Consertar para Oferecer - Escola Profissional CIOR
Transcrição
Março 2012 #41 Leituras E S C O L A P R O F I S S I O N A L C I O R Consertar para Oferec er Pe qu en os Ge st os , Gr an de s Ca us as Março 2012 #41 SUMÁRIO Estágios no Estrangeiro P. 06 Arte Africana 04 Linhas Mestras Organização das Emergências P. 14 21 Livre-Trânsito 36 Daily English 40 InternaCIORizando Semana Cultural 41 Entretanto P. 16 Sabias Que 41 Mini-PAP’s de Energias Renováveis P. 19 Bem Escrever 41 CIOR Recebe D. Manuel Linda Tendências da Energia Fotovoltaica Raiz Quadrada 42 P. 21 Cartoons 42 Anedotas 43 Testemunhos de Ex-Alunos 44 Check-List Corrida Amigável de Kartcross Entre Capas 44 P. 28 Última Fila 45 P. 31 Novas Oportunidades Que Futuro? Hot Point 46 50 Em Alta/Em Baixa E o Óscar Vai Para... P. 35 50 ADN (In)Confidências 50 Bilhete de Identidade 51 [2] Cooperativa de Ensino de Vila Nova de Famalicão, C.R.L. (Escola Profissional CIOR) DIRECTORA Carla Oliveira RECOLHA DE INFORMAÇÃO / IMAGEM / FOTOGRAFIA Arcélio Sampaio Cristina Ferreira REVISÃO DE PROVAS Andreia Araújo Carla Susana Azevedo Joaquim Meneses DESIGN GRÁFICO E PAGINAÇÃO Pedro Veloso DATA DE PUBLICAÇÃO Março de 2012 NÚMERO 41 PERIODICIDADE Quadrimestral TIRAGEM 1300 Exemplares INÍCIO DE PUBLICAÇÃO 1998 Banda Larga 44 Curiosidades P. 45 TÍTULO Leituras CIOR Máquina do Tempo 42 P. 20 P. 33 C I O R PROPRIEDADE 05 Em Foco 34 Saberes Descobertos P. 09 P R O F I S S I O N A L FICHA TÉCNICA Parceria Solidária e Amiga do Ambiente P. 05 Leituras E S C O L A DISTRIBUIÇÃO Gratuita MORADA Rua Amélia Rey Colaço, 106 Apartado 48 4764 - 901 V. N. de Famalicão GPS: lat: 41.399684 | lon: -8.522847 Tel: 252 301 210 Fax: 252 301 219 http://www.cior.pt [email protected] DEPÓSITO LEGAL 290782/09 Editorial Ensinaram-nos a falar, a andar, a atravessar a rua. Sabemos ler, escrever, contar. Inventaram a televisão, o frigorífico, o motor, o fogo, a internet… Hoje, a medicina, a cirurgia, a ciência fazem milagres e melhoram a nossa qualidade de vida. A esperança de vida é maior do que há cinquenta anos. O ser humano foi, paulatinamente, contornando os obstáculos, arranjando soluções para os problemas, foi criando, inventado, descobrindo, dominando. Aprendemos os nomes das ferramentas, a diagnosticar problemas, a propor soluções, a reparar o mal. Cada escola, cada oficina, cada fábrica, cada laboratório ensina, constrói, inventa, cria. E assim nos vamos perpetuando, recebendo, acrescentando, transmitindo, empurrando conhecimento, arte, ciência, técnica, a compreensão e domínio da realidade. E assim se faz (e tantas vezes se desfaz, se destrói!) a humanidade. Esta passagem de testemunhos dá-se em diferentes contextos, com diferentes atores. Primeiro a família, depois a escola, os amigos, os professores, os técnicos, os chefes, os mestres. Nesta escola, também investimos na formação de cidadãos solidários. Para isso, atualmente, estamos a receber e a consertar eletrodomésticos, graciosamente, para depois serem entregues a famílias carenciados do nosso concelho. Na capa deste Leituras, destacamos esta atividade à qual nos entregamos com o nosso saber fazer e com o nosso ser solidário. Pequenos gestos, grandes causas. Quer em Portugal quer no estrangeiro, este ano em Itália, Alemanha, Espanha e Áustria, a CIOR tem encontrado excelentes parcerias (oficinas, associações, creches, Jardins, escolas, fábricas…) que permitem aos jovens terem formação em contexto de trabalho, e assim adquirirem novas competências. Deparam-se-lhes novos desafios: contacto com outra realidade, com o mundo empresarial, relacionamento com os outros colaboradores, a interiorização de novas regras específicas de cada organização. E se aplaudimos o acolhimento por parte das empresas, felicitamos também a dedicação e profissionalismo de todos os tutores que diariamente acompanham os nossos alunos. Antecâmara E S A estes, estudantes e aprendizes, exige-se disponibilidade, curiosidade, humildade e muita vontade de saber, de aprender. O contacto com novas organizações de trabalho, novas culturas, nova língua, novos padrões culturais, devem constituir momentos de uma aprendizagem variada e, ao mesmo tempo, momentos de gratidão, não só para quem se disponibilizou a receber, como também deitou pés ao caminho na procura de diferentes locais de estágio. É aqui que cabe a palavra gratidão, palavra pouco usada e bastante banida do dia a dia. E os alunos devem exatamente estar agradecidos: à direção e ao corpo docente que procuraram e lhes proporcionaram estas oportunidades; às entidades acolhedoras que disponibilizam as suas instalações, equipamentos, recursos humanos; aos tutores pela abnegação e competência; e finalmente, aos professores acompanhantes pela proximidade na sua formação. Perante estas condições, a responsabilidade dos alunos aumenta e falhar é menos tolerado. Aproveitem! CR V IdIC – Foi implementado um novo sistema stágios Alemanha e Áustria – Neste de identificação na nossa escola, o Sistema momento, e até ao dia 23 de março, dez de Identificação Interno da CIOR. Pretende-se alunos realizam a sua formação em contexto proporcionar algum controlo de acesso à nossa real de trabalho em Liepzig, Alemanha, e cinco de Famalicão, no sentido de dar nova vida a escola. Agora, quem não tiver TAG, não entra… alunos em Viena, Áustria. A avaliar pelas fotos, eletrodomésticos avariados. De uma forma A segurança é um bem essencial! filmes e comentários no facebook, bem como geral, C ida Nova para os “monstros” – No âmbito do projeto Energia com Vida, a nossa escola associou-se à Câmara Municipal estes “monstros” são recolhidos, pelas notícias que vamos recebendo por email a CIOR conserta-os para serem doados a ontinua a renovação da CIOR – Mais e telefone, estão a viver uma das melhores famílias desfavorecidas. O projeto visa dar a e mais paredes pintadas, mais e mais etapas das suas vidas. Ficamos felizes com a oportunidade de agir com sentido, em função vossa felicidade… de valores, objetivos e metas humanitárias. apelativa fica a nossa escola. De trincha em punho, o Sr. Carneiro está imparável. Para além das pinturas, vão sendo feitas pequenas obras de melhoria e manutenção da escola, de forma a termos mais e melhores condições. Estamos Centros Novas Oportunidades da região ficou reduzida a quatro centros, uma vez que A estagiar na CIOR – Muitas são as caras que recebemos nas nossas instalações. A duas candidaturas não obtiveram aprovação: a Elisabete Mesquita é uma delas. Na qualidade ADRAVE e a Escola Secundária Camilo Castelo de estagiária irá, certamente, ser uma mais- arlamento dos Jovens – À semelhança dos Branco. Por seu turno O CITEVE decidiu não valia para os serviços administrativos da nossa anos anteriores, a nossa escola inscreveu- apresentar candidatura. Vamos manter o escola. Também ela adquirirá competência nosso excelente trabalho! connosco, uma parceria que beneficia todos! consigo! P C Foi-nos lançado o desafio e nós agimos! NO da CIOR de pedra e cal – A rede de se no programa do Parlamento dos Jovens, uma iniciativa da Assembleia da República. Força deputados da CIOR! Bem-vinda… CR [3] LINHAS MESTRAS Reformas Educativas AD. & J.P “Sempre que ouvimos anunciar novos modelos, novos programas, novos estatutos dos alunos; novos modelos de avaliação, de gestão; reformas, contenção e otimização de recursos, enfim… de novas políticas, ficamos timoratos e receosos.” Nos últimos anos, o discurso de quem pode e manda, ao leme dos assuntos da formação e da educação, e não obstante algumas medidas meritórias e uma ou outra ação benfazeja, soa a incerteza e perturba aprioristicamente o êxito de novas políticas educativas. Sempre que ouvimos anunciar novos modelos, novos programas, novos estatutos dos alunos; novos modelos de avaliação, de gestão; reformas, contenção e otimização de recursos, enfim… de novas políticas, ficamos timoratos e receosos. Como se pode pedir a um pasteleiro que faça melhor, com menos? Subtraindo 100 gramas à farinha, e, em vez de seis ovos de galinha gorda e farta, coloque, na massa, três amostras de ovo de delgado e famélico galináceo? Seguidamente, num passo mágico de retórica, e invocando-se a criatividade, o empreendedorismo, a proficiência, a eficácia, a ideia gerada na incubadora, o marketing arrojado, transformamos um simpático pudim flan, num apetecível abade de priscos! Nos últimos onze anos, e a contar já com este, tivemos oito ministros da educação e não sabemos quantos secretários de estado, não imaginamos quantos diretores regionais e técnicos, e fazedores de programas, e de modalidades de formação, e de desenhos curriculares, e de elaboração de estudo; políticas educativas entusiastas e massificadas, criação e expansão de centros de formação, incremento da formação inicial, contínua, profissional… Dos últimos anos, fomos recentemente informados, pelo estudo da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico), “Equidade e Qualidade em Educação”, de que mais de metade dos portugueses com idades entre os 25 e os 34 anos não completaram o ensino secundário; e no universo das pessoas entre os 25 os 64 anos, somos líderes, pela negativa, visto que 70 % da população não completou o 12º ano. Portugal está no grupo de países com maiores desigualdades, em termos de rendimento disponível das famílias; a taxa de desemprego atingiu recentemente novos máximos; os nossos licenciados têm que emigrar; há cada vez mais alunos a desistirem, sobretudo por dificuldades económicas: não têm dinheiro para o passe, para a refeição, para a visita de estudo… Entretanto, lê-se na imprensa que a revisão curricular proposta pelo governo não foi feita “a olhar para o orçamento” mas para conseguir “um melhor ensino”, reduzindo-se a carga horária em vários anos; que fecharam (ão) centros novas oportunidades, que vão ser otimizados os “Neste período de transição, importa que o governo adote políticas assertivas, estruturantes que permitam o desenvolvimento de um ensino sério, exigente e credível, de que todos nos orgulhemos agora e para sempre.” [4] recursos humanos e físicos, que vêm aí os mega-agrupamentos, que vão fechar cursos profissionais, que são reduzidos os subsídios e o financiamento, por curso, nos cursos profissionais, como resultado da desistência de alunos… Sabemos que a formação inicial e ao longo da vida são fundamentais para o desenvolvimento económico, social e cultural de um povo, para o progresso de um país. O ensino profissional tem sido um modelo de sucesso (replicado no ensino público, ainda pouco consistente), que, entre muitos outros pressupostos, corresponde às expetativas dos alunos que privilegiam um plano curricular equilibrado, incidindo na componente prática, e assente num sistema modular. Um ensino que responde às necessidades do tecido económico e social local e regional, com parceiros nacionais e estrangeiros, e em que os alunos desenvolvem a formação em contexto real de trabalho e se preparam para o mundo do trabalho, nas próprias empresas. Neste período de transição, importa que o governo adote políticas assertivas, estruturantes que permitam o desenvolvimento de um ensino sério, exigente e credível, de que todos nos orgulhemos agora e para sempre. Sabemos, da nossa experiência, que a melhor forma de ensinar é pelo exemplo, e que este, o exemplo, vem de cima! EM FOCO Parceria Solidária e Amiga do Ambiente Entre a nossa Escola e o Município de V.N. de Famalicão está a ser ultimado um protocolo, no sentido da promoção e cooperação operacional, educacional e de solidariedade. Em linhas gerais através deste protocolo, será promovida e executada uma “Campanha de Recolha de Monstros – Hospital de Monstros” traduzida na reparação de aparelhos elétricos e eletrónicos passiveis de serem reparados, numa lógica de custo/benefício. Após a recuperação dos aparelhos, feita pelos alunos dos cursos específicos da CIOR, num contexto de aprendizagem prática e oficinal, os aparelhos reparados serão entregues a famílias carenciadas do município. Este protocolo tem a duração de um ano e demonstra, para além de uma parceria institucional amiga do ambiente, o aproveitamento dos recursos técnicos e humanos de uma escola, aliados à causa da solidariedade. A turma EL18 está com as mangas arregaçadas neste projeto. Em simultâneo, este ano, pela primeira vez, a CIOR concorreu ao projeto Energia com Vida, cujos objetivos e linhas de ação são semelhantes. Estes projetos são muito vantajosos, porque os alunos aprendem praticando; cuidamos do ambiente e melhoramos a qualidade de vida das famílias a quem são entregues os eletrodomésticos recuperados, e assim também se educa para a cidadania. A CIOR recebe eletrodomésticos para reparar, por isso, caso tenha algum avariado e esquecido, lá por casa, traga-o. Ele irá servir para alguém. Pequenos gestos, grandes causas. Tiago Sousa, EL18 [5] Em Foco Berufspraktikum in Österreich (Estágio na Áustria) Cinco alunos do curso Técnico de Eletrónica Automação e Comando, EL17, estão em Viena, na Áustria, a realizar a sua formação em contexto real de trabalho. Viena, capital da Áustria, é grande e linda! Em cada esquina da cidade, encontramos monumentos grandiosos cheios de história. Esta cidade é muito bem organizada. Nós utilizamos os transportes públicos todos os dias e pudemos confirmar essa organização: há elétricos e metro praticamente de minuto a minuto e, por vezes, com diferença de segundos. As pessoas aqui são um pouco mais frias e distantes. Em Portugal estamos habituados a pessoas calorosas e simpáticas, sempre prontas a ajudar. Notamos esta diferença todos os [6] dias no atendimento ao balcão, por exemplo, nos cafés, supermercados e outros. No trânsito, quando alguém falha um pisca ouve-se logo buzinadelas. Podemos afirmar com certeza que o povo Português é um povo que, por defeito, fala alto (e nós confirmamos isso) porque já não é a primeira vez que estamos no McDonald’s e só se ouviam os portugueses, grupos assim como nós. Sobre o trabalho que realizamos nos locais de estágio, deixamos aqui os nossos testemunhos: Pedro Osório: “O meu estágio é sobre processamento de imagens no Photoshop. Basicamente reconstruo livros antigos. Apesar de este estágio ser uma vertente diferente daquela que eu estava à espera, está a ser uma experiência inovadora e interessante.” Armando e Rúben Gil: “O nosso estágio engloba vários tipos de trabalhos, desde produção, a testes e a programação. Nós trabalhamos mais com a parte de programação e está a ser uma experiência excitante para nós, tanto a nível cultural como a nível de trabalho.” Luís Meireles e Fábio Fonseca: “No nosso estágio, fundamentalmente, fazemos edição de fotografias e outros trabalhos, em particular no Microsoft Excel. Trabalhamos a partir de casa, mas também nos esforçamos como os outros nossos colegas, que têm que se deslocar para as empresas.” Armando, Fábio, Luís Meireles, Pedro Osório e Rúben Gil, EL17 Berufspraktikum in Deutschland (Estágio na Alemanha) Estamos em Leipzig, Alemanha, no âmbito do projeto de mobilidade europeia/estágios intitulado “Go For IT - Get Opportunities for Initial Training in Europe”. Chegamos no dia 1 de fevereiro e só regressaremos a 23 de março. Temos vivido uma experiência fantástica! O acolhimento foi bastante agradável (alojamento, ambiente, setores de trabalho, etc). Estão a ser, até agora, muito produtivos os estágios e temos passeado muito ao fim de semana. Surgiu a oportunidade, proporcionada pela Vitalis GmbH (entidade intermediária e que nos dá apoio aqui na Alemanha) de visitarmos Berlim, durante o fim de semana. Berlim, capital da Alemanha, fica a aproximadamente 200 km de Leipzig, cidade onde estamos alojados. Foi extraordinário, aproveitámos ao máximo e tivemos momentos muito marcantes. Visitámos monumentos em honra dos judeus, partes do muro de Berlim, construções modernas (posteriores ao ano 2000), outras mais antigas (do tempo da 2ª guerra mundial) onde ainda eram visíveis as marcas das balas, fomos à Mercedes Benz (visita que todos gostamos muito), enfim, percorremos os locais fundamentais de Berlim, em 2 dias, e com direito a guia. Em casa tem corrido tudo bem: temo-nos organizado quer na preparação das refeições quer nas limpezas das diferentes partes da casa. De salientar que todos sentimos mais responsabilidades em cumprir com as nossas obrigações e em tomar conta dos nossos colegas. Vamos às compras ao supermercado, pomos a nossa roupa a lavar, depois a secar e até passamos a ferro, confecionamos as refeições e, claro, redigimos sempre os relatórios do nosso estágio. O trabalho realizado nos locais de estágio superou as nossas espectativas. Não podia ser melhor, temos o privilégio de partilhar conhecimentos com o nosso tutor de estágio, isto é, as atividades não são do tipo “eu mando e tu fazes”, há mesmo partilha de igual para igual. Temos oportunidade de demonstrar o que sabemos fazer na prática. O nosso horário é bastante folgado comparado com o dos nossos colegas do curso de Mecatrónica Automóvel – MA1, trabalhamos menos 2h, tivemos sorte! O nosso tutor de estágio procura sempre explicar-nos, da melhor maneira, os trabalhos a efetuar e isso é de louvar, porque é preciso ter alguma paciência. Tudo é explicado em inglês e nem sempre entendemos à primeira! Tem sido uma experiência inesquecível e que vai contribuir, em muito, para o nosso sucesso profissional e pessoal! Gostaríamos de agradecer à Escola Profissional CIOR e à Vitalis GmbH por esta oportunidade que premeia os alunos que mais se esforçam, desde o início do curso. Também agradecemos a todos os professores da CIOR que nos prepararam muito bem para esta aventura. Por fim, agradecemos aos nossos encarregados de educação por todo o esforço que fizeram para estarmos aqui. Até breve! Eduardo, Hélder, José Américo, Luís Moreira e Samuel, IE12 [7] Em Foco Tirocino in Italia (Estágio em Itália) Arrivederci Italia, Ciao Portogallo Uma importante etapa das nossas vidas chegou ao fim. Agradecemos à escola a oportunidade única que nos proporcionou. Além da possibilidade de conhecer uma cidade histórica, pudemos também assimilar uma nova cultura, aprendendo diferentes costumes e adquirindo novos conhecimentos. Aliado a isto, está a fantástica gastronomia: uma enorme variedade de massas, a tão [8] conceituada pizza e outras iguarias, tudo nos surpreendeu de forma positiva. Falando agora do principal objetivo da viagem a Itália, a Formação em Contexto de Trabalho, (porque isto não foi uma vida boémia, fomos também para trabalhar!) a opinião de todos foi a melhor possível. Correu tudo pelo melhor e adorámos o trabalho que fizemos. De certa forma, é impossível transmitir por palavras todo o nosso agrado e satisfação, após a passagem por esta experiência. Neste sentido, gostávamos de agradecer, mais uma vez, a todas as entidades envolvidas neste processo, em especial a esta instituição de ensino que nos recompensou pelo esforço exercido, durante estes quase três anos. Esta é a prova de que realmente A CIOR ALIADA AO TRABALHO COMPENSA! Grazie mille per tutto. Adriana, Helena Pontes, Rita, Rui, Sara e Tiago, ASC 8 José Flores Henrique Arte Africana A Minha História José flores é o meu nome, sou oriundo de África mais concretamente da terra das lindas praias em Moçambique, estou cá a estudar graças às relações bilaterais entre Portugal e África. Em África, frequentei o nível básico de instalações elétricas e cá estou a frequentar o curso profissional de Energias Renováveis (nível IV). Estar longe da família está a ser uma experiência nova. Não foi difícil de me adaptar aos novos colegas da escola, uma vez que em África tive uma disciplina cujo nome era Área Integral. Nela aprendi a adaptar-me a novas pessoas e como comportar-me com elas portanto, as dinâmicas com os colegas estão a correr bem. Gosto de estar em Portugal, mas também tenho saudade de África! Durante os meus tempos livres ocupo-me em diversas atividades extra escolares: faço voluntariado na comunidade, participo em formações para jovens no meu concelho, participo em concursos relacionados com o meu curso, representando a minha escola, participo em concursos de artes plásticas e pinto telas nos tempos livres. Gosto tanto de pintar! Quando não pinto não me sinto bem. Participei no concurso FAMARTE 2012 onde expus três obras, pintadas nos tempos livres, e consegui conquistar o quarto lugar neste concurso. Em fevereiro, fiz a minha primeira exposição individual, no Museu Soledade Malvar, composta por 10 obras. O gosto de desenhar e de pintar surgiu muito cedo, aos 7 anos. Na primária, já fazia desenhos e até fabricava as minhas tintas com as flores das acácias e com folhas de diferentes plantas. Com essas tintas pintava os desenhos feitos em papel. Depois comecei a pintar t-shirts, em seguida fiz pinturas em muralhas e mais tarde em telas. Tenho de salientar o gosto que tenho pela CIOR, é uma boa Escola! Não podemos ver a CIOR de fora, só quem a conhece por dentro consegue saber como é verdadeiramente a CIOR! Sobre a Pintura A arte africana tem vários cheiros, várias cores dispersas e unidas… A cor fala, canta, os traços transmitem factos do quotidiano da sociedade, é ela que unifica os planos. Na pintura que faço a forma humana é, muitas vezes, representada com distorções, com corpos alongados ou proporções exageradas. Esta aparência deliberada é refletida como um todo, belo e adorado, para criar uma nova ordem de expressão artística e sentimento do que deve ser o mundo da arte. Quem gosta da natureza gosta da arte, porque arte é a cópia da natureza. O pincel, as tintas, a paleta e a natureza são os alimentos que enchem o estado de espírito do artista, deixando-o satisfeito. Para ele, nada mais que transmitir as vivências da sociedade. José Flores, ER5 [9] Em Foco Ainda Ecos do Natal A CIOR espalhou Natal - “dia de ser bom”. Na última semana de aulas, crianças, jovens e idosos, de diferentes instituições do concelho, assistiram a espetáculos levados à cena pela turma de Animação Sociocultural, ASC9, com o apoio da turma ASC10. O ginásio da escola foi o palco e, por ele, foram desfilando músi- [ 10 ] cas, dramatizações, acrobacias, humor, muito humor. Momentos alegres, felizes que tornaram a vida dos presentes mais risonha, mais leve. E se uns vieram até à escola, outros foram presenteados com a visita de uma vasta equipa de alunos da turma ASC 10 que levaram mensagens de Boas Festas a diferentes instituições: escolas, associações, empresas, câmara municipal, jornais... E para a onda natalícia ficar completa, professores e funcionários trocaram entre si sentimentos de Natal, com um convívio/jantar, criando uma teia de solidariedade, de fraternidade, de paz... CR Fevereiro Fevereiro - mês dos namorados e do carnaval. Assinalámos as datas com elaboração de máscaras de carnaval e muitos corações, do tamanho do mundo. Alunos e professores, com o espírito amoroso e divertido, entregaram-se a estas datas. Máscaras e Corações decoraram a biblioteca para que todos pudessem partilhar os sentimentos. O Correio do Amor visitou a escola e diz-se que houve corações partidos… Mas por pouco tempo, já que logo de seguida, no carnaval reanimaram. No âmbito da disciplina de POF, procedemos à montagem de quadros elétricos. Foi um projeto que consideramos muito proveitoso porque nos permitiu aplicar de forma direta as competências adquiridas ao longo do módulo seis. Os objetivos foram, sem dúvida, superados e acreditamos que são estas atividades que nos motivam a fazer mais e melhor e nos preparam para o ingresso no mundo do trabalho. CR ER5 Competências Adquiridas [ 11 ] Em Foco Estágio na CIOR Eu sou a Isabel Maria Gomes Mesquita, natural de V.N. de Famalicão, residente no mesmo concelho e encontro-me a realizar um estágio de 210 horas, na Escola Profissional CIOR, no âmbito da minha formação em contexto de trabalho. Este estágio refere-se à finalização do meu curso Técnico de Apoio à Gestão, nível IV, administrado pelo IEFP de Braga, em V.N. de Famalicão. O curso teve início em 15 de março de 2011 e termina em 30 de março de 2012, com um total de 1450 horas e destina-se a pessoas desempregadas, com o 12º ano de escolaridade, com experiência profissional em gestão e administração. Uma vez que a CIOR é uma entidade que facilita e integra estágios deste carácter, entendi ser um local adequado ao meu estágio, uma vez que certamente me iria permitir adquirir conhecimentos numa dinâmica diferente ao que estava habituada, dado que toda a minha atividade profissional, ao longo de 18 anos, se centrou na indústria. Como considero À semelhança dos anos anteriores, a nossa escola inscreveu-se no programa do Parlamento dos Jovens, uma iniciativa da Assembleia da República. Assim, no dia 18 de janeiro, em Assembleia Escolar, os alunos debateram e refletiram sobre um conjunto de medidas relativas ao tema proposto: “Redes Sociais: Participação e Cidadania.” Foi determinado o Projeto de Recomendação que representou a Escola na Sessão Distrital, realizada a 13 de março, e foram eleitos os seguintes deputados: •Carlos Rodrigues (MA2) •Tiago Sousa (EL18) Foi eleito como deputado suplente o aluno: •Álvaro Silva (MA2) Segue-se o Projeto de Recomendação da CIOR: “As competências de informação e comu[ 12 ] que todas as experiências profissionais são válidas e quanto mais diversificadas forem melhor, penso que fiz uma escolha acertada. O estágio está a desenvolver-se nos departamentos da Qualidade e Formação ao lado da Dra. Nilza Jardim e centra-se na organização de processos técnicos pedagógicos de formações e revisão de procedimentos da qualidade, passando ainda pela biblioteca e recursos humanos. Considero a CIOR uma Escola organizada, dotada de meios técnicos e humanos excelentes, com pessoas muito simpáticas, que me acolheram de uma forma muito humana e profissional. Penso que de uma forma geral, estes conhecimentos práticos que a CIOR me está a proporcionar, servirão essencialmente para melhorar e atualizar as minhas competências profissionais, que certamente ser-me-ão muito úteis no futuro a nível profissional. nicação constituem-se como ferramentas ao longo da vida, como tal, a literacia informática deve estar presentes de uma forma transversal e ligada a necessidades e resolução de problemas da vida real. Consideramos que se forem implementadas ações de formação sobre “as redes sociais” junto das populações mais desfavorecidas, bem como integrar no currículo formativo dos jovens alunos, poderemos contribuir, de forma gradual, para a utilização desta preciosa ferramenta no Carlos Isabel Mesquita, formanda estagiária FCT exercício da cidadania. Medida 1: Que seja criado um projeto com ações de sensibilização sobre as redes sociais, a ser implementado pelas autarquias, destinado a pessoas com baixa literacia informática. Medida 2: Que seja incluído o tema das redes sociais no currículo da disciplina de TIC.“ Carla Saldanha, professora Tiago Álvaro CIOR Inventiva Projetos em Curso em Energias Renováveis Prémio FIP A nossa escola teve a ousadia de se candidatar ao prémio FIP, promovido pela Fundação Ilídio Pinho, com dois projetos: Primeiro projeto: O Sol como fonte de energia para a rega de campos agrícolas Face à atual situação de Portugal e às contingências resultantes da crise financeira global, importa otimizar os nossos recursos numa perspetiva de redução dos custos de produção dos bens de consumo prioritários. A mudança de política, com o convite ao regresso à agricultura, reforça a convicção de que a utilização do Sol como fonte de energia primária será uma aposta ganha. O atual proje- to envolve o estudo e a conceção de um sistema de rega, gota a gota, através de uma bomba elétrica alimentada por painéis fotovoltaicos. O funcionamento da bomba ocorrerá nos períodos de maior insolação e a água proveniente da bombagem será armazenada num tanque a uma cota superior. A rega deverá ser feita, por gravidade, durante os períodos mais convenientes. Numa primeira fase o sistema será ajustado para a rega de produtos hortícolas. O sistema terá claras vantagens nos casos em que o ramal para o fornecimento de ener- gia elétrica fique dispendioso, sem esquecer que os custos imputados à rega dependerão unicamente dos custos de investimento do sistema que, pela sua simplicidade, será rapidamente amortizado. O projeto envolve a construção de um modelo funcional a escala reduzida que servirá para efetuar testes de funcionamento e posterior extrapolação dos dados para um modelo real. Dada a imediata aplicação do sistema a casos reais, serão estabelecidas parcerias com empresas interessadas na sua comercialização. Todas as peças e acessórios necessários à construção do modelo serão elaborados na escola, utilizando materiais convencionais, salvo os equipamentos/materiais elétricos e de comando que serão adquiridos no mercado. O projeto envolverá alunos do 11º e do 12º anos e funcionará como extensão aos programas curriculares com um cariz eminentemente prático, permitindo que os alunos sejam envolvidos num trabalho propiciador de novas experiências que demonstrem a aplicabilidade a situações reais dos conceitos e ferramentas ministrados em sala de aula. Deste modo pretende-se que os alunos apreciem e valorizem o conhecimento e o método científico nas suas actividades futuras. O modelo funcional envolverá a construção mecânica das peças essenciais ao seu funcionamento e incorporará equipamentos de fácil aquisição, no mercado, como a bomba elétrica e o seu controlador de nível de água, bem como o painel fotovoltaico. O dimensionamento ocorrerá em contexto de sala de aula teórica e os ensaios experimentais em laboratório de eletricidade. A montagem deverá ser seguida e monitorizada de molde a permitir tirar conclusões sobre a viabilidade do projeto. Entre outros prevê-se elaborar diagramas de irradiação solar do local, registo das horas de insolação e da disponibilidade energética diária com recurso a equipamento de registo específico. A partir destes dados será possível estimar a capacidade de bombagem média diária. Segundo projeto: Navegar ao Sol Consiste num estudo e conceção de um barco “amigo do ambiente” movido a energia fotovoltaica, com motor elétrico, e portanto silencioso, adequado ao transporte de passa- geiros em viagens de lazer que gostem de usufruir do contacto com a natureza, em lagoas ou albufeiras pertencentes a áreas protegidas. Pretende-se captar o interesse de autarquias na vizinhança dessas zonas e de operadores turísticos por forma a que os passeios náuticos interfiram o menos possível com o ambiente das referidas áreas e em total compatibilidade com a vida animal que as carateriza. O projeto envolve a construção de um modelo funcional a escala reduzida que servirá para efetuar testes de funcionamento e posterior extrapolação dos dados para um modelo real. Poderão ainda vir a ser estabelecidas parcerias com empresas interessadas na sua comercialização. O projeto envolverá alunos dos 10º, 11º e do 12º anos e funcionará como extensão aos programas curriculares, com um cariz eminentemente prático, permitindo que os alunos sejam envolvidos num trabalho propiciador de novas experiências que demonstrem a aplicabilidade a situações reais dos conceitos e fer- ramentas ministrados em sala de aula. Deste modo, pretende-se, também, que os alunos apreciem e valorizem o conhecimento e o método científico nas suas atividades futuras. O modelo funcional envolverá a construção mecânica das peças essenciais ao seu [ 13 ] Em Foco funcionamento e incorporará equipamentos de fácil aquisição, no mercado, como um motor elétrico de elevado rendimento e o seu controlador eletrónico, bem como células fotovoltaicas. O dimensionamento ocorrerá em contexto de sala de aula teórica e os ensaios experimentais em laboratório de eletricidade. A montagem deverá ser seguida e monitorizada de molde a permitir tirar conclusões sobre a viabilidade do projeto. Entre outros prevê-se elaborar diagramas de irradiação solar do lo- cal, estudo das horas de insolação e da disponibilidade energética diária com recurso a software de simulação adequado. A partir destes dados será possível estimar o número de horas de navegação possível. O projeto envolverá ainda estudos de modelação do casco, estudos/ simulações das forças de deslocamento e estimativa da potência necessária ao seu deslocamento para um protótipo real. Para este fim, contamos utilizar um software adequado (FREESHIP). Os testes do modelo serão feitos num tanque de ensaios hidráulicos e serão monitorizadas as velocidades de deslocamento, o volume deslocado, o calado e a altura acima da linha de água com e sem carga. O estudo/projeto contemplará ainda aspetos relacionados com a segurança de operação do barco, como a flutuabilidade, rigidez estrutural e meios alternativos de deslocamento para o caso de falha de energia. Prevê-se dimensionar o barco para o transporte de 10 a 12 pessoas. As metodologias de trabalho para ambos os projetos serão elaboradas atempadamente, tendo em conta os objetivos anunciados e envolverão transversalmente todas as disciplinas do curso. Independentemente de virem ou não, a ser selecionados pelo júri, temos já alunos interessados em qualquer dos projetos e com vontade de mostrar o que valem. Regata Solar Não nos podemos esquecer da clássica regata solar no lago do “Visionarium”, que deverá ocorrer em finais de maio. Contamos no mínimo com três equipas e, claro está, com três barcos construídos de raiz por alunos empenhados em dar o seu melhor. Manuel Vieira, professor Organização das Emergências A formação técnica relativa, ao décimo primeiro ano do curso Técnico de Higiene e Segurança no Trabalho pretende, sobretudo, que os alunos dominem a problemática dos incêndios, como fator de risco inerente a todos os setores de atividade, bem como a respetiva organização das emergências. Assim, procura-se que os alunos saibam ler e interpretar projetos e/ ou planos de segurança e desenvolvam competências na utilização de ferramentas informáticas aplicadas ao desenho, no sentido de [ 14 ] executar as componentes dos referidos planos. Uma das características deste curso é a iniciação dos trabalhos na sala de aula para depois serem complementados e estendidos no mundo real de trabalho. Assim, e para trabalharem as medidas de autoproteção na organização das emergências, a turma HSTA6 partiu para o trabalho com o principal objetivo de dotar as escolas do concelho, escolhidas previamente, com respostas a uma situação de emergência. Depois da autorização das escolas, começaram por fazer um levantamento de informação para posterior análise. Depois, identificaram riscos, definiram as responsabilidades dos intervenientes e avaliaram os meios e recursos, isto é, materiais de combate a incêndios, sinalização de segurança, plantas de emergência e de primeiros socorros. Pretendiam assim, preparar as instituições para uma eventual emergência, melhorar as condições de segurança dos utilizadores das escolas e fazer cumprir uma exigência legal. Importa criar em todos os cidadãos uma cultura de segurança, interiorizando procedimentos e comportamentos, por isso, foram desenvolvidas ações de sensibilização e os exercícios simulados de evacuação. É através destes trabalhos que os alunos obtêm competências para depois aplicadar na realidade. No entanto, tudo isto não seria possível sem a colaboração das escolas do concelho, às quais agradeço toda a disponibilidade dispensada. Cristina Ferreira, professora Prática com Equipamentos de Primeira Intervenção É com a prática que se aprende. Foi com entusiasmo que a turma de técnico de Higiene e Segurança no Trabalho e Ambiente, HSTA6, participou na intervenção simulada de luta e combate a incêndios. Através da parceria com a empresa Vítor Forte, de manutenção de extintores, os alunos tiveram a oportunidade de realizar prática simulada e esclarecer dúvidas, em relação ao material utilizado numa primeira intervenção num combate a um incêndio. Num ambiente de aprendizagem motivador, cada aluno teve a oportunidade de aplicar os agentes extintores mais comuns nos locais de trabalho, como o pó químico ABC e o gás dióxido de carbono, mais conhecido por neve carbónica, perante um fogo de classe C. Ao longo da intervenção foi detalhada a informação acerca destes dispositivos e as principais regras de segurança. Foi, sem dúvida, uma experiência enriquecedora e, claro, para repetir! Cristina Ferreira, professora [ 15 ] Em Foco Semana Cultural de 21 a 27 de maio A turma de 12º ano do Curso de Animação SócioCultural , ASC8, da Escola Profissional CIOR, no âmbito da Prova de Aptidão Profissional, realizará uma Semana Cultural, de 21 a 27 de maio no decorrente ano, em Vila Nova de Famalicão. Este evento decorrerá em vários locais, tais como: Praça D. Maria II, Casa das Artes, Praça Cupertino de Miranda, Praça 9 de Abril e parque de estacionamento adjacente. Durante esta semana, decorrerão diversas ações, nomeadamente, exposições, workshops, concertos, representações, animação de rua e desfile de moda. Como tal, cada temática decorrerá em diferentes locais. As exposições/vendas serão na base de fotografia, pintura, escultura, leitura, velharias, carros antigos, gastronomia e demonstração dos bombeiros. Desta forma, terão lugar na Praça de Cupertino de Miranda, na Praça D. Maria II e no parque de estacionamento adjacente. Os workshops irão realizar diversas formações, como por exemplo, culinária, defesa pessoal, dança, expressão corporal e dramática, fotografia, artes circenses, trabalhos manuais, representações, maquilhagem, pintura corporal, magia, pintura, desenho, primeiros socorros, caracterização, fantoches e marionetas. Estas formações [ 16 ] ocorrerão na Praça D. Maria II. Na área dos concertos decorrerão diversas animações musicais, estas terão lugar em diferentes bares e cafés bem como na Praça Cupertino de Miranda. Quanto às atuações artísticas, que serão ao nível de Teatro, Dança e Poesia, decorrerão ambas na Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão, com a presença de diversas entidades, grupos e escolas entendidas na área. Faz também parte da nossa intervenção, promover a Animação de Rua bem como dinamizar todo recinto da intervenção, como tal iremos realizar intervenções no âmbito de animações circenses. Por fim, a decorrer na Praça Cupertino de Miranda será apresentado um desfile de moda com diversificados conceitos. Este não será limitado ao conceito habitual de beleza. Aliado ao mesmo haverá música, dança, pinturas corporais. A desfilar estarão presentes pessoas de diferentes faixas etárias, bem como pessoas com limitações psíquicas/motoras, irão representar diferentes estilos. Tudo isto, define em que consiste a nossa Semana Cultural. ASC8 Escola Profissional CIOR Curso de Animação Sociocultural - Prova de Aptidão Profissional ARTE D’ASC Semana Cultural De 21 a 27 de Maio 2012 ONDE? Casa das Artes Praça D. Maria II Praça 9 de Abril Praça Cupertino Miranda Parque de Sinçães d a v o N Vila Abuse Co m Arte, Criar Faz Parte! o ã c i l a m e Fa O QUÊ? Performances de Teatro, Música, dança e Poesia Desfile de Moda Exposições Workshops Animação de Rua Concertos [ 17 ] Em Foco Visita de Estudo A turma de Higiene e Segurança no Trabalho e Ambiente, HSTA7, no âmbito de disciplina AMART, realizou, com a professora Ana Marinho, uma visita de estudo à empresa Vishay, situada em Calendário. A Vishay é uma das principais empresas distribuidoras de equipamentos e sistemas de eletrónica. Representa e distribui em Portugal as marcas mais prestigiadas mundialmente. Os principais produtos e serviços incluem redes, serviços de telecomunicações locais, nacionais e internacionais, produtos e serviços de banda larga e internet, motores, servocomandos, sensores e muito mais. No início da visita, o Eng.º Geraldo Silva transmitiu algumas informações acerca da empresa, o seu funcionamento, história e produtos. Os alunos foram divididos em dois grupos, para facilitar a transmissão de informação e conhecimentos. Na visita fomos acompanhados pelo Eng.º Geraldo Silva e pelo Engº Adelino Fernandes. Durante todo o percurso, fomos informados sobre os sistemas de segurança de cada processo de trabalho, nomeadamente: - Utilização de auriculares e abafadores para proteção da exposição ao ruído; - Máscaras de proteção de poeiras; - Luvas, para proteção elétrica, usadas em situações em que a máquina está em carga; - Garibaldi para apoio na movimentação de cargas; - Sistemas de proteção de máquinas. Foi com muito gosto que a turma visitou a Vishay. Encontro Bilateral No dia 5 de janeiro de 2012, a nossa Escola recebeu o representante do Ministério da Educação de Moçambique, Eng. Abreu, e a representante da DREN, Engª Anabela Trindade. Neste encontro o Eng. Abreu realçou a importância da conclusão do curso profissional na CIOR, pois, seguir-se-á, uma formação pedagógica na Universidade Católica do Porto. Esta formação visa dotar-nos com conhecimentos técnicos e pedagógicos que nos irá permitir lecionar nas escolas profissionais moçambicanas. Concluída a nossa formação em Portugal estaremos aptos para abraçarmos a nobre profissão de docentes do ensino técnico/profissional em Moçambique. Aproveitou para nos perguntar se tínhamos preferência quanto à escola que gostaríamos de trabalhar em Moçambique. Eu respondi que gostaria de trabalhar na escola onde estudei. Reiterou a promessa de continuar a acompanhar o nosso percurso académico. Salientou o nosso bom comportamento tecendo alguns elogios. Explicou ainda que apesar da crise económica e financeira global, o governo moçambicano gostaria de continuar com esta parceria. Ela é proveitosa para todos. Durante o encontro o Eng. Abreu disse uma frase que me deixou a pensar: “O agricultor lança a semente na terra e mais tarde faz a colheita dos frutos, depois seleciona os bons e os maus….” José Flores, ER5 [ 18 ] HSTA7 e Ana Marinho, professora As Mini-PAP’s da ER 4 Os alunos da turma de Energias Renováveis estão na reta final das suas mini PAP’s. Nestas provas, instituídas na nossa escola como forma de preparação para as provas de aptidão profissional, os alunos põem à prova as suas competências na concretização de um projeto individual. Para levar um projeto a bom termo torna-se essencial ter boa gestão do tempo, boa autonomia e poder de concentração. Manuel Vieira, professor A CIOR Identifica o Futuro... No dia 5 de março de 2012 a Escola Profissional CIOR recebeu a visita dos psicólogos das escolas do concelho de Vila Nova de Famalicão. A visita destes profissionais à CIOR foi acompanhada pela psicóloga da nossa escola e a receção coube ao diretor, Amadeu Dinis. A visita passou por todas as instalações da CIOR incluindo as salas correspondentes a cada curso, bem como a cobertura do nosso edifício, para a visita ao nosso sistema de aproveitamento solar. Constatei que os presentes ficaram bastante surpreendidos com as instalações da nossa escola, e também com todos os projetos em que estamos envolvidos. Notei uma eventual surpresa do grupo quando viram os projetos correspondentes ao curso de Energias Renováveis, bem como a iniciativa da CIOR em reparar equipamentos danificados e entregá-los a famílias carenciadas. Na minha opinião o grupo visitante percebeu e ficou convencido que A CIOR IDENTIFICA O FUTURO... Ezequiel, ER4 [ 19 ] Em Foco Estágio na Creche Mãe Sendo este o primeiro estágio que realizei nesta escola posso dizer que gostei muito. Aprendi muitas coisas. A ligação com todas as crianças foi espetacular, bem como com os funcionários, educadoras e também com os meus colegas de estágio. Realizei com as crianças diversas atividades e elas aderiam bem e gostaram muito. Foi um público-alvo bastante ativo e participativo. Gostei muito das sete semanas em que estive naquela instituição, pois aprendi bastante com a minha tutora de estágio e todos os funcionários eram simpáticos. Como primeira experiência de estágio e apesar de ser pouco tempo penso que o balanço é positivo pois animação não é apenas um curso, é também um modo de vida. Ana Cláudia, ASC9 No Âm b i t o da V i s i t a P a s t o ra l a Ca l en dári o CIOR Recebe D. Manuel Linda Os visitantes (da direita param a esquerda): Padre Vítor Ribeiro, Bispo D. Manuel Linda e Padre Adelino Costa O Bispo D. Manuel Linda, acompanhado pelos Pe. Vítor Ribeiro e Pe. Adelino Costa, visitou, no passado dia 15 de fevereiro, a Escola Profissional CIOR no âmbito da visita pastoral que efetuou à comunidade paroquial de Calendário. Com a presença dos membros da direção desta escola, D. Manuel Linda teve conhecimento do projeto educativo, formativo e sociocultural que esta instituição tem desenvolvido, assente numa missão e visão, baseadas em princípios e valores centrados no [ 20 ] primado da pessoa. A par de uma análise à situação do ensino profissional e das Escolas Profissionais do país, em termos da sua importância e desafios futuros na formação dos jovens, na qualificação dos recursos humanos, deuse relevo à integração e ligação da Escola à comunidade local através de iniciativas e projetos promotores de solidariedade e da coesão social. Em suma, a CIOR continua a ser uma Escola de pessoas com valores. CR L i v r e - Tr â n s i t o Tendências Atuais na Utiliz ação de Energia Elétrica Fotovoltaica Os custos derivados da utilização de energia estão em alta e cada vez mais se faz sentir a pressão sobre as fontes de energia poluidoras. Cerca de 20% da população mundial não tem acesso à eletricidade, mas uma grande maioria das regiões afetadas têm grande potencial para geração de energia solar. Há sistemas desenvolvidos para atender às necessidades específicas das áreas remotas com a produção de eletricidade limpa e confiável. A tecnologia de concentração solar - já comprovada em centrais de elevado rendimento de energia - oferece seguidores individuais até 2,3kW. Os rastreadores de dois eixos proporcionam a máxima geração de energia possível ao longo do dia. Eles podem ser adaptados a vários locais, respeitando as normas eléctricas vigentes, para permitir de uma maneira simples e prática a ligação de dispositivos eléctricos comuns. A energia elétrica produzida é armazenada em bancos de baterias para assim permitir fornecer electricidade, durante 24h nos 7 dias da semana, nomeadamente para: • As aldeias remotas, casas isoladas e edifícios públicos (farmácias, hospitais, etc.) • As pequenas instalações, tais como estações de bombagem de água potável ou de irrigação, sistemas de dessalinização, cercas elétricas de segurança, etc. • A sinalização de antenas de telecomunicações. • Pequenas estações retransmissoras de sinais (rádio, tv, rádio-faróis, etc.) Com custos de operação acessíveis e livres das emissões de carbono, estes sistemas são ainda ideais para acampamentos remotos, serviços móveis, eco-pousadas e outros usos em áreas com forte luz solar. Módulos de alta concentração O que significa a sigla HCPV? A tecnologia HCPV baseia-se na obtenção de energia atra- aeroespaciais há cerca de vinte anos. vés da focagem da luz do sol, com lentes espeNo que diz respeito às “novas aplicações ciais, em células fotovoltaicas minúsculas, mas para CPV”, está em funcionamento uma inde elevado rendimento. Parte do calor gerado fraestrutura que usa um CPV, pela concentração (tecnologia fotovoltaica de dos raios luminoconcentração) com a potência sos é evacuado de 25 kW, numa estação stand pela área envolalone (sistema isolado de vente da célula, produção de energia fotovolcontribuindo astaica), no Egito, pela primeira sim para o aumenvez destinada à bombagem to do rendimento de água, dessalinização e irdo sistema. O conrigação. Tais aplicações interessantes do CPV junto permite obter uma produção elevada da provavelmente serão espalhados por todos os energia elétrica com uma superfície inferior de países do Mediterrâneo porque a utilização de material semicondutor comparativamente a geradores a Diesel é comum em áreas muito um painel fotovoltaico convencional e conseisoladas. Para esse caso especial, a FhG-ISE irá quentemente, com um custo menor. desenvolver e instalar um sistema de condicioNa tecnologia HCPV é aplicado o material namento e controlo de energia, desenvolvido semicondutor da classe III-V de elevada eficiespecificamente para estes casos. Na prática, o ência, cobrindo uma parte substancialmente projeto em si é composto por três subprojetos reduzida da superfície do módulo e, permitininterligados. do mesmo assim uma produção aproximada do dobro da energia que se obteria com os sistemas fotovoltaicos convencionais. O sistema ótico O módulo de alta concentração (HCPV) de ISOFOTON é composto por 6 células solares com é composto por dois os seus respectivos substratos e lentes de concentração. elementos de lentes de fresnel que têm por função concentrar os raios luminosos do Sol, na ordem das quinhentas vezes, numa pilha solar de união tripla (GaInP/GaInAs/Ge), de modo que cada tipo de célula foi concebida para converter parte do espetro da radiação solar; pequeno comprimento de onda, médio comprimento de onda e ainda os infravermelhos, solidárias com um dissipador de calor. A pilha solar transforma a luz do sol concentrado-a e convertendo-a em energia elétrica com Características eléctricas uma eficiência à volta de 39%. ConsequenteCorriente de Corto Circuito (Isc)..................................5.59 A mente, esta tecnologia está adaptada para faTensión de Circuito Abierto (Voc) ...............................17 V Potencia DC................................................................83.6 W zer um uso mais eficiente da luz do sol que cheCorriente punto máxima potencia (Imp)....................5.45 A Tensión punto máxima potencia (Vmp).....................15.34 V ga ao nosso planeta e já é usada em aplicações [ 21 ] Livre-Trânsito Converter em energia o sol de África A Universidade Politécnica de Madrid (UPM) coordena, através do Instituto de Energia Solar, o projeto NACIR que agrupa equipas experientes na mais avançada tecnologia fotovoltaica de concentração para pesquisar novas aplicações deste tipo de sistemas. Nele participam o Instituto de Energia Solar da UPM, coordenador do projeto, o Instituto de Sistemas Fotovoltaicos de Concentração (Isfoc), o Instituto Fraunhoffer de Energia Solar (Alemanha), as empresas Concentrix Solar (Alemanha) e Isofotón (Espanha), a Agência Nacional de Eletricidade de Marrocos (ONE) e o Ministério de Recursos Hídricos de Egito. O projeto que se desenvolverá ao longo de quatro anos, e que conta com um orçamento de mais de sete milhões de euros, será em parte financiado pela Comissão Europeia através do programa marco de cooperação “FP7-energy-2008-1”. “Con este proyecto se es progresado en la tecnología de los concentradores fotovoltaicos con el objeto de aumentar su eficiencia y para disminuir los costes”. No projeto cooperam países mediterrâneos do norte de África, que poderão usufuir desta energia dadas suas condições climáticas. A abertura de mercados permitirá descobrir os possíveis problemas derivados da instalação em novos meios fora de Europa, e assegurar a fiabilidade dos componentes. A investigação contribuirá para o desenvolvimento da energia fotovoltaica de concentração, uma energia renovável de grande futuro, e para conseguir o objetivo da União Europeia para o ano 2020, que as energias renováveis constituam 20% do consumo de energia. Energia fotovoltaica de concentração no Egito É no norte do Egito, numa região semidesértica, num ambiente árido e inóspito, a poucos quilómetros do norte do Cairo, que encontramos 60 hectares de laranjais e uma plantação de feijões e ervilhas, entre outros. Mas o problema é a falta de água. “Cada planta precisa de uma certa quantidade de [ 22 ] água, dependendo da estação do ano. Por exemplo, as ervilhas precisam de imensa água. É necessário regá-las durante, pelo menos, cinco horas por dia. As laranjeiras e as videiras precisam de menos água – sobretudo no inver- no. Seja como for, nunca se consome menos do que 4000 metros cúbicos de água por dia”, lamenta Tantawi Mostafa, um agricultor local. Até aqui, Tantawi tem usado motores a gasóleo para bombear a água do solo, a cerca de 40 metros de profundidade. Agora, os cientistas tentam convencê-lo de que há outras soluções – mais vantajosas, em vários aspetos. Os motores a gasóleo usam-se muito, no Egito, para bombear a água, mas pretende-se mudar a situação. Conhecemos bem os problemas inerentes aos motores a diesel. São muito barulhentos e muito poluentes. Emitem muitos gases tóxicos para a atmosfera. São dispendiosos, no uso e na manutenção. É preciso comprar o gasóleo, fazer inspeções técnicas, mudar o óleo do motor, substituir peças… Tudo isto representa um enorme custo final para os agricultores. Os cientistas procuram agora soluções para bombear a água do subsolo de uma maneira mais barata e mais ecológica. E o sol pode ser a solução. Segundo Gabriel Sala, o coordenador do projeto “NACI R”, uma estação fotovoltaica para bombear a água, para a agricultura e para a distribuição às populações é perfeitamente exequível. A estação fica longe de tudo, no meio do deserto. À primeira vista, podem ver-se simples painéis fotovoltaicos. Mas, na prática, são de uma nova geração, desenvolvida na Alemanha graças a um projeto de investigação da União Europeia. “O nosso sistema – a energia solar de concentração – consiste em painéis de lentes, nos quais 200 pequenas lentes focalizam os raios solares sobre diminutas células solares. A parte frontal serve apenas para focalizar a luz, segundo Andreas Gombert, o engenheiro em ótica da “Concentrix Solar/Solitec”, a empresa alemã que desenvolve este sistema. E continua: “Na parte de trás, temos uns quadradinhos. Trata-se dos dissipadores de calor. As células fotovoltaicas estão no interior destes quadradinhos e têm apenas dois milímetros de diâmetro.” Os painéis acompanham o movimento solar, ao longo do dia, e são mais eficientes do que os painéis fotovoltaicos normais, como explica Gombert: “Os painéis normais têm células em toda a superfície. Nos solares de concentração, a luz do sol é concentrada em células muito pequenas – mas duas vezes mais eficazes do que as células fotovoltaicas clássicas”. Em condições ideais, cada painel pode produzir cerca de 50 Kilowatts.hora. Uma produção e uma eficácia que variam, em função das condições meteorológicas, “Quanto maior for a radiação, quanto mais limpo estiver o céu, mais energia o sistema pode fornecer. A temperatura é um parâmetro que afeta de forma inversa: quanto maior a temperatura, pior a potência. Mas é um fator que influencia pouco. O vento, realmente, num nível baixo é favorável, porque dissipa o calor, na parte de trás, e consegue refrigerar o sistema. Por isso, também ajuda a aumentar a potência que o sistema pode dar. Elevadas velocidades do vento podem tornar-se problemáticas: levando até, no limite, a obrigar o sistema a ficar em posição de segurança. Qualquer sujidade na parte frontal impede a captação correta da luz, o que diminui bastante a potência do sistema.” É no interior dum pequeno edifício que a energia produzida é transformada e armazenada. Um sistema complexo, desenvolvido por engenheiros alemães do Fraunhofer Institute for Solar Energy Systems, como Alexander Schies: “Recebemos a energia elétrica dos painéis em corrente contínua. Ela chega aqui, e depois é injetada na rede de corrente alterna, com recurso a três inversores. E, caso não haja sol durante vários dias, um banco de baterias pode fornecer energia aos painéis para que estes se movam. O compartimento das baterias é pequeno, mas suficiente para alimentar os seguidores durante dois dias, para que possam seguir o sol, se o tempo estiver nublado.” A eletricidade assim produzida é usada para bombear a água, que se situa a cerca de 40 metros de profundidade, dessalinizá-la e irrigar os campos experimentais de trigo. Para já, é experimental. Mas um dia, espera Fuad Ahmed Abulfotuh, o engenheiro do ministério dos recursos hídricos, será para todos: “Vamos convidar os agricultores e as pessoas da região a virem ver estes campos experimentais. Estes trigais vão ensinar-lhes mais do que mil discursos e conferências sobre as energias renováveis. As pessoas vão poder julgar por si próprias e aprender a tirar proveito da energia solar concentrada. Vamos ajudá-las a perceberem as vantagens. Quando tivermos todos os dados, vamos transformá-los em números. Assim, as pessoas vão saber quanto dinheiro precisam investir e qual o lucro que vão ter. Vão perceber, facilmente, que esta tecnologia pode ser muito útil no dia a dia.” Os agricultores não serão os únicos beneficiados. Os cientistas defendem que este tipo de estações energéticas pode ser desenvolvido noutros locais, igualmente áridos e inóspitos, com grandes vantagens para todos. “Os sistemas de concentração só precisam de umas células especiais que se fabricam, em princípio, fora do Egito, mas o resto, são elementos muito convencionais. Usamos vidros, espelhos, materiais metálicos… As estruturas e isso podem ser feitas localmente. Portanto, não são apenas os agricultores que vão beneficiar do sistema, é toda a sociedade, porque se resolve um problema de energia de forma local”, congratula-se o coordenador do projeto. Os cientistas acreditam – e esperam – que este sistema em breve se torne uma realidade, não apenas no Egito, mas também noutros países em desenvolvimento, com pouca capacidade de produção energética… , mas com muito sol para aproveitar. Energia fotovoltaica de concentração em Marrocos Encontra-se em fase de instalação, em Marrocos, pela empresa Isofotón, um sistema de concentração ligado à rede. Paralelamente, a empresa Concentrix Solar instalará, no Egito, um sistema autónomo de 25 kW, que será utilizado para aplicações de bombagem de água e regadio. Durante o projeto, será criada uma base de dados de sistemas de concentração com os resultados obtidos nos sistemas situados em Marrocos e no Egito, e ainda dos que estão em fase de instalação pelo Instituto de Sistemas Fotovoltaicos de Concentração (ISFOC) em Castilla a Mancha. Esta base de dados será a mais completa sobre Sistemas de Concentração. Por outro lado, deverá continuar a investir-se na tecnologia dos concentradores fotovoltaicos com o objetivo de aumentar a sua eficiência e diminuir os custos. Em concreto, a Iso- fotón e a Concentrix Solar trabalharão na implantação e melhoria de uma segunda etapa de concentração, e a Universidade Politécnica de Madrid desenvolverá uma nova tecnologia de concentração, que foi patenteada recentemente (FLUIDREFLEX). Energia fotovoltaica convencional em Portugal Existem sistemas instalados, sobretudo no alto e baixo Alentejo, com módulos fotovoltai- Central de bombagem de água no Alentejo que poderá ser convertida para energia fotovoltaica. cos convencionais destinados a sistemas de rega em montes isolados. Estes sistemas são bastante simples, de baixo investimento, pois dispensam as baterias, e por vezes até o próprio inversor desde que se utilizem bombas de 12v ou 24v em corrente contínua. Para assegurar o correto funcionamento da bomba é necessário um controlador que assegura a tensão de funcionamento ideal e impede o funcionamento no caso de falta de caudal. Zona mais árida no Alentejo com um bebedouro para gado Sistema autónomo para rega. Conclusão Pode-se concluir que o mercado das energias renováveis tem ainda muito para explorar e torna-se necessário divulgar estas aplicações simples e rentáveis junto de populações que delas necessitam e que podem contribuir para um substancial aumento da qualidade de vida. Manuel Vieira, professor Esquema de rega com bombagem fotovoltaica e armazenamento em tanque (alimentação por gravidade) Fontes: www.ies.upm.es/NACIR http://www.soitec.com/en/products-and-services/solar-cpv/plug-and-sun/ http://www.isofoton.com/index.html Euro news - SCI-TECH- futuris - A photovoltaic oasis de 23/02/11 16:55 CET [ 23 ] Livre-Trânsito Um Subsolo que Ferve... Numa altura em que se fala constantemente da subida dos preços da energia ou dos combustíveis, torna-se cada vez mais evidente a necessidade de procurar alternativas verdadeiramente credíveis para enfrentar o inevitável e bastante próximo esgotamento das energias convencionais, em particular a resultante da queima de combustíveis fósseis. Assim, à semelhança de vários artigos que aqui já partilhei convosco acerca de combustíveis alternativos, trago-vos agora uma pequena exposição acerca de uma alternativa para uso no quotidiano e com aplicações semelhantes, por exemplo, às dos aproveitamentos solares, térmicos e fotovoltaicos – a energia geotérmica. A energia geotérmica é a energia obtida a partir do calor proveniente da Terra, mais precisamente do seu interior. Funciona graças à capacidade natural da Terra e/ou da sua água subterrânea em reter calor. Para que possamos entender como é aproveitada a energia do calor da Terra devemos primeiramente entender como nosso planeta é constituído. A Terra é formada por grandes placas – placas litosféricas – que nos mantêm isolados do seu interior, no qual encontramos o magma, que consiste basicamente em rochas derretidas. Com o aumento da profundidade a temperatura aumenta progressivamente, no entanto, há zonas de intrusões magmáticas, onde a temperatura é muito maior. Essas são as zonas onde há elevado potencial geotérmico. O calor proveniente do centro da Terra é assim transportado por condução, em direção à superfície, aque[ 24 ] cendo sucessivamente as camadas rochosas que constituem o manto e a crusta terrestre. Por seu turno, as águas das chuvas infiltram-se através de linhas de falhas e fraturas geológicas e aquecem ao entrar em contato com as rochas quentes. Algumas destas águas sobreaquecidas sobem novamente à superfície, sob a forma de nascentes quentes ou, por vezes, geiseres. Noutros casos, a água quente fica presa em reservatórios geotérmicos naturais, abaixo da superfície terrestre. Para aproveitar essa energia retida, são abertos furos desde a superfície até a esses reservatórios. No entanto, nem todas as zonas do planeta são propícias a uma exploração intensa e/ou rentável deste tipo de energia. Muito embora o planeta pulse de energia no seu interior, a verdade é que a distribuição do fluxo térmico não é equitativa por toda a crusta terrestre. Assim, como facilmente se depreende, em áreas de intensa atividade vulcânica ou sísmica, a temperatura nestes reservatórios geotérmicos naturais atinge valores superiores a 150ºC e o vapor de água daí resultante pode ser utilizado para fazer movimentar turbinas, produzindo eletricidade, como numa central elétrica vulgar. Por exemplo, no arquipélago dos Açores, na Ilha de S. Miguel, estão instaladas duas centrais geotérmicas que asseguram a produção de uma grande fatia (cerca de 40%) da eletricidade consumida na Ilha. Porém, quando a temperatura no reservatório não ultrapassa os 100º C, o calor é utilizado para aquecer diretamente águas sanitárias e edifícios. Já em Portugal Continental, a utilização energética da energia geotérmica consiste essencialmente em aproveitamentos de baixa temperatura e/ou termais, com temperaturas entre os 20 e os 76º C. São exemplo os aproveitamentos de baixa entalpia de Chaves e S. Pedro do Sul, em funcionamento desde os anos oitenta. Mas não sendo um país famoso pela sua atividade vulcânica, com exceção das ilhas, fará real sentido falar em aproveitamentos geotérmicos em Portugal? O aproveitamento da energia geotérmica depende, obviamente, dos recursos existentes em cada local da Terra. Na Islândia, país de elevado potencial energético geotérmico, ou não estivesse diretamente sobre o limite entre as placas Norte-americana e Euro-asiática, a sua capital tem já cerca de 95% das habitações e edifícios aquecidos por intermédio desta energia, sendo considerada uma das cidades menos poluídas do mundo. No entanto, há, em geral, poucas zonas vulcânicas e termais disponíveis. Assim, apesar de o exponente máximo mundial do aproveitamento geotérmico se encontrar muito longe do nosso país, segundo Angelina Pinto, membro do Conselho de Monitores do Visionarium, “com a crescente preocupação energética dos últimos anos, muito se tem investido no aproveitamento de recursos e no desenvolvimento da tecnologia, de for- ma a torná-la mais eficiente. Neste contexto, a utilização da energia proveniente do interior da Terra, parece ser uma opção óbvia e a tecnologia associada aos processos tem também vindo a evoluir”. Esta investigadora, dedicada ao desenvolvimento de energias alternativas e sustentáveis, como por exemplo o projeto “Das Microalgas ao Biodiesel”, acrescenta ainda que “o solo constitui uma ótima reserva energética que se conserva de forma permanente ao longo do ano e o calor acumulado no subsolo pode ser aproveitado em qualquer local que nos encontremos. Entre os 15 e os 20 m de profundidade, a temperatura mantém-se à volta dos 17º C”. Mas como aceder a esse calor em profundidade e rentabilizá-lo? É aqui que entra em jogo uma nova tecnologia – as bombas de calor geotérmico. Estas bombas fazem trocas de calor com o subsolo, tirando partido da temperatura aproximadamente constante a que ele se encontra. Na prática quer isto dizer que este tipo de aproveitamento é bastante aconselhável, quer no inverno, quer no verão. Por exemplo, no inverno torna-se energeticamente mais eficiente conseguir a temperatura confortável de 22º C numa habitação, partindo dos 17º C normalmente presentes no subsolo, do que partindo da temperatura a que está o ar, por vezes inferior a 10º C. Por outro lado, no verão, estas bombas funcionam como refrigeradores, podendo-se tirar partido do facto de haver muito maior eficiência energética em manter os confortáveis 22º C partindo dos 17º C do subsolo, do que partindo dos 30º C ou mais, a que se encontra o ar. Em traços muito gerais, uma bomba de calor geotérmica apenas necessita de uma fonte de calor, dois permutadores de calor (um para absorver e outro para libertar o calor) e uma relativamente pequena quantidade de energia motriz para manter o sistema em andamento. Uma bomba de calor extrai energia térmica do ambiente a uma certa temperatura, aumenta essa temperatura e liberta-a num meio que, nos casos mais comuns é a água que vai para os radiadores de baixa temperatura, sistema de chão radiante ou unidades ventilo-convetoras. Entre estes dois meios, o calor é movido por intermédio de um fluido de trabalho. Utilizam-se muito para o aquecimento de águas de piscinas devido à grande eficiência energética que apresentam, em comparação com outros meios como resistências ou gás. Por exemplo para aquecer uma mesma quantidade de água gasta-se com uma bomba de calor apenas 20% do que seria gasto com resistências elétricas. Temos vindo, até ao momento, a falar apenas no aproveitamento deste calor de uma forma direta, quer para aquecimento do ambiente ou de águas, quer piscicultura ou processos industriais. Mas poderá esta energia ser uma real alternativa às fontes energéticas convencionais? Nomeadamente para a produção de eletricidade? Como vimos, existe uma grande quantidade de energia sob a forma térmica contida no interior do planeta, sendo esta transmitida para a crusta terrestre sobretudo por condução e representando uma potência de 10000 vezes da energia consumida por ano no mundo atualmente. Desde que a primeira eletricidade gerada geotermicamente no mundo foi produzida em Larderello, a Itália, em 1904, que o uso da energia geotérmica para eletricidade cresceu a nível mundial para aproximadamente 7000 megawatts em vinte e um países em todo o mundo. Só os Estados Unidos produzem 2700 megawatts de eletricidade de energia geotérmica, comparável a queimar sessenta milhões de barris de petróleo por ano. Nos processos geotérmicos existe uma transferência de energia por convecção tornando útil o calor produzido e contido no interior da terra. O aproveitamento também pode ser feito utilizando a tecnologia de injeção de água a partir da superfície em maciços rochosos quentes: 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. Bom, mas quais as reais vantagens da aposta neste tipo de aproveitamento energético? Além de ser uma energia ecológica, sem combustão, cheiros, sem fumo ou contaminação, entre outros, estes aproveitamentos são uma solução prática para aquecimento do ambiente, de águas sanitárias e de piscinas. Apesar de um investimento inicial elevado, sobretudo se não nos encontrarmos em zonas onde o calor do interior da Terra se encontra naturalmente mais à superfície, devido à perfuração dos solos para a introdução das tubagens, o custo de manutenção é relativamente baixo só agravado pela manutenção de tubagem, onde a água causa corrosão e depósitos minerais. Além disso é económico, com consumos incomparavelmente mais económicos já que a energia captada é completamente gratuita e o investimento rapidamente recuperado – por cada 1kW que o consumidor paga equivale entre 3,5 a 6,5 kW consumidos. Concluindo, a energia geotérmica assume-se como mais um interessante complemento às energias convencionais, em particular as fósseis, juntando-se a outras como a eólica, a solar a hídrica ou a das marés, com a vantagem de não depender de fatores meteorológicos que condicionam a rentabilidade das restantes alternativas. Arcélio Sampaio, professor Fontes: Artigo de Angelina Pinto “Energia Geotérmica – calor aos nossos pés”, www.cienciahoje.pt www.portal-energia.com Injeção perfurante com bomba perfuradora Sistema de fratura estimulada (profundidade aproximada de 4000 a 6000 m, 200 ºC) Produção da perfuração longa (“borehole”) Permutador de calor Edifício da turbina Arrefecimento Reservatório de calor, subterrâneo, para excesso de calor Observatório da perfuração longa (“borehole”) Cargas elétricas e calor [ 25 ] Livre-Trânsito 2012 Ano E uropeu do Envelhecimento Ativo e da Solidariedade entre Gerações O Parlamento Europeu e o Conselho da União Europeia declararam 2012 como o Ano Europeu do Envelhecimento Ativo e da Solidariedade entre Gerações, através da Decisão nº 940/2011/EU, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 14 de setembro de 2011. O Ano Europeu do Envelhecimento Ativo e da Solidariedade entre Gerações 2012 constitui uma oportunidade para todos refletirem sobre o facto de os europeus estarem a viver cada vez mais tempo e aproveitarem as oportunidades que daí decorrem. O envelhecimento ativo pode significar para as pessoas mais velhas a oportunidade de permanecerem no mercado de trabalho e partilharem as suas experiências, de continuarem a desempenhar um papel ativo na sociedade e de viverem as suas vidas de maneira o mais saudável possível. O Ano Europeu pretende sensibilizar para estas questões, mas sobretudo incentivar os responsáveis políticos a definirem objetivos e a tomarem medidas concretas. Carla Saldanha, professora Países em Fase de Adesão à União Europeia C ro á c i a A Croácia fez o pedido de adesão à União Europeia em fevereiro de 2003. Em junho de 2004, o Conselho Europeu concedeu à Croácia o estatuto de país candidato e estabeleceu o ano de 2005 para o início das negociações do processo de adesão. Em 30 de junho de 2011, a União Europeia decide encerrar as negociações de adesão com a Croácia. Deste modo, concluído o processo de ratificação em todos os Estados-membros e na Croácia, a data prevista para a adesão é 1 de julho de 2013. Após a adesão da Eslovénia, em 2004, a Croácia será o segundo país formado a partir do território da antiga Jugoslávia a pertencer à União Europeia. Sistema Político: República Capital: Zagrebe Superfície Total: 56 542 Km2 População: 4, 4 milhões de habitantes Moeda: kuna [ 26 ] A Croácia tornou-se independente em 1991, no seguimento da dissolução da antiga Jugoslávia. O Parlamento da Croácia é um órgão legislativo unicameral. Os seus membros são eleitos por sufrágio universal por um mandato de quatro anos. A economia croata assenta sobretudo na indústria ligeira e nos serviços, sendo também o turismo uma importante fonte de rendimento. Carla Saldanha, professora Conteúdo para Adultos “Tu do é v erda de e ca minho” Ninguém, como ele, definiu de uma forma tão breve e sublime a transitoriedade da nossa vida e o seu termo inexorável, comparando-a, como todos nós fazemos, a uma estrada ou a um caminho, que vamos percorrendo. Quantas vezes não afirmamos, real ou metaforicamente, que o caminho faz-se caminhando, que temos que fazer a travessia do deserto, que cada um escolhe o seu caminho, que quem se mete por atalhos…, que temos que nos fazer à estrada, à estrada da vida, etc? Ele, como cada um de nós, em alturas e contextos diferentes, sentiu a vida breve, finita, impiedosa, implacável. Por isso sofreu, por isso, sofremos. Sempre fui um grande admirador de Fernando Pessoa. Estaria longas horas a falar sobre as coisas belas mas profundas que ele escreveu, e que eu gostaria de saber dizer daquela forma tão - aparentemente – simples, e que muitas delas fazem já parte da sabedoria popular. Um génio! Cito-o bastantes vezes no meu quotidiano profissional e pessoal. Certo da finitude da vida, ousou dizer sublimemente que” a morte é a curva da estrada. Morrer é apenas deixar de ser visto “. Eriço-me, cada vez que penso ou sinto esta verdade; estremeço, quando leio ou profiro esta sentença. Não pela cruel e impiedosa verdade que encerra, mas pela beleza artística incomensurável e breve que contém. E repito-a até à exaustão! E imagino-a perenemente no quadro da sala de aula, e desenho-a na vida. Embora muitas vezes irritado, tantas vezes ansioso, ele, como nós, sentiu a vida “como a maior empresa do mundo”. Ele sabia que a sua obra imortalizá-lo-ia, por isso, lutou sempre contra o inelutável tempo, ansiando dilatar a sua já dilatada obra. Conscientemente inconsciente da fugacidade da vida, buscou sempre a felicidade. “Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver.” Próximo do pensamento de Mahatma Gandhi, enquanto criador, “Não existe um caminho para a felicidade. A felicidade é o caminho”, mas longe da sua consecução – qual Sísifo de Torga! - Fernando Pessoa construiu um castelo de colossal e inimitável valor artístico, com as pedras que encontrou, guardou e inventou no seu caminho. J. Paiva, diretor pedagógico Cientistas Descobrem Novo Planeta Composto Maioritariamente por Água Foi no século XX, que o Espaço deixou de ser uma fronteira inacessível para passar a ser um domínio de novos desafios e, sobretudo, de vontade de ir mais longe e explorar novos limites. Desde então várias e fabulosas descobertas foram feitas, como esta: um novo planeta composto maioritariamente por água a 40 anos-luz da Terra. Um grupo de astrónomos do Centro de Astrofísica Harvard-Smithsonian (Cambridge, nordeste dos Estados Unidos) e da agência espacial americana (Nasa) descobriram a existência de um novo tipo de planeta, composto maioritariamente por água e com uma leve atmosfera de vapor. Batizado de “GJ1214b”, o astro foi descoberto em 2009, graças ao telescópio espacial Hubble da Nasa. Trata-se de um planeta fora de nosso sistema solar, e que, segundo estudos recentes, levados a cabo pelo astrónomo Zachory Berta e por um grupo de colegas, tem “uma enorme fração de massa” composta de água. De referir que no nosso sistema solar existem três tipos de planetas: os rochosos e terrestres (Mercúrio, Vénus, Terra e Marte); os gigantes gasosos (Júpiter e Saturno) e os gigantes de gelo (Úrano e Neptuno). Por outro lado, existem planetas variados que orbitam em torno de estrelas distantes. O “GJ1214b”, situado a 40 anos luz da Terra, é considerado uma “super-Terra”, com 2,7 vezes o comprimento de nosso planeta e sete vezes o seu peso. Ele orbita a cada 38 horas ao redor de uma estrela vermelha anã e possui temperatura estimada de 450 graus Fahrenheit (232 graus celsius). Em 2010, um grupo de cientistas liderado por Jacob Bean havia indicado que a atmosfera de “GJ1214b” deveria ser composta na sua maior parte por água, depois de medir a sua temperatura. As medições e observações efetuadas por Berta e pelos seus colegas quando o “GJ1214b” passava diante do seu sol permitiram comprovar que a luz da estrela era filtrada através da atmosfera do planeta, exibindo um conjunto de gases. O telescópio Hubble permitiu, agora, distinguir uma atmosfera de vapor e os astrónomos conseguiram calcular depois a densidade do planeta a partir da sua massa e tamanho, comprovando que tem “muito mais água do que a Terra e muito menos rocha”. Ilda Dias, professora [ 27 ] Livre-Trânsito Te s temunho s M arco C o st a , I E 2 Olá, eu sou o Marco e fui aluno da Escola Profissional CIOR, onde tirei o curso de Técnico de Instalações Eléctricas, na turma IE2. Considero que tive uma formação abrangente, qualificada e orientada para saber fazer o que me é proposto na minha vida profissional. Trabalho na divisão de manutenção da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão (manutenção eléctrica, alarmes, AVAC, elevadores ). O que hoje sou e faço devo, em parte, à minha formação na CIOR. O ambiente da escola era muito bom, e os docentes que nela lecionavam eram muito profissionais e ao mesmo tempo amigos dos alunos, o que me levou a crescer como pessoa. A escola também disponibiliza aos alunos todos os equipamentos necessários e tecnologia de ponta para uma excelente aprendizagem, tentando sempre modernizar-se e acompanhar a evolução dos mercados de trabalho para pro- porcionar aos seus alunos a melhor formação possível. Existem alguns mitos sobre as escolas profissionais. Dizem que são para alunos que não querem estudar muito. Cada pessoa é que sabe o que é melhor para si! Quem quer entrar no mercado de trabalho mais rapidamente e com qualificação os cursos profissionais são um excelente meio para atingir esse fim. Não me arrependo de ter tirado um curso profissional, porque sinto-me realizado profissionalmente e estou a trabalhar na área em que me formei, desde que concluí a minha formação na CIOR. Quero agradecer a toda a equipa que trabalha nessa magnífica escola, porque ajudaram-me a tornar no profissional que sou hoje. Continuem com o excelente trabalho que têm vindo a desenvolver. Pa u lo Fer r e i r a , R R 1 Ingressei na CIOR no ano letivo 1993/1994, para frequentar o curso Técnico de Gestão do Ambiente/Reconversão e Reciclagem. Após alguns anos de existência, a Escola Profissional CIOR abriu uma delegação na freguesia de Nine, com cursos vocacionados para a área ambiental. No segundo ano, esta delegação iniciou o curso que viria a frequentar. No ano de 1995/1996, concluí o curso, entretanto ministrado nas atuais instalações, dado que as de Nine foram suprimidas para que a escola funcionasse em pleno num único local. Na conclusão do curso, realizei uma Prova de Aptidão Profissional (PAP) sobre o tema «Projeto de recolha seletiva na cidade de Vila Nova de Famalicão – colocação de ecopontos». No ano de 1997, iniciei um estágio na Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, juntamente com dois colegas que trabalharam a temática da PAP. Atualmente, e desde dezembro de 1998, desempenho funções no Departamento do Ambiente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, na categoria de Técnico Profissional. [ 28 ] Como momentos de enriquecimento, ao nível da área do curso, devo salientar toda a experiência profissional adquirida aquando de inúmeras visitas de estudo realizadas, de vários projetos desenvolvidos, bem como do elevado número de aulas práticas recebidas ao longo do percurso escolar. Todas estas vivências e práticas vieram contribuir para a definição do meu perfil académico, no sentido de melhor aquilatar as vertentes em que poderia vir a desenvolver a minha atividade profissional. A estes anos de distância, recordo ainda a harmonia, o profissionalismo e toda a dedicação, por parte dos professores, bem como o incentivo para que o mesmo ambiente também reinasse entre todos os alunos. Quero agradecer à Câmara Municipal pelo interesse demonstrado quanto ao projeto de recolha seletiva e a todos os antigos professores e alunos da CIOR, por tudo quanto me ensinaram e partilharam. No presente, quero felicitar e incentivar todos os atuais alunos para que aproveitem tudo quanto a escola tem para lhes ensinar, com tudo o que lhes pode oferecer, a fim de que as portas de um futuro risonho possam ser abertas... Gratidão a quantos se cruzaram comigo, na CIOR, e votos dos maiores sucessos para quantos nela se vão enriquecendo culturalmente. Posso considerar que sou uma pessoa diferente, porque estudei na CIOR, também ela é uma Escola diferente e inovadora! d e E x- Alunos A CIOR na Minha Vida E li sa b ete M i r a n d a , T V3 O Leituras pediu-me um depoimento sobre a minha passagem pela CIOR. E é com muito gosto que o faço, embora correndo o risco de deixar muito por dizer. Quando para lá entrei, em 1997, pensei que ia apenas tirar um curso profissional e depois arranjaria um emprego. Não imaginava que estava a lançar ali o meu percurso académico que haveria de ser mais longo do que esperava. Ainda bem! Frequentei a Escola Profissional CIOR, durante três anos, no curso de Técnico de Serviços Comerciais/Vendas, turma TV3. As disciplinas fortes do curso eram Gestão, Contabilidade, Marketing, Economia, Matemática… Quando terminei o Curso, em 2000, com a ajuda e a dedicação da professora Teresa Mesquita, a quem estou eternamente grata, fiz, juntamente com mais duas colegas, o exame nacional de Economia e passei. Ingressei na Universidade Moderna, no Porto, onde tirei o curso de Organização e Gestão de Empresas. Depois de uma breve passagem pelo ramo têxtil, entrei para os quadros da Caixa Geral de Depósitos, onde me encontro atualmente. Olhando para trás, posso afirmar que as disciplinas que frequentei na CIOR e os estágios que desenvolvi nas empresas como, por exemplo, na empresa Mail Box (acho que já não existe) a fazer faturação e atendimento ao público, foram marcos muito importantes na minha formação profissional. Gostaria de encontrar a turma e os professores para recordar os bons momentos que passamos na CIOR. À Escola Profissional CIOR devo muito da minha formação profissional e pessoal. A todos - direção, professores, colegas e amigos - um Muito Obrigada! Vâ n i a Ba r b o s a , T S P C 1 O meu nome é Vânia Barbosa e quando terminei o 9º ano de escolaridade confesso que não tinha preferência por nenhuma área que normalmente o resto dos alunos tem. Entretanto tive conhecimento que na Escola Profissional CIOR, existia o curso de Técnico de Serviços Pessoais e à comunidade (TSPC I), promovido pelo IEFP, curso que frequentei de 2002 a 2005. Cheguei à escola CIOR entusiasmadíssima, e com vontade de ex- plorar tudo o que de novo esta escola teria para me oferecer e de facto esses anos fizeram-me crescer a vários níveis e ter variadíssimas experiências. Fomos sempre incentivados a ter iniciativa e a nunca desistirmos dos nossos objetivos e é isso que esta escola nos proporciona, a possibilidade de nos tornarmos autónomos e criativos, primando pela diferença. O ambiente escolar era fantástico, uma vez que é um ambiente acolhedor por parte de todos os que a integram. Criámos ligações de tal forma que consideramos que todas estas pessoas são uma família para nós. Quando terminei o meu curso comecei a trabalhar no Lar da Associação de Moradores das Lameiras, onde permaneço até aos dias de hoje, mas com a ideia de que o meu percurso académico não terminaria ali. E, em 2007, decidi continuar a minha jornada académica, em regime pós-laboral. Frequentei a licenciatura em Psicologia e atualmente encontro-me a frequentar o Mestrado em Psicologia Clínica e da Saúde. Todos os ensinamentos que trouxe desta escola permanecem bem presentes no meu percurso. Termino desejando que todos aproveitem o que esta escola tem para oferecer e acima de tudo deixando um bem-haja a toda esta equipa. [ 29 ] Livre-Trânsito J a n tar de Re i s , C E 1 Passados 20 anos do início da CIOR, os alunos da primeira turma da escola – Curso Técnico de Serviços Comerciais/Comércio Externo, CE1, realizaram um Jantar de Reis ao qual se juntaram os professores e a direção da escola da altura. Considerando que a turma foi a primeira e era, no ano de abertura da escola, a única, foi sempre muito unida, continuando evidente a cumplicidade entre todos. Continuamos a fazer encontros todos os anos, desde o término do curso (1994), realizando um jantar de Natal, onde estiveram presentes também maridos, esposas, filhos e filhas. Este último jantar teve lugar por ocasião dos Reis, dado que a comissão organizadora do habitual jantar se encontrava ausente do país. Na sequência de um contacto, via Facebook, com um dos antigos professores, que se mostrou disponível e com vontade de se juntar ao grupo, foi decidido que se iria tentar contactar todos os outros, bem como os membros da antiga direção, que mais conviveram com a turma. Não foi fácil localizar toda a equipa, mas foi notável a satisfação com que quase todos aderiram. A alegria do reencontro está bem visível nas fotos que documentam o evento e esperamos que a iniciativa continue por outros 20 anos ou mais! Fátima Fonseca Machado Querer e/ou Não Querer Leio Blimunda, Alberto Soares e penso. Humanismo, pensamento metafísico, quando ainda tenho medo de assumir o meu “eu”. Tal como Mário de Sá Carneiro, sim, quem quero eu enganar com estes enleios e medos. Apenas a mim próprio e, mais grave ainda, arrastando todos os outros comigo. Quero ser a passarola voadora de Padre Bartolomeu de Gusmão, mas ao mesmo tempo, tenho medo da queda e ser povo, um povo que assiste a touradas e autos de fé. Quem me dera ter a coragem de Sofia na sua doce e terrível loucura e ter a sensatez e sabedoria de Blimunda, ou esquecer toda esta metafísica do homem, esta incessante procura do eu, do mundo do deus, deus com letra minúscula, claro, não o nego para alguns, mas a importância que lhe atribuo é bem mais forte que um mero ato de fé, de crença. É um acreditar convicto que ele existe, está em todos nós, na capacidade de querer, de agir, de partilhar. Ah, quem me dera, ou não, ter a capacidade de amar as coisas com a simplicidade de Sofia de Mello Breyner, ou a resistência impagável do teleurismo de Miguel Torga. Apenas existo, e contrariamente a Vírgilio Ferreira, não me consigo extravasar para melhor me conhecer. Vida e morte, luz e escuridão. Será tão linear assim, uma meia vida ou uma boa morte não serão já o suficiente. A cegueira deveria ser um ato divino da bonança, do bem-estar, do não querer. Chega, serei Sete-sóis, Sete-luas, Matilde, Alberto Soares, Sofia, Vicente, António de Sousa Falcão e até Principal Sousa e D. João V. Serei [ 30 ] Terra, Mar, Ar e Fogo e tudo isto aqui e acolá, pois sou etéreo e todo este emaranhado de coisas farão de mim a pessoa que serei, boa, má, não importa, mas eu. Serei também, sem margens para dúvida Cristina e Scarlatti. Luís Bessa, professor Corrida Amigável de Kartcross Os alunos da turma de Mecânica Automóvel, MA2, juntamente com o professor da disciplina de Práticas Oficinais, Pedro Pinheiro, encontram-se a desenvolver um projeto que prevê a construção de quatro kartcross. No final do projeto realizarão uma corrida amigável entre eles. A turma foi dividida em quatro grupos de trabalho, que começaram por realizar a planificação do seu projeto, em que definiram todos os materiais e respetivas quantidades que iriam necessitar, passando depois para a sua aquisição, após um estudo cuidadoso relativamente a possíveis fornecedores e custos das matérias, estando, neste momento, na fase de construção dos seus protótipos. A data prevista para a conclusão do projeto coincide, aproximadamente, com o final do terceiro período, sendo que a corrida não está ainda marcada, mas dever-se-á realizar depois de os alunos da turma voltarem da sua Formação em Contexto Real de Trabalho. Eis uma breve “auto-apresentação” de cada uma das equipas de trabalho: Bull Team Somos um grupo unido, constituído por 6 elementos maravilhosos: Luís Ferreira, Mickael Dias, Hélder Dias, Pedro Moreira, Pedro Costa e Tiago Pinheiro. Esperamos acabar o projeto a horas para disponibilizar um bom espetáculo a todos os que desejam ver a nossa corrida, sendo que os nossos carros estão, cada vez mais, a ganhar vida. Estamos há várias semanas a planear esta corrida amigável dentro da turma e o prazo está cada vez mais apertado para construir car- ro. Estamos muito empenhados e a divertirmo-nos bastante a construir este projeto. Fica aqui um pouco da descrição individual de cada elemento: Luís Ferreira: Rapaz empenhado, trabalhador, mas por vezes dá-lhe um ataque de preguiça, zanga-se por o chamarmos a atenção e para de trabalhar. Mickael Dias: Rapaz que se esforça muito pelo grupo, empenhado e trabalhador, mas além disso, pede muitas dicas aos membros do grupo antes de fazer alguma coisa no carro. Fica muito chateado quando alguém lhe pega na ferramenta que está a usar. Hélder Dias: Tem boas ideias para o projeto, empenhado com a elaboração do carro, resmunga muito quando um membro faz algo mal no projeto. Pedro Moreira: Rapaz empenhado e trabalhador. Gosta de ajudar em todos os trabalhos e os membros que têm mais dificuldade em alguma tarefa, também gosta de estar sempre ativo, de ter sempre algo para fazer. Tem como defeito ser muito nervoso quando algo lhe corre mal. Pedro Costa: Está sempre presente em todo lado a resolver problemas e a dar ideias durante a realização do projeto, gosta pouco que se metam no que ele está a fazer, porque perde o raciocínio. Gosta que façam tudo como ele diz. Tiago Pinheiro: É um rapaz que está sempre pronto para dar uma mãozinha a quem pedir ajuda. Precisa de ajuda para realizar alguns trabalhos e é um bocado lento a cumprir algumas tarefas. Neste momento, estamos a acabar o chassis, com 1.80m de comprimento e 1.20m de altura e tem aproximadamente 1m de largura. O nosso maior problema a nível de chassis é o peso, mas não modificamos nada. Tivemos outro problema, uma fuga de gasolina no carburador do motor que arranjamos, pelo que tivemos de montar dois o-ring novos para resolver o problema. Finalmente, reparamos que o suporte do carburador estava partido, mas fizemos uma peça para o fixar e o problema ficou resolvido, estando agora o motor a trabalhar em perfeitas condições. Agora, só falta montá-lo no carro para dar umas voltinhas. Group Shark A equipa é composta por cinco elementos, trabalhadores, engenhocas e determinados: Álvaro Silva, Bruno Fernandes, João Mesquita, Joaquim Ribeiro e Rudi Morais. A Group Shark vai batizar o seu carro com o nome GS50. Eis uma breve apresentação dos cinco elementos da equipa: Joaquim Ribeiro: Está sempre a resmungar, mas quase sempre tem razão, logo tem mérito. Bruno Fernandes: Às vezes pede licença a uma perna para mexer a outra, mas em outras ocasiões é bastante trabalhador. Rudi Morais: Sr. Engenheiro, sempre com o telemóvel e sempre a rondar, mas tem boas ideias. João Mesquita: Eletricista, sempre à volta dos fios e das lâmpadas. Álvaro Silva: Mecânico, sempre a mexer nos motores e nos carburadores. Este projeto, quase impossível e sem saída no início, foi-se transformando, resultando num protótipo espetacular, bastante interessante e cobiçado pelos outros. A ideia começou numa proposta do professor Pedro Pinheiro, que queria dar os módulos duma forma prática, e assim propôs-nos que nos dividíssemos em grupos para construir um carro seguindo um regulamento que tinha os objetivos dos módulos. Os alunos aceitaram e após a realização de alguns planos e criação do regulamento, começaram a trabalhar. Para a realização deste projeto, cada equipa tem um orçamento de 200 euros, que no início era uma grande barreira, mas com muito esforço deixou de ser, a solução foi comprar material usado e estragado que depois era consertado por nós. O nosso principal fornecedor financeiro é o professor [ 31 ] Livre-Trânsito Pedro Pinheiro, tendo desembolsado um total de 200 euros por cada grupo. Estamos neste momento a meio do projeto final. Quando todos os carros estiverem construídos, vamos realizar uma corrida final de diversão. Esta estrutura foi inspirada em vários desenhos que fomos realizando. Depois de retirarmos algumas partes interessantes de vários esboços e projetos, chegámos a esta estrutura. A nossa ideia principal foi criar um carro bonito, nem com linhas muito modernas, nem muito clássicas. O formato da frente do carro provoca uma sensação de aerodinâmica, mas em conjunto com os faróis redondos demonstra um ar mais clássico. A traseira reta chama a atenção pela diferença e a relação entre o tamanho das rodas da frente e as de trás, oferece uma visão moderna e futurista. O nosso carro vai ser puxado por um motor com 50cm3 e sensivelmente 10cv através de uma transmissão de corrente. Terá uma autonomia de cerca de 250km. O sistema de arrefecimento será a ar, terá uma direção construída por nós e um bom poder de travagem pois terá travões de disco hidráulicos. de direção e da realização de outras tarefas relacionadas com o projeto. É um trabalhador exemplar. Rinat Batyrov: Está encarregue da representação do esboço e da execução de tarefas propostas. O carro tem aproximadamente 2,19m de comprimento e 1,0m de largura. No princípio, quando elaboramos este projeto, construímos uma estrutura com 1.20 metros de largura, mas com o peso que o chassis apresentava, optamos por diminuir a largura do carro, cortando-o, de forma a reduzilo para 1 metro de largura, ficando assim com um peso menor. Team Monster O grupo Monster é um grupo dinâmico e trabalhador, composto por 6 elementos: Daniel Rodrigues, Alexandre Oliveira, Alexandre Ferreira, Joaquim Fernandes, João Carlos e Paulo Moreira. Este projeto foi proposto pelo nosso professor de Práticas Oficinais, Pedro Pinheiro, com o objetivo de tornar esta disciplina mais prática. Este projeto, que no Team Putzi O grupo é constituído por 6 elementos. Estamos a executar uma tarefa proposta pelo professor Pedro Pinheiro, que passa pela construção de um carro com o motor de 50cm3. Neste momento já temos o motor a funcionar em perfeitas condições e o chassis praticamente terminado. Os nomes e funções de cada elemento do grupo são os seguintes: João Ferreira: É o capitão do grupo, sempre o último a chegar e o primeiro a sair... Luís Campinho: Está encarregue do sistema elétrico do motor. Pedro Miranda: Entre outras coisas, é o repórter de serviço, que tira fotografias de todas as tarefas executadas. Hélder Azevedo: Sub-capitão do grupo, mas manda mais que o capitão… Joardo Jornal: Está encarregue do sistema [ 32 ] início parecia não ter pernas para andar, acabou por decorrer de uma forma surpreendente. Para a construção do carro, temos um orçamento de 200 euros ao nosso dispor. Antes da construção, tivemos de trabalhar na gestão do projeto, distribuir as tarefas pelo grupo, fazer o esboço do carro, do esquema elétrico e calcular a quantidade de ferro necessário. Na construção do carro, passámos por algumas dificuldades, mas conseguimos ultrapassá-las sempre, com maior ou menor dificuldade. Atualmente, estamos na fase final do projeto. Eis uma breve apresentação dos elementos do grupo: Alexandre Ferreira: A minha principal preocupação neste grupo é motivar os restantes elementos para que o trabalho seja feito de maneira diferente e muito mais interessante. Alexandre Oliveira: A minha função é a de ajudar e organizar as operações de forma a ter o carro pronto a tempo, além de ter feito o esboço do carro. Carlos Rodrigues: Desde já, estou grato pelo voto de confiança que os restantes elementos de equipa me deram, com a oportunidade da gestão deste projeto. Posto isto, sendo o elemento principal, tenho como necessidade de observação de todos os recursos, sendo as minhas intervenções neste projeto fundamentais. João Carlos: No grupo, a minha função foi a parte do sistema elétrico, do esboço do carro, juntamente com o Alexandre Oliveira, e dou apoio neste momento na construção do chassis. Joaquim Fernandes: Desde já quero agradecer a toda a equipa por todo o trabalho produzido até agora. A minha função é estabelecer a maneira como irá funcionar toda a estrutura do chassis, com o motor e suspensões acopladas. Também estou muito ligado à parte da gestão dos materiais para o desenvolvimento deste carro. Paulo Moreira: Neste grupo, a minha função foi ajudar o João Carlos na parte elétrica e neste preciso momento estou na construção do chassis, em colaboração com os outros elementos do grupo. MA2 e Pedro Silva, professor C u ri o sidades Recolha de Fernanda David, Psicóloga Alimentação Até Aos 3 Anos Pode Influenciar QI G ordur a s e A ç úcar e s P o d e m To r n a r C r i a n ça s M en o s I n t e l i g e n t e s A alimentação das crianças nos primeiros anos de vida pode afetar o desenvolvimento do seu quociente de inteligência (QI), revela um estudo publicado na revista científica “British Medical Journal”. Os investigadores da Universidade de Bristol, no Reino Unido, basearam o seu trabalho em dados do estudo ALSPAC, realizado com 14 mil crianças nascidas entre 1991 e 1992, e que faz um acompanhamento a longo prazo da saúde dos participantes. Neste âmbito, os pais das crianças completaram questionários detalhados sobre o tipo de comida e bebida que os seus filhos consumiam aos três, quatro, sete e oito anos e meio. Depois disso, periodicamente, as crianças foram submetidas a testes de inteligência, segundo a escala de Wechsler. Os resultados revelaram que aquelas cuja dieta era pouco saudável apresentaram um QI menor do que os que tinham uma alimentação equilibrada. De acordo com os investigadores, os padrões de alimentação entre os quatro e os sete anos não tiveram impacto no nível de inteligência das crianças, mas apenas o tipo de dieta mantida até aos três anos. «Os efeitos cognitivos relacionados com os hábitos alimentares nos primeiros anos de vida podem persistir mesmo alterando a dieta», alertaram. Apesar dos resultados obtidos neste estudo, os investigadores acreditam que serão necessários novos trabalhos para se perceber melhor os efeitos sobre a inteligência de determinados tipos de dieta em idades mais avançadas. Pessoas que Confiam nas Outras Detetam Melhor os Mentirosos Já diz o provérbio: “Quem não confia, não é de confiar”. Ao contrário do que se pensa confiar nos outros nem sempre é sinal de ingenuidade. Segundo um estudo do Social Psychological and Personality Science, a atitude de confiança no próximo pode até significar inteligência. Os investigadores pediram aos voluntários do estudo para assistirem a entrevistas de emprego gravadas de alunos do segundo ano do MBA (Master in Bussiness Administration). Os entrevistados tinham de fazer o melhor possível para conseguir o trabalho. Metade dos voluntários foi completamente verdadeira e a outra metade mentiu, pelo menos três vezes significantes, para parecerem mais atrativos e conseguirem o objetivo. Todos os voluntários recebiam vinte dólares por aceitarem gravar as entrevistas. Rece- biam mais vinte dólares, tanto os que mentiram como os que foram verdadeiros, se um suposto “especialista em detetar mentiras” visse a gravação e acreditasse que tudo o que tinha sido dito fosse verdade. Alguns dias depois, os participantes viram as gravações e preencheram questionários que mediam a confiança nas outras pessoas. Eram feitas perguntas como: “A maioria das pessoas são honestas”, “A grande parte das pessoas são bem-humoradas e gentis”. Posteriormente, eram confrontados com os vídeos e mediam a veracidade e honestidade da entrevista. Honestos detetam mentirosos Os indivíduos que mais confiavam nos outros foram os mais precisos a detetar os mentirosos − quanto mais as pessoas mostram confiança nos outros, melhor conseguem dis- tinguir uma mentira de uma verdade. Contrariamente ao estereótipo, os mais desconfiados do próximo eram os que tinham mais propensão a contratar as pessoas que mentiram e tinham mais dificuldades em aceitar que eram mentirosos. “Apesar de as pessoas pensarem que os mais desconfiados são melhores detetores de mentiras do que os ingénuos, estes resultados sugerem que o inverso é verdadeiro”, afirmam os coautores Nancy Carter e Mark Weber, da Rotman School of Management da Universidade de Toronto. “Os que mais confiam nas pessoas são os que melhor detetam mentiras, são também os que formam melhores impressões e intenções de contrato ao fim de uma entrevista de emprego”, concluem. [ 33 ] Saberes Descobertos A Vida é uma Sucessão de Batalhas É preciso muito trabalho, ainda que haja tropeços e quedas é preciso superar obstáculos. Viver é também estar preparado para as situações difíceis. É preciso ter motivação, preservar, insistir O modo como encaramos as dificuldades é que faz a diferença. Às vezes perguntamo-nos: como enfrentar as mudanças radicais que se apresentam diante de nós? Como atuar num cenário onde coisas que fazíamos tão bem precisam de ser repreendidas? Como lutar sem deixar para trás valores fundamentais? A ética, a amizade, a capacidade de criar novas estratégias fundamentadas na experiência, o talento para promover alianças positivas. O espírito de liderança, a consciência da força que reside no verdadeiro trabalho de equipa. Tudo isso aflora quando as circunstâncias exigem, quando se sabe que existem objetivos maiores a serem alcançados… Ainda que a ameaça venha de vários lados, com agilidade, força e determinação podemos alcançar o resultado. A combinação de energia e inteligência, assim como o equilíbrio entre a razão e a emoção são fundamentais para o sucesso. E uma sensação extremamente agradável chegar ao fim e de uma etapa com a consciência de dever cumprido. O orgulho de ser um vencedor que não abriu mão dos seus valores fundamentais. Baseado no vídeo Gladiador (http://www.youtube.com/watch?feature=player_ embedded&v=HkPYMHM4KFc#!) Joana Costa, coordenadora do CNO [ 34 ] Saberes Descobertos QueFuturo? À semelhança dos anos transatos no dia 15 de novembro de 2011, o governo abriu as candidaturas pedagógicas e financeiras para toda a Rede de Centros Novas Oportunidades que se encontravam a operar a nível Nacional. O prazo de candidatura abrangia o período de janeiro a agosto de 2012, para as quais se mantiveram as regras e critérios definidos no regulamento específico da respetiva tipologia 2.1 e que têm sido utilizados desde 2008. Em meados de janeiro, as entidades foram notificadas dos resultados das candidaturas e verificámos que face ao sobredimensionamento atual da rede, a escassez de recursos financeiros disponíveis e as necessidades de financiamento de outras medidas, nomeadamente com vista à promoção de níveis mais elevados de empregabilidade, o governo decidiu proceder a uma redução do número de Centros Novas Oportunidades financiados. Assim, num esforço financeiro mesmo assim considerável, este concurso garantiu neste período transitório o funcionamento de cerca de 70% dos atuais centros. No território de Vila Nova de Famalicão, a rede de Centros Novas Oportunidades ficou reduzida a quatro centros, uma vez que duas entidades não obtiveram aprovação financeira, nomeadamente a ADRAVE - Agência de Desenvolvimento Regional do Vale do Ave, SA, Escola Secundária Camilo Castelo Branco e ainda o CITEVE, que decidiu não apresentar candidatura. No âmbito desta candidatura o Centro Novas Oportunidades da Cooperativa de Ensino de Vila Nova de Famalicão, CRL – Escola Profissional CIOR, a FORAVE, a DIDÁXIS e a Escola Secundária Benjamim Salgado foram os CNO que obtiveram autorização pedagógica e financeira para continuar a funcionar até agosto do corrente ano civil. De acordo com as informações emitidas pela Agência Nacional Para a Qualificação e Ensino Profissional “até setembro serão anunciadas alterações mais profundas na estrutura e objetivos do Programa Novas Oportunidades. É objetivo estratégico do Governo apostar fortemente na formação profissional dos jovens, com vista a uma valorização real da Qualificação dos Portugueses. Pretende-se melhorar a orientação escolar e profissional e promover uma articulação mais estreita com a formação prática em contexto de trabalho” (http://www.anq.gov.pt/default. aspx). Adiantaram ainda que este período de transição será utilizado pelo Governo para concluir os estudos de avaliação da Iniciativa Novas Oportunidades, nomeadamente nas vertentes de impacto na vida profissional das pessoas e do rigor e exigência dos processos de RVCC. Joana Costa, coordenadora do CNO São as Certezas que a Incerteza Gera “Logo a seguir ao Natal, o Instituto de Emprego e Formação Profissional foi fechando Centros Novas Oportunidades, um pouco por todo o país. 213 técnicos e 800 formadores, cujos contratos então terminavam, ficaram no desemprego. Os técnicos não apenas viam negada uma “nova oportunidade” como viam recusada qualquer indemnização. Quando os Precários Inflexíveis e o movimento Ferve denunciaram o caso, um assessor do Ministério da Economia garantiu que seriam pagas “todas as compensações garantidas por lei”. Mas parece que a lei tem voltas e voltinhas. Dito de outro modo: sucessivos governos tornearam a lei, descurando os contratos de trabalho que se justificariam. E agora o Instituto de Emprego responde que só haveria direito a uma compensação “se estivesse em causa a cessação de contrato de trabalho a termo incerto”. São as certezas que a incerteza gera, estamos sempre a aprender. Ou, como diz o slogan das Novas Oportunidades: “aprender compensa”. O Instituto de Emprego e Formação Profissional permitiu que isto se passasse em sua própria casa. O Instituto de Emprego desemprega melhor! Mal empregado. Lembram-se daquele provérbio sobre as três coisas que não voltam atrás? Uma delas é a oportunidade perdida. Há um outro provérbio segundo o qual “as adversidades são grandes oportunidades”. O Instituto de Emprego e Formação Profissional parece apostado em provar que as oportunidades são grandes adversidades”. Recolha de Joana Costa, coordenadora do CNO Fernando Alves, TSF 17 de janeiro de 2012 [ 35 ] Daily-English How Important is School to Me? School is extremely important in my life because that’s where I became what I am today. At school I acquired much of my knowledge; It’s practically my second home because I spend there a lot of my time. It is school that prepares me for the future and gives me the necessary knowledge to face the obstacles that may arise through my life. The working life must be prepared to allow us to face any kind of situation, this is the only way we have to conquer our place in the labor market and consequently reach success, and it is the study that will prepare us to face this reality, that’s why I think we must all strive and do everything to get more information because education has the important task of adapting us to real life and to the competitive world. At school we are warned about several important issues that are part of our daily life, like environmental preservation, health and disease prevention, politics, drugs, violence, teenage pregnancy, sexually transmitted diseases, among others. While at home many parents are embarrassed to talk about some complex issues with their children because they do not know how to approach their young people and clarify their doubts and alert them on these issues. To us school is the most important thing we all have, and we must seize this opportunity to be someone in life, we can always learn as much as possible, because someday in the future to get a good job will depend on all of our studies, knowledge and skills. Vítor Vilas Boas, ER5 School is important to me because it is the closest thing than we adults, teens and children can have of the future; in school all of us start to learn everything that will be useful to all years of our life such as education, socialization, respect, rules we learn what is wrong and what is bad. It is in school that we learn the meaning of the word “friendship”. The works that we do at school from the first grade to ninth grade aren´t a subject that teachers and we students talk much about because we don´t know how important this subject is for our future but when we start tenth and eleventh grade we understand that teachers just want to teach us how to have the notion of time because all paperwork has a delivery date and secondly paperwork is made to test our knowledge. Group work is made for us to learn how to work in a team, listen to ideas from other people and to make us more sociable and less afraid to present our work in front of other people. School for me is not all about advantages; it has some disadvantages such as the fact of the twelfth grade being compulsory. I disagree with that because, if completing the ninth grade is hard, completing the twelfth grade is even harder and some people have to repeat some years. It is obvious that I have perfect notion that enlarging the compulsory education is important to make the Portuguese citizens and students more educated. Some students don’t give a damn about school but their parents have to work hard to give them a good education and with the crisis that is out there, parents must stop paying for the education of their children that don’t give a damn about school and put them to work. In my case I don’t intend to study any longer after the eleventh grade because I want to work even if I may regret it. Isabel Silva, HSTA6 For me, school is important for many reasons. A person without education doesn´t get anywhere, it is, everyone needs to study and learn more and more to have a great job in the future, even though it is already difficult to have a job that we wish, but without studying our situation gets even more complicated. I have never liked school much before, but since I have entered in the course of social and cultural animation, my will of studying, learning, having great makes as well as my strive to reach my aims, improved. Andreia Sá, ASC9 School is important to me because without it there would not be a right direction in our lives. It may not seem, but school also helps us to grow from the moment we enter and leave it. As many young people say the school is a “draught”, but it is now part of our lives. We do friendship, but most of all, we learn how to grow up. The school teachers not only give us materials for the different subjects, but they also teach us to be responsible in our daily life. For me school is important because it is a big step we take in our lives. Although students today do not like school, they should know that without it we would not be anyone in life. Filipa Silva, ASC9 [ 36 ] Daily-English School… School is very important but boring, but above anything else school is important because our studies make up our future, and our future is very important for our life, it´s our opportunity to be someone and have a real good life. We have to study because it is hard to find a job and the world is in great difficulties, so getting a job will be very, very important. We can´t put our arms down and we have to try to fight to be someone in the future. Bruno Coutinho, EL18 I don’t like school. School makes me sick and school is not important for me. School is only good to make lose my time in life. I don’t like school and I will never like it. Schools are like prisons. And there’s one thing that school can’t teach me, that’s how to feel free, and these 12 years in prison didn’t teach me anything. José Paulo Oliveira, ER5 For me, school is very important because teachers are responsible for what I know today and they are responsible for what I will be in the future. The school is a part of our education and it is undoubtedly a part of our lives. In my opinion school plays an important role in our future. Many young people think that school is a punishment and that it isn’t useful, but in the future they will understand the value to school and many will want to go back because they will regret not having studied enough to be somebody in life and achieve their purposes. As far as school is concerned, I can’t honestly say that it is the most important thing to me. Nevertheless, I know how important it is for me to achieve a better future. Me and books never had a peaceful relationship. I just want to finish studying so that I can work in a place where I enjoy working. My favourite subjects are maths and chemistry. I’m not very good at languages, although I try. At school I have always liked more the physical and practical activities. That’s what I enjoy the most. But school is not just books, it’s friends and fun. I like going to school every day just knowing that I’m going to be with them. As I said, school is the future. I won’t be able to have a good job, as Sandra Rodrigues, HSTA6 School is very important because it is school that gives me everything I need in the future. It is the school that teaches me and it is the school that gives me the basis to do my future job. The course I’m in is very good and important. I talk and work a little bit in everything, we learn to move in almost any type of material, and we have training placements throughout the year; in other institutions we live new experiences, we learn to deal with the most difficult cases and go through things that we would never have the opportunity to go through. The fact that we have many practical lessons helps us and encourages us. I want, without studying; At least, complete the 12th grade. It may not always be great to me, but I try. Pedro Nuno, ASC9 Rui Alves, EL18 School is very important for the future of all people. Jobs are more demanding with the schooling of each person. I used to like to more studying. Now I’m in school to have a better future than that of my parents. I am attending the second year of a vocational course in CIOR. I don’t want to go to the university in Portugal. I want to go to live with my sister. I’d like to work for two years to organize my life and then take a course at a university in France. I’m a student and school is an important part of me. Beyond knowledge and culture, school is important because it is in there that I have part of my friends. Sometimes it is difficult to think how important school is. Most of the time, I don’t think about this. Us, young people, don´t give real value to school. However it is in school that all of us prepare the future, build a big part of our social life and it is in this place that we spend most of our time during weekdays. School is important if we want to learn. Still sometimes I wonder how important some subjects are and Joana Sousa, HSTA6 [ 37 ] Daily-English if I will need them in the future. Most subjects are important because they are connected with my future job; they provide the knowledge that I need. In what concerns my academic results, it is important for me to have good results because if this happens I feel accomplished as a student and I think that my goals are fulfilled. My family feels happy with my good results too. Rafaela Silva, HSTA6 School, watching TV, listening to music, walking around, sleeping, going to the beach are important to me. In my age everything I do in the present will be reflected in the future. If I want to have a good future, I must study and give value to school. School is my life and it gives me a great opportunity to be someone in the future. Now I give more value to school and teachers, perhaps because I’m almost entering the of work. If I want to have the quality life that I’m used to, I should make some effort. Fortunately I don’t have a complicated life and I am a happy person. The only problems I have are my grades and my exams. For the future, I’m worried about not getting a job. Nowadays it is very difficult to get a good job. So maybe I will go to the university. I will do the possible to study more and be able one day to take advantage of my effort. Sandra Dias, HSTA6 The most important things in my life that have always been and still are: To study, respect people who respect me, religion, sports, reading and being a friend of the news, painting in my spare time, helping young people to overcome obstacles, work and eat. School is very important to me, it was in school that I learnt how read and write. School eliminates illiteracy, reduces ignorance and teaches us a lot about the world around us. José Flores, ER5 My Main Problems and Concerns About the Futur e My problems are nothing really important. I am worried about the transport strike because I live far away from my school and this may affect my academic results. If tomorrow I have an evaluation, my main worry is the preparation for evaluation. If in the next week I have to do a work about, for example, globalization, I need to concentrate myself in doing this work and on the time I have for this. However, about the future, I am really concerned. The economical social and demographic situation of this country demoralizes our expec[ 38 ] tations about the future. Some of us will immigrate to another country and some of us will stay and fight for a place in the world of work. The future doesn´t look brilliant. Probably I have to look for a job in another city, maybe in another country. This situation scares me and my family. My older sister thinks about going to another country and I will probably have to do the same thing. This is my most important concern about the future. Rafaela Silva, HSTA6 problem is with At this stage of my life, my biggest my house and the my parents, with the little money in try is experienceconomic and financial crisis the coun al life of my omic ing that consequently affects the econ parents. nsive and my With this crisis everything is more expe father is unemployed. is affected to So, I’m worried about my family who get married and find great extent. In the future I hope to of this country it will a job. But because of the situation r the world of work. not be easy to finish school and ente finished my course This will be a major goal when I have . However, I will not though I know that it will not be easy give up. João Pedro Sampaio, HSTA6 For me, the main problem is answering a single question “Will I get a job when I finish this course?” The answer is “I do not know!” Our country is going through a severe crisis, as well as almost all European countries, and many companies are closing their doors. Technology is also replacing human work and in some factories you see more machines than human beings. So it`s getting harder and harder to get a job, any job. This means that many people will be unemployed and earn a ridiculous subvention. Goods are more expensive and people will not be able to pay their bills or even feed themselves. I wonder if those people who are unemployed have enough money to pay their monthly expenses such as water and electricity bills… Can they put some food on the table to eat at least one meal a day or to feed their children? I imagine myself in this situation and I think I would starve just to feed my children. About the future? I don’t think I spend as much time as I should concerning about it. I see the news, I hear my parents talk, so I am aware of the hard economic period that Portugal is facing. Thus my main concern about the future is surely not having a job to support myself, once I finish school. We see that in the news every day. And this situation may create more violence on the streets. That’s a big concern to me. All I want is that me, my parents and brothers never have to face difficulties in our life. For 2012 I wish it will not be as hard and difficult as everyone says and that our government accomplishes all the objectives with the least implications to all of us. For the future, I very much desire to finish my secondary education as soon as possible to go on with my life and get the job of my dreams. Rui Alves, EL18 I guess that my biggest problem still have 3 modules left. I wish I coul d in the future will be to find a job in go to the university and take a degr ee my area (course of social and cultu ral in theater, but now I am giving up the animation) because it is more and idea because I am going to finish the more difficult to find a job in the area 12th grade and I guess I am going to of animation and it is also difficult to be fine; the times have changed and I find a job in other areas, because our want to help my parents. I am afraid of country is in a very bad situation. The not concluding the 12th grade but I’m unemployment rate is increasing and aware that when we want somethin g there are fewer jobs. That´s why I am hard, we have to fight to achieve wha t thinking of trying to work in a fore ign we wish. I know that it will be diffic ult country, maybe it will be easier to for me, but I know that with will, evfind a job. Another of my concerns is erything can be done. not concluding my course because it requires a lot from the students and I Andreia Sá, ASC9 Simão Carneiro, HSTA6 Fortunately I’m not a girl with many problems.. I’m afraid of how my future will be because of the crisis so I’m studying to be someone in life and get a better future and job. Another of my concerns about the future is my family: will I have a man and children? Will I be happy in spite of all the prob- The crisis affects me a lot and my future because even though the money is not everything, it is a very important part in our lives and with the crisis it will be difficult to have the future I would like to have. Sandra Rodrigues, HSTA6 lems we have to face now? www.mes-english.com Happy Easter! Easter P W V Q K E B D L B H A G N O F T G A S P I U K R L A Z L A R Z S E D G A N I A I L Y D T K E R D Y M L T O E A S T E R E B L B Y C R E Y D H T Y N N U B O R P S U S S K K I D C H E P I G U Y C E O E F C R B G L X F I U D F J I O E F Y U I H G H U N T M D V R R T C M L G L Y D Y I A A M Easter eggs bunny chocolate parade spring dye hunt decorate tulip lily hide lamb MES-English.com basket chick Resources for Teachers [ 39 ] InternaCIORizando Programa Aprendizagem ao Longo da Vida O Programa Aprendizagem ao Longo da Vida foi criado com o principal objetivo de contribuir, através da aprendizagem ao longo da vida, para o desenvolvimento da União Europeia enquanto sociedade baseada no conhecimento e no crescimento económico sustentável, com mais e melhores empregos e uma maior coesão social, procurando salvaguardar, simultaneamente, o desenvolvimento sustentável e a proteção do ambiente para as gerações futuras. Este programa integra quatro programas setoriais, um programa transversal bem como o Programa Jean Monet e vem dar continuidade aos anteriores programas comunitários, em matéria de educação, Sócrates I e II e de Formação Profissional Leonardo da Vinci I e II. O PALV tem a duração de sete anos, sendo executado no período compreendido entre 1 de janeiro de 2007 e 31 de dezembro de 2013. O Programa COMENIUS visa melhorar a qualidade e reforçar a dimensão europeia da educação, desde o ensino pré-escolar até ao secundário. Tem como objetivos específicos: desenvolver o conhecimento, sensibilizar, os jovens e o pessoal educativo, para a diversidade e para o valor das culturas e das línguas europeias e ajudar os jovens a adquirir as aptidões e as competências básicas de vida, necessárias ao seu desenvolvimento pessoal, à sua futura vida profissional e a uma cidadania europeia ativa. O Programa COMENIUS inclui dois tipos de ações: as parcerias e as mobilidades individuais. O Programa LEONARDO DA VINCI visa atender às necessidades de ensino e aprendizagem de todos os intervenientes no ensino e formação profissionais. Inclui os seguintes tipos de ações: Projetos de mobilidade, Parcerias e Projetos multilaterais. Tem como objetivos específicos: apoiar os participantes em ações de formação e aperfeiçoamento na aquisição e utilização de conhecimentos, competências e qualificações de forma a facilitar o seu desenvolvimento pessoal, a empregabilidade e a participação no mercado de trabalho europeu; Apoiar a melhoria da qualidade e da inovação dos sistemas, instituições e práticas de educação e formação profissional; aumentar o atra[ 40 ] tivo da educação e da formação profissional, bem como a mobilidade dos empregadores e das pessoas, e facilitar a mobilidade dos formandos que trabalham. O Programa GRUNDTVIG visa melhorar a qualidade e reforçar a dimensão europeia da educação de adultos, através da promoção de diversos tipos de atividades de cooperação a nível europeu. Dirige-se às necessidades de ensino e de aprendizagem dos intervenientes em todas as formas de educação de adultos, quer esta seja formal, não formal ou informal. Este programa inclui 2 tipos de ações: Parcerias e Mobilidades Individuais. Visa responder ao desafio que o envelhecimento da população europeia representa no domínio da educação; Contribuir para oferecer percursos que visem a melhoria dos conhecimentos e competências dos adultos. O Programa ERASMUS tem como objetivo apoiar a criação de um Espaço Europeu de Ensino Superior. Mobilidade de Estudantes; Mobilidade de Pessoal - Missões de Ensino; Mobilidade de Pessoal - Formação Profissional; Cursos Intensivos de Línguas ERASMUS; Programas Intensivos ERASMUS. O Programa TRANSVERSAL visa promover a cooperação europeia em domínios que abranjam dois ou mais subprogramas sectoriais e promover a qualidade e a transparência entre os sistemas de educação e formação dos Estados-membros. O Programa Transversal é composto por 4 atividades-chave: política de cooperação e ino- vação; línguas; TIC - Tecnologias de Informação e Comunicação; divulgação e disseminação de resultados. Tem como objetivos específicos promover a qualidade e a transparência dos sistemas de Educação e Formação dos Estados-membros. O Programa Aprendizagem ao Longo da Vida na CIOR Desde os primeiros programas comunitários que a CIOR tem vindo sucessivamente a desenvolver projetos no âmbito do Programa Aprendizagem ao Longo da Vida. Este ano não foge à regra e como tal, o gabinete de projetos empenhou-se e procurou apresentar candidaturas aos diferentes programas setoriais para os quais é elegível. Assim, entre dezembro e fevereiro, os elementos que integram este gabinete estiveram ativamente envolvidos no contacto com os potenciais parceiros que resultou na elaboração dos 7 projetos submetidos, a saber: - 4 projetos no âmbito do programa Leonardo da Vinci (Formação Profissional Inicial – mobilidade, Profissionais da Educação e Formação – mobilidade, Certificação da Mobilidade e Parcerias); - 2 projetos no âmbito do programa Comenius (Escola de Acolhimento e Parcerias Multilaterais); - 1 projeto no âmbito do programa Grundtvig (Parcerias de Aprendizagem). De notar que o Gabinete continua a trabalhar no desenvolvimento dos dois projetos atualmente em execução, que são o “Go for It” – mobilidade de alunos e “Viable Ways” – Parcerias, ambos do programa Leonardo da Vinci. Em relação ao projeto “Go for it” estão, neste momento, dois grupos de alunos dos cursos de Mecatrónica Automóvel, Instalações Elétricas, em Leipzig, na Alemanha e outro grupo do curso de Eletrónica, Automação e Comando, em Viena de Áustria, a realizar os seus estágios. No que se refere ao projeto “Viable Ways”, o gabinete está a preparar a próxima reunião, que se realizará em Portugal, de 24 a 27 de Abril de 2012. Paula Pereira e Nilza Jardim, gabinete de projetos Entretanto S a b i a s Qu e. . . O espetro de cores produzidas na superfície de uma bola de sabão é resultado da reflexão da luz visível que incide na bola. A luz visível contém luz de todas as cores, dependendo do seu comprimento de onda. A espessura do filme da bola de sabão não é uniforme, verificando-se a existência de vales na sua superfície. Devido a este facto, na superfície da bola irão existir zonas com diferentes efeitos de cor. Os nossos olhos são sempre do mesmo tamanho, desde o nascimento, enquanto que as orelhas e o nariz nunca param de crescer. O material mais resistente criado pela natureza é a teia de aranha. Antes de 1800, os sapatos para os pés direito e esquerdo eram iguais. Rir durante o dia faz com que se durma melhor à noite. O termómetro foi inventado, em 1607, por Galileu Galilei. Os golfinhos usam um sistema de eco localização para capturar peixes. No século III antes de Cristo, Erastóstenes mediu o raio da Terra sem utilizar qualquer tipo de instrumentos de precisão. O valor que ele calculou está errado em apenas 1% do valor determinado pela alta tecnologia dos nossos dias. Em caso de perigo, as doninhas orientam o traseiro na direção do atacante e pulverizam-no com um líquido mal cheiroso. Para além do seu desagradável odor sulfuroso, a substância causa uma irritação intensa e até cegueira temporária, se entrar em contato com os olhos. O rato é o animal preferido nas pesquisas genéticas de laboratórios por ser o animal mais prolífico da natureza. B e m E s c r e ve r 1) Completa o diálogo com as formas verbais Trabalhamos Trabalha-mos Trabalhámos - Achei os teus textos com interesse, mas tens de os tornar mais claros. ___________ com mais cuidado. - Eu e o Pedro já os ___________ com essa intenção, mas já que achas… hoje ___________ de novo. Há sempre coisas a refazer… 2) Completa as frases que se seguem com os elementos apresentados: fala-se risse escreveram havia há ruído houve falasse ri-se escreverão haviam à roído ouve a) ___________muito de solidariedade, mas era bom que se ___________ menos e se agisse menos. b) Ele ___________ muito, mas não era mau que se ___________ com mais moderação. c) Eles ___________ aos pais e prometeram que ___________ todas as semanas. d) ___________ um ano que ___________ feito a promessa de se reunirem outra vez. e) ___________ noite ___________ uma grande variedade de diversões. f) Nas ruas perto dos locais de diversão sente-se muito ___________. g) Este fato foi ___________ pelas traças. h)O meu avô ___________ mal e já ___________ ocasiões em que não percebia o que dizíamos. 3) a) Aquele atleta foi um leão a bater-se pela medalha de ouro. b) As vozes finas das crianças são cantos de neve. c) Os beijos das ondas do mar na areia. d) A corredora era uma gazela. e) Aquele rapaz é uma raposa manhosa. 2) a) Fala-se; falasse b) Ri-se; risse c) Escreveram; escreverão d) Havia; haviam e) À; há f) Ruído; roído g) Ouve; houve 3) Transforma em metáforas as comparações: a) Aquele atleta bateu-se como um leão pela medalha de ouro. b) As vozes das crianças são finas como cantos de ave. c) As ondas do mar são como beijos na areia. d) A corredora parecia uma autêntica gazela. e) Aquele rapaz é manhoso como uma raposa. Ilda Dias, professora Carla Azevedo, formadora do CNO 1)Trabalha-mos; Trabalhámos; Trabalhamos Na maior parte das vezes, as latas de conserva são revestidas por uma película de estanho. O estanho pode ser utilizado na indústria alimentar, porque não é tóxico. Além disso, o estanho não sofre facilmente corrosão e tem a propriedade de formar um filme uniforme depositado na superfície da lata de aço. [ 41 ] Entretanto Máq uina do Tem p o 25 de janeiro de 1942 – Nasceu, em Moçambique, Eusébio da Silva Ferreira tido como um dos melhores futebolistas de sempre. 14 de fevereiro de 2003 – Morreu a famosa ovelha Dolly, primeiro mamífero a ser clonado. 29 de fevereiro de 1949 - Hattie McDaniel é a primeira atriz negra a ganhar um óscar na sua participação no filme “E tudo o vento levou”. 14 de março de 1879 – Nasceu, na Alemanha, Albert Einstein. 31 de março de 1889 – Em Paris é inaugurada a Torre Eiffel. 1 de abril de 1910 – É fundado o Sporting Clube Farense, o mais antigo clube de futebol do Algarve. Marta Silva Raíz Qua dr a da Navegar Pedro Nunes foi um dos maiores matemáticos do século XVI. Nas suas obras, sugeriu vários instrumentos de medida que imaginava serem úteis para a navegação astronómica. No sentido de desmistificar a Matemática e homenagear o matemático, algumas emissões de selos dos correios aludem às suas descobertas e seus feitos Nestes selos, comemorativos dos 500 anos do nascimento de Pedro Nunes encontramos espirais loxodrómicas, tanto no espaço como sobre um globo. A curva loxodrómica é uma das grandes descobertas de Pedro Nunes. Na sua obra Tratado sobre certas dúvidas da navegação, de 1537, o matemático discute a linha de rumo que um navio traça se seguir uma direção-cardeal constante, por exemplo, se rumar sempre para noroeste. Na altura, pensava-se que se um navio que seguisse uma rota prescrita pela mesma inclinação da bússola, percorria o caminho mais curto entre dois pontos do globo. Pedro Nunes mostrou que isso não é verdade, pois a rota descreveria uma espiral, convergente para um polos, com exceção de rotas sobre o mesmo meridiano ou paralelo. No selo mais à direita, podemos ver, em primeiro plano, um quadrante, o instrumento Para Pensar e Completar [ 42 ] é o único da época, dotado de nónio e que ainda hoje sobrevive. O quadrante tinha a forma de um quarto de círculo, graduado de 0º a 90º e permitia determinar a distância entre o ponto de partida e o lugar onde a embarcação se encontrava, assim era possível verificar se esta se encontrava mais a norte ou mais a sul, através da medição do ângulo que a Estrela Polar faz com o horizonte. Como podes ver a Matemática faz parte da nossa cultura e do nosso património… Andreia Araújo, professora C a r t oo ns Anedotas A Diferença entre Engenhosidade e Inteligência Uma caneta para o espaço Quando, antes dos anos 60, a NASA iniciou o envio de astronautas para o espaço, advertiram que as suas canetas não funcionariam à gravidade zero, dado que a tinta não desceria à superfície onde se desejaria escrever. Ao fim de 6 anos de testes e investigações, que exigiu um gasto de 12 milhões de dólares, conseguiram desenvolver uma esferográfica que funcionava em gravidade zero, debaixo de água, sobre qualquer superfície, incluindo vidro e num leque de temperaturas que iam desde abaixo de zero até 300 graus centígrados. Os Russos, por seu lado, descartaram as canetas e, simplesmente deram lápis às suas tripulações para que pudessem escrever sem problemas. O empacotamento de sabonetes Em 1970, um cidadão japonês enviou uma carta a uma fábrica de sabonetes de Tóquio, reclamando ter adquirido uma caixa de sabonetes que, ao abri-la, estava vazia. A reclamação colocou em marcha todo um programa de gestão administrativa e operacional; os engenheiros da fábrica receberam instruções para desenhar um sistema que impedisse que este problema se voltasse a repetir. Depois de muita discussão, os engenheiros concluíram que o problema tinha sido desencadeado na cadeia de empacotamento dos sabonetes, onde uma caixinha em movimento não foi preenchida com o sabonete respetivo. Por indicação dos engenheiros desenhou-se e instalou-se uma sofisticada máquina de raios X com monitores de alta resolução, operada por dois trabalhadores encarregados de vigiar todas as caixas de sabonete que saíam da linha de empacotamento para que, dessa maneira, se assegurasse de que nenhuma ficaria vazia. O custo dessa máquina superou os 250 000 dólares. Quando a máquina de raios X começou a falhar ao fim de 5 meses de operação nos três turnos da empresa, um trabalhador da área de em- Um alentejano vai a Lisboa pela primeira vez. Quando lá chega entra num bar e, como estava cheio de fome, pergunta ao empregado o que é que eles costumam servir. - Olhe! Nós, aqui em Lisboa costumamos servir cachorros-quentes! - Responde-lhe o empregado. - Então, dê-me lá o cachorro! - Diz o alentejano. Quando o empregado lhe dá o cachorro, ele abre-o e diz: - Fogo! Tinha logo de me calhar a pior parte do cão!... pacotamento pediu emprestado um ventilador de 50 dólares e apontou-o para o final da passadeira transportadora. À medida que as caixinhas avançavam nessa direção, as que estavam vazias saíam voando da linha de empacotamento, por estarem mais leves. O hoteleiro de New York O gerente de uma cadeia hoteleira americana viajou pela segunda vez para Seul no período de um ano; ao chegar ao hotel onde se ia hospedar foi recebido calorosamente com um «Bem-vindo novamente senhor, que bom tê-lo de volta no nosso hotel». Duvidando de que o rececionista tivesse tão boa memória e surpreendido pela receção, propôs-se que - no seu retorno a New York - imporia igual sistema de tratamento ao cliente na cadeia hoteleira que administrava. No seu regresso, convocou e reuniu todos os seus gerentes, pedindo-lhes para desenvolver uma estratégia para tal pretensão. Os gerentes decidiram implementar um software de reconhecimento de rostos, base de dados atualizada dia a dia, câmaras especiais, com um tempo de resposta em micro segundos, assim como a pertinente formação dos empregados, etc., cujo custo aproximado seria de 2.5 milhões de dólares. O gerente descartou a ideia, devido aos elevados custos. Meses depois, na sua terceira viagem a Seul, tendo sido recebido da mesma maneira, ofereceu uma boa gratificação ao rececionista para que lhe revelasse como o faziam. O recepcionista disse-lhe então: repare senhor, aqui temos um acordo com os taxistas do aeroporto, durante o trajeto, eles perguntam ao passageiro se já antes se hospedou neste hotel, e, se a resposta é afirmativa, eles, à chegada ao Hotel, depositam as malas do hóspede do lado direito do balcão de atendimento. Se o cliente chega pela primeira vez, as suas malas são colocadas do lado esquerdo. O taxista é gratificado com um dólar pelo seu trabalho. - Meninos, hoje quero que vocês pensem palavras em inglês e façam mímica para que os colegas adivinhem a palavra que pensaram, ok?... (sugere a professora). Julinha foi a primeira. Andando como se olhasse as vitrines e segurasse sacos, arrancou da turma um sonante “SHOPPING CENTER!” - Muito bem, Julinha! (diz a professora). Carlinhos abocanha um lanche imaginário e novamente a turma responde: “HAMBURGER!” - Muito bem, Carlinhos!... (elogia a professora). Joãozinho, visivelmente animado, pega no seu livro e acerta em cheio na cara do colega do lado. A turma surpresa, olha sem entender, enquanto a professora irritada pergunta: - O que significa isso, Joãozinho? E ele com um sorrisinho amarelo: - FACEBOOK! [ 43 ] Check-List E n t r e - C a pa s “A Ilha dos Desencontros” de Anita Shreve Sobre a autora: Anita Shreve, autora do livro A Ilha dos Desencontros, é natural do Massachusetts, onde ainda hoje reside, formou-se na Tufts University. Foi professora e acabou por enveredar pelo jornalismo após uma das suas histórias ter ganho o O. Henry Prize, em 1975, escrevendo então artigos para revistas como a Quest, Us e Newsweek. Mais tarde, publicou dois livros de não ficção a partir de artigos publicados na The New York Times Magazine. Em 1989, abandonou o jornalismo e dedicou-se apenas à literatura, alcançando um grande sucesso internacional – as suas obras venderam já mais de 7 milhões de exemplares em todo o mundo. Em 1998, recebeu o PEN/L.L. Winship Award e o The New England Book Award para ficção. «Pergunto a mim própria: se uma mulher for levada ao limite, como reagirá?» A pergunta é feita por Jean, uma fotógrafa, que em 1995 chega à ilha de Smuttynose, ao largo da costa do Maine, para fazer uma reportagem sobre um crime que aí teve lugar cem anos antes. Com ela viajam o marido, a filha de cinco anos, o cunhado e a respetiva namorada. À medida que vai mergulhando nos detalhes daquele acontecimento - um caso de paixão que resultou na morte de duas mulheres - ela própria entra num terreno perigoso, dominada por emoções contraditórias. A suspeita de que o marido tem um caso desencadeia um ciúme incontrolável e uma desconfiança que acabam por levar Jean ao limite das suas emoções e a comportamentos de que nem ela própria suspeitava ser capaz. Em A Ilha dos Desencontros, Anita Shreve, baseando-se num facto real - o assassínio de duas mulheres que ainda hoje continua por desvendar - leva-nos através de uma viagem inesquecível até aos limites mais extremos da alma humana. Augusta Salgado, professora Além da sua consciência, tem mais um forte obstáculo: alguns dos familiares que usufruem da fortuna tudo farão para a silenciar… Sobre a Autora: Mary Higgins Clark é autora de mais de trinta romances que obtiveram um êxito assinalável, tendo vendido mais de 150 milhões de exemplares dos seus livros em todo o mundo. Foi secretária e hospedeira, mas depois de se casar dedicou-se à escrita. Com a morte prematura do marido, que a deixou com cinco filhos pequenos, a autora investiu na escrita de guiões para rádio e, depois, nos romances. Rapidamente se tornou um dos grandes nomes da literatura de suspense, conquistando os tops de vendas, a crítica e “A Sombra do teu Sorriso” de Mary Higgins Clark Aos oitenta e dois anos e com uma saúde frágil, Olívia sabe que não lhe resta muito tempo. É a última da sua descendência e enfrenta uma escolha colossal: expor um segredo de família há muito escondido ou levá-lo consigo para o túmulo. Em sua posse encontram-se cartas que provam que, aos dezassete anos, a sua prima e freira Catherine, agora morta e em vias de ser beatificada, deu à luz um rapaz, que entregou para adoção. Hoje, duas gerações mais tarde, Monica Farrell, uma pediatra de trinta e um anos, neta de Catherine, é a herdeira legítima do que resta da fortuna familiar, mas não o sabe. Poderá Olívia trair o segredo da prima morta para que se faça justiça? os fãs. Foi eleita Grand Master dos Edgar Awards 2000 pela Mystery Writers of America, que também lançou um prémio anual com o seu nome. Já foi presidente da Mystery Writers of America, bem como do International Crime Congress. Augusta Salgado, professora Ba n d a L a r g a [ 44 ] www.20thingsilearned.com As 20 lições para saberes mais sobre a internet. www.online-convert.com Site que te permite converter online vários tipos de ficheiros, como imagens, vídeos, entre outros. www.bananatrips.pt/ Queres ir de férias mas é tudo muito caro? Neste site, segundo o seu lema, não vendem viagens baratas, mas sabem onde elas estão! Marta Silva www.sky.fm/play/the80s Rádio online onde poderás ouvir o teu tipo de música preferido. Para isso basta escolher um canal, jazz, música dos anos 80, bossa nova, dance hits, e muitos outros. Arcélio Sampaio, professor Adaptado de www.c7nema.net Ú l t i ma F ila E o Óscar Vai Para... Numa cerimónia morna e onde Billy Crystal divertiu mas não surpreendeu, o filme “O Artista” acabou por triunfar ao vencer as categorias de Melhor Filme, Melhor Realizador e Melhor Ator. Com isto, e apesar de ter vencido diversos Óscares técnicos, a última obraprima de Martin Scorsese “Hugo” acabou por ser um dos derrotados da noite, tal como “Os Descendentes”, que se contentou com o Óscar de Melhor Argumento Adaptado. Melhor Argumento Adaptado Melhor Filme Estrangeiro Meryl Streep, que alcançou o terceiro “Os Descendentes” Argumento de “A Separation”, Irão Óscar da sua carreira na sua 17ª Alexander Payne e Nat Faxon & Jim nomeação, o reconhecimento do filme Rash De resto, de notar as vitórias de Melhor Caracterização “A Dama de Ferro”, Mark Coulier e J. “Uma Separação”, enquanto Melhor Filme Estrangeiro, e a atribuição de Melhor Argumento Original Roy Helland Melhor Argumento Original a Woody “Meia-noite em Paris”, Escrito por Melhor Banda Sonora Allen. Woody Allen “O Artista”, Ludovic Bource de “Undefeated” como Melhor Melhor Filme de Animação Melhor Canção Original Documentário, naquela que foi a única “Rango” Gore Verbinski “Man or Muppet” de “The Destaque ainda para a vitória Muppets”, Música e Letra de Bret verdadeira surpresa da noite e onde a situação mais divertida acabou por ser Melhor Direção Artística a chegada de “O Ditador” (Sacha Baron “Hugo”, Design de Produção: Dante Cohen) à passadeira vermelha. Ferretti; Decoração dos Sets: Francesca Melhor Curta-Metragem (Animada) Lo Schiavo “The Fantastic Flying Books of Mr. Seguem-se então os vencedores: McKenzie Morris Lessmore”, William Joyce e Melhor Filme Cinematografia “O Artista” Thomas Langmann, “Hugo”, Robert Richardson Melhor Curta-Metragem (Live Action) Produtor Melhor Realização Brandon Oldenburg Melhor Guarda Roupa “The Shore”, Terry George e Oorlagh “O Artista”, Mark Bridges George “O Artista” Michel Hazanavicius Melhor Documentário Melhor Edição de Som Melhor Ator “Undefeated”, TJ Martin, Dan Lindsay e “Hugo”, Philip Stockton e Eugene Jean Dujardin em “O Artista” Richard Middlinas Gearty Melhor Ator Secundário Melhor Curta-metragem documental Melhor Mistura de Som Christopher Plummer em “Beginners” “Saving Face”, Daniel Junge e Sharmeen “Hugo”, Tom Fleischman e Obaid-Chinoy John Midgley Melhor Edição Efeitos Visuais “Os Homens que odeiam as Mulheres”, “Hugo”, Rob Legato, Joss Kirk Baxter e Angus Wall Williams, Ben Grossman Melhor Atriz Meryl Streep em “A Dama de Ferro” Melhor Atriz Secundária Octavia Spencer em “As Serviçais” e Alex Henning [ 45 ] Check-List H ot Point - A ppDr o i d Os Smartphones vieram para ficar, mas será que utilizas todas as suas potencialidades? Ou és daqueles que tem um Ferrari para carregar melancias? em tempo real, o que se passa no carro, obter os erros registados na centralina e apagá-los, verificar os dados enviados pelos sensores, realizar testes de potência, temporizações de acelerações, e muito mais. Se queres manter o teu carro num brinquinho só tens de comprar um adaptador OBDII como, por exemplo, o bastante conhecido ELM327 Bluetooth. Dropbox Esta é uma aplicação, de um serviço gratuito, que te permite aceder a todas as tuas fotografias, documentos, vídeos ou qualquer outro tipo de ficheiros de qualquer lugar. Depois de a instalares, qualquer ficheiro que guardes na Dropbox será, automaticamente, disponibilizado no teu computador, através da aplicação para PC, no teu telefone, ou em qualquer outro computador com acesso à internet, através da página web da Dropbox. Além disto, podes partilhar os teus vídeos, fotografias e ficheiros com os teus amigos nas redes sociais. No fundo é como se de um disco se tratasse, mas sem teres de o carregar contigo. A versão gratuita permite-te armazenar até 2GB de informação. Torque (OBDII) Eis uma aplicação para os alunos de mecânica, aficionados da performance, ou apenas para aqueles que querem conhecer o estado da eletrónica do carro. Com esta aplicação podes verificar, [ 46 ] ElectroDroid Para os alunos de eletrónica ou instalações elétricas existem muitas aplicações mas, a ElectroDroid, parece-me a mais completa. Trata-se de uma poderosa coleção de ferramentas de cálculo e de referência. Permite-te descodificar cores das resistências e bobinas, calcular a Lei de Ohm, reatâncias, divisores de tensão, equivalências para resistências em série e em paralelo, carga de condensadores, AmpOp, resistência para Led, e muitas mais calculadoras. Possui também uma biblioteca de “Pin-Out” de várias portas como USB, série, paralela, ethernet (RJ45), SCART, DVI, HDMI, entre muitas outras mais. Enel Solar Power No campo das energias renováveis também encontramos algumas aplicações, tal como a Enel Solar Power. Trata-se de uma aplicação para o cálculo de energia solar produzida. A aplicação calcula a energia anual produzida por um painel solar instalado na localização A Any.DO ajuda-te a lembrar de tudo o que tens que fazer. É gratuito, simples, divertido e, acima de tudo, muito prático. Podes adicionar as tuas tarefas através do microfone que serão imediatamente convertidas para texto. Se quiseres escrever também podes, mas com a pressa é sempre difícil escrever bem. Mas não te preocupes, a Any.DO prevê automaticamente aquilo que queres escrever ajudando-te a não falhar. Para as coisas mais importantes podes, até, adicionar lembretes e depois de teres todas as tuas tarefas concluídas basta-te abanar o telefone, em sinal de euforia, para que todas fiquem assinaladas como completas. Podes, inclusive, partilhar e convidar os teus colegas para realizarem determinada tarefa juntos. Para que nunca percas os teus dados podes sincronizar com o Google e realizar backups para o cartão SD do teu telefone. Quer sejas um perfecionista ou um cabeça no ar, esta aplicação é para ti. First Aid geográfica onde se encontra o telefone. Podes guardar a simulação no mapa, modificar o tamanho do painel e a inclinação com o intuito de encontrar os parâmetros/condições ótimos para a produção de energia. Any.DO Todos nós sabemos da importância da segurança no trabalho mas, será que numa situação de emergência, seja ela no âmbito profissional ou pessoal, vais saber agir sem entrar em pânico e lembrareste dos ensinamentos que os teus professores te deram na escola e/ ou visitas de estudo? Se não queres correr esse risco, então, instala esta aplicação no teu telefone. Ver os alunos de animação sociocultural sempre atarefados, a correr daqui para ali, a telefonar para aqui e para acolá, a escrever e a rasurar, não é novidade para ninguém. Organizarem-se não deve ser tarefa fácil. Eis, então, uma aplicação que os pode ajudar. Para eles, de animação, e para todos os que não queiram que nada lhes escape. A First Aid foi criada para te ajudar a seguir os procedimentos corretos numa situação de stresse ou a ajudar outros dando-lhes instruções. É baseada em ilustrações, vídeos e pequenos textos que te mostram como tomar as ações necessárias, passo a passo, e na ordem correta. Esta é uma aplicação “must have” para todos nós, profissionais ou não. Pedro Veloso, professor Conheces boas aplicações? Envia as tuas sugestões para [email protected] [ 47 ] Check-List H ot Point - i Tek “W h at h a ppen s i n Ve g a s , s t a y s i n Ve g a s ” Decorreu em Las Vegas mais uma edição da gigantesca feira de equipamentos eletrónicos daquela cidade, a 2012 International Consumer Electronics Show. Esta deslumbrante exposição é já tida como referência para tudo o que será encarado, a nível mundial, como novidade tecnológica ao longo do ano. Que TV comprar? Que dispositivos de armazenamento de dados devo adquirir? Que equipamentos informáticos não devo perder? A oferta é muita e a escolha… bem essa não é nada fácil. Representantes de revistas e imprensa da especialidade inundaram o certame e deixaram-nos algumas e úteis indicações. Aqui ficam algumas recomendações da prestigiada revista GQ. Canivete Suíço mais do que tecnológico Desde 1884 que a Victorinox fabrica os mundialmente conhecidos canivetes suíços, famosos pela sua multifuncionalidade. Graças aos avanços tecnológicos, o badalado canivete, que já possuía uma pen USB de 32GB, passou a contar, em 2012, com ligação USB 3.0 e armazenamento de dados até 1TB!!! TV OLED No ramo da tecnologia é primordial estar sempre um passo à frente. A LG avança nesse sentido com uma grande tela de OLED (organic electroluminescent diode), a maior da categoria, com 140cm. Depois do plasma, LCD e LED, as fábricas começam, a partir de 2012, a dedicar-se aos ecrãs OLED. Com esta tecnologia, os próprios pixels produzem luz, melhorando consideravelmente as cores e contrastes das imagens. Olhando atentamente para esta TV da LG, percebemos claramente uma melhoria na qualidade da imagem. Isto sem falar na aparência da TV, sem moldura, com 4mm de largura e 7,5kg na balança. Claro que a sua concorrente direta, a Samsung, já anunciou o lançamento da sua TV OLED de 140cm para o final do ano. [ 48 ] Mais fino é impossível Na corrida pelo Ultrabook, este lindo laptop da Acer está muito bem lançado. O S5 chamou a atenção do público em Las Vegas. Apresenta uma largura máxima de 15mm contra os 17mm do Mac Book Air, que era pioneiro neste aspeto. Também é mais leve (1,35 kg) graças à sua produção em magnésio e alumínio. Esteticamente refinado, internamente é muito poderoso já que conta com portas USB 3.0 e com a tecnologia Thunderbolt, desenvolvida pela Intel, que possibilita a troca de informações à velocidade da luz, mesmo com vários periféricos ligados ao mesmo tempo. Ela vê de todos os lados A Samsung insiste em máquinas fotográficas com duplo ecrã, moda lançada em 2009 com a ST500. Com a pequena DV300F é impossível perder uma fotografia. Tirando o ecrã tradicional de 3 polegadas atrás da câmera, existe uma outra de 1,5 colocada logo ao lado da objetiva, permitindo um enquadramento perfeito para se tirar uma auto-foto com tudo “dentro do quadro”. E ainda podes mandar por email as tuas fotos, graças ao Wi-Fi interno. Um verdadeiro assistente inteligente! Post-it eletrónico O nome deste gadget, Play, diz tudo! O seu objetivo é funcionar como um papel de lembretes eletrónico. O aparelho regista uma mensagem de duração máxima de 3 minutos por intermédio de uma câmera digital. Com um íman na parte de trás é possível prender este gadget de 2,4 polegadas em praticamente todas as superfícies com metal, por exemplo no frigorífico. pouca habilidade com as cordas, a possibilidade de tocar o instrumento através do ecrã touch screen do iPad ou iPod. Toca lá a fazer umas malhas potentes! Mini MP3 submarino Este é o leitor de MP3 à prova de água mais pequeno do mundo. Tem capacidade para armazenar até 4GB de informação, o que não sendo grande coisa, é já o suficiente para garantir a diversão até 3 metros de profundidade – porreiro, não? Guitarra USB Especialista em guitarras eletrónicas, a Berhinger apresentou nesta feira o modelo iAxe para iPod e iPad. O produto oferece aos artistas amadores, com Máscara-câmara A primeira utilidade de uma máscara de esqui é proteger a visão contra o sol e a neve, mas esta máscara, com uma câmara integrada, permite-te gravar todas as tuas manobras na neve ou noutro desporto, em Full HD, até oito horas. Arcélio Sampaio, professor Adaptado de http://gq.globo.com H ot P oi n t - P l a y Z o ne Need For Speed: The Run Passados praticamente 20 anos desde que o primeiro Need For Speed (NFS) foi lançado, pela Electronic Arts (EA), surge agora o mediático Need For Speed: The Run, num reflexo da constante renovação e reinvenção a que a EA e a saga NFS já nos habituou. Após o seu anúncio em Abril de 2011, Need For Speed: The Run causou um enorme burburinho e expetativa, sobretudo atendendo à abordagem mais arcade deste título. Afinal não é todos os dias que nos é proposto percorrer os mais espetaculares cenários naturais dos EUA ao volante de potentes automóveis sem termos que nos preocupar com limites de velocidade. Ora juntar a isso um trailer promocional da autoria de Michael Bay, realizador de Transformers, acabou por alimentar ainda mais a esperança dos jogadores em algo substancialmente diferente daquilo que a série NFS os tinha habituado. Em NFS: The Run, assumimos o papel de Jack Rourke, que por motivos desconhecidos se vê a braços com uma gigantesca dívida a uma misteriosa organização criminosa. Obrigado a participar numa corriUncharted 3: Drake’s Deception Parece um filme, mas é um jogo! Que melhor elogio poderíamos fazer a Uncharted 3? Embora a série Uncharted sempre se tenha focado numa boa mistura de narração, jogabilidade e proeza tecnológica, em Uncharted 3 tudo parece polido até ao limite, explorando ao máximo a margem de manobra das capacidades da PlayStation 3 de tal forma que nos questionamos se seria possível levar a consola da Sony a fazer mais que isto. A história deste capítulo inicia-se com a misteriosa duração de uma das viagens de Sir Francis Drake. Nathan e Sullivan concluem que Sir Francis não poderia ter demorado tanto tempo no percurso de uma das suas explorações a menos que algo tenha sido ocultado do relato da via- da ilegal de forma a ganhar o enorme prémio monetário para saldar as suas contas, tem que escapar à polícia e à própria organização criminosa. Tudo no jogo procura despertar o nosso interesse e tenta-nos remeter para um universo de perigo eminente, carros rápidos e miúdas giras. Com uma quantidade impressionante de veículos licenciados capazes de satisfazer as fantasias automobilísticas mais desregradas de qualquer condutor de sofá, este jogo irá prender-te do início ao fim. gem, levantando-se a questão se o antepassado de Nathan teria ou não descoberto alguma coisa no deserto. Inicia-se assim a busca pela Atlântida das Areias, que leva Nathan a variados locais no globo, abrindo com uma citação do próprio Lawrence da Arábia e seguindo as pistas deixadas para trás por Sir Francis Drake. Rapidamente, a busca pela cidade perdida torna-se numa corrida entre o grupo de heróis e a equipa de vilões, liderada pela fria e calculista Katherine Marlowe, que deseja usar os segredos escondidos no deserto para dominar o mundo. O jogo, desde os primeiros minutos, agarra o portador do comando (e quem esteja ao lado a ver) e raramente permite que a atenção divague para fora do ecrã. Quando não está a narração a brilhar, está o poderoso motor de jogo a prender a atenção. Drake mexe-se fluidamente e interage com (quase) tudo o que lhe aparece pela frente. Os efeitos de luz são particularmente bem conseguidos, e a tentação de colocar Nathan por baixo de um raio de sol que entra por uma fresta de um telhado destruído é irresistível. Os planos da câmara ajudam a tornar real a dimensão de alguns obstáculos e os efeitos ambientais como a água, fogo e areia são muitas vezes utilizados de tal forma que cortam a respiração. Tudo dá ideia de ser palpável. Arcélio Sampaio, professor Adaptado de http://gameover.sapo.pt [ 49 ] Em Alta Baixa O Leituras é fundamental, na nossa ade escolar do que nela se faz. escola, pois informa toda a comunid s pelas turmas e pela escola são Todos os projetos que são realizado artigos bastante interessantes relatados e explicados. Além disso, tem realização de trabalhos nas que nos são úteis, por vezes, para a que ansiemos a próxima edição. várias disciplinas. O Leituras faz com trabalho. Parabéns a toda a equipa pelo excelente (I n ) C o n f i d ê ncia s Rita Macedo, ASC8 Um livro que gostaste de ler O Alquimista O Leituras dá-nos a conhecer a nossa escola! As atividades que realizamos e os cursos que temos. A parte do Leituras que mais gosto e nunca deixo de ler é a parte informativa, mas também o bilhete de identidade, pois ficamos a conhecer melhor os gostos de algumas caras conhecidas da escola. Espero que o Leituras continue a divulgar e a promover os feitos da nossa escola. O Leituras não é apenas um jornal, é sim uma referência de conhecimento. A música da tua vida Bezegol - Monstro A frase que mais te irrita “Estás Acordado?” Ana Cláudia Sousa, ASC9 Na minha opinião, o jornal Leituras é interessante, prático, educativo e principalmente divertido. Mostra tudo o que de melhor acontece na escola, ao longo do período. Desde a parte do conhecimento até ao divertimento, este jornal mostra tudo! Também acho que com o tempo está a melhorar. E com ele, a escola também melhora, porque ele é mais que um jornal, o Leituras é a imagem da CIOR. Rui Lopes, EL18 O jornal Leituras é um jornal bastante interessante, quer para os alunos, quer para a população em gera l. É nele que se faz a divulgação das diversas atividades que se têm dese nvolvido a nível da escola, os trabalhos dos alunos e muito mais . É com ele que transmitimos o trabalho, o empenho e a dedicação da nossa escola. Considero importante que haja uma maior participação dos alunos, professor e funcionários para que este jornal seja cada vez maior e melhor. Gostaria de ver o Leituras a ser lido por gent e de diferentes regiões do nosso país . O jornal escolar é o espelho da nossa escola. José Flores, ER5 O jornal Leituras é bastante interessante, pois através dele temos a informação das atividades existentes na comunidade escolar. É uma janela aberta para que todos vejam o que de bom se faz nesta escola. É nele que os alunos podem mostrar as atividades que desenvolveram, os locais que visitaram e os seus projetos. Dou os meus parabéns à equipa do Leituras pelo seu excelente trabalho. Para mim, o Leituras é a melhor coisa da escola! Nele estão anunciados muitos projetos e atividades desenvolvidas por nós e pelos colegas das outras turmas, durante o ano. Gostei especialmente da edição dos 20 anos do Leituras onde explicaram o papel da administração aqui na escola. Fiquei a conhecer melhor a escola que frequento, a sua história e os caminhos que quer percorrer! Álvaro Silva, MA2 [ 50 ] João Sampaio, HSTA6 O filme que mais te marcou Warrior Cinema ou teatro? Ambos têm a sua magia Fast-food ou comida tradicional? Comida tradicional Disciplina preferida Inglês Artista de cinema preferido Jean-Claude Van Damme Animal de estimação Hamster Sobremesa preferida Profiteroles De quem gostaria de ler as memórias De ninguém, torna-se mais interessante tentar descobrir o pensamento do outro A viagem de sonho Sidney Mulher Ideal Acima de tudo com uma grande personalidade Qualidades que mais aprecias Sinceridade e companheirismo O que não dispensarias numa ilha deserta A minha música João Mendes, ER4 ADN Bi l h e t e d e I d e n t i d ade O meu nome é Fernanda Rebelo. Um livro que gostaste de ler Queimada Viva Moro na Freguesia de Calendário - V. N. Famalicão. A música da tua vida Madonna “La Isla Bonita” Nasci no dia 18 de Janeiro 1975. A frase que mais te irrita “Oh, Rui Chega!” No dia do meu aniversário gosto da presença das pessoas mais importantes da minha vida. O filme que mais te marcou Crianças Invisíveis As pessoas dizem que tenho jeito para o atendimento ao público, fazer doces, cozinhar, trabalhos manuais… Cinema ou teatro? Cinema Produzo muito mais quando sinto que sou útil. Sinto-me feliz quando faço os outros felizes. Fast-food ou comida tradicional? Comida Tradicional Comovo-me quando vejo o sofrimento das pessoas. Adoro as minhas filhas, viajar, conhecer pessoas, música, cinema, ler, a praia, a montanha e o campo. Disciplina preferida Área das Expressões Detesto a injustiça, o egoísmo e a fome. Artista de cinema preferido Mr. Bean Num filme interpretaria a personagem de mulher atual, prática e ligada às causas sociais. Animal de estimação Cão Um dos meus sonhos é viajar, conhecer o mais possível o nosso planeta. Sobremesa preferida Bolo de chocolate Acredito que o amor une as pessoas, é capaz de fazer verdadeiros milagres. De quem gostarias de ler as memórias Do meu avô O Leituras para mim é o meio mais importante, pelo qual, tomamos conhecimento das atividades desenvolvidas pela nossa comunidade escolar e transmite, à comunidade em geral, como a nossa escola interage com todos os que fazem parte dela. A viagem de sonho Tunísia Se fosse um animal seria um gato. Mulher Ideal Morena Por um dia gostava de ter o poder de transformar a vida dos que sofrem em momentos de alegria. Qualidades que mais aprecias Sinceridade e honestidade Se ganhasse o Euromilhões podia realizar alguns dos meus sonhos e de todos aqueles que me são próximos, não me esquecia das instituições de caridade social. O que não dispensaria numa ilha deserta Máquina Fotográfica Os computadores para mim são uma ferramenta de trabalho e de lazer. Rui Oliveira, ASC8 O que faltou perguntar foi “Já realizaste parte dos teus sonhos?” [ 51 ] TENS O 9 º ANO... E A G OR A ? Cursos Profissionais de Nível IV Equivalentes ao 12º Ano Animação Eletrónica Sociocultural Energias Automação e Comando Higiene e Segurança Renováveis Instalações no Trabalho e Ambiente Mecatrónica Elétricas Automóvel Rua Amélia Rey Colaço, 106 - 4764-901 V. N. de Famalicão 252 301 210 | www.cior.pt | [email protected]
Documentos relacionados
cior qua lifica - Escola Profissional CIOR
RECOLHA DE INFORMAÇÃO / IMAGEM / FOTOGRAFIA Arcélio Sampaio Cristina Ferreira REVISÃO DE PROVAS Andreia Araújo Carla Susana Azevedo Joaquim Meneses DESIGN GRÁFICO E PAGINAÇÃO Pedro Veloso
Leia maisConquis tamos o 1º Prémio - Escola Profissional CIOR
de uma forma estruturada e sustentada, envolvendo o trabalho conjunto entre profissionais de educação e saúde escolar. Sabendo que a educação sexual é uma importante dimensão da promoção e proteção...
Leia maisA Tua Aposta - Escola Profissional CIOR
REVISÃO DE PROVAS Andreia Araújo Carla Susana Azevedo Joaquim Meneses DESIGN GRÁFICO E PAGINAÇÃO Pedro Veloso DATA DE PUBLICAÇÃO Junho de 2011 NÚMERO
Leia maisCONCRE TA e E NDIE L - Escola Profissional CIOR
Automação e Comando, Produção Metalomecânica e Animação Sociocultural), a CIOR preparou-se para receber os cursos vocacionais (Novas Tecnologias, Empregado de Mesa e Animação de 6º ano; Novas Tecno...
Leia maisV encemos a iDroneCup - Escola Profissional CIOR
Cooperativa de Ensino de Vila Nova de Famalicão, C.R.L. (Escola Profissional CIOR) DIRETORA Carla Oliveira RECOLHA DE INFORMAÇÃO / IMAGEM / FOTOGRAFIA Arcélio Sampaio Cristina Ferreira REVISÃO DE P...
Leia mais