão
de inquérito sobre o desastre dos “Dornadelos”
chegou à conclusão de que o plano fundamental de
Churchill não fora mal concebido e isso valeu-lhe
ser, novamente, chamado ao Governo. Pela pessoa
do General Pershing foi condecorado com a medalha de Serviços Distintos dos Estados Unidos, devido á sua quota-parte na tarefa de equipar as forças
norte-americanas. Finda a guerra, coube-lhe encarregar-se de duas pastas ministeriais, a da Guerra e
a do Ar. E, todavia, pouco depois, no período de
reação ao conflito, não só foi demitido de ambos os
cargos, como se viu derrotado - pela primeira vez
desde 1900 - nas eleições de deputados.
Mesmo os mais fanáticos partidários de Churchill
não se afoitaram a defender a sua ação como ministro da Fazenda, cargo que veio a assumir no ano de
1925, por nomeação do Governo Conservador de
Stanley Baldwin. De fato, Churchill, que rompera
com os liberais e voltara ao Parlamento como constitucionalista (novo partido que contava com um
único membro), enfrentou uma crise econômica
grave. Perante a inquietação e o descontentamento,
das classes trabalhadoras, que declararam numerosas greves, optou por uma atuação direitista que
nem os mais conservadores teriam coragem de imitar. E voltou a provocar protestos.
Até os conservadores duvidavam dele, atribuindolhe as ações a impulsos de momento. Numa palavra: toda a gente se mostrava insatisfeita com
Winston Churchill. Desde a sua saída da Academia
Militar, participara em cinco guerras, incumbira-se
de nove cargos ministeriais (recorde, na Inglaterra), pronunciara oito mil discursos e fora em rápida sucessão, o homem mais popular e mais impopular da Inglaterra.
Durante este período, entre 1929 e 1939, Churchill
dedicou-se, sobretudo, a escrever. Já havia publica-
do uma obra “A Crise Mundial”, em quatro grossos volumes, que lhe valera bastante dinheiro e,
decidiu entregar-se a um trabalho ainda mais importante: a redação do monumental “Malborough,
sua vida e seu tempo”.
Recebia, por artigos para revistas, importâncias
mais elevadas do que qualquer outro escritor do
seu tempo - e a sua produção era imensa. Estes
proventos, aliados à herança de cento e cinqüenta
mil dólares que lhe coubera pela morte da mãe, em
1921, permitiam-lhe e à sua mulher viver suntuosamente.
Com parte dos
ganhos de escritor, adquiriu em
1924, a famosa
propriedade de
Cartwell,
em
cuja restauração
tomou
parte,
ladrilhando-a,
juntamente com
os operários, depois de, com eles, ter aprendido a
fazê-lo.
E foi logo a seguir que, durante uma pausa na sua
carreira, começou a dedicar-se à pintura. Muito á
sua maneira, adquiriu todos os utensílios necessários e, ainda, acessórios como um blusão azul-claro
e uma boina.
Depois, põs-se a pintar, diligentemente, e Paris
(França) pode visitar e conhecer a obra de um pintor desconhecido, Charles Morin (pseudônimo de
artista que Churchill escolhera). Ao ver os quadros,
consta que Picasso teria dito: “Se este homem fosse
pintor de oficio, podia ganhar muito bem a vida.”.
Politicamente, Churchill achou-se, durante esses
anos, numa situação anômala. Continuava a pertencer ao Parlamento mas não exercia nele qualquer influência. Tanto a Itália como a Alemanha
estavam a tratar do rearmamento e, Churchill, face
à crescente ameaça que Hitler representava, sentia
a necessidade de que a Inglaterra se preparasse
para mais uma Guerra, cansando-se a proclamá-lo
perante uma nação cega e surda. Era um homem
só, contra o fascismo. Foi a fase mais heróica da
vida de Churchill, que nunca desistiu de abrir os
olhos, teimosamente cerrados, dos seus compatriotas, para os horrores que o nazismo pronunciava.
Demasiado tarde descobriu a Inglaterra a verdade
que encerravam os sermões do já veterano político.
Segundo vieram a admitir, posteriormente, os entendidos, houve uma boa centena de ocasiões em
que se poderia ter detido Hitler, sem o menor derrame de sangue. Churchill, em todas elas, preconizava a ação: não lhe deram ouvidos. A sorte foi
lançada e o carro do sanguinário ídolo pôs-se em
marcha.
No primeiro dia de Setembro de 1939. ei-lo que
invade a Polônia. A 3 de Setembro, a França e a
Grã-Bretanha declararam-lhe guerra. Na mesma
noite, Churchill é chamado para reocupar o cargo
que, com tanta proficiência, desempenhara no Almirantado e todas as unidades da frota receberam,
pela rádio ou através de sinais luminosos ou de
bandeiras, esta mensagem: “Winston is
back” (Winston voltou).
Também o povo acolheu a notícia da nomeação
com calorosas manifestações de assentimento. E,
quando Churchill entrou no Parlamento, os deputados, que ainda uma semana antes o tinham atacado com sanha, aclamaram-no de pé.
Decorrida, porém, uma das horas mais amargas da
história da Inglaterra. A nação estava mal preparada para a guerra. Os nove primeiros meses em que
Churchill dirigiu o Almirantado caracterizaram-se
pela escassez de notícias alentadoras e os freqüentes
afundamentos, por parte dos submarinos alemães,
puseram duramente à prova o moral britânico.
Anos antes, num de seus períodos de desgraça,
Churchill confiara a um amigo: “Abandonaria já a
política se não existisse a probabilidade de, mais
cedo ou mais tarde, chegar a primeiro-ministro”.
Ora, a 10 de Maio de 1940, quando a Inglaterra
atravessava um dos seus mais dolorosos períodos
da era moderna, a perseverança de Churchill foi
recompensada. A Noruega sucumbira. Em conseqüência disso, Chamberlain pedira, finalmente, a
demissão e o Rei Jorge chamou Churchill.
Poucos dias depois, o novo primeiro-ministro pronunciava o seu célebre e comovedor apelo a
“sangue, suor e lágrimas”, o qual se tornaria, durante os cinco seguintes anos, a divisa da democracia.
Todos quantos estiveram junto de Churchill, no
decorrer da guerra, sentiram a forte e enigmática
incitação à coragem que emanava da sua presença.
O efeito era quase hipnótico. Nos dias de Dunquerque, não muito depois de ter assumido o cargo de
primeiro-ministro, foram os seus esforços que salvaram o Exército expedicionário.
CONTINUA
Houveram épocas em que ser culto, mestre ou mesmo nobre, não era, na verdade objetivos com os quais os homens de negócios se
relacionavam ou mantinham afinidades. Hoje, por interesse ou necessidade de atender aos clamores da sociedade para o assunto, sociedade
essa que são seus clientes, cada vez um maior numero de Empresários está associando à sua marca ou ao seu negócio, slogans dirigidos
aos temas mais divulgados pela mídia escrita e falada.
Assim, associando a sua marca a Educação, Ecologia, Cidadania e ás Artes, o consumidor, lhes traz a resposta imediata ás suas necessidades mercadológicas. Regionalmente é positivo e comprovado o efeito positivo da divulgação de atos e eventos, do patrocínio de ações
culturais, conquistando com isso a simpatia e a admiração de seus clientes.
Não estamos mais no século XIX ou mesmo no século XX.
Estamos numa época em que a necessidade de preservar o meio ambiente e as tradições são um clamor da sociedade mundial ao qual
a brasileira não é exceção.
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OUTUBRO 2008
Gazeta Valeparaibana
Página 4
O Livro das Pedras “Mitologia - Lendas - Metais e Pedras Preciosas”
Continuação
Entretanto, blocos e peças de cristais brutos
esparsos pela casa possuem grande utilidade
para higienização esotérica, quando são lavados
em água corrente pelo menos uma vez por semana.
Mas, é entre as gemas, nas suas variedades e
cores, que existem as múltiplas ações de proteção esotérica e terapêutica para as muitas moléstias, e apesar de serem definidas como preciosas ou semipreciosas, as gemas de maior poder
terapêutico são muito baratas e a sua energia é
inesgotável.
O que encarece uma gema é a montagem, o metal usado e a “grife”; a gema para ser terapêutica não pode ser montada, porque o metal interfere com o magnetismo, alterado-lhe o rendimento, e é por isso que, geralmente, a gema
usada para fins terapêuticos é portada dentro
de um saquinho. Mas, cabe aqui fazer algumas
observações: é hábito bastante difundido considerar a gema como uma jóia de efeito decorativo, mas, é bastante oportuno evidenciar que
estes pequenos pedaços de planeta se carregam
das influências negativas das pessoas, e precisam ser lavados toda a vez que são usados, em
água corrente. E uma outra razão para portálos em saquinhos é porque desta forma ninguém
poderá focalizá-las ou tocá-las, além do portador.
As gemas de maior valor, tipo diamantes, rubis,
esmeraldas do tipo cristal puro, tipo Columbia,
não têm qualidades terapêuticas acentuadas; o
diamante, por exemplo, é absolutamente o contrário. Mas, o que “salva” as pessoas que usam
estes elementos esotéricos, portando-os por simples decoração, é o fato que as gemas, já quando
são cortadas, lapidadas e polidas, sofrem a influência do entalhador (lapidador) que as personaliza, perdendo assim todo e qualquer poder
terapêutico, pelo menos até este ser reativado.
Quando a gema é trabalhada, ao mesmo tempo
que adquire o polimento, aumenta a sua capacidade de captação e sensibilidade, ao ponto que,
a uma distância de 10 centímetros da ponta dos
dedos da pessoa que a trabalha, já se sintoniza a
sua freqüência, e se não for trabalhada para
cancelar esta sintonização, esta somente será
acionável por esta pessoa que a trabalhou.
Isto se refere especialmente às energias benéficas e terapêuticas das gemas, pois as maléficas
fazem parte dos outros contextos, e são consideradas maléficas somente porque são perniciosas,
mas na realidade têm outras fontes e se classificam em outros contextos; mas, quando a gema
ainda não tiver sido testemunha de fortes sensações emotivas, pode ser considerada nova e recuperável. Entretanto, a famosa gema do avô,
terapeuticamente falando, é melhor que seja
deixada de lado, pois estas jóias normalmente
são um meio para realizar perigosas ligações.
Mas, continuando com as gemas, quando se tem
certeza que uma gema ainda não presenciou
fortes emoções, deve ser desmontada, caso esteja
montada, e, usando luvas de plástico, dever-se-á
lavá-la muito bem, em água corrente, para depois deixá-la mergulhada em um copo de água,
levemente salgada e corrente, pelo menos por 48
horas. Depois desse tempo se apanha com um
talher, segurando este sempre com a mão enluvada; a gema deverá ser colocada sob um pano
limpo e alvo, para receber o sereno de uma noite
e pelo menos duas horas do primeiro sol da madrugada.
A este ponto, deverá ser colocada num saquinho
de plástico previamente aprontado, no meio de
dois cartões do tipo saquinho de crachá, e sempre com o cuidado de não tocá-la com as mãos
livres, colocá-la no bolso, na carteira ou na bolsa, por uns dias. Já no primeiro momento em
que a gema estiver no campo etérico da pessoa,
nada impede que já possa ser solicitada, pois é a
partir daí que começará esta relação que irá
além da vida material.
Para quem quiser começar a experimentar a
mágica das pedras, pode ser interessante um
simples teste: escolha uma gema nova, na base
da preferência do momento, descarregue-a da
personalização do lapidador, comece a portá-la
e deixe passar umas duas semanas. No decorrer
desse período peça mentalmente as proteções
usuais ao céu e se mantenha disponível para as
eventuais inspirações, sugestões ou ensinamentos, que possam surgir em sua mente.
É ver para crer.
Se desta gema se pretende ajuda para
saúde, é exatamente a mesma coisa, e não se
pense que seu poder de atuação seja pequeno,
pois o resultado é proporcional à intensidade da
demanda, e não é milagre, não. Se fosse enumerando aquilo que já se viu como resultado da
terapia da gema, deveriam ser classificados
muitos casos nas categorias dos milagres, e pelo
condicionamento supersticioso que existe, se for
considerada na relação gema-terapia-doença, é
ponderante a relação espiritual, onde se justifica
este contexto de avaliação. Este se liga à Providência Universal dos instintos, pois nesta podemos ver que os animais também são guiados
pela solução dos seus problemas de saúde e sobrevivência, onde vemos que “estes”, às vezes,
os direcionam a alimentar-se de determinadas
ervas que, para eles e naquele momento, têm
poderes terapêuticos. Dizem que estes instintos e
determinadas premonições que os animais sentem também estavam presentes no homem, que
perdeu a sua sensibilidade junto com a animalidade, mas, não é verdade, pois, simplesmente, é
a raça animal que se evolui no homem; evoluem
também os contextos energéticos de uma forma
ascendente que vai da terra, que gerou o homem, até o céu, como meta final.
Este contexto da Providência, no homem, se
quantifica como fé; é o que muitos não sentem
ainda porque ainda não evoluíram o bastante,
mas, toda a humanidade faz parte de um contexto orgânico que se insere na natureza do planeta e do universo, onde se sabe que há tudo o
que lhe serve, e esta totalidade é o TODO de
Deus, e quando com este sentimento no coração
uma pessoa procura uma gema para a sua cura
ou proteção, uma destas lhe parecerá mais bonita que as outras, pela cor, talho, brilho, etc...
Esta é a gema certa.
Onde o problema teve inicio, e como este pode
ser curado, não importa; o que importa é que
esta é a gema e, inclusive, nestes contextos, querendo ajudar uma pessoa que necessite, os conceitos de escolha desta ajuda serão perfeitamente iguais para esta pessoa, e quando os seus sentimentos forem exclusivamente humanitários,
será dirigida na escolha pelas necessidades da
outra pessoa.
A gema terapêutica não serve apenas para solucionar problemas de moléstias, mas serve também como proteção, bem mais ampla, pois, tecnicamente, quando é manuseada, estabelece-se
uma ponte energética entre a Natureza e os Meridianos que partem das pontas de cada dedo e
de cada palma da mão, onde também o cristal
bruto funciona da mesma forma, pois os Meridianos seguem daí para todos os pontos visuais do
corpo astral e, através do sistema áurico - etérico, atingem todos os pontos do organismo humano.
Quando são assim energizados, os Meridianos
purificam o corpo e o astral e provocam um
verdadeiro choque em qualquer Entidade Espiritual que esteja ali encostada, limpando inclusive a superfície do etérico das negatividades eventualmente recolhidas no decorrer do dia.
Esta higienização espiritual é extremamente
salutar, pois daí se harmonizam os “chacras”e,
por
conseqüência,
os
relacionamentos humanos,
e se evitam as
formas de má
disposição, as
antipatias
e
aversões das
pessoas com
quem se convive e se trabalha.
CONTINUA PRÓXIMA EDIÇÃO
AS PEDRAS - SUAS PECULARIEDADES
Vitalidade, eloqüência, coragem. Esta
gema está ligada a terra; ajuda no equilíbrio
físico e mental, melhorando a autoconfiança.
Aperfeiçoa o ego e auto-estima, fortalece o coração, ilumina a mente, atrai heranças. Protege
contra roubos, afasta tempestades e ajuda nos
partos.
Encontrada em várias cores, têm grande poder
de cura, trabalha com os chacras e age conforme a cor. Em crianças é usada como proteção.
Tonifica e revigora o corpo. Ajuda a despertar e
a abrir o seu interior.
É usada para obtenção de vigor físico, coragem,
longevidade, amor , cura e proteção.
Esta gema também pertence ao grupo do BERILO. A energia áurica desta pedra
traz ao usuário a força dos vencedores, aqueles
que querem ser os primeiros, desbravadores de
novos caminhos. É usada no Chacra Laríngeo,
estimulando a voz, a comunicação e facilitando
o alcance de altas oitavas.
Aumenta o poder psíquico, suaviza e acalma os
problemas emocionais, traz alegria e felicidade
essencialmente nos relacionamentos.
Reduz os temores.
Alivia a pressão. Estimula o sistema imunológico e respiratório. Diminui estados de estresse
mental, fortalece o baço e o timo.
CONTINUA PRÓXIMA EDIÇÃO
Gazeta Valeparaibana
OUTUBRO 2008
Comportamento
Acordo ortográfico
“Ser
O Brasil assinou em 29/09/2008 o acordo
ortográfico que tem como finalidade uniformalizar a escrita do português nos oito
Países onde ela é oficialmente escrita e
falada. No entanto, ele só será implantado
no Brasil a partir de Janeiro de 2009.
Também, os alunos não precisam ficar
assustados com provas e vestibulares pois
ela só se tornará vigente e obrigatória a
partir do ano de 2012.
No entanto, a Gazeta Valeparaibana, através de seu site, na página do “Projeto
Educar” disponibiliza para download em
PDF todo o acordo, nos mínimos detalhes.
feliz, num padrão de felicidade, em que para ser completa, sempre nos falta alguma coisa para
complementar e satisfazer nossa
febre consumista, é algo muito difícil de alcançar”
Para sermos verdadeiramente felizes teremos que aprender a amar o
que temos e a cobiçar o que nos for
possível e dessa forma convivermos
harmoniosamente, sempre valorizando o “ser”, ao “ter”.
Filipe de Sousa
SUPERAÇÃO
Certa vez ouvi uma frase que me deu muito o
que pensar. A frase é “O que não tem solução,
solucionado está”. à primeira vista pode parecer
que essas palavras encerram uma mensagem
pessimista e de acomodação. Então não devemos
lutar sempre ? Não devemos nos esforçar ao
máximo para superar limites e obstáculos ?
Sim, devemos. Mas também precisamos ter
sabedoria suficiente para entendermos que algumas coisas são inevitáveis. E, nesses casos, a
superação não consiste na obsessão de mudar o
que não pode ser mudado., mas na coragem de
compreender isso e buscar novos caminhos.
Exemplo dessa atitude é um amigo meu. Pianista de renome internacional, ele teve que enfrentar diversos problemas com as mãos, que o impediam de tocar. Vários desses problemas ele
superou graças a uma fantástica determinação.
A certa altura, porém, ele teve de se submeter a
uma cirurgia que iria seccionar os nervos de sua
mão. E isso era definitivo. Mas esse herói, mais
uma vez superou os obstáculos que lhe eram
impostos. Como ? Ele não recuperou os nervos
seccionados, porque isso seria impossível. Em
vez disso, passou a estudar regência, fundou
duas orquestras e deu inicio a uma brilhante
carreira de maestro.
Há uma célebre prece na qual pedimos
“serenidade para aceitar as coisas que não podemos modificar, coragem para modificar aquelas que podemos e sabedoria para reconhecer a
diferença entre umas e outras”. Eis aí a essência
da superação.
Admitir que algumas coisas são inevitáveis e
que isso não é derrotismo. É o primeiro passo
para passarmos da obsessão estéril à determinação construtiva.
Em vez de bater de cabeça contra um muro
sólido, è melhor tratar de encontrar uma porta.
Ás vezes a porta está oculta, às vezes emperrada
e, ás vezes está bem na nossa frente. Mas, acredite: Sempre há uma porta.
O primeiro passo para confiar em si mesmo é
descobrir suas habilidades. O segundo é sentirse à vontade com elas.
Pontos fracos todo o ser humano tem. O importante é conhecê-los e admiti-los, mas, sem exageros. Aceitar que eles são parte de nós é necessário mas, eles não são o que nos define.
Distorções e exageros, só servem para minar a
nossa autoconfiança.
O que nos define é o que podemos fazer e não, o
que não podemos fazer.
As fraquezas são parte do ser humano, de qualquer ser humano. Todos temos fraquezas. Não
existe quem as não tenha. Mas, isso não quer
dizer que essas fraquezas somos nós mesmos.
Nunca use suas fraquezas como pretexto para
massacrar e desperdiçar o seu verdadeiro potencial.
Ás vezes, o medo de fazer sucesso e de lidar com
as responsabilidades daí advindas é maior que o
medo de fracassar. Como disse Nelson Mandela
em seu brilhante discurso de posse, “nosso medo
mais profundo é que sejamos excessivamente
poderosos. É nossa luz, e não nossa sombra, que
nos amedronta”.
EMPATIA E DOAÇÃO
Lee Yacocca, um dos mais célebres executivos
do século XX, já dizia: “negócios nada mais são
do que uma porção de relacionamentos humanos”. Não é, pois, sem razão, que as habilidades
sociais são tão valorizadas hoje em dia. Existem
inúmeras técnicas que podem tornar sua comunicação mais eficaz. No entanto, há algo muito
mais profundo que vem antes das técnicas, e que
deve ser trabalhado para que elas possam surtir
algum efeito. Estou me referindo à capacidade
de doação.
Para criar empatia com alguém, você precisa
não apenas de ouvir, mas também se abrir. Abrir-se significa conseguir deixar de lado por
alguns momentos as suas preocupações, as suas
opiniões, as suas idéias pré-concebidas e criar
um espaço no qual a pessoa com a qual você
está falando possa se expressar. E isso requer
doação. Você está doando o seu tempo e a sua
atenção. Está abrindo mão de suas urgências,
tensões e intenções para poder acolher o outro e
conhecê-lo., não só como empregado, sócio ou
investidor, mas como ser humano. E é apenas
quando existe essa acolhida que a empatia realmente se estabelece.
Página 5
vrão para alguém, pode inclusive ser preso.
Sabe o que significa mata-bicho em Moçambique?
- Comer algo, café da manhã.
Sabe qual o nome dado ao celular pelos portugueses?
- Tele móvel.
Diferente não é?
AS MUDANÇAS MAIS IMPORTANTES
UMA PALAVRA , MIL E UM SIGNIFICADOS
Chapa, em Moçambique, significa lotação e
em Portugal apelido e sobrenome. As interferências de línguas nativas dos países e a época
em que foram colonizados fizeram a mesma
língua (no caso, a portuguesa) ganhar aspectos
diferentes.
Atualmente nos países Africanos, além do português, é comum a população se expressar em
dialetos ou ainda misturar ambos. Mesmo em
Angola, país cuja pronúncia se assemelha ao
Brasil, a maioria dos cidadãos passaram a
falar o português a partir de meados do século
XX. Na Ásia, o site do governo do Timor Leste, possui versões em Inglês, Português e Tétum (língua nativa do Timor Leste).
“O acordo levou vários anos para ser aprovado pelos países da comunidade de língua portuguesa e o Brasil foi o que mais batalhou pela
sua implantação. Antecipar essa medida ér
acompanhar o desejo de especialistas, e atestar
que a reforma será capaz de promover a expansão internacional de nossa língua”.
Os brasileiros abolirão definitivamente o trema, receberão de volta as letras K, W e Y ao
alfabeto; os acentos agudos de palavras paroxítonas cujas silabas técnicas sejam éi ou oi
(como jibóia, Coréia, Jóia, que viram jiboia,
Coreia e joia), serão retirados.
O acento diferencial de palavras como pêlo e
pára (que viram pelo e para) e as regras de
hifenização (anti-semita vira antissemita) mudam - mas, como toda a regra ortográfica,
As palavras diferentes, provenientes de um
sempre acompanhada de exceções.
outro país, não causam muita dificuldade. A
conversa torna-se confusa quando os estranNo texto oficial do acordo, as mudanças não
geiros de língua portuguesa usam palavras
ficam muito destacadas - seria necessário coiguais que possuem sentido diferente no país
nhecer todas as regras anteriores para saber o
de origem deles.
que muda. Por isso, colocamos à disposição do
Só para exemplificar, o nosso café-com-leite,
leitor um infográfico ilustrativo e um guia
isso mesmo o nosso cafezinho com leite, lá em
explicativo elaborado pela equipe do
Moçambique se pede como “Banheira” e por
“Dicionário Michaelle” com todas as alteraai em diante... Divirta-se.
ções detalhadas.
Outro exemplo: Aqui no Brasil, nós pedimos
Este material está à disposição dos Leitores da
ao atendente um “Suco” de frutas.
“Gazeta Valeparaibana”, para download na
Em Moçambique o pessoal fala assim:“Estou a
página do Projeto Educar do site:
pedir um refresco...”. Ou seja o presente é
feito no infinitivo.
Para entender a mesma língua
www.gazetavaleparaibana.com
O uso das palavras estrangeiras é outro detalhe que gera confusão entre os povos que falam a mesma língua portuguesa. O brasil é
influenciado pela cultura norte-americana,
Moçambique já adota palavras de influência
Inglesa, provenientes da influência que sofre
da África do Sul. Para se ver como é a criatividade de cada povo, os Moçambicanos até criaram um verbo para “trabalhar”, é o “jobbar”.
A população portuguesa possui uma relação
cultural com o francês da mesma forma como
nós no Brasil temos com os Estados Unidos da
América do Norte. Por exemplo: no lugar de
“Café da Manhã” os portugueses falam
“Pequeno Almoço”, proveniente da expressão
francesa “Petit dèjeuner”; “Porão” é “rés do
chão”, do francês “rés de chaussée”. Os carros
por exemplo, lá em Portugal são conduzidos
por “condutor”, não motorista.
O Xampu do Manuel
Manuel está tomando banho e gripara
para a Maria:
- Ô Maria, me traz um xampu !
E Maria lhe entrega o xampu. Logo
em seguida, ele grita.
- Ô Maria, me traz outro xampu.
- Mas eu já te dei um agorinha mesmo, homem!
- Eu sei ! É que aqui está dizendo que
é para cabelos secos e eu já molhei os
Cuidado somente com as expressões, em Mo- meus.
çambique, por exemplo, quem falar um pala-
Gazeta Valeparaibana
OUTUBRO 2008
Página 6
O Berço de Nossa História, está aqui.
MORRE
Martim Afonso TIBIRIÇÁ
O “Cacique”
Naquele dia 25 de dezembro de 1562, sofreram
os índios um rude golpe. A notícia espalhara-se
rapidamente. O CACIQUE TIBIRIÇÁ estava
passando muito mal. O Padre Anchieta, ao seu
lado, empenhava-se em suavizar os últimos momentos. Havia muito, vinha ele sofrendo as câmaras de sangue. E com a avançada idade que
atravessava, aquela moléstia mais que lhe torturava os derradeiros estertores... A indiada, do
lado de fora, não se conformava e chorava.
Chorava aos fritos angustiados. E pela aldeia
rolava aquele lamento surdo e inquietante. Os
tambores, lá longe, ecoavam. Logo mais, a nova
melancólica caiu que nem um raio. Tibiriçá
morrera ! O Martin Afonso (nome cristão que
ele adotara) deixara de existir. Piratininga inteira vibrou. Os índios e os padres. Desaparecia
um dos seus melhores amigos.
à tardinha, realizou-se o sepultamento. Um
sepultamento com toda a pompa. Compareceu
todo o mundo. João Ramalho e sua mulher Bartira, batizada com o nome de Isabel, seus numerosos filhos, seus netos, os seus descendentes, os
Jesuítas, os indígenas, chorando...
Seu corpo foi levado para o Colégio São Paulo e
ali sepultado.
Era uma deferência das maiores. O Padre José
de Anchieta em um de seus escritos, no dia 16
de abril de 1563, contava, então, o que acontecera:
O documento famoso ficou transcrito nas notas
do tabelião da Vila de São Paulo. Narrava toda
a sua vida, uma vida novelesca e cheia de altos e
baixos. Frei Gaspar da Madre de Deus, revelou
mais tarde que possuía uma cópia do documen“Foi enterrado na nossa igreja, com muita hon- to original, mas o certo é que pouquíssimas pesra, acompanhando-o todos os cristãos portugue- soas manusearam o testamento tão discutido.
ses com a cera de sua confraria. Ficou toda a
Capitania com grande sentimento de sua morte Capistrano de Abreu (historiador, contemporâpela falta que sentem, porque este era o que neo de Rocha Pombo), escrevendo a respeito,
sustentava todos os outros, conhecendo-se-lhes deu sua valiosa opinião: “fora de dúvida está
muitos obrigados pelo trabalho que tomou em que João Ramalho foi um dos colonos mais antidefender a Terra, mais que todos, acho que nos gos; preferiu o planalto à beira-mar, fez-se resdevemos nós os da Companhia e por isso deter- peitado pelos indígenas, entre os quais granjeou
minou dar-lhe em conta não só de benfeitor, numerosa prole. Os hábitos, adquiridos em
mas ainda de fundador e Conservador da Casa decênios de vida solta, incompatibilizaram-no
de Piratininga e de nossas vidas. Fez testamento com os jesuítas, de cujas crônicas saiu mal notae faleceu com grandes sinais de piedade e fé, do. Muito deu que falar o seu testamento, do
recomendando à sua mulher e filhos que não qual sonsamente deduziu frei Gaspar da Madre
deixassem de honrar sempre a verdadeira reli- de Deus que fora ele o verdadeiro descobridor
gião que abraçaram.”
da América; o documento não foi visto só por
frei Gaspar, mas até agora não reapareceu.”
Quem mais sentira a morte de TIBIRIÇÁ fora
seu genro, aquele barbaçudo e intrépido João João Ramalho morreu tempos depois. Deixou
Ramalho. Regressara, depois do enterro, ao seu uma descendência colossal, gerando os primeiretiro às margens rumorejantes do Rio Paraíba. ros paulistas:
Parecia que a vida perdera para ele a razão de 1 - Beatriz Dias, que foi casada com Lopo Dias,
ser, seu encanto maior. Talvez a idade avança- natural de Portugal;
da, talvez os dissabores enormes... E meditou 2 - Francisco Ramalho Tamarutaca, que foi
muito longamente sobre a morte.
casado três vezes, sendo a primeira e terceira
com Francisca e Justina, índias;
O VALE DA SOMBRA DA MORTE 3 - António de Macedo, casado;
4 - Vitorio ramalho, casado, que foi assassinado
pelos índios Tupiniquins, nas imediações da
O velho João Ramalho tratou de preparar-se
Vila de São Paulo;
para enfrentar o momento final que haveria de
5 - Joana Ramalho, casada com Jorge Ferreira,
vir, mais dias, menos dias. Mandou chamar à
que foi, em 1556, locotenente do donatário da
sua presença o tabelião Lourenço Vaz, naquele
Capitania de Santo Amaro, pertencente a Mardia 3 de maio de 1580. Conversaram os dois
tim Afonso, filho de Pedro Lopes de Sousa.
longamente. Dessa conversa, soube-se apenas
E outros mais...
que, no mesmo dia, o funcionário regressava à
casa do ex-rei do planalto, armado de enorme
Santo André - já asseverou Teodoro Sampaio
livro e com a sua pena de pato.
(historiador, contemporâneo de Rocha Pombo)
Acompanhava-o o juiz ordinário Pedro Dias e
-como um ninho de escravismo e toca de turbuquatro testemunhas. Vinham solenes e carranlência, desapareceu sem deixar vestígios, como
cudos. E João Ramalho ditou seu testamento.
se, de vez, a arrasara um braço exterminador.
Nas margens do Guapituba, que flui para Piratininga, cerca de uma légua na atual Vila de São
Bernardo, o viajante debalde procura um trecho de velho muro, que lhe recorde este baluarte do alcaide-mor da Borda do Campo. Como se
fora edificada na areia movediça, onde um sopro de desolação tudo subvertera e apagara,
nem mesmo a tradição mameluca se salvou na
memória de raros habitadores destas paragens.
É que as cidades também se apagam na vida,
como se apagam na iniqüidade dos homens.
disse, lá isso disse, e quase me excomungou.
Não, Padre, Ramalho é a minha alcunha por
causa da minha barba que foi sempre ramalhuda. Maldonado é que [e o apelido do meu pai.
Nome de Cristão Novo, achais que sim? Antes
de vós, já outros disseram o mesmo e até disseram que a rubrica ou gatafunho com que assino
os documentos é um “Kaf”, letra hebraica.
Portanto, para eles, marrano fugido ou degredado para o Brasil serei eu. Outros opinam que
eu sou apenas um náufrago que deu à costa.
Nada disso eu desminto ou confirmo. Padre;
mais vale cair no mar fundo do que rolar nas
bocas do mundo... Contra correntes adversas,
não vale a pena resistir-lhes. Não se perca o
fôlego, é deixar que nos arrastem. Só quando
começam a enlanguescer é que, num repelão,
delas podemos nos safar. E eu safei-me, como
estais vendo, pois venho aqui a morrer de velho.
Padre, foi por entre duas águas que atravessei a
vida.
A Ilha do Paraíso
Em Vouzela (Portugal), onde nasci, despeço-me
de Catarina, a minha esposa, e parto para Lisboa. O motivo? Padre; essa é matéria que não
vem ao caso. Pecados, se os cometi, foi aqui e
não em Portugal, e pecados é o que eu devo
confessar. Abalo de Vouzela, coração apertadinho... Suponho, e bem, que nunca mais tornarei
a ver a Catarina, pois o meu destino é o Brasil
tão distante. Mas, ao chegar a Lisboa, logo me
animo. Não só por causa da nova expedição de
Fernando de Noronha que, esse sim ! veramente Cristão Novo e mercador, o que não obstou
que El-Rei D. Manuel, o Venturoso, lhe tivesse
arrendado as Terras de Vera Cruz desde 1502 a
1505 para o abate e recolha de pau-brasil, então
muito procurado para a tingidura de panos. E
foram 20 mil quintas que renderam 5 por 1.
Pensei que o nome de pau-brasil lhe viesse da
cor de brasa, mas um marinheiro bretão, com
quem fiz amizade, conta-me que na sua terra, e
na sua língua, corre a antiga lenda que o
“Brazil” é o nome verdadeiro da “Ilha do Paraíso”, e que tinha sido um dos afortunados portugueses a descobri-la, e por isso está ele em Lisboa na esperança de poder ser engajado numa
viagem ao Paraíso.
Arribo a esta costa do Brasil em 1511, talvez em
12 ou 13, não sei ao certo, com tantos anos em
cima do lombo a memória já me vai falhando.
Bem acolhido sou por António Rodrigues, o
degradado português a quem todos chamam ou
chamavam, o “bacharel de Cananéia”, e que há
muito tempo vive entre os índios, tupiniquins da
beira da praia. Apadrinha-me e logo me parece
que demandei veramente o Paraíso pois, ao
Vossa Reverendíssima insiste ouvir-me em con- acolherem-me, os índios começam por me dar
fissão? Compreendo e agradeço o cuidado. Já mulher nova, escorreita e muito limpa, e eu
fiz 87 anos, amanhã vou apagar-me e queres estou na casa dos vinte anos, deslumbramento...
que eu vá sem mácula à presença do Criador.
Porém, nesta passagem, mais temo por vós do
que por mim. Explico-me e perdoai-me o doesto; sois muito verde, noviço recém chegado. Sem
prévia vivência das Terras do Brasil, não conse- É o que eu temia: Vossa Reverendíssima já coguireis entender os volteios da minha vida. Ireis meça a benzer-me e a apostrofar-me por ter
ficar escandalizado como escandalizado ficou caído em um pecado mortal, que é o da fornicaem tempos, o Padre Manuel da Nóbrega, o fun- ção e luxúria. Segui o ditado em Roma sê romadador desta Vila de São Paulo. Chegou mesmo a no e confesso que, entre os índios, índio fui.
Confissão
Nudez e Malícia
ASSINATURAS DE JOÃO RAMALHO
pregar que “petra scandali” era toda a minha
vida. Mas tarde, corrigiu a opinião, mas que o
CONTINUA NA PRÓXIMA EDIÇÃO
OUTUBRO 2008
Gazeta Valeparaibana
Página 7
O Berço de nossa história, está aqui. “Os Jesuítas na formação e na cultura social”
A expulsão dos jesuítas
e o fim
das Reduções.
Estavam os
Sete Povos quase inteiramente
devastados quando, em 1761, Portugal e Espanha anularam o Tratado de Madri. Índios e
jesuítas voltaram a cruzar o Rio Uruguai, retornando aos Sete Povos e reconstruindo-os nos
mesmos lugares onde antes os haviam assentado, mas este último ciclo teria vida curta.
Sofrendo intensa campanha difamatória na
Europa e mesmo nas Américas, a Ordem Jesuítica foi responsabilizada por todos os males da
região e por tentativas de criar um estado autônomo à revelia da Coroa. Já haviam sido, no
ano de 1759, expulsos de Portugal, e, em 1767 a
Espanha fez o mesmo, o que colocou um ponto
final na empresa missionária, selado definitivamente com a supressão da Ordem no ano de
1773.
Os Índios remanescentes tiveram destino inglório. Suas terras foram ocupadas, perderam os
seus bens, sofreram abusos de toda a espécie por
parte dos europeus, corromperam-se na bebida
e no roubo para sobreviver ou morreram à míngua em grande número, e por fim os que ainda
viviam foram incorporados às forças armadas
portuguesas e espanholas, sendo envolvidos
como massa de manobra em todos os conflitos
regionais subseqüentes.
O legado das Missões
Diversos autores consideram os padres como
simples senhores de escravos travestidos de anjos evangelizadores, instrumentos das potências
européias num impulso imperialista.
É criticada a quase completa supressão da cultura indígena original na organização vital dos
aldeamentos e a imposição de uma civilização
alienígena sem considerações a respeito das
peculiaridades da sensibilidade e cultura autóctones, e também a falha fundamental na didática jesuíta, provada pela dissolução imediata de
todas as aquisições culturais e espirituais quando o índio foi privado da orientação dos religiosos, não havendo traços detectáveis da formação
de uma cultura ou sequer de uma escola artística, mesmo híbrida, que tenha subsistido de forma independente e viva após a derrocada da
Ordem e suas Reduções.
A favor dos Jesuítas se encontram os argumentos dos bons tratos que usualmente eram dispensados aos reduzidos, da moderação dos hábitos muitas vezes brutais dos silvícolas em direção a um principio de ordem e civilidade, da
harmonia do convívio social experimentada nas
Reduções e testemunhada por várias fontes que
de uma forma ou outra resultou de todo o processo.
Do lado dos índios o balanço final talvez seja de
difícil avaliação, uma vez que a cultura predominante tende a analisar as coisas sob sua ótica
particular. Com certeza foi uma experiência
impactante para os povos antes selvagens, mas,
no contato com o branco a anulação de sua índole vital, de sua visão de mundo e de sua cultura - cujos elementos, quando preservados, eram
adaptados e trazidos sempre para servir ao propósito colonizador - talvez tenha sido uma perda
mais importante que os supostos benefícios recebidos. Muito se tem aplaudido as igrejas, a estatuária, a música e as outras artes de que foram
autores e co-autores, das quais muitas só sobrevivem através de relatos, mas uma vez que nenhuma tradição se arraigou entre eles que pudesse evoluir independentemente, talvez seja
procedente o argumento de que o indígena, com
exceções notadas, não passou de uma tábua rasa
nas mãos dos religiosos.
tetores do povo indígena, considerando que seus
vícios foram a causa de sua própria queda. Sua
revalorização cultural tomou impulso a partir
de meados do século XX, quando arquitetos
estrangeiros passaram a dedicar sua atenção ao
modelo urbano das Reduções, e os órgãos do
Patrimônio Histórico também se voltaram para
elas na preservação de suas relíquias, de certa
forma trazendo-as novamente à evidência.
FOTO: Igreja jesuíta em Salvador-BA
Em anos recentes a produção cinematográfica
norte-americana “A MISSÃO”, estrelada pelo
conhecido ator Robert De Niro, recebeu larga
divulgação e diversos prêmios internacionais.
As missões são apresentadas hoje em dia pelo
poder público brasileiro como um momento
glorioso na história do sul do Brasil, e seus índios massacrados na “Guerra Guaranítica” são
retratados como heróis, embora esta postura
tenda a ocultar ou dissimular os graves problemas enfrentados por todas as comunidades indígenas que sobrevivem, em grande parte num
estado de miséria e relativo abandono, numa
espécie de “cultos ao esquecimento, liturgias
que desarmam os guerreiros homenageados
e se apropriam de sua causa”, segundo palavras de Paulo Suess. Não obstante a tendência a uma glorificação acrílica foi assumida em boa medida pela cultura popular,
mesmo aquela não derivada de uma matriz
não-indígena, e especialmente em torno da
figura “Sepé Tiaraju” se formou um consi-
Em termos políticos e demográficos as Missões
exerceram um impacto fundamental na definição de fronteiras e na criação de povoamentos
que deram origem a prósperas cidades, contribuindo inegavelmente para a ocupação e organização de um vasto território em várias nações
sul-americanas, e na orientação da evolução
social em direção ao modelo que hoje prevalece.
Na cultura, tanto erudita como popular, as Missões ainda são um tema fértil e sei caráter - real
ou suposto - de utopia já deu margem ao surgimento de várias obras literárias, documentários,
exposições de arte e filmes, bem como à formação de um folclore próprio, com variadas abordagens e conclusões.
Já no século XVIII O Uraguai de Basílio da
Porém, muito se tem discutido sobre o verdadei- Gama, ele mesmo um ex-jesuíta, apareceu com
ro papel e caráter dos Jesuítas e dos Índios neste uma nota discordante da opinião generalizada
da época que tendia a ver os jesuítas como progrande ciclo sócio-cultural.
que 36 delas haviam recebido o batismo.
Cuidava não só de Educar e Catequizar os aborígenes como também de defendê-los dos abusos
dos colonizadores portugueses que os queriam
não raro como escravos, tomando-lhes mulheres
e filhos.
Anchieta esteve em Itanhaém e Peruíbe (Litoral
Sul do Estado de São Paulo-BR) na quaresma
que antecedeu a sua ida à aldeia de Iperoig,
juntamente com o padre Manuel da Nóbrega,
em missão de preparo para o Armistício com os
Tupinambás de Ubatuba (Armistício de Iperoig).
Nesse período, intermediou as negociações entre
os portugueses e os indígenas reunidos na Confederação dos Tamoios, oferecendo-se Anchieta
como refém dos tamoios em Iperoig, enquanto o
padre Manuel da Nóbrega retornou a São Vicente juntamente com Cunhambebe (filho) para
ultimar as negociações de paz entre os indígenas
e os portugueses.
Durante esse tempo em que passou
“prisioneiro” entre os índios compôs o “Poema
à Virgem”, segundo uma tradição teria escrito
nas areias da praia e memorizado o poema, que
mais tarde, em São Vicente, teria trasladado
para o papel. Segundo a mesma tradição, foi
também durante o cativeiro que Anchieta teria
em tese “levitado” entre os índios, os quais, imbuídos de grande pavor, pensaram tratar-se de
um feiticeiro.
As Missões na Cultura
Como evento isolado as Missões Jesuíticas
são um dos fenômenos culturais mais interessantes e peculiares da história das Américas. O
florescimento social que representaram as relíquias arquitetônicas e artísticas que deixaram e
o modelo de vida que buscaram instaurar têm
valor perene por si mesmos, e parte desse legado
hoje é Patrimônio da Humanidade.
para a atividade de Evangelização do Brasil,
chegando ao ponto de solicitar “mesmo os fracos de engenho e os doentes do corpo), o Provincial da Ordem, Simão Rodrigues, indicou, entre
outros, José de Anchieta.
Anchieta, que padecia de “espinhela caída”,
chegou ao Brasil, em 13 de Junho de 1553, com
menos de vinte anos de idade, junto com outros
padres como o basco João de Azpilcueta Navarro. No seguimento de sua ação missionária, participou da fundação, no planalto de Piratininga,
do Colégio São Paulo, do qual foi regente, embrião da Cidade de São Paulo, junto com outros
padres da Companhia, em 25 de Janeiro de
1554. Esta povoação contava, no primeiro ano
de sua existência com 130 Pessoas, sendo
derável folclore que o elevou à categoria de
santo popular, sendo nome de uma estrada
e de uma cidade no Rio Grande do Sul—
BR, e recebendo o titulo de herói estadual.
Atuação no Brasil
Tendo o padre Manuel da Nóbrega, Provincial
dos Jesuítas no Brasil, solicitado mais reforços
Anchieta lutou também contra os franceses estabelecidos na “França Antártica” ma baía da
Guanabara, foi companheiro de Estácio de Sá, a
quem assistiu em seus últimos momentos de
vida, no ano de 1567.
OUTUBRO 2008
Gazeta Valeparaibana
Página 8
Envelhecer, recordar e viajar... é preciso. “Recordações da minha terra”
Continuando minha crônica sobre minhas recordações e sobre minhas raízes, não posso deixar de lembrar os cacilheiros, que quantos dias
aguardei, debaixo de chuva e de resquícios de
água que o vento ao bater sobre as ondas borrifava sobre nós, com a finalidade de atravessar o
Tejo para me dirigir ao meu primeiro emprego.
O meu primeiro emprego, no qual minha obrigação era escrever. Repórter investigativo da
agência Norte Americana “ Dun & Bradstreet “.
Gostava de ler. Aliás a leitura era a minha única
companheira nesta viagem de travessia do Tejo.
desenvolverem mas, que assim, não poderão ser
aproveitados por ninguém. Linguados, barbos e
robalos ficam presos nas redes antes de atingirem o tamanho mínimo para serem consumidos.
A mortalidade deixa os próprios pescadores sem
fontes de rendimento porque as espécies não
chegam a atingir a idade de reprodução.
Com isso, os pescadores cada vez se encontram
em menor número. No Barreiro e no Seixal, nas
antigas Vilas piscatórias e marítimas, a industria absorveu toda a mão de obra disponível. Na
atividade piscatória, restam apenas alguns amadores de fim de semana. E, em Lisboa, não se
contam senão meia dúzia de embarcações tradicionais na doca de Alcântara. Todos os dias
podemos vê-los arrastando entre Lisboa e Almada, suas redes, tentando ganhar o mínimo,
que pelo menos pague o combustível do barco.
Quando içam as redes, trabalho árduo e manual , raramente encontram muito mais que alguns camarões brancos, sendo mais abundantes
os pretos, e raros são os linguados e as solhas.
Ainda na minha época, a chegada destas embarcações, animava as rampas de acesso do pescado, do Mercado da Ribeira, junto ao Cais do
Sodré. Acorriam peixeiras (nome comum dado
a quem vende peixe) e garotos, fervilhava a vida. Podia recordar-se a mais característica das
figuras que a pesca talhou no corpo popular da
cidade: a “varina” (vendedora ambulante de
peixe).
Recordando... Durante o inverno os braços do
rio, proporcionando bons abrigos naturais, são
procurados para abrigo das naus.
Não admira por isso que, no inicio do século
XVII, frei Agostinho de Santa Maria se refira
ao Seixal (Portugal) como terra onde “quase
todos aqueles moradores são marítimos
(marinheiros) e pescadores”. Um enxame de
barcos de transporte, de pesca e dos moinhos
povoava o rio.
O esforço de pesca seria nessa altura tão elevado que um alvará régio de 1615 proibiu, por um
período de oito anos, a utilização de uma das
mais antigas artes do Rio Tejo, a tartaranha.
Vale a pena transcrever uma passagem desse
documento: “Eu El-Rei faço saber aos que este
meu alvará virem que, sendo eu informado do
grande dano que causam as redes, chamadas
tartaranhas, na criação do pescado, de que
mandei tirar informações; e vendo a sentença
que se tem dado em favor dos pescadores do
alto, contra os que pescam com ditas redes, e o
muito que importa ao bem público de todo este
reino remediar-se, a falta de pescado que nele
há, a qual se entende que procede da pescaria
com as ditas redes.”.
Não são pois contemporâneos os protestos contra a utilização das redes de arrasto, como as
referidas tartaranhas. Nem é recente a sua proibição definitiva; o arrastão que sucede às tartaranhas e que já era rebocado por barcos a vapor, foi proibido em Portugal em Julho de 1891.
Antes da sua chegada, vindas de Ovar, de Ilhavo e da Murtosa, o mister da peixeira era desempenhado por mulheres dos bairros piscatórios, como Alfama e Alcântara, ou de Frielas.
Depois, em poucos anos, este tipo de mulher
enérgica dominou o mercado de peixe na capital. Dizia um repórter do principio de século
XX, citado por António Barreto e Filomena
Mônica; “que o casamento, para elas, não era a
exploração das fêmeas, mas sim uma associação”. “Enquanto o marido trabalhava nas fragatas (barcos de pesca) ou vendia jornais, ela
governava a sua vida”.
Com efeito o nome que ficou para a história foi
o da “VARINA” (derivado de ovarina, natural
de Ovar - cidade Portuguesa) e não o de seu
marido, o “VARINO”, de cujo o termo ninguém
recorda.
lheres com cariátides “num monumento elevado vidam a um passeio por estas margens lodosas e
à memória de Lisboa”.
tristes, ainda mais triste por causado nevoeiro
que dissolve os contornos das carcaças enegreci“Fina e ligeira, com a saia de sirguilha muito das. Infelizmente, no entanto, nem mesmo nescurta, com pregas finas, amarrada por debaixo tes cemitérios de passado, poderemos encontrar
dos quadris - os tornozelos destros, a mão car- muitos dos barcos típicos do Rio Tejo.
nuda e esfuziada nos dedos - loira ou morena,
mas quase sempre de olhos claros, nariz correto, Em poucas regiões de Portugal, pescadores e
cinta ondulosa e cabelos em desalinho, constitui marítimos criaram e desenvolveram uma tão
um dos mais elegantes tipos de mulheres do grande variedade de barcos e a poucos locais se
povo que há na Europa...; e pela gentileza ar- poderá aplicar, com tanta justeza, o reparo de
quitetural da sua figura, reata e continua a cor- Ramalho Ortigão:
rente de formosura antiga, dessa mulheres de
praxíteles com pés chatos, cabecinha pequena, “ A variedade de formas das nossa embarcações
seios turgentes e atitudes clássicas, todas vibran- de pesca é fenomenal, e nela se reflete a alma
tes ainda das reminiscências do Egipto e da profundamente marítima do nosso povo, podenGrécia artística, tanto ela já fica distante, no do-se afirmar que de dez em dez léguas de costa
ritmo das formas e na impecável modelação da o barco muda de feição segundo o sentimento
anatomia, da nossa fêmea civilizada das cida- estético de cada lugar, assim como, por terra
des...”.
dentro, se modifica de grupo em grupo, com
estratificações hereditárias do sentimento étniNos dias de hoje já não se encontram mais Vari- co, a configuração da silha, do púcaro, do cesto
nas nem se escutam seus pregões pelas vielas e e do lar.”.
ruas de Lisboa.
No Tejo, graças à fecundidade do estuário e à
“Olhai senhores, esta Lisboa de outras eras...”
excelência do ambiente, assim como à proximidade de um grande centro consumidor e de
E também não existem mais Varinos a traba- múltiplos pólos industriais, esta variedade ultralhar nas fragatas e faluas porque esses tipos de passou mesmo o seu limite das “dez em dez léembarcação, tradicionais, há muito desaparece- guas”. Só barcos de pesca eram seis tipos: a
ram da paisagem do Rio Tejo.
muleta, a enviada, o bote de tartaranha, o buque, a meia-lua da Costa da Caparica e a canoa
tapa-esteiros.
Saudade...
No transporte marítimo empregavam-se igualmente seis tipos diferentes de embarcações: as
fragatas, os varinos, as faluas, os barcos de moinhos e dos moios, os botes catraios, os botes de
maré vazou e descobriu o lodo e as pinho e os batéis.
areias negras da praia do Rosário, não longe da
Moita. O nevoeiro afaga o Rio e envolve as car- De todos estes barcos e embarcações, o mais
caças dos velhos barcos. Estão ali, abandonados, notável e original era, porventura, a muleta. Ela
apodrecendo.
“foi a grande obra de arte dos carpinteiros de
São fragatas, já foram rainhas do Tejo, hoje machado e calafates do Seixal e o barco típico
apenas alimentam a saudade dos fragateiros dos pescadores do Seixal e do Barreiro”.
que, há menos de cinqüenta anos, ainda desfral- (António Nabais). Este tipo de embarcação à
davam as suas velas e as carregavam de sal, de muito desapareceu, apenas se conservando meia
carvão, de cortiça, de vinho, de tudo o que fosse dúzia de miniaturas guardadas no museu do
necessário.
“Núcleo Naval Histórico e Ecomuseu Municipal
do Seixal”.
“Aos poucos, com o decorrer dos anos, as nossa
embarcações típicas do Rio Tejo, foram-se per- Trata-se de um barco imponente que Baldaque
dendo; umas morreram nas praias do Rio, junto da Silva, assim descreveu:
de antigos estaleiros artesanais; outras foram
para o estrangeiro. As fragatas e os Varinos, “ A muleta tem fundo largo e chato; a proa exque foram uns dos últimos barcos típicos a desa- cessivamente baleada, remata em arrufado baparecer das águas do Rio Tejo, ainda se vêem a que; a popa, muito inclinada, recua em cima;
apodrecer nas margens da Outra Banda”.
característicos estes que, juntos ao grande
amassamento dos flancos, dão ao casco um aspeto de uma tosca naveta normanda do século
XIII.”.
Estas Varinas, de manhã, iam ao Mercado da
Ribeira arrematar o peixe e, depois percorriam
a cidade de Lisboa, descalças ou com tamancas,
Infelizmente, porém, ainda são numerosos os gritando os seus pregões:
pescadores menos escrupulosos que, entre Lisboa e Vila Franca de Xira, utilizam redes proi- “Pescado do alto ! Salpicadinha da Costa ! Olha
bidas de arrasto e de malha muito fina. Matam- o rico safio gordo !”.
se indiscriminadamente milhares de peixes minúsculos que vieram até ao estuário para se Fialho de Almeida fixaria a imagem destas mu- Estas palavras são de António Nabais e nos con-
Hoje não resta uma dessas embarcações, navegando ou transportando cargas de um lado para
o outro do estuário.
Felizmente alguns ainda, tiveram a consciência
de reformar uma delas, que nos dias de hoje,
leva crianças ao longo do Rio e do Estuário em
visitas de estudo e servindo como resgate de
memória e da tradição.
É uma “falua”, que pertence à Câmara Municipal do Seixal e foi batizada de “Gaivota”.
Filipe de Sousa
Gazeta Valeparaibana
OUTUBRO 2008
Vida...
“Charles Chaplin”
Já perdoei erros quase imperdoáveis,
“Já tentei substituir pessoas insubstituíveis e Esquecer pessoas inesquecíveis”.
Já fiz coisas por impulso.
Já me decepcionei com pessoas
quando nunca pensei me decepcionar.
Mas também decepcionei alguém.
Já abracei para proteger.
Já dei risada quando não podia.
Já fiz amigos eternos.
Já amei e fui amado,
mas também fui rejeitado.
Já fui amado e não soube amar.
Já gritei e pulei de tanta felicidade.
Já vivi de amor e fiz juras eternas,
mas “quebrei a cara” muitas vezes!
Já chorei ouvindo musica e vendo fotos.
Já liguei só para escutar uma voz.
Já me apaixonei por um sorriso.
Já pensei que fosse morrer de tanta saudade e... tive medo de perder alguém especial (e acabei perdendo) mas sobrevivi !
E ainda vivo !
Não passo pela vida...
E você também não deveria passar.
Viva !!!
Bom mesmo é ir à luta com determinação,
Abraçar a vida e viver com paixão,
Perder com classe e vencer com ousadia,
Porque o mundo pertence
a quem se atreve e,
A VIDA É MUITO
Para ser insignificante.
Curiosidades
Cuidados !!!! - Não custa avisar...
PSIQUIATRAS afirmam a existência de
homens aparentemente destinados a
criar conflitos. São os destruidores da
serenidade e os Construtores do Mundo.
Três mulheres no Norte da Flórida (EUA) morreram em vários hospitais em um período de
cinco dias , todas com os mesmos sintomas;
febre, calafrios e vômitos, seguido pelo colapso
muscular paralisia e, finalmente, a morte. Não
houve nenhum sinal de trauma.
SÃO FRANCISCO XAVIER
Segundo essa mesma fonte, as autópsias mostraram resultados de toxidade no sangue e uma
pequena fístula causada por picada de inseto
na região das nádegas ou parte posterior da
coxa. Essas mulheres não se conheciam umas às
outras e nada aparentavam em comum.
Cristo transmitiu aos apóstolos.
<< ide e pregai; curai os doentes; limpai os leprosos; dai com
acréscimo o que com acréscimo
recebestes; não leveis ouro
nem prata, nem cobre no vosso
cinto; nem alforje para o caminho; nem duas túnicas; nem
sandálias, nem bastão... >>
Quando Francisco Pregava não
o fazia em suntuoso púlpito,
nem com alardes. Fazia entre os
seus companheiros, entre os
mais pobres, humildemente,
descalço e com palavras que
todos entendiam...
DICA
Antes de fritar a banana, passe-a na
farinha de trigo. Assim, ela não ficará
encharcada na gordura.
Dia Internacional da Terceira Idade
01 Outubro
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Conheça o melhor site, dirigido a nós e feito por nós. Informações, dicas, muita
coisa boa. Conheça, acesse e verá que acabará por se juntar a nós.
SAÚDE / LAZER / NOSSOS DIREITOS / COLINÁRIA / E MUITO MAIS...
Foi descoberta, no entanto, que elas haviam
visitado o mesmo restaurante (Olive Garden).
O Departamento de Saúde foi ao restaurante,
para desativá-lo e investigá-lo. Os Alimentos, a
água, ar condicionado e tudo o mais foram
inspecionados e testados, em vão.
do povo” gastam a bagatela de R$.:
11.545,04 (onze mil, quinhentos e quaEm um País em que falta de tudo e em todos os renta e cinco reais e quatro centavos)
setores. Saúde, Educação, Segurança, Compe- POR MINUTO.
ISTO É UMA VERGONHA
Le v ant ame nt o ef et uado pe l a ON G
“Transparência Brasil” mostra que o Brasil
possui o Congresso Nacional (Câmara e Senado) que mais pesa no bolso da população comparativamente a parlamentares de outros onze
países.
E sabem por quê?
Pelo simples fato de que os “representantes
A comparação foi realizada entre os seguintes
países: Alemanha, Argentina, Canadá, Chile,
Espanha, Estados Unidos, França, GrãBretanha, Itália, México e Portugal.
Fiquem sabendo que o orçamento do Congresso
nacional para o corrente ano é de “apenas” 6
(SEIS) BILHÔES DE REAIS.
Elas foram capturadas e levadas para o laboratório, onde ficou determinado serem: Dois Striped Telamonia (Telamonia Dimidiata), assim
chamada por sua cor rosada salmom avermelhada.
DO VENENO...
A picada é indolor, o veneno desta aranha é
extremamente tóxico, podendo fazer efeito de
imediato mas, também demorar de 1 a dois
dias para aparecerem os sintomas. Elas vivem
em lugares frios e escuros, em climas e ambientes úmidos, como dentro de vasos sanitários
que lhes fornecem o ambiente propício.
Alguns dias mais tarde, um advogado de Jacksonville deu entrada em uma sala de emergência hospitalar. Antes de sua morte, disse ao
médico quer havia saído em viagem de negócios
e que tinha tomado um vôo da Indonésia, mudando de avião em Singapura, antes de voltar
para casa. Ele não visitou o Olive Garden.
Em sua autópsia encontraram ferimentos por
picada de inseto no órgão genital (assim como
todas as outras vítimas). Os investigadores
descobriram que ele estava no vôo que tinha se
originado na Índia.
A grande surpresa veio quando uma garçonete
do restaurante foi levada às pressa para o hospital com sintomas semelhantes. Ela disse que
havia trabalhado nas férias, que haviam se
encerrado no dia anterior àquela noite, e tinha
ido ao restaurante naquele dia para pegar seu
cheque do pagamento...
A Aeronáutica Civil Board (CAB) ordenou
uma inspeção imediata aos banheiros de todos
Ela não comeu nem bebeu nada, enquanto fi- os aviões procedentes da Índia e dai a descobercou esperando, mas, havia utilizado o banheiro. ta das aranhas; haviam ninhos em 4 diferentes
planos do avião !
Com essa informação um toxicólogo do Departamento de Saúde, lembrando de um artigo que Está sendo cogitado que estas aranhas estejam
tinha lido, dirigiu-se para os banheiros do res- em todos os países do mundo, trazidas nos vôos
taurante e levantou o assento do vaso; sob o internacionais, dado que elas são originárias da
tampo o que viram era fora do normal, eram Índia.
numas pequenas aranhas.
Portanto, ao viajar, antes de usar um toalete
público., mesmo em bares e restaurantes, lojas,
em qualquer lugar e até mesmo na sua casa,
caso tenha feito viagem de avião recentemente,
levante o assento do vaso para verificar se não
há aranhas...
Estas aranhas podem vir em bagagens sem
serem detectadas.
Terceira idade, melhor idade... só se for para “Eles”(no Brasil não.)
tência na administração e execução dos serviços
da coisa pública. Em que a criança, o velho e o
povão são tratados com desprezo e somente
servem como fachada para dar legitimidade a
eleições, que irão eleger e reeleger sempre os
mesmos ou apadrinhados.
Parodiando Boris Casoy: Isto é uma vergonha.
Página 9
!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Diz o relatório que as Câmaras Legislativas
Brasileiras perderam a noção de proporção
entre o que fazem e o país em que vivem.
Nota da Redação: Nós assinamos em baixo.
E completamos: o aposentado que recebe um
salário mínimo, leva 30 meses para ganhar o
que o Congresso Nacional gasta em UM MINUTO.
A média mensal paga aos aposentados é de pouco mais de R$.: 510,00; isto quer dizer que o
aposentado levará 23 meses para ganhar o que
o Congresso nacional gasta POR MINUTO.
É por todas essas mazelas que vêem ocorrendo
em nosso país mais: mensalão, máfia dos bingos,
das empreiteiras, das ambulâncias, etc... é que o
governo alega não ter dinheiro para repor as
defasagens dos aposentados, com salários acima
de um salário mínimo.
O custo médio de cada parlamentar brasileiro é
o dobro do México, cerca de 37 vezes superior
ao da Espanha e 34 vezes maior que o dos parlamentares do REINO UNIDO.
Outra comparação: enquanto na Câmara do
Comuns Britânica cada deputado gasta entre Isso é justiça social ?
salários, auxílios diversos e verbas indenizató- A democracia se realiza mediante a participarias R$.: 50.000,00/mês, no Brasil, cada deputa- ção permanente da sociedade.
do gasta 101.000,00.
SOZINHO ??? SOZINHA ???
www.vidanova.brazi.us
O § único do art. 1º. da Constituição Federal,
vigente assim se expressa: “Todo o poder emana
do POVO, que o exerce por meio de representantes eleitos ou DIRETAMENTE, NOS TERMOS DESTA CONSTITUIÇÃO.
Assim como a sociedade brasileira se levantou
recentemente, diante da iminência do Congresso Nacional reajustar seus salários em mais
90% (NOVENTA), deveria fazer o mesmo diante desta aberração.
Se levarmos em consideração quer cargo eletivo
não é sinônimo de emprego, a sociedade deveria
definir a remuneração dos “representantes do
povo”, com regras justas e imutáveis.
Matéria veiculada no site “Ultimo Segundo” do
IG.
Filipe de Sousa
OUTUBRO 2008
Datas Importantes
Gazeta Valeparaibana
Nossa Senhora da Conceição Aparecida “Padroeira do Brasil”
01 Dia Mundial da Música
Neste dia 12 de Outubro se comemora mais um dia de devoção e
dedicado à Padroeira do Brasil
“Nossa Senhora da Conceição Aparecida”.
Consagração a Nossa Senhora Aparecida
Dia Internacional da 3ª. Idade
03 Fundação da PETROBRÁS/ 1953
Dia das Abelhas
Nascimento de Allan Kardec em Lion/
França, no ano de 1804.
04
O Maria Santíssima, que em vossa querida imagem de Aparecida, espalhais inúmeros benefícios sobre todo o Brasil, eu, embora indigno de pertencer ao número
de vossos filhos, mas cheio de desejo de participar dos benefícios de vossa misericórdia, prostrado a vossos pés, consagro-vos o meu entendimento, para que sempre pense no amor que mereceis; consagro-vos a minha língua, para que sempre
vos louve e propague a vossa devoção; consagro-vos o meu coração, para que, depois de Deus, vos ame sobre todas as coisas.
Recebei-me, ó Rainha incomparável, no ditoso numero de vossos filhos; acolheime debaixo de vossa proteção; socorrei-me em todas as minhas necessidades espirituais e temporais e sobretudo na hora da minha morte.
Abençoai-me ò Mãe celestial, e com vossa poderosa intercessão, favorecei-me em
minha fraqueza, a fim de que, servindo-vos e dar-vos graças ao céu, por toda a
eternidade.
Assim seja!
Dia Mundial dos Animais e Dia do
Cão.
05 Dia das Aves
Fim da Guerra dos Canudos, na
Bahia, no ano de 1897
Dia do Professor
06
Nascimento de Ulisses Guimarães
em Rio Claro - SP, no ano de 1916
Morte de Adolfo Lutz, grande cientista Brasileiro, no ano de1940
01 de OUTUBRO
07 Dia Nacional do Compositor, parabéns ao meu amigo Paulinho do Clubeca
Neste dia se comemora o “Dia
08 Dia do Nordestino
09
Nascimento de John Lennon/1940
11
Dia do Deficiente Físico, hoje já
assim não referenciado. Dia do Portador de Necessidades Especiais
12 Dia Nossa Senhora Aparecida
Dia do Mar
Inicio da Semana da Asa
Nascimento de D. Pedro I/1798/
Lisboa-Portugal
16 Dia Mundial da Alimentação. Que a
fome seja erradicada de nosso país.
18
Nascimento do Padre Manuel da
Nóbrega/Sanfins - Portugal em 1517
19
Nascimento de Bento Gonçalves,
Triunfo - RS, no ano de 1780
23
Dia da Aviação e do Aviador
24 Dia das Nações Unidas (ONU)
25
Dia da Democracia. Que a verdadeira democracia alcance o nosso
Brasil. A esperança está na Educação.
28 Aniversário de UBATUBA
29 Dia do Livro
Página 10
ANIVERSÁRIO DE UBATUBA
“A Capital do Surf”
UBATUBA - No mês de aniversário da cidade, a programação da FUNDART oferece bons presentes para quem gosta
de arte e cultura.
Além das diversas apresentações musicais, neste mês acontece mais uma edição da grande festa de cultura popular, chamada de “Caiçarada”.
O evento acontecerá na Avenida Iperoig, de 11 a 13 de Outubro. A festa deste ano será uma grande homenagem ao
saudoso Ney Martins, que foi um dos idealizadores deste e
de diversos outros projetos de cultura popular do município.
Comandado pelos artistas Fernando Moreno e Marilena Cabral, o Teatro de Bolso de Ubatuba, da Cia. de Teatro
“Abençoados por Cunhambebe” está obtendo sucesso em
suas apresentações, que acontecem sempre às quartasfeiras no Auditório FUNDART, com a comédia Ensaio Geral,
sempre a partir das 20,30 horas. O ingresso poderá ser trocado por 1 kg. de alimento não perecível que será doado à
Santa Casa de Ubatuba.
De 11 a 13 de Outubro, acontece também o 1º Salão de Fotografia de Ubatuba, na sede administrativa da Fundart, de
2ª a 6ª Feira, das 8 as 12 horas e das 14 às 18 horas. Em feriados e finais de semana o horário é das 18 às 22 horas.
De 27 de Outubro a 18 de Novembro acontece o já consagrado Salão Nacional de Belas Artes de Ubatuba. A exposição acontecerá no Sobradão do Porto, reunindo obras de
artistas de todo o Estado de São Paulo.
Fontes: Assessoria de Comunicação PMU
Internacional da Terceira Idade”. Esperamos que nossas autoridades e nossa sociedade
reflitam sobre as necessidades
e as prioridades que são devidas a todos os cidadão que
construíram esta nação, que desenvolveram a tecnologia que hoje serve a toda a
sociedade e, pelo que, por isso, merecem não só
respeito mas sobretudo reverência.
Para conhecer mais sobre seus direitos e matérias
de interesse deste segmento de população que,
com a Graça de Deus, e a proteção de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, é uma das parcelas mais significativas em termos econômicos e
responsabilidade social, de nossa sociedade.
Acesse: www.melhoridade.brazi.us
Aniversário de nascimento
de
ALLAN KARDEC
“Aquele que, por tanto tempo, figurou no mundo científico e
religioso sob o pseudônimo de Allan Kardec, chamava-se Rivail e morreu aos 65 anos.
Esta morte, que o vulgo deixará passar indiferente, é um grande fato na história da Humanidade. Este não é apenas o sepulcro de um homem; é a pedra tumular enchendo o vazio imenso
que o Materialismo havia cavado sob os nossos pés, e sobre o
qual o Espiritismo espalha as flores da esperança.”
Pagès de Noyez
Le Journal Paris (3 de abril de 1869)
OUTUBRO 2008
Gazeta Valeparaibana
Ecossistemas “O Cerrado no Brasil”
em grande parte dos Estados do paCerrado Brasileiro do
ís, concentrando-se naqueles da região
Continuação
Antes de dar continuidade á matéria é
bom fazermos alguns entendimentos
sobre “Bioma” e “Domínio”.
O Bioma do Cerrado é terrestre. Assim, podemos falar em peixes do Domínio do Cerrado, mas não peixes do Bioma do Cerrado. A ambigüidade no uso
destes dois conceitos - Domínio e Bioma - deve sempre ser evitada. Por essa
razão, usaremos Domínio do Cerrado
quando for o caso, e Bioma do Cerrado
ou simplesmente Cerrado quando quisermos nos referir especificamente a
este tipo de ecossistema terrestre, de
grande dimensão, com características
ecológicas bem mais uniformes e marcantes.
No Domínio do Cerrado predomina
o Bioma do Cerrado.
Todavia, outros tipos de Biomas também estão ali representados, seja como “dominados” ou “não predominantes” (caso das Matas Mesófilas de Interflúvio), seja como encraves (Ilhas
ou manchas de caatinga, por exemplo)
ou penetrações de florestas de galeria,
de tipo amazônico ou atlântico ao longo
dos vales úmidos dos rios.
Para dirimir dúvidas, sempre é bom
deixar claro se estamos nos referindo a
Domínio do Cerrado, ou mais especificamente, ao Bioma do Cerrado. O Domínio é extremamente abrangente, englobando ecossistemas os mais variados, sejam eles terrestres, paludosos,
lacustres, fluviais, de pequenas ou de
grandes altitudes, etc...
Estima-se que a área “core” ou nuclear
do Domínio do Cerrado tenha aproximadamente 1,5 milhão de km2. Se adicionarmos as áreas periféricas, que se
acham encravadas em outros domínios
vizinhos e nas faixas de transição, aquele valor poderá chegar a 1,8 ou 2,0
milhões de km2. Com uma dimensão
tão grande como esta, não é de admirar
que aquele domínio esteja representa-
do Planalto central, sua área nuclear.
Dentro deste espaço caberiam Alemanha Ocidental, Alemanha Oriental,
Áustria, Bélgica, Dinamarca, Espanha,
Portugal, França, Grã-Bretanha, Holanda e Suíça, cujas áreas somadas
perfariam 1.970.939 km2. Haveria ainda uma pequena sobra de espaço, para
adicionarmos a cada um desses países
uma bonita e espaçosa praça ecológica.
Isto nos dá bem uma idéia da grandiosidade deste Domínio, tipicamente brasileiro. Ele ocorre desde o Amapá e
Roraima, em latitudes ao norte do Equador, até o Paraná, já abaixo do trópico do Capricórnio. No sentido das
longitudes, ele aparece desde Pernambuco, Alagoas, Sergipe, até o Pará e o
Amazonas, aqui com encraves dentro
da Floresta Amazônica.
A vegetação do Bioma do Cerrado,
considerado aqui em seu “sensu lato”,
não possui uma fisionomia única em
toda a sua extensão. Muito ao contrário, ela é bastante diversificada, apresentando desde formas campestres bem
abertas, como os campos limpos de cerrado, até formas relativamente densas,
florestais, como os cerradões. Entre
estes dois extremos fisionômicos, vamos encontrar toda uma gama de formas intermediárias, com fisionomia de
savana, às vezes de carrasco, como os
campos sujos, os campos cerrados,, os
cerrados “sensu stricto” (s.s.). Assim,
na natureza o Bioma do Cerrado apresenta-se como um mosaico de formas
fisionômicas, ora manifestando-se como campo sujo, ora como cerradão,
ora como campo cerrado, ora como
cerrado s. s. ou campo limpo. Quando
percorremos áreas de cerrado, em poucos quilômetros podemos encontrar
todas estas diferentes fisionomias. Este
mosaico é determinado pelo mosaico de
manchas de solo pouco mais nobres ou
pouco menos nobres, pela irregularidade dos regimes e características das
queimadas de cada local (freqüência,
época, intensidade) e pela ação humana. Assim, embora o Bioma do Cerrado distribua-se predominantemente em
áreas de clima tropical sazonal, os fatores que ai limitam a vegetação são outros: a fertilidade do solo e o fogo. O
clímax climático do Domínio do Cerrado não é o Cerrado, por estranho que
possa parecer, mas sim a Mata Mesófila de Interflúvio, sempre verde, que
hoje só existe em pequenos relictos, sob
solos férteis tipo terra roxa legítima. As
diferentes formas de Cerrado são, portanto, pedoclímaces ou piroclímaces,
dependendo de ser o solo ou o fogo o
seu limitante. Claro que certas formas
abertas de Cerrado devem esta sua fisionomia às derrubadas feitas pelo homem para a obtenção de lenha ou carvão.
De um modo geral, podemos distinguir
dos estratos na vegetação do Cerrado:
o estrato lenhoso, constituído por árvores e arbustos, e o estrato herbáceo,
formado por ervas e subarbustos. Ambos são curiosamente heliófilos. Ao
contrário do caso de uma floresta, o
estrato herbáceo aqui não é formado
por espécies de sombra, umbrófilas,
dependentes do estrato lenhoso. O sombreamento lhe faz mal, prejudica seu
crescimento e desenvolvimento. O adensamento da vegetação lenhosa acaba por eliminar em grande parte o estrato herbáceo. Por assim dizer, estes
dois estratos se antagonizam. Por esta
razão entendemos que as formas intermediárias de Cerrado - campo sujo,
campo cerrado e cerrado s. s. - representem verdadeiros ecótonos, onde a
vegetação herbácea/substantiva e a vegetação arbórea/arbustiva estão em
intensa competição, procurando, cada
qual, ocupar aquele espaço de forma
independente, individual. Aqueles dois
estratos não comportam comunidades
harmoniosas e integradas, como nas
Página 11
florestas, mas representariam duas comunidades antagônicas concorrentes.
Tudo aquilo que beneficiar a uma delas, prejudicará, indiretamente, á outra
e vice-versa. Elas diferem entre si não
só pelo seu espectro biológico, mas
também pelas suas floras, pela profundidade de suas raízes e forma de exploração do solo, pelo seu comportamento
em relação à seca, ao fogo, etc., enfim,
por toda a sua ecologia. Toda a gama
de formas fisionômicas intermediárias
parece-nos expressar exatamente o balanço atual da concorrência entre aqueles dois estratos.
Troncos e ramos tortuosos, súber espesso, macrofilia e esclerofilia são características da vegetação arbórea e
arbustiva, que de pronto impressionam
o observador. O sistema subterrâneo,
dotado de longas raízes pivotantes, permite a estas plantas atingir 10, 15 ou
mais metros de profundidade, abastecendo-se de água em camadas permanentemente úmidas do solo, até mesmo
na época da seca.
Já a vegetação herbácea e subarbustiva, formada também por espécies predominantemente perenes, possui órgãos subterrâneos de resistência, como
bulbos, xilopódios, sóboles, etc., que
lhes garantem sobreviver à seca e ao
fogo. Suas raízes são geralmente superficiais, indo até pouco mais de 30 cms.
Os ramos aéreos são anuais, secando e
morrendo durante a estação seca. Formam-se, então, 4, 5, 6 ou mais toneladas de palha por ha/ano, um combustível que fácil mente se inflama, favorecendo assim a ocorrência e a propagação das queimadas no Cerrado. Neste
estrato as folhas são geralmente micrófilas e seu escleromorfismo é menos
acentuado.
Na próxima Edição
- A importância da conservação do
Cerrado.
- Você sabe o que é um “Parque Nacional”?
PLANTA BRASIL
Planta Brasil é um projeto que estamos implantando que tem por finalidade a educação ambiental em nossas crianças e jovens e a preservação de um mata remanescente no Bairro Chácaras Pousada do Vale, na cidade de São José dos
Campos - SP. Trata-se de uma intenção antiga,
ora posta em estudo. Conheça mais:
OUTUBRO 2008
Gazeta Valeparaibana
A Escola a Família e a Sociedade
tica de leitura e escrita; isto foi como
um código fundado na relação entre
fonemas e grafemas, a simples consciência fonológica que permite aos
sujeitos associar sons e letras para
diferenciar o alfabetizado do analfabeto.
Temos uma sociedade constituída em
grande parte por analfabetos, incapazes de compreender, avaliar, um texto
ou até mesmo formatar uma simples
carta.
aeiou
Alfabetização
Por: Liz Rubio
A superação em massa e a crescente
complexidade de nossa sociedade
fazem aparecer variadas práticas de
uso da língua escrita. É forte os apelos que o mundo exerce sobre as pessoas que já não lhes basta a capacidade de desenhar letras e decifrar códigos de leitura, como conquista da
cidadania.
“No contexto das grandes transformações culturais, sociais, políticas, econômicas e tecnológicas que o termo
“letramento” surgiu ampliando o sentido do tradicional que se entendia
por alfabetização.” (SOARES, 2003)
A alfabetização é abrangente como
aprendizado do alfabeto, é definida
por um processo em que o indivíduo
constrói a gramática em seus diferentes aspectos. Não se resume em habilidades mecânicas do ato de ler,
mas na capacidade de interpretar,
compreender, criticar, resignificar e
“A alfabetização se ocupa da compreproduzir o conhecimento.
ensão da escrita para o individuo, ou
grupo de indivíduos, o letramento foA alfabetização também envolve nocaliza os aspectos sócio-históricos da
vas formas de entendimento e uso da
aquisição de uma sociedalinguagem de uma maneira geral.
de.“ (Tfouri,1995)
A alfabetização de um indivíduo gera
a sua socialização, cria novos tipos
ALFABETIZAÇÃO: É o domínio de um
de trocas simbólicas com outros indicódigo de habilidades de utilizá-la pavíduos, produz o acesso a bens cultura ler e escrever, ou seja: domínio da
rais e facilidades oferecidas pelas instecnologia do conjunto de técnicas
tituições.
para exercer a arte e ciência da escrita.
A alfabetização leva ao exercício
consciente da cidadania como um
LETRAMENTO: É o exercício efetivo e
todo, pois favorece o acesso á inforcompetente da tecnologia da escrita.
mação e à pesquisa.
Implica em várias habilidades: capacidade de ler ou escrever para atingir
Durante a alfabetização foi entendida
diferentes objetivos. (in Ribeiro, 2003,
como mera sistematização do
p91)
B+A=BA, marcadas por reduzida prá-
Educação ambiental
Segundo, Silos, 2001, a cada dia que passa o homem se afasta mais da natureza,
praticando ações que provocam sérios
desequilíbrios ambientais, ocasionando
perdas irreparáveis à qualidade de vida da
humanidade; em ultima estância, pondo
em risco a sua própria existência.
Essa postura vem sido transmitida de geração em geração. É possível perceber a
falta de consciência no trato com a natureza, desde a destruição causada por desmatamentos, cada a dia mais intensos,
queimadas, poluição, etc., até na visão de
um garoto com uma fieira de passarinhos
mortos na mão. No mundo encontramos
exemplos, á os que fazem tapetes de pele
de animais e os que abatem animais silvestres e ainda posam para fotografias.
Essa triste realidade da falta de respeito
pela natureza, ao nosso próprio habitat,
leva-nos a um esforço pela conscientização do homem para que ele possa viver
em equilíbrio e harmonia com o seu meio
ambiente.
A grande maioria dos pais não está habituada a orientar seus filhos sobre os cuidados que devem ter com o meio ambiente e, a sua responsabilidade na preservação ambiental.
Nas escolas, só recentemente, as preocupações com os problemas ecológicos,
estão ganhando as salas de aula, na forma
de uma Educação Ambiental teórica.
Educar a criança para conviver e preservar
a natureza torna-se fundamental, e a melhor forma de se conseguir este intuito é
com a Educação Ambiental, de uma forma
mais natural, juntando a teoria à pratica.
A criança dia-após-dia tem vindo a ser um
elo teórico na família e na sociedade e,
graças à sua criatividade e à graça de
Deus, tem vindo a desempenhar muito
bem o seu papel de defensora de seu meio
ambiente, influenciando jovens e adultos,
especialmente no seu reduto familiar.
A interação entre Escola, Projetos Sociais
e a família, é importante na medida em que
os pais também devem conscientizar-se a
respeito dos males e interferências negativas no meio ambiente, que eles mesmos,
muitas vezes, praticam em suas propriedades ou em seus locais de trabalho.
Existem várias correntes de Educação
Ambiental, mas de um modo geral podemos colocá-las em quatro grandes categorias, levando-se em conta a teoria e a prá-
A escrita
A escrita é a representação gráfica de
palavras e pensamentos. Os sumérios
inventaram uma forma de escrita por
volta de 3.500 anos a.C, na Mesopotâmia (Ásia), desenhando pictogramas
em tábuas de argila, a escrita cuneiforme.
Paralelamente, os Chineses e os Egípcios criaram outros sistemas de escrita. Ao redor de 1.000 anos a.C, os Fenícios inventaram o alfabeto.
Há três tipos de registro que repre-
sentam três etapas:
1 - Os pictogramas, primeira forma de
escrita, representavam o significado
das palavras ( e não as palavras ) por
meio de desenhos de aves, peixes,
mãos, cabeças. Pictogramas são signos-objetos.
Página 12
idéia de ver. Ideogramas são signospalavras.
3 - Os fonogramas, representam, por
meio de signos abstratos, os sons
que constituem as palavras. Não têm
muita relação com o significado da
palavra: Exemplo: l-u-a representa a
2 - Os ideogramas, que eram signos idéia de lua. Fonograma são signosque representavam idéias e não obje- sons.
tos ou sons. Um olho, além de representar parte do rosto, podia indicar a criado por: Katharina
tica:
·
·
·
·
Conservacionismo,
Educação ao ar livre,
Gestão Ambiental
Economia Ecológica
A primeira, o Conservacionismo, encontrase presente nas sociedades avançadas e
até mesmo no Brasil, através da atuação
de diversos projetos sociais e ONGs ue
defendem a preservação animal, as matas,
enfim a natureza biofísica;
A segunda, a Educação ao ar livre, está
presente no trabalho de naturalistas, escoteiros, espeleólogos, adeptos do montanhismo e educadores, através de caminhadas ecológicas, trilhas, ecoturismo, além
daqueles que buscam o autoconhecimento através do contato direto com a natureza;
A terceira, Gestão Ambiental, possui forte
conotação política e está presente nas
lutas dos movimentos sociais pela despoluição das águas e do ar, pela crítica ao
modelo econômico e social vigente, etc..
A Quarta, a Economia Ecológica, inspirase no conceito do eco-desenvolvimento,
formatado pelo ecologista polonês Ignacy
Sachs. Nela se incluem várias organizações não-governamentais, projetos sociais, associações ambientalistas que defendem tecnologias alternativas no trato da
terra, na geração de energia, no tratamento de resíduos, na emissão de gases poluentes, etc.
Existem quatro grandes conjuntos de temas ou objetivos na Educação Ambiental,
são eles: Biológicos, Espirituais/Culturais,
Políticos e Econômicos.
- Biológicos, referem-se à proteção, conservação e preservação das espécies, dos
ecossistemas e do planeta como um todo;
- Espirituais/Culturais, dizem respeito à
busca do autoconhecimento e do entendimento do universo, segundo uma nova
ética;
- Políticos, procuram o desenvolvimento
sustentável e o fortalecimento da democracia, da cidadania, da participação popular, do diálogo e da autogestão;
- Econômicos, defendem a geração de
renda e de empregos em atividades ambientais não-alienantes e não-exploradoras;
aliadas à participação de grupos de pessoas nas decisões politico-ambientais.
O que é CONE LESTE PAULISTA ?
Quais as regiões que engloba?
Porque CONE LESTE PAULISTA?
O que são Circuitos Turísticos?
Quer conhecer cidade por cidade?
Praias,
Montanhas,
Trilhas,
Águas Minerais,
Rios,
Cachoeiras ?
Acesse:
OUTUBRO 2008
Gazeta Valeparaibana
Página 13
Educar para quê?
Voltando ao FÓRUM, depois de umas férias de 30 dias, porque ninguém é de ferro, iremos dar continuidade, expondo o debate, sobre a Escola “Ideal e Igual” para todos, com
iguais condições de acesso e qualidade, e a única finalidade, de preparar o cidadão para um mundo competitivo e altamente qualificado.
Segunda Parte do Debate
Uma escola que construa as ferramentas
para se interpretar o Mundo.
A ferramenta da linguagem.
Somente quem consegue ler, escrever e
articular a fala consegue compreender as
entrelinhas das relações humanas. As
caixinhas de perguntas deixadas pelos
participantes deste Fórum, no encontro
anterior, começam a ser abertas:
“Sabemos criticar a Escola por não despertar o espírito crítico em seus alunos.”.;
Mas como ela pode fazer isso?
A metodologia pedagógica é citada por
Márcia como elemento essencial para desenvolver esta ferramenta. Associar a palavra lida (significante) à imagem de seu
significado é o primeiro desafio. “Em relação ao Português, a questão do verbo é
ainda mais complicada. Temos que entender o dicionário, que é diferente para o
surdo, para a cultura dele. Ou seja, o surdo, precisa da imagem para associar à
idéia, ao desenho juntamente, com a palavra. Só assim ele vai compreender. Só ver
a palavra é difícil.”.
Fernando Almeida diz entender as dificuldades relacionadas às limitações do deficiente físico. Em seguida, o fluminense
Fabiano Pinto Correia, de 21 anos, também deficiente auditivo, pede para não se
usar termos com a limitação ao deficiente
físico.
“Todos têm as suas limitações. Não devemos usar esse termo porque todos têm as
suas limitações até mesmo em seus trabalhos”, argumenta.
O mediador responde que, realmente, a
noção de limitação vale para todos nós.
“Se não tivesse minhas limitações e limitações dentro da sociedade, não estaríamos aqui uma hora dessas no sábado à
tarde. Não há nenhum olhar pejorativo na
palavra limitação, pois é algo próprio do
ser humano. Mas reconhecer que eu tenho
limitações não é fraqueza, mas minha primeira aula para superá-las”.
Em seguida, Tânia toma a palavra. Diz ter
pensado para chegar à conclusão sobre a
Escola Ideal, que teria a ver com o desenvolvimento de uma visão crítica do aluno.
“ A Escola deve fazer isso e preparar o
jovem para o senso crítico. Mas tem que
dar um gancho a ele, algo que está se perdendo”. Primeiro, a escola precisaria dizer
porque ele está ali e para que serve aquilo
que ele está aprendendo, em qual momento do futuro poderá usar aquele conhecimento. “Equação de segundo grau serve
para quê?”, ela se pergunta. E complementa: “Não pode ter aula pela aula, mas
ao explicar ao aluno, a utilidade dos conceitos, desenvolvendo o senso crítico dele
e aguçando-o. Por exemplo: para que serve a aula de matemática? Ora, tudo é matemática ! Peso, altura, supermercado,
alimentação. É uma série de coisas que se
faz com a matemática. De forma simples, a
escola prepara o aluno para ter idéias e
solucionar os problemas do mundo. Isso
desde a pré-escola. Ele tem que ter condições de saber o porquê das coisas. Entender os discursos. Hoje, muitos intelectuais
dizem que nem todos precisam de faculdade. Mas as pessoas que precisam de
faculdade devem ter condições e locais
sérios para estudar. Os cursos técnicos
devem ser opções para quem não quer
chegar ou não tem condições de chegar a
uma faculdade. Eles devem ser novamente
valorizados, como já foram. As FATECS,
as Escolas Federais, foram extremamente
valorizadas numa época e hoje são renegadas, mesmo com toda a apologia feita
em cima da utilidade e da necessidade
delas”.
Quem também afirma ter trazido uma chave para abrir uma das caixas deixadas no
dia anterior foi Maria Madalena. “Quero
pegar a fala da Tânia e dizer que a Escola
não tem conseguido formar tanto porque
tem sido muito parcial”. Conta um fato
que a deixou irritada, quando Marta Suplicy foi prefeita de São Paulo, entre 2000
e 2004 e, separou-se do marido, Eduardo
Suplicy. “Marta foi citada como contraexemplo no Nordeste, na Bahia, onde moro. Um professor tentou denegrir a imagem dela na escola onde minha filha estudava. Pegaram um detalhe da vida pessoal
de Marta Suplicy, para fazer propaganda
contra o PT. Devemos formar a escola
para a vida, mas ela é parcial e responde a
interesses de quem está na Direção. Se
conseguir fazer da pessoa o sujeito da
história, ela vai cumprir o seu papel social.
É triste quando vemos que uma pessoa de
60 anos não consegue ler e nem escrever
seu nome. Se não conseguem, não conseguem nada, fica sempre no final das filas,
envergonhada. A escola tem a função de
ensinar e fazer com que o cidadão não se
sinta envergonhado dele mesmo. Fazer
com que se sinta incluído na sociedade.
Há assuntos em que não conseguimos
entrar na conversa, quando a roda é formada por pessoas que estudaram na faculdade. Nos sentimos excluídos nesse
momento. Num meio em que todos têm
ensino superior, nos sentimos excluídos”.
A inclusão na vida social, por meio do
entendimento, também é citada por António Luzia. Mas, para ele, o despertar da
consciência ocorre não só pela leitura
formal, mas pela compreensão das entreli-
nhas presentes nas relações humanas.
Surge então, um novo item em meio ao
debate: a exposição ao aluno dos meios
de comunicação: “A questão da visão crítica que a escola deve cumprir o papel
com a criança e o adolescente é fundamental. Vê-se que, hoje em dia, a televisão
tem influência grande na formação de nossos jovens. Ela transmite exatamente o
que ela quer, da forma como quer, e a sociedade acaba absorvendo isso sem formação crítica. A televisão manifesta de
forma brutal o pensamento das crianças e
adolescentes que reproduzem valores
introduzidos na sociedade pela mídia. É
só ver o que programas como o exprograma do ratinho (SBT) fazia até há
pouco tempo atrás e o programa mais recente do “Datena” na Bandeirantes, faz
com a massificação das notícias. No caso
do Ratinho, veja-se como desvalorizava o
nordestino, ridicularizava o pobre, o negro. Mesmo assim, era comum nas escolas as crianças reproduzirem as falas e
concepções que viam no programa. Isso é
uma coisa que, se a escola tivesse preocupada com uma visão política, estaria
dentro da escola. Para discutir, debater no
espaço escolar esse e outros tipos de programas, desenvolvendo em nossa crianças e adolescentes o sentido da análise e
da crítica, ao que se lhes está querendo
empurrar pela garganta abaixo. Eles, nossas crianças e adolescentes, precisam
entender quais os interesses existentes na
produção cultural e não simplesmente
absorver os conteúdos passivamente ou
até mesmo aceitar modismos.”, segundo
Filipe de Sousa.
O mediador ressalta que António Luiza e
Filipe de Sousa, trazem uma nova visão do
que é senso crítico.
“Eles estão nos querendo mostrar que
senso crítico é mostrar para que serve
aquilo, qual o sentido das coisas. Aguçar
este senso crítico que nasce desde a criança pequena é função também da escola.
A análise crítica dos meios de comunicação de massa é uma forma de transformar
as crianças em cidadãos, até para decidirem se querem ou não mudar de canal, ao
invés de ser um telespectador passivo”.
Nova integrante do grupo de discussão, a
agricultora baiana Zenira Ferreira da Silva,
45 anos, inicia sua participação no debate
sobre a “Escola Ideal” declamando sua
paixão pela educação. Mesmo sem ter tido
a oportunidade de estudar. Ela avalia que
a inclusão social - e até mesmo o senso
crítico - se dá pela própria compreensão
da cultura e da geografia. “Sou apaixonada pela educação. O engraçado é que nós
costumamos nos apaixonar somente
quando conhecemos algo. Mas eu não tive
acesso á Escola. Apesar disso, sou apaixonada por ela. É através da escola que o
país pode mudar, entrar no caminho correto, contar com uma educação de qualidade cultural. Esta escola deve ser voltada
para questões específicas de cada região.
A diferença das escolas, dos estudantes
deve ser respeitada; é a questão da cultura. As vezes tem alguém no nordeste que
não entende nada sobre o Nordeste; na
escola não ensinam o que é a região dele.
A questão mesmo na Bahia, temos e vivemos no semi-árido. Lá trabalham na cultura do sisal (planta originária do México da
qual se obtém fibras têxteis), mas temos
alunos e professores que não conhecem
os processos da cultura da região.
CAIXAS ABERTAS
Preparar o cidadão para enfrentar a sua
realidade, saber se defender, reivindicar
soluções para os problemas humanos. O
educacional, segundo Marizete, só será
cumprido quando a escola der condições
do aluno desempenhar tal papel na sociedade. “A escola deve estar voltada à realidade e fazer com que o cidadão enfrente-a
e saiba se defender, reivindicar. Eu luto
por uma escola de boa qualidade. Tem
muita escola por ai, mas a alfabetização
nem sempre é respeitada. No meu centro
social tem três salas lotadas. Mas não tem
boa administração. Não há capacitação de
professoras, que as torne mais humanas.
O Professor-Candidato precisa de ser alfabetizado. A professora tem que ser humana e carinhosa. Devemos lutar, também,
por uma escola e faculdade para todos”.
Fernando aproveita a deixa de Marizete:
“O ensino universitário também deve ser
para todos. Mas devemos levar em conta
que não é a universidade que cria o posto
de trabalho, mas sim a economia. Disso
depende também o salário. Sou a favor da
universalização e não da obrigatoriedade
da faculdade. O certo seria toda a cidade
tivesse ao menos uma Universidade, de
acesso a todos. Só assim poderei lutar
pela qualidade. Qualidade para poucos é
privilégio; para todos é democracia”.
Zenira diz concordar com o educador e
lembra que, de acordo com a Constituição
Federal, o Estado deveria garantir escola
para todos. Mas não é assim que funciona”.
Bem, por hoje vamos ficando por aqui, na
próxima edição iremos debater a Constituição Federal, no que tange ao capítulo
Educação para todos.
Na sala da aula de português,
a professora pergunta para o Paulinho:
- Se eu digo “fui bonita” é passado. Se digo “sou bonita” o que é
Paulinho?
E o menino rapidamente responde.
- É mentira...
Gazeta Valeparaibana
OUTUBRO 2008
Página 14
Mundo Aquático
Exploradores australianos descoProtetor solar causa infecções
briram centenas de novas espéem corais, diz estudo
cies marinhas na costa noroeste Resíduos de protetor solar que
da Austrália - um local bem co- ficam na água do mar são extrenhecido dos mergulhadores.
mamente danosos aos corais, segundo um estudo publicado no
Environmental Health Perspectives.
Segundo a pesquisa, os componentes químicos das loções quer
bloqueiam os raios ultravioletas
solares provocam uma infecção
viral que causa o branqueamento
dos corais, uma condição que
leva à morte do organismo.
As expedições foram conduzidas por especialistas do Museum of Tropical Queensland. Eles divulgaram os resultados
iniciais de suas descobertas, assim como
as imagens inéditas da vida marinha australiana.
temperatura do mar, estejam presentes.
2 - Araá-disco-verde, com fortes estrias
azuladas pelo corpo.
“Nossos resultados oferecem provas fortes sobre o potencial impacto desses produtos em habitats tropicais e representam
um dado que deve ser levado em conta ao
se estabelecer medidas de proteção aos
corais”, diz o estudo.
BBC Brasil
Peixes Ornamentais
3 - Aracá-disco-azul, mede cerca de 20
cms de comprimento e tem um corpo azulesverdeado, com estrias azuis marcantes,
na cabeça, no dorso e nadadeiras.
Nesta edição vamos falar sobre um peixe
ornamental específico, o ACARÁ.
O termo Acará-Disco é a designação comum aos peixes teleósteos pisciformes da
família dos ciclideos do gênero Symphysodon. De distribuição amazônica, corpo
discoidal geralmente com faixas escuras
verticais; são peixes ornamentais. São Locais de origem: Rio Purus, Lago Anamá,
pacíficos, onívoros e gostam de águas Rio Solimões, Tapauá, Manacapuru, Lago
Grande de Manacapuru, Urubu, Trompecom pH ácidos.
tas, Uru Ari, Mamiá e Lago Mamiá.
As pesquisas foram patrocinadas pelo
Censo Global da Vida Marinha - um projeto
de 10 anos que visa fazer um levantamento da vida marinha em oceanos de todo o
mundo e reúne pesquisadores de mais de
80 países.
Nós comparamos diferentes marcas, fatores de proteção e níveis de concentração e
todos os produtos causaram o branqueamento dos corais duros*, escreveu Roberto Danovaro, da Universidade Politécnica
Entre as possíveis novas espécies encon- de marche, em Ancona, na Itália, que lidetradas pelos exploradores está a alga ma- rou o estudo.
rinha de cor verde, descoberta na região
O estudo - realizado no México, Indonésia,
de Heron Island (foto acima).
Tailândia e Egipto - mostrou que o dano
Segundo os especialistas, os corais são pode ser causado mesmo por pequenas
ameaçados por uma série de fatores, co- quantidades do produto.
A equipe de especialistas australianos
identificou cerca de 300 corais moles. Das
espécies encontradas, 130 eram completamente desconhecidas.
Espécies
1 - conhecidos como acará-discocastanho e acará-disco-marrom, mede
cerca de 12 cms de comprimento, corpo marrom-avermelhado e cabeça
com estrias azuladas.
O exemplar abaixo é o “Symphysodon
Discus Heckel”
mo acidez dos oceanos, poluição, aquecimento, pesca e o efeito predatório de al- Segundo a equipe, 78 milhões de turistas
guns tipos de visitam anualmente regiões onde há reservas de corais. Grande parte dos turistas peixe.
90% - se concentra em 10% das áreas de
Os cientistas corais. Um mergulho de 20 minutos já é
a u s t r a l i a n o s suficiente para deixar na água 25% dos
e n c o n t r a r a m componentes químicos dos protetores
ainda dezenas solares.
de pequenas
espécies
de
crustáceos.
um deles é o
caranguejo
branco,
que
habita as águas de Heron
Island.
BBC Brasil
“De acordo com essas estimativas, nós
acreditamos que até 10% das reservas de
corais do mundo estão ameaçadas pelo
branqueamento causado pelos protetores
solares”, diz o estudo.
A variedade de peixes ornamentais é grande. Existe um site especializado que é um
Zonas de origem:
Os pesquisadores fizeram um apelo para
Rios Tocantins, Parurú, Amazonas, Tapa- verdadeiro atlas. Conheça.
que leis ambientais limitem o contato hujós, Santarém, Uatumá, Branco, Cometá,
mano com corais, em áreas onde outras
Marajó, Alenquer, etc.
http://atlas.drpez.org
ameaças ambientais, como uma crescente
Gazeta Valeparaibana
OUTUBRO 2008
Página 15
Civilizações “Império Inca”
A CONQUISTA ESPANHOLA
Conceito Inca na época da conquista.
Quando HUAYNA CAPAC se tornou o
Imperador INCA, houve uma guerra de
sucessão que, segundo algumas fontes, durou cerca de 12 anos. A causa
alegada para este conflito fora a forma
cruel e sanguinária com que HAYNA,
tratava o povo.
Rumores se espalham pelo Império
Inca como “fogo sobre estanho”:
“Homem barbado” ‘que vivia numa
casa no mar’ e tinha ‘raios e trovões
em suas mãos’.
Segundo os rumores, este homem estranho seria o responsável pela morte
de muitos soldados, com as doenças
que trouxera.
Quando HAYANA CAPAC morreu, o
Império estava desgastado e ocorreu
uma disputa entre seus dois filhos.
CUZCO, que
era a capital,
havia
sido
dada para o
suposto novo Imperador
HUASCAR,
que foi considerado como pessoa
horrível, violento, quase
louco, atribu-
indo-se a ele o assassinato da própria
mãe, e da sua irmã que forçara a desposá-lo.
ATAHUALPA reivindicava ser o filho
favorito de Huayna Capac, posto que a
ele fora dado o território ao norte de
Quito (cidade moderna do Equador)
razão porque HUASCAR teria ficado
muito bravo.
A guerra civil da sucessão se travou
entre os dois irmãos e ganhou o nome
para a história de “A Guerra dos Dois
Irmãos”, em cujo conflito pereceram
cerca de cem mil pessoas.
Depois de muita luta, Atahualpa derrotou Huascar e então, reza a história,
era Atahualpa que se tornou enlouquecido e violento, tratando os perdedores de forma desumana. Muitos foram
apedrejados pelas costas de forma a
os deixar incapacitados; nascituros
eram arrancados dos ventres de suas
mães; aproximadamente 1.500 membros da família real, incluíndo os filhos
de Huascar foram decapitados e tiveram seus corpos pendurados em estacas para exibição. Os Plebeus foram
torturados.
Atahualpa pagou um terrível preço para tornar-se Imperador. Seu Império
estava agora abalado e debilitado. Foi
neste momento crítico que o “Homem
Barbado” e seus estranhos chegaram.
Cena Final do Império Inca.
Este estranho homem barbudo veio a
ser FRANCISCO PIZARRO e seus espanhóis da “Castilla de Oro” que capturaram Atahualpa e seus nobres em
16 de novembro, do ano de 1532.
A VERDADEIRA CONQUISTA
Atahualpa estava em viagem quando
Francisco Pizarro Gonzalez e seus homens encontraram o seu acampamento. Pizarro enviou um mensageiro a
Atahualpa perguntando se podiam se
reunir.
Atahualpa concordou e se dirigiu ao
local onde supostamente iriam conversar e, quando lá chegou, o local se lhe
apresentava deserto.
Um homem de Pizarro, Vicente Valverde interpelou Atahualpa para que ele e
todos os Incas se convertessem ao
cristianismo, com a ameaça de que em
caso de recusa, seria considerado um
inimigo da Igreja e da Espanha.
Como já era esperado, Atahualpa discordou, o que foi considerado razão
suficiente para que Francisco Pizarro
levasse a efeito o ataque final aos Incas.
O exército espanhol, que se encontrava entrincheirado abriu fogo e matou
os soldados da comitiva que acompanhava Atahualpa e, muito embora fosse sua intenção matar Atahualpa, resolveu no momento aprisioná-lo. Outros planos reservou para ele.
Uma vez feito prisioneiro, Atahualpa
não foi maltratado pelos espanhóis,
que inclusive permitiram que se mantivesse em contato com seu séquito.
O Imperador Inca, que queria libertarse, fez um acordo com Pizarro. Concordou em encher um quarto com peças de ouro e outro com peças de prata, em troca da sua liberdade.
Pizarro não pretendia libertar Atahualpa, mesmo depois de pago o resgate,
porque necessitava de sua influência
naquele momento, para manter a ordem e não provocar uma reação maior
dos Incas, que tinham acabado de tomar conhecimento da invasão espanhola. Além do mais, Huáscar ainda
estava vivo e Atahualpa, percebendo
que ele poderia representar um Governo fantoche mais conveniente para a
dominação de Pizarro, ordenou a execução de Huascar. Com isto, Pizarro
sentiu a frustração de seus planos e
acusou Atahualpa de doze crimes,
sendo os principais: o assassínio de
Huáscar, prática de idolatria e conspiração contra o Reino da Espanha.
Atahualpa foi julgado, condenado por
todos os crimes que lhe haviam sido
atribuídos e cuja pena seria sua morte.
Já era noite alta, quando Francisco
Pizarro Gonzalez decidiu executar Atahualpa. Depois de ser conduzido ao
lugar da execução, Atahualpa implorou
pela sua vida. Valverde, o padre que
havia presidido o Processo propôs
que, se Atahualpa se convertesse ao
cristianismo, reduziria a sentença condenatória. Atahualpa concordou em
ser batizado e, em vez de ser queimado na fogueira, foi morto por estrangulamento no dia 29 de agosto de 1533.
Com a sua morte acabou o Império
Inca e a existência independente de
uma raça nobre e de uma cultura importante, cujos maiores valores se perderam.
morte de Atahualpa foi o verdadeiro
começo do fim do Império Inca.
A instabilidade ocorreu rapidamente.
Francisco Pizarro Gonzalez, nomeou
“TOPARCA”, um irmão de Atahualpa,
como regente fantoche até à sua inesperada morte. A organização INCA então esfacelou. Remotas regiões do Império Inca se rebelaram e em alguns
casos formaram alianças com os espanhóis para combater os Incas resistentes. As terras e culturas foram negligenciadas e os Incas experimentaram
uma escassez de alimentos que jamais
tinham conhecido. Experimentaram a
fome e a miséria total. Agora os incas,
que já haviam aprendido com os espanhóis o valor do ouro e da prata e sua
utilidade, passaram a pilhar, saquear e
ocultar tais símbolos de riqueza e de
poder.
A proliferação de doenças comuns na
Europa, para as quais os Incas não
tinham defesa, disseminaram e fizeram
o seu papel no morticínio de centenas
de milhares de pessoas.
O ouro e a prata tão ambicionados por
Pizarro e os seus homens estava em
todo o lugar e nas mãos de muitas
pessoas, subvertendo a economia com
a enorme inflação. Um bom cavalo
passou a custar $7.000 até que, por
fim, os grãos e gêneros alimentícios
acabaram mais valiosos que o vil metal dos espanhóis. A Grande civilização Inca, tal como era conhecida, já
não existia.
Na próxima edição iremos rever o triste final desta civilização e sua influência no desenho da América Latina.
APÓS A CONQUISTA ESANHOLA
www.gazetavaleparaibana.com
OUTUBRO 2008
Gazeta Valeparaibana
Página 16
MEIO AMBIENTE - Previsões e Soluções
Segundo alguns cientistas, em
matéria publicada pela
Unipress Internacional,
o aquecimento global
está destruindo o planeta.
explicam que com o aumento da temperatura ambiente, com o aquecimento da atmosfera, a energia e a rotina climática trabalham mais rapidamente. Por causa disso
é normal haver muita chuva em um determinado momento e muita evaporação em
outro, o que é bastante prejudicial.
O Brasil, sempre ausente das estatísticas
de grandes desastres ambientais, foi surpreendido em 2004, quando o furacão Catarina, atingiu a Região Sul, com ventos de
até 150km/hora. Este foi mais um exemplo
do que o efeito estufa pode causar. Esse
fenômeno nada mais é do que a energia
solar chegando à Terra na forma de Luz
visível que atravessa a atmosfera. Ao ser
atingido, o solo esquenta e devolve o calor
Não se trata de alarmismos, mas sim de
expor dados reais e estudados sobre a
evolução destruidora da ação humana sobre o planeta.
Fora todos esses agentes internos, um
componente externo pode vir a decretar a
destruição da vida no Planeta Terra, no
ano de 2014. Segundo a BBC, o Centro de
Monitoramento da Objetos Próximos à
Terra (Lixo Atômico), revelou que astrônomos Americanos, descobriram um grande
asteróide que estaria se aproximando rapidamente do planeta. Segundo a mesma
fonte eles já calcularam até a data do possível impacto: 21 de março de 2014.
Califórnia (EUA)
muda Lei para proteger o
meio ambiente.
mina e dá vida na Terra e, também retém a
radiação infravermelha (calor) emitida pela
superfície do planeta. O resultado é semelhante ao de uma estufa de vidro para
plantas (aquecimento), o que originou seu
nome.
Muitos desses gases são produzidos naturalmente, como o resultado de erupções
vulcânicas, da decomposição da matéria
orgânica e da fumaça provocada por grandes incêndios. No entanto, grande parte
do aumento dessa camada gasosa é provocada pela forma indevida como o homem tem determinado a sua forma de vida
na Terra.
Por isso, todos os alertas devem de ser
considerados e o ser humano tem e deve
reconsiderar suas formas de lidar com o
seu habitat e rever seus hábitos mais elementares.
O que você pode fazer?
A TEORIA do “Fim do Mundo” expressada
na Bíblia, no Livro de Lucas - “haverá
grandes terremotos, epidemias e fome em
vários lugares, coisas espantosas e também grandes sinais do céu” (Lucas 21.11);
“Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas; sobre a terra, angustia entre as nações em perplexidade por causa do bramido do mar e das ondas” (Lucas, 21.25) - ,
está sendo também considerada pelos
cientistas devido às catástrofes naturais,
causadas pelo aquecimento global.
No último século, a temperatura média do
planeta subiu 0,7° centígrados. Com isso,
nos últimos anos, geleiras colossais começaram a derreter, enchentes, secas e
sunamis passaram a ser freqüentes. Ondas de calor mataram milhares de pessoas. Outro forte indício de destruição do
Planeta é que a temperatura na Terra aumentará entre 1,4°C e 5,8°C. Os cientistas
Economize energia. Troque lâmpadas incandescente por fluorescentes, apague
luzes desnecessárias, desligue aparelhos
domésticos quando não estiverem em uso
e compre eletrodomésticos classificados
como nível “A” em eficiência energética.
Deixe o carro na garagem e utilize o transporte coletivo e a bicicleta, quando possível. Dê preferência a combustíveis como o
álcool e o biodiesel. Faça revisões periódicas no seu veículo para que assim possa
reduzir as emissões de gases poluentes.
na forma de radiação ultravioleta.
Outra previsão alarmante dos cientistas é
de que os oceanos vão subir seus níveis,
entre nove e 88 centímetros, o que será
suficiente para que os povos que habitam
em pequenos arquipélagos, como Tuvalu e
as Ilhas Marshall, tenham que migrar para
outros lugares.
De acordo com a ONU (Organização das
Nações Unidas), os prejuízos com desastres ambientais, ao redor do mundo, foram
de US$ 55 bilhões em 2002; US$ 60 bilhões
em 2003 e de lá para cá só vêm com tendência de aumento. Um relatório elaborado no ano de 2002, por 295 Bancos e Companhia de Seguros, concluiu que as perdas chegarão a cerca de 150 Bilhões de
Dólares na próxima década. Uma seguradora britânica avaliou que as perdas em
2065 serão maiores do que valor de toda a
produção Mundial.
O governador da Califórnia (EUA), o republicano Arnold Schwarzenegger, uniu-se
aos políticos democratas do seu Estado
para aprovação de uma medida inédita nos
Estados Unidos da América do Norte, que
limita as emissões de dióxido de carbono
e de outros gases que contribuem para o
efeito estufa. O acordo exigirá que as principais indústrias do Estado reduzam suas
emissões dos gases diretamente vinculados ao aquecimento global e que produzem o efeito estufa.
O que é o Efeito Estufa ?
A poluição dos últimos duzentos anos
tornou mais espessa a camada de gases
existentes na atmosfera (emissão descontrolada de dióxido de carbono). Essa camada impede a dispersão da energia luminosa proveniente do sol, que aquece, ilu-
Todos pela Educação no “Cone Leste Paulista”
Evite o desperdício de água. Feche sempre
a torneira quando não estiver em uso. Em
áreas sujeitas a secas prolongadas, armazene água e, caso seja possível capte a
água das chuvas para limpeza, regas ou
lavagem de carros ou até mesmo utensílios domésticos.
Informe-se sobre as habitações ambientalmente corretas, que usam energia solar ou
a eólica para iluminação e consumo da
residência.
Ajude a recuperar o verde de sua cidade.
Plante árvores no seu quintal, na sua propriedade rural e, use de sua influência para levar autoridades a plantá-las em áreas
públicas. Colabore por projetos sociais de
cunho ambiental.
Informe-sae e procure entender as causas
das mudanças climáticas e suas conseqüências. Divulgue na sua comunidade, na
sua escola, na sua família.
Conheça, visite e seja um voluntário.
Um sítio na preservação ambiental
www.plantabrasil.brazi.us
www.conelestepaulista.brazi.us
Ajude: Fazendo uma assinatura ou patrocinando esta iniciativa de cunho absolutamente
Educacional e Cultural, na divulgação da História, Cultura, Turismo e Artesanato de nossa região.
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