q - Instituto dos Advogados Brasileiros
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~~.:-~ q;~': EXl\10. PRESIDENTE DA CO!vllSSÃO PERMANE~7~', .. t i .. "< .:,:,~...,.- / CONSTITUCIONAL DO INSTITUTO DOS l1..1JVOGADOSBRAIILEIRbS-DR. BERNARDO CA.BRAL Lv. I o~ INDICAÇÃO N. 235/2011 i Erv1ENTA DO P.A..RECER:USO DE VANTS PAR.,A.DEFESA DAS PESSOAS, DO TERRITÓRIO, VIGILÂNCIA DAS FRONTEIRAS, LUfACOf'...l1'RA O NARCOTRÁFICO DEFESA DO !vIElO At'vfBIEl"rTE, COMBATE ÀS MADEIREIRAS " NAf!\TDUSTRTA ECOTvffiRCTO DE VANrS. REALIDADE E ENTRADA CLANDIESTINAS. BRASIL AVA.."l\.TÇA I, NOS ESTADOS CONTEMPORAr-ffiOS QUAL O BRA.SIL NÃO PODE SE M-fESQUTh'RA.R. C01vfPETÊNCJ EXECUTIVO SOBRE S~USO VANS NO BRASIL NAO - E DESTINA~AO. D.E ARMAS, ,J USO ~ROPRlO SE DESTINA.Lvf AS EXECUÇOES DA EXCLUSIVA DO PODER .- JUSTIFICA O N~O USO. NiD DE PEsrOAS OU VIOLAÇOES DE PRIVACIDADE. RELATÓRIO A Indicação n, 235/2011 é uma consulta do membro do TAB sOlre: "Ajse estaria de acordo com o DIP: "l-Exercitar por meio de drones criminosos ou suspeitos em outro galS, sem o consentimento I deste, com ou sem ocorrência de baixa de inocentes? E executar colo onde se encontre o criminoso ou suspeito alvo? 2-'Fotografarterritórioestrangeirosem consentimento do pais consentimento judicial para otografarresidências de indivíduos suspeitos? B)No direito interno, seria necessário outorga judicial para fotogTfar residências de indivíduossu~peitos~"Discorre o~onsulente a respeito de um fu'i:ig1 dejornal e fundamenta com outro artigo de jornal a respeito do uso de Vant pelos EUA e s,us supostos procedimentos e ações da Cia ,além de suposta compra pelo Brasi de drenes israelenses para uso durante a Copa de 2016. Não consta da consulta qualquer informação oficial fundamentadI sobre a compra de Vant pelo Brasil e a destinação dos instrumentos. O Indicante não menciona qualquer relação com a destinaçr projetos e acordos internacionais sobre ouso destes Vants, nem Estado brasileiro sobre o seu uso e comercialização. verdadeira pejo Brasil, resentou as propostas do P.ARECER Preliminarmente consideramos ci'U"ea consulta .c:r:~ 1-'1 nreiudica mH face ~ ur J.!~a GJ t 1 ,v . __ Ia ~ .r., uc; com a real destinação das Vants, conforme se observa, mas ca o esta Comissão considere apropriada as indagações formuladas, passamos a discorrer. Antes de responder à consulta objetiva, faz-se necessário defi ir o que são os drenes (.lU vants e qual é sua destinação, a fim de não induzir em erro o leitor para somente deoois tratar I" > das indagações do consulente, evitando que o IAB incorra em aTi1ises parciais, baseadas em O consulente fundamentada nos argumentos da a informação oficia! sobre a compra de Vant pelo Brasil nem sob e o projeto brasileirc de industr~alização e comefciaIização~e.suas vantagens par.a o país ASSlm sendo passamos a definir o que não os mstrumentos em tela, qual a sua real destinação, onde e como o Brasil busca usá-Tos e qual é O projeto brasileiro de estratégia comércio para tais instrumentos para finalmenteconcluirmos e de que não estão adequados aos argumentos da consulta. l-Ou.... I \.,.! di"'lt"" ,,!.) ;,.. ~ Definição .••d.li ,.10 U que são drenes . l s vrr c-,» ou u vants v~ I i .., • n - aeronaves sem puoto, o,. t urones sao opera das por controle: remoto. UAV (Unamed Aerial Vep,ic1es) Ou VANT são significados Ipara Veículos Trinulados. Aéreos Não I No mundo inteiro são usados os termos em inglês UAV cr+mannedAertalVelucte) DCA V (.Unmanned Combat Aerial Vehicle), cuja tradução é para ri e P-.NTe V A..1\lT-c (Veículo Aéreo Não-Tripulado de Combate). Em Defesa os VANTs ou UAVs podem ter aplicação quevarii apoio operacional e execução de missões;patrulhamento do reconhecimento tático; e ronitoramentode regiões fronteiriças e/ou remotas, além de enormes áreas costeiras e rnaritiras. O uso civil varia da realização de missões de monitoramentoambiental,iHspeção de grandes estruturas (tubulações, linhas de transmissão, estradas, obras em l! cais de dificil acesso, etc.), de prospecção arqueológica e mineral, de levantamento urbano, d monitoramento de tráfico e vigilância. Entre as aplicações de monitoramento amblental climatológica e de biodiversidade, estão . o sensonamento levantamentos . e momtoramento d.e finorestas agrícolas e agropecuários, e d·-I e reglos medição da composição d . ..emteresse l' . eco,oglco, do ar e de níveis de poluição em cidades e centros mdustriais, e estudos dos limites em nos, lagoso lP:~: e TeJ~'-~~ -~ :::'~\:1;~ '("'/.,. costeiras. Na agricultura, pode auxiliar no levantamento quantificação da cultura e no acompanhamento da lavoura. Na áre~ ambientar, o VAl{Tpode a sua conservaçao, alem de detectar focos de desmatamentoemcenJio. B ~T '{ h d' I .. '..' '1.." . d rasu na mais e àe~ Ul1c,atwa~ PUUll~as e pnva as na r • j rea, d ' . ~e UAVs. HO,~e está instalada no Parque Tecnologlco .deSão Jose dos Campos umal~mpresa quemtcrou suas atividades em u~1a i:cubadora de. tecnologia aefOe~p~ciar e· ~es.envr~~veum aparelho de curto alcance "O, m "'''r aplicação \,.\. V\,.~l! ,V"! IV '" reconhecimento _ V! V'" ••..... !.l,.> para o HXPI'f'·,tobrasileiro •.••••.•1- V L...J,I V ~·1\.t.·~. VI. Com fins comerciais e de aperfeiçoamento tecnológico o p-rimtro VANT (Veiculo Aéreo Não Tripulado)' elétrico foi produzido com tecnologiaTOO% brasifeira, cujo mercado não se desen~olveu ,po~ falta de divulgação da nova tecnologia, que rrV01Uciona o mercado de sensonamento " ~cordos aereo. firmados pel~~rasiI lm}Jedem que os aparelhos ~o~ Israel para P~Oduz:r veículrs não, tripulados no"p~s sejam pala exportados a enezuela e a BO!lVHl. Uma estatal israelense vendeu dois '}:4NT Heron' à Policia Federal' para missões de controle de tráfico de drogas nas fronteiras e negocia outros, aI' mde uma empresa vendeu dois 'rr;4NT Hermes 450' para a Força Aérea Brasileira governo brasileiro deve ampliar o contrato, mas, exigiu que monitorar a Amazônia, o q,Uj- as em,pr,esas, israe"lenses transferissem tecnologia. O no-sso país, a exemplo dos demais, retiJpeita:as chamadas eláirulas o país orador de material militar a u com '-* -'-}' t flll<l'" "'-1'-"'\.-4....t1..:" • -!- '\....• .!. . ~ .L.Ll .1W llli_'.1 4-1 o c cs ••.•.,,'" 'l-t.U~t..i.J..!..!v O comoromisso 1-' ••••.• v.!..L *_.!..!...!.~ • de "end user", ,petas rL", ~_ S"'T' .1 >....: •••• usuário final e ~ o(i.!_ ~ ~ .-1 T '.,1' . .•..L . I . ~ ri'o pars nao poae repassar a tecnotogia aaqutrtaa a terceiros ~\'etJtautortzação •..• r portanto, vendedor. As empresas querem multiplicar suas vendas no' Brasil, com vistas ao patrulhamento do' pré-sal, Olimpíada e Copa do Mundo. A aquisição eventual de' VANT nãoprejudica o desenvolvime'íto dá tecnologianacional; pois os propositos de uma operação e de outra são diStintos'!' segündoo ~efes~. A compra dest~na~se ,a.. "". mvesttmentoem tecnologla permmra produzir mdustnaímente '" =r: Ministério da imedíalat).5~VeICU10S~ enquanto '.":". o os ~NT. i:': veículos a~r~os não tripulado~ ~ánIS} ser~o emprega~os 1e1o ~overn~ federal par.a .~ J1lonItoramen,to triplice fronteira "" HrasrParaguaz e -- . "S'lvi"--' // de ~ragas; na qualificação mapear e quant~car Áreas de Preservação Permanente (APP,), :u~ar.do a traçar pianos para 1,0 rI) \e~\",,:. conforme annncio, em São Miguel do lguaçu, a 30 quilômetros de Foz do Iguaçu (, R); pejo ./ ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, no início oficial das o espião, cuja missão é monitorar a região 24 horas por dia, ':1 Atualmente há " .•... a.lH'-'"", 'le ro~'~,!~,.. >;:~i'J f'fln .•:~~~-:~· .. a.,L-V'H'.';';<I'U{: •• b -e ' '.~~~.! .,1 • p..~"_iC" ." ~~{~t::.d~~"';V'1,a~iV~H:"{~OL;USFt[,~~(~ T7 AN'l' ",~ 1, , O uso, de 7an~ provo~, etícrência ~a operaçao Agata, que [den4/'lCou pista de pouso clandestina em São Gabne1 da Cachoeira, no Amazonas, usada ermo ponto de-transporte de" dro-gas, a 70 km xla fronteira com a Colômbia,dentreout'is bombardeados .foco-s, ,que .puderam ser além de desmanchada a rota de transporte TSlffi corno a detecção do transporte e depósito irregular de.madeira na Amazônia. Hoje o Brasil, com moderno de '". (irnu~s.' e. r E.;'quadrfü; de Van: naquela opração, responde i'i.\' critica ••• llr{Jglls incre:Sltv.am., nus fr()~teiraSáe'''igU{lrlecida.s,'vez extensão territorial onertl-vtl: e·dificultttva que a grande O' monuoramento. .,..~n~ abril de 2011.,a. 1~a ~rtgada de Infantaria de Sel~a. (16i Bd~ Inf SI), Brigada. das Missões, com o ap010 ae orgaos de segurança, como a Polícia Federal e, o IBAM<\, realiza a Operação Curare T ~maz~n~s~ e: 2m 1, nas regiões defronteira com 'aCOIÔ~bia e Peru, no Estado do cuja operação ~. E:ército Brasileiro \..,.onstltUlçaot'ederale nas LeIS Complementares ct:mpre ~tu dever legal previsto na 97h999,11712004 1 Complementar da Nova Defesa). ~!.Ir),V>I"·",··a-e:p{o, de Fromeir. O ~TSFR(}N (Sf.<;,lplna Tn.teerado de .n~~ U~U~~ . k~w"~ ' •••..• ~f, armas e equipamentos .1.:"j' 01 Wfr.-' FI, ttFIv.--Irl \..., desenvolvidos e 136/2010 (ILei 11f· U, J T".f. ~.<.) IJ/ I' j com novas tecnologias qU'epre~'e~ o' emprego de v ~ _ de defes-a, começa a ser l implantado no primeiro semestre de 2012, com projeto piloí9 nos 650 quilômetros que dividem Mato Grosso do Sul do Paraguai-eda Bolívia Desde fevereiro de 2011', quando foi rançado o plano do Ministério das Relações Exteriores, ..J vlgl"anela . 'l.A . aa jronietra E. " I e oo seaund segun o programa ae prepara' d o pero gFvemo. 7 ê 1 Em julho de Z011, a Presidência da República lançou o SlSFRON, coordenado pelo T • • .]\.,.-' ~ .' D ~I ~ .' Ministério na Justrça iem parceria com o .lvllillsteno ea elera em açoes repressivas e _.. rÓ» 1 ,·'t Píeventi~as numa pri~eira etap~, com .de~dobíâJ.ll~~to agora cor ~o~ertu~a. de radares em toda a linha de fronteira por roem de S111alS desatélitesgeoestacionário não trinuladas. e ótrco e aeronaves [ Not~-se a expectativa da indústria bélica diante do programa bih· mário de reestruturação das Forças Armadas, Trata-se nesta fase experimental, da primeira iniciativa plataformasde vigilância, dos radares aos VANT/'; com ocentrodj r integração das diversas comando. Dependendo dos resultados, o modelo será adotado nos outros 16 mil quilômetros Je fronteira. Cumpre registrar que. decisão do governo brasileiro prOVTOU uma onda de fusões e tecnologias ao SISFRON, sendo que segurança, Cumpre à sociedade civil o controle dos gastos em caso de superfaturamento quanto ao uso '. t rumentos rd e ceresa rl ~ ,'-1 '11" e compi a OOS menciona d..os ms com amnelr~ punnco, mas cumpre ao f' ,-' : ,I L poder discricionário do Poder Executivo o exame da conveniên1ia e oportunidade de sua aquisição e industrialização para uso próprio e comércio exterior, corno estratégia e interesse com:rcial d~ país, que não cabe ~o IAR opinar, sob pena de lobby para interesses privados ou I a defesa de interesses norte-amerícanos. Por fim cumpre reg-istrar que ministérios da Defesa eda Estratégico de Fronteiras Justiça estão juntos no Plano que, na prática, illtegrapelaprimeiratez, as ações de vigilância das Forças Armadas e de efetivos policiais. o mercado de defesa tem características próprias que o distingue dos demais setores I industriais. A demanda por produtos govemal~lentais, ~ma "" reconhecidaem de defesa é definida basicamente pelas xompras que ,o ~stado é o único ~lien~e, Essall~eCUli-aridad~ é,. inclusive, fóruns mtemacionazs, como a Orgamzaçaú l"iluiip'Hti do Cemêrcío (OJ\lC), que aceita o estabelecimento de regimes especiais para o-setor. Nota-se estreita relação entre desenvolvimento Cientifico-tecnOlórl.ico--naCiOnaleindústria de defesa. Hoje, grande parte dos produtos eletrônicos no mercado po~sm msumos originários de ' 'ri I l' "1) r : pesquisas rmhtares, que resu 1taram em equipamentos e sistemasde pso ouar .(T fil rtar-crvi • 't' Portanto, pelo exposto, o uso de Vants tem destinação estratégica de defesa das pessoas e do l' ' , " 'J I h 1 ~ l' ' temtono, estimuta a mdustna e o comercio internacional, acomp'}n ia a evo uçao tecnotogica , r ' " • e estratégica dos Estados desenvolvidos e integra um processo linevitável de segurança em curso no mundo todo. Por fim, ""?" r~ssattar que ~ mau uso de =por. algumtaís nã~ justifica o seu n~o uso pelo Brasil, aSSIm como nao cabe ao lAB discutir se el convem ente a compra ae instrumentos de Israel, dos EUA Ou da França. ""?" z~lar pela ordem juricfica e. democrática, I cab~ ao 1AB ,c~nfonne "" cabe dizer do mento da decisão administrativa de compra ou Ul mas, '" de instrumento estratégico d~ defesa do tef~itório e das pes~oas, ~mbora ,cai~a 1.'epUdiarqUaltluer desvio seja para execuçao de pessoas ou mvasao da privacidade. F~' 1 • .... orça e reconnecer que o +rema pOSSUl rmp1··icaçoes diversas, que a~ontam para: l' 4 1) legítimos interesses estratégicos de defesa do território ambiente, combate ao narcotráfico, e dasl pessoas, incluindo o meio entrada de armas e o crim1 organizado, especialmente viailância das fronteiras' , '-' I 2) legítimos interesses das empresas na produção e comercializaçãp destes instrumentos; 3) por outro lado interesses de Estados com tendência interventit em outros, movidos pelo ensejo de dominação e controle, sob alegação de que os fins justificam os meios, que não é o I caso do Brasil; <l' 1" 1 1íti 1 4',.t j oe outro iaco interesses que envo vem parncos pon lCOS, corno por exemplo os norte'L americanos, na defesa deste ou daquele candidato à Presidência c~m seus respectivos projetos econômicos ou ainda interesses de partidos personalistas cO~1Uns na história político- I partidária da América Latina; 5) interesses outros, que obedecem a objetivos- inconfessáveis de diversas naturezas; , '1' ' '. . ··1 1 J .. - cispoe ". - ae o.... j por ummo, mteresses sem qua quer oase, movraos· pelo senso comumquenao 1 ' , . 1 l ferramentas adequadas para avaliar a natureza, destinação aca~am, _ sem ° esclarecimento necessário, e uso crreto por desviar a 0qiPião de tais aparelhos, que pública de sua real I destinação. .,.,. 1 ' tam béeTI acompanna 1 ~ Por firm, cumpre ressaltar, que o avanço tecno l'ogico o avanço cas :(1"; •..c no I ,<;;"1,0, d' plano .s., vv controle da sociedade âmbito ambiente Ia.. uv lc. VI '\..1. o 'v v ,a. .v, no I a, I !l,V do V meio I .1 ~,,~ ravr .. mas especialmente doV t, •••.• , combate ao crime organizado e ao narcotráfico l.1.{l. V "'-'. Il.vl11.'V que se sofisticou ao descer os seu tentáculos por toda a sociedade e no plano internacional. I Assim sendo, as necessidades de proteção da pessoa e do territfrio foram a: mola propulsora da sofisticada evolução de tecnologia para produção de vant, q~e útil em grandes eventos e centros populacionais, e que clama por um reexame nas !concepções de invasão da privacidade, ponderando-se com os interesses das pessoas na segprança e integridade física da popuiaçao. 1 - Feitas estas observações, passa-se às indagações. A)quanto à primeira indagação sobre necessidade ou não de consentimento para execução por drones em outro país, com Ou seu consentimento, o Direito Intebacional e o Direito em geral repudiam execuções, que foram aceitas na Alemanha nazista e inaceitáveis nos Estados contemporâneos democráticos e nas organizações internacionais, no sistema global da ONU e . nos sistemas das orgaruzaçoes africana, formação. tipificados no Estatuto Se algum país de Roma, utilizou estes in~tfümentos, ora objeto uunugo, esta não é a destinação de Instrumentos em de seu ma! uso eventual, ,.., .• 1 ,.., muito ... ..• 4 ,,' menos eXfulle da cfnsulta, para execuçao e não se pode analisá-Ios em face considerar 1 de praticar tais , execuçoes Ou VI0iaçoes a pnvaClaaae em outros pâ1ses 2- ()-uan· -c, "o. 1-0 _, ."1 ografar territ ;"~' estranaeiro "ia LvI•••ÍvIIV v~>1 a"b"'" v sem ''-I'",> l\..nÍv r-s residências 0,'P' indivíduos ~ '"' --- -- -v,,", _ .•• I i\.H V susoeit .•... s" ,!..a.. também ;.i:}yvl!..v _ •.... L~V •... -v I judicial •• "P' ~;.~'" '1-0' jU °lv.al conuvntllllV1t.\.J ~ elem .1vH -i- ..•• i-rtr eUl..CH :(i HVÇa.V -+"1i ••..•• ~ ••..•• soberania, _. _ discorrer ..• a. n-l-~~ a -~~t !v.oõ'•••.ala! .• ri prlvaClaaue #"1 ... e a I O direito à soberania ~ rf' ~fvlreh.<J a, ~n~ }lal 1 e à integridade ..• __ soore as violações , .. do território __ , perpetradas impede ta! tonduta, 4 I, ,. na pratica sendo dispensável rr- de um Estado ...,,.... especllico em reiaçao a plano da crítica à conduta estatal, que não é nossa prática. T':)Q " mterno, a Inüagaçao 'ri , ' , s: 1 ~ ti íuanto ao d' . ireuo se '"sena necessano out1rg<tjUGlClal para C! totogratar outro, porque estaríamos de, i~divid~o~ su.spei,tos", tamb~m é. e:eme~tar resí~ê~cias 50,1-1mciso .u no veca V .•.•.. ~'" invasao 1 a,i:>a.v n privacidade r r v ct. ··u tu LI' +1-;:0 I. iOje 1 a. I -Q, ,1J~.ann."el ~~Iv· constitui ~'~ensa a;. intimidade t~ l.-~ .ua.\".,. \..eU VI. t-ld federal de 1988, as câmeras , que a fons~ituiç~o l i V-l oue l"v e' direitov fu ndam 'VI 1 hU nas ruas, em lojas comerciais I embora de início suscitassem de privacidade, pela necessidade vida e da integridade Entretanto o fotografar residências t se perpetrado A~ ~ants madeireiras Vi lay exnresso ./\..... oo r ••,-I-n 'I' çl.!.La . na I a.. Constituicão J djscussões da segurança ""' ,_ em áreas acerca da invasão ros indivíduos na defesa da física e de seus bens, que se sobrepõe ao direito à privacidade. 'l A • d 'mtirmid aoe passivei ue in emzaçao • . e ediâcios de moradia comuns, por motivo de segurança, mas logo superada i ~o-.indenizacão po~~ un r r ..•..... a.ya. a. violacão UV federal no art. de qualquer r no piano por agente público constitui não t~m destinação clandestinas A 1.10 dittrerto "1· CIVil, invasão ao direito à I nas reaçoes . 1ares e entre particu prática ilegal e abuso de autoridade. mais elevada que abatem pessoa constitui nossas em alcance. ~ ~roteção, florestas pistas de pouso clandestinas onde transporta-se e SUiTlptal drogas, armas r nossas quando riquezas, fotografa além de não raras vezes, pedras na a nossa pátria mãe tão distraída, vencer na luta contra todo tipo de torpeza e vilania que remava Ias fronteiras e interior do país -~ !llj) llU r'", ~~~t'r~!...A~ÂO LtVll .1.!l.Ua.llU Uv A'_~A,' alli.iQ..;:}, t-Á"::~n rl", lidrozas Lla.!.H...ILU'W Ut5a. , transoorte u eu jJ~..Jl L~ r."~~_,,, lembrar ~"e .• ~i~ • 'Ulal qu nas eiernentares n LLHH}'I'-, ,~ <-n_ n I" - ~n içoes i r~", madeiras C.il .o, \..1- 111Q.L d e dir ~".~ ua. .r., personan ;'d Ô.~le, ri trenós areas comuns de .'n ~ condomínio. sãoespaços comuns de todo.s e não. de iso.lamento pessoal, o. mesmo em espaços públicos, que não são. privativos. ! E claro que permanecem preservadas as ~nviol~bi1i~ades ~~pr~~sias~a ,Constituição, dentre elas, a do domicílio. Mas em matéria de mvestlgaçao. ~o,a~:1t9 c~llümal al~uns atos dos. agentes públicos são permitidos mediante autorização judICIal, ,cbrJ:orme quebra do sigilo telefônico e fiscal. Entretanto nara fins de segurança das p'essoas ". integ •.idade L~!l'. P:~!;:) "ali';' a..... u~ Ll,l' IQ." =: que impoe de V1S1tO H Isenta e CUidadosa, vez que todos os Estados sa pessoas e de seu território. pa.~~depfr'e:edas Por iim,'vl.,,. plano ~" ressaltar, do controle que o avanço do poder público '':;0 d territóri: ••.• ( '~' co.nt1mporaneo.s , ; I estão murudos ' . , ,_ tecnológico acompanna o avanço pela sociedade, no âmbito do meio ambiente, das tdelas, no mas 1 os seu tentáculos nos planos interno e internacional. ;\ ~., téria do combate ao cnme organizado e ao narcotráfico que se sofisticou ao descer especialmente .n.SSlffi ,-1"" +-n+A_"t'>r- .• UQ.tQ. LlV_ li ••.•• HQ.~~H '..1 d rsenao, as neceSSlid aoes ue proteção a pessoa e ao terrrtorrr roiam a mOla propuisora 1 1 rÓ» 4 1: da sofisticada evolução de tecnologia na produção de vanf.s', que élútiI em grandes eventos e centros populacionais, mas sugere um reexame nas concepções ~e invasão da privacidade Portanto este tema não pode ser tratar conforme uma fórmula de bolo, simplificado, & *' 6 porque seria mconvemente •• e moportuno. . O texto de artigo de jornal apresentado pelo Indicante necessárias ao tema, pOIS não espelham .a ne1 sugere as abordagens reali":;;e ::e- en:rlV~ 05- ~ants, a começar pela Política de Estratégia adotada pelo nosso país, seja com relação ao Ministério da Defesa e Forças Armadas, à Policia Federal e com relação ao Plano de Defesa o a consulta não representa argumento que justificou ado~~dos pelo :rasil p~ra o uso de vants, nem. mes~o ai realidade ~ ur dos objetivos o~cial aU~~~i~ado, ~~~J~ Politica de Defesa Nacional, que nada tem com mvasao oa privacidade ou pei seguiçao de suspeitos ou sua execução. 3- .!4.destinação do uso de Vans r10 Brasil é bem mars .: dos objetivos nacionais. moti V'0'S as três"}I~lblUita" ~"'-'".. _+~" discreoam 1 v j.laH! 1),,_ ,,,,+,,,, .r vI ",,,te;,, 1 1 e produtiva à ar r., UC;SUllQ,..,.,aU .r., .~:-~~:-,,, ca Li So 1 d a' "vants. t A Constituição federal não e um instrumento de aplicação estática e mecânica do direito, t mas uma norma básica que impõe ao Estado limites de atuação ao mesmo tempo em que ~, "'o+ •. POSSIDiHt(i aLOS Cll1e garan t am a~_ ,,;ri~ ,.tua. e a ;..,t::v-' riJaue ri ld,,-'Vg, h.. 1 ('.âS pe 'soas, interpretação mais flexível e alargada, segundo a regra de que. nã ;i.;i;+~" r., POSS.viid ...au.O,-) "ma :"'idl se interpr~ta uma norma constitucional isolada do todo, porque ela faz parte de um slstera. Nesta lmha, podemos perfeitamente aplicar a jurisprudência que hoje pern:üte câmaras nas ruas por preponderar a referência para o uso contido na pergunta. S.m.j .. é o parecer. Leila Maria Bittencourt da Silva Relatara Comissão Permanente de Direito Constitucional