abra-6 - Abracase

Transcrição

abra-6 - Abracase
AbraNews
O Canal de Notícias da Rede Case IH
Ano II, nº 6, Janeiro / Fevereiro / Março 2014
Colheita de
alfafa em Roque
Gonzales, RS
2014 - Ano Mundial
da Agricultura Familiar
Sumário
4
Ano Mundial da Agricultura Familiar
7
Ação Social
Pivot e Agrofito
Luiz Alberto Gotardo,
Presidente
Darci Luiz Ciarini,
Vice Presidente
Comunicações
Michel Mekdessi Neto,
Diretor
Adm. Financeiro
8
Artigo
Perspectiva 2014 - ABAG
9
Nossa Gente
Grandcase
10
Otimismo
Banco CNH Capital
Amauri José Salviano Jr.,
Diretor Pós Vendas
Claiton Bervian,
Diretor Comercial
AbraNews
11
Big Case
Meta
Coordenação editorial e
Jornalista reponsável:
Valéria Ribeiro Isola
MTb 15.626
Projeto Gráfico: MOT
Comunicação Integrada
Editoração:
Fernando Braga
Impressão: São Francisco
Gráfica (Ribeirão Preto)
Tiragem: 3 mil exemplares
Informativo da
Associação Brasileira dos
Distribuidores Case IH
15
Sua Notícia
Dealer Meeting
Rua Luiz Pessutti, 183 Jardim Portal da Colina,
Sorocaba, CEP 18047-350
Fone 15 3233-7387
E-mail:
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site:
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2 Abranews | Janeiro/Fevereiro/Março de 2014
Editorial
2013 – um ano para
comemorar e se
espelhar
O Brasil fechou 2013 com mais um recorde na
produção de grãos - 188,2 milhões de toneladas,
16,2% maior que em 2012 (161,9 milhões de toneladas). A área colhida também cresceu, foi de
52,8 milhões de hectares, 8,1% superiores aos 48,8
milhões de hectares do ano anterior.
As exportações brasileiras alcançaram a cifra de
US$ 99,97 bilhões, 4,3% a mais que em 2012. As
importações cresceram 4%, atingindo US$ 17,06
bilhões. O saldo do comércio exterior do agronegócio foi positivo em US$ 82,91 bilhões. Mais uma
vez o agronegócio salvou a pátria e deixou positiva
a balança comercial brasileira, mas foi um número
tímido, o pior resultado desde o ano 2000, apenas
US$ 2,56 bilhões de superávit.
Para o setor de máquinas agrícolas 2013 também
foi um ano excelente, um ano de recordes. A venda
de tratores cresceu 17%, em relação a 2012, atingiu a
marca de 65,2 mil unidades. O recorde anterior era de
1976, quando foram comercializadas 62,7 mil tratores.
A venda de colheitadeiras também foi surpreendente,
36% maior, o mercado absorveu 8.545 unidades. A
melhor venda até o ano passado havia acontecido em
1986, com 6.544 colheitadeiras vendidas.
O Brasil superou, pela primeira vez na história, as
vendas de colheitadeiras de toda a Europa Ocidental, e se consolidou como o segundo maior mercado
global para esses equipamentos, atrás apenas dos
Estados Unidos.
Porquê falar de tantos números? Para mostrar o
quanto as estimativas de início de ano podem ser
falhas. No início de 2013 os especialistas falavam
em um crescimento de 7% para o setor máquinas e
vejam o que aconteceu.
Agora as expectativas para 2014 ficam multiplicadas, ainda mais com a previsão da Conab de outra
safra recorde com produção de 196,6 milhões de
toneladas de grãos.
Mas ninguém aposta num ano como o de 2013.
Será positivo, os números mais repetidos pelos
especialistas remetem a um crescimento de 10%
neste ano. Segundo a Anfavea, para que o parque
brasileiro de colheitadeiras não envelheça seria
necessária a substituição de 5,5 mil unidades todos
os anos, já que o tempo ideal de uso da máquina é
de seis anos e a idade média das colheitadeiras no
Brasil está entre oito e nove anos. Lembrando que
novas aquisições são necessárias para acompanhar
o crescimento da safra.
Vejam só o céu de brigadeiro que está aberto
para o nosso segmento. Tudo isso nos convoca e
nos provoca a continuar, ou superar, em 2014, o desempenho que conseguimos para a marca Case IH
em 2013. Ela foi a marca que mais cresceu no ano
passado, e cresceu em todos os produtos. Recebeu
o prêmio de “Marca Mais Desejada” pela Fenabrave. Tem aumentado, ano após ano, seu portfólio de
produtos e seu número de revendas para estar mais
perto de quem produz; para ser parceira, levando
inovação e solução para o homem do campo.
Mais um ano que entra e trás mais desafios,
novas metas a serem cumpridas e a certeza de que
estamos trilhando pelo caminho certo. Que 2014
seja espetacular para toda a família Case IH.
Luiz Alberto Gotardo
Presidente da Abracase
Janeiro/Fevereiro/Março de 2014 | Abranews 3
2014 - Ano Mundial da
Agricultura Familiar
Capa
A Organização das Nações Unidas (ONU) decretou
2014 como “Ano Mundial da Agricultura Familiar”, um
reconhecimento à importância dessa agricultura que
no Brasil, segundo o Ministério do Desenvolvimento
Agrário, MDA, produz 87% da mandioca, 70% do feijão,
46% do milho, 38% do café, 21% do trigo, 16% da soja,
58% do leite, 50% da carne de aves, 59% da carne de
suínos e 30% de bovinos.
São cerca de 4,5 milhões de unidades produtivas,
o que corresponde a 84,4% dos estabelecimentos
agropecuários do país e que empregam 74% da mão
de obra do campo.
Desde o inicio dos anos 2000 o Programa Nacional
de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) vem
sendo o principal motor de desenvolvimento desse
pequeno produtor, um programa que foi criado para
financiar projetos de modernização da atividade e a
aquisição de equipamentos. Somente em 2013 foram
assinados mais dois milhões de contratos, o que corresponde a mais de R$ 20 bilhões emprestados para
operações de custeio e investimento. Esses números
foram muito comemorados pelo Ministério de Desenvolvimento Agrário, pois representaram um crescimento
de 11,3%, sobre 2012, e de 38,6%, sobre 2011.
Quem faz parte da agricultura familiar
Programa Mais Alimentos
Para ser considerado agricultor familiar é preciso
estar enquadrado dentro de alguns requisitos básicos:
renda bruta familiar anual até R$ 360 mil e que, 50%
dela seja oriunda da atividade agrícola; que tenha, até,
dois empregados registrados e possua no máximo
de 4 módulos fiscais. Cumpridas essas condições o
produtor familiar pode contrair créditos com juros mais
baixos e vender sua produção para programas especiais do governo.
Um programa que tem crescido dentro da linha do
Pronaf é o Mais Alimentos. Criado em 2008, é uma linha
de crédito direcionada à modernização da infraestrutura
das unidades produtivas com a realização de parceria
com a indústria nacional. Ela disponibiliza produtos a
preços mais acessíveis para que os agricultores familiares possam incrementar a produção e a produtividade,
reduzir custos, aumentar sua renda, melhorar a qualidade de vida e propiciar perspectivas de continuidade.
Colheita de alfafa
em Roque Gonzales, RS
4 Abranews | Janeiro/Fevereiro/Março de 2014
Enquanto não chega a hora da
colheita, em Altinópolis, SP, a
Coffee 100 fica bem protegida
no galpão da fazenda
Acessaram os recursos do Mais
Alimentos em 2013 pouco mais
de 200 mil agricultores, mas estão
aptos a utilizar os recursos mais
700 mil produtores. Esse é um
mercado que só tende a crescer,
um mercado onde a inadimplência
está próxima de zero e onde o grau
de mecanização é muito pequeno,
portanto é merece toda atenção,
afirma André Marchetti, que está
à frente do Comercial da Case IH
voltado para o Programa .
Desde 2010 a Case IH participa
do Programa Mais Alimentos disponibilizando seus produtos a agricultores que não tinham acesso a eles.
O primeiro produto cadastrado foi
o Farmall 80 que foi nacionalizado
para que o produtor pudesse usar
os benefícios do financiamento: 10
anos para pagar, com 3 anos de
carência e juros de 2% ao ano.
Para este segmento a Case IH
tem dedicado atenção especial
para oferecer não apenas produtos
que “caibam” dentro dos limites de
preços e potência determinados
para o Programa, mas que
levem tecnologia de ponta
ao pequeno agricultor. Hoje
cinco produtos podem ser
adquiridos via esse Programa: os Tratores Farmall 60 e
80 (80 - plataformado e cabinado), as Plantadeiras SHM,
a Colhedora de café Coffee
Express 100 e a Colhedora
de cana A4000.
Segundo Marchetti, o Mais Alimentos é um programa estruturante,
pois para permitir que o agricultor
familiar invista na modernização da
sua produção, exige projetos técnicos que garantam que ele tenha
um excedente de produção que lhe
traga mais rendimento e possibilite
que incorpore mais área e cresça
dentro da atividade.
Investimento que faz crescer
Um bom exemplo de crescimento por causa do Mais Alimentos é
o do produtor Osmar Cardoso, de
Altinópolis, São Paulo. Ao adquirir
uma colhedora de café Coffee Express 100 ele, não só diminuiu os
custos que tinha com mão de obra,
como agregou outros serviços que
lhe garantem uma renda extra.
Desde 1998 seu Osmar planta
café, por alguns anos manteve a
colheita manual, contratava cerca
de 40 pessoas. Com o crescente
custo da mão de obra sua primeira
opção foi alugar máquinas para
fazer a colheita, fez isso por sete
anos. Em 2012 resolveu comprar
sua própria colhedora, foi na
Agrishow que fechou o negócio
via o Programa Mais Alimentos,
esta será sua terceira safra com
Janeiro/Fevereiro/Março de 2014 | Abranews 5
Capa
colhedora própria. Quando fala da
máquina o orgulhoso proprietário
costuma fazer uma comparação: “é
três para um, com o custo da mão
de obra de um ano eu pago cinco
anos das parcelas da máquina,
meu custo hoje é 1/3, ou menos, do
que há poucos anos atrás.
Outra vantagem, segundo seu
Osmar, é que a colhedora Case
IH “machuca” menos a planta e
possibilita fazer a colheita em duas
etapas. Diminuindo a rotação da vibração ele colhe o que está maduro
e espera o grão verde ficar no ponto. É uma colheita rápida e segura,
costuma dizer, o que lhe permite
alugar a colhedora para seus vizinhos que ainda não tiveram coragem de investir na compra de uma
máquina. Hoje seu Osmar está até
arrendando terra para plantar milho
e soja, além disso, tem investido no
plantio de mais café, já são quase
100 mil pés que a Coffee Express
100 dá conta e ainda sobra.
Algumas regiões do país respon-
deram de forma muito expressiva
na venda de produtos voltados para
os agricultores familiares, e dentro
desse grupo, o Programa Mais
Alimentos. Na região sul, a Meta
Agrícola tem se destacado com
suas sete revendas espalhadas
pelo o Rio Grande do Sul. A revenda
foi destaque mais uma vez em 2013
na venda de tratores. Os tratores
de menores potências ajudaram a
alavancar suas vendas. Em 2012,
a Meta vendeu 122 tratores pelo
Projeto Mais Alimentos e em 2013,
foram 176; crescimento de 42%. A
expectativa é crescer mais 30% em
2014. A venda de tratores pelo Mais
Alimentos, representa 80 % de todos
os tratores vendidos nesta categoria
pela Meta. “Precisamos nos antecipar para melhor aproveitar dos recursos disponíveis para o campo e
antever quais são as necessidades
dos produtores, principalmente os
pequenos”, afirma José Maccarini,
Diretor Superintendente da Meta
Agrícola. Em sua expansão a Meta
está chegando cada vez mais perto
do agricultor, sobretudo aquele
menor, das cidades mais distantes,
que querem a segurança de ter o
revendedor por perto.
Foi assim com o agricultor Elias
Bolsetto. Com a inauguração da loja
de Palmeiras das Missões, ele se
animou e comprou o tão sonhado
trator Farmall 80. Ele havia visto o
trator na Expointer e estava decidido a ter um. O que o fez fechar
o negócio foi a possibilidade de
financiamento via “Mais Alimentos”
e a proximidade da nova loja com
sua propriedade, de 30 hectares,
em Barra Funda, RS. O trator ainda
está quase novo, pois chegou na
propriedade depois da safra colhida, agora está sendo usado na fenação e na lida com os suínos. Para
ele, o desempenho já apresentado
pelo trator, cresce a esperança
de melhor rendimento na “lida no
campo”, é um trator que vai deixá-lo
bem servido pelos próximos 8 ou 10
anos, diz com orgulho.
Produtor Elias Bolsetto,
de Barra Funda, RS,
no Farmall que comprou
pelo Mais Alimento
6 Abranews | Janeiro/Fevereiro/Março de 2014
Ação social
Mulheres rondonopolitanas
tiveram seu dia de cuidado
com a saúde no Outubro Rosa
O movimento mundial Outubro Rosa, que
nasceu em 1990 em
Nova York, nos EUA,
hoje está espalhado
pelo mundo com o objetivo de conscientizar
as mulheres sobre a
importância da prevenção e do diagnóstico
precoce do câncer de
mama. Em Rondonópolis ele aconteceu com o apoio da Agrofito Case.
Cerca de 200 mulheres foram atendidas gratuitamente
e fizeram teste de glicemia, aferição de pressão, exame
clínico das mamas e exame preventivo do câncer do
colo do útero.
Segundo o presidente da Associação dos Pacientes
Oncológicos de Rondonópolis (APOR), Sérgio
Mattei, a parceria para
realizar este evento
é fundamental, pois
sozinha a associação
não teria condição de
oferecer esses serviços.
A campanha significa
acesso fácil e rápido
aos exames preventivos, pois quanto mais
cedo houver diagnóstico há mais chances de cura.
Todas as colaboradoras da Agrofito participaram do
evento, fazendo os exames e testes, e assim, transmitindo a mensagem do despertar da consciência para o
cuidado necessário com vida, uma motivação que vai
além da campanha, continua por todo o ano.
Campanha “Natal Solidário” da Pivot
Na época do Natal todas as lojas da Pivot - Goiânia, Formosa e Cristalina, em Goiás e Paracatu e
Unaí, em Minas Gerais - adotam em suas cidades
um Orfanato ou Instituição não governamental para
levar alegria no Natal.
As crianças dessas instituições são convidadas
a escreverem uma cartinha para o Papai Noel
pedindo um brinquedo, uma roupa ou um sapato.
É ai que entra o espírito natalino da Pivot, cada
colaborador “apadrinha” uma criança, ele escolhe
uma cartinha e a presenteia com o que ela pediu.
No momento da entrega dos presentes, um
dos “padrinhos” se
veste de Papai Noel
e, junto com uma
equipe da empresa,
leva alegria a essas
crianças, entregando pessoalmente os
presentes na instituição.
São momentos
mágicos, segundo
os colaboradores da
Pivot, a alegria das
crianças acaba sendo o maior presente
de Natal para eles.
Janeiro/Fevereiro/Março de 2014 | Abranews 7
Artigo
Perspectivas, Agronegócios
e Esperanças para 2014
Luiz Carlos Corrêa
Carvalho
Presidente da ABAG
Falar em claras perspectivas para 2014 é, pelo menos,
um atestado de insanidade
ou de coragem ilimitada.
O longo prazo é sedutor
para o agronegócio, pelo
menos nas contas das entidades internacionais como
a Organização das Nações
Unidas (ONU) e a Organização para a Cooperação e
Desenvolvimento Econômico
(OCDE): juntas, elas asseguram que o agronegócio
brasileiro será responsável por 40% do adicional de
alimentos para atender a fome do mundo até 2050. É
um verdadeiro convite aos produtores brasileiros ao
trabalho de produzir, sustentavelmente. Assim, também, com a oferta de energia da biomassa, de seus
derivados e de outros produtos do campo.
Para o curto prazo, as perspectivas ficam muito
próximas e são mais assustadoras: justificadas pelo
“retrocesso Brasil”, com baixo crescimento e elevada
inflação; com as “agro-ações” divididas em várias
pastas, sem conceitos e com muitos interesses, sem
coordenação e foco, sem projetos para o Brasil.
Adentramos 2014 ressabiados, olhando a recuperação da economia norte-americana, a Europa saindo
da recessão, a China com fabulosas reformas e ótimo
crescimento, a América Latina como um todo crescendo bem mais que o Brasil. As eleições presidenciais, a
Copa do Mundo, a inflação e o desequilíbrio fiscal, a
falta de resultado na balança comercial, 39 Ministérios
e 32 Partidos Políticos, o povo que saiu às ruas, mas se
cansou e os políticos presos (lideranças do poder atual)
que se dizem presos políticos, formam esse cenário de
incertezas.
Em 2013 vimos o massacre dos setores produtivos
da laranja, da cana e do café. A soja e o milho caminhando bem, o negócio das carnes em evolução, a
defesa sanitária em frangalhos e a famosa Helicoverpa
Armigera arrasando plantações e esperanças, sob o
olhar complacente e não comprometido dos poderes
do País!
8 Abranews | Janeiro/Fevereiro/Março de 2014
Para 2014, as perspectivas dos grãos são, mais
ou menos, as mesmas de
2013, somente com mais
oferta e a mesma logística
de escoamento e dos portos
ineficientes e insuficientes.
Para as culturas perenes e
semi-perenes, talvez melhor para a laranja e o café,
mas sem luzes para o setor
canavieiro: açúcar com estoques globais elevados e
o etanol sendo tratado com
indiferença e preconceito,
sem rumo e como dizia
Goethe “não se vai muito longe quando não se sabe
para onde se está indo”.
Talvez a melhor forma de projetar um ano tão complicado como 2014, seja a de expressar desejos. Afinal,
dependendo da mão pesada do governo, para a manutenção do poder, para onde irá o câmbio nesse ano?
As economias reagindo significam demandas crescentes para o agronegócio brasileiro, mas há o choque
das proteções dos países consumidores. Os Estados
Unidos voltando à produção de grãos vão concorrer,
principalmente, em soja e milho e se perdem dos produtores brasileiros, recuperam na logística e na força
dos seus Acordos.
2014 abre uma avenida de esperanças e especulações. Deveremos ter novo recorde de produção de
grãos, ao mesmo tempo em que isso sobrecarregará a
nossa logística pobre, pressionando custos e perdas.
Deveremos ter um aprofundamento da crise na cadeia
da cana-de-açúcar e os cafeicultores sofrendo um
pouco mais. Corremos o risco de ver acordos bilaterais
bombásticos tipo EVA/UE, um Mercosul cada vez mais
esvaziado e a China expandindo.
Um ano de eleição e futebol, corre o risco de ficar
somente esperando 2015. Sem oposição e sem posição, debates eleitorais podem arrastar o País para o
continuísmo e a Copa do Mundo o risco dos movimentos de rua.
O ano de 2014 talvez possa unir os que produzem,
nas cadeias produtivas. É sempre um sonho, uma
esperança!
Nossa Gente
Mecanização é sinônimo de
Padovani (Grandcase) em Cascavel
Grandcase Medianeira
Vender máquina agrícola é tradição
que passa de pai para filho
A mecanização agrícola do Paraná passa pela
História da família Padovani, de Cascavel. Desde os
anos 60 a família trabalha com venda de máquinas
e implementos agrícolas. Hoje quem esta a frente da
Grandcase é Nelson Fernando Padovani, a terceira
geração da família, que assumiu a revenda Case IH há
quatro anos, no lugar do pai, também Nelson, que foi
eleito Deputado Federal.
O DNA de Nelson Fernando é de máquinas, seu avô
materno, Arlindo Carelli, em 1963, levava trator usado
do Rio Grande do Sul para revender em Cascavel, os
tratores iam rodando até a cidade no Paraná, agrupados por corrente para não gastar óleo. Era uma maratona de um mês. Este mesmo avô acabou se tornado
ícone da primeira marca nacional de tratores, a CBT.
Sua revenda em Cascavel chegou a comercializar, em
meados dos anos 1970, mil tratores em um só ano. Foi
a época do primeiro boom de mecanização do campo
no Brasil. Sua revenda fechou as portas em nos anos
90 junto com a fábrica da CBT.
Por parte de pai, Nelson Fernando também tem história para contar, seu avô Antonio Padovani, um paulista
que chegou no Paraná em 1953, também se enveredou
para o setor depois de trabalhar com madeira e gado
Nelore. Em 1973 Nelson Padovani ouviu falar que uma
marca americana iria montar uma fábrica em São Paulo, correu atrás e levou para Cascavel e Foz do Iguaçu
a marca conhecida mundialmente. Marca que depois
de muitas idas e vindas passou a pertencer ao grupo
CNH. São 40 anos de atuação. Em 2003, o fundador da
“Metropolitana”, levou a Case IH para Cascavel.
A Grandcase que completou onze anos no dia 14 de fevereiro,
é consequência de toda essa história contada, mas seu
grande salto aconteceu a partir de 2010, quando as
vendas, principalmente de tratores, cresceram muito.
Para comparar em 2003 a revenda comercializou 7
tratores; em 2010, vendeu 62; e em 2013 comercializou
182 tratores. Em algumas cidades do estado do Paraná
a marca Case IH, através da Grandcase, foi líder em
vendas de tratores, em 2013: Corbélia, Três Barras do
Paraná e em Diamante do Sul. Segundo Nelsinho, isso
é fruto da diversificação de produtos que a Case IH
vem fazendo no país, principalmente para o pequeno
produtor, tendo a linha Farmall como carro chefe.
Outras “coincidências” aconteceram nesses anos, os
juros a 2,5% e a soja alcançando preços muito bons.
Cascavel, apesar de ser um dos maiores municípios
em área do Paraná e quinto em população, tem uma
agricultura de “mini fundos”, como falam por lá. Não
existem grandes produtores ou grupos muito fortes, é a
soma de todos que fortalece a agricultura regional.
Nelsinho Padovani garante que sua família foi uma
das grandes responsáveis pela mecanização do oeste
e sudoeste do Paraná. Uma tradição mantida pela
Grandcase. Hoje são três lojas, Cascavel, Medianeira e
Vitorino, com 75 funcionários que são constantemente
treinados e capacitados para atender a crescente modernização da agricultura da região.
A quarta geração já está sendo preparada para assumir a saga de revender maquinas agrícolas e prestar
assistência técnica de qualidade.
Janeiro/Fevereiro/Março de 2014 | Abranews 9
O otimismo permanecerá
Negócios
Ano de 2014 contará com um mercado aquecido
Alexandre
Blasi
O Banco CNH Capital teve um dos seus melhores
momentos em 2013. O segmento agrícola mostrou sua
força naquele ano, concretizando o sonho de muitos
agricultores brasileiros de adquirirem produtos Case
IH. Sem dúvida, essa temporada garantiu um “troféu”
para o Banco: de um dos maiores repassadores de
Finame Agrícola do Brasil. Com isso, se soma a facilidade, desburocratização e confiança entre produtor e
concessionário. E tudo indica que 2014 também será
muito positivo.
Não é exagero o otimismo para este ano. Primeiramente, pelas taxas de juros do Programa de Sustentação do Investimento (PSI), que se situam entre 4% e 6%
a.a., o que motivará o cliente na aquisição de máquinas/
equipamentos de qualidade, seja na primeira maquina
ou renovando a frota.
Nesse sentido, culturas específicas da agricultura
também farão a diferença. O segmento de algodão
conta com um aumento de área para esta safra em 20%
comparada ao período anterior. Mais terras cultiváveis,
mais colhedoras em campo. Para a cana-de-açúcar,
caso os produtores sigam o mesmo caminho dos
algodoeiros, pode haver um aumento da área. Alguns
clientes Case IH, ano passado, resolveram aumentar a
escala para garantir rentabilidade no mercado, e isso
deu certo.
Para o presidente do Banco CNH Capital, Brett
Davis, 2014 será pujante, mas também desafiador
após o recorde histórico do ano passado. “Haverá um
mercado muito aquecido e ao mesmo tempo estável
em 2014, onde os clientes podem ter certeza que o
Banco manterá o mesmo compromisso que tem há
quatro décadas no mundo e 14 anos no Brasil: ser a
10 Abranews | Janeiro/Fevereiro/Março de 2014
instituição financeira que melhor atenda as expectativas
dos seus clientes”.
O diretor Comercial e de Marketing do Banco CNH,
Alexandre Blasi acredita que novamente o agronegócio
será um dos principais impulsionadores do Produto
Interno Bruto (PIB) brasileiro, destacando as máquinas
da marca como um dos motivos para isso. “Uma agricultura de qualidade só é possível com financiamento
atrativo e produtos com tecnologia de ponta, e isso a
Case IH tem de sobra”.
Alguns números reforçam as palavras dos dirigentes
do Banco e justificam o orgulho da instituição em financiar máquinas da Case IH: em 2008, no Brasil, eram
apenas 37 concessionárias Case IH; em 2013, chegou
a 116 lojas, ou seja, mais de três vezes que há cinco
anos; e até 2016 a expectativa é que chegue a 150
unidades.
Dados respaldados por um trabalho sério e concreto
dos concessionários, que dispõem de colaboradores
qualificados e especialistas. Com esses quesitos, não
há motivo para duvidar de um 2014 positivo.
Pontos que garantirão um 2014
positivo para a agricultura:
- Taxas de juros PSI atrativas, entre 4,5% a 6% a.a.
- Ampliação da área cultivada de alguns
tipos de lavoura
- Contínua demanda por maior produtividade
- Expectativa de manutenção em alta dos preços
de commodities
- Qualidade dos produtos Case IH
- Ampla Rede de Concessionários
Big Case
As grandes vendas da Meta
Colheita de milho em
Saberi, RS, da família Fabri
A cidade de Roque Gozales, no Rio Grande do Sul,
quase na divisa com a Argentina parou em dezembro
de 2013 para ver o Papai Noel da Case IH passar.
Quando o caminhão com o Farmall 80, vestido com um
imenso gorro de Papai Noel, entrou na cidade de pouco
mais de 7.000 habitantes, a pergunta foi: de quem era
aquele presente vermelho?
O caminhão parou em frente ao comércio da família
Bender, tradicional também na agricultura, produtores
de alfafa e soja. A resposta para o porquê de tanta festa
na entrega é que a Meta Agrícola, através do vendedor
Luiz Cabreira, conseguiu vencer uma barreira e vender,
segundo ele, o primeiro de muitos produtos Case IH na
região que é uma das maiores produtoras de alfafa do
Brasil.
A venda é resultado do crescimento da Meta pelo
interior do Rio Grande do Sul e o trabalho incessante
dos vendedores no sentido de apresentar os produtos
Case IH e seus diferenciais tecnológicos, sejam eles
O produtor Carlos Bender
e o vendedor Luiz Cabreira
produtos de alto valor, como colhedoras axiais, ou
de menor valor, como um trator de baixa potência.
“A confiança depositada na marca é muito grande, e
para nós vendedores é muito gratificante fazer parte do
crescimento da Meta e do nosso produtor rural¨, disse
Cabreira.
O produtor Carlos Bender que cria gado de corte,
porcos e cultiva cevada, soja e milho, acredita que a
máquina trará mais facilidade e conforto para o trabalho
diário no campo, que aliás é feito, em grande parte, por
ele mesmo.
Outro vendedor que está feliz da vida com o crescimento da Meta é Fábio Sanches, ele está na novíssima
loja de Palmeiras das Missões, inaugurada dia 14 de
fevereiro. O trabalho por lá vai ficar mais fácil para os
vendedores diz ele: “com uma loja por perto o produtor
se sente mais seguro para comprar o produto”. Foi o
que aconteceu na comemorada venda de colhedoras
para a família Fabris, do município de Seberi, que fica
há 140 km da matriz da Meta em Passo Fundo, e há 40
km da nova loja em Palmeiras das Missões.
O produtor Fábio Fabris, que há dez anos não
comprava produtos Case IH, na renovação de sua frota
de colhedoras optou pela marca. Vários vendedores
de diversas marcas estavam de olho na venda, mas o
vendedor da Meta entrou com uma proposta e vendeu
quatro colhedoras 8230 com plataformas de 40 pés. A
estrutura da nova loja que oferece suporte de peças,
reparação e substituição, deu tranquilidade para que o
antigo cliente retornasse a marca, mas segundo ele o
que contou mesmo foi a “saudade” da tecnologia Case
IH, “quem experimentou outra marca sabe o que estou
falando”, disse o produtor.
Janeiro/Fevereiro/Março de 2014 | Abranews 11
Sua Notícia
Viagem Agrofito
A Agrofito levou, em novembro passado, seus clientes para a Agritechnica,
a principal feira mundial de máquinas
agrícolas, que acontece a cada dois
anos em Hannover, na Alemanha. Os
brasileiros puderam ver mais de 2.600
expositores apresentando inovações e
seus mais novos produtos, além das
tendências para o setor.
Presidente da CNH Industrial
visita a Usina São Martinho
Os executivos CASE IH, com o
presidente, Vilmar Fistarol, visitaram
a Usina São Martinho, em Pradópolis, em novembro passado, para
estreitar relacionamento e discutir
novas tecnologias para o setor
canavieiro. O Grupo São Martinho
é parceiro tecnológico da Case IH
desde a importação das primeiras
máquinas em 1997. Desde então,
estão juntas na busca por inovações
e por melhores resultados operacionais. A usina participa fortemente
do desenvolvimento das máquinas
Case IH destinadas ao setor.
Global Sugar Meeting
No final de 2013 Piracicaba foi
palco do Global Sugar Meeting
Case IH, encontro que reuniu as
lideranças da marca em todos os
continentes. Foram analisados
os resultados de 2013 e traçadas
estratégias futuras para o setor
sucroenergético. Na ocasião, Gerry
Salzman, diretor de Marketing Global da marca, entregou uma placa
a Artur Monassi pelos seus 15 anos
como concessionário Case IH e por
ter feito da Tracan o representante
que mais vende colhedoras de cana
da marca Case IH no mundo.
12 Abranews | Janeiro/Fevereiro/Março de 2014
Sua Notícia
PREMIAÇÃO
DEALER MEETING 2013
O encontro anual para premiar os melhores de 2013
aconteceu na gelada Patagônia e teve clima quente,
pois a disputa foi acirrada
Destaque Vendas 2013
1º lugar - Tracan
2º lugar - Agricase
3º Lugar - Maxxicase
Cinturão
Trator Soluções
O primeiro lugar no Best Service
Case IH, anunciado durante a
reunião de gerentes de serviços
no final de 2013, rendeu a Trator
Soluções uma placa e um cinturão,
ao estilo MMA. Os prêmios estão
expostos na matriz da revenda em
Araras, atrás da mesa de Ricardo
Campanha, o gerente de pós-vendas. Segundo ele o prêmio
coroou a filosofia da revenda de dar
total suporte ao cliente, trabalhando
com uma equipe comprometida
que sabe que agora a responsabilidade aumentou ainda mais, eles
não querem perder o cinturão.
Destaque de Tratores
1º lugar - Agricase
2º lugar - Meta
3º Lugar - Tracan
Destaque de
Colheitadeira Grãos
1º lugar - Agricase
2º lugar - Maxxicase
3º Lugar - Agrofito
Destaque Colhedora Cana
1º lugar - Tracan
2º lugar - Agronew
3º Lugar - Central
Destaque Café
1º lugar - Pimenta
Destaque Sprayer
1º lugar - Maxxicase
Destaque Plantadeiras
1º lugar - TAJ
Destaque Dealer Revelação
1º lugar – Uniggel
Destaque Crescimento
de vendas
1º lugar - Tecmaq
Destaque Consórcio
1º lugar - Agrofito
Certificação AFS
1º lugar – Tracan
Destaque Peças
1º lugar – Agritex
Premium Pró 2013
– Excelência em serviços
1º lugar – Tracan
Janeiro/Fevereiro/Março de 2014 | Abranews 13
Seguro
Zada:
uma década de crescimento
e conquistas em seguros
Com uma ampla carteira de clientes, são
agrícolas, a empresa é parceira de grandes
mais de 25 mil em todo o território nacional,
concessionárias e cooperativas desse setor e
a Zada Corretora de Seguros se consolida no
se destaca no cenário nacional.
mercado segurador como uma empresa espeDentre os empreendimentos em agronegócializada em oferecer seguros para o campo,
cio, está a proteção do parque de máquinas
corporações e pessoas.
agrícolas dos diversos riscos do cotidiano.
A ZADA SEGUROS está presente em
Para atender a grande demanda em um
Concessionárias de todo o país, oferecendo
setor tão específico, a Zada conta com o auxílio
produtos de qualidade e profissionais especia- Luiz Carlos da de engenheiros agrônomos e profissionais que
lizados num mercado cada vez mais exigente Silva, presidente se aperfeiçoam regularmente, estão aptos a
da Zada
e competitivo. Além disso, cooperativas em
atender quaisquer necessidades dos clientes,
todo o território Nacional, contam com a atuação da com transparência e personalização.
corretora.
Além disso, a empresa está totalmente estruturada
Hoje, com 10 anos de história, a Zada já conta com e informatizada para buscar soluções com rapidez no
escritórios de apoio
atendimento e na intepara acolher os mais
gração corporativa.
de 25 mil clientes e
Mesmo sendo jovem
uma equipe técnica
no mercado, a Zada
especializada,
Seguros já demonstrou
pronta para atender
a capacidade que tem
as mais diversas
de continuar crescendo
demandas do setor.
de forma ética, orgaEsta trajetória de
nizada e consistente,
sucesso começou
colocando sempre os
na capital paulista.
clientes, parceiros e
Inicialmente
seria
funcionários em primeiuma corretora de
ro lugar.
benefícios de vida e saúde, no entanto, com o tempo e
A aposta para o futuro, segundo o presidente Luiz
a necessidade de ampliar os negócios, tornou-se tam- Carlos da Silva, continuará sendo no conhecimento
bém referência em seguros para o campo e empresas. diferenciado e em produtos de qualidade com foco
Com o crescimento do projeto e a necessidade de nas necessidades dos clientes. “Estudamos cada caso
expandir seus negócios, a Zada passou a atuar em todo e então desenvolvemos as melhores estratégias de
o mercado nacional em seguros empresariais, transpor- seguros”, diz Silva.
tes, consignados, auto, residência, entre outros tipos
Através de um acordo com cooperativas agroindusde seguros. “Hoje, a empresa busca ser especialista triais, a Corretora vem ganhando espaço no mercado
em todo tipo de seguro. Para cada área, possuímos agrícola e conquistando a confiança de novos clientes.
um profissional especializado”, diz o presidente, Luiz Com a ampla carteira de clientes que possui, as negoCarlos da Silva.
ciações dos seguros e das frotas é, sem duvida, um
dos mais rápidos, baratos e com o melhor atendimento
Foco no setor agrícola
do mercado.
A grande ascensão da Zada Corretora de Seguros
Para o superintendente de Agronegócios da Zada
ocorreu em 2008 com a entrada dos seguros agrícolas Corretora de Seguros, Diego Alamino, “a expectativa
nos negócios e a especialização no setor. De lá para de crescimento para o agronegócio da corretora é de
cá, somente crescem as parcerias e as demandas da 80%. Estamos ativando novos concessionários e focanempresa.
do também nas renovações, além de angariar novos
Hoje, com uma base sólida e foco nos negócios seguros”.
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Revendas inauguradas em 2013.
Rede
Agora somos 117
Meta – Ijuí, RS
Meta – Espumoso, RS
Bugio – São Miguel do Oeste, SC
Cerrado – Bom Despacho, MG
Arasul – Guaramirim, RS
Suprema – Matupá, MT
Tratorpeças Mário
Caxias do Sul, RS
Tratorcase – Ivaiporã, PR
Risa – Uruçuí, PI
Cooplantio – Bagé, RS
Cerrado – Ibiá, MG
Uniggel – Palmas, TO
Primeira
inauguração
em 2014
Meta
Palmeira das
Missões, RS
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