obras de misericórdia - Diocese de Rio Branco, Acre
Transcrição
obras de misericórdia - Diocese de Rio Branco, Acre
OBRAS DE MISERICÓRDIA A Igreja apresenta as Obras de Misericórdia Corporais e Espirituais como caminho a ser percorrido por todos os fiéis neste ano Santo da Misericórdia. Pela vivência das Obras de Misericórdia corporais e espirituais, os fiéis poderão testemunhar e tornar visível a misericórdia do Pai ao mundo. Para facilitar a vivência destas obras e tendo presente a realidade eclesial e social da nossa Diocese, apresentamos algumas sugestões concretas que podem ser observada por todos os fiéis. O desejo é que cada fiel, neste Ano Santo, assuma o compromisso de viver na prática uma obra de misericórdia corporal e/ou uma obra de misericórdia espiritual. Também as pastorais, movimentos e serviços, comunidades e paróquias podem e devem assumir um ou mais gestos concretos. OBRAS DE MISERICÓRDIA CORPORAIS 1ª. Dar de comer aos famintos. “Eu estava com fome e me destes de comer”. (Mateus 25,35a). - Praticar a caridade com famílias necessitadas; - Organizar a Cáritas paroquial e nas Comunidades onde ainda não existe; - Auxiliar a Cáritas da Comunidade/paróquia, colocando-se à disposição para servir no trabalho de acompanhamento das famílias carentes; - Evitar o desperdício de alimentos; - Evitar o consumismo. 2ª. Dar de beber aos sedentos. “Eu estava com sede e me destes de beber”. (Mateus 25,35b) - Evitar o desperdício de água; - Ter a sensibilidade de perceber vazamentos e cobrar soluções junto aos órgãos competentes; 1 - Apoiar ações de preservação de áreas de manancial; - Evitar atitudes que causam a poluição dos rios e igarapés; - Acompanhar e cobrar ações governamentais a fim de que todos tenham acesso ao saneamento básico, etc... 3ª. Vestir os nus. “Eu estava nu e me vestistes”. (Mateus 25,36ª) - Evitar o consumismo; - Despertar a gentileza na doação de roupas e calçados que não são utilizados ou são excesso no guarda-roupa. - Realizar brechós com o intuito de reverter recursos aos mais necessitados da comunidade. 4ª. Acolher os peregrinos. “Eu era forasteiro e me recebestes em casa”. (Mateus 25,35c) - Estar atentos aos novos moradores na sua rua ou bairro, a fim de praticar gestos de acolhida; - Exercer hospitalidade para com novos companheiros de trabalho e comunidade; - Respeitar e acolher as pessoas de outros países que estão buscando trabalho e nova vida no nosso país (haitianos, senegaleses...); - Fortalecer a Pastoral da Mobilidade Humana na Diocese; - Fortalecer a Pastoral da Acolhida em cada paróquia e comunidade; 5ª. Dar assistência aos enfermos. “Eu estava doente e cuidastes de mim”. (Mateus 25,36b) - Fazer-se solidário com os doentes realizando visitas; - Cuidar com zelo dos idosos e doentes entre a família, amigos e vizinhos; - Fortalecer a Pastoral dos Enfermos; - Fortalecer a Pastoral da Pessoa Idosa; - Fortalecer a Pastoral da Criança; - Visitar a Casa de Acolhida “Souza Araújo” e “Lar dos Vicentinos”. 2 6ª. Visitar os presos. “Eu estava na prisão e fostes me visitar”. (Mateus 25,36c) - Vencer o preconceito; - Visitar e prestar auxílio às famílias de presidiários; - Fortalecer a Pastoral Carcerária na Diocese; - Conhecer e ajudar nos trabalhos da Pastoral Carcerária; - Colocar-se à disposição de iniciativas em favor da reinserção na sociedade. 7ª. Enterrar os mortos. “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá”. (João 11,25) - A comunidade fazer-se presente junto à família enlutada; - Visitar parentes, amigos ou vizinhos enlutados; - Dedicar atenção à família nos dias seguintes à morte do ente querido; - Acompanhar e rezar junto à família do falecido; - Acompanhar a família enlutada nas celebrações de “Sétimo dia”; - Fortalecer e melhorar as escalas e presença, para a celebração das exéquias nas capelas funerárias, assim como nas casas ou na comunidade. OBRAS DE MISERICÓRDIA ESPIRITUAIS 1ª. Aconselhar os indecisos “Proclama a Palavra, insiste oportuna e inoportunamente, convence, reprende, exorta, com toda a paciência e com a preocupação de ensinar”. (2 Tm 4,2) - Fazer-se amigo e próximo das pessoas; - Compartilhar os dons e conhecimentos pessoais; - Ampliar o atendimento dos fieis nas comunidades; - Promover a Pastoral Familiar, principalmente nos casos especiais, procurando ajudar e encontrar soluções; - Fortalecer e ajudar no Centro de Escuta e Orientação Familiar da Diocese; 3 - Incentivar o “Voluntariado” na paróquia em favor dos mais necessitados. 2ª. Ensinar os ignorantes “Ide, portanto, e fazei que todas as nações se tornem meus discípulos, (...) ensinando-as a observar tudo quanto vos ordenei”. (Mateus 28,19-20) - Intensificar a formação cristã; - Aprimorar a catequese de iniciação cristã com enfoque nos adultos; - Fortalecer a catequese nas paróquias e comunidades, em todos os níveis; - Oferecer atendimento, escuta, direção espiritual e aconselhamento nas paróquias. 3ª. Admoestar os pecadores “Eu também não te condeno. Vai, e de agora em diante não peques mais”. (João 8,11) - Não omitir-se diante do que é verdadeiro e justo; - Fazer-se próximo, especialmente daqueles mais frágeis e necessitados; - Aconselhar alguém que se encontra em dificuldade; - Procurar ser instrumento de reconciliação e perdão. 4ª. Perdoar as ofensas “Suportando-vos uns aos outros, e perdoando-vos uns aos outros, se alguém tiver queixa contra outro; assim como Cristo vos perdoou, assim fazei vós também”. (Col 3,13) - Buscar a reconciliação com os irmãos com os quais temos algo a resolver; - Promover celebrações penitenciais; - Intensificar a busca do Sacramento da Reconciliação (Confissão); - Acolher e orientar as pessoas e famílias que se encontram em situações especiais; 5ª. Consolar os aflitos “Felizes os que choram, porque serão consolados”. (Mateus 5,4) - Cultivar a compaixão e a solidariedade a fim de vivermos o mandamento do amor; - Superar o individualismo que mata e impede de olhar para os que necessitam de auxílio; - Vencer o comodismo que impede de fazer-se gentil com quem precisa; 4 - Colocar-se à disposição de alguém que se encontra em algum sofrimento; - Oferecer atendimento espiritual para aqueles que buscam e se encontram em sofrimento. 6ª. Suportar com paciência as pessoas molestas “Caríssimos, se Deus nos amou assim, nós também devemos amar-nos uns aos outros”. (1 João 4,11) - Buscar a reconciliação e o perdão; - Aproximar-se para melhor conhecer e amar as pessoas; - Evitar julgar e condenar; - Salientar os dons e carismas de cada pessoa; - Acolher e amar as pessoas com as quais não se tem bom relacionamento; - Querer bem às pessoas, evitando e curando raivas e ressentimentos, etc. 7ª. Rezar a Deus pelos vivos e defuntos “Escuta, Senhor, as minhas palavras, atende a meu clamor, fica atento á voz da minha prece, meu Rei e meu Deus”. (Salmo 5,3-4) - Crescer na oração pessoal; - Promover momentos de oração em família; - Incentivar a prática da leitura orante da Palavra de Deus; - Participar de Grupos bíblicos de reflexão; - Na oração não só rezar nas intenções pessoais, mas recordar o valor e a importância da oração na intenção das necessidades dos irmãos; - Na Celebração Eucarística, dedicar melhor preparação às orações da comunidade; - Valorizar e acompanhar as celebrações de “Sétimo dia”, e a Comemoração de Todos os fiéis defuntos. 5