Separata - Dra. Isabela David

Transcrição

Separata - Dra. Isabela David
S
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P A
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A T A
BENEFÍCIOS DA INGESTÃO DE PEPTÍDEOS
DE COLÁGENO NO COMBATE À FLACIDEZ
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Uma definição atual do envelhecimento, amplamente aceita, é o acúmulo de dano molecular com o tempo.21
Ele é caracterizado como sendo um fenômeno multifatorial, individual e gradativo, em decorrência da
diminuição progressiva da capacidade do organismo de adaptação e resposta ao estresse endógeno e/ou
exógeno4, 13, 44, causados por agentes químicos, físicos ou biológicos.13
Parte dos processos envolvidos no conceito de envelhecimento pode ser atribuída à ação dos radicais
Dra. Isabela Machado Barbosa David
Nutróloga
Título de Especialista em Nutrologia pelo Conselho Federal de Medicina
(CFM), Associação Médica Brasileira (AMB) e Associação Brasileira de
Nutrologia (ABRAN) (2005)
Especialização Didático-Pedagógica para Profissionais da Área da Saúde
pela Universidade Federal de Santa Catarina (2005)
Diretora de Atividade Científica da Associação Brasileira de Nutrologia
(2009-2012)
Editora do site da Associação Brasileira de Nutrologia (2009-2012)
Coordenadora do Projeto Mirantes (Florianópolis, 2012-2013)
Currículo Lattes e Publicações: Acesse www.draisabeladavid.com (Perfil).
livres sobre os diversos sistemas orgânicos. Tais substâncias reativas, embora necessárias à saúde, em
excesso geram o processo conhecido como “estresse oxidativo”,27, 44, 46 quando as defesas antioxidantes
são insuficientes para combater os danos por eles causados.18, 23, 48
Estudos concluíram que apenas cerca de 30% do modo como
envelhecemos dependem dos nossos genes: os outros 70% são
determinados pelo nosso estilo de vida, especialmente pela dieta e grau de
atividade física.47
Colocado de outra forma, enquanto existe um processo inexorável
de envelhecimento que carrega uma “dose” individualizada de
hereditariedade, a longevidade e a expectativa de vida dependem muito de
nossas escolhas ao longo da vida.53
Neste contexto, é preciso entender o envelhecimento sob o ponto de vista operacional, que pode ser
avaliado quantitativamente, de modo que um tratamento pode ser capaz de provocar, acelerar, deter,
retardar e até mesmo reverter o processo.21
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Segundo Heikkinen (2011), no século passado, predominou o estudo segmentado sobre
o processo de envelhecimento, permitindo o surgimento de inúmeras teorias que
tentavam explicar como e porque envelhecemos, tais como:
Apesar do envelhecimento cutâneo constituir apenas uma parte de todo o processo de envelhecimento,
estudos mostram que, conforme a expectativa de vida aumenta, a população busca continuamente
modalidades de intervenção que melhorem a aparência da pele e revertam seus sinais.46
Teoria dos Radicais Livres, Teoria Neuroendócrina, Teoria da Restrição Calórica, Teoria
da Mutação Somática, Teoria do Envelhecimento Programado, Teoria Imunológica,
Teoria do Erro e Reparo, Teoria da Exaustão Reprodutiva, Teoria das Ligações Cruzadas,
entre outras.
O interesse sobre a Biogerontologia mudou no século atual, em parte devido às mudanças
demográficas que estão acontecendo no mundo, com o aumento da população de idosos
e, em parte, por estarmos longe do entendimento completo dos processos biológicos
básicos que se alteram com o avançar da idade. Acredita-se que agora seria o momento
de mudança da multidisciplinaridade para a interdisciplinaridade, associando as teorias
mais antigas aos estudos mais recentes.25
ENVELHECIMENTO CUTÂNEO
A pele reveste o nosso corpo, exercendo ainda muitas outras funções. É um importante órgão sensorial,
Pêlo
Poro sudoriparo
Epiderme
Transmisão
nervosa livre
Camada córnea (queratinizada)
Derme
Glândula sudorípara
Tecido subcutâneo
(adiposo)
Folículo Piloso
Músculo eretor do pêlo
Artéria
Veia
Figura 1: Estrutura esquemática dos principais componentes da pele.
ENVELHECIMENTO INTRÍNSECO E EXTRÍNSECO
a primeira linha de defesa do organismo contra micro-organismos e agressões físicas, desempenha um
pequeno papel na eliminação de substâncias corporais e absorção de substâncias do ambiente externo para
o meio interno, sendo ainda essencial no controle da temperatura corporal e na síntese da vitamina D.46
Os fatores pró-envelhecimento são divididos em intrínsecos (genéticos ou hereditários)
e extrínsecos.13, 46
O envelhecimento intrínseco, verdadeiro ou cronológico, sempre foi tido como “esperado, previsível,
inevitável e progressivo”, estando as alterações na dependência direta do tempo de vida do indivíduo.46
No entanto, estudos mais recentes sugerem que, através da interação entre o genoma e o meio ambiente,
ocorrem alterações da expressão dos nossos genes, capazes de favorecer ou não o aparecimento de
doenças e, desta forma, favorecer ou não a longevidade.3
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Conforme o envelhecimento cutâneo intrínseco progride, ocorre
decréscimo da capacidade proliferativa das células dérmicas,
especialmente dos fibroblastos, que diminuem sua função, comprometendo
a síntese e atividade das proteínas que garantem sua elasticidade e
resistência, como colágeno e elastina.35, 47 As alterações na rede dérmica
destas proteínas causam uma desorganização da matriz extracelular.46
TABELA 1: FATORES CAUSAIS DO ENVELHECIMENTO EXTRÍNSECO
FATORES EXTRÍNSECOS
Exposição crônica cumulativa à luz solar e a outros tipos de radiações eletromagnéticas
Forças mecânicas aplicadas ao tecido conjuntivo
Poluição e agroquímicos (toxicidade ambiental)
Fumaça do cigarro e anóxia
A matriz extracelular (MEC) é o agrupamento de elementos intercelulares nos organismos
multicelulares. É composta por complexos macromoleculares relativamente estáveis que modulam
Alimentação inadequada
a estrutura, fisiologia e biomecânica dos tecidos. Especialmente abundante nos tecidos conjuntivos,
Estresse psicológico
apresenta papel fundamental também nos demais tecidos. É composta por colágeno fibrilar e não fibrilar,
fibras elásticas e reticulares, proteoglicanos, glicoproteínas não colagênicas e microfibrilas associadas à
elastina.24, 46
Excesso de bebidas alcoólicas
Privação do sono
Processos infecciosos e doenças, em geral
Desequilíbrios hormonais
Produtos finais de glicação avançada (PGAs)
Outros
Fonte: Giacomoni, 2005.
Figura 2:
F = Fibroblasto,
FC = Fibras Colágenas
ME = Matriz Extracelular
Em síntese, as principais alterações superficiais do cronoenvelhecimento são a atrofia difusa progressiva
da pele, a palidez devido às alterações da vascularização e a diminuição da sua extensibilidade e
elasticidade.33, 39, 46
O envelhecimento extrínseco é causado por fatores externos.
O envelhecimento cutâneo extrínseco compreende o conjunto de alterações da pele
procedentes, principalmente, da exposição aos raios ultravioleta (UV) do espectro da luz solar, levando
ao fotoenvelhecimento13, 27, 61 ou actinossenescência cutânea. O aspecto varia de acordo com
cada tipo de pele e com a frequência e intensidade de exposição solar no decorrer da vida.46 A pele
fotoenvelhecida difere da pele jovem e tem como características a perda da elasticidade e firmeza,
manchas escuras ou claras, rugas finas e profundas e a alteração da superfície da pele, que pode se
apresentar mais áspera, ressecada e descamativa.37
Veja na tabela ao lado as suas principais causas21:
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O MODELO MICRO INFLAMATÓRIO
Segundo Carmelli (2012), estudos sugerem que o envelhecimento desencadeia uma cascata de eventos
que pode ser caracterizada como um processo de inflamação subclínica (assintomática).
Este modelo se baseia na observação de que todas as causas conhecidas que aceleram o processo de
envelhecimento dividem um aspecto em comum: desencadeiam a síntese de ICAM-1 (molécula de
adesão intercelular-1 ou intercellular adhesion molecule-1) pelas células endoteliais. Estas causas estão
relatadas na tabela 1.21
Em relação à fisiopatologia do envelhecimento cutâneo propriamente dito, segundo Paolo Giacomoni,
um dos maiores estudiosos no assunto, em seu relatório para a European Molecular Biology Organization
(EMBO Report, 2005), os conhecimentos mais recentes obtidos resultaram no assim chamado “modelo
microinflamatório”, que tem sido aplicado a outras condições associadas ao envelhecimento, como a
Doença de Alzheimer.11, 20, 21, 51
Após a síntese de ICAM-1, ele é transportado para a superfície das células endoteliais que estão dispostas
nas paredes dos capilares sanguíneos. Ele age como um sinalizador para monócitos e macrófagos para
que fiquem aderidos à superfície dos capilares onde, por diapedese, migram para a derme. Estes dois
últimos passos são mediados pela liberação de substâncias pró-oxidantes, como o peróxido de hidrogênio
e o oxigênio singlet, e de enzimas hidrolíticas, como as proteases (entre elas, colagenases e elastases),
que danificam a matriz extracelular e células vizinhas.21
Quando isso ocorre, as células lesadas desencadeiam a cascata do ácido araquidônico, que libera
prostaglandinas e leucotrienos, e sinalizam para mastócitos liberarem histamina e fator de necrose
tumoral-α (TNF-α). Estas duas moléculas induzem outras células endoteliais dos capilares sanguíneos a
sintetizarem mais ICAM-1 e, assim, atraem mais monócitos e macrófagos, perpetuando e ampliando
o processo inflamatório.21
Apesar de algumas limitações, o modelo micro inflamatório tem o mérito de ter fornecido uma base
racional para o desenvolvimento de tratamentos contra o envelhecimento da pele, os quais revolucionaram
a indústria cosmética.21
Figura 3: Modelo Microinflamatório
Fonte: http://www.thno.org/v03p0448.htm
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COLÁGENO E ENVELHECIMENTO
O colágeno é a proteína mais abundante nos tecidos animais dos
vertebrados, compreendendo cerca de 30% do total de proteínas.
Existem 24 tipos de colágeno, cada um com características próprias,
tanto em natureza química como no padrão de organização estrutural,
estando presentes nos ossos, dentes, ligamentos, tendões, cartilagens,
musculatura lisa, córnea, membranas dos órgãos, e, naturalmente, na
nossa pele.17 Ele é certamente a proteína mais abundante da matriz
extracelular,6 que dá forma ao nosso corpo e sustentação a nossos
órgãos, fornecendo resistência mecânica aos tecidos. Junto com a
elastina, confere elasticidade à pele. Na derme, o colágeno tipo I forma
fibrilas que são organizadas posteriormente em fibras colágenas, sendo
este o principal responsável pela espessura desta camada da pele.
As moléculas de colágeno são constituídas, em sua maioria, por 3 cadeias de aminoácidos
denominadas α (2 cadeias α-1 e 1 cadeia α-2), arranjadas de tal forma que aproximadamente
95% de cada molécula corresponde a uma tripla hélice. Cada cadeia contém repetições de uma
A reduzida deposição de colágeno na pele mais envelhecida justifica o desenvolvimento da atrofia da
derme e a maior dificuldade de cicatrização de ferimentos em idosos.46, 57
Sendo o colágeno essencial na manutenção dos tecidos que o contêm, uma alimentação rica em
seus aminoácidos precursores e em vitamina C é de fundamental importância para se evitar o
envelhecimento precoce da pele e para a saúde geral do organismo. Além disso, a vitamina C é importante
para o processo de hidroxilação da prolina e lisina.45
CLASSIFICAÇÃO DAS ALTERAÇÕES DO COLÁGENO
As alterações do colágeno como elemento estrutural da pele durante o processo de envelhecimento são
classificadas em qualitativas e quantitativas . Existe repercussão também a nível de todas as outras
estruturas do organismo colágeno-dependentes, como o sistema muscular e esquelético.
As mudanças qualitativas são refletidas na diminuição da solubilidade e na alteração
das propriedades físicas das moléculas, que se tornam mais “enrijecidas” pelo acúmulo
de ligações covalentes cruzadas entre as cadeias alfa de sua tripla hélice.
sequência característica de aminoácidos, formada por glicina-X-Y, onde X e Y podem ser qualquer
aminoácido, mas X é frequentemente uma prolina e Y, uma hidroxiprolina. A lisina
também é um aminoácido frequente.
As mudanças quantitativas são resultantes da diminuição da atividade metabólica dos
fibroblastos, as principais células que o sintetizam.
Seguem, na figura 4, diferenças entre colágeno novo e colágeno envelhecido.
O colágeno sofre redução com o avançar da idade, tornando-se menos solúvel, mais fino e
esparso, mas sua densidade aumenta e suas fibras perdem a estrutura típica orientada da pele
jovem, devido à presença dos “ligamentos cruzados ou cross-links”. Do mesmo modo, há aumento
COLÁGENO NOVO
COLÁGENO ENVELHECIDO
da proporção do colágeno tipo III em relação ao colágeno tipo I de maneira proporcional à idade.35
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Figura 4: Colágeno novo e
colágeno envelhecido.
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A pele é o modelo paradigmático ideal para se estudar o envelhecimento por ser o órgão mais
facilmente observável. A partir dos 30 anos de idade, o corpo sofre uma perda de colágeno em
PEPTÍDEOS DE COLÁGENO E ASSOCIAÇÕES
torno de 1%. Aos 50 anos, produz apenas 35% do colágeno necessário. Podemos observar esta
mudança na figura 5.
A - BIÓPSIA DE PELE - PACIENTE DE 23 ANOS
B - FIBROBLASTOS - DOADORES COM MAIS DE 50 ANOS
Os peptídeos de colágeno são compostos por polipeptídeos bioativos de menor peso
molecular do que as cadeias polipeptídicas que compõem a unidade básica de colágeno
(tropocolágeno). Sua principal característica é a melhor absorção no trato gastrointestinal
quando ingerido.15 Um estudo com carbono radioativo publicado no Journal of Nutrition
em 1999 demonstrou que 95% dos peptídeos de colágeno administrados oralmente foram
absorvidos nas primeiras 12 horas. A radioatividade na pele atingiu o seu pico após este
tempo.62 Foi demonstrada a segurança com a administração oral de doses de até 1,66 g/
Kg de peso/dia.62
Verificam-se muitos efeitos positivos com a suplementação de peptídeos de colágeno:
Figura 5: Senescência in vitro de fibroblastos. Em (A) podemos observar a micrografia de
fibroblastos cultivados a partir da biópsia de pele de pacientes com 23 anos de idade. Em
(B) observamos o aspecto das culturas de fibroblastos obtidas de doadores com mais de
50 anos. A senescência in vitro é comumente revelada pela detecção da enzima betagalactosidase, aqui denunciada pela coloração azul, aumentada em (B).31
As mulheres são as que mais sofrem com a perda de colágeno, pois apresentam uma menor
quantidade desta proteína em relação aos homens, além da diminuição da quantidade de
estrogênios com a menopausa, geralmente entre os 45-50 anos de idade, levando à redução dos
fibroblastos e à pele mais seca e escamosa.5
As consequências da diminuição da produção de colágeno são:
t maior eficácia da regeneração tecidual, com aumento da expressão do pró-colágeno tipo I
e III, aumento da densidade dos fibroblastos e reestruturação da matriz extracelular; 32
tmelhora da qualidade, hidratação e resistência da pele54, 55, 62, com redução da flacidez;
tatividade antioxidante.
Os estudos indicam que a suplementação diária de 5 a 10 g de peptídeos de colágeno
têm efeitos positivos nos tecidos que contêm colágeno, estimulando a sua síntese,
com aumento da densidade dos fibroblastos, e diminuindo a sua degradação, através
da inibição da pró-enzima e da atividade da enzima metaloproteinase-2, presente na
matriz extracelular,55, 62 favorecendo, portanto, a reconstrução da matriz extracelular,
com consequente aumento da firmeza.
tmenor resistência da pele;
tdiminuição da espessura da derme pela redução da quantidade do colágeno tipo I, tornando-a
mais transparente e vulnerável a agressões;
taumento da flacidez;
taparecimento de estrias.
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O uso associado da Vitamina C potencializa a sua ação.60 Por sua vez, o Hibiscus
sabdariffa, rico em ácidos orgânicos, fitosterois e flavonoides (tais como hibiscina,
hibiscetina, entre outros), apresenta potente ação antioxidante, conferindo benefícios
adicionais.
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1600003344 - Outubro/2013

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