Consertar para Oferecer - Escola Profissional CIOR

Transcrição

Consertar para Oferecer - Escola Profissional CIOR
Março 2012 #41
Leituras
E S C O L A
P R O F I S S I O N A L
C I O R
Consertar para Oferec
er
Pe qu en os Ge st os , Gr an
de s Ca us as
Março 2012 #41
SUMÁRIO
Estágios no
Estrangeiro
P. 06
Arte Africana
04 Linhas Mestras
Organização das
Emergências
P. 14
21 Livre-Trânsito
36 Daily English
40 InternaCIORizando
Semana Cultural
41 Entretanto
P. 16
Sabias Que 41
Mini-PAP’s de
Energias Renováveis
P. 19
Bem Escrever 41
CIOR Recebe
D. Manuel Linda
Tendências da
Energia Fotovoltaica
Raiz Quadrada 42
P. 21
Cartoons 42
Anedotas 43
Testemunhos de
Ex-Alunos
44 Check-List
Corrida Amigável
de Kartcross
Entre Capas 44
P. 28
Última Fila 45
P. 31
Novas Oportunidades
Que Futuro?
Hot Point 46
50 Em Alta/Em Baixa
E o Óscar Vai Para...
P. 35
50 ADN
(In)Confidências 50
Bilhete de Identidade 51
[2]
Cooperativa de Ensino de Vila
Nova de Famalicão, C.R.L.
(Escola Profissional CIOR)
DIRECTORA
Carla Oliveira
RECOLHA DE INFORMAÇÃO /
IMAGEM / FOTOGRAFIA
Arcélio Sampaio
Cristina Ferreira
REVISÃO DE PROVAS
Andreia Araújo
Carla Susana Azevedo
Joaquim Meneses
DESIGN GRÁFICO E PAGINAÇÃO
Pedro Veloso
DATA DE PUBLICAÇÃO
Março de 2012
NÚMERO
41
PERIODICIDADE
Quadrimestral
TIRAGEM
1300 Exemplares
INÍCIO DE PUBLICAÇÃO
1998
Banda Larga 44
Curiosidades
P. 45
TÍTULO
Leituras CIOR
Máquina do Tempo 42
P. 20
P. 33
C I O R
PROPRIEDADE
05 Em Foco
34 Saberes Descobertos
P. 09
P R O F I S S I O N A L
FICHA TÉCNICA
Parceria Solidária e
Amiga do Ambiente
P. 05
Leituras
E S C O L A
DISTRIBUIÇÃO
Gratuita
MORADA
Rua Amélia Rey Colaço, 106
Apartado 48
4764 - 901 V. N. de Famalicão
GPS:
lat: 41.399684 | lon: -8.522847
Tel: 252 301 210
Fax: 252 301 219
http://www.cior.pt
[email protected]
DEPÓSITO LEGAL
290782/09
Editorial
Ensinaram-nos a falar, a andar, a
atravessar a rua. Sabemos ler, escrever, contar.
Inventaram a televisão, o frigorífico, o motor, o
fogo, a internet… Hoje, a medicina, a cirurgia,
a ciência fazem milagres e melhoram a nossa
qualidade de vida. A esperança de vida é maior
do que há cinquenta anos. O ser humano foi,
paulatinamente, contornando os obstáculos,
arranjando soluções para os problemas, foi
criando, inventado, descobrindo, dominando.
Aprendemos os nomes das ferramentas, a
diagnosticar problemas, a propor soluções, a
reparar o mal. Cada escola, cada oficina, cada
fábrica, cada laboratório ensina, constrói,
inventa, cria. E assim nos vamos perpetuando,
recebendo, acrescentando, transmitindo,
empurrando conhecimento, arte, ciência,
técnica, a compreensão e domínio da
realidade. E assim se faz (e tantas vezes se
desfaz, se destrói!) a humanidade.
Esta passagem de testemunhos dá-se em
diferentes contextos, com diferentes atores.
Primeiro a família, depois a escola, os amigos,
os professores, os técnicos, os chefes, os
mestres.
Nesta escola, também investimos na
formação de cidadãos solidários. Para isso,
atualmente, estamos a receber e a consertar
eletrodomésticos, graciosamente, para depois
serem entregues a famílias carenciados do
nosso concelho. Na capa deste Leituras,
destacamos esta atividade à qual nos
entregamos com o nosso saber fazer e com o
nosso ser solidário. Pequenos gestos, grandes
causas.
Quer em Portugal quer no estrangeiro,
este ano em Itália, Alemanha, Espanha e
Áustria, a CIOR tem encontrado excelentes
parcerias (oficinas, associações, creches,
Jardins, escolas, fábricas…) que permitem
aos jovens terem formação em contexto
de trabalho, e assim adquirirem novas
competências.
Deparam-se-lhes
novos
desafios: contacto com outra realidade, com
o mundo empresarial, relacionamento com
os outros colaboradores, a interiorização de
novas regras específicas de cada organização.
E se aplaudimos o acolhimento por parte das
empresas, felicitamos também a dedicação
e profissionalismo de todos os tutores que
diariamente acompanham os nossos alunos.
Antecâmara
E
S
A estes, estudantes e aprendizes, exige-se
disponibilidade, curiosidade, humildade e
muita vontade de saber, de aprender.
O contacto com novas organizações de
trabalho, novas culturas, nova língua, novos
padrões culturais, devem constituir momentos
de uma aprendizagem variada e, ao mesmo
tempo, momentos de gratidão, não só para
quem se disponibilizou a receber, como
também deitou pés ao caminho na procura
de diferentes locais de estágio. É aqui que
cabe a palavra gratidão, palavra pouco usada
e bastante banida do dia a dia. E os alunos
devem exatamente estar agradecidos: à
direção e ao corpo docente que procuraram
e lhes proporcionaram estas oportunidades;
às entidades acolhedoras que disponibilizam
as suas instalações, equipamentos, recursos
humanos; aos tutores pela abnegação e
competência; e finalmente, aos professores
acompanhantes pela proximidade na sua
formação. Perante estas condições, a
responsabilidade dos alunos aumenta e falhar
é menos tolerado. Aproveitem!
CR
V
IdIC – Foi implementado um novo sistema
stágios Alemanha e Áustria – Neste
de identificação na nossa escola, o Sistema
momento, e até ao dia 23 de março, dez
de Identificação Interno da CIOR. Pretende-se
alunos realizam a sua formação em contexto
proporcionar algum controlo de acesso à nossa
real de trabalho em Liepzig, Alemanha, e cinco
de Famalicão, no sentido de dar nova vida a
escola. Agora, quem não tiver TAG, não entra…
alunos em Viena, Áustria. A avaliar pelas fotos,
eletrodomésticos avariados. De uma forma
A segurança é um bem essencial!
filmes e comentários no facebook, bem como
geral,
C
ida Nova para os “monstros” – No
âmbito do projeto Energia com Vida, a
nossa escola associou-se à Câmara Municipal
estes
“monstros”
são
recolhidos,
pelas notícias que vamos recebendo por email
a CIOR conserta-os para serem doados a
ontinua a renovação da CIOR – Mais
e telefone, estão a viver uma das melhores
famílias desfavorecidas. O projeto visa dar a
e mais paredes pintadas, mais e mais
etapas das suas vidas. Ficamos felizes com a
oportunidade de agir com sentido, em função
vossa felicidade…
de valores, objetivos e metas humanitárias.
apelativa fica a nossa escola. De trincha em
punho, o Sr. Carneiro está imparável. Para além
das pinturas, vão sendo feitas pequenas obras
de melhoria e manutenção da escola, de forma
a termos mais e melhores condições. Estamos
Centros Novas Oportunidades da região
ficou reduzida a quatro centros, uma vez que
A
estagiar na CIOR – Muitas são as caras
que recebemos nas nossas instalações. A
duas candidaturas não obtiveram aprovação: a
Elisabete Mesquita é uma delas. Na qualidade
ADRAVE e a Escola Secundária Camilo Castelo
de estagiária irá, certamente, ser uma mais-
arlamento dos Jovens – À semelhança dos
Branco. Por seu turno O CITEVE decidiu não
valia para os serviços administrativos da nossa
anos anteriores, a nossa escola inscreveu-
apresentar candidatura. Vamos manter o
escola. Também ela adquirirá competência
nosso excelente trabalho!
connosco, uma parceria que beneficia todos!
consigo!
P
C
Foi-nos lançado o desafio e nós agimos!
NO da CIOR de pedra e cal – A rede de
se no programa do Parlamento dos Jovens,
uma iniciativa da Assembleia da República.
Força deputados da CIOR!
Bem-vinda…
CR
[3]
LINHAS MESTRAS
Reformas Educativas
AD. & J.P
“Sempre que ouvimos anunciar novos
modelos, novos programas, novos estatutos dos alunos; novos modelos de
avaliação, de gestão; reformas, contenção e otimização de recursos, enfim… de novas políticas, ficamos timoratos e receosos.”
Nos últimos anos, o discurso de quem pode e manda, ao leme dos
assuntos da formação e da educação, e não obstante algumas medidas meritórias e uma ou outra ação benfazeja, soa a
incerteza e perturba aprioristicamente o êxito de novas políticas educativas. Sempre que
ouvimos anunciar novos modelos, novos programas, novos estatutos dos alunos; novos modelos de avaliação, de
gestão; reformas, contenção
e otimização de recursos,
enfim… de novas políticas, ficamos timoratos
e receosos.
Como se pode pedir a um pasteleiro que
faça melhor, com menos? Subtraindo 100
gramas à farinha, e, em vez de seis ovos de
galinha gorda e farta, coloque, na massa, três
amostras de ovo de delgado e famélico galináceo? Seguidamente, num passo mágico de
retórica, e invocando-se a criatividade, o empreendedorismo, a proficiência, a eficácia, a
ideia gerada na incubadora, o marketing arrojado, transformamos um simpático pudim
flan, num apetecível abade de priscos!
Nos últimos onze anos, e a contar já com
este, tivemos oito ministros da educação e
não sabemos quantos secretários de estado,
não imaginamos quantos diretores regionais
e técnicos, e fazedores de programas, e de
modalidades de formação, e de desenhos curriculares, e de elaboração de estudo; políticas
educativas entusiastas e massificadas, criação e
expansão de centros de formação, incremento da
formação inicial, contínua, profissional…
Dos últimos anos, fomos recentemente informados, pelo estudo da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico), “Equidade e
Qualidade em Educação”, de que mais
de metade dos portugueses com idades entre os
25 e os 34 anos não completaram o ensino secundário; e no universo das
pessoas entre os 25 os 64 anos, somos líderes, pela negativa, visto que
70 % da população não completou o 12º ano. Portugal está no grupo de
países com maiores desigualdades, em termos de rendimento disponível das famílias; a taxa de desemprego atingiu recentemente novos máximos; os nossos licenciados têm que emigrar; há cada vez mais alunos
a desistirem, sobretudo por dificuldades económicas: não têm dinheiro
para o passe, para a refeição, para a visita de estudo…
Entretanto, lê-se na imprensa que a revisão curricular proposta pelo
governo não foi feita “a olhar para o orçamento” mas para conseguir
“um melhor ensino”, reduzindo-se a carga horária em vários anos; que
fecharam (ão) centros novas oportunidades, que vão ser otimizados os
“Neste período de transição, importa
que o governo adote políticas assertivas, estruturantes que permitam o
desenvolvimento de um ensino sério,
exigente e credível, de que todos nos
orgulhemos agora e para sempre.”
[4]
recursos humanos e físicos, que vêm aí os mega-agrupamentos, que vão fechar cursos profissionais, que são reduzidos os subsídios e o financiamento, por curso, nos cursos profissionais,
como resultado da desistência de alunos…
Sabemos que a formação inicial e ao longo da vida são fundamentais para o desenvolvimento económico, social e cultural de um
povo, para o progresso de um país. O ensino
profissional tem sido um modelo de sucesso (replicado no ensino público, ainda pouco
consistente), que, entre muitos outros pressupostos, corresponde às expetativas dos alunos
que privilegiam um plano curricular equilibrado,
incidindo na componente prática, e assente num
sistema modular. Um ensino que responde às necessidades do tecido económico e social local e
regional, com parceiros nacionais e estrangeiros, e
em que os alunos desenvolvem a formação em contexto real de trabalho e se preparam para o mundo
do trabalho, nas próprias empresas.
Neste período de transição, importa que o governo adote políticas assertivas, estruturantes que permitam o desenvolvimento de um ensino sério,
exigente e credível, de que todos nos orgulhemos agora e para sempre. Sabemos, da nossa
experiência, que a melhor forma de ensinar é
pelo exemplo, e que este, o exemplo, vem
de cima!
EM FOCO
Parceria Solidária
e Amiga do Ambiente
Entre a nossa Escola e o Município de V.N. de Famalicão está a ser
ultimado um protocolo, no sentido da promoção e cooperação operacional, educacional e de solidariedade.
Em linhas gerais através deste protocolo, será promovida e executada uma “Campanha de Recolha de Monstros – Hospital de Monstros”
traduzida na reparação de aparelhos elétricos e eletrónicos passiveis de
serem reparados, numa lógica de custo/benefício.
Após a recuperação dos aparelhos, feita pelos alunos dos cursos específicos da CIOR, num contexto de aprendizagem prática e oficinal, os
aparelhos reparados serão entregues a famílias carenciadas do município.
Este protocolo tem a duração de um ano e demonstra, para além
de uma parceria institucional amiga do ambiente, o aproveitamento dos
recursos técnicos e humanos de uma escola, aliados à causa da solidariedade.
A turma EL18 está com as mangas arregaçadas neste projeto. Em
simultâneo, este ano, pela primeira vez, a CIOR concorreu ao projeto
Energia com Vida, cujos objetivos e linhas de ação são semelhantes.
Estes projetos são muito vantajosos, porque os alunos aprendem
praticando; cuidamos do ambiente e melhoramos a qualidade de vida
das famílias a quem são entregues os eletrodomésticos recuperados, e
assim também se educa para a cidadania.
A CIOR recebe eletrodomésticos para reparar, por isso, caso tenha
algum avariado e esquecido, lá por casa, traga-o. Ele irá servir para alguém. Pequenos gestos, grandes causas.
Tiago Sousa, EL18
[5]
Em Foco
Berufspraktikum in Österreich
(Estágio na Áustria)
Cinco alunos do curso Técnico de Eletrónica Automação e Comando, EL17, estão em
Viena, na Áustria, a realizar a sua formação em
contexto real de trabalho.
Viena, capital da Áustria, é grande e linda!
Em cada esquina da cidade, encontramos monumentos grandiosos cheios de história. Esta
cidade é muito bem organizada. Nós utilizamos
os transportes públicos todos os dias e pudemos confirmar essa organização: há elétricos e
metro praticamente de minuto a minuto e, por
vezes, com diferença de segundos.
As pessoas aqui são um pouco mais frias
e distantes. Em Portugal estamos habituados a
pessoas calorosas e simpáticas, sempre prontas a ajudar. Notamos esta diferença todos os
[6]
dias no atendimento ao balcão, por exemplo,
nos cafés, supermercados e outros.
No trânsito, quando alguém falha um pisca
ouve-se logo buzinadelas.
Podemos afirmar com certeza que o povo Português
é um povo que, por defeito,
fala alto (e nós confirmamos
isso) porque já não é a primeira vez que estamos no
McDonald’s e só se ouviam
os portugueses, grupos assim como nós.
Sobre o trabalho que
realizamos nos locais de estágio, deixamos
aqui os nossos
testemunhos:
Pedro Osório: “O meu estágio
é sobre processamento de imagens no Photoshop. Basicamente
reconstruo livros antigos. Apesar
de este estágio ser uma vertente
diferente daquela que eu estava à
espera, está a ser uma experiência
inovadora e interessante.”
Armando e Rúben Gil: “O nosso estágio engloba vários tipos
de trabalhos, desde produção, a
testes e a programação. Nós trabalhamos mais com a parte de programação e
está a ser uma experiência excitante para nós,
tanto a nível cultural como a nível de trabalho.”
Luís Meireles e Fábio Fonseca: “No nosso
estágio, fundamentalmente, fazemos edição
de fotografias e outros trabalhos, em particular no Microsoft Excel. Trabalhamos a partir de
casa, mas também nos esforçamos como os
outros nossos colegas, que têm que se deslocar para as empresas.”
Armando, Fábio, Luís Meireles,
Pedro Osório e Rúben Gil, EL17
Berufspraktikum in Deutschland
(Estágio na Alemanha)
Estamos em Leipzig, Alemanha, no âmbito
do projeto de mobilidade europeia/estágios
intitulado “Go For IT - Get Opportunities for
Initial Training in Europe”. Chegamos no dia 1
de fevereiro e só regressaremos a 23 de março.
Temos vivido uma experiência fantástica!
O acolhimento foi bastante agradável (alojamento, ambiente, setores de trabalho, etc).
Estão a ser, até agora, muito produtivos os estágios e temos passeado muito ao fim de semana.
Surgiu a oportunidade, proporcionada pela
Vitalis GmbH (entidade intermediária e que
nos dá apoio aqui na Alemanha) de visitarmos
Berlim, durante o fim de semana. Berlim, capital da Alemanha, fica a aproximadamente 200
km de Leipzig, cidade onde estamos alojados.
Foi extraordinário, aproveitámos ao máximo
e tivemos momentos muito marcantes. Visitámos monumentos em honra dos judeus, partes do muro de Berlim, construções modernas
(posteriores ao ano 2000), outras mais antigas
(do tempo da 2ª guerra mundial) onde
ainda eram visíveis as marcas das balas,
fomos à Mercedes Benz (visita que todos
gostamos muito), enfim, percorremos os
locais fundamentais de Berlim, em 2
dias, e com direito a guia.
Em casa tem corrido tudo bem: temo-nos organizado quer na preparação
das refeições quer nas limpezas das diferentes partes da casa. De salientar que todos
sentimos mais responsabilidades em cumprir
com as nossas obrigações e em tomar conta
dos nossos colegas. Vamos às compras ao supermercado, pomos a nossa roupa a lavar, depois a secar e até passamos a ferro, confecionamos as refeições e, claro, redigimos sempre os
relatórios do nosso estágio.
O trabalho realizado nos locais de estágio
superou as nossas espectativas. Não podia ser
melhor, temos o privilégio de partilhar conhecimentos com o nosso
tutor de estágio, isto é, as atividades não são do tipo “eu mando e tu
fazes”, há mesmo partilha de igual
para igual. Temos oportunidade
de demonstrar o que sabemos fazer na prática. O nosso horário é
bastante folgado comparado com
o dos nossos colegas do curso de
Mecatrónica Automóvel – MA1,
trabalhamos menos 2h, tivemos
sorte! O nosso tutor de estágio procura sempre
explicar-nos, da melhor maneira, os trabalhos a
efetuar e isso é de louvar, porque é preciso ter
alguma paciência. Tudo é explicado em inglês e
nem sempre entendemos à primeira!
Tem sido uma experiência inesquecível e
que vai contribuir, em muito, para o nosso sucesso profissional e pessoal!
Gostaríamos de agradecer à Escola Profissional CIOR e à Vitalis GmbH por esta oportunidade que premeia os alunos que mais se esforçam, desde o início do curso. Também agradecemos a todos os professores da CIOR que nos
prepararam muito bem para esta aventura. Por
fim, agradecemos aos nossos encarregados de
educação por todo o esforço que fizeram para
estarmos aqui. Até breve!
Eduardo, Hélder, José Américo,
Luís Moreira e Samuel, IE12
[7]
Em Foco
Tirocino in Italia
(Estágio em Itália)
Arrivederci Italia, Ciao Portogallo
Uma importante etapa das nossas vidas
chegou ao fim. Agradecemos à escola a
oportunidade única que nos proporcionou.
Além da possibilidade de conhecer uma
cidade histórica, pudemos também assimilar
uma nova cultura, aprendendo diferentes
costumes e adquirindo novos conhecimentos.
Aliado a isto, está a fantástica gastronomia:
uma enorme variedade de massas, a tão
[8]
conceituada pizza e outras iguarias, tudo nos
surpreendeu de forma positiva. Falando agora
do principal objetivo da viagem a Itália, a
Formação em Contexto de Trabalho, (porque
isto não foi uma vida boémia, fomos também
para trabalhar!) a opinião de todos foi a melhor
possível. Correu tudo pelo melhor e adorámos
o trabalho que fizemos. De certa forma, é
impossível transmitir por palavras todo o nosso
agrado e satisfação, após a passagem por esta
experiência. Neste sentido, gostávamos de
agradecer, mais uma vez, a todas as entidades
envolvidas neste processo, em especial a esta
instituição de ensino que nos recompensou
pelo esforço exercido, durante estes quase três
anos. Esta é a prova de que realmente A CIOR
ALIADA AO TRABALHO COMPENSA!
Grazie mille per tutto.
Adriana, Helena Pontes, Rita,
Rui, Sara e Tiago, ASC 8
José Flores Henrique
Arte Africana
A Minha História
José flores é o meu nome, sou oriundo de África mais concretamente
da terra das lindas praias em Moçambique, estou cá a estudar graças às
relações bilaterais entre Portugal e África. Em África, frequentei o nível
básico de instalações elétricas e cá estou a frequentar o curso profissional de Energias Renováveis (nível IV). Estar longe da família está a ser
uma experiência nova. Não foi difícil de me adaptar aos novos colegas
da escola, uma vez que em África tive uma disciplina cujo nome era Área
Integral. Nela aprendi a adaptar-me a novas pessoas e como comportar-me com elas portanto, as dinâmicas com os colegas estão a correr bem.
Gosto de estar em Portugal, mas também tenho saudade de África!
Durante os meus tempos livres ocupo-me em diversas atividades extra
escolares: faço voluntariado na comunidade, participo em formações
para jovens no meu concelho, participo em concursos relacionados com
o meu curso, representando a minha escola, participo em concursos de
artes plásticas e pinto telas nos tempos livres. Gosto tanto de pintar!
Quando não pinto não me sinto bem.
Participei no concurso FAMARTE 2012 onde expus três obras, pintadas nos tempos livres, e consegui conquistar o quarto lugar neste concurso.
Em fevereiro, fiz a minha primeira exposição individual, no Museu
Soledade Malvar, composta por 10 obras.
O gosto de desenhar e de pintar surgiu muito cedo, aos 7 anos. Na
primária, já fazia desenhos e até fabricava as minhas tintas com as flores
das acácias e com folhas de diferentes plantas. Com essas tintas pintava
os desenhos feitos em papel. Depois comecei a pintar t-shirts, em seguida fiz pinturas em muralhas e mais tarde em telas.
Tenho de salientar o gosto que tenho pela CIOR, é uma boa Escola!
Não podemos ver a CIOR de fora, só quem a conhece por dentro consegue saber como é verdadeiramente a CIOR!
Sobre a Pintura
A arte africana tem vários cheiros, várias
cores dispersas e unidas… A cor fala, canta, os
traços transmitem factos do quotidiano da sociedade, é ela que unifica os planos. Na pintura
que faço a forma humana é, muitas vezes, representada com distorções, com corpos alongados ou proporções exageradas. Esta aparência deliberada é refletida como um todo,
belo e adorado, para criar uma nova ordem de
expressão artística e sentimento do que deve
ser o mundo da arte. Quem gosta da natureza
gosta da arte, porque arte é a cópia da natureza. O pincel, as tintas, a paleta e a natureza são
os alimentos que enchem o estado de espírito
do artista, deixando-o satisfeito. Para ele, nada
mais que transmitir as vivências da sociedade.
José Flores, ER5
[9]
Em Foco
Ainda Ecos do Natal
A CIOR espalhou Natal - “dia de ser bom”.
Na última semana de aulas, crianças, jovens e
idosos, de diferentes instituições do concelho,
assistiram a espetáculos levados à cena pela
turma de Animação Sociocultural, ASC9, com
o apoio da turma ASC10. O ginásio da escola
foi o palco e, por ele, foram desfilando músi-
[ 10 ]
cas, dramatizações, acrobacias, humor, muito
humor. Momentos alegres, felizes que tornaram a vida dos presentes mais risonha, mais
leve. E se uns vieram até à escola, outros foram
presenteados com a visita de uma vasta equipa
de alunos da turma ASC 10 que levaram mensagens de Boas Festas a diferentes instituições:
escolas, associações, empresas, câmara municipal, jornais... E para a onda natalícia ficar
completa, professores e funcionários trocaram
entre si sentimentos de Natal, com um convívio/jantar, criando uma teia de solidariedade,
de fraternidade, de paz...
CR
Fevereiro
Fevereiro - mês dos namorados e do
carnaval. Assinalámos as datas com elaboração
de máscaras de carnaval e muitos corações, do
tamanho do mundo. Alunos e professores, com
o espírito amoroso e divertido, entregaram-se
a estas datas. Máscaras e Corações decoraram
a biblioteca para que todos pudessem partilhar
os sentimentos. O Correio do Amor visitou a
escola e diz-se que houve corações partidos…
Mas por pouco tempo, já que logo de seguida,
no carnaval reanimaram.
No âmbito da disciplina de POF,
procedemos à montagem de quadros
elétricos. Foi um projeto que consideramos
muito proveitoso porque nos permitiu aplicar
de forma direta as competências adquiridas
ao longo do módulo seis. Os objetivos foram,
sem dúvida, superados e acreditamos que são
estas atividades que nos motivam a fazer mais
e melhor e nos preparam para o ingresso no
mundo do trabalho.
CR
ER5
Competências Adquiridas
[ 11 ]
Em Foco
Estágio na CIOR
Eu sou a Isabel Maria Gomes Mesquita, natural de V.N. de Famalicão,
residente no mesmo concelho e encontro-me a realizar um estágio de
210 horas, na Escola Profissional CIOR, no âmbito da minha formação em
contexto de trabalho. Este estágio refere-se à finalização do meu curso
Técnico de Apoio à Gestão, nível IV, administrado pelo IEFP de Braga, em
V.N. de Famalicão. O curso teve início em 15 de março de 2011 e termina
em 30 de março de 2012, com um total de 1450 horas e destina-se a pessoas desempregadas, com o 12º ano de escolaridade, com experiência
profissional em gestão e administração.
Uma vez que a CIOR é uma entidade que facilita e integra estágios
deste carácter, entendi ser um local adequado ao meu estágio, uma vez
que certamente me iria permitir adquirir conhecimentos numa dinâmica
diferente ao que estava habituada, dado que toda a minha atividade profissional, ao longo de 18 anos, se centrou na indústria. Como considero
À semelhança dos anos anteriores, a nossa
escola inscreveu-se no programa do Parlamento dos Jovens, uma iniciativa da Assembleia da
República.
Assim, no dia 18 de janeiro, em Assembleia
Escolar, os alunos debateram e refletiram sobre um conjunto de medidas relativas ao tema
proposto: “Redes Sociais: Participação e Cidadania.”
Foi determinado o Projeto de Recomendação que representou a Escola na Sessão Distrital, realizada a 13 de março, e foram eleitos os
seguintes deputados:
•Carlos Rodrigues (MA2)
•Tiago Sousa (EL18)
Foi eleito como deputado suplente o aluno:
•Álvaro Silva (MA2)
Segue-se o Projeto de Recomendação da
CIOR:
“As competências de informação e comu[ 12 ]
que todas as experiências profissionais são válidas e quanto mais diversificadas forem melhor, penso que fiz uma escolha acertada.
O estágio está a desenvolver-se nos departamentos da Qualidade e
Formação ao lado da Dra. Nilza Jardim e centra-se na organização de processos técnicos pedagógicos de formações e revisão de procedimentos
da qualidade, passando ainda pela biblioteca e recursos humanos.
Considero a CIOR uma Escola organizada, dotada de meios técnicos e
humanos excelentes, com pessoas muito simpáticas, que me acolheram
de uma forma muito humana e profissional.
Penso que de uma forma geral, estes conhecimentos práticos que a
CIOR me está a proporcionar, servirão essencialmente para melhorar e
atualizar as minhas competências profissionais, que certamente ser-me-ão muito úteis no futuro a nível profissional.
nicação constituem-se como
ferramentas ao
longo da vida,
como tal, a literacia informática deve estar presentes de
uma forma transversal e ligada a necessidades
e resolução de problemas da vida real. Consideramos que se forem implementadas ações
de formação sobre “as redes sociais” junto das
populações mais desfavorecidas, bem como
integrar no currículo formativo dos jovens alunos, poderemos contribuir, de forma gradual,
para a utilização desta preciosa ferramenta no
Carlos
Isabel Mesquita, formanda estagiária FCT
exercício da cidadania.
Medida 1: Que seja criado um projeto com
ações de sensibilização sobre as redes sociais,
a ser implementado pelas autarquias, destinado a pessoas com baixa literacia informática.
Medida 2: Que seja incluído o tema das
redes sociais no currículo da disciplina de TIC.“
Carla Saldanha, professora
Tiago
Álvaro
CIOR Inventiva
Projetos em Curso em Energias Renováveis
Prémio FIP
A nossa escola teve a ousadia de se candidatar ao prémio FIP, promovido pela Fundação
Ilídio Pinho, com dois projetos:
Primeiro projeto: O Sol como fonte de
energia para a rega de campos agrícolas
Face à atual situação de Portugal e às contingências resultantes da crise financeira global, importa otimizar os nossos recursos numa
perspetiva de redução dos custos de produção
dos bens de consumo prioritários.
A mudança de política, com o convite ao
regresso à agricultura, reforça a convicção de
que a utilização do Sol como fonte de energia
primária será uma aposta ganha. O atual proje-
to envolve o estudo e a conceção de um sistema de rega, gota a gota, através de uma bomba
elétrica alimentada por painéis fotovoltaicos.
O funcionamento da bomba ocorrerá nos períodos de maior insolação e a água proveniente
da bombagem será armazenada num tanque
a uma cota superior. A rega deverá ser feita,
por gravidade, durante os períodos mais convenientes. Numa primeira fase o sistema será
ajustado para a rega de produtos hortícolas.
O sistema terá claras vantagens nos casos
em que o ramal para o fornecimento de ener-
gia elétrica fique dispendioso, sem esquecer
que os custos imputados à rega dependerão
unicamente dos custos de investimento do sistema que, pela sua simplicidade, será rapidamente amortizado.
O projeto envolve a construção de um modelo funcional a escala reduzida que servirá
para efetuar testes de funcionamento e posterior extrapolação dos dados para um modelo
real.
Dada a imediata aplicação do sistema a
casos reais, serão estabelecidas parcerias com
empresas interessadas na sua comercialização.
Todas as peças e acessórios necessários à
construção do modelo serão elaborados na escola, utilizando materiais convencionais, salvo
os equipamentos/materiais elétricos e de comando que serão adquiridos no mercado.
O projeto envolverá alunos do 11º e do 12º
anos e funcionará como extensão aos programas curriculares com um cariz eminentemente
prático, permitindo que os alunos sejam envolvidos num trabalho propiciador de novas
experiências que demonstrem a aplicabilidade
a situações reais dos conceitos e ferramentas
ministrados em sala de aula. Deste modo pretende-se que os alunos apreciem e valorizem o
conhecimento e o método científico nas suas
actividades futuras.
O modelo funcional envolverá a construção mecânica das peças essenciais ao seu funcionamento e incorporará equipamentos de
fácil aquisição, no mercado, como a bomba
elétrica e o seu controlador de nível de água,
bem como o painel fotovoltaico. O dimensionamento ocorrerá em contexto de sala de aula
teórica e os ensaios experimentais em laboratório de eletricidade. A montagem deverá ser
seguida e monitorizada de molde a permitir
tirar conclusões sobre a viabilidade do projeto.
Entre outros prevê-se elaborar diagramas de irradiação solar do local, registo das horas de insolação e da disponibilidade energética diária
com recurso a equipamento de registo específico. A partir destes dados será possível estimar
a capacidade de bombagem média diária.
Segundo projeto: Navegar ao Sol
Consiste num estudo e conceção de um
barco “amigo do ambiente” movido a energia
fotovoltaica, com motor elétrico, e portanto
silencioso, adequado ao transporte de passa-
geiros em viagens de lazer que gostem de usufruir do contacto com a natureza, em lagoas ou
albufeiras pertencentes a áreas protegidas.
Pretende-se captar o interesse de autarquias na vizinhança dessas zonas e de operadores turísticos por forma a que os passeios
náuticos interfiram o menos possível com o
ambiente das referidas áreas e em total compatibilidade com a vida animal que as carateriza.
O projeto envolve a construção de um modelo funcional a escala reduzida que servirá
para efetuar testes de funcionamento e posterior extrapolação dos dados para um modelo
real.
Poderão ainda vir a ser estabelecidas parcerias com empresas interessadas na sua comercialização.
O projeto envolverá alunos dos 10º, 11º e
do 12º anos e funcionará como extensão aos
programas curriculares, com um cariz eminentemente prático, permitindo que os alunos
sejam envolvidos num trabalho propiciador de
novas experiências que demonstrem a aplicabilidade a situações reais dos conceitos e fer-
ramentas ministrados em sala de aula. Deste
modo, pretende-se, também, que os alunos
apreciem e valorizem o conhecimento e o método científico nas suas atividades futuras.
O modelo funcional envolverá a construção mecânica das peças essenciais ao seu
[ 13 ]
Em Foco
funcionamento e incorporará equipamentos
de fácil aquisição, no mercado, como um motor elétrico de elevado rendimento e o seu
controlador eletrónico, bem como células fotovoltaicas. O dimensionamento ocorrerá em
contexto de sala de aula teórica e os ensaios
experimentais em laboratório de eletricidade.
A montagem deverá ser seguida e monitorizada de molde a permitir tirar conclusões sobre
a viabilidade do projeto. Entre outros prevê-se
elaborar diagramas de irradiação solar do lo-
cal, estudo das horas de insolação e
da disponibilidade energética diária
com recurso a software de simulação
adequado. A partir destes dados será
possível estimar o número de horas
de navegação possível.
O projeto envolverá ainda estudos de modelação do casco, estudos/
simulações das forças de deslocamento e estimativa da potência necessária ao seu deslocamento para
um protótipo real. Para este fim, contamos utilizar um software adequado
(FREESHIP).
Os testes do modelo serão feitos num tanque de ensaios hidráulicos e serão monitorizadas as velocidades de deslocamento, o volume
deslocado, o calado e a altura acima da linha
de água com e sem carga.
O estudo/projeto contemplará ainda aspetos relacionados com a segurança de operação
do barco, como a flutuabilidade, rigidez estrutural e meios alternativos de deslocamento
para o caso de falha de energia. Prevê-se dimensionar o barco para o transporte de 10 a
12 pessoas.
As metodologias de trabalho para ambos
os projetos serão elaboradas atempadamente,
tendo em conta os objetivos anunciados e envolverão transversalmente todas as disciplinas
do curso.
Independentemente de virem ou não, a ser
selecionados pelo júri, temos já alunos interessados em qualquer dos projetos e com vontade
de mostrar o que valem.
Regata Solar
Não nos podemos esquecer da clássica
regata solar no lago do “Visionarium”, que deverá ocorrer em finais de maio. Contamos no
mínimo com três equipas e, claro está, com
três barcos construídos de raiz por alunos empenhados em dar o seu melhor.
Manuel Vieira, professor
Organização das Emergências
A formação técnica relativa, ao décimo primeiro ano do curso Técnico de Higiene e Segurança no Trabalho pretende, sobretudo, que os
alunos dominem a problemática dos incêndios,
como fator de risco inerente a todos os setores
de atividade, bem como a respetiva organização das emergências. Assim, procura-se que
os alunos saibam ler e interpretar projetos e/
ou planos de segurança e desenvolvam competências na utilização de ferramentas informáticas aplicadas ao desenho, no sentido de
[ 14 ]
executar as componentes dos referidos planos.
Uma das características deste curso é a iniciação dos trabalhos na sala de aula para depois
serem complementados e estendidos no mundo real de trabalho. Assim, e para trabalharem
as medidas de autoproteção na organização
das emergências, a turma HSTA6 partiu para o
trabalho com o principal objetivo de dotar as
escolas do concelho, escolhidas previamente,
com respostas a uma situação de emergência.
Depois da autorização das escolas, começaram
por fazer um levantamento
de informação para posterior análise. Depois, identificaram riscos, definiram
as responsabilidades dos
intervenientes e avaliaram
os meios e recursos, isto
é, materiais de combate a
incêndios, sinalização de
segurança, plantas de emergência e de primeiros socorros. Pretendiam assim, preparar as instituições para
uma eventual emergência,
melhorar as condições de
segurança dos utilizadores
das escolas e fazer cumprir
uma exigência legal.
Importa criar em todos
os cidadãos uma cultura
de segurança, interiorizando procedimentos
e comportamentos, por isso, foram desenvolvidas ações de sensibilização e os exercícios
simulados de evacuação. É através destes
trabalhos que os alunos obtêm competências
para depois aplicadar na realidade. No entanto, tudo isto não seria possível sem a colaboração das escolas do concelho, às quais agradeço
toda a disponibilidade dispensada.
Cristina Ferreira, professora
Prática
com Equipamentos
de Primeira Intervenção
É com a prática que se aprende. Foi com
entusiasmo que a turma de técnico de Higiene
e Segurança no Trabalho e Ambiente, HSTA6,
participou na intervenção simulada de luta
e combate a incêndios. Através da parceria
com a empresa Vítor Forte, de manutenção de
extintores, os alunos tiveram a oportunidade
de realizar prática simulada e esclarecer
dúvidas, em relação ao material utilizado
numa primeira intervenção num combate a
um incêndio. Num ambiente de aprendizagem
motivador, cada aluno teve a oportunidade de
aplicar os agentes extintores mais comuns nos
locais de trabalho, como o pó químico ABC e
o gás dióxido de carbono, mais conhecido por
neve carbónica, perante um fogo de classe
C. Ao longo da intervenção foi detalhada
a informação acerca destes dispositivos e
as principais regras de segurança. Foi, sem
dúvida, uma experiência enriquecedora e,
claro, para repetir!
Cristina Ferreira, professora
[ 15 ]
Em Foco
Semana Cultural
de 21 a 27 de maio
A turma de 12º ano do Curso de Animação SócioCultural , ASC8, da
Escola Profissional CIOR, no âmbito da Prova de Aptidão Profissional,
realizará uma Semana Cultural, de 21 a 27 de maio no decorrente ano,
em Vila Nova de Famalicão.
Este evento decorrerá em vários locais, tais como: Praça D. Maria II,
Casa das Artes, Praça Cupertino de Miranda, Praça 9 de Abril e parque de
estacionamento adjacente.
Durante esta semana, decorrerão diversas ações, nomeadamente,
exposições, workshops, concertos, representações, animação de rua e
desfile de moda. Como tal, cada temática decorrerá em diferentes locais.
As exposições/vendas serão na base de fotografia, pintura, escultura,
leitura, velharias, carros antigos, gastronomia e demonstração dos
bombeiros. Desta forma, terão lugar na Praça de Cupertino de Miranda,
na Praça D. Maria II e no parque de estacionamento adjacente.
Os workshops irão realizar diversas formações, como por exemplo,
culinária, defesa pessoal, dança, expressão corporal e dramática,
fotografia, artes circenses, trabalhos manuais, representações,
maquilhagem, pintura corporal, magia, pintura, desenho, primeiros
socorros, caracterização, fantoches e marionetas. Estas formações
[ 16 ]
ocorrerão na Praça D. Maria II.
Na área dos concertos decorrerão diversas animações musicais, estas
terão lugar em diferentes bares e cafés bem como na Praça Cupertino de
Miranda.
Quanto às atuações artísticas, que serão ao nível de Teatro, Dança e
Poesia, decorrerão ambas na Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão,
com a presença de diversas entidades, grupos e escolas entendidas na
área.
Faz também parte da nossa intervenção, promover a Animação de
Rua bem como dinamizar todo recinto da intervenção, como tal iremos
realizar intervenções no âmbito de animações circenses.
Por fim, a decorrer na Praça Cupertino de Miranda será apresentado
um desfile de moda com diversificados conceitos. Este não será limitado
ao conceito habitual de beleza. Aliado ao mesmo haverá música, dança,
pinturas corporais. A desfilar estarão presentes pessoas de diferentes
faixas etárias, bem como pessoas com limitações psíquicas/motoras,
irão representar diferentes estilos.
Tudo isto, define em que consiste a nossa Semana Cultural.
ASC8
Escola Profissional CIOR
Curso de Animação Sociocultural - Prova de Aptidão Profissional
ARTE D’ASC
Semana Cultural
De 21 a 27 de Maio 2012
ONDE?





Casa das Artes
Praça D. Maria II
Praça 9 de Abril
Praça Cupertino Miranda
Parque de Sinçães
d
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N
Vila
Abuse Co
m Arte,
Criar Faz
Parte!
o
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c
i
l
a
m
e Fa
O QUÊ?
 Performances de Teatro, Música,





dança e Poesia
Desfile de Moda
Exposições
Workshops
Animação de Rua
Concertos
[ 17 ]
Em Foco
Visita de Estudo
A turma de Higiene e Segurança no Trabalho e Ambiente,
HSTA7, no âmbito de disciplina
AMART, realizou, com a professora
Ana Marinho, uma visita de estudo à
empresa Vishay, situada em
Calendário.
A Vishay é uma das principais empresas distribuidoras de
equipamentos e sistemas de eletrónica. Representa e distribui em
Portugal as marcas mais prestigiadas mundialmente.
Os principais produtos e serviços incluem redes, serviços de telecomunicações locais, nacionais e internacionais, produtos e serviços de banda larga e internet, motores,
servocomandos, sensores e muito mais.
No início da visita, o Eng.º Geraldo Silva transmitiu algumas
informações acerca da empresa, o seu funcionamento, história e
produtos. Os alunos foram divididos em dois grupos, para facilitar
a transmissão de informação e
conhecimentos. Na visita fomos
acompanhados pelo Eng.º Geraldo
Silva e pelo Engº Adelino Fernandes.
Durante todo o percurso, fomos
informados sobre os sistemas de
segurança de cada processo de
trabalho, nomeadamente:
- Utilização de auriculares
e abafadores para proteção da
exposição ao ruído;
- Máscaras de proteção de poeiras;
- Luvas, para proteção elétrica, usadas em situações em
que a máquina está em carga;
- Garibaldi para apoio na movimentação de cargas;
- Sistemas de proteção de máquinas.
Foi com muito gosto que a turma visitou a Vishay.
Encontro Bilateral
No dia 5 de janeiro de 2012, a nossa
Escola recebeu o representante do Ministério
da Educação de Moçambique, Eng. Abreu,
e a representante da DREN, Engª Anabela
Trindade. Neste encontro o Eng. Abreu
realçou a importância da conclusão do curso
profissional na CIOR, pois, seguir-se-á, uma
formação pedagógica na Universidade Católica
do Porto. Esta formação visa dotar-nos com
conhecimentos técnicos e pedagógicos que nos
irá permitir lecionar nas escolas profissionais
moçambicanas. Concluída a nossa formação
em Portugal estaremos aptos para abraçarmos
a nobre profissão de docentes do ensino
técnico/profissional em Moçambique.
Aproveitou para nos perguntar se tínhamos
preferência quanto à escola que gostaríamos
de trabalhar em Moçambique. Eu respondi que
gostaria de trabalhar na escola onde estudei.
Reiterou a promessa de continuar a
acompanhar o nosso percurso académico.
Salientou o nosso bom comportamento
tecendo alguns elogios.
Explicou ainda que apesar da crise
económica e financeira global, o governo
moçambicano gostaria de continuar com esta
parceria. Ela é proveitosa para todos.
Durante o encontro o Eng. Abreu disse uma
frase que me deixou a pensar: “O agricultor
lança a semente na terra e mais tarde faz a
colheita dos frutos, depois seleciona os bons e
os maus….”
José Flores, ER5
[ 18 ]
HSTA7 e Ana Marinho, professora
As
Mini-PAP’s
da ER 4
Os alunos da turma de Energias Renováveis
estão na reta final das suas mini PAP’s. Nestas
provas, instituídas na nossa escola como forma
de preparação para as provas de aptidão
profissional, os alunos põem à prova as suas
competências na concretização de um projeto
individual. Para levar um projeto a bom termo
torna-se essencial ter boa gestão do tempo,
boa autonomia e poder de concentração.
Manuel Vieira, professor
A CIOR Identifica o Futuro...
No dia 5 de março de 2012 a Escola Profissional CIOR recebeu a visita
dos psicólogos das escolas do concelho de Vila Nova de Famalicão. A visita
destes profissionais à CIOR foi acompanhada pela psicóloga da nossa escola
e a receção coube ao diretor, Amadeu Dinis. A visita passou por todas
as instalações da CIOR incluindo as salas correspondentes a cada curso,
bem como a cobertura do nosso edifício, para a visita ao nosso sistema
de aproveitamento solar. Constatei que os presentes ficaram bastante
surpreendidos com as instalações da nossa escola, e também com todos
os projetos em que estamos envolvidos. Notei uma eventual surpresa do
grupo quando viram os projetos correspondentes ao curso de Energias
Renováveis, bem como a iniciativa da CIOR em reparar equipamentos
danificados e entregá-los a famílias carenciadas. Na minha opinião o grupo
visitante percebeu e ficou convencido que A CIOR IDENTIFICA O FUTURO...
Ezequiel, ER4
[ 19 ]
Em Foco
Estágio
na Creche Mãe
Sendo este o primeiro estágio que realizei nesta escola posso dizer que gostei muito. Aprendi
muitas coisas. A ligação com todas as crianças foi espetacular, bem como com os funcionários,
educadoras e também com os meus colegas de estágio. Realizei com as crianças diversas atividades
e elas aderiam bem e gostaram muito. Foi um público-alvo bastante ativo e participativo. Gostei
muito das sete semanas em que estive naquela instituição, pois aprendi bastante com a minha
tutora de estágio e todos os funcionários eram simpáticos. Como primeira experiência de estágio e
apesar de ser pouco tempo penso que o balanço é positivo pois animação não é apenas um curso,
é também um modo de vida.
Ana Cláudia, ASC9
No Âm b i t o da V i s i t a P a s t o ra l a Ca l en dári o
CIOR Recebe D. Manuel Linda
Os visitantes (da direita param a esquerda): Padre Vítor Ribeiro, Bispo D. Manuel Linda e Padre Adelino Costa
O Bispo D. Manuel Linda, acompanhado
pelos Pe. Vítor Ribeiro e Pe. Adelino Costa,
visitou, no passado dia 15 de fevereiro, a
Escola Profissional CIOR no âmbito da visita
pastoral que efetuou à comunidade paroquial
de Calendário.
Com a presença dos membros da
direção desta escola, D. Manuel Linda teve
conhecimento do projeto educativo, formativo
e sociocultural que esta instituição tem
desenvolvido, assente numa missão e visão,
baseadas em princípios e valores centrados no
[ 20 ]
primado da pessoa.
A par de uma análise à situação do
ensino profissional e das Escolas Profissionais
do país, em termos da sua importância e
desafios futuros na formação dos jovens,
na qualificação dos recursos humanos, deuse relevo à integração e ligação da Escola
à comunidade local através de iniciativas e
projetos promotores de solidariedade e da
coesão social.
Em suma, a CIOR continua a ser uma Escola
de pessoas com valores.
CR
L i v r e - Tr â n s i t o
Tendências Atuais na
Utiliz ação de Energia Elétrica
Fotovoltaica
Os custos derivados da utilização de energia estão em alta e cada vez mais se faz sentir a
pressão sobre as fontes de energia poluidoras.
Cerca de 20% da população mundial não
tem acesso à eletricidade, mas uma grande
maioria das regiões afetadas têm grande potencial para geração de energia solar.
Há sistemas desenvolvidos para atender
às necessidades específicas das áreas remotas
com a produção de eletricidade limpa e confiável.
A tecnologia de concentração solar - já
comprovada em centrais de elevado rendimento de energia - oferece seguidores individuais
até 2,3kW. Os rastreadores de dois eixos proporcionam a máxima geração de energia possível ao longo do dia. Eles podem ser adaptados
a vários locais, respeitando as normas eléctricas vigentes, para permitir de uma maneira
simples e prática a ligação de dispositivos eléctricos comuns. A energia elétrica produzida é
armazenada em bancos de baterias para assim
permitir fornecer electricidade, durante 24h
nos 7 dias da semana, nomeadamente para:
• As aldeias remotas, casas isoladas e edifícios públicos (farmácias, hospitais, etc.)
• As pequenas instalações, tais como estações de bombagem de água potável ou de
irrigação, sistemas de dessalinização, cercas
elétricas de segurança, etc.
• A sinalização de antenas de telecomunicações.
• Pequenas estações retransmissoras de
sinais (rádio, tv, rádio-faróis, etc.)
Com custos de operação acessíveis e livres
das emissões de carbono, estes sistemas são
ainda ideais para acampamentos remotos, serviços móveis, eco-pousadas e outros usos em
áreas com forte luz solar.
Módulos de alta concentração
O que significa a sigla HCPV? A tecnologia
HCPV baseia-se na obtenção de energia atra-
aeroespaciais há cerca de vinte anos.
vés da focagem da luz do sol, com lentes espeNo que diz respeito às “novas aplicações
ciais, em células fotovoltaicas minúsculas, mas
para CPV”, está em funcionamento uma inde elevado rendimento. Parte do calor gerado
fraestrutura que usa um CPV,
pela concentração
(tecnologia fotovoltaica de
dos raios luminoconcentração) com a potência
sos é evacuado
de 25 kW, numa estação stand
pela área envolalone (sistema isolado de
vente da célula,
produção de energia fotovolcontribuindo astaica), no Egito, pela primeira
sim para o aumenvez destinada à bombagem
to do rendimento
de água, dessalinização e irdo sistema. O conrigação. Tais aplicações interessantes do CPV
junto permite obter uma produção elevada da
provavelmente serão espalhados por todos os
energia elétrica com uma superfície inferior de
países do Mediterrâneo porque a utilização de
material semicondutor comparativamente a
geradores a Diesel é comum em áreas muito
um painel fotovoltaico convencional e conseisoladas. Para esse caso especial, a FhG-ISE irá
quentemente, com um custo menor.
desenvolver e instalar um sistema de condicioNa tecnologia HCPV é aplicado o material
namento e controlo de energia, desenvolvido
semicondutor da classe III-V de elevada eficiespecificamente para estes casos. Na prática, o
ência, cobrindo uma parte substancialmente
projeto em si é composto por três subprojetos
reduzida da superfície do módulo e, permitininterligados.
do mesmo assim uma produção aproximada
do dobro da energia
que se obteria com os
sistemas fotovoltaicos
convencionais.
O sistema ótico O módulo de alta concentração (HCPV) de ISOFOTON é composto por 6 células solares com
é composto por dois os seus respectivos substratos e lentes de concentração.
elementos de lentes de fresnel que têm por
função concentrar os raios luminosos do Sol,
na ordem das quinhentas vezes, numa pilha
solar de união tripla (GaInP/GaInAs/Ge), de
modo que cada tipo de célula foi concebida
para converter parte do espetro da radiação
solar; pequeno comprimento de onda, médio
comprimento de onda e ainda os infravermelhos, solidárias com um dissipador de calor. A
pilha solar transforma a luz do sol concentrado-a e convertendo-a em energia elétrica com
Características eléctricas
uma eficiência à volta de 39%. ConsequenteCorriente de Corto Circuito (Isc)..................................5.59 A
mente, esta tecnologia está adaptada para faTensión de Circuito Abierto (Voc) ...............................17 V
Potencia DC................................................................83.6 W
zer um uso mais eficiente da luz do sol que cheCorriente punto máxima potencia (Imp)....................5.45 A
Tensión punto máxima potencia (Vmp).....................15.34 V
ga ao nosso planeta e já é usada em aplicações
[ 21 ]
Livre-Trânsito
Converter em energia o sol de África
A Universidade Politécnica de Madrid
(UPM) coordena, através do Instituto de Energia Solar, o projeto NACIR que agrupa equipas
experientes na mais avançada tecnologia fotovoltaica de concentração para pesquisar novas
aplicações deste tipo de sistemas. Nele participam o Instituto de Energia Solar da UPM, coordenador do projeto, o Instituto de Sistemas
Fotovoltaicos de Concentração (Isfoc), o Instituto Fraunhoffer de Energia Solar (Alemanha),
as empresas Concentrix Solar (Alemanha) e
Isofotón (Espanha), a Agência Nacional de Eletricidade de Marrocos (ONE) e o Ministério de
Recursos Hídricos de Egito.
O projeto que se desenvolverá ao longo de
quatro anos, e que conta com um orçamento
de mais de sete milhões de euros, será em parte financiado pela Comissão Europeia através
do programa marco de cooperação “FP7-energy-2008-1”.
“Con este proyecto se es progresado en la
tecnología de los concentradores fotovoltaicos
con el objeto de aumentar su eficiencia y para
disminuir los costes”.
No projeto cooperam países mediterrâneos do norte de África, que poderão usufuir
desta energia dadas suas condições climáticas.
A abertura de mercados permitirá descobrir os
possíveis problemas derivados da instalação
em novos meios fora de Europa, e assegurar a
fiabilidade dos componentes.
A investigação contribuirá para o desenvolvimento da energia fotovoltaica de concentração, uma energia renovável de grande futuro,
e para conseguir o objetivo da União Europeia
para o ano 2020, que as energias renováveis
constituam 20% do consumo de energia.
Energia fotovoltaica de concentração no Egito
É no norte do Egito, numa região semidesértica, num ambiente árido e inóspito, a poucos quilómetros do norte do Cairo, que encontramos 60 hectares de laranjais e uma plantação de feijões e ervilhas, entre outros.
Mas o problema é a falta de água. “Cada
planta precisa de uma certa quantidade de
[ 22 ]
água, dependendo da estação do ano. Por
exemplo, as ervilhas precisam de imensa água.
É necessário regá-las durante, pelo menos,
cinco horas por dia. As laranjeiras e as videiras
precisam de menos água – sobretudo no inver-
no. Seja como for, nunca se consome menos
do que 4000 metros cúbicos de água por dia”,
lamenta Tantawi Mostafa, um agricultor local.
Até aqui, Tantawi tem usado motores a gasóleo para bombear a água do solo, a cerca de
40 metros de profundidade. Agora, os cientistas tentam convencê-lo de que há outras soluções – mais vantajosas, em vários aspetos.
Os motores a gasóleo usam-se muito, no
Egito, para bombear a água, mas pretende-se
mudar a situação. Conhecemos bem os problemas inerentes aos motores a diesel. São
muito barulhentos e muito poluentes. Emitem
muitos gases tóxicos para a atmosfera. São dispendiosos, no uso e na manutenção. É preciso
comprar o gasóleo, fazer inspeções técnicas,
mudar o óleo do motor, substituir peças… Tudo isto representa
um enorme custo final para os
agricultores.
Os cientistas procuram agora soluções para
bombear a água do subsolo de uma maneira
mais barata e mais ecológica. E o sol pode ser
a solução.
Segundo Gabriel Sala, o coordenador do
projeto “NACI R”, uma estação fotovoltaica
para bombear a água, para a agricultura e para
a distribuição às populações é perfeitamente
exequível.
A estação fica longe de tudo, no meio do
deserto. À primeira vista, podem ver-se simples painéis fotovoltaicos. Mas, na prática, são
de uma nova geração, desenvolvida na Alemanha graças a um projeto de investigação da
União Europeia. “O nosso sistema – a energia
solar de concentração – consiste em painéis
de lentes, nos quais 200 pequenas lentes focalizam os raios solares sobre diminutas células solares. A parte frontal serve apenas para
focalizar a luz, segundo Andreas Gombert, o
engenheiro em ótica da “Concentrix Solar/Solitec”, a empresa alemã que desenvolve este
sistema. E continua: “Na parte de trás, temos
uns quadradinhos. Trata-se dos dissipadores
de calor. As células fotovoltaicas estão no interior destes quadradinhos e têm apenas dois
milímetros de diâmetro.”
Os painéis acompanham o movimento solar, ao longo do dia, e são mais eficientes do que
os painéis fotovoltaicos normais, como explica
Gombert: “Os painéis normais têm células em
toda a superfície. Nos solares de concentração,
a luz do sol é concentrada em células muito pequenas – mas duas vezes mais eficazes do que
as células fotovoltaicas clássicas”.
Em condições ideais, cada painel pode produzir cerca de 50 Kilowatts.hora. Uma produção e uma eficácia que variam, em função das
condições meteorológicas, “Quanto maior for
a radiação, quanto mais limpo estiver o céu,
mais energia o sistema pode fornecer. A temperatura é um parâmetro que afeta de forma
inversa: quanto maior a temperatura, pior a
potência. Mas é um fator que influencia pouco.
O vento, realmente, num nível baixo é favorável, porque dissipa o calor, na parte de trás, e
consegue refrigerar o sistema. Por isso, também ajuda a aumentar a potência que o sistema pode dar. Elevadas velocidades do vento
podem tornar-se problemáticas: levando até,
no limite, a obrigar o sistema a ficar em posição de segurança. Qualquer sujidade na parte
frontal impede a captação correta da luz, o que
diminui bastante a potência do sistema.”
É no interior dum pequeno edifício que
a energia produzida é transformada e armazenada. Um sistema complexo, desenvolvido
por engenheiros alemães do Fraunhofer Institute for Solar Energy Systems, como Alexander Schies: “Recebemos a energia elétrica dos
painéis em corrente contínua. Ela chega aqui, e
depois é injetada na rede de corrente alterna,
com recurso a três inversores. E, caso não haja
sol durante vários dias, um banco de baterias
pode fornecer energia aos painéis para que estes se movam. O compartimento das baterias
é pequeno, mas suficiente para alimentar os
seguidores durante dois dias, para que possam
seguir o sol, se o tempo estiver nublado.”
A eletricidade assim produzida é usada
para bombear a água, que se situa a cerca de
40 metros de profundidade, dessalinizá-la e irrigar os campos experimentais de trigo.
Para já, é experimental.
Mas um dia, espera Fuad Ahmed Abulfotuh, o engenheiro do ministério dos recursos
hídricos, será para todos: “Vamos convidar os
agricultores e as pessoas da região a virem
ver estes campos experimentais. Estes trigais
vão ensinar-lhes mais do que mil discursos
e conferências sobre as energias renováveis.
As pessoas vão poder julgar por si próprias e
aprender a tirar proveito da energia solar concentrada. Vamos ajudá-las a perceberem as
vantagens. Quando tivermos todos os dados,
vamos transformá-los em números. Assim, as
pessoas vão saber quanto dinheiro precisam
investir e qual o lucro que vão ter. Vão perceber, facilmente, que esta tecnologia pode ser
muito útil no dia a dia.”
Os agricultores não serão os únicos beneficiados. Os cientistas defendem que este tipo
de estações energéticas pode ser desenvolvido
noutros locais, igualmente áridos e inóspitos,
com grandes vantagens para todos. “Os sistemas de concentração só precisam de umas
células especiais que se fabricam, em princípio, fora do Egito, mas o resto, são elementos
muito convencionais. Usamos vidros, espelhos,
materiais metálicos… As estruturas e isso podem ser feitas localmente. Portanto, não são
apenas os agricultores que vão beneficiar do
sistema, é toda a sociedade, porque se resolve
um problema de energia de forma local”, congratula-se o coordenador do projeto.
Os cientistas acreditam – e esperam – que
este sistema em breve se torne uma realidade,
não apenas no Egito, mas também noutros países em desenvolvimento, com pouca capacidade de produção energética… , mas com muito
sol para aproveitar.
Energia fotovoltaica de concentração em Marrocos
Encontra-se em fase de instalação, em
Marrocos, pela empresa Isofotón, um sistema
de concentração ligado à rede. Paralelamente,
a empresa Concentrix Solar instalará, no Egito,
um sistema autónomo de 25 kW, que será utilizado para aplicações de bombagem de água
e regadio.
Durante o projeto, será criada uma base
de dados de sistemas de concentração com os
resultados obtidos nos sistemas situados em
Marrocos e no Egito, e ainda dos que estão em
fase de instalação pelo Instituto de Sistemas
Fotovoltaicos de Concentração (ISFOC) em Castilla a Mancha. Esta base de dados será a mais
completa sobre Sistemas de Concentração.
Por outro lado, deverá continuar a investir-se na tecnologia dos concentradores fotovoltaicos com o objetivo de aumentar a sua eficiência e diminuir os custos. Em concreto, a Iso-
fotón e a Concentrix Solar trabalharão na implantação e melhoria de uma segunda etapa
de concentração, e a Universidade Politécnica
de Madrid desenvolverá uma nova tecnologia
de concentração, que foi patenteada recentemente (FLUIDREFLEX).
Energia fotovoltaica convencional em Portugal
Existem sistemas instalados, sobretudo no
alto e baixo Alentejo, com módulos fotovoltai-
Central de bombagem de água no Alentejo que poderá ser
convertida para energia fotovoltaica.
cos convencionais destinados a sistemas de
rega em montes isolados.
Estes sistemas são bastante simples, de
baixo investimento, pois dispensam as baterias, e por vezes até o próprio inversor desde
que se utilizem bombas de 12v ou 24v em corrente contínua. Para assegurar o correto funcionamento da bomba é necessário um controlador que assegura a tensão de funcionamento
ideal e impede o funcionamento no caso de
falta de caudal.
Zona mais árida no Alentejo
com um bebedouro para gado
Sistema autónomo para rega.
Conclusão
Pode-se concluir que o mercado das energias renováveis tem ainda muito para explorar
e torna-se necessário divulgar estas aplicações
simples e rentáveis junto de populações que
delas necessitam e que podem contribuir para
um substancial aumento da qualidade de vida.
Manuel Vieira, professor
Esquema de rega com bombagem fotovoltaica e armazenamento em tanque (alimentação por gravidade)
Fontes:
www.ies.upm.es/NACIR
http://www.soitec.com/en/products-and-services/solar-cpv/plug-and-sun/
http://www.isofoton.com/index.html
Euro news - SCI-TECH- futuris - A photovoltaic oasis de
23/02/11 16:55 CET
[ 23 ]
Livre-Trânsito
Um Subsolo que Ferve...
Numa altura em que se fala constantemente da subida dos preços da energia ou dos combustíveis, torna-se cada vez mais evidente a
necessidade de procurar alternativas verdadeiramente credíveis para enfrentar o inevitável
e bastante próximo esgotamento das energias
convencionais, em particular a resultante da
queima de combustíveis fósseis. Assim, à semelhança de vários artigos que aqui já partilhei
convosco acerca de combustíveis alternativos,
trago-vos agora uma pequena exposição acerca de uma alternativa para uso no quotidiano e
com aplicações semelhantes, por exemplo, às
dos aproveitamentos solares, térmicos e fotovoltaicos – a energia geotérmica.
A energia geotérmica é a energia obtida a
partir do calor proveniente da Terra, mais precisamente do seu interior. Funciona graças à
capacidade natural da Terra e/ou da sua água
subterrânea em reter calor.
Para que possamos entender como é aproveitada a energia do calor da Terra devemos
primeiramente entender como nosso planeta
é constituído. A Terra é formada por grandes
placas – placas litosféricas – que nos mantêm
isolados do seu interior, no qual encontramos
o magma, que consiste basicamente em rochas
derretidas.
Com o aumento da profundidade a temperatura aumenta
progressivamente, no entanto, há zonas de intrusões magmáticas, onde
a temperatura é muito
maior. Essas são as zonas onde há elevado
potencial geotérmico.
O calor proveniente
do centro da Terra é assim
transportado por condução,
em direção à superfície, aque[ 24 ]
cendo sucessivamente as camadas rochosas
que constituem o manto e a crusta terrestre.
Por seu turno, as águas das chuvas infiltram-se através de linhas de falhas e fraturas
geológicas e aquecem ao entrar em contato
com as rochas quentes. Algumas destas águas
sobreaquecidas sobem novamente à superfície, sob a forma de nascentes quentes ou, por
vezes, geiseres. Noutros casos, a água quente
fica presa em reservatórios geotérmicos naturais, abaixo da superfície terrestre. Para aproveitar essa energia retida, são abertos furos
desde a superfície até a esses reservatórios.
No entanto, nem todas as zonas do planeta são propícias a uma exploração intensa e/ou
rentável deste tipo de energia. Muito embora
o planeta pulse de energia no seu interior, a
verdade é que a distribuição do fluxo térmico
não é equitativa por toda a crusta terrestre.
Assim, como facilmente se depreende, em
áreas de intensa atividade vulcânica ou sísmica, a temperatura nestes reservatórios geotérmicos naturais atinge valores superiores a
150ºC e o vapor de água daí resultante pode
ser utilizado para fazer movimentar turbinas,
produzindo eletricidade, como numa central
elétrica vulgar. Por exemplo, no arquipélago
dos Açores, na Ilha de S. Miguel, estão instaladas duas centrais geotérmicas
que asseguram a produção de
uma grande fatia (cerca de
40%) da eletricidade consumida na Ilha. Porém,
quando a temperatura
no reservatório não
ultrapassa os 100º C,
o calor é utilizado para
aquecer
diretamente
águas sanitárias e edifícios. Já em Portugal Continental, a utilização energética
da energia geotérmica consiste essencialmente em aproveitamentos de baixa temperatura
e/ou termais, com temperaturas entre os 20 e
os 76º C. São exemplo os aproveitamentos de
baixa entalpia de Chaves e S. Pedro do Sul, em
funcionamento desde os anos oitenta.
Mas não sendo um país famoso pela sua
atividade vulcânica, com exceção das ilhas,
fará real sentido falar em aproveitamentos geotérmicos em Portugal? O aproveitamento da
energia geotérmica depende, obviamente, dos
recursos existentes em cada local da Terra. Na
Islândia, país de elevado potencial energético
geotérmico, ou não estivesse diretamente sobre o limite entre as placas Norte-americana e
Euro-asiática, a sua capital tem já cerca de 95%
das habitações e edifícios aquecidos por intermédio desta energia, sendo considerada uma
das cidades menos poluídas do mundo. No entanto, há, em geral, poucas zonas vulcânicas e
termais disponíveis.
Assim, apesar de o exponente máximo
mundial do aproveitamento geotérmico se
encontrar muito longe do nosso país, segundo
Angelina Pinto, membro do Conselho de Monitores do Visionarium, “com a crescente preocupação energética dos últimos anos, muito se
tem investido no aproveitamento de recursos
e no desenvolvimento da tecnologia, de for-
ma a torná-la mais eficiente. Neste contexto,
a utilização da energia proveniente do interior
da Terra, parece ser uma opção óbvia e a tecnologia associada aos processos tem também
vindo a evoluir”. Esta investigadora, dedicada
ao desenvolvimento de energias alternativas e
sustentáveis, como por exemplo o projeto “Das
Microalgas ao Biodiesel”, acrescenta ainda que
“o solo constitui uma ótima reserva energética que se conserva de forma permanente ao
longo do ano e o calor acumulado no subsolo
pode ser aproveitado em qualquer local que
nos encontremos. Entre os 15 e os 20 m de profundidade, a temperatura mantém-se à volta
dos 17º C”.
Mas como aceder a esse calor em profundidade e rentabilizá-lo? É aqui que entra em
jogo uma nova tecnologia – as bombas de calor geotérmico. Estas bombas fazem trocas de
calor com o subsolo, tirando partido da temperatura aproximadamente constante a que ele
se encontra. Na prática quer isto dizer que este
tipo de aproveitamento é bastante aconselhável, quer no inverno, quer no verão. Por exemplo, no inverno torna-se energeticamente mais
eficiente conseguir a temperatura confortável
de 22º C numa habitação, partindo dos 17º C
normalmente presentes no subsolo, do que
partindo da temperatura a que está o ar, por
vezes inferior a 10º C. Por outro lado, no verão,
estas bombas funcionam como refrigeradores,
podendo-se tirar partido do facto de haver
muito maior eficiência energética em manter
os confortáveis 22º C partindo dos 17º C do
subsolo, do que partindo dos 30º C ou mais, a
que se encontra o ar.
Em traços muito gerais, uma bomba de calor geotérmica apenas necessita de uma fonte
de calor, dois permutadores de calor (um para
absorver e outro para libertar o calor) e uma
relativamente pequena quantidade de energia
motriz para manter o sistema em andamento.
Uma bomba de calor extrai energia térmica do
ambiente a uma certa temperatura, aumenta
essa temperatura e liberta-a num meio que,
nos casos mais comuns é a água que vai para os
radiadores de baixa temperatura, sistema de
chão radiante ou unidades ventilo-convetoras.
Entre estes dois meios, o calor é movido por
intermédio de um fluido de trabalho. Utilizam-se muito para o aquecimento de águas de
piscinas devido à grande eficiência energética
que apresentam, em comparação com outros
meios como resistências ou gás. Por exemplo
para aquecer uma mesma quantidade de água
gasta-se com uma bomba de calor apenas 20%
do que seria gasto com resistências elétricas.
Temos vindo, até ao momento, a falar apenas no aproveitamento deste calor de uma forma direta, quer para aquecimento do ambiente ou de águas, quer piscicultura ou processos
industriais.
Mas poderá esta energia ser uma real alternativa às fontes energéticas convencionais?
Nomeadamente para a produção de eletricidade? Como vimos, existe uma grande quantidade de energia sob a forma térmica contida
no interior do planeta, sendo esta transmitida
para a crusta terrestre sobretudo por condução e representando uma potência de 10000
vezes da energia consumida por ano no mundo
atualmente. Desde que a primeira eletricidade
gerada geotermicamente no mundo foi produzida em Larderello, a Itália, em 1904, que
o uso da energia geotérmica para eletricidade
cresceu a nível mundial para aproximadamente 7000 megawatts em vinte e um países em
todo o mundo. Só os Estados Unidos produzem
2700 megawatts de eletricidade de energia geotérmica, comparável a queimar sessenta milhões de barris de petróleo por ano.
Nos processos geotérmicos existe
uma transferência de energia por convecção tornando útil o calor produzido e contido no interior da terra. O aproveitamento também pode ser feito utilizando a
tecnologia de injeção de água a partir da
superfície em maciços rochosos quentes:
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
Bom, mas quais as reais vantagens da aposta neste tipo de aproveitamento energético?
Além de ser uma energia ecológica, sem combustão, cheiros, sem fumo ou contaminação,
entre outros, estes aproveitamentos são uma
solução prática para aquecimento do ambiente, de águas sanitárias e de piscinas. Apesar de
um investimento inicial elevado, sobretudo se
não nos encontrarmos em zonas onde o calor
do interior da Terra se encontra naturalmente
mais à superfície, devido à perfuração dos solos para a introdução das tubagens, o custo de
manutenção é relativamente baixo só agravado pela manutenção de tubagem, onde a água
causa corrosão e depósitos minerais. Além
disso é económico, com consumos incomparavelmente mais económicos já que a energia
captada é completamente gratuita e o investimento rapidamente recuperado – por cada
1kW que o consumidor paga equivale entre 3,5
a 6,5 kW consumidos.
Concluindo, a energia geotérmica assume-se como mais um interessante complemento
às energias convencionais, em particular as
fósseis, juntando-se a outras como a eólica, a
solar a hídrica ou a das marés, com a vantagem
de não depender de fatores meteorológicos
que condicionam a rentabilidade das restantes
alternativas.
Arcélio Sampaio, professor
Fontes:
Artigo de Angelina Pinto “Energia Geotérmica – calor
aos nossos pés”, www.cienciahoje.pt
www.portal-energia.com
Injeção perfurante com bomba perfuradora
Sistema de fratura estimulada (profundidade aproximada de 4000 a
6000 m, 200 ºC)
Produção da perfuração longa (“borehole”)
Permutador de calor
Edifício da turbina
Arrefecimento
Reservatório de calor, subterrâneo,
para excesso de calor
Observatório da perfuração longa
(“borehole”)
Cargas elétricas e calor
[ 25 ]
Livre-Trânsito
2012
Ano E uropeu do
Envelhecimento Ativo e da
Solidariedade entre Gerações
O Parlamento Europeu e o Conselho
da União Europeia declararam 2012 como
o Ano Europeu do Envelhecimento Ativo e
da Solidariedade entre Gerações, através
da Decisão nº 940/2011/EU, do Parlamento
Europeu e do Conselho, de 14 de setembro de
2011.
O Ano Europeu do Envelhecimento Ativo e
da Solidariedade entre Gerações 2012 constitui
uma oportunidade para todos refletirem sobre
o facto de os europeus estarem a viver cada vez
mais tempo e aproveitarem as oportunidades
que daí decorrem.
O envelhecimento ativo pode significar
para as pessoas mais velhas a oportunidade
de permanecerem no mercado de trabalho
e partilharem as suas experiências, de
continuarem a desempenhar um papel ativo
na sociedade e de viverem as suas vidas de
maneira o mais saudável possível.
O Ano Europeu pretende sensibilizar para
estas questões, mas sobretudo incentivar os
responsáveis políticos a definirem objetivos e
a tomarem medidas concretas.
Carla Saldanha, professora
Países em Fase de Adesão à
União Europeia
C ro á c i a
A Croácia fez o pedido de adesão à União
Europeia em fevereiro de 2003. Em junho de
2004, o Conselho Europeu concedeu à Croácia
o estatuto de país candidato e estabeleceu o
ano de 2005 para o início das negociações do
processo de adesão.
Em 30 de junho de 2011, a União Europeia
decide encerrar as negociações de adesão
com a Croácia. Deste modo, concluído o
processo de ratificação em todos os Estados-membros e na Croácia, a data prevista para a
adesão é 1 de julho de 2013.
Após a adesão da Eslovénia, em 2004, a
Croácia será o segundo país formado a partir
do território da antiga Jugoslávia a pertencer à
União Europeia.
Sistema Político: República
Capital: Zagrebe
Superfície Total: 56 542 Km2
População: 4, 4 milhões de habitantes
Moeda: kuna
[ 26 ]
A Croácia tornou-se independente em
1991, no seguimento da dissolução da antiga
Jugoslávia.
O Parlamento da Croácia é um órgão legislativo
unicameral.
Os seus
membros
são eleitos
por sufrágio universal por um
mandato
de quatro
anos.
A economia croata assenta
sobretudo
na indústria ligeira
e nos serviços, sendo também o turismo uma
importante fonte de rendimento.
Carla Saldanha, professora
Conteúdo para Adultos
“Tu do é v erda de e ca minho”
Ninguém, como ele, definiu de uma forma
tão breve e sublime a transitoriedade da nossa
vida e o seu termo inexorável, comparando-a,
como todos nós fazemos, a uma estrada ou a
um caminho, que vamos percorrendo. Quantas
vezes não afirmamos, real ou metaforicamente,
que o caminho faz-se caminhando, que temos
que fazer a travessia do deserto, que cada um
escolhe o seu caminho, que quem se mete por
atalhos…, que temos que nos fazer à estrada, à
estrada da vida, etc?
Ele, como cada um de nós, em alturas
e contextos diferentes, sentiu a vida breve,
finita, impiedosa, implacável. Por isso sofreu,
por isso, sofremos.
Sempre fui um grande admirador de
Fernando Pessoa. Estaria longas horas a falar
sobre as coisas belas mas profundas que ele
escreveu, e que eu gostaria de saber dizer
daquela forma tão - aparentemente – simples,
e que muitas delas fazem já parte da sabedoria
popular. Um génio! Cito-o bastantes vezes no
meu quotidiano profissional e pessoal.
Certo da finitude da vida, ousou dizer
sublimemente que” a morte é a curva da
estrada. Morrer é apenas deixar de ser visto
“. Eriço-me, cada vez que penso ou sinto esta
verdade; estremeço, quando leio ou profiro
esta sentença. Não pela cruel e impiedosa
verdade que encerra, mas pela beleza artística
incomensurável e breve que contém. E repito-a
até à exaustão! E imagino-a perenemente no
quadro da sala de aula, e desenho-a na vida.
Embora muitas vezes irritado, tantas vezes
ansioso, ele, como nós, sentiu a vida “como a
maior empresa do mundo”. Ele sabia que a sua
obra imortalizá-lo-ia, por isso, lutou sempre
contra o inelutável tempo, ansiando dilatar a
sua já dilatada obra.
Conscientemente
inconsciente
da
fugacidade da vida, buscou sempre a felicidade.
“Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver.”
Próximo do pensamento de Mahatma Gandhi,
enquanto criador, “Não existe um caminho
para a felicidade. A felicidade é o caminho”,
mas longe da sua consecução – qual Sísifo de
Torga! - Fernando Pessoa construiu um castelo
de colossal e inimitável valor artístico, com as
pedras que encontrou, guardou e inventou no
seu caminho.
J. Paiva, diretor pedagógico
Cientistas Descobrem
Novo Planeta Composto
Maioritariamente por Água
Foi no século XX, que o Espaço deixou de
ser uma fronteira inacessível para passar a ser
um domínio de novos desafios e, sobretudo,
de vontade de ir mais longe e explorar novos
limites. Desde então várias e fabulosas descobertas foram feitas, como esta: um novo planeta composto maioritariamente por água a 40
anos-luz da Terra.
Um grupo de astrónomos do Centro de
Astrofísica Harvard-Smithsonian (Cambridge,
nordeste dos Estados Unidos) e da agência
espacial americana (Nasa) descobriram a existência de um novo tipo de planeta, composto
maioritariamente por água e com uma leve
atmosfera de vapor. Batizado de “GJ1214b”,
o astro foi descoberto em 2009, graças ao telescópio espacial Hubble da Nasa. Trata-se de
um planeta fora de nosso sistema solar, e que,
segundo estudos recentes, levados a cabo pelo
astrónomo Zachory Berta e por um grupo de
colegas, tem “uma enorme fração de massa”
composta de água.
De referir que no nosso sistema solar existem três tipos de planetas: os rochosos e terrestres (Mercúrio, Vénus, Terra e Marte); os
gigantes gasosos (Júpiter e Saturno) e os gigantes de gelo (Úrano e Neptuno). Por outro lado,
existem planetas variados que orbitam em torno de estrelas distantes.
O “GJ1214b”, situado a 40 anos luz da Terra, é considerado uma “super-Terra”, com 2,7
vezes o comprimento de nosso planeta e sete
vezes o seu peso. Ele orbita a cada 38 horas ao
redor de uma estrela vermelha anã e possui
temperatura estimada de 450 graus Fahrenheit
(232 graus celsius).
Em 2010, um grupo de cientistas liderado
por Jacob Bean havia indicado que a atmosfera de “GJ1214b” deveria ser composta na sua
maior parte por água, depois de medir a sua
temperatura. As medições e observações efetuadas por Berta e pelos seus colegas quando
o “GJ1214b” passava diante do seu sol permitiram comprovar que a luz da estrela era filtrada
através da atmosfera do planeta, exibindo um
conjunto de gases.
O telescópio Hubble permitiu, agora, distinguir uma atmosfera de vapor e os astrónomos conseguiram calcular depois a densidade
do planeta a partir da sua massa e tamanho,
comprovando que tem “muito mais água do
que a Terra e muito menos rocha”.
Ilda Dias, professora
[ 27 ]
Livre-Trânsito
Te s temunho s
M arco C o st a , I E 2
Olá, eu sou o Marco e fui aluno da Escola
Profissional CIOR, onde tirei o curso de Técnico
de Instalações Eléctricas, na turma IE2.
Considero que tive uma formação abrangente, qualificada e orientada para saber fazer
o que me é proposto na minha vida profissional. Trabalho na divisão de manutenção da
Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão
(manutenção eléctrica, alarmes, AVAC, elevadores…). O que hoje sou e faço devo, em parte,
à minha formação na CIOR.
O ambiente da escola era muito bom, e os
docentes que nela lecionavam eram muito profissionais e ao mesmo tempo amigos dos alunos, o que me levou a crescer como pessoa. A
escola também disponibiliza aos alunos todos
os equipamentos necessários e tecnologia de
ponta para uma excelente aprendizagem, tentando sempre modernizar-se e acompanhar a
evolução dos mercados de trabalho para pro-
porcionar aos seus alunos a melhor formação
possível.
Existem alguns mitos sobre as escolas profissionais. Dizem que são para alunos que não
querem estudar muito. Cada pessoa é que
sabe o que é melhor para si! Quem quer entrar no mercado de trabalho mais rapidamente
e com qualificação os cursos profissionais são
um excelente meio para atingir esse fim.
Não me arrependo de ter tirado um curso
profissional, porque sinto-me realizado profissionalmente e estou a trabalhar na área em
que me formei, desde que concluí a minha formação na CIOR.
Quero agradecer a toda a equipa que trabalha nessa magnífica escola, porque ajudaram-me a tornar no profissional que sou hoje.
Continuem com o excelente trabalho que
têm vindo a desenvolver.
Pa u lo Fer r e i r a , R R 1
Ingressei na CIOR no ano letivo 1993/1994,
para frequentar o curso Técnico de Gestão do
Ambiente/Reconversão e Reciclagem.
Após alguns anos de existência, a Escola
Profissional CIOR abriu uma delegação na freguesia de Nine, com cursos vocacionados para
a área ambiental. No segundo ano, esta delegação iniciou o curso que viria a frequentar.
No ano de 1995/1996, concluí o curso,
entretanto ministrado nas atuais instalações,
dado que as de Nine foram suprimidas para
que a escola funcionasse em pleno num único
local.
Na conclusão do curso, realizei uma Prova de Aptidão Profissional (PAP) sobre o tema
«Projeto de recolha seletiva na cidade de Vila
Nova de Famalicão – colocação de ecopontos».
No ano de 1997, iniciei um estágio na Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, juntamente com dois colegas que trabalharam a
temática da PAP.
Atualmente, e desde dezembro de 1998,
desempenho funções no Departamento do
Ambiente da Câmara Municipal de Vila Nova
de Famalicão, na categoria de Técnico Profissional.
[ 28 ]
Como momentos de enriquecimento, ao
nível da área do curso, devo salientar toda a
experiência profissional adquirida aquando de
inúmeras visitas de estudo realizadas, de vários
projetos desenvolvidos, bem como do elevado
número de aulas práticas recebidas ao longo
do percurso escolar. Todas estas vivências e
práticas vieram contribuir para a definição do
meu perfil académico, no sentido de melhor
aquilatar as vertentes em que poderia vir a desenvolver a minha atividade profissional.
A estes anos de distância, recordo ainda a
harmonia, o profissionalismo e toda a dedicação, por parte dos professores, bem como o incentivo para que o mesmo ambiente também
reinasse entre todos os alunos.
Quero agradecer à Câmara Municipal pelo interesse demonstrado quanto ao
projeto de recolha seletiva e a todos os antigos
professores e alunos da CIOR, por tudo quanto me ensinaram e partilharam. No presente,
quero felicitar e incentivar todos os atuais alunos para que aproveitem tudo quanto a escola tem para lhes ensinar, com tudo o que lhes
pode oferecer, a fim de que as portas de um
futuro risonho possam ser abertas...
Gratidão a quantos se cruzaram comigo, na
CIOR, e votos dos maiores sucessos para quantos nela se vão enriquecendo culturalmente.
Posso considerar que sou uma pessoa diferente, porque estudei na CIOR, também ela é uma Escola diferente e inovadora!
d e E x- Alunos
A CIOR na Minha Vida
E li sa b ete M i r a n d a , T V3
O Leituras pediu-me um depoimento sobre
a minha passagem pela CIOR. E é com muito
gosto que o faço, embora correndo o risco de
deixar muito por dizer. Quando para lá entrei,
em 1997, pensei que ia apenas tirar um curso
profissional e depois arranjaria um emprego.
Não imaginava que estava a lançar ali o meu
percurso académico que haveria de ser mais
longo do que esperava. Ainda bem!
Frequentei a Escola Profissional CIOR, durante três anos, no curso de Técnico de Serviços Comerciais/Vendas, turma TV3. As disciplinas fortes do curso eram Gestão, Contabilidade, Marketing, Economia, Matemática…
Quando terminei o Curso, em 2000, com a
ajuda e a dedicação da professora Teresa Mesquita, a quem estou eternamente grata, fiz,
juntamente com mais duas colegas, o exame
nacional de Economia e passei. Ingressei na
Universidade Moderna, no Porto, onde tirei o curso de Organização e Gestão de Empresas.
Depois de uma breve passagem pelo ramo têxtil, entrei
para os quadros da Caixa Geral
de Depósitos, onde me encontro atualmente.
Olhando para trás, posso
afirmar que as disciplinas que
frequentei na CIOR e os estágios que desenvolvi nas empresas como, por exemplo, na
empresa Mail Box (acho que já
não existe) a fazer faturação e
atendimento ao público, foram marcos muito
importantes na minha formação profissional.
Gostaria de encontrar a turma e os professores para recordar os bons momentos que
passamos na CIOR.
À Escola Profissional CIOR devo muito da
minha formação profissional e pessoal. A todos
- direção, professores, colegas e amigos - um
Muito Obrigada!
Vâ n i a Ba r b o s a , T S P C 1
O meu
nome é Vânia
Barbosa e
quando terminei o 9º ano de
escolaridade
confesso que
não tinha preferência por
nenhuma área
que normalmente o resto
dos alunos tem.
Entretanto tive
conhecimento
que na Escola
Profissional
CIOR, existia o
curso de Técnico de Serviços
Pessoais e à comunidade (TSPC I), promovido pelo IEFP, curso que frequentei de 2002 a 2005.
Cheguei à escola CIOR entusiasmadíssima, e com vontade de ex-
plorar tudo o que de novo esta escola teria para me oferecer e de facto
esses anos fizeram-me crescer a vários níveis e ter variadíssimas experiências. Fomos sempre incentivados a ter iniciativa e a nunca desistirmos dos nossos objetivos e é isso que esta escola nos proporciona, a
possibilidade de nos tornarmos autónomos e criativos, primando pela
diferença.
O ambiente escolar era fantástico, uma vez que é um ambiente
acolhedor por parte de todos os que a integram. Criámos ligações de tal
forma que consideramos que todas estas pessoas são uma família para
nós.
Quando terminei o meu curso comecei a trabalhar no Lar da Associação de Moradores das Lameiras, onde permaneço até aos dias de
hoje, mas com a ideia de que o meu percurso académico não terminaria ali.
E, em 2007, decidi continuar a minha jornada académica, em regime pós-laboral. Frequentei a licenciatura em Psicologia e atualmente
encontro-me a frequentar o Mestrado em Psicologia Clínica e da Saúde.
Todos os ensinamentos que trouxe desta escola permanecem bem
presentes no meu percurso.
Termino desejando que todos aproveitem o que esta escola tem
para oferecer e acima de tudo deixando um bem-haja a toda esta equipa.
[ 29 ]
Livre-Trânsito
J a n tar de Re i s , C E 1
Passados 20 anos do início da CIOR, os alunos da primeira turma da escola – Curso Técnico de Serviços Comerciais/Comércio Externo,
CE1, realizaram um Jantar de Reis ao qual se
juntaram os professores e a direção da escola
da altura.
Considerando que a turma foi a primeira
e era, no ano de abertura da escola, a única,
foi sempre muito unida, continuando evidente a cumplicidade entre todos.
Continuamos a fazer encontros todos os
anos, desde o término do curso (1994), realizando um jantar de Natal, onde estiveram
presentes também maridos, esposas, filhos
e filhas.
Este último jantar teve lugar por ocasião
dos Reis, dado que a comissão organizadora
do habitual jantar se encontrava ausente do
país.
Na sequência de um contacto, via Facebook, com um dos antigos professores, que
se mostrou disponível e com vontade de se
juntar ao grupo, foi decidido que se iria tentar contactar todos os outros, bem como os
membros da antiga direção, que mais conviveram com a turma.
Não foi fácil localizar toda a equipa, mas
foi notável a satisfação com que quase todos
aderiram.
A alegria do reencontro está bem visível
nas fotos que documentam o evento e esperamos que a iniciativa continue por outros 20
anos ou mais!
Fátima Fonseca Machado
Querer e/ou Não Querer
Leio Blimunda, Alberto Soares e penso. Humanismo, pensamento
metafísico, quando ainda tenho medo de assumir o meu “eu”. Tal como
Mário de Sá Carneiro, sim, quem quero eu enganar com estes enleios e
medos. Apenas a mim próprio e, mais grave ainda, arrastando todos os
outros comigo. Quero ser a passarola voadora de Padre Bartolomeu de
Gusmão, mas ao mesmo tempo, tenho medo da queda e ser povo, um
povo que assiste a touradas e autos de fé. Quem me dera ter a coragem
de Sofia na sua doce e terrível loucura e ter a sensatez e sabedoria de
Blimunda, ou esquecer toda esta metafísica do homem, esta incessante
procura do eu, do mundo do deus, deus com letra minúscula, claro,
não o nego para alguns, mas a importância que lhe atribuo é bem mais
forte que um mero ato de fé, de crença. É um acreditar convicto que ele
existe, está em todos nós, na capacidade de querer, de agir, de partilhar.
Ah, quem me dera, ou não, ter a capacidade de amar as coisas com a
simplicidade de Sofia de Mello Breyner, ou a resistência impagável do
teleurismo de Miguel Torga. Apenas existo, e contrariamente a Vírgilio
Ferreira, não me consigo extravasar para melhor me conhecer. Vida e
morte, luz e escuridão. Será tão linear assim, uma meia vida ou uma boa
morte não serão já o suficiente. A cegueira deveria ser um ato divino da
bonança, do bem-estar, do não querer.
Chega, serei Sete-sóis, Sete-luas, Matilde, Alberto Soares, Sofia,
Vicente, António de Sousa Falcão e até Principal Sousa e D. João V. Serei
[ 30 ]
Terra, Mar, Ar e Fogo e tudo isto aqui e acolá, pois sou etéreo e todo
este emaranhado de coisas farão de mim a pessoa que serei, boa, má,
não importa, mas eu. Serei também, sem margens para dúvida Cristina
e Scarlatti.
Luís Bessa, professor
Corrida Amigável
de Kartcross
Os alunos da turma de Mecânica
Automóvel, MA2, juntamente com o professor
da disciplina de Práticas Oficinais, Pedro
Pinheiro, encontram-se a desenvolver um
projeto que prevê a construção de quatro
kartcross. No final do projeto realizarão uma
corrida amigável entre eles.
A turma foi dividida em quatro grupos
de trabalho, que começaram por realizar a
planificação do seu projeto, em que definiram
todos os materiais e respetivas quantidades
que iriam necessitar, passando depois para
a sua aquisição, após um estudo cuidadoso
relativamente a possíveis fornecedores e
custos das matérias, estando, neste momento,
na fase de construção dos seus protótipos.
A data prevista para a conclusão do projeto
coincide, aproximadamente, com o final do
terceiro período, sendo que a corrida não
está ainda marcada, mas dever-se-á realizar
depois de os alunos da turma voltarem da sua
Formação em Contexto Real de Trabalho.
Eis uma breve “auto-apresentação” de
cada uma das equipas de trabalho:
Bull Team
Somos um grupo unido, constituído por 6
elementos maravilhosos: Luís Ferreira, Mickael
Dias, Hélder Dias, Pedro Moreira, Pedro Costa
e Tiago Pinheiro.
Esperamos acabar o projeto a horas para
disponibilizar um bom espetáculo a todos os
que desejam ver a nossa corrida, sendo que os
nossos carros estão, cada vez mais, a ganhar
vida.
Estamos há várias semanas a planear esta
corrida amigável dentro da turma e o prazo
está cada vez mais apertado para construir car-
ro. Estamos muito empenhados e a divertirmo-nos bastante a construir este projeto.
Fica aqui um pouco da descrição individual
de cada elemento:
Luís
Ferreira:
Rapaz
empenhado,
trabalhador, mas por vezes dá-lhe um ataque
de preguiça, zanga-se por o chamarmos a
atenção e para de trabalhar.
Mickael Dias: Rapaz que se esforça muito
pelo grupo, empenhado e trabalhador, mas
além disso, pede muitas dicas aos membros
do grupo antes de fazer alguma coisa no carro.
Fica muito chateado quando alguém lhe pega
na ferramenta que está a usar.
Hélder Dias: Tem boas ideias para o
projeto, empenhado com a elaboração do
carro, resmunga muito quando um membro
faz algo mal no projeto.
Pedro Moreira: Rapaz empenhado
e trabalhador. Gosta de ajudar em todos
os trabalhos e os membros que têm mais
dificuldade em alguma tarefa, também gosta
de estar sempre ativo, de ter sempre algo para
fazer. Tem como defeito ser muito nervoso
quando algo lhe corre mal.
Pedro Costa: Está sempre presente em
todo lado a resolver problemas e a dar ideias
durante a realização do projeto, gosta pouco
que se metam no que ele está a fazer, porque
perde o raciocínio. Gosta que façam tudo como
ele diz.
Tiago Pinheiro: É um rapaz que está
sempre pronto para dar uma mãozinha a quem
pedir ajuda. Precisa de ajuda para realizar
alguns trabalhos e é um bocado lento a cumprir
algumas tarefas.
Neste momento, estamos a acabar o
chassis, com 1.80m de comprimento e 1.20m
de altura e tem aproximadamente 1m de
largura. O nosso maior problema a nível de
chassis é o peso, mas não modificamos nada.
Tivemos outro problema, uma fuga de gasolina
no carburador do motor que arranjamos,
pelo que tivemos de montar dois o-ring
novos para resolver o problema. Finalmente,
reparamos que o suporte do carburador estava
partido, mas fizemos uma peça para o fixar
e o problema ficou resolvido, estando agora
o motor a trabalhar em perfeitas condições.
Agora, só falta montá-lo no carro para dar
umas voltinhas.
Group Shark
A equipa é composta por cinco elementos,
trabalhadores, engenhocas e determinados:
Álvaro Silva, Bruno Fernandes, João Mesquita,
Joaquim Ribeiro e Rudi Morais. A Group Shark
vai batizar o seu carro com o nome GS50.
Eis uma breve apresentação dos cinco
elementos da equipa:
Joaquim Ribeiro: Está sempre a resmungar,
mas quase sempre tem razão, logo tem mérito.
Bruno Fernandes: Às vezes pede licença a
uma perna para mexer a outra, mas em outras
ocasiões é bastante trabalhador.
Rudi Morais: Sr. Engenheiro, sempre com
o telemóvel e sempre a rondar, mas tem boas
ideias.
João Mesquita: Eletricista, sempre à volta
dos fios e das lâmpadas.
Álvaro Silva: Mecânico, sempre a mexer
nos motores e nos carburadores.
Este projeto, quase impossível e sem saída
no início, foi-se transformando, resultando num
protótipo espetacular, bastante interessante e
cobiçado pelos outros.
A ideia começou numa proposta do professor Pedro Pinheiro, que queria dar os módulos
duma forma prática, e assim propôs-nos que
nos dividíssemos em grupos para construir um
carro seguindo um regulamento que tinha os
objetivos dos módulos. Os alunos aceitaram e
após a realização de alguns planos e criação do
regulamento, começaram a trabalhar.
Para a realização deste projeto, cada
equipa tem um orçamento de 200 euros,
que no início era uma grande barreira, mas
com muito esforço deixou de ser, a solução
foi comprar material usado e estragado que
depois era consertado por nós. O nosso
principal fornecedor financeiro é o professor
[ 31 ]
Livre-Trânsito
Pedro Pinheiro, tendo desembolsado um total
de 200 euros por cada grupo.
Estamos neste momento a meio do projeto
final. Quando todos os carros estiverem
construídos, vamos realizar uma corrida final
de diversão.
Esta estrutura foi inspirada em vários
desenhos que fomos realizando. Depois de
retirarmos algumas partes interessantes de
vários esboços e projetos, chegámos a esta
estrutura. A nossa ideia principal foi criar um
carro bonito, nem com linhas muito modernas,
nem muito clássicas. O formato da frente do
carro provoca uma sensação de aerodinâmica,
mas em conjunto com os faróis redondos
demonstra um ar mais clássico. A traseira reta
chama a atenção pela diferença e a relação
entre o tamanho das rodas da frente e as de
trás, oferece uma visão moderna e futurista.
O nosso carro vai ser puxado por um
motor com 50cm3 e sensivelmente 10cv
através de uma transmissão de corrente.
Terá uma autonomia de cerca de 250km. O
sistema de arrefecimento será a ar, terá uma
direção construída por nós e um bom poder de
travagem pois terá travões de disco hidráulicos.
de direção e da realização de outras tarefas
relacionadas com o projeto. É um trabalhador
exemplar.
Rinat Batyrov: Está encarregue da
representação do esboço e da execução de
tarefas propostas.
O carro tem aproximadamente 2,19m de
comprimento e 1,0m de largura.
No princípio, quando elaboramos este
projeto, construímos uma estrutura com 1.20
metros de largura, mas com o peso que o
chassis apresentava, optamos por diminuir a
largura do carro, cortando-o, de forma a reduzilo para 1 metro de largura, ficando assim com
um peso menor.
Team Monster
O grupo Monster é um grupo dinâmico e
trabalhador, composto por 6 elementos: Daniel
Rodrigues, Alexandre Oliveira, Alexandre
Ferreira, Joaquim Fernandes, João Carlos
e Paulo Moreira. Este projeto foi proposto
pelo nosso professor de Práticas Oficinais,
Pedro Pinheiro, com o objetivo de tornar esta
disciplina mais prática. Este projeto, que no
Team Putzi
O grupo é constituído por 6 elementos.
Estamos a executar uma tarefa proposta
pelo professor Pedro Pinheiro, que passa
pela construção de um carro com o motor de
50cm3. Neste momento já temos o motor a
funcionar em perfeitas condições e o chassis
praticamente terminado.
Os nomes e funções de cada elemento do
grupo são os seguintes:
João Ferreira: É o capitão do grupo, sempre
o último a chegar e o primeiro a sair...
Luís Campinho: Está encarregue do sistema
elétrico do motor.
Pedro Miranda: Entre outras coisas, é o
repórter de serviço, que tira fotografias de
todas as tarefas executadas.
Hélder Azevedo: Sub-capitão do grupo,
mas manda mais que o capitão…
Joardo Jornal: Está encarregue do sistema
[ 32 ]
início parecia não ter pernas para andar, acabou
por decorrer de uma forma surpreendente.
Para a construção do carro, temos um
orçamento de 200 euros ao nosso dispor.
Antes da construção, tivemos de trabalhar
na gestão do projeto, distribuir as tarefas pelo
grupo, fazer o
esboço do carro,
do esquema elétrico e calcular
a quantidade de
ferro necessário.
Na construção
do carro, passámos por algumas
dificuldades,
mas conseguimos ultrapassá-las sempre, com
maior ou menor
dificuldade. Atualmente, estamos na fase final
do projeto.
Eis uma breve apresentação dos elementos
do grupo:
Alexandre Ferreira: A minha principal
preocupação neste grupo é motivar os
restantes elementos para que o trabalho
seja feito de maneira diferente e muito mais
interessante.
Alexandre Oliveira: A minha função é a
de ajudar e organizar as operações de forma a
ter o carro pronto a tempo, além de ter feito o
esboço do carro.
Carlos Rodrigues: Desde já, estou grato
pelo voto de confiança que os restantes
elementos de equipa me deram, com a
oportunidade da gestão deste projeto. Posto
isto, sendo o elemento principal, tenho como
necessidade de observação de todos os
recursos, sendo as minhas intervenções neste
projeto fundamentais.
João Carlos: No grupo, a minha função
foi a parte do sistema elétrico, do esboço do
carro, juntamente com o Alexandre Oliveira, e
dou apoio neste momento na construção do
chassis.
Joaquim Fernandes: Desde já quero
agradecer a toda a equipa por todo o trabalho
produzido até agora. A minha função é
estabelecer a maneira como irá funcionar
toda a estrutura do chassis, com o motor e
suspensões acopladas. Também estou muito
ligado à parte da gestão dos materiais para o
desenvolvimento deste carro.
Paulo Moreira: Neste grupo, a minha
função foi ajudar o João Carlos na parte elétrica
e neste preciso momento estou na construção
do chassis, em colaboração com os outros
elementos do grupo.
MA2 e Pedro Silva, professor
C u ri o sidades
Recolha de Fernanda David, Psicóloga
Alimentação Até Aos 3 Anos
Pode Influenciar QI
G ordur a s e A ç úcar e s P o d e m To r n a r C r i a n ça s
M en o s I n t e l i g e n t e s
A alimentação das crianças nos primeiros
anos de vida pode afetar o desenvolvimento do
seu quociente de inteligência (QI), revela um
estudo publicado na revista científica “British
Medical Journal”.
Os investigadores da Universidade de Bristol, no Reino Unido, basearam o seu trabalho
em dados do estudo ALSPAC, realizado com 14
mil crianças nascidas entre 1991 e 1992, e que
faz um acompanhamento a longo prazo da saúde dos participantes.
Neste âmbito, os pais das crianças completaram questionários detalhados sobre o tipo de
comida e bebida que os seus filhos consumiam
aos três, quatro, sete e oito anos e meio. Depois disso, periodicamente, as crianças foram
submetidas a testes de inteligência, segundo a
escala de Wechsler. Os resultados revelaram que aquelas cuja
dieta era pouco saudável apresentaram um QI
menor do que os que tinham uma alimentação
equilibrada.
De acordo com os investigadores, os padrões de alimentação entre os quatro e os
sete anos não tiveram impacto no nível de inteligência das crianças, mas apenas o tipo de
dieta mantida até aos três anos. «Os efeitos
cognitivos relacionados com os hábitos alimentares nos primeiros anos de vida podem
persistir mesmo alterando a dieta», alertaram. Apesar dos resultados obtidos neste estudo, os
investigadores acreditam que serão necessários
novos trabalhos para se perceber melhor os
efeitos sobre a inteligência de determinados tipos de dieta em idades mais avançadas.
Pessoas que Confiam nas
Outras Detetam Melhor os
Mentirosos
Já diz o provérbio: “Quem não confia, não é
de confiar”. Ao contrário do que se pensa confiar nos outros nem sempre é sinal de ingenuidade. Segundo um estudo do Social Psychological
and Personality Science, a atitude de confiança no próximo pode até significar inteligência.
Os investigadores pediram aos voluntários do
estudo para assistirem a entrevistas de emprego gravadas de alunos do segundo ano do MBA
(Master in Bussiness Administration). Os entrevistados tinham de fazer o melhor
possível para conseguir o trabalho. Metade dos
voluntários foi completamente verdadeira e a
outra metade mentiu, pelo menos três vezes
significantes, para parecerem mais atrativos e
conseguirem o objetivo.
Todos os voluntários recebiam vinte dólares por aceitarem gravar as entrevistas. Rece-
biam mais vinte dólares, tanto os que mentiram como os que foram verdadeiros, se um suposto “especialista em detetar mentiras” visse
a gravação e acreditasse que tudo o que tinha
sido dito fosse verdade.
Alguns dias depois, os participantes viram
as gravações e preencheram questionários que
mediam a confiança nas outras pessoas. Eram
feitas perguntas como: “A maioria das pessoas são honestas”, “A grande parte das pessoas
são bem-humoradas e gentis”. Posteriormente,
eram confrontados com os vídeos e mediam a
veracidade e honestidade da entrevista.
Honestos detetam mentirosos
Os indivíduos que mais confiavam nos outros foram os mais precisos a detetar os mentirosos − quanto mais as pessoas mostram
confiança nos outros, melhor conseguem dis-
tinguir uma mentira de uma verdade.
Contrariamente ao estereótipo, os mais
desconfiados do próximo eram os que tinham
mais propensão a contratar as pessoas que
mentiram e tinham mais dificuldades em aceitar que eram mentirosos.
“Apesar de as pessoas pensarem que os
mais desconfiados são melhores detetores de
mentiras do que os ingénuos, estes resultados
sugerem que o inverso é verdadeiro”, afirmam
os coautores Nancy Carter e Mark Weber, da
Rotman School of Management da Universidade de Toronto.
“Os que mais confiam nas pessoas são os
que melhor detetam mentiras, são também
os que formam melhores impressões e intenções de contrato ao fim de uma entrevista de
emprego”, concluem.
[ 33 ]
Saberes Descobertos
A Vida é uma
Sucessão de Batalhas
É preciso muito trabalho, ainda que haja tropeços e quedas é preciso
superar obstáculos.
Viver é também estar preparado para as situações difíceis.
É preciso ter motivação, preservar, insistir…
O modo como encaramos as dificuldades é que faz a diferença. Às
vezes perguntamo-nos: como enfrentar as mudanças radicais que se
apresentam diante de nós?
Como atuar num cenário onde coisas que fazíamos tão bem precisam
de ser repreendidas?
Como lutar sem deixar para trás valores fundamentais?
A ética, a amizade, a capacidade de criar novas estratégias
fundamentadas na experiência, o talento para promover alianças
positivas.
O espírito de liderança, a consciência da força que reside no
verdadeiro trabalho de equipa.
Tudo isso aflora quando as circunstâncias exigem, quando se sabe
que existem objetivos maiores a serem alcançados… Ainda que a ameaça
venha de vários lados, com agilidade, força e determinação podemos
alcançar o resultado. A combinação de energia e inteligência, assim
como o equilíbrio entre a razão e a emoção são fundamentais para o
sucesso.
E uma sensação extremamente agradável chegar ao fim e de uma
etapa com a consciência de dever cumprido.
O orgulho de ser um vencedor que não abriu mão dos seus valores
fundamentais.
Baseado no vídeo Gladiador
(http://www.youtube.com/watch?feature=player_
embedded&v=HkPYMHM4KFc#!)
Joana Costa, coordenadora do CNO
[ 34 ]
Saberes Descobertos
QueFuturo?
À semelhança dos anos transatos no
dia 15 de novembro de 2011, o governo
abriu as candidaturas pedagógicas
e financeiras para toda a Rede de
Centros Novas Oportunidades que se
encontravam a operar a nível Nacional.
O prazo de candidatura abrangia o
período de janeiro a agosto de 2012,
para as quais se mantiveram as regras
e critérios definidos no regulamento
específico da respetiva tipologia 2.1 e que
têm sido utilizados desde 2008. Em meados
de janeiro, as entidades foram notificadas
dos resultados das candidaturas e verificámos
que face ao sobredimensionamento atual
da rede, a escassez de recursos financeiros
disponíveis e as necessidades de financiamento
de outras medidas, nomeadamente com
vista à promoção de níveis mais elevados de
empregabilidade, o governo decidiu proceder
a uma redução do número de Centros Novas
Oportunidades financiados. Assim, num esforço
financeiro mesmo assim considerável, este
concurso garantiu neste período transitório
o funcionamento de cerca de 70% dos atuais
centros.
No território de Vila Nova de Famalicão,
a rede de Centros Novas Oportunidades ficou
reduzida a quatro centros, uma vez que duas
entidades não obtiveram aprovação financeira,
nomeadamente a ADRAVE - Agência de
Desenvolvimento Regional do Vale do Ave,
SA, Escola Secundária Camilo Castelo Branco
e ainda o CITEVE, que decidiu não apresentar
candidatura.
No âmbito desta candidatura o Centro
Novas Oportunidades da Cooperativa de
Ensino de Vila Nova de Famalicão, CRL – Escola
Profissional CIOR, a FORAVE, a DIDÁXIS e a
Escola Secundária Benjamim Salgado foram os
CNO que obtiveram autorização pedagógica
e financeira para continuar a funcionar até
agosto do corrente ano civil.
De acordo com as informações emitidas pela
Agência Nacional Para a Qualificação e Ensino
Profissional “até setembro serão anunciadas
alterações mais profundas na estrutura e
objetivos do Programa Novas Oportunidades.
É objetivo estratégico do Governo apostar
fortemente na formação profissional dos
jovens, com vista a uma valorização real da
Qualificação dos Portugueses. Pretende-se
melhorar a orientação escolar e profissional
e promover uma articulação mais estreita
com a formação prática em contexto de
trabalho”
(http://www.anq.gov.pt/default.
aspx). Adiantaram ainda que este período de
transição será utilizado pelo Governo para
concluir os estudos de avaliação da Iniciativa
Novas Oportunidades, nomeadamente nas
vertentes de impacto na vida profissional das
pessoas e do rigor e exigência dos processos de
RVCC.
Joana Costa, coordenadora do CNO
São as Certezas
que a Incerteza Gera
“Logo a seguir ao Natal, o Instituto de Emprego e Formação
Profissional foi fechando Centros Novas Oportunidades, um pouco
por todo o país. 213 técnicos e 800 formadores, cujos contratos então
terminavam, ficaram no desemprego. Os técnicos não apenas viam
negada uma “nova oportunidade” como viam recusada qualquer
indemnização. Quando os Precários Inflexíveis e o movimento Ferve
denunciaram o caso, um assessor do Ministério da Economia garantiu
que seriam pagas “todas as compensações garantidas por lei”. Mas
parece que a lei tem voltas e voltinhas. Dito de outro modo: sucessivos
governos tornearam a lei, descurando os contratos de trabalho que se
justificariam. E agora o Instituto de Emprego responde que só haveria
direito a uma compensação “se estivesse em causa a cessação de
contrato de trabalho a termo incerto”. São as certezas que a incerteza
gera, estamos sempre a aprender. Ou, como diz o slogan das Novas
Oportunidades: “aprender compensa”.
O Instituto de Emprego e Formação Profissional permitiu que isto
se passasse em sua própria casa. O Instituto de Emprego desemprega
melhor! Mal empregado.
Lembram-se daquele provérbio sobre as três coisas que não voltam
atrás? Uma delas é a oportunidade perdida. Há um outro provérbio
segundo o qual “as adversidades são grandes oportunidades”. O Instituto
de Emprego e Formação Profissional parece apostado em provar que as
oportunidades são grandes adversidades”.
Recolha de Joana Costa, coordenadora do CNO
Fernando Alves, TSF
17 de janeiro de 2012
[ 35 ]
Daily-English
How Important
is School to Me?
School is extremely important in my life because that’s where I became what I am today. At school I acquired much of my knowledge; It’s
practically my second home because I spend there a lot of my time. It
is school that prepares me for the future and gives me the necessary
knowledge to face the obstacles that may arise through my life.
The working life must be prepared to allow us to face any kind of
situation, this is the only way we have to conquer our place in the labor
market and consequently reach success, and it is the study that will prepare us to face this reality, that’s why I think we must all strive and do
everything to get more information because education has the important task of adapting us to real life and to the competitive world.
At school we are warned about several important issues that are
part of our daily life, like environmental preservation, health and disease prevention, politics, drugs, violence, teenage pregnancy, sexually
transmitted diseases, among others. While at home many parents are
embarrassed to talk about some complex issues with their children because they do not know how to approach their young people and clarify
their doubts and alert them on these issues.
To us school is the most important thing we all have, and we must
seize this opportunity to be someone in life, we can always learn as much
as possible, because someday in the future to get a good job will depend
on all of our studies, knowledge and skills.
Vítor Vilas Boas, ER5
School is important to me because it is the closest thing than we
adults, teens and children can have of the future; in school all of us start
to learn everything that will be useful to all years of our life such as education, socialization, respect, rules we learn what is wrong and what is
bad. It is in school that we learn the meaning of the word “friendship”.
The works that we do at school from the first grade to ninth grade
aren´t a subject that teachers and we students talk much about because
we don´t know how important this subject is for our future but when we
start tenth and eleventh grade we understand that teachers just want
to teach us how to have the notion of time because all paperwork has
a delivery date and secondly paperwork is made to test our knowledge.
Group work is made for us to learn how to work in a team, listen to
ideas from other people and to make us more sociable and less afraid to
present our work in front of other people.
School for me is not all about advantages; it has some disadvantages such as the fact of the twelfth grade being compulsory. I disagree
with that because, if completing the ninth grade is hard, completing the
twelfth grade is even harder and some people have to repeat some years.
It is obvious that I have perfect notion that enlarging the compulsory
education is important to make the Portuguese citizens and students
more educated.
Some students don’t give a damn about school but their parents
have to work hard to give them a good education and with the crisis that
is out there, parents must stop paying for the education of their children
that don’t give a damn about school and put them to work.
In my case I don’t intend to study any longer after the eleventh grade
because I want to work even if I may regret it.
Isabel Silva, HSTA6
For me, school is important for many reasons. A person without education doesn´t get anywhere, it is, everyone needs to study and learn
more and more to have a great job in the future, even though it is already difficult to have a job that we wish, but without studying our situation gets even more complicated.
I have never liked school much before, but since I have entered in
the course of social and cultural animation, my will of studying, learning, having great makes as well as my strive to reach my aims, improved.
Andreia Sá, ASC9
School is important to me because without it there would not be a
right direction in our lives.
It may not seem, but school also helps us to grow from the moment we enter and leave it. As many young people say the school is a
“draught”, but it is now part of our lives. We do friendship, but most of
all, we learn how to grow up.
The school teachers not only give us materials for the different subjects, but they also teach us to be responsible in our daily life. For me
school is important because it is a big step we take in our lives. Although
students today do not like school, they should know that without it we
would not be anyone in life.
Filipa Silva, ASC9
[ 36 ]
Daily-English
School… School is very important but boring, but above anything
else school is important because our studies make up our future, and
our future is very important for our life, it´s our opportunity to be someone and have a real good life.
We have to study because it is hard to find a job and the world is in
great difficulties, so getting a job will be very, very important. We can´t
put our arms down and we have to try to fight to be someone in the
future.
Bruno Coutinho, EL18
I don’t like school. School makes me sick and school is not important for me. School is only good to make lose my time in life. I don’t like
school and I will never like it.
Schools are like prisons. And there’s one thing that school can’t teach
me, that’s how to feel free, and these 12 years in prison didn’t teach me
anything.
José Paulo Oliveira, ER5
For me, school is very important because teachers are responsible
for what I know today and they are responsible for what I will be in the
future.
The school is a part of our education and it is undoubtedly a part
of our lives. In my opinion school plays an important role in our future.
Many young people think that school is a punishment and that it
isn’t useful, but in the future they will understand the value to school
and many will want to go back because they will regret not having studied enough to be somebody in life and achieve their purposes.
As far as school is concerned, I can’t honestly say that it is the most
important thing to me. Nevertheless, I know how important it is for me
to achieve a better future. Me and books never had a peaceful relationship.
I just want to finish studying so that I can work in a place where I
enjoy working.
My favourite subjects are maths and chemistry. I’m not very good at
languages, although I try.
At school I have always liked more the physical and practical activities. That’s what I enjoy the most.
But school is not just books, it’s friends and fun. I like going to school
every day just knowing that I’m going to be with them.
As I said, school is the future. I won’t be able to have a good job, as
Sandra Rodrigues, HSTA6
School is very important because it is school that gives me everything I need in the future. It is the school that teaches me and it is the
school that gives me the basis to do my future job.
The course I’m in is very good and important. I talk and work a little
bit in everything, we learn to move in almost any type of material, and
we have training placements throughout the year; in other institutions
we live new experiences, we learn to deal with the most difficult cases
and go through things that we would never have the opportunity to
go through. The fact that we have many practical lessons helps us and
encourages us.
I want, without studying; At least, complete the 12th grade. It may not
always be great to me, but I try.
Pedro Nuno, ASC9
Rui Alves, EL18
School is very important for the future of all people. Jobs are more
demanding with the schooling of each person.
I used to like to more studying. Now I’m in school to have a better
future than that of my parents. I am attending the second year of a vocational course in CIOR. I don’t want to go to the university in Portugal. I
want to go to live with my sister. I’d like to work for two years to organize
my life and then take a course at a university in France.
I’m a student and school is an important part of me. Beyond knowledge and culture, school is important because it is in there that I have
part of my friends. Sometimes it is difficult to think how important school
is. Most of the time, I don’t think about this. Us, young people, don´t
give real value to school. However it is in school that all of us prepare
the future, build a big part of our social life and it is in this place that we
spend most of our time during weekdays. School is important if we want
to learn. Still sometimes I wonder how important some subjects are and
Joana Sousa, HSTA6
[ 37 ]
Daily-English
if I will need them in the future. Most subjects are important because
they are connected with my future job; they provide the knowledge
that I need.
In what concerns my academic results, it is important for me to
have good results because if this happens I feel accomplished as a student and I think that my goals are fulfilled. My family feels happy with
my good results too.
Rafaela Silva, HSTA6
School, watching TV, listening to music, walking around, sleeping,
going to the beach are important to me.
In my age everything I do in the present will be reflected in the
future.
If I want to have a good future, I must study and give value to school.
School is my life and it gives me a great opportunity to be someone
in the future. Now I give more value to school and teachers, perhaps
because I’m almost entering the of work.
If I want to have the quality life that I’m used to, I should make some
effort.
Fortunately I don’t have a complicated life and I am a happy person.
The only problems I have are my grades and my exams.
For the future, I’m worried about not getting a job. Nowadays it is
very difficult to get a good job.
So maybe I will go to the university.
I will do the possible to study more and be able one day to take advantage of my effort.
Sandra Dias, HSTA6
The most important things in my life that have always been and still
are: To study, respect people who respect me, religion, sports, reading
and being a friend of the news, painting in my spare time, helping young
people to overcome obstacles, work and eat.
School is very important to me, it was in school that I learnt how read
and write. School eliminates illiteracy, reduces ignorance and teaches us
a lot about the world around us.
José Flores, ER5
My Main Problems and
Concerns About the Futur e
My problems are nothing really important. I am worried about the
transport strike because I live far away from my school and this may affect my academic results. If tomorrow I have an evaluation, my main
worry is the preparation for evaluation. If in the next week I have to do
a work about, for example, globalization, I need to concentrate myself in
doing this work and on the time I have for this.
However, about the future, I am really concerned. The economical
social and demographic situation of this country demoralizes our expec[ 38 ]
tations about the future. Some of us will immigrate to another country
and some of us will stay and fight for a place in the world of work. The
future doesn´t look brilliant. Probably I have to look for a job in another
city, maybe in another country. This situation scares me and my family.
My older sister thinks about going to another country and I will probably
have to do the same thing. This is my most important concern about the
future.
Rafaela Silva, HSTA6
problem is with
At this stage of my life, my biggest
my house and the
my parents, with the little money in
try is experienceconomic and financial crisis the coun
al life of my
omic
ing that consequently affects the econ
parents.
nsive and my
With this crisis everything is more expe
father is unemployed.
is affected to
So, I’m worried about my family who
get married and find
great extent. In the future I hope to
of this country it will
a job. But because of the situation
r the world of work.
not be easy to finish school and ente
finished my course
This will be a major goal when I have
. However, I will not
though I know that it will not be easy
give up.
João Pedro Sampaio, HSTA6
For me, the main problem is answering a single question
“Will I get a job when I finish this course?” The answer is “I
do not know!” Our country is going through a severe crisis, as
well as almost all European countries, and many companies
are closing their doors. Technology is also replacing human
work and in some factories you see more machines than human beings. So it`s getting harder and harder to get a job,
any job. This means that many people will be unemployed
and earn a ridiculous subvention. Goods are more expensive
and people will not be able to pay their bills or even feed
themselves.
I wonder if those people who are unemployed have
enough money to pay their monthly expenses such as water
and electricity bills… Can they put some food on the table to
eat at least one meal a day or to feed their children? I imagine
myself in this situation and I think I would starve just to feed
my children.
About the future? I don’t think
I spend as much time as I should
concerning about it.
I see the news, I hear my parents talk, so I am aware of the hard
economic period that Portugal is
facing.
Thus my main concern about
the future is surely not having a
job to support myself, once I finish
school. We see that in the news every day.
And this situation may create more violence on the streets.
That’s a big concern to me.
All I want is that me, my parents and brothers never have to
face difficulties in our life.
For 2012 I wish it will not be as
hard and difficult as everyone says
and that our government accomplishes all the objectives with the
least implications to all of us.
For the future, I very much desire to finish my secondary education as soon as possible to go on
with my life and get the job of my
dreams.
Rui Alves, EL18
I guess that my biggest problem
still have 3 modules left. I wish I coul
d
in the future will be to find a job
in
go to the university and take a degr
ee
my area (course of social and cultu
ral
in theater, but now I am giving up the
animation) because it is more and
idea because I am going to finish the
more difficult to find a job in the area
12th grade and I guess I am going
to
of animation and it is also difficult
to
be fine; the times have changed and
I
find a job in other areas, because our
want to help my parents. I am afraid
of
country is in a very bad situation. The
not concluding the 12th grade but
I’m
unemployment rate is increasing and
aware that when we want somethin
g
there are fewer jobs. That´s why I
am
hard, we have to fight to achieve wha
t
thinking of trying to work in a fore
ign
we wish. I know that it will be diffic
ult
country, maybe it will be easier
to
for me, but I know that with will,
evfind a job. Another of my concerns
is
erything can be done.
not concluding my course because
it
requires a lot from the students and
I
Andreia Sá, ASC9
Simão Carneiro, HSTA6
Fortunately I’m not a girl with many problems.. I’m afraid of
how my future will be because of the crisis so I’m studying to be
someone in life and get a better future and job.
Another of my concerns about the future is my family: will I
have a man and children? Will I be happy in spite of all the prob-
The crisis affects me a lot and my future because even
though the money is not everything, it is a very important part in
our lives and with the crisis it will be difficult to have the future I
would like to have.
Sandra Rodrigues, HSTA6
lems we have to face now?
www.mes-english.com
Happy Easter!
Easter
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A
A
M
Easter
eggs
bunny
chocolate
parade
spring
dye
hunt
decorate
tulip
lily
hide
lamb
MES-English.com
basket
chick
Resources for Teachers
[ 39 ]
InternaCIORizando
Programa Aprendizagem
ao Longo da Vida
O Programa Aprendizagem ao Longo da
Vida foi criado com o principal objetivo de
contribuir, através da aprendizagem ao longo
da vida, para o desenvolvimento da União Europeia enquanto sociedade baseada no conhecimento e no crescimento económico sustentável, com mais e melhores empregos e uma
maior coesão social, procurando salvaguardar,
simultaneamente, o desenvolvimento sustentável e a proteção do ambiente para as gerações futuras.
Este programa integra quatro programas
setoriais, um programa transversal bem como
o Programa Jean Monet e vem dar continuidade aos anteriores programas comunitários,
em matéria de educação, Sócrates I e II e de
Formação Profissional Leonardo da Vinci I e II.
O PALV tem a duração de sete anos, sendo
executado no período compreendido entre 1
de janeiro de 2007 e 31 de dezembro de 2013.
O Programa COMENIUS visa melhorar a
qualidade e reforçar a dimensão europeia da
educação, desde o ensino pré-escolar até ao
secundário. Tem como objetivos específicos:
desenvolver o conhecimento, sensibilizar, os
jovens e o pessoal educativo, para a diversidade e para o valor das culturas e das línguas
europeias e ajudar os jovens a adquirir as aptidões e as competências básicas de vida, necessárias ao seu desenvolvimento pessoal, à
sua futura vida profissional e a uma cidadania
europeia ativa. O Programa COMENIUS inclui
dois tipos de ações: as parcerias e as mobilidades individuais.
O Programa LEONARDO DA VINCI visa atender às necessidades de ensino e aprendizagem
de todos os intervenientes no ensino e formação profissionais. Inclui os seguintes tipos
de ações: Projetos de mobilidade, Parcerias
e Projetos multilaterais. Tem como objetivos
específicos: apoiar os participantes em ações
de formação e aperfeiçoamento na aquisição
e utilização de conhecimentos, competências
e qualificações de forma a facilitar o seu desenvolvimento pessoal, a empregabilidade e a
participação no mercado de trabalho europeu;
Apoiar a melhoria da qualidade e da inovação
dos sistemas, instituições e práticas de educação e formação profissional; aumentar o atra[ 40 ]
tivo da educação e da formação profissional,
bem como a mobilidade dos empregadores e
das pessoas, e facilitar a mobilidade dos formandos que trabalham.
O Programa GRUNDTVIG visa melhorar a
qualidade e reforçar a dimensão europeia da
educação de adultos, através da promoção de
diversos tipos de atividades de cooperação a
nível europeu. Dirige-se às necessidades de
ensino e de aprendizagem dos intervenientes
em todas as formas de educação de adultos,
quer esta seja formal, não formal ou informal.
Este programa inclui 2 tipos de ações: Parcerias e Mobilidades Individuais. Visa responder
ao desafio que o envelhecimento da população
europeia representa no domínio da educação;
Contribuir para oferecer percursos que visem
a melhoria dos conhecimentos e competências
dos adultos.
O Programa ERASMUS tem como objetivo apoiar a criação de um Espaço Europeu de
Ensino Superior. Mobilidade de Estudantes;
Mobilidade de Pessoal - Missões de Ensino;
Mobilidade de Pessoal - Formação Profissional;
Cursos Intensivos de Línguas ERASMUS; Programas Intensivos ERASMUS.
O Programa TRANSVERSAL visa promover a
cooperação europeia em domínios que abranjam dois ou mais subprogramas sectoriais e
promover a qualidade e a transparência entre
os sistemas de educação e formação dos Estados-membros.
O Programa Transversal é composto por 4
atividades-chave: política de cooperação e ino-
vação; línguas; TIC - Tecnologias de Informação
e Comunicação; divulgação e disseminação de
resultados. Tem como objetivos específicos
promover a qualidade e a transparência dos
sistemas de Educação e Formação dos Estados-membros.
O Programa Aprendizagem ao Longo da
Vida na CIOR
Desde os primeiros programas comunitários que a CIOR tem vindo sucessivamente a
desenvolver projetos no âmbito do Programa
Aprendizagem ao Longo da Vida. Este ano não
foge à regra e como tal, o gabinete de projetos
empenhou-se e procurou apresentar candidaturas aos diferentes programas setoriais para
os quais é elegível. Assim, entre dezembro
e fevereiro, os elementos que integram este
gabinete estiveram ativamente envolvidos no
contacto com os potenciais parceiros que resultou na elaboração dos 7 projetos submetidos, a saber:
- 4 projetos no âmbito do programa Leonardo da Vinci (Formação Profissional Inicial
– mobilidade, Profissionais da Educação e Formação – mobilidade, Certificação da Mobilidade e Parcerias);
- 2 projetos no âmbito do programa Comenius (Escola de Acolhimento e Parcerias Multilaterais);
- 1 projeto no âmbito do programa Grundtvig (Parcerias de Aprendizagem).
De notar que o Gabinete continua a trabalhar no desenvolvimento dos dois projetos
atualmente em execução, que são o “Go for It”
– mobilidade de alunos e “Viable Ways” – Parcerias, ambos do programa Leonardo da Vinci.
Em relação ao projeto “Go for it” estão,
neste momento, dois grupos de alunos dos
cursos de Mecatrónica Automóvel, Instalações
Elétricas, em Leipzig, na Alemanha e outro
grupo do curso de Eletrónica, Automação e Comando, em Viena de Áustria, a realizar os seus
estágios.
No que se refere ao projeto “Viable Ways”,
o gabinete está a preparar a próxima reunião,
que se realizará em Portugal, de 24 a 27 de
Abril de 2012.
Paula Pereira e Nilza Jardim, gabinete de projetos
Entretanto
S a b i a s Qu e. . .
O espetro de cores produzidas na superfície de uma bola de sabão é resultado da reflexão da luz visível que incide na bola. A luz visível contém luz de todas as cores, dependendo
do seu comprimento de onda. A espessura do
filme da bola de sabão não é uniforme, verificando-se a existência de vales na sua superfície. Devido a este facto, na superfície da bola
irão existir zonas com diferentes efeitos de cor.
Os nossos olhos são sempre do mesmo tamanho, desde o nascimento, enquanto que as
orelhas e o nariz nunca param de crescer.
O material mais resistente criado pela natureza é a teia de aranha.
Antes de 1800, os sapatos para os pés direito e esquerdo eram iguais.
Rir durante o dia faz com que se durma
melhor à noite.
O termómetro foi inventado, em 1607, por
Galileu Galilei.
Os golfinhos usam um sistema de eco localização para capturar peixes.
No século III antes de Cristo, Erastóstenes
mediu o raio da Terra sem utilizar qualquer tipo
de instrumentos de precisão. O valor que ele
calculou está errado em apenas 1% do valor
determinado pela alta tecnologia dos nossos
dias.
Em caso de perigo, as doninhas orientam o
traseiro na direção do atacante e pulverizam-no com um líquido mal cheiroso. Para além do
seu desagradável odor sulfuroso, a substância
causa uma irritação intensa e até cegueira temporária, se entrar em contato com os olhos.
O rato é o animal preferido nas pesquisas
genéticas de laboratórios por ser o animal mais
prolífico da natureza.
B e m E s c r e ve r
1) Completa o diálogo com as formas verbais
Trabalhamos
Trabalha-mos
Trabalhámos
- Achei os teus textos com interesse, mas tens de os tornar mais claros.
___________ com mais cuidado.
- Eu e o Pedro já os ___________ com essa intenção, mas já que achas…
hoje ___________ de novo. Há sempre coisas a refazer…
2) Completa as frases que se seguem com os elementos apresentados:
fala-se risse
escreveram
havia há ruído
houve
falasse ri-se escreverão haviam à roído
ouve
a) ___________muito de solidariedade, mas era bom que se ___________
menos e se agisse menos.
b) Ele ___________ muito, mas não era mau que se ___________ com mais
moderação.
c) Eles ___________ aos pais e prometeram que ___________ todas as
semanas.
d) ___________ um ano que ___________ feito a promessa de se reunirem
outra vez.
e) ___________ noite ___________ uma grande variedade de diversões.
f) Nas ruas perto dos locais de diversão sente-se muito ___________.
g) Este fato foi ___________ pelas traças.
h)O meu avô ___________ mal e já ___________ ocasiões em que não
percebia o que dizíamos.
3)
a) Aquele atleta foi um leão a bater-se pela medalha de ouro.
b) As vozes finas das crianças são cantos de neve.
c) Os beijos das ondas do mar na areia.
d) A corredora era uma gazela.
e) Aquele rapaz é uma raposa manhosa.
2)
a) Fala-se; falasse
b) Ri-se; risse
c) Escreveram; escreverão
d) Havia; haviam
e) À; há
f) Ruído; roído
g) Ouve; houve
3) Transforma em metáforas as comparações:
a) Aquele atleta bateu-se como um leão pela medalha de ouro.
b) As vozes das crianças são finas como cantos de ave.
c) As ondas do mar são como beijos na areia.
d) A corredora parecia uma autêntica gazela.
e) Aquele rapaz é manhoso como uma raposa.
Ilda Dias, professora
Carla Azevedo, formadora do CNO
1)Trabalha-mos; Trabalhámos; Trabalhamos
Na maior parte das vezes, as latas de conserva são revestidas por uma película de estanho. O estanho pode ser utilizado na indústria
alimentar, porque não é tóxico. Além disso, o
estanho não sofre facilmente corrosão e tem a
propriedade de formar um filme uniforme depositado na superfície da lata de aço.
[ 41 ]
Entretanto
Máq uina do Tem p o
25 de janeiro de 1942 – Nasceu, em Moçambique, Eusébio da
Silva Ferreira tido como um dos melhores futebolistas de sempre.
14 de fevereiro de 2003 – Morreu a famosa ovelha Dolly,
primeiro mamífero a ser clonado.
29 de fevereiro de 1949 - Hattie McDaniel é a primeira atriz
negra a ganhar um óscar na sua participação no filme “E tudo o
vento levou”.
14 de março de 1879 – Nasceu, na Alemanha, Albert Einstein.
31 de março de 1889 – Em Paris é inaugurada a Torre Eiffel.
1 de abril de 1910 – É fundado o Sporting Clube Farense, o mais
antigo clube de futebol do Algarve.
Marta Silva
Raíz Qua dr a da
Navegar
Pedro Nunes foi um dos maiores matemáticos do século XVI. Nas suas obras,
sugeriu vários instrumentos de medida
que imaginava serem úteis para a navegação astronómica.
No sentido de desmistificar a Matemática e homenagear o matemático, algumas
emissões de selos dos correios aludem às suas
descobertas e seus feitos
Nestes selos, comemorativos dos 500 anos
do nascimento de Pedro Nunes encontramos
espirais loxodrómicas, tanto no espaço como
sobre um globo.
A curva loxodrómica é uma das grandes
descobertas de Pedro Nunes. Na sua obra Tratado sobre certas dúvidas da navegação, de
1537, o matemático discute a linha de rumo
que um navio traça se seguir uma direção-cardeal constante, por exemplo, se rumar sempre
para noroeste. Na altura, pensava-se que se
um navio que seguisse uma rota prescrita pela
mesma inclinação da bússola, percorria o caminho mais curto entre dois pontos do globo.
Pedro Nunes mostrou que isso não é verdade,
pois a rota descreveria uma espiral, convergente para um polos, com exceção de rotas sobre
o mesmo meridiano ou paralelo.
No selo mais à direita, podemos ver, em
primeiro plano, um quadrante, o instrumento
Para Pensar
e Completar
[ 42 ]
é o único da época, dotado de nónio e que ainda hoje sobrevive. O quadrante tinha a forma
de um quarto de círculo, graduado de 0º a 90º
e permitia determinar a distância entre o ponto de partida e o lugar onde a embarcação se
encontrava, assim era possível verificar se esta
se encontrava mais a norte ou mais a sul, através da medição do ângulo que a Estrela Polar
faz com o horizonte.
Como podes ver a Matemática faz parte da
nossa cultura e do nosso património…
Andreia Araújo, professora
C a r t oo ns
Anedotas
A Diferença entre
Engenhosidade e Inteligência
Uma caneta para o espaço
Quando, antes dos anos 60, a NASA iniciou o envio de astronautas para o espaço, advertiram que as suas canetas não funcionariam à gravidade zero, dado que a tinta não desceria à superfície onde se desejaria escrever.
Ao fim de 6 anos de testes e investigações, que exigiu um gasto de 12 milhões de dólares, conseguiram desenvolver uma esferográfica que funcionava em gravidade zero, debaixo de água,
sobre qualquer superfície, incluindo vidro e num leque de temperaturas que iam desde abaixo de zero até 300 graus centígrados.
Os Russos, por seu lado, descartaram as canetas e, simplesmente deram lápis às suas tripulações para que pudessem escrever sem problemas.
O empacotamento de sabonetes
Em 1970, um cidadão japonês enviou uma carta a uma fábrica
de sabonetes de Tóquio, reclamando ter adquirido uma caixa de
sabonetes que, ao abri-la, estava vazia. A reclamação colocou em marcha todo um programa de gestão administrativa e operacional; os engenheiros da fábrica receberam instruções para desenhar um sistema que impedisse que este problema se
voltasse a repetir. Depois
de muita discussão, os
engenheiros concluíram
que o problema tinha sido
desencadeado na cadeia
de empacotamento dos
sabonetes, onde uma caixinha em movimento não
foi preenchida com o sabonete respetivo.
Por indicação dos engenheiros desenhou-se e instalou-se uma sofisticada máquina de raios X
com monitores de alta resolução, operada por dois trabalhadores encarregados de vigiar todas as caixas de sabonete que saíam da linha de empacotamento para que, dessa maneira, se assegurasse de que nenhuma
ficaria vazia. O custo dessa máquina superou os 250 000 dólares.
Quando a máquina de raios X começou a falhar ao fim de 5 meses
de operação nos três turnos da empresa, um trabalhador da área de em-
Um alentejano vai a Lisboa pela primeira vez.
Quando lá chega entra num bar e, como estava cheio
de fome, pergunta ao empregado o que é que eles
costumam servir.
- Olhe! Nós, aqui em Lisboa costumamos servir
cachorros-quentes! - Responde-lhe o empregado.
- Então, dê-me lá o cachorro! - Diz o alentejano.
Quando o empregado lhe dá o cachorro, ele
abre-o e diz:
- Fogo! Tinha logo de me calhar a pior parte do
cão!...
pacotamento pediu emprestado um ventilador de 50 dólares e apontou-o para o final da passadeira transportadora. À medida que as caixinhas
avançavam nessa direção, as que estavam vazias saíam voando da linha
de empacotamento, por estarem mais leves.
O hoteleiro de New York
O gerente de uma cadeia hoteleira americana viajou pela segunda
vez para Seul no período de um ano; ao chegar ao hotel onde se ia hospedar foi recebido calorosamente com um «Bem-vindo novamente senhor, que bom tê-lo de volta no nosso hotel». Duvidando de que
o rececionista tivesse
tão boa memória e surpreendido pela receção,
propôs-se que - no seu
retorno a New York - imporia igual sistema de
tratamento ao cliente na
cadeia hoteleira que administrava.
No seu regresso,
convocou e reuniu todos os seus gerentes, pedindo-lhes para desenvolver uma estratégia para tal pretensão. Os gerentes decidiram implementar um software de reconhecimento de rostos, base de dados atualizada
dia a dia, câmaras especiais, com um tempo de resposta em micro segundos, assim como a pertinente formação dos empregados, etc., cujo
custo aproximado seria de 2.5 milhões de dólares. O gerente descartou
a ideia, devido aos elevados custos.
Meses depois, na sua terceira viagem a Seul, tendo sido recebido da
mesma maneira, ofereceu uma boa gratificação ao rececionista para que
lhe revelasse como o faziam. O recepcionista disse-lhe então: repare senhor, aqui temos um acordo com os taxistas do aeroporto, durante o trajeto, eles perguntam ao
passageiro se já antes se hospedou neste hotel, e, se a resposta é afirmativa, eles, à chegada ao Hotel, depositam as malas do hóspede do lado
direito do balcão de atendimento. Se o cliente chega pela primeira vez,
as suas malas são colocadas do lado esquerdo. O taxista é gratificado
com um dólar pelo seu trabalho.
- Meninos, hoje quero que vocês
pensem palavras em inglês e façam mímica
para que os colegas adivinhem a palavra
que pensaram, ok?... (sugere a professora).
Julinha foi a primeira. Andando como
se olhasse as vitrines e segurasse sacos,
arrancou da turma um sonante “SHOPPING
CENTER!”
- Muito bem, Julinha! (diz a professora).
Carlinhos abocanha um lanche imaginário e novamente a turma responde:
“HAMBURGER!”
- Muito bem, Carlinhos!... (elogia a
professora).
Joãozinho, visivelmente animado, pega
no seu livro e acerta em cheio na cara do
colega do lado.
A turma surpresa, olha sem entender,
enquanto a professora irritada pergunta:
- O que significa isso, Joãozinho?
E ele com um sorrisinho amarelo:
- FACEBOOK!
[ 43 ]
Check-List
E n t r e - C a pa s
“A Ilha dos Desencontros” de Anita Shreve
Sobre a autora:
Anita Shreve, autora do livro A Ilha
dos Desencontros, é natural do
Massachusetts, onde ainda hoje reside,
formou-se na Tufts University. Foi
professora e acabou por enveredar
pelo jornalismo após uma das suas
histórias ter ganho o O. Henry Prize, em
1975, escrevendo então artigos para
revistas como a Quest, Us e Newsweek.
Mais tarde, publicou dois livros de não
ficção a partir de artigos publicados
na The New York Times Magazine.
Em 1989, abandonou o jornalismo
e dedicou-se apenas à literatura, alcançando um grande sucesso
internacional – as suas obras venderam já mais de 7 milhões de
exemplares em todo o mundo. Em 1998, recebeu o PEN/L.L. Winship
Award e o The New England Book Award para ficção.
«Pergunto a mim própria: se uma mulher for levada ao limite, como
reagirá?»
A pergunta é feita por Jean, uma fotógrafa, que em 1995 chega à
ilha de Smuttynose, ao largo da costa do Maine, para fazer uma
reportagem sobre um crime que aí teve lugar cem anos antes. Com
ela viajam o marido, a filha de cinco anos, o cunhado e a respetiva
namorada. À medida que vai mergulhando nos detalhes daquele
acontecimento - um caso de paixão que resultou na morte de duas
mulheres - ela própria entra num terreno perigoso, dominada por
emoções contraditórias. A suspeita de que o marido tem um caso
desencadeia um ciúme incontrolável e uma desconfiança que acabam
por levar Jean ao limite das suas emoções e a comportamentos de que
nem ela própria suspeitava ser capaz.
Em A Ilha dos Desencontros, Anita Shreve, baseando-se num facto
real - o assassínio de duas mulheres que ainda hoje continua por
desvendar - leva-nos através de uma viagem inesquecível até aos
limites mais extremos da alma humana.
Augusta Salgado, professora
Além da sua consciência, tem mais um forte obstáculo: alguns dos
familiares que usufruem da fortuna tudo farão para a silenciar…
Sobre a Autora:
Mary Higgins Clark é autora de mais de trinta romances que obtiveram
um êxito assinalável, tendo vendido mais de 150 milhões de
exemplares dos seus livros em todo o mundo.
Foi secretária e hospedeira, mas depois de se casar dedicou-se à
escrita. Com a morte prematura do marido, que a deixou com cinco
filhos pequenos, a autora investiu na escrita de guiões para rádio e,
depois, nos romances. Rapidamente se tornou um dos grandes nomes
da literatura de suspense, conquistando os tops de vendas, a crítica e
“A Sombra do teu Sorriso” de
Mary Higgins Clark
Aos oitenta e dois anos e com uma saúde
frágil, Olívia sabe que não lhe resta muito
tempo. É a última da sua descendência e
enfrenta uma escolha colossal: expor um
segredo de família há muito escondido ou
levá-lo consigo para o túmulo.
Em sua posse encontram-se cartas que
provam que, aos dezassete anos, a sua
prima e freira Catherine, agora morta e
em vias de ser beatificada, deu à luz um
rapaz, que entregou para adoção. Hoje, duas gerações mais tarde,
Monica Farrell, uma pediatra de trinta e um anos, neta de Catherine, é
a herdeira legítima do que resta da fortuna familiar, mas não o sabe.
Poderá Olívia trair o segredo da prima morta para que se faça justiça?
os fãs.
Foi eleita Grand Master dos Edgar Awards 2000 pela Mystery Writers
of America, que também lançou um prémio anual com o seu nome.
Já foi presidente da Mystery Writers of America, bem como do
International Crime Congress.
Augusta Salgado, professora
Ba n d a L a r g a
[ 44 ]
www.20thingsilearned.com
As 20 lições para saberes
mais sobre a internet.
www.online-convert.com
Site que te permite converter
online vários tipos de ficheiros,
como imagens, vídeos, entre
outros.
www.bananatrips.pt/
Queres ir de férias mas é
tudo muito caro?
Neste site, segundo o seu
lema, não vendem viagens
baratas, mas sabem onde
elas estão!
Marta Silva
www.sky.fm/play/the80s
Rádio online onde poderás ouvir
o teu tipo de música preferido.
Para isso basta escolher um
canal, jazz, música dos anos 80,
bossa nova, dance hits, e muitos
outros.
Arcélio Sampaio, professor
Adaptado de www.c7nema.net
Ú l t i ma F ila
E o Óscar Vai Para...
Numa cerimónia morna e onde Billy Crystal divertiu mas não surpreendeu, o filme “O
Artista” acabou por triunfar ao vencer as categorias de Melhor Filme, Melhor Realizador
e Melhor Ator. Com isto, e apesar de ter vencido diversos Óscares técnicos, a última obraprima de Martin Scorsese “Hugo” acabou por ser um dos derrotados da noite, tal como
“Os Descendentes”, que se contentou com o Óscar de Melhor Argumento Adaptado.
Melhor Argumento Adaptado
Melhor Filme Estrangeiro
Meryl Streep, que alcançou o terceiro
“Os Descendentes” Argumento de
“A Separation”, Irão
Óscar da sua carreira na sua 17ª
Alexander Payne e Nat Faxon & Jim
nomeação, o reconhecimento do filme
Rash
De resto, de notar as vitórias de
Melhor Caracterização
“A Dama de Ferro”, Mark Coulier e J.
“Uma Separação”, enquanto Melhor
Filme Estrangeiro, e a atribuição de
Melhor Argumento Original
Roy Helland
Melhor Argumento Original a Woody
“Meia-noite em Paris”, Escrito por
Melhor Banda Sonora
Allen.
Woody Allen
“O Artista”, Ludovic Bource
de “Undefeated” como Melhor
Melhor Filme de Animação
Melhor Canção Original
Documentário, naquela que foi a única
“Rango” Gore Verbinski
“Man or Muppet” de “The
Destaque ainda para a vitória
Muppets”, Música e Letra de Bret
verdadeira surpresa da noite e onde a
situação mais divertida acabou por ser
Melhor Direção Artística
a chegada de “O Ditador” (Sacha Baron
“Hugo”, Design de Produção: Dante
Cohen) à passadeira vermelha.
Ferretti; Decoração dos Sets: Francesca
Melhor Curta-Metragem (Animada)
Lo Schiavo
“The Fantastic Flying Books of Mr.
Seguem-se então os vencedores:
McKenzie
Morris Lessmore”, William Joyce e
Melhor Filme
Cinematografia
“O Artista” Thomas Langmann,
“Hugo”, Robert Richardson
Melhor Curta-Metragem (Live Action)
Produtor
Melhor Realização
Brandon Oldenburg
Melhor Guarda Roupa
“The Shore”, Terry George e Oorlagh
“O Artista”, Mark Bridges
George
“O Artista” Michel Hazanavicius
Melhor Documentário
Melhor Edição de Som
Melhor Ator
“Undefeated”, TJ Martin, Dan Lindsay e
“Hugo”, Philip Stockton e Eugene
Jean Dujardin em “O Artista”
Richard Middlinas
Gearty
Melhor Ator Secundário
Melhor Curta-metragem documental
Melhor Mistura de Som
Christopher Plummer em “Beginners”
“Saving Face”, Daniel Junge e Sharmeen
“Hugo”, Tom Fleischman e
Obaid-Chinoy
John Midgley
Melhor Edição
Efeitos Visuais
“Os Homens que odeiam as Mulheres”,
“Hugo”, Rob Legato, Joss
Kirk Baxter e Angus Wall
Williams, Ben Grossman
Melhor Atriz
Meryl Streep em “A Dama de Ferro”
Melhor Atriz Secundária
Octavia Spencer em “As Serviçais”
e Alex Henning
[ 45 ]
Check-List
H ot Point - A ppDr o i d
Os Smartphones vieram para ficar, mas será que utilizas todas as suas
potencialidades? Ou és daqueles que tem um Ferrari para carregar melancias?
em tempo real, o
que se passa no
carro, obter os
erros registados
na centralina
e apagá-los,
verificar os
dados enviados
pelos sensores,
realizar testes
de potência,
temporizações
de acelerações, e
muito mais.
Se queres manter o teu carro num brinquinho
só tens de comprar um adaptador OBDII como, por
exemplo, o bastante conhecido ELM327 Bluetooth.
Dropbox
Esta é uma aplicação, de um serviço
gratuito, que te permite aceder a todas as
tuas fotografias, documentos, vídeos ou
qualquer outro tipo de ficheiros de qualquer
lugar.
Depois de a instalares, qualquer
ficheiro que guardes na Dropbox será,
automaticamente, disponibilizado no teu
computador, através da aplicação para
PC,
no
teu
telefone, ou em
qualquer outro
computador com
acesso à internet,
através da página web da Dropbox.
Além disto, podes partilhar os teus
vídeos, fotografias e ficheiros com os teus
amigos nas redes sociais.
No fundo é como se de um disco se
tratasse, mas sem teres de o carregar contigo.
A versão gratuita permite-te armazenar
até 2GB de informação.
Torque (OBDII)
Eis uma aplicação para os alunos de
mecânica, aficionados da performance,
ou apenas para aqueles que querem
conhecer o estado da eletrónica do carro.
Com esta aplicação podes verificar,
[ 46 ]
ElectroDroid
Para os
alunos de
eletrónica ou
instalações
elétricas
existem muitas
aplicações mas,
a ElectroDroid,
parece-me a
mais completa.
Trata-se de uma
poderosa coleção
de ferramentas
de cálculo e de
referência.
Permite-te descodificar cores das
resistências e bobinas, calcular a Lei de Ohm,
reatâncias, divisores de tensão, equivalências
para resistências em série e em paralelo,
carga de condensadores, AmpOp, resistência
para Led, e muitas mais calculadoras. Possui
também uma biblioteca de “Pin-Out” de
várias portas como USB, série, paralela, ethernet (RJ45), SCART, DVI,
HDMI, entre muitas outras mais.
Enel Solar Power
No campo das energias renováveis
também
encontramos
algumas
aplicações, tal como a Enel Solar Power.
Trata-se de uma aplicação para o cálculo
de energia solar produzida. A aplicação
calcula a energia anual produzida por
um painel solar instalado na localização
A Any.DO ajuda-te a lembrar de tudo o que tens que fazer. É gratuito,
simples, divertido e, acima de tudo, muito prático. Podes adicionar as
tuas tarefas através do microfone que serão imediatamente convertidas
para texto. Se quiseres escrever também podes, mas com a pressa é
sempre difícil escrever bem. Mas não te preocupes, a Any.DO prevê
automaticamente aquilo que queres escrever ajudando-te a não falhar.
Para as coisas mais importantes podes, até, adicionar lembretes e depois
de teres todas as tuas tarefas concluídas basta-te abanar o telefone, em
sinal de euforia, para que todas fiquem assinaladas como completas.
Podes, inclusive, partilhar e convidar os teus colegas para realizarem
determinada tarefa juntos. Para que nunca percas os teus dados podes
sincronizar com o Google e realizar backups para o cartão SD do teu
telefone. Quer sejas um perfecionista ou um cabeça no ar, esta aplicação
é para ti.
First Aid
geográfica onde se encontra o telefone.
Podes guardar a simulação no mapa,
modificar o tamanho do painel e a
inclinação com o intuito de encontrar
os parâmetros/condições ótimos para a
produção de energia.
Any.DO
Todos
nós
sabemos
da
importância da segurança no trabalho
mas, será que numa situação de
emergência, seja ela no âmbito
profissional ou pessoal, vais saber agir
sem entrar em pânico e lembrareste dos ensinamentos que os teus
professores te deram na escola e/
ou visitas de estudo? Se não queres
correr esse risco, então, instala esta
aplicação no teu telefone.
Ver os alunos de animação
sociocultural sempre atarefados,
a correr daqui para ali, a telefonar
para aqui e para acolá, a escrever e a
rasurar, não é novidade para ninguém.
Organizarem-se não deve ser tarefa
fácil. Eis, então, uma aplicação que os
pode ajudar. Para eles, de animação,
e para todos os que não queiram que
nada lhes escape.
A First Aid foi criada para te ajudar
a seguir os procedimentos corretos
numa situação de stresse ou a ajudar
outros dando-lhes instruções. É
baseada em ilustrações, vídeos e
pequenos textos que te mostram
como tomar as ações necessárias,
passo a passo, e na ordem correta.
Esta é uma aplicação “must have”
para todos nós, profissionais ou não.
Pedro Veloso, professor
Conheces boas aplicações?
Envia as tuas sugestões para [email protected]
[ 47 ]
Check-List
H ot Point - i Tek
“W h at h a ppen s i n Ve g a s , s t a y s i n Ve g a s ”
Decorreu em Las Vegas mais uma edição da gigantesca feira de equipamentos
eletrónicos daquela cidade, a 2012 International Consumer Electronics Show.
Esta deslumbrante exposição é já tida como referência para tudo o que será encarado,
a nível mundial, como novidade tecnológica ao longo do ano.
Que TV comprar? Que dispositivos de armazenamento de dados devo adquirir? Que
equipamentos informáticos não devo perder?
A oferta é muita e a escolha… bem essa não é nada fácil.
Representantes de revistas e imprensa da especialidade inundaram o certame
e deixaram-nos algumas e úteis indicações. Aqui ficam algumas recomendações da
prestigiada revista GQ.
Canivete Suíço mais do
que tecnológico
Desde 1884 que
a Victorinox fabrica
os mundialmente
conhecidos canivetes
suíços, famosos pela sua
multifuncionalidade. Graças
aos avanços tecnológicos,
o badalado canivete, que já possuía uma pen USB de 32GB, passou a
contar, em 2012, com ligação USB 3.0 e armazenamento de dados até
1TB!!!
TV OLED
No ramo da tecnologia é primordial estar sempre um passo à
frente.
A LG avança nesse sentido com uma grande tela de OLED (organic
electroluminescent diode), a maior da categoria, com 140cm. Depois
do plasma, LCD e LED, as fábricas começam, a partir de 2012, a dedicar-se aos ecrãs OLED. Com esta tecnologia, os próprios pixels produzem
luz, melhorando consideravelmente as cores e contrastes das imagens.
Olhando atentamente para esta TV da LG, percebemos claramente
uma melhoria na qualidade da imagem. Isto sem falar na aparência da
TV, sem moldura, com 4mm de largura e 7,5kg na balança.
Claro que a sua concorrente direta, a Samsung, já anunciou o
lançamento da sua TV OLED de 140cm para o final do ano.
[ 48 ]
Mais fino é impossível
Na corrida pelo Ultrabook, este lindo
laptop da Acer está muito bem lançado.
O S5 chamou a atenção do público em
Las Vegas. Apresenta uma largura
máxima de 15mm contra os 17mm
do Mac Book Air, que
era
pioneiro neste aspeto.
Também é mais leve
(1,35 kg) graças à sua produção
em magnésio e alumínio. Esteticamente refinado, internamente é
muito poderoso já que conta com portas USB 3.0 e com a tecnologia
Thunderbolt, desenvolvida pela Intel, que possibilita a troca de
informações à velocidade da luz, mesmo com vários periféricos ligados
ao mesmo tempo.
Ela vê de todos os
lados
A Samsung insiste em
máquinas fotográficas com
duplo ecrã, moda lançada
em 2009 com a ST500.
Com a pequena DV300F
é impossível perder uma
fotografia. Tirando o ecrã tradicional
de 3 polegadas atrás da câmera, existe uma outra de
1,5 colocada logo ao lado da objetiva, permitindo um enquadramento
perfeito para se tirar uma auto-foto com tudo “dentro do quadro”. E
ainda podes mandar por email as tuas fotos, graças ao Wi-Fi interno.
Um verdadeiro assistente inteligente!
Post-it eletrónico
O nome deste gadget,
Play, diz tudo! O seu objetivo
é funcionar como um papel
de lembretes eletrónico.
O aparelho regista uma
mensagem de duração
máxima de 3 minutos por
intermédio de uma câmera
digital. Com um íman na parte de trás é possível prender
este gadget de 2,4 polegadas em praticamente todas as superfícies com
metal, por exemplo no frigorífico.
pouca habilidade com as cordas, a possibilidade de tocar o instrumento
através do ecrã touch screen do iPad ou iPod. Toca lá a fazer umas
malhas potentes!
Mini MP3 submarino
Este é o leitor de MP3 à prova de
água mais pequeno do mundo. Tem
capacidade para armazenar até 4GB
de informação, o que não sendo
grande coisa, é já o suficiente para
garantir a diversão até 3 metros de
profundidade – porreiro, não?
Guitarra USB
Especialista em guitarras eletrónicas, a Berhinger
apresentou nesta feira o modelo iAxe para
iPod e
iPad. O
produto
oferece aos artistas amadores, com
Máscara-câmara
A primeira utilidade de uma máscara
de esqui é proteger a visão
contra o sol e a
neve, mas esta
máscara, com uma
câmara integrada,
permite-te gravar todas as
tuas manobras na neve ou noutro
desporto, em Full HD, até oito horas.
Arcélio Sampaio, professor
Adaptado de http://gq.globo.com
H ot P oi n t - P l a y Z o ne
Need For Speed: The Run
Passados praticamente 20 anos desde que o primeiro Need For Speed (NFS) foi lançado, pela Electronic Arts (EA), surge agora o mediático
Need For Speed: The Run, num reflexo da constante renovação e reinvenção a que a EA e a saga NFS já nos habituou.
Após o seu anúncio em Abril de 2011, Need For Speed: The Run causou um enorme burburinho e expetativa, sobretudo atendendo à abordagem mais arcade deste título. Afinal não é todos os dias que nos é
proposto percorrer os mais espetaculares cenários naturais dos EUA ao
volante de potentes automóveis sem termos que nos preocupar com limites de velocidade. Ora juntar a isso um trailer promocional da autoria
de Michael Bay, realizador de Transformers, acabou por alimentar ainda
mais a esperança dos jogadores em algo substancialmente diferente daquilo que a série NFS os tinha habituado.
Em NFS: The Run, assumimos o papel de Jack Rourke, que por motivos desconhecidos se vê a braços com uma gigantesca dívida a uma
misteriosa organização criminosa. Obrigado a participar numa corriUncharted 3: Drake’s Deception
Parece um filme, mas é
um jogo!
Que melhor elogio poderíamos fazer a Uncharted
3? Embora a série Uncharted
sempre se tenha focado numa
boa mistura de narração, jogabilidade e proeza tecnológica,
em Uncharted 3 tudo parece
polido até ao limite, explorando ao máximo a margem
de manobra das capacidades
da PlayStation 3 de tal forma
que nos questionamos se seria possível levar a consola da
Sony a fazer mais que isto.
A história deste capítulo inicia-se com a misteriosa duração de uma
das viagens de Sir Francis Drake. Nathan e Sullivan concluem que Sir
Francis não poderia ter demorado tanto tempo no percurso de uma das
suas explorações a menos que algo tenha sido ocultado do relato da via-
da ilegal de forma a ganhar o
enorme prémio monetário para
saldar as suas contas, tem que
escapar à polícia e à própria organização criminosa. Tudo no
jogo procura despertar o nosso
interesse e tenta-nos remeter
para um universo de perigo
eminente, carros rápidos e miúdas giras.
Com uma quantidade impressionante de veículos licenciados capazes de satisfazer
as fantasias automobilísticas
mais desregradas de qualquer
condutor de sofá, este jogo irá
prender-te do início ao fim.
gem, levantando-se a questão se o antepassado de Nathan teria ou não
descoberto alguma coisa no deserto. Inicia-se assim a busca pela Atlântida das Areias, que leva Nathan a variados locais no globo, abrindo com
uma citação do próprio Lawrence da Arábia e seguindo as pistas deixadas
para trás por Sir Francis Drake. Rapidamente, a busca pela cidade perdida torna-se numa corrida entre o grupo de heróis e a equipa de vilões,
liderada pela fria e calculista Katherine Marlowe, que deseja usar os segredos escondidos no deserto para dominar o mundo.
O jogo, desde os primeiros minutos, agarra o portador do comando
(e quem esteja ao lado a ver) e raramente permite que a atenção divague
para fora do ecrã.
Quando não está a narração a brilhar, está o poderoso motor de jogo
a prender a atenção. Drake mexe-se fluidamente e interage com (quase)
tudo o que lhe aparece pela frente. Os efeitos de luz são particularmente
bem conseguidos, e a tentação de colocar Nathan por baixo de um raio
de sol que entra por uma fresta de um telhado destruído é irresistível.
Os planos da câmara ajudam a tornar real a dimensão de alguns obstáculos e os efeitos ambientais como a água, fogo e areia são muitas vezes
utilizados de tal forma que cortam a respiração. Tudo dá ideia de ser
palpável.
Arcélio Sampaio, professor
Adaptado de http://gameover.sapo.pt
[ 49 ]
Em
Alta
Baixa
O Leituras é fundamental, na nossa
ade escolar do que nela se faz.
escola, pois informa toda a comunid
s pelas turmas e pela escola são
Todos os projetos que são realizado
artigos bastante interessantes
relatados e explicados. Além disso, tem
realização de trabalhos nas
que nos são úteis, por vezes, para a
que ansiemos a próxima edição.
várias disciplinas. O Leituras faz com
trabalho.
Parabéns a toda a equipa pelo excelente
(I n ) C o n f i d ê ncia s
Rita Macedo, ASC8
Um livro que gostaste de ler
O Alquimista
O Leituras dá-nos a conhecer a nossa escola! As atividades que realizamos e os cursos que temos. A parte do Leituras que mais gosto e
nunca deixo de ler é a parte informativa, mas também o bilhete de
identidade, pois ficamos a conhecer melhor os gostos de algumas
caras conhecidas da escola.
Espero que o Leituras continue a divulgar e a promover os feitos da
nossa escola. O Leituras não é apenas um jornal, é sim uma referência
de conhecimento.
A música da tua vida
Bezegol - Monstro
A frase que mais te irrita
“Estás Acordado?”
Ana Cláudia Sousa, ASC9
Na minha opinião, o jornal Leituras é interessante, prático, educativo
e principalmente divertido. Mostra tudo o que de melhor acontece na
escola, ao longo do período. Desde a parte do conhecimento até ao
divertimento, este jornal mostra tudo! Também acho que com o tempo
está a melhorar. E com ele, a escola também melhora, porque ele é
mais que um jornal, o Leituras é a imagem da CIOR.
Rui Lopes, EL18
O jornal Leituras é um jornal bastante
interessante, quer para os alunos, quer para a população em gera
l. É nele que se faz a divulgação
das diversas atividades que se têm dese
nvolvido a nível da escola,
os trabalhos dos alunos e muito mais
. É com ele que transmitimos o
trabalho, o empenho e a dedicação
da nossa escola. Considero importante que haja uma maior participação
dos alunos, professor e funcionários para que este jornal seja cada
vez maior e melhor. Gostaria
de ver o Leituras a ser lido por gent
e de diferentes regiões do nosso país
. O jornal escolar é o
espelho da nossa escola.
José Flores, ER5
O jornal Leituras é bastante interessante, pois através dele temos a
informação das atividades existentes na comunidade escolar. É uma
janela aberta para que todos vejam o que de bom se faz nesta escola. É
nele que os alunos podem mostrar as atividades que desenvolveram, os
locais que visitaram e os seus projetos. Dou os meus parabéns à equipa
do Leituras pelo seu excelente trabalho.
Para mim, o Leituras é a melhor coisa da escola! Nele estão
anunciados muitos projetos e atividades desenvolvidas por nós e
pelos colegas das outras turmas, durante o ano. Gostei especialmente
da edição dos 20 anos do Leituras onde explicaram o papel da
administração aqui na escola. Fiquei a conhecer melhor a escola que
frequento, a sua história e os caminhos que quer percorrer!
Álvaro Silva, MA2
[ 50 ]
João Sampaio, HSTA6
O filme que mais te marcou
Warrior
Cinema ou teatro?
Ambos têm a sua magia
Fast-food ou comida tradicional?
Comida tradicional
Disciplina preferida
Inglês
Artista de cinema preferido
Jean-Claude Van Damme
Animal de estimação
Hamster
Sobremesa preferida
Profiteroles
De quem gostaria de ler as memórias
De ninguém, torna-se mais interessante tentar
descobrir o pensamento do outro
A viagem de sonho
Sidney
Mulher Ideal
Acima de tudo com uma grande personalidade
Qualidades que mais aprecias
Sinceridade e companheirismo
O que não dispensarias numa ilha deserta
A minha música
João Mendes, ER4
ADN
Bi l h e t e d e I d e n t i d ade
O meu nome é
Fernanda Rebelo.
Um livro que gostaste de ler
Queimada Viva
Moro na Freguesia
de Calendário - V. N.
Famalicão.
A música da tua vida
Madonna “La Isla Bonita”
Nasci no dia 18 de Janeiro 1975.
A frase que mais te irrita
“Oh, Rui Chega!”
No dia do meu aniversário gosto da presença das pessoas mais
importantes da minha vida.
O filme que mais te marcou
Crianças Invisíveis
As pessoas dizem que tenho jeito para o atendimento ao público, fazer
doces, cozinhar, trabalhos manuais…
Cinema ou teatro?
Cinema
Produzo muito mais quando sinto que sou útil. Sinto-me feliz quando faço
os outros felizes.
Fast-food ou comida tradicional?
Comida Tradicional
Comovo-me quando vejo o sofrimento das pessoas.
Adoro as minhas filhas, viajar, conhecer pessoas, música, cinema, ler, a
praia, a montanha e o campo.
Disciplina preferida
Área das Expressões
Detesto a injustiça, o egoísmo e a fome.
Artista de cinema preferido
Mr. Bean
Num filme interpretaria a personagem de mulher atual, prática e ligada
às causas sociais.
Animal de estimação
Cão
Um dos meus sonhos é viajar, conhecer o mais possível o nosso planeta.
Sobremesa preferida
Bolo de chocolate
Acredito que o amor une as pessoas, é capaz de fazer verdadeiros
milagres.
De quem gostarias de ler as memórias
Do meu avô
O Leituras para mim é o meio mais importante, pelo qual, tomamos
conhecimento das atividades desenvolvidas pela nossa comunidade
escolar e transmite, à comunidade em geral, como a nossa escola interage
com todos os que fazem parte dela.
A viagem de sonho
Tunísia
Se fosse um animal seria um gato.
Mulher Ideal
Morena
Por um dia gostava de ter o poder de transformar a vida dos que sofrem
em momentos de alegria.
Qualidades que mais aprecias
Sinceridade e honestidade
Se ganhasse o Euromilhões podia realizar alguns dos meus sonhos e de
todos aqueles que me são próximos, não me esquecia das instituições de
caridade social.
O que não dispensaria numa ilha deserta
Máquina Fotográfica
Os computadores para mim são uma ferramenta de trabalho e de lazer.
Rui Oliveira, ASC8
O que faltou perguntar foi “Já realizaste parte dos teus sonhos?”
[ 51 ]
TENS O
9 º ANO...
E A G OR A ?
Cursos Profissionais de Nível IV
Equivalentes ao 12º Ano
Animação
Eletrónica
Sociocultural
Energias
Automação e
Comando
Higiene e
Segurança
Renováveis
Instalações
no Trabalho
e Ambiente
Mecatrónica
Elétricas
Automóvel
Rua Amélia Rey Colaço, 106 - 4764-901 V. N. de Famalicão
252 301 210 | www.cior.pt | [email protected]

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