português - COC Educação

Transcrição

português - COC Educação
1
PORTUGUÊS
QUESTÕES DE 01 a 20
INSTRUÇÕES:
Para responder a essas questões, identifique
APENAS UMA ÚNICA alternativa correta e marque
a letra correspondente na Folha de Respostas.
TEXTO
preferem falar de “revolução”. Para os fieis de determinada
religião, certos atos são “pecados”, enquanto para os de
outra são perfeitamente justificados e bem-vindos. O que o
governo americano chamou de “Guerra do Iraque” muitos
analistas classificam simplesmente como “invasão”, já que
os iraquianos não fizeram nada contra os Estados Unidos.
(BAGNO, Marcos. Gramática Pedagógica do Português
Brasileiro. São Paulo: Parábola, 2011. p. 75)
01. O texto acima, transcrito da Gramática Pedagógica
do Português Brasileiro, de Marcos Bagno, reforça:
A língua é mais do que um simples instrumento de
comunicação. Ela é palco de conflitos sociais, de disputas
políticas, de propaganda ideológica, de manipulação de
consciências, entre muitas e muitas outras coisas. A
manipulação social da língua nos leva a votar nessa ou
naquela pessoa, a comprar tal ou qual produto, a admitir
que determinado evento ocorreu de determinada maneira e
não de outra, a aderir a uma ideia, a acreditar nessa ou
naquela religião, e por aí vai, e vai longe...
No mercado financeiro, por exemplo, tudo se faz por
meio das palavras. Os títulos negociados na Bolsa de
Valores não têm existência concreta, são mera abstração,
dependem exclusivamente do que se diz ou do que se
deixa de dizer: basta lançar um boato sobre uma empresa,
dizendo que ela está para falir, e o valor das ações
despenca. O que alguns chamam de “invasão” (de terras,
por exemplo) outros chamam de “ocupação” (de áreas
improdutivas). Onde alguns falam de “terrorismo” outros
A) a tese de que a língua é um mero instrumento de
transmissão de pensamentos, que se liga muito
mais à dimensão subjetiva dos falantes que aos
contextos de seu uso social;
B) a hipótese de que os melhores usos da linguagem
são localizados entre os falantes dos grupos
sociais mais escolarizados e mais expostos aos
produtos da alta cultura;
C) a ideia de que a variação na língua decorre
unicamente de fatores de ordem regional e
contextual;
D) a percepção das relações entre linguagem e
sociedade, a partir de uma reflexão em torno do
poder das palavras e das marcas ideológicas que
elas carregam em determinados contextos;
E) a homogeneidade da língua e a preponderância
dos usos cultos sobre os usos populares nos
contextos sociais mencionados.
02.
Copyright © 2002 Mauricio de Sousa Produções Ltda. Todos os direitos reservados.
6638
Com base na leitura da tirinha acima e nos estudos feitos em sala em torno da questão da Diversidade Linguística do
Português Brasileiro, é correto dizer que:
A) a diferença etária entre as personagens da tirinha justifica as profundas diferenças entre seus usos de linguagem;
B) a ocorrência das formas “oiando” e “tá” na fala das duas personagens confirma a tese de que os falantes rurais mais
jovens têm capacidades intelectuais inferiores às dos falantes urbanos de mesma faixa etária;
C) os pés descalços das personagens, suas calças curtas e os chapéus envelhecidos podem ser pistas para a percepção de
sua semelhante condição social e justificativa para o reconhecimento de seus semelhantes usos de linguagem;
D) do ponto de vista linguístico, as falas de Chico Bento e Zé Lelé depreciam o patrimônio linguístico do Brasil, uma vez
que não seguem o padrão do idioma nacional;
E) a pronúncia de “i” em lugar de “e” – nas palavras “qui” e “si”, por exemplo – é, dentre os fenômenos observadores na
tira, aquele mais grave e raro.
2
03.
(MARCUSCHI, Luiz Antônio. Produção Textual, Análise de Gêneros e Compreensão. São Paulo: Parábola, 2008. p. 197)
O esquema acima, concebido pelo linguista Luiz Antônio Marcuschi, apresenta uma série de gêneros textuais em sua
correlação com a fala e/ou com a escrita. A partir de sua leitura e análise, é correto afirmar que:
A) as “comunicações pessoais” (cartas pessoais, bilhetes, outdoors, inscrições em paredes, avisos) são inseridas no
contexto dos textos escritos e se distanciam das características da fala;
B) as “conversações” (conversas públicas, conversa telefônica, conversa espontânea) inserem-se no campo da “fala”, mas
são produzidas na lógica da “escrita”;
C) as “exposições acadêmicas” e os “textos acadêmicos”, mesmo quando no domínio da oralidade, tendem a se
aproximar das concepções discursivas da escrita;
D) o meio de produção das “comunicações públicas” é o escrito, mas sua concepção é sempre de “fala”;
E) dentre os gêneros jornalísticos, aqueles que mais se aproximam da fala são as “reportagens ao vivo” e os “noticiário
de TV”.
04. (ENEM, 2012)
TEXTO
O LÉXICO E A CULTURA
Potencialmente, todas as línguas de todos os tempos podem
candidatar-se a expressar qualquer conteúdo. A pesquisa
linguística do século XX demonstrou que não há diferença
qualitativa entre os idiomas do mundo – ou seja, não há
idiomas gramaticalmente mais primitivos ou mais
desenvolvidos.
Entretanto, para que possa ser efetivamente utilizada, essa
igualdade potencial precisa realizar-se na prática histórica do
idioma, o que nem sempre acontece. Teoricamente uma língua
com pouca tradição escrita (como as línguas indígenas
brasileiras) ou uma língua já extinta (como o latim ou grego
clássico) podem ser empregadas para falar sobre qualquer
assunto, como digamos, física quântica ou biologia molecular.
Na prática, contudo, não é possível , de uma hora para
outra, expressar tais conteúdos em camaiurá ou latim,
simplesmente porque não haveria vocabulário próprio para
esses conteúdos. É perfeitamente possível desenvolver esse
vocabulário específico, seja por meio de empréstimos de outras
línguas, seja por meio de criação de novos termos na língua em
questão , mas tal tarefa não se realizaria em pouco tempo nem
com pouco esforço.
(BEARZOTI FILHO, P. Miniaurélio: o dicionário da língua portuguesa. Manual do professor.
Curitiba: Positivo, 2004 (fragmento).)
Estudos contemporâneos mostram que cada língua
possui sua própria complexidade e dinâmica de
funcionamento. O texto ressalta essa dinâmica, na
medida em que enfatiza:
A) a inexistência de conteúdo comum a todas as
línguas, pois o léxico contempla visão de mundo
particular específica de uma cultura;
B) a existência de língua limitadas por não
permitirem ao falante nativo se comunicar
perfeitamente a respeito de qualquer conteúdo;
C) a tendência a serem mais restritos o vocabulário e
a gramática de línguas indígenas, se comparados
com outras línguas de origem europeia;
D) a existência de diferenças vocabulares entre os
idiomas, especificidades relacionadas à própria
cultura dos falantes de uma comunidade;
E) a atribuição de maior importância sociocultural às
línguas contemporâneas, pois permitem que sejam
abordadas quaisquer temáticas, sem dificuldades.
3
05. O poeta nordestino Zé da Luz (1904-1965) escreveu
os versos que seguem:
Se um dia nois se gostasse
Se um dia nois se queresse
Se nois dois se empareasse
Se juntim nois dois vivesse
Se juntim nois dois morasse
Se juntim nois dois drumisse
Se juntim nois dois morresse
Se pro céu nois assubisse
Mas porém acontecesse de São Pedro não abrisse
a porta do céu e fosse te dizer qualquer tulice
E se eu me arriminasse
E tu cum eu insistisse pra que eu me arresolvesse
E a minha faca puxasse
E o bucho do céu furasse
Tarvês que nois dois ficasse
Tarvês que nois dois caísse
E o céu furado arriasse e as virgi toda fugisse
A partir da análise da linguagem utilizada no poema,
é correto afirmar que:
A) os desvios de linguagem do texto, que
inviabilizam sua compreensão, indicam que a voz
enunciadora teve pouca formação escolar;
B) a voz enunciadora, mesmo se afastando de alguns
preceitos ensinados pela Gramática Normativa,
produz um discurso lógico e coerente;
C) a ausência das marcas de concordância de
número, generalizada entre todos os falantes do
português, é o traço que mais evidentemente
diferencia a modalidade oral da modalidade
escrita do idioma;
D) as expressões “assubisse”, “bucho” e “arriasse”,
próprias do registro formal da língua, ligam o
texto ao contexto discursivo das vivências e
experiências urbanas;
E) o texto em análise não deveria ser considerado
uma poesia, visto que não foi escrito em
conformidade com o modelo dos grandes
escritores da tradição literária brasileira.
TEXTO
Devido a sua grande extensão territorial e
influência de diversos povos, encontramos no Brasil
os mesmos alimentos com nomes diferentes
dependendo da região. Para você, que vai viajar nesse
Carnaval, veja os vários nomes para cada alimento
Brasil afora.
[...]
Bergamota, tangerina ou mexerica?
Os três termos se referem à mesma fruta. Na
Região Sul do país, principalmente Rio Grande do
Sul e Santa Catarina é conhecida como bergamota. Já
no Sudeste e Nordeste a encontramos como mexerica
ou tangerina. Em Curitiba, ela já é encontrada com
outro nome: mimosa. As variedades mais conhecidas
são a ponkan, mexerica, cravo, mandarina e morgote.
Encontrada principalmente entre os meses de abril e
setembro, é fonte de vitaminas A, B e C e minerais
como ferro, fósforo, cálcio, potássio e sódio. Cada
100 g desta fruta tem em média 43 kcal.
(Disponível em < http://vilamulher.terra.com.br/alimentos-iguais-nomesdiferentes-11-1-70-150.html>. Acesso em 24. Mar. 2013)
06. O texto anterior coloca em evidência:
A) as diferenças linguísticas decorrentes de fatores
de ordem social, como grupo etário e rede social
dos falantes;
B) as diferenças linguísticas decorrentes do grau de
formalidade das situações de comunicação;
C) as diferenças linguísticas decorrentes de fatores
geográficos e culturais;
D) as diferenças linguísticas decorrentes de
diferenças em níveis de escolaridade;
E) as diferenças linguísticas decorrentes de fatores
históricos e demográficos.
07.
Por que as pessoas abreviam a linguagem na web?
Para a professora Maria Teresa de Assunção Freitas,
são dois os principais motivos da abreviação de palavras: o
primeiro, a facilidade de se escrever de modo simplificado,
e o segundo, a pressa. Esta, por sua vez, está ligada a
outras duas razões: a economia (mandar uma mensagem
maior pelo celular pode custar mais) e o desejo de
reproduzir virtualmente o ritmo de uma conversa oral. “É
para acelerar o bate-papo, que na Internet, em chats e
programas de mensagem instantânea, acontece em tempo
real”, explica a especialista. “No celular, há o agravante do
teclado, que é menor, e do preço, que é maior.” Uma
terceira causa seria o desejo do adolescente de pertencer a
um grupo: ele pode adaptar a sua escrita à linguagem da
comunidade de que quer fazer parte – com o uso dos
termos adaptados, ele adere aos códigos do grupo.
(Disponível em <
http://veja.abril.com.br/idade/exclusivo/perguntas_respostas/linguageminternet-celular/idioma-escrita-abreviada-jovens-adolescentes.shtml>.
Acesso em 24 mar. 2013)
A resposta da professora Maria Teresa de Assunção
Freitas (UFJF) à pergunta feita pela “Veja.com”, em
março de 2009, revela que:
A) os usuários de Internet estão produzindo uma
nova norma para o português brasileiro;
B) a economia da linguagem na Internet está ligada
apenas à facilidade de se escrever de modo
simplificado naquele contexto enunciativo;
C) a pressa dos jovens, que motiva a produção de
abreviaturas na Internet, é a responsável mais
direta pelos erros de linguagem que são cometidos
na Internet;
D) na Internet, a aproximação entre escrita e fala tem
corrompido a linguagem dos jovens e as línguas
oficiais de seus países;
E) na Internet, o uso de abreviaturas pode estar
associado a uma necessidade de construção de
identificação e pertencimento a um grupo social e
discursivo.
4
08.
O título da canção nos traz a sugestão da:
De como o coronel Juventino não entrou no céu
(fragmento )
“– Seu Manuel, o que o senhor tem hoje para eu
comer? Era a voz roufenha do Chico Bernardo, morador de
rua, válido e são, mas cobrava da caridade pública o seu
sustento, ante sua desvontade de trabalhar e suprir a vida
por conta própria.
– Só bolacha e rapadura, seu Chico.
– Oh, seu Manuel, estou com o estômago azedo de
comer bolacha com rapadura... Eu queria uma comidinha
de panela.
– Mas eu não uso fogão aqui na mercearia. E com a
paciência já encurtada:
– Seu Chico, dona Venancinha está viúva há três dias.
Quem sabe se ela não está precisando fazer uma caridade
pela alma do coronel Juventino? Vá lá, e o senhor vai
conseguir um bom prato de comida.”
(PIMPÃO, Paulo Monteiro. Crônicas de circunstâncias e outras
escrivanças. Salvador: Edição do Autor, 2013.)
A partir da leitura do fragmento, é possível afirmar
que:
A) o ritmo enfadonho e previsível da narrativa
estabelece uma relação de compatibilidade com o
estado de espírito ora vivido pelo protagonista;
B) a valorização da cultura popular e a reinvenção da
linguagem
contribuem
para
dar
maior
autenticidade à fala dos interlocutores;
C) o trecho revela nítida preferência pela erudição,
expressa no gosto retórico que conduz o diálogo
entre as personagens;
D) o componente dramático do episódio em nada
difere da agressividade exposta nos romances de
ótica naturalista;
E) a construção se marca pelo rebuscamento
linguístico como forma de atender aos pressupostos
adotados pelos autores contemporâneos.
09.
REFAZENDA
“Abacateiro, acataremos teu ato
Nós também somos do mato como o pato e o leão
Aguardaremos brincaremos no regato
Até que nos tragam frutos teu amor, teu coração
Abacateiro, teu recolhimento é justamente
O significado da palavra temporão
Enquanto o tempo não trouxer teu abacate
Amanhecerá tomate e anoitecerá mamão
Abacateiro, sabes ao que estou me referindo
Porque todo tamarindo tem o seu agosto azedo
Cedo, antes que o janeiro doce manga venha ser
também
Abacateiro, serás meu parceiro solitário
Nesse itinerário da leveza pelo ar
Abacateiro saiba que na refazenda
Tu me ensina a fazer renda que eu te ensino a namorar
Refazendo tudo
Refazenda
Refazenda toda
Guariroba”
(GIL, Gilberto. Refazenda. Rio de Janeiro: Warner Music, 1976)
A) exploração da natureza fora do contexto
doméstico, mas a serviço da fruição – daí a ideia
de pomar e das estações;
B) criação espontânea, intempestiva, que se traduz
no estreito contato com a natureza e com o
exercício do seu tempo;
C) rememoração do interior e da reiteração do
diálogo com a natureza e com o aprendizado do
seu ritmo;
D) busca de comunicação com o ambiente natural
num momento de aflição e de rara consciência do
homem;
E) idealização da vida natural em oposição à vida
urbana na busca da satisfação pessoal e do
equilíbrio interior.
10.
Texto I
O CAPOEIRA
“– Qué apanhá sordado?
– O quê?
– Qué apanhá?
Pernas e cabeças na calçada.”
(ANDRADE, Oswald de . Pau-Brasil. 6ª. edição.
Globo. 1998. p. 87)
Texto II
“O Arnesto nos convidou pra um samba, ele mora no
Brás
Nós fumos não encontremos ninguém
Nós voltermos com uma baita de uma reiva
Da outra vez nós num vai mais
Nós não semos tatu!
No outro dia encontremo com o Arnesto
Que pediu desculpas mais nós não aceitemos
Isso não se faz, Arnesto, nós não se importa
Mas você devia ter ponhado um recado na porta”
(Link: http://www.vagalume.com.br/adoniran-barbosa/samba-doarnesto.html#ixzz2OK98Cdsd)
Texto III
“Quando oiei a terra ardendo
Co’a fogueira de São João
Eu perguntei a Deus do céu, ai
Por que tamanha judiação
Eu perguntei a Deus do céu, ai
Por que tamanha judiação
Que braseiro, que fornaia
Nem um pé de prantação
Por farta d'água perdi meu gado
Morreu de sede meu alazão”
(Asa Branca – Luiz Gonzaga)
Os textos acima manifestam aspectos culturais de um
povo, dentre os quais se inclui sua forma de falar,
além de registrar um momento histórico. Depreendese disso que a importância em preservar a produção
cultural de uma nação consiste no fato de que essas
produções evidenciam a (o):
A) renovação da realidade brasileira através de textos
ficcionais;
B) incorporação de neologismos no âmbito da língua
portuguesa;
5
C) construção da identidade nacional por meio da
tradição oral;
D) descuido no uso da língua portuguesa falada no
Nordeste brasileiro;
E) normatização de palavras com variações
regionais, mas de idênticos significados.
11.
No fragmento, o crítico:
A) entende a arte com a sua finalidade em si mesma,
desvinculada de qualquer interesse pragmático;
B) vê a arte sem fins utilitários, limitada a uma
preocupação puramente técnica e formal;
C) revela o compromisso da arte em apresentar a
realidade de uma forma rigidamente estética;
D) compreende a arte como um resultado do trabalho
obtido por conta do preciosismo do artista;
E) enxerga o artista como um criador capaz de dar
novo caráter às sensações e aos sentimentos.
COMO UMA ONDA
“Nada do que foi será
De novo do jeito que já foi um dia
Tudo passa, tudo sempre passará,
A vida vem em ondas como um mar
Num indo e vindo infinito.”
(Link: http://www.vagalume.com.br/lulu-santos/como-uma-onda-nomar.html#ixzz2ONmhbeZc)
14.
TEXTO
PROCURA DA POESIA ( fragmentos )
Carlos Drummond de Andrade
“Penetra surdamente no reino das palavras
Lá estão os poemas que esperam ser escritos
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intacta.
Ei-los sós e mudos em estado de dicionário.
Convive com teus poemas, antes de escrevê-los.
Tem paciência, se obscuros. Calma, se te provocam.”
A canção retoma um dos temas mais caros à estética
barroca: a plena convicção da instabilidade das coisas
do mundo. Essa consciência decorre de uma visão de
mundo chamada:
A)
B)
C)
D)
E)
12.
epicurismo;
hedonismo;
intimismo;
sentimentalismo;
confessionalismo.
No texto, percebe-se:
A) a pedagogia do poema, expressa na serena
penetração no mundo da linguagem e na
especificação do objeto;
B) uma confissão íntima do eu-lírico, que busca a
receita ideal para o processo de composição do
texto literário;
C) uma reversão do conceito de poesia, alicerçada
por uma estrutura metódica, convencional;
D) a utilização do verbo no modo imperativo para
impor um modelo rígido de construção literária;
E) o nascimento da poesia com o objetivo de atender
a um programa com fórmulas preestabelecidas.
“Ai, esta terra ainda vai cumprir seu ideal /
Ainda vai tornar-se um imenso Portugal (...) Com
avencas na caatinga, / Alecrins no canavial, / Licores
na moringa, / Um vinho tropical, / E a linda mulata, /
Com rendas do Alentejo / De quem numa bravata,/
Arrebato um beijo...”.
O fragmento extraído da composição Fado tropical,
de Chico Buarque de Holanda, destaca a relação entre
Brasil e Portugal no período anterior à independência
de 1822. De acordo com as informações sobre o
assunto, é lícito dizer que, no período, ficou patente,
sobretudo na poesia:
.
A) o interesse dos escritores brasileiros em
salvaguardar a imagem de nossa literatura através
do repúdio às influências portuguesas;
B) a presença do modelo camoniano que se impõe
com suas sugestões a ponto de se tornar uma
constante temática e formal;
C) uma efetiva integração do homem a terra, o que
possibilitou uma visão profunda dos costumes
brasileiros;
D) o desenvolvimento das nossas condições sócioculturais, facilitando a estabilização do
Classicismo brasileiro;
E) a criação de um processo literário próprio,
resultado da expansão política e econômica do
Brasil em relação a Portugal.
13.
“A arte é um fazer. A arte é um conjunto de atos
pelos quais se muda a forma, se transforma a matéria
oferecida pela natureza e pela cultura. Nesse sentido,
qualquer atividade humana, desde que conduzida
regularmente a um fim, pode chamar-se artística. (...)
A arte é uma produção; logo, supõe trabalho.”
(BOSI, Alfredo. Reflexões sobre a arte. São Paulo: Ática, 2004.)
15.
TEXTO IV
“Amor é fogo que arde sem se ver;
é ferida que dói e não se sente;
é um contentamento descontente;
é dor que desatina sem doer.
É um não querer mais que bem querer;
é um andar solitário entre a gente;
é nunca contentar-se de contente;
é cuidar que se ganha em se perder.”
(Luiz Vaz de Camões)
TEXTO V
“Amor é fogo? Ou é cadente lágrima?
Pois eu naufrago em mar de labaredas
Que lambem o sangue e a flor da pele acendem
Quando o rubor me vem à tona d’água.
E como arde, ai, como arde, Amor,
Quando a ferida dói porque se sente,
E o mover dos meus olhos sob a casca
Vê muito bem o que devia não ver.”
(Ilka Brunhilde Laurito)
6
Assinale a alternativa correta.
Sobre a tirinha acima e os recursos nela utilizados, é
correto afirmar que:
A) O texto IV, com sua regularidade formal,
recupera do texto V o rígido padrão da estética
clássica.
B) Os dois textos, ao negarem a concepção carnal do
amor, enaltecem o platonismo amoroso.
C) Os dois textos são convergentes no que se refere à
concepção do sentimento amoroso.
D) O texto V contesta o texto IV no que se refere ao
ponto de vista sobre o amor.
E) Os dois textos convergem quanto à forma e
à linguagem, mas divergem quanto ao conteúdo.
A) se nota claramente a presença da metalinguagem,
pois o código está voltado para o próprio código;
B) os dois personagens demonstram ter posturas
convergentes sobre o assunto discutido entre eles;
C) a linguagem não-verbal presente na tirinha
demonstra que os personagens possuem
expressões que destoam dos seus respectivos
sentimentos;
D) a parte verbal da tirinha poderia ser totalmente
descartada, pois não transmite qualquer
informação relevante;
E) o constante teste do canal da comunicação
legitima a afirmação de que há predominante
presença da função fática.
16.
TEXTO
O determinismo refere-se se à ideia de que nada pode
acontecer que não tenha uma causa e à crença num sistema
composto todo ele por relações causais. Assim, trata-se de
uma atitude que crê que o observador pode ser onisciente e
prever resultados a partir do conhecimento de dados
preexistentes que assume como causas do que quer
estudar.
Na Sociologia, a adoção de pontos de vista
deterministas significaria aceitar que o conhecimento das
estruturas sociais atuais permitiria prever com toda a
exatidão os sistemas sociais do futuro.
18. (ENEM 2009)
Sentimental
1
4
7
(Disponível na www: <URL: http://www.infopedia.pt/$determinismo(sociologia)>.)
Considerando o fragmento acima, assinale a
alternativa que contém um provérbio de teor
determinista.
A)
B)
C)
D)
E)
17.
“Quando um não quer, dois não brigam.”
“Devagar se vai longe.”
“Nada como um dia após o outro.”
“Filho de peixe, peixinho é.”
“Quem ama o feio bonito lhe parece.”
Ponho-me a escrever teu nome
com letras de macarrão.
No prato, a sopa fria, cheia de escamas
e debruçados na mesa todos contemplam
esse romântico trabalho.
Desgraçadamente falta uma letra,
uma letra somente
para acabar teu nome!
– Está sonhando? Olhe que a sopa esfria!
10
Eu estava sonhando...
E há em todas as consciências este cartaz amarelo:
“Neste país é proibido sonhar.”
(ANDRADE, C. D. Seleta em Prosa e Verso. Rio de Janeiro:
Record. 1995.)
Com base na leitura do poema, a respeito do uso e da
predominância das funções de linguagem no texto de
Drummond, pode-se afirmar que:
A) por meio dos versos “Ponho-me a escrever teu
nome” (v. 1) e “esse romântico trabalho” (v. 5), o
poeta faz referências ao seu próprio ofício: o
gesto de escrever poemas líricos;
B) a linguagem essencialmente poética que constitui
os versos “No prato, a sopa esfria, cheia de
escamas e debruçados na mesa todos
contemplam” (v. 3 e 4) confere ao poema uma
atmosfera irreal e impede o leitor de reconhecer
no texto dados constitutivos de uma cena realista;
C) na primeira estrofe, o poeta constrói uma
linguagem centrada na amada, receptora da
mensagem, mas, na segunda, ele deixa de se
dirigir a ela e passa a exprimir o que sente;
D) em “Eu estava sonhando...” (v. 10), o poeta
demonstra que está mais preocupado em
responder à pergunta feita anteriormente e, assim,
dar continuidade ao diálogo com seus
interlocutores do que em expressar algo sobre si
mesmo;
E) no verso “Neste país é proibido sonhar.” (v. 12), o
poeta abandona a linguagem poética para fazer
uso da função referencial, informando sobre o
conteúdo do “cartaz amarelo” (v. 11) presente no
local.
7
19.
Pela luz dos olhos teus
Quando a luz dos olhos meus
E a luz dos olhos teus
Resolvem se encontrar
Ai que bom que isso é meu Deus
Que frio que me dá o encontro desse olhar
Mas se a luz dos olhos teus
Resiste aos olhos meus só p'ra me provocar
Meu amor, juro por Deus me sinto incendiar
Meu amor, juro por Deus
Que a luz dos olhos meus já não pode esperar
Quero a luz dos olhos meus
Na luz dos olhos teus sem mais lará-lará
Pela luz dos olhos teus
Eu acho meu amor que só se pode achar
Que a luz dos olhos meus precisa se casar.
(Vinícius de Moraes)
Uma leitura atenta do texto, permite-nos entrar em
contato com o sentimento do “eu”, revelador de
encanto e deslumbramento diante do ser amado. Isso
caracteriza a função emotiva, predominante na
composição. Há, entretanto, uma série de recursos
que evidencia também a presença de uma outra
função da linguagem. Aponte-a.
A) Referencial, pois há uma intenção explícita de
informar sobre os sentimentos do eu-poético.
B) Fática, pois o canal da comunicação está em
intenso teste.
C) Conativa, pois o receptor é alvo de ordens e
julgamentos que o conduzem a um determinado
comportamento.
D) Poética, pois a palavra está utilizada de modo
conotativo e simbólico.
E) Metalinguística, pois o poema inspira-se no
próprio fazer poético.
20. Leia atentamente os dois textos a seguir.
VI.
O ciúme faz parte de qualquer ser humano, pois é um
sentimento ligado aos cuidados das pessoas que amam.
Porém, quando esse “cuidar” da pessoa amada passa a ser
uma obsessão, quando cresce a vontade de ter controle
sobre a vida do parceiro e o relacionamento passa ser de
crises e desconfiança é preciso buscar ajuda profissional.
VII.
CIÚME
O que é isso?
Que me faz ficar zangada
Ficar toda atrapalhada
Quando não estou contigo!
Será que é o ciúme
Que me faz ficar assim
Por não ter você por perto
E sempre longe de mim.
O que é isso?
É paixão descontrolada
É ciúme exagerado
Mais já parei pra pensar.
Vou deixar você sozinho
Vou segui o meu caminho.
Por que vou me libertar.
O que é isso?
Já não sei mais quem eu sou
Vou libertar-me deste amor.
Que me faz tanto sofrer.
Este sentimento estranho
Que me faz enlouquecer
Percebi que é ciúme
Que eu sinto de você
A doença do amor
É o medo de perder
Vou curar esta doença
Para não perder você.
(M. do Carmo de Assis)
Sobre os aspectos linguísticos, é certo dizer que:
A) o texto VI possui uma linguagem conotativa, mas,
em algumas expressões, possui denotação,
enquanto o texto VII é essencialmente denotativo;
B) o texto VI é explicitamente referencial enquanto o
texto VII é poético, com
a presença
predominante de expressões conotativas;
C) o texto VI possui a função referencial e emotiva,
enquanto o texto VII possui função emotiva e
fática;
D) os dois textos referem-se ao mesmo tema,
tratando-o de igual maneira, mas divergindo
quanto à linguagem;
E) o texto VI é mais complexo que o texto VII, pois
o VII traz aspectos científicos difíceis de
compreender.
8
INGLÊS
QUESTÕES DE 23 a 26
QUESTÕES DE 21 a 40
TEXT 02
QUESTÕES 21 e 22
TEXT 01
Brain Rays
As everybody knows, if you do not work out, your
muscles get flaccid. What most people don’t realize,
however, is that your brain also stays in better shape when
you exercise.
Surprised ? Although the idea of exercising cognitive
machinery by performing mentally demanding activities –
popularly termed the “use it or lose it” hypothesis – is
better known, a review of dozens of studies shows that
maintaining a mental edge requires more than that. Other
things you do – including participating in activities that
make you think, getting regular exercise, staying socially
engaged and even having a positive attitude – have a
meaningful influence on how effective your cognitive
functioning will be in old age.
(Disponível em: www.scientificamerican.com/article. Acesso em 6
jul.2009.Adaptado)
Vocabulary:
To work out – exercitar
Shape –forma
Edge –vantagem
21. O texto informa que:
A) exercícios físicos são benéficos para o corpo e
para a saúde mental.
B) as pessoas não se dão conta da importância de
músculos fortes.
C) o cérebro é muito pouco exercitado por pessoas
que não trabalham.
D) todo mundo deveria exercitar-se diariamente.
E) grande parte das pessoas preocupa-se apenas com
a aparência física.
22. Segundo o texto, o bom funcionamento de nosso
cérebro na velhice depende, entre outros:
A) das perdas e ganhos que vivenciamos ao longo da
vida.
B) da herança genética que trazemos conosco.
C) das modalidades de exercícios físicos que
realizamos.
D) da complexidade de exercícios intelectuais a que
somos expostos.
E) de nosso engajamento em atividades intelectuais e
sociais.
For years cancer patients have had recourse to a
noninvasive surgical technique in which doctors zap
tumors with focused beams of radiation. The technology
was first used on brain-cancer patients because doctors can
easily clamp the head in place, keeping the tumor rock
steady. More recently the machines have gotten better at
compensating for the patient’s movement – from
breathing, say – allowing doctors to treat tumors elsewhere
in the body.
Now doctors at Korea’s St. Mary’s Hospital are using
a device called Cyberknife, made by Accuray
in
Sunnyvale, California, to treat patients with severe
depression and obsessive-compulsive disorder. Other
doctors think the technique could be useful to treat
Parkinson’s and epilepsy patients. Since the radiation
creates permanent lesions in the brain, the method is
controversial and may take years to win acceptance.
Vocabulary:
To clamp – apertar, tapar, travar
Beam – facho, viga, raio
Steady – firme
Breathing – respiração
Breath – respiração, hálito
To breathe – respirar
To zap – destruir
23. As técnicas cirúrgicas não invasivas a que o
fragmento se refere foram inicialmente empregadas
no tratamento de:
A)
B)
C)
D)
E)
doença de Parkinson.
convulsões epilépticas.
câncer cerebral.
distúrbios respiratórios.
problema que causa a dor e a restrição física.
24. Quanto ao dispositivo Cyberknife, há médicos
utilizando-o em pacientes que apresentam:
A)
B)
C)
D)
E)
lesão cerebral.
transtorno obsessivo-compulsivo.
tumor bronco-pulmonar.
dificuldade de locomoção.
doenças mais letais.
25. Em relação ao uso do novo método, pode-se afirmar
que:
A)
B)
C)
D)
E)
há objeção na comunidade médica;
impede que ocorram lesões permanentes;
reduz os riscos de efeitos colaterais;
é aplicado para tratar quatro patologias;
teve origem na Grã-Bretanha.
9
26.
25
30
“We took some x-rays of your brain, but,
frankly, things don’t look too good.”
35
Analizing the cartoon, we can say that...
A) the doctor wants to eliminate his patient’s muscle
strain;
B) there is a strong relation between sports injuries
and the lack of preventive actions;
C) the physician didn’t omit to mention what was the
patient’s health situation;
D) the doctor refuses to watch some x-rays of his
patient’s brain;
E) the physician is arguing about his patient’s
addiction.
QUESTÕES DE 27 a 31
TEXT 03
(Information overload)
BRAIN STORMS
Telephones, fax, computer, modem, cellular and Internet.
Do you use them at work? If so, welcome to the high-risk
group of “information overload”, the new disease of this
century.
5
The debilitating nature of this modern disease has been
recorded in a worldwide survey of executives just
published by Reuters and called “Dying For Information”.
More than 40% of managers found their work “extremely
stressful” and two-thirds expected it to get worse as they
10 tried to absorb information to keep up with their
colleagues and tried to understand the potential of the
Internet.
They are supposed to be the lucky ones, the elite of the
information age, positioned on the inside track in the race
15 for knowledge at the start of a new era, driven by the
worldwide application of the microchip to practically
everything we do: a new industrial revolution comparable
to the discovery of electricity in which human capital will
replace physical capital as the driving force of successful
20 world economies. In future, individuals and countries will
be only as good as the marketable skills and knowledge
they have accumulated within themselves.
40
Information overload is an English disease, or rather a
disease in English. 60% of all radio broadcasts, 70% of
addressed mail and 85% of all international phone calls
(and 80% of data transfers) are in English. Telephone
traffic is increasing at well over 10% a year. There has
been more telephone traffic in the past seven years than in
the whole of previous history. We have access to
everything but control of nothing, unable to properly
receive, examine and filter the avalanche of information
flows down on us. It’s not information at all but a violent
storm of data. Saul Wurman, the U.S. guru who created the
phrase “information anxiety”, says it is produced by the
“ever widening gap between what we understand and what
we think we should understand. Information anxiety is the
black hole between data and knowledge.”
He says that our proficiency at generating information
through media like the Internet has exceeded our abilities
to find, review and understand it. “The greatest crisis
facing modern civilization”, he says, “is going to be how
to transform information into structured knowledge.
Society faces an over-abundance of data that needs to be
evaluated and acted upon.”
(KEEGAN, Victor.The guardian. Speak Up, New York, ano 10,
n.122, p.36-7. (adaptado))
Vocabulary:
load – carga
Brain – cérebro
Storm – tempestade
Disease – doença
To record – ed-ed - registrar, gravar
Survey – pesquisa
To die – ed-ed – morrer
To get worse – piorar
To keep up – manter-se atualizado, manter algo
Colleagues – colegas
To be supposed to – para expressar previsão
Track – faixa, trilha, pista
Race – corrida
Worldwide – mundial
Or rather – ou melhor
broadcast – transmissão
to address – ed –ed –endereçar
datum – dado, informação
data – dados, informações
over – acima
to flow flew flown – fluir
wide – largo
gap – lacuna, vácuo
anxiety – ansiedade
27. The new disease mentioned in the article is a
consequence of:
A) too little information to satisfy people’s needs.
B) the excess of e-mail people received nowadays.
C) more information than people can process
effectively.
D) a new virus that loads the computer with too
much information.
E) our inability to download important information
from the Internet.
10
28. The author compares this information age to a new
industrial revolution in which:
A) foreign investments will be crucial to increase
profits;
B) the money supply a country has will define its
status in the world;
C) human minds will become redundant, as they will
be replaced by “intelligent” computers;
D) the powerful countries will be the ones with the
most material resources;
E) brilliant minds will be more valuable than
material resources.
29. Considering the language usage in the text, it’s
correct to say that the omission of the article “the”
before “Telephones” (l. 1) is for:
A)
B)
C)
D)
E)
preceding a noun;
expressing a general idea of the noun;
particularizing the noun;
preceding a modifier;
preceding a superlative.
30. The word from the text, on the left, is not suitably
defined in alternative:
A)
B)
C)
D)
E)
“worldwide” (l. 6) – global
“keep up” (l. 10 ) – maintain
“driven by”(l. 15) – boosted by
“driving” (l. 19) – delivering
“argues” (l. 38) – states
31. The word from the text which is not in plural form is:
A)
B)
C)
D)
E)
ones (l. 13)
crisis (l. 41)
data (l. 43)
colleagues (l. 11)
countries (l. 20)
QUESTÕES DE 32 a 35
Fill in the parentheses with T (true) or F (false) and
use the correct sequence, from top to bottom to
answer the questions.
A)
B)
C)
D)
E)
T–T–T–T
F–T–T–F
F–F–T–T
T–F–F–T
T–T–F–F
33. (
)
I. How often do you go to the dentist?
II. I’m sorry. I didn’t mean to do that. It was a
mistake.
III. What is highest mountain in world?
IV. The women live longer than the men.
34. (
I.
II.
III.
IV.
)
Milan is in the north of Italy.
Africa is much larger than Europe.
Last year I visited Mexico and the United States.
Next year we are going skiing in the Swiss Alps.
35. (
)
I. Those are nice jeans.
II. The government wants to increase taxes.
III. Twenty thousand pounds were stolen in the
robbery.
IV. Many people have given up smoking.
TEXT 04
One of these days, probably after some catastrophe
kills hundreds of people, we will start to take global
warming seriously.
Every few months we get a scary update on this
5 phenomenon and there is a sense of “ Well, gee, we really
should be doing something about this.” But the story
quickly fades and we turn our attention back to “Who
wants to be a Millionaire” or the second coming of
“Survivor”, or whatever.
10
There is always something more pressing than global
warming.
Last week’s update was the scariest so far. The latest
climate assessment of the Intergovernmental Panel on
Climate Change concludes not only that human activity is
15 contributing substantially to the warming of the planet, but
that the warming over the next century could turn out to be
much worse than previously estimated.
Is anyone paying attention? This is not a disaster
waiting to happen. It’s already under way. The decade of
20 the 1990s was very likely the hottest of the last
millennium. And 1998, which had temperatures spiked by
a large El Niño phenomenon, appears to have been the
hottest year ever recorded.
(International Herald Tribune, Oct. 31, 2000)
Vocabulary
32. (
)
I. Two years are a long time to be without visiting
your family.
II. The news isn’t as bad as she expected.
III. Sometimes people think we’re sisters.
IV. The police is well-paid.
Scary – que dá medo
Update – atualizado
Gee –arre! – (interjeição)
To fade – desvanecer-se, apagar
pressing – needing to be dealt with immediately
To assess – avaliar, calcular
Likely – provavelmente
Spike –ponta, espinho
To record – registrar
11
36. In the text, pressing (l. 10) means:
A)
B)
C)
D)
E)
predictable
urgent
challenging
debatable
deletable
37. Infere-se do texto que o autor:
A) não acredita nos prognósticos pessimistas sobre o
aquecimento global;
B) acredita ser iminente uma catástrofe que vai matar
centenas de pessoas;
C) não leva o aquecimento global a sério;
D) acredita que tenham que ser tomadas medidas
urgentes para deter o aquecimento global;
E) é porta-voz do Painel Intergovernamental das
Mudanças Climáticas.
38. Segundo o texto:
A) a atividade humana tem pouca influência sobre o
aquecimento global;
B) o ano de 1998 só não foi o mais quente do
milênio graças ao fenômeno El Niño;
C) os relatórios mensais sobre o aquecimento global
já estão mais animadores;
D) é provável que a década de 90 tenha sido a mais
quente do último milênio;
E) o aquecimento global do próximo século ficará
aquém das expectativas.
39. In the text, “Well, gee, we really should be doing
something about this.”, conveys:
A)
B)
C)
D)
E)
a feeling of satisfaction.
a need for involvement.
a feeling of sympathy.
a sense of regret
lack of interest.
40. The pair of words which has “no correlation” in their
meaning is:
A)
B)
C)
D)
E)
“catastrophe“ (l. 1) – disaster
“scary” (l. 4) – frightening
“fades“ (l. 7) – growth
“turn out” (l. 16) – prove to be
“under way” (l. 19) – is to happen
8
12
ESPANHOL
TEXTO 02
Selección y desconfianza
QUESTÕES DE 21 a 40
INSTRUÇÕES:
Para responder a essas questões, identifique
APENAS UMA ÚNICA alternativa correta e marque
a letra correspondente na Folha de Respostas.
TEXTO 01
En el mundo occidental, durante siglos, el amor ha sido
fuente de inspiración, de los sentimientos más tiernos hasta
los más apasionados y destructivos. Se ha intentado que
los mitos y las leyendas expliquen la naturaleza y la
complejidad del amor. Sin embargo, ha sido la ciencia la
que ha intervenido para despejar dudas y volver pedestre
lo mágico. Por primera vez, los científicos han logrado
develar el lugar que el amor ocupa en el cerebro y las
particularidades de sus componentes químicos que se
relacionan con las partes del cerebro vinculadas con la
recompensa y el placer. El amor produce actividad en el
núcleo caudado, porque allí existe una densa proliferación
de receptores para un neurotransmisor llamado dopamina.
Por esta razón, cuando recién nos enamoramos, podemos
desplegar inusitadas dosis de energía, audacia y vigor que
nos colocan en situaciones de riesgo que unas veces
superamos, y otras no. La obsesión amorosa produce una
baja en los niveles de serotonína, el neurotransmisor
estrella, igual al de los pacientes con trastornos obsesivo
compulsivos. En consecuencia, el amor y las enfermedades
mentales podrían tener un perfil químico similar, difícil de
diferenciar.
(Luís Enrique Hilario)
21. É uma ideia presente no texto:
A)
B)
C)
D)
explicar o amor com a ciência;
a complexidade física de mulheres e homens;
as formas de entender a felicidade dos casais;
a comprovação de que o amor é uma loucura
irremediável;
E) a condição de vilão do sentimento amoroso no
imaginário coletivo.
22. Por suas características, o autor diz que o amor:
A)
B)
C)
D)
está sendo ignorado como resposta humana;
deveria ser incluído entre as pandemias;
pode ser induzido por um trauma;
teria um perfil químico muito diferente das
doenças mentais;
E) poderá ser controlado farmacologicamente.
23. O ato de se apaixonar estaria compreendido entre:
A)
B)
C)
D)
E)
as inusitadas doses de tédio;
os erros da natureza humana;
as reações químicas do organismo;
as doenças não tratadas medicamente;
as fortalezas do romanticismo obsessivo.
Este comentario viene a colación de cómo las
propuestas políticas tienen una visión de la educación poco
exigente en lo que se refiere a la amplitud de fines, matices
del discurso y con pocas ambiciones. Sin embargo, se las
ve muy preocupadas en demostrar la eficacia, controlando
por medios técnicos el funcionamiento de los sistemas
escolares, el diagnóstico y comparación de resultados. Da
la impresión de que la educación como utopía está
agotada. Y eso conduce a la desaparición de preguntas
importantes que movilicen el pensamiento y la
investigación.
En la evaluación de los procesos de enseñanzaaprendizaje, lo exigido al alumnado acaba concretando lo
que nos importa más conseguir y, así, en las políticas
educativas nos pasaría lo mismo: que acaban reduciendo la
educación a lo que exigen en la evaluación del sistema. La
evaluación se convierte de esa forma en la manera directa
de intervenir en la mejora de la calidad y, de paso, hace de
ella el instrumento para hacer política educativa. Las
razones para evaluar parecen agotar lo que son las razones
para educar. Esta es una de las explicaciones del auge de
las evaluaciones externas: suplen a otras políticas de
control del conocimiento (del currículo), de la innovación
y de la formación del profesorado, al convertirse en toda
una pedagogía.
(SACRISTÁN, José Gimeno. Fragmento. www.elpais.com. Acceso: 19
ago 2012.)
24. El autor se expresa:
A)
B)
C)
D)
E)
crédulamente;
críticamente;
indiferentemente;
realisticamente;
ceticamente.
25. El autor del texto pretende:
A) argumentar sobre las propuestas políticas que
valoran los resultados y no el proceso de
enseñanza/aprendizaje;
B) entender las propuestas políticas educacionales
para las evaluaciones externa e interna;
C) evaluar la política educacional española que
privilegia los dados estadísticos sin llevar en
cuenta los cambios pedagógicos;
D) responder a preguntas sobre la ineficiencia de la
política educacional en el proceso de
evaluaciones externas;
E) mostrar como se puede implementar tecnologia
en la escuela de la actualidad.
26. Se puede afirmar que “(…) la desaparición de
preguntas importantes que movilicen el pensamiento
y la investigación” (primer párrafo) se debe, entre
otras posibilidades:
A) a los procesos de enseñanza/aprendizaje y a las
nuevas políticas educativas;
B) a la evaluación por resultados comparados y a la
educación como utopía agotada;
13
9
C) a la educación como utopía agotada y al
tecnicismo de los sistemas de evaluación;
D) a las políticas educativas ultrapasadas y a la
formación del profesorado;
E) a la utopía de professores de otra época y la
tecnologia de la actualidad.
29. La obra "Hoy caviar, mañana sardinas" es
considerada:
A) un relato ficcional sobre el día a día en una
embajada;
B) un libro de memorias donde los hechos se
mezclan con recetas de cocina;
C) un libro de recetas con los platos que se
preparaban en la embajada;
D) una autobiografía sobre los momentos más
graciosos vividos en la embajada;
E) un relato de viajes por las embajadas de Madrid,
Moscú, Buenos Aires y Londres.
27. A partir del texto, se puede afirmar que la evaluación
externa:
A)
B)
C)
D)
ayuda a entender el sistema educacional;
agota las posibilidades de evaluación;
está de moda en España;
explica los cambios en el sistema educacional
español;
E) nunca se hizo en España.
30. El título de la obra "Hoy caviar, mañana sardinas"
puede ser ejemplificado con un pedazo del texto
mostrado en las alternativas. Indica cuál es.
TEXTO 03
A) “la política y la cocina”
B) “apuntes sociológicos y recetas de diferentes
épocas”
C) “escenas jugosas y consejos ingeniosos”
D) “No todo fueron cócteles y recepciones fastuosas”
E) “lectura apasionante y muy apetitosa”
La vuelta al mundo entre platos y embajadas
Relato autobiográfico, viaje sentimental, recetario…
Carmen y Gervasio Posadas fueron testigos de anécdotas
impagables en Madrid, Moscú, Buenos Aires y Londres,
ciudades en las que su padre fue embajador. La obra de
Carmen ha sido traducida a veintiún idiomas y su
hermano, Gervasio, escritor y publicista, también se dedica
a actividades como la formación y la consultoría.
TEXTO 04
Tu desprecio será mi fuerza
(Carmen y Gervasio Posadas)
Hoy Caviar, Mañana Sardinas
“Un diplomático suele trabajar con dos armas: la
política y la cocina”. Por eso esta obra incluye, entre otras
cosas, apuntes sociológicos y recetas de diferentes épocas
y lugares. A partir de 1965, la familia Posadas transitó por
Madrid en el último tramo del franquismo, el Moscú de la
Guerra Fría o el Londres de los ochenta. No todo fueron
cócteles y recepciones fastuosas: sus recuerdos que
combinan ironía y ternura a partes iguales, desmitifican la
imagen que suele asociarse a la vida de la embajada.
Carmen y Gervasio rinden también un homenaje a su
madre, sufrida esposa del embajador y autora de agudas
reflexiones contenidas en estas páginas. Ministros, divas,
vividores y marquesas – en una galería que abarca desde
Franco a Lady Di – desfilan por un menú aderezado con
escenas jugosas y consejos ingeniosos, como el pastel de
langosta sin langosta. El resultado garantiza una lectura
apasionante y muy apetitosa. Como dijo entonces el
ministro Fraga: “¡Cuando le invitan a comer a uno en la
embajada de Uruguay, no hay forma de mantener el
régimen!”.
5
10
15
20
(Texto adaptado de Círculo de Lectores – Revista 4/2012 – no. 258)
28. De las informaciones que se dan sobre la familia
Posadas, es cierto decir que:
A) el padre, como buen diplomático, entendía que la
política es como la cocina;
B) era conocida por preparar los platos más caros en
las recepciones de la embajada;
C) la madre era una mujer poco crítica, que sufría
con la vida que llevaba su marido;
D) los hermanos Posada fueron traducidos para
muchos idiomas;
E) han vivido en diferentes países de Europa y
también en Argentina.
25
30
Sé que me desprecias. Siempre lo he sabido. Me lo
decían tu mirada y tus falsas promesas. Cuando decías
que yo para ti era una prioridad y que mi trabajo te
importaba, sabía que me estabas mintiendo. Ahora, ya es
público tu desprecio.
Creo que en realidad me tienes miedo. Sabes que soy
quien enseñará a leer a alguien para que pueda estudiar,
quien ayudará a que otro aprenda un oficio y quien
procurará que el padre y la madre de cualquiera se
interesen por sus estudios para que no abandone el
colegio sin acabar la Secundaria. Sabes que soy el
ascensor y soy la puerta. Sabes que soy una amenaza
para tu poder porque vengo cargado de ideas y de
palabras y a ti te da miedo que se piense y que se hable.
También conozco tu estrategia: sé que intentarás
enfrentarme con los padres y las madres de mis propios
estudiantes. Usarás los lugares comunes para intentar que
no me apoyen. Buscarás dividirnos, segmentarnos,
fragmentarnos. Pero no lo conseguirás.
Tú quieres construir una sociedad de consumidores
obedientes y pagadores devotos mientras que yo procuro
una sociedad de ciudadanos libres. Tú buscas dominar a
todos sometiéndome a mí; yo busco liberarlos a pesar de
ti. Tú crees que estoy solo y, sin embargo, yo sé que
somos miles.
Muy pronto saldrás a la calle a pedir mi voto. No te
creeré, porque sé que me desprecias, pero sí te doy un
consejo: cuando vayas por la calle, mira la cara de la
gente. Podrás verme en cada rostro porque dentro de
nosotros siempre vive la profesora o el profesor que nos
hizo libres.
(TRUJILLO, Fernando. Tu desprecio será mi fuerza. Disponível em:
<http://deestranjis.blogspot.com/2011/09/tu-desprecio-sera-mifuerza.html>Acesso em: 7 jun.2012. Adaptado.)
14
10
31. El texto dice que:
A) la libertad está dentro de las personas;
B) el desdén de los malos políticos hacia los
profesores es inocultable;
C) la sociedad quiere verse libre de los malos
políticos;
D) la gente que tiene algún oficio es porque sabe leer
y escribir;
E) muchos padres y madres tienen ganas de estudiar.
37. Se indica el antónimo correcto de la palabra transcrita
en:
A)
B)
C)
D)
E)
“Ahora” (l. 4) — Ya.
“alguien” (l. 7) — nadie.
“acabar” (l. 11) — ultimar.
“comunes” (l. 17) — ordinarios.
“dominar” (l. 22) — sobresalir.
TEXTO 05
32. La lectura del cuarto párrafo del texto permite afirmar
que el autor:
A) se considera un buen pagador;
B) muestra claramente cuáles son los roles de los
malos políticos y de los profesores;
C) se siente solo aunque esté rodeado de mucha
gente;
D) espera que la sociedad consuma cada vez más;
E) tiene dificultad para entender el comportamiento
de la sociedad contemporánea.
33. Según se desprende de la lectura del texto, los malos
políticos:
A) merecen confianza plena;
B) tienen el apoyo de los estudiantes;
C) denuncian la falta de compromiso de los
profesores;
D) buscan mejorar el sistema educativo vigente;
E) temen que las personas aprendan a pensar.
34. La lectura del texto permite afirmar que su autor es
um:
A)
B)
C)
D)
E)
vocero de los profesores;
periodista sensacionalista;
crítico del sistema educativo;
candidato a cargos públicos;
estudiante que se siente perjudicado.
35. “porque dentro de nosotros siempre vive la profesora
o el profesor que nos hizo libres.” (l. 29-31)
Del fragmento transcrito, se puede inferir que los
profesores:
A)
B)
C)
D)
E)
quieren ser libres;
buscan el reconocimiento de todos;
quieren salir del anonimato;
libertan a la gente;
tienen que transformar a las personas.
36. De la lectura del texto, se puede afirmar que:
A) los profesores votarán en los malos políticos;
B) los profesores no creerán en los malos políticos a
la hora de votar;
C) la gente no sabe votar, pues no tienen nivel
cultural;
D) los padres no saben educar a sus hijos;
E) los estudiantes prefieren no votar.
38. De la lectura de la viñeta, se puede inferir que los
padres de hace cuatro décadas:
A)
B)
C)
D)
eran menos exigentes con los hijos;
solían humillar siempre a sus hijos;
recibían total apoyo de las escuelas de sus hijos;
sabían que las notas de sus hijos reflejaban cuánto
estos se dedicaban a los estudios;
E) desconfiaban de la capacidad de los profesores.
39. De acuerdo con la viñeta (cuadro II), se puede
concluir que los estudiantes de hoy:
A)
B)
C)
D)
saben que tienen que estudiar más;
sufren humillaciones en el ambiente escolar;
se sienten más presumidos porque saben más;
tienen el apoyo y amparo de los padres para su
falta de compromiso con los estúdios;
E) buscan un desempeño satisfactorio en los
estudios.
40. En relación a la actitud del alumno y de la profesora,
en el cuadro II de la viñeta, es correcto afirmar que
es, respectivamente:
A)
B)
C)
D)
E)
hostil y crítica;
irónica y reflexiva;
confortable y temerosa;
crítica y impaciente;
impaciente y enfadada.
15
RESOLUÇÃO COMENTADA
provoca sensações, estados de tensão e de
apreensão.
01. D Þ O fragmento evidencia a relação entre
lingua(gem), poder e sociedade, a partir de situações
do cotidiano relacionadas a voto, compras,
estratégias de persuasão etc. Explora o poder das
palavras no mercado financeiro, demonstrando
casos em que as mesmas situações podem ser
“lidas” de modos diferentes pela vida das palavras
que – ideologicamente – são escolhidas para
designá-las.
14. A Þ No metapoema, Drummond, através de um
estilo professoral, sugere aos supostos interlocutores
um misto de serenidade e equilíbrio no processo de
criação literária.
02. C Þ Chico Bento e Zé Lelé pertencem a um
(mesmo) grupo social desfavorecido e estão situados
dentro da mesma “isoglossa”. Isso pode justificar a
aproximação de seus usos de linguagem.
16. D Þ O provérbio “Filho de peixe, peixinho é” deixa
clara a ideia de que a origem de uma pessoa
determina a sua atitude, a sua forma de pensar e o
seu comportamento, como se tudo isso já nascesse
com a pessoa.
03. C Þ Na leitura de Marcuschi, os trabalhos
acadêmicos são aqueles em que mais se aproximam
das concepções discursivas da escrita.
04. D Þ As práticas e as vivências culturais de uma
comunidade afetam diretamente sua base lexical.
05. B Þ Ainda que não escreve como manda a escola e
não siga as regras do português padrão, o poeta Zé
da Luz produz um discurso bem articulado, coeso,
coerente e produtor de sentidos.
06. C Þ Leia-se: “Devido a sua grande extensão
territorial e influência de diversos povos,
encontramos no Brasil os mesmos alimentos com
nomes diferentes dependendo da região.”
07. E Þ Leia-se: “Uma terceira causa seria o desejo do
adolescente de pertencer a um grupo: ele pode
adaptar a sua escrita à linguagem da comunidade de
que quer fazer parte – com o uso dos termos
adaptados, ele adere aos códigos do grupo.”
08. B Þ A utilização dos termos “desvontade”
(neologismo) e “rapadura” dentre outros confirma a
recriação da linguagem e a fixação do cenário
regional da crônica.
09. C Þ O texto propõe o reencontro do homem com
uma natureza ordenada, amansada, que proporcione
um estado de harmonia, serenidade e equilíbrio.
10. C Þ A transcrição da linguagem coloquial e a
desobediência às normas gramaticais confirmam a
oralidade característica da cultura popular.
11. E Þ O termo traduz a certeza da fugacidade da vida
terrena e a necessidade de aproveitar todos os
momentos por ela oferecidos.
12. B Þ Na música “Fado tropical”, que faz parte da
peça “Calabar”, também da autoria de Chico, o
compositor registra a visão do Brasil como extensão
de Portugal. Na poesia, o estilo camoniano era o
modelo disponível na época, daí a farta influência
exercida em nossas produções literárias.
13. E Þ A arte é entendida como uma produção que
exige do seu criador requisitos como a criação e a
imaginação. A arte é, também, expressão já que
15. D Þ Por meio de sucessivas metáforas, o texto V
questiona o conceito de amor expresso no texto IV.
17. A Þ Como o assunto da tirinha apresentada é a
própria tirinha, há aí metalinguagem.
18. A Þ Fica evidente que o poeta faz referência ao
nem próprio ato de escrever quando utiliza as
expressões “Ponho-me a escrever teu nome” e “esse
romântico trabalho”.
19. D Þ fica evidente que, além da função emotiva, há
a função poética, já que o eu-poético utiliza recursos
como as figuras de linguagem e a conotação.
20. B Þ Percebe-se claramente que o texto VI tem a
função de informar, com uma linguagem objetiva e
clara; o VII tem a função de expressar o “eu”, com
poeticidade.
21. A Þ Verifique no seguinte trecho do 1o parágrafo:
“if you do not work out, your muscles get flaccid.
What most people don’t realize, however, is that
your brain also stays in better shape when you
exercise.”
22. E Þ Observe no trecho em destaque: “Other things
you do – including participating in activities that
make you think, getting regular exercise, staying
socially engaged and even having a positive attitude
– …”
23. C Þ Veja nas linhas 3 e 4: “The technology was
first used on brain-cancer patients because
doctors…”
24. B Þ Verifique nas linhas de 10 a 13: “Now doctors
at Korea’s St. Mary’s Hospital are using a device
called Cyberknife, made by Accuray in Sunnyvale,
California, to treat patients with severe
depression and obsessive-compulsive disorder.”
25. A Þ Veja nas linhas 15 a 17: “Since the radiation
creates permanent lesions in the brain, the method is
controversial and may take years to win
acceptance.”
26. C Þ Observe que o médico disse: “... but, frankly,
things don’t look too good.”
27. C Þ Leia no 2o parágrafo quando fala da nova
doença do século resultado da pesquisa denominada
“Dying For Information” em que mais que 40% dos
16
gerentes acham o seu trabalho extremamente
estressante e dois terços esperam que piore à medida
que tentarem absorver informações para manter-se
com seus colegas e compreender o potencial da
Internet.
28. E Þ Verifique no 3o parágrafo: “a new industrial
revolution comparable to the discovery of electricity
in which human capital will replace physical capital
as the driving force of successful world economies.
In future, individuals and countries will be only as
good as the marketable skills and knowledge they
have accumulated within themselves.”
29. B Þ Omite-se o artigo definido quando se
generaliza um substantivo.
30. D Þ “…driving force” pode ser traduzido como
força motriz, logo “diminishing” que está
funcionando como qualificativo expressa ideia
“contrária.”
31. B Þ “crisis” – singular / crises – plural
32. B Þ
II – news –substantivo singular
III- people – substantivo plural
33. E Þ
I –… to the dentist = his dentist
II – “…a mistake” – o substantivo está indefinido.
34. A Þ
I- Antes de cidade e país não se usa o artigo “The”.
II- Antes de continente não se usa o artigo “The”.
III- Antes de país não se usa artigo, mas quando o
país se apresenta no plural usa-se.
IV- Antecedendo a montanha no plural usa-se o
artigo “The”.
35. D Þ I – “ jeans” – faz a concordância no plural.
IV – “people” – faz a concordância no plural.
36. B Þ “pressing” – significa urgente.
37. B Þ Observe o último parágrafo: “… This is not a
disaster waiting to happen. It’s already under
way.”
38. D Þ Verifique no ultimo parágrafo: “The decade of
the 1990s was very likely the hottest of the last
millennium.”
39. D Þ O uso do modal “should” na frase “should be
doing” remete a ideia que deveria,seria aconselhável
está fazendo algo, mas não se está, portanto
expressa arrependimento.
40. C Þ Fades – expressa “desvanecer”
Growth – expressa “crescimento”.
21. A Þ No início do texto, o autor deixa claro que o
amor já foi explicado de diversas maneiras, mas a
intenção dele no texto é trazer uma explicação
científica.
22. E Þ Ao comparar no final do texto com outra
patologia conhecida da ciência (doenças mentais), o
autor faz entender que o amor pode ser tratado.
23. C Þ O autor inclusive cita as substâncias e o local
do cérebro onde ocorrem as reações.
24. B Þ O autor se mostra crítico ao mostrar que o
objetivo do ensino está equivocado, baseado apenas
na busca de resultados.
25. A Þ A crítica principal do autor do texto é a busca
de resultados e não da aprendizagem dos alunos.
26. C Þ É o tema central do texto: a busca de
resultados e não da verdadeira aprendizagem do
alunado.
27. C Þ No final do texto, ele cita “el auge de la
evaluaciones externas.”
28. E Þ No primeiro trecho, o autor cita os lugares
onde eles viveram: “Madrid, Moscú, Buenos Aires y
Londres”
29. B Þ Como é dito no início do texto, a diplomacia se
faz com política e cozinha (almoços, jantares,
coquetéis). A obra trata dos filhos de um
embaixador que presenciaram tudo isso.
30. D Þ O título da obra indica que as vezes eles
comiam coisas caras (caviar) e as vezes coisas
banais (sardinhas), ou seja, nem sempre eram
coquetéis e recepções.
31. B Þ O desdem dos políticos para com os
professores não pode ser ocultado. No primeiro
parágrafo, o autor deixa isso claro quando diz que o
desprezo dos políticos agora é público.
32. B Þ Nesse parágrafo fica claro qual é o trabalho
dos maus políticos e dos professores.
33. E Þ O temor dos maus políticos está em que as
pessoas aprendam a pensar de maneira mais crítica.
34. A Þ O autor do texto representa a voz dos
professores, falando por eles e em seus nomes.
35. D Þ Os professores através do ensino libertam as
pessoas, pois as fazem pensar de modo crítico.
36. B Þ No último parágrafo, fica exposta a ideia de
que, na hora da eleição, os professores não darão o
seu voto a esses maus políticos citados no texto.
37. B Þ O sinônimo de alguém será “ninguém”.
38. D Þ De acordo com a tirinha, os pais sabiam que há
4 décadas as notas que os seus filhos obtinham eram
o reflexo de sua dedicação.
39. D Þ Em casa os estudantes têm o apoio dos pais
para sua falta de compromisso e é a escola que tem
que responder pelo não desenvolvimento do
estudante.
40. C Þ De acordo com a tirinha, o aluno tem uma
situação “confortable” e a professora fica
“temerosa”, com a cobrança dos pais.