estudo retrospectivo.Patellar luxation in dogs
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estudo retrospectivo.Patellar luxation in dogs
Luxação de patela em cães – estudo retrospectivo.Patellar luxation in dogs – A retrospective study M.M.D. Souza; S.C. Rahal; C.C. Otoni; A.C. Mortari; S.E.R.S. Lorena.Departamento de Cirurgia e Anestesiologia Veterinária, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Campus Botucatu, SP. Realizou-se estudo retrospectivo de cinco anos em cães portadores de luxação patelar. De um total de 75 cães (n=122 membros acometidos), 82,67% tinham luxação medial, 14,67% luxação lateral e 2,66% luxações lateral e medial de forma simultânea na mesma articulação. Dos cães com luxação medial, 6,67% não tinham raça definida e 76% pertenciam a padrões raciais definidos, com maior prevalência de poodles (35,53%), pinschers (17,79%) e Yorkshires (5,26%). Na luxação lateral, 1,33% dos cães não possuía raça definida e 13,34% pertenciam a padrões raciais definidos, com maior prevalência de poodles (8%) e pinschers (2,67%). Dos 62 cães com luxação medial, 20 tinham a lesão unilateral e 42 bilateral. Por sua vez, dos 11 cães com luxação lateral, cinco apresentaram a afecção unilateral e seis bilateral. Estatisticamente as fêmeas foram mais afetadas que os machos, tanto na luxação medial como na lateral. O grau de maior freqüência na luxação medial foi o II (33,41%), seguido pelo III (26,70%), IV (14,67%) e I (7.89%). Nas luxações laterais a maior freqüência foi o grau II (6,82%), seguido pelo I (5,19%), e igualmente pelos graus III (1,33%) e IV (1,33%). Considerando ambos os tipos de luxações, o grau de maior expressão entre as fêmeas foi o grau II (18,42%) e nos machos foram igualmente graus II e III (23,68%). O tratamento cirúrgico foi utilizado em 64 cães e conservativo nos demais. Com base na análise dos dados fornecidos por este estudo, pode-se dizer que entre os cães com luxação patelar o perfil mais comum é de fêmea, raça de pequeno porte, portadora de luxação medial congênita. Apoio: CNPq/PIBIC