Sindilub em Ação Espaço Técnico Mercado

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Sindilub em Ação Espaço Técnico Mercado
Mercado
Variação no Preço
do Óleo Básico
Espaço Técnico
Lubrificante é
Tudo Igual?
Sindilub em Ação
Sindilub é Contra
Diferenciação
de Piso Salarial
ANP INAUGURA ESCRITÓRIO EM SÃO PAULO
A Agência Nacional
do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis
(ANP) inaugurou em dezembro, um escritório
em São Paulo. A solenidade contou com as
presenças do diretor
geral Haroldo Lima, do
prefeito José Serra, do
presidente da Câmara
Federal, Aldo Rebelo e
do senador Eduardo
Suplicy.
Segundo Haroldo
Lima “o escritório em São Paulo servirá para dar mais
recursos ao processo de fiscalização da ANP na cidade e
no estado”. Durante a cerimônia, Haroldo Lima assinou
convênio de cooperação técnica, com a Prefeitura para
intensificar a fiscalização do mercado de combustíveis.
Outro convênio foi firmado com a Secretaria Estadual de
Fazenda, no Palácio dos Bandeirantes, um pouco antes da inauguração.
firmado, desenvolveu um trabalho paralelo muito positivo”, comentou Lima.
De acordo com a diretoria da ANP, a ampliação das
parcerias com os demais órgãos públicos, como o convênio firmado com a Secretaria Estadual de Fazenda de
São Paulo, é importante para a fiscalização. A ANP mantém convênio com Secretarias de Fazenda de nove estados: Alagoas, Paraíba, Bahia, Minas Gerais, Pernambuco,
Piauí, Maranhão, Mato Grosso e Espírito Santo. A Agência também tem convênio com a Polícia Federal, Prefeitura de Salvador, Corpos de Bombeiros e Ministérios Públicos de todos os estados e do Distrito Federal.
O Sindilub, representado pelo assessor da diretoria
Ruy Ricci, prestigiou o evento e reafirmou seu compromisso de contribuir para o desenvolvimento do segmento, sempre norteado pela ética concorrencial.
O escritório da ANP fica na Avenida Indianópolis, 1111,
bairro de Indianópolis, na capital.
Ana Azevedo
Jornalista
O Estado de São Paulo foi escolhido como
prioridade pela ANP em 2005, em função do
número de adulterações registradas. Ao todo
foram realizadas 12.087 operações em todo o
Brasil, destas, 3.524 foram em São Paulo, resultando em 1.062 autuações, o maior número de estabelecimentos autuados em todo o
país.
Os convênios prevêem a transferência, pela
ANP, de poderes para a fiscalização de estabelecimentos que serão definidos em protocolos
específicos firmados com órgãos públicos municipais e estaduais. “Os avanços registrados
entre 2004 e 2005 foram frutos da intensificação da fiscalização e da sinergia com o Governo do Estado, que mesmo sem um convênio
Órgão de Divulgação do Sindicato Interestadual do Comércio de Lubrificantes - SINDILUB
Presidente: Laercio dos Santos Kalauskas
Vice-Presidente: Lucio Seccato Filho
Diretor Secretário: Carlos Abud Ristum
Diretor Tesoureiro: Jaime Teixeira Cordeiro
Diretor Social: Antonio da Silva Dourado
Assessor da Diretoria: Ruy Ricci
Av. Imperatriz Leopoldina, 1905 - Cj. 17 - V. Leopoldina - São Paulo - SP - 05305-007 - Fone/Fax: (11) 3644-3440/3645-2640
Coordenadora: Ana Leme - Site: www.sindilub.org.br - E-mail: [email protected]
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Toda matéria é de inteira responsabilidade de seu autor. Sua publicação visa despertar o debate sobre o assunto a que se refere.
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Capa
ANP DISCIPLINA A COLETA DE ÓLEO
LUBRIFICANTE USADO NO REVENDEDOR
OBJETIVO É PRIMEIRO ORIENTAR SOBRE IRREGULARIDADES
NA REVENDA E COLETA DOS LUBRIFICANTES
A Agência Nacional do Petróleo
(ANP) deverá iniciar no segundo semestre de 2006, os trabalhos para elaboração da nova Resolução para regulamentar o segmento de lubrificantes. A informação é do Superintendente de Abastecimento da ANP,
Roberto Ardenghy. Em entrevista
exclusiva a Sindilub Press, ele explicou que a preocupação do órgão
neste primeiro semestre, é melhorar
a coleta do óleo usado, e depois começar a estudar as propostas para a
regulamentação das categorias.
Segundo Ardenghy, a ANP reconhece a importância do segmento, que tem
uma movimentação de produto importante para a balança
comercial, além de manter centenas de milhares de pontos de revenda no país. “A ANP tem uma preocupação
constante no sentido da regulação completa do setor”.
Dentre estes temas está o fato de 85% do óleo básico
produzido no país ser originário da Refinaria Duque de
Caxias (Reduc), no Rio de Janeiro e este número não ser
suficiente para atender ao mercado, que acaba tendo que
depender das importações. “A Petrobras está fazendo investimentos para aumentar a produção, mas enquanto
isso não acontece, nosso foco é a produção vinda do
rerrefino”, comenta.
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No momento em que o país comemora a auto-suficiência do Petróleo, o Superintendente afirma que surge um constrangimento quando o assunto é lubrificante. “Temos uma dependência forte. A Petrobras pratica
preços internacionais para este setor.
Existe uma preocupação de abastecimento e de balança comercial”.
Para aumentar a oferta de básico,
a ANP acompanhou de perto a revisão da Resolução n° 9/93, que deu
origem à Resolução Conama n° 362.
“Havia uma tendência de aumentar a
coleta de 30% para 70%. Defendemos
que era melhor organizar e garantir os
atuais 30% para então aumentar este valor”.
O Superintendente acredita que a discussão foi positiva e mostrou um amadurecimento do mercado. “Temos que criar alternativas para a coleta. O principal desafio é montar um sistema de coleta eficiente, pois hoje
ele é documental”.
O primeiro passo adotado pela Agência foi melhorar
o quadro de fiscais, pulando para cerca de 100 profissionais. Ardenghy explica que a proposta é ter acima de
tudo, uma ação pedagógica, ou seja, primeiro realizar
visitas técnicas e num segundo momento, caso necessário, acionar a fiscalização. “Muitos revendedores come-
tem erros até por desconhecimento”.
Os fiscais serão orientados e treinados para cobrar os documentos da
coleta, inclusive nos postos de combustíveis. “Antigamente o fiscal não tinha esta preocupação”. Outra ação
que será desenvolvida pela ANP diz
respeito aos relatórios de coleta. O
objetivo é bater estes números com o
das empresas de rerrefino. “O balanço de massa tem que fechar. É aí que
vamos pegar as irregularidades, quem
recolheu e para quem entregou”.
No âmbito do varejo a ANP tem
pela frente as grandes redes de supermercados e os pequenos pontos
de vendas. O Superintendente explica que o suporte que estes pontos
dão aos consumidores é cada vez
mais importante.
O trabalho já começou efetivamente com as grandes redes. Durante reunião na Associação Brasileira dos Supermercados – ABRAS, a Agência
reiterou a necessidade do compro-
misso ambiental do setor, e solicitou
a divulgação da legislação junto às
lojas das redes.
A próxima etapa será a convocação dos representantes dos demais
segmentos do varejo e atacado. “Vamos primeiro atuar na via preventiva,
depois partir para a fiscalização”, alerta. A fiscalização levará em conta
pontos estabelecidos nas Portarias da
ANP, como a necessidade de colocar
à disposição dos consumidores instalações próprias ou de terceiros para
o recebimento e armazenagem do
óleo usado, disponibilizando-o para
a coleta ou alternativamente a entrega de recipiente vazio para que o consumidor realize o recolhimento do
óleo e o entregue em local indicado.
ÓLEO DE NAVIO
Outro ponto que começará a ser
discutido pela Superintendência de
Abastecimento da ANP é o da
comercialização de óleo usado de na-
vios. O produto, assim como a borra
que fica depositada nos tanques das
embarcações, costuma ser comercializado como óleo combustível recuperado para queima em caldeiras.
Ocorre que esta prática vem provocando distorções no mercado de
comercialização de combustíveis. “Vamos chamar os Sindicatos para saber qual destino podemos dar para
este óleo. Precisamos acabar com a
máfia que se formou para o desvio
deste produto”, explica.
Com a regulamentação deste setor, a ANP espera coibir a queima e
comercialização ilegal. “A ANP tem
que entender o mercado para criar
uma regulamentação firme. Para isto
contamos com a colaboração das entidades, como o Sindilub, que sempre esteve ao nosso lado, mostrando as necessidades e reivindicações
dos setores”.
Ana Azevedo
Jornalista
Fique por Dentro
GRUPO VAI MONITORAR A APLICAÇÃO DA RESOLUÇÃO 362
O Grupo de Monitoramento Permanente da Resolução Conama 362/
05 iniciou suas atividades em 2006,
realizando reunião no dia 14 de fevereiro, no Rio de Janeiro.
Os trabalhos foram conduzidos
pelo coordenador do Grupo, Plínio
Tavares, do Ministério de Meio Ambiente que fez uma breve apresentação
da Resolução, dando destaque para
os artigos referentes às obrigações do
produtor e do importador, do revendedor de óleo lubrificante acabado,
do gerador de óleo lubrificante usado e do coletor.
Logo após a abertura, os participantes fizeram explanações de cada
setor. Representando os produtores
e importadores, Eduardo Freitas, do
Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras – Sindicom, mostrou dados do mercado de óleos lubrificantes para motores, engrenagens e uso
industrial, informando volumes comercializados e coletáveis, e os que efetivamente foram coletados no período entre 2003 e 2005.
Segundo Freitas, existe um mercado informal que utiliza o óleo queimado em cerâmicas, olarias e mesmo para queima, e que não existem
estatísticas da quantidade de óleo
lubrificante queimado que não é destinada ao rerrefino. Ele apontou ainda dados sobre o tempo variável para
troca do óleo; a diferença entre a produção de lubrificante e a quantidade
de óleo coletado; o caráter flutuante
do mercado e o aumento do uso de
óleos lubrificantes sintéticos ou semisintéticos em carros populares.
Representando a Agência Nacional do Petróleo – ANP, Tatiana
Petricorena discorreu sobre o mercado nacional de óleos lubrificantes,
apresentando números referentes aos
volumes produzidos, importados e
comercializados, o percentual de produto coletado, as metas e a produção de óleo básico, que segundo ela,
se manteve constante ao longo dos
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últimos 14 anos.
Pelos números apresentados pela
ANP, a demanda nacional é atendida
através da importação do óleo básico e do petróleo a ser refinado, e a
coleta dos 30% de óleos lubrificantes
usados ou contaminados, está sendo cumprida. Tatiana informou que
16.6% do mercado de óleo lubrificante básico acabado pertence ao setor
de rerrefino.
Com relação ao trabalho da Agência quanto à fiscalização, Tatiana explicou que existem dificuldades, sendo que à exceção dos postos revendedores, a ANP não tem como fiscalizar as lojas de autopeças, hiper e
supermercados, concessionárias, revendas atacadistas, lojas especializadas e oficinas mecânicas, que não são
licenciadas pelos órgãos ambientais.
A representante da ANP informou
ainda, que foi aberto processo administrativo pelo Ministério Público e
ANP para apurar o envio, em 2003,
de cerca de, 11 mil m³ de óleo usado
ou contaminado para queima em caldeiras, por empresas autorizadas pelo
CPRH, no estado de Pernambuco.
Em tom de denúncia, o representante do Sidirrefino, Walter Françolin
afirmou que empresas clandestinas
estariam utilizando certificados falsos
de coleta para recolher o óleo usado e, muitas vezes, destinar o produto para fins diversos dos previstos
na Resolução.
Aproveitando o tema, os presentes questionaram a dificuldade de se
exercer um controle de qualidade
na coleta do óleo lubrificante usado ou contaminado, que frequentemente apresenta índices de água
acima de 5%.
Entre os obstáculos apontados durante o evento para uma melhor atuação da fiscalização, está a falta de padronização na descrição da atividade de reciclagem do óleo lubrificante
usado, como destacou o representan-
te da ABEMA, Elton Gloeden. Ele afirma que esta deficiência possibilita
interpretações diversas e conflitantes
para os órgãos fiscalizadores. Em
uma de suas ações, a ABEMA questionou os órgãos estaduais e apenas 8
responderam sem, porém, informar
sobre os processos de licenciamento
ambiental para atividades de
reciclagem do óleo usado por meio
de outro processo tecnológico com
eficácia ambiental equivalente ou superior ao rerrefino.
O representante do IBAMA, Bosco,
sugeriu que a ABEMA notificasse oficialmente os órgãos estaduais de
meio ambiente sobre a necessidade
de atendimento à Resolução e às
Normas da ANP. Complementando,
Walter Françolin sugeriu que estes órgãos deveriam ser alertados quanto
à clandestinidade das empresas e
sobre a necessidade de realização de
fiscalizações mais freqüentes.
Ao final ficou acertado que o Ministério de Meio Ambiente solicitará
aos órgãos ambientais estaduais informações a respeito das empresas
coletoras e rerrefinadoras não associadas ao Sindirrefino, de forma a
complementar os dados apresentados pela entidade, em relação aos
volumes de óleo usado coletados,
rerrefinados e comercializados.
O Sindilub além de ter participado de todas as etapas da revisão da
Resolução 9/93, que culminou com a
publicação da Resolução 362, é uma
das entidades que integra o grupo de
monitoramento, tendo como seus representantes o vice-presidente Lucio
Seccato Filho e o assessor da diretoria Ruy Ricci.
A próxima reunião do grupo deverá servir para, dentre outras coisas,
definir o percentual mínimo de coleta, conforme determina a Resolução
Conama 362.
Ana Azevedo
Jornalista
INSTITUTO BRASILEIRO DE PETRÓLEO E GÁS
CURSO - LUBRIFICANTES E LUBRIFICAÇÃO
– Objetivos
Atualização dos participantes com os mais recentes avanços tecnológicos do setor de lubrificantes, bem
como com as tendências evolutivas tanto no aspecto técnico como de regulamentação.
Abordagem conceitual e casos práticos sobre os
processos de lubrificação e problemas de campo, de
modo a facilitar a obtenção de melhores resultados técnicos e econômicos nas diversas áreas de atuação.
– Programa Técnico
Princípios básicos de lubrificação;
Características físico-químicas dos lubrificantes;
Óleos básicos minerais;
Óleos básicos sintéticos;
Tecnologia de aditivos;
Lubrificantes e lubrificação automotiva;
Lubrificantes e lubrificação industrial;
Graxas lubrificantes;
Lubrificantes especiais;
Planejamento e organização da lubrificação;
Evolução das análises de óleo;
Descarte e regeneração de óleos usados;
Aspectos ambientais do setor;
Manuseio e estocagem;
Casos e debates.
– Local de Realização
ESTANPLAZA BERRINI HOTEL
Av. Eng.Luiz Carlos Berrini, 853 - Brooklin Novo - São
Paulo – SP
Tel.: (11) 5509-8900/ 0800 726 1500
– Duração/Horário
3 (três)dias, 26 a 28 de abril, quarta a sexta-feira, 08:00
às 12:00 e 13:30 às 17:30 horas.
– Inscrição e mais Informações
Site: www.ibp.org.br/loja
E-mail: [email protected]
Tel.: (21) 2112-9032 / 9033
ATUAL ESTÁGIO DA PRODUÇÃO NACIONAL DE PETRÓLEO
O Brasil, já atingiu a auto-suficiência na produção de
petróleo. Monteiro Lobato, um dos maiores defensores
do “Petróleo é Nosso” estaria exultante se pudesse estar
lendo esta notícia.
Hoje passados 67 anos desde a abertura do primeiro
poço comercial no recôncavo baiano, o país produz mais
petróleo do que consome. Em 2005 a média de produção de petróleo bruto foi da ordem de 1,7 milhões de
barris/ dia com picos 1,8 milhões, e previsão de atingir
1,9 milhões em 2006. O Plano de Negócios da Petrobras
(2006/2010) prevê para o fim do período, uma produção
de 2,06 milhões de barris/dia.
Nesse período a cotação do petróleo disparou. Em
pouco mais de 30 anos, o tipo Brent, que custava em
torno de US$ 2,00 o barril, tem hoje seu preço oscilando
entre US$ 50 a US$ 68 dependendo da demanda, quer
puxada pelo crescimento econômico, fatores climáticos,
especulação ou crises geopolíticas.
Fácil imaginar o que seria do Brasil se ainda estivesse
na dependência de importar mais de 50% de sua necessidade de petróleo, como acontecia por volta dos anos 60.
Honra seja feita à Petrobras, e principalmente ao seu
corpo técnico, que desenvolveu tecnologia genuinamente nacional em prospecção de exploração de águas profundas, com recorde de um poço de 6.915 metros, na
Bacia de Santos, a 200 km da costa. Todo este sucesso
exigiu elevados investimentos na prospecção e exploração, de acordo com informações da Petrobras, o custo
para extração de um barril de petróleo hoje gira em torno
de US$ 4,48.
Merece destaque o trabalho que vem sendo realizado
com relação ao parque de refino, composto por 16 refinarias com capacidade de processamento de 1,7 milhões
de bbls/dia de petróleo e LGN, e 359 mil barris de gás
natural, embora ainda seja insuficiente para atender a demanda em 2005, obrigando o país a ter que importar refinado, principalmente óleo diesel.
Investimento em novas unidades de craqueamento
catalítico como também adequação das unidades de refino, construídas para processar óleos leves importados, (±
40° API), para refinar petróleo mais pesado (14° a 20° API)
do tipo predominante em nosso território, vem sendo exe-
cutada com prioridade. O custo industrial do refino nos últimos 12 meses foi
na ordem de US$ 1,80 por barril.
Além dos investimentos nas refinarias existentes se estima que seria necessária a construção de pelo menos
mais duas unidades com capacidade
de refino entre 100/200 mil barris dia.
Segundo estudos, uma seria na
região do Rio de Janeiro, onde está
sendo instalado um grande complexo petroquímico e por estar próxima
à fonte produtora e do mercado de
consumo. Uma outra seria no estado
de Pernambuco, esta em parceria
com a estatal de petróleo Venezuelana (PDVSA).
ria, que requer capital intensivo de
baixo retorno e de longa maturação,
exigindo para sua viabilização a participação dos governos com concessão de incentivos, isenções fiscais,
além de linhas de financiamento de
longo prazo.
Há de se considerar que existem
poucos atrativos econômicos para se
investir na construção de uma refina-
Com o descobrimento de potenciais reservas de gás natural, novos
investimentos serão necessários para
atender uma demanda inicialmente
projetada em torno de 35 milhões de
m³/dia, revista em 2004 para 77 milhões, e com uma previsão de consumo para 2010 na ordem de 100 milhões de m³/dia.
Entre outras destinações o gás
natural deverá suprir as necessidades
de demanda das termoelétricas, alternativa de curto prazo, trabalhada
com vistas a superar a anunciada crise de energia elétrica caso o país venha ter a taxa do PIB, superior às até
agora registradas.
Ricci & Harhar
MITOS DA LUBRIFICAÇÃO
COR, DESEMPENHO E VISCOSIDADE
Um dos chamados mitos da lubrificação consiste na associação da cor
do óleo lubrificante com o seu desempenho. Isto não é correto. Uma idéia
muito comum, porém igualmente falsa,
é a de que o óleo em uso, quando se
torna bastante escuro, perde a sua capacidade de lubrificar o motor, devendo ser trocado por óleo novo – em geral de coloração clara.
Na prática, o que ocorre é o seguinte: uma das funções mais importantes do óleo lubrificante nos modernos
motores automotivos é a da limpeza, que é obtida mantendo as impurezas sólidas, as que não foram retidas pelo
filtro, em suspensão no próprio óleo básico. Caso contrário, toda a sujeira se depositaria nos pontos de estagnação, causando mau funcionamento e desgaste de peças, podendo levar até ao travamento do motor.
Uma vez que os óleos básicos não possuem por si
mesmos a capacidade de manter as impurezas sólidas
em suspensão, a eles são adicionados, durante sua
fabricação, dois tipos de aditivos com esta finalidade:
os detergentes e os dispersantes. Sendo assim, um
óleo de boa qualidade, após ser colocado em serviço
num motor, escurece em até 48 horas. Este
escurecimento é sinal de que ele possui aditivos detergentes e dispersantes
em quantidade adequada e que estes
efetivamente estão mantendo a sujeira
em suspensão. Afinal, é a sujeira que
confere a coloração escura ao óleo. Se
ele não escurecer nesse prazo, não estará cumprindo a função de manter a
limpeza: a sujeira estará sendo depositada no motor, levando às conseqüências já mencionadas.
Alexandre Brum/Photo com Tato
Sabemos se o óleo está desempenhando bem sua
função se, em uso no motor, ficar mais escuro. Isto porque o bom lubrificante também tem a missão de limpar e
reter as impurezas do motor, justamente
por causa da ação dos aditivos: detergentes e dispersantes. “A mudança da cor
do óleo não afeta o seu desempenho nem
sua viscosidade, muito menos reduz o
tempo de troca”, afirma o engenheiro químico Flávio Gusmão, da Gerência de
Tecnologia da Petrobras Distribuidora.
Desse modo, não se deve aceitar o
argumento de que ‘já é hora de fazer a
troca’ somente porque o lubrificante está
muito escuro, pois supostamente estaria degradado. É bom lembrar com insistência que a troca de óleo deve sempre ser feita de acordo com as recomendações descritas no manual do fabricante do veículo,
independentemente da cor que o óleo lubrificante possa ter adquirido.
Cor e viscosidade – Um outro mito da lubrificação é o
de que a viscosidade de um óleo é uma função direta da
sua cor: óleos claros seriam líquidos ‘finos’, pouco viscosos, ao passo que os óleos escuros seriam justamente o
oposto: líquidos ‘espessos’, muito viscosos. No entanto,
este é um conceito errado. Há líquidos claros – como a
glicerina – que são muito mais viscosos que líquidos escuros, como o café. Do mesmo modo, há no mercado
óleos claros que são mais viscosos do que óleos mais
escuros e vice-versa.
Isto ocorre porque os lubrificantes são formulados misturando-se óleos básicos e aditivos e a sua cor final dependerá da cor desses componentes empregados na sua
formulação. Já a viscosidade é uma propriedade físicoquímica definida como ‘a resistência ao escoamento de
um fluido’ – fluidos pouco viscosos escoam com facilidade, ao passo que os muito viscosos apresentam dificuldade para escoar. A variação da viscosidade depende de
diversos fatores, mas a cor não é um deles.
O simples escurecimento do óleo não afeta a sua capacidade de lubrificar e proteger as peças do motor. O
importante é lembrar ao automobilista que a troca completa do óleo do motor deve ser feita dentro do prazo
indicado pelo fabricante do veículo.
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Espaço Técnico
LUBRIFICANTE É TUDO IGUAL?
Produzir um óleo lubrificante é uma atividade bastante complexa. Não basta apenas ter acesso ao óleo básico, é preciso conhecer suas características, adicionar
outros produtos e, principalmente, avaliar qual será a
utilização desta mistura. Normalmente todas as classes
de fluídos lubrificantes recebem o nome “óleos lubrificantes”. Na verdade estes são constituídos de óleo(s)
básico(s) mais aditivos. Muitas vezes, utiliza-se a mistura de diversos óleos básicos até obter-se um “básico”
com viscosidade ou com características adequadas ao
lubrificante que se deseja fabricar.
Engenheiro especializado no segmento, Décio
Fernandes, explica que os aditivos são usados para aprimorar certas características que o óleo básico já possui,
ou mesmo para acrescentar-lhes outras. “Utilizando-se a
nomenclatura usual no comércio de lubrificantes, podemos dizer que existem dois tipos de básicos: os minerais e os sintéticos”.
Os minerais que são, de longe, os mais utilizados na
lubrificação, são produzidos pela refinação de destilados
ou de frações residuais obtidas diretamente do óleo cru
(petróleo bruto), ou seja, das frações pesadas (mais viscosas), através da destilação a vácuo e após as mais leves (gasolina, diesel) serem produzidas através da destilação atmosférica.
De uma maneira geral, após serem obtidos na destilação a vácuo, na sua forma “bruta”, os básicos são submetidos a diversos processos, como a desasfaltização,
desparafinização e hidrotratamento, os quais visam dar
ao óleo básico características como: maior resistência à
oxidação, menor ponto de fluidez e maior índice de viscosidade. Estes fatores permitem a produção de um lubrificante mais eficiente.
Fernandes explica que os óleos básicos minerais podem ser divididos em 3 grandes tipos: parafínicos;
naftênicos e aromáticos, sendo:
cido e menos “engrossa” quando refrigerado); resistência à oxidação significa mais vida útil ao óleo lubrificante
(mais tempo demora para “envelhecer”, ou seja, mais
demora em aumentar a viscosidade, em formar borra e
formar ácidos, que são as características de um óleo lubrificante oxidado); volatilidade é a característica de
volatilizar ou seja “evaporar”; solvência é a capacidade
de diluir outro produto, como os aditivos, ou atacar revestimentos, vedações, tintas, etc.
Na lubrificação o ideal é que o lubrificante dure mais
tempo em trabalho, mantenha a viscosidade nas variações de temperatura, flua facilmente nas temperaturas
de trabalho ou nas partidas do equipamento, não
volatilize e não ataque os revestimentos e vedações. “De
uma maneira geral os parafínicos são os preferidos para
a maioria dos tipos de lubrificação (exemplo: óleos de
motores, transmissão, hidráulicos, turbinas, redutores,
etc)”, comenta.
Já os óleos naftênicos são utilizados em aplicações
específicas tais como compressores de refrigeração,
transformadores e alguns tipos de graxas. “Os naftênicos
tiveram sua utilização reduzida nos últimos anos devido
à escassez e ao custo elevado. Já os básicos aromáticos não servem para a lubrificação e não devem ser
usados para tal. Sua finalidade é ser usada como óleo
de processo, para produção de determinados tipos de
materiais”, alerta.
Segundo Ferreira, durante a lubrificação os básicos aromáticos, devido a seu baixo índice de viscosidade e a sua
baixa resistência à oxidação (além de outras características negativas), resultam em aumento do desgaste do equipamento e de grande formação de borra e acidez do produto utilizado. “Empresas que têm um nome a zelar e preservam a qualidade de seu produto final não o utilizam”.
SINTÉTICOS
aromáticos - baixíssimo ponto de fluidez, baixíssimo
índice de viscosidade, baixíssima resistência à oxidação, alto poder de solvência e alta volatilidade.
Os básicos sintéticos são originários de reações ou sínteses químicas e possuem estrutura molecular controlada.
Graças a isto é possível obter produtos finais (lubrificantes)
com características químicas previsíveis e ideais ou próximas das ideais, para uma melhor lubrificação. “Podemos
dizer que os óleos básicos minerais são misturas complexas de hidrocarbonetos com diferentes estruturas
moleculares com desempenhos diversos, enquanto os
básicos (ou bases) sintéticas possuem estrutura molecular
definida e controlada, com desempenho previsível”.
O engenheiro ressalta que ponto de fluidez é a temperatura que o óleo deixa de fluir (escorrer); o índice de
viscosidade mede a relação viscosidade x temperatura
(quanto maior a viscosidade, menos influência da temperatura o básico sofre, ou seja, menos “afina” quando aque-
Por esta razão, ao se utilizar na lubrificação um óleo
sintético desenvolvido corretamente e produzido de acordo com as condições em que o lubrificante vai atuar, o
desempenho obtido será muito melhor que o do óleo
mineral. A utilização da base sintética correta em relação
parafínicos - possuem alto ponto de fluidez, maior
índice d e viscosidade, maior resistência à oxidação, menor volatilidade, baixa solvência.
naftênicos - possuem menor ponto de fluidez, menor índice de viscosidade, menor resistência à oxidação, maior volatilidade, maior solvência.
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a uma base mineral irá gerar: menor desgaste do equipamento; menor (ou nenhuma) formação de borra; vida útil
mais longa do lubrificante e do equipamento; economia
de energia e menor custo de manutenção.
Porém insiste o engenheiro, “isto só será obtido se o
produto sintético for apropriado ao tipo de lubrificação
proposto e se sua qualidade realmente for adequada”.
Ele comenta que existem centenas de bases sintéticas,
sendo que muitas delas são específicas para determinados tipos de lubrificação e não para outros. “Portanto,
só pelo fato de ser uma base sintética não quer dizer
que teremos o melhor produto para uma dada lubrificação, porém se a escolha do sintético for apropriada para
o tipo de serviço, certamente terá melhor desempenho
que o mineral”.
Dentre as centenas de bases sintéticas podemos destacar as polialfaolefinas, éster/diéster, poliglicois,
silicones e ésteres fosfatados. As polialfaolefinas e os
diésteres são muito usados na fabricação de óleos lubrificantes automotivos e industriais. Os poliglicois mais
utilizados em redutores, caixas de engrenagens em geral, e os ésteres fosfatados, mais utilizados como fluído
hidráulico resistentes ao fogo não são bons lubrificantes, explica o engenheiro.
tético. Eles são misturas de uma ou mais bases minerais
com uma ou mais bases sintéticas miscíveis. De uma
maneira geral o tipo de produto final obtido apresenta
algumas características superiores às da base mineral e
algumas inferiores às das bases sintéticas.
A API classifica os óleos básicos em 5 grupos (convencionais e não convencionais) para melhor definir a
sua qualidade:
% de
——————————————
Saturados
Enxofre
I.V.
Grupo I
< 90
> 0,03
80-120
Grupo II
> ou = 90
< ou = 0,03
80-120
Grupo III
> ou = 90
< ou = 0,03
> ou = 120
Grupo IV
p o l i a l f a o l e f i n a s
Grupo V
ésteres e outras bases não incluídas
nos itens I a IV
Os grupos de I a III são bases minerais. De uma maneira geral a base do grupo III é de melhor qualidade que a
II e a I, principalmente quanto à resistência à oxidação e
ao índice de viscosidade.
Outra observação importante é que muitos sintéticos
não são miscíveis ou mesmo compatíveis com outros
sintéticos ou com básicos minerais, podendo resultar em
sérios problemas, se isto ocorrer.
Vale lembrar que os básicos do grupo II e III possuem
menor poder de solvência e, portanto, os aditivos utilizados terão maiores dificuldades para serem diluídos, o que
pode requerer mudanças na formulação e adequação dos
mesmos. “No Brasil produzimos básico grupo I, porém,
existem óleos lubrificantes, principalmente na área
automotiva, que utilizam básicos dos grupos II e III (atualmente importados), produtos estes certamente de maior
custo, mas com tecnologia superior. Nas lubrificações
automotivas o óleo lubrificante representa ao redor de
1% do custo total da manutenção do veículo”.
Há ainda uma combinação dos dois tipos de básicos
que é conhecida no mercado como lubrificante semi-sin-
Ana Azevedo
Jornalista
Algumas bases sintéticas possuem poder de solvência maior que as bases minerais o que deve ser considerado na utilização de um sintético, pois se o equipamento não estiver preparado para usá-lo (não tiver sido produzido com materiais adequados), poderá haver ataques
a revestimentos, vedações e pinturas.
ANP VAI MONITORAR ÓLEOS LUBRIFICANTES
A Agência Nacional do Petróleo
(ANP) deverá estender o programa
de monitoração da qualidade, que
atualmente é aplicado aos combustíveis para veículos movidos a álcool, gasolina e diesel, para os óleos
lubrificantes. O anúncio foi feito pela
superintendente de qualidade de produtos da Agência, Maria Antonieta
Andrade, durante o Encontro Nacional do Programa de Monitoramento
da Qualidade de Combustíveis
(PMQC), realizado em Fortaleza.
Segundo Antonieta, ainda no primeiro semestre desse ano deve começar o processo de avaliação dos
óleos lubrificantes. Segundo ela, a
decisão surgiu após um teste piloto,
realizado com mil amostras, no qual
o índice de não conformidade encontrado foi muito alto. “Entre os produtos analisados, 60% tinham problemas, como informações erradas no
rótulo e até falta de componentes lubrificantes na composição”.
A ANP espera obter com os lubrificantes resultados parecidos com os
do PMQC, que foi iniciado em 2000 e
reduziu consideravelmente o índice
médio de não conformidade da gasolina – de 12,5%, naquele ano, para
3,5% em 2005.
Ana Azevedo
Jornalista
13
Mercado
VARIAÇÃO NO PREÇO DO ÓLEO BÁSICO
Entre setembro de 2005 e fevereiro de 2006 o preço
do óleo básico variou 35%. Somente entre dezembro de
2005 e janeiro de 2006 esta variação já
atingiu 3,98%. Com a queda do dólar,
a previsão para março é de haja queda no índice, no entanto, para entender esta variação é preciso conhecer
como funciona o sistema. No Brasil os
básicos são produzidos pela Petróleo
Brasileiro (Petrobras), na Refinaria Duque de Caxias - RJ (Reduc); Refinaria
Landulpho Alves – BA (RLam) e na Lubrificantes e Derivados de Petróleo do
Nordeste – CE (Lubnor).
Os reajustes, no entanto, são baseados na variação da média da cotação
PTAX do dólar americano dos primeiros quinze dias do mês em relação à
mesma média do mês anterior e ao ICIS – LOR, uma bolsa de mercadorias situada em Londres, na Inglaterra.
Ex. média PTAX dez/05 = 2.2025 R$/US$
média PTAX jan/06 = 2.2902 R$/US$
variação = + 3,98%.
O preço ICIS-LOR é referência para todas as Companhias de Petróleo do mundo. Este índice está em alta
desde setembro de 2005 em função, na época, do furacão Katrina, seguido da crise do gás na Rússia, e atualmente por causa do Irã. Estes fatores influenciam os preços do barril de petróleo, e atuam, por conseqüência,
nos preços no mercado futuro dos derivados, entre eles,
os óleos básicos.
O presidente do Sindicato Interestadual das Indústrias
Misturadoras, Envasilhadoras de Produtos Derivados de
Petróleo – Simepetro, Roberto Mayr, explica que o aumento é a variação das duas cotações, ou seja, do dólar
e do ICIS-LOR.
Absorver esta variação não é uma tarefa fácil para o
mercado nacional. “Tivemos aumento nos preços dos
óleos básicos em todos os meses desde setembro de
2005 até fevereiro de 2006”, explica Mayr. Segundo ele,
algumas empresas líderes de mercado não repassaram
nenhum desses aumentos para os seus produtos, criando assim, preços irreais que prejudicam as empresas
menores, que foram obrigadas a repassar os aumentos
em suas tabelas. “Essas empresas acabam ficando fora
do mercado”.
No momento em que o mercado nacional comemora
a auto-suficiência na produção de petróleo, o segmento
de lubrificantes não tem muitos motivos para comemorar.
No campo do óleo básico, este processo demandaria
14
investimentos, explica Mayr. “A auto-suficiência depende
da implantação de novas unidades de produção nas refinarias da Petrobras, como as que estarão sendo implantadas na Reduc durante os próximos três anos, e da ampliação da capacidade de rerrefino de
óleos usados com a construção de novas unidades pelo país”.
Em termos de disponibilidade de
básico no mercado, Mayr afirma que
existe até uma “folga”, mas que a situação não deve se manter assim por
um período muito longo, em função
da falta de oferta de óleos básicos do
grupo 1 no mercado internacional.
Internamente as perspectivas são
boas, desde que a economia permaneça em crescimento, garante. “Porém
a ANP precisa de atuações mais firmes e freqüentes na
fiscalização da qualidade e do cumprimento das Portarias que regulam a produção de lubrificantes no Brasil, para
coibir empresas que produzem e atuam no mercado de
forma irregular”.
Segundo o Sindicato, atualmente o óleo básico está
disponível no mercado para qualquer empresa que se propuser a fabricar lubrificantes. “Mas este é apenas um dos
componentes de um bom lubrificante. Esse fato junto com
a enorme facilidade em se conseguir autorização da ANP
e a total inexistência de fiscalização técnica e tributária,
gera uma quantidade preocupante de empresas que abusam do seu poder econômico para sustentar preços artificiais e outras que colocam produtos no mercado com
péssima qualidade e sonegam a enorme carga tributária
que o setor carrega”, afirma o presidente.
Ana Azevedo
Jornalista
Sindilub em Ação
SINDILUB É CONTRA DIFERENCIAÇÃO
DE PISO SALARIAL
Uma divergência entre o Sindicato do Comércio de Minérios e Derivados de Petróleo do Estado de São
Paulo e a diretoria do Sindilub vem
dificultando o fechamento da Convenção Coletiva. De acordo com a assessora jurídica Cláudia Marques Generoso, o Sindicato dos trabalhadores quer um piso salarial diferenciado
de acordo com o porte da empresa
empregadora.
gorias, como a de Postos de Serviços e empresas TRR (TransportadorRevendedor-Retalhista), as quais, inclusive, possuem maior expressão
econômica junto ao mercado.
A solicitação, no entanto, foi veementemente repudiada pelo Sindicato, o qual afirma ser impraticável que
dentro de uma mesma categoria de
empresas, exista uma classificação de
pequena, média e grande, para justificar cláusulas econômicas e sociais
O Sindilub está em tratativas com
a Federação do Estado do Rio de Janeiro para iniciar negociações a partir da próxima data base que é 1° de
setembro.
Enquanto não há uma solução
para o problema, a Dra. Cláudia explica que os empresários podem aplicar o reajuste correspondente ao
INPC do período, que já foi apurado
em 5% (cinco por cento).
diferenciadas em uma Convenção.
Na análise do Sindicato, tal solicitação não existe em outras cate-
Ana Azevedo
Jornalista

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