Safety Manual

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Safety Manual
IAGC Land Geophysical Safety Manual
Land Geophysical
Safety Manual
Tenth Edition
português
International Association of Geophysical Contractors
www.iagc.org
Tenth Edition
Índice 1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................................................... 1 1.1 Objetivo .................................................................................................................................................... 12 1.2 Escopo ....................................................................................................................................................... 13 1.3 Definições ................................................................................................................................................. 13 1.4 Referências ............................................................................................................................................... 13 1.5 Agradecimentos ........................................................................................................................................ 15 2 SISTEMAS DE GESTÃO DE SMS........................................................................................................................ 17 2.1 Planejamento ............................................................................................................................................ 17 2.2 Supervisão e Gestão de SMS no Local de Trabalho .................................................................................. 17 2.3 Requisitos Contratuais e Regulatórios ...................................................................................................... 18 2.4 Treinamento em SMS ............................................................................................................................... 18 2.4.1 Treinamento Básico Necessário ........................................................................................................ 18 2.4.2 Locais de Treinamento ...................................................................................................................... 19 2.4.3 Verificações do Treinamento com Base em Competências .............................................................. 19 2.4.4 Funcionários com pouca experiência (SSE) ....................................................................................... 19 2.5 Indução/Orientação de SMS ..................................................................................................................... 20 2.6 Reuniões de SMS ...................................................................................................................................... 21 2.6.1 Reuniões de Início de Trabalho ......................................................................................................... 21 2.6.2 Reuniões Preparatórias / Informais .................................................................................................. 22 2.6.3 Reuniões do Comitê de SMS ............................................................................................................. 22 2.6.4 Reuniões Gerais da Tripulação .......................................................................................................... 22 2.7 Reporte e Investigação de Acidentes ....................................................................................................... 22 Página 1 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 2.8 Fiscalizações e Auditorias ......................................................................................................................... 23 2.9 Gestão de Riscos ....................................................................................................................................... 23 2.9.1 Hierarquia de Controles .................................................................................................................... 24 2.9.2 Registro de Riscos .............................................................................................................................. 24 2.10 Condução de Tarefas .............................................................................................................................. 24 2.11 Resposta a Emergências ......................................................................................................................... 25 3 FATORES HUMANOS ....................................................................................................................................... 28 3.1 Melhora de Desempenho de SMS ............................................................................................................ 28 3.2 Cultura de SMS ......................................................................................................................................... 30 3.3 Programas de Observação de Trabalho .................................................................................................... 34 3.4 Programas de SMS geridos pelos Funcionários ........................................................................................ 34 4 SAÚDE, HIGIENE E PREVENÇÃO DE LESÕES .................................................................................................... 36 4.1 Análise de Risco à Saúde (ARS) ................................................................................................................. 36 4.1.1 Fatores Gerais de Saúde .................................................................................................................... 36 4.1.2 Planos de Cuidados Médicos e Evacuação ........................................................................................ 37 4.1.3 Ergonomia ......................................................................................................................................... 37 4.2 Patógenos de Transmissão Sanguínea ...................................................................................................... 39 4.3 Abuso de Substâncias ............................................................................................................................... 39 4.4 Riscos Naturais .......................................................................................................................................... 39 4.5 Riscos à Saúde Transmitidos por Insetos .................................................................................................. 40 4.5.1 Malária ............................................................................................................................................... 40 4.5.2 Picadas de Formigas, Vespas e Abelhas ............................................................................................ 41 4.5.3 Escorpiões e Aranhas Venenosas ...................................................................................................... 42 4.5.4 Aranhas .............................................................................................................................................. 44 Página 2 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 4.5.5 Outras questões de saúde relacionadas a insetos ............................................................................ 45 4.6 Estresse Causado pelo Calor ..................................................................................................................... 46 4.6.1 Causas ................................................................................................................................................ 46 4.6.2 Erupções Cutâneas pelo Calor ........................................................................................................... 47 4.6.3 Câimbras Causadas pelo Calor .......................................................................................................... 47 4.6.4 Fadiga por Calor ................................................................................................................................. 47 4.6.5 Colapso (“Desmaio”) ......................................................................................................................... 47 4.6.6 Exaustão ............................................................................................................................................ 47 4.6.7 Insolação ............................................................................................................................................ 47 4.6.8 Tratamento de Estresse Causado pelo Calor ..................................................................................... 47 4.6.9 Controles ........................................................................................................................................... 48 4.6.10 Reposição de Fluidos ....................................................................................................................... 48 4.7 Condições de Baixas Temperaturas .......................................................................................................... 49 4.7.1 Sensação Térmica .............................................................................................................................. 50 4.7.2 Ulceração ........................................................................................................................................... 51 4.7.3 Pé de Trincheira ................................................................................................................................. 53 4.8 Levantamento Manual .............................................................................................................................. 55 4.9 Fadiga ........................................................................................................................................................ 58 4.10 Uniformes e Equipamentos de Proteção Individual (UPI/EPI) ................................................................ 58 4.10.1 Limites de Exposição a Ruídos ......................................................................................................... 59 4.11 Dispositivos Pessoais de Flutuação (DFIs)............................................................................................... 60 4.11.1 Coletes Salva‐Vidas/Aventais de Trabalho ...................................................................................... 60 4.11.2 Classificações de DFIs em EN ........................................................................................................... 62 4.11.3 Classificações de DFI da Guarda Costeira Americana...................................................................... 64 Página 3 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 4.12 Teste de Natação .................................................................................................................................... 65 4.13 Respiradores e Capuzes Anti‐Fumaça ..................................................................................................... 65 5 LINHA SÍSMICA ................................................................................................................................................ 67 5.1 Incêndio .................................................................................................................................................... 67 5.1.1 Medidas de Prevenção a Incêndios ................................................................................................... 67 5.1.2 Classificação de Incêndios ................................................................................................................. 68 5.1.3 Comparação entre as Classes de Incêndio ........................................................................................ 69 5.1.4 Extintores de Incêndio ....................................................................................................................... 70 5.1.5 Procedimentos Especiais de Combate a Incêndios – Incêndios com Lítio ........................................ 71 5.2 Segurança Pessoal ..................................................................................................................................... 71 5.2.1 Verificação ......................................................................................................................................... 71 5.2.2 Procedimentos .................................................................................................................................. 71 5.2.3 Consciência Pessoal ........................................................................................................................... 72 5.2.4 Interferência Potencialmente Agressiva ou Intervenção de terceiros no projeto ............................ 72 5.3 Resquícios de Explosivos de Guerra (ERW)............................................................................................... 72 5.4 Liberação de UXO (Material Bélico por Explodir) ..................................................................................... 72 5.5 Autorização ............................................................................................................................................... 73 5.6 Relacionamento com a Comunidade ........................................................................................................ 73 5.7 Riscos latentes .......................................................................................................................................... 73 5.8 Comunicação............................................................................................................................................. 75 5.8.1 Rádios e Telefones ............................................................................................................................. 75 5.8.2 Sistemas de Posicionamento Global (GPS) e SMS ............................................................................. 75 5.9 Levantamento ........................................................................................................................................... 76 5.9.1 Escova ................................................................................................................................................ 77 Página 4 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 5.9.2 Operações com Serra Elétrica ........................................................................................................... 77 5.9.3 Vedação ............................................................................................................................................. 80 5.10 Operações de Registro ............................................................................................................................ 82 5.11 Proteção contra Relâmpagos .................................................................................................................. 82 5.12 Materiais Nocivos (HAZMAT) .................................................................................................................. 83 5.12.1 Baterias ............................................................................................................................................ 84 5.12.2 Sulfeto de HIdrogênio (H2S) ............................................................................................................ 85 5.13 Condições Climáticas Extremas .............................................................................................................. 87 5.13.1 Operações e Sobrevivência em Climas Frios ................................................................................... 88 5.14 Segurança no Gelo .................................................................................................................................. 88 5.14.1 Auto‐resgate em águas congelantes ............................................................................................... 89 5.14.2 Equipamento Pessoal de Segurança ................................................................................................ 89 5.14.3 Considerações Gerais ...................................................................................................................... 89 5.14.4 Fórmula Gold para Verificar a Resistência do Gelo ......................................................................... 90 5.14.5 Veículo e Equipamentos .................................................................................................................. 91 5.14.6 Distância mínima entre veículos ..................................................................................................... 92 5.14.7 Estacionamento de Veículo ou Equipamento ................................................................................. 92 5.14.8 Direção de Veículo no Gelo ............................................................................................................. 92 5.14.9 “Perfil do Gelo e Trabalho Seguro em Gelo de Água Salgada e Doce ............................................. 95 5.14.10 Tipos de gelo em uma capa de gelo .............................................................................................. 96 5.14.11 Tipos de fissura em uma capa de gelo .......................................................................................... 97 5.14.12 Perfuração no Gelo ........................................................................................................................ 98 5.14.13 Segurança Pessoal na Perfuração no Gelo .................................................................................... 99 5.15 Operações em Horários Específicos ........................................................................................................ 99 Página 5 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 5.15.1 Operações Noturnas em Terra ...................................................................................................... 100 5.15.2 Operações em Embarcações à Noite ............................................................................................. 101 5.15.3 Operações em Estradas ................................................................................................................. 101 5.16 Ferramentas .......................................................................................................................................... 104 5.17 Armas de Fogo ...................................................................................................................................... 104 5.18 Sítios Arqueológicos .............................................................................................................................. 104 5.19 Brincadeiras Estúpidas .......................................................................................................................... 105 5.20 Subcontratados e Visitantes ................................................................................................................. 105 6 PROSPECÇÃO SÍSMICA .................................................................................................................................. 107 6.1 Operações de Perfuração ....................................................................................................................... 107 6.1.1 Planejamento e Instalação .............................................................................................................. 107 6.1.2 Verificações de Manutenção: .......................................................................................................... 108 6.1.3 Segurança Pessoal, Equipamentos de Segurança: .......................................................................... 109 6.1.4 Durante a Perfuração / Socagem: ................................................................................................... 109 6.1.5 Carga no Poço, Explosivos: .............................................................................................................. 109 6.1.6 Conclusão e Limpeza do Ponto de Tiro ........................................................................................... 111 6.1.7 Deslocamento para o Próximo Ponto de Prospecção ..................................................................... 111 6.2 Instruções para Tipos Específicos de Sondas .......................................................................................... 111 6.2.1 Brocas Sobre Caminhões ..................................................................................................................... 111 6.2.2 Brocas de Faixa e de Buggy ................................................................................................................. 112 6.2.3 Brocas Portáteis e de Poços Pequenos ............................................................................................... 112 6.2.4 Brocas Transportadas por Helicópteros .............................................................................................. 113 6.2.5 Brocas Anfíbias e Flutuadores ............................................................................................................. 113 6.2.6 Brocas Sobre Hidroaviões .................................................................................................................... 114 Página 6 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 6.2.7 Plataformas de Golpeamento .............................................................................................................. 114 6.2.8 Fixa Autoelevatória .............................................................................................................................. 115 7 FONTE DE ENERGIA ....................................................................................................................................... 119 7.1 Explosivos ................................................................................................................................................ 119 7.1.1 Geral ................................................................................................................................................ 119 7.1.2 Transporte de Material Explosivo (Não Incluindo Aeronaves) ........................................................ 119 7.1.3 Armazenamento de Material Explosivo .......................................................................................... 120 7.1.4 Utilização e Manipulação de Material Explosivo ............................................................................. 121 7.1.5 Disparo do esplosivo ....................................................................................................................... 122 7.1.6 Disparo na Superfície ....................................................................................................................... 123 7.1.7 Gestão de Falhas na ignição ............................................................................................................ 125 7.2 Fontes de Energia de Superfície ............................................................................................................. 127 7.2.1 Vibroseis (Vibrador) ......................................................................................................................... 127 7.2.2 Canhão de ar comprimido Terrestre ............................................................................................... 128 7.2.3 Caminhões batedores (Weight Drop Units) .................................................................................... 129 8 VEÍCULOS ...................................................................................................................................................... 131 8.1 Geral ........................................................................................................................................................ 131 8.2 Cintos de Segurança ................................................................................................................................ 132 8.3 Condução Distraída ................................................................................................................................. 132 8.3.1 Atividades Comuns Quem Podem Distrair um motorista: .............................................................. 133 8.4 Gestão de Viagens .................................................................................................................................. 133 8.5 Operações de Abastecimento ‐ Veículos ................................................................................................ 134 8.6 Segurança do Operador do Veículo ........................................................................................................ 135 8.7 Proteção dos Passageiros em Veículos ................................................................................................... 138 Página 7 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 8.8 Guinchos e Cabos .................................................................................................................................... 139 8.9 Comboio .................................................................................................................................................. 140 8.10 Segurança dos Quadriciclos (ATV) ........................................................................................................ 140 8.10.1 Operações Noturnas com Quadriciclos ......................................................................................... 142 8.10.2 Outros Veículos Utilitários ............................................................................................................. 142 8.11 Motos de neve (snowmobiles) ............................................................................................................. 143 9 OPERAÇÕES NA ÁGUA .................................................................................................................................. 146 9.1 Operações em barcos pequenos ............................................................................................................ 146 9.1.1 Precauções ...................................................................................................................................... 146 9.1.2 Manutenção .................................................................................................................................... 147 9.1.3 Treinamento e Competência ........................................................................................................... 147 9.2 Aerobarcos .............................................................................................................................................. 147 9.3 Zona de Transição/Telemetria (ZT) ......................................................................................................... 148 9.4 Embarcações Fonte de Energia ............................................................................................................... 149 9.4.1 Fonte de Energia e Compressores, perigos de alta pressão ............................................................ 150 9.4.2 Perigos de Alta Pressão ................................................................................................................... 151 9.4.3 Perigos de Explosão ......................................................................................................................... 152 9.4.4 Manipulação de Fonte de Ar Comprimido ...................................................................................... 153 10 ACAMPAMENTOS ......................................................................................................................................... 156 10.1 Operações de Acampamento ............................................................................................................... 156 10.1.1 Fiação Elétrica ................................................................................................................................ 156 10.1.2 Higiene na Cozinha ........................................................................................................................ 157 10.1.3 Abastecimento de Água ................................................................................................................ 157 10.1.4 Refrigeração .................................................................................................................................. 158 Página 8 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 10.1.5 Recipientes .................................................................................................................................... 159 10.1.6 Armazenamento adequado ........................................................................................................... 159 10.1.7 Equipe da Cozinha ......................................................................................................................... 159 10.1.8 Lavagem de louça .......................................................................................................................... 160 10.1.9 Ferramentas da Cozinha ................................................................................................................ 160 10.1.10 Cozinhar ....................................................................................................................................... 161 10.1.11 Descarte de Lixo .......................................................................................................................... 161 10.1.12 Descarte de Resíduos Líquidos .................................................................................................... 161 10.1.13 Restauração ................................................................................................................................. 162 10.2 Segurança das Instalações e Oficinas ................................................................................................... 162 10.2.1 Bloqueio/Etiquetagem .................................................................................................................. 162 10.2.2 Trabalho em Altura ........................................................................................................................ 163 10.2.3 Trabalho a Quente ......................................................................................................................... 169 10.2.4 Práticas Gerais de Segurança ........................................................................................................ 170 10.2.5 Ferramentas de Corte e de Solda com Acetileno (Gás)................................................................. 170 10.2.6 Controle de Faíscas e Calor ........................................................................................................... 171 10.2.7 Ferramentas de Corte e Solda Elétrica .......................................................................................... 171 10.2.8 Permissões e Supervisão ............................................................................................................... 171 11 AERONAVES .................................................................................................................................................. 174 11.1 Operações com Helicóptero ................................................................................................................. 174 11.2 Manutenção de Helicópteros ............................................................................................................... 174 11.3 Operações de Abastecimento ‐ Helicópteros ....................................................................................... 175 11.4 Kits de Emergência ................................................................................................................................ 175 11.5 Zonas de aterrissagem ‐ Helicópteros .................................................................................................. 176 Página 9 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 11.6 Pilotos e Equipe em terra ..................................................................................................................... 177 11.7 Passageiros ........................................................................................................................................... 177 11.8 Orientações e Informações aos Passageiros......................................................................................... 179 11.9 Guia de instrução do Piloto .................................................................................................................. 180 11.10 Carregamento de Equipamentos ........................................................................................................ 180 11.11 Operações de Carga de linha longa e eslinga ..................................................................................... 181 11.12 Equipamentos de Prevenção e Combate a Incêndio .......................................................................... 181 11.13 Transporte de Explosivos por Helicóptero ......................................................................................... 182 11.14 Transporte de Outros Materiais Perigosos ......................................................................................... 182 11.15 Viagem Aérea ...................................................................................................................................... 184 12 ESCAVADEIRAS E OUTRAS MÁQUINAS DE LIBERAÇÃO DE LINHA ................................................................ 187 12.1 Orientações Gerais ................................................................................................................................ 187 12.2 Operações com Mulcher ....................................................................................................................... 189 12.2.1 Operadores .................................................................................................................................... 189 12.2.2 Mulchers ....................................................................................................................................... 190 12.2.3 Operações ...................................................................................................................................... 190 12.2.4 Responsabilidades do Pessoal‐chave ............................................................................................ 191 12.2.5 RISCOS OPERACIONAIS .................................................................................................................. 193 12.2.6 PERIGOS DE EQUIPAMENTOS ........................................................................................................ 194 13 GUINDASTES E DISPOSITIVOS DE IÇAMENTO ............................................................................................... 197 13.1 Lidando com eslingas ............................................................................................................................ 199 13.2 11.2 Inspeções Necessária .................................................................................................................... 199 13.3 Sinais de defeito das eslingas de cabo de aço ...................................................................................... 199 13.4 Sinais dedefeito em eslingas de tecido ................................................................................................. 199 Página 10 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 13.5 Sinais de defeito em eslingas de corda ................................................................................................. 200 13.6 Sinais de defeito em eslingas de corrente ............................................................................................ 200 14 PRIMEIROS SOCORROS ................................................................................................................................. 202 Página 11 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 1. Introdução Página 12 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 1
INTRODUÇÃO Todos os envolvidos na indústria geofísica são responsáveis por si, por suas famílias, colegas de trabalho, empregadores e clientes ao trabalhar de forma segura e responsável, seguir as regras estabelecidas, cumprir os regulamentos locais e a política da companhia. Todo o pessoal deveria contestar e reportar todas as situações, incidentes (acidentes e quase acidentes) de SMS, sempre e onde quer que ocorram, aos seus supervisores. Lembre‐se: Bom‐senso Não É Tão Comum. Não espere que outros que trabalhem com você ou ao seu lado percebam sempre os riscos potenciais da mesma forma. Todo o pessoal de geofísica deveria trabalhar em conjunto e trocar experiências e conhecimento para garantir que haja uma percepção compartilhada dos riscos. A qualidade do trabalho da indústria geofísica depende de nosso pessoal experiente e hábil. Os acidentes reduzem este recurso inestimável. A IAGC espera que o uso deste manual aumente a consciência sobre SMS na indústria e melhore o desempenho de todos os operadores. A IAGC recomenda que todos os empregados leiam este manual e estejam familiarizados com seu conteúdo. 1.1 Objetivo As operações geofísicas são arriscadas. O objetivo deste manual é salientar áreas de preocupação e fornecer orientações de melhor prática da indústria para gerir os riscos do local de trabalho. Tentamos fazer o manual o mais amigável e completo possível. No entanto, ele serve como suplemento, e não como substituto, de políticas e procedimentos de SMS utilizados pelas companhias para controlar e mitigar todos os riscos dos locais de trabalho. Orientações adicionais podem ser encontradas sobre tópicos específicos no material referenciado neste manual. As companhias de Geofísica que são parte da indústria devem cumprir toda a legislação aplicável, regulamentos e condições de autorização, ao mesmo tempo em que aplicam as práticas operacionais adequadas e procedimentos na condução de seus trabalhos. O IAGC não declara ser esta ou qualquer outra edição do Manual de SMS em Terra da IAGC totalmente abrangente, preciso ou ter total cobertura sobre todos os tópicos ou riscos de SMS que possam ser encontrados por aqueles que vierem a ler este manual, e ressalva que não tem qualquer responsabilidade pela forma de utilização deste manual pelos usuários. Pelo recebimento do Manual de SMS de Geofísica em Terra da IAGC, o recipiente ou usuário concorda em indenizar, isentar e defender a IAGC contra toda e qualquer reivindicação, demanda e responsabilidades porventura surgidas da utilização deste manual por tais recipientes ou usuários. Cópias adicionais deste manual podem ser obtidas em: www.iagc.org
Página 13 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 1.2 Escopo Este manual foi projetado como um guia para operações geofísicas em campo. A experiência coletiva em acidentes ao redor do mundo de vários operadores de geofísica e seus clientes estabeleceram a base do conteúdo, organizado de forma que questões individuais de SMS possam ser tratadas em reuniões de SMS e/ou sessões de treinamento de SMS. 1.3 Definições Neste manual, os termos e definições são utilizados de acordo com o Glossário OGP de Termos de SMS Se você tiver dúvidas em relação ao significado de uma palavra ou termo em qualquer parte deste manual, aconselhe‐se com seu supervisor. 1.4 Referências ƒ
Atlas Powder Company, Explosivos e Dinamitação de Pedras, 1987 ƒ
Manual do Dinamitador, E. I. Du Pont De Nemours and Co., 1980 ƒ
Instituto dos Engenheiros de Mina (IME), Safety Library Publications ƒ
Escritório de Álcool, Tabaco e Armas de Fogo (BATF), Legislação e Regulamentos sobre Explosivos ƒ
Occupational Safety and Health Administration, (OSHA), Normas de Saúde e Segurança 29 CFR, 1926/1910 ƒ
Departamento de Transporte (DOT), Regulamento de Materiais Nocivos, 1983 ƒ
Publicações da IAGC ƒ
Material de Treinamento do Instituto de Segurança de Monociclos (ATV) para o Curso de Condutor ƒ
Comitê de Certificação e Segurança de Moto de neve da Associação Internacional de Fabricantes de Moto de neve ƒ
Associação Internacional de Contratados de Geofísica (IAGC) −
Land Marine Operations Safety Manual [Manual de Segurança de Operações Marítimas em Terra], décima Edição. −
Environmental Manual For Worldwide Geophysical Operations [Manual de Meio Ambiente para Operações Geofísicas Globais] (Millennium Edition) −
Guidelines on the use of Workboats in Marine Geophysical Operations [Diretrizes sobre o uso de Embarcações de Trabalho em Operações Marítimas de Geofísica ] −
Security Statement of Principles [Declaração de Princípios de Segurança] −
Minimum Offset Guidelines [Diretrizes de Compensação Mínima] Página 14 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 ƒ
The International Association of Oil and Gas Producers [Associação Internacional de Produtores de Petróleo e Gás] (OGP) (antiga E&P Forum) −
HSE aspects in a contracting environment for geophysical operations [Aspectos de SMS em ambiente de contratação para operações de geofísica] ‐ OGP, referência 432 −
M1 Guidelines for the development and application of health, safety and environmental management systems [Diretrizes para o desenvolvimento e aplicação de sistemas de saúde, segurança e meio ambiente] ‐ OGP, referência 6.36/210 −
M2 HSE Management: guidelines for working together in a contract environment [Gestão de SMS: diretrizes para trabalho conjunto em ambiente de contratação] ‐ OGP, referência 6.64/423 −
M3 HSE competence assessment and training guidelines for the geophysical industry [Diretrizes de treinamento e avaliação de competência em SMS para a indústria geofísica] ‐ OGP, referência 6.78/292 −
M4 Guidelines for HSE auditing in the geophysical industry [Diretrizes para auditoria de SMS na indústria geofísica] ‐ OGP, referência 6.53/245 −
H1 Managing Health for field operations in oil & gas activities [Gestão de Saúde em operações em campo de atividades de petróleo e gás] ‐ OGP, referência 343 −
H1 Substance abuse: A guide for managers and supervisors in the oil and gas industry [Abuso de Substâncias: guia para gerentes e supervisores da indústria de petróleo e gás] ‐ OGP, referência 445 −
H5 Guidelines for the control of HIV, Hepatitis B and C in the workplace [Diretrizes para o controle de HIV, Hepatite B e C no ambiente de trabalho] ‐ OGP, referência 6.55/321 −
H6 Health aspects of work in extreme climates [Questões de saúde em trabalhos sob climas extremos] ‐ OGP, referência 398 −
S1 −
S2 Watercraft & water in geophysical operations – a guide to operations and management [Aeronaves e água em operações geofísicas – guia de operações e gestão] – OGP, referência 355 −
S3 Land transportation safety recommended practice [Práticas de segurança recomendáveis para transporte terrestre] ‐ OGP, referência 365 −
S4 Guidelines on permit to work systems [Diretrizes de autorização de sistemas de trabalho] ‐ OGP, referência 6.29/189 Aircraft management guidelines [Diretrizes de gestão de aeronaves] ‐ OGP, referência 390 Página 15 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 −
E1 Environmental management in oil & gas exploration & production [Gestão ambiental em exploração e produção de petróleo e gás] ‐ OGP, referência 2.72/254 −
E2 Oil & gas exploration & production operations in mangrove areas ‐ guidelines for environmental protection [Operações de exploração e produção de petróleo e gás em áreas de mangue – diretrizes de proteção ambiental] ‐ referência OGP 2.54/184 −
E3 Oil industry operating guideline for tropical rainforests [Orientações Operacionais da indústria do petróleo para a mata atlântica tropical]‐ referência OGP 2.49/170 −
E4 Oil & gas exploration & production operations in mangrove areas ‐ guidelines for environmental protection [Operações de exploração e produção de petróleo e gás em áreas de mangue – diretrizes de proteção ambiental] ‐ referência OGP 2.54/184 −
E5 Oil & gas exploration & production in arctic & subarctic offshore regions ‐ guidelines for environmental protection [Produção e exploração de petróleo e gás em regiões offshore árticas e subárticas – diretrizes de proteção ambiental] ‐ referência OGP 329 −
E6 −
Fatores Humanos da OGP Guidelines for Waste Management [Diretrizes para Gestão de Resíduos] ‐ referência OGP 413 ƒ
Arquivos CAGC: −
Melhores Práticas CAGC Para Gestão de Falhas de Disparo −
Melhores Práticas CAGC Para Operações Geofísicas com Mulcher Página 16 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 1.5 Agradecimentos Esta décima edição do Manual IAGC de Segurança em Terra para Operações Geofísicas em Campo não seria possível sem o trabalho dedicado de vários representantes da indústria geofísica, inclusive gerentes operacionais e profissionais de segurança de todo o mundo. O resultado é um manual de segurança abrangente que pode dar assistência inestimável a pessoas físicas e jurídicas que desejarem atingir o mais alto grau de segurança em suas atividades de campo. Esperamos que o manual, em conjunto com outras iniciativas e programas oferecidos por nossa associação, ajude a aumentar a consciência de segurança na indústria e consequente melhora de desempenho nessa área. Agradecemos calorosamente às pessoas e empresas abaixo e elogiamos seu trabalho impecável: Murray Saxton GeokineticsMark Nelson Jean Monerol CGGVeritas Craig Massey CGGVeritas David Rash Geokinetics John Barrett Global Geophysical Mike Covil Technical Editor Dawson Geophysical O IAGC tem a dolorosa tarefa de dizer adeus a seu amigo e colega de longa data, Mike Colvil. Por toda a sua carreira em SSL, Mike trabalhou como técnico de campo, chefe de delegação e, posteriormente, como gerente regional. Ele, então, assumiu o papel de diretor de SMS na SSL por vários anos, atuando globalmente. Ao se aposentar, ele se tornou o que pode se chamar de “braço britânico do IAGC” por muitos anos, e contribuiu de forma significativa para várias atividades do IAGC, inclusive revisões deste manual até seu desenvolvimento atual. Ele também compartilhou seu conhecimento através de treinamentos e consultoria, inclusive por um curto período na China, ministrando cursos comigo, onde era altamente respeitado por seus conhecimentos, experiência e entusiasmo inatacáveis. Jay Friberg (RPS Energy) Editor Técnico Além disso, gostaríamos de agradecer aos seguintes indivíduos e companhias por seu tempo e esforço na revisão do material dos grupos de trabalho. Seu feedback é inestimável. Walt Rosenbusch IAGC Jean Monerol CGGVeritas Scott Platz Neos Geo Charles Jeffrey PGS Patrick Legh‐Smith WesternGeco Sue Penty Fugro Bernard Marley WesternGeco Página 17 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 Agradecimentos especiais ao Dr. Alex Barbey, Schlumberger, por nos fornecer o material de atualização de Primeiros Socorros. 2. Sistemas de Gestão de SMS Página 18 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 2
SISTEMAS DE GESTÃO DE SMS Os Sistemas de gestão de SMS são, no momento, uma grande parte dos esforços da indústria geofísica para evitar incidentes. Tipicamente, o sistema de gestão de SMS é uma parte do sistema global da Companhia, incorporando os planos específicos de SMS da Tripulação e do Empreendimento que são, algumas vezes, combinados. Os principais elementos de um sistema de Gestão de SMS são: •
Liderança & Comprometimento ‐ Cultura da companhia e comprometimento de cima para baixo. •
Políticas & Objetivos ‐ Intenções, princípios de ação e aspirações corporativas com relação a SMS. •
Organização, Recursos e Documentação ‐ Organização de pessoas, recursos e documentação para o desempenho de SMS sem falhas. •
Gestão de Risco ‐ Identificação e avaliação dos riscos de SMS para atividades, produtos e serviços, e desenvolvimento das medidas de redução dos riscos. •
Planejamento ‐ Planejamento da condução das atividades de trabalho incluindo planejamento para mudanças e resposta a emergência. •
Implementação & monitoramento ‐ execução e monitoramento das atividades e como a ação corretiva deve ser tomada, quando necessário. •
Auditoria, Revisão e Melhorias ‐ Avaliações periódicas do desempenho do sistema, da sua eficácia e adequação fundamental. 2.1 Planejamento Todo o trabalho de geofísica deve ser planejado de forma a incluir recursos para garantir a realização de treinamentos, estabelecimento de relações com a comunidade e atividades de auditoria. A seguir, diretrizes para cada atividade. Página 19 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 2.2 Supervisão e Gestão de SMS no Local de Trabalho Os supervisores e gerentes visitantes devem demonstrar, seguir e promover práticas seguras. Isto é essencial na demonstração de liderança e compromisso com SMS. Deve haver uma expressão visível do comprometimento dos supervisores. SMS é uma responsabilidade em linha. Assim, os supervisores devem reforçar e comunicar a todos os indivíduos suas obrigações e direitos individuais de parar ou intervir em qualquer atividade que possa causar riscos potenciais a pessoas, bens ou ao meio ambiente. Eles também devem passar que o todo o pessoal tem a obrigação de cuidar de seus colegas de trabalho. Os gerentes visitantes devem participar de reuniões de SMS com a equipe e discutir seus objetivos e metas de SMS. Eles também devem dar o devido reconhecimento quanto ao desempenho de SMS quando tais objetivos forem alcançados. Os gerentes visitantes devem sempre ouvir as orientações dadas no local, assim como todos os visitantes da equipe, e participar de inspeções de tripulação e auditorias conforme definido periodicamente. 2.3 Requisitos Contratuais e Regulatórios Todos precisam estar cientes dos regulamentos que regem o trabalho ou atividades das pessoas pelas quais elas tenham responsabilidade no local de trabalho. Os requisitos regulatórios e contratuais deverão estar identificados logo no início do planejamento de um projeto e documentados no Plano de SMS do Projeto da tripulação. 2.4 Treinamento de SMS Já que o trabalho em geofísica expõe seu pessoal a riscos únicos e em constante mutação, e a grande potencial de acidentes, treinamento é um dos elementos mais importantes de um programa de trabalho eficaz. Treinamento adequado e eficaz e verificação de competências podem reduzir acidentes de forma significativa. A necessidade de treinamento de SMS se espalha por todos os segmentos de companhias que fazem parte do IAGC, da mão‐de‐obra à supervisão e à gestão administrativa. Cada companhia deveria ter um nível mínimo de treinamento para todo o pessoal. Os funcionários devem completar tal treinamento mínimo antes de iniciar o trabalho. Veja que pode haver treinamento adicional posterior para desenvolver futuros conhecimentos de um funcionário. O treinamento pode ser obrigatório por lei em alguns locais, bem como exigido contratualmente. A responsabilidade pelo cumprimento destas obrigações é dos gerentes e dos funcionários. 2.4.1 Treinamento Básico Necessário O treinamento deve incluir riscos presentes, uso de EPI e primeiros socorros, procedimentos de resposta a emergências, políticas da companhia e de clientes, regulamentos estatais e treinamento prático para a tarefa específica: i.e. perfuração. Além disso, todas as questões relevantes regulatórias, contratuais ou de autorização devem ser conhecidas antes do início do trabalho. A ciência de tais fatos é igualmente importante para os visitantes do local de trabalho. A tripulação também deve manter registros dos treinamentos. Página 20 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 Todos os funcionários devem receber treinamento básico de SMS. Alguns locais exigem treinamento específico em algumas áreas, como produtos químicos no local de trabalho e patógenos de transmissão sanguínea. Determinados treinamentos, como o uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI) e procedimentos em caso de H2S, podem salvar vidas. O timing dos treinamentos pode ser essencial para a melhora do desempenho de SMS. Deve haver tempo suficiente para treinamento das equipes de geofísica definido na fase de mobilização do plano de SMS do contrato. 1) Pré‐Admissão. Os registros de treinamento prévio devem ser considerados no planejamento das necessidades de treinamento dos novos funcionários. Várias companhias utilizam um “passaporte de treinamento” para documentar o treinamento dos funcionários. 2) Indução/Orientação. Os riscos e Equipamento de Proteção Individual (EPI) devem ser entendidos antes do início de um novo trabalho ou em novo local. 3) Treinamento On‐The‐Job. Coaching, demonstrações práticas de tarefas. (a competência deve ser documentada) 4) Treinamento Regulatório. Isto deve ser feito conforme exigido no contrato ou por lei. 5) Verificação de Competência. A competência deve ser verificada na conclusão do treinamento. Uma simulação de incêndio é um exemplo de método de avaliação de competências. 6) Reuniões SMS. Devem ser feitas reuniões departamentais de SMS para a tripulação (normalmente semanal) e reuniões de comitê de SMS (normalmente mensal). Reuniões preparatórias/informais de 5‐10 minutos para todas as equipes diariamente (i.e. levantadores, perfuração, registro). 7) Curso de Reciclagem. Pode haver a necessidade de cursos de reciclagem. Por exemplo, se a tarefa contiver atividades nas quais tenha havido mudanças, ou haja a inserção de novas técnicas, ferramentas, equipamentos ou Equipamento de Proteção Individual (EPI). Ver Gestão de Mudanças. 2.4.2 Locais de Treinamento O local dos treinamentos pode variar de acordo com as circunstâncias do local de trabalho. 1) Local de Trabalho. O treinamento pode ocorrer no local de trabalho onde podem ser encontrados exemplos reais para demonstração e verificação de competência. 2) Escritório/Oficina/Zona de Carga da Equipe. Vários membros da equipe se juntam logo antes do início do trabalho ou na conclusão da jornada diária, o que facilita a condução do treinamento. 3) Fora do Local de Trabalho. Instalações fora do local de trabalho tendem a garantir a atenção e equipamentos visuais adequados. O treinamento fora do local de trabalho pode ser encontrado na maioria das áreas, observando‐se as limitações de cronograma e tamanho do curso. 4) Sede. Treinamento na sede da companhia pode ter efeitos positivos na conscientização e comprometimento da alta gerência. Página 21 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 2.4.3 Verificações do Treinamento com Base em Competências Os programas de verificação de treinamento e competência devem estar alinhados com as diretrizes OGP M3 – Diretrizes de treinamento de verificação de competências de SMS para a indústria geofísica Relatório No: 6.78/292 – Junho de 1999. Este documento esboça os requisitos principais para a indústria geofísica. A verificação de competências deve ser incluída alinhada com a referência OGP acima para garantir que os funcionários tenham as habilidades, conhecimentos e experiência necessários para concluir o trabalho que lhes for atribuído. Também é importante que os riscos a que estejam expostos sejam entendidos e que o trabalho possa ser realizado de acordo com as melhores práticas e procedimentos. 2.4.4 Funcionários Com Pouca Experiência (SSE) Os novos funcionários (também chamados “com pouca experiência”) estão mais sujeitos a acidentes no local de trabalho, de forma que precisam ser identificados e supervisionados até que sejam considerados aptos a realizar suas tarefas de forma segura. O objetivo do programa SSE é aumentar a visibilidade dos novos funcionários e evitar acidentes durante seus primeiros meses de serviço, e designar funcionários experientes que demonstrem comprometimento com segurança para, pessoalmente, servir de mentores para os novos funcionários até que sejam considerados competentes para realizar o trabalho sozinhos. Um programa de SSE deve: •
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Auxiliar na redução do número de lesões de novos funcionários Desenvolver uma cultura positiva de SMS na companhia Aumentar a visibilidade dos novos funcionários Valorizar os funcionários experientes Encorajar os funcionários a abordar e conversar sobre questões de segurança uns com os outros O sistema de reconhecimento (adesivo ou braçadeira verde) ajuda a identificar novos funcionários, indicando: •
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Sou novo neste trabalho ou no local Provavelmente tenho várias indagações sobre segurança, mas não tenho certeza a quem devo perguntar Preciso de sua ajuda para realizar meu trabalho de forma segura; por isso, apresente‐se, por favor, ofereça seus conselhos e seja paciente comigo O sistema de reconhecimento (adesivo ou braçadeira dourada) ajuda a identificar mentores de novos funcionários, indicando: •
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Dou valor à segurança e estou comprometido com a ideia de falar com meus colegas sobre segurança Quero que você venha falar comigo se me vir fazendo algo que possa não ser seguro Vou falar com você se o vir fazendo algo que possa não ser seguro Estou usando o adesivo ou braçadeira dourada voluntariamente para ajudá‐lo Página 22 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 2.5 Orientação / Indução de SMS Imediatamente após se juntar a uma nova equipe, formar uma nova equipe ou ir para uma nova área de trabalho, o pessoal deve receber orientações específicas para o local que indique todos os fatores que podem vir a afetar sua saúde, segurança e atribuições de SMS. O gerente do local é responsável por garantir que cada pessoa que visitar o local de trabalho receba orientações de SMS documentadas em relação ao local assim que possível após a chegada e antes de se expor a riscos de trabalho. Imediatamente após se juntar a uma nova equipe ou ir para uma nova área, o pessoal de geofísica precisa ficar ciente dos fatores locais que podem afetar sua segurança individual. Tais fatores normalmente incluem: 1) Procedimentos de resposta a emergências. 2) O mapa do acampamento, inclusive do local e operação de equipamentos de segurança, kits de primeiros socorros, pontos de alarme e estações de encontro. 3) Equipamento de combate a incêndio e plano de evacuação. 4) Comunicação de riscos específicos do local. 5) Riscos locais ao local e à tarefa, controles e mitigações. 6) Políticas de SMS da companhia, procedimentos e instruções de trabalho. 7) Atribuições e responsabilidades. 8) Regras de segurança e procedimentos de reporte. 9) Treinamento específico para o local, conforme a necessidade. 10) Folha de orientações de segurança escrita (dada a cada pessoa). 11) Garantir que cada pessoa tenha Equipamento de Proteção Individual (EPI) adequado 12) Cadeia de comando e pessoal essencial. 13) Indicação em caso de emergência e folha de informações médicas também deverão ser preenchidos 2.6 Reuniões de SMS Reuniões de SMS deverão ser regulares, bem organizadas, presididas e devidamente conduzidas para discutir questões porventura surgidas durante o progresso do trabalho. A equipe deve manter relatórios dessas reuniões, inclusive registros de presença e ata de reunião. Cada reunião deve ter uma ordem do dia e um presidente pré‐definido. Reuniões frequentes de duração adequada também deverão ser realizadas para discutir riscos específicos e para rever acidentes ocorridos e fazer o cruzamento de informações. As reuniões servem a propósitos diferentes, então é importante considerar o objetivo de cada reunião. Página 23 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 As reuniões podem ter por finalidade: •
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informações busca e troca de informações, como revisão de riscos novas ideias solução de problemas e tomada de decisões introdução de alterações planejamento As reuniões eficientes de SMS: •
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São planejadas com ordem do dia e têm um presidente ou líder Todas as pessoas são ouvidas igualmente e encorajadas a dar suas opiniões Terminam em decisões tomadas com um plano de ação Fluem facilmente e fecham cada item antes de ir para o próximo São mantidas dentro do horário Têm intervalos a cada hora ou conforme combinado São agradáveis porque as contribuições são valorizadas TÊM TODOS MOTIVADOS E ENGAJADOS 2.6.1 Reuniões de Início de Trabalho As reuniões preparatórias ou informais de início dos trabalhos são realizadas no início de novos projetos. Essas reuniões tem como fundamento passar as expectativas do cliente, discutir os planos de SMS do projeto e riscos específicos das tarefas e como estes serão administrados. É comum que líderes de turno e chefes de departamento participem dessas reuniões com o cliente e o chefe da equipe. Em algumas operações, espera‐se que todo o pessoal participe, para que o treinamento específico do projeto e informações possam ser passadas a todos. 2.6.2
Reuniões Preparatórias / Informais As reuniões preparatórias/informais devem ser prática comum antes do início dos trabalhos diários, e medida de intervenção quando houver uma condição inesperada no trabalho. Essas reuniões são vistas como oportunidade de discutir os riscos associados à tarefa e são uma oportunidade de realizar uma avaliação de risco antes do início do trabalho. Os tópicos de reunião podem incluir a revisão de procedimentos, exemplos de boas práticas, bem como a discussão de incidentes, etc. A condução deverá ser interativa com a mão‐de‐obra, ensejando o questionamento em vez de ter um supervisor apenas dizendo aos outros o que fazer. A reunião preparatória/informal deverá sempre incluir avaliações de risco de última hora. Página 24 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 2.6.3 Reuniões do Comitê de SMS Um comitê de SMS deve auxiliar a administração nas questões de SMS. As reuniões do comitê de SMS podem ser preparadas para: •
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identificar as metas da equipe identificar tarefas para alcançar as metas da equipe alocar tarefas para membros da equipe desenvolver planos de trabalho discutir como as tarefas dos membros da equipe afetarão o trabalho inteiro planejar novas direções discutir dificuldades ou resolver questões identificadas em relação à equipe 2.6.4 Reuniões Gerais da Equipe Reuniões de SMS deverão ser regulares, bem organizadas, presididas e devidamente conduzidas. Um registro dessas reuniões, com registro de presença, deverá ser mantido. O IAGC tem publicações, inclusive este manual, que podem ajudá‐lo nessas reuniões. É prática comum organizar essas reuniões alinhadas com a estrutura da equipe, i.e., sondadores, condutores, etc.; as equipes normalmente se reúnem separadamente para discutir questões específicas de seu trabalho. É importante que a administração em linha tenha liderança em reuniões gerais para passar os pontos essenciais em relação ao comprometimento com SMS. 2.7 Reporte e Investigação de Acidentes Todos os incidentes (acidentes e quase acidentes), situações de risco, atos e condições não seguros devem ser relatados de acordo com os procedimentos da Companhia, cliente ou exigências regulatórias. Todos os relatórios de acidentes e situações de alto potencial devem ser investigados, revistos e acionados a fim de evitar nova ocorrência futura ou similar. 2.8 Fiscalizações e Auditorias As fiscalizações são realizadas em nível de equipe e são normalmente baseadas em listas de verificação. A equipe também pode fazer cruzamento de fiscalização (às vezes chamado erroneamente de auditoria cruzada), um departamento inspecionando o outro. Essas atividades devem ser planejadas e cobrir atividades essenciais. As auditorias normalmente começam no escritório para verificar a documentação do sistema de gestão de SMS existente e seu funcionamento efetivo. Depois, eles passam para as operações em campo para verificar o desempenho dos procedimentos do sistema. Um elemento importante do processo de auditoria e inspeção é o procedimento de follow‐up. As descobertas de auditoria e fiscalização devem desencadear recomendações e ações que devem ser registradas no registro de pontos de ação da equipe. As equipes de fiscalização, compostas de combinações de pessoas da administração e cliente, sob a liderança de um auditor qualificado, são as mais eficazes. A auditoria deve seguir as exigências contratuais e melhores práticas da indústria. Página 25 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 As equipes devem ser fiscalizadas internamente para garantir aderência aos sistemas, políticas, normas, diretrizes, instruções de trabalho e processos da companhia. Todas as deficiências ou não‐conformidades devem ser corrigidas como parte do programa de ações de remediação. Os clientes podem conduzir auditorias externas para garantir o cumprimento dos requisitos do Sistema de Gestão. A frequência das fiscalizações e auditorias deve ser definida no Plano de SMS do Projeto ou Equipe. As fiscalizações são mais frequentes (normalmente diárias ou mensais) que as auditorias. Obs: auditoria não é o mesmo que fiscalização. Uma auditoria é mais formal e exige um auditor competente para executá‐la. As fiscalizações/inspeções são normalmente realizadas para verificar o atendimento a regras ou procedimentos, enquanto a auditoria é concebida para verificar a eficiência geral do Sistema de Gestão de SMS. 2.9 Gestão de Risco Todo o pessoal deve estar treinado na identificação de riscos no local de trabalho e controle utilizando uma hierarquia de controles. A hierarquia a seguir deve ser utilizada: Eliminar (descartar)
Substituir (trocar)
Controles de engenharia
(algo novo)
Controles administrativos
(instruções e avisos)
Equipamento de
proteção individual
(plugues de
ouvido, etc)
Página 26 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 2.9.1
Hierarquia de Controles Eliminação A tarefa é redistribuída ou a substância é eliminada para remover o risco. Substituição Substituição do material ou processo por um menos nocivo. Por exemplo, substituir solventes inflamáveis por tipos não‐inflamáveis. Controles de Engenharia Instalação ou uso de maquinário adicional, como ventilação de exaustão para controlar o risco. Afastar o risco dos operadores usando métodos como o cercamento ou proteção de itens perigosos de maquinário. Por exemplo, usar cercas ou telas em volta da máquina. Controles Administrativos Redução do tempo em que o funcionário fica exposto ao risco. Desenvolvimento de procedimentos ou instruções de trabalho. Treinamento. Realização de avaliações de risco. Aumento da consciência dos avisos de segurança. Uniforme e Equipamento de Proteção Individual Usado como a última linha de defesa e backup caso as medidas anteriores não funcionem no controle dos riscos. O EPI não deve ser considerado linha de frente em termos de controle. Caso escolhido, o EPI deve ser selecionado e adequado para a pessoa que vier a usá‐lo. Os trabalhadores devem estar treinados nas funções e limitações de cada item do EPI. Por exemplo, um operador deve saber como usar um cordão de segurança corretamente. 2.9.2 Registro de Riscos Um registro de riscos para cada local, incluindo medidas para eliminar ou mitigar os riscos associados a eles, deve ser desenvolvido antes do início do trabalho. Um registro genérico de riscos pode incluir todos os riscos conhecidos em uma organização, mas é importante identificar riscos específicos do projeto antes da mobilização de um novo projeto. O registro de riscos deve referenciar os controles específicos necessários para reduzir os riscos a níveis aceitáveis, i.e. o mais baixo possível (ALARP). Página 27 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 2.10 Condução de Tarefas Cada funcionário precisa saber a forma mais segura de realizar suas tarefas e as consequências possíveis caso não sejam realizadas de forma segura. A capacidade de realização do trabalho da forma prescrita deve ser verificada. Uma análise das tarefas essenciais deve ser realizada para identificar as tarefas com o maior grau de exposição. Procedimentos ou instruções de segurança deverão ser criados para controlar os riscos associados às tarefas essenciais e mitigar as consequências potenciais de falha. Esses procedimentos ou instruções de segurança devem ser aumentadas utilizando uma ferramenta de análise de risco, como a Análise de Segurança do Trabalho (JSA) ou Avaliação de Risco de Tarefa (THA). 2.11 Resposta a Emergências O melhor plano é evitar ter uma emergência; a avaliação adequada e planejamento reduzem a probabilidade de emergências e sua gravidade. Um plano de emergência (PRE) deve ser elaborado antes do início do trabalho. O PRE deve ser consistente com PREs em níveis mais altos e, quando necessário, referir‐se a eles. O Plano de Resposta a Emergências (PRE) deve ser colocado em cada quadro de avisos, e cópias devem ser mantidas em cada sala de rádio e locais‐chave. O treinamento do Plano de Resposta a Emergências deve ser dado a todos os indutores no início do trabalho e em intervalos regulares ou quando a operação sofrer mudanças. Tanto a companhia quanto o cliente precisam de procedimentos de reporte para agências governamentais. Além disso, instalações como acampamentos, oficinas, hotéis, barcas, navios‐casa e grandes embarcações devem treinar uma equipe de Resposta a Emergências. As responsabilidades da equipe incluem evacuar todo o pessoal da instalação em caso de incêndio e garantir que todo o pessoal seja resgatado. Deve‐se manter um sistema para verificar quem está no acampamento ou na equipe. Isso pode ser ligado ao sistema de gestão de jornada. É importante saber exatamente quem está na equipe em um dado momento e, mais importante, onde estão. Essa informação deve estar disponível à Equipe do Plano de Resposta a Emergências imediatamente no momento de uma ocorrência. Considere o desenvolvimento dos seguintes planos, caso necessário: •
Derramamento significativo de hidrocarbonetos. •
Derramamento de outros resíduos ou dano ambiental. •
Danos a poços, tubulações e outras estruturas de superfície. •
Incêndios e explosões no acampamento ou área de trabalho. •
Evacuação médica. •
Condições climáticas severas, como relâmpagos, furacões, tempestade tropical, enchentes, etc. •
Terremotos, tsunami e outros desastres naturais possíveis. Página 28 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 •
Homens perdidos e ao mar, Busca e Resgate. •
Abandono, i.e. evacuação total. •
Segurança, tomada de reféns. Desordem civil. Além disso: 1) Recursos, materiais e pessoal devem ser fornecidos para a recuperação de qualquer uma das situações acima. 2) Determinação de local e atribuição de pessoas com autoridade para acessar os recursos para ativas o Plano de Resposta a Emergências. 3) Se necessário, colocar o PRE em forma de livreto, incluir mapas da área prospectiva, acessos importantes, hospitais locais, zonas de pouso de helicópteros com coordenadas geográficas, etc., que possa ser facilmente distribuído entre os membros da equipe. 4) Nome e telefones de contato do pessoal essencial da companhia, cliente e terceiros (hospitais, brigada de incêndio, militares, polícia) devem ser incluídos. 5) Defina ações e procedimentos chave necessários para se recuperar desses incidentes e voltar ao trabalho. 6) Designar um Coordenador de Resposta a Emergências para cada local de trabalho. Página 29 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 3. FATORES HUMANOS Página 30 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 3
FATORES HUMANOS Fatores humanos é o termo usado para descrever a interação dos trabalhadores entre si, com as instalações e equipamentos, e com o Sistema de Gestão de SMS. Essa interação é influenciada pelo ambiente de trabalho e pela cultura das pessoas envolvidas. O que pode ser um bom sistema de trabalho em uma região pode não ser o ideal em outra área onde atitudes derivadas da cultura local sobre o conceito de assumir riscos podem ser significativamente diferentes. Agora é mais importante do que nunca considerar Fatores Humanos em todas as operações geofísicas, pois isso ajuda em uma melhor identificação, controle e mitigação dos perigos potenciais em cada projeto. Abaixo, uma descrição de como nós temos progredido na indústria quanto à redução de acidentes. 1.
2.
3.
O primeiro estágio de prevenção de incidentes na indústria foi através da engenharia de projetos em tarefas específicas (por exemplo, o uso de sistemas automatizados para reduzir o número de pessoas necessário para a execução de uma tarefa). O segundo estágio foi desenvolver Sistemas de Gestão de SMS para reduzir riscos a níveis mais baixos quanto razoavelmente possível (ALARP). Isso foi obtido através de avaliações, procedimentos bem documentados, programas de treinamento, realização de revisões de recursos e desenvolvimento de sistemas eficientes de comunicação de incidentes para aprendizado dos nossos erros. O terceiro estágio, agora, é incorporar Fatores Humanos e considerar o comportamento humano. De um ponto de vista individual, o terceiro estágio é o mais importante, pois é aqui que todas as pessoas se tornam conscientizadas das suas interações com o Sistema de Gestão de SMS e assumem a responsabilidade das suas próprias ações e das ações dos outros ao seu redor, em um esforço para promover o conceito de equipe de trabalho e de um ambiente de trabalho mais seguro. O comportamento individual leva o Sistema de Gestão de SMS a uma realidade funcional. Nesse terceiro estágio, conscientização situacional é a força motriz da prevenção de incidentes. É importante observar que isso não coloca toda a responsabilidade na pessoa. A Administração/Gerência ainda tem a responsabilidade em prover um ambiente de trabalho seguro para a tripulação, permanentemente. 3.1 Melhorando o desempenho de SMS A indústria geofísica tem sido bem sucedida na redução da frequência de incidentes através da adoção de soluções de engenharia melhoradas e de Sistemas de Gestão de SMS, mas o desempenho de SMS alcançou uma elevada escala em muitas companhias. Página 31 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 O gráfico abaixo mostra como a taxa de incidentes na indústria tem sido reduzida ao longo do tempo, conforme descrito nas três etapas listadas abaixo. Taxa de incidentes Melhoria de engenharia
Sistema de Gestão de SMS melhorado
Incorporação de fatores humanos? Tempo Figura 1 – Gráfico de Fatores Humanos do OGP O progresso contínuo virá através da assunção de uma responsabilidade melhor e mais explícita sobre o modo como nós interagimos com cada aspecto do local de trabalho e sobre como essas interações podem criar perigos. Nós precisamos considerar como nós interagimos uns com os outros, com as instalações, equipamentos e sistemas de gestão com os quais nós estamos trabalhando. Isso tudo, por outro lado, também deve ser entendido dentro do contexto da cultura e do ambiente do local onde nós estamos trabalhando. Abaixo, uma lista de questões que devem ser consideradas quando da avaliação de Fatores Humanos em uma equipe: Procedimentos & instruções de serviço escritas estão sendo usados e consultados ou estão somente guardados em alguma estante como decoração? Esses documentos são usados para a discussão do planejamento das atividades de serviço? Existem disponíveis listas de verificações como memória auxiliar? A equipe tem conhecimento, treinamento e experiência adequados para operar o equipamento que ela está usando? Existem verificações/inspeções competentes para operação equipamento crítico de segurança? Avaliações de risco são realizadas antes das atividades de trabalho para identificar? •
•
perigos que existem dentro do sistema que está sendo trabalhado o isto é, energia armazenada, movimento, produto químico, eletricidade, gravidade, calor/frio, biológico, pressão perigos que os trabalhadores introduzem em um ambiente de trabalho Página 32 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 •
•
•
o isto é, ferramentas, equipamentos, pessoal sem treinamento, fadiga perigos que o ambiente de trabalho circunvizinho proporciona o isto é, operações simultâneas, vento, condições meteorológicas, luz ambiente Existem elementos com pessoas trabalhando juntas? Existem questões de comunicação com colegas trabalhadores, talvez um idioma ou barreira cultural impedindo o fluxo de informações importantes tais como troca de turno ou interpretação de instruções? Reconhecer e, então atuar sobre questões de comunicação com outros ajudará a prevenir erros. Novamente, a chave é conscientização. Esses tipos de fatores, a menos que reconhecidos, possuem potencial para produzir um resultado negativo no desempenho de SMS da equipe. Educar a equipe e criar uma conscientização sobre como esses fatores influenciam o processo de tomada de decisão é o primeiro passo. Colocar essa ferramenta nas mãos da equipe para aplicar, na prática, esse conceito reduzirá erros e ajudará a prevenir incidente. Abaixo, um diagrama que mostra a relação entre os três elementos que devem ser avaliados. Instalações & Equipamentos Projeto ergonômico do ambiente de trabalho, confiabilidade da manutenção, características físicas (ruído, iluminação, toxidade etc. Pessoas Características humanas (físicas & mentais) comportamento hmano, aptidão física, estresse, fadiga Sistema de Gestão Liderança, comprometimento da gerência, gerenciamento de mudança, investigação de incidente, identificação de perigo, avaliação de riscos, procedimentos treinamento Figura 2 – fatores Humanos do OGP 3.2 Cultura de SMS Cultura pode ser definida como um conjunto compartilhado de crenças daquilo que é importante e uma crença em como as coisas funcionam na companhia ou em uma equipe específica. O objetivo para qualquer Página 33 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 companhia geofísica é promover normas comportamentais proativas (é o modo como nós fazemos as coisas aqui 1 ). Liderança e comprometimento da gerência são o direcionador primário por trás disso, gerando envolvimento dos funcionários com responsabilidade compartilhada baseada em uma comunicação aberta e honesta. Cultura de SMS tem um grande impacto nos comportamentos das pessoas. O desafio para cada equipe é reconhecer a sua própria cultura de segurança e identificar como ela pode ser aperfeiçoada ao longo do tempo. 1
Fatores Humanos do OGP.
Página 34 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 A Escada de Cultura de SMS é frequentemente usada para ajudar a identificar questões de fatores Humanos e a determinar quais passos devem ser tomados para mover o grupo como um todo para um nívekl mais elevado. Generativo
Segurança é como nós
fazemos negócios aqui
Proativo
Trabalhamos em
problemas que nós
ainda encontramos
Empenhar-se por uma
melhoria contínua
Segurança vista como o núcleo do
negócio
Novas ideias são bem-vindas
Recursos são disponibilizados para
consertar as coisas antes de um
acidente.gerência é aberta, mas ainda
obcecada com estatísticas
Procedimentos são
‘adquiridos’ bela força de
trabalho
Um extremo (patológico) exibe uma falha e falta de disposição em reconhecerv e/ou direcionar questões que podem resultar em baixo desempenho de SMS. Prudente
Temos sistemas em
vigor para gerenciar
todos os perigos
Reativo
Segurança é
importante; há muito
tempo não temos um
acidente
Nós falhamos!!
Inúmeras auditorias
Consultores de SMS pesquisando
estatísticas
No outro extremo (generativo/produtivo) práticas de trabalho com segurançasão vistas como uma parte necessária e desejável de qualquer operação. Nós somos sérios, mas por que eles não
fazem o que se diz a eles?
Discussões intermináveis para
classificar acidentes
Segurança é ponto alto na agenda após
acidente
Os advogados disseram que estava OK!
Patológico
Quem se importa?
Desde que nós não
sejamos pegos...
É claro que nós temos
acidentes. É um negócio
perigoso!
Ampare o idiota que teve o acidente!
Em qualquer operação geofísica pode haver uma faixa de diversos níveis comportamentais entre equipes e grupos distintos, isto é, subcontratados diferentes e níveis de posição da força de trabalho. Figura 3 – Escada Cultural de SMS do OGP O objetivo é determinar onde cada grupo se situa na escada e tomar os passos para melhorar a Cultura de SMS para o próximo nível. Página 35 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 Abaixo, um guia sobre como apresentar expectativas de Cultura de SMS ao nível da equipe TODOS Seguir Regras Falar Ser atento e cuidadoso Envolver‐se •
Aprender normas, regras e procedimentos locais relevantes. •
Seguir estritamente as normas, e sempre usar o procedimento correto para o trabalho. •
Demonstrar excelente comportamento pessoal de SMS. •
Identificar regras e procedimentos impraticáveis e sugerir prontamente melhorias ao Supervisor. •
Perguntar questões para obter clareza e compreensão; ouvir outros pontos de vista e preocupações. •
Relatar prontamente incidentes, quase ocorrências, condições em segurança e fontes de erro. •
Expressar qualquer preocupação de HSSE ao Supervisor, inclusive quando inapto para o serviço, por qualquer razão. •
Contestar qualquer comportamento sem segurança, no ato. •
Se em dúvida, parar o trabalho, e advertir aqueles que possam estar em perigo. •
Permanecer vigilante; manter conscientização contínua sobre perigos, serviços adjacentes e ambiente ao redor. •
Antecipar possíveis riscos e problemas; perguntar constantemente ‘o que pode dar errado?’ •
Disponibilizar tempo para planejar e organizar as etapas e recursos necessários para fazer o trabalho com segurança e manter o local de trabalho limpo e arrumado. •
Evitar premissas; verificar e comprovar compreensão quando inseguro. •
Cuidar de outros membros da equipe e dar apoio às normas de HSSE da equipe. •
Contribuir nas discussões e reuniões de HSSE da equipe. •
Participar de iniciativas ou programas locais para aperfeiçoar o desempenho de HSSE. •
Compartilhar o seu próprio aprendizado e conhecimento de HSSE com Página 36 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 outros. Página 37 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 SUPERVISORES Proporcionar excelência em SMS Encorajar a Equipe Promover Conscientização de Riscos Envolver a Equipe •
Visitar frequentemente o local de trabalho para assegurar conformidade e discutir questões de HSSE com a equipe. •
Explicar à equipe que se espera dela excelência em HSSE. •
Ajudar a equipe a resolver produção / conflitos de HSSE. •
Capaz de contestar outros e de aceitar desafios. •
Conhecer os limites e resistência de cada membro da equipe. •
Obter e ouvir as sugestões, preocupações e ideias da equipe de HSSE. •
Reconhecer e premiar o bom desempenho em HSSE, individual e da equipe, e lidar com firmeza e razoabilidade com desempenho deficiente. •
Atuar prontamente em questões de HSSE, obtendo suporte gerencial, onde necessário. •
Conceder tempo para planejar o serviço com a equipe, contestando qualquer complacência sobre serviço de rotina. •
Usar a sua experiência para ajudar a equipe a reconhecer e administrar riscos e perigos. •
Encorajar a equipe a ser cuidadosa e interromper o serviço caso haja preocupações quanto a HSSE. •
Reavaliar cuidadosamente riscos e perigos quando houver ocorrência de mudanças. •
Considerar outros perigos, por exemplo, proteção e segurança, saúde e meio ambiente. •
Trabalhar com a equipe para assegurar que seus integrantes compreendam os seus objetivos e responsabilidades HSSE. •
Promover regularmente discussões da equipe sobre desempenho de HSSE e compartilhar as lições aprendidas. •
Dar apoio, preparar, treinar e envolver os membros da equipe na implementação de melhorias de HSSE. Para maiores informações sobre Fatores Humanos veja http://info.ogp.org.uk/hf/ & http://www.ogp.org.uk/pubs/368.pdf É indiscutivelmente claro que muitos incidentes em locais de trabalho são originados pelo comportamento humano. Dessa forma, é aconselhável que o Sistema de Gestão de SMS seja promovido pelos programas de SMS com base comportamental. Programas com foco direto e proativo em Página 38 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 comportamento sem segurança ou atos sem segurança podem produzir resultados positivos para ambos o indivíduo e a organização. Programas de SMS com base comportamental desenvolvem tanto a responsabilidade individual quanto a vigilância compartilhada. As pessoas aprendem a identificar comportamentos sem segurança e aplicam esse aprendizado no seu próprio trabalho. A identificação de comportamentos sem segurança e de atos sem segurança também pode ser aplicada a uma equipe, a uma tripulação ou a uma organização de modo que, através de uma percepção compartilhada de riscos e experiência compartilhada, o ambiente de trabalho é melhorado. Diversos programas efetivos foram desenvolvidos para ajudar as pessoas e organizações a lidar com comportamento sem segurança. Alguns desses programas são aqui descritos como ponto de partida no programa de segurança comportamental. Observação: é muito importante para a gerência entender que comportamento… 3.3 Programas de Observação de Serviço Programas de Observação de serviço se baseiam na observação com foco nas pessoas trabalhando, na efetiva comunicação de via dupla e no estabelecimento de objetivos individuais para melhorar desempenho. Nesses programas, os gerentes de linha são encorajados no engajamento com trabalhadores relativo a interações positivas relativas a SMS. Através de observação e de questões abertas, não ameaçadoras, o observador examina quaisquer perigos presentes, quais as possíveis decorrências e como reduzir os riscos. Se for observado comportamento sem segurança, o observador busca a concordância & comprometimento da pessoa sendo observada para melhorar o seu comportamento no futuro. O observador também tentará, normalmente, comprometer‐se a auxiliar na melhoria, pois tais acordos não são somente “unilaterais”. Então, um acompanhamento no futuro é requerido pelo observador par assegurar que os comprometimentos foram mantidos. 3.4 Programas de SMS Conduzidos por Funcionários Programas de SMS Conduzidos por Funcionários têm o objetivo de melhorar o comportamento de SMS através da observação de seus pares, estabelecimento de objetivos e feedback. Esse tipo de programa pertence e é administrado por uma equipe ou tripulação, com apoio da gerência local e sênior. O programa desenvolve o domínio e a propriedade do funcionário e o envolvimento em SMS. Uma vez que os funcionários estabelecem o programa, bons e maus comportamentos são definidos com base, em parte, em uma revisão de incidentes anteriores. Uma lista de verificações é estabelecida para bons e maus comportamentos claramente estabelecidos. Os participantes monitoram, sistematicamente, o comportamento em SMS de seus colegas, em uma atmosfera colaborativa. Ambos esses sistemas dotam os membros da equipe e os gerentes de linha com um mecanismo para interromper qualquer operação caso eles tenham alguma preocupação quanto a SMS. Uma "pausa para segurança ou para parar o serviço" é pedida e a equipe ouve as preocupações da pessoa, discute o Página 39 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 trabalho, e concorda com quaisquer ações que sejam necessárias para assegurar que o trabalho seja concluído com segurança. Grupos de trabalho estabelecem ás suas próprias metas coletivas de melhoria de SMS. Um feedback é fornecido semanalmente ao grupo de trabalho, para permitir a comparação em relação às metas estabelecidas. Programas comportamentais de SMS podem conduzir a um desempenho melhorado de SMS; uma melhor aceitação de responsabilidade quanto a SMS e uma melhor compreensão da relação entre comportamento e incidentes. Observe, no entanto, que cada um desses programas requer preparação e treinamento avançado. Página 40 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 4. SAÚDE, HIGIENE & PREVENÇÃO DE LESÕES Página 41 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 4
SAÚDE, HIGIENE E PREVENÇÃO DE LESÕES Os funcionários precisam estar aptos fisicamente e com saúde. Uma avaliação médica admissional pode ser requerida antes da contratação e posteriormente em intervalos regulares. O pessoal deve alertar o seu Comandante e/ou Profissional de Enfermagem sobre: •
condições que possam impedi‐los de concluir o trabalho de uma maneira segura. •
qualquer medicação que esteja prescrita pelo seu medico particular. •
qualquer outra automedicação. Condições prevalentes podem exigir que os funcionários participem de um programa supervisionado de medicação e vacinação contra moléstias (isto é, profilaxia antimalárica). A participação total é importante para manter a saúde e aptidão. Boa saúde depende de um equilíbrio entre trabalho, repouso, refeições regulares e balanceadas, sono regular e evitar abusos e excessos. A bordo de navios, infecções simples podem se espalhar facilmente de uma pessoa para outras. Medidas preventivas, bem como facilidade de tratamento efetivo, são essenciais. 4.1 Avaliação de Riscos à Saúde (HRA) É importante que avaliações sejam realizadas sobre os fatores potenciais que podem afetar adversamente a saúde e o bem estar da tripulação. Os fatores descritos abaixo representam alguns dos fatores mais significativos que devem ser considerados na avaliação de riscos à saúde da Companhia. 4.1.1 Fatores Gerais de Saúde 1) Uma boa saúde depende do equilíbrio entre trabalho, descanso, refeições adequadas e regulares, sono adequado e evitar comidas calóricas, álcool, fumo e drogas. 2) Infecções simples e sérias podem se espalhar facilmente entre as pessoas. Medidas preventivas, bem como treinamento eficaz, são essenciais. 3) Deve‐se entender os padrões de contaminação de doenças locais. 4) Todo o pessoal deve manter altos níveis de higiene. As áreas de preocupação incluem: a) Provisões de água potável b) Instalações sanitárias e de banho c) Alojamentos transmissores/venenosos e animais selvagens) e) Cozinha d) Descarte de lixo (e.g., proteção contra pestes, insetos 5) Cortes e feridas devem ser limpos e receber tratamento de primeiros‐socorros. Página 42 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 6) Muitas infecções sérias podem ser evitadas com inoculação e vacinação. Essas inoculações e vacinações devem estar atualizadas para atender aos requisitos de local ou circunstâncias. 7) A exposição prolongada a óleos pode causar dermatite e outras doenças de pele. Todos os traços de óleo devem ser lavados da pele e deve‐se evitar solventes de hidrocarboneto. As roupas de trabalho engorduradas devem ser lavadas separadamente das outras roupas e lavadas frequentemente. As estopas encharcadas de óleo não devem ser colocadas nos bolsos. 8) A exposição ou contato com produtos químicos tóxicos ou outras substâncias nocivas deve ser relatada imediatamente para que as ações corretivas sejam tomadas. 9) Alguns produtos de limpeza domésticos, como amônia, soda cáustica, alvejantes, podem queimar a pela. Eles podem reagir de forma perigosa com outras substâncias, criar gases venenosos e não devem ser misturados indiscriminadamente. A compatibilidade de armazenamento de tais substâncias deve sempre ser verificada. 10) Alta umidade e calor podem levar à exaustão e insolação, que podem ser fatais. Ao trabalhar sob tais condições, aconselha‐se beber quantidade adequada de água diariamente, ver Seção Reposição de Líquidos. É melhor tomar pequenas quantidades em intervalos regulares. Consulte o médico da equipe quanto a suplementos eletrolíticos. Espaços fechados ocupados devem ser bem ventilados. 11) Não se deve ficar exposto ao sol durante a parte mais quente do. Quando houver a necessidade de trabalhar sob o sol excessivo, deve‐se utilizar a devida proteção de cabeça e corpo. Utilize filtro solar para proteger as partes expostas do corpo ao sol ou a ventos secos. 12) Patógenos de transmissão sanguínea e doenças venéreas devem ser considerados problemas sérios e potencialmente fatais. É essencial um programa de conscientização e educação, p.ex. treinamento de HIV para o pessoal. 13) Os programas de vigilância devem estar disponíveis para monitorar fatores de saúde. 4.1.2 Planos de Cuidados Médicos e Evacuação Instalações adequadas, equipamentos médicos, remédios essenciais e pessoal de saúde treinado devem ser fornecidos com base no HRA; suporte médico remoto também deve estar disponível quando necessário. Também deve haver plano de evacuação médica disponível para garantir a evacuação do paciente para uma instalação médica de qualidade em caso de emergência. 4.1.3 Ergonomia Ergonomia é a ciência de projetar a interação do ser humano com o equipamento e ambiente de trabalho para benefício do ser humano. Um desenho ergonômico adequado é essencial para evitar lesões por esforço repetitivo, que podem se instalar com o tempo e levar à incapacitação permanente. Página 43 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 4.1.3.1 Lesão por Esforço Repetitivo (LER) A lesão por esforço repetitivo (LER) é uma lesão do sistema musculoesqueletal e nervoso que pode ser causada por tarefas repetitivas, execuções forçadas, compressão mecânica (pressão contra superfícies duras) ou posições estranhas ou suspensas. 4.1.3.1.1 Uso do Computador Alguns usuários de computador podem sofrer problemas de saúde como resultado de seu trabalho, mas isso pode normalmente ser evitado com o projeto adequado do ambiente de trabalho e da tarefa, e pelo treinamento dos usuários. Os riscos à saúde podem incluir: •
•
•
Desordens nos membros superiores (muitas vezes chamadas erradamente de lesão por esforço repetitivo ou LER), normalmente indicadas por: dores nas mãos, punhos, pescoço ou ombros. Em casos graves, se nada for feito, essas desordens podem se tornar permanentes ou até incapacitantes. Estresse: de velocidade de trabalho e prazos ou por frustração ou ansiedade quando um sistema de computador não funciona direito ou quando o usuário não se sente com competência para operá‐lo. Vista cansada: Muito tempo no computador pode cansar a vista, causar desconforto ou dores de cabeça (e trazer outros problemas de visão, como miopia). Deve‐se conduzir uma avaliação de ergonomia em todas as estações de trabalho. Isso inclui: •
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•
•
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Estabelecer os equipamentos e estações de trabalho na posição mais confortável possível, fazendo uso de cadeiras ajustáveis, etc; Certifique‐se de que há espaço de trabalho suficiente para manter documentos e outros equipamentos necessários em posições convenientes; Dispor a tela, mesa e iluminação de forma a evitar clarão ou reflexos fortes na tela; Treinar usuários para evitar sentar na mesma posição por períodos muito longos. É melhor mudar a postura com frequência, fazer intervalos regulares (como descanso ou mudança para outro tipo de trabalho). Também é importante treinar o pessoal para relatar qualquer sensação de desconforto relativa ao ambiente de trabalho. Isso deve ser relatado à administração da equipe e/ou deve‐se buscar aconselhamento sobre ergonomia. Página 44 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 4.2 Patógenos de Transmissão Sanguínea BIOHAZARD
HIV e todos os tipos de hepatite são exemplos de patógenos transmitidos pelo sangue. Pode haver vezes em que, devido a um acidente, você possa ter que prestar primeiros‐
socorros ao ferido. Deve‐se tomar precauções para evitar entrar em contato com sangue ou fluidos corporais. Precauções universais devem ser tomadas ao se prestar primeiros‐socorros, estar envolvido em tarefas de higiene (manuseio de água ou comida) e pessoal nos ambulatórios do acampamento ou embarcação para evitar contaminação. 1) Todas as amostras de sangue e fluidos corporais devem ser manuseadas e tratadas como infecciosas. 2) Se houver coleta de sangue, deve‐se limpar minuciosamente o local. 3) O Equipamento de Proteção Individual (EPI) pode incluir luvas de borracha, máscara e avental descartável (para proteger do contato com sangue e fluidos corporais). 4) Métodos adequados de descarte de material contaminado devem ser reforçados. 4.3 Abuso de Substâncias O uso de álcool, drogas e outras substâncias que modifiquem o comportamento aumenta o risco de acidentes. Os funcionários devem estar cientes das políticas nacionais, do cliente e da companhia sobre o uso de substâncias. Substâncias ilegais e consumo não autorizado de álcool não serão permitidos em nenhuma equipe, e seu uso pode dar ensejo a demissão por justa causa. A maioria das instalações e companhias não permitem álcool sob nenhuma hipótese, como equipes com operações 24 horas ou a bordo de embarcações sísmicas. É responsabilidade do funcionário cumprir a política do cliente, da companhia e da equipe em que estiver trabalhando. Remédios prescritos e de balcão também podem prejudicar o desempenho. Consulte seu médico e/ou instruções da bula em relação a riscos de trabalho. Informe a autoridade médica da equipe sobre medicamentos sendo utilizados, para que as devidas precauções de segurança possam ser tomadas. O funcionário tem a responsabilidade de relatar o uso de todos os medicamentos prescritos ou não antes de aparecer para o trabalho. 4.4 Riscos Naturais Uma análise específica para o local deve ser realizada na fase de planejamento de qualquer trabalho, e todos os riscos naturais devem ser incluídos na análise. Esses riscos devem ser informados aos membros da equipe durante as instruções do local no início do trabalho. Página 45 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 Cada membro da equipe deve ser instruído quanto à identificação de riscos naturais, como plantas, animais, cobras, insetos e vida marinha. Deve haver no treinamento orientação sobre a identificação de espécies em risco de extinção, se houver, na área. Procedimentos deverão ser criados para o trabalho levando‐se em conta as espécies em risco de extinção e qualquer distância exigida por agências reguladoras. A prevenção de lesões nesses casos deve envolver o uso de roupas diferents das previstas para um clima específico. Pode haver também a necessidade de alterações nos procedimentos operacionais. 4.5 Riscos à Saúde Transmitidos por Insetos Insetos podem prejudicar humanos de várias formas. Eles podem transmitir doenças, causar reações alérgicas graves e mesmo morte em alguns casos. A melhor medida de controle para proteger o ser humano é evitar a hipótese de ser picado por insetos. 4.5.1
Malária Mosquitos transmitem malária, encefalite, febre amarela, vírus do Nilo, chikungunya, elefantíase e dengue. Malária, especialmente a falciparum malaria, é uma condição grave que pode resultar em morte depois de alguns dias sem tratamento. Deve haver um Programa de Gestão de Malária disponível quando os riscos o exigirem. Os elementos do programa devem incluir, sem limitação: •
Treinamento de Conscientização do
pessoal; •
Medidas de prevenção de picadas (i.e. sprays, redes, mangas
longas e calças);
•
Quimioprofilaxia adequada para o tipo de Malária (e.g.
Malarone, Doxycycline, Larium)
•
Diagnóstico antecipado de sintomas e tratamento.
Como Se Proteger Se você for viajar para uma área com risco de malária, você deve se proteger antes da viagem, durante e ao chegar em casa. Antes da viagem Página 46 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 Pelo menos um mês antes da viagem, fale com uma enfermeira ou médico. Pergunte sobre o risco de malária na área que você pretende visitar. Se houver a recomendação de medicamentos antimaláricos, você receberá uma receita. A maioria dos medicamentos antimaláricos devem ser iniciados no mínimo uma semana antes da viagem. Certifique‐se de que você está ciente dos possíveis efeitos colaterais dos medicamentos antimaláricos e que você sabe tomar o medicamento sozinho e por quanto tempo deve tomá‐lo. Obs: NÃO se recomenda, como medida preventiva, dar remédios para a população nativa. Isso pode comprometer a imunidade natural deles. Durante a viagem Você pode reduzir a chance de infecção por malária da seguinte forma: Evitar picadas de mosquito. •
Mosquitos são mais ativos depois do anoitecer e antes do amanhecer. Use cores claras, mangas longas e meias nessas horas. Trate a roupa com repelente de insetos antes de vesti‐la. •
Quando você estiver ao ar livre entre o anoitecer e o amanhecer, use repelente em toda a pele exposta. Os repelentes mais eficazes têm o ingrediente DEET. cuidado ‐ Embora “DEET” seja o repelente especificado para algumas áreas, sua exposição prolongada pode causar doenças. •
Queime espirais de piretoide à noite em áreas bem ventiladas. •
Durma em locais com telas na janela e portas, ou com ar condicionado, sem possível. •
Durma sob uma rede antimosquito sem furos e que tenha sido borrifada com inseticida. Prenda a ponta da rede embaixo do colchão antes de anoitecer todos os dias, ou logo ao acordar, para evitar que mosquitos entrem na sua cama. A rede é importante se você não puder impedir a entrada de mosquitos no quarto. •
Aplique inseticida nos alojamentos. •
Use produtos de higiene sem perfume. Os mosquitos são atraídos por produtos com perfume. Ao retornar para a sua casa Os medicamentos antimaláricos não evitam as picadas de mosquito ou a entrada de parasitas no seu corpo. Uma vez no seu sangue, os parasitas se multiplicam. O medicamento evita que os parasitas se multipliquem. Você deve continuar a tomar seu medicamento antimalárico conforme prescrito por seu médico depois de deixar a área com risco de malária. Se o medicamento não for tomado pelo tempo prescrito, os parasitas podem começar a se multiplicar no sangue e deixá‐lo doente. Página 47 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 Mesmo ao tomar medicamento antimalárico há uma pequena chance de desenvolver a doença alguns meses depois, até. Se você tiver febre dentro de um ano a contar do retorno para casa, ou outros sintomas, como dores de cabeça persistentes, dores musculares e fraqueza, vômito ou diarreia, fale com seu médico e sobre sua viagem. A maioria das empresas fornece formulários aos funcionários que podem ser passados ao médico para auxiliar nesse processo. Um diagnóstico precoce pode evitar complicações sérias. 4.5.2 Picadas de Formigas, Vespas e Abelhas Formigas, vespas e abelhas podem picar às vezes, causando reações alérgicas graves (anafilaxia) e exigindo atenção médica imediata em alguns casos. Resposta a picadas de abelhas e vespas •
Se a vítima de uma picada de abelha tiver tido reação alérgica no passado, considere a possibilidade de reação alérgica grave. Segurança primeiro! Afaste‐se das abelhas e chame socorro imediatamente. •
Remova o ferrão imediatamente! Velocidade, não o método, é o que importa. •
Se a pessoa souber ser alérgica a abelhas, ela normalmente carregará consigo uma EpiPen (injeção de epinefrina). Ela precisa ser ministrada imediatamente. NÃO AGUARDE O SURGIMENTO DOS SINTOMAS ALÉRGICOS. •
Se você não estiver familiarizado com os sintomas de alergia, eles incluem: o
sibilação ou dificuldade de respiração o
aperto na garganta ou tórax o
inchaço dos lábios, língua ou rosto o
tontura ou desmaio o
náusea ou vômitos •
Se a pessoa tiver um choque anafilático, chame os serviços de emergência imediatamente (caso não tenha ainda sido feito). •
Monitore DR‐ABCDs – Faça a respiração boca‐a‐boca se necessário. Obs: Leve a vítima para o departamento de emergência caso ela tenha sido picada mais de 10 vezes, ou se houver ferrões dentro do nariz, boca ou garganta. O inchaço desses ferrões pode causar dificuldade de respiração, mesmo em vítimas não alérgicas. Página 48 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 As reações alérgicas também podem aparecer de mordidas de chato, bicho‐de‐pé, mosquitinhos (moscas pretas), flebótomo, lagartas e carrapatos. A lagarta peluda pode picar causando sintomas de paralisia em humanos. 4.5.3 Escorpiões e Aranhas Venenosas Mordidas e picadas de aranhas e escorpiões venenosos pode ser uma questão séria em alguns países, em áreas remotas. Os escorpiões picam com o ferrão venenoso de seu rabo, normalmente levantado antes do ataque. Evitando picadas de escorpiões Os escorpiões são animais noturnos e, assim, só costumam aparecer à noite. Eles normalmente se escondem em rachaduras escuras, embaixo de troncos e vegetação, mas podem entrar nos alojamentos. •
Os alojamentos devem ter uma saliência de no mínimo 20 cm para evitar a entrada de escorpiões. •
Aplique inseticida nos alojamentos. •
Em áreas com escorpiões, também é necessário verificar se há locais escuros dentro das instalações, embaixo de camas e lençóis ou dentro dos sapatos (balance seus sapatos antes de calçá‐los de manhã). •
Evite andar na mata com sandálias ou chinelos •
Em alguns países, “jogar” com escorpiões é um esporte popular – Evite participar de tais atividades. Sinais de perigo e sintomas A maioria dos escorpiões são inofensivos em relação a humanos, embora a picada seja extremamente dolorosa e exige tratamento com analgésicos. Os itens a seguir devem ser observados em caso de envenenamento moderado a sério: •
mal‐estar, •
sudorese, •
palpitações cardíacas, •
aumento da pressão sanguínea, •
salivação, •
náusea, Página 49 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 •
vômitos e diarreia Reações hiperagudas (normalmente alérgicas) também podem ocorrer na forma de dificuldade de concentração, inconsciência, convulsões, queda de pressão, choque e consequente ameaça de morte. Resposta a picadas de escorpião •
Em todos os casos de picada de escorpião, ative o plano de resposta a emergências o mais rápido possível. •
A dor no local da picada pode às vezes ser restringida com um cubo de gelo. •
Injeções de analgésicos (à base de morfina) podem ser necessárias, e um médico deverá ser consultado. Em caso de sintomas mais marcados, o tratamento deve ser dado como para mordidas de cobra, e o paciente deverá receber tratamento médico o mais rápido possível. •
Há um antídoto para o veneno do escorpião. O tratamento deve ser supervisionado por um médico. 4.5.4 Aranhas Algumas aranhas são venenosas, mas somente algumas representam perigo para os seres humanos. Evitando mordidas de aranha •
Em princípio, aranhas são mais difíceis de evitar que escorpiões, já que normalmente ficam dentro das instalações e gostam de caçar durante o dia. Elas normalmente, mas não sempre, preferem locais ligeiramente úmidos e com pouca luz. •
As mordidas de aranha normalmente ocorrem quando o inseto está preso dentro das roupas. Mantenha a camisa dentro da calça e as extremidades dentro de luvas ou botas sempre que possível. •
Aplique spray inseticida nos alojamentos. Sintomas e sinais de perigo •
Normalmente é sentida uma dor ligeiramente aguda no local da mordida. A dor pode às vezes ser violenta e dar sensação de ardência. Em alguns casos, não há dor imediata, mas só após 30 a 60 minutos. Pode haver bolhas, sangue pisado e sensação convulsiva nos músculos. Posteriormente, pode haver morte do tecido local, mas depende da concentração do veneno. •
Sintomas genéricos como ansiedade, sensação de fraqueza, dores de cabeça, inchaço em volta dos olhos, feridas na pele, dificuldade respiratória, náusea, salivação e vômito são possíveis. Página 50 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 •
Dificuldade em manter controle dos músculos e convulsões, que, no pior dos casos, pode afetar os músculos envolvidos na deglutição e respiração. •
Possíveis reações alérgicas com falência circulatória, choque e morte. Primeiros‐socorros e tratamento para mordidas de aranha •
Em todos os casos de mordida de aranha, ative o plano de resposta a emergências o mais rápido possível. •
Cubos de gelo no local da mordida podem reduzir a dor. No caso de mordidas da Loxosceles (espécie “reclusa”), o gelo deve ser embalado para evitar mais danos ao tecido. •
Há antídoto para vários venenos de aranha, e esse tratamento deve ser supervisionado por um médico. •
Em tese, as mordidas de aranhas realmente venenosas devem ser tratadas como mordidas de cobra, e deve‐se consultar um médico assim que possível. A aranha deve ser morta e levada ao médico para identificação. 4.5.5
Outras questões de saúde relacionadas a insetos 4.5.5.1 Moscas domésticas e selvagens Moscas estão entre os insetos mais difíceis de se evitar em acampamentos sísmicos em algumas áreas. Algumas moscas carregam germes mecanicamente, mordendo um animal doente e depois mordendo uma pessoa saudável, contaminando‐a. Há germes no lixo e nos resíduos humanos em que as moscas podem andar ou pisar e levar para humanos, como tuberculose, parasitas, tracoma, bouba e cólera. Calliphoridae são conhecidas como moscas de garrafa e carregam os mesmos organismos causadores de doenças que a mosca de fruta. A mosca Dermatobia pode infestar os humanos, causando a criação de vermes na pele. Prevenção: •
Certifique‐se de que os resíduos do acampamento estão devidamente descartados de acordo com os planos de descarte de resíduos da equipe. •
Evite o uso de fossas. •
Todas as aberturas da área de refeitório e cozinha devem estar cobertas com telas contra insetos. As portas de tela devem estar fechadas. •
As áreas de cozinha e refeitório devem estar equipadas com luzes UV de eletrocussão de insetos. Página 51 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 •
Áreas com alta concentração de moscas podem ser equipadas com papel “pega‐moscas”, se possível (eles devem ser trocados regularmente e não devem ficar acima de áreas de preparo de comida ou de mesas). •
Nos acampamentos com moscas em que não for possível esse tipo de controle, todas as medidas possíveis para evitar insetos nos alimentos devem ser tomadas. •
Áreas de preparo de comida adequadamente contidas (com tela) •
Use inseticidas no mínimo 30 minutos antes de servir alimentos para evitar a contaminação. Cobre todos os utensílios e pratos antes de usar o inseticida. •
As áreas de cozinha e refeitório devem ser regularmente tratadas com inseticida/pesticida e isso deve ser incluído nos procedimentos. •
Se possível, todo o acampamento deve ter cronograma de fumigação. •
Todos os controles de peste devem ser incluídos nas listas de verificação de cozinha/acampamento. 4.5.5.2 Carrapatos Os carrapatos são um tipo de ácaro, mas que podem causar a febre de Rocky Mountain e doença de Lyme; os efeitos negativos de suas mordidas podem demorar a aparecer. Evitando mordidas de carrapatos: •
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Use um repelente com 20 a 30% de DEET. Cuidado ‐ Embora “DEET” seja especificado para várias áreas, a exposição prolongada pode causar doenças. Trate as roupas com spray de Permetrina como mais uma medida contra carrapatos. Use calças e mangas longas. A roupa não precisa ser pesada, mas o comprimento é mais uma forma de evitar que os carrapatos cheguem na sua pele. Prenda a barra da calça dentro das meias. Isso cria mais uma barreira contra os carrapatos. Quando estiver em mata fechada ou com grama alta, perceba a presença de carrapatos. Verifique sua roupa com frequência. Verifique se há carrapatos em seu corpo após a conclusão do trabalho. Como remover um carrapato A maneira correta de remover um carrapato é utilizar um conjunto de pinças finas e pegar o carrapato o mais próximo possível da pele. Não use cigarro ou fósforo, esmalte, vaselina, sabonete líquido ou querosene, pois isso pode irritar o carrapato e este pode funcionar como uma seringa, injetando fluidos na ferida. A técnica correta para remover carrapatos inclui o seguinte: Página 52 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 •
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Use pinça fina para pegar o carrapato o mais próximo da superfície. Puxe para trás, gentilmente mas de forma firme, com pressão contínua. Não gire ou torça. Não aperte, triture ou fure o corpo do carrapato, já que seus fluidos corporais podem conter organismos que causem infecção. Após remover o carrapato, lave a pele e mãos totalmente com água e sabão. Se alguma parte do carrapato permanecer na pele, ela deverá ser deixada, pois será expelida eventualmente. A tentativa de remover tais partes pode resultar em trauma na pele. Relate a mordida a um médico da equipe e certifique‐se de que a data da mordida foi registrada; alguns sintomas podem aparecer até depois de um mês. Se você tiver uma ferida no local da mordida, tiver calafrios, dores de cabeça ou febre, avise imediatamente e consulte um médico. Você também deve consultar um médico em caso de fadiga, fraqueza muscular ou dificuldade de locomoção. 4.6 Estresse Causado pelo Calor O sol é um risco natural, e o uso de calças, mangas compridas, proteção de cabeça (chapéu com abas), óculos escuros e filtro solar pode ajudar a aliviar os efeitos do sol. 4.6.1 Causas Idade, peso, grau de condicionamento físico, grau de aclimatação, metabolismo, uso de álcool ou drogas e uma variedade de condições médicas, como hipertensão, podem afetar a sensibilidade de uma pessoa ao calor. No entanto, mesmo o tipo de roupa deve ser considerado. Estresse prévio com calor predispõe o indivíduo a estresse adicional. É difícil dizer quem será afetado e quando, pois a suscetibilidade varia de indivíduo para indivíduo. Além disso, os fatores ambientais incluem mais do que a temperatura ambiente. Calor radiante, movimento do ar, condução e umidade relativa afetam a resposta individual ao calor. 4.6.2 Erupções Cutâneas pelo Calor As erupções cutâneas são o problema mais comum em ambientes quentes. O calor irritante se manifesta como pápulas vermelhas e aparecem em áreas onde as roupas restringem a circulação. Com o aumento do suor, as pápulas criam uma sensação de irritação. A irritação que ocorre na pela é umedecida pelo suor não evaporado e ficam infeccionadas se não forem tratadas. Na maioria dos casos, as erupções desaparecem quando o indivíduo volta para um ambiente frio. 4.6.3 Câimbras Causadas pelo Calor A realização de trabalho físico pesado em ambientes quentes pode causar câimbras. Essas câimbras são atribuídas ao desequilíbrio de eletrólitos causados pelo suor. É importante entender que as câimbras podem ser causadas por muito ou pouco sal no corpo. Página 53 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 4.6.4 Fadiga pelo Calor Os sinais e sintomas de fadiga incluem a realização defasada de trabalhos mentais, de vigilância ou sensorial e motores. Não há tratamento para fadiga por calor, a não ser a remoção de estresse pelo calor antes que ocorra uma condição de calor mais séria. 4.6.5 Colapso (“Desmaio”) No colapso, o cérebro não recebe oxigênio suficiente porque o sangue se concentrou nas extremidades do corpo. Como resultado, o indivíduo exposto pode perder a consciência. Essa reação é semelhante à da exaustão, mas não afeta o equilíbrio de calor do corpo. No entanto, o colapso se instala de forma rápida e imprevisível. Para evitar o colapso, o trabalhador deve se aclimatar gradualmente ao ambiente de trabalho. 4.6.6 Exaustão Os sinais e sintomas de exaustão são pele fria, úmida, pálida ou avermelhada, dores de cabeça, náusea, vertigem, fraqueza, sede e tontura. Felizmente, essa condição responde rápido a tratamentos. 4.6.7 Insolação A insolação ocorre quando o sistema de regulagem de temperatura do corpo falha e a temperatura do corpo sobre a níveis críticos. Essa condição é causada por uma combinação de fatores variáveis e sua ocorrência é de difícil previsão. Os sintomas de insolação incluem pele vermelha, quente, seca; alterações de consciência; pulso rápido e fraco, respiração rápida e curta. Insolação sem o devido tratamento pode resultar em morte. 4.6.8 Tratamento de Estresse Causado pelo Calor É essencial que você reconheça doenças relacionadas ao calor em seus primeiros estágios para revertê‐
las. •
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•
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Tire a vítima do calor. Afrouxe as roupas apertadas. Aplique panos molhados e frios, como toalhas ou lençóis. Se a vítima estiver consciente, dê água fria para beber, conforme descrito no item Reposição de líquidos (abaixo). A recusa de água, vômito e alterações de consciência indicam que a condição da vítima está degenerando. Inicie o Plano de Resposta a Emergências (PRE) imediatamente. Se a vítima vomitar, pare de dar fluidos e posicione a vítima de lado. Veja se há indícios de problemas respiratórios. Mantenha a vítima deitada e continue a resfriar o corpo da forma que for possível. Se você tiver pacotes de gelo ou gelados, coloque‐os no pulso e tornozelos da vítima, em cada axila e no pescoço para resfriar as maiores veias. Não passe álcool isopropil. 4.6.9 Controles Ventilação, resfriador de ar, ventiladores, proteção e isolamento são os maiores tipos de controles de engenharia utilizados para reduzir o estresse de calor em ambientes quentes. Página 54 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 Os controles administrativos a seguir podem ser utilizados par reduzir o estresse por calor: 1) Reduzir as demandas físicas de trabalho, p.ex. levantamento excessivo ou escavação com objetos pesados. 2) Somente utilize trabalhadores aclimatados às condições. 3) Providencie áreas de recuperação, p.ex. área fresca e à sombra. Em algumas áreas, é possível colocar anexos com ar‐condicionado e salas. 4) Use turnos, p.ex. no início da manhã, parte fresca do dia. Use períodos intermitentes de descanso e pausas para beber água. 5) Limite o número de trabalhadores presentes, especialmente em espaços confinados ou restritos. 4.6.10 Reposição de Fluidos Líquidos frios de 50‐60°F (10‐16°C), água ou outros (exceto bebidas alcoólicas) devem ser disponibilizados aos trabalhadores para encorajá‐los a beber poucas quantidades frequentemente, p.ex. um copo a cada 20 minutos. Deve haver um estoque de fluidos próximo à área de trabalho. Embora alguns repositores contenham sal, isso não é necessário para indivíduos aclimatados, pois a maioria coloca sal suficiente em suas dietas de verão. As bebidas comerciais repositoras podem satisfazer sua sede antes de o corpo estar devidamente reidratado. 4.6.10.1 Desidratação Na tabela de urina abaixo para desidratação, os níveis 1 e 2 indicam cores normais de urina. O nível 3 indica alguma desidratação, e os 4 e 5 indicam desidratação severa. A desidratação resulta no desempenho prejudicado de um indivíduo. Se você perceber sua urina escura além dos sintomas de desidratação, você deve para todas as atividades físicas. Você deve afrouxar suas roupas e sentar‐se. Beba água, mas não de forma afoita. Beba em pequenas quantidades. Se você entornar a água na garganta, ela pode causar náuseas e até vômito. Beber lentamente ajuda seu corpo a repor a água e a reidratar. Se uma pessoa vomitar, se sentir confusa, agitada, tiver convulsões, alta temperatura corporal em função de desidratação, chame os médicos imediatamente. A pessoa deve ser deitada em superfície plana e suas roupas devem ser afrouxadas. Dê pequenos goles para a pessoa beber se estiver consciente. Você pode despejar água fria na pessoa ou aplicar gelo em sua pele para resfriá‐la. Cor da Urina Nível de desidratação Interpretação Nível 1 Urina límpida significa que você está hidratado. Você deve continuar a beber água normalmente. Nível 2 Você está bem, mas precisa beber um pouquinho mais de água.
Nível 3 Sintoma de ligeira desidratação. Você deve tomar 1/a garrafa de água ou ¼ de litro de água em uma hora, especialmente se estiver ao ar livre ou suando. Página 55 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 Nível 4 Sintoma de desidratação severa. Você precisa beber ½ litro de água imediatamente Nível 5 É o sinal mais grave de desidratação. Você deve beber ½ litro de água e buscar ajuda médica imediatamente. Tabela 1 – Tabela de Cor de Urina para Hidratação 4.7 Condições de Baixas Temperaturas Uma das lições mais importantes é que, em todos os casos, o frio extremo dita o tempo adicional necessário para completar um trabalho. Tal tempo adicional deve sempre ser considerado na fase de planejamento. As condições climáticas em regiões árticas ou frias são importantes e não devem ser ignoradas. As mais persistentes e perigosas são as de temperaturas extremamente baixas e sensação térmica. O efeito negativo do frio no ser humano é produzir a condição chamada de hipotermia, que é a queda de temperatura corporal por perda de calor em velocidade maior do que o que o corpo pode produzir. Normalmente, a temperatura do corpo gira em torno de 37°C (98.6°F). Quando a temperatura do corpo cai abaixo de 34°C, (9 3°F), o paciente pode ficar desorientado e entrar em coma. Pode haver falha cardíaca e morte se a temperatura do corpo cair abaixo de 31 ou 32°C (88 a 90°F). Pode ocorrer ulceração (lesão fria causada pelo congelamento de tecidos corporais ou partes do corpo) sem hipotermia quando as extremidades não receberem calor suficiente da parte central do corpo por restrição de circulação ou isolamento inadequado. Ambas as condições (ulceração e hipotermia) podem ocorrer ao mesmo tempo se o corpo for exposto a temperaturas subcongelantes. Sempre que um paciente é tratado para descongelamento, deve‐se tomar cuidado com a possibilidade de recongelamento. A hipotermia pode ocorrer pela exposição a temperaturas congelantes, como imersão em água fria, exposição a ventos (sensação térmica), exaustão física e falta de alimentos. Beber álcool em ambientes frios é extremamente perigoso. Isso causa a dilatação das veias, permitindo uma rápida perda de calor e aumentando o risco de hipotermia. Lesões de frio associadas incluem pé‐de‐trincheira (lesão térmica resultante da exposição a ambientes frios e úmidos), pé de maracujá (lesão que lembra o pé‐de‐trincheira causada por imersão prolongada das extremidades na água) e efeito de imersão total em água quase congelada. Nesse último caso, a imersão por apenas alguns minutos pode causar o resfriamento total do corpo com queda acentuada nas temperaturas corporais. Exposição a clima frio sem as roupas adequadas podem produzir o mesmo efeito. Em regra, o tempo que uma pessoa pode ficar exposta ao frio sem risco de lesões varia diretamente em função da temperatura, velocidade do vento e roupas de proteção. Quanto mais baixa a temperatura e mais forte o vento, mais rápido ocorre a lesão. Página 56 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 4.7.1 Sensação Térmica O principal problema em temperaturas baixas é a exposição a temperaturas entre 5 °C (41°F) acima a 45°C (50°F) abaixo de zero. Sem vento, 4°C (39°F) acima de zero pode não parecer muito frio, mas com vento suave de 16 km (10 mph), a sensação térmica cai abaixo de zero. A velocidade máxima do vento ocorre durante períodos de transição sazonal e mudança de temperatura. Ventos acima de 160 km/hr (100 milhas/hr) foram registrados durante esse período. Para o impacto total da sensação térmica, você pode ver na tabela abaixo que um vento de 16 km (10 Mph) com temperatura de ‐21°C (‐ 6°F) causa a sensação térmica de ‐32°C (‐25°F), sob a qual a pele exposta pode congelar em um minuto. Tabela de Sensação
Térmica NWS
Vento (mph)
Temperature (ºF)
Ulceração
Sens.
Térmica
30 minutos
10 minutos
5 minutos
Onde, T = Temperatura do Ar (ºF) V=Velocidade do Vento
(mph)
Válida desde 11/01/01
Figura 4 – Tabela de Sensação Térmica EUA NWS (Imperial) Tabela Métrica Sensação Térmica
Temperatura (graus Celsius) 10 °C 5 °C 0 °C ‐5 °C ‐10 °C ‐15 °C ‐20 °C ‐25 °C ‐30 °C ‐35 °C ‐40 °C ‐45 °C ‐50 °C
Velocidade do Vento 10 km/h 8.6 2.7 ‐3.3 ‐9.3 ‐15.3 ‐21.1 ‐27.2 ‐33.2 ‐39.2 ‐45.1 ‐51.1 ‐57.1 ‐63.0 Página 57 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 (kph) 15 km/h 7.9 1.7 ‐4.4 ‐10.6 ‐16.7 ‐22.9 ‐29.1 ‐35.2 ‐41.4 ‐47.6 ‐53.7 ‐59.9 ‐66.1 20 km/h 7.4 1.1 ‐5.2 ‐11.6 ‐17.9 ‐24.2 ‐30.5 ‐36.8 ‐43.1 ‐49.4 ‐55.7 ‐62.0 ‐68.3 25 km/h 6.9 0.5 ‐5.9 ‐12.3 ‐18.8 ‐25.2 ‐31.6 ‐38.0 ‐44.5 ‐50.9 ‐57.3 ‐63.7 ‐70.2 30 km/h 6.6 0.1 ‐6.5 ‐13.0 ‐19.5 ‐26.0 ‐32.6 ‐39.1 ‐45.6 ‐52.1 ‐58.7 ‐65.2 ‐71.7 35 km/h 6.3 ‐0.4 ‐7.0 ‐13.6 ‐20.2 ‐26.8 ‐33.4 ‐40.0 ‐46.6 ‐53.2 ‐59.8 ‐66.4 ‐73.1 40 km/h 6.0 ‐0.7 ‐7.4 ‐14.1 ‐20.8 ‐27.4 ‐34.1 ‐40.8 ‐47.5 ‐54.2 ‐60.9 ‐67.6 ‐74.2 45 km/h 5.7 ‐1.0 ‐7.8 ‐14.5 ‐21.3 ‐28.0 ‐34.8 ‐41.5 ‐48.3 ‐55.1 ‐61.8 ‐68.6 ‐75.3 50 km/h 5.5 ‐1.3 ‐8.1 ‐15.0 ‐21.8 ‐28.6 ‐35.4 ‐42.2 ‐49.0 ‐55.8 ‐62.7 ‐69.5 ‐76.3 55 km/h 5.3 ‐1.6 ‐8.5 ‐15.3 ‐22.2 ‐29.1 ‐36.0 ‐42.8 ‐49.7 ‐56.6 ‐63.4 ‐70.3 ‐77.2 60 km/h 5.1 ‐1.8 ‐8.8 ‐15.7 ‐22.6 ‐29.5 ‐36.5 ‐43.4 ‐50.3 ‐57.2 ‐64.2 ‐71.1 ‐78.0 Figura 5 – Tabela Métrica Sensação Térmica 4.7.2 Ulceração A ulceração se caracteriza por: 1) Sensação de frio seguida de formigamento. 2) Coceira, picadas, dores ou câimbras. 3) Vermelhidão inicial seguida de aparência cinza pálida ou de cera. Para rever as medidas preventivas: 1) Use roupas suficientes, inclusive proteções de rosto, orelhas, cabeça, nariz, mãos e pés. 2) Evite roupas apertadas e nas mãos e nos pés que possam interferir na circulação sanguínea. 3) Exercite o rosto, pés e mãos. Massageie as orelhas para mantê‐las aquecidas e para detectar áreas dormentes ou duras. 4) Use o buddy sysem para detectar sinais de ulceração. A ulceração pode ser superficial (envolvendo somente a pele) ou profunda (abaixo da pele). Se o tempo de exposição foi muito curto, a ulceração deve ser superficial. Do contrário, assuma que a lesão é profunda e, logo, séria. Tratamento de ulceração em campo: 1) Cubra as bochechas com as mãos quentes até que a dor volte. 2) Coloque os dedos ulcerados sem cobertura na axila oposta. 3) Não aqueça com massagem, exposição a fogo, compressas de água fria ou esfregando no gelo. 4) Prepare‐se para dor quando houver o descongelamento. 5) Informe aos médicos competentes. Página 58 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 Ulceração
1º grau–
Irrita a pele
2o grau –
Bolhas, mas sem
maiores danos
3o grau –
Envolve todas as
camadas da pele e causa
danos permanentes ao
tecido. Tratamento de ulceração profunda: 1) Não trate ulceração profunda no gelo. Cubra o paciente e leve‐o a um hospital ou estação de ajuda o mais rápido possível. Página 59 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 2) Proteja a parte congelada de frio adicional, mas não tente descongelá‐la. 4.7.3 Pé de Trincheira É uma lesão resultante de exposição ao frio, congelante ou não, em ambiente úmido ou molhado. Costuma ocorrer na faixa de temperatura entre zero e 10°C (32 e 50°F). É quase idêntica à ulceração gradual, já que as causas principais são as mesmas, à exceção do grau de frio. As causas incluem: 1) Imobilização dos membros (pernas e pés para baixo, sentado ou em pé). 2) Roupas insuficientes. 3) Falta de circulação sanguínea no corpo em função de botas, meias ou outros aparatos muito apertados. Para prevenir: 1) Mantenha o pé seco utilizando calçados à prova d’água, inclusive meias de lã. Exercite o pé para mantê‐lo aquecido. 2) Troque as meias por outras secas, e também as botas, sempre que possível, ou no mínimo diariamente. 3) Seque os pés assim que possível depois de molhá‐los. Eles podem ser aquecidos com as mãos. Aplique pó para os pés e coloque meias secas. 4) Se for inevitável calçar botas e meias molhadas, os pés deverão ser continuamente exercitados mexendo‐se os dedos e girando os tornozelos. 5) Jamais use botas apertadas. Tratamento: 1) Os pés devem ser manuseados com cuidado. Eles não devem ser friccionados ou massageados. 2) Limpe os pés cuidadosamente com sabão simples e água, seque‐os e exponha‐os ao ar. 3) Quando for desejável aquecer o paciente, os pés devem ser deixados na temperatura ambiente de 20°C (70°F). 4) Depois dos primeiros‐socorros, é essencial o tratamento por pessoal médico qualificado. O paciente deve ser carregado; ele não deve andar com os pés lesionados. 4.7.3.1 Proteção Individual Uma pessoa pode ser protegida do frio das seguintes formas: 1) O uso familiarizado ou especializado de roupas de frio. 2) O consumo regular e frequente de alimentos e líquidos essenciais. 3) Provisão de abrigos adequados. Página 60 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 4) Dispositivos auxiliares de aquecimento e resfriamento corporal incluídos para prevenção e primeiros‐socorros. Os princípios aplicáveis a roupas são: 1) Somente use roupas projetadas para climas árticos ou extremamente frios. Considere novos tecidos projetados para essas condições. Dê preferência a várias camadas de roupas em vez de peças muito pesadas. 2) Tire o máximo de vantagem da proteção de suas roupas. 3) Vista‐se de acordo com o clima. Lembre‐se: é mais fácil remover o excesso de roupas do que não ter roupas suficientes. 4) Tenha todos os itens necessários à disposição em caso de mudança climática brusca. As roupas para tempo frio e úmido (clima moderadamente frio ± 10°C (14°F) e frio‐seco (temperaturas abaixo de 14°F) deverão estar à mão. 5) O uso eficiente das roupas exige o atendimento aos seguintes itens: a) Mantenha as roupas Limpas b) Evite superaquecimento. c) Use roupas frouxas e em camadas d) Mantenha‐se seco. 6) Limpar as roupas não só diz respeito a sanitização e conforto, mas fornece isolamento eficaz. 7) Quando a temperatura aumentar: a) Se dentro das instalações, use um mínimo de roupas e não deixe o abrigo superaquecido. b) Se ao ar livre, ou quando realizando trabalhos pesados, ajuste as roupas de acordo. c) É melhor sentir um pouco de frio do que sentir muito calor, a fim de promover o máximo de eficiência da produção de calor corporal. 8) Durante condições com sensação térmica severa, use máscara ou cachecol de lã. Remova os protetores de rosto periodicamente para verificar ulcerações. 9) O item 5 também se aplica às mãos e calçados. 10) Calçados isolados com meias de lã, não de algodão, são preferíveis para evitar ulceração. 11) Jamais toque metal frio com as mãos desprotegidas. 4.7.3.2 Alimentação e Líquidos Refeições balanceadas e ingestão adequada de líquidos são essenciais para a produção de calor pelo corpo e prevenção contra desidratação. Página 61 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 1) Tenha uma dieta balanceada e nutritiva para a produção essencial de calor corporal. 2) Quando estiver no acampamento, coma refeições balanceadas, especialmente de manhã e à noite antes e depois de um dia duro de trabalho. Uma dieta com carboidratos complexos é melhor do que uma dieta com alto teor de proteínas, açúcar ou gordura. 3) Mantenha a ingestão normal de líquidos. a) A desidratação (perda ou privação de água) ocorre tanto em regiões frias como em regiões quentes e secas. b) Deve‐se evitar a desidratação a todo custo consumindo líquidos suficientes para compensar as perdas nas atividades, a fim de poder concluir todas as tarefas sob clima frio. c) Líquidos quentes (sopa ou chá) são preferíveis, já que não precisam ser aquecidos pelo corpo após o consumo. d) Somente coma comida fria quando for necessário. Evite comer neve, se possível. Isso ira reduzir o calor corporal. 4.7.3.3 Higiene Pessoal 1) Tome banho tanto quanto possível; diariamente é considerado normal. 2) Mantenha o cabelo curto e a barba feita ou rente. Cabelo comprido ou barba não têm muito valor de isolamento. Ao ar livre, a barba serve de base para acúmulo de gelo e pode mascarar a ulceração. 3) Já que barbear com lâmina e sabão remove óleos protetores da face, isso deve ser feito várias horas antes da exposição ao frio, para permitir a reposição dos óleos naturais que reduzem o perigo de ulceração. Barbeie‐se à noite depois do trabalho, em vez de pela manhã. 4) Barbeadores elétricos são preferíveis, já que não removem óleos protetores. 5) Escove seus dentes diariamente. 6) Use as instalações sanitárias do acampamento antes de ir a campo. 4.7.3.4 Abrigo Adequado 1) Use o abrigo do acampamento ao máximo para evitar exposição desnecessária. 2) Quando necessário, improvise um abrigo de acordo com as técnicas previstas em seus programas de treinamento. 3) Você não pode ficar ao ar livre por longos períodos, a menos que esteja se deslocando. Você deve saber como se proteger dos efeitos do clima frio. 4.8 Levantamento Manual A maioria das lesões nas costas são causadas por negligência ou violação de regras básicas de levantamento de peso. Você pode evitar uma lesão nas costas se assumir primeiramente uma posição de Página 62 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 agachamento. Mantenha o objeto próximo ao seu corpo e levante‐o esticando suas pernas. Peça ajuda quando for necessário. Posição Correta
de
Levantamento
Errado; Jamais Gire
(Tensiona a lombar)
Posição Incorreta
(??? ??? ???)
Para minimizar a possibilidade de uma lesão ao levantar peso, deve‐se seguir os seguintes passos: 1. Planeje antes de levantar. Saiba o que está fazendo e onde você vai para evitar fazer movimentos estranhos ou girar de forma desengonçada carregando objetos pesados. Avalie o peso antes de levantar. Certifique‐se de que seu caminho está livre. Use bandejas, guinchos, barras, macacos, blocos, esteiras e outros ao mover material pesado. Se o objeto for muito pesado para ser carregado por uma pessoa, peça ajuda. Ao fazer o levantamento conjunto, planeje o levantamento ou descida com um sinal Sempre Posicione a
Carga e Evite Sobrecarga
combinado e certifique‐se de que ambos sabem o plano. 2. Fique Perto da Carga: Fique perto da carga com seus pés afastados na largura do ombro. Coloque um pé ligeiramente à frente do outro para ter equilíbrio. 3. Dobre os joelhos: Agache‐se dobrando os joelhos (não a cintura). Abaixe o queixo para manter sua coluna o mais vertical possível. 4. Controle a carga: Segure o objeto firmemente antes de iniciar o levantamento. 5. Levante com as Pernas: Levante primeiro com as PERNAS, esticando‐as. Não gire seu corpo durante essa fase. Certifique‐se de que sua base está estável. “Olhe para cima, levante‐se”, endireite a coluna naturalmente; olhar para baixo mantém as costas arqueadas. Mantenha seu corpo ereto. Sempre levante com as pernas, não com a coluna. Página 63 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 6. Mantenha a Carga Perto do Corpo: Uma vez levantado, mantenha o objeto o mais próximo do corpo possível. Se o centro de gravidade da carga estiver longe do corpo, há um grande aumento da força na região lombar. Não pegue ou desça um objeto se estiver na diagonal. Se você precisar virar com a carga na mão, vire usando os pés, não o torso. Olhe para cima. Olhar um pouco para cima lhe ajudará a manter uma melhor posição. Use os procedimentos corretos de levantamento para objetos leves, como se fossem pesados. Do contrário, você pode se machucar. Sim e Não em Levantamentos Sempre use ambas as mãos ao levantar e levante lenta e deliberadamente. O ideal é ter alguém ou algo para ajudá‐lo, mas, se não for possível, siga as orientações abaixo para minimizar o risco de lesão. A seguir a uma lista de revisão do que fazer ou não fazer ao se abaixar e levantar: Sim •
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Coloque seus pés e joelhos na distância dos ombros, ou um na frente e outro atrás em posição de passada larga. Isso lhe ajudará a dobrar no quadril, mantendo sua coluna relativamente reta e sem tensão. Incline‐se ou agache‐se com o peito e glúteos para fora. Se feito corretamente, sua coluna estará reta e seu pescoço balançará em posição neutra. Tire o peso de um ou ambos os braços, se possível. Quando você se agachar ou se levantar, use suas mãos ou cotovelos como suporte em sua coxa ou em qualquer estrutura disponível. Isso tira um pouco da compressão e da força sobre a lombar. Equilibre a carga em ambos os lados, se possível, ou troque de lado para que ambos os lados recebam a mesma tensão. Nivele a pélvis ou encolha os glúteos e o abdome quando pegar algo ou levantar algo acima da cabeça. Mantenha seu peito para cima e use um degrau para manter a lombar e pescoço no alinhamento natural. Ande e alongue as costas ou frente antes ou depois de se agachar ou levantar pesos, especialmente se estava sentado há algum tempo. Não •
Não levante coisas quando seus pés estiverem muito próximos. Se estiverem mais próximos do que a distância entre ombros, você terá pouco apoio e estará instável, com tendência a dobrar as costas. Página 64 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 •
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Não levante com seus joelhos e quadris retos e lombar arqueada. Esse é o movimento mais comum e mais estressante para a coluna. Virar o tronco durante esse movimento só piora. Não tensione e arqueie o pescoço ao fazer o levantamento. Isso pode dar um jeito no seu pescoço e doer, especialmente se mantido por um longo período. Não se vire ou gire carregando carga pesada. Não levante e/ou carregue carga sem equilíbrio. Não levante ou se dobre muito em um curto período de tempo. Não levante objetos muito pesados para você. Não acredite que uma correia de levantamento vai aumentar seu potencial máximo de levantamento. Não levante objetos pesados logo depois de um longo período sentado, especialmente se estava com má‐postura. Não levante coisas sobre a cabeça com o pescoço e coluna arqueados, se possível. 4.9 Fadiga Entende‐se que a fadiga afeta seu julgamento de forma negativa nas atividades mais corriqueiras e simples. Continuar a trabalhar quando está cansado não é sinal de força, mas, sim, um risco potencial para você e para os outros. Às vezes é difícil reconhecer a fadiga, e é importante que as práticas e atividades de controle de sistemas da administração sejam usadas para percebê‐la. A legislação de alguns países define a quantidade de horas que uma pessoa pode trabalhar sem pausa. Deve‐se levar em consideração todas as regras aplicáveis em relação à jornada de trabalho e horas de descanso. Pressa, estresse e fadiga são fatores contributivos comuns para vários acidentes. Na falta de requisitos regulatórios, cronogramas de trabalho e descanso devem ser levados em consideração. 4.10 Uniformes e Equipamentos de Proteção Individual (UPI/EPI) É responsabilidade direta de cada funcionário utilizar os uniformes e equipamentos de proteção individual fornecidos. Cada funcionário é responsável por garantir que tal equipamento seja mantido em bom estado. 1) Os uniformes e equipamentos de proteção adequado para a área e a atividade devem ser usados em atendimento às normas aplicáveis à região (i.e. ANSI / EN / CSA). Uma avaliação de risco determinará o tipo de EPI a ser utilizado e quando. 2) Não use roupas frouxas perto de máquinas, como motores, vibradores ou sondas. Prenda as camisas nas calças, aperte os punhos e prenda cabelos longos no capacete. Embora mangas curtas e shorts sejam permitidos em alguns climas para determinadas atividades, macacões, mangas longas e calças dão maior proteção e devem ser a primeira opção. As camisas, calças e macacões não devem ter rasgos. 3) Deve‐se usar luvas adequadas às tarefas. Página 65 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 4) A necessidade de capacetes e calçados protetores se dará com base na avaliação de risco realizada para o trabalho, e eles deverão ser utilizados de acordo com a política da companhia, procedimentos da equipe ou instruções passadas. 5) Ao selecionar os protetores de olhos e rosto, deve‐se tomar cuidado com o grau de risco e de proteção e conforto fornecidos. As principais causas de lesões nos olhos são: a) Ferramentas de corte, golpe, moagem. b) Raios infravermelhos (e.g., de solda a gás). c) Raios ultravioleta (e.g., de solda elétrica). d) Exposição a produtos químicos (e.g., de ácido de bateria). e) Exposição a partículas e corpos estranhos (e.g., de helicópteros, ventos, rajada do sistema de ar) f)
Luz do sol forte ou cegueira causada pela neve. g) Explosões ou respingos de bateria. Os óculos normalmente de grau não costumam ter proteção. A proteção dos olhos está disponível em vários estilos e aplicações. Proteção de olho com grau pode ser fornecida e deve ser providenciada pelo empregador. Os indivíduos que pedirem tal proteção de grau deverão consultar seu supervisor sobre como conseguir o equipamento correto. 6) Todas as pessoas expostas a altos níveis de ruído (identificados durante avaliação de risco de ruídos) deverão usar protetores de ouvido adequados às circunstâncias. Se você tiver que levantar sua voz para ser ouvido, você está em uma área que provavelmente precisa de protetores de ouvido. 7) A exposição a longo prazo pode causar perda de audição temporária ou permanente. O pessoal exposto a altos níveis de ruídos deverão ser examinados quanto à perda de audição (pré‐admissional e periodicamente). 8) Uma avaliação de risco de ruídos deverá ser feita nas áreas indicadas, e a necessidade de protetor de ouvido deverá ser informada em placas. 4.10.1 Limites de Exposição a Ruídos Turma de
primário
Conver
sação
calma
escritório
de
Estúdio de TV
e som
Bibliot
eca
silenci
osa
Som quase
inaudível
Trator táxi
Solda a
arco
Perfuração terrestre
Rádio
alto
Power
drill
serra
elétrica
Bar ou boate
Prensa
Oficina de
caldeira
Decolagem de jato,
25 m de dist.
Barulhos altos no trabalho podem danificar sua audição. Há direfentes regulamentos sobre o assunto, dependendo do país em que você estiver. Os regulamentos sobre isso exigem que a companhia evite ou reduza os riscos à saúde resultantes de ruídos no trabalho. Página 66 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 Os regulamentos podem exigir que a companhia: •
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avalie os riscos dos funcionários em função dos ruídos; atue para reduzir a exposição a ruídos que causem tais riscos; forneça protetores de ouvidos aos funcionários se não for possível reduzir os ruídos por outros métodos; certifique‐se de que estão dentro dos limites legais de exposição a ruídos; dê informações, instruções e treinamento aos funcionários; realize supervisão nos locais onde há risco à saúde. Página 67 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 A tabela a seguir mostra exemplos de limites de exposição permitidos. Limites de Exposição a Ruídos = 85 dB(A) 3 dB(A) Velocidade de troca Duração Diária Máxima Permitida (horas) 5 dB(A) Velocidade de Troca Nível permitido dB(A) Nível permitido dB(A) 85 8 85 88 4 90 91 2 95 94 1 100 97 0.5 105 100 0.25 110 4.11 Dispositivos Pessoais de Flutuação (DFIs) Dispositivos Pessoais de Flutuação (PFD) devem ser usados por todo o pessoal (independentemente de saber nadar ou não) que estiver em atividades sobre, dentro ou passando por água em que haja risco de afogamento. 4.11.1 Coletes Salva‐Vidas/Aventais de Trabalho Há uma ampla gama de equipamentos salva‐vidas disponíveis, e a primeira decisão é quanto a usar um colete ou colar salva‐vidas para cada tipo de operação. A principal diferença é de grau em vez de função. Os colares ajudarão uma pessoa consciente a flutuar na água. O colete é projetado para virar uma pessoa inconsciente ou exausta para cima, com a cabeça fora d’água. Pontos a serem salientados durante a avaliação dos dispositivos pessoais de flutuação (DFI) abaixo: Os DFIs são necessários para todas as pessoas, independentemente da habilidade de natação, que estejam envolvidos em atividades com água onde haja risco de afogamento. Os DFI devem ser vestidos de forma correta e ajustados sempre que estiverem em uso. Deve‐se dar atenção especial ao item 3 abaixo. Um DFI frouxo não vai funcionar da forma pretendida. 1) O equipamento deve ser aprovado por um organismo independente reconhecido. Página 68 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 2) De modo a manter uma posição de rosto para cima a 60°, oposta à posição vertical, é necessário ter uma almofada de espuma totalmente encerrada em toda a extensão da frente inferior e metade da extensão ou menos para baixo das costas. Deve‐se considerar também o desgaste e cisalhamento que faz a espuma deslocar‐se, afetando a distribuição da flutuação. 3) Se forem utilizados zíperes nos dispositivos, eles devem ser de boa qualidade, preferencialmente com tiras/alças de amarração na parte superior e na parte inferior. 4) Uma correia ou tira deve ser provida para ajudar no resgate da vítima da água. 5) Deve‐se levar em consideração o conforto e a visão. Os dispositivos sem tiras bifurcadas podem fazer com que a vítima caia dentro do dispositivo até que as costuras do ombro estejam niveladas com a parte superior da cabeça. É preferível um colar de flutuação que dê apoio adicional à cabeça. 6) Um apito deve ser provido no DFI Tipo I, que fica alojado em um laço ou um pequeno bolso bem como uma luz que seja ativada quando da imersão na água. A cor deve ser laranja ou amarela para boa visibilidade e tiras reflexivas nos ombros ou no colarinho é uma vantagem adicional. Os três tipos principais de coletes salva‐vidas são: 1) Um colete salva‐vida inerentemente flutuante, almofadado com espuma totalmente encerrada. 2) Coletes salva‐vidas infláveis a gás, manuais, com uma etiqueta de tração (puxador) para ativar o cilindro de dióxido de carbono com tubo de inflação oral. 3) Coletes salva‐vidas infláveis a gás, automáticos, no qual o cilindro de dióxido de carbono é ativado quando imerso na água, tanto com inflação oral manual ou dispositivo de sobreposição de puxador. Água fria pode ser o seu pior inimigo, pois a imersão súbita induz a respirações curtas e ofegantes e ao pânico. Um principiante irá debater‐se, tornando difícil agarrar o puxador o inflar oralmente o colete. Esse é outro argumento ma favor da inflação intrínseca ou inflação automática de gás. Mesmo se um colete salva‐vidas estiver realizando o seu trabalho, em condições de águas rasas, próximo a defesas das costas, costados de embarcação, ou em estuários, ondas arrebentando sobre a cabeça podem causar afogamento. Proteções contra salpicos não são um item padrão, mas certos fabricantes podem fornecê‐los e eles devem ser considerados. Coletes salva‐vidas devem ser capazes de serem vestidos e ajustados dentro de 30 segundos. Eles devem ter um suporte de suspensão proeminente e posicionado centralmente (um laço soldado fortemente com o qual se puxa o usuário da água). Eles devem girar a face de uma pessoa exausta ou inconsciente para cima (dentro de cinco segundos com flutuação intrínseca e dez segundos com inflação manual ou automática de gás) e manter o corpo inclinado para trás entre 30° e 60° da posição vertical com a boca livre de água. Os coletes salva‐vidas devem ser de cor amarela ou laranja para uma boa visibilidade. 4.11.2 Coletes Salva‐vidas Infláveis Coletes salva‐vidas Tipo I, infláveis a gás, manuais e automáticos, podem ser usados lisos e enrolados contra o corpo, mas não se torna um colete salva‐vida até que inflado. Se você cair na água inconsciente, Página 69 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 uma jaqueta exigindo inflação manual terá pouca utilidade. Em nenhuma hipótese um colete salva‐vida de flutuação intrínseca ou inflável automaticamente deve ser usado enquanto em um helicóptero, pois na eventualidade de entrada da aeronave na água, o colete inflará e aprisionará o usuário dentro das saídas de emergência. Modelos infláveis a gás, manuais e automáticos, precisam de mais revisões/manutenção do que um colete com flutuação intrínseca. Os cilindros devem ser pesados em intervalos de tempo regulares para assegurar que o dióxido de carbono não tenha vazado. De acordo com as instruções do fabricante, procedimentos da companhia e agências reguladoras locais, um programa de inspeção geral deve ser programado. Vestimentas salva‐vidas infláveis não devem ser usadas por pessoas que não saibam nadar. Vestimentas de câmara dupla / cartucho duplo são preferidas em relação às de câmara simples, pois elas proporcionarão proteção adicional na eventualidade de uma das câmaras ser perfurada. 4.11.3 Classificações de DFI da EN Flutuadores 50N – EN393 (11lbs / 5,5 kg de flutuação) Esses produtos são projetados para nadadores competentes e são adequados para uso em águas protegidas. Eles só proporcionarão suporte a uma pessoa consciente que pode ajudar‐se a si própria. Colete Salva‐Vida de 100 Newton – EN395 (23lbs / 11 kg de flutuação) Esses coletes salva‐vidas são projetados para pessoas que sabem nadar ou não e são adequados para uso em águas costeiras. Eles proporcionam uma garantia razoável de segurança contra afogamento em águas relativamente calmas. Esses produtos NÃO são garantidos para corrigir automaticamente a postura de uma pessoa inconsciente usando roupa à prova d’água e não se deve esperar que eles proporcionem proteção para respiração de uma pessoa inconsciente. Sob os regulamentos europeus, esses coletes salva‐vidas devem ser fabricados de um material colorido brilhante com 100 cm² de fita refletiva SOLAS costuradas na parte frontal e guarnecida com um apito para chamar a atenção. Eles são muito usados em lagos e rios ou na costa por embarcação operando razoavelmente próximo à costa em condições favoráveis, tanto meteorológicas quanto marítimas. Esses coletes são frequentemente construídos em um estilo de colete de espuma, tornando‐os simples de usar e relativamente livre de manutenção. Colete Salva‐Vida de 150N – EN396 (33lbs / 16 kg de flutuação) Página 70 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 Esses coletes salva‐vidas são adequados tanto para pessoas que sabem nadir ou não, e são projetados para uso em águas costeiras e offshore e em todas as condições severas. Eles proporcionam garantia razoável contra afogamento a uma pessoa não totalmente capaz de ajudar‐
se a si própria (isto é, alguém inconsciente). Entretanto, eles não podem corrigir automaticamente, de imediato, uma pessoa inconsciente usando roupa à prova d’água pesada que possa aprisionar o ar, contrabalançando o movimento normal de correção de flutuação do colete salva‐vida. Esses coletes podem ser fabricados com a parte externa em espuma (com aparência muito similar aos coletes de espuma laranja visto em barcaças), ou eles podem ser de um projeto de baixo perfil de inflação de gás. Sob os regulamentos europeus, esses coletes salva‐vidas devem ser fabricados de um material colorido brilhante (quando inflados) com 300cm² de fita refletiva SOLAS costuradas na parte frontal e guarnecidas com um apito para chamar a atenção. O colete salva‐vida inflável a gás modelo EN396 150N é o tipo mais popular vendido no Reino Unido, particularmente para embarcações de laser tais como iates e lanchas onde o projeto de perfil baixo é valorizado por ser discreto e fácil de usar. Eles podem ser fornecidos em modelos tanto de ativação manual (inflados puxando‐se um pino) quanto automática, ativados à água que inflam quando eles são submersos na água. Colete Salva‐vida de 275 Newton ‐ EN399 (62lbs / 28 kg de flutuação) Esses coletes salva‐vidas são adequados para pessoas que sabem nadir ou não e são projetados para prover um dispositivo de alta eficiência para condições offshore e severas, quando proteção máxima é exigida ou onde é usada roupa à prova d’água que pode aprisionar ar. Esses produtos proporcionam garantia melhorada contra afogamento, a pessoas que não estejam capazes de ajudar‐se a si próprias (isto é, inconscientes). Enquanto eles não podem garantir corrigir automaticamente e imediatamente a postura de uma pessoa inconsciente usando roupa à prova d’água pesada que possa aprisionar ar, a flutuação que eles proporcionam deve assegurar eles farão isso na maioria dos casos. Sob os regulamentos europeus, esses coletes salva‐vidas devem ser fabricados de um material colorido brilhante (quando inflados) com 300 cm² de fita refletiva SOLAS costuradas na parte frontal e guarnecida com um apito para chamar a atenção. Página 71 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 O colete salva‐vida inflável a gás modelo 275N é popular em embarcações de laser que navegam offshore ou em passagens de oceano em condições desafiantes e também por operadores comerciais menores que não precisam cumprir os regulamentos a SOLAS sobre coletes salva‐vidas, mas desejam garantir oferecer um desempenho melhorado. O projeto de perfil baixo também é valorizado por ser discreto. Esses coletes são fornecidos normalmente em modelos ativados à água que inflame quando submersos na água. Referência: Norma de Colete Salva‐vida ISO 12402 4.11.4 Classificações de DFI da Guarda Costeira Americana Classificação Uso Vantagens Mais usado para águas abertas, remotas Proporciona uma melhor Tipo I flutuação Colete salva‐vida ou severas onde a possibilidade de resgate pode demandar algum tempo. offshore A maioria dos usuários Capacidade mínima de flutuação: inconscientes fica com a 22 lb. cabeça para cima da água. Desvantagens Volumoso Não confortável para uso prolongado
Tipo II Roupa de flutuação próximo à costa Tipo III Flutuador Pretendida para águas internas calmas ou Gira a cabeça de “algumas” onde houver boas chances para resgate pessoas inconscientes para rápido. cima da água. Exemplos desses coletes seriam os coletes Menos volumoso e mais básicos de cor laranja que a maioria das confortável para usar do que embarcações possui a bordo. o Tipo 1. Capacidade mínima de flutuação: 15,5 lb. Ideal para águas calmas, internas ou Eles são leves e confortáveis houver boas chances para resgate rápido. para uso contínuo. Colete mais comum usado para fins de Fornecidos em vários Não virará a cabeça de algumas pessoas inconscientes para cima. Não adequado para longas horas em águas revoltas. Não virará a cabeça de uma pessoa inconsciente para cima. Usuário pode ter de inclinar a cabeça para trás para evitar que o rosto fique na Página 72 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 Classificação Uso lazer. Capacidade mínima de flutuação: 15,5 lb. Vantagens tamanhos e modelos. Desvantagens água. Não pretendido para sobrevivência em águas revoltas ou mar aberto. Projetado para ser lançado a uma pessoa Boa reserva para dispositivos Não pretendido para pessoa na água, sendo agarrado e mantido pelo de flutuação utilizáveis. inconsciente. usuário até o resgate. Ele é pretendido Tipo IV para águas internas e calmas com tráfego Pode ser lançado para Não pretendido para não nadadores Dispositivo pesado de embarcações, onde sempre há qualquer pessoa ou crianças. Arremessável auxílio. necessitando ajuda. Não pretendido para Um dispositivo tipo IV, que deve ser sobrevivência/resgate em águas imediatamente disponibilizados, é revoltas ou mar aberto. exigido em todas as embarcações de 16 pés ou mais. Capacidade mínima de flutuação: 18 lb. Projetado e aprovado para atividades Muito conveniente ou útil Menos seguro do que outros tipos se específicas conforme listado na sua para atividades específicas. não usado de acordo com as etiqueta. instruções da etiqueta. Tipo V Uso contínuo previne ser Dispositivo de Exemplos incluem vestimentas de pego sem proteção. Alguns tipos V só são aprovados Uso Especial trabalhos, roupas de navegação a bordos, quando usados. Se marcados desse e roupas comerciais para uso em Alguns dispositivos Tipo V modo, o uso é obrigatório para caiaques e balsas/jangadas. fornecem proteção contra serem considerados hipotermia, tais como as regulamentados. Capacidade mínima de flutuação: roupas de convés. Um Tipo V 15,5 ‐22 lb. híbrido inflável e o menos volumoso. Página 73 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 4.12 Teste de Natação Antes de ser liberado para participação em atividades na água, p.ex. zonas de transição, lagos e outros envolvento travessia de rios, o pessoal deve fazer um teste de natação usando Dispositivos de Flutuação Individual, i.e. colete salva‐vidas. O teste de natação deverá no mínimo demonstrar a capacidade de nadar 50 metros (150 ft.) em menos de cinco minutos com roupas, mais manutenção de posição (andar na água) por dois minutos. Os testes de natação são conduzidos sob controle rigoroso, de preferência em piscinas em vez de lagos, lagoas, rios, riachos ou águas abertas sempre que possível. Deve‐se tomar precauções especiais para os que não nadam. Quem não souber nadar deve se identificar e usar dispositivos de flutuação individual sempre que possível. 4.13 Respiradores e Capuzes Anti‐Fumaça Se o uso de respiradores ou capuzes antifumaça for considerado, os membros da equipe deverão ser devidamente treinados. A legislação local pode exigir exames físicos quando houver a possibilidade de uso de respiradores no local de trabalho. Os respiradores devem ter cartuchos compatíveis com a exposição. Os usuários de respiradores deverão ser devidamente treinados e o respirador deverá ser testado quanto à adequação e vedação. Os usuários também deverão ser treinados em manutenção, limpeza e sanitização do respirador. Quando não estiverem em uso, deverão estar em instalações de armazenamento fornecidas para não haver contaminação. Os equipamentos de respiração deverão estar de acordo com as especificações definidas no país de operações: Página 74 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 5. LINHA SÍSMICA Página 75 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 5
LINHA SÍSMICA 5.1 Incêndio As Simulações de Incêndio devem ser realizadas para testar procedimentos de emergência e sistemas de alarme. A equipe deve elaborar um plano específico de resposta a incêndios para suas instalações e atividades. Não combata fogo com perigo iminente de contato com explosivos. Os brigadistas não devem se arriscar. Deixe o fogo correr se a situação estiver saindo do controle. Todos devem se dirigir a um local seguro e evitar que intrusos entrem na área do incêndio. O pessoal deve estar ciente desse plano e tomar as seguintes precauções para auxiliar na prevenção de incêndios: 5.1.1 Medidas de Prevenção a Incêndios 1) O desenho dos acampamentos e instalações deve integrar prevenção a incêndios, como distâncias mínimas entre tendas e trailers (recomenda‐se 5 metros), armazenamento de combustível e materiais nocivos o mais longe possível e não no alto de morros, por exemplo. 2) Os compartimentos de geradores e sistemas de armazenamento de combustível devem estar equipados com tampas externas de emergência e capas de ventilação, se possível. 3) Somente use solventes de limpeza especialmente fabricados para limpar peças mecânicas. Gasolina, diluentes, óleo diesel, querosene e outros combustíveis jamais devem ser utilizados para qualquer outro fim além dos que se destinam. Se o Equipamento de Proteção Individual (EPI) não for utilizado, os combustíveis e outros produtos de petróleo podem ser absorvidos pela pele, e o vapor liberado, inalado pelo usuário, causando sérios problemas de saúde. Os riscos de incêndio e explosões sempre estão presentes no uso de produtos de petróleo. 4) Use solventes de limpeza não‐voláteis para limpar graxa e derramamentos. Utilize desengordurantes solúveis em água ao limpar dentro ou em áreas nas quais a ventilação seja inadequada. 5) Somente use contêineres aprovados para carregar gasolina (combustível), querosene, solventes e outros líquidos inflamáveis. Os contêineres plásticos fabricados para alimentos e outros produtos não derivados de petróleo não são adequados para produtos à base de petróleo. Os produtos à base de petróleo podem causar a rápida deterioração desse tipo de recipiente plástico. 6) Identifique todos os recipientes quanto a seus conteúdos. Crie Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos (FISPQ) para cada produto nocivo e coloque próxima às áreas de armazenamento do produto. 7) As áreas utilizadas para o armazenamento de combustíveis, querosene, solventes e outros líquidos inflamáveis devem estar claramente identificadas como áreas com proibição de fumo e áreas perigosas, e deverão ser isoladas das outras instalações. Página 76 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 8) Tenha cuidado ao descartar estopas com óleo ou graxa; utilize recipientes de metal com tampa para descartá‐las. Os produtos de petróleo não‐compatíveis reagem criando calor e podem causar incêndio. 9) O fumo inconsequente é a maior causa de incêndios. O fumo pode ser difícil de regular. As companhias é que devem definir suas próprias políticas antifumo. 10) Todas as áreas de “Proibido Fumar” devem estar claramente identificadas. 11) Somente coloque fósforos descartados, guimbas de cigarro e outros materiais relacionados a fumo em cinzeiros ou recipientes adequados depois de garantir que estejam completamente apagados. Áreas marcadas como proibido fumar devem ter sinais ou outras formas de aviso. 12) Ao entrar em áreas com grama alta ou seca e/ou áreas arborizadas, verifique a parte de baixo da carcaça de seu veículo em relação a lixo, gravetos, folhas ou grama. Desligue o motor, use o freio de emergência e, se for seguro, remova esses itens que estiverem próximos aos sistemas de exaustão, especialmente em volta do manifold ou do conversor catalítico. Utilize luvas para evitar lesões nas mãos ao remover esses itens. Estacione o veículo na área mais livre possível e tente não estacionar em grama alta ou grandes acumulações de folhagem. Fique de olho no veículo quando estiver estacionado e/ou ao dirigir por essas áreas. Esteja preparado para apagar incêndios o mais rápido possível. 13) Áreas Liberadas para Fumo e Obediência As áreas permanentes em que é “Proibido Fumar” devem incluir: 1)
Armário de tintas/de líquidos inflamáveis. 2)
Áreas de armazenamento de baterias e caixas de bateria. 3)
Locais com garrafas de oxigênio / acetileno. 4)
Toda a preparação de alimentos, áreas de manuseio e armazenamento 5)
Beliches; trailers; tendas 6)
Refeitórios 7)
Áreas de vegetação seca. 5.1.2 Classificação de Incêndios Os países classificam os incêndios de forma diferente, com diferentes códigos alfabéticos. As cinco classificações de incêndios. Combustíveis ordinários – Incêndio em escovas, madeira, roupas, papel, etc.; esses podem ser combatidos com abafamento. O uso de areia, água, confinamento, etc., apaga o fogo cortando a fonte de oxigênio; a água também reduz a temperatura. Líquidos inflamáveis – Incêndio ocorrido em produtos de petróleo (graxa, óleo, gasolina, etc.). A água é mais pesada do que esses produtos e, quando borrifada no fogo, respinga e se espalha, indo para baixo da superfície do material. Esse tipo de fogo pode ser combatido de forma mais eficaz com extintor de espuma, químicos secos ou dióxido de carbono, ou névoa de evaporação. Página 77 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 Gases inflamáveis – Envolve incêndio fomentado por gases inflamáveis. Os extintores de PÓ SECO podem ser utilizados para abafar o fogo, mas ele deve ser combinado com a paralisação do vazamento de gás para remover o risco de reinício do fogo ou explosão. Utilize ÁGUA para resfriar as válvulas, para que possam ser desligadas, se necessário. Incêndio em equipamento elétrico energizado – Nesses, há o problema da possibilidade de choque elétrico. Quando há equipamentos elétricos envolvidos, sempre combata o fogo como se a corrente elétrica estivesse ligada, a menos que você já tenha estabelecido de forma definitiva que a corrente está desligada do equipamento envolvido no incêndio. A água é um bom condutor de eletricidade; não utilize água em fogo elétrico. Este tipo de fogo pode ser combatido com dióxido de carbono ou misturas de químicos secos. Metais combustíveis – Os metais combustíveis incluem Magnésio, Lítio, Titânio, alumínio, sódio, potássio, zircônio ou outros metais inflamáveis. Os metais inflamáveis normalmente precisam de uma fonte de calor muito quente para incendiar; no entanto, uma vez incendiados, são difíceis de extinguir, já que a reação de queima produz oxigênio suficiente para manter a combustão, mesmo debaixo d’água. Em alguns casos, cobrir o metal queimando com areia pode ajudar a conter o calor e faíscas da reação. Há agentes extintores Classe D disponíveis (normalmente como pó seco em balde ou caixa) que podem ser bem eficazes. Os extintores de metal combustível vêm em vários tipos, dependendo do tipo de fogo do metal. Há vários agentes extintores Classe D disponíveis; alguns vão combater vários tipos de metal, outros, não. •
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Agentes de Cloreto de Sódio são utilizados em incêndios com Magnésio Pó à base de Cobre para incêndios com lítio em derretimento vertical. À base de grafite para lítio, mas não funcionará em incêndios de lítio tão bem como os agentes de cobre. Carboneto de sódio também é utilizado quando a corrosão é relevante. Alguns supressores à base de água podem ser utilizados em alguns incêndios classe D, como titânio e magnésio, mas alguns metais, como Lítio elemental, reagirão de forma explosiva com água, então os químicos à base de água jamais poderão ser utilizados em tais incêndios sob o risco de reação violenta. Agentes Dinamitadores – Embora não sejam considerados classe de incêndio, nitrocarbonetos, nitratos de amônia e outros agentes dinamitadores são utilizados em operações geofísicas. Eles são elencados como oxidantes e criam seu próprio oxigênio enquanto queimam. Eles não podem ser combatidos com abafamento. O confinamento desses materiais durante a queimação só aumenta a temperatura e cria risco de explosão. Não confine o fogo. 5.1.3
Comparação das classes de incêndio Americana Europeia/Australiana/Asiática Combustível/Fonte de Calor Página 78 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 Classe A Classe A Combustíveis ordinários Classe B Líquidos inflamáveis Classe C Gases inflamáveis Classe C Classe E Equipamento elétrico Classe D Classe D Metais combustíveis Classe K Classe F Óleo ou gordura de cozinha Classe B 5.1.4 Equipamento de Combate a Incêndio Extintores compatíveis com o risco e volume de material deverão estar à disposição. Os extintores têm classificação ABC e ela deve ser utilizada para determinar a adequação do extintor e sua finalidade. Incêndios de classes diferentes exigem extintores de classes diferentes. Os extintores devem estar localizados em locais e posições de fácil alcance e manuseio. No mínimo um extintor, de tipo adequado, deverá estar posicionado próximo à porta de acesso da área na qual será usado. A localização dos extintores e seu tipo deverão ser orientados pelos regulamentos do código de incêndio ou auditorias de fiscalização contra incêndios. Instale um extintor fiscalizado e totalmente carregado em cada veículo de serviço (próprio ou alugado). O condutor do veículo é responsável pela inspeção do extintor antes do uso do veículo. Substitua os extintores danificados ou extraviados. Os extintores de pó químico são ineficazes quando o químico em pó é compactado. Vire o extintor de cabeça para baixo durante as inspeções mensais e bata com um mallet de borracha ou similar, mas não danifique ou marque o extintor. Recomenda‐se que os extintores de pó seco sejam montados horizontalmente no veículo, para que a vibração não faça o pó se concentrar embaixo. O líder ou representante de segurança designado deve verificar periodicamente todos os extintores para garantir seu funcionamento. Devido aos possíveis danos ao meio ambiente pela liberação de fluocarbonetos, Halon não é mais fabricado e é considerado ilegal em alguns países. Se a roupa de um indivíduo pegar fogo, envolva‐o em cobertor, tapete, casaco de lã ou outra fibra natural. Envolva em volta da cabeça e pescoço primeiro, e depois derrube‐o no chão e role‐o lentamente. Se não houver algo com o que envolver a pessoa, coloque‐a no chão e gire lentamente. Se houver água, ensope‐a e faça‐a rolar na água derramada. A manutenção dos extintores é crucial na segurança do escritório e das operações. Mantenha os equipamentos de combate a incêndio em boas condições através dessas orientações: 1) Inspecione os extintores visualmente todo mês. Cada unidade deve atender aos seguintes requisitos: Página 79 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 a) Montados verticalmente quando possível, em local designado e no mínimo 15 cm [(6 polegadas (pol.)] do chão. b) Devidamente identificados com ID # e registro de serviço. c) Lacrado. d) Sem danos físicos visíveis. e) Sem corrosão externa. f)
Estar acessível (não obstruído). 2) Substituir qualquer extintor removido para manutenção. 3) Revisar minuciosamente todos os extintores portáteis anualmente. 4) Testar hidrostaticamente os extintores portáteis de acordo com o seguinte cronograma: a) Água ‐ 5 anos. b) Dióxido de Carbono ‐ 5 anos. c) Químicos Secos ‐ 5 anos para recipientes de aço inoxidável; 12 anos para outros recipientes. 5) Não exponha extintores de CO2 diretamente ao sol. 6) Ao ativar um extintor, não fique diretamente acima dele; sempre incline‐o para longe de seu corpo para evitar lesões em caso de falha/explosão. 5.1.5 Procedimentos Especiais de Combate a Incêndio ‐ ‐ Incêndios com Lítio É importante seguir as instruções indicadas na FISPQ das baterias. Jamais combata um incêndio de lítio sozinho. É necessário o uso de aparelhos respiradores e macacões para combater fogo em espaços confinados. Não há tecido conhecido que ofereça proteção total contra lítio. Recomenda‐se usar também roupas com retardador de ignição, como Kevlar ou Nomex e sobretudo de alumínio. 5.1.5.1 Riscos de Incêndio e Explosão O fogo irá gerar uma fumaça branca, cáustica (óxido de lítio). Evite contato com a pele e inalação. Lítio derretido reage de forma explosiva com água ou chão de concreto. Lítio sólido em água irá liberar hidrogênio e, em determinadas condições, irá explodir. A velocidade de reação aumenta diretamente na proporção da área de superfície. 5.1.5.2 Dados de Reatividade O lítio reage com ar, oxigênio, nitrogênio e dióxido de carbono. Incompatível com água, ácido, halogênios e outros produtos químicos. 5.1.5.3 Meios de Extinção Os incêndios de lítio são muito quentes e difíceis de apagar, a menos que sejam combatidos cedo. Recomenda‐se Lith‐X para incêndios com lítio. Ele atua abafando o lítio. O Lith‐X tende a afundar e expor novamente o lítio queimando. Pode haver nova ignição se o cobertor de Lith‐X for mexido. Se um Página 80 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 incêndio com lítio atingir grandes proporções, nada pode ser feito além de deixar queimar. NÃO UTILIZE ÁGUA OU DIÓXIDO DE CARBONO. Obs: Para grandes incêndios envolvendo baterias a lítio, algumas fontes sugerem que grandes quantidades de água podem ser utilizadas, a uma distância segura, para controlar o fogo e proteger os materiais e instalações adjacentes. 5.2 Segurança Pessoal 5.2.1 Verificação Antes do início do projeto, a segurança da operação deve ser verificada ou novamente verificada em caso de alterações. 5.2.2 Procedimentos Deverá haver procedimentos de segurança disponíveis cobrindo uma série de situações, inclusive: •
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Brigas; Roubo/furto; Abdução/desaparecimento de pessoas; Ameaças por telefone; Integridade de carga/bagagem; •
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Vandalismo/sabotagem; Guerra/terrorismo/pirataria; Desobediência civil/greves. 5.2.3 Consciência Individual O pessoal envolvido no projeto deve ser treinado em medidas básicas para reduzir o potencial de incidentes de segurança. Quando a análise identificar risco de segurança, deve‐se fornecer orientações sobre o comportamento adequado a ser assumido em caso de incidente de segurança. Recomenda‐se a política de “não‐resistência”. 5.2.4 Interferência Potencialmente agressiva ou intervenção de terceiros no projeto Na avaliação de risco do projeto, identificar, avaliar e documentar os riscos porventura existentes a partir de atividades de terceiros. Cada equipe deve documentar os procedimentos a serem seguidos em caso de interferência/intervenção de terceiros, inclusive questões de interface entre o cliente/contratado/subcontratado. As questões a serem tratadas podem incluir: •
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Interferência de embarcações/veículos/equipamentos de terceiros; Contato via rádio de terceiro suspeito; Terceiro que ponha em risco a si ou à equipe; Terceiro agressivo em relação ao pessoal da equipe Terceiro tenta tomar posse de bens da equipe. Página 81 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 5.3 Resquícios de Explosivos de Guerra (ERW) Em países com ERW, é importante que o pessoal da equipe detenha as informações mais atualizadas em relação à localização detalhada de ERW ou de áreas conhecidas internacionalmente como Áreas com Suspeita de Risco. •
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caso sejam percebidas áreas potencialmente suspeitas durante o levantamento ou operações de registro, é importante salientar que em hipótese alguma deve o pessoal não‐treinado investigar objetos suspeitos. Tal informação deve ser relatada ao gerente de SMS ou Conselheiro de Segurança mediante um Relatório de Descoberta de ERW. Os Relatórios de Descoberta de ERW devem ser preenchidos para que as informações precisas e em tempo hábil possam ser passadas ao prestador de serviço de ERW. 5.4 Liberação de UXO (Material Bélico por Explodir) Deve‐se criar um conjunto de procedimentos para liberação de UXO com base na avaliação especializada do cliente sobre a área. Eles devem incluir, sem limitação: •
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Atendimento a regulamentos militares e civis locais; Especialistas qualificados serão contratados para localizar e destruir UXO; Providenciar marcação visível de zonas de risco; Reforço de procedimentos sobre o acesso a zonas perigosas; Restrições de Liberação/Não‐liberação; Relatório diário sobre a liberação de UXO e áreas acessíveis; Treinamento e reuniões sobre os perigos de UXO e identificação de áreas restritas; Fornecimento e uso de EPI especial para liberação de UXO. 5.5 Autorização Agentes autorizadores são normalmente a primeira exposição do público em geral em relação a operações geofísicas. Os agentes autorizadores são normalmente contratados da comunidade local, e devem ser totalmente incorporados no plano de SMS do contrato. É importante que tenham empatia, especialmente em áreas com desordem civil, para evitar a interrupção das operações. É necessário respeitar a cultura, religião e políticas de cada comunidade para que a autorização seja eficaz, e para que o trabalho possa ser realizado sem causar problemas com a comunidade local. Os agentes autorizadores coletam informações e as comunicam através da organização da companhia. Eles também podem ter um papel importante na identificação de riscos e na prestação de informações para o plano de emergência da companhia. Selecione e instrua agentes autorizadores para atuar de forma adequada na região em relação a danos resultantes do trabalho. Agências de segurança locais, como polícia, militares, bombeiros, etc. devem ser informados de nossas necessidades para garantir a devida resposta a situações não previstas. Página 82 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 É importante garantir a rápida e justa resolução de conflitos a fim de evitar ações retaliadoras, como vandalismo, roubo ou ataque a funcionários. 5.6 Relacionamento com a Comunidade As companhias do IAGC devem se esforçar para ser bons cidadãos nas comunidades em que operam. As atividades que podem demonstrar tal comprometimento incluem as seguintes: 1) Atendimento às regulamentações aplicáveis. 2) Aplicação de normas responsáveis quando não houver regulamentação. 3) Comunicação com o público em geral sobre questões que possam afetá‐los. 4) Trabalhar com o governo e a indústria para promover boas práticas. 5) Planejar a resposta adequada a emergências. 6) Fiscalização de operações das equipes para garantir o desempenho responsável. 7) Treinamento da mão‐de‐obra quanto a questões responsáveis da comunidade. 8) Recrutamento de pessoal das áreas de operação, quando possível. Essas atividades devem ser feitas em conjunto com os esforços dos clientes. Em áreas com desordem civil ou social, a segurança do pessoal da companhia é prioritária. 5.7 Riscos latentes A perfuração sísmica pode encontrar vários riscos latentes. A identificação e detecção deve tomar uma boa parte do pré‐planejamento de qualquer levantamento. É importante garantir que todos os riscos associados, i.e. tubulação, cabos elétricos, etc. tenham sido identificados, localizados e, se necessário, isolados. As precauções com tubulação devem incluir tanto as linhas ativas quanto as abandonadas, linhas com todos os tipos de fluidos e gases, todos os tipos de tubos, como metal e plástico, e tubulações enterradas, na superfície ou suspensas. Regras Básicas: 1) Independentemente dos seus esforços, provavelmente há vários riscos latentes que você desconhece. 2) Uma tubulação, fonte de água ou energia danificados normalmente causarão emergência de segurança ou ambiental. 3) A constatação de riscos latentes exige a atenção concentrada de cada pessoa da equipe. Seja observador e relate todas as suspeitas de riscos latentes. Precauções: Página 83 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 1) A identificação de riscos latentes exige pesquisa cuidadosa através de informações disponíveis ou mapas. Você deve entrar em contato com o operador de campo, agências locais e governamentais e habitantes para localizar todos os riscos latentes. 2) Em alguns locais, há companhias de localização de tubulação, normalmente um número de telefone só de chamada, companhias de levantamento aéreo e mapas aéreos. Todos são muito úteis na localização de tubulações e outros riscos latentes. 3) Há vários dispositivos de detecção de tubulação, os quais podem auxiliar a equipe na tarefa de evitá‐
las. Os tubos de plástico ou PVC não podem ser detectados com detectores de metal. 4) Tanto a companhia quanto o cliente devem concordar mutuamente quanto a distâncias de compensação segura para vibroseis e furos. Raramente, uma especificação de compensação será aplicável a todos os projetos. 5) Em áreas de H2S (Gás Sulfeto de Hidrogênio), uma tubulação quebrada estenderia o risco de H2S bem além da área da cabeça do poço, que é normalmente uma área de risco. As precauções e treinamento quanto a H2S devem se estender além de toda a área de levantamento quando houver risco de H2S. 6) A tubulação apresenta os maiores riscos para operações com escavadoras, vibradores e perfuração. 7) O plano de resposta a emergências para lidar com a tubulação danificada deve incluir procedimentos para relatar: a) A tubulação específica, se conhecida, e local do dano. O plano de resposta também poderia incluir mapa com as tubulações marcadas e nomeadas para fácil consulta. b) A extensão e tipo de dano, se conhecido. c) As autoridades e o dono da tubulação. d) Quais esforços foram empregados para conter o vazamento. e) Quais esforços empregados para a limpeza, se houver. Qualquer lesão deve ser tratada pelo plano de resposta médica, o qual deve incluir a localização e ativação de ajuda médica. 8) Ao operar em áreas em que as tubulações principais sejam incontornáveis, as estações de monitoramento de tubulação deverão ser informadas dos cronogramas de operação da equipe. 9) Normalmente utiliza‐se monitoramento aéreo nas rotas das principais tubulações. 10) A fotografia aérea atualizada pode ser muito útil na detecção de tubulação. 11) Todas as rotas de tubulação conhecidas e cruzamentos deverão ser devidamente anotados no mapa operacional diário da equipe. 12) Ao operar em áreas com tubulação exposta, onde a equipe precise traçá‐las, utilize pontos de travessia onde ela estiver enterrada mais fundo. Quando não for possível, proteja a tubulação com Página 84 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 troncos em cada lado, para formar uma ponte. De forma alguma o peso do veículo deve ficar em cima da tubulação. 5.8 Comunicação 5.8.1 Rádios e Telefones As comunicações entre a base, acampamentos temporários e operações de campo são sempre essenciais, mas particularmente em caso de acidente ou emergências médicas. Deve haver procedimentos disponíveis para tratamento de primeiros socorros e evacuação. O Plano de Resposta a Emergências (PRE), incluindo números de paramédicos ou Conselheiro de SMS, médicos, hospitais, etc., deverão estar exibidos na sala de rádio e escritório do acampamento. As comunicações de rádio entre os grupos de trabalho são importantes para promover sua segurança. O conhecimento da movimentação dos grupos de trabalho (i.e. o sentido do deslocamento e tempo de ida) pode poupar tempo em caso de emergência. Mais de uma pessoa em cada grupo deve estar familiarizada com os equipamentos e procedimentos de comunicação. Cada unidade operacional deve ter um rádio em funcionamento, e o rádio do acampamento base deve ter um operador o tempo todo enquanto houver pessoal em campo. Telefones celulares e via satélite autorizados são normalmente utilizados e complementam o uso do rádio. 5.8.2
Sistemas de Posicionamento Global (GPS) e SMS O Sistema de Posicionamento Global (GPS) deu uma ferramenta útil para auxiliar as operações de evacuação médica, Busca e Resgate, Desordem Civil e Evacuação, bem como em caso de emergências ambientais. Se você souber onde está, aonde você quer ir, e se puder informar tais posições, a resposta de SMS é bem mais rápida. Esses procedimentos se aplicam à maioria das áreas de exploração. É desejável que haja um receptor de GPS nos maiores caminhões, veículos de administração da equipe, escavadoras, buggies, veículos de neve, aeronaves (asa fixa e giratória) e embarcações. Ao viajar em águas abertas, voar sobre selva, deserto, florestas tropicais ou campos de neve, todo o terreno costuma parecer a mesma coisa e a ajuda de um Sistema de Posicionamento Global é essencial. O trabalho em áreas “politicamente instáveis” exige rotas pré‐planejadas de evacuação e procedimentos de backup. Um receptor portátil de GPS e sobressalente, carregados com os pontos obtidos durante a simulação da rota de evacuação é interessante em caso de evacuação real. O Sistema de Posicionamento Global (GPS) é uma excelente ferramenta para localizar e evitar rios, bancos de areia movediça, fendas de neve, áreas sensíveis, patrimônios culturais e outros que necessitem de identificação. Todo o pessoal designado a uma equipe com necessidade de evacuação de emergência ou que tenha que utilizar uma unidade de GPS deverá estar treinado nessa habilidade. Página 85 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 5.9 Levantamento Os levantadores são normalmente os primeiros membros da equipe a entrar em um local. Eles devem analisar os riscos e comunicá‐los aos outros membros da equipe. Esses riscos incluem, sem limitação: animais perigosos, insetos (abelhas), tubulação ou linhas elétricas subterrâneas, cercas elétricas, caçadores no local, cisternas antigas, poços, minas ou buracos ocultos, áreas de gás venenoso e obstáculos naturais. 1) O levantador deve preparar um mapa para distribuição a todos os membros da equipe com a indicação dos pontos de perigo, incluindo, sem limitação: a) Linhas de energia, petróleo, gás, telefone e água. b) Transmissores de rádio, televisão e radar. c) Pontes baixas, estreitas ou fracas. d) Buracos. e) Cercas. f)
Animais e insetos (como abelhas). g) Acesso de e para as áreas de levantamento. h) Riscos na água i)
Sítios arqueológicos 2) Ao fazer o levantamento de uma linha, esteja alerta quanto à localização dos transmissores de rádio, televisão e radar. Avise às equipes de perfuração e explosivos sobre a sua localização. Identifique o tipo de transmissor, capacidade e frequência, e consulte as tabelas publicadas pelo Instituto de Regulamentação de Fabricantes de Explosivos (IME) Volume 20 – GUIA DE SEGURANÇA PARA A PREVENÇÃO DE RISCOS DE RADIAÇÃO DE RÁDIOFREQUÊNCIA NO USO DE DETONADORES ELÉTRICOS COMERCIAIS (DINAMITE) para as distâncias de compensação para os tiros. Consulte a tabela abaixo para as distâncias mínimas recomendadas entre o ponto de manuseio ou exposição de detonadores elétricos utilizados na indústria sísmica e o transmissor. 3) Se você não souber a capacidade do seu rádio, pergunte ao seu supervisor. A informação contida na tabela acima pode salvar a sua vida. 4) Não posicione um ponto de tiro mais próximo que duas vezes a profundidade do buraco (ou mais, caso exigido pela regulamentação local) de qualquer linha de energia suspensa. Isso é para fazer com que o comprimento do fio do detonador, mais a linha de tiro, não exploda acidentalmente sobre a linha de energia. Outra forma de fazê‐lo é colocar prendedores ou sacos de areia suficientes para evitar que o detonador exploda para fora do buraco. 5) Tenha muito cuidado ao trabalhar perto de escavadoras, woodgators / mulchers ou serras elétricas ao abrir uma linha. 6) Os levantadores devem utilizar caminhos existentes para linhas de levantamento e rotas de acesso sempre que possível. Página 86 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 5.9.1 Escova/Corte de Linha 1) Sujeito à avaliação de risco, os Escovas/Cortadores de Linha deverão receber e utilizar o seguinte Equipamento de Proteção Individual (EPI): •
•
•
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•
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Fita aderente nos cabos das ferramentas. Botas de trabalho com suporte e proteção no calcanhar. Protetores de canela e joelho. Capacete. Kit de primeiros‐socorros (um por unidade de trabalho). Estojo de machete. Proteção de olhos e face. Quando aplicável. Use um bastão de segurança. É um bastão usado na mão oposta à da machete e utilizada para equilibrar o corpo ao cortar. Também serve para proteger as pernas caso você corte na direção delas. 2) A extremidade da lâmina da machete deve ser redonda. 3) As machetes devem ser inspecionadas diariamente no início do trabalho quanto a defeitos; as machetes defeituosas devem ser substituídas ou reparadas. Mantenha todos os instrumentos de corte afiados. 4) Os estojos de machete devem ser carregados sempre e utilizados quando a machete não estiver em uso. Sempre mantenha o estojo com você. 5) Os usuários das machetes devem estar no mínimo a 3 m (10 ft.) de distância. 6) Os usuários devem verificar se há outros trabalhadores e riscos na área de trabalho antes de começar a cortar. Sempre avise os outros trabalhadores antes de entrar em seu espaço de trabalho. 7) Deve‐se utilizar menos força no primeiro golpe para testar a solidez da raiz ou membro. 8) Ao trabalhar em áreas de grama alta, os cortadores devem utilizar bastões de equilíbrio e uma machete larga especialmente projetada para a abertura de caminho. 9) Nunca golpeie na direção dos membros inferiores. 5.9.2
Operações com Serra Elétrica Deve‐se evitar operações com serra elétrica sempre que possível, mas se seu uso for necessário, elas devem ser feitas sob supervisão e com todas as proteções. As operações de corte com serra devem ser realizadas com o máximo cuidado e consciência. Todos os operadores devem ter treinamento formal e testados em sua habilidade por avaliador competente antes de operar, para garantir sua qualificação. Somente operadores que realizem suas tarefas atendendo às normas de segurança serão autorizados a operar serras elétricas na equipe. Cada operador receberá uma Lista de Página 87 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 Verificação de Segurança Diária para a serra elétrica. Os operadores devem estar familiarizados com essa lista de verificação e seguir todas as normas elencadas. Somente as serras com parada automática devem ser utilizadas. Antes do início das operações, deve‐se fazer uma revisão das regulamentações e condições que definem o corte ou não de uma árvore. Todos os operadores devem ter e utilizar o seguinte Equipamento de Proteção Individual (EPI): 1) Capacete de lenhador (capacete com proteção de olhos e ouvidos). 2) Luvas. Outros equipamentos que devem ser utilizados: 3) Botas de segurança (bico de aço). 4) Calças aprovadas para serra. 6. Chave de fenda. 1. Combustível adequado e recipiente de 7. Chave de plugue. óleo com funil. 8. Apito ou outro dispositivo de aviso. 2. Kit de primeiros‐socorros para operações com serra e bandagem de pressão. (Um por grupo) Obs: Grandes reparos devem ser feitos por 3. Barra de proteção. um mecânico. 4. Candela sobressalente. 5. Esteira As normas de segurança a seguir devem ser enfatizadas para todos os operadores de serra elétrica: 1) Nenhum operador deve operar a serra sem utilizar Equipamento de Proteção Individual. 2) As comunicações via rádio devem estar disponíveis entre o local de operação e uma unidade habilitada de evacuação médica. 3) Jamais corte acima da altura dos ombros ou opere a serra elétrica com apenas uma mão. Sempre mantenha o sentido do corte para longe de você. Sempre utilize a base da lâmina para cortar; jamais a ponta ou topo. 4) Retire todo o pessoal da área antes de utilizar a serra elétrica. Quando uma árvore cair, todos os membros da equipe devem estar agrupados em uma distância no mínimo duas vezes a altura da árvore. O operador da serra deve ter uma rota de fuga planejada antes de cortar uma árvore. 5) Deve‐se soar o apito ou algum outro dispositivo de aviso antes da árvore cair. 6) Certifique‐se de que a corrente está devidamente afixada. Certifique‐se de que o mecânico mantém regularmente a serra e atualize o livro de registro. A correia mais afiada é mais segura. 7) Sempre permita que o motor da serra resfrie antes de reabastecer. A serra não deve ser reiniciada no local do abastecimento, já que o derramamento pode causar incêndio. 8) Misture combustível com óleo de dois giros. Utilize óleo de corrente adequado na corrente. Utilize funil ao reabastecer se o recipiente não tiver um funil. Página 88 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 9) Jamais carregue uma serra elétrica enquanto estiver operando. Sempre desligue o motor e coloque a proteção na barra de corte antes de movê‐la. Segure a serra com a barra virada para trás. 10) Jamais carregue a serra na sua cabeça. 11) Dê a partida lentamente e somente quando estiver firmemente apoiada no solo. 12) Somente opere a serra quando estiver em chão firme. Não fique virado morro abaixo enquanto corta. 13) Somente utilize a serra elétrica quando necessário. 14) As serras devem estar equipadas com um freio de corrente, botão de paralisação e parada de emergência. 15) Minimize a quantidade de vegetação mexida. Heliportos e zonas de descarga podem exigir o corte de grandes árvores. Deve‐se considerar as restrições locais ambientais. 16) A abertura de linhas sísmicas pode normalmente ocorrer sem a remoção de árvores com mais de 20 centímetros (8 in.) de diâmetro. 17) Deixe pequenas vegetações, arbustos e gramas no local em tamanho consistente com uma superfície de piso seguro. 18) Remova os suportes e pendure as árvores para prevenir que caiam inesperadamente depois. 19) Não faça fogueiras quando a vegetação estiver seca. 20) Não caia árvores cruzando passagens de tubulação, trilhas ou cursos d’água. 21) Tente cortar e espalhar membros para que o tronco da árvore caia plano no chão. Um bom contato com o solo aumenta a degradação. 22) Quando houver a necessidade de visão traseira e ela estiver bloqueada por um membro, remova‐o em vez de remover toda a árvore. Página 89 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 Altura da DOBRA 5 cm (2 pol)
para pequenas árvores, 20 cm
(8 pol.) para grandes árvores.
Corte traseiro
inclinado
ligeiramente na
direção do nó
DOBRA
Nó
Ângulo 30º / 40º
Sentido da Queda
Altura do corte
0.8 a 1.0 m
Profundidade
1 / 3 Diâmetro
(2,5 a 3.5 ft) Ordem de Operação
1. Corte o Nó
2. Corte as fendas laterais
3. Limpe a área adequadamente
4. Desça a árvore com um corte
traseiro Figura 6 – Diagrama de corte da árvore 5.9.3 Ponte A construção de pontes brutas é necessária às vezes para garantir o piso devido. Recomenda‐se os seguintes tipos de ponte. Suas medidas são dadas com a descrição como orientação. Em alguns países, por motivos ambientais, não é permitida a ponte em declive. Nesses casos, é necessário pessoas devidamente treinadas e com experiência no uso de cordas, cordões e outras ferramentas para trabalhar em terreno montanhoso. Há três tipos de ponte mais utilizadas: 1) Ponte sobre pântano. 2) Ponte sobre lama. 3) Ponte em declive. Uma ponte mal construída é muito mais perigosa do que nenhuma ponte. Se não houver materiais disponíveis para o tipo de ponte de pântano, utilize uma ponte do tipo lama. Leve em consideração esforços ambientais e de conservação ao coletar materiais para as pontes. Em muitos casos, é mais seguro encontrar uma nova forma de acessar a linha. A ponte só deve ser utilizada quando absolutamente necessário. Em alguns casos, é mais seguro andar na lama e/ou água do que tentar negociar uma ponte. Página 90 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 Obs:
A – CORDA
B – CORRIMÃO (Ø3 ou 4cm)
C – CRUZETA (Ø5 ou 6cm)
D – CRUZETA (Ø9 ou 10cm)
E - NÓS
JUST ABOVE
WATER LEVEL
O MAIS PROFUNDO POSSÍVEL
(PONTE SOBRE
PÂNTANO)
Ponte sobre Lama
Página 91 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 5.10 Operações de Registro 1) Para evitar incêndios, o veículo de registro não deve ser estacionado em área de grama alta ou arbustos. Em alguns países, exige‐se que os veículos tenham exaustor de alto nível e sejam equipados com antifaíscas. 2) Em caso de tempestade elétrica se aproximando, pare todas as operações e desconecte os cabos do caminhão de registro. Desconecte em pontos chave ao longo das linhas sísmicas. O pessoal deve estar orientado a se deslocar para local distante dos buracos ou explosivos. 3) Ao deitar ou recolher cabos pelo veículo, esteja atento a galhos, arbustos, fios baixos e outros riscos. 4) Os operadores de cabos que estiverem alimentando cabos para dentro ou fora do caminhão devem ter o botão de emergência ao alcance. Não guie ou segure cabos enquanto estiverem saindo ou entrando em um lança‐cabos. Os caminhões devem estar equipados com proteção para que os operadores de cabos não possam cair ou se machucar. A limitação de velocidade do caminhão (15km/h) é o principal controle. 5) Ao operar o caminhão manualmente, não se sobrecarregue. Jamais pule calhas ou cercas enquanto estiver carregando cargas. Não desça ou pule margens carregando cargas pesadas, peça ajuda. Tenha cuidado ao dar volta em cabos acima da sua cabeça ao recolhê‐los. 6) Tenha muito cuidado ao enrolar cabos em volta do seu corpo. Você pode se machucar se um veículo passar e pegar a extremidade do cabo. 7) Jamais sente ou fique em cima de cordão de geofones. Os ferrões podem causar picadas. 8) Não mexa excessivamente nos cordões de geofone. Isso pode danificar o equipamento ou deslocar o geofone e atingir alguém. Chute gentilmente os geofones individualmente antes de recolhê‐los. 9) Quando for utilizada operação de registro em caminhão, o sistema de exaustão do motor deve ser verificado periodicamente para garantir que as fumaças do exaustor não entrem na cabine de registro. Propano e outros aquecedores devem ser devidamente ventilados. Recomenda‐se detectores de monóxido de carbono dentro da cabine de registro. 10) Recolha detritos, lixo, bandeiras, estacas de levantamento, etc. diariamente ou ao final do trabalho. 5.11 Proteção contra Relâmpagos Relâmpagos são um dos fenômenos mais perigosos e devastadores. São responsáveis por mortes, lesões, danos a equipamentos e incêndios em florestas. Alguns locais têm mais propensão a tempestades elétricas. Os raios normalmente atingem o ponto ou objeto mais alto em qualquer área porque buscam o caminho mais curto. Como os raios podem cair em praticamente qualquer lugar, tome as seguintes precauções quando uma tempestade elétrica se aproximar: Página 92 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 1) Suspenda todas as operações com explosivos; isso inclui afastar‐se de explosivos e de magazines de armazenamento de detonadores. Se você estiver carregando explosivos, coloque‐os no chão e afaste‐se no mínimo 30 m (100 ft.). Não faça cargas durante uma tempestade elétrica ou enquanto estiver se aproximando. Aguarde 30 minutos após a tempestade. Não carregue buracos ou vá para perto de cargas ou buracos carregados até que a tempestade tenha terminado. Há gravadores especiais disponíveis para detectar raios caídos. 2) Ao ver ou ouvir uma tempestade elétrica se aproximando (mantenha atenção por rádio para anúncios de tempestades) a) desça o mastro da sonda b) mova as sondas para longe das linhas de energia c) afaste o pessoal das sondas. 3) Desconecte todas as linhas dos instrumentos de registro. Certifique‐se de que todos os cabos de registro e geofones não estejam tocando em cercas. Desconecte todos os cabos no máximo de pontos possível. 4) Se você estiver carregando rádios portáteis, não transmita e remova a antena ou ande com a antena para baixo, mas sem tocar o solo. Considere colocá‐lo no chão em vez de segurá‐lo durante as tempestades. 5) Coloque todas as fermentas de metal, bastões de carga e levantamento, tubulação ou colunas de perfuração no solo e longe de você. 6) Afaste‐se de árvores, linhas de energia, cabos (enrolados ou no chão) e cercas. A corrente do raio pode viajar longas distâncias pela cerca de arame. 7) Suspenda as operações (p.ex. abastecimento, manuseio de explosivos) e afaste‐se de materiais inflamáveis e explosivos. 8) Suspenda operações em pequenas embarcações; retire o pessoal da água. 9) Você estará mais seguro dentro de um veículo com pneus de borracha, mas estacione‐o em área aberta em vez de embaixo de árvores. Recomenda‐se para‐raios para estruturas de metal que não estejam aterradas. Jaquetas de explosivos feitas de metal devem ser aterradas. Uma tempestade vindo criará estática em estações AM. Isso pode ser utilizado como indicador de relâmpagos na área. 5.12 Materiais Nocivos (HAZMAT) As equipes podem ter produtos conhecidos como Material Nocivo ou HAZMAT, indo de tintas e solventes a agentes desinfetantes. Cada produto de Material Nocivo (HAZMAT) é normalmente seguro de usar quando as instruções do fabricante são seguidas. A mistura ou combinação de produtos ou substâncias químicas pode resultar em situações de perigo, causando vapores nocivos, explosões ou Página 93 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 GO
MOKING
ARKS
osão
LAMES
lesões em pele e olhos. Todos os recipientes de HAZMAT e pacotes são identificados com etiquetas e avisos. Todos os produtos de Material Nocivo (HAZMAT) devem ter uma Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos (FISPQ) contendo informações essenciais sobre o produto ou substância, como conteúdo, taxa de flamabilidade/explosividade, procedimentos para manuseio seguro, informações sobre limpeza de vazamentos, Equipamento de Proteção Individual (EPI) necessário e medidas de primeiros‐socorros. Deve‐se documentar o treinamento de Material Nocivo (HAZMAT) de funcionários que lidem com tais materiais. Pôsteres corretos de HAZMAT e etiquetas deverão ser colocados à vista de todo o pessoal utilizando ou andando próximos a materiais nocivos. Todos os resíduos devem ser devidamente descartados de acordo com as FISPQ. As FISPQ devem ser colocadas á vista próximas ao espaço de armazenamento para revisão antes do uso do produto, e mantidas em arquivo no escritório em caso de emergência. As medidas de primeiros‐socorros na FISPQ também devem estar disponíveis no ponto de uso. 5.12.1 Baterias As baterias são um risco e podem causar muitos problemas se não forem tratadas e utilizadas adequadamente. As baterias exigem diferentes procedimentos de descarte, carga e manuseio. 1) Os espaços de carga devem ser bem ventilados e mantidos livres de produtos inflamáveis, gases explosivos, chamas abertas, riscos de faísca, objetos metálicos e ferramentas elétricas portáteis ou lâmpadas. 2) As áreas de armazenamento de baterias não devem ser utilizadas como armazenamento de material ou produtos de qualquer natureza, e não se deve fazer alterações ou adições em equipamentos elétricos ou consertos dentro da área de armazenamento. 3) Deve‐se sempre utilizar o Equipamento de Proteção Individual (EPI) ao manusear ou transportar baterias (luvas de borracha, avental, máscara ou óculos de proteção). Deve haver uma estação para limpeza de óleos perto da área de carga e manuseio de bateria para uso imediato em caso de acidentes. Sinais de “Proibido Fumar” devem ser colocados na área de carga. 4) Joias, relógios, anéis, etc. devem ser removidos ao se trabalhar com baterias. Um curto‐circuito em algum desses objetos aqueceria o objeto de metal rapidamente e poderia causar queimaduras graves. Se os anéis não puderem ser removidos, eles devem ser isolados. 5) Todas as conexões de bateria devem ser mantidas limpas e presas para evitar faíscas e sobreaquecimento. O isolamento e /ou proteção dos terminais de bateria e cabos devem ser mantidos em boas condições. Jamais cause curto‐circuito em uma bateria. 6) Todos os circuitos alimentados pela bateria devem ser desligados quando as pontas forem conectadas ou desconectadas. Se a bateria estiver em seção, é possível reduzir a tensão entre as Página 94 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 células na área de trabalho e, assim, a gravidade de um curto acidental ou choque removendo‐se as pontes entre as seções antes do início do trabalho. 7) As tampas ou plugues de ventilação de baterias devem ser presas firmemente, a não ser durante a carga, quando devem estar frouxas. Os tubos de ventilação das caixas de bateria devem ser examinados regularmente para garantir que estejam livres de obstrução. Novas tecnologias e desenvolvimentos em dispositivos de armazenamento de energia (baterias) oferecem diferentes alternativas para vários sistemas utilizados pelas equipes. Cada tipo de bateria é construído de maneira diferente e exige procedimentos especiais de proteção e manuseio. Saiba o tipo de bateria que você está usando e consulte as instruções de segurança do fabricante antes de instalar, carregar ou revisar a bateria. 5.12.1.1 Baterias de chumbo ácido 1) Eletrólitos ácidos são altamente corrosivos. Deve‐se tomar ações imediatas corretivas para lavar qualquer respingo em pessoa ou equipamento. As mãos e roupas devem ser lavadas sempre e assim que o trabalho estiver concluído. Sempre adicione ácido na água, nunca o contrário. 2) Para neutralizar ácido na pele ou roupas, lave com grande quantidade de água. Óculos de segurança, luvas de borracha e avental de proteção devem ser utilizados no manuseio de ácido. 5.12.1.2 Baterias de Lítio PERIGO
CURTO ACIDENTAL DE UMA BATERIA
DE LÍTIO PODE RESULTAR EM
EXPLOSÃO
1) Jamais tente caregar uma bateria de lítio, a menos que seja sua designação, como baterias em laptops. 2) Jamais dê curto em uma bateria de lítio. 3) As baterias de lítio são transportadas e armazenadas sob condições regulamentadas e normalmente restritas. Consulte o fabricante da bateria ou contêiner original de envio para saber as instruções de uso/cuidado. 4) Não exponha as baterias de lítio a umidade e proteja as baterias individuais do contato com qualquer metal (inclusive outras baterias de lítio) durante o armazenamento. 5) Deve‐se seguir os procedimentos adequados de descarte. JAMAIS AS COLOQUE NO FOGO. 5.12.2 Sulfeto de Hidrogênio (H2S) 5.12.2.1 Riscos e Características O pessoal deve receber treinamento adequado em H2S antes de trabalhar em áreas com esse risco. Esse treinamento deve ser documentado. POSION
H2S é mais encontrado onde há produção, tubulação e plantas de petróleo e gás. O GAS
maior problema de H2S é morte por inalação. Quando a quantidade de gás absorvida pela corrente sanguínea excede o que é realmente oxidado, ele age no sistema Página 95 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 nervoso e causa o envenenamento do sistema. Há uma dificuldade de respiração seguida de paralisia respiratória em altas concentrações. Quantidades mínimas de H2S são letais. A exposição pode causar os seguintes sintomas, individualmente ou combinados: dor de cabeça, tontura, excitação, náusea, tosse e sonolência. H2S não pode ser detectado apenas pelo cheiro, já que o gás paralisa rapidamente este sentido. O H2S tem as seguintes características: 1) Extremamente tóxico, ficando abaixo apenas do cianeto de hidrogênio e cinco a seis vezes mais tóxico que o monóxido de carbono. 2) Incolor e transparente. 3) Odor ofensivo, como ovos podres. Mas em altas concentrações, é inodoro. 4) Mais pesado que o ar. O vapor tende a acumular em pontos baixos. 5) Inflamável e forma mistura explosiva com o ar. 6) Tem ponto de auto‐ignição a 260°C (500°F) Obs: os cigarros são acesos a 760°C (1400°F). 7) Queima com chama azul e produz dióxido de enxofre (SO2), que é menos nocivo que H2S, mas irrita os olhos e pulmão e pode causar sérias lesões. Uma pneumonia química pode surgir em algumas horas. 8) Solúvel em água e hidrocarbonetos líquidos e pode ser expelido pelos fluidos produzidos. 9) Irrita os olhos, garganta e sistema respiratório. 10) O patamar (TLV) é de exposição máxima de 8 horas a 10 partes por milhão (ppm) sem equipamento respiratório. A tabela a seguir lista os efeitos físicos do H2S Concentração PPM Efeitos Físicos 0.02 Limite de Odor 10 Seguro em exposição por 8 horas; Óbvio e desagradável 100 Tira o olfato em três a 15 minutos; pode arder os olhos e garganta 200 Tira o olfato rapidamente, arde olhos e garganta 500 Tontura; respiração cessa em alguns minutos; necessário respiração artificial 700 Inconsciência rápida; morte caso não seja resgatado logo (30 min.) 1000 Inconsciência imediata; morte em alguns minutos Página 96 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 5.12.2.2 Detecção DANGER
NÃO CONFIE NO OLFATO
PARA DETECTAR H2S
Saber as limitações e capacidade de seus dispositivos de detecção pode salvar a sua vida. Ao fazer testes, sempre esteja preparado para altas concentrações do gás. Não tente resgatar alguém por conta própria, a menos que você esteja utilizando respirador adequado. Plano de Ação em áreas com H2S: 1) Antes de entrar em área de H2S, todo o pessoal trabalhando em áreas próximas deve passar por um treinamento de segurança em sulfeto de hidrogênio dado por instrutores certificados. 2) Não é permitido fumar ou chamas abertas em áreas próximas ou com H2S. 3) Deve haver um plano de evacuação da equipe em campo previamente preparado (e contagem de pessoas) antes de entrar em tal área (parte do plano de Emergência da equipe). 4) Deve haver detectores e pacotes de fuga para todas as pessoas que trabalharem em área de H2S. Individualmente ou coletivamente, de acordo com a avaliação de risco. 5.13 Condições Climáticas Extremas Deve‐se conceber treinamento especial para cada equipe que operar em condições climáticas extremas, como calor, frio, umidade, escuridão ou secura. Os fatores a serem considerados na elaboração de tais regras estão elencados abaixo: 1) Uma matriz de operações permitidas (critério go/no go) deve esboçar as restrições operacionais. As limitações de operação sob temperaturas extremas, visibilidade reduzida e ventos fortes devem ser consideradas. 2) A necessidade de períodos de resfriamento e aquecimento deverá ser discutida com o pessoal que operar em tais climas. Deve haver abrigos adequados. 3) Um plano de trabalho, deslocamento e tempo esperado de retorno deve ser arquivado ou comunicado antes de deixar o acampamento. Deve‐se estabelecer períodos de contato. O pessoal deve sempre ser contado e estar familiarizado com o “Sistema de Gestão de Jornada” da equipe. 4) Veículos operando em frio extremo, neve grossa ou outras condições que possam ilhar o pessoal devem estar munidos de rações de emergência, água, rádio e dispositivos de sinalização ou localização. O pessoal deve ficar em seus veículos quando ocorrer problemas. Não tente sair da localidade. É mais fácil procurar e localizar um veículo do que um indivíduo. Os veículos devem estar equipados com sistemas de rastreamento. 5) O pessoal deve utilizar roupas suficientes para minimizar o risco de congelamento caso se percam. É mais fácil remover roupas em excesso. As roupas devem ser em camadas, em vez de um item Página 97 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 pesado. Parcas com capuz devem ser fornecidas em climas frios. Materiais sintéticos ou lã que retém o calor do corpo quando molhado devem ser considerados para ambientes de frio extremo, e materiais absorventes que tiram o suor devem ser considerados para climas muito quentes. 6) Calçados protetores devem ser fornecidos de acordo com o clima. As vantagens e desvantagens de bico metálico ou outro tipo de calçado devem ser avaliadas com base na avaliação de risco, considerando‐se a temperatura de trabalho. Calçados com forro removível devem ser considerados para climas frios. Forros sobressalentes devem ser fornecidos. Em ambientes de frio extremo, botas de trabalho com pisadas mais macias (antiderrapante) podem oferecer melhor tração. 7) O uso de dispositivos de tração pode ser considerado para o trabalho em gelo ou em estradas com gelo. Esses dispositivos podem introduzir um risco de deslocamento, então seu uso deve ser cuidadosamente avaliado. 8) Se houver a exigência de capacetes, deve‐se considerar o uso de revestimentos em regiões mais frias. Os capacetes e revestimentos podem não fornecer a proteção adequada quanto ao frio e podem aumentar o risco de congelamento e perda de calor, então deve haver uma avaliação cuidadosa. Em climas de calor extremo, deve‐se considerar o uso de capacetes ventilados para permitir que o calor saia. Faixas absorventes e visores de sol devem ser considerados para capacetes de climas quentes. 9) Óculos de sol/de proteção devem ser utilizados para reduzir a claridade e proteger os olhos de poeiras (neve, areia e chuva) quando aplicável. Considere o uso de óculos antinévoa para climas frios. Um conjunto de óculos de proteção amarelos ou âmbar pode ser oferecido para pessoas trabalhando em condições de luz tênue. Lentes transparentes devem ser fornecidas para operações realizadas à noite ou em escuridão. Embora mais caras, lentes filtradas ou polarizadas diminuem o clarão dramaticamente em luz forte. As lentes filtradas realmente bloqueiam luz ultravioleta, o que resulta em contraste e definição mais nítidos. Ambos os tipos de lentes são adequados para uso em neve. 10) Lâmpadas de cabeça devem ser fornecidas para trabalhos na escuridão. 11) Máscaras ou proteção de rosto deve ser fornecido para proteger de congelamento em climas frios e areia em desertos. 12) Os rádios em veículos e locais operacionais devem ser mantidos operando. Deve haver um cronograma de contato diário de rotina entre as unidades de campo e a base. Os rádios da base devem ser monitorados durante o horário de trabalho e deverão ser feitas verificações diárias de rádio. 13) Cada veículo operando individualmente deve conter um kit de emergência, cujo conteúdo deverá ser definido de acordo com as condições do local. Em climas quentes, cada veículo deve transportar uma lona dobrável para fazer sombra durante o descanso. Instruções de emergência deverão estar disponíveis em cada veículo. Página 98 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 14) Frio extremo afeta o equipamento – verifique os manuais de operação e fichas de informações do fabricante para saber as temperaturas mínimas operacionais do equipamento e fluidos utilizados. Isso é particularmente importante para mangueiras hidráulicas. 15) Frio extremo que afeta a segurança individual (Verifique seu corpo e a equipe para ver se há congelamento ou hipotermia, que podem aparecer gradualmente, antes que você perceba). O pessoal deve estar familiarizado com os sintomas de doenças relacionadas ao calor e ao frio (Ver a seção seguinte sobre congelamento) 5.13.1 Operações e Sobrevivência em Climas Frios 5.14 Segurança no Gelo Saiba o que você está fazendo no gelo! Trabalho em capas de gelo começa na análise de riscos e em saber como você pode lidar com eles. Planeje seu trabalho – e sua segurança – com os seguintes itens em mente. •
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o que você pretende fazer, onde e por quanto tempo (verifique seu Plano de Segurança no Gelo. Fale com seu supervisor). condições e limitações no gelo fresco ou do mar da capa de gelo (Verifique o seu Plano de Segurança quanto à espessura, velocidade, limites de carga e tempo). peso da carga que você pretende deitar na capa de gelo (saiba o seu GVW). possíveis mudanças bruscas de temperatura (±20°C em 24 horas) (Ver as condições correntes. Olhe para o gelo). 5.14.1 Auto‐resgate em águas congelantes Se você cair através do gelo, você tem tempo de se salvar. 1 minuto para controlar sua respiração Por um minuto, você sentira a necessidade de respirar fortemente, em reação ao frio extremo. Depois de 1 minuto, a pele fica dormente e a sensação de frio extremo diminui. 10 minutos para sair – Você tem 10 minutos para sair da água: •
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manter‐se flutuando: Não entre em pânico e não se movimente desnecessariamente. Resista à vontade de respirar fundo. Tente se manter flutuando ou pegar na ponta do gelo para manter sua cabeça acima da água. bater perna: Mantenha suas mãos e braços no gelo e bata as pernas. Isso colocará o seu corpo na posição horizontal, paralelo à superfície do gelo. bater perna horizontalmente: Uma vez na horizontal, bata as pernas enquanto puxa com seus braços. Tente subir o gelo. Página 99 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 •
role no gelo: Mantenha seu peso espalhado enquanto rola, engatinhe e deslize para alcançar gelo que possa suportar seu peso. 5.14.2 Equipamento Pessoal de Segurança Ao trabalhar em capas de gelo, certifique‐se de que você tem o equipamento certo para a tarefa e condições presentes. Verifique seu Plano de Segurança no Gelo. Depois verifique seu EPI. EPI recomendado roupas aquecidas usadas em camadas Para que você precisa dele para proteger seu rosto, cabeça e pescoço e manter a temperatura do núcleo do corpo botas de inverno com feltro, sola de para andar sem escorregar e manter seus pés secos e borracha aquecidos luvas isolantes à prova d’água, manter suas mãos quentes o suficiente para trabalhar e realizar tarefas de emergência. óculos escuros para proteger seus olhos de cegueira por neve e reflexos brilhantes do gelo e neve apito para pedir ajuda e chamar outras pessoas macacão de flutuação de alta visibilidade para ficar flutuando e aquecido em água gelada 30 metros de corda de polipropileno de 10‐ para resgatar outros ou ser resgatado em fendas de gelo mm de espessura picadores de resgate para se firmar e se mover pelo gelo; auto‐resgate em caso de queda de gelo 5.14.3 Considerações Gerais 1) A espessura do gelo deve ser testada antes de os trabalhadores ou veículos serem liberados para andar sobre o gelo. 2) UTILIZE um colete salva‐vidas, ou preferencialmente um macacão de sobrevivência aprovado ao testar a espessura do gelo. 3) FIQUE a aproximadamente 10 m (33ft) de distância. O líder deve utilizar um cordão de segurança preso a uma corda de 1 cm (3/8 in.) de espessura e 20 m (65 ft.) de comprimento de polipropileno, segurada pelos demais membros da equipe. 4) Teste o gelo regularmente quanto a esforços repetidos ou viagem no gelo para garantir a segurança. 5) ESPESSURA SEGURA DO GELO. a) O gelo azul límpido é o mais sólido. O gelo branco opaco é o menos denso (tem bolhas de ar), mais fraco que o gelo azul límpido. O gelo cinza indica a presença de água de derretimento e não é seguro como superfície de carga. O gelo salino do mar precisa ser mais grosso que o gelo de água doce. Em regra, aceita‐se 30% mais espesso. Página 100 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 b) A espessura do gelo é determinada pela espessura total do gelo azul límpido mais metade da espessura do gelo branco continuamente congelado. c) Os furos de teste devem ser cortados de acordo com os procedimentos locais. Load GVW in Kilograms (P)
5.14.4 Fórmula Gold para Verificar a Resistência do Gelo A tabela a seguir é para uso em viagens ou quando parado no gelo. A tabela permite que trabalhadores e supervisores determinem a capacidade de carga do gelo utilizando essa fórmula. No entanto, pode haver a necessidade de redução da capacidade de carga em função de tensão térmica, fadiga, qualidade do gelo, rachaduras, velocidades do veículo, capa de neve e duração da carga. A tabela é uma orientação, já que há várias variáveis. NÃO
SEGURO
SEGURO
Espessura Real em Centímetros (h)
Figura 7 – Tabela de Espessura do Gelo OBS: A espessura mínima do gelo necessária para qualquer veículo dirigido manualmente com menos de 1000 quilos é de 15 centímetros. (1 kg = 2.2 libras, e 2.5 centímetros = 1 polegada) Essa fórmula funciona da seguinte forma: Onde “P” é o Peso Bruto do Veículo (GVW) em quilos, e Onde “h” é a espessura do gelo em centímetros, O cálculo dos requisitos mínimos de gelo pode ser feito. Por exemplo, se a espessura do gelo for de 75 cm, a carga suportada pelo gelo é a seguinte: Página 101 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 P = 4 vezes (75 ao quadrado) P = 4 vezes (75 vezes 75) P = 4 vezes 5.625 P = 22.500 Kgs Assim, o gelo com tal espessura suporta 22.500 quilos. Você pode seguir se o GVW do veículo for menor que este valor. Se a qualquer tempo a condição do gelo causar suspeitas, o pessoal e equipamentos NÃO repito NÃO deverão prosseguir até que ela seja devidamente verificada pelos analistas de gelo. 5.14.5 Veículo e equipamento Certifique‐se de que você sabe o seu GVW !(peso bruto do veículo): equipamento, carga, passageiros – e todo o veículo com combustível. Registre o GVW e data em um adesivo no veículo e no equipamento. Obs – Se você não souber o GVW, pese o veículo carregado. Equipamento de segurança no veículo machado ou cinzel de gelo, trado e termômetro rádio, telefone (celular ou satélite) ou outro dispositivo de comunicação eletrônica dispositivos de aviso (torres, refletores, sinais luminosos, bandeirolas) extintor de incêndio kit de primeiros socorros caneca de cerâmica ou metal rações de emergência: barras de energia/alimento; misturas de bebida quente (café instantâneo, chá, chocolate quente) pá de neve saco de dormir (ou cobertores), muda de roupa de frio velas, lanterna fósforos/lanterna à prova d’água, material de ignição Para que é necessário medir a espessura do gelo e temperatura do ar manter contato com sua equipe pedir socorro avisar terceiros; fechar áreas perigosas chamar a atenção em caso de emergência apagar incêndios em equipamento/veículo tratar pequenos ferimentos derreter neve ou gelo para beber manter a energia e manter‐se aquecido remover neve se o veículo ficar preso manter‐se aquecido e seco ver o que você está fazendo manter‐se aquecido e avisar os outros 5.14.6 Distância mínima entre veículos GVW até 5.000 kg: A distância entre veículos deve ser de no mínimo 200 x espessura do gelo, p.ex., em gelo com espessura de 1 m, um veículo de 4.500 kg deve ficar a 200 m do próximo veículo. Página 102 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 GVW 5.000 até 63.500 kg: distância entre veículos deve ser de no mínimo 500 x espessura do gelo, p.ex., em gelo com espessura de 1 m, um veículo de 10.000 kg deve ficar a 500 m do próximo veículo. Algumas capas de gelo ficam em corpos de água muito pequenos para permitir a distância mínima entre os veículos. Nesse caso, apenas um veículo de cada vez deverá estar na capa de gelo. Se não houver marcadores para julgar a distância entre veículos, aguarde no mínimo 2 minutos antes de seguir um caminhão leve, se ambos os veículos forem de peso semelhante e estiverem viajando a no máximo 10 km/h. A 10 km/h, aguarde no mínimo 5 minutos antes de seguir um caminhão pesado (até 63.500 kg). Em ambos os casos, o gelo deverá ter a espessura mínima necessária para suportar o GVW. 5.14.7 Estacionamento de veículo ou equipamento Antes de estacionar um veículo ou equipamento na capa de gelo, verifique: •
seu GVW—Veículo incluindo combustível, equipamento, carga e passageiros Verifique seu Plano de Segurança no Gelo quanto ao: •
tempo máximo no gelo e espessura mínima do gelo – gelo de água fresca ou do mar Por exemplo, um caminhão leve estacionado por mais de 2 horas, mas menos de 7 dias, precisa de no mínimo 55 cm de gelo de água fresca de boa qualidade. •
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variações na espessura do gelo – o gelo é normalmente mais espesso que uma rodovia, mas mais fino e fraco próximo e embaixo de margens de neve à margem da rodovia. distância – estacione veículos e equipamentos com no mínimo 2 comprimentos de distância – veículo mais comprimentos de equipamento. 5.14.8 Direção de veículo no gelo Antes de dirigir qualquer veículo sobre capa de gelo, mesmo que seja uma motoneve, verifique: •
seu GVW—Veículo incluindo combustível, equipamento, carga e pessoas Verifique seu plano para segurança no gelo para: •
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Espessura do Gelo – Uma Motos de neve precisa de pelo menos 18cm de gelo claro, fresco e de boa qualidade para suportar GVW com menos de 500kg. Um caminhão leve (GVW menor que 5,000kg) necessita de pelo menos 38cm de espessura de gelo. Limites de Velocidade—Dirija sempre abaixo da velocidade máxima. Distância mínima entre veículos na mesma rota > GVW abaixo de 5,000kg permanece 200 x espessura do gelo de distância > Veículos mais pesados permanecem 500 x espessura do gelo de distância Página 103 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 •
Condições especiais na rota – por exemplo, áreas sob reparo, gelo fino causado por correntes de rios, bancos de gelo, ou ilhas próximas e litorais 5.14.8.1 Orientações gerais para o Funcionamento do Equipamento Sísmico em Capa de Gelo 1) Quando água for vista subindo o gelo e inundando a área, afaste‐se do buraco ou fenda de onde vem a água. 2) Caso uma máquina fique presa na neve ou no gelo e água seja visível nas fendas, saia da máquina e afaste‐se para uma distância segura de pelo menos 60 pés (20 metros). Caso o equipamento pare a sedimentação e você anexe uma linha, tenha certeza que a linha seja pelo menos o dobro do comprimento da profundidade da água (medida do topo do gelo até o solo do mar). O equipamento preso pode quebrar o gelo a qualquer momento portanto mantenha‐se afastado da linha, e não pise em rolos ou laços. 3) Caso o equipamento esteja parado no gelo, dê uma distância adequada entre cada unidade. Não estacione perto de, ou sobre uma fenda molhada. Estacione a pelo menos 150 pés (50 metros) de distância da fenda molhada, e nunca ande pela borda da fenda. Atravesse fendas molhadas em um ângulo reto ou perpendicular à fenda. Fendas secas ou re‐congeladas não são tão preocupantes quanto fendas molhadas. 4) O que se segue é um exemplo de estacionamento estático para vibradores quando fendas molhadas NÃO estiverem presentes, e não deve substituir o bom senso ou pesquisa relacionada. O exemplo não se refere a estacionamento dinâmico (vibrador implantando sua fonte). Temperatura do Ar Tempo de Estacionamento 10º F 24 hrs 20º F 6 hrs 30° F 45 minutos 5) Caso a temperatura do ar tenha uma média abaixo de 40ºF por 4 dias, considere suspender as operações no gelo marítimo. 6) O equipamento não deve ser estacionado do lado do mar de ilhas devido à possibilidade de separação de gelo da costa. Mesmo que a camada de gelo esteja em uma peça única, a temperatura do gelo é crucial, por exemplo: •
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65,000‐lbs. por metro quadrado é suportado por 3 ft. de gelo a 10ºF. 65,000 lbs. por metro quadrado a 28ºF requer 4 ft. de espessura. Página 104 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 Caso seja necessário mais de 3.5 ft. de gelo marinho para suportar um vibrador de 72,000‐lb. a 10ºF ou abaixo de 28ºF, será necessário 4.5 ft. Caso esteja na beirada de uma fenda molhada, será necessário 5.5 ft., de gelo a 10º F e 8.5 ft. de gelo marinho a 28ºF. 7) Afaste‐se quando notar que o equipamento a sua frente ceder ou quebrar o gelo. Alguma cessão ou flexão pode ser normal ao atravessar uma fenda molhada, a menos que água do mar esteja saindo da fenda. 8) Lembre‐se que o gelo está flutuando em água do mar. um buraco pode ser perfurado pela camada de gelo e água irá inundar o buraco até ficar a poucos centímetros do topo. A distância entre o nível da água no buraco e o topo do gelo é chamado de bordo livre. Caso uma máquina esteja parada no gelo, e um buraco seja perfurado no gelo ao lado da máquina tenha água saindo do buraco inundando a área, então o gelo terá sido sobrecarregado. 9) Alguns montes de neve são grandes e pesados e evitam que o ar frio produza gelo forte. Se você perfurar um buraco pelo monte e camada de gelo, e água fluir para fora do buraco no topo do gelo e para dentro do monte de neve, o gelo terá sido sobrecarregado. 10) Já que neve profunda pode carregar o gelo e empurrar a superfície do gelo abaixo do nível do mar, e fazer com que a água marinha penetre a base da neve, coberta de lama ou de água, deve ser evitado 11) Ventos fortes e quedas bruscas de temperatura do ar podem quebrar o gelo, especialmente onde a neve tiver sido arada recentemente. 12) Ventos nordestes são predominantes no Declive Norte. Eles normalmente causam cristas de pressão e aumento de maré, que pode causar transbordamento. Ventos sudoestes podem causar aberturas no gelo, e podem causar condições perigosas. 13) Quando a neve é arada para um acostamento para limpar a pista, a carga de neve ainda está por perto. 14) Quando a trilha é arada, normalmente você pode ver as fendas melhor. Em uma trilhada arada ou não arada, recentes condições de neve poderiam ter coberto fendas molhadas e as escondendo de sua visão. 15) O problema com uma fenda molhada ativa e um cume de pressão pequeno juntos, não é tanto a fenda molhada principal, mas as fendas menores que podem ou não estar a poucos metros e paralelas ou em um ângulo com a fenda principal. As fendas menores formam com a carga de neve aumentando ao redor da fenda principal. Se você ficar entre estas fendas molhadas, o já sobrecarregado gelo irá começar a afundar com o vibrador ou trator. 16) Água que flui sobre o gelo é uma carga adicional. O equipamento pode afundar rapidamente, neste caso e você será incapaz de dirigir para a borda de uma peça sólida de gelo; por isso você deve deixar o veículo. Se ele parar de afundar, não volte para o veículo. 17) “Strings” de vibradores não devem estar na linha vibrando caso haja uma fenda molhada em frente ao string e uma fenda molhada atrás, e a distância entre estas fendas for de 85 metros ou menos. Página 105 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 18) Não cruze fendas molhadas com os vibradores em configuração “echelon tremor”. Espalhe antes de cruzar. Os vibradores a seguir devem estudar a reação do gelo enquanto a unidade estiver atravessando a fenda molhada, caso note água saindo, flacidez e talvez mais fendas, desvie da área. 19) Você não deve trabalhar com ventos fortes, com visibilidade tão fraca que não pode ver a superfície de gelo e neve. 20) Veículos trabalhando no gelo devem ficar em trilhas designadas em todos os momentos. A distância mínima de segurança deve ser mantida entre veículos em todos os momentos. Trilhas de acampamento e trilhas de logística devem ser verificadas, bem como as linhas sísmicas. 21) Equipamento pesado não deve permanecer parado em gelo flutuante por mais de 15 minutos. 5.14.9 Perfil do Gelo e Trabalho Seguro em Gelo de Água Salgada e Doce Levantadores de gelo designados devem estar em um local para coordenar com a equipe de vistoria responsáveis pelas operações e movimentos de campo para garantir que todas as trilhas tenham sido checadas quanto a integridade do gelo antes que qualquer cruzamento seja feito. Verificadores de gelo são responsáveis por manter um registro de profundidade de água e gelo e por repassar a informação para o Departamento de Vistoria para que o mapeamento de perigo seja atualizado. Perfuradores de gelo e radar de penetração de solo (GPR) são tipicamente montados em buggies e são a principal forma de verificação de gelo. Auguras elétricas podem ser usadas em locais onde o veículo não puder chegar ou em áreas onde haja suspeita de gelo fino. Ao usar (GPR) tipicamente um sistema será montado para verificar periodicamente as leituras do GPR – perfuração manual com perfuradores eletrônicos ou movidos por combustível são utilizados neste caso para verificar as leituras do GPR de forma a garantir que estão corretas. Os verificadores de profundidade de gelo e água, fendas, cumes de pressão, montes de neve, e qualquer pontos suspeitos que possam indicar uma alteração nas condições do gelo. A frequência de perfuração depende das condições de gelo. Verificadores de gelo devem ser treinados em operações de perfuração e recebem treinamento de trabalho de verificadores de gelo experientes sobre o que verificar. Qualquer problema encontrado deve ser marcado, e sua localização passada adiante ao gerente do grupo na equipe. Esta informação será repassada com reuniões de segurança. 5.14.9.1 Montando uma capa de gelo (perfilamento) Caso você seja a primeira pessoa no gelo, você deverá ter as seguintes medidas de segurança em ordem: •
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um Plano de Segurança de Gelo para as fases de pré construção e construção da montagem da capa de gelo que siga as melhores práticas treinamento de segurança no gelo que inclua técnicas de auto salvamento Página 106 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 •
um parceiro que saiba as técnicas de salvamento e auto salvamento Note que gelo de rio pode ser mais perigoso que gelo de lago pois as correntes podem causar erosão no gelo e enfraquecimento em alguns pontos. 5.14.9.2 Andando ou trabalhando a pé Antes de pisar no gelo, verifique seu plano de segurança no gelo para: •
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Espessura mínima de gelo – Deve haver ao menos 10 cm de gelo claro e de boa qualidade antes que seja possível andar nele. Caso planeje ficar em uma área por mais de 2 horas, a cobertura do gelo deve ter pelo menos uma espessura de 15 cm. Condições locais – Espessura do gelo pode variar bastante, particularmente próximo à costa, próximo à bancadas de um rio, ou próximo à bancadas de gelo. Caso haja água aberta em um local próximo, será necessário um EPI, treinamento de segurança e salvamento no gelo. Tipo de trabalho – verificando a espessura requer trabalho e caminhadas em pares. Os dois membros da equipe devem usar roupas de flutuação e permanecer no local por pelo menos 10 metros de distância entre eles. Eles devem ser treinados com técnicas de resgate e auto resgate e devem usar o equipamento para teste do gelo apropriado. Sua equipe – não trabalhe sozinho quando verificar a espessura inicial ou durante a montagem inicial das coberturas de gelo. 5.14.10 Tipos de gelo em uma capa de gelo • Gelo claro é relativamente livre de bolhas de ar e vegetação. • Em qualquer corpo de água, gelo pode ser mais fino e mais fraco ao redor de ilhas, bancos de areia e costas. • Correntes de água, fortes nevascas, ventos fortes e mudanças bruscas de temperatura podem afetar a força do gelo. Tipo do gelo & variação na espessura do gelo Qualidade e resistência do gelo Gelo azul em lagos e rios Gelo de lago de água doce (azul) •
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Maior força devido a espessura e qualidade uniformes •
Qualidade do gelo razoavelmente uniforme •
Suporte de carga variável devido à espessura variável do gelo Espessura varia pouco em uma área Gelo de rio (azul) •
Grande ou média variação de espessura •
Mais propenso a perder espessura inferior devido às correntes da água Página 107 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 Gelo branco devido à enchentes naturais ou manuais
Gelo de enchente construída (branco) •
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Boa qualidade do gelo devido à espessura uniforme •
Força do gelo varia com variações de espessura •
Variação na qualidade devido à maior quantidade de ar Boa prática rende espessura uniforme Enchente natural ou excesso de gelo (branco) •
Grande variação na espessura do gelo •
Maior potencial para bolsas de ar e água que reduzem a espessura do gelo Gelo formado sobre pântano ou turfa •
Grande variação sobre toda a área •
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Superfície pode mudar rapidamente de turfa congelada para gelo flutuando em turfa Força varia devido à variações na química e temperatura da água •
Profundidade de congelamento depende de temperatura do ar, composição da turfa, sua espessura e cobertura do solo •
Cobertura do gelo requer análise especial 5.14.10.1 Gelo marítimo • Ursos Polares habitam o gelo. Esteja alerta. • Gelo marítimo é dinâmico; portanto, fendas e cumes de pressão são sujeitos a mudanças constantes. • Registre toda fenda significante. Reporte qualquer alteração no gelo. • Verifique o gelo de cada lado de qualquer cume de pressão, e o mais próximo possível do pico do cume. • Caso um desvio seja necessário, verifique a espessura do gelo e profundidade da água pela rota do desvio e marque a rota claramente com ripa de pesquisa • Investigue qualquer anomalia vista no gelo. Verifique e registre os resultados. • Ao encontrar gelo pan (pedaço liso entre gelo áspero) investigue a pé antes de dirigir na seção lisa. Nesta situação, use a uma perfuradora portátil manual se possível. • A espessura geral do gelo, profundidade da água, e a recomendação do Gerente de grupo e/ou do Mecânico do Vibrador determina a distância entre os buracos perfurados. 5.14.11 Tipos de fissura em uma capa de gelo Tipo crack & what it means What you should do Fenda causada por alteração na temperatura e espessura do gelo
Página 108 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 Fendas secas •
Não atinge o fundo da capa de gelo •
Causada pela flexão do gelo devido ao peso da carga, altera temperatura Fendas molhadas •
Fenda atinge o fundo da capa de gelo, permitindo que água atinja a superfície •
Fenda entre ¼ e ½ da espessura do gelo: marque a área, monitore e conserte, registre os reparos •
fenda >½ espessura do gelo: marque e feche a área •
Reporte as fendas ao supervisor •
Marque e feche a área para outras pessoas •
Reporte fendas ao seu supervisor •
Remova a carga do gelo imediatamente •
Reporte fendas ao seu supervisor •
Tenha certeza que todos deixem a área •
Reporte fendas ao seu supervisor •
Tenha certeza que todos deixem a área imediatamente •
Reporte fendas ao seu supervisor Fenda causada por sobrecarga Fenda radial •
Parece com raios de uma roda •
Sinal de que o gelo está sobrecarregado – carga pode quebrar o gelo Fenda circunferencial •
Forma um círculo ao redor da carga •
Sinal de que o gelo está sobrecarregado – carga pode quebrar o gelo PERIGO EXTREMO: Fenda circunferencial conectada com fendas radiais •
Forma fatias em formato de torta •
Gelo falhou; se não estiver quebrado ainda pode quebrar a qualquer instante 5.14.12 Perfuração no Gelo No inicio da temporada, a broca ou buggies GPR devem ser verificados cuidadosamente por um mecânico qualificado para garantir que todas as partes do mecanismo a broca estão em boas condições. Os perfuradores devem acompanhar o mecânico durante a inspeção para que fiquem familiares com a manutenção da broca. Página 109 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 Antes do inicio da temporada, a broca ou buggies GPR devem ser equipados com ferramentas que são necessárias para manutenção e reparos de rotina no campo. Ferramentas devem incluir chaves para apertar conexões hidráulicas, peças de broca sobressalentes, elo mestre reserva para o caso de quebra da corrente, etc. Práticas de manutenção de viagem devem incluir monitoramento do rádio, reportando para a gerência em horários designados, conhecimento do sistema de monitoramento de veículo (GPS) e planejamento de viagem. 5.14.12.1 Itens Necessários • Partes de brocas: Partes com ponta de carboneto parecem ser as mais eficientes. Leve no veículo pelo menos dois conjuntos destas peças, de preferência três. Recomenda‐se peça sobressalente. • Um pedaço de conduíte elétrico de pelo menos 8 pés de comprimento que possa ser usado para determinar a espessura do gelo. O final do conduíte pode ser dobrado para formar um gancho para prender no fundo do gelo após a perfuração do buraco. O conduíte pode ser marcado em incrementos de seis polegadas. • Uma corda de pelo menos 30 pés de comprimento para determinação de profundidade de água. A corda pode ser utilizada com um pedaço de metal que pode ser adquirido na loja do acampamento. A corda pode ser marcada em intervalos de cinco pés. • Peças extras de brocas. • Verifique as ripas e/ou prenda bandeiras (se disponível) para marcação de gelo fino, áreas a serem evitadas ou desvios recomendados. • Para operações com radar de penetração de solo, o buggy é normalmente equipado com um “carro lateral” com suporte de reboque com pequeno e resistente “Jet Sled” ou trenó similar com unidade GPR amarrado e seguro. • Lista de verificação pré viagem – ou seja, caminhe ao redor do veículo: verifique sulcos, qualquer vazamento de fluidos, etc., verifique o nível do combustível, observe todos os acessórios hidráulicos para ver se há vazamento. 5.14.12.2 Perfurando gelo de água doce • Antes de levantar a torre de perfuração, certifique‐se que o buggy da broca está estacionado de forma segura e não se move durante a operação de perfuração. Se o veículo se move enquanto a haste da broca estiver no gelo, resultados indesejados são iminentes. Após selecionar o local a ser perfurado, mova o volante para trás e para frente algumas vezes para estabilizar os pneus. Articule o buggy para a esquerda, isso estabiliza o veículo e oferece ao perfurador uma boa visão da broca enquanto estiver sendo utilizado. • Mantenha a RPM do motor alto durante a perfuração. • Não force a broca. Caso ele não esteja ultrapassando o gelo em um ritmo estável, traga a broca para cima e inspecione as peças para verificar se estão afiadas, retas, etc. Colocar pressão indevida na corrente de elevação ou bater as peças da broca contra o gelo pode quebrar alguma coisa ou, até pior, resultar que a broca fique presa no buraco. Página 110 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 •
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Quando perfurar lagos de água doce, lagos de castor, riachos e rios, tente verificar o gelo próximo à margem para onde a neve se moveu. Algumas vezes o gelo é mais fino próximo à margem porque a neve isola o gelo abaixo, tornando o processo de congelamento mais lento. Também pode haver deterioração de matéria orgânica próximo à barragens de castor que podem criar condições de gelo fino ou podre. Ao cruzar um grande lago, perfure o monte de neve mais profundo que estiver no caminho. Pode haver entre 6 e 8 polegadas de diferença na espessura do gelo entre gelo que está coberto e não coberto por um monte de neve. Registre toda fenda significante encontrada. Qualquer fenda grande deve ser perfurada dos dois lados para garantir que aclives não estão presentes. Siga qualquer fenda significante para ver se irá cruzar mais de uma linha sísmica e para determinar se a fenda está aumentando ou mudando. Se uma alteração for detectada, verifique a espessura do gelo e profundidade da água e registre os resultados. Cumes de pressão podem estar presentes em grandes lagos. Perfure cada lado do cume de pressão e o mais próximo possível do pico do cume. 5.14.13 Segurança Pessoal na Perfuração no Gelo • Esteja alerta, observe o que está fazendo e use bom senso quando utilizar uma ferramenta. • Vista‐se apropriadamente. Prenda pedaços frouxos de roupa, luvas e cabelo comprido longe das peças móveis. • Evite ligar acidentalmente. Tenha certeza que o botão está preso ou na posição de desligado antes de inserir a bateria. • Remova chaves de ajuste e chaves inglesas antes de ligar a ferramenta. • Não se estique. Mantenha pés firmes e posição adequada em todos os momentos. • Use equipamento de segurança. Sempre use proteção para o olho. • Guarde as ferramentas com cuidado, mantenha as peças cortantes afiadas e limpas. 5.15 Operações em Horários Específicos Operações noturnas requerem planejamentos e cuidados especiais. Uma avaliação de risco deve ser feita antes que qualquer operação noturna e se os riscos não puderem ser contornados à um nível razoável, o trabalho não deve ser feito. Perigos incluem: ‐ Segurança da área de gravação ‐ Destroços voadores explosivos ‐ Queda de objetos de árvores ‐ Perigo de tropeçar, pisar em buracos, raízes... ‐ Homem perdido Página 111 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 ‐ Maior chance de incidentes incluindo colisões de veículos. Evacuação de funcionários feridos à noite é muito difícil, particularmente em uma selva ou local remoto. Portanto a recomendação é para eliminar ou limitar operações noturnas. Siga as diretrizes abaixo somente após revisão cuidadosa. 5.15.1 Operações Noturnas em Terra Operações envolvendo o uso de explosivos durante a noite são, em alguns países, restritas por normas governamentais. Além disso, licenças especiais podem ser necessárias para operar à noite. Portanto, antes de qualquer operação noturna seja iniciada, verifique as normas ou restrições governamentais. Caso as operações noturnas sejam permitidas, à seguir algumas orientações: 1) Iluminação adequada deve ser providenciada para todos os grupos de trabalho. Funcionários devem usar jaqueta refletivas. Caso não possa ver adequadamente para trabalhar de forma segura, informe seu supervisor. 2) Planeje trabalhar o máximo possível durante o dia. Por exemplo, para operações noturnas de vibrador, observe todos os pontos planejados de vibrador durante o dia. Edifícios, aquedutos, linhas elétricas, etc., podem não ser vistas se não forem observados de dia. 3) O plano de resposta à emergência deve ser atualizado para incluir operações noturnas. 4) Posições chave, como operador de rádio do acampamento base, devem ser operados enquanto o trabalho estiver sendo feito no campo. 5) Autoridades locais devem ser avisadas sobre toda operação noturna. 6) Nenhuma caminhada cross country deve ser feita a noite. O perigo de tropeçar ou pisar em buracos é muito grande. 7) Preste atenção especial para acomodação (quartos de dormir silenciosos para os funcionários noturnos), comida e manejo de fadiga. 8) Observe a área a ser trabalhada à noite, durante o dia. 9) Marque todos os obstáculos com fita refletiva. 10) Tenha um assessor de HSE, médico/enfermeiro em espera no campo durante as operações de gravação. 11) Contato frequente de rádio com todos os funcionários na linha. 12) Contagem de todos os grupos ao final da noite de trabalho. 13) Socorristas com as equipes em todos os momentos. 14) Todo pessoal equipado com lâmpadas de mineiro instaladas em seus capacetes. Página 112 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 15) Colete refletivo, e equipamento de proteção para o tempo apropriado. 16) Apenas verificadores de linha, atiradores, gravadores e seus ajudantes irão trabalhar em operações noturnas. 5.15.2 Operações em Embarcações à Noite O equipamento a seguir deve ser levado em pelo menos um barco na área de trabalho e todos os barcos de fornecimento devem incluir: 1) Radar. 2) Duas lanternas. 3) Fathometro. 4) Rádio. 5) Sinalizadores de emergência. 6) Todos os coletes devem ter apitos e luzes de iluminação acoplados. Um farol de localização de pessoal deve ser considerado. 7) Um salva‐vidas por membro da equipe ou botes salva‐vidas para a equipe inteira. 8) Duas Lanternas. 9) Iluminação suficiente para permitir uma visão clara em todas as áreas do barco onde o trabalho será realizado. 10) Todos os barcos envolvidos nas operações noturnas devem operar de acordo com os procedimentos da equipe de gerenciamento de viagem, e de preferência com acompanhamento em tempo real. 5.15.3 Operações em Estradas 1) Bom controle de tráfego é necessário para prover o máximo de avisos para todos os usuários da rua para prevenir incidentes e promover um fluxo contínuo de tráfego (alguns países possuem regulamentação para controle de tráfego e trabalho em estradas). 2) Luzes de aviso, bandeiras e sinais que se adequem as regulamentações locais são necessárias para trabalhar ao longo da rua e em acostamentos. 3) Os riscos de operação em ruas rurais e ruas vicinais são por vezes maiores que aqueles encontrados em ruas principais e estradas. Ruas secundárias possuem mais curvas e desvios, e morros são mais afiados ou mais agudos que aqueles encontrados em estradas. Árvores e arbustos crescem em maior proximidade da rua. Caso haja um ressalto, nem sempre é um ressalto para todos os climas. a) Quando operar em uma rua ou ressalto público, todos os veículos devem mostrar avisos de regulamentação. Estes podem ser rotatórios ou faróis de luz piscante ou luz estroboscópica. Avisos de veículos devem ser claramente visíveis de todas as direções. Página 113 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 b) Quando operar em uma rua ou ressalto público, cada veículo deve ter luzes e pisca alertas de 4 lados funcionando. Veículos devem mostrar bandeiras vermelhas e/ou sinais de movimento lento. c) Operadores de bandeira e todos os membros da equipe de trabalho em todas as operações devem usar coletes de segurança claros, refletivos e capacetes para aumentar a visibilidade para distingui‐los de outros usuários da rua. d) Quando uma pista de uma via pública estiver bloqueada, operadores de bandeira devem ser postados de forma a direcionar o tráfego em volta do equipamento. Os operadores de bandeira devem ser equipados com rádios de duas vias e sinais de siga e par, como requerido pelas autoridades locais. Cada operador de bandeira deve ser instruído com métodos de direcionamento de tráfego, a importância de controle de tráfego autoritário e positivo, e procedimento adequado em situações de emergência. e) Quando Operar em qualquer via pública ou ressalto, sinais de aviso devem ser colocados e mantidos em ambas as direções na área de trabalho. Sinais equivalentes apropriados devem ser utilizados na língua local. f)
O local, número, tamanho e tipo dos sinais será determinado pela velocidade do tráfego, restrições de visibilidade causados por morros e curvas e por regulamentações locais. g) Caso qualquer veículo esteja parado no ressalto da rua, vários cones tráfego aprovados devem ser colocados na rua à frente e atrás do veículo. h) Esteja ciente que o som do equipamento pode obscurecer o som do tráfego. Sempre olhe para os dois lados antes de pisar na pista ou ao desmontar de um vibrador ou veículo. Não pule para fora do veículo. i)
Cabos cruzando a pista devem ser passados por bueiros. Se um cabo deve cruzar a superfície da rua, este deve ser colocado em um protetor de cabo e preso à superfície da pista. j)
Cabos que cruzam estradas muito movimentadas devem ser verificados frequentemente para assegurar que eles não se ficaram soltos. Não trabalhe com cabos enquanto o tráfego estiver cruzando sobre eles. k)
Evite suspender cabos sobre uma rua, caso o cabo precise ser suspenso, tenha certeza de que é suficientemente alto para que veículos, especialmente caminhões altos , possam passar por baixo. Prenda os cabos com firmeza. Coloque um alerta, e possivelmente, sinais de restrição de velocidade e fitas ao cabo para torná‐lo mais visível. Página 114 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 Requisitos mínimos de segurança Vibrador
Para operação na Rodovia Área de trabalho adiante
Homens trabalhando
Equipe usa Cones & 2x grupo de
estudo Sinais 1.5 M (3 Km) entre
eles
300 a 600 ft (100 – 200 m)
em frente a vibradores
Todos os homens
devem usar coletes
de segurança
ajudantes
Sinais a 300 ft (100 m) de Dist. e
2,640 ft (800m) dos bandeiristas
Cone
Homens trabalhando
Tráfego em uma pista
bandeiristas adiante
Bandeiristas,
Bandeiris
NUNCA
ta
ULTRAPASSE,
SiNAIS
Bandeirista1000-1500 ft (300
450 m) Entre eles
PARE, DIMINUA bandeirista
Caminhão de
Gravação
Cone
Sinal de área de
trabalho em frente ao
primeiro veículo
300-600 ft (100-200 m)
Em frente a vibradores
300 ft (100 m) entre sinais
Sinais de lentidão e de área
de trabalho atrás dos
veículos traseiros
Bandeiristas estarão 125 ft (40
m) atrás do ultimo vibrador e
parará ou direcionará o tráfego
se necessário
Snais 300 ft (100 m) entre eles e
2,640 ft (800 m) entre
bandeiristas
Bandeirista Adiante
Área de trabalho
Reduza a velocidade
Ajudantes
Homens trabalhando
300 ft (100 m) entre sinais
Área de trabalho adiante
Página 115 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 5.16 Ferramentas 1) O uso impróprio de ferramentas de mão podem causar muitos pequenos mas dolorosos ferimentos. Use uma ferramenta corretamente e somente para o fim designado. Reponha peças gastas como Engrenagens, alças e escudos. Mantenha formões, chaves de fenda e perfuradores cobertos. Disponha de ferramentas defeituosas que não possam ser consertadas. Use proteção para os olhos. 2) Não use chaves que sejam demasiadamente curtos. 3) Todas as ferramentas manuais devem ser aterradas ou isoladas. Cabos de três fios devem ser usados com ferramentas aterradas. Interruptores de Corrente de Aterramento (GFCI) ou Disjuntores de Corrente Residual (RCB), devem ser utilizados para ferramentas utilizadas em áreas molhadas. Estes disjuntores devem ser periodicamente e sistematicamente testados. 4) Algumas ferramentas são desenhadas com guardas de proteção. Caso a guarda de proteção tenha sido removida ou não funcione corretamente, não utilize a ferramenta até que a guarda tenha sido consertada ou trocada. 5) Mantenha máquinas afiadas em todo momento e embainhadas quando não estiverem sendo utilizadas. 6) Conserve e transporte facões, facas, ganchos, e escova de eixos em uma bainha. Escova de ganchos somente devem ser utilizadas quando for prático. Todos os tipos de facas e utensílios de corte devem ser objetos de uma avaliação de risco. Controles rígidos devem ser aplicados para o uso de facas cortantes. 7) Prenda e estabilize todos os macacos de veículo durante seu uso, adicione uma placa de base abaixo do macaco. Sob nenhuma hipótese trabalhe sob um veículo apoiado somente em um macaco. 5.17 Armas de Fogo Armas de fogo não devem ser carregadas nas dependências por qualquer pessoa ou em qualquer veículo, exceto em casos onde a gerência tenha dado permissão por escrito. 5.18 Sítios Arqueológicos Perturbar um sítio arqueológico pode ter repercussões sérias. Sítios arqueológicos em geral tem importância religiosa, histórica ou cultural. Caso um sítio seja encontrado, funcionários da equipe devem ser instruídos a não alterar o sítio de forma alguma. Membros da equipe não devem remover qualquer artefato do local. Mover rochas constitui alterar o local. A autoridade competente deve ser informada do local. Caso um sítio seja encontrado: •
Não danifique o sítio ou remova qualquer artefatos •
Anote o local do sítio •
Marque ou isole a área para prevenir demais distúrbios Página 116 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 •
Informe seu supervisor 5.19 Brincadeiras Estúpidas Uma atitude responsável perante o HSE de cada indivíduo é essencial. Todos os funcionários devem se comportar de forma condizente com um bom ambiente de trabalho para o bem de todos. Brincadeiras rudes podem começar como uma piada mas em algumas ocasiões pode escalar para uma situação fora de controle e pode gerar brigas. O ambiente geofísico não tem espaço para brincadeiras rudes. Todos dividem uma responsabilidade para que isto não ocorra. 5.20 Subcontratados e Visitantes Funcionários subcontratados e novos visitantes irão receber orientação do HSE antes de se juntarem à equipe, e devem se tornar familiar com este manual na parte que for relevante para a sua função na operação. Funcionários terceirizados e subcontratados devem sempre seguir os procedimentos e guias mencionados neste manual, bem como qualquer outro específico à empresa ou outra agência reguladora local. 1) É responsabilidade de cada pessoa reportar qualquer ação perigosa ou condições ao gerente de linha local. 2) Funcionários ingressando em uma operação em terra devem estar com boa saúde e clinicamente saudável para o trabalho. Indivíduos que possam estar em tratamento, ou recebendo medicação ou alérgico à alguns remédios específicos devem avisar, de forma confidencial, ao médico da equipe. 3) Funcionários devem ter cursos apropriados de treinamento de emergência e sobrevivência de acordo com os padrões da indústria. Isto se aplica a ambientes extremos como desertos, climas árticos e vôos de helicóptero sobre a água. 4) Todos os registros de treinamento HSE, datas de exames médicos, uso de medicação, e outras informações pertinentes devem estar disponíveis e apresentados ao gerente de linha local. 5) É obrigatório usar equipamento de proteção individual (EPI) adequado, onde postado ou se instruído a fazer isso pela equipe. 6) Ao se juntar a uma operação em terra, visitantes devem apresentar números telefônicos de emergência (parentes) para o caso de uma emergência. 7) Todos os visitantes devem efetuar check in ao chegar ao local e efetuar check out na saída junto com o gerente da equipe, ou através do sistema de gestão de viagem. Alguns locais podem requerer o cumprimento estrito dos procedimentos de gestão de jornada. Página 117 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 6. PROSPECÇÃO SÍSMICA Página 118 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 6
PROSPECÇÃO SÍSMICA 6.1 Operações de Perfuração Existem inúmeros tipos de sondas de perfuração que podem ser usadas na perfuração sísmica, incluindo convencionais montados em caminhões, brocas em buggy, brocas de pista, brocas portáteis de vários tipos, brocas de hidroavião, brocas de buggy de pântano, fixas autoelevatórias, brocas de pequenos poços. Estas brocas podem remover cortes a partir de buraco por meio de jato d’água/injeção, circulação de lama, ar ou pelo uso de hastes de cano. Plataformas de aríetes, embora tecnicamente não sejam uma máquina de perfuração “clássica”, é outro método de colocação de explosivos no solo. O(s) tipo(s) de broca(s) ou aríete(s) selecionado(s) para uso irá depender de condições específicas do local encontrado em cada trabalho, e serão estabelecidas em contrato. Orientações gerais que se aplicam para todos os tipos de plataformas (de perfuração e aríetes), são os seguintes: 6.1.1 Planejamento e Instalação 1) Funcionários subcontratados devem verificar os padrões e especificações HSE do cliente antes de começar o projeto. 2) O sondador e o assistente são os únicos membros de uma equipe designada para operar o equipamento de sonda. Nenhum funcionário deve trabalhar na sonda durante treinamentos, exceto sob supervisão direta. 3) O sondador deve planejar com antecedência para o trabalho. Problemas devem ser discutidos e um sistema seguro acordado. 4) Sondas e veículos de suporte, incluindo barcos devem estar equipados com o número correto de extintores de incêndio e estar totalmente equipado com kits de primeiros socorros. 5) Deve sempre haver um segundo membro da tripulação (ajudante, etc.) na sonda em caso de emergência, que entenda e possa operar todos os desligamentos da sonda. 6) Sempre verifique se há obstruções elevadas, tais como linhas de energia, e garanta que a sonda esteja nivelada e estável antes de levantar o mastro. Página 119 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 7) Perfuração/forçamento não devem ser realizados em qualquer ponto que tenha sido previamente usado ou que contenha explosivos. 8) O buraco de tiro não deve ser perfurado em proximidade menor que duas vezes a profundidade do buraco, exceto quando precauções especiais tenham sido tomadas para explosão do buraco. Considere as compensações a fim de atender a este requisito. 9) Riscos especiais em torno da sonda de perfuração e localização devem ser identificados e marcados, isolados e bloqueados. 6.1.2 Verificação de Manutenção Atenção: Antes de iniciar qualquer reparação ou manutenção, cuidados devem ser tomados para isolar, bloquear, ou proteger de alguma forma os funcionários das partes móveis e energia armazenada, e assegurar que o equipamento de perfuração não seja inadvertidamente colocados em operação. ¾ Todo equipamento deve ser protegido contra movimento não intencional quando não estiverem sob os cuidados e controle do operador. ¾ Equipamento e veículos devem estar em ponto morto durante qualquer operação de abastecimento ou manutenção. ¾ Durante os procedimentos de manutenção para o pré‐ inicialização, equipamentos e veículos devem estar estacionados com folga extra. ¾ Considere a instalação de dispositivos secundários de segurança e bloqueio de alavancas acionamento hidrostático quando o operador não estiver no assento do motorista. 1) Verificações de manutenção diária deve ser feita e qualquer reparos feitos antes do começo do trabalho. 2) Verificação de pré‐inicialização deve incluir guarda, linhas de combustível, tanques e tampas de combustível, fios de plugue de faísca, interruptores (para instalação propriamente dita), mangueiras, correntes de segurança, acoplamentos, níveis de óleo, filtros de ar, extintores de incêndio, kit de primeiros socorros, freios e direção. O interruptor de desligamento do motor deve ser verificado no início da operação de cada dia. 3) Verificação pós‐inicialização deve incluir operação do acelerador, medidores e mangueiras para vazamentos de ar e hidráulicos. 4) Tenha certeza que seu supervisor ou mecânico seja informado imediatamente se uma sonda não estiver funcionando corretamente. 5) Não tente efetuar consertos, manutenção ou serviços enquanto a máquina estiver ligada. Caso ajustes precisem ser feitos enquanto a máquina estiver ligada, o faça quando um assistente estiver próximo para que possa efetuar qualquer ação de emergência no caso de um mau funcionamento. 6) Todos os eixos, rodas dentadas, polias, engrenagens e outras peças móveis devem ser protegidas. Se os guardas devem ser removidos, substitua antes que a máquina seja colocada novamente em funcionamento. Não arrisque perder um dedo ou um pé usando máquinas desprotegidas. Página 120 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 7) Sondas devem ser mantidas livres de vazamentos. Medidas devem ser tomadas para evitar que o óleo do motor e fluidos hidráulicos caiam ao chão ou na água. Marcas de óleo no chão devem ser removidas e dispostos corretamente. Nunca tente impedir um vazamento hidráulico cobrindo‐o com a sua mão. 8) Inspecionar linhas de guincho, correntes, e guinchos com frequência. 9) Inspeção visual diária para identificar fraturas em soldagens, porcas soltas e parafusos devem ser apertados. Página 121 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 6.1.3
Segurança Pessoal, Equipamentos de Segurança O sondador é a pessoa encarregada de todas as atividades e funcionários presentes na perfuração. O sondador é responsável pelo controle do local, a segurança e bem estar do pessoal e assegura a conformidade com normas e procedimentos, incluindo o uso correto do EPI. Não use roupas folgadas, anéis ou jóias ao redor de máquinas ou sondas em movimento. Segure cabelos longos embaixo do equipamento de cabeça. Macacões são a forma mais adequada de roupa. 2)
3)
4)
5)
1) Membros da equipe de sonda devem usar Equipamento de proteção individual (EPI) apropriado e corretamente ajustado, incluindo mas não limitado a sapatos com proteções de aço para os dedos, luvas, capacetes, proteção auditiva, visual e proteção respiratória também é recomendada. Unidades de perfuração ou abalroamento devem ter um interruptor de desligamento de emergência montado de tal forma que tanto o perfurador e o ajudante tem fácil acesso a ele. Unidades de perfuração ou abalroamento devem ser montadas com medidores para monitorar a pressão hidráulica. Quando o mastro está sendo levantado, muitas vezes a extremidade inferior do mastro oscila para baixo com a base e derrapagem. Esta área deve estar livre de pessoal e equipamentos ao levantar o mastro. Uma vez iniciada a perfuração/abalroamento, mantenha as pessoas não essenciais longe da sonda. 6.1.4 Durante a Perfuração / Socagem: 6) Certfique‐se que todos os buracos estejam sendo perfurados/golpeados em conformidade com a tabela de distância da equipe ou para especificações do contrato para estruturas e perigos enterrados, etc. 7) Nunca perfure através de material explosivo ou de buraco que contenha materiais explosivos. 8) Pessoal da sonda não deve permitir visitantes no local de perfuração que não estejam com equipamento de proteção individual (EPI). 9) Nunca segure ou pegue uma broca pela lâmina. 10) Nunca use os dedos para alinhar o bit e a haste. 11) Mantenha mãos e pés longe de hastes rotatórias da broca. Canos rotatórios podem causar ferimentos sérios em mãos, pés e dedos. Utilize uma ferramenta manual para remover sobras. Página 122 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 12) No caso de aproximação de tempestade elétrica, pare todas as operações. Abaixe o mastro da sonda e remova todo o pessoal para uma distância segura. 6.1.5 Carga no Poço, Explosivos: Ver a seção de explosivos deste manual para detalhes adicionais sobre o manuseio de explosivos no campo 1) Siga todos os procedimentos de segurança, como recomendado pelos fabricantes dos explosivos e detonadores. 2) Todos os funcionários que trabalhem com explosivos devem ser treinados manuseio, transporte, utilização e armazenamento. Sempre minimize o número de pessoas expostas durante o carregamento do buraco. 3) As caixas tanto do explosivo quanto do detonador devem ser feitas de acordo com as normas reguladoras do país, e ser mantido seguro. Unidades de transporte irão exibir os sinais adequados em todos os momentos de transporte de explosivos. 4) Certifique‐se de que os fios do detonador estão devidamente diminuídos antes do inicio das operações de carga. Detonadores e explosivos devem ser mantidos separados (no mínimo 100m = 30 pés)até o escorvamento. 5) Alguns solos cedem com facilidade e tornam difícil manter o duro de tiro livre. O buraco de tiro deve ser carregado rapidamente, não apresse ou esqueça as regras básicas de segurança. 6) Nunca prepare ou componha uma carga antes da conclusão do buraco de tiro. Uma carga é considerada preparada quando estiver sendo equipada com um detonador. SEMPRE espere até que esteja pronta para carregar a carga dentro do buraco de tiro antes de inserir o detonador no explosivo. Cargas preparadas devem ser carregadas imediatamente. 7) Nunca coloque ou pendure o carretel de fios do detonador sobre a sonda da broca durante o carregamento do buraco de tiro. Esta prática pode causar estática e até detonação prematura. Sempre segure o carretel com a mão. 8) Nunca prepare uma carga e a deixe próxima a sonda, área de trabalho ou plataforma de trabalho. 9) Sempre use um galvanômetro para verificar um detonador. Não utilize um Volt‐ohmímetro ou outro que não for concebido para verificar detonadores elétricos. 10) Antes de testar um detonador, garanta que o detonador esteja em lugar seguro antes de desencurtar os fios do detonador para teste. 11) Sempre encurte os fios do detonador imediatamente após a verificação do circuito. 12) Nunca use um rádio ou qualquer tipo de transmissor de rádio durante o manuseio de explosivos. Isto inclui, mas não se limita a, estações de Sistema de Posicionamento Global (GPS), Modulação de Frequência (FM), ou rádios transmissores de Banda do Cidadão (CB), ou qualquer outro dispositivo elétrico, incluindo telefones celulares, GPS, relógios, leitores de mp3, baterias. 13) Pólos de carga devem ser derrubados com um material que não produza faísca (latão, bronze ou borracha). Página 123 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 14) Após a perfuração e carregamento do buraco de tiro, aterre (socar) com recortes ou outro material autorizado, evite adicionar o aterro muito rapidamente pois pode colmatar (bloqueio) no buraco de tiro. Coloque um plugue de buraco de tiro próximo à superfície conforme a legislação local. 15) Pessoal do aterramento e de compactação nunca deve deixar a área até que os buracos tenham sido socados suficientemente bem para que as cargas não possam ser removidas do buraco. 16) Não tente carregar um buraco de tiro com água fluindo por ele. Tente fechá‐lo e notifique o gerente do grupo imediatamente. 17) Manipuladores de explosivos não devem usar roupas sintéticas pois pode gerar estática. Macacão de algodão é recomendado. 18) Explosivos no controle de estoque de campo – explosivos retornados pela perfuração no final do dia, devem ser contados e verificados no campo em comparação com a quantidade de explosivos emitidos a cada perfuração e produção diária para cada perfuração. 6.1.6 Conclusão e Limpeza do Ponto de Tiro 1) Não deixe nenhum lixo no local da sonda. Não queime lixo no local. Remova‐o para descarte adequado. 2) Não perfure buracos de tiro ou cargas de aríete mais profundamente que o limite definido pelos regulamentos ou pela licença. 3) Antes de mover, sempre inspecionar visualmente as máquinas para os itens arrastando, artigos soltos, equipamento adequado, etc. Certifique‐se de que os equipamentos de reposição canos e ferramentas estejam seguros. 4) Caso uma sonda precise recuar, um ajudante deve agir como guia e, caso necessário, parar o trânsito para garantir que a manobra seja executada de forma segura. 5) Antes de mover uma sonda para um local novo, sempre desligue o motor da sonda caso este seja separado do motor do veículo. 6) Não mova a sonda com o mastro levantado. 6.1.7 Deslocamento para o Próximo Ponto de Perfuração O processo de mudança da sonda para o próximo ponto de perfuração provou ser um fator nas causas de um número de sérios acidentes, incluindo capotamento da sonda, danos a canos/linhas de energia, violações sérias da permissão e excesso de danos ambientais. Não é recomendado trafegar com o mastro da sonda levantado. Caso seja inevitável, a rota deve ser bem reconhecidas com atenção especial para perigos acima (linhas de energia elétrica, canos aéreos, e viadutos, etc.) Cada ponto abaixo já foi um fator chave em um acidente sério quando ignorado. 1) Tenha certeza que você sabe as restrições da permissão para a área / ponto de tiro para onde está indo. Podem mudar se o próximo ponto estiver em propriedade de outra pessoa. Página 124 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 2) Se o terreno for acidentado, irregular, ou tem muitos obstáculos no solo (como árvores caídas) é importante verificar o percurso adiante para entender previamente a natureza dos riscos para garantir que o percurso é seguro. Andando e estudando o percurso e com o uso de um observador ao fazer manobras, será prudente e pode evitar eventos como capotamentos. 3) Conheça as regras de desmatamento do projeto. Se a vegetação for muito grossa e além da sua capacidade para limpar, chame o apoio de uma equipe devidamente treinada em corte. 4) Utilize acesso sinalizado. Geralmente há uma boa razão de porque uma rota particular é designada. Não use caminhos novos ou crie trilhas novas. Caso haja um problema com uma rota de acesso existente, entre em contato com inspetores e/ou agentes de licenciamento para assistência. 5) Não ande nas brocas ou veículos/buggies de apoio ao próximo ponto a menos que haja um assento adequado com cinto de segurança. Deve haver assento apropriado para cada pessoa andando em qualquer veículo ou sonda. 6.2 Instruções para Tipos Específicos de Sondas 6.2.1 Brocas de caminhões 1) Deve haver um veículo de apoio no local de perfuração para ser usado em caso de emergência. 2) O poço de lama, buraco de retorno e buraco de depósito devem ser preenchidos imediatamente depois que um buraco de tiro for perfurado. 3) Sondas de caminhão podem ser relativamente grandes e poderosos, com mastros altos e canos pesados e bits. Consciência dos perigos de sobrecarga e potencial de queda de equipamentos é crucial. 4) Caso a sonda tenha guinchos e linhas para manuseio de canos, estes irão balançar acima e estão suscetíveis a falhas. Nunca entre em uma posição onde você esteja abaixo de um uma linha de manuseio de canos ou atrás do rack dos canos quando o cano estiver sendo abaixado. Não se deve deixar pessoal realizar atividades nesta área de perigo. 6.2.2 Brocas de Faixa e Broca de Buggy 1) Cuidado extremo deve ser tomado quando operar estes em terreno acidentado. Colinas devem ser evitadas, mesmo em declives aparentemente suaves. Sempre aborde encostas indo diretamente para cima ou para baixo 2) Brocas de buggy são muitas vezes “articuladas” (há um ponto de pivô no centro da máquina para habilitar torneamento), e as características de manuseio lateral e características de estabilidade mudam muito quando giram. Se em uma colina, torna‐se suscetível a capotagem. 3) Equipamento de faixa é projetado para tração muito boa e manuseio quando se movendo em frente e para trás. As faixas não aderem bem lateralmente, tornando as unidades sujeitas a derrapagem lateral e capotamento ao atravessar uma encosta. Além disso, o equipamento é passível de derrapagem se cruzar troncos e outros obstáculos, mesmo que em declives aparentemente suaves. Página 125 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 4) No caso de tombamento ou capotamento deste equipamento, é fundamental que o motorista permaneça dentro da cabine. Cinto de segurança deve ser usado, e a cabine deve ter uma gaiola de proteção de rolamento que mantenha partes corporais dentro da cabine. 6.2.3 Brocas Portáteis e de Mini Buracos 1) Antes de começar a perfurar, discuta como irá manter as sobras longe do buraco de tiro. Um defletor de poeira, pá ou rodo pode ser usado. Nunca use seu pé ou mão para remover sujeira durante a perfuração. 2) Tenha certeza que a área em volta do local de perfuração está nivelado e livre de obstruções. Pode ser necessário construir uma plataforma para as brocas portáteis. 3) Apenas recipientes aprovados para combustível podem ser usados e seu conteúdo deve ser adequadamente marcado. Estes recipientes devem ser mantidos longe de compartimentos móveis que carreguem explosivos e detonadores. 4) Tanques de combustível devem ser montados longe de partes quentes do motor ou de outras fontes de ignição. Quando não for possível, somente latas de metal com preventivos contra explosão montado no bico devem ser usados. 5) Quando tanques de combustível forem montados à broca, motores devem ser desligados antes de reabastecer. Cuidados devem ser tomados para evitar derramamentos. 6) Quando uma broca de ar estiver sendo usada, a pressão do ar deve ser completamente liberada antes de interromper qualquer linha ou conexão. Verifique o medidor. Não use as mãos para verificar a corrente de ar. 7) Mangueiras de ar devem ter ligações de grampo apropriadas. 8) Brocas pessoais portáteis e brocas de roda de vagão são desmontadas e transportadas por pessoas de local para local. Trata‐se de levar máquinas estranhas e suprimentos através de todo o terreno, vegetação, lama, piso escorregadio.é importante ter pessoal suficiente no local para transportar com segurança o equipamento sem excesso de esforço (ver seção levantamento e manuseio) e garantir que haja boa base nos pés. 9) Com brocas de roda de vagão, a força/pressão de saída e entrada do buraco necessária para perfurar o buraco e remover o cano é fornecida por 5‐6 pessoas que seguram a alça em forma de roda ao redor da máquina de perfuração. Requer pessoal empurrando e puxando a sonda por toda a gama de movimento durante o dia. Cuidado deve ser tomado para garantir que há pessoal suficiente para lidar com a atividade e técnicas adequadas de levantamento devem ser aplicadas. 6.2.4
Brocas transportadas por helicópteros São movidas de ponto em ponto por helicóptero com uma linha longa (ver seção helicóptero, linha longa) e tipicamente operam em áreas com acesso limitado e vegetação densa, e terrenos íngremes. Página 126 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 Quando descer as brocas, cuidado com galhos caindo, obstáculos fixos no solo (pedras, árvores, equipamento) Condições de instalação de sondas em terreno íngreme pode tornar o equipamento suscetível à rolamentos morro abaixo. Garanta que o equipamento esteja em posição estável. Durante a perfuração em terreno íngreme, cuidado deve ser tomado para garantir que a sonda não deslize, causando desalinhamento da sonda com o buraco perfurado colocando a corda de cano presa dentro do buraco. As vezes sondas de helicópteros devem ser montadas no local usando o helicóptero para colocar as peças no lugar. Cuidado com pontos de aperto entre componentes da máquina no solo e componentes sendo manobrados. Cuidado com os dedos! 6.2.5 Brocas Anfíbias e Flutuadores 1) O pessoal somente irá embarcar e desembarcar em áreas que tiverem sido equipadas com corrimão e degrau, suba e desça de costas olhando para o buggy de pântano. Tenha cuidado ao andar em trilhas de buggy, elas podem ficar escorregadias. 2) Tenha certeza que as trilhas estão livres de pessoas e outros equipamentos antes de colocar o buggy em movimento. 3) Tenha certeza que o equipamento está seguro antes de cruzar diques e canais. Se possível descarregue passageiros primeiro. 4) Siga os procedimentos de campo HSE e informação de esboço quando operar o buggy. Não dirija o buggy fora da linha sem autorização. 5) Pessoal andando no buggy deve ter cuidado extremo. Sente somente em áreas designadas e não em capa de motor, lata de combustível, mangueira, etc. Permaneça sentado em todo momento quando o buggy estiver em movimento. Obedeça as instruções do operador. 6) Sempre use dispositivo de flutuação pessoal (PFD) quando o buggy estiver na água. 7) Mantenha deck e área de perfuração livres de óleos e outras substâncias. 8) Mantenha combustível em recipiente próprio e em área segura. 9) Nunca pule do buggy para o chão. 10) Alarmes de ré devem estar funcionando. 6.2.6 Brocas Sobre Hidroaviões 1) Verifique as hélices diariamente para rachaduras por stress, lascas ou entalhes. Página 127 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 2) Barco de broca deve ser mantido livre de detritos desnecessários, que podem entrar na(s) hélice(s). 3) O deck frontal e área de trabalho deve ser mantido limpo e ordenado. 4) Nunca entre na gaiola sem desconectar os cabos de bateria, removendo as chaves e dobrando as hélices (procedimento LOTO). 5) Desligue o motor antes de reabastecer. 6) Enquanto trabalhar ou viajar na água, funcionários devem usar dispositivos pessoais de flutuação (PFD). 6.2.7 Plataformas de Golpeamento O aríete é um equipamento projetado para plantar cargas explosivas e geofones sísmicos em pântanos ou brejos para adquirir informações sísmicas. O aríete pode ser montado em uma balsa, buggy de pântano, hidroavião, barco de reboque ou qualquer outro veículo capaz de suportá‐lo. Assim como com qualquer outro equipamento mecânico deste tipo, operar o aríete de forma inapropriada pode causar lesões a você e a outros na área. 1) Ao trabalhar ou viajar na água, todo pessoal do aríete deve usar dispositivos de flutuação pessoal (PFD). 2) Tenha certeza que a carga sísmica esta seguramente presa ao ponto de ancoragem antes de começar a operação de forçamento. 3) Quando o explosivo sísmico for nitro‐baseado, sempre force um buraco de teste antes de forçar a carga explosiva. 4) Em uma área nova ou que é conhecidamente problemática, um buraco de tiro de teste deve sempre ser feito primeiro para determinar que profundidade o aríete irá penetrar. Alguns clientes insistem em profundidade mínima de buraco, e em áreas problemáticas, a única maneira de se ter certeza é fazendo um buraco de tiro falso. 5) Não inicie as operações até que procedimentos sejam feitos para identificar se a carga ficou presa no tubo do aríete. Procedimentos devem ser feitos para lidar com cargas emperradas. 6.2.8 Fixa Autoelevatória Este equipamento é tipicamente utilizada na água e você pode ver o Manual Marítimo IAGC para informações a respeito de perigos na água. Há vários perigos específicos para este tipo de equipamento. O foco deste manual irá ser em perigos de perfuração e operações em plataforma em associação com sondas. Página 128 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 Embarcações com levantamento são do tipo marítimo e devem ser equipados como um (ex. Com luzes, sistema de navegação básico, rádios, sistema de sinalização , foguetes de emergência, kits de primeiros socorros, botes salva‐vidas, etc), e o pessoal deve ser adequadamente treinado no uso deste equipamento. Inspeções devem ser conduzidas para garantir que todo equipamento é funcional e adequado à sua finalidade. Sondas com levantamento são essencialmente, um barco ou navio com 3‐4 pernas de aço tubular, cada um controlado por um motor hidráulico ou estilo catraca mecânica, que pode ser baixado na água até o fundo e, em seguida, o equipamento/barco pode ser levantado fora da água. Ele, então, torna‐se um tipo de plataforma de proteção de pequeno porte, normalmente as embarcações serão levantadas acima da superfície da água com um espaço de ar de segurança, considerando altura da maré e ondas se aplicável, em seguida, realize operações de perfuração em águas rasas. Um JSA e estudo de risco adequado deve ser feito para cobrir todos os aspectos da operação de levantamento, incluindo levantar e abaixar as pernas. As embarcações devem operar durante o dia somente. Ao final do dia de trabalho as embarcações serão levadas à um local seguro, presos e deixados sozinhos à noite. Para garantir que as barcaças de levantamento permaneçam em condições de segurança durante a noite, estas devem ser bem protegidas, (ancoradas ou presas) e supervisionadas. Se necessário um barco de vigia pode ser enviado. Como isso será feito, depende de onde os barcos estiverem presos, problemas de segurança, se eles podem ser gerenciados a partir de um barco mãe, etc. Sonda de levantamento tem características de estabilidade específicas e deve ser operada por timoneiro experiente. A matriz ou manual de operações permitidas (MOPO) deve controlar operações devido a limitações de tempo e estado do mar em que a sonda for projetada para funcionar com segurança. Estas limitações devem ser seguidas de perto. Planos de mau tempo devem ser desenvolvidos, e limites quanto ao tempo de perfuração, manuseio de explosivos e de navegação pode ser comprometido. Estes planos deverão descrever como a barcaça de levantamento deverá ser guardada com mau tempo (por exemplo, correr para águas rasas e abaixar as pernas, âncora e assim por diante). Um barco de apoio deve ser considerado ao planejar operações de levantamento, para conveniência e segurança. Trilhos laterais resistentes devem ser instalados por segurança quando se trabalha no deck. Coletes salva‐vidas devem ser usados por todos os ocupantes quando a barcaça de levantamento estiver em trânsito, ou em mau tempo, ou quando pessoal estiver trabalhando fora dos trilhos de segurança. Página 129 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 Durante operações de perfuração com a balsa de levantamento presa com segurança, o pessoal diretamente envolvido deve remover seus coletes para evitar que tiras soltas e fivelas fiquem enroladas nas máquinas rotatórias. Planos de emergência específicos para a barca de levantamento devem ser desenvolvidos e treinados pelo menos em casos de homem ao mar, fogo e abandono de embarcação. Quando o pessoal estiver trabalhando ou navegando nas barcaças de levantamento, uma sala de rádio de 24 horas será mantida no acampamento em terra “navio mãe” na água. Um relatório por hora deve ser feito para a sala de rádio confirmando que todos os navios estão seguros. Se necessário, o operador do rádio iniciará uma resposta e chamará o pessoal para prestar apoio. Além disso, pode haver uma exigência (dependendo das condições) para instalar GPS / sistema de localização de navio em sondas para rádio. Quando em trânsito para a base ou entre pontos de perfuração, o operador não deve manter um cano de perfuração em posição ligado ao motor no mastro de perfuração. Todos os canso devem estar no rack, arrumados e seguros. Equipamento adicional, ferramentas e suprimentos de convés devem ser assegurados antes da viagem. O espaço na barcaça de levantamento é limitado. Compartimentos do tipo 3, conforme normas do Instituto de Fabricantes de Explosivos (IME) (Publicação 1 da Biblioteca de Segurança) , devem ser instalados e bem ancorados à barcaça de levantamento para evitar que elas se desloquem em mares revoltos. Procedimentos rigorosos para o manuseio seguros de explosivos devem ser observados (isto é, manter detonadores e explosivos em seus compartimentos e separados até que um buraco esteja pronto para ser carregado, e só remova e manuseie com a quantidade necessária. Descarga estática antes de manusear os detonadores ao casco da barcaça. Mantenha os detonadores desviados até que os explosivos estejam no buraco. Mantenha pessoas não envolvidas no carregamento do buraco afastadas do buraco e dos explosivos). Alguns itens chave a serem considerados quando do planejamento e condução de avaliação de risco são providos abaixo: •
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espaço limitado de trabalho Problemas com proteção de quedas Superfícies molhadas, escorregadias Aberturas no chão: particularmente próximos a área de perfuração Proteção sobre a cabeça contra queda de objetos Áreas com perigos especiais, áreas proibidas devem ser identificadas Procedimentos de abastecimento Prevenção de fogo e combate ao fogo: Planejamento, fuga e potencial abandono da plataforma Página 130 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 •
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Permitindo trabalho quente Perigos ao levantar a sonda: manivelas e catracas, nivelação e equilíbrio Página 131 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 7. FONTE DE ENERGIA Página 132 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 7
FONTE DE ENERGIA 7.1 Explosivos 7.1.1 Geral Para estabelecer e manter os mais altos padrões de segurança na manipulação de materiais explosivos, todas as fases: transporte, armazenamento e utilização, devem se ter acordado o mesmo grau de consideração. Todos os envolvidos com qualquer aspecto da manipulação de explosivos devem ser treinados apropriadamente. Durante qualquer operação em que os materiais explosivos são manipulados, uma pessoa qualificada deve ser responsável por estabelecer e fazer cumprir procedimentos para garantir que todas as precauções de segurança e requisitos reguladores estão sendo seguidos. O pessoal envolvido na manipulação de explosivos (paioleiro e equipes do armazém, caminhoneiros e ajudantes, engenheiros especialistas em explosivos e equipes de carga) deve estar familiarizado com as características e os riscos dos produtos explosivos que manipulam (ver FISPQ) e treinado nos procedimentos de manipulação adequada. 7.1.2 Transporte de material explosivo (não incluindo aeronaves) Por esta subseção, "transporte" significa apenas o transporte de explosivos entre instalações de armazenamento do usuário e o local de trabalho e entre locais de trabalho. Utilize o idioma local em todas as sinalizações de segurança. 1)
Não fume, transporte estopins, combustível, dispositivos que produzam chamas, armas de fogo, ou cartuchos carregados quando em ou perto de um veículo motorizado com explosivos. Esta proibição contra armas de fogo não se aplica quando são necessárias e autorizadas para proteger a segurança de pessoal e os explosivos. 2)
Todas as unidades de transporte carregando explosivos só podem ser conduzidas por, e estar a cargo de, um motorista licenciado que esteja fisicamente apto. O motorista deve estar familiarizado com os regulamentos que regem o transporte de explosivos no país ou área de operações. Não conduza ou transporte explosivos em transporte público. 3)
Os veículos utilizados no transporte de explosivos devem ser resistentes o suficiente para levar a carga sem dificuldade, estar em bom estado mecânico e serem inspecionados periodicamente. Veículos a diesel são recomendados. 4)
Detonadores elétricos podem ser transportados no mesmo veículo com outros explosivos desde que sejam separados e transportados em um contêiner de detonador aprovado. 5)
Os explosivos podem ser transportados em veículos transportando equipamentos (por exemplo, brocas) ou materiais (por exemplo, água), desde que os explosivos sejam carregados apenas em compartimentos aprovados e montados firmemente no veículo e que, embora em estradas públicas, o compartimento e a caixa do detonador separada sejam fechados e bloqueados. Os regulamentos locais devem ser cumpridos. Página 133 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 6)
Os explosivos podem ser transferidos de um veículo para outro dentro da área do projeto sem notificar as autoridades, desde que a transferência seja feita sob supervisão qualificada e não em uma área congestionada ou próxima de uma estrada pública, edifício habitado, equipamentos em operação, ou qualquer tipo de operação de carga ou disparo. 7)
Quando os explosivos são transportados por um veículo com carroceria aberta, devem estar nos contêineres originais do fabricante, protegidos contra centelhas e umidade com uma lona resistente ao fogo e amarrados com corda firmemente dentro ou sobre o veículo. 8)
Todo o transporte utilizado para transportar explosivos deve ser marcado ou ter sinalizações de ambos os lados, na frente e traseira. As sinalizações devem significar a classe de explosivos sendo transportados, a menos que os regulamentos governamentais locais exijam procedimentos de identificação alternativos. 9)
Cada veículo utilizado para transportar explosivos deve ser equipado com, no mínimo, dois extintores de incêndio funcionais em locais separados. O motorista deve ser treinado na utilização deles e conhecer a localização dos extintores no veículo. O veículo também deve ter um kit de primeiros socorros, kit de ferramentas, etc. As comunicações por rádio devem ser disponibilizadas em apenas um veículo de escolta. 10)
Em caso de avaria ou de colisão, os departamentos locais dos bombeiros e da polícia devem ser notificados imediatamente (consulte os procedimentos de gestão viagem). Os explosivos devem ser transferidos do veículo avariado para outro somente quando supervisão qualificada for fornecida. 11)
Transporte contendo explosivos, agentes ou suprimentos de detonação não deve ser levado para dentro uma garagem ou oficina para reparo ou manutenção. 12)
Os veículos transportando de explosivos devem evitar áreas congestionadas e com tráfego pesado. As rotas para materiais perigosos através de áreas congestionadas que foram designadas pelas autoridades locais devem ser seguidas. Não pare ou estacione seu veículo em povoações ou cidades. 13)
Não deixe nenhum veículo de transporte de explosivos desacompanhado em nenhum momento. 14)
Explosivos ou agentes de detonação que não estiverem nos contêineres originais devem ser colocados em um contêiner adequado quando forem transportados manualmente ou por animal de carga. 15)
Detonadores e outros explosivos devem ser transportados em contêineres marcados separados quando forem transportados. 16)
Não transporte explosivos manualmente, ou com animais de carga, durante tempestades de areia, neve ou elétricas, ou em qualquer momento em que haja uma condição de eletricidade estática alta. 7.1.3 Armazenamento de material explosivo Para esta subseção, "armazenamento" significa armazenar explosivos e agentes de detonação nas instalações de armazenamento sob o controle do usuário. Consulte as autoridades locais sobre as distâncias seguras para armazenar explosivos e requisitos de proteção contra raios e de aterramento. Página 134 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 1)
Armazenar materiais explosivos em instalações aprovadas conforme autorizado pela agência com jurisdição no país das operações. 2)
Não armazene explosivos danificados com outros explosivos, ou armazene explosivos preparados. Entre em contato com o fornecedor para obter informações sobre o descarte de explosivos danificados. Os explosivos danificados devem ser destruídos de modo seguro, de acordo com as recomendações dos fabricantes. 3)
Os detonadores devem ser armazenados separadamente de todos os outros materiais explosivos. Escorvadores, cordões de detonação e reforçadores (boosters) podem ser armazenados com outros explosivos, mas não devem ser armazenado com detonadores. 4)
Os compartimentos de armazenamento e uso de explosivos devem estar sob a responsabilidade de uma pessoa competente, que deve cumprir todas as precauções de segurança. Esta mesma pessoa deve ser encarregada do estoque. O estoque sempre deve estar atualizado. Recomenda‐se que a gestão da equipe de funcionários faça um inventário adicional do estoque. 5)
Mantenha a área em torno de um compartimento de armazenamento livre de qualquer material combustível, pelo menos 15 m (50 pés). 7.1.4 Utilização e manipulação de material explosivo Todos os explosivos são perigosos e devem ser manuseados e utilizados de modo cuidadoso seguindo os procedimentos de segurança aprovados por ou sob a direção de pessoas competentes e experientes, de acordo com todas as leis, regulamentos e portarias federais, estaduais e locais aplicáveis. Se você tiver alguma pergunta ou dúvida sobre como utilizar qualquer produto explosivo, não o utilize antes de consultar o seu supervisor ou o fabricante. No caso de haver variações entre as leis locais, estaduais e federais, a obrigação ou restrição mais rigorosa deve ser empregada. A prevenção de incidentes depende de um planejamento cuidadoso e da utilização de procedimentos adequados. A utilização de âncoras de carga e obturadores do furo de disparo (shot hole plugs) deve ser revisada na fase de planejamento. 1)
Apenas o pessoal autorizado que recebeu formação adequada pode manusear ou utilizar os explosivos. Nunca use materiais explosivos, a menos que esteja completamente familiarizado com os procedimentos de segurança ou esteja sob a direção de um supervisor qualificado. Uma licença para manipulação de explosivos pode ser exigida de acordo com as regulamentações locais. 2)
Nenhuma pessoa pode manipular ou utilizar explosivos quando tal manipulação ou utilização constitui um risco. Todas as pessoas na área da explosão devem usar os dispositivos adequados de proteção, como capacetes, óculos de proteção e proteção auricular. Diminua o número de pessoas na área da explosão. Apenas as pessoas necessárias para realizar o trabalho deverão estar presentes. 3)
Nenhum equipamento, pessoa, ou outra atividade exceto o necessário para o carregamento dos furos de disparo com materiais explosivos deve estar perto do furo de disparo no momento do carregamento. Página 135 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 4)
Qualquer conhecimento de roubo ou perda de materiais explosivos deve ser comunicados ao supervisor que, por sua vez, deve notificar imediatamente as autoridades competentes locais e nacionais. 5)
Nunca combata incêndios envolvendo materiais explosivos. Retire‐se e retire todas as outras pessoas para um local seguro e proteja a área de intrusos. 6)
Siga sempre as recomendações dos fabricantes para a utilização de um material explosivo. 7)
Todas as ferramentas, máquinas, equipamentos ou dispositivos utilizados com material explosivo devem ser projetados para utilização com materiais explosivos e devem ser verificados ou testados periodicamente para garantir que funcionem adequadamente e de acordo com as recomendações do fabricante. A mistura de detonadores elétricos e de detonadores eletrônicos em uma mesma área pode levar a unidades de detonação incompatíveis conectadas a linhas de detonação, provocando disparos durante o teste de linha. 8)
Não detone os materiais explosivos em áreas congestionadas ou próximo de qualquer estrutura, ferrovia, rodovia, pontes, rede elétrica, linha de comunicação, cais, doca, navio ou outra instalação que possa ser danificada. 9)
Todas as pessoas nas proximidades do furo de disparo devem ser capazes de ouvir, ver, ou de outra forma, estar ciente de qualquer ordem, aviso ou situação perigosa durante as operações de carregamento e disparo. 10)
Durante o carregamento dos furos de disparo com mais de uma equipe de carregamento, as equipes devem ser separadas por uma distância suficiente para garantir a segurança das operações. 11)
Nunca perfure em materiais explosivos ou em um furo de disparo que contenha materiais explosivos. 12)
O carregador deve verificar o furo de disparo antes do carregamento para garantir que está aberto a uma profundidade segura. 13)
Nunca tape os materiais explosivos com dispositivos metálicos, exceto polos antideflagrantes articulados com conectores de metal não ferroso. 14)
Sempre insira o detonador completamente no receptáculo incorporado na carga conforme fornecido pelo fabricante. 15)
Os procedimentos devem estar em vigor em relação a quem deve ser contatado em caso de furos de disparo que estejam fluindo gás ou água. 16)
Certifique‐se que todos os furos de disparo sejam perfurados em conformidade com a tabela de distância de deslocamento da equipe para as estruturas e os riscos enterrados de acordo com os regulamentos e as diretrizes do cliente. 7.1.5 Disparo do explosivo Antes de detonar qualquer explosivo, garanta a segurança dos funcionários, do público e da propriedade, seguindo todos os regulamentos locais e estas diretrizes. Página 136 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 1)
O disparador deve estar sempre no controle da área de ponto de tiro e deve estar a uma distância segura do ponto de tiro antes de iniciar a sequência de disparo. 2)
A distância que o disparador deve configurar longe do ponto de disparo seria normalmente dependente do tamanho da carga, profundidade de carga, terreno, região e composição do solo e os riscos gerais, considerando a proximidade de árvores e qualquer galho morto. A distância mínima de segurança é de 30m (100 pés) ou maior de acordo com a avaliação de risco. Isso só será permitido desde que o disparador possa ver e controlar o ponto de tiro. 3)
Se o disparador não puder ver ou controlar o ponto de tiro usando as orientações acima, então, o disparador deve ajustar a distância, conforme necessário, mas nunca menos do que a distância pré‐
determinada de segurança (> 30m), até que o controle seja alcançado. Em áreas densamente florestadas, por exemplo, o pessoal deve ser postado em todos os lados do ponto de tiro e em uma distância segura para evitar que pessoas ou animais se aproximem do ponto de tiro de forma inesperada. Sempre que possível, os disparadores devem ser preferencialmente localizados no sentido ascendente. 4)
O disparador deve saber o tamanho e a profundidade da carga, como o furo de disparo está tampado ou conectado, a proximidade de redes elétricas ou qualquer outra estrutura ou instalação, bem como a presença de qualquer pessoa nas imediações do ponto de tiro. 5)
Os equipamentos de proteção individual (EPI) devem ser utilizados pela equipe responsável pelo disparo de acordo com os regulamentos da equipe. 6)
A linha de fogo deve ser mantida curta até que o tiro esteja pronto para ser disparado. 7)
A conexão deve ser feita com cuidado, todos os fios devem estar bem isolados e em bom estado. 8)
As unidades de detonação devem ser capazes de fornecer corrente acima do exigido para detonar todos os detonadores no circuito. Use apenas circuitos em série. 9)
Teste a unidade de detonação utilizando os procedimentos recomendados pelo fabricante para determinar se a unidade pode fornecer energia em capacidade nominal. Um teste diário é recomendado. 10)
O disparador determinará quando estiver pronto no ponto de tiro, mas o sinal de tiro pode ser fornecido remotamente a partir de instrumentos de gravação. O disparador estará no controle do tiro em todos os momentos. Se um dispositivo remoto for utilizado, a unidade de detonação deve ter pelo menos um interruptor de segurança que o disparador deve fechar para completar o circuito. 11)
Antes de um tiro ser disparado, o responsável deve dar um sinal de alerta alto. 12)
Ao disparar perto de uma rede elétrica ou qualquer outra rede de serviço público (por exemplo, telefone ou cabo), e independentemente de estar energizada, a linha de fogo deve ser instalada para evitar que fique solta e faça contato com as redes de serviço público. O tiro só deve disparado se isso puder ser feito com segurança. 13)
Ao disparar perto de uma rede elétrica ou qualquer outra rede de serviço público, o disparador deve estar estabelecido a 90 graus das redes de serviço público. Página 137 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 7.1.6 Disparo na superfície O disparador e sua equipe devem seguir as diretrizes destacadas acima e, além disso, seguir aquelas que aparecem abaixo. 1)
A distância mínima de disparo seguro para tiros de superfície dependerá do tamanho da carga e do terreno. 2)
Funcionários trabalhando na área de tiro devem usar capacetes e deverão receber dispositivos de proteção para os olhos e de proteção auricular aprovados e devem usá‐las no momento do tiro de detonação. 3)
O supervisor deve monitorar e impor o uso dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI) fornecidos aos funcionários. 4)
Os funcionários devem ser instruídos sobre os perigos que existem em técnicas de tiro de superfície e um sistema de alerta deve ser estabelecido. 5)
Antes de qualquer disparo de superfície começar, deve ser feito um plano e este deve ser aprovado pela administração e pelo cliente detalhando: a)
Tipo e quantia de explosivo utilizado, incluindo características retardantes de fogo. b)
Um diagrama padrão. c)
O método de operação. d)
Requisitos de SMS, incluindo a prevenção de detonação e distâncias de tiro seguras. e)
Operações de aeronaves. 6)
Procedimentos para garantir a segurança dos funcionários, público, gado, vida selvagem e propriedade devem ser estabelecidos antes de qualquer implementação de técnicas de disparo de superfície utilizando explosivos. 7)
O disparador e seus ajudantes devem estar cientes da queda de árvores, penhascos ou rochas resultantes do tiro. Fique acima da inclinação do ponto de tiro, caso haja deslizamento de pedras soltas. 8)
Antes de dispor os explosivos, cada funcionário deve receber uma tarefa específica e ser instruído a seguir o procedimento planejado. Caso o procedimento seja alterado de qualquer forma, a pessoa encarregada da operação de disposição deve ser notificada de tal mudança, e todos os membros da equipe de disposição devem estar cientes dessa mudança. (Gestão do processo de mudança) O procedimento modificado deve ser verificado para garantir que riscos adicionais não tenham sido introduzidos, e se tiverem sido introduzidos, devem ser administrados de modo correto. 9)
Apenas disparadores e auxiliares qualificados designados pelo supervisor podem ter autorização para escorvar explosivos e somente quando instruídos por esse supervisor. 10)
Distâncias mínimas de segurança devem ser mantidas entre as pessoas manipulando explosivos ou cargas expostas e qualquer transmissor. Página 138 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 11)
O disparador deve ter total controle da detonação do tiro. O disparador deve ser capaz de, a qualquer momento, interromper o tiro devido a qualquer anormalidade no local tiro. 12)
As comunicações entre o disparador, a equipe de manipulação de explosivos e todos os outros membros da equipe devem ser estabelecidas antes da detonação, para eliminar qualquer chance de alguém entrar na área de tiro. Todos os membros da equipe devem informar a presença de qualquer individuo que não pertença à equipe que seja visto na área do projeto. O tiro não deve ser detonado até que o disparador esteja completamente convencido de que a área está segura. 13)
Se o padrão de tiro inicial não for visível para o disparador, vigias ou observadores devem ser posicionados para ter uma visibilidade clara do disparador e da área tiro. 14)
Um sinal de nível sonoro suficiente para ser ouvido dentro da área do padrão de tiro deve ser soado antes de cada tiro. 15)
Nenhum funcionário pode entrar na área de tiro após a detonação até que o disparador ou o responsável dê permissão para fazê‐lo. 16)
Todas as estipulações da permissão acerca da conduta da equipe e das operações de limpeza devem ser rigorosamente aplicadas. 17)
Equipamentos adequados de combate a incêndio devem estar disponíveis para a equipe de detonação. Os membros da equipe devem ser treinados sobre a utilização dos equipamentos de combate a incêndio. 18)
A equipe de detonação deve verificá‐los com frequência para incêndios. 19)
Uma equipe de limpeza deve pegar todo o lixo. A extensão de busca dela deve ser adequada para encontrar todos os detritos. Este grupo também deve carregar equipamentos de combate a incêndio. 20)
Rádios não devem ser utilizados em veículos de transporte de detonadores e explosivos. Rádios também não devem ser usados nas áreas de armazenamento para esses materiais. 7.1.7 Gestão de falhas na ignição As Melhores Práticas da CAGC em Gestão de Falhas de Ignição (CAGC Best Practice on Misfire Management) abaixo devem ser usadas como uma diretriz. Referência http://www.cagc.ca/. Observe que é necessário ser membro para visualizar o material publicado pela CAGC. Os regulamentos locais, estaduais e nacionais poderão substituir a orientação a seguir e devem receber a devida consideração e serem respeitados em todos os momentos. 7.1.7.1 Falhas de ignição Falhas de ignição devem ser tratadas com maior prontidão possível para eliminar o risco potencial de qualquer furo que falhou a ignição seja iniciado acidentalmente. A avaliação de riscos completa deve ser conduzida para determinar a maneira mais segura e eficaz para lidar com a falha de ignição. Visto que falhas de ignição ocorrem em condições variadas e são causadas por fatores diferentes, é impossível oferecer instruções detalhadas para cobrir todas as situações. Devido aos riscos potenciais Página 139 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 envolvidos, apenas as pessoas certificadas, treinadas e com experiência na utilização de materiais explosivos devem lidar com cargas que falharam a ignição. Se uma falha de ignição ocorre envolvendo o uso de um detonador elétrico ou eletrônico, SEMPRE espere o tempo regulamentar obrigatório antes de entrar na zona de 30 metros de segurança para verificar o furo. IME SLP4 (2009) e Orica recomendam: Aguarde pelo menos 15 minutos (detonadores elétricos) ou, pelo menos 30 minutos (detonadores eletrônicos), antes de se aproximar de um tiro que falhou, a menos que o fabricante recomende um tempo adicional antes de retornar ao furo de disparo. Quando o buraco for verificado, faça o seguinte: 1)
2)
3)
Desconecte a linha de fogo da máquina de detonação; Faça a derivação dos fios do detonador; Proteja a máquina de detonação. Após o período de espera regulamentada, o engenheiro especialista em explosão e o número mínimo absoluto de pessoal competente e experiente necessário para avaliar a situação podem se aproximar do furo que falhou a ignição. Algumas das causas mais frequentes de falhas de ignição são: •
•
•
•
Práticas impróprias de carregamento; Danos aos fios dos detonadores elétricos; Conexão elétrica imprópria; Corrente elétrica insuficiente ou excessiva. O modo mais seguro e garantido de se desfazer de qualquer material explosivo que falhou a ignição é pela detonação (desde que exista carga suficiente ou tampa para conter a explosão). Antes de tomar qualquer ação, os itens a seguir devem ser observados: •
•
•
O engenheiro especialista em explosivos deve fazer uma avaliação para determinar a quantidade e localização de qualquer material explosivo que falhou a ignição e a condição do solo ao redor da falha de ignição; O engenheiro especialista em explosivos deve verificar o circuito detonador elétrico usando um galvanômetro aprovado. Explosivos que falhou a ignição devido ao mau funcionamento do circuito elétrico podem ser reconectados e detonados se os furos tiverem carga suficiente. Se mais de um furo não for detonado, o problema pode ser falha da máquina de detonação. Neste caso, os detonadores ainda podem ser funcionais e os furos podem ser detonados novamente; Se cordão detonante estiver envolvido em uma falha de ignição, verifique todas as linhas que saem do furo e se parecem estar intactas, reconecte as linhas e tente detonar novamente o furo que falhou a ignição; Página 140 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 •
Se um furo não for detonado, ainda haverá materiais explosivos no furo, que podem ser preparados e detonados novamente. Se o furo de disparo estiver aberto, pode ser possível colocar uma carga fresca em cima da carga existente no furo; Nos furos em que aparos foram removidos e o furo de disparo estiver aberto e acessível, uma nova carga pode ser colocada no furo e o furo detonado novamente; Nunca perfure um furo de disparo que foi previamente carregado com materiais explosivos. Pode ocorrer ignição se o material não explodido for atingido por uma broca de aço ou haste; Nunca extraia ou tente extrair um detonador ou qualquer material explosivo a partir de um furo de disparo carregado; •
•
•
Uma investigação completa deve ser sempre realizada de todos os incidentes de falhas de ignição de modo que a causa possa ser determinada e ações corretivas possam ser tomadas para prevenir a reincidência. 7.1.7.2 Abandono de uma carga que falhou a ignição Se após uma avaliação de riscos rigorosa os resultados determinarem que a carga que falhou a ignição não puder ser detonada com segurança, que está localizada em um local isolado, e não constituir um risco para a área onde está localizada, a carga pode ser abandonada. Se estas condições não forem atendidas, entre em contato com especialistas da empresa de explosivos para ajudar com novas medidas que podem ser consideradas para a remoção e/ou destruição. Todos os requisitos regulamentares em relação a cargas que falharam a ignição devem ser seguidos no processo de abandono. Requisitos básicos para abandonar uma carga que falhou a ignição incluem mas não estão limitados a: •
•
•
•
•
•
Os cabos do detonador devem ser cortados e colocados no furo abaixo da superfície; A superfície deve ser coberta com aparas de perfuração; Um marcador de furo perdido talvez precise ser colocado dentro ou ao lado do furo de disparo; Marcadores de furo perdido (lost hole markers) estão normalmente disponíveis através de fornecedores locais de explosivos; O Empregador deve manter um registro permanente da falha de ignição, incluindo informações sobre a localização, tipo de explosivo e profundidade; Relatórios exigidos devem ser enviados para as agências reguladoras apropriadas. 7.1.7.3 Proximidade de oleodutos Se a carga estiver dentro de distâncias regulamentadas, a empresa deve passar por avaliação de risco com a empresa dos oleodutos. Geralmente é mais seguro abandonar o furo de uma forma permanente (bentonita de cima para baixo) do que para detoná‐lo ou removê‐lo. Um acordo por escrito deve ser obtido da empresa dos oleodutos e o proprietário das terras, se aplicável. 7.2 Fontes de energia de superfície Proteções devem ser implementadas para garantir que a população local não consiga ficar muito perto dos equipamentos de operação. Terceiros, muitas vezes, ficam fascinados pelos equipamentos e podem chegar muito perto e podem ser feridos. Distâncias seguras de operação de edifícios e outras estruturas devem ser observadas Página 141 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 sempre. Cuidado deve ser usado ao operar em áreas com redes de energia baixas ou outras obstruções situadas na parte de cima. A maioria dos veículos de fonte de energia de superfície usam sistemas hidráulicos. A pressão de operação normalmente é de 3.000 psi (2,1 kPa, 200 Bar), entretanto, pressões de até 6.000 psi (4,1 kPa, 400 Bar) não são incomuns (canhões de ar comprimido terrestres) . O pessoal, exceto o operador, deve manter uma distância segura quando o sistema for pressionado para cima. Quando o sistema for pressurizado, vazamentos, explosões e rupturas podem causar ferimentos graves ou fatais. Não tente fazer ajustes ou reparos até que o sistema seja pressionado para baixo. Caso os ajustes devam ser feitos e a pressão não for zero, use óculos de proteção ou uma máscara facial. Não se esqueça da pré‐carga de 40 a 100 psi (0,02‐0,07 kPa, 3 a 7 Bar) em alguns sistemas, principalmente no reservatório. 7.2.1
Vibroseis (vibrador) 1.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
Vibradores devem ser equipados com equipamentos de segurança adequados, como extintores de incêndio, kits de primeiros socorros, rádio, sinalizações de aviso adequadas, triângulos de tráfego, alarme de movimento para trás, cintos de segurança e planos de emergência, incluindo contra derramamento. O caminhão de serviço do vibrador e os vibradores devem conter material absorvente suficiente para limpeza depois de um derramamento. 2. Cuidado especial deve ser dado à instalação de telas de metal expandido nas janelas da cabine traseira para evitar danos causados por movimento violento da ruptura das mangueiras hidráulicas. Inspeções devem ser realizadas antes das operações diárias. Essa inspeção deve incluir ‐ mas não se limitar a ‐ pneus, freios, todos os níveis de fluidos, direção, alarmes de movimento para trás, mangueiras e uma inspeção visual ao redor antes de mover o veículo. Use os degraus e corrimãos ao entrar ou sair do vibrador. Nunca salte da cabine até o chão. Certifique‐se que a área de caminhada no convés traseiro do vibrador esteja coberta com uma superfície antiderrapante. Um vibrador (carro leve ou caminhão) normalmente tem um centro de gravidade alto e bom senso deve ser exercitado quando em terrenos acidentados. Devido ao tamanho e a configuração destes veículos, deve ser dada atenção especial a velocidade de parada, de seguir, girar e geral. Siga os outros veículos a uma distância segura no caso de uma parada de emergência. Proteção auricular deve ser fornecida e usada quando estiver trabalhando próximo de um vibrador operacional. Não deixe a unidade desacompanhada, se estiver pressionada para cima. Tenha cuidado ao andar ou ficar em pé perto de um vibrador funcionando. Nunca caminhe ou estacione entre vibradores. O vibrador funciona com rapidez e atenção do operador não pode ser dirigida fora da Página 142 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 10.
11.
12.
13.
14.
15.
cabine em nenhum momento. Em declives, o vibrador tende a deslizar ou vibrar ligeiramente para baixo do declive, especialmente em lama, areia, gelo ou neve. Sempre chame a atenção e a permissão do operador antes de se aproximar um vibrador. Não tente reparos ou manutenção enquanto o sistema hidráulico é pressionado para cima. Repare imediatamente qualquer vazamento hidráulico. Não coloque qualquer parte do seu corpo sob a massa. Não levante o vibrador para trocar os pneus ou fazer reparos, a menos que os eixos estejam bloqueados ou confinados. Utilize somente nitrogênio seco para carregar acumuladores do vibrador. Seja extremamente cuidadoso para que o oxigênio ou outros gases comprimidos não sejam utilizados equivocadamente. Cada cilindro de gás comprimido deve estar marcado de modo claro e legível (codificados por cores), conforme o conteúdo. Limpe todo o óleo de derramamentos imediatamente com kits de combate a derramamento ou materiais semelhantes. Ao manobrar vibradores em áreas de trabalho congestionadas e confinadas, devido à má visibilidade e pontos cegos, um observador deve ser usado. Ao mover um vibrador para trás, ser cauteloso da localização do observador para evitar um incidente. 7.2.2
1)
Canhão de ar comprimido terrestre O canhão de ar comprimido terrestre (land air gun) opera sob pressão extremamente alta e pode ser perigoso. Somente pessoas qualificadas devem operar o canhão de ar comprimido, seu equipamento de movimento ou o compressor de ar. Todo o pessoal deve ficar longe dos equipamentos sempre que estiverem sendo executados ou pressionados para cima. Sempre assuma que o sistema está pressionado para cima. 2)
Use extrema cautela ao monitorar do sistema e a área ao redor do equipamento quando pressionados para cima e operando. 3)
Mantenha o mecanismo de disparo DESLIGADO a menos que a caixa protetora do canhão de ar esteja no chão ou na água, pronta para disparar e o operador estiver no controle. Página 143 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 4)
Nunca deixe o sistema desacompanhado quando estiver pressionado para cima. 5)
Nunca segurar, apertar ou soltar parafusos ou acessórios, ou martelo em qualquer parte de um sistema de ar de alta pressão, quando a pressão é aplicada. 6)
Certifique‐se de que toda a pressão é liberada e que o shuttle está aberto antes de tocar um canhão de ar com as mãos. 7)
Inspecionar regularmente o sistema e substitua todas as peças gastas ou defeituosas. 8)
Certifique‐se de que todas as peças de reposição atendem às especificações do fabricante dos equipamentos. 7.2.3
Caminhões batedores (Weight Drop Units) 1) Nunca tente reparos ou ajustes até que o peso esteja no chão e os controles eletrônicos de levantar ‐ descer estejam desativados (LOTO) 2) Nunca coloque qualquer parte do seu corpo entre o peso e o chão, a menos que o peso esteja cuidadosa e devidamente bloqueado e atravessado. 3) Nunca coloque qualquer parte do seu corpo entre o peso e o veículo a menos que o peso esteja acorrentado ou calçado ou atravessado com segurança. 4) Não use o peso como uma plataforma de trabalho ou mesa. 5) Verifique os cabos e as correntes diariamente. Substitua correntes distorcidas ou danificadas imediatamente. 6) Ao limpar o peso, use um raspador de cabo longo e não coloque qualquer parte do seu corpo após a correntes de segurança. 7) Não permita que alguém se aproxime mais de 10m (30 pés) durante as operações de descida do peso. Óleo quente sob pressão, lama, sujeira, rocha e outros detritos ricocheteando podem causar ferimentos graves. 8) O EPI adequado inclui proteção para os olhos (detritos voando), proteção auricular (ruído), etc., conforme avaliação de risco. Página 144 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 8. VEÍCULOS Página 145 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 8
VEÍCULOS 8.1 Geral Chefes de equipes, gerentes e supervisores devem assegurar que todos os novos motoristas são testados antes de serem autorizados a conduzir um veículo. As seguintes regras devem ser estritamente observadas: 1)
Os motoristas sempre devem ter consigo uma licença de motorista válida para o tipo de veículo que estão operando e ter certeza de que as placas de licença e registro estão disponíveis para todas as inspeções oficiais. Garanta que todos os operadores de veículos que transportam materiais perigosos têm a licença de operador e treinamento apropriados de acordo com os requisitos regulamentares locais. 2)
Todos os passageiros devem estar devidamente sentados ou em pé em uma plataforma de trabalho construída adequadamente quando o veículo estiver em movimento. Não suba ou desça de um veículo enquanto ele estiver em movimento. O fornecimento de proteção/prevenção contra quedas deve ser considerado para essas áreas de trabalho com base na avaliação de risco. 3)
O uso de plataformas de trabalho é apenas para o pessoal designado. Pessoas não autorizadas não devem andar nessas plataformas. 4)
Não fume durante o abastecimento do veículo. Cada tanque de combustível deve estar marcado com NÃO FUMAR de modo claro e do tipo de combustível deve ser claramente identificado perto do bocal de abastecimento. Desligue o motor antes de reabastecer. 5)
O operador do veículo deve garantir que uma inspeção visual diária de todos os veículos seja feita. Antes de o veículo ser movido, freios, direção, buzina, faróis e pneus devem estar em bom estado de funcionamento e todos os faróis, janelas e refletores devem estar limpos. Os espelhos retrovisores da direita e da esquerda e limpadores de para‐brisa devem estar em boas condições. Faça uma vistoria geral ao redor de seu veículo antes de dirigir. 6)
O motorista deve verificar se nenhum equipamento ou pessoas estão no caminho ou sob o veículo antes dar partida ou mover‐se. 7)
Ninguém está autorizado a realizar a manutenção sobre ou sob um veículo com as chaves na ignição, a menos que sob a supervisão direta do mecânico. (Procedimento de bloqueio e etiquetagem) 8)
Ninguém está autorizado a descansar, dormir ou reclinar‐se em um veículo em nenhum momento. 9)
Não deixe ou armazene equipamentos em um veículo estacionado. 10)
Aquecedores portáteis não são recomendados em nenhum tipo de veículo. 11)
Use habilidade e julgamento na seleção da velocidade para todos os veículos. A utilização de dispositivos de monitoramento de velocidade e limitação de velocidade ou e/ou radar ou detector de velocidade é recomendada. Página 146 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 12)
Todos os motoristas devem respeitar os limites de velocidade estabelecidos definido pelo cliente ou os procedimentos da equipe em suas áreas de operações. 13)
Não jogue lixo ou cigarros para fora do veículo e onde há vida selvagem tome cuidados especiais durante a condução, para evitar incidentes. 14)
Todos os veículos devem ser equipados com o seguinte: a)
Extintor de incêndio. b)
Kit de primeiros socorros. c)
Comunicações; rádio ou telefone e plano de emergência quando apropriado. d)
Cintos de segurança em todos os bancos para todos os ocupantes na frente e nas costas. e)
Estepe que pode ser reparado. f)
Kit de ferramentas, incluindo macaco e chave de roda. g)
Em situações off‐road nas quais existe a possibilidade de capotar, os ocupantes dos veículos comerciais leves devem ser protegidos por uma barra ou gaiola de proteção se a proteção da carroçaria não for providenciada. h)
Kit de sobrevivência, caso o local de trabalho determine. Configurado em relação aos perigos local, conforme determinado pela avaliação de risco. i)
Identificação do topo do teto é recomendada para veículos que operam em condições remotas ou perigosas, ou envolvidos em operações de helicóptero. j)
Dispositivo de alarme de ré/advertência de inversão, se for o caso. k)
Mapas. l)
Receptor portátil de sistema de posicionamento Global (GPS), se apropriado. 8.2 Cintos de Segurança USO O CINTO
DE
SEGURANÇA
Muitas mortes e ferimentos graves ocorrem em veículos porque os ocupantes não são usam o cinto de segurança. CINTOS DE SEGURANÇA SALVAM VIDAS! Todo o pessoal, motoristas e passageiros, devem usar cintos de segurança. Ônibus/veículos de transporte das equipes devem ser equipados com cintos de segurança tipo 3 pontos, sempre que possível. O uso de cintos de segurança por todos os ocupantes sentados dos veículos (por exemplo, carros, caminhões, transporte de pessoal, veículos utilitários off‐road, veículos pesados de mercadorias, etc.) é obrigatório quando em movimento. Página 147 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 8.3 Condução distraída Condução distraída é qualquer atividade fora a condução que toma a atenção do condutor da tarefa principal de operação do veículo e, portanto, aumenta o risco de acidentes. Existem três tipos principais de distração: 1. Visual — tirar seus olhos fora da estrada 2. Manual — tirar suas mãos do volante 3. Cognitiva — tirar sua mente da sua condução 8.3.1
Atividades comuns que podem distrair um motorista: • Usar um telefone celular • Mudar a estação de rádio, CD ou MP3 player • Comer enquanto dirige, tomar café • Enviar mensagens de texto • Falar com os passageiros • Pegar objetos em movimento, • Leitura de mapas soltos na cabine ou painel • Programação de GPS • Uso de rádios Nota: A utilização de um telefone celular enquanto estiver dirigindo atrasa as reações do motorista tanto quanto com uma concentração de álcool no sangue no limite legal de 0,08 por cento. 8.4 Gestão de viagens A gestão de viagens é essencial para controlar e monitorar o movimento do pessoal, veículos, barcos e aviões. Sem a gestão de viagem, o pessoal pode ser exposto a riscos desnecessários. As informações seguintes aplicam‐se a veículos e embarcações: 1)
Antes de um veículo ou barco poder ser usado para o trabalho, o condutor deve usar uma lista de verificação para garantir que o veículo ou barco está mecanicamente perfeito e que os equipamentos de segurança necessários estão no lugar. 2)
Antes de a viagem começar, o supervisor deve informar o condutor do destino. 3)
O supervisor deve então informar o destino assim como a hora da partida (TOD) e o tempo estimado de chegada (ETA), o número de pessoas viajando e o número e tipo de veículos ou barcos. 4)
Quando o veículo ou barco chegar ao seu destino, o condutor deverá comunicar ao operador de rádio que o veículo ou barco chegou. 5)
O operador de rádio deve informar o ponto de partida da chegada do veículo/barco/aeronave, confirmando a hora de chegada e que todo o pessoal foi contado. 6)
A gestão da equipe deverá aprovar todas as viagens e rotas. 7)
Cada base ou local de acampamento deve designar uma pessoa que é responsável pelo registro dos movimentos do veículo/barco/aeronave. Uma verificação periódica no procedimento deve ser estabelecida. Página 148 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 8)
Ao chegar ao destino, o condutor deverá comunicar eventuais riscos encontrados ao operador de rádio, que deve passar as informações para o chefe da equipe. 9)
Um diário das comunicações por rádio deve ser mantido e eventos significativos da gestão da viagem devem ser registrados. 10)
Se o veículo ou barco estiver atrasado em uma hora, o operador de rádio deve informar imediatamente ao chefe da equipe que decidirá se os procedimentos de busca devem começar. 11)
Para cada viagem, as informações seguintes devem ser registradas: a)
Destino. b)
Nome do condutor. c)
Nome ou registro do veículo ou barco. d)
Hora da partida. e)
Hora estimada de chegada. f)
Hora real de chegada. g)
Número do pessoal a bordo e qualquer habilidade especial, como paramédico, mecânico. 12)
Aptidão física do condutor e vigilância de fadiga do condutor, horas de descanso e de serviço, etc. 13)
Os sistemas de monitoramento e rastreamento de veículos provaram ser muito eficazes no rastreamento dos movimentos de transporte e são altamente recomendados. A criação de um plano de gestão de viagem pessoal deve ser considerada para todas as viagens, incluindo viagens de negócios, o pessoal nos turnos da equipe, etc., como hora estimada de partida, a ETA, a confirmação de chegada e notificação de interrupção/atrasos de viagem. Observe que esta seção também se refere à seção de segurança acima 8.5 Operações de abastecimento ‐ Veículos As precauções seguintes devem ser tomadas quando se planeja um local de armazenamento de combustível e durante o abastecimento: 1)
A área em torno do armazenamento de combustível deve ser mantida livre e desimpedida de qualquer capim seco e ervas daninhas por pelo menos 8 m (25 pés). 2)
O pessoal efetuando operações de abastecimento deve ser treinado e competente para realizar o trabalho, incluindo o reconhecimento de riscos associados e procedimentos de emergência. 3)
O armazenamento de combustível deve ser pelo menos 8m (25 pés) longe de qualquer fonte de energia (fontes de alimentação elétrica, caixas de comandos, transformadores, etc.) Página 149 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 4)
Fumo não deve ser permitido dentro de 15 m (50 pés) do armazenamento de combustível e enquanto o abastecimento estiver em andamento. Sinalizações de alerta devem ser exibidos ao redor do local de armazenagem e de abastecimento. 5)
No caso de tipos diferentes de combustível serem utilizados, tanques e mangueiras de entrega devem ser claramente identificadas. 6)
Áreas de armazenamento de combustível devem ser cercadas por sistemas de contenção secundários ou bermas de terra forradas com material uniforme e impermeável. Devem ser de volume suficiente para conter totalmente os combustíveis armazenados mais um excesso da borda livre de 10‐50%, dependendo dos requisitos locais. 7)
Extintores de incêndio de pó químico seco ou de espuma devem ser posicionados a 15m (50 pés) de cada bomba ou distribuidor. 8)
Bombas de combustível devem ser do tipo fabricado para operações de combustível. Bombas elétricas, particularmente, devem ser do tipo que não produz faíscas. 9)
Todos os sistemas elétricos devem ter aterramento. 10)
Os equipamentos de abastecimento devem ser adequados ao uso. Bocais e acessórios devem ser de material que não produz faíscas, a mangueira deve ser classificada para entrega de combustível/óleo. 11)
O motor do veículo a ser abastecido deve estar desligado durante o abastecimento. O veículo deve ser estacionado com o freio de mão puxado e marcha engatada. 12)
Sempre que possível, duas pessoas devem estar presentes para as operações de abastecimento em caso de um incidente. 13)
Bandejas de gotejamento devem ser usadas para evitar a contaminação do solo inadvertida, material de limpeza de derramamentos devem estar disponíveis. 14)
Durante o abastecimento, desative todos os telefones celulares. Todos os ocupantes devem sair do veículo enquanto estiver sendo abastecido. Evite entrar e sair do veículo. 15)
Cuidados devem ser tomados pela pessoa fazendo o abastecimento para evitar espirros. Espirros na pele podem causar irritação. Espirros nas roupas podem causar ignição posterior quando o combustível evaporar. 8.6 Segurança do operador do veículo Motoristas defensivos toleram a falta de habilidade e conhecimento da outra pessoa e reconhecem que eles não têm controle sobre o clima, as condições da estrada, ou as ações imprevisíveis de outros motoristas ou pedestres. Portanto, eles pensam no futuro e fazem concessões para evitar a colisão. Eles têm o cuidado de não cometer nenhum erro de direção e estão alertas defensivamente para evitar o incidente criado pelo clima, estradas, pedestres, outros motoristas e distrações no veículo. 1)
Mantenha‐se fisicamente apto e alerta mentalmente. Página 150 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 2)
Esteja familiarizado com os regulamentos locais. Proteja‐se contra percalços da estrada, fazendo verificações de rotina de distribuição de sua carga; verifique, também, mecanismo de direção, pneus, freios, luzes, limpadores de para‐brisa e buzina. Se foguetes de sinalização, fusíveis e sinalizadores forem necessários em seu veículo, certifique‐se que você tem o número suficiente em todos os momentos. 3)
Se seu veículo transporta uma carga alta, verifique todas as folgas das passagens inferiores. Veja se sua carga está devidamente distribuída. Também dê atenção à tampa traseira , lonas, correntes, cordas, etc. Sinalizadores vermelhos durante o dia e faróis vermelhos de noite devem ser anexados a qualquer objeto que ultrapasse a porta da tampa traseira. 4)
Conduza a uma velocidade consistente com a condição da superfície da estrada, a densidade do tráfego, o grau de visibilidade e dentro do limite de velocidade afixado. Mantenha uma distância segura ao seguir outro veículo. A condição da estrada, velocidade, visibilidade, o peso da carga e a capacidade de frenagem do veículo determinam a distância. Nunca opere um veículo em velocidades que não permitirão que você pare dentro de uma distância segura. Use a regra dos dois segundos para carros e dos quatro segundos para caminhões para manter uma distância segura atrás. 5)
Se o seu veículo estiver equipado com freios anti‐bloqueio, bombear os freios pode inibir a funcionalidade do seu sistema anti‐bloqueio 6)
Caso seu veículo esteja equipado com bloqueio de direção do automóvel, NUNCA DESLIGUE A IGNIÇÃO DE SEU VEÍCULO QUANDO AINDA ESTIVER EM MOVIMENTO. Isso poderia fazer o volante travar e você perder o controle de seu veículo. 7)
Toda vez que você estiver dirigindo em condições de visibilidade limitada, como neve, areia, poeira soprada pelo vento e chuva ou neblina, tenha extrema cautela. Não se esqueça de acender os faróis, use o farol baixo e fique atento! Manter uma distância segura para as condições. Esteja ciente dos veículos seguindo muito próximo atrás de você. Evite ultrapassagens, se possível. 8)
Aproxime‐se de crianças e passe pelo tráfego de pedestres com cautela. Seja especialmente cuidadoso para dar a idosos e crianças o direito de passagem. 9)
A melhor prática é nunca é passar um ônibus (escolar) em qualquer direção, enquanto o ônibus estiver parado, carregando e descarregando passageiros, no entanto esta pode não ser a regulamentação ou prática em todos os países. 10)
Mantenha a posição correta na linha de tráfego quando indo em frente ou fazendo uma curva à direita ou à esquerda. Sinalize suas intenções com, pelo menos, 60 m (200 pés) antes do que você pretende fazer para dar ao tráfego seguindo uma oportunidade de ajustar‐se em conformidade. Verifique espelhos quando fizer qualquer virada para ultrapassagens de pessoas. 11)
Dê sinais claros antes de mudar de direção, diminuir a velocidade ou parar. Não use sua buzina desnecessariamente. A buzina é um equipamento de emergência para ser usado apenas como um dispositivo de aviso. Em muitos países estrangeiros, a buzina é integrada a práticas de condução normal. Motoristas devem estar cientes dos costumes locais de condução. Página 151 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 12)
Não dependa inteiramente de seu retrovisor e espelhos laterais, quando mudar de faixa e mudar de direção. Use‐os como um auxílio, sempre esteja ciente de seus pontos cegos e olhe para trás e para frente em ambos os lados. 13)
Entre e atravesse cruzamentos com cautela e não atravesse até que você possa fazê‐lo com segurança. 14)
Diminua a velocidade antes de entrar em uma curva e acelere gradualmente conforme a circunda. Não tente passar outro veículo em uma curva. 15)
Ao estacionar em paralelo, voltado para um aclive, apoie a roda da frente no meio‐fio. Ajuste o freio de mão com segurança. 16)
Se você tiver de parar um veículo em uma rodovia à noite, use sinais de alerta de emergência imediatamente. Coloque marcadores iluminados no lado de tráfego de seu veículo e aproximadamente 30 m (100 pés) atrás e na frente de seu veículo. Da mesma forma, use marcadores claramente visíveis para este fim durante o dia (cones, refletores, sinalizadores, foguetes de sinalização) 17)
Não dê carona. 18)
Não conduza sob a influência de álcool, drogas ou entorpecentes. 19)
Todos os funcionários embarcando ou saindo dos carros ou caminhões devem fazê‐lo ao lado do meio‐fio. 20)
Pular para subir ou descer de veículos em movimento é proibido. 21)
Evite frear quando possível. Ao estacionar, procure um espaço onde você possa dirigir‐se para fora. Quando você tiver de dar ré, tenha alguém que o direcione ou ande em torno de seu veículo para garantir que nada está em seu caminho. A instalação de alarmes reversos é recomendada em todos os veículos. 22)
Condução no inverno requer cuidados especiais visto que neve, gelo, granizo, chuva, neblina ou nevoeiro diminuem a tração e visibilidade. As informações seguintes são as precauções a tomar: a)
Sobre o gelo escorregadio ou neve, comece com uma margem mais elevada e engate a embreagem lentamente. b)
Pneus com correntes ou de inverno devem ser usados quando a neve ou o gelo causarem condições de condução perigosa. c)
Aproxime‐se de todas as curvas e as situações de frenagem com cautela. Não confie apenas em correntes, pneus de Inverno ou outros dispositivos de controle de derrapagem. d)
Mantenha o equipamento de degelo em boas condições de funcionamento. Todas as janelas devem estar livres de gelo e geada. e)
Para evitar os perigos do monóxido de carbono, veja se a cabine está bem ventilada em todos os momentos. Página 152 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 PERIGO
Nunca deixe o motor
de um veículo funcionando ao dormir
na cabine.
GASES DE ESCAPE MATAM!
f)
23)
As condições de condução do inverno pedem velocidade reduzida. Ao dirigir à noite, você deve assumir certas responsabilidades para atingir a segurança máxima: a)
Confira todas as luzes regularmente, garantindo que estão ajustadas corretamente, limpe lentes e garanta que todas as luzes operam. b)
Conduza o seu veículo a uma velocidade compatível com a sua capacidade de frenagem e do grau de visibilidade. c)
Passe veículos em sentido contrário com seu farol baixo. Esta é a cortesia e a única coisa segura a fazer. Use faróis baixos ao seguir outros veículos ou dirigir em condições de neblina. d)
Reduza a velocidade quando se aproximar de visão obstruída por luzes brilhantes. e)
Ao anoitecer, ligue os faróis baixos. Mais incidentes com veículo ocorrem durante o tempo do pôr do sol até a escuridão total do que em qualquer outro momento do dia. A maioria destes incidentes é causada por condutores que não acendem os faróis conforme o dia cai. f)
Mude para faróis baixos quando conduzir em uma cidade ou vila. 24)
Depois de dirigir na água, freios podem ficar molhados e não serem eficazes. Acione o freio levemente e repetidamente por um curto período para secar os freios. 25)
É fácil fazer da condução segura um hábito. Um condutor seguro e cuidadoso também é um condutor cortês. Sua atitude na estrada e no caminho que você dirige é um reflexo seu e de sua empresa. a)
Para evitar incidentes em cruzamentos, nunca assuma que você tem o direito de passagem. b)
Ocupe sua vez no trânsito. Não se aglomere sobre outros veículos. Não exija o direito de passagem. c)
Não costure de uma pista para outra. d)
Quando outros condutores sinalizarem que desejam passar, permita que façam isso. e)
Ultrapasse veículos apenas quando há amplo espaço para recuar com segurança em sua própria pista. Esteja muito consciente de todo o tráfego que se aproxima. f)
Permita que os pedestres atravessem à frente de seu veículo. g)
Ao estacionar, não bloqueie as caminhadas de pedestres , unidades privadas, saídas de emergência ou outras entradas. Não obstrua hidrantes. Página 153 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 h)
Nunca freie de modo repentino, quando tiver um pneu furado ou estourado. Tire o pé do acelerador e acione os freios com cautela. i)
Se você sair da estrada, reduza sua velocidade antes de tentar voltar à estrada. j)
Observe com cuidado em busca de pessoas andando de bicicleta, especialmente as crianças. k)
Não desça uma ladeira em ponto morto ou dirija com o pedal da embreagem pressionado para baixo, exceto quando mudar as marchas. Ao descer rampas íngremes usar uma marcha mais baixa. l)
Mantenha o seu cinto de segurança afivelado em todos os momentos e insista para que seus passageiros use o cinto. m)
Obedeça a todos os sinais e sinalizações de trânsito. 8.7 Proteção dos passageiros em veículos Operações geofísicas envolvem uma quantidade considerável de transporte de passageiros. O padrão de proteção dos passageiros varia de acordo com os diferentes fabricantes de veículos e em diferentes países e pode não ser adequado para o uso pretendido do veículo. Recomenda‐se, portanto, que as seguintes medidas sejam tomadas para a proteção dos passageiros em veículos: 1)
Todos os bancos devem ser fixados firmemente, virados para frente, com apoios de cabeça, estar em boas condições e adequados à finalidade. Os passageiros devem estar sentados e usando cinto de segurança durante a viagem. 2)
Os cintos de segurança devem ser de construção de alta qualidade de acordo com um padrão internacional reconhecido, corretamente instalados e mantidos em condições excelentes sempre. Um cronograma de inspeção por uma pessoa competente deve ser mantido. 3)
Todos os veículos de passageiros têm características de manipulação específicas próprias desse veículo. Devem ser tomados cuidados na distribuição do peso de passageiros e carga, de modo a não tornar a movimentação do veículo instável. 4)
Deve haver meios para o motorista observar os passageiros transportados na parte traseira do veículo. Se isso não for possível, deve haver um meio para os passageiros comunicarem‐se por meio de sinais com o motorista a partir do compartimento traseiro. 5)
Os passageiros e as mercadorias devem ser transportados em compartimentos separados. As mercadorias devem estar presas. Página 154 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 6)
Em caminhões, carrinhos e semirreboques convertidos para serviço de transporte de passageiros, as laterais fixas devem ser montadas no espaço para os passageiros, pelo menos, até a altura do ombro de passageiros sentados e proteção contra capotagem fornecida. 7)
Os compartimentos de passageiros devem ter um meio secundário de fuga 8.8 Guinchos e cabos 1)
Guinchos só devem ser operados por pessoal treinado. 2)
O cabo do guincho deve ser desenrolado e inspecionado regularmente. Se mais de 5% dos fios puderem ser vistos quebrados em uma extensão de 30 cm (1 pés) ou existirem torções, o cabo deve ser substituído. 3)
O cabo do guincho deve ser mantido limpo e lubrificado com um conservante leve. Quando enrolar novamente, evite torcer o cabo. 4)
Sempre utilize luvas de couro ao manusear os cabos de guincho. Sempre guie o cabo mão sobre a mão ao enrolar novamente. 5)
Aplique uma pressão moderada até o fim do cabo do guincho ao enrolar novamente para mantê‐lo correndo perfeitamente. BOA PRÁTICA
Terminal de
cabo
Ponta morta
Assento
PRÁTICA ERRADA
Nenhum terminal de cabo reduz a resistência em 50%
Nó reduz a resistência em 50%
6)
Não fique perto, passar por cima, ou passe embaixo de um cabo. Ele pode de repente ficar sob tensão ou pode romper‐se com uma ação de chicote e voar através do ar. Devem ser tomados Página 155 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 cuidados para manter pessoas não essenciais longe da área de trabalho, a uma distância segura de pelo menos duas vezes o comprimento do cabo sob tensão. Mantenha outras pessoas afastadas. 7)
Afaste‐se de objetos que estão sendo levantados ou puxados. Caso o cabo rompa, os objetos podem cair ou enrolar de volta. 8)
Não estique um cabo através de uma estrada ou rua. Não enganche cabos em postes de telefone ou postes telegráficos. Não use objetos feitos pelo homem como uma âncora, a menos que a aprovação prévia tenha sido obtida do proprietário. 8.9 Comboio Um comboio poderia ser tão simples quanto um único veículo levando o outro para um destino específico, ou tão complexo como dezenas de veículos e equipamentos rebocados fazendo a movimentação de uma grande equipe. Todos os comboios, não importa o tamanho, devem considerar o seguinte. 1)
Uma reunião de pré‐comboio com os líderes do comboio e os motoristas deve ser realizada para discutir rota, velocidade, locais de repouso e as condições de estrada e de tráfego. Mapas que mostram os números de contato e localizações dos serviços de emergência, particularmente os hospitais, são úteis. Consulte os procedimentos de gestão de viagens. 2)
A distância de espaçamento mínima dos veículos deve ser considerada caso a caso considerando a configuração do comboio, qualquer regulamento, condição ou prática local que pode ser aplicado. A distância mínima de 100m (300 pés) entre veículos para permitir que o tráfego de outros se mova com facilidade em torno de veículos lentos pode ser uma boa regra de ouro. Após o comboio começar a mover‐se, nenhum veículo do comboio deve mudar de posição. 3)
Todos os veículos do comboio, incluindo automóveis pessoais, devem viajar com seus faróis acesos, se os regulamentos locais permitirem. 4)
Depois de mover‐se através das grandes cidades, o comboio deve retomar sua posição original com espaços entre eles, para permitir que outros veículos passem. 5)
Um veículo de suporte mecânico ou de serviço deve viajar perto da parte traseira do comboio. 6)
Todos os motoristas do comboio devem manter comunicações por rádio. 7)
Apesar de todos os planejamentos e controles dos comboios, os motoristas individuais ainda são responsáveis pela operação segura do veículo deles e devem se manter vigilantes com relação a consciência do risco e prática de condução defensiva boa. 8)
Uma pick‐up com sinalizadores, luzes laranja e o sinal de veículo lento deve ficar atrás de um comboio lento. 9)
Um grande número de veículos deve ser dividido em pequenos subgrupos para cada parte da viagem. 8.10 Segurança dos quadriciclos O uso de quadriciclos (All Terrain Vehicles/ATV) não é recomendado. Os quadriciclos podem ser perigosos para operar. Ferimentos graves ou morte podem ocorrer por acidentes em um quadriciclo. Um quadriciclo é definido como sendo um veículo de assento único com três ou mais rodas, que tem um assento que deve ser Página 156 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 montado e tem um guidão para direção. Os ATVs de três rodas são extremamente perigosos e não devem ser usados. O manuseio de um quadriciclo é dito ser “rider active" (o condutor usando o seu equilíbrio e posição para dirigir e controlar o seu quadriciclo). A posição do condutor e/ou a carga embarcada no quadriciclo pode alterar drasticamente suas características de manuseio e capacidade de manobra. Quadriciclos são projetados para uso off‐road. As características de manipulação mudam drasticamente no asfalto. Fique fora das estradas pavimentadas. Em muitos lugares, é ilegal a operar um quadriciclo em ou perto de estradas públicas. Ao operar um quadriciclo, dirija defensivamente. Outros no tráfego não podem vê‐lo! Ceda aos outros no tráfego. Quadriciclos com um assento são projetados para transportar somente UMA pessoa; o operador. Se o uso de quadriciclos for necessário, os itens a seguir devem ser seguidos: 1) Todos os operadores devem ser devidamente treinados e certificados sobre a utilização de quadriciclos. Algumas jurisdições podem requerer um certificado de operador. 2) Equipamentos de proteção individual (EPI): a)
Proteção para a cabeça aprovada (capacetes de moto off‐road e integrais). Capacetes curtos não são projetados para uso off‐road. Capacetes normais de segurança não são capacetes de motocicleta e são inaceitáveis. b)
Viseira ou óculos de proteção. c)
Casaco ou camisa de manga longa. d)
Luvas. e)
Calças compridas. f)
Botas. g)
Vestuário de alta visibilidade. 3) Sempre realize uma inspeção antes de pilotar para minimizar a possibilidade de lesão ou de ficar encalhado por causa de problemas mecânicos. Tenha em mente que você pode percorrer mais em uma hora de quadriciclo do que pode andar em um dia. a)
Pneus e rodas. b)
Controles e cabos c)
Luzes e sistema elétrico. d)
Óleo e combustível. e)
Corrente e chassis do eixo de acionamento. 4) Pilote dentro de suas habilidades. 5) Analise o ambiente por obstáculos ocultos e riscos, como grandes rochas, tocos, buracos, desmoronamentos e cercas. Página 157 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 6) Ajuste o freio de estacionamento ao descer do quadriciclo. Você nem sempre estará em terreno plano. 7) Não use velocidade excessiva. 8) Siga as leis e regulamentos locais. 9) Planeje com antecedência. Leve um rádio, kit de ferramentas de pequeno, kit de primeiros socorros pequeno e lanches. 10) Ao transportar carga, distribua uniformemente o peso e se certifique de que esteja firmemente presa. 11) Pilote de modo ecológico. 12) Adicionar um sinalizador em uma haste ao quadriciclo o torna mais visível. 8.10.1 Operações noturnas de quadriciclo Operações noturnas usando quadriciclo aumentam o risco de acidentes devido à visibilidade restrita e devem ser consideradas com cuidado. 8.10.2 Outros veículos utilitários Um veículo utilitário é definido como sendo um veículo utilitário de uso múltiplo, de pequeno porte com quatro rodas projetado apenas para uso off‐road. Ele tem um banco e volante semelhantes ao de um carro ou caminhão, mas não é considerado um veículo a motor. Pode transportar passageiros. Estes não são fabricados para uso em vias ou ruas públicas. Em muitos lugares, pode ser ilegal operar um veículo utilitário em ou perto de estradas públicas. O veículo utilitário tem características de manuseio específicas. A posição do operador do utilitário, passageiros e/ou a carga embarcada pode alterar drasticamente suas características de manuseio e capacidade de manobra. Ao operar essas unidades, dirija defensivamente. Lembre‐se ao cruzar ou operar próximo a rodovias, os outros no tráfego podem não vê‐lo! Ceda aos outros no tráfego. 1) Todos os operadores devem ser devidamente treinados e certificados sobre a utilização de veículos utilitários. Algumas jurisdições podem requerer um certificado de operador. 2) As unidades devem ser equipadas com proteção contra capotagem 3) Equipamentos de proteção individual (EPI): a)
Proteção aprovada para a cabeça (capacetes de moto) é recomendada. Capacetes normais de segurança não são capacetes de motocicleta e são inaceitáveis. b)
Viseira ou óculos de proteção. c)
Vestuário de alta visibilidade. Página 158 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 4) Sempre realize uma inspeção antes de pilotar para minimizar a possibilidade de lesão ou de ficar encalhado por causa de problemas mecânicos. Tenha em mente que você pode percorrer mais em uma hora de quadriciclo do que pode andar em um dia. a)
Pneus e rodas. b)
Controles e cabos c)
Luzes e sistema elétrico. d)
Óleo e combustível. e)
Corrente e chassis do eixo de acionamento. 5) Cintos de segurança devem ser usados sempre por operadores e passageiros 6) Dirija dentro de suas habilidades. 7) Analisar o ambiente por obstáculos ocultos e riscos, como grandes rochas, tocos, buracos, desmoronamentos e cercas. Evite conduzir através de rios ou córregos onde a água fique acima de eixos, particularmente se a água estiver se movendo rápido. Verifique duplamente a profundidade da água em frente. 8) Ajuste o freio de estacionamento ao descer do veículo utilitário. Você nem sempre estará em terreno plano. 9) Não use velocidade excessiva. 10) Siga as leis e regulamentos locais. 11) Planeje com antecedência. Leve um rádio, kit de ferramentas de pequeno, kit de primeiros socorros pequeno e lanches. 12) Ao transportar carga, distribua uniformemente o peso e se certifique de que esteja firmemente presa. 13) Dirija ecologicamente. 14) Adicionar um sinalizador em uma haste à unidade a torna mais visível. Dirija com as luzes acesas 8.11 Motos de neve (snowmobiles) 1)
Todos os operadores devem ser devidamente treinados e certificados sobre a utilização de motos de neve. Algumas jurisdições podem requerer um certificado de operador. 2)
Faça a manutenção da moto de neve, antes de começar as operações. Mantenha um calendário de manutenção regular durante toda a temporada. 3)
Verifique o equipamento antes de cada viagem e inspecione o funcionamento mecânico da moto de neve. 4)
Equipamentos de proteção individual (EPI) devem ser usados, por exemplo, capacete, luvas, vestuário para o clima frio, proteção para os olhos, vestuário de alta visibilidade ou lona. Tenha em mente a sensação térmica. Página 159 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 5)
Um rádio portátil deve ser levado em todas as viagens. Pode ser útil levar um receptor de Sistema de Posicionamento Global (GPS). 6)
Mantenha a moto de neve livre de gelo, sujeira e lama. 7)
Não fique na frente ou atrás da moto de neve enquanto o motor estiver funcionando. O sulco do pneu pode ejetar para trás detritos ao se afastar. 8)
Comece a sua viagem com um tanque de combustível cheio. 9)
Carregue um kit de ferramentas básicas, correia de transmissão sobressalente, kit de primeiros socorros, fósforos à prova d'água, velas e alimentos de alta energia. Carregue uma lanterna. Mantenha uma velocidade segura. Cuidado com pedras e tocos de árvores escondidos por nevadas recentes. 10)
Evite hidrovias. Viajar em lagos e rios congelados pode ser fatal. Verifique com as autoridades locais ou moradores as condições do gelo de entradas, saídas e vias navegáveis. Planeje cuidadosamente todas as viagens. 11)
Cuidado com cercas, postes e tirantes. 12)
Verifique a previsão do tempo e apresente um plano de viagem antes da partida. Consulte os procedimentos de gestão de viagens. 13)
Nunca opere uma moto de neve enquanto estiver sob a influência de drogas ou álcool. 14)
Sempre conduza dentro da segurança de seus faróis para iluminar perigos. Página 160 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 9. OPERAÇÕES NA ÁGUA Página 161 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 9
OPERAÇÕES NA ÁGUA 9.1 Operações em pequenas embarcações Uma missão de barco pequeno deve ser compatível com o tamanho do barco, sistema de propulsão, tempo iminente e hora do dia. Operações em barco pequeno devem considerar perigos como predadores (tubarões, cobras, jacarés), detritos flutuantes, galhos baixos, águas rasas, correntes, marés, ondas provocadas pelas marés, inundações e qualquer coisa perigosa para o barco e seus passageiros. Ao embarcar em um barco pequeno de um cais ou de outro barco, nunca salte. Caminhe lentamente para o centro do navio. Ao embarcar num barco pequeno ou leve a partir da água, entre pela popa ou proa (pela frente ou atrás), não pelo lado, para evitar tombamento do barco. Quando alguém estiver na água perto do barco, o motor deve estar desligado. Os barcos devem estar, pelo menos, equipados com o seguinte: 1)
Dispositivos de flutuação aprovados para cada pessoa e uma boia salva‐vidas. 2)
Extintor de incêndio. 3)
Cabo ou corda extra. 4)
Remos. 5)
Kit de primeiros socorros. 6)
Kit de ferramentas básico, incluindo hélice extra, e pinos de cisalhamento e lanterna. 7)
Combustível suficiente. 8)
Kill switch (bracelete de homem‐morto). 9)
Um rádio à prova d'água. 9.1.1 Precauções 1. Dispositivos de flutuação pessoal devem ser usados quando estiver operando a partir de pequenos barcos. 2. Não opere equipamentos e embarcações à noite, a menos que as luzes sejam suficientes para permitir operações seguras. 3. Não sobrecarregue os barcos. Distribua o peso adequadamente. A capacidade de carga e de passageiros deve ser exibida no barco. 4. Transferências de barco para barco no mar são uma atividade de risco e isso deve ser considerado com cuidado. Todo esforço deve ser feito para reduzir a exposição. O planejamento de operações adequado, Página 162 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 5.
6.
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13.
14.
monitoramento do estado do mar, plataformas mais seguras, o uso de corda de nós (swing rope) são todas sugestões que podem ajudar a mitigar o risco. Fique com o barco em caso de avaria ou deficiência sobre a água. Nunca reabasteça enquanto o motor estiver funcionando e não fume ou use lanternas ou lâmpadas a gasolina ou querosene durante o reabastecimento. Ao usar gasolina a bordo, certifique‐se que o porão está ventilado antes de iniciar o motor. Não opere barcos durante tempestades elétricas ou condições meteorológicas extremas. Verifique o fornecimento de combustível com frequência. Qualquer derramamento de óleo ou combustível deve ser limpo cuidadosamente e de forma ecológica. Esfregões de óleo e sabão devem ser mantidos acessíveis em todos os momentos. Superfícies antiderrapantes devem ser usadas sempre que possível. Obstrução que possa causar um tropeço ou queda deve ser minimizada e pintada com tinta de realce sempre que possível. Ao trabalhar em climas quentes, uma capa solar deve ser colocada sobre o barco para evitar queimaduras solares, insolação e exposição a raios ultravioleta. Ao usar um bote inflável, a tripulação e os passageiros não devem transportar objetos cortantes. Ferramentas devem ser armazenadas devidamente. Também é recomendado que pequenos barcos infláveis sejam cobertos quando não estiverem em uso para reduzir a exposição a condições adversas, deterioração ou danos. 9.1.2
1)
Manutenção Barcos pequenos devem ser incluídos no cronograma de manutenção preventiva. 2)
A inspeção regular deve incluir, mas não se limitar a, inspeção da integridade estrutural em geral, linhas de combustível, mecanismos de aceleração e de direção, líquido refrigerante, níveis do óleo, coletes salva‐vidas e todos os itens, conforme especificado na lista de verificação definidos na tripulação. 9.1.3
1)
Treinamento e competência Todos os manejadores de barco devem ser treinados e competentes para o tamanho e tipo da embarcação que operam. 2)
Todo o pessoal embarcando em um pequeno barco deveria ter recebido instruções necessárias sobre Saúde, Segurança e Meio‐Ambiente (SMS) e específicas do trabalho e treinamento em conformidade com a política e procedimentos de SMS do Empreiteiro. 3)
A formação deve cumprir com as Diretrizes de treinamento de segurança de OGP/IAGC para geofísicos (OGP/IAGC Safety Training Guidelines for Geophysical Personnel). 4)
Todos os membros da tripulação do barco pequeno devem ter sido treinados em primeiros cuidados básico, reanimação cardiopulmonar e resgate e recuperação de homem ao mar. 9.2 Aerobarcos 1)
Nunca fique ao lado ou atrás da hélice de um aerobarco quando o motor estiver funcionando. Página 163 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 2)
Nunca se aproxime do barco para trás quando o motor estiver funcionando. A parte traseira do aerobarco é um ponto cego para o operador. Faça o operador do aerobarco ciente de sua presença em todos os momentos. 3)
Sempre esteja ciente da turbulência da hélice do aerobarco. É muito poderosa e pode derrubar as pessoas, virar outros barcos, quebrar janelas e soprar objetos soltos com uma força tremenda. 4)
Prenda todos os objetos, de preferência com uma rede ou lona e os mantenha longe da hélice. Todos os aerobarcos devem ter uma cobertura de segurança completa ao redor da hélice. Mantenha o barco livre de detritos. 5)
O operador do aerobarco é responsável pela segurança a bordo do aerobarco. 6)
Sempre vista um colete salva‐vidas afivelado. 7)
Sempre use proteção para os olhos e ouvidos quando o barco estiver em movimento ou o motor estiver funcionando. 8)
Não sobrecarregue o aerobarco. Afixe o limite máximo de carga e/ou limite de passageiros no barco. 9)
Equilibre a carga. 10)
Não mova ou fique em pé enquanto o aerobarco estiver em movimento. 11)
Mantenha as mãos e os pés dentro do aerobarco em todos os momentos. Espere até que o aerobarco esteja completamente parado antes de sair. 12)
Aerobarcos devem operar a uma velocidade razoável, não mais de 40‐48 km/h (25‐30 mph). 13)
Aerobarcos tem uma borda livre muito baixa, deve ser tomado extremo cuidado ao operá‐lo em águas profundas. 14)
Alguns aerobarcos funcionam com escape aberto. Preste atenção para incêndios. Amortecedores são recomendados. 15)
É proibido fumar ao transportar líquidos inflamáveis, materiais explosivos ou durante o reabastecimento. Sinais devem ser devidamente afixados. 16)
Equipe o barco com pelo menos os seguintes equipamentos de segurança: a)
Buzina ou apito. b)
Extintor de incêndio. c)
Coletes salva‐vidas para todo o pessoal. d)
Dispositivo de flutuação que pode ser jogado para o pessoal ao mar. e)
Kit de primeiros socorros e kit de ferramentas. f)
Remo Página 164 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 9.3 Zona de transição/telemetria Águas rasas e operações marinhas estão sujeitas às condições meteorológicas e do mar que se transformam muito rapidamente e são potencialmente voláteis. Essas condições criam variáveis que afetam não só o número e tipos de pessoal da equipe, mas também os tipos e quantidade de equipamentos utilizados nas operações de implantação e de recuperação. 1)
Métodos e procedimentos reais para a implantação e recuperação de unidades (e equipamentos periféricos relacionados) devem ser determinados de acordo com procedimentos documentados da empresa com a adesão absoluta para operações seguras e eficientes do pessoal. 2)
Antes da implantação ou recuperação de qualquer equipamento, todo o pessoal envolvido deve compreender o processo de funcionamento e tipo de equipamento que está sendo implantado. 3)
Equipamentos especializados estão disponíveis para prestar assistência mecanizada nas funções reais de implantação e de recuperação. 4)
Verifique o funcionamento e a condição de todos os componentes dos equipamentos utilizados para a implantação e recuperação de unidades de telemetria antes de começar a trabalhar. 5)
Uma verificação das condições meteorológicas previstas, profundidade da água, obstruções e tráfego de navios deve ser feita antes de iniciar qualquer operação de geofísica. 6)
Todas as operações relacionadas devem ser monitoradas por um dispositivo de intercomunicação de "mãos livres" que permita ao pessoal da supervisão e tripulação aplicável a se comunicarem (e receber feedback instantâneo) "conforme necessário" com o pessoal da implantação ou recuperação. 7)
Todo o pessoal deve ser cuidadosamente treinado em seus deveres e os deveres de pessoal diferente em funcionamento nas imediações. 8)
Vestuário e equipamentos de segurança (como botas de sola antiderrapante com ponta de aço, dispositivo de flutuação pessoal, luvas, proteção para os olhos, capacete, etc.) devem ser usado para prevenir danos pessoais. 9)
Todo o pessoal não envolvido na operação deve deixar o convés de trabalho. 10)
O pessoal não deve se levantar, pular ou posicionar‐se no caminho dos cabos de implantação durante a alimentação deles. 11)
O pessoal deve manter‐se afastado da corda enrolada. O pessoal não deve ficar em uma laçada de corda. 12)
Plataformas de trabalho devem ser mantidas livres de detritos e lavadas após a implantação. 13)
Quando o trabalho estiver concluído, todas as ferramentas e equipamentos devem ser guardados e protegidos. 9.4 Barcos de fonte de energia Barcos e barcaças de fonte de energia geralmente requerem uma grande quantidade de equipamentos em um espaço limitado. Sistemas e máquinas de energia estão, necessariamente, perto do pessoal que os opera. Muitas vezes, a fonte de energia tem de ser levantada e abaixada envolvendo mecanismos, cabos e alavancas. Página 165 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 A fonte de energia, fontes de alimentação, dispositivos e equipamentos de içamento devem ser certificados ou adequados à finalidade, e sistemas pneumáticos e hidráulicos adequadamente instalados e blindados. Há inúmeros tipos e variedades de barcos para canhão de ar... embarcações médias para canhão de ar, barcaças para canhão de ar, botes de fonte de energia infláveis pequenos, pontões, implantação a partir do convés dos canhões de ar, implantação de transbordo, águas muito rasas menos de 1 metro, etc., cada um com potencial de diferentes características e exigências. A avaliação de risco deve ser realizada para cada tipo de embarcação particular. Além de todas as considerações normais para a gestão de fonte de energia, as seguintes situações podem agravar preocupações: 1)
As tripulações de barcos e manejadores de barco devem ter habilidade e ser competentes para o tamanho dos navios que estão lidando 2)
Disposições deverão estar no local para obter previsões do tempo e condições ambientais locais em uma base contínua 3)
Os níveis de ruído podem ser devido a máquinas e descarga da fonte de energia, às vezes "no convés". Avaliações de ruído deverão ser realizadas e proteção auricular adequada prevista para o perigo identificado. 4)
O tamanho pequeno da embarcação pode fornecer acesso e saída limitados e também muitos riscos de deslizamento, tropeços e de queda. Muitas vezes, é necessário trabalhar em posições inadequadas e em locais onde há o risco de cair na água. Aberturas de convés devem ser protegidas para evitar quedas. Conveses devem ser mantidos o mais limpo e livre possível de óleo. 5)
Dispositivos de flutuação pessoal e sapatos adequados, como botas antiderrapantes com pontas de aço devem ser usados quando no convés. Cuidados devem ser tomados com relação a roupas, correias, cordões de segurança muito frouxos, etc. Para evitar ficar preso em máquinas em funcionamento. 6)
Uma parada de emergência deve ser fornecida no convés em um local de fácil acesso para parar a fonte de energia e soar um alarme em caso de incidente ou homem ao mar. 7)
Problemas de comunicação entre o pessoal no barco e barcaça de canhão de ar e entre o barco/barcaça e as outras embarcações da operação. Instalações formais de comunicação e sala de controle/casa do leme com isolamento acústico devem permitir a conversação de comunicação adequada. 8)
Capacidade de manobra limitada. O trabalho deve ser bem planejado e os manejadores de barco devem ser capazes e competentes para lidar com a embarcação em especial 9)
Estabilidade limitada. Testes completos da embarcação e treinamento dos manejadores de barco em todos os requisitos normais de funcionamento e cenários de falha. Página 166 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 10)
Meios e arranjos de evacuação devem ser adequados para as condições de barco e perigos presentes. EPIRB, balsas, dispositivos de flutuação pessoal, equipamentos de combate a incêndio, etc. 11)
Alteração de operadores, alojamento e grupos equilibrada em relação ao clima. Manual de operações permitidas e as pressões de produção. 12)
Arranjos de transferência de pessoal. Procedimentos e pontos de embarque formais. 13)
Necessidades para reabastecer e transferir equipamentos no mar, especialmente devido à capacidade limitada de manobra da embarcação devem ser consideradas. Para obter informações adicionais, consulte o Manual Marítimo da IAGC (IAGC Marine Manual). 9.4.1 Fonte de energia e compressores, perigos de alta pressão Canhões de ar são dispositivos que rapidamente liberam ar comprimido na água criando o efeito de uma explosão. Para fornecer energia suficiente para levantamentos geofísicos, compressores capazes de gerar pressões extremamente altas são necessários. Fontes sísmicas não devem ser operadas nas proximidades de operações de mergulho. Consulte o operador de mergulho para determinar um cronograma adequado para garantir que os mergulhadores não sejam expostos a uma pressão sonora excessiva. 1)
Somente pessoas qualificadas devem operar os canhões de ar, os equipamentos de manuseio e os compressores de ar. 2)
Todo o pessoal não essencial deve ficar longe dos equipamentos, incluindo cabos, amarrações e lanças durante implantação, recuperação e trabalho em sistemas de canhão de ar. 9.4.2 Perigos de alta pressão As pressões de ar normais de funcionamento usadas na maioria dos sistemas de canhões de ar são 70 vezes maiores do que as usadas em um pneu de carro. Qualquer liberação de ar nessas pressões é extremamente perigoso e pode rasgar a carne e forçar a poeira, o ar ou as partículas de óleo através da pele e na corrente sanguínea ‐ uma situação chamada de uma embolia, que pode ser fatal. Pessoal não essencial deve ficar longe da área. Para minimizar os riscos associados à alta pressão do ar, observe o seguinte: 1)
Nunca coloque as mãos na frente do jato de ar ou de qualquer porta de descarga pressurizada. 2)
Todo o pessoal em áreas onde há um risco da liberação repentina de ar deve usar proteção para os olhos e ouvidos, enquanto o sistema estiver operando. 3)
Uma estação para lavagem de olhos deve ficar localizada na área do canhão. Página 167 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 4)
Os tanques de armazenamento, tubulações, linhas e acessórios usados para transportar e controlar esta alta pressão são equipamentos especializados e devem receber atenção especial. Nunca segure, aperte ou solte parafusos ou acessórios, ou martelo em qualquer parte de um sistema de ar de alta pressão, quando a pressão for aplicada. 5)
Válvulas de alívio de pressão e outros dispositivos de segurança nunca devem ser removidos ou modificados, exceto para o reparo ou ajuste por pessoal qualificado. 6)
Mangueiras de alta pressão devem ser amarradas por um dispositivo de retenção (pegas do tipo Chinese finger) para segurar a mangueira no lugar em caso de falha da mangueira. 7)
Qualquer válvula de bloqueio instalada a montante ou a jusante de uma válvula de alívio deve ser bloqueada na posição aberta. 8)
Ao abrir válvulas, sempre feche a válvula uma meia‐volta depois de atingir a posição de abertura máxima. 9)
A utilização de peças de reposição abaixo do padrão pode ser perigosa. 10)
Use uma tela ou gaiola de proteção em torno do coletor de alta pressão na cabine de controle do canhão e onde mangueiras ou tubulações de alta pressão representam um risco para o pessoal, como em travessias de convés e ao longo das passagens. 9.4.3 Perigos de explosão Outro perigo do ar comprimido é a possibilidade de explosão. Quando o ar de alta pressão reage com fluidos combustíveis na tubulação ou outros componentes do sistema, podem ocorrer explosões. Explosões também podem ocorrer quando as altas temperaturas são criadas pela compressão súbita no lado morto (ignição por compressão) ou quando uma válvula do medidor é aberta para um medidor ventilado contendo óleo. Mesmo uma película final de lubrificante ou óleo hidráulico na tubulação do sistema pode explodir. Uma vez que a ignição ocorre, a propagação da onda de choque pode fazer os tubos serem rompidos em muitos locais. Para minimizar os riscos: 1)
Abra todas as válvulas lentamente. 2)
Mantenha toda tubulação de ar e de ar comprimido livre de óleo e outros contaminantes combustíveis. 3)
Nunca monte qualquer equipamento pneumático usando óleos minerais ou graxa. Use apenas óleos vegetais ou sintéticos (como os usados em compressores) ou graxa de silicone. 4)
Garanta que o arrefecedor de admissão de ar comprimido esteja operando de acordo com as especificações para evitar a ignição de óleo devido à alta temperatura. Página 168 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 5)
Evite a ignição por outras causas, como a descarga eletrostática, compressão de espuma de óleo em uma bomba, um choque externo e fogo externo. 6)
No convés, os reparos devem ser realizados com cuidado. Mantenha chamas abertas e outras fontes de calor distantes das linhas aéreas e cabos elétricos. 7)
Durante o tempo inclemente, os reparos devem ser realizados sob abrigo temporário. 8)
Ferros de soldar elétricos e luzes devem ser aterrados ao convés de navios. 9)
Use as ferramentas portáteis adequadas para evitar derrapagens e ferimento reparadores e rebarbas das ferragens, o que pode causar mais ferimentos. (Qualquer rebarba nas ferragens deve ser lixada e a ferragem substituído.) 10)
Tubos e mangueiras devem ser presos em intervalos frequentes ao longo de seu comprimento de modo que, no caso de fratura, as extremidades não chicoteiem. 11)
Nunca estenda linhas de ar de alta pressão em bandejas de cabos elétricos ou ao lado de outros cabos críticos e tubulações de trabalho. 9.4.4
Manipulação de fonte de ar comprimido O canhão de ar é o componente do sistema que requer uma manipulação e manutenção substanciais e, consequentemente, apresenta riscos para o pessoal. Os interruptores principais para ativar/desativar, disparar e controlar a pressão devem ser operados a partir do convés pela tripulação trabalhando nos canhões e não de um local remoto. Os itens a seguir devem ser observados: 1)
Caso uma pessoa seja exposta ao risco de cair ao mar durante a implantação ou recuperação dos canhões, recomenda‐se que um cinto de segurança preso seja usado. Um dispositivo de flutuação pessoal DEVE ser usado. 2)
Ao recuperar, implantar ou trabalhar em canhões de ar comprimido, o pessoal deve usar proteção para a cabeça, sapatos de segurança, proteção dos olhos e ouvidos. 3)
A operação do canhão de ar envolve mangueiras de ar de alta pressão, as linhas elétricas e cabos de reboque. Deve ser tomado cuidado para evitar que o pessoal fique preso ou tropece nas linhas. Manuseie a mangueira de alta pressão e cabos elétricos com cuidado para evitar abrasão ou pressão indevida sobre a cobertura. 4)
Sempre retire a pressão dos canhões antes de trazê‐los a bordo. 5)
Um procedimento de bloqueio e etiquetagem deve ser usado para evitar que repressurização do sistema. 6)
Garanta que toda a pressão seja liberada antes de tocar no canhão. Página 169 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 7)
Evite fazer disparos de teste do canhão de ar no convés quando possível. Caso tais testes tiverem de ser realizados, não faça disparos de teste do canhão de ar no convés ou ao ar livre até que a área seja liberada, uma distância segura e medidas de segurança sejam implementadas. a)
b)
8)
No disparo de teste, a pressão do ar deve estar sempre abaixo de 500 psi e todas as pessoas devem estar a pelo menos 8 m (25 pés) de distância do canhão ou colocando uma barreira protetora entre o canhão e a pessoa. Nunca manuseie o canhão durante o teste e sempre use equipamentos de proteção. Todo ferimento causado por injeção de ar de alta pressão, não importa quão pequeno, deve ser tratado como uma lesão grave. Em caso de exposição acidental ao ar de alta pressão, caso haja algum inchaço, dor, inchaço ou descoloração incomum da área, deve‐se supor que a pessoa foi injetada e as seguintes diretrizes devem ser seguidas. a)
Faça todos os esforços para a pessoa ser transportada para o hospital mais próximo pelo método mais rápido de transporte disponível, mas não em grandes altitudes. b) O tratamento por um médico deverá ser iniciado dentro de seis horas após a lesão ter ocorrido. c)
Você pode tratar os feridos elevando a parte afetada do corpo acima do nível do coração para minimizar o inchaço e colocando uma bandagem de constrição entre a ferida e o coração. Uma injeção de ar ou de objetos estranhos pode ter ocorrido, mesmo que não haja danos visíveis à pele. A ausência de dor não é para ser aceita como uma falta de lesão, nem como um sinal positivo. Página 170 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 10. ACAMPAMENTOS Página 171 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 10 ACAMPAMENTOS 10.1 Operações de campo 10.1.1 Fiação elétrica Materiais adequados e de bom acabamento devem ser usados colocar no local um sistema de distribuição elétrica em um acampamento sísmico. Todo o trabalho em metal deve ser aterrado, para descarregar a energia elétrica sem perigo. Toda a fiação deve ser instalada de acordo com o código elétrico nacional do país, ou padrão da empresa o que for superior, desde que os materiais para manter o padrão da empresa estejam disponíveis no país ou puderem ser importados. 1)
Os equipamentos devem ser construídos, instalados e protegidos e poderem ser mantidos, inspecionados e testados de modo a evitar qualquer perigo. 2)
Equipamentos e condutores elétricos devem ser adequados para a potência máxima exigida pelo equipamento utilizando a corrente. 3)
Junções e conexões elétricas devem ser de construção apropriada com relação ao tamanho do condutor, isolamento e resistência mecânica e proteção. 4)
Cada circuito deve ser protegido contra sobrecarga de corrente por dispositivos automáticos de disparo. 5)
Gabinetes e caixas de metal de equipamentos elétricos poderiam causar perigo caso o conduíte ou isolamento devem se tornar defeituosos ou se deve ocorrer uma falha em qualquer equipamento. Caixa de metal de equipamentos elétrico deve ter aterramento. 6)
Nenhum disjuntor ou fusível, além de um disjuntor ligado, deve ser inserido em um condutor neutro aterrado. Qualquer disjuntor ligado (com contatos dispostos de modo a fazer ou interromper todos os polos simultaneamente ou em uma sequência definida) inserido em um condutor neutro aterrado deve ser arranjado para também interromper todos os condutores energizados relacionados. Todos os condutores devem ser isolados e protegidos para evitar o perigo. 7)
Um interruptor de polo único deve ser inserido apenas no condutor energizado. Qualquer interruptor conectado em um condutor neutro aterrado deve ser um interruptor ligado (com contatos dispostos de modo a fazer ou interromper todos os polos simultaneamente ou em uma sequência definida) para também interromper todos os condutores energizados relacionados. 8)
Deve ser fornecido um meio eficaz, devidamente colocado para operação imediata, para que toda a tensão possa ser cortada de cada instalação e circuito para remover e evitar o perigo. 9)
Para cada motor elétrico, um meio eficiente de desligar deve ser facilmente acessível, fácil de operar e colocado para evitar qualquer perigo. 10)
Cada peça de equipamento que exige o funcionamento ou a atenção por uma pessoa em condições normais de utilização deve ser instalada de modo que os meios adequados e seguros de acesso e espaço de trabalho sejam fornecidos. Página 172 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 11)
Todos os equipamentos susceptíveis de serem expostos ao tempo, atmosferas corrosivas, ou outras condições adversas devem ser construídos ou protegidos para evitar o perigo decorrente dessa exposição. 12)
Todos os equipamentos em ambientes suscetíveis ao risco de incêndio ou explosão devem ser construídos ou protegidos para evitar qualquer perigo. 13)
Nenhuma adição ou alteração, temporária ou permanente, deve ser feita em uma instalação existente, exceto por uma pessoa autorizada e competente. 14)
Todos os aparelhos, fios e dispositivos elétricos inseguros devem ser reportados imediatamente para o eletricista ou supervisor e ser removidos do serviço. 15)
Trate todos os fios como fios energizados. Não toque fios em suspensão ou quebrados. Coloque um sinal de alerta e notifique um supervisor ou um eletricista imediatamente. 16)
Todas as ferramentas elétricas portáteis devem ser devidamente aterradas. Todos os equipamentos de cozinha, incluindo frigideiras, formas e torradeiras, devem ser aterrados e mantidos em bom estado de funcionamento. Não desconecte ou interrompa o fio de terra em qualquer equipamento ou instalação. 17)
Verifique a iluminação suspensa por quebras no isolamento e antes de usar. Garantir que as tomadas e soquetes estão em boas condições. Use apenas a potência classificada para a lâmpada. Toda iluminação suspensa deve ser blindada. 18)
Use luzes a bateria portáteis quando se trabalha em áreas úmidas ou em tanques metálicos. Proteção de interruptor de falha de aterramento (GFI ‐ Ground Fault Interrupter) deve ser usada em áreas úmidas. 19)
Desenergize e etiquete ou bloqueie todos os circuitos antes de trabalhar em ou perto de linhas de eletricidade. Em certas condições mesmo a baixa tensão pode matar. 20)
Evite tocar antenas de transmissão. Queimaduras graves e dano do tecido podem ocorrer quando o rádio está no modo de transmissão. 21)
Teste disjuntores de fuga à terra (ELCBs) 10.1.2 Higiene na cozinha 1)
As instalações da cozinha e de jantar, quer em tendas ou unidades móveis, têm os mesmos requisitos para limpeza e saneamento. Pisos, paredes e tetos devem ter superfícies lisas e de fácil limpeza e serem limpos quando qualquer alimento estiver sendo preparado ou comido. Balcões devem ser cobertos por uma superfície lisa, higiênica e de fácil limpeza (por exemplo, chapas de aço inoxidável). 2)
A limpeza pode reduzir a deterioração de produtos perecíveis e retardar a propagação de doenças transmissíveis. Uma boa solução desinfetante é uma colher de sopa de água sanitária em 4 litros de água. 3)
Use tábuas de cortar coloridas para evitar a contaminação cruzada. Tábuas de cortar devem ser de um material que seja facilmente limpo e desinfetado. Página 173 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 4)
Pias separadas devem ser usadas para lavar as mãos e para o preparo da comida. 5)
Lave pratos e utensílios de comer com água quente abundante e sabão. 10.1.3 Abastecimento de água 1)
Todas as fontes de água potável e reservatórios de água devem ser testados regularmente, os resultados documentados e revisados para assegurar que a qualidade da água atende aos padrões da OMS. 2)
A água da chuva é uma fonte relativamente pura de água potável, desde que não esteja contaminada por fezes de animais ou aves ou de metais do sistema de coleta. A água da chuva deve ser filtrada, desinfetada e testada apenas como qualquer outra fonte de água potável. 3)
Águas subterrâneas podem ser tiradas de poços ou nascentes de pelo menos 50 m (150 pés) longe de fontes de contaminação, tais como latrinas. 4)
As águas superficiais de rios e lagos são propensas à poluição por bactérias e larvas. 5)
Deve ser tomado cuidado para que motoristas de caminhões tanque sempre retirem água da fonte estabelecida e que o caminhão em si não esteja contaminado. 6)
Duas etapas são necessárias para purificar a água. Desinfecção deve seguir a filtragem. Isso é importante. A desinfecção pode ser obtida através da fervura (água está borbulhando) por 20 minutos, por meios químicos, ou por outros métodos, como osmose reversa, luz ultravioleta, etc. 1)
As áreas de cozinha e de jantar atraem insetos e roedores. Cobrir todas as aberturas com telas. Portas de tela, que se encaixam corretamente com molas boas, também ajudam a impedir a entrada de insetos voadores. 2)
Lâmpadas amarelas, papel mata‐moscas e aparelho que mata inseto eletrocutado controlam o número de insetos voadores. Nota: Aparelhos que matam inseto eletrocutado não devem ser colocados em cima de áreas de preparação de alimentos. 3)
Em acampamentos temporários, onde não é prático encerrar estas instalações com telas, proteja os alimentos de moscas e outros insetos. 4)
Se inseticidas estiverem disponíveis, use‐os frequentemente para controlar insetos rastejantes. Use inseticidas pelo menos 30 minutos antes de servir a comida para que os alimentos e bebidas não sejam contaminados. Certifique‐se de selecionar inseticidas que são seguros quando usados em áreas de alimentação. 5)
Cubra todos os utensílios, xícaras, copos, pratos, bandejas, superfícies de preparo de alimentos e alimentos abertos antes da pulverização. O operador deve usar equipamentos de proteção individual (EPI) antes de pulverizar. Um aviso sobre a pulverização deve ser afixado. 10.1.4 Refrigeração 1)
Inspeções frequentes de equipamentos de refrigeração são necessárias para garantir a limpeza. A limpeza do equipamento ajuda a um melhor desempenho, maior durabilidade e a manter a temperatura adequada. Página 174 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 2)
Se os refrigeradores e congeladores não tiverem descongelamento automático, devem ser descongelados e limpos mensalmente. 3)
Cubra ou embrulhe a comida antes da refrigeração ou congelamento. 4)
Todas as unidades de armazenamento a frio devem ter prateleiras ou barreiras para colocar a comida para permitir que o ar circule e para ajudar a manter a temperatura adequada. Um termômetro de máximo‐mínimo deve ser colocado em cada refrigerador e freezer, e este deve ser lido e registrado pelo menos diariamente. 5)
Não permita que o alimento toque o chão, paredes, portas ou tampas das unidades de armazenamento a frio, pois pode ficar preso. 6)
Mantenha os alimentos crus separados dos alimentos cozidos. 7)
O freezer deve manter as temperaturas abaixo de ‐18 graus centígrados (0 graus F); refrigeradores devem manter a temperatura de 1 a 4 graus centígrados (32 a 37 graus F); armazenamentos a seco devem ser mantidos abaixo de 21 graus centígrados (70 graus F); servidores de alimentos quentes devem ser mantidos acima de 63 graus centígrados (145 graus F). 10.1.5 Recipientes Use apenas recipientes de armazenamento de alimentos de plástico ou vidro com tampas ou cubra com papel alumínio ou filme plástico. Caso precise usar recipientes de metal, use‐os somente até a próxima refeição (não mais do que 3 a 4 horas). Certifique‐se que os recipientes estão cobertos com papel alumínio ou filme plástico. 10.1.6 Armazenamento adequado 1)
Todos os alimentos não cozidos congelados devem ser conservados a ‐18 ° C (0 ° F). Esses alimentos devem permanecer congelados até que sejam preparados ou servidos. Alimentos crus, parcialmente descongelados são extremamente perigosos para a saúde. 2)
Não armazene carnes pré‐cozidas em 0‐3 ° C (32‐37 ° F) por mais de dois dias. Não congele as sobras. Coloque as sobras em recipientes de vidro ou plástico e cubra com uma tampa apertada ou filme plástico. Marque o recipiente com a data e a hora e use o conteúdo dentro de 24 horas. Caso não os utilize dentro de 24 horas, jogue as sobras fora. 3)
Enlatados fechados devem ser armazenados em um local fresco, na sombra e seco. Vão durar muito mais do que enlatados armazenados em locais quentes ao lado de fogões, aquecedores ou luz solar. Não use enlatados danificados, amassados ou enferrujados. Não use latas inchadas ou latas que liberem pressão quando abertas. Os alimentos nunca devem ser armazenados em uma lata aberta ‐ uma vez aberta, coloque o conteúdo em recipiente de vidro ou plástico, se não for utilizado imediatamente. 4)
Use dispenser refrigerador para sucos, chá e água separados. Não use recipientes abertos com canecas ou jarros abertos. Estes recipientes permitem que insetos e sujeira contaminem os líquidos, para não mencionar os germes, vírus e bactérias que são espalhados pelo contato com a mão. Página 175 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 5)
Alimentos perecíveis devem ser mantidos cobertos e não ser expostos à temperatura ambiente por mais de uma hora. A refrigeração é preferida. 6)
Frutas e legumes devem ser armazenados em locais bem ventilados e protegidos de insetos, roedores e animais. Não armazene frutas e legumes no chão. 7)
Descarte imediatamente frutas e legumes quando começarem a estragar. Se houver apenas uma pequena mancha ruim, corte‐a e use a parte restante. 8)
Alimentos não devem ser armazenados na mesma área de não alimentos (tais como detergentes, pesticidas, etc.) 9)
Deve ser tomado cuidado para alternar os alimentos armazenados de forma que as datas de vencimento não sejam excedidas. 10.1.7 Equipe da cozinha 1)
Pessoas empregadas no preparo e em cozinhar ou servir alimentos ou bebidas ou na manipulação de utensílios de comer/beber deveriam ter sido submetidas a um exame médico e cumprido requisitos de saúde necessários. Acompanhamento com exames periódicos. Devem estar livres de doenças contagiosas, cortes, feridas e resfriados ao manusear e preparar os alimentos. 2)
Verifique o pessoal da cozinha muitas vezes para se certificar de que praticam uma boa higiene pessoal. Deve ser mostrado a eles como fazer lavar corretamente as mãos com água e sabão. (Eles devem manter as suas unhas e cabelo curtos.) 3)
O pessoal da cozinha deve lavar as mãos antes da manipulação dos alimentos, depois de manipular alimentos crus, ou depois de usar o banheiro. 4)
O pessoal da cozinha deve se apresentar para o serviço com roupas limpas. Se possível, forneça uniformes, toucas de cozinheiro e redes de cabelo a eles. 10.1.8 Lavagem de louça 1)
Use uma espátula ou outro utensílio para tirar a comida dos pratos. Não use as mãos desprotegidas, pois restos de comida estão contaminados. (Esta é uma boa maneira de pegar um vírus de gripe contagiosa ou resfriado.) 2)
Pré‐lave a louça antes de colocá‐las na máquina de lavar louça. 3)
Se uma máquina lava‐louça não estiver disponível, lave a louça em uma solução de água quente e sabão. Deve haver duas pias, uma para lavar e uma para enxaguar. 4)
Para esterilizar os pratos, adicione 100 ml (1/3 a 1/2 xícara) de alvejante para cada 20 litros de água quente usada para enxaguar. 5)
Seque os utensílios escorrendo ou com ar. Quando estiverem secos e antes de armazená‐los, certifique‐se que estão limpos. Se um item não estiver limpo, lave e esterilize novamente. 6)
Use estes processos de esterilização depois de cada refeição. 7)
Descartar qualquer prato, copo ou utensílio quebrado ou danificado. Página 176 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 10.1.9 Ferramentas da cozinha 1)
Lave o bloco ou tábuas de corte esfregando com uma solução de água morna e sabão após cada refeição. Ensine os funcionários a limpar as facas, cutelos e abridores de lata, informando‐os que as bactérias podem crescer nos cabos, etc. 2)
O corte de carnes exige atenção exclusiva. O bloco de corte deve ser firme, a área de corte da carne bem no bloco e as mãos e o corpo longe da linha de golpe. Deve haver espaço suficiente para o movimento e nenhuma obstrução no caminho de corte. Em equipes da zona de transição, um cuidado especial é necessário quando a embarcação estiver em curso ou em mares revoltos. A utilização de luvas de proteção de metal é recomendada ao cortar carne. 3)
Para evitar a contaminação cruzada, não permita que alimentos cozidos entrem em contato com alimentos crus ou superfícies utilizadas para preparar alimentos crus. Não permita que aves não cozidas entrem em contato com outros alimentos. Tábuas de cortar separadas devem estar disponíveis para carnes e legumes crus e cozidos. 4)
Inspecione a cozinha com frequência. Durante o uso frequente, lixo e detritos podem se acumular nas gavetas contendo utensílios. Limpe as áreas de armazenamento, pelo menos, uma vez por semana. 5)
Mantenha farinha, açúcar, cereal e outros produtos alimentares perecíveis usados com frequência em recipientes hermeticamente fechados. 6)
Programe uma limpeza e saneamento semanal da cozinha. Especialmente, limpe a área atrás do fogão, onde acumula gordura. (Este é um risco de incêndio ou de saúde.) 7)
Membros do pessoal da cozinha com feridas abertas em suas mãos ou dedos não devem trabalhar na cozinha. 8)
Um kit de primeiros socorros contendo sabonete antisséptico, curativos, tratamento de queimaduras e colírio deve estar em todas as cozinhas. 9)
Um extintor de incêndio do tipo e tamanho apropriados e um cobertor contra incêndio devem estar convenientemente localizados e acessíveis em todas as cozinhas. Água não deve ser usada para apagar incêndios de gordura. 10)
Um cobertor contra incêndio é melhor para extinção de fogo de gordura ou graxa. Se um cobertor contra incêndio não estiver disponível, use um extintor de incêndio. Desligue a fonte de calor o mais rapidamente possível. Não tente remover o recipiente até que ele esfrie para menos de 35 °C (90 °F). 10.1.10 Cozinhar Boas práticas de higiene e procedimentos de manipulação de alimentos devem ser observados ao se preparar e cozinhar alimentos. 1)
O alimento deve ser descongelado na geladeira, e não à temperatura ambiente. 2)
Suínos, aves e peixes devem ser bem cozidos. 3)
A água utilizada para cozinhar deve ser do mesmo padrão da água potável. Página 177 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 10.1.11 Descarte do lixo 1)
Esvazie as latas de lixo após cada refeição. Lave‐as antes de levá‐las para a cozinha. Certifique‐se que estão cobertas com uma tampa de tamanho adequado. Durante a lavagem semanal, limpe as latas de lixo. 2)
Quando o lixo é indevidamente descartado, atrai moscas, animais daninhos e roedores. 3)
Para os resíduos biodegradáveis, cave um poço, com pelo menos 60 m (200 pés) de distância do acampamento e 2 x 2 x 2 m (6 x 6 x 6 pés.) de tamanho. O poço deve estar localizado em declive e na direção do vento do acampamento e longe de poços de água ou da fonte de água do acampamento. 4)
Resíduos sólidos não biodegradáveis devem ser eliminados de acordo com as leis locais ou requisitos do cliente. 5)
Ou queime o lixo e refugue ou cobra‐o com cerca de cinco centímetros (2 in.) de terra a cada dia. Nunca use gasolina para acender o fogo. Quando disponível, use cal viva para acelerar a decomposição do lixo. 6)
Todos os descartes de resíduos devem cumprir os requisitos ambientais locais. 10.1.12 Descarte de resíduos líquidos 1)
Geralmente, águas cinza e negras devem ser separadas. Águas negras (oriundas do vaso sanitário) devem ser passadas através de um tanque séptico antes do efluente ser descarregada em um campo de absorção ou poço de coleta de resíduos de água 2)
Poços de resíduos líquidos devem estar a 100 metros do acampamento, e de preferência a favor do vento. Cuidado também deve ser tomado para que eles não representem um incômodo para a população local (ou seja, cheiros e filtração). 3)
Todos os poços de resíduos líquidos devem ser cercados e sinalizados para evitar a entrada não autorizada. a. Antes da escavação de qualquer poço, uma avaliação de risco deve ser realizada e os riscos potenciais, como afogamento ou de acesso público não autorizado, devem ser identificados e controlados. b. Poços apresentam potenciais perigos de afogamento para o pessoal da equipe e local. Uma gestão e controles rigorosos de todas as escavações devem ser implementadas. 10.1.13 Restauração 1)
Na medida do possível, o local do acampamento deve ser deixado na mesma condição em que foi encontrado. 2)
Todos os poços devem ser adequadamente enchidos. a. Devem ser tomado cuidado especial para que os poços abandonados sejam devidamente enchidos e não representem um risco contínuo. b. Todas as proteções ambientais devem ser tomadas ao fechar aterros de resíduos (ou seja, a prevenção da lixiviação, decantação, e estética visível). Página 178 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 10.2 Segurança de instalações e oficinas 10.2.1 Bloqueio/Etiquetagem O bloqueio é o processo de bloquear o fluxo de energia de uma fonte de energia para uma peça do equipamento e mantê‐la bloqueada. Um dispositivo de bloqueio é um cadeado, obstrução ou corrente que mantém um interruptor, alavanca ou válvula na posição desligada. A etiquetagem é realizada colocando‐se uma etiqueta na fonte. A etiqueta funciona como um aviso para não restaurar a energia ou reiniciar o equipamento bloqueado. Etiquetas devem indicar claramente: NÃO OPERE e deve ser aplicada manualmente. PERIGO
NÃO
OPERE
Este bloqueio/etiqueta só
pode ser removido por
Name
Assinatura
Depart.:
Conclusão prevista
Quando a manutenção é necessária em qualquer linha alimentada por energia elétrica, motor, equipamentos ou motores movidos a combustível, você deve proteger‐se e proteger os outros de partidas acidentais. Acidentes e mortes podem ocorrer quando alguém "pensa" que a máquina ou a eletricidade foi DESLIGADA. Recomenda‐se que todas as operações tenham um processo de bloqueio/etiquetagem documentado específico em vigor, que identifique os equipamentos envolvidos e atribua responsabilidades. Em um processo genérico de bloqueio/etiquetagem, estes oito passos podem ser seguidos: 1)
O bloqueio/etiquetagem é especificamente focado no isolamento de fontes de energia armazenada quando os equipamentos estiverem passando por manutenção ou reparo. Pode ser parte de um sistema de permissão de trabalho ou ser realizado como parte de uma instrução de trabalho. 2)
Todos os membros da equipe devem receber treinamento sobre bloqueio/etiquetagem. Isso geralmente é feito durante a formação de indução ou treinamento específico de conscientização de bloqueio/etiquetagem. 3)
Identifique todas as fontes de energia para o projeto, identifique todas as peças que devem ser desligadas. Isso inclui a identificação de todos os sistemas hidráulicos e pneumáticos, molas, ar comprimido, sistemas de gravidade e todos os circuitos elétricos. Página 179 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 4)
Cada fonte de energia tem seu próprio procedimento de bloqueio, que pode ser obtido pela retirada de uma tomada, abertura de interruptor de desconexão, a remoção de um fusível, o fechamento de uma válvula, a retirada de pressão da linha, ou colocação de uma obstrução no equipamento, etc. 5)
Informe a todos os envolvidos que um procedimento de bloqueio/etiquetagem está em vigor. 6)
Cadeados devem estar disponíveis para todos os trabalhadores envolvidos, e os dispositivos de bloqueio (grampos, correntes, caixas de bloqueio, etc.) devem ser usados para isolar a fonte de energia, ou impedir que o equipamento seja ligado inadvertidamente. Qualquer dispositivo de bloqueio só poderá ser removido pelo indivíduo que colocou o cadeado. 7)
Etiquetas devem indicar que a máquina, circuito ou equipamento está fora de ordem e não deve ser usado. Etiquetas devem ser colocadas e removidas pelo responsável. 8)
O responsável deve autorizar que a máquina, circuito ou equipamento seja colocado de volta em serviço. 10.2.2 Trabalho em altura Altura é definida como 2 m (6 pés), ou uma altura inferior em que ferimentos sérios poderão ocorrer a partir de uma queda (OGP/International Association of Oil & Gas Producers). Proteção contra queda: Um sistema planejado para prevenir quedas ao trabalhar em altura. Pode incluir proteção de borda (grades, barreiras) ou dispositivos de retenção (cinto paraquedista contra queda). Trava‐quedas: Um sistema projetado para prender uma pessoa que caiu. Compreende um ponto de ancoragem, conectores, um cinto ou arnês para o corpo e pode incluir um cordão, dispositivo de desaceleração, corda de segurança, ou combinações adequadas destes. Todo o sistema deve ser capaz de resistir às forças de impacto tremendo envolvidos para parar ou travar uma queda. 1)
Qualquer trabalho que ocorre em 2 m (6 pés.) ou acima requer proteção adequada contra quedas ou dispositivos trava‐quedas e pode exigir uma permissão de trabalho. 2)
O trabalho em altura também pode incluir (mas não está limitado a): montar e subir em mastros de antena, trabalhar em cima de caminhões‐tanque e reboques, manutenção de unidades de ar condicionado subindo em cima de engates de reboque, montagem e manutenção de tanques de combustível e de água do acampamento, trabalho em plataformas de perfuração e vibradores, etc. Em todos os casos, uma avaliação de risco específica para trabalho em altura deve ser realizada e controles adequados implementados, como proteção contra quedas ou sistemas trava‐quedas. Especial atenção deve ser dada às condições agravantes, tais como superfícies escorregadias, gelo, vento e visibilidade reduzida. 3)
Se você tiver de subir, use uma escada ou método de acesso aprovado. Certifique‐se que a escada é projetada para suportar a carga que se destina a suportar. Fique de frente para a escada quando subir ou descer. 4)
Sempre observe antes de posicionar a escada e escalá‐la. Então, você deve estar ciente de qualquer restrição que irá entrar em seu caminho quando fizer a escalada ou objetos sobre os quais você pode bater sua cabeça. Página 180 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 5)
Uma escada não condutora é recomendada para uso quando estiver trabalhando com ferramentas elétricas ou qualquer outra fonte elétrica ativa. Mantenha os degraus apertados e livres de óleo, graxa ou qualquer substância escorregadia. Todas as escadas dobráveis devem ser equipadas com barras de travamento e devem ser travadas no lugar antes de usar. Nunca fique no degrau mais alto de qualquer escada. Caso use uma escada reta de mais de 3 m (10 pés) de altura, amarre‐a na parte superior para evitar que caia para trás ou para os lados. Segura a escada em uma superfície firme e nivelada. Se a superfície for lisa, use um material resistente a derrapagem na parte inferior da escada. Descarte qualquer escada que esteja rachada ou dobrada. 6)
Extensão e escadas retas devem ser equipadas com os pés de segurança e pontas de borracha para evitar que deslizem. 7)
Ajuste um quarto da base da escada do comprimento da escada longe do apoio contra a qual a parte superior é inclinada. Ajuste a escada com firmeza antes de subir. Se necessário, bloqueie o fundo e prenda o topo. 8)
Não pinte as escadas. A pintura pode esconder defeitos como rachaduras. Use um grau bom de verniz com moderação ou use uma mistura de óleo de linhaça e terebintina para preservar a madeira. 9)
Escadas dobráveis não podem ser usadas como escadas retas. 10)
Quando você estiver em uma escada, não alcance demasiado; a escada pode escorregar ou você pode perder seu equilíbrio. Desça a escada e a mova para a posição apropriada. 11)
Inspecione qualquer escada antes da utilização. Uma escada dobrável em formato de A deve ter afastadores no lugar antes de usar. 12)
Ambas as mãos devem ser usadas ao mesmo tempo subindo ou descendo escadas. Use cintos ou bolsas de ferramentas para o transporte de ferramentas e outros objetos pequenos. Se luvas forem usadas, elas devem ser de ajuste apropriado. Use um cuidado extra em escadas, caso as luvas estejam gastas ou as mãos molhadas ou gordurosas. 13)
Trabalhar a partir de escadas deve ser evitado, uma vez que existe um risco de desequilíbrio e queda. Onde for necessário, normalmente, quando superior a 2 m (6 pés), um cinto de segurança com uma corda de segurança presa acima da posição de trabalho deve ser usado. 14)
Se você usar andaimes, certifique‐se se todas as pranchas e outros materiais estão livres de nós e divisões. 15)
Certifique‐se que o andaime pode suportar a carga que tem de suportar. 16)
O revestimento ou base em que o andaime é colocado deve ser firme e uniforme. 17)
Aprenda a construir um andaime com uma pessoa experiente. 18)
Garanta que a escada ou andaime não pode entrar em contato com qualquer linha de alta tensão ou linha de transmissão de rádio suspensas. 19)
As pranchas não devem ser apoiadas nos degraus das escadas portáteis usados como plataformas, nem as escadas devem ser usadas na horizontal para a mesma finalidade. Página 181 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 10.2.2.1 Montagem de mastros para antenas de rádio. Os riscos ligados à montagem ou desmontagem de mastros são: •
•
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•
colapso do mastro por torção, queda do pessoal durante trabalho em altura, queda de objetos, ferimentos ligados à movimentação manual, ação de chicoteando de cabos partidos, tropeços e quedas sobre os cabos e cavilhas, relâmpagos, obstrução de aeronaves voando baixo Todos os mastros deverão ser fornecidos com um aviso detalhado do fabricante e são normalmente inspecionados uma vez por semana para verificar a tensão do tirante (grampos e esticadores de cabos), aterramento (proteção contra raios), corrosão em fios e estabilidade da ancoragem no chão. Todos os cabos também devem ser marcados para visibilidade e em alguns casos, quando necessário, devem ser iluminados para aeronaves se a altura exigir. Para mastros acima de 20 metros, proteção contra raios também é recomendada. Mastros devem ser montados longe de linhas de energia, pelo menos 1,5 vezes a altura do mastro, e longe de circulações em um terreno plano com uma inclinação de 10º. Torres ou mastros telescópicos erguidos com o uso de uma alavanca de apoio (gin‐pole) são preferidos, pois não necessitam que o pessoal trabalhe em altura durante a construção. Normalmente, mastros acima de 6 metros devem ser estaiados por cabos (3 ou 4), com conjuntos adicionais de tirantes a cada 6 ou 9 metros em média para as torres mais altas. O ângulo dos cabos do tirante pode variar entre 45° a partir da base dos tirantes até 60° nos tirantes superiores. Esticadores podem ser montados para ajustar os cabos para garantir que foram bem apertados. Página 182 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 Modo correto para a resistência máxima
do cabo
Modo errado: Grampos
escalonados
Métodos corretos e incorretos para utilizar grampos e terminais de cabo no cabo de aço. O assento de grampo fica encostado à parte "viva" do cabo de aço, enquanto que o parafuso U repousa sobre a parte curta e "morta" parte do cabo de aço. Usar grampos indevidamente enfraquece gravemente a conexão, tornando‐a insegura. Lembre‐se: "Nunca coloque a ponta morta sobre o assento" Modo errado: Grampos invertidos
Levantar e abaixar torres pode ser limitado por condições climáticas (força do vento e relâmpagos). Para mastros basculantes, o topo do mastro é direcionado para cima, ou com o vento para ajudar a levantar a torre. Existem alguns tipos diferentes de âncoras que são usados, sobretudo com torres; âncoras tipo broca parafusadas, âncoras tipo bico de pato direcionadas por martelo, âncoras de concreto armado e os parafusos de expansão (apenas para uso em rocha sólida). Cavilhas (0,50 a 1 metro) ou blocos de concreto reforçado (enterrado em no mínimo 1 metro de profundidade) também podem ser utilizados para torres menores. Para torres mais altas, uma âncora mais segura pode ser necessária. Qual âncora deve ser utilizada depende do tipo de solo em que as âncoras serão colocadas Consulte a tabela a seguir para sugestões: Tipo de solo Areia Cascalho solto Argila Barro Solo rochoso Solo empedrado Rocha sólida (macia) Rocha sólida (dura) Âncora recomendado Concreto enterrado Concreto enterrado Broca Bico de pato Bico de pato Broca ou bico de pato Parafuso de expansão longo, grande Parafuso de expansão menor Alternativas Nenhum Nenhum Bico de pato, enterrado Concreto Broca, concreto enterrado Concreto enterrado Concreto enterrado Olhal grande + Cimento Página 183 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 Concreto
Figura 8 ‐ Âncora tipo broca Figura 9 ‐ Âncora tipo bico de pato Página 184 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 Conjunto de vergalhão em
concreto
Conjunto de broca em
concreto
Concreto
Figura 10 ‐ Broca/vergalhão em âncora de concreto Âncora para rocha dura
Figura 11 ‐ Âncoras para rocha Página 185 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 para a torre
Parte final
Laço de segurança
Porcas no lado
carregado (torre)
Laços no lado
descarregado (parte
final)
Figura 12 ‐ Tirantes na âncora O gancho do tirante superior está posicionado
corretamente e a torre é coberta por igual pelos tirantes
Figura 13 ‐ Uso de alavanca de apoio (gin‐pole) de para puxar a torre para cima 10.2.3 Trabalho a quente O trabalho a quente inclui solda e corte, bem como esmerilhamento, conexão a quente e qualquer outro trabalho que gere calor e/ou faíscas. O trabalho a quente é estritamente proibido para pessoas não autorizadas. As seções seguintes discutem as práticas de trabalho seguro para trabalho a quente. Soldadores Página 186 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 devem ser treinados adequadamente e considerados competentes. 10.2.4 Práticas gerais de segurança Uma área designada para trabalho a quente deve ser estabelecida, onde o trabalho a quente pode ser realizado sem um vigia de incêndio ou permissão de trabalho. A área deve ser livre de materiais combustíveis e inflamáveis, bem ventilada e protegida da visão de transeuntes. Solda e corte fora da área designada de trabalho a quente devem ser mantidos a um mínimo Ao soldar ou cortar em qualquer tanque, bomba ou linha que continha uma substância inflamável, precauções extras devem ser tomadas para garantir que sejam tornados seguros antes de começar o trabalho a quente. Antes da soldagem ou queima, os equipamentos devem ser inspecionados para o seguinte: 1) Cabos de solda devem ser completamente isolados e estar em bom estado. 2) Mangueiras de ferramenta de corte devem estar livres de vazamentos e equipadas com acessórios, medidores, reguladores e dispositivos corta‐chamas adequados. 3) Cilindros de oxigênio e acetileno devem ser protegidos em um local seguro, longe do calor e outros materiais combustíveis. Cilindros de oxigênio armazenados devem ser separados por pelo menos 6,1 metros (20 pés) de qualquer material inflamável ou combustível, incluindo cilindros de acetileno armazenados. Além disso, as seguintes práticas gerais de segurança aplicam‐se a maioria dos procedimentos de corte ou solda: 1) Quando o trabalho a quente é necessário fora da área designada de trabalho a quente, uma permissão de trabalho é necessária e uma pessoa deve ficar como um vigia de incêndio com um extintor de incêndio. Mova operações de solda e corte para a área prática mais segura. 2) Áreas de trabalho a quente devem ser verificadas periodicamente em busca de uma atmosfera inflamável. 3) Todos os funcionários devem usar proteção dos olhos e face. Dependendo da natureza do trabalho e da proximidade de outros soldadores, os funcionários podem também precisar usar o seguinte, conforme apropriado: vestuário resistente ao fogo, capacete, protetor auricular e proteção respiratória. 4) Deve ser tomado cuidado para prevenir faíscas de chamadas iniciais. 5) Cilindros de gás requerem um tratamento cuidadoso. Cilindros de gás não utilizados devem ser removidos da área de solda e de corte. 6) Reguladores de acetileno devem ser equipados com dispositivos corta‐chamas/arcos de retorno. Somente pessoal autorizado da fábrica pode fazer a manutenção ou reparar os reguladores. 7) As mangueiras devem ser mantidas fora dos vãos das portas e longe de outros trabalhadores. Caso a mangueira seja achatada, um arco de retorno pode ocorrer. 8) Caso gás inflamável seja detectado, as operações de solda ou corte devem ser encerradas. 9) Todas as operações de solda devem ser realizadas de acordo com os procedimentos autorizados. 10) Metal quente deve ser marcado com um sinal ou outro aviso, quando a solda for concluída. Página 187 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 10.2.5 Ferramentas de corte e de solda com acetileno (gás) As seguintes precauções devem ser tomadas com equipamentos de corte e solda a gás: 1) Apenas os funcionários treinados e competentes podem utilizar os equipamentos de solda. 2) Feche as válvulas do cilindro quando o trabalho estiver terminado, o cilindro for movido ou o cilindro estiver vazio. 3) Conserte, substitua ou limpe mangueiras sujas ou com defeito. Não repare ou adulterar cilindros, válvulas, ou reguladores. 4) Não troque medidores de pressão ou reguladores por outros cilindros de gás. 5) Mantenha os cilindros em uma posição ereta quando em uso. 6) Nunca tente transferir acetileno de um cilindro para outro. 7) Nunca utilize os cilindros como rolamentos ou suportes. 8) Nunca use um fósforo para acender uma tocha de solda. Sempre utilize um dispositivo de ignição aprovado. 9) Nunca aqueça um cilindro para aumentar a pressão. 10) Cilindros de acetileno devem ser armazenados em posição vertical e seguros, com a válvula de descarga fechada e a tampa da válvula de proteção aparafusada. 10.2.6 Controle de faíscas e calor Controle de calor, faíscas e escória ao realizar trabalho a quente: 1) Cubra rachaduras, buracos e aberturas com material retardante de fogo. Tome precauções para proteger as pessoas e equipamentos abaixo do local de trabalho. 2) Verifique os lados de uma partição antes de soldar nele. Remova qualquer combustível. 3) Ao trabalhar em espaços fechados, coloque todos os cilindros e máquinas de solda para fora. 4) Não abra os equipamentos, tubulações, ou recipientes com materiais inflamáveis adjacentes a uma área de solda. 5) Solde afastado do vento de liberações potenciais de vapor. 10.2.7 Ferramentas de corte e solda elétrica As seguintes precauções devem ser tomadas com equipamentos de corte e solda elétrica: 1) Guarde as ferramentas de soldadura por arco em áreas livres de vapores combustíveis. 2) Cubra ou proteja os arcos. 3) Use óculos de proteção. 4) Aterre os quadros ou caixas de equipamentos de soldadura a arco. 5) Mantenha os cabos de solda longe de passagens para evitar tropeções e quedas. 6) Cabo de solda com condutores com isolamento danificado ou exposto deve ser substituído. Página 188 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 7) Evite o contato com circuitos aterrados ao mudar eletrodos. 10.2.8 Permissões ou supervisão Um processo de permissão de trabalho deve ser posto em prática para todo o trabalho a quente que ocorra fora da área designada de trabalho a quente. Apenas supervisores autorizados podem assinar uma permissão de trabalho a quente ou seguro para procedimentos de trabalho a quente. Um vigia de incêndio (uma pessoa com equipamento de proteção individual (EPI) e um extintor de incêndio) deve ser designado para cada projeto de solda ou corte fora da área designada de trabalho a quente. Página 189 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 11. AERONAVES Página 190 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 11 AERONAVES 11.1 Operações com helicópteros As operações com helicóptero devem ser organizadas considerando o horário de luz natural diurna, as condições meteorológicas, os fatores dependentes da área e o número e tipo de helicópteros disponíveis. Os helicópteros devem estar de volta à base antes do por do sol, com tempo suficiente (meia a uma hora, dependendo da distância ao local de trabalho) para organizar uma busca do homem em caso de um incidente. Todo o pessoal deve receber treinamento sobre as regras básicas para a segurança do helicóptero. Esta instrução deve incluir a localização de equipamentos de sobrevivência e uma breve explicação do transmissor localizador de emergência. Helicópteros permitem o trabalho em áreas normalmente inacessíveis. Visto que a segurança depende da comunicação e da educação, as reuniões de segurança devem ser realizadas frequentemente com todos os membros da equipe. Cada novo membro da equipe e visitantes devem receber uma instrução de segurança completa antes de iniciar qualquer trabalho operacional com ou em torno de helicópteros. É essencial ter uma boa compreensão de possíveis perigos e seguir práticas seguras e coerentes ao usar helicópteros. Há dois conjuntos de rotor em um helicóptero: o rotor principal e rotor de cauda. O rotor principal gira em um plano quase horizontal. Isso fornece a sustentação necessária para o voo e, portanto, cria uma forte turbulência do rotor na decolagem e na aterrissagem. Em terreno plano, as pás do rotor principal também podem "inclinar" perigosamente perto do chão no desembarque e quando o helicóptero estiver sendo desligado. Esta rajada de ar pode soprar capacetes, compensados, chapas metálicas ou qualquer outro material leve em torno de uma área de pouso causando ferimentos a pessoas e danos ao helicóptero. Em encostas, o rotor principal pode chegar muito perto do chão no lado da elevação do helicóptero, fazendo uma partida para o lado da elevação extremamente perigosa. O rotor de cauda é um propulsor de alta velocidade e, ao contrário do rotor principal, é quase invisível durante a operação. Opera perpendicularmente ao chão na altura do peito e tem sua própria turbulência de rotor. Todos esses fatores, além do fato de que as pessoas não estão acostumadas a uma hélice na cauda de uma aeronave, tornam o rotor de cauda extremamente perigoso. Mantenha‐se na visão direta do piloto em todos os momentos e se aproxime do helicóptero, conforme indicado pelo piloto. Nunca se aproxime da parte traseira. Página 191 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 11.2 Manutenção de helicópteros 1)
Os proprietários e operadores dos helicópteros devem cumprir todos os regulamentos governamentais e dos fabricantes que abrangem reparos e manutenção dos helicópteros. 2)
Registros de manutenção devem estar disponíveis para inspeção antes do início de todas as operações de helicóptero, e devem ser revisados por um auditor de aviação competente. 11.3 Operações de abastecimento ‐ Helicópteros Roupas retardantes de fogo devem ser sempre usada pela pessoa dedicada ao abastecimento, durante o abastecimento dos helicópteros. 1)
Bombas de combustível, mangueiras, bicos, motores e filtros de bomba de combustível devem ser do tipo fabricado para operações de combustível. No caso de um vazamento na mangueira, deve ser reparado com material fabricado para esta finalidade. 2)
Sistemas elétricos devem ser aterrados. 3)
Mangueiras e bicos de combustível devem atender às normas. 4)
Bicos e encaixes devem ser de material não inflamável. 5)
O armazenamento de combustível deve estar a pelo menos 15 m (50 pés) longe de qualquer fonte de energia (fontes de alimentação elétrica, caixas de interruptores e transformadores). 6)
A área em torno do armazenamento de combustível deve ser mantida livre e desimpedida de qualquer capim seco e ervas daninhas por pelo menos 8 m (25 pés). 7)
As áreas de armazenamento de combustível devem ser cercadas por sistemas de contenção secundários ou bermas de terra forradas com material impermeável, sem costura e ser de volume suficiente para conter totalmente os combustíveis armazenados, mais um excesso da borda livre de 10‐50%, dependendo dos requisitos locais. Não é permitido fumar a 15 m (50 pés) do armazenamento de combustível e enquanto o reabastecimento estiver em andamento. 8)
Um sistema de filtragem de combustível aprovado com separação eficaz de água e de contaminação deve ser usado em conjunto com as instalações de armazenamento de combustíveis e de reabastecimento. 9)
O extintor de incêndio deve estar a 25 m (75 pés) de cada bomba de combustível ou distribuidor. 10)
Descarte amostras do tanque de combustível em um procedimento ambientalmente aceitável. 11)
Durante a avaliação do risco de aviação, os EPI devem ser considerados, incluindo o uso de roupas retardantes de chama, protetores auriculares, protetores dos olhos, luvas resistentes a produtos químicos para o tratamento de combustível, etc. 11.4 Kits de emergência Equipamentos de combate a acidentes adequados devem estar disponíveis no acampamento base ou áreas de preparo, além de equipamentos de combate a incêndios. Estes equipamentos devem ser Página 192 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 mantidos em uma caixa de acidente, adequados para a implantação rápida nas proximidades do acampamento base/área de preparo (em carrinhos). Onde mais de um helicóptero estiver em funcionamento, este mesmo equipamento falhar mesmo se deve estar disponível para carregamento rápido em um dos helicópteros, para transporte para um local de acidente remoto. Equipamentos de combate a colisão podem incluir: 1)
Machado de bombeiro 2)
Machado grande 3)
Serra de serviço pesado com 4 lâminas de reposição 4)
Gancho com cabo longo ou 30 metros de corda, exceto de plástico, de 10 milímetros 5)
Alavanca de serviço pesado de 1 metro de comprimento 6)
Corta pernos de 61 cm (24 in.) 7)
2 pares de luvas à prova de fogo 8)
2 lanternas com pilhas sobressalentes 9)
Chave de parafuso ajustável de 10 in. 10)
2 cobertores contra incêndio 11)
Alicates de corte de cabo 12)
1 conjunto de chaves de fenda variadas 13)
Escada de metal reta (mínimo de 8 pés) 14)
Faca com bainha Outros equipamentos salva‐vidas que possam ser necessários em função do terreno e do acesso também devem ser considerados, como: 1)
Aparato tensor (come‐along puller) 2)
Moto‐serra 3)
Um kit de primeiros socorros de trauma (se já não existir) 4)
Uma padiola‐concha 5)
Mantas térmicas 6)
Espelhos de sinalização 7)
Um aparelho de rádio com frequências da tripulação (e/ou telefone por satélite) 11.5 Zonas de aterrissagem ‐ Helicópteros Empreiteiros, clientes e pilotos de helicóptero devem definir os parâmetros para as áreas de aterrissagem, para permitir a eficiência das operações e segurança. Página 193 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 1)
O julgamento do piloto quanto à adequação para o voo é definitiva. 2)
As áreas de aterrissagem devem ser mantidas limpas e livres de todas as obstruções para permitir a manobra dos helicópteros. 3)
Todos os fios, cabos, antenas, etc., devem ser bem marcados e nunca erguidos perto da área de aterrissagem ou aproximarem‐se a área de aterrissagem. 4)
Acampamentos temporários devem ser construídos a uma distância suficiente da zona de aterrissagem devido à fase de descida do helicóptero, ou um pouso duro potencial. Objetos soltos como tendas ou sacos devem ser protegidos de tal forma que a fase de descida dos helicópteros não os afetem. 5)
Mantenha os caminhos de aproximação e partida em uma zona de aterrissagem (LZ) livre de pessoas e veículos e permitir possíveis mudanças em caminhos conforme o vento mude. Indicadores de direção do vento devem ser instalados em todas as zonas de aterrissagem (LZs) usadas com frequência. 6)
É importante que o piloto saiba a direção do vento e a velocidade antes da decolagem. Você pode ajudar, amarrando uma biruta, pendente ou bandeira em um lugar bem visível na borda da zona de aterrissagem (LZ). 7)
Os pilotos devem ser capazes de se aproximar ou se afastar da zona de aterrissagem com cargas externas sem voar sobre as pessoas, equipamentos, veículos ou casas. 8)
Ao selecionar uma nova zona de aterrissagem (LZ), escolha uma que seja o mais plana possível e tem espaço suficiente em várias direções. Nunca escolha uma zona de aterrissagem (LZ) em uma cavidade ou depressão. Ao chamar um helicóptero para uma zona de aterrissagem (LZ) nova ou improvisada, dê uma descrição detalhada da zona e todos os perigos ao seu redor, bem como a direção do vento. 11.6 Pilotos e equipe em terra 1)
Todos os pilotos devem estar atualmente licenciados e ter um certificado de exame físico atual. 2)
Membros da equipe em terra devem estar fisicamente aptos para desempenhar as funções necessárias e treinados e designados especificamente como membros da equipe em terra. 3)
Pilotos e a equipe em terra devem observar as regras de descanso e não operar aeronaves a menos que estejam corretamente descansados para estarem alertas quando em serviço. 4)
Nenhum piloto ou membro da equipe em terra pode apresentar‐se para o dever sob a influência de álcool, depois de tomar qualquer droga ‐ legal ou ilegal ‐ que prejudique o seu julgamento e coordenação. Página 194 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 11.7 Passageiros Os passageiros sendo transportados em um helicóptero podem ser a parte mais perigosa dessas operações, quando os membros da equipe não estão familiarizados com os procedimentos de embarque e desembarque. Ninguém pode entrar em um helicóptero sem uma instrução de pessoal qualificado. Página 195 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 Transporte objetos longos
horizontalmente abaixo do nível
da cintura
Nunca se aproxime
ou parta do
ascendente do
helicóptero
Fique atento para a queda
das pás da hélice
PERIGO!
ÁREA CEGA DO PILOTO
Área cega do piloto
Área segura do piloto
APROXIMAÇÃO OU PARTIDA NESTA
ÁREA
Área normal de visão do piloto
PERIGO! Rotor de cauda é
invisível em velocidade
ABAIXE-SE
Ao se aproximar ou sair do
helicóptero
Página 196 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 11.8 Orientações e informações para passageiros Ao se aproximar e embarcar em um helicóptero, tome as seguintes precauções: 1)
Enquanto o helicóptero estiver pousando, ficar em um grupo. Aproxime‐se do helicóptero de frente, nunca por trás. 2)
Segure o capacete na mão, a menos que você esteja usando uma faixa de queixo e prenda firmemente qualquer artigo pequeno ou solto. Nunca transporte cargas acima de seu ombro. 3)
Não caminhe para cima ao sair do helicóptero ou em declive ao se aproximar do helicóptero. Ande abaixo das pás da hélice do helicóptero em uma posição agachada. As pontas da lâmina podem cair e chegar a 1,5 m (5 pés) de terreno plano. 4)
Caso a única maneira de embarcar no helicóptero seja partir do lado de cima, o helicóptero deve ser desligado e as pás do rotor paradas. 5)
Abra e feche as portas do helicóptero suavemente. Nunca deixe as portas oscilarem livremente. Devem ser sempre seguras pelas mãos enquanto abertas. 6)
Quando todos os passageiros estiverem com os cintos afivelados e todas as portas fechadas corretamente, sinalize ao piloto que tudo está seguro. 7)
Qualquer membro da equipe perto da zona de aterrissagem (LZ), mas não a bordo do helicóptero, deve garantir que todas as portas e painéis estão fixados com nenhum equipamento solto pendurado no helicóptero. 8)
Linhas longas ou qualquer outra linha externa não devem ser anexadas a um helicóptero que transporte passageiros. 9)
Não é permitido fumar. 10)
Cintos de segurança devem permanecer presos em todos os momentos e os passageiros não devem mudar de lugar. 11)
Membros da equipe devem informar o piloto de qualquer perigo durante o voo, tais como outras aeronaves, algo preso nos patins, etc. 12)
Proteção auricular é altamente recomendada para todos os passageiros. 13)
Quando o helicóptero se aproxima para o pouso, permaneçam sentados e não desafivelem os cintos de segurança até receberem permissão para fazê‐lo pelo piloto. 14)
Ao sair do helicóptero, prenda novamente os cintos de segurança atrás de você e feche as portas corretamente. Desembarque somente mediante sinal do piloto. 15)
Fiquem juntos e afastem‐se no campo do piloto da visão. Se em terrenos irregulares, saia para o lado para baixo conforme as instruções do piloto. Página 197 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 16)
O último membro da equipe a deixar o helicóptero deve garantir que todas as portas estão fechadas corretamente e que nenhuma corda ou equipamento esteja pendurado no helicóptero. Sinalize ao piloto que todo pessoal se afastou. 17)
Cada passageiro deve ter um dispositivo de flutuação ou colete salva‐vidas caso voe sobre a água. Coletes salva‐vidas não infláveis ou salva‐vidas infláveis inflados não devem ser usados dentro da aeronave. 18)
A localização dos kits de primeiros socorros e extintor de incêndio na aeronave deve ser mostrada aos passageiros. 19)
Nenhuma pessoa poderá subir na cesta ou maca da linha longa, eslinga por qualquer razão que não seja uma situação de emergência de vida ou membro. 20)
Cuidado: Deixe o gancho tocar o chão para descarregar a eletricidade estática acumulada durante o voo. Todas as cordas‐guia devem ser curtas o suficiente para que não sejam puxadas pelas pás do rotor. 11.9 Guia de instrução do piloto Use os tópicos seguintes como cabeçalhos úteis para um guia de instrução de piloto pela primeira vez e trabalhadores inexperientes. 1)
Segurança geral do helicóptero 2)
Helicópteros e perigos. 3)
Preparo de terreno e zona de aterrissagem 4)
Carregamento de equipamentos e passageiros. 5)
Tráfego aéreo ‐ Regras e regulamentos, enquanto no ar. 6)
Descarregamento. 7)
Operações externas. 8)
Materiais perigosos. 9)
Operações de resgate/emergência. 10)
A localização de kits de primeiros socorros, extintores e kits de sobrevivência. 11.10 Carregamento de equipamentos O carregamento de equipamentos requer planejamento e cautela. Deve ser dirigido pelo piloto de acordo com as seguintes regras: 1)
Qualquer equipamento transportado na cabine deve ser amarrado ou, se suficientemente pequeno, segurado de forma segura pelos membros da equipe. 2)
Postes ou objetos altos devem ser carregados na horizontal e perto do chão. Página 198 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 3)
Caso o equipamento seja carregado em um compartimento de carga, deve ser preso de modo que não irá mover‐se no voo. (Quando se trabalha em torno de compartimentos de carga, tenha muito cuidado com o escape do motor e da proximidade do rotor de cauda.) 4)
Nunca transporte qualquer material perigoso (inflamáveis, explosivos, toxinas, corrosivos) sem o conhecimento e permissão do piloto. 5)
Após o descarregamento do equipamento, garanta que todas as amarrações estejam devidamente presas. Página 199 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 11.11 Operações de carga de linha longa e eslinga Linhas longas exigem que pessoas competentes que conheçam profundamente o material utilizado e tenham uma compreensão de trabalho de procedimentos empregados. 1)
Cada vez que o helicóptero pousa e desliga, a linha longa precisa ser desconectada. 2)
Nunca use mais do que o número mínimo absoluto de pessoas para conectar linhas e cargas ao helicóptero. Todas as outras pessoas devem sair da área em uso, para permitir espaço para o helicóptero pousar em caso de uma emergência. 3)
Uma pessoa em cada local deve ser designada como sinalizador e deve estar familiarizada com os sinais manuais universais de helicóptero e/ou ter um rádio. 4)
As pessoas que trabalham sob o helicóptero devem usar luvas, um capacete com tira de queixo e óculos para proteger os olhos de tempestades de areia, pedras, etc. A pessoas que manuseiam o gancho devem informar o piloto do tipo de carga e qualquer condição especial. 5)
Após conectar uma carga à linha longa, não vire as costas ou tire seus olhos da carga. Como a carga está sendo levada, não ande debaixo dela. Certifique‐se de informar o piloto de qualquer dificuldade que você possa ver, como a captura de membros ou cargas ficarem soltas. Preste atenção por onde coloca os pés. 6)
Caso assistência seja necessária, para desengatar uma carga, sempre deixe a carga tocar o chão primeiro. Não se aproxime da carga se esta estiver balançando excessivamente e nunca fique sob ela. Evite ficar encurralado entre uma carga oscilante e um objeto fixo no terreno. 7)
A eletricidade estática está sempre presente com helicópteros e a quantidade de carga transportada depende do tamanho do helicóptero e das condições atmosféricas (neve, tempestades de areia, etc.) Sempre deixe o gancho, carga ou corda‐guia tocar o chão primeiro para dissipar a carga e estabilizar o carregamento. Nunca use linhas longas a 100 m (300 pés) de cabos de alta tensão e nunca quando a atividade de tempestade estiver na área imediata. 8)
Os passageiros não devem ser transportados durante as operações de carregamento por linha longa ou eslinga. 11.12 Equipamentos de prevenção e combate a incêndio 1)
Cada heliponto base principal deve ter uma combinação de extintores de espuma, químicos secos ou de CO2 para uma capacidade total de 45 kg (100 lb). Página 200 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 2)
Os membros da equipe devem receber treinamento no uso de todos os equipamentos de combate a incêndios. 3)
O heliponto deve ser mantido livre de riscos de incêndio. Limpe os derramamentos de combustível imediatamente. Repare ou substitua todas as mangueiras de combustível com vazamento. Afixe placas de "Proibido Fumar" nos idiomas apropriados, onde possam ser vistas quando ao se aproximar do heliponto. 4)
Abastecimento com os motores funcionando só deve ser realizado pelo mecânico ou piloto do helicóptero. Nenhum passageiro deve estar a bordo e o extintor de incêndio principal deve com alguém pronto para ser manejado. 11.13 Transporte de explosivos por helicóptero Explosivos e detonadores normalmente não devem ser transportados juntos. Entretanto, pequenas quantidades de tampas de detonação sem massa (non‐mass detonating caps) (100 ou menos) podem ser transportadas dentro da aeronave, desde que estejam acondicionadas em um contêiner de absorção de explosão (gaiola de Faraday) aprovado (caixa de tampa de metal revestido em madeira). Em tais circunstâncias, uma carga de explosivos externa liberável pode ser transportada. Pequenas quantidades de tampas de detonação sem massa e explosivos de alta potência podem ser transportados juntas como uma carga externa desde que estejam acondicionadas em um contêiner aprovado (detonadores em uma gaiola de Faraday, explosivos em uma caixa). Desde que os detonadores sejam transportados em sua embalagem original e dentro de contêineres aprovados garantindo proteção da gaiola Faraday, é considerado mais seguro continuar a comunicações de rádio e de voo seguintes do que para impor o silêncio de rádio. Cargas altamente explosivas a granel devem ser transportadas como carga externa. Quando voos que transportam cargas altamente explosivas como cargas externas precisam passar sobre a água, é fortemente recomendado que um produto não flutuante que se autodestrói num prazo razoável quando em contato com água (1 ano) seja usado. As regulamentações governamentais e exigências da empresa devem ser revistas com o operador da aeronave em uma reunião de pré‐planejamento. O piloto é a pessoa no comando e deve ser a pessoa a dar a aprovação para o transporte de explosivos e material explosivo. É extremamente importante que o piloto seja notificado antes de materiais explosivos ou detonadores serem colocados a bordo do helicóptero. Todos os membros da equipe devem ser informados e documentados. Não deve haver nenhum desvio do procedimento acordado. 11.14 Transporte de outros materiais perigosos 1)
Baterias e fontes de energia devem ser transportadas em um contêiner ou protegidas de modo a não permitir que terminais entrem em contato com o corpo da aeronave ou qualquer objeto de metal que possa causar faíscas. As baterias devem ser protegidas para evitar derramamentos acidentais de ácidos da bateria. 2)
Qualquer objeto com pontas afiadas, como polos de carga, não deve ser transportado em uma posição onde os pontos poderiam causar ferimento na tripulação, passageiros ou danos no helicóptero. 3)
Combustível de qualquer tipo não pode ser transportado em qualquer contêiner com vazamento. Todos os contêineres devem ser aprovados para o tipo de combustível e ter tampas ou tampões apropriadamente encaixados. Página 201 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 4)
Todos os materiais perigosos devem ser identificados pelo nome e o perigo identificado (por exemplo, inflamáveis, explosivos, corrosivos, tóxicos, etc.) 5)
As regulamentações governamentais e exigências da empresa devem ser revistas com o operador da aeronave em uma reunião de pré‐planejamento. O piloto é a pessoa no comando e deve ser a pessoa a dar a aprovação para o transporte de materiais perigosos. É extremamente importante que o piloto seja notificado antes que qualquer material perigoso seja colocado a bordo do helicóptero. Página 202 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 Sinais de mão para helicóptero
Mover
para a
direita
Braço esquerdo estendido
horizontalmente; braço direito é
levado para cima para a posição
sobre a cabeça
Mover
para a
esquerda
Braço direito estendido
horizontalmente; braço esquerdo
é levado para cima para a posição
sobre a cabeça
Mover
para cima
Combinação de movimentos do
braço e mão em movimento de
coleta puxando em direção ao
corpo
Mover para
trás
Mãos acima dos braços,
palmas para fora usando um
movimento de impulso
perceptível.
Liberar
carga da
eslinga
Braço esquerdo mantido
abaixado longe do corpo. O
braço direito corta
transversalmente o braço
esquerdo em um movimento
de cima
Pairar
Executado colocando os
braços sobre a cabeça
com o punho cerrado
Decolagem
Mão direita atrás das
costas; mão esquerda
apontando para cima
Pousar
Braços cruzados na
frente do corpo e
apontando para baixo
Mover
para cima
Braços estendidos, palmas
para cima; braços movendose para cima
Mover para
baixo
Braços estendidos, palmas
para baixo; braços movendose para baixo
Página 203 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 11.15 Viagem aérea Um pacote de sobrevivência mínimo deve estar em todas as aeronaves que sobrevoam uma zona desabitada. Um radiofarol Transmissor Localização Eletrônico (ELT) ou equivalente deverá estar disponível na aeronave. No mínimo, o pacote deve ser composto dos seguintes itens: 1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
Alimento suficiente para sustentar a vida por um longo período. Um machado ou machadinha. Apetrechos de pesca. Uma faca. Duas caixas de fósforos à prova d'água. Um mosquiteiro para cada ocupante. Dispositivos de sinalização (espelho). Página 204 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 12. Escavadeiras e outros maquinários de liberação de linha Página 205 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 Página 206 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 12 ESCAVADEIRAS E OUTROS MAQUINÁRIOS DE LIBERAÇÃO DE LINHA 12.1 Orientações gerais Advertência: Antes de iniciar qualquer reparo ou manutenção, cuidados devem ser tomados para bloquear, etiquetar, obstruir ou proteger o pessoal de partes móveis e energia armazenada e garantir que os equipamentos não podem ser colocados inadvertidamente em operação. ¾ Todos os equipamentos devem ser bloqueados de movimento involuntário quando não estiver sendo cuidado e controlado pelo operador. ¾ Equipamentos ou veículos devem estar estacionados e desligados ao completar qualquer operação de abastecimento de combustível e/ou de manutenção. ¾ Durante os procedimentos de manutenção para a pré‐partida, equipamentos e veículos deverão ser estacionados com folga extra. ¾ Considere a instalação de dispositivos de segurança secundários para bloquear alavancas de acionamento hidrostático, quando o operador não estiver no banco do motorista. Esse recurso de segurança proporcionaria um controle extra para o modo de estacionamento. Cada máquina deste tipo deve ter os equipamentos de segurança a seguir: 1)
Cobertura de proteção na parte de cima para suportar capotamento. (Nunca solde, modifique, fure ou altere proteção contra capotamento sem consultar o fabricante do veículo.) 2)
Alarme de inversão automática com tom soando intermitentemente que seja audível acima do ruído do motor a partir de qualquer posição ao redor do veículo. 3)
Espelho retrovisor e/ou câmeras para eliminar pontos cegos. 4)
Freios de mão e equipamentos de bloqueio funcionando para impedir o movimento acidental/não intencional dos equipamentos. Um interruptor maquinado na unidade para impedir o movimento quando o operador deixa ou desce do equipamento é o preferido. 5)
Proteção auricular para motoristas dos equipamentos onde o nível de ruído audível for superior a 85 dB (A). 6)
Cintos de segurança. 7)
Kit de primeiros socorros e extintor de incêndio. 8)
Em áreas em que abelhas ou outros perigos de insetos existirem, uma cabine fechada é necessária para proteger o operador. 9)
Caso as operações sejam realizadas em condições pantanosas ou mole e esponjoso (“muskeg”) com vegetação de musgos e tufos onde há potencial para afundar, então uma saída de emergência no teto é recomendada. 10)
Acesso imediato a uma rádio funcional com frequências da equipe. Página 207 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 Operadores deste tipo de equipamentos pesados devem seguir estes procedimentos de segurança: 1)
Todos os condutores devem ser competentes, devidamente qualificados e testados por um supervisor qualificado antes de operar equipamentos pesados. 2)
Saber a largura de seus acessórios para liberação adequada poder ser mantida quando operando próximo a cercas, obstáculos de delimitação, etc. 3)
Não use roupas soltas ou joias que possam se prender em controles ou outras partes da máquina. 4)
Capacetes devem ser usados pelo operador e o assistente onde perigos acima da cabeça existem. 5)
Cintos de segurança devem ser colocados e usados sempre. 6)
Todas as proteções e tampas devem estar presas no lugar na máquina. 7)
Mantenha a máquina ‐ especialmente a plataforma, passarelas e escadas ‐ livres de materiais estranhos, tais como detritos, óleo, ferramentas e outros itens que não fazem parte da máquina. 8)
Prenda todos os itens soltos, como marmitas, ferramentas e outros itens que não fazem parte da máquina. 9)
Conheça os sinais de mão apropriados do trabalho e quem os faz. Aceite os sinais de uma única pessoa. Esta pessoa deve estar familiarizada com sinais de mão universais (quadro de referência). 10)
Não permita pessoas não autorizadas em ou perto da máquina. 11)
Suba e desça da máquina apenas quando degraus e/ou apoios são fornecidos. Usar sempre contato de três pontos. 12)
Não é permitido dormir embaixo do equipamento. 13)
Ninguém tem permissão para ficar nas trilhas a menos que a máquina esteja em neutro com o conjunto de freio ou o motor esteja parado. 14)
O operador deve para verificar a condição da corda do guincho. 15)
O operador deve para verificar o nível de óleo do motor, água de bateria, e pressão dos pneus (quando aplicável). 16)
Um cronograma para a caminhada em torno periódica deve ser definido para verificar se há vazamentos de óleo e líquido 17)
O operador deve a relatar imediatamente qualquer deficiência ao supervisor. 18)
Ao operar o equipamento, o operador deve ter uma boa visão de tudo ao redor e garantir que o veículo está fora do caminho de obstáculos caindo. 19)
O operador deve garantir que todo o pessoal está a uma distância segura da máquina e, em particular, fora do alcance das árvores tombando. 20)
Ao sair da máquina, o operador deve abaixar a lâmina e anexos para o chão, usar o freio de mão, e colocar a máquina em ponto morto e travar a alavanca de transmissão para evitar movimento acidental da máquina. Página 208 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 21)
Estacione em terreno plano, pare o motor e desligue o interruptor da bateria principal. 22)
As máquinas devem passar por manutenção de acordo com as programações de manutenção e mantidas limpos. 23)
Todo o trabalho de liberação de linha deve ser pré‐programado. O operador deve não se afastar do cronograma de trabalho pré‐programado sem permissão. 24)
O mapeamento de riscos deve ser realizado antes das atividades de liberação para identificar os riscos potenciais, tais como dolinas, declínios íngremes, dutos de petróleo e gás, cabos de energia elétrica, sítios arqueológicos e outras estruturas feitas pelo homem. 25)
Os operadores devem ter conhecimento de todos os itens de segurança disponíveis na planta, ou seja, sistemas de supressão de fogo, os sistemas de proteção máquina, gatilhos e desligamentos de segurança, etc. 26)
De modo ideal, um vigia deve ser usado quando a inversão e para verificar com antecedência os perigos e obstáculos onde o operador não tiver um campo de visão claro, ou houver um risco de perigos enterrados na superfície (oleodutos e risers, serviços públicos, etc.). 27)
Tome muito cuidado ao trabalhar perto de escavadeiras e tratores "woodgator" e obedecer a distâncias mínimas de abordagem, conforme definido pela equipe de avaliação dos perigos para o tipo de equipamento a ser utilizado. 28)
Esteja ciente de veículos estacionados diretamente atrás de escavadeiras e outros veículos pesados que, talvez, tenham a vista obstruída. Veículos não devem estacionar atrás. 29)
Antes de se aproximar de uma máquina, a pessoa que se aproxima deve comunicar sua intenção ao operador. Depois de receber uma autorização, fique na visão direta do operador em todos os momentos e aproxime‐se da máquina como indicado pelo operador. 12.2 Operações de mulcher (cortador/triturador de materiais) A seguir, resumimos os procedimentos que devem ser aplicados a todas as operações do mulcher (cortador/triturador de materiais) e que devem ser seguidos pelos operadores e mulchers em conformidade. Referência: Operações do mulcher geofísico ‐ MELHORES PRÁTICAS da CAGC (Geophysical Mulcher Operations ‐ CAGC BEST PRACTICES) 12.2.1 Operadores 1)
Somente os operadores que estejam autorizados pelo Empreiteiro e que tenham recebido treinamento do Empregador devem ter autorização para operar um mulcher. 2)
O calçado deve estar livre de gordura, lama e neve antes de subir em um mulcher. 3)
O operador deve ter proteção adequada para os olhos, orelhas, rosto e corpo, quando fora da cabine. 4)
O operador do mulcher deve ter protetor de cabeça adequado (capacete aprovado), quando sair da máquina e estar ciente dos riscos na parte de cima criados por destroços voando. 5)
O operador deve realizar inspeções gerais regulares ao longo do dia de trabalho. 6)
As janelas devem ser verificadas regularmente em busca de rachaduras e mantidas limpas. Página 209 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 7)
O operador deve estar ciente de todos os trabalhadores ou outras pessoas que estão perto dos mulchers em operação. 8)
O operador deve usar o cinto de segurança quando operar o mulcher. 9)
O mulcher deve ser escoltado quando acessar em vias públicas. 10)
Ao dar ré em um mulcher, um sinalizador deve ser usado sempre que possível. Alarmes de marcha ré normalmente são exigidos em qualquer equipamento móvel quando a visão traseira do operador estiver obscurecida 11)
Deve haver 3 metros entre as máquinas quando estiverem estacionadas. 12)
Os passageiros não estão autorizados a andar sobre ou em um mulcher, a menos que seja equipado pelo fabricante para transportar passageiros. 13)
O mulcher deve ser soprado regularmente com uma mangueira de ar para remover a poeira e detritos. Isto é uma preocupação especialmente no compartimento do motor, onde um incêndio pode começar. 14)
O operador deve reconhecer e marcar perigos encontrados ou criados pelo mulcher (ou seja, dado a árvores que exige medidas de controle de árvores perigosas). 15)
O operador deve assegurar que qualquer árvore danificada parcial ou totalmente no tronco principal pela operação de corte será derrubada pelo mulcher ou marcada como um perigo. 16)
Todos os perigos conhecidos devem ser comunicados imediatamente a qualquer pessoa que possa ser afetada pelo risco e as pessoas responsáveis pela tomada de ações corretivas. 17)
Todos os riscos devem ser comunicados o mais rapidamente possível ao supervisor. 12.2.2 Mulchers (cortador/triturador de materiais) 1)
Quando um mulcher está cortando (ou seja, o cilindro está girando), nenhuma pessoa deve ser permitida a 100 metros ou o comprimento de 2 árvores, o que for maior, em qualquer direção da máquina. 2)
Os mulchers devem exibir sinalização visível exigindo que todas as pessoas mantenham‐se afastadas a, pelo menos, 100 metros de distância, enquanto a máquina estiver funcionando. 3)
Os mulchers devem ser equipados com dispositivos positivos de desligamento e alarmes de marcha ré. 4)
Os mulchers devem ser equipados com um sistema de fuga secundário (por exemplo, saída de emergência). Os mulchers sem saída de emergência secundária não podem ser autorizados a operar em algumas áreas, como terreno molhado. 5)
Os mulchers devem ser equipados com equipamentos de combate a incêndios, conforme exigido pela regulamentação aplicável de supressão de incêndio, (os exemplos incluem pá, balde de água, extintor de incêndio e kit de primeiros socorros). Página 210 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 6)
Os mulchers devem ser equipados com um rádio que contenha um canal (s) na mesma frequência que o da equipe. 7)
Os mulchers que estão equipados com um sistema de supressão de incêndio instalado de fábrica só podem ser operados quando o sistema estiver funcional. 8)
Todos os sistemas de desligamento de emergência devem estar funcionais em todos os momentos. 12.2.3 Operações 1)
Um "plano de equipe" deve ser desenvolvido para cada projeto de modo que os operadores do mulcher mantenham uma boa comunicação com derrubadores/lenhadores de apoio e outro pessoal da equipe (por exemplo, topógrafos, pessoal de embandeiramento prévio). 2)
As portas devem ser fechadas durante a operação normal em terreno sólido para garantir que pedaços de madeira e metal voando não acertem o operador. Os mulchers tem um cilindro de alta velocidade montado na parte frontal da máquina. Como resultado, os detritos desse cilindro podem ser jogados em alta velocidade em todas as direções. Os detritos do mulcher podem ser tão pequenos como lascas e tão grandes como blocos de madeira. 3)
O mulcher deve ser acompanhado TODAS as vezes por dois lenhadores completos com unidades de apoio (por exemplo, da Argo). 4)
O operador deve evitar o corte de árvores que são muito grandes, de acordo com as especificações do fabricante para o mulcher particular que estão operando. 5)
No caso de árvores devem ser cortadas pelos lenhadores, eles devem seguir "procedimentos seguros de queda" de acordo com a legislação e normas da indústria aplicáveis para a área em que estiverem trabalhando. 6)
Ao cortar curvas cerradas (doglegs), em linhas que se cruzam com as estradas, lenhadores/derrubadores primeiro devem cortar um campo de visão, então retroceder para uma área segura (100 metros) antes de retomar as operações de corte. 7)
Os lenhadores e os operadores devem seguir as práticas recomendadas da indústria/os procedimentos de segurança operacionais de suas empresas para "controle de árvore perigosa". 8)
Quando qualquer pessoa se aproximar de um mulcher de qualquer direção, essa pessoa deve avisar ao operador por rádio para que o operador fique ciente de sua presença. A confirmação do operador deve ser validada e a máquina colocada em modo de espera (cilindro desengatado) antes de qualquer aproximação. SEM EXCEÇÕES!!! 9)
Os operadores devem fazer verificações de rádio com os lenhadores de apoio em intervalos regulares pré‐designados e os lenhadores/operadores também devem manter verificações normais de rádio processual operando com o médico em intervalos regulares pré‐designados. 10)
Todas as “verificações de sistema de comunicações” devem ser feitas antes do início das operações. Caso a comunicação entre os lenhadores e operadores de apoio seja rompida; as operações devem cessar até que a comunicação pode ser restabelecida. Página 211 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 11)
Protocolos de comunicação devem respeitar os procedimentos de trabalho solitário para todas as operações de corte. 12)
Ao fazer trabalhos de reparo e manutenção nas unidades, a chave para a central elétrica deve ser removida da ignição para evitar que o cilindro gire. 13)
As chaves devem ser marcadas claramente, identificando o que controlam. 12.2.4 Responsabilidades do pessoal‐chave 12.2.4.1 Empregador O empregador é responsável por: •
garantir que o operador do mulcher seja adequadamente certificado para operar o mulcher. Isto inclui a verificação da certificação necessária (por exemplo, Primeiros Socorros) conhecer e compreender os regulamentos e códigos aplicáveis para a indústria sísmica e os procedimentos de operação segura para mulchers garantir que as unidades corte de grama atendem ou excedem todas as normas em relação aos equipamentos de segurança, suprimentos de primeiros socorros, cartaz e sinalização, desligamento de emergência e proteção mecanismos através de auditorias de equipamentos •
•
•
12.2.4.2 Operador do mulcher Um operador de mulcher é responsável por: •
•
•
•
•
•
•
•
•
a operação segura de trabalho de um mulcher ter conhecimento e compreensão dos regulamentos e códigos aplicáveis para a indústria sísmica e os procedimentos de operação segura para mulchers garantir que o mulcher atende ou excede todas as normas em relação aos equipamentos de segurança, suprimentos de primeiros socorros, cartazes e sinalização, desligamento de emergência e mecanismos de proteção garantir que o mulcher está em um bom estado de conservação e em condições seguras de operação garantir que sua condição física é tal que é capaz de operar o mulcher sem risco para a sua própria saúde e segurança ou a saúde e a segurança dos outros. (isto é, não estar sob a influência de álcool ou drogas se forem ou não prescritas) garantir que nenhum novo perigo seja introduzido no local de trabalho que possa pôr em perigo os outros trabalhadores ou qualquer outra pessoa garantir que todas as árvores sejam completamente derrubadas ou devidamente marcadas com a sua localização identificada e comunicada ao supervisor e todos os outros trabalhadores afetados manter as distâncias de trabalho seguras prescritas de outros trabalhadores e outras máquinas 12.2.4.3 Derrubador/lenhador Derrubadores/lenhadores trabalhando no apoio de um mulcher são responsáveis por: Página 212 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 •
•
•
•
•
•
•
operação segura de trabalho de todos os seus equipamentos (por exemplo, motosserras) conhecer e compreender os regulamentos e códigos aplicáveis para a indústria sísmica e os procedimentos de operação segura para queda, corte e cobertura do solo garantir que os equipamentos deles atendem ou excedem todas as normas em relação aos equipamentos de segurança, suprimentos de primeiros socorros, cartazes e sinalização, desligamento de emergência e mecanismos de proteção garantir que a moto‐serra está em um bom estado de conservação e em condições seguras de operação cumprimento de todas as políticas e regulamentos de EPI (equipamento de proteção individual) garantir que a condição física deles seja tal que sejam capazes de operar seus equipamentos sem risco para sua própria saúde e segurança ou a saúde e a segurança dos outros. (isto é, não estar sob a influência de álcool ou drogas se forem ou não prescritas) manter as distâncias de trabalho seguras prescritas para eles mesmos, outros trabalhadores e máquinas 12.2.5 RISCOS OPERACIONAIS 12.2.5.1 Potencial de incêndio em condições de seca O perigo identificado a seguir é baseado em um incidente real que ocorreu em um programa sísmico. Em condições de seca, os impactos do cilindro ou das lâminas de um mulcher em rochas podem criar faíscas que podem causar ignição de um fogo a grama alta e galhos cortados. Precauções devem ser aplicadas quando se trabalha em condições de seca e um plano deve ser desenvolvido para incluir as seguintes disposições: 1)
Os mulchers devem ser equipados com pás, latas de água, extintores, machados e ferramentas de combate a incêndios necessários para lidar imediatamente com uma situação de incêndio. 2)
Os equipamentos devem ser testados (ou seja, extintores de incêndio carregados) e operadores treinados em sua atualização. 3)
Devem ser fornecidas informações ao operador sobre o acesso e a localização de uma fonte de água próxima. 4)
Listas de contatos de emergência e um plano de resposta à emergência, que incluem nomes e números de telefone devem estar no mulcher (ou seja, para bombeiros, polícia, ambulância, representante do cliente, supervisor da equipe, latifundiário e outro pessoal relevante). 5)
No caso de um incêndio, a área deve ser monitorada para uma nova ignição. 12.2.5.2 Trabalho em terreno macio Quando se trabalha em áreas de terreno macio, em condições de inverno levemente congelado ou em qualquer área em que existe o potencial para romper o gelo ou em condições pantanosas ou mole e esponjoso (“muskeg”) (ou seja, diques de castor que são difíceis de identificar em acumulações de neve e com turvação de neve criada a partir da ação do cilindro), as seguintes diretrizes devem ser observadas. 1)
Os operadores devem ser treinados na operação dos mulchers em terreno macio. Página 213 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 2)
Os operadores devem estar familiarizados e treinados nas especificações de peso do mulcher e espessuras do gelo. 3)
As empresas devem desenvolver procedimentos seguros de trabalho para lidar com situações de ruptura de "muskeg" macio, diques de castores, etc. Também é responsabilidade do empregador treinar os operadores de acordo com tais procedimentos. 4)
Ao atravessar qualquer terreno macio, sempre garantir que o operador tenha um meio funcional de fuga no caso do mulcher afundar o suficiente para impedir que as portas se abram. 5)
Mulchers não equipados com um sistema de fuga secundário devem evitar todo o terreno macio ou gelo. Nota: O cilindro não deve estar engatado (ou seja, girando), enquanto a porta estiver aberta. 12.2.6 PERIGOS DE EQUIPAMENTOS 12.2.6.1 SAÍDAS DE EMERGÊNCIA Algumas operações exigem que TODOS os equipamentos móveis com uma única porta de entrada de cabine devem ser equipados com um meio alternativo de fuga. O presente regulamento também pode descrever a localização e o tamanho do sistema de fuga. Mulchers com uma entrada única da cabine que NÃO forem equipados com uma saída de emergência ou do sistema alternativo de fuga não devem operar em áreas de condições de inverno macias ou levemente congeladas ou qualquer área em que exista potencial de rompimento de gelo ou "muskeg" (ou seja, diques de castores, que são difíceis de identificar em acúmulos de neve e com turvação de neve criada pela ação do cilindro). 12.2.6.2 Janelas LEXAN® Uma janela Lexan (folha de policarbonato usada em equipamentos pesados) pode, em alguns casos, ser usada como um substituto para barras de proteção. Nesta aplicação, deve cumprir as normas locais aplicáveis para proteções de janela. O uso de janelas Lexan na indústria sísmica geofísica é bastante difundido, visto que as máquinas utilizadas na indústria passaram para configurações de "cabine completa". Estas configurações ajudam a atender requisitos de segurança, aumentam a visibilidade para fora do operador e, ao mesmo tempo, aumentam o conforto do operador (ou seja, cabines livres de poeira, aquecidas e com ar condicionado). Os itens seguintes são recomendações em resposta a uma série de incidentes envolvendo janelas Lexan. 1)
Uma janela Lexan deve ser trocada caso: •
•
•
•
•
tiver quatro anos ou mais (independentemente da aparência) tornou‐se amarelada ou obscurecida tiver arranhões em ambos os lados que podem ser sentidos com a unha existem pequenas fissuras provenientes dos furos de montagem ou na superfície da janela entrou em contato com qualquer líquido que causou nebulosidade Página 214 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 2)
Embora uma determinada espessura de Lexan irá parar uma bala, isso não impedirá que uma árvore de tamanho suficiente colida na cabine. Em situações em que há potencial para que isso aconteça, telas de metal são necessárias em conjunto com a janela(s) Lexan. 3)
Operadores e empregadores devem estar cientes de que, quando for extremamente frio, ou seja, ‐20C ou abaixo, a resistência à quebra da janela Lexan é menor, uma vez que se torna "frágil" nestas temperaturas. 4)
Os operadores devem ser periodicamente alertados para estas questões sobre Lexan janelas em reuniões de segurança e antes da realização de inspeções. Todas as unidades equipadas com janelas Lexan devem ser inspecionadas regularmente com os critérios acima em mente. 12.2.6.3 Cilindros de alta velocidade Os itens seguintes são recomendados para mulchers equipados com cilindros giratórios que giram em taxas altas de velocidade (muitas vezes em excesso de 1700 rpms). 1)
O cilindro e os dentes devem ser inspecionados regularmente para garantir que estão em boas condições de funcionamento. 2)
Qualquer dano ou ruptura deve ser reparado o mais rapidamente possível. 3)
A menos que o mulcher esteja equipado com capacidade de esmagamento de rocha, as áreas que contêm rochas que são susceptíveis de danificar o cilindro ou os dentes não devem ser cobertas. 4)
Os operadores devem ser periodicamente alertados para estas questões de cilindro de alta‐velocidade em reuniões de segurança e antes da realização de inspeções. Todas as unidades devem ser inspecionadas regularmente com os critérios acima em mente. Página 215 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 13. GUINDASTES & DISPOSITIVOS DE IÇAMENTO Página 216 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 13 GUINDASTES & DISPOSITIVOS DE IÇAMENTO Erguer Carga
Mover
Vagarosamente
Usar Cabo
Auxiliar
Arriar Carga
Guincho Principal
Erguer Lança &
Arriar Carga
(Flexionar dedos)
Erguer Lança &
Arriar Carga
(Flexionar dedos)
Lança para Cima
Lança para Baixo
Parar
Prender tudo
Parada de
emergência
Deslocar
Deslocar ambos os
Trilhos
(só Clowlers)
Recolher Lança
Estender Lança
Deslocar um Trilho
(só Clowlers)
Girar Lança
A maioria das equipes de geofísica, em operação presentemente, tem uma variedade de equipamentos de içamento potentes disponível para ajudar na movimentação de materiais e manutenção de máquinas. Estes dispositivos são fornecidos para agilizar a movimentação de cargas pesadas e devem ser operados de acordo com as diretrizes de segurança determinadas. 1)
Apenas pessoas treinadas e qualificadas devem operar o guindaste. O pessoal auxiliar, trabalhando na área de guindastes e de cargas, deve ser instruído e estar familiarizado com equipamentos de proteção individual (EPI) necessários, a operação e os procedimentos seguros para estes equipamentos. 2)
O operador deve examinar a fundação, cabos, tambor, ganchos freios, lança, proteção, pinos, polias, gancho de carga e cabo de aço do guindaste em busca de defeitos. Qualquer defeito deve ser consertado antes do guindaste ser utilizado. Ganchos do guindaste que estiverem com defeito devem ser substituídos. Reparo por solda ou de outra forma não deve ser tentado. Uma lista de inspeção preparada é mais útil para esta tarefa. 3)
Todos os guindastes, guinchos e outros dispositivos de içamento devem ser certificados e verificados em intervalos regulares. A carga segura de trabalho (SWL) deve estar bem visível na lança de qualquer guindaste e, claramente, marcada em todos os outros dispositivos de içamento. Página 217 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 4)
Sempre garanta que todas as eslingas, ganchos, cabos de aço, cabos e cordas‐guia são seguras e em estão boas condições de funcionamento. Um registro de içamento deve ser mantido e todas as inspeções devem ser registradas. Estes documentos devem ser mantidos para referência. Eslingas, encaixes e amarrações devem ser inspecionados antes, durante e após o uso diário. Os equipamentos que apresentarem defeito devem ser descartados. A data em que as eslingas são colocadas em serviço deve ser estampada no olhal de metal. 5)
A capacidade máxima e ângulo da lança do guindaste deverão ser claramente identificados e não devem ser ultrapassados. Estas informações serão encontradas no gráfico de içamento que deve ser fixado no guindaste à vista do operador. Os indicadores de ângulo da lança devem ser permanentemente presos à lança, para mostrar o raio de operação. 6)
Os ganchos do guindaste devem ter fechos de segurança. Travas devem ser providenciadas em todas as lanças de guindaste, para evitar a possibilidade da lança exceder a altura. 7)
O operador do guindaste e pessoal de apoio deve estar consciente de obstáculos aéreos e os perigos que podem tocar a lança do guindaste. Cabos de energia representam um perigo grave e letal que deve ser evitado. 8)
Um gráfico dos sinais de mão deve ser afixado à fundação do guindaste ou outro local próximo e visível para o operador. 9)
Uma pessoa responsável pela sinalização designada e qualificada deve trabalhar com o operador do guindaste. A sinalização padrão deve ser usada. Normalmente, todos os sinais devem ser feitos pela pessoa responsável pela sinalização, mas o operador deve obedecer a um sinal de parada de emergência dado por qualquer um. Se os sinais padrão não são utilizados, o método de sinalização deve ser acordado entre o operador do guindaste e o pessoal de apoio antes do início das operações de guindaste. 10)
O operador deve proteger adequadamente o guindaste e a lança antes de sair de serviço, ou quando encerrar as operações. O mecânico deve ser notificado se qualquer defeito for conhecido. 11)
Todo o pessoal deve ser instruído sobre os procedimentos operacionais de segurança antes da manipulação da carga. 12)
Equipamentos de proteção individual (EPI) devem ser usados por todo pessoal manipulando a carga e trabalhando em torno dos guindastes. Estes equipamentos devem incluir capacetes, botas de segurança com sola antiderrapante, luvas de couro, e qualquer outro equipamento de segurança que possa ser necessário para movimentar com qualquer outra carga específica. 13)
Ferramentas de manuseio correto de carga devem ser utilizadas e essas ferramentas devem ser verificadas e conservadas regularmente. 14)
A movimentação de cargas que envolve a movimentação de guindastes e guinchos sempre deve ser considerada um trabalho perigoso, e nunca deve ser tentada por apenas uma pessoa. 15)
Sempre observe as cargas no processo de serem erguidas por guindastes. Seus olhos devem estar na carga até que esteja no convés e desconectada do guindaste. Página 218 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 16)
Nunca fique sob uma carga suspensa, e nunca coloque qualquer parte do seu corpo entre os objetos soltos (pontos de compressão). As condições climáticas e o movimento do veículo de carga podem fazer a carga oscilar. 17)
Cordas‐guia amplas devem ser usadas para guiar todas as cargas, independentemente do peso da carga ou das condições meteorológicas. 18)
Quando a tensão é colocada em uma corda, linha ou cabo, nunca fique no caminho que irá seguir se partir. Nunca fique no caminho que a carga seguiria caso cabo de içamento rompesse. 19)
Nunca use roupas folgadas quando estiver perto de máquinas rotativas. Nunca manuseie cordas ou cabos caso esteja usando um anel. 20)
Nunca suba em uma carga sendo içada. 21)
Tome cuidado extra ao carregar oxigênio, acetileno, outros gases inflamáveis e outras substâncias que podem ser consideradas perigosas. 22)
Aberturas do convéns ou solo na área de içamento devem ter proteções de corrente, grades ou barreiras ao seu redor. 23)
O pessoal deve ficar alerta durante movimentação de carga e trabalho em torno de guindastes e guinchos. 13.1 Lidando com eslingas 1)
2)
3)
4)
5)
Não use nós para fazer eslingas. Acolchoe ou bloqueie cantos afiados. Levantar e abaixar cargas lentamente, sem solavancos. Utilize eslingas de capacidade e construção adequadas. Consulte as especificações. Saiba o quanto de peso você está levantando. 13.2 11.2 Inspeções necessárias 1) Todos os acessórios para içamento devem ser formalmente examinados por uma pessoa competente em uma base regular. Esta base não deve exceder um período de 12 meses, dependendo da frequência, do tipo de uso e das condições ambientais. 2) Inspeção visual antes e após o uso é um requisito. 3) Qualquer carregamento de demonstração deve ser realizado por uma pessoa competente, de acordo com normas relevantes ou as recomendações do fabricante 13.3 Sinais de defeito das eslingas de cabo de aço 1)
Dez fios aleatoriamente quebrados em uma camada do cabo ou cinco fios quebrados em um filamento em uma camada. 2)
Desgaste ou raspagem de um terço do diâmetro original dos fios externos. 3)
Dobra, corrosão, formação de "gaiolas" ou outros danos. 4)
Evidências de danos por corrosão ou calor. Página 219 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 5)
Conexões das extremidades que estão rachadas, oxidadas, ou deformadas. 6)
Emendas. 13.4 Sinais de defeito em eslingas de tecido 1)
Falta da identificação ou identificação ilegível da eslinga (necessário: identificação do fabricante, código ou número de estoque, capacidade nominal para engates, núcleo e material de cobertura) 2)
Danos químicos (queimaduras com ácido ou soda cáustica, áreas quebradiças ou duras, descoloração inexplicável) 3)
Fusões, chamuscados, respingos de solda ou escória, ou outras provas de exposição a uma fonte de calor; 4)
Furos, rasgos, cortes ou fios puxados 5)
Costura faltando ou abrasão que expõe o núcleo interno da eslinga 6)
Nós 7)
Danos aos encaixes (alongamento, rachaduras, corrosão, ou distorção) 8)
Qualquer outro dano visível que possa comprometer a resistência da eslinga 13.5 Sinais de defeito das eslingas de corda 1)
Cortes, corrosão, desgaste, etc., que reduzem o diâmetro efetivo da corda por mais de 10% 2)
Fibra em pó entre filamentos 3)
Fibras quebradas, cortadas, derretidas ou chamuscadas 4)
Danos por produtos químicos ou raios ultravioletas 5)
Materiais estranhos que permearam a corda (por exemplo, pedregulho, areia, tinta) 6)
Dobras ou distorção na estrutura de corda 7)
Corrosão, rachaduras, distorção ou desgaste nos terminais e outros equipamentos e encaixes 8)
Identificação faltando e outros danos visíveis que podem afetar a resistência da eslinga 13.6 Sinais de defeito de eslingas de corrente 1)
Elos e conexões da corrente não dobram livremente 2)
Elos excessivamente gastas ou elos rachados ou torcidos 3)
Sinais de estiramento excessivo 4)
Corrosão excessiva 5)
A existência de rachaduras, cortes, quebras, respingos de solda, sinais de exposição à temperatura excessiva e desgaste excessivo 6)
O acima deve ser verificado ao inspecionar encaixes, anexos e ganchos. Página 220 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 9. PRIMEIROS SOCORROS Página 221 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 14 PRIMEIROS SOCORROS O texto foi modificado para alinhamento com as últimas recomendações do Conselho de Ressuscitação do Reino Unido que é a base para muitos dos pacotes de treinamento avançado de primeiros socorros sendo fornecidos. http://www.resus.org.uk/ CONSCIENTIZAÇÃO SOBRE PRIMEIROS SOCOROS
O Que é Primeiro Socorro:
Primeiro Socorro é a assistência ou tratamento dado a uma vítima por qualquer lesão ou doença súbita antes da chegada de uma ambulância ou especialista médico qualificado. Pode envolver improvisação com as instalações e materiais disponíveis no momento. FIRST
AID
Objetivo do Primeiro Socorro Tratamento de primeiros socorros é dado a uma vítima para: •
Preservar a vida •
Prevenir que a condição piore •
Promover recuperação PROTEGER‐EXAMINAR‐ALERTAR Você deve avaliar a situação e 1) Proteger 2) Examinar 3) Alertar Somente após ter efetuados esses três passos você realmente proporcionará Primeiro Socorro. Página 222 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 1. PROTEGER Proteja‐se e proteja a pessoa lesionada Evite outro acidente eliminando a sua causa: •
Desligar a eletricidade para o equipamento •
Ter alguém controlando o tráfego •
Manter observadores afastados da cena do acidente •
Extinção de incêndio, se possível sem colocar‐se em perigo •
Proteger‐se contra patogenias transmitidas pelo sangue (AIDS, Hepatite) Break the circuit
2. EXAMINAR A VÍTIMA A.
Observar quanto a sangramento externo severo B.
Verificar quanto à resposta e inconsciência da vítima C.
Verificar quanto à respiração D.
Verificar quanto à circulação Página 223 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 2.1. EXAMINAR A. Observar quanto a sangramento externo severo
•
Perda de sangue pode ser fatal •
Sangramento através da artéria femoral pode causar a morte em dois minutos! 2.2. EXAMINAR B. Verificar quanto à resposta / inconsciência
Pergunte coisas simples “Você pode me ouvir?” Dê ordens simples “Aperte a minha mão.” Se não houver retorno e resposta, a vítima está inconsciente.
Página 224 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 2.3. EXAMINAR C. Verificar quanto á Respiração
Observar – Ouvir ‐ Sentir
2.4. EXAMINAR D. Verificar quanto à Circulação/Pulso
Até recentemente, a regra era verificar quanto á pulsação da carótida. ESSA NÃO É MAIS A REGRA – Atualmente isso foi abandonado nas recomendações internacionais de Primeiros Socorros revisadas devido ao fato de que muitos socorristas não eram capazes de detectar um pulso quando em uma situação de emergência. Deve‐se considerar que não existe pulsação se a vítima: 1. está inconsciente e 2. não está respirando 3. não tem nenhuma reação (tosse ou movimentos do corpo). Página 225 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 3. ALERTAR Pedir ajuda ou ter alguém para alertar rapidamente o serviço médico de emergência. Forneça sempre: •
Endereço ou localização exata do acidente ou incidente •
Número do telefone onde você pode ser chamado •
Quantas pessoas estão envolvidas •
Natureza das lesões (fraturas, queimaduras etc.) •
Indicação da seriedade das lesões (respiração ou não etc.) •
O que foi feito/ministrado pelo primeiro socorro Não desligue até que você tenha certeza de que a pessoa no outro lado da linha tem todas as informações e que repita para você o endereço para o envio de assistência. 4. TRATAR A VÍTIMA 1. Controlar perda e sangue 2. Abrir espaço para Fluxo de Ar 3. Fazer Compressões Externas no Peito 4. Fazer Ventilação Artificial }
reanimação cardiopulmonar (RCP)
5. Colocar na Posição de Recuperação 6. Manter sob Observação Página 226 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 4.1. TRATAMENTO: Controlar Perda de Sangue A. Para sangramento externo importante, mas não complicado: Aplique pressão direta no ferimento. Evite contato direto co o sangue (luvas, gaze, lenço etc.) 4.2. TRATAMENTO: Controlar Perda de Sangue B. Para sangramento externo importante e complicado (associado com uma fratura ou corpo estranho): Use pressão indireta. Isso requer aplicar pressão No ponto de pressão apropriado. Ponto de pressão braquial = Parte interna superior do braço (Usado para parar sangramento na mão, antebraço e braço) Ponto de pressão femoral = Virilha (Usado para parar sangramento na coxa, perna e pé) Página 227 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 4.3. TRATAMENTO: Controlar Perda de Sangue
C. Torniquete Coloque um torniquete SOMENTE se: •
O sangramento é abundante e o ponto de pressão for ineficaz ou impossível de alcançar. •
Você estiver sozinho e não puder aplicar um ponto de pressão e efetuar CPR ao mesmo tempo. •
Não existir alternativa como no caso de um membro amputado. Deite a pessoa lesionada. Observe a hora em que o torniquete foi colocado e escreva na sua testa. NUNCA RETIRE UM TORNIQUETE UMA VEZ COLOCADO. a. TRATAMENTO: CPR Básico em Adulto
Sequência de Apoio à Vida, Básico Adulto Apoio básico à vida consiste da seguinte sequência de ações: 1. Certificar‐se que a vítima, quaisquer observadores e você estão seguros. 2. Verificar a vítima quanto a respostas. • Sacuda gentilmente os seus ombros e pergunte em voz alta, ‘Você está bem?’ 3A. Se ela responder: • Deixe‐a na posição na qual você a encontrou e tome providências para que não haja mais perigo. • Tente responder o que está errado com ela e obtenha ajuda, se necessário. • Reavalie‐a regularmente. 3B. Se ela não responder: • Grite por socorro. • Vire a vítima sobre suas costas e, então, abra um fluxo de ar usando a cabeça inclinada e o queixo levantado: o Coloque sua mão na sua testa e incline gentilmente sua cabeça para trás. Página 228 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 o
Com as pontas dos seus dedos sob o ponto do queixo da vítima, erga o queixo para abrir o fluxo de ar. Página 229 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 Observar – Ouvir ‐ Sentir
4. Mantendo o fluxo de ar aberto, observe, ouça e sinta quanto à respiração normal. • Observe o movimento do peito. • Ouça a boca da vítima quanto a sons de respiração. • Sinta quanto a ar na suas bochechas. Nos primeiros minutos após um ataque cardíaco, uma vítima pode respirar de modo muito fraco ou com espasmos infrequentes e ruidosos. Isso significa, frequentemente, respiração agonizante e não deve ser confundida com respiração normal. Observe, ouça e sinta por não mais d 10 s para determinar se a vítima está respirando normalmente. Se em dúvida se a respiração é normal ou não, atue como se não fosse normal. 5A. Se a vítima estiver respirando normalmente: • Gire‐o para a posição de recuperação (veja abaixo). • Busque ajuda do serviço de ambulância pelo telefone celular. Se isso não for possível, envie um espectador. Deixe a vítima somente se não houver outro meio de obter ajuda. • Continue a avaliar se a respiração permanece normal. Se houver qualquer dúvida sobre a presença de respiração normal, inicie CPR (5B). 5B. Se a vítima não estiver respirando normalmente: • Peça a alguém para chamar uma ambulância e trazer um AED, se disponível. Se você estiver sozinho, use o seu telefone celular para chamar uma ambulância. Deixe a vítima somente se não houver outro meio de obter ajuda. • Inicie as compressões do peito como segue: o Ajoelhe‐se ao lado da vítima. o Coloque a região hipotenar de uma das mãos no centro do peito da vítima (que é a metade inferior do esterno da vítima (osso do peito)). o Coloque a região hipotenar da sua outra mão no topo da primeira mão. o Entrelace os dedos das suas mãos e assegure que não há pressão aplicada sobre o abdômen superior ou a base do esterno. o Posicione‐se verticalmente acima da caixa torácica da vítima e, com os seus braços retos, comprima o esterno 5 ‐ 6 cm. Página 230 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 o
Após cada compressão, alivie toda a pressão na caixa torácica sem perder contato das suas mãos com o esterno. Página 231 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 Localizando o local da Compressão externa do Peito: Centro do esterno Use a região hipotenar da mão Coração
Faça
compressões
retas para baixo
ECC = 100 – 120 compressões por minuto (adulto) Página 232 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 Página 233 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 Repita a uma taxa de 100 ‐ 120 min‐1. o Compressão e alívio levam o mesmo período de tempo. 6A. Combine compressão do peito com respiração artificial: • Após 30 compressões abra o fluxo de ar normalmente usando a inclinação de cabeça e erguimento de queixo. • Aperte a parte macia do nariz da vítima e tampe‐o, usando o dedo indicador e o polegar na sua testa. • Permita que a sua boca abra, mas mantenha o queixo erguido. • Faça uma aspiração normal e coloque os seus lábios em torno da boca, tendo certeza de que você faz uma boa vedação. • Sopre uniformemente na sua boca enquanto observando se o seu peito levanta; leva cerca de um segundo para o peito levantar como na respiração normal; isso é uma respiração artificial efetiva. • Mantenha a cabeça inclinada e o queixo levantado, retire a sua boca da vítima e observe se o seu peito abaixa quando o ar sai. • Faça uma nova aspiração normal e sopre na boca da vítima mais uma vez para dar um total de duas respirações artificiais efetivas. As duas respirações não devem levar mais de 5 s. Então, retorne suas mãos sem demora para a posição correta no esterno e faça mais 30 compressões no peito. • Continue com as compressões no peito e com as respirações artificiais em uma proporção de 30:2. • Pare para verificar novamente a vítima somente se ela começar a dar sinais de que está recuperando a consciência, tais como tosse, abertura dos olhos, falar, ou se mover de propósito e começara respirar normalmente; caso contrário, não interrompa a ressuscitação. Se a respiração inicial de cada sequência não fizer o peito levantar como na respiração normal, então, antes da próxima tentativa: • Verifique a boca da vítima e retire qualquer obstáculo visível. • Verifique novamente se a inclinação da cabeça erguimento do queixo está adequada. • Não tente mais de duas respirações de cada vez antes de retornar às compressões do peito. Se houver mais de uma pessoa socorrendo, a outra deve assumir a CPR aproximadamente a cada 1‐2 min para prevenir fadiga. Assegure o mínimo de demora durante a troca de ressuscitadores, e não interrompa as compressões de peito. 6B. Compressão‐só CPR • Se você não é treinado ou não deseja fazer respiração artificial, faça somente as compressões de peito. • Se somente as compressões de peito forem dadas, elas devem ser contínuas a uma taxa de 100 ‐ 120 min‐1. Página 234 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 •
Pare para reverificar a vítima somente se ela começar a dar sinais de recuperar a consciência, tais como tosse, abertura dos olhos, falar, ou se mover de propósito E começar a respirar normalmente; caso contrário, não interrompa a ressuscitação. 7. Continue a ressuscitação até que: • Auxílio qualificado chegue a assuma, • A vítima começar a dar sinais recuperar a consciência, tais como tosse, abertura dos olhos, falar, ou se mover de propósito, OU • Você ficar exausto. 4.13. TRATAMENTO: A Posição de Recuperação
Para vítima inconsciente que esteja respirando e esteja reativa. Impeça obstrução da passagem de ar pela saliva ou pela língua. 4.13. TRATAMENTO: A Posição de Recuperação
A perna dobrada é usada como uma alavanca de controle para facilitar a rotação do corpo. Página 235 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 Página 236 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 4.14. TRATAMENTO: Manter Sob Observação
Verifique a respiração, consciência e reação a cada cinco minutos Cubra a vítima com uma colcha/lençol para mantê‐la aquecida, evitando choque Permaneça ao lado da vítima até a chegada do serviço de emergência 5. OUTROS PROCEDIMENTOS BÁSICOS A CONHECER
Outras lesões •
Asfixia •
Queimaduras •
Fraturas •
Mordidas Movendo a Vítima •
Quando? •
Como? Página 237 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 5.1. OUTRAS LESÕES: Asfixia Asfixia = Obstrução da passagem de ar
Primeiro, uns bons 5 tapas nas costas Se sem resultado => Manobra de Heimlich 5 tapas 5.2. OUTRAS LESÕES: Queimaduras
Queimaduras Térmicas & Químicas
Retire cuidadosamente a roupa, especialmente quando houver envolvimento de produtos químicos. Esfrie q área queimada com água fria ou outro líquido não inflamável (leite etc.) por pelo menos 10 minutos. Página 238 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 5.3. OUTRAS LESÕES: Fraturas Imobilize o membro fraturado Imobilize a cabeça se houver suspeita de fratura de pescoço Sempre que possível, nunca mova uma pessoa lesionada antes de imobilizar o osso fraturado. 5.4. OUTRAS LESÕES: Mordidas
Mordidas de cobras e ferroadas de escorpião
•
Imobilize todo o membro •
Tranquilize a vítima •
Avise a vítima para não se mover •
Transporte para uma instalação médica •
Não corte nem sugue o ferimento •
Soro antiofídico só deve ser ministrado por um médico Página 239 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 5.5. MOVENDO UMA VÍTIMA COM URGÊNCIA: Quando?
Quando? Somente quando a vida da pessoa lesionada (e algumas vezes a pessoa que resgata) estiver em perigo maior do que se não for removida. 5.6. MOVENDO UMA VÍTIMA: Como?
Se você estiver sozinho e houver uma superfície plana e lisa = Arrastar pelos Pés Página 240 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 5.7. MOVENDO UMA VÍTIMA: Como?
Se você estiver sozinho e houver obstáculos no solo = Arrastar com os Punhos 5.8. MOVENDO UMA VÍTIMA: Como?
Se você estiver sozinho e precisar retirar a vítima do veículo. Desligue a ignição. Observe a avaria do veículo. Ela indicará quão severamente a pessoa está lesionada. Página 241 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 5.9. MOVENDO UMA VÍTIMA: Como?
Se houver mais de um socorrista = Mova como um bloco Pergunte sempre se é realmente necessário mover a pessoa lesionada. Página 242 de 242 LT‐136.867(002)IAGC_Doc_LandSafetyManual_RevisedV10_2011_07_18‐TRA QA_WCRedits_2012_03_30 

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