Informativo de Janeiro de 2008

Transcrição

Informativo de Janeiro de 2008
Informativo da D Mnt
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Mtr .50 M2 HB Browning - Regulagens
Janeiro 2008
Informativo
Vol II – Ed 1
Destaques
desta Edição

- Regulagens da
Mtr .50

- Lote piloto da
VTLR Marruá

- “Recall” da Vtr
MBB 1418
As regulagens da folga de carregamento e do sincronismo são
particularmente críticas na Mtr .50 M2 HB Browning, em decorrência de dois
fatores principais:
a. o cano da .50 não é fixado, de forma permanente, à caixa da culatra.
Portanto, não possui uma posição previamente estabelecida em relação às peças
móveis, como ocorre normalmente com as outras armas. Assim, o procedimento
para a realização de tais regulagens não é trivial e comum, exigindo pessoal
capacitado. Cabe lembrar que cerca de 70% dos acidentes envolvendo a .50
foram provocados por imperícia no manejo.
b. as elevadas pressões envolvidas por ocasião do tiro.
A fim de diminuir a ocorrência de incidentes e acidentes de tiro com a .50, o
D Log emitiu o Boletim Técnico nº 02/04-DLog-Utilização da Metralhadora .50
M2 HB Browning, de 03 Jun 04, estabelecendo procedimentos a serem
realizados em OM de 3º Escalão (PqRMnt), que incluem:
a. a substituição da mola retém do cano, paralelamente à confecção de furo
lateral na caixa da culatra;
b. a regulagem da folga de carregamento, com a conseqüente fresagem de
“linhas de fé” na camisa de refrigeração e no cano; e
c. a regulagem do sincronismo, com a substituição da porca de regulagem
padrão pela do modelo “QCB” (Quick Change Barrel), seguida pela marcação das
“linhas de fé” na porca ajustável e na carcaça do batente ajustável.
Ao 1° escalão cabe apenas a verificação, antes do tiro, e periodicamente, de
tais regulagens, com o auxílio das “linhas de fé” marcadas pela OM de 3º escalão
e dos calibradores “go” e “no go”, no caso da verificação da folga de carregamento
e dos calibradores “Fire . 020” e “No fire
.116”, para a verificação do sincronismo.
A Mtr .50 é uma arma em uso por
praticamente todos os Exércitos
modernos. O correto assessoramento
técnico manterá elevada sua
confiabilidade. Consulte sua OM de
manutenção.
Viatura Tática leve de Reconhecimento - Lote Piloto
A D Mnt informa que, conforme determinação do EME, está adquirindo
um lote piloto da Viatura Tática Leve de Reconhecimento - Marruá (VTLR), da
Empresa Agrale.
A viatura está em processo de
adoção pelo EB, visando equipar as
Unidades de C Mec, com veículos
necessários para o GE, em
substituição as VTNE ¼ e ½ Ton Jeep
Willys/Ford/JPX.
O lote piloto irá contemplar as
seguintes OM: AMAN (05 Vtr);
11º R C Mec (05 Vtr); 12º R C Mec (05
Vtr) e 15º R C Mec (02 Vtr).
Página 2
Informativo da D Mnt
Últimas
 “Recall” das Viaturas MBB 1418
Diretoria de Manutenção
QGEx - SMU - Bloco C
70630-901 - Brasília/DF
TELEFONE:
(61) 3415-5698
FAX:
(61) 3415-4159
E-MAIL:
[email protected]
A D Mnt informa que o “Recall” das viaturas MBB LA 1418,
4x4, adquiridas após o ano de 2000, encontra-se em andamento,
sendo até o momento manutenidas 135 viaturas de diversos
Comandos Militares de Área.
A D Mnt reitera que a MBB solicitará o recolhimento, em
contato direto com a Organização Militar detentora das referidas
v i a t u r a s ,
c o n f o r m e
cronograma de
trabalho definido
pela própria
empresa e está
autorizado o
recolhimento
p a r a
a s
concessionárias
que serão
indicadas pela
Mercedez-Benz.
Estamos na Web!
Visite-nos em:
www.dmnt.eb.mil.br
Expediente
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
DEPARTAMENTO LOGÍSTICO
Chefe do Departamento Logístico
Gen Ex Raymundo N. de Cerqueira Filho
DIRETORIA DE MANUTENÇÃO
Diretor de Manutenção
Gen Div Sinclair James Mayer
Informativo da D Mnt
Veículo de Informações Técnicas
Coordenador geral: Gen Div Mayer
Revisão: Gen Div Mayer
Redação: TC Fernando e Sgt Sílvio
Produção: TC Fernando e Sgt Sílvio
Tiragem: 1000 exemplares
Distribuição: gratuita
Circulação: nacional, dirigida
Em virtude do período de
férias, as edições de janeiro e
fevereiro de 2008, deste
Informativo, circularão com
apenas duas páginas.
TEMA DO MÊS: Ciclo de Vida dos MEM (continuação)
Segue-se a 4ª fase, que abrange as atividades envolvidas na
Produção, caso a decisão tenha sido de se obter o MEM por meio de
P&D, ou na Aquisição. É nesta fase que os manuais de campanha
são preparados, caso não existam, e os instrutores e monitores são
formados.
Na 5ª fase, a de Utilização, as OM são equipadas com o MEM e o
pessoal é treinado para o emprego e manutenção; os eventuais
problemas são identificados e é elaborado o Estudo de Desempenho
Técnico do MEM. É nesta fase, após decorrido o período de
utilização previsto na 1ª RD, que ocorre a 4ª RD, a fim de concluir se o
MEM deve ser alienado, modernizado, aperfeiçoado ou
nacionalizado. Se a decisão for pela modernização, pelo
aperfeiçoamento ou pela nacionalização, o MEM retorna para o ciclo
de vida, na fase mais adequada. Caso a decisão seja pela alienação,
a 6ª fase entra em cena.
Na 6ª fase, o EME emite o “Ato de Desativação” e as Diretrizes
para Recolhimento e Alienação. E, assim, o ciclo de vida do MEM
chega ao fim.
Apesar de todas as dificuldades inerentes à colocação em
prática de todos os eventos prescritos nas IG 20-12, acerca do Ciclo
de Vida dos MEM, sabe-se que tais procedimentos encontram
respaldos naqueles adotados nos diversos exércitos do mundo e são
de grande importância para a garantia do atendimento às demandas
do EB, por parte dos MEM, com otimização da aplicação dos
recursos disponíveis.

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