Vinhos | Piemonte
Transcrição
Vinhos | Piemonte
8 www.bonvivant.com.br Andréia Debon Vinhos | Piemonte Elegantes e misteriosos Entre castelos medievais e cidadelas graciosas, o Piemonte mostra toda a sua riqueza de seus principais vinhos tintos, Barolo e Barbaresco O doce perfil das colinas cobertas pelo verde dos vinhedos irradia beleza e magia na primavera no Piemonte. A combinação faz desse território o local ideal para a apresentação das novas safras de dois dos mais ricos patrimônios vitivinícolas da Itália: os emblemáticos Barolo e Barbaresco. Há 18 anos, a Albeisa, uma associação que reúne produtores de Barolo, Barbaresco e Roero, organiza um evento com o objetivo de mostrar a qualidade dos vinhos que chegam ao mercado neste ano. É o Nebbiolo Prima, uma grande e organizada degustação que neste ano reuniu 74 jornalistas de di- versos países para analisar os vinhos Barolo 2009 e Reserva 2007, Barbaresco 2010 e Reserva 2008, Roero 2010 e Reserva 2009. Durante cinco dias, foram degustadas quase 380 amostras, uma média de 75 por dia, inscritas por 200 vinícolas. Foram 246 Barolos, 97 Barbarescos e 35 Roeros. As degustações aconteciam sempre na parte da manhã, às cegas, no Palazzo Mostre e Congressi di Alba, cidade de Alba. Uma verdadeira maratona, mas que, ao final, é surpreendente, já que, mesmo em meio a tantos bons vinhos é possível destacar os melhores. “As novas safras são ainda muito jovens, mas nosso objetivo é que os vinhos sejam analisados observando o potencial de guarda de cada um deles”, explica o presidente da Albeisa, Alberto Cordero di Montezemolo. Na parte da tarde os jornalistas participavam de visitas técnicas para conhecer o terroir e ter contato direto com os proprietários das vinícolas. A Bon Vivant participou do evento à convite da Albeisa e apresenta nas páginas a seguir um pouco mais sobre este território italiano que nos brinda com vinhos tintos que figuram, sem nenhuma dúvida, entre os melhores do mundo. O Piemonte desponta com uma das mais importantes regiões mundiais para a elaboração de vinhos de alta qualidade. É nesse famoso território que nascem as uvas Nebbiolo, cujas bagas dão origem ao conceituado vinho Barolo e a outro tinto, um pouco menos famoso, mas não menos importante, o Barbaresco. As áreas onde estão implantados esses vinhedos estão localizadas na província de Cuneo, numa área conhecida como Langue e Roero, próximo a cidade de Alba. O RioTanaro corta esta região, cujas colinas são a marca registrada. O solo é compacto e sólido. Entre os diferentes tipos, destacam-se os calcários-argilosos e os arenosos. As estações do ano são bem definidas. Mudanças bruscas de Albeisa/Divulgação Andréia Debon Em cinco dias, quase 380 amostras foram degustadas. Presidente da Albeisa, Alberto Cordero di Montezemolo 9 Vinhos | Piemonte Andréia Debon Vinhos | Piemonte temperatura entre o dia e a noite permitem alcançar um equilíbrio entre os componentes da uva que originam vinhos estruturados e de vida longa. Tanto o Barolo quanto o Barbaresco são elaborados com a uva Nebbiolo, em regiões muito próximas, com processos parecidos. Mas, comparando um e outro, percebe-se que são bem diferentes em seu estilo. O Barolo é um vinho vigoroso, imponente. É mais fácil apreciá-lo depois de alguns anos de envelhecimento. No mínimo seis, oito anos. Tem uma produção bem maior que a do Barbaresco, que é um vinho mais elegante e delicado. Segundo informações da Albeisa, da vindima de 2010 chegarão ao mercado no próximo ano 12.147.200 garrafas de Barolo. De Barbaresco serão 4.329.067. A uva Nebbiolo, cuja primeira referência documental data de 1268, é conhecida pelos taninos marcantes e pela personalidade que mescla estrutura e finesse. É a variedade mais antiga do Piemonte. Sua colheita é tardia, geralmente em meados de outubro, com ciclo vegetativo longo, sendo a última das castas piemontesas a amadurecer. Seu nome deriva de “nebbia”, que significa neblina. É considerada a rainha das uvas tintas. A exemplo da Pinot Noir, na Borgonha, França, a Nebbiolo raramente adapta-se bem fora do Piemonte. São raros os Nebbiolos de qualidade fora do norte da Itália. O Barolo é produzido em 11 pequenas cidadezinhas localizadas próximo a cidade de Alba. Entre elas está Barolo, lugarejo que leva o nome do vinho, La Morra, Monforte, Serralunga d’Alba, Castiglio Falletto, Novello, entre outros. Pequenas comunidades cercadas por imponentes castelos medievais e que encantam pela beleza de 10 www.bonvivant.com.br sua arquitetura. Em Barolo também está localizado o Castelo de Barolo, uma antiga edificação que conta a história deste vinho durante os séculos. Esse vinho também é conhecido como o Rei dos Vinhos ou Vinho do Reis. Isso porque era o preferido do rei Vitor Emanuel II, o primeiro rei da Itália após sua unificação em 1861. Do charmoso lugarejo de Barbaresco, aninhado bem no alto de uma colina, e de outras pequenas zonas, como Treiso, Neive, além de parte da cidade de Alba, provém o vinho Barbaresco. É conhecido como o Príncipe dos Vinhos por ter o mesmo caráter do Barolo, porém com menos estrutura e longevidade. Este vinho começou a ganhar notoriedade mundial depois dos anos 1960 e hoje também tornou-se grife de luxo no mercado mundial de vinhos principalmente porque o paladar de grande parte dos consumidores pede vinhos mais leves. Fotos/Andréia Debon Fotos/Andréia Debon Durante visita na Cantina Bartolo Mascarelo, Maria Teresa ofereceu ao grupo de jornalistas um Barolo da safra 1988. Um belo vinho depois de 25 anos. E se muitos produtores do vinho no Piemonte estão buscando fazer Barolos mais “modernos”, inovando em tecnologia, e buscando agradar a um maior número de paladares, outros fazem questão de elaborar o vinho da forma artesanal, através de técnicas herdadas de seus familiares. É o caso da enóloga Maria Teresa Mascarello. Filha de um dos mais conceituados produtores de Barolos, o falecido Bartolo Mascarello, ela leva adiante a vinícola da família que tem o nome de seu pai. A abordagem para o sucesso destes vinhos em diversos países é a busca pela excelência das uvas nos vinhedos e a pouca produção por planta. Nessas terras abençoadas pelo Deus Baco o respeito ao terroir é admirável. As potencialidades de cada um dos diversos e pequenos vinhedos são exploradas ao máximo. Isso faz com que da mesma uva se possa elaborar vinhos distintos. Um exemplo desse trabalho vem da Cooperativa Produttori del Barbaresco. Fundada em 1958 em meio às dificuldades enfrentadas pelos viticultores da época, hoje a associação é uma das mais importantes da região. Reúne 56 associados e dispõe de cerca de 100 hectares de uva. Por lá somente a Nebbiolo é aceita. E como a uva é cultivada em diferentes terrenos, cada vinho é vinificado de acordo com suas características. Segundo o diretor da cooperativa, Aldo Vacca, a produção anual média é de 550 mil garrafas, a maior parte de Barbaresco. Sessenta por cento da produção é exportada. O maior mercado consumidor é os Estados Unidos. No Brasil, os vinhos da cooperativa também estão presentes através da importadora Gran Cru. Emanuele Baldi, da Prunotto. 11 Vinhos | Piemonte D urante muitos anos o Barolo foi sinônimo de vinho potente, com taninos duros, difíceis, e que precisava de, no mínimo, 15 anos para se tornar bebível. Mas nos últimos 30 anos isso aos poucos foi mudando, tendo em vista, principalmente, atingir a um maior número de pessoas. Hoje é possível degustar um Barolo mais jovem sem fazer cara feia, embora continuem complexos e marcantes. “A tendência é apresentarmos vinhos cada vez mais leves sem perder as características do Barolo. Isso é um desafio porque ainda há muitas pessoas que desejam que este vinho continue sendo o que era há alguns anos. Mas o vinho deve evoluir e seguir as tendências. Hoje a maioria das pessoas não quer mais vinhos pesados”, explica o responsável pela área comercial da Cantina Prunotto, Emanuele Baldi. A empresa foi fundada em 1904. Possui 50 hectares e elabora em torno de 800 mil garrafas de tintos e brancos por ano. A comercialização acontece em 80 países. Foi uma das primeiras vinícolas a exportar para o Brasil. Atualmente a importadora é a Wine Brands. Fotos/Andréia Debon Vinhos com personalidade. Isso é o que se busca por aqui. “Cada safra tem a sua identidade, as suas características, e isso deve ser respeitado”, diz o enólogo Mauro Veglio, que também é proprietário da cantina que leva seu nome. Ao lado da esposa Daniela, ele cultiva 13 hectares de vinhedos e elabora 70 mil garrafas. Os destaques da propriedade são os Barolos, Barbera d’Alba e Dolceto d’Alba. Estudar o terroir para tirar dele o melhor possível na hora de Daniele e Mauro Veglio, casal unido na elaboração de grandes vinhos. elaborar um vinho também é a filosofia da vinícola Vajra. A empresa possui um convênio com a Universidade de Turim para estudar os efeitos do clima em um período de aquecimento global, como informa o proprietário, Aldo Vaira. No Piemonte, o amor pela vitivinicultura é passado de geração em geração. O que chama a atenção é o amor que os jovens têm pela vinha e pela trajetória de seus antepassados. Chiara Abbona é uma dessas jovens. Ela conta com orgulho a história de seu avô, Celso Abbona. Foi ele quem iniciou a história da vinícola que hoje leva o nome do pai de Chiara, Marziano Abbona. Em meio aos vinhedos localizados em Dogliani, lugarejo próximo a Barolo, a vinícola dos Abbona é destaque pela grandiosidade e modernidade de seu prédio. São 2.500 metros quadrados que mesclam tecnologia e inovação. A linha de vinhos é composta por tintos leves, médios e encorpados, e também por vinhos brancos. Os vinhos da família Abbona estão no Brasil através da importadora Mistral. Enfim, o Piemonte é uma região onde se respira vinhos e os produtores buscam cada vez mais fazer produtos equilibrados e prontos para beber. [email protected] www.bonvivant.com.br 12 Chiara Abbona: amor ao vinho desde jovem. Vinhos | Piemonte Aldo Vaira, da Vajra, destaca a importância de conhecer os efeitos do clima sobre a vitivinicultura. Vinhos | Piemonte Andréia Debon Castelo de Barolo. Regras DOCG Os vinhos Barolo e Barbaresco seguem normas rígidas de Denominação de Origem Controlada e Garantida (DOCG). Essas regras garantem qualidade a esses vinhos. Barolo: só pode ser produzido 100% com a uva Nebbiolo. A produção máxima por hectare não pode ultrapassar os oito mil quilos. Deve envelhecer no mínimo 38 meses, desses, 18 em barricas de carvalho. Só pode chegar ao mercado a partir do dia 1° de janeiro do quarto ano depois da safra. O Barolo Reserva deve envelhecer 62 meses, desses, 18 meses em barricas de carvalho. Chega ao mercado cinco anos após a colheita. Barbaresco: a exemplo do Barolo, este vinho também só pode ser elaborado a partir da uva Nebbiolo. A produção máxima por hectare não pode ultrapassar os oito mil quilos. Deve envelhecer no mínimo 26 meses, desses, nove em barricas de carvalho. Só pode chegar ao mercado a partir do dia 1° de janeiro do terceiro ano depois da safra. O Barbaresco Reserva deve envelhecer 50 meses, desses, nove em barricas de carvalho. Chega ao mercado cinco anos após a colheita. 13 Gastronomia | Piemonte Prazeres à mesa Na Itália, o vinho e a gastronomia andam juntos. E o Piemonte é uma das melhores regiões deste país para apreciar excelentes pratos harmonizados com vinhos da mais alta qualidade. Tanto é que foi lá que nasceu o movimento slow food. A região também é famosa pelo tartufo branco, um fungo muito apreciado pelos gourmets do mundo inteiro e que dá sabor especial aos alimentos. Andando por entre as ruelas das Escola de Gastronomia UCS/Icif/divulgação comunes de Barolo, Barbaresco, Alba (vale lembrar que Alba é a cidade da Ferrero Rocher) e arredores o visitante se depara com inúmeros restaurantes, muito deles colecionadores de estrelas Michelin, e enotecas. Entre esses famosos e premiados restaurantes da região está o La Ciau del Tornavento. O local serve uma comida inesquecível, além de ter uma varanda com uma vista espetacular para as colinas. Outro destaque do empreendimento é uma adega gigante. Mas não faltam opções. Outras duas sugestões são o Ristorante la Crota, localizado a poucos quilômetros do centro de Alba, e o La Libera, que fica bem no centro da cidade. No Piemonte a cozinha é simples. Chama atenção a autenticidade dos pratos e a valorização dos produtos da estação. Na primavera, por exemplo, a base de muitos pratos são os aspargos verdes, já que esta é a época de colheita desse legume. O funghi, também muito tradicional nesse período, é muito utilizado para o preparo de massas, pizzas e risotos. Segundo o chef e professor da Escola de Gastronomia UCS/Icif, Franco Gioelli, que é natural da região de Alba e por lá trabalhou até 2009 à frente da Osteria Veglio, localizada em La Morra, uma comune de Barolo, o Piemonte também é conhecido pela diversidade dos antepastos. Entre os mais tradicionais estão aqueles à base de vitello fassone, uma raça criada somente no Piemonte e que tem um sabor muito suave. Entre as massas, os molhos mais típicos são de carne, tomate fresco com manjericão, manteiga e sálvia e funghis frescos. Noques de batatas com molho de queijos regionais também são apreciados. Muitos dos pratos que o chef Franco ensina aos estudantes de gastronomia e que elabora no restaurante Dolce Itália são de origem piemontesa. Especialmente para a Bon Vivant, ele ensina a preparar quatro receitas. Confira: Franco Gioelli Bue brasato al barolo con pure di calvofiori (Carne bovina braseada ao Barolo com purê de couve-flor) Ingredientes Para a carne 3 quilos de músculo bovino (com osso) 20 gr de sálvia / 50 gr de alecrim 50 ml azeite extravirgem 100 gr de manteiga comum sem sal 200 gr de toucinho 500 gr de cogumelo (mistos) 500 gr de cenoura / 1 quilo de cebola 1 litro e meio de vinho Barolo 3 gr de louro / 1 gr de cravo da índia 3 gr canela em pau 2 gr zimbro / 20 gr tomilho 3 gr pimenta preta 30 gr sal refinado Para o purê 2 quilos e meio de couve flor 100 gr de manteiga comum sem sal 14 www.bonvivant.com.br 100 ml de leite integral 400 gr de creme de leite 1 gr de noz moscada 4 gr de sal refinado Modo de preparo Limpar, lavar, escorrer e picar grosseiramente todas as verduras e as ervas aromáticas. Eliminar o sal em excesso do toucinho e cortá-lo em bastões não muito espessos. Aparar a carne (deve ser uma carne resistente ao longo cozimento), rechear com os bastões de toucinho e, se necessário, amarrá-la. Colocá-la numa vasilha com as verduras, as ervas e as especiarias. Juntar o vinho, cobrir e guardar em lugar fresco, deixando marinar por, pelo menos, 24 horas. Passado este tempo, extrair a carne e escorrê-la bem. Separar o vinho do restante dos ingredientes da marinada. Aquecer azeite e manteiga numa panela adequada e dourar a carne bem escorrida por todos os lados, salgar, adicionar as verduras, as especiarias e ervas aromáticas da marinada, deixar tomar gosto e cobrir com o vinho. Tampar e cozinhar muito lentamente por, pelo menos, três horas. Quando a carne estiver quase cozida, retirá-la da panela, retirar o barbante e reservá-la em lugar aquecido. Passar o fundo de cozimento por peneira e reduzi-lo até obter um molho brilhante, cremoso e saboroso. Juntar a carne ao molho e terminar o cozimento. Servir inteira ou fatiada, parcialmente coberta com o molho e acompanhada por verduras da estação na manteiga ou cebolinhas e cenouras glaceadas, purê de couve-flor ou polenta. Porção: 10 pessoas Escola de Gastronomia UCS/Icif/divulgação Bue brasato al barolo con pure di calvofiori 15 Escola de Gastronomia UCS/Icif/divulgação Gastronomia | Piemonte Agnolotti del plin con sugo alla piemontese (Raviólis de carne mista com molho à piemontese) Ingredientes Para a massa fresca 600 gr de farinha de trigo 6 ovos Para o recheio 500 gr de pescoço suíno 500 gr de filé agulha 300 gr de coxa de frango 300 gr de acelga 100 gr de arroz comum 150 gr de queijo colonial 1 gr de noz moscada 3 ovos 20 gr de sal refinado 1 gr de pimenta preta 1 litro de caldo de legumes Para o molho 2 quilos de filé agulha 1 litro de vinho branco seco 200 gr de manteiga extra sem sal 4 gr de alho 200 gr de queijo gran formaggio 4 gr de alecrim 16 www.bonvivant.com.br Modo de preparo Para a massa Amassar todos os ingredientes até obter uma massa bem lisa. Colocar em filme plástico e reservar em geladeira meia hora. Para o recheio Cortar em cubos todas as carnes e refogar no azeite até ficar bem colorida. Acrescentar sal e pimenta e uma parte do caldo. Na metade do cozimento acrescentar o arroz e mais caldo, tampar e cozinhar até o arroz ficar cozido. Deve ser úmido, mas não aguoso. À parte, lavar e cozinhar, em pouca água a acelga por 5 minutos, esfriar e secar. Quando o composto de carne estiver frio, acrescentar o queijo colonial, a acelga e moer. Corrigir de sal, pimenta e noz moscada, acrescentar os ovos e reservar. Para o molho Alla Piemontese Refogar o filé de agulha em azeite, alho e alecrim. Deglaciar com o vinho, evaporar o álcool e cobrir de água. Colocar no forno e cozinhar até a carne ficar bem macia.Tirar a carne e reduzir o molho a meio litro. Corrigir de sal e pimenta, reservar. Para o ravióli Esticar a massa bem fina em tiras. Dispor montinhos de recheio na borda da massa. Cobrir com a própria massa e fechar entre um montinho e outro com um “beliscão”. Cortar o ravióli com a carretilha. Cozinhar em água fervente e levemente salgada. Escorrer e colocar na frigideira com a manteiga e o molho Alla Piemontese. Reduzir por dois minutos e servir polvilhado de queijo ralado. Porção: 10 pessoas Stracci del vignaiolo con cavoli e formaggio tipo fontina (Massa ao vinho com couve e queijo fontina) Para fonduta 200 gr de queijo fontina 100 ml de leite integral 2 gemas de ovo 50 gr de manteiga comum sem sal Finalização 150 gr de couve chinesa 150 gr de couve verde 120 gr de manteiga comum sem sal 5 gr de sálvia Modo de preparo Para massa Amassar todos os ingredientes até ficar uma massa bem lisa. Deixar descansar por 30 minutos. Esticar a 2 mm e cortar em formatos irregulares e grandes. Para a fonduta Picar o queijo em cubos pequenos e colocar de molho no leite por uma hora. Derreter em banho-maria à fogo baixo (não pode superar os 75 graus). Quando estiver pronto, acrescentar as gemas batendo sempre. Cozinhar até que fique liso e homogêneo. Manter no calor e finalizar com a manteiga. Para a couve Desfolhá-las e branqueá-las (mergular em água quente por quatro minutos) rapidamente. Escorrer e cortar em um tamanho similar ao da massa. Saltear rapidamente com metade da manteiga e a sálvia. Cozinhar a massa em abundante água salgada e fervente. Saltear com a outra metade da manteiga. Servir no prato com as couves e a fonduta. Porção: 10 pessoas Escola de Gastronomia UCS/Icif/divulgação Ingredientes Para massa 200 gr de farinha de trigo 200 gr de sêmola 100 gr de farinha de milho fina 2 ovos 80 ml de vinho tinto seco 2 gemas de ovo 8 gr de sal refinado 2 gr de pimenta preta 17