1 - Digaai

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1 - Digaai
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Manilha
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-Im.iio, 1876.]
MUNDO
Ilida regalar de Paquetes Veleiros
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NEW YORK, PERNAMBUCO,
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O celebre e convmodo
Fogão chamado
G()M CASA DK CUMMISS0K«
DK GEKRKÒS
HK EXPORTAÇÃO, IMPORTAÇAÜ, KTC BTC.
u SUMMER KING,"
é o traste mais indis/Hiiisueel que. ha
para uma casa de família.
No. 4 South William Street, New York.
Aqnebe-ie \«>r meio do KeroHene «ein fnmegni' ou eihalar mau cheiro, ao custo de 'M réi» jx>r honi no maximo.
Serve para cosinhar. nxsur. frigir. aKNir pão, etc.,
tudo do melhor modo possire.l. Aquece 4 ferros do en!ião se relirntam nem fafcm
gominar c-iii 20 ininiiloi.
fumaça.—Mandaremos cirutilare» desoriptSvas a quem
noi pedir t- fuiemos desconto» iiok negociantes e saoerdotes.
Km arregain »e da ezecuofio d'enoomtnendai para qualquer mercadoria, gênero ou artigo de fabrica iimerlonna,
\ principalmente para indo ipianto ili/. resjieito a Instriiineiitos para a lavoura, inachiniB a vapor o outras, locomoj liva», carro*, rodai de ferro, mola» de borracha e toda a classe de material adaptado a caminhos de furro, trnmInoumbem-ie a16m disso de fornecer lodo o material, inachinas, força II otora de vapor, d'agtin ou
; ways, etc. etc.
.le cavallos, neces-arias para lodo 0 trabalho de plantações ou fazendas de café, ai-sucar, ou algodão ; tudo segunTratam lambem da OOnslniOCão de pontes de ferro, vapores pam a
dO os lyitemai mall modernos e approvado*.
JV? I!i$«liamber> St.. l\ K \V VOKH.
I navegação fluvial e marítima, llluralnaçfio e gaa de cidades on fazendas, etc. eto.
Oirereoom-ie a mandur a quem
orçamentos
etc.
etc,
desenhos,
risoos,
cslatistiiyis.
corrente»,
mercado,
catalogo»,
do
rovlítui
planos,
preços
piKlir.
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.iiitiin tudo quanto |kjs»ii i-oinritiiiir a facilitar os seus correspondentes a formularem seus pedidos e encomiiiendas. i^-.^--.»,—.—---,
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Tambom recebem e vendem quuesquer goneroí ou produotoi braxlleiroí que lhei forem romottídoB 6 consiguu- ! LO W ERRE
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PABK10ANTBS
DAS APAMADAS
F. H.TH0RP, Fabricante,
Machinas de Fazer Canudint)os.
RIEDY
&
Com Casa de Commissões de Café
DA
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l"y'K.\peiiiiiii.« Catálogos •liimiiinio- e.,m preço».
dlri|am-ie a
NEGO' I,\.Vi KS."roNSUi.NATAKIH.S
« UmiOANTEa
501 BroadT^ray,
NEW YORK.
¦/.in./.
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E*. JBJECKL
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J s. TÜOKERtt co.. ôi PineSL. N.V
E. & H. T. ANTHONY&CO.
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Photographicos,
I.AHIIAKOK. SANQIilBR Maio. "0.
I.ACIIKSNKZ,
Jnnbo, :i.
I..\I'UI-:ni
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Maio 87.—8AINT
sabem regularmente daqaol.ea p orlai
1'reoo* d* paiMgem!deNBW VoltK no IIAVUK ou 1'I.VMol'Tll. If ordem, fllü n$180.,2Í ordem, 172.
Ha lambeu, alguns bellobe* na proa a 120 oom comibilhete* delda e volta, lu,M)r cento de deeoonto.
A§ aooommodaoSe* deitei vapore* aSo elegante* e facultam todo» ok noonobego* ao* passageiros.
enito da [«««(«em ...iu incluído o vinho.
l'or esta linha o» viajante» que detejam Ir ao continente europeu evitam Ò tramito de LWerpOol mi Canal
Mancha «• o atravewar tão Inoommodn deite ineimo canal.
Iito, alem das maiorei deipetai da viagem.
\MKltl<.'l
Para frete i pMiageni
l'm deite» raporei tablracada wei da Doca Walaon
Mr.i.klyn. N. V. paru o PARA, 1'BUNAHBUCO
ii A n ia e HKi DK JANEIRO, fazendo aléui dbuo
Bltn linha
mm. «nula etD 8. JoSo de Torto Hlofl
>. <\n ma, *potaufl 3 Iludo* vâpifcfwi dn 3,000 lònolffdai
«"lo ronheelilo» por
.Nill.N líKA.MAI.I, AgoitolS.
NKI.I.1K MAItTIN'
J II WAI.KKI!.
Ba tal psfittftM •«*•' inWratnwila oovoa a oLTorecota
KOOOtnntõdAOdttl Úè |iriiii»'irn iinlcin 11 pfláMI|rOiro»i,—Sân
Agente» no Itrn/il o* Br* Vlotoí Rodrfjnie* de Oliveira
no PAItÁ Sannden Ume. A Co-, en, IMíRNAMHUCO
franeUooSannden >v Cu. na l, \lll s » Kdward John
«um, no UIO UK JANBIHO.
Para frei. >¦ pnMngen*, a preço» reduzido», iraeta-Mi
A' venda por
com e-scaln por Pnv.Moi m, un Ida evolui Os vapokbs:
¦a.
COMPANHIA DK PAQUETES l>A MALA
DOS ESTADOS UNIDOS B DO BRAJ5IL
pr«'«;o. Seis dollars.
são contnictadofi polo Governo para con dl, cção das mulaYORK e HAVRE,
entie NEW
IIUITANNIC,
OCBANIO,
BALTIC, OBLTIO, BBPUULIO.
ertipillii 1*0111 que «im llliveiíiiilos. Pura piixup'!ros (• frota tiiieta-e com
/;. / COUJtJJS. Agonie.
19, Hroadway. New York.
I" o titulo da mui» importante obra sobre
Photograplmi «pi<* jiimaiB foi publicada no
ileapnnhol. E' illustrada de pliOtographias
e «le gravuras em madeira, e dos últimos «kwcobrimènt09 da aicie.
E CANAL INGLEZ.
os lindos Viiporcs do Primeiro Classe dn
l.ivet.
Estes paquote* sáonotaveis pelos »«•„•> oóonchu
k'"s luxuosos, pala sua rápida marcha o pelo oa-
DIRECTA
LINHA
Unidos,
largam du New York
EL RATO SOLAJEL w
BAHIA
Nü 82, Wall Street,
NEW YORK, E. U. A.
0* Magnlflcoc PaquuU.-* n Vapor da
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e mais gêneros do
paiz.
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importai)ores írc Cf.cncros ^meriranos.
l^ff~Podetfl BI eni-oinrnendiui Tlr
Hr. II. C Fernando llõhe.
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interinitlio
do
de mandar vir üoa Estados Unidos (para n tjue teem correspon
j «lentes babllltadlsslmoa) ttMln e qualquer gênero, liem como In.stkumksto.-í e Maciiinak
IENCARREGAM-SE
ni; Aorioultüra, EsTBADAfl ok Pbrbo, Bontdb, etc. etc.
Caixa no Correio N" 377.
Itu.i d'A-líaiidéga N" 96j—Jülo de Janeiro.
XAROPE PEITORAL DE CEREJA
br %\)tx
Fura as irtoleslías ita Garganta e dos Pul
tnõcsjite.i ÇOrno Tosses, Dcftu.rôcs, Cogu-
Inche, Uroiwhites, Asthma e Tistca.
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IKVK.M ter virtude* mais
iju»' cominun*) (upit-llnjpouca* prepnraçõe* uunlici
nat-í» qufi Irrm gAobo i» 00n*
fiança geral e »•- tornarniii
OõtltO Qt^Q ln»«titiiit1,<"**,*( r*4ií»í»i
rn». níui sO iiuiit patl inteiro
.como em muito*.
Deêsai
H. C. FERNANDO ROHE,
! prop&ntçoâ| liüvvi nenhtutxB
tem COOieguldii manter u
»nn alta reputação por tanto
towpn cimo o XAlt(i|'K.
PBÍTORAL DBOBRBJA
iik AYBR, qne hn quarenta
e um nono*
cooieoutlvo*
«em provado, p»>r uma longa «erie de ouro* lulmiraveU.
tanque é b remédio d««te gênero que jA.nai» grangoou
Io credit». Como «euipre elle lontinOa B curar a» Tulses.
Omstlpaciks t Otflüx&a tão ctHcjutneote como o p<wle
Na verdade, 0 XAK(M'K
ronsegulr n perícia médloo,
PBITOÜAIj tem. al6 corto pondo, Unido n »»»«» mo
leiUaib»ew oaraoíeraúrrortíâdor;e, (ornado em lesnpo
opporluno, dano* pnõlente* priyileg.o d<- esemnçfiode
»«-in elTeito» fatae..
Pór ImO 6 qU0 e»te remédio deve
rsliir eia lado* U* aruiaru'* na» caxis de familia: e desta
tnanetnk podur-*e ha evitar a esta» ultimas multo* *of
Ter «empre em essa o X A ItO
trimrnt.v» o atA a morte.
1*K PBITOUAlj fc apena» uma medida de prudência e
prevenção.
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Dr.
J,
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C.
K reiaU «.«« prim <!»<'-•> dn-ga::i«í e phiumucms.li. Hraxil.
n.
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> i-rüt. , e*sar* ;.:•¦ Ilr.»..
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N? 135 Pkakl St.
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Correspondentes: FREITAS & RIEDY, rua d*Alfândega N? 96,
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W. R. CASSELS
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Ayeki & )Po.,
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Julho, 1876.]
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No. 4 Cortlandt St., New York.
M. BAILEY, Thesouroiro.
A " Companuia i»k Kki.ohios dk Watkkuuhy " fubricn
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DE
PARA
ESCH0LAS,
Ksoroviiuliiliiis ile oíikki parti olmii, •• om nu i o que se tua em esoliolos,
iii..».e puni i|imli|iier piil/. mediante $1.00 por exemplnr.
" De Assorito do Opera."
Combinam n patonto de Muiíger o h da Ãllon, dooomlitndo
singelos «"'«;:'"^'^')^
são eoonomions tanto om preço como sptiço quo oooupiim i são reforçados,-é
de
a do -ser ptu "<«^$J2
reis para lornul-os om '.' assento dó ro.tlllõos» quando oSÜvarom servindo
aaoupiun mais que Lpé do largura, deiBsiaoBondomiiUóaprooindos. Qim.ulo estilo foolmdos d-uma ra alto
«g; ««Ain8r^.
os
oxoroloJos
gymnastlcos |«»«w«'»vmidò ossim bnstnnto espaço aos discípulos paru
Norte e
,lo .Norte
Itsndn em toiln II Amorlui Uo
Eata mobília se adaptn especialmente ao transporte. Esta sendo multo
do
Sul.
Amorlca
vários
dn
vantajosamente acreditada um
polssos
/.li*
S< HlH.yii nHOil.Y tt CO., fabricante*.
/y Bond Street, Neio York
Standard Laundry Machinery Co.
exeellente como alimento."
Na grande Exposição Universal de 1'nriz de 1867. os Jurado» declararam que esta M A1ZENA era uma
"PREPARAÇÃO
NO 8EU GÊNERO.
PE»FEITA
E
As Nossas Escrevaninhas (TAssemUéa e Bancos
éo AHTIOO DE ALIMENTAÇÃO MAIS DB1.1CAÜO B HYGIBNItJO que se pôde nolmr entre
Maizonn.gporain
Araruta,
... a- Maizonn,
os fins
em *|»re
iiuh wiu
farinadas. 1'ôde-Be
ushI-o
l-o para
rautfofj ubhi-u
euipru^H-B*a ta% *\t
porSi
tixln* iin
substancia» iiiniiiiomi*.
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IJ KHUiA
que emprega-se
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1'UEMlO duoN
DUIIYKA KB0RUKU
KR0RUBU KM 1'UEMto
Heudo preferível por ser mais love. A MaI/.KNA UB
a
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conferidos
substancias
estes
os
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Minores
de
Londres
de
1862,
sendo
iniernneioniii
exposição
internacional
dn
prêmios
jurys I!;i e 4 da
iiiVtn ordem. Além disto, o Relatório tia exposição elogiou n preparação dizendo que em
"Mui
DE ESCHOLA,
DE OBJECTOS
MANUAL
(COMPANHIA
DE MACHINISMO APERFEIÇOADO PARA LAVAR
ROUPA)
1-AIIKlt'ANTK
VAR A VAPOR
DAS NOVAS /i SUPERIORES MAC/UNAS DE LA
PASSAR A
E A MÃOjAPPARELHOS MODULO PARA
FERRO. A VAPOR OU A MÃO) DITOS PARA
ENCffUGAR,A VAPOR OU A MÃO.
llospitaes, Asylos e
Em uso nas nossas Lavanderias. Hotéis, Instituições publicas,
Refinações de Assacar.
Relógios de Parede, Americanos,
il ¦ toda it variedade, coiii caixas de Jacarandíi, lerro b
bronze, próprios para RESIDENGIAS PARTICULARES,
BDlPlCrOS PÚBLICOS, ARMAZÉNS 13 NAVIOS.
0b trabalhos de Watkkbuky CLook Co., por sua vaneiíatle
1'ierftiiçno e banttesa, >ão os tnelliores qiie ha . o America.
Catálogos e preços correntes são distribuídos n quem os
pedir em o nosso deposito em NEW YORK.
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WKsàãLlM
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SAMUEL S. WHITE,
FABRICANTE
DE
Utensílios para Dentistas, Cadeira* para as operações, Massa de Oura, Apparato
Dental de S. S. White 1/ oriíicador automático para a Machina Dental ; Caixas de.
Instrurnenlos de íódas-as classes è demais artigos para o desempenho d1 arte dentaria.
e ferver ao mesmo tempo tempoNokshk maehin.is são as uniciis perfeiüis que existem paru lavar roupa, alvejar
Bngóinmniii pèrfoitniiiente L.700 poços oin lOboras.
OBTIVERAM NAS EXPOSIÇÕES IS MEDALHAS PE OUBO, PRATA E BRONZE.
— Não tentemos competição.—
etc, etc. Garantimos
Estos inacliiaas são usailns pulo Governo dos Estados Unidos nos Hospltiies, (Jiiarlois.de Hotéis melhor do
que
serem econômicas o servirem puni lodo a sorte de lavagem. Lavam o eiigomiiinm roii])a«
se i>6de fazer a mão sem estrago do tecido.
ou NV 58 Long Wl.arf, Boston.
Pan. catálogos illustnulose clrcular.-s dlrlj se no NV 32 Dey St., New York.
«JIÍO. IV. OiniT-B, Tliesoiirolro. Mi'. *i. 1-KW'lsl,
J. II. IIIJIIMIKKKY*.
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Knl»rÍ€-i«Mle« ile OI>.(e«-t«»<
KHí-ripíorion. IiiiprssHorc».
LtTIMMiltAIMIOS
ou
«• íiKAVAIMíKBS
REI DA DOR
«ti Sr tiillii Hespanhol."5*
iSillllfiii mm iBaHBBMHWlí^H
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ANNUNCIOS EM PERIÓDICOS.
"Newspaper
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NONAtiESIMA-OriAVA
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EDIÇÃO.
m ãâmStoT
Si fosse necessário uma prova da superioridade dos árticos desta cnsu, além do mero exilo
delles mesmos, diríamos rpie temos recebido 61 prêmios dk primeira classe em uma das
grandes exposições do mondo, inclusive um GRANDE DIPLOMA DE HONRA na ultima
KX POSIÇÃO UNIVERSAL DK V1KNNA.
Este prêmio era o maior que poderiam dar sobre Iodos os outros expositores dosMnesmos
«rtefactos, contando-se entre elles os principues fabricantes do mundo.—Enviamos entalo•-•os aos que os sollicitem por carta, em Poruiiruez, Prancez, Cnglez, Hes|)imtiol ou Allemão.
7
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^r?í~Os pagamentos d» vem ser leitos por ièttrtis tle crimbio sobre Londres,
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Também opritém uin catalogo dos jornaes que reqommendatnos aos annunciantes como os mais baratos pelos
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preços que pedem pelos aununcio»; 0
os poriÒdiÒOS nos Estados Unidos 0 Canmla que imprimorri mais do 5,0110 exemplares cada um. dos
perlodiCoutem mais listas espeoinos o completas
eos Holigiosos, Ãgricolns, de Meninos, de Educação puMaçónloos,
Médicos.
<•
Moctianicos,
blicn; Soientincos
Dlreal.
Oommaróláoa, de Sognros, do Propriedade muitodecemréito Modas, Miisica, otc. Estas listas são
lista de mais do 300 pepletns. Por fim. tom mais uma Estados
Unidos. Ilemariodicos ollomans impressos nos
ia o trntmllio um estudo sobre a arte de annunoinr,
e emsnmma
Inbolins mostranluo preço cm vários |oi-niies saln-r.
tuilo|i<pinnto um anniincíante noviço precisa
Ol.KO Bl.KCTltlCO denominado Hei da Dor, é o único
medicamento no mundo que. seguramente e sem risco
algum sob qualquer eireumstmieiii, oura as ditrerentes
moléstias que se ncliam relatadas nus direcções que aocompanliam cada frasco. O EXTUAOTO I)K SAI.SAPAKIIII.iia K DE Stvi.I.INcíIa ..n Xarope para o Sangue e o
Plgádo 6 tun curativo infallivel paro Esctofulas e todas
as doenças do Sangue e do Eigado e 6 piirticulannente
recommendavol 6s pessoas quo paileoein destas doenças.
Estas duas incompnrnveis preparações e as únicas euja origem se pode afiançar como legitima e verdadeira,
aòliam-so 6 venda no
Orando Deposito de Preparações Verdadeiros da Rua
da Quitando N? 109 A, esquino dn do General Cornara, de
ANTÔNIO L. DA SILVA OAMPISTA,
em i-a.-a o . «;»•«. í". Eencll A <Io..
41, l'ark Iiow, NKW YOHK.
que b boje o unicoagcvte no Rio do Janeiro recorüiècido
pêlos nuetores das referidas preparações.
Vendi-
SC O V I LL.
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O NOVO
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iiih—wixi .11
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¦> A».i'tt'r'|.
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IJui.no,
1876.
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*
MAíHINA
EM 1849.
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HEMINWAY <Sc SONS
SILK CO.,
78 Reade & 99 Church St., New York.
M.
1 AIIIÜC \NT1.S
TI.I0LL0S
DE
MOVIDA
AUTOMÁTICA
PÜK
PORGA
ANIMAL.
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IPlo c3Lo Soda cio. melhor
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c^TAolici-aca.©,
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*T|r : Al R-H.ALLEN & CO.f jj^BR
Setla* rir cosei' e Seãds torcidas, patifa Selleiros,
Machhiãs de costura c
SEDAS PARA
BORDAR.
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Clwma-ie attenção eeiNKiIal do. ooninaerolantee |mm a noiia Skoa ub OaRRETBL. • Seda Dobrada dequalidiide mperior. de comprimento # i>».n pnrnnildft.oípccifttmente adaptada A Mnchtnai de coitura.
The DOUGLAS Axe Manufacturing
Co.,
BOSTON, MASS.. ESTADOS UNIDOS,
Fabricantes de
õlaohadinhas, Picões, Enxadas, Enxadõcs,
Fouces, Facões, cie.
Preço doa Machados, '1 dollars; a dúzia 16 dollars.
Balo Estabelecimento, quo no seu gênero, é o mais vasto deste
hemispliorio fabrica tuna grande variedade desses artigos, de
aço e ferro finíssimo, e de modelos próprios para a America do
Sul. Oa Srs. Negociantes de Ferragens são rogados a mandar
buscar, por intermédio do Novo Mundo ou (ainda melhor) dinctanieiiie ercrevendo a Companhia, o seu lindo CATALOGO em
cores, |. lista ,|(. preços. Ksies artigos foram premiados com
MEDALHAS nas exposições de Londres, de 1861, Pariz, 1867;
e na recente Exposição de Vlenria ganhou n palma sobre todos
os Machados Americanos o Inglezes,
The Ifouiilas .Ixe .Jlfiniu. Co.
^
Machados,
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mAfl.V:.. Já», .
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& Weilbe,
DEeBNER
INVENTORES E FABRICANTES DAS MACHINAS DE IMPRIMIR
Á PORCA DO PÉ, INTITULADAS: " LIBERTY."
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Medalhas tio Uum
na Exposição
Internacional
Santiago do Chile
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de Pariz cm* L875;
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Pariz,
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TAMANHOS E PREÇOS.
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No. 2 —I.eito
par» enrioe. « tint»irn 1350, Bncatxotamanto I fl.OO
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10.00
No. H 20.
Apparato para d tubo do vapor
*C Com rada M.i.-hinn râ<> tr.-i Haina». dou*
|0gOi ilo Rolos, nm Molde pura "»!'•» um Rolo do mão a dna» Chavr» Inirlonv.
r*-f***Varioi talitficadore. .un pai«»« eetraogelrõ* tratam de imitar a» n.>»».v« prema, fabricando tnaohlnae onllna
ria» Oue tandam por baixo preço. Toda. a» n'.»..i» Maobtna. etUto marcada, no alxo oom o nome da no»«a firma
Prensas " American " de imprimir para amadores, negociantes,
escholas e famílias.
( American (í l&manlio», interior da rama 10 x lá centlm
15x23
PUKÇOS4
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20x30
"
115.00
#117.(11
«0.00
Ncitei preço* io incluem l Itnmn, 1 Chave ingleta o 2 Rolo. de composição, tudo prompto para imprimir, »ncatxotndú 0 embarcado
Maohlna para a mistura doSabao.com privilegio, denominada 'Cleveland."
J cnjvicidftde 1ICO libra», preço W00.00, ancnbcotada e embarcada.
•• 1500
"
" 3,
I4SÚ.C0,
DKtiKVKlt «^ WKII.KIi, Muni.ra. nu,.». ••:! Çhnmbera St., VewYork.
N
í"? i Sbo* Lane, Holboro Viaduct, E. C. LONDON.
E esta unia inodilicação niclliorada e simplificada da nossa
vida por aiiiniacs.
niacliiua mo-
Podas as suas partes constitutivas podem miv marcadas do lado de tora e
(piem desejar pode applicor-llio a força'.de vapor, a mudança não ouátando mais
de 200$.
E do todo automètica no trabalho e dispensa o liomeii que enuoutras machinas precisa tirar os moldes para fora, com os tijollos promptos.
Não ha necesídade de se amassar o barro, apropria inaeliina íazendo tudo isso por si
mesma : basta deitar-se o material na caixa do centro ou amassador, que é tão
forte «pie unia ou outra pedra ou substancia dura não o
quebrará nem fará parar
a machtna, a qual é muito própria para o Brazíl.
Com dous cavados ou mulas, e quatro homens ou meninos
para arear os
moldes e levar os tijollos para seccarem, esta machina fará 25,000 tijoilos
por
dia.
Preço, 525 dollars em papel moeda doa Estados Unidos ou cerca de 950$ em
moeda do Brazil.
Encaixotamento e carreto para bordo, 50$ extra.
tdr ti.i 100 DESTAS MACHINAS ESTÃO AGORA TRABALHANDO
TAMANHOS K
ja
Hk I
|). I>. Dava. Tliezòurclro,
Boston, òlassachusetts, Estados Unidos.
Maiiclicstcr,
[j
BB
R. H. ALLEN & CO.,
189 e 191, Water St. TSew York.
JWa
SÈLTZER
Trndcacin» 4'onnlilurionar».—Da oonstituioSo e temperamento do»
indivíduos dependem a» diferençai que «o notam nas causai das suui moleitia.. AlgTJtll, por exemplo, são inclinados a febres, outroí a ttttaq.nei bilioios
o outros a affecoõe. norvoiai, Em t<«l..s os cnio» em (pm exiite muita luiceptibilidade & qualquer moléstia, lérá de extrema prudência regular e purificar
o systema com o
Scliscr Ȥperifivo
Eflerresreute
de
Tarrati
Queni »«.arer de dyapepria ou fòr lubjelto a attaque. blllosoi ou (Vir, de nervo»
facilmente excitavis. deve lançar mão deste oorréotivo salino, lobretudo tio
tempo quente. Nfu. »6 e preventivo como remédio excellente. — A' venda em
t.«las a< pbarmacla. o drognrlaa.
A venda uai prlnolpaei drogtierin» e pbarmacla. do Uruzil.
W. R. OASSELS & Co., A ;entea gemes no Brasil.
_^_i _^B IfH _^_l _^_k
c
_«/í««f aecordiHg to Aet tfCorigrtu, in th* Vtar 187a, /y J. C. Ko.ikku.bs. /« Mi 0#« oj'th* Libmrian
0/ Congrtts, at Wathington.
VOL. VI.
NEW YORK. JULHO DE 1876.
_A_
NEGOCl OS AMERICA NOS.
que estão formalmente nomeados por seus dou;; partidos os
AGORA
candidatos á futura presidência entramos na campanha eleitoral. A lucta
vai ser muito frouxa, comparada com
a ultima, ha quatro annos. A grande
depressão commercial, incutindo de-
_^t- I _^i _^_Hn
sanimo e descontentamento geral, tem
esfiado o antigo enthusiasmo pelo resultado da campanha. Demais não ha
mais o grande principio da emancipação em campo, nem os poderosos problinias que ella nos deixou.
O anniversario secular da fundação da republiça tem contribuído para congraçar
ainda mais o Sul com o Norte. E por-
r^_l _^^VI
PHII.ADEI.IMIIA:
-H-P^^-H
UMA
RECEPÇÃO
fim os dous candidatos são ambos liomeus de bem,—talentosos e sérios,—e
seja qual fôr eleito o paiz não terá
mau Presidente, e por conseguinte o
votante não precisa gritar muito antes
de fazer a eschola.
O congresso ou convenção democratica apresenta como candidato do seu
partido, como se previa, Mr. Samuel
_^_l^%_I
PELOS
N° 70
^B^^p^^v
MEMBROS
DA
Tii.dkn, actualmente Governador do
importante Estado de New York.
Quanto á plataforma ou programma do
partido, contém mais ou menos as mesmas idéas da dos Republicanos, sómente é mais pronunciada, mais clireda e tersa. Sobre plataformas não
demorar-nos-hemos a fallar, pois na
verdade não são documentos de impor-
^Ni
COMMISSAÕ
_B_H
_H
INGLEZA.
1
206
tancia como programmas, porem apenas como uma exposição das aspirações géracs do paiz. Toda a questão
vai versar sobre os candidatos.
J%
Si fossemos votante, declaramos que
teríamos alguma difiículdade em decidir qual dos dous candidatos preferiríamos; Hayes ou Tii.den,— tantos
prós e còntras milham a seu respeito.
Haves é comparativamente moço e
OCCUpa pela terceira vez o importante
cargo de Governador do Estado do
Obio, tendo sido reeleito ha anno e
meio contra a formidável opposição
do partido da expansão dò melo circulante, á cuja frente se achavam
Ali.kn e Pindlkton, dous democratas muito influentes do Obio. Durante a guerra II a vks serviu com bravura
No Congresso poa causa do Norte.
rem, onde por trez legislaturas representou um dos districtos do seu Estado, só fallou uma ou dous vezes c sobre questào muito insignificante. Pizeni porém, que é homem muito segttro, sizudo C calmo; intelligente, desejoso de bem servir e sobretudo muito
E', affirmam os que o
trabalhador.
conhecem, o typo do perfeito^////.?///<///, bem informado e culto.
Tildkn é o velho advogado, astuto
político, grande nas manobras de partido, mas destemido e ousado perseguidor dos deshonestos, ainda (piando
os acha no seio do seu próprio par-
O NOVO MUNDO.
lamente conhecidos por sua cumplicidade ein todos os abusos contra os
quaes reclama a porção mais intelligente e patriota da população. Hayis
só foi escolhido como a única solução
possível entre a obstinada dos amigos
dos vários candidatos do mesmo typo
que não queriam ceder da por fia. Os
amigos de Bkistow, desanimados, e
vendo que BLAINE ia ganhando cada
vez mais deixaram o seu candidato e
deram uns 8o votos ao neutro FTayes:
os* sustentaculos de Mokton, Conk1.INC. e HarTRANF, cm grande parte
concentraram também nelle OS seus
votos para solvérem o nó, e Haves foi
nomeado na verdade pelos amigos de
Grant ajudados pelo pequeno elemento de reforma, existente na convenção.
2".
Esta noticia da retirada das
tropas brazileiras de Assumpçào:
" No dia 22 de
Junho, pela manhan,
effectuou-se por fim a tão desejad-.
desoecupação militar brazileifa do
Paraguay, ficando tão somente o generàl Mesquita com seu estadomaior, que é muito reduzido, e prompto para seguir para o Rio de Janeiro
logo que partir o vapor, que conduz a
ultima força a Matto-Grosso.
" Por tal motivo o Congresso
paracomo
dia,
aquelle
declarou
guayo
feriado
o primeiro dia da sua independência ;
deram-se grandes bailes no //teatro e na
estação do ferro-carril."
3." O protesto do Governo Imperial sobre o contracto, celebrado em
Eondres pelo Governo paraguayo com
os possuidores de tifulos dos emprestimos ali contrahidos.
[Juuio, 1876.
do Paraguay todos os hervaes ; annulla em beneficio delles quaesquer concessões feitas nessa parte da riqueza
publica, desde o anno de 1S71 ; fazlhes transferencia ou hypofheca dos
edifícios e das terras pertencentes ao
Estado ; sem a menor reserva os constitue cobradores e pagadores gentes;
marca em seu proveito e mui modeslamente o maximum do orçamento
annual da despeza ; dá-lhes parte cgual
na administração das terras publicas
e até lhes confere o direito soberano
"
de cunhar moeda
Esta é a synopse desse contracto,
feito pelo Barão de Cotegipe, o Ministio que ora protesta.
A vista delia fica-se em duvida si o
Paraguay foi liypothccado ou si foi, pnra simplesmente vendido!
Parece (pie de motu próprio esse desgraçado paiz se entregou á soberania
de uma espécie de Companhia das
Índias !
Era para defender a liberdade e a
integridade desta nação, que mandamos construir o Independência, o Javary e o So/imões; que nos sobrecarregamos de dividas para comprar espineardàs CóMblain, e canhões Arm-
Na convenção democrática de S,
* *
Louis era necessária, conforme a regra
do partido, a maioria de dous terços
São passados seis annos depois de
dos votos para uma nomeação, e não finda essa
desgraçada guerra do Paraa simples maioria absoluta, como nò
estamos pagando aos
ainda
e
A convenção guay,
congresso republicano.
famosos fornecedores Lesiça & Lase organisou quietamente e o único innus !
—Será essa a ultima prestação?
çidente notável foi uma opposição
muito forte ao nome do Governador
¦—Ou ainda teremos outra missãoTildkn e de parle de políticos muito Mitre, advogando as exigências dos STR0NG
*
* *
influentes do próprio Estado de New
seus prestadores de fundos para esYork. E isso não era de admirar pois, tuItas revoluções ?
Quando, em 1865, o partido da guercomo dissemos, Tildkn tem attacado
contos
de
e
dezoito
ra
excitava a nação brazileira a precios peculantes de amigos e adversários réisQuatrocentos
!
pitar-se nas quixotescas aventuras da
fazer
políticos, com a mesma firmeza, a tem
se
somma
Com essa
poderiam
guerra do Paraguay, respondia aos
excitado as iras de uma poderoso catido.
concem
de
poucos homens de senso, que não foquatro escholas-palacios
Para escolhermos um delles precisa- marilla de contractadores de obras de tos de réis. ou muito melhor, vinte ram desvairados pela febre de máo pamos pesar a questão, qual está nas me canaes, «piasi todos democratas. Ape- modestas escholas de vinte contos de triotismo, (pie então assolava a nação
lhores condições de escudar e defen- zar, porém, desta opposição na própria réis cada tinia !
brazileira :
" Ao menos o Paraguay
der, contra as forças combinadas das convenção, Tildkn foi escolhido canMas—para que instruir o povo ?
pagará a sua
duas machinas pol ticas de ambos os didato do partido, por mais de dous
1'" melhor deixal-o bem ignorante : divida de guerra ! "
maioria, logo no segundo
partidos, aquellas priecipaes reformas terços de
menos não poderá'comprehender
Eis ahi como o Paraguay paga sua
Elle apresentou-se fran- pelo
escrutínio.
reclamado
é
tão
cuja necessidade
pelos
os erros dos seus governantes e o es- divida de guerra.
espíritos mais reflectidos?
Quai é càmente como campeão da reforma é banjamento, (pie fazem do seu suor e
Nem ao menos quer saber emquanto
o seu partido o apresenta como seu
abnegação,
e
capa/, de mais esforço
do sangue.
ella importa.
dotado de mais tenacidade de propo- campeão.
—E que diremos do Congresso paraHa uma certa ingenuidade nesto to" o
Assim, uma vez concedido qne os
sito, para dar corpo, por exemplo, á
feriado,
declarando
primeiro
do Protesto :
guayo
reforma do serviço civil ? Qual dos dous candidatos gozam das mesmas dia da sua independência," o da retirada pico
"—Seria a elevada importância dos
dous partidos mais provavelmente pro- vantagens pessoaes, ainda assim, de- das tropas brazileiras de Assumpçào?
compromissos pecuniários do Paraa julgal-os pelas
—E o povo regosijando-se em bailes
pugnará melhor pelantão almejada re- ve-se concluir que,
guay para com o Brazil, (pie motivou
suas convenções, dos dous partidos o
formas ?
no theatro e até na estação da estrada a sua diminação ? Mas isso não dique mais deseja reforma e puresa de de ferro ? !
minue a obrigação de os satisfazer,
administração é o democrático.
—Que dizem a isto os "sábios" diconvenção
rea
se
reuniu
nem, em todo o caso, a de reconhecer
Quando
Contra Tildkn pessoalmente se tem rectoresda nossa
no Prata?
Mr.
Blaine,
política
em
Cincinnati,
sua existência.
a
publicana
dicto (pie sustentou o regimen TWEED
—" Seria a circumstancià de não se
Quando instantemente reclamavao nome em que mais se fadava em re- na cidade de New Vork (piando sabia
mos o termo dessa inqualificável oc- saber ainda a quanto montarão ? Tamlação á nomeação, acabava de ser comque estava corrupto até á medula.
tio Paraguay, respondiam os bem isto não
justifica a exclusão."
plctamente arruinado por um inqueri- Mas também pode-se dizer contra cupaçãò
"que
do
Governo
orgams
béllicósos
Representantes
dos
Câmara
tu pela
A resposta a essas perguntas é muiHayks que nunca abriu a bocea cona
o
era
e
delle,
quem
paraguayo
transacções
perco
Ha seis annos que os Papróprio
to simples.
que revelou feias
tra a corrupção no meio de seu prosubsistia
commercio
seu
acobertal-as
pelo
pedia: que
raguayos convivem com os nossos hoainda mais feio modo de
prio partido.
as tropas brazileiras; que mens de estado:
fornecimento
Os outros candidatos mais conspicuos
já os conhecem.
Contra o partido democrático podesua retirada seria o signal para a con- Constituimo-nos, espontânea e gratnisenadoos
eram
a
convenção
perante
se dizer (pie elle não deseja a reforma
argentina e para as revoluções dos tamente, tutores do Paraguay; elle
res Morton e Conkling (pie disptt- sinceramente,
sua mira exclusiva quista
que
t.ivam a Blaink o apoio da organiza- é obter a regência dos negócios e de- caudilhos,"
comporta-se como um tutelado. Está
Pois bem: foi o signal para a festa em seu verdadeiro papel.
Bkistow
Mr.
c
Também,
do
regular
ção
partido,
pois abusar delle. Mas, do outro Indo, e para o regosijo; foi a batuta do reao mimnós
dissemos
1864,
o destemido Ministro da Fazenda que
desde
que
quem poderá dizer que os republicarepresentava o elemento da reforma nos desejam melhor a reforma, elles gente da orchestra dando signal para do que iamos fazer a guerra do Parawalsa e para a palomita /...'"
activa. Apezar de todas as revelações
guay platônica mente j para livrar a Ameque quasi nomeiam Blaink, que teem
Rio
um
homem
no
houve
só
Ah
!
deu
republicano
o
rica do Sul de um monstro de um tydo inquérito
partido
apoiado Grant, com seus Bklknaps, da Prata a bem
nossa
convenção,
poli(Ia
qualificar
ranno!
no primeiro escrutínio
Bahcocks, Camkrons, YYili iams, Detica internacional : o nosso bravo aia Blaine ->^s votos, a Conkling e lanos, e outros representantes do
Os poetas gregos diziam que Herque liado—Flores !
Morton, os dous, 223, a Bkistow tem havido de mais corruptor na
les percorria o mundo de então—o
eu
poQuando os outros nos pintavam os littoral do Mediterrâneo expurgando
apenas 113. Hayks so teve os 44 vo- litica americana destes últimos temRussos da America do Sul; aspirando a terra de monstros, e de tyrannos; o
tos tio seu Estado e mais 17 espalhaSem duvida o partido democrapos?
a
posse do Prata com a mesma tena- bellicoso Império faz o mesmo no
Hartranit da Pennsylvania tico tem mau nome histórico; mas é
dos.
cidade com que elles a do Bosphoro, Prata: ora expulsa Rosas, ora mata
Assim n'uma assem- tão injusto
teve 58 votos.
mau passado,
julgal-o
pelo
Flores dizia em sua rude linguagem : Lopez!
bléa de 754 delegados otTiciaes do par- agora
as condições políticas mu- —El
que
Zonso Império ! O Império Tolo
tido, o elemento do statu quo, da con- daram tanto, como é injusto
Também Dom Quichote andava a
prolongar
"
Na verdade si ha uma palavra, que
Grantisrao/ representa- o dominio republicano só
tinuaçSo do
de monstros para combater e
este
porque
ita, é com procura
resuma nossa política no Pi *io:-tolice
do por Blaink, Conkling, Morton e
donzellas
de
para libertar!
prestou outr'ora immensosbe- certeza essa simples expies.
!
Hartranft, reuniu 566 votos. Bris- partido
Hercules
nem Dom QuichoNem
0 facto o que ambos elles
neficios.
Vede (pie bellos resultados colhemos te
tovv, o representante do espirito de teem
exigio
o
pagamento de seus#
jamais
passado por modificações pro- da guerra do Paraguay !
reforma só obteve menos da quinta fundas.
serviços ;—como quer agora o heróico
Sacrificamos 100,000 Brazileiros; Império macular a sua
exigindo
parle desses votos, e menos de septi600 a 700 mil contos de dinheiro da infeliz naçãogloria
despendemos
ma parte do todo. No sexto e penulparaguaya?
0 papa a ca v //} :po tiie- réis; arruinamos nossas finanças ; in- Basta de ironia !
tiino escrutínio Bkistow teve menos
traduzimos 110 Império a carreira do
CADO.
dous votos do que no primeiro ; mas
E' tempo de dizer a verdade sobre
Peior
fim
nada!
e
militarismo
ouos
com
por
e
elle
reuniu
Blaink
essas misérias do Paraguay:—São, mo30S,
a
injuria
e
o
sarcamo
!
nada
:
as
nos
VfÃO
é
então,
ainda
obtiveram
que
tros trez
possível qualificar
524
ral e realmente, a expiação de nossos,
A hypotheca, porém, do Paraguay é erros de 1864; dessa tresloucada invotos. No ultimo escrutínio Blaink jS múltiplas c singulares sensações,
conseguiu 351 votos, ou só 28 votos que nos produziu a leitura nos jor- ainda mais cynica do que.os seus fe- tervenção em Montevidéo, e, sobretuUm punhado
menos do (pie a maioria absoluta, Bkis- naes, ultimamente recebidos do Rio riados e os seus bailes.
do, desse iniquo bombardeamento de
desses
famintos,
documentos:
de
seguintes
de
dos
reuniu
que não Paysandú !
políticos
tow só obteve 21 e Haves
3S4.J
Janeiro,
1." Aviso de 2S de Junho de 1.876, tem outra profissão nem outro officio
e foi declarado o candidato do parNão é ao Paraguay que devemos
no qual o Ministro da Guerra requisi- que sugar a mirrada teta do thesouro
tido.
pedir dinheiro; é a Deus que cumpre
Dedu/.-se, pois, dessa resenha (pie o ta ao da Fazenda o pagamento de publico, para assegurar o usufrueto implorar—perdão para os nossos criréis a Lesica & Eanus, dos ordenados de suas sinecuras, man- mes, e sabedoria
partido republicano, por grande maio- 41 S,312$3Ó(»
para nossos goverria, mostrou-se averso á reforma, pre- ex-fornecedores do exercito brazileiro daram" fazer em Eondres um contracto, nantes.
«pnentrega aos credores inglezes
ferindo para candidatos a homens vas- no Paraguay
Jui.no, 1870.]
DO
O NOVO MUNDO
207
ESTADO PRESENTE DE vas idéas e de mais salutares instituicheologieas da velha monarchia, está campeadores, a
primeira dictadura do
PORTUGAL.
ções. Era este paiz como um triste e quasi tocando no seu oceaso, Não ha Duque de Bragança,
impe-
solitário prisioneiro, que a suspicácia ainda meio século a nação
primeiro
rador na terra braziliense, arrojara coferoz dos seus inquisidores condemna estava dividida em classes, portugueza
senão hos- mo um repto ás faces de uma tyrannia
| SEGUNDO AUTIOO.]
a esta perpetua indecisão entre a hu- tis, ao menos inconciliáveis nos
seus envilecida uma serie de decretos, os
houvesse de comparar a si- manidade e a brutesa, entre a vida e o interesses e nas suas aspirações. A
quaes solemnemente preludiavam á imtuação social, política, intellectual extermínio.
Não ha mais que uma propriedade estava na máxima
QUEM
mensa revolução, que nos aspectos soparte
fresta por onde não pode coar a luz concentrada nos
e econômica de Portugal, com o
grandes potentados, ciaes e econômicos do paiz haveria de
pro- do dia,
digioso desenvolvimento, que em breporque fronteira se levanta um —o rei e a família real, os altos dona- operar-se em breve espaço.
Desde o
ves annos ha tornado a florentissima immenso antemural. Vieram dias.de tarios.os administradores dos vínculos,
ao
fim
da
o
principio
decreto
guerra,
republica norte-americana a inveja e mais prosperidade. Permanece o cap- o clero secular e regular, as ordens de
revolucionário
á
marcha
das
precedia
o pasmo das envelhecidas nações do tiveiro.
Mas visinhos audazes ou cavallaria, largamente aquinhoadas
velho mundo, pronunciaria desde logo compassivos poderam derrocar o er- Ia munifíeeneia dos soberanos. O pe- columnas. Cada vez que a espada
po- saía novamente da bainha, ou o caa mais desfavorável, mas
guido muro. Alargou-se a fresta no vo dos campos e das aldeas era real- nhão resoava nos
justíssima
campos de batalha,
sentença contra o povo que ao findar cárcere tornado mais salubre. Já pó- mente miserável, e vivia na estreita
diser-se
era
que
para saudar cqui
de penetrar uma reste de luz no antigo dependência dos senhores ecclesiasti- podia
a edade média assignalou o seu
os seus tropheus ou confirmar com o
posto
ergastulo.
e a sua gloria na moderna evolução da
Já se ouve lá fora o conti- cos e temporaes, a quem tinha de en- chrisma da victoria uma idéa
nova,
humanidade.
Seria, porém, iníquo e nuo rumorejar da vida civilisada. Já tregar a maior porção do que produna
véspera
apparecera
formulada
que
desasisado o confrontar a uma robusta se amiudam as relações com o mundo siam as suas pobríssimas lavouras, em n'um
diploma legislativo. Agora era
Melhoraram as condições, que a simpleza
e livre democracia um paiz durante externo.
e primitiva a abolição das ordens militares; logo
grosseira
seaulÒs avassallado a uma realesa in- em que vive o encarcerado. Já é mui dos processos e dos instrumentos agra- a extineção
das ordens religiosas.. Hoje
tolerante e a uma ciosa e obscura outro o seu aspecto, o seu pórte, e rios correspondia á ignorância e á opera
decretado
o principio da egual retlieocracia. Seria como
Ainda não alcançou a pressão das povoações ruraes. As inem paral- compostura.
pôr
do
imposto
entre todos os
partição
leio a republica de Àthenas no fastigio completa liberdade. Mas já pôde sair stittiições e as formas
cidadãos,
e
sem
governativas
nenhuma
differença de
das suas grandesas democráticas e uma a folgar e espaciar-se no corredor e sociaes estavam calculadas
favo- classe ou privilegio. E ao dia seguinte
para
daquellas monarchias asiáticas, onde nos terraços da prisão. "lhe
Já pode lêr, recer e prosperar as classes parasitas á era a extineção de todos os encargos,
toda a energia popular se encontrava já pôde communicar.
é dado custa das que lidavam no trabalho.
|á
filiando-se na conquista, oneraabsorvida e esterilisada pela vontade traçar na' phantasia os remédios (pie Quando a mesquinha agricultura havia que,
vam
a
territorial. A alta
ha de oppõr á sua miséria.
omnipotente de um autocrata ou
Está ain- déstravadó a terra ingrata e forçado a nobresapropriedade
ficava
apenas
pela
limitada á vau
intolerante compressão de uma casta da na galé monarchica, mas já não gleba a abrir parcamente os seus the- ostentação
dos
seus
titulos nobiliarios,
dorme atado ignóbilmente ao cepo da souros,
sacerdotal.
vinha a oceasiãò de reduzidos a uma alcunha sem nenhuquando
Para que sejamos racionaveis e me- realesa absoluta, nem arrasta a grilhéta colher as messes e encelleirar os
pães, ma significação de preferencia ou aucignominiosa, emblema da servidão he- então ácudiam a tomar
surados no confronto é mister
si
o
me- toridade.
Os immensos latifúndios,
para
que reditaria. E' ainda servo,
comparemos não o Portugal de agora
porque tem lhor quinhão dos fruetos, os felizes outr'ora accumulados nas mãos o.rhnisenhor, mas já não estremece ao látego privilegiados e as
ás nações, que por uma
poderosas corporaprivilegiada
da cleresia, regular e secular
constituirão, teem a plena liberdade infamante destes purpurados carcerei- ções, ipie esvoaçando, como aves dam- epotentes
nas
ordens
cavalleirescas, entravam
na iniciativa individual, mas o Portti- ros, tpte se chamam os monarchas, e ninhas e vorazes, em redor das
no
domínio
do
Estado é passavam logo
granjasgal de 1S76 com esta decadente e op- teem clausurado por longos séculos a e dos granei ros, deixavam a penúria depois ás mãos dos
particulares, despressa população, que antes das refor- quasi inteira humanidade nos ergastu- ou a miséria como triste galardão aos bocando a
mais justas e
gleba
para
los
reaes.
mas liberaes e das influencias da revoesforços do trabalho plebêo e avexado. mais
condições.
produetivas
lução, era o morgado de um soberano,
Assim é o Portugal contemporâneo, Vinham a coroa, a caza de Bragança, a
As
dictaduras de D. Pedro, aboliuou o feudo de um senhor.
comparado com o que era antes da caza das rainhas, a caza do infantado,
do
o
mechanismo
administrativo e ecoPonhamos em balança o
revolução constitucional. Não recebe as cómmendas das trez ordens militapresente
nomico
da
antiga
monarchia, e substiPortugal com o Portugal, que antece- ainda em cheio, como a poderosa na- res, as mais eminentes famílias da notuindo-os
um
novo systema de adpor
deu a 1834; epocha do estabelecimen- ção americana, os raios brilhantes e breza, a luxuosa patriarcha-l, os cabiministração
e
economia,
buscando reato definitivo da monarchia representa- vivíficos da nova civilisação.
Tem dos, as egrejas, os mosteiros, e levavam lisar
o
practicamente
principio da
tiva. Vejamos qual era, e qual é hoje, ainda muitas misérias e lunares, mas a titulo de quartos, de oitavos, de
ju- egualdade civil, que, sem a revolução
a condição deste paiz sob os vários deixa felizmente advinhar que
feu- social, ficaria esterilmente consignado
poderá gadas e de outros encargos
aspectos, em que se manifesta a vida ser em breves annos um povo de es- daes, a melhor substancia daquasi
produc- no código político, havia addiado para
nacional. Contemplemos qual foi en- meradissima cultura, quando se rom- ção.
dias mais serenos, e legado a outros
tão, e qual é presentemente, a libérda- perem as suas ultimas prisões, e comi
Esta iníqua repartição da riqueza obreiros de
progresso, a solução de
de, que toca ao indivíduo; e a
pletada a revolução social, destruídas pública, hostil a toda a activicláde in- dous
que as
de que estava ainda
problemas,
relíquias da antiga sociedade, os diyidual e a todo o
pertence colkctivamente em face da
econoa
completa
progresso
metamorphose
pendente
realesa a todo .0 corpo da nação. Sai- homens desta terra perderem os 111 ti- mico do
foi profundamente mo- social e econômica do
paiz,
paiz. Apesar
bamos qual era e (piai é neste momen- mos vestígios da servidão monarchica dificada
revolução, que se das largas e providehtissirrias reformas
pela
grande
to a constituição ds propriedade;
quaes para se investirem solemnemente na operou em Portugal, sob a dictadura realisadas durante as dictaduras imsão n'um e noutro tempo as classes,
perfeita dignidade e no officio eminen- do imperador I). Pedro. A guerra
periaes, ainda subsistia amortisàda em
em que se repartiu a povoação ; qual te de cidadãos.
civil, que terminou pela expulsão de varias corporações uma
parte considea situação do trabalho agrícola e fabril
esta incompleta emancipa- D. MiGUELj não foi apenas uma este- ravel do território. A legislação
t
^Bastou
civil,
em uma e outra quadra; qual o estado ção do povo em Portugal
a ril e sanguinosa contestação sobre o compendiada nas antigas Ordenações
para
que
das construcções publicas e das vias opinião forçasse a monarchia, apesar direito hereditário de dons oppostos
philippinas, e nas confusas e innumede transporte sob a rerflesa absoluta e de todos os seus vicios e defeitos, coná herança jacentede uma rayeis leis extravagantes de muitos
pretendentes
a monarchia já temperada pelo influxo, tra.as resistências da sua inércia e
pobre e desbaratada monarchia. Eram reinados suecessivos, além de consaainda incipiente, mas já benéfico, da egoísmo, a admitir no seu
dons
as
idéas
princípios, que mediam as espa- grar em flagrante opposição á lei funpaiz
opinião e da vontade popular; qual e as praxes da alheia civilisação.
E' das e porfiavam nela victoria desde damental, a dèsègüaldàde e o
privileem um e outro período a cultura espi- apenas uma sombra a interferência
que na ilha Terceira se havia inaugu- gio nas relações do direito civil, estava
ritual do povo portuguez e a melhoria pular em os negócios nacionaes. poE' rado a regência constitucional até que em pleno desaccordo com os princi011 decadência da sua condição moral. ainda quasi nulla a autonomia local, o absolutismo agonisante e anathemapios proclamados pela sciencia e pela
Esta confrontação attestando irre- representada na vida independente do tisado
moderna civilisação depo- revolução. Era preciso
pela
quebrar os
fragavelmente a superioridade e o pro- município, e do districto, os funda- será finalmente as armas e deixara liúltimos grilhões, que ainda prendiam
gresso do presente Portugal sobre a mentos essenciaes de toda a boa e ge- vre o campo á nova idéa social. Não a terra, immobilisando-a nas mãos dos
nação monarchica de outr'ora servirá nerosa democracia. E' ainda falseada era aquella uma contenda
puramente particulares ou dos corpos collectivos
a pôr de manifesto uma verdade social, e adstricta ao poder da coroa a
dynástica
nem
os
triumphos
alcança- de um e outro foro. Era necessário
que
facciosamente contestada em nossos appellidamos neste
paiz representação dos pelas hostes liberaes asseguravam decretar uma lei civil, que sujeitasse
dias pelos idolatras da velha sociedade, parlamentar. E'escassa, intercadente apenas uma salutar transformação nas ás suas
absolutas prescripções os mais
e a reforçar pelo methodo histórico e inefficáz a acção directa das turbas instituições
do paiz. Era an- eminentes ou os mais obscuros cidapolíticas
induetivo o que a theoria especulati- populares no governo ou nação, dei- tes de tudo uma revolução armada,
dãos e regesse a propriedade, a famiva bem poderia facilmente adivinhar, xado quasi sem partilha, nem restricque coma poneta de seu ferro minava lia, as suecessões, e os contractos desa preeminenciada liberdade e a excel- ção ao rei e aos seus ministros. Ainda os fundamentos da antiga ordem sode os penates mais humildes até ás mais
lencia da moderna democracia, como (prova manifesta de
que estamos na ciai. A espada que se enfeitava de eminentes cumiadas sociaes. Aboliprincípios determinantes de todo o puericie de liberdade) é o levantamen- loiros, era ao mesmo tempo o camar- ram-se os vinculos,
que o Marquez de
verdadeiro progresso social.
to popular, suecedendo-se a espaços tello, que derrochava o velho edifício Pombal
havia
'dois
restringido,
e a
Si em quarenta e
annos Portu- com maior ou menor intensidade, a da sociedade portugueza, e o arado, Mousinhojá da Silveira, o ministro que
regal experimentou em todas as relações forma mais profícua, em que se expri- que sulcava para a sementeira da volucionario e democrático do imperada vida civil e econômica uma tão me a vontade do paiz e a sua inter- egualdade, o torrão endurecido e este- dor,
posera ainda novas e salutares liprofunda, si bem ainda não completa venção nas grandes crises políticas e rilisado por tantos séculos de privile- mitações. Legislou-se a completa dese
e satisfactoria transformação, que se- nos conflictos entre o poder e a opi- gio e de oppressão.
Nunca houve amortisação dos bens immoveis, perria, si instituições mais conchegadas á nião. Mas apesar destes moldes viciotão
fecunda,
nem
sangue tão tencentes a corporações ecclesiasticas
guerra
perfeita liberdade, si a abrogação de sos, em que se funde o nosso mecha- prolífico.
ou temporaes.
Promulgou-se finaltodas as viciosas tradições políticas, si nismo social, apesar de limitadas avamente
um
código
civil, que, inspiranAo
as
resumidas
columnas
passo que
o advento da genuína democracia, ramente as nossas liberdades, excepdo-se nos modernos princípios demoliberaes
avançavam
desde
a
Terceira
rompendo inteiramente com o passa- tuada unicamente a liberdade de esaté o Porto, á capital, da capital aos craticos, eajustando-se em grande pardo, abrisse á liberrima energia dos ei- crever, é tão vivaz e tão
a campos da Asseiceira, túmulo do ca- te ás doutrinas do código francez, é,
prolífica
dadãos o amplo estádio, que na fecun- semente democrática, espalhada entre
apesar das suas imperfeições, um proda confederação americana, é o theatro os fraguedos e areaes da antiga, e mal duco absolutismo, berço da liberdade
ás
victorias
da força respon- gresso inestimável, porque desalojou
juvenil,
immetiso de uma prodigiosa e crescen- dissimulada monarchia,
que só com o diam as victorias da idéa. Já desde a dos seus últimos reduetos interiores o
te civilisação ?
cair na terra, ainda quebrara e desa- Terceira,
quando todo o patrimônio privilegio, e proclamou como o dogma
Estamos em Portugal ainda no pe- manhada, já se conhecem felicíssimos
da
liberdade
era um rochedo no Ocea- essencial da nova democracia a egualriodo inicial da nossa metamorphose ; princípios de seara abençoada.
no,
quando a força não estava nos dade.
mas são já visíveis os influxos das noO que ainda resta das formas ar- exércitos, mas na fé ardente dos raros
J. M. Latino Coelho.
[Julho, 1876.
O NOVO MUNDO.
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medonho <> destroço de vidas
17*0Jcausado pela recente irrupção da
Febre amarella no Rio de Janeiro e
é natural que os médicos do paiz renovem com vigor seus estudos e invéstigaçÕCS sobre esse ilagello ainda hoje
tão mediot remente conhecido.
D.is
folhas que agora recebemos do Brazil
vemos qUR, além de outros trabalhos
sérios, viera ultimamente á luz uma
excellente monographia, pelo Dr. Gama LoOO,—obra cuja leitura aguardamos com interesse.
Dons amigos do
Brazil lêem suggerido ao Novo Mundo
que se oecupe deste assumpto, de rifana importância para o futuro da capital do paiz e o dos outros portos. Posto que nos falhem conhecimentos especiaes sobre o assumpto, acecitamos
.1 lembrança e com prazer franqueamos nossas columnas a quantos puderem contribuir para a elucidação do
muito que ainda ha de problemático
.acerca delle.
A seiencia ainda não possue á réspeito da lebre amarella, dados posititivos que se comparem, por exemplo,
com quò nos últimos vinte annos tem
ido aggjòmerando acerca das molestias do systema nervoso, dos pulmões,
dos músculos.
Não é que a Febre
amarella esteja fora tio alcance de investigações, e que seus phenomenos
característicos sejam incomprehensiveis; mas não temos tido ainda um investigador que sondasse o assumpto,
seguindo os methodos modernos e contemporaneos de cuja appHcação a
outros ramos a seiencia medica tem
obtido descobrimentos importantes.
1 Ia, sem duvida, vários tractados ext clientes sobre a lebre amarella, e um
<Ifiles até,—a obra de LaroCHE publícada cm Philadelphia em 1853,—é
uma atictoridade geralmente respeitada na setencia clinica.
A' França devemos profundos estudos sobre o assumpto, pois os Francezes teem tido
freqüentes oceasiões de estudarem a
moléstia em Barcelona (Hespanha) e
c nas suas possessões da África oceidental.
Do Rio de Janeiro também
temos tido alguns trabalhos sérios devidos, entre outros, aos Drs. Barão do
Laoradio, F. de Paula Cândido e
Njcolaü I. Moreira,
Mas ainda assim, tudo isso tem sido
insulíu iente. Si bem que alguns ponctos sejam considerados já como decididos, muito resta ainda a inquirir; e
nossos médicos não devem cessar de
proseguir seus estudos nestes ramo tão
profundamente interessante.
Dos íaetoseolligidosaté hoje. e que
passam por exactos, dedu/.-se que a
Febre amaiellaé uma moléstia não só
endêmica mas lambem epidêmica.
Não icsta duvida que o Ilagello nasce
apenas em localidades intertropicaes,
c não menos certo é que elle se manifesta em logares a mil milhas, e mais,
de distancia do seu foto primitivo, e
que attravessa os mares. Na verdade
é bem conhecido o caso do navio que
chegando ao Havre, da America merídional, com Febre amarella á bordo,
contaminou o Ilagello, immediatamente após da chegada, a um mestre cajiteiro que trabalhava no cries a poucos
passos de de distancia.
Nos paizes em que é epidêmica, a
Febre amarella reina todo o anno, moderando a intensidade na estação mais
fresca.
Nos paizes quentes é por excellencia moléstia contagiosa, sobretudo em terras baixas. Considerada
á luz da seiencia meteorológica, a sua
presença, 11'uni logar dado. tende a
mostrar que é um envenenamento tellurico local, isto é, resulta das emanações do solo, exercendo na economia
uma influencia darrinósa, que podemos comparar, tanto quanto se refere
ao modo cFacção, á «pie exercem 05
miasmas dos pântanos para produ/.irem febre palustral.
Entre os poucos sábios que estudam
o processo das moléstias de um modo
scientifico,—não empírica, mas experimentalmente,—é ainda questão muito debatida si as febres, faltando em
geral, são originárias de algum desarranjo no systema nervoso,—isto é,—de
uma desordem que se manifeste primeiramente naquelles jogos de nervos
que ministram á nutrição de todo o
corpo pela agencia das vesiculas de
sangue, cujo trabalho regulam (pois é
bem sabido que quando os nervos deixam as vesiculas dilatarem-se abnormalmente, realisa-se o calor augnientado que é o característico principal
tia febre), ou si as febres resultam de
um processo inorbidamente activo de
dissolução que trabalha no organismo
mais simples do corpo e que os philosophos modernos chamam protoplasma.
Essas discussões, porém, correm parelha com a que já tem sido ventilada
por profundos pensadores, a saber, si
foi o óvo 011 a gallinha que primeiro
veio ao mundo ; por quanto, o sangue,
o systema nervoso e nosso derradeiro
organismo, o protoplasma, são em ullima analy.se uma e a mesma cotisa,
pois o protoplasma é o principio da
vida animal. Si soubéssemos (pie systema de nossa economia é primeiro attacado, o remédio do mal seria comparativamente fácil.
Todavia, convém desde já observar
qce a seiencia já está de posse de aiguns fados que são de incontestável
Por exemplo, alem das
importância.
outras predisposições individuaes, e
das tendências e circumstancias que
podem explicar a morte em certo caso
(lado de Febre amarella ou outra molestia perniciosa, o próprio calor continuando por muitos dias, elle só basta
para produzir a morte, já ággravarido
011 entorpecendo o músculo do coração e o systema nervoso central a tal
poneto, 11'uin e n'outro caso, que a
syncope ou o degenerar dos tecidos
obrigue a circulação a parar ; já alterando as glandes, fígado e rins de modo que suas secreções envenenem o
sangue.
Sabemos, com effeito, que o
calor animal desenvolvido acima ou
abaixo de certo limite fixo, é mortifero.
A temperatura do corpo de um homem
são, em qualquer latitude que seja, é
de 37".3 a 37' .7 Cent. Qualquer materia tpie entrar em contacto com cila
pela respiração, inoculação ou (Foutro
modo pôde vir a mudar a sua naturesa
de uma maneira thermica ; mas quando aquella temperatura sobe ou desce
muito a sangue torna-se em fluido venenoso, a sua entidade se destroe, e o
equilíbrio de seus elementos se altera,
pois a distribuição volumetrica de seus
gazes se transtorna toda.
Assim, pois, a introducção de materia pútrida no sangue causa febre. Da
mesma maneira que cila é produzida
pela aspiração de gaz paludoso,—o que
é tão sabido, que os chimicos já deram
a sua formula,—assim também por árialogia vemos «pie emanações telluricas
podem penetrar no sangue: e a experieneia mostra que em certas localidades ellas causam moléstias especificas,
como febres na America e cholera na
Ásia. Os habitantes de uma das ilhas
ricas do Oceano indico, a de Maurício,
começaram, ha nove annos, a construir
estradas de ferro e a illuminar suas eidades com o gaz, e similhantes obras
tornaram necessárias muitas exeavações n'uma cidade bastante grande,
com Xo.ooo habitantes, e quasi ao nivel
do mar. O sol batte ali todo o anno e
ninguém se lembrou de fazer um systema de esgotos. Haviam sido começadas as obras apenas dezoito me/es
quando arrebentou uma febre terrível
• pie dizimou 25,000 habitantes, só na
cidade, e leda a ilha é hoje visitada
pelo ilagello,e si os que ali ficaram teem
tido de luetar com attaques da febre
quasi todas as semanas, sendo que
quasi todos os casos novos teem resuliados fataes, o que mostra que a
lethalidade da moléstia se tem augmentado tanto que agora quasi é egual
á da Febre amarella.
A origem da Febre amarella é identica á dessa moléstia, porquanto é sabitlo que são indispensáveis estes factores para a producção dessa pestilencia : altas temperaturas, terrenos
baixos próximos a grandes rios, lagos
ou n beira-mar,—logares todos esses
muito propícios para o desenvolvimento de miasmas telluricas.
Essas circumstancias favoráveis serão exaggerados si em taes logares existir alguma
cidade ou povoado grande, com mau
systema de esgotos.
Deixada sobre
si, é averiguado (pie a moléstia tem o
poder de augmentaro seu poder lethal,
cada vez que apparece.
Como se sabe, a Febre amarella geralmente attaca sem ádmoestação prévia. O attaque começa com fortes dores na cabeça, frios e dores convulsivas
A febre, isto é,
pelo corpo em geral.
o desenvolvimento anormal de calor,
segue-se logo aos frios, o rosto tornase vermelho, inchado, os olhos vermelhos e humidos, desenvolve-se muita
sede, e ás vezes, quando o attaque é
muito forte, apparece no doente um
tingido amarello, alteram-se as secreções e como conseqüência natural, segue-se a morte.
Os primeiros symptomas,—frios, dores de cabeça, etc, mostram (pie no
systema se operou a introducção de
veneno.
Elles são justamente como
os phenomenos que os pathologistas
observam quando inoculam matéria
pútrida nas veias de algum animal sadio. A segunda phase da moléstia
começa quando se manifesta a febre, e
principia a áctuar morbidamente.
Sendo, pois, esse o effeito do augmentado calor, ou febre, segue-se que
o mais urgente cuidado do medico é
impedir desde o principio do attaque
aquella evolução fatal do calor, por
todos os meios a seu alcance, e que
não enumeramos agora, pois só escrevemos um artigo de generalidades e
não um tractado de clinica.
A questão talvez mais importante,
em relação á Febre amarella é : —como
evital-a?
Ahi está a verdadeira difficuldade do assumpto.
Todavia, pelo
tem
legado
a
experiência
de
nos
que
todos os paizes em que se tem manifestado, a resposta é simples.
Duas
cousas são essenciaes para se evitar a
Febre amarella : 1" um bom systema
de esgoto d'aguas e matérias fecaes, e
2" um bom regulamento de quarentena e a obrigação da desinfecção completa de navios procedentes de portos
em (pie o Ilagello se tenha maniféstado.
A necessidade de um bom systema
de esgotos provém deste fado, (pie as
matérias orgânicas de origem animal
quando não são levadas ao mar ou
convertidas logo em estrume decompõe-se, por processo natural, no terreno, que as embebe; e os raios do sol,
que tudo vivificam, fazem com que
circulem pela atmosphera na fôrma de
miasmas, da mesma maneira que os
detritos orgânicos de origem vegetal
nas margens dos lagos, rios e brejos
produzem aqüelFoutro composto venenoso hydro-carbonico,chamado "gaz
de pântanos," que causa as febres intermittentes.
Quanto ás leis da quarentena .",
experiência tem mostrado que todas
as moléstias epidêmicas podem ser
transportadas e tornam-se contagiosas,
achando em terra longínqua alguma
constituição humana bastante fraca
para recebel-as e augmentar a opporumidade do seu desenvolvimento.
[Jci.iio, 1H7C.
0
URUGUAY
LIVRE.
t
sob a impressão dos interessantes artigos, publicados pelo
AINDA
Globo, sob a rubrica Perdemos o Uniguay, lemos a correspondência de
Montevideo para o /orna/ do Comttiereiê, de 2 de Junho, que parece escripta de propósito paira confirmar que
a desidia e a ignorância dos nossos
governantes teem perdido, iibsolutamcnte perdido, esse beilissimo Uruguay.
Dir-se-hia que um mau lado nos
persegue no Prata e nos seus eonfluentes.
Erros sociaes, erros políticos,
erros econômicos, parece que não ha
espécie alguma de erro. que os politicos do Império não tenham commettido no Paraguay e no Uruguay. Alinal, depois de seis annos, depois de
esgotados os nossos recursos financeiros, resolveram desoecuparo Paraguay!
E ninguém sabe se resolveram a adoptar um systema financeiro racional, que
assegure a prosperidade das zonas das
províncias do Rio Grande do Sul e de
Sancta Catharina, banhadas pelo Uruguay e por seus innumeros continentes.
I.— Principiemos resumindo a topographia do Rio Uruguay.
Estamos convencidos (pie é a ignorancia das condições topographicas
das províncias limitrophes do Império
que tem levado os nossos estadistas a
commetter tão graves erros de política
internacional.
O Uruguay nasce na Província de
Sancta Catharina, ou, melhor, ahi nascem os seus primeiros tributários, o
Pelotas e o Canoas. Entre esses dons
affluentes do Uruguay está exactamente situada a cidade de Lages, o emporio agricola da Província de Sancta
Corre a principio o UruCatharina
Leste a Oeste, separande
guay, quasi
do a Provincia de Sancta Catharina
Ao recéda do Rio Grande do Sul.
ber o rio Fepery-guassú, (pie serve de
fronteira entre a Provincia de Sancta
Catharina e a de Corrientes, e, portanto, entre o Brazil e a Republica
Argentina, o rio Uruguay muda de
rumo; e se dirige quasi de Norte a Sul.
Fica-lhe então de um lado a Provincia
do Rio Grande do Sul e do outro as
Missões Correntinas e Corrientes. Assim continua até o rio Quâràhim, fronteira brazileira com a Republica do
Uruguay. D'ahi em diante o Uruguay
passa entre o extremo meridional de
Corrientes e a Provincia de EntreRios, de um lado, e a Panda Oriental
de outro.
E' nestas condições (pie
chega ao Rio da Prata na latitude da
famosissima ilha de Martim Garcia.
Basta attendermos a esta synopse do
curso do Uruguay para nos convencermos (pie é um rio internacional por excellencia.
Foi talvez essa convicção
redactor do
que levou o illüstrado
"
Globo a chamai-o o Rhcno da America do Sul," ao mesmo tempo que ap"
"
Danúbio ao Paraná.
pellidàvá
Para nós a America não deve ter
Danubios nem Rhenos ; mas tão sóRios
mente Ohios e Mississippis.
levar
os
immigrantes
sirvam
para
que
ao coração dos continentes e para irrigar os seus campos de lavoura.
.Já por demais temos sacrificado no
Deixemos
sangrento altar de Marte!
á velha Europa sua brutal estratégia;
nós só devemos querer Paz e Liberdade, Industria c Commercio, Immigração e Prosperidade.
II.—Os estadistas do Império, em
matéria de finanças, são restrictivistas \
não dizemos proteeeionistas por que
nem ao menos teem industrias pára
—O Imperador fez presente de uns proteger.
Comprehende-se que aqui, na Refio exemplares do Brasü in Philadclpjiia i
dos Estados Unidos, haja um
a outros tantos homens illustres que en* publica
partido, que se obstine em
controu em diversos pontos do paiz. i grande
sustentar, no movimento commercial,
Cada exemplar tinha nina dedicatória idéas de PHILIPPE II e de USTARlTZ!
firmada por sua magostade.
A principio o ódio aos Inglezes levou
— Logo depois da partida de Suas á prohibição das mercadorias inglezas ;
Magcstades, O Ministro do Brazil c sua hoje os grandes interesses, accumulaesposa partiram para Washington onde dos em Loweíl, em Fall-River, em
Pittsburgh, em Philadelphia e nos oupassarão o resto th» verão.
JULHO, 187(i. ]
O NOVO MUNDO.
211
tios grandes centros industriaes.
i>ri- nhecer logo neílas a orgdnisaçilo legal está a primeira economia tle tempo.
até sabemos todos (pie muito café de
vam este paiz, que possue todas as li- do contrabando
o Brazil."
Alem
disso,
pura
acontece
Cantagallo, Vassouras e Campinas é
é
porém,
herdades, de uma só,—a Liberdade de
que
Na outra margem do Uruguay acha- infinitamente mais fácil decorticar
vendido como Java.
o
aqui
Com um
Commercio.
o poeta Whittier ter- se o caminho de ferro da
Concórdia a grão maduro do tpie o verde, porquan- solo admiravelmente'adaptável
á culminou o llymno do Centennario
pela Monte-Cascros, rival da via férrea do to a pellicula fina
está
tura
contaccafeeiro,
em
do
com
e
clima
que
excepao
Omni
prece
Salto a Sancta Rosa.
potente :
De um lado os to inunediato com as favas destaca-se cional não menos apropriado
a esse
" let
Argentinos, do outro os Orientaes, muito mais rapidamente do tpie a
///,- nav cycle shame ///>¦ <>/,/."
do riquíssimo arbusto, o que só precisaCom certeza o novo século terá ver- rivalisam em medidas financeiras e grão (pie teve de ficar por mais tempo mos é deixar a rotina e traclar delle
em favores aos contrabandistas para nos terreiros tle seccar. Eis ahi outra empregando
os meios e cuidados intelgonha quando lembrar-se que, por cem se
assegurarem o commercio do Rio economia.
annos, a pátria de Frànklin e de
ligentes não só para augmentarmos o
Washington persistiu no fatal erro Grande do Sul; e longe, bem longe
Mas economia aparte, não é real- seu produeto, mas sobre tudo
para medorme o Governo imperial o profundo mente insensato colher-se
de trancar os seus portos aos
Ihprarmos
sua
verde
um
producqualidade.
tos ila industria universal; (pie, ainda sorrino da indolência !
frueto (pie a naturesa creou com virContinuemos, porém, mostrando as
V.—O correspondente de Monte- tudes tpie só existem
na própria festa tio Centennario, um
nellecoin a con- desvantagens de um mau processo de
video
pensa tpie uma liga aduaneira diçào (pie esteja perfeitamente desen- colheita. Atirados no terreiro
ridículo empregado d'Alfandega ousou
os grãos
exigir direitos de livros, destinados a entre o Império e as duas Republicas volvido e attinja á madureza? O fac- já seccos, os maduros, os meio-maduseria capaz de frustrar o contrabando to é (pie não ha fazendeiro
explicar as condições dos paizes
tpie não ros e os verdes,—tudo n'um amalgaque
Van illusão !
compareciam á grande festa indus- pelo Uruguay.
saiba «pie as favas do café,
quando ma—acontece isto : uns seccám antes
—O
que podem falsos tractados con- verdes, produzem uma infusão de
trial.
gos- dos outros, e os pobres pretos ahi esMas, no Brazil, paiz que deve abrir tra os interesses reaes dos negociantes to azedo e nauzeabundo, e inteira- taráo totlos os dias arrecadando e eslargas portas ao commercio, á indus- de Üuenos-Avres e de Montevideo e mente privada daquelle aroma deli- tendendo grande parte dos
grãos tpie
ribeirinhas do cioso
tria, e ;i immigração parece impossível de todas as poyoações
transporta o verdadeiro já deviam, ha muitos dias, estar tles'Bodas
que
Uruguay?
as esquadras do amador da
que haja quem ainda se aterre a sus- Império
preciosa bebida, e que se polpados, dando logar a café fresco.
e das trez Republicas seriam acha na
tentar impostos aduaneiros impossié feita de grão de boa Resultam disso muitos inconvenientes
que
veis ; lataes ao commercio licito e cx- insuficientes para impedir o contra- qualidade. E entretanto, conhecendo tios quaes só aponetafemos estes :
bando no Uruguay!
O ensaio já foi todos os fazendeiros estas vantagens,
citadores do contrabando.
1" O despolpar tem tle durar mais
feito
na
Europa
entre
a França e a o
Bois bem : é a esse fatal erro que
tempo,
vemos
nós
nos
cafés
do
Brazil
que
pois quanto mais dura '\ secdevemos a perda do opulento Cru- Inglaterra. E' inútil, pois, gastar nos- que para aqui vêem ? Bom grão mis- cagem tio café, maior é a adherencia
so tempo e nosso dinheiro.
turado com mau.
Ma muito poucos do pergãminho e da pellicula fina que
guay.
Antes do tractado de Richard Çon- fazendeiros (pie tomem
IV.—A Brovincia do Rio Grande
providencias está em contacto com a fava ;
do Sul só tem um porto no Atlântico; DEN e de Michki. ClIEVALIER havia bastante estrictas para (pie se evite es2" 0 grão se deteriora, por causa de
esse mesmo é um mau porto, o peior companhias de contrabandistas, que sa mistura tão prejudicial.
demasiada
prolongação do despolpar
Quasi todo Brazil. Em compensação o Omni- abasteciam o commercio de Londres tios elles crêem que, uma vez decorti- e polir, que acaba por destacar do
de modas francezas.
Outrora enfor- cado e
polido o café, tudo que lhes rés- grão as moléculas pulverulentas,—perpotente concedeu-lhe innumeros por- cavam esses contrabandistas
e pendu- ta fazer é a separação dos
tos no rio Uruguay.
grãos se- da que ás vèxes sobe a 2 por cento, e
ravam
na
forca
seus
cadáveres
alçaDesde Cruguayana até S. Borja a
gundo o seu tamanho e por meios me- e isto é sem contar os grãos quebrados
ar, chánicos.
margem brazileira do Uruguay offere- troados para que, balóuçando no
Elles não dão fé «pie estão nem os entortados durante o burnir;
"Obelaborando n'11111 erro capital, porquance excedentes enseadas e ancoradou- dissessem aos seus suecessores :
3." O peso total é menor do (pie serosj onde se podem fundar magnilicos décei aos reis tpie querem separar a to tanto ha favas pequenas boas, como ria o de uma
quantidade egual tle far> ancoradouro de Inglaterra da França por um fosso más, e ao contrario tanto ha favas vas tpie fossem todas colhidas maduportos fluviaes.
[taqüi; notoriamente, possue água suf- mais profundo do que o mar da Man- grandes más como boas. Geralmente, ras ;
liciente para qualquer navio, mesmo cha." Debalde! 0 contrabando, que os fazendeiros deixam amadurecer
4." São necessárias então despezas
é a saneção fraudulenta da lei divina, muito o café antes
de começarem a com machinas especiaes, tpie bem se
quando a sêcca torna innavegavel o —a
Liberdade do Commercio,—durou colheita. Os arbustos
Alto-Uruguay.
Bor outro lado as
todos estão com poderiam dispensar si.a colheita fosse
mais
do que esses reis e só findou pela as cerejas bastante maduras,
condições òrologiças e hydrographicas
e muitas feita convenientemente.
do Rio Grande cio Sul ensinam, com a harmonia dos legítimos interesses dos até já seccaram e cahiram no chão : é
Vêem,
nossos amigos do Bramaior clareza, que a parte oriental povos.
então que um exercito de homens e zil tpie nãopois,
ha
razão
alguma
E'inútil procurar subterfúgios ! Não mulheres, velhos c crianças,
que
dessa Brovincia deve communicar com
e até de- continuem a colher as cerejaspara
do
caha
drawbacks
tpie
luetar
com
possam
o exterior pelo Oceano Atlântico, e a
crepitos, são atirados na plantação féeiro
esse
lastimável
systema
ropor
Só ha para fazerem a colheita, ou antes a
occidental pelo rio Uruguay. Na ver- os interesses commerciacs.
tineiro,
Ao
contrario,
teem
—
tudo
a
O commercio livre no devastação in\x\tç\\{gçxitt. A cereja
dade, uma linha de cumiada separa uma solução
bem ganhar velando para «pie a colheita se
Uruguay.—Libertae
o
Uruguay
tee
muito distinctàmente os rios (pie corverde é arrancada, a madura cahe por faça de um modo intelligcnte
e prurem para o mar, daquelles que se di- reis em breve enriquecido e povoado si, c muito tempo se desperdiça em dente.
Bara
obterem
um
café
a
zona
occidental
que
do
Rio
Grande do arrecadar os
rigèm ao magjstoso confluente do Rio
seccos (pie cáhi- produza o máximo em
grãos
já
e
Sul
qualidade
até
a
e
região
peso
meridional da Bro- iam no solo, donde os apanham
da Brata.
de não devem nunca permittir tpie a
genTudo o envolta com o cisco e a terra, feito o
Bois bem : os governantes do Impe- vincia de Sancta Catharina.
te da roça colha o frueto antes de ter
rio lembraram-se de continuar as leis mais será inútil e contraproducente: (pie, todo esse amálgama é transpor- este attingido á sua madureza
complcdo Altíssimo; querem tpie toda a Bro- porque é contra o Supremo, que quer tado ao terreiro de seccar onde o traç- ta, e é tão fácil observarem
esta
regra
a
harmonia, o bem-estar e a felicidade tam de um modo
vincia do Rio Grande do Sul importe
uniforme até o mo- nas grandes fazendas, como nas
pee exporte exclusivamente por um só e dos povos!
mento depois de ser descascado. Tal
Bara conseguiquenas e nos sitios.
é o processo geralmente seguido.
Ainda mais :
péssimo porto de mar.
rem isto, não devem esperar (como
subj ei taram esse infeliz porto á mesma
Entretanto
agora
em
honra
todos fazem) que a mór parte do
dos
(digamol-o
A COLHEITA DO CAFÉ.
tarifa aduaneira, absoleta e absurda,
poucos tpie introduziram esse syste- frueto esteja maduro.
Nada disto!
dos outros portos do Brazil. Em conma) os cafés lavados, isto é, os tpie A colheita deve ser começada logo
que
dições análogas, a Áustria teve a sabeMETHODO geralmente seguido foram despolpados e depois lavados houver bom numero de fruetos madudoria de constituir Trieste, seu porto 0
para a colheita das cerejas do são geralmente muito superiores aos ros, principiando nos lugares em que
no Adriático, porto franco.
cafeeiro está muito longe de dar 03 outros cafés.
E a razão é simples: estiverem mais adiantados.
Então, á
Bara aügmentar ainda mais o absur- bons resultados que os fazendeiros ninguém podendo despolpar sinão as medida
que attgmenta a madureza dos
do fundaram em Cruguayana uma ri- poderiam obter si a colheita fosse fei- cerejas maduras, resulta dessa operagrãos, os fazendeiros devem pôr mais
dictila Alfândega, subjeita á mesma ta segundo as regras tpie a naturesa e ção um café regular c de bôa
Lá para o fim da coqualida- gente a colher.
tarifa dos outros portos do Império ! . . o bom senso lhes indicam.
de,
na
despolpagem
não é mis- lheita, quando os arbustos só tiverem
A maior
quando
Os resultados de tantos erros são evi- parte dos que cultivam este arbusto turado com o outro café. Mas essa alguns
grãos tardios c que vão arnádudentes : um contrabando desenfreado precioso parece ter a mira somente bça qualidade assim obtida
prova a recendo mal,—o que quasi sempre
na Brovincia do Rio Grande do Sul e niima cousa,—produzir
necessidade de separação das cerejas acontece,—então, só então,
grande
poderão
dons caminhos de ferro, uni na Repu- tidade do frueto, sem importar-sequanmandar colher todos de uma feita, mas
com maduras, que agora sustentamos.
b.li.ca Argentina e outro na Banda os meios simples de
Convém que nossos fazendeiros devem ter cuidado que não haja misque podem dispor,
Oriental, disputando ousadamente a para produzir favas da melhor
abram
bem os olhos: si não melho- tura d^jsse café com o da colheita prinqualiposse dos despojos da nossa incapaci- dade possível, e, por conseguinte, para rarem a qualidade do café, os outros cipal. E' também necessário
que sedade administrativa !
economisar tempo e trabalho nas openo mundo nos forçarão parem os grãos colhidos no chão, pois
produetores
IV.—Agora podemos registrar os rações tpie se seguem á da colheita, e dos mercados
para fora. Eis aqui um muitos delles não prestam.
factos narrados pelo correspondente para obter maior preço
seu
Dêem alguma attenção a isto os nospor
pro- exemplo. A Costa Rica que ha poucos
de Montevideo.
dueto.
O Novo Mundo, sempre (pie annos mal era conhecida como.producsos amigos do Brazil: sigam essas re0 Inspectqr da Alfândega do Uni- se tem oecupado da cultura do cafeci- tora do café e cujo
produeto a princi- commendações ao menos cm êxpeguay aboliu as torna-guias, superfecta- ro, tem insistido com os fazendeiros pio só óbtinha preços mui baixos, ob- riencia e, fazendo isso, verão
que, desção aduaneira, que lembra os celebres para que elles attendam antes á qúa- tem já hoje preços jnais elevados do de o principio da colheita, elles
obtedrawbacks dos proteccionistas da Eu- /idade do tpie á mera
quantidade do que nós alcançamos por nossos melho- rão qualidades de café taes como não
ropa, e, ao mesmo tempo, estabeleceu seu café, pois naquelle caso realisam res cafés.
Quem quizer indagar a ra- podem obter por outro qualquer meio,
um regimen fiscal, tendo por fim enca- sempre mais dinheiro do (pie neste. zão disso verá
tpie a vantagem desse pois quasi a totalidade do café será de
minhar todas as mercadorias, destina- Reiteramos agora nossa recommenda- café consiste no cuidado
com que é co- uma qualidade excedente si as operadas ao Rio Grande do Sul, pelo Salto ção e um dos melhores meios de ob- Iludo, na egualdade da
qualidade dos ções ulteriores da seccagem e despole pelo caminho de ferro desta cidade servarem-n'a é porem os nossos agrigrãos. A 23 do corrente os nossos pagem foram bem feitas.
a Sancta Rosa.
Bara as mercadorias cultores todo o cuidado possível no cafés estavam em New York de 14^
;¦ Beriodicos como o Globo, do Rio, o
que se dirigem a Sancta Anna do Li- processo da própria colheita do frueto. a r8^cèhts; mas os de Costa Rica Correio de Cantagallo,
o Pharol, o Dia- \
vrarnentó, situada exactamente na liNão ha quem não saiba que o café orçavam de 17 a 19 cents, á libra. Os rio de
S. L'aulo, a J3roviucia de S. Paunha da fronteira, o Inspector da Ai- cuja cereja foi colhida nas verdadeiras de
Java e Singapore na mesma dacta Io, a Gazeta de Campinas e outros, que
fandega do Uruguay estabeleceu Iam- condições, isto é, no estado de
perféi- obtinham de 20 a 23 cents,—e isso não são mais lidos pelos fazendeiros de
bem certo numero de regras fiscaes.
ta maduresa, seccará muito mais de- portpie esses
produzam cafés café, não devem cessar de lembrar a
Basta enumerar estas providen- pressa do que aquelle cujas favas só melhores do paizes
as
boas
que
qualidades esses nossos amigos a importância de
cias," diz textualmente o correspon- estavam em parte maduras, ou foram do nosso
mas por causa de habi- melhoras, como a (pie ahi deixamos
paiz,
"para
dente de Montevideo,
se reco- colhidas de todo verdes.
Ahi, pois, tos e preconceitos inveterados;
pois aponetada.
O NOVO MUNDO.
212
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ACADEMIA
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O NOVO Mrxno.
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A SUPKBHACU M PAPA,
mos pela graça da rovolaçao de Deus lembrar a esses discípulos tfio esqueço-
,.lt 1,11(1,
1 M7Ü.
10 enverdadeiro cbaractor religioso;
vozes
si o
troz
tretanto Jesus pergunta
i uno mesmesmo, nftn |>elo raciocínio do Sangue e diçOSj a SCOIia das chaves.
" representante,
si aquelle que era
carne.
mo mio deixaria de refrOSCnr-lliOS a me- ! seu
VTOSSOS leitores sabem quo todn essa
egreja, —O amasua
Isto é claro, o cohorentO com Indo o moria. pois elle não era nada modesto, 0 a pedra angular de
x\ admirável estruetura da egreja ro- ensino <lo Volho o Novo Testamento, titulo iiilromettia-se
Não admira quo Pkihio, como diz
em tudo que uma | Vtt
no
mana assenta quão! òxcltisivainetito
esl,—lieusse ara" Tu és Pb- com textos de sentido torminanto p a ca- vez o Salvador cquiparòu o a Satanaz,-— a Vnlgata, contrístatun
celubre t«'.xtu evangélico :
veirtos em M aitiikis, quatro ver- brunliado do pezar com estas perguntas
da passo.
como
ElleDKO 0 .-obre OStÜ pOClrû" ele,
tfto pertinentes.
com
a
Para argumentarmos, porém,
; sotOS logo depois do ilas chaves.
"Tu
também sabem «pines são os principaés
10 entretanto, os advogados do papainterpretação littcral do texto do
argumentos dos que ropudiam a bu- és Pedro IOii le darei as chaves do
do, pervertendo iodo o ensino do I0va.n]
promacia do Bispo da Roma : que estos reino doscéos," etc., supponhamos que
Concedamos, porém, por amor da ar- vrelho, desprezando todo.ò seu contexto,
espirito
no
se estribam sobretudo
geral o nosso único Mestre se tivesse na vel- guineiitaçáo, que Peí.RO recebera e por e apcganilo-se apenas cm doil8 VOrsOtOS,
do BVangcllio, no leu contexto inteiro, dade referido a umas chaves
da iu- nos apresentam a PEDRO como o Impeque ia dar algum tempo estivera de posse
'.
na índole o cbaractor da missão do SaL< ;v
Prova-80 que elle rmlor ínfulHvol do mundo eeclesiastico!
PEDRO.
signia promcttida
cujo
vador, para rojoitarem um»i egreja
Dizem, porém, que ahi mesmo qimnEJm primeiro logar houve apenas uma | sem duvida alguma deixou de guardaigoverno •'¦ todn obra da mão do homJBiri;
e essa promessa, como outras a. mio cumpriu a promessa sob que lhe I do Ciiuisto perguntou-lhe si o amava,
do homem ambicioso dó mando o de promessa
fora dada, ncrprotuudo actos pelosquaes j lhe disse que apascentasse suas ovelhas
muitas no rogimen do uma aüiança, era
infallivol despotismo.
mas até o S-.-m duvida: si .Iksis, ua sua inellave
ll
Nossa reli- j mio s<> perdeu o apostolado
condicional o nfto absoluta.
Entretanto, sabem tambem nossos leida egreja bondade, queria restaurar PEDRO á Pé.
giáo ó toda uma alliança, em que entram seu próprio logar de membro
tores nue os que mio podem admittir o
Elle negou o seu Mestre e si estava disposto a acceitar a confissão
duas partes eontraetaiites : a omissão do christan.
instituição
do
OinugTÒ,tamcomo
Negar o de sua agonia espiritual, 0 nfto SÚ perpapado
cumprimento do «levei- de um dos lados por conseguinte negou a Fé.
bom 80 apoiam em textos clarOS 0 deci- relaxa o outro lado da obrigação esli- " aiiclor e consiuiimador da fé" ' Bèb. doar-lhe o peccado triplo da renúncia,
si vos do Evangelho pára a combatterenii
Todas as promessas do \ elho 1_ : 2) é iiupiestioiiaveliuentc negar a mas restabelecel-o como discípulo ou
Com chhoh textos, inmuncros Ó do senti- pulada.
Testamento, ainda as que são implícitas mesma fé. O apóstolo Paüí.0 diz uiinia apóstolo, JESUS do certo lhe deu a eutendo indubitavol, ellos mostram como é
em instituições positivas o sacbramon- de suas cartas a Timoiiiko que o quG «ler que elle agora podia apascentar
absurdo que Jesus OlimsTo tivesse funPedro, ovelhas do seu rebanho espiritual. PetaCS, são COudicionáÇS C ílfto absolutas : nega a fé é peior (pie o infiel.
dado uma instituição tfto importante de
christan
o perdeu a sua DRÓ, corno estava, não tinha direito a
dependem das condições sob «pie foram pois, negou a fé
modo tão vago Ò tndirocto, com palavras
Elle negou-o apascentar nenhuma ovelha. Mas onde
feitas e acceitas.
posição no Christianismo
consignadas em dons vorsetos, aosquaes
incuinSuppondo-se, pois, quo Jesus Ghhis- todo e perdeu todos os privilégios de «pie está declarada no Evangelho a
se eontrapõem centenas do outros. Com
chele
da
de
ser
o
a
PEDRO
dada
" Papa " e do tu tivera feito a PEDRO a promessa das gozava, como pregador e como membro. bcucia
aflbito o próprio nome de
ciue
elle
se
diz
Onde
phrase da Escriptura, Pedro fe/.-se eereia christan?
" Mestre," disse-o claramente 0 Senhor chaves prova-se com o mesmo Evange- Na
"
ficaria sendo o vigário, representante «le
lho que PEDRO, negando a fé, perdeu o
pagáo e piibliçano.
.Iksis Ciiuisto, nfto devo ser applicado
Onde se lh<* dá o poder de
Jesus mesmo disse (pie (piem o ne- Ciiuisto?
direito u promessa.
a ninguém símio a Deus o n Bllo-mcsKm
Elle o negaria governar os pastores do rebanho?
"iü" de Mattheus se vê
Antes d,- tudo convém notar (pie o gasse diante dos homens,
mo. No Capitulo
na
sua
Pedro
mesmo
nenhuma.
83).
H>
:
celeste
Pai
do
diante
parte
{Mattii.
" Jesus fallou á hiullidão <• a seus texto nfto diz quo Jesus deu as chaves
" 10u te darei," Pedro excommungou-se, trahiu-se, re- primeira epístola recoinnienda aos anquo
discípulos dizendo
.' li a ninguém ria a Pedro, mas que disse
depois de dizer-lhes que elle era
10 si isto é assim, pode-se pudiou Iodas as graças que havia rece- ciftós,
teira chameis VOSSO Pae, pol-(|Ue illil 80 no futuro.
consiiminador
da
e
fundador
jiirameiiladocomo ellcs ancião, que apasfoi que bído do
é o vosso Pao, o qual esto nos cóõs ; levantar a questão,—quando
centassem o rebanho de Deus não como
ter
negado
talvez,
Elle poderia,
recebeu as chaves promettidas,— Fé.
nem vos chameis Mestre porque o vosso Pedro
senhorio sobre as herdades (1 Pcd.
lendo
caso
o
seu
uma parte da Fé, 0 nesse
10 entre- questão «pie todos temos o direito de
Mostro 6 um só, o Ohristo."
1,
S).
5:
de Roma. comportamento teria sido menos censutanto O pontifico romano se intitula propor aos Jesuítas o padres
Tal v a doctriun do Evangelho e a do
e feio : negou, porem, a Fé no seu
"SanctO Padre." 0 "Mestre inlálli- Ainda que ellés nos mostrassem quando, ravel
Foi preciso que decor"
taes chaves, lodo, na unidade e em todas as suas próprio Pedro.
da Verdade ! Nfto nos propomos, o como Peduo recebeu as
vel
10 para coroar o acto da sua ressem annos e uuuos para se desenvolainda assim continuaria a assistir-no- partes.
se
textos
todos
" negou com
os
estudar
que
porém,
juramento, ver essa instituição despotica e hedionda
direito do redargnir perguntando si, j abjuração, elle
oppõom torminantomeuto ;i forçada in- o
» improcaçOes\V. Malth. 26 : 72, do papado rouiado.
" Ttl és Pedro," etc. : tendo recebido as chaves, Pedro ainda »•
ter preta (;ão do
Em conclussfto:
e como si uma si'» vez não bastasse,
14);
»s conserva ; ou si nfto as couserva, si j
i.«so seria escrever um tractado contra
Si
o Senhor Jesus.Christo deu jamais
a
negação
do
seu
duas
rezes
direito do passalas a outros e repetiu
as bazes do catholicismo romano. Só de- tinha 0
a Pedro, deu-as condicionaas
chaves
Amigo.
Mestre
e
si esses outros são 03 papas de Rotna. Senhor,
sejamos neste artigo considerar aquelle
A
condição não se cumprindo,
mente.
o
elle.
orou
Mestre
felizmente
por
essas quêscelebre texto ii'iiina de suas muita- pha- Deixando de lado, porôm,
invalido, uullo. Voltou ao
ficou
o
dom
o
fé
desertasse de j
não
hoje. bem elucidadas a quantos para que a sua
ses, 0 em relação a doilS OU trez outros, toes, jn
o
conserva.
(pie
doador
opiniões àssizadas sobre o todo, no meio da exacerbação da paixão; |
o mais uma vez provar que n egreja querem ter
o vissemos em comassumptó, voltemos ao texto angular da i do contrario talvez
catbolica romana, presidida pelo papa,
Mas,
na
d"
JUDAS,
perdição.
panliia
egreja romana.
IIS VKIJIilS GATHOLICÜS NA SUISSA.
não tom fundamento na san doctriun do
todavia, não lia nada (le coiiiiniiiu entre
"
te
Eu
disse
a
Pedro
:
Jesus nfto
Evangelho,
" mas .sim : " IOii te darei." O dom Ciiuisto e Belial : o facto é (pie o apósdou
|
I.
S sacerdotes catnonet
catholicos teein sempre
' tolo Pedro renegou o Ciiuisto, o Filho de
si jamais houve dom, consistia na posse
agitação causada
pie a a_
Deus uiüO, que, antes dos oulros seus Ob sustentado (pie
Jesus Ciiuisto, ao chegar A Ccsarea e
nfto nas simples palavras : era uma
se apressara a confessar. pelos Vclhos-catliolicos ua Suissa foi
de Philippo porguntou ;i seus liscip tios cousa
Jk- companheiros,
do fului'0 e não do presente.
até o fim e só j impellida sobretudo por motivos politiquem diziam os homens que Elle era, SUS nfto disso : " lOntra ua tua herrnça," Elle não perseverou firme
especial
i
de Jesus cos,—que sao estes que conservam em
salvou
o
Seu^ discípulos responderam que
povo mas sim : IOii te darei isto, -i fores fiel. . se
pela graça
A verdade, porém,
vida aquella seita.
outros
dizia, uns quo-cra João Baitista,
" Aquelle
até o fim, Ohristo.
é cssencialmenpermanecer
que
revolução
aquella
é
eco,
os
•'
cauoliistas
do
ESI 3 fez
Os Anjo-,
quo
IOi.i \8 OU algum dos profetas.
esse ó o quo será salvo."
sem
Velhos-catholicòs
Os
te
religiosa;
entenderam a verdadeira posição de
então outra pergunta para experimentar
entenderam
"
apóstolos
os
Com
efieito,
algum
"
duvida
teeni
Ellos sabiam quo tielle ainda
precisadocombatter
Pedro.
10 vós," disse,
a sua fé :
quem dibem quo JESUS não dera a PEDR_ ne- I restava alguma fè
mas a razão disso tem
na
tanto
trazel-o
de
novo
política;
zeis que eu sou?" Foi cntfto quo l edro,
para
nlium signal de superioridade, ou de po- á sua verdadeira casa espiritual ; mas sido a grande actividade política dos
o fogoso Pedro, adiantántlo-so,confossou
Romanos que carecia ser reprimida no
do peus dor maior do que ellcs mesmos tinham.
reconheceram isso até (pie o seu re
quo Jesus era o t'hrisio,n Filho
seu
companheiro
não
o
Ellcs
iractaram
Sim: os Velhos-cathoiwinu]n gouhor livcgge ;i condoacend(m- mesmo terreno
¦ ¦ >
Jesus replicou que Pedro era
itivo.
(piem tinha
.....
.
(listincçáo
especial
do
com
cia de restaurai-o na graça perdida, jcos da buissa não se liao descuidado
bemaventurado pois essa rcvelaçío a
" Ide,
mais do quo uma promessa revogavcl e como
disse de defender as liberdades políticas do
julgasse próprio.
tivern oito nfto da carno o sangue, mas
'
um delles ns duas Mahias e a Salomé, seu paiz contra a proposta dictaduia de
Tu és [íroblcmatica.
tio Pai v ivo. 10 accrcsccntou :
''chaves
são no no túmulo do Senhor
Os VOrsetÓS das
Marcos, L6 : 7) uns padres inipertinentes de Roma, ú
Pedro o sobro esta pedra edificarei a
Logo no começo
dizei (/ seus discípulos e a 1'edro cuja frente se acha um papa caduco.
minha egreja o eu te darei as cha- Gap 1 6 de Maithkis.
" F a
" lOntãoí Jb- dó capitulo seguinte os apóstolos fazem I
Agora, porém, que j i passou a crise,
vos do reino dos cdos" ...
qut. e\]e V!li (|i(Ult e de vos," etc.
si
muito
estranha
uma
a
Jesus
j
como si elle não fosse mais politico-ecclesiastica e que jã estão vipr(/rn
pergunta,
sus) mandou aos seus discípulos que a
calhoera
OS
O
com
efieito
Pkihio
<>
qÜO
já
discípulo, não pudesse mais ser chamado gorando as leis necessárias para lhes
ninguém dissossom que elle Jesus, era
(pie
era,—a
romanos
licOS
Isso não foi só justiça garantir a liberdade do culto, os Vepretendem
Ghrisio."
(V. Matt. 16 : 18 20 )
por esse nome.
"
no
reino
dos
•'
maior
lhos-catholicos da Suissa estão voltando
O
saber
:
Quçm
Ora SÓ 08 BeluaRMÜíOS querem onxorpoética, mas também' justiça legal. Pe"
"
essa
segundo
os
a
attençáo exclusivamente para as couPois
ceos
?
chaqÜCSUlO,
DRO negara 0 elude, a cabeça do ensino
gar abi unia entrega formal das
As suas egrejas estão
ser
decidida
acabava
de
não
sas
romanos,
espirituaes.
christâo e perdera até o próprio nome
O faCtO rovo
ves do reino dos ceos."
do
chaves?
cheias
das
mais
que no anuo passado.
de Chrisláo.
lado claramente no Evangelho—-6 este; com a doação
onde reina mais
cidades
nas
10 ainda nfto satisfeitos com essa per10 .Iksis. também não tractòu a Pedro Ainda até
.lh-i .-•, o ClIRISTO, 0 Messias, o prometo Brazil) aintodo
lhes
De certo que sim. inditlerença (comoein
tido, veio ao mundo e os seus não o co- [Minta O com a resposta que Cllltisro
"os como um renegado ?
Mattheus o Lucas nos dizem que ò Se- da ahi á causa do vclho-cathòlicismo
nhecorafh como tal, isto é, como o Pilho I dou, mostrandp-lhes um menino,
meza
eucharistiea,
na
lido
as
apóstolos,
tem
nhor, dirigindo-se a Pedro lhe dissera : vai ganhando terreno rapidamente. Elle
Ora quem
própria
do DeilS eivo.
|
*2: 24, come- " Eu roguei por ti para que a tua fé já conta noventa 6 seis páròchiás ou sor.scriniuras salte que essa /•'roa condi- segundo o relata Lucas
e isto é sem
cão essencial da salvação. Ella é. como |.çaram a perguntar entre si qual d< 16s não dêsfalléça : e tu quando te converte- ciedadés com 8.9/000 almas,
' 10
"22:
"a
-J
ein que não
localidades
muitas
fallar
de
também
o
Senhor:houve
l : \'l)
res conforta os teus irmãos." (I/UC.
j trahiria
.Iksis mesmo diz : (Malth.
onde,
todavia,
e
existem
(piai
delles
contenda,
parochias
O Senhor, pois, tractou a Pedro
parecia 32).
que OS edificantes rejeitaram" o entre elles
pedra "foi
numero
total
O
os
crentes.
abundam
Si
Jesus
o
como?
Pois
maior."
Como iuconverso, eXcominungado.
posta por cabeça Üo angulo." ser
quo
Suissa
é,
sena
dos
catholicos-romanos
*
Depois do ter perguntado a seus disci, í/cYí/ as chaves a PEDRO com todo aquelle
*
*
1,084,
de
recenseamento,
ultimo
o
Elle era, poderio infallivel que lhes attribue a
gundo
pulos quem dizia n pOVO quo
— como
Agora façam idéa do primeiro ineiii- 000 inclindo todos. Or» nas eleições que
Jksi s foz a pergunta aos mesmos disci- grosseira superstição cathòlica,
do represen- teein havido desde o concilio do Vatibro fla Cgròja christan,
e que os conipan leiros
pulpS O declarou que a (ollli.-.-ão de que
siii
tempo disputa- taiile e vigário de OiiRtSTO,—sendo per- cano. a maioria tem sido sempre contra
|a lio
Elle era " Ohrüto, o Filhodo Deus vivo, ainda vivo:
favor dos \ eera a pedra angular em tpie ia etlificar vam sobre n primazia de Ckpiias .'— A gunüldo trez vezes >i elle com elfeito os Ultramoutaiios e era
dahi
vê-se
•>
c
lhos-catholicos,
O edifício espíritua 1 dos resposta ó clara : Jesus Cuiusto nunca amava ò seu Mestre I O amor é
que o nua BUa egreja.
apenas
de
(/cri/ tal primazia, que c mera invenção complemento da Fe : çomprehcndo não mero destes náo podem ser
que ( nem nolle deve ter por pedra anBastava uma só a fé como a Esperança c no dia ulti- 89,000.
inibir u té, a confissão de que ClIRISTO u posterior dos homens.
lia dons nieze1, o Concelho federal
de
ate
rBORo para mo o amor será a pedra de toque do
de.JEsrse
eivo.
c
c--a
le
a
obte- palavra
O Filho tio Deus
JiMio, l«7(5.]
decidiu conceder aos 7olhqs-cathqlico8
a faculdade de elegerem um Bispo sufragnno o nacional, que seja «nisso de
nascimento. Hu agora só treze Bispos,
filhos do paiz e 11 opinião publica goraiincuto aponetn para M. Hekzog, como
o melhor candidato para aquolla honra.
Bllò é aetualmento sacerdote em Borno
O é professor nu Universidiulc catholica
dessa cidade
Não se poderá fazer meIhor escolha.
A paroclíia do Soleure tem feito muitos esforços para chamar a si a M.
IIki:/.oc.
Si cila insiste e si esto accoifure for eleito, a catliedral de Soleure
ficam sondo a catliedral nacional dos
Vèllíos-cntholicos. E isto 6 muito
provavol, pois Borno apozar do sor a capij
tal federal, 6 fortementeprotestante^ a<>
passo (pio Solcuro é o grande cantttò
cathÓlico. Ora, si ;i catiiedral o a cidado ilo Soleure pertencerão volho-cathòlicismo é quasi corto que todo <> oantao
quejá estn mais inclinado ao liberalismo do quo uo ultraniontanismo, seguirá
a mesma doctrina.
Regozijémo-nos, pois, com esse estado de cousas nu Suissa.
O MOVO MÜjYI)0,
estatua do saneto, surrando-a publicamente,
tal qual um dos poninsulures surra um negro
OU um ehiin om Cuba!
Isto, porém, foi demais pura Saneto Isidoro
que, resontido e sem duvida por sobremodo
dorído, despejou um qiiasi-diluvio sobre Ma-
no noto, foi executada a poniv polo carràscOi
" Nilo houve novidade.
"A
população, porém, parece for
ficado horrorisada.
215
0 aborígenes da America só toem desempenhado, nos ultimoH quatro séculos, um papel muito secundário no grande drama do progresso,—
são, por assim dizcl-o, a sombra do brilhante
quadro que vemos.
O primeiro efloifo da influencia do vapor
*
drid e comarcas do arrodor.
* *
tom sido o extraordinário desenvolvimento da
Inconsistência Iraniana! Os Ifespanlnies ain" A
população porõm, parece for população eu-aryiinii, (pio é a luz do presente o
da não ficaram satisfeitos, Tomaram como desa esperança do futuro. Em 1770 essa
ficado horrorisada
populafeita a enchente o resolveram ensinar ao saneto
Vedo bom a impressão sobro o
ção não excedia do cento o vinte milhões do
povo
om
ha
tudo
nm
que
justo meio-termo (pie im- é de horror.
Querois dar-lhe uma lição habitantes : hoje attinge a trezentos e sessenta
porta qne um advogado da ogreju nunca es- do não
inalar
o idos matar ; o povo milhões. E entretanto tamanho impulso não
queça. Mais uma vez, pois, foi perturbado o
e o resultado necessário do espaço do tempo ou
repouso do idolo, j/i então destoado pela pri- volta-vos us costas ; cobro o rosto in- da lei
do uugtnento natural da população. O
inoira sova. Os cuinponios foram em peregri- dignado o vos diz om face : causais-mo Império
ltomano tinha cerca de conto e vinte
nação eustigul-o, e severa lieção lhe deram horror com os vossos assassinatos, em milhões
o depois do dezoito séculos o mesmo
apedrojando-o publicamente, como si fora uni pleno dia o nu praça publica !
território não continha mais habitantes. O
malfeitor e suas intenções não fossem boas.
*
Egypto ha Il.OOO annos, o Peru e o México
*
*
Outros caniponios, porém, (pie viram esse traantes
da conquista hespunhola, tinham maior
Si uo Brazil os reis recusam assignar
ctainento escandaloso da "efígie" do distineto
do quo teem presentemente. Em
população
ex-varão, tomaram as suas dores, e isso foi uni còndomuuçoos do morto; si o povo tem regra
a população so tem conservado esgeral
allivio para o saneto, pois os caniponios come- Horror A força; quem ó, pois,, que sus- taeionariii.
Quando chegamos, porém, á inçaram a luetar entro si. I" verdade que mor tonta o cadafalso; quem o impédo do fluonciu mágica do vapor, a raça eu-aryana,
rarain algumas creaturus humanas nu luotu, o rolar no abismo das barbarias do nas- adquirindo forças
para tirar maiores colheitas
ainda mais ficaram contusus; mas isso foi o sado, do envolta com n roda o como do solo,
distribuil-as com mais proporção
para
menos: a honra da estatua ficou rcsalvada e a pelourinho?
o uniformidade,— coaretando desfarto a molesllespanha continua a dar-se por muito feliz om
—Quem?
tia o a fome, e, atinai, para explorar novas o
ter applacado a ira do Saneto Isidoro. Não
Os mesmos que sustentam u escravi- mais profícuas províncias da industria,—muiseria a llespanha si não continuasse assim.
dão, a religião do estado, os privilégios tipliea-so ao par com o acereseido supprimento
contra os estrangeiros
e todos
os crn.1 li- de alimento e com a procura por trabalho.
ei
&
A educação, cláusula mais importante da eictsmos, quo tornam velha o descripta
AINDA IMÍNA DR MulíTK.
viliziiçào.
pertence sobretudo aos Eu-aryanos;
urna
nacionalidade
do Novo Mundo.
O DOMINGO.
Os Chius o os -Tuponios levam mais tempo a
No continente da Europa já se vai reeonbeupprendorem os seus jeroglyphos do quo a ob* *
Fomos dolorosamente sorprehcodido
cendo a importância de se guardar o Sabatli do
As lois devem evidentemente estar tem uma educação liberal em qualquer das
Sonhor,—de se dedicar o septimò dia ao des- lendo nos joruaes, ultimamente recebilínguas teutonicas ou latinas. A posso do aicanso a louvor de Jesus. Em Dresden, na dos do Brazil, esta tristíssima noticia : acima do nivel moral dos povos, que
phabeto com os livros, escliolas, littenitura,
cilas regem".
"'Por tologramma do Maceió sabe se
Saxonia, fundou-se ha niezes uma sociedade
quo
riqueza
o coutros do civilisação na zona tempoAs leis sociaes, uo mundo civil, docom o fim do desanimar, e até corãbatter con- hontom, a 1 hora da tarde, leve logar na cidarada
tom
dado aos Eu-aryanos um quasi-mouotra, a infracçilo desse nnindaniento. Agora ve- de do Pilar das Alagoas, com assistência do vem estar para a índole do povo na
do
domínio
dos interesses do globo. O
concurso
execução
do
a
polio
do escra- mesma altura
povo,
mos com prazer (pie em Pariz e era Genebra grande
que, no mundo moral, o
vo Francisco, còrrondo tudo sem portuabação
não depende tanto do numero como
progresso
Evangelho está para seus sentimento de
também se estabeleceram duas associações iden- da ordem,- Recife 29 do Abril 187G.
daquolles que estilo soba Bim influencia o uprebenevolência, de philantropia o de cháticas, cujo propósito ó convencer os Chrislãos
ciam seu valor, isto é, da gente educada. E desta
o os indiflbrentes da iniportanciiv moral, reliO Evangelho ó um máximo
—Como escapou esto desgraçado ;i ridade.
gente o numero neste século so tom augmentusublime de porfoctibilida.de,
giosa o sanitária da observância do Sabath.
que jamais do nove vezes. Em 1770 do cem habitantes
Essas duas sociedades teem cada uma duas soe- clemência imperial ?
talvez consiga olciinçar a raça humana. na Rússia e Turquia nenhum só sabia ler; na
Julgávamos a pena de morte virtualPara cada época da evolução
ções^—tuna procurará fazer cessar o trabalho
pro- Europa catholica mal havia dez e na protestai!mente
abolida em nossa pátria : n leidos empregados públicos e particulares, e a
do um povo a Lei deve ser to cerca do trinta, que podiam soletrar o seu
gressiva
outra procurará promover o estabelecimento fura desso miserrimo documento de bar- também um maximum; não "maxiniuin nome. llojo
85 por cento das nações toutonide bibliothecus, gabinetes de leitura e reuniões hariii foi, além do tudo, uma pungente absoluto" como
o Evangelho, mas um eus o HO por cento das latinas, ou perto de dudecepção.
"niaxininni-relativo";
para os que quizerem freqüentar.
um dosidcratuin; zeutos milhões no total, sabem ler. No moindo
Tínhamos registrado, com especial
do século passado quasi não havia livros om
um
modelo;
unia
lição
que instrua, que
OS ULT1UMONTANOS NA FRANCA.
cuidado, a cynica declaração do um elevo
línguas
modernas : um homem não so podia
o prepare os cidadãos para uma
O Bispo Dupanloui' e os seus amigos estão Ministro da Justiça no Senado de ter opocha melhor.
educar siufio so tornasse bom familiar com o
muito descorcoados com o Ministro Waddino- empregado, debalde, os maiores esfbrLatim ou com o Grego. Excepto alguma hisA lei mais bárbara do
que o povo, toria, astronomia, mathematicas e
ton que com extraordinária calma e força do ços para obter da Prineeza Imperial a
philosophia,
que ólla rege, é um absurdo socionomi- não havia sciencia. A chimica,
voutade e muito tino vai conseguindo a passa- morte do um miserável condemnado !
geologia e phyco; é um depravado hediondo; é uinii
siologia são produetos da nossa edado do vaHavíamos dito:—Ainda bom!
gem de leis taes como as de qno precisa a FmnNo
ca em referencia á instrucçiío publica,—isto é, Brazil ou reis estão mais avançados do divindade falsa o abominável excitando por, o om vtz de serom soieneias áridas e reao crime como esse Saturno,
vai coaretando o poder illegitimo dos papistas
que esti- motas, veem-nos, por assim dizer, visitar todos
que os Ministros ! Podem os partidos lindava o inluntieidio devorando.os
o creaudo escliolas primarias onde as pode
pro- os dias, guardando a nossa saúde, assistindo ii
políticos elevar ás cumiadas do poder
crear. O Bispo publicou un forte foluoto " Pa- algum Tokqckmada :
prios filhos.
industria o dirigindo nossas opiniões. Quasi
havofii sempre aciDizer a lei—"Não mateis"—-o depois todos os livros em
ra onde nos vamos deslisando ? " contra a po- ma delle
que aprendemos ou que lemos
quem repita com Movsfcs :—
inalar na praça publica; não mateis são modernos,—noventa e cinco
litica de M. Waodinoton. Os Ultramontanos
yii'
por cento, ao
Não matarás !
irado; mas vede matar a sangue frio; menos Publicamos hoje ciucoenta vezes mais
não podem solírer de bôa mente quo a França
Desta voz venceu a Razão de Eximiu:
abandone a supremacia na sua causa reaccio- —"
não mateis, miserável, ignorante e estu- volumes por anno do quo no século passado ;
W necessário matar para conservar
uario, o a isto é o ipie felizmente oüde a leva a
pido escravo, mas vede a, nós os ricos, o isto é sem fallar do augmeuto prodigioso o
n, escravidão."
sabia política do actuul Ministro.
os sábios, os poderosos, os senhores ma- da grande influencia educadora do periódico.
Como tudo isso é hediondo.
Sttsten- lar não o ollensor, mas nm arrependido
A edado do vapor tem outroshn revolucionatar a barbaria com a iniqüidade ; escodo
o commercio do mundo, havendo removido
arrancado entre lagrimas, dos
pés de muitos dos obstáculos
"SÁ.NCTO" ISIDORO.
rar a escravidão, que so desmorona,
Jrsus o Crucificado!
que impediam seu dest
com os postes do cadaíit
envolvimento. G trafego internacional attingiu a proporções quo excedem ás expectativas
Uma pessoa nunca devo incumbir-se do fazer
(loncluamo
este tristíssimo assumpto. mais amplificadas das edades antecedentes. Ha
o que não podo desempenhar. E1 um pensaOs nltimos momentos do desgraçado
ainda guerras cruentas, mas ha menos animoA
pena d( morte ('¦ um absurdo pe- j
monto muito velho, mas (pio nem por tal paroPhancisco dão pleno testemunho de canto a razão.
sidades
raicionnes, monos paixões populares,
Di de Pythacíoras ficou
co sor bom entendido pelos mais sábios e viros governos são monos dospoficos o intoloniné abominável essa atroz pena isso demonstrado.
quanto
A pena de morte
tuosos mortaes nem ainda até pelos immortacs
tes o o mundo confia mais na duração da paz,
do morte :
esto,
em
flagrante
boina vonturados.
opposição
a doctrina o
" Gntrou oi Io,
por conseguinte zela mais o trabalho o a ecodiz uni jornal de Ala- de Jesl*s.
Provou-o exuberantemente nomia.
Eis ahi "Saneto" Isidoro. Esse indivíduo
o oratório a 26, onde con- Sto. AcoSTIMIn.
cncaiTogou-so no ceo (ou a egreja infiillivol en- gous, para
No século passado raia era a estrada mncafessoti-se.
Depois d'cste acto declarou
A penado morte estn abaixo do nivel damisada, ainda
carregou-o,—ó a mesma cousa) do proteger os
até na proximidade das cidahabitantes da capital hespunhola contra as estar convencido que morria,mostrtiu-se moral, quejá alcançou a nacionalidade des maiores. Em 17G!1 um só omnibus
por
sêeeas. Era seu dever, pois, velar que da torra arrependido o. não qu.iz usai' nesse dia brazileira; répugna d iiidole de um mez conduzia
passageiros entre Londres e
do
alimentar
alguma.
;ão.
subissem bastantes vapores e (pio ostes so dispovo, quo prima pelos seus sentimentos Kdimburgo, o gastava duas semanas no trajo'u
" A 91
sacramentou-se o, já de to- tu benevolência e caridade;
ti liassem om chuvas prazonteiras que molhasQue o par- cto. Em 1810 só chegavam á Pari/.,—-o todos
som sullicientemento os pobres habitantes de ilo resiguado, podia que se lhe fizessem lamento iruzilo.iro cumpra,
an- em omnibus,- -duzentos o vinte pessoas por
quanto
Madrid na sua primavera. O saneto, porém, orações.
tes, o devei cie abolir uma pena iníqua dia. Hoje o trafego do passageiros na luglaXa prisão confessou o seu crime a o atroz,
parece ter cochilado. Como Isaias oulr'ora
quo; como a néfanda inquisição terra, na França e em outros paizos ó o quo
clamava em vão pelos falsos profetas e deuses diversas pessoas.
jamais deveria ter violado a sublimo sabemos. As estradas do ferro dos Eu-aryanos
do seu povo, osseccos Ilespanlióos impetraram
Hoje, por volta do meio dia, saldo immunidade
do sido sagrado da nossa so estendeu por 140,000 milhas o custaram
debalde a graça desso senhor. Orações, velas do oratório, acompanhado do
das
quatro milhões de contos de róis. O freto que
Pátria
sobre velas queimadas perante a representação exacuções Dr. Francisco José juiz
custava trinlu entre Londres o Mançhester,
da
Silva
ou idolo do "Saneto," todos esses rogos foram Poivro, do respectivo
custa agora um. E isto ó sem fallar das ostraescrivão, ollicial
A BDÁDB 1)0 VAPOR.
desattendidos. Ora si os Hespanhóes tivessem de
das do rodagem e dos canaes, o da navegação
e da força militar ; percorreu
justiça
mais consciência, talvez lhes oeeorresse que
nos
lagos o rios. A tonelugem do mundo moas priucipaes ruas. pelas
quaes, do
faciuorosa como ó naturalmente a sua gente,
edades
dorna
so augmentou dez- vezes a quo em.
da
bronze,
o
precedentes
em voz, o ollicial lia em altas
pedra,
na imlü-putriu (v. g. na hieta carlista) o nas co- quando
Tomemos
os grandes melhoramentos modorforro
occnpam
na
historia
logares muito
AS
vozes a sentença.
louias (v. g. em Cuba), ellos não toem direito
'.Por
o
vapor
nos;
sem
abalizados,
sobretudo
muito.
duraram
pouco serviriam aos intorosporque
occasiSo do trojecto, segundo
lis graças do cóo; mas ellos não roíloctein mais
sos
da
civilização.
Eis abi por exemplo a imdeltas,
tão
Nenhuma
produziu
profundo que o rosto da humanidade e estiveram real- havia ello pedido, foi á egreja do Kosa- das transformaçõesporém;
osso agente poderoso do progresso: eis
curto-período
em
tííó
como
prensa;
Dalii dirigio-se a
mente exigentes oom o sou patrono do chuvas. rio fazei a sua oração.
presente edadè, quo podemos cliamar a do ahi esses innumeras machinas quo só o vapor
Tendo sido inúteis as suas instâncias do boceo com o séquito para o sitio do Bouga, vapor,
baratôa e que abreviam o trabalho humano.
quo apenas decorre ha umsecnló.
o vela accesa, ellcs roçorrarom a vias de facto o onde achava-se armada' a forca, o, a,
civilização
moderna
A
aos
Eu-arTudo, pois, bem considerado, nossa edado ó
pertence
como o "Saneto," ello mesmo ninguém sabo 1 hora da tarde, depois das formalidanacionalidades teutonicas, latinas, a do vapor. A ella devemos os maiores beneyaiiOSj—ás
onde está e não podem agarrar, desafogaram a dos do estvlo, de se ter do alto do
pati- celticas, slavas o gregas quo emigraram da ficios maU-riaes do quo gozamos o o brilhante
sua justa e catholica indignação nu própria bul o despedido do povo, rpm concorreu Ásia
para a Europa, üs Asiáticos, Africanos desenvolvimento deste ultimo século.
¦•/.¦
216
O NOVO MUNDO.—[Jmo, wg.)
ItKI.Ii.il IAS
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DO CORREIO
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DE AKTII.Hkkia.
EDIFÍCIO I") GOVERNO AMERICANO.—VISTAS PE SUAS DIVERSAS SECCÕES.
l>OS
SECÇÃO
OOS
MAMMIFEROS.
PHARÓES.
EIw/a íiuIü^mWvvi(wiiJ^Ê^^^^K^t*À
^^ft \(3^l ^^3%
218
O NOVO MUNDO.
A
VIAiiKM Do IMPBRADOR.
.Maio, 20.—Seguiram por terra á Washington.
Maio, 31. Ohegaram A capital onde visita-
M. o Imperador o Sr. I). Pjedroó agora
conhecido nos Estados Unidos como o
fantml num, o homem mais veloz qno por aqui
ti-m v• -111d< >. Ello demoroa-se noa Estudo Unit\*m trez meses menos ir»-/. dias oo oitenta o oito
dias e está calonlado que nono tempo viajou
i 15,080 milhas ou porto do 171 milhas por dia.
Do dia 20 di* Março, quando sabia do Hio até
o dia 6 de Julho, quando chegou n Now York,
viiijmi outra diflarontes pontos 19*766 milha*.
qno <-oin r»i m i milhas de pequenas exourafles il«'
carro, l<arcn, etc elevam o total a 20,305 milhas
«¦ia KM dias ou 201.04 milhas por dia. !¦'.' mais
do qno consta ter conseguido qualquer outro
rara vários ponetos interessantes.
Foram u
.Moiint Varnon ver o túmulo de Washington,
juneto do qual o Imperudor^iluntou uma arvoro,
New York onde obegaram n 16 de Abril. -1>íhtauoia, 5,020 milhas.
Abril, 15.—Foram ao Theatro Booth e ao es*
criptoriò do AVir For a- Herald.
Abati, 1(5.—Fomm ú cathodral <!<• 8. Patricio, CtMitnil 1'urk. " News-boys llome," estaçAo policia] ilo I" districto, uo mceting de
Moodi o Sn \nkkv e á estação de incêndios n'12.
Abril. 17. 0 Imperador recebeu visitas do
Governador e do Mair* »lt» New York ; visitou
Arte, a Univorsidado <le Harvard, o cemitério
dn Auburn, a prisão do Estudo, o arsenal do
marinha, o instituto dos cegos, O Museu, es-
X,
Distancia de New Orleansá Washington, 1,380
milhas.
Jmiliii, ,'t. Seguiram puni us (medas do Niú
Rnra. O Duque de Suxe, que cbcRiira, os 03-
FFTFBO
ITINERAIUO
[Julho, 1875.
DA VIAGEM
—
3.
Demora em Genebra.
IMPERIAL
4- 7.—Viagem A Gronde-Ohartrouse.
Imperador projeofa os seguintes quatorze
8—12.—Viagem á Lisboa.
mezes viajando polá Allemanha, Suécia e No12—31.—Estada em Lisboa.
ruega, Rússia, Turquia, Greeia, Smyrna, BeySeptembrp,—Voi.ta ao Brasil.
rout, Terra Santa, Egj'pto, Balia, Áustria,
Assim, a demora que Sua Mngestude furA nas
Frauça, Inglaterra, Ftollanda, Snissa e Portu- principues cidado d'Europa é esta: S. Petersgal. Eis aqui o seu projeclo de viagem, de que burgo e arredores, 15 dias; Moscow, 9 dias;
Begnndo é seu costume, não é provável (pie se
oomponhou.
aparte,
a menus que não lhe sobrevenha força
Jnnho, á.—Obegaram ao Niágaraj IG1 milhas
maior.
de Washington.
Junho, 5.—Foram para .Montreal, no Canada,
Julho de 2870.—21.—Partida de Londres.
'22,—Estada em Brnxellas.
via
de
Toronto,
St
e
Kingston,
Laurence
por
Visita Bonn.
23—'21.
Thonsand Isles | Mil [lhas):dÍ8lanoia, 116 milhas
Junho, <i. Visitaram Montreal e seguiram
25.—Viagem no Ilbeuo a Biederbeini 0 dahi
.viajante ii. i. paiz.
para Boston, passando por Lowoll, onde exu- a Franckfort-sõbre p Mona.
20,—Visita a Fronckfort.
minaram algumas fabricos, Distanoia,334 milhas
Eis ugnni o
27. Viagem a Beidelberg,
Junho, 7—14. Visita do Boston, Entre ouITI.SKHUtUI
tros muitos estubeh-ciiiientos, o Imperador viu
28,
listada em Eeidelberg.
suus
fizeram
Magestades.
que
Viagem e visita a Carlsruhi.
29—30.
Marro, 'j«i. Siibimiu do Hio de Janeiro para a BIbliothccn, vários theatros, a esobola de
osoholas normal e primarias, recebeu umacon
A'h 7 horas tomou <•
gratulaçlto do cidadãos.
trem ilo Erio |mm São Francisco da Califórnia.
Furou ora Oleveland.
Abril, 18
Abril, 10.-* Furou em Chicago duas horas.
Visitou esoholà publica o as obras <!<> aljaslocimonto d'agua do cidade.
Abril, '20.—Chegou a Omaha, oudo visitou
eacholna o fabrica do roducçAo do motaes.
Abril, 21.—Furou em Cbeyenno c Laramie:
un primeira visitou o governador o nu Bcgnnda
recebou umu serenata.
Abril, 22.
Ohogon ii Sult Lake n noite e foi
A 23 foi ao serviço mormílo uo
ao theatro.
Tubi-niuoulo.
Abril. 24.
Passon pelas montanhas Rochosas.
Abril, 26. Obegou a Silo Franoisco o hoepodou-se no Polaco Hotel.- -Distancia ili- New
York, 3,377 milhas,
Visitou o mercado, a cathedraj o
Abril, 26.
a universidade, liocopçfto á noite
Abril, "27.—Visitou varias fabricas o foi vera
Theatro,
scona do porto o suburbana.
Visitou fabricas, a casa da mooAbril, '28.
da, a praça do commercio, o a bibliothoca do
Mr. Bajícrovt, Foi ao theatro rt tarde •• A noite.
Abril, 29—Seguiu do 8Ao Francisco paru
Washington,
Distancia, 3,370 milhas.
Visitou u cidado do Sacramento.
Abril, 3i>
ifalo, 1" —Um accldoulo no trem demorou-o
nu ostaçAO do Promontorio,
Furou cm Omaha,
S. M. n Im'«
jfalo, i.
porntrlz seguiu nesse dia do New York puro.
Philadolphia.
Demorou-se em Chicago, visitai)Maio, 6.
do do novo iw caixas d'agna
Maio, Oi—Visitou PitiaburgoeAlleghohyCityi
Ctjegon a Washington. FoiAegroMaio.l.
Capitólio,
ao
o li legaçAo,
jo,
.UdiVi, 8.—Visitou o Presidente, o Instituto
Sctontiueo Smithsonian, a typographia nncional, u eamaro dos representantes o o Remido
onde jnlgavam o ex-ministro Bulknup, aceusado do crimn de responsabilidade.
Maio, 0.—Foi paru Pbiladelphin i*í<i Anua
Distancio, 101 milhos.
polis.
Maio, H> o II.—Estovo presente A Exposição
Universal o suo abertura, e visiton Wilmiugton,
Delaware. Distancia 30 milhos; volta, 30 milhas,
Maio, 12.—O Imperador o a Imperatriz forani para Baltimore, 08 milhas doPhUndclphin.
Visitnmtn o Instituto Peabody, a cnthedral, a
Acndomin do Soienoias, o collegio normal o a
câmara municipal.
Foram do Daltituore a ÇinoiuuaMaio, M.
Distancia, 7(55 milhas.
ti.
Maio, lõ.—Chegaram a Cinciunati o oxamiuarara u |>onto suspensa, a fnntUçAo do sinos,
fabricai diversas, u galleria do bcllas-artea o um
estabelecimento do ncondiòiouar porco-salgaih>. v' noite seguiram pura Louisvillo.
Maio, 18. Chegaram A Louisvillo, 110 milhas do Ctneinnati, D viram a cova do Munimouth, A' noite seguiram para K. Iaiuís, onde
chegaram n
,1/dío, 17.—Distancia do ultimo poneto, 106
Visitaram u praça do COUXUlorcio, aimilhas.
fandoga, hospício do aliunudos, osohola normal
o o theatro.
Jfuío, 18.
elmias publicas, u Academia Durant para senboras, o collegio Wellérlny, lambem pura senhonis, a repartição de ineendios, O telegrtipho
ile ineendios, a typographia Bani» A Avkky e
'hickkkini;.
u fabrica de pianos de I
Tombem
viu ò Bunker II" o outros uionumonlos, EnÒontrOU-BC eom Whittif.k, l.oNiiKK.t.i.ow, a
viuva AOABfflZ, W. Fiin.i.irs, EMHnsOM, Q. W.
Hoi.mi.s e (i. BAKcnOFT, e jantou em casa dc.ste ultimo e da de Lonokeli/jw.
Junho, II.- Foram ú Siinitoga.
Distancia,
'21lu milhas. Visitaram o lago.
Jnnlio, 1G. Sahiniui do Saratoga paru New
York, parando no "Vassar College," pura se
uhoran, o na Academia Militar do West PoinL
Distancia, lHii milhas.
Passaram a noite em
New York depôs do terem ido ao theatro da 5*
Avenida
Junho, 17.
Partiram de New York o foram
ú New Iluvi-n, Oonnecticut, onde visitaram o
Yule College; e duhi seguiram para Newport.
Distancia, 168 milhas.
Junho, 18. O Imperador examinou a estaçAo do torpedos o visitou o Mairo Bkiu.ok q o
historiador <!. Baxcboit.
Junho, 1!). — Voltaram do Newport a Philadelphia, via New York. Distancia '2I"> mithas.
Junho li' Julho?>.
Estadaem Pbiladelphin
onde n Imperador oxaminou detidamente a ex
posição universal, visito TI varias fábricas, e subiu a varias excursões entre ollas uma á Bethlobem, cuja univorsidado examina, o á região
do kerosene o carvão de pedra.
Julho, .').—Suas Magestades voltaram a New
York, ondo bó hospedaram no Buekingham Hotel. Distancio, 00 milhas,
Julh", 5- II.—Suas Magestades examinam o
que ha do mais interessante em New York. 0
Imperador visitou o Coopn fnMUule, a fabrica
da Xalionul Bank Note Co.,O edifício e ollicinas
da Sociedade Americana da Bíblia, e da Sooio
dade dos Moços ('ristiãos, o Concerto Gilmore, o .Theatro Wulluck. u ponte do Iludem, o
Instituto de cegos, o Instituto do Burdo-mudos,
o Oolumbia College, o a suo faculdade do medicinii, na obras Hubtorrancas do 1MI <!n('- uo
porto de New York, a Academia de Desenho o
gallerin do Bollas Artes, o eacriptorio do Novo
Mundo, os edifícios do Titne,i, Trtbune, StaalaZeitunrf e Eveninrj Posl, o Correio federal, o
edillcio o trabalhos da IVextern Union Telegrxtph
Company o outros estabelecimentos públicos
Também fez duas excursões uma a llastings e
outra a Sing-Sing.
Julho, 12. —Suas Magestades euibarcaniiii-se
no paquete, fíussla com destino a Livorpool.
iiE-snMo.
Rio de Janeiro a Now York
3,777
New York a S. Francisco
San Francisco á Washington
:t,770
Do ultimo ponto a Pbitndolpbia. .,
ltln
(50
Excursão ú Willmington
!>•• 1'hiladelphia á Baltimore
98
Do ultimo pouoto A Ciunoiunati
7G5
ã Lonisvüio
110
"
á St Loius
19G
•'
ã New Orleans
1,600
,i Washington .. 1,380
" ao Niágitni
Kil
"
á Montreal
415
"
•¦
"
••
"
á Boston
á Saratoga
ã New York
li Newport
'• á Pbiladelphin
'•á Now York .
Seguiram no vapor Grmt Republic
para New Orloans.
Milhwt.
õ,9'20
Pequenas excursões,
334
23o
18G
l"iS
..
246
'.Mi
Sointna 13,945
'
passeios de COITO,
r,00
2.—Viagem a Genebra,
31.
Viagem a Munich,
Viagem o Sal/burgo.
Agosto, 1.
2. Viagem a Gastoin
Demora em Gastein.
8—0.
Vingo a Copenhagen, pelo Schwerin
7—l(i.
o Rostock.
Visita a Copenhagen.
11.
Viagem a Stockolmo.
11 12.
Viagem a lblsingfors.
13 16.
19. Viagem, por Viborg) ás Quedos do Imatra, e ao lago Salina.
20.—Volta a Viborg o viagem a S. Petersburgo.
•_'l 21,
Demora em S. Potorsburgo.
Arredores da capital russa.
Seplembro, 1 4.
6, Viagem a Moscow.
ii lõ.
Demora em Moscow. Excursão ao
convento I,uvra.
1G.—Viagem a Vladirairè Nisohin-Nogvórod.
17 -18.
Demora neste ultimo poneto e voltu a .Moscow.
In.
Viagem a Tonla o a Koúrak.
20. -Viagem a Kiew.
Demora em Kiew,
21 22
23 24.— Viagem e demora om Odessa epartida para Sobastopool.
25.- Demora em Sebastopol.
2li.
Dagtshi Serai e Simpheropol.
27. Yalta.
28. Ascenção do Tchatys Dagh,
2!),
Alompha.
X0. Viagem a Constautiuopla,
'1.
Outubro,
Chegada A Constantinnpla.
Demora em Constantinopla. (Brus2—14.
sa e Nicea,)
Viagem nos Dardanellos.
14—15
16—16.—Viagem pela Troada.
Viagem li Athenas.
19- -20,
20—31.
Parada em Athenas. VisitaaoPeuthelion, Marathonia, Delphos e Ooryntho.
Viagem a Smyrna por
Novembro, 1 3.
Syra.
7.
Domoraem Smyrna, incluindo Epbeso, Magnesia, Surdes e Nisipo.
Viagem no I lojTont,
8 1 1.
1 r» —-1 í i
Parada em Beyrout. VisitaaBoalbee, Damasco, e Cedros do Libauo.
20 -21.
Viagem n < laiphas,
22 30.
Viagem a Jerusalém polo Monte
Tbabor, Tiberins, Niuoireth, o Jordtto, o Mar
Morto e Sia. Tabu.
Demora em Jerusalém e
Dezembro, 1 5.
Belém.
6—7.
Viagem n •latia.
Viagem no Porto Snid,
8 9.
10 II. -Viocem ao ('airo,
12 31.- Viagem pplo Alto-Egypto.
Janeiro, 1877.—-J
8, ContinuAçílo dn viagém pelo Alto-Egypto o volta ú Alexandria.
'.• 12. Trajccto
para Brindisi.
13- I 1. Do Brindissi a Nápoles.
Janeiro, 10 até Março,
16,— Demora na
Itália.
Murro, 17 19, Viagem a Vienna pelo Doeaner.
20—31.—Parada em Vienna.
Abril, 1—3.—Continuação da visita a Vienlia.
4.—Viagem a Berlim.
5—18.—Parada cm Berlim,
11)—20,—Viagem a Fariz.
21—30. Panula em Fariz.
Muio.- -Continuação da Parada em Puriz.
Junho. — Estada em Londres.
Julho. 1 12,—Viagem a llollauita.
Viagem a Zurich.
13 15.
17. Viagem A Lncorna,
18 19, Lucerna o Kighi.
20—30.
Viagem pela Snissa: Brévig, Mey-
ringen, Roiobonbnokfolle, Faulhorn, Grindelwald o as Geleiras, Lanterbrunuer, Stanbback,
barca, etc
Maio, 24.—Chegaram A New Orlenns. Dis>
Interlacken, Hrieiiz, (iiesbacb, lagos de Sc.huu
tattein de Louisvillo, 1,500 milhas. Picaram
M.irtigny,
Pissevoche,
e Berna,
FribnagO,
nos Eidados Unidos
14.445
cinco dias examinando o qne <le mais interesse Total
Chuinounix.
e
Trieuto,
., 5,920
Do ltio a New York
havia*. O Imperador teve umu conferência com
3l>-Parada em Chamouüix,
os médicos Acerca da febre-amarella.
Total de Março '20â .Inibo
Agosto, 1.
20,360
Parada em Chamouüix.
Constantinopla, 12 dias; Vienna, 14 dias; Berlim, 13 dias; Fariz, 39 dias; Londres, 30 dias;
Bisbóa, lii dias; Boina, Nápoles o Florença,
provavelmente lõ dias cada uma,
0 Imperador deixou exeellente impressão no
paiz como homem sério e illustrado chefe de
Os Americanos não podiam
um paiz amigo.
deixar desynipathizarcoin o infatigavel viajante «pie trabalhava nada menos dezeseis horas
Aqui em Now York o escriptor dospor dia.
tas linhas, que mora no mesmo hotel em que
veio hospedar-se o Imperador, toveoccasiao de
observar de perto o seu moto-contínuo.
Lovantava-se ás 6 d.i inanhan e ás 0J quando nssentnva-Ke ao almoço, já havia visitado dons ou
trez estabelecimentos importantes.
Nessas excursões matutinas aocoinpanhnva-o sempre o
Sr. Visconde do Bom-Rktiko. Das 10 da manhã Tis 3 ou 4 da tardo, o Imperador subia iuvariavelniente aceompanhado do Sr. Ministro
Carvalho Boiioes, e dessas cinco ou seis borns
não perdia minuto. Depois do um jantar, Bervido As 1, e que nunca durava mais de meia
hora, o Imperador com a Imperatriz o mombros dn sua comitiva sabiam a pãsseiar de corro pelo jardim publico ou Central 1'nrlr o A
noite quiisi sempre freqüentavam algum divortimento.
O Imperador, aqui em New York ao monos,
tinha por costume nunca ir deitar-se som pas.
sar uma hora, mais ou menos, no quarto do
Sr. Visconde do Bom Hktiuo, que quasi somIsto fazia Sua
pre ficava em casa a escrever.
Mngestude, viesse a que horas viesse.
Parece
(pie tendo visto muito durante o dia. precisava
espaireecr o espirito trocando ideus com o seu
eamaristii e amigo.
O Visconde não é menos incansável do que
Prefere, porém, a subir escadas
O Imperador.
e torre» o escrever em casa ; e grande foi a
quantidade de papel e tinta que consumiu durante a semana de sua estada em New York.
N'um só dia o vimos preparar quarenta o seis
cartas, algumas bem extensas e unia, até, de
vinte paginas.
O Visconde toni-se occnpado
muito do Instituto Fluminense de Agricultura,
e do Museu Industrial que. quer fundar no Rio
de Janeiro.
Na viagem entre o Rio e o Pará
lavrou elle cinco pareceres para o Conselho
d'Estado.
O IMPKUADOi:
VISITA
O
"NOVO
MUNDO."
Na véspera da sua partida para a Europa,
S. M. o Imperador visitou os edifícios de quatro dos principues jorunes quotidianos da grande. motropole americana, começando, porém,
a sua inspeeção com unia visita Ao eseriptorio
do Novo Mundo, onde se demorou trez quartos
cVhora.
Acòompanbavam n Sun Magestade os
Srs. Visconde do Bom Birinto e Conselheiro
Cahvauio BomiKS, Ministro do Brazil. Ao Imperador foi apresentado nessa oeeusiào M. Luoien Tabtiísrb, que inventou um novo e simpies apporelho para seccar o grão do café a vapor em quatro horas, sem absolutamente estrogar o frueto, o ao mesmo tempo para aproveitar
a água iIa lavagem do café, antes de secco, para
Sua Madelia extrabir exeellente aguardente.
com
o que
gestade mostrou-se muito satisfeita
viu. o pediu muitas explicações que mostravam
'Faiuque entendia perfeitamente do asâumpto.
bem tiveram a honra de serem apresentados á
Sua Magestade Mr. NoBLE Ili;\th JrJNlOK, Secretario da Associação do N&vo Mundo, o Sr.
E. PiSBvno, íeduetor da Amériru Ilustrada o
periódico semi-mensal cpie publicamos conjiini tamente com este, e outros empregados do
Novo Mundo, um dos quacs oflereceu ao tmperador um retracto da sua augusta passou, que
elle, artista, fizera á peuna e tineta.
PLANTAS CAKMVUKAS.
—«[Qne (píer dizer plantas carnívoras?
Plantas que comem caníe!
Absurdo! Paradoxo!
Os grandes mestres tiiihum estabelecido:—')
reino vegetal alimenta-se do reino mineral; o
reino animal, esse sim alimenta-se dos reinos
vegetal e mineral.
verdadeiro rei du creação, ali0 homem,
monta-se de qualquer delles, como lhe dá no
capricho; é i.ar...voro, dispõe da natureza como uni nobre do seu parque.
l.sto sim! São princípios que se entendem.
[Ia ordem; ha jerareliia; ha systemu!
Juilo, 1871».]
O mais
dores; do
loiros da
—Que
hAo modornisraos; idóos de iunovn
revolucionários da sciuneia; de petrosabedoria antiga.
Bigalfloft audiir o Sr. DxnwiNadar
pedaços do carne a uão hoí quo planta, mandada vir dessa maldiota republica da America?
'I'inha
limito que vêr; .una planta a saborear
fttet aux cliampignons como qualquer gurmand
do Boulevard des Itnliens.
E' por isso i]iio a sociedade esbrôa-so sobre
seus alicerces; apropriaseiencia ó uma torre de
Babel, Ninguém mais se entende.
Já uão ha os trez reinos, minorai, vegetal o
animal; ha trez republicas desordenadas; ou
melhor ha uma só republica, na qual tudo so
confunde.
Ah! Que falta faz a Saneta inquisição!
Acabaram com o KanctoOnieio; deram liberdadade á loucura dos iunovadores; eis ahi o
resultado: nora religião, nem inouarcliia; nora
Papa, nem Rei!
Tudo está perdido!
A' hypocrita Birita dos conservadores respondo por outro lado a vozeriados materialistas.
Muito bem! Está demonstrado; as
plantas
comem can.o; nenhuma separação entro vogotaes o animaes. Tudo ó matéria o só matéria.
A mataria crystnllisa ou organisa-so; dá erystal ou dá cellula. Com o crystal so faz todo o
mundo inorgânico; com a cellula se faz todo o
mundo organizado.
—O que é a própria cellula ? Um odrosiuho
do tannato de gelatina. Já Thauue fez celluIas reproduzindo os phenomenos da cellula natural.
A matéria organisa-so espontaneamente e não
ha necessidade do intervenção de vontade ..1guina creadora. Abaixo o theisiuo!
Matéria e força; matéria e movimento.
—E a idéa? Simples secreção do cérebro.
(Digamos entre parouthesis, que estas idéas matorialistas são rigorosamente verdadeiras e.vcceÇÕes da intelligencia humana!)
No emtanto, longe do einperrailos rotineiros
e de brutaes materialistas, prosegue o ousado
experimenhidor seus incessantes trabalhos.
Dir-se-hiaque interroga a Natureza com a mosma insistência com quo o primeiro homem intorrogava no Paraíso de Milton o Anjo Haphael; não como um sapador da obra de Deus;
uão na estulta pretenção de substituir a materia a inteligência suprema; mas para terem
conhecimento
"Of HÍ8 Etorn.d Empiro, but the moro
"To magnify llis Woiks, the more weknow!
E nós, sem preconceitos rotineiros no justo
dizer do Planohon; mas também sem o prurido satânico do acharem cada descuberta scientifica uma alavanca para demolir o throno do
Deus; sem stulta adoração pela sabedoria anliga; mas na consciência do quo principiamos a
comprehemler as maravilhas da creação; nós
applaudimos a marcha triumphal da Sciencia
pelos extensos decretos do ignoto l)em certos
que as descobertas de Dahvvin kó farão manifestar, em toda a sua grandeza, o Deus do
Newton o de Fkankun!
Mas, diga-nos, o que pensa realmente dessas plantas carnívoras?
Não temos autoridade para dar opinião em
assumpto já julgado por IIooiceij o por Coun;
mas vamos, usando o abusando da nossa profissão de repórter, levar-vos á sala de trabalho
de Darwin para ouvir do girando mestre a syutheso de estudos de perto de Mannos.
Escutai, pois atteuta.neiite o julgair por vós
mesmos.
Estão trabalhando na [mesma sala Charles
Dauwjn o seus dons filhos Fkamjis Dahvvin o
Geokoe Daiiwin.
Feliz o pai a quem o O.nnipotonte concedo
ramificar-se em dons filhos para maior belleza
e magestade do velho tronco!
Estão em caixas iunun.eras plantas; reconhecornos logo a famosa Dioium màsòlpula; a Dn>será longifolia; a Dròsera rotúnãifolidj o Drosophillum de Portugal o de Marrocos; a Bosidula
do Cabo da Boa Esperança; a Byplis e a Drosera binata da Nova Hollauda.
Em um pequeno aquário está a Álãrovanda
vtsiculosa e uma Alãrovanãa da Austrália e de
Bengala.
Attrahem a attenção a Nèpeíilhes dislülatoi'ia
com suas gmndes folhas terminando em um
vaso e as Sarraceosens com seus curiosos accidos.
('uaiu.ks Dahvvin está revendo provas de
uma Memória com o titulo Inseclivorous Planh;
n NOTO MUNDO,
seu filho Kkancis está
porto de uma Drosem
entiando-llie duas agulhas de aço e.n comumnioaçao com uma bateria eleotrioa; (!i:om.i:
Dai.win tini com uma pinça de .....
prato pedacinhos do carne e do ciam do ôvo o os dá a
comer a uniu Dlonàsa.
—Estou agora leinbrai.do-nie, disso GF.onOE,
da exclamação do Linneo, ao receber em
17(15, dePETKaCor.niNsos' o
primeiro spoeimou
de Diòtuva que veio a Kuropa: Minirtilmn ,V./tura:! Maravilhada Natureza! Sim é realmoute maravilha essa planta, que arma laços aos
insectos como se fosse uma aranha, e
quo digore carne o ovos com o apetite de um
glot.to!
—Devagar! Dovagar,meu filho! Nada
de
idealisn.os. A sciencia dévp ser sempre grave
e positiva. Factos! Factos! Pactos! Devemos
aos litteratos as divagações pelos dominios da
Poesia. Desde 1708 (pio a humanidade
podia
estar no conhecimento da existência de
piau tos
carnívoras si o americano Ei,ias, o
primeiro
que estudou tão extraordinário plienomeno,
não tivesse misturado om sua narração a Iasneu, os factos da observai;? o com idéas inteiramente românticas.
Emas, em sua ardente
imaginação, suppôz vor nos trez filamentos de
cada uma das válvulas da folhada Dionaiu trez
aguçados punhaes, destinados a dar o ultimo
golpe aos insectos prisioneiros da malévola
planta. Apezar da sua bella alma tão cheia de
poesia, Linneu não pondo crer no drama narrado por Euas. Foi assim que os botânicos
passaram mais de um século, na ignorância de
quo não só a Dhnaia, como muitas outras piautas, tiravam dos insectos o mesmo dooutos animães e do vegetaes, por uma digestão folicular,
os princípios azotados, quo não lhes era
possivel receber pelas raizes.
-Pois bem, Pai, eu também ostava
divagam
do, disse Fkanuih. Lembrava-mo, excitando,
com estas agulhas electrisadas, a irritabilidado
da Drósera, da celebro experiência de 1780 de
Gai.van. sobro a rãa. Terá a minha Drosera
um systeina nervoso como a rãa de Galvani?
— No estado actual do nossos limitados
couhociniontos é impossível aílirmar ou negar
sem perigo de sor mais tarde desmentido
por
estudos mais completos. Trabalhemos
para
enriquecera Sciencia com a solução desse importanto problema.
Hoje só podemos com segurança dizer
que a
irritabilidado das plantas vai muito mais longo do que siippuuham os antigos physiologistas. Nestas plantas carnívoras ha, irrecusávelmente alguns movimentos, que parecem entrar
nas acções reflexas dos physiologistas inodornos.
Na questão dos alimentos estamos certamente mais avançados; podemos desde já atlirmar,
sem temor, que'ha plantas que só tomam alimentos pelas raizes immersas na terra e
quo
podem ser chamadas Geophytos; outras que
exigem muito pouca torra e matérias orgauisadas no estado de húmus e que podem ser denominadas Saprophytas; outras são Epiphutas;
outras Parasitas; outras Carnívoras, como irrecusavelmente são a Dioncea e a Drosera outras
putrivoras como parecem ser as Nepenles, muibis Siirraeenias, e até esse Cephalotw com suas
curiosas folhas em forma de alçapão.
Nosso momento entrou na sala de estudo uma
senhora. Por maior que fosse a minha indiscripção de Repórter fui obrigado a retirar-me.
Também os meus leitores nada
perderam;
podem encontrar na memória -Insectivoroiis
Planls, by Charles Dabwin, London 187ã,—
muito mais do que poderia roferir-lhes.
AS PLANTAS TBXT1S DO BttAZIJ
Sendo para sentir-se que o Brazil não houvosso remottido o comploxo do suas
plantas e
filamentos textis, cumpre entretanto reconhecor que bom numero de suas espécies mais
importantes figuram com brilho no Agricultural Unll, merecendo das pessoas entendidas o
mais alto apreço. Faltam-nos agora os bellos
filamentos das Musas ou bananeiras e as do
Ânanassa saliva, por nós incluídas nas exposições de Pariz e deVienna d'Autria; sobram-nos
porém, desta vez outras matérias textis cuja
relação vamos fazer.
Canuamo. — Cnnnabis sátira.—Planta d'Europa acelimada no Brazil, onde é npplicada para
cabos e enxarcias dos navios de guerra d'armada nacional.
LiNHO.--ii?iu?n usüallssimurru—Egualmente
oriunda d'Europa, a sua acclimação nas
provinciiis do Pio Grande do Sul e do Paraná é
facto que se pôde verificar na actual exposição
do Vhirmount Parle, As òfficiuos de cordòária
do arsenal de marinha do Rio de Janeiro falai-
219
cam linhas de barca para os navios naciouaes,
por ser o linho de notável tenacidade.
•íutta. Vorrlumts iuipsiiluris.—Novo exeuipio de acclimação de plantas úteis. Originaria das Indias-Oriei.taes, vive hoje a jutta (tão
conhecida na industria inaniifactureira da Inglater.M)c.n «... dos famosos arrebaldes do Pio
de Janeiro graças aos esforços do Sr. .Io.in
Sria:.,, que procura propagai apelo interior do
Brazil por meio das sementes quo elle reúne o
distribuo. Na secção agrícola do Brazil achase ella exposta com todas as oôrcs de que foi
impregnada na industria nacional.
Dons rolos dYstôpas significam apenas as
cascas de duas arvores, uma a Bertlioíètla ftiice/sa, ou castanheiro, outra a sapucaia mi Ase/thls, ambas empregadas para calafetar navios.
Vi\r\i\.\.—Alinha funi/era. Mart. As folhas
0 pociolas desta palmeira produzem os estimados filamentos escuros para excedentes vassouras com as quaos se varre... as ruas de Pariz o
Londres e também o interior das casas no Ünizil E uni dos ramos de commeroio (VAmerica
do Sul e (luayai.aseon. os mercados extrangeiros. São mais dignas de apreço as do '1'imtm,
palmeira, do gênero Astrecaryuin mandadas da
Província da Bahia, com matizes a.uarellos e
esverdinhados, siimnlamente resistentes, o muito procurados para tarrafas, linhas de anzol, o
e redes.
Resistência á tracção por mim determinada:
Io experiência IO grainn.as.
¦líl
v
Media:
õ2
¦12
•18
ir.
As folhas da Palmeira Capeimicea cerifera viemm da Provinoia do Ceara sob a forma de vassouras, esteiras tinase de chapéus grosseiros de
que usam os eatuponezes,—por certo inferiores
aos chamados do Chile fabricados com a palha
do Carlodovicèa palmala, expostas em nossa
secção como exemplos de uma industria nasconte no Jardim Botânico do Rio do Janeiro.
Voltando os olhos para outras famílias botanicas sobresaem os sedosos tios da gua.tima—
Urena lobata, extrahidos do Carlex nos campos,
ao alcance de qualquer lavrador para cordas
resistentes, as quaos conservam bem as tinctiis
do que foram impregnadas. Nas Íudias-Orientaes já começaram ti fabricar papel grosseiro
com a giiaxima do Brazil, e não se sacaram
mais dos primeiros ensaios.
Experiência minha sobre a tenacidade:
71 gmmimis (media).
Das libras não cardadas: (il grani, (media).
Piteika. - Fonrcroya gigantea.—Fibra branca de um metro de comprimento, de brilho sedoso, mas de fraca tanaeidade segundo o que
resam os seguintes algarismos:
1" experiência 10 grammas,
iã
r
m
3«
¦i"
in
10
5»
Media:.. lã
sistei.cia mas do aspecto original,-- o do um á
iloi.s ccntin.etros do comprimento. (•)
No Main Buüding oiicoi.tiiiran. os visitantes i»h
longas palmeiras spuüiáà da Palmeira Mnnienriu sucolfera transformadas em lindos ohapéos,
e os filamentos do Mormrdlca operçulaia em
cestiiihas, chapéus q outros artefactos de delicada industria manual.
Philadelphia, 18 de Maio de I87(i.
Dr. José i»c Saldanha da Gama.
s. JOÃO D'Kb 11151,
província
dr minas,
urazil.
A cidade de S. João cVEt. Hei, capital da Comarca do Rio das Mortes, quo demora & 21°
•12' de latitude sul o 44° 9' de longitude oeste
de Greenvvich, rodeada ao oceidente e ao norte
pela Serra do Lonheiro e seus conlrafortes,
tendo ao nordeste a Serra de S. .losó, a margem
do Marcai e o vallo do Rio das Mortes, otlereco
as mais lindas perspectivas.
Deve a sua origem, assim como tantas outras
cidades desta províncias, ás descobertas aurifenis feitaspolor exploradores Paulistas; Tiiumé
Pounes d'Ki, D.:., é o aventureiro &
quem só
attribuo a sua fundação e de quem recebeu o
nome.
Bsgotailaa as suas mais ricas torras de.ouro,
tendo dado o seu nome á uma das mais tlores•centos Companhias de
Mineração, a do Morro
Velho, conhecida nas cotações da praça
por
St-John d'Et liei Mining Company por ter iniciado os seos trabalhos ali, couseguio. por sua
feliz posição, servir do empório ao coinmercio
do sertão, o evitou assim a decadência om
quo
cahiram quasi todas as outras cidades da Provincia quo deviran. a sua existência á mineração. Dista :t kilo.uetrosdo Rio das Mortes e é
atravessada pelo ribeiro do Tijuco, sobro o
(piai ha duas magníficas pontes de pedra com
cies lateraes do mesmo material.
A povoação a..íena de Mattosiuhos fica á 2
kilometros, o á 1 kilomotro e meio mais adiante o Porto com bôa ponte de madeira sobro o
Rio, junto ao qual tom do so construir a estação da estrada de ferro do Centro, destinada,
passando pela garganta da Serra dos Vertentes
om Lagoa Dourada, á ganhar o valle do magostoso S. Francisco.
A sua população não excedo muito á sois
mil habitantes o seu clima é excellente e a
abundância o bôa qualidade das suas frutas
proverbial.
Sobresahem entro os sons monumentos
publicos, numerosas egrejas A egreja da Ordem
Terceira de S. Francisco d'Assis, mi Praça do
mesmo nome, e na encosta da collina do Bomfim é pelo lado da arte, uma das mais bellas,
senão a mais bella egreja do Império, construida de pedra com pilastras, cimolhas o decorações de pedra-sabão férrea azulada, susooptivel de um bonito polido.
A forma do corpo da egreja é oval, o arco
cruseiro primorosamente lavrado, seis altares
do moldura riquíssima o o interior nada deixa
á desejar tanto eiu perfeição como na importa.nc.ia da obra.
Foi começada om 1771 o o interior decorado
e acabado om lHãfi, faltando para ser completa,
o adro no mesmo estylo, na construcção do
qual se está trabalhando com actividade.
lia na cidade unia grande e bom dirigida casu da Misericórdia, um Exteri.ato com todos
as aulas de preparatórios, o uma Bibliotheca
publica : e posto quo ainda atrasada om melhorainentos materiaos, prima sobre as outras
cidades suas visiulms, pelo asseio o bem gosto
dos seus prédios : e com a próxima chegada
da estrada do ferro se desenvolverá n.pidamen te.
Partirá desta cidade um ramal de bitola es.
treita até a cidade de Lavras aproveitando a
navegação do Rio Grande : dependendo da
approvaçfto da Assemblêa Provincial o contracto ultimamente celebrado para a construcção
na cidade o Município do um "street-railway "
e carros de uma Companhia Locomotora.
Fica á distancia de 12 kilometros a cidade
de S. José d'El Rei, que possuo uma egrejamatriz com riquíssimos ornatos interiores : á
9 kilometros a Fonte therrn.d do Água Santa,
cujas águas toem a temperatura de 81 ° Fahrouheit e ii 8 kilometros a "Casa da Pedra," extensa e bellfssima gruta calcarea, cujos stalactites imitativos c caprichosos e sombrias cavernas attrahem a attenção do geólogo e a adiniração do viajante.
A Pinoacuia c Xylopiasericea) quo om lingiiagem indígena quer dizer pão de augnl eucerra suas camadas oartieuos fitos liberianas,
eguiies ás de Embira—Xfrulesceus, ambas expioradas pelos lavradores pura amarrar cercas
ou qnatido muito para cardas de prender animães de serviço, Toda asta variedade do elementos textis contrasta com a côr escura do
falsa paresita conhecer-la entro íiós pelo nome
vulgar de barba de vellioovt TiUandsia usuciokles
om phraso botânica. Dos galhos das arvores
caem as hasteas flexíveis desta epiphyta, que os
camponeses arrancam para encherem colchões
travesseiros, almofadas, o para oucaixotaineuto
de porcelanas o vidros. Servem priucipulmente para a industria do colchoaria aquellaspainas
brancas, e outras ainarollas extraídas das fructos de Bòmbaceas, - admiravelniente loves, o
tão boas que os melhores colchões de trapeiros
para o inverno se fazem com esta substancia
Temos produetos desta naturesa vindos da
Oharisia speciosa do Rio de Janeiro o da ceiebre SàvXahuma do Amazonas ou ou Briodendron
a qual é considerada pelos botânicos por ser a
maior arvoro do mundo,
Pára completar esta resumida noticia apunctaremos trez novidades em substancias textis
cada qual mais interessante. Em primeiro logar o papel natural da arvore Laslanãra papyrus chi Serra Dourada em Goyaz, devido talvez
a suecossivas exfoliações da epidorme. Em segundo logar: as sementes de um Echües do Parauá guarnecipas de penachos ou seda vegetal,
Ciiari.es C. Copsev.
similhante a do Tafêlane da África, indicadas
pára pêllo dos cluipéos. Finalmente a luu ve(*) Os meus estudos Acerca das bellas libms do Sevbk.no ha Costa Líkitk estã.i monóionndns em u notigetal das Alagoas ou péllos colhidos do interior cias
de pequenos fruclos (Malvaeea?), de fracacon- RKI.IA.publicada por mi ulleiru .. Dr. NicolIo Mo-
O MOVO MUMDO.
220
delada segundo uma «ala do bsnquete de um Barão francez, no 14°
Recaio. Oh apparadores não uo
estylo da edade media e toda a
nala é ornamentada com carvalho
branco pintado. 1" uma daa salas
de jantar iuuíh lindas que jamais
mí viu.
No primeiro andar superior ohtão iih trez bellas snlns do visitas.
A do centro «5 representado em
unui daa gravuras. Ksto magnifi.
co salão •'• uma imitação da Si//e
de.* Glacts do Orand Trianon,
aqn. Ua villa exquiaita (pie Luiz
XIV mandou fazer para Maduma
do Maintenon, sala quo depois
tornou-He o logar predilecto do
Maiua Antonikita. As cores (pio
abi prevalecem silo branco e en.
ciinmdo, e o eflfeito doconjtinctoó
¦li I 'ijDnprj PWJI IrHírr• ffPRffifiF ____¦ muito delicado. O tecto o as coluumas são brancas, com orimtos
dourados.
Cremos (pie foi Simokin (piem
" • ~- fcpfrl»»^1^'^
__R________n_____r
"~~~~' ^•'"^^-<*~»t-*^~=» v>_a___i
BfflPE**]*
disso recentemente ua Ilevue des
' -T.i*""_—•»'^3ç_£__ ¦_!& - *_i
_H____flP
Dettx Mondes que nas salas de visitas dos boteis quasi mio so voem
homens. Isso é bem oxscto. Mas
VISTA DA PRBNTR-.
a razão é que os homens em todos
os bons boteis americanos Uem
Nesta pagina •¦ na seguinte apresentamos a nossos j suna salas de visita eepoclaes. No Buckingham ha nada
leitores algumas gravurns mostrando, num, o exterior menoH que trez, no pavimento térreo. Além dellas ha,
e ns demais vários eompnrtlraentofl do Motel lluckiug- no subterrâneo, uma extenso e ricamente niobiliado
l.iim, onde reeei.teinetite funiin hospedados o Impem- salão do fumantes. Abi conversam, fumam, lêem os
Os proprietários jornaes, escrevem cartas, mandam telegraínmas á toda
dor «• Imperatriz o sim comitiva.
[Jcliio, 1876.
0 BUCKINGHAM HOTEL
•"*''* "''lüi
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e
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I
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en vidraça da.
parte do mundo e bobem café, cerveja, brandy ou simplesmente matam o tempo.
0 Buckingham é um dos boteis mais ricos do mundo. Só tem 150 aposentos o o seu
tamanho limitado, alto prceo, riquesa da casa, mobília o mesa, não fallaudo já dos
muitos aconchegos que offerece,—como por exemplo casa de banho em todos os
quartos tomam-o muito desejado dos abastados que apreciam o conforto. A Imperatriz. do Brazil declarou que era o melhor hotel em quo se hospedara ua America.
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l'f__SHlii_ÍH_a;V>'':
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'^.it^Sg^mMKÊÊÊÊÊ/iiifiÊÍIJpfrtWÉBB—___¦
^'^^sc.
.:. •_^^v=-rt_S____P^_^ ^^>^^^
/" -
•' / ^ '
\\L— ~
..líANDK
E
HOMEBO
-V
I IR. Q-1 L I O -
Nos dous primeiros números das Conferências publicadas no Rio de Janeiro, alem
de bellos discursos sobro as agitas minemos do Hrazil, a educação publica e outros
assuiiiptos, encontramos uma conferência do Sr. Conselheiro Pkheiua da Silva em
que faz a seguinte comparação entre a llinda e a Odlssea e depois entro Homero e
Yiiuiii.io.
C0JTPABAÇÃ0
DA
Il.lADA
COM
A ODISSBA.
"A
Iliada é o poema da mocidade; a Odissèa da velhice. A Iliada é o poema
gnerreiroi a OdiBséa doméstico. Um jiinta a vida publica, o outro a vida intima. Um
Um é o symbolo da gloria, o outro do lar o ninho
descreve lieroos, o outro homens
da fauiilia. Um tem, portanto, acceutos, expressões mais deslumbrantes, mas a natureza
ESCADA.
deste lti>t''l publicaram Im pouco uni guia pura viajoutes intitulado $even Days in .NVm Vork. Essas gravuras
que om apreaenlamofl são extrohidofl desse livrinho
0 i\(|iii us publicamos crendo qno muitos do nossos
leitores lerão roui interesse uma clOBOripOaO do
hotel
em quo aqnellos iltusires viajantes so hospedaram nn
segunda vez em que estiveram om New Vork o em «pie
mais >*e demoraram.
B_ 0 Bucfcwjnam ó uma nova calruotura do tijollo o po*
dni situada na Rnn 50* osqnina tia 6* Avenida, a \ do
milha do Centnil Park o defronte d» grando eathedral
cfttholicft, agora om construcçfto. Alem do andar térreo,
tem sete andares, uflo contando com dons, subterrâneos,
do mo.ln .pie no tmlo o Bucklughom tem dez pavimen*
tos. Causa vergiteut ver-sodo septimo andar o Boguflo tio
entrada, Entre cada andar ha trez lances tio escudas,
todos muito largos e ricamente àlcatifadoe com tn(>otes
do Axtninster, escarlstò, que também se estendo por
tod(vi os amplos corredores. Oma das gravuras âA idéa
do começo da escadaria, a qual conta 189 degraus. Vêemso ali plantas <1" trópico : a direita um rico relógio com
repique de carrilhfto do prata, do qnarto ora quarto
cPhorn ; e em fronte uma grande janella do vidros do
multas cores.
Pouca n< nte, porém, usa da escadn, pois .. hotel tem
um magnifioo oscensor, todo do mògao envornizado, em
continuo movimento do primeiro ao septimo andar.
Perto do esoriplorio o do osoensor twt.i a s.ila do lunch
o da cm, lindamente dooorads, o cuja gravura também
podemos aqui inserir com este artigo. Entre esta sala o o
do jantar ha uma passagem envidraçado, ornada do piauUvs de ambos os lados o cujo effeito é muito pittoresco.
A sala do jantar tem 0:1 jxVi do comprimento o é mo.
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LUNCH.
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Julho, isto.]
O XOVO MUXI)O.
221
esposa, (pio, coinquaiito acredito (pio ó morto
o marido, para so não casar com outro o
ganhar tempo, desfazendo do noite n léla quo
bordava do dia, visto quo proniottora casar-se
logo quo terminasse seu trabalho; Tolomaoo, o
filho liei o leal; Eiiineo, o escravo dedicado,
Euraolea, a serva fiel, o até o velho cão Argos,
jií comido de bichos, o curvado sob moléstias,
abandonado o atirado a uni canto, e roconhecondo o festejando a seu dono 1'lysses, posto
que em trajes de mendigo; eis (pie Homero, ao
lado dessas admiráveis personagens, eolloca
Nausica, qno o beneficiara, (lluuco (pio o protegóra. Mentor de Itlnica, quo o salvara o asyhtm, Demodoco, sou mestre om poesia, pura
legar sons nomes á posteridade, pagando-lhes
a divida da gratidão."
HOMERO E VIRGÍLIO.
"Homero lembra todos os ueróos
gregos,
Virgílio, rcoeiaiido-sn talvez de Augusto, do
quem falia com os mais encomiaeticos elogios,
njlo ousa memorar um heróo romano dos tompos da República, onde tantos lhe mereciam do
certo nota particular.
Homero é o gênio sublimo, Virgílio é o artista aperfeiçoado. Os pensamentos de Homiíuo, suas imagens elevadas extasiam; eestylo de
Virgílio deixa grata recordação, como a musica suave e harmoniosa, estylista mestre ! HoMi:uo creu, Virgílio encanta.
Em Homero oucontrareis mais grandeza e
magnificência. Em VlRGILIO deliciar-vos-ha
uma ternura de affectos, uma melancolia de
idéas, uma sensibilidade natural o profauda.
(; K A N I) K SA LA O, D E .1 A N"l' A R.
as poKsue mais ternas o patheticos; e a Odisséa si não
é tão sublime como a Hindu, é todavia, mais interessante,
si não faliu como aquello a imaginação, corresponde
porém,
mais no sentimento do coração.
Resôa nu Hindu o tinir dus espadas, o ranger dos ferros,
o gemido da ngouia, o furor da guerra, o ódio dos comLates, o salpicar do sangue; sentem-se na Odisséa a ondulação suave das vagas sobre o flnnco do navio, o Imter dos
remos nas águas respingando chuvas de prata liquida, o
murmúrio da brisa nos cyprestes, o cantai- dos prssãros, o
Lidar do gado, a alegria da família, as sceiins do lar domestiço.
Na Iliada que bellos episódios de Helena a abrir seu coração a Heitor, que admiráveis colloquios de Andrornaca,
que seenas inttiuas da casa de Priarno? E os combates seguidos entre guerreiros que se parecem deuses pelo conselho
e valor! Na Odisséa que lindas pinturas da ilha de Galipso,
de Ciree, dos cânticos de Demodoco, dos trabalhos e inquietações de Penelope ! Si a guerra é depicta em um poema
do modo o mais interessante, atrahente e terrível ao mesmo
tempo, as virtudes domesticas da Odisséa formam hyiiinos
verdadeiros, que deliciam a alma dos leitores."
"Desejo ainda fazer-vos conhecer Homero sob dous
aspectosaprasiveis. E' o primeiro que se denuncia o homem
virtuoso, o coração terno, a alma cândida e leal. Dir-sehia que a Odisséa fora concebida e escripta para provara
sua gratidão. .Pobre, cego, mendigando o pito para viver,
errando de cidade em cidade, de povoação em povoação,
de ilha em ilha, recebera umas vezes, benefícios, outras
vezes, mãos fcractos. Deste se esquece, dos benefícios se
lembra sempre. Ao passo que na Odisséa so pineta ti fidelidade em todas as suas variadas feições; Ulysses, fiel nutrido
e pai, arrostando todos os perigos, desprezando todas as
felicidades para rever sua casa e sua consorte; Penelope, fiel
O
SAI.AO
DE
VISITAS.
Homero é o Nilo que ainda (pie avolumo águas
superiores, o as derrame pelas suns margens, pareceudo todo inundar, logo que as recolhe no leito, deixa
os campos por onde ellas andaram mais fertilisados e
satisfeitos. Virgílio é o rio trauquillo, com suaves
curvas, ondulações regulnres, que agrada á vista, mas
deixa apenas uma emoção socegada e pacifica.
Homero é grande, irresistível, ardente, fogoso como
seu heróe Achilles; Vinomo faz Enéns á imagem de
Augusto para represental-o, e então tudo e calmo, pensado, prudente, como se apregoava o sobrinho do
Cksau pacificador do Estado.
Homero é Júpiter, disparando dos céos os raios, o
trovão ; VlRGILIO 6 Júpiter no conselho dos Deuses,
conciliando o socegando.
Si um tem qualidades superiores de gênio, o outro
poeta tem dotes particulares que lhe dão direito egualmente a admiração. Virgílio foi até princípios do
século actual mais festejado, mais admirado. Raro
litterato lhe preferia á Hojieuo. Apenas Dante, quo o
pareceu conhecer, o eolloca acima de todos oi- poofas.
No século presente, minhas senhoras e senhoies,
HoMEiio é geralmente, direi mesmo, universalmente,
mais considerado pelos homens de letras."
O SALÃO
DOS
FUMANTES.
N'uina venda de nuthographos de escriptores ceiebres, havida ultimamente em Pariz, obtiveram os segniutes preços: uma carta de Alfredo de Mtjsset, 150
francos; uma de Tiieopiiilo Gauthier, contendo uma
poesia inédita (Nov. de 1834), 30Q francos ; unia poesia inédita do mesmo, 200 francos ; uma outra carta
de A. de Musset, e poesia, 199 francos ; uma carta de
Georoe Sand, contra o nefaudo regimen imperial
(1854), 109 francos ; uma de Talma, 100 francos.
222
O XOTO MCXDO.
0 PARTIDO CLERICAL NA BÉLGICA. incutas." As recentes eleições tornaram o |>o- dos.
rigo mais sensível,
Mu cerca «le tn-H hiiium o .-1101,0,it.« professor
da Universidade «le Liége, o Sa. Kmii.io ws
I.AVKI.KYK, Ctljos C«CrÍpt<M ikl tÍ-llltriUIKil)tall(iH
já por «Ittii vi-z.-s ap|Mireccrum n> st ,* cnlumuas,
Ao passo que n Uollauda, aproveitandoAh eleições das Câmaras se desse reforço, collocotl-se á frente do renas-
reforçaram a maioria olerlcol, graças aos votos
rumes. As eleições comtiiuuaes, pelo contrario,
d>rain ganho de causa aos libemoa em todas as
grandes cidades. 0 antagonismo entre as oidades e os distrietos ruraes patcntcn-BO cada
vez mais
cimento das idéas scieutiucas, todo o uiovime„>
to illtellectlllll CeSSOU ,111 BfIgÍCO (1).
Mergulhado em completo torpor, o paiz consi-rvou-se ostranho no desportor dos espíritos
qili- assigualou o décimo seplimo d o décimo
oitavo sooiilos. O clero reinou soberano, emqnontO os jesuítas for,iia\1iln o espirito da mo-
[.lri.no,
1870.
seu ferro o o seu corvfto ; n Uollauda trazia as
suas colônias, os seus navios, o seu coinniercio.
0m Estado ipie contava tia ltl milhões de habilantes e um orçamento do '100 milhões do
francos, era tão forte como a Prússia em Í815
e achava-se em posição de defeuder-so n si pr«>-
prio. Actnalmeuto, a Uollauda olha inquieta
publicou ora uma revista ingleses, ThefortnUjhtly
para 0 lado de leste, e a Bélgica para 0 lado do
/.vi-iVir, um trtigo con, o titulo licitou, no i„DHimamenle, diante do rol Leopoux, II. o
sul, o não ha segurança completa para nenhuma
titito tio miM-tnir, COtD o exemplo dn Bclgicu, o Sn Dmuxu felicitava a Bélgica pelos quaron cidade.
deilas.
Os amigos da liberdade na Bélgica, si tivesUm ou dous fnclos dnrfto idéa bastunto do
perigo que havia em entregar o ensina na Ir- (o annos de prosperidade «• de liberdade do qno
landa nos bispos ontbollcos.
I lia tem gosado, sob os auspícios* de dous so- systema então em vigor.
t',n edito do 12 de sem podido obter o apoio dos protestantes «Ia
Ô distiiicto escriptor tinha rasfto, pois os bis- bomnos egualmeiite dedicados ao systema cons- Fevereiro do l":i'.i decretou a pena de morte «• llollundn, teriam resistido viotoriosnmente ao
pos irlamleze*,
nfto cotii-ni's
ainda cora um
concessões extremai qne o ministério Gn*u
htonk lhes fazia, :• -r-.-ir.ii!. o celebro estadista
a deixar a pasta, obrigando oa membros .In Comitm il«w ('oiniiiuiis, «|„o dellea depondlam, a
votar contra o gabinete.
Viu-se assim, di/. o mesmo 8a. Lavklevk,
ospectRcnlo novo o inesperado, o primado do
Irlanda derribar, u „„, signal do sen baculo
episcopal, o ministro du protestante Inglaterra
que tem sob rua b-i duzentos e oiucoentas iniIbõos de homens. Nu edado i,,«'-«lia os papas
("iitiiruin privar os reis «le sua corôa, oxcommungando os; quasi nnnca o conseguiram. lioje, a senha parto de (tomo ; d iranamiUida pe.
Ioh bispos o |m.-Ioh onras ; os eleitores obedecera,
o desfarte, pelo mechanismo do escrutínio, o
soberano pontifico levanta on depõe os niiuistros o governa «>s Estados,
A primeira edlçfto franceza deste notável ar
tígo, de que bo tiraram 11,000 exemplares, foi
distribuída gmttiitainonlo pelo associação «le
Anvcrs o pelas associações liboraes das principões cidades da Bélgica. Pouco depois, segim«Ia edição, egnalmento avtiltada o gratuito, foi
feita em Hrt,v< Uiik por um nnonymo «i»o nisso
on,pregou um legado salvo «Ias tentativos de
captação do um COUVOUtO.
t ,s jornaes catholicos, como e «eu costume,
disseram que o escriptor practicára um neto do
iiiiiu cidadão, cal ti mu ia ndo sua pátria aos olhos
do oxtraulios, 0 ai,dor respoudou quo é senpre útil turiuir conhecida a verdade e (|t,«-, demais a mais, dcmonstrautfo quo a maioria dos
oloitores belgas obedecera iis ordens de seus
ei,ras, patontOOU tim facto incontestável i- de
quo sc elevem regosijor os filhos fieis dn Egreja.
Accttsamm-no lambeu, de hostil a toda a reMas, liem ao contrario, •'¦ opinião do
ligifto.
escriptor qtto a sociedade uão [iode subsistir
sem costumes o quo o sentimonto religioso «'¦ o
ftintlnmouto necessário do sentimonto moral.
Si o auctor acr>-dila de sou dever combater o
ullramontanisrao 6 exnctàmeoto porque,por toda i. parte por onde «-lie domina, traz comsigo
a mina do verdadeiro sentimento religioso.
K
n rnsfto 6 simples.
Quando vômos o sacerdote
servir-se da religião para assenhorenr-so do poder, como poderão os liomelis i|t>e M (plcn-Iil
manter livres mostrar bo favoráveis no culto
transformado em nrmn para subjugal-ós ?
Iliistu considerar 0 estado da religião nos
paizcs om que o cloro cotholioo dominou sen,
pre. 0 a sua situação político, para ouxcrgar a
necessidade do combater a inillicncin funesta
do tlltrnuioulnuismo.
Posto «pio o estado religioso do ltrax.il nfto
seja ainda o dn Bolgico, muitos ponetos do artigo do Sn. I.avki.kvk teem outro nós inteira
applicnçiiO; alem disso, todo elle encerra proveiloso lição, quo julgamos dever nosso onerecer a nossa pai ria.
A nossii tribuna parlamentar lia muito so
erigiu ora propngnndistn das lois do Itomn ; as
próximas eleições vão ser talvez o theatro das
primeiras façanhas clcricocs no Brazil ; a r> coute controvérsia entre a auetoridade civil o
opiscopal no 1'uni a propósito do uma roproHOUtação ilnitnalica, a imprensa clorical nas
provincia.se na corte, tudo está demonstrando
tpie os íiltraiiioutanos, fieis á sua tradição do
pertinácia, riem-se da altitude do Estado, e,
acoroçoados pelo doscnlaco do processo dos
seus dous bispos, voltam á carga, cou liando
en, melhores tempos.
Nfto «5 pois num demasia,--nem o seni nunca
todo o qualquer combato òfierecido ao obsonranlismo,—o artigo qno em seguida trasladamos para as nossas col,,ninas.
Na Bélgica os homens quo enxergam claro
comoçom a sentir-se inquietos pelo futuro do
jmiíz. Kão ha muito touipo ura dos collaboradores da ('(instituição l»elgn mo dizia : " Pensavamos que, para fundar um regimen livre,
era bastante procJnmol-0, gttrontÍl-0, 0 separar
a Egreja do Estado. Infelizmente vejo qno nos
A Egreja, apoiando-so nos disenganamos.
trictos rumes, tende n impor o seu poder abaoAs grandes cidades, conquistadas pelas
luto.
idèas modernas, não hão de ceder sen, lueta.
Seremos levados á guerra civil, como em Fr.uiça. Já ,K\s aohnmos em tuna situação revolueiouaria.
0 futuro pareco-mo pejado do tor-
o confisco dos bens contra " todos quantos ousashciu compor, ler ou distribuir um livro ou
escripto qualquer combatendo «pialqiior ponto
du nossa saneia religião.'
Km 17.il a muito
riodicos qne nfiligem outras naçOes cotholicos pia e muito catholica imperatriz Mama Tiu:0 que nos fazem ás vezes desesperar do futuro resu viu-se obrigada a promulgar um decreto
Km todo 0 caso, os factos qno se po
dl lias.'
impedindo a execução do unia censura ecclodem observar aqui servirfto por ventura de li- siastica proferida contra ns obras do B08SUET,
çflo a outros povos. Já na Itália, ua Alleina- (|„i> por toda a parte deviam ser entregues ,',s
I'm . ruilito canoiiista, professor na
nlia, ua Suis.su, ipiando qnerom apontar o pe- cbaiiiinus.
rigo «bis corporações religiosas, citam a Bélgica. Universidade do Louvoiu, ura sancto, Vau KsO quo «píer o partido eatholico? Quaes são PBN, viu-se obrigado a refugiar-se na Uollauda
os meios de que dispõe paro alcançar o seu para escapar aos jesuítas.
Perseguiram-no
fim? Qno perigos appresciitariu n sua supre
porque defendem certos princípios gnllicauos.
macia? Como evitol-os? Quo orgauisação é
Desde o fim «lo século passado a Bélgica fez
á
iustrucção
dar
duas
correvoluções, mas tle ambas as vezes ao appublica para quo
preciso
responda ás necessidades do povo sem tomar- pello do clero e para se desembaraçar de dous
se uma uiaehina de guerra nas mãos do clero e soberanos, .Iosk íi e Ciim.iiKiiMi: I. que queriam
d«> ultnimontanismo ? Taes são as questões egnahuenle favorecer a diffnsão das luzes .- iucapitães de que dependo o futuro do Belgiccn. troduzira liberdado de consciência.
A Constituição belga proclamou todas as liEra 1815 o rei (ifii.iiKitMr. deu aos Belgas
herdades consagradas pi la-; leis e pelas Ira.li- uma Constituição
qno era incòntestovelmente a
A liberdade de concienciá mais liberal do continente.
Os bispos, quo já
ções da Inglaterra.
o de opinião, a do iustrucção. a liberdade de haviam pedido ao Congresso do Vionna o resassociação e «ie reunião teem todas sido postas tl.beleeilllellto do dízillio «'2| e tinham querido
om practica sem nenhuma das restricções quo, prohibir n um soberano protestante o exercício
om outros paizcs o peculiarmente em França, publico de si il culto, publicaram um ¦• juizo
tém tornado tantas vezes todas estas liberdades doutrinai" coudemnaudo a nova Constituição;
o cidadão gosa nqui dos mes- a sua influencia era tamanha
uma ruontim,
que os notáveis,
mos direitos que do outro lado do canal.
A reunidos em Bruxellns, rejeitaram a Constitui(.'(instituição decidiu egunlmoute o separação
ção por 708 votos contra õ'2~. < >s bispos acc.uda Egreja o do Estado, como nos Estados Uni- savatn a Constituição do consagrar a liberdade
dos o actualmento na Irlanda ; apenas, por do imprensa, a admissão dos protestantes aos
uma contradioçfto <|i,o as necessidades da oc- empregos
públicos o a jurisdicçfto soberana do
casiào explicam, o Estado obrígou-so a pagar Estado.
os ministros dos cultos, posto não iutervonha
Para bem comprehonder o espirito do epis(T Papa copado, cumpre attend r ás suas
de fôrma alguma na sua nomeação.
palavras :
nomeia direotonioute os bispos e estes nomeiam " Jnrar manter n liberdade das opiniões relios curas c os coadjueton-s. Sejam quaes forem,
giosas o a prolecçftò eglinl concedida a todos os
o Estad i ('• obrigado a dar-lhes salário. Si Bo- cultos,
que outra cousa mais ó sinão jurar
ma escolhe padres cuja missão especial é cavar manter,
proteger o erro uo mesmo pé quo n
a mina da Constituição, isto não traz difieren- verdade, favorecer o
progresso das doutrinas
ça ; a nação deve mau Lei-08 o fornecer lhes os anti-cntholicíiH o contribuir assim com a maior
meios de desempenhar n sua missão auti-na- eilii-iicia
para a extincçfto da luz da verdadeira
cional.
Ha. alem disto,
fé ,lestas bellas regiões....
Dous partidos disputara a posso do poder na outros
artigos que um verdadeiro filho da
arena aberta pela Constituição cio 1830 : o parEgreja nfto se pôde comprpmetter n observar-,
tido liberal e 0 partido eatholico OU olerícal.
foi è o 227' qno áancciohà a liberdade dn iraEm cada tfm doa dous pai tidos ha homens quo
prensa. . . Jnrar observnr umn loi que stippõe
não teem a inesina opinião ái-erca das qucstòi-s
a Egreja catholica está submettida ils leis
quo
() único
financeiros, militares o commeroiaos.
do Estado, ('¦ correr o risco de cooperai- pura o
ponto rpie divide absolutamente os dous parti
escravisauieiito
di, Egrojn : é, era sumiua, como
dos é este : " 1 levemos apoiar a influencia do
disse o nosso Sancto Padre o Pnpn, snbmotter
clero ou resistir-lhe, especialmente no <pte reso poder espiritual aos caprichos do poder secupeita á iustrucção?"
lar."
O partido clerical intitula-se também partido
0 antigo procurador geral, o Sn. de Bavay,
conservador.
I-'.' isto oxacto em um sentido : mostrou como, durante muito tempo, os conesso partido apoin-so nas elaases quo habitual- fessores negaram n absolvição a todos os funemonto se inclinam para o passado—os nobres,
cionnrios quo tinham neceitodo a Constituíos camponezes ooh padres.
Mas podo se nffir'I clero conservava-se hostil ao rei
ção (3).
mar, como o dizem seus adversários, quo é um
protestante, e quando GuiLHEltME qtliz obrigar
partido revolucionário, porque, porisso quo é o os estudantes de tlu-ologia a |«assarem pelo colclero quem o dirige, è hostil ás liberdades e\is- legio
philosophico do Louvain, deliberaram
teiit«-.s 0 tende COllseguilltelllt-llte á n-volução. derribnl-o do throuo, o conseguiram-no.
O traico programmn, a única razão de ser do
A n-volução de 1830 foi um grande erro, da
partido liberal d a resistência os invasões do mesma sorte quo <> seria a separação da Irlanda
clero.
e da Inglaterra. A creaçfto do reino dos Paizes
() partido clerical é ainda hoje composto dos
Baixos, reidisundo o alvo dos desejos dos duelementos enumerados pelo governador dos
ques do Bórgonhn, foi n melhor obra do ConPaizes-Baixos austríacos, no tempo dn revolu- 'gresso de Vieunn. As
províncias do norte, de
çfto brobantiuo, em uma communicaçfto dirigi- sangue germânico, formavam um obstáculo á
«ia ao imperador Leopoldo: "A aristocracia,os conquisto
por parte da França ; ius do sul, do
padres, os frades, a popnlnÇO 0 a massa da na- linoiia latina, oppiinham-so á conquista
por
çfto (pie não c nem democrática ui-ui aristoera- parto da Allemanha.
A Bélgica trazia á cou,tien, mas quo é arrebanhada pelo ensino fana- tnunhfto a sua
ngricultura, n sua indhslria, o
tico 0 Subversivo dos padres."
A historia explica o poder do partido cathoil) Vido J. '•'.Wiu.KMH, Ikl. Mus. II. 83.
Ello 80 proclama o verdadeiro partido
lico.
(2) K' tjunbem .isj.it.ieão tios ultnm tanoi no Hni/.il.
(M) Vide Um episódio judiciário da antigo reino dot
nacional, o com etíeito o e em um sentido, o /'.mes
Baixos,—Nn Paschòn do 1818 o cloro negou aubsaber, quo durante séculos exerceu inllueiicia «olvlçno aos notaveli nuo Unham votudo a Constltulçãoi
uíiiiiii como uns burgtinieatrcs «|Uo tlnluini prestado jurapreponderante sobre <> povo o acha se intima- mento a ii-i riinilnraontnl.
o Sr. DE BavaVSUO o exemplo do um jui/. du trilmmento ligado as suas tradições históricos.
Km
uai do Mons, fnlloofdo n 3 de Alirll do I8l6, oiain. foi
o apoio o a arma dos Hespanhoes, qno fizorain ronfrido
por SOU cunfof-irir a iissigr.ur II retnvttução seda Bélgica um paiz ultramontano,
No décimo giilnlo:
" Declaro,deHntfl de teslomunlins
pira isto convocadus,
sexto secnlo as Elandres eram com n Itália o (|iit-,
on, vista do juízo doutrinai nuenlado ootn rdiição n
«•
mais opulento da Eu- «•ste Rtitimpto pelos lii*|«i- da üolfricn, arrepondo-mo de
jiaiz mais esclarecido
o Jurnmonto exigido de» juizes polo derojw.
Não sti as cidades, mas tombem as ai- haver prosindo
oreto do '.'¦"• do revorolru do presente anno, u <|ii«-. si
«leias, tinham as suas sociedades, dramáticas. Iloin me eonrrdi-r a yrnça il<- ver
restabelecida a minha
Estas sociedades accoUieram as idéas da Rt for- saude, estou disposto n proceder u este respeito de actudo
»-xi«ir
de mim u subinlssilu rjuo
cordo com
ma o, a nfto serem às perseguições do riiii.n-i-K dovo 4 Kgrejk.'' quanto
Esto exemplo provo que. |>or meio do oonfesslonnrlo,
LI, o paiz teria sido conquistado pelo prnteso clero pode tornar irritas e ntlllos todas as leis civis, si
A ib-spanba executou Cfinsciencio- tiver de tnictar corri filhos submissas da Egreja,
(autismo.
V. «i isto se d& com Indivíduos do certa HliKtruçSo, o
saniciite a sua obra de repressão. Os cidadãos
i|uc s« não devo esperar quando se tractar de ootigironni
mais enérgicos pereceram r.u foram desterra- mo fraco dn população Ignorante I
titucionol. Tal panegyrico era merecido • mas
sei n-ha por muito tempo, «• não haverá rasão
para rocoíar quo a Bélgica venha a cahir por
sua vez nesse estado enfermo, nessas crises po-
ultrauioiitaiiisnío.
Isolados como se acham,
pode-se receiar que acabem por sucoiltllbir, (I
clero belga, fomentando o rfivolnçfto do \s:w,
commettei. pois ura orimo contra a segurança
da Europa.
Por esse tempo parte do clero, 0 exactainente a parte mais aetiva e mais iutelligeuto, deiXOU-se invadir pêlo sopro das idéas modernas.
Lamennais, LAConn.viRE, MontaijEsiueut pró
gavam a alliança do catholicisi da liln-rdade. Foram seguidos por muitos padres belgas.
Entre os qne tomaram assento uo Congresso do
1k:í(), muitos'se pronunciaram pela Itepublico,
Foi devido a eS80 movimento ipe- os catholicos
chegaram a entender-se com os lilieraes-piiru
inscreverem na Constituição belga todas as liherdades, ainda as «pie tinham sidr. colidemnadas pelo "juizo doutrinai" dos bispos de
1815. Foi sob o império das mesmas idéas que
ch-ro dn Irlanda tomou parte na orgauisação
dius eseholas mixtas, qne hoje intenta abolir.
.Mas dentro em pouco o papado, guarda fiel
das tradicções da Egreja, levantou a sua voz
infallivel para condeiiinar as sacrilegas innovações de I.ami.nnais e por conseqüência tambom a Constituição belga, marcada com o ennho das mesmas idéas.
Greoorio XVI, na
famosa F.ncyclica de 1832, lança o anatheiiia
sobre a liberdado d< consciência --uiii dos er-
ros mais pesti feros,' e sobre a libt rlade de in,"desoslrosissimu, detestabillissima,
pn-nsa.
quo
nunca se podo assaz execrar, chaga mortal (pie
se não extirpará sinão fazendo perecer inteiramente nas chaiiiniasos primeiros elementos do
mal."
Pio IX foliou sempre neste mesmo sentido.
Fm 18G1, na sua allocuçfto de 18 de Março,condemnu "a civilisação moderna, da (piai
decorrem tantas opiniões detestáveis, «pie chega a sustentar crenças acatholicas, que não repelle dos empregos públicos os incrédulos e
que abre aos filhos delles as eseholas catholicas."
Em todas as concordatas (pie Pio IX ceiebrou com Estados puramente catholicos, estipulou sempre a proscripção completa dos protestantes, e einliin no Syllabus traçou o programina do absolutismo ultramontano.
Na Bélgica os catholicos politicos sustentam
hoje (pie as decisões da Egreja não estão em
oppossição com as liberdades constitucionaes
I ). '"isto "um erro inipio." No deinonstrnl-o bom a própria palavra dos papas e dos
concilios e no dar uma idéa do «pie foi o é a
intolerância de Roma, tenho de alfastar-me por
momentos do assumpto principal.
O clero e o partido cotholioo podem adinittir
as liberdades modernas?
Quando eu unia vez disse que os nossos bispos condem liavam e deviam condemnnr as nossas liberdades constitucionaes, o priucipalmente a liberdado de consciência, accusarain-ine
de caluiniiiar a Egroja.
Ora, eis aqui em quo
termos Bossüet resume neste poneto a doutrina catholica.
" Deolarp, diz elle,
quo tenho Q sempre tive
a opinião, primeiro de que os príncipes podem
coagir por meio das leis pormos todos os heroticos a se conformarem c°m a fé e as practicas
da Egrejn catholica.
Segundo, que esta doutrina deve ser titla como constante na Egroja
que não s«J seguiu como também pediu semelhantes ordenanças aos príncipes.
Estabelecendo estas máximas como constantes e incontéstoveis entre os catholicos, etc."
O bispo tle Montaiiban, na sua discussão
cora Bossukt acerca dos protestantes (pio violentamente eram obrigados a ouvir missa, cita
os precedentes seguintes, em apoio desta practica "de rigor salutar":
" S. Leão, na sua 8")'1 carbi ao imperador
Leão, dirige lhe estas bellas palavras: Grande príncipe, «leveis punir os sectários de Nksroítio, de Dioseoito o do Eutyohio e não consentir que elles dividam a unidade da Fgreja.
"S. Qbboob.o
papa, na sua carta n Patoioio,
oxareba da África, exhorta-o a empregar o poder, que Deus lhe havia confiado, na destruição da heresia, e em outra escripto a Audiiikhto, rei do Inglaterra, louva-o por haver curado
«T, O nu-sino sucede nu lírazil: ja vimos mais de um
senador tentnr, embora a custa do descrédito da sua
dialectica, conciliur o .Syllabus e a Constituição do Imperio.
Julho, istü.]
O NOVO MUNDO.
•Ias vnutageus .In rollgjfto por molo do terror, de
dar satisfacção dentro do anno, torne-se de
do beneficio c do exemplo.
direito infame para o futuro e nàa seja
pleno
"S. Bernardo,
que foi o mais meigo e o mais admittido.a desempenhar cargos ou a tomenos severo tios padres da Egreja, ao seu GO' mar
assento nas assombléas publicas, nem a
sermão ícercn do cântico dos cânticos, concluo
eleger magistrados dosta espécie, nem a sarvir
qrio «'• melhor punir os heréticos com a espada do testemunha : seja nlém disto
inleslavel, isto
'lo poder temporal do
que consentir que clles e, não tenha mais a «livre faculdade de testar e
erro.
" Mas entre tantas
provas admiráveis da vossa devoção, escreve lhe, a que certamente não
ocoupa o ultimo logar óoouidadoquo puzostos
em fazer oondomuar pelo parlamento de Pariss,
223
"Art J SI I. I 'roteeçào
ogual é concedida a todas
as eoininunhòes religiosas
qm existem no reino.
"Art.
192.
Todos os subdttos do rei, som
dislineçáo de crença religiosa,
gozam dos mosdespojar de todas as suas honras o marcar com mos direitos civis
o políticos, o são idôneos pao ostygma de infâmia que bem mereceu, ao ra oceuparein
todas as divindades o empregos.
homem detestável e execrável, si équo
" Art. 193. O exercício
ser
persistam Md
pôde
não possa receber heranças. Além disto, niu- chamado homem,
publico de qualquer
" Foi baseando-se
esse Coligny quo se dá como culto não
nestes princípios estabeser prohibido, salvo o coso de
pôde
seja
obrigado
a
dar
lhe
contas
guem
do que almirante de França, e
lecidofl pela tradicçilo coustaute da Egreja
ó o chefe o o guia perturbar a ordem o a tran.piillidade
que quer que for, mas elle polo contrario seja a isso de lodosos heréticos,'* quo
publica.
"Art. 196. ()
oh imperadores oliristaoB decretaram sempre
rei prove a que todos os
obrigado em relação a outrom,
'20
si
E
suecoder
A
sabe da batalha de Montcontour, ganha cultos se contenham dentro
leis muito .severas contra os heréticos,
da obediência que
para que este herético seja juiz. nenhuma auctoriducatholicos.
Vae de novo proceder de devem ás leis do Estado.
corgirom-nos á accolher-se li Egreja cathòlica.
pelos
de
tenham
as suas sentenças o nenhuma cansa
'• Não consta
" O fruc"Art. '221'.. A instrucçáo
que a Egrojá se haja queixado lhe seja submettida ; si fôr advogado, de modo modo (pie a victoria seja impiedosa.
é assiint(pie
to
ólla deve dar, escreve o papa a C.utnos pto constante dos cuidados dopublica
jamais da Beveridado dessas leis; pelo contra- algum soja admittido seu
O rei
governo.
o
patrocínio ; si fôr IX, é o exterminio desses infames heréticos, manda dar conta Iodos os
rio, provamos que pela mor parte haviam sido
annos aos estados
tnhellião, nenhum valor tenham os netos
por fugi de procurar, perdoando injurias feitas ao geraesdo estado das eseholas superiores,
approvadas, pedidas <• solicitadas
medi ts
pelos couci- elle praet içados, mas sejam condemnados como
lios."
próprio Deus, a falsa gloria de pretendida ele- e inferiores.
condomuado é o auetor delles.
nos
outros nieiieia ; nada ha mais cruel do
E
"Art. 145. Os estados
Eis o que diz um bispo, o elle tem razão, o casos
quo mostrar
(provineiaes) são insemelhantes, ordenamos que se observem clemência
com impios, dignos do suppli- eutnbidos da execução das
dogma da Intolerância foi consagrado
para
leis relativas á prouma
as mesmas regras. Si, polo contrario, se trae- cio capital."
por
serie de concilios, muitos dos quaes ecumênico'. lar
teeçáo dos diiTorentes cultos o ao seu exercício
de clérigo, seja despojado de todo oficio o
No entanto o.spalha-80 o boato de
Gmude numero de concilios parciaes, nota- beneficio,
que se trae- externo, á instrucçáo publica, etc.
afim do que a punição seja mais se- ta de fazer a
"Art. -2. Addicioual....
velmontè o dê Aqniléa em 381, o de .Milão sob vera
paz com esses heréticos tão amai
Todas as leis são
aquelle em quem a falta é maior. Mas diçoados, o
para
logo.
a 29 de Janeiro de LS70, obrigatórias, em.planto se não
Sanoto Ambrouo «in 289,o de.Carthago em si alguns
para
prover de modo
neste ;caso, depois de condemnados o
400. o de Milevo em 118, imploraram o
papo escreve ao rei, á rainha mãe, ao duque diverso."
Egreja,
se
poder
descuidarem
de proceder como i)'An,iou, para
pela
"Limitar-nos-hcmos a
civil pura acabar com os heréticos.
patentear-lhes a surpresa, o susexpeuder acerca de cadevem, sejam passíveis de sentença do oxoora- to, o horror
com
isso
sentiu.
Os
da
um
ajustes
que
O terceiro concilio do Orleans
destes
artigos
algumas
observações.
()
sexto ínunlião até satisfacção conveniente. Por fór- continuam
(538),
" Art. lliil e 191.
entretanto, a paz vae celebrar-se.
do Toledo (888), o de Tolosa
1"
Jurar
manter a iiber(1119), prepara- ma alguma os clérigos dêem os sacramentos da Então, a 23 de
Abril, carta ameaçadora : "A d ide das opiniões religiosas e a
ram n inquisição. 0 papa [nnocejíoio III. os
protecção ogualEgreja aos pestilentos desta espécie, tentem cólera de Deus se vae inlliiunmr,
diz ao rei. E' mente concedida a todos os cultos,
concilio» de Tolosa (1229), de Aries
outra
de
dar-lhes
sepultura ohristan, ou acceitem suas terrível eahir nas mãos do
(123-t),
Deus vivo, que es- cousa mais é do quo jurar manter e que
Narbonua (1245), de Béziere (1216), de Âlbi esmolas
o
e ofleroudas : sob pena de serem
priva- maga os Estados pelos peccados dos reis o dos erro assim como a verdade? favorecer proteger
(1251), comnletaram a organização dessa tem- dos do seu
o
progre.oficio e do não serem reintegrados povos. Si a
se fizer, ainda quando os he- so das doutrinas auti-catholicasV semeiar,
vel instituiçílo que se tornou o
tanpoder executivo sinão por um brovo especial da Sé Apostólica. reficos estejampaz
dispostos
a viver de hoje em to quanto lhe é possível, no campo do
da intolerância dogmática. Dous concilios ecudo
A mesma ponaseja imposta a todos os membros deante
pao
Deus lhes família, o joio e o veneno que devem infectara
pacificamente, o
menicos ordenaram o exterminio dos heréticos
do clero regular, aos quaes se inflingini. além inspirará a idéa da rebellião,próprio
com palavras sanguinárias (pie fazem tremer.
para punir (l rei geração presente e as gerações futuras? contriilísso, a porda de seus privilégios na diocese de os haver
buir assim, e do modo mais eficaz,
poupado."
Ouvi o que diz o cânone 3 do quarto conci- em (pio ousarem
para apaO papa Pio V, considerado sanoto, morreu
perpetrar taos excessos."
a pouco nestas bellas regiões o facho
li<> de Latrão (121G), que foi ecumênico, sob
gar
pouco
A doutrina da intolerância proclamada
pelos sem assistir ao cumprimento de seus desejos. da verdadeira fé? A Egreja cathòlica, «pie
o pontificado do Innogenctc III:
concilios
não permaneceu como lettra morta. Mas Gkeookio XIII, logo no
" Excotnmuiigaiaos,
primeiro anno do sempre repelliu do seu seio o erro e a heresia,
pois, e auathematisa- Os papas tiveram o cuidado de applieal a, ins- seu reinado, recolheu
o fructo da obra aposto- não poderia considerar como seus verdadeiros
mos toda a heresia quo se levantar contra esta tigando
por toda a parle os reis a exterminarem lica de seu prodeeossor. Effectuou se a niatan- filhos os
Fé sancta, orthodoxa o cathòlica,
que ousassem jurar manter aquillo que
queáciuia de- <>s heréticos.
Foi assim que se eflectuaram es- çu do S. Bartholomeu
Jubiloso, o papa orde- ei Ia nunca deixou de eondeinnar. I" notório
tinimos, condemuaudp todos os heréticos, sob sas matanças
em massa, crimes abomináveis uou que se cantasse um Te Ikum, o,
para com- que esta perniciosa novidade só foi introduzida
qtiaesquer nomes (pie os denominem : possuem, quo deshonram a humanidade : a cruzada
dos memorar esse triumpho assignalado da Egreja, pela primeira vez em uma nação
é eerto, rostos differeutes, mus acham-se liga- Albigenses
cathòlica peo a matança de S. Bartholomeu.
mandou cunhar uma medalha com esta ins- los revolucionários do França
dos entre si pelas caudas (sedcaudasad invicem
ha
cerca
de vinte
Alguns excerptos da correspondência do
papa cripção: TJc.oxotokum Stiiagks 1572. Ghk- cinco annos, e quo nesse tempo o chefe da
collujatas), porisso que no terreno dn mentira Pio V, nos últimos
annos que precederam a (ioities XIII Pont. Max. An. I. Matança
dos Egreja a condemnou solemneinente.
todos se encontram.
matança
S
de
Bartholoinou.
demonstram cia- Uiujónoles. Primeiro ahnodò Pontificado de Ore
" A religião, disse elle,
"§1. Os condemnados sejan.
entregues tia ramente sobro quem deve eahir a responsabili- ijorio XIII.
já tem sido duraineuto atacada pelos decretos que toem emanado dosauetoridades temporãos existentes ou a seus re- dado do crime.
Depois, por sua ordem, o pintor Vasaki oxe- sa assembléa nacional
Males que deplorapresentantes para serem punidos com o castigo
0 papa escreve a 17 de Janeiro de 15G9 aos eutou no Vaticano, na
Sala regia, três grandes mos teem sido oceasionados pelas falsas doutri(pie merecem ; os clérigos serão de antemão cardeaes de
BouitnoN e de Lohena: "Empe- frescos representando os
degradados de suas ordens. Em conseqüência, nhae todos os vossos
principaes episódios nas tpio so tem espalhado desde muito em um
esforços para (pio abracem du matança do S. Bartholomeu
A Sala rema acervo de esoriptos envenenados (pie andam
os bens destes condemnados, si forem leigos, seria e dillinitivamente
o partido mais próprio é consagrada á representação dos
trhunphos da nas mãos de todos; e foi para que este funesto
.serão confiscados ; si pelo contrario forem elepara operar finalmente a destruição dos lierofi- Egreja. Esses
não
foram
apagados. contagio so propagasse com mais ousadia o rarigos, serão entregues ás egrejas
quadros
que pagam cos." " Notamos com dôr (pie ainda se não Como observa Stendahii,
o
do
aos ditos condemnados.
papa é o pidaz por meio da imprensa que um dos pripoz em execução o edito do rei, concernente ao único logar do inundo onde palácio
o
assassinato
K2.
é pu- meiros actos da assembléa nacional foi decretar
Os que forem encontrados notoriamen- confisco dos bens dos heréticos."
5
blicamento glorifieado (1).
a liberdade do pensar o que se quizesse em aste suspeitos de heresia (a menos que não deA li do Março dirige-se o papa ao
próprio rei,
Ainda em 1792, na sua allocução de 2G de sumpto de religião, de exprimir livremente o
monstrem a sua innocencia por meio de uma e, depois de lhe
prometter soldados : "Quando Setembro, o saneto
papa Pio VI condemna o impunemente qualquer opinião a esto respeito,
justificação em relação com a importância das Deus, como o esperamos, nos tiver dado a
vie- restabelecimento do edito do Nantes acerca
suspeitas e a qualidade das pessoas) sejam feri toria, caber-vos-ha
da de apenas seguir-se, cm uma palavra, como reentão punir com o mais ex. tolerância
"edito ruinoso e fu- gra o lei neste assumpto as
dos
heréticos,
dos com a espada do anathema e evitados
que cada qual quipor to- tremo rigor os heréticos e seus chefes, e vingar nosto,
zer prescrever para si mesmo.
foi
a
fonte
dos
dos, até justificação acceitavel; de sorte
males
que
principal
quo
quê. si justamente nellos, não só as vossas injurias, despedaçam
"Sabedor destes acontecimentos,
hoje o reino o a religião ; edito
ficarem durante um anno em estado deexcorn- como tanibeni as de Dous."
poderemos
(pio, desde a sua origem, foi por tal motivo re- ficar silencioso deante de tantos maios, o não
ínunlião, sejam logo condemnados como hereDá-se a batalla de Jarnac : novos conselhos
levantar a nossa voz apostólica contra esses futicos.
acerca do proveito cruento que se devo tirar da provado pela Sancta Sé e quo todo o clero de
nestos
França
decretos quo teem por intuito auniquilar
achara
detestável.
§ 3. As auetoridades temporaes sejam ad- victoria. A carta é do 28 do Março : "Quanto
Agora eis as nossas liberdades coustitucio- a religião?" (Allocução do 29 do Março do 1790.)
vertidas, exhortudas e, si necessário fôr, coagi- maior foi a bondade com
"Art, J!)2. ''> Jurar
que o Senhor nos naes condomnadas ex-calhedra
manter a observância
das pela censura ecclesiastica, a fim de
por uma anotoque, tractou, a vós o a mim, tanto mais eleveis apro- ridado
de
uma
lei
torna
todos
os
os subditos do rei,
nossos
bispos
oinquanto desejarem ser consideradas e lidas yeitar a opportunidade desta
não
que
recusarão,
que
por
victoria para perdo
crença
isso
religiosa
é
a
dos
seus
qualquer
fieis,
Em
que
1815
que sejam, idôneos
predecessores.
por
prometiam oficialmente sob jura- seguir o dar cabo do resto dos inimigos,
para o episeopado belga
a
do
todas
as
dignidades
o empregos,
para
posso
um
monto, em defesa da fé, (pie se esforçarão do arrancar até o fundo todas as
Juizo
Doulrt
raizes do mal, nal anathematisando publicou
a constituição nova dada seria justificar de antemão e sanecionar as proboa fé e com todas as suas forças, por extirpar taniauho o tão firmemente arraigado
dos territórios Bubníettidos á sua jurisdicçãó si as não extirparem, vél-as-hão brotar ; porque, á Bclgiea polo rei (luiiamitMi:, a qual continha videncias que poderão ser dadas para confiar
do novo.'' os mesmos
todos os heréticos apontados pela Egreja ; de
princípios que a nossa Constituição os interesses de nossa sancta religião nas proPio V sabe então que ha disposição
a
vincias, tão eminentemente catholicas, a fuucpara
actual.
sorte que, desde hoje, todo aquelle ([tio exercer clemência, o oil-o assustado.
No dia 13 do
"E'pois
cionarios
cumprir
protestantes. . . .
um
dos
devores essenauetoridade, quer perpetua, quer transitória, Abril
para
"Art. 196. 4,' Jurai-observar
quatro cartas seguem a um tempo do Ko- eiaos do episeopado,
o manter uma
nos
desempenharmos
seja obrigado a adhorir sob juramento a este ma, uma
para
para a rainha-mão, uma para o duque
(pie
lei
suppõe
a
Egreja
cora
os
cathòlica
sobre
os
osfá subo
que
para
Espirito
povos,
quaes
principio. Entretanto, si algum senhor tem- d'An.iou, uma para o oaudeal de LonENA, uma
ás
leis
do
listado,
Saneio
e
nos
constituiu
jeita
dá
ao
soberano
bispos
o
requisitado
quo
e
advertido
pura governarmos
poral,
pela Egreja, des- para o rei.
'20, v. 28)
direito
obrigar
do
o
clero
n
e
os
3jreja
lieis
de
Deus,
a
obedecerem
cuidar-se de purgar o seu território da peste
da
obri"
(act.
A' rainha-mão :
Soubemos, diz-lhe, quo
herética, soja carregado com as cadeias da ex- algumas
que nos foi ostrictamonte imposta pela a balas as leis do Estado, de qualquer natureza
pessoas trabalham para que seja pou- gação
Egreja, (pio
necessário declarar que que sejam, é expor-se manifestamente a coopeeoinmunhão polo metropolitano o pólos outros pado certo numero do
Não deyeia nenhum dos julgamos
prisioneiros.
nossos respectivos diocesanos pó- rar para o escravisamento da Egreja cafcholibispos co-provinoiaes : o si descuidar-se do dar
"li' cm summa subinetter,
poupar cuidado e esforço para que tal se não do, sem
trahir
conforme a exos mais charos interesses do sua ca.
satisfacção, dô-se aviso disso doutro do anuo faça, e
para quo esses homens execráveis poro religião,
de
nosso
Saneto
Padre
o
Papa, o poder
pressão
sem
so
tornar
culpado do um grande
ao Soberano Pontifico, afim de que esto ultimo çam nos supplicios
que merecem."
espiritual
aos
caprichos
do
(•rimo,
secular.
os
differeutes
poder
prestar
(Buljuramentos presproclame os seus vassállos desobrigados dahi
Ao duque d'Anjou : " Si algum dos rebeldes
eriptos pela Constituição, pelos quaes o cida- Ia de 28 de Junho do 180',))."
em deante da sua fidelidade, e entregue o seu implorara vossa intercessão
do rei, eleveis dão so obriga a
" Ari. 22(1 5' Jurar observar
manter a nova lei ftindainenterritório á oecupação dos catholicos que, do- ropellir as suas supplioas e junto
o manter unia
mostrar-vos ogual- tal,
lei
ou
concedo
a
concorrer
ao
soberano,
a
manutenção
exterminio
o
do
a
obserum soberano
e
dos
que
heréticos,
para
o possuirão monte inexorável para com todos elles."
pois
vancia
não
da
lei.
dita
a
nossa
sancta
sem contestação alguma e o manterão na pureza
religião,
professa
que
o di.
"
Ao oabdeal de Loiiena : Traotao de con"Coincffcito, o cidadão obriga-se
nito
de
regular
a
instrucçáo
da fé, ficando salvo o direito do senhor princi- vencer o rei dosta verdade notória,
as
eschopublica,
pelos difos
que elle não
pai, contanto que esto não oppònha a isto ob- poderá satisfazer ao liedemptor, nem obedecer juramentos a observar e a manter todos os ar- Ias superiores, médias o inferiores, é entregarHtaculo ou embargo ; esta lei será também ap- ás suas leis;
tigos da nova Constituição e, por conseqüência lhe á discrição o ensino publico em Iodos os
que elle não poderá, em summa,
plicada contra os quo não tiverem senhores garantir a prosperidade do reino, si so não os que se oppôein ao espirito e ás máximas da seus ramos, é trahir vergonhosamente os mais
religião cathòlica, ou que tendem evidente- charos interesses da Egreja cathòlica O poprincipaes.
mostrar inexorável para com todo aquelle
"§ l.
quo
monto
a opprimir o a escravisar a Egreja do dta- (pio teem os bispos do fisealrsar o ensino da
Quanto aos catholicos que, depois do ousar interceder juneto do si por esses homens
fé o da moral christã em toda a extensão do
haverem tomado a cruz, se armarem para o ex- execráveis."
Jesus Cuuisto.
"Ora,
suas
dioceses, assim como o de desempenhar
terminio dos heréticos, gozem da indulgência
taes
"Si,
são
os
artigos seguintes:
Ao rei, emfim :
o
estamos longe de
"Art. 190. A liberdade
todas
as outras funeções de sou ministério,
e do sanoto privilegio, que são concedidos aos acreditar, descurardes do que
das òpiuiões reli
punir as injurias foiemana
da vontade o da auetoridade do próprio
correm
é
em
soecorro
da
a
Terra
todos.
Sancta.
giosas
quo
tas a Dous, eerto provocareis a sua cholera.
garantida
"§ 5. Decretamos outrosim
Jksus
GniusTO.
Não lh'o podem tirar, nem
os
correuOuinpre quo não deis ouvidos ás supplicas de
que
(1) Ainda ei nnno passado um senador do Império diminnil-o, sem subinetter a doutrina da
fé e
gionarios, protectores, defensores o fautores de quem quer que seja, que nada cèdaes ao
contestar nos Srs. Fru.vanmkb da Oniia «•
paren- procurou
toda a disciplina ecclesiastica ao poder secular,
heréticos encorrauí na pena de excommunbão, tesco ou ao sangue, etc, etc."
VlHlKA DA Sll/VA a veracidade da intervenção o rogosiila Sancta S6
occiisião da tmttmiçil de S. llurtliolo- sem derribar, por conseqüência, todo o edifício
decidindo irrevÒgavelmòhto que, si algum desPassam-se alguns mezes ; a 12 de Outubro o jometi, Felizmenteporcontra a denognção
do senador ultratos fôr ferido de exconimunhão e descuidar se sanoto
montnno lia. alem dos documentos esorlptos.dous mono- da religião cathòlica.
papa está emfim contento com o rei.
mantos históricos, como se acaba ao vôr.
( Continuava.)
O NOVO MUNDO.
224
MACHINA
MODELO
[Jri.no, l«7fi.
DE LAVAR.
Entre as innumeraveis machinas de lavar leva a palma a
que representa a gravura, aqui ao lado. E' cila a de mais
recente invenção e no commercio traz o nome de Machina
Parece destinada a revolucionar este
Americana de Lavar.
ramo de economia domestica, pois que executa ao mesmo
tempo as operações de lavar, branquear e enxaguar sem que
seja preciso torcer-se a roupa. Economisa tempo, trabalho,
sabão, e por conseguinte, dinheiro. Nas maiores machinas
deste gênero podem ser lavadas 600 camisas ou 2,000 toalhas
por hora, ao passo.cpie um menino de 10 ou 12 annos pode
lavar toda a roupa de uma familia mediana n'uma das machinas pequenas e no mesmo espaço de tempo.
Tanto esta machina como a de escaldar a vapor se acham
expostas em Bhiladelphia. A de escaldar pode preparar
17,000 toalhas e guardanapos em apenas dez horas e é muito
récommendavel para hotéis, hospitaes e grandes estabeleciinentos. Terminaremos dizendo «pie a casa que fabrica essas
machinas tem vendido mais de [5,000 para todas as partes
do inundo.
GEO. /.. SQULER ôf BRO.
"¦""——
<>s proprietários tia fabrica de apparelhos para o preparo
de productos da lavoura fazem sua especialidade cm machinas para fazendas de paizes tropicaes. Tomando as trez
o
principaes produeções desses climas,—o Café, o Assucar e
fim
com
o
tle
experimentos
série
longa
Arroz,—dedicaram
Todas as
de melhorarem apparelhos para sua manipulação.
e
invenção,
sua
são
de
machinas por elles fabricadas
própria
de
mais
de
cem
patente,
estão protegidas por
privilégios
concedidos pelo Governo tios Estados Unidos, e por vários governos da Eurosuas machinas, o que
pa, tle sorte (pie outros fabricantes não podem fabricar
e attendendo
materiaes
melhores
elles mesmos fazem, empregando sempre os
sua
marca.
a
credito
de
que goza
a «pie cilas nunca desmereçam do vasto
F
fâS
-—3
'i iMMMíBuiã
iSr!'i;l;lilíRi!Íl
DESCASCADOR
Os Srs. Squier and Brother fabncam apparelhos para fazendas de todas
as proporções,—isto é,—para grandes e
pequenos .sitios. Os tamanhos sendo
todos feitos pelos mesmos padrões,
acontece quequando se quebrar alguma
peça (o que raras vezes succetle) é
fácil repòl-a < om mui exigua despeza.
Teríamos prazer, dispuzéssemos nós
de mais espaço, em descrever as muit.is machinas curiosas c úteis deste estabelecimento. Mas somos forçados
.1 fallar somente dos Descascadores de
Café <-• Arroz. Os Srs. SQUIER os fabricam de muitos tamanhos, para serem tocados á mão, por força de cavallos e pela de vapor, 0 seu
DESPOLPADOR DE CAIE
é constauido sob um principio inteiramente novo pelo qual o café é em
grande parte forçado a ser descascado
e polido por si mesmo pelo attricto
dos grãos, uns de encontro aos outros.
Descasca com a mesma facilidade cate
de dupla e tle simples casca e pulle
ao mesmo tempo o café, dando-lhe 0
grau de polimento que se deseja. As
peças que mais trabalham nesta machina são feitas de ferro e latão e são mui
duradouras, Não ha molas, parafusos
DE
ARROZ.
¦IJSÉSI^hímm..^
BI
~yw
fS^g
MODELO
MACHINA
l'K
-j^ aUhSk
'ALtUh
LAVAR.
de regular e outras pequenas peças que tanto se desmancham: tudo é muito
simples e o operário mais obtuso pode operal-a sem difficuldade.
A gravura annexa é a do Despolpador N" 3, capaz de despolpar e polir
hora.
quinhentas libras de café, ou cerca de quinze arrobas por
Separadores
fabricam
Os Srs. Geo. L. SQUIER & Bro. também
e
ao mesmo
e Ventiladores, combinados, para soprarem a casca
tempo separarem as diversas qualidades do café.
Os Despolpadores manuaes, que fabricam e (pie foram aqui
muito apreciados por S. Ex. o Sr. Visconde do Bom Retiro (o
qual deixou ordens para a compra de dous, para modelo no Jardim Botânico do Rio de Janeiro) são mui simples, duradouros e
efíieazes, servindo para pequenos sitios.
<) Descascador Americano, de Arroz, fabricado por esta
mesma casa é construído n'um principio inteiramente diverso do
«pie presidiu á invenção do Despolpador de Café, e está destinado a fazer uma revolução completa no modo tle alimpar e beneíiciar o arroz. No que os Srs. Squier tiveram ò alvo foi inveniíj
n
tarem tal machina que quebrasse o arroz o menos possível, e isto
conseguiram admiravelmcnte. Graças á construcção peculiar e
modo de trabalhar da sua machina, o arroz é descascado depressa e precisando pouca força motora: o grão limpo que delia sáe
é superior a quanto arroz se vê hoje nos mercados.
0 Descascador aqui representado na gravura é o de N" 3 c
pôde descascar trinta arrobas por hora, com a força de dous cavallos. A machina recebe tanto grão tpianto pôde descascar; é
mui forte, simples, duradoura, e de fácil transporte.
Os Srs. Squier & Bro. também fabricam Descascadores de
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TA Companhia Ijbricn tinln n ciudii d«- rodas do forro fundido, com OU »«3 «» «ixo», puni carros de estruda» de
erro, n vapor OU n cnvullo. A prOT» do quo (-ala Companhia fabrica o» melhores irenoro» desta especialidade
6 que, ao pusuo quo 6 o MAtoil FAlilUCASTK DK K0HA8 rara a» estrada» de fcrro da America, fornece actualmen.e
" Honds " dos
principaes cidades da Inglaterra, Escossla c Irlanda, e também suppre a aias que são usadas nos
Reino Unido.— Também fabrica Kolo» de metal regfrlado pa™
jrun» fabricantes de carn.» de bitola ostreila do
e Ferro; e fornece todanôastade objectos do forro e bronze fund
Cobro
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Horracha,
fabrica» de Papel,
do para Looòmotffás, Carro», Tiilho», Machina» permanente» e de paqueto».

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